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Sexta-feira, 2 de abril de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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«4 nova proefi de esportes da ci dade, no dia de sua inauguração

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<fc isportes é® Bangú ¦O esporte brasileiro entrou era fase de grande as-

censão. Enquanto a técnica dos cracks nacionaisé reconhecida internacionalmente, a campanhapara a maior difusão ainda do popular esporte che-ga ao seu ápice, com a construção df grandes pra-cas de esporte. E o Bangú foi o primeiro a concluira sua obra, inaugurando um estádio, que ;-.e nãc cuma obra destinada a acolher público paia jogosinternacionais, entretanto poderá proporcionai'grandes rendas em encontros regionais, haja vistoos quase cento e oitenta mil cruzeiros arrecadadosno dia da inauguração. Desta forma, não só os ei>-portistas suburbanos estão de parabéns com o ter-mo da grande realização: o esporte metropolitanoserá certamente o maior beneficiário.

DOMINGOS E GRINGOAlem do fato da inauguração de um estádio mo-

demo, _que só por si bastava para arrastar urnagrande multidão a Bangú, os torcedores tinhamainda mais dois motivos de grande interesse napugna entre Bangú e Flamengo, parte esportivadas solenidades de inauguração: a volta de Domin-gos a canchas cariocas, envergando a camiseta comque iniciou a caminhada para a celebridade, e aapresentção de Gringo entre os rubro-negros, umjogador dos mais falados no Brasil pelas peripéciasque cercaram a sua transferencia para o footballguanabarino.

VITORIA DE GALA PARA O BANGU'O público teve oportunidde de constatar o que

poderão fazer no campeonato banguenses e ruoro-negros. A primeira impressão, que salta à vista, cque o quadro suburbano a par de possuir um es-quadrão onde despontam valores jovens e de gran-de futuro, terá a sèu favor no certame o fator cam-po. O Flamengo prevendo já que os seus jogadoresestranhariam o gramado, treinou na semana tran-•ata no Estádio Proletário, mus aü da assim não

conseguiu adaptar-se ao terreno. O fato é que cgramado, mantida a tradição da rua Ferrer, é omelhor da cidade, um verdadeiro tapete verde, ondea grama é fofa e abundante, muito diferente di.maioria das canchas cariocas. Aliás os primeiro.0minutos do "match" pertenceram ao Flamengo quimpressionou pela agressividade e pelo oportunismo em aproveitar as falhas de alguns banguen.se.Daí a conquista de dois goals que, todavia, não foram confirmados pelo árbitro em vista da irregü-laridade com que foram conquistados. Aos qumztminutos já o panorama do jogo estava radir.almente mudado: a iinha-media rubro-negra começou ifalhar ante a melhoria do adversário e o íeam drGávea ficou desarvorado. Como resultado, ao tenrnnar a primeira fase, Joel e Moacir haviam conquis*tado dois tentos que já anunciavam uma vitori;.dos banguenses. O segundo tempo não mudou emnada nas ações. O Flamengo continuou joganúcfracamente, enquanto o Bangú ainda à base doentusiasmo e do valor de vários elementos, marcoumais dois tentos, por intermédio de Menezes cMoacir. Era a goleada, que entretanto não se po-sitivou de forma alarmante, porquanto os rubro-negros partiram para a reação nos dez minutos íi-nais. Zizinho e Gringo suavizaram a derrota, que jose apresentava contundente.BONS VALORES, MAS FRACO O PANORAMA

TÉCNICO

O padrão técnico do embate não foi muito apre-ciavel. O Flamengo com Biguá falhando na mar-cação; Bria muito dispersivo e Jaime confu«so nadapôde fazer para dominar o entusiasmo banguenscTodavia destacaram-se valores como Gringo, Doli.Luizinho e Norival. No Bangú Domingos «.Tnda foia grande atração. O veterano zagueiro cumpriu ex •celente performance. Também os suburbanos Moã-cir I, Joel, Pinguela e Orlando impressionarambem. Nos dez minutos finais, em que se viu umFlamengo harmonioso e agressivo, destacaram-r.eZizinho, Gringo, Jaime, Norival o Waldir, o subs*-;-tuto de Biguá no segundo tempo

A partida foi dirigida pelo Sr. Mario Viana que«se desincumbiu com razoável acerto, sendo de pe-quena monta as suas falhas.

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A equipe do Flamengo, que foi derrotada pelo Bangú por 4&

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O ©IOBO SPORTÍVO Sexta-feira, 2 de abri/ cfe 7946 Página 3

MARIO FILHO^^jmjmm—him ¦« ~™° ¦mi mrnTr___m_ir niniiiiiiiiiiiniii ,iii nm

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.DÁ PRIMEIRA FILA

1 Vinhae* descobriu que estava fumando um ei-l garro. E o charuto? Eu devia ter acendido o

charuto logo que Tejada apitou Vinhaes apalpou-•e Onde ele metera o charuto? O charuto estava

lunto do lenço, no bolso de cima do paletó. Vi-

nhaes atirou o cigarro fora, apressadamente arran-eou a capa de celofane do charuto, enfiou o charuto

na boca, rebuscou os bolsos ã procura da caixa defósforos. Parecia que tudo dependia daquele gesto.A charuto ficou com a ponta em brasa, Vinhaes

puxou a fumaça, trouxe-a para o fundo do peito,depois deixou-a escapar pelas narinas. E isso fezVinhaes sentir-se tranqüilo. Pouco importava o uma zero. Talvez atê tivesse sido bom. Assim os ca-riocas reagiriam mais cedo, os paulistas iam ver.Ainda faltavam quarenta minutos, em quarentaminutos há tempo para tudo.-

* *

_) o coronel Nelson de Melo não tirava os olhosáí de cima de Vargas Netto. Vargas Netto torcia-

se todo, antes de meter o pé na grade de ferro datribuna de honra. Alguém chutara em campo, ocoronel Nelson de Melo experimentou a alegria deum Ghampolion. Agora tudo se tornava simples

para ele, o véu do mistério fora descerrado. Var-

gà/ Netto era um médium. Através dele manifes-tsva-se o espírito de vinte e dois jogadores. Engra-

çado: Vargas Netto também chutava pelos paulis-tas, rebatia como Junqueira, mergulhava como.Oberdan, ziguezagueava como Leonidas. Quandoencarnava João Pinto, ou Tim, ou Lelé, VargasNetto se transfigurava. A encarnação não lhe custa-va nada. As contorsões, embora violentas, eram-naturais, não se chocavam com a vontade de VargasNetto. O coronel Nelson de Mello viu a ponta dosapato de Vargas Netto ir para a frente. Para Var-gas Netto chutar assim, só podia ser contra o goalde Oberdan. O coronel Nelson de Melo voltou-serápido, e teve tempo de ver Oberdan segurando umchute de Lelé.

* *

O Zé Lins de vez em vez repetia: "O moleque aln-*J da joga". O moleque era Leonidas. E a repeti-

ção parecia trazer certo consolo a Zé Lins. Se fos-se outro o autor do goal Zé Lins sentiria mais.Leonidas justificava o um a zero, Leonidas e achuva. E, depois, ainda faltava muito. Quem sabe?Zé Lins remexeu-se na cadeira: a bola cairá nospés de Leonidas,,Leonidas dansou sobre a bola. "O

moleque joga, o moleque é o diabo". E parecia queIa ser outro goal. Domingos atirou.se no chão,mandou a bola para corner. Norival veio ajudarDomingos a levantar-se, apertou a mão do Mestre."E você quer saber de uma coisa, Mario Filho?" —os olhos de Zé Lins brilhavam. Os cariocas nãoperderiam mais hoje. Com o Mestre molhando acamisa, não ligando importância à lama, com oMestre correndo como um menino, nem o scratchInglês poderia com o scratch carioca. "Toda vezque eu vejo o Mestre assim, não duvido mais, Ma-rio Filho".

* *A Ary Barroso não sabia se devia olhar para o

^"gramado ou para a fita branca de gente, bemem baixo dele, mais larga do que- a casinhola. Abanda do Quinze de Novembro tocava, João Pintoavançava com a bola, vai na bola, toma a bola,pega a bola, João Pinto estendeu a bola para Vevé,Vevé aproximou-se de Oberdan, chutou no outrocanto. Ary Barroso levou a gaita aos lábios, en-quanto tocava, a gaita fazia cócegas na boca de AryBarroso. A vontade que ele tinha era de tocar agaita toda vida. Era preciso parar, gritar goal doscariocas, goal dos cariocas. E quando ia gritar goaldos cariocas Ary Barroso ficou de queixo caido,•em compreender. Tejada levantava os braços, fa-íla não com a cabeça. Se o microfone não estivesse•Ií, pronto para levar-lhe a voz Brasil afora, deNorte a Sul, Ary Barroso lavaria o peito com des-•omposturas.

* *

£ Vangas Netto pôs-se de pé. Aquilo não podiaser. Como ê que se anulava um goal daqueles?

Dona Zulmira puxou a manga do paletó de VargasNetto. "Calma, Vargas, calma". Calma, era fácilpedir calma. A Zulmira devia compreender: o Te-Jada viera de Montevidéu, mas não para aquilo,Para aquilo, não. "É que você não está deixando oseutros verem o jogo, Vargas". Vargas Netto sen-tou-se. Tim, ¦ bola, uma barreira de jogadorespaulistas, • apito de Tejada. O chute partiu, a bolaVoltou, Domingos para a bola, atravessa metade doeampo eom um passe para João Pinto. João Pinto«urva-se, corre como um avestruz, Vargas Netto,Pelo manos, Julgou ver um avestruz. Lá vai a bolapara Vevé. Vargas Netto fechou sobre o goal comVevé, mirou o canto etquerdo, soltou o pé. E de-P*ls de chutar, de ferir a ponta do sapato na grade

de ferro, Vargas Netto levantou-se, de um salto,desafiando Tejada: "Anule, anule este goal, vamos,anule este goal!" * * *£* O braço de Tejada apontava para o centro de" campo. Zé Lins do Rego teve um acesso de rieo.O Tejada anulara um goal de Vevé, Vevé ai fizeraoutro igualzinho, no mesmo canto, não era da gentemorrer de rir? E as gargalhadas, curtas, sucessivas,como tiros de metralhadora, curaram Zé Lins deuma vez. "Seu Mario Filho, eu já estou bom".Bem que ele sairá de casa sem tomar remédio.Nenhum remédio de farmácia adiantava. O queadiantava era aquilo ali, um goal de Vevé, e logode Vévé, Flamengo como ele, Zé Lins. E feliz,vendendo saude, Zé Lins passeou o olhar triunfan-te pelo estádio. A multidão pedia mais um, a ban-da de música tocava, as bandeiras se agitavam dooutro lado. Mais um, mais um, Zé Lins acompa-nhou os gritos da multidão. "Hoje vai ser goleada,Mario Filho. Há uma coisa aqui — Zé Lins apon-tou o coração — que me diz".

* * *

7 O juiz Mangny disse: "Foi goal, não foi?" Ti-nha sido goal, o juiz' Marigny julgou-se sábio

em football. Agora, quando entrasse outro goal,ele não precisaria mais perguntar ao Tranjan. Ofootball não era tão difícil de aprender como pa-'recia ã primefra vista. Durante sessenta anos euignorei o football. Quando a gente passa sessentaanos sem saber uma coisa, não é fácil aprender.Eu acho que descobri porque o football apaixonatanto. É porque descobre os segredos logo de en-trada. Qualquer pessoa pode aprender football emcinco minutos. "Tranjan — o juiz Marjgny esfre-gou as mãos _— daqui a pouco eu não incomodareimais você". Sim, daqui a pouco ele seria capaz atéde ensinar ao Tranjan. Os cariocas atacavam, ojuiz Marigny esperou, com ansiedade, ver outrabola no fundo das redes de Oberdan, para gritargoal antes do Tranjan. O Tranjan ia ver.

a-. * *

SGastão Soares de Moura deixou escapar um "aí,

Ruy". O Ruy não parecia o mesmo, quer dizer,o Ruy sempre fora assim, o que o Ruy não tiverafora uma oportunidade. Quando eu estiver com oVargas vou dizer: seu Vargas, eu fiz as pases como scratch. Não parece, não parece, mas este scratchestá é trabalhando para o Fluminense. O Batataesvoltou à forma antiga, o Norival jã ê chamado deFeriado, o Ruy ficou dono da posição, o Tim é oTim de 37. Ora viva: e eu quebrando a cabeça pa-ra contratar jogadores. Os jogadores na minhafrente, morando lá em casa. O scratch é umagrande coisa. Desta boca não sairá mais uma pa-lavra contra o scratch. E na minha frente ninguémfalará de scratch. O Mario Polo vai ficar espan-tado. Então eu explicarei porque mudei o modo depensar. O scratch armou o team do Fluminensede 44. Está para mim.

* * *

(\ Dona Zulmira agora podia olhar para o Vargas£? sem um aperto no coração. O Vargas se mexiana cadeira, chutava a grade de ferro batido, masnão sofria. E depois os cariocas não queriam mais

sair do campo dos paulista. Assistir a um jogo as-sim era bom. O Vargas se carsava, quando acabas-se o primeiro tempo e Vargas estaria exausto, mas

satisfeito, com a satisfação que dá o dever cum-

orido. A bola estava nos pés de Ruy, dos pés deRuy partiu para os pés de Tim, Tim enganou Jun-

queira, empurrou a bola para João Pinto, João Pin-to correu com a bola nos pés, dona Zulmira nao

quis ver o chute, olhou para Vargas Netto. VargasNetto torceu o corpo, encolheu o pé, soltou-o. Elogo depois as bombas explodiram, todo mundo selevantou, gritando goal.. * *

f/1 Entre eu e Vargas Netto havia uma distan-

it/cia de umas vinte cadeiras de vime. Eu me

levantei, fiz sinal para Nelson Thevenet. Nelson

Thevenet sentara-se atras -da cadeira de Vargas

Netto, para falar com Vargas Netto bastava esticar

o braço. O meu sinal queria dizer: chame o Var-nas Nelson Thevenet segurou Vargas Netto pelobraço, de longe eu percebia o esforço de Nelson

Thevenet para fazer Vargas Netto voltar-se. E na-

da' Vargas Netto grudara os olhos na bola, a bola

ia de um lado para o outro. Se eu quisesse falar

com Vargas Netto tinha de esperar que o half-timeacabasse. Estava na hora.* Zé Lins, de quanto em

quando, perguntava quanto é que faltava. Quatrominutos, três minutos, dois minutos.

• * •

1 -f Vargas Netto acendeu outro charuto. Agorai 1 ele e o coronel Nelson de Melo poderiam con-versar um pouco. O coronel Nelson de Melo achou

{.Continua na página 15)

MAIS UMA VITORIft Ml AMERICA

Encerrada a sua brilhante campanha na Colômbia, emque marcou seis vitorias em outros tantos jogos, o Américaseguiu para o Equador, onde estreou domingo passado, contrao campeão de Quito, o Aucas. E, repetindo os seus êxitos emgramados colombianos, o team rubro carioca' alcançou na suaestréia novo e magnífico triunfo. Completou assim a equipe"americana" a sétima exibição invicta na sua heróica jornada.

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Três a um íoi o placard que o América marcou sobre oAucas. Maneco abriu o score aos 16 minutos de jogo e Ga-vilani empatou, aos 33. Na etapa final, Jorginho marcou doistentos, aos três minutos do reinicio e aos 34, encerrando-seassim a contagem de 3x1 em favor dos "diabos rubros". Aequipe carioca formou com estes valores: Osny — Alcides eDomicio — Hilton — Gilberto e Amaro (depois Walter) —Jorginho — Maneco (depois Maxwell) — César — Lima eEsquerdinha. O team equatoriano íoi este: Zurita — Anguloe Bermeo — Torres — Garnica e Mejia — Sevalhos — Gar-nica II — Gavilani — Azevedo e Posso.

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A imprensa equatoriana classificou o América como o me-lhor conjunto que já se exibiu naquele país. E em consequen-cia desse "cartaz" vai o team rubro haver-se agora com doisadversários mais perigosos. Primeiro com o Emelec, emGuaiaquil, e depois com a seleção do Equador, em Quito. OEmelec, como se sabe, participou do "Torneio dos Campeões"no Chile e deu trabalho ao Vasco, perdendo apenas por 1x0.Os flagrantes que ilustram esse registo são ainda da tempo-rada do América na Colômbia, vendo-se ao alto os rubrosentrando em campo, ao centro um goal anulado com o SantaFé, vendo-se César reclamando; e uma defesa do arqueirocolombiano do mesmo Santa Fé, que foi vencido por 6x1 pe-los rubros.

0 GLOBO SPORTIVODiretores: Roberto Marinho e Mario R^ã.i.uei. Filho.Gerente: Henrique Tavares. Secretario: RicardoSerran. Redação, administração e oficinas: Roa Be-thencourt da Silva, 21, l.o andar, Rio de Janeiro.Preço do número avulso para todo • Brasil: Cr. 0,60.Assinaturas: anual, Crf 30,00; semestral, Cr$ 20,0*

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Página 4 Sexta-feira, 2 de abril de 7 948 O GLOBO SPOKT/Vo s

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ORT L iO TOEM LONDRES a guarnição de Cambridge venceu a guarnição de Oxford nas clássicas regatas

universitárias anuais, o maior acontecimento esnortivo do ano na Grã-Bretanha. Centenas de milha-res de londrinos tomaram posição nas margens" do Tâmisa, num percurso de quatro milhas e '.unquarto, a fim de assistirem à 94" prova anual em meio de uma atmosfera carnavalesca. A guarni-ção de Cambridge venceu a prova com o tempo oficial de 17 minutos e 50 segundos — estabelecendo

novo "reeord". O "reeord" ar.-terior também pertencia à Uni-versidade de Cambridge e foraestabelecido ern 1934, com 18 mi-nutos e 3 segundos. A guarniçãoda Universidade de Oxford foiderrotada por cinco barcos. Essafoi a segunda vitoria consecutivada Universidade de Cambridge.A guarnição vencedora alimer*-tou-se com leite de vaca lios úl-limos dias, tendo mesmo trazidouma vaca, a fim de ter assegu-rado o fornecimento de leite du-rante os treinos, já que este ali-mento está racionado na Grã-Bretanha.

EM LISBOA, Manuel Gonçal-vez, atleta do Benfica, ganhou a•Maratona Nacional, percorrendoquarenta e dois quilômetros comgrande vantagem sobre os seusadversários.-

EM LONDRES as autoridadesde football de 28 paises inicia-ram a Conferência Internacionalsobre arbitragem em football. Osdelegados da Argentina, Brasil eMéxico, representavam a Améri-ca Latina. Stanley Rous, secre-tario da Associação Inglesa deFootball, disse que a Inglaterradeu o jogo de football ao mundoe que "não queremos que outrospaises venham nos demonstraruma versão diferente".

EM ROMA, a classificação docampeonato, agora, é a seguinte:1.° lugar, Milão e Turim, 40 pon-tos; 2.°, Trieste e Juventus, 33;4.°, Bolonha, 31; 5.°, Florença,com 30 pontos ganhos.

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HASKETBALl £.*s ESCURAS — L=a tíczci^ro de 1939; em Kipley,Ohio, foi realizada uma partida completa de baskètball em total escuri-dão, embora os espectadores ftão perdessem*um único lance. A escuridão,cxplique-se, foi deliberada, obedecendo a regra número 1 de um novoesporte que não viugou, o "b-ísketball fantasma". Todos os jogadores,juiz. cestas, bola e demarcações tiveram os seus contornos realçados poruma pintura luminosa e denenhum efeito maléfico.Contagem verificada: 24x22.

A VELHICE... 16 anosde pesquisas permitem no-vas esperanças de se conse-guir o velho ideal de o.ueo homem viva mais temposem experimentar os acha-quês da velhice. O Dr.Melvin Knisely e a equipede cientistas que com elecolabora acreditam que: de-tendo o processo decadentedas células cerebrais e oconseqüente desgaste —que chamamos velhice —dos intricados músculos eórgãos reguladores do cére-bro, a ciência pode chegara rejuvenescer o homem. Ateoria de ditos estudos é aseguinte: posto que a ida-de ocasiona o desgaste detodas as partes do corpo, ecada parte do corpo estásob o influxo do sangue,este ou algum agente con-tido na corrente sangüíneasão os causadores ^do des-gaste. O Dr. Knisely espe-ra achar a resposta a estainterrogação no curso docorrente ano.

Tiger Mack Way, apesarde não ter um físico deproporções excepcionais, cum dos mais famosos "leõesde chácara" dos cabaretsde Nova York. Um exem-pio da sua habilidade paradominar à força bruta ê orecente caso de um popularpeso-pesado que, sob a açãodos muitos whiskeys engo-lidos, tornou-ie inconve-niente ao yonto de que su;-presença não mais pôde serpermitida no Savoy, o maisfreqüentado centro noturnede negros do Harlem. Comchaves de braço e muitaenergia, colocou o pugilistana rua sem mesmo amarro-tar o seu -smocking" — eletrabalha de "smocking". Omais curioso é que dias de-pois o pugilista, acompa-nhado de nm adgovado. le-vou-lhe uma intimação deprocesso judicial, alegandoque devido a violência comque fora expulso ficarasem poder mover os braços¦>or algumas semanas e mi-

çdido, assim, de cumpriri contrato de luta.

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Ela é a triz Dolores Morem, e eles - quem são? Irmãos, torno-ram-se mundialmente famosos como pugilistas. (Solução na pág. lò)i

PROEZA DE TRÊS SUÍÇOS¦¦"'¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦MBBSSJBBB»»^

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Três suíços conseguiram es-calar o monte Aconcagua, de6.850 metros de altura, e omais alto pico da América doSOI, informou a radio de Ber-na. E' esta a terceira vez nchistoria* do alpinismo queaquele pico da cordilheira dosAndes foi escalado — acres-cento a mesma emissora, quediz ainda que a primeira as-censão, em 1897, foi tamhemlevada a cabo por um cJpi-nista sufço.

Antes de atingir a cuidadosa organização que hoje incluo maquinas calculadoras de prêmios e registram o movimento das vende*de poules em poucos minutos, os apostas, no *urfe dos Estados Uni-dos, eram feitas da maneira mais primitiva, como ilustra a gravurcacima, de 1872 : empregados das coudelarias anunciando a vendode apostas.

«OS CNCO ANÉ S OLÍMPICOS»"Os cinco anéis entrelaçados, que simbolizam a projeção mundial -ia idéiaolímpica, não foram adotados ao mesmo tempo em que — no ano de 1896 —

se restauraram os jogos olímpicos."Datam de pouco mais de 20 anos. Foi de fato, em 1914 que o barão Pienede Coubcrtin, o restaurador dos jogos olímpicos, traçou o conhecido símbolodos anéis azul. amarelo, preto, verde e vermelho, em campo branco, presoientre si e simbolizando os cinco continentes unidos pela idéia' olímpica."Ao contrario do que geralmente se acredita, as cores escolhidas nadatem que ver com os continentes, de modo especial, pois o negro não representaa África, nem o amarelo a Ásia, nem o vermelho a América, etc. Tais coresforam adotadas simplesmente porque com elas podem ser compostas todas asbandeiras nacionais de todos os paises do mundo."A primeira olimpíada na qual se hasteou a bandeira olímpica lom t»cinco anéis entrelaçados foi a de Antuérpia, em 11120. Essa bandeira fica sem-pre em poder do prefeito tia cidade onde se celebra a olimpíada, até às véspe-ras da seguinte, quando é entregue, por sua rei, ao governador da "urbs"onde vão ser efetuados os jogos olímpiers".

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- Por favor, experimente num clier»e - estamos lutando com falta f««pregados. .'-

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 2 de abril de 1948 Página 3

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JOÃO ETZEL- FLUMINENSE X SANTOS

O árbitro foi João Etzel, que teve desempenho satisfatório

João Etzel foi um bom árbitro. Marcou com precisão, emescapar algumas faltas insignificantes. ("Diário da Noite")

Na arbitragem funcionou com grande acerto o juizbandeirante João Etzel. ("Folha Carioca")

Arbitrou o encontro o Sr. João Etzel, que teve bonrdesempenho. A não ser a conduta de Telesca, que ppr ve-zes procurou atuar com violência, os demais conduziram-sena maior disciplina. ("A Noite")

O Sr. João Etzel conduziu a partida com acerto e oseu trabalho foi grandemente facilitado pelo exempla'comportamento dos integrantes das duas equipes. ("Cam-peão")

("O Globo")

bora tivesse deixado

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O QUE OS TORCEDORES NAO VÊM — Ummundo invisível vai sendo revelado por máqui-nas fotográficas capazes de fixar ação em ummilioncsimo de segundo. No Betor dos esportei,pormenores inacessíveis aos olhos humanos vãosendo também desvendados, como os exemplos,aqui expostos: Uma bola dc tennis achatc-seao ser rebatida c toma a forma de um ovo, av<deixar a raquette. Um pneu de rugby, apesaide muito rijo, cede.em quase 50 por cento, aolevar um pontapé.

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CONTAGENS DESCÜNCERTAN-TES NO CAMPEONATO DE

FOOTBALL BRITÂNICOE' impossivel falar sobre o football inglês sem

mencionar a equipe do Arsenal. Sábado, dia 20, os"artilheiros" cairam por 2x0, frente ao CheKta;sexta-feira arrasaram o "Middelsbrough" por 7x0,e ontem foram derrotados por 3x0, pelo "Blackpool".Trinta mil espectadores assistiram a esta quintaderrota do Arsenal. Sua linha atacante foi com-pletamente dominada pela defesa do Blackpool quo,ademais, dominou amplamente. O grande herói dapartida foi o extrema direita Stanley Matthews,cujas rápidas escapadas traziam completo pânicoà defesa do Arsenal. Foi, graças aos impetuososataques dirigidos por Matthews, que Mortensen,outra grande figura do "Blackpool", pôde assinr.lar<ois tentos.

Empatando com o "Wolverhampton, o Burnleyfião pôde obter vantagens da derrota do ArsenalQue, agora, marcha com a diferença confortável*e sete pontos na liderança do campeonato.

O Arsenal não é ainda campeão nacional; suasPretensões são bem fundadas, mas elas repousam,sobretudo, na r-egularidade de sua produção, uinaVez que derrotas como as que experimentou na últi-toa semana poderão trazer grandes complicações, e• Burnley está ai, na rasteira...

— Quem ven-ceu o "TorneioRelâmpago" de1947?

— Que clu-be, em 1920, le-v.intou o cara-peonato cariocade football semuma derrota?

— Em queano se realizouo primeiro Fia-Flu?

— O scratchparanaense já foiderrotado pelopaulista por 8x0.Em que ano?

— Com queidade Gene Tu-ney conquistou otítulo dc cam-pe&o mundial ?26, 28, 30 OU 34?

(Respostas napágina 15)

mmERSA DE RJOSE' LÍNS DO REGO — Não res La

a menor dúvida de que há qualquercoisa de podre no team do Flamengo.Todo o ano passado fe: de desastressobre desastres. Nunca apareceu oFlamengo, dos seus grandes dias, emtodo o campeonato de 1947. Agora vol-to do Nordeste e encontro o Flamen-go com a mesma doença. Acredito queo mal não seja incurável.

JOSE' BRIGIDO — O Bangú, semdúvida se conduziu melhor em granacparte do jogo. No final, porem, a ve-lha fibra rubro-negra reapareceu e 2tentos foram obtidos. Se essa reaçãohouvesse começado mais cedo.. . E ocaso de se dizer: "se mais tempo hou-vera, lá chegara". A presença de Dc-mingos "dopou" o "team" banguenseque teve nele um estimulante magm-fico. Não se julgue, porem, das possi-bilidades do Flamen-o pelo que suaequipe produziu ante-ontem. Ssriaprecipitado.

ANTÔNIO CORDEIRO — Verdadeseja dita que o Flamengo atuou semtrês dos seus grandes titulares: Bor-racha, Nilton e Jair. Não sou dos quu"So danado, todos a ele!" Mas tam-bem atuou sua linha media mtegiyi,Norival, Zizinho, Gringo, Durval, Tiao,enfim, um quadro de valor. E o Ban-eu quase todo renovado, promete serunia carne de pescoço no campeonatode 48.

"O JORNAL" — Mas os rubro-ne-eros não estão conformados com o re-vés E Jucá é o que se mostra maisaborrecido, porque os banguenses "go-

zaram" a derrota. José Ferreira Lemosjá manifestou aos dirigentes do Fia-"mengo

o desejo de ser pleiteada umarevanche, o mais cedo possivel, nor-que, promete, com o mesmo quadro,vingar a derrota.

ZE' DE S. JANUÁRIO — E ao Ame-rica, nada? Tudo!... Precisamos va-lorizar mais um pouco as vitorias doAmérica. Os "diabos rubros" vestirama camisa de malandro e sairam poraí, sem anel de doutor, apenas comum tamborim, e estão fazendo umcarnaval deste tamanho. Precisamosnos lembrar que o Diabo está pintan-do o Diabo e na sua orgia de vitoriasnão empata com ninguém!...

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Telefonista, ligue para o Pronto Socorra

ABRIL, 1: An apostas para • combate Jo«Louis x Harry Thomas, nos Estados Unidos, nãoadmitem um desfecho alem do B.° round. —Anuncia-se a inauguração em Niterói, em julho,de um estádio para corrida de cães — o se-gundo do Continente. — 2: No Torneio Aber-to de Basketball da L.C.B., o Icaraí Praia Clubederrota o Sampaio por 51x26. — Joe Louis vencecom facilidade Harry Thomaz, no quinto round,por K. O. — E' escalado em Lisboa o seleciona-

do português que vai disputar o campeonatomundial estreando contra os alemães. — 4: Na

corrida da» mil milhas, em Brescia, capota um carro, matando nove pessoas. Os vencedo-res foram Biondetti e Stefani. — Romeu, Leônidas e Tim é o trio atacante escolhido parao campeonato do mundo. — Tem inicio a campanha do selo para auxiliar a representaçãobrasileira. "O Cruzeiro", camlsaria, adquire 5.000 selos. — Oxford vence Cambridge natradicional regata com a diferença de quase dois barcos. — 3: O Fluminense, campeão dacidade, é derrotado pelo São Cristóvão por 4x1. — O Bangu perde por 2x0 para o— Bell Kisa levanta o Clássico Paul Maugé. — Alekine recebe uma proposta de 200 contos,de Viena, para jogar uma partida contra Keres, pondo em jogo o titulo mundial. — 4:Valido e rrovidente embarcam de Buenos Atres para esta capital, para ingressarem noflamengo. — 5: Na Baia, o Flamengo vence o Galicla por 4x2. Em conseqüência dosfouls. Fausto deixa o campo sangrando. — Em Montevidéu, os baskctballers norte-ame-ricanos, pela contagem de 38x22 são vencidos pelos uruguaios. — 6: Pimenta desmenteque tenha assinado contrato com • Vnsco. — Zé Luiz é contratado pelo Bangu.

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Página 6 Sexta-feira, 2 de abril de _ 948 O GLOBO SPORTIVO

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AÍRTON FONTENELE — Fortale-_a _ Ceará — Desculpe o grandeatraso, mas a sua carta "perdeu-se"no meio do grande número «Ias quenos chegam diariamente e só agorapodemos atendê-lo. _»s resultados dosjogos da seleção brasileira de basketem Portugal foram estes: 1." jogo: 14de julho — Brasileiros, 62 x Seleçãode Lisboa, 43; 2.° jogo: 16 de julho —Brasileiros, 48 x Seleção de Lisboa.. 18;3.° jogo: 21 de julho — Vasco da Ga-ma, do Porto. 35 x Brasileiros, 33;4.° jogo: 23 de julho - Brasileiros37 x Vasco da Gama do Porto. 25; 5."e último jogo — Brasileiros. 42 x Sele-cão de Coimbra. 18.

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GETÚLIO JOSÉ PIMENTA — Nack_ Minas Gerais — 1) O nome deGringo é Orisvaldo Santos e o deLuizinho é Luiz José Marques. O pri-meiro tem 19 anos e o segundo 21.2) O Corintians foi campeão paulistade footbail nos anos de 1913 — 1914

1916 — 1922 - 1923 — 1924 — 19281929 — 1930 — 1937 — 1938 — 1939

e 1941, ao todo doze vezes.

* *.

SALVADOR SANTORO — Rio dcJaneiro — 1) De 1937 para cá os re-sultados dos jogos dc campeonato en-tre Fluminense e Vasco foram estes:1937 — Fluminense, 4x2 e empate, 0x0;1938 — Empate, lxl c Fluminense, 3x1;1939 — Fluminense 2x0; Fluminense,3x0 e Fluminense, 3x2; 1940 — Flu-minense, 3x0; Fluminense. 4x2 e Vas-co, 2x0; 1941 — Fluminense, 6x2; Flu-minense, 2x1; Fluminense, 3x1 e Vas-co, 1x0; 1942 — Fluminense. 4x1; Flu-minense, 1x0 e Fluminense. 2x1; 1943

Fluminense, 3x0 e empate, 2x2; 1944Empate. 3x3 e Fluminense, 2x1; 1945Vasco, 3x1 e empate, lxl; 1946 —

Fluminense, 2x0 e Vasco, 3x2; 1947 —Vasco, 5x3 e empate, lxl. 2) O maiorscorc pro-Fluminense foi o de 1941 —6x2 — e o maior pro-Vasco foi regis-tado cm 1930 — 6x0.

GERALDO DOS SANTOS BORGES— Nova Frigurgu — E. do Rio —1) Borracha e Barbosa forafi. os con-vocados para o scratch. Mas Oberdancumpriu uma grande campanha em47 e deveria ter sido chamado tambémpara disputar o posto. 2) De um mo-do geral, não. Os jogadores juvenissempre têm outro orientador técnicoque não o do team principal de pro-fissionais. 31 Escreva diretamente àgerencia desta revista reclamando oabuso do seu .iornaleiro,

MARIO PASSOS — Rio — 1) A se-de social do Vasco é à Avenida RioBranco, 181, 9.° andar. 2, Tovar atéagora não manifestou qualquer inten-ção de voltar ao footbail oficial. 3) Oscratch brasileiro este ano vai dispu-tar a Copa Rio Branco em Montevi-déu, somente. 4) Rejeitado o seu de-senho de Heleno.

RONALD PALMEIRA — Méier -Rio de Janeiro — 1) O team do Fia-mengo campeão da cidade pela pri-meira vez, em 1914, foi o seguinte:Baena — Plndaro e Nery" — Curiol,Miguel e Galo — Arnaldo, Baiano,Borgerth, Riemer e Raul. 2) Tarzantinha, o preço do passe fixado no con-trato: 20.000 cruzeiros. 3) Inter es-..an _ o seu Joreca. Ficará na filapara publicação.

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IVAN FRANCA — Porto Alegre —Rio Grande do Sul — Aquela foto-grafia da defesa de Barbosa que saiuna capa desta revista, no número dc14 de novembro do ano passado, é amesma da que saiu na página do cen-tro do mesmo número da revista.Apenas a da eapa foi copiada inver-tida e em tamanho mais. reduzido.

BILHETES DO LEITOICarlos Arêas

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J.. IANC m9m.MANECO, o ágil forward do Amé-rica, num desenho do leitor Alberto

Smera, do Estado dn **r

AFONSO PINHElRCf . Aráraquara— S. Paulo — 1) O jogador brasileirocampeão pelo Olimpic, de Marselha,foi o falecido kecpcr Jaguaré. 2) Oendereço do Vasco é avenida RioBranco, 181, 9.° andar (sede adminis-trativa) e rua Abilio s/n — Estádiode São Januário. 3) Kafunga chama-se Olavo Leite Bastos c agora é verea-dor em Belo Horizonte. 4) Feitiço jo-gou pelo Penarol dc Montevidéu.

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RAIMUNDO C. M. — Ouro Preto— Minas — 1) O ponta esquerda Bo-linha, chamado civilmente Nelson Ro-sas, não está jogando aqui no Riopelo menos em clubes oficiais. Nãosabemos por onde anda. 2) AdolfoRodrigues já regressou há cerca dedois anos para a sua terra, o Uru-guai. 3) O team do Vasco, que per-deu por 1x0 para o Flamengo no fi-nal do campeonato de 1944, foi este:Barquetu — Rubens e Rafanelli —Alfredo, Beracochéa e Argemiro —Djalma, Lelé, Isaias; Ademir e Chico.

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E p o. — Rio — Temos em nos-so poder os seus desenhos. Mas comoa fila cresce dia a dia, lenha pácien-cia e aguarde a sua vez, que há dechegar um dia.

*

ANTÔNIO DOS SANTOS — SantoAmaro — Baia — 1) O Flamengofoi campeão de aspirantes nos anosde 1945 c 1946, mas no torneio "Fer-nando Loi _ti", que é o preliminaris-ta do Torneio Municipal. 2) O atualquadro de aspirantes do rubro-negroé este: Dolly — Miguel e Serafim —Waldir. Moreira e Farah — PauloCésar, Arlindo, Hélio, Jervel e Pei-xinho — e naturalmetne os juvenisque vêm de passar a profissionaliza-dos, Job, Bebeto e Carlos Alberto.3) Rejeitado o seu desenho dc Ma-neca.

FLAVIO PESTANA — Petropolis —Est. do Rio — 1) Em 1922 festejou-seo centenário da Independência do Bra-sil. O América foi campeão de footbailnesse mesmo ano de . ... dai a razãopor que ficou conhecido como "Cam-peão do Centenário'*. Entendidos .2) Gritta é argentino, Doiuicio mineiroe Oberdan paulista. 3) Lamentáveisos seus desenhos de Peracio, Tarzan,Norival, Pascoal e um •ue o senhornem colocou nome, naturalmente por-que o senhor mesmo não soube comquem ele poderia estar parecido...

GERALDO RUSSOMANO MATIASRio de Janeiro — 1) O jogo Atlé-

tico Mineiro x Botafogo, do dia 30 denovembro de 1947, foi disputado emBelo Horizonte, ne campo do Cru-zeiro, e terminou empate em 3x3. Ojuiz foi o Sr. Eduardo Lázaro dosSantos da Federação Metropolitanae a renda foi de Cr$ 80.000,00 (apro-ximadamente). 2) Os marcadores dosgoals foram Carlyle aos 29 minutos,Octavio aos 37 e Heleno aos 43, noprimeiro tempo, e Lucas aos 19 mi-autos, Teixeirinha aos 31 e Carlyleaos 34 do segundo tempo. 3) Os teamsformaram assim: BOTAFOGO — Os-waldo — Marinho e Gerson — Ru-bens (Adão), Ávila e Juvenal — San-to Cristo (Oswaldinho), Octavio, He-leno (Santo Cristo), Geninho (Poncede Leon) e Teixeirinha. ATLÉTICO

Mão de Onça — Murilo e Carango(Oldack), Mexicano, Zé do Monte(Moreno) e Affonso — Lucas, Car-lyle, Lauro (Xavier), Lero e Nivio.Não houve expulsões de campo.

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CARLOS MENDES FAÍSCA — La-guna — Santa Catarina - O seu de-senho de Jair está na f_a para pu-

ONCINHxi, o iceeper do Bonsucesso.num desenho do leitor Nelson da

Silva Pi?ito, desta capital

JOS_ DOMINGOS RAFFAELI —Rio de Janeiro — Muito obrigado pe-ias elogios que dispensou a esta se-ção. Quando precisar, aqui estamosàs ordens.

*

REHájl _l ffc.AVASSOS MARTINS— Belo Horizonte' — Minas Gerais —1) O preço desta revista (assinatura.anual) é de 30 cruzeiros, apenas. Podeenviar essa importância per meio decheque, vale postal ou registrado comvalor declarado, para a gerencia do"Globo Juvenil" — Rua BethencourtUa Silva, 21, 1." andar. 2) O endereçido Flamengo é Praia do Flamengo,66-68; o do Vasco é Avenida Rio Bran-co. 181, 9." andar (sede administra-tiva) e do Botafogo é Avenida Wen-ccslau Braz, 72. 3) Augusto tem 27mos, Rafanelli 27, Ademir 36, Jair 27.Norival 30, Tim 33 anos; e Ananias 23.I) Em 49 partidas do campeonato oVasco venceu 22, o Flamengo, 18 eímpataram 9. Dos seus desenhos, ape-nas vamos aproveitar o de Pinhegas.Os de Heleno, Uma e Jair foram re-jei tados.

NILSON T. CARVALHO — Balva-dor —• Baía — 1) O enederço 4o Fia-mengo, Biguá e Zizinho é Praia doFlamengo, 66-68 (sede social) oa pra.ça Mario Ribeiro a/n. - Estádio daGávea. 2) As idades pedidas são: Luís25 anos); Newton, 30; Biguá, 27; Bria,26; Jayme, 28; Luizinho, 21 e meio;Zizinho, 26; Gringo, 19; Jair, 27; Durivai, 22 e meio; Miguel, 20; Hélio, 21;Tião, 28; Dolly, 22 e meio; Vaguinho.24; Jervel. 24 e meio; Peixinho, 21 _meio e Paulo Maia, 21 c meio. 3) Pi-cará na fila o seu desenho de Gerson.

JOSÉ MONTEIRO FILHO — For-taleza — Ceará — 1) Demcstenes, queesteve emprestado ao Canto do Rioe voltou agora ao Botafogo, é rio-grandense do norte. Foi o crack doscracks do A.B.C. de Natal, que lheofereceu um banquete de despedidaquando ele embarcou para c Rio. 2)De 1930 até os dias de hoje o Fia-mengo e o Fluminen_ jogaram 48partidas oficiais. O Flamengo venceu17, o Fluminense 15 e registaram-se16 empates. 3) Carlyle, Z. do Montee Murilo continuam flrmea no AtléticoMineiro. 4) Para a formaç&o de umscratch de estrangeiros no footbailbrasileiro o senhor teria que lançarmão dos seguintes players: Arqueiros:Veliz (Clube do Remo do Pará) eMuniz (Juventus, de 3ã. Paulo); za-gueiros: Rafanelli (Vasco), Renganes-chi (São Paulo), Gritta (América);alves: Beracochéa (Fluminense), Bria(Flamengo), Spinelli (Olaria), Dacun-to (Santos), Telesca (Santos) e Papet-ti (ex-América Mineiro), forwards:Barrios (São Paulo). Villalba (Inter-nacional de Porto Aleg..). Valscchi(Atlético Mineiro), Bêress. (Cruzeirode Porto Alegre).

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IIIPOLITO DE OLIVEIRA SantoAmaro da Purificação — Baía — 1)O treinador do Palmeiras, que levai»-tou o campeonato dc 1947 foi Brandão.antigo half gaúcho. Atualmente é ocapitão Cláudio Cardoso, já que Bran-dão Be afastou do clube ahi-verde.t) Velasqne* ingressou, realmente, noFluminense. fl.noJ-s d" o .d .w Vier.

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TELESCA, o center-half que o Flu-minense cedeu ao Santos F. Cluoe.num desenho do leitor Norberto

Valle. de Recife

PAULO G. DE CARVALHO — San-tos — Est. de São Paulo — D Con?liuuam jogando: Veliz, no Clube doRemo do Pará; Zoê, no Olaria; Gran-de, nÒHPluminei-se; Osny Ballestero.ainda no Fluminense; Gaeta, no baoPaulo F. C; Cid. no Botafogo; Ivan.também no Botafogo; Hemandes. noBonsucesso. 2) Estão afastados Jã aofootbail Nadinho, Nelsinho, ADtfn;°e Joaquim. Quanto a Milady *w>»por último jogando na Baia, mas na"temos noticias dele.

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O GLOBO SPORTIVO

RIO BRÀNSexta-feira, 2 de abril de 1948 Página 7

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OS BRASILEIROS CONTAM COM TRÊS VITORIAS E OS URUGUAIOS COM DUAS NA TRADICIONAL COMPETIÇÃO

Talvez que já seja bem conhecida da maioria dos fans brasileiros a historia da "Copa Rio Branco",que mais uma vez volta a ser disputada entre as seleções da C.B.D. e da Associação Uruguaia de Foot-bali. Mas nunca é demais repetir-se o histórico da grandiosa competição, já que de ano para ano novosadmiradores surgem para o esporte-rei, desconhece dores das suas grandes páginas. Vamos assim aos fa-tos. A disputa da "Copa Rio Branco". que se desenrolará em Montevidéu no próximo domingo, dia 4, e noseguinte, dia 11, é a sexta da serie em que se empenham uruguaios e brasileiros desde 1931. Porque averdade è que, embora instituída em 1916 pelo chanceler Lauro Muller, para estimular a confraterniza-ção entre os desportistas nacionais e uruguaios, somente quinze anos depois, ou seja, em 1931, é que foiiniciada a disputa do troféu, que tomou o nome do inesquecível Barão do Rio Branco. Nessa primeiradisputa foram os brasileiros os vencedores da competição. A segunda foi em 1932, e novamente foram osbrasileiros os vencedores. A terceira só em 1940 se concretizou e acusou a vitoria dos uruguaios. A quar-ta disputa foi em 1946 e novamente terminou com vantagem para os uruguaios. A quinta competição ve-rificou-se ho ano passado (1947) e terminou com a vitoria dos brasileiros. Assim, os brasileiros estão comtrês triunfos na "Rio Branco" e os uruguaios com dois. O Regulamento confere a posse definitiva dotroféu â seleção que vencer três vezes consecutivas ou cinco alternadas. Destarte, não haverá a decisãodo troféu na competição que se desenrolará a 4 e 11 do corrente em Montevidéu.- Se os brasileiros ven-ceiem, ficarão dependendo apenas de uma nova competição para se candidatarem à posse definitiva, Masse forem os uruguaios os vencedores, a competição ficará empatada mais uma vez, com três vitorias paracada entidade.

OS DETALHES DOS JOGOS DA "RIO BRANCO" '

As cinco disputas da "Copa Rio Branco", até o ano passado, comportam um total de oito jogos, jãque as duas primeiras, de 1931 e 1932, foram em uni jogo só, enquanto as demais, de 1940, 1946 e 1947.foram em dois jogos. Os detalhes gerais desses oito jogos foram os segiüntes:

1931. no Rio de Janeiro — Brasil 2 x Uruguai 0. Goals de Nilo (dois). TEAMS: BRASIL — VelosoDomingos c Hildegardo — Hermógenes — Gogliardo e Alfredo — Walter — Nilo — Carvalho Leite —

Feitiço e Teóíilo. URUGUAI — Balestero — Mascheroni e Nazazi — Fernandez — Gestido e Ochiuzzi —Iriarte —- Dorado — Duhart — Rodriguez e Frioni.— Juiz: Gilberto de Almeida Rego.

1932, em Montevidéu — Brasil 2 x Uruguai 1. Goals de Leonidas (dois) e Garcia. TEAMS: BRASILVítor — Domingos e Itália — Agrícola (.Canali) — Martim e Ivan — Walter — Paulinho — GradimLeonidas (Benedito) e Jarbas. URUGUAI — Machiavelo — Mascheroni e Nazazi (Aguirre) — Fer-

naudcz — Gestido e Lobos — Iturbide (Piriz) — Cea — Duhart — Garcia e Castro. Juiz: Anibal Tejada.L94Ü, no Rio de Janeiro — 1" jogo: Uruguai 4 x Brasil 3. Goals de S. Varela (2), Perez e R. Rodri-

gue<:. pelos vencedores, e Hércules, Pedro Amorim e Leonidas, pelos vencidos. TEAMS: URUGUAI —Barrios — Romero e Muni?. — Martinez — Sixto Gonzalez c Raul Rodriguez — Chirimini (Luiz Matta)

Perez ~- Lagos— S. Varela e Comaitti. BRASIL — Nascimento — Norival e Florindo — Procopio —Zarzur e Afonsinho — Pedro Amorim — Hortencio (Romeu) — Leonidas — Jair e Hércules. Juiz: NobelValeniini. 2o jogo — Brasil 1 x Uruguai 1. Goals de S. Varela e Leonidas. TEAMS: URUGUAI — Bar-rios (Paz) — Romero e Muniz — Martinez (Delgado) — Sixto Gonzalez e R. Rodriguez — Perez — Chi-rimím (Luiz Matta) — Lagos — S. Varela e Comaitti. BRASIL — Nascimento — Norival e Machado —Procopio — Zarzur e Argemiro — Pedro Amorim — Romeu — Leonidas — Jair (Peracio) "e Hércules.Juiz: José Ferreira Lemos (Juca) .

1946. em Montevidéu — 1° jogo: Uruguai 4 x Brasil 3. Goals de Medina,Schiafmo. Riephoff e Volpi pelos orientais e Jair (2) e Zizinho, pelos brasilei-ros. TEAMS: URUGUAI — Maspoli — Fernandez (Pini) e Tejera — Duran —Obdulio Varela e Prals — Castro (.Ortiz) — Medina — Schiafino — Riephoffe Ferrez (Volpi) . BRASIL — Ary — Domingos e Norival — Ivan — Ruy eJaime — Lima (Tesourinha*. — Zizinho — Heleno — Jair e Ademir (Chico) .Juz: Mario Vianna. 2o jogo: Brasil 1 x Uruguai 1. Goals de Ademir e Medina.TEAMS. BRASIL — Ary — Newton e Norival — Procopio — Ruy e Jaime —Lima — Zizinho — Heleno — Ademir e Chico. URUGUAI — Maspoli — Pinie Tejera — Duran — Obdulio Varela e Prais — Ortiz — Medina (Gomez) —Schiafino — Riephoff (Schiafino II) e Volpi. Juiz: Armental.

1947 — Io jogo, em São Paulo — Brasil 0 x Uruguai 0. TEAMS: BRASILLuiz — Augusto e Nena — Ruy —- Danilo e Noronha — Cláudio — Ademir

(depois Maneco) — Heleno — Jair e.Lima. URUGUAI — Maspoli — Lorenzoe Tejera — Gambeta — Manay (Barreto) e Cajiga — Castro — José Garcia

Medina — Bugueno (Perez) e Godart. Juiz: Armental. 2o jogo, no Rio deJaneiro — Brasil 2 x Uruguai 2. Goals de Tesourinha, Jair e Heleno pelosbrasileirois e Medina e Rodolfo Pini, pelos uruguaios. TEAMS: BRASIL —Luiz — Augusto e Haroldo — Ruy (depois Ely) — Danilo (depois Ruy) e No-ronhn — Tesourinha (depois Maneco) — Ademir — Heleno — Jair e Chico.URUGUAI — Maspoli — Raul Pini e Tejera — Gambeta — Rodolfo Pini eLuz — Castro (Perez) — Bugueno (J. Schiafino) — Medina —.Garcia e Go-dartr. Juiz: João Etzel.

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Km jogo a hegemonia do remo continentalDepois de quase dois anos de retardamentos e protelações justificadas pelas dificuldades tnradas pela Federação Uruguaia de Remo pa ra a construção da raia especial no arrolo Mc a-

Ia, teremos, finalmente, a disputa do IP campeonato oficial, promovido pela Confederação Sul

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Americana de Remo. Como se sabe até 1945 vinha sendo o certame disputado sem caráter oli-ciai, por iniciativa ora de uma, ora de outra en tidade. Até que naquele ano, por ocasião da rea-lização de que seria o quarto campeonato dos a ntigos, ficou assentada a regularização do remocontinental com a fundação da Confederação Sul-Americana de Remo, para a presidência üaqual foi eleito o desportista brasileiro Carlos Ma rtins da Rocha, que era, então, o presidente daFederação Metropolitana de Remo. E ficou, então, estabelecida a realização de certames pi-.-ciais de três em três anos, cabendo ao Uruguai promover o primeiro. Este foi em principiomarcado para novembro de 1946, passando, de pois, para janeiro de 47 e veio sofrendo retaraa-mentos seguidos até chegar agora à sua con cretização.

ESTREARÃO OS CHILENOS . ..'.Até então os certames de remo vinham reu nindo apenas uruguaios, brasileiros e argenti-

nos, em sua disputa. O primeiro oficial da C. S. A. R., porem, reunira mais uma representa-ção concorrente: a dos chilenos. Serão, assim, quatro as equipes que disputarão o titulo ma-ximo do primeiro campeonato sul-americano de remo oficial. Ao que se adianta, os argentinose os brasileiros figuram como favoritos do cert ame que se desenrolará domingo, dia 4. noArroio Melilla.

OS ÚLTIMOS RESULTADOSNo último cotejo sul-americano de remo, o de 1945, aqui na Lagoa Rodrigo de Freitas, fo-

ram estes os resultados verificados:1.° PAREÔ — Out-rigger a auatro, sem patrão — 1.° Uruguai; 2.° Brasil. (Nao correram

os argentinos) . Guarnição vencedora: Ladi^láo Aczel, Horacio Siutto, Santiago Gmart e Ro-lando Antoniol. Tempo 8'45.

2.° PAREÔ — Out-rigger a dois, sem pat tão — 1.° Uruguai; 2.° Brasil. (.Nao correram osargentinos) . Guarnição vencedora: Jorge U. Leziea eAÍigel R. Esperon. Tempo: 9'50.

3.° PAREÔ — Single-skiff — 1.° — Argentina: 2.°Brasil; 3.° Uruguai. Remador vencedor: Alberto Valle.Tempo: 9*06.

4.° PAREÔ — Out-rigger. a dois, com patrão —l.° Brasil: 2.° Uruguai; 3.° Argentina. Guarnição ven-cedora: Carlos Osório de Almeida <patrão); ReratoMedeiros Netto e João Ferreira Santos. Tempo:9'3" 3110.

5.° PAREÔ — Out-rigger a quatro, com patrão —1.» Argentina, 2.° Uruguai, 3.° Brasil. Guarnição ven-cedora: Enzo Pagani ".patrão) ; Horacio A. Costa, JoséM. Otero. Pablo O. Colombo e Higinio S. SevalaTempo: 8'1"8.

6."* PAREÔ — Double-skiff — 1.° Argentina, 2.«Brasil, 3.° Uruguai. Guarnição vencedora: TeodoroNoelting e Nestor Mantelli. Tempo: 7'53"6.

7.° PAREÔ — Out-rigger a 8 remos — 1.° Brasil2.° Uruguai, 3.° Argentina. Guarnição vencedora:Amaro Miranda Cunha (patrão); Francisco RibeiroVianna, Abilio Serafim, Roberto Salcedo Reis, JoãoDomingos Lamonica, Milton Vieira da Silva, WilsonFernandes Vasquez, Lauro Oliveira Paulo e WaldemiroRosário Pinto. Tempo: 6*51 "2.

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..-.-. •. yu\

OM AMIGO DO BRASILMONTEVIDÉU, ™^n%^%S^S *2

Sílva — Especial para O GLOBO SPOR1IVU) j—SS figuraPtradicionalmente amiga «£dcsportobrasileiro no Rio da Prata e o Sr. Júlio Lesar jmo-íéyrà que por tantos e tão relevantes serviços; pres-¦ <-oüiwsbi «nua***'» recebeu o honroso titulo de^freSresentaní ne^á

"capital. Sem mãos a medir

uor bem acolher qualquer pessoa e qualquer embai-:Sd»bSc£»ü q«c aqui apf.^»«;;g;

dora de missão oficial, o Sr. Júlio Ce.sar,j^°™y_\acy.bou se transformando numa espécie de cônsuldo esnorte brasileiro em terras uruguaias. . .

LiSdó atada a agremiação de Passado gloriosoriVih Wandereres — está comumente na ativa,

r^ieido asshn melhor desempenhar as funções queSretercae,Sa?q^ais, diga-se de passagem sao sem;

pre pesadas, maximé em época de competição, como3gpor'tudo

isso e atada por ser considerado comodos mais brilhantes próceres da Associação Un-raai-Tde Football, procuramos entrevista-lo e o en-Sèví tamos íoje sobre os Primos encontros pelai>nn, río Branco", e, também — 3a que tanto sediícute o atual poderio do footbal brasileiro - co-

So encara o Uruguai o levantamento do nosso mveitécnico, como bem comprovam os resultados das ul

timas competições internacionais.

ursftge o. afs^ggasssáES? ^S^^^^^^kJ^l^U a «tor-Sa" uruguaia interesse que na atualidade se achaacrescido por varias circunstancias^ quencmeu

consütú&am peças fundamentais «a recente c con-saírafòrà temporada do Vasco em Santiago, 3. —

Por; >e esses éotejos nos dirão de uma vez se ofroibill é somente entusiasmo, coração e classe, ouSé mMer acrescentar a isso um treinamento per-leverânlee científico até a perfeição, tal como é odes brasileiros.

Faz uma pausa e prossegue :

«O URUGUAI ACREDITA NO FOOTBALLBRASILEIRO"

_ «Hm o Uruguai acredita no football brasileiroe por isto, o respeita. Em meu país se tem aplau-dido a previsão da C.B.D., que nãc.poupa gastosnem sacrifícios, adiantando-se cm tudo, P^^nÇi-ando até a vinda de seus atletas em mais de umm"s antes dos jogos. Não creio na queda-verticaldo football uruguaio, mas expiro que o favoritismodos brasileiros está em função dos elementos obe-diencia, disciplina e preparo, que formam parte doacervo desportivo brasileiro.

HONRA PARA O FOOTBALL CONTINENTAL' Logo depois acrescenta :

— A organização do Campeonato do Mundo, porparte do Brasil, é um empreendimento q* honra oíootball continental. Sua realização será motivo aejrloria para todos e todos os brasileiros devem lutarpara que o estádio c os espetáculos se tornem umarealidade viva c palpitante. A obra de João LyraFilho, Rivadavia Corrêa Mcyer, Luiz Aranha, Var-gas Netto e outros ilus<res desportistas brasileiros,deve trirnfar. *>

O QUE DEVE FAZER ANTES DO CAMPEONATO

Falando com absoluto conhecimento de causa, poisé do tempo em que o Uruguai patrocinou um cam-peonato mundial, advertiu :

No entanto, será mister arrumar previamentemuitas coisas, desde o tamanho e peso da pelota,até a aulicacão das regras do jogo, ja que, segundoacabo de ser informado, pensa a Confederação con-fiar a direção das partidas a juizes ingleses, e jasabemos, como aqui e lá interpretamos certas 30-gadas. Não prever isso com o tempo, é facilitar mal-entendidos que seriam de lamentar-se.

O PRÓXIMO CAMPEONATO DE REMO E A"TV?") BRANCO"

Depois muda de assunto para voltar ao que énosso em relação ã "Copa Rio Branco". Diz:

Vou diariamente à concentração dos brasilei-ros e posso assegurar que ali reina o maior espíritode camaradagem e que tudo se faz com ordem edisciplina. Tanto Flávio como Vinhais se sacrificam«ara que os rapazes brasileiros triunfem. Estamosâguariiando apenas a chegada dos dirigentes, paraultimar detalhes e programas. Não quero nem devodeixar de destacar o trabalho extraordinário queaqui vem realizando esse insuperável Irineu Chaves,trabalho que ele objetiva com inteligência e sobrie-dade. Quanto ao Campeonato Sul-Americano deRemo, que se disputará no próximo dia 4 dc abril,devo salientar que reina entre nos tanto entusiasmo,

- «ac foi levantada uma pista, em linha reta, dc maisde dois mil metros, e o Estado está se responsabi-lizando por obras estimadas já em um milhão depesos uruguaios. Afirmam os entendidas que setrata de uma das melhores pistas aquáticas domundo. Para terminar, quero dizer aos desportistasbrasileiros, que todos nós uruguaios fazemos votospara que as prÓTximas competições de remo e foot-«ali se transformem em outras tantas afirmações<*t, irmandade que une nossas Pátrias, e que, tanto

-•< icidos como vencedores entoemos ao final dessas* nadas — com verdadeira unção — os hinos na-cir-afs de nossas terras.

IIII II III MIIIIIIWIWIIHHIWI ¦!¦! —M—M¦llfl ¦——W

A VOLTA DE

O MIL1 \j.

Aí estão reunidas três gerações. Antônio José da Guia é o pai de vários va-lores do football brasileiro. Luiz Antônio começou jogando e foi logo seguidopor Médio, Ladislau e Domingos. Entretanto, e justiça se lhe faça, é este oseu filho mais querido. Domingos está sempre com o velhinho, dispensa-lhetoda a atenção e ainda hoje não se cansa de ouvir os seus sábios conselhosditados por uma experiência de quase oitenta anos. Mas a geração nova estáaí para seguir a trilha aberta. Os garotos são sobrinhos de Domingos e netosdo velho Antônio. Poderão vir a ser outros cracks, como já o prometem os

também netos Jairo e Nerino, filfios de Ladislau

0 jogador pe durou maisloVai tirar diploma de técjPinto, especial para 0 (|

,, Domingos voltou ao Bangú. E' bem péo>i mingos; mesmo quem sempre esteve lon»J com a figura impar o esporte brasileiro8sos selecionados em gramados da Europa e,oanhou a vida do "Mestre" bem poderá avalBangú depois de peregrinar por vários clubqueceu a camiseta dos primeiros triunfos e ifootball. Domingos foi o jogador que mais p^idade avançar e ainda continua empolgando!sombrosa. E' bem verdade que um Friedenrelfcom a mesma constância de Domingos, que j,Copa Rio Branco e do Campeonato Sul-AmeriDomingos parece acompanhá-lo sempre e ite-se a isso a preocupação constante de potlongevidade para o football. Aliás é ele meavindo das classes mais modestas, resistirão!

DEPOIS DE MUITOS ANODomingos nunca escondeu o seu desejo L¦nação do fim das temporadas, anunciava eíl

.sentisse ainda com forças para novas lutas, Io seu intento, continuou ele jogando ano apcedeu justamente o contrario do que se vinLPaulo por esta temporada, retornando então]do Corintians determinou o regresso inespenoutros clubes cariocas, mas o Bangú lá estar,do-lhe os maiores carinhos e grandes honraLo team, é uma gloria para o clube. E Domindcm bases razoáveis, com luvas de quarenta asais, isso sem contar os dez mil cruzeiros, pnra Filho.

QUANDO 0P|Mesmo para quem nunca foi a Bangú,]

cará uma pergunta na primeira esquina pscisou lançar mão dgsse recurso. Tinha corgueiro Italiano. Fomos encontrar Domingos!que o jogador conseguisse uma casa, mesmojseiros, simplesmente sentado ã sombra de rLia "A vitoria do homem de bem", o livro IDomingos foi a atitude do nosso acompanlsente-se que Italiano devota profundo restItaliano trata Domingos de senhor, o que ésnercorrer Bangú em companhia do crack timeontrava um conhecido, do prestigio que?

O PRESENTE E flTTnrn das coisas a que Domingos sempree

.KQBEEglpif' ;. ajk&mtmymmViUammm^^ , ]vrr :%SiS ¦¦¦ ' ^l+T&^^l^&^^^Qí&^fiyi v&- 3

MKKfiJ">y&::w^Sx^mBBhB^^S^ ¦:»¦¦¦¦¦¦;'...¦'. v>.¦-' ^^^^B^^^^^B^wHwájHj^gB^^HSiB^ ¦ 7 g^^t5§?J|H MHriBM^^^^^^^^^^^^^^^wP fjjjRS

Unín^n Y,^nn, l^fn' f01."11^08. W™ te1^ « preocupação de guardar para o futuro. Agora ele não se queixado modo de pensar, po,quanto e proprietário de varias casas e terrenos em Bangú. alem das atividades comerciais aque se dedica. No chche aparece Dommgos mostrando o grupo de casas modernas dc sua propriedade

1

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fcaa^d-isiua,. rase** -*¦ .-•:¦:

MINGOS

mm» kS*&--

IODOF BALL BRASILEIRÜRAR A SUA CARREIRA NO BANGU'

o precisa pensar no futuro -.- (De José Luiz da SilvaSPORTÍVO)

úmero daqueles que não conhecem o nome de Do-ítball teve oportunidade de travar conhecimentos¦ião das campanhas memoráveis vividas pelos nos-inente sul-americano. Entretanto só quem acom-me encerra esta simples frase. Domingos voltou aoa gloria sempre lhe sorriu. Mas o jogador não es-jem será a última com que pisará em gramados de

dono de uma classe inconfundível, não sentiu aítéias esportivas. A sua vitalidade esportiva é as-n Amilcar jogaram até muito tarde, mas nenhumiá dois anos integrou o selecionado brasileiro daE isto já com 38 anos, A verdade é que a calma de

*r preponderante de sua resistência ao tempo. Jun-ie prevenir o futuro e teremos o segredo da suan diz ser difícil ao jogador de

"football, geralmente

tentador da gloria.)LTA DEFINITIVA À CASAizar a carreira esportiva em Bangú. Com a aproxi-próximo o seu último ano. Mas fosse porque se

prque dificuldades outras o impedissem de realizarIAgora, finalmente está de volta. E desta feita su-ficando. Domingos ainda esperava ficar em São.ho próximo. Entretanto uma decisão da diretoria{legaram mesmo a circular rumores da vinda parai espera. E acolheu-o de braços abertos, dispensan-[jogador alem de ser ainda um grande valor para[satisfeito: o contrato até o fim do ano foi firmadoíeiros e ordenado de mil e setecentos cruzeiros men-do presidente banguense, Sr. Guilherme da Silvei-

HO E! UM FATOserão as dificuldades em localizar Domingos. Bas-ecer o visitante. Entretanto o repórter não pre-autêntico "cicerone", na pessoa do popular za-

fa do sogro. O imprevisto do regresso não permitiu

proprietário de dez. Lá estava ele, em trajes ca-rore, com os filhos e sobrinhos brincando ao redor,orienta a vida. O interessante do encontro comliano. Apesar de jogador e companheiro de team,crack que talvez tenha sido sempre o seu ídolo,va evidente do respeito. Em seguida saindo paraIa parte os mesmos sinais evidentes, cada vez queos desfruta com o seu povo.ÍOS PARA O FUTUROJii grande importância foi à previdência.

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Estamos próximos da primeira casa construída por Domingos em Bangú. E' lá que ele está morando agora provisoriamente enquanto aguarda a construção da nova residência. O veterano crack aparece falando ao repórter junto

seus dois filhos e uma sobrinha

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Conta que qualquer dinheiro que lhe vinha às mãos era logo transformado numa casa, num terreno ou num nego»cio. Assim é que ainda na ativa, em plena forma, não tinha com que se preocupar ao deixar os gramados. A sua si*tuação financeira é sólida, o que bem atestam as dez o asas de que é proprietário, alem de terrenos, num dos quaü

será construída nos próximos meses a sua residência, para o que conta ainda com a cooperação da direção do clube pai-ra arranjar os materiais para as obras. Entretanto não ficam aí as atividades do veterano zagueiro. O comercio sempr»o atraiu. Em São Paulo foi bem sucedido em vários negócios, e ainda agora mesmo regressando ao Rio, continua na so-ciedade de uma empresa de transportes que faz'o serviço entre a capital bandeirante e o Rio. Também há poucos mesesmantinha em Bangú um armazém de que se desfez, mas não para descansar de atividades comerciais, porquanto já esfcá

em negociações para a montagem de casa em que empregarásuas atividades. Mas, apesar de tudo, Domingos não está in-clinado a abandonar os esportes. Já com quarenta anos, exis-tencia quase toda dedicada ao football, será difícil abandonaresse ambiente que já se integrou na sua pessoa. Assim é qu«tão pronto termine o seu atual contrato com o Bangú, Do-mingos pretende iniciar a sua carreira de treinador. Para issojá está procurando se informar a respeito da necessidade d»diplomar-se, o que está disposto a fazer para continuar aprestar a sua colaboração preciosa.

AGORA EM CASA JUNTO DA FAMÍLIAAntônio José da Guia é um velhinho de setenta e nove

anos. Estava recostado à sombra na primeira casa que seufilho construiu em Bangú. Foi para aquela localidade cariocahá mais de trinta anos, com doze filhos e muitas esperanças.Agora só tem nove e é viuvo, mas está feliz com a sua exis-tencia. Pará ele aquela terra é abençoada, porque viu cresceios filhos, e o que que é mais importante assistiu à ascençãosempre crescente da sua boa sorte. Todos foram educadospor ele e são motivos de seú justo orgulho. Apesar da idade a'sua disposição para o trabalho ainda é muita. Quer trabalhare »afirmã poder fazer muito serviço que amedrontará qualquerrapaz de vinte anos. O seu ideal é ir para as bandas da Serrade Bangú onde possa ter um sitio que dê largas ao seu desejode produzir alguma coisa.

A familia da Guia tem dado grande número de glorias aonosso football. O verdadeiro iniciador da carreira futebolísticada familia foi Luiz Antônio. Depois vieram Médio, Ladislau eDomingos. Todos foram famosos no football metropolitano,mas o "Mestre" foi a verdadeira gloria.

Domingos está satisfeito com a vida que teve. Sempreacompanhado da "chance", esteve em vários clubes, pefcor-rendo vários países e foi figura imprescindível de seleciona-dos sem conta, mas sempre voltou a Bangú. Lá tudo é parteda sua vida. Sempre calado, falando pouco, mostra-se poruma face diferente quando em meio aos seus. Então dá largasao seu, entusiasmo e recorda as fases mais importantes da suacarreiía. E' justamente o seu velho pai o confidente prefe-rido. O velho gosta de conversar e quando Domingos o vaiver, o que se dá diariamente, a conversa estende-se por ho-ras intermináveis. O velho tem quase oitenta anos e Domiu-gos a metade, mas uma experiência talvez maior.

A FAMÍLIA DA GUIA CONTINUARA' NO FOTTBAIliE Domingos ainda continua. Por pouco tempo é certo, jo-

y . ¦ yay^y.

, >»o team do Bangú, já com o reaparecimento de Domingos. A volta do crack ao seu antigo clutefoiiMr-«w acontecimento de grande importância para a vida esportiva da cidade — a inauguração do Estádio

- Prole tario

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(Conclui na página W)

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Página K> Sexta-feira, 2 de abril de 1948 O GL080 SPORTIVO

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O EX-REI DA ITÁLIA., UMBERTO,perdeu a coroa e quase toda a fortuna,mas nfio o gosto pelas coisas boas davida como uma partida de footbali. EmPortugal, onde reside atualmente, é Tis-tu com freqüência nos estádios, entreos torcedores. Aqui, vêmo-lo cm Madri,assistindo o msttch entre os scratchesda Espanha e Portugal. A seu lado, duasdamas ~náo identificadas e o generalCasslftni.

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. Fí_ DE CAR-REIRA NO PRINT-CIP10... — Erett-vi no Laureano;novilheiro(aprendiz detoureiro) portu- .guês, terá queprocurar outracarreira depois

que um touromal - humorado,fez-lhe o que sevê na gravuraacima, abrindo-lhe um ferimen-to profundo nacoxa que, em-bora não puses-se a sua vida cmrisco, obriga-o adesistir de d«*sa-fiar esses irrita-veis a X-mais. Ogolpe de poucasorte aconteceu-lhe quando es-treava em Mad-,í.

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PEI.A PR1MEIKAVEZ EM 50 anos,uma égua vence ei»Liverpool o GrandePrêmio de "stetp-plcchase", a queconcorreram grandeparte dos melhorescavalos das coudela-rias inglesas. "Shei-Ia", um autênticoazar, deu uma poi-puda soma aos quenela apostaram ;—na proporção dc 50por i.

V'M DOS MELHO-It—S CORREDORESDO MUNDO é Oaíleta Tore Sjos-írand, sueco, quevemos na gravura àesnuerda, vencendouma prova dc 3.OOOmetros com obstá-culos, num recentetorneio entro os pai-ses escandinavos, azaEstocolmo.

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MANTENDO A LI-NHA — Exercícioscomo este e outrosmulto mais dificeissáo exigidos das mo»delos americanas pa-ra conservarem *»graça que a nature-za lhes dá prodi-gamente. O traiu-iho dessas jovens erelativamente pes.»do e requer, mesmo,aptidões esportivas,quando se sabe mieas vezes mudam uezvezes de vestidos empoucas horas e «iuenão raro têm que semanter imóveis lon-gos minutos diantede uma câmara wtográfica.

GOAL! - Un* "*lo flagrante h»*»numa P^J*campeonato fnwj*mostrando o KWP«vencido, dois jo.vidores pezarosos e ¦autor do ponto =•«ridente. O goal o*reito nos ««*»«•*minutos do matei.

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ISTORIA DE U SEM CHUTEIRASJohnson, o veterano massagista das seleções, conta os

fatos interessantes da sua carreira

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JMONTEVIDÉU, março (De Geraldo Romualdo da Silva, especial para O GLOBO

SPORTIVO) — Os anos de football de Johnson, que uma Cínica pessoa trata por Ovi-dio Dionlsio, ora por Ovidio, ora por Dionisio — e é sua esposa — não é uma historiabarata, historia para qualquer. É assunto mais para "Primeira Fila", mais para umMario Filho. Ficaria melhor relatada pelo criador de "O Negro no Football Brasi-leiro". O preto simples, de coração proporcional ao tamanho do corpo, pois é grandede fato, e nobre e bom — que toda gente quer, seja lá deíque clube for — tem tam».bem sua historia — e que historia! Não sei mesmo como Mario Filho a deixou esca-par, como não a aproveitou, sõ tocando nele de longe em longe, assim por alto, comopersonagem comum de suas peças. Foi depois de tê-lo um dia todo comigo, recor-dando fatos, perguntando coisas, que cheguei a esta conclusão. Só. lamento não dis-por dos recursos de Mario Filho para não fazer desta reportagem um acontecimentoliterário, como os que têm nascido da pena do consagrado jornalista e escritor.

EM BUSCA DE UMA PROFISSÃO, MAS DESEJANDO SER PEDREIRODe qualquer maneira, aqui vai o que consegui fazer. A minha historia sobre o

mais antigo e popular massagista do football brasileiro é despretensiosa, mas real.Para principiar vamos contar acacianamente-que Ovidio Dionisio nasceu no Estado doRio, na cidade de Barra Mansa. Era um garoto de calças curtas quando partiu para oRio, em busca de uma profissão e de um emprego mais rendoso do que aquele quepudesse exercer em sua terra, como foi o de biscatear trabalho, muitas vezes até sempoder encontrá-lo. Tinha sô dez anos quando partiu. E* porque era tão jovem, teveque fugir de casa. , ,

NAS OBRAS DO PRIMEIRO ESTÁDIO CARIOCAO que tem de acontecer, acontece. Só, num mundo inteiramente novo, zanzando

pelas ruas da cidade que já era grande, estava por desanimar e arrumar de novo atrouxa. Mas, passando uma noite pelas Laranjeiras, perto do lugar onde "arrancha-va", leu numa tabuleta que, nas obras do futuro estádio do Fluminense, os engenhei-ros reclamavam pedreiros ou ajudantes de pedreiros. No dia imediato, muito cedo,foi se apresentar ao chefe do serviço, que o colocou sem maiores delongas.

Não devo ter sido o "pregador" do primeiro tijolo naquela massa de cimentoarmado, mas fui dos primeiros, Isso estou seguro que fui!

ATE QUASE TERMINARE trabalhou até quase a conclusão da obra. Mas, tricolor de nascimento e já de

feitio bom, foi pouco a pouco se transformando numa figura estimada pelos sóciose diretores do clube. Devido ao fato de trazer no coração as cores do Fluminense, pelaconduta sempre exemplar e pelos serviços fora da profissão prestados ao tricolor, ga-nhou ambiente e um lugar para ali morar.

Esclareça-se, entretanto, que, por essa ocasião, ele era só Ovidio Dionisio. Ovidiopara uns e Dionisio para outros. Igual que hoje, em casa. De Johnson, mesmo, nemsombra. O Johnson velo depois. Fica para outro capitulo.

Quantos anos depois, Johnson?Dez anos depois. i

WELFARE INDICOU-O A MR. BROWNWelfare gostava muito dele. Era com quem procurava sair e conversar, a despel-

to da diferença de cor, hábitos e gostos. De maneira que, quando o Fluminense con-tratou Mr. Brown, Welfare tratou logo de proteger ao amigo. Indicou-o a Mr. Browncomo aprendiz de massagista, uma novidade no football brasileiro.

Depois se soube que Welfare ensinara-o a aplicar massagens e, como jamais pas-sara sem ela, tirou proveito do ensinamento, ocupando Johnson cada vez que entra-va em campo para jogar basket ou football. Mr. Brown viu-o uma única vez traba-lhar em massagens. Foi o suficiente para pedir ao Fluminense que fizesse um orde-nado para Dionlsio. (fí^nHn-"n tj<t, viá****.*, sa.auÍ7lte) «

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Johnson e Mario Américo, descansando em Los Aromos

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A EQUIPE BRASlLEmÁ DE TENNtSA CAMINHO DE BARCELONA

Após uma curta estada em Lisboa, onde os brasi-leiros participaram de um campeonato em quadracoberta e piso de madeira, perdendo cm simples nassemi-finais, conforme noticia Já divulgada, e vencendoem duplas, descrevemos agora a continuação da excursãoesportiva, publicando trechos da carta do chefe da de-legação, Dr. Álvaro Osório, que nos mostra o compor-tamento de nossa delegação de tennis no Velho Mundo.

Sevilha, 21 de março de 1948. — Como vê, estamosenx Sevilha rumando para Cadir. a fim de alcançarmosnm vapor (so com tenistas) que nos levará as Canárias.Dia 8 de abril estaremos em Barcelona, onde haverá umgrande torneio e dia 15 estaremos em Madri, onde s»realizará outro importante torneio, prolongando-se atéo dia 25 de abril. Já propus a Federação Inglesa jogar»mos a Taça Davls em 30-4 e 1 e 2 de maio, em Pragaou qualquer outro local. Iremos depois ou à Itália o«Iugoslávia, dc onde recebemos insistentes convites, e aseguir participaremos do campeonato francês, tambémjá convidados e confirmado. Em Portugal, a atuação d*Maneco e Petersen foi magnífica, apesar ds Jogaremcm quadra de madeira. Em Lisboa, não há clubes dotennis, por mais incrível que pareça... Os nossos obtl-veram vitorias fáceis sobre todos os tenistas. Manecoperdeu unicamente para o português Ricclardi, quejogou num dia de gala, e Petersen perdeu para o francêshenrl Cochet, no quarto "set" cm jogo belíssimo. Emduplas vencemos todos os jogos inclusive contra Cochete Kicciardi. A impressão causada foi ótima. Xodós saounânimes em considerar o espanhol Massip como omelhor jogador europeu da atualidade, e vêem possl-bilidades de Maneco vencê-lo. Petersen, está ótimo.Kstc-ii surpreso com suas atuações. Henrl Cochet, dsquem fiquei bom amigo, gostou muito dos brasileirosa ponto de escrever para Paris para ifne nos convldarsema jogarmos no importante Campeonato de "RotündGarros". Este grande Jogador francês está ainda, emgrande forma. Disse-me ele que a equipe brasileira éuma das melhores da r.ona européia e que com umpouco de chance poderá ir longe. Maneco perdeu paraRicciardl, mas estava exausto, bem sabes como uniaquadra de madeira, para quem não está habituado,cansa os músculos. Os nossos dois representantes têmsido impecáveis, impressionando pelo elevado eavalhel-rlsmo e espirito esportivo. Estou perfeitamente tr.\n-quilo em levá-los a esta grande "tournce" pela Europa.Na parte social, foi tudo estupendo, todos gentlliss.r.ios.Homenagens da Federação Portuguesa, do secretariadodo governo, da Embaixada do Brasil, etc. Em Sevilha,fomos gentilmente recebidos por nm representante daFederação Espanhola. No regresso a Lisboa, s*rá felte»uma competição com a participação das e«pUpes daFranca* Portugal, Espanha e Brasil.

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O crack sem chuteiras canta a historia de sua vida ao nosso |enviado especial i

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Página 12 Sexfa-feira, 2 de abril de JklB O GLOBO SPORTIVO

tar.

¦glSTÓRIÀ DE UM CRACK SEM CHUTEIRAS "

Leonidas, o player «itie mais o íe-s vibrar - Santos Dnmont, ogeado mais importante - Marcos, o mais rebelde, pelas cócegas que sentia

(.Continuação da página anterior)Um ordenado? Mas isso é um absurdo! Massagista é luxo no Brasil!

Mr. Brown preferiu não discutir a questão. Reuniu os jogadores e falou:Quem desejar massagens terã de pagar ao Johnson mil réis. Cada massagem,

dez tostões.Johnson? Quem é Johnson?

Como aquele nome andava na moda, por causa do negro americano Jack John-son, o apelido ficou, foi ficando, desafiando os tempos. Mr. Brown, velho amigo dolutador americano, não dera o apelido em vão. Dera por convicção. Sempre disse quejamais encontrara dois seres mais parecidos.

E rendia alguma coisa, Johnson?Bastante. Basta dizer que havia mês de oitocentos mil réis.

COMO DOI MUDAR DE CLUBE!...Só aas Laranjeiras Ovidio Dionisio permaneceu quase dez anos. A bem dizer,

nove anos e sete meses.E por quê saiu, se você era tricolor, se você estava convencido que não havia

eutro clube em sua Vida?Por uma coisinha de nada. Se lhe conto, não irá acreditar, mas "lã se avenha".

Saí eõ porque, dé uma feita — azar meu em ter chegado -ali naquela hora — vi umíenhor de muitas posses, muito rico, muito nobre, mandar chamar um guarda paraUirar da porta do clube um pobre negro que aparecera por lá esmolando. Aquilo me¦Jo<-..i tnnto, me mortificou tanto, que desapareci.

Sentiu haver deixado o Fluminense?Senti muito. Dói no coração da gente ter que deixar um clube que se quer.

No principio sofri muito.MAS ARY BARROSO TAMBÉM ERA FLUMINENSE

Apesar disso, você virou rubro-negro e é hoje um apaixonado do Flamengo.Como podem acontecer dessas coisas?

Acontece. Clube de football é como mulher. Quantas a gente acha que adora,que irá morrer por elas se o "negocio" não pegar, se o "negocio" não der em casa-mento, e, no fim, casa-se com quem nunca se pensou?!

Johnson aproveita a explicação para fazer a primeira pausa. Enche o cachimbode bom fumo americano, estende as pernas lá longe, saboreia a pitada e observa:

Mas, por favor, não sou eu o único que mudou de clube no Brasil. O próprioAry Barroso jã foi um tricolor furioso. Já brigou muito pelo Fluminense. E hoje?Não faz a mesma coisa e até faz muito mais pelo Flamengo?

VINTE E CINCO ANOS DE TRABALHONa realidade, em tantos anos de exercicio da profissão, você deve ter consta-

tado muitos casos de mudança de prefefencia, de "vira-casaca".Ora, se! Jã lá se vão vinte e cinco anos de luta, de massagens e intolerancias,

de alegrias e decepções. Se eu fosse enumerar os casos, "ta bão", deixa...Vinte e cinco janeiros só de massagista?

Só de massagista. Completei, agora, o meu jubileu, a 29 de março.Quem foi que levou você para o Flamengo?Três velhos amigos: José Augusto, Carlos Reis e Edgard Vasconcelos.Para receber ordenado ou para receber gratificação por serviço prestado?Para ganhar quatrocentos mil réis. Sempre uso o mil réis porque a época ei»

do mil réis e dos tostões. . .SANTOS DUMONT, O MASSAGEADO MAIS FAMOSO

Nesses vinte e cinco anos ininterruptos de trabalho, você deve ter suportadode tudo. Deve ter lidado com homens generosos e com "pães-duros", com jogadoresmanhcíos e sinceros, com vagabundos e gênios, não, Johnson?

De tudo um pouco. Mns não me queixo dos que não gostam de pagar, poistrabalho sem interesse.

E qual foi o seu massageado mais famoso?Perdão, mas não foi nenhum atleta. Foi, sim, um crack, mas um crack noutra

coisa. Santos Dumont, o grande inventor patrício, constitue ainda hoje a maior figuraque atendi profissionalmente.

A convite, só pelo habito de receber mas.sagem ou por necessidade imperiosa?Por necessidade imperiosa. Um dia, manhã ainda cedo, jogando tennis no Flu-

minense, Santos Dumont sofreu um acidente, torcendo o pé direito. Fui reclamadocom urgência por um diretor e, imediatamente, pus mão à obra. Graças a Deus nãoo decepcionei. E tanto não o decepcionei que, à saida, recebi dele, meio ocultamente,já que não era homem de exibições, a quantia de cincoenta mil réis! Já pensou bemoque poderiam significar para mim cincoenta mil réis naqueja época? Um dlnhel-rão, amigo! Enchi nossa dispensa de gêneros e bebi vinho durante vários diasVinho?

Vinho, sim senhor, e dos bons. Não se espante: nesse tempo eu costumava be-bericar meu vinhozinho português. Português, hem, nada de água colorida..

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Como há vinte e cinco anos, Joh7iso7i, auxiliado agora por Mario Américofaz massagens em Adãozinho

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FOOTBALL MAFRANÇA

EM PARIS, íoram estes os re-sultados do Campeonato Francêsde Football: Montpellier 2 xEtienne 0; Lile 2 x Red Star 0;Reims 4 x Metz 2; Sochaflx 5 xRoubaix 1; Toulose 1 x Racing0; Nancy 8 x Sete 0; Stade Fran-cais 3 x Rennes 1. Com essesresultados, a classificação atualé a seguinte: 1.° lugar, Lille, com41 pontos; 2.°, Marselha, com 40;3.°, Reims, com 38; 4.°. StndeFrançals, 35; 5.°, St. Etienne, 33pontos ganhos.

O CLIENTE MAIS ABORRECIDO: MARCOS DE MÈ*NDONÇAVocê deve ter tido clientes chatíssimos. Chatíssimos por serem cheios de coi-

sinhas, não, Johnson?O maior de todos foi Marcos. Um belo sujeito, um amigão, mas na hora da

massagem era de amargar! Aliás, ele não tinha a culpa de ser incômodo. Sofria ter-rivelmente de cócegas. Mal lhe tocava o corpo e já se punha a rodar, a saltar, a gri-tar, a pedir que parasse. Nunca-consegui começar e levar a cabo uma massagem emMarcos. Até hoje aquilo não me saiu da cabeça. Foi o caso mais raro de sensibili-dade que encontrei.

O MAIS EMOCIONANTE E OS DO CORAÇÃOJohnson volta a Santos Dumont, para lembrar que, depois, teve®oportunidade deavistá-lo profissionalmente.—- Hoje continuo tendo clientes famosos. Luiz Aranha, Rivadavia Corrêa Mc$f*r

são figuras que todos conhecemos e admiramos por seus dotes de inteligência É o"Vovô" Paula e Silva, velho dirigente dò Botafogo, também continua comigoDe todos os jogadores que conheceu e tratou, qual foi o que mais emoção lhecausou?

Todos os eemais que me perdoem — os demais cracks consagrados pela multi-dão — quero-os muito, mas seria insincero comigo mesmo se não dissesse esta ver-dade: Leonidas. Leonidas foi o que mais ms emocionou, o que mais me fez vibrar oque mais me entusiasmou. Leonidas, dentro da área, a gente podia virar a cara párao placard e esperar que o homem dos números modificasse o score. Nunca em mi-nha vida vi coisa parecida com o "Diamante".

E Domingos?Um colosso. Tenho-o dentro do coração. Muito mais do que Leonidas Masuma coisa nada tem que ver ™m outra. Talvez a orooria posição influísse nesta m'i-p"a """«""encla. (Conclui na página 15)

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O GLOBO SPORT/VO Sexta-feira, 2 de abril de 7948 Página f 3

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Piedade Coutinho da Silva Tavares e Talita Rodrigues, ainda dentro dágua,após a prova de 400 metros, moças, nado livre

O campeonato carioca de nata-ção deveria servir para um balan-ço nãò só das possibilidades doscariocas no próximo campeonatobrasileiro de natação, como daforma atual dos candidatos a umlugar na equipe brasileira que iráà Olimpíada de Londres. É ver-dade que o Conselho Técnico daC.B.D. estabeleceu índices téc-nicos quase inatingíveis para osnossos nadadores (alguns superio-res aos próprios records sul-ame-ricanos) mas ainda assim as per-formances teriam que ser levadasem conta para uma seleção devalores. Desse ângulo da questão,a primeira parte reservou-nosapenas a agradável façanha dePaulo Fonseca e Silva, que, mar-cando 1'09"9 para os 1Ç0 metros,nado de costas, tornou-se o pri-meiro nadador patrício a superaro índice estabelecido pela C.B.D.,que é de 1'10"5. Os demais resul-tados foram fracos, quase decep-cionantes. Piedade Coutinho dnSilva Tavares, com 5'43"3; EdithGroba, com 1'22"4 e Aram Bo-ghossian, com 2'20"8, ficaramaquém de suas possibilidades.

MAIS UM TITULO PARAO FLUMINENSE

A contagem parcial do campeo- 'nato assegura a conquista de maisum campeonato carioca para oFluminense. E a supremacia 3vi-denciada pelo tricolor traduz,tambem, o produto de quem me-lhor trabalhou pelo desenvolvi-mento da natação metropolitana.De oito provas, o Fluminense con-quistou cinco primeiros lugares,sem falar nas colocações secun-darias que contribuíram para acontagem assinalada na primairaparte. E um simples exame daspossibilidades do tricolor na se-gunda parte do programa revelaque o clube das Laranjeiras temo título máximo de 48 asseguradopor larga margem.

CONTAGEM DA PRIMEIRAPARTE

Ê a seguinte a contagem depontos relativa à primeira partedo certame: Io lugar — Flumi-nense, 114 pontos; 2o — Botafogo,62; 3o — Guanabara, 33; 4o —Tijuca, 32; 5o — Icarai, 18.

DESPORTISTA!Você poderá acautelar o fu-

turo, assegurar a educação dofilho, incutir-lhe hábitos deeconomia e previsão, escolhen-do um Banco seguro e seriopara depósitos juvenis e po-pulares.

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Avdo. Presidenta Wihon, 1Ó5 — Rio

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FICHA PARA OS SCHRATCHMENMONTEVIDÉU, piarço (De Geraldo Romual-

do da Silva — Especial para O GLOBO SPOR-TIVO) — Pela primeira vez na historia dosscratches brasileiros, surge a idéia e realizaçãode uma ficha individual para convocados. Umaficha completa, com dados reais, de fiscaliza-cão não apenas física, mas ainda técnica e dis-ciplinar. Imaginou-a, rascunhou-a e realizou-aesse esforçado funcionado da ConfederaçãoBrasileira de Desportos, Sr. Irineu Chaves.

A ficha anotará o nome por extenso do pro-fissional, idade e naturalidade; fiscalizará seupeso, altura e estado atlético durante os trei-namentos, alem de apresentar registos de pro-dução e faltas durante os exercícios individuaise de conjunto, bem como acidentes duraiite osdias de concentração. Cada atuação será fis-calizada devidamente. Se foi substituído numjogo, o médico e o técnico deverão apresentarum relatório completo sobre as razões que de-terminaram a exclusão. Todos os graus de efi-ciência nos treinos e nos jogos, serão iothpu-tados numericamente de um a dez. Finda atemporada de jogos no estrangeiro ou no país,as fichas serão arquivadas na secretaria daConfederação Brasileira de Desportos.

Trata-se de um trabalho novo e magnífico,pois, alem do mais, constituirá um arquivo pre-cioso para o futuro, para quando cada um des-calçar suas chuteiras. Assim, se um dia neces-sitarem obter uma folha corrida de comporta-mento e eficiência como profissionais do des-porto, lá a encontrarão rigorosamente compi-lada e guardada.

A dupla tricolor que, facilmente, venceu a pro-de 400 metros, moças, nado livre ¦fiai;

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Página 14 Sexta-feira, _ de abril de 1948 O GLOBO SPORTIVO

QUAL E' O VERDADEIRO?%>.MI_?tlraíÍ8£w__í/,>''" ~ < " *"'' s _____M&-"t-''> n_&_ '- v i$Êteli^^^^^^i0^ÉÉ_^l^^^«^^IP^__t'* ** *¦. ^".Bh_, '«llll>V '>$«^^Í_l!l^ * % wBttte, 7 - ^^IPIijB'

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WALCOTT

I .Jérsei/ Joe iTaZtx»^ «at? a revista "Police Gazette" considera o atual campeão mundial dos pesos pesados

j Saudado por alguns jornais e revistas•* como campeão mundial (pelo menosaté que Joe Louis esteja em condições dedestroná-lo), Jersey Joe Walcott, ao ter-minar a sua luta oom o "Demolidor", es-tava em excelentes condições físicas, aocontrario do seu adversário, que ficaratodo machucado.

Tive uma surpresa quando vi Wal-cott pela primeira vez. Era, com efeito,surpreendente descobrir num pugilista re-lativamente desconhecido tal coordenaçãode espírito, olhos, braços e pernas. Istoocorreu há três anos, num modesto gi.nasio de sua cidade natal, Camdem, NovaJersey, aonde ou fora porque Walcott as-sinara contrato para enfrentar Joe Baksl,então um nome de cartaz entre os peso-pesados.

O primeiro golpe que eu vi Walcottdar no treino revelou-me a sua capacidadede pensar. Ele abaixara a cabeça e o om-bro esquerdo umas duas polegadas, comoque para "atrair" o adversário, o que defato aconteceu, pois o "sparrlng" foi atrai-do. Observei a posição das mãos dc Wal-cott, dispostas tanto para a ofensiva co-mo para a defensiva. Tinha a direita àsua frente, na altura exata para bloquearuma esquerda, e também em linha paraatacar. A esquerda ficara um pouco maisá frente, pronta para dar um "jab" ou ura"hook" ou para bloquear uma direita.

A minha experiência com "managers*c treinadores da velha guarda mostrou-me que devo observar, não os murros, esim os movimentos para poder julgar umboxeur no ginásio. Estudei atentamente oseu notável jogo de pernas, o mesmo quedeixou Louis mais tonto do que um bôbedo.

Muitos Passados CampeõesTeriam Sido Abatidos Pelo" Challanger" De Joe Louis2

A sensacional luta Louis x Walcott teve lugar, como sabemos, no dia 5 de dezembrodo ano passado. Mas não foi a primeira vez em que o "Demolidor" se viu às vol-

tas com os passos de Walcott. Eles se encontraram no campo de treinamento de Louisantes da primeira luta deste com Max Schmeling. E hoje, pela primeira vez, vou re-latar o que aconteceu nessa ocasião. *

Ike Gellis, redator do "New York Post", trabalhava para Joe Louis como chefe depublicidade. Um dia apareceu no campo um novo "sparring" e Gellis lembra-se de£e-lo apresentado: ^

Jersey Joe Walcott.Lembra-se ainda de que depois Louis perseguiu insistentemente Walcott num

"round" sem resultado. A certa altura, o "Demolidor" deu um empurrão em Walcott,Que caiu ao chão. Foi este — presume Gellis —*_ "knock-down" cuja fotografia osJornais publicaram com tanto estardalhaço.

Quando o "round" terminou, Louis, espumando de raiva, disse ao seu treinador, o«audoso Jack Blackburn, que desejava bater-se com Walcott em outro "round". Se-srundo a reconstituição do incidente, feita por Gellis, eis o que aconteceu:

Ganhará 25 dólares se treinar outro "round". (O preço habitual era 15 dólarespor "round*?.

Só amanhã — respondeu Walcott.Pago-lhe 35 dólares — insistiu vBlackburn.

Só amanhã.B por 50 dólares?Já lhe disse que só amanhã — repetiu Jersey Joe.

Olhe explodiu Blackburn — se não treinar outro "round", arrume as suas•oisas e vá-se embora.

E Jeraey Joe foi-se embora.Na defensiva, Walcott é um dos melhores boxeurs de todos os tempos, em qualquer

tvicão.

E entre os peso-pesados é provavelmente o mais difícil de ser atingido desdeick Johnson. Dan Morgan, um veterano de 50 anos em box, calcula que, a partir de«hnson só dois campeões mundiais poderiam vencer Walcott — Tunney e Sharkey.

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Examinando as mensagens corigratulatorias na redação da "Police Gazette", apa-rece Joe Walcott, acompanhado do promotor Felix Bocchicchio, H. H. Rosxoell, edi-

tor da revista, e Nat K. Perloto, secretario

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 2 de abril de 1948 Página 15

mal é o Verdadeiro Valor de Walcotl

r.

_ anasüando hipotéticas lutas de outros caxapeõe* com Walcott, Dan disse:1 -Walcott teria sido rápido demais para Jim Bs*addock, e se Max Baer não o pe-

\T"nuanto mais Primo Carnexa. Max Scbjsc*ilng talvez acertasse Walcott se ficassegana, í ring muito tempo, o cnie acho pouco provável.

Dan fez uma pausa.Contra Jack Dempsey, Waltíott teria feito com ele o mesmo que Harry Greb

nn cinasio: te-lo-ia esgotado com movimentos rápidos. E esse pândego, Jess Wil-ii agüentaria, uma boa surra, e a teria levado de Walcott.

'__ j^s contra Jack Johnson — concluiu Dan — a coisa seria bem diferente,

walcott não poderia vencer, em esperteza, o mais esperto de todos os campeões!

Na sua luta rom Louis, Walcott conseguiu evitar sistematicamente os "jabs" domneão E quem consegue impedir que a esquerda do "Demolidor" cumpra a sua

írissao, tira 50 por cento da eficiência do campeão!

Outros 25 por cento da eficiência de Louis desapareceram ante o perfeito jogo, corpo de Walcott nas cordas. No nono "round'*, Louis se adiantou disposto a cas-tieá-lo com "hooks" e direitas no queixo. Havia para o campeão ângulo e posição.Estava mais ou menos na mesma situação que tão bem aproveitou na sua segundaMa com Arturo Gcdoy. Mas havia uma grande diferença: enquanto Godoy só podiavibrar murros longos, fora dos braços de Louis, Walcott podia esmurrar de baixo paracima dentro dos braços de Louis. Fez Louis estremecer repetidas vezes com seus "up-

cercuts" abreviados. Com as costas apaiadas nas cordas, Walcott agiu à vontade den-tro dos braços de Louis.

Foi tão concentrada a fuzilaria, que o campeão parou de esmurrar. Walcott d«2s-cobriu imediatamente uma brecha de mão direita e disparou uma direita que fez Joecambalear. Louis contra-atacou, mas Jersey Joe continuou firme. Ao terminar o"round", Louis apanhara mais do que dera. E a explicação residia no fato de queWalcott contra-atacava melhor. Os dois "bnock-downs" tornaram isso bem claro.

Desde a luta, Jersey Joe tem-se encontrado com muita gente, que lhe diz:Eu sabia que você ia ser um pareô duro para o campeão. Nunca deixei de ter

confiança cm \«ocê.Mas só há um homem com quem hoje em dia Walcott gosta de conversar. Nin-

guem conhece o seu paradeiro atual. È um homem que apareceu na porta de um gi-nasio quando Jersey Joe iniciou a virada que o levou à posição de prestigio que oraocupa. Quando a luta terminou, ele disse:

— Escute, rapaz. Alegro-me de que você seja meu xará. Muita gente adotou meu| nome, mas nada fez de interessante. ^

Vocês já devem ter adivinhado quem era esse homem. Era o primeiro Joe Walcott,I o Demônio da Ilha Barbados, que participou de 149 lutas de 1890 a 1911. J«2rsey Joe[ adotou o nome Walcott porque tanto o seu pai como o outro Walcott tinham

nascido na Ilha Barbados, situada nas índias Ocidentais.

\ Volta dc Domingos(Conclusão da página dupla)

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Qualquer pergunta sobre ajorça do punch de Walcott, pode ser respondida por esseflagrante de Joe Louis, na lona, no quarto rctmtf. O camveâo se mostra desencorrwüo

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^^_BaiaBB^^^I^Í!BBp,^^^^'^e;**?gará ainda. Mas a familia que tantoscracks já deu, não deixará de conti-nuar representada nos quadros da ci-dade e talvez ainda em selecionados.Ladislau íoi também um crack e seusdois filhos estão seguindo a trilha tra-cada pelo pai e pelos tios famosos.

Jairo e Nerino são eles, sendo que esteúltimo já é considerado como a cer-teza de um crack do futuro. Emboranão seja zagueiro Nerino é um dos es-teios da intermediária do juvenil ban-guense e uma esperança que a fami-lia jtrata com carinho.

SE NAO SABE— Esse torneio não foi reali-

zado em 1947.— Flamengo.

- 1912.- 1933".

— 30 anos-

A grande oportunidade de Joe Louis surgiu no nono round, quando encurralou Wal-cott nas cordas. Mas o «challenger» esquivou-se habilmente, livrando-se do perigo

Historia de um Crack sem CMeirás(Conclusão da página 12)

— Sentiu amizade verdadeira por alguém?Particularmente, por Domingos, que ainda hoje se conserva aqui, dentro

íizinho é outro do "peito"!

EPÍLOGO

Agora, pai de seis filhos (três casais), Ovidjo Dionisio pode rememorar todosesses fatos sem medo de errar e cometer injustiças. São muitos anos de trabalhopara se preocupar com agrados. Assim como foi Fluminense, e Fluminense se dis-parar canhão atrás das Laranjeiras, em. comemoração ao primeiro tri-campeonato,assim ê rubro-negro. Declara que isso de macumba, de acender charutos duranteos jogos, não passa de lenda*

Se fosse verdade eu lhe diria. Os que fazem macumba nunca aparecem.Porque são brancos e são "granfas"...

A primeira vez que visitou o exterior foi em 1930, por ocasião do Campeonatodo Mundo, reajizado aqui em Montevidéu. Diz que deve isso a Sylv.o Netto Ma-chado, seu grande e velho amigo dos tempos do tricolor. Não ™»g*Jr^ffmuita coisa, mas o que reuniu deu para comprar um terremnho em laborai (HJoBonito), onde pretende passar * velhice. Percebe, atualmente, como P-*«"«««"a' 'JFlamengo, apenas mil e quinhentos cruzeiros por mês, • uma gratificação de cemcruzeiros por jogo. E sobre os fatos mais comoventes de sua «»rrelranse8p°rt'V^"í0«onta maia de que dois: a conquista do tri-campeonato pelo Fluminense!• prjnjf"-"•). « a conquista do tri-campeonato pelo Flamengo Assistiu a «^"/f

J''*"• por ambos trabalhou. De prática esportiva, nem "gude". Nunca P^íc.pou de«""a Pelada, nunca calçou uma chutelra, nem nunca soube o que 6 enfiar nas mãos•"na luva de bex...

Eis ai a historia que eu não lhe. prometi contar, que tocou a mim contá-laacidentalmente, e que ficaria, realmente, muito melhor se relatada por um MarioFilho, unicamente por ele, que, no Brasil, não tem competidor, queiram ou nao*Ju<ílram os fazedores de romance de porta de engraxate...

•^àtÊmmssàMm^làà- ¦ ¦ rifllM-afiM ¦

i^fluBI * * ^_ÍW mBBÈÈá*Qkmm-.H&»w ' ^«•¦<íUM,#'víW^ ¦I^MBafiBI^K^ISI B H^ãsl • **•* 1nlrl BlrJr^M«t^iBBa.a.WWi flHIlHlfl BslBra^ ^^SmK9I

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Da Primeira Fila(Continuação da página 3)

graça. Bastara o apito de Tejada, terminando ohalf-time, para fazer Vargas Netto voltar a ser oVargas Netto que ele conhecia. "Um match defootball cansa, hem, Vargas?" — o coronel Nelsonde Melo perguntou por perguntar. Se cansava!Dona Zulmira brincou: então o coronel Nelson deMelo não sabia? O Vargas Netto jogava pelos vin-te e dois jogadores. Era Tim e era Og, João Pintoe Oberdan. driblava e era driblado, chutava e esti-cava-se todo para segurar a bola. O coronel Nel-son de Melo não compreendia como o Vargas po-dia ser, na noite de hoje, Oberdan defendendo oschutes de Lelé, de João Pinto, Impedindo que oscariocas marcassem goals. "Eu faço tudo para nãodefender" — explicou Vargas Netto. "E defende?"Vargas Netto encolheu os ombros, fez um gesto dedesalento. "E defendo..."

Um estudo comparativo entreo original Joe Walcott de 145e o moderno Jersey Joe Wal-cott, de 194. Ambos adotam a

pose do velho estita

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«TEST»Esportivo

(SOLUÇÃO)Max e Buddy Baer

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