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117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho* 0. Introdução O presente texto vem na continuidade do estudo por nós publicado sobre a Terra Sigillata de Monte Mozinho (CARVALHO 1998). Decorre, ainda, do artigo publicado por T. Soeiro (Portugália, Nova série, Vol. XXI-XXII de 2000/2001, no prelo), sobre o resultado da (re)escava- ção efectuada por aquela autora num sector de Monte Mozinho anteriormente escavado entre as décadas de 40 e 50 do séc. XX. Por este motivo, houve vários remeximentos, sendo raros e restritos os sítios que ainda apresentavam estratigrafia arqueológica e não muito fiável, tendo em atenção as misturas de materiais extraídos, com colagens entre fragmentos provenientes de sítios diferentes. O que agora se publica é a análise da terra sigillata aparecida nesse contexto. O espólio é basicamente do Alto-Império, com uma maioria de produções entre as épocas de Cláudio e Flávios, sendo muito raras quer as do primeiro terço do séc. I (itálicas) quer as dos finais do séc. I / séc. II. A maioria situa-se mesmo na franja entre os anos 50 e os 80/90 nas produções sudgálica e hispânica de boa qualidade. A particularidade deste conjunto reside na relativa quantidade de fragmentos decorados e sobretudo na possibilidade de pertença de alguns deles ao grupo recentemente dado a conhecer do chamado “Atelier das Palmetas” (ROMERO CARNICERO 1999: 169-208), embora o seu estudo se encontre ainda numa fase embrionária. Da fase de ocupação tardia (Baixo-Império) são quase nulos os Abstract The present text analyses the terra sigillata (red slip ware) appeared in a sector of Monte Mozinho’s site, from the first century. The particularity of this collection is that many of them are decorated peaces and probably belong to a spanish production from the almost unknown “Las Palmetas Pottery ware” ( ROMERO CARNICERO 1999: 169-208). * Arqueóloga. Mestre em Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Nova Série, Vol. XXIII, 2002

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Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B

Teresa Pires de Carvalho*

0. Introdução

O presente texto vem na continuidade do estudo por nós publicado sobre a Terra Sigillatade Monte Mozinho (CARVALHO 1998). Decorre, ainda, do ar tigo publicado por T. Soeiro(Portugália, Nova série, Vol. XXI-XXII de 2000/2001, no prelo), sobre o resultado da (re)escava-ção efectuada por aquela autora num sector de Monte Mozinho anteriormente escavado entreas décadas de 40 e 50 do séc. XX. Por este motivo, houve vários remeximentos, sendo raros erestritos os sítios que ainda apresentavam estratigrafia arqueológica e não muito fiável, tendoem atenção as misturas de materiais extraídos, com colagens entre fragmentos provenientesde sítios diferentes. O que agora se publica é a análise da terra sigillata aparecida nessecontexto.

O espólio é basicamente do Alto-Império, com uma maioria de produções entre asépocas de Cláudio e Flávios, sendo muito raras quer as do primeiro terço do séc. I (itálicas)quer as dos finais do séc. I / séc. II. A maioria situa-se mesmo na franja entre os anos 50 e os80/90 nas produções sudgálica e hispânica de boa qualidade. A particularidade deste conjuntoreside na relativa quantidade de fragmentos decorados e sobretudo na possibilidade depertença de alguns deles ao grupo recentemente dado a conhecer do chamado “Atelier dasPalmetas” (ROMERO CARNICERO 1999: 169-208), embora o seu estudo se encontre aindanuma fase embrionária. Da fase de ocupação tardia (Baixo-Império) são quase nulos os

AbstractThe present text analyses the terra sigillata (red slip ware) appeared in a sector of MonteMozinho’s site, from the first century. The particularity of this collection is that many of themare decorated peaces and probably belong to a spanish production from the almost unknown“Las Palmetas Pottery ware” ( ROMERO CARNICERO 1999: 169-208).

* Arqueóloga. Mestre em Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Nova Série, Vol. XXIII, 2002

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vestígios de sigillata, provavelmente devido ao facto de terem sido retirados pela anteriorescavação. Esta, nem sempre foi aos níveis mais fundos, limitando-se a atingir a camada deassentamento dos muros, raramente implantados no saibro. Por essa razão foi ainda possívelencontrar parcos registos ainda intocados.

1. LOCALIZAÇÃO

A escavação incidiu numa zona genericamente denominada Sector B, que se divide emtrês subsectores BA, BB e BC. O espólio agora analisado procede dos subsectores BA e BB,incluindo este último a chamada Avenida. A localização destes espaços pode observar-se naFig. 1a) em que se percebe a sua situação relativamente à totalidade do castro já escavado e aFig. 1b) mostra em pormenor o desenvolvimento dos subsectores BA e BB.

No primeiro, à esquerda da Avenida quem sobe em direcção ao castro, desenvolvem-setrês conjuntos, um inicial (QI) que revela um grande espaço quadrado, separado do segundopor uma calçada (QII). Neste segundo conjunto, existem várias construções, que vamos ler apartir da Avenida: um pátio em L (QIII) com abertura de entrada, seguido de um espaçoquadrado (QIV), a que se segue um outro espaço aparentemente não coberto (QV) cuja paredea sudeste se sobrepôs a um resto de parede curva de uma anterior casa castreja (QVI), queseria do tipo casa-pátio, conforme revelaram as escavações no local (SOEIRO 2000/2001:108-109). Neste conjunto foi então possível percepcionar pelo menos duas fases construtivasde ocupação, uma do séc. I, outra a partir da segunda metade do séc. III / inícios do séc. IV.Este núcleo separa-se de outro por uma calçada (QVII) de época tardia (SOEIRO 2000/2001: 109)com um muro divisório para um quarteirão vizinho, que parece ter sido remodelado de outroanterior, nomeadamente pelo fechar de uma abertura de acesso. Neste terceiro grupo, cujolimite visível é a parede curva de suporte de terras da Avenida, que aqui se encontra a umacota muito mais alta, encontramos um compartimento rectangular (QVIII), com um espaçoaberto (QIX) e vestígios de uma casa castreja (QX) anterior e sua envolvente (QXI). Tambémaqui houve pelo menos dois momentos distintos de ocupação entre os meados / fins do séc. Ie os séc. III / IV (SOEIRO 2000/2001: 110).

O segundo subsector, BB, à direita da Avenida (direcção Nor te / Noroeste), foireescavado em dois quarteirões separados por uma calçada perpendicular à Avenida, quase noseguimento da rua QII do subsector BA. No primeiro quar teirão, mais a sul, foi posto adescoberto um grande rectangulo (1) com abertura para a Avenida e rua perpendicular, que seprolonga para um espaço mais estreito terminando numa construção circular que foiinterpretada como sendo um forno (SOEIRO 2000/2001: 115). Segue-se a rua (2) que separaeste conjunto de outro, mais a nor te, onde foram escavados três compar timentosconsecutivos: um com um possível forno metalúrgico (3) e oficina de trabalho, outro que seriaum espaço aber to (4) e o último, rectangular, com aber tura para a Avenida (SOEIRO2000/2001: 116-117). Todos estes espaços se encontravam muito remexidos, fruto dasanteriores escavações, sendo o seu espólio parco, excepção feita ao compartimento 5 queterá apresentado dois níveis distintos de ocupação em termos de materiais: do séc. I, nosníveis mais profundos e do Baixo Império, relacionados com as construções.

Fica assim relatado genericamente o posicionamento dos vários espaços de ondeemergiu a sigillata que foi objecto do nosso estudo. Na sua apresentação, ela será relacionada

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com o local de aparecimento, bem como com a leitura estratigráfica então feita. Toda estarelação pode ainda ser percepcionada no catálogo apresentado no fim do artigo.

2. LINHAS DE INVESTIGAÇÃO

Há dois bons artigos que, de alguma forma, tentam fazer uma aproximação mais restritaà identificação dos centros oleiros, dentro das produções riojanas, que nos interessamparticularmente por serem as mais recentes tentativas de isolar centros de produção.

Num dos artigos (ROMERO CARNICERO 1999, in ROCA ROUMENS; FERNÁNDEZ GARCÍA,p. 169-208) é tentada uma aproximação à identificação de alguns oleiros, com base emcaracterístivcas decorativas – não apenas os punções, que sabemos andarem de mão emmão, mas sobretudo dos esquemas decorativos, numa procura de definição de um possívelestilo. São apontados alguns critérios de identificação, baseados nas organizaçõesdecorativas, no uso reiterado de certos punções de características próprias (como seja o casodas palmetas pedunculadas), até inclusivamente do próprio acabamento – superfícies nãocompletamente lisas, com um engobe vermelho claro quase laranja, brilhante.

No segundo ar tigo (SÁENZ PRECIADO, M.P.; SÁENZ PRECIADO, C. 1999, in ROCAROUMENS; FERNÁNDEZ GARCÍA, p.61-136), a aproximação à diferenciação dos centrosprodutores é feita com base nas marcas de oleiros, que comprovadamente pertencem adeterminadas olarias. Não são atribuídos centros de produção a todos os nomes de oleiros,apenas àqueles cuja proveniência não levanta dúvidas. Par tindo dos grandes centrosconhecidos (Arenzana de Arriba, Bezares, Arenzana de Abajo, Tricio, Comprovín, Manjanés,Bacías del rio Tobías, etc.) já anteriormente identificados, analizam-se as produções das váriasolarias pertencentes a cada um destes grandes centros, procurando isolá-las mediante aatribuição de oleiros.

Quer um quer outro artigo, testemunha o desespero e angústia com que os estudiososdestas produções se confrontam, quando se trata de reconhecer e atribuir produções. Isto,porque, no que toca às produções riojanas, tem sido sempre muito difícil determinar aproveniência exacta das cerâmicas, seja através das marcas, seja das características depasta, decoração ou acabamentos. Exceptuando os estudos feitos a par tir dos fornos eestruturas adjacentes, todas as análises deste material atribuem uma origem bastante vasta –Tritium Magallum – que congrega todos os centros oleiros limítrofes, cujos nomes conhecemosatravés das marcas.

Este problema já fora por nós sentido, aquando da realização do referido estudo, aoanalisarmos a terra sigillata proveniente das escavações de Monte Mozinho. O acervo eraconsiderável, ultrapassando os dois mil fragmentos, dos quais cerca de 60% de produçãohispânica, apesar de uma minoria de marcas de oleiro, em relação à produção sudgálica, comoé habitual. O problema da atribuição da origem destas cerâmicas coloca-se, assim, em doisníveis: por um lado, há poucas marcas, logo dificilmente se anexam as produções a um oleiroconhecido; por outro, há diferenças na produção, visíveis macroscopicamente e confirmadaspelos resultados das análises químicas1.

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1 CARVALHO 1998, p. 239-252 – são expostos os resultados de análises químicas onde se detectam diferentes produçõesde sigillata hispânica, sem que se conseguisse determinar a origem.

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Sendo o castro localizado num limite do Império Romano, o problema da pireferia aindaagudiza mais a questão da atribuição dos vasos aos oleiros: aqui, só se importa, não se produz.

Neste sentido, o estudo que resulta da análise das cerâmicas torna-se sempreincompleto, reduzindo-se a meras hipóteses conjecturais, as possibilidades comerciais queelas poderiam traduzir. As diferentes pastas, acabamentos, decoração e opções formais, ficamassim sem resposta, apenas limitadas à sua constatação. Ligada a esta problemática estátambém a questão da cronologia. Para além das conhecidas grandes linhas da forma comoindicadores cronológicos, onde se poderão achar mais? Serão os estilos decorativoselementos absolutamente fiáveis de determinação cronológica?

É asssim, um alívio, verificar, volvidos meia dúzia de anos, que a pouco e pouco se vaiconseguindo isolar grupos de produção das várias cerâmicas, a que acresce um número maisalargado de investigadores debruçados sobre este tema, quer a par tir de cerâmicasencontradas nos sítios de consumo, quer nos locais de produção. Cruzar todas estasinformações é a tarefa que urge realizar, sendo altura de programar uma mesa redonda paradiscussão e confronto das espécies encontradas nos centros produtores e nos centrosrecebedores, com amostragens do próprio material.

É a partir dos resultados expressos nesses dois artigos abordados, que canalizaremos asintenções deste estudo: procurar, na colecção de Mozinho, encontrar afinidades com ascaracterísticas específicas apontadas para a identificação dos oleiros, avançando, assim, umpouco mais na complexa rede de relações comerciais de que Mozinho representa um dos pontosde chegada, embora já muito decantado, fruto de múltiplas escolhas, quase produto de refugo.

Estas serão as direcções tomadas na definição de um objectivo do estudo das sigillatas.As restantes características fazem parte do objectivo mais alargado que é o de dar a conhecere difundir as produções nos locais de consumo, procurando afinar o mais possível oselementos definidores de cada uma.

No final, haverá um catálogo com as características consideradas mais significativas decada peça analisada. Dado o ainda, apesar de tanto esforço, incipiente conjunto de conclusõessobre as produções riojanas, continuamos a defender uma descrição o mais exaustivapossível, procurando revelar os traços mais singulares para futuros agrupamentos.

A maioria das ilustrações representam fragmentos decorados, cujos punções ouorganizações decorativas permitam algumas conclusões. Os poucos vasos lisos ilustradosprocuram apenas reforçar a imagem de uma certa homogeneidade nas formas aparecidas emMozinho, acompanhada de relativa pouca variedade, que atribuímos ao curto período cronológicoa que respeitam os vasos. Os desenhos servem também para mostrar marcas e grafitos.

3. ANÁLISE DA SIGILLATA.

Foram analisados 358 fragmentos de Terra Sigillata, nos locais do sector denominado B,que se divide em três subsectores: BA (315 fragmentos), BB (33 frag.) e Avenida (10 frag.).Conforme se vê na planta (Fig. 1), o sector está fora da muralha Júlio-Claudiana, num conjuntoconstruído no Baixo Império, sobre arrasamento das construções anteriores. São aliás visíveisas estruturas alto-imperiais que foram aterradas pelas novas construções e que estãoperfeitamente documentadas no referido artigo do número anterior da Portugália.

Quanto às produções, apurámos 210 frag. de TSH de Tricio Magallum, das quais 60 são

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decoradas, o que perfaz 28,5% das hispânicas; 103 de produção sudgálica de La Graufesenquee 5 cuja origem nos pareceu de Montans; 10 de difícil atribuição entre sudgálicas e hispânicas.Havia ainda 8 de tipo itálico e 14 hispânicas, de origem indeterminada, que poderão ser deateliers ainda pouco estudados, junto ao vale do Douro: Clunia, Tiermes ou eventualmenteUxama (Vd. LUEZAS PASCUAL; SAENZ PRECIADO 1989: 33, em que se afirma a existência dedois fabricos distintos de TSH, de cronologia altoimperial, mas sem resultados quanto à origemda produção; são esses dois fabricos que se encontram em Mozinho). Das produções tardias,apenas encontrámos 8 fragmentos: 3 africanas D (pratos das formas Hayes 59 e 61A) e 5 dehispânica tardia (forma indeterminada).

Faremos o estudo através de duas abordagens diferentes: a primeira, procurará analisar oconjunto das sigillatas quanto a formas, produções, dando especial relevo, como já se disse, àsformas decoradas; a segunda, procurará estabelecer uma relação entre as formas e produçõessigillatas exumadas, e os locais/estratos onde foram achadas, tentando obter uma visão crono-espacial dos achados. Esta perspectiva tem de ser entendida como um exercício deaproximação à realidade, cujas conclusões não podem ser vinculativas, uma vez que se trata deuma reescavação e, por isso, com todos os riscos de ter havido movimentações de terras.

3.1. Análise das formas e fabricos.

Antes de nos debruçarmos sobre a análise das formas decoradas, gostaríamos de fazeraqui uma breve análise ao conjunto global da sigillata objecto deste estudo, cujos resultadosnão se distanciam muito dos obtidos para a parte alta do povoado, a não ser na menorvariedade de formas e fabricos verificadas neste sector mais baixo, que traduz, à partida umacurta utilização.

Ao iniciarmos o nosso estudo, numa primeira separação por formas e produções,ressaltaram imediatamente algumas constatações que procurámos em seguida confirmar:

1 – A quantidade algo surpreendente de formas decoradas;2 – Constatação da possibilidade de reconhecimento do Atelier de Las Palmetas; 3 – Ambiente semelhante ao do alto do povoado;4 – Continuidade do fabrico hispânico nas cerâmicas decoradas (uma só sudgálica);5 – Curto período de utilização das sigillata, balisadas entre 40/50 e 80/100 anos, com

um limite inferior mais recuado devido à existência de sigillatas itálicas e um períodomais intenso entre 50 e 80.

A sigillata de tipo itálicoA sigillata de tipo itálico está presente de forma vestigial, com apenas oito fragmentos e

nas formas Pucci X, Pucci XXV (n.º 2565) e Pucci XXXIV ou XXXVII (PUCCI 1985), relação dedesequilíbrio com as outras produções, que vem reafirmar a hipótese de podermos estar empresença de testemunhos que revelam uma introdução esporádica e não uma importaçãoregular ao longo de um certo período de tempo. Os modelos revelam uma época basicamentemais centrada no período Tiberiano, embora algumas produções tenham início anteriormente.Com tão parcos fragmentos é descabido fazer qualquer tipo de análise tipológica,exceptuando-se um caso (n.º 2570), que revela uma forma não canónica dentro das variantesda Pucci XXV.

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A sigillata SudgálicaA sigillata Sudgálica aparece maioritariamente proveniente de La Graufesenque (103

frag.), embora haja cinco fragmentos cuja cor da pasta e engobe nos leve a colocar a hipótesede poder ser de Montans, pela semelhança com outros fragmentos encontrados na parte altado povoado.

Quanto às formas, estão reduzidas às quatro mais comuns (Drag. 27 – n.º 2238; 24/25 –n.º 2441; 18/31 – n.º 2271 e 15/17 cf. Fig. 7), continuando a tradição do resto do povoado,acrescida de raros fragmentos de Drag. 36, todos de boa qualidade, com pastas finas, defractura vítrea, poucos vacúolos testemunhando um bom amassamento da pasta, corgenericamente vermelho escura (N25, N47, N35 de CAILLEUX), embora com variantes epequeníssimos desengordurantes. Os engobes apresentam geralmente um brilho irisado, deboa espessura e côr vermelho acastanhada (S19, P35 de CAILLEUX). As formas são canó-nicas, apresentando na sua maioria a canelura interna a marcar o bordo, pés relativamentealtos, perfis bem delineados e uniformizados quanto às dimensões. A forma que aparece emmaior quantidade é a Drag. 27 (16), seguida de perto da Drag. 18/31 (15), sendo de menorquantidade as Drag. 15/17 (7) e as Drag. 24/25 (5), o que pode indiciar uma evoluçãocronológica, com uma maior utilização já depois de meados do século I. A grande novidadeencontra-se na existência, dentro desta produção, do primeiro fragmento decorado por nósdetectado em todo o povoado, e que nos levou à presunção de se tratar de uma escolhacomercial. Embora uma amostra não introduza nada de novo no que toca a relaçõescomerciais, o facto é que quebra a estranheza pela constatação da ausência de materiaisdecorados de origem sudgálica. Trata-se de uma forma Drag. 30 de que infelizmente éimpossível ver a decoração, bastante destruída, mas cuja forma inequivocamente sudgálicabasta para apontar a proveniência (Fig. 7, n.º 2378).

Continua a ser nesta produção que se centram mais as marcas, com três das cincodetectadas. Encontram-se em estado fragmentário, sendo por vezes duvidosa a leitura oupassível de várias interpretações, excepto uma, n.º 2334, do oleiro IVCVNDVS, com uma pastamagnífica. O caixilho é pequeno, extravasando a canelura circular central interna (Fig. 8, n.º 2334). É uma assinatura muito conhecida no mundo de La Graufesenque, atestada emvária bibliografia, como por exemplo em Baelo, com um punção semelhante (BOURGEOIS;MAYET 1991: 190, n.º 78). A cronologia apontada dos vasos de referência situa-se entre 40 e100, embora nos pareça um período excessivo de laboração para um oleiro, tanto mais quenão se detectou nenhum vaso com esta assinatura nos achados mais recentes, até ao ano 79(Caixa de Pompeia, ATKINSON 1914: 27-64;) ou do reinado de Trajano (VERNHET 1981: 25--43). Colette Bémont (BÉMONT 1976: 111) estabelece uma cronologia entre 50 e 80, comalguma margem de incerteza antes e depois, onde nos parece poder incluir o nosso exemplar.

A segunda marca (Fig. 8, n.º 2284) permite algumas leituras, podendo ser o oleiroCENNATVS, que já existia no povoado embora sem a fórmula OF (CARVALHO 93/94: 103), ou ooleiro CELADVS (BÉMONT 1976: 32, n.º 106), entre muitas outras possibilidades. Tem umcaixilho pequeno, com letras bem salientes. No caso do primeiro oleiro, a sua cronologia andaentre os anos 40 e 80; no caso do segundo, o âmbito encurta-se para os anos 40/70.

A terceira marca (Fig. 8, n.º 2317) é de duvidosa interpretação, sobretudo devido ao seuestado incompleto e má conservação do engobe. Pertence ao fundo de um prato Drag. 18/31e apresenta traços da roda no exterior. Pela semelhança do punção, pode ser GALLICANVS (50--80) de La Graufesenque (BÉMONT 1976: 44, n.º 174) ou GALLUS (50-80). Poderá ser ainda de

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Montans, se for CALVUS (60 – 100). Há ainda a possibilidade de ser OF CAL (BOURGEOIS;MAYET 1991, cat. analítico das marcas, n.º 22).

Fica assim documentada a produção de marcas sudgálicas, salientando-se a cronologiacomo denominador comum, situada entre os anos 50 e 80 e que deve determminar toda aimportação sudgálica do sector.

A sigillata hispânicaÉ La Rioja a origem do maior número de exemplares, com 210 fragmentos, dos quais 60

são decorados, nas formas mais comuns Hisp. 29 (em maior número, 24), Hisp. 37 (emseguida, numericamente, com 14, sendo duas de bordo em amêndoa), a forma híbrida Hisp.29/37 (5) e Hisp. 30 (2). Há muitos casos de fragmentos que não sabemos a qual formapertencem, podendo derivar de qualquer uma das anteriores (22 frag.).

Quanto às formas lisas, encontramos as habituais Hisp. 15/17 (30 peças), que são delonge a forma mais usada. Há apenas 3 Hisp. 18, contabilizando-se 40 fragmentos de pratos quepodem ser de qualquer das duas formas. As tigelas estão em muito menor número, com 7 Hisp.27, apenas uma 24/25, para além de 18 fragmentos que podem pertencer a qualquer umadelas. Há ainda 7 peças da Hisp. 36, e só duas Hisp. 4, às quais se podem juntar 13 fragmentosapelidados de “taças” por terem o fundo curvo e muito aberto, próprio destes pratos/taças. Dahíbrida Hisp. 35-36 contamos com dois exemplares e inequivocamente Hisp. 35, apenas um.

Esta contabilização serve para se percepcionar a esmagadora maioria das formas depratos, muito mais abundantes, quiçá por constituirem uma novidade, de perfil pouco comumnas produções locais. Já as tigelas seriam por demais conhecidas e usadas, quer nas formasde púcarinhos, como de potinhos ou tacinhas, quer nas produções sudgálicas, em grandequantidade.

Como já anteriormente se referiu, os perfis são muito comuns, claramente ainda nafiliação sudgálica, com as paredes dos pratos verticalizadas, as molduras internas curvas ecurtas, as tigelas de tamanho pequeno e execução formal correcta, com lábio marcado e porvezes caneluras a reforçá-lo.

As pastas são de boa qualidade, com alguns desengordurantes muito pequenos, oshabituais vacúolos redondos, mas minúsculos, a cor vermelho clara ou rosada. Os engobes,relativamente espessos e brilhantes, são vermelhos acastanhados, ou mais claros, quaselaranja forte.

Há, na sequência do que ocorreu na parte alta do povoado, uma produção de pastabastante mais clara, esbranquiçada, com engobe fino vermelho acastanhado escuro. Não seassemelham às produções de La Rioja, são em pequeníssima quantidade (14 fragmentos),mas fazem pensar em ateliers satélites do grande centro de Tricio Magallum, ou talvez do Valedo Douro. Tal como se refere em Varea, onde também há dois fabricos diferentes para o altoimpério “um de pasta avermelhada, com desengordurantes bem decantados, engobe castanhoavermelhado, de excelente qualidade, por vezes com aspecto vítreo e outro de pasta bege, eengobe castanho (…)” (LUEZAS PASCUAL; SAENZ PRECIADO, 1989, p. 33), para além de umterceiro, de cronologia mais tardia, do séc. II/III, de pastas mais alaranjadas, mal elaboradas,com engobe laranja muito diluído.

Passando agora à análise mais detalhada das formas decoradas.Relativamente ao Atelier de Las Palmetas, a autora estabelece como critérios empregues

na eleição das peças, o uso reiterado do punção da palmeta, com pedúnculo, ora ocupando

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frisos estreitos ou rematando fileiras de angulos (…) com características técnicas peculiares:verniz vermelho claro, quase alaranjado, brilhante (…) tendência para completar a decoraçãodas métopas com fileiras de ângulos rematados em elementos vegetais ou em aves depequeno tamanho (…) as formas mais habituais são 4: Hisp. 29, 29/37, 37 e 30 (…)desenvolvimento da decoração numa ampla e única zona (…) sendo a maioria das decoraçõesmetopada (…) casos de vasos carenados com a banda inferior com círculos (tangentes,concêntricos, com rosetas no meio, medalhões com aves, há decorações metopadasintercaladas por medalhões (…) métopas separadas por séries de linhas onduladas muitofinas e numerosas (…) só aves, de pequeno tamanho, que acompanham outros motivos ou sedispõem sobre linhas de angulos, completando a decoração das métopas (ROMEROCARNICERO 1999: 170-172, 175-176, 182). Em seguida, determina 3 grupos decaracterísticas mais apuradas, terminando nos tipos de punções utilizados (ROMEROCARNICERO 1999: 179-191). É com base nestas descrições que procuraremos encontrarparalelos para as produções de Mozinho, sendo certo que, à luz desta caracterização, haverámuitos mais exemplares com possibilidades de atribuição a este atelier na parte mais alta dopovoado, cuja produção já foi publicada (CARVALHO 1998, p. 113, n.º 2 e 161; p. 114, n.º 937; p. 115, n.º 944, 949; p. 116, n.º 964; p. 118, n.º 946 e 947, embora com cavalos; p. 120, n.º 948, 959, 963; p. 121, n.º1023; p. 122, n.º 1731; p. 123, n.º 363; p. 124, n.º367, 999, 1000, 1703; p. 125, n.º 1503; p. 127, n.º 1713, 1725).

Nas produções de Mozinho, dividimos os fragmentos por tipos decorativos. Assim, naFig. 2 encontram-se as decorações com círculos, de variados tipos, quer em friso contínuo(2305, 2218, 2511), quer com elementos de separação de tipo vegetal (2395, 2338 e 2333).Neste conjunto, as semelhanças com o Atelier de Las Palmetas resumem-se à utilização decertos punções, como sejam o 2395, com um elemento vegetal de tipo I e uma roseta de tipoII (ROMERO CARNICERO 1999: 207), bem como a própria utilização de círculos com floresdentro. A forma híbrida Hisp. 29/37 também é um referencial de utilização no dito atelier,remetendo para uma cronologia de inícios do último terço do séc. I; o 2338, apresenta umelemento vegetal de tipo III (ROMERO CARNICERO 1999, fig. 2, n.º 7), numa forma Hisp. 29.

Na Fig. 3 colocámos as decorações que incluem animais exceptuando aves: 2237 –Felino com a cabeça para a esquerda em posição de salto. A decoração é um pouco irregular(Vd. Mayet, PL. CLXXXIII, n.º 1913, 1914). Os exemplares de referência procedem do MuseuArqueológico de Mérida, de uma forma Hisp. 37 e do Museu de Calatayud, vindo de Bilbilis, namesma forma anterior, enquanto o nosso é da forma Hisp. 29. 2216 – Metopada: partetraseira de um animal e linhas divisórias de métopas – uma fila de ângulos central, com vérticepara baixo, ladeada de 3 linhas onduladas ver ticais de cada lado. O traço é fino e bemexecutado. 2217 – Decoração muito delicada. Gamo a saltar com a cabeça para a direita e ospelos bem desenhados (Vd. MAYET 1994, Pl. CLXXXIX, n.º 2125/2128). Os exemplaresreferidos procedem de 3 formas: Hisp. 30, 29 ou 37 e 37b, de Saragossa, Calatayud ouMérida. 2546 – Figura animal: cervo (?) a correr para a direita, com a cabeça virada para aesquerda (MAYET, 84, pl. CLXXXV, n.º 1991, 1996,...). Os exemplares de comparação provêmde Saragossa e Soria, nas formas Hisp. 37b e 37. Não há registos de animais nas decoraçõesdo Atelier de Las Palmetas.

Na Fig. 4, juntámos os fragmentos que apresentam na sua decoração aves, caracterís-tica também usual no referido atelier e que aqui se apresentam com relativa diversidade. Sãotodas figuras metopadas, à excepção da 2541, em que as aves estão envolvidas por círculos

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segmentados separados por elementos verticais rematados por pequenos círculos concên-tricos, sugerindo um punção semelhante ao daquele atelier, constituindo o motivo circular IV(ROMERO CARNICERO 1999, fig. 2, n.º 7 e 8 e p. 208). As restantes poder-se-iam incluir noconjunto de Las Palmetas, tendo em conta não apenas os punções, mas as organizaçõesdecorativas. O 2561 parece ter apenas uma zona decorada, com fileiras de angulos a remataras métopas, situação verificada nos fragmentos 2306, 2281. O 2377 associa duascaracterísticas: a roseta tipo I (ROMERO CARNICERO 1999: 207) da qual emanam linhas depontos ou pérolas, e no motivo da banda inferior, aves, com várias linhas onduladas verticais aseparar as métopas, num traço fino, de boa qualidade. Acresce a forma peculiar e híbrida dovaso, com bordo onde são visíveis as típicas caneluras internas, mas sem a carena das Hisp.29, o que remete para uma 29/37, forma eleita do atelier em análise. A decoração do 2407parece-nos paradigmática, com apenas uma banda decorada, aves sobre pequenas pérolasdonde saem fileiras de pontinhos que, juntamente com fileiras de angulos, rematam adecoração das métopas, numa finura e delicadeza de traço, patente também nas linhasdivisórias de métopas. Trata-se de uma Hisp. 30, forma das mais raras dentro das 4 típicasdecoradas. A taça 2417 parece ter também um só zona decorada com uma banda de avessobrepostas, semelhante a outros fragmentos já aparecidos no povoado e, embora não hajanenhuma decoração absolutamente igual no exemplos da referência, o tipo de traço fino edelicado, o acabamento e organização com pequenas aves, assemelha-se.

A Fig. 5 representa as decorações com elementos vegetais que, curiosamente, seassociam quase sempre a círculos. Com punções que recordam Las Palmetas, podemosapontar o 2249, com dois frisos decorativos dispostos em duas bandas: na superior, aspalmetas, muito semelhantes às palmetas II da referência, inseridas em círculos como omotivo circular V de Las Palmetas; no friso inferior, encontramos rosetas tipo I, 2, inseridas emdois círculos concêntricos segmentados como o motivo circular IV (ROMERO CARNICERO 1999:207 e 208). Trata-se de uma forma Hisp. 29 e, mais uma vez, de fino traço decorativo e comengobe relativamente espesso e vermelho claro. Outra sugestão do mesmo atelier, embora setrate de um fragmento minúsculo, é o 2247, com um elemento vegetal tipo II, 2. Os doisexemplares que nos parecem de organização decorativa mais parecida, dentro deste grupo sãoos 2523 e 2345, o primeiro uma provável Hisp. 29, com um friso composto por círculosconcêntricos segmentados (motivo circular IV) envolvendo um elemento vegetal tipo II,separados por pequenas aras, na banda superior (ROMERO CARNICERO 1999: 207 e 208) euma decoração em métopas na banda inferior, sendo esta diferença de decoração entrebandas, uma característica daquele atelier; o segundo vaso, embora pequeno e poucoexplícito, mostra uma organização metopada não canónica, com pequenas rosetas e círculos arematarem inferioremente a métopa da banda superior, e uma figura (águia em esquemaheráldico?) apoiada em linhas onduladas verticais, como complemento da decoração (ROMEROCARNICERO 1999: 182). Os dois fragmentos restantes não permitem nenhuma atribuiçãoàquele atelier, sendo o 2337 bastante sugestivo devido à sua proximidade com as decoraçõessudgálicas, num bom estilo de imitação. Não é uma decoração hispânica canónica: as ovastêm lingueta à direita que termina em 3 pés, sendo semelhante a exemplares de Belo (vd.dardo trífido de Belo: BOURGEOIS; MAYET 1991: 118-119, 180-181), cuja produção ésudgálica. No nosso caso, quer pela pasta quer pelo acabamento, parece-nos hispânica. Porúltimo, referimos o 2486, pequeno fragmento com um motivo vegetal bastante incompleto, tipopalmeta (MAYET 1984, PL. CLVI, n.º 926).

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A Fig. 6 mostra vários exemplos de divisórias de métopas, sendo o 2273, aquele cujadecoração mais se poderia aproximar da de Las Palmetas, pelas várias linhas ver ticaisonduladas finas, seguidas de fileiras de angulos a rematarem a métopa.

Pelo que ficou dito, embora não haja cer tezas absolutas de que algumas destascerâmicas provenham do Atelier de Las Palmetas, cujo estudo e definição das produções aindase encontra em fase embrionária, tentou-se um exercício de aproximação com base nascaracterísticas expressas no artigo mencionado. Quanto à cronologia das produções, nãohaverá grande desfasamento, já que em Mozinho, como se disse, o grosso da sigillata,incluindo a sudgálica, andará entre 40/50 e 80/90, podendo ir um pouco mais além, o quecondiz com a produção de Las Palmetas que atinge o seu auge na época Flávia.

A Fig. 8 reporta-se às marcas e grafitos detectados. Como marca hispânica, há umapouco legível no fundo de uma tigela, 2530. Trata-se de um caixilho comprido, mas baixo,rodeado por uma canelura circular com um diâmetro que marca internamente o pé. A leitura émuito duvidosa. Será uma das formas de VALERIVS PATERNVS ? (MAYET 1984, p. 181-183, n.º 690-694, 710). É uma marca muito conhecida e difundida em Tricio. A outra marca quelemos, está num caixilho de extremidades bífidas, não pertencente ao conjunto do sector B deMozinho, mas sim ao sector D, tendo vindo junto. É O·L· S’, sendo lida como LVCIVSSEMPRONIVS (MAYET 1984, p. 148, n.º 339, 336 ). Sendo também de Tricio vemdocumentada em Conímbriga, Mérida, Tarraco, Volubilis, Lugo, Valência, Castro de Barbantes(Orense), Braga, etc (SÁENZ PRECIADO, M.P.; SÁENZ PRECIADO, C., 1999, p. 108-109).

Quanto aos grafitos, apenas dois apresentam uma leitura, embora incompleta: são o2544 (…NIL…?) e 2346 (…VE…?). Os restantes são símbolos difíceis de decifrar, parecendoos 2288 e 2543, grafitos numerais.

Finalmente, a Fig. 7 ilustra algumas formas lisas, entre produções de tipo itálico (2565),sudgálico, ou hispânico, com o intuito de confirmar a uniformização formal que é apanágiodeste conjunto sigillatico. A única excepção refere-se ao frag. 2378, única peça sudgálicadecorada até agora encontrada.

3.2. Análise por locais de achado.

Os subsectores estudados (BA e BB), apresentam genericamente dois momentosdistintos de ocupação: um, tardo – romano, constituído por muros que foram escavados nosanos 40-50, resultando, na escavação actual, entulhos relativamente recentes. Sob estesaterros, foram detectados em alguns pontos sedimentos mais antigos, outrora não escavados,associados a construções mais antigas. É o outro momento de ocupação, alto -imperial, queforneceu, relativamente, mais espólio.

O subsector BA divide-se em vários conjuntos que se prendem com as unidadesconstruídas que ali existiram. Cada uma representa uma quadrícula (Q) tendo recebido nume-ração romana sequêncial na determinação dos vários espaços, conforme definido em pontoanterior.

Não se tendo encontrado sigillatas em Q I, passamos a Q II – rua lajeada. A estratigrafiadesta rua forneceu basicamente quatro camadas, sendo a primeira constituída pelo entulhodas escavações antigas (1947/54). A sigillata apareceu nas camadas 2 e 3 (terra vegetalantiga e derrube), tendo a segunda fornecido apenas sigillata hispânica (14 frag.) e a terceira,

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com menor quantidade (8 frag.), registou fragmentos sudgálicos, nas formas de pratos (Drag.15/17) que, juntamente com a presença de grandes dolia, vasos de asas interiores evoluídos,panelas e potes, poderão indiciar uma ocupação ligeiramente anterior. A sigillata hispânicaapresenta formas cronologicamente situadas entre meados e o fim do séc. I, com maiorincidência no último terço (Hisp. 29, 15/17, 27, 36 e 4, com predominância dos pratos).

A zona Q III denomina um átrio em L, formado por muros tardo-romanos que sesobrepuseram a uma casa – pátio, parte de um quarteirão que seria mais do que uma unidaderesidencial, com rua, calçada, muro de suporte de terras. Entre os estratos 3 e 4 (únicos emque se encontrou sigillata), não há distinção entre as formas hispânicas, mas mais uma vez, asigillata sudgálica só aparece no estrato inferior e em muito menor quantidade. As formashispânicas continuam a apontar para uma cronologia da segunda metade do séc. I, com maiorincidência do último terço, (Hisp. 29/37, 29, 37, 27, 4 e 46), perfeitamente de acordo com oresto de espólio aparecido (SOEIRO 2000/2001). Há um estrato, n.º 5, onde aparece cerâmicade tradição castreja e onde estão ausentes as sigillatas.

O Q IV corresponde a um compartimento quadrangular formado por paredes tardo--romanas com uma pia ao centro. As sigillatas espalham-se indiferentemente pelos estratos 2,3 e 4, em abundante quantidade e distribuídas relativamente entre hispânicas (12) esudgálicas (18 frag.). Não existindo formas hispânicas mais avançadas no tempo, parece-nospoder concluir uma cronologia mais centrada em volta do 3º quartel do séc. I, para estesestratos (formas sudgálicas: Drag. 27, 15/17 e 18/31; formas hispânicas: Hisp. 15/17, 27,29, 29/37 e 37).

O Q V é um compartimento tardio aberto, com acesso para a calçada Q VII, de paredestardo-romanas. Produziu apenas um estrato, fruto de remeximentos anteriores, com poucassigillatas hispânicas (Hisp. 15/17 e 29), que mantêm a cronologia anterior.

O Q VI é uma construção circular onde se detectaram os vários pisos de ocupação quenivelaram o chão e que já não apareceram nos Q III, IV e V. Havia ainda um muro a circundarum núcleo de casa-pátio castreja, mas que foi anulado pela construção do compartimento V. Arua Q VII já existia então. O piso da casa seria em saibro calcado (estrato 4). Os alicercestardios implantaram-se ao nível do piso de saibro e barro (estrato 3). Assim, no estrato maisantigo onde apareceu sigillata, o 5 (derrube do muro antigo), os fragmentos são: um de tipoitálico (prato), 3 sudgálicos (Drag. 15/17 e tigela) e 4 hispânicos ((Hisp. 29 ou 30, 29/37),numa cronologia global que aponta para um aro entre o segundo e terceiro quartel do séc. I. Amaior concentração de material encontra-se no estrato 2 (camada castanha clara com pedraspequenas, sob a terra vegetal), onde é visível alguma variedade entre sigillatas hispânicas(formas Hisp. 29/37, 37b, 15/17, 36 e 35/36), sudgálicas (15/17 e tigela) e itálicas (Pucci Xe XXXIV ou XXXVII), estabelecendo limites cronológicos entre o segundo e último quartel doséc. I. As sigillatas são ainda acompanhadas pelas formas 35 e 36 da produção Bracarense,cerâmicas de pasta branca, cinzenta fina, cerâmica comum romana (jarros trilobados,anforetas, almofarizes, taças com interior de aguada vermelha, etc.), o que apoia a cronologia.

Q VII é uma rua de época tardia, senão no seu traçado, pelo menos no lajeado. Forneceusigillatas em três dos seus estratos. No 1 (terra castanha às bolsas), raros fragmentoshispânicos (forma Hisp. 37); no 2 (terra castanha escura compacta com pedra míuda),continuam os fragmentos hispânicos (Hisp. 37, 29 ou 30, 29/37, 27) a que se associamsudgálicos (Drag. 18/31 e tigela); no 3 (terra negra com manchas amarelas e muitosfragmentos de telha pequenos e rolados – não de destruição, mas para ali atirados – num

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conjunto de bom espólio), abundam os fragmentos hispânicos (Hisp. 37, 29, 29/37, 15/17,27, 35, 35/36, 36), sendo raros os sudgálicos (Drag. 18/31 e tigela). Verifica-se que entre ostrês estratos não há grandes diferenças entre as sigillatas. A predominância é da hispânica,com 46 fragmentos, onde sobressaem as decoradas com 18 peças, contra 13 da formaimediatamente seguinte, que são os pratos. Da sudgálica (9 fragmentos), as formas equivalem--se entre tigelas e pratos. Acompanham as sigillatas cerâmica bracarense das formas deimitação 24/25, 29, 35 e 36, restos de uma falcata em ferro, vasos fechados de pastabranca, púcaros de cinzenta fina polida, ânforas e alguns vasos castrejos que ajudam aapontar uma cronologia entre o terceiro e inícios do quarto quartel do séc. I.

A grande casa rectangular Q VIII mostrou duas fases na sua elaboração, fornecendo umespólio numa área restrita semelhante ao da rua VII, embora com misturas entre os séc. I eIII/V. No que diz respeito às sigillatas, o desequilíbrio numérico é favorável à produçãosudgálica, com 22 fragmentos (dos quais, 8 pratos Drag. 18/31 e 15/17; 12 tigelas Drag. 27e 24/25), enquanto a hispânica revela 14 (Hisp. 29, 29/37, 24/25, 33, pratos e taças) e a detipo itálico, 2 (1 prato). Aparecem indiferentemente entre os estratos 1 (terra castanha escura),2 (terra escura com muitos carvões, semelhante ao estrato 3 de Q VII) e estrato 3. Mais umavez o espólio sigillático se revelou de cronologia muito próxima, com incidência mais forte no3º quartel do séc. I.

Q IX denomina um espaço vazio, provável pátio da casa Q VIII. Foi muito escavadoanteriormente, pelo que forneceu pouco material residual – 2 fragmentos de Hisp. 15/17.

Segue-se o Q X, parte de uma casa circular com piso em saibro. A escavação determinoudois momentos de ocupação da casa: um, no primeiro terço do séc. I e outro no 3º quartel,entre Cláudio e os Flávios. As sigillatas procedem desta última ocupação, estando ausentesformas itálicas. Dos 5 estratos detectados, só nos três primeiros houve sigillata, com algumasdiferenças quantitativas entre os fabricos hispânico e sudgálico, relativamente aos estratos emque apareceram. Assim, no estrato 1 (camada vegetal antiga), para 11 fragmentos dehispânica (Hisp. 15/17, 18/31, 29/37, pratos e tigelas), apareceram 3 sudgálicos (tigela eprato); no estrato 2 (terra castanha com espólio), as formas de hispânica mantêm-sesensivelmente as mesmas, num total de 10 frag. e apenas 1 sudgálico de formaindeterminada; finalmente no estrato 3 (terra cinzenta com muito espólio e restos de habita-ções), o espólio sigillático foi mais abundante, com predomínio do fabrico sudgálico com 21fragmentos (Drag. 18/31, 24/25, 27, 36, com clara vantagem dos pratos) e apenas 9 his-pânicos (nas formas habituais Hisp. 15/17, 29, 29 ou 30, 29/ 37), denotando mais uma vezuma cronologia algo restrita enformada entre o período Cláudio e inícios dos Flávios.

Finalmente, o Q XI, espaço fora da casa redonda, não apresenta diferenças de estratos,forneceu 18 fragmentos de sigillatas hispânicas (Hisp. 15/17, 18/31, 27, pratos e tigelas) e10 sudgálicas (Drag. 18/31, 15/17, 24/25, 27, pratos e tigelas) que reforçam a constataçãode utilização destes materiais num espaço de tempo curto e com alguma pobreza na variedadede formas, sobretudo das lisas, contrastando com as decoradas, mais eloquentes.

O subsector BB também se divide em espaços de funções distintas, denominadossequencialmente. Exceptuando o Q I, todo o espólio de sigillata se refere apenas a um estrato,o primeiro, dando a sensação de ter sido este sítio ainda mais escavado e remexido do que oanteriormente abordado. Esta impressão é ainda reforçada pela pouca quantidade de sigillatasque apareceram num espaço relativamente grande.

O Q I é um compartimento grande que tem a norte uma construção circular que foi

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interpretado como um forno. Do ponto de vista cronológico, o estrato 1 revela uma grandemistura de épocas, desde um frag. de sigillata de tipo itálico (Pucci XXV, da época entreAugusto e Tibério) até 2 frag. de sigillata africana D (Hayes 59 e 61a dos séc. IV-V), comfragmentos intermédios de sudgálica (Drag. 27). No estrato 5, já se encontra uma maioruniformidade, tendo aparecido o fabrico sudgálico (5 frag. – Drag. 18/31 e 27) e hisp. (8 frag.– Hisp. 29, 29/ 37, 27, 36e 15/17), apontando uma vez mais para um período entre Cláudio eFlávios.

Em Q II só apareceu sigillata de época tardia (2 frag. de sigillata hispânica tardia, umaforma aberta de taça).

Q V produziu 9 frag. de sigillata hispânica (Hisp. 15/17, 27, 37) associados a 4 moedasde Galieno e Cláudio I (266 – 271).

O último espaço a ser analisado foi a chamada Avenida, calçada lajeada que, vencendoas curvas de nível, traça uma quase recta entre este sector analisado e o interior da muralhaJúlio-Cláudia. No meio de 9 frag. de sigillata hispânica (Hisp. 15/17, 27 e 37), apareceu umfrag. de sigillata de tipo itálico (Pucci XXV).

Este périplo pelos achados de sigillata na sua relação espacial e temporal veio confirmaruma ocupação algo intensa nestes subsectores. Esta ocupação teria tido vários momentos:um, inicial, não em toda a área, de época Júlio-Cláudia, com um número reduzido de sigillatasde tipo itálico e alguns fragmentos de cerâmica de tradição castreja; o momento seguinte,pujante, seria o que vai desde Cláudio até início dos Flávios, com uma forte presença desigillatas sudgálicas e sobretudo hispânicas, estas últimas dos primeiros tempos do seufabrico, quer pelas formas, quer pelas pastas e acabamentos. Verifica-se que estão ausentesas sigillatas hispânicas dos finais do séc. I, 1ª metade do séc. II, com as formas fechadasHisp. 1, 20 e 21, ou os pratos 15/17 e tigelas 27 de boca muito alargada e engobes já maisalaranjados e finos. Também as Hisp. 37 são em menor quantidade em relação às 29 e assuas decorações apontam para estilos que não ultrapassam muito o inicio da dinastia Flávia.

NOTA FINAL

O conjunto de sigillatas aparecidas nos subsectores BA e BB de Monte Mozinho, numaárea reescavada a partir dos vestígios deixados pela escavação dos anos 40-50, que terádeixado intactas algumas bolsas estratigráficas que se encontravam sob o assentamento dosmuros tardo-romanos, revelou-se interessante por representar uma ocupação relativamenterestrita e balizada no tempo. Os exemplares sudgálicos ou hispânios apontam para umacronologia entre Cláudio e Flávios, podendo corresponder o limite posterior ao abandono destaparte do povoado, na época das grandes reformas flávias que se notam na reestruturaçãourbanística da par te alta, com o lajeado da “avenida” e construção de novas unidadeshabitacionais, segundo um plano estabelecido.

Há ainda a salientar o facto de a relação numérica entre as duas produções ser de 1/3,o que reforça a ideia de uma continuidade curta no tempo.

Pelas produções de boa qualidade, tentámos definir semelhanças com um Atelier de LasPalmetas que foi identificado dentro da área de influência de Tricio (que apresenta maisafinidades dos punções que Arenzana de arriba, por exemplo), mas do qual nada se sabe, noque diz respeito a local de produção e relações comerciais quer com locais de consumo, quer

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com a grande superestrutura de Tricio. Como área de difusão é apontada uma zona restrita:Arcóbriga, Numancia, Uxama e Tiermes (extremo oriental da Meseta Norte e Curso Médio doDouro), Cumplutum e Valência (Meseta sul), havendo paralelos em Conímbriga, Mérida eTarragona (ROMERO CARNICERO 1999, p. 192-195). Pretendeu-se, assim, dar um contributo apartir de um centro de consumo longínquo e periférico, mas com boa importação de sigillata,ao conhecimento das relações comerciais que se estabeleceram entre as várias oficinas e comos locais de consumo.

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Jaén e de Málaga, p. 61-138.

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MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

131

2236

2284

2317

2334

2530

M 9

7 D

Q II

[1]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

Prat

o

Prat

o

Drag

. 18/

31

Tige

la

Tige

la

50-1

00 /

120

40-8

0

50-8

0/10

0

40-1

00

50-7

0/80

O · L

· S

‘ X

OF C

E/ ..

. X

OF·C

·ALI

ou

F· G

ALI

X

IVCU

ND

X

OF V

I I [

] X

Lvciv

s Se

mpr

onivs

Cenn

atvs

?

Pode

ser

Gal

lican

vs o

u Ca

lvvs

(CAL

VI) o

u ai

nda

Gallv

s (G

ALLI

O)

IUCU

NDUS

80 36

Brilh

ante

Met

álico

Mal

con

serv

ado

Mal

con

serv

ado

Met

álico

Frag

. de

fund

o de

pro

váve

l pra

to, c

omm

arca

. No

lado

ext

erio

r sã

o vi

síve

ism

uita

s es

trias

.

Frag

. de

fund

o fin

o, e

leva

do a

o m

eio.

Fund

o pl

ano,

ele

vado

ao

cent

ro,

com

care

na m

arca

da p

or r

essa

lto in

tern

o;ca

nelu

ra c

ircul

ar in

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a a

mar

car

opé

; pé

baixo

.

Frag

. de

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do c

urvo

de

tigel

a, c

omar

ranq

ue d

e pé

.

Fund

o cu

rvo,

baix

o co

m f

ina

cane

lura

na

care

na.

Caixi

lho

ligei

ram

ente

bífi

do, a

lto, l

etra

s m

uito

legí

veis

, bem

salie

ntes

. O

olei

ro é

bas

tant

e co

nhec

ido,

apa

rece

ndo

emCo

ním

brig

a, B

raga

, vá

rios

sítio

s de

Esp

anha

(SA

ÉNZ

PREC

IADO

, M. P

.; SA

ÉNZ

PREC

IADO

, C. 1

999:

108

, 109

).Co

mo

punç

ão s

emel

hant

e, v

d M

AYET

198

4: 1

48, n

º 336

e33

9.

Caixi

lho

pequ

eno,

letra

s be

m s

alie

ntes

. Já

apar

ecer

a ou

trool

eiro

Cen

natv

s em

Moz

inho

, em

bora

sem

a f

órm

ula

OF –

CARV

ALHO

199

8: 1

47, n

º 277

.

Pela

sem

elha

nça

do p

unçã

o, p

ode

ser G

ALLI

CANV

S (5

0-80

)de

La

Grau

fese

nque

(BÉ

MON

T 19

76:

44,

nº 1

74).

Pode

ráse

r de

Mon

tans

? CA

LVUS

(60

– 10

0); G

ALLU

S (5

0-80

). Há

aind

a a

poss

ibilid

ade

de s

er O

F CA

L (B

OURG

EOIS

; M

AYET

1991

, ca

t. an

alíti

co d

as m

arca

s, n

º 22

). Te

m t

raço

s da

roda

no

exte

rior.

Past

a m

agní

fica.

Cai

xilh

o pe

quen

o, e

xtra

vasa

ndo

aca

nelu

ra c

ircu

lar

cent

ral

inte

rna.

Tra

ta-s

e de

um

aas

sina

tura

mui

to c

onhe

cida

no m

undo

de

La G

rauf

esen

que.

Com

o re

ferê

ncia

apo

ntam

os u

ma

igua

l em

BOU

RGEO

IS;

MAY

ET 1

991:

190

, nº

78.

A c

rono

logi

a ap

onta

da é

a d

osva

sos

de r

efer

ênci

a, e

mbo

ra n

o no

sso

caso

, no

s pa

reça

mai

s re

strit

a, e

ntre

40

e 70

.

Caixi

lho

com

prid

o e

estre

ito, l

etra

s ca

pita

is m

uito

fina

s. O

dese

nho

do c

aixil

ho, a

pas

ta e

o e

ngob

e, le

varia

m a

pen

sar

ser

sudg

álic

a, m

as a

can

elur

a m

uito

larg

a qu

e en

volve

am

arca

con

traria

um

pou

co e

ssa

asse

rção

. A

mar

ca e

stá

pouc

o vis

ível,

send

o im

perc

eptív

eis

a m

aior

ia d

as le

tras.

Apr

opos

ta d

e le

itura

é u

ma

poss

ível (

MAY

ET 1

984:

188

, nº

752

– m

arca

s fra

gmen

tada

s.

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Mar

caLe

itura

Dam

. Pé

Engo

beDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cat

álog

o da

s M

arca

s

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132

2216

2217

2218

2237

2241

2246

2247

2248

2249

2263

2272

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.37

Hisp

.29

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

Hisp

. 30

Hisp

. 37

50-1

00

50-1

00

70-1

20

50-7

0

50-8

0

50-6

0/70

50-1

00

50-8

0/10

0

50-8

0

50-7

0/80

70-1

00

Méd

io

Méd

io

Baço

Espe

sso,

met

aliza

do

Espe

sso

e br

ilhan

te

Mal

con

serv

ado

Méd

io

Mal

con

serv

ado

Espe

sso

e br

ilhan

te

Bom

Bom

Met

opad

a: p

arte

tra

seira

de

um a

nim

al e

linha

s di

visór

ias

de m

étop

as: u

ma

fila

deân

gulo

s ce

ntra

l, co

m v

értic

e pa

ra b

aixo

,la

dead

a de

3 li

nhas

ond

ulad

as v

ertic

ais

de c

ada

lado

.

Gam

o a

salta

r co

m a

cab

eça

para

a d

ireita

e os

pel

os b

em d

esen

hado

s.

Band

a de

círc

ulos

con

cênt

ricos

seg

men

-ta

dos.

Felin

o co

m a

cab

eça

para

a e

sque

rda

empo

siçã

o de

sal

to.

Círc

ulo

segm

enta

do c

om fi

gura

não

iden

ti-fic

ada

no in

terio

r.

Met

opad

a: 1

fin

a lin

ha v

ertic

al o

ndul

ada,

círcu

lo c

om fi

g. in

terio

r; tra

ço fi

no.

Círc

ulos

con

cênt

ricos

seg

men

tado

s, 1

lionh

a on

dula

da –

met

opad

a? T

raço

fino

.

Fris

o co

ntín

uo d

e cí

rcul

os c

om p

alm

etas

dent

ro, i

nclin

adas

.Ban

da d

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ixo: f

riso

de2

círc

ulos

con

cênt

ricos

com

oct

ofól

io n

oce

ntro

; de

4 e

m 4

, pe

lo m

enos

, há

um

adi

visão

com

um

a cr

uz fe

ita d

e lin

has

ondu

-la

das

diag

onai

s, te

rmin

ando

em

peq

ueno

scír

culo

s co

ncên

trico

s.

Fris

o de

ang

ulos

com

vér

tice

para

aes

quer

da n

o re

mat

e in

ferio

r da

mét

opa.

Met

opad

a: f

risos

de

dois

ang

ulos

mui

togr

ande

s, v

ertic

ais c

om v

értic

e pa

ra b

aixo

eho

rizon

tais

com

vér

tice

para

a e

sque

rda.

Fri-

sos

de a

ngulo

s pe

quen

os, a

rem

atar

infe

rior-

men

te a

s m

étop

as co

m vé

rtice

par

a a

direit

a.

162

Ind.

Frag

. de

pan

ça d

ecor

ada,

com

dua

sfin

as m

oldu

ras

exte

rnas

a s

epar

ar d

obo

rdo

opu

da p

ança

sup

erio

r.

Frag

. de

pan

ça d

ecor

ada

com

dua

sca

nelu

ras

fund

as a

sep

arar

do

bord

o.

Frag

. de

pan

ça e

fun

do c

urvo

s co

mdu

as m

oldu

ras

exte

rnas

a s

epar

ar.

Frag

. de

bor

do c

om d

ois

ress

alto

sin

tern

os, l

ábio

bem

mar

cado

por

can

e-lu

ra e

res

salto

ext

erno

a se

para

r a

panç

a de

cora

da.

Frag

. de

par

ede

com

um

a fin

a m

assa

lient

e m

oldu

ra a

sep

arar

o b

ordo

(?)

da p

ança

dec

orad

a.

Frag

. de

bor

do c

om v

estíg

ios

de lá

bio

e du

as c

anel

uras

inte

rnas

.

Frag

. de

pare

de fi

na, d

ecor

ada.

Frag

. peq

ueno

de

panç

a de

cora

da.

Frag

. de

pan

ça c

aren

ada

com

mol

-du

ras

exte

riore

s a

mar

car a

car

ena.

Fund

o fin

o, c

om p

é ba

ixo, a

rranq

ue d

epa

rede

mar

cado

por

fin

a e

salie

nte

mol

dura

inte

rna.

Frag

. de

fun

do c

urvo

mui

to e

spes

so,

pé b

aixo

.

O tra

ço é

fino

, bem

exe

cuta

do.

Vd.

MAY

ET 1

994,

Pl.

CLXX

XIX,

2125

/212

8. D

ecor

ação

mui

to d

elica

da.

Fris

o in

ferio

r.

A de

cora

ção

é um

pou

co ir

regu

lar.

Vd. M

ayet

, PL.

CLX

XXIII

,nº

191

3, 1

914.

Será

do

Atel

ier

de “

Las

Palm

etas

?” –

Vd.

RO

MER

OCA

RNIC

ERO

1999

: 20

7 - o

mot

ivo v

eget

al II

ass

ocia

do a

círcu

lo c

om fi

gura

inte

rior,

que

não

está

vis

ível.

Mui

to b

oa e

xecu

ção.

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99: p

. 207

e20

8 - o

s pu

nçõe

s ut

iliza

dos

lem

bram

o A

telie

r de

Las

Palm

etas

: o

mot

ivo f

lora

l par

ece

a ro

seta

tip

o I,

nº 2

, a

palm

eta

é se

mel

hant

e à

palm

eta

tipo

II, n

º 1,

os

círcu

los

pare

cem

os

mot

ivos

circu

lare

s IV

e V.

a

próp

ria u

tiliza

ção

de ro

seta

s e

palm

etas

den

tro d

e cír

culo

s, é

sug

estiv

a.Es

te fr

ag. p

ode

ser c

onsi

dera

do d

o es

trato

[4] p

ois

apar

ece-

ram

frag

men

tos

dess

e es

trato

que

col

am.

Boa

qual

idad

e Pa

sta

mui

to fi

na, c

onfu

ndíve

l com

a g

álica

.

Bem

exe

cuta

do, p

arec

e se

r do

tipo

37 b

.

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beM

otivo

sDa

m. B

d

44 66

Dam

. Pé

Desc

rição

Obse

rvaç

ão

Cat

álog

o da

s D

ecor

adas

Cont

inua

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MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

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2273

2274

2276

2281

2282

2305

2306

2307

2313

2314

2332

2333

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

Hisp

.29

Hisp

.29

Hisp

.29

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29/

37

70-1

00?

50-7

0/80

50-8

0/10

0

50-7

0/80

50-7

0/80

60-1

00

50-8

0/10

0

60-1

00

70-1

00/1

20

70-1

00

50-8

0/10

0

70-1

00

Razo

ável

, met

álico

Bom

Bom

Mal

con

serv

ado

Razo

ável

Escu

ro, m

édio

Méd

io

Razo

ável

Brilh

ante

Met

opad

a: d

ivisó

ria v

ertic

al

cent

ral,

eman

gulo

s, la

dead

a po

r 8

(4 d

e ca

da la

do)

finas

linh

as o

ndul

adas

rem

atad

as p

or u

ma

fila

de a

ngul

os p

eque

nos

verti

cais

, q

uede

limita

a m

étop

a. É

ain

da v

isív

el u

mel

emen

to v

eget

al, n

a m

étop

a.

Pare

ce s

er m

etop

ada.

File

ira d

e an

gulo

sde

rem

ate

de m

étop

a.

Met

opad

a: 3

linh

as v

ertic

ais

ondu

lada

s,la

dead

as p

or 2

(um

de

cada

lado

) âng

ulos

verti

cais

. Na

mét

opa

– um

a av

e co

m a

cabe

ça p

ara

a di

reita

.

Met

opad

a –

fila

de a

ngul

os v

ertic

ais,

lade

ados

por

6 (

3 de

cad

a la

do)

linha

son

dula

das

verti

cais.

Figu

ra (a

ve?)

ao

cent

roda

mét

opa.

Na

band

a de

bai

xo,

ângu

los

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iam

exte

riorm

ente

as

linha

s on

dula

das.

Círc

ulos

con

cênt

ricos

seg

emen

tado

s (2

?)

Met

opad

a: 3

linh

as o

ndul

adas

ver

ticai

sla

dead

as p

or d

uas

filas

de

angu

los

(1 e

mca

da la

do);

fig. a

nim

al: a

ve (?

)

Círc

ulos

con

cênt

ricos

(2?)

Fila

de a

ngul

os h

orizo

ntai

s.

Círc

ulos

con

cênt

ricos

(2?)

.

Met

opad

a –

divi

sória

: 2

linha

s ve

rtica

ison

dula

das

finas

, ve

stíg

ios

de u

m r

emat

eem

flor

; no

cent

ro d

as li

nhas

ond

ulad

as –

angu

los

verti

cais

.

Círc

ulos

con

cênt

ricos

(2)

com

sep

arad

orve

rtica

l ter

min

ando

na

parte

sup

erio

r po

rum

ele

men

to v

eget

al.

Ind.

170

180

Frag

. de

par

ede/

fun

do e

spes

so d

eta

ça d

ecor

ada.

Bord

o es

pess

o, e

svas

ado,

com

3 r

es-

salto

s in

tern

os e

2 d

inas

mol

dura

s sa

-lie

ntes

exte

riore

s, c

om in

ício

de p

ança

.

Bord

o co

m lá

bio

mar

cado

.

Bord

o es

vasa

do c

om l

ábio

red

ondo

salie

nte,

doi

s re

ssal

tos

inte

rnos

eex

tern

amen

te u

ma

mol

dura

sal

ient

e a

sepa

rar d

a pa

nça.

Frag

. de

par

ede

care

nada

com

um

afin

a m

oldu

ra e

xter

na a

mar

car

aca

rena

.

Pare

de c

urva

dec

orad

a.

Frag

. de

pare

de fi

na d

ecor

ada.

Frag

. de

pare

de e

spes

sa d

ecor

ada.

Frag

. de

pare

de /

fund

o es

pess

o.

Frag

. de

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de c

urva

fina

dec

orad

a.

Frag

. min

úscu

lo d

ecor

ado.

Fund

o cu

rvo

com

apa

rent

e ca

rena

par

aa

pare

de,

mar

cada

por

dua

s fin

asm

oldu

ras

horiz

onta

is.

Será

do

Atel

ier

de ”

Las

Palm

etas

”? V

d. R

OM

ERO

CARN

ICER

O 19

99:

200,

fig

. 3,

15 –

com

posi

ção

dem

étop

as s

emel

hant

e. O

s ân

gulo

s es

tão

mui

to b

emde

senh

ados

.

Past

a te

m m

uita

cal

cite.

MAY

ET, p

l. CL

XXIII

e C

LXXI

V, n

º 154

2, 1

554,

161

0? -–

sér

iede

peq

ueno

s pá

ssar

os.

Form

a po

uco

cano

niza

da d

entro

dos

padr

ões

da H

isp.

29,

por

ter u

ma

pare

de q

ue s

egue

oes

vasa

men

to d

o bo

rdo,

não

se

sepa

rand

o de

le.

Com

oco

mpo

siçã

o da

s m

étop

as, f

az le

mbr

ar a

lgun

s ex

empl

os d

oAt

elie

r de

las

Pal

met

as,

com

a f

ileira

de

angu

los

ala

dear

em a

s lin

has

ondu

lada

s e

o tra

ço fi

no d

a de

cora

ção.

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99, f

ig. 3

, nº 1

5 e

16.

Pela

com

posi

ção

com

os

ângu

los

a la

dear

em a

s lin

has

ondu

lada

s, r

ecor

da o

Ate

lier

de L

as P

alm

etas

– RO

MER

OCA

RNIC

ERO

1999

: fig

. 2, n

º 5.

Pare

ce m

ais

ser

D.37

. Po

dem

ser

círc

ulço

s a

form

ar u

mfri

so in

ferio

r.

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99:

fig.

2, n

º 5

– A

com

posi

ção

das

linha

s on

dula

das

lade

adas

por

file

iras

de â

ngul

os,

otra

ço f

ino

e a

utili

zaçã

o da

ave

, le

mbr

as a

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s tip

os d

oAt

elie

r de

Las

Palm

etas

.

Pare

ce s

er D

.37.

Pare

ce m

ais

D. 3

7. P

asta

cla

ra, e

ngob

e es

curo

.

Pare

ce m

ais

D. 3

7.

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beM

otivo

sDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

Cont

inua

ção

Page 18: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

134

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beM

otivo

sDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

2335

2336

2337

2338

2339

2340

2341

2342

2343

2344

2345

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

Hisp

.29/

37

Hisp

.29/

37

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.29

Hisp

.29

Hisp

.29

Hisp

. 37?

Hisp

.37

Hisp

.29

Hisp

.37

Hisp

.29

60-1

00

60-1

00

50-8

0

50-8

0

50-8

0

50-8

0

70-1

00

70-1

00

50-8

0/10

0

60-1

00

60-1

00

Méd

io/

fino,

esc

uro

Brilh

ante

, fra

co

Bom

Bom

Méd

io

Brilh

ante

Bom

Méd

io

Razo

ável

Bom

, met

álico

.

Méd

io, v

erm

elho

cla

ro.

Ind.

150

148

170

?

61Ap

enas

ves

tígio

s.

Met

opad

a:

linha

s fin

as

ondu

lada

sve

rtica

is,

fig.

cent

ral p

arec

e um

cer

vídeo

com

a c

abeç

a vir

ada

para

trás

.

Fris

o de

ova

s se

guid

o po

r grin

alda

s, li

nhas

ondu

lada

s di

agon

ais

com

est

rela

s na

pont

a.

2 cír

culo

s co

ncên

trico

s co

m u

ma

péro

la n

oce

ntro

, di

vidi

dos

por

um m

otiv

o ve

rtica

lre

mat

ado

nas

extre

mid

ades

por

4 t

raço

sdi

fuso

s de

um

ele

men

to v

eget

al.

Met

opad

a: f

riso

de e

lem

ento

s ve

rtica

isdi

spos

tos

obliq

uam

ente

, se

para

dos

por

linha

s on

dula

das.

Met

opad

o: d

ivisó

ria e

m li

nhas

ond

ulad

as e

angu

los

verti

cais

.

Fris

o de

ang

ulos

sal

ient

es a

sep

arar

apa

nça

do fu

ndo.

Met

opad

a: f

riso

de a

ngul

os a

div

idir

aba

nda

de c

ima

da d

e ba

ixo; d

ivisó

rias

com

angu

los

de v

értic

e pa

ra b

aixo

, la

dead

ospo

r 3 li

nhas

ond

ulad

as d

e ca

da la

do.

Met

opad

a: a

ngul

os c

om v

értic

e pa

ra b

aixo

,la

dead

os d

e du

as l

inha

s on

dula

das

deca

da la

do.

Mot

ivos

que

term

inam

infe

rior-

men

te e

m r

oset

as.

Na b

anda

de

baix

o,so

b um

a fil

a de

ang

ulos

a r

emat

ar a

mét

opa,

um

a fig

. in

c. –

águ

ia (

?),

sobr

edu

as li

nhas

ond

ulad

as v

ertic

ais.

Fund

o cu

rvo,

com

um

a lig

eira

car

ena

ante

s da

lig

ação

à p

arte

dec

orad

a,se

para

da p

or d

uas

finas

mol

dura

sex

tern

as.

Frag

. de

panç

a cu

rva

deco

rada

.

Frag

. de

pan

ça,

logo

aba

ixo d

o bo

rdo,

deco

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.

Frag

. de

bor

do in

com

plet

o, c

om d

ois

ress

alto

s in

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os e

pan

ça d

ecor

ada.

Frag

. de

bor

do c

om l

ábio

sal

ient

e,m

arca

do p

or d

ois

ress

alto

s in

tern

os;

iníci

o de

pan

ça.

Bord

o co

m d

ois

ress

alto

s in

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os.

Frag

. de

fund

o.

Frag

. de

par

ede

a vir

ar p

ara

o fu

ndo,

deco

rada

.

Frag

. de

bor

do c

om l

ábio

sal

ient

ere

dond

o e

2 re

ssal

tos

inte

rnos

.

Bord

o co

m l

ábio

pou

co s

alie

nte,

rela

tivam

ente

fino

.

Frag

. de

pan

ça a

vira

r pa

ra o

fun

do,

com

dua

s fin

as m

oldu

ras

a se

para

r.

Engo

be fr

aco,

pas

ta b

ranc

a.

MAY

ET, P

l. CL

XXXV

III, n

º 21

10 o

u 21

13; p

l. XC

VIII,

405,

406.

É u

m m

otivo

que

apa

rece

nas

D. 3

0.

Ou é

est

ilo d

e im

itaçã

o ou

é m

esm

o su

dgál

ica.

Não

para

lelo

s hi

spân

icos

par

a es

ta d

ecor

ação

: as

ova

s tê

mlin

guet

a à

dire

ita q

ue te

rmin

a em

3 p

és (d

ardo

trífi

do –

vd.

p. 1

18-1

19 d

e Be

lo:

BOU

RGEO

IS;

MAY

ET 1

991)

. A

orga

niza

ção

deco

rativ

a é

sem

elha

nte

à M

AYET

19

84,

pl.

CVI,

nº 4

33, e

mbo

ra n

o no

sso

caso

não

par

eça

met

opad

a.

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99:

Fig.

2,

nº 7

– o

ele

men

tove

geta

l de

sepa

raçã

o as

sem

elha

-se

ao d

o At

elie

r de

las

Palm

etas

, ape

lidad

o de

ele

men

to v

eget

al II

I.

Pare

ce s

er D

. 37

b. B

oa p

asta

, boa

exe

cuçã

o fo

rmal

.

Boa

exec

ução

, é

um t

ipo

de c

ompo

siçã

o qu

e va

gam

ente

lem

bra

o At

elie

r de

Las

Pal

met

as.

ROM

ERO

CARN

ICER

O19

99: 2

03, f

ig. 6

, nº 4

0.

Cont

inua

Page 19: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

135

2355

2374

2377

2378

2395

2407

2408

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

Hisp

. 37?

Ind.

Hisp

.29/

37

Drag

.30

Hisp

.29/

37

Hisp

.30

Hisp

.29/

30/

/37

60-1

00

50-1

0

50-8

0/10

0

20-7

0

60-1

00

50-7

0/80

50-8

0/10

0

Méd

io

Méd

io

Mal

con

serv

ado.

Verm

elho

cla

ro

Bom

170

Não

visíve

is

Linh

as d

e ro

seta

s ve

rtica

is (

2) p

eque

nas,

quas

e le

mbr

ando

o 1

º es

tilo

deco

rativ

oda

s ta

rdia

s.

Met

opad

a: fl

or –

oct

ofól

io: a

s du

as fo

lhas

diag

onai

s su

perio

res

são

rem

atad

as p

orlin

has

de p

ontin

hos;

as

duas

infe

riore

s,re

mat

adas

por

2 p

eque

nos

círc

ulos

conc

êntri

cos.

Divi

sória

: 3 li

nhas

ond

ulad

asde

cad

a la

do,

bast

ante

sep

arad

as;

linha

de a

ngul

os c

om o

vér

tice

para

bai

xo.

Naba

nda

de b

aixo

, há

uma

figur

a di

fere

nte:

5lin

has

ondu

lada

s ju

ntas

, r

emat

adas

eun

idas

no

topo

por

um

a du

pla

linha

enco

rdad

a. H

á ai

nda

2 fig

uras

: ave

s.

Não

se p

erce

bem

, de

vido

ao m

au e

stad

ode

con

serv

ação

.

Círc

ulos

divi

dido

s po

r um

ele

men

to v

ertic

ales

pess

ado

na e

xtre

mid

ade

supe

rior

por

um e

lem

ento

veg

etal

, co

m r

oset

a a

oce

ntro

do

círc

ulo.

Ban

da in

ferio

r pa

rece

igua

l.

Met

opad

a: 2

linh

as d

ivisó

rias

ondu

lada

sve

rtica

is la

deia

m u

ma

fila

de a

ngul

os c

omvé

rtice

par

a ba

ixo. A

mét

opa

é co

nstit

uída

por

duas

ave

s so

bret

post

as,

cada

um

aco

m u

ma

filei

ra d

e pé

rola

s un

indo

o b

ico à

caud

a, r

emat

ando

num

peq

ueno

círc

ulo

que

serv

e de

sup

orte

às

pata

s, f

orm

ando

um tr

iang

ulo;

o re

mat

e su

perio

r e in

ferio

r éfe

ito

atra

vés

de f

ileir

a de

ang

ulos

horiz

onta

is, c

om v

értic

e pa

ra a

dire

ita. H

áai

nda

pequ

enas

pér

olas

ver

tica

is a

rem

atar

late

ralm

ente

a c

ompo

siçã

o, q

uees

tá c

omo

que

insc

rita

num

cai

xilho

.

Met

opad

a: d

ivisó

ria d

e m

étop

as –

vár

ias

linha

s ve

rtica

is d

e pe

quen

os a

ngul

os (5

).

Frag

. de

pare

de d

ecor

ada.

Frag

. min

úscu

lo d

ecor

ado.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

fin

o, v

irado

para

cim

a; b

ordo

esp

esso

, co

m d

ois

ress

alto

s in

tern

os.

Panç

a co

m c

aren

am

arca

da p

or 2

fina

s m

oldu

ras

exte

rnas

.

Pare

de,

care

na,

ress

alto

com

mol

dura

inte

rna

e fu

ndo

curv

o, t

ipic

amen

tesu

dgál

ico.

Bord

o in

com

plet

o co

m p

ared

e de

cora

dase

para

da p

or d

uas

mol

dura

s do

fund

o.At

ribuí

mos

a f

orm

a hí

brid

a 29

/37,

por

apar

enta

r um

a lig

eira

car

ena

ao c

urva

rpa

ra o

fund

o.

Pare

de q

uase

ver

tical

(cilín

drica

), lig

ada

ao f

undo

por

um

a m

oldu

ra i

nter

nam

uito

sal

ient

e, e

m 1

/4 d

e cí

rcul

o(p

arec

e um

deg

rau)

, m

arca

da p

orca

nelu

ra e

xter

ior;

fund

o ob

líquo

.

Frag

. peq

ueno

de

panç

a de

cora

da.

A pa

sta

e en

gobe

são

alto

-impe

riais

. M

AYET

, pl

. XC

IV,

nº38

1

A fo

rma

não

é ca

nóni

ca,

inse

rindo

-se

na t

rans

ição

entre

a29

e 3

7. R

OMER

O CA

RNIC

ERO

1999

: 177

-178

- O

tipo

deco

mpo

siçã

o, c

om a

s du

as b

anda

s di

fern

tes,

tend

o a

infe

rior

5 lin

has

ondu

lada

s ve

rtica

is,

mai

s o

punç

ão d

a áv

e, b

emco

mo

o oc

tofó

lio q

ue é

do

tipo

de r

oset

a I,

lem

bram

oAt

elie

r de

Las

Palm

etas

.

Apes

ar d

a lo

ngev

idad

e de

sta

form

a (T

ibér

io /

Ant

onin

os)

crem

os p

oder

sit

uar

este

fra

gmen

to,

embo

ra s

emde

cora

ção

visíve

l, en

tre C

láud

io e

Ner

o - p

elo

tipo

de p

asta

,en

gobe

e fo

rma,

sem

elha

nte

a um

a de

Bae

lo -

BOUR

GEOI

S;M

AYET

199

1, p

l. XX

I, n

º 231

3.

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99: 2

07 –

na

desc

rição

dos

traç

ostíp

icos

do

Atel

ier

de la

s Pa

lmet

asre

fere

-se

um e

lem

ento

vege

tal I

sem

elha

nte

a es

te,

bem

com

o a

exis

tênc

ia d

ecír

culo

s co

m fl

ores

den

tro.

MAY

ET,

Pl.

CLXX

III.

O tr

aço

é fin

o e

bem

exe

cuta

do.

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99: f

ig. 5

, nº

30 e

fig.

6, n

º 40

Éum

do

s ca

sos

cujo

de

senh

o,

embo

ra

não

seja

com

plet

amen

te ig

ual a

o da

refe

rênc

ia, s

e as

sem

elha

, que

rpe

la d

escr

ição

da

past

a e

acab

amen

to,

quer

pel

o tip

o de

traço

, que

r pel

o gé

nero

de

com

posi

ção.

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beM

otivo

sDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

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136

2416

2417

2418

2419

2485

2486

2511

2522

2523

2525

2526

2527

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

8 BB

Q V

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

Hisp

. 29

ou 3

7

Hisp

.29

Hisp

.29

ou 3

0

Hisp

.29

ou 3

0

Hisp

.37b

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.37

Hisp

.37

Hisp

.29

Hisp

.37

Hisp

.29

ou 3

0

Hisp

.37b

50-7

0/80

50-7

0/80

50-8

0/10

0

50-8

0

70-1

20

50-1

00

70-1

00

70-1

00

50-8

0

60-1

00

50-8

0/10

0

70-1

00

Bom

Razo

ável

Verm

elho

cla

ro

Brilh

ante

Bom

, mal

con

serv

ado.

Mal

con

serv

ado.

Frac

o

Frac

o

Espe

sso

Mui

to b

rilho

Baço

Ind.

170

120

Ind.

150

150

Ind.

48Li

nhas

enc

orda

das

mui

to f

inas

, na

par

tedo

fund

o já

dec

orad

a.

Met

opad

a: 2

linh

as o

ndul

adas

e 1

linh

a de

angu

los

com

vér

tice

para

bai

xo. 2

ban

das

de p

ássa

ros

(gal

inha

s ?)

com

a c

abeç

apa

ra a

dire

ita,

mas

a o

lhar

par

a trá

s (n

aba

nda

de c

ima

há m

ais

de 6

).

Não

se d

istin

gue.

Mot

ivo fl

oral

– m

otivo

veg

etal

pal

mad

o, d

eta

man

ho re

lativ

amen

te g

rand

e.

Círc

ulos

con

cênt

ricos

(3)

, fo

rman

do u

mfri

so.

2 cí

rcul

os s

egm

enta

dos,

con

cênt

ricos

,co

m u

m m

otivo

veg

etal

trifo

liado

, sen

do o

cent

ral m

ais

dese

nvol

vido.

Est

ão d

ividi

dos

por

um m

otivo

ver

tical

enc

orda

do li

mita

dopo

r do

is t

riang

ulos

(ar

a).

Band

a in

ferio

r –

met

opad

a: fi

la d

e an

gulo

s co

m v

értic

e pa

raba

ixo, l

adea

da p

or 3

linh

as v

ertic

ais

ondu

-la

das

(lado

esq

.)

Fund

o cu

rvo

de t

aça,

baix

o, b

emex

ecut

ado,

dec

orad

a.

Bord

o es

vasa

do, n

ão m

uito

alto

, com

2fin

as m

oldu

ras

inte

rnas

, pa

rede

com

ligei

ra c

aren

a m

arca

da p

or 2

mol

dura

spa

rale

las

exte

riore

s.

Bord

o es

vasa

do,

espe

ssad

o co

m lá

bio

pequ

eno

salie

nte;

2 re

ssal

tos

inte

rnos

.

Bord

o pe

quen

o, c

om l

ábio

mui

tosa

lient

e, fi

no; 2

ress

alto

s in

tern

os.

Bord

o co

m lá

bio

em a

men

doa,

esp

esso

,m

ais

fino

na p

ança

, sep

ared

a po

r um

afo

rte c

anel

ura

exte

rna.

Panç

a fin

a de

cora

da –

par

te q

ue v

irapa

ra o

fund

o, s

epar

ada

da s

uper

ior p

ordu

as m

oldu

ras

salie

ntes

enc

orda

das.

Panç

a cu

rva

a vir

ar p

ara

o fu

ndo,

com

2m

oldu

ras

pouc

o sa

lient

es,

a se

para

rex

tern

amen

te.

Bord

o in

com

plet

o co

m a

rran

que

depa

rede

.

Panç

a co

m c

aren

a pa

ra o

fun

do,

mar

cada

por

dua

s m

oldu

ras

pouc

osa

lient

es.

Bord

o co

m l

ábio

red

ondo

sal

ient

e,lig

eira

men

te e

spes

sado

.

Bord

o po

uco

espe

ssad

o, c

om p

eque

nolá

bio

e um

a fin

a m

oldu

ra in

tern

a.

Bord

o co

m l

ábio

esp

essa

do,

emam

endo

a. A

rranq

ue d

e pa

nça.

Boa

exec

ução

for

mal

e d

ecor

ativa

. É

um v

aso

de p

eque

nota

man

ho,

conf

undí

vel

com

as

sudg

álic

as,

quer

na

boa

exec

ução

, que

r no

des

enho

dec

orat

ivo. T

em u

ma

finur

a de

traço

que

faz s

upôr

um

bom

Ate

lier.

O tra

ço é

fin

o e

bem

exe

cuta

do.

ROM

ERO

CARN

ICER

O19

99:

fig.

5, n

º 30

e f

ig.

4, n

º 20

. É

um d

os c

asos

cuj

ode

senh

o, e

mbo

ra n

ão s

eja

com

plet

amen

te i

gual

ao

dare

ferê

ncia

, se

ass

emel

ha,

quer

pel

a de

scriç

ão d

a pa

sta

eac

abam

ento

, qu

er p

elo

tipo

de t

raço

, qu

er p

elo

géne

ro d

eco

mpo

siçã

o. V

d. C

ARVA

LHO

1998

: 124

, nº 1

414.

Pela

dim

ensã

o do

bor

do, p

arec

e m

ais

ser f

orm

a 30

.

O m

otivo

dec

orat

ivo é

dos

mot

ivos

mai

s ca

ract

erís

ticos

do

Vale

do

Ebro

. MAY

ET, 8

4, p

l. CL

VI-C

LVIII

.

A ex

ecuç

ão é

prim

oros

a, o

des

enho

bem

feito

. MAY

ET, 8

4,pl

. CL

XIV

- CLX

VI.

A or

gani

zaçã

o co

mpo

sitiv

a le

mbr

a a

doAt

elie

r de

Las

Pal

met

as,

com

mot

ivo v

eget

al d

e tip

o II

noce

ntro

do

círcu

lo e

mét

opas

na

band

a de

bai

xo.

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99: p

. 207

.

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beM

otivo

sDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

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MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

137

2528

2540

2541

2545

2546

2558

2561

2573

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

M 9

7 BA

Q V

II [1

]

M 9

7 BA

Q V

II [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

8 B

Ave

nida

Lim

peza

M 9

7 B

A Q

VI

[3]

M 9

7 B

B Q

I [

1]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.37

Hisp

.37

Hisp

.29

ou 3

0

Hisp

.29

ou 3

7

Hisp

.37

Hisp

.29

ou 3

7

Ind.

70-1

00

60-1

00

50-8

0/10

0

50-7

0/80

50-8

0

70-1

00

50-7

0/80

50-8

0

Met

álico

Frac

o

Bom

Bom

Brilh

ante

Fino,

ver

mel

ho c

laro

Bom

Ind.

Fig. e

m re

levo

não

iden

tifica

da.

Vest

ígio

s de

2 c

írcul

os c

oncê

ntric

os.

Círc

ulo

segm

enta

do, c

om a

ve d

e bi

co p

ara

a di

reita

– g

alo?

Círc

ulos

div

idid

os p

orm

otivo

s ve

rtica

is s

egm

enta

dos,

rem

atad

ospo

r 3 c

írcul

os p

eque

nos

conc

êntri

cos.

Figu

ra a

nim

al:

cerv

o (?

) a

corre

r pa

ra a

dire

ita,

com

a c

abeç

a vi

rada

par

a a

esqu

erda

.

Vest

ígio

s de

círc

ulos

.

Met

opad

a –

3 fin

as l

inha

s on

dula

das

verti

cais

, la

dead

as p

or 2

fila

s de

ang

ulos

com

o v

értic

e pa

ra b

aixo

(1 d

e ca

da la

do).

2 ba

ndas

de

aves

sob

repo

stas

, tip

o pa

to,

com

as

cabe

ças

de p

erfil

, pa

ra a

esqu

erda

.

Deco

raçã

o m

olda

da o

u ap

licad

a? N

ão s

epe

rceb

e.

Frag

. de

panç

a es

pess

a.

Panç

a cu

rva,

com

ves

tígi

os d

e 2

mol

dura

s ex

terio

res.

Bord

o in

com

plet

o e

panç

a de

cora

dase

para

da d

o bo

rdo

por

2 m

oldu

ras

pouc

o sa

lient

es.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

mar

cado

por

cane

lura

ext

erna

; 2

finas

mol

dura

sin

tern

as.

Frag

. de

panç

a cu

rva

deco

rada

.

Frag

. de

pan

ça c

urva

dec

orad

a, s

epa-

rada

do

fund

o po

r dua

s fin

as m

oldu

ras

mui

to ju

ntas

.

Frag

. de

panç

a ve

rtica

l, co

m u

ma

ligei

raca

rena

, m

arca

da p

or d

uas

mol

dura

sex

tern

as s

alie

ntes

.

Frag

. min

úscu

lo m

uito

fino

, pla

no, c

omde

cora

ção

aplic

ada

(?)

e m

uito

fin

am

oldu

ra s

alie

nte.

Boa

exec

ução

for

mal

. M

AYET

, 84

, pl

. CL

XXI,

nº 1

483?

ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99: f

ig. 2

, nº

7 e

8 –

Aves

den

trode

círc

ulos

sem

elha

nte

ao m

otivo

circ

ular

IV d

o At

elie

r de

Las

Palm

etas

.

Mui

to b

oa q

ualid

ade.

MAY

ET, 8

4, p

l. CL

XXXV

, nº 1

991,

199

6.

MAY

ET

84, p

l. CL

XXIV

. ROM

ERO

CARN

ICER

O 19

99: f

ig. 2

,nº

5 –

Em

bora

não

se

enco

ntre

, no

Atel

ier d

e La

s Pa

lmet

asne

nhum

a co

mpo

siçã

o ab

solu

tam

ente

igua

l a e

sta,

o f

acto

da d

ivis

ão d

as m

étop

as s

er f

ora

do n

orm

al (

linha

son

dula

das

lade

adas

por

âng

ulos

) mai

s a

figur

a da

ave

, faz

pens

ar n

uma

sem

elha

nça

de tr

aço.

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beM

otivo

sDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Page 22: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

138

2215

2219

2220

2221

2222

2238

2239

2240

2242

2243

2244

2245

2250

2251

2252

2253

2254

2255

2256

2257

2258

2259

2260

2261

2262

90?

60?

65

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cat

álog

o da

s D

ecor

adas

Cont

inua

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 Q

III B

A [3

]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BB

Q I

[5]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

M 9

7 BA

Q II

[2

]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

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Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

desc

.

TSH

desc

.

TSH

desc

.

Hisp

. 17

Taça

Tige

la (2

7?)

Tige

la (

27?)

Tige

la

Drag

.27

Drag

.27

Drag

. 18/

31

Hisp

.36

Hisp

.15/

17

Hisp

.27

Ind.

Hisp

.15/

17 o

u 18

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Taça

Hisp

.36

Hisp

.4

Ind.

Ind.

Prat

o

Tige

la (

27?)

Taça

Hisp

.15/

17 o

u 18

Hisp

.15/

17 o

u 18

80-1

25

70-1

00/1

20

50-1

00/1

20

50-1

00/1

20

50-1

50

50-6

0/70

50-6

0/70

50-7

0/80

60-1

00

50-7

0/80

50-7

0/80

50-7

0/80

50-8

0

60-1

00

50-7

0/80

50-1

00

60-7

0/80

60-8

0/10

0

50-1

00

50-1

00

70-1

00

50-7

0/80

70-1

00/1

20

Séc.

II –

séc

. III

Fins

séc.

I –

séc.

II

Espe

sso

Espe

sso,

com

bril

ho

Méd

io

Espe

sso,

baç

o

Espe

sso,

com

bril

ho

Espe

sso,

met

álico

Espe

sso

e m

etál

ico

Brilh

ante

Baço

, met

aliza

do

Met

álico

Brilh

ante

Méd

io

Met

álico

Mal

con

serv

ado

Escu

ro e

esp

esso

Escu

recid

o

Baço

Fino,

lara

nja.

Fino,

ala

rqnj

ado

Fino

ind.

90?

120

110

Ind.

Ind.

Ind.

250

170/

180

Ind.

160?

100

Ind.

230?

Frag

. de

pare

de a

lta c

om a

rranq

ue d

e ab

a; re

ssal

to im

tern

o pe

rto d

a ab

a.

Frag

. de

fund

o cu

rvo

e pé

bai

xo, d

e ta

ça.

Frag

. cu

rvo

de p

ança

.

Frag

. de

bord

o co

m lá

bio

ligei

ram

ente

mar

cado

.

Frag

. de

fund

o es

pess

o, c

urvo

e a

rranq

ue d

e pé

.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

trian

gula

r, irr

egul

ar, c

anel

ura

inte

rna

ear

ranq

ue d

e pa

nça.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

trian

gula

r, ca

nelu

ra in

tern

a e

arra

nque

de

panç

a.

Fund

o pl

ano

com

arra

nque

de

pare

de m

arca

do p

or re

ssal

to in

tern

o.

Frag

. de

aba

mui

to la

rga

com

um

ress

alto

ext

erno

ent

re a

sob

eira

e a

pare

de.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

par

ede

pouc

o ab

erta

, fun

do p

lano

, car

ena

mar

cada

ext

erna

men

te p

or fi

na c

anel

ura

e m

oldu

ra in

tern

a em

qua

rto d

ecír

culo

.

Panç

a in

ferio

r e a

rranq

ue d

a su

perio

r.

Bord

o co

m c

anel

uras

inte

rnas

, esp

esso

, com

dua

s fu

ndas

incis

ões

exte

rnas

.

Bord

o es

pess

o co

m lá

bio

trian

gula

r alto

, par

ede

oblíq

ua, c

ônca

va;

cane

lura

inte

rna

a m

arca

r o lá

bio.

Pare

de o

blíq

ua, m

oldu

ra in

tern

a cu

rta e

lege

iram

ente

ach

atad

a, c

aren

am

arca

da n

o fu

ndo

exte

rno

por f

ina

cane

lura

fund

a.

Mol

dura

inte

rna

curta

e c

urva

, mar

cada

por

can

elur

a fin

a ex

tern

a.

Fund

o po

uco

espe

sso

com

mui

to b

aixo

, fin

o, d

e po

ssíve

l taç

a.

Aba

mui

to c

urva

, fin

a e

curta

.

Aba

plan

a, c

om a

ext

rem

idad

e es

pess

ada

e vir

ada

para

bai

xo.

Frag

. de

panç

a cu

rva.

Frag

. de

pare

de e

spes

sa, l

igei

ram

ente

cur

va.

Frag

. de

bord

o fin

o co

m d

uas

incis

ões

(def

eito

?) e

xter

nas

no lá

bio.

Bord

o fin

o co

m lá

bio

apen

as m

arca

do.

Pé re

ctan

gula

r, ba

ixo, f

undo

cur

vo d

e ta

ça, c

om u

mbi

go.

Pare

de e

spes

sa, e

svas

ada

e in

ício

de c

aren

a.

Bord

o co

m lá

bio

ligei

ram

ente

esp

essa

do e

par

ede

oblíq

ua.

Duas

gra

ndes

incis

ões

circu

lare

s –

graf

itos?

Bord

o m

uito

sem

elha

nte

ao

ante

rior,

mas

apa

sta

e o

engo

besã

o di

fere

ntes

.

Tam

anho

peq

ueno

.Fr

ag. e

stra

nho:

a p

asta

par

ece

ser i

tálic

a, e

mbo

ra a

pres

ente

algu

ns v

acúo

los

enor

mes

; o e

ngob

e é

gálic

o. M

as, n

o co

njun

to,

pare

ce h

ispâ

nica

. A fo

rma

é ou

tro p

robl

ema.

Se n

ão fo

sse

a es

pess

ura

e o

diâm

etro

de

bord

o, p

odia

cons

ider

ar-s

e um

a 33

.

Past

a la

ranj

a viv

o.

Tige

la p

eque

na.

A pa

sta

é m

uito

irre

gula

r, em

bora

fina

.

Page 23: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

139

2264

2265

2266

2267

2268

2269

2270

2271

2275

2277

2278

2279

2280

2283

2285

2286

2287

2288

2289

2290

2291

2292

2293

2294

2295

2296

90?

50 90 70 95 90

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

[3

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q II

I [4

]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q IV

[4]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

.M

onta

ns

TSH

desc

.

TSSg

Gr

TSSg

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

Prat

o

Ind.

Ind.

Ind.

Ind.

Drag

.15/

17

Ind.

Drag

.18/

31

Tige

la

Hisp

.4

Ind.

Ind.

Ind.

Drag

.27

Drag

.15/

17

Ind.

Ind.

Prat

o

Prat

o

Hisp

.15/

17

Hisp

.27

Hisp

.15/

17

Ind.

Prat

o

Prat

o

Hisp

.15/

17 o

u 18

50-7

0/80

50-8

0

50-8

0

50-1

00

50-1

00

50-7

0/80

Fins

séc.

I-II

60-8

0

50-7

0/80

70-1

00

50-1

00

50-7

0/80

40-6

0/70

40-7

0

40-6

0/70

40-8

0

40-8

0

60-8

0

50-8

0/10

0

50-7

0/80

50-1

00

60-1

00

50-1

00

60-1

00

40-8

0

70-8

0/10

0

Exce

lent

e; m

etál

ico

Brilh

ante

Baço

, esc

uro

Alar

anja

do

Exce

lent

e

Man

chad

o

Espe

sso

Mal

con

serv

ado

Mal

con

serv

ado

Exce

lent

e

Craq

uelé

Bom

Bom

Avin

hado

Craq

uelé

Bom

Espe

sso,

pou

cobr

ilhan

te.

Baço

, esp

esso

Brilh

ante

, esp

esso

Méd

io

Bom

Méd

io/b

om

Ind.

160

180?

Ind.

115

Ind.

Ind.

102

160

Pé m

uito

alto

, fin

o e

trian

gula

r, de

pra

to.

Frag

. peq

ueno

de

pare

de c

urva

, de

prov

ável

tige

la.

Frag

. peq

ueno

de

pare

de c

urva

de

tigel

a.

Frag

. peq

ueno

, mui

to e

spes

so.

Frag

. min

úscu

lo.

Pare

de m

oldu

rada

, can

elur

a in

tern

a a

mar

car o

lábi

o, m

oldu

ra in

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am

uito

cur

ta e

cur

va.

Bord

o fin

o, c

om lá

bio

apen

as m

arca

do, m

uita

s ra

nhur

as n

o ex

terio

r.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

redo

ndo,

par

ede

curv

a e

ligei

ro re

ssal

to in

tern

ona

pas

sage

m p

ara

o fu

ndo.

Pé a

lto, t

riang

ular

com

um

a gr

ossa

can

elur

a ex

tern

a a

mei

o.

Aba

bem

exe

cuta

da c

om u

ma

forte

can

elur

a pe

rto d

a ex

trem

idad

e, e

outra

men

os fu

nda,

junt

o à

ligaç

ão c

om a

par

ede.

Frag

. min

úscu

lo d

e bo

rdo

com

can

elur

a ex

tern

a a

mar

car o

lábi

o.

Frag

. peq

ueno

pla

no.

Frag

. ind

eter

min

ado.

Frag

. de

bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

obl

íquo

, mar

cado

por

can

elur

a in

tern

ae

exte

rna.

Bord

o m

oldu

rado

, mol

dura

inte

rna

curta

.

Frag

. min

úscu

lo.

Frag

. min

úscu

lo.

Fund

o pl

ano,

ele

vado

ao

cent

ro, c

anel

ura

circu

lar a

mar

car o

alto

etri

angu

lar.

Frag

. de

fund

o pl

ano

com

baixo

tria

ngul

ar.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

par

ede

pouc

o ab

erta

, fun

da c

anel

ura

exte

rna

a m

arca

r a c

aren

a, m

oldu

ra in

tern

a m

uito

cur

ta e

cur

va.

Bord

o co

m lá

bio

ligei

ram

ente

sal

ient

e e

curv

o.

Mol

dura

inte

rna

curta

, lig

eira

men

te a

chat

ada.

Frag

. min

úscu

lo d

e pa

rede

cur

va, f

ina.

Frag

. de

fund

o pl

ano

com

can

elur

a cir

cula

r int

erna

, pé

méd

io, e

spes

so e

trian

gula

r, co

m m

oldu

ra h

ispâ

nica

.

Frag

. de

fund

o pl

ano

com

alto

, fin

o, tr

iang

ular

.

Bord

o m

uito

abe

rto, e

svas

ado,

com

iníci

o de

car

ena.

(Dife

rent

e da

ant

erio

r).

Pare

ce te

r um

gra

fito

exte

rno.

Ç.

A pa

sta

é m

uito

fina

, cla

ra e

ond

ulad

a. T

em c

erâm

ica m

oída

,m

uita

cal

cite

e va

cúol

os a

long

ados

.

Boa

exec

ução

.

Mui

to d

eter

iora

do.

Past

a ve

rmel

ho v

ivo.

Past

a es

cura

, eng

obe

avin

hado

.

GRAF

ITO:

A o

u nu

mer

al X

.Po

deria

ser

His

pâni

ca. N

o in

terio

r tem

mar

cas

do p

rato

que

lhe

este

ve e

m c

ima.

Past

a m

uito

ver

mel

ha e

fina

.

Bom

eng

obe

verm

elho

, de

sigi

llata

.

Page 24: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

140

2297

2298

2299

2300

2301

2302

2303

2304

2308

2309

2310

2311

2312

2315

2316

2318

2319

2320

2321

2322

2323

2324

2325

2326

2327

60 Ind.

72 72 70 80 ?

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q X

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

[1]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

desc

.

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

/TSH

TSH

Tr

TSH

Tr

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Tr

TSSg

Gr

TSI

TSH

desc

.

TSSg

.M

onta

ns?

TSH

desc

.

TSSg

.M

onta

ns?

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

Tige

la

Prat

o

Ind.

Hisp

.18

Tige

la (

27?)

Ind.

Ind.

Tige

la

Prat

o

Taça

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Prat

o

Taça

Ind.

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Ind.

Hisp

.24/

25

Drag

.27

Prat

o

70-1

00/1

20

60-1

00

60-1

00/1

20

50-6

0/70

70-1

00/1

20

50-8

0

70-1

00

40-8

0

50-8

0

70-1

00/1

50

50-8

0/10

0

50-8

0

50-7

0/80

70-1

00

70-1

00

50-7

0/80

40-7

0/80

1-37

50-8

0

50-8

0/10

0

60-1

00

50-8

0

50-7

0/80

40-7

0

50-8

0

Frac

o

Méd

io

Frac

o

Bom

Méd

io

Bom

Péss

ima

cons

erva

ção

Bom

Razo

ável

Frac

o, a

lara

njad

o.

Razo

ável

Exce

lent

e

Met

álico

.

Frac

o

Frac

o

Exce

lent

e. M

etál

ico,

irisa

do

Mag

nífic

o; e

scur

o(P

13 o

u P1

1)

Brilh

o di

scre

to,

espe

sso.

Brilh

ante

Baço

, mui

to e

scur

o(P

11)

Escu

ro

Escu

ro

Méd

io /

bom

Bom

, baç

o

Mal

con

serv

ado

150

?

132

Ind.

Ind.

Ind.

110

78

Frag

. de

fund

o de

tige

la c

urvo

, com

baixo

e e

svas

ado.

Frag

. de

parte

cen

tral d

e fu

ndo.

Fund

o pl

ano,

inco

mpl

eto.

Bord

o co

m lá

bio

mar

cado

por

lige

iro re

ssal

to e

xter

no e

can

elur

a in

tern

a.

Pare

de u

m p

ouco

cur

va e

iníci

o de

car

ena.

Bord

o al

to, p

ouco

cur

vo, d

e tig

ela.

Frag

. de

pare

de c

urva

.

Frag

. fin

o de

par

ede

curv

a.

Frag

. cur

vo c

om in

ício

de p

é.

Bord

o co

m lá

bio

lighe

iram

ente

mar

cado

, par

ede

fina,

pou

ca e

svas

ada.

Fund

o de

taça

com

baixo

esv

asad

o, c

om m

oldu

ra h

ispâ

nica

.

Fund

o co

m c

aren

a m

arca

da e

xter

nam

ente

por

fund

a ca

nelu

ra; m

oldu

rain

tern

a cu

rva

e um

pou

co a

chat

ada.

Bord

o co

m lá

bio

mar

cado

por

can

elur

a in

tern

a e

exte

rna;

mol

dura

inte

rna

curta

e c

urva

.

Bord

o de

pro

váve

l pra

to, c

om lá

bio

apen

as m

arca

do.

Pé m

édio

, tria

ngul

ar

Dois

frag

men

tos

parti

dos,

min

úscu

los.

Fund

o m

uito

fino

, pé

mai

s al

to n

o in

terio

r, co

m li

geira

mol

dura

hisp

ânica

.

Fund

o pl

ano

com

dua

s fin

as ra

nhur

as in

tern

as c

ircul

ares

, pé

alto

, fin

o.

Fund

o pl

ano,

mar

cado

por

dua

s fu

ndas

can

elur

as c

ircul

ares

inte

rnas

.

Fund

o pl

ano,

com

dua

s ra

nhur

as fi

nas

circu

lare

s in

tern

as.

Fund

o pl

ano

com

dua

s ca

nelu

ras

circu

lare

s in

tern

as; a

rranq

ue d

e pé

.

Fund

o pl

ano

com

neg

ativo

do

arra

nque

de

pé, f

ina

mol

dura

his

pâni

ca.

Frag

. min

úscu

lo.

Bord

o ve

rtica

l, m

arca

do p

or c

anel

ura

inte

rna

(à m

anei

ra d

as g

álica

s);

mol

dura

ext

erna

pou

co s

alie

nte;

arra

nque

de

panç

a.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

tria

ngul

ar e

fino

, mar

cado

por

ranh

ura

inte

rna.

Fund

o pe

quen

o co

m m

arca

s de

roda

no

exte

rior.

GRAF

ITO

: K -

virad

o pa

ra o

cen

tro, n

o ex

terio

r.

A pa

sta

é m

uito

esc

ura.

3º G

rupo

de

MAY

ET

Boa

qual

idad

e de

pas

ta.

Pare

ce q

uase

tard

ia.

Sem

elha

nte

à nº

230

8.

Past

a e

engo

be m

uito

bon

s. B

oa e

xecu

ção

form

al (t

em u

ma

fract

ura

rece

nte,

pod

e co

lar c

om o

utro

).

Pela

form

a, é

his

pâni

ca; p

ela

past

a e

engo

be p

ode

ser s

udgá

lica.

Exce

lent

e ex

ecuç

ão fo

rmal

; pod

e se

r 18/

31.

Past

a fin

íssi

ma

– pu

ra c

or d

e vin

ho.

Past

a am

arel

ada

com

mui

ta c

alcit

e, b

om e

ngob

e ve

rmel

ho c

laro

.

Past

a cin

zent

a, m

uito

fina

– q

ueim

ada?

Par

ece

de M

onta

ns.

Pare

ce d

e M

onta

ns: p

asta

bra

nquí

ssim

a, e

ngob

e ca

stan

ho. É

sem

elha

nte,

tam

bém

, à it

álica

.

Past

a ab

solu

tam

ente

his

pâni

ca.

Mui

to b

em e

xecu

tado

, tam

anho

peq

ueno

.

Page 25: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

141

2328

2329

2330

2331

2346

2347

2348

2349

2350

2351

2352

2353

2354

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2357

2358

2359

2360

2361

2362

2363

2364

2365

2366

2367

2368

40 35 90 64

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

III

[2]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr 1

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

desc

.

Drag

.27

Drag

.27

Ind.

Ind.

Hisp

.35

Hisp

.27

Hisp

.27

Drag

.27

Tige

la

Taça

Taça

Hisp

.36

Hisp

.35-

36

Hisp

.18

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Hisp

.15/

17

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Ind.

40-7

0/80

50-7

0/80

50-8

0

50-8

0/10

0

50-7

0/80

50-7

0/80

60-8

0/10

0

50-8

0

50-8

0

60-8

0/10

0

60-1

00

60-1

00/1

20

50-8

0/10

0

50-8

0

50-8

0

50-8

0

60-1

00

50-8

0

50-8

0

50-8

0

50-8

0/10

0

50-8

0/10

0

60-8

0/10

0

50-8

0

50-7

0/80

70/1

00

Mal

con

serv

ado.

Mal

con

serv

ado

Péss

imo

Bom

Met

álico

Bom

Met

álico

Met

álico

, bom

Bom

Bom

, mal

con

serv

ado

Bom

Bom

Bom

Met

álico

Bom

Met

álico

, bom

Bom

, esc

uro

Brilh

ante

Bom

, bril

hant

e

Brilh

ante

, met

álico

Bom

, bril

hant

e

Craq

uelé

Escu

ro

90?

90 80 210?

130/

140

150

142

150?

148?

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

trian

gula

r, ac

hata

do e

m c

ima,

mar

cado

por

cane

lura

inte

rna.

Pare

de d

ividi

da a

mei

o, d

e tig

ela

pequ

ena.

Frag

. min

úscu

lo.

Frag

. min

úscu

lo.

Perfi

l com

plet

o de

peq

uena

tige

la c

om a

ba c

urta

e m

uito

redo

nda.

Frag

. de

panç

a de

bai

xo e

arra

nque

da

de c

ima

de ti

gela

peq

uena

.

Panç

a de

bai

xo c

om a

rranq

ue d

a pa

nça

de c

ima,

de

tigel

a m

édia

.

Frag

. de

bord

o e

panç

a de

tige

la m

inús

cula

, sem

lábi

o.

Frag

. de

pé m

uito

fino

, com

ligei

ra c

anel

ura

a m

arca

r a c

aren

a, d

e tig

ela

27.

Frag

. de

fund

o de

taça

ou

prat

o, c

om a

rranq

ue d

e pé

.

Frag

. de

fund

o cu

rvo

de ta

ça

Frag

. de

aba

larg

a in

com

plet

a.

Frag

. inc

ompl

eto

de a

ba c

urta

.

Frag

. de

fund

o de

pra

to c

om a

rranq

ue d

e pa

rede

mar

cado

por

fino

ress

alto

inte

rno,

com

o na

s gá

licas

.

Frag

. de

fund

o de

pra

to c

om c

anel

ura

circu

lar c

entra

l a m

arca

r o p

é.

Fund

o de

pra

to d

e bo

a ép

oca.

Fund

o en

curv

ado

de p

rato

com

alto

, rec

tang

ular

e m

oldu

ra h

ispâ

nica

.

Fund

o pl

ano,

alto

, sub

-tria

ngul

ar, c

aren

ado.

Mol

dura

fina

junt

o do

pé,

no fu

ndo

exte

rno.

Bord

o co

m lá

bio

fino

salie

nte,

par

ede

fina

pouc

o in

clina

da e

não

mui

toal

ta, m

oldu

ra in

tern

a cu

rta e

cur

va, m

arca

da p

or u

ma

cane

lura

ext

erna

pouc

o fu

nda.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

e pa

rede

pou

co in

clina

da.

Frag

. de

bord

o co

m lá

bio

salie

nte.

Frag

. de

bord

o co

m lá

bio

apen

as m

arca

do, p

ared

e po

uco

incli

nada

.

Frag

. de

care

na m

arca

da e

xter

nam

ente

por

can

elur

a e

com

mol

dura

inte

rna

chat

a e

curta

.

Care

na m

arca

da p

or c

anel

ura

exte

rna

estre

ita, m

oldu

ra in

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a ba

stan

teac

hata

da.

Frag

. min

úscu

lo c

om c

anel

ura

exte

rna.

A m

oldu

ra in

tern

a é

estra

nha,

pois

tem

um

as a

plica

ções

em

rele

vo, c

omo

se fo

ssem

fina

s ca

nelu

ras.

Frag

. peq

ueno

.

Tam

anho

peq

ueno

.

Tam

anho

peq

ueno

.

Tam

anho

peq

ueno

. GRA

FITO

- VE

GRAF

ITO

– ‘ I

N o

u N

I – P

ança

ext

erna

. Tam

anho

peq

ueno

.

Pare

ce s

udgá

lica.

Será

do

ante

rior?

Prov

ável

D 3

6.

Boa

exec

ução

.

Sem

elha

nte

à 23

18, m

as d

e ou

tro v

aso.

Boa

époc

a, c

onte

mpo

râne

a da

s gá

licas

.

Past

a br

anca

, eng

obe

escu

ro.

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2371

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2380

2381

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2383

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2389

2390

2391

2392

2393

2394

2396

2397

70 60

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

II [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q V

III [

3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSI?

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

desc

.

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSI

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

Ind.

Ind.

Ind.

Ind.

Ind.

Prat

o

Ind.

Taça

Drag

.24/

25

Drag

.27

Tige

la

Tige

la

Tige

la

Ind.

Drag

.27

Tige

la

Tige

la

Drag

.18/

31

Drag

.15/

17

Drag

.15/

17

Hisp

.33?

Tige

la (

27?)

Drag

.18/

31

Taça

Hisp

.27

50-1

00

60-1

00

50-8

0

50-7

0/80

50-7

0/80

50-7

0/80

60/1

00

40-7

0/80

40-7

0/80

40-7

0/80

40-7

0/80

50-7

0/80

20-5

0?

40-7

0

40-7

0/80

40-7

0/80

40-8

0

40-7

0

40-8

0

50-8

0

40-7

0/80

40-7

0/80

50-7

0/80

Met

álico

Bom

; bril

ho d

iscr

eto

Bom

Bom

Exce

lent

e

Bom

Escu

ro

Escu

ro

Exce

lent

e, m

etál

ico

Exce

lent

e. B

rilho

disc

reto

Bom

Bom

Bom

Mui

to b

om

Bom

, ver

mel

ho c

laro

Espe

sso,

baç

o

Met

álico

Mui

to b

om, e

scur

o

Mui

to b

om, e

scur

o

Verm

elho

cla

ro

Verm

elho

cla

ro, p

ouco

espe

sso

100

110

Ind.

Ind.

150

90

Pare

de o

u fu

ndo

curv

o.

Frag

. peq

ueno

de

pare

de.

Frag

. min

úscu

lo.

Frag

. cur

vo.

Frag

. min

úscu

lo.

Frag

. min

úscu

lo.

Frag

. min

úscu

lo.

Fund

o lig

eira

men

te c

urvo

, pé

méd

io, r

ecta

ngul

ar.

Bord

o co

m lá

bio

mar

cado

por

larg

a ca

nelu

ra in

tern

a.

Bord

o co

m g

rand

e lá

bio

mui

to s

alie

nte,

pla

no n

o to

po, m

arca

do p

orca

nelu

ra in

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a, p

ared

e m

uito

cur

va.

Panç

a cu

rva

a vir

ar p

ara

o fu

ndo.

Pare

de c

urva

a fo

rmar

o fu

ndo

com

arra

nque

de

pé.

Fund

o cu

rvo

com

arra

nque

de

pé d

e tig

ela

pequ

ena.

Frag

. de

pare

de m

uito

fina

de

tigel

a.

Lábi

o sa

lient

e, m

arca

do p

or fu

nda

cane

lura

inte

rna,

par

ede

mui

to c

urva

.

Frag

. peq

ueno

cur

vo d

e tig

ela.

Frag

. min

úscu

lo c

urvo

de

tigel

a.

Ress

alto

inte

rno

entre

o fu

ndo

e a

pare

de. P

ared

e m

uito

cur

va, f

undo

plan

o.

Bord

o se

m lá

bio

salie

nte,

mas

com

ress

alto

e fi

na m

oldu

ra in

tern

a;m

oldu

raçã

o ex

tern

a fin

a; m

oldu

ra in

tern

a cu

rta e

cur

va, d

emar

cada

da

pare

de p

or re

ssal

to.

Mol

dura

ção

exte

rna

fina;

mol

dura

inte

rna

curta

e c

urva

.

Pare

de a

lta o

blíq

ua c

om c

aren

a, d

e pr

ováv

el 3

3.

Frag

. de

fund

o ou

par

ede.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

tria

ngul

ar, p

ared

e fin

a, c

urva

.

Fund

o cu

rvo

e pé

bai

xo.

Bord

o co

m lá

bio

apen

as m

arca

do, p

ared

e cu

rva

mui

to fi

na.

Past

a m

uito

esc

ura,

par

ece

quei

mad

a.

Boa

past

a.

Exce

lent

e qu

alid

ade

de p

asta

, de

engo

be e

de

exec

ução

. Ser

ádo

s pr

imei

ros

prat

os a

ser

em fa

brica

dos.

A pa

sta

é m

uito

esc

ura,

par

ecen

do q

ueim

ada.

Igua

l `nº

238

7 e

2388

.

Pare

ce m

ais

itálic

a.

Tam

anho

peq

ueno

. Pas

ta e

xcel

ente

.

Past

a e

engo

be ig

ual à

nº 2

383

e 23

88.

Past

a e

engo

be ig

ual à

nº 2

383

e 23

87.

É di

fere

nte

da a

nter

ior.

A pa

sta

é ex

cele

nte,

igua

l à n

º 239

4.

A pa

sta

é ex

cele

nte,

igua

l à n

º 239

3.

Exce

lent

e qu

alid

ade

de p

asta

, mas

o fu

ndo

exte

rno

pare

ce te

rde

feito

s.

Tam

anho

peq

ueno

.

Page 27: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

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2398

2399

2400

2401

2402

2403

2404

2405

2406

2409

2410

2411

2412

2413

2414

2415

2420

2421

2422

2423

2424

2425

2426

2427

Ind.

90 Ind.

35 60 Ind.

102

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q IV

[3]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [1

]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

/TSH

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

M

onta

ns?

TSSg

M

onta

ns?

TSSg

Gr

TSSg

/TSH

TSSg

Gr

TSSg

Gr

Drag

.18/

31

Prat

o

Hisp

.15/

17 o

u 18

Drag

.18/

31

Drag

.27

Ind.

Ind.

Tige

la

Prat

o

Taça

Tige

la

Ind.

Hisp

.15/

17 o

u 18

Taça

Tige

la

Taça

Ind.

Hisp

.15/

17 o

u 18

Drag

.18/

31

Ind.

Tige

la

Drag

.35

Drag

.18/

31

Drag

.18/

31

40-7

0/80

40-7

0/80

50-8

0

40-7

0/80

40-8

0

40-7

0/80

40-7

0

40-7

0/80

70-1

00

50-8

0/10

0

50-1

00

50-8

0/10

0

70-1

00/1

20

50-1

00

70-1

00/1

20

50-1

00

50-8

0/10

0

50-8

0

50-1

00

50-7

0/80

50-8

0

50-8

0

50-8

0

Escu

ro

Clar

o, e

spes

so

Met

álico

Espe

sso

Bom

Bom

Bom

Exce

lent

e

Alar

anja

do, f

raco

Escu

ro, b

aço

Pouc

o es

pess

o

Brilh

ante

Frac

o, a

lara

njad

o

Frac

o

Frac

o

Met

álico

Verm

elho

cla

ro

Escu

ro, m

etál

ico

Escu

ro, e

spes

so

Escu

ro

Exce

lent

e, m

etál

ico

Espe

sso

148

?

Ind.

170

152

90 158

150

90 150

148

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

redo

ndo,

sem

can

elur

a in

tern

a; p

ared

e po

uco

alta

, cur

va, c

aren

a ap

enas

mar

cada

ext

erio

rmen

te.

Bord

o co

m lá

bio

apen

as m

arca

do, p

ared

e al

ta, r

ecta

e o

blíq

ua.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

mar

cado

por

ress

alto

inte

rno;

par

ede

pouc

oab

erta

, qua

se v

ertic

al.

Pare

de m

uito

cur

va, c

aren

a e

fund

o pl

ano.

Frag

. min

úscu

lo d

e pa

rede

com

divi

sória

.

Frag

. min

úscu

lo d

e fu

ndo

de p

rová

vel p

rato

.

Frag

. min

úscu

lo c

urvo

e fi

no.

Fund

o cu

rvo

com

can

elur

a cir

cula

r int

erna

, pé

mui

to a

lto, t

riang

ular

com

cane

lura

ext

erna

aba

ixo d

a ca

rena

.

Frag

. de

fund

o pl

ano,

méd

io, t

riang

ular

.

Fund

o cu

rvo

com

baixo

.

Pé a

nela

r int

eiro

, com

um

bigo

no

cent

ro; f

undo

cur

vo d

e tig

ela

pequ

ena.

Frag

. cur

vo.

Bord

o co

m lá

bio

mar

cado

, red

ondo

, par

ede

ligei

ram

ente

obl

íqua

e in

ício

de c

aren

a.

Pé e

svas

ado,

bai

xo, f

undo

de

taça

.

Fund

o cu

rvo

e pé

inco

mpl

eto

de ti

gela

peq

uena

.

Fund

o qu

ase

plan

o, e

spes

so, p

é al

to, e

spes

so, v

ertic

al, c

om m

oldu

rahi

spân

ica.

Bord

o co

m lá

bio

apen

as m

arca

do, p

ared

e lis

a, fi

na, o

blíq

ua, m

uito

aber

ta, l

igei

ram

ente

cur

va /

con

vexa

.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

mar

cado

por

forte

ress

alto

inte

rno.

Par

ede

aber

ta.

Bord

o fin

o, lá

bio

salie

nte,

redo

ndo,

com

um

a lig

eira

ranh

ura

na li

gaçã

oin

tern

a.

Frag

. peq

ueno

.

Frag

. peq

ueno

de

form

a in

dete

rmin

ada.

Par

ece

uma

27.

Aba

mui

to c

urta

e c

urva

, par

ede

mui

to fi

na.

Bord

o es

pess

o, c

om lá

bio

redo

ndo,

fino

, lig

eira

men

te s

alie

nte.

Iníci

o de

care

na.

Bord

o fin

o co

m lá

bio

salie

nte,

redo

ndo,

par

ede

ligei

ram

ente

cur

va.

Tem

um

a in

cisão

no

inte

rior q

ue p

arec

e se

r um

def

eito

.

Pela

for

ma

par

ece

mai

s hi

spân

ica. A

pas

ta é

mui

to fi

na, p

arec

efa

rinha

.

O bo

rdo

está

na

este

ira d

as g

álica

s.

Past

a ex

cele

nte.

Exec

ução

form

al e

xcel

ente

.

Boa

exec

ução

.

Pare

ce 3

3, m

as a

o co

ntrá

rio d

as tí

pica

s 33

que

são

côn

cava

s no

exte

rior,

esta

é li

geira

men

te c

onve

xa.

A pa

sta

está

che

ia d

e ca

lcite

– é

am

arel

ada.

Exce

lent

e ex

ecuç

ão, p

asta

exc

elen

te e

cla

ra. D

úvid

a en

tre s

erGr

auf.

ou M

onta

ns.

A pa

sta

é d

uvid

osa.

Ser

á M

onta

ns?

Past

a ex

cele

nte,

esc

ura

e m

uito

fina

. For

ma

esqu

isita

.

Boa

exec

ução

.

Exce

lent

e qu

alid

ade

de p

asta

.

Page 28: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

144

2428

2429

2430

2431

2432

2433

2434

2435

2436

2437

2438

2439

2440

2441

2442

2443

2444

2445

2446

2447

2448

2449

2450

50 100

Ind.

80 Ind.

35

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

7 BA

Q X

[3]

M 9

8 BA

Q X

I

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

/TSH

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

Drag

.18/

31

Hisp

.15/

17

Ind.

Ind.

Drag

.18/

31

Ind.

Hisp

.15/

17

Prat

o

Taça

Prat

o

Prat

o

Drag

.18/

31

Drag

.36

Drag

.24/

25

Drag

.24/

25

Drag

.24/

25

Drag

.18/

31

Drag

.27

Drag

.27

Tige

la

Drag

.36

Prat

o

Prat

o

50-7

0

50-1

00

50-7

0

50-7

0/80

50-7

0/80

50-8

0

50-8

0

40-7

0/80

60-1

00

40-8

0

40-8

0

40-7

0/80

60-8

0/10

0

40-7

0

40-7

0

40-7

0/80

40-8

0

40-7

0/80

40-7

0/80

40-7

0

60-8

0/10

0

50-7

0/80

50-7

0/80

Exce

lent

e

Met

álico

Mal

con

serv

ado

Verm

elho

cla

ro

Met

álico

, esp

esso

Mui

to d

eter

iora

do

Escu

ro, b

aço

Espe

sso,

mal

cons

erva

do

Exce

lent

e. M

etál

ico.

Mal

con

serv

ado.

Bom

brilh

o.

Bom

Brilh

ante

Met

álico

Exce

lent

e

Exce

lent

e. C

raqu

elé

Bom

Exce

lent

e.

Exce

lent

e, c

laro

.

160

Ind.

150?

110

Ind.

Ind.

150?

Ind.

Bord

o m

inús

culo

com

lábi

o sa

lient

e, m

arca

do p

or c

anel

ura

inte

rna.

Pare

de o

blíq

ua li

sa c

om c

anel

ura

fina

exte

rna

a m

arca

r a c

aren

a.

Mol

dura

inte

rna

mui

to fi

na, c

urta

e e

m 1

/4 d

e cír

culo

, mar

cada

por

cane

lura

s.

Frag

. de

pare

de c

urva

.

Frag

. peq

ueno

, ind

eter

min

ado.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

arre

dond

ado,

par

ede

curv

a; p

eque

nas

ranh

uras

de

roda

na

pare

de e

xter

na.

Pé in

com

plet

o de

tige

la.

Pare

de o

blíq

ua, c

aren

a m

arca

da e

xter

iorm

ente

por

can

elur

a. M

oldu

rain

tern

a cu

rta e

cur

va. P

ared

es n

ão m

uito

esp

essa

s, fi

nas.

Pé in

com

plet

o, a

lto, t

riang

ular

.

Frag

. cur

vo, f

ino,

de

prov

ável

taça

Fund

o pl

ano

com

dua

s fin

as c

anel

uras

inte

rnas

a m

arca

r o p

é al

to.

Fund

o pl

ano

com

um

a ca

nelu

ra c

ircul

ar in

tern

a a

mar

car o

pé,

méd

io.

Fund

o pl

ano

com

fina

can

elur

a cir

cula

r int

erna

; lig

eiro

ress

alto

na

junç

ãoco

m a

par

ede.

inco

mpl

eto.

Frag

. de

aba.

Bord

o co

m lá

bio

mar

cado

por

can

elur

a in

tern

a, m

oldu

ra e

xter

na m

uito

salie

nte,

pan

ça c

urva

.

Bord

o m

uito

bai

xo, c

om c

anel

ura

inte

rna,

mol

dura

ext

erna

mui

to fi

na e

salie

nte,

par

ede

fina.

Lábi

o m

uito

mar

cado

por

forte

can

elur

a ex

tern

a, li

geira

ranh

ura

inte

rna;

mol

dura

ext

erna

inco

mpl

eta.

Bord

o co

m fi

no lá

bio

salie

nte,

tria

ngul

ar, s

em c

anel

ura

inte

rna.

Par

ede

curv

a e

fina.

Panç

a cu

rva

com

arra

nque

da

supe

rior,

espe

ssa

de ti

gela

peq

uena

.

Pare

de m

uito

cur

va, c

om a

rranq

ue d

a su

perio

r.

Fund

o cu

rvo,

com

can

elur

a cir

cula

r int

erna

. Pé

baixo

.

Frag

. min

úscu

lo d

e ab

a re

lativ

amen

te la

rga.

Fund

o pl

ano

com

um

a du

pla

ranh

ura

circu

lar i

nter

na.

Fund

o pl

ano

com

dup

la ra

nhur

a cir

cula

r int

erna

.

Pela

form

a, p

arec

e hi

spân

ica, p

orqu

e nã

o te

m m

oldu

raçã

o.

Past

a fin

íssi

ma,

exc

elen

te.

Past

a fin

íssi

ma.

Mui

to d

eter

iora

do.

Past

a fin

íssi

ma.

Tige

la m

uito

peq

uena

.

Deve

ser

um

a 24

/25.

Past

a ex

cele

nte,

esc

ura,

boa

exe

cuçã

o fo

rmal

.

Past

a ex

cele

nte,

cla

ra, b

oa e

xecu

ção

form

al. É

dife

rent

e da

ante

rior,

na p

asta

.

Page 29: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

145

2451

2452

2453

2454

2455

2456

2457

2458

2459

2460

2461

2462

2463

2464

2465

2466

2467

2468

2469

2470

52

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr?

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

Drag

.15/

17

Tige

la

Prat

o

Tige

la

Tige

la

Taça

Tige

la

Drag

.24/

25

Hisp

.18

Drag

.27

Drag

.18/

31

Hisp

.27

Ind.

Hisp

.15/

17ou

18

Hisp

.15/

17

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Hisp

.15/

17

40-7

0

40-7

0/80

40-8

0

50-1

00

50-8

0/10

0

50-8

0/10

0

40-7

0/80

40-6

0/70

50-8

0

40-7

0/80

50-8

0

70-1

00/1

20

40-7

0/80

50-8

0/10

0

50-8

0

70-1

00

70-1

00

70-1

00

70-1

00

70-1

00

Craq

uelé

Mal

con

serv

ado

Bom

Espe

sso

Espe

sso

Espe

sso

Bom

Bom

Espe

sso

Mal

con

serv

ado

Brilh

ante

Verm

elho

cla

ro

Verm

elho

cla

ro

Pouc

o es

pess

o, m

alco

nser

vado

Verm

elho

ala

ranj

ado,

pouc

o es

pess

o, m

alco

nsS.

Verm

elho

ala

ranj

ado,

pouc

o es

pess

o. M

alco

nsS.

Verm

elho

ala

ranj

ado,

pouc

o es

pess

o. M

alco

nsS.

Verm

elho

ala

ranj

ado,

pouc

o es

pess

o. M

alco

nsS.

Verm

elho

ala

ranj

ado,

pouc

o es

pess

o. M

alco

nsS.

148

110

110

148

Ind.

Ind.

165

152

220?

Ind.

205

Bord

o co

m m

oldu

raçã

o ex

tern

a e

mol

dura

fina

inte

rna.

Fund

o cu

rvo,

não

mui

to a

lto, e

svas

ado.

Fund

o pl

ano

com

arra

nque

de

pé.

Frag

. de

pare

de (?

) cur

va.

Frag

. de

pare

de c

urva

de

tigel

a.

Frag

. de

pare

de e

spes

sa d

e ta

ça (?

).

Bord

o m

inús

culo

com

lábi

o sa

lient

e, tr

iang

ular

.

Bord

o al

to, c

om lá

bio

mar

cado

por

can

elur

a ex

tern

a e

larg

a ca

nelu

rain

tern

a. M

oldu

ra e

xter

na m

uito

sal

ient

e e

trian

gula

r.

Frag

. de

bord

o co

m p

ared

e cu

rva.

Pare

de c

om d

ivisó

ria, f

ina,

de

tigel

a pe

quen

a.

Bord

o co

m lá

bio

pouc

o sa

lient

e ar

redo

ndad

o, p

ared

e es

pess

a e

curv

a.

Bord

o se

m lá

bio,

mui

to a

lto e

pou

co c

urvo

, com

pan

ça in

ferio

r mai

scu

rva

de g

rand

e tig

ela.

Fund

o fin

íssi

mo

cent

ral.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

mar

cado

por

can

elur

a in

tern

a, p

ared

e fin

aes

vasa

da.

Bord

o co

m lá

bio

gran

de, s

alie

nte,

redo

ndo,

mar

cado

por

can

elur

ain

tern

a; p

ared

e es

pess

a, m

oldu

ra in

tern

a cu

rta e

cur

va.

Bord

o se

m lá

bio,

com

par

ede

esva

sada

, de

prat

o gr

ande

.

Bord

o se

m lá

bio,

par

ede

esva

sada

.

Parte

de

pare

de d

e pr

ato

mui

to g

rand

e.

Bord

o se

m lá

bio,

mui

to e

svas

ado,

de

gran

de p

rato

.

Mol

dura

inte

rna

larg

a e

acha

tada

, com

um

a fin

a ca

nelu

ra e

xter

na.

Espe

sso.

Pare

ce s

er já

Flá

vio. P

asta

boa

, esc

ura.

Pare

ce u

ma

27.

A pa

sta

está

mui

to e

scur

a, p

arec

endo

que

imad

a, m

as é

finís

sim

a.

Pela

form

a se

ria s

udgá

lica,

mas

a p

asta

é h

ispâ

nica

, em

bora

de

boa

qual

idad

e. H

ouve

dúv

idas

se

seria

Rit.

8.

Grup

o 3º

de

May

et.

Apes

ar d

o en

gobe

ser

mui

to c

laro

e p

ouco

esp

esso

, a fo

rma

dest

e pr

ato

faz p

ensa

r em

cro

nolo

gias

ant

igas

, dad

a a

sua

clara

filia

ção

sudg

álica

.

Pode

ser

mai

s ta

rdio

, do

Baixo

Impé

rio. D

eve

faze

r par

te d

o nº

2468

.

Pode

ser

mai

s ta

rdio

, do

Baixo

Impé

rio. D

eve

faze

r par

te d

o nº

2467

.

Pode

ser

mai

s ta

rdio

. Sem

elha

nte

aos

ante

riore

s.

Pode

ser

mai

s ta

rdio

.

Page 30: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

146

2471

2472

2473

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2476

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2479

2480

2481

2482

2483

2484

2487

2488

2489

2490

2491

2492

2493

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

8 BA

Q X

I

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tard

ia

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSI

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

/TSH

TSSg

/TSH

TSH

Tr

TSSg

/TSH

TSI

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

/TSH

TSSg

Gr

Prat

o

Tige

la (

27?)

Hisp

.15/

17

Prat

o

Hisp

.15/

17 o

u 18

Ind.

Prat

o

Pucc

i X

Hisp

.36

Hisp

.36

Hisp

.35-

36

Drag

.35-

36

Drag

.36

Hisp

.36

Tige

la

Pucc

i XXX

IV o

u XX

XVII

Drag

.15/

17

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Drag

.15/

17

Drag

.29/

30

70-1

00

70-1

00

50-8

0/10

0

Séc.

III -

IV

50-8

0

70-1

00

50-8

0/10

0

1-15

/20

60-1

00/1

20

60-1

00

50-1

00

50-8

0/10

0

60-8

0/10

0

60-8

0/10

0

50-8

0

15-4

5

40-7

0

50-1

00

70-1

00

50-1

00

40-7

0

Verm

elho

ala

ranj

ado,

pouc

o es

pess

o. M

alco

nsS.

Verm

elho

ala

ranj

ado,

pouc

o es

pess

o. M

alco

nsS.

Verm

elho

cla

ro

Lara

nja

Mal

con

serv

ado

Bom

, esp

esso

Mui

to d

eter

iora

do

Mal

con

serv

ado

Mal

con

serv

ado

Mal

con

serv

ado

Bom

Bom

Brilh

o di

scre

to

Mal

con

serv

ado,

dete

riora

do

Méd

io

Mui

to e

scur

o

Ind.

148

Ind.

230

190?

Ind.

Ind.

70 Ind.

Ind.

Bord

o se

m lá

bio,

com

par

ede

mui

to fi

na.

Fund

o pl

ano

com

fina

can

elur

a cir

cula

r.

Pare

de p

ouco

esv

asad

a, fi

na, c

om m

oldu

ra in

tern

a cu

rta e

ach

atad

a;ca

nelu

ra e

xter

na fu

nda,

a m

arca

r a c

aren

a.

Fund

o pl

ano

de p

rato

.

Bord

o co

m lá

bio

redo

ndo

ligei

ram

ente

sal

ient

e, m

arca

do p

or c

anel

ura

inte

rna.

Bord

o co

m lá

bio

apen

as m

arca

do. P

ared

e cu

rva,

esp

essa

.

Frag

. min

úscu

lo d

e bo

rdo

mol

dura

do c

om c

anel

ura

inte

rna.

Frag

. de

aba

mui

to la

rga

de g

rand

e pr

ato.

Aba

inco

mpl

eta,

med

iana

men

te la

rga.

Frag

. min

úscu

lo d

e ab

a in

com

plet

a.

Frag

. min

úscu

lo d

e ab

a fin

a.

Panç

a la

rga

e ba

ixa d

e ta

ça.

Panç

a ba

ixa, c

urva

, com

arra

nque

de

aba.

Sob

a s

obei

ra, n

a lig

ação

exte

rna

com

a p

ared

e, h

á um

a ca

nelu

ra la

rga.

Panç

a cu

rva

de ti

gela

peq

uena

.

Bord

o m

uito

fino

, com

lábi

o m

arca

do p

or c

anel

ura

exte

rna

e in

tern

a. A

deco

raçã

o ro

leta

da c

omeç

a ba

stan

te e

m b

aixo

.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte

mar

cado

por

can

elur

a in

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a; e

m v

ez d

e se

rm

oldu

rado

, o e

xter

ior é

car

enad

o.

Pare

de c

om s

imul

acro

de

mol

dura

ção

exte

rna

– ao

s so

calco

s –

num

acla

ra im

itaçã

o da

sud

gálic

a, e

mbo

ra d

e pa

rede

s m

uito

esp

essa

s;m

oldu

ra in

tern

a la

rga

e ac

hata

da,

Frag

. de

vaso

gra

nde,

com

mol

dura

inte

rna

mui

to la

rga

e ac

hata

da,

mar

cada

por

larg

a ca

nelu

ra e

xter

na.

Frag

. de

prat

o pe

quen

o, c

om m

oldu

ra in

tern

a m

uito

cur

va, f

undo

fino

.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte;

tem

um

a fin

a m

oldu

ra in

terio

r, típ

ica d

as 2

9,em

bora

sej

a ve

rtica

l.

GRAF

ITO:

F o

u E,

no

fund

o ex

tern

o.

Pare

ce 1

5/17

.

Embo

ra s

eja

do m

esm

o tip

o, é

tota

lmen

te d

ifere

nte

do n

º 246

5na

pas

ta.

Por u

m la

do p

arec

e um

a ab

a de

36,

por

out

ro, u

m b

ordo

de

27.

Será

um

18/

31?

Pare

ce s

er a

var

ieda

de 5

, em

bora

sem

gra

ndes

cer

teza

s da

do o

tam

anho

min

úscu

lo d

o fra

gmen

to.

A pa

sta

é fin

íssi

ma,

par

ece

farin

ha.

Past

a m

uito

fina

.

Past

a e

engo

be e

scur

os, t

alve

z dev

ido

a m

á co

zedu

ra.

Page 31: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

147

2494

2495

2496

2497

2498

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2500

2501

2502

2503

2504

2505

2506

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2512

2513

2514

2515

2516

2517

2518

2519

2520

2521

100

60 90 50

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

7 BA

Q V

I [2

]

M 9

8 BB

Q V

M 9

8 BB

Q V

M 9

8 BB

Q V

M 9

8 BB

Q V

M 9

8 BB

Q V

M 9

8 BB

Q V

M 9

8 BB

Q V

M 9

8 BB

Q V

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q X

[2

]

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

/TSH

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tard

ia?

TSH

Tr

TSH

desc

.

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

Ind.

Ind.

Hisp

.36

Tige

la

Ind.

Ind.

Ind.

Ind.

Ind.

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Hisp

.15/

17 o

u18

Prat

o

Tige

la

Tige

la (

27?)

Ind.

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Prat

o

Tige

la

Taça

Ind.

Ind.

Ind.

Ind.

Hisp

.15/

17

40-7

0/80

40-7

0/80

60-1

00

50-8

0

50-8

0

50-1

00

50-8

0

50-8

0

50-8

0

70-1

00

70-1

00/1

20

70-1

00/1

20

70-1

00

70-1

00

50-8

0/10

0

50-8

0/10

0

70-1

00

50-7

0/80

50-1

00

50-1

00

70-1

00

Séc.

III -

IV

50-1

00

60-1

00/1

20

50-8

0

50-1

00

50-8

0

Péss

ima

cons

erva

ção

Péss

imo

Bom

Bom

Bom

Espe

sso

Frac

o

Frac

o

Exce

lent

e

Bom

Mui

to b

om

Frac

o

Brilh

ante

Espe

sso

Brilh

ante

Baço

Lara

nja

Espe

sso

Escu

ro

Escu

ro, b

om

Ind.

155

?

Ind.

Ind.

170?

160?

180

158

Ind.

Frag

. min

úscu

lo d

e bo

rdo

com

lábi

o ap

enas

mar

cado

e c

om fi

na ra

nhur

ain

tern

a. P

ared

e fin

a, li

geira

men

te o

blíq

ua.

Frag

. min

úscu

lo d

e ab

a.

Panç

a cu

rva

espe

ssa,

per

to d

o fu

ndo.

Frag

. min

úscu

lo d

e bo

rdo

com

par

ede

oblíq

ua.

Frag

. cur

vo d

e pa

rede

.

Frag

. peq

ueno

cur

vo.

Frag

. peq

ueno

cur

vo.

Frag

. peq

ueno

cur

vo.

Fund

o pl

ano

espe

sso,

baixo

com

forte

mol

dura

his

pâni

ca d

e pr

ato

outa

ça m

uito

gra

nde.

Pare

de fi

na e

svas

ada

de p

rato

.

Bord

o co

m lá

bio

salie

nte,

par

ede

espe

ssa,

de

prat

o.

Bord

o co

m lá

bio

alto

, mar

cado

por

can

elur

a ex

tern

a; p

ared

e es

vasa

da,

não

mui

to e

spes

sa.

Fund

o cu

rvo

com

can

elur

a cir

cula

r int

erna

, pé

baixo

, esv

asad

o.

Pare

de c

urva

.

Frag

. cur

vo d

e pa

rede

fina

.

Bord

o fin

o co

m li

geiro

lábi

o, p

ared

e po

uco

oblíq

ua, c

aren

a m

arca

daex

tern

amen

te p

or c

anel

ura.

Pare

de e

spes

sa, m

oldu

ra in

tern

a cu

rta e

cur

va.

Fund

o pl

ano,

fino

, pé

alto

, esp

esso

, rec

tang

ular

.

Fund

o cu

rvo

espe

sso,

espe

sso,

tria

ngul

ar.

Bord

o es

pess

ado,

con

vexo

, láb

io e

spes

sado

, qua

se e

m a

men

doa,

mar

cado

por

forte

can

elur

a ex

terio

r.

Pare

de e

svas

ada.

Frag

. min

úscu

lo, m

uito

fino

.

Frag

. min

úscu

lo fi

no e

pla

no.

Frag

. inc

ompl

eto

e m

inús

culo

de

mol

dura

inte

rna

curv

a e

méd

ia.

Todo

o fr

ag. e

stá

mui

to d

eter

iora

do. Q

uer p

ela

past

a, q

uer p

elo

que

se a

divin

ha d

a fo

rma,

par

ece

ser u

ma

15/1

7 su

dgál

ica.

Pode

ser

do

mes

mo

do n

º 250

6.

Mui

to s

emel

hant

e ao

ant

erio

r.

Pode

ser

do

mes

mo

do n

º 250

3.

De b

oa q

ualid

ade.

Pod

e se

r do

ante

rior,

mas

a p

asta

é a

lgo

dife

rent

e.

Falta

o in

terio

r do

vaso

.

Past

a br

anca

.

Page 32: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

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2538

2539

2542

2543

2544

2547

2548

2549

2550

2551

2552

2553

2554

2555

85 80 Ind.

50 Ind.

Ind.

50

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

7 BA

Q X

[2

]

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

M 9

7 BA

Q V

II [2

]

M 9

7 BA

Q V

III [

1]

M 9

7 BA

Q V

III [

1]

M 9

7 BA

Q V

III [

1]

M 9

7 BA

Q V

III [

1]

M 9

7 BA

Q V

III [

1]

M 9

7 BA

Q V

II [1

]

M 9

7 BA

Q V

II [1

]

M 9

7 BA

Q V

II [1

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

7 BA

Q V

I [5

]

M 9

8 B

Ave

nida

–Li

mpe

za

M 9

8 B

Ave

nida

–Li

mpe

za

M 9

8 B

Ave

nida

–Li

mpe

za

M 9

8 B

Ave

nida

–Li

mpe

za

M 9

8 B

Ave

nida

–Li

mpe

za

TSH

Tr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

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Tr

TSSg

/TSH

TSI

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

desc

.

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

desc

.

TSH

Tr

Prat

o

Tige

la (2

7?)

Drag

.18/

31

Prat

o

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Prat

o

Taça

Taça

Ind.

Prat

o

Tige

la

Drag

. 27

Ind.

Drag

.15/

17

Ind.

Hisp

.15/

17 o

u 18

Hisp

.27

Prat

o

Prat

o

Prat

o

Prat

o

70-1

00

50-8

0

40-8

0

40-7

0/80

50-1

00

50-1

00

50-7

0/80

70-1

00

70-1

00

70-1

00

50-1

00

1-30

40-7

0/80

40-7

0

50-1

00

40-7

0

Séc.

II -

III

50-7

0/80

70-1

00/1

20

60-1

00

60-1

00/1

20

50-8

0/10

70-1

00/1

20

Bom

Baço

Bom

Mui

to b

om.

Péss

imo

Péss

imo

Vest

ígio

s

Frac

o

Brilh

ante

Frac

o

Mal

con

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ado

Brilh

o di

scre

to

Bom

Bom

, man

chad

o

Met

álico

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Lara

nja,

frac

o

Espe

sso

e br

ilhan

te

Brilh

ante

, bom

Méd

io

Mal

con

serv

ado

Escu

ro

Verm

elho

cla

ro

Ind.

150?

170

130

165

175

Fund

o pl

ano

com

um

a fin

a ra

nhur

a in

tern

a cir

cula

r, p´

ººe e

spes

sore

ctan

gula

r e fi

na m

oldu

ra h

ispâ

nica

.

Bord

o m

inús

culo

, sem

lábi

o de

tige

la p

eque

na.

Fund

o es

pess

o, c

aren

a co

m re

ssal

to in

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o.

Fund

o pl

ano

com

fina

can

elur

a cir

cula

r a m

arca

r o p

é al

to, f

ino

etri

angu

lar.

Frag

. de

mol

dura

inte

rna

curta

e la

rga.

Frag

. de

mol

dura

inte

rna

acha

tada

.

Mol

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inte

rna

curv

a, p

ouco

ach

atad

a, c

om fi

na c

anel

ura

exte

rna.

Fund

o pl

ano

com

fina

can

elur

a cir

cula

r int

erna

; pé

baixo

esv

asad

o.

Mol

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his

pâni

ca.

Fund

o cu

rvo,

mui

to b

aixo

, no

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rior.

Fund

o cu

rvo,

alto

, sub

trian

gula

r, m

oldu

ra h

ispâ

nica

.

Bord

o co

m lá

bio

alto

, mar

cado

por

larg

a ca

nelu

ra e

xter

na.

Fund

o pl

ano

com

um

a lig

eira

e fi

na c

anel

ura

inte

rna,

alto

, fin

o,tri

angu

lar.

Fund

o cu

rvo,

baixo

, fin

o e

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gula

r.

Frag

. de

pare

de c

urva

, com

arra

nque

de

parte

sup

erio

r da

panç

a.

Pare

de o

blíq

ua, f

ina,

de

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ável

pra

to.

Mol

dura

inte

rna

curta

e c

urva

e fu

ndo.

Frag

. min

úscu

lo.

Bord

o co

m lá

bio

apen

as m

arca

do, p

ared

e um

pou

co o

blíq

ua e

iníci

o de

care

na.

Bord

o co

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bio

bem

mar

cado

, em

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irre

gula

r; bo

rdo

mui

to a

lto,

quas

e ve

rtica

l, pa

nça

infe

rior q

uase

ver

tical

.

Bord

o se

m lá

bio,

obl

íquo

, co

m 2

fin

as r

anhu

iras

exte

rnas

a m

eio

dapa

rede

. No

lado

inte

rno

há u

m li

geiro

ves

tígio

de

ranh

ura

(inc.

) a m

arca

ro

lábi

o.

Pare

de o

blíq

ua.

Bord

o co

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bio

bem

mar

cado

por

can

elur

a ex

tern

a.

Frag

. de

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de fi

na o

blíq

ua.

Mui

to d

eter

iora

do.

Mui

to d

eter

iora

do.

Boa

past

a, c

onfu

ndíve

l com

gál

ica.

GRAF

ITO

num

eral

X .

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ITO

exte

rno:

NI (

...).

Este

frag

men

to d

esto

a de

ste

conj

unto

(Q V

I BA

5),

pelo

eng

obe

e pa

sta

fraco

s.

Tem

ves

tígio

s de

GRA

FITO

mui

to té

nue

e ap

agad

o –

V .

Boa

exec

ução

form

al.

Page 33: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

149

2556

2557

2559

2560

2562

2563

2564

2565

2566

2567

2568

2569

2570

2571

2572

2574

2575

2576

2577

2578

2579

55 Ind.

80 45 100

75

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção

Cont

inua

M 9

8 B

Ave

nida

–Li

mpe

za

M 9

8 B

Ave

nida

Lim

peza

M 9

8 B

Ave

nida

–Li

mpe

za

M 9

7 B

A Q

VI

[3]

M 9

7 B

A Q

VI

[3]

M 9

7 B

A Q

VI

[3]

M 9

7 B

A Q

VI

[3]

M 9

7 B

A Q

VI

[3]

M 9

8 B

Ave

nida

M 9

7 B

A Q

IV

[4]

M 9

7 B

A Q

IV

[4]

M 9

7 B

A Q

IV

[4]

M 9

7 B

A Q

IV

[4]

M 9

7 B

B Q

I [

1]

M 9

7 B

B Q

I [

1]

M 9

7 B

B Q

I [

1]

M 9

7 B

B Q

I [

1]

M 9

7 B

B Q

I [

1]

M 9

7 B

B Q

I [

1]

M 9

7 B

A Q

IX

[1]

M 9

7 B

A Q

IX

[1]

TSH

Tr

TSH

desc

.

TSH

Tr

TSH

Tr

TSH

desc

.

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSI

TSH

Tr

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Tr

TSSg

Gr

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Tr

TSI ?

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tr

TSCl

D

Tige

la

Hisp

.15/

17

Hisp

.15/

17

Tige

la

Tige

la

Hisp

.15/

17

Drag

.27

Pucc

i X

XV

Prat

o

Hisp

.15/

17

Tige

la

Ind.

Pucc

i XX

V?

Ind.

Tige

la

Ind.

Drag

.27

Tige

la

Prat

o

Hisp

.15/

17 o

u 18

Haye

s 5

9, 6

1, ..

.

70-1

00

50-1

00

50-7

0/80

50-8

0

70-1

00

50-8

0/10

0

40-7

0

Augu

sto

50-1

00

50-7

0/80

40-7

0

50-1

00

1-50

50-8

0

40-7

0/80

50-8

0/10

0

40-7

0/80

40-7

0

50-1

00

50-8

0

320-

350/

400

Dete

riora

do

Dete

riora

do. E

scur

o

Exce

lent

e

Mal

con

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ado

Frac

o, e

scur

o

Exce

lent

e, m

etál

ico

Bom

Brilh

o di

scre

to

Bom

, esp

esso

Bom

, esp

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.

Bom

Met

álico

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Bom

, bril

hant

e

Dete

riora

do

Baço

Espe

sso,

bril

hant

e

Mui

to e

spes

so

Desa

pare

ceu

130/

140?

155

85 85?

200?

Frag

. de

bord

o m

uito

fino

, pou

co c

urvo

, sem

lábi

o, d

e tig

ela

ou ta

ça.

Frag

. de

care

na c

om fo

rte c

anel

ura

exte

rna,

mol

dura

inte

rna

curv

a e

não

mui

to la

rga.

Bord

o co

m lá

bio

mar

cado

por

2 c

anel

uras

junt

as e

xter

nas

e um

aca

nelu

ra in

tern

a; p

ared

e po

uco

esva

sada

, car

ena

mar

cada

por

forte

cane

lura

ext

erna

. Mol

dura

inte

rna

mui

to c

urta

e e

m 1

/4 d

e cír

culo

perfe

ito.

Fund

o cu

rvo

de ti

gela

com

alto

, fin

o e

trian

gula

r. M

oldu

ra h

ispâ

nica

.

Fund

o cu

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inco

mpl

eto.

Care

na m

arca

da p

or u

ma

conc

avid

ade

segu

ida

de u

ma

cane

lura

fund

a.

Mol

dura

inte

rna

larg

a, li

geira

men

te a

chat

ada.

Pare

de d

ividi

da d

e tig

ela

pequ

ena.

Bord

o fin

o, d

upla

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te m

oldu

rado

no

lado

inte

rno,

sob

retu

do n

am

arca

ção

da c

aren

a, c

om a

rranq

ue d

e pa

nça

oblíq

ua.

Fund

o pl

ano,

esp

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, pé

méd

io, r

ecta

ngul

ar.

Pare

de fi

na, c

aren

a co

m fo

rte c

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ura

exte

rna.

Pare

de c

urva

, fra

gmen

to m

inús

culo

.

Frag

men

to m

inús

culo

.

Bord

o lig

eira

men

te o

blíq

uo, c

/ lig

eiro

ress

alto

ext

erno

ant

es d

a ca

rena

mar

cada

por

can

elur

a e

mol

dura

inte

rna

salie

nte

e fi

na; p

é m

uito

pequ

eno,

inc.

Bord

o co

m g

rand

e lá

bio

quad

rado

sal

ient

e, p

ared

e ob

líqua

, fin

a.

Frag

. de

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de c

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de

tigel

a?

Frag

. de

pare

de o

u fu

ndo

espe

sso

curv

o.

Frag

. peq

ueno

de

junç

ão d

e pa

rede

s.

Fund

o cu

rvo

com

arra

nque

de

pé.

Fund

o es

pess

o, li

geira

men

te c

urvo

inte

rnam

ente

, com

um

a fin

aca

nelu

ra in

tern

a cir

cula

r. Pé

bai

xo, f

ino,

esv

asad

o, m

oldu

ra h

ispâ

nica

.

Fund

o co

m a

rranq

ue d

e ca

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com

um

lige

iro re

ssal

to in

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o. P

ém

uito

bai

xo, e

svas

ado.

Curv

a pa

ra o

fund

o, d

e pr

ováv

el p

rato

.

Past

a cla

ra, e

ngob

e es

curo

.

Subs

idiá

ria d

as s

udgá

licas

. Fra

ctur

a re

cent

e.

Past

a ex

cele

nte.

Past

a do

gru

po 3

: esb

ranq

uiça

da, e

sfar

elad

a, c

om e

ngob

eal

aran

jado

esc

uro.

(Lem

bra

as p

asta

s da

His

p. 1

0 de

Moz

inho

)

Exce

lent

e qu

alid

ade

da p

asta

.

Boa

past

a. F

ract

ura

rece

nte.

Frag

. com

plex

o: a

pas

ta p

arec

e m

uito

fina

, mas

vis

ta à

lupa

,ap

rese

nta

mui

tos

dese

ngor

dura

ntes

. A fo

rma

tam

bém

não

éca

nóni

ca.

Pelo

aca

bam

ento

é c

onfu

ndíve

l com

sud

gálic

o, m

as o

não

pare

ce.

Tant

o po

de s

er H

ayes

59,

com

o 61

, poi

s pa

rece

est

ar li

gado

ao

fragm

ento

seg

uint

e.

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150

2580

2581

2582

2583

2584

2585

2586

N.º P

eça

Inve

ntár

ioFa

bric

o//O

rigem

Form

aCr

ono

Engo

beDa

m. B

dDa

m. P

éDe

scriç

ãoOb

serv

ação

Cont

inua

ção M

98

BB

Q I

ent

ulho

M 9

8 B

B Q

I e

ntul

ho

M 9

8 B

B Q

I e

ntul

ho

M 9

7 B

A Q

IV

[2]

M 9

7 B

A Q

IV

[2]

M 9

7 B

A Q

IV

[2]

M 9

8 B

B Q

II

Sobr

eiro

TSCl

D

TSCl

D

TSSg

Gr

TSSg

Gr

TSH

Tr

TSH

Tard

ia

TSH

Tard

ia

Haye

s 6

1a

Haye

s 5

9, 6

1, ..

.

Drag

.27

Drag

.15/

17?

Hisp

.15/

17?

Taça

?

Ind.

320-

380/

400

320-

400

40-7

0

40-7

0

50-8

0/10

0

Séc.

IV -

V

Séc.

IV -

V

Desa

pare

ceu

Inte

rno,

só.

Mal

con

serv

ado

Met

álico

Verm

elho

cla

ro

Degr

adad

o

Degr

adad

o

300/

310

Ind.

Ind.

130

Bord

o in

com

plet

o, li

geira

men

te s

epar

ado

da p

ared

e, q

ue te

m u

ma

curv

aco

ntín

ua in

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a.

Fund

o co

m re

ssal

to e

can

elur

a fin

a in

tern

a e

fino

ress

alto

ext

erno

.

Junç

ão d

e pa

rede

s de

tige

la p

eque

na.

Frag

. min

úscu

lo d

e bo

rdo

com

lábi

o, c

anel

ura

inte

rna

e m

oldu

ra e

xter

na.

Frag

. min

úscu

lo d

e bo

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de p

rato

.

Bord

o de

par

ede

fina,

obl

íqua

, láb

io e

spes

sado

, ver

tical

.

Frag

. com

est

rias

inte

rnas

(?).

Tam

anho

peq

ueno

.

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MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

151

Figura 1a

Figura 1b

Page 36: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

152

Figura 2 – Decoração em Círculos Figura 3 – Decoração com Animais

Figura 4 – Decoração com Aves

Page 37: Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector Bler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3609.pdf · 117 Monte Mozinho: A terra sigillata recuperada do sector B Teresa Pires de Carvalho*

MONTE MOZINHO: A TERRA SIGILLATA RECUPERADA DO SECTOR B

153

Figura 5 – Decoração com Elementos Vegetais

Figura 6 – Decoração com Elementos Vegetais

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154

Figura 7 – Formas Lisas e Sudgálica Decorada

Figura 8 – Marcas e Grafitos