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N-115 REV. D DEZ / 99 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 72 páginas MONTAGEM DE TUBULAÇÕES METÁLICAS Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 17 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Tubulação Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

MONTAGEM DE TUBULAÇÕES METÁLICAS

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Norma Petrobras N-0115

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N-115 REV. D DEZ / 99

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 72 páginas

MONTAGEM DE TUBULAÇÕESMETÁLICAS

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à revisãoanterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do textodesta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pelaadoção e aplicação dos itens da mesma.

CONTECComissão de Normas

Técnicas

Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve serutilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução denão seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário destaNorma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outrosverbos de caráter impositivo.

SC - 17

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nascondições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidadede alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuáriodesta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [PráticaRecomendada].

Tubulação Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuirpara o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - SubcomissãoAutora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - SubcomissãoAutora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, aproposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadasdurante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduçãopara utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorizaçãoda titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. Acirculação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas portécnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) eaprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dosÓrgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnicaPETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve serreanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicasPETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Parainformações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas TécnicasPETROBRAS.

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SUMÁRIO1 OBJETIVO....................................................................................................................................................6

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES..........................................................................................................6

3 DEFINIÇÕES................................................................................................................................................8

3.1 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO...................................................................................................8

3.2 CERTIFICADO DE QUALIDADE DE MATERIAL ...........................................................................8

3.3 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO...............................................................................................8

3.4 FABRICAÇÃO ..............................................................................................................................8

3.5 DISPOSITIVOS AUXILIARES DE MONTAGEM.............................................................................9

3.6 CHAPA DE BLOQUEIO ................................................................................................................9

3.7 TEMPERATURA DE TESTE.........................................................................................................9

3.8 GRAUTEAMENTO .......................................................................................................................9

3.9 PEÇA (“SPOOL”)..........................................................................................................................9

3.10 SOBRECOMPRIMENTO ............................................................................................................9

3.11 CONDICIONAMENTO ................................................................................................................9

3.12 LOTE PARA AMOSTRAGEM......................................................................................................9

4 CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................10

FIGURA 1 - TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS....................................................................................................12

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................................................14

5.1 ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO.......................................................................................14

5.1.4 VÁLVULAS................................................................................................................................16

5.2 FABRICAÇÃO ..............................................................................................................................17

5.3 MONTAGEM ................................................................................................................................19

FIGURA 2 - BOCA-DE-LOBO PENETRANTE....................................................................................................20

FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA...................................................................................................21

FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA...................................................................................................22

FIGURA 4 - MONTAGEM DOS CACHORROS ..................................................................................................24

FIGURA 5 - BATOQUE.....................................................................................................................................25

5.4 REPAROS DE TUBULAÇÕES EM OPERAÇÃO............................................................................25

5.5 SOLDAGEM.................................................................................................................................26

FIGURA 6 - FOLGA EM JUNTA TIPO ENCAIXE PARA SOLDA.........................................................................26

5.6 SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES METÁLICAS - NORMA PETROBRAS N-1758 ..................27

5.7 FLANGES ....................................................................................................................................27

5.8 VÁLVULAS...................................................................................................................................28

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3

5.9 JUNTAS DE VEDAÇÃO E PARAFUSOS.......................................................................................29

5.10 LIGAÇÕES ROSCADAS.............................................................................................................29

5.11 JUNTAS DE EXPANSÃO............................................................................................................31

5.12 PURGADORES ..........................................................................................................................31

5.13 TRATAMENTOS TÉRMICOS......................................................................................................31

FIGURA 7.1 - SOLDAS CIRCUNFERENCIAIS ..................................................................................................32

FIGURA 7.2 - SOLDAS DE RAMAIS .................................................................................................................32

FIGURA 7 - DIMENSÕES DA REGIÃO AQUECIDA E DO ISOLAMENTO TÉRMICO.......................................32

5.14 LINHA DE AQUECIMENTO (“STEAM-TRACING”).......................................................................33

5.15 TUBULAÇÕES ENTERRADAS...................................................................................................34

5.16 PINTURA E ISOLAMENTO TÉRMICO ........................................................................................34

5.17 PREPARAÇÃO PARA ENTRADA EM OPERAÇÃO.....................................................................34

5.17.1 REENGAXETAMENTO DE VÁLVULAS....................................................................................34

5.17.2 LIMPEZA DOS SISTEMAS ......................................................................................................35

5.17.2.1 GERAL .................................................................................................................................35

5.17.2.2 LIMPEZA COM ÁGUA...........................................................................................................36

5.17.2.3 LIMPEZA DE SISTEMAS DE AR DE INSTRUMENTOS.........................................................36

5.17.2.4 LIMPEZA COM VAPOR ........................................................................................................36

5.17.2.5 LIMPEZA QUÍMICA...............................................................................................................37

5.17.2.6 LIMPEZA COM ÓLEO (“FLUSHING”) ....................................................................................37

5.17.3 SECAGEM ..............................................................................................................................38

5.18 DOCUMENTAÇÃO.....................................................................................................................38

6 INSPEÇÃO...................................................................................................................................................39

6.1 RECEBIMENTO DE MATERIAIS ..................................................................................................39

6.1.1 GERAL......................................................................................................................................39

6.1.2 TUBOS......................................................................................................................................39

6.1.3 FLANGES..................................................................................................................................40

6.1.4 CONEXÕES ..............................................................................................................................41

6.1.5 VÁLVULAS................................................................................................................................41

6.1.6 PURGADORES .........................................................................................................................42

6.1.7 JUNTAS DE VEDAÇÃO.............................................................................................................43

6.1.8 JUNTAS DE EXPANSÃO...........................................................................................................43

6.1.9 FILTROS...................................................................................................................................44

6.1.10 RAQUETES E “FIGURAS 8” - NORMA PETROBRAS N-120 ....................................................44

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4

6.1.11 PARAFUSOS E PORCAS........................................................................................................45

6.1.12 SUPORTE DE MOLA...............................................................................................................45

6.1.13 OUTROS COMPONENTES DE TUBULAÇÃO..........................................................................46

6.1.14 AMOSTRAGEM.......................................................................................................................46

6.2 MONTAGEM ................................................................................................................................46

7 TESTE DE PRESSÃO ..................................................................................................................................48

7.1 PRELIMINARES DO TESTE.........................................................................................................48

7.2 TEMPERATURA DE TESTE.........................................................................................................50

7.3 FLUIDO DE TESTE ......................................................................................................................51

7.4 PRESSÃO DE TESTE ..................................................................................................................52

7.5 APLICAÇÃO DA PRESSÃO, CONSTATAÇÃO DE VAZAMENTOS E FINAL DE TESTE ................52

7.6 TESTE DE TUBULAÇÕES DURANTE A MANUTENÇÃO..............................................................54

8 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO............................................................................................................................54

ANEXO A - EXAMES REQUERIDOS NA INSPEÇÃO DE SOLDA DE TUBULAÇÕES........................................55

A-1 OBJETIVO ................................................................................................................................................55

A-2 CLASSES DE INSPEÇÃO .........................................................................................................................55

A-3 AMOSTRAGEM.........................................................................................................................................55

TABELA A-1 - CLASSES DE INSPEÇÃO (EM FUNÇÃO DA CLASSE DE PRESSÃO DAS LINHAS) ..................56

A-4 EXAMES DAS JUNTAS SOLDADAS .........................................................................................................57

TABELA A-2 - TIPO E EXTENSÃO DO EXAME, POR TIPO DE SOLDA ............................................................58

ANEXO B - AMOSTRAGEM..............................................................................................................................61

B-1 OBJETIVO ................................................................................................................................................61

B-2 AMOSTRAGEM.........................................................................................................................................61

B-3 ROTEIRO PARA DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA E LIMITES DE ACEITAÇÃO EREJEIÇÃO ...............................................................................................................................................61

TABELA B-1 - CODIFICAÇÃO DE AMOSTRAGEM ...........................................................................................62

TABELA B-2 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NA QUALIDADE LIMITE PARA O RISCODO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 5 % (CONTINUA).....................................63

TABELA B-2 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NA QUALIDADE LIMITE PARA O RISCODO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 5 % (CONCLUSÃO).................................64

TABELA B-3 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NA QUALIDADE LIMITE PARA O RISCODO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 10 % (CONTINUA)...................................65

TABELA B-3 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES -BASEADO NA QUALIDADE LIMITE PARA O RISCODO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 10 % (CONCLUSÃO) ...............................66

ANEXO C - PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO ......................................................................................67

C-1 OBJETIVO ................................................................................................................................................67

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5

C-2 CONTEÚDO .............................................................................................................................................67

C-2.1 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS DE TUBULAÇÃO .....67

C-2.2 PROCEDIMENTO DE ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DE MATERIAIS DETUBULAÇÃO.........................................................................................................................67

C-2.3 PROCEDIMENTOS DE FABRICAÇÃO, MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DETUBULAÇÕES.......................................................................................................................68

C-2.4 PROCEDIMENTO DE PRÉ-TENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES .......................................68

C-2.5 PROCEDIMENTO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE SUPORTES ...................................69

C-2.6 PROCEDIMENTO DE TRANSPORTE DE MATERIAIS DE TUBULAÇÃO ...............................69

C-2.7 PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO TÉRMICO EM JUNTAS DE TUBULAÇÃO ...................69

C-2.8 PROCEDIMENTO DE TESTE DE VÁLVULAS........................................................................70

C-2.9 PROCEDIMENTO DE TESTE HIDROSTÁTICO DE TUBULAÇÕES........................................70

C-2.10 PROCEDIMENTO DE TESTE PNEUMÁTICO DE TUBULAÇÕES...........................................71

C-2.11 PROCEDIMENTO DE LAVAGEM DE TUBULAÇÕES.............................................................71

C-2.12 PROCEDIMENTO DE SOPRAGEM E LIMPEZA COM VAPOR...............................................71

C-2.13 PROCEDIMENTO DE LIMPEZA QUÍMICA DE TUBULAÇÕES ...............................................71

____________

/OBJETIVO

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6

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para a fabricação, montagem,manutenção, condicionamento, inspeção e testes, de tubulações metálicas em unidadesindustriais, compreendendo: facilidades de perfuração e de produção em plataformasmarítimas, áreas de processo, áreas de utilidades, parques de armazenamento e instalaçõesauxiliares, terminais, bases de armazenamento, estações de bombeamento, estações decompressão, estações reguladora de pressão e de medição de vazão de gás (“city-gates”).

1.2 Esta Norma não se aplica a componentes de tubulações não metálicas e, também, asmetálicas que sejam específicos aos sistemas: de instrumentação e controle, de despejossanitários, de drenagem industrial, e tubulações pertencentes a equipamentos fornecidos pelosistema de “pacote” (compactos), oleodutos e gasodutos.

1.3 Esta Norma se aplica as atividades previstas no item 1.1 iniciadas a partir da data de suaedição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para apresente Norma.

PETROBRAS N-12 - Acondicionamento e Embalagem de Válvulas;PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta;PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de

Tubulação, Equipamento e Instrumento com Vapor;PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulação Industrial;PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação;PETROBRAS N-116 - Sistemas de Purga de Vapor em Tubulações;PETROBRAS N-118 - Filtro Temporário para Tubulação;PETROBRAS N-120 - Peças de Inserção entre Flanges;PETROBRAS N-133 - Soldagem;PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura;PETROBRAS N-269 - Montagem de Vasos de Pressão;PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulação em Instalações

Terrestres;PETROBRAS N-464 - Construção, Montagem e Condicionamento de Duto

Terrestre;PETROBRAS N-505 - Lançador e Recebedor de “Pig” para Duto;PETROBRAS N-650 - Aplicação de Revestimento a Base de Alcatrão de

Hulha em Tubulações Enterradas ou Submersas;PETROBRAS N-683 - Estocagem de Tubo não Revestido em Área

Descoberta;

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PETROBRAS N-896 - Montagem de Isolamento Térmico a BaixaTemperatura;

PETROBRAS N-1277 - Tinta de Fundo Epoxi-Pó de Zinco Amida Curada;PETROBRAS N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de

Produção;PETROBRAS N-1590 - Ensaio Não-Destrutivo - Qualificação de Pessoal;PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação através de

Teste pelo Ímã e por Pontos;PETROBRAS N-1592 - Ensaio Não-Destrutivo - Teste pelo Ímã e por Pontos;PETROBRAS N-1593 - Ensaio Não-Destrutivo - Estanqueidade;PETROBRAS N-1594 - Execução de Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-Som;PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não-Destrutivo - Radiografia;PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partícula Magnética;PETROBRAS N-1673 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação;PETROBRAS N-1758 - Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação;PETROBRAS N-1947 - Aplicação Revestimento Base de Esmalte de Asfalto

em Tubulações Enterradas ou Submersas;PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;PETROBRAS N-2163 - Soldagem ou Trepanação em Equipamentos ou Dutos

em Operação;PETROBRAS N-2238 - Revestimentos de Dutos Enterrados com Fitas Plásticas

de Polietileno;PETROBRAS N-2247 - Válvula Esfera em Aço para Uso Geral e “Fire Safe”;PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem;PETROBRAS N-2343 - Critérios de Segurança para Andaimes;PETROBRAS N-2344 - Segurança em Trabalhos de Radiografia Industrial;PETROBRAS N-2349 - Segurança nos Trabalhos de Soldagem e Corte;PETROBRAS N-2428 - Avaliação da Exposição ao Ruído em Ambientes de

Trabalho;PETROBRAS N-2444 - Material de Tubulação para Dutos, Bases, Terminais e

Estações;PETROBRAS N-2488 - Avaliação do Nível de Iluminamento;ABENDE NA-01 - Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios

Não-Destrutivos;ABNT NBR 5425 - Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e

Certificação de Qualidade;ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção

por Atributos;ABNT NBR 5427 - Guia para Utilização da Norma ABNT NBR-5426;ASME - Boiler and Pressure Vessel Codes: - Sec. VIII,

Division 1 - Rules for Construction;ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through

NPS 24; ASME B16.34 - Valves - Flanged, Threaded, and Welding End;ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS

60; ASME B31.1 - Power Piping;ASME B31.3 - Process Piping;

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ASME B31.4 - Liquid Transportation Systems for Hydrocarbons,Liquid Petroleum Gas, Anhydrous Ammonia, andAlcohols;

ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems;API 6D - Specification for Pipeline Valves (Gate, Plug, Ball, and

Check Values);API 570 - Piping Inspection Code: Inspection, Repair, Alteration,

and Rerating of In-Service Piping Systems;API STD 598 - Valve Inspection and Testing;FBTS-001 - Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem-

Procedimento;MSS SP-25 - Standard Marking System For Valves, Fittings, Flanges

and Unions;MSS SP-44 - Steel Pipeline Flanges;MSS SP-55 - Quality Standard for Steel Castings for Valves, Flanges

and Fittings and Other Piping Components - VisualMethod for Evaluation of Surface Irregularities.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.12.

3.1 Inspeção de Recebimento

Inspeção realizada, segundo amostragem preestabelecida, onde são verificadas apenas ascaracterísticas principais dos diversos materiais de tubulação, antes de sua aplicação.

3.2 Certificado de Qualidade de Material

Registro dos resultados de ensaios, testes e exames, exigidos pelas normas e realizados pelofabricante do material.

3.3 Procedimento de Execução

Documento emitido pela empresa executante dos serviços que define os parâmetros e as suascondições de execução.

3.4 Fabricação

Montagem de peças (“spools”) do sistema de tubulações em fábricas ou oficinas de campo(“pipe shop”).

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3.5 Dispositivos Auxiliares de Montagem

Dispositivos, soldados ou não a tubulação, usados provisoriamente, com a finalidade degarantir o alinhamento e ajustagem das diversas partes a serem soldadas.

3.6 Chapa de Bloqueio

Chapa de aço, da mesma especificação do material da tubulação soldada na extremidade datubulação, de acordo com qualquer dos detalhes de soldagem de tampos planos doASME Seção VIII, Divisão 1, usada para bloquear o fluido no teste de pressão.

3.7 Temperatura de Teste

Temperatura do líquido de teste, definida pela média, de uma série de medições efetuadas noreservatório. Para teste pneumático, é a temperatura do material da tubulação durante o teste.

3.8 Grauteamento

Enchimento com uma mistura de cimento, areia e aditivos, do espaço entre a base dossuportes metálicos e as bases de concreto, após o nivelamento da base dos suportes metálicos.

3.9 Peça (“Spool”)

Subconjunto de uma linha, formado pelo menos por uma conexão e um trecho de tubo, ouduas conexões, que é montado em fábricas ou oficinas de campo (“pipe shop”).

3.10 Sobrecomprimento

Comprimento adicional deixado nas peças fabricadas visando permitir eventuais ajustes nocampo.

3.11 Condicionamento

Conjunto de serviços a serem executados nas tubulações, equipamentos e sistemas de umainstalação com o objetivo de deixá-los nas condições requeridas para funcionamento normal.

3.12 Lote para Amostragem

Conjunto de peças idênticas, entregues numa mesma data, do mesmo fabricante e, quando foro caso, de uma mesma corrida.

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4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Os serviços de recebimento, armazenamento, fabricação, montagem, manutenção,condicionamento, tratamento térmico, limpeza, inspeção e testes em sistemas e componentesde tubulação devem ser executados de acordo com os procedimentos correspondentes deexecução, elaborados em conformidade com esta Norma, com os documentos de projeto, comas padronizações de material de tubulação das normas PETROBRAS N-76 ou N-2444, e comos requisitos de segurança previstos nas normas PETROBRAS N-2162, N-2343, N-2344,N-2349, N-2428 e N-2488. No ANEXO C é apresentado um exemplo para o conteúdo básicodos procedimentos de execução.

4.2 A documentação de soldagem deve ser elaborada conforme norma PETROBRAS N-2301e a sua execução de acordo com a norma PETROBRAS N-133 e o item 5.5 desta Norma.

4.3 Os ensaios não-destrutivos devem ser executados conforme procedimentos elaborados deacordo com as normas PETROBRAS N-1591 a N-1598.

4.4 Devem ser utilizados somente soldadores qualificados de acordo com a normaPETROBRAS N-133.

4.5 Devem ser utilizados somente inspetores de ensaios não-destrutivos qualificadosconforme se segue.

4.5.1 Para os ensaios por líquido penetrante, partículas magnéticas, radiografia, ultra-som evisual, conforme norma ABENDE NA-01.

4.5.2 Para os ensaios de estanqueidade, teste por pontos e ultra-som para dimensionamentodas alturas das descontinuidades conforme norma PETROBRAS N-1590.

4.6 Devem ser utilizados somente inspetores de soldagem qualificados de acordo com anorma FBTS-001. No caso de inspetor de soldagem nível 2 é requerida a qualificação pelanorma principal ASME B31.1 e/ou B31.3.

4.7 Os consumíveis de soldagem devem ser manuseados de acordo com a normaPETROBRAS N-133.

4.8 Somente os materiais corretamente identificados, aprovados e liberados pela inspeção derecebimento podem ser empregados na fabricação e montagem.

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4.9 As peças, os tubos e acessórios da tubulação devem ser limpos interna e externamenteimediatamente antes da fabricação e da montagem.

4.9.1 As extremidades a serem soldadas, devem ser limpas de acordo com a normaPETROBRAS N-133.

4.9.2 As extremidades roscadas e flangeadas devem estar limpas e isentas de corrosão, tintas,graxas, terra, mossas e serrilhados. Para ligações flangeadas a remoção de tintas e graxas deveser feita com solvente.

4.10 As plaquetas de equipamentos (filtros, ejetores, suportes de mola), devem ser protegidasdurante a montagem, e não podem ser encobertas por tinta ou isolamento térmico.

4.11 Sempre que forem utilizadas juntas de vedação provisórias, as ligações flangeadas nasquais as juntas são colocadas devem ser indicadas no campo de forma facilmenteidentificável.

4.12 Antes da montagem deve ser verificado, topograficamente, se os suportes metálicos oude concreto estão de acordo com o projeto.

4.13 As tubulações devem ser fabricadas e montadas de acordo com o projeto e dentro dastolerâncias dimensionais estabelecidas pela norma de projeto, ou, na falta desta, pelaFIGURA 1.

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4.14 No curvamento dos tubos devem ser seguidos os requisitos da norma ASME B31.3,porém, o raio mínimo da linha de centro deve estar conforme a norma PETROBRAS N-57.

4.15 Os suportes devem ser montados, soldados e tratados termicamente (ver item 5.5.2) deacordo com o projeto e a norma ASME B31.3.

4.16 A remoção dos reforços das soldas de topo pode ser feita por esmerilhamento, tomando-se o cuidado de não reduzir a espessura do tubo ou acessório.

4.17 Todas as juntas soldadas devem ser identificadas com o código do(s) soldador(es) ouoperador(es) de soldagem conforme norma PETROBRAS N-133, sendo que a mesmaidentificação deve constar dos mapas de controle. As juntas devem ser identificadas tambémquando liberadas para soldagem e após a soldagem. As juntas devem ter numeraçãoseqüencial de modo a permitir a rastreabilidade de cada junta, por conjunto de tubulação.

4.18 A remoção dos dispositivos auxiliares de montagem soldados deve ser feita de modo aevitar o arrancamento de material. No caso de necessidade de reparo por solda, esse deve serfeito segundo procedimento de soldagem e soldadores qualificados.

4.19 O tratamento térmico, quando requerido, deve ser executado de acordo com o métodoconstante do procedimento de execução aprovado (ver item 5.12).

4.20 A superfície do reparo deve ser submetida a exame por líquido penetrante ou partículasmagnéticas (normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598), para assegurar a remoção total dosdefeitos. O reparo das juntas soldadas deve ser executado de acordo com o procedimento desoldagem aprovado e somente após a remoção total dos defeitos. As juntas reparadas devemser reinspecionadas e submetidas a novo tratamento térmico nos casos assim especificados.

4.21 A limpeza e remoção de escória das soldas, bem como a remoção e inspeção das áreasde soldas de dispositivos auxiliares de montagem, devem ser completadas antes do teste depressão da tubulação.

4.21.1 Os suportes provisórios, utilizados apenas para fins de montagem, devem serremovidos antes do teste de pressão do sistema de tubulações, exceto os suportes provisóriosnão soldados as linhas e necessários para a execução do teste hidrostático (ex.: linhas de gás).

4.21.2 As áreas de soldas de suportes provisórios e de dispositivos auxiliares de montagemdevem ser esmerilhadas e examinadas visualmente de acordo com a norma PETROBRASN-1597, para caso de material de número P igual a 1; para os demais deve ser feito examecomplementar por meio de líquido penetrante ou partículas magnéticas (normasPETROBRAS N-1596 ou N-1598). Caso haja arrancamento de material, a área deve serreparada conforme o item 4.18 desta Norma.

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4.22 Em tubulações encamisadas devem ser seguidos os requisitos da norma de projeto.Deve-se atentar para a necessidade de inspeção e teste das soldas do tubo interno, antes damontagem da camisa, e para o novo teste das ligações flangeadas, após a montagem doconjunto no campo.

4.23 Na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas e outros equipamentos que possamser prejudicados por detritos e que não tenham sido isolados do sistema, devem ser colocadosfiltros temporários de acordo com a norma PETROBRAS N-118. Estes filtros devem ficar nosistema, durante o teste de pressão, limpeza, pré-operação e início de operação. Em casosespeciais em que não seja admitida qualquer contaminação pelo fluido de limpeza ou de teste,devem ser instalados dispositivos de isolamento considerando os limites dos subsistemas naentrada e saída dos equipamentos.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Armazenamento e Preservação

5.1.1 Tubos

5.1.1.1 Os tubos devem ser armazenados de acordo com a norma PETROBRAS N-683. Oarmazenamento dos tubos revestidos internamente deve seguir a orientação do fabricante.

5.1.1.2 Os biséis dos tubos devem ser protegidos, no recebimento, contra corrosão, comaplicação de verniz removível à base de resina vinílica.

5.1.1.3 As extremidades rosqueadas devem ser protegidas, no recebimento, com graxaanticorrosiva e com luva plástica, luva de aço ou tiras de borracha, devendo ser esta proteçãoverificada a cada 6 meses.

5.1.1.4 As superfícies externas dos tubos devem ser protegidas contra a corrosão atendendoàs seguintes condições:

a) proteger somente os biséis dos tubos com verniz removível a base de resinavinílica;

b) ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre, para períodos dearmazenamento de até 1 ano, pintado de acordo com a normaPETROBRAS N-442, sem necessidade de aplicação da tinta de acabamento;

c) ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre para períodos dearmazenamento superiores a l ano, pintado de acordo com a normaPETROBRAS N-442;

d) ambientes de extrema agressividade: prever também na fase de recebimento aproteção das extremidades dos tubos e conexões com lona plástica ou comdispositivo apropriado;

e) para os casos c) e d) aplicar uma demão da tinta de acabamento.

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5.1.2 Flanges

5.1.2.1 Os biséis dos flanges devem ser protegidos no recebimento contra corrosão,utilizando verniz removível à base de resina vinílica.

5.1.2.2 As faces dos flanges devem ser protegidas contra corrosão e avarias mecânicas,utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removível à base de resina vinílica e discos demadeira prensada impregnada com resina, fixados aos flanges por meio de parafusos comunsou arame galvanizado (fixar no mínimo em 4 pontos defasados de 90°). A proteçãoanticorrosiva das faces deve ser feita no recebimento e a cada 90 dias, quando expostas àsintempéries, ou a cada 180 dias, quando armazenados em local abrigado. Em caso de chuvasintensas esta periodicidade deve ser alterada.

5.1.2.3 As roscas dos flanges devem ser protegidas, no recebimento, com graxa anticorrosivaou verniz removível a base de resina vinílica a cada 90 dias, quando expostas a intempéries,ou a cada 180 dias, quando armazenados em local abrigado.

5.1.2.4 As superfícies externas e internas dos flanges devem ser protegidas no recebimentocontra a corrosão, atendendo as seguintes condições:

a) proteger somente os biséis dos flanges com verniz removível à base de resinavinílica;

b) ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre, de acordo com anorma PETROBRAS N-442, condição 2, para períodos de armazenamento deaté 1 ano;

c) ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre de acordo com anorma PETROBRAS N-442, condição 2, para períodos de armazenamentosuperiores a 1 ano (neste caso aplicar apenas uma demão de tinta deacabamento).

5.1.3 Conexões

5.1.3.1 Os biséis devem ser protegidos, no recebimento, conforme item 5.1.1.2.

5.1.3.2 As roscas das conexões devem ser protegidas, no recebimento, utilizando graxaanticorrosiva ou verniz removível à base de resina vinílica.

5.1.3.3 A superfície externa das conexões deve ser protegida, no recebimento, conformecondições do item 5.1.1.4.

5.1.3.4 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar acúmulo de água dentro dasconexões e contato direto entre elas ou com o solo.

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5.1.4 Válvulas

5.1.4.1 A preservação e embalagem das válvulas deve estar de acordo com a normaPETROBRAS N-12, sendo esta efetuada no ato do recebimento (caso necessário) e, a partirdeste, a cada 90 dias quando expostas a intempéries ou a cada 180 dias quando armazenadasem local abrigado. Para as válvulas não abrigadas a periodicidade deve ser reduzida em casode chuvas freqüentes.

5.1.4.2 Os internos, hastes, pinos, caixas de redução, engrenagens externas e outrassuperfícies não pintadas, tais como roscas, parafusos, porcas, biséis, devem estarpermanentemente protegidas com graxa antioxidante, sendo esta preservação efetuada no atodo recebimento e a cada 180 dias.

5.1.4.3 As válvulas de gaveta e de globo, de diâmetro maior que 2”, devem ser armazenadasna posição vertical.

5.1.5 Purgadores

O armazenamento de purgadores deve ser feito em local abrigado em sua embalagem originalou em prateleiras, protegidos contra avarias mecânicas e oxidação.

5.1.6 Juntas

O armazenamento das juntas deve ser feito em local abrigado de modo a evitaramassamentos, avarias mecânicas e trincas. As juntas metálicas devem, também, serprotegidas contra corrosão.

5.1.7 Juntas de Expansão e Filtros

5.1.7.1 As faces usinadas dos flanges das juntas de expansão e filtros devem ser protegidascontra corrosão conforme recomendado no item 5.1.2.2.

5.1.7.2 Os biséis das extremidades das juntas de expansão e filtros devem ser protegidoscontra corrosão no recebimento, utilizando, verniz removível à base de resina vinílica.

5.1.7.3 O armazenamento das juntas de expansão deve ser feito em área abrigada de modo aevitar danos, com especial atenção à proteção do fole, mantendo-se tirantes ou outrosdispositivos provisórios de travamento, fornecidos pelo próprio fabricante, a fim deprotegê-lo.

5.1.7.4 O armazenamento dos filtros deve ser feito em suas embalagens originais, em localabrigado, de modo a evitar danos.

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5.1.7.5 As roscas dos tirantes de travamento, as ligações aparafusadas dos anéis deequalização (quando existirem) e as articulações das juntas de expansão devem ser protegidascontra corrosão da mesma forma que recomendado no item 5.1.2.2.

5.1.8 Raquetes e “Figuras 8”

5.1.8.1 As faces das raquetes e “figuras 8” devem ser protegidas contra corrosão utilizandograxa anticorrosiva ou verniz removível à base de resina vinílica, no recebimento e a cada90 dias.

5.1.8.2 As faces das raquetes e “figuras 8” devem ser protegidas no recebimento contraavarias mecânicas utilizando-se discos de madeira prensada impregnada com resina.

5.1.9 Parafusos, Porcas e Barras Roscadas

5.1.9.1 Os parafusos, porcas e barras roscadas devem ser protegidos contra a corrosão, norecebimento, sempre que necessário utilizando graxa anticorrosiva.

5.1.9.2 Os parafusos e porcas devem ser armazenados em local abrigado.

5.1.10 Suportes de Mola

5.1.10.1 As articulações dos suportes de mola do tipo carga constante devem ser lubrificadasno recebimento, de acordo com as recomendações do fabricante.

5.1.10.2 Os suportes de mola devem ser armazenados em local abrigado e seguro sem quesejam retirados seus limitadores temporários.

5.2 Fabricação

5.2.1 A divisão das linhas em peças deve seguir as recomendações expressas nos itens de5.2.1.1 a 5.2.1.8, exceto quando os desenhos de fabricação das peças forem executados peloprojetista.

5.2.1.1 Todas as conexões devem ser incluídas nas peças.

5.2.1.2 Para cada linha a ser dividida, devem ser previstos, sempre que possível, graus deliberdade nas 3 direções ortogonais, a fim de facilitar as ajustagens de campo.

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5.2.1.3 As dimensões e pesos das peças devem ser limitadas em função da capacidade dosmeios de transporte e elevação de carga disponíveis.

5.2.1.4 Todas as bocas-de-lobo e cortes em ângulo devem ser incluídos nas peças.

5.2.1.5 Deve ser incluído o maior número possível de soldas nas peças, a fim de minimizar aquantidade de soldas de campo, principalmente nas que devem sofrer tratamento térmico.

5.2.1.6 A distância mínima permitida entre soldas circunferenciais em tubulação deve ser de4 vezes a espessura do tubo ou 100 mm, o que for maior. Soldas em distâncias menoresdevem ser submetidas à aprovação prévia da fiscalização.

5.2.1.7 A distância mínima entre derivações deve respeitar o disposto no projeto.

5.2.1.8 Quando previsto o ensaio de ultra-som nas soldas de campo, estas não devem serlocalizadas nas ligações entre tubo e conexão.

5.2.2 Antes da soldagem, todas as peças de aços-liga e ligas metálicas não convenientementeidentificadas devem ser submetidas ao teste de reconhecimento de ligas metálicas conformenorma PETROBRAS N-1591.

5.2.3 Na fabricação das peças, deve ser analisada a necessidade de um sobrecomprimentopara ajuste de campo.

5.2.4 Todas as soldas e a numeração das peças nas quais o sistema está dividido devem serassinaladas nos isométricos, pela executante dos serviços. A numeração deve permitir arastreabilidade.

5.2.5 As peças devem ser identificadas de modo claro e durável e de acordo com o sistema deidentificação especificado no procedimento de execução. A identificação deve conter nomínimo as seguintes informações:

a) número do isométrico;b) número da peça.

5.2.6 As dimensões das conexões devem ser verificadas antes do corte dos tubos de modoque as eventuais diferenças encontradas possam ser levadas em conta e compensadas.

5.2.7 A movimentação de peças somente ponteadas deve ser cercada de cuidados especiais,para evitar rompimento dos pontos ou surgimento de trincas.

5.2.8 As peças fabricadas devem ser limpas e preservadas atendendo às mesmasrecomendações do item 5.1, onde aplicáveis.

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5.2.9 As peças prontas devem ser estocadas de modo que nenhum dano possa ocorrer aostubos ou acessórios, bem como evitar acúmulo de detritos, e/ou água de chuva. Devem serestocadas afastadas do solo e, preferencialmente, separadas por área de aplicação,identificadas por plaquetas. A posição de estocagem deve ser tal que permita fácilvisualização de identificação e movimentação das peças.

5.2.10 Devem ser previstos recursos adequados durante o transporte das peças para nãodanificá-las. Cuidados especiais devem ser tomados principalmente para peças de pequenosdiâmetros.

5.3 Montagem

5.3.1 As tubulações não devem ser montadas fora das tolerâncias recomendadas no item 4.13,exceto quando previsto no projeto (pré-tensionamento/“cold spring”). Nesse caso, deve serprevisto em procedimento.

5.3.2 Os parafusos e porcas empregados na montagem devem ser os especificados em projetoe devem estar perfeitamente identificados.

5.3.3 As válvulas devem ser montadas corretamente verificando-se sua identificação e osentido de fluxo, bem como se os acionadores estão colocados conforme o projeto e de formaa facilitar a operação.

5.3.4 Válvulas e demais equipamentos ou acessórios de tubulação, quando instalados emlugar possível de serem atingidos por veículos e máquinas em circulação, devem ter umaproteção adequada.

5.3.5 As válvulas de segurança, alívio e controle, devidamente calibradas, com seusrespectivos certificados, bem como os discos de ruptura, somente devem ser instaladasdefinitivamente após a limpeza da tubulação. Para o ajuste de montagem e teste hidrostáticodevem ser utilizados carretéis.

5.3.6 O estado geral da superfície das peças vindas da fabricação deve ser inspecionado antesda montagem, quanto a avarias no transporte.

5.3.7 O desalinhamento das extremidades dos tubos deve estar conforme procedimento desoldagem qualificado.

5.3.8 Tubos ou conexões fabricadas no campo ou ligações entre tubos, ou entre tubos econexões, que apresentem variações dimensionais fora dos limites tolerados, principalmentecom relação aos diâmetros, devem ser verificadas previamente, de modo a orientar aajustagem das peças conforme as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, deacordo com o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRASN-1673.

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5.3.9 A utilização de conexões fabricadas no campo, tais como curvas em gomos,bocas-de-lobo e reduções, só é permitida quando indicado no projeto.

5.3.9.1 Todas as soldas de conexões fabricadas no campo devem ser examinadas conforme aclasse de inspeção aplicável à tubulação (ver ANEXO A desta Norma).

5.3.9.2 Os detalhes dos cortes em chanfros para bocas-de-lobo devem estar conforme asFIGURAS 2 e 3 (desta Norma) e figura A-4 da norma PETROBRAS N-505, onde aplicável.

FIGURA 2.1 – Diâmetros Diferentes

FIGURA 2.2 - Diâmetros Iguais

Onde:s = 1,5 mm ± 0,8 mm;g = 2,5 mm ± 0,8 mm.

FIGURA 2 - BOCA-DE-LOBO PENETRANTE

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FIGURA 3.1 - Diâmetros Diferentes

FIGURA 3.2 - Diâmetros Iguais

FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA

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Onde:s = 1,5 mm ± 0,8 mm;g = De acordo com o procedimento de soldagem.

FIGURA 3.3 - Detalhes dos Cortes A e B da Figura 3.1 e 3.2

FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA

DETALHE A

DETALHE B

DETALHE C

45º ± 5º45º ± 5º

80º

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5.3.9.3 A soldagem e inspeção das bocas-de-lobo devem obedecer à seguinte seqüência:

a) o anel de reforço, caso seja previsto, só deve ser montado após a conclusão eexame da solda entre os tubos de ligação;- este anel deve possuir um furo de 1/4”, roscado NPT, para permitir teste

pneumático;- o furo deve ser preenchido com graxa após o teste;

b) o comprimento máximo da derivação, medido a partir da geratriz superior dotubo principal, deve ser tal que permita a inspeção visual da penetração do passede raiz da solda com o tubo principal;

c) o comprimento mínimo deve estar de acordo com o item 5.2.1.6 desta Norma;d) o passe de raiz da solda deve ser inspecionado visualmente, incluindo sua

penetração, sem que esta interrupção comprometa o procedimento da soldagem;e) após a conclusão da solda entre os tubos, devem ser realizados exames conforme

a classe de inspeção aplicável à tubulação (ver ANEXO A desta Norma);f) concluídas satisfatoriamente as etapas anteriores, deve ser montado o anel de

reforço, quando previsto, atendidas as dimensões mínimas das soldas em ânguloconforme as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordocom o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da normaPETROBRAS N-1673.

5.3.9.4 As curvas em gomos devem atender aos requisistos da norma ASME B31.3.

5.3.10 A correção de desalinhamentos do eixo de tubulação de até 20 mm pode ser feita pelométodo de aquecimento localizado com chama, utilizando maçarico tipo chuveiro, desde queatendidas as exigências dos itens 5.3.10.1 a 5.3.10.6.

5.3.10.1 A temperatura máxima deve ser controlada por meios apropriados e limitada a600 °C.

5.3.10.2 Caso seja aplicado o martelamento, deve ser utilizada uma chapa intermediária paraproteção da peça.

5.3.10.3 Exame com partículas magnéticas ou líquido penetrante deve ser executado naregião que foi aquecida, após correção do desalinhamento.

5.3.10.4 Deve ser medida a dureza nas áreas aquecidas, e os resultados devem estar dentrodos limites permitidos pela norma ASME B31.3, caso contrário deve ser realizado tratamentotérmico de acordo com o item 5.13. Para materiais em “P-number” 1 este controle só deve serrealizado quando especificado.

5.3.10.5 Nos casos abaixo este método de correção não pode ser empregado:

a) quando é exigido o teste de impacto para o material do tubo ou acessório;

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b) em tubulações para serviço com H2S, H2, NaOH, HF, metil-etil amina (MEA),dimetil-etil amina (DEA) ou categoria M da norma ASME B31.3;

c) em tubulações de aços inoxidáveis ou ligas de níquel;d) para materiais normalizados, temperados e revenidos .

5.3.10.6 Para materiais não enquadrados pela norma ASME B31.3 em “P-number” 1, estemétodo de correção só pode ser empregado mediante aprovação da fiscalização.

5.3.11 Quando possível, o ponteamento deve ser realizado direto no chanfro; caso contrário,devem ser utilizados dispositivos auxiliares de montagem, que permitam a contraçãotransversal da solda, principalmente nos aços-liga, visando minimizar a possibilidade doaparecimento de trincas no passe de raiz.

5.3.12 Quando forem utilizados dispositivos auxiliares de montagem do tipo cachorro devemser atendidos os requisitos dos itens 5.3.12.1 a 5.3.12.3.

5.3.12.1 A espessura do cachorro deve ser no máximo igual ao do maior dos seguintesvalores: a metade da espessura do tubo ou 5 mm.

5.3.12.2 Os cachorros devem ser de material similar ao do tubo (mesmo “P-number”). Casoisto não seja possível, deve ser feito um revestimento, na região de contato com o tubo, commetal depositado de composição química compatível com o tubo. A espessura dorevestimento deve ser igual ou maior que a altura do cordão usado no ponteamento.

5.3.12.3 Cada cachorro deve ser montado com uma inclinação de 30º em relação a linha decentro da tubulação e soldado alternadamente conforme FIGURA 4.

FIGURA 4 - MONTAGEM DOS CACHORROS

5.3.13 Quando forem utilizados dispositivos auxiliares de montagem do tipo batoque devemser atendidos os requisitos dos itens 5.3.13.1 a 5.3.13.3.

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5.3.13.1 O batoque deve ser utilizado somente para espessuras de tubulação acimade 12,5 mm.

5.3.13.2 O batoque deve ser tal que seu ponto de contato esteja na região média do chanfroconforme FIGURA 5.

FIGURA 5 - BATOQUE

5.3.13.3 Os batoques empregados devem ser de aço-carbono e sua utilização é restrita amaterial base de aço-carbono (“P-number” 1), e que não requeiram preaquecimento.

5.3.14 A quantidade de dispositivos auxiliares de montagem ou de ponteamento direto porjunta soldada deve ser no máximo:

a) diâmetro até 4”:3;b) diâmetro até 14”:4;c) diâmetro até 24”:5;d) diâmetro acima de 24”: distância de 300 mm entre dispositivos.

5.3.15 A soldagem dos dispositivos auxiliares de montagem, ponteamento e outras soldasprovisórias devem atender aos requisitos da norma PETROBRAS N-133.

5.3.16 Para interligação de tubulações novas com tubulações em operação, deve-se procederconforme os requisitos da norma PETROBRAS N-2163.

5.4 Reparos de Tubulações em Operação

Caso sejam necessários reparos em tubulações que estejam em operação, devem ser seguidasas orientações da norma API 570.

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5.5 Soldagem

5.5.1 A soldagem deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-133.

5.5.2 Cortes e biselamento para solda devem ser usinados ou esmerilhados. Para os aços“P-number” 1, 3 e 4, é aceitável o oxicorte, desde que previsto no procedimento de soldagem.

5.5.3 Defeitos de laminação e deformações nas extremidades dos tubos e conexões devem serverificados visualmente, antes da soldagem, devendo ser retirada a parte do tubo defeituosaou reparada a extremidade.

5.5.4 Os pontos de solda podem ser incorporados à solda final ou removidos quando utilizadoo processo TIG. Caso sejam incorporados devem ser inspecionados visualmente, de acordocom a norma PETROBRAS N-1597, quanto à correta penetração, e devem estar isentos dequalquer defeito. No caso de peças que forem transportadas com componentes apenasponteados, este exame deve ser feito no campo, imediatamente antes da solda.

5.5.5 Não são permitidos depósitos de cobre nas soldas, chanfros, tubos ou outros acessórios.Devem ser providenciados meios de ligação de cabos de solda e fixação de terra de modo aevitar centelhamentos.

5.5.6 Não é permitida a interrupção da soldagem antes que se tenha completado pelo menos asegunda camada de solda.

5.5.7 Em juntas do tipo encaixe para solda deve ser deixada uma folga entre o tubo e asconexões com cerca de 1,5 mm (ver FIGURA 6), antes do início da soldagem.

FIGURA 6 - FOLGA EM JUNTA TIPO ENCAIXE PARA SOLDA

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5.5.8 O excesso de penetração de solda não deve ultrapassar os valores da norma ASMEB31.3, devendo ser removido, quando possível. Para os casos de serviço com HF, H2, H2S,NaOH, MEA, DEA ou categoria M da norma ASME B31.3 o excesso de penetração não deveser maior que 1,5 mm.

5.5.9 Para fluidos enquadrados na categoria M da norma ASME B31.3, não é permitida autilização de mata-junta fixa ou removível, nem de inserto consumível para juntas soldadas detopo.

5.6 Suportes, Apoios e Restrições Metálicas - Norma PETROBRAS N-1758

5.6.1 Durante a montagem devem ser previstos suportes provisórios, de modo que a linha nãosofra tensões exageradas, e não transmita esforços elevados não previstos no projeto para osequipamentos, mesmo que por pouco tempo. As soldas dos suportes nas tubulações devemestar de acordo com os procedimentos qualificados da executante.

5.6.2 Para linhas que requeiram tratamento térmico, as soldas entre os apoios e o tubo devemser tratadas termicamente, conforme norma ASME B31.3.

5.6.3 As ancoragens só devem ser feitas após a conclusão dos trabalhos de montagem,alinhamento e nivelamento e antes do teste de pressão.

5.6.4 As ancoragens dos sistemas de tubulações somente podem ser executadas nos locaisprevistos pelo projeto, devendo ser retiradas as soldas provisórias usadas na montagem dossuportes deslizantes.

5.6.5 Os suportes para linhas sujeitas à dilatação térmica podem ser montados centrados oudescentrados em relação a linha de centro do apoio, conforme indicado no projeto.

5.6.6 Os suportes de mola e as juntas de expansão devem permanecer travados até aconclusão do teste de pressão e lavagem do sistema.

5.6.7 Devem ser verificados se os suportes próximos a bocais de equipamentos rotativos ebocais inferiores de equipamentos de caldeiraria, atendem ao item 10.2 da normaPETROBRAS N-57.

5.7 Flanges

5.7.1 Os flanges devem ter suas faces protegidas contra choques mecânicos e corrosãoconforme item 5.1.2.2 e após a remoção desta proteção, devem ser examinadascriteriosamente.

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5.7.2 Salvo indicação em contrário, os flanges são montados no tubo, de maneira que osplanos vertical ou horizontal que contém a linha de centro da tubulação dividam igualmente adistância entre os furos dos parafusos do flange.

5.7.3 Quando usados flanges sobrepostos, estes devem ser soldados interna e externamentena tubulação, de maneira que a extremidade do tubo fique afastada da face do flange de umadistância igual a parede do tubo mais 3 mm. A solda interna deve ser executada de maneiraque a face do flange não exija reusinagem.

5.7.4 Os flanges de orifício devem ser montados com as tomadas posicionadas conformeprojeto.

5.7.5 A solda interna dos tubos com os flanges de orifício devem ter o seu reforço internoesmerilhado rente com o tubo. No caso de linhas já existentes deve-se procurar uma seqüênciade montagem que permita o esmerilhamento da solda, principalmente no flange a montante daplaca.

5.7.6 Flanges de aço acoplados com flanges de ferro fundido, devem ser montados comcuidado para evitar que se danifique o flange de ferro fundido.

5.7.7 Não é permitido o acoplamento de flange de face com ressalto com flange de face planade ferro fundido. A não ser que o ressalto seja removido por usinagem, e usada junta de faceinteira (“full face”).

5.7.8 Os furos dos parafusos devem estar alinhados, independentemente de qualquer esforçoe sem que tenha sido inserido entre os flanges qualquer material que não seja a juntaespecificada; os parafusos devem passar pelos furos livremente, após a linha estar soldada.

5.7.9 Os flanges devem ser apertados pelos parafusos de maneira uniforme e dentro doslimites de torque especificados. O aperto deve ser feito gradativamente e numa seqüência emque sejam apertados parafusos diametralmente opostos. Não é permitido o uso de extensõesnas chaves para aperto dos parafusos de flanges.

5.7.10 Quando especificado no projeto uma tensão de aperto, esta deve ser conseguidautilizando-se torquímetro ou medindo-se a extensão do parafuso.

5.8 Válvulas

5.8.1 Os flanges, biséis ou roscas das válvulas devem receber os mesmos cuidados citadosnos itens específicos desta Norma (ver itens 5.1, 5.5 e 5.10).

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5.8.2 Todas as válvulas, exceto de esfera e de macho, devem ser transportadas, armazenadase montadas na posição fechada. As válvulas soldadas a tubulação devem, entretanto, estarabertas quando da execução da solda.

5.8.3 As válvulas que possuam elementos passíveis de destruição pelo aquecimento, devemter esses elementos desmontados antes do início da soldagem e tratamento térmico, como porexemplo, válvulas esfera de pequeno diâmetro, exceto quando prevista extensão parasoldagem.

5.8.4 As válvulas devem ser montadas limpas, secas e engraxadas. As partes que devem serprotegidas são os internos e a haste, não sendo entretanto necessário desmontar a válvula paraesta proteção.

5.9 Juntas de Vedação e Parafusos

5.9.1 As juntas de vedação definitivas das ligações flangeadas devem estar de acordo com asespecificações de material do projeto de tubulação.

5.9.2 Todas as juntas devem ser instaladas limpas, sem sulcos, riscos, mossas ou quaisquerdeformações visíveis.

5.9.3 As juntas metálicas, os parafusos e as porcas devem ser grafitados quando damontagem, exceto para aços inoxidáveis ou salvo restrição técnica.

5.9.4 No aperto, as porcas devem ficar completamente roscadas no corpo do parafuso ouestojo. Quando se tratar de estojo, as porcas devem ficar preferencialmente a igual distânciadas extremidades, deixando passar, para cada lado, pelo menos um fio de rosca, mas não maisque a metade da extensão da porca. Os parafusos já apertados devem ser identificados durantea montagem final.

5.9.5 Em nenhuma hipótese é permitido o ponteamento com solda das porcas nos parafusosou peças.

5.10 Ligações Roscadas

5.10.1 No instante da execução da ligação roscada, as roscas devem estar conforme previstono item 4.9.2. Não devem ser montadas roscas cujos filetes apresentem sinais de corrosão oumossas capazes de comprometer a estanqueidade da ligação roscada. Neste caso, a pontaroscada deve ser removida e nova rosca deve ser aberta imediatamente antes da montagem.

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5.10.2 Nos casos de abertura de roscas no campo, estas devem sempre obedecer àespecificação do projeto e o seu perfil deve ser verificado com um gabarito, logo após aexecução.

5.10.3 Após a abertura da rosca, havendo impossibilidade de montagem imediata, proteger asuperfície exposta contra corrosão e avarias mecânicas conforme recomendado noitem 5.1.1.3.

5.10.4 Após o rosqueamento do tubo, proteger a ligação roscada da seguinte forma:

5.10.4.1 Tubos revestidos externamente: proteger a região exposta com revestimento similarao do tubo.

5.10.4.2 Tubos galvanizados: aplicar na região exposta, duas demãos a trincha de tinta defundo epoxi-pó de zinco amida curada de dois componentes conforme norma PETROBRASN-1277, de modo a obter espessura seca mínima de 35 µm (micrômetros) por demão. Aaplicação da primeira demão deve ser feita imediatamente após a execução da ligaçãoroscada. O tempo de secagem para aplicação da segunda demão varia de 18 horas a 24 horas.

5.10.5 Em caso de utilização de vedante, este deve atender as especificações de projeto. Nãoé permitida a utilização de zarcão, estopa ou barbante.

5.10.6 O vedante a ser aplicado deve ser capaz de suportar a temperatura de operação dalinha. Para linhas até 150 °C pode ser utilizada fita de PTFE.

5.10.7 Antes da aplicação do vedante, deve ser verificada a limpeza da rosca, que deve estarlivre de rebarba, limalhas e outros resíduos.

5.10.8 O aperto das roscas deve ser feito com ferramentas adequadas, não se permitindo ouso de extensões.

5.10.9 As soldas de selagem das ligações roscadas só podem ser executadas quando indicadasno projeto. A solda de selagem deve cobrir toda a rosca exposta.

5.10.9.1 Quando for empregada a solda de selagem, não deve ser permitida a aplicação devedantes.

5.10.9.2 Não é permitida a solda de selagem em tubos galvanizados.

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5.11 Juntas de Expansão

5.11.1 As juntas de expansão devem ser montadas de modo que não sejam submetidas aqualquer esforço para o qual não foram projetadas, como por exemplo, alinhamento forçado.

5.11.2 As juntas de expansão devem ser montadas protegidas e mantidas travadas econvenientemente suportadas até a conclusão do teste hidrostático.

5.11.3 As juntas de expansão devem ter sua parte corrugada protegida por madeira, após amontagem. Esta proteção deve ser removida antes do início da operação do sistema.

5.12 Purgadores

5.12.1 A montagem dos purgadores deve atender exatamente ao disposto no projeto e/ouconforme a norma PETROBRAS N-116.

5.12.2 Os purgadores devem ser montados obedecendo ao sentido do fluxo e após a limpezadas tubulações.

5.12.3 A descarga dos purgadores, quando para a atmosfera, deve ser dirigida de modo quenão atinja pessoas, equipamentos e outras linhas.

5.13 Tratamentos Térmicos

5.13.1 As peças de aço Cr-Mo que sofram tratamento térmico não podem ser movimentadasno período compreendido entre o término da soldagem e a realização do tratamento, excetoquando for aplicado o pós-aquecimento.

5.13.2 O tratamento térmico deve ser feito em fornos ou com resistência elétrica. Não épermitido o uso de materiais exotérmicos.

5.13.3 Antes do tratamento térmico, deve-se tamponar os tubos para evitar correntes de ar,bem como proteger as faces dos flanges, que venham a ser aquecidos, contra a oxidaçãoacelerada pelo aumento de temperatura; deve-se também suportar convenientemente atubulação, especialmente em trechos verticais. As válvulas envolvidas devem permanecerabertas.

5.13.4 Os termopares e o aparelho de registro e controle de temperatura empregados nostratamentos térmicos devem ser previamente calibrados.

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5.13.5 As taxas de aquecimento e resfriamento, bem como a temperatura e o tempo dopatamar, devem estar de acordo com o requerido pela norma ASME B31.3.

5.13.6 Para tratamento térmico localizado, a área a ser aquecida, a área a ser isolada e ogradiente de temperatura devem estar de acordo com as indicações mínimas da FIGURA 7.

FIGURA 7.1 - Soldas Circunferenciais

FIGURA 7.2 - Soldas de Ramais

FIGURA 7 - DIMENSÕES DA REGIÃO AQUECIDA E DO ISOLAMENTOTÉRMICO

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5.13.7 A temperatura deve ser medida por termopares locados ao lado das juntas, sendo que,no caso de componentes de espessuras diferentes, os termopares devem ser instalados emambas as peças.

5.13.8 Os termopares devem ser soldados a uma distância de uma espessura do tubo ouconexão em relação à margem da solda, utilizando procedimento de soldagem qualificado.Após a remoção dos termopares as áreas devem ser inspecionadas por líquido penetrante oupartícula magnética.

5.l3.8.1 Quando for usado aquecimento por resistência elétrica, o termopar deve serdevidamente protegido contra esta fonte de calor, através de isolamento adequado.

5.13.8.2 No caso de tratamento em forno, um termopar deve ser fixado à peça.

5.13.9 O número de termopares deve ser proporcional ao tamanho da junta e ao tipo doequipamento, devendo existir no mínimo um termopar para cada metro de comprimento dacircunferência da junta ou fração e pelo menos um termopar para cada painel de resistência.

5.13.10 Quando o tratamento térmico é aplicado a tubos na posição horizontal, deve haversempre um termopar locado na parte inferior do tubo, e para tubos com diâmetro superior a300 mm, deve haver também um termopar na parte superior do tubo.

5.13.11 Quando for feito mais de um tratamento térmico, deve-se medir a espessura do tuboou acessório após a conclusão do tratamento, para se verificar se houve diminuição daespessura causada pela oxidação com alta temperatura. A repetição do tratamento térmico só épermitida quando prevista no procedimento de soldagem aprovado.

5.14 Linha de Aquecimento (“Steam-Tracing”)

5.14.1 Os detalhes de instalação de linhas de aquecimento e a sua disposição geométrica emrelação à linha principal devem ser executados de acordo com o projeto e com a normaPETROBRAS N-42.

5.14.2 A soldagem das ancoragens e guias do tubo de aquecimento na linha principal deveser feita antes do teste de pressão em ambas e segundo o procedimento de soldagemqualificado da executante.

5.14.3 Os tubos de aquecimento só devem ser fixados à linha principal após concluída asoldagem e o exame das juntas da linha principal.

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5.14.4 Os tubos de aquecimento devem ser fixados na sua posição por meio de arameBWG 16 galvanizado e recozido, em intervalos de no máximo 1 metro, conforme a normaPETROBRAS N-250.

5.14.5 As linhas de aquecimento junto a flanges e válvulas da linha principal devem sermontados conforme requisitos da norma PETROBRAS N-42.

5.14.6 Na alimentação das linhas de aquecimento (vapor e condensado) devem ser instaladossuspiros em todos os pontos altos e drenos em todos os pontos baixos que não possuírempurgadores, mesmo que não sejam indicados no projeto.

5.15 Tubulações Enterradas

5.15.1 Todas as tubulações enterradas devem ser revestidas, conforme indicação do projeto,de acordo com as normas PETROBRAS N-650, N-1947 e N-2238. Devem ser adotadas asrecomendações da norma PETROBRAS N-464 no que se refere aos cuidados parapreservação do revestimento.

5.15.2 O teste de pressão das juntas soldadas deve ser realizado antes que sejam revestidas.

5.15.3 Após a conclusão do revestimento, a vala deve ser reaterrada com material adequado,isento de pedras soltas, raízes, restos de eletrodos ou outras impurezas que possam danificar orevestimento da tubulação.

5.15.4 A vala da tubulação deve ser perfeitamente compactada, a fim de evitar deformaçõesfuturas.

5.15.5 Quando da compactação, o tubo deve estar apoiado para evitar deformações ouesforços excessivos devidos a própria compactação.

5.16 Pintura e Isolamento Térmico

A pintura e isolamento térmico devem seguir as prescrições das normas PETROBRAS N-13,N-250, N-442, N-896 e N-1374, conforme aplicável.

5.17 Preparação para Entrada em Operação

5.17.1 Reengaxetamento de Válvulas

As válvulas devem ser reengaxetadas nos seguintes casos:

a) quando especificado pela projetista a utilização de gaxetas especiais diferentesdas existentes na válvula;

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b) após uma estocagem ou preservação deficiente, com longa duração ou comalgum condicionante operacional.

5.17.2 Limpeza dos Sistemas

5.17.2.1 Geral

A limpeza das tubulações deve ser executada de acordo com procedimento de limpeza queatenda, pelo menos, as seguintes recomendações gerais:

a) a limpeza das linhas deve ser executada, de preferência, por conjunto ou sistemade tubulações, visando a remoção de depósitos de ferrugem, pontas de eletrodos,salpicos de solda, escórias, poeiras, rebarbas e outros corpos estranhos dointerior das tubulações;

b) o sistema de limpeza deve incluir todos os pontos internos da tubulação,inclusive locais onde existam drenos e respiros;

c) a limpeza interna pode ser realizada com água, ar comprimido, vapor,nitrogênio, produtos químicos (tais como solução de detergentes, ácidos inibidose soluções alcalinas), ou com óleo, incluindo ou não dispositivos tipo “pig”,conforme o procedimento da executante;

d) antes da limpeza, deve-se verificar se foram removidos os seguintesequipamentos e acessórios:- purgadores;- separadores de linha;- válvulas de controle;- instrumentos;- discos de ruptura;- válvulas de segurança e as de alívio; e- todos os componentes que causem restrições ao fluxo como por exemplo

placas de orifício;e) todos os acessórios que forem removidos devem ser limpos em separado e

substituídos por carretéis;f) os respiros e drenos das tubulações devem ser abertos;g) as válvulas devem ficar totalmente abertas;h) as válvulas de retenção, quando o suprimento de vapor for a jusantes das

mesmas, devem ser retiradas ou travadas na posição aberta;i) as tubulações de sucção de compressores e seu sistema de lubrificação e de

alimentação de vapor ou gás de turbina devem ter toda sua superfície internalimpa por processo mecânico ou químico até o metal branco;

j) deve ser prevista instalação de linhas provisórias para atender ao abastecimentoe drenagem do fluido para a execução da limpeza das tubulações;

k) antes de iniciar a limpeza, deve-se verificar a compatibilidade dos materiais derevestimentos e internos de válvulas com o processo a ser utilizado;

l) as válvulas só podem ser acionadas após realizada a limpeza da linha;m)algumas válvulas, consideradas essenciais à operação, devem ser retiradas para

verificação da possível existência de detritos depositados em suas sedes,decorrentes do arraste durante a lavagem das linhas;

n) o primeiro acionamento deve ser realizado cuidadosamente objetivando detectara existência de possíveis detritos na sede;

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o) todos os equipamentos e acessórios, removidos para a limpeza das tubulações,devem ser remontados em suas posições corretas;

p) incluir preservação quando necessário;q) o procedimento de limpeza deve mencionar os cuidados com relação ao descarte

para o meio ambiente do fluido e produtos envolvidos e removidos na limpeza;r) o procedimento de limpeza deve estabelecer um critério eficaz para se decidir

pela conclusão da limpeza na qualidade requerida;s) prever a instalação de filtros provisórios conforme item 4.23;t) prever, quando aplicável, procedimento de secagem.

5.17.2.2 Limpeza com Água

a) em tubulações de aço inoxidável, é permitida limpeza com água, desde quepotável e com concentração de cloretos até 50 ppm;

b) os suportes de mola devem estar travados durante a limpeza;c) antes da limpeza com água deve ser verificado, junto aos documentos de projeto,

se são necessários suportes provisórios que devam ser construídos e montadosnos pontos indicados;

d) deve ser verificado se os pontos de saída de água de lavagem não causam danosao isolamento e/ou prejuízo a execução de outros trabalhos, como por exemplo otratamento térmico.

5.17.2.3 Limpeza de Sistemas de Ar de Instrumentos

a) as linhas de ar para instrumentos devem ser limpas com ar de instrumentos;b) a limpeza com ar de serviço deve ser usada apenas quando permitido pelo

projeto.

5.17.2.4 Limpeza com Vapor

a) antes da limpeza com vapor, o sistema deve ser lavado com água, conformeitem 5.17.2.2;

b) as válvulas que contém elementos de vedação resilientes devem ser removidasdos sistemas exceto quando a temperatura do vapor for inferior a 180 ºC;

c) retirar as travas dos suportes de mola, verificar e registrar a sua posição a frio;d) retirar o travamento das juntas de expansão;e) deve ser verificado se foram instalados silenciadores e corpos de prova de

bronze, cobre, latão ou alumínio;f) a sopragem deve ser executada no sentido do fluxo, iniciando pelo tronco e

depois pelos ramais;g) verificar nos pontos de dilatação máxima da linha se não está ocorrendo

interferências com outras linhas e perda de suportação;h) após a remontagem dos equipamentos e acessórios removidos antes da lavagem,

a tubulação deve ser pressurizada com vapor e verificado o funcionamentoindividual de cada purgador;

i) quando requerido, a tubulação deve ser mantida com vapor, N2 ou águadesmineralizada; neste último caso, travar os suportes de mola.

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5.17.2.5 Limpeza Química

a) antes da limpeza química, a tubulação deve estar totalmente liberada dos ENDse deve ser lavada com água conforme item 5.17.2.2;

b) deve ser efetuado estudo preliminar das características do processo, visando aelaboração do procedimento de limpeza abrangendo, além das recomendaçõesgerais do item 5.17.2.1, os itens abaixo indicados:- identificação da(s) tubulações a serem limpa(s), assinaladas nos fluxogramas;- identificação dos tipos de depósitos a serem removidos;- definição da finalidade da limpeza em função das características operacionais;- identificação da especificação de material da tubulação;- definição do método de limpeza (imersão, circulação térmica ou mecânica e

fase vapor);- definição dos pontos de injeção, drenagem e respiro;- definição dos dispositivos auxiliares de limpeza a serem fabricados (tais como

conexões e carretéis);- definição da compatibilidade entre as soluções de limpeza e do material do

sistema de tubulação;- definição dos pontos de inspeção final;- definição dos locais de despejo, prevendo neutralização;- definição dos acessórios a serem removidos, devido a incompatibilidade

metalúrgica com as soluções de limpeza;- definição dos locais de armazenamento dos produtos químicos a serem

utilizados;- estudo da compatibilidade entre as velocidades de circulação nos vários pontos

da tubulação e a eficiência do inibidor de corrosão;- cuidados necessários para o manuseio, transporte e descarte dos produtos

químicos, visando a preservação da saúde, da segurança e do meio ambiente;- verificar se existem pontos baixos, não drenáveis, no sistema;- efetuar análise preliminar de risco;- definir, sempre que possível, pontos de corte para retirada de amostra da

tubulação para verificação da eficácia da limpeza;c) nas soluções ácidas é obrigatório a substituição da solução quando o teor de íons

de ferro for superior a 0,4 %;d) deve ser efetuado acompanhamento da concentração da solução ácida, de modo

a verificar se é o momento de concluir a fase ácida ou de renovar a solução.

5.17.2.6 Limpeza com Óleo (“Flushing”)

a) em tubulações onde exigida limpeza com óleo, deve ser instalado um filtro,antes do início dos serviços, visando recolher os detritos do interior da linha epermitir análise do grau de remoção destes ao longo do processo;

b) a graduação da tela deve ser selecionada em função das características dosequipamentos ligados às tubulações;

c) para esse caso específico, o procedimento de limpeza deve considerar atubulação limpa, quando o óleo estiver dentro dos parâmetros de impurezaaceitáveis pelo fabricante do equipamento, ou, se estes parâmetros não estiveremdisponíveis, quando não for detectada presença de impurezas depositadas nofiltro, após circulação do óleo, por um período mínimo de 6 horas, a umavelocidade mínima de 3 m/s.

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5.17.3 Secagem

5.17.3.1 As linhas devem ser secas, conforme o procedimento de secagem, de forma a nãotirarem os produtos de especificação quando da entrada em operação.

5.17.3.2 Especial atenção deve ser dada às válvulas e suas cavidades.

5.18 Documentação

5.18.1 O certificado de aceitação, emitido por conjunto de tubulações, deve conter, nomínimo, as seguintes informações:

a) identificação das tubulações integrantes;b) certificado de conclusão de montagem emitido por conjunto de tubulações

testado (ver item 5.18.2);c) registro das não-conformidades geradas na montagem;d) identificação dos certificados de pintura;e) identificação dos certificados de teste;f) registro de execução da limpeza e condicionamento.

5.18.2 O certificado de conclusão de montagem conforme item 5.18.1 b), emitido porconjunto de tubulações testado, deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação das tubulações integrantes do conjunto de tubulações testado enúmero do fluxograma de teste;

b) indicação dos materiais empregados (permitindo rastreabilidade ao certificadode qualidade);

c) indicação do procedimento de montagem utilizado;d) indicação dos procedimentos de soldagem utilizados;e) indicação do registro de inspeção utilizado (contendo número das juntas, dos

soldadores, dos procedimentos de END e percentuais de ensaio);f) indicação dos registros e certificados de tratamento térmico e ensaios

correspondentes;g) indicação dos registros e certificados de pré-tensionamento.

5.18.3 O certificado de teste deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) data do teste;b) conjunto de tubulações testado;c) condições de teste (fluido, pressão e temperatura);d) resultado do teste, com os respectivos registros de acompanhamento;e) procedimento utilizado.

5.18.4 O certificado de tratamento térmico deve conter, no mínimo, as seguintesinformações:

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a) data da execução;b) identificação das linhas, “spools” ou juntas tratadas;c) curva de tratamento térmico (temperatura x tempo);d) resultado de ensaios de dureza após o tratamento;e) registro de acompanhamento.

5.18.5 O certificado de pré-tensionamento deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) data de realização;b) identificação das linhas;c) deformação aplicada;d) temperatura da linha;e) aprovação da conformidade com o projeto;f) procedimento utilizado.

6 INSPEÇÃO

6.1 Recebimento de Materiais

6.1.1 Geral

6.1.1.1 Os materiais devem ser inspecionados antes de sua aplicação na fabricação oumontagem.

6.1.1.2 Todos os materiais aprovados ou não pela inspeção de recebimento devem seridentificados e armazenados corretamente de acordo com o procedimento. A identificaçãodeve permitir rastreabilidade com o certificado.

6.1.1.3 Os materiais de todos os componentes (exceto os de aço-carbono) devem sersubmetidos aos testes de reconhecimento de aços e ligas metálicas, conforme a normaPETROBRAS N-1591, confrontando seus resultados com a identificação do material da peça.

6.1.1.4 O exame visual de fundidos deve ser feito conforme critério estabelecido pelo padrãoMSS SP-55.

6.1.2 Tubos

6.1.2.1 Devem ser verificados se todos os tubos estão identificados, por pintura, nasextremidades, com as seguintes características: especificação completa do material, diâmetroe espessura. Se o lote possuir apenas um tubo identificado, esta identificação deve sertransferida para os demais.

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6.1.2.2 Deve ser adotado um código de cores para distinguir cada tipo de material, sendo afaixa identificadora pintada ao longo do comprimento de cada tubo.

6.1.2.3 Devem ser verificados certificados de qualidade do material de todos os tubos,inclusive o laudo radiográfico de tubos com costura e o certificado do tratamento térmico,quando exigido, em confronto com a especificação ASTM ou API aplicável.

6.1.2.4 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14) se as seguintes característicasdos tubos estão de acordo com as especificações, normas e procedimentos aplicáveis:

a) espessura;b) diâmetro;c) circularidade em ambas as extremidades;d) chanfro ou extremidades roscadas;e) reforço das soldas;f) estado das superfícies internas e externas (mossa e corrosão);g) empenamento;h) estado do revestimento;i) perpendicularidade do plano de boca.

6.1.3 Flanges

6.1.3.1 Devem ser verificados se todos os flanges tem identificação estampada de acordocom a especificação ASME B16.5, ASME B16.47, MSS SP-25 ou MSS SP-44 e com asseguintes características: tipos de face, especificação do material, diâmetro nominal, classe depressão, espessura, placa (TAG) do instrumento (para flanges de orifício) e marca dofabricante.

6.1.3.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade de material de todos os flanges,em confronto com a especificação ASTM aplicável.

6.1.3.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes característicasdos flanges estão de acordo com as especificações, normas e procedimentos aplicáveis:

a) diâmetro interno e externo;b) espessura do pescoço;c) altura e diâmetro externo do ressalto;d) profundidade, tipo e passo de ranhura e rugosidade;e) estado da face dos flanges;f) espessura da aba;g) chanfro ou encaixe para solda ou rosca (tipo e passo);h) rebaixo para junta de anel;i) estado das roscas quanto a amassamentos, corrosão e rebarbas, e se estão

devidamente protegidas;j) estado dos revestimentos quanto a falhas ou falta de aderência;

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k) furação;l) dureza das faces dos flanges para juntas tipo anel (RTJ).

6.1.3.4 Deve ser verificado em todos os flanges se existem trincas, dobras ou amassamentosbem como o estado geral da face quanto ao ranhuramento, se está em bom estado, sem mossasou corrosão e devidamente protegida, conforme item 5.1.2.2.

6.1.4 Conexões

6.1.4.1 Deve ser verificada se todas as conexões estão identificadas com os seguintes dados:especificação completa do material, diâmetro, classe de pressão ou espessura, tipo e marca dofabricante.

6.1.4.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material, inclusive o laudoradiográfico e o certificado de tratamento térmico de todas as conexões, quando exigido, emconfronto com as especificações aplicáveis.

6.1.4.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes característicasdas conexões estão de acordo com as especificações, normas e procedimentos aplicáveis:

a) diâmetro nas extremidades;b) circularidade;c) distância centro-face;d) chanfro, encaixe para solda, ou rosca (tipo e passo);e) espessura;f) angularidade das curvas;g) estado da superfície quanto a amassamentos, corrosão, trincas e soldas

provisórias;h) estado geral da galvanização ou revestimento quanto a falhas, falta de adesão e

espessura.

6.1.5 Válvulas

6.1.5.1 Deve ser verificado se todas as válvulas estão com a identificação estampada deacordo com a codificação de projeto.

6.1.5.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material, em confronto com aespecificação aplicável.

6.1.5.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes característicasdas válvulas estão de acordo com as especificações, normas e procedimentos aplicáveis:

a) diâmetro das extremidades;

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b) flanges (ver item 6.1.3);c) classe de pressão;d) distância face a face;e) área mínima de passagem;f) chanfro ou encaixe para solda;g) roscas (tipo e passo);h) estado da superfície do corpo da válvula quanto a corrosão, amassamento e

falhas de fundição;i) existência de empenamento da haste e o aspecto geral do volante;j) o sentido do fluxo no corpo da válvula;k) estado do engaxetamento das válvulas e sua conformidade com a especificação;l) conformidade dos reforços do corpo (“bosses”) e das aberturas para soldas de

encaixe ou roscas com a especificação;m)revestimento interno.

6.1.5.4 Em todas as válvulas deve ser verificada a conformidade dos internos com aespecificação, através de testes de reconhecimento de ligas, conforme normaPETROBRAS N-1591. Onde aplicável deve ser realizado ensaios de dureza.

6.1.5.5 Todas as válvulas devem ser testadas, conforme as normas API STD 598 ou API 6D,e ASME B16.34. Para o caso de válvula de esfera utilizar os critérios da normaPETROBRAS N-2247.

6.1.5.6 Deve ser verificado o funcionamento de todas as válvulas de tal modo que as peçasfuncionem livremente. Em válvulas motorizadas utilizar o seu mecanismo de acionamentomanual.

6.1.6 Purgadores

6.1.6.1 Deve ser verificado se todos os purgadores estão identificados por plaqueta, contendoas seguintes características: tipo do purgador, classe de pressão, material e existência de filtro.

6.1.6.2 Deve ser verificado se consta do corpo de todos os purgadores a indicação do sentidodo fluxo. No caso de falta, esta indicação deve ser providenciada.

6.1.6.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), as seguintes características dopurgador:

a) dimensões do purgador, principalmente, a distância entre as extremidadesdevendo estar de acordo com o catálogo do fabricante;

b) estado geral do purgador, seu funcionamento e limpeza.

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6.1.7 Juntas de Vedação

6.1.7.1 Deve ser verificado se todas as juntas estão identificadas, contendo as seguintescaracterísticas: material, tipo de junta, material do enchimento, diâmetros, classe de pressão, opadrão dimensional de fabricação e marca do fabricante.

6.1.7.2 Deve ser verificado em todas as juntas tipo anel (RTJ) o estado da superfície, quantoà corrosão, amassamento, avarias mecânicas e trincas.

6.1.7.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes característicasda junta estão de acordo com as especificações, normas e procedimentos aplicáveis:

a) espessura;b) diâmetro interno e externo;c) passo (juntas espiraladas ou corrugadas);d) espaçadores das juntas metálicas (diâmetro externo e espessura);e) todas as dimensões da junta;f) dureza da junta tipo anel (RTJ).

6.1.7.4 Deve ser verificada a compatibilidade do certificado de qualidade do material detodas as juntas de vedação com a especificação aplicada.

6.1.8 Juntas de Expansão

6.1.8.1 Deve ser verificado se todas as juntas de expansão estão identificadas por plaqueta deacordo com a codificação do projeto.

6.1.8.2 Deve ser verificado em todas as juntas de expansão se as seguintes característicasestão de acordo com as especificações, normas e procedimentos aplicáveis:

a) distância entre extremidades;b) extremidades (flanges e solda de topo);c) diâmetro de extremidades;d) tirantes;e) travamento;f) anéis de equalização;g) pantógrafo;h) soldas;i) estado geral das peças da junta quanto a trincas, amassamentos e corrosão,

principalmente na região do fole, onde não são admitidos quaisquer defeitos;j) estado das gaxetas das juntas1 tipo DRESSER®;

1 DRESSER é o nome comercial de um fabricante de juntas. Esta informação é dada para facilitar aos usuáriosna utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. Épossível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.

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k) alinhamento;l) marcação do sentido de fluxo;m)verificação de pré-deformação, conforme valores de projeto;n) memória de cálculo;o) compatibilidade com as condições de projeto (pressão, temperatura e

deslocamento);p) refratamento interno;q) isolamento externo.

6.1.8.3 Deve ser verificada a compatibilidade dos certificados de qualidade do material detodas as juntas de expansão com a especificação aplicada.

6.1.9 Filtros

6.1.9.1 Deve ser verificado se todos os filtros estão identificados de acordo com a codificaçãodo projeto.

6.1.9.2 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes característicasdo filtro estão de acordo com as normas adotadas pelo projeto:

a) distância entre as extremidades;b) dimensões dos suportes;c) extremidades;d) concordância do elemento filtrante com as normas de projeto e o seu estado;e) estado geral do filtro;f) certificação de teste.

6.1.9.3 Deve ser verificada a compatibilidade dos certificados de qualidade do material detodos os filtros com a especificação aplicada.

6.1.10 Raquetes e “Figuras 8” - Norma PETROBRAS N-120

6.1.10.1 Deve ser verificado se todas as raquetes e “figuras 8” estão identificadas porpuncionamento com as seguintes características: especificação completa do material, classede pressão e diâmetro nominal.

6.1.10.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material de todas as raquetese “figuras 8”, em confronto com a especificação ASTM aplicável.

6.1.10.3 Deve ser verificado em todas as raquetes e “figuras 8”, o estado geral da superfície,principalmente das ranhuras, quanto a existência de mossa, corrosão e se estão devidamenteprotegidas.

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6.1.10.4 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintescaracterísticas das raquetes e “figuras 8” estão de acordo com as especificações adotadas peloprojeto:

a) diâmetro interno e externo na região da junta;b) profundidade, tipo e passo das ranhuras;c) espessuras;d) rebaixo para junta tipo anel;e) posição do furo de rotação;f) diâmetro do furo de rotação;g) diâmetro do ressalto.

6.1.11 Parafusos e Porcas

6.1.11.1 Deve ser verificado se todos os lotes de parafusos e porcas estão identificados comas características de material, diâmetro, tipo de rosca, processo de fabricação e marca dofabricante.

6.1.11.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material de todos os lotes deparafusos e porcas, em confronto com as especificações ASTM aplicáveis.

6.1.11.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), em cada lote, se as seguintescaracterísticas das porcas e parafusos estão de acordo com as especificações, normas eprocedimentos aplicáveis:

a) símbolo ASTM estampado no parafuso e na porca;b) comprimento do parafuso;c) diâmetro do parafuso e porca;d) altura e distância entre faces e arestas da porca;e) tipo e passo da rosca;f) estado geral quanto a amassamentos, trincas, corrosão e acabamento em geral e

se estão devidamente protegidos.

6.1.12 Suporte de Mola

6.1.12.1 Deve ser verificado se todos os suportes de mola estão identificados por plaqueta deacordo com a codificação do projeto.

6.1.12.2 Deve ser verificado em todos os suportes de mola e seus componentes o estado geralquanto a corrosão, existência de amassamento e trincas.

6.1.12.3 Devem ser verificados se as cargas e o curso especificado na plaqueta dos suportescorrespondem às especificações de projeto.

6.1.12.4 Deve ser verificado se as posições a quente e a frio estão devidamente indicadas.

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6.1.13 Outros Componentes de Tubulação

Deve ser verificado para os outros componentes de tubulação, se estão identificados comorequerido pelo projeto, se os certificados de material e de testes estão de acordo com asespecificações e se suas características estão de acordo com as normas adotadas no projeto,fazendo-se amostragem conforme item 6.1.14.

6.1.14 Amostragem

6.1.14.1 A amostragem deve ser executada selecionando-se das normasABNT NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427, os tamanhos de amostra citados no item 6.1.14.2por componente de tubulação, para cada lote (ver ANEXO B).

6.1.14.2 O tamanho da amostra para verificação das características dos componentes deve serdado pelo nível geral de inspeção II, QL10, plano de amostragem simples e risco doconsumidor 5 %, exceto para os casos citados a seguir:

a) tubos ASTM A 53 e ASTM A 120: nível geral de inspeção II, QL 15, plano deamostragem simples e risco do consumidor 5 %;

b) juntas com enchimento e juntas de anel: nível geral de inspeção II, QL 4, planode amostragem simples e risco do consumidor 5 %.

6.2 Montagem

6.2.1 Antes da realização de qualquer exame não-destrutivo, todas as juntas soldadas dotrecho liberado para exame, devem ser examinadas visualmente para ser verificado se oestado da superfície está de acordo com a preparação requerida pelo exame a ser realizado eisenta de defeitos superficiais.

6.2.2 As soldas devem ser examinadas no tipo e na extensão prevista no ANEXO A destaNorma. Todo reparo deve estar concluído e reexaminado antes da realização do teste depressão.

6.2.3 Os critérios de aceitação dos resultados dos exames realizados devem ser osestabelecidos pela norma ASME B31.3.

6.2.4 Nos sistemas para os quais são indicados exame por amostragem, deve ser atendido, nocaso de rejeição do exame, o critério de penalização do ASME B31.3.

6.2.5 Os ensaios não-destrutivos devem ser executados conforme definido no ASME B31.3.

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6.2.6 Na eliminação de defeitos em solda detectados por exames radiográficos, deve serseguido o seguinte procedimento:

6.2.6.1 Deve ser feita uma máscara da radiografia que mostre o defeito e ser assinalada, najunta soldada, a posição exata do defeito.

6.2.6.2 O metal de adição deve ser removido até que o defeito seja encontrado. Neste ponto,deve-se delimitar através de exame complementar e remover o defeito, evitando-se a retiradade material desnecessariamente. Após a remoção do defeito, deve-se executar exame comlíquido penetrante para comprovar a completa remoção do defeito.

6.2.7 Após a realização de tratamentos térmicos em aços cromo-molibdênio ou quandorequerido pela norma de projeto, deve ser realizada a medida de dureza, observando-se osseguintes critérios:

6.2.7.1 Quando as peças são tratadas termicamente em forno, o número de juntas a seremtestadas é de 10 % do total tratado, em cada fornada.

6.2.7.2 Quando o tratamento térmico é local, todas as juntas devem ser ensaiadas.

6.2.7.3 Os ensaios de dureza devem ser realizados por meio de aparelhos portáteis, tais como:“Tellebrineler”, “Poldi”, “Equotip” e “Microdur”.

6.2.7.4 As barras-padrão devem ter, de preferência, um fator de conversão menor ou igual a 1.

6.2.7.5 A dureza da junta soldada deve ser medida o mais próximo possível da junção entreas zonas fundidas e as afetadas termicamente, conforme ASME B31.3. No caso de soldasdissimilares ambas as zonas afetadas termicamente devem ser examinadas.

6.2.7.6 Os valores máximos permissíveis de dureza “Brinell” são os constantes da normaASME B31.3, exceto quando indicado em contrário no projeto.

6.2.7.7 As juntas nas quais os valores medidos de dureza superem os máximos estabelecidos,devem ser submetidas a um novo tratamento térmico, conforme definido no procedimento desoldagem.

6.2.8 Deve ser aplicado o teste pneumático das chapas de reforço de derivações tipo boca delobo, de acordo com a norma PETROBRAS N-1593, utilizando pressão de teste de0,07 MPa a 0,1 MPa (0,7 kgf/cm2 a 1,0 kgf/cm2). Os furos não devem ser tamponados após oteste, mas devem ser preenchidos com graxa para evitar a corrosão da rosca.

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6.2.9 Antes do teste de pressão deve ser verificado se todos os componentes de materiais,outros que não o aço-carbono, inclusive suportes soldados à tubulação, estão identificados deacordo com o resultado do exame de reconhecimento de aços e ligas metálicas, conformenorma PETROBRAS N-1591.

6.2.10 Antes de se iniciar o teste de pressão de qualquer sistema de tubulações, deve serrealizado um exame visual ao longo de todas as linhas que compõem o sistema, observando-se, no mínimo, os seguintes pontos:

6.2.10.1 Conformidade com o projeto.

6.2.10.2 Acabamento externo quanto a respingos de soldas provisórias, escória de eletrodos eoutros defeitos. No caso de aberturas de arco e soldas provisórias de acordo com:

a) “P-number” igual a 1, exame visual, norma PETROBRAS N-1597;b) demais “P-number”, exame visual, norma PETROBRAS N-1597,

complementado com exame por líquido penetrante ou partículas magnéticas,normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598.

6.2.10.3 Os locais de ancoragem e guias, das linhas de aquecimento soldadas à linhaprincipal.

6.2.10.4 As soldas dos suportes, para verificar a ausência de defeitos na linha principal.

6.2.11 O sistema de tubulações deve ser inspecionado para verificar se a execução dalimpeza está de acordo com o item 5.17.2.

6.2.12 As ligações entre tubo previstas para serem eletricamente isoladas devem ter seuselementos isolantes (juntas, buchas e arruelas) verificadas quanto a correta identificação elocalização nas instalações.

6.2.13 Deve ser verificado se todas as juntas de vedação provisórias foram substituídas pelasdefinitivas especificadas pelo projeto.

7 TESTE DE PRESSÃO

7.1 Preliminares do Teste

7.1.1 Antes dos testes devem ser adotadas as necessárias medidas de segurança,principalmente naqueles lugares em que por sua localização, representem em caso de falha,perigo para o pessoal ou para as instalações adjacentes. O teste pneumático é aceitável para aslinhas de ar de instrumentos e de serviço porém, nos demais casos, só pode ser realizado comautorização da PETROBRAS, conforme procedimento previamente aprovado.

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7.1.2 O teste de pressão deve ser executado por sistemas de tubulações, de preferência, aoinvés de tubulações individuais. A quebra de continuidade, através da instalação de raquetespara o teste de pressão, deve ser reduzido ao mínimo, juntando-se as tubulações eequipamentos passíveis de se submeterem à mesma pressão de teste.

7.1.3 No caso do sistema estender-se além dos limites da construção e nesses limites nãohouver flanges, ligação roscada, ligação soldada ou válvula de bloqueio, o teste deve seraplicado até o acessório de bloqueio mais próximo.

7.1.4 Alguns equipamentos, tais como vasos, trocadores de calor, separadores, filtros,bombas, turbinas ou outro qualquer equipamento instalado na linha, já testados, que nãocausem dificuldades ao teste do sistema de tubulações, podem ser retestados simultaneamentecom o sistema de tubulações a que estão conectados. Atenção especial deve ser dada apossibilidade deste teste vir a propagar não-conformidades subcríticas nos equipamentos. Apressão de teste não deve exceder, em nenhum ponto, a pressão de teste permitida para osequipamentos e deve atender a norma ASME B31.3.

7.1.5 Antes do teste, devem ser removidos os seguintes equipamentos e acessórios:purgadores, separadores de linha, instrumentos, controladores pneumáticos e todos osdispositivos que causem restrição ao fluxo (tais como: placa de orifício, bocal de mistura). Osdiscos de rutura, válvulas de segurança e de alivio devem ser isolados do sistema ouremovidas. Todas as partes retiradas devem ser substituídas por peças provisórias ondenecessário.

7.1.6 Prever a instalação de filtros temporários conforme item 4.23.

7.1.7 Em tubulações que possuam linhas de aquecimento, estas devem ser testadaspreferencialmente com vapor, a fim de se verificar a estanqueidade e a garantia de fluxo emtodos os pontos do sistema e sua flexibilidade.

7.1.8 Nos limites do sistema de teste, o fluido de teste deve ser bloqueado através de flangecego, raquete, tampão, chapa de bloqueio ou bujão. Os bloqueios devem ser executados nospontos indicados pelo projeto. As raquetes devem ser selecionadas de acordo com a normaPETROBRAS N-120. As chapas de bloqueio (ver item 3.6) são selecionadas através doASME Sec. VIII - Div. 1, conforme o detalhe utilizado.

7.1.9 As ligações existentes nos limites do sistema, bem como aquelas situadas na entrada deequipamentos, devem ser verificadas durante a pré-operação.

7.1.10 Todas as válvulas devem estar sujeitas ao teste de pressão, inclusive as de bloqueiosituadas nos limites do sistema, que devem ser raqueteadas no flange a jusante do sistema.No teste de pressão são verificadas a ligação da válvula com a linha, o corpo e oengaxetamento. Válvulas de controle não devem estar incluídas no sistema de teste depressão.

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7.1.11 As válvulas de retenção devem ser pressurizadas no sentido da abertura; se isto não forpossível, deve-se travar a parte móvel na posição aberta. Todas as outras válvulas devem sermantidas na posição totalmente aberta.

7.1.12 As juntas de expansão, quando se constituem no elemento mais fraco do sistema, doponto de vista de resistência à pressão de teste, devem ser isoladas ou substituídas por carreteltemporário. Quando submetidas ao teste, devem ser travadas e suportadas temporariamente,para evitar excessiva distensão e abalamento do fole.

7.1.13 Todas as partes estruturais (tais como suportes, pendurais, guias, batentes e âncoras)devem ser ligadas ao sistema de tubulações antes do teste de pressão.

7.1.14 Deve-se fazer uma inspeção de todo o sistema de suportes das tubulações para seavaliar previamente o seu comportamento quando da aplicação do fluido de teste que, por serfreqüentemente mais pesado que o fluido circulante, constitui a maior carga estática que agesobre os suportes.

7.1.15 Tubulações projetadas para vapor ou gás, que sejam testadas com água, em geralnecessitam que se use suportes provisórios adicionais.

7.1.16 Suportes de molas ou de contrapeso devem estar travados durante o teste.

7.1.17 Devem ser instalados, no mínimo, 2 manômetros sendo um no ponto de maiorelevação, e outro no ponto de menor elevação do sistema.

7.1.18 Devem ser usados manômetros adequados à pressão de teste de tal forma que a leiturada pressão esteja entre 1/3 e 2/3 da escala, que as divisões sejam no máximo de 5 % dapressão do teste, com mostrador de diâmetro mínimo igual a 75 mm. Os manômetros devemestar em perfeitas condições, testados e aferidos a cada 3 meses.

7.1.19 Em tubulações novas todas as juntas devem ser deixadas expostas, ou seja, semisolamento, revestimento ou pintura, para exame durante o teste. As tubulações enterradasdevem ficar com as ligações expostas, exceto as ligações enclausuradas em concreto que játiverem sido testadas previamente de acordo com esta Norma. No entanto, as tubulações queoperam enterradas, devem, durante o teste, ser adequadamente suportadas.

7.2 Temperatura de Teste

7.2.1 A temperatura de teste (ver item 3.7) mínima para o teste de pressão é de 10 °C.Quando o equipamento for testado em conjunto com as tubulações deve ser respeitada atemperatura mínima especificada para o fluido de teste do equipamento, conforme definido nanorma PETROBRAS N-269.

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7.2.2 Quando a temperatura de teste for inferior a 10 °C, deve ser seguida uma das seguintesalternativas:

7.2.2.1 O fluido de teste deve ser aquecido de forma a não ultrapassar a temperatura de40 °C.

7.2.2.2 Verificar, através do teste de impacto “Charpy V”, se os materiais da tubulação e suassoldas possuem comportamento dúctil na temperatura de teste.

7.3 Fluido de Teste

7.3.1 O fluido a ser usado deve ser água doce, com o certificado de análise, limpa, nãoagressiva ao tubo e internos de válvulas, isenta de hidrocarbonetos, a não ser que sejaexplicitamente contra indicado pelo projeto. Sempre que necessário, devem ser adicionados àágua inibidores de corrosão e bactericidas, levando-se em conta o local de descarte.

7.3.2 Quando não existir outro recurso, é aceitável usar, como fluido de teste, água salgadacom inibidor de corrosão.

7.3.3 Em tubulações de aço inoxidável, o teor de cloretos na água do teste não deveultrapassar 50 ppm.

7.3.4 Caso não seja possível o uso de água para o teste de pressão, é aceitável uma dasseguintes alternativas:

a) hidrocarbonetos líquidos;b) ar;c) gás inerte.

7.3.5 Caso seja usado o teste com hidrocarbonetos, devem ser observadas as seguintescondições:

7.3.5.1 Antes de iniciar o teste, deve ser feito um teste preliminar com ar, a uma pressão nãosuperior a 0,15 MPa (1,5 kgf/cm2), com o objetivo de localizar os defeitos maiores.

7.3.5.2 O fluido deve ter ponto de fulgor maior ou igual ao maior dos seguintes valores:

a) 60 °C;b) temperatura do teste acrescida de 10 °C.

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7.3.5.3 O fluido deve ter ponto de congelamento igual ou menor que a temperatura deteste subtraída de 25 °C.

7.3.5.4 Caso seja necessário fazer reparos evidenciados pelo teste, deve ser dada especialatenção à desgaseificação da linha antes do início do reparo.

7.3.6 Caso seja usado o teste com ar ou gás inerte, a temperatura máxima de teste é 50 °C.

7.4 Pressão de Teste

7.4.1 Para sistemas que trabalham sob pressão interna, a pressão de teste deve ser calculadade acordo com as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com oescopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673. Alémdisso, para tubulações com espessuras superiores ao Sch 40 para o diâmetro considerado, apressão de teste hidrostático deve ser, no mínimo, 0,7 MPa (7 kgf/cm2).

7.4.1.1 No caso de teste pneumático, a pressão de teste deve ser calculada de acordo com asnormas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicaçãodos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673.

7.4.1.2 Quando, devido à coluna hidrostática, a pressão atuante durante o teste for ultrapassara pressão máxima admissível para algum componente, este não deve ser incluído no sistemaou a pressão de teste deve ser reduzida convenientemente.

7.4.2 Para sistemas que trabalham sob pressão externa, a pressão de teste deve ser calculadade acordo com a norma ASME B31.3.

7.4.3 Sistemas não pressurizados ou trabalhando com pressão interna de no máximo0,02 MPa (0,2 kgf/cm2), em drenagem e serviços de pouca responsabilidade, podem sertestados permanecendo cheios de água durante 24 horas para verificar vazamentos sem aplicarpressão.

7.5 Aplicação da Pressão, Constatação de Vazamentos e Final de Teste

7.5.1 A pressão hidrostática deve ser aplicada, lenta e gradualmente, até que a pressão deteste seja atingida, sendo mantida durante o tempo necessário para que o sistema sejatotalmente verificado, iniciando-se a inspeção somente após decorridos 15 minutos doinstante em que se atinge a pressão de teste.

7.5.2 Quando o sistema de tubulações e os equipamentos forem preenchidos com líquido deteste, suas válvulas de respiro devem estar completamente abertas. Na falta de válvulas derespiro nos pontos altos, devem ser colocadas válvulas provisorias para garantir a completaremoção do ar.

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7.5.3 Quando é necessária a manutenção da pressão por um período de tempo durante o qualo fluido empregado possa sofrer expansão térmica devido a insolação, devem ser tomadasprecauções para o alívio da pressão, por abertura de respiros.

7.5.4 Não é permitido o martelamento de tubulações durante o teste de pressão.

7.5.5 O teste pneumático deve atender aos requisitos dos itens 7.5.3 e 7.5.4 acima, bem comoos requisitos 7.5.5.1 a 7.5.5.4.

7.5.5.1 Deve ser aplicada inicialmente a pressão de 0,1 MPa (1 kgf/cm2) e examinado todo osistema, com solução formadora de bolhas, segundo a norma PETROBRAS N-1593.

7.5.5.2 A elevação da pressão até a pressão de teste deve ser feita em degraus de, no máximo,0,1 MPa (1 kgf/cm2), com intervalos de 10 minutos.

7.5.5.3 Após atingida a pressão de teste, esta deve ser mantida durante 15 minutos sem quehaja queda de pressão no manômetro. Após isto, iniciar a verificação da linha, mantendo amesma pressurizada na pressão de teste.

7.5.5.4 O exame com solução formadora de bolhas, norma PETROBRAS N-1593, deve serfeito com a pressão reduzida para 75 % da pressão de teste.

7.5.6 No caso de detecção de defeitos no teste de pressão, o sistema deve ser despressurizado,drenado, e o local do defeito secado, antes do início do reparo. Em tubulações verticais éaceitável reduzir o nível do líquido de teste abaixo do local do reparo, desde que aprovadopela PETROBRAS, exceto no caso previsto pelo item 7.3.5.4. Toda a tubulação reparada deveser retestada.

7.5.7 Antes do enchimento ou do esvaziamento do sistema, os suspiros devem ser abertospara evitar respectivamente a formação de bolsões de ar ou de vácuo no interior da tubulação.

7.5.8 Após o teste e remoção dos bloqueios, a tubulação deve ser identificada como“testada”, em local de fácil visualização.

7.5.9 Após o teste, deve ser complementada a proteção (pintura/isolamento/revestimento) dasligações expostas.

7.5.10 Devem ser remontados os elementos e acessórios que foram retirados para execuçãodo teste de pressão e removidos os travamentos das juntas de expansão, das válvulas deretenção, dos suportes de mola e demais dispositivos auxiliares de teste.

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7.5.11 O reaterro de ruas e diques, abertos para passagem de tubulações, somente pode seriniciado após o teste de pressão e o revestimento da tubulação.

7.6 Teste de Tubulações Durante a Manutenção

7.6.1 Durante a manutenção das tubulações, o teste de pressão só se faz necessário quandohouver reparos ou modificações com solda ou aumento das condições de projeto.

7.6.2 O teste de pressão pode, ainda, ser dispensado para situações onde as condiçõesoperacionais não favorecem o crescimento de descontinuidades preexistentes e quando osriscos envolvendo pessoal, instalações e perdas parciais ou totais de produção, sejamconsiderados aceitáveis. Nesses casos devem ser obedecidos os requisitos das normasASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicação doscódigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673 e API 570, além daquelesprevistos no ANEXO A desta Norma, para a classe de inspeção.

7.6.3 Tubulações enquadradas na classe de inspeção I não precisam ser submetidas a teste depressão, devendo, nesse caso, ser submetidas aos exames não-destrutivos correspondentes,indicados na TABELA A-2 do ANEXO A. Além disso, deve ser verificada a estanqueidadedo sistema quando atingidas as condições de operação normal.

8 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

As tubulações são consideradas aceitas, se construídas, examinadas, ensaiadas e testadas comresultados satisfatórios, nas condições requeridas por esta Norma.

_____________

/ANEXO A

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ANEXO A - EXAMES REQUERIDOS NA INSPEÇÃO DE SOLDA DETUBULAÇÕES

A-1 OBJETIVO

A-1.1 Definir o tipo e a extensão dos exames não-destrutivos a que devem ser submetidas assoldas de tubulações construídas de acordo com esta Norma.

A-1.2 Os exames devem ser aplicados de acordo com as normas PETROBRAS N-159l aN-1598 e o pessoal encarregado de executar os exames deve estar qualificado de acordo coma norma PETROBRAS N-1590, ABENDE NA-01 e FBTS-001.

A-2 CLASSES DE INSPEÇÃO

A-2.1 As classes de inspeção devem ser determinadas de acordo com a TABELA A-1, emfunção do tipo de material, da classe de pressão definida na norma ASME B16.5 e datemperatura da linha, com as exceções do item A-2.2.

A-2.2 “Fluidos de categoria D”, “fluidos de categoria M”, “serviços cíclicos severos” ou“serviços a alta pressão” são definidos conforme norma ASME B31.3.

A-3 AMOSTRAGEM

A-3.1 Quando for indicado o exame por amostragem tipo 1 (“random examination”) (verTABELA A-2) deve ser examinada toda a circunferência ou todo o comprimento do númerode juntas que corresponderem ao percentual indicado, em relação ao número total de juntas dolote.

A-3.2 Quando é indicado o exame por amostragem tipo 2 (“spot examination”) (verTABELA A-2), deve ser examinada uma extensão correspondente à dimensão de um filmeconforme definido na norma PETROBRAS N-1595 e numa quantidade de juntas quecorresponda ao percentual a inspecionar indicado, em relação ao número total de juntas dolote. A região examinada deve incluir a interseção com as soldas longitudinais, se houver,devendo aparecer na radiografia um mínimo de 35 mm destas soldas.

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TABELA A-1 - CLASSES DE INSPEÇÃO (EM FUNÇÃO DA CLASSE DEPRESSÃO DAS LINHAS)

Classes de InspeçãoMaterial P-number Limitações 1)

I II III IVAços-carbono 1 T ¼ 430 °C Categoria D 150 2) a 900 1 500 a 2 500

C-1/2 Mo1/2Cr-1/2 Mo 3 - - 150 a 900 1 500 a 2 500

1 a 2 Cr-Mo 42¼ a 9 Cr-Mo 5

12 Cr (tipo 410) 612 Cr (tipo 405) 7

2¼ Ni 9A3 ½ Ni 9B

- - 150 a 600 900 a 2 500

5 Ni 11A-SG29 Ni 11A-SG1

- - - 150 a 2 500

-101°C < T<430 °C 150 a 600 900 a 2 500Aços

inoxidáveisaustenítcos

8 T ¼ - 101 °CT ¾ 430 °C 150 a 2 500

- 101 °C < T <399 °C 150 a 600 900 a 2 500

Ligas de níquel 41 a 45 T ¼ - 101 °CT ¾ 399 °C - - 150 a 2 500

- 101 °C < T <204 °C 150 a 600 -

Ligas de cobre 31 a 35 T ¼ - 101 °CT ¾ 200 °C - - 150 a 600

categoria Mou

serviçocíclico

severo ouserviço a

alta pressãoconforme

capítulo IXda normaASMEB31.3

ouserviçossujeitos a

corrosão sobtensão ou

comhidrogênio

ouinstalações

decompressãoprojetadaspela norma

ASMEB31.8

Notas: 1) Sempre que requerido o teste de impacto na qualificação do procedimento desoldagem, a linha deve ser incluída na classe de inspeção IV.

2) Para fluído não enquadrados em categoria D.

A-3.3 Um lote é definido como sendo o número total de juntas executadas segundo uma dasalternativas listadas a seguir:

a) um determinado procedimento de soldagem;b) um determinado soldador ou operador;c) um determinado procedimento e um determinado soldador ou operador;d) uma determinada padronização ou especificação de material de tubulação.

Notas: 1) O lote deve ser selecionado por classe de inspeção, devido aos diferentespercentuais exigidos.

2) Para o caso da alínea a) na amostragem deve-se alternar os soldadores queempregam o procedimento.

3) No caso de penalidades, aplicá-las ao mesmo soldador, sempre que possível.4) Para o caso da alínea d) deve-se garantir que o soldador tenha pelo menos 5 %

de juntas inspecionadas.

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57

A-4 EXAMES DAS JUNTAS SOLDADAS

A-4.1 O tipo e a extensão dos exames devem estar de acordo com a TABELA A-2. Soldasentre materiais dissimilares devem ser examinadas pelo método e na extensão requerida parao material, com os critérios mais exigentes.

A-4.2 O exame visual deve verificar se a superfície externa das juntas soldadas atende aosrequisitos da norma ASME B31.3.

A-4.3 Sempre que for acessível o lado interno das juntas soldadas, o exame visual deveverificar o cumprimento da norma ASME B31.3.

A-4.4 Para as linhas enquadradas na classe de inspeção IV, o exame visual deve atender aosmesmos requisitos da norma ASME B31.3, para serviço cíclico severo.

A-4.5 O exame com ultra-som, quando aplicável, deve também atender ao requisitosuplementar da norma ASME B31.3. É recomendável a aplicação do ultra-som apenas parajuntas tubo x tubo com diâmetro ≥ 2” e espessura ≥ 5 mm e para juntas tubo x conexão comdiâmetro ≥ 8” e espessura ≥ 5 mm. Para solda tubo x conexão fora das faixas especificadasacima, deve ser rigorosamente avaliadas as condições técnicas de realização de inspeção eexecutado procedimento específico aprovado pela PETROBRAS.

A-4.6 O critério de aceitação dos exames exigidos pela TABELA A-2 deve estar de acordocom a norma ASME B31.3.

A-4.7 Os cruzamentos de solda e as soldas que não atendem as distâncias mínimas previstasno item 5.2.1.6 devem ser 100 % radiografados.

Page 58: MONTAGEM DE TUBULAÇÕES METÁLICAS

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58

TABELA A-2 - TIPO E EXTENSÃO DO EXAME, POR TIPO DE SOLDA

Extensão Exigida Para Cada Tipo

Classe “P-number”Tipos de Exames

ExigidosCircunfe-renciais

3) ,9)

Bocas-de-Lobo 1), 6), 9)

De suporte7)

Em ângulo2)

Longitudi-nais9)

I 1 Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5) 10 % tipo 1 - - - 100 %Ultra-Som 13) - 10 % - - -

1

Partículas magnéticas 8) - 10 % tipo 1 - 10 % tipo 1 -Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5) 10 % tipo 1 - - - 100 %Ultra-Som 13) - 10 % - - -Partículas magnéticas 8) - 10 % tipo 1 - 10 % tipo 1 -

3

Dureza 4) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5) 10 % tipo 1 - - - 100 %Ultra-Som 13) - 10 % - - -Partículas magnéticas 8) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

4, 5, 6, 7

Dureza 4) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5) 10 % tipo 1 - - - 100 %Ultra-Som 13) - 10 % - - -

II

8, 9A, 9B,41-4531-35

Líquido Penetrante 6) 100 % 100 % 10 % tipo 1 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

Radiográfico 5) 25 % tipo 110) - - - 100 %

Ultra-Som 13) - 25 % - - -1

Partículas magnéticas 8) - 100 % 20 % tipo 1 100 % -Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

Radiográfico 5) 25 % tipo 110) - - - 100 %

Ultra-Som 13) - 25 % - - -Partículas magnéticas 8) 100 % 100 % 20 % tipo 1 100 % -

3,4

Dureza 4) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5) 100 % - - - 100 %Ultra-Som 13) - 100 % - - -Partículas magnéticas 8) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

5, 6, 7

Dureza 4) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5) 100 % - - - 100 %Ultra-Som 13) - 100 % - - -

III

8, 9A, 9B11A-SG1,11A-SG2,

41-45 Líquido Penetrante 6) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5), 12) 100 % - - - 100 %Ultra-Som 13) - 100 % - - -Partículas magnéticas 8) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

1

Dureza 4), 11) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5), 12) 100 % - - - 100 %Ultra-Som 13) - 100 % - - -Partículas magnéticas 8) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

3, 4, 5, 6, 7

Dureza 4) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Visual 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %Radiográfico 5), 12) 100 % - - - 100 %Ultra-Som 13) - 100 % - - -

IV

8, 9A, 9B11A-SG1,11A-SG2,

41-45 Líquido Penetrante 6) 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

Notas: 1) Como soldas de boca-de-lobo entende-se para efeito desta TABELA:

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a) soldas entre tubo principal e a chapa de reforço;b) soldas entre tubo de derivação e a chapa de reforço;c) soldas entre o tubo principal e o tubo de derivação;d) soldas entre o tubo principal e o elementos forjados, como meia-luva, luvas,

colares (“sockolets”, “weldolets”, “threadolets”), exceto quando utilizadosdetalhes suscetíveis a exame radiográfico (conexão extrudada ou integralpara solda de topo); nesse caso as soldas devem ser 100 % radiografadas.

2) Soldas em ângulo incluem, entre outras, as soldas de encaixe, soldas deselagem de conexões rosqueadas e soldas de flange sobrepostos.

3) Aplicável somente as soldas feitas para ligação de tubos e acessórios. Assoldas feitas para confecção de tubos e acessórios devem atender aos requisitosdas normas de fabricação destes componentes (API ou ASTM), exceto quandoindicado em contrário na padronização de material de tubulaçãocorrespondente, ou no contrato.

4) O exame de dureza é uma verificação do tratamento térmico de soldas oucurvamento a quente e deve ser conduzido, após a realização deste, comoprescrito no item 6.2.7 desta Norma. Soldas que não requeiram tratamentotérmico não necessitam deste exame. Para serviço classe IV, na qualificação doprocedimento de soldagem, devem ser examinados por micro-dureza, o metalde solda e a zona afetada termicamente (ZAT). No caso de soldas dissimilares,ambas as ZATs devem ser examinadas.

5) O exame com ultra-som pode ser usado em substituição ao radiográfico, desdeque atendidos os requisitos da norma ASME B31.3 ou B31.4 ou B31.8conforme o caso, bem como os requisitos específicos desta Norma.

6) O exame com líquido penetrante em soldas deve ser feito na última camada demetal depositado.

7) Solda entre o suporte e a superfície do tubo.8) Quando houver impossibilidade de aplicação de partículas magnéticas, o

exame por líquido penetrante pode ser usado na mesma extensão.9) Após o passe de raiz da solda deve ser realizado o exame visual.10) Válido apenas se todas as condições listadas abaixo forem atendidas. Caso

contrário ou se forem encontrados defeitos não aceitáveis, as soldas devem ser100 % radiografadas:

a) passe de raiz executado utilizando o processo TIG;b) o diâmetro interno na região da raiz da solda deve ser controlado por

esmerilhamento;c) espessura de parede para tubos de “P-number” 1 deve ser menor ou igual a

1¼” (32 mm);d) espessura de parede para tubos de “P-number” 3 e 4 deve ser menor ou igual

a 5/8” (16 mm).

11) Para tubos sem costura de especificação de material ASTM A 106 Gr. B,podem ser examinadas com apenas 20 % das soldas com amostragem dotipo 2.

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12) Quando autorizada a substituição por ultra-som devem ser considerados osrequisitos correspondentes a coluna de condições de serviço cíclico severo daASME B31.3.

13) Válida para a nota 1 c).

_____________

/ANEXO B

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ANEXO B - AMOSTRAGEM

B-1 OBJETIVO

Fornecer um roteiro para determinação do tamanho da amostra e dos limites de aceitação erejeição, apresentado, de forma simplificada, as tabelas mais aplicáveis da ABNT NBR 5425,para a amostragem solicitada pelo item 6.1.14 desta Norma.

B-2 AMOSTRAGEM

B-2.1 A amostragem deve ser executada de acordo com o estabelecido pelas normasABNT NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427.

B-2.2 Os tamanhos da amostra e os critérios de aceitação e rejeição devem ser definidos, paracada componente de tubulação, de acordo com as características de amostragem estabelecidaspelo item 6.1.14 desta Norma e em função do tamanho do lote.

B-2.3 Os tamanhos da amostra e os critérios de aceitação e rejeição podem ser obtidosatravés das TABELAS B-1, B-2 e B-3 deste ANEXO.

B-3 ROTEIRO PARA DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA ELIMITES DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

B-3.1 Entrar na TABELA B-1 com o tamanho do lote e o nível de inspeção aplicável,obtendo-se o código literal de amostragem.

B-3.2 Em função do risco do consumidor, entrar na TABELA B-2 (risco de consumidor 5 %)ou TABELA B-3 (risco do consumidor 10 %) com o código literal de amostragem obtido noitem B-3.1 e com a Qualidade Limite (QL), obtendo-se então:

a) o tamanho da amostra;b) limites de aceitação e rejeição:

- número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote - Ac;- número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote - Re.

B-3.3 Se na entrada da TABELA B-2 ou B-3 encontrar-se a seta deve-se:

a) seta para baixo (↓) - utilizar os valores de Ac, Re e tamanho da amostrafornecidos pelo primeiro plano abaixo de seta; caso esse novo tamanho deamostra seja maior que o tamanho do lote, deve ser feita inspeção em 100 %;

b) seta para cima ( ↑ ) - utilizar os valores de Ac, Re e tamanho fornecidos peloprimeiro plano acima da seta.

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62

B-3.4 Exemplos

- Válvulas gaveta de 3/4” 800 - Encaixe para solda.- Tamanho do lote: 200;- Características de Amostragem - conforme item 6.1.14;- Nível de Inspeção II;- QL = 10;- Plano de Amostragem Simples;- Risco do Consumidor 5 %.a) o código literal do tamanho de amostra é obtido na TABELA B-1 baseado no

tamanho do lote (200) nível de inspeção (II), obtém-se o código “G”.b) como o risco do consumidor é 5 %, deve-se utilizar a TABELA B-2, para

QL = 10 e para o código “G” conclui-se que:- tamanho de amostra = 32;- Re = 1;- Ac = 0.

TABELA B-1 - CODIFICAÇÃO DE AMOSTRAGEM

Níveis Gerais de InspeçãoTamanho do Lote I II III

2 a 8 9 15 16 25 26 50 51 90 91 150 151 280 281 500 501 1 200 1 201 3 200 3 301 10 000 10 001 35 000 35 001 150 000 150 001 500 000

acima de 500 001

AABCCDEFGHJKLMN

ABCDEFGHJKLMNPQ

BCDEFGHJKLMNPQR

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63

TABELA B-2 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NAQUALIDADE LIMITE PARA O RISCO DO CONSUMIDORAPROXIMADAMENTE IGUAL A 5 %

QUALIDADE LIMITE0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10

Código deAmostra

Tamanho daAmostra

Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re

A 2

B 3

C 5

D 8

E 13

F 20

G 32 0 1H 50 0 1 1 2J 80 0 1 1 2 3 4K 125 0 1 1 2 3 4 7 8L 200 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13M 315 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22N 500 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22P 800 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22Q 1 250 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22R 2 000 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22

(CONTINUA)

Notas: 1) ↓ - Usar o primeiro plano abaixo da seta. Se a nova amostragem requerida forigual ou maior do que o número de peças constituintes do lote, inspecionar100 %.

2) ↑ - Usar o primeiro plano acima da seta.3) Ac - Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.4) Re - Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote.

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64

(CONCLUSÃO)

TABELA B-2 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NAQUALIDADE LIMITE PARA O RISCO DO CONSUMIDORAPROXIMADAMENTE IGUAL A 5 %

QUALIDADE LIMITE15 25 40 65 100 150 250 400 650 1 000

Códigode Amostra

Tamanho daAmostra

Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re

A 2 1 2 3 4 7 8 12 13B 3 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22C 5 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22 41 42D 8 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22 41 42E 13 0 1 7 8 12 13 21 22 41 42F 20 0 1 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22G 32 1 2 3 4 7 8 12 13 21 22H 50 3 4 7 8 12 13 21 22J 80 7 8 12 13 21 22K 125 12 13 21 22L 200 21 22M 315

N 500

P 800

Q 1 250

R 2 000

Notas: 1) ↓ - Usar o primeiro plano abaixo da seta. Se a nova amostragem requerida forigual ou maior do que o número de peças constituintes do lote, inspecionar100 %.

2) ↑ - Usar o primeiro plano acima da seta.3) Ac -Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.4) Re - Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote.

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TABELA B-3 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NAQUALIDADE LIMITE PARA O RISCO DO CONSUMIDORAPROXIMADAMENTE IGUAL A 10 %

QUALIDADE LIMITE0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5

Código deAmostra

Tamanhoda Amostra

Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re

A 2

B 3

C 5D 8

E 13

F 20

G 32 0 1H 50 0 1 1 2J 80 0 1 1 2 2 3K 125 0 1 1 2 2 3 5 6L 200 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9M 315 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15N 500 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15P 800 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15Q 1 250 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15R 2 000 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15

(CONTINUA)

Notas: 1) ↓ - Usar o primeiro plano abaixo da seta. Se a nova amostragem requerida forigual ou maior do que o número de peças constituintes do lote, inspecionar100 %.

2) ↑ - Usar o primeiro plano acima da seta.3) Ac -Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.4) Re - Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote.

Page 66: MONTAGEM DE TUBULAÇÕES METÁLICAS

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(CONCLUSÃO)

TABELA B-3 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES -BASEADO NAQUALIDADE LIMITE PARA O RISCO DO CONSUMIDORAPROXIMADAMENTE IGUAL A 10 %

QUALIDADE LIMITE

10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1 000Código deAmostra

Tamanhoda Amostra

Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re

A 2 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15B 3 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15 27 28

5 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15 27 28 44 45D 8 0 1 2 3 5 6 8 9 14 15 27 28 44 45E 13 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15 27 28 44 45F 20 0 1 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15G 32 1 2 2 3 5 6 8 9 14 15H 50 2 3 5 6 8 9 14 15J 80 5 6 8 9 14 15K 125 8 9 14 15L 200 14 15M 315

N 500

P 800

Q 1 250

R 2 000

Notas: 1) ↓ - Usar o primeiro plano abaixo da seta. Se a nova amostragem requerida forigual ou maior do que o número de peças constituintes do lote, inspecionar100 %.

2) ↑ - Usar o primeiro plano acima da seta.3) Ac - Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.4) Re - Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote.

____________

/ANEXO C

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67

ANEXO C - PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO

C-1 OBJETIVO

Apresentar um exemplo para elaboração dos procedimentos de execução, listando os itensbásicos que compõem estes procedimentos.

C-2 CONTEÚDO

C-2.1 Procedimento de Inspeção de Recebimento de Materiais de Tubulação

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) análise da documentação de controle de qualidade correspondente;e) descrição dos itens, de cada material, a serem inspecionados;f) definição da abrangência da inspeção, por tipo e material:

- percentual de peças examinadas;g) descrição do processo de inspeção, por item a ser inspecionado (visual,

dimensional);h) relação dos padrões de aceitação de cada material:

- exigências das normas correspondentes; características das RMs;i) indicação de material liberado/rejeitado:

- forma de identificação;- local de armazenamento.

C-2.2 Procedimento de Armazenamento e Preservação de Materiais de Tubulação

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) definição do local de armazenamento, por tipo e características dos materiais;e) condições de armazenamento, por tipo, de material:

- empilhamento máximo; inclinação quando necessário; distância entre as peçase/ou entre estas e piso; tipos de apoio;

f) proteção contra queda e/ou avarias mecânicas:- cuidados; suportação; amarração;

g) preservação, por tipo de material:- tamponamento; proteção de superfícies com graxa, tinta ou verniz; proteção

contra chuva e/ou calor.

Page 68: MONTAGEM DE TUBULAÇÕES METÁLICAS

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C-2.3 Procedimentos de Fabricação, Montagem e Condicionamento de Tubulações

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) equipamentos auxiliares de montagem:

- tipos, descrição, capacidade e quantidade;e) instrumentos utilizados:

- tipos, faixa de utilização e quantidade;f) dispositivos auxiliares de montagem e de ajustagem para solda:

- tipos, descrição, função, quantidade; cuidados na fixação e remoção;g) características dos processos de corte empregados;h) seqüência de fabricação e de montagem de áreas e sistemas de tubulação:

- linhas envolvidas; material de base; faixas de diâmetro e espessura;i) método de controle de execução de junta soldada por soldador;j) método de identificação e rastreabilidade de materiais e peças fabricadas e/ou

pré-montadas;k)relação dos procedimentos de soldagem que devem ser utilizados em função das

variáveis do material, espessura;l) relação dos procedimentos de inspeção que devem ser utilizados;m)características particulares do projeto e do processo de fabricação:

- tolerâncias; sobrecomprimento; ajuste montagem; utilização de acessóriosespeciais (curvamento de tubos, curvas em gomos, bocas-de-lobo, reduções);tubulações roscadas; tubulações encamisadas; preparação para revestimento);

n) características de montagem dos acessórios:- montagem de juntas, válvulas, filtros;

o) requisitos de condicionamento nas diversas fases do processo:- proteção mecânica; proteção anticorrosiva; limpeza;

p) requisitos de segurança para proteção pessoal.

C-2.4 Procedimento de Pré-Tensionamento de Tubulações

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) definição dos locais a serem tensionados;e) equipamentos utilizados;

- tipo e capacidade;f) método de execução;

- características particulares: aplicação da carga; medição dos esforços edeslocamentos;

g) cuidados com materiais, equipamentos e pessoal;- prevenção quanto a sobrecarga e proteção pessoal.

Page 69: MONTAGEM DE TUBULAÇÕES METÁLICAS

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C-2.5 Procedimento de Fabricação e Montagem de Suportes

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) características dos suportes:

- tipos, materiais e dimensões básicas;e) características dos equipamentos empregados:

- tipos; capacidade e quantidade;f) características do processo de fabricação:

- corte; solda; ensaios e tolerâncias;g) características de montagem;

- posicionamento; montagem e solda; tolerâncias; ajustagem dos suportes demola e selagem em suportes tipo berço.

C-2.6 Procedimento de Transporte de Materiais de Tubulação

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) içamento de peças;

- meios de içamento; material empregado; locais de amarração; equipamentos deiçamento e carga máxima admissível;

e) equipamentos de transporte;f) arrumação para transporte;

- posicionamento relativo das peças; amarração e proteção mecânica;g) aspecto de segurança:

- cuidados; proteção de equipamentos e pessoal.

C-2.7 Procedimento de Tratamento Térmico em Juntas de Tubulação

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) equipamentos, materiais e dispositivos auxiliares empregados:

- tipos; características; função e quantidade;e) instrumentos utilizados:

- tipos; quantidade local e modo de instalação; faixa de utilização;f) preparação dos serviços:

- posicionamento das peças e equipamentos; interligações elétricas das fontes deaquecimento;

g) preparação das juntas:- posicionamento e forma de fixação dos termopares; montagem das fontes de

aquecimento; montagem e fixação do isolamento;h) descrição dos parâmetros de tratamento térmico:

- temperatura; velocidade de aquecimento e resfriamento; tempo de tratamento;início e fim do controle de temperatura;

i) método de execução;- aquecimento e controle e temperatura; registro das variáveis e gráfico de T.T.;

Page 70: MONTAGEM DE TUBULAÇÕES METÁLICAS

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j) precaução durante o T.T.:- segurança pessoal; cuidados com equipamentos materiais; suportação das

peças;k) providências após o tratamento térmico;

- remoção de equipamentos e controle de espessura.

C-2.8 Procedimento de Teste de Válvulas

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) equipamentos de teste e dispositivos auxiliares;

- tipos, características; função e quantidade;e) instrumentos utilizados:

- tipos, quantidade e faixa de utilização e aferição;f) descrição dos componentes a serem testados;

- corpo; sede; contravedação;g) fluido de teste:

- tipo; temperatura e grau de pureza;h) pressões de teste:

- mínima empregada e máxima admissível;i) preparativos e precauções quanto aos aspectos de segurança:

- bloqueios; equipamentos e cuidados para proteção pessoal;j) meios de execução do teste:

- pressurização; duração, verificações e critérios de aceitação;k) características particulares do método do teste;l) providências após a realização do teste:

- secagem; proteção anticorrosiva e proteção mecânica.

C-2.9 Procedimento de Teste Hidrostático de Tubulações

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) equipamentos de teste e dispositivos auxiliares:

- tipos, características; função e quantidade;- drenos e respiros;

e) instrumentos utilizados:- tipos quantidade; local de instalação e faixa de utilização;

f) definição dos sistemas de teste:- limites; linhas envolvidas; equipamentos e válvulas incluídos e excluídos ou

modificados;g) fluido usado no teste:

- tipo; temperatura; grau de limpeza e salinidade; volume; local de captação edescarte; compatibilidade com o meio ambiente;

h) pressões de teste:- a mínima admissível e máxima permitida;

i) preparativos e precauções quanto aos aspectos de segurança:

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- bloqueios; suportação provisória; acessos; interligações para enchimento,pressurização; drenagem; equipamentos e cuidados para proteção pessoal;

j) meios de execução do teste;- pressurização; duração; verificações; aceitação e rejeição;

k) características particulares do método de teste;l) providências após a realização do teste;

- drenagem; remoção de dispositivos auxiliares e preservação; lavagem datubulação;

m)coordenador ou responsável técnico.

C-2.10 Procedimento de Teste Pneumático de Tubulações

Análogo ao item C-2.9, onde aplicável.

C-2.11 Procedimento de Lavagem de Tubulações

a) objetivo;b) definições;c) normas aplicáveis;d) equipamentos de lavagem e dispositivos auxiliares:

- tipo; características; capacidade; quantidade e função;e) instrumentos utilizados:

- tipos; quantidade; local de instalação e faixa de utilização;f) definição dos sistemas de lavagem:

- limites; linhas envolvidas; equipamentos incluídos e excluídos;g) fluido de lavagem:

- tipo; temperatura e grau de pureza;h) critério de execução:

- vazão e duração;i) preparativos e precauções quanto aos aspectos de segurança:

- bloqueios; acessos; suportação provisória; interligações; equipamentos ecuidados para proteção pessoal;

j) meios de execução da lavagem:- evolução do processo; verificações no fluído e na tubulação e critérios de

aceitação;k) características particulares do processo de lavagem;l) providências após execução da lavagem:

- drenagem; remoção de equipamentos e dispositivos auxiliares e preservação.

C-2.12 Procedimento de Sopragem e Limpeza com Vapor

Análogo ao item C-2.11, onde aplicável.

C-2.13 Procedimento de Limpeza Química de Tubulações

a) objetivo;b) definições;

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c) normas aplicáveis;d) fluxograma do(s) sistema(s) com respectivos bloqueios;e) fases da limpeza (alcalina, ácida, neutralizante, apassivante);f) soluções de limpeza (natureza química, concentração, temperatura e tempo) para

cada fase;g) métodos de limpeza contendo informações tais como: pontos de injeção,

drenagem sentido e velocidade de fluxo para cada fase;h) equipamentos e instrumentos auxiliares (tais como: bombas mangotes, tanques,

termômetros);i) forma de diluição e injeção das soluções;j) controle da qualidade a ser feito em cada fase (periodicidade, métodos de análise

critérios de aceitação);k) método e local para drenagem das soluções, bem como forma de neutralização e

cuidados implementados para evitar que partículas soltas, removidas do sistema,se depositem nos pontos baixos da tubulação ou em longos trechos horizontais;

l) cuidados de segurança a serem observados (tais como: isolamento da área,equipamentos de proteção e pontos de água corrente);

m)método de preservação do(s) sistema(s) limpo e desmontagem dos dispositivosauxiliares de limpeza;

n) quando a preservação for feita por pressurização com nitrogênio, definir apressão a ser mantida no(s) sistema(s).

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