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Monumentos e Museus 6 - Assembleia Municipal de Lisboa · Pomar cuja incorporação na EGEAC se efectou em Janeiro de 2015. Da análise da Demonstração de Resultados Previsional

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Preâmbulo 3

Monumentos e Museus 6

Castelo de S. Jorge 7

Padrão dos Descobrimentos 10

Museu do Fado 14

Museu da Marioneta 18

Casa Fernando Pessoa 23

Galerias 27

Atelier Museu Júlio Pomar 30

Teatros e Cinema 34

São Luiz Teatro Municipal 35

Maria Matos Teatro Municipal 39

Cinema São Jorge 42

Espaço Público - Festas de Lisboa 45

Patrocínios 50

Comunicação e Imagem 51

Estrutura 54

Administração Geral e Desenvolvimento 55

Recursos Humanos 56

Projectos Institucionais e Relações Internacionais 58

Teatro Taborda 60

Demonstrações Financeiras 62

Balanço Previsional 63

Demonstração de Resultados Previsional 64

Plano de Investimento Previsional 65

Plano Tesouraria Previsional 66

Anexos - Pareceres 67

Parecer do Fiscal Único

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Instrumentos de Gestão Previsional 2016

Índice

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Instrumentos de Gestão Previsional 2016

Preâmbulo Em 2016, ano em que se comemora o 20º aniversário da EGEAC, o CA pretende reforçar o impacto das actividades da empresa na cidade através de uma maior interação entre os diversos equipamentos, com vista à optimização de recursos e ao alargamento e envolvimento de públicos. Daremos continuidade às políticas de proximidade e internacionalização, dinamizando a possibilidade de participação do público nas actividades. A Egeac é hoje constituída por equipamentos culturais muito diversos, que incidem sobre as principais áreas artísticas e o património, estando situados em vários locais da cidade. Esta posição confere à empresa uma capacidade privilegiada de intervenção, que o CA pretende explorar através do desenvolvimento de políticas transversais consistentes. A par do reforço de uma política de continuidade de captação de público local e nacional, a concertação entre equipamentos irá incidir no aperfeiçoamento de projectos específicos direcionados ao público turístico, procurando-se estabelecer eixos estratégicos entre equipamentos e entidades da área. A aposta na internacionalização continuará a ser desenvolvida em paralelo, prevendo-se um reforço de participação de equipamentos em redes internacionais e uma maior divulgação de eventos chave, como as Festas da Lisboa, em meios internacionais. Dando continuidade à lógica em que assenta, por exemplo, o concurso relativo ao símbolo “sardinha”, haverá um reforço de iniciativas que promovem a participação do público enquanto criador, bem como projectos específicos na área da criação artística. Estas medidas inserem-se no âmbito das políticas de proximidade e acessibilidade que constituem outro eixo estratégicos da empresa. Estão em curso investimentos na melhoria de acesso de públicos com necessidades especiais, designadamente um reforço da linguagem gestual, assim como medidas específicas para pessoas em isolamento e/ou com recursos económicos reduzidos, bem como um incremento de actividades junto das comunidades onde se situam os equipamentos, sobretudo na área do serviço educativo (que inclui, cada vez mais, adultos). Para a manutenção desta dinâmica de consolidação, preservando a identidade e qualidade da intervenção da EGEAC na Cidade, é essencial garantir: - A estabilização de uma actividade fundada numa planificação estratégica que tem progressivamente permitido uma gestão mais atempada e um melhor acompanhamento das diversas acções; - O princípio de continuidade, rigor e fiabilidade nas relações estabelecidas ao longo dos últimos anos com os diversos parceiros, resultando na consolidação de uma plataforma de confiança mútua que muito contribuiu para o crescimento da actividade cultural desta empresa municipal; - A diversificação de fontes financeiras públicas e privadas que permitem uma menor dependência do financiamento municipal, que continua a ser essencial, independentemente do crescimento da receita do Castelo de São Jorge; - A preservação, requalificação e divulgação do património edificado e imaterial. Para a sua concretização assinalamos, entre outros, o desenvolvimento do projecto de arquitectura da Oficina de Construção da Guitarra Portuguesa, a requalificação das Galerias Municipais e a execução da empreitada de reabilitação exterior do Padrão dos Descobrimentos;

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Em termos financeiros, os Instrumentos de Gestão Previsionais de 2016 refletem a consolidação das unidades orgânicas das Galerias Municipais e do Atelier-Museu Júlio Pomar cuja incorporação na EGEAC se efectou em Janeiro de 2015. Da análise da Demonstração de Resultados Previsional para 2016, devemos destacar: - Nos Proveitos, estimamos um crescimento das receitas próprias na ordem dos 7%, devido à dinâmica do fluxo turístico, condicionado pela instabilidade internacional.

- Nos Gastos, assistimos a um aumento de 12,8% na rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos. Este incremento advém do acréscimo de actividade em quase todas as unidades Orgânicas, das quais destacamos:

• O Castelo de São Jorge com o Projecto Almenara; • O São Luiz Teatro Municipal com um projecto internacional condicionado à angariação do respetivo patrocínio; • As Festas e Outros Eventos com a inclusão do Arraial Pride e a programação do Intendente em Festa.

As Despesas com Pessoal sobem 8,7%. Esta subida deriva, fundamentalmente da previsão da reversão de 40% da redução remuneratória. É com base nos pressupostos anteriormente definidos que apresentamos os Instrumentos de Gestão Previsionais para 2016, salvaguardando que o Resultado final dependerá do quadro que as diversas realidades impuserem. Lisboa, 4 de Setembro de 2015 O Conselho de Administração Joana Cardoso Lucinda Lopes

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Objectivos e estratégias

Indicadores e Metas

Área de Públicos/Cliente

Objectivo Estratégia / Acção Indicador Meta

Potenciar o diálogo entre a Cidade e os

seus Públicos

Criar uma personalidade cultural única e

distintiva para a cidade de Lisboa

Promover a criação e promoção artística e

culturalExecutar o Plano de Actividades

Realização da actividade

prevista em Plano≥ 100% (Anual)

Investir em projectos culturais de

referênciaNº Visitantes/espectadores ≥ 3.500.000 (Anual)

Objectivo Estratégia / Acção Indicador Meta

Promover referência na gestãoOperacionalizar informação e controlo

para a gestão e reporte

Relatórios de acompanhamento

e análisePeriodicidade trimestral

Área de Processos Internos

Objectivo Estratégia / Acção Indicador Meta

Qualificar o desempenho Elaborar Plano Anual de FormaçãoAplicação do Plano - Realização

das Acções> 200 participações (Anual)

Área de Desenvolvimento Organizacional

Objectivo Estratégia / Acção Indicador Meta

Promover angariação de receitas Montante de Receitas Próprias ≥ 12.900.000€ (Anual)

Diminuir a dependência financeira do acionistaPromover o aumento das Receitas

Próprias

Valor do Contrato Programa

com a CML e as Receitas

Próprias

Receitas Próprias ≥ 50%

Receitas Totais

Área Financeira

Estabilizar a oportunidade de receitas própriasPromover e divulgar a actividade

Racio entre ingressos vendidos e

oferecidos

Taxa média anual de ingressos

oferecidos ≤ 15% (Anual)

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Nº Previsional Público

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

2015 2016

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Castelo de S. Jorge

Enquadramento Geral do ano de 2016

Em 2016 e atendendo à tendência de significativo aumento de visitantes que se tem vindo a verificar (de cerca de 50% entre 2013 e 2015), a abordagem programática preconizada prossegue uma adaptação à nova realidade, continuando, porém, a aprofundar um diálogo constante entre os públicos, o monumento e a cidade

Programação/Actividade

Desenvolvimento do projeto Almenara, em cooperação com a Câmara Municipal de Palmela. Mantêm-se o programa Site Specific, uma animação performativa de Abril a Julho, bem como o programa Sábados no Castelo, num modelo diferente, mais adequado à nova realidade, todos os sábados ao fim-de-tarde, de Maio a Outubro, com uma temporada de artes performativas, de música, de mímica e de dança; os Domingos em Família, organizados em 4 temáticas com oito programas distintos, todos os domingos; o programa Fora d’ Horas, com os Morcegos no Castelo, aos sábados de Junho a Setembro; as Tertúlias de Outono, de Setembro a Novembro, e os programas especiais Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, Dia Internacional dos Museus e Dia Nacional dos Castelos. Além daqueles, diariamente, oferecem-se os programas de visitas, em três idiomas, como o Descobrir no Castelo, com 2 atividades diárias, e o Lisboa Vista ao Espelho, com cerca de 15 atividades diárias, ambas disponíveis 7 dias por semana, e o programa Escolar, com uma oferta de 10 actividades para diversas idades, de 2ª a 6ª feira, de Outubro a Junho, bem como o programa Aventuras no Verão, com uma oferta de 7 atividades, também de 2ª a 6ª feira, de Julho e Agosto. Aos sábados, domingos e feriados, ao longo de todo o ano, disponibiliza-se ainda o programa Aventuras no Castelo. De acordo com a política de proximidade e responsabilidade social que está a ser desenvolvida, iremos dar continuidade ao projecto de Voluntariado “No meu tempo…” com o Banco de Voluntariado para a Cidade de Lisboa da CML e o projecto de acompanhamento de pessoas em isolamento com as entidades locais e a Associação Coração Amarelo. No âmbito do Património pretende-se dar continuidade às ações concretas de conservação preventiva e curativa, de inventário e catalogação do património e coleções, de valorização e de divulgação que se têm vindo a implementar desde 2010, enquanto processo ativo, sistemático, integrado e transdisciplinar. Dos vários projetos em curso, destacam-se o inventário e catalogação dos bens culturais existentes e a organização do arquivo documental do CSJ, a activação de novos conteúdos interpretativos, bem como os projetos de investigação fundamental com o IEM - Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de

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Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Também no que se refere à Gestão mantêm-se, como uma das vertentes a aprofundar e reforçar, a otimização das boas práticas de gestão no sentido de se alcançarem ganhos de eficácia, eficiência e qualidade, através do aprofundamento dos procedimentos e diagnósticos no âmbito da Qualidade e Públicos, enquanto instrumentos de gestão cruciais à otimização da gestão em geral.

Público/Visitantes Considerando o significativo aumento de visitantes em 2015, é expectável a sua manutenção ou crescimento segundo os últimos dados referenciados pelo INE.

Recursos Humanos/Equipas Reforço das equipas no âmbito do aumento da complexidade de funcionamento. Continuação do processo de otimização do desempenho organizacional da(s) equipa(s) ao nível de procedimentos e fluxos e de qualificação de competências.

Comunicação/Divulgação Enquanto contributo importante para a difusão e amplificação dos resultados do investimento na valorização do património e na programação cultural, preconiza-se, na área da Comunicação e Imagem, o aprofundamento de um modelo de comunicação e difusão baseado em parcerias e permutas nos diferentes suportes de Comunicação Social e privilegiando a utilização das ferramentas WEB, em particular no desenvolvimento e utilização de ferramentas que potenciem a difusão e partilha em rede, contribuindo, assim, para uma otimização dos recursos. No âmbito da Divulgação, e considerando o trabalho de estudo e investigação dos últimos anos, prevê-se a edição de vários conteúdos interpretativos e estudos em formato digital, em parceria com as instituições/ entidades que têm colaborado nos diversos projetos em curso.

Plano de Investimento As acções programadas neste âmbito, para além das pequenas intervenções de reabilitação no edificado e de manutenção, são a entrada em funcionamento da Bilheteira online e a adaptação do quiosque da Praça d’Armas a centro de informação e serviços complementares, com a consequente aquisição de mobiliário e equipamento necessário ao seu pleno funcionamento (computadores e licenças de software e equipamentos de mobilidade) e requalificação do pavimento interior que circunda o Monumento.

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Nº Previsional Público

0

100.000

200.000

300.000

2015 2016

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Padrão dos Descobrimentos

Enquadramento Geral do ano de 2016 No ano de 2016 prevê-se a continuação e conclusão da empreitada de reabilitação exterior e restauro do revestimento pétreo do edifício. A intervenção obrigará a um período de encerramento ao público devido aos trabalhos a executar no miradouro, e que interferem com o interior do monumento. A existência de andaimes exteriores a cobrir o monumento, e a interrupção da atividade devido à intervenção a ocorrer no miradouro (previsão máxima de 2 meses) acarretarão perdas no que respeita a resultados, comprometendo temporariamente o acesso do público e o normal desenvolvimento da atividade. A intervenção constitui no entanto uma necessidade inadiável para a preservação do Monumento e da respetiva imagem. O quadro de dificuldade financeira obrigou a sucessivos cortes no plano global de reabilitação estrutural. Da intervenção originalmente programada prevê-se agora somente a intervenção exterior, o que representa um ganho parcial para o Monumento e sua preservação, não resolvendo a degradação interior do edifício e a desejada utilização a 100% dos espaços existentes. Aposta-se, no entanto, na beneficiação1 contínua dos espaços em utilização, assim como no projeto de iluminação monumental, com ganhos significativos no que respeita às condições de visita e valorização patrimonial do conjunto. 2016, implicará uma nova estratégia no desenvolvimento da atividade, e um esforço adicional (pós-intervenção) para a recuperação de resultados, no sentido de minorar a expectável diminuição de públicos que poderá acompanhar o período de intervenção (1º semestre). A valorização do conjunto patrimonial, a consolidação e afirmação do projeto, a promoção do conhecimento da história local e das suas memórias, a articulação com as instituições culturais e socias da área envolvente, o enriquecimento da oferta cultural disponível, o desenvolvimento do trabalho da comunicação na valorização do projeto, a aposta contínua no crescimento do serviço educativo, e o trabalho junto dos diversos públicos - com especial atenção ao público nacional e respetiva fidelização-, constituem os objetivos fundamentais face ao desafio que representa o ano de 2016.

Programação/Actividade Exposições No âmbito das temáticas desenvolvidas pelo Padrão dos Descobrimentos, apresentar-se-ão as seguintes exposições. 1 A execução do projeto de iluminação monumental constituiu um investimento importante para a valorização do Monumento e Rosa-

dos-Ventos. Tendo como objetivo a angariação de um patrocinador para a sua viabilização, integra-se como objetivo para 2016.

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• Portugal em descoberta: ideias, objetos, novidades e modas (Janeiro a Abril de 2016) • FAME. Fora do Arquivo. Memórias da Exposição (1940). Parceria CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia (Junho a Outubro de 2016 ) • Colonial (mis)understandings – Exposição a desenvolver no âmbito da parceria CHAM - Centro de História de Além-Mar, Universidade Nova de Lisboa ( Dezembro a Abril de 2017)

Festival Greenfest Participação no Festival Greenfest - Setembro/Outubro de 2016 Serviço Educativo Prevendo-se algumas dificuldades no que respeita à presença de públicos, tendo em conta o “ruído” que a intervenção exterior provocará, e o encerramento temporário previsto, o Serviço Educativo ativará nesta fase o projeto: “O Padrão vai à escola”. Com base em experiências anteriores o projeto permite manter a presença junto do público escolar. Prevê-se um 2º semestre mais favorável, uma vez que estará concluída a intervenção, retomada a atividade regular, bem como o planeamento e calendarização das atividades. No âmbito das exposições procurar-se-á a melhor divulgação e mediação de cada projeto através da organização de visitas guiadas, conferências, oficinas e ações de formação, investindo no enriquecimento da oferta e na captação e fidelização do público nacional e escolar.

Públicos/Visitantes

O crescimento contínuo respeitante a estrangeiros e nacionais que observámos nos anos anteriores, ficará ligeiramente condicionado devido ao período de encerramento e suspensão temporária da atividade. Na fase subsequente, impor-se-á um esforço adicional para reganhar os públicos e retomar a dinâmica anterior. O público nacional mantem-se como público-alvo na estratégia de crescimento e fidelização.

Comunicação/Divulgação

A Comunicação constitui um pilar central a reforçar continuamente a par do projeto global a afirmar. A estratégia a desenvolver, no que respeita à divulgação e comunicação terá em conta a especificidade e características dos projectos, com especial destaque para as exposições a desenvolver, trabalhando os públicos-alvo e os meios mais adequados aos mesmos. Procurando desenvolver um trabalho de rigor e proximidade junto dos meios de comunicação social, abre-se simultaneamente caminho a uma divulgação mais generalizada, na procura de novos meios e suportes de divulgação que permitam alcançar públicos potenciais tanto em freguesias como municípios próximos.

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Recursos Humanos/Equipa A composição da equipa tem assegurado a resposta face aos principais desafios. Prevêem-se, no entanto, reforços pontuais para responder a períodos de maior afluxo de visitantes. O alargamento da oferta e o aumento contínuo de visitantes que observamos ao longo dos últimos anos, pressupõe um cenário idêntico para 2016, prevendo-se a contratação de um trabalhador sazonal, nos meses de Junho, Julho e Agosto. Outros períodos identificados (sábados e domingos - turno da manhã), ainda que inferiores, impõem por razões de acolhimento e segurança um reforço idêntico, de forma a manter o número mínimo de elementos permitido pelas medidas de autoproteção em vigor.

Plano de Investimento O Plano de Investimento integra em 2016 a execução da empreitada de reabilitação exterior e restauro do revestimento pétreo. Também neste âmbito se encontra inscrita a verba relativa a “Erros e Omissões”. Está ainda contemplada a aquisição de um projetor para a sala de exposições.

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Nº Previsional Público

0

50.000

100.000

150.000

2015* 2016*

* Considerado visitantes exposições exteriores

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Museu do Fado

Enquadramento Geral do ano de 2016 O Programa de Actividades do Museu do Fado para o exercício do ano de 2016 centra-se na prossecução das actividades consagradas à salvaguarda e promoção do universo do Fado, designadamente as iniciativas constantes do Plano de Salvaguarda plurianual inscrito na Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), bem como a programação regular de exposições temporárias, concertos e acções diversificadas no quadro dos serviços de extensão cultural do Museu.

Programação /Actividade

a) Plano de Salvaguarda (Unesco) O Museu prosseguirá a implementação das actividades dos grandes eixos estratégicos do Plano de Salvaguarda constante da candidatura apresentada à UNESCO, designadamente: 1.Rede de Arquivos integrada por um vasto leque de instituições arquivísticas e museológicas detentoras de acervos relevantes para o estudo do Fado, com objectivos de cooperação estratégica ao nível da salvaguarda, estudo, investigação e fruição do património do Fado. 2. Arquivo Digital de Fonogramas de Fado de 78, 33 e 45 rpm centralizando a informação dos registos existentes na posse de diferentes entidades arquivísticas e museológicas. 3. Desenvolvimento de Programa Educativo que promova gradualmente a integração transversal de conteúdos relacionados c/ o universo e cultura do Fado nos programas escolares dos vários níveis de ensino – do básico ao superior - articulando as perspectivas académicas e científicas com a participação efectiva da comunidade artística. 4. Desenvolvimento de Programa Editorial – fontes históricas, poéticas, iconográficas, sonoras – em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda - bem como de edições de documentários de audiovisual; 5. Dinamização e desenvolvimento de Roteiros de Fado na cidade de Lisboa, envolvendo espaços performativos do Fado profissional e amador;

b) Programação/Actividade No ano de 2016 o Museu do Fado prosseguirá as grandes linhas de programação nacional e

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internacional desenvolvidas nos últimos anos, a par da programação de exposições temporárias integrando as exposições/instalações de Manuel João Vieira, Pedro Guimarães (artes plásticas) e Carlos Mendes Pereira (vídeo/instalação), a par de uma exposição sobre o Fado e a Indústria Discográfica consagrada à relação entre o Fado e a Indústria Discográfica, com o enfoque nas primeiras décadas do século XX, período central na configuração performativa do género. Em paralelo e à semelhança de anos anteriores, o Museu prosseguirá a itinerância nacional e internacional de exposições, a par da programação de Concertos, Visitas Cantadas aos circuitos expositivo permanente e temporário, bem como aos bairros históricos da cidade. Em 2016 publicar-se-ão 4 edições discográficas da label Museu do Fado especificamente consagrada à divulgação de artistas/projectos inéditos com distribuição exclusiva nas lojas FNAC. No quadro do Serviço Educativo do Museu do Fado em 2016 a Escola do Museu promoverá a oferta regular de cursos de Guitarra Portuguesa, Viola de Fado, Ateliers para Canto, Oficinas de Fado (com Aldina Duarte), Seminários para Letristas (Daniel Gouveia), Workshops para públicos estrangeiros – Sing Fado - a par de uma programação regular de actividades dirigidas aos mais novos. Vocacionado para crianças e jovens em risco o projecto Fado|Histórias: Contrariar os fados com o Fado, visa contribuir, através da música, de músicos e da reflexão biográfica para a superação do "estado de exclusão" nas comunidades /bairros com situações socialmente complexas, tais como as zonas da Ameixoeira, Chelas, Ajuda, entre outras. Através de um projecto de grande proximidade, o Museu do Fado promoverá, em articulação com a associação Matéria do Som, o encontro entre jovens estudantes do ensino secundário e interpretes reconhecidos do Fado, através do aprofundamento e da partilha reflexiva das suas trajectórias de vida, contando com a participação de artistas como Mariza, Carlos do Carmo, Ricardo Ribeiro, Aldina Duarte, Camané, Raquel Tavares, Marco Rodrigues e Gisela João. No que concerne à programação cultural prosseguirá no ano de 2016 o ciclo Há Fado no Cais, em parceria com a Fundação Centro Cultural de Belém com concertos de artistas consagrados no Grande Auditório (22 Janeiro, José Manuel Neto; 12 Março, Ricardo Ribeiro; 9 Abril, Camané; 21 Setembro, Cristina Branco, 27 Outubro, Helder Moutinho; 30 Novembro, Pedro Moutinho) apresentando em simultâneo um conjunto de revelações no Pequeno Auditório (15 de Janeiro, Marco Oliveira; 27 de Fevereiro, Carolina; 03 de Junho, Vânia Conde, 16 de Dezembro, Matilde Cid Marçal, data a indicar, Joana Amendoeira) Para além da programação de concertos no auditório do Museu do Fado e esplanada, o Museu do Fado prosseguirá a realização de concertos de Fado integrados no Ciclo Lisboa na Rua. À semelhança de anos anteriores, o Museu desenvolverá programação em articulação com outros parceiros no exercício de 2016, designadamente com a Música no Coração, - Festival Caixa Alfama – e com a Time Out promovendo, no quadro do V aniversário da consagração do Fado junto da UNESCO, A Maior Casa de Fados do Mundo.

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c) Programação Internacional No que concerne à programação internacional o Museu promoverá a itinerância de exposições no quadro das parcerias de co-produção já firmadas relativamente aos Festivais: 1. Festival de Fado de Buenos Aires 2. Festival de Fado de Madrid 3. Festival de Fado do Brasil 4. Festival de Fado da Colômbia 5. Festival de Fado de Sevilha

Públicos/Visitantes De acordo com as acções de programação enunciadas supra, estima-se que visitem o Museu do Fado no ano de 2016 um total de 80.000 visitantes, nacionais e estrangeiros, no quadro de um reforço promocional do eixo Castelo de S. Jorge - Museu do Fado, junto do mercado de Cruzeiros. As exposições itinerantes - nacionais e internacionais - e os concertos no exterior do Museu deverão atingir uma audiência aproximada de 50. 000 visitantes.

Comunicação/Divulgação No ano de 2016 o Museu do Fado prosseguirá o desenvolvimento de acções específicas de comunicação que contribuam para a promoção, no plano nacional e internacional do universo e da cultura do Fado, bem com para o reforço da identidade e notoriedade do Museu do Fado.

Recursos Humanos/Equipas Durante o ano de 2016 prosseguirá a formação e actualização de conhecimentos e competências técnicas da equipa do Museu. Paralelamente, prosseguirá o acolhimento regular de estágios profissionais de alunos integrados nos Cursos de Hotelaria e Turismo, Património e Gestão Cultural, História da Arte, Etnomusicologia, etc.

Plano de Investimento O investimento previsto para o exercício de 2016 centra-se maioritariamente nos custos de instalação da Oficina de Construção de Guitarra no bairro de Alfama, nas imediações do Museu do Fado.

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Instrumentos de Gestão Previsional 2016

Nº Previsional Público

0

10.000

20.000

30.000

2015 2016

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Museu da Marioneta

Enquadramento Geral do ano de 2016 O Museu da Marioneta desenvolverá a sua actividade centrado no cumprimento da sua missão e objectivos específicos, tendo como eixos principais o desenvolvimento e reforço de uma das suas mais fortes áreas, a do Serviço Educativo, o desenvolvimento de uma programação variada e de qualidade, com destaque para exposições e espectáculos, e o desenvolvimento do seu programa editorial e de investigação. Em 2016 o Museu da Marioneta comemora os seus 15 anos de existência. Nesse sentido, foram pensados dois eixos, um de âmbito nacional e outro de âmbito internacional, qualquer um deles com diversos projectos. O ano de 2016 terá um carácter mais diversificado, genericamente dedicado à sombra. Na vertente internacional e de internacionalização, tomará carácter central a realização a exposição Sombras e Luzes, organizada por La Villete e o Centro George Pompidou e apresentada na Cité des Enfants. É uma exposição que reflecte sobre as diferentes vertentes da Sombra e está especialmente pensada para o público dos 5-12 anos. Esta exposição realizar-se-á em parceria com as Galerias Municipais e com as Festas de Lisboa, e terá lugar de Março/Abril a Setembro de 2016. Paralelamente, programar-se-ão espectáculos e um miniciclo de cinema de animação relacionados com o tema. Em Junho decorrerá em Tolosa, País Basco, no TOPIC, entidade com a qual temos uma parceria informal de troca de informações, experiências e de exposições, o Congresso da UNIMA, no qual o Museu deverá ter forte presença. O Museu está igualmente inserido num projecto europeu, como parceiro, que será candidatado ainda este ano de 2015, a fundos europeus, o European Puppetry Cultures Online, um projecto que terá o maior interesse não só do ponto de vista do seu próprio objecto e objectivos, mas também como motor de internacionalização e divulgação do Museu da Marioneta. Querendo que 2016 marque significativamente a inclusão do Museu nos circuitos internacionais estão previstas deslocações a diferentes e reconhecidos museus internacionais. No âmbito nacional, temos prevista a encomenda de um espectáculo à companhia Lafontana Formas Animadas, a estrear no Museu, mas que deverá inserir-se no portfólio da companhia e com ela circular, com a chancela do Museu da Marioneta. Importância central será dada à concretização das acções contidas no Plano de Salvaguarda

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do D. Roberto, decorrente da candidatura e subsequente inscrição do Teatro de D. Roberto na lista de inventário nacional do património imaterial. São elas a realização de espectáculos de robertos, o lançamento de um livro sobre esta manifestação cultural, plasmando criticamente os seus textos em livro, em parceria com a Universidade de Évora e, ainda em análise, com a Universidade Nova de Lisboa. O aumento muito significativo do espólio documental irá permitir o reforço da inventariação, investigação e estudo, e, consequentemente, das edições. No âmbito do serviço educativo, que todos os anos se renova fruto das experiências e conhecimentos adquiridos, pretende-se ainda reforçar as acções de formação dirigidas especificamente ao público adulto, seja com recursos internos ou com recursos a entidades externas. Manteremos a nossa importante parceria com o Festival MONSTRA, da qual resulta a realização de uma exposição centrada sobre cinema de animação, bem como prevemos manter, em moldes a definir, parcerias com os festivais FUSO, ESTAR, SILÊNCIO, CISTER, entre outros. Pretendemos ainda editar um novo catálogo do Museu, melhorar e divulgar a nossa exposição itinerante que deverá, doravante, conter um núcleo alargado sobre o teatro de D. Roberto. Uma das actividades que tem uma grande aceitação do público é o projecto “Do Museu ao Bairro”, realizado em parceria com as entidades locais e que deverá ser mantido e talvez mesmo intensificado. Outra realização a ter lugar em 2016 é a criação dos Amigos do Museu da Marioneta, para cuja presidência esperamos poder contar com a disponibilidade do nosso maior apoiante, Francisco Capelo.

Comunicação / Divulgação Institucional Continuando a desenvolver o trabalho dos anos anteriores, as principais linhas orientadoras em 2016 serão: Manter e reforçar a identidade do Museu da Marioneta como destino privilegiado para o público infantil, escolas e famílias e assegurar a divulgação/promoção da oferta educativa e da programação do Museu junto destes públicos através de acções específicas. Reforçar a imagem do Museu como um destino de excelência para o turista, nacional e estrangeiro, reforçando a presença de folhetos e brochuras em vários idiomas em circuitos ócio/lazer/turismo e desenvolvendo parcerias nas áreas do turismo, nomeadamente através de actividades com as associações de Guias/Intérpretes, hotéis, proprietários e/ou sites; manter e reforçar a presença em mapas e guias de Lisboa.

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Catalisar parte do fluxo de visitantes da exposição da Sombra (a realizar-se na Cordoaria Nacional), garantindo a divulgação das iniciativas complementares à exposição, como os espectáculos e o ciclo de cinema de animação. Assegurar o envio regular de informação sobre o museu, PRs e agenda de actividades do Museu aos meios de comunicação social e regular acompanhamento de jornalistas. Apostar e reforçar a presença em meios on-line, redes sociais e blogs. Renovação do site de forma a torna-lo mais atractivo, eficaz e fácil de manejar.

Públicos/ Visitantes No âmbito do público escolar e do seu serviço educativo o Museu atingiu praticamente a sua capacidade máxima, pelo que agora é importante trabalhar para manter esse fluxo e o número de realizações. O público, tanto individual, como de famílias e ATL’S e formação específica tem vindo cada vez mais a procurar as actividades que o Museu oferece fora das actividades regulares do S.E. mais dirigida às escolas. Os principais esforços deverão ser dirigidos para a captação de público estrangeiro e de público não inserido em contexto escolar, através de estratégias de comunicação e pela realização de actividades direcionadas. Prevê-se que a exposição a realizar na Cordoaria Nacional traga um acréscimo, ainda que circunstancial, aos números de público do Museu. No entanto, como o números de acções a decorrer directamente no MM vai diminuir de forma significativa, dado o esforço financeiro envolvido tanto na referida exposição, como noutras acções de maior fôlego, não se prevê um grande aumento do público no ano de 2016 globalmente considerado. Sobre esta matéria não posso deixar de chamar a atenção para a consolidação destes números, ao longo dos anos, e que comparativamente com outras instituições de carácter e características análogas, são bastante positivos.

Recursos Humanos/Equipa Torna-se absolutamente necessária a manutenção do técnico superior, sem o qual a realização de estudos mais aprofundados de toda a colecção e o desenvolvimento de edições temáticas não será possível, bem como outras realizações de carácter mais técnico. Assim, nesta área está prevista em orçamento a contratação de um técnico superior de conservação e restauro, à semelhança do que já ocorreu nos anos anteriores. No que diz respeito à equipa fixa do Museu da Marioneta, confirmou-se, no decorrer deste ano de 2015, a absoluta necessidade de ter em permanência um técnico de som, áudio e iluminação, com valências na área da produção.

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Síntese

De uma forma mais sistemática e genérica, as linhas de força de actuação do museu passam pela consolidação e valorização da exposição permanente e pela angariação de novos espólios; pela actividade regular de inventário, catalogação e documentação do acervo museológico; pelo reforço do Centro de Documentação especializado; pela investigação sobre a marioneta e o teatro de marionetas. Paralelamente, o Museu promove um extenso e consolidado serviço educativo, que funciona como uma verdadeira plataforma de comunicação e interpretação entre o museu e os diversos públicos, desenvolvendo a realização de visitas guiadas, ateliers e acções de formação. As exposições temporárias, o programa editorial acompanhado de debates e conferências, os espectáculos contribuirão ainda para a fidelização e captação de novos públicos. Em 2016, o Museu aposta ainda em consolidar o posicionamento estratégico no mercado internacional, quer no âmbito da sua actividade de programação cultural, quer pela sua integração gradual em redes internacionais de equipamentos/projectos similares. É igualmente intenção do Museu manter e desenvolver as diversas parcerias já estabelecidas com outras entidades, que contribuem para dinâmicas locais muito importantes. Destaque-se a integração do Museu na “Rede Social da Comissão Social da Freguesia de Santos-o-Velho” e a iniciativa conjunta (Junta de Freguesia, CML, Museu das Comunicação, entre outros) que, neste âmbito, leva a cabo as intituladas Visitas Guiadas ao Bairro da Madragoa. Manter, igualmente, projectos de cooperação com instituições museológicas, culturais e científicas, com autarquias, entidades de defesa do património e outras que potenciem o cumprimento dos objectivos de salvaguarda, investigação, interpretação e divulgação do universo da marioneta. Promoção da exposição itinerante, permitindo a circulação e divulgação do Museu, em parceria com entidades como Câmaras Municipais, outras instituições museais e afins, nacionais e estrangeiras. Aumentar a diversidade da oferta aos visitantes e outras entidades, no âmbito mais comercial, desenvolvendo novas estratégias e produtos.

Plano de Investimento e Plano de conservação e manutenção do edificado

Decorridos mais de 15 anos sobre a obra de recuperação do Convento, verificam-se uma séria de anomalias e desgastes normais que se torna necessário colmatar. Neste âmbito, e para além das normais manutenções e necessárias substituições de equipamento, torna-se urgente a substituição dos aparelhos de ar condicionado geral do Museu e a colocação de um aparelho na sala do claustro, que se estima num valor aproximado de 300.000€.

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Nº Previsional Público

0

10.000

20.000

2015 2016

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Casa Fernando Pessoa

Enquadramento Geral do ano de 2016

Em 2016 a programação da CFP dará continuidade a uma estratégia de médio-longo prazo que procura estabilizar a esfera de acção aos níveis local, nacional e internacional, seja como espaço de cultura, aprendizagem, intervenção e partilha, seja enquanto centro de referência para os estudos pessoanos e literários. O programa anual propõe desenvolver actividades em 6 grandes áreas que consideramos prioritárias e complementares. Para 2016 foi escolhido como grande tema a “Biblioteca Particular de Fernando Pessoa”: o espólio mais valioso da CFP será observado e potenciado sob diferentes perspectivas, num desdobramento de projectos que se prolongam por todo o ano. De destacar que em 2016 terá lugar a 4.ª edição do Congresso Internacional de Fernando Pessoa (eds. anteriores 2008, 2010, 2013), programa de grande expressão em termos de investimento e de visibilidade aos níveis nacional e internacional. 1. Investigação & desenvolvimento Estão programadas colaborações no campo da investigação em articulação com centros de diferentes pólos universitários; no âmbito da formação/ensino terá lugar um ciclo de cursos dirigidos ao público não especializado, a par da criação de um grupo de trabalho dedicado ao estudo da Biblioteca Particular de Pessoa; no campo da edição pretendemos desenvolver projectos próprios ou em colaboração com outras entidades em torno da temática pessoana ou relacionada; será desenvolvido um programa de responsabilidade social no campo mediação leitora para públicos com necessidades especiais e/ou em situação de exclusão linguística e cultural (comunidades migrantes).

2. Serviço educativo Continuando a fortalecer um serviço educativo que se deseja abrangente e inclusivo, estão previstas acções para aperfeiçoamento e desenvolvimento do programa de visitas guiadas (regulares e temáticas) e terá continuidade a consolidação de um plano museológico mais acurado e alargado. Procurar-se-ão formas de promover o acervo, os serviços especializados e a recente política de empréstimos da biblioteca com vista ao aumento do número dos seus utilizadores. A actividade do Serviço Educativo não só dará continuidade aos projectos regulares já em curso mas irá também apurar e desenvolver actividades dirigidas aos diferentes segmentos da comunidade, nomeadamente através do trabalho realizado externamente e/ou em colaboração com outras equipas/profissionais. Estão igualmente programadas acções que visam uma prática de acessibilidade dinâmica, atenta e actualizada, como por exemplo realização de visitas ou produção de dispositivos expositivos (impressão 3d, sinalética adequada) para pessoas com necessidades especiais.

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3. Casa da literatura Em 2016 o Congresso Internacional de Fernando Pessoa terá a sua quarta edição (Novembro). Procuraremos articulação com uma Faculdade para a sua realização e experimentaremos um novo modelo que potencie produtivos encontros de trabalho, apresentação de novas linhas de pesquisa e debate de novos projectos. A actividade mais recorrente da CFP continuará a ser a que se desenvolve em diálogo com os circuitos literário e editorial, sobretudo em torno do universo pessoano e poético. É nossa intenção, porém, prosseguir com a abertura gradual da Casa a literaturas e autores de outras geografias e géneros. Desta forma, está prevista a realização de uma série de sessões dedicadas ao tema do livro, como debates, mesas-redondas, lançamentos, leituras. Terão continuidade os ciclos regulares que já marcam habitual presença na programação da CFP e será retomado o ciclo “Livros Difíceis” com novo formato: moderador e convidado.

4. Fora de Casa No seguimento das experiências de 2015, será novamente realizada a Feira do Livro de Poesia, em Campo de Ourique (Março), em articulação com a Junta de Freguesia, e repetir-se-á a participação da CFP na Feira do Livro de Lisboa – em medida ainda a definir. Está em avaliação a realização de um conjunto de acções – em molde festival - dedicadas à poesia nacional e internacional com 3 objectivos principais: entrar em relação com os circuitos alternativos da poesia que começam a ganhar grande expressão em Lisboa; estimular o encontro entre poetas e organizadores de festivais de diferentes países; pesquisar/trabalhar a energia performativa da palavra poética. Nesta rubrica inclui-se ainda a relação, a nível nacional, com casas de autor e outras parcerias; participação em programas de debate literário; intenção de descentralização.

5. Transdisciplinar Integram esta categoria os programas que cruzam diferentes áreas artísticas com a prática literária. Em 2016 será terminado e apresentado o filme documentário sobre a Biblioteca Particular de Fernando Pessoa, terá lugar a 3.ª edição dos Dias do Desassossego, programa conjunto CFP e Fundação José Saramago, e continuará a relação de parceria com o Festival Silêncio. No Verão será retomado o programa “Vive sem horas”, jazz na esplanada. Está programada a realização de uma exposição dedicada à Biblioteca Particular de Fernando Pessoa – autores, livros, marginália. São também consideradas parcerias com outros equipamentos da rede EGEAC, para co-produção ou realização de programas-satélite. 6. Internacional Em 2016 a internacionalização terá especial destaque na estratégia da CFP. As parcerias e colaborações internacionais serão procuradas e estimuladas, com a participação em festivais literários e a articulação com outras casas de autor. Estão também previstas colaborações com leitorados, cátedras e núcleos de estudos pessoanos e/ou de literatura de língua portuguesa. Será dada continuidade à participação na plataforma Lyrikline. A internacionalização da CFP passa ainda por ter uma estratégia em Lisboa especialmente pensada para o público estrangeiro (conteúdos, traduções, programa Erasmus).

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Público/Visitantes

De acordo com a tendência observada nos anos anteriores, e em articulação com a estratégia de comunicação/captação, prevemos que o número de visitantes continue a subir. Procuramos formas de responder às expectativas dos nossos principais públicos – escolar, turista, especialista, leitor, de cultura - e de chegar a novos – outros grupos organizados e outros segmentos da comunidade. Os diferentes públicos serão considerados na sua especificidade. Especial atenção a públicos migrantes e/ou com necessidades especiais.

Comunicação/Divulgação

2016 será o ano em que a regularidade e a presença da CFP se consolidarão, nomeadamente através da nova imagem e do novo website que, por fim, estarão em pleno funcionamento. Prevemos, desta forma, alcançar maior e mais clara visibilidade no circuito cultural português e internacional, e junto da comunidade. É dada continuidade a uma estratégia de comunicação alargada, exigente e dinâmica, em estreita relação com a actuação da CFP.

Recursos Humanos/Equipas

A estruturação da equipa e a distribuição de trabalho encontram-se estabilizadas. A formação da equipa em diferentes áreas – entre elas acessibilidade, mediação, línguas estrangeiras e atendimento - é considerada fundamental.

Plano de Investimento A par do desenvolvimento do plano museológico e no seguimento do investimento de 2015, será continuado o apetrechamento relativo à melhoria da oferta para visitantes singulares. Em articulação com os trabalhos de requalificação do espaço físico da biblioteca será considerada aquisição de barras anti-furto e identificadores para os livros do acervo.

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Nº Previsional Público

0

20.000

40.000

60.000

2015 2016

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Galerias

Enquadramento Geral do ano de 2016

O ano de 2016 será um ano de ampliação da atividade das Galerias Municipais, uma estratégia que passará por e, em linhas gerais: - Criação de dois programas internacionais de visita/residência/estúdio (um para artistas plásticos e um para curadores) - Serviço Educativo com novas valências e abertura à comunidade (especial incidência em Alvalade) -Criação de uma bolsa tri-partida com a Fundação Carmona e Costa e o Instituto de História de Arte da Universidade Nova para estudos em Arte Contemporânea, investigação sobre os artistas dos ateliês municipais dos Corucheus -- Abertura de um novo espaço (Palácio Pombal) num modelo de gestão partilhado com o Teatro Maria Matos. Estas linhas gerais de orientação irão permitir uma efetiva consolidação da imagem das Galerias Municipais e desta nova linha de intervenção da EGEAC.

Programação/Atividade A programação de 2016 irá centrar-se na consolidação de uma programação forte, direcionada e explicita para cada um dos espaços sobre gestão das Galerias Municipais. As exposições tentarão ser uma oferta diversificada para a cidade, dirigidas a públicos diferenciados, mas com uma forte aposta na qualidade do que é apresentado. A co-organização de exposições e de atividades educativas, bem como um novo modelo de gestão de um espaço, com outros equipamentos da EGEAC terá especial enfoque na programação de 2016. Assim, e se por um lado, estamos a construir um modelo para a gestão do Palácio Pombal com o Maria Matos, iremos também apresentar uma exposição conjunta com o S. Luiz e uma outra com o Museu da Marioneta e Festas de Lisboa; com o Atelier Museu Júlio Pomar iremos criar uma programação de serviço educativo partilhado. Para além desta parcerias internas estamos ainda a desenvolver parcerias de programação com a Porta 33 (Funchal), o Instituto Camões (Maputo) e o Centros de Artes Jose de Guimarães (Guimarães). Diferentes abordagens e formatos serão experimentados consoante a Galeria. Nesse sentido serão também apresentados artistas em diferentes momentos da sua carreira, criaremos espaço para os jovens artistas poderem produzir e mostrar trabalho (Galeria Quadrum) e desafiaremos artistas já firmados para desenvolverem projetos site - specific (Pavilhão

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Branco), apresentaremos uma exposição dedicada a crianças dos 5 aos 12 anos (Cordoaria) e a retrospetiva dos 50 anos de carreira de Pedro Chorão (Cordoaria).

De realçar ainda a apresentação e finalização de um trabalho de investigação sobre o espólio documental da Galeria Quadrum (em parceria com o IHA-Universidade Nova de Lisboa) através da criação de um site, exposições e performances que se cruzará com uma nova linha de investigação sobre os artistas que desde 1972 foram trabalhando nos espaços dos ateliês municipais dos coruchéus. Tendo sempre em mente o grau de complexidade inerente à arte contemporânea as Galerias Municipais irão expandir o seu serviço educativo, para atingir não apenas escolas, como tem acontecido maioritariamente até ao momento, mas também os produtores culturais e “iniciados”, os entusiastas e os não especializados.

Público/Visitantes Em 2015 as Galerias Municipais atingiram um número record de visitantes especialmente devido ao enorme sucesso da exposição de Sebastião Salgado, que atingiu o número de 67.213 visitantes. Apostaremos, em 2016, em ações de fidelização e captação de novos públicos, designadamente estabelecendo parcerias com escolas e outros equipamentos do universo EGEAC. Dificilmente, em 2016, se conseguirão atingir o número de visitante de 2015, mas continuamos a acreditar numa progressão efetiva de público, e esperamos atingir cerca de 60.000 visitantes.

Comunicação/Divulgação Tornaremos mais dinâmica e actuante a nossa comunicação, pretendemos efetivar e consolidar a nova imagem das Galerias e a partir daí criar um site e dinamizar as redes sociais. Será montada toda uma nova estratégia de comunicação por exposição e por públicos-alvo.

Recursos Humanos/Equipas Daremos continuidade ao processo de renovação de conhecimentos no contexto plural de temas que a arte contemporânea aborda. O desenvolvimento do trabalho da equipa será, tanto quanto possível, reforçado com o acolhimento de estágios profissionais.

Plano de Investimento Em 2016 investiremos, essencialmente, na manutenção dos espaços expositivos, requalificando e dotando-os de condições técnicas com vista à sua fruição.

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Nº Previsional Público

0

2.000

4.000

6.000

2015 2016

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Atelier Museu Júlio Pomar

Enquadramento Geral do ano de 2016 Aberto ao público desde o dia 5 de Abril de 2013, o Atelier-Museu Júlio Pomar (AMJP), conta com um acervo de várias centenas de obras de arte provenientes da Fundação Júlio Pomar (FJP), tendo como missão a conservação, estudo e divulgação da obra do pintor – não só através de exposições e eventos, como de trabalhos de fundo continuados.

Programação /Actividade O Programa Artístico do Atelier-Museu Júlio Pomar envolve: 1. Um conjunto de trabalhos de fundo e aparelhamento técnico do equipamento museológico, dos quais fazem parte: • Apetrechamento do equipamento/reservas • Restauro e tratamento do espólio (obras de arte, documental e bibliográfico) • Inventário e sistematização do espólio (obras de arte, documental e bibliográfico) • Plataforma online para pesquisa sobre a colecção (obras de arte, documental e bibliográfico) 2. Exposições no próprio equipamento (AMJP), e outras no exterior (museus ou instituições parceiras). 3. Acções de reflexão crítica, publicações, eventos paralelos 4. Serviço educativo especificamente preparado para cada exposição. Sintese do programa de exposições (2016) a) Exposições no AMJP, em torno do espólio e relacionadas com a obra de Júlio Pomar; fazendo recurso a empréstimos de obras de outras instituições artísticas (CAM-FCG,Culturgest, 111,etc). Setembro 2015-Fevereiro 2016: “Júlio Pomar e Rui Chafes: Desenhar” Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP) Março-Abril 2016: Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/Egeac Curadoria: premiado Abril-Setembro 2016: “Artes Decorativas na obra de Júlio Pomar”. Curadoria: Catarina Rosendo (Investigadora de Serralves) Setembro 2016-Fevereiro 2017: Julião Sarmento e Júlio Pomar Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP)

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b) Exposições externas (do AMJP noutras instituições ou museus), relacionadas com a obra de Júlio Pomar. Dezembro 2015-Março 2016: “Júlio Pomar e a dimensão festiva” Local: Museu do Vinho, C.M. Anadia Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP) Fevereiro-Setembro 2016: “Gravura e Inscrição na Obra de Júlio Pomar” Local: Museu do Côa, Vila Nova de Foz Côa Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP) 3. 3.1- Acções de reflexão crítica: ciclos de conferências/debates (envolvendo curadores, teóricos, artistas e público); Maio 2016: Os curadores e o espaço expositivo Convidados: Isabel Carlos, Rui Chafes, Delfim Sardo Setembro 2016: “Artes Decorativas na obra de Júlio Pomar” Convidados: Catarina Rosendo, Jorge Silva Melo, Maria Teresa Cruz, Júlio Pomar, David Santos 3.2- Publicações previstas ou em preparação: - Catálogo de exposição do Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/Egeac - Catálogo “Artes decorativas em Júlio Pomar” - Caderno com entrevista de fundo a Julião Sarmento - Catálogo de exposição Julião Sarmento & Júlio Pomar - Conferências no Atelier 2012-2016 (publicação dos ensaios referentes às conferências e debates realizados no AMJP) - Caderno pedagógico do Serviço Educativo do AMJP - Catálogos de exposições externas “Júlio Pomar e a dimensão festiva” Parceria /Edição: Museu do Vinho, Anadia e AMJP “Gravura e Inscrição na Obra de Júlio Pomar” Parceria /Edição: Museu do Côa, Vila Nova de Foz Côa e AMJP 3.3 – Eventos paralelos: lançamento de livros, filmes, eventos de som/performace/artes-plásticas e Sessões de apresentação de trabalhos de artistas, consagrados e emergentes Ocorrem em intervalos de exposições ou durante a programação regular, tem vindo a revelar-se essenciais na dinamização da vida do museu. Envolvendo poucos meios e gerando parcerias/sinergias com outras instituições, permitem a renovação de públicos. D. Quixote e Sancho, 2005 Esferográfica sobre papel, 33 x 25,1cm.

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4- Programas de serviço educativo específico, com actividades concebidas para cada exposição | com produção de materiais educativos e pedagógicos| Indispensáveis no contacto do público com as exposições do Atelier-Museu, os programas educativos, especificamente concebidos de acordo com as temáticas e técnicas de cada exposição, garantem um encontro sustentado do público com a arte, sendo fundamentais na criação de ferramentas de compreensão e leitura das obras expostas. Através do sítio da internet deste museu, o AMJP disponibiliza dossiers e arquivos, com material pedagógico que permite desenvolver actividades e trabalhar a obra do autor.

Público/Visitantes

O público do Atelier-Museu tem-se revelado bastante diverso, não só porque o artista Júlio Pomar toca a diversas faixas etárias, géneros e condições sociológicas, como pela programação que tem procurado ampliar as possibilidades de leitura da sua obra a diversos domínios e campos de investigação. Os públicos que acorrem ao Atelier-Museu são motivados também pela componente arquitectónica e pela obra do arquitecto Siza Vieira – o que tem permitido explorar as duas áreas ao nível da programação artística.

Comunicação

Dá-se particular atenção à construção de uma identidade própria do equipamento como ‘marca’, através: do site do museu; da página do Facebook; do contacto com jornalistas nas áreas da cultura e das artes; das colaborações e parcerias com os mais diversos tipos de instituições (sobretudo, as dos circuitos da arte contemporânea).

Recursos Humanos/Equipa

Por limitações de espaço físico, o Atelier-Museu tem funcionado com uma equipa de 4 pessoas: directora, adjunta de direcção e duas administrativas que faz secretariado e recepção. Assim, tem de recorrer a prestações de serviços pontuais para tarefas de produção de exposições, investigação e produção de conteúdos, curadoria (quando a mesma não é feita pela directora do AMJP), serviço educativo, montagem de exposições, webdesign, fotografia (do espólio e das exposições), design gráfico, traduções e revisões, etc.

Plano de investimento

No ano de 2016, o AMJP pretende investir na plataforma online para pesquisa sobre a colecção (obras de arte, documental e bibliográfico), para isso adquirindo os softwares necessários e recorrendo a profissionais especializados no trabalho de sistematização.

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Nº Previsional Público

0

15.000

30.000

45.000

60.000

2015 2016

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São Luiz Teatro Municipal

Enquadramento Geral do ano de 2016 A programação do São Luiz Teatro Municipal para 2016 reflete as opções estratégicas da nova Direcção Artística, nomeada em Fevereiro de 2015. Alicerçada nas artes performativas, teatro, música e dança, a programação do São Luiz Teatro Municipal procurará continuar a surpreender e aguçar a vontade de descoberta dos espectadores, desenvolvendo propostas diversificadas que procurem um desenvolvimento social e cultural e a formação de espírito crítico dos espectadores, desafiando artistas nacionais através de encomendas, co-produções e reposições. O eixo Mais Novos, que teve na sua gênese uma grande incidência na música, dará mais um passo este ano para a sua afirmação enquanto espaço de programação de excelência para o público jovem alargando agora a sua área de actuação ao teatro, dança e performance. O programa Mais Novos continuará a desenvolver um amplo trabalho de promoção e divulgação das suas actividades junto das escolas públicas (em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa), com o intuito de contrariar o acesso predominante das escolas privadas a estas iniciativas (política esta que tem dado frutos muito positivos). A internacionalização da programação do São Luiz Teatro Municipal passa pela criação de uma rede de difusão e co-produção de artistas, Land(e)scape – Reaching Europe, constituída pelo Théâtre de La Ville (Paris), Festival de Teatro de Istambul (Istambul), Face to face Festival (Roma), Dance Umbrella (Londres), Fundação Onassis (Atenas), Teatro Gorki (Berlim), Teatro Nacional da Croácia (Zagreb), Teatro Municipal de Estocolmo (Estocolmo), Teatro Municipal Varsóvia (Varsóvia), Mess Festivalque (Sarajevo) e São Luiz Teatro Municipal (Lisboa). Em 2016 esta rede dará os seus primeiros frutos com a co-produção internacional de uma produção de teatro e uma produção de dança de artistas portugueses. Esta rede está em fase desenvolvimento e apresentação de candidatura ao programa Cultura / Europa Criativa 2020, sendo que o desenvolvimentos deste eixo de programação fica dependente da angariação de um apoio mecenático para o São Luiz Teatro Municipal. Desde Setembro de 2014, com o Teatro-Estúdio Mário Viegas, o São Luiz Teatro Municipal passou a desenvolver a sua programação em três salas, permitindo-se assim apresentar ao público projectos, sobretudo na área do teatro, que não teriam possibilidade de acontecer numa das outras salas do Teatro, pela sua dimensão ou características. Continuaremos a desenvolver um trabalho de estreita parceria com Festivais da cidade, como o FIMFA – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas e o Alkantara e iremos desenvolver com o Maria Matos Teatro Municipal uma parceria de programação denominada Noites Maria & Luiz e com o Teatro Nacional D. Maria II o Festival Glorioso Verão. Em 2016 o São Luiz Teatro Municipal integrará ainda na sua programação espectáculos do Artista na Cidade – Faustin Linyekula.

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Programação Teatro: Matei por Amor a partir de Ésquilo, encenação de Nuno Gil; Ruínas de Lynn Nottage, encenação de António Pires; Albertine, O Continente Celeste autoria e encenação de Gonçalo Waddington (reposição de espectáculo estreado em 2014 no SLTM); Doce Pássaro da Juventude de Tennessee Williams, encenação de Jorge Silva Melo (reposição de espectáculo estreado em 2015 no SLTM); Órfãos de Dennis Kelly, encenação de Tiago Guedes; Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams, encenação de Jorge Silva Melo; Cabul a partir de Heiner Müller, encenação de Rui Horta e a participação da Orquestra Metropolitana de Lisboa; A Conquista do Pólo Sul de Manfred Karge, encenação Beatriz Batarda; O Misantropo de Molière, encenação de Nuno Cardoso; Sul concetto di volto nel figlio di Dio autoria e encenação de Romeo Castelucci (no âmbito da programação das Noites Maria e Luiz); D. João de Molière, encenação de Luís Miguel Cintra; António e Cleópatra a partir de Shakespeare, encenação de Tiago Rodrigues; Projecto Pessoa a partir de Fernando Pessoa, direccão artística de Teatro Praga (co-produção no âmbito da rede Land(e)scape – Reaching Europe); Os Negros de Jean Genet, encenação de Rogério de Carvalho; entre outros. Programação Dança: Uníssono de Victor Hugo Pontes Praga (co-produção no âmbito da rede Land(e)scape – Reaching Europe); nova criação de Aditi Mandalgas (circulação no âmbito da rede Land(e)scape – Reaching Europe); nova criação de Tânia Carvalho (no âmbito da programação das Noites Maria e Luiz). Programação de Música: Orquestra Sinfónica Juvenil, Dead Combo, Festa do Jazz, Orquestra Geração, Cristina Branco, Fados e Tudo, Arnaldo Antunes, Camané, Orquestra Metropolitana de Lisboa; entre outros. Programação paralela: Em 2016 daremos início a um ciclo de Leituras Encenadas, dirigido por Sara Carinhas e continuaremos a apresentar um ciclo de filmes e debates comissariado por Jorge Silva Melo denominado A Palavra aos Artistas, em estreita parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. A PALAVRA AOS ARTISTAS Acessibilidade é um conceito fulcral na missão do São Luiz Teatro Municipal. Queremos pensar este espaço de programação como sendo de todos e para todos. Nesse sentido iremos continuar a apresentar espectáculos com tradução em Língua Gestual Portuguesa e queremos implementar o programa Vamos?, projecto de combate ao isolamento social (que tem sido projectado com o Museu do Fado, Museu da Marioneta, Castelo de São Jorge e Casa Fernando Pessoa e em parceria com a Associação Coração Amarelo e Associação Gulliver). Ainda numa lógica de acessibilidade por parte do público que nos visita e tendo em conta uma nova realidade na cidade de Lisboa, propomo-nos iniciar um trabalho de legendagem em inglês e/ou francês de espectáculos da programação do Teatro.

No que toca à comunicação do Teatro para 2016 vamos continuar um trabalho no campo da assessoria de imprensa (que tem resultado em grandes índices de presença do São Luiz Teatro Municipal na imprensa) e no desenvolvimento dos social media. Pretendemos ainda desenvolver acções de promoção que projectem a presença do São Luiz Teatro Municipal na cidade, enquanto marca de qualidade.

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Este enquadramento traduz-se nos seguintes objectivos: - co-produzir 12 espectáculos de teatro e dança; - co-produzir 2 espectáculos de música; - co-produzir 2 festivais; - promover a co-produção internacional de 2 produções nacionais; - realizar 350 sessões / récitas; - realização de 4 sessões com tradução em Língua Gestual Portuguesa; - implementação do projecto Vamos?; - receber regularmente 12 escolas diferentes no âmbito da programação Mais Novos; - apresentação de 3 espectáculos com legendagem em inglês e/ou francês; Plano de conservação e manutenção Continuaremos a desenvolver um plano de manutenções preventivas, em concertação com os serviços centrais da empresa, no sentido de precaver anomalias e desgastes naturais de um edifício com mais de 120 anos de história e do equipamento técnico e cénico com o desgaste resultante do volume de actividade do Teatro.

Recursos Humanos/Equipa Relativamente à equipa do Teatro vamos continuar um processo de optimização do desempenho e organização das equipas, para fazer face à programação das três salas do teatro. Prosseguiremos uma política de formação e actualização de competências técnicas de toda a equipa do Teatro.

Plano de Investimento Prevemos para 2016 o lançamento de empreitada de substituição do Posto de Transformação e aquisição de nova cortina corta-fogo para fazer face às exigências das medidas de auto-protecção. Torna-se também premente a substituição de equipamento técnico obsoleto (iluminação e sonorização cénica).

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Nº Previsional Público

0

5.000

10.000

15.000

20.000

2015 2016

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Maria Matos Teatro Municipal

Enquadramento Geral do ano de 2016 O Maria Matos Teatro Municipal tem articulado as suas atividades em redor de quatro áreas - artes performativas, música, programação para crianças e jovens e debate & pensamento –, pretendendo explorar linguagens artísticas inovadoras em todas as artes de palco através de estímulos à criação nas suas vertentes mais experimentais e emergentes. Neste âmbito, o MMTM tem executado uma política sustentada de encomendas e coproduções, apresentando, lado a lado, artistas nacionais e estrangeiros, emergentes e em consolidação, em formatos íntimos ou grandes produções, e apostando de forma crescente na colaboração, coprodução e cocriação internacionais. O plano de programação para 2016 aposta nas seguintes áreas: - A criação contemporânea por artistas emergentes, através de coprodução e encomendas. - A internacionalização, através da apresentação e coprodução de criações internacionais e a criação de oportunidades de colaboração entre artistas nacionais e internacionais; - A ativação de parcerias e criação de redes locais, nacionais e internacionais - A continuação dos ciclos temáticos que permitam a ressonância entre o trabalho artístico e a sociedade. Este enquadramento traduzir-se-á pelos seguintes objetivos quantitativos: • Atingir 15 coproduções nacionais nas áreas performativas; • Atingir 10 coproduções internacionais; • Atingir 25 projetos realizados em rede ou em colaboração; • Atingir mínimo de 70 circulações de coproduções MMTM; • Atingir 20 projetos/programações internacionais; • Atingir 2 projetos em articulação com escolas artísticas.

Apresentaremos trabalhos de artistas nacionais como Marlene Freitas, Primeiros Sintomas, Cláudia Dias, Rui Catalão, coletivo João Rodrigues/Maria Duarte/Gonçalo Ferreira de Almeida/Miguel Loureiro, Vera Mantero, Cão Solteiro, Márcia Lança, Leonor Keil, Joana Sá, Bruno Pernadas, Tânia Carvalho; projetos performativos internacionais como Meg Stuart, Jerôme Bel, Guillermo Calderón, Ivana Müller, Peter Evans e projetos colaborativos como Paula Diogo, Thiaré Maia, Michel Blois e Cláudia Gaiolas (Portugal-Brasil) ou Faustin Linyekula com estudantes da Escola Superior de Teatro e Cinema (Portugal-Congo), no âmbito do programa Artista na Cidade, bem como os projetos de Cláudia Dias, Marlene Freitas, Tânia Carvalho, Alex Cassal, Roger Bernat ou Benjamin Verdonck. O Maria Matos Teatro Municipal continuará, em 2016, o seu esforço de inscrever a sua programação num contexto nacional e internacional, fomentando e dinamizando parcerias e redes a três níveis: local (com o Serviço de Música da Gulbenkian, com entidades produtoras independentes na área da música – Filho Único e Zé dos Bois, ou estruturas como a GNRation –, com os Festivais FIMFA Lx16, ALKANTARA e Curtas de Vila do Conde, bem como

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com o São Luiz Teatro Municipal, através de um programa regular de “Noites Maria & Luiz”, e com a Culturgest, com criação de Vera Mantero); nacional (através da rede 5 Sentidos); e internacional [com as redes House on Fire, Create to Connect e Imagine 2020, financiadas pelo programa Cultura da União Europeia]. Ao longo dos últimos anos, a relação com o público tem sido uma preocupação crescente. Para além dos esforços realizados no sentido de salvaguardar a democratização do acesso à cultura em tempos de crise económica, temos procurado aprofundar e dinamizar a relação dos espetadores com a criação artística contemporânea, apresentando uma programação regular para famílias e escolas, desenvolvendo o cartão Maria&Luiz, investindo em projetos participativos e comunitários, ocupando o espaço público e reinventando a relação do espetador com a obra artística. Considerando a diversificação de públicos e os vínculos afetivos que temos conseguido atingir com um conjunto de eventos festivos alargados e gratuitos, continuaremos, em 2016, a desenvolver eventos mobilizadores: AOARLIVRE, Aniversário do Teatro. Uma inovação significante será a abertura de um novo espaço de trabalho, o Palácio Marquês de Pombal, em estreita colaboração com as Galerias Municipais. A dinamização deste espaço abre novas possibilidades importantes para o trabalho com artistas emergentes, o cruzamento de disciplinas (teatro, dança, artes visuais, música) e a organização de eventos temáticos.

Comunicação/Divulgação No que respeita a estratégia de comunicação, em 2016 continuaremos a aprofundar duas linhas de atuação que têm demonstrado bons resultados e/ou potencialidades: assessoria, por oposição a publicidade comprada, e social media.

Recursos Humanos/Equipa Quanto ao desenvolvimento de equipa e modelo funcional, continuaremos a apostar no reforço da polivalência da equipa; num investimento consolidado na formação profissional, e no aprofundamento de oportunidades de formação em contexto real de trabalho nas áreas performativas, consolidando parcerias com instituições de ensino superior como a FCSH, a FLUL e a ESTC.

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Nº Previsional Público

0

50.000

100.000

150.000

2015 2016

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Cinema São Jorge

Enquadramento Geral do ano de 2016 O contexto cultural de uma cidade em mudança e as necessidades de um público renovado, e cada vez mais exigente, levam o Cinema São Jorge afirmar-se como pólo dos Festivais de Cinema. No entanto, a programação do Cinema São Jorge tem sido consideravelmente alargada, passando a incluir, para além do cinema maioritariamente não comercial, a música, o teatro, exposições, debates, colóquios e encontros temáticos, para além do aluguer de espaços, numa vertente comercial, cujo objectivo visa o aumento de receita própria.

Actividade/Programação Nesse contexto o Cinema São Jorge acolherá 16 festivais de cinema: - Cinema Bioscoop – Festival de Cinema em Língua Neerlandesa - KINO - Mostra de Cinema de Expressão Alemã - PLAY - Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil de Lisboa - Judaica - Mostra de Cultura e Cinema - Monstra – Festival de Animação de Lisboa - FESTIN - 8/2 - Festa do Cinema Italiano - Indielisboa - Festival Internacional de Cinema Independente - Olhares do Mediterrâneo - Cinema no Feminino - MOTELX Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa - Queer Lisboa - Festival Internacional de Cinema Queer - Doclisboa Festival Internacional de Cinema - SAL - Surf at Lisbon Film Fest - Festa do Cinema Francês - MUVI Festival de Internacional de Música no Cinema - Mostra de Cinema da América Latina Para além da programação de cinema, iremos acolher actividades culturais e de entretenimento que se enquadrem nas características do equipamento, com especial atenção à promoção de espectáculos de música portuguesa, videoarte, teatro, assim como exposições e outras iniciativas que se revelem adequadas à prossecução dos objectivos da política cultural definida para o equipamento.

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O Cinema São Jorge tem como prioridade em 2016 reforçar o desenvolvimento dos seguintes eixos: -Apoiar, difundir, promover e divulgar a cinematografia de excelência, quer a nacional quer a internacional e colocar Lisboa na rota da exibição do cinema e audiovisual de grande qualidade;

-Promover, na área do cinema, o acesso a novas tecnologias e novos formatos, nomeadamente a tecnologia digital;

-Apoiar projectos inovadores e acrescentem valor ao público, ao equipamento e à cidade de Lisboa;

-Apoiar novos criadores de áreas culturais diversas.

-Criar e formar novos públicos;

Comunicação/Divulgação

Em 2016 continuaremos a apostar no reforço da Comunicação Digital, meio que se prova cada vez mais acessível.

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Espaço Público Festas de Lisboa

Enquadramento Geral do ano de 2016 Presentemente as Festas de Lisboa contribuem de forma decisiva para a promoção e projecção de Lisboa, obtendo regulares e constantes reconhecimentos internacionais pela diversidade da sua programação e pelo factor distintivo que a envolvência/participação da sua comunidade artística e residente produz. Procurando corresponder a esta crescente notoriedade, em 2016 as iniciativas desenvolvidas pela Direcção de Programação Cultural terão em conta: 1. Preservar a qualidade artística dos projectos âncora das Festas de Lisboa, através do diálogo constante entre a tradição e inovação; 2. Fidelizar e fomentar os seus públicos, mediante a manutenção na aposta de eventos direccionados para um público juvenil; 3. Reforçar a componente da internacionalização das Festas de Lisboa; 4. Colaborar com as estruturas culturais existentes na Cidade, numa vertente alargada e abrangente e de proximidade com a área metropolitana de Lisboa.

Para o efeito assinalaremos em 2016 duas temáticas centrais que incidirão em vertentes distintas: a) 170º Aniversário do nascimento de Bordalo Pinheiro b) 50º Aniversário da construção da Ponte 25 de Abril (num diálogo entre margens). Focaremos ainda num segundo nível o 30º Aniversário da adesão de Portugal à Comunidade Europeia e o 40º Aniversário da Constituição Portuguesa.

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Programação/Actividade Eventos Período/local Dias em Festa Evento de Abertura 1 Junho/Terreiro do Paço Arraiais Populares 1 a 30 de Junho/Bairros de Lisboa Marchas Populares 3,4 e 5– 12 de Junho/Meo Arena -Avenida Palco Lisboa 16, 17 e 18 de Junho/Parque Tejo ou Campolide Teatro das Compras Junho Festival de Coros 24 a 27 de Junho/CCB-Jerónimos/´Fonte Festival Com’Paço 19 a 25 de Junho/Rossio Guias Literários Junho Concerto de Encerramento 1 e 2 de Julho/Terreiro do Paço Outros Projectos Junho Apoio Técnico Projectos Maio a Junho Criar Lisboa Junho Novo desafio à população para apresentação e execução de projectos para os espaços públicos de Lisboa. Sons d’ água 4º feiras de Junho/Reservatório da Mãe d’Água Outros Projectos – co-produção Lisboa Mistura Junho Arraial Pride 25 de Junho/Terreiro do Paço Tronos de Santo António 3, 4 e 5 de Junho Corrida de Santo António 4 de Junho/Zona Ribeirinha Ludopolis 5 a 10 de Junho Dia da Marinha do Tejo 18 de Junho / Cais das Colunas Faz Música 18 de Junho/vários espaços de Lisboa Festa do Japão 18 de Junho /Jardim do Japão-Belém Ainda no âmbito da Programação das Festas de Lisboa, por indicação do Executivo e/ou decorrente de parcerias realizadas com outros promotores culturais ou patrocinadores, a EGEAC poderá desenvolver outras acções que lhe venham a ser acometidas.

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Espaço Público Outros Projectos Culturais

Enquadramento Geral do ano de 2016 A concretização de eventos culturais num quadro de regularidade alargada ao exercício anual, onde a qualidade artística e a participação de públicos contribuem para a construção colectiva do conhecimento, tem sido apanágio da actividade desenvolvida pela EGEAC. Em 2016 procuraremos consolidar e ampliar a oferta cultural promovendo uma programação diversificada e de qualidade que potencie os recursos existentes na Cidade através das seguintes ideias base: a) Aprofundar o diálogo com os vários promotores e entidades culturais da cidade; b) Aperfeiçoar a relação com o espaço público, mediante o melhoramento de estruturas

e uma mais eficaz adaptabilidade dos projectos à cidade; c) Alargar a intervenção cultural a novos eixos de Lisboa, onde o rio e a zona ribeirinha

possam assumir um papel de destaque; d) Apoiar a criação, produção e realização de eventos nas diferentes áreas artísticas e

culturais; e) Prosseguir o estímulo à concretização de projetos que contribuam para desenvolver e

potenciar a cidade como um território de cultura e de criatividade. Considerando o exposto 2016 ficará marcado pela criação de novos projectos que possibilitem por um lado corresponder a um turismo cultural mais exigente e profuso – posicionando e reforçando Lisboa como capital de várias culturas - e por outro proporcionar colaborações com as várias comunidades da Grande Lisboa, conjugando música, dança, cinema, teatro e artes performativas.

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Programação/Actividade Eventos Período/Local Primavera/Páscoa 19 de Março XI Festival Máscara Ibérica 5 a 8 de Maio CineConchas Junho/Julho Intendente em Festa Julho Sons de Lisboa Agosto/Setembro/5 espaços de Lisboa Celebrar a Música 1 de Outubro/Praça do Município Concertos de Natal em Lisboa 8/11, 16/18 e 23 Dezembro Outros Projectos Lisboa na Rua – Com’Out Lisbon 25 Agosto a 25 Setembro A 8ª Edição desta programação de Verão ficará uma vez mais condicionada à aprovação da candidatura submetida ao Turismo de Portugal com a colaboração da Câmara Municipal de Lisboa. O Lisboa na Rua 2016 prevê o desenvolvimento de novos projectos que permitam uma oferta cultural mais diversificada em que a música e a dança possam interagir de forma mais significativa com as praças, ruas e jardins de Lisboa, associando espaços a vertentes artísticas. A finalizar este programa e numa associação ao Dia Mundial da Música irá concretizar-se um espectáculo de encerramento que assinalará igualmente o fim do Verão e o início de um novo ciclo. Ainda na esfera da actividade cultural desenvolvida pela EGEAC poderão ser acometidos por parte do Executivo outras iniciativas/eventos ao longo do ano.

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Patrocínios

Enquadramento Geral do ano de 2016

Presentemente as manifestações culturais, seja pelos resultados económicos que produzem, pela sua natureza social, ou, ainda, por estarem associadas a bases técnicas e materiais específicas, podem e devem ser examinadas também na sua dimensão económica. Cientes dessa relevância, a política estratégica desta empresa municipal para 2016 irá fundamentar-se nas seguintes premissas que possibilitem, uma vez mais, a sustentabilidade económica da sua actividade cultural: a) Reforçar as colaborações com os seus principais investidores privados, lançando desafios

que possibilitem o alargamento das parcerias a novos eventos a desenvolver em espaço público e nos equipamentos culturais sob gestão da EGEAC;

b) Assegurar a renovação e incremento das parcerias com o sector público e privado procurando, sempre que possível, consubstanciar tais colaborações em acordos plurianuais;

c) Alargar o universo de parcerias e respectivos investimentos a outros sectores empresariais, permitindo igualmente o direcionamento das colaborações para a oferta cultural diversificada que os equipamentos culturais da EGEAC promovem e possibilitam;

d) Relançar as bases para a persecução de acordos de mecenato direccionados para alguns dos espaços/equipamentos culturais emblemáticos da EGEAC e sua programação artística.

Simultaneamente e decorrente da actividade concretizada em espaço público, a EGEAC procurará sensibilizar e trabalhar conjuntamente com os seus parceiros para a utilização de materiais recicláveis e numa associação de marcas que projectem uma mensagem de responsabilidade social e o respeito pelo bem comum.

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Comunicação e Imagem

Enquadramento Geral do ano de 2016 Prevê-se que a actividade do ano 2016 seja coincidente com o crescimento e abrangência da actividade da Direcção de Comunicação e Imagem (DCI) dos últimos anos. Desde há alguns anos a esta parte, a DCI viu o leque dos projectos em mãos crescer por via da integração de múltiplos projectos, internos e da tutela; por outro lado a sua actividade também se alargou no que respeita à variedade das acções desenvolvidas (o concurso de Sardinhas Festas de Lisboa e a exposição decorrente do mesmo, bem como todos os projectos paralelos de criação de produtos e linha de merchandising Sardinha, são alguns exemplos). Os objectivos pelos quais se rege o plano de actividades da DCI continuam a ser fortemente determinados pelo esforço de valorização da cidade e da cultura de Lisboa quer face aos munícipes, quer face às instituições e públicos mais alargados, nacionais e estrangeiros. Assim, os objectivos da DCI para 2016 são: Incrementar o posicionamento da cidade de Lisboa enquanto palco privilegiado para a criação, promoção e desenvolvimento cultural; Afirmar o reconhecimento da empresa enquanto player de referência no mercado dos agentes de gestão, desenvolvimento e programação cultural em Portugal; Reforçar a notoriedade e o reconhecimento da marca institucional da empresa; Reforçar a notoriedade e a personalidade individual das várias sub-marcas da empresa: equipamentos e eventos, associando-os à marca institucional; Apostar numa maior, mais diversificada e mais criativa divulgação das iniciativas programadas ou promovidas pela empresa; Aumentar os públicos nos eventos de referência; Aproximar a actividade da empresa dos públicos, incrementando o envolvimento e o sentimento de pertença nos públicos internos e externos (locais, nacionais e internacionais); Avaliar o retorno do investimento em comunicação da empresa.

Programação/Actividade

A actividade da DCI em 2016 está estruturada em duas grandes áreas: por um lado a actividade decorrente da actividade cultural e que pode ser directamente identificada como ‘comunicação actividade/sede EGEAC’ que será em número de inciativas superior, por outro, a actividade de fundo, a comunicação institucional, e que permite a afirmação da empresa, da marca e da tutela (nomeadamente num ano de comemoração do 20º aniversário), bem como o cumprir dos objectivos acima dispostos. No âmbito da primeira temos todos os esforços desenvolvidos em torno do dar a conhecer os múltiplos projectos desenvolvidos pela sede da empresa. No âmbito da segunda estão esforços estratégicos, de relação institucional (nomeadamente apoio à divulgação) e também comercial. A saber:

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Comunicação Institucional

Objectivos: Reforçar e estabilizar a imagem institucional e relação com a tutela; garantia de informação aos públicos internos, bem como o desenvolvimento de sentido de pertença dos mesmos; geração de receitas através do desenvolvimento e implementação de um plano comercial. Institucional: a) estabilização da identidade corporativa b) reforço da identidade corporativa através de acções várias que assentem na base do trabalho da empresa: criatividade e cultura/cidade c) desenvolvimento de relação com outras estruturas de actividade semelhante – afirmação da empresa enquanto elemento determinante na comunicação de projectos culturais e artísitcos (apoio à comunicação) d) avaliação do impacto da marca junto dos públicos-alvo Interna a) continuação do estabelecimento de canais de comunicação, informação e mediação entre colaboradores e equipamentos – nomeadamente do portal e boletim internos b) desenvolvimento de actividades com vista ao desenvolvimento do sentimento de pertença c) criação de mecanismos de interacção e partilha de conhecimento inter pares Comercial/Merchandising a) desenvolvimento e implementação de plano comercial b) identificação de oportunidades c) dar seguimento a projectos em curso d) marcar presença no mercados dos souvenirs e em lojas de referência de produtos portugueses e) capitalizar o retorno feitos nos concursos de sardinhas através da utilização de diferentes propostas criativas e relação com autores Comunicação Actividade Espaço Público/EGEAC Objectivos: Apostar nos eventos de referência para alcançar notoriedade e aumentar reputação da EGEAC a nível internacional (Festas de Lisboa e Lisboa na Rua); aumentar o número de parcerias de divulgação a nível nacional e, sobretudo, com parceiros internacionais, incrementar o alcance da comunicação e imagem, nas suas vertentes de divulgação programática e na imagem dos eventos; rejuvenescer segmentos de públicos nos eventos das Festas de Lisboa; criar estratégias de maior e mais diversa acessibilidade à programação de todos os eventos; reforçar o uso dos meios digitais para divulgação da actividade; gerar dados mensuráveis sobre públicos e actividade em comunicação. a) concurso sardinhas festas de lisboa b) btl c) carnaval de lisboa/solstício primavera

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d) festival internacional máscara ibérica e) festas de lisboa f) exposição sardinhas g) Lisboa na rua e música nas praças – celebração do dia mundial da música h) outro projecto (substituição rotas & rituais) i) natal em lisboa j) projectos variados egeac/cml

Públicos/Visitantes À semelhança dos últimos anos, continuar-se-ão a trabalhar duas dimensões de públicos, em tudo relacionadas com as actividades acima elencadas: por um lado os públicos directos, aqueles que são consumidores da actividade cultural desenvolvida e produzida pela sede da empresa. São estes os que melhor conheceremos e é com eles que se poderá estabelecer uma relação mais próxima e ‘afinada’: informando-os mais, de melhor forma e com tempos mais adequados. É nosso objectivo aumentar estes públicos nos eventos de referência, no entanto este aumento será sempre influenciado pelos conteúdos programáticos, sendo assim um esforço repartido entre a DCI e a Direcção de Programação Cultural. Segmentos específicos de públicos, representantes da sociedade e cidade na actualidade, estão definidos e serão trabalhados, concomitantemente com a área de programação: crianças e jovens, sénior, públicos de expressões culturais emergentes e urbanas, multiculturais, públicos mais tradicionais e públicos das áreas criativas serão chamados à participação da actividade da empresa, tentando assim construir em conjunto com a sociedade civil, artística e empresarial, cada um dos eixos programáticos e de comunicação. Depois, temos os públicos indirectos e estes são múltiplos, a começar pela tutela, passando por outras entidades similares, fornecedores, patrocinadores, artistas, instituições municipais, entre outros. Face a estes, o trabalho assentará no esforço continuado de divulgação da missão da EGEAC, do seu posicionamento, local e internacional.

Recursos Humanos/Equipa A equipa da DCI tem vindo, ao longo dos últimos anos, a qualificar-se por forma a dar resposta às constantes solicitações decorrentes da actividade da empresa e da tutela. Com uma equipa de 6 elementos em 2015, a DCI conta agora com 4 elementos; Nesse sentido, o reforço da equipa de um mínimo de 2 pessoas através de prestações de serviços será uma premissa à concretização do plano e objectivos propostos. Os desafios que se antevêem, nomeadamente os decorrentes do aumento e afinação da actividade regular (o que implica um maior esforço de proximidade e de diálogo com os públicos), e o crescimento exponencial de outras actividades, obrigam à adequação da equipa a novas valências e competências, bem como à formação da equipa actual.

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Administração Geral e Desenvolvimento

Enquadramento Geral do ano de 2016 A atividade da DAGD para o ano 2016 no domínio do desenvolvimento organizacional, dará continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado na identificação e definição de processos e procedimentos, promovendo as boas práticas e clarificando os fluxos de informação e comunicação internos da empresa. Esta linha de ação encontra-se necessariamente enquadrada no projeto em curso para a implementação de um Sistema Integrado de Gestão (SIG) que, para além desta vertente sistémica, assenta na utilização de uma plataforma eletrónica para gestão integrada de recursos, dados e processos (ERP / Enterprise Resource Planning). A continuidade do projeto de implementação do SIG em 2016 refletir-se-á sobretudo no desenvolvimento aplicacional de melhorias à referida plataforma (Microsoft Dynamics NAV), na adequação das suas funcionalidades às necessidades específicas da organização, bem como na obtenção de melhor informação de gestão, essencial para o planeamento estratégico da atividade. Paralelamente, no domínio das tarefas de suporte e manutenção à utilização do sistema, concentraremos esforços na transferência de conhecimento para a equipa de suporte interno da EGEAC, promovendo uma crescente autonomia na resposta à assistência de 1ª linha e nas operações de configuração e permissão inerentes à exploração corrente do sistema. Ainda na área do desenvolvimento organizacional, mantem-se como objetivo central da DAGD para o ano 2016 a elaboração de um projeto na área da Impressão e Gestão Documental para a EGEAC, incluindo naturalmente o Arquivo e a Desmaterialização de Processos, que poderá eventualmente tirar partido das possibilidades que a plataforma do SIG nos disponibiliza no domínio da tramitação desmaterializada de documentos. Nas áreas do aprovisionamento e da manutenção, será dado seguimento à renovação e negociação centralizadas de contratos de prestação de serviços transversais a várias Unidades Orgânicas da empresa, ao abrigo dos termos do Código da Contratação Pública, com vista à regularização de todas as contratações. Para a concretização deste objetivo, concorre um trabalho dedicado de sistematização e análise de informação dispersa e diversa, por forma a garantir a melhor adequação desses contratos às características e necessidades da atividade da EGEAC, aliada a uma otimização na gestão dos recursos globais da empresa. Referidos os grandes objetivos da DAGD para a atividade do ano 2016, importará contudo realçar que se manterá uma linha de continuidade com o trabalho anteriormente realizado no domínio da melhoria na articulação e criação de sinergias entre as várias unidades orgânicas e respetivos serviços, procurando necessariamente a melhor qualidade no suporte à produção da actividade da EGEAC.

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Recursos Humanos

Enquadramento Geral do ano de 2016 Não estando ainda disponível o projeto de Lei do Orçamento do Estado (LOE) para 2016, não será possível prever em que medida continuarão a ser efetuadas as reduções salariais estabelecidas pela LOE para 2016 ou se irão manter-se as restantes medidas que afetam globalmente a gestão de recursos humanos das empresas do setor empresarial local em que a EGEAC se insere. Neste contexto, o orçamento de pessoal foi elaborado, considerando a reversão das reduções salariais previstas, na percentagem de 60%. Implementação de novo sistema de gestão de tempos de trabalho em integração com o sistema de processamento de vencimentos Está prevista para 2016 a implementação de novos procedimentos no âmbito da gestão de recursos humanos, processo que irá decorrer em várias etapas e que deverá culminar na implementação de um novo sistema de gestão dos tempos de trabalho (registo de presenças, tratamento de faltas e outras ausências, horários de trabalho, trabalho suplementar, férias) em interligação direta com um novo sistema de processamento de vencimentos. Este processo de implementação, liderado pela Direção de Recursos Humanos, deverá contar, em todas as fases, com a participação e contributos de todos os dirigentes da EGEAC. Para além de se esperar obter um ganho de tempo e de eficácia nos processos e procedimentos relacionados com estas duas áreas de gestão de recursos humanos (tempos e processamento salarial), visa-se uma melhoria significativa ao nível da desmaterialização pois as informações que agora circulam entre equipamentos e sede através de impressos em papel, passarão a ser carregadas e permanentemente atualizadas no sistema informático que vier a ser implementado. Formação e Desenvolvimento Pretende-se, no ano de 2016, promover junto dos colaboradores com funções de gestão, uma formação transversal que compreenda diversas competências nas áreas de gestão e planeamento, além da identificação pelas Unidades Orgânicas de acções de formação especifícas para os restantes colaboradores. Estágios Para o ano 2016, pretende-se dar continuidade às parcerias com entidades formadoras e escolas (de diversos graus de ensino) que nos garantem os estágios de maior qualidade e com quem devemos manter uma colaboração regular para o acolhimento de estágios curriculares.

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Apostamos, portanto, na qualidade dos estágios em detrimento da quantidade, assim como damos preferência aos estágios de maior duração em que o tempo investido na formação do estagiário terá algum retorno para a EGEAC ao nível dos contributos daquele. Benefícios Depois do trabalho realizado em 2015 relativamente a este tema, pretende-se no ano 2016 conseguir o alargamento da lista de benefícios, abarcando cada vez mais valências para os colaboradores da EGEAC. Áreas como a saúde, o bem-estar e a cultura têm assumido a prioridade nesta procura contínua de benefícios internos e externos para os colaboradores desta empresa.

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Projectos Institucionais e Relações Internacionais

Enquadramento Geral do ano de 2016 A actividade do GaPIRI, contemplará em 2016 os seguintes eixos de intervenção principal com relevância orçamental directa:

a) Participação em feiras de Turismo e Cultura - Este eixo, em sintonia com as estratégias definidas pelo Turismo de Portugal e pelo Plano Estratégico para o Turismo na Região de Lisboa 2015-2019, consolida a experiência colhida ao longo de mais de nove anos de investimento, e tem por objectivo atrair novos públicos, fidelizá-los, incrementar o reconhecimento da marca EGEAC e das sub-marcas equipamentos/actividades. b) Participação em seminários, conferências e outros eventos relevantes para a actividade da empresa, seja no desempenho de competências próprias seja em representação do Conselho de Administração; c) Realização de acções de promoção e de cooperação junto de missões diplomáticas; d) Participação na actividade da River/Cities Platform, designadamente na assembleia-geral anual.

BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa: No primeiro dos eixos mencionados, considerou-se a participação da EGEAC, como expositora, na BTL – Feira Internacional de Turismo, a ter lugar de 2 a 6 de Março, e que continua a ser o evento de referência nacional para este mercado. Na que se propõe ser então a nossa 9ª participação, realçaremos os 20 anos de actividade da EGEAC. Para tal, promoveremos, como já anteriormente delineado, um concurso de ideias para a concepção do layout do stand, dirigido exclusivamente a jovens criadores, no âmbito do desenvolvimento de um dos eixos desta empresa, ou seja, o estímulo à criação e à produção artística. Travel – Barcelona: No estrangeiro, propõe-se a participação, no segundo dos três anos do ciclo pré-definido de estratégia de participações, na B-Travel, que se realiza em Barcelona, de 15 a 17 de Abril, atendendo à avaliação positiva que efectuámos da representação de 2015.

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Embora não tenha relevância orçamental, mas atenta a dimensão material e transversal, deverá ser mencionada a intervenção deste gabinete no desencadeamento de um novo processo da construção do plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os de corrupção e infracções conexas, na sequência do acometimento superior desta competência, considerando a nova realidade funcional da empresa com a incorporação do Atelier Museu Júlio Pomar e das Galerias Municipais. No mesmo âmbito de relevância e em paralelo procederemos à pesquisa, análise e difusão interna de informação relativa a possibilidades de candidaturas a financiamentos para a actividade cultural desenvolvida por esta Empresa Municipal e requalificação dos seus equipamentos culturais.

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Teatro Taborda

Enquadramento Geral do ano de 2016 O Teatro Taborda encontra-se cedido desde 2005 à companhia Teatro da Garagem, para o desenvolvimento de atividades na área das artes cénicas, designadamente na apresentação de espetáculos e iniciativas promovidas pela Companhia, bem como projetos de intercâmbio cultural e acolhimento temporário de outras entidades. Em 2016, o Teatro da Garagem dará continuidade ao projeto de dinamização que tem sido desenvolvido nos últimos anos, procurando simultaneamente privilegiar a pesquisa e investigação artísticas, bem como o trabalho com a comunidade. As atividades programadas contemplam a apresentação de criações próprias, de acolhimentos e de co-produções, para além de projetos de criadores emergentes e das atividades de Serviço Educativo. Nestas últimas, destacam-se as Oficinas e os Clubes de Teatro, a edição de textos e as parcerias com instituições de ensino superior artístico.

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Rúbricas

31-12-2016 31-12-2015

Previsional Previsional

ACTIVO

Activo Não Corrente

Activos Fixos Tangíveis 7.694.470 7.644.995

Activos Intangíveis 49.519 87.250

7.743.989 7.732.245

Activo Corrente

Inventário 55.108 65.461

Clientes 287.674 315.392

Adiantamentos a Fornecedores

Estados e Outros Entes Públicos 537.047 4.598.172

Outras Contas a Receber 45.022 30.022

Diferimentos

Caixa e Depósitos Bancários 1.828.185 2.561.420

2.753.037 7.570.467

Total do Activo 10.497.026 15.302.712

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital Próprio

Capital Realizado 448.918 448.918

Reservas Legais 416.391 365.212

Outras Reservas 988.983 528.377

Resultados Transitados

Outras Variações no Capital Próprio 3.343.833 3.893.205

Resultado Liquido do Período 511.784

Total do Capital Próprio 5.198.125 5.747.496

Passivo

Passivo Não Corrente

Provisões 1.000.000 1.000.000

Outras contas a pagar 888.867 1.034.903

1.888.867 2.034.903

Passivo Corrente

Fornecedores 1.712.988 1.273.048

Adiantamentos a Clientes

Estado e Outros Entes Públicos 461.707 514.233

Financiamentos Obtidos

Diferimentos 249.099 234.099

Outras Contas a Pagar 986.240 5.498.933

3.410.033 7.520.313

Total do Passivo 5.298.900 9.555.215

Total do Capital Próprio e Passivo 10.497.026 15.302.712

Exercícios

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RUBRICAS

31-12-2016 31-12-15

Previsional Previsional

RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas e Serviços Prestados 12.915.272 12.079.493

Subsídios à Exploração 206.867

Subsídios à Exploração CML 6.000.000 5.500.000

Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas -103.526 -103.989

Fornecimentos e Serviços Externos -10.598.737 -9.392.715

Gastos com o Pessoal -7.560.087 -6.953.616

Imparidade de dividas a Receber (Perdas / Reversões)

Outros Rendimentos e Ganhos 695.407 1.278.060

Outros Gastos e Perdas -122.422 -707.116

Resultado antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos 1.225.907 1.906.983

Gastos / Reversões de Depreciação e de Amortização -1.180.907 -1.118.945

Imparidade de Investimentos Depreciáveis / Amortizáveis (Perdas/Reversões)

Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) 45.000 788.038

Juros e Rendimentos Similares Obtidos

Juros e Gastos Similares Suportados -45.000 -56.054

Resultado Antes de Impostos 0 731.984

Imposto Estimado -220.200

Imposto Diferido Activo

Imposto Diferido Passivo

Resultado Líquido do Período 0 511.784

EXERCÍCIOS

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Unidades OrgânicasEdifícios e Outras

Construções

Equipamento

Técnico

Equipamento

AdministrativoOutros Total

Castelo de S. Jorge 130.000 7.000 23.000 160.000

Padrão dos Descobrimentos 356.500 356.500

Museu do Fado 75.000 75.000

Museu da Marioneta 300.000 300.000

Casa Fernando Pessoa 23.250 23.250

Galerias 30.000 10.000 40.000

Atelier Museu Júlio Pomar 10.000 10.000

São Luiz Teatro Municipal 125.000 5.000 130.000

Maria Matos Teatro Municipal 29.500 1.800 31.300

Estrutura 7.000 49.100 56.100

Teatro Taborda 10.000 10.000

Total 941.500 114.500 20.800 115.350 1.192.150

Edifícios e Outras Construções e Investimento em Curso

Equipamento Técnico - Equi . Bás ico, Museológico e Ferramentas e Utens íl ios

Equipamento Administrativo - Equip. Adminis trativo

Outros - Outros e Programas de Computador

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Rubricas

Recebimentos :

Clientes 2.998.490

Vendas+P.Serviços 11.878.142

S. Exploração 6.000.000

Estado - Iva Reembolsos 4.387.934 25.264.565

Pagamentos :

Fornecedores 11.987.336

Outros Credores 4.635.115

Pessoal 4.425.920

Estado:

IVA

Seg.Social 1.924.220

IRS 1.127.304

PEC 165.747

IRC 220.200 24.485.842

778.724

Recebimentos :

Financiamento

Outros

Pagamentos :

Fornecedores de Investimento 1.466.960 1.466.960

-1.466.960

Recebimentos :

Empréstimos Bancários

Subsídios à Exploração

Mob. de Aplic. Tesouraria 0 0

Pagamentos :

Amort.Empréstimos

Encargos Financeiros 45.000

Outros 0 45.000

-45.000

Saldo Inicial 2.561.420

Saldo Corrente 778.724

Saldo Capital -1.466.960

Saldo Financiamento -45.000

Saldo Final 1.828.185

2016

Saldo Corrente

Saldo Investimento

Saldo Financiamento

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