Mogno Completo

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seminario sobre mogno

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Preparo da rea

SEMINRIO DE SILVICULTURAAlvaro Pereira 1485Ana Vaz 658Felipe Augusto 1473Guilherme Braga 1483Heloisa Garcia 1484Igor Vinhal 1470Rafael Almeida 1489Thaisa Oliveira 1471Vitor Pimenta 1505

CARACTERSTICAS DA PRODUO DE MOGNO

Gnero KhayaKhaya ivorensis (1909)Khaya anthotheca (1878)Khaya senegalensis (1830)

Porte elevadoCaducifliaCaule at 30 metros sem ramificao na natureza

Introduzido no Brasil em 1977

Maior cultivo individual no Brasil500 ha (Uberlndia)

Mdia de 15 anos para corte

Minas Gerais = maior produtor nacional

Elevada durabilidadeFcil trabalhabilidade e secagemBonito

Preparo da reaEscolha do terreno.Anlise de solo e clculos de necessidade de calagem.Dimensionamento e posicionamento do plantio pela incidncia solar e topografia.Escolha da espcie.

Preparo do soloLimpeza da rea.Revolvimento com arado ou grade.Subsolagem de plantio ou covas.Aplicao de calcrio feita dois meses antes.Aplicao de adubo feita no ato da subsolagem de plantio ou na cova.Adubao orgnica na cova (20L/cova)

Produo de mudasPropagao feita por sementes. Podem ficar guardadas por um ano.

1 mil a 1,5 mil R$/kg de semente

Sacos plsticos 15/25 cm ou tubetes 260cm

Substrato 4:1 ou comerciais

EspaamentoNo Brasil, planta-se 4x4, 5x5 ou 6x6.3x2 m. (Parque Florestal)Maior produtividade lucratividade;O retorno do capital investido se inicia aos 5 anos;Selecionamento das melhores rvores;Padronizao da floresta;Utilizao da rea plantada ao mximo;Adubao de plantio (P2O5)Dose calculada de acordo com a anlise de solo:Nas covas de 40x40x40 recomendado:20 - 30 gramas de P2O5;15 litros de esterco bovino ou 10 litros de cama de galinha.

20 - 30 gramas de P2O5 100-150 g/cova:Super Simples;Yoorin; Fosfato natural; FH 460 (micronutriente).

Adubao de Plantio (N e K2O) Dosagem de Nitrognio e Potssio no plantio:Nitrognio (N) 04 10 g/cova20 50 g/cova Sulfato de amnia (20% N) ; 10 20 g/cova Nitrato de amnia (47% N); 25 70 g/cova Nitrato de clcio (15% N); 10 22 g/cova Uria (45% N).

Potssio (K2O) 10 14 g/cova16 25 g/cova Cloreto de Potssio (60% K2O).

Adubao de cobertura (NPK) Cobertura de Primeiro Ano:Trs meses aps plantio: 100 g NPK 20/30/10;Oito meses de plantio: 150 g NPK 10/20/10;

Favorece o desenvolvimento inicial da raiz com fornecimento de Fsforo dentro da cova nos primeiros meses de implantao da floresta. Adubao de cobertura (N e K2O) + micronutrienteCobertura de Segundo ano:60 - 100 g de NPK (20 00 20) Micronutrientes: Boro e Zinco;Cobertura de Terceiro ano 100 - 150 g de NPK(20 00 20);Micronutrientes.Cobertura no quarto ano150 - 200 g de NPK (20 00 20);Micronutrientes.

Adubao de coberturaDoses crescentes de formulados contendo N e K devido maior necessidade de acordo com a idade da planta.

Plantas daninhas Competio Reduz a produtividade O perodo mais crtico da cultura:

PCPI: 2,5 anos

14Controle das PDsControle mecnico:

Coroamento Roada na entrelinha

Controle das PDs Controle qumico

Jato dirigido utilizando glifosato+flumioxazina

Controle das PDsDeve-se tomar cuidado com alguns herbicidas que no podem atingir folhas e galhos das espcies arbreas, pois podem danificar e lev-las a morte.Atentar aos equipamentos utilizados e a seletividade do herbicida!Bico espuma com Chapu de Napoleo

Principais pragas Formigas cortadeiras (Atta spp e Acromyrmex spp.)

Causa srios danos a atividades como pastagens e florestas. Os insetos adultos cortam os ramos e fololos, prejudicando a plantao com o atraso no crescimento da espcie. Por isso, antes do plantio, o controle preventivo fundamental, e caso seja necessrio, o uso de inseticida especfico recomendado.

Abelha-cachorro ou Irapu (Trigona spinipes)

Atacam a parte jovem do broto, que possui um tecido flcido, desejvel para as abelhas. Com o ataque, a planta perde parte importante da sua estrutura, sofrendo atraso no seu desenvolvimento.

Principais doenas Mancha areolada das folhas (Thanatephorus cucumeris)Os ataques podem acontecer desde o viveiro at a fase adulta, aps os dois anos de idade. A maior incidncia do fungo durante os perodos de estiagem, entre maro e abril, gerando um ambiente favorvel ao seu desenvolvimento, capaz de contaminar quase todos os fololos.Em caso de ataques severos, o controle pode ser feito com fungicidas, como o pencianol.

Cancro de crtice ou de casca (agente causal ainda no foi identificado)

Aparece na regio do caule a partir dos dois anos de idade. Sintomas so leses circulares salientes, que evoluem at se tornarem reas tumorosas. Os ataques so pontuais e acontecem ao lado de rvores sadias. Provoca o desfolhamento progressivo pela reduo do fluxo de seiva.O controle simples: basta aplicar, com um pincel, uma soluo de gua Sanitria a 2,5% ou Calda Bordaleza.

Podrido branca (Rigidoporus lignosus)

O amarelecimento da copa das rvores caracteriza o sintoma da doena. Acarreta o secamento das folhas, que permanecem aderidas aos ramos por um tempo, ocasionando a morte da planta.

Inviabilidade Produtiva do Mogno Brasileiro (Swietenia macrophylla King)

Hypsipyla grandella em Mogno (Swietenia macrophylla): Situao Atual e Perspectivas Alexandre Mehl Lunz; Marclio Jos Thomazini; Maria Carolina Blassioli Moraes; Edinelson Jos Maciel Neves; Telma de Fatima Coelho Batista; Juliana Degenhardt; Lindurea Alves de Sousa; Orlando Shigueo Ohashi

Danos

Destruio do broto terminal em mudas e rvores novas devido entrada e escavao de galerias pelas larvas.

SintomasOs sintomas do ataque so representados pela exsudao de goma e serragem, provenientes da atividade larval.

DirecionamentosResistncia da Planta HospedeiraMogno Brasileiro x Mogno AfricanoManejo SilviculturalCombinao de poda com seleo de stios de alta qualidade e produo de mudas vigorosas em quantidade para replantios em reas atacadas;Uso de espcies protetoras e que promovam sombra na fase inicial;Poda dos ponteiros atacados (Estratgia mais comum e eficiente).Uso de semioqumicosInseticidas ineficiente pelo hbito do inseto (crptico).Controle BiolgicoDemanda pesquisas para a descoberta de agentes de controle biolgico eficientes.

Concluses

Pesquisas prioritrias:Busca e emprego de material gentico de alta qualidade;Estabelecimento de mtodos adequados para a produo de mudas sadias;Maior crescimento inicial por meio de uso de fertilizantes;Combate de plantas daninhas;Desenvolvimento de medidas de controle emergenciais (Controle Qumico localizado; aplicao inundativa de inimigos naturais);Estabelecimento do MIP para a broca dos ponteiros do Mogno.Mogno-africano (Khaya ivorensis) xEucalipto (Eucalyptus sp.)

Produo de mudas

Espaamento

Exigncia edafoclimticas

Crescimento

Rendimento

Resistncia 28Mogno x EucaliptoProdutoProdutividade (m/ha)Preo de venda (R$/m)Custo (R$/ha)Rendimento Lquido (R$/ha/ano)Mogno Africano300 m - 15 anos(madeira serrada)2.500,00131.816,7335.826,11Eucalipto350 m - 6 anos77,522.559,84760,86Fontes: Produtivdade: FAEG - Maro/2013Preo: FOB Belm-PA - Maro/2013Disponvel em: Avaliao do plantio homogneo de mogno, Swietenia macrophyllaKing, em comparao com o plantio consorciado comEucalyptus urophyllaS. T. Blake, aps 40 meses de idadeAssis Brasil Guimares Neto; Jeanine Maria Felfili; Gilson Fernandes da Silva; Lucas Mazzei; Christopher William Fagg; Paulo Ernane NogueiraTratamentos: Plantio homogneo de mogno e consorciado com eucalipto

Avaliaes: Altura (H) (7, 12, 15, 24, 28, 36 e 40 meses de idade MDI) Dimetro (D) (7, 24, 28, 36 e 40 MDI)

Resultados:

40 MDIHm: Consrcio 2,28 m e Homogneo 3,45 m Hmax : Consrcio 4,15 m e Homogneo 5,17 m

Dm: Consrcio 4,08 cm e Homogneo 6,92 cmConcluso: O plantio homogneo de S. macrophylla apresentou melhores resultados nas mdias de altura e de dimetro em relao ao plantio consorciado de S. macrophylla com E. urophylla.

Custos de produo

Custos de produo

Custos de produo

Custos de produoReportagem

Reviso sobre mognoEcofisiologia de plantas jovens de mogno-africano

Mudas 180 diasVasos 30L.Plantas irrigadas e no irrigadas

Reviso sobre mognoContedo relativo de gua: 90% x 62%Assimilao lquida de CO2 (90%)Condutncia estomtica (95%)Transpirao (93%)

Reviso sobre mogno

Reviso sobre mognoPlantas jovens de mogno-africano apresentam alta sensibilidade deficincia hdrica, fazendo com que a espcie seja tolerante a estresses moderados.O status hdrico e trocas gasosas so recuperados aps a reidratao.

OBRIGADO