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O cateterismo arterial é um recurso essencial muito usado em pacientes críticos internados em UTI para monitorizar a pressão arterial média ( PAM). Utiliza-se cateter de teflon ou PVC ( gelco n18 ou 20 ) Cateter de PAM gelco nº 18 gelco nº 20

monitorização invasiva - PAM

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Page 1: monitorização invasiva - PAM

O cateterismo arterial é um recurso essencial muito usado em pacientes críticos internados em UTI para monitorizar a pressão arterial média ( PAM). Utiliza-se cateter de teflon ou PVC ( gelco n18 ou 20 )

Cateter de PAM

gelco nº 18

gelco nº 20

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INDICAÇÃO: •Pacientes graves com instabilidade hemodinâmica •Choque de qualquer causa •Monitorização intraoperatória de cirurgias de grande porte •Crise de hipertensão arterial •Infusão contínua de drogas vasoativas •Uso de balão intra-aórtico •Trauma neurológico ou politrauma •Coleta seriada de gasometria em pacientes portadores de insuficiência respiratória CONTRA INDICAÇÕES: Coagulopatias Doenças vascular periférica VIAS DE ACESSO: Artéria radial – mais comumente usada; artéria braquial, femoral ou dorsal do pé Obs: a. radial – realizar o teste de Allen

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MENSURAÇÃO: A mensuração da PAM deve ser feita através de um monitor de pressão e é colocado um transdutor de pressão ( domus) que transforma a pressão de pulso em impulsos elétricos os quais são traduzidos pelo monitor em valores digitais e/ou curvas de pressão. O método com o uso de cachimbo de mercúrio não atende a NR 32.

COMPLICAÇÕES: isquemia radial, embolia, trombose,oclusão vascular,hemorragia maciça, equimoses, hematomas, dor, infecção local, necrose tecidual TROCA DO CATETER: Deve ser trocado a cada 72 ou 96 horas (protocolo)

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Assistência de Enfermagem Antes da inserção do cateter: Preparo do paciente Preparo dos equipamentos e materiais Durante a passagem do cateter: AÇÃO JUSTIFICATIVA

Colar máscara e lavar as mãos - Reduz o risco de transmissão de microorganismos.

Oferecer ao médico todo o material necessário para sua paramentação: avental; luvas; máscaras; óculos de proteção; material para anti-sepsia

- A inserção do cateter requer a utilização de barreira máxima a microorganismos.

Preparar todo o equipamento; zerar o sistema; conectar ao equipamento após a obtenção do acesso arterial

- Evitar erro de leitura

Observar as curvas de pressão

Realizar curativo oclusivo e estéril

-Monitorar se está compatível com a curva de pressão arterial invasiva.

- Reduz transmissão de microorganismos

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Durante a permanência do cateter:

AÇÃO JUSTIFICATIVA

Lavar as mão antes e após manipular o sistema

- Reduz o risco de transmissão de microorganismos

Monitorar o tempo de permanência do cateter

- O risco para trombose aumenta com o tempo de permanência do cateter; quanto maior o calibre do cateter maior probabilidade de trombose

Monitorar as extremidades do membro puncionado (coloração, temperatura, presença de edema, sensibilidade) a cada 4h

- Observação e intervenção precoce, diminui os riscos de complicações

Manter as conexões (cateter-equipo, transdutor de pressão) seguras e adequadamente fixadas

- Previne desconexão acidental e hemorragias

Manter vigilância de sangramento no sítio da inserção do cateter

- Devido ao uso de solução heparinizada, principalmente em paciente com coagulopatia

Manter bolsa de pressurização com pressão mínima de 300mmHg

- Previne retorno de sangue pelo cateter e possível obstrução

Trocar solução heparinizada a cada 24h (SF0,9% 250ml com 0,25ml de heparina)

-Garante a manutenção e o efeito da droga

Verificar as curvas e valores numéricos - Pode indicar problemas no cateter como obstrução, dobras ou quebras.