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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE GOIÁS – CAMPUSFORMOSA RELATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Trabalho apresentado à disciplina de Materiais de Construção I, sob a orientação do professor Divino Gabriel Lima Pinheiro. Alunos: Lorrana Luiza Tiago Oliveira Sara Souza

Modelo Relatório Experimental

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Modelo Relatório Experimental

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ETECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA ETECNOLÓGIA DE GOIÁS – CAMPUSFORMOSA

RELATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Trabalho apresentado à disciplina de Materiais

de Construção I, sob a orientação do professor

Divino Gabriel Lima Pinheiro.

Alunos: Lorrana Luiza

Tiago Oliveira

Sara Souza

Formosa, Junho de 2015.

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SUMÁRIO

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1. Introdução

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2. Objetivo

Determinar através do experimento de Chapman a massa específica da areia e

determinar através do experimento com agregado solto a massa unitária da brita e da

areia, analisando os procedimentos e resultados obtidos.

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3. Fundamento teórico

Massa específica: Relação entre a massa do agregado em estufa (100ºC a 110º C) até

constância de massa e o volume igual do sólido, incluídos os poros impermeáveis.

(NBR 9776/1987).

Massa Unitária ou massa especifica aparente: É a relação entre a massa do

agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis. (NM 52/2002).

Agregado miúdo: Agregado que passa na peneira com abertura de malha de 9,5 mm,

que passa quase totalmente na peneira 4,75 mm e fica retido, em sua maior parte, na

peneira 75 µm; ou se define como a porção que passa na peneira de 4,75 mm e fica

retida quase totalmente na peneira de 75 µm. (NM 52/2002).

Agregado graúdo: Agregado cuja maior parte de suas partículas fica retido na peneira

com abertura de malha de 4,75 mm ou a porção retida nessa mesma peneira. (NM

53/2009).

4. 1ª Experimento: Determinação da massa específica de agregados miúdos por

meio do frasco Chapman

4.1 Materiais utilizados:

(A)Bacia metálica de pequeno porte;

(B) Bacia metálica de grande porte;

(C) Pipeta graduada com pera;

(D)Becker de 500 ml;

(E) Agregado miúdo;

(F) Balança semi-analítica;

(G)Colher;

(H)Frasco de Chapman;

(I) Funil de vidro;

4.2 Procedimentos de ensaio

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(A) Tarou-se a bacia metálica na balança em seguida aferiu-se 500 gramas de areia fina;

(B) Com auxilio da pipeta adicionou-se a água no frasco de Chapman até a marca

do menisco de 200 ml, deixamos o frasco em repouso para que toda a água

escorresse da extremidade da haste;

(C) Inseriu-se o funil de vidro na haste do frasco e com uma colher depositamos em pequenas porções toda amostra de areia aferida;

(D) Depois de inserida a areia, fez-se a leitura inicial;

(E) Deixou-se o frasco em repouso para as bolhas de ar subirem;

(F) Agitamos o frasco em movimentos circulares para eliminar as bolhas de ar de forma que elas subam para a superfície, depois fizemos uma segunda leitura e deixamos o frasco novamente em repouso;

(G) Agitamos o frasco novamente até o material homogeneizar e realizamos a terceira e final leitura;

(H) A leitura do nível atingido pela água na haste do frasco indica o volume em cm3

ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo.

4.3 Cálculos

A massa específica do agregado miúdo é calculada conforme a expressão dada na NBR 9776/1987. Segue a fórmula abaixo:

Ƴ= 500L−200

Em que:

Ƴ = Massa específica do agregado miúdo (nesse experimento, areia);

L = Leitura do nível;

4.4 Resultados

A primeira leitura do nível atingido pela água no frasco foi de 392 ml, a segunda 389 ml e a

terceira e final 382 ml.

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Depois de efetuar os cálculos de acordo com a fórmula do tópico 4.3 o resultado obtido para a

massa especifica da areia foi de 2,747 g/cm3 (A norma NBR 9776/1987 pede três algarismos

significativos).

4.5 Discussão e Conclusão

A amostra de material colhida no ensaio não foi seca em estufa (105º C - 110º C) até

constância de massa conforme o estabelecido na NBR 9796/1987. Os equipamentos utilizados

estavam de acordo com a norma.

O método de ensaio utilizado comparado com outros tem como vantagem obtenção rápida de

resultados, não necessita de condições de ensaio rigorosas, mostra praticidade e os

equipamentos utilizados apresentam baixo custo diferentemente do método previsto na NBR

NM 52.

A NBR NM 52/ 2009 exige margem de erro dos resultados obtidos na faixa de 0,01 g/cm3

enquanto que a NBR 9776/1987 exige que a diferença de resultados não deva diferir da

margem de erro de 0,05 g/cm3, ou seja, uma exige uma menor faixa de erro do que a outra.

De acordo com a NBR 9776/1987 só exige para efeitos de cálculo a leitura final obtida, porém,

efetuamos três leituras para percebemos a mudança de nível que se tem quando as bolhas são

eliminadas. A NBR não determina um método de como deve ser agitado o frasco e nem a

quantidade de vezes.

5. 2º Experimento: Determinação da massa unitária agregado em estado solto

5.1 Materiais utilizados:

(A)Concha metálica;

(B) Amostra de agregado miúdo e agregado graúdo (areia fina e brita);

(C) Uma padiola de 15 litros;

(D)Uma padiola de 20 litros;

(E) Balança;

(F) Régua biselada;

(G) Lona plástica.

5.2 Procedimentos de ensaios

5.2.1. Agregado graúdo (Brita)

(A)Despejou-se a amostra de brita sobre a lona;

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(B) Registrou-se na balança o valor da padiola de 20 litros vazia;

(C) Com auxilio da concha e a uma altura de 10 a 12 cm acima da padiola de 20 litros foi introduzida a brita até transbordar, tomando cuidado para não haver compactação sobre a amostra introduzida, pois a mesma deve está em estado solto;

(D)Retirou-se com as mãos o excesso do agregado graúdo (brita) até nivelar com a superfície do recipiente;

(E) Registramos o peso da padiola com a amostra de brita na balança e anotamos o

seu valor, em seguida retiramos a amostra e repetimos o processo mais duas

vezes para termos assim três aferições de peso do sistema padiola-brita.

5.2.2. Agregado miúdo (areia)

(A)Despejamos a amostra de areia sobre a lona;

(B) Registrou-se na balança o valor da padiola de 15 litros vazia;

(C) Com auxilio da concha e a uma altura de 10 a 12 cm acima da padiola de 15 litros foi introduzida a areia até transbordar, tomando cuidado para não haver compactação sobre a amostra introduzida, pois a mesma deve está em estado solto.

(D)Retirou-se com a régua biselada pelo vértice da padiola em pequenas porções o excesso do agregado miúdo utilizado até nivelar com a superfície do recipiente.

(E) Registramos o peso da padiola com a amostra de areia fina na balança e anotamos o seu valor, em seguida retiramos a amostra e repetimos o processo mais duas vezes para termos três aferições de peso do sistema padiola-areia.

5.3 Cálculos

A massa unitária é calculada conforme as expressões dadas na NBR NM 45/2006. Segue as fórmulas abaixo:

Pap=Mar−MrV

Em que:

Pap = Massa unitária do agregado, em quilogramas por metro cúbico.

Mar = Massa do recipiente mais agregado, em quilogramas.

M r = Massa do recipiente vazio, em quilogramas.

V = É o volume do recipiente, em metros cúbicos.

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Depois de calculado a determinação das três amostras de massa unitária de brita e areia

calculamos o desvio de cada uma das amostras (o resultado individual de cada ensaio

não pode ultrapassar 1% em relação a média) através da seguinte fórmula:

Desvio=MédiaGeral−MedidaMédiaGeral

Em que:

MédiaGeral = Soma das três massas divido por três.

Medida = Resultado individual de cada massa unitária.

A massa unitária da brita será dada pela média aritmética dos três resultados de massa

obtida.

5.4 Resultados

O peso da padiola de 20 litros é de 3,84 kg, a primeira pesagem de brita foi de 33,82 kg;

a segunda de 33,78 kg e a terceira de 33,68 kg.

O resultado de massa unitária da primeira aferição de brita foi de 1,499 com desvio de

0,002; a segunda de 1,497 com desvio de 0,006 e a terceira de 1,492 com desvio de 0,026.

O resultado final da massa unitária da brita é de 1,496.

O peso da padiola de 15 litros é de 13,240 kg, a primeira pesagem de areia foi de 24,420 kg; a

segunda de 24,940 kg e a terceira de 24,780 kg.

O resultado de massa unitária da primeira aferição de areia foi de 0,745 com desvio de

0,012; a segunda de 0,78 com desvio de 0,009 e a terceira de 0,769 com desvio de 0,0027.

O resultado final da massa unitária da areia é de 0,765.

5.6 Discussão e Conclusão

Importante ressaltar o cuidado na hora de despejar o material, para evitar a sua

segregação. A NM 45 diz que a altura que a concha deve estar no momento de despejar o material

no recipiente deve ser de 50 mm, já a norma NBR 7252/1982 diz que a altura deve ser de 10 a 12.

A norma NBR NM 45/2006 não especifica o método de retirar o excesso da areia fina com a régua

biselada.

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Nesse experimento não foi efetuado a calibração da padiola conforme determina a norma NBR

NM 45/2006.

Fizemos três aferições para maior precisão dos resultados, segundo consta a norma NBR NM

45/2006 (tópico 10,1 da mesma). Importante também ressaltar que o recipiente pedido na norma e

o utilizado no experimento em aula são de volumes diferentes.

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6. Referências bibliográficas

1- Notas efetuadas durante o experimento;

2- NBR

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