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Importância deste módulo� Nós módulos anteriores, apresentamos diversos tipos de problemas, perdas e outras
não conformidades, que são incompatíveis com uma organização que compete hoje deforma acirrada, com grandes concorrentes, neste mundo globalizado.
� Tal concorrência implica que tenhamos que ser uma empresa de alta competitividade,formada por pessoas competentes, motivadas e empreendedoras, que não sesatisfazem simplesmente em fazer as coisas certas, mas que buscam incessantementemelhorias contínuas, pois as demandas mundiais são cada vez maiores e, pior, estãoem constante mudança.
� Para se adequar às mudanças (econômicas, políticas, tecnologias, materiais, recursoshumanos, etc), as empresas terão que ter uma competitividade crescente, que pode serconseguida com o trinômio: qualidade, custo/preço de venda e atendimento (pré venda,durante a venda e pós venda).
� Modernamente, com o advento da gestão participativa (também: empowerment ecoaching), as empresas procuram trabalhar com equipes de trabalho autônomas, autogeridas, e vêm conseguindo, assim, excelentes resultados.
� Essas equipes precisam ser periodicamente treinadas e desenvolvidas, utilizando entãoum conjunto de ferramentas para resolver os problemas do cotidiano de trabalho, queserão abordadas neste módulo.
Auto gerenciamento e atividades dos times
Trabalho em equipe = Melhoria da performance da empresa + Satisfação individual
Só com o trabalho em equipe atingiremos nossas metas. Como?:�Focando as necessidades dos clientes, internos e externos (encantamento) e as da própria organização.�Com alto índice de sinergia, participação, criatividade, empreendedorismo e comprometimento,,recebendo o devido reconhecimento!!!
QUALIDADE
“... quando eu melhoro, toda a equipe melhora ...”
“... se todos melhoram, a sinergia da equipe cresce ...”
Trabalho em equipe
Eficácia grupal� Visão de Jay Hall:
� Liderança participativa
� Padrões flexíveis decomunicação
� Solução cooperativa deproblemas
� Tratamento aberto e franco
� Partilha de responsabilidades
� A equipe eficaz exige:
�Cooperação
�Conflito
�Criatividade
�Consenso
�Sinergia
�Interdependência
� Maior participação implica em:
�Maior responsabilidade
�Maior comprometimento
�Maior satisfação
�Menor frustração
� Maior qualidade na decisãoEquipes alinhadas
(Sinergia)
O que é qualidade?� Qualidade é uma relação do homem com o mundo.
� Satisfação dos clientes, da sociedade, dos acionistas, dos fornecedores, alémda própria satisfação pessoal.
� Envolvendo, também, o gerenciamento do sistema da qualidade (ISO 9001 eTS 16949), a proteção ambiental (ISO 14000) e a segurança industrial (ISO18000).
� Para haver qualidade, essa relação precisa ser maior que 1, ou seja, o serviçoprestado tem que superar as expectativas (encantamento)!!!
QUALIDADE = SERVIÇO PRESTADO
EXPECTATIVA
Princípios básicos da qualidade� Conformidade aos requisitos dos clientes, internos e externos.
� Sistemática de trabalho com ênfase na prevenção.
� Padrão de desempenho é o zero defeitos.
� Mensuração da qualidade através do custo da não conformidade.
� Visão de processo (Crosby):
ProcessoProcesso
Fornecedor
- Materiais
- Informações
Requisito
Requisito
Cliente
- Produtos
- Serviços
EEnnttrraaddaa
SSaaííddaa
ConhecimentosConhecimentosHabilidadesHabilidades
MMéétodostodosProcedimentosProcedimentos
RecursosRecursosInstalaInstalaçõçõeses
PadrPadrãão deo deDesempenhoDesempenho
Melhoria e sistematização das rotinas(Deming)
Melhoria
Melhoria
Tempo
Empresa Serrote
A
C D
P
A
C D
P
A
C D
P
Melhoria
Tempo
Empresa Escada
Rotina
Melhoria
Princípios da ISO 9000�Foco no cliente
� Liderança
�Envolvimento das pessoas
�Abordagem de processo
�Abordagem sistêmica para gestão
�Melhoria contínua
�Abordagem de fatos para tomada de decisão
�Relacionamento de parceria com fornecedores
Ênfase num sistema de gerenciamento da qualidade
O que é um problema?� “Questão não resolvida, e que é objeto de discussão.”
(Aurélio Buarque de Holanda)
� “Proposta duvidosa, que pode ter numerosas soluções.”(Aurélio Buarque de Holanda)
� “Desvio no desempenho esperado de pessoas, desistemas, de políticas ou de equipamentos.” (KepnerTrigoe)
� “Efeito visível e indesejável de uma causa, que está emalgum lugar do passado.” (Kepner Trigoe)
� “Resultado indesejável de um processo.” (Vicente Falconi)
“Aquilo 9000” – Método tradicional deresolver problemas
SIM NÃO
SIMSIM
SIM
NÃO
NÃO
A DESGRAÇA DA COISA FUNCIONA?
NÃO MEXA
ALGUALGUÉÉM SABE?M SABE?
ESCONDA
SEU IDIOTASEU IDIOTA
VOCVOCÊÊMEXEUMEXEUNELA??
VAI ESTOURAR VAI ESTOURAR NA SUA MNA SUA MÃÃO?O?
ENTENTÃÃO VOCO VOCÊÊ ÉÉ UM POBRE UM POBRE DESGRADESGRAÇÇADOADO
VOCVOCÊÊ PODE CULPAR PODE CULPAR OUTRA PESSOA?OUTRA PESSOA?
ENTÃONÃO HÁ
PROBLEMA
FINJA QUENÃO VIU
SIM
NÃO
“Dar boas vindas aos problemas”� Onde não há problemas, não pode haver melhoria.
� Os problemas são uma montanha de tesouros.
� As pessoas não são problemas (ao contrário, representamsoluções).
� Faça com que todas as pessoas, a qualquer hora, tornem-se motivadas a procurar e solucionar problemas.
� Quanto mais rápido o problema for identificado, a causaserá encontrada mais rapidamente e, consequentemente,as melhorias ocorrerão em menor tempo.
� A acomodação é a maior inimiga do Kaizen.
� As pessoas podem/devem ser estimuladas a utilizarem osseus sentidos, para identificarem problemas
� Os problemas não são ruins, podendo seroportunidades de melhoria!!!
Solução de problemas, em equipe
� Discussão, “brainstorming”
� Choques de opiniões, para gerarcriatividade
� Motivação, envolvimento ecomprometimento
� Cooperação: trabalho em equipe
� Liderança participativa, apoiadora eservidora
� “Empowerment” (com autonomia ecompartilhamento e delegação depoder)
� Resolução definitiva de problemas
� Reconhecimento
Ferramentas para a melhoria contínua� “Brainstorming”� Fluxograma
� Diagrama de Pareto
� Diagrama de causa e efeito� Cinco porquês; 5W e 2H
� Folha de verificação (check list) e Paynter chart
� Histograma
� Gráficos (“pizza”, dispersão, tendência, etc)� Cartas de controle (CEP)
� Capacidade do processo (Cpk)
� DOE (Delineamento de experimentos)
Perguntas básicas que devemos fazer, sobre as feramentas:o que são, para que servem, porque usar, como usar, quando
usar e quem deve usar!!!
Brainstorming� Processo de geração de idéias, em grupo, bastando pouco tempo para que
pessoas, incentivadas e motivadas, usem de sua criatividade pessoal parapropor idéias (causas de problemas, busca de soluções viáveis, etc).
� Algumas regras para o brainstorming:
�Inicialmente, fixar-se na quantidade de idéias (“da quantidade nasce aqualidade”).
�Nunca diga não a uma idéia, nem a critique (pode desmotivar).
�Estabeleça um tempo não muito longo para o processo criativo.
�Escreva as idéias geradas da mesma forma como foram emitidas.
�Depois que as pessoas pararam de dar idéias, é conveniente qualificá-las(viabilidades econômica, rapidez, política, priorização, etc).
Fluxograma
Requisitos
de entrada
Execução
do produtoInspeção
OK
Não OKRetrabalho
Refugo
Rendi-
mento
A fábrica oculta
ELIMINAR!!!
Útil para identificar etapas de um processo (agregam ou não agregam valor), caracterizando as fábricas ocultas a serem eliminadas.
Diagrama de Pareto
Quant 200 150 140 70 30 25
Percent 32,5 24,4 22,8 11,4 4,9 4,1
Cum % 32,5 56,9 79,7 91,1 95,9 100,0
Defeito OtherDurezaPinturaPorosidadeDimensionalRebarba
700
600
500
400
300
200
100
0
100
80
60
40
20
0
Quantidade
Perc
entu
al acumulado
Pareto dos Defeitos
Custo 350 280 70 40 30 20
Percent 44,3 35,4 8,9 5,1 3,8 2,5
Cum % 44,3 79,7 88,6 93,7 97,5 100,0
Defeito OtherDimensionalPorosidadePinturaDurezaTrinca
800
700
600
500
400
300
200
100
0
100
80
60
40
20
0
Custo
(mil re
ais)
Perc
entu
al acumulado
Pareto dos Defeitos
Útil para se efetuar priorizações
Pareto e estratificação
Problema 1 por região
32
1
9
60%
80%
93%100%
0
2
4
6
8
10
12
14
Região 1 Região 2 Região 3 Região 40%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
Reclamações por tipo de problema
64
2 2
14
50%
71%
86%93%
100%
0
5
10
15
20
25
Proble
ma
1Pro
blem
a 2
Proble
ma
3Pro
blem
a 4
Outro
s
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
Útil para segmentar um item em suas partes componentes.
Curva ABC
Cust. tot. 0,75 0,20 0,05
Percent 75,0 20,0 5,0
Cum % 75,0 95,0 100,0
Gasto Outros insumosEnergiaMaterial
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
100
80
60
40
20
0
Gasto
tota
l (m
ilhões reais)
% a
cumulado
Curva ABC dos Insumos (Pareto)
Divide um valor total em 3 partes: A (75%), B (20%) e C (5%)
Diagrama causa-efeito (Espinha de peixe, Ishikawa)
rejeitado
Produto
Meio
Medição
Método
Material
Máquina
Mão obra
salário baixosem treinamento
desmotivação
baixa capabil.
sem preventivainadequada
resistênciacomposiçãoumidadebaixa dureza
chefiaI,T. desatual
sem
descalibra
sem
layout ruímalta
ilumin.
fal ta tempo
fa lta $
repos.sem
peça
fa lta tempo
filosofiafa lt a
GVW - Devolução de peças - Maio/2008
Relaciona causa (6M’s) e efeito, de um dado problema
Associação Pareto-Ishikawa
XY
WZ
X
Cada item do Pareto (efeito, problema) é analisado,em função de suas hipóteses de causa.
Cinco por quês
Não sei o porquê
Por que?(a tinta secou)
Por que?
(a tinta não está
saindo)
Sintoma
(a caneta não funciona)
Definição operacional do problema
A tinta seca, não permite o funcionamento normal da caneta.
Informações Comprovadas
Técnica dos Por Quês Repetidos (ou Stairstepping)
Útil de ser usado, em conjunto com o diagrama causa-efeito, na busca de causas para um dado problema.
5W e 2H
What? (o quê?) How? (como?)
Who? (qem?) How much? (quanto?)
When? (quando?)
Where? (onde?)
Why? (por quê?)
Método útil para descrever alguma coisa (problema, causa, solução, etc)
Folha de verificação (“check list”)
Útil para indicar diferentes tipos de itens
63171927Total
10IIIIIIIIIFormaerrada
21IIIIIIII IIIII IIIIPesoerrado
32IIII IIIIII IIIIIIII IIII IIIITamanho errado
TotalTurno 3Turno 2Turno 1Problema
Paynter chart
* implantado a ação de contenção**implantado a ação corretiva permanente
INCIDÊNCIAS:
PROBLEMAS: Jul
10 111* 00**Diâmetro
Forma
Largura
Total
8
4
22 13
5
7 6
3
9
7
5
12
Ago Set Out Nov Dez Tot
28
17
56
INCIDÊNCIAS:
PROBLEMAS: Jul
10 111* 00**Diâmetro
Forma
Largura
Total
8
4
22 13
5
7 6
3
9
7
5
12
Ago Set Out Nov Dez Tot
28
17
56
Indica a evolução de vários itens ao longo do tempo
Histograma
33302724
60
50
40
30
20
10
0
Espessura (mm)
Frequência
LIE=25,5 LSE=33,0Média 30,06
D.Padrão 1,961
N 200
Normal
Histograma da Espessura
LIE e LSE são limites de
especificação, dados pelo cliente
R = 34,5 – 22,5 = 12,0 mm (amplitude total)
Rejeição
Mostra a variação da medição de uma característica
Rejeição
Gráfico setorial (“pizza”)
Fundição
Usinagem
Trat. térmico
Po limento
A cabamento
Setor
2,8%5,6%
32,4%
11,3%
47,9%
Usinex 2007 - Refugo total por setor (%)
Útil de ser usado quando se quer dividir um todo em suas partes componentes
Diagrama de dispersão (correlação)
4250040000375003500032500300002750025000
4,00
3,75
3,50
3,25
3,00
2,75
2,50
Velocidade (mm/hora)
Rugosidade (mícro
ns)
Rugosidade versus Velocidade de corte
Mostra a relação entre duas variáveis.
Em geral: efeito (eixo Y) versus causa (eixo X)
,00088X0 0,23Y +=
Reta estimada, com correlação:R = 0,975
Pontos experimentais
Gráfico de tendência
� É um gráfico de dados em ordem cronológica, no qual as linhas facilitam o rastreamento de tendências de dados ou de suas variações.
� Pode conter uma linha média, como, também, uma “linha meta”.
302010070
80
90
100
110
120
130
140
Carta de tendência do número de preventivas (1 a 30/06/2008)
Nú
mer
o d
e p
reve
nti
vas
Dias
Bom
Média
Ótima ferramenta para enfatizar mudanças, podendo ser utilizada para rastrear mais de uma série de dados por vez.
Série de tempo (estudo de tendência)
novsetjulmaimarjan
250
200
150
100
50
0
Mês
Reclamações
R-Sq 98,9%
Regression
95% CI
Reclamações mensais em 2007Reclamações (Y) = 26720 - 0,6718 Mês (X)
Mostra a tendência de uma variável ao longo do tempo
Cartas de controle (CEP)
37332925211713951
32
31
30
29
28
A mostra
Média
am
ost
ral
__X=29,955
LSC=32,455
LIC =27,455
37332925211713951
8
6
4
2
0
A mostra
Am
plitu
de a
most
ral
_R=4,33
LSC=9,16
LIC =0
Carta média e amplitude da Espessura
Permitem efetuar a Análise de Estabilidade do Processo
LIC e LSC: limites de
controle do processo
Capacidade de processo
343230282624
LIE LSE
LIE 22,5
LSE 33
Média 30,0604
Amostra N 200
D.Padrão 1,96683
Dados do processo
C p 0,89
C pk 0,50
C apacidade potencial
% < LIE 0,01
% >LSE 6,75
% Total 6,76
Performance esperada
Capabililidade de Processo - Espessura
Analisa a capacidade de um processo (atender à necessidade do cliente)
Índices de rejeição
Índices de capacidade, que devem ser ≥ 1,33
Dados do processo
DOE (Delineamento de experimentos)
BC
AC
ABC
AB
C
A
B
302520151050
Variável
Efeito
Limite
A C atalisador
B Temperatura
C Teor C
V ariáv el Nome
Pareto dos Efeitos(Produtividade, Alfa = 5%)
Determina qual variável causa afeta mais a variável efeito
Relação entre PPM e Cpk
Cpk
±
Sigma
% dentro da
tolerância
Quant. de
defeitos
(PPM)
0,33 1 68,268948 317.310
0,67 2 95,4499876 45.500
1,00 3 99,7300066 2.699
1,33 4 99,9936628 63
1,67 5 99,9999425 0,5
2,00 6 99,9999998 0,0002