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Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Ano 3 | Edição 20 | Janeiro de 2011 FALE CONOSCO: Esperamos sua cartinha, dê sugestões, opine como você gostaria que fosse “O Missionário”. Se preferir, mande um e-mail para: [email protected] Receber bem é como uma vitrine que mostra quem realmente somos O Santuário Santa Paulina completa seis anos de sagração, como Santuário e, queremos refletir com você, um dos elementos que toca o coração da vocação e da missão deste lugar: a acolhida. O seu Luiz Antônio, peregrino, ajoelhado no meio do santuário, junto com seus dois fi- lhos menores, chorando a morte da esposa e mãe dos seus filhos dizia: “aqui no Santuário Santa Paulina aprendi mais uma vez que Deus me acolhe; acolhe meus fi- lhos e acolheu a minha dor e me pediu para cuidar da vida dos meus filhos. Não me respondeu por que ela foi tão cedo; Ele apenas me acolheu. Basta isso. Amém”. Santa Paulina, na sua espiritualidade, expressa o desejo de que Jesus fosse cada vez mais co- nhecido, amado e adorado. A acolhida entra nesse desejo e atitude espiritual de Santa Ma- dre Paulina: tornar Jesus amado. E o que é acolhida? Pode haver várias de- finições teóricas sobre a acolhida. Na missão de um santuário, acolher significa aceitar, re- ceber, abrir espaço. Além do espaço físico que o santuário oferece, a acolhida é uma atitude humano-espiritual. O acolhimento está mais no ouvir e menos no falar, mais no receber e menos no fazer. Acolhida é estar presente, ou- vindo, silenciando. Nos dias de hoje, estamos cada vez mais decididos a agir. Tudo a nossa volta nos pro- voca e nos leva a imprimir uma postura de ação, ir de encontro e resolver. Nossa cultura nos direciona a produzir e nos avalia pelo que executamos e pelos resultados que produzi- mos. Acolhida não combina muito bem com matemática e nem com resultados imediatos. Acolhida inscreve-se na paciência e na solida- riedade divina. Por isso, a acolhida é a primeira atitu- de da misericórdia de Deus. O seu Luiz Antônio experimentou isso. Acolhida combina com misericórdia Acolher é sentir o outro por dentro sem juízos e preconceitos. Por isso, é precioso estar ali, ouvindo. Às vezes se re- tirando e permitindo que o outro se coloque por inteiro, sem calar o que ainda não foi dito e apenas aguardar o momento, ou talvez a per- missão do acolhedor, para se revelar. Acolher é quebrar o costume de sempre agir e ter res- postas prontas para tudo. Acolher é abrir espa- ço para o outro e, aqui vale sublinhar mais uma vez que a acolhida toca na raiz da misericórdia divina, revelada em Jesus e por Jesus. (conti- nua na próxima edição) Santuário - lugar de acolhida Missionário com Missionário com Santa Paulina Aqui aprendi mais uma vez que Deus me acolhe; acolhe meus filhos e acolheu a minha dor e me pediu para cuidar da vida dos meus filhos Pe. João Schneider, SJ. Olá, missionário. Es- tamos diante da dádiva de um novo ano e juntos vamos agradecer a Deus por isso. Que 2011 seja de fato ímpar na realização de todos os seus sonhos e projetos. Que Deus aben- çoe a nobreza de seus ho- rizontes e a grandeza de seu coração. Nesta edição começa- mos uma nova reflexão, acolhida é o assunto. Afi- nal, nosso jeito de acolher mostra quem realmente somos por dentro. Nosso reitor, Padre João Schnei- der aborda o tema com propriedade evangélica. Contemplamos também a visita do reitor do Santu- ário de Aparecida, Padre Darci Niccioli, com sua vasta experiência pasto- ral, por ocasião de sua vi- sita a este Santuário. E mais: Deus continua provando seu amor, sua presença e a sua ternura na vida de muitas pesso- as. Você vai ver isso e mui- to mais nesta edição. O Santuário Editorial

Missionários com Santa Paulina - Janeiro 2011

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Informativo do Santuário Santa Paulina

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Page 1: Missionários com Santa Paulina - Janeiro 2011

Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Ano 3 | Edição 20 | Janeiro de 2011

FALE CONOSCO: Esperamos sua cartinha, dê sugestões, opine como você gostaria que fosse “O Missionário”. Se preferir, mande um e-mail para: [email protected]

Receber bem é como uma vitrine que mostra quem realmente somos

O Santuário Santa Paulina completa seis anos de sagração, como Santuário e, queremos refletir com você, um dos elementos que toca o coração da vocação e da missão deste lugar: a acolhida.

O seu Luiz Antônio, peregrino, ajoelhado no meio do santuário, junto com seus dois fi-lhos menores, chorando a morte da esposa e mãe dos seus filhos dizia: “aqui no Santuário Santa Paulina aprendi mais uma vez que Deus me acolhe; acolhe meus fi-lhos e acolheu a minha dor e me pediu para cuidar da vida dos meus filhos. Não me respondeu por que ela foi tão cedo; Ele apenas me acolheu. Basta isso. Amém”.

Santa Paulina, na sua espiritualidade, expressa o desejo de que Jesus fosse cada vez mais co-nhecido, amado e adorado. A acolhida entra nesse desejo e atitude espiritual de Santa Ma-dre Paulina: tornar Jesus amado.

E o que é acolhida? Pode haver várias de-

finições teóricas sobre a acolhida. Na missão de um santuário, acolher significa aceitar, re-ceber, abrir espaço. Além do espaço físico que o santuário oferece, a acolhida é uma atitude humano-espiritual. O acolhimento está mais no ouvir e menos no falar, mais no receber e

menos no fazer. Acolhida é estar presente, ou-vindo, silenciando.

Nos dias de hoje, estamos cada vez mais decididos a agir. Tudo a nossa volta nos pro-voca e nos leva a imprimir uma postura de ação, ir de encontro e resolver. Nossa cultura nos direciona a produzir e nos avalia pelo que executamos e pelos resultados que produzi-mos. Acolhida não combina muito bem com matemática e nem com resultados imediatos. Acolhida inscreve-se na paciência e na solida-

riedade divina. Por isso, a acolhida é a primeira atitu-de da misericórdia de Deus. O seu Luiz Antônio experimentou isso.

Acolhida combina com

misericórdiaAcolher é sentir o outro

por dentro sem juízos e preconceitos. Por isso, é precioso estar ali, ouvindo. Às vezes se re-tirando e permitindo que o outro se coloque por inteiro, sem calar o que ainda não foi dito e apenas aguardar o momento, ou talvez a per-missão do acolhedor, para se revelar. Acolher é quebrar o costume de sempre agir e ter res-postas prontas para tudo. Acolher é abrir espa-ço para o outro e, aqui vale sublinhar mais uma vez que a acolhida toca na raiz da misericórdia divina, revelada em Jesus e por Jesus. (conti-nua na próxima edição)

Santuário - lugar de acolhida

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Santa PaulinaSanta Paulina

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Aqui aprendi mais uma vez que Deus me acolhe; acolhe meus �lhos e acolheu a minha dor e me pediu para cuidar da vida dos meus �lhos

Pe. João Schneider, SJ.

Olá, missionário. Es-tamos diante da dádiva de um novo ano e juntos vamos agradecer a Deus por isso. Que 2011 seja de fato ímpar na realização de todos os seus sonhos e projetos. Que Deus aben-çoe a nobreza de seus ho-rizontes e a grandeza de seu coração.

Nesta edição começa-mos uma nova reflexão, acolhida é o assunto. Afi-nal, nosso jeito de acolher mostra quem realmente somos por dentro. Nosso reitor, Padre João Schnei-der aborda o tema com propriedade evangélica. Contemplamos também a visita do reitor do Santu-ário de Aparecida, Padre Darci Niccioli, com sua vasta experiência pasto-ral, por ocasião de sua vi-sita a este Santuário.

E mais: Deus continua provando seu amor, sua presença e a sua ternura na vida de muitas pesso-as. Você vai ver isso e mui-to mais nesta edição.

O SantuárioEditorial

Page 2: Missionários com Santa Paulina - Janeiro 2011

Missionário com Santa PaulinaJaneiro | 20112

Missa da Saúde no Santuário Todo dia 09 de cada MÊS Com bênção e imposição de mãos

Reitor de Aparecida visita Santa Paulina

Informativo - Ser reitor do maior santuário do Brasil, o San-tuário da Mãe de Deus, Nossa Senhora Aparecida, o que sig-nifica essa missão?

Pe. Darci - O reitor faz o papel de coordenador e animador da comunidade pelo qual é responsável no Santuário. Ninguém faz nada sozinho, por isso é importante formar uma boa equipe de trabalho. Então o reitor está para a comunidade como o ma-estro para a orquestra, para promover a unidade e a cadência, a fim de que a "sinfonia" não desafine.

Informativo - Em sua opinião qual é a missão dos santuários?Pe. Darci - Os Santuários são lugares privilegiados para a

evangelização de nossa cultura, exercem uma pastoral extraordinária de serviço à Igreja do Brasil, ajudando os peregrinos:

a) Em sua conversão fundamental, à luz da mensagem cristã, seguindo os apelos e a prática de Jesus Cristo;

b) Em sua integração à vida e missão da Igreja, na comunidade local;

c) Em sua autêntica devoção à Mãe de Jesus, sob o título de Nossa Senhora Aparecida.

Visa concretizar a missão evangelizadora da Igreja, ou seja: “... pregar e ensinar, ser canal do dom da graça, reconciliar os peca-dores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na Eucaristia, que é memorial de sua morte e gloriosa Ressurreição” (Evangeli Nuntiandi n. 14).

Esse processo de evangelização tem como inspiração a me-diação de Maria – sob o título de Aparecida – em sua mensagem.

Informativo - O que achou do Santuário Santa Paulina?Pe. Darci - Encantei-me com o Santuário da Santa Madre Pau-

lina. Primeiramente a beleza e singeleza da construção são im-

pressionantes. Fator de destaque é a integração com a natureza, justificando plenamente o slogan de ser um santuário ecológico. A infra-estrutura foi muito bem pensada e responde a necessida-de dos visitantes. O entorno do Santuário também ajuda a rezar, eleva o espírito e refaz as forças do peregrino. Pude também ob-servar que a programação pastoral foi planejada com cuidado e zelo. Nesse lugar o fiel faz a experiência de Deus.

Informativo - Pastoralmente, o que é possível fazer num santuário?

Pe. Darci - A primeira e fundamental pastoral no Santuário é o acolhimento. O peregrino deve encontrar abrigo, sentir-se

em casa. A beleza e a organização são im-prescindíveis. Também o serviço religioso e a infra-estrutura de apoio são necessários.

Enfim, o fiel deve ser provocado a re-novar a fé, refazer as energias e a colocar novos propósitos no coração. Então a pas-sagem pelo Santuário fará a diferença de qualquer outra viagem de turismo e lazer.

O Santuário Nacional de Aparecida nasce de um evento simples, aparentemente sem importância, quando três pesca-dores “pescam” a imagem da Virgem – Nossa Senhora da Con-ceição – nas águas caudalosas do Rio Paraíba do Sul. A estátua foi retirada em dois lanços de rede, primeiro o corpo e depois a cabeça. A pesca que resultava infrutífera, após o encontro da imagem, tornou-se abundante. Era o ano de 1717. O inusitado nesse fato – o “milagroso!” – é a construção simbólica em tor-no à imagem encontrada, de modo que se transformou num fator de unidade nacional. Isto é, a imagem de Nossa Senhora Aparecida é venerada em todo o imenso território brasileiro, sem distinção.

O Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Pe. Darci Niccioli, juntamente com o Pe. Luis Cláudio visitaram o Santuário Santa Paulina

O reitor está para a comu-nidade como o maestro para a orquestra, para promover a uni-dade e a cadência, a �m de que a "sinfonia" não desa�ne

Pe. Luiz Cláudio Irmã Custódia Cardoso e Pe. Darci Nicciolli

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Missionário com Santa Paulina Janeiro | 2011 3

Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina - Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição-CIICConselho de Redação: Irmãs Anna Tomelin, Roseli Amorim, Egnalda Rocha Pereira-CIIC, Terezinha Maria Pamplona, Maria Vera Lúcia de Oliveira, Irmã Terezinha Santa Negri | Fotogra�a: Serviço de Com. e Marketing do Santuário Santa Paulina e Arquivo da CIIC | Jornalista Resp. Irmã Egnalda Rocha Pereira, CIIC - MTB3585 Diagramação e Projeto Grá�co: Filipe Candido | Impressão: HBL | Tiragem:6 mil | Produção: Dominus Agência de Comunicação Integrada

Graças alcançadas Testemunha da história

Por que sou missionário

Ganhadores da promoção Missionários com Santa Paulina

Minha mãe Lourdes Zago, há mais de 30 anos vinha sofrendo da coluna. Depois de um tombo que levou em casa, começou a ter sérios problemas na coluna. Caiu e lesou uma vértebra e comprometeu a medula. O problema vinha se agravando e aos poucos e ela foi perdendo os movimentos do corpo e ficou um tempo acamada com dores insuportáveis. Passou por uma res-sonância e o médico disse que estaria com a medula rompida. Aí, passei a pedir a intercessão de Santa Paulina. Minha mãe submeteu-se a uma cirurgia e suas vértebras foram todas re-feitas, tirando ossos da bacia e ainda implantaram oito pinos. Depois de 10 dias, minha mãe se levantou da cama e conseguiu dar os primeiros passos. O médico então disse: “foi um milagre”. Graças à querida Santa Paulina que pedi com muita fé. A ela o meu muito obrigado por essa graça alcançada. Franciele Zago - Jaraguá do Sul (SC)

Contribuo com o projeto há dois anos. Quando fui visitar o San-tuário pela primeira vez, �quei muito emocionada e então preen-chi o cadastro, coloquei meu endereço e pago todos os meses, sou muito devota de Santa Paulina. É muito importante participar deste projeto, gosto de receber mensagens e às mesmas chegam sempre quando precisamos de uma palavra amiga. Rezo todas as manhãs para Santa Paulina me ajudar, pois sofro a quatro há anos com um problema de gengiva e peço sempre a ela para que me ajude. Tere-zinha Bino Lopes – Ponta Grossa – PR

Faz mais de dois anos que participo deste projeto. Tornei-me missio-nária desde a primeira vez que fui ao Santuário. Encantei-me com tudo o que está em volta dele e gostei muito da história de Santa Paulina.

Regina Rossetto tem 91 anos, é de Gua-poré (RS). Aos 17 anos era interna no Colé-gio das Irmãzinhas em São Paulo. Ela a�rma que conheceu Santa Paulina, já na fase �nal da sua vida, quando já tinha voltado do exí-lio, em Bragança Paulina. “Sempre que po-dia eu olhava no porão onde ela trabalhava. O que mais me impressionava é que ela já quase cega passava o tempo todo, rezando e fazendo �ores”. Para Regina ela tinha uma relação de muita intimidade com Deus. “Ela já não enxergava quase nada, então seu olhar era muito para o alto. Tenho certeza que ela era uma santa em vida”, declara a es-pirituosa e sorridente vovó Rossetto.

Para mim, participar deste projeto é de suma importância, porque é bom fazer parte de algo que é para Deus e o mundo. Tenho muita de-voção à Santa Paulina e agradeço sempre todas as graças que sempre recebemos. Francisca Amelia da Silva – Matinhos - PR

Faz três anos que sou missionária. Tornei-me missionária porque sou muito devota de Santa Paulina e adoro ir até o seu Santuário, porque é um lugar de oração de encontro com Deus e lá posso carregar minhas energias. O trabalho que é realizado no Santuário é maravilhoso. Contribuir para esta obra é fazer com que outras pessoas possam conhecer Jesus, mostrar ao mundo quem foi San-ta Paulina e a con�ança que ela sempre teve n’Ele. Ana Cristina De Almeida Coelho Rocha – Palhoça – SC

Rosilda Maria Dias –Blumenau –SC

Foi muito importante para mim, é indescritível, a paz, a tranqüilidade, é inexplicável. Foi bom e �quei muito agradecida e nem esperava por uma coisa tão boa. Gostei muito, amamos de verdade. Pretendo ir mais vezes, pois depois de ter ido lá e conhe-cido, eu voltei renovada. E quan-do eu for ao santuário eu quero agradecer a todos.

Maria Madalena Coradini – Itajaí – SC

Foi muito importante para mim, foi algo inesquecível. Já tinha ido algumas vezes, mas este �nal de semana que pas-sei ai no Santuário foi muito bom, agradável e que nunca irei esquecer, é um lugar que renova as energias. Quan-do cheguei ao Santuário fui muito bem atendida. Gostei muito.

Emocionada maria madalena Coradini vi-sita a capela Santa Paulina. Ao seu lado, o marido Guido e o �lho Aurélio - ganhado-ra da visita ao Santuário

Rose e e seu esposo Ademir em São Paulo -viagem ao memorial

Sebastião Luiz e Deusdedit são seus �lhos que, de vez em quando, visitam o Santuário

Ajude esta obra de evangelizaçãoFaça suas refeições no Restaurante e Lanchonete do Santuário (atrás da igrejinha) Para reservas ligue (48) 3267 3030 ramal 30 16

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Santuário Santa PaulinaAvenida Madre Paulina, 3850Bairro Vígolo - Caixa Postal: 12Cep 88270-000Nova Trento - SC

Santuário Santa PaulinaMissionários com Santa PaulinaTelefone: (48) 3267-3030 E-mail: santuá[email protected]

Fechamento Autorizado.Pode ser aberto pelo ECT.

Santa Paulina, intercede por nós, junto a Jesus, a �m de que tenhamos a coragem

de lutar sempre, na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno

- Assista todo sábado às 19h30 na TV Século 21 o programa “Meu Desejo é a vida do meu povo”- Próximo dia 16 - 9h Programa Missionário com Santa Paulina; 10h Celebração Eucarística