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Operações Unitárias I Profº Marco Aurélio Praxedes UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

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  • Operaes Unitrias IProf Marco Aurlio Praxedes

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

  • A L U N A S : A L A N A L U N G , C A R O L I N E M A R Q U E S , C R I S L A I N E A L B E R T O N ,

    F E R N A N D A F E R R E I R A E J S S I C A N U N E S .

    MISTURA DE SLIDOS

  • Mistura de Slidos

    A mistura deficiente pode acarretar em no uniformidade de textura.

    Eficincia depende da escolha certa de misturadores;

    Operao industrial freqente;

    Moagem prvia das partculas;

    Alta demanda de energia;

    Consiste, de uma forma simples, na incorporao de uma fase em outra produzindo, atravs de agitao, uma mistura homognea;

  • Mistura perfeita, ideal

    Aquela na qual a probabilidade de encontrar uma partcula de um constituinte em qualquer ponto idntica e cada partcula de um constituinte A est cercada por partculas do outro constituinte B em qualquer ponto do sistema;

    a) Reduo em escala de segregao;b) Reduo em intensidade de segregao; c) Combinao de a e b.

  • Misturas

  • Problema: Segregao

    Quando partculas de diferentes propriedades fsicas, tamanho, densidade, so misturadas, a mistura acompanhada de uma tendncia de no-mistura (dissociar-se dos semelhantes).

  • Por infiltrao

    Partculas grosseiras e finas, as finas se acomodam no fundo porque passam por meio das grosseiras com facilidade (infiltram no sistema);

  • Por vibrao

    Tem liberdade de movimento s para cima e para os lados, ento a partcula maior e mais densa sobe;

    Teste e antiaglutinantes.

  • Teste de segregao

    Amostras por empilhamento;

    Um caso curioso o que se passa quando se mistura um p solto com um p coesivo.

    Excesso de partculas finas no centro durante descarga da

    mistura

  • Mistura de slidos

    No possvel obter uma mistura 100% uniforme;

    O grau de mistura depende de:

    Tamanho das partculas; Forma; Densidade; Coeso; Contedo de umidade; Caractersticas de escoamento; Eficincia do misturador.

  • Tipos de Operao

    Realizada a seco.

    mida.

  • Caractersticas

    O processo consome mais energia que a mistura de lquidos e requer moagem prvia do material;

    Em geral materiais de mesmo tamanho, forma e densidade formam misturas mais homogneas;

    Materiais heterogneos: equilbrio de regies de mistura e regies de no mistura;

    Em alguns processos aps um certo tempo cada vez mais difcil obter uma mistura completa do material; as caractersticas de escoamento influenciam o grau e a facilidade da mistura;

    durante a mistura pode haver gerao de cargas eltricas: uso de surfactantes ou operao a mido;

    alguns materiais tendem a segregar: uso de excipientes.

  • Foras

    As foras que atuam no processo de mistura podem ser:

    Inerciais e de acelerao ou;

    Gravitacionais.

    Trs fatores importantes na mistura de slidos:

    Conveco;

    Difuso;

    Cisalhamento.

  • Curva de mistura

    0 = desvio padro dos slidos segregados (incio)

    r = desvio padro dos slidos misturados (final)

  • Mecanismos de mistura

    Mecanismos de mistura:

    Conveco;

    Difuso;

    Cisalhamento;

    Mistura pneumtica;

    Impacto.

    Misturadores de fluxo:

    Batelada;

    Contnuo.

  • 1 ) PA RA SLIDOS COESIVOS

    2 ) PARA SLIDOS DE FLUXO LIVRE

    Misturadores

  • Misturadores para slidos coesivos

    Change-can mixer

    Kneaders, dispersers e masticators

    Continuouskneaders

    Mixer-extruder

    Mixingrolls

    Muller mixer

    Pugmills

  • Change-can mixer

  • Change-can

  • Kneaders (amassadeira)

  • Lminas: Kneaders

  • Dispersers e Masticators

  • Continuous kneader

    Eixo horizontal Roda lentamente

    Fileira de dentes Rasga massa

    Misturas leves

  • Mixer extruder

  • Mixing rolls

  • Muller mixer

  • Pugmills

  • Misturadores para slidos de fluxo livre

    Ribbonblender

    Internalscrewmixer

    Tumblingmixer

    Impactwheels

  • Ribbon blender

    cat

    log

    o

  • Internal screw mixer

  • Misturador pneumtico

    Contnuo Batelada

  • Tumbling mixer V e Y

  • Tumbling/Tombamento

  • Tumbling mixer

    Cone duplo e tambor rotativo

  • Tumbling mixer e BIN

    Tambor Rotativo e BIN

    or

    am

    ento

  • Impact wheels

    Misturador de Impacto

  • Misturadores contnuos

    Moendas

    Helicoidais (como mostrado acima)

    Moinho de Bolas

  • Mistura

    Misturadores de tombamento com relao comprimento : largura prximos a 1, tero tempo de mistura mais curto.

  • Grau de enchimento

    Grau de enchimento: o misturador mistura

    volume e no peso. A capacidade em peso definida pelo volume e

    potncia (kW) do misturador. Quanto maior

    a RPM e maior a % de massa viscosa maior ser a

    potncia exigida.

    P X Helicide

  • Mistura de Slidos X Mistura de Lquidos

    Materiais slidos no

    geram misturas

    perfeitas o que possvel com

    lquidos;

    No h fluxo, corrente de

    material;

    baseado em difuso,

    conveco e cisalhamento;

    E tudo isso depende do

    tipo de misturador e

    caractersticas do slido.

  • Fatores que afetam a escolha do equipamento

    Homogeneidade da mistura;

    Ingredientes e condies de operao;

    Tempo de residncia;

    Carga e descarga do slido;

    Requerimento em energia;

    Limpeza do equipamento;

    Capacidade do equipamento;

    Design e espao ocupado;

    Material de que feito e;

    Equipamentos auxiliares.

  • Aplicaes na Industria de Alimentos

    Preparao de suplementos nutricionais;

    Produo de achocolatados;

    Mistura para bolos e massas;

    Mistura para gelatinas;

    Aditivao de farinhas de trigo;

    Mistura de temperos e corantes;

    Produo de massa de po de queijo;

    Mistura de gros antes da moagem;

    Produo de sopas em p.

  • Controle de Operao

    Estado de desordem global mdia;

    Mtodos estatsticos - Disperso Estatstica

    Critrio de uniformidade C:

    ndice de Uniformidade I (0-1): n = nmero de amostras;

    a = proporo mssica de partculas do

    material A na batelada;

    = mdia das propores.

    Incio (segregado)

    Final (homogneo)

  • Grau de Mistura

    Grau de mistura (0-1):

    0 = desvio padro da amostra no misturada.

    = desvio padro da amostra no instante genrico durante a mistura.

    u = desvio padro do material completamente misturado.

    pequeno

    Um pouco maior

  • Grau de Mistura

    M independe do tamanho da amostra;

    Partculas de MESMO TAMANHO (Lecey):

    N= n total de partculas da batelada

    a= proporo mssica de partculas do

    material A na batelada

  • Velocidade de Operao

    Tempo para medir grau de mistura;

    Ensaio de escala semi-industrial (ou de usina piloto).

    N= n total de partculas da batelada;

    k= constante que depende da natureza das partculas e da ao fsica do misturador (tabelas).

    Casualmente misturado

  • Grau de Mistura

    Partculas de TAMANHOS DIFERENTES (Buslik):

    t = tempo da mistura;

    c = constante que depende da natureza das partculas e da aofsica do misturador. Sabe-se que em mistura realizadas emtambores rotativos, esta constante depende de algumasvariveis. Cada indstria tem sua tabela material/misturador.

  • EXERCCIO

    Avalie o ndice de uniformidade da mistura e o tempomais adequado para uma planta piloto de produo deachocolatado em p. A mistura contm 50% de acare 50% de achocolatado.

    Os dados da tabela abaixo foram obtidos depois de 10 e20min de mistura, sendo coletadas 10 amostrasaleatrias em cada tempo.

    a = frao em peso de acar na amostra.

  • Tabelas

    TEMPO 10min

    1 0,68

    2 0,64

    3 0,49

    4 0,55

    5 0,42

    6 0,53

    7 0,60

    8 0,47

    9 0,63

    10 0,57

    TEMPO 20min

    1 0,60

    2 0,49

    3 0,52

    4 0,48

    5 0,54

    6 0,62

    7 0,44

    8 0,47

    9 0,49

    10 0,57

    Resposta

  • Concluso

    inegvel a importncia dos misturadores,lembrando que no s na rea dos alimentos, eestudos vem sendo feitos para melhorar essatecnologia, aumento a eficincia do processo.

  • Obrigada!

    PERGUNTAS???