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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE MIRANDA JANEIRO/2010 1 MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. RELATÓRIO FINAL AMOSTRAGEM: AGOSTO/2009 E JANEIRO/2010 PATOS DE MINAS, FEVEREIRO DE 2010.

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA - cemig.com.br · Estado de Minas Gerais. A divisão da bacia hidrográfica do rio Araguari em sub-bacias advém da necessidade de análises mais detalhadas,

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

1

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA

Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda.

RELATÓRIO FINAL

AMOSTRAGEM: AGOSTO/2009 E JANEIRO/2010

PATOS DE MINAS, FEVEREIRO DE 2010.

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UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

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RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda.

Equipe Técnica

Técnico Responsável pela elaboração do Relatório

Regina Célia Gonçalves Bióloga – CRBio 44.468/4D

Equipe Técnica Colaboradora

Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga – CRBio 57.341/4D

Adriane Fernandes Ribeiro Bióloga – CRBio 62.543/4P

Rubens Pádua de Melo Neto Biólogo – CRBIO 44.646/4D

Murilo Carvalho Biólogo – CRBio 61.691/1D

ENDEREÇO: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, 650 - Sobradinho

Patos de Minas - MG. 38701-118

(034)3823-8440 / 9975-5014 / 9975-1280

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 5

2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................................... 6

2.1 EMPREENDEDOR ..................................................................................................... 6

2.2 RESPONSÁVEL PELO PROJETO – COORDENAÇÃO TÉCNICA ....................... 6

2.3 EMPREENDIMENTO ................................................................................................ 6

2.4 EMPRESA ELABORADORA .................................................................................... 6

3. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 7

3.1. ÁREA DE ESTUDO ................................................................................................... 8

4. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 11

4.1. OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 11

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................... 11

5. MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................................. 12

5.1. LOCAIS DE COLETA .............................................................................................. 12

5.2. FREQUÊNCIA DAS COLETAS .............................................................................. 14

5.3. COLETAS ................................................................................................................. 14

5.4. ANÁLISE DO MATERIAL ...................................................................................... 16

5.5. APRESENTAÇÃO DOS DADOS ............................................................................ 16

5.6. EQUIPE EXECUTORA DOS TRABALHOS .......................................................... 20

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 21

6.1. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ................................................................................... 21

6.2. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA ...................................................................... 23

6.3. ABUNDÂNCIA ......................................................................................................... 32

6.4. BIOMETRIA ............................................................................................................. 39

6.5. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ................................................. 48

6.6. AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS ........................................... 59

6.7. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM NÚMERO

E BIOMASSA ...................................................................................................................... 69

6.8. DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’) E EQUITABILIDADE ....................... 74

6.9. ANÁLISE DE SIMILARIDADE .............................................................................. 76

6.10. COLETAS QUALITATIVAS ................................................................................... 76

6.11. MONITORAMENTO DA PESCA PROFISSIONAL .............................................. 77

7. DISCUSSÃO .................................................................................................................... 78

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 81

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 82

ANEXOS .................................................................................................................................. 90

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1. APRESENTAÇÃO

O presente relatório reporta as atividades desenvolvidas no mês de janeiro/2010, bem

como aqueles obtidos na amostragem de agosto/2009, pela Equipe Técnica da Água e Terra

Planejamento Ambiental Ltda., para o contrato nº 4570010251/510, que se refere ao

Monitoramento da Ictiofauna do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Miranda,

empreendimento pertencente à CEMIG Geração e Transmissão S.A.

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2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1 EMPREENDEDOR

Razão Social: CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

CNPJ/MG: 06.981.176/0001-58

I.E.: 062.322131.00.98

Endereço para Correspondência: Avenida Cel. José Teófilo Carneiro, 2777

Bairro: São José

Município: Uberlandia – MG – CEP: 38.401-344

Tel. / Fax: (34) 3088-4947 / (34) 3088-4921

2.2 RESPONSÁVEL PELO PROJETO – COORDENAÇÃO TÉCNICA

Nome: Ribamar Moreira de Rezende

Eng. Agrônomo – CREA 16946 D

Tel: (34) 3088-4947

E-mail: [email protected]

MG/TA – Gerência de Manutenção de Ativos de Geração Triângulo

CEMIG Geração e Transmissão S.A.

2.3 EMPREENDIMENTO

Usina Hidrelétrica de Miranda.

2.4 EMPRESA ELABORADORA

Água e Terra Planejamento Ambiental

Contato: Regina Célia Gonçalves - Biológa e/ou

Adriane Fernandes Ribeiro - Biológa

Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650

Bairro: Sobradinho – Patos de Minas / MG

CEP: 38.701-118 – Tel/Fax: (34) 3823-8440

e-mail: [email protected] ou [email protected]

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3. INTRODUÇÃO

A construção de barragens figura entre uma das mais antigas formas de intervenção

humana sobre os sistemas naturais, podendo assumir funções como retenção de água para

irrigação, navegação, abastecimento público e, mais recentemente, para a hidroeletricidade

(RÊGO et al., 2008).

Essas grandes obras de engenharia têm caracterizado de forma marcante a paisagem

local de algumas regiões brasileiras, provocando importantes modificações de ordem

econômica, social e ambiental nas bacias em que são instaladas, o que se deve, em grande

parte, às alterações impostas na dinâmica natural dos recursos pesqueiros (AGOSTINHO et.

al, 2007).

Os reservatórios podem ser considerados ambientes heterogêneos e complexos,

apresentando características híbridas entre rios e lagos. As comunidades de peixes existentes

nesses locais refletem processos de reestruturação das comunidades que previamente

ocupavam as áreas represadas (GOMES & VERANI, 2003).

A perda de diversidade é um dos principais danos causados ao ambiente pela

construção de reservatórios, e está relacionada tanto ao desaparecimento de hábitats terrestres

pelo alagamento, quanto às mudanças produzidas no hábitat aquático, como mudança na

profundidade e principalmente modificações do regime lótico para lêntico. Tais mudanças

refletem-se, sobretudo, na disponibilidade alimentar e na reprodução das espécies ícticas,

levando a uma notável alteração estrutural das comunidades aquáticas em relação às originais

(RÊGO et al., 2008).

As barragens influenciam a estrutura das comunidades de peixes devido à diminuição

da riqueza e da diversidade de espécies (MÉRONA et al., 2005), afetando principalmente as

espécies migratórias, por constituírem obstáculos para a livre movimentação dos peixes e

dificultarem o acesso destas espécies às áreas de recrutamento e desova (AGOSTINHO et al.,

2003).

O represamento de rios está relacionado às condições bióticas e abióticas que podem

causar mortalidade de peixes, redução da taxa de recrutamento, substituição de fauna por

espécies de ciclo de vida curto, menor porte e baixo valor econômico (SUZUKI &

AGOSTINHO, 1997), além de reduzir o potencial reprodutivo dos peixes (PENCZAK et al.,

1998; MÉRONA et al., 2005).

A regulação das cheias e a alteração do ecossistema lótico compõem os impactos mais

importantes das barragens (MÉRONA et al., 2005), cujas características podem acarretar

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mudanças na história de vida, por meio da seleção ou plasticidade, afetando o ciclo

reprodutivo da maioria das espécies (PENCZAK et al., 1998). Espécies de peixes distribuídas

na bacia hidrográfica, com pré-adaptações para a vida em ambiente lacustre, apresentam

maior probabilidade de sucesso na colonização e persistência no reservatório (FERNANDO &

HOLČIK, 1991; PENCZAK et al., 1998), e dentre as pré-adaptações destacam-se aquelas

relacionadas às estratégias reprodutivas (VAZZOLER, 1996; LOWE-McCONNEL, 1999).

Considerando a influência das barragens sobre a ictiofauna e a necessidade de

desenvolvimento socioeconômico do país, a compreensão dos processos que possam interferir

nos ecossistemas fluviais constitui-se uma ferramenta importante para a inter-relação entre

conhecimento e mitigação do efeito de fragmentação do ecossistema.

Estudos sobre morfometria e relação peso-comprimento dos indivíduos são

ferramentas para a compreensão da situação de populações ícticas presentes no local alterado

e da própria auto-ecologia das espécies (RÊGO et al., 2008).

Karr (1981) e Araújo (1998) indicam que as assembléias ictiofaunísticas funcionam

como indicadoras da qualidade ambiental, pois refletem o estado biótico e abiótico de seu

ambiente. Através da estimativa do aumento considerável das espécies tolerantes em relação

às espécies não tolerantes, é possível avaliar as alterações na estrutura da comunidade

permitindo identificar possíveis distúrbios ambientais através de mudanças no padrão de

dominância e de diversidade das espécies, relacionando a sobreposição da curva de

abundância sobre a curva de biomassa com a degradação ambiental (CLARKE &

WARWICK, 1994).

3.1.ÁREA DE ESTUDO

A UHE Miranda situa-se a 30 km de Uberlândia, pela rodovia BR-365, km 588 no

município de Indianópolis/MG. O reservatório estende-se até a barragem de Nova Ponte,

atingindo os municípios de Uberlândia, Indianópolis, Uberaba e Nova Ponte, todos situados

no estado de Minas Gerais.

A usina opera desde 1998, com três unidades geradoras e seu reservatório apresenta

um volume útil de 145,6 milhões de metros cúbicos. Está instalada no rio Araguari, curso

d’água pertencente à bacia do rio Paranaíba, e apresenta uma potência de 408 MW

assegurando a produção de 202 MW de energia.

A bacia do Paranaíba drena uma área com cerca de 220 mil km2, com quase 8,5

milhões de habitantes em 196 (cento e noventa e seis) municípios, além do Distrito Federal,

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incluindo 05 (cinco) no Mato Grosso do Sul, 55 (cinqüenta e cinco) em Minas Gerais, onde

ocupa 12,2% do território, e 136 (cento e trinta e seis) municípios no estado de Goiás, onde é

a principal bacia em área e ocupação antrópica.

O bioma predominante é o cerrado e o clima é homogêneo, variando de úmido e semi-

úmido a semi-árido. Segundo as últimas análises realizadas na bacia, os índices de qualidade

da água variam de médio a ruim, devido à destruição de ambientes naturais, das matas

ciliares, lançamento de efluentes domésticos e industriais, utilização de agrotóxicos na

agricultura e dragas irregulares.

Os principais tributários do rio Paranaíba são os rios São Marcos, Corumbá,

Piracanjuba, Meia Ponte, Verde, Corrente, Claro, dos Bois e Aporé, pela margem direita, e os

rios Dourados, Perdizes, Bagagem, Araguari, Piedade, Tijuco e Prata, pela margem esquerda.

O rio Araguari localiza-se na mesorregião do Triângulo/Alto Paranaíba, a oeste do

Estado de Minas Gerais. Possui 475 km de extensão, é uma sub-bacia do rio Paranaíba que

juntamente com o rio Grande forma a bacia do rio Paraná.

A bacia do rio Araguari, possui uma área de 22.186 km2, localizada em terras do

Estado de Minas Gerais. A divisão da bacia hidrográfica do rio Araguari em sub-bacias

advém da necessidade de análises mais detalhadas, em virtude da mesma ter passado por

momentos de grandes transformações físicas, com a construção de várias barragens para a

geração de energia hidrelétrica como: Nova Ponte, Miranda, Capim Branco I e II.

Após a conclusão da obra da UHE Miranda, foram consideradas alterações na

composição das espécies do rio Araguari, principalmente na área do reservatório, com a

alteração de ambientes lóticos para lênticos e, à jusante, com a regularização da vazão. Outro

aspecto importante a ser considerado é a presença das usinas hidrelétricas Capim Branco I e

II, à jusante da UHE Miranda, que contribuem ainda mais para a regularização da vazão do

rio Araguari.

Os trabalhos relativos à ictiofauna da área da UHE Miranda tiveram início em

novembro de 1986 no contexto da elaboração dos estudos ambientais para instalação do

referido empreendimento. Essas atividades se estenderam até novembro do ano seguinte e

para a sua execução, foram amostradas cinco estações, distribuídas desde o reservatório de

Itumbiara até o Salto, em Nova Ponte. Foram realizados estudos sobre a estrutura das

populações ícticas, a biologia reprodutiva e a ecologia alimentar.

O presente Programa de Monitoramento da Ictiofauna justifica-se pelo fato de

implementar o conhecimento técnico e a formação de um banco de dados sobre a situação da

ictiofauna e da pesca profissional no rio Araguari, à montante e jusante da usina, bem como, o

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atendimento aos programas e projetos estabelecidos no Sistema de Gestão Ambiental do

empreendimento.

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4. OBJETIVOS

4.1.OBJETIVO GERAL

O monitoramento da ictiofauna do reservatório da UHE Miranda tem como objetivo

principal dar continuidade à avaliação das alterações espaciais e temporais que se processam

na estrutura da comunidade de peixes do trecho do rio Araguari considerado, em função da

implantação e operação do empreendimento.

4.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Dentre os objetivos específicos podem ser citados:

• Avaliar, nas escalas temporal e espacial, a estrutura da ictiofauna com respeito à

composição em espécies, abundância relativa e riqueza absoluta de espécies.

• Estimar as produtividades em número e biomassa das espécies, pontos e períodos

amostrados e tamanhos de malha através da Captura Por Unidade de Esforço (CPUE).

• Estimar a diversidade ictiofaunística dos pontos e períodos de amostragem.

• Avaliar a atividade reprodutiva de espécies de interesse no reservatório e à jusante da

barragem.

• Avaliar a presença da pesca profissional no reservatório da UHE Miranda.

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5. MATERIAL E MÉTODOS

A metodologia descrita consiste naquela apresentada na Especificação Técnica

GA/PA-UAT nº 003/2007, elaborada pela equipe técnica da CEMIG, bem como o documento

nº 11.158-RE-M90-037 – Manuais de operação de Meio Ambiente – Capítulo 6 –

Monitoramento da Ictiofauna e Cuidados na Operação – UHE Miranda.

5.1.LOCAIS DE COLETA

As coletas de peixes foram realizadas em quatro pontos de amostragem, conforme

exposto na Tabela 1:

Tabela 1: Pontos de Coleta.

Ponto

Descrição

Coordenadas

MI-01 Região proximal à barragem da Usina de Miranda, na margem

direita no reservatório

18º53’59,6”S e

48º01’26,2”W

MI-02 Região central do reservatório, no município de Indianópolis 19º04’00,6”S e

47º57’22,6”W

MI-03 Região distal à barragem, à jusante da barragem de Nova Ponte,

cerca de 2 km à montante da Reserva de Jacob

19º06’44,5”S e

47º46’25,0”W

MI-04 Região logo à jusante da barragem de Miranda, nas imediações do

vertedouro e do canal de fuga da Usina

18º54’26,6”S e

48º02’39,3”W

Fonte: Banco de Dados – Água e Terra Planejamento Ambiental

A seguir, fotos ilustrando os pontos de amostragem descritos.

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Foto 1: Região proximal à barragem da Usina de

Miranda (Ponto MI-01).

Foto 2: Região central do reservatório, no

município de Indianópolis (Ponto MI-02).

Foto 3: Região distal à barragem, à jusante da

barragem de Nova Ponte, cerca de 2 km à

montante da Reserva do Jacob (Ponto MI-03).

Foto 4: Região logo à jusante da barragem de

Miranda, nas imediações do vertedouro e do

canal de fuga da Usina (Ponto MI-04).

A localização dos quatros pontos amostrados está apresentada na Figura 01, a seguir.

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Figura 1: Localização da região de estudo e dos pontos de amostragem de ictiofauna, no reservatório e à jusante da UHE Miranda

Fonte: CEMIG

5.2.FREQUÊNCIA DAS COLETAS

Conforme a especificação técnica anteriormente citada, o presente monitoramento foi

conduzido através de duas campanhas de campo, realizadas nos meses de agosto/2009 e

janeiro/2010.

5.3.COLETAS

5.3.1. Equipamentos e Procedimentos

Para a atividade de coleta, em ambas as campanhas, utilizou-se barco marujo de 5

metros de comprimento e 150 cm de largura, devidamente registrado na Capitania Fluvial do

São Francisco, em Pirapora, sob nº 941M2006000443.

Foi elaborada Análise de Risco pela equipe de campo e obtida a Autorização para

Utilização de Embarcação (APUE) emitida pela coordenação da Usina Hidrelétrica Miranda.

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Além disso, foi obtida Licença de Pesca Científica junto ao Instituto Estadual de Florestas

(IEF) para coleta de material ictiológico no rio Araguari.

5.3.2. Capturas Quantitativas

Para as capturas quantitativas, utilizaram-se redes de emalhar com 20 e 100 metros de

comprimento e altura média de 1,6 metros. Foram utilizadas malhas de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12,

14 e 16 centímetros, medidos entre nós opostos.

Em cada ponto, somando-se os comprimentos de cada uma das redes de emalhar, foi

empregado esforço amostral de 760 metros lineares. Destaca-se que foram utilizadas rede com

20 metros para as malhas 3, 4 e 5 e com 100 metros para as demais. As redes foram armadas à

tarde e retiradas na manhã seguinte, permanecendo aproximadamente 14 horas em exposição.

Foto 5: Redes de emalhar sendo retirada.

5.3.3. Acondicionamento e Transporte

Os indivíduos capturados foram acondicionados em sacos plásticos etiquetados e

separados por ponto amostral, material de pesca e tamanho de malha (Foto 6). Em campo os

exemplares coletados foram fixados em solução de formol 10% e acondicionados em

bombona plástica.

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Foto 6: Acondicionamento dos peixes capturados em sacos plásticos

5.4.ANÁLISE DO MATERIAL

Em laboratório, os peixes foram lavados e conservados em solução de álcool etílico a

70° GL.

Em seguida, procedeu-se a triagem, etiquetação, identificação taxonômica, obtenção

do diagnóstico definitivo do sexo e de maturação gonadal e dos dados relacionados à

biometria (peso corporal em gramas e comprimento corporal padrão em mm).

5.5.APRESENTAÇÃO DOS DADOS

5.5.1. Abundância

Foram apresentadas as abundâncias absolutas, relativas e total para as espécies

encontradas em cada uma das amostragens realizadas no reservatório da UHE Miranda.

Para a abundância absoluta é considerada a quantidade de indivíduos encontrados por

espécie e para a abundância relativa, a relação entre a abundância absoluta da espécie e

abundância total de todos os indivíduos coletados na amostragem.

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5.5.2. Análise de Captura Por Unidade de Esforço (CPUE) em Número e

Biomassa

A produtividade em número e biomassa foi estimada através da captura por unidade de

esforço (CPUE), com base nos dados obtidos através das redes de espera. O cálculo da CPUE

foi efetuado através das seguintes equações:

16

CPUE (n) = ∑ (Nm / EPm ) x 100

m=3

e,

16

CPUE (b) = ∑ (Bm / EPm ) x 100

m=3

Onde:

CPUEn = captura em número por unidade de esforço;

CPUEb = captura em biomassa (peso corporal) por unidade de esforço;

Nm = número total dos peixes capturados na malha m;

Bm = biomassa total capturada na malha m (em kg);

EPm = esforço de pesca, que representa a área em m2 das redes de malha m;

m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm).

5.5.3. Avaliação da Atividade Reprodutiva

Durante a avaliação da atividade reprodutiva, os peixes foram submetidos à incisão

ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação gonadal. Para

os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas, os quais foram

fixados em líquido de Bouin e conservados em álcool 70º GL, por 24 horas, para posterior

processamento histológico.

Esta análise baseou-se principalmente no volume relativo da gônada na cavidade

abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e tamanho dos

diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas ovarianas

(VAZZOLER, 1996; VONO et al, 2002).

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Foram considerados os seguintes estádios de maturação, seguindo-se as características

propostas por Vazzoler (1996), com algumas adaptações:

• Repouso – 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho

nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos;

• Maturação inicial – 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos

vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de

volume e com aparência leitosa;

• Maturação intermediária – 2B: ovários com maior aumento de volume, grande

número de ovócitos IV evidentes, porém ainda com áreas a serem preenchidas;

testículos com maior aumento de volume, leitosos;

• Maturação avançada – 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos

vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de

volume, túrgidos, leitosos;

• Esgotado (desovado ou espermiado) – 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com

número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e

sanguinolentos.

5.5.4. Diversidade Ictiofaunísica (H’) e Equitabilidade

Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos

obtidos através das capturas com redes de malhas (CPUE). Utilizou-se o Índice de

Diversidade de Shannon-Weaver (MAGURRAN, 1991), descrito pela equação:

S

H' = - ∑ (π) x (logn π), onde:

i = 1

Onde:

S = número total de espécies na amostra;

i = espécie 1, 2, 3...i na amostra;

π = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número.

O Índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que todas

as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN, 1988). A análise leva em conta

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dois fatores, a riqueza absoluta de espécies e suas abundâncias relativas ou a equitabilidade.

Desta forma, quanto mais equitativa a distribuição do número de indivíduos por espécie,

maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos equitativa, menor o índice, o que pode

indicar uma condição de estresse ou alteração ambiental a partir da condição original

(ODUM, 1980).

A Equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada

período de captura, foi calculada através da equação de Pielou (1975).

E = H’ / log N

Onde:

H’ = Índice de Diversidade de Shannon;

N = número de espécies.

Os valores da diversidade e da equitabilidade foram calculados para cada uma das

estações de coleta separadamente.

5.5.5. Análise de Similaridade

As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram comparadas

através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1991) utilizando a seguinte

fórmula através do Programa Biodiversity Pro:

IS = 2j / (a+b)

Onde:

IS = Índice de similaridade;

j = número de espécies em comum;

a + b = número de espécies em dois pontos.

5.5.6. Monitoramento da pesca profissional no reservatório

Realizaram-se inspeções no reservatório e em seu entorno visando à identificação de

pesca profissional como a presença de embarcações, concentração de pescadores e locais de

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comercialização de pescado. Obtiveram-se ainda informações sobre esta atividade junto ao

Destacamento da Polícia Ambiental, colônias de pescadores e IEF’s da região.

5.6.EQUIPE EXECUTORA DOS TRABALHOS

Todas as etapas supracitadas foram realizadas pela seguinte equipe técnica:

Tabela 2: Equipe técnica responsável pela realização dos trabalhos.

Nome

Formação

Função

Adriane Fernandes Ribeiro Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório

Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório

Fernando Apone Biólogo Taxonomia / Análise gonadal

Marcel Cavallaro Biólogo Taxonomia / Análise gonadal

Murilo Carvalho Biólogo Taxonomia / Análise gonadal

Regina Célia Gonçalves Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório

Rubens Pádua de Melo Neto Biólogo Coleta

Antônio Tomas França - Arraiz / Aquaviário

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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.1.CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

As campanhas foram realizadas entre os dias 12 e 15 de agosto/2009 e de 13 a 17 de

janeiro/2010. As condições climáticas observadas nestes períodos estão representadas na

Tabela 3.

Tabela 3: Condições climáticas por ponto de amostragem. Agosto/2009

Ponto Condições climáticas

Temperatura (°C)

Observações

MI-01

Ensolarado 28,2 Presença de mata ciliar representada aparentemente com abundância. Presença de animais no entorno da área de amostragem (capivara).

MI-02

Ensolarado com chuvas no período

da noite. 26,2 Presença de mata ciliar, pescadores e animais nas margens.

MI-03

Ensolarado com presença de

nuvens. -

Presença de mata ciliar e animais no entorno da área amostrada (capivara e cágados).

MI-04

Ensolarado com chuvas no período

da noite. 29,0

Região lótica com bastante correnteza. Presença de mata ciliar aparentemente abundante, além de animais e pesca na área de entorno deste ponto.

Janeiro/2010

Ponto Condições climáticas

Temperatura (°C)

Observações

MI-01

Chuvoso - Mata ciliar representada aparentemente com abundância. Presença de animais no entorno da área de amostragem (capivara).

MI-02

Nublado com chuvas no período

da noite. -

Presença de mata ciliar, ranchos, pescadores e animais nas margens.

MI-03

Ensolarado com presença de

nuvens. -

Presença de mata ciliar e animais no entorno da área amostrada (capivara e cágados).

MI-04

Chuvoso -

Região lótica com bastante correnteza. Presença de mata ciliar aparentemente abundante, além de animais e pesca na área de entorno deste ponto. A água apresentou grande variação de nível durante a amostragem.

Fonte: Banco de Dados Água e Terra Planejamento Ambiental, 2009/2010.

A tabela a seguir, contém as datas e horários em que as redes de emalhar foram

colocadas e retiradas em cada um dos pontos amostragem.

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

22

Tabela 4: Dados referentes à retirada e colocação das redes de emalhar.

Pontos

Agosto/2009

Colocação Retirada

Data Hora Data Hora

MI-01 14/08 16h50min 15/08 07h00min

MI-02 12/08 17h00min 13/08 07h15min

MI-03 13/08 17h40min 14/08 08h00min

MI-04 13/08 17h00min 14/08 07h00min

Pontos

Janeiro

Colocação Retirada

Data Hora Data Hora

MI-01 15/01 17h30min 16/01 07h40min

MI-02 16/01 17h20min 17/01 07h00min

MI-03 13/01 17h00min 14/01 07h30min

MI-04 14/01 17h40min 15/01 07h20min

Fonte: Banco de Dados Água e Terra Planejamento Ambiental, 2009/2010.

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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JANEIRO/2010

23

6.2.COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA

Em agosto/2009, foram capturados 342 (trezendos e quarenta e dois) indivíduos,

pertencentes às ordens Characiformes, Perciformes, Gymnotiformes e Siluriformes,

distribuídos em 11 (onze) famílias e 29 (vinte e nove) espécies distintas.

Já em janeiro/2010, foram amostrados 377 (trezentos e setenta e sete) exemplares,

pertencentes a 04 (quatro) ordens, a saber: Characiformes, Perciformes, Siluriformes e

Gymnotiformes, e distribuídos em 12 (doze) famílias e 28 (vinte e oito) espécies distintas.

Observou-se que as espécies Iheringichtys labrosus (mandi-beiçudo) e Pimelodus

maculatus (mandi-amarelo) estiveram presentes em todos os pontos de amostragem durante as

duas campanhas de amostragem. A espécie Hypostomus cf. regani (cascudo), em agosto/2009

e Hypostomus cf. strigaticeps (cascudo) em janeiro/2010, também foram comuns a todas as

estações de amostragem.

Durante a campanha de agosto/2009, no ponto MI-01 foi coletado o maior número de

indivíduos, apresentando 135 (cento e trinta e cinco) peixes capturados e, também, a maior

quantidade de espécies distintas, uma vez que neste ponto foram encontrados indivíduos

pertencentes a 16 (dezesseis) espécies.

Já na atual amostragem, o ponto MI-03 apresentou a maior quantidade de indivíduos

capturados, correspondendo a 182 (cento e oitenta e dois) exemplares. Já no MI-04 foi

evidenciada a maior riqueza de espécies, correspondendo a 18 (dezoito) espéceis distintas.

A seguir, tabela apresentando a composição ictiofaunística de cada um dos pontos de

amostragem.

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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JANEIRO/2010

24

Tabela 5: Composição Ictiofaunística dos pontos amostrais.

Ordem Família Espécie Nome comum Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Characiformes

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris peixe-cachorro-amarelo - - - - - - 1 1

Anostomidae

Leporellus vittatus ferreirinha - - - 1 - - - - Leporinus amblyrhynchus timburé - - 3 - 3 - - -

Leporinus friderici piau-três-pintas - - - 18 - - - 25 Leporinus octofasciatus flamenguinho - 1 - 1 - 2 - -

Schizodon nasutus timburé 9 - - 5 - 1 14 4

Characidae

Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 15 4 1 - - 5 4 1 Astyanax bockimanni lambari 1 - - - - - - -

Astyanax fasciatus lambari-do-rabo-vermelho 5 - - - - 4 1 - Brycon orbygnianus pirancajuba - - - - - - 1 - Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 13 8 - - - 3 7 1

Knodus cf. moenkhausii - - - - - - 16 102 - Metynnis sp. pacuzinho - - - 13 - - - -

Metynnis cf. maculatus pacu prata - - - - - - 1 5 Moenkhausia intermedia lambari-do-rabo-preto/pequi - 3 - - - - - -

Piaractus mesopotamicus pacu 1 - - - - - - 1 Serrasalmus cf. maculatus piranha - - - 9 1 - - 18

Curimatidae Cyphocharax modestus saguiri 36 - - - - - 3 -

Cyphocharax nagellii saguiru 5 - - - - - - - Steindachnerina insculpta saguiru curto - - - - - - 2 -

Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus traíra 4 - - - - - 4 1

Hoplias intermedius traíra 1 - 7 2 5 - 3 5 Parodontidae Apareiodon piracicabae canivete 1 - - - - - - -

Prochilodontidae Prochilodus lineatus curimbatá 1 1 13 - - 1 - - Gymnotiformes Sternopygidae Eigenmannia cf. virescens tuvira/sarapó - - - 1 - - - 1

Siluriformes

Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo - - - - - - 9 -

Heptapteridae Pimelodella sp. mandi - - - 1 - - - - Rhamdia quelen bagre - - 2 - 1 - - -

Loricariidae

Hypostomus cf.margaritifer cascudo - - 3 - - - - - Hypostomus cf. regani cascudo 2 9 4 6 - 4 - -

Hypostomus cf. strigaticeps cascudo - - - - 2 2 6 3 Hypostomus sp. cascudo - - - 1 - - - -

Pimelodidae Iheringischtys labrosas mandi beiçudo 26 5 5 5 1 2 12 3 Pimelodus maculatus mandi amarelo 14 13 8 35 20 12 6 29

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JANEIRO/2010

25

Ordem Família Espécie Nome comum Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Perciformes Cichlidae

Cichla sp. tucunaré 1 - 2 16 - - - - Cichla cf. ocellaris tucunaré - - - - - - 6 7

Crenicichla cf. haroldoi tucunaré - - - - - - - 1 Oreochromis niloticus tilapia - - - 1 - - - 4

Total de indivíduos 135 44 48 115 33 52 182 110 Total de espécies 16 8 10 15 7 11 17 18

Fonte: Amostragem Agosto/2009 e Janeiro/2010 - Agua e Terra Planejamento Ambiental

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26

Nas fotos a seguir são apresentados alguns exemplares capturados durante as

campanhas de monitoramento realizadas em agosto de 2009 e janeiro de 2010.

Foto 7: Hoplias cf. malabaricus (Traíra)

Foto 8: Prochilodus lineatus (Curimbatá)

Foto 9: Serrasalmus cf. maculatus (Pacu)

Foto 10: Leporinus octofasciatus

(Flamenguinho)

Foto 11: Acestrorhynchus lacustris (Peixe-

cachorro-amarelo)

Foto 12: Astyanax altiparanae (Lambari do rabo-

amarelo)

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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27

Foto 13: Cichla cf. ocellaris (Tucunaré)

Foto 14: Eigenmannia virescens (Tuvira/sarapó)

Foto 15: Leporinus friderici (Piau-três-pintas)

Foto 16: Schizodon nasutus (Timburé)

Foto 17: Pimelodus maculadus (Mandi-amarelo)

Foto 18: Piaractus mesopotanicus (Pacu)

A composição ictiofaunística de cada um dos pontos, por campanha de amostragem, é

representada nos gráficos a seguir.

MONITORAMENTO DA

Gráfico 1: Composição do ponto MI

A Fonte: Banco de Dados

7%11% 1%

4%

10%

1%27%

4%3%

1%1%

1%

1%

19%

10%

1%

Composição ictiofaunística do ponto MI

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

: Composição do ponto MI-01, A refere-se a amostragem de agosto/2009 e B a de janeiro/2010.

B

Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Composição ictiofaunística do ponto MI-01

Schizodon nasutus

Astyanax altiparanae

Astyanax bockimanni

Astyanax fasciatus

Galeocharax knerii

Piaractus mesopotamicusCyphocharax modestus

Cyphocharax nagellii

Hoplias cf. malabaricus

Hoplias intermedius

Apareiodon piracicabae

9%3%

15%

3%61%

Composição ictiofaunística do ponto MI

28

janeiro/2010.

3%

6%

Composição ictiofaunística do ponto MI -01

Leporinus amblyrhynchus

Serrasalmus cf. maculatus

Hoplias intermedius

Rhamdia quelen

Hypostomus cf. strigaticeps

Iheringischtys labrosas

Pimelodus maculatus

MONITORAMENTO DA

Gráfico 2: Composição do ponto MI02, A refere

A Fonte: Banco de Dados

2%

9%

18%

7%2%

21%

11%

30%

Composição ictiofaunística do ponto MI

Leporinus octofasciatusAstyanax altiparanaeGaleocharax kneriiMoenkhausia intermediaProchilodus lineatusHypostomus cf. reganiIheringichtys labrosus

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

: Composição do ponto MI02, A refere-se a amostragem de agosto/2009 e B a de janeiro/2010.

B

Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Composição ictiofaunística do ponto MI-02

Leporinus octofasciatusAstyanax altiparanaeGaleocharax kneriiMoenkhausia intermediaProchilodus lineatusHypostomus cf. reganiIheringichtys labrosus

4%

2%

9%7%

6%

31%2%

8%4%

4%

23%

Composição ictiofaunística do ponto MI

29

se a amostragem de agosto/2009 e B a de janeiro/2010.

6%

Composição ictiofaunística do ponto MI -02

Leporinus octofasciatus

Schizodon nasutus

Astyanax altiparanae

Astyanax fasciatus

Galeocharax knerii

Knodus cf. moenkhausii

Prochilodus lineatus

MONITORAMENTO DA

Gráfico 3: Composição do ponto MI

A Fonte: Banco de Dados

6% 2%

15%

27%

4%6%

8%

11%

17%

4%

Composição ictiofaunística do ponto MI-03

Leporinus amblyrhynchus

Astyanax altiparanae

Hoplias intermedius

Prochilodus lineatus

Rhamdia quelen

Hypostomus cf.margaritifer

Hypostomus cf. regani

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

: Composição do ponto MI-03, A refere-se a amostragem de agosto/2009 e B a de janeiro/2010.

Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

03

Leporinus amblyrhynchus

Astyanax altiparanae

Hoplias intermedius

Prochilodus lineatus

Rhamdia quelen

Hypostomus cf.margaritifer

Hypostomus cf. regani

30

se a amostragem de agosto/2009 e B a de janeiro/2010.

B

MONITORAMENTO DA

Gráfico 4: Composição do ponto MI

A Fonte: Banco de Dados

1%

16% 1%

4%

11%

8%

2%

1%

1%

5%

1%

4%

30%

14%

1%

Composição ictiofaunística do ponto MI

Leporellus vittatus

Leporinus friderici

Leporinus octofasciatus

Schizodon nasutus

Metynnis sp.

Serrasalmus cf. maculatus

Hoplias intermedius

Eigenmannia cf. virescens

Pimelodella sp

Hypostomus cf. regani

Hypostomus sp

Iheringichtys labrosus

ONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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JANEIRO/2010

: Composição do ponto MI-04, A refere-se a amostragem de agosto/2009 e B a de janeiro/2010.

B Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Composição ictiofaunística do ponto MI-04

Leporellus vittatus

Leporinus friderici

Leporinus octofasciatus

Schizodon nasutus

Metynnis sp.

Serrasalmus cf. maculatus

Hoplias intermedius

Eigenmannia cf. virescens

Pimelodella sp

Hypostomus cf. regani

Hypostomus sp

Iheringichtys labrosus

31

se a amostragem de agosto/2009 e B a de janeiro/2010.

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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JANEIRO/2010

32

6.3.ABUNDÂNCIA

Em ambas as campanhas, a ordem dos Characiformes foi a que apresentou o maior

número de indivíduos coletados, correspondendo a 53% e 65,2% do total capturado em

agosto/2009 e janeiro/2010, respectivamente.

A abundância relativa de cada uma das ordens amostradas encontra-se representada no

gráfico a seguir.

Gráfico 5: Abundância relativa das ordens de peixes registradas.

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Quanto à abundância relativa das ordens por ponto de amostragem, verificou-se que,

em agosto/2009, apenas no ponto MI-02 observou-se o predomínio de Siluriformes, enquanto

que nos demais foi evidenciado o predomínio de Characiformes.

Já em janeiro/2010, em todos os pontos foi verificado uma maior quantidade de

Characiformes, com exceção do ponto MI-01 onde observou-se o predomínio de Siluriformes,

conforme exposto no gráfico a seguir.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Ago./09 Jan./09

Abundância relativa das ordens por campanha

Gymnotiformes

Perciformes

Siluriformes

Characiformes

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JANEIRO/2010

33

Gráfico 6: Abundância relativa das ordens por ponto de amostragem

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Com relação à dominância das famílias, verificou-se que, em agosto/2009,

Pimelodidae foi a mais abundante, correspondendo a 33% desta amostragem, uma vez que

apresentou 111 (cento e onze) indivíduos. Esta família foi representada apenas pelas espécies

Iheringichtys labrosus (mandi-beiçudo) e Pimelodus maculatus (mandi-amarelo).

Já na atual amostragem, a familia Characidae apresentou a maior abundância da

campanha, correspondendo a 45,3% do total amostrado, com 171 (cento e setenta e um)

indivíduos.

A seguir, gráfico apresentando a abundância absoluta de cada uma das famílias

registradas neste monitoramento.

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Ago./09 Jan./10

Abundância por ponto de amostragem

Gymnotiformes

Perciformes

Siluriformes

Characiformes

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34

Gráfico 7: Abundância absoluta das famílias de peixes registradas

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Quanto à abundância absoluta e relativa de cada uma das espécies capturadas, os

resultados obtidos são apresentados na Tabela 6.

020406080

100120140160180

n°de

indi

vídu

os

Famílias

Abundância absoluta das famílias

Ago./09

Jan./10

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JANEIRO/2010

35

Tabela 6: Abundâncias absoluta e relativa da composição ictiofaunística da UHE Miranda.

Espécie Ago./09 Jan./10

Abundância Absoluta Abundância Relativa Abundância Absoluta Abundância Relativa Acestrorhynchus lacustris - - 2 0,005 Apareiodon piracicabae 1 0,003 - -

Astyanax altiparanae 20 0,058 10 0,026 Astyanax bockimanni 1 0,003 - - Astyanax fasciatus 5 0,015 5 0,013

Brycon orbygnianus - - 1 0,003 Cichla sp. 19 0,055 - -

Cichla cf. ocellaris - - 13 0,034 Crenicichla cf. haroldoi - - 1 0,003 Cyphocharax modestus 36 0,105 3 0,008 Cyphocharax nagellii 5 0,015 - -

Eigenmannia cf. virescens 1 0,003 1 0,003 Galeocharax knerii 21 0,061 11 0,029

Hoplias cf. malabaricus 4 0,012 5 0,013 Hoplias intermedius 10 0,029 13 0,034

Hypostomus cf. regani 21 0,061 4 0,011 Hypostomus cf.margaritifer 3 0,009 - - Hypostomus cf. strigaticeps - - 13 0,034

Hypostomus sp. 1 0,003 - - Iheringichtys labrosus 41 0,12 18 0,048

Knodus cf. moenkhausii - - 118 0,313 Leporellus vittatus 1 0,003 - -

Leporinus amblyrhynchus 3 0,009 3 0,008 Leporinus friderici 18 0,053 25 0,066

Leporinus octofasciatus 2 0,005 2 0,005

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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JANEIRO/2010

36

Espécie Ago./09 Jan./10

Abundância Absoluta Abundância Relativa Abundância Absoluta Abundância Relativa Metynnis sp. 13 0,038 - -

Metynnis cf. maculatus - - 6 0,016 Moenkhausia intermedia 3 0,009 - - Oreochromis niloticus 1 0,003 4 0,011

Parauchenipterus galeatus - - 9 0,024 Piaractus mesopotamicus 1 0,003 1 0,003

Pimelodella sp. 1 0,003 - - Pimelodus maculatus 70 0,205 67 0,179 Prochilodus lineatus 15 0,044 1 0,003

Rhamdia quelen 2 0,006 1 0,003 Schizodon nasutus 14 0,041 19 0,05

Serrasalmus cf. maculatus 9 0,026 19 0,05 Steindachnerina insculpta - - 2 0,005

Total 342 1 377 1 Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

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JANEIRO/2010

37

Quanto à abundância de espécies, em agosto/2009, verificou-se que Pimelodus

maculatus (mandi-amarelo) foi a espécie mais abundante, com 70 (setenta) indivíduos

coletados, distribuídos nos quatro pontos e perfazendo 20% do total capturado.

Em janeiro/2010, Knodus cf. moenkhausii apresentou a maior abundância de

espécies, com 118 (cento e dezoito) indivíduos capturados, respresentando 31,3% do total

amostrado. Essa espécie foi capturada apenas nos pontos MI-02 e MI-03.

A abundância das espécies observadas em cada campanha encontra-se representada

no gráfico a seguir.

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38

Gráfico 8: Abundância Absoluta das espécies capturadas

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

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JANEIRO/2010

39

Em agosto/2009, o ponto que apresentou a maior abundância em indivíduos coletados

foi o ponto MI-01, com a 135 (cento e trinta e cinco) indivíduos, correspondendo a 33% do

total amostrado. Já em janeiro/2010, no MI-03 verificou-se a maior abundância de indivíduos,

correspondendo a 182 (cento e oitenta e dois) exemplares, ou seja, 48,3% do total capturado,

conforme observado no gráfico a seguir.

Gráfico 9: Abundância Relativa dos pontos de amostragem

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

6.4.BIOMETRIA

Na amostragem de agosto/2009, o indivíduo com maior comprimento padrão coletado foi

um espécime de Hoplias intermedius (traíra) com 578 mm de comprimento. Já um Astyanax

altiparanae (lambari do rabo amarelo) e um Astyanax bockimanni (lambari), foram os menores

espécimes coletados, apresentando apenas 70 mm de comprimento padrão cada.

Na atual campanha, Hoplias intermedius (traíra) também foi o indivíduo que apresentou o

maior comprimento padrão, correspondendo a 355 mm de comprimento, enquanto que um

Parauchenipterus galeatus (cangati/bobo) foi o menor espécime capturado, com 94,0 mm,

conforme pode ser observado na Tabela 7 a seguir.

Cabe ressaltar que, em janeiro/2010, todos os indivíduos capturados da espécie Knodus cf

moenkhausii e 04 (quatro) exemplares de Astyanax fasciatus (lambari-do-rabo-vermelho)

apresentaram comprimento e desenvolvimento muito reduzido, e desta forma, os dados biométricos

foram realizados sob o total de indivíduos capturados.

0

50

100

150

200

250

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

nº d

e in

d.

Pontos de amostragem

Abundância relativa dos pontos de amostragem

Ago./09

Jan./10

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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JANEIRO/2010

40

Tabela 7: Comprimento padrão máximo, mínimo, média e desvio padrão das espécies encontradas na UHE Miranda (valores expressos em mm)

Espécie Ago./09 Ago./10

N CP máximo CP mínimo Média Desvio padrão N CP máximo CP mínimo Média Desvio padrão Acestrorhynchus lacustris - - - - - 2 172 168 170 2

Astyanax altiparanae 20 134 70 86,7 45,25 10 123 64 93,6 29,5 Astyanax bockimanni 1 70 70 - - - - - - - Astyanax fasciatus 5 90 84 86 4,24 2 104 * 20,8 -

Cichla sp. 19 335 97 242,21 168,29 - - - - - Cichla cf. ocellaris - - - - - 13 228 187 208,2 20,5

Crenicichla cf. haroldoi - - - - - 1 190 190 - - Cyphocharax modestus 36 167 100 141,25 47,38 3 161 124 145,7 18,5 Cyphocharax nagellii 5 170 146 155,8 16,97 - - - - -

Eigenmannia cf. virescens 1 225 225 - - 1 133 133 - - Galeocharax knerii 21 268 144 203,3 87,68 11 264 137 192,6 63,5

Hoplias cf. malabaricus 4 304 236 259,25 48,08 5 281 208 240,2 36,5 Hoplias intermedius 10 578 235 341,3 242,54 13 355 165 298,4 95

Hypostomus cf. regani 21 263 138 180,43 88,39 4 217 148 183,75 34,5 Hypostomus cf.margaritifer 3 157 132 148 17,68 - - - - - Hypostomus cf. strigaticeps - - - - - 13 207 114 161 46,5

Hypostomus sp. 1 170 170 - - - - - - - Iheringischtys labrosas 41 200 107 147,78 65,76 18 223 102 165,4 60,5 Knodus cf. moenkhausii - - - - - 118 * * - -

Leporellus vittatus 1 280 280 - - - - - - - Leporinus amblyrhynchus 3 160 140 147,67 14,14 3 156 141 150,3 7,5

Leporinus friderici 18 277 115 199,39 114,55 25 336 172 236,4 82 Leporinus octofasciatus 2 245 194 219,5 36,06 2 203 192 197,5 5,5

Metynnis sp. 13 150 115 134,92 24,75 - - - - - Metynnis cf. maculatus - - - - - 6 146 94 112,2 26

Moenkhausia intermedia 3 90 79 83 7,78 - - - - - Oreochromis niloticus 1 213 213 - - 4 182 174 177 4

Parauchenipterus galeatus - - - - - 9 117 94 105,2 11,5 Piaractus mesopotamicus 1 232 232 - - 1 232 232 - -

Pimelodella sp. 1 97 97 - - - - - - -

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

41

Espécie Ago./09 Ago./10

N CP máximo CP mínimo Média Desvio padrão N CP máximo CP mínimo Média Desvio padrão Pimelodus maculatus 70 335 115 209,07 155,56 67 323 143 217,2 90 Prochilodus lineatus 15 500 140 214,13 254,59 1 344 344 - -

Rhamdia quelen 2 300 232 266 48,08 1 266 266 - - Schizodon nasutus 14 385 231 293,21 108,89 19 336 196 261,1 70

Serrasalmus cf. maculatus 9 250 83 168,22 118,09 19 251 109 168,4 71 Steindachnerina insculpta - - - - - 2 126 108 117 9

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

*: Representa os indivíduos capturados que os dados biométricos foram obtidos através do peso de todos esses exemplares.

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De acordo com a distribuição do comprimento corporal padrão dos indivíduos em

faixas, verificou-se o predomínio de indivíduos com comprimento corporal de até 200 mm em

ambas as campanhas, conforme verificado no Gráfico 10, a seguir.

Gráfico 10: Frequência das faixas de comprimento padrão (mm)

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

O comprimento padrão médio de cada uma das espécies capturadas encontra-se

apresentado no gráfico a seguir. Nas duas campanhas realizadas, o maior comprimento médio

foi verificado na espécie Hoplias intermedius (traíra), com valor igual 341,3 mm em

agosto/2009 e 298,4 mm em janeiro/2010. Já a menor média foi observada na espécie

Moenkhausia intermedia (lambari do rabo preto), com 83 mm durante a primeira campanha, e

na espécie Astyanax fasciatus (lambari-do-rabo-vermelho) na segunda amostragem,

apresentando 20,8 mm.

020406080

100120

Men

or q

ue

100

100

a 15

0

151

a 20

0

201

a 25

0

251

a 30

0

301

a 40

0

401

a 60

0

n°de

ind.

Faixas de comprimento (mm)

Frequência das faixas de comprimento padrão

Ago./09

Jan./10

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

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JANEIRO / 2010

43

Gráfico 11: Comprimento padrão médio das espécies amostradas

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Com relação à biomassa, em agosto/2009, foi coletado um total de 81.308,80 gramas

em material ictiológico. A espécie com maior biomassa total coletada foi Pimelodus

maculatus (mandi amarelo) com 15.132,8 gramas, enquanto que Astyanax bockimanni

(lambari) foi a espécie coletada com a menor biomassa total, com 10,5 gramas. Ressalta-se

que para essa última espécie, foi coletado apenas um indivíduo.

Já em janeiro/2010, foi coletado um total de 66.738,5 gramas de material ictiológico

na UHE Miranda, sendo a espécie Pimelodus maculatus (mandi amarelo) a que novamente

apresentou a maior biomassa total coletada, correspondendo a 17.755,5 gramas. Já na espécie

Eigenmannia cf. virescens (tuvira/sarapó) foi evidenciada a menor biomassa total,

apresentando apenas 12,5 gramas. Para esta última espécie foi amostrado apenas um

indivíduo.

Na Tabela 8, a seguir, estão representados os dados referentes à biomassa das espécies

coletadas em cada campanha.

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44

Tabela 8: Dados referentes à biomassa dos peixes coletados na UHE Miranda (valores em gramas).

Espécie Ago./09 Jan./10

Bio. Total Bio. Máx. Bio. Mín. Média Desvio padrão Bio. Total Bio. Máx. Bio. Mín. Média Desvio padrão Acestrorhynchus lacustris - - - - - 133 70,5 62,5 66,5 5,66

Astyanax altiparanae 542,5 86,5 10,5 27,12 53,74 301,5 65,5 9,5 123 39,6 Astyanax bockimanni 10,5 10,5 10,5 - - - - - - - Astyanax fasciatus 84,5 20 15,5 16,9 3,18 49,5 49 * 9,9 -

Brycon orbygnianus - - - - - 160 160 160 - - Cichla sp. 9086,5 963,5 19 478,2 667,86 - - - - -

Crenicichla cf. haroldoi - - - - - 150,5 150,5 150,5 - - Cyphocharax modestus 3992 162 36 110,86 89,09 365 161 64,5 121,67 68,24 Cyphocharax nagellii 593,5 163,5 75 118,7 62,58 - - - - -

Eigenmannia cf. virescens 18,5 18,5 18,5 - - 12,5 12,5 12,5 - - Galeocharax knerii 3202 345 46,5 160,1 211,07 1626,5 375,5 41 147,9 236,53

Hoplias cf. malabaricus 1673 645,5 322,5 418,25 228,39 1733,5 497 251,5 346,7 173,59 Hoplias intermedius 9870 3590 251,5 987 2360,68 8011,5 1029,5 101,5 616,3 656,19

Hypostomus cf. regani 3913,5 510,5 81 186,36 303,7 794 295 116 198,5 126,57 Hypostomus cf.margaritifer 326 125 78,5 108,67 32,88 - - - - - Hypostomus cf. strigaticeps - - - - - 1817,5 312,5 51 139,8 184,91

Hypostomus sp. 148,5 148,5 148,5 - - - - - - - Iheringischtys labrosas 2690,5 150,5 20,5 65,62 91,92 1696 176,5 18,5 94,2 111,72 Knodus cf. moenkhausii - - - - - 43,5 43,5 * 0,37 -

Leporellus vittatus 450,5 450,5 450,5 - - - - - - - Leporinus amblyrhynchus 212,5 93 57,5 70,83 25,1 220 81 61,5 73,3 13,79

Leporinus friderici 3786 578 35 210,33 383,96 9267 1167 126 370,68 736,1 Leporinus octofasciatus 424,5 254 170,5 212,25 59,04 385 209 176 192,5 23,33

Metynnis sp. 1752 179,5 95,5 134,77 59,4 - - - - - Metynnis cf. maculatus - - - - - 500 169 46 83,3 86,97

Moenkhausia intermedia 46,5 16,5 15,5 15,5 0,7 - - - - - Oreochromis niloticus 410 410 410 - - 1060 283,5 245 265 27,22

Parauchenipterus galeatus - - - - - 383 61,5 28 42,6 23,69 Piaractus mesopotamicus 842,5 842,5 842,5 - - 483 483 483 - -

Pimelodella sp. 13,5 13,5 13,5 - - - - - - - Pimelodus maculatus 15132,8 945 26,5 216,2 649,48 17755,5 1012 57 265,01 675,29

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Espécie Ago./09 Jan./10

Bio. Total Bio. Máx. Bio. Mín. Média Desvio padrão Bio. Total Bio. Máx. Bio. Mín. Média Desvio padrão Prochilodus lineatus 9757,5 4110 78,5 650,5 2850,7 1517 1517 1517 - -

Rhamdia quelen 717,5 523,5 194 358,75 232,99 382 382 382 - - Schizodon nasutus 9006 1320 217 643,29 779,94 9220,5 937 155,5 485,3 552,6

Serrasalmus cf. maculatus 2574 889,5 17,5 286 616,6 5541,5 873,5 48 291,7 583,72 Steindachnerina insculpta - - - - - 101,5 68,5 33 50,75 25,1

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

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46

Fazendo-se a distribuição da biomassa corporal dos indivíduos em faixas, verificou-se

o predomínio de indivíduos com biomassa de até 150 gramas na amostragem de agosto/2009,

e de exemplares menores que 50 gramas durante a atual campanha, conforme pode ser

observado no gráfico que se segue.

Gráfico 12: Frequência das faixas de biomassa corporal

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

No Gráfico 13, são representadas as biomassas médias de cada uma das espécies

capturadas.

020406080

100120140160

n°de

ind.

Faixas de biomassa (g)

Frequência das faixas de biomassa

Ago./09

Jan./10

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Gráfico 13: Biomassa média das espécies amostradas

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

De acordo com a biomassa média por espécie, verificou-se que Hoplias intermedius

(traíra) apresentou maior resultado nas duas campanhas de amostragem, correspondendo a

987,0 g e 616,3 g; em agosto/2009 e janeiro/2010 respectivamente.

Na primeira campanha a menor média foi evidenciada na espécie Moenkhausia

intermédia (lambari do rabo preto) com 15,5 g, enquanto que na segunda amostragem foi em

Astyanax fasciatus (lambari-do-rabo-vermelho), com apenas 9,9 gramas.

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48

6.5.AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA

Com relação à atividade reprodutiva, é importante ressaltar que os indivíduos

mantidos inteiros não foram considerados. Foram mantidos inteiros, 69 (sessenta e nove)

indivíduos na primeira campanha e 136 (cento e trinta e seis) exemplares na segunda

amostragem.

Conforme mencionado anteriormente, é importante ressaltar que, em janeiro/2010,

foram capturados 118 (cento e dezoito) indivíduos de Knodus cf. moenkhausii e 04 (quatro)

Astyanax fasciatus (lambari-do-rabo-vermelho) que apresentaram tamanho e desenvolvimento

muito reduzido, e desta forma não foi possível realizar a avaliação da atividade reprodutiva

destes exemplares.

A distribuição dos sexos dos indivíduos amostrados está representada na tabela e nos

gráficos a seguir.

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Tabela 9: Distribuição dos sexos nas espécies.

Espécie Ago./09 Jan./10

Machos Fêmeas Juvenil NI Total Machos Fêmeas Juvenil NI Total Acestrorhynchus lacustris - - - - 0 1 1 - - 2

Astyanax altiparanae 8 8 - - 16 7 3 - - 10 Astyanax fasciatus 2 1 - - 3 - 1 4 - 5

Brycon orbygnianus - - - - 0 1 - - - 1 Cichla sp. 7 7 1 - 15 - - - - 0

Cichla cf. ocellaris - - - - 0 - 1 - - 1 Cyphocharax modestus 8 22 - 1 31 11 2 - 1 14 Cyphocharax nagellii - 2 - - 2 - - - - 0

Eigenmannia cf. virescens - - - 1 1 - 1 - - 1 Galeocharax knerii 11 4 - 1 16 6 4 - 1 11

Hoplias cf. malabaricus 4 - - - 4 2 3 - - 5 Hoplias intermedius 5 5 - - 10 7 6 - - 13

Hypostomus cf. regani 9 8 - - 17 2 2 - - 4 Hypostomus cf.margaritifer 1 - - - 1 - - - - 0 Hypostomus cf. strigaticeps - - - - 0 3 8 - 2 13

Iheringischtys labrosas 7 28 - - 35 - 18 - - 18 Knodus cf. moenkhausii - - - - 0 - - 118 - 118

Leporinus amblyrhynchus - 1 - - 1 1 2 - - 3 Leporinus friderici 6 4 1 3 14 6 11 - 8 25

Leporinus octofasciatus - - - - 0 1 1 - - 2 Metynnis sp. 2 7 - - 9 - - - - 0

Metynnis cf. maculatus - - - - 0 1 3 - - 4 Moenkhausia intermedia - 1 - - 1 - - - - 0 Oreochromis niloticus - 1 - - 1 1 - 3 - 4

Parauchenipterus galeatus - - - - 0 4 2 - - 6 Piaractus mesopotamicus - - - - 0 1 - - - 1

Pimelodus maculatus 26 37 - - 63 19 48 - - 67

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50

Espécie Ago./09 Jan./10

Machos Fêmeas Juvenil NI Total Machos Fêmeas Juvenil NI Total Prochilodus lineatus 2 - 10 - 12 1 - - - 1

Rhamdia quelen - 2 - - 2 1 - - - 1 Schizodon nasutus 2 9 - 1 12 3 10 - - 13

Serrasalmus cf. maculatus 2 4 1 - 7 10 3 - - 13 Steindachnerina insculpta - - - - 0 - 1 - - 1

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Legenda - NI = não identificado

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Gráfico 14: Distribuição dos sexos (%), nas espécies amostradas – Agosto/2009.

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

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Gráfico 15: Distribuição dos sexos (%), nas espécies amostradas – Janeiro/2010.

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

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53

Conforme exposto no gráfico anterior, em agosto/2009, nas espécies Cyphocarax

modestus (saguiru), Iheringichtys labrosus (mandi-beiçudo), Metynnis sp. (pacuzinho),

Schizodon nasutus (timburé) e Serrasalmus cf. maculatus (piranha) ocorreu predomínio de

fêmeas, enquanto que apenas com as espécies Astyanax fasciatus (lambari-do-rabo-vermelho)

e Galeocharax knerii (cigarra/peixe cadela), foi encontrada uma maior proporção de machos.

Nas demais espécies verificou-se uma razão sexual muito próxima da razão clássica

(NILOLSKY, 1969), que é de 1:1.

Já em janeiro/2010, para as espécies Hypostomus cf. strigaticeps (cascudo),

Iheringischtys labrosas (mandi-beiçudo), Leporinus amblyrhynchus (timburé), Leporinus

friderici (piau-três-pintas), Metynnis cf. maculatus (pacu prata), Pimelodus maculatus (mandi-

amarelo) e Schizodon nasutus (timburé) verficou-se o predomínio de fêmeas, enquanto que

para as espécies Astyanax altiparanae (lambari-do-rabo-amarelo), Cyphocarax modestus

(saguiri), Parauchenipterus galeatus (cangati/bobo) e Serrasalmus cf. maculatus (piranha) foi

evidenciada uma maior proporção de machos. As demais espécies também apresentaram uma

razão sexual muito próxima da razão clássica, ou seja, 1:1.

Com relação ao estágio de desenvolvimento gonadal, em agosto/2009, verificou-se o

predomínio de indivíduos em estágio de maturação inicial (2A), correspondendo a 34% do

total amostrado. Já em janeiro/2010, foi verficado uma maior quantidade de indivíduos em

estágio juvenil, correspondendo a 33% do total capturado, conform verificado no Gráfico 16.

Gráfico 16: Abundância relativa dos estágios de desenvolvimento gonadal

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Ago./09 Jan./10

Campanhas

Abundância relativa dos estágios de desenvolvimento gonadal

Juvenil

N.I.

3

2C

2B

2A

1

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54

A predominância de indivíduos jovens verificados na amostragem de janeiro/2010

pode ser justificada pelo fato da maioria das espécies capturadas estarem no período

reprodutivo, conforme observado na autoecologia das espécies.

A distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal, em cada uma das espécies,

está representada na tabela e gráficos a seguir:

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55

Tabela 10: Abundância dos estágios de desenvolvimento gonadal das espécies coletadas.

Espécie Ago./09 Jan./10

1 2A 2B 2C 4 N.I. Inteiro Total 1 2A 2B 2C 3 N.I. Inteiro Juvenil Total Acestrorhynchus lacustris - - - - - - - 0 - 1 - 1 - - - - 2 Apareiodon piracicabae - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 0

Astyanax altiparanae - 1 6 9 - - 4 20 - - 6 4 - - - - 10 Astyanax bockimanni - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 0 Astyanax fasciatus - - 3 - - - 2 5 - - - 1 - - - 4 5

Brycon orbygnianus - - - - - - - 0 1 - - - - - - - 1 Cichla sp. - 10 4 - - 1 4 19 - - - - - - - - 0

Cichla cf. ocellaris - - - - - - - 0 - 7 4 - 1 - 1 - 13 Crenicichla cf. haroldoi - - - - - - - 0 - - - - - - 1 - 1 Cyphocharax modestus - 3 8 16 3 - 6 36 - - - 2 - 1 - - 3 Cyphocharax nagellii - - - 2 - 1 2 5 - - - - - - - - 0

Eigenmannia cf. virescens - - - - - 1 - 1 - - - 1 - - - - 1 Galeocharax knerii - 6 7 1 1 1 5 21 - 5 2 3 - 1 - - 11

Hoplias cf. malabaricus - 4 - - - - - 4 - 2 1 2 - - - - 5 Hoplias intermedius - - 7 3 - - - 10 1 8 3 - 1 - - - 13

Hypostomus cf. regani 2 7 6 2 - - 4 21 - - 3 1 - - - - 4 Hypostomus cf.margaritifer - 1 - - - - 2 3 - - - - - - - - 0 Hypostomus cf. strigaticeps - - - - - - - 0 2 3 6 2 - - - - 13

Hypostomus sp. - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 0 Iheringischtys labrosas - 9 6 20 - - 6 41 1 10 2 4 1 - - - 18 Knodus cf. moenkhausii - - - - - - - 0 - - - - - - - 118 118

Leporellus vittatus - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 0 Leporinus amblyrhynchus - - - 1 - - 2 3 - - 1 2 - - - - 3

Leporinus friderici - 8 2 - - 3 5 18 - 10 2 3 1 9 - - 25 Leporinus octofasciatus - - - - - - 2 2 - - 2 - - - - - 2

Metynnis sp. - 2 2 5 - - 4 13 - - - - - - - - 0 Metynnis cf. maculatus - - - - - - - 0 - - 1 3 - - 2 - 6

Moenkhausia intermedia - - - 1 - - 2 3 - - - - - - - - 0 Oreochromis niloticus - - - - - - 1 1 - 1 - - - 3 - - 4

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Espécie Ago./09 Jan./10

1 2A 2B 2C 4 N.I. Inteiro Total 1 2A 2B 2C 3 N.I. Inteiro Juvenil Total Parauchenipterus galeatus - - - - - - - 0 - - - 6 - - 3 - 9 Piaractus mesopotamicus - - - - - 1 - 1 - - - - - - - - 0

Pimelodella sp. - - - - - - 1 1 - - - - - - - - 0 Pimelodus maculatus - 33 22 6 1 1 7 70 6 18 22 20 - - - 1 67 Prochilodus lineatus - - 1 - - - 14 15 - 1 - - - - - - 1

Rhamdia quelen - - - 2 - - - 2 - - 1 - - - - - 1 Schizodon nasutus - 1 4 5 1 1 2 14 1 4 3 5 6 - - 19

Serrasalmus cf. maculatus - 3 2 1 - - 3 9 - 5 5 2 1 - 6 - 19 Steindachnerina insculpta - - - - - - - 0 - - - 1 1 - - 2

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

NI= Não identificado

1 = imaturo; 2A = maturação inicial; 2B = maturação intermediária; 2C = maturação avançada;

3 = desovado/espermiado.

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Gráfico 17: Estágios de desenvolvimento gonadal das espécies – Agosto/2009.

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

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Gráfico 18: Estágios de desenvolvimento gonadal das espécies – Janeiro/2010.

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

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59

De acordo com estudos realizados em anos anteriores, bem como os estágios gonadais

observados neste monitoramento, verifica-se uma tendência ao predomínio, na área de

influência da UHE Miranda, de espécies com período reprodutivo coincidindo com a

piracema.

6.6.AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS

A seguir serão apresentados alguns dados sobre os gêneros e espécies encontrados em

cada uma das campanhas de amostragem:

Acestrorhynchus lacustris (Peixe cachorro-amarelo)

As espécies do gênero Acestrorhynchus são amplamente distribuídas entre os rios da

América do Sul (MENEZES & GERY, 1983). A maior diversidade de espécies ocorre nas

bacias dos rios Amazonas, Orinoco e Guianas (TOLEDO-PIZA & MENEZES, 1996).

Apresenta tamanho variando de pequeno a médio, sendo que o maior chega a 400 mm de

comprimento padrão (MAGO-LECCIA, 1970). Elas habitam, principalmente, ambientes

lênticos como lagoas e áreas próximas da margem do rio (BRITSKI et al., 1972).

Apareiodon piracicabae (Canivete)

Apresenta baixa incidência ao longo da bacia do rio Paraná, sendo mais comuns nos

trechos lóticos e em águas com baixa turbidez. Apresenta corpo de coloração clara a prateada

e nadadeiras levemente escurecidas. Possui uma faixa longitudinal dorsal e uma lateral que

estende-se pelos raios caudais medianos, além de faixas transversais tênues, sendo mais

visíveis na região dorsal. Boca subterminal com a maxila inferior em forma de pá. Espécie de

curta migração, com fecundação externa, sem cuidado parental e hábito alimentar iliófago

(PNDPA,2008).

Astyanax altiparanae (Lambari-do-rabo-amarelo)

Os peixes da espécie neotropical Astyanax altiparanae, conhecida popularmente como

lambari-de-rabo-amarelo, apresentam uma distribuição ampla na bacia do alto rio Paraná, o

que provavelmente ressalta a importância desta espécie para este ecossistema. A. altiparanae

apresenta uma grande capacidade de ajuste a condições ambientais diferenciadas, porém com

certos limites a questões físicas destes ambientes (GALINDO et al., 2008).

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Esta espécie é caracterizada por apresentar peixes de pequeno porte, atingindo cerca

de 10 cm de comprimento e peso de até 40 gramas. É encontrado em uma grande variedade de

ambientes, como cabeceiras de riachos, rios, lagos e brejos. Muito ativo, move-se em

cardumes e pode realizar curtas migrações ascendentes na época das cheias, o que lhe

proporciona o estímulo necessário para a reprodução.

Sua atividade reprodutiva inicia-se a partir dos cinco cm de comprimento. Em alguns

cursos d’água, pode se reproduzir durante todo o ano. Alimenta-se de algas, vegetais

superiores, larvas e insetos adultos. É considerada uma espécie forrageira (CEMIG, 2000).

Astyanax fasciatus (Lambari-do-rabo-vermelho) e Astyanax bockmanni (Lambari)

Espécies com ampla distribuição no Alto Rio Paraná e região neotropical, sendo

recentemente iniciados estudos para caracterização e delineamento taxonômico. São

classificadas, de acordo com sua dieta alimentar, como onívoras, com tendência a insetivoria.

Não são reofílicas, mas podem ser encontrados com freqüência em corredeiras moderadas

(CEMIG, 2000).

Brycon orbignyanus (Piracanjuba)

A piracanjuba é uma espécie nativa da bacia do rio Paraná. Muito sensível às

degradações ambientais e superexplotada pela pesca (COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE

SANEAMENTO AMBIENTAL, 1982), hoje é raro o encontro desta espécie em ambientes

naturais. Segundo Paiva apud Conte e colaboradores (1995), B. orbignyanus é uma das

espécies mais prejudicadas com a construção de barragens nos rios, estando sujeito à extinção.

Além das barragens, o desmatamento das áreas marginais dos rios através da expansão

agrícola, contribuiu para a diminuição dos estoques.

A espécie apresenta no ambiente natural uma alimentação baseada na coleta de

pequenos frutos e sementes, e na fase larval e jovem alimenta-se de zooplâncton e de larvas

de peixes. Mendonça (1996) declara que na fase larval, o B. orbignyanus apresenta alto

canibalismo, o qual é iniciado poucas horas após a eclosão, sendo hoje a principal limitação

tecnológica para a obtenção de indivíduos jovens.

Cichla sp. (Tucunaré)

Tem hábitos diurnos, não realizam migrações, vivem em lagos e lagoas, na mata

inundada e na boca do remanso dos rios. Como espécie exótica, as espécies apresentam alta

capacidade de adaptação nos sistemas lênticos originados pelo represamento da água por

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barragens hidrelétricas, exercendo importante papel na regulação e limitação de outros

organismos aquáticos (CAIRES, 2008). São carnívoros e alimentam-se preferencialmente de

peixes e camarões. Formam casais e cuidam da prole. Após iniciarem um ataque, não

desistem até conseguirem capturar as presas. (PNDPA, 2008).

Possui sua distribuição geográfica nas Bacias Amazônica e Tocantins-Araguaia, e

foram introduzidos em reservatórios da bacia do Paraná, Pantanal, São Francisco e açudes do

Nordeste.

Cichla ocellaris (Tucunaré)

O tucunaré vive em ambientes lênticos, onde se reproduz principalmente na época das

chuvas. A espécie apresenta dimorfismo sexual na época de reprodução, quando surge no

macho uma protuberância pós-occipital (FONTENELE, 1948).

Sua ampla distribuição, provavelmente deve-se a alguns fatores que aumentam suas

possibilidades de sobrevivência como: alta fecundidade e cuidado parental à prole

(FONTENELE, 1950); capacidade de aeração dos ovos independentes da taxa de oxigênio

dissolvido na água (ZARET, 1980); presença de órgãos adesivos nas larvas evitando que a

correnteza as carregue, construção de ninhos e hábitos alimentares piscívoros (BOISCHIO,

1992).

É um animal de hábitos diurnos com características predatórias, não desistindo de

perseguir a presa até capturá-la. É uma espécie importante tanto para a pesca esportiva

(considerada "gamefish") quanto comercialmente.

Crenicichla sp (Tucunaré)

Espécies carnívoras, que se alimentam de pequenos peixes, camarões e outros

invertebrados. São espécies sedentárias, que vivem preferencialmente em águas paradas,

podendo ser encontradas também em ambientes com correnteza fraca e moderada e com

águas profundas, tendo preferência por fundo de areia com pedras onde se protege a noite

(BARRETO & ARANHA, 2005). Apresenta relativa importância na pesca comercial e

amadora. Tem como distribuição geográfica as Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia,

Paraguai, Uruguai e São Francisco. (PNDPA, 2008).

Cyphocharax modestus (Saguiru)

Os curimatídeos são peixes de ampla distribuição na região neotropical, abundantes

em diversos tipos de ambientes. São de pequeno porte podendo atingir até 15 cm, não

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possuem dentes e vivem agrupados próximos ao fundo, em águas abertas (FINK & FINK,

1978). Os membros dessa família exibem grande importância ecológica para as comunidades

ícticas por se alimentarem de detrito, e de algas associadas, acumuladas no fundo dos corpos

d’àgua (GIORA & FIALHO, 2003).

A detritivoria é um dos principais caminhos para a conversão de matéria vegetal em

biomassa animal (BOWEN, 1983), além de atuar na fase de pré-mineralização da matéria

orgânica e facilitar a decomposição, acelerando desta maneira o processo de reciclagem de

nutrientes e incrementando a produtividade do ambiente (GENRI & ANGELESCU, 1951).

Diversos estudos (BOWEN, 1983; GOULDING et al., 1988; AGOSTINHO &

HAHN, 1997) relatam a expressiva participação na biomassa das comunidades ícticas que os

membros da família Curimatidae apresentam principalmente em ambientes lênticos, como

reservatórios, lagoas e áreas inundadas, onde é maior a disponibilidade de alimento para estes

peixes.

Os Cyphocharax modestus ocorrem na Bacia do Alto Paraná. Alguns estudos

demonstram a associação destes peixes com ambientes lênticos (BARBIERI, 1995), visto a

disponibilidade alimentar, no entanto, são escassos os estudos que reportam se todo o ciclo de

vida destes peixes se realiza nestes ambientes, ou somente parte dele.

Cyphocharax nagellii (Saguiru)

É uma espécie considerada iliofaga, consumindo detritos orgânicos e organismos da

biocenose do lodo, caracterizando um regime especializado. Segundo Vari (1992), C. nagelii

apresenta boca em posição subterminal. De acordo com Fugi e Hahn (1991) além de

apresentar essa característica, sua boca também possui adaptações como o fato de ser

levemente protátil e em forma de pá. Essas características parecem auxiliar na retirada de

alimento do substrato. Esta espécie não explora de forma expressiva o perifíton que coloniza,

as macrófitas aquáticas ou os substratos verticais, devido à ausência de adaptação bucal à

tomada de alimento em substrato vertical e provavelmente utilizam somente o perifíton do

sedimento.

Eigenmannia virescens (Tuvira/Sarapó)

Espécie de ampla distribuição geográfica, formando grupos gregários junto à

vegetação marginal ou flutuante. São peixes de hábito tipicamente noturnos, alimentando-se

principalmente de insetos autóctones. São poucos os trabalhos envolvendo aspectos

reprodutivos desta espécie, sabe-se que o período reprodutivo é compreendido de agosto a

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janeiro. Espécie não migradora, com fecundação externa e provavelmente cuidado parental

(BRITTO et al., 2003).

Galeocharax knerii (Cigarra/Peixe-cadela)

Espécie encontrada na América do Sul que alimenta-se basicamente de peixes e

insetos, e é considerada bentopelágica. Seu tamanho máximo é de, aproximadamente, 24 cm.

Possui hábitos crepusculares. (CEMIG, 2000; NETO et al., 1998). Espécie não migradora,

com fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO et al., 2003).

Hoplias malabaricus (Traíra)

Predadores voraz, solitário, é uma espécie bem-sucedida nos sistemas fluviais e

encontrada principalmente em áreas de remanso, mas tem preferência por ambientes lênticos

como, lagos, lagoas, brejos, matas inundadas, córregos e igarapés, geralmente são encontrados

entre as plantas aquáticas, onde fica a espreita de presas como peixes, sapos e insetos

(BRITTO et al., 2003).

É mais ativo durante a noite. Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões é

bastante apreciado como alimento. Apresenta porte mediano, atingindo cerca de 35 cm de

comprimento.

Pode realizar pequenos deslocamentos para a alimentação, mas não é um peixe de

piracema. Reproduz-se em lagoas, apresentando ovos adesivos. Começa a desovar em julho,

prolongando-se a desova até março do ano seguinte. Apresenta hábito alimentar ictiófago,

podendo ingerir insetos nas fases jovens (NETO et al., 1998).

Tem como distribuição geográfica as Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, São

Francisco, Prata e Atlântico Sul. (CEMIG, 2000; PNDPA, 2008).

Hoplias intermedius (Traíra)

Hoplias intermedius tem como distribuição geográfica as bacias do rio São Francisco e

do rio Paraná, incluindo os rios Grande, Paranaíba e Piquiri. Também ocorre nos afluentes do

rio Doce, em Minas Gerais

Esta espécie habita os canais principais dos rios e lagoas marginais (VIEIRA et al.,

2005). Os juvenis são capturados, geralmente, em lagos de várzea (MESCHIATTI et al.,

2000). É uma espécie comum em reservatórios e apresenta grande importância econômica

(ALVES & POMPEU, 2001). Seu hábito piscívoro (ALVIM & PERET, 2004) torna-o

vulnerável a bioacumulação de mercúrio.

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Hypostomus (Cascudos)

O número de espécies do gênero Hypostomus é grande e a sua sistemática é bastante

confusa. Dependendo da espécie, pode ser de pequeno ou médio porte. Os cascudos

apresentam desenvolvimento lento. No período reprodutivo, a fêmea chega a depositar cerca

de 3.000 ovos que, em geral, são depositados em locas vigiadas pelos machos. Vivem no

fundo dos corpos d’água e alimentam-se de algas do perifíton e detritos (CEMIG, 2000).

Segundo Manna e colaboradores (2007), existem alguns estudos sobre a alimentação

desse grupo, onde destaca-se a presença de detritos ou sedimento como item principal na sua

dieta, já Alvim (1999) classifica esse grupo como iliófoga. São considerados reofílicos.

Iheringichthys labrosus (Mandi beiçudo)

Caracteriza-se como espécie dulcícola de médio porte, pertencente à família

Pimelodidae da ordem dos Siluriformes, conhecida popularmente como mandi-beiçudo

(ZANIBONI-FILHO et al., 2004).

A espécie possui uma pequena boca subterminal como adaptação para a captura de

alimentos no fundo dos ambientes (NOMURA, 1984 apud FAGUNDES et al., 2008). Assim

como a maioria das espécies de Pimelodus, a espécie em questão é onívora, alimentando-se

preferencialmente de invertebrados, além de frutos e pequenos peixes (ABER et al., 2001).

Reproduz-se durante a enchente (FAGUNDES et al., 2008). Espécie não migradora,

com fecundação externa e desova parcelada, sem cuidado parental (BRITTO et al., 2003).

Knodus cf. maculatus

É uma espécie oportunista quanto ao uso dos recursos alimentares. Este oportunismo

aparentemente se reflete na abundância da espécie, que demonstra boa capacidade em alocar

parte significativa de sua energia à reprodução, o que a torna uma das espécies de peixes

dominantes mesmo em ambientes fisicamente impactados por ação antrópica (CENEVIVA-

BASTOS & CASATTI, 2007).

Sua participação praticamente eqüitativa de itens autóctones e alóctones sugere que

essa espécie apresenta poucas exigências quanto à integridade da vegetação marginal para sua

alimentação.

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Leporellus vittatus (Ferreirinha)

Espécie com pequeno deslocamento reprodutivo, fecundação externa, sem cuidado

parental, hábito alimentar provavelmente onívoro, embora alguns autores indiquem a

preferência por alimentos de origem animal (BRITTO et al., 2003).

Leporinus (Piaus)

O gênero Leporinus compreende um grande número de espécies de status taxonômico

inserto. Em geral, o gênero compreende espécies de piracema, sendo algumas migradoras

facultativas, e outras desovam em ambientes lênticos. São classificados generalizadamente

como onívoros pela maioria dos autores devido à grande diversidade de itens presentes em

suas dietas, no entanto, o grau de especialização alimentar varia bastante entre as espécies. Os

animais deste gênero são considerados reofílicos. (DURÃES, 2001).

Leporinus amblyrhynchus (Timburé)

Espécie com pequeno deslocamento reprodutivo, fecundação externa, sem cuidado

parental, hábito alimentar provavelmente onívoro. (BRITTO et al., 2003).

Leporinus friderici (Piau três pintas)

Espécie onívora, com tendência a carnívora (principalmente insetos) ou frugívora

(frutos e sementes pequenas), dependendo da oferta de nutrientes. Vive preferencialmente na

margem dos rios, lagos e na floresta inundada. Realiza migração reprodutiva a partir de

setembro. É importante para a pesca de subsistência e para o comércio local.

Têm sua distribuição geográfica nas Bacias Amazônica, Araguia-Tocantins, Paraguai,

Paraná e Uruguai. (PNDPA, 2008).

Metynnis (Pacuzinho)

O gênero Metynnis encontra-se distribuído nas Bacias Amazônica, Araguaia-

Tocantins, Prata e São Francisco, onde algumas espécies serão encontradas em rios, lagos e

igapós, e outras em corredeiras, alimentando-se de frutos, sementes, algas e também de

crustáceos e moluscos (JÉGU, 2003). Atualmente, 14 espécies válidas são reconhecidas

dentro do gênero (ZARSKE & GÉRY, 2008).

Pertencente à subfamília Myleinae, possui corpo alto e comprimido; os dentes são

incisiformes, truncados, molariformes ou cônicos e se dispõem em duas séries no pré-maxilar

e dentário, dentes estes que lhe conferem habilidade para cortar partes de vegetais e mesmo

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esmagar frutos e sementes. Os representantes deste gênero, geralmente são encontrados em

maior abundância durante as cheias, em corixos, corpos d’água que possuem leito próprio e

muitas vezes, vegetação ciliar mais desenvolvida (REZENDE & PEREIRA, 1998).

Moenkhausia intermedia (Lambari do rabo preto/Pequi)

A espécie M. intermedia é conhecida, na planície de inundação do alto rio Paraná,

como Pequi, Piqui e como Viuvinha no Estado de São Paulo. Segundo informações contidas

na base de dados do Fishbase (2000), a espécie é característica da região neotropical, sendo

comum na América do Sul, na bacia Amazônica e nos rios Paraná e Paraguai.

Na planície de inundação do alto rio Paraná é uma das principais espécies forrageiras,

servindo de alimento para a maioria das espécies piscívoras daquele ambiente, dentre as quais

podemos citar: Acestrorhynchus lacustris, Salminus maxillosus, Hoplias malabaricus,

Raphiodon vulpinus, Hemisorubim platyrhynchos e Pseudoplatystoma corruscans (HAHN et

al., 1997).

Oreochromis niloticus (Tilápia)

O grupo das tilápias representa um conjunto de espécies exóticas, abundantes e melhor

adaptadas aos recursos hídricos no país. São originárias da África e pertencem à grande

família dos Ciclídeos. Sua alimentação é extremamente diversificada. Machos e fêmeas

reproduzem-se com facilidade em águas paradas, mas sobrevivem muito bem também nos

rios.

Esta espécie exótica apresenta grandes vantagens de produção, como crescimento

rápido, rusticidade e bom sabor da carne, e está servindo como alvo de projetos nacionais de

estímulo à piscicultura. Devido à sua grande adaptabilidade, têm alto potencial de colonização

de novos ambientes, e medidas preventivas para sua propagação devem ser consideradas

como condicionantes para sua produção (MEURER et al., 2008).

Parauchenipterus galeatus (cangati/bobo)

É uma espécie amplamente distribuída na América do Sul. Ocorre geralmente nas

áreas de matas alagadas e sob vegetação aquática flutuante e possui hábitos tipicamente

noturnos e sedentários. É uma espécie considerada insetívora e seu período reprodutivo inicia-

se em maio estendendo-se até agosto (MEDEIROS et al., 2003; LUI et al., 2008; PERETTI

&ADRIAN, 2008)

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Piaractus mesopotamicus (Pacu)

Peixe de grande porte, podendo atingir um metro de comprimento e até 20 kg de peso.

É encontrado no leito dos rios durante a época seca, nos trechos de água mais calma.

Alimenta-se de frutos, pedaços de vegetais e crustáceos. É um peixe migrador e por este

motivo não se reproduz em ambientes lênticos (CEMIG, 2000).

Pimelodella sp. (Mandi)

As espécies deste grupo apresentam dieta onívora, alimentando-se preferencialmente

de larvas de dípteros chironomídeos, além de larvas de tricópteros, moluscos e

microcrustáeos. Existem dúvidas quanto à questão da presença de migração reprodutiva,

sendo evidente a presença de desovas múltiplas, de média extensão.

É um dos gêneros pertencentes à família Heptapteridae, contando com cerca de 60

espécies distribuídas desde o sul da América do Sul até o Panamá e América Central.

(PEIXOTO, 2008).

Pimelodus maculatus (Mandi amarelo)

O Mandi-amarelo, espécie de ampla distribuição geográfica e de grandes variações

cromáticas e até estruturais. Pode ser encontrado na Amazônia, Guianas, Venezuela, Peru,

Bolívia, Paraguai, Argentina, Bacia do Paraná, do Prata, rio Uruguai e rio Iguaçu.

É uma espécie abundante e importante na pesca comercial, com ótima aceitação pelo

mercado consumidor. De hábito alimentar onívoro com tendência à ictiofagia, o Mandi-

amarelo apresenta ampla plasticidade da dieta. Reproduz-se durante a enchente, entre os

meses de novembro a março (LUZ & ZANIBONI FILHO, 2004).

Prochilodus lineatus (Curimbatá)

Os proquilodontídeos são considerados peixes de elevada importância pesqueira em

regiões de influência de grandes rios. Todas as espécies de Prochilodus se alimentam de lodo

acumulado no fundo dos rios, possuindo para esta dieta uma série de adaptações, como uma

boca suctorial e um longo tubo digestivo.

Adultos formam grandes cardumes que se movimentam na parte central de grandes

rios, próximos ao fundo, e jovens, freqüentemente, abundam em lagoas ao longo das margens

dos rios. A espécie apresenta potencial pesqueiro, desova entre os meses de outubro e março e

também é conhecida pelos grandes deslocamentos migratórios reprodutivos, realizando para

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isso, grandes saltos, vencendo obstáculos e a correnteza ((BERTOLETTI, 1985; SILVA et al.,

2008).

Rhamdia quelen (Bagre)

R. quelen vive em lagos e poços fundos dos rios, preferindo os ambientes de águas

mais calmas com fundo de areia e lama, junto às margens e vegetação. Escondem-se entre

pedras e troncos apodrecidos, de onde saem à noite, à procura de alimento (GUEDES, 1980).

Adultos de R. quelen são onívoros, com uma clara preferência por peixes, crustáceos,

insetos, restos vegetais, e detritos orgânicos (GUEDES, 1980; MEURER & ZANIBONI

FILHO, 1997). Essa espécie movimenta-se à noite e sai de seus esconderijos depois das

chuvas para se nutrir dos escombros deixados ao longo dos rios. Os organismos encontrados

no conteúdo gastrintestinal de R. quelen não são restritos ao habitat bentônico, indicando que

essa espécie é generalista com relação à escolha de alimento (GUEDES, 1980).

A maturidade sexual é atingida por volta de um ano de idade nos dois sexos. Os

machos iniciam o processo de maturação gonadal com 13,4 cm e as fêmeas com 16,5 cm. A

partir de 16,5 cm e 17,5 cm, todos os exemplares machos e fêmeas, respectivamente, estão

potencialmente aptos para reprodução (NARAHARA et al., 1985).

Schizodon nasutus (Timburé)

Peixe herbívoro alimenta-se principalmente de macrófitas em decomposição, algas

filamentosas, sementes e raízes. Este peixe empreende migrações reprodutivas, desovando

entre fins de novembro e começo de janeiro, ou seja, durante o verão. É capturado junto à

vegetação marginal, provável sítio alimentar. Possui fecundação externa, sem cuidado

parental (BRITTO et al., 2003).

Serrasalmus cf. maculatus (Piranha)

Os serrasalmídeos, excluindo os Pacus e o Tambaqui, são popularmente conhecidos

como Piranhas ou Pirambebas, são predadores e se alimentam, principalmente, de pedaços de

nadadeiras, escamas e outras partes do corpo de suas presas (NORTHCOTE et al., 1986;

POMPEU, 1999; AGOSTINHO & MARQUES, 2001; POMPEU & GODINHO, 2003;

COSTA et al., 2005), sendo os únicos capazes de arrancar pedaços de suas presas com seus

dentes cortantes (BRITSKI et al., 1984). São gregárias, habitantes de ambientes lênticos, onde

se reproduzem, com cuidado parental (GODINHO & GODINHO, 2003).

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Steindachnerina insculpta (sagüiru curto)

Espécie algívora e detritívora na fase adulta, se alimentando de zooplâncton nos

primeiros 30 a 50 dias de vida, quando possuí dentes larvais. Apresenta reprodução entre os

meses de agosto e fevereiro, mas fêmeas maduras podem ser encontradas ao longo de

praticamente todo o ano, com raras exceções, nos meses muito secos. Apresenta-se

amplamente distribuída nas bacias costeiras, da Bahia a São Paulo, em rios de médio e grande

porte, com preferência por ambientes lênticos. Não apresenta carne de grande aceitação,

devido ao hábito iliófago (BRITTO et al.,2003).

6.7. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM NÚMERO E

BIOMASSA

Conforme mencionado anteriormente, para a realização das coletas quantitativas,

foram utilizadas as seguintes dimensões de rede de emalhar:

Tabela 11: Dimensões das redes de emalhar utilizadas nas coletas quantitativas

MALHA Comprimento (m) Altura (m) Área (m2) M3 20 1,6 32 M4 20 1,6 32 M5 20 1,6 32 M6 100 1,6 160 M7 100 1,6 160 M8 100 1,6 160 M10 100 1,6 160 M12 100 1,6 160 M14 100 1,6 160 M16 100 1,6 160

Área total 1216 Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Para o cálculo da CPUE em número foram considerados os dados apresentados nas 12,

que se segue.

Tabela 12: Número de indivíduos coletados em cada uma das malhas, em cada ponto amostral

Malhas Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 M3 28 5 5 5 4 1 11 3

M4 17 11 4 19 2 6 8 13

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Malhas Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 M5 4 4 4 1 4 12

M6 58 11 19 21 1 16 12 25

M7 13 7 13 24 13 4 24 15

M8 8 2 - 15 7 4 18 3

M10 2 - 1 21 - - 1 33

M12 3 4 - 8 2 - 2 4

M14 - - - - - - - 2

M16 1 - - 2 - - - Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Assim, com base nos dados apresentados, bem como nas áreas de cada uma das

malhas utilizadas, obtiveram-se os resultados de CPUEn apresentados na Tabela 13. Cabe

ressaltar que a CPUEn representa o número de indivíduos por 100 m2 de malha.

Tabela 13: CPUEn de cada uma das malhas (ind./100m2 de malha)

Malhas Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 M3 87,5 15,625 15,625 15,625 12,5 3,125 34,375 9,375

M4 53,125 34,375 12,5 59,375 6,25 18,75 25 40,625

M5 12,5 12,5 0 0 12,5 3,125 12,5 37,5

M6 36,25 6,875 11,875 13,125 0,625 10 7,5 15,625

M7 8,125 4,375 8,125 15 8,125 2,5 15 9,375

M8 5 1,25 0 9,375 4,375 2,5 11,25 1,875

M10 1,25 0 0,625 13,125 0 0 0,625 20,625

M12 1,875 2,5 0 5 1,25 0 1,25 2,5

M14 0 0 0 0 0 0 0 1,25

M16 0,625 0 0 1,25 0 0 0 0

Total 11,02 3,62 3,45 9,46 2,71 2,63 6,58 9,05 Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

O gráfico a seguir apresenta os resultados da CPUEn, obtidos nas duas campanha, em

cada malha, por ponto de amostragem.

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Gráfico 19: CPUEn obtida nos pontos amostrais

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Considerando-se os resultados apresentados, observou-se que, em agostro/2009, nos

pontos MI-01 e MI-03 a malha que apresentou maior CPUEn foi a malha M3. Já nos pontos

MI-02 e MI-04, a maior CPUEn foi evidenciada na malha M4.

Na atual amostragem, nos pontos MI-02 e MI-04 o maior sucesso de captura, em

termos de número, foi observado na malha M4, enquanto que para o MI-03 esse sucesso foi

evidenciado na malha M3. Já para o MI-01 a maior CPUEn foi verificada nas malhas M3 e

M5.

Analisando-se os resultados de cada um dos pontos verificou-se que o ponto MI-01

apresentou a maior CPUEn durante a campanha de agosto/2009, enquanto que no MI-04 foi

verificado o maior sucesso de captura em janeiro/2010, conforme pode ser observado no

gráfico a seguir:

0

20

40

60

80

100

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Ago./09 Jan./10

de

in

d./

10

0 m

² d

e m

alh

a

Período de amostragem

CPUEn de cada malha, por ponto de

amostragem

M3

M4

M5

M6

M7

M8

M10

M12

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72

Gráfico 20: CPUEn dos pontos de amostragem

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Considerando-se a biomassa capturada em cada uma das malhas, foram verificados os

seguintes resultados:

Tabela 14: Biomassa, em quilogramas, capturada em cada uma das malhas.

Malhas Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 M3 0,543 0,127 0,202 0,141 0,425 0,015 0,506 0,426

M4 0,89 0,702 0,56 1,05 1,253 0,328 0,532 2,149

M5 0,411 0,48 - - 0,848 0,051 0,482 1,896

M6 8,376 2,084 4,147 6,171 0,389 2,765 3,376 6,219

M7 4,953 1,734 2,202 7,559 5,077 0,88 10,357 4,361

M8 4,225 0,353 - 3,595 3,44 2,304 0,235 1,831

M10 2,165 - 0,234 9,784 0 0 1,035 8,668

M12 1,353 5,715 - 4,161 0,857 0 0 2,039

M14 - - - - 0 0 0 1,251

M16 3,435 - - 1,038

Total 26,351 11,195 7,345 33,499 12,291 6,343 16,524 28,843 Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Diante dos dados brutos apresentados, foi efetuado o cálculo da CPUEb, sendo que os

mesmos encontram-se na Tabela 15 e no Gráfico 21, que se seguem. Cabe ressaltar que os

resultados estão expressos em kg/100m2 de malha.

02468

1012

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

n°de

ind.

/100

de m

alha

CPUEn dos pontos de amostragem

Ago./09

Jan./10

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Tabela 15: CPUEb (kg/100 m2 de malha) de cada uma das malhas

Malhas Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 M3 1,697 0,397 0,631 0,441 1,328 0,047 1,581 1,331

M4 2,781 2,194 1,75 3,281 3,916 1,025 1,662 6,716

M5 1,284 1,5 - - 2,65 0,159 1,506 5,925

M6 5,235 1,302 2,592 3,857 0,243 1,728 2,11 3,887

M7 3,096 1,084 1,376 4,724 3,173 0,55 6,473 2,726

M8 2,641 0,221 - 2,247 2,15 1,44 0,147 1,144

M10 1,353 - 0,146 6,115 - - 0,647 5,417

M12 0,846 3,572 - 2,601 0,536 - - 1,274

M14 - - - - - - - 0,782

M16 2,147 - - 0,649 - - - -

Total 2,167 0,921 0,604 2,755 1,011 0,522 1,359 2,372 Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Em agosto/2009, nos pontos MI-01 e MI-03 a maior captura de biomassa ocorreu na

rede de emalhar com malha M6. Já o ponto MI-02 apresentou maior CPUEb na malha M12,

enquanto que no MI-04 esse sucesso foi evidenciado na malha M10.

Na campanha de janeiro/2010, a maior CPUEb nos pontos MI-01 e MI-04 foi

evidenciada na malha M4, enquanto que no MI-03 foi na malha M6. Para o ponto MI-03, o

maior sucesso de captura, em termos de biomassa, foi observado na malha M7.

Estes resultados encontram-se representados no gráfico a seguir.

Gráfico 21: CPUEb obtida nos pontos amostrais

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

012345678

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Ago./09 Jan./10

kg/1

00 m

² de

mal

ha

Pontos de amostragem

CPUEb de cada malhas, por ponto de amostragem

M3

M4

M5

M6

M7

M8

M10

M12

M14

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Considerando-se a biomassa total capturada em cada um dos pontos de amostragem,

verificou-se que o ponto MI-04 apresentou a maior biomassa capturada em ambas as

campanhas, conforme observado no gráfico a seguir.

Gráfico 22: CPUEb dos pontos de amostragem

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

6.8.DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’) E EQUITABILIDADE

Efetuando-se o cálculo do Índice de Diversidade de Shannon e da Equitabilidade,

através do programa Biodiversity Pro, foram obtidos os resultados apresentados na tabela que

se segue.

Tabela 16: Índice de Diversidade de Shannon (H’) e o Índice de Equitabilidade (E) para os locais

de coleta

Ponto Ago./09 Jan./10

Índice de Diversidade (H’)

Equitabilidade (E)

Índice de Diversidade (H’)

Equitabilidade (E)

MI-01 0,948 1,204 0,562 0,845

MI-02 0,788 0,903 0,874 1,041

MI-03 0,898 1 0,773 1,23

MI-04 0,92 1,176 0,911 1,204 Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

kg

/10

0 m

² d

e m

alh

a

Pontos de amostragem

CPUEb dos ponto de amostragem

Ago./09

Jan./10

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Segundo o Índice de Diversidade de Espécies de Shannon-Weaver, a maior

diversidade, foi verificada no ponto MI-01 em agosto/2009 e no MI-04 em janeiro/2010,

conforme observado no gráfico a seguir.

Gráfico 23: Índice de Diversidade de Espécies

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Já em relação a Equitabilidade, em agosto/2009, verificou-se que o ponto M-01

também foi o mais equitativo, ou seja, apresentou uma distribuição mais uniforme das

espécies. Já em janeiro/2010, o ponto MI-03 foi o que apresentou a maior equitabilidade,

conforme pode-se observar no Gráfico 24.

Gráfico 24: Equitabilidade dos pontos amostrais

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

1

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Índi

ce d

e D

iver

sida

de d

e de

S

hann

on-W

eave

r

Pontos de amostragem

Diversidade de espécies

Ago./09

Jan./10

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Pontos de amostragem

Equitabilidade

Ago./09

Jan./10

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6.9.ANÁLISE DE SIMILARIDADE

Analisando-se as espécies capturadas em cada um dos pontos de amostragem, efetuou-

se o cálculo do Índice de Similaridade entre os pontos. Os resultados obtidos encontram-se na

tabela que se segue:

Tabela 17: Matriz de Similaridade entre os pontos de amostragem

Ago./09 Jan./10

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 MI-01 * 0,5 0,54 0,39 * 0,33 0,33 0,4

MI-02 * * 0,55 0,35 * * 0,57 0,4

MI-03 * * * 0,4 * * * 0,63 MI-04 * * * * * * * *

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

Diante dos resultados apresentados, verificou-se que, em agosto/2009, os pontos MI-

02 e MI-03 foram os mais similares entre si; enquanto que os pontos MI-02 e MI-04

apresentaram a menor similaridade. Já em janeiro/2010, os pontos MI-03 e MI-04

apresentaram a maior similaridade, enquanto que o MI-01 e MI-02, bem como o MI-01 e MI-

02 foram os menos similares.

6.10. COLETAS QUALITATIVAS

As coletas qualitativas foram utilizadas de modo a complementar o inventário da

ictiofauna ora realizado.

Em agosto/2009, nenhum indivíduo foi capturado com o auxílio destes petrechos,

enquanto que na atual amostragem foram coletados 122 (cento e vinte e dois) exemplares,

conforme observado na tabela a seguir. Vale ressaltar que as informações referentes a esses

indivíduos encontram-se representadas nas análises da atividade reprodutiva e nos dados

biométricos.

Tabela 18: Indivíduos capturados através da pesca qualitativa, em janeiro/2010.

Ponto Petrecho Espécie Jan./10

Quantidade Biomassa total (g)

MI-02 Peneira Astyanax fasciatus 04 0,5

Knodus cf. moenkhausii 16 3,5

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Ponto Petrecho Espécie Jan./10

Quantidade Biomassa total (g) MI-03 Peneira Knodus cf. moenkhausii 102 40

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental 2009/2010.

De acordo com os resultados apresentados, verificou-se que, em janeiro/2010, a

espécie Knodus cf. moenkhausii foi capturada apenas na coleta qualitativa.

6.11. MONITORAMENTO DA PESCA PROFISSIONAL

O Art. 26 do Código Nacional de Pesca diz que "Pescador profissional é aquele que

matriculado na repartição competente (Instituto Estadual de Florestas – IEF, Colônias de

Pescadores, dentre outras) segundo as leis e regulamentos em vigor faz da pesca sua profissão

ou meio principal de vida”.

Durante as duas vistorias realizadas no reservatório da UHE Miranda, não foram

constatadas atividades de pesca profissional. No entanto, de acordo com informações obtidas

nas colônias de pescadores que atuam na bacia do rio Paranaiba e no Instituto Estadual de

Florestas (IEF), não existe um registro específico dos profissionais que pescam no

reservatório da UHE Miranda, uma vez que os portadores da carteira profissional podem

realizar a pesca em qualquer local. Na pesca profissional, os principais petrechos utilizados

são redes de espera simples, anzóis e espinheis.

Vale ressaltar que a região do empreendimento apresenta, ainda, alta diversidade de

pesca amadora e/ou esportiva, praticada principalmente nas proximidades do ponto MI-02.

Neste, existe uma quantidade considerável de ranchos e, principalmente nos finais de semana,

verifica-se um aumento considerável na pesca amadorista, bem como esportiva.

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7. DISCUSSÃO

O represamento de um rio determina consideráveis modificações nas comunidades de

sua área de influência, alterando a distribuição longitudinal da fauna ictía e,

consequentemente a estrutura da comunidade dentro e à montante do reservatório

(AGOSTINHO et al., 1992). Neste sentido, Branco e Rocha (1977) discutem as implicações

das construções de represas, como a transformação de ambientes lóticos (rios) em lênticos

(lagos), onde ocorre uma reestruturação do biótopo em todos os aspectos.

Segundo Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi, principalmente de

Characiformes e Siluriformes, é comum em rios neotropicais. Este fato também foi observado

na UHE Miranda em ambas as campanhas. Os Ostariophysi corresponderam a 94% e 95,2%

do total amostrado, em agosto/2009 e janeiro/2010, respectivamente. Nas duas amostragens

observou-se o predomínio dos Characiformes, uma vez que essa ordem sozinha apresentou

53% do total de indivíduos capturados em agosto/2009 e 62,2% do total de exemplares

coletados em janeiro/2010. Sendo assim, os resultados obtidos nesse estudo corroboram com

aqueles obtidos, em rios neotropicais, por Lowe-McConnell (1999).

O alto percentual de Characiformes e Siluriformes em relação ao número total de

espécies encontradas reflete um padrão geral característico dos rios da América do Sul

(LOWE-MCCONNELL, 1987). Agostinho (1994), com base na literatura então disponível,

relata uma leve predominância de Characiformes sobre os Siluriformes em relação ao número

de espécies na região neotropical, fato também observado nas duas campanhas realizadas.

Os peixes capturados em ambas as campanhas apresentaram porte pequeno,

normalmente inferior a 150 mm. Segundo Castro (1999), o número e a composição das

espécies variam muito de acordo com o porte e porção do riacho, da região ou bacia. Já para

Vazzoler (1996) incluem-se na categoria "pequeno porte" aquelas espécies com comprimento

total máximo menor que 200 mm, "médio porte" aquelas entre 200 e 400 mm, e "grande

porte" aquelas maiores que 400 mm. Entretanto, não há consenso quanto ao limite de tamanho

de um peixe de pequeno porte, pois Castro (1999) atribui o comprimento igual ou inferior a

150 mm como limite máximo.

Observando-se os resultados obtidos para a CPUE, nas seis últimas campanhas

realizadas, verificou-se que, para a CPUEn, nas amostragens realizadas próximo ao fim do

ano, entre outubro e novembro, apresentaram a maior abundância de indivíduos capturados,

conforme observado no gráfico a seguir.

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Gráfico 25: CPUEn das seis campanhas de amostragem

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental.

Em termos de biomassa, observa-se que, em todas as amostragem realizadas, o ponto

de maior produtividade foi o ponto MI-04, que aquele situado à jusante do empreendimento,

próximo ao vertedouro e ao canal de fuga. Já o ponto MI-02, localizado na região central do

reservatório, apresentou, em todas as amostragens, a menor biomassa capturada, com exceção

da campanha de agosto/2009, quando a menor produtividade de biomassa foi evidenciada no

MI-03, conforme pode ser evidenciado no gráfico a seguir:

Gráfico 26: CPUEb das seis campanhas de amostragem

Fonte: Banco de Dados Agua e Terra Planejamento Ambiental.

0

5

10

15

20

25

30

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04n°de

ind.

/100

de m

alha

Pontos de amostragem

CPUEn dos pontos, nas últimas seis campanhas

Jul./07

Nov./07

Jun./08

Out./08

Ago./09

Jan./10

0

1

2

3

4

5

6

7

MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

kg/1

00 m

² de

mal

ha

Pontos de amostragem

CPUEb dos pontos, nas últimas seis campanhas

Jul./07

Nov./07

Jun./08

Out./08

Ago./09

Jan./10

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Em relação ao estágio de desenvolvimento gonadal, verificou-se que, em agosto/2009,

o predomínio de indivíduos em estágio de Maturação Inicial (2A), com fêmeas apresentando

ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos vitelogênicos evidentes e machos

com testículos com discreto aumento de volume e com aparência leitosa. Já em janeiro/2010,

observou-se uma maior abundância de indivíduos em estágio juvenil, apresentando tamanho e

desenvolvimento bastante reduzido. Este padrão está relacionado ao período reprodutivo das

espécies, conforme descrito na autoecologia. Verificou-se que grande parte das espécies

capturadas apresenta período reprodutivo coincidindo com o verão.

De acordo com os dados obtidos a composição ictiofaunística apresentanda nas

amostragens realizadas em 2007 e 2008, as espécies Astyanax altiparanae (lambari do rabo

amarelo), Astyanax fasciatus (lambari do rabo vermelho), Hoplias malabaricus (traíra),

Iheringichthys labrosus (mandi-beiçudo) e Pimelodus maculatus (mandi-amarelo), além de

espécies pertencentes aos gêneros Leporinus (piaus), Cichla (tucunarés) e Hypostomus

(cascudos), foram encontradas em todas as campanhas.

Algumas espécies migradoras, como Brycon orbignyanus (piracanjuba), Schizodon

nasutus (timburé), Leporellus vittatus (ferreirinha) e algumas do gênero Leporinus (piaus)

também são comumente encontradas. Espécies como Zungaro jahu (jaú) e Brycon

orbignyanus (piracanjuba), consideradas ameaçadas de extinção, de acordo com as listas

atualmente publicadas, foram capturadas apenas durante um período. Na atual campanha foi

novamente capturado um indivíduo da espécie Brycon orbignyanus (piracanjuba).

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A morfometria da bacia de captação, a vazão, o padrão de circulação, a profundidade,

a área, o desenho da barragem e os procedimentos operacionais são algumas das variáveis que

afetam a estrutura e a dinâmica das comunidades bióticas em reservatórios. Essas variáveis

tornam cada reservatório uma entidade particular, cujo manejo requer informações localizadas

e específicas.

A transformação do ambiente lótico em lêntico é o primeiro impacto observado na

construção das UHE ou de qualquer barramento de um rio. A hidrologia local é severamente

alterada, significando que as condições químicas e físicas da água são modificadas (alteração

limnológica) e, com isso há formação de um novo ambiente, com surgimento de novos

hábitats e perda de outros.

A realização do monitoramento da ictiofauna na área de influência da UHE Miranda

visa dar continuidade à avaliação das alterações espaciais e temporais que se processam na

estrutura da comunidade de peixes do trecho do rio Araguari, em função da implantação e

operação do empreendimento, uma vez que considera-se que a composição das espécies, em

cada um dos pontos amostrais, ainda não se encontra totalmente definida. Várias espécies

apresentaram indivíduos capturados em apenas um ponto, em uma única campanha de

amostragem, dificultando a obtenção de informações referentes a essas espécies. Em 2007,

espécies ameaçadas de extinção, como o Zungaro jahu (jaú) e o Brycon orbignyanus

(piracanjuba), foram capturadas. No entanto, apenas em janeiro/2007 um indivíduo da espécie

Brycon orbignyanus (piracanjuba) foi novamente registrado.

Com relação à atividade de pesca, verificou-se o predomínio da atividade amadora. No

entanto, pouco se sabe a respeito da atividade profissional, uma vez que não existem

organizações responsáveis pelo cadastro e fiscalização da quantidade de pessoas que utilizam

esse tipo de atividade para sua sobrevivência, especificamente para a área de entorno da UHE

Miranda.

Com relação aos impactos ambientais, provavelmente os mesmos foram mais

significativos quando da formação do reservatório, uma vez que ocorreu a transformação do

ambiente lótico em ambiente lêntico. Ressalta-se, entretanto, que não foram registrados

impactos que possam estar relacionados ou que sejam decorrentes da atividade de geração de

energia elétrica, exercida pela UHE Miranda.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS

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ANEXO A

DADOS BRUTOS DAS ESPÉCIES COLETADAS NO RESERVATÓRIO DA UHE

MIRANDA EM AGOSTO/2009.

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PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M1 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 508 266 315 F 2C

M1 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 644 297 355 F 3

M1 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 780 300 362 F 2C

M1 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 478,5 274 316 - -

M1 8 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 737 294 348 F 2B

M1 8 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 657 289 333 F 2B

M1 8 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 769 317 367 F 2C

M1 8 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 608 282 338 F 2B

M1 8 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 691 310 367 F 2C

M1 5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari 56 123 151 F 2C

M1 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 24,5 86 105 F 2C

M1 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 31,5 92 113 - -

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 14,5 72 96 M 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 12,5 73 88 F 2C

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 20 85 104 F 2C

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 10,5 70 86 M 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 12 72 96 M 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 14 73 92 M 2C

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 14,5 73 96 F 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 11 73 92 F 2C

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 11,5 71,0 88,0 M 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 12,5 75,0 93,0 M 2C

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 10,5 75,0 85,0 - -

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 12 71,0 87,0 - -

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bockimanni Lambari 10,5 70 88 - -

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-vermelho 15,5 84 104 M 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-vermelho 15,5 85 103 M 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-vermelho 17 86 105 F 2B

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-vermelho 16,5 85 103 - -

M1 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-vermelho 20 90 112 - -

M1 7 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 345 267 299 F 2B

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PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M1 7 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 294,5 268 305 F 3

M1 8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 274 252 287 M 2B

M1 6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 253,5 248 284 F 2B

M1 6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 187,5 230 261 M 2B

M1 6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 294 259 293 M 2B

M1 6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 245,5 240 277 M 2B

M1 12 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 194,5 236 270 M 2C

M1 12 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 321 263 292 M 2B

M1 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 72 164 188 M 2A

M1 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 70,5 170 194 - -

M1 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 46,5 144 155 - -

M1 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela - X X

M1 12 CHARACIFORMES Characidae Piaractus mesopotamicus Pacu 842,5 232 272 - -

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 91,5 138 168 F 2A

M1 4 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 46 111 136 M 2A

M1 4 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 38 105 130 M 2A

M1 4 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 36 100 122 - -

M1 4 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 46 100 115 - -

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 124 155 183 - -

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 96 142 172 - -

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 131 153 184 - -

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 113,5 146 177 - -

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 103,5 140 172 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 116,5 140 177 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 150 163 194 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 109 142 X F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 116 148 180 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 115,5 149 178 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 116,5 153 182 M 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 122 150 179 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 110 142 174 M 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 113,5 145 175 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 120,5 147 180 F 3

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

94

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 107 144 175 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 126 158 186 F 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 137 155 187 F 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 162 167 203 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 105,5 143 175 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 110 145 172 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 122,5 136 174 M 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 115,5 147 177 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 122 145 177 M 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 128 151 186 F 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 125,5 149 185 M 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 112,5 131 156 F 3

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 115,5 141 157 M 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 120 127 198 F 3

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 127 138 168 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus Saguiru 140 139 170 F 2B

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax nagellii Saguiru 163,5 170 212 X X

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax nagellii Saguiru 146,5 161 193 F 2C

M1 6 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax nagellii Saguiru 118,5 153 187 - -

M1 4 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax nagellii Saguiru 90,0 149 178 F 2C

M1 4 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax nagellii Saguiru 75,0 146 175 - -

M1 10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 1400 393 457 F 2C

M1 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Traíra 335,5 237 282 M 2A

M1 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Traíra 645,5 304 363 M 2A

M1 6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Traíra 369,5 260 312 M 2A

M1 6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Traíra 322,5 236 284 M 2A

M1 3 CHARACIFORMES Parodontidae Apareidon piracicabae Canivete 32,5 120 138 - -

M1 16 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 3435 467 560 M 2B

M1 6 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 144,0 186 212 M 2A

M1 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 256,5 207 270 - -

M1 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 201 190 259 - -

M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 150,5 199 247 - -

M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 111 177 219 F 2C

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

95

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M1 5 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 106 183 227 - -

M1 5 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 131 190 235 F 2C

M1 5 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 118,5 188 232 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 91,5 133 205 F 2B

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 85,5 168 207 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 125,5 188 231 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 91,5 174 212 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 135,5 200 244 M 2A

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 43,5 138 173 F 2A

M1 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 57 145 181 F 2C

M1 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 89,5 170 217 F 2C

M1 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 44,5 135 168 F 2B

M1 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 35 120 156 F 2C

M1 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 45 139 174 F 2A

M1 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 43 133 164 F 2B

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 54,5 146 186 F 2A

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 25 114 142 M 2C

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 21,5 108 128 M 2B

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 22,5 112 140 F 2A

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 42 132 163 F 2C

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 22,5 107 135 F 2C

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 21,5 108 134 M 2C

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 24 112 138 - -

M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 27 123 153 - -

M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 223,5 217 269 F 2A

M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 259 238 287 F 2A

M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 178,5 204 254 F 2A

M1 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 232,5 217 163 M 2A

M1 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 765,0 335 401 F 2A

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 236,5 197 240 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 185,5 212 259 M 2B

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 271,0 248 291 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 158,0 205 250 F 2C

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

96

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 123,5 192 233 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 121,5 194 238 M 2B

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 193 209 256 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 135,5 187 230 - -

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 107,5 172 218 - -

M2 8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus octofasciatus Flamenguinho 254 245 269 - -

M2 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 18 86 106 M 2A

M2 6 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 86,5 134 159 F 2C

M2 6 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 71 122 147 F 2C

M2 6 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 86 133 156 - -

M2 6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 154 203 225 F 2A

M2 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 81 169 194 M 2A

M2 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 52,5 152 175 M 2A

M2 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 53 152 177 M 2A

M2 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 70 168 190 M 2A

M2 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 51,5 151 175 - -

M2 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 75,5 172 194 - -

M2 5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii Cigarra/peixe-cadela 66 158 184 - -

M2 3 CHARACIFORMES Characidae Moenkhausia intermedia Lambari-do-rabo-preto/pequi 15 80 98 F 2C

M2 3 CHARACIFORMES Characidae Moenkhausia intermedia Lambari-do-rabo-preto/pequi 16,5 90 106 - -

M2 3 CHARACIFORMES Characidae Moenkhausia intermedia Lambari-do-rabo-preto/pequi 15 79 85 - -

M2 12 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 4110 500 600 M -

M2 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 99 152 185 F 2C

M2 7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 129,5 162 210 F 2C

M2 12 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 510,5 263 310 - -

M2 12 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 150 175 227 F 2A

M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 245 186 238 M 2A

M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 103,5 150 185 F 2B

M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 121,5 160 204 F 2B

M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 290,5 220 265 F 2B

M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 181,5 181 225 F 2B

M2 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 62,5 154 184 F 2C

M2 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 35 130 160 F 2B

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

97

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M2 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 59,5 130 185 F 2C

M2 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 114,5 183 210 - -

M2 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 20,5 108 133 - -

M2 12 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 945 317 380 F 2B

M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 600 293 345 F 2A

M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 144,5 194 243 M 2A

M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 356,5 243 290 F 2A

M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 177 192 234 M 1

M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 368 256 302 F 2B

M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 215,5 207 253 M 2B

M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 281,5 237 282 F 2B

M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 206,5 206 250 - -

M2 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 187 195 244 F 2A

M2 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 79,5 165 203 M 2A

M2 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 148 193 231 - -

M2 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 89 163 203 M J

M3 4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus amblyrhynchus Timburé 57,5 140 173 - -

M3 4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus amblyrhynchus Timburé 93 160 192 - -

M3 4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus amblyrhynchus Timburé 62 143 173 F 2C

M3 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae Lambari-do-rabo-amarelo 13,5 75 83 M 2B

M3 6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 525 305 360 F 2B

M3 6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 504 296 350 M 2B

M3 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 355 260 309 M 2B

M3 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 251,5 235 279 M 2B

M3 8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 764,5 332 388 F 2C

M3 8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 833,5 341 402 F 2B

M3 8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 652,5 318 375 M 2B

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 150,5 167 204 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 281 200 248 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 190,5 175 211 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 211 188 237 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 130,5 160 195 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 185,5 180 220 J -

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

98

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 203 181 222 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 151 169 212 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 187 184 220 J -

M3 6 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 175,5 175 217 J -

M3 7 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 178,5 180 224 - -

M3 7 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 90 146 181 - -

M3 7 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus Curimbatá 78,5 140 170 - -

M3 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 143 178 20,6 - -

M3 3 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 19 97 112 J X

M3 7 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen Bagre 194 232 271 F 2C

M3 8 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen Bagre 523,5 300 335 F 2C

M3 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer Cascudo 122,5 155 195 M 2A

M3 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer Cascudo 78,5 132 170 - -

M3 7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer Cascudo 125 157 198 - -

M3 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 201,5 190 223 M 2B

M3 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 157 173 212 M 2A

M3 10 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 234 201 X M 1

M3 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 123 160 199 - -

M3 7 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 129 197 240 F 2A

M3 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 100,5 184 226 F 2B

M3 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 34,5 129 160 F 2A

M3 3 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 35 128 160 F 2A

M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 42 137 168 F 2A

M3 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 213 210 253 F 2B

M3 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 249 233 270 F 2B

M3 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 231,5 232 280 - -

M3 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 184,5 211 253 M 2A

M3 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 202 199 257 - -

M3 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 155 207 250 M 2A

M3 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 116 190 234 M 2A

M3 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 318 260 322 F 2A

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporellus vittatus Ferreirinha 450,5 280 330 - -

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 189 201 235 F 2A

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

99

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 133 176 X X X

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 144,5 192 235 M 2A

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 286,5 237 X M 2A

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 145,5 192 232 M 2A

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 143,5 191 233 M 2A

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 197 209 251 X X

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 234 214 261 M 2A

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 197 200 247 M 2A

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 317 227 278 - -

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 183,5 207 253 - -

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 578 277 325 - -

M4 3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 47,5 130 161 - -

M4 3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 35 115 143 J -

M4 7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 364,5 251 X F 2B

M4 4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 73 155 187 F 2A

M4 4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 77 151 X X X

M4 8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 440,5 264 313 F 2B

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus octofasciatus Flamenguinho 170,5 194 234 - -

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 1320 385 440 - -

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 217 231 274 M 2C

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 401 273 323 M 2B

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 344 257 310 F 2A

M4 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus Timburé 851,5 330 392 X X

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 141 138 168 - -

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 150 137 174 - -

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 179,5 150 187 - -

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 142 137 164 - -

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 135,5 133 164 F 2C

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 129,5 135 172 F 2C

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 121 127 156 F 2C

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 135 141 181 M 2A

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 132,5 144 171 F 2B

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 122,5 129 163 M 2A

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

100

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 95,5 115 139 F 2B

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 150,5 142 166 F 2C

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis sp. Pacuzinho 117,5 126 157 F 2C

M4 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 994 355 410 M 2B

M4 10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius Traíra 3590 578 668 F 2C

M4 16 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 889,5 250 294 F 2C

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 778 240 275 F 2B

M4 8 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 100,5 142 168 - -

M4 8 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 111,5 143 166 - -

M4 8 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 153,5 158 188 M 2A

M4 8 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 126,5 155 177 F 2A

M4 8 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 244,5 185 210 M 2A

M4 8 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 152,5 158 179 F 2B

M4 4 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus cf. maculatus Piranha 17,5 83 100 J -

M4 3 GYMNOTIFORMES Sternopygidae Eigenmannia cf. virescens Tuvira/sarapó 18,5 - 225 X X

M4 12 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 963,5 335 368 - -

M4 12 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 800,5 295 345 M 2B

M4 12 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 729,5 277 327 F 2B

M4 12 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 952,5 325 375 F 2A

M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 641,5 300 351 - -

M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 615,5 261 310 F 2A

M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 569 265 313 F 2A

M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 811 285 333 M 2B

M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 617 263 312 F 2A

M4 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 278,5 215 258 F 2A

M4 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 237 210 250 M 2A

M4 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 217 190 X M 2A

M4 8 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 306 227 272 - -

M4 8 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 316 213 255 M 2A

M4 8 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 337,5 226 271 F 2B

M4 8 PERCIFORMES Cichlidae Cichla sp. Tucunaré 388,5 254 298 M 2A

M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus Tilápia 410 213 X F 2C

M4 3 SILURIFORMES Heptapteridae Pimelodella sp. Mandi 13,5 97 120 - -

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

101

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M4 12 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 342 230 288 M 2A

M4 12 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 151 180 223 M 2A

M4 12 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 111 150 190 M 2A

M4 12 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 111 156 193 M 2A

M4 7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 81 138 175 M 1

M4 7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. regani Cascudo 113,5 165 X F 2B

M4 16 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp. Cascudo 148,5 170 210 - -

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 36,5 123 152 M 2C

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 43 140 193 M 2C

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 89 167 200 F 2C

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 84 167 205 F 2C

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 40,5 140 170 M 2C

M4 3 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 26,5 115 145 - -

M4 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 277,5 246 302 M 2B

M4 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 301 257 X M 2B

M4 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 283 265 308 F 2B

M4 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 56 145 X M 2A

M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 166,5 200 248 M 2A

M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 200,5 217 262 F 2A

M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 152,5 195 240 F 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 102 197 235 M 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 46 134 168 F 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 46,5 135 173 M 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 39,5 123 151 F 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 36,5 123 154 M 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 42,4 137 165 M 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 48,5 133 163 M 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 46,5 135 143 M 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 46 132 167 M 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 89,5 140 166 F 2A

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 46,5 133 163 M 2A

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 285,5 259 290 F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 225,5 235 285 M 2B

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

102

PONTO Malha Ordem Família Espécie Nome vulgar PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 221,5 211 251 F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 278,9 251 305 M 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 248 245 294 M 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 210 210 251 F 2A

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 261,5 235 X F 2A

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 233,5 230 X F 2A

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 207 215 X F 2A

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 241 230 271 F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 235,5 215 X F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 218 218 270 F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 406,5 270 333 F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 259,5 242 284 F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 444,5 290 3335 F 2B

M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 445,5 287 330 F 2C

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

103

ANEXO B

DADOS BRUTOS DAS ESPÉCIES COLETADAS NO RESERVATÓRIO DA UHE

MIRANDA EM JANEIRO/2010.

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

104

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M1 3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus amblyrhynchus timburé 77,5 156 M 2B

M1 3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus amblyrhynchus timburé 81 154 F 2C M1 3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus amblyrhynchus timburé 61,5 141 F 2C M1 12 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus saguiru curto 333 182 M 2B M1 4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 940,5 317 F 1 M1 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 922,5 342 M 2A M1 8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 477,5 284 M 2A

M1 8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 721 321 F 2B M1 8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 568 305 F 3 M1 4 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 312,5 207 X 1 M1 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 89,5 132 X 1 M1 7 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 382 266 M 2B M1 5 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 83 154 F 2C

M1 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 389,5 245 F 2C M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 425,5 267 F 2B M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 569 285 F 2C M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 343,5 235 F 2C M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 269,5 227 F 2C M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 299,5 232 F 2B

M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 406 254 F 2C M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 260 237 M 2B M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 435,5 274 F 2C M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 275,5 237 F 2A M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 307 242 F 2C M1 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 182 197 M 2B

M1 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 326 230 F 1 M1 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 197,5 204 F 2C M1 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 241,5 212 F 2A

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

105

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M1 12 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 524 275 F 2C

M1 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 310,5 232 F 2B M1 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 262 244 F 2A M1 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 1012 323 F 2C M1 3 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 205,5 205 M 2B M2 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus octofasciatus flamenguinho 176 192 F 2B M2 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus octofasciatus flamenguinho 209 203 M 2B

M2 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus pirancajuba 262 212 F 2A M2 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 15,5 76 M 2B M2 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 35,5 103 M 2B M2 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 33,0 98 M 2B M2 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 29,5 97 M 2B M2 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 32 104 M 2B

M2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax fasciatus lambari-do-rabo-vermelho (4) 0,5* *Peso total

M2 4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 122,5 187 M 2A M2 7 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 174 212 F 2C M2 6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 121,5 191 M 2B M2 PEN CHARACIFORMES Characidae Knodus cf. moenkhausii -16 3,5* *Peso total

M2 8 CHARACIFORMES Prochilodontidae Prochilodus lineatus curimbatá 1517 344 M 2A

M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus regani cascudo 150,5 170 F 2C M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus regani cascudo 295 217 M 2B M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus regani cascudo 116 148 F 2B M2 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus regani cascudo 232,5 200 M 2B M2 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 114,5 151 F 2C M2 5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 51 114 F 2C

M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 176,5 223 F 2A M2 4 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 75,5 151 F 2A M2 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 387,5 254 F 2C

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

106

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M2 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 167 187 F 2A

M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 193 218 M 2A M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 267,5 214 F 2C M2 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 245,5 230 F 2B M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 172,5 196 F 2B M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 142,5 178 M 2B M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 255,5 216 F 2C

M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 121 176 M 2A M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 148 186,0 M 2A M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 145,5 183,0 M 1 M2 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 159 188,0 M 2A M3 4 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris peixe-cachorro amarelo 62,5 168 M 2A M3 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 644,5 292 F 2C

M3 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 776,5 319 F 2C M3 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 937 336 F 2C M3 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 744 303 F 2B M3 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 583 280 X X M3 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 599,5 286 X X M3 7 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 454,5 267 F 2C

M3 8 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 687,5 297 F 2C M3 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 213,5 212 F 2B M3 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 751,5 291 F 2B M3 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 364,5 238 X X M3 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 370 239 F 1 M3 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 265 223 M 2A

M3 6 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 683 291 X X M3 6 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 65,5 122 F 2C M3 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 16,5 79 F 2C

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

107

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M3 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 11 70 M 2B

M3 4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 9,5 64 M 2C M3 3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax fasciatus lambari-do-rabo-vermelho 49 104 F 2C M3 6 CHARACIFORMES Characidae Brycon orbygnianus pirancajuba 160 190 M 1 M3 7 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 281,5 243 F 2C M3 5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 251 236 F 2C M3 5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 41 137 M 2B

M3 8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 375,5 264 X X M3 8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 96 183 F 2A M3 3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 47 146 M 2A M3 3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 42,5 142 M 2A M3 PEN CHARACIFORMES Characidae Knodus cf. moenkhausii -102 40* - - *Peso total

M3 7 CHARACIFORMES Characidae Metynnis cf. maculatus pacu prata 66,5 110 M 2B

M3 4 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus saguiri 64,5 124 X X M3 7 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus saguiri 161 161 F 2C M3 7 CHARACIFORMES Curimatidae Cyphocharax modestus saguiri 139,5 152 F 2C M3 8 CHARACIFORMES Curimatidae Steindachnerina insculpta saguiru curto 33 108 X X M3 5 CHARACIFORMES Curimatidae Steindachnerina insculpta saguiru curto 68,5 126 F 2C M3 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 1029,5 355 F 2B

M3 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 397 278 M 2A M3 3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 101,5 165 M 2A M3 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 497 281 M 2A M3 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 393,5 253 M 2A M3 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 322,5 227 F 2C M3 4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 251,5 208 F 2C

M3 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 305,5 222 M 2A M3 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 253 209 M 2A M3 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 225,5 207 M 2B

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

108

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M3 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 251,5 212 M 2A

M3 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 315 228 M 2A M3 7 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 281,5 223 M 2A M3 4 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 55 112 - - M3 4 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 61,5 117 F 2C M3 3 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 45,5 110 M 2C M3 3 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 48 112 M 2C

M3 3 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 32,5 95 - - M3 3 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 41,5 107 - - M3 3 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 28 94 F 2C M3 3 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 34,5 97 M 2C M3 3 SILURIFORMES Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus cangati/bobo 36,5 103 M 2C M3 6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 145,5 168 F 2A

M3 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 108 154 M 2A M3 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 205 192 M 2A M3 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 81,5 138 F 2B M3 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 116 162 F 2B M3 8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 139,5 164 F 2B M3 12 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 59,5 143 F 2C

M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 110 178 F 2B M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 80 164 F 2A M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 89 165 F 2A M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 77,5 160 F 2B M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 92 166 F 2A M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 48 132 F 2A

M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 75 157 F 2A M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 18,5 102 F 1 M3 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 127 188 F 2A

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

109

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M3 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 157,5 196 F 3

M3 6 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 73,5 157 F 2A M3 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 466 265 F 2C M3 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 232,5 212 F 2B M3 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 303 243 F 2C M3 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 121,5 167 F 2C M3 12 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 975,5 307 F 2C

M3 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 235 277 F 2C M4 3 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris peixe-cachorro amarelo 70,5 172 F 2C M4 10 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 355 240 M 2B M4 10 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 342,5 243 M 2A M4 10 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 458 257 F 2A M4 10 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 525,5 286 X X

M4 10 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 381 245 F 2A M4 7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 904 330 F 2C M4 7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 475 267 X X M4 7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 516 266 F 3 M4 7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 404 253 F 2A M4 5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 352 242 X X

M4 5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 132,5 177 F 2A M4 5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 126 172 X X M4 5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 170,5 191 X X M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 224 206 M 2A M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 431 261 F 2C M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 235 203 F 2B

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 514,5 273 X X M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 353,5 254 X X M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 147,5 182 X X

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

110

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 298 231 M X

M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 147 194 F 2A M4 6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 199 200 F 2A M4 8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 1167 336 F 2C M4 4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 211 198 M 2A M4 4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici piau-três-pintas 197,5 203 M 2A M4 4 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 219 221 X X

M4 4 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 213,5 217 X X M4 4 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 155,5 196 M 2A M4 3 CHARACIFORMES Anostomidae Schizodon nasutus timburé 296,5 241 M 2A M4 5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo 53,5 123 F 2C M4 7 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii cigarra/peixe-cadela 74 178 M 2A M4 8 CHARACIFORMES Characidae Metynnis cf. maculatus pacu prata 169 146 F 2C

M4 7 CHARACIFORMES Characidae Metynnis cf. maculatus pacu prata 80,5 112 F 2C M4 7 CHARACIFORMES Characidae Metynnis cf. maculatus pacu prata 69 106 - - M4 7 CHARACIFORMES Characidae Metynnis cf. maculatus pacu prata 69 105 F 2C M4 10 CHARACIFORMES Characidae Metynnis cf. maculatus pacu prata 46 94 - - M4 12 CHARACIFORMES Characidae Piaractus mesopotanicus pacu 438 232 M 2A M4 6 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 495,5 217 M 2B

M4 6 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 94 131 F 3 M4 14 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 474,5 206 - - M4 14 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 777 245 - - M4 10 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 52,5 112 - - M4 10 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 48 109 - - M4 10 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 184,5 162 F 2B

M4 10 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 68 119 M 2A M4 10 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 61,5 119 - - M4 10 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 61 117 M 2A

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

111

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M4 7 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 349 194 - -

M4 7 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 93 132 M 2A M4 7 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 92,5 131 M 2A M4 12 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 321 184 M 2B M4 12 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 407 203 M 2B M4 12 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 873,5 251 F 2C M4 4 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 237,5 177 M 2A

M4 4 CHARACIFORMES Characidae Serrasalmus maculatus piranha 518,5 209 M 2C M4 10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 511,5 294 F 2B M4 10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 621,5 314 M 2A M4 7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 833 344 F 2A M4 6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 507,5 293 M 2A M4 6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias intermedius traíra 380,5 267 M 2A

M4 6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 269 232 F 2B M4 4 GYMNOTIFORMES Sternopygidae Eigenmannia virescens tuvira/sarapó 12,5 133 F 2C M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 261 212 F 3 M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 228 203 M 2B M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 205 202 - - M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 228 207 M 2B

M4 6 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 176 187 M 2A M4 6 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 181,5 196 M 2B M4 6 PERCIFORMES Cichlidae Cichla cf. ocellaris tucunaré 205,5 199 M 2A M4 5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla cf. haroldoi joaninha 150,5 190 - - M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia 283,5 182 M 2A M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia 245 174 X X

M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia 253 177 X X M4 10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia 278,5 175 X X M4 10 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 199,5 187 F 2B

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

112

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M4 10 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 81,5 142 M 2B

M4 7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps cascudo 173,5 182 F 2B M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 93 173 F 2C M4 5 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 144 188 F 2C M4 5 SILURIFORMES Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 116,5 181 F 2A M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 258,5 224 F 2A M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 248 212 F 2C

M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 266,5 240 F 2B M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 184,5 196 F 2A M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 289 232 M 1 M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 566,5 288 F 2B M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 343,5 246 F 2B M4 10 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 440 278 F 2B

M4 3 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 59,5 147 M 1 M4 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 152 192 F 2B M4 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 153 192 F 2B M4 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 82,5 160 F 2B M4 5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 263,5 218 F 2C M4 8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 495 267 F 2B

M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 61 145 M J M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 73 156 M 2A M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 125,5 176 M 2A M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 57 143 M 2A M4 4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 68 147 M 2A M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 127 175 M 1

M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 176 204 F 2B M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 169 202 F 2A M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 152 187 F 2B

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

113

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum PESO (g) CP (mm) SEXO GÔNADA TOMBO

M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 160,5 197 F 2A

M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 198 218 F 2B M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 161 194 F 2A M4 6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 217 209 M 2A M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 114 177 M 1 M4 7 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 115 174 F 2B

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO/2010

114

ANEXO C

REGISTRO DA EMBARCAÇÃO UTILIZADA NO MONITORAMENTO

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

115

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

116

ANEXO D

LICENÇA DE PESCA CIENTÍFICA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

117

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

118

ANEXO E

ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

119

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA

JANEIRO / 2010

120