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FACULDADE MACHADO DE ASSIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS MIRELA ABRAHÃO MEDEIROS DEZEMBRO – 2003 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

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FACULDADE MACHADO DE ASSIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

MIRELA ABRAHÃO MEDEIROS

DEZEMBRO – 2003

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

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MIRELA ABRAHÃO MEDEIROS

Monografia submetida como requisito

Parcial para obtenção do grau de bacharel

em Ciências Contábeis.

Orientadora: Sônia Maria Loureiro

Rio de Janeiro Faculdade Machado de Assis

2003 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

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BANCA EXAMINADORA Profª. Orientadora Sônia Mª Barros Loureiro Julgamento: __________Assinatura:___________ Profº. Coordenador José Fernandes da Costa Julgamento:__________ Assinatura:_________ _ Profº. Edson Pereira Reis Julgamento:__________Assinatura:___________

DEDICATÓRIA

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Os esforços aplicados a esta obra eu os

dedico ao meu esposo Elizeu Conceição e a

meu filho Marcus Vinícius, cujo incentivo e

paciência tornou possível este trabalho, a

minha orientadora Sônia Loureiro e todos os

amigos, mestres e profissionais, que

permitiram a realização desta obra.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por inspirar-se sempre o que devo pensar, o que devo dizer,

o que devo escrever, para não ser injusto ou magoar terceiros.

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RESUMO

A variação no setor de investimento nos últimos anos, tem sido muito grande,

aplicações em poupança, imóveis, ações, ouro, títulos de renda fixa, vêm agitando o

mercado na corrida da melhor aplicação e melhor rentabilidade. A poupança, sendo a

forma popular de aplicação, ações compõem aplicações de risco, mas que enchem os

olhos com altos rendimentos, as aplicações em CDB e Renda Fixa dando prazos com

maior flexibilidade e disponibilidade aos clientes. A intenção do trabalho é demonstrar

a diversificação do mercado no setor financeiro, seus riscos e a melhor forma de

descobrir o perfil de cada investidor.

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LISTA DE ANEXOS

Página

Resolução 2.682...........................................................................................................47

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SUMÁRIO Página FOLHA DE ROSTO...................................................................................................i

BANCA EXAMINADORA..........................................................................................ii

DEDICATÓRIA........................................................................................................iii

AGRADECIMENTOS..............................................................................................iv

RESUMO..................................................................................................................v

LISTA DE ANEXOS.................................................................................................vi

SUMÁRIO...............................................................................................................vii

INTRODUÇÃO.......................................................................................................11

CAPÍTULO 1 - BREVE HISTÓRICO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.........12

1.1 - Origem...........................................................................................12

1.2 - Definição........................................................................................13

1.3 - Evolução dos Bancos....................................................................14

1.4 - Instituições Financeiras Captadoras de Depósito à vista.............16

1.4.1 - Banco Múltiplos com Carteira.................................16

1.4.2 - Bancos Comerciais.................................................16

1.4.3 - Caixa Econômica....................................................16

CAPÍTULO 2 - ASPECTOS GERAIS SOBRE INVESTIMENTO E RENTABI -

LIDADE..................................................................................................17

2.1– Importância do Mercado de Capitais.............................................17

2.1.1 –Poupança.................................................................18

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2.1.2 – Empréstimos..................................................................19

2.2 – A evolução tecnológica e seu impacto no mercado de capitais........20

2.3 – Os desafios atuais do mercado de capitais brasileiro.......................21

CAPÍTULO 3 – VARIAÇÃO DO MERCADO FINANCIERO E SUA ESTABILIDADE

ECONÔMICA......................................................................................23

3.1 - Desenvolvimento da Economia...........................................................23

3.2 - A importância do mercado de ações para o desenvolvimento eco-

nômico.................................................................................................24

3.3 – Administração do Investimento..........................................................26

3.3.1 – Disponibilidades............................................................26

3.3.2 – Expectativa de retorno a longo prazo...........................26

3.3.3 – Diversificação................................................................26

3.3.4 – Banco Central do Brasil................................................27

3.3.5 – Conselho Monetário Nacional.......................................28

CAPÍTULO 4 –AVALICAÇÃO E RISCOS...................................................................30

4.1 Riscos.................................................................................................30

4.1.1 Risco de Mercado........................................................................30

4.1.2 Risco de Crédito ......................................................................30

4.1.3 – Risco de iquidez......................................................................31

4.1.4 – Risco de Derivativos................................................................31

4.1.5 – Risco Operacional............................................................................................32

4.1.6 – Risco Legal...............................................................................32

VIII

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CAPÍTULO 5 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNDOS........... ......................33

5.1 – Fundos de Investimento..................................................................33

5.2 – Fundos de Renda Fixa....................................................................33

5.3 – Fundos Referenciais DI ..................................................................34

5.4 – Fundos Referenciais de Câmbio.....................................................34

5.5 – Fundos de Renda Fixa Não Referenciais........................................35

5.5.1 - Fundos de Renda Fixa.........................................................35

5.5.2 – Fundos de Renda Fixa Crédito............................................35

5.5.3 – Fundos de Renda Fixa Multi Índices....................................36

5.5.4 – Fundo de Renda Fixa Alavancadas....................................36

5.6 – Fundos Balanceados........................................................................37

5.7 – Fundos de Ações..............................................................................37

CAPÍTULO 6 – EXPERIMENTOS REALIZADO EM AVALIAÇÃO DE

INVESTIMENTOS...............................................................................39

CONCLUSÃO...............................................................................................................45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................46

ANEXOS.......................................................................................................................47

FOLHA DE APROVAÇÃO............................................................................................53

FOLHA DE AUTORIZAÇÃO.........................................................................................54

IX

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INTRODUÇÃO

O trabalho está dividido em capítulos, onde estão sendo abordados diversos

temas relacionados a variação do Mercado Financeiro, estabilidade econômica,

investimento, rentabilidade e demonstração dos riscos a que estão sujeitos.

Tendo como base referencial a importância do Sistema Financeiro para o

desenvolvimento sócio-econômico do país, fato relevante para o crescimento em

todas as áreas financeiras.

No último capítulo é apresentado um trabalho de amostragem que nos permite

avaliar o perfil de cada investidor, quais os investimentos mais procurados, a

disponibilidade e flexibilidade dos investidores.

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CONCLUSÃO

Conclui-se que o Mercado Financeiro tende a crescer com a estabilidade

econômica, aumentando as aplicações e rentabilidade de seus clientes.

Para que haja essa expansão é necessário que se façam investimentos

para acumulação de capital produtivo através da circulação dos capitais, entre

aqueles de dispõem de capitais e aqueles de que deles precisam. Os investimentos

no Mercado Financeiro podem ser considerados a mola propulsora do crescimento

econômico.

O Crescimento e desenvolvimentos do Mercado Financeiro estão

diretamente relacionados com os mecanismos de circulação de suas poupanças para

o investimento produtivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APOSTILA Contabilidade Bancária.

APOSTILA Curso Básico Bancário Bradesco.

COLLI, José Alexandre ; FONTANA, Marino. Contabilidade Bancária. 5. ed, SP: Atlas, 1996. COSTA, F. Nogueira da. Economia Monetária e Financeira. 1.ed, SP: Makron Books, 2000. LAMEIRA, Valdor de Jesus. Mercado de Capitais. 1.ed, RJ: Forense Universitária, 2000. NIYAMA, Jorge Katsumi; GOES, Amaro L. Oliveira . Contabilidade de Instituições Financeiras. SP: Atlas, 2000. NÓBREGA, Maílson; LOYOLA, Gustavo; FILHO, Ernesto M. Guedes; PASQUAL, Denise. O Mercado de Capitais: Sua Importância para o desenvolvimento e os entraves com que se defronta no Brasil Brasileiro – Estudos para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais. BOVESPA. 2 .ed, Maio/2000. PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais. 2. ed, SP: Atlas, 2002.

REED, E. W. ; GILL, E. K. Bancos Comerciais e Múltiplos. 1 ed. SP: Makron Books,1999. REVISTA HSM – Management. Informação e Conhecimento para Gestão Empresarial. Nº 38. Ano 7. Vol. 3. Maio – Junho 2003. p.26 –36 www.direitoemdebate.net/aplicações. Html – acesso 16.09.2003-11-25

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INTRODUÇÃO

O trabalho está dividido em capítulos, onde estão sendo abordados diversos

temas relacionados a variação do Mercado Financeiro, estabilidade econômica,

investimento, rentabilidade e demonstração dos riscos a que estão sujeitos.

Tendo como base referencial a importância do Sistema Financeiro para o

desenvolvimento sócio-econômico do país, fato relevante para o crescimento em

todas as áreas financeiras.

No último capítulo é apresentado um trabalho de amostragem que nos permite

avaliar o perfil de cada investidor, quais os investimentos mais procurados, a

disponibilidade e flexibilidade dos investidores.

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CAPÍTULO 1

BREVE HISTÓRICO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

As Instituições Financeiras tiveram o seu início no ano de 1808, de uma

necessidade de troca de mercadorias, com isto foi criada a casa de custódia, onde as

trocas eram feitas através de lastros, quando então foi criada a primeira instituição de

crédito, o Banco do Brasil.

1.1 - Origem

A origem dos bancos é assunto muito controvertido, cada autor ou estudioso

procura apresentar uma justificativa para comprovar o seu ponto de vista.

“... a vista e ao portador seriam realizáveis em metal ou em papel-moeda

com circulação exclusiva na Corte e na Província do Rio de Janeiro etc”.(FONTANA, Marino. 1996, p.20).

Segundo afirmam os historiadores, as primeiras operações bancárias datam

da época em que as moedas apareceram cunhadas em metais preciosos. Com a

necessidade de se averiguar o real valor dessas moedas e certificar-se de que não

eram falsas, surgiram peritos que, em troca de um pagamento, prestavam este

serviço para os comerciantes. Mais tarde, esses peritos tornaram-se cambistas,

realizando a troca de moedas de países diferentes, e deram início às primeiras

operações de crédito, através de depósitos e empréstimos.

Nessa época, os cambistas desenvolviam seus negócios em praça pública,

utilizando uma banca, coberta com um pano verde, sobre a qual dispunham as

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moedas. Ao que tudo indica, parece ser essa a origem da denominação Banco, dada

às instituições que operam com dinheiro e crédito.

1.2 –Definição

Bancos são instituições de crédito que, de modo geral, têm por fim a produção

e a circulação dos capitais, servindo de intermediário entre aqueles que dispõem de

capitais e aquele que deles precisam.

“Em princípio, os banqueiros são intermediários que, em

razão dos serviços que prestam, têm direito a uma remuneração que se chama juro, comissão, corretagem, prêmio etc. São, portanto, comerciante que, como simples intermediários, especulam sobre compra e venda de moedas, letras, valor mobiliários, quer com os seus próprios fundos, quer com os que lhe confiam”.(DÓRIA, Raul. 1995, p.13)

Assim como a empresa mercantil tem por

objetivo a compra e venda de mercadorias e

utilidades; a empresa industrial, a

transformação da matéria-prima em produtos

das mais variadas espécies; a empresa

agrícola e pastoril, o cultivo, a exploração da

terra e das criações em geral; a empresa

bancária tem por objetivo o comércio do

dinheiro, quer como fornecedora de capitais,

quer como depositária de capitais de terceiros,

quer ainda como intermediária do crédito.

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“Podemos então dizer que banco é

uma instituição de crédito, auxiliadora do

comércio e da indústria, que opera com

capitalistas e pessoas que necessitam de

dinheiro para exploração de seus negócios

comerciais ou industriais.”,(WILKEN, Edgard.

1996. p.15).

Avaliou-se então, que os bancos são

empresas que possuem capitais próprios e de

terceiros (depósitos) e empregam esses

recursos em diversas espécies de operações

peculiares ao comércio de dinheiro, com o

objetivo de obter lucro.

1.3 - Evolução dos Bancos

Por iniciativa do Conde de Linhares, foi criado o primeiro instituto de crédito,

por alvará de 12 de outubro de 1808, com o nome de Banco do Brasil. A ele foram

concedidos todas as regalias e privilégios, a fim de lhe dar prestígio e força para a

regulagem do dinheiro e do crédito.

“Perde-se no turbilhão de muitos séculos, consumidos no cabriolar constante da Terra em torno do Sol, a origem dos Bancos”.(COLLI, Alexandre. 1996. p. 16).

Evoluiu através do tempo e desempenhou atribuições hoje pertencentes ao

Banco Central do Brasil, até a criação deste, tornando-se o maior estabelecimento

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bancário do país e cooperando com o Governo na execução da sua política

econômico-financeira.

Simultaneamente aos acontecimentos históricos que marcaram a evolução do

nosso principal Banco, outros estabelecimentos foram surgindo, no Brasil, os quais se

inseriram no sistema bancário nacional, contribuindo para o seu desenvolvimento até

a atualidade.

Seguiu-se ao aparecimento das casas bancárias particulares, a fundação dos

Bancos Públicos ou, pelo menos em parte, controlados pelo Estado.

No século XIX, com a Revolução Industrial, a difusão das sociedades anônimas

e o aumento da influência do capital sobre a produção, os Bancos experimentaram

um novo impulso, constituindo-se a partir daí, em instituições mais complexas e

ampliando o âmbito de suas operações.

Hoje, os Bancos são peças indispensáveis nos sistemas econômicos das

nações e desempenham um papel de capital importância nas relações econômicas

internacionais.

Em nenhuma parte do mundo os bancos prestam tantos serviços à comunidade

quanto no Brasil.

Os bancos brasileiros são responsáveis pela arrecadação de diferentes

impostos, taxas, contribuições, mensalidades, aluguéis, donativos etc., além de

realizarem os pagamentos aos beneficiários da previdência Social.

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Com uma rede de agências por todo o país, o Sistema Bancário Brasileiro

facilitou e tornou mais rápidas todas essas tarefas, economizando tempo e dinheiro de

pessoas, empresas e governos.

Os bancos são, hoje, instituições essenciais à comunidade.

Uma de suas principais funções é garantir a segurança do dinheiro depositado.

Outra atividade básica é a concessão de empréstimos: para pessoas, na aquisição de

bens e de serviços; para empresas, na instalação, na produção e na expansão.

Assim, o Sistema Bancário atua como propulsor, do consumo e,

conseqüentemente, do emprego, contribuindo para o desenvolvimento econômico e

social.

1.4 – Instituições financeiras captadoras de depósito à vista

1.4.1 - Bancos múltiplos com carteira

São bancos que podem operar simultaneamente com autorização (Banco

Central), carteira de bancos comerciais, de investimentos de crédito imobiliário,

financiamento e investimentos de arrendamento mercantil (leasing) e de

desenvolvimento, constituindo-se em uma só instituição financeira de carteiras

múltiplas com personalidade própria e que pode selecionar com o que deseja operar,

dentre as modalidades referidas.

1.4.2 - Bancos Comerciais

São classificados como instituições monetárias por terem o poder de criação da moeda

escritural.

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1.4.3 - Caixa Econômica

Como os bancos comerciais as Caixas Econômicas (federais e estaduais)

podem também receber deposito a vista do público, além dos depósitos em caderneta

de poupança.

CAPÍTULO 2

ASPECTOS GERAIS SOBRE INVESTIMENTOS

2.1 – Importância do Mercado de Capitais

Constatou-se que o desenvolvimento econômico sustentável de uma nação

como o alcance do bem estar de sua população depende da capacidade de produção

(renda total) desta sociedade. Percebe-se também que a expansão dessa renda só se

da por meio de investimento de Capital, na medida em que este é um insumo

necessário para um processo produtivo eficiente capaz de produzir bens em

quantidade acessível à maioria da população.

“Se o investimento é pressuposto para o desenvolvimento, se faz a partir daí, também necessário uma contenção temporária de consumo e formação de poupança, uma vez que o recurso para investimento é obtido através da realocação de poupança. Nestes termos, concluí-se que o papel

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da poupança no crescimento econômico é imprescindível e pode ser demonstrado através de linha histórica de vários países, hoje considerados desenvolvidos, marcados pelos imensos esforços de acumulação de capital no passado. Acumulação esta que, por sua vez, foi reinvestida na própria produção criando um círculo virtuoso de crescimento entre poupança e investimento.”( NÓBREGA, Maílson; LOYOLA, Gustavo; GUEDES FILHO, Ernesto. 2000, p.153)

Basicamente, existem três formas pelas quais o dinheiro de quem poupa pode

chegar ás mãos do investidor, e por sua vez, ser usado produtivamente.

A primeira é autofinanciamento, pelo qual o próprio investidor é proprietário do

recurso para investir, ou seja, o recurso investido vem de capital poupado pelo próprio

empreendedor.

A segunda forma é via interferência estatal, pela qual o estado retira recursos

de uma parte do mercado através de impostos e coloca em setores cujo investimento

lhe parece mais adequado.

Finalmente, a terceira, última e, na opinião de alguns estudiosos, mais viável

opção, é a captação de recursos via mercado financeiro e de capitais. Tal mecanismo

de financiamento se verifica pelo empréstimo de capital de bancos aos empresários

ou pela integralização de capital feito pelo acionista na primeira subscrição de uma

ação. Esta segunda alternativa pela qual o poupador adquire ações de uma empresa

e se reveste da qualidade de acionista alocando recursos em empresas, seria, para

alguns teóricos, o mais eficaz meio de transferência de poupança para o investimento

produtivo, pois apenas nestes casos os riscos de tais empreendimentos podem ser

distribuídos.

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Nestes termos percebe-se que um desenvolvimento econômico sustentável

está intrinsecamente ligado a um mercado de capitais eficiente, tendo em vista a

concentração de custos e riscos e a retirada do Estado da esfera do mercado.

2.1.1 - Poupança

A caderneta de poupança é a aplicação financeira mais popular, devido à sua simplicidade e facilidade de entendimento. Comparada

com outras aplicações, é uma das mais seguras.

“As contas de Poupança conferem aos seus titulares, juros de 6% ao ano e correção monetária determinada pelos índices de inflação apurados pelas autoridades competentes. Tais rendimento, atualmente, são creditados todos os meses na mesma conta de Poupança, na data do seu aniversário dia em que foi aberta a conta, o que entretanto, poderá sofrer alterações ( já foi trimestral).”(FONTANA,Marino. 1996, p.201)

Apesar da segurança, sua remuneração está entre as mais baixas do mercado.

É importante lembrar que a caderneta de poupança não paga imposto de

renda.

Os bancos a recomendam para as pessoas que querem proteger seu

patrimônio em dinheiro, seja para comprar algum bem (como carro ou casa) ou para

utiliza-lo no futuro e não se interessam em ganhos financeiros.

O dinheiro aplicado na poupança pode ser retirado a qualquer momento, mas só apresenta rentabilidade após ficar 30 dias “parado”

na caderneta.

2.1.2 – Empréstimos

A requisição de empréstimo é uma opção. Pode ser melhor do que depender

do cheque especial, até porque as taxas de juros do cheque especial são maiores que

as cobradas nos empréstimos a pessoa física.

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“Os empréstimos em conta simples são aqueles concedidos a Pessoas Físicas ou Jurídicas, baseando-se geralmente na idoneidade moral e financeira das mesmas, mediante contrato de abertura de crédito”. (FONTANA,Marino. 1996, p.245)

Para requisitar o empréstimo, deve-se conversas com o gerente de

conta e pedir o máximo de informações e esclarecimentos. Para seu pedido ser

aceito, o banco fará uma avaliação e algumas exigências (como a apresentação do

comprovante de renda, de um avalista que garanta o pagamento da dívida, o

preenchimento de uma ficha cadastral etc).

Se a requisição for aceita, preste muita atenção quanto à forma de pagamento

da dívida e às taxas de juro cobradas.

Tipos de Empréstimos:

- Cheque Especial

- Cartão de Crédito

- Crédito Pessoal, ou Capital de Giro (P.J.)

- CDC (Empréstimos com garantia de veículos ou máquinas.)

- Desconto de duplicatas

- Desconto de Cheques

- Desconto de Nota Promissória

- Leasing...

2.2 – A evolução tecnológica e seu impacto no mercado de capitais

Outro aspecto atualmente relevante para o mercado de capitais foi a

revolução tecnológica, principalmente no que diz respeito ás tecnologias de

comunicação e informação. Com pouco tempo de 3º milênio, olha-se para trás e

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percebem-se séculos entre o ábaco e o computador que, por sua vez, levou apenas

décadas para se tornar um utensílio imprescindível para nossa vida habitual.

“Tal evolução também se fez sentir nas bolsas de valores. Atualmente, o

mercado de capitais, em meio ao fenômeno da globalização, se encontra

internacionalizado graças às tecnologias de comunicação e informação que evoluíram

a ponto de transformar tal meio em um ambiente altamente informatizado.”( RUDGE,

Luiz Fernando; CAVALCANTE, Francisco. 1993, p.122).

O acesso do capital às alternativas mais atraentes de investimentos nos

diversos mercados se tornou possível graças a tais avanços. As novas ferramentas de

informação fizeram com que os custos de intermediação reduzissem, viabilizando

negócios antes demasiadamente onerosos se realizados intermercados. Parte desta

evolução foi realizada pela internet que reduziu consideravelmente o processo de

intermediação.

“Por ação dos fatores expostos nunca se percebeu na

história do mercado de capitais competitividades intermercados

tão acirrada como a verificada hoje. Competitividade que

condiciona aos mercados uma atividade cada vez mais eficiente

sob pena de exclusão da rota de capitais. Eficiência esta que, por

sua vez, impõe às bolsas um crescente grau de liquidez e baixos

custos de negócios.”(BARROS, José R. M; SCHEINKAMAN,

José; CANTIDIANO, Luiz. 2000, p. 137)

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É neste ambiente de competitividade e globalização que estão inseridas a

bolsa de valores brasileira. Bolsas essas que formam um mercado de capitais tímido

se comparado com o mercado mundial mobiliário.

2.3 – Os desafios atuais do mercado de capitais brasileiro

“O atual desafio do mercado de capitais brasileiro consiste

no desenvolvimento de sua capacidade ociosa e seu firmamento

como opção atrativa para o investimento de poupança interna e

externa. Objetivo que, se alcançado, inevitavelmente acarretará

a alavancagem de um novo ciclo de crescimento no qual o setor

privado desempenhará papel por ele nunca realizado no Brasil.”(

RUDGE, Luiz Fernando; CAVALCANTE, Francisco. 1993,

p.152)

Em face de grandeza do desafio que se tem pela frente, outro aspecto deve

ser considerado: o tempo. É imprescindível que além de eficazes, as medidas

tomadas pelas instituições de nosso mercado acionário sejam ágeis, sob pena de

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exclusão do mercado. Isto porque já é difundida a prática de associações e fusões

entre bolsas de valores (em sua maioria de países desenvolvidos), originando

mercados cada vez mais competitivos, com alto grau de liquidez que são atrativos

tanto para investidores quanto para empresas de todo o mundo.

CAPÍTULO 3

VARIAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO E SUA ESTABILIDADE ECONOMICA

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Existem boas razões para se acreditar em um bom futuro para o sistema

financeiro no Brasil.

A Economia brasileira deverá ingressar em novo ciclo de crescimento

sustentado, com a redução externa e superação das turbulências de curto prazo

associadas à mudança de governo.

3.1- O Desenvolvimento da Economia.

O gerenciamento de riscos num mundo cada vez mais integrado e arriscado, as

chaves do desenvolvimento econômico e a maior abertura da economia aos fluxos

comerciais e financeiros internacionais são temas importantes sobre o futuro do país e

grandes instrumentos de mercado.

Esses instrumentos são capazes de ajudar o país a suportar as oscilações de

um mundo cada vez mais instável, e também tem sua contribuição para o

entendimento dos mercados derivativos.

“ Um sistema financeiro forte e eficiente é a chave do desenvolvimento

econômico “.(www.oglobo.com/serviços, acesso em 16 Nov de 2003)

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Num ambiente efervescente, verificou-se a força que as discussões

teóricas sobre reformas estruturais têm sobre o ambiente econômico e a necessidade

de aumento de poupança interna.

Sendo a poupança uma aplicação segura que não paga imposto de renda,

é recomendada a pessoas que querem proteger seu patrimônio, seus recursos são

utilizados pelos bancos para investir em crédito imobiliário. É inegável a relação entre

a formação de poupança com os processo de crescimento auto-sustentado e

manutenção do desenvolvimento econômico.

3.2 – A Importância do Mercado de Ações para o Desenvolvimento Econômico.

Torna-se mais evidente a cada dia a contribuição positiva do mercado de

capitais e, especificamente o destacado papel do mercado acionário para o

desenvolvimento econômico. A idéia de que o mercado acionário, notadamente nos

países em desenvolvimento, envolveria apenas as negociações na esfera financeira

desprovidas de qualquer impacto sobre o setor real da econômica, mostrou-se

definitivamente superada.

“Ao carrear recursos dos poupadores e disponibiliza-los para o uso os

investidores, o mercado de ações incentiva não apenas a formação da poupança

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interna, mas, particularmente, a geração de poupança de longo

prazo.”(www.empresario.com.br/bolsa , acesso em 09 Nov de 2003)

No mercado de ações o uso eficiente dos recursos e o momento correto da

tomada de decisão, torna o próprio mercado cada vez mais eficiente e este efeito e

transmitido aos demais setores da economia.

Por sua vez, um mercado eficiente proporciona uma ampla gama de

alternativas de financiamento, isoladamente ou pela combinação entre as diversas

opções, reduzindo custos financeiros, o que contribui decisivamente para a saúde

financeira das empresas, com conseqüente valorização do capital investido pelos

acionistas.

“A demanda por informações e demonstrações financeiras de qualidade,

por parte do mercado acionário, é um fator que estimula a cultura empresarial e do

público geral, com frutos para toda a atividade

econômica.”(www.empresario.com.br/bolsa, acesso em 09 Nov de 2003)

Cabe destacar o papel fundamental de um mercado de ações eficiente e

desenvolvido para atrair, maximizar e consolidar a presença e permanência do capital

externo.

Como conseqüência dos novos investimentos financiados pelo mercado

acionário tem-se a geração de novos empregos e a expansão do setor privado. Isso

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possibilita a reorientação dos recursos do setor público para as camadas e setores

menos favorecidos.

Esse ganho em termos de bem estar social reflete melhorias nos modelos

de arrecadação e remuneração, na eficiência de gestão e na qualidade dos ativos que

compõem os fundos de previdência, onde particularmente se destaca o crescimento

das aplicações em ações.

3.3- Administração do Investimento

Em função do elevado risco do mercado de ações e conseqüentemente, das

chances de elevados ganhos para o investidor, este tipo de investimento

requer algumas precauções especiais.

3.3.1– Disponibilidade

Como o investimento em ações apresenta um elevado risco envolvido, é

importante destinar apenas os recursos sem fins pré-determinados, isto é não se deve

utilizar recursos destinados a aquisição da casa própria para comprar ações. Portanto,

os recursos destinados ao mercado de ações deverão ser disponíveis.

3.3.2– Expectativa de retorno a longo prazo

Certamente, os maiores ganhos provenientes do mercado acionário, em função

do seu risco, não pode ser gerada em períodos curtos.

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3.3.3– Diversificação

Em função do elevado risco nesse mercado, não é recomendável a

concentração de investimentos em apenas uma ou duas ações. Uma das estratégias

mais básicas e respeitadas é a diversificação de suas aplicações em diferentes ações,

e de preferência, em ações de diferentes setores da economia.

Racionalmente, não se pode imaginar que alguém adquira em qualquer

mercado, uma mercadoria que desconhece e que, portanto, não tem a mínima

condição de avaliação desta mercadoria, ou seja, não consegue definir se o preço que

estão pedindo é justo, alto ou baixo. O mesmo ocorre no mercado de ações. Esta é

uma modalidade de investimento que exige administração.

3.4 Banco Central do Brasil

A função básica de um banco central é a de controlar a oferta da moeda e

do crédito, desempenhando a função de executor das políticas monetária e cambial

de um país.

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“ O Decreto-lei no 7.293, de 2-2-1945, criou a

Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), com o

objetivo de exercer o controle monetário e preparar a

organização do Bacen, sendo que a Lei no 4.595/64 transformou

a Sumoc no Banco Central do Brasil.”(NIYAMA, Jorge Katsumi;

GOMES, Amaro L. Oliveira. 2000, p.27)

O Bacen está sediado em Brasília, possuindo representações regionais.

Dentre suas atribuições, destacam-se:

- emitir moeda papel e moeda metálica;

- executar os serviços do meio circulante;

- determinar os percentuais de recolhimentos compulsório;

- receber os recolhimentos compulsórios e também os depósitos voluntários a

vista das instituições financeiras;

- realizar operações de redesconto e empréstimos e instituições financeiras;

- efetuar o controle dos capitais estrangeiros;

- ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de

diretos especiais de saque;

- exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar penalidades

previstas;

- conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:

• funcionar no país;

• instalar ou transferir suas sedes ou dependências, inclusive no

exterior;

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• ser transformadas, fundidas, incorporadas, cindidas ou encapadas;

• praticar operações de câmbio, crédito rural e venda habitual de títulos

da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, debêntures,

letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários;

• ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento.

- alterar seus estatutos;

- estabelecer condições para a posse em quaisquer cargos de administração

de instituições financeiras privadas, assim como para exercício de

quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo

normas que forem expedidas pelo CMN;

- efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e

venda de títulos públicos federais;

- entender-se, em nome do governo brasileiro, com as instituições financeiras

estrangeiras e internacionais;

- regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros

papéis;

- exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre

empresas que, direta ou indiretamente, interferem nesse mercados e em

relação às modalidades ou processo operacionais que utilizem.

3.5- Conselho Monetário Nacional

Órgão normativo do sistema financeiro nacional. É presidido pelo Ministro da

Fazenda, sendo o Ministro do Planejamento vice.

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As funções do conselho são:

Controle Monetário: controla e estabelece limites para a emissão de moeda.

Política Cambial: por delegação o BACEN cuida desta questão no dia a dia.

Orientar as operações financeiras: Cuidar para o aperfeiçoamento das

instituições financeiras; zelar pela liquidez do sistema; coordenar políticas monetárias,

creditícia e da dívida pública e externa; operações especiais, tais como subsídios e

setores da economia.

Outra decisão do CMN permite que créditos de entidades, fundos ou programas

dirigidos ao microcrédito, possam ser adquiridos pelas instituições financeiras. Com

isso, o conselho espera estimular que bancos com pouca experiência na concessão

de créditos para populações de baixa renda operacionalizem o repasse desses

recursos.

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CAPÍTULO 4

AVALIAÇÃO E RISCOS

Em todo processo de avaliação de negócios, pelo menos duas variáveis devem

estar envolvidas, o tempo e o risco. O risco é que torna possível qualificar a taxa de

desconto que será aplicada. Dessas duas variáveis envolvidas na avaliação, deve-se

preocupar principalmente com o risco. Essa preocupação com o risco decorre do fato

de existir uma relação entre risco e retorno exigido, ou custo de capital, relação essa

que pode ser definida por teorias de precificação de ativos.

4.1- Riscos

4.1.1 – Risco de Mercado

Esta diretamente relacionado ás flutuações de preços e taxas, ou seja, ás

oscilações de bolsas de valores, mercados de taxas de juros e mercado de câmbio

dentro e fora do país, que trazem reflexos nos preços dos ativos constantes da

carteira dos Fundos de investimentos.

4.1.2 – Risco de Crédito

Tipo de risco que esta relacionado à capacidade do emissor do título de honrar

seus compromissos numa data previamente estabelecida. Quanto maior for a

percepção de que determinado emissor não será capaz de honrar seus compromissos

maior será a perda de valor dos ativos de sua emissão e, consequentemente, maior

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será o impacto na rentabilidade dos Fundos de Investimento que os mantiverem em

carteira.

4.1.3 -Risco de Liquidez

Decorre de eventual falta de recursos imediatamente disponíveis para honrar

compromissos assumidos ou da falta de contrapartes em número suficiente para

negociar o volume desejado de determinado ativo, causando-lhe variação anormal de

valor e conseqüente redução de rentabilidade.

A liquidez dos valores mobiliários, dos títulos públicos federais e privados

pode ser afetada durante períodos de crise.

Os títulos têm sua liquidez determinada pelo conceito existente sobre seu

emissor, pelas condições da economia em que estão inseridos e por fatores que

afetem o próprio emissor ou que influenciem seu setor de atuação. Quanto menor a

liquidez de determinado ativo maior poderá ser a variação em seu valor,

comprometendo a rentabilidade dos Fundos de Investimento detentores desses

ativos.

4.1.4 – Risco de Derivativos

Os instrumentos derivativos podem ser utilizados para proteger posições

detidas nos mercados à vista ou para buscar obter lucros em função de situações

específicas de mercado.

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O risco oriundo da utilização de derivativos á baixo quando estes instrumentos

são utilizados para proteger as posições das carteiras ( hedge ). Entretanto, isto não

garante que se consiga proteger completamente as posições desejadas.

Quando utilizados para buscar obter lucros diferenciados o risco e

sensivelmente superior ao de outros ativos, crescendo em função de fatores sob o

controle do gestor, como a relação entre o valor dos instrumentos derivativos e o

patrimônio líquido do Fundo de investimento, e em função de fatores fora do controle

do gestor, como as condições econômicas internas e externas, o nível das taxas de

juros e a situação das empresas nacionais.

4.1.5 – Risco Operacional

Reflete a inconsistência ou falha de gestão dos sistemas de informação

adotados, dos métodos de processamento das operações ou dos controles internos,

bem como de falha humana na execução desses procedimentos, resultando em seu

funcionamento irregular e trazendo efeitos adversos à rentabilidade do Fundo de

Investimento.

4.1.6 – Risco Legal

Relativo à possibilidade de alteração da legislação e regulamentação em vigor

de forma desfavorável ao Fundo de Investimento. A ineficiência no acompanhamento

jurídico dessa legislação e o potencial questionamento jurídico sobre qualquer dos

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procedimentos adotados podem causar prejuízos financeiros, de imagem ou

operacionais.

CAPÍTULO 5

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNDOS

Há uma diversificação muito grande de fundos, sua composição, seu prazo,

sua remuneração,são fatores que diferenciam e levam o investidor a decidir qual o

que se encaixa em seu perfil.

5.1 - Fundos de Investimentos

São “condomínios” que reúnem os recursos de vários investidores para

aplicar em diversos ativos, como títulos públicos/privados, ações, CBbs, etc.

5.2. - Fundos de Renda Fixa

São aqueles que compram Títulos de Renda Fixa Públicos e/ou Privados

como Letras Financeiras do Tesouro, Letras do Tesouro Nacional, CDB, Debêntures e

Notas Promissórias.

Quanto a remuneração podem ser:

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• Prefixados

• Pós-Fixados

Quanto ao prazo de vencimento podem ser de:

• Curto Prazo

• Longo Prazo

5.3– Fundos Referenciados DI

Dentre os diversos tipos de Fundos existentes, os Fundos Referenciados DI

são os que apresentam o menor nível de risco. Seu objetivo é buscar rentabilidade

que acompanhe as taxas do CDI (Certificado de Depósitos Interbancário). Esses

Fundos enquadram-se como “referenciados”, conforme definido no artigo 2º da

circular nº 2.958 do Banco Central do Brasil.

Exemplos de Fundos Referenciados DI:

• FAQ Safira DI

• FAQ Brilhante DI

• FAQ Platinum DI

• FAQ Federal Plus DI

5.4– Fundos Referenciados Câmbio

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São Fundos de nível de risco médio, e buscam rentabilidade que acompanhe

as oscilações do dólar americano. Assim como os Fundos Referenciados DI são

indicados para investidores que buscam rentabilidade que acompanhe a variação do

dólar americano e que procuram uma alternativa para a diversificação dos

investimentos.

Exemplo de Fundos Referenciados Cãmbio:

• FAQ Cambial

• FAQ Cambial Special

A carteira de um Fundo Cambial possui aplicações em títulos que pagam juros

mais a variação cambial (cupom cambial). Por isso, além de acompanhar a variação

do dólar americano, embutem um rendimento prefixado. Sendo assim, dependendo

do período analisado e, em virtude da oscilação do cupom cambial, não é possível

garantir que o retorno de um Fundo Cambial seja igual ao retorno do dólar americano.

5.5 – Fundos de Renda Fixa Não Referenciados

São Fundos que aplicam em Títulos de Renda Fixa Públicos e/ou Privados,

podendo assumir posições que envolvam maiores riscos. Possuem gestão ativa para

adequar os retornos ao perfil de risco definido na política de investimento de cada

Fundo.

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Os Fundos Não Referenciados estão divididos, segundo a ANDIB, em 04

subclasses, em ordem de risco crescente:

5.5.1 – Fundos de Renda Fixa

Investem em títulos de Renda Fixa Públicos e/ou Privados, pós-fixados e/ou

prefixados. Possuem gestão ativa que busca retornos adicionais em cenários de

queda nas taxas de juros. O Fundo não tem obrigatoriedade de acompanhar as

oscilações das taxas de juros como os Fundos Referenciados DI, em função de poder

ter uma parcela de seu patrimônio investido em títulos prefixados.

5.5.2 – Fundos de Renda Fixa Crédito

Buscam o retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa(pós-

fixados e/ou pós fixados) de qualquer nível de risco de crédito. Diferencia-se do Fundo

de Renda Fixa apenas pela possibilidade de investimento com médio e alto risco de

crédito.

5.5.3 – Fundos de Renda Fixa Multi-Índices

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São investimento em ativos de renda fixa (prefixados e/ou pós-fixados) de

qualquer nível de risco de crédito, incluindo títulos que estejam atrelados a índices de

preços (IGPM, taxa ANDIB,TR). Diferencia-se do Fundo de Renda Fixa crédito

apenas pela possibilidade de assumir risco de índices de preço.

5.5.4 – Fundos de Renda Fixa Alavancados

A diferença deste Fundo para os Fundos de Renda Fixa Multi-Índices é a

possibilidade de utilização de instrumentos derivativos para alavancar mais de uma

vez o patrimônio do Fundo.

Exemplos de Fundos de Renda Fixa:

• FAQ Vênus RF

• FQA Júpiter RF

• FAQ 90 RF

• FAQ Mix RF

• FAQ Macro RF

Os FAQs de Renda Fixa têm o mesmo perfil de risco e compram quotas de um

mesmo FIF que possui taxa de administração zero. Assim como os Fundos

Referenciados DI a diferença entre os FAQs está relacionada ao valor de aplicação e

à taxa de administração, ou seja, o Fundo que exige maior valor de aplicação inicial

possui taxa de administração mais baixa.

5.6 – Fundos Balanceados

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São Fundos de nível médio risco, que investem em diversas classes de ativos.

Seu objetivo é a busca de retorno no longo prazo através de deslocamentos táticos

entre as diversas classes de ativos, não sendo permitida alavancagem. São indicados

para investidores que não necessitam de liquidez imediata e toleram volatilidade no

curto e médio prazo. Foram criados para pessoas que desejam aplicar uma parcela

do investimento em renda variável, podendo aproveitar as vantagens deste mercado.

5.7 – Fundos de Ações

São Fundos de nível de risco alto, que investem no mínimo 51% do patrimônio

no mercado à vista de ações de companhias abertas. Seu objetivo é a busca de

retorno a longo prazo através de investimento em ações com potencial de valorização.

Os Fundos de Ações estão divididos, segundo a ANDIB, em 4 classes:

• Fundos de Ações Indexados

• Fundos de Ações Ativos

• Fundos de Ações Setoriais

• Fundos de Ações Outros

Fundos de Ações Indexados

Fundos cujo objetivo de investimentos é reaplicar o comportamento de um

índice de ações. Dessa forma, procuram acompanhar as oscilações do índice de

referência, através da compra de papéis que componham o índice ou da utilização

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de instrumentos de gestão ou de derivativos que permitam replicar o comportamento

do índice. Vale ressaltar que a utilização de derivativos nesta classe fica restrita a

uma vez o patrimônio do Fundo, conforme estabelecido em regulamento.

Fundos de Ações Ativos

O Objetivo deste investimento é superar o desempenho de um índice de

ações. Podem ter como estratégia:

• a compra de papéis que não necessariamente façam parte do índice

que o Fundo se propõe superar;

• a compra de percentuais diferentes dos percentuais do índice que o

Fundo se propõe superar, em função de uma expectativa de

valorização maior de algumas companhias em relação a outras;

• a adoção de uma política de caixa mais ativa, tendo em vista a

possibilidade de aplicação de até 49% do patrimônio em Renda Fixa.

CAPÍTULO 6

COLETA DE DADOS

A colaboração dos Bancos abaixo citados foi fundamental para a realização

deste trabalho monográfico, foi formada uma estrutura enriquecedora de dados a qual

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proporcionou uma maior abrangência na conclusão da pesquisa, fortalecendo o

princípio da coerência e conveniência na interpretação do que foi exposto.

BANCOS:

1. HSBC Bank Brasil S/A

2. Caixa Econômica Federal

3. Itaú

4. Bradesco S/A

5. Banco do Brasil

6. Unibanco

7. BCN

8. Chase

9. Citybank

10. Banco Real S/A

1. QUESTÃO: Qual o nível de aceitação de aplicações com grau de periculosidade

nos investimentos?

( ) 0% a 20%

( ) 21% a 40%

( ) 41% a 60%

( ) 61% a 80%

( ) 81% a 100%

50%40%

10%

Resposta aResposta bResposta c

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São poucos os investidores ousados que investem seu capital com

risco de perda. Mesmo os que o fazem, não comprometem todo o seu patrimônio.

2. QUESTÃO: Qual o percentual de clientes que aplicam em CDB, com investimentos

abaixo de R$ 10.000,00?

( ) 0% a 20%

( ) 21% a 40%

( ) 41% a 60%

( ) 61% a 80%

( ) 81% a 100%

A carência de apenas 30 dias e o baixo risco, são fatores

determinantes da procura pelo investimento em CDB por pequenos investidores.

3. QUESTÃO: Qual o grau de satisfação dos clientes com as rentabilidades

apresentadas atualmente?

( ) 0% a 20%

( ) 21% a 40%

( ) 41% a 60%

( ) 61% a 80% ( ) 81% a 100%

10%

40%

20%

30%

Resposta aResposta bResposta cResposta d

40%

40%

20%

Resposta bResposta cResposta d

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Os pequenos investidores não estão satisfeitos com a rentabilidade, pois a curto prazo não percebem esta

rentabilidade, já os grandes investidores têm um capital maior que apresenta um retorno satisfatório, mesmo a curto prazo.

4. QUESTÃO: Que percentual de clientes, buscam liquidez e comodidade de

aplicações com reembolso do CPMF?

( ) 0% a 20%

( ) 21% a 40%

( ) 41% a 60%

( ) 61% a 80%

( ) 81% a 100%

Com a grande quantidade de impostos pagos atualmente, e natural a

procura por investimentos que tem o reembolso do CPMF.

5. QUESTÃO: Os índices representativos do mercado são referenciais para se avaliar

a performance de uma carteira?

( ) Sim

( ) Não

JUSTIFIQUE: O cliente não quer arriscar e busca aplicações sem riscos, logo o

mercado oscila. Analisando a queda dos índices como a taxa selic podemos perceber que o risco

diminui, tornando-se viável investir em determinada carteira; A variação de determinado índice é

fator determinante para se tomar a decisão de investir ou não em determinada carteira.

10%

70%

20% Resposta bResposta cResposta d

20%

80%

NãoSim

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Conclui-se que os índices são referenciais para se decidir investir ou não. Pois

as carteiras de investimentos são compostas de diversos fatores que oscilam com a variação

desses índices.

6. QUESTÃO: Investidores de grande porte, têm procurado a poupança como meio

de rentabilidade segura, com isenção de impostos?

( ) Sim

( ) Não

JUSTIFIQUE: Credibilidade e baixo risco. Há investidores ousados que distribuem seu patrimônio em diversas carteiras, mas o maior valor é investido na poupança que garante menor risco.

Têm procurado maior rentabilidade, investindo em Fundos e CDB. Devido a baixa rentabilidade, investidores de grande porte procuram investimentos com taxa fixa e com maior rentabilidade. Justamente por causa da boa performance do Governo em relação ao mercado internacional.

Conclui-se que o fator determinante da procura pela poupança é a credibilidade e o baixo risco, hoje já existem investidores que diversificam, mas deixam parte de seus rendimentos seguros na poupança.

7. QUESTÃO: Existe a possibilidade de não correntistas investirem?

( ) Sim

( ) Não

JUSTIFIQUE: Apenas em poupança. Através de Previdência Privada.

No Banco do Brasil somente correntistas podem investir.

O investimento em Fundos, CDB e outras aplicações financeiras, somente são possíveis aos correntistas.

60%

40%SimNão

60%

40%SimNão

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8. QUESTÃO: O CDB permite resgate a qualquer tempo, mesmo sendo uma

aplicação com carência de 30 dias?

( ) Sim

( ) Não

JUSTIFIQUE: Com perda de juros. Permite pagando impostos. .Rentabilidade

e liquidez diária.

O CDB possibilita o resgate a qualquer tempo, sendo que o resgate feito dentro

da carência de 30 dias, ocasiona perda de juros do valor resgatado.

9. QUESTÃO: Quais os tipos de investimentos mais procurados?

Fundos de Renda Fixa, poupança e CDB. O Bradesco tem uma

diversificação muito grande de investimentos, mas os mais procurados são o CDB e o

Hiper Fundo, este que além de rendimento o cliente concorre a diversos prêmios,

desde um eletrodoméstico a um carro. Fundos de Investimentos, FIF, FAY e para

investimento acima de r$ 5.000,00 o CDB.

Há uma diversificação muito grande de investimentos para que

atenda a cada perfil de investidor, há o mais ousado, há também o mais cauteloso,

por este motivo, uma grande variação nos tipos de investimentos.

80%

20%

SimNão

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10. QUESTÃO: O investidor de hoje é um investidor ousado? Qual o maior índice de

concentração das aplicações?

Preferem não arriscar em aplicações que possa perder dinheiro.

Geralmente a concentração de aplicações é de investidores tradicionais. Diversifica

para não comprometer todo o seu patrimônio. Preferem segurança.Aplicam na

poupança.

Há investidores bem ousados, mas mesmo estes sempre deixam

parte de seu patrimônio na poupança, arriscando com um valor menor, pois no caso

de perda, não irá influenciar na sua Renda.

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CONCLUSÃO

Conclui-se que o Mercado Financeiro tende a crescer com a estabilidade

econômica, gerando juros mais altos, aumentando as aplicações e rentabilidade de

seus clientes.

Para que haja essa expansão é necessário que se façam investimentos

para acumulação de capital produtivo através da circulação dos capitais, entre

aqueles de dispõem de capitais e aqueles de que deles precisam. Os investimentos

no Mercado Financeiro podem ser considerados a mola propulsora do crescimento

econômico.

O Crescimento e desenvolvimentos do Mercado Financeiro estão

diretamente relacionados com os mecanismos de circulação de suas poupanças para

o investimento produtivo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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LAMEIRA, Valdor de Jesus. Mercado de Capitais. 1 ed. RJ: Forense Universitária,

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NÓBREGA, Maílson; LOYOLA, Gustavo; FILHO, Ernesto M. Guedes; PASQUAL,

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PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais. 2 ed. SP: Atlas, 2002.

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REED, E. W. ; GILL, E. K. Bancos Comerciais e Múltiplos. 1 ed. SP: Makron

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REVISTA HSM – Management. Informação e Conhecimento para Gestão

Empresarial. Nº 38. Ano 7. Vol. 3. Maio – Junho 2003. p.26 –36

www.direitoemdebate.net/aplicações. Html – acesso 16.09.2003-11-25

ANEXO I

RESOLUÇÃO 2.682 Dispõe sobre critérios de classificação das operações de credito e regras para constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. Da Lei n.4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna publico que o CONSELHO MONETARIO NACIONAL, em sessão realizada em 21 de dezembro de 1999, com base no art. 4., incisos XI e XII, da citada Lei, R E S O L V E U:

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Art. 1. Determinar que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem classificar as operações de credito, em ordem crescente de risco, nos seguintes níveis: I - nivel A A; II - nivel A; III - nivel B; IV - nivel C; V - nivel D; VI - nivel E; VII - nivel F; VIII - nivel G; IX - nivel H. Art. 2. A classificação da operação no nível de risco correspondente e de responsabilidade da instituição detentora do credito e deve ser efetuada com base em critérios consistentes e verificáveis, amparada por informações internas e externas, contemplando, pelo menos, os Seguintes aspectos: I – em relação ao devedor e seus garantidores: a)situação econômico-financeira; b)grau de endividamento; c)capacidade de geração de resultados; d)fluxo de caixa; e)administração e qualidade de controles; f)pontualidade e atrasos nos pagamentos; g)contingências; h)setor de atividade econômica; i)limite de credito;

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II – em relação a operação: a)natureza e finalidade da transação; b)características das garantias, particularmente quanto a suficiência e liquidez; c)valor. Parágrafo único. A classificação das operações de credito de titularidade de pessoas físicas deve levar em conta, também, as situações de renda e de patrimônio bem como outras informações cadastrais do devedor. Art. 3. A classificação das operações de credito de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior risco, admitindo-se excepcionalmente classificação diversa para determinada operação, observado o disposto no art.2., inciso II. Art. 4. A classificação da operação nos níveis de risco de que trata o art. 1. deve ser revista , no mínimo: I - mensalmente, por ocasião dos balancetes e balanços, em função de atraso verificado no pagamento de parcela de principal ou de encargos, devendo ser observado o que segue: a) atraso entre 15 e 30 dias: risco nível B, no mínimo; b) atraso entre 31 e 60 dias: risco nível C, no mínimo; c) atraso entre 61 e 90 dias: risco nível D, no mínimo; d) atraso entre 91 e 120 dias: risco nível E, no mínimo; e) atraso entre 121 e 150 dias: risco nível F, no mínimo; f) atraso entre 151 e 180 dias: risco nível G, no mínimo; g) atraso superior a 180 dias: risco nível H; II - com base nos critérios estabelecidos nos arts. 2. E 3.:

a) a cada seis meses, para operações de um mesmo cliente ou grupo econômico cujo montante seja superior a 5% (cinco porcento)do patrimônio liquido ajustado;

b) uma vez a cada doze meses, em todas as situações, exceto na hipótese prevista no art.5. Parágrafo 1. As operações de adiantamento sobre contratos de cambio, as de

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financiamento a importação e aquelas com prazos inferiores a um mês, que apresentem atrasos superiores a trinta dias, bem como o adiantamento a depositante a partir de trinta dias de sua ocorrência, devem ser classificados, no mínimo, como de risco nível G. Parágrafo 2. Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses admite-se a contagem em dobro dos prazos previstos no inciso I. Parágrafo 3. O não atendimento ao disposto neste artigo implica a reclassificação das operações do devedor para o risco nível H, independentemente de outras medidas de natureza administrativa. Art. 5. As operações de credito contratadas com cliente cuja responsabilidade total seja de valor inferior a R! 50.000,00(cinqüenta mil reais) podem ter sua classificação revista de forma automática unicamente em função dos atrasos consignados no art.4.,inciso I, desta Resolução, observado que deve ser mantida a classificação original quando a revisão corresponder a nível de menor risco. Parágrafo 1. O Banco Central do Brasil poderá alterar o valor de que trata este artigo. Parágrafo 2. O disposto neste artigo aplica-se as operações contratadas ate 29 de fevereiro de 2000, observados o valor referido no caput e a classificação, no mínimo, como de risco nível A. Art. 6. A provisão para fazer face aos créditos de liquidação duvidosa deve ser constituída mensalmente, não podendo ser inferior ao somatório decorrente da aplicação dos percentuais a seguir mencionados, sem prejuízo da responsabilidade dos administradores das instituições pela constituição de provisão em montantes suficientes para fazer face a perdas prováveis na realização dos créditos: I-0,5% (meio por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível A; II-1% (um por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível B; III-3% (três por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível C; IV-10% (dez por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível D; V-30% (trinta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível E; VI-50% (cinqüenta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível F; VII-70% (setenta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível G;.

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VIII-100% (cem por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível H. Art.7. A operação classificada como de risco nível H deve ser transferida para conta de compensação, com o correspondente debito em provisão, após decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior. Parágrafo único. A operação classificada na forma do disposto no caput deste artigo deve permanecer registrada em conta de compensação pelo prazo mínimo de cinco anos e enquanto não esgotados todos os procedimentos para cobrança. Art.8. A operação objeto de renegociação deve ser mantida, no mínimo, no mesmo nível de risco em que estiver classificada, observado que aquela registrada como prejuízo deve ser classificada como de risco nível H. Parágrafo 1. Admite-se a reclassificação para categoria de menor risco quando houver amortização significativa da operação quando fatos novos relevantes justificarem a mudança do nível de risco. Parágrafo 2. O ganho eventualmente auferido por ocasião da renegociação deve ser apropriado ao resultado quando do seu recebimento. Parágrafo 3. Considera-se renegociação a composição de divida, a prorrogação, a novação, a concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique na alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas. Art.9. E vedado o reconhecimento no resultado do período de receitas e encargos de qualquer natureza relativos a operações e credito que apresentem atraso igual ou superior a sessenta dias, no pagamento de parcela de principal ou encargos. Art.10. As instituições devem manter adequadamente documen- tadas sua política e procedimentos para concessão e classificação de operações de credito, os quais devem ficar a disposição do Banco Central do Brasil e do auditor independente. Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deste artigo deve evidenciar, pelo menos, o tipo e os níveis de risco que se dispõe a administrar, os requerimentos mínimos exigidos para a concessão de empréstimos e o processo de autorização. Art. 11. Devem ser divulgadas em nota explicativa as demons- trações financeiras informações detalhadas sobre a composição da carteira de operações de credito, observado, no mínimo:

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I - distribuição das operações, segregadas por tipo de cliente e atividade econômica; II- distribuição por faixa de vencimento; III - montantes de operações renegociadas, lançados contra prejuízo e de operações recuperadas, no exercício. Art. 12. O auditor independente deve elaborar relatório cir- cunstanciado de revisão dos critérios adotados pela instituição quanto a classificação nos níveis de risco e de avaliação do provisionamento registrado nas demonstrações financeiras. Art. 13. O Banco Central do Brasil poderá baixar normas com- plementares necessárias ao cumprimento do disposto nesta Resolução, bem como determinar: I- reclassificação de operações com base nos critérios es- tabelecidos nesta Resolução, nos níveis de risco de que trata o art.1.; II - provisionamento adicional, em função da responsabili- dade do devedor junto ao Sistema Financeiro Nacional; III - providencias saneadoras a serem adotadas pelas insti- tuicoes, com vistas a assegurar a sua liquidez e adequada estrutura patrimonial, inclusive na forma de alocação de capital para operações de classificação considerada inadequada; IV - alteração dos critérios de classificação de créditos, contabilizarão e de constituição de provisão; V - teor das informações e notas explicativas constantes das demonstrações financeiras; VI - procedimentos e controles a serem adotados pelas ins- tituicoes. Art. 14. O disposto nesta Resolução se aplica também as operações de arrendamento mercantil e a outras operações com características de concessão de credito. Art.15. As disposições desta Resolução não contemplam os aspectos fiscais, sendo de inteira responsabilidade da instituição a observância das normas pertinentes.

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Art.16. Esta Resolução entra em vigor na data da sua pu- blicação, produzindo efeitos a partir de 1. de marco de 2000,quando ficarão revogadas as Resoluções n.s 1.748, de 30 de agosto de 1990,e 1.999, de 30 de junho de 1993, os arts. 3. e 5.da Circular n1.872, de 27 de dezembro de 1990, a alínea "b" do inciso II do art.4.da Circular n. 2.782, de 12 de novembro de 1997,e o Comunicadon.2.559, de 17 de outubro de 1991.

Brasília, 21 de dezembro de 1999

Arminio Fraga Neto

Presidente

FACULDADE MACHADO DE ASSIS BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

A MONOGRAFIA: AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

ELABORADA POR: MIRELA ABRAHÃO MEDEIROS

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Foi____________________________ pelos Professores e

aceita pela Direção da Faculdade Machado de Assis como requisito parcial a Título de

Bacharel em Ciências Contábeis.

_________________________________

Profª Orientadora Sônia Maria Loureiro

_________________________________

Profº. Coord.: José Fernandes da Costa

_________________________________

Profº. Edson Pereira Reis

Rio de Janeiro, ______de ___________________de 2003.

AUTORIZAÇÃO

Autorizo a reprodução e/ou divulgação, total ou parcial, da presente obra,

por qualquer meio, convencional ou eletrônico, desde que citada a fonte.

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Mirela Abrahão Medeiros

__________________________________________

Faculdade Machado de Assis

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2003.

Rua Iracema de Alencar, Lt 30, Qd 66 – Engenho -

Itaguaí

Mvabrahã[email protected]