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[DESCREVER DE FORMA ESPECÍFICA A NATUREZA DA OBRA]

Modelo de Especificação de Edificação

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Projeto Final, Tecniico em Edificação

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Page 1: Modelo de Especificação de Edificação

[DESCREVER DE FORMA ESPECÍFICA A NATUREZA DA OBRA]

Page 2: Modelo de Especificação de Edificação

SUMÁRIO DESCRITIVO

A. INTRODUÇÃO

B. LOCALIZAÇÃO

C. DISPOSIÇÕES GERAIS

D. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS PRELIMINARES

1. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

1.1. CADASTRAMENTO

2. ESTUDOS GEOTÉCNICOS

3. PROJETOS

3.1. PROJETO DE ARQUITETURA

3.1.1. Estudo Preliminar

3.1.1.1. SERVIÇOS BÁSICOS

3.1.2. Projeto Básico (Anteprojeto)

3.1.2.1. SERVIÇOS BÁSICOS

3.1.3. Projeto Executivo

3.1.3.1. SERVIÇOS BÁSICOS

3.2. PROJETO DE TERRAPLANAGEM

3.2.1. Estudo preliminar

3.2.2. Projeto Básico (Anteprojeto)

3.2.3. Projeto Executivo

3.3. PROJETO DE REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO

3.3.1. Estudo Preliminar

3.3.2. Projeto Básico (Anteprojeto)

3.3.3. Projetos Executivos

3.4. PROJETO ESTRUTURAL DE INFRA E SUPERESTRUTURA

3.4.1. Condições Gerais

3.4.2. Estudo Preliminar

3.4.3. Projeto Básico (Anteprojeto)

3.4.4. Projeto Executivo

3.5. PROJETOS DE INSTALAÇÕES

3.5.1. Instalação Hidráulica (água fria e quente)

3.5.1.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.1.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.1.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.1.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.1.5. PROJETO EXECUTIVO

3.5.2. Instalação de Esgoto Sanitário e de Coleta de Águas Pluviais

3.5.2.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.2.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.2.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.2.4. PROJETO EXECUTIVO

Page 3: Modelo de Especificação de Edificação

3.5.3. Instalação Elétrica e de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

3.5.3.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.3.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.3.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.3.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.3.5. PROJETO EXECUTIVO

3.5.4. Instalação de Telefonia

3.5.4.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.4.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.4.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.4.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.4.5. PROJETO EXECUTIVO

3.5.5. Instalação de Rede de dados

3.5.5.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.5.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.5.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.5.4. PROJETO EXECUTIVO

3.5.6. Instalação de Circuito fechado de TV (CFTV)

3.5.6.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.6.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.6.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.6.4. PROJETO EXECUTIVO

3.5.7. Instalação de Utilidades: Gás Combustível

3.5.7.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.7.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.7.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.7.4. PROJETO EXECUTIVO

3.5.8. Instalação de Utilidades: Ar Comprimido

3.5.8.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.8.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.8.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.8.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.8.5. PROJETO EXECUTIVO

3.5.9. Instalação de Utilidades: Vácuo

3.5.9.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.9.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.9.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.9.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

3.5.10. Instalação de Utilidades: Oxigênio

3.5.10.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.10.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.10.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.10.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.10.5. PROJETO EXECUTIVO

3.5.11. Instalação de Condicionamento de Ar e de Ventilação Mecânica

3.5.11.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.11.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.11.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.11.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Page 4: Modelo de Especificação de Edificação

3.5.11.5. PROJETO EXECUTIVO

3.5.12. Instalação de Elevadores e Monta-cargas

3.5.12.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.12.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.12.2.1 Casa de Máquinas3.5.12.2.2 Casa e Poço do Elevador3.5.12.2.3 Elevadores de Passageiros3.5.12.2.4 Elevadores de Carga3.5.12.2.5 Elevadores de Alçapão3.5.12.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.12.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.12.5. PROJETO EXECUTIVO

3.5.13. Instalação de Detecção e Combate a Incêndios

3.5.13.1. CONDIÇÕES GERAIS

3.5.13.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

3.5.13.3. ESTUDO PRELIMINAR

3.5.13.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)3.5.13.5. PROJETO EXECUTIVO

3.6. PROJETO PARA ESQUADRIAS DE PVC

3.6.1. Descrição técnica das esquadrias de PVC (para laboratórios NB-2 e NB-3)

3.6.1.1. ISOLAMENTO TÉRMO-ACÚSTICO

3.6.1.2. ESTABILIDADE DE COR

3.6.1.3. ESTABILIDADE DIMENSIONAL

3.6.1.4. MATERIAL AUTO EXTINGUÍVEL – PROTEÇÃO CONTRA O ALASTRAMENTO DE INCÊNDIOS

3.6.1.5. DRENAGEM/ SOLDAGEM MONOBLOCO

3.6.2. Escopo do Projeto Executivo (PE) para esquadrias de alumínio e PVC

4. PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA DA OBRA

E. DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS A EXECUTAR

5. IMPLANTAÇÃO DA OBRA/ INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

5.1. CONDIÇÕES GERAIS

5.2. ÁREA DE VIVÊNCIA

5.3. TAPUMES

5.4. ANDAIMES, PASSARELAS E TELAS DE PROTEÇÃO

5.5. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

5.6. PLACA DA OBRA

5.7. ESCAVAÇÕES

6. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

6.1. DOCUMENTAÇÃO GERAL

6.2. CONTROLE DA OBRA

6.3. EQUIPE TÉCNICA E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

6.4. GARANTIAS CONTRATUAIS

7. DEMOLIÇÕES

7.1. DEMOLIÇÃO CONVENCIONAL

8. LOCAÇÃO DA OBRA

Page 5: Modelo de Especificação de Edificação

9. TERRAPLANAGEM

9.1. LIMPEZA DO TERRENO

9.2. CORTES

9.3. ATERROS

9.4. CONTROLE TECNOLÓGICO

9.5. CONTROLE GEOMÉTRICO

10. FUNDAÇÕES

10.1. NORMAS DE REFERÊNCIA

10.2. FUNDAÇÕES DIRETAS

10.3. ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

10.4. ESTACAS DE AÇO

11. ESTRUTURAS

11.1. NORMAS, ESPECIFICAÇÕES E MÉTODOS OFICIAIS

11.2. EM CONCRETO ARMADO

11.2.1. Cimento Portland

11.2.1.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.1.2. ACEITAÇÃO

11.2.1.3. ARMAZENAMENTO

11.2.2. Agregado Miúdo

11.2.2.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.2.2. ACEITAÇÃO

11.2.2.3. ARMAZENAMENTO

11.2.3. Agregado Graúdo

11.2.3.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.3.2. ACEITAÇÃO

11.2.3.3. CLASSIFICAÇÃO E ARMAZENAMENTO

11.2.4. Aços para Armaduras

11.2.4.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.4.2. ARAMES

11.2.5. Madeiras para Formas e Escoramentos

11.2.5.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.5.2. ACEITAÇÃO

11.2.6. Água para Amassamento do Concreto ou Lavagem dos Agregados

11.2.6.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.6.2. ACEITAÇÃO

11.2.7. Aditivos

11.2.7.1. UTILIZAÇÃO

11.2.7.2. PLASTIFICANTES

11.2.7.3. PRODUTOS DE CURA

11.2.8. Execução de Formas e Escoramento

11.2.8.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.8.2. FORMAS DE MADEIRA COMUM

11.2.8.3. FORMAS DE MADEIRAS COMPENSADA

11.2.8.4. ESCORAMENTOS

11.2.9. Preparo e Montagem das Armaduras

Page 6: Modelo de Especificação de Edificação

11.2.9.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.9.2. CORTE E DOBRAMENTO

11.2.9.3. EMENDAS

11.2.9.4. MONTAGEM

11.2.9.5. INSPEÇÃO

11.2.10. Dosagem e controle do Concreto

11.2.10.1. PREPARO DO CONCRETO

11.2.10.1.1 Condições Gerais11.2.10.2. CONCRETO PREPARADO NA OBRA

11.2.10.3. CONCRETO PRÉ-MISTURADO

11.2.10.3.1 Condições Gerais11.2.10.3.2 Considerações Finais

11.2.11. Transporte e Lançamento do Concreto

11.2.11.1. TRANSPORTE

11.2.11.2. LANÇAMENTO

11.2.12. Controle da Resistência Mecânica do Concreto

11.2.13. Cura do Concreto

11.2.14. Juntas de Concretagem

11.2.15. Consistência do concreto

11.2.15.1. CONDIÇÕES GERAIS

11.2.16. Retirada de Formas e Escoramento

11.2.17. Aceitação da Estrutura

11.2.18. Cimentado Impermeável

11.3. METÁLICA

11.3.1. Condições Gerais

11.3.2. Conexões Soldadas

11.3.3. Perfis Soldados

11.3.4. Colunas

11.3.5. Treliças

11.3.6. Contraventamentos das Colunas, Treliças e Terças

11.3.7. Fechamento Lateral

11.3.8. Caixilhos de Portas

11.3.9. Calhas

11.3.10. Escadas, Marquises e Outros

11.3.11. Juntas de Dilatação

11.3.12. Parafusos de Alta Resistência

11.3.13. Cortes

11.3.14. Furações

11.3.15. Pintura de Fábrica

11.3.16. Entrega Antecipada

11.3.17. Entrega da Estrutura

11.3.18. Transporte, Manuseio e Armazenamento

11.3.19. Montagem

11.4. EM MADEIRA

11.4.1. Condições Gerais

11.4.2. Ligações

Page 7: Modelo de Especificação de Edificação

11.4.3. Tratamento de Proteção e Pintura

11.4.4. Processo Executivo

11.4.5. Cortes

11.4.6. Tratamento de Proteção

11.4.7. Ligações

11.4.8. Pintura Final

12. PAREDES

12.1. ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO

12.2. ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

12.3. ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS DE CONCRETO

12.4. ALVENARIA DE PEDRAS

12.5. PLACAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARA MUROS

12.6. CERCA MOURÃO EM CONCRETO/ FECHAMENTO EM ARAME FARPADO/ TIJOLOS CERÂMICOS

12.7. CERCA MOURÃO EM CONCRETO/ FECHAMENTO EM ARAME FARPADO/ BLOCOS DE CONCRETO

12.8. CHAPIM DE ARDÓSIA

13. PAINÉIS

13.1. DIVISÓRIAS DE MÁRMORE OU GRANITO

13.2. DIVISÓRIAS DE ALUMÍNIO REVESTIDAS COM LAMINADO

13.2.1. Projeto Executivo

13.3. DIVISÓRIAS REVESTIDAS DE GRANILITE

13.3.1. Projeto Executivo

13.4. DIVISÓRIAS DE FIBRAS DE EUCALIPTO

13.5. DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO

13.6. DIVISÓRIAS DE TELA METÁLICA

13.7. DIVISÓRIAS DE AÇO GALVANIZADO

13.7.1. Projeto Executivo

13.8. TIJOLOS DE VIDROS

14. COBERTURAS

14.1. TELHAS CERÂMICAS

14.2. TELHAS DE FIBROCIMENTO E DE PLÁSTICO

14.3. TELHAS DE ALUMÍNIO

14.4. TELHAS DE CHAPAS METÁLICAS

14.5. COBERTURA EM PLACAS DE POLICARBONATO

14.6. PESTANAS DE FIBRA DE VIDRO

14.7. RUFOS, CONTRA-RUFOS E CUMEEIRAS METÁLICOS

15. IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS

15.1. IMPERMEABILIZAÇÃO COM MEMBRANA ASFÁLTICA

15.1.1. Preparo da Superfície

15.1.2. Aplicação de Membrana

15.2. IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL

Page 8: Modelo de Especificação de Edificação

15.2.1. Preparo da Superfície

15.2.2. Preparo e Aplicação de Argamassa

15.3. IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTAS DE POLÍMEROS

15.3.1. Preparo da Superfície

15.3.2. Aplicação da Manta

15.4. IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTO DE ELASTÔMEROS E BETUMES EMULSIONADOS

15.4.1. Preparo da Superfície

15.4.2. Aplicação da Impermeabilização

15.5. IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTO DE MANTA ASFÁLTICA

15.5.1. Preparo da Superfície

15.5.2. Aplicação de Emulsão

15.6. IMPERMEABILIZAÇÃO À BASE DE CIMENTOS ESPECIAIS, ADITIVOS MINERAIS E POLÍMEROS

15.7. IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE ACRÍLICA PARA LAJES

15.8. IMPREMEABILIZAÇÃO DE BASE ACRÍLICA PARA FACHADAS

15.9. ADITIVO IMPERMEABILIZANTE PARA ALVENARIAS

15.10. ADITIVO IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO ARMADO

15.11. TRATAMENTO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO

15.12. TRATAMENTO DE JUNÇÕES DE CALHAS, PAREDES, TELHAS

15.13. TRATAMENTO DE FISSURAS EM FACHADAS

16. TRATAMENTOS ESPECIAIS (TÉRMICO E ACÚSTICO)

16.1. PLACAS DE MADEIRA PRENSADA E FIBRAS MINERAIS

16.2. PLACAS EM LÃ DE VIDRO

16.3. PLACAS DE LÃ DE ROCHA ENSACADA

16.4. PLACAS DE ESPUMA

17. REVESTIMENTOS

17.1. CONDIÇÕES GERAIS

17.2. REVESTIMENTO DE MESCLAS

17.2.1. Argamassas

17.2.2. Chapisco

17.2.3. Emboço com Argamassa Industrializada

17.2.4. Cimento Liso (Interno e Externo)

17.3. REVESTIMENTO CERÂMICO

17.3.1. Azulejos

17.3.2. Faixas Decorativas

17.3.3. Pastilhas (áreas externas)

17.4. REVESTIMENTO DE LAMINADO MELAMÍNICO

17.5. REVESTIMENTO DE PEDRAS

17.6. REVESTIMENTO DE MÁRMORE OU GRANITO

17.7. REJUNTE PARA REVESTIMENTOS

17.7.1. Rejunte Comum Colorido

17.7.2. Rejunte Epóxi

Page 9: Modelo de Especificação de Edificação

18. FORROS

18.1. CONDIÇÕES GERAIS

18.2. MADEIRA

18.3. AGLOMERADO E DE FIBRA DE MADEIRA

18.4. GESSO COMUM

18.5. GESSO ACARTONADO

18.6. FORRO METÁLICIO (REMOVÍVEL)

18.7. PLÁSTICO PVC RÍGIDO

19. ESQUADRIAS

19.1. CONDIÇÕES GERAIS

19.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA

19.2.1. Processo Executivo

19.2.2. Quadro de esquadrias de madeira

19.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

19.3.1. Quadro de esquadrias de alumínio

19.4. ESQUADRIAS DE FERRO

19.4.1. Quadro de esquadrias de ferro

19.5. ESQUADRIAS DE AÇO

19.5.1. Quadro de esquadrias de aço

19.6. ESQUADRIAS DE PVC COM PROTEÇÃO ACÚSTICA PARA ÁREAS GERAIS

19.6.1. Quadro de esquadrias de PVC com Proteção Acústica

19.7. ESQUADRIAS DE PVC SELADAS PARA ÁREAS HOSPITALARES E LABORATORIAIS ESPECIAIS

19.7.1. Quadro de esquadrias de PVC Seladas

19.8. ESQUADRIAS ESPECIAIS

19.8.1. Porta para Separação de Riscos

19.8.2. Portas Corta-Fogo

19.8.3. Portas de Aço Zincado ou Aço Inox

19.8.4. Portas Tipo Pass Through

20. VIDROS

20.1. CONDIÇÕES GERAIS

20.1.1. Colocação em caixilho de alumínio

20.1.2. Colocação em Caixilhos de Ferro e Madeira

20.2. VIDROS LISOS (4MM)

20.3. VIDROS TEMPERADOS

20.4. VIDROS LAMINADOS REFLEXIVOS

21. MARCENARIA E SERRALHERIA

21.1. GRADES DE PROTEÇÃO PARA JANELAS

21.2. CAIXILHO PARA AR CONDICIONADO

21.3. SUPORTE PARA AR CONDICIONADO

21.4. GRADE PROTETORA DO AR CONDICIONADO

21.5. CORRIMÃO DE ESCADAS

Page 10: Modelo de Especificação de Edificação

21.6. ESTRUTURA DE APOIO DE MARQUISE

21.7. GUICHÊS

21.8. CANTONEIRA TIPO "L"

21.9. FAIXA DE PROTEÇÃO E BATE-MACAS

21.10. BALCÕES

21.11. GUARDA-CORPOS

22. FERRAGENS

22.1. CONDIÇÕES GERAIS

22.2. CHAPA 466-30QUADRO DE FERRAGENS GERAIS

22.3. SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO E FECHAMENTO HERMÉTICO

22.4. BARRAS ANTIPÂNICO

23. PAVIMENTAÇÕES

23.1. CONTRA-PISO

23.2. CIMENTADO LISO

23.3. PISO CERÂMICO

23.4. PISO VINÍLICO

23.4.1. Sobre Cimentado Queimado

23.5. PISO DE ALTA RESISTÊNCIA

23.6. ARGAMASSA DE ALTA RESISTÊNCIA AUTONIVELANTE

23.6.1. CARACTERISTICAS TÉCNICAS

23.6.2. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

23.6.3. COLOCAÇÃO DO REVESTIMENTO MONOLÍTICO DE EPÓXI

23.7. CARPETE

23.8. CHAPA METÁLICA CORRUGADA

23.9. MÁRMORE OU GRANITO

23.10. PEDRA PORTUGUESA

23.11. REJUNTE PARA PAVIMENTAÇÕES

23.11.1. Rejunte Comum Colorido

23.11.2. Rejunte Epóxi

24. RODAPÉS SOLEIRAS E PEITORIS

24.1. RODAPÉ

24.1.1. Madeira

24.1.2. Cerâmico

24.1.3. Vinílico

24.1.4. Alta Resistência

24.1.5. Argamassa de Alta Resistência

24.1.6. Carpete

24.1.7. Chapa Metálica

24.1.8. Mármore ou granito

24.2. SOLEIRAS, TENTOS E FILETES

24.2.1. Mármore ou Granito

Page 11: Modelo de Especificação de Edificação

24.3. PEITORIS

24.3.1. Mármore ou Granito

25. PINTURA

25.1. CONDIÇÕES GERAIS

25.1.1. Superfícies rebocadas

25.1.2. Superfície de madeira

25.1.3. Superfície de ferro ou aço

25.1.4. Superfícies metálicas (metal galvanizado)

25.1.5. Alvenarias aparentes

25.2. PINTURA LÁTEX-PVA

25.2.1. Superfícies Rebocadas (com massa corrida)

25.3. PINTURA ACRÍLICA

25.3.1. Pintura acrílica com massa

25.3.2. Pintura acrílica texturizada

25.4. PINTURA COM TINTA ESMALTE

25.4.1. Pintura esmalte sobre paredes sem massa corrida

25.4.2. Pintura esmalte sobre paredes com massa corrida

25.4.3. Pintura esmalte sobre superfície de madeira

25.4.4. Pintura esmalte sobre superfície de ferro ou aço galvanizado

25.5. PINTURA EPÓXI PARA ÁREAS GERAIS

25.6. PINTURA EPÓXI PARA ÁREAS HOSPITALARES E LABORATORIAIS ESPECIAIS

25.7. PINTURA PARA PREPARAÇÃO DE PAREDES À BASE DE ÁGUA

25.8. PINTURA IMPERMEABILIZANTE À BASE DE SILICONE

25.9. CAIAÇÃO

26. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS

26.1. CONDIÇÕES GERAIS

26.2. LOUÇAS

26.2.1. Louças para Portadores de Necessidades Especiais

26.2.2. Bacias sanitárias

26.2.3. Lavatórios

26.2.4. Mictórios

26.2.5. Cuba de louça

26.2.6. Tanque

26.2.7. Acessórios

26.3. METAIS

26.3.1. Torneiras para laboratórios – instalação em paredes

26.3.2. Torneiras para laboratórios – instalação em bancadas

26.3.3. Torneiras para copas

26.3.4. Torneiras de uso geral – tanque e jardim

26.3.5. Torneiras para lavatórios de sanitários públicos

26.3.6. Mictório - Válvulas

26.3.7. Ducha Higiênica

Page 12: Modelo de Especificação de Edificação

26.3.8. Complementos

26.3.9. Cuba metálica

26.3.10. Chuveiro

26.3.11. Chuveiro Elétrico

26.3.12. Válvula de Descarga

26.3.13. Descarga de caixa acoplada

26.3.14. Caixa de descarga de embutir

26.3.14.1. EM ALVENARIA CONVENCIONAL

26.3.14.2. EM DRY-WALL

26.3.15. Válvula Americana

26.3.16. Sifão

26.4. ACESSÓRIOS

26.4.1. Dispensers

26.4.1.1. DISPENSERS PARA PAPEL TOALHA INTERFOLHADO

26.4.1.2. DISPENSERS PARA PAPEL HIGIÊNICO - ROLÃO

26.4.1.3. DISPENSERS PARA SABONETE LÍQUIDO COM RESERVATÓRIO

26.4.2. Cabides

26.4.2.1. CABIDE INDIVIDUAL

26.4.2.2. CABIDE – 3 GANCHOS

26.4.2.3. CABIDE – 5 GANCHOS

26.4.3. Espelho

26.4.4. Assento para Vaso Sanitário

26.4.5. Porta Toalha

26.4.6. Porta Papel Higiênico

26.4.7. Porta Sacos Higiênicos para Assento de Vaso Sanitário

26.4.8. Porta Sacos Descartáveis para Absorventes Íntimos

26.4.9. Barras de Apoio para Deficientes Físicos

26.4.10. Caixa de Descarga para Adaptação

27. BANCADAS PARA COZINHA

27.1. MÁRMORE OU GRANITO

27.2. AÇO INOX COM CUBA

28. MOBILIÁRIO

29. EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS

29.1. PASS THROUGH

30. COMUNICAÇÃO VISUAL

31. DIVERSOS

31.1. FITA ANTIDERRAPANTE

31.2. FITA PLÁSTICA PARA DEMARCAÇÃO DE VIDROS

31.3. PELÍCULA DE PROTEÇÃO SOLAR

32. INSTALAÇÕES GERAIS

32.1. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

32.2. INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO

32.3. INSTALAÇÃO DE COLETA DE ÁGUAS PLUVIAIS

Page 13: Modelo de Especificação de Edificação

32.4. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

32.5. INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

32.6. INSTALAÇÃO DE TELEFONIA, REDE DE DADOS E CFTV

32.7. INSTALAÇÃO DE GASES

32.8. INSTALAÇÃO DE VAPOR

32.9. INSTALAÇÃO DE CONDICIONAMENTO DE AR E VENTILAÇÃO MECÂNICA

32.10. INSTALAÇÃO DE ELEVADORES E MONTA-CARGAS

32.11. INSTALAÇÃO DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

32.12. INSTALAÇÕES ESPECIAIS

33. URBANISMO

34. INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS PARA URBANISMO

35. PAISAGISMO

36. ENTREGA DA OBRA/ DESMOBILIZAÇÃO

36.1. LIMPEZA DA OBRA

36.1.1. LIMPEZA DIÁRIA

36.1.2. LIMPEZA GERAL

36.1.2.1. PROCEDIMENTOS GERAIS

36.1.2.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

36.1.2.2.1 Cimentado liso e placas pré-moldadas36.1.2.2.2 Piso melamínico, vinílico ou de borracha;36.1.2.2.3 Pisos cerâmicos, ladrilhos industriais e pisos industriais monolíticos36.1.2.2.4 Tapetes e Carpetes36.1.2.2.5 Pisos de Madeira36.1.2.2.6 Piso vinílico36.1.2.2.7 Azulejos36.1.2.2.8 Divisória de Mármore36.1.2.2.9 Divisórias de Granitos36.1.2.2.10 Divisórias de Madeira36.1.2.2.11 Mármore36.1.2.2.12 Granitos36.1.2.2.13 Vidros36.1.2.2.14 Ferragens e Metais36.1.2.2.15 Aparelhos Sanitários36.1.2.2.16 Aparelhos de iluminação

37. LEVANTAMENTO CADASTRAL E REGISTRO GRÁFICO-ELETRÔNICO (AS BUILT)

37.1. CONDIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS

37.2. EQUIPE TÉCNICA PARA LEVANTAMENTO, EQUIPAMENTO E REGISTROS GRÁFICO-ELETRÔNICOS DE AS BUILT

37.3. MEMÓRIAS DE LEVANTAMENTO DO EFETIVAMENTE EDIFICADO (ALTERAÇÕES E MODIFICAÇÕES)

37.3.1. Procedimentos e etapas de trabalho

37.3.1.1. CONFERÊNCIA E APROVAÇÃO DO AS BUILT SEMANAL VINCULADA AO DESENVOLVIMENTO DA OBRA

37.3.1.2. ENTREGA FINAL

37.3.2. Descrição das informações de as built relacionadas às disciplinas de projetos

37.4. ARQUITETURA

37.5. INSTALAÇÕES

37.5.1. Instalação Elétrica

37.5.2. Instalação Hidráulica

Page 14: Modelo de Especificação de Edificação

37.5.3. Instalação Esgoto

37.5.4. Instalação de gases

37.5.5. Instalação de condicionamento de ar

37.5.6. Instalação de Telefonia e Rede de Dados

38. MANUAL DE MANUTENÇÃO PREDIAL

F. JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS

G. LISTAGEM DE PRANCHAS DE DESENHO CONSTANTES DESTE CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES

H. LISTAGEM DE PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS POR CADA DISCIPLINA ENVOLVIDA NO PROJETO

Page 15: Modelo de Especificação de Edificação

A. DISPOSIÇÕES GERAIS

Todo e qualquer serviço deverá ser executado por profissionais habilitados e a CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, bem como, pelos danos decorrentes da realização dos referidos trabalhos.

A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato.

A CONTRATADA deverá garantir que os trabalhos executados estejam de acordo com seus deveres relativos à aquisição, utilização e defeitos de fabricação em materiais, à falhas cometidas pela mão-de-obra ou métodos de execução dos serviços e ao tempo de garantia do serviço, de conformidade com o disposto no Código Civil Brasileiro de 10 de janeiro de 2002, Parte especial, Livro I, Título VI, Capítulo VIII (Da Empreitada).

A CONTRATADA deverá efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.

Quaisquer desenhos e respectivos detalhes do projeto que se fizerem necessários deverão ser considerados como partes integrantes desta especificação.

Em caso de divergência entre cotas de desenho e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. Além disso, todas as medidas especificadas em projeto deverão ser conferidas no local antes da execução dos serviços.

Todos os materiais aplicados na obra deverão ser novos, de primeira qualidade, conforme especificado em projetos, caderno de especificações e planilhas.

Todos os materiais fora de especificações técnicas, de má qualidade e/ ou em desacordo com o caderno de especificações serão recusados, independente de aviso ou notificação.

No cumprimento à Lei n.º 8.666/93, a CONTRATADA poderá utilizar materiais equivalentes aos especificados, sendo a equivalência determinada pelos critérios comparativos de: Qualidade de padronização de medidas; Qualidade de resistência; Uniformidade de coloração; Uniformidade de textura; Composição química; Propriedade dúctil do material.

Finalmente, fica estabelecido que os projetos executivos de arquitetura e complementares, o caderno de especificações e as planilhas orçamentárias são complementares entre si, de modo que qualquer informação que se mencione em um documento e se omita em outro, será considerado especificado e válido.

B. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS PRELIMINARES

1. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

Inicialmente deverão ser definidos, além da área exata a ser levantada, o sistema de coordenadas e a referência de nível a ser adotada, bem como a escala de desenho.

Deverão ser pesquisadas, junto aos órgãos oficiais, informações, dados ou levantamentos pertinentes à área em questão, tais como restituições aerofotogramétricas, recobrimentos aerofotográficos, vértices de coordenadas e referências de nível de mapeamentos sistemáticos da área, levantamentos topográficos existentes e disponíveis e normas ou instruções que devam ser observadas na utilização destes dados.

Deverão ser ainda levantados os cadastros disponíveis de todas as redes de serviços necessários ao bom desenvolvimento dos projetos.

A execução dos serviços deverá ser feita em duas fases bem distintas: trabalhos de campo, compreendendo os levantamentos ou locações; e trabalhos de escritório, compreendendo os cálculos e desenhos.

Page 16: Modelo de Especificação de Edificação

1.1. CADASTRAMENTO

Deverão ser incluídos no levantamento topográfico todos os elementos físicos presentes na área, inclusive as características das redes de utilidades, de esgotos, dos dispositivos de drenagem e outros levantados e cadastrados com a finalidade de propiciar uma conexão exata das redes e dispositivos projetados com os existentes.

Deverão ser levantados, obtendo as coordenadas, cotas e demais características geométricas, os seguintes dispositivos presentes na área e nas circunvizinhanças a serem levantados:

Poços de visita de redes de esgoto e galeria de águas pluviais.

Bocas de lobo e de leão, sarjetões e outros componentes de drenagem superficial existente.

Posteamento da rede elétrica.

Demais elementos componentes de redes de utilidade e serviços que possam interessar ao projeto, a serem previamente apontados pela Equipe do Programa de Ações Integradas.

O produto final destes cadastros, além de constar da planta topográfica, deverá ser documentado em fichas cadastrais apropriadas.

Deverão ser levantados também pontos do terreno que possibilitem sua exata representação na escala escolhida para a planta. O número de pontos levantados por hectare deverá ser em função da escala do desenho e das características da área. A título indicativo, apresentam-se os números mínimos de pontos a serem observados nos levantamentos da área comuns:

Escala Nº pontos por hectares1:250 100 pontos1:500 75 pontos1:1.000 50 pontos1:2.000 30 pontos

As poligonais, quando existirem, deverão ser constituídas a distanciômetro eletrônico ou trena de aço aferida, devendo ser fechadas com uma tolerância linear mínima de 1:5.000.

Os ângulos deverão ser lidos com teodolitos que propiciem leituras direta, no mínimo, no fechamento angular da poligonal de 30"N, onde “N” é o número de vértices da poligonal.

Os marcos da poligonal deverão ser nivelados e contranivelados geométricamente, com nível automático de precisão nominal mínima de 2,5mm por quilômetro duplo de nivelamento, de forma a garantir uma tolerância mínima no nivelamento de 15mmK, onde “K” é a extensão nivelada em quilômetros.

As curvas de nível deverão ser interpoladas dependendo da declividade do terreno, seguindo-se o critério abaixo de eqüidistância máxima em escala entre as curvas de nível: 1:250 de 0,25m a 0,49m; 1:500 de 0,50m a 0,99m; 1:1.000 de 1,00m a 1,99m; 1:2.000 acima de 2,00m.

Ao término dos trabalhos de campo, a CONTRATADA deverá providenciar relatório detalhado contendo a metodologia adotada, as prescrições atingidas e a aparelhagem utilizada, bem como anexar todas as cadernetas de campo, planilhas de cálculo de coordenadas e nivelamentos, cartões e outros elementos de interesse.

2. ESTUDOS GEOTÉCNICOS

A sondagem de reconhecimento do subsolo deverá ser obrigatória, sendo elemento indispensável para aprovação do projeto de fundações. As fundações deverão ser executadas obedecendo ao projeto e detalhes específicos.

Normalmente deverá ser efetuada sondagem de reconhecimento de tipo S.P.T., que deverá apresentar resultados gráficos, contendo o provável perfil do subsolo com suas camadas, discriminando a consistência ou compacidade conforme o caso, a resistência à penetração, nível do lençol d'água na data da perfuração, eventual nível de água sob pressão e cota de referência da superfície do terreno, função de um RN bem determinado e de caráter definitivo.

As perfurações deverão ser de ordem de uma para cada 400m² de construção, passando a uma para cada que excederem a 1.200m², e deverão ser duas no mínimo.

Para edificações com área de construção acima de 2.400m², deverão ser feitos estudos especiais. A distância entre furos deverá ser no máximo de 25m.

A profundidade das sondagens deverá ser determinada pelo produto "B x C", onde "B" é a menor dimensão do retângulo que envolve a área de construção, e "C" é fator que varia em função da carga por m² da edificação, sendo de valor 1 para cargas

Page 17: Modelo de Especificação de Edificação

até 10t/m², de valor 1,5 para cargas até 15t/m² e de valor 2 para cargas de 20t/m². Para cargas superiores a 20t/m², deverá ser obrigatório estudo especial (NB-12).

Em casos de impossibilidade de aplicação da fórmula cima, a profundidade deverá ultrapassar suficientemente a camada de boa resistência, para que se possa reconhecer a camada ou camadas inferiores de apoio.

Quando a construção estiver locado na planta do terreno, os pontos de sondagem poderão ser marcados em função da área de sua projeção horizontal e de suas concentrações de carga.

Em casos de estudo aprofundadas do terreno para determinação de suas condições de trabalho e de seu melhor aproveitamento, deverá ser efetuado ensaio em laboratório da amostragem das diversas camadas.

3. PROJETOS

Os projetos deverão ser desenvolvidos de maneira harmônica e compatibilizados entre si, atendendo, sempre que possível, aos seguintes requisitos gerais: Funcionalidade e adequação ao interesse público; observando as possibilidades de mudanças de uso e reforma dos

espaços. Economia na execução, conservação e operação, adotando, sempre que possível, um sistema de modulação de

componentes. Utilização de materiais, componentes e soluções técnicas adequadas à realidade regional e ao objetivo da edificação. Facilidade na execução, conservação e operação sem prejuízo da durabilidade. Adoção de normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho adequadas.

Caberá a CONTRATADA a coordenação da elaboração dos projetos de maneira a considerar todas as suas interferências. A elaboração dos projetos, por sua vez, deverá ser de responsabilidade de técnicos legalmente habilitados pelo CREA, devendo a CONTRATADA providenciar, junto ao CREA, as Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.º 6496/77.

Os memoriais descritivos e justificativos, especificações (incluindo as listas mestras e tabelas de fabricantes referenciais), memórias de cálculo, planilhas, etc., elaborados pela CONTRATADA deverão ser digitados em formato "DOC" ou "XLS", conforme o caso, em papel formato A4 e com carimbo ou folha-rosto contendo as informações necessárias para sua identificação.

Todas as folhas de desenho deverão ter o carimbo no canto inferior direito, que deverá conter as seguintes informações: Nome do Contratante; Nome da Obra a ser executada; Título e fase do projeto; Referência do desenho, localização e nome do Departamento; Nome do responsável técnico pelo Projeto; Data; Desenhista; Aprovação; Número de revisão.

Caberá a CONTRATADA o levantamento das questões referentes ao serviço contratado, a atualização das plantas de arquitetura e a conversão para sistema CAD, no formato "DWG", conforme "Caderno de Procedimentos para Desenvolvimento de Projetos em Sistema CAD" (revisão D).

Caso o contratante determine modificações em qualquer projeto, implicando alterações em desenhos já aprovados, estas deverão ser indicadas nos desenhos e referenciadas nos carimbos e nome dos arquivos (letra de revisão).

Os documentos elaborados pela CONTRATADA deverão ser entregues em 2 (dois) jogos de discos de CD-rom (originais e backups), juntamente com 4 (quatro) cópias impressas em papel tipo sulfite 90g dos documentos acima mencionados.

3.1. PROJETO DE ARQUITETURA

3.1.1. Estudo Preliminar

Deverá ser montado um Programa de Necessidades, especificando: Objetivo do usuário e finalidade da obra. Características funcionais da obra, em especial: atividades que irá abrigar; compartimentação e dimensionamento

preliminares; escala de proximidades espaciais; Fluxos (de pessoas, veículos, materiais); mobiliário, instalações e equipamentos básicos (por compartimento).

Page 18: Modelo de Especificação de Edificação

Levantamento arquitetônico detalhado, em escala adequada, de construções porventura existentes no interior da edificação ou terreno.

Sondagem geológica a dado sobre drenagem, visando subsidiar a concepção estrutural e o projeto de fundações da obra (obras novas).

Levantamento da estrutura existente, visando subsidiar a concepção arquitetônica (obras de reforma).

3.1.1.1. SERVIÇOS BÁSICOS

Memorial: descreve e justifica a solução arquitetônica proposta relacionando-a ao Programa de Necessidades, às características do terreno e seu entorno. Apresentação em formato A4 digitado.

Planta de Situação: representa a implantação da obra no terreno indicando, em especial: acessos, posição e orientação da(s) edificação(ões) e principais elementos arquitetônicos (estacionamento, afastamentos, castelo d'água, etc.), recuos e afastamentos, cotas e níveis principais e quadro geral de áreas (totais, por setor, pavimento e/ ou bloco, úteis e/ ou construídas, conforme o caso). Apresentação em escala 1:500.

Planta e Cortes Gerais: representam a compartimentação, inter-relacionamento e pré-dimensionamento de ambientes, circulações (verticais e horizontais) e acessos. Apresentação em escala 1:200 ou 1:100.

Fachadas: representam a configuração externa da obra indicando seus principais elementos, em especial esquadrias. Apresentação em escala 1:200 ou 1:100.

Compatibilização dos projetos: avaliação da interferência entre as soluções arquitetônicas e sistemas prediais e de infra-estrutura propostos.

Serviços Opcionais: perspectivas e/ ou estudo de massa que representam a configuração espacial global da obra, sua implantação no terreno e relacionamento com o entorno construído.

Desenhos promocionais: perspectiva adicionais (internas e/ ou externas) e plantas e/ ou cortes humanizados (com indicação de mobiliários e equipamentos básicos), entre outros;

Estudos preliminares complementares: estudos de estrutura, instalações prediais e de redes de infra-estrutura, paisagismo e/ ou arquitetura de interiores;

Estimativa preliminar de custos: baseada, em geral, nos custos correntes do metro quadrado de construção, consideradas as características da obra.

3.1.2. Projeto Básico (Anteprojeto)

Para o desenvolvimento desta etapa é necessário que a fase de Estudo Preliminar esteja aprovada pelo(s) usuário(s) e chefia(s).

3.1.2.1. SERVIÇOS BÁSICOS

Planta de Situação: representa a implantação da obra no terreno indicando, em especial, acessos, posição e orientação da(s) edificação(ões) e principais elementos arquitetônicos (estacionamento, afastamentos, castelo d'água, etc.), recuos e afastamentos, cotas e níveis principais e quadro geral de áreas (totais, por setor, pavimento e/ ou bloco, úteis e/ ou construídas, conforme a necessidade). Apresentação em escala 1:250.

Plantas Baixas: definem, no plano horizontal, a compartimentação interna da obra indicando a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento finais (cotas e níveis acabados) de todos os pavimentos, ambientes, circulações e acessos. Representam a estrutura, alvenaria, tetos rebaixados, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários e equipamentos fixos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:100.

Planta(s) de Cobertura: define(m) sua configuração arquitetônica indicando a localização e dimensionamento finais (cotas e níveis acabados) de todos os seus elementos. Representa(m), conforme o caso, telhados, lajes, terraços, lanternins, domus, calhas, caixa d'água e equipamentos fixos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:100.

Cortes Gerais: definem, no plano vertical, a compartimentação interna da obra e a configuração arquitetônica da cobertura indicando a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento finais (alturas e níveis acabados) de pavimentos, ambientes, circulações e elementos arquitetônicos significativos. Representam a estrutura, alvenarias, tetos rebaixados, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura) e, conforme o caso, telhados, lanternins, "sheds", domus, calhas, caixa d'água e equipamentos fixos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:100.

Fachadas: representam a configuração externa da obra indicando seus principais elementos, em especial, os acessos. Representam a estrutura, alvenarias, revestimentos externos, esquadrias (com sistema de abertura) e conforme o caso, muros, grades, telhados, marquises, toldos, letreiros e outros componentes arquitetônicos significativos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:100.

Page 19: Modelo de Especificação de Edificação

Especificações: definem os principais materiais e acabamentos, em especial, revestimentos de fachadas e pisos, paredes e tetos de todos compartimentos. Devem ser resumidamente grafadas nos desenhos (planta, cortes e fachadas), em quadro geral de materiais e acabamentos referenciais e sob forma de texto (Memorial de Especificações).

Compatibilização com os Projetos Complementares: avaliação da interferência entre as soluções arquitetônicas e sistemas prediais e de infra-estrutura propostos.

Serviços Opcionais: perspectivas e/ ou maquetes que representam a configuração espacial global da obra, sua implantação no terreno e relacionamento com o entorno construído.

3.1.3. Projeto Executivo

Para o desenvolvimento desta etapa é necessário que a fase de Projeto Básico esteja aprovada pelo(s) usuário(s) e chefia(s).

3.1.3.1. SERVIÇOS BÁSICOS

Planta de Situação/ Locação: define(m) detalhadamente a implantação da obra no terreno locado e dimensionando todos os elementos arquitetônicos, em especial, edificação(ões), acessos, vias aéreas livres, muros, dentre outros, variáveis caso a caso. Indica afastamentos, cotas em gerais e parciais e níveis de assentamentos. Apresentação em escala 1:250.

Planta Baixa (ou de alvenaria): define(m) detalhadamente a configuração, no plano horizontal, da compartimentação interna da obra indicando a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento (cotas e níveis acabados e/ ou em osso) de todos os pavimentos, ambientes circulações, acessos e vãos (em especial, de esquadrias). Representam a estrutura, alvenarias (em osso ou acabadas), tetos rebaixados, forros enchimentos e, conforme o caso, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários, equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares (parcerias com outros serviços), em especial, de instalações (tomadas, pontos de luz, shafts, prumadas, etc). Indicam todos os elementos especificados e/ ou detalhados em outros documentos e desenhos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:25.

Planta(s) de Teto Refletido: quando necessárias, definem detalhadamente a paginação de tetos rebaixados e forros indicando todos os seus elementos. Representam, conforme o caso, a estrutura (pilares e vigamentos) alvenarias e elementos dos projetos complementares (luminárias, aerofusos e sprinklers, por exemplo). Apresentação em escala 1:50 ou 1:25.

Planta(s) de Piso: quando necessárias, definem detalhadamente a paginação de pavimentações e pisos elevados, em especial, de banheiros, cozinhas, lavanderias, vestiários, e áreas molhadas em geral, indicando todos os seus elementos. Representam, conforme o caso, a estrutura (pilares), alvenarias, esquadrias e elementos dos projetos complementares (tomadas de piso e ralos, por exemplo). Apresentação em escala 1:50 ou 1:25.

Planta(s) de Cobertura: define(m) detalhadamente a configuração, sua configuração arquitetônica indicando a localização e dimensionamentos finais (cotas e níveis acabados) de todos os seus elementos. Representa(m), conforme o caso, telhados, lajes, terraços, lanternins, domus, calhas, caixa d'água e equipamentos fixos. Indicam todos os elementos especificados e/ ou detalhados em outros documentos e desenhos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:25.

Cortes Gerais e/ ou parciais: define(m) detalhadamente a configuração, no plano vertical, da compartimentação interna da obra e a configuração arquitetônica da cobertura indicando a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento finais (alturas e níveis acabados) de pavimentos, ambientes, circulações e elementos arquitetônicos significativos. Representam a estrutura, alvenarias, tetos rebaixados, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura) e, conforme o caso, telhados, lanternins, "sheds", domus, calhas, caixa d'água e equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares (ar condicionado e exaustão, por exemplo). Indicam todos os elementos especificados e/ ou detalhados em outros documentos e desenhos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:25.

Fachadas: define(m) detalhadamente a configuração, a configuração externa da obra indicando seus principais elementos. Representam a estrutura, alvenarias, revestimentos externos, esquadrias (com sistema de abertura) e conforme o caso, muros, grades, telhados, marquises, toldos, letreiros e outros componentes arquitetônicos significativos. Indicam todos os elementos especificados e/ ou detalhados em outros documentos e desenhos. Apresentação em escala 1:50 ou 1:25.

Elevações: quando necessárias, definem detalhadamente a paginação de pavimentação de revestimentos de paredes indicando todos seus elementos. Representam, conforme o caso, a estrutura (vigas e lajes), alvenarias, esquadrias e elementos dos projetos complementares (quadro de luz, por exemplo). Apresentação em escala 1:25.

Detalhes: desenvolvem e complementam as informações contidas nos desenhos acima relacionados. Representam em plantas, cortes, elevações e/ ou perspectivas, todos os elementos arquitetônicos necessários à execução da obra, em especial, muros, jardineiras, bancos e outros elementos paisagísticos; escadas e rampas; painéis de elementos vazados; tijolos de vidro e alvenarias especiais; soleiras, peitoris, chapins, rodapés e outros arremates; telhados (estrutura e telhamento), domus, lanternins e sheds; esquadrias; bancadas, balcões, armários, estantes, prateleiras e guichês; forros, lambris e divisórias; grades, gradis e portões; guarda-corpos e corrimãos. Apresentação em escala 1:25, 1:10 ou 1:5.

Page 20: Modelo de Especificação de Edificação

Em projetos mais complexos, alguns detalhes são objetos de projetos especiais, por exemplo: cozinhas industriais e lavanderias automatizadas (mobiliário, equipamentos e instalações especiais); muros, jardineiras, lagos e campos esportivos (paisagismo); proteção termo-acústica (conforto ambiental); revestimentos internos (arquitetura de interiores).

Conforme a natureza dos materiais especificados, os detalhes poderão ser agrupados em seções, a saber: Detalhes gerais (em concreto, alvenarias, argamassas, mármores e granitos, materiais cerâmicos, plásticos e

borrachas, produtos sintéticos e outros). Detalhes de carpintaria e marcenaria (madeira). Detalhes de serralheria (ferro, alumínio e outros metais). Detalhes de vidraçaria.

Conforme o grau de industrialização dos componentes, os detalhes podem ser executivos ou esquemáticos. Neste último caso, os detalhes executivos deverão ser elaborados pelo fabricante do componente, como os seguintes exemplos: esquadrias de alumínio; forros industrializados.

Especificações: Definem detalhadamente todos os materiais, acabamentos e normas para a execução de serviços, necessários à execução da obra. Em geral são apresentadas resumidamente grafadas nos desenhos, em um quadro geral de materiais e acabamentos referenciais e detalhadamente em um caderno de encargos.

Compatibilização dos projetos de execução: avaliação da interferência entre as soluções arquitetônicas e sistemas prediais e de infra-estrutura propostos.

3.2. PROJETO DE TERRAPLANAGEM

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a execução de movimentos de terra necessários à implantação de edificações e elementos de urbanismo.

3.2.1. Estudo preliminar

Consiste na proposição e apresentação da terraplanagem a ser adotada e pré-dimensionamento dos volumes de cortes e aterros. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta geral do terreno, em escala adequada, com a conformação e localização dos cortes e aterros. Seções transversais indicativas da solução. Relatório técnico.

O estudo preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura, sistema viário, paisagismo e demais projetos.

3.2.2. Projeto Básico (Anteprojeto)

Consiste no dimensionamento da solução adotada, inclusive a definição das inclinações dos taludes de corte e aterro. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Plantas gerais do levantamento planialtimétrico do local com a indicação dos serviços de terraplanagem a serem

executados. Seções transversais, em espaçamento compatível com a conformação do terrapleno, com indicação da inclinação adotada

para os taludes e das cotas finais de terraplanagem, preferencialmente em escala 1:50. Relatório técnico que contenha: resumo das quantidades, com indicação de todo o movimento de terra assinalando-as

também nas plantas e seções; programação, se necessário, de ensaios e sondagens geotécnicas.

O Projeto Básico deverá ser harmonizado com os projetos de arquitetura, sistema viário, paisagismo e demais projetos.

3.2.3. Projeto Executivo

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes executivos. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Plantas gerais, conforme Projeto Básico. Seções transversais, conforme Projeto Básico, com definição dos tipos de tratamento, recomendados, e demais

características de cortes e aterros. Relatório técnico, conforme Prática de Projeto 00.00 – Geral, que contenha: distribuição e natureza dos materiais

envolvidos, cálculos dos volumes de corte e aterro e, caso necessário, a localização, caracterização e cálculo dos volumes de empréstimo e bota-fora; planilhas de serviço (notas de serviço), contendo todas as cotas e distâncias necessárias à execução do movimento de terra envolvido no projeto de terraplanagem.

Page 21: Modelo de Especificação de Edificação

Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estar perfeitamente harmonizados.

3.3. PROJETO DE REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de equipamentos para rebaixamento de lençol, de modo a permitir a execução de obras e serviços abaixo da sua superfície.

3.3.1. Estudo Preliminar

Consiste na análise de dados geológicos e hidrogeológicos da área e proposição e apresentação do sistema de rebaixamento a ser adotado e seu pré-dimensionamento. Este estudo poderá, eventualmente, conduzir à necessidade de investigação geotécnica complementar, para a definição do sistema. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Desenho esquemático da solução a ser adotada, com indicação das características principais do sistema. Relatório técnico, conforme prática de Projeto 00.00 – Geral, incluindo o eventual programa de investigações geotécnicas

adicionais.

O estudo preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura, fundações, terraplanagem e demais projetos.

3.3.2. Projeto Básico (Anteprojeto)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado, baseado, eventualmente, no resultado dos estudos e pesquisas programadas na etapa anterior. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de locação dos componentes do sistema, com indicação da localização da casa de bombas, vazões e diâmetros

das canalizações, cotas e detalhes dos demais elementos. Relatório técnico.

O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura, fundações, terraplanagem e demais projetos.

3.3.3. Projetos Executivos

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes e métodos executivos. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de locação, conforme Projeto Básico, com ampliações, cortes e detalhes de todos os dispositivos do sistema. Relatório técnico, conforme Prática de Projeto 00.00 – Geral.

Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estar perfeitamente harmonizados.

3.4. PROJETO ESTRUTURAL DE INFRA E SUPERESTRUTURA

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a execução de parte da edificação considerada resistente às ações e coações atuantes.

3.4.1. Condições Gerais

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Elaborar o projeto estrutural segundo as normas da ABNT. Conhecer o projeto de arquitetura e de instalações de maneira a poder integrar e harmonizar os projetos de infra e

superestrutura com os demais sistemas. Elaborar o projeto estrutural levando em consideração a estrutura do prédio existente, mas visando a não interferência com

a mesma. Fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionante na definição do

Projeto Básico de arquitetura. Conhecer as características do local da obra, tais como agressividade do meio ambiente, vias de acesso e outros. Conhecer a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico, para que eventuais alterações de distribuição

interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais.

Page 22: Modelo de Especificação de Edificação

Para efeito de determinação de valores mínimos de cargas verticais (acidentais) deverá ser consultada a norma NB-5, excetuando-se as áreas referentes aos laboratórios onde deverão ser observados os pesos dos equipamentos a serem instalados.

3.4.2. Estudo Preliminar

Deverão ser apresentados nesta etapa, sob forma de relatório, os seguintes documentos: Propostas de sistemas estruturais a serem implantados e as condições da não interferência da estrutura proposta e a

estrutura do prédio existente. Localização e pré dimensionamento dos sistemas estruturais propostos.

3.4.3. Projeto Básico (Anteprojeto)

Consiste no dimensionamento das principais peças do esquema estrutural adotado e na localização precisa de seus elementos. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de Locação. Planta(s) de forma, na escala 1:50, de todos os níveis da edificação, com indicação das dimensões principais, locação e

níveis, caso seja a solução adotada. Desenhos unifilares, na escala 1:50, de todos os níveis da edificação, com indicação das dimensões das principais peças,

locação e níveis, caso seja a solução adotada. Relatório técnico, contendo o estudo comparativo das opções estruturais, justificando a estrutura adotada.

3.4.4. Projeto Executivo

Consiste no detalhamento completo da estrutura já concebida e dimensionada nas etapas anteriores. Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita execução (estrutura em concreto) ou fabricação e montagem (estrutura metálica) da estrutura. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta(s) de forma, armação e detalhes da estrutura em concreto, na escala 1:50, de todos os níveis da edificação. Planta(s) e detalhamento da estrutura metálica, caso seja a solução adotada, na escala 1:50, de todos os níveis da

edificação. Planta(s) corte(s) e detalhes da escada em estrutura metálica, em escala adequada. Cortes, na escala 1:50, onde se fizerem necessários ao correto entendimento da estrutura, com indicação de cotas, níveis

e detalhes. Relatório técnico, contendo a memória de cálculo. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5. PROJETOS DE INSTALAÇÕES

3.5.1. Instalação Hidráulica (água fria e quente)

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de recebimento, armazenamento e distribuição de água.

3.5.1.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar as condições existentes da edificação, de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de água com os

demais sistemas. Obter informações quanto às características do fornecimento e qualidade da água, bem como a disponibilidade de vazão e

pressão na rede, considerando o consumo de água necessário para um determinado período, comparando-o com as características da rede, em caso de insuficiência desta, prever outros sistemas de abastecimento ou de complementação, observando os aspectos técnico-econômicos.

Conhecer o tipo e o número de usuários e de eventuais equipamentos, necessidade de demanda, bem como os turnos de trabalho e períodos de utilização dos pontos de consumo e dos equipamentos. Considerar a possibilidade do aumento da demanda no futuro.

Obter o arranjo geral dos equipamentos, com definições dos pontos de demanda e contribuição.

Page 23: Modelo de Especificação de Edificação

3.5.1.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas:

Alimentação: a ligação à rede deverá ser avaliada e dimensionada a partir da pressão e vazão disponível na rede, para atender a demanda necessária à preservação e aos pontos de utilização de distribuição direta.

Reservatórios: os reservatórios quanto à sua posição, deverão ser classificados em reservatório inferior e reservatório superior. Os reservatórios existentes deverão ser avaliados quanto à sua capacitação de atendimento às novas necessidades da edificação, assim como às normas de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros. Caso haja necessidade de novos reservatórios deverão ser observadas as seguintes condições: Prever dispositivo limitador do nível da água máxima de maneira a impedir a perda da água por extravasamento. Permitir fácil acesso a seu interior para serviços de limpeza e conservação. Prever extravasador direcionado para possibilitar a descarga de vazão máxima que limita o reservatório. Prever tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo.

Rede de distribuição: a rede de distribuição deverá atender às seguintes condições: Todas as tubulações da instalação de água deverão ser dimensionadas para funcionar como condutores forçados

definindo-se, para cada trecho, os parâmetros hidráulicos de escoamento (diâmetro, vazão, velocidade e perda de carga).

Na determinação das vazões máximas para dimensionamento dos diversos trechos da rede de água, durante o seu uso normal, deverá ser verificada a possibilidade de uso simultâneo dos pontos de consumo (aparelhos, equipamentos).

Prever registros para bloqueio de fluxo d'água nos seguintes pontos: nas saídas dos reservatórios exceto no extravasador; nas colunas de distribuição; e antes de pontos de consumo específicos tais como bebedouros, filtros, mictórios e outros.

A localização das tubulações deverá ser independente das estruturas e alvenarias, prevendo espaços livres verticais e horizontais para a sua passagem, com abertura para inspeção e substituição.

Para as tubulações enterradas, o autor do projeto deverá verificar sua resistência quanto às cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas, e, se necessário, projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas.

Os suportes para as tubulações suspensas deverão ser posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física.

Os pontos de utilização instalados em áreas externas deverão ser localizados de modo que possam ser facilmente usados e sejam devidamente protegidos da ação predatória de terceiros.

Instalações elevatórias (bombas): as instalações elevatórias deverão atender às seguintes condições: Rever a capacidade da moto-bomba e deixar mais uma de reserva. Prever comando manual e automático para o conjunto moto-bomba. O conjunto elevatório deverá possuir características tais que atendam às condições previstas de sucção, vazão, altura

de recalque e tempo de funcionamento determinados. Prever dispositivo de alarme para o caso de falhas na instalação.

Instalações de água quente: as instalações de água quente deverão atender às seguintes condições: Determinar a capacidade volumétrica de armazenamento de água quente em função do consumo; Obter os dados referentes às fontes de energia disponíveis, atuais e futuras. A fonte de energia para o sistema de aquecimento de água poderá ser: combustível gasoso, energia elétrica ou vapor. O sistema de água poderá ser com recirculação. Prever o isolamento térmico adequado para as canalizações e equipamentos, prevendo proteção contra infiltração.

3.5.1.3. ESTUDO PRELIMINAR

Consiste na proposição para implantação dos sistemas de água fria e quente a serem adotados. Deverão ser apresentados nesta etapa, sob forma de memorial descritivo, os seguintes documentos: Resumo da avaliação dos reservatórios existentes com propostas de soluções para ampliação dos mesmos, se

necessário; Definição do sistema de aquecimento de água; Definição do encaminhamento das instalações; Localização e pré-dimensionamento dos equipamentos sugeridos pelo autor do projeto (bombas, aquecedores e outros).

3.5.1.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Page 24: Modelo de Especificação de Edificação

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação da edificação, na escala 1:250, com indicação das canalizações externas e do alimentador; Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo indicação das canalizações quanto a comprimento, material,

diâmetro e elevação, localização precisa dos aparelhos sanitários e pontos de consumo, reservatórios e bombas; Planta da casa de bombas, na escala 1:20; Plantas dos reservatórios complementares, na escala 1:50, se necessário; Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.1.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes dos componentes das instalações, inclusive elementos de suporte, fixação, apoio de tubulação, furos na estrutura e outros. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação e de cada nível da edificação com indicação de ampliações, cortes e detalhes; Planta dos conjuntos sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente na escala 1:20, com o detalhe das

instalações; Desenho das instalações de água fria e quente em representação isométrica; Esquemas verticais; Planta baixa e cortes da casa de bombas, na escala 1:20; Plantas baixas dos reservatórios complementares, com detalhamento, na escala 1:20, se necessário; Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas

estruturas de concreto, para passagem e suporte da instalação; Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.2. Instalação de Esgoto Sanitário e de Coleta de Águas Pluviais

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas de coleta, condução e afastamento dos despejos de esgotos sanitários e das águas pluviais de superfície e de infiltração.

3.5.2.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar as condições existentes da edificação de maneira a poder integrar e harmonizar os projetos de esgoto sanitário e

drenagem de águas pluviais com os demais sistemas. Conhecer o tipo e o número de usuários e de eventuais equipamentos, necessidades de demandas, finalidade da

instalação, bem como turnos de trabalho e períodos de utilização dos equipamentos. Considerar as demandas de ampliações futuras.

Observar o arranjo geral dos equipamentos com definição dos pontos de contribuição. Obter informações sobre o tipo de despejos para verificação da necessidade de tratamento especial. Obter informações sobre a localização, diâmetro, cota e disponibilidade da rede coletora existente. Conhecer e delimitar as áreas de contribuição que receberão as chuvas e que deverão ter de ser drenadas, por

canalização ou por infiltração. Considerar as áreas de contribuição de ampliações futuras e as áreas externas que possam contribuir para a área do projeto.

Definir as vazões de projeto que deverão ser utilizadas para o dimensionamento da instalação de águas pluviais e drenagem, determinando: A intensidade pluviométrica, a partir da previsão da duração da precipitação na região. A vazão do projeto para cada área de contribuição.

Adotar sempre que possível, os seguintes critérios de projeto: Permitir rápido escoamento dos despejos. Facilitar os serviços de desobstrução e limpeza sem que seja necessário danificar ou destruir parte das instalações. Não interligar o sistema de esgoto sanitário com outros sistemas. Utilizar sistema de tratamento quando necessário. Impedir a passagem de gases, animais e insetos no interior da edificação. Conduzir as águas pluviais coletadas para a rede existente fora dos limites da edificação.

3.5.2.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Page 25: Modelo de Especificação de Edificação

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas: A determinação de contribuição de despejos e o dimensionamento da tubulação, trecho por trecho, deverão obedecer ao

estipulado pelas normas da ABNT. A condução dos esgotos sanitários ao sistema receptor deverá ser feita, sempre que possível, por gravidade. No caso em que os esgotos não puderem ser escoados por gravidade, estes deverão ser encaminhados a uma caixa

coletora e então bombeados. As caixas de inspeção, coletoras e outras, deverão ser localizadas de preferência em áreas não edificadas e não deverão

possuir reentrâncias ou cantos que possam servir para acúmulo ou deposição de materiais. Quando existirem áreas de drenagem abaixo do nível da rua, as águas pluviais nelas acumuladas, provenientes de pátios

baixos e outros, deverão ser encaminhadas a uma ou mais caixas coletadas de águas pluviais e bombeadas. Os suportes para as canalizações suspensas deverão ser posicionados e dimensionados de modo a não permitir a

deformação física destas. O autor do projeto deverá verificar as resistências das tubulações enterradas quanto às cargas externas, permanentes e

eventuais, a que estarão expostas, e se necessário, projetar reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas.

3.5.2.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:250, indicando a localização de todas as canalizações externas

e suas interligações com as redes existentes; Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo indicação das canalizações quanto a comprimento, material,

diâmetro, e localização precisa de todos os componentes da instalação; Esquema vertical das instalações de esgoto sanitário e água pluvial referentes à rede geral, com indicação de diâmetros e

comprimentos dos tubos. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.2.4. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes dos componentes das instalações, inclusive elementos de suporte, fixação, apoio de tubulações, furos na estrutura e outros. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação, em escala mínima de 1:250, com indicação do comprimento, material, diâmetro, ampliações, cortes,

detalhes e legenda. Planta de cada nível da edificação com indicação das ampliações, cortes, detalhes e legenda, escala de 1:50; Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com despejos de água, na escala 1:20, com o detalhamento da

instalação e legenda; Desenho, em escala adequada, das ampliações ou detalhes, de todas as caixas, peças de inspeção, canaletas, ralos,

instalações de bombeamento, montagem de equipamentos e outros que se fizerem necessários; Detalhes de todos os furos necessários e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto,

para passagem e suporte das instalações. Esquema vertical das instalações. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.3. Instalação Elétrica e de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas elétricos e de pára-raios.

3.5.3.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar os projetos de arquitetura, estrutura e instalações de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de

instalações elétricas com os demais sistemas. Considerar no desenvolvimento do projeto a determinação dos seguintes sistemas na edificação:

a) Entrada de energia.b) Distribuição em baixa tensão.c) Iluminação e tomadas.

Page 26: Modelo de Especificação de Edificação

d) Sistema de alarme de segurança.e) Fontes de emergência.

Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto: Utilização de soluções de fácil manutenção e operação compatíveis com o custo da instalação do sistema. Utilização de soluções que visem à segurança contra incêndio e proteção de pessoas e da instalação. Previsão de reserva de capacidade para futuro aumento de utilização da eletricidade. Flexibilidade da instalação, admitindo mudança de características e localização de aparelhos elétricos. Simplicidade da instalação e facilidade de montagem sem prejuízo da qualidade. Padronização da instalação, materiais e equipamentos visando facilidades de montagem, manutenção e estoque de

peças de reposição.

3.5.3.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Entrada: utilizar uma entrada independente para alimentação das bombas de incêndio.

Subestação: não permitir a passagem de outras tubulações não relacionadas com o sistema elétrico no compartimento da subestação. Deverá ser aproveitada, para desenvolvimento do projeto definitivo, a área da subestação existente, sempre que possível. Considerar que o arranjo físico dos equipamentos deverá atender à funcionalidade, à facilidade de operação e manutenção, bem como deve permitir eventual crescimento futuro de carga.

Linhas de distribuição (condutores): as linhas de distribuição deverão atender às seguintes condições: Dimensionar a bitola do condutor conforme a capacidade de condução de corrente (no mínimo 2,5mm²) e a queda de

tensão admissível, considerando os fatores de correção de temperatura de agrupamento de cabos. Limitar a queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização a valores compatíveis com a

norma. Dimensionar os alimentadores de modo a transmitir potência suficiente aos circuitos alimentadores, bem como para

atender a futuros aumentos de carga. Empregar condutores singelos de cobre eletrolítico de alta condutibilidade e isolamento termo-plástico para 750V até

a bitola 6,0mm² ou menor e utilizar cabos com o mínimo de 19 fios de cobre eletrolítico de alta condutibilidade e isolamento termo-plástico para bitola 10mm² ou maior.

Os condutores de todas as bitolas deverão ser do tipo anti-chama. Deverão ser utilizados condutores de cores distintas para as diversas fases dos circuitos. O condutor neutro terá sempre a mesma cor (preta). Dimensionar o condutor neutro dos alimentadores que alimentam circuitos de lâmpadas de descarga, para corrente

igual à da fase. Conter no mesmo eletroduto, todos os condutores que pertençam ao mesmo circuito, sempre que possível.

Iluminação e tomadas: a iluminação e tomadas deverão atender às seguintes condições: O projeto de iluminação deverá abranger, onde cabível, os seguintes sistemas: iluminação geral de interiores;

iluminação geral externa; iluminação específica; iluminação de emergência; sinalização e luz de obstáculos. O projeto de iluminação atenderá ao nível de iluminamento necessário em cada ambiente, e determinará o tipo de

iluminação, número de lâmpadas por luminárias, número e tipo de luminária, detalhes de montagem, localização das luminárias, caixas de passagem e interruptores, caminhamento dos condutores e tipo para sua instalação.

Adotar para o projeto de iluminação, os valores mínimos dos níveis de iluminamento recomendados pelas normas pertinentes.

O tipo de fonte luminosa e da luminária e a sua distribuição no local deverão ser harmonizados com os projetos de arquitetura e de urbanização.

As tomadas de uso geral não poderão ser conectadas a circuitos de iluminação. Tomadas de uso específico deverão ser alimentadas através de circuitos individuais. Dispor, da forma mais uniforme possível, as tomadas nas paredes, nos rodapés ou no piso, observadas as eventuais

particularidades decorrentes das condições construtivas do local e da ocupação a que se destinam.

Instalações: as instalações deverão atender às seguintes condições: Não deverá ser aceita a utilização de eletrodutos de bitola menor que 3/4" de diâmetro. Sempre que possível as instalações deverão ser aparentes, com a utilização de eletrodutos, calhas, trilhos ou

assimilados. Poderão ser instalados, a título de previsão de reserva, eletrodutos com bitolas superiores às necessárias para as

bitolas iniciais dos condutores, ou eletrodutos vazios.

Quadros de distribuição: os quadros de distribuição deverão atender às seguintes condições: Instalar os quadros de distribuição em local de fácil acesso para operação e manutenção. Localizar o quadro de distribuição, sempre que possível, próximo ao centro das cargas e de tal modo que a extensão

dos circuitos não ultrapasse 40m.

Page 27: Modelo de Especificação de Edificação

Deverão ser usados disjuntores, como dispositivos de proteção dos circuitos. Prever disjuntores de reserva, deixando espaços vazios para futura colocação dos disjuntores na proporção de um

para cada cinco disjuntores ativos. Prever aterramento e circuitos independentes para aparelhos de computação. Todos os quadros deverão possuir barra de aterramento independente da barra de neutro. Todas as tomadas de uso específico deverão possuir aterramento.

Sistema de alarme de segurança: o sistema de alarme de segurança deverá atender às seguintes condições: Deverão ser previstos sensores de alarme nos acessos e pontos vulneráveis da edificação. O sistema deverá ser de alta confiabilidade de forma a evitar possíveis acionamentos falsos. O sistema deverá permanecer em funcionamento mesmo no caso de falta de energia na edificação.

Sistema de pára-raios: o sistema de pára-raios deverá atender às seguintes condições: Deverão constar dos desenhos a localização do pára-raios existente e sua descida, assim como constar das

especificações as recomendações para verificação das condições de seu funcionamento. Considerar que nenhum ponto da edificação poderá ficar fora do campo de proteção do pára-raios.

Geração de emergência: a geração de emergência deverá atender às seguintes condições: Redimensionar o grupo gerador existente, caso necessário, bem como verificar o sistema automático de partida ou

com sistema de comando manual, dependendo da necessidade de restabelecer o suprimento de energia elétrica rapidamente ou não.

As baterias de partida do grupo deverão ser recarregadas através de carregadores automáticos (flutuadores). A seleção de cargas deverá ser criteriosa, considerando somente as cargas essenciais para não onerar

excessivamente o custo da instalação. Prever um sistema de alarme para o caso de falha na instalação.

3.5.3.3. ESTUDO PRELIMINAR

Deverão ser apresentados nesta etapa, sob forma de memorial descritivo, os seguintes documentos: Definição dos índices de iluminação a serem adotados. Levantamento de quantidades e potências dos pontos de consumo. Levantamento das cargas. Localização e pré-dimensionamentos dos equipamentos sugeridos pelo autor do projeto (transformadores, geradores,

bombas, etc.). Definição do sistema de alarme, pontos a serem protegidos e tipos de sensores.

3.5.3.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta(s) de iluminação de todos os pavimentos, na escala 1:50, indicando:

Traçado e dimensionamento dos circuitos de distribuição. Localização dos quadros de distribuição. Localização dos aparelhos de iluminação com indicação das suas características.

Dimensionamento e leiaute da subestação e sala dos geradores. Localização do pára-raios. Localização dos aterramentos. Planta de alarme de todos os pavimentos indicando o traçado do sistema, dimensionamento dos eletrodutos e cabos,

localização do painel de sinalização e controle. Planta(s) de tomadas e pontos de força de todos os pavimentos, na escala 1:50, indicando:

Traçado e dimensionamento dos circuitos de distribuição. Localização dos quadros de distribuição. Localização dos pontos de consumo com as respectivas cargas.

Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.3.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, contendo todos os detalhes dos componentes das instalações, inclusive elementos de suporte, fixação, apoio de tubulações e furos na estrutura. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

Page 28: Modelo de Especificação de Edificação

Planta de situação na escala 1:250. Planta, corte e elevação da subestação, compreendendo a parte civil e a parte elétrica, na escala 1:50, caso seja

necessário sua ampliação. Planta de iluminação de todos os pavimentos, na escala 1:50, indicando:

Traçado, dimensionamento e código de identificação dos condutores e tubulações. Localização e especificação dos aparelhos de iluminação, seus comandos e indicações dos circuitos pelos quais são

alimentados. Localização dos quadros de distribuição. Localização dos pontos de iluminação de emergência, iluminação e luz de obstáculos. Legenda das convenções usadas.

Planta de tomadas e pontos de força de todos os pavimentos, na escala 1:50, indicando: Traçado, distribuição e código de identificação dos circuitos de distribuição, indicando claramente os circuitos de

emergência. Localização dos pontos de consumo com as respectivas cargas, seus comandos e indicações dos circuitos pelos

quais são alimentados. Localização dos quadros de distribuição e suas respectivas identificações. Identificação dos pontos conectados aos circuitos de emergência. Legenda das convenções usadas.

Esquemas verticais das instalações. Quadro(s) de carga. Diagramas unifilares e detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros gerais. Detalhes de interligações, circuitos de comando, suportações, fixações e outros. Detalhes de execução, montagem e instalações de componentes do sistema, inclusive todos os furos necessários nos

elementos de estrutura para passagem da instalação. Planta de alarme, na escala 1:50, indicando o traçado e dimensionamento do sistema, localização e diagrama esquemático

do painel de sinalização e controle e detalhe de instalação dos setores. Memória de cálculo do projeto. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.4. Instalação de Telefonia

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação do sistema de telefonia, de modo a suprir as necessidades específicas de cada área da edificação.

3.5.4.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Obter os projetos de arquitetura, estrutura e demais instalações, de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de

telefonia com os demais sistemas. Observar as recomendações, critérios técnicos e padronizações da Embratel. Observar as informações quanto às características da rede de telefonia da concessionária local, com relação à:

Tipo de instalação, aérea ou subterrânea. Localização dos cabos. Previsões de alteração da rede. Capacidade da rede atual.

Conhecer as atividades previstas para a edificação, o tipo e número de usuários e determinar, as necessidades de equipamentos e pontos telefônicos.

Considerar que o projeto executivo da rede telefônica interna da edificação, deverá ser aprovado pela concessionária local pela CONTRATADA.

Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto: Utilização de soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema. Dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional.

3.5.4.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser observadas às seguintes condições específicas: Determinar todos os componentes do sistema, de modo a garantir suas características de desempenho, bem como permitir

o acesso para manutenção, inspeção e remoção de equipamentos, considerando:

Page 29: Modelo de Especificação de Edificação

As redes de tubulação telefônica. Redes de cabos telefônicos. Equipamentos de telefonia.

Determinar os percursos das tubulações primárias, secundárias e de entrada do edifício e dimensioná-las em função do número de pontos telefônicos previstos, acumulados em cada uma das suas partes.

As caixas de distribuição deverão ser localizadas em áreas comuns, de fácil acesso.

3.5.4.3. ESTUDO PRELIMINAR

Deverá ser apresentado sob forma de relatório: Levantamento dos pontos telefônicos de ramais com sua categorização (restrito, semi-restrito e privilegiado), linhas diretas,

LPCD's e pontos para equipamentos de FAX. Propostas dos sistemas telefônicos a serem implantados. Localização e pré-dimensionamento dos equipamentos propostos.

3.5.4.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo indicação da tubulação secundária, locação das caixas de

saída, distribuição geral e entrada de cabos. Leiaute preliminar da central de comutação, se esta for a solução adotada. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.4.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com a locação definitiva das caixas de saída, caixas de distribuição e

geral, e toda a rede de tubulação secundária e de entrada. Esquema vertical da instalação. Leiaute da central privada de comutação telefônica, se necessário. Especificação dos equipamentos de comutação telefônica. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.5. Instalação de Rede de dados

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação do sistema de rede de dados de modo a suprir as necessidades específicas de cada área da edificação.

3.5.5.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Obter os projetos de arquitetura, estrutura e demais instalações, de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de

rede de dados com os demais sistemas. Observar as informações quanto às características da rede de dados existente, com relação à: Tipo de instalação, aérea

ou subterrânea. Localização dos cabos. Previsões de alteração da rede. Capacidade da rede atual. Conhecer as atividades previstas para a edificação, o tipo e número de usuários e determinar, junto à contratante, as

necessidades de equipamentos e pontos. Utilizar soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do sistema. Dimensionar os equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional.

3.5.5.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas: Determinar todos os componentes do sistema, de modo a garantir suas características de desempenho, bem como permitir

o acesso para manutenção, inspeção e remoção de equipamentos, considerando as redes de cabos e equipamentos.

Page 30: Modelo de Especificação de Edificação

Determinar os percursos das redes de cabos primárias, secundárias e de entrada do edifício e dimensioná-las em função do número de pontos previstos, acumulados em cada uma das suas partes.

As caixas de distribuição deverão ser localizadas em áreas comuns, de fácil acesso.

3.5.5.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com a locação das caixas de distribuição, e toda a rede de cabos

secundária e de entrada. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.5.4. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com a locação definitiva das caixas de distribuição, e toda a rede de

cabos secundária e de entrada. Esquema vertical da instalação. Especificação dos equipamentos. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.6. Instalação de Circuito fechado de TV (CFTV)

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação do circuito fechado de televisão (CFTV) de modo a suprir as necessidades específicas de cada setor da edificação.

3.5.6.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Obter os projetos de arquitetura, estrutura e demais instalações, de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de

CFTV os demais sistemas. Conhecer as atividades previstas para a edificação e as necessidades de equipamentos e pontos. Utilizar soluções de custos de manutenção e operação compatíveis com o custo de instalação do CFTV e dimensionar os

equipamentos do circuito dentro de padrões disponíveis no mercado nacional.

3.5.6.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas: Determinar todos os componentes do circuito, de modo a garantir suas características de desempenho, bem como permitir

o acesso para manutenção e remoção de equipamentos. Determinar os percursos dos circuitos e dimensioná-los em função do número de pontos previstos.

3.5.6.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com a locação dos equipamentos de controle, calhas de distribuição e

câmeras. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.6.4. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com a locação definitiva dos equipamentos de controle, calhas de

distribuição e câmeras. Esquema vertical da instalação. Especificação dos equipamentos.

Page 31: Modelo de Especificação de Edificação

Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.7. Instalação de Utilidades: Gás Combustível

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistema e distribuição de gás.

3.5.7.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar os projetos de arquitetura, estrutura e instalações, de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto das

instalações de gás com os demais sistemas. Conhecer o leiaute dos equipamentos que utilizam gás, para adotar um bom caminhamento da rede. Incluir no projeto de instalação de gás, abrigo do regulador de pressão, tendo em vista que a rede existente é de média

pressão. Evitar tubulações enterradas de gás ou na impossibilidade, adotar tubulações embutidas em canaletas ventiladas.

3.5.7.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas: Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto, sobre forro ou sob pisos falsos. Determinar em funções dos pontos de consumo, as vazões e pressões a serem mantidas, a fim de efetuar o

dimensionamento da rede de distribuição. Prever, nas linhas de distribuição, todos os dispositivos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema,

tais como: válvulas e outros.

3.5.7.3. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação da edificação ao nível da rua, na escala 1:250, indicando a localização precisa de todas as tubulações e

instalações externas, redes existentes, abrigo do regulador e outros componentes do sistema com dimensões, comprimentos e elevações.

Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto à dimensões, diâmetro e localização precisa dos pontos de consumo e legenda.

Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para passagem e suporte da instalação. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.7.4. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema, inclusive elementos de suporte, fixação, apoio de tubulação e outros. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação, na escala 1:250, com indicação de ampliações, cortes, detalhes e legenda. Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com indicação de ampliações, cortes e detalhes de todos os

dispositivos, suportes e acessórios. Desenhos isométricos das linhas de gás, apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação, com indicação

de diâmetro, especificação dos materiais, dimensões, elevações e consumo. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.8. Instalação de Utilidades: Ar Comprimido

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistema de geração, reservação e distribuição de ar comprimido.

3.5.8.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar os projetos de arquitetura, estrutura e instalações, de maneira a poder harmonizar o projeto das instalações de ar

comprimido com os demais sistemas.

Page 32: Modelo de Especificação de Edificação

Verificar os laboratórios que necessitam de instalação para ar comprimido, observando os leiautes dos mesmos para um bom desempenho do sistema.

Considerar previsão de área(s) para abrigo de compressores nos casos de instalação de central para a edificação ou de instalação setorial.

3.5.8.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas:

Determinar as dimensões dos abrigos dos compressores, de modo a garantir as suas características de desempenho, bem como permitir o livre acesso para inspeção, manutenção e remoção dos equipamentos, levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes.

Considerar a necessidade de utilização de compressores de reserva. Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto, sobre forro ou sob pisos falsos. Determinar em funções de pontos de consumo, as vazões e pressões a serem mantidas, a fim de efetuar o

dimensionamento da rede de distribuição. Prever, nas linhas de distribuição, todos os dispositivos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema,

tais como medidores, válvulas e outros. Prever proteção e acionamento elétrico nos equipamentos das centrais de ar comprimido. Determinar a necessidade de filtração ou equipamentos especiais para os pontos de consumo.

3.5.8.3. ESTUDO PRELIMINAR

Deverão ser apresentadas, sob forma de relatório, as propostas para implantação do(s) sistema(s) de ar comprimido, contendo as características de pressão e vazão dos pontos de consumo e a localização e dimensionamento das áreas de instalação dos compressores de ar comprimido.

3.5.8.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação da edificação ao nível da rua, na escala 1:250, indicando a localização precisa de todas as tubulações,

instalações externas e componentes do sistema com dimensão, comprimentos e elevação, em caso de utilização de sistema centralizado externo à edificação.

Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto a dimensões, diâmetro, localização precisa dos pontos de consumo e outros elementos.

Fluxograma preliminar do sistema no caso de sistema centralizado. Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para passagem e suporte da instalação. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.8.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema, inclusive elementos de suporte, fixação, apoio de tubulação e outros. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação na escala 1:250. Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, indicando ampliações, cortes e detalhes de todos os dispositivos,

suportes, acessórios e legenda. Fluxograma do sistema, se adotado sistema centralizado. Desenhos isométricos das linhas de ar comprimido, apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação, com

indicação de diâmetro, carga elétrica e especificação dos materiais. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.9. Instalação de Utilidades: Vácuo

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistema de geração e distribuição de vácuo.

3.5.9.1. CONDIÇÕES GERAIS

Page 33: Modelo de Especificação de Edificação

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar os projetos de arquitetura, estrutura e instalações, de maneira a poder harmonizar o projeto das instalações de

vácuo com os demais sistemas. Verificar os laboratórios que necessitam de instalação para vácuo, observando os leiautes dos mesmos para um bom

desempenho do sistema. Considerar previsão de área(s) para abrigo de bombas de vácuo, nos casos de instalação de central ou de instalação

setorial.

3.5.9.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas: Determinar as dimensões dos abrigos das bombas de vácuo de modo a garantir as suas características de desempenho,

bem como permitir o livre acesso para inspeção, manutenção e remoção dos equipamentos, levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes.

Considerar a necessidade de interligação de bombas de vácuo de reserva. Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto, sobre forro ou sob pisos falsos. Determinar em função dos pontos de consumo, as vazões e pressões a serem mantidas, a fim de efetuar o

dimensionamento da rede de distribuição. Prever, nas linhas de distribuição, todos os dispositivos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema,

como válvulas e outros. Prever proteção e acionamento elétrico nos equipamentos das bombas de vácuo.

3.5.9.3. ESTUDO PRELIMINAR

Deverão ser apresentados, sob forma de relatório, as propostas para implantação do(s) sistema(s) de vácuo, contendo as características de pressão e vazão dos pontos de consumo e a localização e dimensionamento das áreas de instalação das bombas de vácuo.

3.5.9.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação da edificação a nível da rua, na escala 1:250, indicando a localização precisa de todas as tubulações,

instalações externas e componentes do sistema, com dimensão, comprimento e elevação, em caso de utilização de sistema centralizado externo à edificação.

Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto a dimensões, diâmetro, localização precisa dos pontos de consumo e outros elementos.

Fluxograma preliminar do sistema, no caso de sistema centralizado. Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para passagem e suporte da instalação. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.10. Instalação de Utilidades: Oxigênio

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistema de distribuição de oxigênio.

3.5.10.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar os projetos de arquitetura, estrutura e instalações, de maneira a poder harmonizar o projeto das instalações de

vácuo com os demais sistemas. Verificar os laboratórios e ambientes que necessitam de instalação de oxigênio, observando os leiautes dos mesmos para

um bom desempenho do sistema. Considerar previsão de área(s) para abrigo de cilindros de oxigênio, nos casos de instalação de central ou de instalação

setorial.

3.5.10.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas:

Page 34: Modelo de Especificação de Edificação

Determinar as dimensões dos abrigos de cilindros de oxigênio de modo a garantir as suas características de desempenho, bem como permitir o livre acesso para inspeção, manutenção e remoção dos equipamentos, levando em conta os espaços estabelecidos pelos fornecedores.

Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob vigas do teto, sobre forro ou sob pisos falsos. Determinar em função dos pontos de consumo, as vazões e pressões a serem mantidas, a fim de efetuar o

dimensionamento da rede de distribuição. Prever, nas linhas de distribuição, todos os dispositivos e acessórios necessários à operação e manutenção do sistema,

como válvulas e outros.

3.5.10.3. ESTUDO PRELIMINAR

Deverão ser apresentados, sob forma de relatório, as propostas para implantação do(s) sistema(s) de oxigênio, contendo as características de pressão e vazão dos pontos de consumo e a localização e dimensionamento das áreas de instalação dos cilindros de oxigênio.

3.5.10.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação da edificação a nível da rua, na escala 1:250, indicando a localização precisa de todas as tubulações,

instalações externas e componentes do sistema, com dimensão, comprimento e elevação. Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto a dimensões, diâmetro,

localização precisa dos pontos de consumo e outros elementos. Fluxograma preliminar do sistema. Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para passagem e suporte da instalação. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.10.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema, inclusive elementos de suporte, fixação, apoio de tubulação e outros. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação, conforme Projeto Básico, se necessário. Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com indicação das ampliações, cortes, detalhes de todos os

dispositivos, suportes, acessórios e legenda. Detalhes das instalações das centrais de vácuo, incluindo base dos equipamentos, indicação dos modelos, capacidade e

fabricantes. Fluxograma do sistema, se adotado sistema centralizado. Desenhos isométricos das linhas de vácuo, apresentando todos os componentes e acessórios de tubulação, com indicação

de diâmetro, carga elétrica e especificação dos materiais. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.11. Instalação de Condicionamento de Ar e de Ventilação Mecânica

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistema de captação, tratamento e distribuição de ar em ambientes fechados da edificação.

3.5.11.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar os projetos de arquitetura, estrutura e demais instalações, de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto de

condicionamento de ar e de ventilação mecânica com os demais sistemas. Conhecer as atividades previstas para cada ambiente, o tipo e número de usuários, o leiaute dos equipamentos e demais

componentes do espaço, para adotar uma boa distribuição e movimentação do ar. Conhecer as características do ar exterior a ser introduzido no sistema. Estabelecer as condições de temperatura e umidade que devem ser mantidas em cada ambiente através das

recomendações da NB-10. Estabelecer as condições de pureza do ar que devem ser mantidas em cada ambiente, para efetuar o correto

dimensionamento dos filtros do sistema.

Page 35: Modelo de Especificação de Edificação

Conhecer as fontes internas de calor tais como: equipamentos, iluminação, pessoas e outros, bem como as fontes externas, através dos elementos arquitetônicos da edificação, como orientação geográfica, tipo de fachada, cobertura e outros.

Conhecer as vazões de ar exigidas pelos equipamentos providos de ventilação própria.

3.5.11.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas: Determinar as dimensões da sala de máquinas dos equipamentos de condicionamento de ar e de ventilação mecânica, de

modo a garantir as suas características de desempenho, bem como permitir livre acesso para inspeção, manutenção e remoção dos equipamentos, levando em conta os espaços estabelecidos pelos fabricantes.

Dimensionar as portas das salas de equipamentos com medidas compatíveis com as dimensões dos mesmos, com as folhas abrindo para fora e suficientemente estanques para impedir a infiltração do ar.

Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos e dimensioná-los pelo maior consumo operacional.

Localizar os pontos de drenagem nas salas de máquinas dos equipamentos, bem como junto aos condicionadores. Adotar disposição de dutos e bocas de insuflamento e retorno de modo a garantir uma adequada distribuição do ar. Localizar as torres de resfriamento em local favorável ao distanciamento de anteparos estabelecidos pelo fabricante, de

modo a permitir a livre descarga para a atmosfera, bem como a alimentação de água de reposição da caixa d'água situada a nível superior à bacia das torres.

Verificar a necessidade de manutenção de um determinado esquema de pressões nos ambientes, de modo a evitar a contaminação de um ambiente com ar proveniente de outro.

Determinar o peso e as dimensões dos equipamentos para consideração no projeto da estrutura da edificação. Definir a forma de controle das condições ambientais através do memorial descritivo, bem como indicar a localização dos

sensores nos desenhos.

3.5.11.3. ESTUDO PRELIMINAR

Consiste na proposição para implantação do sistema de condicionamento de ar e de ventilação mecânica a ser adotado. Deverão ser apresentados nesta etapa, sob forma de memorial descritivo, os seguintes documentos: Levantamento das condições ambientais de todas as áreas. Estimativa das cargas térmicas. Propostas dos sistemas a serem implantados. Pré-dimensionamento e localização dos equipamentos propostos.

3.5.11.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes, a partir da consolidação e aprovação do Estudo Preliminar. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta geral de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo o caminhamento e dimensionamento dos dutos de ar, a

indicação das bocas de entrada e saída de ar; abertura para tomadas e saídas de ar; pontos de alimentação de força com os respectivos consumos e pontos de dreno; localização dos componentes do sistema, como casa de máquinas e equipamentos, condicionadores e torre de resfriamento, com os respectivos pesos e outros elementos.

Planta geral de cada nível da edificação e cortes, em escala 1:50, contendo indicação do caminhamento da canalização de água gelada e de condensação.

Representação isométrica esquemática da rede hidráulica e equipamentos interligados. Dimensionamento e leiaute das salas para condicionadores e outros elementos. Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura, para passagem da instalação. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.11.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema, inclusive elementos de suporte, fixação, apoio de dutos e tubulações, isolamento e outros. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com ampliações, cortes e detalhes, indicação de tipos, modelos e

fabricantes de todos os dispositivos, suporte e acessório. Detalhes da instalação de todos os equipamentos, com indicação dos modelos, capacidade e fabricantes. Projeto Executivo completo dos quadros elétricos, contendo Esquemas Elétricos, desenhos dimensionais e lista de

componentes;

Page 36: Modelo de Especificação de Edificação

Projeto Executivo completo do Sistema de Automação, contendo Esquemas de Controle, desenhos dimensionais e lista de componentes;

Relatório técnico. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.5.12. Instalação de Elevadores e Monta-cargas

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistemas mecânicos de elevadores para o transporte de pessoas, materiais e cargas em geral na edificação.

3.5.12.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Obter os projetos de arquitetura, estrutura e demais instalações, de maneira a poder integrar e harmonizar o projeto do

sistema de elevadores com os demais sistemas. Conhecer e avaliar os fatores a seguir relacionados, a fim de definir a necessidade, a quantidade e as características dos

elevadores a ser instalado na edificação: Finalidade do edifício. Tipo de carga e necessidade transporte. Intensidade de tráfego ou fluxo de carga. "Leiaute" geral da edificação. Segurança do transporte.

Localizar os elevadores ou grupos de elevadores em função dos seguintes condicionantes: Disposição arquitetônica. Quantidade de elevadores para cada tipo de transporte (passageiros e carga). Velocidade de operação. Atendimento seletivo do transporte. Localização do espaço para casa de máquinas. Tipo de portas e comandos. Lotação e dimensões das cabinas.

Conhecer as características da rede local de energia elétrica. Conhecer os períodos de funcionamento do sistema e verificar a necessidade de ligação à geração de emergência, no

caso de falha de suprimento de energia elétrica. Adotar, sempre que possível, os dos padrões disponíveis no mercado nacional. Disposição dos componentes do sistema, de modo a:

Minimizar a ocupação de espaço. Minimizar os ruídos dos ambientes. Adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos.

Considerar a necessidade de acesso para inspeção e manutenção do sistema.

3.5.12.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas:

3.5.12.2.1 Casa de Máquinas

Determinar as dimensões da casa de máquinas de modo a garantir as suas características de desempenho, bem como permitir livre acesso para a inspeção, manutenção e remoção dos equipamentos, levando em conta os espaços estabelecidos pelo fabricante.

Localizar os pontos de alimentação de força requeridos pelos equipamentos de iluminação e dimensionamento pelo maior consumo operacional.

Prever a instalação de dispositivos de prevenção e combate a incêndio. Prever a utilização dos seguintes materiais:

Material incombustível para os pisos e paredes. Material antiderrapante para os pisos. Material incombustível e isolante térmico para a cobertura.

Page 37: Modelo de Especificação de Edificação

3.5.12.2.2 Casa e Poço do Elevador

Determinar as dimensões da caixa e poço do elevador de modo a garantir a instalação do equipamento, considerando ainda: Destinação exclusiva. Acesso ao fundo do poço quando exigido pela sua profundidade. Portas de emergência sempre que exigida pela extensão do percurso entre paradas. Abertura exclusiva, com dimensões adequadas, para a saída de gases e fumaça, e para ventilação na ocorrência de

incêndio. Prever dimensionamento estrutural, de modo a garantir o alinhamento das guias do elevador e das portas dos pavimentos,

bem como os seus mecanismos de operação e travamento Prever rede de tubulação exclusiva para a instalação elétrica do elevador, e chave de emergência junto à porta de acesso

do poço. Prever a utilização dos seguintes materiais:

Material incombustível. Revestimento interno desempenado.

3.5.12.2.3 Elevadores de Passageiros

Dimensionar o sistema de elevadores, de modo a atender às exigências estabelecidas pela Norma NB-30, para a capacidade de tráfego e intervalo de tráfego da instalação.

Fixar a velocidade nominal e as dimensões da cabina em função do tipo de edificação, disposições arquitetônicas e demais condições.

Determinar o nº de paradas prováveis para calcular o tempo total de viagem, por elevador, considerando os seguintes tempos parciais: Tempo do percurso total. Tempo total de aceleração e retardamento. Tempo total de abertura e fechamento das portas. Tempo total de entrada e saída de passageiros.

Calcular a capacidade de transporte por elevador. Determinar o número de elevadores. Calcular o intervalo de tráfego e verificar o atendimento da exigência da norma. Reiterar o procedimento estabelecido no item anterior até obter a definição do sistema, de modo a atender ás exigências

das normas, bem como às imposições arquitetônicas, econômicas, de conforto e outras condições.

3.5.12.2.4 Elevadores de Carga

Dimensionar o sistema de elevadores, considerando: Transporte de, no máximo, um passageiro além do ascensorista ou possibilidade de uso exclusivo de carga, com

acionamento externo. Normas de segurança de elevadores de passageiros, quando destinados a uso misto (carga e passageiros ou as

condições estabelecidas para os elevadores de carga, aplicáveis ao tipo em questão. Classes de carregamento. Fechamento total, em tela metálica da caixa e casa de máquinas, quando o elevador for instalado em torres metálicas. Soleira metálica em função da classe de carregamento.

3.5.12.2.5 Elevadores de Alçapão

Dimensionar o sistema de elevadores, considerando: As condições estabelecidas para os elevadores de carga. Uso exclusivo para carga. Limite de velocidade de 15m/min. Limite de curso da plataforma do carro até o limite do passeio, salvo em casos especiais, desde que seja fechado o

espaço vertical além deste nível.

3.5.12.3. ESTUDO PRELIMINAR

Consiste na proposição e apresentação do sistema de elevadores a ser adotado e seu pré-dimensionamento. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Desenhos esquemáticos de planta e corte da edificação, com a indicação dos elevadores, suas dimensões básicas e

características principais; Relatório técnico.

Page 38: Modelo de Especificação de Edificação

3.5.12.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento e especificação do sistema adotado. Deverão ser apresentados os seguintes gráficos: Desenho dos elevadores com indicação das dimensões principais, espaços mínimos para a instalação dos equipamentos,

e outras características determinantes da instalação; Desenho da Casa de Máquinas; Relatório técnico que contenha as especificações técnicas necessárias para aquisição dos equipamentos.

3.5.12.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes dos componentes da instalação, inclusive elementos de suporte, fixação e apoio. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Desenhos de detalhes de montagem, fixação, suporte e apoio dos elevadores e equipamentos, com indicação dos

fabricantes; Relatório técnico, que contenha os manuais de operação e manutenção do sistema. Caderno de Especificações e planilha de quantitativos.

3.5.13. Instalação de Detecção e Combate a Incêndios

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de sistema de prevenção e combate a incêndios.

3.5.13.1. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições gerais: Observar os projetos de arquitetura, estrutura e instalações, de maneira a poder integrar e harmonizar o sistema de

prevenção e combate a incêndio com os demais projetos. Conhecer a distribuição das áreas e seus respectivos leiautes de forma a adequar o sistema às necessidades de cada

ambiente. Verificar os aspectos preventivos de caráter arquitetônico, hidráulico, elétrico e estrutural, segundo as normas do corpo de

bombeiros (decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 - Estado do Rio de Janeiro).

3.5.13.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas às seguintes condições específicas: No desenvolvimento do projeto deverão ser consideradas 04 instalações distintas:

Canalização da rede preventiva contra incêndio. Rede de chuveiros automáticos (sprinklers). Sistema de detecção e alarme de incêndio. Localização e especificação de extintores.

Prever o espaço mínimo necessário para a passagem das tubulações sob as vigas do teto e sobre os forros. Determinar em função das áreas da edificação, as vazões e pressões a serem mantidas, a fim de efetuar o

dimensionamento da rede preventiva e de chuveiros automáticos. Prever nas linhas de distribuição, todos os dispositivos e acessórios necessários à operação e manutenção dos sistemas,

tais como medidores, válvulas e outros. Prever local na recepção principal da edificação, para o quadro de sinalização do sistema de detecção de incêndio.

3.5.13.3. ESTUDO PRELIMINAR

Consiste na proposição para implantação do sistema de prevenção e combate a incêndios a ser adotado. Deverão ser apresentados nesta etapa, sob forma de memorial descritivo, os seguintes: Propostas dos sistemas a serem implantados face ao levantamento das características de cada ambiente. Localização e pré-dimensionamento dos equipamentos propostos.

3.5.13.4. PROJETO BÁSICO (ANTEPROJETO)

Consiste no dimensionamento dos sistemas adotados e na localização de seus componentes. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação, na escala 1:250, com a localização do(s) registro de passeio e sua interligação à rede de água da

edificação.

Page 39: Modelo de Especificação de Edificação

Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo o caminhamento e dimensionamento da canalização da rede preventiva e da rede de chuveiros automáticos e a localização das caixas de incêndio, sprinklers e extintores.

Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, contendo o caminhamento e dimensionamento da tubulação e cabos de sinalização e controle do sistema de detecção e alarme de incêndio e a localização dos detectores, painéis parciais e geral do sistema.

Leiaute dos sistemas de pressurização das redes de canalização preventiva e de chuveiros automáticos. Caderno de especificações preliminares e planilha de quantitativos.

3.5.13.5. PROJETO EXECUTIVO

Consiste na complementação do Projeto Básico, apresentando todos os detalhes de execução, montagem e instalação dos componentes do sistema. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: Planta de situação, na escala 1:250, indicando dimensões, comprimentos, elevações e legenda. Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com legenda e indicação das especificações de cada tipo de sprinklers,

extintores, outros componentes e legenda. Planta de cada nível da edificação, na escala 1:50, com legenda e indicação dos tipos de detectores, alarmes sonoros e

acionadores. Esquemas verticais das canalizações preventivas e de chuveiros automáticos. Esquema vertical do sistema de detecção e alarme. Planta do leiaute, na escala 1:50, com legenda, cortes e vistas dos sistemas de pressurização das redes. Diagramas esquemáticos dos painéis e listagem de materiais. Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura para passagem e suporte da instalação. Caderno de especificações e planilha de quantitativos.

3.6. PROJETO PARA ESQUADRIAS DE PVC

3.6.1. Descrição técnica das esquadrias de PVC (para laboratórios NB-2 e NB-3)

Todas as recomendações relativas às esquadrias de alumínio descritas anteriormente deverão ser seguidas e a empresa sub-contratada pela CONTRATADA ficará responsável pelo desenvolvimento da execução das esquadrias de PVC, conforme descrição em projeto ou pelo padrão das esquadrias existentes.

As esquadrias de PVC deverão ser instaladas nos laboratórios de AIDS (do tipo NB-2 e NB-3) e obedecer as seguintes características técnicas:

3.6.1.1. ISOLAMENTO TÉRMO-ACÚSTICO

Os caixilhos não se utilizam apenas das características de isolamento e amortecimento de ruídos propiciados pelo uso do PVC, como também, da liberdade proporcionada pelo material na configuração de perfis (câmaras ocas) estruturados, capazes de aumentar ainda mais o isolamento. Nos laudos técnicos fornecidos pelo instituto de pesquisa, os caixilhos de PVC alcançaram Coeficientes de Transmissão Sonora (CTS) da ordem de CTS=20 para janelas tipo de correr e CTS=25 para o tipo maxim-ar com vidro simples.

3.6.1.2. ESTABILIDADE DE COR

Uma das principais características dos perfis de PVC aditivado é a vantagem das cores utilizadas serem conseguidas a partir da pigmentação da própria matéria-prima, (tons pastéis, como o branco, bege e cinza), não requerendo qualquer espécie de pintura após a fabricação. Durante muitos anos, a cor dos caixilhos se mantém, com custos de manutenção mínimos, como uma simples lavagem com detergente e água sem precisar de pinturas ou repinturas periódicas. As esquadrias empregadas deverão ser na cor preta.

A não necessidade de manutenção mais complicada ao longo da vida útil do produto acaba igualando o seu custo ao preço dos caixilhos produzidos com outros materiais.

Com a vantagem adicional, há o fato de o PVC não ser agredido por nenhum dos materiais comumente utilizados nas obras como cimento, cal, gesso, ácido muriático, “varsol”, aguaraz, tintas à base de PVA, etc., tornando sua utilização uma garantia contra a deterioração precoce do caixilho.

3.6.1.3. ESTABILIDADE DIMENSIONAL

Page 40: Modelo de Especificação de Edificação

Em quaisquer condições de oscilações de temperatura ou umidade, os perfis de PVC mantêm-se estáveis em suas dimensões, vedando e resistindo adequadamente cargas extremas de vento e chuva. Essas características foram conseguidas graças à adaptação realizada pela ECOWINDOW na formulação básica dos perfis para as condições técnicas climáticas nacionais.

3.6.1.4. MATERIAL AUTO EXTINGUÍVEL – PROTEÇÃO CONTRA O ALASTRAMENTO DE INCÊNDIOS

Por suas características intrínsecas,as esquadrias de PVC se auto extinguem em incêndios, ou seja, se houver a inflamação de um perfil rígido de PVC, o fogo se extinguirá sem que haja a necessidade de combater por meio de extintores.

Foi por esse detalhe que tanto nos paises europeus quanto nos Estados Unidos, os caixilhos de PVC aditivado passaram em todos os testes de segurança previstos pelas normas internacionais de prevenção e combate a incêndios.

3.6.1.5. DRENAGEM/ SOLDAGEM MONOBLOCO

É nesse ponto que reside umas das maiores vantagens das esquadrias de PVC. A junção por soldagem a quente é a mais indicada para os perfis de PVC, dada a facilidade e a boa capacidade de soldagem dos perfis, dispensando completamente cantoneiras, parafusos ou grampos, utilizados em outras técnicas de junção.

Por serem manufaturados a partir de perfis mais altos do que os de alumínio ou aço e possuírem o canto soldado, os caixilhos de PVC têm câmaras internas suficientes para armazenar e devolver ao ambiente externo, grande volume de água devido á ação do intemperismo, facilitando a drenagem.

3.6.2. Escopo do Projeto Executivo (PE) para esquadrias de alumínio e PVC

Planta Baixa: definem detalhadamente a configuração, no plano horizontal, das esquadrias indicando a solução técnica adotada e o dimensionamento (cotas e níveis acabados e/ ou em osso) de todos os elementos arquitetônicos significativos. Representam a estrutura, alvenarias (em osso ou acabadas), esquadrias e equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares (ar condicionado e exaustão, por exemplo) que interfiram na solução. Indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros documentos e/ou desenhos. Apresentação em escala 1:25.

Cortes Gerais e/ou parciais: definem detalhadamente a configuração, no plano vertical das esquadrias indicando a solução técnica adotada e o dimensionamento final (alturas e níveis acabados) dos elementos arquitetônicos significativos. Representam a estrutura, alvenarias, esquadrias e equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares (ar condicionado e exaustão, por exemplo) que interfiram na solução. Indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros documentos e/ou desenhos. Apresentação em escala 1:25.

Elevações: quando necessárias, definem a configuração final das esquadrias indicando todos seus elementos e sentidos de abertura. Apresentação em escala 1:25.

Detalhes: complementam as informações contidas nos desenhos acima relacionados. Representados em plantas, cortes, elevações e perspectivas, definem todos os elementos arquitetônicos necessários à execução do serviço. Apresentação em escala 1:10 ou 1:5.

Especificações: Definem detalhadamente todos os materiais, acabamentos e normas para a execução de serviços, necessários à execução do serviço. Devem ser resumidamente grafadas nos desenhos e em um quadro geral de materiais e acabamentos e detalhadas em um Caderno de Encargos.

4. PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA DA OBRA

C. DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS A EXECUTAR

5. IMPLANTAÇÃO DA OBRA/ INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

5.1. CONDIÇÕES GERAIS

A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelos trabalhos preliminares e técnicos necessários para implantação e desenvolvimento do serviço, bem como por todas as providências correspondentes as instalações provisórias da obra, tais como: barracão, tapumes, andaimes, passarelas e telas de proteção, instalações destinadas a depósitos de materiais e ferramentas, escritório e sanitário/ vestiário, e placas da obra.

A CONTRATADA deverá apresentar um croqui das instalações contendo, no mínimo: um escritório para fiscalização com área mínima de 6,00m², com mesa e cadeira, ar condicionado 10.000btu, instalção elétricas com ponto de força para ar

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condicionado e 3 tomadas de 110 v e uma tomada para telefone, escritório para engenheiro residente, apontadoria, almoxarifado, depósito de cimento e vestiário/sanitário, nas dimensões necessárias ao porte da obra

Ao término da obra o canteiro deverá ser desmontado ou demolido e removido para fora do Campus. Todas as instalações provisórias deverão ser desmobilizadas e deverão ser executados todos os acertos necessários no terreno tais como reaterros, regularização, limpezas e reurbanização no local.

5.2. ÁREA DE VIVÊNCIA

As áreas de vivência deverão ser em madeirite, pintados, internamente e externamente com tinta látex-PVA, de acordo com o modelo anexo do edital, com as demãos necessárias para um bom acabamento.

A CONTRATADA não poderá optar pela utilização de containeres metálicos.

5.3. TAPUMES

Os tapumes deverão ser em madeirite, pintados, internamente e extremamente com tinta látex-PVA, de acordo com o modelo anexo do edital, com as demãos necessárias a um bom acabamento.

A CONTRATADA também poderá optar pela utilização de telhas metálicas instaladas em posição vertical sobre peças estruturais de madeira ou metálicas, que deverão ser previamente aprovadas. As telhas metálicas e peças estruturais deverão receber pintura com tinta látex-PVA, de acordo com o modelo anexo do edital.

5.4. ANDAIMES, PASSARELAS E TELAS DE PROTEÇÃO

Caberá à CONTRATADA a locação e montagem de andaimes e passarelas de tipo mais adequado para execução dos serviços descritos nesta especificação.

Os andaimes e passarelas deverão ter interferência mínima nas atividades cotidianamente realizadas no pavilhão e seu entorno, além de garantirem total segurança aos técnicos que farão uso dos mesmos e aos usuários que circulam pelo local, preservando também os bens materiais existentes.

Deverá ser obrigatória a instalação de telas de proteção nos andaimes.

5.5. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Deverão ser providenciadas, junto às concessionárias de serviços públicos, as ligações provisórias da água, esgoto, energia elétrica, telefonia e outras facilidades para funcionamento das instalações do canteiro.

5.6. PLACA DA OBRA

A placa de obra deverá ser confeccionada pela CONTRATADA e fixada no barracão em local visível.

5.7. ESCAVAÇÕES

A CONTRATADA deverá realizar o nivelamento do terreno necessário para a execução do projeto. Todo o serviço de escavação deverá ser feito atendendo as seguintes precauções: Evitar que o material escavado alcance as áreas de circulação de pedestres ou veículos. Os trabalhos de aterro e reaterro deverão ser executados com material da própria escavação.

6. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

6.1. DOCUMENTAÇÃO GERAL

Para o início dos trabalhos toda a documentação da CONTRATADA (CREA, INSS, Certidão Cível Negativa, etc.) deverá estar em dia.

A CONTRATADA deverá emitir o CREA referente à execução das obras, sendo que os profissionais responsáveis pela gerência da obra deverão pertencer ao seu quadro técnico. A obra deverá ser executada pelo engenheiro responsável técnico, conforme ART.

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6.2. CONTROLE DA OBRA

A CONTRATADA deverá elaborar os cronogramas de suprimento de materiais e mão de obra, visando com isto garantir que a obra não sofra atrasos devido a problemas de suprimento. Os materiais devem ser lançados no cronograma “postos em obra”, ou montados, no caso de fabricação e/ou transporte dos mesmos.

Juntamente com estes cronogramas, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de trabalho onde deverão estar inclusas todas as providências que serão tomadas para garantir o cumprimento do prazo, explicitando, etapa por etapa, quais os recursos (maquinário, tecnologia e pessoal), que serão empregados.

A apresentação por parte da CONTRATADA do cronograma físico-financeiro da obra indicará as medições e as respectivas datas para pagamentos, não podendo ultrapassar os prazos estabelecidos em contrato.

6.3. EQUIPE TÉCNICA E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

A CONTRATADA deverá alocar engenheiros, encarregados, vigias e pessoal de escritório, necessários para a execução das tarefas inerentes ao serviço. Ressalta-se que os profissionais deverão estar habilitados para a realização dos serviços, receber equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI) adequados e que a empresa contratada assumirá integral responsabilidade, técnica, jurídica e trabalhista, pelos profissionais alocados.

6.4. GARANTIAS CONTRATUAIS

Todos os equipamentos/ materiais instalados deverão apresentar prazo de garantia definido pelos fabricantes, ficando a CONTRATADA obrigada a substituí-los imediatamente, se necessário, dentro de suas respectivas garantias; sem ônus algum para a contratante. Todos os serviços executados estarão submetidos automaticamente aos prazos de garantia estipulados em legislação pertinente (Código Civil Brasileiro de 10 de janeiro de 2002, Parte especial, Livro I, Título VI, Capítulo VIII).

7. DEMOLIÇÕES

As demolições necessárias à execução da obra deverão ser de responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser feitas dentro da mais perfeita técnica. Deverão ser tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a integridade do prédio.

As desmontagens e remanejamento de instalações existentes, necessárias à execução dos serviços, deverão ser de responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser feitas dentro da mais rigorosa técnica, tomados os devidos cuidados para evitarem-se danos as redes de energia elétrica, água, esgoto, gás, telefonia e rede de dados. Caso ocorram danos em tais redes, a CONTRATADA deverá assumir a responsabilidade pela correção dos problemas, sem ônus extra para a Contratante.

As operações de transporte de pessoal, material ou equipamento, deverão se dar de modo a afetar ao mínimo possível o tráfego de pessoas e veículos em toda a área sob intervenção. Deverão ser previstos locais e horários adequados às operações de carga e descarga de qualquer natureza.

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA procederá a um detalhado exame de levantamento da edificação ou estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados aspectos importantes tais como a natureza da estrutura, os métodos utilizados nas construções da edificação, as condições das construções vizinhas, a existência de porões subsolos e depósitos de combustíveis, e outros.

As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos e repartições públicas competentes.

Os tapumes e outros meios de proteção e segurança deverão ser executados conforme o projeto e as recomendações da NBR-5687.

Os serviços de demolição deverão ser iniciados pelas partes superiores da edificação, mediante o emprego de calhas, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre.

A CONTRATADA deverá ser responsável pela limpeza da área, ao término dos serviços.

7.1. DEMOLIÇÃO CONVENCIONAL

A demolição convencional, manual ou mecânica, deverá ser executada conforme previsto no projeto e de acordo com as recomendações da NBR-5682.

A demolição manual deverá ser executada progressivamente, utilizando ferramentas portáveis motorizadas ou manuais.

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A remoção de entulhos poderá ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio de abertura nos pisos, desde que respeitadas as tolerâncias estipuladas nos itens 7.1.3 e 7.1.4 da NBR-5682.

Deverá ser evitado o acúmulo de entulho em quantidade tal, que provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão lateral excessiva sobre as paredes.

Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira poderão ser aterradas até o solo, por meio de guindaste, ou removidas através de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos.

A demolição mecânica, com empurrador, por colapso planejado, com bola de demolição ou com utilização de cabos puxadores, deverá ser executada com os equipamentos indicados em cada caso, seguindo sempre as recomendações dos fabricantes.

Quando necessário e previsto em projeto, indicar a demolição por processo manual, de modo a facilitar o prosseguimento dos serviços. Quando forem feitas várias tentativas para demolir uma estrutura, através de um só método executivo, e não for obtido êxito, dever-se-ão utilizar métodos alternativos.

Os seguintes itens listados abaixo deverão ser demolidos: Descrever os itens suscintamente em foma de tópicos;

8. LOCAÇÃO DA OBRA

A localização da obra no terreno deverá ser realizada a partir das referencias de nível e dos vértices de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico. Sempre que possível, a localização da obra deverá ser feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico. A locação propriamente dita deverá ser executada a partir das direções e pontos obtidos na localização da obra.

A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os quadros, em tábuas ou sarrafos, deverão ser perfeitamente nivelados e fixados de tal modo que resistam aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e sem possibilidades de fuga da posição correta.

A locação deverá ser feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes de madeira e pregos.

A locação de sistemas viários internos e de trechos de vias de acesso deverá ser feita pelos processos convencionais utilizados em estradas e vias urbanas.

9. TERRAPLANAGEM

9.1. LIMPEZA DO TERRENO

As operações de desmatamento, destocamento e limpeza deverão ser executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais. O equipamento deverá ser função da densidade e do tipo de vegetação existente e dos prazos previstos para a execução da obra.

O desmatamento compreende o corte e a remoção de toda vegetação, qualquer que seja sua dimensão e densidade.

O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação ou outro processo equivalente, para remoção total dos tocos e, sempre que necessário, a remoção da camada de solo orgânico.

Os materiais provenientes do desmatamento, destocamento e limpeza deverão ser queimados, removidos ou estocados.

Os serviços preliminares deverão ser executados apenas nos locais onde estiver prevista a execução da terraplanagem, com acréscimo de dois metros para cada lado; no caso de áreas de empréstimo, os serviços preliminares deverão ser executados apenas na área mínima.

Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto os serviços preliminares nas áreas devidas não estiverem totalmente concluídos.

O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza deverá ser feito por apreciação visual da qualidade.

9.2. CORTES

Os equipamentos a serem utilizados nas operações de corte deverão ser selecionados, de acordo com a natureza e classificação do material a ser escavado e com a produção necessária.

A escolha dos equipamentos deverá ser função do tipo de material, conforme a classificação em categorias, constante do projeto terraplanagem e deverá obedecer às seguintes indicações: Cortes em materiais de 1ª categoria:

Tratores de lâminas.

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Escavo-transportadores. Tratores para operações do "pucher". Motoniveladoras para escarificação. Retro-escavadeiras. Pás carregadeiras.

Cortes em materiais de 2ª categoria: "Ripper". Tratores para operação do "pusher". Retro-escavadeiras. Pás carregadeiras. Explosivos (eventualmente).

Corte em materiais de 3ª categoria: Perfuratrizes, pneumáticas ou elétricas. Tratores de Lâmin. Pás carregadoras.

A escavação de cortes deverá ser executada em conformidade com os elementos técnicos fornecidos no projeto de terraplanagem e constantes nas notas de serviço.

A escavação deverá ser precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza e se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas deverão ser transportados para constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com os especificados para a execução dos aterros.

Caso seja constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais escavados em cortes, para a confecção de camadas superficiais dos aterros, deverá ser procedido o depósito dos referidos materiais para sua oportuna utilização.

Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplanagem, a inclinação indicada no projeto. Os taludes deverão apresentar a superfície obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Deverão ser removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, quando estes vierem a representar riscos para a segurança dos usuários.

Nos pontos de passagem do corte para o aterro, deverá se proceder à escavação de forma a atingir a profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.

Os taludes de corte deverão ser revestidos e protegidos contra desmoronamentos de material natural.

O acabamento da superfície dos cortes deverá ser procedido mecanicamente, de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de terraplanagem.

O controle de execução das operações de corte deverá ser topográfico e feito com cuidado especial, para que não se modifiquem as condições de inclinação dos taludes e se obtenham as cotas finais de plataforma previstas no projeto de terraplanagem.

O acabamento quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes deverá ser verificado e estar de acordo com o previsto no projeto de terraplanagem.

As tolerâncias admitidas deverão ser as seguintes: Planimetricamente: até + 0,20m (não se admitindo variações para menos); Altimetricamente: até mais ou menos 0,05m.

9.3. ATERROS

Os equipamentos a serem utilizados nas operações deverão ser selecionados de acordo com a natureza e classificação dos materiais envolvidos, e com a produção necessária. Na execução dos aterros poderão ser empregados: Tratores de lâmina, Escavo-transportadores, Moto-escavo- transportadores, Caminhões basculantes, Moto-neveladoras, e Rolos lisos, de pneus, pés de carneiro estáticos ou vibratórios.

A execução dos aterros deverá obedecer aos elementos técnicos fornecidos no projeto de terraplanagem e constantes nas notas de serviço, sendo precedidos pela execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza e pelas obras necessárias à drenagem do local.

O lançamento do material para a construção dos aterros deverá ser feito em camadas sucessivas, em dimensões tais que permitam seu umedecimento e compactação, de acordo com as características especificadas. Recomenda-se que a primeira camada de aterro seja constituída por material granular permeável que deverá atuar como dreno para as águas de infiltração no aterro.

Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com as características especificadas.

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A conclusão do aterro deverá preceder às da estruturas próximas a estes; em caso contrário, deverão ser tomadas medidas de precaução, a fim de evitar o aparecimento de movimentos e tensões indevidas em qualquer parte da estrutura.

Em locais de difícil acesso aos equipamentos usuais de compactação, os aterros deverão ser compactados com o emprego do equipamento adequado como soquetes manuais e sapos mecânicos. A execução deverá ser em camadas obedecendo às características especificadas no projeto de terraplanagem.

O acabamento da superfície dos aterros deverá ser executado mecanicamente, de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de terraplanagem.

Os taludes de aterro deverão ser revestidos e protegidos contra corrosão, em conformidade com as especificações de projeto.

9.4. CONTROLE TECNOLÓGICO

Deverá ser realizada uma determinação do grau de compactação atingido e do respectivo desvio de umidade com relação à umidade ótima para cada 1.000m³ de cada tipo de material utilizado no corpo do aterro, e para cada 200m³ de cada tipo de material utilizado na camada final do aterro.

Deverá ser realizado também um ensaio de granulometria, do limite de liquidez, do limite de plasticidade e, sempre que necessário, do índice de suporte Califórnia, com a energia especificada na compactação, para cada 1.000m³ nas camadas finais de aterro.

9.5. CONTROLE GEOMÉTRICO

O controle geométrico da execução dos aterros deverá ser topográfico e feito com cuidado especial, para que seja atingida a conformação prevista no projeto de terraplanagem.

O acabamento, quanto à declividade transversal e inclinação dos taludes deverá ser verificado e estar de acordo com o previsto no projeto de terraplanagem.

As tolerâncias admitidas deverão ser as seguintes: Planimetricamente: até + 0,70m (não se admitindo variação para menos). Altimetricamente: até mais ou menos 0,05m.

10. FUNDAÇÕES

10.1. NORMAS DE REFERÊNCIA

Esta especificação complementa as seguintes normas em suas últimas edições: NBR-6118 – Calculo e execução de obras em concreto armado – procedimento. NBR-6121 – Prova de carga à compressão de estacas verticais – procedimento. NBR-6122 – Projeto e execução de fundações – procedimento.

10.2. FUNDAÇÕES DIRETAS

As fundações diretas tais como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação, vigas alavanca e vigas de travamento, "radier" e outros deverão ser locados perfeitamente de acordo com o projeto.

A escavação deverá ser realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com solo escavado.

Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, deverá ser liberado o terreno de fundação para a tensão admissível especificada no projeto.

Uma vez liberada a cota de assentamento das fundações, deverá ser preparada a superfície através de remoção de material solto ou amolecido, para a colocação de um lastro de concreto magro previsto no projeto.

As operações de colocação de armaduras e concretagem dos elementos de fundações deverão ser realizadas dentro dos requisitos do projeto e conforme o item 11, “Estruturas”, deste Caderno de Encargos, tanto quanto às características de resistência dos materiais empregados.

Deverão ser tomadas cuidados especiais para permitir a drenagem da superfície de assentamento das fundações diretas e para impedir o amolecimento do solo superficial.

Page 46: Modelo de Especificação de Edificação

O reaterro deverá ser executado de acordo com a especificação de projeto, imediatamente após a concretagem, até a altura mínima de 20cm. passando o período de cura do concreto, o reaterro deverá ser executado até a sua cota final.

10.3. ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

As estacas recebidas na obra deverão atender às especificações de projeto e estar perfeitamente curadas e isentas de fissuras.

O equipamento a ser utilizado na cravação deverá ser do tipo bate-estaca "queda-livre", "vapor" ou "diesel", e compatível com as dimensões, comprimento e carga de trabalho previsto no projeto.

O equipamento deverá ser posicionado de tal modo que estaca seja cravada exatamente no ponto previsto.

Deverá ser verificada a verticalidade da torre, de modo que seja assegurada a inclinação da estaca dentro dos limites especificados.

O sistema adotado para transporte, armazenamento e colocação na posição de cravação e nas guias dos bate-estacas deverá ser tal que impeça qualquer fratura ou estilhaçamento do concreto.

As estacas danificadas deverão ser substituídas por outras em perfeitas condições, por conta da CONTRATADA. Toda a estaca danificada nas operações de cravação deverá ser corrigida mediante consulta prévia do autor do projeto.

Em blocos com mais de duas estacas deverá ser realizada a medida do levantamento de estacas cravadas, quando da escavação de uma nova estaca no bloco.

Emendas em estacas poderão ser aceita desde que assegurado o comportamento uniforme e contínuo das mesmas.

Somente deverão ser aceitas emendas por simples justaposição em estacas não sujeitas a esforços horizontais, desde que a emenda se situe no terço inferior da estaca.

Para estacas sujeitas a esforços horizontais, as emendas deverão ser do tipo rígido, isto é, soldadas com anel ou concretadas in loco.

As estacas deverão ser arrasadas na cota de projeto, com todo o cuidado, de modo que permaneça íntegro o concreto, sem fissuras e seja assegurado o comportamento homogêneo da estaca.

Durante a cravação deverá ser preenchido adequadamente o boletim de cravação, com o intuito de controlar a execução. Para uma em cada dez estacas, o boletim de cravação deverá indicar o número de golpes dado para o avanço sucessivo de metro em metro.

Uma estaca deverá ser rejeitada quando apresentar fissuras ou várias fissuras visíveis, que se estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando acusar imperfeições que afetem sua resistência ou vida útil.

A estaca deverá ser considerada aprovada quando tiver sido obtida a nega prevista em projeto para o equipamento empregado. A nega deverá ser determinada no mínimo três vezes consecutivas, para a nega média determinada numa série de dez golpes.

10.4. ESTACAS DE AÇO

Para execução das fundações com estaca de aço, são válidas todas as considerações citadas no item 10.3, “Estacas Pré-moldadas”, salientando-se ainda os aspectos descritivos a seguir.

As estacas de aço deverão ter as dimensões e formas rigorosamente de acordo com o projeto, inclusive no que se refere aos detalhes de emendas.

Deverão ser praticamente retilíneas e resistir à corrosão pela própria natureza de liga metálica ou por tratamento adequado.

Quando inteiramente enterradas dispensam tratamento especial, porém, havendo trechos desenterrados, deverá ser obrigatória a proteção com o encaminhamento.

Quando for o caso, conforme indicação do projeto, deverá ser verificado o nível correto do lençol freático para definição do eventual comprimento adicional do encaminhamento de proteção.

11. ESTRUTURAS

11.1. Normas, Especificações e Métodos Oficiais

Esta especificação complementa as seguintes normas, especificações e métodos da ABNT em suas últimas edições: NBR-6118 – Cálculo e execução de obras de concreto armado. NBR-5732 – Cimento Portland comum. NBR-7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado. NBR-7211 – Agregados para concreto.

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NBR-7112 – Concreto pré-misturado. NBR-7215 – Cimento - métodos de determinação de consistência normal e tempo de pega. NBR-5738 – Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos de concreto. NBR-5739 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. NBR-6152 – Ensaios de tração de materiais metálicos. NBR-6153 – Ensaio de dobramento de materiais metálicos. NBR-6153 – Amostragem de agregados. NBR-7217 – Determinação da composição granulométrica dos agregados. NBR-7218 – Determinação do teor de argila em torrões nos agregados. NBR-7219 – Determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados. NBR-7220 – Avaliação das impurezas orgânicas das areias para concreto. NBR-5740 – Análise química do cimento Portland. NBR-7221 – Emsaios de qualidade de areia. NBR-6465 – Determinação da abrasão "LOS ANGELES" de agregados. NBR-7251 – Determinação de massa especifica aparente de agregados para concreto em estado sólido. NBR-6465 – Determinação do inchamento de agregados miúdos para concreto NBR-7223 – Comsistência de concreto - Abatimento de tronco de cone. NBR-7215 – Cimento – Método de determinação de finura pela peneira n.º 200. NBR-7215 – Cimento – Métodos de ensaio de resistência à compressão de argamassa (corpos de prova cilíndricos). NBR-5741 – Extração e preparação de amostras – Cimento Portland. NBR-5740 – Amostragem de concreto fresco produzido por betoneiras estacionárias NBR-7225 – Materiais de pedra e agregados naturais. NBR-7203 – Madeira serrada e beneficiada. NBR-8800 – Projeto e execução de estruturas de aço para edifícios. Método dos estados limites; Procedimento.

11.2. EM CONCRETO ARMADO

11.2.1. Cimento Portland

11.2.1.1. CONDIÇÕES GERAIS

O cimento Portland a ser empregado deverá satisfazer a NBR-5732 e ao iten 8.1.1.1 da NBR-6118.

11.2.1.2. ACEITAÇÃO

O cimento a granel deverá ser transportado em veículo especial para este fim e o fabricante deverá enviar junto com cada partida, um certificado indicando o tipo, a marca do cimento e o peso do carregamento.

O cimento acondicionado em sacos deverá ser recebido no invólucro original da fábrica, devidamente identificado com a marca do cimento, peso líquido, marca da fábrica, local e data de fabricação. Os invólucros deverão estar em perfeito estado de conservação, não sendo aceitos aqueles avariados ou que contiverem cimento empedrado.

11.2.1.3. ARMAZENAMENTO

O armazenamento do cimento deverá ser em local protegido da ação de intempéries, da umidade do solo e de outros agentes nocivos.

Os sacos contendo cimento deverão ser empilhados de maneira a permitir facilidades de contagens, inspeção e identificação de cada partida; cada pilha terá no máximo dez sacos.

Lotes de cimento de diferentes partidas não poderão ser misturados.

11.2.2. Agregado Miúdo

11.2.2.1. CONDIÇÕES GERAIS

Poderão ser empregados dois tipos de agregado miúdo:

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Tipo 1: Areia natural quartzosa, com diâmetro igual ou inferior a 4,8mm proveniente de britagem de rochas estáveis. Tipo 2: O Agregado miúdo poderá ser constituído pela mistura de areia e brita indicada desde que a porcentagem de areia

seja superior a 50%.

11.2.2.2. ACEITAÇÃO

O agregado miúdo deverá obedecer ao item 8 da NBR-7211.

O agregado miúdo deverá ser completamente lavado antes de entregue à obra, para eliminar o material pulverulento.

11.2.2.3. ARMAZENAMENTO

O Armazenamento deverá ser de modo a não haver mistura com outros tipos de agregados e ainda não haver contaminação por impurezas.

O agregado miúdo deverá chegar à betoneira com umidade uniforme.

11.2.3. Agregado Graúdo

11.2.3.1. CONDIÇÕES GERAIS

O agregado graúdo deverá ser o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente de britagem de rochas estáveis, com um máximo de 15%, passando pela peneira 4,8mm.

11.2.3.2. ACEITAÇÃO

O agregado graúdo deverá obedecer ao item 9 da NBR-7211.

O agregado graúdo deverá ser completamente lavado antes de ser entregue à obra, seja qual for sua procedência.

11.2.3.3. CLASSIFICAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Os agregados a serem utilizados deverão estar classificados em tipos 1, 2 e 3, conforme o item 11 da NBR-7225.

Os diferentes tipos de agregados deverão chegar à betoneira separadamente com umidade uniforme.

Os agregados de diferentes tamanhos deverão ser armazenados em compartimentos separados. Se acontecer mistura de agregados de diferentes tipos, eles poderão ser aproveitados após serem peneirados e separados de acordo com a sua granulometria.

Deverão ser tomadas precauções para que materiais estranhos não se misturem com os agregados, vindo a prejudicar as suas características. Caso isso venha a acontecer, os agregados deverão ser lavados antes de serem utilizados, ou rejeitados.

11.2.4. Aços para Armaduras

11.2.4.1. CONDIÇÕES GERAIS

Todo o aço das armaduras passivas das peças estruturais de concreto armado deve estar de acordo com o que prescreve a NBR-7480.

11.2.4.2. ARAMES

Para amarração das armaduras deverá ser usado arame recozido preto, bitola 18AWG.

11.2.5. Madeiras para Formas e Escoramentos

11.2.5.1. CONDIÇÕES GERAIS

A madeira de uso provisório para a montagem de andaimes, tapumes e escoramentos, deverá ser o Pinho do Paraná ou equivalente, o tipo de madeira poderá substituído por uma de uso local, com resistência e finalidade equivalentes, tal como freijó, cupiúba, acapu, etc., nas dimensões comerciais adequadas ao fim a que se destinem.

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11.2.5.2. ACEITAÇÃO

A madeira serrada e beneficiada deverá satisfazer a NBR-7201.

11.2.6. Água para Amassamento do Concreto ou Lavagem dos Agregados

11.2.6.1. CONDIÇÕES GERAIS

A água utilizada para amassamento do concreto ou para lavagem dos agregados deverá obedecer ao item 8.1.3 da NBR-6118.

11.2.6.2. ACEITAÇÃO

A água deverá ser isenta de óleos, ácidos, álcali e matéria orgânica em quantidade prejudiciais. Deverá ser aceita a água com características potáveis.

A água não poderá conter elementos em quantidades superiores aquelas indicadas no item 8.1.3 da NBR-6118.

11.2.7. Aditivos

11.2.7.1. UTILIZAÇÃO

A fim de melhorar determinadas qualidades e características do concreto ou facilitar o seu preparo, manuseio e utilização, com menor dispêndio de energia ou com economia de material, poderão ser utilizados. É importante ressaltar que um aditivo nunca deverá ser usado para corrigir defeitos intrínsecos ao concreto.

11.2.7.2. PLASTIFICANTES

Utilizados para melhorar a plasticidade do concreto e argamassa, permitindo melhor compactação com dispêndio menor de energia ou então, redução da quantidade de água, diminuindo a retração, melhorando a resistência e economizando aglomerante.

11.2.7.3. PRODUTOS DE CURA

São produtos para serem pulverizados sobre o concreto logo após o seu lançamento, a fim de obturar os poros capilares da superfície e impedir a evaporação da água de amassamento do concreto fresco.

11.2.8. Execução de Formas e Escoramento

11.2.8.1. CONDIÇÕES GERAIS

As formas deverão apresentar geometria, alinhamento e dimensões rigorosamente de acordo com as indicações dos desenhos.

As formas deverão ser dimensionadas para não apresentarem deformações substanciais sob ação de quaisquer causas, particularmente cargas que deverão ser suportadas; para tanto é necessário que as mesmas sejam suficientemente resistentes e rígidas, bem como adequadamente escoradas.

As fendas ou aberturas com mais de 3mm de largura, através das quais possa haver vazamento de argamassa deverão ser preenchidas devidamente. As fendas com largura de 4 a 10mm deverão ser calafetadas com estopa ou outro material que garanta estanqueidade.

Aquelas que apresentarem largura superior a 10mm deverão ser fechadas com tiras de madeira.

11.2.8.2. FORMAS DE MADEIRA COMUM

As madeiras deverão ser de boa qualidade, sem apresentar curvaturas, sinais de apodrecimento ou nós soltos.

Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser molhadas até a saturação.

11.2.8.3. FORMAS DE MADEIRAS COMPENSADA

Page 50: Modelo de Especificação de Edificação

Quando forem utilizadas chapas de madeira compensada, tipo Madeirit ou similar como forma, estas deverão ser à prova d'água e se apresentarem sem empenamento e/ou ondulações.

As chapas poderão ser utilizadas mais de uma vez, desde que:a) Haja previsão para tal.b) Não apresentem danos causados pela desforma.

As formas para concreto aparente deverão ser novas.

11.2.8.4. ESCORAMENTOS

Os escoramentos deverão ser projetados e executados de modo a apresentarem segurança quanto à estabilidade e resistência.

Os escoramentos deverão obedecer às prescrições das Normas Brasileiras NBR-7190 e NBR-8800, respectivamente para estrutura de madeira e estruturas metálicas e ainda observar os itens 9.2.2.,9.2.1.,9.1.1. da NBR-6118.

Os escoramentos deverão apresentar rigidez suficiente para não se deformarem em excesso sob ação das cargas e variações de temperatura e/ou umidade.

Sempre que necessário, as escoras deverão possuir em suas extremidades, dispositivos para distribuir as pressões de modo a não comprometerem a eficiência de seus pontos de apoio.

11.2.9. Preparo e Montagem das Armaduras

11.2.9.1. CONDIÇÕES GERAIS

Nos desenhos de Armadura estão indicadas as categorias e classes de aços a serem utilizados nas diferentes partes da estrutura.

As barras de aço que não se apresentarem retas antes da preparação das armaduras, deverão ser alinhadas por método que mantenha inalteradas as características mecânicas do material.

11.2.9.2. CORTE E DOBRAMENTO

O corte e dobramento das barras deverão ser executados por processos que não alterem as características mecânicas do material.

Os dobramentos e medidas das armaduras deverão estar rigorosamente de acordo com as indicações dos desenhos.

Os dobramentos para ganchos e estribos deverão ser feitos segundo os critérios especificados no item 6.1.4.1. da NBR-6118 e os dobramentos de barras curvadas, segundo o que estabelece o item 6.1.4.2. da mesma NBR-6118.

11.2.9.3. EMENDAS

Para as barras que necessitem de emendas estas deverão ser executadas conforme os itens 6.1.5 e 10.4 da NBR-6118 e localizadas rigorosamente nas posições previstas nos desenhos.

Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser executadas, sempre que possível, em regiões de menor solicitação; porem, quando isso não for possível, as emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança.

A executante poderá substituir um tipo de emenda por outro.

11.2.9.4. MONTAGEM

A montagem das barras das armaduras obedecerá sempre às posições indicadas nos desenhos.

As barras deverão ser devidamente amarradas a fim de não sofrerem deslocamentos de suas posições no interior das formas antes e durante a concretagem.

Quando os desenhos de armaduras não indicarem os espaçamentos entre barras paralelas, não deverão ser admitidas distâncias inferiores aos valores mínimos prescritos pela NBR-6118.

O cobrimento de concreto sobre as barras das armaduras não poderá ser inferior aos valores mencionados no item 6.1.1.1 da NBR-6118.

Page 51: Modelo de Especificação de Edificação

Havendo necessidade de se deslocar alguma armadura que interfira com tubulações, eletrodutos, chumbadores, insertos, etc., e se este deslocamento exceder um diâmetro da barra ou às tolerâncias permitidas por norma, e quando necessário, prever a colocação de armaduras adicionais de reforço na região afetada pelo deslocamento.

11.2.9.5. INSPEÇÃO

As armaduras deverão ser inspecionadas antes da concretagem a fim de constatar estarem corretas, devidamente montadas, isentas de escamas de laminação, terra, argamassa, óleo, escamas de ferrugem ou outro material que possa prejudicar sua aderência ao concreto.

11.2.10. Dosagem e controle do Concreto

11.2.10.1. PREPARO DO CONCRETO

11.2.10.1.1 Condições Gerais

O concreto poderá ser preparado na própria obra em central ou betoneira, ou fornecido por empresa especializada em concreto pré-misturado.

11.2.10.2. CONCRETO PREPARADO NA OBRA

Para o concreto preparado na obra, tanto em betoneira como em central, os componentes deverão ser medidos em peso e separadamente.

11.2.10.3. CONCRETO PRÉ-MISTURADO

11.2.10.3.1 Condições Gerais

Os resultados gerais exigíveis do concreto devem ser previstos na NBR-6118 e nos itens 4.1. a 4.6. da NBR-7212/84, dos quais destacamos: Mistura parcial na central e complementação na obra: os componentes sólidos são colocados no caminhão-betoneira,

na sua totalidade com parte da água, que é completada na obra imediatamente antes da mistura final e descarga. Neste caso deve-se estabelecer um sistema rigoroso de controle da quantidade de água a ser adicionada na central e a ser complementada na obra, para evitar ultrapassar a quantidade prevista no traço.

Adição suplementar de água para correção do abatimento devido a evaporação: somente se admite adição suplementar de água para correção de abatimento, devido a evaporação, antes do início da descarga desde que:a) antes de se proceder a essa adição, o valor de abatimento obtido seja igual ou superior a 10mm;b) essa correção não aumente o abatimento em mais de 25mm;c) o abatimento após a correção não seja superior ao limite máximo especificado;d) o tempo transcorrido entre a primeira adição de água aos materiais e o inicio da descarga não seja inferior a quinze

minutos.A adição suplementar mantém a responsabilidade da empresa concreteira pelas propriedades do concreto constantes do pedido.

Observação: Qualquer acréscimo de água suplementar, mesmo sob as condições de controle recomendadas, somente é viável quando o equipamento consiga redistribuir no concreto a água adicionada. Recomenda-se devida atenção a outras causas de redução da consistência do concreto, tais como: efeito de abrasão, de temperatura, de absorção dos agregados, etc.

11.2.10.3.2 Considerações Finais

Recepção do concreto pré-misturado: por ocasião da chegada do concreto na obra é necessário verificar-se, na nota fiscal, os dados relativos a resistência característica, Dmax do agregado da mescla, índice de abatimento, marca e dosagem dos aditivos, horários da carga, volume e outros itens específicos, relacionados no pedido, correspondem ao solicitado. No caso das características do concreto serem diferentes da solicitada, comunicar-se imediatamente com a empresa fornecedora, para saber se a diferença se deve somente a erro de emissão da nota, ou realmente as características foram alteradas.

Teor de cimento: por ocasião da determinação da dosagem, o teor de cimento deve ser dimensionado adotando-se a resistência característica do cimento especificado, sem que sejam considerados os eventuais incrementos de resistência, obtidos nos ensaios de qualidade em argamassa normal.

Page 52: Modelo de Especificação de Edificação

Cura do concreto: a cura compreende uma série de providências que devem ser adotadas para impedir a saída brusca de água do concreto nas primeiras idades após seu adensamento. Consiste em manter um ambiente com umidade superior a 90% na atmosfera que envolve a peça de concreto, de modo a evitar a troca de umidade com o ambiente.

Tempo de cura normal: o tempo de cura normal é variável em função do tipo de cimento adotado. Para simples orientação, recomenda-se:a) Concreto com cimento Portland: sete dias contínuos;b) Concreto com cimento AF: quatorze dias contínuos;c) Concreto com cimento pozolânico: vinte e um dias contínuos.

Término da Cura: o momento da suspensão do sistema de cura deverá ocorrer de modo a não haver, entre a temperatura do ambiente e a superfície do concreto, gradiente acentuado, para evitar choque térmico, responsável pela implantação de forte retração que pode provocar acentuada fissuração.

11.2.11. Transporte e Lançamento do Concreto

11.2.11.1. TRANSPORTE

O transporte do concreto do local de amassamento até o local de lançamento poderá ser feito manualmente, por calhas inclinadas, por meios mecânicos, ou por bombeamento.

Qualquer que seja o meio, o transporte do concreto deverá ser feito de modo a não permitir a desagregação ou segregação dos componentes, nem tampouco a evaporação excessiva de água.

As calhas inclinadas para transporte do concreto por gravidade deverão ser de material resistente e não absorvente, estanques, e apresentar superfícies lisas e inclinação mínima de 20 graus.

Os meios mecânicos para transporte do concreto poderão ser vagonetes, correias transportadoras, elevadores e guindastes.

No transporte por bombeamento, deverão ser seguidas todas as especificações do fabricante do equipamento de bombeamento.

O equipamento para bombear concreto deverá ser operado por pessoal habilitado.

Recomenda-se o uso de aditivo plastificante a fim de facilitar o transporte do concreto dentro da tubulação.

Para que o concreto possa ser bombeado, o diâmetro interno da tubulação deverá ser no mínimo três vezes o diâmetro máximo do agregado.

Para que o concreto passe pela tubulação, esta deverá ser limpa e lubrificada com pasta de cimento, garantindo-se que a pasta se espalhe por toda sua superfície interna; para que se consiga esse espalhamento a pasta deverá ser colocada na tubulação com uma de suas extremidades fechada.

Após cada operação de bombeamento, toda a tubulação e o equipamento de recalque deverão ser limpos por processo mecânico e lavados com água corrente.

11.2.11.2. LANÇAMENTO

O lançamento do concreto nas formas deverá ocorrer após a verificação e aprovação de:a) Geometria, prumos, níveis, alinhamentos e medidas das formas.b) Montagem correta e completa das armaduras, bem como a suficiência de suas amarrações.c) Montagem correta e completa de todas as peças embutidas na estrutura (tubulação, eletrodutos, chumbadores, insertos,

etc.).d) Estabilidade, resistência e rigidez dos escoramentos e seus pontos de apoio.e) Rigorosa limpeza das formas e armaduras, bem como a necessária vedação das formas.

Não poderá ser utilizado o concreto que apresentar sinais de inicio de pega, segregação, ou desagregação dos componentes, não podendo ainda decorrer mais de uma hora desde o fim do amassamento até o fim do lançamento.

Para o lançamento do concreto, além do exposto nesta especificação, deverá ser seguido o item 11.2 da NBR-6118.

Para o concreto que for lançado em camadas, deverão ser tomadas precauções para que uma camada não seja lançada sobre a anterior parcialmente endurecida.

O concreto não poderá ser lançado com altura de queda livre superior a dois metros; em peças estreitas e altas o concreto deverá ser lançado por meio de funis ou trombas ou então por janelas abertas nas laterais das formas.

Durante e após o seu lançamento, o concreto deverá ser vibrado por meio de equipamento adequado para ficar assegurado o completo preenchimento das formas e a devida compactação do concreto.

Os equipamentos a empregar são os vibradores de agulha ou de superfície, dependendo da natureza da peça estrutural que esteja sendo concretada.

Page 53: Modelo de Especificação de Edificação

No adensamento com emprego de vibradores de agulha a espessura da camada de concreto a vibrar deverá ser da ordem de 75% do comprimento da agulha; não sendo satisfeita a condição anterior; as opções deverão ser o emprego da agulha em posição conveniente ou o emprego de vibradores de superfície.

O tempo de vibração do concreto não poderá ser excessivo, devendo ser o suficiente para assegurar a perfeita compactação de toda a massa de concreto sem a ocorrência de ninhos ou segregação dos materiais.

As armaduras não deverão ser vibradas para não acarretar prejuízos na aderência com o concreto em virtude de vazios que poderão surgir ao redor das mesmas.

11.2.12. Controle da Resistência Mecânica do Concreto

O controle da resistência mecânica do concreto visa a determinação do valor estimado de sua resistência característica e deverá ser obrigatoriamente sistemático, devendo ser executado por meio de ensaios de ruptura de corpos de prova cilíndricos moldados durante a concretagem.

Os corpos de prova deverão ser moldados por pessoa especializada, de acordo com a NBR-5738 e rompidos em laboratórios conforme a NBR-5739, em geral com a idade de 28 dias.

Em casos especiais, quando for necessário o conhecimento da resistência mecânica do concreto com idade inferior a 28 dias, ou o conhecimento da curva de crescimento da resistência em função do tempo, o controle da resistência mecânica deverá ser programado e realizado de modo que sejam rompidos corpos de prova com idades de 7, 14, 21 e 28 dias.

O concreto a ser empregado deverá ser dividido em lotes de modo que cada lote apresente volume não superior a 100m³, tempo de execução não superior a 2 semanas e seja aplicado numa área construída não maior que 500m². No caso cada lote não poderá compreender mais de 1 (um) andar.

De cada lote deverá ser retirada uma amostra constituída de "n" exemplares onde a variável "n" deverá ser função do índice de amostragem definido no quadro do item 15.1.1.4 da NBR-6118.

De cada lote deverão ser retiradas tantas amostras quantas forem as idades em que se desejar conhecer a resistência mecânica do concreto.

Tratando-se de concreto pré-misturado, a amostra deverá ser constituída de um exemplar para cada caminhão-betoneira recebido na obra.

Dispensa-se o terceiro corpo de prova ou corpo de prova de reserva nos exemplares de amostra destinados à verificação da resistência mecânica do concreto com idade inferior a 28 dias.

Para cada lote em que a estrutura foi dividida o valor estimado da resistência característica do concreto deverá ser obtido pela aplicação da formula reduzida apresentada no item 15.1.1.1. da NBR-6118.

Os corpos de prova deverão ser identificados por qualquer sistema de codificação que torne claros os seguintes dados: Estrutura e lote a que pertencem. Número de amostra e idade em dias com a qual seus exemplares deverão ser rompidos. Número do exemplar, bem como o numero de ordem do corpo de prova dentro do exemplar, ou a indicação de se tratar de

corpo de prova de reserva. Data da moldagem dos corpos de prova. Data na qual os corpos de prova deverão ser rompidos.

11.2.13. Cura do Concreto

Depois de lançado nas formas e durante o período de endurecimento, o concreto deverá ser protegido contra secagem, chuva, variações de temperatura e outros agentes prejudiciais.

Durante o endurecimento o concreto não poderá sofrer vibrações ou choques que possam produzir fissuração na massa de concreto ou prejudicar a sua aderência com as armaduras.

Durante os primeiros 7 dias após o lançamento o concreto deverá ser protegido contra a secagem prematura umedecendo-se a sua superfície exposta ou cobrindo-a com uma manta impermeável.

A aceleração do endurecimento do concreto por meio de aquecimento poderá ser empregada, desde que o processo seja adequadamente controlado e sejam tomadas as medidas necessárias para evitar secagem prematura.

11.2.14. Juntas de Concretagem

Sempre que for necessário interromper a concretagem da estrutura, a interrupção deverá ocorrer em locais pré-determinados.

Page 54: Modelo de Especificação de Edificação

No caso de se fazer necessária a interrupção da concretagem fora dos locais indicados nos desenhos, esta deverá ser prevista de modo a formar-se juntas de concretagem, na medida do possível, com a superfície normal à direção dos esforços de compressão, devendo ainda essas juntas ser armadas para resistir a eventuais esforços de cisalhamento, de modo a não diminuir a resistência da peça.

Em ambos os casos as juntas de concretagem deverão ter suas superfícies trabalhadas da seguinte forma: No local onde vai ser executada a junta de concretagem no final do lançamento do concreto, deve-se tomar os cuidados

necessários para que a superfície da junta resulte rugosa. Após o inicio do endurecimento do concreto a superfície da junta de concretagem deverá ser energicamente escovada com

escova de aço, aplicando-se jato de água no final da pega de modo a remover a pasta e o agregado miúdo, para que assim o agregado graúdo fique exposto.

Quando da retomada da concretagem, os seguintes cuidados deverão ser observados: Imediatamente antes do reinicio da concretagem, a superfície da junta deverá ser perfeitamente limpa com ar comprimido

e jato d'água, de modo que todo o material solto seja removido e a superfície da junta fique abundantemente molhada. O reinicio da concretagem deverá ser precedido pelo lançamento sobre a superfície da junta de uma camada de

argamassa de cimento e areia com traço 1:3 e mesmo fator água-cimento do concreto, com espessura de aproximadamente 1 m, de modo a garantir a não ocorrência de descontinuidade na textura do concreto, ou seja, impedir a formação de uma faixa de concreto poroso ao longo da junta.

Antes do lançamento da camada de argamassa de cimento e areia deverá ser facultado aplicar na superfície da junta um adesivo estrutural à base de epóxi, como por exemplo o "Sikadur" produzido pela SIKA S/A; neste caso, a superfície da junta deverá estar seca antes da aplicação do adesivo, aplicação essa que deverá ser feita conforme as instruções do fabricante do produto.

A concretagem de pilares e paredes que constituem apoio de vigas e lajes deverá ser interrompida no plano da face inferior da viga ou laje pelo tempo suficiente para ocorrer o assentamento do concreto, de modo a se evitar a formação de fissuras horizontais nas imediações do nível de apoio.

No caso de algum plano de concretagem fazer parte do projeto estrutural, esse plano deverá ser rigorosamente seguido no lançamento do concreto; no caso do projeto estrutural ser omisso, deverá ser seguido o plano de concretagem apresentado pela CONTRATADA.

11.2.15. Consistência do concreto

11.2.15.1. CONDIÇÕES GERAIS

A determinação da consistência do concreto deverá ser feita por ensaios de abatimento de corpos de prova tronco cônicos (Slump, Test), de modo a se constatar se a consistência prevista está sendo obtida.

Os ensaios de consistência deverão ser realizados sempre que forem moldados corpos de prova para controle da resistência mecânica, respeitando o mínimo de um ensaio para cada 25m³ ou um ensaio por dia quando o concreto for amassado na obra, e o mínimo de um ensaio para cada caminhão-betoneira, quando o concreto provier de usina fora da obra.

Os valores médios aceitáveis para abatimento dos corpos de prova tronco cônicos, em função das características da estrutura, são os indicados na tabela abaixo.

Se para determinada massa o abatimento medido ultrapassar de 5cm o limite superior indicado na tabela abaixo, o concreto dessa massa não poderá ser utilizado.

TIPO DE ESTRUTURA ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE

Peças de concreto de seção transversal de pequenas dimensões e com alta taxa de armação (paredes delgadas, silos, colunas esbeltas, vigas e lajes de pequenas dimensões, etc.)

5 a 10cm

Concreto para ser transportado por bombeamento 10 a 12cm

11.2.16. Retirada de Formas e Escoramento

As formas e escoramento só poderão ser retirados depois que o concreto estiver suficientemente endurecido de modo a apresentar resistência necessária as solicitações decorrentes das cargas que atuarão.

Nos casos normais os prazos mínimos para retirada de formas e escoramentos são os seguintes: Faces laterais: 3 dias. Faces inferiores, desde que deixem pontaletes bem encunhados e adequadamente espaçados: 14 dias. Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias.

As formas e escoramentos deverão ser retirados com cuidado de modo a não provocar choques e avarias na estrutura.

Page 55: Modelo de Especificação de Edificação

A retirada das formas e escoramentos deverá ser realizada segundo plano previamente elaborado conforme o tipo de estrutura. Aceitação da Estrutura

A aceitação da estrutura estará condicionada a comparação entre a resistência característica do concreto (fck) imposta pelo projeto e os valores estimados da resistência característica (fck est) obtidos para cada uma dos lotes em que foi dividido o concreto da estrutura no processo de controle de sua resistência mecânica.

Nos casos comuns a estrutura deverá ser automaticamente aceita se para todos os lotes for constatado que:

fck est >= fck

Se para um ou mais lotes a condição de aceitação automática acima estabelecida não se verificar, realizar-se-á a ruptura dos corpos de prova de reserva da amostra e recalcular-se-á o valor estimado da resistência característica do concreto do lote, utilizando-se os valores de resistência a ruptura dos corpos de prova de reserva. Se o valor de fck est assim obtido satisfazer a condição de aceitação automática, o concreto do lote em questão deverá ser automaticamente aceito.

Quando não houver aceitação automática de um ou mais lotes, as seguintes providências deverão ser tomadas isoladamente ou em conjunto: Revisão do Projeto Ensaios especiais do concreto Ensaios da Estrutura (prova de carga)

Nos casos de revisão do projeto da estrutura, os cálculos deverão ser refeitos adotando-se fck=fck est para o concreto de cada lote em questão.

Os ensaios especiais do concreto deverão ser realizados com pelo menos 6 corpos de prova extraídos da parte da estrutura correspondente ao lote em questão, devendo esses corpos de prova apresentar diâmetros de 15cm, corrigindo-se os resultados de suas resistências à ruptura se a relação entre a altura e o diâmetro do corpo de prova for diferente de 2. Nesses casos, o valor estimado da resistência característica do concreto deverá ser calculado pela formula reduzida dada no item 15.1.1.3 da NBR-6118, majorando-se em 10% (ou 15% se a quantidade de corpos de prova for de pelo menos 18) o valor assim obtido por se tratar de corpos de prova extraídos da própria estrutura.

Incidindo suspeita sobre parte ou o todo de uma estrutura e não sendo possível superar essa suspeita da forma preconizada nos itens anteriores, a estrutura deverá ser submetida a ensaio (prova de carga), devendo o ensaio ser planejado, organizado, executado e interpretado com auxílio de profissionais especializados, preferivelmente vinculados a laboratório nacional idôneo. Durante a prova de carga deverão ser medidos deslocamentos (deformações) que deverão ser indicadores do comportamento da estrutura, devendo cessar a prova de carga aos primeiros sinais de inicio de ruína.

Para a verificação do comportamento da estrutura quanto aos estados limites de utilização, a prova de carga deverá ser executada com a carga total Gk+Qk. Para a verificação quanto aos estados limites últimos, a prova de carga deverá ser executada com a maior das seguintes cargas:

Gk+0,5 (Qk+Qd) e 1,20 Gk

Se após a realização das verificações, chegar-se a conclusão de que as condições de segurança exigidas pela NBR-6118 são atendidas, a estrutura deverá ser aceita. Caso contrário, uma das seguintes decisões deverá ser tomada: A estrutura deverá ser utilizada com restrições quando ao seu carregamento e uso. A estrutura deverá ser reforçada. A parte condenada da estrutura deverá ser demolida.

11.2.17. Cimentado Impermeável

Consistirá na impermeabilização de superfícies por capeamento de argamassa, conforme descrito a seguir: As superfícies à proteger deverão ser inicialmente lavadas e escovadas com escova de aço. Toda a superfície a tratar deverá ser chapiscada com argamassa de cimento e areia, no traço 1:2, preparada com solução

de impermeabilizante de pega normal e água, na proporção 1:10. Após 24 horas, deverá ser estendido um capeamento de argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, de espessura

compreendida entre 1 e 1,5cm, impermeabilizante de pega normal, na proporção de 1:12, devendo o acabamento ser áspero.

Quatro a cinco horas depois do capeamento anterior, repete-se a operação, de forma a se obter uma espessura final de 2cm nas paredes e 3cm no piso.

Page 56: Modelo de Especificação de Edificação

11.3. METÁLICA

11.3.1. Condições Gerais

Ligações utilizadas na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às prescrições das especificações de materiais. Todas as peças deverão ser fabricadas em rigorosa obediência ao projeto de fabricação e às especificações.

11.3.2. Conexões Soldadas

As soldas deverão ser executadas conforme as instruções do "American Welding Society" – AWS D1.0 – “Welding in Building Construcion".

A superfície a ser soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos.

A preparação das bordas por corte a gás deverá ser feita, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente.

As soldas por pontos estarão cuidadosamente alinhadas e deverão ser de penetração total.

Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação tais como dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas.

Todas as soldas deverão ser feitas pelo processo de arco protegido ou submerso, conforme o "Code for Structural Worlds" da AWS.

As dimensões e o comprimento de todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida.

Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, na posição de cima para baixo. Na montagem e junção de partes de uma estrutura ou a elementos pré-fabricados, o procedimento e a seqüência da soldagem deverão ser tais que evitarem distorções desnecessárias e minimizem os reforços de retratação. Onde for impossível evitar altas tensões residuais nas soldas fechadas de uma conexão rígida, tal fechamento deverá ser feito em elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapa soldada aos flanges, todas as emendas de oficina de cada componentes do elemento.

Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão ser construídas com emenda de oficina, mas com não mais de três subseções.

O pré-aquecimento deverá levar a superfície do metal base, até uma distância de 7,5cm do ponto da solda, à temperatura de pré-aquecimento especificada; esta temperatura deverá ser mantida como uma temperatura mínima enquanto a soldagem se desenvolver.

No caso em que uma soldagem não for aceita, a CONTRATADA deverá remover todas as soldas rejeitadas e executar novamente os serviços.

11.3.3. Perfis Soldados

Todos os perfis soldados, tais como colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças indicadas como tal deverão ser compostos com chapas ou perfis laminados totalmente soldados, conforme indicado no projeto.

Antes do início da fabricação, os métodos a seguir deverão ser: As soldas entre abas e almas deverão ser de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total, executadas por

equipamento inteiramente automático com arco submerso em tandem. Deverão ser usadas chapas de encosto segundo as necessidades.

As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semi-automáticas ou manuais. Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido pela solda seja aplicado ao

material mais espesso. As soldas começarão pelo centro da peça e se estenderão para as extremidades, permitindo que estas estejam livres para

compensar a contratação da solda e evitar tensões confinadas.

As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma desejada, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retratação.

11.3.4. Colunas

As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo o cumprimento, salvo indicação contrária em projeto.

As extremidades das colunas que estarão em contato com placas de base ou placas de topo deverão ser usinadas.

As abas e alma da coluna deverão ser soldadas à placa de base.

Page 57: Modelo de Especificação de Edificação

11.3.5. Treliças

As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação contrária em projeto.

Em geral, os banzos superiores e inferiores não deverão ter emendas.

Quando necessário para evitar manuseio especial ou dificuldades de transporte, os banzos deverão ser emendados, aproximadamente, nos quartos de vão. As juntas deverão ser defasadas e locadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos.

As treliças deverão ter contraflecha seguindo uma parábola, conforme indicado nos desenhos ou de acordo com as normas do AISC se a contraflecha não for indicada.

Quando prevista uma expansão das estruturas, deverão ser feitas as furacões, colocadas as cantoneiras de apoio e demais elementos, conforme indicação em projeto.

11.3.6. Contraventamentos das Colunas, Treliças e Terças

Em geral, os contraventamentos feitos de barras redondas deverão ser fixados às treliças ou às vigas por meio de cantoneiras de fixação.

Todos os contraventamentos deverão ser executados de forma a minimizar efeitos de excentricidade em suas ligações com a estrutura.

Os tirantes de fechamento e cobertura, constituídos de cantoneiras e barras redondas, deverão ser fornecidos para todas as terças.

Todo contraventamento fabricado com duplas cantoneiras terá chapas soldadas e travejamento espaçados, conforme as "Specifications for Buil-up Compression Mambers" do AISC.

11.3.7. Fechamento Lateral

Deverão ser fornecidas todas as peças tais como vigas de fachada, pendurais, vigas de beirais, suportes de parapeitos, estruturas das juntas de expansão e outras necessárias, conforme indicação no projeto de fabricação.

11.3.8. Caixilhos de Portas

Deverão ser fornecidos os montantes de aço para as portas, conforme os detalhes do projeto.

As juntas expostas ao tempo deverão receber soldas contínuas.

11.3.9. Calhas

Deverão ser fabricadas de acordo com o projeto, providas de bocais para ligação com condutores e suportes, onde indicado.

11.3.10. Escadas, Marquises e Outros

Deverão ser fabricadas em obediência ao projeto.

11.3.11. Juntas de Dilatação

Deverão ser fornecidas e instaladas conforme indicado em projeto.

Deverá ser previsto ajuste suficiente entre as juntas de dilatação e nas peças da estrutura para permitir o alinhamento e nivelamento das juntas após a montagem da estrutura.

A estrutura deverá ser alinhada em sua posição correta.

A fim de evitar interferências nas folgas previstas, deverão ser utilizados furos escariados nas faces internas.

Prever, também, chapas de fechamento nas colunas pertencentes às juntas de dilatação.

11.3.12. Parafusos de Alta Resistência

Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões estruturais para parafusos ASTM-A325, em sua mais recente edição.

Page 58: Modelo de Especificação de Edificação

O aperto dos parafusos de alta resistência deverá ser feito com chaves de impacto, torquímetro, ou adotando o método de rotação da porca AISC.

11.3.13. Cortes

Quando for dada essa permissão, as peças cortadas deverão ser acabadas de forma a apresentar aspecto equivalente a um corte por tesoura.

Não deverão ser permitidos alargamentos de furos por maçaricos seja na oficina, seja na montagem, porém, deverá ser permitido o corte de perfis nos comprimentos necessários, na oficina, usando-se equipamento comum de corte a maçarico.

11.3.14. Furações

A estrutura deverá ser fornecida com todos os furos indicados no projeto para que possam ser feitas todas a ligações requeridas.

Todos os furos deverão ser precisamente executados com a tolerância de até 1,6mm com relação ao diâmetro teórico do parafuso.

Entre os furos, os espaçamentos intermediários, distâncias nos bordos e distâncias nas extremidades seguirão as especificações da AISC. Para material com espessura igual ou superior a 22,2 mm, os furos deverão ser bloqueados.

11.3.15. Pintura de Fábrica

Todas as peças estruturais depois de prontas receberão uma aplicação de "primer" na própria oficina, conforme a especificação de pintura e instruções do fabricante da tinta. O número de demãos deverá ser tal que se obtenha um filme seco com a espessura exigida nas especificações.

As superfícies de contato a serem soldadas não poderão ser pintadas em torno do ponto de solda. Superfícies em contato que sejam conectadas na oficina com parafusos não poderão ser pintadas em torno dos furos de passagem.

Entretanto, as superfícies em contato a ser conectadas no campo com parafusos deverão ser tratadas com inibidor de ferrugem que deverá ser removido antes da montagem.

Todas as superfícies que não ficarão em contato com as outras, mas que, após a montagem na oficina ou no campo ficarão inacessíveis, receberão uma demão adicional de tinta, antes da montagem.

Após a inspeção e a aprovação, porém antes do transporte, todas as peças de aço, salvo indicação contrária deverão ser pintadas depois que todas as superfícies forem devidamente limpas por meio de jateamento, retirando-se toda a ferrugem, restos de soldas, rebarbas, resíduos de sujeira, escamas de laminação e quaisquer outros materiais estranhos. Óleos e garras deverão ser removidos por meio de solventes.

A pintura final na oficina deverá ser uniforme, lisa e apropriada para aplicação da pintura de acabamento.

11.3.16. Entrega Antecipada

Elementos tais como chumbadores de ancoragem, que deverão ser instalados nas fundações de concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, que deverão ser instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica.

11.3.17. Entrega da Estrutura

A estrutura metálica deverá ser entregue no local da obra após ter sido pré-montada na oficina, e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, a fim de evitar dificuldades na montagem final.

11.3.18. Transporte, Manuseio e Armazenamento

Após a entrega, a estrutura deverá ser armazenada sobre dormentes de madeira.

Durante o manuseio e o empilhamento, todo cuidado deverá ser tomado para evitar dobramentos, danos a pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças.

Partes protuberantes, capazes de ser dobradas ou avariadas durante o manuseio ou transporte, deverão ser escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio.

Page 59: Modelo de Especificação de Edificação

11.3.19. Montagem

No planejamento do método de montagem e distribuição de material, a CONTRATADA deverá considerar toda e qualquer construção encontrada no Campo.

11.4. EM MADEIRA

11.4.1. Condições Gerais

As peças de madeira utilizadas em estruturas deverão satisfazer os requisitos do item 49 da NBR-7190.

As peças de madeira deverão ser preparadas conforme suas características geométricas e armazenadas em pilhas, convenientemente distanciadas entre si, em local seco, bem drenado, protegido e isolado do contato com o solo.

O transporte e a manipulação das peças de madeira deverão ser executados cuidadosamente, de modo a não ocasionar quaisquer danos às mesmas.

11.4.2. Ligações

Os elementos para ligações tais como pregos, pinos metálicos ou de madeira, parafusos com porcas e arruelas, conectores, tarugos ou chavetas e colas deverão obedecer às exigências das Normas Brasileiras atinentes ao assunto.

Todos os elementos metálicos deverão receber uma pintura de proteção, no mínimo de duas demãos, com tinta anti-ferruginosa. Esta pintura somente deverá ser dispensada no caso de materiais já tratados contra a oxidação.

No caso de utilização de cola, deverão ser obedecidas as recomendações do fabricante quanto ao consumo, adição de aditivos e mistura.

Antes do emprego de pregos, pinos, parafusos e conectores, dever-se-á retirar decada milheiro fornecido 20 peças para verificação das características geométricas. Conforme as tolerâncias estipuladas nas Normas Brasileiras. Deverá ser retirada também uma amostra representativa constituída de 5 unidades por milheiro, ou fração superior a 500 unidades de fornecimento, e remetida a laboratório convenientemente aparelhado para a execução dos ensaios previstos nas Normas Brasileiras.

Os elementos para ligações deverão ser separados conforme o tipo de material e armazenados em embalagens adequadas, perfeitamente identificadas, em local seco, bem drenado, ventilado e abrigado.

11.4.3. Tratamento de Proteção e Pintura

Os materiais a serem utilizados no tratamento de proteção de madeira e na pintura, de acabamento obedecerão às indicações do projeto e às exigências das especificações de projeto.

Sua utilização far-se-á com base nas orientações do fabricante quanto a consumo, diluição e mistura.

Os materiais deverão ser armazenados em suas embalagens originais, perfeitamente identificadas, em local seco, bem drenado, ventilado e abrigado.

11.4.4. Processo Executivo

Deverão ser obedecidas todas as determinações do projeto, incluindo elementos e detalhes construtivos que se fizerem necessários à perfeita execução dos serviços.

As peças de madeira deverão receber de início os tratamentos de proteção, quando especificados no projeto. Para tanto, deverão Ter suas superfícies limpas e acabadas.

Em seguida, deverão ser encaminhadas às áreas de estocagem ou às áreas onde receberão os cortes.

Após a operação de corte, as superfícies deverão ser limpas e as áreas recortadas receberão o tratamento de proteção, quando especificado.

A seguir, as peças deverão ser encaminhadas para as áreas de montagem, de preferência em locais próximos aos de fixação da estrutura.

A estrutura deverá ser então posicionada e fixada para receber a pintura final, conforme especificado no projeto.

11.4.5. Cortes

As peças deverão ser cortadas com equipamentos adequados, de forma a não danificar as fibras de madeira.

Page 60: Modelo de Especificação de Edificação

Os cortes para execução de furação, encaixes e entalhes deverão ser executados de modo a não acarretar rachaduras, furos assimétricos, alargados ou alongados, respeitando sempre os limites de tolerâncias estipulados no projeto.

Deverão ser executados gabaritos que permitam a marcação de todas as linhas de corte na peça a ser trabalhada. Os gabaritos poderão ser em chapas metálicas finas, talas de madeira ou mesmo papel, dependendo das necessidades de reaproveitamento.

Para a execução de aparelhamento de peças de madeira serrada na obra, deverão ser respeitadas as tolerâncias estipuladas no item 2 da NBR-7203.

11.4.6. Tratamento de Proteção

Os tratamentos de proteção obedecerão as especificações do projeto e deverão ser executados nas peças limpas, isentas de gordura e antes de sua montagem. Por ocasião dos cortes da peça para entalhes, encaixes, furação e cortes de extremidade, dever-se-á aplicar o preservativo, nas demãos especificadas, sobre as superfícies cortadas. Este tipo de proteção poderá ser executado no momento do recebimento e estocagem do material, tomando o cuidado de estocá-lo já devidamente seco, conforme especificações e exigências de cada produto.

Deverá ser estabelecido o tipo de aplicação do tratamento, que poderá ser: De revestimento ou de superfície: aplicado pela pulverização de preservativos oleosos e hidrossolúveis e pela pintura

com óleos viscosos e salinos, concentrados ou em pasta; somente poderá ser especificado para peças estruturais abrigadas, inteiramente à vista e de fácil inspeção. Neste caso, fixar o número de demãos a ser aplicada e a periodicidade da aplicação;

Por imersão a frio ou a quente: neste processos estipular o tempo de imersão da peça, de modo a se obter a penetração desejada do preservativo;

Em Autoclave sob pressão: este processo deverá ser executado em estruturas de difícil acesso em que se pretenda sua conservação periódica; especificar a pressão e o tempo de aplicação do tratamento, de modo a se obter a penetração desejada do preservativo. Neste caso, as peças deverão ser fornecidas já tratadas.

As proteções através de pintura com tintas, vernizes, óleos e outros deverão preferencialmente ser aplicadas na estrutura pronta e já montada em sua posição definitiva. No caso de aplicação da proteção antes do posicionamento definitivo, retocar as superfícies danificadas durante os trabalhos de levantamento, posicionamento e fixação da estrutura.

11.4.7. Ligações

O máximo deslocamento relativo entre peças de uma ligação deverá ser de 1,5mm, conforme estipulado no item 66-III da NBR-7190.

As ligações excêntricas deverão ser rejeitadas, salvo quando previstas em projeto.

O emprego de pregos em ligações de peças importantes só deverá ser permitido mediante comprovação com dados experimentais obtidos em ensaios com ligações, conforme disposto no item 40c da NBR-7190.

Os pregos de diâmetro inferiores a 4,4mm poderão ser cravados na madeira. Para diâmetros superiores a esse valor, deverá ser necessária a pré-fabricação do furo com diâmetro de no máximo 90% do diâmetro do prego, de modo a impedir o fendilhamento da madeira ou desalinhamento do prego.

A cravação de pregos sucessivos não deverá ser executada na mesma direção da fibra, ainda que respeitados os afastamentos mínimos estipulados nas Normas Brasileiras.

Os pinos metálicos ou de madeira deverão ser introduzidos em furos de diâmetros ligeiramente inferiores, a fim de evitar deslocamento relativo entre as peças ligadas, quando sob carga.

Os parafusos com porcas e arruelas deverão ser instalados em furos ajustados de modo a não ultrapassar a folga máxima de 1 a 7mm e, posteriormente, apertados com porca. Os furos deverão ser feitos com trado manual ou broca.

Cuidados especiais deverão ser tomados quando do rosqueamento da porca, de modo a não ocorrer o esmagamento da madeira na área de contato da arruela.

Deverão ser respeitados os espaçamentos mínimos estipulados na NBR-7190 e observadas as prescrições desta Norma quanto à simetria de ligação e número mínimo de parafusos em uma ligação.

Os conectores deverão ser colocados em entalhes previamente cortados na madeira, com o auxílio de ferramentas especiais. Deverão ser mantidos em suas posições através de parafusos de porca e arruelas auxiliares na ligação. Os conectores deverão ser sempre utilizados na posição normal às fibras, salvo indicação contrária em projeto.

Os tarugos ou chavetas deverão ser introduzidos em entalhes das peças de madeira, devendo ser fixados com auxílio de parafusos.

Page 61: Modelo de Especificação de Edificação

11.4.8. Pintura Final

A pintura final da estrutura deverá ser executada conforme especificado em projeto, sobre as superfícies devidamente limpas e isentas de gorduras.

Nas peças tratadas com preservativos, a pintura somente deverá ser aplicada após sua completa secagem.

Deverão ser aplicadas as demãos necessárias para se obter um acabamento perfeito e uniforme.

12. PAREDES

12.1. ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO

Os tijolos de barro maciços ou furados deverão ser de procedência conhecida e idônea, bem cozido, estrutura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer corpo estranho.

Deverão apresentar as arestas vivas, faces planas e sem fendas, e dimensões perfeitamente regulares.

Suas características técnicas deverão se enquadrar no especificado pela NBR-7170 (para tijolos maciços) e pela NBR-7171 (para tijolos furados).

Quando necessário e previsto, os tijolos deverão ser ensaiados conforme os métodos recomendados pelas referidas especificações.

O armazenamento e o transporte dos tijolos deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras umidade, substâncias nocivas e outros danos.

As alvenarias de tijolos de barro deverão ser executadas conforme as dimensões e alinhamento determinados no projeto.

As alvenarias deverão ser aprumadas e niveladas e a espessura das juntas uniforme, não devendo ultrapassar 15mm. As juntas deverão ser rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo.

Antes do assentamento e da aplicação das camadas de argamassa, os tijolos deverão ser umedecidos.

O assentamento dos tijolos deverá ser executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia no traço volumétrico 1:2:9.

Poderá ainda ser utilizada a argamassa pré-misturada.

Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos as superfícies de concreto, deverá ser aplicado chapisco com argamassa de cimento e areia, com eventual adição de adesivo. Nesse particular, o máximo cuidado deverá ser tomado para que as superfícies de concreto aparente não apresentem manchas, borrifos ou quaisquer vestígios de argamassa utilizada no chapisco.

Nos pilares deverá ser prevista ferragem de amarração para a alvenaria.

As alvenarias não arrematadas, junto a face inferior de vigas ou lajes, antes do carregamento encunhadas com argamassa de cimento e areia (1:3) e aditivo expansor, ou com tijolos recortados disposto obliquamente, conforme as dimensões.

Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado oito horas após a conclusão do respectivo pano. Os vãos de esquadrias deverão ser providos de vergas.

Sobre os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos, não encunhados na estrutura, deverão ser executadas cintas de concreto armado.

12.2. ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

Os blocos de concreto deverão ser compactados, bem curados, homogêneos e uniformes quanto às dimensões, textura e cor, sem defeitos de moldagem tais como fendas, ondulações e cavidades.

As faces dos blocos deverão ser planas e as arestas vivas. As paredes externas e internas deverão apresentar espessura uniforme, sendo que suas características técnicas deverão se enquadrar no especificado pela NBR-7173.

Os blocos deverão ser ensaiados conforme os métodos previstos na especificação acima referida.

O armazenamento e o transporte dos blocos deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras e outros danos.

As alvenarias de blocos de concreto deverão ser executadas conforme as dimensões e alinhamentos determinados no projeto.

Os blocos, antes do assentamento, deverão ser umedecidos.

O assentamento dos blocos deverá ser executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, aplicada de forma a preencher todas as superfícies de contato. De acordo com as características dos blocos, quando não especificado no projeto.

Page 62: Modelo de Especificação de Edificação

As armações da alvenaria deverão seguir as indicações do projeto.

Nas alvenarias de blocos aparentes as juntas deverão ser perfeitamente alinhadas e uniformes em espessura, levemente rebaixadas com gabarito. Não deverão ser utilizados blocos cortados na fachada.

As vergas e amarrações deverão ser executadas utilizando blocos especiais, de forma a manter a homogeneidade da fachada. Para tanto, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de colocação de blocos quando não houver indicações no projeto.

Nos locais onde as juntas não estiverem totalmente preenchidas, deverão ser feitos retoques com a própria argamassa de assentamento, se a argamassa estiver fresca e plástica.

Se forem necessários retoques após o endurecimento da argamassa, a da junta deverá ser removida até 1,5 cm de profundidade, umedecida abundantemente a junta e preenchida novamente com argamassa de assentamento fresca. Caso seja necessário a remoção de blocos depois de a argamassa estar rígida, substituir-se-á toda a remanescente por argamassa fresca.

Os serviços de retoques deverão ser cuidadosamente executados, de modo a garantir perfeita uniformidade da superfície.

As paredes, por fim, deverão ser limpas com escovas de piaçava, removendo-se os resíduos de argamassa.

12.3. ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS DE CONCRETO

Os elementos vazados deverão ser constituídos de peças pré-moldadas de concreto, bem curadas e compactas nas dimensões indicadas em projeto.

As peças deverão ser perfeitamente esquadrejadas com arestas bem definidas, uniformes em suas dimensões, textura e coloração.

O armazenamento e o transporte dos elementos vazados deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras ou outros danos.

As alvenarias de elementos vazados de concreto deverão ser executados conforme as dimensões e alinhamentos determinados em projeto.

Antes do assentamento, os elementos deverão ser umedecidos.

Os elementos vazados deverão ser assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, observando os prumos e níveis.

As juntas deverão ser inicialmente executadas no mesmo plano e posteriormente rebaixadas com ferramenta apropriada.

Para fechamento de grandes vãos, deverão ser utilizados ferro de reforço entre os elementos vazados; estes ferros deverão estar totalmente imersos na argamassa de assentamento.

Após o assentamento, os elementos deverão ser limpos, sendo os resíduos de argamassa removidos por meio de espátula.

As juntas defeituosas deverão ser desmanchadas e refeitas, com aplicação de nova argamassa, onde necessário.

12.4. ALVENARIA DE PEDRAS

Deverão ser utilizadas pedras de tamanhos regulares, conforme indicação no projeto.

Não deverá ser permitido o emprego de pedras em decomposição.

Para alvenaria de pedra argamassada, os leitos deverão ser feitos a martelo. Depois de molhadas, as pedras deverão ser assentadas, envolvidas em argamassa e calçadas a malho de madeira até tomarem uma posição fixa sendo em seguida calçada com lasca de pedra dura, de forma e dimensões apropriadas.

A alvenaria deverá formar um todo maciço, sem vazio ou interstícios.

No caso de alvenaria não aparelhada, esta deverá ser executada por camadas respaldadas horizontalmente.

As pedras deverão ser assentadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, e comprimidas até que esta argamassa reflua pelos lados e juntas.

Page 63: Modelo de Especificação de Edificação

12.5. PLACAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARA MUROS

12.6. CERCA MOURÃO EM CONCRETO/ FECHAMENTO EM ARAME FARPADO/ TIJOLOS CERÂMICOS

12.7. CERCA MOURÃO EM CONCRETO/ FECHAMENTO EM ARAME FARPADO/ BLOCOS DE CONCRETO

12.8. CHAPIM DE ARDÓSIA

Deverão ser aplicadas, com a utilização de Diplas extra forte, placas (chapim) de ardósia bruta com 2cm de espessura, sobre o topo das platibandas e muretas das lajes técnicas e cobertura, com pingadeiras dos dois lados e caimento de 0,5% para o exterior da edificação.

13. PAINÉIS

13.1. DIVISÓRIAS DE MÁRMORE OU GRANITO

As placas deverão ser resistentes, compactadas, de espessura uniforme, sem fendas ou falhas e isentas de veios que possam comprometer sua resistência.

A fixação das divisórias deverá ser através de ferragens apropriadas para esse tipo de uso (ver item 22, “Ferragens”, deste Caderno de Encargos e Especificações).

Deverão ser fornecidas e instaladas divisórias de mármore branco nacional polido ou granito cinza andorinha de primeira qualidade com 3cm de espessura e dimensões conforme indicado em projeto.

As divisórias de mármore ou granito deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

13.2. DIVISÓRIAS DE ALUMÍNIO REVESTIDAS COM LAMINADO

Os painéis das divisórias poderão ser constituídos de placas de gesso, madeira aglomerada ou, ainda, lã de vidro, conforme indicação no projeto. Entretanto, as placas de gesso ou de madeira deverão apresentar-se perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros defeitos.

As chapas de laminado para revestimento dos painéis deverão ser uniformes em cor e dimensões e isentas de defeitos tais como ondulações, lascas e outros.

A estrutura das divisórias deverá ser composta, salvo indicação contrária no projeto, por perfis de alumínio extrudado, polido e anodizado, suficientemente resistentes, não devendo apresentar empenamento, defeitos de superfície, diferenças de espessura ou outras irregularidades.

Todos os elementos constituintes das divisórias deverão ser armazenados em local coberto e protegidos contra quaisquer danos.

13.2.1. Projeto Executivo

Antes da fabricação dos elementos componentes da divisória deverão ser verificadas, na edificação, todas as medidas necessárias à sua colocação nos locais e posições indicadas no projeto.

Os batentes de alumínio deverão ter guarnição e perfil amortecedor de plástico.

Os rodapés deverão ser desmontáveis e substituídos por perfis de alumínio anodizado.

A união dos painéis e demais componentes da estrutura deverá ser feita por simples encaixe.

A fixação das paredes deverá ser executada, na parte inferior, por dispositivos reguláveis que permitam o ajuste vertical e, na parte superior, por buchas especiais que as unam com o forro, sem danificá-lo.

No caso da existência de portas, estas deverão ser constituídas de material idêntico ao dos painéis, recebendo o mesmo revestimento, salvo indicação contrária do projeto.

Os montantes e os rodapés deverão possuir canais que permitam o perfeito encaixe dos condutores elétricos, bem como o embutimento de interruptores de luz, tomadas de energia elétrica do tipo convencional e outros dispositivos necessários.

Page 64: Modelo de Especificação de Edificação

Durante toda a execução dos serviços, a CONTRATADA cuidará para que o conjunto permaneça alinhado e aprumado e as porcas encaixadas.

13.3. DIVISÓRIAS REVESTIDAS DE GRANILITE

Deverão ser utilizadas placas pré-moldadas nas dimensões indicadas no projeto.

As placas deverão apresentar-se uniformes, com faces planas e lisas, arestas vivas e dimensões conforme o projeto. Deverão ser rejeitadas as placas com lascas, quebras, ondulações ou outros defeitos.

O armazenamento e transporte deverão ser executados de modo a que as placas não sejam danificadas.

13.3.1. Projeto Executivo

A fixação dos painéis deverá ser executada conforme indicado nos detalhes do projeto.

Os serviços deverão ser executados com o emprego de ferramentas adequadas, de modo a não causar danos às placas.

13.4. DIVISÓRIAS DE FIBRAS DE EUCALIPTO

Os painéis deverão ser pré-fabricados em MSO com miolo tipo colméia, revestido com placas de laminado melamínico de alta pressão, com características físicas e químicas especificadas pelas normas internacionais NEMA (National Eletrical Manufactures Association LD-3/85), ISO (International Organization for Standartization ISO 4586, partes 1 e 2/87) e BS (British Standard – 3794), com 0,8mm, na cor padrão Pantone 5455C. A estrutura deverá ser em alumínio anodizado fosco natural.

O isolamento sonoro médio dos painéis deverá ser de 32Db e, os painéis deverão ter espessura de 35mm.

A fixação das divisórias no solo, teto, forro ou em paredes de alvenaria deverá ser efetuada através de parafusos comuns, dispensando-se o pressionamento quer dos painéis, quer dos montantes de fixação.

Os perfis que integram a estrutura das divisórias removíveis deverão ser em alumínio anodizado e os montantes, batentes, rodapés e guias de teto deverão permitir a passagem de fiação elétrica e telefônica. Os rodapés deverão ser fixados por encaixe dispensando o uso de parafusos.

Os baguetes e leitos para sustentação de vidros deverão ser também fixados por encaixe. Todos os batentes deverão ser guarnecidos com amortecedores de plástico reduzindo assim a transmissão de ruídos e protegendo as bordas das portas.

A modulação e as dimensões dos painéis deverão seguir o projeto arquitetônico e as recomendações do fabricante.

Observação: É imprescindível que todos os painéis já estejam nas dimensões e com o encabeçamento, arremates e tratamentos necessários à sua montagem, nos locais indicados. Não serão permitidos o corte e a execução de arremates e tratamentos dos painéis no local.

Deverão ser fornecidas e instaladas divisórias de fibras de eucalipto prensadas, marca Eucatex, modelo Divilux 35, compostas por painéis de 35mm, com portas, perfis e peças para fixação incluídos, e três tipos de miolo: MSO ("honey comb"), capaz de absorver impactos e distribuí-los nos vários pontos que formam as colméias, MMI (Miolo Maciço Isolante), isolante acústico, ou Fibraroc, que retarda o alastramento superficial de chama.

Tipo de revestimento: Formidur BP Plus (acabamento em resina melamínica de baixa pressão, o que confere ao produto ótima resistência superficial à abrasão e aos impactos e riscos) ou Eucaplac UV (acabamento em pintura à base d'água, com secagem ultravioleta, que alia resistência e beleza).

As divisórias de fibras de eucalipto prensadas deverão ser instaladas nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

13.5. DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO

As divisórias deverão ser moduladas compostas de estrutura metálica de aço galvanizado e painéis montados por simples processo de encaixe. O sistema construtivo deverá possibilitar diversas modulações e permitir o acoplamento dos painéis em L ou em T.

Os painéis terão espessura total de 10cm, de acordo com o especificado em projeto, executados com placas de gesso acartonado com 15mm de espessura tipo Standard nas áreas comuns e placas resistentes à umidade (RU) nas áreas úmidas.

A colocação dos painéis no piso, teto ou em paredes de alvenaria deverá ser efetuada através de parafusos comuns, dispensando-se o pressionamento tanto nos painéis quanto nos montantes.

Page 65: Modelo de Especificação de Edificação

A correção dos desníveis de piso deverá ser obtida pelo emprego de suportes reguláveis.

O preenchimento interno dos painéis deverá ser de lã mineral de 75mm espessura para isolamento acústico, que devera ser de 32Db mínimo. Nos painéis da casa de maquinas de ar condicionado o preenchimento deverá ser em lã de vidro 100kg/ m³ e espessura de 2".

A modulação dos painéis e as suas dimensões deverão ser decorrentes do projeto arquitetônico e das recomendações do fabricante.

Nas áreas úmidas deverá ser colocado rodapé metalico de impermeabilização (h=10cm) entre o painel RU e a manta de impermeabilização conforme detalhe.

Os montantes, o rodapé de impermeabilização e demais peças usados para a formação das estruturas das paredes deverão ser da linha M70, em aço galvanizado, chapa 0,50 e galvanização Z275. A colocação de montantes deverá obedecer ao espaçamento de 40cm em todas as áreas. Os montantes laterais que vão receber os batentes devem estar bem fixados na guias inferiores e superiores.

Deverão ser fixadas nos painéis peças de reforço em madeira seca e tratada em autoclave, para suporte das bancadas, armários, e peças sanitárias, conforme orientação do fabricante.

Os montantes, batentes, rodapés e guias de teto deverão permitir a passagem de fiação elétrica e telefônica. Na passagem das tubulações deverá ser colocado anel de proteção nos furos dos montantes.

Para as caixas de tomadas e interruptores elétricos a serem afixadas nos painíes deverão ser utilizadas ferragens específicas parta este fim, conforme orientação do fabricante, aparafusadas às caixas e aos painéis. Também deverão ser utilizadas travas para cada conduite que chegue a caixas elétricas instaladas.

Os rodapés deverão ser fixados por encaixe, dispensando o uso de parafusos.

É imprescindível que todos os painéis que cheguem à obra já estejam nas dimensões e com o encabeçamento, arremates e tratamentos necessários à sua montagem, nos locais indicados. Não deverão ser permitidos o corte e a execução de arremates e tratamentos dos painéis na obra.

Deverão, ainda, ser utilizado na montagem dos painéis: Parafusos autoperfurantes e atarrachantes com acabamento zincado ou fosfatizado, para fixação das placas e fixação

perfil/perfil; Perfil cantoneira perfurada em aço galvanizado Z275 com espessura de 0,50mm para acabamento e proteção das placas

nos cantos salientes; Fita de papel micro perfurada empregada nas juntas entre placas; Massa especial para rejuntamento de pega rápida em pó para preparar e de pega normal, pronta para uso; Massa especial para calafetação e colagem das placas.

A empresa instaladora deverá ser credenciada pelo fabricante e o profissional responsável pela montagem deverá possuir certificado de capacitação de montagem fornecido pelo fabricante.

É indispensável a consulta ao departamento técnico do fabricante, bem como a obediência a todas as suas recomendações.

Deverão ser fornecidas e instaladas divisórias de painéis de gesso acartonado e estrutura de aço galvanizado ou zincado, marca Lafarge (Sistema Lafarge Gypsum) ou Placo (Sistema Plascotil), compostas por placas de gesso em três opções: Standard (ST - para ambientes secos), Resistente à Umidade (RU - para áreas úmidas) ou Resistente ao Fogo (RF - para atender a normas específicas de resistência ao fogo), com 12,5mm de espessura, aparafusadas sobre uma estrutura composta por perfis leves de aço galvanizado ou zincado.

As divisórias de painéis de gesso acartonado deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

13.6. DIVISÓRIAS DE TELA METÁLICA

A tela a ser utilizada nas divisórias poderá ser de ferro, alumínio, aço inoxidável ou latão.

A estrutura para fixação das telas deverá ser de ferro ou tubo de aço galvanizado.

O armazenamento dos materiais componentes deverá ser feito em local abrigado das chuvas e isolado do solo.

As dimensões das peças deverão ser verificadas na obra, antes do início de sua fabricação ou aquisição.

A estrutura de sustentação deverá ser chumbada em alvenaria ou concreto, conforme indicação do projeto.

A tela divisória deverá ser fixada à estrutura através de dispositivos adequados, conforme indicado no desenho de fabricação.

A divisória deverá apresentar-se devidamente alinhada e aprumada.

Page 66: Modelo de Especificação de Edificação

As materiais componentes da divisória, que forem suscetíveis de oxidação, receberão uma demão de pintura anti-corrosiva e duas ou mais demãos de pintura de acabamento, conforme o projeto.

13.7. DIVISÓRIAS DE AÇO GALVANIZADO

Os painéis das divisórias poderão ser constituídos de placas de gesso, madeira aglomerada ou, ainda, lã de vidro, conforme indicação no projeto. Entretanto, as placas de gesso ou de madeira deverão apresentar-se perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros defeitos.

As chapas de laminado para revestimento dos painéis deverão ser uniformes em cor e dimensões e isentas de defeitos tais como ondulações, lascas e outros.

A estrutura das divisórias deverá ser composta, salvo indicação contrária no projeto, por perfis de aço galvanizado, não devendo apresentar empenamento, defeitos de superfície, diferenças de espessura ou outras irregularidades.

Todos os elementos constituintes das divisórias deverão ser armazenados em local coberto e protegidos contra quaisquer danos.

13.7.1. Projeto Executivo

Antes da fabricação dos elementos componentes da divisória deverão ser verificadas, na edificação, todas as medidas necessárias à sua colocação nos locais e posições indicadas no projeto.

Os batentes de alumínio deverão ter guarnição e perfil amortecedor de plástico.

Os rodapés deverão ser desmontáveis e substituídos por perfis de aço galvanizado.

A união dos painéis e demais componentes da estrutura deverá ser feita por simples encaixe.

A fixação das paredes deverá ser executada, na parte inferior, por dispositivos reguláveis que permitam o ajuste vertical e, na parte superior, por buchas especiais que as unam com o forro, sem danificá-lo.

No caso da existência de portas, estas deverão ser constituídas de material idêntico ao dos painéis, recebendo o mesmo revestimento, salvo indicação contrária do projeto.

Os montantes e os rodapés deverão possuir canais que permitam o perfeito encaixe dos condutores elétricos, bem como o embutimento de interruptores de luz, tomadas de energia elétrica do tipo convencional e outros dispositivos necessários.

Durante toda a execução dos serviços, a CONTRATADA cuidará para que o conjunto permaneça alinhado e aprumado e as porcas encaixadas.

Deverão ser fornecidas e instaladas divisórias de painéis de aço zincado ou aço inox, marca Dânica, compostas por painéis lisos em chapa de aço zincado e pré-pintado na cor padrão branca RAL 9003, dotados de núcleo isolante (EPS, PUR, PIR ou LDR).

As divisórias de painéis de aço zincado ou aço inox deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

13.8. TIJOLOS DE VIDROS

Deverão ser fornecidos e instalados tijolos de vidro, marca Electrovidro, nas cores e texturas conforme projeto.

Os tijolos de vidro deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

14. COBERTURAS

14.1. TELHAS CERÂMICAS

As telhas de barro deverão ser entregues na obra em perfeita condição, isto é, bem cozidas, sem rachaduras ou ninhos, homogêneas e de coloração uniforme. Deverá ser verificada a integridade das saliências e encaixe das peças, bem como das bordas.

Deverão ser colocadas em fileira apoiadas uma à outra, ligeiramente inclinadas, em local protegido contra acidentes.

Antes do início da colocação das telhas de barro, deverá ser verificado o madeiramento no que diz respeito as eventuais ondulações ou irregularidade.

A colocação das telhas deverá ser efetuada em duas fases preliminar e definitiva.

Page 67: Modelo de Especificação de Edificação

Na fase preliminar, as telhas deverão ser simplesmente dispostas sobre a estrutura da cobertura.

A segunda fase somente poderá ser iniciada após a colocação das peças de funilaria, a saber: calhas, rufos e águas furtadas. As telhas deverão ser alinhadas com auxílio de régua e linhas partindo dos beirais em direção as cumeeiras. No encontro com águas furtadas, cumeeiras e alvenarias, as telhas deverão ser recortadas com precisão, procurando alinhar os chanfros.

As cumeeiras e espigões deverão ser assentados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, da mesma forma, as telhas formadas de capas e canal e as telhas de todos os beirais e oitrões.

O trânsito sobre telhas úmidas deverá ser proibido. No caso de telhados concluídos e secos, somente deverá ser permitido o trânsito sobre chapas de madeira ou tábuas convenientemente apoiadas em um conjunto de telhas.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir perfeita uniformidade de panos, alinhamentos das telhas e beirais, fixação e vedação da cobertura.

14.2. TELHAS DE FIBROCIMENTO E DE PLÁSTICO

As telhas de cimento amianto deverão apresentar-se íntegras e sem rachaduras, dentro dos padrões de qualidade e cores previstos nas especificações do projeto.

O empilhamento das telhas deverá ser feito na posição recomendada pelo fabricante, em pilhas devidamente calçadas, conforme o comprimento das peças, de modo a evitar deslizamento e quaisquer outros danos.

As telhas e as peças de acabamento, tais como telhas para clarabóia, telhas para ventilação, cumeeiras universais, cumeeiras articuladas, cumeeiras normais e com aspirador, rufos para ventilação, cumeeira shed, peças terminais, placas de vedação e rufos, deverão ser transportadas e armazenadas de modo a evitar acidentes e quebras.

As peças de fixação tais como ganchos chatos, ganchos especiais, sem ou com rosca, parafusos, porcas, arruelas de PVC rígido ou flexível, deverão ser estocadas em caixas fechadas e empilhadas com as indicações da natureza, quantidade e tipo de peça.

Antes do início da montagem das telhas, deverá ser verificada a compatibilidade de execução da estrutura portante, de madeira ou metálica com o projeto.

Caso não disponha de elevador de cargas e a edificação não supere três pavimentos, as telhas poderão ser içadas manualmente, amarradas com cordas, na posição vertical.

Caso se disponha de guindaste, o transporte vertical poderá ser executado em pilhas horizontais, apoiadas sobre vigas metálicas ou de madeira cujas extremidades servirão para a amarração aos cabos de levantamento.

No caso das telhas de fibrocimento onduladas, as peças deverão ser colocadas parcialmente superpostas nos dois sentidos, e com os recobrimentos feito pelo fabricante, conforme a inclinação do telhado.

Em todo o canto onde se encontrarem quatro telhas, as duas intermediárias levarão cortes em seus cantos justapostos. Nos pontos onde apenas duas telhas se sobrepuserem, não se fará o corte dos cantos.

O corte das chapas deverá ser executado por meio de serrote ou serra manual ou elétrica, e, sempre que possível, antes da elevação da telha ao telhado.

A colocação deverá ser executada na direção da calha ou beiral para a cumeeira. As telhas deverão ser fixadas as estruturas de madeira por meio de parafusos; às estruturas metálicas por intermédio de ganchos especiais, chatos ou com roscas, conforme o projeto. A colocação deverá ser efetivada cobrindo-se as águas opostas do telhado, simultaneamente, proporcionando assim o carregamento simétrico das estruturas.

Os furos deverão ser executados com broca sendo vedado o uso de pregos ou outros meios à percussão.

Os furos para a passagem de grampos e parafusos deverão ter diâmetro ligeiramente maiores do que o diâmetro destas, sendo que nunca deverão ser locados a menos de 5cm das bordas das chapas.

Deverá ser evitado o aperto de parafusos ou roscas contra as placas; a pressão deverá ser suficiente para a vedação e para permitir, também a dilatação do material.

As arruelas de chumbo para vedação deverão ser colocadas com suficiente massa de vedação, de maneira que seja garantida a sua penetração no furo, quando do aperto.

Os furos de fixação deverão estar localizados na face superior das ondas das telhas.

Para cada tipo de telha, deverão ser usadas as respectivas peças acessórias e seguidas de especificações do fabricante.

No caso das telhas de plástico à base de PVC, as normas de montagem e fixação deverão ser as mesmas, sendo dispensado o corte dos cantos, face a pequena espessura das chapas.

As telhas plásticas poderão ser usadas em conjunto com as telhas de fibrocimento, desde que apresentam o mesmo desenho.

No caso de coberturas realizadas integralmente com telhas plásticas, deverão ser utilizados os acessórios apropriados para este tipo.

Page 68: Modelo de Especificação de Edificação

O trânsito de pessoas sobre as telhas deverá se processar sobre tábuas convenientemente apoiadas sobre um conjunto de telhas.

Caso seja necessário interromper o serviço de cobertura antes do seu término, deverão ser fixadas provisoriamente as últimas telhas colocadas.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir perfeita uniformidade de panos, alinhamentos das telhas e beirais, fixação e vedação da cobertura.

14.3. TELHAS DE ALUMÍNIO

As telhas onduladas trapezoidais deverão apresentar-se em boas condições, sem amassamentos, com cantos retilíneos, sem furos ou rachaduras.

A superfície deverá ser polida, devendo os tipos e as dimensões obedecer às especificações de projeto.

Quando não for possível o armazenamento vertical, o empilhamento poderá ser executado no sentido horizontal, ligeiramente inclinado, deixando espaço para ventilação entre as peças e evitando o contato das extremidades das telhas com o solo.

As peças de acabamento deverão ser armazenadas junto as telhas tomando os mesmos cuidados para proteção.

Os conjuntos de fixação deverão ser acondicionados em caixas, divisórias por tipo e quantidade e protegidas contra as danificações.

Antes do início da colocação das telhas, deverá ser verificada a conformidade da execução de estrutura portante com o projeto.

A colocação deverá ser executada dos beirais em direção as cumeeiras, devendo-se processar ao mesmo tempo em águas opostas. Deverão ser obedecidos os recobrimentos mínimos recomendados pelo fabricante.

A fixação das telhas, de acordo com a estrutura de suporte, deverá ser executada por meio de ganchos com porcas e arruelas, ou através de parafusos com porcas e arruelas.

No caso de estrutura de suporte metálica, as telhas deverão entrar em contato com ela, a fim de evitar corrosão eletrolítica em presença de umidade.

Deverá ser interposta uma camada isolante entre as superfícies de contato, constituídas por resinas sintéticas, produtos betuminosos, fibras, tinta à base de cromato de zinco ou zarcão.

O trânsito de pessoas sobre as telhas deverá se processar sobre tábuas, convenientemente apoiadas sobre um conjunto de telhas.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir perfeita uniformidade de panos, alinhamentos das telhas e beirais, fixação e vedação da cobertura.

14.4. TELHAS DE CHAPAS METÁLICAS

As telhas deverão apresentar-se em boas condições, sem amassamentos, com cantos retilíneos, sem furos ou rachaduras.

Os tipos e as dimensões das telhas obedecerão às indicações do projeto.

Deverão ser formadas pilhas em área plana, de preferência próxima à área de utilização, apoiadas sobre suportes de madeira, espaçados de aproximadamente 3m um do outro, de alturas crescentes, de modo que a pilha fique inclinada, em local protegido contra acidentes.

As peças de acabamento e arremate, bem como as peças de fixação às estruturas, deverão ser transportadas e armazenadas de modo a evitar quebras e acidentes.

No caso das telhas autoportantes, que dispensam estruturas auxiliares de suporte, as peças deverão ser transportadas sobre o piso da edificação, imediatamente abaixo dos pontos de apoio. Deste nível, deverão ser içadas até as cotas de apoio, onde se processarão os ajustes da colocação.

Os elementos de telhas metálicas deverão ser unidos antes do levantamento, caso seu comprimento seja inferior ao vão.

As extremidades das telhas deverão ser ancoradas, conforme os detalhes de projeto.

No caso em que esteja projetada uma estrutura de suporte para o telhado, as peças deverão ser colocadas com os recobrimentos longitudinais a laterais previstos para cada tipo e por intermédio dos respectivos acessórios de fixação, de acordo com as recomendações do fabricante.

As peças de acabamento e arremates deverão ser colocadas de acordo com os desenhos de projeto e as especificações do fabricante.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir perfeita uniformidade de panos, alinhamentos das telhas e beirais, fixação e vedação da cobertura.

Page 69: Modelo de Especificação de Edificação

Deverão ser fornecidas e instaladas telhas de chapa metálica termoacústicas, marca Eucatex ou Perfilor (linha Termilor), compostas por perfis de chapa de aço zincado trapezoidais com núcleo de poliuretano expandido colado em processo industrial.

Deverão ser fornecidas e instaladas telhas de chapa metálica simples, marca Perfilor ou Eucatex, compostas de perfis de chapa de aço zincado trapezoidais para coberturas ou fachadas.

As telhas de chapa metálica deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

14.5. COBERTURA EM PLACAS DE POLICARBONATO

As placas à base de policarbonato deverão apresentar-se íntegras e sem rachaduras, dentro dos padrões de qualidade e cores previstas nas especificações do projeto.

O empilhamento das placas deverá ser feito na posição recomendada pela fabricante, em pilhas devidamente calçadas, conforme o comprimento das peças, de modo a evitar deslizamentos e quaisquer outros danos.

As placas e as peças de acabamento tais como placas para clarabóia, domus, peças terminais e placas de vedação, deverão ser transportadas e armazenadas de modo a evitar acidentes e quebras.

Antes do início da montagem das placas, deverá ser verificada a compatibilidade da execução de estrutura portante, de madeira ou metálica, com o projeto.

Caso não se disponha de elevador de carga e a edificação não supere três pavimentos, as placas poderão ser içadas manualmente, amarradas com cordas, na posição vertical.

Caso de disponha de guindaste, o transporte vertical poderá ser executado em pilhas horizontais, apoiadas sobre vigas metálicas ou de madeira, cujas extremidades servirão para amarração aos cabos de levantamento.

O corte das chapas deverá ser executado por meio de serrote ou serra manual ou elétrica, e, sempre que possível, antes da elevação da placa ao telhado.

A colocação deverá ser executada na direção da calha ou beiral para a cumeeira. As placas deverão ser fixadas às estruturas de madeira por meio de parafusos; às estruturas metálicas por intermédio de ganchos especiais, chatos ou com roscas, conforme o projeto. A colocação deverá ser efetivada cobrindo-se as águas opostas do telhado, simultaneamente, proporcionando assim o carregamento simétrico das estruturas.

Os furos deverão ser executados com broca, sendo vedado o uso de pregos ou outros meios à percussão.

Os furos para passagem de grampos e parafusos deverão ter diâmetro ligeiramente maiores do que o diâmetro destes, sendo que nunca deverão ser colocados a menos de 5 cm das bordas das chapas.

Deverá ser evitado o aperto de parafusos ou roscas contra as placas; a pressão deverá ser suficiente para a vedação e para permitir, também, a dilatação do material.

Para cada tipo de placa, deverão ser usadas as respectivas peças acessórias e seguidas as especificações do fabricante.

O trânsito de pessoas sobre as placas deverá se processar sobre tábuas convenientemente apoiadas sobre um conjunto de telhas.

Caso seja necessário interromper o serviço de cobertura antes do seu término, deverão ser fixadas provisoriamente as últimas placas colocadas.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de policarbonato, marca Day Brasil, compostas por perfis de policarbonato (compacto ou corrugado), com tratamento em uma das faces contra ataques dos raios ultravioleta com 0,8mm de espessura.

As placas de policarbonato deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

14.6. PESTANAS DE FIBRA DE VIDRO

As pestanas de fibra de vidro deverão apresentar-se íntegras e sem rachaduras, dentro dos padrões de qualidade e cores previstas nas especificações do projeto.

O empilhamento das pestanas deverá ser feito na posição recomendada pela fabricante, em pilhas devidamente calçadas, conforme o comprimento das peças, de modo a evitar deslizamentos e quaisquer outros danos. As pestanas e as peças de acabamento deverão ser transportadas e armazenadas de modo a evitar acidentes e quebras.

Page 70: Modelo de Especificação de Edificação

Caso não se disponha de elevador de carga e a edificação não supere três pavimentos, as pestanas poderão ser içadas manualmente, amarradas com cordas, na posição vertical.

Caso de disponha de guindaste, o transporte vertical poderá ser executado em pilhas horizontais, apoiadas sobre vigas metálicas ou de madeira, cujas extremidades servirão para amarração aos cabos de levantamento.

Os furos deverão ser executados com broca, sendo vedado o uso de pregos ou outros meios à percussão.

Deverá ser evitado o aperto de parafusos ou roscas contra as pestanas; a pressão deverá ser suficiente para a vedação e para permitir, também, a dilatação do material.

Deverão ser fornecidas e instaladas pestanas de fibra de vidro, marca Difibra, com dimensões conforme projeto.

As pestanas deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

14.7. RUFOS, CONTRA-RUFOS E CUMEEIRAS METÁLICOS

As peças de acabamento e acessórios para vedação deverão ser do mesmo tipo utilizado na cobertura. Consequentemente, os cuidados a serem obedecidos na entrega, no transporte, no manuseio e no içamento, deverão ser análogos ao previstos para a cobertura.

Os recobrimentos longitudinais e transversais das placas, o número e localização dos fixadores e a colocação das peças de arremate deverão ser indicados nos projetos e pelos fabricantes, para cada tipo de peça.

A fixação na estrutura de suporte, por ganchos ou parafusos, deverá ser executada, no caso das telhas onduladas, na face inferior das ondas.

As peças de acabamento e arremates deverão ser colocadas de acordo com as indicações do projeto e recomendações do fabricante.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo, de modo a garantir perfeita uniformidade de panos, alinhamentos das telhas e beirais, fixação e vedação da cobertura.

Deverão ser fornecidos e instalados rufos, contra-rufos e cumeeiras, marca Perfilor ou Eucatex, compostos por peças de chapa de aço zincado.

Os rufos, contra-rufos e cumeeiras deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

15. IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS

15.1. IMPERMEABILIZAÇÃO COM MEMBRANA ASFÁLTICA

Deverão ser utilizados feltro asfáltico tipo 250/15 e asfalto tipo 1, 2 ou 3, conforme NB-279 e EB-635.

O feltro asfáltico não poderá apresentar furos, quebras ou fissuras e deverá ser recebido na obra em bobinas embaladas em invólucro adequado.

O armazenamento deverá ser feito em local coberto e seco.

O asfalto deverá ser homogêneo e isento de água. Quando armazenado em sacos, deverá ser resguardado do sol.

Os serviços de impermeabilização deverão ser realizados por empresa especializada e de comprovada experiência.

15.1.1. Preparo da Superfície

A superfície a ser impermeabilizada deverá ser convenientemente regularizada, conservando os caimentos mínimos em direção aos condutores de águas pluviais, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume e espessura de 2cm (em torno dos condutores de águas pluviais).

Todas as arestas e cantos deverão ser arredondados e a superfície apresentar-se lisa, limpa, seca e isenta de graxas e óleos. As áreas mal aderidas ou trincadas deverão ser refeitas.

15.1.2. Aplicação de Membrana

Inicialmente a superfície deverá ser imprimida com uma solução de asfalto em solvente orgânicos.

Page 71: Modelo de Especificação de Edificação

Esta solução deverá ser aplicada a frio, com pincel ou brocha.

Quando a imprimação estiver perfeitamente seca, iniciar a aplicação da membrana que comporá de diversas camadas de feltro asfáltico, colocados entre si com o asfalto. Para o número de camadas e quantidades de material a ser aplicados deverão ser observados os itens 5.1.3 e 5.2.3 da NB-279.

As emendas do feltro asfáltico deverão se sobrepor no mínimo 10 cm e ser defasadas com ambas as direções de várias camadas sucessivas.

A última camada deverá receber uma demão de asfalto de acabamento.

Finalmente, a camada impermeabilizada em toda a superfície receberá proporção com argamassa de cimento e areia no traço 1:7 em volume, na espessura de 2cm com requadros de 2m, as juntas preenchidas com mastique.

Camadas verticais receberão argamassa no traço 1:4, precedida de chapisco; caso apresentem alturas superiores à 50cm, deve-se estruturá-las com tela metálica.

Antes da aplicação da camada de proteção, deverão ser executadas provas de água. Comprovada a existência de falhas, elas deverão ser corrigidas e em seguida executadas novas provas de água. Este processo deverá se repetir até que se verifique a estanqueidade total da superfície impermeabilizada.

A prova de água deverá ser realizada da seguinte forma: Deverão ser instalados nos coletores de águas pluviais pedaços de tubos, de largura compatível com a sobrecarga de

água permissível (valor este que deverá ser fornecido pelo Autor do projeto, cuja função deverá ser permitir a vazão de água em excesso da prova ou chuvas;

A seguir, encher a área da água, abastecendo-a por, no mínimo, 72 horas, a fim de detectar eventuais falhas executivas.

15.2. IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL

Quando utilizados cimento Portland, areia e aditivo impermeabilizante em traço especificado.

O cimento Portland recebido na obra deverá ser satisfazer às Normas do SINMETRO e ser armazenado sobre plataforma de madeira, em local coberto e seco.

15.2.1. Preparo da Superfície

A superfície a ser impermeabilizada deverá apresentar-se limpa, isenta de corpos estranhos, sem falhas, pedaços de madeira, pregos ou pontas de ferragens. Todas as irregularidades deverão ser tratadas, de modo a obter uma superfície contínua e regular. Os cantos e arestas deverão ser arredondados e a superfície com caimento mínimo adequado, em direção aos coletores.

15.2.2. Preparo e Aplicação de Argamassa

A superfície a ser impermeabilizada receberá um chapisco com cimento e areia no traço 1:2.

A argamassa impermeável deverá ser executada com cimento, areia peneirada e aditivo impermeabilizante no traço 1:3. A proporção de aditivo/água deverá obedecer às recomendações do fabricante.

Após a "pega" do chapisco, aplicar uma camada de argamassa impermeável, com espessura máxima de 1cm.

Novo chapisco deverá ser aplicado nas condições descritas; após a "pega", nova demão de argamassa impermeável, com espessura de cm, que deverá ser sarrafeada com desempenadeira de madeira, dando acabamento liso.

A cura úmida da argamassa deverá ser executada no mínimo por 3 dias.

Finalmente, após a cura, toda a superfície receberá colmatagem com aplicação de uma demão de tinta primária de imprimação e, em seguida, duas demãos de asfalto oxidado e quente, reforçada nos cantos, arestas em volta dos tubos com véu de fibra de vidro amarelo, conforme a EB-632.

Após a "cura" da argamassa impermeável e antes da colmatagem final, deverá ser executada a prova de água como teste final de impermeabilização.

Eventuais falhas detectadas deverão ser reparadas.

Deverá ser aplicada impermeabilização com argamassa impermeável, marca Sika (SikaTop 100), composta por revestimento semi-flexível à base de cimento, areia e resina acrílica.

A impermeabilização com argamassa impermeável deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (umidade de rodapé e vazamentos).

Page 72: Modelo de Especificação de Edificação

15.3. IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTAS DE POLÍMEROS

As mantas recebidas na obra deverão apresentar-se livres de defeitos externos visíveis, tais como rasgos, furos e corte não reto, devendo ser planas, de bordas paralelas e com espessura uniforme.

As mantas de polímero, em rolos firmemente bobinados e bem acondicionados em invólucro adequado, deverão ser abrigados.

A impermeabilização deverá ser executada por empresa especializada e de comprovada experiência anterior.

15.3.1. Preparo da Superfície

A regularização da superfície deverá ser executada com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com acabamento bem desempenado, com desempenadeira de madeira e feltro sem ser alisada.

Os cantos e arestas deverão ser arredondados em meia cana com raio de 8cm. As áreas mal aderidas ou trincadas deverão ser refeitas. A espessura mínima deverá ser de 2cm e a declividade mínima de 0,5%.

15.3.2. Aplicação da Manta

Com a área completamente limpa, seca e isenta de corpos estranhos, aplicar uma demão de solução asfáltica (conforme EB-634) a frio, com pincel ou brocha.

Em seguida, aplicar uma camada de emulsão asfáltica mais borracha moída, a frio, por meio de espátula ou desempenadeira, na espessura mínima de 2mm.

A manta impermeabilizante em lençol contínuo deverá ser fixada com adesivo de contato. As emendas, com sobreposição mínima de 5cm, deverão ser executadas pelo processo de caldeação a frio e adesivo anti-vulcanizante.

Como proteção mecânica, sobre toda a superfície deverá ser aplicada uma camada de 2cm de espessura de argamassa de cimento e areia no traço 1:7 e juntas formando quadros de preenchidas com mastique.

Imediatamente após o término da impermeabilização, deverá ser executada a prova d'água por 72 horas consecutivas.

Detectando-se eventuais falhas, estas deverão ser reparadas.

15.4. IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTO DE ELASTÔMEROS E BETUMES EMULSIONADOS

15.4.1. Preparo da Superfície

A superfície deverá ser regularizada com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, na espessura mínima de 2cm, com uma declividade de 1 a 2%, para o escoamento pluvial. Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados e o acabamento desempenado com desempenadeira de madeira e feltro.

As áreas mal aderidas ou trincadas deverão ser refeitas.

15.4.2. Aplicação da Impermeabilização

Após a argamassa de regularização estar limpa e seca, sem falhas, trincas ou fissuras, aplicar várias demãos sucessivas de elastômero (policloropreno) até obter uma película seca de, no mínimo, 0,5mm de espessura. Essas demãos deverão ser de diversas cores, objetivando a perfeita cobertura das aplicações subsequentes.

Após a Segunda demão, eventuais fissuras deverão ser tratadas, revestindo-as com aplicação de, no mínimo, uma camada de tecido de nylon, entremeada com duas demãos de elastômero (policloropreno).

As duas últimas camadas deverão ser aplicadas com o elastômero polietileno clorosulfonado, sendo a camada superficial na cor clara.

Deverá ser efetuada prova de água. Eventuais trincas ou fissuras na superfície deverão ser tratadas, recebendo um reforço geral com tela de nylon, entremeado com diversas demãos de elastômero.

Deverá ser aplicada impermeabilização com revestimento de elastômeros e betumes, marca Sika (Igolflex Preto), composta por impermeabilizante flexível monocomponente, à base de elastômeros sintéticos e betumes emulsionados.

A impermeabilização com revestimento de elastômeros e betumes deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (lajes, marquises, telhados protegidos da ação direta do sol).

Page 73: Modelo de Especificação de Edificação

15.5. IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTO DE MANTA ASFÁLTICA

Os materiais deverão ser recebidos na obra em recipientes adequados, que deverão ser armazenados em local coberto.

15.5.1. Preparo da Superfície

A superfície deverá ser regularizada com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume, perfeitamente solidária à base e com acabamento bem desempenado, com desempenadeira de madeira e feltro, sem ser alisado com caimento para os coletores de 1% no mínimo.

Os ângulos e arestas deverão ser arredondados em meia cana, com raio de 8 cm. As áreas mal aderidas ou trincadas deverão ser refeitas.

15.5.2. Aplicação de Emulsão

A emulsão deverá ser preparada com a diluição de água pura, se recomendada pelo fabricante, agitando a mistura de modo que fique homogênea.

Com a superfície completamente limpa, sem falhas ou materiais desagregados, aplicar-se-á uma demão de tinta primária de imprimação.

Em seguida deverão ser aplicadas diversas camadas de emulsão asfáltica, intercalando-se véu de fibra de vidro. A quantidade de camadas da emulsão e o véu de fibra de vidro obedecerão ao item 5.2.6.1 da NB-279.

Sobre a última demão da emulsão asfáltica deverá ser aplicada uma demão de pintura refletiva com tinta aluminizada de base asfáltica.

Finalmente deverá ser aplicada uma argamassa de proteção construída de cimento e areia no traço volumétrico de 1:7, na espessura de 2cm, com juntas de separação formando quadros de 2x2m. Para preenchimento das juntas deverá ser utilizado mastique elastomérico convencional ou à base de asfalto a quente ou emulsão a frio.

Para o recebimento dos serviços deverá ser executada, antes da camada de proteção a prova de água.

Detectada eventuais falhas, estas deverão ser reparadas.

Deverá ser aplicada impermeabilização com revestimento de manta asfáltica com polímeros para coberturas, marca Viapol (Viapol Aderente), composta por manta asfáltica com mesclas de polímeros especiais e estruturada com véu de fibra de vidro especial, com 3mm de espessura, para aderência à frio.

A impermeabilização com revestimento de manta asfáltica com polímeros para coberturas deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (telhados industriais, coberturas em telhas cerâmicas ou galvanizadas, sheds).

Deverá ser aplicada impermeabilização com revestimento de manta asfáltica com polímeros para pisos, marca Viapol (Viapol Laje Glass), composta por manta asfáltica com mesclas de polímeros especiais e estruturada com véu de fibra de vidro especial, com 3mm ou 4mm de espessura.

A impermeabilização com revestimento de manta asfáltica com polímeros para pisos deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (banheiros, cozinhas, sob telhados, pisos de barriletes e lajes em contato com o solo).

15.6. IMPERMEABILIZAÇÃO À BASE DE CIMENTOS ESPECIAIS, ADITIVOS MINERAIS E POLÍMEROS

Deverá ser aplicada impermeabilização à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros, marca Viapol (Viaplus 1000), composta por impermeabilizante, semi-flexível, bi-componente (A+B), à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros.

A impermeabilização à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (sub-solos, alicerces, poços de elevador, pisos em contato com solo, reservatórios).

15.7. IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE ACRÍLICA PARA LAJES

Deverá ser aplicada impermeabilização de base acrílica para lajes, marca Sika (Igolflex Branco), composta por impermeabilizante flexível monocomponente, de base acrílica.

A impermeabilização de base acrílica para lajes deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (lajes expostas a ação direta do sol).

Page 74: Modelo de Especificação de Edificação

15.8. IMPREMEABILIZAÇÃO DE BASE ACRÍLICA PARA FACHADAS

Deverá ser aplicada impermeabilização de base acrílica para fachadas, marca Sika (Igolflex Fachada), composta por impermeabilizante e selador de base acrílica, monocomponente.

A impermeabilização de base acrílica para fachadas deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (fachadas).

15.9. ADITIVO IMPERMEABILIZANTE PARA ALVENARIAS

Deverá ser aplicado aditivo impermeabilizante para alvenarias, marca Sika (Sika 1), composto por impermeabilizante de pega normal para argamassa e concreto.

O aditivo impermeabilizante para alvenarias deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (umidade em paredes externas).

15.10. ADITIVO IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO ARMADO

Deverá ser aplicado aditivo impermeabilizante para concreto armado, marca Sika (Sikalite), composto por aditivo impermeabilizante e plastificante em pó para concreto e argamassa.

O aditivo impermeabilizante para concreto armado deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos (fundações, rebocos, reservatórios).

15.11. TRATAMENTO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO

Deverá ser executado tratamento de juntas de dilatação com produto específico da marca Sika (Sikaflex-Construction), composto por selante monocomponente à base de poliuretano.

O tratamento de juntas de dilatação deverá ocorrer nos seguintes locais: Juntas de dilatação de pisos e fachadas;

15.12. TRATAMENTO DE JUNÇÕES DE CALHAS, PAREDES, TELHAS

Deverá ser executado tratamento de junções de calhas, paredes e telhas com produto específico da marca Sika (Sika MultiSeal), composto por fita impermeável auto-adesiva, de filme de alumínio reforçado com poliéster (PET) e adesivo asfáltico de alto desempenho.

O tratamento de junções de calhas, paredes e telhas deverá ocorrer nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

15.13. TRATAMENTO DE FISSURAS EM FACHADAS

Antes da execução do tratamento deve ser feita uma minuciosa inspeção visual e por percussão objetivando detectar falhas de concretagem, oclusões, presença de materiais estranhos, rebarbas, pontas de ferragem e quaisquer outras irregularidades.

Caso haja fissuras nas lajes a serem tratadas deverá ser aplicado no local, impermeabilizante de pega ultra-rápida, para tamponamento de infiltrações sob pressão.

Os pontos de infiltração no concreto devem ser aprofundados cerca de duas vezes, o diâmetro e alargados para o interior.

Deverá ser realizada limpeza da superfície da fissura, a fim de eliminar todas as partículas soltas, bem como óleo, gorduras, graxas, solventes, etc.

Após o tratamento das fissuras, deverá ser executada uma impermeabilização rígida, de pega normal, à base de resinas epóxicas, de elevada aderência e resistência mecânica e química, formando membrana monolítica, capaz de absorver pequenas fissuras.

Observação: Os pontos a serem tratados deverão ser verificados em uma inspeção in loco para detectarem-se pontos a serem tratados não percebidos pela inspeção visual à distância realizada.

Deverá ser executado tratamento de fissuras com produto específico da marca Telafix.

O tratamento de fissuras deverá ocorrer nos seguintes locais: Listar as fachadas em forma de tópicos.

Page 75: Modelo de Especificação de Edificação

16. TRATAMENTOS ESPECIAIS (TÉRMICO E ACÚSTICO)

16.1. PLACAS DE MADEIRA PRENSADA E FIBRAS MINERAIS

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de madeira prensada e fibras minerais, marca Fibracitex, conforme características específicas descritas em projeto.

As placas de madeira prensada e fibras minerais deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

16.2. PLACAS EM LÃ DE VIDRO

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de lã de vidro, marca Isover (Ignus), conforme características específicas descritas em projeto.

As placas de lã de vidro deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

16.3. PLACAS DE LÃ DE ROCHA ENSACADA

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de lã de rocha ensacada, marca Rockfibras, composta de película de polietileno linear, PSE 64, com 2” de espessura, a qual deverá ser protegida por chapa galvanizada perfurada #20, com 30% de perfuração. A fixação dos painéis deverá ser realizada através da instalação de perfis metálicos em “U”, espaçados a cada 0,60m.

As placas de lã de rocha ensacada deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

16.4. PLACAS DE ESPUMA

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de espuma, marca Illbruck, conforme características específicas descritas em projeto.

As placas de espuma deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

17. REVESTIMENTOS

17.1. CONDIÇÕES GERAIS

Antes de iniciar os trabalhos de revestimento, tomar providências para que todas as superfícies a revestir estejam firmes, retilíneas, niveladas e aprumadas. Qualquer correção neste sentido deverá ser feita antes da aplicação do revestimento.

Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e niveladas, as arestas vivas e as superfícies planas.

As superfícies das paredes deverão ser limpas com vassouras e abundantemente molhadas, antes do início dos revestimentos.

Deverão ser constatadas com exatidão as posições, tanto em elevação quanto em profundidade, dos condutores de instalações elétricas, hidráulicas e outros inseridos na parede.

17.2. REVESTIMENTO DE MESCLAS

Todos os materiais componentes dos revestimentos de mesclas (cimento, areia, cal, água e outros) deverão ser da melhor procedência, para garantir uma boa qualidade dos serviços.

Para o armazenamento, o cimento deverá ser colocado em pilhas que não ultrapassem 2m de altura. A areia e a brita deverão ser armazenadas em áreas reservadas para tal fim, previamente calculadas, considerando que os materiais, quando retirados dos caminhões, se espalharão, tomando a forma de uma pirâmide truncada. A armazenagem da cal deverá ser em local seco e protegido, de maneira a preservá-la das variações climáticas.

Page 76: Modelo de Especificação de Edificação

Quando especificado em projeto, poderão ser utilizadas argamassa pré-fabricadas, cujo armazenamento deverá ser feito em local seco e protegido.

As diversas mesclas de argamassa usuais para revestimentos deverão ser preparadas com particular cuidado, satisfazendo às seguintes especificações: As argamassas poderão ser misturadas em betoneiras ou manualmente; Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla em betoneira, o emassamento

poderá ser manual; Quando houver necessidade de grandes quantidades de argamassa para os revestimentos, o amassamento deverá ser

mecânico e contínuo, devendo durar 3 minutos, contados a partir do momento em que todos os componentes (inclusive água) estiverem lançados na betoneira;

O emassamento manual deverá ser feito sob coberta e de acordo com as circunstâncias e recursos do canteiro da obra, em masseiras, tabuleiros de superfícies planas impermeáveis e resistentes;

De início, misturar a seco os agregados (areia, saibro, quartzo e outros) com os aglomerantes ou plastificantes (cimento, cal, gesso e outros), revolvendo os materiais a pá até que a mescla adquira coloração uniforme. Em seguida, a mistura deverá ser disposta em forma de coroa, adicionando-se, paulatinamente, água necessária no centro da cratera assim formada;

O assentamento prosseguirá com os devidos cuidados, para evitar perda de água ou segregação dos materiais, até formar uma massa homogênea, de aspecto uniforme e consistência plástica adequada;

As quantidades de argamassa deverão ser preparadas na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a evitar o início de endurecimento antes de seu emprego;

As argamassas contendo cimento deverão ser usadas dentro de 2 horas e meia, a contar do primeiro contato do cimento com água;

Nas argamassas de cal, contendo pequena proporção de cimento, a adição deste deverá ser realizada no momento do emprego;

As argamassas de cal e areia deverão ser curadas durante 4 dias após o seu preparo; Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada e inutilizada, sendo expressamente

vedado tornar amassá-la; A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada; No preparo da argamassa, deverá ser utilizada água apenas na quantidade necessária à plasticidade adequada; Após o início da pega da argamassa, não deverá ser adicionada água (para aumento de plasticidade) na mistura;

17.2.1. Argamassas

Deverá ser usado argamassa pronta industrializada, o qual deverá ser armazenada em local seco e arejado, protegido sobre estrados, em pilhas que não ultrapassem 2m de altura.

As argamassas para revestimentos deverão ser preparadas com particular cuidado, satisfazendo às seguintes especificações: As argamassas poderão ser misturadas em betoneiras ou manualmente; Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla em betoneira, o emassamento

poderá ser manual; Quando houver necessidade de grandes quantidades de argamassa para os revestimentos, o amassamento deverá ser

mecânico e contínuo, devendo durar 3 minutos, contados a partir do momento em que todos os componentes (inclusive água) estiverem lançados na betoneira;

O emassamento manual deverá ser feito sob coberta e de acordo com as circunstâncias e recursos do canteiro da obra, em masseiras, tabuleiros de superfícies planas impermeáveis e resistentes;

O assentamento deverá ser executado com os devidos cuidados, para evitar perda de água ou segregação dos materiais, até formar uma massa homogênea, de aspecto uniforme e consistência plástica adequada;

As quantidades de argamassa deverão ser preparadas na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a evitar o início de endurecimento antes de seu emprego;

A argamassa deverá ser usada até no máximo 3 horas após sua mistura; Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada e inutilizada, sendo expressamente

vedado tornar a amassá-la; A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada; No preparo da argamassa, deverá ser utilizada água apenas na quantidade necessária à plasticidade adequada; Após o início da pega da argamassa, não deverá ser adicionada água (para aumento de plasticidade) na mistura;

17.2.2. Chapisco

Toda a alvenaria a ser revestida deverá ser chapiscada depois de convenientemente limpa. Os chapiscos deverão ser executados com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3.

Após a aplicação, alisar grosseiramente a superfície com a própria colher, de modo a que se apresente plana e áspera.

Page 77: Modelo de Especificação de Edificação

Deverão ser chapiscadas também todas as superfícies lisas de concreto, tais como tetos, vergas e outros elementos de estrutura que terão contato com as alvenarias, inclusive fundo de vigas.

17.2.3. Emboço com Argamassa Industrializada

O emboço de cada pano de parede só poderá ser iniciado depois de embutidas todas as canalizações projetadas, concluídas as coberturas e após a completa pega das argamassas de alvenaria e chapisco.

De início, deverão ser executadas as guias, faixas verticais de argamassa, afastadas de 1 a 2 metros, que servirão de referência.

As guias internas deverão ser constituídas por sarrafos de dimensões apropriadas fixados nas extremidades superior e inferior da parede por meio de botões de argamassa, com auxílio de fio prumo.

Preenchidas as faixas de alto a baixo entre as referências, proceder ao desempenamento com régua, segundo a vertical.

Depois de secas as faixas de argamassa, os sarrafos deverão ser retirados e emboçados os espaços.

Os emboços deverão apresentar-se regularizados. A espessura máxima dos emboços deverá ser de 15mm, salvo quando especificados em projeto.

Deverá ser utilizada argamassa pronta industrializada para assentamento e revestimento em alvenarias sujeitas à umidade, composto de cal, cimento, agregados, aditivos especiais e aditivo impermeável, com densidade aparente de 1,5g/cm³ e classificação alta-b, segundo a NBR 13.281/2005 P5,M5,R5,C1,D4,U4,A3.

17.2.4. Cimento Liso (Interno e Externo)

O revestimento de cimentado liso deverá ser constituído por uma camada de argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

O acabamento liso deverá ser obtido com uma desempenadeira de aço ou colher.

17.3. REVESTIMENTO CERÂMICO

Os materiais deverão ser entregues e armazenados em local seco e protegido, em suas embalagens originais de fábrica. As cerâmicas, azulejos, pastilhas e outros materiais deverão ser cuidadosamente classificados no canteiro da obra, quanto a sua qualidade, calibragem e desempeno, sendo rejeitadas todas as peças que demonstrarem defeitos de superfície, discrepâncias de bitola ou empeno, ou contrariarem, as especificações do projeto.

Deverão ser testadas e verificadas as tubulações das instalações hidráulicas e elétricas quanto às suas posições e funcionamento.

Quando cortados para passagem de canos, torneiras e outros elementos das instalações, os materiais cerâmicos não deverão apresentar rachaduras nem emendas. As bordas de cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentar lisas e sem irregularidades.

Cortes do material cerâmico, para constituir aberturas de passagem dos terminais hidráulicos ou elétricos, deverão ter dimensões que não ultrapassem os limites de recobrimento proporcionado pelos acessórios de colocação dos respectivos aparelhos.

Quanto ao seccionamento das cerâmicas, deverá ser indispensável o esmerilhamento da linha de corte, de forma a ser conseguidas peças corretamente recortadas com arestas vivas e perfeitas, sem irregularidades perceptíveis.

17.3.1. Azulejos

Antes do assentamento dos azulejos, deverão ser fixados, nas paredes, os tacos (buchas) necessários à instalação dos aparelhos sanitários, convenientemente encutados e impregnados de ácido acético ou vinagre, a fim de proporcionar melhor fixação pela formação de acetato de cálcio.

Fazer, também uma rigorosa verificação de níveis e prumos, para obter arremates perfeitos e uniformes, de piso e teto, especialmente na concordância dos azulejos com o teto.

Os azulejos deverão permanecer imersos em água limpa durante 24 horas, antes do assentamento.

As paredes, devidamente emboçadas deverão ser suficientemente molhadas com mangueira, no momento do assentamento dos azulejos, sendo insuficiente o umedecimento produzido por sucessivos jatos d'água, contida em pequenos recipientes, conforme prática usual.

Para o assentamento, empregar, tendo em vista a plasticidade conveniente, a argamassa de cimento e areia no traço 1:4. Empregar argamassa pré-fabricadas.

As juntas deverão ter espessura constante, não superior a 1,5mm.

Page 78: Modelo de Especificação de Edificação

Onde as paredes formarem cantos vivos, estes deverão ser protegidos por cantoneiras de alumínio, quando indicado em projeto.

O rejuntamento deverá ser feito com pasta de cimento branco e alvaiade no traço 3:1, sendo terminantemente vedado o acréscimo de cal à pasta.

A argamassa deverá ser forçada para dentro das juntas, manualmente. Deverá ser removido o excesso de argamassa, antes da sua secagem.

Todas as sobras de material deverão ser limpas, na medida em que os serviços sejam executados.

Ao final dos trabalhos, os azulejos deverão ser limpos com auxílio de panos secos.

Deverão ser fornecidos e instalados azulejos, marca Cecrisa, linha Basics, PEI-3, grupo de absorção BIIa, resistência do esmalte classe 3, lisos com 20 x 20cm.

Os azulejos deverão ser instalados nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

17.3.2. Faixas Decorativas

As paredes, devidamente emboçadas deverão ser suficientemente molhadas com mangueira, no momento do assentamento das faixas decorativas, sendo insuficiente o umedecimento produzido por sucessivos jatos d'água, contida em pequenos recipientes, conforme prática usual.

Para o assentamento, empregar, tendo em vista a plasticidade conveniente, a argamassa de cimento e areia no traço 1:4. Empregar argamassa pré-fabricadas.

As juntas deverão ter espessura constante, não superior a 1,5mm.

Onde as paredes formarem cantos vivos, estes deverão ser protegidos por cantoneiras de alumínio, quando indicado em projeto.

O rejuntamento deverá ser feito com pasta de cimento branco e alvaiade no traço 3:1, sendo terminantemente vedado o acréscimo de cal à pasta.

A argamassa deverá ser forçada para dentro das juntas, manualmente. Deverá ser removido o excesso de argamassa, antes da sua secagem.

Todas as sobras de material deverão ser limpas, na medida em que os serviços sejam executados.

Ao final dos trabalhos, os azulejos deverão ser limpos com auxílio de panos secos.

Deverão ser fornecidas e instaladas faixas decorativas, marca Atlas ou Eliane, grupo de absorção BIIa, resistência do esmalte classe 5 com 10 x 10cm.

As faixas decorativas deverão ser instaladas nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

17.3.3. Pastilhas (áreas externas)

Após desempenada a camada de argamassa no traço 1:3, de cimento e areia, a parede deverá ser polvilhada com cimento para absorver a umidade aparente e aumentar a aderência.

As placas das pastilhas deverão ser assentadas rebatendo-as, de modo a se obter uma superfície uniforme.

O papel onde estão coladas as pastilhas deverá ser retirado com um simples umedecimento e lavagem, 24 horas após o assentamento.

Finalmente, proceder ao rejuntamento com cimento branco e caolim no traço 2:1.

As pastilhas coladas em telas ou bases especiais deverão ser aplicadas sem rebaixamento, de tal modo que a argamassa percole pelos vazios e preencha as juntas entre peças. A seguir, proceder-se-á ao rejuntamento, conforme descrito.

Deverão ser fornecidas e instaladas pastilhas, marca Atlas ou Portobello (linha Arquiteto – fachadas), grupo de absorção BIIa, resistência do esmalte classe 5 com 7,5 x 7,5cm.

As pastilhas deverão ser instaladas nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

Page 79: Modelo de Especificação de Edificação

17.4. REVESTIMENTO DE LAMINADO MELAMÍNICO

As placas de laminado melamínico deverão ser do tipo e qualidade especificados no projeto, sem rachaduras ou defeitos capazes de comprometer sua firmeza, resistência à absorção de umidade e flexibilidade.

O armazenamento do material deverá ser de maneira a preservá-lo contra acidentes. As placas deverão ser armazenadas, apoiadas horizontalmente sobre ripas de madeira, em local seco e protegido.

As chapas deverão ser recortadas nas dimensões indicadas no projeto, antes do início dos serviços, inclusive os recortes referentes à passagem de tubulação.

As alvenarias que receberão este revestimento deverão ser emboçadas com argamassa de cimento e areia fina no traço 1:3.

Ainda com a argamassa úmida, utilizar desempenadeira revestida de feltro, de modo a regularizar a superfície.

Seco este emboço, corrigir as imperfeições com lixa e somente após 24 horas deverá ser aplicado um "primer" selante, especificado pelo fabricante, para fechar os poros e melhorar a aderência da chapa.

Após a secagem desta demão, aplicar a cola especificada pelo fabricante, sobre a chapa e sobre a superfície, usando espátula para se obter um espalhamento uniforme.

Após o tempo especificado pelo fabricante, a placa deverá ser aplicada de cima para baixo, fazendo pressão manual e batendo com um martelo de borracha.

Deverão ser utilizados pregos de aço nas linhas de junção das chapas, para guiar o seu prumo e propiciar uma junta de dilatação de aproximadamente um milímetro ao longo da linha de junção.

Finalmente, deverá ser retirado o excesso de cola com diluente recomendado pelo fabricante.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de laminado melamínico para paredes, marca Pertech ou Fórmica (formiwall), compostas por chapas unicolores de acabamento texturizado, com 1,25m de largura e 1,3mm de espessura (comprim. variável).

As placas de laminado melamínico deverão ser instaladas nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de laminado melamínico para portas, marca Pertech ou Fórmica (Standard), compostas por chapas unicolores de acabamento texturizado, com 1,25m de largura e 0,8mm de espessura (comprim. variável).

As placas de laminado melamínico deverão ser instaladas nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

17.5. REVESTIMENTO DE PEDRAS

As pedras a ser utilizadas no revestimento obedecerão às especificações do projeto quanto ao tipo, cor e dimensões.

Seu armazenamento deverá ser feito em local protegido, contra danos.

As pedras deverão ser aplicadas conforme à disposição indicada no projeto.

As alvenarias deverão ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com adição de impermeabilizante.

As pedras deverão ser mantidas afastadas da alvenaria cerca de 1 a 2 cm, na posição vertical.

Para assentamento, deverá ser utilizada argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:4/4, lançada bem fluída entre a pedra e a parede. Antes da pega da argamassa, as pedras deverão ficar imóveis, o que deverá ser conseguido por meio de grampos cravados na alvenaria.

Quando, devido às dimensões das pedras, a argamassa não foi suficiente para sua fixação, recorrer a grampos de metal inoxidável e parafusos, colocados de modo a ficarem ocultos.

As juntas apresentarão aparências de simples justaposição ou deverão ser levemente bisotadas, porém sempre seguindo as determinações do projeto arquitetônico.

As pedras não deverão ser limpas com substâncias cáusticas, mas sim lavadas com sabão neutro e água.

As pedras deverão ser fornecidas e instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Page 80: Modelo de Especificação de Edificação

17.6. REVESTIMENTO DE MÁRMORE OU GRANITO

As placas de mármore ou granito obedecerão as indicações do projeto quanto ao tipo, qualidade, cor e dimensões.

O armazenamento deverá ser feito em local e protegido, colocando as placas de pé, apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes.

Sobre a alvenaria previamente chapiscada, deverá ser assentadas as placas de mármore ou granito, utilizando argamassas de cimento e areia no traço 1:4/8.

As placas deverão ser providas de grapas metálicas, fixadas com cola de marmorista, as quais deverão ser chumbadas na alvenaria com a mesma argamassa de assentamento.

Deverão ser efetuados todos os recortes necessários, de modo a que as placas apresentem a disposição indicada no projeto.

As juntas deverão ser secas e de espessura uniforme.

Por fim, as placas deverão ser limpas e polidas, retirando todos os excessos e manchas de argamassa, assim como todas as impurezas que não pertencem às características das pedras.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de mármore branco nacional, com 3cm de espessura.

As placas de mármore deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de granito cinza andorinha, com 3cm de espessura.

As placas de granito deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

17.7. REJUNTE PARA REVESTIMENTOS

17.7.1. Rejunte Comum Colorido

A base e as juntas deverão estar secas e limpas, sem nenhum resíduo de pó, gordura, óleo ou qualquer material que impeça a aderência do rejuntamento na base, deverá ser removido o excesso de argamassa colante das juntas.

As juntas com até 3mm de largura deverão er molhadas com água limpa antes da aplicação do rejuntamento. Em dias de sol ou vento forte todas as juntas deverão ser molhadas.

A argamassa deverá ser utilizada imediatamente após sua mistura, até no máximo 2 horas e 30 minutos (estes tempos podem ser maiores em temperatura baixa ou menores em temperatura elevada).

A argamassa deverá ser aplicada com uma desempenadeira de borracha, estendendo o produto somente nas áreas das juntas e pressionando para dentro das mesmas. Com a própria desempenadeira deverá ser removido o excesso de argamassa sobre o revestimento.

Deverá ser aguardado o tempo de 15 a 40 minutos, removendo-se o excesso do rejuntamento com uma esponja macia, úmida e limpa, fazendo movimentos rápidos e leves, perpendiculares às juntas de assentamento, removendo o excesso de argamassa e alisando a argamassa que estará úmida nas juntas.

Deverá ser fornecido e aplicado rejunte, marca Quartzolit, linha weber.color flexível.

O rejunte deverá ser aplicado nos seguintes locais e cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

17.7.2. Rejunte Epóxi

Para o assentamento deverá se comprovar se as bases não apresentam desvios de prumo e planeza e corrigir as diferenças de planimetria aproximadamente 48 horas antes da colocação. Deverá ser Verificado se a base está consistente, firme, limpa e seca. A superfície deverá ser limpa de pó, óleo, tinta e outros resíduos que impeçam a boa aderência da argamassa.

Como argamassa de assentamento, a espessura da camada de aplicação deverá ter entre 3mm e 4mm, com tempo de endurecimento entre 12 e 24 horas, tempo ótimo de resistência química de 4 dias a 20ºC e 8 dias a 10ºC.

A mistura deverá ser entendida com uma desempenadeira denteada de 6mm. As cerâmicas deverá ser colocadas pressionando-as e batendo levemente com martelo de borracha, esmagando os cordões formados pela desempenadeira.

Deverá ser evitada a aplicação sob ação direta do sol, do vento e da chuva. Deverão ser respeitadas obrigatoriamente as proporções de mistura. As placas deverão estar secas e limpas. Para o assentamento, deverá ser aplicado o rejuntamento no verso das cerâmicas de qualquer tamanho que tenham reentrâncias e saliências maiores que 1mm no verso.

Deverá ser fornecido e aplicado rejunte epóxi, marca Quartzolit, linha weber.color epóxi.

Page 81: Modelo de Especificação de Edificação

O rejunte epóxi deverá ser aplicado nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

18. FORROS

18.1. CONDIÇÕES GERAIS

Para utilização de qualquer tipo de ferro deverão ser observadas as seguintes diretrizes gerais: Nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas. Teste de todas as instalações antes do fechamento do forro. Verificação das interferências do forro com as divisórias móveis, de tal maneira que um sistema não prejudique o outro em

eventuais modificações. Colocação das luminárias, difusores de ar condicionado ou outros sistemas. Só deverão ser permitido o uso de ferramentas e acessórios indicados pelo fabricante.

18.2. MADEIRA

As peças de madeira deverão ser perfeitamente planas, secas, com arestas vivas, lixadas e sem defeitos, tais como nós, manchas cupim e outros.

As madeiras a ser empregadas deverão ser as classificadas como madeira de lei serrada e beneficiada, obedecendo à NBR-7203, NBR-7190 e NBR-6230.

Deverão chegar à obra e ser armazenadas em local coberto e bem ventilado, formando pilhas dispostas horizontalmente sem contato com o solo.

Os forros de madeira deverão ser executados conforme indicado nos detalhes do projeto e obedecendo às recomendações do fabricante.

A fixação do forro deverá ser feita com pregos sem cabeça, repuxados, cobertos e retocados com cera ou massa própria.

O arremate, no encontro com as paredes, deverá ser executado conforme indicado no projeto.

18.3. AGLOMERADO E DE FIBRA DE MADEIRA

As peças de forro de aglomerado e de fibra de madeira apresentarão espessura uniforme, faces planas e arestas vivas.

As placas poderão ter bordas bisotadas, macho-fêmea ou bordas retas, conforme o projeto.

Deverão chegar à obra em embalagem própria e ser armazenadas em local protegido, seco e ventilado, sem contato com o solo.

Os forros de aglomerado e fibra de madeira poderão ser fixadas sob tarugamento de madeira, com uso de pregos ou grampos. Poderão ainda ser sustentados por perfis metálicos.

A estrutura de sustentação obedecerá aos detalhes do projeto e às recomendações do fabricante.

A aplicação das placas começará por um dos cantos. Se as bordas forem do tipo macho-fêmea. As fêmeas deverão estar voltadas para a seqüência do trabalho.

O arremate dos canos deverá ser feito conforme orientação do fabricante e de acordo com o projeto.

As placas sustentadas por perfis metálicos deverão ser montadas em juntas não alinhadas. Para isso, proceder da seguinte forma: Fixam-se as cantoneiras de arremate introduzindo parafusos a cada 40 cm; Os perfis principais deverão ser espaçados a cada 50 cm e travados por intermédio da travessa; Os perfis principais deverão ser colocados em pendurais rígidos ou arame galvanizado.

Deverá ser fornecido e instalado forro aglomerado de fibra de madeira, marca Eucatex (Fibraroc), composto por placas suspensas removíveis, apoiadas em perfis metálicos, à base de vermiculita expandida e fibra de madeira, com face pintada em tinta acrílica branca, fornecido no padrão texturizado.

O forro aglomerado de fibra de madeira deverá ser instalado nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Page 82: Modelo de Especificação de Edificação

18.4. GESSO COMUM

As placas de gesso deverão ser perfeitamente planas, de espessura uniforme, arestas vivas e qualidade compatível com a finalidade a que se destinam.

As bordas poderão ser de 3 tipos: rebaixadas, retas e bisotadas.

Deverão chegar à obra em embalagens próprias, protegidas contra quebras e ser armazenadas em local protegido, seco e sem contato com o solo. As chapas apresentarão uniformidade de cor e isentas de defeitos, tais como trincas, fissuras, cantos quebrados, depressões e manchas.

Os forros de gesso poderão ser removíveis ou fixos, conforme indicado em projeto.

A estrutura da fixação obedecerá às indicações do projeto e às recomendações do fabricante.

O tratamento das juntas deverá ser executado de modo a resultar uma superfície lisa e uniforme; para isso as chapas deverão estar perfeitamente colocadas e niveladas entre si. Recomenda-se para o tratamento de junta invisível o emprego de gesso calcinado com sisal e fita perfurada.

O forro fixo, composto de chapas de gesso aplicadas em estrutura de madeira deverá ser aplicado com pregos ou parafusos. Neste caso, o próprio madeiramento do telhado poderá constituir essa estrutura de apoio.

Deverá ser fornecido e instalado forro de gesso comum, composto por placas com sisal de 60 x 60cm.

O forro de gesso comum deverá ser instalado nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

18.5. GESSO ACARTONADO

As placas de gesso deverão ser perfeitamente planas, com dimensões e espessura uniforme.

Deverão chegar à obra em embalagens próprias, protegidas contra quebras e ser armazenadas em local protegido, seco e sem contato com o solo. As chapas apresentarão uniformidade de cor e isentas de defeitos, tais como trincas, fissuras, cantos quebrados, depressões e manchas.

A estrutura da fixação deverá obedecer às recomendações do fabricante.

O tratamento das juntas deverá ser executado de modo a resultar uma superfície lisa e uniforme; para isso as chapas deverão estar perfeitamente colocadas e niveladas entre si. Recomenda-se para o tratamento de junta invisível o emprego de gesso calcinado com sisal e fita perfurada.

Deverá ser fornecido e instalado forro de gesso acartonado removível, marca Lafarge (Gipsum) ou Placo, composto por painéis com acabamento em pintura vinílica à base de látex na face aparente ou revestido com película de PVC, apoiados em perfis de aço galvanizado ou de alumínio tipo "T" ou "Cartola", suspenso por arame galvanizado nº 18 ou por pendurais e tirantes rígidos de arame galvanizado nº. 10.

O forro de gesso acartonado removível deverá ser instalado nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

18.6. FORRO METÁLICIO (REMOVÍVEL)

O forro deverá possuir uma aparência monolítica, ou seja, a modulação da estrutura de apoio (perfis “T” invertidos) deverá ficar imperceptível após a colocação dos painéis de colméia.

A estrutura de sustentação deste forro consistirá de porta-paineis de aço galvanizado suspensos por tirantes de aço ajustáveis, permitindo a regulagem e nivelamento do forro.

As chapas metálicas para forro obedecerão às especificações do projeto quanto ao tipo e dimensões, não podendo apresentar empenamento, defeitos de superfície, diferenças de espessura e outras irregularidades.

O encaixe das chapas na estrutura de sustentação deverá ser feito por um sistema que garanta o perfeito alinhamento e a sua remoção manual quando necessário.

Todos os acessórios necessários para a instalação e acabamento deverão ser fornecidos pelo próprio fabricante do forro.

Todo o material deverá chegar à obra em embalagens próprias, protegido contra quebras e ser armazenado em local protegido, seco e sem contato com o solo.

Deverá ser fornecido e instalado forro metálico em placas lisas, marca Hunter Douglas.

Deverá ser fornecido e instalado forro metálico do tipo colméia, marca Hunter Douglas.

O forro metálico deverá ser instalado nos seguintes locais:

Page 83: Modelo de Especificação de Edificação

Listar os locais em forma de tópicos.

18.7. PLÁSTICO PVC RÍGIDO

O forro utilizado, constituído por chapas de PVC rígido deverá ser resistente a agentes químicos, inalterável à corrosão e resistente ao fogo.

As lâminas deverão ser uniformes em cortes e dimensões e isentas de quaisquer defeitos.

As chapas deverão chegar à obra em embalagens próprias e ser armazenadas em local protegido, contra danos ou respingos.

Os forros de chapas de PVC deverão ser fixados sob tarugamento de madeira ou sob perfis metálicos, conforme indicado no projeto.

A fixação das chapas na estrutura de sustentação deverá ser feita conforme as recomendações do fabricante, através de pregos, grampos ou parafusos.

Deverá ser fornecido e instalado forro de plástico PVC tipo lambri, marca Tigre, composto por placas de PVC brancas com 200 x 10mm.

Deverá ser fornecido e instalado forro de plástico PVC tipo colméia, marca Novel (Novteto A), composto por placas 62 x 62 x 38mm de poliestireno de alto impacto, resistênte ao fogo (Classe A), com sistema de suspensão por pendural em nylon da mesma cor do painel e sobre perfil em T, temperatura de amolecimento segundo Normas ASTM 1525 - 103.C e flamabilidade Classe HB normas UL 94.

O forro de plástico PVC deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

19. ESQUADRIAS

19.1. CONDIÇÕES GERAIS

Caberá a CONTRATADA assentar, fornecer e instalar as esquadrias nos vãos e locais apropriados.

Os chumbadores deverão ser solidamente fixados a alvenaria ou ao concreto, com cimento, o qual deverá ser firmemente socado nos respectivos furos.

Deverão ser realizados com a maior perfeição, mediante emprego de mão-de-obra especializada de primeira qualidade e executadas rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes fornecidos pelo fabricante.

Caberá a CONTRATADA inteira responsabilidade pelo prumo e nível das esquadrias e pelo seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas.

Observação: Para efeito de classificação, as esquadrias novas a serem instaladas são descritas por seu tipo (P para portas e J para janelas e visores) seguido de uma numeração seqüencial (p. ex. P1, P2, P3/ J1, J2, J3). As esquadrias existentes que não sofrerão qualquer modificação são descritas como PE (para portas) ou JE (para janelas e visores), sem qualquer numeração seqüencial. Já as esquadrias que deverão ser reformadas são descritas como PR (para portas) ou JR (para janelas e visores), seguido de uma numeração seqüencial (p. ex. PR1, PR2/ JR1, JR2).

19.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA

A madeira deverá ser de lei, seca, isenta de cavidades, carunchos, nós, fendas e qualquer defeito que comprometa a sua durabilidade, resistência e aspecto.

Deverão ser sumariamente recusadas as peças que apresentarem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdades na madeira ou outros defeitos.

Todos os adesivos a ser utilizados para junções deverão ser à prova d'água.

As operações de corte, furação e outras eventualmente necessárias deverão ser executadas com equipamentos mecânicos.

As esquadrias e elementos de madeira deverão ser cuidadosamente armazenados em local coberto e isolado do solo.

19.2.1. Processo Executivo

A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.

As juntas deverão ser justas e dispostas de modo a impedir que surjam aberturas resultantes da retratação da madeira.

Page 84: Modelo de Especificação de Edificação

Parafusos, cavilhas e outros elementos destinados à fixação de peças de madeira aparente deverão ser aprofundados em relação á face da peça, a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a mesma madeira aparente. Quando forem utilizados pregos, estes deverão ser repuxados e sua cavidade preenchida com massa adequada, conforme orientação do fabricante das esquadrias.

As esquadrias deverão ser instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo conveniente a cada caso.

No caso de portas, os arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes adjacentes deverão ser executados conforme os detalhes indicados no projeto.

Antes da entrega dos serviços, as esquadrias deverão ser limpas, sendo removidos quaisquer vestígios de argamassa, manchas, gordura e outros.

19.2.2. Quadro de esquadrias de madeira

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 2,10m Giro Maciça lisa Placas de laminado melamínico, marca Pertech ou Fórmica (formiwall), compostas por chapas unicolores de acabamento texturizado, com 1,25m de largura e 0,8mm de espessura (comprim. variável)

P2 0,00 x 2,10m Correr Semi-ôca Preparada para receber pintura com tinta esmalteP3 0,00 x 2,10m Vai-vem Veneziana EnceradaP4 0,00 x 2,10m Recolhível SarrafeadaP5 0,00 x 2,10m Desliz. par. Semi-ôcaP6 0,00 x 2,10 e

0,00 x 2,10mGiro dupla Sarrafeada com

visor

JANELAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

J1 0,00 x 0,00m Giro Veneziana Preparada para receber pintura com tinta esmalteJ2 0,00 x 0,00m Correr Veneziana EnceradaJ3 0,00 x 0,00m Vidro Fixo Bay-windowJ4 0,00 x 0,00m Pivot-horiz. Com vidroJ5 0,00 x 0,00m Pivot-vert.J6 0,00 x 0,00m MaximarJ7 0,00 x 0,00m BasculanteJ8 0,00 x 0,00m RecolhívelJ9 0,00 x 0,00m Guilhotina

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de madeira nos locais indicados em projeto.

19.3. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Todo material a ser empregado nas esquadrias de alumínio deverá estar de acordo com os respectivos desenhos e detalhes do projeto, sem defeitos de fabricação.

Os perfis, usados na fabricação das esquadrias, deverão ser suficientemente resistente para suportar a ação do vento e outros esforços aos quais poderão estar sujeitos.

Os perfis, barras e chapas de alumínio, eventualmente utilizados na fabricação das esquadrias, não, deverão apresentar empenamentos, defeitos de superfície ou diferenças de espessura, devendo possuir dimensões que atendam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerido e, por outro, às exigências estéticas do projeto.

Deverá ser vedado todo e qualquer contato direto entre peças de alumínio e metais pesados ou ligas em que estes predominarem, e ainda entre alumínio e qualquer elemento de alvenaria. O isolamento destes elementos poderá ser executado por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastômero, plástico, betume asfáltico ou outro processo satisfatório, tal como metalização e zinco.

Os elementos de grandes dimensões deverão ser providos de juntas de dilatação linear específica do alumínio.

Page 85: Modelo de Especificação de Edificação

O projeto deverá prever a existência de dispositivos para absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar a indeformabilidade do conjunto e o perfeito funcionamento das partes móveis.

Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportados inteiros, da oficina para o local de assentamento, deverão ser realizadas por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-rebitagem.

Na zona de soldagem não deverá ser tolerada qualquer irregularidade no aspecto superficial, nem alterações das características químicas e da resistência mecânica.

A costura de solda não deverá apresentar poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da superfície, mesmo em caso de anterior anodização.

Nas ligações entre peças de alumínio deverá ser evitado o emprego de parafusos. Na impossibilidade dessa providência, deverão ser utilizados parafusos da mesma liga metálica, endurecidos a alta temperatura.

Os parafusos para ligações entre alumínio e aço deverão ser de aço cadmiado cromado. Antes da ligação, as peças de aço deverão ser pintadas com tinta à base de cromato de zinco.

Quando as ligações forem feitas com rebites, estes deverão obedecer às mesmas especificações para os parafusos.

As emendas por meio de parafusos ou rebites deverão apresentar perfeito ajuste, sem folgas, diferentes de nível ou rebarbas nas linhas de junção.

Todas as juntas deverão ser vedadas com material plástico anti-vibratório e contra infiltração de água.

Todas as partes móveis deverão ser dotadas de pingadeiras ou dispositivos que assegurem perfeita estanqueidade ao conjunto, impedindo a infiltração de águas pluviais.

No caso de esquadrias de alumínio anodizado, as peças receberão tratamento prévio, compreendendo desengorduramento e decapagem, bem como esmerilhamento e polimento mecânico.

Durante o transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias, deverão ser tomados os devidos cuidados especiais quanto à sua preservação contra choques, atritos com corpos ásperos, contato com metais pesados ou substâncias ácidas ou alcalinas.

Após sua fabricação e até o momento da colocação, as esquadrias de alumínio deverão ser recobertas com papel crepe, para não serem feridas as superfícies, especialmente na fase de montagem.

As esquadrias deverão ser armazenadas ao inteiro abrigo do sol, intempéries e umidade.

A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.

As esquadrias não poderão ser forçadas a se acomodarem em vãos porventura fora do quadro ou com dimensões insuficientes.

A caixilharia deverá ser instalada por meio de contra-marcos ou chumbadores de aço, rigidamente fixados na alvenaria e convenientemente isolados do contato direto com o alumínio por metalização ou pintura, conforme especificado para cada caso particular.

Os contra-marcos deverão ser montados com as dimensões dos vãos correspondentes. Sua fixação na alvenaria deverá ser feita por dispositivos e processos que assegurem a rigidez e estabilidade.

Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando parafusadas aos chumbadores ou marcos.

Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, tomar as juntas com calafetador, de composição que lhes assegure plasticidade permanente.

Todos os vãos envidraçados, expostos às interpéries, deverão ser submetidos à prova de estanqueidade por meio de estanqueidade por meio de jato de mangueira d'água sob pressão.

Após a colocação das esquadrias de alumínio, dever-se-á protegê-las com aplicação provisória de vaselina industrial ou óleo, que deverá ser removido no final da obra.

19.3.1. Quadro de esquadrias de alumínio

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 2,10m Giro Lisa Anodizado na cor pretaP2 0,00 x 2,10m Correr VenezianaP3 0,00 x 2,10m Vai-vemP4 0,00 x 2,10m RecolhívelP5 0,00 x 2,10 e

0,00 x 2,10mGiro dupla

Page 86: Modelo de Especificação de Edificação

JANELAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

J1 0,00 x 0,00m Giro Veneziana Anodizado na cor pretaJ2 0,00 x 0,00m Correr VenezianaJ3 0,00 x 0,00m Vidro Fixo Com vidroJ4 0,00 x 0,00m Pivot-horiz.J5 0,00 x 0,00m Pivot-vert.J6 0,00 x 0,00m MaximarJ7 0,00 x 0,00m BasculanteJ8 0,00 x 0,00m RecolhívelJ9 0,00 x 0,00m Guilhotina

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de alumínio, marca Sasazaki, composto por perfis linha 25, nos locais indicados em projeto.

19.4. ESQUADRIAS DE FERRO

Todo material a ser empregado nas esquadrias de ferro deverá estar de acordo com os respectivos desenhos e detalhes do projeto, sem defeitos de fabricação ou falhas de laminação.

Os perfis usados na fabricação das esquadrias deverão ser suficientemente resistentes, para suportar a ação do vento e outros esforços aos quais poderão estar sujeitos.

Os perfis, barras e chapas de ferro, eventualmente utilizados na fabricação das esquadrias, não deverão apresentar empenamentos, defeitos de superfície ou diferenças de espessura, devendo possuir dimensões que atendam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerido e, por outro, às exigências estéticas do projeto.

Os perfis e suas associações, entre si e com outros componentes da edificação, deverão conferir absoluta estanqueidade à caixilharia e aos vãos a que forem aplicados. Esta característica deverá ser objeto de verificação por meio de testes próprios, conforme adiante especificado.

Na fabricação das esquadrias não deverá ser admitida a composição de elementos aparentes, resultantes da simples associação, por solda ou outro processo qualquer, de perfis singelos.

Nas junções dos elementos da caixilharia, sempre que possível deverá ser dada preferência à união por solda, ao invés do emprego de rebites ou parafusos, todas as juntas aparentes deverão ser esmerilhadas e lixadas com lixas de grana fina.

Quando for estritamente necessária a ligação por parafuso ou rebite, estes deverão ficar o menos visível possível.

As seções dos perfilados de caixilharia deverão ser projetadas e executadas de tal forma que, quando colocadas, recubram integralmente os contra-marcos.

Os cortes, furações e ajustes das esquadrias deverão ser efetuados com máxima precisão. Os furos para rebites ou parafusos com porcas deverão apresentar folga suficiente para o ajuste das peças de junção, de modo a não introduzir esforço não previstos.

Todos os furos dos rebites ou dos parafusos deverão ser escariados e as asperezas limadas ou esmerilhada. Os furos feitos no canteiro de obras deverão ser executados com broca ou furadeiras mecânicas, sendo vedado o emprego de furadores (punção).

As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a parafusar, desde que imperceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo, porém, terminantemente vedado forçar a coincidência dos orifícios ou empregar lima redonda.

Os quadros deverão ser perfeitamente esquadriados e deverão ter todos os ângulos ou linhas de emenda soldados, esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as asperezas e saliências da solda.

A superfícies de chapas ou perfis de ferro que se destinem à confecção de esquadrias deverão ser submetidas, antes de sua manipulação, a tratamento preliminar anti-oxidante, conforme as seguintes operações: inicialmente, deverão ser abundantemente molhadas e limpas, com escova de aço; a seguir, deverão receber aplicação de uma solução aquosa de decapante, desengordurante e removedor de ferrugem; após enxaguar, retirar-se-á a operação, até a remoção completa da capa de laminação e da ferrugem; limpa a superfície, aplicar-se-á com estopa, e esfregando bem, uma solução aquosa de material fosfatizante, que deverá

secar inteiramente; depois de secas, as superfícies deverão tornar-se completamente lisas e sem resíduos de pó; finalmente, deverão ser protegidas pela pintura anti-corrosiva especificada.

Page 87: Modelo de Especificação de Edificação

Quando as esquadrias se destinarem a pintura e as ligações entre seus elementos forem, necessariamente, por meio de parafusos, estes deverão ser de latão amarelo.

Toda a caixilharia deverá ser projetada e fabricada de modo a que seus elementos, eventualmente de grandes dimensões, sejam providos de juntas para absorção de dilatação linear específica do ferro.

O projeto deverá prever dispositivos para absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar indeformabilidade às esquadrias e perfeito funcionamento das partes móveis.

Todas as partes móveis deverão ser dotadas de pingadeiras ou dispositivos que assegurem perfeita estanqueidade ao conjunto, impedindo a infiltração de águas pluviais.

Durante o transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias, deverão ser tomados cuidados especiais quanto à sua preservação contra choques, atrito com corpos ásperos, contato com metais pesados ou substâncias ácidas ou alcalinas.

As esquadrias deverão ser armazenadas ao inteiro abrigo do sol, interpéries e umidade.

A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.

As esquadrias não poderão ser forçadas a se acomodar em vãos fora do esquadro ou de dimensões em desacordo com as projetadas.

A caixilharia deverá ser instalada por meio de contra-marco rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo adequado (grapas, buchas, pinos) a cada caso em particular, de modo a assegurar sua rigidez e estabilidade.

Os contra-marcos deverão ser montados com as dimensões dos vãos correspondentes.

Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos.

Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas com calafetador, de composição que lhes assegure plasticidade permanente.

Antes da entrega dos serviços, as esquadrias deverão ser limpas, sendo removidos quaisquer vestígios de tinta, manchas, argamassa e gorduras.

19.4.1. Quadro de esquadrias de ferro

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 2,10m Giro Com vidro e veneziana

Preparada para receber pintura esmalte sintético

P2 0,00 x 2,10m Correr Preparada para receber pintura esmalte sintético

JANELAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

J1 0,00 x 0,00m Giro Com vidro Preparada para receber pintura esmalte sintéticoJ2 0,00 x 0,00m CorrerJ3 0,00 x 0,00m Vidro FixoJ4 0,00 x 0,00m Pivot-horiz.J5 0,00 x 0,00m Pivot-vert.J7 0,00 x 0,00m Basculante

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de ferro nos locais indicados em projeto.

19.5. ESQUADRIAS DE AÇO

Todo material a ser empregado nas esquadrias de aço deverá estar de acordo com os respectivos desenhos e detalhes do projeto, sem defeitos de fabricação ou falhas de laminação.

Os perfis usados na fabricação das esquadrias deverão ser suficientemente resistentes, para suportar a ação do vento e outros esforços aos quais poderão estar sujeitos.

Os perfis, barras e chapas de aço, eventualmente utilizados na fabricação das esquadrias, não deverão apresentar empenamentos, defeitos de superfície ou diferenças de espessura, devendo possuir dimensões que atendam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerido e, por outro, às exigências estéticas do projeto.

Page 88: Modelo de Especificação de Edificação

Os perfis e suas associações, entre si e com outros componentes da edificação, deverão conferir absoluta estanqueidade à caixilharia e aos vãos a que forem aplicados. Esta característica deverá ser objeto de verificação por meio de testes próprios, conforme adiante especificado.

Na fabricação das esquadrias não deverá ser admitida a composição de elementos aparentes, resultantes da simples associação, por solda ou outro processo qualquer, de perfis singelos.

Nas junções dos elementos da caixilharia, sempre que possível deverá ser dada preferência à união por solda, ao invés do emprego de rebites ou parafusos, todas as juntas aparentes deverão ser esmerilhadas e lixadas com lixas de grana fina.

Quando for estritamente necessária a ligação por parafuso ou rebite, estes deverão ficar o menos visível possível.

As seções dos perfilados de caixilharia deverão ser projetadas e executadas de tal forma que, quando colocadas, recubram integralmente os contra-marcos.

Os cortes, furações e ajustes das esquadrias deverão ser efetuados com máxima precisão. Os furos para rebites ou parafusos com porcas deverão apresentar folga suficiente para o ajuste das peças de junção, de modo a não introduzir esforço não previstos.

Todos os furos dos rebites ou dos parafusos deverão ser escariados e as asperezas limadas ou esmerilhada. Os furos feitos no canteiro de obras deverão ser executados com broca ou furadeiras mecânicas, sendo vedado o emprego de furadores (punção).

As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a parafusar, desde que imperceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo, porém, terminantemente vedado forçar a coincidência dos orifícios ou empregar lima redonda.

Os quadros deverão ser perfeitamente esquadriados e deverão ter todos os ângulos ou linhas de emenda soldados, esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as asperezas e saliências da solda.

Toda a caixilharia deverá ser projetada e fabricada de modo a que seus elementos, eventualmente de grandes dimensões, sejam providos de juntas para absorção de dilatação linear específica do aço.

O projeto deverá prever dispositivos para absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, de modo a assegurar indeformabilidade às esquadrias e perfeito funcionamento das partes móveis.

Todas as partes móveis deverão ser dotadas de pingadeiras ou dispositivos que assegurem perfeita estanqueidade ao conjunto, impedindo a infiltração de águas pluviais.

Durante o transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias, deverão ser tomados cuidados especiais quanto à sua preservação contra choques, atrito com corpos ásperos, contato com metais pesados ou substâncias ácidas ou alcalinas.

As esquadrias deverão ser armazenadas ao inteiro abrigo do sol, interpéries e umidade.

A colocação das esquadrias deverá obedecer ao nivelamento, prumo e alinhamento indicados no projeto.

As esquadrias não poderão ser forçadas a se acomodar em vãos fora do esquadro ou de dimensões em desacordo com as projetadas.

A caixilharia deverá ser instalada por meio de contra-marco rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elementos metálicos, por processo adequado (grapas, buchas, pinos) a cada caso em particular, de modo a assegurar sua rigidez e estabilidade.

Os contra-marcos deverão ser montados com as dimensões dos vãos correspondentes.

Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos.

Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas com calafetador, de composição que lhes assegure plasticidade permanente.

Antes da entrega dos serviços, as esquadrias deverão ser limpas, sendo removidos quaisquer vestígios de tinta, manchas, argamassa e gorduras.

19.5.1. Quadro de esquadrias de aço

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 2,10m Giro Lisa Peças de aço fosfatizado com primerP2 0,00 x 2,10m Correr VenezianaP3 0,00 x 2,10m Vai-vemP4 0,00 x 2,10m Recolhível

Page 89: Modelo de Especificação de Edificação

JANELAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

J1 0,00 x 0,00m Giro Veneziana Peças de aço fosfatizado com primerJ2 0,00 x 0,00m Correr VenezianaJ3 0,00 x 0,00m Vidro Fixo Com vidroJ4 0,00 x 0,00m Pivot-horiz.J5 0,00 x 0,00m Pivot-vert.J6 0,00 x 0,00m MaximarJ7 0,00 x 0,00m BasculanteJ8 0,00 x 0,00m RecolhívelJ9 0,00 x 0,00m Guilhotina

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de aço, marca Sasazaki, nos locais indicados em projeto.

19.6. ESQUADRIAS DE PVC COM PROTEÇÃO ACÚSTICA PARA ÁREAS GERAIS

O interior dos perfis deverá conter alma de aço galvanizado para proporcionar maior rigidez ao conjunto. As mesmas deverão ser de PCV rígido, na cor branca.

Parafusos aparentes só serão admitidos quando inevitáveis e deverão ser resistentes à corrosão, com câmaras voltadas para a fixação dos mesmos.

O perfil a ser utilizado deverá atender aos seguintes critérios, oferecendo qualidade e garantia: Isolamento térmico e acústico; Vedação contra água e vento; Resistência mecânica; Resistência ao fogo; Resistência aos raios ultravioletas; Fácil limpeza e manutenção.

Após verificação das dimensões dos vãos no local, deverão ser elaborados pela firma que fabricará as esquadrias, os desenhos e detalhes de fabricação e montagem das mesmas.

19.6.1. Quadro de esquadrias de PVC com Proteção Acústica

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 2,10m Giro Com visorP2 0,00 x 2,10m CorrerP3 0,00 x 2,10m RecolhívelP4 0,00 x 2,10m Desliz. par.P5 0,00 x 2,10 e

0,00 x 2,10mGiro dupla

JANELAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

J1 0,00 x 0,00m Giro VenezianaJ2 0,00 x 0,00m CorrerJ3 0,00 x 0,00m Vidro FixoJ4 0,00 x 0,00m RecolhívelJ5 0,00 x 0,00m Desliz. par.J6 0,00 x 0,00m GuilhotinaJ7 0,00 x 0,00m Maximar

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de PVC com proteção acústica, marca Tigre ou Belle Acoustique, com reforços internos em aço galvanizado, câmara de ar, vedação hermética por gaxetas de EPDM e sistema de ferragens e vidros-simples ou vidros-duplos conforme indicado em projeto.

Page 90: Modelo de Especificação de Edificação

19.7. ESQUADRIAS DE PVC SELADAS PARA ÁREAS HOSPITALARES E LABORATORIAIS ESPECIAIS

O interior dos perfis deverá conter alma de aço galvanizado para proporcionar maior rigidez ao conjunto. As esquadrias deverão possuir borrachas de vedação para os vidros (formulação ATPK). As mesmas deverão ser de PCV rígido, na cor branca.

Deverá possuir cantos arredondados e eletrotérmicamente soldados (monobloco) com absoluta continuidade (sem poros).

Parafusos aparentes só serão admitidos quando inevitáveis e deverão ser resistentes à corrosão, com câmaras voltadas para a fixação dos mesmos.

O perfil a ser utilizado deverá atender aos seguintes critérios, oferecendo qualidade e garantia: Isolamento térmico e acústico; Vedação contra água e vento; Resistência mecânica; Resistência ao fogo; Resistência aos raios ultravioletas; Resistência a ataques químicos e biológicos; e Fácil limpeza e manutenção.

As esquadrias dos laboratórios NB-3 deverão possuir vidro duplo, do tipo laminados refletivos (ver item 20, “Vidros“, deste Caderno de Encargos e Especificações).

Após verificação das dimensões dos vãos no local, deverão ser elaborados pela firma que fabricará as esquadrias, os desenhos e detalhes de fabricação e montagem das mesmas.

19.7.1. Quadro de esquadrias de PVC Seladas

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 2,10m Giro Com visorP2 0,00 x 2,10m CorrerP3 0,00 x 2,10 e

0,00 x 2,10mGiro dupla

JANELAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

J1 0,00 x 0,00m Giro VenezianaJ2 0,00 x 0,00m CorrerJ3 0,00 x 0,00m Vidro FixoJ7 0,00 x 0,00m Maximar

Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de PVC seladas, marca Bellevue, com reforços internos em aço galvanizado, encontro entre todas as peças de PVC soldados, câmara de ar, vedação hermética por gaxetas de EPDM e sistema de ferragens e vidros-simples ou vidros-duplos conforme indicado em projeto.

19.8. ESQUADRIAS ESPECIAIS

19.8.1. Porta para Separação de Riscos

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

PS1 0,00 x 2,10m Giro Com visorPS2 0,00 x 2,10m Giro

Deverão ser fornecidas e instaladas portas para separação de riscos, marca Scala SCI, fabricada industrialmente com tábuas de maderia tratadas quimicamente e aparelhadas com junta macho-fêmea, revestida de painéis de folhas de flandres, conforme NBR11711 (Separação de riscos).

Page 91: Modelo de Especificação de Edificação

19.8.2. Portas Corta-Fogo

As Portas Corta-Fogo para saída de emergência deverão ser do tipo de abrir com eixo vertical, modelo Classe P-60 e fabricadas segundo a NBR 11742/97 da ABNT. Deverão possuir a etiqueta metálica da ABNT, que comprova a certificação do fabricante.

O conjunto da Porta Corta-Fogo (marco + folha) deverá ser fabricado com materiais incombustíveis (ponto de fusão acima de 1000ºC). A porta deverá fechar-se automaticamente, apresentar facilidade de abertura pelos 2 (dois) lados e ser instalada ao nível do piso.

Após verificação das dimensões dos vãos no local, deverão ser elaborados pela firma que fabricará as Portas Corta-Fogo, os desenhos e detalhes de fabricação e montagem das mesmas.

O modelo a ser utilizado deverá atender aos seguintes critérios, oferecendo qualidade e garantia:

Estabilidade estrutural íntegra até 1100ºC;

Isolamento térmico;

Vedação às chamas: positivo até 960ºC;

Vedação aos gases: perfeita até 960ºC;

Resistência mecânica;

Resistência ao fogo;

Resistência a ataques químicos e biológicos; e

Fácil limpeza e manutenção.

O batente ou contra marco deverá ser fabricado em chapa e aço galvanizado ABNT número 18 (1,2mm de espessura) com tratamento anticorrosivo e receber reforços em suas ombreiras para fixação das dobradiças. Deverá possuir dobras para aumentar a resistência mecânica e permitir o perfeito encaixe da folha em seu berço. A fixação do batente na alvenaria deverá ser feita através 03 (três) grapas de aço galvanizado fixadas em cada uma de suas laterais. O batente, ao ser instalado, deverá ser completamente preenchido com argamassa de cimento e areia.

A folha da porta deverá ser fabricada em chapa de aço galvanizado ABNT número 22 (0,80mm de espessura), com tratamento anticorrosivo e frisos horizontais, para maior resistência mecânica. Deverá ainda ser constituída de material isolante interno (incombustível e isolante termo-acústico) de comprovada eficiência, leve e flexível.

A folha da porta deverá possuir pontos de reforços internos para fixação de dobradiças e ser recoberta com perfil em forma de “U” para melhor acabamento.

Deverá possuir três dobradiças (no mínimo) para fechamento automático da folha e a fechadura específica dotada de maçaneta de alavanca.

As dobradiças deverão ser do tipo helicoidal, fabricadas em aço 1010/1020 e devem possibilitar a operação de abertura por elevação da folha e fechamento automático por sistema gravitacional. As mesmas devem ser fixadas através de seis parafusos com rosca soberba.

A fechadura deverá ser confeccionada em aço 1010/1020 e possuir sistema de abertura por acionamento da alavanca da maçaneta (sem chave), com acionamento para cima ou para baixo. Deverá ainda possuir roseta de acabamento externo e contra testa para alojamento do trinco.

Os batentes deverão ser em aço galvanizado n.º 18 (1,25mm); a fechadura deverá ser de sobrepor completa tipo trinco para porta corta-fogo, com acionamento simplificado, permitindo travamento da porta, aprovada em ensaio de fogo e resistência mecânica. As dobradiças deverão ser tubulares com mola interna para permitir passagem.

As portas corta-fogo deverão ter as dimensões de 1,00 x 2,10 x 0,045m do tipo de abrir com eixo vertical, constituído por duas bandejas revestidas em chapa de aço galvanizado totalmente emoldurada, com núcleo de manta de fibra cerâmica refratária totalmente inorgânica e adensada, incombustível, leve, flexível e de baixa condutividade térmica, a manta tem seu ponto de fusão a 1760 C e uso limite 1260 C, sendo inerte ao fogo, óleo ou água, atendendo as características da norma NBR 11742 impedindo ou retardando a propagação do fogo e calor de um ambiente para outro, testada no instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo-IPT. Deverão ser ainda pintadas na cor padrão Pantone 201C (ver item 25, “Pintura” deste Caderno de Encargos e Especificações).

Observação: A porta quando instalada, deverá abrir para o sentido de fuga. Deverá receber também neste mesmo sentido, um adesivo com fundo branco e letras verdes com os dizeres:

PORTA CORTA-FOGO

É obrigatório manter fechada

Este adesivo deve ficar entre 1,60 e 1,80m acima do piso e todas as portas já instaladas que não possuírem a cor estabelecida ou a identificação referida acima deverão ser regularizadas.

Page 92: Modelo de Especificação de Edificação

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

PF1 0,00 x 2,10m Giro - Preparada para receber pintura esmalte sintéticoPF2 0,00 x 2,10m Giro -

Deverão ser fornecidas e instaladas portas corta-fogo, marca Scala SCI, fabricada industrialmente com material de alta resistência ao fogo, acabamento em chapa de aço galvanizado, circundado por perfil “U”. Inclui três dobradiças de aço com mola regulável, fechadura e maçaneta sem chave. Batente fabricado em chapa galvanizada nº 18 dobrado.

19.8.3. Portas de Aço Zincado ou Aço Inox

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 2,10m Giro - Revestimento externo em chapa de aço liso, zincado e pré-pintado na cor padrão branca RAL 9003 ou aço inox, ambas na espessura de 0,8mm.

P2 0,00 x 2,10m Giro -

Deverão ser fornecidas e instaladas portas de aço zincado ou aço inox, marca Dânica, compostas por isolamento interno em PUR, PIR ou LDR. Folha na espessura padrão de 50mm. Batente com perfil especial em alumínio e pintura eletrostática na cor branca RAL 9003 com duplo encaixe para junta de borrachas de vedação. Perfis da folha e batente sem cantos vivos. Dobradiças em aço inoxidável e maçanetas em latão. Sistema de fechamento por eletro-imã, fecho elétrico ou mecânico (com cilindro de mestragem ou não), com comando de acesso por botoeira de pressão ou botoeira mágica, leitor de cartão, membrana ou sensor de acesso. Fiação do sistema elétrico embutido no perfil do batente. Visor com vidro duplo com camada de ar desidratado.

19.8.4. Portas Tipo Pass Through

PORTAS

DIMENSÕES ABERTURA

CARACTERÍST.

ACABAMENTO

P1 0,00 x 0,00m Giro - Revestimento externo em chapa de aço liso, zincado e pré-pintado na cor padrão branca RAL 9003 ou aço inox, ambas na espessura de 0,8mm.

P2 0,00 x 0,00m Giro -

Deverão ser fornecidas e instaladas portas tipo pass through, marca Dânica, compostas por sistema de intertravamento das portas com comando de abertura e travamento por membrana. Corpo revestido em aço inox liso de 1,5mm (standard). Batente com perfil especial em alumínio e pintura eletrostática na cor branca RAL 9003 com duplo encaixe para junta de borrachas de vedação. Dobradiça em aço inox. Fecho elétrico com segurança.

20. VIDROS

20.1. CONDIÇÕES GERAIS

Esta especificação complementa as seguintes normas em suas últimas edições: NBR-7259 – Projeto e execução de envidraçamento na Construção Civil. NBR-7250 – Vidros na construção.

Os vidros deverão ser de procedência conhecida e de qualidade adequada aos fins a que se destinam, claros, sem manchas, bolhas, de espessura uniforme e sem empenamentos.

O transporte e o armazenamento dos vidros deverão ser executados de modo a protegê-los contra acidentes utilizando embalagens apropriadas e evitando a estocagem em pilhas.

Deverão permanecer com suas etiquetas de fábrica, até serem instalados e inspecionados.

Os componentes de vidraçaria e materiais de vedação deverão chegar à obra em recipiente hermético, lacrados ou com etiquetas do fabricante.

Os vidros deverão ser fornecidos em dimensões previamente determinada, obtidas através de medidas das esquadrias tiradas na obra e procurando, sempre que possível, evitar cortes no local da construção.

As placas de vidro deverão ser cuidadosamente cortadas, com contornos nítidos, não podendo apresentar defeitos como extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados, nem folga excessiva com relação no requadro de encaixe. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se tornarem lisas e sem irregularidades.

Page 93: Modelo de Especificação de Edificação

Deverá ser executado limpeza prévia dos vidros, antes de sua colocação.

As superfícies dos vidros deverão estar livres de umidade, óleo, graxa e qualquer outro material estranho.

20.1.1. Colocação em caixilho de alumínio

A película protetora dos caixilhos de alumínio deverá ser removido com auxílio de solvente.

Os vidros deverão ser colocados sobre dois apoio de neoprene fixados à distância de 1/4 do vão nas bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho.

Antes da colocação do vidro, os cantos das esquadrias deverão ser selados com mastique elástico, aplicado com auxílio de uma espátula ou pistola apropriada. Um cordão de mastique deverá ser aplicado sobre todo o montante fixo do caixilho, parte onde deverá ser apoiada a placa de vidro.

O vidro deverá ser pressionado contra o cordão, deixando a fita de mastique com uma espessura final de cerca de 3mm.

Os baguetes removíveis deverão ser colocados, sob pressão, contra um novo cordão de mastique, que deverá ser aplicado entre o vidro e o baguete, com espessura final de cerca de 2mm.

Em ambas as faces da placa de vidro, deverá ser cortado o excedente do material de vedação, com posterior complementação a espátula nos locais de falha.

Poderão ser usadas também, para fixação dos vidros nos caixilhos, gaxetas de neoprene pré-moldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio.

Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, deverá ser aplicada uma camada de 1mm, aproximadamente, do mastique sobre o encosto fixo do caixilho, fixando-se a gaxeta de neoprene sobre pressão.

Sobre o encosto da gaxeta, deverá ser aplicada mais uma camada de mastique, com espessura aproximada de 1mm, sobre a qual deverá ser colocada, com leve compressão, a gaxeta de neoprene, juntamente com a montagem do baguete.

20.1.2. Colocação em Caixilhos de Ferro e Madeira

Para áreas superiores a 0,50m² de vidro, o processo de assentamento é semelhante à colocação do vidro em caixilhos de alumínio, tanto para caixilhos de ferro como de madeira. A fixação das placas de vidro deverá ser efetuada pelo emprego de baguetes metálicos ou cordões de madeira.

Os vidros deverão ser colocados após a primeira demão de pintura de acabamento dos caixilhos.

As placas de vidro não deverão ficar em contato com as esquadrias de ferro ou madeira.

Para áreas menores de vidro, o assentamento deverá ser efetuado com massa plástica de vedação, com espessura média de 3mm.

A massa plástica de vedação deverá ser proveniente de mistura de iguais partes de mastique plasto-elástico e de pasta de gesso com óleo de linhaça.

O vidro deverá ser pressionado contra a massa e, em seguida em ambas as faces, deverá ser cortado o excesso de massa de vedação em perfil biselado, ficando a parte inferior alinhada com o baguete ou com o encosto fixo do caixilho.

Finalmente, deverão ser preenchidos a espátula, os eventuais vazios existentes na massa de vedação colocada.

20.2. VIDROS LISOS (4MM)

Deverão ser fornecidos e instalados vidros lisos, marca Blindex, com 4mm de espessura, na cor branca.

20.3. VIDROS TEMPERADOS

Todos os cortes de chapas de vidro e perfurações necessárias deverão ser previamente estudados e executados na fábrica, de acordo com as medidas dos vãos acabados, obtidas pelo fabricante na obra.

Deverão ser definidos com o fabricante todos os detalhes de fixação, tratamento a ser dado nas bordas das chapas e assentamento dos vidros.

Os acessórios para fixação deverão ser, preferencialmente, de aço inoxidável.

Deverão ser fornecidos e instalados vidros temperados, marca Saint Gobain (linha Protect SGG Security).

Page 94: Modelo de Especificação de Edificação

20.4. VIDROS LAMINADOS REFLEXIVOS

Deverão ser fornecidos e instalados vidros laminados reflexivos, marca Saint Gobain (linha Protect SGG Stadip), compostos por dois ou mais vidros com 8mm de espessura colados entre si por um ou mais filmes de plástico, Polivinil Butiral.

21. MARCENARIA E SERRALHERIA

21.1. GRADES DE PROTEÇÃO PARA JANELAS

Observação: Para efeito de classificação, as grades novas a serem instaladas são descritas seguida de uma numeração seqüencial (p. ex. G1, G2, G3). As grades existentes que não sofrerão qualquer modificação são descritas como GE, sem qualquer numeração seqüencial. Já as grades que deverão ser reformadas são descritas como GR, seguida de uma numeração seqüencial (p. ex. GR1, GR2).

GRADES

DIMENSÕES ACABAMENTO

G1 0,00 x 0,00mG2 0,00 x 0,00mG3 0,00 x 0,00mG4 0,00 x 0,00mG5 0,00 x 0,00m

Deverão ser fornecidas e instaladas grades nos locais indicados em projeto.

21.2. CAIXILHO PARA AR CONDICIONADO

Os caixilhos deverão ser fabricados em madeira maciça (Maçaranduba ou Pau d’árco) e deverão obedecer as medidas das espessuras das paredes existentes.

Os caixilhos deverão receber revestimento em pintura igual ao das paredes.

21.3. SUPORTE PARA AR CONDICIONADO

A CONTRATADA deverá confeccionar e instalar suportes para aparelhos de ar condicionado em barras de ferro com base no desenho contido no projeto de arquitetura.

Os suportes de ar condicionado deverão ser instalados nos vãos das esquadrias em locais indicados no projeto.

O dimensionamento da seção dos perfis de ferro e a dimensão do suporte deverá ser a cargo da CONTRATADA em função da dimensão dos aparelhos especificados para cada área.

Levarão pintura esmalte sintético acetinado sobre base de zarcão.

Nos lugares onde não tenham equipamentos de ar ou exaustores, os suportes deverão possuir fechamento para o interior das salas com chapas de ferro aparafusadas.

21.4. GRADE PROTETORA DO AR CONDICIONADO

A CONTRATADA deverá confeccionar e instalar grade protetora para aparelhos de ar condicionado em barras de ferro com base no desenho contido no projeto de arquitetura. Deverão ser fornecidos e instalados também todos os acessórios necessários, tais como, dobradiças, trincos e etc.

As grades protetoras de ar condicionado deverão ser instaladas em local externo, conforme indicado no projeto.

Toda a grade deverá ser entregue com pintura antiferrugem a base de zarcão incluindo todos os seus acessórios tais com, dobradiças e trincos.

Page 95: Modelo de Especificação de Edificação

21.5. CORRIMÃO DE ESCADAS

21.6. ESTRUTURA DE APOIO DE MARQUISE

A CONTRATADA deverá confeccionar e instalar estrutura de aço para apoio da marquise em barras de ferro com base no desenho contido no projeto de arquitetura. Deverão ser fornecidos e instalados também todos os acessórios necessários para a montagem e fixação da estrutura.

Para a perfeita montagem da cobertura de policarbonato sobre a estrutura, a contratada deverá consultar a empresa fornecedora da cobertura para ajustar as medidas da estrutura com a instalação das chapas de policarbonato.

Toda a estrutura deverá ser entregue com pintura antiferrugem a base de zarcão incluindo todos os seus acessórios necessários para a montagem e fixação da mesma.

21.7. GUICHÊS

Observação: Para efeito de classificação, os guichês novos a serem instaladas são descritas seguida de uma numeração seqüencial (p. ex. GC1, GC2, GC3). Os guichês existentes que não sofrerão qualquer modificação são descritas como GCE, sem qualquer numeração seqüencial. Já os guichês que deverão ser reformados são descritas como GCR, seguida de uma numeração seqüencial (p. ex. GCR1, GCR2).

GRADES

DIMENSÕES ACABAMENTO

GC1 0,00 x 0,00mGC2 0,00 x 0,00mGC3 0,00 x 0,00mGC4 0,00 x 0,00mGC5 0,00 x 0,00m

Deverão ser fornecidos e instalados guichês nos locais indicados em projeto.

21.8. CANTONEIRA TIPO "L"

21.9. FAIXA DE PROTEÇÃO E BATE-MACAS

21.10. BALCÕES

21.11. GUARDA-CORPOS

22. FERRAGENS

22.1. CONDIÇÕES GERAIS

Esta especificação complementa as seguintes normas em suas últimas edições: NBR-7805 – Cremona e seus acessórios – padrão superior. NBR-7258 – Dobradiças de abas. NBR-5632 – Féchadura de embutir – padrão superior. NBR-5635 – Féchadura de embutir tipo interno. NBR-5636 – Fechadura de embutir tipo banheiro. NBR-7257 – Trincos e fechos.

Todas as ferragens deverão obedecer às indicações e especificações constantes do projeto, quanto ao tipo, função e qualidade.

As ferragens deverão ser fornecidas acompanhadas dos acessórios, bem como de parafusos para fixação nas esquadrias.

Page 96: Modelo de Especificação de Edificação

Os vários tipos de ferragens deverão ser embalados separadamente e etiquetados com o nome do fabricante, o tipo, o número e a discriminação da peça a que se destinam. Em cada pacote deverão ser incluídos os parafusos necessários, chaves, instruções e desenhos do modelo.

O armazenamento das ferragens deverá ser feito em local coberto e isolado do contato com o solo.

A instalação das ferragens deverá ser executada com particular cuidado, de modo a que os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa-testas e outros elementos tenham a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros processos de ajuste. Não deverá ser permitido introduzir quaisquer esforços na ferragem para seu ajuste.

Para evitar escorrimento ou respingos de tinta nas ferragens não destinadas à pintura, protegê-las com tiras de papel ou fita crepe.

Deverá ser verificada a equivalência dos materiais às especificações do projeto, bem como a fixação, o ajuste, o funcionamento e o acabamento das ferragens.

22.2. CHAPA 466-30QUADRO DE FERRAGENS GERAIS

PORTAS FERRAGEM

QTD.

CARACTERÍSTICAS

P1(portas de laboratórios)

Conjunto 1 Conjunto ref. 520 em inox da La Fonte ou similarFechadura 1 Fechadura ST-55 com cilindro ST de 6 pinos “para mestragem” da La Fonte ou similarMaçaneta 1 Maçaneta ref. 520 em inox da La Fonte ou similarEspelho 1 Espelho ref. 521 em inox da La Fonte ou similarRoseta 1 Roseta ref. 308 em inox da La Fonte ou similarDobradiça 3 Dobradiça em latão com acabamento cromado acetinado Reforçada com anéis, 3 ½ x

3”, ref. 85 da La Fonte ou similar para portas com espessura mínima de 30 mmMola 1 Dorma ou similar

P2(portas de administração)

Conjunto 1 Conjunto ref. 513 Tubular IN em inox da La Fonte ou similarFechadura 1 Fechadura ST2-EVO-55 com cilindro ST3 de 6 pinos para mestragem da La Fonte ou

similarMaçaneta 1 Maçaneta ref. 513 Tub IN em inox da La Fonte ou similarEspelho 1 Espelho ref. 521 em inox da La Fonte ou similarRoseta 1 Roseta ref. 308 IN em inox da La Fonte ou similarDobradiça 3 Dobradiça em latão com acabamento cromado acetinado Reforçada com anéis, 3 ½ x

3”, ref. 85 da La Fonte ou similar para portas com espessura mínima de 30 mmMola 1 Dorma ou similar

P3(portas de boxes de sanitários)

Tarjeta 1 Tarjeta em zamac cromado acetinado, tipo “livre/ocupado”, para divisórias em granito, ref. 619, La Fonte ou similar

Batente 1 Batente em latão para divisórias em granito, ref. 520-30 La Fonte ou similar (usar 520D-30 quando para uso em banheiros para deficientes)

Conexões Peças em latão para fixação das divisórias de granito de 30mm com acabamento cromado acetinado da La Fonte ou similar:Cantoneira (interna) 464-30Cantoneira (externa) 367-30Chapa 466-30

Dobradiça 3 Dobradiça em latão cromado acetinado, para encaixe em divisória de granito de 30mm, ref. 521-30, La Fonte ou similar (usar 521D-30 quando para uso em banheiros para deficientes)

P4(portas antipânico)

Conjunto 1 Barra antipânico Push com cilindro e maçaneta (MC) da La Fonte ou similarNT1 – porta simples NT2 – porta dupla

JANELAS FERRAGEM QTD. CARACTERÍSTICAS

J1 Dobradiça 2Fechadura 1Fecho 1Puxador 1

J2 Dobradiça 2Fechadura 1

Page 97: Modelo de Especificação de Edificação

JANELAS FERRAGEM QTD. CARACTERÍSTICAS

Fecho 1Puxador 1

Deverão ser fornecidas e instaladas as ferragens acima descritas, conforme a descrição das portas (para mais detalhes sobre as portas, ver item 19, “Esquadrias”, deste Caderno de Encargos e Especificações) .

22.3. SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO E FECHAMENTO HERMÉTICO

Deverá ser fornecido e instalado sistema de intertravamento e fechamento hermético, marca Dânica, composto por sistema de fechamento por eletro-imã, fecho elétrico ou mecânico (com cilindro de mestragem ou não), com comando de acesso por botoeira de pressão ou botoeira mágica, leitor de cartão, membrana ou sensor de acesso.

O sistema de intertravamento e fechamento hermético deverá ser instalado nos seguintes locais: Antecâmaras dos laboratórios do tipo NB-3;

22.4. BARRAS ANTIPÂNICO

Desenvolvidas de acordo com as normas NBR-11785 – EB2081, para aplicação em porta de eixo vertical de uma ou duas folhas.

Deverão ser fornecidas e instaladas barras antipânico Push com cilindro e maçaneta (NT1 para portas de folha única) e NT2 (para portas de folha dupla), marca La Fonte ou similar, compostas por barra de acionamento, tubo de travamento do cremone, trinco e componentes internos em aço inox com acabamento cromado acetinado.

As barras antipânico deverão ser instaladas nas seguintes portas: Listar as portas que deverão receber as barras.

23. PAVIMENTAÇÕES

23.1. CONTRA-PISO

Retirar da superfície todo material estranho ao contrapiso, tais como restos de forma, pregos, restos de massa, etc.

Definir o nível do piso acabado e tirar mestras. Caso esteja previsto caimento no piso a ser executado sobre o contrapiso, este caimento também deverá ser considerado na execução do contrapiso.

As mestras indicarão o ponto de menor espessura do contrapiso, o qual não deverá ser inferior a 2cm. Caso haja ocorrência de alturas superiores a 3,5cm, o contrapiso deverá ser executado em 02 camadas, sendo a segunda executada após a cura da primeira, que não será desempolada, apenas sarrafeada.

Caso esteja definido no projeto executivo de pavimentação, deverão ser colocadas juntas de dilatação no contrapiso. As juntas serão fixadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Varrer a camada sob o contrapiso e molhá-la a fim de evitar a absorção da água da argamassa pela superfície da base.

Sobre a base aplicar uma nata de cimento, com o objetivo de aumentar a aderência, espalhando-a em seguida com o uso de vassoura de piaçava.

Espalhar a argamassa do contrapiso (consistência de farofa) nas áreas delimitadas pelas juntas, espalhando em seguida o material por toda a área e compactando com o uso da colher de pedreiro.

Em seguida deve-se sarrafear a argamassa, observando-se os níveis previamente definidos.

Na execução do acabamento superficial, deve-se observar o tipo de piso a ser executado sobre o contrapiso: Para carpete ou madeira, acabamento alisado; Para cerâmica, acabamento sarrafeado.

Após se obter o nivelamento e compactação do contrapiso, retiram-se as mestras preenchendo-se os espaços com argamassa.

Efetuar cura com aspersão de água por pelo menos 03 dias consecutivos, durante os quais deverá se evitar o trânsito no local.

Page 98: Modelo de Especificação de Edificação

23.2. CIMENTADO LISO

Sobre o solo previamente nivelado e compactado, deverá ser aplicada camada de concreto simples, de resistência mínima de fck = 90 Kg/cm² e com a espessura indicada no projeto.

A referida camada deverá ser aplicada após verificação da conclusão dos serviços de instalações embutidas no solo.

Sobre o lastro deverão ser fixadas e niveladas as juntas plásticas ou de madeira, formando painéis de dimensões indicadas no projeto. Logo a seguir, deverá ser aplicada uma argamassa de regularização de cimento e areia média no traço 1:3. A profundidade das juntas deverá permitir alcançar, com o elemento plástico ou de madeira, a base do piso.

As superfícies dos pisos cimentados deverão ser curadas, mantendo permanente umidade durante os 7 dias posteriores à sua execução.

Deverão ser respeitados os caimentos previstos no projeto.

Para se obter acabamento liso, após o lançamento e sarrafeamento da argamassa, a superfície deverá ser desempenada, devendo, a seguir, polvilhar cimento seco em pó sobre ela e alisá-la com colher de pedreiro ou desempenadeira de aço.

Para acabamento anti-derrapante, após o alisamento com a colher deverá ser passado sobre o piso um rolete de borracha dura, com saliências que, penetrando na massa, formarão um quadriculado miúdo.

Para o acabamento rústico, deverá ser usada apenas a desempenadeira para a regularização da superfície.

No caso em que seja prevista a colocação de cor diferente do cinza típico do cimento, poderá ser adicionado um corante (óxido de ferro ou outros) à argamassa.

Após a conclusão do serviço deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo de maneira a se garantir um perfeito nivelamento, escoamento de águas e acabamento previstos no projeto. Deverão ser verificados também os arremates com juntas, ralos e outros.

23.3. PISO CERÂMICO

Os ladrilhos cerâmicos deverão ser de qualidade compatível com a finalidade a que se destinam, bem cozidos, compactos, de massa homogênea, perfeitamente planos, de coloração uniforme e com as dimensões requeridas no projeto.

As peças deverão ser isentas de quaisquer defeitos, apresentando arestas vivas e retas.

As caixas de ladrilhos deverão ser empilhadas e separadas por tipo e armazenadas em local protegido.

A primeira operação consistirá na preparação da base ou contrapiso.

No caso de pisos sobre o solo, a base deverá ser constituída por um lastro de concreto magro no traço 1:3:6.

No caso de pisos sobre laje de concreto, o contrapiso deverá ser constituído por uma argamassa de regularização de cimento e areia no traço 1:3. As superfícies dos contrapisos deverão ficar ásperas, devendo usar para esfregamento uma vassoura de piaçava.

Antes de iniciar a colocação dos ladrilhos, proceder a uma boa limpeza dos contrapisos, seguida por uma lavagem intensa.

A segunda operação consistirá na definição dos níveis acabados. Logo a seguir, poderá ser lançada a argamassa de assentamento, espalhada com a ajuda de réguas de madeira ou alumínio, perfeitamente uniformes e com uma espessura máxima de 2,5cm.

A argamassa de assentamento deverá ser constituída por cimento, cal hidratada e areia média ou fina no traço 1:0,5:5.

Sobre a superfície da argamassa ainda fresca e úmida deverá ser polvilhado manualmente o cimento seco em pó; logo a seguir, iniciar a colocação dos ladrilhos os quais deverão ficar anteriormente imersos em água limpa durante 24 horas.

A disposição das peças deverá ser convenientemente programada de acordo com as características do ambiente, de forma a diminuir o recorte das peças e acompanhar, quando possível, as juntas verticais do eventual revestimento das paredes. Cuidados especiais deverão ser também nos casos de juntas de dilatação da edificação, de soleiras e de encontro de pisos. De modo geral, as peças recortadas deverão ser colocadas com recorte escondido por rodapés, cantoneiras de junta, soleiras e outros elementos de arremate.

A colocação deverá ser feita com cuidado apoiando o elemento cerâmico sobre o plano de massa e batendo levemente sobre cada um com o cabo da colher de maneira a que a superfície ladrilhada fique uniforme, sem saliências de uma peça em relação às outras.

O alinhamento das juntas deverá ser rigoroso e constantemente controlado sendo que a espessura delas não deverá ultrapassar 1,5mm.

Quarenta e oito horas após a colocação dos elementos cerâmicos, proceder ao rejuntamento mediante uma nata de cimento branco e alvaiade a ser espalhada sobre o piso. Cerca de meia hora após iniciada a "pega" desta nata deverá ser feita a limpeza da superfície com pano seco ou estopa.

Page 99: Modelo de Especificação de Edificação

Após a conclusão do serviço deverá ser verificado o perfeito assentamento das peças, sem saliências e o perfeito arremate das juntas, ralos e etc.

Deverá ser fornecido e instalado piso cerâmico, marca Cecrisa (20cm: Linha Basics/ 40cm: linhas Petra, Pérola ou Hércules), grupo de absorção BIIa, resistente a choques térmicos, resistência do esmalte classe 3, resistência à produto químico classe GA, anti-derrapante, com 20 x 20cm (PEI-3) ou 40 x 40cm (PEI-5).

O piso cerâmico deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

23.4. PISO VINÍLICO

Deverá ser aplicado sobre o contra piso uma camada de massa de regularização, ou seja, uma camada de areia e cimento na proporção de 3:1 para corrigir ondulações, desníveis e buracos do contrapiso. Em seguida, o contrapiso já com a camada de regularização deverá ser lixado com pedra de esmeril e toda a poeira varrida e removida com pano úmido e limpo.

A seguir, aplicar duas a três demãos de massa de preparação, com desempenadeira lisa na proporção de 8:1: 25 a 26 (8 partes de água + 1 parte de cola PVAc + 25 a 26 partes de cimento até dar ponto de pasta), até se obter uma superfície plana com no máximo 3mm e sem imperfeições.

O tempo mínimo de secagem entre demãos da massa de preparação será de 3 horas. O tempo mínimo de secagem da última demão de massa de preparação até a colocação das placas é de 12 horas.

Deverá ser aplicado cola de contato no verso das placas e no contrapiso.

Aguardar o tempo de secagem e começar a colocação das placas de acordo com o especificado no projeto.

Após a conclusão o piso deverá ser encerado com cera à base de carnaúba.

Deverá ser fornecido e instalado piso vinílico em placas, marca Fademac (Linha Paviflex), composto por placas semiflexíveis, à base de resinas de PVC, plastificantes, cargas minerais e pigmentos, com 30 x 30cm e 3,2mm de espessura.

O piso vinílico em placas deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

Deverá ser fornecido e instalado piso vinílico em rolo, marca Tarkett ou Fademac (Pavifloor), composto por manta flexível homogênea, à base de resinas de PVC, plastificantes, pigmentos e cargas minerais, com acabamento de proteção em poliuretano reforçado PUR na superfície de uso, com 200cm e 2mm de espessura.

O piso vinílico em rolo deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

23.4.1. Sobre Cimentado Queimado

O Paviflex não deverá ser aplicado diretamente sobre esta base.

O contrapiso deverá ser apicoado e preparada uma nova camada de regularização de areia e cimento na proporção de 3:1. Em seguida, a camada de regularização deverá ser lixada com pedra de esmeril e toda a poeira varrida e removida com pano úmido e limpo.

A seguir, aplicar duas a três demãos de massa de preparação, com desempenadeira lisa na proporção de 8:1: 25 a 26 (8 partes de água + 1 parte de cola PVAc + 25 a 26 partes de cimento até dar ponto de pasta), até se obter uma superfície plana com no máximo 3 mm e sem imperfeições.

O tempo mínimo de secagem entre demãos da massa de preparação será de 3 horas. O tempo mínimo de secagem da última demão de massa de preparação até a colocação das placas é de 12 horas. 5/7/2005

Deverá ser aplicado cola de contato no verso das placas e no contrapiso.

Aguardar o tempo de secagem e começar a colocação das placas de acordo com o especificado no projeto.

Após a conclusão o piso deverá ser encerado com cera à base de carnaúba.

23.5. PISO DE ALTA RESISTÊNCIA

Os agregados para composição da argamassa de alta resistência obedecerão rigorosamente às características de dureza mínima e da composição química especificada, de acordo com o tipo escolhido. Deverão ser guardados na obra, em local coberto, seco e ventilado, devendo-se proceder, desde a época do recebimento, à separação conforme o uso ou local a que se destinam.

As juntas, metálicas ou plásticas, conforme especificado no projeto, apresentarão as dimensões requeridas.

Page 100: Modelo de Especificação de Edificação

A primeira operação consistirá na preparação da base de regularização sobre a qual deverá ser aplicada posteriormente a argamassa do piso de alta resistência, por sua vez dividida em duas camadas, à primeira, uma capa niveladora, e a segunda contendo os componentes de alta resistência.

A superfície de apoio (laje de concreto com idade mínima de 10 dias ou lastro de concreto), estará livre de instruções e limpa. Dever-se-á, portanto, picotá-la e escova-la para torna-la rugosa e áspera e, em seguida, molha-la até a saturação.

Sobre a superfície deverão ser marcadas, através de linhas de nylon as posições das juntas, formando painéis de dimensões indicadas no projeto deverá ser prevista também uma junta de contorno.

Ao longo das linhas, deverá ser molhada uma faixa de base de concreto e aplicado um chapisco de cimento e areia no traço 1:2 sobre o qual deverá ser aplicada argamassa de cimento e areia no traço 1:3, numa largura de 20cm.

Com a argamassa ainda fresca deverão ser colocadas as juntas plásticas ou metálicas niveladas e aprumadas e esquadrejadas, devendo o conjunto curar durante 48 horas.

Quando a faixa de argamassa estiver quase endurecida deverá ser retirada grande parte dela com uma colher de pedreiro, deixando somente um pequeno apoio á junta para aí, serem efetuados pequenos sulcos que facilitarão a aderência da argamassa a ser lançada.

Durante a cura da argamassa das juntas, a laje de concreto entre elas deverá ser limpa, cuidadosamente lavada e mantida sob umidade.

Sobre esta base de concreto úmida deverá ser aplicado o chapisco de argamassa de cimento e areia no traço em volume 1:2 e, em seguida, a camada de argamassa (cimento e areia no traço 1:3) do contrapiso de correção, ou capa niveladora, bem socada e desempenada com desempenadeira de madeira.

Após o lançamento da capa com espessura média de 25mm esta receberá um chanfro ao longo das juntas usando uma colher de pedreiro. Assim a camada de alta resistência ficará engrossada e reforçada nas bordas dos painéis.

Sobre a capa niveladora ainda não endurecida deverá ser lançada e batida a camada de alta resistência constituída por argamassa de cimento e agregado de alta dureza de acordo com as especificações do fabricante utilizando régua vibradora ou manual, de modo a obter uma superfície regular, desempenando-a com uma desempenadeira de aço. A sua espessura deverá ser indicada no projeto.

Na argamassa de alta resistência deverá ser misturado a seco com o cimento um pigmento, de cor especificada, cuja porcentagem não deve exceder, entretanto, 5% do peso do cimento.

A cura do piso deverá ser obtida pela imediata cobertura da superfície com uma camada de areia de 3cm de espessura, molhando-a de 3 a 4 vezes por dia durante oito dias.

Observação: Evitar durante a execução a ação de raios solares, correntezas de ar ou variação bruscas de temperatura.

Estando o piso perfeitamente curado, proceder ao seu polimento com o auxílio de uma politris, conforme as orientações do fabricante e especificações de acabamento.

Neste caso, não antes de 60 horas de lançamento da camada de alta resistência, deverão ser retiradas as rebarbas maiores, mediante um primeiro polimento manual com esmerio.

O polimento mecânico somente poderá ser iniciado na semana seguinte à formação do piso, usando-se esmeris sempre mais finos.

Logo a seguir deverão ser verificadas eventuais falhas ou "ninhos" na superfície, devendo corrigi-las mediante estucagem com a mesma argamassa de alta resistência usada para o piso.

Haverá posteriormente polimento final, mediante o uso de esmeris sempre mais finos, até o de nº 120, e a aplicação de duas demãos de cera virgem seguida por eventual lustração.

Por último deverá ser feito um polimento com esmeris mais finos e a seguir a aplicação de duas demãos de cera virgem com posterior lustração.

Deverá ser fornecido e instalado piso de alta resistência em placas, marca Unipiso (Marcopiso), composto por placas com 40 x 40cm e 3cm de espessura.

O piso de alta resistência em placas deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

Deverá ser executado piso de alta resistência moldado “in loco” com 3cm de espessura.

O piso de alta resistência moldado “in loco” deverá ser executado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

23.6. ARGAMASSA DE ALTA RESISTÊNCIA AUTONIVELANTE

Os agregados para composição da argamassa de alta resistência obedecerão rigorosamente às características de dureza mínima e da composição química especificada, de acordo com o tipo escolhido. Serão guardados na obra, em local coberto,

Page 101: Modelo de Especificação de Edificação

seco e ventilado, devendo-se proceder, desde a época do recebimento, à separação conforme o uso ou local a que se destinam.

As juntas, metálicas ou plásticas, conforme especificado no projeto, apresentarão as dimensões requeridas.

A primeira operação consistirá na preparação da base de regularização sobre a qual deverá ser aplicada posteriormente a argamassa do piso de alta resistência, por sua vez dividida em duas camadas, à primeira, uma capa niveladora, e a segunda contendo os componentes de alta resistência.

A superfície de apoio (laje de concreto com idade mínima de 10 dias ou lastro de concreto), estará livre de instruções e limpa. Dever-se-á portanto, picotá-la e escová-la para torná-la rugosa e áspera e, em seguida, molhá-la até a saturação.

Sobre a superfície serão marcadas, através de linhas de nylon as posições das juntas, formando painéis de dimensões indicadas no projeto deverá ser prevista também uma junta de contorno.

Ao longo das linhas, deverá ser molhada uma faixa de base de concreto e aplicado um chapisco de cimento e areia no traço 1:2 sobre o qual deverá ser aplicada argamassa de cimento e areia no traço 1:3, numa largura de 20cm.

Com a argamassa ainda fresca serão colocadas as juntas plásticas ou metálicas niveladas e aprumadas e esquadrejadas, devendo o conjunto curar durante 48 horas.

Quando a faixa de argamassa estiver quase endurecida deverá ser retirada grande parte dela com uma colher de pedreiro, deixando somente um pequeno apoio á junta para aí, serem efetuados pequenos sulcos que facilitarão a aderência da argamassa a ser lançada.

Durante a cura da argamassa das juntas, a laje de concreto entre elas deverá ser limpa, cuidadosamente lavada e mantida sob umidade.

Sobre esta base de concreto úmida deverá ser aplicado o chapisco de argamassa de cimento e areia no traço em volume 1:2 e, em seguida, a camada de argamassa (cimento e areia no traço 1:3) do contrapiso de correção, ou capa niveladora, bem socada e desempenada com desempenadeira de madeira.

Após o lançamento da capa com espessura média de 25 mm esta receberá um chanfro ao longo das juntas usando uma colher de pedreiro. Assim a camada de alta resistência ficará engrossada e reforçada nas bordas dos painéis.

Sobre a capa niveladora ainda não endurecida deverá ser lançada e batida a camada de alta resistência constituída por argamassa de cimento e agregado de alta dureza de acordo com as especificações do fabricante utilizando régua vibradora ou manual, de modo a obter uma superfície regular, desempenando-a com uma desempenadeira de aço. A sua espessura deverá ser indicada no projeto.

Na argamassa de alta resistência deverá ser misturado a seco com o cimento um pigmento, de cor especificada, cuja porcentagem não deve exceder, entretanto, 5% do peso do cimento.

A cura do piso deverá ser obtida pela imediata cobertura da superfície com uma camada de areia de 3cm de espessura, molhando-a de 3 a 4 vezes por dia durante oito dias.

Estando o piso perfeitamente curado, proceder ao seu polimento com o auxílio de uma politris, conforme as orientações do fabricante e especificações de acabamento.

Neste caso, não antes de 60 horas de lançamento da camada de alta resistência, serão retiradas as rebarbas maiores, mediante um primeiro polimento manual com esmerio de nº 30.

O polimento mecânico somente poderá ser iniciado na semana seguinte à formação do piso, usando-se esmeris sempre mais finos.

Logo a seguir serão verificadas eventuais falhas ou “ninhos” na superfície, devendo corrigi-las mediante estucagem com a mesma argamassa de alta resistência usada para o piso.

Haverá posteriormente polimento final, mediante o uso de esmeris sempre mais finos, até o de nº 120, e a aplicação de duas demãos de cera virgem seguida por eventual lustração.

Por último deverá ser feito um polimento com esmeris mais finos e a seguir a aplicação de duas demãos de cera virgem com posterior lustração.

A especificação do revestimento bem como os locais de aplicação deverão ser conferidos em projeto.

Revestimento com espessura de 6mm, para trafego intenso, anti-derrapante, composto por resina epóxi com base Bisfenol A, endurecedor a base de Amina, agregados de quartzo selecionados e pigmentados e camada de acabamento translúcida de alta transparência.

Aplicado em sistemas de multi-camadas seguindo a estrutura abaixo: Camada de regularização composta por resina epóxi e agregados de quartzo de alta dureza. Esta camada tem uma

relação de uma parte de resina epóxi para quatro partes de agregados de quartzo (relação 1/4). Camada de base colorida. Esta camada é composta por agregados de quartzo coloridos de alta resistência, os quais são

aspergidos sobre a camada de regularização. Camada de acabamento composta por resina epóxi de alta transparência, a qual proporciona resistência química ao

sistema e garantindo a superfície anti-derrapante.

Page 102: Modelo de Especificação de Edificação

É indispensável a consulta ao departamento técnico do fabricante, bem como a obediência a todas as suas recomendações.

23.6.1. CARACTERISTICAS TÉCNICAS

Características Valores Métodos

Massa específica 1,0 ± 0,05 (g/cm3) ASTM D 1475

Resistência a compressão 79 MPa DIN 53454

Resistência a flexão 26 MPa DIN 53452

Resist. Abrasão 0,1 mm NBR 12042

Resist. de arrancamento 3,0 MPa ASTM D 4541

Módulo de elasticidade 13.000 MPa DIN 53454

Resist. Térmica Continua < 60 oC

Resist. Térmica Pico < 90 oC

Absorção de água 0,2 (%) ASTM C 413 / 96

Coef. Dilatação térmica linear 45 x 10E-5 oC DIN 53752

Tempo de cura 7 dias

23.6.2. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

O contra-piso de concreto deverá estar em condições de suportar as solicitações mecânicas existentes na área onde deverá ser executado o revestimento, ou seja, o concreto deverá ter resistência à compressão, armaduras de reforços, e planicidades adequadas para o uso do piso.

Para uma boa aderência do revestimento epóxi no contra-piso de concreto, o concreto deverá ter resistência mínima a compressão (fck) de 30Mpa.

Antes da aplicação do revestimento a superfície deverá ser preparada da seguinte forma: Deve-se eliminar umidade no piso (umidade deverá ser inferior a 3,5%). Antes da aplicação esta umidade deverá ser

aferida por aparelho adequado. Eliminar pontos com contaminações como óleos, graxas, gorduras, e outras impurezas. A superfície deverá ser desbastada por jateamento captivo para remover a nata de cimento, e abrir os poros do concreto

possibilitando uma perfeita aderência do revestimento epóxi na superfície de concreto. Em bordas junto às paredes, e locais de difícil acesso da jateadora, pode-se utilizar politrizes e lixadeiras diamantadas.

Caso a superfície do contra-piso de concreto tenha uma baixa qualidade, com pontos soltos e muitas ondulações, recomenda-se utilizar frezadora de concreto para eliminar estas imperfeições. Neste caso a capa de regularização deverá ter espessura suficiente para cobrir estas irregularidades.

23.6.3. COLOCAÇÃO DO REVESTIMENTO MONOLÍTICO DE EPÓXI

A resina deverá ser isenta de solventes. A aplicação do revestimento monolítico assim como a preparação da base sobre o contrapiso, deverá seguir rigorosamente a especificação e a recomendação do fabricante.

Deverá ser executado piso de argamassa de alta resistência autonivelante, marca Solepoxy, Fosroc ou Farrulla, composto superfície monolítica à base de resina epóxi de múltiplas camadas com esferas de vidro, espessura total de 3mm e acabamento liso pigmentada num padrão mesclado.

O piso de argamassa de alta resistência autonivelante deverá ser executado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

23.7. CARPETE

Os rolos ou placas de carpetes deverão ter certificado de garantia e indicação clara do tipo e cor. Numa inspeção visual deverão apresentar aparência homogênea de textura de cor, não sendo admitidas variações de tonalidade numa mesma classe.

Deverão ser guardados cobertos com material plástico impermeável, em local seco e ventilado, sendo dispostos de maneira a facilitar a retirada.

Os rolos de mantas de feltro ou material similar deverão ser guardados ao lado dos carpetes, permitindo a sua retirada na época da colocação.

Page 103: Modelo de Especificação de Edificação

Os rolos de borracha, vinílicos ou de manta de poliester, do tipo não tecida ("non wovem"), poderão ser guardados em locais cobertos, ao lado dos demais materiais dos pisos.

A primeira operação para colocação dos pisos de carpete deverá ser a preparação da base ou camada de regularização sobre o lastro ou laje existente.

Portanto, após a preparação, limpeza e picotamento da estrutura de apoio, esta deverá ser levada com água até a saturação, logo a seguir, uma vez definidas as cotas de nível do piso acabado, deverão ser preparadas as "guias" com a mesma argamassa que deverá ser usada para a regularização. Esta argamassa, formada de cimento e areia no traço 1:3, deverá ser lançada sobre a laje ou lastro, sarrafeada e desempenada com desempenadeira metálica. A massa deverá se apresentar úmida mas não pastosa, devendo ser estendida uniformemente sem deixar vazios. na periferia do local, no máximo a 2cm das paredes, deverão ser chumbadas ripas, cuja superfície superior deverá coincidir perfeitamente com a superfície da base.

Deverá ser impedido o trânsito sobre a base pronta até seu completo endurecimento, no mínimo durante três dias.

O ambiente deverá ser ventilado, protegendo a superfície dos raios solares.

O nível superior da base ficará abaixo do nível dos demais pisos acabados, de acordo com o tipo de carpete a ser usado.

Haverá diferentes sistemas executivos, conforme o tipo escolhido: Colagem direta sobre a base cimentada. Colagem de feltro, ou moletom, ou mantas de poliester do tipo não tecida ("nom woven"), para colocação posterior do

carpete, perfeitamente esticado e fixado nas bordas, aproveitando as ripas chumbadas na periferia local.

Todo o cuidado deverá ser tomado para que as juntas dos panos fiquem praticamente invisíveis e que o carpete fique perfeitamente plano e liso, sem apresentar zonas sem tensão. Para isso é preferível o uso de "esticadores" mecânicos, que permitam a tensão adequada e a melhor fixação às ripas.

Como acabamento periférico deverá ser usado cordão de nylon bastante grosso, para dar um bom arremate, ou rodapés de madeira ou metálicos. Quando especificado, poderão ser usadas, nas soleiras das portas de comunicação entre locais com o mesmo tipo de piso, chapas de latão fixadas em sarrafos de madeira, previamente chumbados na base de regularização. Estas chapas ou juntas metálicas deverão ser aplicadas perfeitamente planas, de maneira a encobrir totalmente as juntas dos panos do carpete.

Deverá ser verificada a correspondência das cores e tipos, em cada ambiente, de acordo com as especificações do projeto.

A seguir deverá ser verificada a perfeita tensão dos carpetes observando em cada área a total aderência à base de apoio.

Como última vistoria, deverão ser examinados os tipos e a colocação perfeita dos arremates tais como rodapés, soleiras, juntas entre panos e outros.

Deverá ser fornecido e instalado carpete, marca Tabacow ou Avanti.

O carpete deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

23.8. CHAPA METÁLICA CORRUGADA

Os painéis, grelhas, perfis de suporte e os componentes menores dos pisos metálicos deverão ser recebidos na obra, controlando a obediência às especificações de projeto no que diz respeito ao tipo construtivo, medidas, acabamento e acondicionamento.

As peças deverão ser guardadas em local coberto, protegidas contra eventuais batidas o outros danos, tais como respingos de concreto, asfalto e pintura.

No armazenamento deverá ser levada em conta a seqüência e montagem, de maneira a possibilitar a retirada das peças sem perda de tempo ou confusão dos materiais ainda armazenados. No caso de partes soldadas, deverão ser observados os colarinhos de solda e partes eventualmente danificadas no transporte.

Devido à multiplicação dos tipos e usos, haverá diferenças no esquema de montagem de pisos metálicos.

Basta lembrar que os painéis metálicos deverão ser adotados, também, como degraus de escadas, cobertura de canaletas, passadiços, tampas para bueiros e caixas de tratamento, forros, proteção de máquinas e outros.

No caso de painéis constituídos por grelhas eletrofundidas, com barras portantes e fios metálicos de ligação, deverá ser obedecido estritamente o esquema previsto para apoios, de forma a não transferir sobre estruturas secundárias da grelha esforços não previstos.

Nos casos de grelhas formadas por ferros chatos e cantoneiras furadas e encaixadas, deverão ser tomadas as peças da forma prevista pelo fabricante, a fim de não enfraquecer a integridade do sistema, com consequente redução da capacidade de carga.

No caso de pranchas de chapa de aço estampada, deverá ser programada convenientemente a montagem, a fim de separar as peças a ser apoiadas sobre estruturas portantes independentes das peças integrantes de conjuntos autoportantes.

Page 104: Modelo de Especificação de Edificação

No caso de pisos elevados para salas de equipamentos, deverão ser respeitadas as sequências de montagem previstas pelo fornecedor, a fim de não comprometer a flexibilidade prevista para o sistema, em ternos de aproveitamento.

De modo geral, a primeira etapa deverá ser de regularização dos pontos de apoio das estruturas portantes, pois nem sempre deverão ser previstos dispositivos para uma segunda regulagem milimétrica, como no caso de pisos para computadores.

Após o nivelamento rigoroso dos pontos de apoio, quer nos pisos, quer nas estruturas de concreto ou metálicas.

Deverá ser fornecida e instalada chapa metálica corrugada, marca Actis Furio.

A chapa metálica corrugada deverá ser instalada nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

23.9. MÁRMORE OU GRANITO

As placas deverão ser entregues na obra e identificadas conforme o tipo de ambiente.

As placas apresentarão cantos vivos, acabamento polido e dimensões conforme o projeto. Deverão ser isentas de falhas, lascas, quebras ou quaisquer outros defeitos.

Deverão ser guardadas de pé apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação e de onde seja fácil a remoção com ajuda de carrinhos.

A primeira operação consistirá na preparação da superfície mediante a aplicação, sobre as lajes ou lastros, de uma argamassa de regularização de cimento e areia. Antes do lançamento desta argamassa deverá ser apiloado o concreto pré-existente, retirando eventuais camadas de nata ou outros materiais porventura cravados.

Após sete dias no mínimo, do término da preparação da base, deverão ser marcados os pontos de nível de piso acabado, podendo ser iniciado o assentamento das placas, mediante o emprego de argamassa de cimento e areia no traço 1:3, que deverá ser preparada diariamente e usada úmida, sem aparência de pasta. Esta argamassa deverá ser lançada no local do assentamento das placas e distribuída uniformemente, de maneira a constituir uma camada sem espaços vazios, de espessura não inferior a 3cm. A placa deverá ser apoiada sobre a argamassa e "batida" ligeira e uniformemente. As placas deverão ser cuidadosamente encostadas entre si, obtendo juntas retas e secas, de forma a evitar diferença de nível entre uma placa e outra.

Também deverá ser verificado, com leve batida, se as placas ficarem completamente apoiadas sobre a argamassa de assentamento. Caso se ouça o som de pedra "oca", o serviço deverá ser refeito.

Após a verificação geral da continuidade e uniformidade da superfície, do acompanhamento dos caimentos, dos arremates nas soleiras e juntas, o piso deverá ser protegido com uma camada provisória. Deverá ser, então coberto com sacos de estopa, jogando sobre elas gesso em pasta que, uma vez solicificada, garantirá uma boa proteção ao piso pronto.

Quando da limpeza final, a proteção provisória poderá ser exercida facilmente com água e escova, sendo possível, assim, proceder ao acabamento final com cera, sem o uso de ácidos.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de mármore branco nacional, com 3cm de espessura.

As placas de mármore deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de granito cinza andorinha, com 3cm de espessura.

As placas de granito deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

23.10. PEDRA PORTUGUESA

Os elementos de pedra de tamanho médio de 5x5x5cm, cortados irregularmente, deverão apresentar boas características de solidez e durabilidade, sendo geralmente utilizado diabásio preto, para as paredes escuras, e calcário de coloração branco acinzentado, para as partes claras.

Poderão ser armazenadas ao ar livre, separando, desde a época da entrega da obra, as peças de cores diferentes.

Quando do recebimento no canteiro, deverão ser verificadas, de acordo com as especificações, a classificação, a composição química, as características de dureza, de resistência aos agentes atmosféricos e resistência à compreensão e ao desgaste.

A primeira operação deverá ser a preparação do solo da área a ser pavimentada, devendo, após o nivelamento cuidadoso, proceder-se a um energético apiloamento.

Deverão ser marcados, a seguir os pontos de nível, os caimentos a ser obedecidos, as juntas com partes preexistentes e outros elementos necessários, podendo iniciar assim a disposição das peças antes disso, entretanto, deverão ser fixados os gabaritos, de acordo com o projeto, que indicarão as modificações na cor dos painéis a ser pavimentados.

Page 105: Modelo de Especificação de Edificação

Deverá ser então estendida sobre o solo uma mistura seca, da espessura média de 6cm, constituída por saibro comum, areia média lavada e cimento, no traço 3:2:1. No caso de se dispor de saibro arenoso, poderá ser dispensado o uso da areia.

Posteriormente, iniciar a composição dos painéis de piso, colocando as peças bem encostadas uma à outra e procurando, sempre que possível, não deixar juntas largas. Ao mesmo tempo deverão ser irrigados com água os painéis que ficarem prontos, batendo energeticamente sobre as pedras com soquetes de madeira. Os gabaritos deverão ser retirados logo após a disposição das peças, antes da irrigação com água e o batimento.

Limpar, com saco de estopa ou pano, as pedras, retirando o excesso de massa que possa transbordar das juntas.

A composição dos painéis deverá ser iniciada, geralmente, a partir de elementos fixos, tais como guias, paredes, floreiras, juntas e outros, colocando-se as pedras com a face mais regular em contato com estes elementos.

Impedir o trânsito sobre o piso pronto, pelo menos durante os três dias seguintes, podendo, a seguir proceder à limpeza final com água.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo executivo de modo que a superfície final do piso apresentar-se bem úmida, sem saliências marcantes entre as pedras e com bom acabamento com as juntas, ralos e grelhas.

As pedras deverão ser fornecidas e instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

23.11. REJUNTE PARA PAVIMENTAÇÕES

23.11.1. Rejunte Comum Colorido

A base e as juntas deverão estar secas e limpas, sem nenhum resíduo de pó, gordura, óleo ou qualquer material que impeça a aderência do rejuntamento na base, deverá ser removido o excesso de argamassa colante das juntas.

As juntas com até 3mm de largura deverão er molhadas com água limpa antes da aplicação do rejuntamento. Em dias de sol ou vento forte todas as juntas deverão ser molhadas.

A argamassa deverá ser utilizada imediatamente após sua mistura, até no máximo 2 horas e 30 minutos (estes tempos podem ser maiores em temperatura baixa ou menores em temperatura elevada).

A argamassa deverá ser aplicada com uma desempenadeira de borracha, estendendo o produto somente nas áreas das juntas e pressionando para dentro das mesmas. Com a própria desempenadeira deverá ser removido o excesso de argamassa sobre o revestimento.

Deverá ser aguardado o tempo de 15 a 40 minutos, removendo-se o excesso do rejuntamento com uma esponja macia, úmida e limpa, fazendo movimentos rápidos e leves, perpendiculares às juntas de assentamento, removendo o excesso de argamassa e alisando a argamassa que estará úmida nas juntas.

O tráfego sobre as áreas de trabalho somente poderá ser liberado após 24 horas de conclído todo o serviço.

Deverá ser fornecido e aplicado rejunte, marca Quartzolit, linha weber.color flexível.

O rejunte deverá ser aplicado nos seguintes locais e cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

23.11.2. Rejunte Epóxi

Para o assentamento deverá se comprovar se as bases não apresentam desvios de prumo e planeza e corrigir as diferenças de planimetria aproximadamente 48 horas antes da colocação. Deverá ser Verificado se a base está consistente, firme, limpa e seca. A superfície deverá ser limpa de pó, óleo, tinta e outros resíduos que impeçam a boa aderência da argamassa.

Como argamassa de assentamento, a espessura da camada de aplicação deverá ter entre 3mm e 4mm, com tempo de endurecimento entre 12 e 24 horas, tempo ótimo de resistência química de 4 dias a 20ºC e 8 dias a 10ºC.

A mistura deverá ser entendida com uma desempenadeira denteada de 6mm. As cerâmicas deverá ser colocadas pressionando-as e batendo levemente com martelo de borracha, esmagando os cordões formados pela desempenadeira.

Deverá ser evitada a aplicação sob ação direta do sol, do vento e da chuva. Deverão ser respeitadas obrigatoriamente as proporções de mistura. As placas deverão estar secas e limpas. Para o assentamento, deverá ser aplicado o rejuntamento no verso das cerâmicas de qualquer tamanho que tenham reentrâncias e saliências maiores que 1mm no verso.

O tráfego sobre as áreas de trabalho somente poderá ser liberado após 24 horas de conclído todo o serviço.

Deverá ser fornecido e aplicado rejunte epóxi, marca Quartzolit, linha weber.color epóxi.

O rejunte epóxi deverá ser aplicado nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Page 106: Modelo de Especificação de Edificação

24. RODAPÉS SOLEIRAS E PEITORIS

24.1. RODAPÉ

24.1.1. Madeira

As peças de rodapé, da mesma madeira dos pisos, deverão chegar à obra já lixadas; deverão acompanhar a seção do projeto e, quando de altura superior a 5cm, deverão Ter no verso frisos longitudinais. Deverá ser fornecido o "cordão" para ser colocado junto ao rodapé, da mesma madeira, se possível, para arremate final do piso.

As peças deverão ser bem secas, sem nós ou defeitos próprios da madeira, e guardadas deitadas em local bem ventilado, não diretamente sobre o terreno.

Antes da fixação do rodapé, este deverá ser cortado nos comprimentos necessários ao arremate dos piso com as paredes laterais; os cortes nos cantos deverão ser feitos à "meia esquadria". Os tacos de madeira deverão ser chumbados nas paredes, espaçados de 40cm em média, de forma chanfrada, para melhor encaixe na alvenaria. Tais tacos permitirão a fixação dos rodapés às paredes mediante pregos ou parafusos e buchas de nylon, operação esta que deverá ser executada somente após a raspagem e calafetação dos pisos.

A última operação consistirá em pregar o "cordão", quando houver, no canto entre rodapé e pisos.

Deverão ser verificadas todas as etapas do processo construtivo, de modo a garantir perfeita fixação dos rodapés e arremates com pisos e paredes.

24.1.2. Cerâmico

As peças cerâmicas, com as mesmas características dos pisos, deverão ser de qualidade compatível com a finalidade a que se destinam, bem cozidas, compactas, de massa homogênea, perfeitamente planas, de coloração uniforme e cortadas com as dimensões requeridas no projeto.

As peças deverão ser isentas de quaisquer defeitos, apresentando arestas vivas e retas.

A argamassa de assentamento deverá ser constituída por cimento, cal hidratada e areia média ou fina no traço 1:0,5:5.

Sobre a superfície da argamassa ainda fresca e úmida deverá ser polvilhado manualmente o cimento seco em pó; logo a seguir, iniciar a colocação dos ladrilhos os quais deverão ficar anteriormente imersos em água limpa durante 24 horas.

A disposição das peças deverá ser convenientemente programada de acordo com as características do ambiente, de forma a diminuir o recorte das peças e acompanhar as juntas horizontais do revestimento do piso. Cuidados especiais deverão ser também nos casos de juntas de dilatação da edificação, de soleiras e de encontro de paredes.

A colocação deverá ser feita com cuidado apoiando o elemento cerâmico sobre o plano de massa e batendo levemente sobre cada um com o cabo da colher de maneira a que a superfície ladrilhada fique uniforme, sem saliências de uma peça em relação às outras.

O alinhamento das juntas deverá ser rigoroso e constantemente controlado sendo que a espessura delas não deverá ultrapassar 1,5mm.

Quarenta e oito horas após a colocação dos elementos cerâmicos, proceder ao rejuntamento mediante uma nata de cimento branco e alvaiade a ser espalhada sobre o piso. Cerca de meia hora depois de iniciada a "pega" desta nata deverá ser feita a limpeza da superfície com pano seco ou estopa.

Deverá ser fornecido e instalado rodapé cerâmico, marca Cecrisa (20cm: Linha Basics/ 40cm: linhas Petra, Pérola ou Hércules), grupo de absorção BIIa, resistente a choques térmicos, resistência do esmalte classe 3, resistência à produto químico classe GA, anti-derrapante, com 20cm (PEI-3) ou 40cm (PEI-5).

O rodapé cerâmico deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

24.1.3. Vinílico

Aplicar duas a três demãos de massa de preparação, com desempenadeira lisa na proporção de 8:1: 25 a 26 (8 partes de água + 1 parte de cola PVAc + 25 a 26 partes de cimento até dar ponto de pasta), até se obter uma superfície plana com no máximo 3mm e sem imperfeições.

O tempo mínimo de secagem entre demãos da massa de preparação será de 3 horas. O tempo mínimo de secagem da última demão de massa de preparação até a colocação das placas é de 12 horas.

Deverá ser aplicado cola de contato no verso das placas e na parede.

Aguardar o tempo de secagem e começar a colocação das placas de acordo com o especificado no projeto.

Page 107: Modelo de Especificação de Edificação

Após a conclusão o rodapé deverá ser encerado com cera à base de carnaúba.

Deverá ser fornecido e instalado rodapé vinílico (planos, curvos, hospitalares de sobrepor e em nível), testeira e faixa de arremate, marca Fademac (Linha Paviflex), composto por peças à base de resinas de PVC, plastificantes, cargas minerais e pigmentos, com 2mm ou 3,2mm de espessura.

O rodapé vinílico deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

24.1.4. Alta Resistência

Os agregados para composição da argamassa de alta resistência obedecerão rigorosamente às características de dureza mínima e da composição química especificada, de acordo com o tipo escolhido para o piso. Deverão ser guardados na obra, em local coberto, seco e ventilado, devendo-se proceder, desde a época do recebimento, à separação conforme o uso ou local a que se destinam.

Na argamassa de alta resistência deverá ser misturado a seco com o cimento um pigmento, de cor especificada, cuja porcentagem não deve exceder, entretanto, 5% do peso do cimento.

Estando o rodapé perfeitamente curado, proceder ao seu polimento com o auxílio de uma politris, conforme as orientações do fabricante e especificações de acabamento.

Neste caso, não antes de 60 horas de lançamento da camada de alta resistência, deverão ser retiradas as rebarbas maiores, mediante um primeiro polimento manual com esmerio.

O polimento mecânico somente poderá ser iniciado na semana seguinte à formação do piso, usando-se esmeris sempre mais finos.

Logo a seguir deverão ser verificadas eventuais falhas ou "ninhos" na superfície, devendo corrigi-las mediante estucagem com a mesma argamassa de alta resistência usada para o piso.

Haverá posteriormente polimento final, mediante o uso de esmeris sempre mais finos, até o de nº 120, e a aplicação de duas demãos de cera virgem seguida por eventual lustração.

Por último deverá ser feito um polimento com esmeris mais finos e a seguir a aplicação de duas demãos de cera virgem com posterior lustração.

Deverá ser fornecido e instalado rodapé de alta resistência, marca Unipiso (Marcopiso), composto por placas com 40cm e 3cm de espessura.

O rodapé de alta resistência deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

24.1.5. Argamassa de Alta Resistência

Antes da aplicação do revestimento a superfície deverá ser preparada da seguinte forma: Deve-se eliminar umidade na parede (umidade deverá ser inferior a 3,5%). Antes da aplicação esta umidade deverá ser

aferida por aparelho adequado. Eliminar pontos com contaminações como óleos, graxas, gorduras, e outras impurezas. A superfície deverá ser desbastada por jateamento captivo para remover a nata de cimento. Em bordas junto às paredes, e

locais de difícil acesso da jateadora, pode-se utilizar politrizes e lixadeiras diamantadas. Caso a superfície da parede tenha uma baixa qualidade, com pontos soltos e muitas ondulações, recomenda-se utilizar

frezadora para eliminar estas imperfeições. Neste caso a capa de regularização deverá ter espessura suficiente para cobrir estas irregularidades.

A resina deverá ser isenta de solventes. A aplicação do revestimento monolítico assim como a preparação da base sobre a parede, deverá seguir rigorosamente a especificação e a recomendação do fabricante.

Os rodapés deverão ser boleados (curvos), executados em meia cana com raio de 5cm e altura de 8cm, no mesmo material do piso, constituindo superfície única.

Deverá ser executado rodapé de argamassa de alta resistência autonivelante, marca Solepoxy, Fosroc ou Farrulla, composto superfície monolítica à base de resina epóxi de múltiplas camadas com esferas de vidro, espessura total de 3mm e acabamento liso pigmentada num padrão mesclado.

O rodapé de argamassa de alta resistência autonivelante deverá ser executado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

Page 108: Modelo de Especificação de Edificação

24.1.6. Carpete

Os rolos ou placas de carpetes deverão ter certificado de garantia e indicação clara do tipo e cor, conforme o piso adotado. Numa inspeção visual deverão apresentar aparência homogênea de textura de cor, não sendo admitidas variações de tonalidade numa mesma classe.

Deverão ser guardados cobertos com material plástico impermeável, em local seco e ventilado, sendo dispostos de maneira a facilitar a retirada.

O ambiente deverá ser ventilado, protegendo a superfície dos raios solares.

Todo o cuidado deverá ser tomado para que as juntas dos panos fiquem praticamente invisíveis e que o carpete fique perfeitamente plano e liso, sem apresentar zonas sem tensão. Para isso é preferível o uso de "esticadores" mecânicos, que permitam a tensão adequada e a melhor fixação às ripas.

Deverá ser verificada a correspondência das cores e tipos, em cada ambiente, de acordo com as especificações do projeto.

Deverá ser fornecido e instalado rodapé de carpete, marca Tabacow ou Avanti.

O rodapé de carpete deverá ser instalado nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

24.1.7. Chapa Metálica

As peças deverão ser guardadas em local coberto, protegidas contra eventuais batidas o outros danos, tais como respingos de concreto, asfalto e pintura.

No caso de painéis constituídos por grelhas eletrofundidas, com barras portantes e fios metálicos de ligação, deverá ser obedecido estritamente o esquema previsto para apoios, de forma a não transferir sobre estruturas secundárias da grelha esforços não previstos.

Nos casos de grelhas formadas por ferros chatos e cantoneiras furadas e encaixadas, deverão ser tomadas as peças da forma prevista pelo fabricante, a fim de não enfraquecer a integridade do sistema, com consequente redução da capacidade de carga.

No caso de pranchas de chapa de aço estampada, deverá ser programada convenientemente a montagem, a fim de separar as peças a ser apoiadas sobre estruturas portantes independentes das peças integrantes de conjuntos autoportantes.

Deverá ser fornecido e instalado rodapé de chapa metálica corrugada, marca Actis Furio.

O rodapé de chapa metálica corrugada deverá ser instalado nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

24.1.8. Mármore ou granito

As placas deverão ser entregues na obra e identificadas conforme o tipo de ambiente e com características idênticas ao do piso adotado.

As placas apresentarão cantos vivos, acabamento polido e dimensões conforme o projeto. Deverão ser isentas de falhas, lascas, quebras ou quaisquer outros defeitos.

Deverão ser guardadas de pé apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação e de onde seja fácil a remoção com ajuda de carrinhos.

Após colocação do rodapé deverá ser verificado, com leve batida, se as placas ficarem completamente apoiadas sobre a argamassa de assentamento. Caso se ouça o som de pedra "oca", o serviço deverá ser refeito.

Após a verificação geral da continuidade e uniformidade da superfície, o rodapé deverá ser protegido com uma camada provisória. Deverá ser, então coberto com sacos de estopa, jogando sobre elas gesso em pasta que, uma vez solicificada, garantirá uma boa proteção ao piso pronto.

Quando da limpeza final, a proteção provisória poderá ser exercida facilmente com água e escova, sendo possível, assim, proceder ao acabamento final com cera, sem o uso de ácidos.

Deverão ser fornecidos e instalados rodapés de mármore branco nacional, com 3cm de espessura.

Os rodapés de mármore deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados rodapés de granito cinza andorinha, com 3cm de espessura.

Os rodapés de granito deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Page 109: Modelo de Especificação de Edificação

24.2. SOLEIRAS, TENTOS E FILETES

24.2.1. Mármore ou Granito

As soleiras de mármore ou granito deverão ser aplicadas sob todas as portas indicadas em projeto, sendo sua dimensão linear compatível com a largura da porta equivalente.

As peças de soleira deverão ser entregues na obra e identificadas conforme o tipo de ambiente.

Deverão apresentar cantos vivos para uma emenda perfeitamente camuflada. O acabamento deverá ser polido isento de falha, lasca, quebra ou qualquer outro defeito.

Deverão ser guardadas de deitadas apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação e que seja de fácil remoção com ajuda de carrinhos.

Deverão ser fornecidas e instaladas soleiras, tentos e filetes de mármore branco nacional com 2cm de espessura com as dimensões indicadas em projeto.

As soleiras, tentos e filetes deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas soleiras, tentos e filetes de granito cinza andorinha com 2cm de espessura com as dimensões indicadas em projeto.

As soleiras, tentos e filetes deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

24.3. PEITORIS

24.3.1. Mármore ou Granito

Os peitoris de mármore ou granito deverão ser aplicados em todas as janelas.

As peças de peitoril deverão ser entregues na obra e identificadas conforme o tipo de ambiente.

Deverão apresentar as bordas polidas e levemente boleadas. O acabamento deverá ser polido isento de falha, lasca, quebra ou qualquer outro defeito.

Deverão ser guardadas de deitadas apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação e que seja de fácil remoção com ajuda de carrinhos.

Deverão ser fornecidos e instalados peitoris de mármore branco nacional com 2cm de espessura e pingadeira, com as dimensões indicadas em projeto.

Os peitoris deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados peitoris de granito cinza andorinha com 2cm de espessura e pingadeira, com as dimensões indicadas em projeto.

Os peitoris deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

25. PINTURA

25.1. CONDIÇÕES GERAIS

Todas as superfícies a ser pintadas deverão ser cuidadosamente limpas, e raspadas, para remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas.

As superfícies a pintar deverão ser protegidas, de forma a evitar que poeiras, fuligens, cinzas e outros materiais estranhos possam se depositar durante a aplicação e secagem da tinta.

As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente seca.

Aplicar cada demão de tinta quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar um intervalo de 26 horas entre demãos sucessivas.

Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, observando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa.

Page 110: Modelo de Especificação de Edificação

Adotar precauções especiais, com a finalidade de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura, tais como vidros, ferragens de esquadrias e outras.

Recomenda-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças: Isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais; Separação com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros materiais; Remoção de respingos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando remover adequado, sempre que necessário.

Antes do início de qualquer trabalho de pintura, preparar uma amostra de cores com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m no próprio local a que se destina.

Deverão ser usadas tintas já preparadas em fábrica ou em maquinas certificadas pelo fabricante da tinta especificada. Não serão permitidas composições manuais de cor.

As tintas aplicadas deverão ser diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas deverão ser uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis.

Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos.

Todas as tintas deverão ser rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, para obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

Para pinturas internas de recintos fechados, deverão ser usadas máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto.

Os trabalhos de pintura em locais desabrigados, deverão ser suspensos em tempos de chuva ou excessiva umidade.

Todos os materiais entregues na obra deverão estar em seus recipientes originais, contendo as indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos intactos.

A área para o armazenamento deverá ser ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais, prevenir incêndios ou explosões provocadas por uma armazenagem inadequada. Esta área deverá ser mantida limpa, sem resíduos sólidos, que deverão ser removidos ao término de cada dia de trabalho.

Os materiais básicos que poderão ser utilizados nos serviços de pintura são: Corantes, naturais ou artificiais; Dissolventes; Diluentes, para dar fluidez; Aderente, propriedades de aglomerantes e veículos dos corantes; Cargas, para dar corpo e aumentar o peso; Plastificante, para dar elasticidade; Secante, com o objetivo de endurecer e secar a tinta.

De acordo com a classificação das superfícies, estas deverão ser convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que deverão ser submetidas.

25.1.1. Superfícies rebocadas

Em todas as superfícies rebocadas verificar as ocasionais trincas ou outras imperfeições visíveis e aplicar enchimento de cimento branco ou massa, conforme o caso, lixando levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e aprumadas.

As superfícies deverão estar perfeitamente secas, sem gordura, raspadas, escovadas, lixadas, seladas e limpas para receber o acabamento.

Deverão ser dadas tantas demãos quantas forem necessárias, para obter um acabamento perfeito.

Proporção de 500 gramas para 16 quilos de massa, adicionando água e corante, conforme especificado no projeto.

25.1.2. Superfície de madeira

As superfícies de madeira deverão ser previamente lixadas e completamente limpas de quaisquer resíduos.

Todas as imperfeições deverão ser corrigidas com goma laca ou massa.

Em seguida, lixar com lixa nº 00 ou nº 000 antes da aplicação da pintura base.

Após esta etapa, deverá ser aplicada uma demão de "primer" selante, conforme recomendação do projeto, a fim de garantir resistência à umidade e melhor aderência das tintas de acabamento.

Page 111: Modelo de Especificação de Edificação

25.1.3. Superfície de ferro ou aço

Em todas as superfícies de ferro ou aço, internas ou externas (exceto as galvanizadas), remover as ferragens, rebarbas e escórias de solda, com escova, palha de aço, lixa ou outros meios.

Devem também ser removidas graxas e óleos com ácido clorídrico diluído e depois com água de cal.

Limpas e secas as superfícies tratadas, e antes que o processo de oxidação se reinicie, aplicar uma demão de primer anticorrosivo, conforme indicação do projeto.

25.1.4. Superfícies metálicas (metal galvanizado)

Superfícies zincadas, expostas a intempéries ou envelhecidas e sem pintura, requerem uma limpeza com solvente. No caso de solvente, usar ácido acético glacial diluído com água, em partes iguais, ou vinagre da melhor qualidade, dando uma demão farta e lavando depois de decorridas 26 horas.

Superfícies novas deverão ser tratadas quimicamente com um pano de estopa, uma pasta de cimento branco com água ou amônia ou uma solução de soda cáustica a 5%, conforme orientação do fabricante.

Depois de 15 minutos, lavar a superfície com água, seguida de uma lavagem com solvente.

Estas superfícies, devidamente limpas, livres de contaminação e secas, poderão receber diretamente uma demão de tinta-base.

25.1.5. Alvenarias aparentes

De início, raspar ou escovar com uma escova de aço toda a superfície para remover o excesso argamassa, sujeiras ou outros materiais estranhos, depois de corrigidas pequenas imperfeições com enchimento.

Em seguida, remover todas as manchas de óleo, graxa e outras da superfície, através de jato de areia, eliminando qualquer tipo de contaminação que possa prejudicar a pintura posterior.

A superfície deverá ser preparada com uma demão de tinta seladora, quando recomendado pelo projeto, que facilitará a aderência das camadas de tintas posteriores.

25.2. PINTURA LÁTEX-PVA

25.2.1. Superfícies Rebocadas (com massa corrida)

Após todo o preparo prévio da superfície, remover todas as manchas de óleo, graxa e outras com detergente apropriado (amônia e água a 5%).

Em seguida, lixar, levemente a superfície, espanando o pó e passar uma demão de impermeabilizante, a rolo ou pincel, diluído conforme indicação do fabricante.

Após 24 horas, aplicar com uma massa corrida plástica, em camadas finas e em número suficiente para perfeito nivelamento da superfície.

O intervalo mínimo a ser observado entre as camadas deverá ser de 3 horas.

Decorridas 24 horas, lixar levemente, espanar o pó e passar outra demão de impermeabilizante.

Após 12 horas, aplicar as demãos necessárias da tinta de acabamento, a rolo, na diluição indicada pelo fabricante.

Para obter um acabamento brilhante, aplicar mais uma demão de verniz plástico incolor.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta látex-PVA, marca Suvinil Látex PVA, composta por resina à base de dispersão aquosa de polímeros vinílicos, pigmentos isentos de metais pesados, cargas minerais inertes, glicois e tensoativos etoxilados e carboxilados.

A tinta látex-PVA deverá ser aplicada nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

25.3. PINTURA ACRÍLICA

25.3.1. Pintura acrílica com massa

Deverão ser executados os seguintes serviços preliminares: Lixamento da superfície.

Page 112: Modelo de Especificação de Edificação

Aplicação da massa em camadas finas sucessivas. Lixamento a seco e limpeza de pó.

Todas as superfícies que irão receber a pintura acrílica deverão estar previamente preparadas, limpas e livres de películas soltas, poeiras ou quaisquer resíduos.

Após a limpeza, as superfícies receberão uma demão de tinta primária ou seladora, conforme recomendação do fabricante, de acordo com o tipo do material a ser pintado.

Após a completa secagem do "primer", deverá ser aplicada a primeira demão a pincel, rolo ou pistola.

A segunda demão só deverá ser aplicada depois de completamente seca a primeira, seguindo corretamente as recomendações do fabricante.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta acrílica com massa, marca Sherwin-Williams (Metallatex Tinta Acrílica Premium), composta por água, bactericidas e fungicidas não metálicos (Isotiazolinonas), carbonato de cálcio, dióxido de titânio, etileno glicol, hidrocarboneto alifático, pigmentos orgânicos e inorgânicos, polímero acrílico modificado e silicato de alumínio.

A tinta acrílica com massa deverá ser aplicada nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

25.3.2. Pintura acrílica texturizada

Todas as superfícies que irão receber a pintura acrílica deverão estar previamente preparadas, limpas e livres de películas soltas, poeiras ou quaisquer resíduos.

Após a limpeza, as superfícies receberão uma demão de tinta primária ou seladora, conforme recomendação do fabricante, de acordo com o tipo do material a ser pintado.

Após a completa secagem do "primer", deverá ser aplicada a primeira demão a pincel, rolo ou pistola.

A segunda demão só deverá ser aplicada depois de completamente seca a primeira, seguindo corretamente as recomendações do fabricante.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta acrílica texturizada, marca Suvinil Texturatto Classic, composta por resina a base de dispersão aquosa de copolímero estireno-acrílico, pigmentos isentos de metais pesados, cargas minerais inertes, hidrocarbonetos alifáticos, álcoois e tensoativos etoxilados.

A tinta acrílica texturizada deverá ser aplicada nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

25.4. PINTURA COM TINTA ESMALTE

25.4.1. Pintura esmalte sobre paredes sem massa corrida

Preparada a superfície para receber a pintura a óleo ou esmalte, aplicar uma demão de impermeabilizante.

Quando esta camada estiver totalmente seca, deverão ser aplicadas duas ou mais demãos de tinta de acabamento, a pincel ou a pistola, sempre respeitando as recomendações do fabricante.

25.4.2. Pintura esmalte sobre paredes com massa corrida

Após o devido preparo das superfícies rebocadas, para receber a pintura a óleo ou esmalte, aplicar massa corrida, em camadas finas e sucessivas, com auxílio de uma desempenadeira de aço para corrigir defeitos ocasionais da superfície e deixa-la bem nivelada.

Seca, a massa corrida deverá ser lixada, para que a superfície fique bem regular, de aspecto contínuo, sem rugosidades ou depressões.

Deverão ser utilizadas lixas comuns de diferentes grossuras, dependendo da aspereza da superfície.

Deverá ser aplicada então, uma demão de fundo adequado para acabamento a óleo ou esmalte, e uma demão de impermeabilizante se a massa corrida for à base de PVA.

Aplicar, no mínimo, duas demãos de tinta de acabamento, com retoques de massa, antes da segunda demão, sempre respeitando as recomendações do fabricante.

Page 113: Modelo de Especificação de Edificação

25.4.3. Pintura esmalte sobre superfície de madeira

Quando a superfície de madeira estiver devidamente preparada para receber a pintura, deverão ser aplicadas uma demão de tinta de fundo para impermeabilização e uma demão de massa corrida à base de óleo. Em seguida, lixar a seco, com limpeza de pó.

Depois, deverão ser aplicados duas ou mais demãos de tinta de acabamento com retoques de massa antes da Segunda demãos, observando sempre as recomendações do fabricante.

25.4.4. Pintura esmalte sobre superfície de ferro ou aço galvanizado

Quando a superfície estiver devidamente preparada para receber a pintura a óleo ou esmalte, lixar a seco e remover o pó, para deixá-la totalmente limpa.

Em seguida, aplicar duas ou mais demãos de tinta de acabamento nas cores definidas pelo projeto e observando sempre as recomendações do fabricante.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta esmalte alto-brilho sobre paredes, madeira, ferro ou aço galvanizado, marca Ypiranga (Duralack Esmalte Sintético), composta por resina alquídica, Dióxido de Titânio, pigmento alumínio, pigmentos orgânicos e inorgânicos em função da cor, Octoatos Metálicos, Hidrocarbonetos Alifáticos.

A tinta esmalte alto-brilho deverá ser aplicada nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta esmalte acetinado/ fosco sobre paredes, madeira, ferro ou aço galvanizado, marca Ypiranga (Duralack Esmalte Sintético), composta por resina alquídica, Dióxido de Titânio, pigmentos orgânicos e inorgânicos em função da cor, Silicato de Alumínio, Octoatos Metálicos, Hidrocarbonetos Alifáticos.

A tinta esmalte acetinado/ fosc deverá ser aplicada nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

25.5. PINTURA EPÓXI PARA ÁREAS GERAIS

Deve-se evitar o emprego de tintas e vernizes de base de epóxi em superfícies (alvenarias rebocadas, aço, aço galvanizado, concreto, blocos de concreto, madeira, alvenaria aparente e outros) expostas à radiação solar.

As superfícies deverão estar convenientemente preparadas e limpas, seguindo as recomendações conforme o material a ser pintado, para receber uma demão de pintura-base que proporcionará a aderência para o acabamento à base de esmalte epóxi.

As tintas deverão ser preparadas seguindo rigorosamente as especificações do fabricante.

A tinta deverá ser aplicada à pistola, nas demãos necessárias, sendo conveniente observar um intervalo mínimo de 2 horas entre uma e outra demão.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta epóxi, marca Suvinil Epóxi, composta por resina epóxi, hidro-carbonetos aromáticos, éteres glicólicos, pigmentos orgânicos e inorgânicos, cargas minerais inertes e aditivos.

A tinta epóxi deverá ser aplicada nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar os locais e cores em forma de tópicos.

25.6. PINTURA EPÓXI PARA ÁREAS HOSPITALARES E LABORATORIAIS ESPECIAIS

Deve-se evitar o emprego de tintas e vernizes de base de epóxi em superfícies (alvenarias rebocadas, aço, aço galvanizado, concreto, blocos de concreto, madeira, alvenaria aparente e outros) expostas à radiação solar.

As superfícies deverão estar convenientemente preparadas e limpas, seguindo as recomendações conforme o material a ser pintado, para receber uma demão de pintura-base que proporcionará a aderência para o acabamento à base de esmalte epóxi.

As tintas deverão ser preparadas seguindo rigorosamente as especificações do fabricante.

A tinta deverá ser aplicada à pistola, nas demãos necessárias, sendo conveniente observar um intervalo mínimo de 2 horas entre uma e outra demão.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta epóxi, marca Ssherwin Williams, linha Hospitalar Centro Cirúrgico, composta por esmalte epóxi modificado, bicomponente, à base de água, com baixo odor, com acabamento resistente e semi-brilho, na cor branco neve.

A tinta epóxi para áreas especiais deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Page 114: Modelo de Especificação de Edificação

25.7. PINTURA PARA PREPARAÇÃO DE PAREDES À BASE DE ÁGUA

Pintura para tratamento de superfícies de alvenaria arenosas, calcinadas que possuem restos de cal, reboco fraco, tinta velha e/ou descascadas, como também fibrocimento, gesso, etc.

A aplicação deste produto sobre estes tipos de superfícies aglutina as partículas soltas, deixando-as em condições apropriadas para receber o acabamento. Por ser a base d’água, facilita a limpeza e a reutilização de pincéis, trinchas e rolos de espuma.

Deverão ser seguidas as seguintes recomendações: Armazenar em local coberto, fresco, seco e ventilado, longe de alimentos e fontes de calor; Ao manusear, preparar ou aplicar o produto, utilizar equipamentos de proteção individual em perfeito estado: óculos de

segurança adequados contra respingos de produtos químicos, luvas resistentes, e máscara respiratória própria para vapores orgânicos e particulados;

Não limpar com solventes ou diluentes.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta para preparação de paredes à base de água, marca Sherwin-Williams (Metallatex Eco Fundo Preparador), composta por água, bactericida, fungicida e algicida não-metálicos (Isotiazolinonas), monoisobutil ester, polímero acrílico aodificado.

A tinta para preparação de paredes à base de água deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

25.8. PINTURA IMPERMEABILIZANTE À BASE DE SILICONE

Superfícies de Concreto Aparente, Alvenarias Aparentes e Rebocadas (Áreas Externas).

Quando as superfícies estiverem devidamente preparadas e limpa, receberão uma demão de pintura à base de silicone, obedecendo às indicações do fabricante.

A aplicação só deverá ser iniciada após 2 ou 3 dias de tempo seco.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta impermeabilizante à base de silicone, marca Suvinil Silicone ou Sika Silicone, composta por resina de silicone, aditivos especiais e solventes alifáticos.

A tinta impermeabilizante à base de silicone deverá ser aplicada nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

25.9. CAIAÇÃO

O armazenamento deverá ser em lugar coberto, seco e isolado do contato com o solo.

26. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS

Esta especificação complementa as seguintes normas em suas últimas edições; NBR-6452 – Aparelhos sanitários de material cerâmico; NBR-6498 – Bacia sanitária de material cerâmico de entrada horizontal e saída embutida vertical; NBR-6499 – Lavatório de material cerâmico; NBR-6500 – Mictórios.

26.1. CONDIÇÕES GERAIS

Os equipamentos sanitários deverão ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA, observando-se as indicações dos projetos de arquitetura e de instalações hidráulicas. Esclarecemos que deverão ser consideradas peças complementares cromadas, que possibilitem o funcionamento destes equipamentos tais como válvulas americanas, sifões, rabichos, etc.

As louças para os diferentes tipos de aparelhos sanitários e acessórios, deverão ser de grés branco (grés porcelânico), salvo quando indicado em contrário no projeto.

As peças deverão ser bem cozidas, desempenadas, sem deformações ou fendas, duras, sonoras, resistentes e praticamente impermeáveis.

O esmalte deverá ser homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou fendilhamentos.

Os aparelhos sanitários, equipamentos afins e respectivos pertences e peças complementares deverão ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA, com o maior apuro e de acordo com as indicações do projeto de instalação.

Page 115: Modelo de Especificação de Edificação

As peças coincidirão sempre com um azulejo certo, ficando por cima do fecho do meio azulejo, quando sua altura maior for inferior a um azulejo inteiro.

Os porta-papéis deverão ser colocados a 45cm de altura, a contar do piso, a 45cm da parede lateral, a contar do canto, quando o eixo do vaso sanitário distar menos de 75cm desse canto e/ou a 60cm na vertical da parede do fundo, a contar da parede do vaso, quando este distar mais de 5 fiadas desse canto.

As saboneteiras de chuveiro ficarão a 1,35m do piso.

As saboneteiras de pia, bancas e tanques, ficarão na segunda fiada inteira, acima da banca ou borda superior do tanque ou, ainda, quando a banca tiver respingadouro, na fiada imediatamente acima deste.

26.2. LOUÇAS

26.2.1. Louças para Portadores de Necessidades Especiais

Deverão ser fornecidas e instaladas bacias para Handicapped convencional de louça, ref.54309, da linha Stylus Excellence, acompanhado de assento para Handicapped, ref.54987, cor branca, ambos da marca Celite ou similar.

As bacias sanitárias deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados lavatórios Handicapped com coluna suspensa de louça, ref. 54055, da linha Stylus Excellence, marca Celite ou similar, cor branca

Os lavatórios deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.2.2. Bacias sanitárias

Deverão ser fornecidas e instaladas bacias para caixa acoplada de louça, ref. 91353, acompanhada da caixa acoplada de 6l, ref.13570, ou de 6/3l, ref 58570, da linha Azálea, marca Celite ou similar, cor branca.

As bacias sanitárias com caixa acoplada deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas bacias sanitárias convencionais de louça, ref. 913903, da linha Azálea, marca Celite ou similar, cor branca.

As bacias sanitárias convencionais deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.2.3. Lavatórios

Deverão ser fornecidos e instalados lavatórios suspenso de louça, ref. 91038, da linha Azálea, marca Celite ou similar, cor branca.

Os lavatórios suspensos deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados lavatórios de louça com coluna, ref.91006, da linha Azálea, marca Celite ou similar, cor branca.

Os lavatórios com coluna deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados lavatórios de louça, ref.2007, com coluna, ref. 2201, da linha Saveiro, marca Celite ou similar, cor branca.

Os lavatórios com coluna deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.2.4. Mictórios

Deverão ser fornecidos e instalados mictórios de louça, ref. 08280, marca Celite ou similar, cor branca..

Os mictórios deverão ser instalados nos seguintes locais:

Page 116: Modelo de Especificação de Edificação

Listar os locais em forma de tópicos.

26.2.5. Cuba de louça

Deverão ser fornecidas e instaladas cubas ovais com ladrão de louça (ref. 10116) marca Celite ou similar, cor branca

As cubas deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.2.6. Tanque

Deverão ser fornecidos e instalados tanques 18l de louça, ref. 51260, com coluna para tanque, ref. 51203, ambos da marca Celite ou similar, cor branca

Os tanques com coluna deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.2.7. Acessórios

Deverão ser fornecidas e instaladas saboneteiras pequenas, ref. 72622, da marca Celite ou similar, cor branca

As saboneteiras deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados Cabides de 2 ganchos, ref. 72624, da marca Celite ou similar, cor branca

Os cabides deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3. METAIS

26.3.1. Torneiras para laboratórios – instalação em paredes

Deverão ser fornecidas e instaladas torneiras profissionais de parede em aço inox 304 (código 578012) da Marca WOG.

As torneiras deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.2. Torneiras para laboratórios – instalação em bancadas

Deverão ser fornecidas e instaladas torneiras profissionais de parede em aço inox 304 (código 569012) da Marca WOG.

As torneiras deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.3. Torneiras para copas

Deverão ser fornecidas e instaladas torneiras de parede em latão com acionamento de alavanca com acabamento cromado (ref. 1157-P), linha Pratika da Frabrimar ou similar.

As torneiras deverão ser instaladas nos seguintes locais:

Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.4. Torneiras de uso geral – tanque e jardim

Deverão ser fornecidas e instaladas torneiras de jardim em latão com acabamento cromado (ref. 1153), Linha Aquarius da Fabrimar.

As torneiras deverão ser instaladas nos seguintes locais:

Listar os locais em forma de tópicos.

Page 117: Modelo de Especificação de Edificação

26.3.5. Torneiras para lavatórios de sanitários públicos

Deverão ser fornecidas e instaladas torneiras para lavatório em latão com acabamento cromado (ref. 1190-A), Linha Aquarius da Fabrimar.

As torneiras deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas torneiras em latão com acionamento manual e fechamento automático, botão inox, arejador antivandalismo embutido e regulador de vazão constante de 6 litros por minuto com acabamento cromado (ref. 1180-Bio), Linha Biopress da Fabrimar.

As torneiras deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.6. Mictório - Válvulas

Deverão ser fornecidas e instaladas válvulas de descarga para mictório em latão com acionamento manual e fechamento automático, botão inox, arejador antivandalismo embutido e regulador de vazão constante de 6 litros por minuto com acabamento cromado (ref. 1181-Bio), Linha Biopress da Fabrimar.

As válvulas deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.7. Ducha Higiênica

Deverão ser fornecidas e instaladas duchas higiênicas AcquaJet com acabamento cromado (ref. 2195-A), Linha Aquarius da Fabrimar.

As duchas deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.8. Complementos

Deverão ser fornecidas e instaladas ligações flexíveis revestidas com malha de aço inox (ref. 4607) da Fabrimar.

As ligações deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas válvulas de escoamento universal para lavatório com acabamento cromado e plug plástico (ref. 1601) da Fabrimar.

As válvulas deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas válvulas de escoamento para tanque 1 ¼” com acabamento cromado e plug plástico (ref. 1605) da Fabrimar.

As válvulas deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados acabamentos para registros de pressão ou de gaveta (ref. A-A), Linha Aquarius da Fabrimar.

Os acabamentos deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas bases para registros de pressão em latão forjado (ref. B-1416) da Fabrimar.

As bases deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas bases para registros de gaveta em latão forjado (ref. B-1509) da Fabrimar.

As bases deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Page 118: Modelo de Especificação de Edificação

26.3.9. Cuba metálica

Deverão ser fornecidas e instaladas cubas de aço inox de alto brilho, marca Mekal, conforme dimensões de projeto.

As cubas de aço inox deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.10. Chuveiro

Deverão ser fornecidos e instalados chuveiros do modelo Manda-chuva com acabamento cromado da Fabrimar (ref. 1993)

Os chuveiros (duchas) deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidos e instalados chuveiros do modelo Manda-chuva Light com acabamento cromado da Fabrimar (ref. 1993-Light)

Os chuveiros (duchas) deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.11. Chuveiro Elétrico

Deverão ser fornecidos e instalados chuveiros elétricos tipo Maxi Ducha Tensão 127 ou 220 V com potência de 4500 W – marca Lorenzetti ou similar.

Os chuveiros elétricos deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.12. Válvula de Descarga

Deverão ser fornecidas e instaladas válvulas de descarga, marca Deca ou Fabrimar.

As válvulas de descarga deverão ser instaladas em todos os vasos sanitários simples.

26.3.13. Descarga de caixa acoplada

Deverão ser fornecidos e instalados mecanismos de saída universal com sistema Dual Flush para caixas acopladas (COD. 9555) da marca Censi ou similar.

Os mecanismos deverão ser instalados em todas as caixas acopladas de vasos sanitários.

26.3.14. Caixa de descarga de embutir

26.3.14.1. EM ALVENARIA CONVENCIONAL

Deverão ser fornecidas e instaladas caixas de descarga com acionamento frontal para embutir em paredes construídas com alvenaria convencional, ref. Montana M9000 da marca Montana ou similar.

As caixas de descarga deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.14.2. EM DRY-WALL

Deverão ser fornecidas e instaladas caixas de descarga com acionamento frontal para embutir em paredes tipo dry-wall, ref. Montana M9000 DW da marca Montana ou similar.

As caixas de descarga deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar os locais em forma de tópicos.

26.3.15. Válvula Americana

Deverão ser fornecidas e instaladas válvulas americanas com 3½”.

As válvulas americanas deverão ser instaladas nas seguintes cubas:

Page 119: Modelo de Especificação de Edificação

Listar cubas/ locais em forma de tópicos.

26.3.16. Sifões

26.3.16.1. SIFÕES PARA COZINHA/COPA

Deverão ser fornecidos e instalados de 1 ½” x 1 ½” x 30cm com acabamento cromado da Fabrimar – ref. S- 1 1/2x1 1/2x30.

Os sifões deverão ser instalados nas seguintes cubas: Listar cubas/ locais em forma de tópicos.

26.3.16.2. SIFÕES PARA TANQUES

Deverão ser fornecidos e instalados de 1 ¼” x 1 ½” x 30cm com acabamento cromado da Fabrimar – ref. S- 1 1/4x1 1/2x30.

Os sifões deverão ser instalados nas seguintes cubas: Listar cubas/ locais em forma de tópicos.

26.3.16.3. SIFÕES PARA LAVATÓRIOS

Deverão ser fornecidos e instalados de 1” x 1 ½” x 30cm com acabamento cromado da Fabrimar – ref. S- 1 x1 1/2x30.

Os sifões deverão ser instalados nas seguintes cubas: Listar cubas/ locais em forma de tópicos.

26.4. ACESSÓRIOS

26.4.1. Dispensers

26.4.1.1. DISPENSERS PARA PAPEL TOALHA INTERFOLHADO

Deverão ser fornecidos e instalados dispensers para papel toalha, produzidos em polipropileno “PP” com as seguintes características:

Dimensões externas aproximadas (largura: 25 cm x altura: 30 cm x profundidade: 14 cm)

Base e tampo na cor branca

Capacidade para 500 folhas com 2 (duas) dobras, considerando a folha com dimensões de 22 x 20,7cm

Embalagem: individual revestido com plástico encolhível

Acessórios: chave de destravamento, parafusos e buchas.

Trava na parte superior, chave empurra e abre.

Os dispensers deverão ser instalados nos seguintes locais:

Listar locais e cores em forma de tópicos.

26.4.1.2. DISPENSERS PARA PAPEL HIGIÊNICO - ROLÃO

Deverão ser fornecidos e instalados dispensers para papel higiênico, produzidos em polipropileno “PP” com as seguintes características:

Dimensões externas aproximadas (largura: 28 cm x altura: 28 cm x profundidade: 14 cm)

Base e tampo na cor branca

Capacidade para 1 rolo compactado de até 600 metros

Tamanho do papel: largura: 10 cm x 300 m, podendo chegar a rolos de 10 cm x 600 m

Embalagem: individual revestido com plástico encolhível

Acessórios: chave de destravamento, parafusos e buchas.

Trava na parte superior, chave empurra e abre.

Page 120: Modelo de Especificação de Edificação

Os dispensers deverão ser instalados nos seguintes locais:

Listar locais e cores em forma de tópicos.

26.4.1.3. DISPENSERS PARA SABONETE LÍQUIDO COM RESERVATÓRIO

Deverão ser fornecidos e instalados dispensers para sabonete líquido com reservatório, produzidos em polipropileno “PP” com as seguintes características:

Dimensões externas aproximadas (largura: 12 cm x altura: 26 cm x profundidade: 14 cm)

Base e tampo na cor branca

Capacidade do reservatório: mínima: 500 ml / máxima: 800 ml

Dimensões do reservatório (largura: 9,5 cm x altura: 12,5 cm x profundidade: 8,5 cm)

Reservatório na cor gelo

Embalagem: individual revestido com plástico encolhível

Acessórios: chave de destravamento, parafusos e buchas.

Trava na parte superior, chave empurra e abre.

Os dispensers deverão ser instalados nos seguintes locais:

Listar locais e cores em forma de tópicos.

26.4.2. Cabides

26.4.2.1. CABIDE INDIVIDUAL

Deverão ser fornecidos e instalados cabides em latão maciço com acabamento cromado da linha Multiuso da Moldenox, ref. “Cabide Multi-uso 1 Gancho”

Os cabides de metal deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

26.4.2.2. CABIDE – 3 GANCHOS

Deverão ser fornecidos e instalados cabides em latão maciço com acabamento cromado da linha Multiuso da Moldenox, ref. “Cabide Multi-uso 3 Ganchos”

Os cabides de metal deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

26.4.2.3. CABIDE – 5 GANCHOS

Deverão ser fornecidos e instalados cabides em latão maciço com acabamento cromado da linha Multiuso da Moldenox, ref. “Cabide Multi-uso 5 Ganchos”

Os cabides de metal deverão ser instalados nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

26.4.3. Espelho

Os espelhos deverão ser fornecidos conforme indicações de projeto e instalados nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

26.4.4. Assento para Vaso Sanitário

Deverão ser fornecidos e instalados assentos para vaso sanitário em polipropileno “PP”, na cor branca, modelo “Assento Universal Plus” – ref. 58981 da Celite ou similar

Os assentos para vaso sanitário em polipropileno deverão ser instalados nos seguintes locais, com suas respectivas cores: Listar locais em forma de tópicos.

Page 121: Modelo de Especificação de Edificação

26.4.5. Barras de Apoio para Deficientes Físicos

Deverão ser fornecidas e instaladas barras de apoio para deficientes físicos.

As barras de apoio para deficientes físicos deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

27. BANCADAS PARA COZINHA

27.1. MÁRMORE OU GRANITO

Deverão ser fornecidas e instaladas bancadas de mármore branco nacional com 2cm de espessura e dimensões conforme indicado em projeto.

As bancadas de mármore deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

Deverão ser fornecidas e instaladas bancadas de granito cinza andorinha com 2cm de espessura e dimensões conforme indicado em projeto.

As bancadas de granito deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

27.2. AÇO INOX COM CUBA

Deverão ser fornecidas e instaladas bancadas de aço inox com tampo escovado com as cubas polidas, marca Mekal, nas dimensões indicadas em projeto.

As bancadas de aço inox com cubas deverão ser instaladas nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

28. MOBILIÁRIO

29. EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS

29.1. PASS THROUGH

Deverá ser fornecido e instalado equipamento tipo pass through, marca Dânica, com 600 x 800 x 600mm, construído em painéis termo-acústicos de poliuretano expandido injetado, com revestimento externo em aço inoxidável e acabamento interno em chapa de aço inox AISI 304, com cantos arredondados.

As portas deverão possuir visor em vidro duplo tipo cristal transparente de 4mm de espessura, compostas por sistema de intertravamento com comando de abertura e travamento por membrana; corpo revestido em aço inox liso de 1,5mm (standard); batente com perfil especial em alumínio e pintura eletrostática na cor branca RAL 9003 com duplo encaixe para junta de borrachas de vedação; dobradiça em aço inox; fecho elétrico com segurança.

30. COMUNICAÇÃO VISUAL

31. DIVERSOS

31.1. FITA ANTIDERRAPANTE

Deverão ser fornecidas e aplicadas fitas antiderrapantes, marca 3M (Safety-Walk), com largura de 0,04m. Em caso de instalação em escadas, as fitas deverão ter o mesmo comprimento dos degraus.

As fitas antiderrapantes deverão ser aplicadas nos seguintes locais: Listar locais em forma de tópicos.

Page 122: Modelo de Especificação de Edificação

31.2. FITA PLÁSTICA PARA DEMARCAÇÃO DE VIDROS

Deverão ser fornecidas e aplicadas fitas plásticas para demarcação de vidros, na cor amarela, em todos os vidros das esquadrias de vidro temperado (ver item 20, “Vidros”, deste Caderno de Encargos e Especificações).

31.3. PELÍCULA DE PROTEÇÃO SOLAR

Deverão ser fornecidas e aplicadas películas de proteção solar, marca 3M (Window Film), composto por filme de poliéster (Scotchtint).

As películas de proteção solar deverão ser instaladas nos seguintes esquadrias: Listar esquadrias em forma de tópicos.

32. INSTALAÇÕES GERAIS

32.1. INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

32.1.1. Normas Gerais

Deverão ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto e suas respectivas especificações.

Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da obra.

Para facilidade de desmontagem das canalizações, deverão ser colocadas uniões ou flanges nas bordas, recalque, barrilete ou onde convier.

32.1.2. Tubulações Embutidas

Para instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser recortados cuidadosamente em talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte.

As tubulações embutidas em paredes de alvenaria deverão ser fixadas pelo enchimento do vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia. Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro redondo, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo.

Não se permitirá a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros elementos estruturais.

As passagens previstas para as tubulações através de elementos estruturais deverão ser executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto.

32.1.2.1 TUBULAÇÕES

Serão utilizados tubulações em PVC soldável rígido e Polipropileno (Pex).

32.1.2.1. Água Fria

32.1.2.1.1 CONDIÇÕES GERAIS

Nas instalações prediais de água deverá ser obedecido o que segue: O diâmetro mínimo para tubulações, mesmo para sub-ramais, deverá ser de 25 mm;

As canalizações de água fria não poderão passar dentro de fossas, sumidouros, caixas de inspeção e nem ser assentadas em valetas de canalização de esgoto.

32.1.2.1.2 PROCEDIMENTO

O projeto foi elaborado em estrita obediência às Normas Brasileiras abaixo relacionadas: NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria;

Page 123: Modelo de Especificação de Edificação

NBR 5651- Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria.

32.1.2.1.3 REDE INTERNA DE DISTRIBUIÇÃO

A ligação das instalações será executada pela rede interna existente.

A pressão de serviço mínima no topo das colunas deverá ser de 0,5m.c.a.

Os registros de comando dos ramais deverão ser colocados num mesmo plano horizontal acima do piso, preferivelmente de acordo com o projeto.

32.1.2.1.4 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

Fornecimento e instalações de 02 (dois) aquecedores elétricos;

Fornecimento e instalações de 03 (três) caixas para inspeção com tampa;

Fornecimento e instalações de 06 (seis) distribuidores três saídas;

Instalações de 04 (quatro) pontos para bacia sanitária;

Instalações de 05 (um) pontos para lavatório;

Instalações de 06 (seis) pontos para chuveiro;

As tubulações serão embutidas na alvenaria;

Os pontos para ligação dos aparelhos ou instalações de metais deverão ser instalados nas alturas indicados no projeto;

As eventuais interrupções do fornecimento de água deverão ser planejadas e comunicadas previamente pelo instalador aos usuários atingidos, sempre com o conhecimento da Fiscalização;

O local de trabalho deverá ser mantido permanentemente limpo, sem entulhos ou sobras, não aproveitáveis de material;

Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelo ás paredes.

32.1.2.1.5 TESTE E ENTREGA DAS INSTALAÇÕES

A entrega das tubulações de Água Fria deverá ser precedida das operações abaixo; recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra e o engenheiro fiscal sejam convidados a assistir aos testes, e alertado sobre a entrada em carga das tubulações.

Limpeza das tubulações

As tubulações deverão ser lavadas com água, estabelecendo-se o fluxo no seu interior; para isso, permitir-se-á a saída de água pelas conexões de ligação dos aparelhos, através da retirada dos bujões (plugs), pelo tempo mínimo de 3 minutos; imediatamente após, o plug deve ser recolocado, ou executado a ligação dos aparelhos com os tubos flexíveis próprios; esse procedimento deverá ser levado a efeito iniciando-se pelos ambientes dos pavimentos alimentados pelas extremidades das colunas.

32.1.2.1.6 TESTE EM TUBULAÇÃO PRESSURIZADA

Após a limpeza de todas as tubulações e ligação de todos os aparelhos, a tubulação deverá ser colocada em carga.

Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização, a menos de 1 Kg/cm2.

A duração de prova será de, pelo menos, 6 horas, não devendo ocorrer nesse período nenhum vazamento.

32.2. INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO

32.2.1.1. Condições Gerais

Nas instalações para esgotos prediais deverá ser obedecido o que segue: Não deverá ser permitido o emprego de conexões em cruzeta ou três retos, a não ser a ventilação.

Page 124: Modelo de Especificação de Edificação

Todas as mudanças de direção na tubulação de esgoto deverão estar previstas com dispositivos de inspeção. Todo aparelho sanitário, na sua ligação ao ramal de descarga ou ao ramal de esgoto, deverá ser protegido por sifão

sanitário ou caixa sifonada com grelha, que atendam aos requisitos exigidos na N.B-19 da ABNT. Os sifões sanitários deverão ser do tipo ajustável. A utilização de cada um deverá ser especificada em projeto. A instalação de ralos sifonados e de sifões sanitários se fará de maneira a observar:

Nivelamento e prumo perfeitos; Estanqueidade perfeita nas ligações aparelho-sifão e sifão-ramal de descarga ou de esgoto.

32.2.1.2. Ramais de Descarga

Os ramais de descarga serão executados em tubos de PVC Série N.

A indicação do material a ser usado deverá estar especificada em projeto.

32.2.1.3. Ramais de Esgoto

Todos os ramais de esgotos deverão começar em desconector, sifão sanitário ou caixa sifonada.

32.2.1.4. Tubulações e Conexões

Tubos e conexões de PVC Série R, para canalização horizontal e vertical de esgoto contaminado ou para ligação da pias: linha soldável / junta elástica, com superfícies interna e externa perfeitamente lisa, com as espessuras de parede mínimas especificadas em norma.

Tubos e conexões de PVC Série N, para canalização horizontal, vertical de esgoto e ventilação: linha soldável / junta elástica, com superfícies interna e externa perfeitamente lisa, com as espessuras de parede mínimas especificadas em norma.

32.2.1.5. Descrições dos Serviços

Antes do início da montagem das tubulações, deverá examinar cuidadosamente o projeto e a montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmada no local.

Será instalada 01 (uma) caixa sifonada de 150x185x75 mm completa com tampa inox de fechamento hermético; Será instalada 01 (um) ralo sifonado de 100x53x40 mm completa com tampa inox de fechamento hermético; Serão instaladas 04 (quatro) caixas sifonada de 100x100x50 mm completo; Serão instaladas 05 (cinco) válvulas de escoamento com inox para lavatório ø1"x 1.1/2"; Serão instalados 05 (cinco) sifões metálico para lavatório ø1"x1.1/2"; Instalações de 04 (quatro) pontos para bacia sanitária; Instalações de 05 (um) pontos para lavatório; Conectar os tubos de ventilação existentes nos ramais de descarga novos; As tubulações serão embutidas na alvenaria e no piso; Os pontos para ligação dos aparelhos ou instalações de metais deverão ser instalados nas alturas indicados no projeto; As eventuais interrupções do fornecimento de água deverão ser planejadas e comunicadas previamente pelo instalador

aos usuários atingidos, sempre com o conhecimento da Fiscalização; O local de trabalho deverá ser mantido permanentemente limpo, sem entulhos ou sobras, não aproveitáveis de material; Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelo ás paredes.

Geral

Aplicar a pasta lubrificante no anel, na ponta do tubo ou conexão.

Todos os tubos serão assentados de acordo com o alinhamento e elevação.

A tubulação de que vai para as caixas CI, e outros serão envelopadas por camadas de areia grossa ou pó de pedra, com espessura mínima de 10 cm. A critério da fiscalização, a tubulação poderá ser assentada sobre embasamentos contínuos, constituídos por camada de concreto simples.

O reaterro da vala deverá ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e pedras, em camadas sucessivas e compactadas.

Page 125: Modelo de Especificação de Edificação

A ligação de um tubo ventilador a uma canalização horizontal será feita acima do eixo de tubulação, elevando-se o tubo ventilador até 30 cm, pelo menos, acima do nível máximo de água, no mais alto dos aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente ou de ligar-se a outro tubo ventilador.

O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação deverão ser instalados verticalmente e, sempre que possível, em um único alinhamento reto.

O trecho de ventilador primário que fica acima da cobertura do edifício deverá medir, no mínimo:

0,30 m no caso de telhado ou de simples laje de cobertura;

2,00 m nos casos de laje utilizada para outros fins, além de cobertura.

A extremidade aberta de um tubo ventilador situado a menos de 4,00 m de distância de qualquer janela, mezanino ou porta, deverá elevar-se, pelo menos, 1,00 m acima da respectiva verga.

Os tubos serão assentados com a bolsa voltada em sentido oposto ao do escoamento.

As extremidades das tubulações de esgoto serão vedadas, até a montagem dos aparelhos sanitários, com bujões de rosca ou "plug", convenientemente apertados, não sendo permitido o emprego de buchas de papel ou madeira para tal fim.

A instalação será dotada de todos os elementos de inspeção necessários, obedecendo rigorosamente ao disposto na NB-19/83 (NBR-8160).

Toda instalação será executada visando as possíveis e futuras operações de instalação e desobstrução.

Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fecho hídrico, por meio de bujões com rosca de metal ou outro meio de fácil inspeção.

As declividades mínimas das tubulações, segundo a sua função e diâmetro, são dadas abaixo: Esgoto, diâmetro igual a 40 mm- 3% Esgoto, diâmetro igual a 50 mm- 3% Esgoto, diâmetro igual a 75 mm- 2% Esgoto, diâmetros iguais ou superiores a 100 mm - 1% Ventilação - 0,3 %

Em cada extremidade da tubulação principal será instalado um cap após a primeira junção para inspeção.

32.2.1.6. Teste e Entrega das Instalações

A entrega das instalações de esgoto sanitário deverá ser precedida das operações abaixo; recomenda-se que o engenheiro responsável pela obra e o engenheiro fiscal sejam convidados a assistir aos testes.

32.2.1.7. Limpeza das Caixas

As caixas sifonadas deverão ser limpas de entulho, poeira e outros detritos, e lavados com água limpa; para a limpeza das caixas sifonadas que assim o permitirem, deverá ser removido o sifão.

32.2.1.8. Lavagem das Tubulações

Todas as tubulações de esgoto deverão ser lavadas antes da instalação dos aparelhos, estabelecendo-se o fluxo de água em cada entrada, pelo tempo mínimo de 30 segundos.

32.2.1.9. Ensaio das Instalações com Água

O ensaio das instalações com água deverá ser feito durante a montagem das instalações, para isso, a coluna de saída de esgoto deverá ser tamponada, bem como todas as entradas, exceto a mais alta; pela entrada mais alta, as tubulações deverão ser preenchidas com água, mantendo-as cheias durante 15 minutos, sendo toda a tubulação inspecionada a procura de eventuais vazamentos.

32.2.1.10. Ensaio Final com Fumaça

Deverão ser realizado com todos os fechos hídricos da instalação cheios com água e demais aberturas tamponadas, exceto as aberturas de ventilação; por um ponto de saída de esgoto deverá ser introduzida fumaça na instalação, até que esta comece a sair pelas aberturas de ventilação, que deverão então ser tamponadas; a introdução de fumaça deverá prosseguir até que a

Page 126: Modelo de Especificação de Edificação

pressão atinja 0,25 kPa; essa pressão deverá ser mantida por um tempo mínimo de 30 minutos, sendo então as instalações inspecionadas a procura de vazamentos.

32.3. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

32.3.1.1. Condições Gerais

A execução dos projetos deverão obedecer rigorosamente a Norma NBR-5410.

Todo e qualquer serviço deverá ser efetuado por profissionais habilitados.

Os materiais a serem utilizados na obra, deverão ser de qualidade comprovada, preservando-se á Equipe de Fiscalização de Obras do DPO o direito de recusar aqueles que julgar de má qualidade.

As eventuais interrupções de energia no local, deverão ser planejadas e comunicadas diretamente pelo instalador aos usuários atingidos, sempre com o conhecimento da Equipe de Fiscalização de Obras do DPO e/ou Escritório de Engenharia.

Deve-se manter o local de trabalho permanentemente limpo, sem entulhos ou sobras, não aproveitáveis de material.

32.3.1.2. Descrição dos Serviços

O presente projeto tem como objetivo estabelecer critérios para a obra de reforma das instalações elétricas das áreas do biotério do pavilhão Zilton Andrade compreendendo a instalação de quadro elétrico de baixa tensão, alimentadores, encaminhamento em eletrocalha, iluminação, distribuição de circuitos de tomadas, aquecimento e ar-condicionado. O encaminhamento de eletrodutos será executado embutido nas áreas da criação e experimentação, nas outras áreas poderá ser executado aparente. As descidas de tomadas e interruptores será executada embutida nas áreas da criação e experimentação.

As luminárias propostas em projeto deverão ser instaladas ou substituídas por luminárias herméticas novas e instaladas em um sistema de engate rápido, as mesmas serão instaladas conforme indicadas em projeto e seu encaminhamento seguirá o proposto em projeto. Relembrando, as luminárias deverão ser executadas utilizando-se de um sistema de engate rápido principalmente nas área da criação e experimentação e deverão possuir “rabicho” com plugue para conexão em tomadas a serem instaladas próxima as mesmas.

Todos os circuitos de distribuição deverão possuir aterramentos individualizados, conectados diretamente aos barramentos de terra de seus respectivos quadros de distribuição construindo-se uma configuração TN-S em acordo com a norma NBR 5410, observando-se também que os leitos de cabos e eletrocalhas deverão ser interligadas aos barramentos de terra dos quadros de distribuição, equalizando-se assim o potencial de todo o sistema.

Alertamos que os cabos condutores de alimentação destes quadros, deverão ser amarrados entre si, isto é, as três fases, o neutro e o terra em uma configuração em trifólio, ao longo de todo o percurso que transitarem por leito de cabos, canaletas ou eletrocalhas.

Todos os circuitos de distribuição deverão ser aterrados num único sistema.

32.3.1.3. Abrangência do fornecimento

Fazem parte da especificação de serviços:

a) Fornecimento dos materiais e acessórios necessários e suficientes à construção dos caminhamentos em leitos de cabos e/ou eletrocalhas de ferro galvanizado para caminhamento dos cabeamentos alimentadores dos quadros elétricos gerais e parciais, assim como, dos cabeamentos de distribuição dos circuitos a partir do quadro de distribuição parciais, conforme representado em projeto;

b) Fornecimento e instalação dos cabos condutores e acessórios necessários e suficientes à alimentação dos pontos de tomada e iluminação a serem instalados nesta edificação, especificados e distribuídos conforme projeto;

c) Fornecimento de materiais e acessórios necessários e suficientes à construção dos caminhamentos de alimentação dos sistemas de distribuição da iluminação e tomadas nas áreas internas, especificados e distribuídos conforme projeto;

d) Fornecimento e instalação dos quadros elétricos de distribuição;

e) Fornecimento de luminárias herméticas energeticamente eficientes, com sistema de engate rápido e acessórios necessários e suficientes à completa instalação do sistema de distribuição de iluminação de todas as áreas internas desta edificação, incluindo-se as seguintes especificidades neste conjunto, ou sejam: luminárias de 02 lâmpadas fluorescentes tubulares de 32 W para as áreas internas; luminárias circular para 1 lâmpada fluorescente compacta até 25W e arandelas para lâmpadas incandescente vermelha 40W, especificadas e distribuídas conforme projeto;

Page 127: Modelo de Especificação de Edificação

f) Fornecimento e instalação de materiais necessários e suficientes a sustentação dos caminhamentos dos cabos condutores (eletrodutos, caixas de passagem leito para cabos e eletrocalhas), assim como, das luminárias por sobre o rebaixo do teto;

32.3.1.4. Instalação de Eletrodutos

As roscas deverão ser executadas segundo a NBR-6414, o corte deverá ser feito aplicando as ferramentas na seqüência correta e, no caso de cossinetes com ajuste programado. Os eletrodutos ou acessórios que tiverem as roscas com uma ou mais voltas completas ou fios cortados deverão ser rejeitados, mesmo que a falha não se situe na faixa de aperto.

Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser escariadas para a eliminação de rebarbas.

O rosqueamento deverá abranger, no mínimo, cinco fios completos de rosca.

As roscas, depois de prontas, deverão ser limpas com escova de aço.

O curvamento dos eletrodutos metálicos deverá ser executado a frio, sem enrugamento, amassadura, avarias do revestimento ou redução do diâmetro interno.

O curvamento dos eletrodutos em PVC deverá ser executado da seguinte maneira: Cortar um pedaço reto do eletroduto a encurvar, com comprimento igual ao arco da curva a executar e abrir roscas nas

duas extremidades; Vedar uma das extremidades por meio de um tampão rosqueado, de ferro, provido de punho de madeira, preenchendo a

seguir o eletroduto com areia e serragem. Bater lateralmente na peça a fim de adensar a mistura areai/serragem. Vedar a outra extremidade com um tampão idêntico ao primeiro;

Mergulhar a peça numa cuba contendo glicerina aquecida a 140ºC, por tempo suficiente para o material permitir o encurvamento. O tamanho da cuba e o volume do líquido deverão ser os estritamente necessários à operação;

Retirar em seguida a peça aquecida da cuba e procurar encaixá-la num molde de madeira tipo meia-cana, tendo o formato (diâmetro, raio de curvatura, comprimento do arco) igual ao da curva desejada.

Os punhos de madeira dos tampões rosqueados servem para o manuseio da peça. Deve-se cuidar de evitar o enrugamento do lado interno da curva. O resfriamento da peça deve ser natural.

Não deverão ser permitidos, em uma única curva, ângulos maiores que 90º, conforme NBR-5410.

O número de curvas entre duas caixas não poderá ser superior a 3 de 90º ou equivalente a 270º, conforme a NBR-5410.

As emendas dos eletrodutos só deverão ser permitidas com o emprego de conexões apropriadas, tais como luvas ou outras peças que assegurem regularidade na superfície interna, bem como a continuidade elétrica.

Nos eletrodutos de reserva, após a limpeza das roscas, deverão ser colocados em ambas as extremidades tampões adequados.

Durante a construção e montagem todas as extremidades dos eletrodutos, caixas de passagem e conduletes deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções não deverão ser removidas antes da colocação da fiação.

Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, conforme a NBR-5410.

Os eletrodutos metálicos, incluindo as caixas de chapa, deverão formar um sistema de aterramento contínuo.

Deverão ser usados graxas especiais nas roscas a fim de facilitar as conexões e evitar a corrosão, sem que fique prejudicada a continuidade elétrica do sistema.

Os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados em envelopes de concreto, nas travessias de vias.

Nos eletrodutos de reserva deverão ser deixados, como sonda, fios de aço galvanizado 16AWC.

As linhas de eletrodutos subterrâneas deverão Ter declividade mínima de 0,5% entre poços de inspeção, para assegurar a drenagem.

A face superior dos envelopes de concreto deverá ficar, no mínimo, 50cm abaixo do nível do solo, nas transversais de vias.

Após a instalação deverá ser feita verificação e limpeza dos eletrodutos por meio de mandris com diâmetro aproximadamente 5 mm menor que o diâmetro interno do eletroduto, passando de ponta a ponta.

Nas lajes, os eletrodutos deverão ser instalados antes da concretagem, assentando os mesmos sob as armaduras. Nas paredes de alvenaria deverão ser montados antes de serem executados os revestimentos. As extremidades dos eletrodutos deverão ser fixadas nas caixas por meio de buchas e arruelas roscadas.

Page 128: Modelo de Especificação de Edificação

32.3.1.5. Eletrodutos Flexíveis

As curvas nos tubos metálicos flexíveis não devem causar deformações ou redução do diâmetro interno, nem produzir aberturas entre as espiras metálicas de que são constituídos. O raio de qualquer curva em tubo metálico flexível não poderá ser inferior a 12 vezes o diâmetro interno do tubo.

A fixação dos tubos metálicos flexíveis não embutidos deverá ser feita por suportes ou braçadeiras com espaçamento não superior a 30cm.

Os tubos metálicos flexíveis deverão ser fixados às caixas por meio de peças conectadas à caixa, através de buchas e arruelas, prendendo os tubos por pressão do parafuso.

Não deverá ser permitido emendar tubos flexíveis. Estes tubos deverão formar trechos contínuos de caixa a caixa.

32.3.1.6. Eletrodutos Expostos

As extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas diretamente em caixas ou conexões, deverão ser providas de buchas e arruelas roscadas. Na medida do possível, deverão ser reunidos em um conjunto.

As uniões deverão ser convenientemente montadas, garantido não só o alinhamento mas também o espaçamento correto, de modo a permitir o roscamento da parte móvel sem esforços.

A parte móvel da união deverá ficar, no caso de lances verticais, do lado superior.

Em lances horizontais ou verticais superiores a 10m deverão ser previstas juntas de dilatação nos eletrodutos.

32.3.1.7. Caixa e Conduletes

Deverão ser empregadas caixas: Nos pontos de entrada e saída dos condutores; Nos pontos de emenda ou derivação dos condutores; Nos pontos de instalação de aparelhos ou dispositivos; Nas divisões das tubulações; Em cada trecho contínuo de quinze metros de canalização, para facilitar a passagem ou substituição de condutores.

Poderão ser usados conduletes: Nos pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação; Nas divisões da tubulação.

Nas redes de distribuição o emprego das caixas deverá ser feito da seguinte forma, quando não indicado nas especificações ou no projeto: Octogonais de fundo móvel, nas lajes, para o ponto de luz; Octogonais estampadas, com 75x75mm (3"x3"), entre lados paralelos, nos extremos dos ramais de distribuição; Retangulares estampadas, com 100x50mm (4"x2"), para pontos e tomadas ou interruptores em número igual ou inferior a

3; Quadradas estampadas, com 100x100mm (4"x4"), para caixas de passagem ou para conjunto de tomadas e interruptores

em número superior a 3.

As caixas deverão ser fixadas de modo firme e permanente às paredes, presas às pontas dos condutos por meio de arruelas de fixação e buchas apropriadas, de modo a obter uma ligação perfeita e de boa condutibilidade entre todos os condutos e respectivas caixas; deverão também ser providas de tampas apropriadas, com espaço suficiente para que os condutores e suas emendas caibam folgadamente dentro das caixas depois de colocadas as tampas.

As caixas com interruptores e tomadas deverão ser fechadas por espelhos que completem a montagem desses dispositivos.

As caixas a ser embutidas nas lajes deverão ficar firmemente fixadas as formas.

Só poderão ser removidos os discos das caixas nos furos destinados a receber ligação de eletrodutos.

As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria; deverão ser niveladas e aprumadas de modo a não provocar excessiva profundidade depois do revestimentos.

As caixas de tomadas e interruptores de 100x50mm (4"x2") deverão ser montadas com o lado menor paralelo ao plano do piso.

As caixas de arandelas e de tomadas altas deverão ser instaladas de acordo com as indicações do projeto, ou, se este for omisso, em posição adequada, a critério da Equipe de Fiscalização de Obras do DPO.

As diferentes caixas de uma mesma sala deverão ser perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a apresentar uniformidade no seu conjunto.

Page 129: Modelo de Especificação de Edificação

32.3.1.8. Enfiação

Só poderão ser enfiados nos eletrodutos condutores isolados para 600v ou mais e que tenham proteção resistente à abrasão.

A enfiação só poderá ser executada após a conclusão dos seguintes serviços: Telhado ou impermeabilização de cobertura; Revestimento de argamassa; Colocação de portas, janelas e vedação que impeça a penetração do chuva; Pavimentação que leve argamassa.

Antes da enfiação, os eletrodutos deverão ser secos com estopa e limpos pela passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina.

Para facilitar a enfiação, poderão ser usados lubrificantes como talco, parafina ou vaselina industrial.

Para auxiliar a enfiação poderão ser usados fios ou fitas metálicas.

As emendas de condutores só poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados, conforme a NBR-5410.

O isolamento das emendas e derivações deverá ser no mínimo, características equivalentes às dos condutores utilizados.

A enfiação deverá ser feita com o menor número possível de emendas, caso em que deverão ser seguidas as prescrições abaixo: Limpas cuidadosamente as pontas dos fios e emendas; Para circuitos de tensão entre fases inferior a 240V, isolar as emendas com fita isolante até formar espessura igual ou

superior à do isolamento normal do condutor; Executar todas as emendas dentro das caixas.

Nas tubulações de pisos, só iniciar a enfiação após o acabamento.

Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados no mesmo eletroduto.

Condutores em trechos verticais longos deverão ser suportados na extremidade superior do eletroduto, por meio de fixador apropriado, para evitar danificação do isolamento na saída do eletroduto e não aplicar força nos terminais.

32.3.1.9. Cabos

32.3.1.9.1 INSTALAÇÃO DE CABOS

Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores, firmemente preso, e estes, em caixas de junção e onde mais se faça necessário.

As emendas dos cabos de 240V e 1000V deverão ser feitas em conectores de pressão ou luvas de aperto. As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidas com fita de borracha moldável, até se obter uma superfície uniforme, sobre a qual deverão ser aplicadas, em meia sobreposição, emendas de fita isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deverá ser igual ou superior à camada isolada do condutor.

As emendas do cabos com isolamento superior a 100 v deverão ser executadas conforme recomendações do fabricante.

Circuitos de áudio, controle e radiofrequência deverão ser distanciados dos circuitos de força com vista a ocorrência de indução de acordo com os padrões aplicáveis a cada classe de ruído.

As extremidades dos condutores, nos cabos não deverão ser expostas à umidade de ar ambiente, exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções ou terminais.

32.3.1.9.2 INSTALAÇÃO DE CABOS EM LINHAS SUBTERRÂNEAS

Em linha subterrâneas, os condutores não poderão ser enterrados diretamente no solo, devendo, obrigatoriamente, ser instalados em manilhas, em tubos de aço galvanizado dotados de proteção contra corrosão ou, ainda outro tipo de dutos que assegurem proteção mecânica aos condutores e permitam sua fácil substituição em qualquer tempo.

Os condutores que saem de trechos subterrâneos e sobem ao longo de paredes ou outras superfícies deverão ser protegidos por meio de eletrodutos rígido, esmaltado ou galvanizado até uma altura não inferior a 3 metros em relação ao piso acabado, ou até atingirem a caixa protetora do terminal.

Na enfiação das instalações subterrâneas, ou cabos não deverão estar sujeitos a esforços de tração capazes de danificar sua capa externa ou o isolamento dos condutores.

Todos os condutores de um circuito deverão fazer parte do mesmo duto.

Page 130: Modelo de Especificação de Edificação

32.3.1.9.3 INSTALAÇÃO DE CABOS EM LINHA AÉREAS

Para as linhas aéreas, quando admitidas nas distribuições exteriores, deverão ser empregados condutores com proteção à prova de tempo, suportados por isoladores apropriados, fixados em postes ou em paredes. O espaçamento entre os suportes não excederá 20 metros, salvo autorização expressa em contrário.

Os condutores, ligando uma distribuição aérea exterior à instalação interna de um prédio, deverão passar por um trecho de conduto rígido curvado para baixo, tendo uma bucha protetora na extremidade, devendo os condutores estar dispostos em formas de pingadeira, de modo a impedir a entrada de água das chuvas.

Este tipo de instalação com condutores expostos só deverá ser permitido nos lugares em que, além de não ser obrigatório o emprego de conduto, a instalação esteja completamente livre de contatos acidentais que possam danificar os condutores ou causar estragos nos isoladores.

32.3.1.9.4 INSTALAÇÃO DE CABOS EM DUTOS E ELETRODUTOS

A enfiação de cabos deverá ser precedida de conveniente limpeza dos dutos e eletrodutos com ar comprimido ou com passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina.

O lubrificante para facilitar a enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e compatível com o tipo de isolamento dos condutores. Poderão ser usados talco industrial neutro e vaselina industrial neutra, porém não deverá ser permitido o emprego de graxas.

Emendas ou derivações de condutores só deverão ser aprovadas em caixas de junção. Não deverão ser permitidas, de forma alguma, emendas dentro de eletrodutos ou dutos.

As ligações dos condutores nos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aos seguintes critérios: Cabos e cordões flexíveis, de bitola igual ou menor que 4mm², deverão ter as pontas dos condutores previamente

endurecidas com soldas de estanho; Condutores de seção maior que os acima especificados deverão ser ligados, sem solda, por conectores de pressão ou

terminais de aperto.

32.3.1.9.5 INSTALAÇÃO DE CABOS EM BANDEJAS E CANALETAS

Os cabos deverão ser puxados fora das bandejas ou canaletas e, depois, depositados sobre estas, para evitar raspamento do cabo nas arestas.

Cabos trifásicos em lances horizontais deverão ser fixados na bandeja a cada 5m, aproximadamente.

Cabos singelos em lances horizontais deverão ter fixação a cada 10,00m.

Cabos singelos em lances verticais deverão ter fixação a cada 0,50m.

Os cabos em bandejas deverão ser arrumados um ao lado do outro, sem sobreposição.

32.3.1.10. Montagem de Quadros de Distribuição

Os quadros embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria a ser nivelados e aprumados.

Os diversos quadros de uma área deverão ser perfeitamente alinhados e dispostos de forma a apresentar conjunto ordenado. Quando não especificado em projeto, os quadros deverão ser afixados com seu ponto médio (centro) a 1,5 m de altura.

Os quadros para montagem aparente deverão ser fixados às paredes ou sobre o piso, através de chumbadores, em quantidades e dimensões necessárias à sua perfeita fixação.

A disposição dos circuitos seguirá o indicado no diagrama trifilar. A carga a que se destina este circuito será especificada em plaquetas.

Os disjuntores e peças principais, quando necessárias, deverão ser afixados ao chassi em furações macheadas, para permitir a montagem e desmontagem sem que seja necessária a desmontagem completa do chassi.

Os cabos de alimentação de Fase, Neutro e Terra quando possuírem a necessidade de serem afixados aos barramentos, deverão ser executados através de terminais de compressão.

A fixação dos eletrodutos aos quadros deverá ser feita por meio de buchas e arruelas roscadas.

Após a conclusão da montagem, da enfiação e da instalação de todos os equipamentos, deverá ser feita medição do isolamento, cujo valor não deverá ser inferior ao da tabela 81 do anexo J da NBR-5410.

Antes da energização dos Quadros, todas as conexões deverão ser revistas quanto a aperto de parafusos e fixação de disjuntores e cabos, a fim de serem evitados acidentes por sobre-aquecimento ou deslocamento de conexões.

Page 131: Modelo de Especificação de Edificação

32.3.1.11. Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão em Invólucro Metálico

32.3.1.11.1 NORMAS ADOTADAS

O conjunto de manobra e controle de baixa tensão em invólucro metálico é construído conforme normas da ABNT NBR 6808.

Características Nominais

Tensão Nominal 220V

Tensão máxima conforme projeto

Freqüência Nominal 60hz

Corrente nominal conforme projeto

Grau de proteção para a parte externa do

Invólucro e para as divisões (conforme a

Norma ABNT NBR 6146) IP 44.

Estrutura

Cada quadro deverá ser construído por chapas de aço, estas de espessuras não inferiores a 1,96mm (14 MSG).

Os quadros de distribuição deverão ser fabricados em chapa de aço CSN 1010/1020, formando uma estrutura rígida.

A estrutura deverá ser convenientemente reforçada, de modo a não ocorrerem deformações resultantes da carga dos elementos nela montados ou das operações de transporte e instalação. O quadro deverá ser construído para instalação aparente em parede no interior da subestação.

O projeto dos quadros e o arranjo dos componentes deverão assegurar o espaço adequado para inspeção e manutenção dos componentes, fiação e terminais. Os equipamentos montados no interior do cubículo deverão ser arranjados de modo que os bornes dos dispositivos montados nos painéis frontais sejam acessíveis sem necessidade de remoção de qualquer componente

Todas as junções passíveis de remoção para manutenção e/ou montagem deverão ser feitas através de parafusos de aço galvanizado ou de material não corrosível. As bordas das chapas deverão ser dobradas de tal forma que as cabeças dos parafusos de junção não apareçam externamente. Onde necessário, as porcas dos parafusos deverão ser soldadas às chapas para facilitar o aperto. O quadro deverá ser provido de porta, compreendendo toda a altura. A porta deverá ser equipada com gaxeta, dobradiças embutidas e trinco, deverão ser providas aletas de ventilação, com telas de proteção contra insetos, de material não corrosível.

32.3.1.11.2 TRATAMENTO DAS SUPERFÍCIES E PINTURA

As superfícies metálicas dos equipamentos a serem fornecidos deverão ser isentas de respingos de solda, rebarbas, escamas e outras imperfeições.

Os bordos serão alisados. Imediatamente após a limpeza, as superfícies metálicas, deverão ser submetidas a um processo de fosfatização,um tratamento químico, eliminando todo vestígio de ferrugem.

As superfícies metálicas dos equipamentos a serem fornecidos deverão ser isentas de respingos de solda, rebarbas, escamas e outras imperfeições.

Os bordos serão alisados. As superfícies deverão sofrer um tratamento químico, eliminando todo vestígio de ferrugem.

Os riscos, depressões e demais imperfeições deverão ser emassados e alisados de maneira que se obtenha superfícies perfeitamente lisas. Imediatamente após a limpeza, as superfícies metálicas, deverão ser submetidas a um processo de fosfatização.

As superfícies não pintadas e sujeita à corrosão deverão ser protegidas durante o transporte e armazenagem por um composto preventivo contra ferrugem, facilmente removível.

A pintura de acabamento deverá ser executada na fábrica, de modo que, na obra após a montagem, somente sejam feitos retoques nos pontos em que a pintura tiver sido danificada. Todas as superfícies serão pintadas, com exceção das seguintes :

a) Superfícies com acabamento por usinagem;

b) Superfícies galvanizadas ou resistentes à corrosão;

c) Superfícies embutidas ou em contato com o concreto.

As resinas utilizadas deverão ser do tipo tal que a polimerização das mesmas, durante um eventual trabalho de retoques no campo, não requeira o uso de equipamentos, materiais ou processos especiais, tais como aquecedores e compostos químicos. Na escolha das resinas, é dada especial atenção à facilidade de aderência dos retoques.

Page 132: Modelo de Especificação de Edificação

A pintura final deverá ser aplicada por processo eletrostático na cor cinza RAL 7032. A espessura final da pintura deverá ser da ordem de 130 micrômetros e o grau de aderência igual a zero, de acordo com a norma ABNT PMB 985.

32.3.1.12. Barramentos

Os Barramentos indicados no projeto deverão ser constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nú.

Os Barramentos deverão ser firmemente fixados sobre isoladores.

A instalação de barramentos blindados pré-fabricados deverá ser efetuada conforme instruções do fabricante. Na travessia de lajes e paredes deverão ser previstas aberturas de passagem, com dimensões que permitam folga suficiente para a livre dilatação do duto.

Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico de alta condutividade, seção retangular, dimensionados de acordo com a corrente nominal e a corrente de curto circuito do sistema e suportados por isoladores de epóxi ou resina poliéster.

O arranjo das fases vista da parte frontal dos cubículos deverá ser A, B, C (da esquerda para a direita, de cima para baixo e da frente para trás).

Os dispositivos, barramentos e outros equipamentos envolvendo circuitos trifásicos, deverão sempre que possível atender a seqüência de fases.

Os isoladores das barras deverão ser de epóxi e deverão suportar os esforços citados no item anterior, com espaçamento mínimo a terra de 4cm.

A barra de terra e respectivos conectores para aterramento deverão ser capazes de conduzir por um período de 2(dois) segundos a corrente de curto circuito indicada para os barramentos principais.

Para barras e conexões, a elevação máxima de temperatura permitida acima do ambiente de 40°C será de 30°C para a corrente nominal em regime contínuo, devendo ainda as derivações e emendas ser prateadas contra oxidação e o aparafusamento permitir que a pressão se mantenha constante com a variação de temperatura.

Todos os quadros deverão ser providos de um barramento de neutro e de um barramento de terra, igualmente em cobre eletrolítico, os quais deverão possuir um número de pontos de conexão igual ou superior que o numero de circuitos deste quadro.

Os barramentos deverão ser pintados com tinta epóxi nas cores conforme norma padrão ABNT, exceto nos pontos de contato entre o barramento principal e os secundários e entre os barramentos e os disjuntores, onde estes devem ser tratados, estanhados ou prateados, para manter uma boa conexão.

ou seja:

a) Fase A – azul Escuro

b) Fase B – branca

c) Fase C – violeta

d) Neutro – azul claro

e) Terra – verde

Os barramentos principais de fases serão construídos em barra chata e possuirão bitola adequada à corrente nominal especificada no projeto, porém nunca possuirão bitola inferior a # 3/16” x 3/8” e os barramentos secundários destes quadros não possuirão bitola inferiores a # 3/32” x 3/8”, independente da capacidade de corrente dos dispositivos a que eles serão interligados.

32.3.1.12.1 CONEXÕES INTERNAS

As conexões internas deverão ser executadas mediante barras rígidas de cobre, montadas em suporte isolantes, capazes de suportar os ensaios dielétricos especificados para o cubículo.

32.3.1.12.2 FIAÇÃO INTERNA

Os condutores dos circuitos de controle e proteção deverão possuir isolamento termoplástico (PVC ou EPR), resistente à umidade, óleo, não propagador de chama adequado à operação contínua dos condutores na temperatura de 70 °C.

A classe de isolamento dos condutores deverá ser 600V de cobre estanhado, encordoados e flexíveis.

Os condutores sujeitos freqüentes a dobramentos, como os que ligam os componentes montados nos painéis basculantes a itens instalados no interior dos quadros, deverão ser de encordoamento extra flexível, NEMA classe K ou equivalente.

Page 133: Modelo de Especificação de Edificação

A bitola mínima dos condutores é 4 mm2 para circuitos secundários de Transformadores de Corrente, e 2,5 mm2 para circuitos em geral. Os condutores deverão atender à Norma ABNT NBR 6880.

Os blocos terminais deverão ser do tipo com barreiras isoladoras, moldados em plástico resistente a impactos e a temperaturas elevadas.

Os terminais deverão ser do tipo de aparafusados, adequados a receber conectores aptos a estabelecer conexões à prova de vibrações; deverão ser isolados para 600V e possuírem capacidade mínima de condução de corrente de 30A .

Os blocos terminais para os circuitos secundários de transformadores de corrente deverão ser do tipo de curto circuito.

Deverá ser previsto 20% de terminais reserva do total de terminais utilizados.

A fixação deverá ser provida de conectores do tipo reforçado e pré-isolado, com olhal para ligação terminal e luva de compressão para a conexão do condutor.

Todos os condutores deverão terminar em bornes de equipamentos ou em blocos terminais.

A fiação entre componentes do cubículo e entre estes os blocos terminais deverá ser condicionada em canaletas de material plástico não propagador de chama, com tampas removíveis, instaladas no interior do cubículo em posição horizontal e/ou vertical.

A fiação fora das canaletas deverá ser mínima e, quando utilizada, empregar-se-á grupos de cabos amarrados (chicotes), dispostos horizontal e verticalmente e fixados às estruturas por meio de braçadeiras de material isolante.

O desdobramento do grupo de cabo deverá possuir pequeno raio de curvatura. Deverá ser dada atenção especial aos condutores dos itens instalados nas portas ou em outras partes basculantes, para que seja possível um giro de 180 graus das portas ou das outras partes basculantes sem provocar danos ou estiramento nos condutores.

32.3.1.13. Quadros Elétricos de Baixa Tensão

Os quadro deverão ser montados em caixa metálica, para instalação aparente em parede, fabricado em chapa #14 MSG, devendo ser montados conforme indicado em quadro de cargas e diagramas unifilares.

Os supressores de surto quando indicados deverão ser Supressor de surto, F-N - 1Ø; 275V-20kA do fabricante CLAMPER ou similar.

Os disjuntores a serem utilizados deverão ser dos fabricantes Merlin Gerlin/Eaton, Siemens, ABB, GE ou similares que satisfaçam as normas vigentes.

32.3.1.14. Características Gerais dos Quadros de Baixa Tensão

O acesso aos equipamentos internos deverá ser feito frontalmente por meio de porta.

Todas as conexões internas deverão ser executadas com conectores apropriados não sendo admitidas emendas na fiação. Cada condutor devera possuir identificação de material indelével (anilhas).

Caixas dos instrumentos, reles e dispositivos similares deverão ser considerados como devidamente aterrados quando conectados a estrutura do cubículo por parafusos de metal. O mesmo se aplica as carcaças dos transformadores de instrumentos.

Os conectores e terminais para a ligação a fiação externa deverão constar do fornecimento e serão do tipo à compressão, para condutores de cobre.

Deverão ser fornecidas plaquetas de identificação para todos os circuitos dos cubículos. As plaquetas deverão ser de acrílicos e aparafusadas, contendo letras brancas em fundo preto.

Não serão aceitas plaquetas fixadas com fitas adesivas dupla face.

As plaquetas de identificação dos painéis deverão ser aprovadas pela FIOCRUZ e deverão contar no mínimo a sigla do Painel, tensão, freqüência, numero de fases e caso possuam neutro e terra.

No lado interno da porta haverá um encaixe adequado para portar uma copia plotada de desenho feito no formato ao dobrado para formato A4.

32.3.1.14.1 DISJUNTORES EM CAIXA MOLDADA

Deverão possuir construtividade em acordo com a norma IEC 947-2.

Deverão ser com disparador termomagnético, sem fusíveis, adequado para montagem em quadros, com indicação clara de posição aberta, fechada, disparada.

Deverão ter parafusos estranhos ou prateados com arruelas planas e de pressão para fixação de terminais de cobre.

Page 134: Modelo de Especificação de Edificação

O disparador térmico devera ter compensação de temperatura ambiente.

Até 100A, inclusive os disjuntores poderão ser com unidade de disparo térmica e magnética fixas não intercambiáveis.

A exceção ao item anterior serão os disjuntores-motor que deverão possuir ajuste de térmico e magnético de acordo com a potência do motor.

Acima de 100A, deverão possuir obrigatoriamente:

Disparador térmico e magnético ajustáveis (ajustado em 1,0 In salvo indicação contraria no projeto).

32.3.1.14.2 PROTETOR CONTRA SURTOS DE TENSÃO

Os protetores contra surto de tensão deverão ser dispositivos de proteção contra sobretensões transitórias (DPST) monopolares, os quais, deverão ser compostos por varistores de óxido de zinco associado a um dispositivo térmico de segurança, que atuam tanto por sobrecorrente, como por sobretemperatura, devendo possuir ainda sinalização luminosa bicolor, “verde” quando em serviço e “vermelha” quando fora de serviço. Possuindo as seguintes características principais:

Tensão Nominal de Operação ............................................ 127/220 V;

Tensão de operação contínua .................................................... 275 V:

Corrente de surto nominal (8/20 µs) ........................................... 10 kA;

Corrente máxima de surto (8/20 µs) .......................................... 20 kA;

Tensão residual em função de In (Up/Ures) ............................. 1350 V;

Nível de proteção a tensão residual 5kA (Up/Ures).....................1100 V;

Ref.: - VCL 275 V 20 kA, para proteção de fases para neutro, de fabricação da Clamper.

- VCL N/PE 275 V 20 kA, para proteção de neutro para terra, de fabricação da Clamper.

Tensão Nominal de Operação ............................................ 127/220 V;

Tensão de operação contínua .................................................... 275 V:

Corrente de surto nominal (8/20 µs) ........................................... 10 kA;

Corrente máxima de surto (8/20 µs) ......................................... 12,5 kA;

Tensão residual em função de In (Up/Ures) .............................. 1000 V;

Nível de proteção a tensão residual 5kA (Up/Ures).....................1000V;

Ref.: - VCL 275 V 12,5 kA, para proteção de fases para neutro, de fabricação da Clamper.

- VCL N/PE 275 V 12,5 kA, para proteção de neutro para terra, de fabricação da Clamper.

Observações Especiais

Especial atenção deverá ser dada, quando houver necessidade de execução de derivações a partir de quadros elétricos existentes. Deverá ser obedecida não só as marcas dos fabricantes dos equipamentos (disjuntores, etc.) existentes neste quadro, como também as características técnicas primordiais, tais como:

a) A corrente de curto circuito deverá ser igual ou superior a dos equipamentos existentes no quadro elétrico de onde partiram estas derivações.

b) Todos os circuitos instalados neste novo quadro, assim como, o alimentador derivado a partir de um quadro existente, deverão possuir plaquetas de identificação, contendo o respectivo numero do circuito, como também, quando indicado no projeto, o descritivo de identificação do destino deste circuito.

c) Todos os quadros de distribuição deverão possuir identificação codificada, bem como, faseamento, tensão de operação e freqüência de operação, indicadas em plaqueta de acrílico com fundo preto e letras brancas, na parte superior externa do quadro, conforme identificadas em projeto.

Cabe esclarecer que todas as características técnicas e construtivas aqui especificadas deverão ser adotadas também para todos os quadros de força, comando e controle projetados para o sistema de condicionamento de ar deste projeto.

32.3.1.14.3 QUADROS ELÉTRICOS LIGADOS A REDE NORMAL

QDF-NORM – Quadro de Distribuição QDF-NORM, novo:

3ø + N + T; 220/127 V, In 200A, Icc 20 kA; Norma IEC 947-2.

Page 135: Modelo de Especificação de Edificação

MATERIAL QUANT. FABRICANTE

Disjuntor geral 3Ø em caixa moldada; 125A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 3Ø; 50A 04 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

QDC-1 – Quadro de Distribuição QDC-1, novo:

3ø + N + T; 220/127 V, In 150A, Icc 10 kA; Norma IEC 947-2.

MATERIAL QUANT. FABRICANTE

Disjuntor geral 3Ø em caixa moldada; 50A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 16A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 20A 03 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 2Ø; 20A 06 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 3Ø; 20A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

32.3.1.14.4 QUADROS ELÉTRICOS LIGADOS A REDE DE EMERGÊNCIA

QDF-EMERG – Quadro de Distribuição QDF-EMERG, novo:

3ø + N + T; 220/127 V, In 200A, Icc 20 kA; Norma IEC 947-2.

MATERIAL QUANT. FABRICANTE

Disjuntor geral 3Ø em caixa moldada; 175A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 3Ø; 50A 02 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 3Ø; 70A 02 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

QDC-CRI – Quadro de Distribuição QDC-CRI, novo:

3ø + N + T; 220/127 V, In 150A, Icc 10 kA; Norma IEC 947-2.

MATERIAL QUANT. FABRICANTE

Disjuntor geral 3Ø em caixa moldada; 70A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 16A 04 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 20A 08 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 2Ø; 20A 06 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 3Ø; 20A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

QDC-EXP – Quadro de Distribuição QDC-EXP, novo:

3ø + N + T; 220/127 V, In 150A, Icc 10 kA; Norma IEC 947-2.

MATERIAL QUANT. FABRICANTE

Disjuntor geral 3Ø em caixa moldada; 70A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 16A 03 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 20A 07 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 2Ø; 20A 03 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 2Ø; 40A 02 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

QDC-BIO – Quadro de Distribuição QDC-BIO, novo:

3ø + N + T; 220/127 V, In 150A, Icc 10 kA; Norma IEC 947-2.

Page 136: Modelo de Especificação de Edificação

MATERIAL QUANT. FABRICANTE

Disjuntor geral 3Ø em caixa moldada; 50A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 16A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 20A 05 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 2Ø; 20A 03 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

QDC-AQU – Quadro de Distribuição QDC-AQU, novo:

3ø + N + T; 220/127 V, In 150A, Icc 10 kA; Norma IEC 947-2.

MATERIAL QUANT. FABRICANTE

Disjuntor geral 3Ø em caixa moldada; 100A 01 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 1Ø; 20A 02 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 2Ø; 20A 02 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

Disjuntor 2Ø; 63A 02 Merlin Gerin/Eaton,ABB, Siemens, GE

32.4. INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

32.5. INSTALAÇÃO DE TELEFONIA, REDE DE DADOS E CFTV

32.6. INSTALAÇÃO DE GASES

32.6.1.1. Tubulação

As tubulações externas aparentes e embutidas no piso serão em aço galvanizado sem costura schedule 40.

As tubulações internas serão embutidas na parede em aço galvanizado sem costura schedule 40.

Toda a tubulação será instalada em perfeito alinhamento e de forma correta sob o ponto de vista mecânico.

As verticais estarão no prumo e as horizontais, quando indicados em projeto, correrão paralelas às paredes da edificação.

As tubulações serão contínuas entre as conexões, providenciado desvios ao redor de pilares, dutos e outras obstruções existentes, sempre que possível, evitar-se-á a passagem de tubulações sobre equipamentos elétricos. Nenhum tubo atravessará uma parede, a não ser perpendicularmente a ela. Conexões não serão montadas dentro de paredes, salvo indicação contrária em projeto.

O espaçamento entre as tubulações quando não indicado em projeto, obedecerá às tabelas constantes da especificação de materiais de tubulações.

Em geral, todos os tubos verticais serão montados junto a pilares ou paredes, fora de circulação de pessoas e equipamentos. Nenhum tubo instalado poderá interferir com passagens, aberturas de portas ou janelas, equipamentos de ventilação, dutos, luminárias ou outros equipamentos.

As conexões de tubulações expostas, junto a equipamentos ou em posições visíveis, não apresentarão marcas de ferramentas ou roscas.

Não será executada qualquer derivação secundária saindo pela parte inferior do duto, exceto no caso de purgadores e drenos.

Prever-se-ão ventes em linhas que forem submetidas a testes hidráulicos.

32.6.1.2. Identificação de Tubulações

As tubulações serão identificadas pelo “Código de Cores e Tintas para Pintura de Instalações”, do Contratante. Na falta deste, seguir-se-ão as orientações do Autor do projeto.

Page 137: Modelo de Especificação de Edificação

32.6.1.3. Conexões

As conexões e acessórios de tubulação e montagem deverão ser de tipo e material perfeitamente compatíveis com as tubulações, e, sempre que possível, do mesmo fabricante e linha das tubulações utilizadas: Conexões em ferro maleável.

32.6.1.4. Descrição dos Serviços

Fornecimento e instalação de 01 (uma) válvula de bloqueio ø1/2”;

Fornecimento e instalação de 01 (um) regulador de baixa pressão de 1º estágio;

Fornecimento e instalações de 02 (duas) válvulas de esfera tipo fecha-rápido ø1/2”;

Fornecimento e instalação de 01 (uma) válvula de esfera ø1/2” com acabamento;

Fornecimento e instalação de 01 (um) registro interno de gás ø1/2”;

Fornecimento e instalação de 01 (um) detector e sensor para vazamento de gás;

Fornecimento e instalações de 02 (duas) mangueiras pig-tail para botijões P45;

Fornecimento e colocação de fita de segurança nas tubulações enterradas e embutidas;

Fornecimento e colocação de fita de identificação nas tubulações aparentes;

Fornecimento e colocação de proteção anticorrosiva para tubulações enterradas e embutidas;

Fornecimento e execução de 01 (uma) cabine em estrutura metálica para abrigo dos cilindros;

Todas as tubulações aparentes existente serão pintadas com primer epóxi e pintura esmalte sintético cor amarelo 5-Y-8/12 ou 500, conforme norma ABNT.

Antes do início da montagem das tubulações, deverá examinar cuidadosamente o projeto e a montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmada no local.

As tubulações embutidas serão concretadas em uma distância mínima de 20 cm para cada lado da tubulação de gás e receberão uma pintura com tinta betuminosa.

As tubulações aparentes serão fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de abraçadeiras tipo copo. As mesmas serão pintadas com primer epóxi e pintura esmalte sintético cor amarelo 5-Y-8/12 ou 500, conforme norma ABNT.

Somente devem ser empregados tubos sem rebarbas externas e sem defeitos de estruturas.

A tubulação de GÁS não deve ser embutida em tijolos vazados ou outros materiais que permitam a formação de vazios no interior da parede.

As canalizações devem ser perfeitamente estanques, ter um caimento de 0,1% no sentido do ramal geral de alimentação, termos um afastamento mínimo de 0,30m das tubulações e dutos de cabos de eletricidade e afastamento, no mínimo de 2m de pára-raios e seus respectivos terras.

As eventuais interrupções do fornecimento de gás, deverão ser planejadas e comunicadas previamente pelo instalador aos usuários atingidos, sempre com o conhecimento da Fiscalização.

O local de trabalho deverá ser mantido permanentemente limpo, sem entulhos ou sobras, não aproveitáveis de material.

Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelo ás paredes.

33. ENTREGA DA OBRA/ DESMOBILIZAÇÃO

Ao término do serviço, a empresa contratada deverá executar toda a desmobilização do canteiro, constando do desmonte ou demolição dos barracões, tapumes, instalações provisórias, bases, placa, andaimes, passarelas, etc.

O material removido deverá ser levado para fora do Campus de Manguinhos, em local apropriado e autorizado pelos órgãos competentes, e feitos todos os acertos necessários no terreno tais como reaterros, regularização, limpezas e reurbanização do local que se fizerem necessárias.

Page 138: Modelo de Especificação de Edificação

33.1. LIMPEZA DA OBRA

33.1.1. LIMPEZA DIÁRIA

Diariamente o entulho deverá ser removido para local apropriado e autorizado pelos órgãos competentes, conforme a disponibilidade de espaço no canteiro. As áreas de circulação e acessos deverão estar sempre limpas e varridas de modo a evitarem acidentes de trabalho.

Os serviços de limpeza deverão satisfazer as seguintes condições: Deverá haver particular cuidado em removerem-se quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das

superfícies. Todas as manchas e salpicos de tinta deverão ser cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita

execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias. O serviço somente deverá ser recebido, após uma limpeza geral.

33.1.2. LIMPEZA GERAL

33.1.2.1. PROCEDIMENTOS GERAIS

Remover devidamente da obra todos os materiais e equipamentos, assim como as peças remanescentes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios;

Proceder à remoção de todo o entulho da obra, deixando-a completamente desimpedida de todos os resíduos de construção, bem como cuidadosamente varridos os seus acessos;

Limpar os elementos de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação; Dedicar particular cuidado na remoção de quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies; Remover cuidadosamente todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e componentes da edificação, dando-

se especial atenção à limpeza dos vidros, ferragens, esquadrias, luminárias e peças e metais sanitários;

A execução de serviços de limpeza de obras deverá atender também às seguintes Normas e Práticas complementares: Norma do INMETRO Prática DASP Prática de execução 00.00 - Geral.

33.1.2.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

33.1.2.2.1 Cimentado liso e placas pré-moldadas

Limpeza com vassourões e talhadeiras.

33.1.2.2.2 Piso melamínico, vinílico ou de borracha;

Limpeza com pano úmido com água e detergente neutro.

33.1.2.2.3 Pisos cerâmicos, ladrilhos industriais e pisos industriais monolíticos

Lavagem com solução de ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para sete de água, seguida de nova lavagem com água e sabão.

33.1.2.2.4 Tapetes e Carpetes

Limpeza com aspirador de pó e remoção de eventuais manchas com solução apropriada a cada tipo.

33.1.2.2.5 Pisos de Madeira

Raspagem com lixa grossa e média. Calafetação com massa de gesso e óleo de linhaça. Raspagem com lixa fina, seguida de uma demão de óleo de linhaça aplicado com estopa.

33.1.2.2.6 Piso vinílico

Limpeza com pano úmido com água e detergente neutro.

33.1.2.2.7 Azulejos

Remoção do excesso de argamassa de rejuntamento seguida de lavagem com água e sabão neutro.

Page 139: Modelo de Especificação de Edificação

33.1.2.2.8 Divisória de Mármore

Aplicação com lixa fina d'água, úmida, seguida de lavagem com água e saponáceo em pó.

33.1.2.2.9 Divisórias de Granitos

Após o último polimento, lavagem das superfícies e encerramento, depois de secas, com duas demãos de cera incolor, seguida de lustração.

33.1.2.2.10 Divisórias de Madeira

Limpeza com pano úmido e, em seguida, aplicação de óleo adequado.

33.1.2.2.11 Mármore

Aplicação com lixa fina d'água, úmida, seguida de lavagem com água e saponáceo em pó.

33.1.2.2.12 Granitos

Após o último polimento, lavagem das superfícies e encerramento, depois de secas, com duas demãos de cera incolor, seguidas de lustração.

33.1.2.2.13 Vidros

Remoção de respingos de tinta com removedor adequado e palha de aço fino, remoção dos excessos de massa com espátulas finas e lavagem com água e papel absorvente. Por fim, limpeza com pano umedecido com álcool.

33.1.2.2.14 Ferragens e Metais

Limpeza das peças cromadas e niqueladas com removedor adequado para recuperação do brilho natural, seguida de polimento com flanela. Lubrificação adequada das partes móveis das ferragens para o seu perfeito acionamento.

33.1.2.2.15 Aparelhos Sanitários

Remoção de papel ou fita adesiva de proteção, seguida de lavagem com água e sabão neutro, sem adição de qualquer ácido.

33.1.2.2.16 Aparelhos de iluminação

Remoção do excesso de argamassa ou tinta com palha de aço fina, seguida de lavagem com água e sabão neutro.

34. LEVANTAMENTO CADASTRAL E REGISTRO GRÁFICO-ELETRÔNICO (AS BUILT)

34.1. CONDIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS

Caberá a CONTRATADA no término dos serviços, o fornecimento do registro/ projeto completo (as built), de todas as plantas relacionadas abaixo, conforme as normas de desenho em sistemas CAD implantadas na DIRAC e de acordo com os procedimentos das etapas de trabalho descritos neste documento.

Compreende-se por levantamento e registro gráfico-eletrônico denominados as built, o conjunto completo dos registros das memórias de levantamento de execução de serviço e desenhos eletrônicos (Sistema CAD) da edificação, de toda a sua área e elementos construídos conforme o efetivamente edificado, ou seja, alterações e modificações de qualquer espécie.

Todos os desenhos as built a serem emitidos deverão estar em total conformidade com o normatizado no "Caderno de Procedimentos para Desenvolvimento de Projetos em Sistema CAD" (revisão D, dezembro de 1997) e na NBR-14.645.

Toda a simbologia e/ou padronização de camadas (layers) adotadas nos projetos que não constem do "Caderno de Procedimentos para Desenvolvimento de Projetos em Sistema CAD" e que venham a ser utilizadas, deverão sofrer prévia aprovação.

34.2. EQUIPE TÉCNICA PARA LEVANTAMENTO, EQUIPAMENTO E REGISTROS GRÁFICO-ELETRÔNICOS DE AS BUILT

A CONTRATADA deverá, obrigatoriamente, fornecer e manter no escritório da obra, durante o período de execução dos serviços, ao menos 01 (um) computador e 01 (um) desenhista/ cadista/ projetista, que deverá, acompanhado do engenheiro residente, realizar o levantamento e registros gráficos de todas as alterações que ocorrerem em relação ao projeto executivo original.

Os desenhos decorrentes do as built deverão ser gravados em formato "DWG" e o formato seguirá os padrões definidos pela ABNT e pelo "Caderno de Procedimentos para Desenvolvimento de Projetos em Sistema CAD" (revisão D, dezembro de 1997).

Page 140: Modelo de Especificação de Edificação

34.3. MEMÓRIAS DE LEVANTAMENTO DO EFETIVAMENTE EDIFICADO (ALTERAÇÕES E MODIFICAÇÕES)

34.3.1. Procedimentos e etapas de trabalho

Os levantamentos deverão ser executados, obrigatoriamente, concomitantemente com o processo de obra, ou seja, todas as etapas diárias executadas (alterações e modificações) de qualquer espécie deverão ser registradas nas plantas/ plotagens do projeto executivo original.

Estas plotagens serão de responsabilidade da CONTRATADA, que deverá disponibilizar quantas plotagens forem necessárias de cada planta do projeto executivo para que um profissional exclusivo (desenhista/ cadista/ projetista) realize o levantamento e o registro das memórias do efetivamente construído (alterações e modificações) de qualquer espécie.

O registro gráfico nas plantas/ plotagens do projeto executivo original deverá ser graficamente registrado a mão livre através de caneta na cor vermelha para o modificado/ construído e na cor amarela para o modificado/ suprimido ou relocado, todos com cotas/ dimensões respectivas.

O levantamento do efetivamente edificado (alterações e modificações) diz respeito ao acompanhamento sistemático diário do engenheiro residente junto do profissional responsável (desenhista/ cadista/ projetista), que registrará todas as modificações na plotagem do projeto original, de modo a documentar fielmente o efetivamente executado, assim como os desenhos e informações complementares a estes projetos.

Estes registros referem-se, obrigatoriamente, a todas as disciplinas de projeto que compõem o objeto da licitação e deverão conter todas as informações conforme o descrito graficamente no projeto executivo, dentre outros dados necessários ao perfeito entendimento do que realmente sofreu alteração, se comparado ao projeto executivo original.

Para a etapa de levantamento deverá ser considerado que os registros serão feitos a mão livre através de caneta na cor vermelha para o modificado/ construído/ relocado e amarelo para o modificado/ suprimido/ transferido, todos com cotas e informações complementares respectivas.

Desta forma, a CONTRATADA deverá, ao término dos serviços, inserir e compatibilizar o trecho que corresponde ao objeto da licitação no pavimento onde este está localizado, permitindo a atualização do pavimento/ edificação como um todo.

Observações: A CONTRATADA não será responsável por executar o as built de todo o pavimento e edificação se este não for o objeto da licitação. Porém, faz parte do serviço de “Levantamento e Registro Gráfico-Eletrônico de A s built” a inserção do trecho contratado no pavimento e/ou edificação.

A medição mensal referente a este serviço contempla, obrigatoriamente: o conjunto de documentos denominados “Memória de Levantamento” semanais, somados aos arquivos digitais (em formato “DWG”) denominados “Levantamento e Registro Gráfico-Eletrônico de As built” daquele mês;

O “Levantamento e Registro Gráfico – Eletrônico de As built” deverá ser entregue em duas vias plotadas e mais uma cópia digital em mídia CD-Rom com os arquivos em formato “DWG”.

34.3.1.1. CONFERÊNCIA E APROVAÇÃO DO AS BUILT SEMANAL VINCULADA AO DESENVOLVIMENTO DA OBRA

Este material e documentos deverão estar disponíveis no escritório da CONTRATADA na obra junto ao desenhista/ cadista/ projetista que deverá ser contratado por esta.

Observação: Fica estabelecido e considerado como obrigatório que para este serviço qualquer instalação embutida (elétrica, hidráulica, esgoto, drenagem, gases, gases especiais, dutos de ar-condicionado, ventilação e exaustão mecânica, telefonia e rede de dados/ voz, dentre outras existentes no projeto executivo) somente poderá receber fechamento com alvenaria, painel divisório, pavimentações, pisos e forros.

34.3.1.2. ENTREGA FINAL

No término dos serviços, ou seja, no término da obra (entrega final), a CONTRATADA deverá reunir todas as informações levantadas, registradas e contidas em todos os meses da obra, realizar conferências e compatibilizações pertinentes para posterior inserção das alterações (efetivamente construído/ reformado/ alterado) no arquivo em formato “DWG” do pavimento e/ou edificação o trecho contratado.

As pranchas e arquivos em formato “DWG” finais do registro gráfico-eletrônico de as built deverão estar em total conformidade com todas as alterações e mudanças registradas nas pranchas originais.

Após a aprovação do levantamento cadastral e registro gráfico-eletrônico (as built), a CONTRATADA deverá fornecer em mídia CD-Rom todos os arquivos em formato “DWG”, já aprovados.

Page 141: Modelo de Especificação de Edificação

34.3.2. Descrição das informações de as built relacionadas às disciplinas de projetos

Observação: Com relação aos cortes longitudinais e transversais, fica estabelecido que a CONTRATADA deverá realizar tantos quantos forem necessários à perfeita compreensão de todos os elementos construtivos/ alterados/ modificados.

Para as disciplinas de projetos deverão constar as seguintes informações descritas nos itens abaixo.

34.4. ARQUITETURA

Planta de Situação. Apresentação em escala 1:100. Planta Baixa de cada nível da edificação contendo todos os elementos construtivos e estruturais aparentes, equipamentos

prediais fixos (aparelhos sanitários, pias, bancadas, tanques e guichês), indicação de cotas gerais e dos compartimentos, níveis, indicações de cortes, numeração dos compartimentos e codificação de piso, parede e teto para quadro geral de acabamentos, codificação das portas e janelas referentes ao quadro geral de esquadrias. Apresentação em escala 1:50.

Planta de Teto de todos os níveis da edificação com indicação de todos os elementos arquitetônicos, níveis, alturas piso/ teto e legenda de materiais e acabamentos. Apresentação em escala 1:50.

Cortes longitudinais e transversais, tantos quantos forem necessários à perfeita compreensão de todos os elementos construtivos, lajes, forros, desníveis, circulações verticais, casas de máquinas, anexos de equipamentos e outros com indicação das cotas verticais e níveis. Apresentação em escala 1:50.

Fachada principal. Apresentação em escala 1:50. Planta de detalhes de esquadrias em planta (escala 1:50) e em detalhes – cortes vertical e horizontal – (na escala 1:25 ou

menor, dependendo do nível de detalhes), indicando as características e dimensionamento das esquadrias, inclusive altura do peitoril.

34.5. INSTALAÇÕES

34.5.1. Instalação Elétrica

Planta Baixa da Distribuição de Tomadas e Iluminação (escala 1:50). Instalação de tomadas de Ar condicionado.

34.5.2. Instalação Hidráulica

Planta Baixa (escala 1:50). Esquema vertical.

34.5.3. Instalação Esgoto

Planta Baixa (escala 1:50).

34.5.4. Instalação de gases

Planta Baixa (escala 1:50). Esquema vertical.

34.5.5. Instalação de condicionamento de ar

Planta Baixa (escala 1:50).

34.5.6. Instalação de Telefonia e Rede de Dados

Instalação de Telefone e Rede de Dados. Planta Baixa (escala 1:50).

Page 142: Modelo de Especificação de Edificação

35. MANUAL DE MANUTENÇÃO PREDIAL

A empresa contratada deverá produzir um manual de manutenção preventiva contemplando os materiais e equipamentos instalados, apontando a periodicidade de manutenções necessárias, o quantitativo ou metragens de materiais ou peças a serem substituídas e os aspectos técnicos relevantes para execução de tais manutenções.

D. JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS

Este anexo tem o propósito de oferecer um indicativo das marcas apenas como parâmetro referencial, em conformidade com o “Manual de Orientações Básicas do Tribunal de Contas da União” (Brasília, 2003), que em suas páginas 59 a 61 esclarece o seguinte:

“A indicação de marca como parâmetro de qualidade pode ser admitida para facilitar a descrição do objeto a ser licitado, desde que seguida das expressões ‘ou equivalente’, ‘ou similar’ e ‘ou de melhor qualidade’. Neste caso, o produto deve, de fato e sem restrições, ser aceito pela Administração [...]”.

Em consonância com a Lei n.º 8.666 de 1993, artigo 7, parágrafo 5º, afirma-se que não há vínculos a qualquer fabricante aqui citado, visto que, para todos os materiais existe equivalência e similaridade no mercado de construção civil, conforme definição do “Manual de Obras Públicas – Edificações: Práticas da Secretaria de Estado e Administração do Patrimônio” (Brasília): Similaridade: “componentes que têm a mesma função na edificação”; Equivalência: “componentes que têm a mesma função e desempenho técnico na edificação”.

Tais aplicações se justificam porque, através da realização das obras de construção e reforma, desenvolvidas e fiscalizadas pela DIRAC, ao longo de vários anos, o corpo técnico da unidade tem podido avaliar e testar o emprego de alguns materiais e técnicas construtivas. Tal procedimento tem possibilitado a identificação de algumas marcas que apresentam resultados satisfatórios quanto à durabilidade e qualidade do produto.

Os materiais e marcas especificados são indicados por sua notória qualidade e como referência para a normatização dos orçamentos desta instituição. Além disso, tornasse necessário utilizar os materiais definidos, citados os devidos fabricantes ou as marcas, para que haja correspondência com os materiais instalados no local, a fim de manter o padrão já existente e garantir a qualidade final do serviço, além de proporcionar uma manutenção mais adequada de tais materiais.

Desse modo, a descrição dos materiais construtivos segue critérios estritamente técnicos ou funcionais, e é necessária para atingirem-se parâmetros qualitativos e orçamentários orientativos que devem atender às características específicas de cada tipo de projeto.

A equipe técnica também procura conciliar a qualidade técnica dos materiais construtivos com a manutenção dos mesmos, conforme recomendação da Lei n.º 8.666/93, de acordo com o projeto, tipologia e uso da edificação.

Ressalta-se ainda que, com base na Lei n.º 8.666/93, para a escolha dos materiais construtivos são levados em conta os seguintes requisitos: Funcionalidade e adequação ao interesse público; observando as possibilidades de mudanças de uso e reforma dos

espaços. Economia na execução, conservação e operação, adotando, sempre que possível, um sistema de modulação de

componentes. Utilização de materiais, componentes e soluções técnicas adequadas à realidade regional e ao objetivo da edificação. Facilidade na execução, conservação e operação sem prejuízo da durabilidade. Adoção de normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho adequadas.

No cumprimento à Lei n.º 8.666/93, poderão ser utilizados materiais equivalentes aos especificados, sendo a equivalência determinada pelos critérios comparativos de: Qualidade de padronização de medidas; Qualidade de resistência; Uniformidade de coloração; Uniformidade de textura; Composição química; e Propriedade dúctil do material.

A substituição dos materiais descritos nesta especificação técnica poderá ser aceita, bastando que a CONTRATADA apresente comprovação, através do INMETRO ou órgão equivalente, das características técnicas dos produtos propostos. Tal parecer deverá ser encaminhado ao corpo técnico da DIRAC.As marcas citadas são marcas comerciais ou marcas registradas de seus respectivos fabricantes no Brasil e/ ou em outros países.

Page 143: Modelo de Especificação de Edificação

E. LISTAGEM DE PRANCHAS DE DESENHO CONSTANTES DESTE CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES

Tipo de projeto Nome do arquivo Título Rev. Data

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

.PDF A

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.PDF A

.PDF A

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.PDF A

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.PDF A

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Page 144: Modelo de Especificação de Edificação

Tipo de projeto Nome do arquivo Título Rev. Data.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A

Page 145: Modelo de Especificação de Edificação

Tipo de projeto Nome do arquivo Título Rev. Data.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A.PDF A

Page 146: Modelo de Especificação de Edificação

F. LISTAGEM DE PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS POR CADA DISCIPLINA ENVOLVIDA NO PROJETO

Disciplina:

Profissional responsável: Registro no CREA:

Assinatura

Disciplina:

Profissional responsável: Registro no CREA:

Assinatura

Disciplina:

Profissional responsável: Registro no CREA:

Assinatura

Disciplina:

Profissional responsável: Registro no CREA:

Assinatura

Disciplina:

Profissional responsável: Registro no CREA:

Assinatura

Disciplina:

Profissional responsável: Registro no CREA:

Assinatura

Disciplina:

Profissional responsável: Registro no CREA:

Assinatura

Nome do arquivo magnético Nº. páginas Revisão Emissão

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