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Montes Claros - MG | Setembro - 2016 | N° 2 - 8 páginas - Distribuição Gratuita Wanderlino Arruda U ma cidade é construída por muitas pessoas, com muitas ideias, muito planejamento e um trabalho praticamente infinito. Da primeira casa, primeira igreja, primeiro largo ou arruamento até a limpeza públi- ca dos bairros mais distantes muita en- ergia administrativa e política teve que ser utilizada. Em múltiplos setores, pes- soas e grupos exercitaram o dia-a-dia e o processo histórico, uns mais do que outros, dependendo – é claro – do amor à cidade e da visão de progresso. Po- deres executivo, legislativo, judiciário, cada qual no seu papel. Quais os momentos e quais os destaques mais marcantes na vida de Montes Claros? Quando, quem, o quê, quanto, como e por quê? Importantíssi- mo a decisão de construir a catedral bem depois do Largo de Cima, que é hoje a Praça Doutor Carlos, não só pela ousa- dia do empreendimento – igreja para três mil fiéis - exatamente o mesmo número de habitantes da pequena ci- dade, isso lá pelos dias de mudança do século XIX para o XX. Pouco mais de duas décadas depois – 1926 - a chegada da Central do Brasil e a fundação do Rotary Clube, primeiro de Montes Claros, ter- ceiro do Brasil. A partir de 1939, a contin- uação da linha de ferro para ligar Sul e Norte, encontro de trilhos com a Nordeste do Brasil em Monte Azul. Entre os diver- sos prefeitos, palmas para o bom tra- balho do dr. Alpheu Gonçalves de Quadros. A partir de 1951, o Capitão Enéas Mi- neiro de Souza, fundador de cidades, ad- ministrador notável, a cidade que tinha apenas duas ruas calçadas de paralepípidos: a Presidente Vargas e a Simeão Ribeiro – teve todo o seu centro vital pavimentado, poeira acabada até a Rua Barão do Branco. Comemoração do ALGUNS DOS CONSTRUTORES DE MONTES CLAROS Centenário, a cidade ganha alma nova, re- spondendo ao chamado do historiador Hermes de Paula, prefeitura, industriais, comerciantes, fazendeiros, gente do povo – todo mundo trabalhando a todo vapor. Calçamentos de blockret, abertura da Avenida Geraldo Athayde, trabalho para in- augurar o Parque João Athayde com o grande formato da exposição agropecuária, que perdura até hoje. A partir de 1966, a maior revolução administrati- va, quando assumiu o prefeito Antônio Lafetá Rebelo, candidato único e sem compromissos políticos partidários, o que lhe oportunidade de expandir a cidade em todas as dimensões, com a construção do Parque Municipal, da Rodoviária, da Avenida Plínio Ribeiro, Avenida João XXIII, e mais do que tudo da Avenida Esteves Rodrigues, a espinha dorsal do novo pro- jeto urbano. Com Toninho (dois manda- tos), tivemos o incentivo à inteligência e à arte, com o que ele considerava um pre- sente, o até hoje moderno Centro Cultur- al, na Praça da Matriz. Joao F. Pimenta, Simeão Ribeiro Pires, Pedro Santos, Moacir Lopes, Luiz Tadeu Leite, Mário Ribeiro, Athos Avelino Pereira e até os substitutos de curta duração, José Maia Sobrinho, João Melo, Ivany Pereira, Iran Rego, Cristina Pereira, como presi- dentes da Câmara ou como vice- prefeitos, todos tiveram os seus momen- tos de considerável trabalho para o de- senvolvimento da cidade. Simeão merece louvor pela visão cultural, pela ajuda à fundação do Conservatório Lorenzo Fernandes, pela fixação de nor- mas para a construções de casas e de prédios, a melhor delas o afastamento de três metros do alinhamento das ruas e as distâncias entre uma construção e outra. Luiz Tadeu Leite com a cobertura de grande parte da Avenida Esteves Rod- rigues, de grande efeito urbanístico, a con- strução do prédio da prefeitura, o ginásio poliesportivo, muito de pavimentação dos bairros. Mário Ribeiro com a construção da maior parte da Avenida Sidney Chaves e a abertura para o que hoje é chamada de administração solidária. Notável a ad- ministração de Jairo Athayde, com grandes feitos, entre os mais impor- tantes a Avenida José Correia Machado. Athos Avelino Pereira realizou muito e muito no centro da cidade e deixou em grande parte implantada um bom núme- ro de avenidas sanitárias, embora passíveis ainda de acabamento. Uma mar- ca especialíssima é a de Ivany Pereira: foi ele que assinou o convênio para a vinda da Copasa, em substituição a Caemc e a Cae- ne, já defasadas para a situação da sua época. Ele atendeu a uma reivindicação de representantes da Loja Maçônica Deus e Liberdade e dos Rotary Clubes de Montes Claros, de que eu tenho uma lembrança perfeita, porque dela fiz parte. Mas nem só de prefeitos vive uma cidade. Com o pedido de perdão por algum esquec- imento e omissões, temos que agradecer muito às lideranças culturais e sociais de Plínio Ribeiro, Joaquim Costa, José Prudên- cio de Macêdo, Jair Amintas, José Esteves Rodrigues, Dulce Sarmento, Artur Jardim de Castro Gomes, Sebastião Sobreira, João Chaves, Athos Braga, José Gomes de Ol- iveira, Geraldo, João Alencar e Antônio Au- gusto Athayde, Osmane e Neném Barbosa, Nozinho Figueiredo, Francolino Santos, Georgino Jorge de Souza, Arthur e Antônio Loureiro Ramos, João Valle Maurício, Júlio de Melo e Franco, Carlos Gomes da Mota, Valdeir Correia, Olyntho e Yvonne Silveira, Luiz de Paula Ferreira, Maria Luiza Silveira, Fábio Lafetá Rebello, Marina Lorenzo Fernandez, Arlen Santiago, João Bosco Mar- tins de Abreu, Jamil Cury, Alexandre Pires Ramos, Raimundo Avelar, Mauro Carvalho Lafetá, José Carlos de Lima, Marcelo Furta- do, Isabel Rebelo de Paula, Baby Figueire- do Sobreira, Irmã Beata, Dário Teixeira Cot- rim, José Geraldo de Freitas Drumond, Paulo César G. Almeida, Raimundo Nonato de Fre- itas Júnior, Sérgio Quadros, Gilson Caldei- ra, entre muitos. Permita-me terminar dan- do um parecer muito pessoal, porque sem- pre achei que a melhor apresentação da sociedade montes-clarense é devida ao tra- balho da imprensa, entre os redatores Waldir Sena Batista e Décio Gonçalves, e entre col- unistas o trabalho magnificamente iniciado por Lazinho Pimenta, Theodomiro Paulino e Magnus Medeiros, de todos os mais anti- gos no jornalismo.

Montes Claros - MG | Setembro - 2016 | N° 2 - 8 páginas ... · Clube, primeiro de Montes Claros, ter-ceiro do Brasil. A partir de 1939, a contin-uação da linha de ferro para ligar

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Montes Claros - MG | Setembro - 2016 | N° 2 - 8 páginas - Distribuição Gratuita

Wanderlino Arruda

Uma cidade é construída pormuitas pessoas, com muitasideias, muito planejamento e

um trabalho praticamente infinito. Daprimeira casa, primeira igreja, primeirolargo ou arruamento até a limpeza públi-ca dos bairros mais distantes muita en-ergia administrativa e política teve queser utilizada. Em múltiplos setores, pes-soas e grupos exercitaram o dia-a-dia eo processo histórico, uns mais do queoutros, dependendo – é claro – do amorà cidade e da visão de progresso. Po-deres executivo, legislativo, judiciário,cada qual no seu papel.

Quais os momentos e quais osdestaques mais marcantes na vida deMontes Claros? Quando, quem, o quê,quanto, como e por quê? Importantíssi-mo a decisão de construir a catedral bemdepois do Largo de Cima, que é hoje aPraça Doutor Carlos, não só pela ousa-dia do empreendimento – igreja paratrês mil fiéis - exatamente o mesmonúmero de habitantes da pequena ci-dade, isso lá pelos dias de mudança doséculo XIX para o XX. Pouco mais de duasdécadas depois – 1926 - a chegada daCentral do Brasil e a fundação do RotaryClube, primeiro de Montes Claros, ter-ceiro do Brasil. A partir de 1939, a contin-uação da linha de ferro para ligar Sul eNorte, encontro de trilhos com a Nordestedo Brasil em Monte Azul. Entre os diver-sos prefeitos, palmas para o bom tra-balho do dr. Alpheu Gonçalves deQuadros.

A partir de 1951, o Capitão Enéas Mi-neiro de Souza, fundador de cidades, ad-ministrador notável, a cidade que tinhaapenas duas ruas calçadas deparalepípidos: a Presidente Vargas e aSimeão Ribeiro – teve todo o seu centrovital pavimentado, poeira acabada até aRua Barão do Branco. Comemoração do

ALGUNS DOS CONSTRUTORES DE MONTES CLAROS

Centenário, a cidade ganha alma nova, re-spondendo ao chamado do historiadorHermes de Paula, prefeitura, industriais,comerciantes, fazendeiros, gente do povo– todo mundo trabalhando a todo vapor.Calçamentos de blockret, abertura daAvenida Geraldo Athayde, trabalho para in-augurar o Parque João Athayde com ogrande formato da exposiçãoagropecuária, que perdura até hoje. A partirde 1966, a maior revolução administrati-va, quando assumiu o prefeito AntônioLafetá Rebelo, candidato único e semcompromissos políticos partidários, o quelhe oportunidade de expandir a cidade emtodas as dimensões, com a construçãodo Parque Municipal, da Rodoviária, daAvenida Plínio Ribeiro, Avenida João XXIII,e mais do que tudo da Avenida EstevesRodrigues, a espinha dorsal do novo pro-jeto urbano. Com Toninho (dois manda-tos), tivemos o incentivo à inteligência e àarte, com o que ele considerava um pre-sente, o até hoje moderno Centro Cultur-al, na Praça da Matriz.

Joao F. Pimenta, Simeão Ribeiro Pires,Pedro Santos, Moacir Lopes, Luiz TadeuLeite, Mário Ribeiro, Athos Avelino Pereirae até os substitutos de curta duração, José

Maia Sobrinho, João Melo, Ivany Pereira,Iran Rego, Cristina Pereira, como presi-dentes da Câmara ou como vice-prefeitos, todos tiveram os seus momen-tos de considerável trabalho para o de-senvolvimento da cidade. Simeãomerece louvor pela visão cultural, pelaajuda à fundação do ConservatórioLorenzo Fernandes, pela fixação de nor-mas para a construções de casas e deprédios, a melhor delas o afastamentode três metros do alinhamento das ruase as distâncias entre uma construção eoutra. Luiz Tadeu Leite com a coberturade grande parte da Avenida Esteves Rod-rigues, de grande efeito urbanístico, a con-strução do prédio da prefeitura, o ginásiopoliesportivo, muito de pavimentação dosbairros. Mário Ribeiro com a construçãoda maior parte da Avenida Sidney Chavese a abertura para o que hoje é chamadade administração solidária. Notável a ad-ministração de Jairo Athayde, comgrandes feitos, entre os mais impor-tantes a Avenida José Correia Machado.Athos Avelino Pereira realizou muito emuito no centro da cidade e deixou emgrande parte implantada um bom núme-ro de avenidas sanitárias, embora

passíveis ainda de acabamento. Uma mar-ca especialíssima é a de Ivany Pereira: foiele que assinou o convênio para a vinda daCopasa, em substituição a Caemc e a Cae-ne, já defasadas para a situação da suaépoca. Ele atendeu a uma reivindicação derepresentantes da Loja Maçônica Deus eLiberdade e dos Rotary Clubes de MontesClaros, de que eu tenho uma lembrançaperfeita, porque dela fiz parte.

Mas nem só de prefeitos vive uma cidade.Com o pedido de perdão por algum esquec-imento e omissões, temos que agradecermuito às lideranças culturais e sociais dePlínio Ribeiro, Joaquim Costa, José Prudên-cio de Macêdo, Jair Amintas, José EstevesRodrigues, Dulce Sarmento, Artur Jardim deCastro Gomes, Sebastião Sobreira, JoãoChaves, Athos Braga, José Gomes de Ol-iveira, Geraldo, João Alencar e Antônio Au-gusto Athayde, Osmane e Neném Barbosa,Nozinho Figueiredo, Francolino Santos,Georgino Jorge de Souza, Arthur e AntônioLoureiro Ramos, João Valle Maurício, Júliode Melo e Franco, Carlos Gomes da Mota,Valdeir Correia, Olyntho e Yvonne Silveira,Luiz de Paula Ferreira, Maria Luiza Silveira,Fábio Lafetá Rebello, Marina LorenzoFernandez, Arlen Santiago, João Bosco Mar-tins de Abreu, Jamil Cury, Alexandre PiresRamos, Raimundo Avelar, Mauro CarvalhoLafetá, José Carlos de Lima, Marcelo Furta-do, Isabel Rebelo de Paula, Baby Figueire-do Sobreira, Irmã Beata, Dário Teixeira Cot-rim, José Geraldo de Freitas Drumond, PauloCésar G. Almeida, Raimundo Nonato de Fre-itas Júnior, Sérgio Quadros, Gilson Caldei-ra, entre muitos. Permita-me terminar dan-do um parecer muito pessoal, porque sem-pre achei que a melhor apresentação dasociedade montes-clarense é devida ao tra-balho da imprensa, entre os redatores WaldirSena Batista e Décio Gonçalves, e entre col-unistas o trabalho magnificamente iniciadopor Lazinho Pimenta, Theodomiro Paulino eMagnus Medeiros, de todos os mais anti-gos no jornalismo.

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JORNAL INFONORTE - O JORNAL DA NOTÍCIA MINEIRA // SETEMBRO 20162

EXPEDIENTE

Estima-se que uma a cadaseis pessoas terá um Acidente Vascular Cerebral

(AVC), problema extremamente co-mum que pode levar à morte oucausar sequelas neurológicas per-manentes.

No Brasil, a cada cinco minutos,alguém morre da doença - o quecontabiliza cerca de 100 mil mortespor ano. Além de todas as vidasperdidas, ela representa também aprincipal causa de incapacidade ir-reversível, com profundos impactosfísicos, psíquicos e financeiros, en-volvendo não só o paciente, mastambém seus familiares.

Segundo o neurologista LeandroTeles, membro da Academia Brasilei-ra de Neurologia (ABN), o AVC é umevento neurológico repentino e, de-pendendo do tamanho, localizaçãoe contexto clínico, pode trazer prejuí-zo definitivo na vida do paciente.

- Ele é fruto de um contexto fa-vorável à oclusão de um vaso(isquemia) ou um sangramento(hemorragia). Por isso, temos quegerenciar esse contexto, investindo

Apesar de o pilates ter invadido asacademias, aonde muitos vão paraperder peso, este não é o foco princi-pal do método. O mais importantenesta técnica é fortalecer e tonificaros músculos e trabalhar a resistênciado corpo. "A prática do método pilatesprevine o aparecimento de lesões poresforço repetitivo, como artrose, bur-site e tendinite, e auxilia no tratamen-to de pessoas com hérnia de disco,escoliose, quando não estão mais na

Neurologista explica os principaisfatores de risco e como evitar o AVC

em prevenção, reconhecimento pre-coce dos sintomas e tratamento ime-diato - explica Teles.

De acordo com o especialista, oAVC é dividido em isquêmico, que éo mais comum, correspondendo acerca de 80% dos casos, em queocorre uma interrupção do sanguedentro de uma artéria que nutre umaparte do cérebro; e o hemorrágico,em que ocorre ruptura de um vasodentro ou ao redor do cérebro, cau-sando estrago e disfunção de de-terminada região.

Teles explica que existem fatoresde risco modificáveis e não modi-ficáveis para o transtorno. Não po-demos, por exemplo, mudar nossocódigo genético, sexo biológico enem a idade. Pessoas acima dos 55anos e com histórico familiar paraAVC sempre terão um pouco maisde risco. Podemos, entretanto, con-trolar o peso, ter uma dieta saudáv-el, evitar o tabagismo e controlardoenças clínicas que levam ao AVC,como diabetes, colesterol alto, hip-ertensão arterial, arritmias e insu-ficiência cardíaca.

A importância do pilates na saúde do corpofase aguda da doença", explica afisoterapeuta Karla Barros.

O pilates é indicado porque é umaatividade de baixo impacto nas artic-ulações, feito com poucas repetições,com alongamento, flexibilidade e comum alto grau de percepção corporal,"o exercício é feito baseado na respi-ração, trabalhando o corpo como umtodo. Depois de praticar você começaa perceber sua respiração. Mais doque tonificar a musculatura, trabalha

a concentração", diz a fisioterapeuta.A prática tem que ser sempre acom-

panhada de um profissional, os exer-cícios exigem um alto grau de con-centração e controle. "O pilates é tra-balhado em cima do limite de cadaaluno. O alongamento de maneira er-rada pode causar algum problema de

estiramento",alerta Karla Bar-ros.

O métodonão tem con-t ra indicação."Idosos e ges-tantes comproblemas decoluna e criançacom problemade postura po-dem praticar opilates", avisa afisioterapeuta.É uma ótimaidéia para quemtem dificuldade

de encarar o ritmo da academia ousente dores nas costas na hora defazer os exercícios.

Entre outros benefícios, o pilatestambém fortalece a musculatura doabdômen e deixa o corpo tonificadoe em forma - não é difícil explicarporque faz sucesso.

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JORNAL INFONORTE - O JORNAL DA NOTÍCIA MINEIRA // SETEMBRO 2016 3

M o n t e sClaros ganhamais uma clin-ica à sua altu-ra. Estamosfalando dag r a n d i o s aClínica Aces-so Saúde,que tem cha-mado aatenção dequem passapela Praça daMatriz. Trata-se de umadas mais im-portantes clin-icas médicasdo país e con-ta com uma arquitetura previlegia-da. A "Acesso Saúde" conta comuma gabaritada equipe médica, dediversas especialidades médicas ede exames. O médico LeandroLima, um dos sócios da franquia,nos apresentou os equipamentos deúltima geração e a mega estrutura

Clínica Acesso Saúdechegou oferecendo qualidadee mostrando que veio para ficar

que foi montada para atender nos-sa cidade e região, com excelentese sem cobrança de mensalidades.É preciso aplaudir os empreende-dores Fernando Silveira Rabello,Carlos Felipe Silveira Parrela, e Le-andro Lima, pela inovação e em-preendedorismo.

Wanderlino Arruda

A fundação da AcademiaMontes-clarense deLetras aconteceu em uma

agradável tarde de 13 de setembrode 1966, em reunião convocadapara acontecer no primeiro pavi-mento do Sobradão da Rua Coro-nel Celestino -em uma sala da Fac-uldade de Direito. A iniciativa foi dodoutor Alfredo Marques Vianna deGoes, presidente da Academia Mu-nicipalista de Letras de MinasGerais, que havia chegado a Mon-tes Claros justamente para colocarem prática a ideia de criar aqui umainstituição literária com maior ampli-tude, a exemplo de outras existentesem Belo Horizonte. Sempre apaix-onado por Montes Claros, pois aquinascido em 1908, Vianna de Goesvaleu-se do prestígio acadêmico esentiu-se vitorioso pela presença deexcelentes companheiros das lides

MEIO SÉCULO DA ACADEMIA MONTES-CLARENSE DE LETRASde escrita e de publicações, um vis-toso elenco de intelectuais montes-clarenses: professor José Raimun-do Neto, dr. Antônio Augusto Veloso,dra. Maria Pires Santos, dr. João ValleMaurício, dr. Hermes Augusto dePaula, padre Joaquim Cesário dosSantos Macedo, dra. Heloísa Neto deCastro, professora Dulce Sarmento,dr. Hélio Oscar Vale Moreira, dr. AvayMiranda, dr. Geraldo Avelar, dr. Fran-cisco José Pereira e cronista Orlan-do Ferreira Lima. Um alinhado gru-po, realmente importante nas publi-cações em livros e na imprensa, naoratória, no magistério, na política,em instituições sociais e de cultura,o melhor em disponibilidade naque-le momento e que, naturalmente,pôde atender ao convite para o en-contro. Ao todo, treze, que no finalda reunião, foram considerados – ouse consideraram os fundadores.

Tudo discutido, muitos detalhesaprovados, lista de presenças assi-

nada, foram indicados para a tarefade organização o professor JoséRaimundo Neto, o dr. Antônio Augus-to Veloso e o dr. João Valle Maurí-cio. Realizada a eleição para a novadiretoria, assumiu a presidência odr. Antônio Augusto Veloso. O localpara as reuniões e assembleias fi-cou para ser discutido na primeiraoportunidade, provavelmente umasala do Conservatório de MúsicaLorenzo Fernandez, ou mesmo umasala da Fafil ou da Fadir, antigo etradicional centro de cultura da partehistórica de Montes Claros. Poucodias depois – 26 de setembro –constou da pauta a discussão eaprovação dos Estatutos e do Reg-imento Interno, estabelecendo emtrinta o limite de cadeiras. Quantoaos patronos, também em númerode trinta, a ideia foi de que seriamos próprios acadêmicos, uma formamais direta de se tornarem imortais.Claro que um bom assunto para ser

estudado com mais calma. Quatrodias antes do final de 1966, foramempossadas as professoras Yvonnede Oliveira Silveira e Sylvia dos An-jos Correia Machado, o escritorOlyntho da Silveira, o vereador Cân-dido Canela e o advogado JoséPrudêncio de Macedo. Reuniãosolene com autoridades e convida-dos, foi mais do que brilhante a sau-dação aos novos imortais feita pelopadre Joaquim Cesário dos SantosMacedo, notável poeta e orador,com agradecimento pela nova im-ortal Yvonne de Oliveira Silveira. Opresidente Antônio Augusto Velosoleu os nomes dos dezoito confradese confreiras, anunciou as doze va-gas para novas admissões ecomemorou a reeleição do dr. Alfre-do Marques Vianna de Goes napresidência Academia Municipalistade Letras de Minas Gerais. Nadamais houve a tratar, além do coque-tel e da noite festiva.

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JORNAL INFONORTE - O JORNAL DA NOTÍCIA MINEIRA // SETEMBRO 20164

Montes Claros ganhou no último mês um complexo de saúde numa das principais avenidas da cidade. Trata-se do Medical Center,

localizado na Av. José Corrêa Machado, em frente àportaria da UNIMONTES. São mais de 10 andares desalas onde estarão consultórios médicos, clínicas de re-abilitação, laboratórios e é claro que o Grupo Ressonar,líder em diagnóstico por imagem, não poderia ficar de fora.

Pensando na facilidade e comodidade do paciente deMontes Claros e todo o norte de Minas, o Grupo Resso-nar inaugura sua quarta clínica em Montes Claros. O Gru-po que é referência na região realiza exames de ima-gem dos mais simples aos mais complexos como o PET/CT, muito utilizado na área de Oncologia. Além do PET/CT, outra exclusividade da Ressonar é a RessonânciaMagnética 3 Tesla, que possibilita exames de forma maisprofunda e melhor nitidez das imagens. Diversas áreasmédicas se beneficiam dos exames de imagem maisavançados como Oncologia, Urologia, Osteomuscular eNeurologia. Estes exames diagnosticam mais preco-cemente diversas patologias, o que contribui para trata-mentos mais eficazes.

"Montes Claros ganha em qualidade de saúde com oMedical Center, que concentra num mesmo lugar diver-sas especialidades e serviços médicos de qualidade.No caso do Grupo Ressonar, nossos equipamentos dediagnóstico são os mais modernos do mercado, nossaequipe de médicos é multidisciplinar e de grande credi-bilidade, e está à disposição de pacientes e médicos",completa o especialista em Diagnóstico por Imagem, Dr.Augusto dos Santos, do Grupo Ressonar.

Grupo Ressonar inaugura mais uma unidadeno novo complexo de saúde de Montes Claros

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JORNAL INFONORTE - O JORNAL DA NOTÍCIA MINEIRA // SETEMBRO 2016 5

Aproveite a estabilidadedos preços do mercadoimobiliário para comprar

o seu imóvel antes que os valoresvoltem a subir. No último ano, atéjulho, o preço médio do metro quad-rado caiu 0,09%, a menor variçãojá registrada pelo Índice FipeZap.

O índice acompanha os valoresde apartamentos à venda anuncia-dos na internet em 20 cidadesbrasileiras. Essa variação dos im-óveis ficou muito abaixo do aumen-to generalizado dos preços, a in-flação, que deve ficar em 8,62% nomesmo período, segundo o Ban-co Central. Isso significa que a que-

Preço dos imóveis tem queda real,uma boa oportunidade para todos

da real foi de 8,01% em um ano.Vale ressaltar que essa vari-

ação real não é obtida com umasimples subtração. Para realizar

o cálculo, é preciso dividir a os-cilação dos preços pela variaçãoda inflação.

Só este ano, o preço médio dosimóveis à venda se mantive prati-camente estável, com variação deapenas 0,09% entre janeiro e julhoe de 0,06% entre junho e julho.

Essa estabilização dos preçosdos imóveis durante este ano acon-teceu porque menos gente se dis-pôs a comprar, com desempregoalto e restrições maiores para finan-ciar. Assim, os proprietários dosimóveis foram pressionados a of-erecer melhores condições de ne-gociação para consumidores, como

explica o economis-ta Raone Costa, daFundação Institutode PesquisasEconômicas (Fipe).

Por isso, sempressa, é hora deaproveitar para pes-quisar imóveis nascondições que vocêprocura e tentarbons descontos nanegociação. "Nãovejo evidências deque esse padrão depreços estáveis quea c o m p a n h a m o snos úlitmos mesesvai mudar no curtoprazo", aponta oeconomista.

Porém, os preçosnão devem cair ain-da mais, o que sig-nifica que é bomaproveitar para ne-gociar seu imóvelainda este ano. Naavaliação de Costa,no ano que vem, omercado imobiliáriodeve voltar a aque-cer lentamente, etalvez o cenário depreços estáveiscomece a mudarnovamente.

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Os avanços em pesquisase a tecnologia na área deOdontologia vêm acon-

tecendo cada vez mais rápidos, asdiversas especializações e in-ovações tecnológicas dos con-sultórios odontológicos são umarealidade impulsionada pela com-petitividade. A odontologia de on-tem, de hoje e a que se praticaráamanhã serão bem diferentes.

Novos caminhos e tecnologias fo-ram alcançados até hoje, como asnovidades de informática na Odon-tologia, os softwares administrativosbeneficiando a sociedade, promoven-do soluções para simplificar e otimizara vida, no intuito de agilizar, tornarmais dinâmico o trabalho e automati-zar processos repetitivos. Para quecheguem até o paciente de imediato,talvez o impedimento seria o alto custodos aparelhos e a falta de informaçãoou a limitação de seu uso para pou-cos casos.

Esta é a Odontologia do futuro umaciência que leva aos consultórios maisqualidade, menos dor, maior rapideze procedimentos complexos que hojeconhecemos e quem sabe, um customais acessível a todos. Desta forma,o objetivo deste estudo é apresentaruma revisão de literatura para abor-dar algumas das tecnologias escol-hidas por abranger um moderno eamplo campo da odontologia e a in-

INOVAÇÕES TECNOLÓGICASAPLICADAS À ODONTOLOGIA

corporação de métodos menos inva-sivos com a finalidade de minimizar ador e o desconforto durante e apósas intervenções odontológicas.

As rápidas evoluções tecnológicasdo início do século XXI trouxeram umdesafio maior para as empresas. Alémde se adaptar ao novo cenário, elasprecisam lidar também com um novotipo de cliente, mais conectado e que

consegue informações de forma ráp-ida e simples. A própria odontologia,hoje, usa técnicas e formas de ger-enciar o consultório que há 10, 20anos não eram sequer pensadas.Estamos vivendo um processo deevolução acelerada e assim tambémprecisam viver os produtos e serviçosque são oferecidos. É nesse pontoque entra a tal da inovação.

Os impactos dessas pequenas in-ovações são os mais diversos. Aumen-to da visibilidade do negócio, processode melhoria contínua, aumento da re-ceita, modernização de processos in-ternos, otimização do tempo e dos re-sultados… Apenas alguns exemplos doque pode acontecer se essas técnicasinovadoras forem implementadas e der-em certo em sua empresa.

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A busca pela inserção nomercado de trabalho temlevado profissionais de

enfermagem a buscar opor-tunidades de negócio. Cada vezmais assumindo uma postura deprotagonistas de suas carreiras,eles se destacam em um mundode múltiplas direções, em que háespaço para quem tem talento,força de vontade e garra para em-preender. Para isso é preciso man-ter-se atualizado quanto àsmudanças e avanços de conheci-mento para suprir as exigências deum mercado globalizado.

Um bom exemplo desse tipo deiniciativa vem acontecendo emPouso Alegre (Sul de MinasGerais) e agora em Montes Clar-os (Norte de Minas Gerais), aHOSPITALAR ENFERMAGEMDOMICILIAR.

Criada em setembro de 2007pelos enfermeiros José de Olivei-ra Caproni, que tem experiência de36 anos em hospital, ocupandocargos de direção no Hospital dasClínicas Samuel Libânio, é espe-cializado em Administração Hospi-

HOSPITALAR: NOVO CONCEITO EMASSISTÊNCIA DOMICILIAR À SAÚDE

talar e mestre em Ciências daSaúde e seu filho Rudson AntônioRibeiro Oliveira que tem experiên-cia de 14 anos em hospital, atual-mente ocupando cargo de enfer-meiro no Hospital das ClínicasSamuel Libânio, mestre em Ciên-cias da Saúde com ênfase emOncologia. A empresa cresceu ese orgulha de ter conquistado aconfiança de inúmeros pacientes

e seus familiares. Eagora mais do quenunca iniciou embusca de novas con-quistas que são asfamílias norte minei-ra com sua novasede ampla e con-fortável na cidade de

Montes Claros. A hospitalar enfermagem domi-

ciliar, visando à qualidade da as-sistência que almejam ofereceraos seus clientes atendimentoscompatíveis com suas ne-cessidades elaborou uma serie deserviços ambulatoriais voltadas aoatendimento domiciliar que visama máxima qualidade, confiabilidadee conforto necessário que possamconcluir o tratamento terapêuticoindicado pelo seu medico, comequipe técnica especializada sema necessidade de interromper otratamento após alta hospitalar.

Além da redução de risco de in-fecção hospitalar, o paciente ficamais próximo de seus familiares eamigos no que resulta num con-

forto maior a sua recuperação, in-dependentemente da modalidadepraticada como visitas, atendimen-to pontuais da equipe multiprofis-sionais composta por: enfer-meiros, fisioterapeutas, fonoaudiól-ogos, nutricionistas, médicos, ter-apeuta ocupacional, psicólogo etécnicos de enfermagem, incluin-do também, internação domiciliar,com equipe de enfermagem 24horas na residências e aparato tec-nológico muitas vezes semelhanteaos utilizados em hospitais.

A Hospitalar vem, em parceriacom os Planos de Saúde e Partic-ulares proporcionando a desospi-talização de pacientes e garantin-do assistência com qualidade econforto até a resolução do prob-lema, além de aproximar aindamais o paciente do autocuidado, fa-cilitando a sua captação para o pro-grama de crônicos das operadorasde saúde, aumentando a receptiv-idade mútua.

Após captados para o programaos pacientes passam a ser acom-panhados pela Hospitalar Enferma-gem Domiciliar de forma linear comética, competência e qualidade,objetivando a melhoria da qual-idade de vida do paciente e família.

Incluem nos serviços prestadospela Hospitalar Enfermagem Do-miciliar: Curativos (Tratamento deFeridas), Verificação de PressãoArterial, Retirada de Pontos, In-alação, Profissionais Capacitados

para acompan-har na internaçãohospitalar, Con-sultas de Enfer-magem e acom-panhamento aopaciente comdoenças crôni-cas, AmbulânciaUTI Móvel e Sim-ples, Locação deEquipamentos eMateriais Hospi-talares.

Page 8: Montes Claros - MG | Setembro - 2016 | N° 2 - 8 páginas ... · Clube, primeiro de Montes Claros, ter-ceiro do Brasil. A partir de 1939, a contin-uação da linha de ferro para ligar

JORNAL INFONORTE - O JORNAL DA NOTÍCIA MINEIRA // SETEMBRO 20168

No último dia 27 de agos-to, foi comemorado o diado Corretor de Imóveis,

em todo o Brasil, somente o Cor-retor de Imóveis é autorizado a in-termediar transações imobiliárias,como estabelece a legislação queregulamentou a profissão (Lei6.530/78 e Decreto 81.871/78). Masnão é apenas a determinação le-gal que faz este profissional seressencial na hora em que vocêquer comprar, vender ou alugar umimóvel.

Para ser um Corretor de Imóveis,é preciso estudar, ter formação es-pecífica e um registro emitido peloConselho Regional dos Corretoresde Imóveis - CRECI, do seu estado.Bem diferente do passado, quandolhe bastava ser um bom vendedor,hoje ele precisa entender de todosos aspectos da gestão imobiliária:

A importância da contrataçãodo corretor de imóveis

conhecer as variadas formas de fi-nanciamento habitacional, estar at-ualizado com as mudanças na leg-islação, ter amplo domínio do mer-cado e de sua evolução.

O Corretor de Imóveis é o únicoprofissional preparado para com-preender as suas necessidades.Cada vez mais qualificado, ele vaiusar seus conhecimentos para ori-

entá-lo, fornecer com clareza infor-mações precisas e alertá-lo sobrequalquer possível risco, tornando anegociação mais segura. A imobil-iária e/ou o corretor têm a respons-abilidade de pesquisar e apresen-tar o imóvel aos interessados, fa-cilitando o nem sempre simplesencontro da moradia ideal. Elestambém têm a obrigação de asses-sorar as partes em toda transaçãoimobiliária até o seu desfecho.

Quando precisar dos serviçosde um corretor de imóveis, certi-fique-se que o profissional escol-hido é legalizado, ou seja, tem oregistro de inscrição no CRECI.Exija a apresentação da Carteirade Identificação emitidos peloórgão e confira no sitewww.crecimg.gov.br. Em caso dedúvida, procure uma Delegacia doConselho na sua cidade.