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Modelo de CRF & Relatório de Monitoria Monitoria e Coordenação em Pesquisa Clínica Prof.: Luciana R. Rua Grupo: Amanda Pereira Fernandes Andrea Cardoso Siqueira Pontel Ligia Rodrigues Moroni Maria de Fátima Cardozo de Souza Mayara Becker Pellegrini

Modelo de CRF & Relatório de Monitoria

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Modelo de CRF & Relatório de Monitoria. Monitoria e Coordenação em Pesquisa Clínica Prof.: Luciana R. Rua Grupo : Amanda Pereira Fernandes Andrea Cardoso Siqueira Pontel Ligia Rodrigues Moroni Maria de Fátima Cardozo de Souza Mayara Becker Pellegrini. FICHA CLÍNICA. DEFINIÇÃO - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

Modelo de CRF & Relatório de Monitoria

Monitoria e Coordenação em Pesquisa ClínicaProf.: Luciana R. RuaGrupo: Amanda Pereira FernandesAndrea Cardoso Siqueira PontelLigia Rodrigues MoroniMaria de Fátima Cardozo de SouzaMayara Becker Pellegrini

Page 2: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

FICHA CLÍNICA

Page 3: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

DEFINIÇÃO CRFs: documento impresso, óptico ou eletrônico,

projetado para registrar todas as informações sobre cada sujeito de pesquisa requeridas em um protocolo, a ser relatada ao patrocinador. (Clínico, estatístico, regulatório e controle de dados).

CRF: Case Report Form (Ficha Clínica). EDC: Eletronic Data Capture.

Page 4: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

ELABORAÇÃO DO CRF Layout e Conteúdo: Atenção!!! Experiências:

Equipe do centro; Dados semelhantes entre estudos:

– Ex.: demográficos, história médica, medicação concomitante… Redução de tempo: desenvolvimento/coleta de dados.

Page 5: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

TERMINOLOGIA Linguagem clínica familiar.

DADOS COLETADOS Dados consistentes (Protocolo & CRF); Fácil análise/interpretação.

Page 6: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CRF LAYOUT Cabeçalho:

Identificação do Patrocinador; Monitor Médico (se aplicável); Número do Protocolo; Título da Página;Número do Centro (preencher);Número do Sujeito (preencher).

Rodapé:Confidencial;Assinatura e Data.

Page 7: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CRF LAYOUT Número de Campos por Página:

Muitas informações por página:– Diminuição de custos x Aumento chance de erros.

Fonte: Tamanho e estilo: fácil leitura.

Espaços:“Check Boxes”: Alinhados reduz omissão.

Page 8: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CRF LAYOUT Localização dos Campos na Página:

Layout lógico e seqüencial – Ex.: Freqüência cardíaca e Freqüência respiratória.

Campos de Narrativa Coleta de dados: Campos numéricos e “Check Boxes”; “Other”: utilizar com cautela (abrangência);

Page 9: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CRF LAYOUT Campos de Narrativa

Comments: – Desvantagens:

» Dificuldade em computadorizar e analisar os comentários;» Interpretar e converter os comentários para um código;» Perda da real informação na tradução;» Redução intensional no campo “Comments” para diminuir a

quantidade de comentários.– Vantagens:

» Melhor forma de documentar um ocorrido;» Apenas utilizar comentários necessários/válidos.

Page 10: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CRF LAYOUT Visitas Cruzadas

Mesmo relato entre uma visita e outra:– Medicação Concomitante, Eventos Adversos…– Ausência do Relato ou Inconsistente entre as visitas.

Organização Visitas (mais comum) ou Tipo de Formulário;Guideline com instruções mais importantes na própria

visita;Schedule da Visita. Fácil e Conveniente: reduz erros.

Page 11: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

ENCOMENDAS, ARMAZENAMENTO E ENVIO CRF (PAPEL) Encomendas:

20-25% extra de CRF (mais sujeitos de pesquisa que o planejado);

“Screening Forms” separado: “Screen Failure” não precisa utilizar todo o CRF.

Page 12: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

ENCOMENDAS, ARMAZENAMENTO E ENVIO CRF (PAPEL) Armazenamento e Envio de CRF:

Espaço físico disponível para armazenamento (confidencial): envio das páginas de CRF de acordo com o monitoramento.

Cópias carbonadas: geralmente 3 vias carbonadas: centro, patrocinador e correção/análise.

Page 13: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

ENCOMENDAS, ARMAZENAMENTO E ENVIO CRF (PAPEL) Cor da via carbonada geralmente são diferentes e

determinadas a critério de cada patrocinador.

Via Branca

Via Amarela

Via Rosa

Data Management

Local, Sponsor, CRO

Site

Page 14: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CRF PAPEL Páginas recolhidas pelo monitor do estudo

durantes as visitas de monitoria eventuais discrepâncias resolvidas ;

Arquivo demanda espaço físico; Acesso restrito para arquivo; Logística de organização. Ex: arquivar por iniciais

de pacientes; número de randomização; braço de estudo e até combinação destes.

Page 15: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria
Page 16: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

EDC (ELETRONIC DATA CAPTURE) Computador com acesso a Internet; Treinamento online; Prazos (preenchimento, captura, correções); Help desk; Assinatura eletrônica; Login e senha individual.

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Page 19: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

VANTAGENS E DESVANTAGENS (CRF x EDC)

ITENS CRF EDCColeta de Dados Visita de Monitoria Via Internet

Layout Simples Requintando

Armazenamento Espaço físico maior Laptop

Custos Empresa contratada para desenvolvimento do CFR

Empresa contratada para desenvolvimento do

Software do EDC

Discrepâncias Demora na resolução Geradas automáticas

Meio ambiente Papel Computador

Assinatura Manual Eletrônica

Page 20: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

ESTRUTURA Divididos por visitas e formulários específicos.

VISITAS:– Screening (V1);– Baseline (V2);– Visitas de Tratamento (V3; V4...)– Visita de Término Precoce (Early Termination) ou Perda de

Seguimento;– Visita de Encerramento (End of Treatment);– Visita de Acompanhamento (Follow-up).

Page 21: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

ESTRUTURA Divididos por visitas e formulários

específicos.Páginas Múltiplas (Forms):

– Medicação Prévia e Concomitante ;– Formulário de Evento Adverso;– Formulário de Evento Adverso Sério; – Formulário de Evento Adverso Sério e Follow-up;– Formulário de Tratamento.

Curiosidade: Alguns estudos não requerem o preenchimento de CRF de pacientes Screening

Failure (falha de seleção).

Page 22: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

INTRUÇÕES GERAIS PARA PREENCHIMENTO Caneta preta; Em Inglês; Letra MAIÚSCULAS (CRF papel); Datas no formato DD MMM YYYY;

2 4 A P R 2 0 0 9

D D M M M Y Y Y Y

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INTRUÇÕES GERAIS PARA PREENCHIMENTO Campo de textos legíveis (CRF papel); Nunca deixar espaços em branco (Ex: completar

com zero).

Weight: 0 5 4 . 5 Kg

Page 24: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

INSTRUÇÕES GERAIS PARA PREENCHIMENTO Correção: riscar com uma linha única diagonal ao

dado incorreto e inserir o dado correto – rubricar e datar.

Weight: 0 5 4 . 5 Kg 6 CA

12/Dec/08

Page 25: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

INSTRUÇÕES GERAIS PARA PREENCHIMENTO MD “missing data” ou UNK “unknow” – siglas

utilizadas para dados desconhecidos (Estipuladas pelo patrocinador);

Assinatura PI – algumas páginas CRF papel; Assinatura PI – todas as páginas do CRFe.

Page 26: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CABEÇALHO Código do país

Nº Centro

Nº Sujeito de Pesquisa

Visita Iniciais do Sujeito de Pesquisa

Data da Visita

Todas as páginas de CRF apresentam o cabeçalho que deverá ser preenchido para identificação!

Page 27: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

SCREENING Dados demográficos (data de nascimento, sexo, etnia...); Potencial para engravidar; Critérios de inclusão; Critérios de Exclusão; História médica ou cirúrgica; Sinais vitais; Exames (Por exemplo ECG, lab); Exame físico; Questionários/Diários.

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Critérios de Inclusão

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Page 38: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

BASELINE Paciente preencheu todos os critérios de

inclusão?

SIM Randomização Dispensação da medicação, alimento ou dispositivo.

NÃO Screening Failure Algum critério de exclusão.

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Baseline

Page 40: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

VISITAS DE TRATAMENTO Paciente recebendo tratamento; Aderência; Evento adverso (novos ou acompanhamento de

eventos aberto); Medicação concomitante (nova ou interrompida); Exames (depende do protocolo); Questionários / Diários (depende do protocolo).

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Controle de Dispensação de Medicação

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Contabilidade e Aderência

Page 43: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

VISITAS DE TÉRMINO PRECOCE OU PERDA DE SEGUIMENTO Justificar motivo pelo término antecipado

(paciente retirou consentimento, segurança, decisão do PI, falta de aderência...);

Eventos Adversos (novos ou abertos); Medicação Concomitante (novos ou interrupção).

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FINAL DE TRATAMENTO Data da última administração do Medicamento; Exame Físico; Exames Laboratoriais / ECG; Sinais Vitais; Questionários / Diários; Eventos Adversos Abertos; Medicação concomitante.

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VISITA DE ACOMPANHAMENTO (FOLLOW UP) Eventos Adversos ainda abertos ou novos; Avaliar novo tratamento do paciente.

Page 46: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

MEDICAÇÃO PRÉVIA E CONCOMITANTE Preenchido para quaisquer medicações utilizadas

pelo paciente antes de entrar no estudo (contínuo) e utilizadas durante o estudo;

A cada visita verificar se há alguma medicação concomitante iniciada ou alterada (alteração de dose, via, encerrada);

Verificar a consistência da medicação relacionada com quaisquer EA.

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Medicação Prévia e Concomitante

Page 48: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

EVENTO ADVERSO Reportar diagnósticos e não os sintomas; Um Formulário para cada EA; Em caso de piora do EA, abrir um novo evento

(Novo formulário); Se apresentar seriedade, abrir Evento Adverso

Sério.

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Formulário de Evento Adverso

Page 50: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

EVENTO ADVERSO SÉRIO Relator o diagnóstico, com detalhes e

circunstâncias do evento; Especificar tratamento corretivo para o SAE,

tratamento concomitante ou prévio e história médica relevante;

Transmitido ao patrocinador por Fax em 24h; CRFe: geralmente há um formulário para ser

preenchido a mão para envio por fax, além de preencher no próprio CRFe.

Page 51: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

EVENTO ADVERSO SÉRIO - ACOMPANHAMENTO Caso evento adverso sério não tenha encerrado,

há necessidade de fazer um acompanhamento. Preenchido para novas informações; Este também deve ser transmitido por Fax aos

patrocinador.

Page 52: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

TRATAMENTO Possível acompanhar início e término de

tratamento com a droga experimental; Se há alterações na dose; Aderência do tratamento; Casos de overdose.

Page 53: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

FORMULÁRIO DE ESCLARECIMENTO DE DADOS (DCF)

CRF (Papel); Enviada por fax; Entregue pelo monitor do estudo na próxima

visita de monitoria.

Page 54: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

QUERY CRF Eletrônico; A Query pode ser gerada das seguintes formas:

Automaticamente, depois do preenchimento do CRF;Próprio sistema;Monitor do estudo.

Page 55: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

RELATÓRIO DE VISITA DE MONITORIA

Page 56: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

Definição Relatório que documenta a vista de monitoria

realizada em um determinado centro. Importante: documentar os achados.

Padronização e Modelo: Definido pelo patrocinador / CRO.

Page 57: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CONTEÚDO OBRIGATÓRIO Propósito da visita de monitoria; Pendências encontradas e potenciais resoluções

para estes; Recomendações para a próxima visita de

monitoria.

Page 58: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

ARQUIVO Arquivos do patrocinador; Em caso de inspeções o FDA pode consultar estes

relatórios; Documento oficial da visita de monitoria; Geralmente uma carta de follow-up é feita para

enviar ao centro.

Page 59: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

SEGUNDO O ICH – GCP O Monitor deve realizar um relatório de visita de

monitoria após cada visita; No relatório deve estar presente a data(s) da(s)

visita(s), identificação do centro, nome do investigador e nome do monitor;

Deve conter um resumo do que foi revisto e o que foi encontrado; desvio e deficiências;

conclusões; ações tomadas e recomendadas.

Page 60: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

CONCLUSÃO Um bom relatório de monitoria é resultado de experiência profissional

e um bom conhecimento do protocolo, CRF, droga de estudo, área terapêutica, regulamentações e SOPs do patrocinador. É diretamente relacionado ao plano de visita de monitoria bem definido e a utilização “Check-lists” para as diferentes atividades realizadas, pelo monitor, em uma visita de monitoria.

Um documento fonte completo, juntamente com o CRF bem elaborado e de fácil preenchimento e entendimento por parte da equipe do centro de pesquisa, resulta em um estudo com dados completos e suficientes para uma análise.

Lembrando que o monitor nunca deve fazer nenhum tipo de alteração no documento fonte e nem no CRF, somente os membros da equipe do centro delegados para a execução desta função.

Page 61: Modelo  de CRF &  Relatório  de  Monitoria

OBRIGADA!