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UNIÃO EUROPEIA “ OS ALARGAMENTOS” TURMA G2NA – GRUPO 3 Ricardo Serrinha nº 207027; Hugo Pereira nº 207038; Susana Alcântara nº 207041; Cláudia Ribeiro nº 207044; Nuno Figueiredo nº 207056; Ricardo Salgado e Melo nº 207079 Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Economia e Negócios Internacionais Docente: Prof. Dr. Carlos Viana RESUMO: Este documento pretende, de uma forma resumida, aferir os grandes objectivos do alargamento da UE; sucessivos alargamentos; vantagens e problemas dos mesmos; futuros alargamentos; Ameaças e Oportunidades do alargamento para Portugal. LISBOA – NOVEMBRO 2008

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UNIÃO EUROPEIA

“ OS ALARGAMENTOS”

TURMA G2NA – GRUPO 3

Ricardo Serrinha nº 207027; Hugo Pereira nº 207038; Susana Alcântara nº 207041; Cláudia Ribeiro nº 207044; Nuno Figueiredo nº

207056; Ricardo Salgado e Melo nº 207079

Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Economia e Negócios Internacionais

Docente: Prof. Dr. Carlos Viana

RESUMO: Este documento pretende, de uma forma resumida, aferir os grandes objectivos do alargamento da UE; sucessivos alargamentos; vantagens e problemas dos mesmos; futuros alargamentos; Ameaças e Oportunidades do alargamento para Portugal.

LISBOA – NOVEMBRO 2008

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ÍNDICE:

1. Abstract.................................................................................................................................................3

2. Introdução.............................................................................................................................................3

3. Introdução Teórica..............................................................................................................................

3

4. Metodologia..........................................................................................................................................3

5. Análise e Discussão do Tema............................................................................................................4

5.1. Os Grandes Objectivos do Alargamento ..................................................................................4

5.2. Os Sucessivos Alargamentos da União Europeia........................................................................4

5.3. Futuros Alargamento.....................………………………………………………………..5

5.4. Vantagens e Problemas dos Alargamentos...................................................................................5

5.5. Ameaças e Oportunidades dos Alargamentos para Portugal.....................................................6

6. Conclusões............................................................................................................................................7

7. Referências (Bibliografia e Netgrafia)....................................................................................

….......8

8. Anexos...................................................................................................................................................9

G2NA – Grupo 3Ricardo Serrinha nº 207027; Hugo Pereira nº 207038; Susana Alcântara nº 207041; Cláudia Ribeiro nº 207044; Nuno Figueiredo nº 207056;

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1. ABSTRACT

This paper aims to summarize the EU enlargement subject within different angles,

particularly, its major objectives, successive enlargements, its advantages and problems, future

enlargements and the threats and opportunities of the enlargement to Portugal.

Este documento visa abordar de uma forma sintetizada a temática dos alargamentos da

União Europeia, nomeadamente, os seus objectivos, sucessivos alargamentos, as suas

vantagens e problemas, futuros alargamentos e as ameaças e oportunidades que os mesmos

representam para Portugal.

2. INTRODUÇÃO

A União Europeia (UE) foi inicialmente formada por seis estados-membros (na altura

com outra denominação) e desde então cresceu para os actuais 27 estados-membros, tendo os

dois mais recentes países aderido em 2007 (Bulgária e Roménia). Uma união de 30 Estados

apresenta-se possível, para breve, sendo desejo de muitos governos da Europa não

comunitária aderirem.

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Neste trabalho, propomo-nos abordar a temática dos alargamentos da União

Europeia, concretamente quanto aos seus objectivos, sucessivos alargamentos, as suas

vantagens e problemas, futuros alargamentos e as ameaças e oportunidades que os mesmos

representam para Portugal, o que nos permitirá obter também uma melhor compreensão de

todo o processo do projecto de alargamento.

4. METODOLOGIA

O método de pesquisa que adoptámos englobou a consulta a diversas páginas da

internet e diversa documentação, nomeadamente, do site da União Europeia e do Centro de

Informação Europeia Jacques Delors, através dos quais conseguimos obter uma visão clara da

importância desta temática “União Europeia e os seus objectivos maiores”. Os dados

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secundários foram recolhidos nas devidas fontes e através dos quais tentou-se ter uma visão

abrangente do tema após discussão acerca dos mesmos.

5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DO TEMA

5.1. Os Grandes Objectivos do Alargamento

A ingressão de novos membros na União Europeia contribui para a ampliação da zona

de paz na Europa, para o aumento da estabilidade na mesma, impulsionando a prosperidade e

a competitividade e relançando a economia europeia dotando-a, assim, de mais instrumentos

para fazer face à globalização (Fonte: A). Estes são os principais objectivos do alargamento

que, no fundo, vão ao encontro dos objectivos traçados aquando da fundação da União

Europeia que eram: aumentar a prosperidade, a segurança e aumentar a solidariedade.

O processo de integração de novos países assenta na cidadania e desenvolvimento

económico, em que os países candidatos devem reunir um conjunto de características que

estejam em conformidade com os critérios do Tratado de Copenhaga, o qual preconiza (Fonte

B):

• Instituições estáveis que garantam a Democracia, o Estado de Direito e o respeito

pelos Direitos Humanos, bem como o respeito pelas minorias e a protecção das

mesmas

• Uma economia de mercado plenamente operacional, bem como capacidade para fazer

face à pressão da concorrência e das forças de mercado no interior da União Europeia;

• Capacidade para assumir as obrigações decorrentes do estatuto de Estado-Membro da

União Europeia, nomeadamene para aderir aos objectivos da união política,

económica e monetária.

5.2.Os Sucessivos Alargamentos da União Europeia

Em 1951 foi criada a Comunidade Económica do Carvão e do Aço (CECA) pela

Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos com o objectivo de introduzir

a livre circulação do carvão e do aço contribuindo para a expansão económica dos países. Em

1957, o Tratado de Roma instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE) ou “Mercado

Comum” e em 1992 através do Tratado de Maastricht a Comunidade Europeia passou a ser

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formalmente designada União Europeia. O crescimento para os actuais 27 Estados-Membros

evoluiu da seguinte forma (Fonte C):

5.3.Futuros Alargamentos

Neste momento, os países candidatos à integração na União Europeia são a Turquia,

Croácia e Antiga República Jugoslava da Macedónia, sendo que as duas primeiras já se

encontram em processo de negociação para a adesão, podendo as negociações com a Croácia

estar concluídas até finais de 2009.

Actualmente estão também identificados novos países candidatos potenciais - Albania,

Bósnia Herzegovina, Montenegro, Sérvia e Kosovo. (Fonte D)

5.4.Vantagens e Problemas dos Alargamentos

Alguns problemas deste crescimento podem ser enumerados como (Fonte E):

• A sua dimensão económica crescerá significativamente menos, reflectindo os níveis de

rendimento e riqueza consideravelmente mais baixos dos países candidatos.

• O Produto Interno Bruto, medido em paridades de poder de compra, aumentará cerca

de 11%, enquanto a média do Produto Interno Bruto por habitante da União

decrescerá cerca de 13%.

• O alargamento vai acentuar as assimetrias de desenvolvimento no interior da União

Europeia.

• Inúmeras linguas que é um entrave á eficiência.

• Dificuldade nas tomadas de decisão.

Algumas vantagens deste crescimento podem ser enumeradas como. (Fonte F):

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• O alargamento da zona de paz, prosperidade e estabilidade na Europa dará melhores

condições de segurança às populações.

• O acréscimo para o mercado europeu de mais de 100 milhões de pessoas, em

economias de rápido crescimento, impulsionará o crescimento económico e o

emprego, quer nos actuais Estados-membros quer nos países candidatos.

• Existirá melhor qualidade de vida para os cidadãos da Europa, uma vez que os países

candidatos adoptem as normas europeias de protecção ambiental e de luta contra o

crime, as drogas e a imigração ilegal.

• Os novos estados membros virão enriquecer a UE pelo aumento da diversidade

cultural, intercâmbio de ideias e melhorar o conhecimento e a compreensão entre

povos.

• € moeda forte que permite a condução de uma política monetária única aplicável aos

países membros e que garante estabilidade e agilização de processos.

• A UE continuará a falar a uma só voz nos fóruns comerciais internacionais.

• Um mercado interno mais vasto (mais de 450 milhões de cidadãos, que representam

aproximadamente 18% do comércio mundial e mais de 25% do produto interno bruto

mundial.

• Simplificar e Optimizar o acesso ao mercado da UE por parte de países terceiros.

• A adopção de normas regulamentares mais estritas, nomeadamente em matéria de

protecção dos direitos de propriedade intelectual, de acesso aos mercados de contratos

públicos ou no domínio da concorrência, contribuirá para salvaguardar melhor os

interesses dos investidores e dos operadores comerciais nos novos Estados-membros.

5.5.Ameaças e Oportunidades do Alargamento para Portugal

As Oportunidades do Alargamento para Portugal (Fonte F) :

• Novas oportunidades para as empresas e para os grupos económicos e financeiros;

• O facto destes países constituírem economias emergentes, potenciará condições

atractivas para o investimento português nestes países.

As Ameaças do Alargamento para Portugal :

• Aumento da concorrência comercial;

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• Desvio de fluxos de investimento;

• Redução da intensidade dos apoios Comunitários;

• Aumento do carácter periférico.

6. CONCLUSÃO

Acções necessárias para Portugal vingar neste cenário. (Fonte F):

• Empresários com iniciativa e apoios para a internacionalização;

• Aproveitar todas as vantagens proporcionadas pelo alargamento do mercado;

• Aproveitar o quadro de grandes investimentos nos países candidatos, designadamente

em infraestruturas (Ambiente e transportes são áreas prioritárias) e assistência técnica;

• Aproveitar a grande experiência que Portugal tem nos serviços (banca, seguros)

importante para estes países;

• Modernizar e aumentar a competitividade dos sectores produtivos, aumentando a

capacidade de exportação

Para que os governos possam suportar os custos Inerentes ao Alargamento e

Consolidação da UE, têm de avançar «rumo ao crescimento», com a modernização da

economia europeia, avanço da integração e a manutenção do rigor orçamental. A maior

eficiência dos mercados financeiros sem fronteiras facultam uma melhor rentabilização

dos seus capitais. Apostar no crescimento e na criação de emprego gerará receitas fiscais

para pensões, cuidados de saúde e outras medidas de protecção social. O crescimento deve

ser sustentável no interesse do bem-estar a longo prazo dos cidadãos e do ambiente.

Empregos de qualidade e acesso a serviços adequados. Juntamente com a igualdade de

oportunidades. Um objectivo declarado da União Europeia é atingir um justo equilíbrio

entre o trabalho e os outros aspectos da vida. Se a ênfase for colocada nas pessoas, a

emergência de uma nova economia reforçará a coesão social e económica. Investir nas

pessoas é essencial quando a União se esforça por estimular o crescimento e tornar-se na

economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo em 2010.

(Fonte G)

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7. REFERÊNCIAS

Netgrafia

Fonte A: CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPEIA JACQUES DELORS. “Alargamento da União Europeia”. http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=2985&p_est_id=7211, [24-10-2008].

Fonte B: COMISSÃO EUROPEIA. “Alargamento”. Condições para o alargamento. http://ec.europa.eu/enlargement/the-policy/conditions-for-enlargement/index_pt.htm, [24-10-2008]

Fonte C: COMISSÃO EUROPEIA. “Alargamento”. De 6 a 27 Estados Membros e ainda mais. http://ec.europa.eu/enlargement/the-policy/from-6-to-27-members/index_pt.htm, [24-10-2008]

Fonte D: COMISSÃO EUROPEIA. “Alargamento”. Países na via da adesão à União Europeia. http://ec.europa.eu/enlargement/the-policy/countries-on-the-road-to-membership/index_pt.htm, [24-10-2008]

Fonte E: INSTITUTO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS E INTERNACIONAIS. “Congresso Portugal e o Futuro da Europa”. O Alargamento da União Europeia face ao Imperativo da Coesão Económica e Social na Europa. http://www.ieei.pt/post.php?post=327, [24-10-2008]

Fonte F: IAPMEI. “Alargamento da UE: uma oportunidade para Portugal”. http://www.iapmei.pt/iapmei-art-03.php?id=1000, [24-10-2008]

Fonte G: CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPEIA JACQUES DELORS. “Maior unidade e maior diversidade”. União Europeia: o maior alargamento de sempre. http://ec.europa.eu/publications/booklets/move/41/index_pt.htm, [24-10-2008]

8. ANEXOS

Anexo I: Integração Europeias e Políticas Comunitárias.

Anexo II: The Lisbon Review 2008

Anexo III: Economia Portuguesa perante o movimento de integração europeia – algumas reflexões.

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