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FABRICIO HENRIQUE VIEIRA GUIMARÃES FREDERICO MENDONÇA CUNHA FERREIRA RICHARD VIEIRA DE SOUZA JUNIOR PAULO VITOR VIEIRA DE SOUZA PRINCIPAIS FATORES QUE POSSIBILITARAM O AVANÇO DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS ANDARES Trabalho acadêmico apresentado ao professor Mario Cesar na disciplina de Metodologia de Pesquisa da Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Ciências Exatas e da Terra para a obtenção da nota parcial da 2ª Verificação de Aprendizagem. Orientador: Mario Cesar Gomes de Castro

MONOGRAFIA

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Construção de edifícios cada vez mais altos - Historia

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FABRICIO HENRIQUE VIEIRA GUIMARÃESFREDERICO MENDONÇA CUNHA FERREIRA

RICHARD VIEIRA DE SOUZA JUNIORPAULO VITOR VIEIRA DE SOUZA

PRINCIPAIS FATORES QUE POSSIBILITARAM O AVANÇO DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS

ANDARES

Trabalho acadêmico apresentado ao professor Mario Cesar na disciplina de Metodologia de Pesquisa da Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Ciências Exatas e da Terra para a obtenção da nota parcial da 2ª Verificação de Aprendizagem.Orientador: Mario Cesar Gomes de Castro

Anápolis - GO

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2009FABRICIO HENRIQUE VIEIRA GUIMARÃES

FREDERICO MENDONÇA CUNHA FERREIRARICHARD VIEIRA DE SOUZA JUNIOR

PAULO VITOR VIEIRA DE SOUZA

PRINCIPAIS FATORES QUE POSSIBILITARAM O AVANÇO DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS

ANDARES

Trabalho acadêmico apresentado ao professor Mario Cesar na disciplina de Metodologia de Pesquisa da Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Ciências Exatas e da Terra para a obtenção da nota parcial da 2ª Verificação de Aprendizagem.

Aprovada em ___/___/______

BANCA EXAMINADORA

________________________________________Profº Mario Cesar Gomes de Castro (Orientador)

Universidade Estadual de Goiás

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Anápolis - GO2009

Aos nossos pais,

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DEDICAMOS.

AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho só foi possível graças à colaboração de muitas

pessoas. Manifestamos nossa eterna gratidão a todas elas!

À UnUCET da Universidade Estadual de Goiás, pela oportunidade de

realização do curso de Engenharia Civil.

Ao professor Mário Cesar pela orientação e valiosos ensinamentos.

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FABRICIO HENRIQUE VIEIRA GUIMARÃESFREDERICO MENDONÇA CUNHA FERREIRA

RICHARD VIEIRA DE SOUZA JUNIORPAULO VITOR VIEIRA DE SOUZA

PRINCIPAIS FATORES QUE POSSIBILITARAM O AVANÇO DAS CONSTRUÇÕES DE EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS

ANDARES

RESUMO

Pesquisa na área da engenharia civil a fim de apresentar os fatores que

possibilitaram a construção de edifícios cada vez mais altos, a partir do século XIX.

Identificando o amplo desenvolvimento em fundações e em estruturas nos edifícios

de múltiplos andares, como a utilização de aço e ferro nesses e um outro grande

fator: o surgimento dos elevadores. Foi feita uma pesquisa cientifica, um estudo

muito tecnológico. Buscaram-se fatores que se enquadram no “tripé” da engenharia:

eficientes, resistentes e econômicos. Na área de estruturas encontraram-se as, a

mais usada, de pórtico rígido com contraventamentos, as shear walls e as tubulares,

havendo outras estruturas, porém essas outras são fundições das três

apresentadas. Não podendo se esquecer da cronologia, pequenos fatos que

aconteceram durante cerca de um século que permitiram avanços na altitude desses

edifícios.

PALAVRAS-CHAVE: Edifícios, construção, tecnologia.

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FABRICIO HENRIQUE VIEIRA GUIMARÃESFREDERICO MENDONÇA CUNHA FERREIRA

RICHARD VIEIRA DE SOUZA JUNIORPAULO VITOR VIEIRA DE SOUZA

MAIN FACTORS THAT CAUSE PROGRESS OF CONSTRUC-TION OF BUILDINGS FOR MULTIPLE FLOORS

ABSTRACT

Research in the area of civil engineering in order to present the factors that enabled

the construction of buildings higher and higher, from the nineteenth century.

Identifying the broad development of foundations and structures in buildings with

multiple floors, the use of steel and iron in these and another big factor: the rise of

the elevators. A search of scientific, technological study much. We sought factors

that fall within the "tripod" of engineering: efficient, durable and economical. In the

structures we found them, the most widely used, with gantry drive beat, the shear

walls and tubular, with other structures, but these other foundries are the three

presented. Unable to forget the chronology, small events that happened for about a

century that led to advances in altitude of these buildings.

KEYWORDS: Buildings, construction, technology.

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LISTA DE IMAGENS

Imagem 1...............................................................................................................12

Imagem 2...............................................................................................................13

Imagem 3...............................................................................................................13

Imagem 4...............................................................................................................15

Imagem 5...............................................................................................................15

Imagem 6...............................................................................................................16

Imagem 7...............................................................................................................23

Imagem 8...............................................................................................................24

Imagem 9...............................................................................................................24

Imagem 10.............................................................................................................24

Imagem 11.............................................................................................................25

Imagem 12.............................................................................................................26

Imagem 13.............................................................................................................27

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1....................................................................................................................20

Quadro 2....................................................................................................................20

Quadro 3....................................................................................................................20

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................................10

2 CRONOLOGIA DOS PRIMEIROS DESAFIOS PARA CONSTRUÇÃO

DE EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS ANDARES...................................12

2.1 Gravidade...................................................................................................12

2.2 Locomoção vertical dentro do edifício....................................................12

2.3 Segurança dos residentes do edifício.....................................................13

2.4 Vibrações e ações do vento no edifício..................................................13

3 TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS PARA CONSTRUÇÃO DE

EDIFÍCIOS COM MÚLTIPLOS ANDARES.....................................15

3.1 Fundações.................................................................................................15

3.2 Desenvolvimento do ferro e aço..............................................................16

3.3 Histórico da estrutura metálicas na construção civil............................20

3.4 Estruturas..................................................................................................22

3.4.1 Desenvolvimento das estruturas..............................................................22

3.4.2 Tipos de estruturas...................................................................................22

3.5 Elevadores.................................................................................................25

3.5.1 Breve histórico de elevadores..................................................................25

3.5.2 Utilização na construção de edifícios.......................................................26

4. CONCLUSÃO..............................................................................28

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................29

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1 INTRODUÇÃO

O projeto de pesquisa tem como tema “As técnicas que possibilitaram o

avanço das construções de Edifícios de múltiplos andares” e vem através deste

buscar encontrar, apresentar e discutir tais técnicas de forma clara e objetiva a fim

de solucionar o problema apresentado: “A partir do século XIX, quais as técnicas

possibilitaram a construção de edifícios cada vez mais altos?”.

A resposta para o problema não é apenas uma, mas sim várias, entre as

quais podemos listar algumas: utilização do aço e ferro no desenvolvimento das

fundações e estruturas, formato dos edifícios e desenvolvimento do maquinário

usado na construção civil. Buscaremos apresentar e desenvolver tais idéias de

forma que o que for dito seja compreendido de forma sucinta.

Será apresentada uma cronologia do século XIX até tempos atuais sobre os

edifícios. Será apresentado o estudo das novas técnicas aplicadas para edifícios na

área de fundações, estruturas, entre outras e como essas são aplicadas e por último

os equipamentos desenvolvidos para a aplicação dessas técnicas. E um grande

fator é o surgimento do elevador, o que seria de uma pessoa morar no décimo andar

de um edifício?

Após a desenvoltura do problema e suas respostas, será apresentado o

porquê de se buscar avançar essas técnicas, o porquê de se construir edifícios cada

vez mais altos, isso sendo a justificativa para o tema e o problema apresentado,

como o caso de falta de espaço nos grandes centros urbanos.

Diante do que foi apresentado não poderemos de fazer os prós e contras em

relação aos edifícios, ao que o avanço de tais técnicas vem proporcionando os

fatores positivos e negativos de se ter edifícios cada vez mais alto.

Enfim, será apresentada a conclusão do projeto mediante ao que será

apresentado, deixando claro que o que for apresentado neste projeto terá uma

metodologia cientifica.

Escolhemos tal assunto porque acreditamos que ele servirá de base a nós,

iniciantes engenheiros, no que diz respeito à construção vertical. Cremos ser

importante aprender sobre isto, porque temos visto que o espaço nas cidades tem

diminuído gradativamente e com isso surge à necessidade de um crescimento

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vertical, ou seja, na construção de prédios, e quanto mais andares tiverem os

mesmos, maior o aproveitamento de uma determinada área. Sabemos, contudo, que

para se construir edifícios com vários andares precisaram-se desenvolver alguns

importantes fatores, fatores estes que serão apresentados por nós em tal pesquisa.

Buscamos com esse projeto, tendo em vista o objetivo geral, identificar quais

foram as principais técnicas aplicadas na construção de edifícios a partir do início do

séc.XIX. Visando a partir daí estudar quais os fatores que possibilitaram a

construção dos primeiros edifícios. Apresentar alguns novos fatores aplicados para

edifícios na área de fundação, estrutura entre outras. Procuramos também descrever

quais são os fatores que possibilitaram a construção de edifícios muito altos.

O projeto foi desenvolvido no método cientifico dedutivo, o que é falado pode

ser levado e usado em outros casos já conhecidos não citados no mesmo,

direcionado a estudantes do curso de engenharia civil da Universidade Estadual de

Goiás a fim de levar um amplo conhecimento na área de edifícios de múltiplos

andares.

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2. CRONOLOGIA DOS PRIMEIROS DESAFIOS PARA CONSTRUÇÃO

DE EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS ANDARES

2.1 Gravidade

Apenas a partir de 1800 surgiram as primeiras tecnologias que propiciaram a

construção de edifícios cada vez mais altos.

A primeira grande questão em relação à construção de edifícios mais altos é a

gravidade. É devido a ela que se notou a dificuldade de sustentação na base quando

se constrói edifícios com tijolos e argamassa,

impossibilitando o crescimento vertical devido a área

da base ser cada vez maior quando relacionada a

alturas maiores.

O primeiro fator que foi precursor para o

crescimento vertical é o aço, com ele vigas finas e

leves foram fabricadas, tornando a construção mais

viável. Arranha-céus têm como suporte seu

“esqueleto” de aço.

Com o advento do aço foi construído por

William Lê Baron Jenney, em 1885, o Edifício Home

Insurance, que é tido como o primeiro arranha-céu

construído, mostrado na Imagem 1. Willian fez uso do

aço para suportar as paredes externas e lajes internas.

2.2 Locomoção vertical dentro do edifício

Com o aço propiciando edifícios cada vez mais altos, as escadas se tornaram

inviáveis e pensando em alguma maneira de tornar a locomoção vertical dos

usuários do edifício mais eficiente surge então o elevador. O primeiro elevador de

passageiros foi instalado na loja de departamentos Haughwout, em Nova York, em

1857, mostrado na Imagem 2.

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O planejamento de edifícios agora já é feito

pensando nos poços onde os elevadores serão instalados

e também na quantidade de elevadores que serão

necessários para suprir o número de usuários do prédio.

2.3 Segurança dos residentes do edifício

Mais uma dificuldade aparece na construção, a segurança daqueles que

estão dentro do edifício, esta que deve ser coloca em 1º lugar. Novas técnicas e

métodos são pensados para que as pessoas que se encontram em tamanha altura

possam estar seguras.

Em relação a segurança de edifícios o principal fator

era a contenção do fogo, caso fosse necessário. A partir daí

tivemos o desenvolvimento de novos materiais resistentes ao

fogo além da instalação de chuveiros elétricos ( sprinklers )

para o caso de incêndios, veja a Imagem 3.

2.4 Vibrações e ações do vento no edifício

Após mais uma etapa, mais um desafio, quão maiores eram os edifícios,

maiores seriam os efeitos do vento em todo o prédio. Eram necessários meios que

diminuíssem as vibrações ocasionadas pelo vento e conseqüentemente o

movimento horizontal do edifício. Um dos grandes desafios enfrentados pelos

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15

engenheiros da época é que qualquer mínimo movimento do edifício não fosse

individualizado, mas sim absorvido e realizado por todos os andares, diminuindo

assim o enfraquecimento do esqueleto metálico e também a sensação de

movimento do prédio para aqueles que estivessem dentro dele.

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3. TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS PARA CONSTRUÇÃO DE

EDIFÍCIOS COM MÚLTIPLOS ANDARES

3.1 Fundações

A fundação é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas

responsáveis por transmitir as solicitações das construções ao solo. Em geral, são

utilizadas várias fundações seguidas para esse fim, na imagem 4 podemos visualizar

dois tipos de fundações. Existem diversos tipos de fundação e são projetadas

levando em consideração a carga que recebem e o tipo

de solo onde vão ser construídas.

Basicamente o desenvolvimento e projeto da

fundação de um edifício se dá pelo cálculo de cargas,

análise do terreno e a partir dos dados obtidos a

definição do tipo de fundação.

Existem dois tipos de fundações, Rasas

(superficiais ou diretas), que são executadas em

pequenas profundidades, na qual as cargas da estrutura são transmitidas ao terreno

através de sua base. O outro tipo de fundação é a Profunda (Indiretas), são

executadas em maiores profundidades.

Nas figuras a seguir são apresentados modelos de fundações rasas e

profundas:

Rasas:

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17

Profundas:

O

O grande desafio no desenvolvimento das fundações para edifícios cada vez

mais altos era, além de um estudo preciso e conciso do solo onde haveria a

construção, os materiais a serem utilizados, recursos e análise e o comportamento

das cargas ali empregadas.

3.2 Desenvolvimento do Ferro e Aço

O ponto de partida que possibilitou o crescimento vertical dos prédios, sem

duvida foi a utilização do ferro e do aço como suporte para as estruturas como vigas,

grelhas e treliças. Prédios anteriores a utilização do aço não passavam de cinco

andares, sendo que eram construídos apenas com cimento e tijolo, e estes não

suportam o elevado peso que construções verticais demandam, a maneira de

suportar era alargar a parede dos andares inferiores para conseguir suportar, mas a

partir de um certo ponto deixava de ser viável esse tipo de técnica na construção.

Com o aço e o ferro as estruturas puderam mudar, veio a utilização de vigas

que suportariam o peso, sendo que o aço é extremamente resistente e mais leve

que outras tipos de matérias usados, como concreto. O aço foi inserido nas

fundações, para o prédio suportar pesos excessivos, nas estruturas, para poder

suportar o peso do prédio por completo, e foi colocado entre os andares, deixando

assim de ter que fazer paredes grossas para suportar outros andares, agora com o

aço, as paredes precisam suportar apenas o próprio peso.

Superestruturas estão sendo criadas para fazer com que seja possível a

construção de arranha-céus, como exemplo a fundação, que tem a obrigação de

suportar todo o peso de um edifício inteiro, e quanto mais alto, mais funda e sólida

tem de ser essa fundação. A tecnologia mais empregada é a em forma de pirâmide,

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vigas são posicionadas lado à lado no imenso buraco feito pra fundação. Depois

posiciona-se mais vigas uma sobre as outras formando uma pirâmide de vigas de

aço em baixo da super-estrutura, e após todo esse aparato em aço na base do

edifício vem a “espinha dorsal” do arranha-céu, a estrutura.

A estrutura não tem uma forma definida, cada projetista a faz como acha mais

conveniente tanto no rigor físico como na estética e conforto. Pode ser colocada

paralelamente ao chão, sendo usada como a base de cada andar, pode ser utilizada

verticalmente, dando sustentação em um único ponto para pesos que esta viga vai

ter que suportar, ou em diagonais, que ligam andares, distribuindo o peso.

Dependendo do projeto utilizam-se todas as formas, isso depende muito do projeto.

Até os dias de hoje, nos mais modernos e ousados arranha-céus o aço é

peça fundamental nas estruturas e fundações, sempre se modernizando, ficando

mais leve e mais resistente graças ao trabalho dos engenheiros metalúrgicos. Para

projetos futuros estima-se que tenham que ser criado novas formas para suportar

cada vez mais o crescimento vertical dos edifícios.

Com a criação do aço, inúmeras construções surgiram a partir da mudança de

suas estruturas, de concreto, a concreto armado, que utiliza vigas de aço como um

esqueleto da estrutura. O aço possibilitou um ganho de resistência, tempo,

economia, praticidade em estruturas que poderiam ser pontes, a arranha-céus. E

das muitas vantagens do aço, as vantagens físicas são resistência à torção, a

temperatura, a elasticidade e tantas outras vantagens que faz com que o aço seja

mais vantajoso do que o concreto. Em um dos artigos de Luana Macieira,

engenheira civil da CSN ela cita algumas vantagens do aço:

Quando o aço ainda era pouco visto em obras no Brasil, seu uso era restrito às construções de grande porte. Hoje, esse material já aparece em vários empreendimentos imobiliários, como casas e apartamentos, além de construções comerciais, pontes e viadutos. Obras tanto do governo quando de instituições particulares passaram a fazer uso do material por causa das questões ambientais, tão discutidas nos últimos tempos. A vantagem é que a sobra do material pode ser reaproveitada em outra obra. São reduzidos, ainda, o consumo de madeira na construção, a produção de entulho e a poluição sonora causada por serras e outros equipamentos, além da necessidade de manutenção da estrutura. Isso permite economia de até 30% na construção das fundações e no custo total do empreendimento. Como a estrutura da construção é fabricada ao mesmo tempo em que é feita a fundação da obra, o tempo gasto para finalizar o imóvel pode ser reduzido em até 40%. Isso sem dizer que a montagem não é afetada pelas chuvas, garantindo continuidade da obra o ano inteiro. (L. Macieira – 2009)

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E somando a esse trabalho de Luana Macieira, o engenheiro Antônio Filho

Neto que como qualidade principal do aço, utiliza a economia, mas não apenas no

custo da compra, mas no reaproveitamento do aço não utilizado em certas partes da

obra e que podem ser utilizados em outras áreas posteriores na mesma obra.

Nem sempre os projetos de estrutura são elaborados levando em consideração a economia do aço na construção. Às vezes, o calculista considera apenas o fator segurança, não havendo a preocupação com o econômico. Não há o cuidado de utilizar as pontas ou sobras de aço em outros elementos da estrutura, os quais possuam as dimensões compatíveis com as mesmas. (A. Filho Neto – 2009)

Como uma das principais preocupações dos engenheiros projetistas é

diminuir o custo da obra, a utilização do aço como citado pela engenheira Luana

Macieira e pelo engenheiro Antônio Filho Neto, é a economia, que pela engenheira

citado o valor do aço e a redução do custo com a utilização do entulho da obra, e

pelo engenheiro a utilização de bitolas de aço do mesmo tamanho em vários

segmentos da obra, para que não haja desperdício.

O uso tardio do aço na construção civil se deu pela dificuldade de ser

produzido, já que para fundi-lo a temperatura necessária teria que superar os

1000ºC, sendo formado pela fundição do ferro com o carbono. De maneira geral, os

aços possuem excelentes propriedades mecânicas: resistem bem à tração, à

compressão, à flexão, e como é um material homogêneo, pode ser laminado,

forjado, estampado, estriado e suas propriedades podem ainda ser modificadas por

tratamentos térmicos ou químicos. Mas o principal problema não é o da dificuldade

de produção, mas o encarecimento que o aço proporciona a obra. Sendo que

mesmo resistindo muito mais que o concreto comum ou o armado, nem sempre é

vantajosa essa utilização.

Dentre as inúmeras vantagens que o aço proporciona a construção, as

principais são de: menor tempo de execução, maior confiabilidade, maior limpeza de

obra, maior facilidade de manuseio e transporte, maior facilidade de montagem,

facilidade de desmontagem e reaproveitamento, precisão das dimensões dos

componentes estruturais, resistência à corrosão, redução das cargas na fundação e

menores dimensões das peças.

Menor tempo de execução: a estrutura metálica é projetada para fabricação

industrial e seriada, de preferência, levando a um menor tempo de fabricação e

montagem.

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Maior confiabilidade: devido ao fato do material ser único e homogêneo, com

limites de escoamento e ruptura e módulo de elasticidade bem definidos, além de

ser uma estrutura fabricada e montada por profissionais qualificados.

Maior limpeza de obra: devido à ausência de entulhos, como escoramento e

fôrmas.

Maior facilidade de transporte e manuseio: em função da maior resistência do

material, as peças de aço são menores, com menor peso relativo, facilitando assim o

carregamento, transporte e manipulação.

Maior facilidade de montagem: sendo a estrutura de aço feita em regime de

fabricação industrial, a equipe montadora já recebe as peças nos tamanhos

definidos, com as extremidades preparadas para soldagem ou parafusamento

durante a montagem; esta é rápida e eficiente, feita com mão de obra qualificada e

equipamentos leves.

Facilidade de desmontagem e reaproveitamento a estrutura de aço tem a seu

crédito o valor residual que não é perdido com a execução da obra, pois ela pode

ser desmontada e transferida para outro local sem maiores problemas.

Precisão das dimensões dos componentes estruturais: como a fabricação

obedece a rigorosas especificações dimensionais, pode-se encomendar todos os

acessórios antecipadamente, sejam portas, janelas, basculantes e outros. Menores

são também os gastos com alvenarias e argamassas; no caso de prédios, após a

montagem da estrutura, ela está totalmente nivelada e aprumada, o que serve de

guia para as demais etapas.

Resistência a corrosão: o aço apresenta excelente resistência à corrosão

atmosférica desde que determinados cuidados sejam tomados.Para melhorar ainda

mais a resistência do aço à corrosão, protege-se a estrutura com pintura e/ou

galvanização; pode-se ainda trabalhar com aços de alta resistência à corrosão

atmosférica, que são capazes de durar quatro vezes mais que os aços comuns.

Redução da carga nas fundações a grande conseqüência da alta resistência

do aço aos esforços de tração, compressão e cisalhamento é o enorme alivio de

cargas para as fundações. As estruturas em aço são cerca de 6 vezes menos

pesadas que as estruturas em concreto.

Menores dimensões das peças: a elevada resistência das peças executadas

em aço leva automaticamente, a menores dimensões. No caso de colunas, obtêm-

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se maior área útil e menores pesos; no de vigas, menores alturas (metade das do

concreto) e menores pesos.

3.3 Histórico da Estrutura Metálica na Construção Civil

No quadro 1 a seguir, são apresentadas as datas mais significativas na

construção do ferro.

Quadro 1 – Datas do desenvolvimento do ferro.

Produção do Ferro

1720 – Obtenção de ferro por fundição com coque e início da produção de ferro de primeira

fusão em grandes massas.

1784 – Aperfeiçoamento dos fornos para converter ferro de primeira fusão em ferro forjável.

1864 – Introdução do forno Siemens-Martin para produção de aço.

No quadro 2, são apresentadas as etapas e respectivas datas da

conformação do ferro.

Quadro 2 – Conformação do ferro.

Conformação do ferro

Meados do Séc.XVIII – Laminação de chapas de ferro.

1830 – Laminação dos primeiros trilhos de trem.

1854 – Laminação dos primeiros perfis I sendo feita a primeira normalização de um material

utilizado na construção civil.

No quadro 3 são listadas as principais datas do início da utilização do ferro.

Quadro 3 – Utilização do ferro.

Utilização do ferro

1779 – Primeira obra importante de ferro, ponte sobre o Severn em Coalbrookdale, na

Inglaterra,projetada por Abraham Darby com vão de 30m.

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Começo do Séc.XIX – Utilização de cabos em pontes.

1801 – Primeiro edifício industrial em ferro em Manchester.

1850 – Alcançou-se 300m de vão com ponte a cabo.

1851 – Início da utilização do ferro em grandes coberturas (naves); Palácio de Cristal em

Londres,projetado por Joseph Paxton.

1852 – Estações ferroviárias de Paddington (Londres).

1853 – Mercado Central do Halles (Paris).

1855 – Primeira ponte de grande vão com vigas.

1862 – Estações ferroviárias do Norte (Paris).

1866 – Construção de uma cobertura em Londres com 78m de vão.

1868 a 1874 – Ponte em aço sobre o Rio Mississipi em St. Louis, projetada por Eads, com 3

arcos treliçados, tendo o maior deles 159m de vão.

1875 – Palácio de Cristal (Petrópolis).1879 – Edifício Leiter I, construído pela “Escola de

Chicago”.

1883 – Ponte de Brooklyn (New York), pensil com 487m de vão.

1890 – Ponte sobre o “Firth of Forth” (Escócia) em balanço duplo treliçado, com vão central

de521m.

1894 – Edifício Reliance construído pela “Escola de Chicago”.

1901 – Estação da Luz (São Paulo); Mercado do Ver-0-Peso (Belém); Estação Ferroviária de

Bananal.

1910 – Teatro José de Alencar (Fortaleza).

1910 a 1913 – Viaduto Santa Efigênia construído com estrutura belga, com 225m de

comprimento vencidos por três arcos.

Na década de 30 – Edifício Chrysler e o Empire State (110 andares) ambos em Nova York.

Como se pode notar pelas datas acima, o emprego do ferro a princípio estava

restrito a pontes, porém, mais tarde, com o advento da revolução industrial,

começou-se a generalizar o uso do aço, exceto para residências.

A utilização do ferro foi um fator importante no distanciamento entre os

engenheiros e os arquitetos da época, pois a construção com arquitetura classicista

era muito conservadora em relação à explosão da revolução industrial.

A comparação das palavras Hábito e Habitação é uma boa ilustração do

conservadorismo que sempre reinou na construção.

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23

Uma das maiores ajudas que o ferro recebeu no final do Séc.XIX para se

estabelecer, inclusive em residências, foi o encarecimento da matéria prima e da

mão-de-obra para estruturas de madeira e o estabelecimento de normas contra

incêndios mais rígidas, sem falar na possibilidade de melhor aproveitamento dos

espaços com maiores vãos.

3.4Estruturas

3.4.1 Desenvolvimento das estruturas

A estrutura de um edifício é um dos primeiros estágios a ser pensado para a

construção do mesmo, sendo discutido por arquitetos e engenheiros desde a parte

do aço e ferro, até a localização de elevadores.

Devem-se considerar três itens bastante importantes que influenciam na

estrutura: peso próprio, sobrecargas e, ventos e terremotos. Dentro desses três itens

se encaixam algumas questões a serem analisadas: deformação lateral devido ao

vento, analise dinâmica do vento e do terremoto, efeitos de temperatura e incêndio.

Não podendo se esquecer que o projeto deve ser eficiente, resistente e econômico.

3.4.2 Tipos de estruturas

Estrutura Aporticada com contraventamento:

Esta estrutura vem sendo usada na Europa e no Brasil para edifícios de até,

no máximo, 40 andares.

As estruturas de esqueleto e sistemas aporticados são formadas por um conjunto de elementos de viga e pilar, interligados de forma racional entre si para compor um sistema estrutural que seja capaz de suportar e transferir as ações verticais e horizontais dos pavimentos e fachadas para as fundações. (P. Veiga – 2008)

Em caso de edifícios de vários pavimentos, além do sistema de aporticados é

necessário também um contraventamento para se manter a rigidez horizontal,

evitando grandes deslocamentos que poderiam colocar em risco a estrutura do

edifício. Segundo o CEB-FIP (Regulamentação européia de Engenharia de

Estruturas) para que uma estrutura seja considerada contraventada ela deve atrair

pelo menos 90% das forças horizontais que age sobre a estrutura. Alguns exemplos

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24

de contraventamentos são as caixas de elevadores e escadas, a imagem 7

exemplifica esse tipo de estrutura.

Estrutura de Pórtico Rígido:

Esta estrutura é usada para edifícios de no máximo 30 andares.

Antes de apresentar a estrutura, temos que pórticos são estruturas de suporte

compostas de duas colunas e uma viga fixada com blocos de fundação.

Os núcleos rígidos que podem ser são formados pelas caixas de elevadores e

escadas, já os núcleos Pórticos são estruturas pórticos associadas por nós

enrijecidos, que se articulam por barras tanto na vertical quanto na horizontal e

podem se articular em forma de X, Y, V, entre outras, que torna essas estruturas

indeslocáveis, mantendo a estabilidade do edifício.

Costuma-se utilizar esse recurso em estruturas de concreto armado no Brasil, inclusive fazendo estas diagonais deste material; contudo, funcionará de maneira mais adequada se forem metálicas, podendo assim estar sujeitas tanto à compressão quanto à tração, além do que, do ponto de vista da execução, a concretagem de peças inclinadas ligando nós de barras horizontais e verticais é um trabalho que exige muita eficiência da equipe de construção. Nas edificações metálicas, de uma maneira geral, este é o sistema mais utilizado de contraventamento, e aí a conexão entre vigas e pilares pode ser rotulada. (R. Henrique – 2004).

Page 25: MONOGRAFIA

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Estrutura de Pilar Parede (Shear Wall):

Esta estrutura é usada para edificações de até

40 andares. As shear walls são paredes de betão

armado estudadas para serem usadas desde o solo até

ao topo onde se usam múltiplas agrupadas (pilar

parede). As caixas de escadas e de elevadores são

também exemplos deste sistema estrutural. A

localização e disposição destas paredes devem ser

estudadas criteriosamente, para se ter uma estrutura

adequada que não sofra grandes deslocamentos,

rotações, para que mantenha a estabilidade estrutural

do edifício.

Page 26: MONOGRAFIA

26

Estrutura de Pilar Parede (Shear Wall) e pórtico:

A junção dessas duas estrutura já apresentada

são apropriadas para edifícios de até 60 andares, em

concreto ou em aço, onde as Shear Wall substituem os

contraventamentos e os núcleos pórticos matem a

rigidez horizontal do edifício.

Estrutura de Pórtico Tubular:

Esta estrutura é usada em edificações de até pouco mais de 100 andares.

Esta é formada por uma estrutura de pórtico rígido, porém complementado por uma

estrutura tubular, que é capaz de resistir a todas as forças laterais, desenvolvida

usando colunas pouco espaçadas e rigidamente conectadas as vigas e também é

usado contraventamento diagonal.

3.5 Elevadores

3.5.1 Breve Histórico de Elevadores

Não é de hoje que a história registra os esforços da humanidade para

transportar verticalmente cargas e pessoas. 1500 anos antes do nascimento de

Cristo, os egípcios já estavam às voltas com a dura tarefa de elevar as águas do

Nilo através de rudimentares elevadores. Com o passar dos séculos, a tração

animal- incluindo aí a humana- foi substituída, primeiro, pela energia do vapor,

exclusivamente para o transporte de cargas e, mais tarde, com o surgimento de

novos mecanismos de segurança, o de passageiros.

Somente em 1853, ano em que a história confere à americana Elis Graves

Otis a invenção do elevador de segurança, o uso de elevadores como meio de

transporte de passageiros começou a se popularizar.

Os primeiros elevadores movidos a vapor eram muito lentos. Para um passageiro

alcançar o oitavo andar de um prédio, levava em média 2 minutos. Atualmente

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alguns elevadores são capazes de atingir a velocidade de 550 m/min, o que significa

dizer que são mais de 45 vezes mais rápidos do que os seus antecessores movidos

a vapor.

Apenas em 1889, ano em que o Brasil se

transformava em república, é que surgiu, em Nova

York, o primeiro elevador movido à eletricidade.

Os primeiros elevadores brasileiros só

começaram a ser fabricados em 1918. Não eram

movidos nem a vapor, nem a eletricidade. Era o

cabineiro, girando uma manivela, que fazia com que o

elevador subisse ou descesse. As portas,

pantográficas, eram também abertas e fechadas

manualmente.

3.5.2 Utilização na construção de edifícios

Para construir edifícios, é necessário uma maquina que consiga elevar

grandes cargas(materiais, pessoas,etc), pois é muito difícil pra um ser humano

carregar tanto peso subindo vários andares de escada, sem falar no tempo de

execução que seria bastante longo, visto que estas pessoas teriam que carregar

pouco a pouco os materiais que precisariam ser elevados. Portanto, o surgimento de

uma maquina que conseguisse fazer este trabalho em menos tempo era algo

essencial para que se pudesse construir os edifícios.

Com elevadores precoces e à manivela, a construção de edifícios era algo

muito complicado de ser realizado, tendo em vista que estes não conseguiam

carregar tanto peso e muito menos em grandes alturas. Existiam aqueles

engenheiros que se arriscavam a construir algum ou outro edifício, mas estes não

passavam de 4 andares.Com o passar do tempo e com o grande desenvolvimento

dos elevadores, edifícios mais altos deixaram de ser apenas sonho para muitos e se

tornaram realidade. Com elevadores tão desenvolvidos, carregar materiais de obra a

alturas enormes se tornou algo fácil de ser realizado. Portanto, dentre outros fatores,

o surgimento e o desenvolvimento dos elevadores foram fundamentais para que

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pudéssemos ter hoje edifícios cada vez mais altos. Vê-

se então, a grande importância que os elevadores

tiveram para construção civil.

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4. CONCLUSÃO

O homem está sempre disposto a se superar e encontrar novos desafios.

Através do conteúdo apresentado, as tecnologias desenvolvidas foram de suma

importância para a construção de edifícios cada vez mais altos. Problemas como o

efeito da gravidade, segurança, estabilidade e locomoção foram sanados por

grandes profissionais que através de seus estudos chegaram ao desenvolvimento

de técnicas capazes de tornar a construção de edifícios de múltiplos andares viável.

Sabe-se também que tais técnicas ainda são aperfeiçoadas e adaptadas a todo

novo desafio e permanecerá assim por um longo período.

Das técnicas citadas no trabalho podemos destacar duas, que contribuíram

para tornar todas as outras possíveis. A primeira diz respeito ao ferro e aço, que

foram o ponto de partida para idéia de se construir edifícios. A segunda foi o

desenvolvimento do elevador, que tornou a construção de edifícios tão altos viável

ao homem.

Com base em tantas informações apresentadas, podemos inferir que à alguns

anos o maior desafio na construção desses edifícios não é mais o desenvolvimento

de tecnologias e equipamentos, mas sim fatores naturais. A cada passo que a

engenharia dá a construção de edifícios cada vez mais altos, deve-se ter em mente

que tem maior valor a vida humana e por isso a segurança dela deve ser a

prioridade máxima, diz-se então que a capacidade de desenvolvimento é infindável,

mas a capacidade do homem de se adaptar a ele é limitada.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAMS, C. Técnicas de construção ilustradas. Fundação de edifícios. São Paulo: Editora Abril, 2006, 2ª Ed. p. 17-18.

ARRANHA-CÉU. Histórico na construção civil. Arranha-céu. Online. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Arranha-c%C3%A9u >. Acesso em: 18 de out. 2009.

EDIFÍCIOS. Arranha-céu e seu desafio. UOL. Online. Disponível em: <http://ciencia.hsw.uol.com.br/arranha-ceus.htm>. Acesso em: 21 de out. 2009.

FIGUEROLA V. Contraventamento de edifícios de concreto armado. Revista Téchne. São Paulo: Téchne, 2005. p. 2-3.

PAOLUCCI, R. Z. Fundações de edifícios altos. Online. Engesol, 2006 Disponível em: <http://www.engesol.eng.br/index.php?option=com_content&task=view&id=30>. Acesso em: 23 de nov. 2009.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Fundações de edifícios. Online Curso de Engenharia Civil. Unicamp, 2008. Disponivel em: <http://www.ige.unicamp.br/site/aulas/155/Funda%E7%F5es_unicamp.ppt> Acesso em: 25 de nov. 2009.

VEIGA, T. P. Moldes de Estruturas em edifícios. Qualidade no acabamento das estruturas pré-fabricadas em concreto armado, Rio de Janeiro: PUC-RIO, 2006. p. 4.