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MONOGRAFIAS APRESENTADAS PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS NO ANO DE 2005 – UFSJ Abreu, Elder Luiz Araújo. A privatização do setor de telecomunicações brasileiro . São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Mauri Antonio de Souza. Acompanha disquete. O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento atual e as perspectivas da evolução da rede urbana no Brasil. São abordadas as principais contribuições teórico-metodológicas sobre a rede urbana, na busca de um melhor entendimento do sistema urbano brasileiro. Além disso, analisa-se a evolução histórica do processo de formação da rede urbana do país, visando atingir a configuração atual existente. Em termos de comportamento atual, ressaltam-se as principais transformações econômicas com impactos sobre a rede urbana brasileira. Posteriormente, trata-se da classificação da rede urbana do Brasil, analisando os centros urbanos mais relevantes, tais como os centros sub-regionais, centros regionais e as metrópoles; além de uma classificação superior, na qual enquadram as cinco regiões brasileiras. Finalmente, abordam-se as tendências do desenvolvimento regional, bem como as políticas públicas a serem implementadas para o conjunto da rede urbana do Brasil, com o objetivo de tentar solucionar os diversos problemas econômicos e sociais que afetam as cidades brasileiras. Abreu, Gustavo Alvarenga de. Uma análise do Plano Real e sua condução: as conseqüências sobre o comportamento da razão dívida pública/PIB no governo FHC . São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Acompanha disquete.

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MONOGRAFIAS APRESENTADAS PARA CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS NO ANO DE 2005 – UFSJ

Abreu, Elder Luiz Araújo. A privatização do setor de telecomunicações brasileiro. São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Mauri Antonio de Souza. Acompanha disquete.

O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento atual e as perspectivas da evolução da rede urbana no Brasil. São abordadas as principais contribuições teórico-metodológicas sobre a rede urbana, na busca de um melhor entendimento do sistema urbano brasileiro. Além disso, analisa-se a evolução histórica do processo de formação da rede urbana do país, visando atingir a configuração atual existente. Em termos de comportamento atual, ressaltam-se as principais transformações econômicas com impactos sobre a rede urbana brasileira. Posteriormente, trata-se da classificação da rede urbana do Brasil, analisando os centros urbanos mais relevantes, tais como os centros sub-regionais, centros regionais e as metrópoles; além de uma classificação superior, na qual enquadram as cinco regiões brasileiras. Finalmente, abordam-se as tendências do desenvolvimento regional, bem como as políticas públicas a serem implementadas para o conjunto da rede urbana do Brasil, com o objetivo de tentar solucionar os diversos problemas econômicos e sociais que afetam as cidades brasileiras.

Abreu, Gustavo Alvarenga de. Uma análise do Plano Real e sua condução: as conseqüências sobre o comportamento da razão dívida pública/PIB no governo FHC. São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Acompanha disquete.

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Esta monografia faz uma análise do Plano Real e sua condução e as conseqüências sobre o comportamento da razão dívida pública/PIB. O período da análise corresponde aos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 – 1998 e 1999 – 2002). A inflação brasileira foi controlada depois de décadas de índices elevados. O processo de estabilização dos preços implementado a partir do lançamento do Plano Real provocou conseqüências negativas sobre o comportamento da dívida pública junto ao Produto Interno Bruto(PIB). A necessidade de manter o real valorizado para gerar maior competitividade na economia fez com que as taxas de juros se mantivessem em patamares altíssimos, mais precisamente no primeiro mandato de FHC, para atrair capital externo. As elevadas taxas de juros internas (selic) fizeram crescer o fluxo de dólares para o Brasil, assim, para não deixar a base monetária se expandir, o Banco Central utilizou a emissão de novos títulos públicos para enxugar a economia. Por outro lado, juros elevados contribuíram para o aumento do serviço da dívida pública visto que grande parte da dívida era indexada a taxa de juros pós-fixadas. O período é marcado pela deterioração das contas públicas e pelo aumento da vulnerabilidade externa do país provenientes da valorização cambial. Tais fatores levaram a razão dívida pública/PIB a passar de 30,37% em dezembro de 1994 para 41,29% em dezembro de 1998. Já no segundo mandato de FHC, tem-se a flexibilização cambial forçada pela perda de reservas internacionais provenientes das crises vividas pelo sudeste asiático e pela moratória da dívida externa russa. A partir daí é traçada metas fiscais para fazer frente ao crescimento da trajetória dívida pública/PIB. O resultado primário do governo no segundo mandato de FHC é revertido em superávits primários contra déficits do primeiro mandato. Porém, a volatilidade do câmbio fez corroer todo o esforço fiscal obtido pela economia brasileira quando grande parte da dívida pública estava indexada ao câmbio. Em dezembro de 1998, a razão dívida pública/PIB era de 41,29% chegando a 55,49% em dezembro de 1999. Faz-se uma análise da matemática do coeficiente de endividamento público (Blanchard 2004), objetivando conhecer o superávit primário que estabilizaria a razão dívida pública/PIB, ano a ano nos dois mandatos de FHC concluindo sobre os mesmos.

Alves, Watson Adriano. Os impactos econômicos e sociais causados pelas más condições das rodovias brasileiras e as atuais políticas desenvolvidas para a reversão deste quadro. São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Mauri Antonio de Souza. Acompanha disquete.

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O Brasil , tradicionalmente , foi marcado pela produção interna de mercadorias primárias como o açúcar e o café ; produtos que até então tinham como principal meio de transporte as ferrovias . Porém , a partir da década de 30 , com o período da grande Depressão, o ciclo do café chega ao fim , encerrando assim a fase semi-colonial no Brasil ; com isso ferrovias que estavam em processo de deterioração são abandonadas e se inicia uma nova fase ; a busca da industrialização. A década de 50 foi marcada pelo início da produção interna de automóveis e pela política de Juscelino Kubitschek , que se baseava no binômio energia e transportes , com isso as rodovias passaram a ser tornar de uso vital para o país e a terem sua importância reconhecida pelo governo . Porém , com o passar dos anos outros governos não viram o transporte rodoviário da mesma forma que Juscelino Kubitschek , assim a infra-estrutura necessária para suportar o aumento no número de veículos de passeio e principalmente de transportes de cargas que aumentavam consideravelmente , não foi montada e o reflexo dessa situação se observa nas últimas duas décadas ; afetando não apenas produtores de bens primários ; que perdem produtos ao longo das rodovias ; mas toda a sociedade , que é vítima de acidentes que a cada ano aumentam , e como razão principal se encontram defeitos nas rodovias brasileiras. Em virtude dessa situação caótica , o governo procura desenvolver políticas , que a médio e curto prazo possam resolver tais problemas ; e dentre as principais políticas estão a Contribuição Sobre Incidência Econômica (CIDE) , cobrada principalmente sobre combustíveis ; onde seus recursos deveriam ser alocados na melhoria das rodovias brasileiras ; porém o que atualmente ocorre é uma briga na justiça devido a desvios na sua aplicação . Outra política desenvolvida se refere à união da iniciativa privada com entidades governamentais para que juntas possam alocar recursos na infra-estrutura de transportes no Brasil ; e dentre essas políticas estão as concessões comuns onde empresas privadas administram uma rodovia um determinado período e as Parcerias Público-Pivadas , onde há participação de capital privado e público em investimentos nas rodovias.

Barbosa, Marcela da Silva. O impacto estratégico da qualidade total no desenvolvimento econômico brasileiro – estudo de caso da empresa Gerdau Açominas . São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Leonardo Henrique de Almeida e Silva. Acompanha disquete.

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A crise que envolveu a indústria na década de 1980 colaborou de forma positiva para despertar no empresário, a consciência da importância de prover os produtos fabricados de um mínimo de padrão de qualidade, principalmente para vencer a concorrência nas exportações. Um programa voltado para a Qualidade é auto financiável, pois, a medida em que melhora a qualidade aumenta-se a produtividade, diminui-se o retrabalho e o refugo. Para tanto, o Brasil tem se baseado nos modelos de administração implantados pela indústria Japonesa. Hoje, existe uma preocupação coletiva com a qualidade do que se está produzindo ou colocando à disposição do consumidor, tanto na forma de produto, ou como na forma de serviços. Há ainda, uma grande preocupação da sociedade industrial brasileira que é a de eliminar custos operacionais desnecessários. Além disso, as empresas sólidas devem estar permanentemente preocupadas com as variações de mercado e de governo, produzindo artigos cada vez melhores, lançando grandes marcas que tenham acima de tudo Qualidade. Com o surgimento de um consumidor mais exigente, as empresas possuidoras de grandes marcas estão sendo forçadas a fornecer bons produtos e serviços adequados. Contudo, muitas pessoas acreditam que a produção deve ser aumentada, e não o consumo que deve ser freado. O mercado possui seus próprios mecanismos de ajuste, sendo o consumo do momento apenas uma contingência que o próprio mercado se preocupará em levar ao equilíbrio. Ou seja, impedir ou travar o consumo é equivalente a diminuir a saúde econômica e a própria cultura de uma sociedade que sempre se baseou em livre iniciativa. Sendo assim, a estratégia de muitas empresas, dentre elas uma empresa siderúrgica de grande porte - Gerdau Açominas – analisada mais adiante, têm sido a implantação de um Sistema de Qualidade Total, o qual vem se tornando uma variável fundamental na conquista de novas fatias no mercado Nacional e internacional. Ou seja, as empresas estão se empenhando e buscando permanentemente a Qualidade na produtividade e, conseqüentemente, a eficácia empresarial.

Bartholomeu, Paula Cristina Diniz. A importância da produção do biscoito para o município de São Tiago. São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Ivis Bento de Lima. Acompanha disquete.

O turismo é praticado desde os tempos antigos, quando as pessoas viajavam pelas razões mais variadas, entretanto, o turismo que conhecemos hoje é fruto de avanços tecnológicos originados na Revolução Industrial, mas que ganharam importância a partir da Segunda Guerra Mundial. O turismo em massa, como é definido hoje, é um fenômeno característico da segunda metade do século XX e teve como principais impulsionadores os avanços ocorridos nos meios de transporte e comunicação, que encurtaram distâncias e baratearam a atividade, mas também de uma maior disponibilidade de tempo e recursos. Enquanto objeto de avaliação econômica o turismo abrange desde a necessidade individual de cada ser humano até as implicações que acarreta na economia de um país. Por essa razão, o turismo será objeto de análise micro e macroeconômica e terão expostos seus resultados econômicos mais relevantes. Uma relação dos impactos decorrentes da atividade turística faz-se necessária como forma de evidenciar que a atividade deve ser vista também como uma das responsáveis pelo desenvolvimento sustentável, especialmente com a prática do ecoturismo. Palavras-chave: turismo, economia, sustentabilidade.

Caputo, Maria Renata A . A importância da produção do biscoito para o município de São Tiago. São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do

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Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Kátia Regina de Melo Teixeira. Acompanha disquete.

A cidade de São Tiago surgiu por volta do ano de 1708 e conseguiu emancipar-se em 1948. Ela encontra-se bem próxima de cidades históricas, como Tiradentes e São João del-Rei e de grandes centros, como Belo Horizonte, constituindo, assim, um ponto estratégico. O município se destaca pela sua produção de biscoitos, que se tornou uma tradição desde o início de sua ocupação e atualmente representa a segunda maior atividade econômica do município, considerando a empregabilidade, ficando atrás somente do setor agropecuário. Essa produção se desenvolveu no município devido à grande viabilidade que era trabalhar com o setor culinário e tradicional, que já fazia parte do cotidiano dos são-tiaguenses, não para a comercialização, mas apenas para o consumo interno. Esse empreendimento cresceu e forneceu ao município novas técnicas e uma variedade de empregos, que incentivou o crescimento e desenvolvimento do mesmo. A partir disso, passou a ser realizada uma festa, a “Parada do Café-com-biscoito”, com a intenção de divulgar os biscoitos e o município e que passou a ser um sucesso de público e econômico. Essa valorização da tradição foi e é de grande importância para que novas oportunidades apareçam, pois um empreendimento vai atraindo outros e desenvolvendo o município. Apesar de apresentar-se como uma atividade satisfatória, os produtores de biscoitos ainda encontram dificuldades para se desenvolver e na maioria das vezes se manter no mercado. A necessidade de importar matérias-primas é um dos problemas que os empresários enfrentam. O que por um lado, onera os custos de produção e, por outro, gera incertezas quanto à qualidade dos insumos. Mesmo sabendo das dificuldades, essa atividade ainda é de grande relevância tanto para os produtores, quanto para todo o município de São Tiago, pois oferece a todos um leque de oportunidades e de apoio social.

Carvalho, Michelle Alves . Estudo teórico sobre a viabilidade econômica da despoluição do Rio das Mortes na região de Barbacena. São João del-Rei. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Patrícia de Almeida Ashley. Acompanha disquete.

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A valoração econômica ambiental é uma ferramenta fundamental para a formulação e avaliação de políticas por entidades orientadas ao desenvolvimento sustentável e à preservação dos recursos ambientais. Surgiu no cenário da década de mil novecentos e sessenta, quando a questão ambiental entrou definitivamente no cotidiano dos economistas. Desde aquela época, as projeções catastróficas evidenciaram a falta de atenção aos aspectos ecológicos dos modelos econômicos. Entretanto, cada método de valoração econômica ambiental tem suas peculiaridades, vantagens e desvantagens, cabendo ao economista, que pretende aplica-los, identificar aquele que melhor atende às suas necessidades de avaliação, restrito à limitação de dados e recursos. A pesquisa tratou de identificar os métodos de valoração econômica ambiental que possam ser aplicados aos recursos hídricos, uma vez que o uso intensivo dos corpos hídricos, seja para captação, diluição de efluentes, geração de energia ou qualquer outra finalidade, limita o uso da água por outros usuários. Por outro lado, no médio e longo prazo tal uso intensivo pode gerar o comprometimento dos recursos hídricos para gerações futuras e a degradação dos ecossistemas dependentes desses recursos. A valoração econômica ambiental de recursos hídricos busca identificar e internalizar, nos respectivos custos sociais de produção da água e na cobrança pelo uso da água. O valor das deseconomias ou externalidades geradas por usuários do recurso não internalizados em seus respectivos custos de produção, que são ou serão arcadas pela sociedade como um todo. Para fins de contextualização ao campo institucional brasileiro e justificar a relevância da valoração econômica ambiental de recursos hídricos, o estudo aponta a legislação hídrica brasileira à qual é fortemente inspirada no modelo francês que prevê a descentralização da gestão em Comitês e Agências de Bacia Hidrográficas. Nesse sentido e dentro desse arranjo institucional, o instrumento da cobrança pelo uso da água é primordial para conferir sustentabilidade ao processo de reversão do quadro de degradação. Os recursos de cobrança devem ser investidos em ações que levem à recuperação da qualidade ambiental dos corpos hídricos. A cobrança deve atuar também como instrumento indutor de mudanças de comportamento dos usuários quanto à redução do consumo e do desperdício. A partir dessa contextualização, adotou-se a sub-bacia do Rio das Mortes como contexto regional a ser caracterizado visando futura aplicação de métodos de valoração econômica ambiental de recursos hídricos. Na sub-bacia do Rio das Mortes os recursos hídricos estão fortemente comprometidos por lançamentos de esgotos domésticos e industriais, resíduos sólidos e agrotóxicos, em vista desta região se destacar na produção de flores. Portanto faz-se necessária à aplicação dos conceitos de valoração econômica ambiental nessa região, tanto para a recuperação do potencial hídrico quanto para permitir uma geração de renda a partir dos investimentos no aprimoramento das condições de saneamentos dessa região.

Cesarino Júnior, José Raimundo. Projeto de transposição do Rio São Francisco com bacias do Nordeste Setentrional. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Leonardo Henrique de Almeida e Silva. Acompanha disquete.

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Com a elevação da consciência ecológica e ambiental nos dias atuais, a questão referente à água tem sido tema discutido mundialmente devido à escassez de água doce no mundo. O projeto de transposição do rio São Francisco tem sido capa nos jornais desde que o governo Lula resolveu implantá-lo, porque o rio São Francisco corta cinco estados da federação e está seriamente comprometido com diversos problemas ambientais, gerando dúvidas sobre a sua resistência em dar suporte a projeto de grande porte como este. Para entendermos a complexidade do problema apresentamos a bacia do rio São Francisco, seus números e as principais fontes de consumo de água do rio, dando-nos suporte para começarmos a entender porque a região doadora, que abrande estados como Minas Gerais (MG) e Bahia (BA), é contraria ao projeto. Sobre o projeto apresentado pelo Ministério da Integração Nacional, órgão governamental responsável pelo projeto, fizemos uma breve apresentação do projeto de engenharia, quais os benefícios que serão proporcionados à população da região receptora em termos econômicos e sociais, a sustentabilidade do projeto após sua implantação e os ganhos do governo com a sua implantação. Enfim, demos mais ênfase aos aspectos socioeconômicos, porém, os aspectos ambientais e de engenharia são de grande relevância para conhecimento do projeto. Apresentamos as principais criticas que norteiam o tema, as alternativas para o projeto, a atual situação hídrica na região receptora e os principais pontos que tem gerado grandes debates entre governo e diversos membros e órgãos da sociedade contrários ao projeto e as externalidades geradas pelo projeto. Finalizando, temos uma comparação entre a projeção para a região receptora sem a implantação do projeto e com a implantação do projeto, os ganhos e perdas para a sociedade.

Costa, Estevão de Paiva Godinho. Uma análise sobre a política econômica do governo Luís Inácio Lula da Silva no período de 2003 a 2005. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Claudiney Guimarães Ribeiro. Acompanha disquete.

Utilizando o método descritivo, o trabalho apresenta um diagnóstico resumido dos principais problemas econômicos herdados pelo governo Lula e destacando também as prioridades de sua agenda econômica e mostrando como estas prioridades se inserem no contexto de mudança do País. As restrições macroeconômicas herdadas e os princípios da política econômica que vem sendo adotada pelo atual governo também serão discutidos. Resumidamente, pode-se concluir que se torna essencial estabelecer o equilíbrio de longo prazo das contas públicas de modo a garantir as condições para a retomada do investimento privado e uma maior eficácia no uso dos recursos públicos.

Ferreira, Aurinívea Matos. Fundos socialmente responsáveis: análise da rentabilidade dos fundos Ethical. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Roberto do Nascimento Ferreira. Acompanha disquete.

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A influência da adoção dos conceitos e ferramentas da responsabilidade social na gestão de fundos de aplicação financeira representa um aspecto cada vez mais comum. Associados a essa influência estão relacionados os critérios da governança corporativa. A resposta do mercado tem sido rápida. A nível internacional diversas iniciativas da criação de fundos de investimentos socialmente podem ser relatadas, sendo o exemplo mais marcante o Índice de Sustentabilidade Dow Jones. No Brasil a implantação do Novo Mercado e dos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa pela BOVESPA com a criação do Índice de Governança Corporativa (IGC) representam exemplos associados á governança corporativa. O lançamento dos Fundos Ethical em 2001 pelo Banco ABN AMRO REAL representa a entrada do Brasil no grupo de países que possuem fundos de investimentos que congregam papéis de empresas com práticas destacadas de responsabilidade social e governança. Esses fundos tem obtidos resultados melhores que os índices tradicionais do mercado, como o IBOVESPA. A elaboração e o lançamento do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) representará um novo marco para o mercado de capitais, já que para figurar no índice as empresas deverão ter práticas sociais consolidadas.

Gava, Kélen Cristina Rosa. Reforma agrária: uma análise econômica. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Ivis Bento de Lima. Acompanha disquete.

Este trabalho consiste num balanço da reforma agrária no Brasil, considerando os fatos mais relevantes na tentativa de mudança da estrutura fundiária, que assola parcela significativa da população brasileira. Procura também demonstrar a importância de se levar em conta os impactos causados pelos assentamentos rurais. Além disso, tenta provar que a reforma agrária é uma alternativa viável para o país, funcionando como um instrumento capaz de corrigir as desigualdades sociais (desconcentrando a posse da terra, através das desapropriações e melhorando a distribuição da renda, através do fortalecimento da agricultura familiar) e melhorar o desempenho da economia, reduzindo o desemprego. Palavra chave: Reforma Agrária, Assentamentos rurais, Agricultura familiar.

Giarola, Paulo César José. O lixo urbaano como instrumento de melhoria da qualidade de vida Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientador: Roberto Galvão de Brito Lira. Acompanha CD.

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Considerando o aumento e a evolução da humanidade, percebemos que o mesmo tem ocorrido com o perfil do lixo produzido que, outrora se baseava em matéria orgânica, proveniente de restos de comida e similares, hoje, com o advento de tecnologia, materiais como plástico, isopor, pilha, lâmpada, lata são cada vez mais constantes nas coletas. E o pior é que a maioria das pessoas pensa que jogando o lixo na lata estão resolvendo o problema que, pelo contrário, está apenas começando. Esta cultura que se instala, de consumo e desperdício, tem causado o despejo de toneladas de resíduos sólidos que trazem conseqüências desastrosas ao meio ambiente e à saúde. Diretrizes voltadas para a questão do lixo têm orientado para a minimização de resíduos, através de uma seqüência de procedimentos didaticamente apresentada como os 3 R’s: redução (na fonte geradora), reutilização direta dos produtos e reciclagem de materiais. Como a grande maioria das cidades não tem coleta seletiva, é preciso dar uma destinação a cada tipo de lixo. A comunidade geral, mobilizada, poderia exigir do poder público ações adequadas à coleta e destinação do lixo nas cidades, colaborando assim consigo e com quem vive desta coleta. A simples coleta seletiva do lixo poderá reduzir sensivelmente a poluição ambiental, bem como as doenças causadas pelo seu acúmulo, além de contribuir para o aumento da renda de populações carentes que poderão trabalhar nesta coleta. A questão do lixo deixou de ser há muito problema exclusivo das grandes cidades, a exemplo disso a histórica cidade de São João del-Rei que tendo um serviço de coleta insuficiente, tem que depositar os resíduos produzidos em um lixão a céu aberto, local onde muitas pessoas vivem da catação dos rejeitos. Estas pessoas que vivem da coleta de recicláveis, são trabalhadores informais, grande parte da massa de desempregados e desamparados que submetem-se a uma rotina de trabalho exaustiva para sobreviver ou aumentar sua renda que muitas das vezes é pequena demais para manter sua família. Destacando-sedo lixo, muitos catadores estão se organizando em associações e cooperativas tornando-se modelos de empreendimento social que, agregados à comunidade e ao poder público poderão se tornar uma boa alternativa de inclusão produtiva e social.

Lima, Gilson Moreira. Protocolo de Quioto: uma análise na economia brasileira. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Ivis Bento de Lima. Acompanha disquete.

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As mudanças efetuadas pelo homem sobre o planeta têm sido motivo de preocupação de toda a humanidade. Esta assertiva corrobora-se com o envolvimento de um setor aparentemente não ligado à questão: o mercado financeiro. O Protocolo de Quioto é um documento firmado no Japão em 11 de dezembro de 1997 para tratar do aquecimento global do planeta. Esse Tratado estabelece que os países industrializados reduzam, entre 2008 e 2012, as emissões de gases que provocam o efeito estufa (CO2 ou gás carbônico, metano e outros) em pelo menos 5,2% abaixo dos níveis registrados em 1990, o equivalente a aproximadamente 700 milhões de toneladas de gases por ano. Neste contexto se insere o chamado MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), que dá base ao embrionário mercado de carbono. Este instrumento, previsto no Protocolo de Quioto, estabelece que os países desenvolvidos, caso não consigam ou não desejem cumprir suas metas de redução de emissão de gases, podem comprar dos demais países títulos conhecidos como créditos de carbono. Estes créditos podem ser definidos como um compromisso que dá direito a um poluidor de poluir a uma determinada quota. As metas de redução do Protocolo, conjugadas aos mecanismos de mercado, tendem a gerar um custo de oportunidade para geração de energia baseada em combustíveis fósseis, estimulando assim o uso de fontes renováveis de energia. A maior parte da energia consumida no país é proveniente de fontes renováveis de energia (hidroeletricidade, biomassa em forma de lenha e derivados da madeira, como serragem, carvão vegetal, derivados da cana-de-açúcar e outras mais. O mencionado tratado é oportuno para o Brasil tanto no que concerne ao fator ambiental quanto ao econômico, pois a busca de mitigação dos efeitos desses gases por meio da utilização de fontes renováveis, será uma forma eficiente de favorecer a expansão e aumento da diversidade das atividades econômicas brasileiras, através do uso e desenvolvimento de fontes renováveis de energia. Palavras-chave: custo de oportunidade, fontes renováveis

Magalhães, André Luiz. Análise de risco de crédito para micro e pequenas empresas utilizando métodos estatísticos multivariados. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Claudiney Guimarães Ribeiro. Acompanha disquete.

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As atividades de gerir e analisar crédito têm um importante papel no contexto socioeconômico do País. As empresas precisam de recursos para atenderem a suas necessidades de investimento e de capital de giro e aos bancos cumpre-lhes a função de supridores desses recursos, no desempenho das atividades de intermediação financeira. Nesta relação aparece o crédito com o papel de entender a atividade do demandante de recursos, de identificar suas necessidades, de avaliar o risco de crédito e de subsidiar a decisão e a formalização da operação. A insolvência representa um dos mais graves problemas que uma empresa pode enfrentar e identificar com antecedência se uma empresa tende a insolvência é de grande interesse, tanto para elas como para as pessoas ligadas direta ou indiretamente a ela. O presente trabalho objetiva demonstrar mais uma opção que os credores, tais como instituições financeiras (bancárias e não bancárias), empresas de crédito, entre outras, poderão obter na análise do risco que se tem ao conceder crédito às empresas que assim o desejarem. Esta opção a mais, trata-se de uma técnica estatística multivariada, denominada Análise Discriminante, na previsibilidade de risco de crédito a pequenas e micros empresas, utilizando-se de um conjunto mínimo de indicadores que se relacionam, se complementam e são mais adequados à escassez de informações próprias do setor, gerados a partir da base de dados das amostras selecionadas. Análise esta feita através dos dados do Balanço patrimonial das empresas em questão. Um dos modelos pioneiros de análise estatística multivariada no Brasil foi de KANITZ (1974), com o termômetro de insolvência utilizado para prever falências. Neste sentido, este trabalho tem por finalidade apresentar um modelo de previsão de risco de crédito que visa auxiliar os analistas de crédito na hora de conceder um empréstimo e ou financiamento às empresas que lhes fizerem esta solicitação. Para tanto, utilizou-se o método de análise discriminante e dados do balanço patrimonial de 30 empresas clientes do Banco Bradesco S/A, na agência de São João Del Rei, para obter um modelo, que após calculado os escores discriminantes para cada empresa e reclassificando-as de acordo com o ponto de corte, foi constatado que apenas três deles deram divergentes à primeira análise, ou seja, três empresas estariam alocadas incorretamente, o que mostra um grau de precisão de 90% de acerto. O objetivo foi alcançado face ao alto grau de precisão do modelo proposto, demonstrando ser uma ferramenta a mais na análise de risco de crédito, podendo ser utilizada pelos analistas de crédito de forma confiável e segura.

Melo, Rosana Aparecida de. A importância do Comtur para alavancar o setor de turismo no Estado de Minas Gerais: considerações a partir de um estudo de caso. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Eneida Maria Goddi Campos. Acompanha disquete.

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O estado de Minas Gerais vem investindo fortemente no setor de turismo, objetivando gerar riquezas e obter melhorias para toda sociedade. O principal foco de crescimento em relação ao turismo em Minas Gerais é o Projeto Estrada Real. Este envolve dezenas de municípios e visa aproveitar as riquezas naturais e heranças deixadas da época da exploração como engrenagens para o crescimento do setor. Assim, beneficiando-se dos testemunhos como a arquitetura barroca, as artes sacras e as inúmeras cidades formadas ao longo dos caminhos oficiais, resgata-se a história de Minas e inicia-se um novo ciclo econômico, o turismo, objetivo do presente estudo. Partindo desta premissa, a elaboração da monografia em questão teve como objetivo apresentar esta nova realidade. Para tanto, iniciou-se com uma breve descrição do turismo no mundo, passando-se para uma análise do setor no estado de Minas Gerais e sua efetivação no âmbito dos municípios. Com o propósito de mostrar a formatação do turismo nos municípios que compõem a Estrada Real, discutiu-se sobre a implantação dos Conselhos Municipais de Turismo, COMTUR, suas atribuições e importância. Além disto, foi realizada uma pesquisa no circuito Trilha dos inconfidentes, nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, através de questionários estruturados enviados via Internet. Tal pesquisa visou evidenciar a questão do turismo, e comprovar a viabilidade do projeto em âmbito municipal. Os resultados mostram, que os municípios apresentam potencial real para o desenvolvimento do setor. Concluiu-se portanto, que para a implementação efetiva da exploração turística, aproveitando as riquezas em prol do desenvolvimento municipal, e promovendo um crescimento auto sustentável, há necessidade de se implantar os Conselhos Municipais de Turismo - COMTURs. Tais órgãos tem o poder de reunir sociedade, poder público e iniciativa privada, além de poder reivindicar os chamados Fundos de Turismo, contribuindo diretamente para o desenvolvimento do setor. Embora detectado a importância e demonstrado a vontade dos órgãos turísticos municipais em implantar os conselhos de turismo, percebeu-se que a maioria dos municípios não possui tais órgãos, o que pode comprometer o desempenho e a formatação dos produtos turísticos do estado.

Miranda, Eleidiane Gonçalves. A importância da responsabilidade social nas empresas do comércio em São João del-Rei. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Kátia Milena de Mendonça Rios. Acompanha disquete.

O presente trabalho tem como objetivo demonstrar o conceito e os indicadores de responsabilidade social, demonstrando as dimensões e os instrumentos de verificação desta prática. Após este amplo estudo teórico, também será demonstrada a realidade desta prática nas empresas que fazem parte do comércio de São João del-Rei, sendo realizada para tal , uma pesquisa de campo que nos permitirá a obtenção de informações necessárias a respeito do nível de conhecimento e a prática da responsabilidade social desenvolvidas por essas empresas. A responsabilidade social é uma prática que surgiu como uma alternativa para as empresas promoverem o desenvolvimento social e buscarem um diferencial, garantindo a sua sustentabilidade no mercado, que cada vez se torna mais competitivo. A empresa que passa a ser de fato responsável socialmente, adota princípios que passam a fazer parte do planejamento estratégico da empresa, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da sociedade em geral. Palavras chaves: responsabilidade social, dimensões de responsabilidade social, planejamento estratégico , sociedade e comércio.

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Natividade, Elizabeth Abreu da. Modelos alternativos de desenvolvimento: economia solidária e terceiro setor – o equilíbrio entre o econômico e o social. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Roberto Galvão de Brito Lira. Acompanha disquete.

Diante de tantas injustiças sociais, e da perceptível ausência do Estado em questões relevantes para a sociedade, contracenando com o desenvolvimento capitalista globalizado, surgem as organizações que se preocupam com os menos favorecidos, as chamadas organizações que fazem parte de uma política mais humana e de responsabilidade social, cumprindo com parte do papel que teoricamente seria do Estado. A presente monografia aborda a temática dos modelos alternativos de desenvolvimento para a melhoria da qualidade de vida de populações pobres. Para tanto, o estudo se concentrou em compreender o funcionamento do Terceiro Setor e Economia Solidária, com um breve histórico de suas origens, objetivo, identificação das principais características das organizações, ressaltando os diversos papéis que eles assumem na sociedade contemporânea. Nesse escopo, surge a experiência da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (ACAMAR), que busca promover o fortalecimento de entidade social na cidade de Lavras, por meio de cooperação mútua intersetorial. Que conclui se em um exemplo significativo de como o órgão público e entidades privadas, em parceria com setores organizados da sociedade civil, promovem o desenvolvimento local.

Norberto, Gisele Pereira. Políticas econômicas contracionistas: análise e propostas alternativas. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Leonardo Henrique de Almeida e Silva. Acompanha disquete.

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O presente trabalho realiza uma análise sobre a decorrência de políticas contracionistas nos mais diversos países do mundo, com ênfase na adoção brasileira deste tipo de política econômica. Aborda-se a quebra do Acordo de Bretton Woods, e a posterior liberalização financeira, apontadas como peças-chave para a disseminação de políticas restritivas. O caso brasileiro é avaliado mais detidamente, sendo descrito o início da participação do país neste processo de globalização financeira, a intensificação das políticas contracionistas durante o governo Fernando Henrique Cardoso, e a permanência de práticas ortodoxas no governo Lula. Após esta análise, consideram-se políticas alternativas à atual – a proposta de zerar o déficit nominal, a modificação do regime cambial, a redução da taxa básica de juros (SELIC) e a adoção de instrumentos de controle de capitais –, com seus respectivos custos e benefícios. Palavras-chave: políticas contracionistas; liberalização financeira.

Oliveira, Juliana Dutra Vilela. O comportamento atual da balança comercial do Brasil. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Kátia Regina de Melo Teixeira. Acompanha disquete.

O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento atual da Balança Comercial do Brasil e suas conseqüências para o país. Para um melhor entendimento serão abordadas as definições sobre o Balanço de Pagamentos e as contas que o compõem, a fim de compreender o setor externo da economia. Diante da complexa conjuntura econômica brasileira, faz-se necessário, em seguida, mencionar os antecedentes históricos da Balança Comercial em seus períodos mais importantes. Finalmente, o desempenho atual da Balança Comercial, que vem apresentando um superávit, em função, principalmente, do crescimento das exportações do Brasil, que está diante da oportunidade de revelar sua capacidade exportadora para a economia internacional.

Pereira, Elisabete Maia. Cooperativas agrícolas – um enfoque à luz da economia solidária. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Roberto Galvão de Brito Lira. Acompanha disquete.

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O presente estudo foi desenvolvido com base em trabalhos de estudiosos da viabilidade sócio-econômica das cooperativas agrícolas. Procura informar sobre a importância que estas cooperativas representam para as famílias que dependem do meio rural para sobreviverem e as muitas dificuldades enfrentadas na atualidade por estes empreendimentos. Primeiramente, são apresentadas as origens e peculiaridades das cooperativas, parte necessária para o entendimento deste trabalho. Na análise do comportamento das cooperativas agrícolas, observa-se que elas estão passando por uma reestruturação intensa. Com a necessidade da agricultura se modernizar, as cooperativas estão buscando a união entre si para obterem melhores condições de receberem rendas mais elevadas com as vendas e também para investirem sempre em educação e gestão de negócios. No caso particular das cooperativas agrícolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, as chances de permanência das famílias nos assentamentos são maiores por causa dos benefícios recebidos pela produção em cooperativas. Juntos, produzem e vendem em grande quantidade recebendo uma remuneração mais justa. Notou-se que muitas famílias conseguiram elevar sua condição de vida, produzindo em conjunto, comparativamente a um outro contexto, nas quais essas entidades produzem sozinhas. Divulgar a viabilidade social e econômica dessas organizações cooperativas que buscam propiciar plenas condições para a família viver no campo é o objetivo deste trabalho, porque sempre é preciso promover uma maior participação na construção de um país mais desenvolvido e sem desigualdades sociais.

Pereira, Paula Caldeira. O panorama econômico do café no estado de Minas nas últimas décadas. São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Ivis Bento de Lima. Acompanha disquete.

A presente monografia tem por objetivo evidenciar um panorama econômico da cultura do café no estado de Minas Gerais nas ultimas duas décadas. Em um primeiro momento deve-se abordado um histórico da cultura do café, como evoluiu a produção, bem como a quantidade e tipos de café produzida no estado. Mais além, no segundo capítulo enfatiza-se a quantidade de café produzido no estado de Minas Gerais, bem como os tipos de café abrangendo as tendências mundiais do mercado Consumidor de Café e o Agronegócio no Estado. O enfoque do terceiro capítulo é o cultivo e a produção dos cafés especiais existente no mercado interno e externo. E por ultimo no quarto capitulo será abordado o mercado externo do café, exportações e perspectivas futuras bem como commodites e mercados de opções. PALAVRAS-CHAVES: Cafeicultura, Produção, Exportação.

Resende, Renata Luzia. Impactos da atividade artesanal em Resende Costa. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Kátia Regina de Melo Teixeira. Acompanha disquete.

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O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento do setor artesanal em Resende Costa e as perspectivas do artesanato para o desenvolvimento do município. Assim, podendo identificar que é necessário uma melhor estrutura da cidade para receber os compradores do artesanato, os turistas. São abordados o surgimento e a evolução da atividade artesanal, como alternativa de renda para a população resendecostense, e o desenvolvimento dessa atividade entre os artesãos. Além de demonstrar o comportamento do município, ressaltando as transformações econômicas causadas pela atividade artesanal, alguns antecedentes históricos da cidade e aspectos turísticos. Posteriormente, identificando os setores mais relevantes. Além de analisar a situação atual do município, as pessoas envolvidas com a atividade artesanal e sua infra-estrutura de suporte ao turismo, sob seus diversos aspectos. Adicionalmente, levantam-se os problemas advindos do artesanato, bem como suas possíveis soluções.

Rios, Marcos Luciano. Efeitos da política econômica sobre o emprego de 1994-2005. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Leonardo Henrique de Almeida e Silva. Acompanha disquete.

O Plano Real foi implementado com o objetivo de estabilizar a moeda, atacando as causas básicas da inflação. O objetivo inicial foi atingido, mas a política econômica adotada neste período, fundamentada nas altas taxas de juros, como forma de manter no país o capital externo, provocou queda no investimento interno e na renda, ocasionando um grave problema social, o desemprego. As relações no mercado de trabalho sofreram profundas mudanças, houve um crescimento do número de pessoas inseridas no setor informal. A soma dos trabalhadores sem carteira de trabalho assinada e por conta própria corresponde à metade da força de trabalho brasileira. A existência de um setor informal dessa magnitude tem impactos significativos sobre diferentes aspectos da economia, como por exemplo, sua produtividade e seu crescimento econômico. Analisaremos neste trabalho, os efeitos da política econômica adotada desde a implementação do Plano Real em 1994 e seus efeitos sobre os emprego formal e informal neste período.

Santana, Sandra de Moura. Governança corporativa – a dimensão e importância de um novo modelo organizacional. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Leonardo Henrique de Almeida e Silva. Acompanha disquete.

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O conceito de governança corporativa é bastante amplo, variando conforme as condições históricas, culturais e institucionais dos países. Em linhas gerais, refere-se às regras que governam a estrutura da companhia e ao exercício de poder e controle dos negócios. Neste contexto são de fundamental importância as práticas, decisões e os relacionamentos entre os acionistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal, com a finalidade de otimizar o desempenho da sociedade e facilitar o acesso ao capital. Sendo assim, tem-se que os princípios da boa governança corporativa, dentre outros objetivos, visam diminuir os inevitáveis conflitos entre os mencionados órgãos, em prol da própria companhia, adotando como linhas mestras a transparência (disclosure), a prestação de contas (accountability), e a eqüidade (equity) (LODI, 2000). As discussões envolvendo o tema têm sido particularmente intensas na última década, em resposta a um cenário de problemas e fracassos decorrentes, principalmente, de abusos de poder de acionistas majoritários sobre os minoritários, falta de transparência, gerando insegurança aos investidores, e fraudes através do uso de informações privilegiadas em proveito próprio. Em algumas empresas, a incorporação deste novo paradigma começa a difundir-se tendo em vista a necessidade de atrair capitais e fontes de financiamento para a atividade empresarial, bem como pelo processo de globalização e pelas privatizações de companhias estatais nos países, traduzindo um atual momento de transição do modelo empresarial nacional. De oligopólios, sociedades de controle e administração familiar e controle acionário definido altamente concentrado, caminha-se para um modelo de grande corporação com administradores profissionais e marcado, fundamentalmente, pela participação de investidores institucionais nacionais e internacionais. O tema ganha ainda mais relevo na medida em que, segundo indicadores atuais, estruturas de governança corporativa eficientes são freqüentemente associados ao desempenho competitivo das companhias. Tal fato explica-se, fundamentalmente, pela crescente exposição das companhias, aos mercados de capitais internacionais, fortalecendo assim, o poder dos investidores que, por sua vez, demonstram às economias emergentes e em desenvolvimento que “o capital fluirá mais provavelmente para os países e companhias que respondem às questões de governança”.

Silva, Shirley Maria da. O excedente do consumidor como medida do valor de uso dos recursos ambientais da Fazenda do Rochedo, Resende Costa (MG). Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Eneida Maria Goddi Campos. Acompanha disquete.

Este trabalho buscou determinar o valor de uso recreacional da Fazenda do Rochedo, Resende Costa, MG, cujo ecossistema é um exemplo de equilíbrio entre atividades econômicas lucrativas e preservação da natureza. Para tanto, partiu-se da hipótese de que este valor seria positivo uma vez que existe uma demanda pelo referido bem. Através de um estudo de caso usando o método analítico indutivo, procedeu-se a determinação do valor de uso direto do ecossistema. O método do custo de viagem foi escolhido por ser o procedimento que melhor se ajustou à situação, uma vez que utiliza-se do preço existente em mercados correlacionados ao ambiental (substitutos ou complementares) para determinar-lhe o valor. Este valor de uso recreacional foi de R$ 1.520,08 no modelo linear e R$ 804,25 no modelo logarítmico. As diferenças obtidas podem ser explicadas pela não normalidade dos resíduos do modelo linear e pelo tamanho da amostra. Contudo, a hipótese de que o valor de uso recreacional da Fazenda do Rochedo seria positivo foi confirmada, caracterizando o ecoturismo como atividade sustentável.

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Vieira, Aline Costa Pinto. A participação da mulher no mercado de trabalho mineiro. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professor Orientador: Sidney Martins Caetano. Acompanha disquete.

Este trabalho tem como objetivo analisar a participação da mulher no mercado de trabalho mineiro, sua inserção; a evolução no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Belo Horizonte; e o comportamento da taxa de desocupação feminina. E, para as mulheres que não participam desse mercado, serão apresentadas alternativas de geração de renda, como a participação em cooperativa e/ou associações. Os dados utilizados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação João Pinheiro (FJP). Palavras-chave: mulher, mercado de trabalho, desocupação feminina, cooperativas, geração de renda.

Vigorito, Carla Cristina Castro Teles. A importância da utilização dos recursos do fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) para o desenvolvimento urbano no Brasil. Universidade Federal de São João del-Rei/Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas, 2005. Professora Orientadora: Kátia Regina de Melo Teixeira. Acompanha disquete.

O objetivo deste trabalho é analisar a importância da utilização dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o desenvolvimento urbano no Brasil. É abordado o objetivo da criação do FGTS como sendo parte integrante de uma política de melhoria das condições do mercado de trabalho, com caráter de complementação do sistema previdenciário nacional, bem como promover crescimento sócio-econômico através dos múltiplos direitos de utilização dos recursos acumulados. Comprova-se, ainda, que devido ao constante cenário de escassos recursos de capitais, o fundo estrutura-se como fonte financeira principal de diversas políticas e programas especialmente dirigidos à parcela mais carente da população como política habitacional, de saneamento e infra-estrutura. Finalmente, demonstra-se, quantitativamente, a função principal do Fundo como sendo instrumento de ampla política de bem-estar sócio-econômico do governo com o intuito de alcançar uma distribuição mais eqüitativa da renda e da riqueza gerada no país e um desenvolvimento urbano harmônico da sociedade.

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