Módulo II - Proposições Apreciadas Pelo Sf e Pela CD(Casas Separadas) - Introdução

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    Proposies Apreciadas pelo SF e pelaCD(Casas separadas) - Introduo

    MDULO II - PROPOSIES APRECIADAS PELO SF E PELA CD(CASASSEPARADAS) - Introduo

    Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB

    Curso: Processo Legislativo Federal - Turma 04 B

    Livro: ProposiesApreciadas pelo SF e pela CD(Casas separadas) - Introduo

    Impresso por: Marcio Felten Flores

    Data: quinta, 3 Dez 2015, 09:39

    Sumrio

    MDULO II - PROPOSIES APRECIADAS PELO SF E PELA CD (CASAS SEPARADAS) - Introduo

    Unidade 1 - Proposies Legislativas

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4

    Pg. 5

    Unidade 2 - Proposies Legislativas

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4

    Unidade 3 - Proposies Legislativas

    Pg. 2

    Unidade 4 - Proposies Legislativas

    Pg. 2Pg. 3

    Unidade 5 - Proposies Legislativas

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4

    Unidade 6 - Medidas Provisrias

    Pg. 2Unidade 7 - Destino das Proposies

    Pg. 2Exerccios de Fixao - Mdulo II

    http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://saberes.senado.leg.br/
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    MDULO II - PROPOSIES APRECIADAS PELO SF E PELA CD (CASASSEPARADAS) - Introduo

    Este segundo mdulo tem por objetivo mostrar os aspectos e rotinas dos procedimentos legislativos, bem como identificar situaes

    ou formas de execuo de tramitaes.

    Identificar as caractersticas e a tramitao das

    diversas proposies legislativa

    reconhecer como so apreciadas as proposies em

    ambas as Casas Legislativas e suas deliberaes.

    Unidade 1 - Proposies LegislativasPROPOSIES APRECIADAS PELO SENADO E PELA CMARA (CASAS SEPARADAS)

    PROJETO DE LEI

    Vamos comear pelas matrias que tramitam em Casas separadas. Nosso primeiro assunto so os projetos de lei. (As

    medidas provisrias sero objeto da UNIDADE 6)

    Os projetos de lei que tm origem no Senado - os Projetos de Lei do Senado (PLS) - e os projetos de lei que se originam na Cmara

    e vm reviso do Senado - os Projetos de Lei da Cmara (PLC) - podem ser de lei ordinria ou de lei complementar. A

    Constituio Federal explicita que dispositivos precisam ser complementados por um tipo ou outro de lei. Na forma, sua maior

    diferena o quorum de aprovao:

    para os projetos de lei ordinria, o quorum de maioria simples de votos

    para os projetos de lei complementar, o quorum de maioria absoluta de votos.

    PROJETO DE LEI DA CMARA - PLC (lei ordinria ou complementar)

    Qual a origem dos PLC?

    Os PLC podem ter origem em uma proposta de Deputado, de comisso da Cmara, do Presidente da Repblica, do Supremo Tribunal

    Federal, de Tribunais Superiores, do Procurador-Geral da Repblica, do Ministrio Pblico ou, ainda, dos cidados. Enfim, os projetosde lei que vm de fora do Poder Legislativo iniciam sua tramitao pela Cmara, vindo ao Senado para reviso.

    Os PLC, ao chegarem no Senado, so lidos no Perodo do Expediente da sesso plenria, deliberativa (ordinria ou extraordinria) ou

    no deliberativa, e so despachados, pelo Presidente, para uma ou mais comisses, segundo as competncias dessas, para serem

    analisados e receberem parecer. No Senado, a Comisso de Constituio, Justia e Cidadania tem at vinte dias teis para proferir

    parecer (as demais comisses tm quinze dias teis). Esses prazos podem ser prorrogados, por igual perodo, atravs de uma

    comunicao do Presidente da Comisso Mesa do Senado, a qual ser lida no Perodo do Expediente. Nova prorrogao s pode

    ser concedida por prazo determinado e mediante requerimento que deve ser votado no Plenrio do Senado.

    Uma vez emitido o parecer da Comisso, o projeto enviado Mesa para leitura no Perodo do Expediente, quando numerado e

    tem incio o prazo de cinco dias teis para recebimento de emendas. Caso no existam emendas, o projeto est pronto para ser

    includo na Ordem do Dia, a fim de ser discutido e votado em turno nico. Se receber emenda, o projeto volta Comisso ou s

    Comisses pelo prazo de quinze dias teis (se houver mais de uma Comisso a se manifestar, o prazo corre em conjunto) para

    receber parecer sobre essas emendas. Dado o parecer, a matria volta Mesa para leitura e pode, a partir da, ser includa na

    Ordem do Dia. Se o projeto for aprovado sem alterao ou com alterao somente de redao, ele vai sano do Presidente da

    Repblica. Caso sofra alterao de mrito, essa alterao volta Cmara para anlise.

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    Como j foi dito, se o projeto de lei ordinria, o quorum de votao o

    de maioria simples de votos. Se for de lei complementar, de maioria

    absoluta.

    Pg. 2

    Para que servem os autgrafos?

    Para encaminhar a redao oficial do que foi aprovado, quer para o Presidente da Repblica, quer para a Cmara, o Senado prepara

    autgrafos desse texto.

    Ento, autografo o documento oficial que reproduz o que foi aprovado.

    PROJETO DE LEI DA CMARA (de origem do Presidente da Repblica, com pedido de urgncia constitucional - art. 64, CF)

    Qual o prazo da urgncia constitucional solicitada pelo Presidente da Repblica para tramitao de projeto de lei de sua

    iniciativa?

    A urgncia constitucional solicitada pelo Presidente da Repblica para tramitao de projeto de lei de sua iniciativa prev para a

    matria o prazo de quarenta e cinco dias na Cmara e outros quarenta e cinco dias no Senado, sucessivamente.

    O projeto, quando chega da Cmara dos Deputados, lido no Perodo do Expediente e distribudo s Comisses, como qualquer outro

    projeto. Entretanto, por estar tramitando em regime de urgncia, o projeto recebe emendas de todos os Senadores apenas na

    primeira ou na nica Comisso constante do despacho, pelo prazo de cinco dias teis. Se mais de uma Comisso tiver que se

    manifestar a respeito do projeto, os prazos correm concomitantemente. Para emitir parecer, esses rgos tcnicos tm vinte e cinco

    dias. Caso no cumpram esse prazo, a matria ser includa na Ordem do Dia e receber parecer em plenrio.

    Esgotado o prazo de quarenta e cinco dias sem que haja deliberao sobre o projeto, quer numa Casa, quer noutra, a proposio

    includa na Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos (exceo feita s medidas provisrias, que tm

    precedncia) at que se ultime sua votao, que se dar por maioria simples, se for projeto de lei ordinria, ou por maioria

    absoluta, se for de lei complementar.

    .

    Pg. 3

    PROJETO DE LEI DO SENADO - PLS (lei complementar) (iniciativa de Senador)

    Vamos ver o passo a passo?

    1. Lido no Perodo do Expediente da sesso, o projeto encaminhado s Comisses, que tm o prazo regimental (CCJ -

    vinte dias teis demais Comisses - quinze dias teis) para emitir parecer. Uma vez aprovado pela Comisso, o parecer

    remetido Mesa para leitura em plenrio, quando numerado e determinada sua publicao em avulsos, como

    qualquer outra matria dentro do Legislativo. iniciado o prazo de cinco dias teis para recebimento de emendas perante

    a Mesa.

    2. Caso existam emendas, o projeto volta para as Comisses (o prazo de quinze dias teis) para receber parecer sobre

    elas. S depois estar pronto para ser agendado na Ordem do Dia. No existindo emendas, desde j est pronto para

    entrar na pauta de deliberaes.

    PROJETO DE LEI DO SENADO (lei ordinria ou complementar) (iniciativa de Comisso do Senado)

    Como todo projeto, este tambm lido no Perodo do Expediente. Se a comisso tiver competncia sobre aquela matria, como o

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    projeto j de Comisso, tem incio o prazo de cinco dias teis para recebimento de emendas perante a Mesa. O projeto s voltar

    para a Comisso que lhe deu origem caso receba emendas. Ela, ento, ter que se pronunciar a respeito das mesmas.

    Se no receber emendas, ou aps a leitura do parecer sobre as que tiver recebido, a matria encontra-se pronta para ser agendada

    na Ordem do Dia.

    A diferena entre o projeto de lei ordinria e o projeto de leicomplementar apenas quanto ao quorum de votao.

    Pg. 4

    Fonte: Agncia Senado

    PROJETO DE LEI DO SENADO (PLS) (lei ordinria) (iniciativa de Senador)

    O projeto lido no Perodo do Expediente e encaminhado a uma ou mais Comisses.

    As comisses podem apreciar esse tipo de projeto?

    A Constituio Federal de 1988 conferiu s Comisses poder de apreciar terminativamente esse tipo de projeto, ou seja, a regra

    geral que esse projeto no venha a ser apreciado pelo Plenrio do Senado, ficando apenas no mbito das Comisses. Esse

    procedimento, alm de desafogar o Plenrio, agiliza a tramitao das matrias, sem, no entanto, prejudicar sua anlise. Nesse caso,

    todos os Senadores, mesmo aqueles que no pertencem quelas Comisses do despacho, podem apresentar emendas, pelo prazo de

    cinco dias teis, perante a primeira ou a nica Comisso que deve emitir parecer.

    Como para todas as matrias que dependem de parecer, o Presidente da Comisso designa um Relator, que ter a metade do tempo

    de que dispe a Comisso para apresentar seu relatrio sobre a matria. Uma vez apresentado o relatrio, qualquer Senador, outodos os Senadores membros da Comisso, podem pedir vista do processo, que pode ser concedida por at cinco dias teis. Esse

    prazo corre em conjunto para todos. O Senador pode devolver o processo com ou sem manifestao. Se houver manifestao, ela

    recebe a nomenclatura de voto em separado.

    Poder Terminativo- prerrogativa das comisses permanentes de discutir e votar

    projetos de lei, dispensada a competncia do Plenrio, o qual s se manifesta se houver recurso de 10% dos membros da Casa nesse sentido.

    Essa prerrogativa definida pela Mesa, quando feita a distribuio das proposies.

    A Comisso, nesse caso em que tem poder terminativo, vota no o parecer, mas o prprio projeto. Ela decide sobre a matria e

    comunica o fato ao Presidente da Casa, que dar cincia ao Plenrio. Ter incio, ento, o prazo de cinco dias teis para que 1/10dos Senadores (nove) possa apresentar recurso, no sentido de que a matria venha a ser apreciada pelo Plenrio, acabando, desta

    forma, com o poder terminativo da Comisso. Se no receber recurso, a matria vai diretamente Cmara, para que aquela Casa

    faa reviso. Se receber recurso, tem incio o prazo de cinco dias teis para encaminhamento de emendas Mesa. Sem emendas, a

    matria est pronta para a Ordem do Dia. Com emendas, volta para a Comisso, para parecer sobre elas, como em todos os outros

    casos que j estudamos. Dado o parecer pela Comisso, lido e numerado em plenrio, o projeto est pronto para a Ordem do Dia,

    quando discutido e votado em turno nico, necessitando apenas de quorum de maioria simples para sua aprovao. Aprovado, vai

    Cmara dos Deputados para reviso.

    Se a Cmara apresentar alteraes ao projeto, essas alteraes voltam ao Senado para exame. Aquilo que o Senado aprovar vai

    sano do Presidente da Repblica.

    Pg. 5

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    PROJETO DE CDIGO

    Os cdigos so leis ordinrias e, como tais, so tratados por meio de projetos de lei que, uma vez aprovados em ambas as Casas,

    so enviados sano do Presidente da Repblica. O projeto lido no Perodo do Expediente de uma sesso, oportunidade em que o

    Presidente designar uma comisso temporria composta de onze membros para seu estudo e fixar o calendrio de sua

    tramitao.

    Essa comisso temporria se rene primeiramente para eleger seu Presidente e Vice-Presidente, sendo, em seguida, designado um

    relator-geral e tantos relatores parciais quantos necessrios. Ao projeto principal so anexados os outros que se encontrem em

    tramitao e que envolvam a mesma matria. As emendas so apresentadas perante a comisso, que deve emitir parecer sobre

    todos os projetos e emendas.

    Publicado o parecer e distribudo em avulsos, o projeto ser includo na Ordem do Dia com exclusividade, obedecido o interstcio

    regimental como nas demais matrias. Em plenrio, o projeto discutido e votado em turno nico de discusso e votao, aprovado

    por maioria simples, em votao pblica simblica.

    O interstcio contado por sesses ordinrias ou por dias teis, conforme determinam os regimentos internos de cada Casa

    (exemplo: de trs dias teis, no Senado, e de duas sesses, na Cmara, o interstcio entre a distribuio de avulsos dos pareceres

    das comisses e o incio da discusso ou votao correspondente).

    No Congresso Nacional, h projetos de lei a serem apreciados em sesso conjunta, como o caso das matrias oramentrias. Esseassunto ser estudado em outra oportunidade.

    Sntese

    Vimos, nesta Unidade, um pouco da tramitao, no Senado, dos projetos

    de lei apresentados em Casas separadas.

    Referncia:

    CF - arts. 48 58, 2, I 59 61 65 a 67 69.

    RISF - arts. 90 91 92 97 a 104 118 a 122 126 127 129 a 133 136137 211 213 236 a 240 243 a 246 249

    250 280 328 a 331 374.

    RCCN arts. 134 136 a 140 142 143.

    Unidade 2 - Proposies Legislativas

    PROPOSIES APRECIADAS PELO SENADO E PELA CMARA (CASAS SEPARADAS)

    Continuaremos nesta UNIDADE com matrias analisadas na Cmara e no Senado separadamente.

    B) PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (PDS)

    Outra matria analisada na Cmara e no Senado, separadamente, o projeto de decreto legislativo, que pode ser iniciado em uma

    ou outra Casa. Os assuntos constantes do art. 49 da Constituio Federal tramitam no Congresso sob a forma de projeto de decreto

    legislativo. Uma vez concluda a anlise do projeto em ambas as Casas, o Presidente do Senado promulga-o.

    Tanto o projeto que tem incio no Senado quanto o que vem da Cmara lido no Perodo do Expediente da sesso e despachado a

    uma ou mais Comisses. Com exceo do PDS sobre radiodifuso, em regime de urgncia constitucional, os demais PDS tm

    tramitao normal, a menos que recebam urgncia atravs de requerimento, como ademais pode acontecer com outras matrias.

    No PDS sobre radiodifuso ou sobre tratados, acordos e atos internacionais, as emendas devem ser apresentadas perante a

    Comisso a que for distribudo. Depois, a Comisso tem os prazos regimentais para emitir seu parecer sobre o projeto e eventuais

    emendas.

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    Os projetos de decreto legislativo relativos a radiodifuso, por fora constitucional - art. 223 -, tm o prazo de tramitao, na

    Cmara e no Senado, de quarenta e cinco dias em cada Casa, consecutivamente. O Presidente da Repblica envia Cmara dos

    Deputados uma mensagem. Aquela Casa analisa o processo e elabora o projeto de decreto legislativo correspondente. Uma vez

    aprovado, o projeto enviado ao Senado, onde a matria despachada Comisso de Cincia, Tecnologia, Inovao, Comunicao

    e Informtica - CCT (Resoluo n 1, de 2007). Inicia-se, ento, o prazo de cinco dias teis para que os Senadores apresentem

    emendas. Por fora de aprovao, pelo Plenrio do Senado, em 25.03.03, do Parecer n 34, de 2002, da CCJ, esse projeto de

    decreto legislativo passa a tramitar em apreciao terminativa na Comisso. Depois de aprovado o projeto na Comisso, seu

    Presidente oficia ao Presidente da Casa. Lido o parecer no Perodo do Expediente, numerado e publicado, inicia-se o prazo de 5 dias

    teis para apresentao de recurso por 1/10 dos Senadores. Se no houver recurso, o Presidente do Senado promulga o decreto

    legislativo. Se for apresentado recurso, a matria ser includa na Ordem do Dia para deliberao pelo Plenrio. Em caso de no

    renovao de concesso ou permisso, a matria no tramitar com carter terminativo na Comisso.

    Pg. 2

    Sobre os PDS de tratados, acordos ou atos internacionais: esses projetos s tero iniciado o curso de sua tramitao no Senado se

    estiverem acompanhados de cpia autenticada do texto, em portugus, do ato internacional respectivo, bem como da mensagem de

    encaminhamento e da exposio de motivos. Lidos no Perodo do Expediente, so publicados e distribudos em avulsos, como de

    resto qualquer outra matria, e despachados Comisso de Relaes Exteriores e Defesa Nacional, perante a qual todos os

    Senadores podem apresentar emendas no prazo de cinco dias teis. A Comisso tem o prazo de quinze dias teis, prorrogvel por

    igual perodo, para opinar sobre o projeto. Publicados o parecer e as emendas, que tambm sero distribudos em avulsos, edecorrido o interstcio regimental, a matria ser includa na Ordem do Dia. Caso no seja emitido o parecer pela Comisso, e se

    faltarem dez dias ou menos para o trmino do prazo no qual o Brasil deva se manifestar sobre o ato em questo, o projeto

    includo na Ordem do Dia para receber parecer em plenrio por relator designado pelo Presidente da Casa. Como os outros projetos

    de decreto legislativo, uma vez aprovado em ambas as Casas do Poder Legislativo, o decreto legislativo dele oriundo promulgado

    pelo Presidente do Senado.

    Uma outra matria que tramita na forma de PDS diz respeito ao art. 49, XV: autorizar referendo e convocar plebiscito. A Lei n

    9.709, de 18.11.98, dispe que para dar incio a esse projeto necessrio que 1/3 dos Senadores o assinem. Quanto s demais

    etapas de tramitao, equivale a um outro PDS em rito normal, com aprovao por maioria simples.

    H outros casos de PDS, como, por exemplo, o destinado a sustar atos do Poder Executivo (CF, art. 49, V). Depois de submetido Comisso competente que emitir parecer sobre a matria, esse parecer ser lido em Plenrio, numerado e publicado no DSF e em

    avulsos. A seguir, tem incio o prazo de cinco dias teis para que a Mesa receba emendas. Se no houver emendas, o projeto est

    pronto para agendamento na Ordem do Dia. Caso sejam apresentadas emendas, as Comisses devero apresentar parecer. Depois

    que o parecer tenha sido emitido, lido, numerado e publicado, observado o interstcio regimental de trs dias teis entre sua

    publicao e o incio da discusso da matria, o projeto pode ser includo na Ordem do Dia.

    Referncia:

    CF - arts. 49.

    RISF - arts. 211 213 280 281 288, IV 294 375 376.

    Pg. 3

    C) PROJETO DE RESOLUO DO SENADO (PRS) - Apreciado somente pelo Senado (No submetido reviso pela

    Cmara dos Deputados)

    Existem vrios tipos de projeto de resoluo. Vejamos:

    I. Alterao do Regimento Interno do Senado (RISF):

    a) O RISF pode ser alterado por iniciativa de qualquer Senador ou da Comisso Diretora.

    Como toda proposio legislativa, o projeto lido no Perodo do Expediente. aberto prazo de cinco dias teis para recebimento de

    emendas perante a Mesa. Havendo ou no emendas, o projeto remetido CCJ e, em seguida, Comisso Diretora (CDIR). Caso o

    projeto seja de origem da prpria CDIR, o projeto s voltar a ela se tiver recebido emendas. Uma vez que j tenham sido dados os

    pareceres, eles so lidos no Perodo do Expediente, numerados e publicados no DSF e em avulsos para distribuio aos Senadores.

    Esse o procedimento usual. Decorrido o interstcio regimental, o projeto est pronto para ser includo na Ordem do Dia para turno

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    nico de discusso e votao.

    b) O RISF pode ser alterado ou reformado como um todo. Nesse segundo

    caso, constituda uma comisso temporria especial de Senadores aprovada

    pelo Plenrio, destinada a analisar e elaborar um projeto de resoluo. Dessa

    comisso dever fazer parte um membro da Comisso Diretora. Uma vez lido

    o projeto em plenrio, tem incio o prazo de cinco dias teis para

    encaminhamento de emendas Mesa. Recebendo ou no emendas, o projeto

    vai CCJ e, se ali receber emendas, volta Comisso Especial para emisso

    de parecer. Os pareceres so lidos no Perodo do Expediente, numerados epublicados. Depois do interstcio regimental, o projeto pode ser agendado na

    Ordem do Dia.

    II. A CCJ apresenta projeto de resoluo suspendendo, no todo ou em parte, lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal

    Federal, como concluso de seu parecer a um Ofcio S (Senado) sobre a matria que foi enviada ao Senado pelo STF. Essa matria

    tramita somente no Senado e tem carter terminativo na CCJ.

    Como toda matria que tramita em rito terminativo, uma vez aprovada pela Comisso, seu Presidente comunica o fato, atravs de

    ofcio, ao Presidente da Casa, que d cincia ao Plenrio, no Perodo do Expediente. Inicia-se o prazo de cinco dias teis para

    interposio de recurso por 1/10 de Senadores. Se no houver recurso, como a matria de competncia privativa do Senado, o

    Presidente da Casa promulga a resoluo. Se houver recurso, a matria ainda deve ser apreciada pelo Plenrio do Senado. Antes de

    ir a plenrio, abre-se prazo de cinco dias teis para encaminhamento de emendas Mesa. Sem emendas, passado o interstcio

    regimental, o projeto pode ir para a Ordem do Dia. Com emendas, volta CCJ para, s depois do parecer emitido, lido, numerado e

    publicado, ser includo na Ordem do Dia.

    .

    Pg. 4

    Tipos de projeto de resoluo

    III. A Comisso de Assuntos Econmicos apresenta projeto de resoluo como concluso de seu parecer, quando do exame dematrias financeiras como pedido de autorizao para operaes externas de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal,

    dos Territrios e dos Municpios ou de aval em contratao de operao de emprstimo externo por entidade autrquica subordinada

    aos governos Federal, Estadual ou Municipal. O processo, que tem incio com a documentao encaminhada pelo Banco Central,

    recebe a denominao, no Senado, de Ofcio S, e vai CAE para parecer. Uma vez lido o Projeto de Resoluo (objeto de parecer da

    CAE) em plenrio, numerado e publicado, tem incio o prazo de cinco dias teis para emendas. Sem emendas, vai Ordem do Dia

    com emendas, CAE para parecer, que ser lido, numerado e publicado para posterior incluso na Ordem do Dia.

    IV. A Comisso de Assuntos Econmicos:

    por proposta do Presidente da Repblica, apresenta projeto de resoluo como concluso de seu parecer, fixando limitesglobais para o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do DF e dos Municpios

    por proposta do Presidente da Repblica ou de 1/3 dos membros do Senado, apresenta Comisso, em concluso de seuparecer, PRS estabelecendo alquotas aplicveis s operaes e prestaes interestaduais e de exportao, devendo seraprovado por maioria absoluta de votos do Plenrio do Senado

    por iniciativa de 1/3 dos membros do Senado, a CAE apresenta, tambm, em concluso de parecer, PRS que, para seraprovado, precisa da maioria absoluta de votos favorveis da Casa, estabelecendo alquotas mnimas nas operaes

    internas por iniciativa da maioria absoluta dos membros do Senado, a CAE ainda apresenta PRS em concluso de seuparecer, que deve ser aprovado por 2/3 da composio da Casa, fixando alquotas mximas nas operaes internas para

    resolver conflito especfico que envolva interesse de Estados e do DF.

    Em todos esses casos, o procedimento o mesmo que para outro projeto de resoluo advindo de concluso de parecer. Lido no

    Perodo do Expediente, numerado e publicado, ficando sobre a Mesa para recebimento de emendas durante cinco dias teis. Com

    emendas, o projeto volta CAE para parecer antes de ser agendado. Sem emendas, j estar pronto para o agendamento.

    Ainda sobre matria financeira, a CAE apresenta PRS dispondo sobre limites globais e condies para as operaes de crdito

    externo e interno da Unio, dos Estados, DF e Municpios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo poder pblico

    federal ou dispondo sobre limites e condies para a concesso de garantia da Unio em operaes de crdito externo e interno ou

    estabelecendo limites globais e condies para o montante da dvida mobiliria dos Estados, DF e Municpios ou, ainda, fixando

    alquotas mximas do imposto sobre transmisso causa mortis e doao de quaisquer bens ou direitos.

  • 7/23/2019 Mdulo II - Proposies Apreciadas Pelo Sf e Pela CD(Casas Separadas) - Introduo

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    Uma vez lido o projeto no Perodo do Expediente da Sesso, e tendo em vista j ser ele da Comisso, inicia-se o prazo para

    encaminhamento de emendas Mesa. O projeto somente voltar CAE, se receber emendas. Caso contrrio, j est pronto para a

    Ordem do Dia, respeitado o interstcio regimental.

    Unidade 3 - Proposies Legislativas

    PROPOSIES APRECIADAS PELO SENADO E PELA CMARA (CASAS SEPARADAS)

    D) PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO (PEC)

    Quem pode dar incio a uma proposta de emenda Constituio?

    Um tero de Deputados, na Cmara um tero de Senadores, no Senado o Presidente da Repblica, na Cmara e mais da metade

    das Assembleias Legislativas das Unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas, pela sua maioria relativa, no Senado ou

    na Cmara.

    No Senado, vinte e sete Senadores, no mnimo, so autores de uma PEC. Se algum Senador apuser sua assinatura e especificar que

    para apoiamento, essa assinatura no computada como de autor. Significa que o Senador apoia a iniciativa de se apresentaruma proposta para debater determinado assunto, mas que no quer ser autor.

    A PEC - quer de origem de Senador quer da Cmara dos Deputados - lida no Perodo do Expediente e despachada, individualmente,

    Comisso de Constituio, Justia e Cidadania, que tem at trinta dias teis para emitir seu parecer. L, seus membros podem

    apresentar emendas. Caso a Comisso conclua seu parecer aprovando alguma emenda, esta dever conter tambm vinte e sete

    assinaturas.

    Aps a leitura em plenrio, o parecer numerado e publicado no Dirio do Senado Federal e em avulsos. Decorrido o interstcio,

    que, neste caso, de cinco dias, a matria pode ser includa na Ordem do Dia para cinco sesses deliberativas ordinrias

    consecutivas de discusso em primeiro turno. Durante esse perodo, podero ser oferecidas emendas em plenrio tambm por, no

    mnimo, vinte e sete Senadores.

    Se a Comisso no emitir parecer no prazo nem requerer sua prorrogao, o Presidente da Casa pode incluir a matria na Ordem do

    Dia, para que o relator designado pelo Presidente profira oralmente o parecer.

    Encerrada a discusso sem recebimento de emendas, a PEC ser votada em primeiro turno, com o quorum qualificado de 3/5 de

    votos favorveis (49 votos "sim"). Se houver emendas, ser necessrio que a CCJ emita parecer sobre elas. Aps a leitura e

    publicao desse novo parecer, a PEC est pronta para ser votada em primeiro turno, juntamente com as emendas.

    .Pg. 2

    O interstcio entre o primeiro e o segundo turnos de, no mnimo, cinco dias teis. Vencido esse prazo, a PEC pode entrar na

    Ordem do Dia para um segundo turno de discusso (trs sesses ordinrias) e votao, sendo aprovada tambm por nova

    deliberao por 3/5 de votos favorveis. Durante a discusso, vinte e sete Senadores, no mnimo, podem apresentar emendas que

    no envolvam o mrito. E o procedimento o mesmo para todas as matrias: sem emendas, pode ser votada em segundo turno

    com emendas, vai CCJ para parecer, antes de ir votao em segundo turno. A CCJ tem cinco dias improrrogveis para isso.

    Se houver redao final (em caso de ter tido alterao), a CCJ apresenta a redao final no prazo de trs dias, a qual ser votada

    com qualquer nmero, independentemente de sua publicao.

    Se a PEC for de origem do Senado, vai Cmara para reviso. Se for de origem da Cmara e tiver sofrido alterao, volta quela

    Casa. Se no tiver sofrido alterao no Senado, o Presidente do Senado convoca sesso solene do Congresso Nacional, para que as

    Mesas das duas Casas promulguem a emenda constitucional.

    A matria constante de PEC rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.

    Uma outra limitao constitucional a respeito deste assunto a proibio de que seja apresentada PEC tendente a abolir a forma

    federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e peridico, a separao dos Poderes e os direitos e garantias individuais, que

    constituem as clusulas ptreas, ou seja, aquelas que no podem ser modificadas por meio das formas secundrias de alterao

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    constitucional (emenda ou reviso). Apenas o poder constituinte originrio (uma nova Assembleia Constituinte) teria competncia

    para tanto.

    Referncia:

    CF - arts. 5 e 60

    RCCN- arts. 1, 85. RISF - 354 a 373..

    Unidade 4 - Proposies Legislativas

    E) REQUERIMENTO - Apreciado somente pelo Senado (no h reviso pela Cmara dos Deputados)

    H diversos tipos de requerimento. Citaremos alguns exemplos:

    adiamento da discusso

    adiamento da votao

    comparecimento de Ministro de Estado

    constituio de comisso temporria

    destaque para aprovao de emenda

    destaque para rejeio de dispositivo do projeto

    destaque para rejeio de emenda

    destaque para votao em separado de parte do projeto, de emenda ou de parte de emenda

    dispensa de discusso

    dispensa de interstcio e prvia distribuio de avulsos para incluso

    da matria em Ordem do Dia

    dispensa de publicao da redao final para a imediata apreciao pelo Plenrio

    encerramento da discusso

    esclarecimento sobre atos da administrao da Casa

    extino de urgncia

    homenagem de pesar;

    incluso em Ordem do Dia de matria em condies de nela figurar

    incluso em Ordem do Dia de matria sem parecer

    informaes a serem prestadas por Ministros de Estado ou titulares de rgos diretamente vinculados Presidncia da

    Repblica

    inverso da Ordem do Dia

    leitura de qualquer matria sujeita a conhecimento do Plenrio

    licena para exercer misso no Pas ou no exterior

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
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    licena para tratar de interesses particulares.

    Pg. 2

    E) REQUERIMENTO - APRECIADO SOMENTE PELO SENADO (No h reviso pela Cmara dos Deputados)

    H diversos tipos de requerimento. Outros exemplos:

    licena para desempenhar misso poltica ou cultural de interesse parlamentar

    licena para se ausentar dos trabalhos, a servio do Senado no realizao de sesso em determinado dia

    permisso para falar sentado

    preferncias diversas

    prorrogao de prazo para apresentao de parecer

    prorrogao do tempo regimental da sesso

    publicao de informaes oficiais no Dirio do Senado Federal

    realizao de sesso especial

    realizao de sesso secreta

    reconstituio de proposio

    remessa a determinada comisso de matria despachada a outra

    retificao de ata

    retirada de proposio em curso no Senado

    sobrestamento de estudo de proposio

    tramitao em conjunto de dois ou mais projetos em curso no Senado regulando a mesma matria

    transcrio de documentos do Dirio do Senado Federal

    urgncias

    verificao de votao

    votao do projeto em partes

    votao em globo ou por grupos de dispositivos das emendas da Cmara dos Deputados a projeto do Senado Federal

    votao nominal

    voto de aplauso, censura ou semelhante.

    Outros requerimentos no previstos expressamente no Regimento podem ser apresentados. Nesse caso, a deciso cabe ao

    Presidente aps submeter o requerimento a votos no Plenrio.

    Nas sesses conjuntas do CN, a maioria dos requerimentos deve ser

    apresentada por lderes. Como no h previso de requerimento de

    urgncia, utilizam-se os regimentos subsidirios, ou seja, do Senado e da

    Cmara, nessa ordem.

    Referncia:

    RISF - arts. 14, X, b 75 202, II 214 216 218 220 221 222 235 242

    279 315 336 339 a 343 397, I.

    RCCN - arts. 23 29 39 a 42 50.

    Pg. 3

    F) PROPOSTA DE FISCALIZAO E CONTROLE

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
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    A proposta pode ser apresentada por qualquer membro ou Senador Comisso, com especfica indicao do ato e fundamentao da

    providncia objetivada. (RISF, art. 102-B, I)

    O relator designado apresentar parecer prvio quanto oportunidade e convenincia da proposta e quanto ao alcance jurdico,

    administrativo, poltico, econmico, social ou oramentrio do ato impugnado.

    Relatrio final ser encaminhado, conforme o caso, Mesa, ao Ministrio Pblico, Advocacia-Geral da Unio, ao Poder Executivo,

    comisso permanente que tenha pertinncia, Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao - CMO ou ao TCU.

    G) INDICAO

    Corresponde a uma sugesto de Senador ou Comisso para que o assunto nela focalizado seja objeto de providncia ou de estudo

    pelo rgo competente da Casa, com a finalidade de seu esclarecimento ou de uma formulao de proposio legislativa. Por

    exemplo: as alas do Senado receberam nome de Nilo Coelho, Alexandre Costa, Teotnio Vilela, Rui Carneiro, Filinto Mller o

    Pavilho do Servio Mdico recebeu o nome de Lourival Baptista. Foram feitas tais homenagens atravs de indicaes.

    H) PARECER

    Os pareceres que vimos at agora so instrumento de instruo de outra matria, no tm vida prpria. Os pareceres que

    constituem proposio legislativa devem ser discutidos e votados.

    E quais so eles? Exemplos:

    para escolha de autoridade

    por consulta do Presidente da Casa.

    I) EMENDA

    So proposies secundrias que no tm vida prpria, pois esto vinculadas a uma proposio principal. Por isso, seguem o rito, o

    quorum e o tipo de votao dessa proposio principal.

    H trs instncias para apresentao de emendas:

    nas Comisses

    perante a Mesa

    no Plenrio.

    A PEC recebe emendas na CCJ, por seus membros, e, no Plenrio, por 1/3 dos Senadores.

    Referncia:

    RISF - arts. 102-A, B, C, D 211

    224 a 240.

    Unidade 5 - Proposies Legislativas

    PROPOSIES APRECIADAS EM SESSO CONJUNTA DOCONGRESSO NACIONAL

    A) VETO PRESIDENCIAL

    Todos os projetos de lei, inclusive o de converso de uma medida provisria, uma vez aprovados pelo Poder Legislativo, so

    encaminhados ao Presidente da Repblica para sua manifestao. Este tem um prazo de at quinze dias teis para manifestar-se, no

    sentido do acordo (sano) ou do desacordo (veto), que pode ser, neste ltimo caso, total ou parcial. Aps o prazo mencionado, se oPresidente no se pronunciar, o projeto de lei considerado como tendo sido tacitamente sancionado (sano tcita). Entretanto, o

    veto dever ser aposto em texto integral de artigo ou de pargrafo ou item, e nunca sobre expresso.

    Em caso de o projeto ser considerado inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, no todo ou em parte, o Presidente poder

    vet-lo, fazendo publicar suas razes no Dirio Oficial da Unio com comunicao do fato ao Presidente do Senado, que dar cincia

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
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    aos parlamentares em sesso conjunta, no prazo de 72 horas. Na mesma oportunidade, ser designada comisso composta por trs

    Senadores e trs Deputados para emitir relatrio sobre o veto. de todo conveniente que dessa comisso participem os relatores da

    matria em cada uma das Casas.

    A Constituio prev prazo de trinta dias para que o Congresso decida sobre o veto, que s pode ser rejeitado pela maioria absoluta

    de cada uma das Casas, em votao aberta. Nesse caso, o Presidente do Senado comunicar o resultado da votao ao Presidente

    da Repblica, encaminhando-lhe o projeto para promulgao e publicao.

    Se o veto, entretanto, no for apreciado pelo Congresso, em sesso conjunta, no prazo de trinta dias, o 6 do art. 66 da

    Constituio determina que as demais matrias sejam sobrestadas, tais como os projetos de lei sobre temas oramentrios (LDO,

    LOA, PPA e crditos).

    Pg. 2

    PROPOSIES APRECIADAS EM SESSO CONJUNTA DO CONGRESSONACIONAL

    B) PROJETO DE RESOLUO DO CONGRESSO (PRN)

    I - Assim como no Senado, para se alterar o Regimento Comum, no caso do Congresso, o instrumento legislativo utilizado o

    projeto de resoluo, de iniciativa das Mesas do Senado e da Cmara ou por iniciativa de cem parlamentares, sendo no mnimo

    oitenta Deputados e vinte Senadores.Em ambos os casos (iniciativa parlamentar ou das Mesas), o projeto lido e numerado no Expediente de uma sesso conjunta e

    publicado no Dirio do Congresso Nacional e em avulsos. Esse procedimento o mesmo para todas as proposies, quer no Senado

    quer no Congresso.

    Se for de iniciativa das Mesas, o Presidente do Senado convoca sesso conjunta para iniciar sua discusso e votao em turno nico,

    podendo qualquer parlamentar apresentar emendas em plenrio, at o encerramento da discusso. Se tiver emendas, o projeto

    volta s Mesas para parecer sobre elas. Havendo concordncia das Mesas, o parecer pode ser nico, com relator nico. Uma vez

    emitido parecer, a matria estar pronta para a Ordem do Dia, em fase de votao.

    Se for de iniciativa de parlamentares, o projeto vai s Mesas para parecer, que poder ser nico. Aps publicao, o projeto pode

    entrar na Ordem do Dia, recebendo emendas tambm durante a discusso. Se tiver emendas, volta s Mesas para parecer, aps o

    que retorna ao plenrio em fase de votao.

    Depois de aprovado o projeto, o Presidente do Senado (nesse caso, Presidente da Mesa do CN) promulga a resoluo decorrente.

    II - Tambm por intermdio de projeto de resoluo que o Congresso delega ao Presidente da Repblica poderes para legislar

    sobre determinado assunto: a lei delegada.

    O processo tem incio quando o Presidente da Repblica remete ao Presidente do Senado o pedido de autorizao do Congresso

    Nacional para baixar lei. O Presidente do Senado convoca, no prazo de setenta e duas horas, sesso conjunta para que o Congresso

    tome conhecimento da proposta. Nessa mesma sesso, a matria distribuda em avulsos e constituda uma comisso mista

    paritria, composta de onze Senadores e onze Deputados, para emitir parecer sobre a proposta, concluindo com a apresentao de

    um projeto de resoluo, no qual ser especificado o contedo da delegao, os termos para o seu exerccio e o prazo, que no deve

    ser superior a quarenta e cinco dias, para que o Presidente da Repblica promulgue e publique a lei.

    Esse projeto de resoluo pode conter, ainda, a obrigatoriedade de o Presidente da Repblica enviar ao Congresso a proposta de lei,

    para que este examine se est dentro dos limites delegados. Nesse caso, o parecer da comisso mista se restringir a estar de

    acordo ou no com os termos do projeto, no cabendo emendas.

    Em ambos os casos, o projeto de resoluo discutido e votado no plenrio, em sesso conjunta. Uma vez aprovado, oPresidente da Mesa do CN promulga a resoluo e comunica o fato ao Presidente da Repblica, que, devidamente autorizado pelo

    Congresso, editar a lei delegada.

    No cabe delegao sobre matria de competncia exclusiva do

    Congresso Nacional ou de competncia privativa da Cmara dosDeputados ou do Senado Federal, bem como sobre organizao dos juzos

    e tribunais e as garantias da Magistratura, sobre nacionalidade,

    cidadania, direito eleitoral e matrias oramentrias.

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    Referncia:

    CF- arts. 59 66 68.

    RCCN - arts. 10 104 116 a 130.

    Pg. 3

    PROPOSIES APRECIADAS EM SESSO CONJUNTA DO CONGRESSONACIONAL

    C)MATRIA ORAMENTRIA

    Ainda so tratados em sesso conjunta do Congresso Nacional os projetos de lei referentes matria oramentria:

    projeto de lei do plano plurianual (PPA)

    projeto de lei de diretrizes oramentrias (LDO)

    projeto de lei do oramento anual da Unio (LOA)

    projetos de lei de crditos adicionais (crditos suplementares, crditos extraordinrios, crditos especiais).

    Esses projetos de lei so de iniciativa vinculada ao cargo de Presidente da Repblica, e a Constituio estabelece prazos para

    que ele os remeta ao Congresso.

    Assim, o projeto de PPA tem que estar no Congresso at quatro meses antes do encerramento do primeiro exerccio

    financeiro do mandato do Presidente da Repblica (31 de agosto) e deve ser devolvido para sano at o encerramento da

    sesso legislativa ordinria (22 de dezembro) correspondente. O PPA tem vigncia de quatro anos. No primeiro ano de

    mandato, o Presidente da Repblica trabalha com o Plano Plurianual do Presidente anterior e encaminha ao Congresso o seu

    prprio plano, que vigorar durante os restantes trs anos de seu mandato e durante o primeiro ano do mandato do

    Presidente subsequente.

    A LDO uma lei que vigora durante um ano. O projeto deve ser encaminhado ao Congresso at oito meses e meio antes do

    encerramento do exerccio financeiro (15 de abril), e o Congresso o devolve para sano at o encerramento do primeiro

    perodo da sesso legislativa ordinria (17 de julho). Se o Congresso no deliberar sobre a matria at essa data, a sesso

    legislativa no interrompida, ou seja, no h recesso parlamentar at que se ultime a deliberao.

    A LOA tambm uma lei de vigncia anual. O projeto correspondente deve ser encaminhado at quatro meses antes do

    encerramento do exerccio financeiro (31 de agosto) e devolvido sano at o encerramento da sesso legislativa ordinria

    (22 de dezembro).

    Quanto aos crditos adicionais, o prazo-limite para que o Poder Executivo os envie ao Congresso estipulado na Lei deDiretrizes Oramentrias (LDO).

    As mensagens do Presidente da Repblica encaminhando esses projetos so recebidas pelo Presidente do Senado e

    encaminhadas Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao (CMO) no prazo de quarenta e oito horas aps

    sua comunicao s duas Casas Casas do Congresso, para que a comisso emita seu parecer.

    Pg. 4

    No plenrio da sesso conjunta, a deliberao sobre essas matrias ocorre em turno nico de discusso e votao, sendo aprovadas

    em votao pblica simblica, por maioria simples de votos em cada Casa, resguardado o direito de votao nominal por

    requerimento ou por pedido de verificao de votao.

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
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    A votao do projeto de lei feita nos termos do parecer que vier da CMO, sendo ele conclusivo e final com respeito s emendas,

    salvo requerimento para que elas sejam submetidas ao Plenrio do Congresso, devendo tal requerimento ser assinado por no

    mnimo 1/10 de congressistas (60 assinaturas) e apresentado Mesa do Congresso at o dia anterior ao estabelecido para a

    discusso da matria em plenrio.

    A CMO ainda examina as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo, que inclui, alm das suas, as dos Presidentes da Cmara

    dos Deputados e do Senado Federal, do Poder Judicirio (STF, STJ, Tribunais Regionais Federais, Tribunais do Trabalho, Tribunais

    Eleitorais, Tribunais Militares e as contas do Chefe do Ministrio Pblico).

    A Comisso conclui seu parecer apresentando um projeto de decreto legislativo, ao qual podem ser apresentadas emendas perante a

    Comisso. To logo esses rgos enviem ao Congresso as suas contas, elas so enviadas ao TCU para que emita parecer prvio e,

    no prazo de 60 dias, o encaminhe ao Congresso.

    No incio dos trabalhos do segundo perodo de cada sesso legislativa (agosto), a Comisso realiza audincia pblica com o Ministro-

    Relator do TCU, para que ele faa uma exposio sobre esse parecer prvio. com base nesse documento e nessas informaes que

    a comisso elaborar seu parecer.

    Referncia:

    CF- 51 71 84.

    RISF- arts. 235, II, b.RCCN- arts. 89 a 103 142 143 Resoluo n 1, de 2006-CN.

    Unidade 6 - Medidas Provisrias

    MEDIDAS PROVISRIAS - Apreciadas separadamente em cada Casa (desde a promulgao da Emenda Constitucional n

    32, DE 2001)

    Nesta Unidade 6, vamos estudar as medidas provisrias, que, depois da Emenda Constitucional n 32, de 2001, so analisadas

    em Comisso Mista, mas apreciadas em Casas separadas, comeando sempre pela Cmara dos Deputados.

    Uma vez editada pelo Presidente da Repblica e publicada no Dirio Oficial da Unio, a Presidncia da Mesa do Congresso Nacional

    dispe de 48 horas para publicar e distribuir os avulsos da proposio e para designar a Comisso Mista que ir emitir parecer sobre

    ela.

    Essa Comisso integrada por 12 senadores e 12 deputados, e igual nmero de suplentes, indicados pelos lderes partidrios,

    segundo a proporcionalidade. Caso as bancadas minoritrias no consigam vaga na Comisso, por terem um nmero pequeno de

    parlamentares, a elas destinada uma vaga em cada Casa. Se houver mais que uma bancada nessa situao, haver rodzio nouso dessa vaga suplementar. Esse princpio de vaga suplementar vlido para todas as Comisses Mistas. Se a Medida Provisria

    versar sobre abertura de crdito extraordinrio ao oramento da Unio, ela ser encaminhada Comisso Mista de Planos,

    Oramentos Pblicos e Fiscalizao.

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, recentemente, limitar a

    interpretao que o Poder Executivo vinha tendo sobre a edio de

    medidas provisrias em matria oramentria. De acordo com o

    STF, somente cabe medida provisria em caso de crditos

    extraordinrios para atender despesas imprevisveis e urgentes,

    como as decorrentes de guerra, comoo interna ou calamidade

    pblica. Essa deciso, alis, apenas espelha o que est expresso no

    3 do art. 167 da Constituio, mas precisou ser ratificada pela

    Corte.

    Na Comisso, seu Presidente designar um relator, que dever ser um parlamentar pertencente Casa diversa da sua, e um

    relator-revisor, pertencente Casa diversa da do relator e, preferencialmente, do mesmo partido que o do relator. Para emitir o

    parecer, a Comisso dispe de at 14 dias, a contar da data da publicao da Medida Provisria no Dirio Oficial, sendo que, nos

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
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    seis primeiros dias, qualquer parlamentar pode apresentar emendas MP. Nesse prazo de recebimento de emendas, se um

    parlamentar tiver algum projeto tramitando, ele pode solicitar Comisso que ele tramite em conjunto com a MP, sob forma de

    emenda. Ao final da tramitao da MP, esse projeto ser declarado prejudicado, exceo feita no caso de a MP ter sido rejeitada por

    inconstitucionalidade. Nesse caso, o projeto retorna tramitao normal.

    A Comisso, ao emitir seu parecer, falar sobre a relevncia e urgncia da Medida Provisria, sobre seu mrito e sobre sua

    adequao financeira e oramentria. Aprovado o parecer na Comisso, o processo ser encaminhado Cmara dos Deputados, que

    ter at o 28 dia da vigncia da MP para deliberar.

    Caso a Comisso no emita seu parecer at o 14 dia, o processo ser mesmo assim encaminhado Cmara. Nesse caso, o parecer

    ser oferecido em Plenrio, pelo relator ou pelo relator-revisor.

    A matria deliberada em um s turno de discusso e votao, por maioria simples. Caso tenha sido aprovada, ser remetida ao

    Senado, que ter at o 42 dia de vigncia para deliberar. Se o Senado aprovar emendas, essas retornaro Cmara, que dispor

    de 3 dias para apreci-las.

    Pg. 2

    .

    A medida provisria tem vigncia de 60 dias, sendo prorrogado esse prazo, pelo Presidente da Mesa do Congresso Nacional, porigual perodo, caso no tenha sido apreciada. Esses prazos no so contados durante o recesso parlamentar.

    Se a Medida Provisria no for apreciada em 45 dias, entra em regime de

    urgncia, sobrestando todas as demais deliberaes legislativas da Casa

    em que estiver tramitando.

    Caso o prazo de vigncia, inclusive com a prorrogao, tenha se esgotado sem que tenha havido apreciao, a Medida Provisria

    perde a eficcia, devendo o Presidente da Mesa do Congresso comunicar o fato ao Presidente da Repblica. Nessa situao, no caso

    de ela ter sido rejeitada ou ainda no caso de se aprovar um projeto de lei de converso, a Comisso Mista deve elaborar um projeto

    de decreto legislativo regulando as relaes jurdicas decorrentes no perodo de sua vigncia. Se o decreto legislativo no for

    editado em at 60 dias aps a rejeio ou a perda da eficcia da MP, essas relaes jurdicas continuaro sendo reguladas pelaMedida Provisria, mesmo que ela no esteja mais em vigor.

    A Medida Provisria pode ser aprovada nos mesmos termos em que foi editada pelo Presidente da Repblica. Nesse caso, o

    Presidente da Mesa do Congresso a promulga, e o texto enviado para publicao como lei.

    Se, entretanto, houver alteraes MP, apresentado um projeto de lei de converso que, se aprovado, dever ir sano do

    Presidente da Repblica, como qualquer outro projeto de lei. O Presidente da Repblica poder sancion-lo ou vet-lo. Neste

    segundo caso, o veto ainda dever ser apreciado pelo Congresso Nacional, em sesso conjunta.

    De acordo com a Emenda Constitucional n 32, o Presidente da Repblica no poder reeditar, na mesma sesso legislativa, Medida

    Provisria rejeitada ou que tenha perdido eficcia por decurso de prazo. Alm disso, h vedao de edio de Medida Provisriasobre as matrias relativas a:

    nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito eleitoral

    direito penal, processual penal e processual civil organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a

    garantia de seus membros

    planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares

    deteno ou sequestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro.

    Alm disso, vedada tambm a edio de MP referente a matria que deva ser objeto de lei complementar e de matria que j

    tenha sido disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso, que esteja pendente de sano ou veto.

    Uma outra restrio prevista na Emenda Constitucional n 32 diz respeito instituio ou elevao de alguns impostos. Uma vezaprovado, esse tipo de MP s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte.

    As medidas provisrias editadas antes da promulgao da Emenda Constitucional n 32 continuam em vigor at sua apreciao

    definitiva pelo Congresso Nacional, em sesso conjunta, ou at que outra medida provisria as revogue explicitamente.

  • 7/23/2019 Mdulo II - Proposies Apreciadas Pelo Sf e Pela CD(Casas Separadas) - Introduo

    16/17

    03/12/2015 Proposies Apreciadas pelo SF e pela CD(Casas separadas) - Introduo

    http://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=22158 16/17

    A apreciao das medidas provisrias est regulamentada pela Resoluo n 1, de 2001-CN.

    Referncia:

    CF- arts. 62, com a redao da EC n 32/2001.

    RCCN- Resoluo n 1, de 2001 - CN.

    Unidade 7 - Destino das Proposies

    Toda matria, aps ser deliberada, tem um destino a seguir.

    Pode ser:

    sano

    promulgao

    Cmara dos Deputados

    ao Senado Federal

    ao arquivo.

    Toda vez que o Congresso Nacional aprova um projeto de lei, ele deve ser encaminhado ao Presidente da Repblica, nos termos do

    caput do art. 66 da Constituio, para sua manifestao. Se estiver de acordo, o Presidente a sancionar se no, no todo ou em

    parte, o vetar total ou parcialmente. Para essa manifestao, o Presidente dispe de quinze dias teis, a partir do recebimento da

    matria no Palcio do Planalto.

    Esgotado esse prazo sem que o Presidente tenha se manifestado formalmente em qualquer sentido, haver a sano tcita, ou seja,

    a transformao automtica do projeto em lei.

    Assim, a sano poder ser formal, quando o Presidente da Repblica se manifesta, aquiescendo com o projeto ou tcita, quando

    ele no se manifesta dentro do prazo constitucional.

    O veto, entretanto, s poder ser formal. No existe veto tcito. E o Presidente tem, por fora da Constituio, que apresentar as

    razes pelas quais veta o projeto, que s podem ser de duas ordens:

    ordem jurdica - quando o projeto de lei for inconstitucional e

    ordem poltica - quando o projeto de lei for contrrio ao interesse da sociedade brasileira.

    No caso de sano tcita, o Presidente ainda dispe de quarenta e oito horas para promulgar a lei.

    A promulgao sempre ressalta que a lei

    eficaz e produzir seus efeitos.

    Se Sua Excelncia no promulgar, enviar a lei ao Presidente do Senado, que dispe de outras quarenta e oito horas para

    promulg-la e, se este tambm no o fizer, o Vice-Presidente do Senado o far.

    Pg. 2

    http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
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    03/12/2015 Proposies Apreciadas pelo SF e pela CD(Casas separadas) - Introduo

    Existem outros casos de promulgao. Todas as matrias referentes aos arts. 49, 51, 52, 60, 62, 66 e 223 da Constituio so

    levadas promulgao (sem serem submetidas sano do Presidente da Repblica):

    as do art. 49, de competncia exclusiva do CN, so tratadas em projeto de decreto legislativo - o decreto legislativo dele

    decorrente promulgado pelo Presidente do Senado

    as do art. 51, privativas da CD, so tratadas em projeto de resoluo da Cmara - a resoluo dele decorrente promulgada

    pelo Presidente da Cmara dos Deputados

    as do art. 52, privativas do SF, so tratadas em projeto de resoluo do Senado - a resoluo dele decorrente promulgadapelo Presidente do Senado

    as do art. 60 so tratadas em proposta de emenda Constituio - a emenda constitucional dela decorrente promulgada

    pelas Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal

    as do art. 62, as medidas provisrias, se aprovadas nos termos em que foram editadas pelo Presidente da Repblica, so

    promulgadas pelo Presidente da Mesa do CN e enviadas ao Presidente da Repblica para serem publicadas como lei - se

    sofrerem alterao, transformam-se em projeto de lei de converso, que so enviados sano do Presidente da Repblica

    as do art. 66, os vetos, se forem rejeitadas pelo Legislativo, so enviadas ao Presidente da Repblica para promulgao e

    publicao

    as do art. 223, referentes radiodifuso, so tratadas em projeto de decreto legislativo - o decreto legislativo dele

    decorrente promulgado pelo Presidente do Senado.

    Os projetos de lei, de decreto legislativo, as propostas de emenda Constituio que tm origem no Senado, uma vez aprovados,

    vo Cmara dos Deputadospara reviso.

    E matrias de origem da Cmara que vm ao Senado para reviso e aqui sofrem alterao de mrito, voltam Cmara para

    anlise dessas alteraes.

    As matrias que tm origem na Cmara vm ao Senado para reviso.

    E as que tm origem no Senado que foram para a Cmara e l sofreram alterao de mrito, voltam ao Senado para anlise

    dessas alteraes.

    Vo ao arquivo as matrias:

    ao final da tramitao total

    se rejeitadas

    se retiradas pelo autor e aprovada sua retirada pelo Plenrio

    se prejudicada (por haver perdido oportunidade em virtude de prejulgamento pelo Plenrio em outra deliberao)

    ao encerramento da legislatura, nos termos do art. 332 do RISF.

    Para o envio de matrias ao Presidente da Repblica, ao Presidente da Cmara ou ao Presidente do Senado, ou promulgao, o

    Senado ou a Cmara preparam autgrafos, documento oficial que reproduz o que foi aprovado.

    Referncia:

    CF - arts. 49 51 52 60 65 66 67 223.RISF - arts. 246 254 256 264 332 334.RCCN - arts. 104 134 a 140 147.

    Exerccios de Fixao - Mdulo II

    Parabns! Voc chegou ao final do segundo Mdulo de estudo do curso de Processo Legislativo.

    Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que voc faa uma releitura do mesmo e resolva os Exerccios de

    Fixao. O resultado no influenciar na sua nota final, mas servir como oportunidade de avaliar o seu domnio do

    contedo. Lembramos ainda que a plataforma de ensino faz a correo imediata das suas respostas!

    Para ter acesso aos Exerccios de Fixao, clique aqui.

    http://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/view.php?id=22159http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/