MODULO 5 Manual Parte 1

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    Sb-mdulo

    Competncias e objetivos

    operacionais

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    Ficha Tcnica

    Ttulo:

    Autoria:

    Coordenao:

    Edio:

    Composio Grfica:

    Direitos de Autor:este artigo no pode ser reproduzido, no todo ou em parte, qualquer que seja omodo utilizado, sem prvia autorizao dos autores.

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    NDICE

    Introduo............................................................................................................................................. 5

    Unidade I ........................................................................................................................................... 6

    Nveis de definio dos objetivos..................................................................................................... 6

    1.1-Definio de objetivos pedaggicos...6

    1.2-Nveis de definio6

    1.3-Caracterizao das situaes.7

    Unidade II.10

    Operacionalizao de objetivos pedaggicos.10

    Unidade III13

    Funes dos objetivos...13

    3.1-Os Objetivos so Fatores de Clarificao de toda a Informao..13

    3.2-Os Objetivos so um Meio de Comunicao..14

    3.3-Os Objetivos so um Instrumento de Orientao de Toda a Ao do Formador...14

    3.4-Os Objetivos so um Guia e uma Orientao para o Formando15

    3.5-Os Objetivos so Fator de Maior Objetividade nas Avaliaes...15

    3.6-Os Objetivos so um Instrumento de Rentabilizao da Formao...16

    Unidade IV17

    Taxonomias dos Objetivos...17

    4.1- Domnio Cognitivo.17

    4.2-Domnio Afetivo18

    4.3-Domnio Psicomotor..19

    Unidade V.23

    Das competncias aos objetivos..........23

    5.1- Conceito de Competncia....23

    5.2- Competncias e objetivos....24

    Bibliografia..21

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    INTRODUO

    O processo de formao, seja ele no mbito da Educao ou da formao pretende capacitar/dotar o

    indivduo de uma bagagem de competncias tcnicas e psicossociais, no sentido de aperfeioamento

    constante, promovendo , assim, a mudana de comportamentos e consequente acompanhamento da

    evoluo no mercado de trabalho.

    Mager, numa das suas clebres frases refere se no estiverm os c ertos d o lu gar para ond e nos

    dir ig imos, arr iscamo-nos a encontrarmo-nos noutro lugar (sem o saber) ,da a necessidade de

    definirmos objetivos pedaggicos em contexto de formao/ensino.

    Nenhum arteso inicia trabalhos, escolhe utenslios ou fixa prazos sem ter tomado conhecimento das

    caractersticas do trabalho a fornecer; nenhum industrial constri uma fbrica para se interrogar

    depois sobre o que a ir fabricar. Pelo contrrio, cada profissional, parte de uma inteno que, ao

    mesmo tempo, justifica a sua ao e a orienta. Assim sendo, tambm o formador deve estabelecer

    objetivos adequados para justificar e orientar a sua ao, de modo organizado e planeado.

    O ensino, tal como o processo de formao, no tem eficcia se no for orientado por objetivos, isto

    , se no fizer com que o formando adquira determinadas competncias e evolua.

    Neste mdulo iremos debruar-nos sobre a importncia da formulao correta de objetivos

    pedaggicos j que quando no se sabe para onde se vai, nunca se pode saber se l chegou.

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    UNIDADE I

    Nveis de definio dos objetivos

    OBJETIVOS:

    No final da unidade, o Formando dever:

    - Distinguir finalidades, metas, objetivos gerais e objetivos especficos

    - Reconhecer a importncia da definio de objetivos gerais e especficos.

    1.1- DEFINIO DE OBJETIVOS PEDAGGICOS:

    Existem vrias definies de objetivos pedaggicos, cada autor tem a sua, porm podemos assentar

    em aspetos comuns de todas as perspetivas e defini-los como um conjunto de intenes que

    descrevem as modificaes que desejamos provocar e expressam os resultados que se pretendem

    alcanar com a formao.

    1.2- NVEIS DE DEFINIO

    Existem diferentes nveis na definio de propsitos ou intenes de formao, cada nvel derivado

    do nvel precedente e, deste modo, pode estabelecer-se uma hierarquia na formulao dos objetivos.

    A conceo que iremos apresentar, uma sntese das propostas de diferentes autores,

    nomeadamente, Mager, Guilbert e Birzea, considerando a existncia de 4 nveis de generalidade na

    formulao dos propsitos ou intenes de formao:

    Objetivos da formao

    Finalidades

    Metas

    Objetivos Pedaggicos

    Objetivos gerais

    Objetivos especficos

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    1.3- CARACTERIZAO DAS SITUAES

    Finalidades: situam-se no mais alto nvel de generalidade e constituem os grandes objetivos da

    formao, fornecendo uma linha diretriz para a globalidade da formao

    Exemplo:

    Os cursos de Formao na rea de visam o desenvolvimento de . (aqui

    um valor), isto , (aqui a explicitao do valor).

    Metas/Fins: situam-se ao nvel abaixo das finalidades. Ao contrrio das finalidades, as metas

    expressamde uma forma precisa os resultados esperadosde um determinado programa ou ao

    de formao.

    Definem as funes, competnciasque os indivduos aps a formao sero capazes de realizar,isto , o perfil de sada dos Formandos. Normalmente, so definidos pelos gestores ou organizadores

    da formao.

    Exemplo: Esta ao de formao visa formar tcnicos de ao educativa para o desempenho de

    atividades de animao em creches e jardins de infncia.

    Objetivos gerais:Ao nvel das formulaes dos resultados esperados / capacidades a adquirir

    com uma determinada ao de formao ou sequncia de ensino-aprendizagem designaremos por

    objetivos gerais.

    Do indicaes sobre o que o formando dever ser capaz de fazer, aps o percurso formativo,

    devendo ser formulados em termos de conhecimentos e competncias amplas e complexas a

    adquirir.

    aquele que est definido em termos latos com uma certa ambiguidade e suscetvel, por isso , de

    ser interpretado de diversos modos ou de ser potencialmente desdobrvel em diferentes sries de

    objetivos mais concretos(Ribeiro).

    Exemplos:No final da formao/mdulo, o formando deve ser capaz de compreender a importncia

    de um estilo de vida saudvel.

    Objetivos especficos:Ao nvel das formulaes, dos comportamentos esperadosno final de uma

    ao de Formao ou de uma sequncia de ensino aprendizagem teremos os objetivos especficos.

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    Os objetivos especficos indicam de modo preciso os conhecimentos, as aptides, que os

    formandos devero adquirir ao longo do processo de formao.

    Resulta da decomposio de um objetivo geral em aspetos mais restritos, e corresponde acapacidades mais elementares, que integram as capacidades mais complexas visadas pelo objetivo

    geral.

    Deve ser formulado em termos operacionais, ou seja, em termos de comportamentos observveis.

    Os objetivos especficos servem para avaliar at que ponto os objetivos gerais foram, ou no,

    atingidos.

    So aqueles que esto enunciados em termos suficientemente concretos para poderem serentendidos do mesmo modo por diferentes pessoas e que fornecem, por isso, uma orientao mais

    precisa sobre o que se pretende obter(Ribeiro).

    Exemplo:No final da formao o formando deve ser capaz de identificar comportamentos a adotar

    para um estilo de vida saudvel.

    Podemos concluirque a para uma correta elaborao dos objetivos pedaggicos, em contexto deformao, necessrio pensar os objetivos gerais em funo das situaes pedaggicas

    concretas e desdobr-losem diferentes sries de objetivos mais precisos: especficose por vezes

    operacionais.

    imprescindvel a formulao de objetivos em contexto de ensino e/ou formao pois, o simples facto

    de os formularmos obriga-nos a refletir seriamente sobre o que vai ser transmitido e quais os mtodos

    e tcnicas a utilizar.

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    Sntese:

    Exemplo prtico :

    Objetivo geral:

    No final da formao, o formando deveser capaz de utilizar adequadamente o microscpio.

    Objetivos especficos:

    No final da formao o formando deveser capaz de:

    - Ter uma posio correta ao microscpio;

    - Colocar corretamente a preparao no microscpio;- Iluminar convenientemente o microscpio;

    - Regular a intensidade da luz

    IDEIAS A RETER:

    - Os objetivos de Formao podem ser formulados a vrios nveis de generalidade, estabelecendo

    quer as grandes intenes ou opes de uma ao de Formao, quer os resultados a alcanar com

    uma dada atividade pedaggica num tempo limitado e com um mbito restrito.

    Para racionalizao desta diversidade foram considerados 4 nveis de generalidades que se

    designam por:

    1-FINALIDADES 2-METAS 3-OBJETIVOS GERAIS 4-OBJETIVOS ESPECFICOS

    Objetivos Gerais:Visam as competncias a adquirir;

    Expressam os resultados esperados;Situam-se ao nvel da realizao das aes;

    Visam capacidades mais complexas;No so diretamente observveis.

    Objetivos Especficos:

    Visam capacidades a desenvolver;Expressam comportamentos esperados;

    Correspondem a capacidades mais elementares;So sempre formulados em termos operacionais;

    Devem ser diretamente observveis.

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    Unidade II

    Operacionalizao de objetivos pedaggicos

    OBJETIVOS:

    No final da unidade, o Formando dever:

    - Definir objetivos operacionais

    - Redigir objetivos pedaggicos em termos operacionais.

    A definio de objetivos no passa apenas pela definio geral e especfica. essencial

    operacionalizar esses mesmos objetivos de modo a que sejam avaliados comportamentos

    concretos observveis.

    Os objetivos operacionais derivam da explicitao dos objetivos especficos . So enunciados e

    formulados em termos de comportamentos concretos e, como tal, devem incluir os seguintes

    elementos:

    Pessoa/sde quem se espera o comportamento;

    Comportamento esperadoque traduz ou revela a aprendizagem pretendida;Condies de realizaodo comportamento esperado;

    Nvel de proficincia ou critrio de sucesso ou xitoresultado que indica se o objetivo foi

    atingido e pode ser de qualidade(caractersticas observveis mas no mensurveis) ou de

    quantidade(tempo, rapidez, preciso,etc.)

    Estratgia de avaliaoque permite verificar o comportamento

    Todo o objetivo operacional especfico mas nem todos os objetivos especficos so operacionais, j

    que nem todos so passveis de serem observados .

    Diz-se, ento, que um objetivo operacional quando indica claramente e em termos de

    comportamentos diretamente observvel ou mensurvel, o que o formando dever fazer no final

    da formao (comportamento esperado), em que condies o far (condies de realizao) e

    porque critrio ser avaliado (critrio de xito).

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    Exemplos:

    1- No final da sesso os participantes devero ser capazes de redig i r objet ivos o peracionais

    (comportamento esperado) sem recurso a auxi l iar(condies de realizao), sem cometer

    erros(critrio de xito).

    2- O part icipante (sujeito) deve r real izar (verbo operatrio) sem recur so mqu ina de

    calcular(condio de realizao) dez o peraes ar it mti cas(comportamento esperado) no

    tempo mxim o d e 10 minu tos (critrio de xito-quantidade) podendo com eter um erro

    (critrio de xito- qualidade).

    Os verbos de ao a utilizar na definio de objetivos operacionais podem ser classificadosquanto

    aoe quanto ao domnio.

    Quanto ao podem ser de ao visvel, ambgua e ao no observvel. Relativamente ao

    domnio, podemos classifica-los em 3: domnio cognitivo(saber - saber), domnioafetivo(saber -

    ser) e domnio psicomotor(saber - fazer).

    Atravs do quadro a seguir apresentado, podemos tomar contacto com diferentes verbos da ao

    visvel, ambgua e no observvel.

    EXEMPLOS DE VERBOS DE AOA USAR NA DEFINIO DE OBJETIVOSESPECFICOS

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    MDULO: OPERACIONALIZAO DA FORMAO: DO

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    IDEIAS A RETER:

    Um objetivo operacional corretamente definido deve conter os seguintes elementos:

    - O sujeito da frase sempre o formando;

    - O verbo a utilizar deve ser um verbo de ao que expresse um comportamento concreto.

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    Unidade III

    Funes dos objetivos

    OBJETIVOS:

    No final da unidade, o Formando dever:

    - Identificar as funes que desempenham os objetivos pedaggicos.

    Os objetivos pedaggicos como intenes especficas de desenvolvimento (nos mbitos cognitivo,

    afetivo e motor) permitem-nos questionar acerca do que se pretende que os formandos sejam

    capazes de fazer e/ou pensar, depois de passarem por uma determinada sequncia pedaggica.

    Deste modo, podemos dizer que so de estrema importncia, destacando-se as seguintes funes:

    3.1- OS OBJETIVOS SO FATORES DE CLARIFICAO DE TODA A FORMAO

    No h Formao eficaz sem se ter uma ideia precisado que se pretende que os Formandos fiquem

    a saber no final da Formao. S sabendo para onde se vai se tomar o caminho certo para l

    chegar.

    A definio prvia dos objetivos da Formao torna mais claro o que se pretende alcanar com as

    aes de Formao.

    Atravs da definio de objetivos torna-se mais fcil eliminar a ambiguidade que tantas vezes rodeia

    uma ao de Formao, definida em termos de contedos ou aquisio de conhecimentos genricos

    e difusos.

    FUNES

    Clarificar Avaliar RentabilizarComunicar

    Formador Formandos

    Orientar

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    PLANO AO

    A determinao precisa das capacidades que os Formandos devem adquirir ou desenvolver com uma

    determinada ao de Formao, assegura uma maior clareza e objetividadede procedimentos do

    processo formativo.

    A definio prvia dos objetivos, para alm de ser condio de maior clarificao dos procedimentos

    formativos, tambm garantia de maior congruncia, entre os resultados desejados e os alcanados.

    3.2- OS OBJETIVOS SO UM MEIO DE COMUNICAO

    Os objetivos so instrumentos de comunicao que asseguram um entendimento mais fcilentre os

    vrios intervenientes ou interessados na Formao: Formandos, Formadores, avaliadores, futuros

    empregadores, etc.

    Perante uma situao de Formao, podem ser distintas as intenes e as interpretaes de

    Formandos e Formadores. Acontece por vezes, que os Formadores no conseguem fazer-se

    entender, e os Formandos so obrigados a adivinhar o que se espera deles.

    A definio dos objetivos vem permitir que as intenes da Formao apresentem um significado

    idntico para todos, e consequentemente evitar mal-entendidos resultantes da ambiguidade que

    caracteriza Formaes mal definidas.

    3.3- OS OBJETIVOS SO UM INSTRUMENTO DE ORIENTAO DA AO DO FORMADOR

    Os objetivos servem de critrios para a escolha dos mtodos, das tcnicas, dos meios e dos

    instrumentos para o aperfeioamento da ao educativa, sendo para o Formador como um guia

    no planeamento das atividades de aprendizagem, conduo de sesses e avaliao dos resultados.

    Sabendo-se quais os objetivos a alcanar mais facilmente se saber como alcan-los.

    Com objetivos bem definidos, o Formador sabe o que pedir aos seus Formandos, estes sabem o quese espera deles, os avaliadores sabem o que podero exigir, e os clientes ou empregadores sabem

    com que aptides podem contar por parte dos seus empregados.

    A existncia de objetivos precisos assegura maior objetividade na ao de Formao ,

    diminuindo as probabilidades do Formador se dispersar por contedos ou atividades que, embora

    interessantes, podem satisfazer apenas os seus gostos pessoais.

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    MDULO: OPERACIONALIZAO DA FORMAO: DO

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    A definio dos objetivos tambm possibilita ao Formador determinar o grau de xito das suas

    estratgias e comportamentos pedaggicos. Podem ainda veicular um importante meio de avaliao

    e controlo da ao do Formador, na medida em que obtm informao sobre se os Formandosalcanaram, ou no, os objetivos previstos.

    3.4- OS OBJETIVOS SO UM GUIA E UMA ORIENTAO PARA O FORMANDO

    O conhecimento dos objetivos por parte do Formando talvez um dos meios mais eficazes para o

    sucesso da aprendizagem.

    Diz Mager se comunicar a um aluno os objetivos da sua aprendizagem talvez no tenha que fazer

    mais nada.

    Os objetivos so para o Formando um guia que lhe permite direcionar a sua atividade e organizar

    os seus esforos. Sabercom que finalidadese realizam as atividades de aprendizagem, fator de:

    Motivao para o trabalho,

    Boa aceitao das mensagens,

    Facilitao da sua compreenso e assimilao.

    Saber em que direo se caminha dar sentido a cada passo que se d.

    Alguns estudos desenvolvidos nesta rea, sobre o efeito do conhecimento dos objetivos nos

    resultados obtidos pelos alunos, concluram na maioria dos casos, que os resultados alcanados por

    aqueles que conheciam os objetivos da sua aprendizagem, eram muito superiores aos dos que no

    tinham qualquer informao a esse respeito.

    Na verdade o conhecimento dos objetivos permite ao Formando:

    Situar-se em relao ao fim a atingir;

    Tomar conscincia do que lhe vai ser exigido;

    Distinguir o essencial do acessrio;Possuir um ponto de referncia para avaliar e controlar os seus progressos.

    3.5- OS OBJETIVOS SO FATOR DE MAIOR OBJETIVIDADE NAS AVALIAES

    Uma das funes mais teis dos objetivos a de fornecer referncias e critrios para a avaliao.

    A experincia demonstra que a avaliao percebida como o menos difcil e mais justa, quando

    os objetivos so comunicados aos Formandos em tempo til e sem ambiguidade.

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    MDULO: OPERACIONALIZAO DA FORMAO: DO

    PLANO AO

    So bem conhecidas as dificuldades e at erros que envolvem a avaliao dos resultados da

    Formao, a maior parte deles consequncia da falta de clarificao do que se pretende realmente

    avaliar.

    Os objetivos introduzem na Formao uma componente de objetividade que garante um controlo da

    aprendizagem mais correto e mais justo.

    3.6- OS OBJETIVOS SO UM INSTRUMENTO DE RENTABILIZAO DA FORMAO

    A definio de objetivos de Formao em termos de capacidades a adquirir, vem equiparar a

    atividade formativa atividade produtiva.

    O conceito de produto a obter com a Formao, determina a maior operacionalidade e consistncia

    nas aes de Formao, garantindo resultados mais palpveis e de nvel mais elevado.

    A racionalizao que a definio de objetivos introduz no sistema pedaggico, minimiza os efeitos

    da indefinio e subjetividadedos procedimentos desenvolvidos a vrios nveis, e determina uma

    maior produtividade, traduzida na obteno de mais, e melhores resultados finais, pois permite

    posteriores revises e reformulaes assegurando uma maior adequao e eficcia da formao, e

    uma mais elevada rentabilidade do sistema.

    IDEIAS A RETER:

    So inmeras as vantagens em elaborar, de forma precisa, objetivos pedaggicos.

    Numa perspetiva globalizante pode dizer-se que os objetivos so fatores de:

    Clarificao das intenes de Formao;

    Comunicao e entendimento entre os vrios intervenientes da Formao.

    Orientao, objetividade e eficcia do pensamento e ao dos Formadores;Orientao dos Formandos perante os seus esforos, determinando a sua compreenso,

    promovendo a sua motivao, facilitando a sua aprendizagem;

    Objetividade e rigor na avaliao, minimizando erros e desvios tradicionais, resultantes da

    subjetividade do avaliador, ou da falta de clarificao das situaes a avaliar;

    Rentabilizao das aes de Formao atravs da racionalizao, operacionalizao.

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    17/25

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    Unidade IV

    Taxonomias dos objetivos

    OBJETIVOS:

    No final da unidade,o Formando dever:

    - Hierarquizar os objetivos nos trs domnios.

    No sentido de facilitar o estudo e a classificao dos objetivos pedaggicos, vrios estudiosos

    conceberam as estruturas do desenvolvimento humano em trs domnios (cognitivo, afetivo e

    psicomotor) designadas por taxonomias(Bloom, Krathwohl e Harrow).

    As taxonomias representam tentativas de clarificao e simplificao de um universo complexo

    que de outra forma seria difcil de compreender.

    Deste modo, o formador dever utilizar as taxonomias para classificar e organizar os objetivos de

    aprendizagem em diferentes domnios e nveis taxonmicos.

    4.1- Domnio Cognitivo

    Inclui, segundo Bloom, os objetivos que do relevo ao pensamento, s capacidades intelectuais,

    como sejam: o conhecimento, a compreenso, a aplicao, a anlise, a sntese e a avaliao. Neste

    domnio estudam-se e hierarquizam-seessencialmente atividades intelectuais do formando.

    As categorias maiores da taxonomia de Bloom do domnio cognitivo, podem descrever-se do seguinte

    modo:

    1- Conhecimento: o indivduo consegue lembrar, definir reconhecer ou identificar informao

    especfica apresentada durante o processo de ensino-aprendizagem.

    A informao pode surgir sob a forma de um facto, uma regra, um diagrama, um som e assim

    por diante.

    2- Compreenso: o indivduo demonstra uma compreenso da informao, traduzindo-a para uma

    forma diferente ou reconhecendo-a sob forma traduzida.

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    MDULO: OPERACIONALIZAO DA FORMAO: DO

    PLANO AO

    Pode ser avaliado, dando uma definio por palavras prprias, sumariando, apresentando um

    exemplo original, reconhecendo um exemplo, etc.

    3- Aplicao: o indivduo consegue aplicar a informao realizando atividades concretas. Estas

    atividades podero ser, desenhar, escrever, ler, manipular equipamentos etc.

    4- Anlise: o indivduo consegue reconhecer a organizao e a estrutura de um conjunto de

    conhecimentos, dividir essa informao, nas partes que a constituem e especificar as relaes

    entre estas partes.

    5- Sntese: o indivduo consegue recolher informaes de vrias fontes e criar um produto

    exclusivamente seu. Este produto pode revelar-se sob vrias formasescrita, oral, pictrica, etc.

    6- Avaliao: o indivduo consegue usar um padro de julgamento sobre o valor de algo: um

    concerto, um texto, uma atividade, um plano de arquitetura, etc.

    Exemplo:Compreender o processo de avaliao da formao.

    4.2- Domnio scio-afetivo

    Segundo Krathwolh, inclui os objetivos que realam sentimentos e emoes, interesses e atitudes

    dos alunos. Enquanto para o domnio cognitivo o critrio de hierarquizao o grau de abstrao,

    para o domnio afetivo o critrio o grau de interiorizao.

    1 - Acolhimento/Ateno: o indivduo apercebe-se e est atento a algo do meio

    ambiente. S observvel um certo despertar da ateno.

    2- Resposta: o indivduo reage nitidamente ou porque obedece ou porque manifesta prazer pelo

    gosto pela palavra, pelo gesto ou atitude.

    3 - Valorizao: o indivduo mostra envolvimento e empenho em relao a uma nova

    experincia. Toma uma iniciativa.

    4 - Organizao: o indivduo integrou um novo valor ao seu sistema de valores e

    atribui-lhe um lugar num sistema de prioridades.

    5 - Caracterizao: o indivduo age em conformidade com o valor e est firmemente envolvido na

    experincia.

    Exemplo:Ajudar os colegas no trabalho de grupo.

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    4.3- Domnio Psicomotor

    Este domnio, segundo Harrow inclui objetivos que do primazia coordenao e destreza motora.

    Estes objetivos desenvolvem-se sobretudo em trabalhos prticos, experincias e trabalhos manuais.

    1 Imitao: a capacidade que o indivduo tem para executar um gesto ou uma tarefa, vendo

    outros fazer.

    2Manipulao: capacidade de manipular corretamente objetos.

    3 Preciso: capacidade de executar gestos e manipular objetos com preciso, de forma

    coordenada.

    4 - Estruturao da Ao: capacidade de executar uma tarefa de forma estruturada e coerente, isto

    , com princpio, meio e fim.

    5 - Aquisio de uma Segunda Natureza: capacidade de aquisio de competncias psicomotoras

    que no possua antes.

    Exemplo:Manipular adequadamente o material de laboratrio.

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    VERBOSOPERATRIOS

    EXEMPLOSAUSARNADEFINIODEOBJETIVOS

    A. DOMNIO COGNITIVO (SABER)

    APLICAR CONVERTER ESCOLHER INDICAR RELATAR

    AVALIAR DEFINIR ESPECIFICAR ISOLAR REPRODUZIR

    AVERIGUAR DESCREVER EXPOR LISTAR RESOLVER

    CALCULAR DIFERENCIAR EXPLICAR LOCALIZAR SELECIONAR

    CATEGORIZAR DISCRIMINAR EXTRAIR MARCAR TABULAR

    CITAR DISTINGUIR IDENTIFICAR REALAR TRADUZIR

    CLASSIFICAR DIVIDIR ILUSTRAR RECONHECER UTILIZAR

    B. DOMNIO PSICOMOTOR (SABERFAZER)

    ATUAR CONSTRUIR ESCREVER OBTER REPARAR

    ADAPTAR CONTROLAR EXECUTAR ORDENAR REUNIR

    AGARRAR DEMONSTRAR FAZER PESAR SELECIONAR

    AJUSTAR DESEMPENHAR GUARDAR PRATICAR TESTAR

    ASSEGURAR DESENHAR LEVANTAR PREPARAR TRAZER

    BAIXAR DESMONTAR MANTER REAJUSTAR USAR

    COLOCAR DIAGNOSTICAR MARCHAR RECUPERAR VOLTAR

    COMPLETAR DISPARAR MONTAR REMOVER

    C. DOMNIOAFETIVO (SABERSER)

    ALTERAR DIAGNOSTICAR EXPLICAR ORGANIZAR REPRODUZIR

    ARGUMENTAR DIFERENCIAR FAZER PREPARAR RESOLVER

    ASSUMIR DISCORDAR IDENTIFICAR PRODUZIR SEGUIR

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    AUXILIAR DISCUTIR INDICAR RESPONDER SEPARAR

    COMPLETAR DISTINGUIR JUNTAR RECONHECER USAR

    CONCORDAR ENUMERAR LOCALIZAR RELATAR VERIFICAR

    DESCREVER ESCOLHER MODIFICAR RETORQUIR VALORIZAR

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    Em resumo, a Taxonomia de objetivos operacionais fornecem um esquema para a classificaode

    todos os possveis objetivos de ensino, em trs domnios (cognitivo, afetivo e psicomotor). Cada

    domnio est dividido em sries de categorias por ordem hierrquica, isto , do mais simplespara o mais complexo.

    Apesar da utilidade da taxonomia no nos devemos tornar escravos do sistema, pois alguns

    objetivos incluiro elementos dos trs domnios da taxonomia.

    Cada taxonomia , em geral, objeto de crticas, umas mais pertinentes que outras, visto nenhuma

    construir um instrumento perfeito de classificao. No entanto, no invalida a inteno de simplificar

    um universo complexo e fornecer pontos de referncia teis aos professores e formadores na

    tarefa de conduo do ensino e que constituem pistas potenciais para o desenvolvimento integral do

    aluno.

    Ideias a reter:

    As Taxonomias so instrumentos que auxiliam a classificao dos objetivos.

    Os objetivos podem classificar-se em diferentes domnios e nveis taxonmicos: domnio cognitivo,

    afetivo e psicomotor.Os objetivos do domnio cognitivo dividem-se em seis nveis:-Conhecimento,

    Compreenso;Aplicao;

    Anlise;Sntese;

    Avaliao.

    A Taxonomia de B.Bloom divide os objetivos do domnio afetivo em cinco categorias:-Acolhimento/Ateno,

    Resposta;

    Valorizao;Organizao;Caracterizao.

    O domnio psicomotor surge-nos dividido nas seguintes categorias:-Imitao

    Manipulao;Preciso;

    Estruturao da Ao;Aquisio de uma segunda natureza.

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    Unidade VDas competncias aos objetivos

    Atualmente frequente ouvir-se o termo competncia nas mais diversas circunstncias. Porm,

    muitas vezes no se tem verdadeira noo do significado deste conceito.

    Os diversos estudos acadmicos, a viso que existe no senso comum e at a configurao assumida

    pelo termo competncia no contexto profissional levam a que o conceito de competncia receba

    diferentes significados, por vezes contraditrios e nem sempre suficiente claros. Tal facto leva a que o

    termo competncia seja usado de forma imprecisa.

    5.1 O conceito de Competncia

    A primeira grande dvida relativa ao conceito de competncia prende-se com a sua origem - quando

    que este termo foi aplicado pela primeira vez e em que contexto?

    Deluiz (2001 in Nascimento) considera que este termo comeou a ser usado na Europa a partir dos

    anos 80 num contexto de organizao nos mercados e de flexibilizao dos processos de produo e

    trabalho. Por sua vez, Manfredi (1998 in Nascimento) defende que o conceito j existia desde os anos70 e comeou a ser usado pelos empresrios nos discursos sobre mercado de trabalho.

    No entanto, mais que a sua origem importa conhecer e compreender o significado do conceito de

    Competncia: afinal o que isto de ser competente?

    Como foi referido anteriormente, vrios estudos acadmicos se debruaram sobre esta questo e,

    portanto, poderamos dar incio a uma grande dissertao sobre as diferentes vises. Porm, aquilo

    que se procurar fazer apresentar uma viso clara e objetiva daquilo que se entende por

    competncia, recorrendo para isso perspetiva de Perrenoud, um professor da Universidade de

    Genebra que associou o conceito de Competncia educao.

    Perrenoud (2001) define competncia como a "capacidade de agir com eficincia numa determinada

    situao problema e isto requer que o sujeito acione os seus recursos cognitivos, ou seja os seus

    conhecimentos que foram sendo construdos durante a sua formao e experincia".

    Considerando esta definio, no devemos, por um lado, confundir conhecimento com competncia

    nem, por outro, considerar que estes dois conceitos andam de costa voltadas. Perrenoud (2001)

    esclarece esta questo citando Boterf (1994) que afirma que "a competncia no reside nos recursos

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    (conhecimentos, capacidades....) a serem mobilizados, mas na prpria mobilizao desses recursos.

    A competncia pertence ordem do "saber mobilizar". Para haver competncia preciso que esteja

    em jogo um reportrio de recursos (conhecimento, capacidades cognitivas, capacidadesrelacionais)".

    Resumidamente, poder-se- dizer que a competncia ultrapassa o saber, pois a competncia situa-se

    numa dimenso em que os saberes so mobilizados para a ao tomada de decises concretas,

    integrando os conhecimentos em todas as dimenses do ser.

    Por fim, referir que podemos falar de competncias a diversos nveis sejam eles profissionais,

    sociais, emocionais

    5.2 Competncias e Objetivos

    Conhecendo o conceito de Competncia importa compreender a sua relao com a formao

    profissional e, muito particularmente com a definio de objetivos.

    A formao profissional tem como objetivo transmitir saberes que devem ser mobilizados pelo

    formando em contexto profissional, contribuindo para a melhoria do seu desempenho. Ou seja, a

    formao profissional visa dotar os formandos de competncias que possibilitem o melhor

    desempenho das suas funes.

    De que forma se relacionam as competncias com os objetivos?

    Os objetivos definem os contedos que devem ser adquiridos. Por sua vez, a competncia diz

    respeito mobilizao dos saberes que se encontram definidos pelos objetivos. Assim, poder-se-

    afirmar que os objetivos definem quais as competncias que devem ser evidenciadas.

    Na lgicas das competncias os objetivos devem possuir um verbo operatrio, o comportamento que

    deve ser evidenciado e em que circunstncias isso deve acontecer. Por outras palavras, os objetivos

    operacionais apontam as competncias a ser evidenciadas aps a situao formativa.

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    BIBLIOGRAFIA

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    Corteso, L e Torres, M.A. (1986). Avaliao Pedaggica I/Insucesso Escolar (3Ed.). Coleo SerProfessor. Porto Editora.

    DHalnaut, L. (1990) Educao- Dos fins aos objetivos. Coimbra: Livraria Almedina

    KETELE, Jean-Marie De e outros, Guia do Formador, Horizontes Pedaggicos, Lisboa 1988.

    Landsheere, V. & Landsheere, G. (1981). Definir os objetivos da Educao. Lisboa: Moraes Editores.32-33, 296-318.

    MAGER, R.F., Formulao de Objetivos de Ensino, Editora Globo, Rio de Janeiro 1977.

    Nascimento, M. Teoria das competncias de Phillipe Perrenoud e prtica docente no ensino superiorem uma instituio pblica: elementos para um estudo de caso

    Perrenoud, P. (2001) Ensinar: agir na urgncia, decidir na incerteza. Artmed Editora. Porto Alegre.

    Ribeiro, L.C. (1989). Avaliao da aprendizagem. Lisboa: Texto Editora. 31-61.

    Servio de Educao (1977). Metodologia do Ensinop: Algumas notas. Fundao Calouste

    Gulbenkian.

    VIEIRA, Maria de Lurdes Mateus, Definio de Objetivos de Formao, I.E.F.P.,1992.