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Índice Apresentação ....................................................................................................................... 5 1 Informações Gerais ........................................................................................................... 6 1.1 Descrição do Programa .................................................................................................. 6 1. 2 Outras informações importantes ................................................................................... 6 2 Objetivo do Programa ....................................................................................................... 8 2.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 8 2.2 Objetivos específicos ..................................................................................................... 8 3 Componentes do Programa .............................................................................................. 9 3.1 Descrição dos Componentes ......................................................................................... 9 3.1.1 Melhoria ambiental, urbanística e habitacional............................................................ 9 3.1.2 Sustentabilidade Social e Institucional ...................................................................... 11 3.1.2.1 Sustentabilidade Social .......................................................................................... 11 3.1.2.2 Sustentabilidade Institucional ................................................................................. 13 4 Custo e Financiamento ................................................................................................... 15 4.1 Custo Total ................................................................................................................... 15 4.2 Categorias de Investimento .......................................................................................... 15 4.2.1 Engenharia e Administração ..................................................................................... 15 4.2.2 Custos Diretos ........................................................................................................... 15 4.2.3 Custos Concorrentes ................................................................................................. 16 4.2.4 Custos Financeiros .................................................................................................... 16 4.3 Orçamento Vigente ...................................................................................................... 17 5 Condições Financeiras do Empréstimo ........................................................................... 20 6 Período de Execução e Cronograma de Desembolsos ................................................... 21 7 Estrutura Institucional ...................................................................................................... 22 7.1 Unidade Executora do Programa ................................................................................. 22 7.2 Ambiente Institucional do Programa ............................................................................. 24 7.2.1 Entidades participantes e suas funções .................................................................... 24 7.2.2 Entidades envolvidas e suas funções ....................................................................... 29 8 Estrutura Organizacional ................................................................................................. 34 9 Atribuições e Competências da Unidade de Gerenciamento do PROSAMIM ................. 36 9.1 Atribuições da UGPI ..................................................................................................... 36 9.2 Competência das Unidades ......................................................................................... 38 9.2.2 Subcoordenadoria Setorial Administrativa e Financeira ............................................ 39 9.2.3 Subcoordenadoria Setorial Jurídica .......................................................................... 40
9.2.4 Subcoordenadoria Setorial de Engenharia ................................................................ 40 9.2.5 Subcoordenadoria Setorial de Projetos Sociais ........................................................ 41 9.2.6 Subcoordenadoria Setorial de Projetos Ambientais .................................................. 41 9.2.7 Subcoordenadoria Setorial de Relacionamento Institucional .................................... 42 9.3 Atribuições dos Dirigentes ............................................................................................ 42 9.3.1 Coordenador Executivo ............................................................................................. 43 9.3.2 Dirigentes em Geral .................................................................................................. 44 9.4 Unidade Administrativa de Planejamento e Programação ........................................... 45 9.5 Perfil dos Profissionais das Funções Técnicas ............................................................ 47 9.5.1 Coordenador Executivo ............................................................................................. 47 9.5.2 Subcoordenador Administrativo e Financeiro ............................................................ 47 9.5.3 Subcoordenador Setorial de Engenharia .................................................................. 48 9.5.4 Subcoordenador Setorial de Projetos Sociais ........................................................... 48 9.5.5 Subcoordenador Setorial de Projetos Ambientais ..................................................... 49 9.5.6 Subcoordenador Setorial Jurídico ............................................................................. 49 9.5.7 Subcoordenador Setorial de Relacionamento Institucional ....................................... 50 9.5.8 Gerente da Unidade Administrativa de Planejamento e Programação ..................... 50 10 Apoio ao Gerenciamento e a Execução do Programa .................................................. 51 10.1 Empresa Gerenciadora e Supervisora ....................................................................... 51 10.1.1 Gerenciamento ........................................................................................................ 51 10.1.2 Supervisão .............................................................................................................. 67 10.2 Empresa Consultora de Projetos ................................................................................ 73 11 Gestão e Execução Administrativa e Financeira ........................................................... 75 11.1 Contratação de Obras e Serviços, e aquisição de Bens ............................................ 75 11.2 Contratação e Seleção de Consultores ...................................................................... 77 12 Sistema de Gerenciamento e Administração Financeira ............................................... 81 12.1 Sistema de Administração Financeira Integrada – AFI .............................................. 81 12.1.1 Etapas e procedimentos .......................................................................................... 82 13 Ferramentas de Planejamento ...................................................................................... 87 13.1 Plano Operativo Anual – POA .................................................................................... 87 13.1.1 Elaboração e atribuições ......................................................................................... 87 13.2 Planejamento Plurianual do Estado do Amazonas - PPA .......................................... 89 13.2.1 Elaboração e competências .................................................................................... 90 14 Monitoramento e Avaliação ........................................................................................... 92 14.1 Marco Lógico .............................................................................................................. 92 14.2 Desenho e Operação do Sistema de Monitoramento e Avaliação ............................. 92 14.3 Acompanhamento da Linha de Base ......................................................................... 93 14.4 Processo de Transferência Gradual do Sistema de Monitoramento e Avaliação ....... 93 14.5 Avaliação de Meio Termo e Avaliação Final .............................................................. 93 14.6 Avaliação Ex-Post ...................................................................................................... 95
15 Controle e Normas Internas .......................................................................................... 96 15.1 Código de Ética .......................................................................................................... 96 15.2 Comunicação interna e externa.................................................................................. 96 16 Auditoria Externa ........................................................................................................... 98 16.1 Para o BID - Contrato de Empréstimo 1692/OC-BR .................................................. 98 16.2 Do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas........................................................ 98 17 Validação, Revisão e Divulgação do Manual .............................................................. 101 Glossário .......................................................................................................................... 102 Lista de documentos referenciados Manual Organizacional, cujos arquivos estão disponibilizados no Arquivo Técnico da UGPI .................................................................. 105
5
Apresentação
O presente documento atualiza a segunda versão do Manual Organizacional do
Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM, de maio de 2006.
O Manual Organizacional do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus
– PROSAMIM tem por finalidade apresentar e estabelecer o formato da organização
administrativa em seus diversos níveis, no âmbito interno e externo, esclarecendo dúvidas
e determinando normas a serem utilizadas durante toda a sua execução do Programa.
Na medida em que haja necessidade de adequações nas normas, procedimentos
ou quaisquer regras estabelecidas neste Manual, seu conteúdo deverá ser,
oportunamente, alterado editando-se uma nova versão.
Em caso de conflito entre o estabelecido neste Manual e o disposto no Contrato de
Empréstimo, prevalecerá este último.
6
1 Informações Gerais
1.1 Descrição do Programa
O Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM, é um
programa financiado parcialmente pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID,
por meio do Contrato de Empréstimo no. 1692/OC-BR, executado pela Unidade de
Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI.
Em sua primeira etapa, o PROSAMIM abrange um conjunto de quatro projetos
integrados, complementares e interdependentes, cobrindo a totalidade da bacia
hidrográfica dos Educandos. Em razão de suas ações serem de caráter repetitivo, foi
conceituado como Programa Global de Obras Múltiplas. Cada projeto incorpora um
conjunto de intervenções envolvendo dimensões ambientais, urbanísticas, habitacionais,
sociais, econômicas, institucionais, financeiras e legais, a serem implementadas nas
subacias hidrográficas dos Igarapés:
i) Manaus, Bittencourt, Mestre Chico e área de nascente, que integram amostra
demonstrativa do Programa;
ii) Cachoeirinha, no trecho compreendido entre a Avenida Codajás e sua foz, na
confluência com o Igarapé do Quarenta.
iii) Quarenta, no trecho compreendido entre Rua Duque de Caxias e Ponte da Rua
Maués;
iv) Quarenta no trecho compreendido entre a Ponte da Rua Maués até sua cabeceira,
incluindo afluentes, que foram priorizados em função das respectivas condições
ambientais.
1. 2 Outras informações importantes
7
O PROSAMIM tem um prazo de duração previsto para 12 (doze) anos, exigindo
planejamento sistemático e participação efetiva da comunidade, tanto durante sua
preparação quanto após a conclusão das ações e obras, isto pela necessidade de
utilização adequada e conservação das áreas urbanizadas.
Em de janeiro de 2006, em Washington, Distrito da Colúmbia – Estados Unidos da
América, foi assinado o Contrato de Empréstimo de nº. 1692/OC-BR, entre o Banco
Interamericano de Desenvolvimento – BID e o Estado do Amazonas, tendo a República
Federativa do Brasil como fiador, onde:
� O BID, denominado “Banco”, se compromete a conceder ao mutuário um
financiamento até o montante de US$ 140 milhões, desde que atendidas todas
as disposições estabelecidas para tal;
� O Governo do Estado do Amazonas, denominado “Mutuário”, se compromete a
executar o PROSAMIM e utilizar os recursos do financiamento, por intermédio
da UGPI, e cumprir todas as disposições e obrigações financeiras contidas no
contrato;
� A República Federativa do Brasil, denominada “Fiador”, garante, solidariamente
e em condições que o Banco considere inteiramente satisfatórias, as obrigações
de pagamento contraídas pelo Mutuário e assume diretamente as que lhe
correspondam de acordo com o Contrato de Garantia, parte integrante do
Contrato de Empréstimo.
Cabe ao Governo do Estado do Amazonas, a responsabilidade de tomar o
empréstimo, aportar a contrapartida e executar as obras e ações previstas, exceto as
relacionadas com o abastecimento de energia elétrica, a ser executada pela Manaus
Energia S/A. Após a realização dos investimentos, caberá a Prefeitura Municipal de
Manaus, como Poder Concedente dos sistemas e serviços urbanos, a operação e
manutenção dos mesmos.
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2 Objetivo do Programa
2.1 Objetivo geral
O objetivo do Programa é contribuir para resolver os problemas ambientais,
urbanísticos e sociais que afetam a cidade de Manaus, em particular os moradores da
bacia hidrográfica dos Educandos.
2.2 Objetivos específicos
i) Melhorar as condições ambientais e de saúde na área de intervenção do Programa
através da reabilitação e/ou implantação dos sistemas de drenagem,
abastecimento de água potável, coleta e disposição final de lixo e águas servidas e
recuperação ambiental em áreas de cabeceiras;
ii) Melhorar as condições de moradia da população que vive na área de intervenção
do Programa, mediante o ordenamento urbano, regularização da posse do solo,
soluções habitacionais adequadas, implantação de áreas de lazer e educação
sanitária e ambiental da população;
iii) Aumentar a capacidade operacional das entidades públicas envolvidas no
Programa e a participação da comunidade no processo decisório.
9
3 Componentes do Programa
Na estruturação do Programa se estabeleceu dois componentes, de acordo com a
natureza das intervenções. O primeiro componente inclui as obras e o segundo prevê
ações institucionais de fortalecimento de entidades públicas e intervenções para o
desenvolvimento comunitário.
3.1 Descrição dos Componentes
3.1.1 Melhoria ambiental, urbanística e habitacional
Este componente financia as obras necessárias para:
i) recuperar a função de drenagem dos igarapés;
ii) realizar o reordenamento urbano e o reassentamento das famílias afetadas
pelas obras;
iii) utilizar os espaços recuperados para uso público e melhoria da circulação no
centro da cidade;
iv) dotar a população reassentada e a que habita na bacia dos igarapés de
serviços de água e esgoto e coleta de lixo adequada.
Para alcance das metas acima descritas serão executados os seguintes sub-
componentes:
i) Macro e microdrenagem - Este subcomponente contempla a implantação de
galerias e coletores pluviais, construção e adequação de canais; proteção das
margens e áreas de cabeceira dos igarapés.
ii) Reordenamento Urbano e Reassentamento - Este subcomponente inclui o
desenvolvimento de soluções habitacionais para a população assentada nos
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igarapés que sofrem risco de inundações e para a população diretamente
afetada pela construção das obras do Programa, bem como a regularização
fundiária das propriedades das áreas vizinhas aos igarapés e a dotação de
serviços básicos urbanos para atender a população. As opções de
reassentamento se ajustarão às diretrizes elaboradas pelo Governo do Estado
do Amazonas e a Política do Banco OP-710, sobre Reassentamento
Involuntário, de agosto de 1998, que o Mutuário declara conhecer. Este
subcomponente inclui o financiamento de um projeto piloto de recuperação de
prédios históricos a serem utilizados para o reassentamento da população e
reativação das atividades produtivas, com objetivo de promover a recuperação
do acervo arquitetônico que foi negativamente afetado pela situação ambiental e
social dos igarapés.
iii) Parques e vias urbanas - Este subcomponente inclui a construção de parques
urbanos em terras recuperadas nos igarapés que integram a bacia hidrográfica
dos Educandos-Quarenta, para evitar a reocupação de suas margens e facilitar
a manutenção das estruturas hidráulicas, como também a construção de
trechos de vias urbanas para melhorar a circulação na área de abrangência do
Programa.
iv) Infra-estrutura sanitária. Este subcomponente financiará os investimentos em
serviços de água potável e esgotos para as populações reassentadas e
remanescentes da área da bacia. A empresa Águas do Amazonas - AdA,
concessionária desses serviços, será encarregada de operar as obras deste
subcomponente. O Estado será responsável por contratar os projetos de
engenharia e as obras de água e esgoto do Programa. A AdA, empresa
concessionária, será responsável por aprovar os projetos de engenharia,
acompanhar a execução das obras, receber, operar e manter as referidas
obras. Para a execução de cada um dos projetos de água e esgoto, o Mutuário
e a AdA assinaram em 29 de dezembro de 2004, um Termo de Protocolo de
11
Intenções, com interveniência do Município de Manaus e da Agência
Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas,
objetivando a exposição do firme propósito de participação conjunta dos
signatários no PROSAMIM, com o estabelecimento dos princípíos gerais que
nortearão as ações dos signatários, bem como, a operacionalização e a
manutenção dos serviços de água e esgoto sanitário do Programa. Três meses
antes da recepção das obras, a AdA e o Estado assinarão convênio
denominado Convênio Sobre Uso da Receita do Projeto. O mecanismo
financeiro para a recuperação dos custos de capital dos projetos não alterará as
metas contratuais da concessão, nem o equilíbrio econômico financeiro da
empresa.
3.1.2 Sustentabilidade Social e Institucional
Este componente contribui para melhorar a capacidade operacional e de gestão
dos órgãos envolvidos na execução do Programa e a posterior operação e manutenção
das obras, bem como promover a participação efetiva da comunidade no estabelecimento
de condições necessárias para a sustentabilidade das ações incluídas no Programa.
3.1.2.1 Sustentabilidade Social
As atividades de participação comunitária, comunicação social e educação
ambiental e sanitária ocorrerão de forma integrada, obedecendo a uma rotina de
procedimento que compõem o Sistema de Gestão Ambiental e Social Integrada do
Programa, podendo ainda contar com o apoio de ONGs locais, para implementação dos
seguintes subcomponentes:
i) Participação Comunitária - Este subcomponente apoia a aplicação do plano
para envolver ativamente as comunidades afetadas de forma direta e indireta pelo
12
Programa, com o objetivo de incorporar preocupações da comunidade. A
participação da comunidade está assegurada em todo o ciclo do processo de
execução das obras em cada igarapé. O processo participativo conta, para sua
implantação, com o modelo de gestão compartilhada concebido especificamente
para o programa e detalhado no Plano de Participação Comunitária – PPC
(disponível no arquivo técnico da UGPI).
ii) Comunicação Social - Este subcomponente dará continuidade ao Plano de
Comunicação Social - PCS (disponível no arquivo técnico da UGPI) para a
divulgação do Programa, que conta com um portal na internet
(www.prosamim.am.gov.br) e uma central telefônica de atendimento ao público.
iii) Educação Ambiental e Sanitária - Este subcomponente compreende ações
voltadas para a conscientização das populações atingidas sobre os benefícios
dos investimentos, seu uso e manutenção adequados, e para que aceitem pagar
pelos serviços básicos recebidos. A conscientização quanto ao uso dos serviços
de água potável e esgoto será executada diretamente pela AdA. Estas ações
estão detalhadas no Plano de Educação Ambiental – PEA (disponível no
arquivo técnico da UGPI).
iv) Reassentamento de famílias - O Plano de Ações para Reposição de
Moradias, Remanejamento de População e Atividades Econômicas
instaladas em áreas requeridas para implantação do PROSAMIM – PDDR
(disponível no arquivo técnico da UGPI), prevê quatro alternativas de relocação:
� Construção de novas moradias, que prioriza a relocação das famílias no
entorno imediato e em solo recuperado na margem dos igarapés,
assegurando o acesso aos serviços e infra-estrutura social existentes;
� Reassentamento monitorado, que consiste em subsidiar e apoiar o
reassentamento de famílias em moradias existentes no mercado local e
13
regional, por meio da entrega de um bônus moradia no valor de até
R$21.000,00 (vinte e um mil reais);
� Incorporação em programas de moradia popular oferecidas pelo Governo do
Estado do Amazonas e pelo Município de Manaus;
� Relocação independente: compensação em dinheiro de acordo com o
processo jurídico do país e em cumprimento à política do Banco, aplicável aos
casos de proprietários de pleno direito que apresentem condições sociais de
conduzir seu próprio processo de relocação.
O Plano de Ações para Reposição de Moradias, Remanejamento de População e
Atividades Econômicas instaladas em áreas requeridas para implantação do
PROSAMIM (disponível no Arquivo Técnico da UGPI), inclui:
1 - a manutenção do FUNDO HABITACIONAL para a aquisição de moradias;
2 - Por meio do Convênio de Cooperacão Técnica e Financeira Nº. 001/2006-
UGPI firmado com a AFEAM (disponível no Arquivo Técnico da IGPI), foi
instituído PROGRAMA CARTÃO ZONA FRANCA VERDE – CZFV/IGARAPÉS,
que tem por objetivo possibilitar às pessoas remanejadas dos Igarapés de
Manaus o acesso aos recursos do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas – FMPES,
mediante ação conjunta das instituições convenentes, selecionando os
pretendentes cadastrados pelo PROSAMIM, que desenvolvam atividades
comerciais integrantes do Programa de Apoio à Reinstalação de Micros e
Pequenos Negócios ou do Programa de Apoio à Melhoria das Condições de Vida
das Famílias Realocadas.
3.1.2.2 Sustentabilidade Institucional
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Desenvolvimento Institucional - Este subcomponente financia a realização de planos
para a correção de deficiências das entidades públicas envolvidas no Programa. A
inclusão de novas entidades identificadas durante a execução do Programa deverá
receber a não objeção do BID para viabilizar o financiamento de suas ações por este
componente. Foram identificadas as seguintes áreas de atuação: capacitação de pessoal;
consultoria; cursos; visitas técnicas; otimização, melhoria e ampliação da capacidade de
gestão, fiscalização e manutenção da infra-estrutura instalada pelo Programa; melhoria de
sistemas de informação através de novos equipamentos e ampliação das ações de
Educação Ambiental e Sanitária.
As entidades beneficiadas pelo Programa com a implementação do PFI - Plano de
Fortalecimento Institucional são as seguintes: IPAAM, SEMOSBH, ARSAM, SEMMA,
SEMULSP, IMPLURB, SUHAB, CPRM, IMTU, MANAUSTUR, IMTRANS E SEMDURB.
15
4 Custo e Financiamento
4.1 Custo Total
O custo total do Programa é de US$ 200 milhões, dos quais o BID financia 70%, o
que corresponde a US$ 140 milhões, e 30% ou US$ 60 milhões são de responsabilidade
do Governo do Estado do Amazonas, a título de Contrapartida Local. Este custo está
distribuído segundo as fontes de financiamento e categorias de investimentos constantes
do Anexo Único do Contrato de Empréstimo.
4.2 Categorias de Investimento
O investimento do PROSAMIM está dividido em quatro categorias:
4.2.1 Engenharia e Administração
Nesta categoria estão incluídos os custos relacionados com a elaboração dos
projetos de engenharia, estudos geotécnicos, topográficos, batimétricos, econômicos,
sociais e ambientais; supervisão de obras, gerenciamento do Programa e custos com o
funcionamento da Unidade de Gerenciamento do PROSAMIM - UGPI.
4.2.2 Custos Diretos
Aqui estão incluídas as obras de macro e micro-drenagem, reordenamento urbano
e reassentamento, parques e vias urbanas, infra-estrutura sanitária e ações de
sustentabilidade social e institucional, incluindo Participação Comunitária, Comunicação
Social, Educação Ambiental e Sanitária e Desenvolvimento Institucional das seguintes
entidades: Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas – IPAAM; Secretaria
Municipal de Obras e Saneamento Básico – SEMOSBH; Agência Reguladora dos
16
Serviços Públicos concedidos do Estado do Amazonas – ARSAM; Secretaria Municipal de
Meio Ambiente - SEMMA; Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos –
SEMULSP; Instituto Municipal de Planejamento Urbano – IMPLURB; Superintendência de
Habitação do Estado do Amazonas – SUHAB, Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais – CPRM/ Serviço Geológico Nacional, Instituto Municipal de Transportes
Urbanos – IMTU, Fundação Municipal de Turismo – MANAUSTUR, Instituto Municipal de
Trânsito – IMTRANS e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SEMDURB.
4.2.3 Custos Concorrentes
Nos custos concorrentes estão incluídos os custos com aquisição de terrenos para
o reassentamento das famílias afetadas; auditoria independente, avaliação e
monitoramento da execução do Programa.
4.2.4 Custos Financeiros
Categoria na qual entram os juros sobre o saldo devedor e a Comissão de
Compromisso sobre o saldo, não desembolsado, do financiamento, durante o período de
liberação do empréstimo, ambos pagos pelo Estado do Amazonas ao BID.
17
4.3 Orçamento Vigente
Em 13/11/06 o orçamento original do Programa apresentado no quadro Custo e
Financiamento, item III, subitem 3.01 do Anexo Único do Contrato de Empréstimo foi
modificado, sem com isso alterar o valor total alocado para cada uma das fontes de
financiamento (Aporte Local e BID), ocorrendo apenas remanejamento entre as categorias
de investimento em suas respectivas fontes.
Esta modificação fez-se necessária para readequar o orçamento, inicialmente,
previsto à atual realidade do Programa. Tal readequação foi, justificadamente, solicitada
ao BID e aprovada por meio da CBR-5460/2006, datada de 13/11/06. A seguir,
Orçamento Vigente do PROSAMIM.
18
ORÇAMENTO VIGENTE
US$ mil % US$ mil % US$ mil %
I Engenharia e Administração 11.880,0 81,57 2.685,0 18,43 14.565,0 7,3
1.1 Unidade Executora - 0,00 65,0 100,00 65,0 0,0
1.2Gerenciamento e Supervisão de Obras
8.930,0 95,00 470,0 5,00 9.400,0 4,7
1.3 Estudos e Projetos 2.950,0 57,84 2.150,0 42,16 5.100,0 2,6
II Custos Diretos 126.320,0 74,98 42.159,9 25,02 168.479,9 84,2
2.1Melhoria ambiental, urbanística e
habitacional 118.900,0 74,04 41.678,9 25,96 160.578,9 80,3
2.1.1 Macro e micro drenagem 52.000,0 67,36 25.200,0 32,64 77.200,0 38,6
2.1.2Reordenamento urbano e reassentamento
44.170,0 82,78 9.190,0 17,22 53.360,0 26,7
2.1.3 Parques e vias urbanas 12.500,0 63,84 7.079,9 36,16 19.579,9 9,8
2.1.4 Infra-estrutura sanitária 10.230,0 98,00 209,0 2,00 10.439,0 5,2
2.2 Sustentabilidade social e
institucional 7.420,0 93,91 481,0 6,09 7.901,0 4,0
2.2.1 Participação comunitária 1.500,0 95,24 75,0 4,76 1.575,0 0,8
2.2.2 Comunicação social 360,0 95,24 18,0 4,76 378,0 0,2
2.2.3 Educação ambiental e sanitária 560,0 95,24 28,0 4,76 588,0 0,3
2.2.4 Desenvolvimento institucional 5.000,0 93,28 360,0 6,72 5.360,0 2,7
III Custos Concorrentes 1.800,0 95,24 90,0 4,76 1.890,0 0,9
3.1 Auditoria, avaliação e monitoramento 1.800,0 95,25 90,0 4,76 1.890,0 0,9
3.2 Terrenos - 0,0
IV Custos Financeiros - 0,00 15.065,1 100,00 15.065,1 7,5
4.1 Juros - 0,00 14.440,1 100,00 14.440,1 7,2
4.2 Comissão de Compromisso - 0,00 625,0 100,00 625,0 0,3
4.3 Fundo de Inspeção e Vigilância - FIV - 0,0
140.000,0 70,00 60.000,0 30,00 200.000,0 100,0T O T A I S
CUSTO E FINANCIAMENTO
CategoriasIDB/OC APORTE LOCAL TOTAL
19
ORÇAMENTO ORIGINAL
CUSTO E FINANCIAMENTO
CATEGORIAS IDB/OC APORTE LOCAL TOTAL
US$ mil % US$ mil % US$ mil %
I Engenharia e Administração 11.400,0 78,62% 3.100,0 21,38% 14.500,0 7,3%
1.1 Unidade Executora - 0,00% 3.100,0 100,00% 3.100,0 1,6%
1.2 Gerenciamento e Supervisão de Obras 8.900,0 100,00% - 0,00% 8.900,0 4,5%
1.3 Estudos e Projetos 2.500,0 100,00% - 0,00% 2.500,0 1,3%
II Custos Diretos 126.100,0 79,50% 32.508,1 20,50% 158.608,1 79,3%
2.1 Melhoria ambiental, urbanística e habitacional 118.657,0 78,93% 31.681,1 21,07% 150.338,1 75,2%
2.1.1 Macro e micro drenagem 54.600,0 92,39% 4.500,0 7,61% 59.100,0 29,6%
2.1.2 Reordenamento urbano e reassentamento 45.000,0 79,65% 11.500,0 20,35% 56.500,0 28,3%
2.1.3 Parques e vias urbanas 10.500,0 51,47% 9.900,0 48,53% 20.400,0 10,2%
2.1.4 Infra-estrutura sanitária 8.557,0 59,68% 5.781,1 40,32% 14.338,1 7,2%
2.2 Sustentabilidade social e
institucional 7.443,0 90,00% 827,0 10,00% 8.270,0 4,1%
2.2.1 Participação comunitária 2.000,0 100,00% - 0,00% 2.000,0 1,0%
2.2.2 Comunicação social 300,0 100,00% - 0,00% 300,0 0,2%
2.2.3 Educação ambiental e sanitária 700,0 100,00% - 0,00% 700,0 0,4%
2.2.4 Desenvolvimento institucional 4.443,0 84,31% 827,0 15,69% 5.270,0 2,6%
III Custos Concorrentes 2.500,0 62,50% 1.500,0 37,50% 4.000,0 2,0%
3.1 Auditoria, avaliação e monitoramento 2.500,0 100,00% - 0,00% 2.500,0 1,3%
3.2 Terrenos - 0,00% 1.500,0 100,00% 1.500,0 0,8%
IV Custos Financeiros - 0,00% 22.891,9 100,00% 22.891,9 11,4%
4.1 Juros - 0,00% 22.256,0 100,00% 22.256,0 11,1%
4.2 Comissão de Compromisso - 0,00% 635,9 100,00% 635,9 0,3%
4.3 Fundo de Inspeção e Vigilância – FIV - - - 0,0%
T O T A I S 140.000,0 70,00% 60.000,0 30,00% 200.000,0 100,0%
PORCENTAGENS 70% 30% 100%
20
5 Condições Financeiras do Empréstimo
As condições de empréstimo com o BID são as seguintes:
Prazo Total: 25 anos (2.006 / 2.030);
Prazo de Carência: 06 anos (2.006 / 2.011);
Prazo Máximo de Desembolso: 06 anos (2.006 / 2.011);
Prazo de Amortização: 19 anos (2.012 / 2.030);
Juros: LIBOR;
Comissão de Compromisso: 0,25% sobre o saldo não desembolsado;
Moeda: Dólares americanos;
FIV – Fundo de Inspeção e
Vigilância:
0,00% do valor do empréstimo.
21
6 Período de Execução e Cronograma de Desembolsos
O período de execução do Programa é de seis anos, e a utilização dos recursos se
dará de acordo com o seguinte cronograma, previsto para os desembolsos:
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSOS (MIL DE US$)
ANO BID CONTRAPARTIDA TOTAL %
1 25,565.00 33,915.00 59,480.00 29,74
2 57,742.59 10,500.09 68,242.68 34,12
3 45,121.34 9,490.32 54,611.66 27,30
4 10,310.14 6,005.20 16,315.34 8,16
5 750.48 63.84 814.32 0,41
6 510.45 25.55 536 0,27
TOTAL 140,000.00 60,000.00 200,000.00 100
22
7 Estrutura Institucional
7.1 Unidade Executora do Programa
A Lei Delegada nº. 2, de 14 de abril de 2005 (disponível no Arquivo técnico da
UGPI), que promove a reestruturação organizacional e constitui programas e projetos
especiais, instituiu, nos termos do art. 2º, § 1º, o Programa Social e Ambiental de Manaus
– PROSAMIM, vinculado diretamente ao Governador do Estado, através da Unidade de
Gerenciamento do PROSAMIM.
De acordo com a Lei Delegada nº. 69, de 18 de maio de 2007, a qual revogou a Lei
Delegada nº. 57, de 29 de julho de 2005 (disponíveis no Arquivo Técnico da UGPI), a
Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus -
UGPI, é um órgão integrado, temporariamente, a Administração Direta do Poder
Executivo, vinculada diretamente ao Gabinete do Governador do Estado, com autonomia
administrativa, operacional e financeira, sob a coordenação operacional da Secretaria de
Estado da Infra-Estrutura – SEINF. Ela se relaciona diretamente com a Subcomissão
Especial de Licitação, constituída junto à Comissão Geral de Licitação do Poder Executivo
através do Decreto nº. 24.800, de 4 de janeiro de 2005 (disponível no Arquivo técnico da
UGPI), para proceder às licitações de obras e serviços do Programa, recebendo suporte
técnico e administrativo de uma empresa contratada, especializada em gerenciamento e
supervisão, além das demais unidades de execução, conforme demonstrativo do arranjo
institucional para execução do Programa, a seguir:
24
7.2 Ambiente Institucional do Programa
O ambiente institucional do Programa, além da Unidade de Gerenciamento do
Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI abrange a participação
direta ou indireta de diversos organismos estaduais, municipais e outros.
7.2.1 Entidades participantes e suas funções
Por força de acordos firmados, participarão do Programa os seguintes órgãos da
esfera Federal, Municipal e Estadual de Governo:
SUFRAMA - Autarquia criada pelo Decreto – Lei nº 288 de 28/02/67, vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com sede na cidade de
Manaus, atuando como agência promotora de investimentos, com a responsabilidade de
identificar alternativas econômicas e atrair empreendimentos para a região. Responde
pela administração do Pólo Industrial de Manaus – PIM, localizado na área de influência
direta da bacia hidrográfica dos Educandos, e que se comporta como um dos principais
contribuintes com emissão de poluentes na Capital.
Participa como entidade envolvida na implementação do Plano de Controle de
Contaminação Industrial – PCCI (disponível no Arquivo Técnico da UGPI), no Distrito
Industrial, em parceria com o IPAAM, através da adoção de medidas efetivas de controle
ambiental das atividades industriais, com objetivo de reduzir a carga poluidora presente na
microbacia hidrográfica do Igarapé do Quarenta, promovendo, conseqüentemente, a
melhoria das condições ambientais locais, dando sustentabilidade às obras e serviços de
requalificação urbanística e recuperação ambiental que vierem a ser executados na área
de abrangência do Programa, especialmente com referência às atividades do Plano de
Controle da Contaminação Industrial - PCCI.
25
A SUFRAMA tem participação direta no acompanhamento do PCCI, estabelecendo fluxo
administrativo para alimentação de banco de dados do Instituto de Proteção Ambiental do
Estado do Amazonas – IPAAM, a quem compete a execução do referido Plano.
Cabe a SUFRAMA, por força do Termo de Convênio firmado com o Governo do Estado
(disponível no Arquivo Técnico da UGPI), empreender as seguintes ações:
• Incentivar a criação, adoção e implantação, pelas indústrias do Distrito Industrial, de
programa de produção mais limpa ou de eco-eficiência;
• Promover ações junto à Prefeitura Municipal de Manaus, para controle de erosão e
drenagem na área de servidão do Distrito Industrial para evitar o carreamento de
partículas sólidas para o leito do igarapé do Quarenta e outros cursos d’água,
combatendo o assoreamento dos mesmos;
• Solicitar do IPAAM, sempre que necessário, o monitoramento dos efluentes
industriais no âmbito do Distrito Industrial de Manaus; e
• Adotar as medidas necessárias para a obtenção do Licenciamento Ambiental do
Distrito Ambiental.
Não estão previstos repasses e aplicações de recursos financeiros à referida
Superintendência, constituindo-se o convênio entre o Estado do Amazonas e a SUFRAMA
em cooperação técnica.
CPRM - empresa pública vinculada ao Ministério das Minas e Energia com atribuições de
Serviço Geológico do Brasil, a quem compete atuar nas áreas de levantamento hidrológico
e hidrogeológico básico, gestão de informações geológicas e hidrológicas, divulgação de
informações geológicas e hidrológicas, dentre outras.
Considerando a presença, em Manaus, da Superintendência Regional da Companhia de
Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM, o Governo do Estado decidiu incluir no escopo
dos estudos e projetos ambientais do PROSAMIM, o controle efetivo do regime hídrico e
26
meteorológico da área abrangida pelo Programa, firmando um Protocolo de Intenções e
posteriormente um Convênio com a CPRM, a qual participa do PROSAMIM com a
atribuição de elaborar, implantar e gerenciar o Plano de Alerta de Enchentes na Bacia dos
Educandos, o qual objetiva dotar a referida bacia hidrográfica de rede hidrometeorológica
para mensurar o balanço hídrico e seu monitoramento espacial e temporal em tempo real,
conforme previsto na Cláusula Primeira: Do Objeto, do Convênio nº. 03/2007, assinado
entre as partes (disponível no Arquivo Técnico da UGPI).
Para elaboração e monitoramento do Plano de Alerta de Enchentes na Bacia dos
Educandos e Plano de Contingência para situações de precipitações atípicas, no sentido
de apoiar a defesa civil na minimização de impactos adversos, a CPRM receberá ações de
fortalecimento institucional. Esta repassará dados e informações à Unidade de
Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI, de
maneira sistemática e rotineira, ficando também sob sua responsabilidade a previsão de
situações climáticas e hídricas adversas, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes
ambientais na área do Programa.
SEFAZ – Secretaria responsável por controlar os recursos destinados ao Programa, seja
de empréstimo ou de contrapartida do Estado, e pela gestão do componente financeiro do
Fundo Estadual de Saneamento a ser criado pelo Programa. Será interlocutor junto ao BID
para assuntos financeiros.
SEPLAN - Secretaria responsável pela elaboração, controle e ajustes dos orçamentos
anual e plurianual do Governo do Estado, fazendo frente às necessidades do Programa;
SUHAB - responsável pela coordenação e execução dos processos de desapropriações,
indenizações e/ou permuta de imóveis, necessários à implementação do Programa, em
observância às políticas de Governo, do Plano de Reassentamento do Programa e das
políticas do BID. Esta Superintendência é o órgão gestor do Fundo Estadual de
Habitação, sob orientação e controle de um Conselho Diretor, composto pelos Secretários
27
de Estado da Fazenda, de Infra-estrutura e pelo Diretor da SUHAB, que o preside. O
Fundo Estadual de Habitação criado em dezembro de 2004 através da Lei Estadual nº.
2.939 e regulamentado pelo Decreto nº. 24.828 (23/02/05), tem como objetivo promover,
apoiar, incentivar e custear ações na área da habitação, desapropriar, indenizar, efetuar
permutas de imóveis e financiar moradias de interesse social para a população residente
na área de atuação do Programa PROSAMIM.
ARSAM – Agência Reguladora dos Serviços Públicos concedidos do Estado do
Amazonas responsável pela normatização, controle e fiscalização da qualidade da
prestação dos serviços fornecidos pelas empresas Águas do Amazonas e Manaus
Energia, relativamente aos projetos implementados pelo Programa.
IPAAM - tem como responsabilidade o monitoramento e controle ambiental da área de
abrangência do Programa, bem como a implantação e o gerenciamento do Plano de
Controle da Contaminação Industrial (PCCI).
AFEAM - tem como responsabilidade aportar linhas de crédito diferenciados para o
Programa de Apoio à Reinstalação de Micros e Pequenos Negócios (PAR), do PDDR.
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS - a PMM é responsável pelas aprovações dos
projetos técnicos e licenças de construção, e pela operação, manutenção e conservação
das obras executadas pelo PROSAMIM. Está comprometida em realizar a coleta,
transporte e destinação adequada do lixo gerado na área do Programa. O Convênio sem
número entre Estado do Amazonas e Município de Manaus, firmado em 28 de julho de
2004 (disponível no Arquivo Técnico da UGPI), tem como objeto o estabelecimento de
estrutura institucional para a realização de estudos, projetos e obras de engenharia,
intervenções sociais e ambientais relativas ao PROSAMIM.
SEMOSBH - responsável pela operação, manutenção e conservação das obras de
drenagem e sistema viário implantados pelo Programa.
28
SEMULSP - responsável pela implementação e operacionalização do Plano Diretor de
Resíduos Sólidos da Cidade de Manaus, a ser elaborado com recursos do PROSAMIM,
bem como pela limpeza e conservação dos espaços públicos criados pelo mesmo, coleta,
transporte e disposição final do lixo urbano na área do Programa. Atua em parceria com a
SEMMA na implementação de atividades relativas à Educação Ambiental.
IMPLURB – organismo, anteriormente, responsável pelo ordenamento territorial, por
estabelecer procedimentos e normas legais para regulamentar as áreas de especial
interesse social, identificar programas de regularização dos assentamentos e elaborar
estratégia integral de solução dos assentamentos irregulares da cidade de Manaus,
atualmente desmembrado com a criação da SEMDURB (2006).
SEMDURB – responsável pela Fiscalização e Controle do Desenvolvimento Urbano do
município de Manaus.
SEMMA - responsável pela gestão ambiental em áreas protegidas e em espaços públicos
criados pelo Programa destinados a lazer e recreação. Participa da execução do Plano de
Controle de Contaminação Industrial – PCCI em parceira com o IPAAM. Tendo
participação efetiva no Programa de Educação Ambiental (PEA), tanto em sua
implantação quanto nas oficinas de conscientização social previstas no Plano de
Participação Comunitária.
MANAUSTUR – responsável pelo gerenciamento e administração dos espaços públicos e
áreas de interesse comercial geradas pelo Programa.
IMTRANS – responsável pela Elaboração e Gerenciamento das Políticas de Trânsito do
município de Manaus.
29
IMTU – responsável pelo Planejamento do Sistema Viário e Transporte Coletivo do
município de Manaus.
Com a extinção do EMTU e, organismo, anteriormente, responsável pelo planejamento do
sistema viário e do transporte coletivo, visando otimizar e ampliar os benefícios que as
obras do Programa fornecerão à região, e criação do IMTRANS e IMTU em 2006, as
responsabilidades atribuídas a este primeiro foram desmembradas e assumidas pelo
IMTRANS e pelo IMTU.
7.2.2 Entidades envolvidas e suas funções
As seguintes entidades estão envolvidas com o Programa sob a coordenação da
UGPI:
AdA – empresa privada que atua como operadora dos sistemas de abastecimento de
água e esgotamento sanitário da cidade de Manaus, por força de Contrato de Concessão
assinado em 4 de julho de 2000. Responsável pela aprovação dos projetos de engenharia
de água e esgoto, acompanhamento da execução das obras, assim como recebimento,
operação, manutenção e administração das mesmas. Para a execução de cada um dos
projetos de água e esgoto, o Estado e a AdA deverão assinar convênios específicos de
execução de obras e operacionalização do Fundo Estadual de Saneamento conforme as
diretrizes do Protocolo de Intenções e seu aditivo.
Os convênios acima mencionados serão respectivamente:
• Convênio de Execução de Obras (disponível no arquivo técnico da UGPI), firmado
antes da contratação das obras, define as responsabilidades da empresa com
relação à análise e aprovação dos projetos básicos avançados e dos projetos
executivos relativos aos sistemas de água e de esgotamento sanitário a serem
30
implantados no âmbito do PROSAMIM, bem como a participação no controle da
fiscalização da execução das obras e recepção final das mesmas;
• Convênio sobre Uso da Receita do Projeto a ser assinado três meses antes da
recepção das obras do Programa, que regulará as condições a serem cumpridas
pela Concessionária com relação às receitas e despesas vinculadas aos projetos
durante a etapa de operação e manutenção.
• Em todas as fases de execução do Programa, a empresa Águas do Amazonas será
devidamente fiscalizada e monitorada pela Agência Reguladora dos Serviços
Públicos Concedidos do Estado do Amazonas – ARSAM e pela Prefeitura Municipal
de Manaus (Poder Concedente), intervenientes no processo.
• Caberá ainda a concessionária dos serviços de água e esgotos, em conjunto com o
Governo do Estado e ARSAM, delinear programa de subsídio, com objetivo de
adaptar e apoiar os novos usuários de baixa renda ao pagamento dos serviços de
esgoto durante a etapa inicial do serviço.
MESA – empresa controlada pelo Governo Federal através da Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL, com concessão para exploração dos serviços de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica na área do Município de Manaus.
Responsável pela elaboração dos estudos e projetos e execução das obras e serviços
necessários à instalação, adequação e ampliação da rede elétrica de alta e baixa tensão,
na área de abrangência do Programa.
A MESA, por meio de convênio (disponível no Arquivo Técnico da UGPI), participa do
PROSAMIM, executando investimentos com recursos próprios, obrigando-se a:
• Elaborar os estudos e projetos, e executar obras e serviços necessários à
instalação, adequação e ampliação da rede elétrica de alta e baixa tensão para o
atendimento das metas previstas nas áreas de atuação do PROSAMIM;
31
• Assegurar a operação e manutenção das obras e serviços executados, expandindo-
os sempre que se fizer necessário;
• Promover a regularização das ligações dos consumidores clandestinos, dotando
suas habitações de padrão de entrada de energia elétrica e medidor de energia;
• Executar as redes de alta e baixa tensão, implantação de padrão de entrada de
energia elétrica e medidores nas áreas de reassentamento das populações, quando
estas forem removidas para outras áreas que não as abrangidas pelo PROSAMIM;
• Manter o atendimento de implantação de novos padrões de entrada de energia
elétrica, gratuitos, nas áreas de atuação do PROSAMIM, sem reflexo nas tarifas
subsidiadas para as famílias de baixa renda; e
• Expedir relatórios bimestrais a UGPI, ou sempre que solicitado, informando o nível
de atendimento das populações nas áreas de abrangência do Programa.
Os investimentos feitos pela MESA para cumprimento de metas do PROSAMIM, poderão
ser utilizados pelo Estado como contrapartida aos investimentos gerais no Programa. O
Estado, poderá também alocar recursos financeiros à MESA, a título de adiantamento, em
casos fortuitos, para manutenção do cumprimento das metas previstas no Plano de
Trabalho, cabendo a Manaus Energia o ressarcimento dos valores ao Estado no prazo de
12 meses, devidamente corrigidos.
A ARSAM atua como interveniente nas relações entre Governo do Estado e MESA, na
qualidade de representante da ANEEL.
SPF - responsável pela regularização fundiária e disponibilização de terras para as ações
do Programa.
SEDUC – responsável pela implementação do Programa de Educação Ambiental (PEA)
nas escolas estaduais contidas nas áreas de abrangência do Programa e garantia de
vagas nas escolas para atender a demanda gerada pela população remanejada.
32
SEC - responsável pela orientação e supervisão das restaurações e adaptações em
edificações tombadas pelo patrimônio histórico, visando a instalação de atividades
produtivas e residenciais da população proveniente das áreas de implementação do
PROSAMIM.
SEAS – responsável pelo apoio às famílias afetadas pelo programa para obtenção de
documentos, encaminhamento ao mercado de trabalho através do SINE e a cursos de
capacitação profissional, pela doação de cestas de alimentos para famílias em situação de
risco nutricional e outras ações previstas no PDDR.
CDH - responsável pelo incentivo à formação e ao fortalecimento de organizações sociais
no desenvolvimento de ações empreendedoras de ocupação e geração de renda.
SEPROR – responsável pela operacionalização das Unidades Domésticas de Avicultura –
UDA e das Unidades Domésticas de Plantios Alimentares – UPA, previstas no PDR do
Igarapé do Quarenta.
PGE – responsável pelo apoio jurídico à UGPI nas ações de implementação do Programa,
e interlocutor junto ao BID para assuntos jurídicos do Estado.
SEINF – responsável pela coordenação da política de infra-estrutura do Estado, na qual se
enquadra o Programa PROSAMIM.
SEMED - responsável, no âmbito do Município, pela implementação do Programa de
Educação Ambiental (PEA) nas escolas municipais contidas nas áreas de abrangência do
PROSAMIM e pela garantia de vagas nas escolas para atendimento à demanda gerada
pela população remanejada.
33
Ao longo da implementação do Programa serão firmados, se demandados, novos Termos
de Convênios e/ou Termos Aditivos aos convênios já celebrados, visando à
implementação de novas ações e a incorporação de ações específicas não identificadas.
34
8 Estrutura Organizacional
De acordo com o disposto no Capítulo II, Art. 3º, da Lei Delegada nº. 69, de
18/05/2007 (disponível no Arquivo Técnico da UGPI), a Unidade de Gerenciamento do
Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI é dirigida pelo
Coordenador Executivo, com o auxílio de seis Subcoordenadores, de acordo com a
estrutura organizacional abaixo:
I – Órgãos de Assistência e Assessoramento:
a) Assessoria;
II – Órgãos de Atividades - Meio:
a) Subcoordenadoria Administrativa e Financeira;
b) Subcoordenadoria Setorial Jurídica Assessoria.
III – Órgãos de Atividades – Fim:
a) Subcoordenadoria Setorial de Engenharia;
b) Subcoordenadoria Setorial de Projetos Sociais;
c) Subcoordenadoria Setorial de Projetos Ambientais;
d) Subcoordenadoria Setorial de Relacionamento Institucional.
Em atendimento a recomendação feita pelo Banco, durante a Missão de Revisão de
Meio Termo do Programa, realizada no período de 26 a 30 de março de 2007, a UGPI,
também conta com uma Unidade Administrativa de Planejamento e Programação, a qual
integra a Estrutura Organizacional da UGPI.
36
9 Atribuições e Competências da Unidade de Gerenciamento do PROSAMIM
9.1 Atribuições da UGPI
Todas as atribuições e competências da UGPI estão apresentadas na Lei Delegada
nº. 69, de 18/05/2007, a qual define suas finalidades, competências e estrutura
organizacional, fixa o seu quadro de cargos comissionados e estabelece outras
providências.
Conforme disposto no Capítulo I, Art. 1º, a Lei Delegada n.º 69, a Unidade de
Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI, tem
como finalidades:
I – Atividades executivas:
a) coordenação e planejamento das ações gerais do Programa;
b) preparação e acompanhamento dos processos de licitação das diferentes
obras, aquisições de bens e consultorias;
c) treinamento e capacitação de servidores;
d) supervisão e controle da execução do Programa;
e) controle de prazos e qualidade de execução dos serviços;
f) execução do controle contábil;
g) arquivamento da documentação técnica, administrativa e financeira;
II – Atividades relacionadas a avaliação de desempenho:
a) análise da documentação produzida;
b) controle e acompanhamento dos trabalhos de supervisão e fiscalização de
obras;
c) controle e acompanhamento dos trabalhos de supervisão e fiscalização
ambiental;
d) gestão, supervisão e avaliação da execução físico-financeira;
37
e) monitoramento e acompanhamento das atividades desempenhadas no
Programa, inclusive auditorias;
f) preparação dos relatórios periódicos de execução e controle do cumprimento
de condições contratuais;
g) elaboração da prestação de contas do Programa;
III – Atividades relacionadas ao desempenho institucional:
a) promover o relacionamento institucional;
b) acompanhar e coordenar a execução de acordos e/ou ajustes formalizados
no âmbito do Programa;
c) organizar e publicar relatórios periódicos das atividades desenvolvidas pelo
Programa.
Ainda no Capítulo I, o Artigo 2º diz que, para o cumprimento do disposto no artigo
anterior, sem o prejuízo de outras ações e atividades previstas em formas legais e
regulamentares, compete à Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental
dos Igarapés de Manaus – UGPI, executar as atividades necessárias ao cumprimento das
metas do Programa, e, de modo especial:
I - providenciar junto à instituição financeira oficial os expedientes necessários à
movimentação de conta específica vinculada ao Programa;
II - manter registros e controles contábeis específicos para dispêndios relativos ao
Programa;
III - confeccionar os planos para aplicação dos recursos, os termos de referência,
os projetos de engenharia, os programas de recursos humanos, o perfil dos
técnicos a contratar, os cronogramas físico-financeiros e os documentos para
licitações e contratações;
IV - executar, direta ou indiretamente, as obras, serviços em demais tarefas
concernentes ao Programa e adquirir equipamento necessário à consecução
dos objetivos destinados no Programa;
38
V - verificar o andamento dos trabalhos, analisar o desempenho dos executores e
avaliar os resultados;
VI - supervisionar todas as atividades exigidas pela implementação do Programa,
controlando e emitindo parecer sobre a execução dos projetos, obras e
serviços;
VII - gerenciar a execução do Programa em todas as suas etapas, incluindo as
atividades de ordem administrativa e financeira;
VIII - gerenciar a execução do Programa de Reassentamento da população atingida
pelo PROSAMIM;
IX - gerenciar o Programa de Regularização Fundiária das áreas atingidas pelo
PROSAMIM;
X - gerenciar o Programa de Desapropriações das áreas atingidas pelo
PROSAMIM;
XI - gerenciar a execução das recomendações contidas nos Estudos e Relatórios
de Impacto Ambiental, nos Planos de Controle Ambiental, bem como nos
demais instrumentos de Gestão Ambiental do Programa, financiado pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento;
XII - gerenciar o Plano de Educação Ambiental e Sanitária bem como o plano de
Comunicação Social do Programa; financiados pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento;
XIII - supervisionar, coordenar e avaliar o desenvolvimento das atividades do
Programa de Reinstalação de Atividades Econômicas, financiado pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento.
9.2 Competência das Unidades
O Capítulo III da Lei Delegada nº. 69, em seu Artigo 4º, declara as competências
das Unidades integrantes da estrutura orgânica da UGPI, sem prejuízo de outras ações e
atividades, previstas no seu Regimento Interno:
39
9.2.1 Assessoria
Assistência ao Coordenador Executivo e ao Subcoordenadores em assuntos
técnicos, jurídicos e administrativos; assessoramento aos gestores principais da Unidade
Coordenadoria Executiva.
9.2.2 Subcoordenadoria Setorial Administrativa e Financeira
Coordenar, gerenciar e executar, diretamente ou com apoio de terceiros, os
trabalhos relacionados com a execução do Programa, referentes aos aspectos
administrativos e financeiros; planejar, coordenar e supervisionar as atividades inerentes à
administração de pessoal e patrimônio; manter articulação institucional nos assuntos que
se referem ao disposicionamento, acompanhamento e desenvolvimento de pessoal;
executar as atividades financeiras e contábeis, inclusive pagamento de pessoal, despesas
de custeio e manutenção de serviços, bens e equipamentos e pagamentos a terceiros;
coordenar, supervisionar e controlar a aplicação dos recursos financeiros na implantação
das obras, execução de serviços e na aquisição de bens no âmbito do PROSAMIM;
acompanhar a execução das metas físicas integrante dos convênios, contratos, ajustes e
acordos, relacionados com os aspectos financeiros do Programa; consolidar as prestações
de contas dos recursos aplicados; elaborar as solicitações de desembolsos ao agente
financiador e encaminhar as respectivas prestações de contas; elaborar relatórios
operacionais e gerenciais, relativos ao acompanhamento físico-financeiro do Programa;
catalogar e arquivar documentos administrativos, contábeis e financeiros; preparar
documentação necessária às auditorias contábeis e financeiras do Programa; assinar
cheque e outros documentos que envolvam compromissos financeiros, juntamente com o
Coordenador Executivo; executar outras atividades que lhe forem atribuídas em sua área
de competência.
40
9.2.3 Subcoordenadoria Setorial Jurídica
Coordenar, gerenciar e executar, diretamente ou com o apoio de terceiros, as ações
referentes aos aspectos jurídicos do Programa; consolidar documentação e apoiar a
condução dos processos licitatórios; acompanhar as ações de implementação do
Programa, no que se refere aos aspectos jurídicos; acompanhar o cumprimento das
cláusulas contratuais, de convênios, acordos e demais ajustes, bem como do
Regulamento Operacional do Programa, sob o ponto de vista legal; prestar assistência
jurídica a UGPI, sempre que se fizer necessária, nas áreas de interesses do Programa no
âmbito administrativo, ambiental, fundiário, penal, civil, tributário e empresarial; assistir a
UGPI em qualquer instância de recurso para garantir o bom andamento do Programa;
apoiar as Subcoordenadorias de Relacionamento Institucional e Administrativa e
Financeira, na formulação, revisão e aditivos a contratos, convênios, ajustes e acordos
firmados no âmbito do PROSAMIM/ BID; manter atualizado acervo de diplomas legais
aplicáveis ao Programa, bem como o Marco Legal do PROSAMIM; apoiar a preparação de
documentação necessária às auditorias do Programa; executar outras atividades que lhe
forem atribuídas em sua área de competência.
9.2.4 Subcoordenadoria Setorial de Engenharia
Coordenar, gerenciar e executar, diretamente ou com apoio de terceiros, os
trabalhos relacionados com a execução dos projetos, serviços e obras de engenharia do
Programa, nos aspectos técnicos e orçamentários; proceder à análise e aprovação de
projetos técnicos de engenharia, observando suas adequações a novos métodos e
processos executivos que se constituam avanços tecnológicos; apoiar a preparação de
documentos de licitação correspondentes às contratações de projetos, serviços, obras de
engenharia e de aquisição de bens; apoiar a preparação de documentação necessária a
auditorias do Programa; propor a contratação de projetos, serviços e obras de engenharia
e aquisição de bens, apresentando para tanto o planejamento executivo, o cronograma de
41
execução, as especificações, os métodos e processos executivos; fiscalizar a execução de
obras, serviços e aquisição de bens; efetuar medição e o recebimento de obras e serviços
de engenharia executados; monitorar o cumprimento de metas e procedimentos
estabelecidos para implementação dos projetos executivos; executar outras atividades que
lhe forem atribuídas em sua área de competência.
9.2.5 Subcoordenadoria Setorial de Projetos Sociais
Coordenar, gerenciar e executar, diretamente ou com o apoio de terceiros, os
trabalhos relacionados com a execução das ações e projetos sociais do Programa; apoiar
a preparação de documentos de licitação correspondentes à aquisição de bens, serviços e
projetos sociais; propor a aquisição de bens, contratação de serviços e projetos sociais,
apresentando para tanto o planejamento executivo, o cronograma de execução, as
especificações, os métodos e processos cabíveis; apoiar a preparação de documentação
necessária a auditorias do Programa; proceder à análise técnica e aprovação de planos e
projetos técnicos inerentes aos aspectos sociais do Programa; monitorar o cumprimento
de metas e procedimentos estabelecidos para implementação dos projetos sociais;
divulgar os resultados alcançados na implantação dos projetos sociais; executar outras
atividades que lhe forem atribuídas em sua área de competência.
9.2.6 Subcoordenadoria Setorial de Projetos Ambientais
Coordenar, gerenciar e executar, diretamente ou com o apoio de terceiros, os
trabalhos relacionados com a execução das ações e projetos ambientais do Programa;
adotar procedimentos cabíveis ao Licenciamento Ambiental das obras e serviços do
Programa em sua esfera de competência; apoiar a preparação dos documentos de
licitação correspondentes às contratações de serviços e projetos ambientais; propor a
contratação de serviços e projetos ambientais, apresentando para tanto o planejamento
42
executivo, o cronograma de execução, as especificações, os métodos e processos
propostos; proceder à análise técnica e aprovação de planos e projetos técnicos inerentes
aos aspectos ambientais do Programa, observando suas adequações a novos métodos e
processos executivos que se constituam avanços tecnológicos; monitorar e fiscalizar a
execução dos planos, projetos e serviços de recuperação ambiental; aprovar a medição
dos serviços de recuperação ambiental executados; monitorar o cumprimento de metas e
procedimentos estabelecidos para implementação dos planos e projetos ambientais;
apoiar a preparação de documentação necessária às auditorias do Programa; executar
outras atividades que lhe forem atribuídas em sua área de competência.
9.2.7 Subcoordenadoria Setorial de Relacionamento Institucional
Coordenar, gerenciar e executar, diretamente ou com o apoio de terceiros, as
ações referentes ao relacionamento institucional do Programa; promover a articulação
institucional entre os diversos órgãos, entidades, empresas concessionárias e prestadoras
de serviços, participantes do Programa, direta ou indiretamente; propor a firmação de
convênios, contratos, ajustes e acordos de interesse ao bom andamento do Programa,
apresentando para tanto o Plano de Trabalho e Cronograma Físico – Financeiro;
acompanhar a execução das metas físicas integrantes dos convênios, contratos, ajustes e
acordos, relacionados com os aspectos institucionais do Programa; monitorar o
cumprimento de metas e procedimentos estabelecidos para a implementação de ações,
projetos e obras, objetos de convênios, contratos, ajustes e acordos firmados; executar
outras atividades que lhe forem atribuídas em sua área de competência.
9.3 Atribuições dos Dirigentes
43
9.3.1 Coordenador Executivo
De acordo com o disposto no Capítulo IV, Seção I, Artigo 5º da Lei Delegada nº. 69,
constituem competências do Coordenador Executivo da Unidade de Gerenciamento do
Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI:
I - representar a Unidade, em juízo e fora dele;
II - coordenar, supervisionar e assistir os trabalhos de execução,
acompanhamento e controle do Programa;
III - analisar e aprovar relatórios técnicos, físicos e financeiros;
IV - controlar os procedimentos de licitação e contratação, bem como acompanhar
e supervisionar a exata aplicação de recursos do Programa;
V - autorizar e liquidar despesas, movimentar contas bancárias, assinar cheques e
outros documentos que envolvam compromissos financeiros, juntamente com
o Subcoordenador Administrativo e Financeiro;
VI - assinar, com vistas à consecução dos objetivos da UGPI, convênios, contratos
e ajustes, com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais e internacionais;
VII - expedir instruções normativas necessárias ao correto desempenho das
atividades;
VIII - administrar e supervisionar os objetivos da UGPI, responsibilizando-se pelo
pessoal, bens e equipamentos.
IX - expedir instruções normativas de competência das Subcoordenadoria e
Assessorias;
X - requisitar de qualquer órgão Estadual, servidores para apoio Técnico,
Administrativo e Jurídico à UGPI, nos termos da legislação aplicada;
XI - editar normas regulamentares necessárias à execução dos serviços de apoio
administrativo;
XII - submeter ao Governador do Estado e demais entidades afins os relatórios de
atividades, as prestações de contas, os planos, programas e projetos;
44
XIII - solicitar ao Governador a designação ou nomeação, na forma da lei, de
servidores substitutos nas hipóteses de impedimentos ou afastamentos legais
dos dirigentes titulares das unidades do órgão;
XIV - julgar os recursos administrativos contra os atos dos seus subordinados;
XV - sugerir ao Governador alterações na legislação estadual pertinente;
XVI - aprovar;
a) o Regimento Interno da Unidade de Gerenciamento do Programa Social e
Ambiental dos Igarapés de Manaus - UGPI, observado o disposto no artigo
5.◦ desta Lei;
b) a indicação de servidor para viagens a serviço e participação em encontros
de intercâmbio, como parte do programa de capacitação e
desenvolvimento de recursos humanos do organismo;
c) a escala de férias dos servidores e o relatório anual de atividades do órgão;
XVII - praticar outros atos em razão da competência da Unidade.
Parágrafo único - O Coordenador Executivo será substituído em seus impedimentos e
afastamentos legais, conforme designação, por um dos Subcoordenadores Setoriais.
9.3.2 Dirigentes em Geral
De acordo com o disposto no Capítulo IV, Seção II, Artigo 6º da Lei Delegada nº.
69, são atribuições comuns dos dirigentes das unidades que compõem a estrutura
organizacional da Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos
Igarapés de Manaus, sem prejuízo do disposto na referida Lei ou no Regimento Interno da
UGPI:
I - gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade;
II - assegurar padrões satisfatórios de desempenho em suas áreas de atuação;
45
III - zelar pelos bens materiais sob sua guarda, garantindo-lhes adequada
manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;
IV - promover permanente avaliação dos servidores que lhes são subordinados, com
vistas à constante melhoria dos serviços;
V - propor medidas disciplinares, na forma da legislação específica;
VI - julgar os recursos contra atos de seus subordinados, quando couber;
VII - executar outras ações, em razão da natureza da unidade sob sua direção, sob a
orientação ou por determinação do Coordenado Executivo ou dos
Subcoordenadores.
9.4 Unidade Administrativa de Planejamento e Programação
As atividades relativas ao planejamento e programação do PROSAMIM serão
executadas por uma Unidade Técnica – Administrativa de Planejamento e Programação,
instituída na UGPI, contando com suporte técnico da empresa gerenciadora do Programa
– Consórcio Engevix/Quanta, visto que tais atribuições fazem parte do escopo do contrato
assinado com a referida empresa.
A Unidade Administrativa de Planejamento e Programação terá por competência:
• Planejar e coordenar as ações gerais do Programa;
• Coordenar a preparação de documentos técnicos relativos ao cumprimento de
condições estabelecidas no Contrato de Empréstimo firmado com o Banco
Interamericano de Desenvolvimento - BID e de outros necessários ao Programa;
• Sistematizar dados e elaborar relatórios periódicos de avanço do Programa;
• Preparar Cronogramas, Planos Operativos e outros instrumentos de
Planejamento e Programação necessários ao bom andamento do Programa, em
parceria com as demais Subcoordenadorias Setoriais da UGPI;
46
• Acompanhar a gestão de documentos relativos à execução do Programa, em
especial seus arquivamentos em acordo às recomendações/padrões
estabelecidos pelo BID;
• Coordenar a preparação de documentos necessários à composição de
processos licitatórios das diferentes obras, aquisições de bens e consultorias
relacionadas ao Programa, consolidando informações e dados obtidos junto às
Subcoordenadorias Setoriais da UGPI;
• Apoiar a Coordenadoria Executiva na elaboração de estudos necessários ao
avanço do Programa, consolidando informações e dados obtidos junto às
Subcoordenadorias Setoriais da UGPI;
• Apoiar a Assessoria de Tecnologia da Informação na execução das atividades
necessárias ao perfeito funcionamento da infra-estrutura de informática aplicável
ao monitoramento e controle das atividades técnicas e administrativas a serem
desempenhadas pelos diversos setores da UGPI;
• Apoiar a Assessoria de Comunicação Social na execução das atividades
necessárias a divulgação do Programa junto à sociedade local;
• Apoiar a preparação de documentação necessária às Auditorias do Programa;
• Manter manuais e procedimentos de execução do Programa atualizados,
adotando providências para garantir sua publicidade e observância;
• Acompanhar e monitorar o cumprimento de metas estabelecidas no Marco
Lógico do Programa;
• Executar outras atividades que lhes forem atribuídas em sua área de
competência.
A coordenação e execução dos procedimentos relacionados ao planejamento das
aquisições necessárias ao Programa, também estará sob responsabilidade da Unidade
Administrativa de Planejamento e Programação, sendo que a equipe constituinte da
Gerência de Aquisições do Programa foi instituída em março de 2007.
47
9.5 Perfil dos Profissionais das Funções Técnicas
O preenchimento dos cargos relacionados com o quadro de pessoal da UGPI
deverá, preferencialmente, ocorrer utilizando-se o pessoal técnico das unidades de
execução estaduais e/ou da Unidade de Gestão do Programa Social e Ambiental dos
Igarapés de Manaus – UGPI, estes últimos, responsáveis pela preparação do Programa,
de forma a promover a articulação interinstitucional. Abaixo, apresentamos perfis definidos
para tais cargos:
9.5.1 Coordenador Executivo
• Profissional com mínimo de 15 anos de graduação em Engenharia Civil ou
Hidráulica, pós-graduado em engenharia sanitária, hidráulica ou hidrologia;
• Experiência comprovada de atuação na área de execução de obras e serviços de
saneamento básico em áreas urbanas;
• Experiência comprovada como gestor público ou de instituições prestadoras de
serviços públicos;
• Experiência comprovada em orçamento, planejamento de obras e métodos
construtivos, implantação e acompanhamento de obras de drenagem em áreas
urbanas;
• Experiência comprovada em programas similares que incluam rebaixamento de
lençol freático, implantação de galerias subterrâneas, fundações e canais;
implantação de sistema viário;
• Conhecimento em legislação aplicável a contratos e licitações.
9.5.2 Subcoordenador Administrativo e Financeiro
48
• Profissional com mínimo de 10 anos de graduação em Administração, Economia ou
Ciências Contábeis, pós-graduado em Administração e Finanças, ou Administração
e Custos;
• Experiência comprovada em implantação e acompanhamento de contratação de
empréstimos junto a organismos internacionais;
• Conhecimento de legislação fiscal e tributária;
• Conhecimento de auditoria aplicada.
9.5.3 Subcoordenador Setorial de Engenharia
• Profissional com mínimo de 15 anos de graduação em Engenharia Civil, pós-
graduado em engenharia sanitária, hidráulica ou hidrologia;
• Experiência comprovada em orçamento, planejamento de obras e métodos
construtivos; implantação e acompanhamento de obras de drenagem em áreas
urbanas;
• Experiência comprovada como projetista ou residente em programas similares que
incluam rebaixamento de lençol freático, implantação de galerias subterrâneas,
fundações e canais; implantação de sistema viário;
• Conhecimento em legislação aplicável a contratos e licitações.
9.5.4 Subcoordenador Setorial de Projetos Sociais
• Profissional com mínimo de 10 anos de graduação em Serviço Social, pós-
graduado na área de assistência social;
• Experiência comprovada na elaboração, implementação, execução e avaliação de
políticas sociais nas diversas instâncias do Setor Público no Estado do Amazonas;
• Experiência comprovada em gestão de reassentamento e participação comunitária
em programas similares no Estado do Amazonas;
49
• Experiência comprovada em programas de reassentamento urbano e/ou rural de
incentivo ao empreendedorismo e desenvolvimento sustentável;
• Conhecimento em legislação aplicável aos direitos de cidadania.
9.5.5 Subcoordenador Setorial de Projetos Ambientais
• Profissional com mínimo de 15 anos de graduação em Engenharia Civil, Ambiental
ou Geologia, pós-graduado em Geotecnia ou Gestão Ambiental do Meio Físico;
• Experiência comprovada em implantação e acompanhamento de Planos de
Controle Ambiental (PCA), com conhecimento de procedimentos oficiais de
licenciamento ambiental;
• Experiência comprovada na elaboração e acompanhamento de programas de
desenvolvimento sustentável;
• Conhecimento de normas e procedimentos inerentes a Auditoria Ambiental;
• Conhecimento de Legislação Ambiental Aplicada.
9.5.6 Subcoordenador Setorial Jurídico
• Advogado com mínimo de 10 anos de habilitação junto a Ordem dos Advogados do
Brasil, pós-graduado preferencialmente em Direito Administrativo;
• Experiência comprovada de atuação em procedimentos de contratação de
empréstimos nacionais e/ou internacionais;
• Experiência comprovada de atuação no acompanhamento de processos jurídicos
junto a organismos públicos;
• Sólidos conhecimentos de legislação fiscal e tributária;
• Conhecimento de normas e procedimentos inerentes a auditoria contábil e
financeira.
50
9.5.7 Subcoordenador Setorial de Relacionamento Institucional
• Profissional com mínimo de 20 anos de graduação relacionada aos componentes
do Programa, com especialização, mestrado e/ou doutorado na área de Gerência
Executiva;
• Experiência comprovada de no mínimo 05 anos em gerenciamento de programa de
desenvolvimento que envolva a aplicação de recursos internacionais;
• Experiência comprovada de no mínimo 05 anos como gestor público ou de
instituições prestadoras de serviços públicos;
• Conhecimento de legislação aplicável a sistemas de qualidade.
9.5.8 Gerente da Unidade Administrativa de Planejamento e Programação
• Profissional com, no mínimo, 10 anos de graduação em Administração, Ciências
Contábeis ou Economia, pós-graduado em Administração e Finanças,
Controladoria, Custos ou afins;
• Experiência comprovada de, no mínimo, 5 anos na área de planejamento
estratégico, orçamentário, financeiro;
• Experiência em elaboração de Planos Operativos e outros instrumentos de
planejamento e programação;
• Experiência comprovada em programas e/ou projetos de Cooperação Técnica
Internacional – Financiamentos Externos (empréstimos e doações);
• Conhecimento de normas e procedimentos inerentes a auditorias públicas e
independentes;
• Experiência em elaboração de relatórios de progresso;
• Conhecimento em legislação aplicável a contratos e licitações;
• Experiência comprovada na execução de orçamento público.
51
10 Apoio ao Gerenciamento e a Execução do Programa
10.1 Empresa Gerenciadora e Supervisora
Para apoio a execução do Programa serão contratados serviços de uma empresa
especializada para suporte gerencial ao Programa.
O planejamento, acompanhamento e supervisão das obras relacionadas com o
Programa deverão ser atribuição da empresa gerenciadora, de forma coordenada com a
UGPI.
10.1.1 Gerenciamento
Além do planejamento geral do programa durante toda sua execução, dentre as
funções da empresa gerenciadora, destacam-se:
Administração, Planejamento, Programação, Articulação, Controle,
Fiscalização, Divulgação e Avaliação da Execução do Programa, que englobam,
resumidamente:
� Preparação do Informe Inicial do Programa, incluindo desenhos, mecanismos e
metodologia requeridos para a sua atualização trimestral;
� Consolidar os critérios a serem adotados nas licitações e contratações no
âmbito do Programa.
� Coordenação das atividades inerentes ao cumprimento das condições prévias
ao primeiro desembolso, inclusive elaboração de documentos, manuais,
convênios, programação prevista, etc;
� Preparar a documentação de suporte para reconhecimento e/ou reembolso de
gastos que possam vir a ser reconhecidos pelo BID;
52
� Apoiar a UGPI na implantação e no cumprimento de normas e procedimentos,
sugerindo e subsidiando a preparação da tomada de decisões com base nos
resultados do monitoramento;
� Apoiar a UGPI na administração geral do Programa, tanto no que se refere à
implementação de processos gerenciais exigidos pelo PROSAMIM, quanto aos
produtos concretos a serem desenvolvidos pela UGPI e que estão sob a sua
responsabilidade;
� Acompanhar o cumprimento das cláusulas contratuais, em sintonia com as
Unidades Técnicas do Programa;
� Analisar as solicitações de alterações contratuais e emissão de pareceres
técnicos;
� Prestar suporte técnico para execução das obras e serviços, quando
demandado;
� Prestar suporte às equipes da UGPI e das Unidades Técnicas do Programa
para elaboração de documentos técnicos;
� Analisar documentos técnicos e emitir pareceres;
� Elaborar e consolidar a documentação, inclusive manuais de operação,
necessária ao cumprimento das condições do contrato de empréstimo com o
BID;
� Apoiar a elaboração dos Planos Operativos Anuais (POAs) do PROSAMIM
consolidando os planos parciais apresentados pela UGPI, bem como, preparar
os Termos de Referência dos serviços a serem contratados pela UGPI (projetos
e obras, auditoria independente, capacitação, entre outros);
� Apoiar os processos de licitações e contratações nacionais e internacionais para
aquisição de bens, serviços, projetos e execução de obras. Obedecendo ao
disposto no Manual de Aquisições de Bens e Serviços, as normas técnicas
pertinentes e as políticas e procedimentos de aquisição do BID, que serão
estabelecidas nos anexos do contrato de empréstimo;
� Apoiar a UGPI e os órgãos e entidades participantes do Programa na análise
técnica das propostas, seleção de proponentes e elaboração de contratos;
53
� Apoiar a UGPI na identificação de estudos e pesquisas necessários ao
desenvolvimento do Programa, além de levantamento de dados e obtenção de
indicadores básicos de caráter sócio-econômicos e técnicos, que servirão para
avaliação da situação atual dos segmentos e áreas abrangidas pelo Programa,
criando condições para a implantação da avaliação posterior;
� Elaborar normas e procedimentos para catalogar e arquivar os documentos
concernentes ao Programa, englobando: índice básico, procedimentos de busca
de informações e consulta;
� Elaborar os instrumentos e procedimentos a serem adotados no âmbito do
Programa para acompanhamento e controle físico e financeiro da execução das
obras e estudos, incluindo o Plano de Contas do Programa;
� Preparar a documentação necessária às auditorias do BID e dos órgãos de
controle e fiscalização do órgão executor e da União e ou do Estado;
� Implementação de recomendações da auditoria independente (curto, médio e
longo prazo);
� Implementação de instrumentos de controle da qualidade dos bens, serviços,
projetos, obras, processos e dos produtos associados ao uso dos recursos, com
critérios de efetividade e transparência;
� Alimentar o sistema de informações gerenciais com relação a obras e serviços
contratados;
� Preparar o Relatório Final de Conclusão.
Acompanhamento Físico-Financeiro, que engloba, resumidamente:
� Elaborar o macro-planejamento de execução do Programa, com base nos
marcos contratuais estabelecidos no contrato de empréstimo com o BID,
compreendendo Plano de Execução e detalhamento dos Fluxos Operacional e
Financeiro de Recursos de todos os componentes do Programa;
54
� Consolidar as programações físicas e financeiras da implantação dos
componentes e subcomponentes do Programa, atualizando-as sempre que
necessário;
� Orientar as Unidades Técnicas de Execução para o fornecimento das
informações a elas pertinentes, necessárias à execução dos controles físico e
financeiro do Programa;
� Elaborar e emitir relatórios periódicos (mensais e semestrais) de
acompanhamento e controle físico-financeiro do Programa, incluindo proposição
de medidas para correção de desvios. Dos relatórios constarão as atividades
concluídas até a data de sua emissão e as previstas para o período
subseqüente;
� Elaborar os relatórios periódicos previstos no Contrato de Empréstimo, bem
como quaisquer outros relatórios relativos a informações que vierem a ser
solicitadas pelo BID, pela Secretaria de Assuntos Internacionais – SEAIN
(MPOG) ou por quaisquer outros órgãos do Governo Federal ou Estadual,
durante o período de execução do Programa;
� Acompanhar o cumprimento dos marcos contratuais previstos no contrato de
empréstimo firmado com o BID e estabelecer controle do cumprimento de suas
cláusulas;
� Elaborar o controle financeiro das contas do Programa, em sintonia com o órgão
executor;
� Consolidar as prestações de contas dos recursos aplicados no Programa;
� Elaborar solicitações de desembolso ao BID e encaminhar as respectivas
prestações de contas, incluindo justificativas de adiantamento e solicitação de
reembolso;
� Apoiar a UGPI na gestão contábil-financeira do Programa;
� Estabelecer entre os órgãos, entidades e prestadores de serviços participantes
do Programa o fluxo de informações e documentos necessários para elaborar os
relatórios de acompanhamento físico-financeiro solicitados pelo BID e pelos
órgãos de controle interno e externo do Estado;
55
� Acompanhar e controlar a implantação física das obras e serviços, procedendo
as reprogramações necessárias,
� Acompanhar e controlar a implantação financeira das obras e serviços,
procedendo as reprogramações pertinentes;
� Acompanhar os pagamentos de faturas e preparar as correspondentes
prestações parciais de contas;
� Manter atualizado o controle dos gastos realizados pelos órgãos e entidades
executores e co-executores com recursos do empréstimo BID e da contrapartida
estadual, englobando: controle de adiantamento de recursos, justificativa dos
adiantamentos, gastos reembolsáveis, saldo de contrato e encargos financeiros
etc. Tudo deverá estar de acordo com o Plano de Contas acordado com o BID e
com as categorias de investimentos do Programa;
� Manter atualizado o controle de usos e fontes dos recursos do Programa,
avaliando e demonstrando a qualquer tempo a correlação entre a participação
do BID e a contrapartida estadual;
� Fazer com que o Sistema Automatizado de Controle proporcione também a
comparação entre as situações real e a programadas, evidenciando eventuais
distorções e a necessidade de atualização, correções e remanejamento dos
recursos entre as categorias do Cronograma Financeiro do Programa, bem
como permita as solicitações de desembolsos, as justificativas de
adiantamentos, os demonstrativos da situação contratual e as memórias de
cálculo dos encargos financeiros.
� Acompanhamento e fiscalização dos Projetas Básicos, Projetos Básicos
Avançados. Projetos Executivos, custos, estimativas de preço, orçamentação,
planejamento e controle da execução dos projetos e obras do Programa.
Desenvolvimento Organizacional e Capacitação, que englobam,
resumidamente:
56
� Levantar e manter atualizado, junto aos órgãos e entidades participantes do
Programa, a demanda por capacitação e treinamento específicos, relevantes
para o bom desempenho do PROSAMIM;
� Realizar o cadastramento de entidades de capacitação e outras pessoas físicas
e jurídicas fornecedoras de serviços de capacitação;
� Prestar consultoria técnica aos órgãos, entidades, gerências e equipes
estaduais e municipais no desenvolvimento das ações de fortalecimento
comunitário e de educação ambiental.
Acompanhar a Implementação, por parte de ONG’s ou outras entidades, das
Ações de Fortalecimento Comunitário e Educação Ambiental, que englobam,
resumidamente:
� Ações de educação ambiental e das associações comunitárias executadas de
forma descentralizada pelos segmentos municipais envolvidos;
� Esquema de execução da componente ambiental, em conformidade com o
estabelecido na Programa, provocando o envolvimento e a participação das
várias instituições e entidades vinculadas à proteção e conservação dos
recursos naturais e do meio ambiente.
Desenvolvimento Institucional, análise e avaliação de novos projetos e
atividades que venham a serem submetidos ao PROSAMIM:
� Apoiar a coordenação das interfaces e articulações da UGPI com os órgãos e
entidades envolvidos no PROSAMIM;
� Apoiar a UGPI no acompanhamento da execução de todos os contratos e
convênios celebrados com todos os órgãos, entidades, concessionárias e
prestadoras de serviços participantes do Programa;
� Disponibilizar, permanentemente, de pessoal competente a fim de prestar
assessoria e apoio à UGPI e demais entidades inerentes ao Programa,
57
viabilizando, sempre que necessário, o fortalecimento de suas capacidades de
planejamento, execução e controle;
� Apoiar a UGPI na análise e avaliação de novos projetos e/ou atividades que
venham a ser submetidos ao Programa.
As atividades da Gerenciadora, na execução de uma determinada obra, serão
as seguintes:
A Gerenciadora assessorará a UGPI no acompanhamento das construções das
obras e na preparação dos Documentos de Licitação correspondentes às contratações de
obras a serem financiadas ou reconhecidas pelo Programa. Estes documentos devem
cumprir com os critérios do BID e com as legislações vigentes e devem incluir, ao menos,
os seguintes aspectos:
− Quanto às Licitações
. Receber da UGPI os Projetos Básicos Avançados e/ou Executivos das obras;
. Apoiar a UGPI na preparação dos Editais de Licitação, Termos de Referencia
e Minuta de Contrato em conformidade com a legislação específica vigente;
. Apoiar a UGPI na consolidação da documentação e ser encaminhada ao BID,
para a obtenção da não objeção para a publicação de editais, manifestações
de interesse, bem como para os resultados dos julgamentos das propostas e
contratação da proposta vencedora;
. Assessorar a UGPI para que se procedam à publicação dos editais nos termos
das exigências legais brasileiras e também do BID;
. Estar presente no ato de abertura dos processos licitatórios, assegurando o
correto andamento das seções, de modo a se evitar atrasos na execução final
das obras;
. Verificar se os licitantes cumprem a legislação e os requisitos estabelecidos
nos editais;
58
. Revisar as propostas e, com base em suas análises, formular recomendações
à Comissão de Licitação da UGPI, que poderá baseada nessas
recomendações, homologar (ou não) e adjudicar (ou não) a execução da obra.
− Quanto à Execução da Obra
. Apoiar a UGPI na preparação do contrato de execução da obra com a firma
homologada e adjudicada na licitação, submetendo-o à apreciação e
aprovação da UGPI;
. Com base nos informes de avanço de execução do projeto: a) determinar o
valor que se deve pagar à empresa executora da obra b) definir o valor que
deve ser coberto com a contrapartida locar e o valor correspondente ao
financiamento do BID;
. Revisar os informes periódicos que deverá apresentar à UGPI, tomando as
medidas necessárias para corrigir as situações que estejam afetando a
execução normal da obra;
. Tomar todas as medidas necessárias para se evitar atrasos na execução da
obra;
. Preparar as solicitações de desembolsos dos recursos dos BID e apresentá-
las à UGPI para que esta as processe. As solicitações deverão estar
acompanhadas de toda a documentação comprobatória da execução dos
serviços:
. Manter em cada obra um registro onde se identifiquem, pelo menos:
orçamento das obras; avanço físico dos serviços; os valores pagos à empresa
contratada: os valores remanescentes a serem pagos à empresa contratada;
e as fontes de recursos de contrapartida e financiados.
. Em caso de propostas de aumentos de preços por parte das empresas
construtoras, deverá apoiar a UGPI na análise das modificações de preços
propostas;
59
. Facilitar todas as inspeções de obra que a UGPI e o BID efetuem durante a
execução da obra, bem como proporcionar toda a informação que seja
solicitada sobre cada obra do Programa.
. Uma vez que a Contratada finalize a execução de um projeto, verificar se a
obra se ajusta às especificações técnicas, aos desenhos e ao estabelecido no
contrato, procedendo a recomendação à UGPI para o recebimento provisório,
e posteriormente o recebimento definitivo da obra, para sua entrega ao
município e à comunidade;
. Apoiar a UGPI no fechamento das contas da obra, no encerramento dos
contratos e no repasse dessas obras aos operadores e mantedores.
As atividades da Gerenciadora na Aquisição de Bens, Serviços e Projetos.
A Gerenciadora apoiará a UGPI na preparação dos Documentos de Licitação
correspondentes às aquisições de bens, serviços e projetos financiados pelo Programa.
Estes documentos devem cumprir com as políticas, normas e procedimentos e critérios do
BID, com as legislações vigentes e devem incluir. ao menos, os seguintes aspectos:
� Instruções aos licitantes;
� Planos e Especificações Técnicas;
� Termos de Referência para os serviços de Consultoria requeridos;
� Quantitativos e Estimativas de Preço;
� Minuta do Contrato;
� Cronograma de Execução.
Estudos Especiais:
� Mobilizar, sempre que necessário, de acordo com o número e perfis
profissionais adequados, especialistas para avaliar os impactos de fatos
60
imprevistos sobre o andamento do Programa, realização de obras e serviços
especiais e outras situações afins.
Tais fatos imprevistos poderão ser motivados por alterações de política
econômica no âmbito do Governo Federal (alterações na política cambial, etc.),
alterações no âmbito municipal (nova legislação, prioridades setoriais, etc.),
eventos técnicos (inovações de métodos construtivos e de fabricação de
equipamentos, etc.) ou por outros fatores de natureza similar.
Como resultado, deverão ser emitidos pareceres ou relatórios técnicos relativos
aos impactos, incluindo os procedimentos alternativos e suas vantagens e
desvantagens, visando subsidiar as decisões pertinentes por parte das
entidades intervenientes no Projeto.
Para os demais procedimentos, a Gerenciadora deverá adotar como padrão os
procedimentos de licitação e execução inerentes às obras. Procedendo as suas atividades
de forma semelhante, e em conformidade com o estipulado pela UGPI e pelo BID.
A Gerenciadora deverá aprovar os Estudos e Projetos apresentados pela Projetista
antes de serem liberados para execução das obras.
A Gerenciadora deverá manter perfeita sintonia e interação com toda a equipe da
UGP, sob a orientação de seu coordenador executivo e, por meio desta, com as Unidades
Técnicas de Execução do Programa.
A Gerenciadora deverá transferir, ao longo do período de duração de seu contrato,
os conhecimentos relativos aos princípios, técnicas, processos, procedimentos e
instrumentos inerentes ao gerenciamento do Programa, no que se refere aos controles
físicos e financeiros e às demais funções relativas ao atendimento das exigências típicas
61
de um programa financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, seguindo o
que for determinado em contrato e de acordo com as diretrizes do Banco.
A seguir, apresentamos alguns fluxos representativos de funções e
responsabilidades, executadas pela Gerenciadora referente ao gerenciamento:
62
FLUXOGRAMA DE ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO DAS OBRAS
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO DA GERENCIADORA
SUBCOORDENADORIA DE ENGENHARIA DA UGPI E CONSTRUTORA
SUBCOORDENADORIA DE ENGENHARIA
FORNECE DIRETRIZES GERAIS À
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO DA
GERENCIADORA E SOLICITA
PLANEJAMENTO ATUALIZADO DAS
OBRAS À CONSTRUTORA
CONSTRUTORA ATUALIZA
PLANEJAMENTO DAS DIVERSAS FRENTES DE OBRAS E EMITE
INÍCIO
EMITE PLANEJAMENTO CONSOLIDADO E
ATUALIZADO PARA: − SUBCOORDENADORIAS
DE ENGENHARIA E SOCIAL DA UGPI;
− PROJETISTA; − COORDENAÇÃO DE
ENGENHARIA DA GERENCIADORA;
− SUPERVISÃO DE OBRAS.
PROCESSA INFORMAÇÕES,
ACRESCENTANDO PROGRAMAÇÕES
PARA REMOÇÃO DE FAMÍLIAS E
ELABORAÇÃO DE PROJETOS
FIM
EXECUTA O ACOMPANHAMENTO
E CONTROLE, VEFIFICANDO JUNTO
AOS ATORES ENVOLVIDOS A EXISTÊNCIA DE
DESVIOS
HÁ DESVIOS
?
N
S
ELABORA REPLANEJAMENTO, CONSULTANDO OS
ATORES ENVOLVIDOS
63
FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES GERAIS DA COORDENADORIA FINANCEIRA GERENCIADORA
SUBCOORDENADORIA ADMINISTRATIVA E
FINANCEIRA DA UGPI
BID COORDENAÇÃO EXECUTIVA DA UGPI
DISPONIBILIZA O FIANCIAMENTO E
EFETUA O 1º DESEMBOLSO
INÍCIO
ANALISA E ENCAMINHA
PREVISÃO TRIMESTRAL
DE DESEMBOLSOS
AO BID E ENCAMINHA PEDIDO DE
DESEMOLSO; RELATÓRIOS
DO FUNDO ROTATIVO,
ETC...
ELABORA RELATÓRIO CONSOLIDANDO
INFORMAÇÕES EM TEXTOS, TABELAS,
CROQUIS E FOTOGRAFIAS
VERIFICA PRODUTO
EXECUTA OS PGTOS. REFERENTES À
APLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS,
FORNECE INFORMAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
NECESSÁRIAS À CONSOLIDAÇÃO DE
INFORMAÇÕES E GERAÇÃO DE
RELATÓRIOS AO BID.
RELA-TÓRIO OK ? N S
N S
FIM
COORDENAÇÃO FINANCEIRA DA GERENCIADORA
LIBERA DESEMBOLSO
CONSOLIDA INFORMAÇÕES, ELABORANDO:
JUSTIFICATIVA DE GASTOS E SOLICITAÇÃO DE
DESEMBOLSOS; PREVISÃO TRIMESTRAL DE
DESEMBOLSOS; RELATÓRIO SEMESTRAL DO
FUNDO ROTATIVO; RELATÓRIO DE AUDITORIA
(DEMONSTRATIVOS E NOTAS EXPLICATIVAS); MANUAIS DE NORMAIS
PROCEDIMENTOS ADM./FINANC.;
CONTROLA OS SALDOS DO EMPRÉSTIMO;
IMPUTE DE INFORMAÇÕES NO SPGP (FINANCEIRO/
CONTÁBIL), ETC...
HÁ RECUR-
SOS?
64
FLUXOGRAMA DE ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO DAS AQUISIÇÕES
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO DA GERENCIADORA
SUBCOORDENADORIAS INSTITUCIONAL, JURÍDICA E ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA, GERÊNCIA DE
AQUISIÇÕES E COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÕES
SUBCOORDENADORIA INSTITUCIONAL, COM O
APOIO DE CONSULTORIA
ESPECIALIZADA DA GERENCIADORA,
CONSOLIDA/REVISA O PLANO DE AQUISIÇÕES,
A PARTIR DE INFORMAÇÕES DAS
ÁREAS DEMANDANTES
SUBCOORDENADORIAS
JURÍDICA, ADMINISTRATIVO-
FINANCEIRA, GERÊNCIA DE AQUISIÇÕES E
COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÕES FORNECEM
INFORMAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO
INÍCIO
EMITE PLANEJAMENTO CONSOLIDADO E
ATUALIZADO PARA: − COORDENAÇÃO
EXECUTIVA; − SUBCOORDENADORIAS
INSTITUCIONAL, JURÍDICA E ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA;
− ÁREAS DEMANDANTES; − GERÊNCIA DE AQUISIÇÕES; − COMISSÃO ESPECIAL DE
LICITAÇÕES.
PROCESSA
INFORMAÇÕES, LANÇANDO O
PLANEJAMENTO DETALHADO NO SIG
FIM
EXECUTA O ACOMPANHAMENTO
E CONTROLE, VEFIFICANDO JUNTO
AOS ATORES ENVOLVIDOS A EXISTÊNCIA DE
DESVIOS
HÁ DESVIOS
?
N
S
ELABORA REPLANEJAMENTO, CONSULTANDO OS
ATORES ENVOLVIDOS
65
FLUXOGRAMA DE ANÁLISE E APROVAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS
SUBCOORDENADORIA DE ENGENHARIA DA UGPI
CONSTRUTORA PROJETISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DA GERENCIADORA
ELABORA PROJETOS
EXECUTIVOS: DESENHOS,
ESPECIFICAÇÕES, MEMÓRIAS DE CÁLCULO, ETC. E EMITE PARA APROVAÇÃO
ANALISA OS PROJETOS RECEBIDOS, VERIFICANDO ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO AO PROJETO BÁSICO E SEUS REFLEXOS EM TERMOS DE
CUSTOS DE OBRAS
PROJETO
OK ?
INÍCIO
EMITE COMENTÁRIOS NA FORMA DE
NOTA DE ANÁLISE DE
PROJETOS – NAP E INFORMA
SUBCOORDENA-DORIA DE
ENGENHARIA
N
EMITE PROJETOS EXECUTIVOS APROVADOS
PARA CONSTRUÇÃO E
INFORMA SUBCOORDENA-
DORIA DE ENGENHARIA
S
RECEBE PROJETOS
EXECUTIVOS
FIM
EMITE ORDEM DE SEVIÇO E
FORNECE DIRETRIZES E
CRONOGRAMA
CONVOCA PROJETISTA
E ADOTA MEDIDAS
CORRETIVAS
N
S REPRO-VAÇÃO
DE PROJETO
?
66
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ÀS SOLICITAÇÕES DA UGPI
COORDENAÇÃO GERAL DA GERENCIADORA
COORDENADOR EXECUTIVO DA UGPI
ATENDENDO DEMANDAS DAS ÁREAS DO PROGRAMA, COORDENADOR
EXECUTIVO SOLICITA: − COMPRA DE
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS; − CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
TERCEIRIZADOS; − CONTRATAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA
ESPECIALIZADA.
INÍCIO
PROVIDENCIA: − PESQUISA DE PREÇOS DE
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS; − SOLICITAÇÃO DE
PROPOSTAS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS;
− SELEÇÃO DE CURRÍCULOS VITAE DE PROFISSIONAIS.
FIM
EFETUA AQUISIÇÃO
OU CONTRATAÇÃO
APRO-VADOS
?
N
S
FILTRA OS LEVANTAMENTOS
EFETUADOS E ENCAMINHA RESULTADOS
67
10.1.2 Supervisão
Com relação a supervisão, a empresa consultora é responsável:
� Pelo controle tecnológico e controle geométrico dos serviços executados pela
construtora;
� Pelos dados, informações, registros, análises e conceitos que fornecer à
Fiscalização da SEINF/UGPI/Gerenciadora sobre a obra e sobre a empresa
construtora, incluindo-se aqueles referentes à Qualidade da obra executada pela
construtora;
� Elaboração das medições mensais das obras e serviços executados no período.
Destacando–se as seguintes funções:
a) Monitorar a implantação dos Projetos de Engenharia, acompanhando a
execução de cada etapa da obra, bem como, o cumprimento das obrigações
contratuais pela Construtora e informar, oportunamente, à FISCALIZAÇÃO,
eventuais distorções, por intermédio do correspondente registro no Diário de
Obras e nos relatórios mensais;
b) Verificar a qualidade da obra realizada pela construtora, mediante e realização
do controle tecnológico dos trabalhos executados pelas construtoras;
c) Efetuar os levantamentos de campo necessários elaboração das medições
mensais dos serviços executados;
d) Elaborar e manter atualizado o controle físico-financeiro da obra;
e) Prestar serviços de consultoria, inclusive na área ambiental, quer corretivas,
quer preventivas, indicadas no Projeto Ambiental, objetivando garantir a
reabilitação/recuperação do passivo ambiental e a execução das obras de forma
ambientalmente correta, de acordo com as seguintes atividades:
68
• Monitorar a obtenção das Licenças Ambientais necessárias à execução das
obras, bem como, o cumprimento das condicionantes nelas expressas;
• Monitorar a execução das soluções indicadas para a reabilitação ambiental
das áreas degradadas e cadastradas no projeto, visando à eficácia de sua
implantação;
• Monitorar a implantação das medidas de proteção ambiental previstas,
visando a eficácia na minimização e mitigação dos possíveis impactos
ambientais decorrentes da execução das obras; e
• Acompanhar a reabilitação ambiental das áreas de uso (acampamento,
locais de instalação de usinas e de britagem, jazidas, areais, fontes de
abastecimento, áreas de depósito de materiais, etc.).
f) Elaborar relatório mensal, contendo informações técnicas, financeiras e
administrativas sobre o andamento da obra, abordando, entre outros, os
seguintes aspectos:
• Registro, em capítulo específico, das alterações efetuadas no projeto
original;
• Qualidade dos serviços executados no período;
• Eficácia da sinalização de obra e das medidas de segurança do trânsito
urbano, adotadas para a execução das obras; e
• Desempenho da Construtora, em relação ao cronograma proposto.
g) Alocar a equipe dimensionada conforme a planilha anexa.
h) Elaborar a medição mensal das obras e serviços executados.
A seguir, apresentamos alguns fluxos representativos de funções e
responsabilidades, executadas pela supervisão:
69
FLUXOGRAMA DE SUPERVISÃO DAS OBRAS
CONSTRUTORA SUBCOORDENADORIA DE ENGENHARIA DA UGPI
SUPERVISÃO DE OBRAS
RECEBE PROJETOS
EXECUTIVOS
INÍCIO
VERIFICA A QUALIDADE DAS OBRAS
EXECUTADAS E OCORRÊNCIA DE
DESVIOS
FIM
OK ?
N
S
REGISTRA NÃO CONFORMIDADE NO DIÁRIO DE OBRAS,
SOLICITA REFAZIMENTO DO
SERVIÇO E INFORMA SUBCOORDENADORIA
DE ENGENHARIA
EMITE ORDEM DE SEVIÇO E
FORNECE DIRETRIZES
APROVA SERVIÇO EXECUTADO,
LIBERA MEDIÇÃO, AUTORIZA O INÍCIO
DE NOVOS SERVIÇOS E INFORMA
SUBCOORDENA-DORIA DE
ENGENHARIA
N
S PROBLEMAS
GRAVES ?
EXECUTA
OBRAS
CONVOCA CONSTRUTORA
E ADOTA MEDIDAS
CORRETIVAS
70
FLUXOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO MENSAL DE SUPERVISÃO DE OBRAS
COORDENAÇÃO GERAL DA GERENCIADORA
SUPERVISÃO DE OBRAS
COLABORADORES DA SUPERVISÃO
REPASSAM AS INFORMAÇÕES
RELEVANTES OCORRIDAS
DURANTE O MÊS
AVALIA AS
INFORMAÇÕES RECEBIDAS
INFOR-MAÇÕES
OK ?
INÍCIO
SOLICITA A CORREÇÃO DAS INFORMAÇÕES
N
ELABORA RELATÓRIO
CONSOLIDANDO INFORMAÇÕES EM TEXTOS, TABELAS,
CROQUIS E FOTOGRAFIAS
VERIFICA PRODUTO
AVALIA RELATÓRIO
RELA-TÓRIO OK ?
S
N S
RELA-TÓRIO OK ? N
S
EMITE RELATÓRIO À
UGPI
FIM
71
A seguir, apresentamos a Matriz de Responsabilidades da Empresa Gerenciadora e
Supervisora do Programa:
Co
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Co
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Co
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Co
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000 Coordenação Geral
001 Gestão Técnico-Administrativa do Contrato de Gerenciamento PR002 Definição de Normas de Coordenação e Inter-relacionamento PR P P P P P P P003 Apoio à UGPI na Administração Geral do Programa PR P P P P P P P P P004 Definição e monitoramento dos indicadores de desempenho do Programa PR P P P P P P005 Elaboração de Estudos Especiais S P P P PR006 Efetuar a interface entre a UGPI e a Supervisão das Obras PR P
100 Gestão de Contratos e Convênios
101 Consolidação dos Critérios para Licitações e Contratações S PR102 Apoio na Elaboração de Editais, Termos de Referência e Minutas Contratuais S PR P103 Apoio à UGPI nos Processos Licitatórios e Contratuais S PR P104 Análise de Propostas e Seleção de Proponentes S PR P105 Acompanhamento Sistemático do Cumprimento de Cláusulas Contratuais S PR P P P P P
200 Aspectos Sociais
201 Apoio aos Programas de Remoção e Reassentamento de População S PR P P202 Comunicação Social S PR
300 Planejamento
301 Elaboração e acompanhamento do Macro-planejamento de Execução do Programa S PR302 Elaboração dos Informes Inicial, Periódicos e Final do Programa S P P PR P P P303 Implantação e Operação do Arquivo Técnico do Programa S P P PR P P P P304 Consolidação dos Planos Operativos Anuais do Programa S P PR P P305 Elaboração da Documentação de Suporte Contratual do Empréstimo com o BID S P PR P306 Acompanhamento da Implantação das Recomendações e/ou Sugestões das Auditorias S P P PR P P P P
400 Informatica
401Desenvolvimento, Implantação e Manutenção do SIG - Sistema de Informações Gerenciais doPrograma
S P P PR P P P P P
402 Avaliação Tecnológica de Equipamentos e Ferramentas Usados no Programa S PR403 Apoio às Atividades de Reforço Institucional quanto à Capacitação em Informática S PR404 Instalação e Manutenção de Equipamentos e Rede S PR405 Manutenção e Atualização de Página na Internet S P P PR P P P406 Apoio de Informática à Supervisão das Obras S PR P
500 Controle Administrativo, Financeiro e Contábil
501 Definição de Rotinas e Procedimentos para Acompanhamento e Controle Contábil-Financeiro S P P PR502 Apoio à UGPI na Gestão Contábil-Financeira do Programa S PR503 Elaboração de Solicitações de Desembolso dos Recursos do BID S PR504 Acompanhamento e Controle dos Usos e Fontes de Recurso do Programa S PR505 Acompanhamento e Controle Contábil-Financeiro Sistemático do Contrato de Empréstimo S PR506 Acompanhamento e Controle Contábil-Financeiro Sistemático das Obras e Projetos S PR507 Acompanhamento e Controle Contábil-Financeiro de Convênios S PR508 Análise Financeira de Situações Previstas x Realizadas e Reprogramação de Recursos S P PR509 Acompanhamento do Pagamento de Faturas e Correspondentes Prestações de Conta S PR510 Elaboração da Documentação para Auditorias do BID e Outros Órgãos de Controle S P P PR P P P
511Preparar a documentação de suporte para reconhecimento e/ou reembolso de gastos quepossam vir a serem reconhecidos pelo BID S P PR
512Apoio à elaboração e/ou complementação do Manual de Procedimentos Administrativo-Financeiros - MPAF
S P PR
600 Controle de Projetos, Obras e Suprimentos
601 Definição de Critérios de Projeto, Normas e Padrões de Documentos S P PR P602 Verificação/Aprovação de Projetos e Documentos Técnicos S PR P603 Programação de Projetos Complementares S P PR P604 Acompanhamento da Evolução e da Qualidade das Obras S P PR P P P P
MACRO-ATIVIDADES E ATIVIDADES
MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
Gerenciamento
PROFISSIONAIS CHAVE
Supervisão
72
Co
ord
enaç
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Co
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605 Normatização e Programação de Inspeções e Testes de Equipamentos S PR P P P606 Acompanhamento de Suprimentos, Montagens e Testes S PR P P P P607 Coordenação de Interfaces Projetos x Obras x Suprimentos S PR P P608 Apoio Técnico ao Projeto e à UGPI S PR P P P609 Apoio Técnico às Obras S PR P610 Análise das Reivindicações das Empreiteiras S PR P
700 Meio Ambiente
701 Análise da Documentação Ambiental Disponível S PR P P P702 Elaboração do Plano Detalhado da Supervisão Ambiental S PR P P703 Normalização e Programação das Inspeções Ambientais nas Obras S PR P P704 Acompanhamento e Controle Ambiental das Obras S PR P P P705 Elaboração de Certificados de Conformidade Ambiental S PR P P706 Fiscalização da Implantação dos Planos Ambientais de Construção S PR P P707 Apoio à elaboração do As Built Ambiental das Obras S PR P P708 Apoio e Monitoramento da Obtenção de Licenças Ambientais S PR P P709 Apoio Técnico aos Programas Ambientais S PR P P710 Gerenciamento Ambiental S P PR P P P711 Educação Ambiental S P PR P
800 Assessoria Juridica
801 Assessoria Jurídica ao Programa S P P P P P802 Assessoria Jurídica aos Contratos e Convênios S P P P P P
900 Fortalecimento Institucional
901 Fortalecimento Institucional S P P P P902 Capacitação e Treinamento S P
1000 Supervisão Geral
1001 Gestão Técnico-Administrativa do Contrato de Supervisão S P P PR1002 Definição de Normas de Supervisão e Inter-Relacionamento S PR1003 Apoio à UGPI na Administração Geral do Programa S PR1100 Engenharia de Campo1101 Elaboração do Plano de Execução das Obras S P PR P1102 Elaboração dos Informes Inicial, Periódicos e Final da Supervisão S P PR1103 Implantação e Operação do Arquivo Técnico da Supervisão S P PR1104 Acompanhamento e Controle Físico-Financeiro Sistemático das Obras S P P PR P1105 Elaboração das Medições Mensais S PR P1106 Controle Tecnológico dos Solos S PR P1107 Controle Tecnológico do Concreto S PR P1108 Apoio Técnico aos Projetos e às Obras S PR P1109 Apoio à Elaboração do As Built das Obras S P P PR P
1200 Fiscalização
1201 Elaboração de Normas de Fiscalização S PR P1202 Controle Geométrico das Obras S PR P1203 Fiscalização das Obras de Terra S PR1204 Fiscalização das Obras de Pavimentação e Saneamento S PR1205 Fiscalização da Montagem dos Equipamentos e dos Sistemas Elétricos S PR1206 Fiscalização das Edificações e Obras Complementares S PR
Legenda:S - SupervisionaPR - Principal responsávelP - Participa
MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
MACRO-ATIVIDADES E ATIVIDADES
PROFISSIONAIS CHAVE
Gerenciamento Supervisão
73
10.2 Empresa Consultora de Projetos
Conjuntamente com o gerenciamento e supervisão do Programa, a UGPI contará
com uma empresa especializada para a elaboração de projetos executivos das obras, que
efetuará ainda o acompanhamento da implantação dos projetos durante toda a execução
da obras, incluindo adequações, revisões e levantamentos complementares de campo
necessários para novas soluções de engenharia. Suas atividades principais serão:
� Elaboração do Projeto Executivo das Obras;
� Emissão de desenhos e demais documentos técnicos necessários ao perfeito
entendimento e execução do projeto, encaminhando-os à UGPI/Gerenciadora
para aprovação;
� Levantamentos no campo para modificações de projetos, fazendo o
encaminhamento das propostas de alterações à Gerenciadora/UGPI;
� Verificação da compatibilidade dos orçamentos dos projetos executivos com o
do projeto básico avançado;
� Acompanhamento e compatibilização dos projetos executivos das obras,
corrigindo as divergências ou incorreções encontradas;
� Assessoria às empreiteiras e acompanhamento do levantamento de dados para
execução de desenhos do "Projeto Conforme Construído” (Projeto "As Built");
� Análise e aprovação dos métodos executivos em conjunto com as
Coordenações de Obras;
� Estabelecimento e atualização do arquivo técnico do empreendimento;
� Elaboração e atualização do Índice de Documentos do Projeto Executivo;
� Elaboração do complemento das Notas de Serviço;
� Elaboração de relatório mensal referente a situação das atividades/projetos para
inclusão no relatório gerencial;
� Elaboração de pareceres técnicos conclusivos referentes a consultas feitas ao
setor de engenharia;
74
� Apoio à Coordenação de Obras da UGPI, fornecendo assistência técnica de
engenharia à construção e montagem das obras;
� Participação de reuniões de trabalho (periódicas e eventuais);
� Análise de alternativas de projetos, propostas pelas empreiteiras;
� Elaboração de relatórios de engenharia, incluindo:
− Análise de processos sobre a viabilidade de atendimento de novas áreas;
− Elaboração de desenhos esquemáticos;
− Orientação e análise de levantamentos cadastrais, inclusive desenhos e
memoriais descritivos, para relocalização de famílias e desapropriação de
áreas.
75
11 Gestão e Execução Administrativa e Financeira
A UGPI deve manter sob seu controle todos os registros pertinentes aos
procedimentos da tramitação dos recursos do Programa, tanto no que diz respeito aos
fundos externos como ao aporte local, nos termos requeridos no Contrato de
Empréstimo 1692/OC-BR.
Os mecanismos de planejamento, execução e controle utilizados pela UGPI,
durante toda condução do Programa, serão anualmente fiscalizados pelo Tribunal de
Contas do Estado, Tribunal de Contas da União e auditorias independentes.
A Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de
Manaus se relacionará, diretamente, com a Subcomissão Especial de Licitação,
constituída junto à Comissão Geral de Licitação do Poder Executivo, através do Decreto
no. 24.800, de 4 de janeiro de 2005, para proceder às licitações de bens, obras e serviços
do PROSAMIM. Sendo que, para qualquer aquisição ou contratação financiada com
recursos do BID, deverá se utilizar do método de licitação mais adequado para tal, dentre
os constantes do Contrato de empréstimo 1692/OC-BR, em suas Disposições Especiais,
Capítulo IV – Execução do Programa, Cláusulas 4.01 (Contratação de obras e aquisição
de bens) e 4.02 (Contratação e seleção de consultores).
As contratações de bens e serviços serão feitas conforme o Plano de Ação de
Aquisições (disponível no Arquivo Técnico do Programa).
11.1 Contratação de Obras e Serviços, e aquisição de Bens
Para os bens, obras e serviços contratados e/ou adquiridos durante a execução do
Programa, dever-se-á seguir rigorosamente as disposições estabelecidas nas Políticas
para a contratação de obras e aquisição de bens financiados pelo Banco Interamericano
de Desenvolvimento, sendo que o Contrato de Empréstimo recomenda versão GN-2349-4
76
(Políticas para a contratação de obras e aquisição de bens financiados pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento), datado de 19 de janeiro de 2005. Não estando o
Programa impedido de se utilizar da versão mais atual do referido documento, neste caso,
o documento GN-2349-7 (Políticas para aquisição de Bens e contratação de obras
Financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento), datado de julho de 2006.
Adotando-se assim o método de aquisição mais adequado em cada caso, observado o
que rege o Contrato de Empréstimo, em suas Disposições Especiais, capítulo IV, cláusula
4.01.
O quadro a seguir demonstra, de forma resumida, os métodos de aquisição
previstos no Contrato de Empréstimo, e a duração média dos mesmos.
Natureza do Gasto
Método de Licitação Processo Licitatório
(Duração Média)
1. Bens, Obras e Serviços
Concorrência Pública Internacional (COPI) 03 a 06 meses Licitação Pública Nacional (LPN)
Obras com valor estimado <<<< ou = a US$10,000,000 por contrato;
Bens com valor estimado <<<< ou = a US$500,000 por contrato
03 a 06 meses
Comparação de Preços
Obras com valor estimado <<<< ou = a US$500,000 por contrato;
Bens com valor estimado <<<< ou = a US$100,000 por contrato
03 a 06 meses
Pregão Eletrônico
Bens de uso comum <<<< ou = a US$500,000 por contrato; 30 a 45 dias
O Pregão Eletrônico do sistema Comprasnet, foi aprovado nas CBR – 0373/2007,
datada de 30/01/2007, e CBR 1700/2007 de 24/04/2007, como método de licitação,
exclusivamente, para aquisição de bens de uso comum (aqueles cujos padrões de
77
desempenho e qualidade podem ser objetivamente definidos no Edital, por meio de
especificações técnicas e usuais de mercado) limitado ao teto máximo de US$ 500 mil.
A duração média de cada licitação dependerá de seu valor e consequentemente
cadastro da licitação no site do Comprasnet para apresentação das propostas e realização
do certame:
a) até US$ 350 mil: prazo mínimo de oito dias úteis;
b) acima de US$ 350 mil e até US$ 500, mínimo de 20 dias úteis.
11.2 Contratação e Seleção de Consultores
A seleção e contratação de consultores durante a execução do Programa, devem
seguir, rigorosamente, as disposições estabelecidas nas Políticas para a seleção e
contratação de consultores financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento,
sendo que o Contrato de Empréstimo recomenda a versão GN-2350-4 (Políticas para a
seleção e contratação de consultores financiados pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento), datado de 19 de janeiro de 2005. Não estando o Programa impedido
de se utilizar da versão mais atual do referido documento, neste caso, o documento GN-
2350-7 (Políticas para a seleção e contratação de consultores financiados pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento), de julho de 2006. Adotando-se assim o método de
mais adequado em cada caso, observado o que rege o Contrato de Empréstimo, em suas
Disposições Especiais, capítulo IV, cláusula 4.02.
O quadro a seguir demonstra, de forma resumida, os métodos de aquisição
previstos no Contrato de Empréstimo, e a duração média dos mesmos.
78
Natureza do Gasto
Método de Seleção e Contratação de Consultores
Processo (Duração Média)
2. Consultoria
Seleção Baseada na Qualidade e no Custo (SBQC) – Firmas A lista curta poderá conter nomes de consultores exclusivamente
nacionais, se o valor estimado do serviço for <<<< ou = a US$500,000 por contrato
03 a 06 meses
Seleção Baseada na Qualidade (SBQ) – Firmas Serviços complexos ou altamente especializados, com dificuldade de
definição precisa do TDR; Serviços com grande impacto no longo prazo, e com necessidade de
se ter os melhores especialistas; Serviços realizáveis de formas substancialmente diferentes,
inviabilizando assim a comparação das propostas
03 a 06 meses
Seleção Baseada no Menor Custo (SBMC) – Firmas Serviços para os quais já existam práticas e padrões bem
estabelecidos; Serviços de natureza padronizada ou rotineira
03 a 06 meses
Seleção Baseada em Orçamento Fixo (SOF) – Firmas Apenas para serviços simples, que possam ser definidos com
precisão e cujo orçamento seja fixo. 03 a 06 meses
Seleção Baseada nas Qualificações do Consultor (SQC) – Firmas Serviços pequenos para os quais não se justifica a elaboração e
avaliação de propostas competitivas 03 a 06 meses
Contratação Direta (CD) - Firmas Sua adição restringe-se a circunstâncias excepcionais, cabendo ao
mutuário apresentar justificativo ao Banco, para adoção deste método;
Serviços que envolvam continuação decorrente de trabalhos anteriores executados pela mesma empresa;
Emergências, serviços pequenos, ou quando apenas uma empresa se mostrar qualificada ou com experiência de valor excepcional para
a execução do serviço.
03 a 06 meses
Seleção de Consultor Individual Serviços para os quais equipes não são necessárias;
Sem apoio profissional externo adicional; Tendo a experiência e qualificações do indivíduo como requisitos
principais
03 a 06 meses
79
11.3 Procedimentos Gerais para Tramitação dos Processos na Subcomissão de Licitação
A Legislação básica de referência é a Lei Federal 8.666, de 21/06/1993, com
alterações posteriores. Os limites de valor estão fixados conforme estabelece a Lei nº.
9.648 de 27/05/1998, que altera os Artigos 23 e 24 da Lei nº. 8.666/1993.
Além da obediência a Lei 8.666/93, o Governo do Estado adota procedimentos
administrativos próprios, instituídos através dos Instrumentos Legais abaixo relacionados:
� Decreto nº. 23.438 de 29/05/2003, que aprova o Regimento Interno da
Comissão Geral de Licitação do Poder Executivo – CGL e dá outras
providências (disponível no Arquivo Técnico do Programa);
� Instrução Normativa nº. 006 de 17/09/2004, que disciplina os procedimentos
administrativos anteriores à instalação do processo licitatório, bem como para o
recebimento de compras, bens e serviços, pelos órgãos da Administração Direta
e Indireta e Fundacional do Poder Executivo do Estado (disponível no Arquivo
Técnico do Programa);
� Decreto nº. 24.800 de 04/01/2005, que institui a Subcomissão Especial de
Licitação – SCEL (disponível no Arquivo Técnico do Programa).
Os procedimentos para execução dos processos licitatórios, a serem financiados
com recursos do PROSAMIM com recursos do BID e da contrapartida Local, estão
apresentados no Manual de Procedimentos Administrativos e Financeiros do PROSAMIM
(disponível no Arquivo Técnico da UGPI).
A SCEL, bem como a Comissão Geral de Licitação do Poder Executivo, não utiliza
formulários para instrução de procedimentos licitatórios.
80
Quanto ao arquivamento e manutenção de documentos, encerrados os
procedimentos de julgamento/análise e homologação, todos os documentos gerados por
ocasião dos processos licitatórios, permanecem guardados na sala da SCEL.
A SCEL deve manter estreita relação com o setor administrativo e financeiro,
fornecendo informações e toda documentação necessária, a qual será a documentação
suporte de prestações de contas posteriores.
A Auditoria dos procedimentos licitatórios será realizada pelos Tribunais de Conta
do Estado e da União, conforme a abrangência da concorrência nacional/internacional.
81
12 Sistema de Gerenciamento e Administração Financeira
12.1 Sistema de Administração Financeira Integrada – AFI
O Sistema de Administração Financeira Integrada – AFI é um sistema informatizado
através do qual se faz toda a escrituração orçamentária, financeira e patrimonial do
Governo do Estado do Amazonas. É controlado pela Secretaria de Estado da Fazenda –
SEFAZ através da Secretaria Executiva do Tesouro, e operado pelos Órgãos da
Administração Direta e Indireta, de forma restrita, somente por funcionários previamente
cadastrados e com senhas próprias.
Permite efetuar as seguintes operações:
� Emissão de Documento de Arrecadação;
� Bloqueio de Dotação para Licitação;
� Destaque Orçamentário;
� Cadastro de Contrato de Prestação de Serviço;
� Nota de Empenho – Emissão / Reforço / Anulação;
� Nota de Lançamento – Liquidação da Despesa Normal;
� Nota de Lançamento – Liquidação de Retenções de Fornecedores;
� Nota de Lançamento – Liquidação do FGTS;
� Nota de Empenho – Folha de Pagamento;
� Nota de Lançamento – Liquidação de Folha de Pagamento;
� Nota de Lançamento – Liquidação de Encargos da Folha de Pagamento;
� Nota de Lançamento – Liquidação de Adiantamentos;
� Nota de Lançamento – Liquidação de Incorporação de Bens;
� Nota de Lançamento – Liquidação de RAP não Processados;
� Programação de Desembolso;
� Ordem Bancária (Transferência, Recolhimento de Valores Retidos, etc.);
� Consultas DETACONTA;
� Aplicação Financeira.
82
12.1.1 Etapas e procedimentos
As etapas e procedimentos correspondentes à unidade orçamentária responsável
pelo gerenciamento do PROSAMIM, apresentam-se abaixo:
As etapas e procedimentos são cumpridos, tanto para as despesas do BID, quanto
para despesas do Estado. No entanto, para os recursos do financiamento, mesmo sendo
contabilizados no AFI, os pagamentos são realizados em contas correntes específicas
para o Programa.
Recebe o Processo de Segmentos; Analisa a documentação de acordo com o Contrato: Solicita autorização para proceder à liquidação (NL) e (PD); Encaminha à SEFAZ para pagamento.
Financeiro
Orçamentário Emite a NE de acordo com o Programa de Trabalho (Dotação Orçamentária e Natureza de Despesa).
Serviços; Obras; Consumo, outros
83
12.2 Sistema de Planejamento e Gerenciamento do Programa Social e Ambiente de
Manaus - SPGP
O SPGP é um sistema integrado projetado e desenvolvido para apoiar o
gerenciamento físico, financeiro, contábil e administrativo do PROSAMIM, contemplando
aspectos relacionados com as atividades de programação, planejamento,
acompanhamento e controle físico, financeiro e contábil do Programa.
O SPGP é um sistema integrado, composto por sete módulos, apresentados e
descritos a seguir.
Módulo de Planejamento e Controle
Responsável pelo apoio às atividades de programação, planejamento e controle do
Programa. Suas principais funcionalidades estão destacadas a seguir:
− Cadastro da Estrutura Analítica do Programa;
− Planejamento Básico das Aquisições/Elaboração do Plano de Aquisições;
− Planejamento detalhado das Aquisições do Programa;
− Planejamento Financeiro/Elaboração do POA;
Planejamento eControle
Financeiro Contábil Físico Gerencial
BANCO DE DADOS DO SISTEMA
Gerenciamento de Usuários e Permissões
Monitoramentoe Avaliação
Figura – Módulos do SPGP
84
− Acompanhamento de Processos Licitatórios.
Módulo Financeiro
Neste módulo são realizadas as operações relacionadas com os aspectos
financeiros do Programa. A seguir estão listados seus aspectos fundamentais:
− Cadastro de Índices Econômicos e Moedas;
− Cadastro do orçamento do Programa;
− Controle da Movimentação das Contas Bancárias do Programa;
− Controle das Dotações e Transferências de Recursos Entre Componentes;
− Controle de Contratos, Aditivos e Reajustes;
− Controle de Faturas e Desembolsos;
− Consulta de Saldos do Programa;
− Consulta de Valores Desembolsados por fonte/período;
− Apoio à Prestação de Contas/Solicitação de Desembolsos;
− Consulta e relatórios da situação financeira do Programa.
Módulo Contábil
O Módulo Contábil está diretamente relacionado com o Módulo Financeiro,
integrando de forma automática as informações financeiras geradas naquele módulo, com
emissão dos seguintes relatórios:
− Razão;
− Diário;
− Balancete Analítico e Sintético;
85
− Balanço;
− Demonstrativo da Origem e Aplicação de Recursos – DOAR;
− Demonstrativo do Resultado do Exercício – DRE.
Módulo Físico
Tem por objetivo principal apoiar as rotinas de acompanhamento físico dos
Contratos firmados no âmbito do Programa, sejam eles contratos de obras, serviços de
consultoria ou aquisição de bens.
Suas principais funcionalidades são:
− Cadastro e Manutenção das Planilhas de Quantitativos e Preços Unitários;
− Cadastro e Manutenção dos Cronogramas Físicos dos Contratos;
− Cadastro e Manutenção das Planilhas de Medição dos Contratos;
− Comparativos de Execução Prevista/Realizada;
− Mecanismos de Importação de Dados;
− Possibilidade de integração com o Módulo de Geoprocessamento.
Módulo Gerencial
Consolida informações provenientes dos diversos módulos existentes, com o
objetivo de fornecer uma visão integrada e completa do Programa, disponibilizando a
funcionalidade de consultas interativas sobre informações armazenadas na base de dados
do Sistema.
Módulo de Monitoramento e Avaliação
86
Composto por um banco de dados espaço-temporal, no qual são armazenadas as
informações espaciais e tabulares relacionadas com os processos de planejamento,
monitoramento e avaliação das ações do Programa. As informações são acessadas
através de um sistema de informações com recursos de business intelligence e
geoprocessamento, possibilitando, entre outros:
− Criação de indicadores a partir de dados primários e secundários;
− Acompanhamento dos indicadores e metas do Quadro Lógico do Programa;
− Monitoramento da evolução das metas contratuais (relatório PPMR-Project
Performance Monitoring Report do BID);
− Registro de Pesquisas realizadas;
− Registro dos Beneficiários do Programa (de forma individualizada ou
quantitativa);
− Utilização de Componente de Consultas Georreferenciadas.
87
13 Ferramentas de Planejamento
13.1 Plano Operativo Anual – POA
Instrumento de planejamento utilizado pelo Programa, onde constam todas as
ações a serem executadas em um período de 12 meses (exercício fiscal brasileiro), o qual
deve ser preparado e submetido anualmente ao BID para aprovação, até o mês de
novembro de cada ano, antes do início do exercício de referência.
13.1.1 Elaboração e atribuições
A elaboração do POA obedece aos critérios abaixo mencionados, registrando-se as
atividades e ações por componente/sub-componente, planejadas para o ano, vinculados
os investimentos e custeio, identificados os produtos e o prazo de execução física e o
período de execução, abrangendo os procedimentos licitatórios, contratação e liquidação
da despesa, indicadores necessários à execução proposta.
Uma vez elaborado o POA, é formalmente aprovado pelo Coordenador Executivo e,
posteriormente, encaminhado ao BID para análise e aprovação, em seguida se inicia sua
implementação pela UGPI, com o apoio da empresa gerenciadora.
A elaboração do POA segue os passos a seguir relacionados:
• Análise do Marco Lógico do Programa, com os objetivos específicos,
indicadores e premissas por componentes e apoio logístico e administrativo da
Coordenadoria Executiva;
• Coleta das informações, pela Unidade Administrativa de Planejamento e
Programação, dos investimentos e dos custeios necessários aos programas e
atividades previstos para o ano, por meio de realização de estudos e reuniões
envolvendo todos os responsáveis;
88
• Elaboração, pelo grupo de trabalho constituído, das planilhas com os
cronogramas da Execução Física Anual, com correspondentes investimentos e
custeio previstos para cada ano do Programa, por ficha de componente,
observando os aspectos condicionantes estabelecidos no Marco Lógico;
• Detalhamento dos investimentos e do custeio, de acordo com os recursos
acordados com o BID e com a programação mensal de execução orçamentária,
financeira e física anual (destacando os recursos do BID e de contrapartida);
• Consolidação e formatação dos dados;
• Análise de mérito dos investimentos e custeio solicitados e aprovação pela
Coordenadoria Executiva;
• Edição;
• Encaminhamento ao BID;
• Emissão do parecer de aprovação do BID;
• Distribuição do POA.
O POA vigente, assim como o Marco Lógico do Programa encontram-se
disponíveis no Arquivo técnico da UGPI.
As atribuições na elaboração do POA estão demonstradas abaixo:
• A UGPI elabora o POA, com o apoio da empresa gerenciadora, de acordo com
as atividades a serem desenvolvidas durante o ano do exercício previsto,
discriminando, mês a mês, as ações necessárias para atingir os objetivos do
Programa, especificando os respectivos valores e metas, bem como a natureza
das despesas;
• As Subcoordenadorias da Unidade de Gerenciamento do Programa, em
conjunto com a empresa gerenciadora, detalham o cronograma físico-financeiro
de execução das obras e serviços de engenharia, consultorias, etc, observando
89
a programação financeira dos recursos provenientes do BID e do Tesouro
Estadual;
• A Subcoordenadoria Setorial Administrativa e Financeira, em conjunto com a
empresa gerenciadora, detalha o cronograma físico-financeiro de execução das
despesas correntes e de capital, discriminando os respectivos grupos de
despesas que vierem a existir, obedecendo ao disposto na Portaria
Interministerial 163/2001.
13.2 Planejamento Plurianual do Estado do Amazonas - PPA
O modelo de Gestão do PPA do Governo do Estado do Amazonas, consiste num
conjunto de processos complementares e harmônicos que possibilitam a implementação e
o desenvolvimento do planejado. Contempla arranjos de gestão diferenciados que levam
em conta a natureza, o desenho e o objetivo de cada Programa para articular as iniciativas
do Governo Estadual, visando a cooperação e a sinergia das ações governamentais.
O POA do PROSAMIM integrará o Quadro de Detalhamento de Despesas (QDD),
da Unidade Orçamentária da UGPI, e o Plano Plurianual da UGPI. O sistema utilizado pelo
Estado é o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - SIGPLAN.
O ciclo de gestão compreende os eventos que, integrados ao longo dos exercícios,
viabilizam o alcance dos resultados desejados no Plano Plurianual. Os processos de
elaboração, execução, avaliação e revisão constituem as peças básicas do ciclo de
gestão, relacionadas com a condução dos programas e ações num horizonte de médio
prazo. O processo de elaboração do orçamento, realizado anualmente, é também evento
importante para a implementação do Plano. Isto, porque se parte do princípio de que o
Plano é executado, anualmente, por meio do Orçamento. A programação do ano
seguinte, contemplada na proposta orçamentária, deve tomar em conta os resultados
estimados de médio prazo e o desempenho dos anos anteriores e do ano em curso.
90
Definida a programação, o Chefe do Poder Executivo submete à apreciação da
Assembléia Legislativa do Estado o Plano de Governo para o quadriênio, conforme exige
a Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar 101, de 04/05/2000 (disponível no
Arquivo Técnico da UGPI). Sancionada a Lei que aprova o PPA, o gasto público se
realiza anualmente à luz da Lei Orçamentária Anual, que traduz etapa intermediária para
cumprimento dos objetivos estabelecidos para os quatro anos de implementação do PPA.
Os decretos de programação orçamentária e financeira são os instrumentos que regulam
a disponibilidade de recursos para cada órgão com vistas à adequação do fluxo financeiro.
Com base nesta disponibilidade, cada órgão deve realizar seus gastos programados para
o exercício.
Ao longo do ano, realiza-se o monitoramento, o qual consiste na avaliação contínua
do andamento das ações e na identificação e superação das restrições. Ao final de cada
exercício é feita a avaliação da implementação do Plano, que compreende as atividades
de aferição e análise dos resultados obtidos, à luz da orientação estratégica.
A atividade de controle insere-se no contexto do ciclo do gasto público, porém com
foco diferente da avaliação. O Controle cumpre a função essencial de análise da
conformidade das ações implementadas pelos gestores públicos, constituindo atividade
complementar à avaliação dos programas.
13.2.1 Elaboração e competências
Os procedimentos e competências para a elaboração do Orçamento Anual estão
descritos a seguir:
• Os órgãos da Administração Direta e Indireta, bem como as Entidades
Vinculadas, encaminham à SEPLAN demonstrativo dos gastos anuais com
91
despesas de pessoal e despesas correntes, para análise e adequação da
proposta de Orçamento Geral para o Estado, submetendo-o à apreciação do
Chefe do Poder Executivo;
• O Chefe do Poder Executivo define os investimentos prioritários em conjunto
com os representantes dos órgãos da Administração Direta, Indireta e Entidades
Vinculadas, e reencaminha a proposta final à SEPLAN para compatibilização e
elaboração do Orçamento Geral do Estado;
• A SEPLAN informa aos órgãos da Administração Direta, Indireta e Entidades
Vinculadas, sobre os limites orçamentários definidos por natureza de despesa;
• Os órgãos atualizam seus Planos Operativos Anuais e os reenviam à SEPLAN,
para consolidação;
• A SEPLAN analisa e consolida os Planos Operativos Anuais e formula versão
atualizada do Plano Operativo Anual Estadual, para apreciação pelo Chefe do
Poder Executivo;
• Definido o Orçamento Geral do Estado, o Chefe do Poder Executivo encaminha
mensagem de Lei à Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas – ALE,
para votação do Orçamento Geral do Estado;
• Sancionada a Lei Orçamentária Anual – LOA, caberá aos órgãos da
Administração Direta, Indireta e Entidades Vinculadas, inserir no SIGPLAN seus
respectivos Planos Operativos Anuais (o Sistema gera os correspondentes
Quadros Demonstrativos de Despesas – QDD, automaticamente).
92
14 Monitoramento e Avaliação
14.1 Marco Lógico
O sistema de monitoramento e avaliação desenhado para o Programa estabelece
uma linha de base que corresponde aos principais indicadores do Marco Lógico, e se
reflete no referido indicador e no “Informe de Seguimento do Desempenho do Projeto –
ISDP”.
14.2 Desenho e Operação do Sistema de Monitoramento e Avaliação
O PROSAMIM conta com um sistema de monitoramento e avaliação (SMAP), sob a
responsabilidade da Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos
Igarapés de Manaus – UGPI, desenhado, elaborado e implantado pela empresa NT
Consult. Tal sistema é operado pela UGPI, com o apoio da empresa de gerenciamento
do Programa.
O sistema dispõe de base de dados onde constarão informações sobre os
indicadores de monitoramento, de gestão e de impacto do Programa, como definidos no
Marco Lógico. Através de sua operação, será feito o monitoramento dos resultados e
impactos da implementação do Programa no que diz respeito a:
• Controle e acompanhamento dos projetos integrais nos igarapés;
• Avaliação de impacto dos projetos;
• Avaliação da efetividade do Programa; e
• Avaliação da efetividade do Plano de Ações para Reposição das Moradias,
Reassentamento de População e Atividades Econômicas Instaladas em Áreas
Requeridas para Implantação do PROSAMIM - PDDR, integrando o
acompanhamento e avaliação ex-post das famílias afetadas, com base em
93
indicadores específicos, tais como mudanças nos padrões de habitabilidade, de
inserção social e incorporação de práticas ambientalmente sustentáveis.
14.3 Acompanhamento da Linha de Base
O monitoramento da linha de base se processará periodicamente à medida que for
sendo executado o Programa. Sempre que os valores medidos apresentarem desvios em
relação aos valores previstos, serão adotadas providências para ajuste das ações do
Programa às condições de execução, a fim de alcançar os indicadores definidos no Marco
Lógico.
14.4 Processo de Transferência Gradual do Sistema de Monitoramento e Avaliação
A transferência da operação do Sistema de Monitoramento e Avaliação, far-se-á
gradualmente, da empresa NT Consult para os integrantes da UGPI, durante a execução
do Programa. Os integrantes da UGPI deverão estar capacitados para dar continuidade
ao processo, de forma a internalizá-lo como base de procedimentos no monitoramento das
atividades dos espaços públicos criados, bem como na fase de operação e manutenção
dos sistemas resultantes da implantação do Programa.
14.5 Avaliação de Meio Termo e Avaliação Final
De acordo com o Contrato de Empréstimo 1692/OC-BR, em suas Disposições
Especiais, Capítulo IV – Execução do Programa, Cláusula 4.10, o Órgão Executor deverá
apresentar ao Banco:
• Um relatório de avaliação de meio termo, no prazo de 90 dias contado a partir
da data em que se tenha comprometido 60% dos recursos do financiamento, ou
94
quando haja transcorrido o prazo de 36 meses de vigência do Contrato de
Empréstimo, o que ocorrer primeiro;
• Um relatório de avaliação final, no prazo de 90 dias contado a partir da data em
que se tenha desembolsado 90% dos recursos do Financiamento.
Estes relatórios incluirão:
• Os resultados da execução financeira por componente;
• O cumprimento de metas dos produtos e resultados e avanços dos impactos
esperados, de acordo com os indicadores do Programa acordado com o Banco;
• O grau de cumprimento dos requisitos e especificações ambientais de obras,
segundo o estabelecido no PCA respectivo;
• O grau de cumprimento das tarefas de operação e manutenção das obras
concluídas; uma síntese de impactos sócio-ambientais, incluindo os relatórios
sobre a execução do reassentamento de famílias;
• O grau de cumprimento dos compromissos contratuais;
• Uma síntese dos resultados de todas as auditorias realizadas durante a
execução do Programa.
Conforme disposto no Contrato de Empréstimo 1692/OC-BR, em suas Disposições
Especiais, Capítulo IV – Execução do Programa, Cláusula 4.11, com base no relatório de
Meio Termo será realizada por ambas as partes uma revisão intermediária, na qual será
verificado o grau de cumprimento dos indicadores acordados para o Programa. Em se
verificando a necessidade de fazer ajustes na execução do mesmo, o Mutuário, através do
Órgão Executor e o Banco, deverão convencionar, no prazo de 60 dias, as medidas
necessárias para corrigir as deficiências encontradas. A UGPI compilará, arquivará e
manterá toda a informação, indicadores e parâmetros, incluindo os POA’s e a revisão de
Meio Termo, necessários para apoiar o Banco a preparar a Revisão Final, e o Relatório de
Término do Programa.
95
A Avaliação de Meio Termo dará suporte à revisão do cronograma de execução e
ajuste do alcance da segunda metade do Programa.
14.6 Avaliação Ex-Post
No prazo de 2 anos, contados do término da execução do Programa, o Banco poderá
realizar uma avaliação ex–post do mesmo, que deverá permitir verificar a estratégia adotada
e introduzir ajustes nos projetos de futuros programas similares, de acordo com Contrato de
Empréstimo 1692/OC-BR, em suas Disposições Especiais, Capítulo IV – Execução do
Programa, Cláusula 4.12.
96
15 Controle e Normas Internas
15.1 Código de Ética
A atuação individual dos participantes na execução do Programa será balizada por
princípios éticos discriminados no Estatuto do Funcionalismo Público, publicado sob a
forma da Lei nº. 1.762 de 14 de novembro de 1986 – Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado do Amazonas, alterada pelas Leis nº. 2531, nº. 2543 e nº. 2545, de 1999 e
pela Lei Complementar nº. 30, de 27/12/2001. Não há necessidade de uma divulgação
especial deste documento, uma vez que seu conhecimento é obrigatório, não se podendo
alegar ignorância como defesa. Ao início da execução do Programa, a Unidade de
Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI deverá
promover uma reunião com as áreas internas vinculadas à Secretaria para consolidar as
responsabilidades de cada integrante no cumprimento das regras contidas no Código de
Ética da organização.
Considerando a existência do referido Instrumento Disciplinar, o mesmo deverá ser
praticado por todos os integrantes da equipe do PROSAMIM, que darão ciência de seu
conhecimento no ato da posse.
15.2 Comunicação interna e externa
A comunicação e a troca de informações entre as unidades/funcionários do
Programa, assim como com atores externos, deve se utilizar dos instrumentos e/ou
procedimentos disponíveis e habitualmente aceitos, de acordo com a ocasião e
necessidade de maior ou menor formalidade, a saber:
• Reuniões técnicas, seminários e oficinas; memorandos, ofícios, processos,
relatórios, informativos; internet (rede de Governo/portal eletrônico/e-mails...),
eventos e releases para imprensa geral e especializada.
97
Os mecanismos/instrumentos de divulgação e disseminação do Programa,
identificação do público alvo, estratégia a ser utilizada, etc., fazem parte do Plano de
Comunicação do PROSAMIM.
98
16 Auditoria Externa
16.1 Para o BID - Contrato de Empréstimo 1692/OC-BR
Com relação ao estabelecido no Artigo 7.03 das Normas Gerais do Contrato de
Empréstimo 1692/OC-BR, durante o período de execução do PROSAMIM, as
demonstrações financeiras do Programa e da Conta Especial “Fundo Estadual de
Saneamento”, serão apresentadas anualmente, devidamente auditadas, de acordo com as
Políticas do Banco sobre Auditoria dos projetos que financia, por uma empresa de
auditores independente, que deverá ser selecionada conforme o Documento AF-200
adotado pelo Banco. Isto está determinado no Contrato de Empréstimo 1692/OC-BR, em
suas Disposições Especiais, Capítulo V – Registros, Inspeções e Relatórios, Cláusula
5.01.
Para seleção, contratação da empresa de auditoria, execução dos trabalhos e
apresentação dos relatórios e demonstrações financeiras auditadas, deve-se seguir as
orientações, modelos, etc, descritos nos documentos AF-100 (Política do Banco sobre a
Auditoria de Projetos e entidades), AF-200 (Documentos de Licitação para as Auditorias
Externas Financiadas pelo BID), AF-300 (Guias para a Elaboração de Demonstrações
Financeiras e Requisitos de Auditoria Independente), AF-400 (Termos de Referência para
a Auditoria Externa de Projetos Financiados pelo BID), AF-500 (Termos de Referência
para a Revisão Ex-Post dos Processos de Aquisições da Documentação Comprobatória
das Solicitações de Desembolso) e AF-600 (Guia para a Revisão “Ex-Post” dos Processos
de Aquisições e Desembolsos).
16.2 Do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas
O Tribunal de Contas do Estado, nos termos da Constituição Estadual e respectiva
Lei Complementar, é o órgão responsável pela fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e de seus Municípios, figurando como
99
auxiliar do Poder Legislativo no controle externo. Neste contexto, em função das
informações disponibilizadas pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio de seus
diversos órgãos, o sistema de controle externo exercido pelo Tribunal de Contas
contempla entre outras:
• Emitir parecer sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do
Estado;
• Julgar, no âmbito do Estado, as contas dos gestores e demais responsáveis por
bens e valores públicos da administração direta e autarquias, empresas públicas
e sociedades de economia mista, inclusive fundações instituídas ou mantidas
pelo Poder Público, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou
outra irregularidade de que resulte dano ao erário;
• Acompanhar a arrecadação da receita dos Poderes Públicos sobre os quais
tenha jurisdição;
• Apreciar, no âmbito do Estado e dos Municípios, para fins de registro, a
legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração
direta e autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e
fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, exceto as nomeações
para cargo de provimento em comissão;
• Avaliar a execução das metas previstas no Plano Plurianual, nas Diretrizes
Orçamentárias e no Orçamento Anual;
• Realizar, por iniciativa própria, da Assembléia Legislativa, de comissão técnica
ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nos órgãos dos Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário e do Ministério Público;
• Fiscalizar as aplicações em empresas de cujo capital social o Poder Público
estadual ou municipal participe;
• Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado, mediante
convênio, acordo, ajuste ou instrumento congênere;
100
• Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade
de contas, as sanções previstas em lei;
• Determinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade;
• Sustar, no caso do não atendimento nos termos do item acima anterior, a
execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Assembléia Legislativa
ou à Câmara Municipal competente;
• Comunicar à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal competente
qualquer irregularidade verificada nas contas ou na gestão públicas, enviando-
lhe cópia dos respectivos documentos;
• Expedir atos e instruções normativas, sobre matéria de suas atribuições e sobre
a organização de processos que lhe devam ser submetidos, obrigando a seu
cumprimento, sob pena de responsabilidade;
• Expedir instruções gerais ou especiais, relativas a fiscalizações contábeis,
financeiras, orçamentárias, operacionais e patrimoniais, exercidas através do
controle externo;
• Representar ao Poder competente do Estado ou de Município sobre
irregularidade ou abuso verificado em atividade contábil, financeiras,
orçamentárias, operacionais e patrimoniais e nos processos de tomada de
contas;
• Emitir parecer conclusivo, no prazo de 30 (trinta) dias, por solicitação de
comissão técnica ou de inquérito da Assembléia Legislativa, em obediência ao
disposto na Constituição do Estado;
• Aplicar aos ordenadores de despesa, aos gestores e aos responsáveis por bens
e valores públicos as multas e demais sanções previstas na lei.
101
17 Validação, Revisão e Divulgação do Manual
As diretrizes deste manual serão de uso obrigatório durante a execução do
Programa, uma vez que sua validação se constituirá em Resolução da Unidade de
Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – UGPI,
assinada pelo Coordenador Executivo e publicada no Diário Oficial, sendo sua utilização
formalmente exigida.
Periodicamente, far-se-á necessário proceder a alteração no texto do manual, para
adequá-lo a novas situações, como por exemplo, mudanças na estrutura funcional da
UGPI, e/ou outros aspectos relevantes, devendo-se elaborar uma nova versão do mesmo,
a qual será enviada ao BID para análise e não objeção. Uma vez aceita pelo BID a nova
versão do Manual, esta deverá ser validada de acordo com o procedimento estabelecido
para tal.
O Manual da Organização Administrativa do PROSAMIM, deverá ser divulgado a
todo o pessoal da Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos
Igarapés de Manaus – UGPI, e demais órgãos direta e indiretamente envolvidos na
execução do Programa, seguindo-se os seguintes passos:
a) Distribuição interna do documento, para conhecimento de seu conteúdo;
b) Apresentação formal ao corpo funcional da UGPI (Subcoordenadorias, apoio
administrativo, empresa gerenciadora, consultores e demais órgãos direta e
indiretamente envolvidos na execução do Programa) que são os responsáveis
pelos procedimentos a serem executados; para orientação sobre aqueles
relacionados com as normas do BID e sua compatibilização com os
procedimentos da Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental
dos Igarapés de Manaus – UGPI;
c) Divulgação do Manual através da Rede Executiva do Governo.
102
Glossário
AdA - Águas do Amazonas S.A, Concessionária dos Serviços de Água e Esgoto de
Manaus;
AFEAM - Agência de Fomento do Estado do Amazonas;
AFI - Sistema de Administração Financeira Integrada;
ALE - Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas;
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica;
ARSAM - Agência Reguladora dos Serviços Públicos concedidos do Estado do Amazonas;
BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento;
CDH - Conselho Estadual de Desenvolvimento Humano;
CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico Nacional;
CZFV - Cartão Zona Franca Verde;
DOAR - Demonstrativo da Origem e Aplicação de Recursos;
DRE - Demonstrativo do Resultado do Exercício;
EMTU - Empresa Municipal de Transporte Urbano (extinto, com criação de IMTU e
IMTRANS);
GEA - Governo do Estado do Amazonas;
IMPLURB - Instituto Municipal de Planejamento Urbano;
IMTU - Instituto Municipal de Transportes Urbanos;
IMTRANS - Instituto Municipal de Trânsito;
IPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas;
ISDP - Informe de Seguimento do Desempenho do Projeto;
LOA - Lei Orçamentária Anual;
MANAUSTUR - Fundação Municipal de Turismo;
MESA - Manaus Energia SA;
QDD - Quadro de Detalhamento de Despesas;
PCA - Plano de Controle Ambiental;
PCS - Plano de Comunicação Social;
PCCI - Plano de Controle da Contaminação Industrial;
103
PD – Programa de Pagamento;
PDDR – Plano de Ações para Reposição de Moradias, Remanejamento de População e
Atividades Econômicas Instalados em Áreas Requeridas para Implantação do
PROSAMIM;
PDR - Plano de Remanejamento de Populações e Reposição de Moradias;
PEA - Plano de Educação Ambiental;
PGE – Procuradoria Geral do Estado;
PIM - Pólo Industrial de Manaus;
PMM - Prefeitura Municipal de Manaus;
PPA - Plano Plurianual do Estado do Amazonas;
POA – Plano Operativo Anual;
PPC - Plano de Participação Comunitária;
PPMR - Project Performance Monitoring Report;
PROSAMIM - Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus;
PFI - Plano de Fortalecimento Institucional;
SEAIN - Secretaria de Assuntos Internacionais;
SCEL – Sub-Comissão Especial de Licitação;
SEAS - Secretaria de Estado de Assistência Social;
SEC - Secretaria de Estado da Cultura;
SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente (antiga SEDEMA);
SEDEMA – Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente (atual SEMMA);
SEDUC - Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino;
SEFAZ - Secretaria de Estado da Fazenda;
SEINF - Secretaria de Estado de Infra-Estrutura;
SEMOSBH - Secretaria Municipal de Obras, Saneamento Básico e Habitação;
SEMULSP - Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos;
SEMDURB - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano;
SEMED - Secretaria Municipal de Educação
SMAP - Sistema de Monitoramento e Avaliação;
SEPLAN - Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico;
104
SEPROR - Secretaria de Estado da Produção, Pesca e Desenvolvimento Rural;
SIGPLAN - Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento;
SINE – Sistema Nacional de Empregos;
SPF - Secretaria de Estado de Política Fundiária;
SUFRAMA - Superintendência da Zona Franca de Manaus;
SUHAB - Superintendência Estadual de Habitação do Amazonas;
UGPI - Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de
Manaus.
105
Lista de documentos referenciados Manual Organizacional, cujos arquivos estão disponibilizados no Arquivo Técnico da UGPI
No servidor: ZEUS\UGPI\ARQUIVO TECNICO
Plano de Participação Comunitária – PPC (\ASPECTOS SOCIAIS\ Vol I – PPC;
Plano de Comunicação Social – PCS (\ASPECTOS SOCIAIS\ Vol II - PCS);
Plano de Educação Ambiental – PEA (\ASPECTOS SOCIAIS\ Vol III - PEA;
Convênio de Cooperacão Técnica e Financeira Nº. 001/2006-UGPI, firmado com a
AFEAM (\ASPECTOS INSTITUCIONAIS\CONVENIOS ASSINADOS);
Plano de Ações para Reposição de Moradias, Remanejamento de População e
Atividades Econômicas instaladas em áreas requeridas para implantação do
PROSAMIM – PDDR (\ASPECTOS SOCIAIS\PLANO DE REASSENTAMENTO E
READEQUAÇÃO\PDDR);
Lei Delegada nº. 2, de 14/04/2005 (\MANUAL ORGANIZACIONAL – UGPI\ANEXOS DO
MANUAL ORGANIZAÇÃO);
Decreto nº. 24.800, de 4 de janeiro de 2005 (\MANUAL ORGANIZACIONAL –
UGPI\ANEXOS DO MANUAL ORGANIZAÇÃO);
Plano de Controle de Contaminação Industrial – PCCI
(\ASPECTOS\AMBIENTAIS\TOMO II - PCCI);
Termo de Convênio firmado com o Governo do Estado (\ASPECTOS
INSTITUCIONAIS\CONVÊNIOS ASSINADOS);
Convênio 03/2007, entre o Estado do Amazonas e a CPRM (\ASPECTOS
INSTITUCIONAIS\CONVÊNIOS ASSINADOS);
O Convênio sem número entre Estado do Amazonas e Município de Manaus,
firmado em 28 de julho de 2004 (\ASPECTOS INSTITUCIONAIS\CONVÊNIOS
ASSINADOS);
Convênio entre o Estado do Amazonas a MESA (\ASPECTOS
INSTITUCIONAIS\CONVÊNIOS ASSINADOS);
Convênio de Execução de Obras, entre o Estado do Amazonas e a AdA (\ASPECTOS
INSTITUCIONAIS\CONVÊNIOS ASSINADOS);
106
Lei Delegada nº. 57, de 29/07/2005 (\MANUAL ORGANIZACIONAL – UGPI\ANEXOS DO
MANUAL ORGANIZAÇÃO);
Lei Delegada nº. 69, de 18/05/2007 (\MANUAL ORGANIZACIONAL – UGPI\ANEXOS DO
MANUAL ORGANIZAÇÃO);
Plano de Ação de Aquisições vigente (\PLANO DE AQUISIÇÕES – PAA 2007);
Decreto nº. 23.438 de 29/05/2003 (\MANUAL ORGANIZACIONAL – UGPI\ANEXOS DO
MANUAL ORGANIZAÇÃO);
Instrução Normativa nº. 006 de 17/09/2004 (\MANUAL ORGANIZACIONAL –
UGPI\ANEXOS DO MANUAL ORGANIZAÇÃO);
Decreto nº. 24.800 de 04/01/2005 (\MANUAL ORGANIZACIONAL – UGPI\ANEXOS DO
MANUAL ORGANIZAÇÃO);
Manual de Procedimentos Administrativos e Financeiros do PROSAMIM (\MANUAL
PROCED ADM E FINANCEIRO-UGPI);
POA vigente (\PLANO OPERATIVO ANUAL – POA 2007);
Marco Lógico do Programa (\MISSÕES BID – AJUDA
MEMÓRIA\MISSAO_MANAUS_MARCO_LOGICO);
Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei complementar 101, de 04/05/2000 (\MANUAL
PROCED ADM E FINANCEIRO-UGPI).