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Motocontinuo
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Editor Responsável:
Editores colaboradores:
Arte da Capa e Logo:
Arte e diagramação:
Envio de originais, sugestões,
dúvidas ou maiores informações:
Pedro Murad
Ariadne Jaques
Luciano Zarur
Maria Helena Carmo
Gabriel Gutierrez
Geraldo Mainenti
Guto Neto
Tito Queiroz
Mara Martins
Fernando Franceschini
E-mail:
EXPEDIENTE
ISSN 2179-9113
MotoContínuo é uma publicação das
Faculdades Integradas Hélio Alonso
Editor Responsável:
Editores colaboradores:
Arte da Capa e Logo:
Arte e diagramação:
Envio de originais, sugestões,
dúvidas ou maiores informações:
Pedro Murad
Ariadne Jaques
Luciano Zarur
Maria Helena Carmo
Gabriel Gutierrez
Geraldo Mainenti
Guto Neto
Tito Queiroz
Mara Martins
Fernando Franceschini
E-mail:
EXPEDIENTE
ISSN 2179-9113
MotoContínuo é uma publicação das
Faculdades Integradas Hélio Alonso
ÍNDICE
16
14
8
6
4
12
19
Produzindo...
Comunicação
Lugares
Invisíveis
Vivendo para
consumir,
até quando?
A força
do "crowd"
Computadores
inteligentes?
Obra matinal
língua, Uma
muitas linguagens
As perguntas que mais freqüentemente as pessoas fazem são as seguintes: Será que
os programas podem aprender através da experiência e assim conseguir
aperfeiçoamento? Será que este não é o caminho evidente para torná-los
inteligentes? A resposta às duas perguntas é sim e não. Mesmo neste
estádio inicial os programas usam muitos tipos de processos que
poderiam ser denominados aprendizagem; lembram e usam os
métodos que resolveram outros problemas; ajustam algumas de suas
características internas para conseguir melhor realização; “associam”
símbolos que foram correlacionados anteriormente. No entanto,
nenhum programa atual pode conseguir qualquer mudança
realmente importante em sua estrutura básica.
Para que um programa pudesse aperfeiçoar-se significativamente precisaria
ter, pelo menos, uma compreensão rudimentar de seus processos de
solução de problemas e certa capacidade para reconhecer um
aperfeiçoamento, desde que o encontrasse. Não existe razão
intrínseca para que isso seja impossível para uma máquina. Ao
receber um modelo de seu funcionamento, poderia usar sua
capacidade para resolver problemas para trabalhar no problema de
auto-aperfeiçoamento. Os programas atuais não são suficientemente
inteligentes para fazer isso; só podem conseguir o aperfeiçoamento de
programas muito mais simples do que eles próprios.
Quando inventarmos programas com capacidade autêntica de auto-aperfeiçoamento,
começará um rápido processo evolutivo. Quando a máquina melhorar a si mesma
e seu modelo de si mesma, começaremos a ver todos os fenômenos associados
com os termos “consciência”, “intuição” e “inteligência”. Hoje, é difícil dizer até que
ponto estamos próximos desse limiar, mas uma vez que seja ultrapassado, o mundo
não será o mesmo.
Suponho que seja razoável não aceitar nossos exemplos e manter ceticismo quanto ao fato de as
máquinas algum dia serem inteligentes. No entanto, não é razoável pensar que as
máquinas possam tornar-se quase tão inteligentes quanto nós e depois parar, ou supor
que sempre seremos capazes de competir com elas em vivacidade ou sabedoria.
Possamos ou não conservar algum tipo de controle das máquinas, supondo-se que
desejamos fazer isso, a natureza de nossas atividades e aspirações seria
profundamente modificada pela presença, na face da Terra, de seres intelectualmente
superiores.!
Computadores
inteligentes
Por Renato Benevides
[...]
Lendo o livroA Inteligência Humana!, de Butcher, deparei-me com a longa citação abaixo transcrita de Minsky, em que
este autor aventa a possibilidade de podermos construir máquinas quase tão inteligentes quanto nós. A qui vai ela:
4
14
Convido os leitores a percorrerem mais de
quatro séculos de história à medida que
andamos pelos quarenta metros da Ladeira da
Misericórdia, situada no Largo da Misericórdia,
esquina com a Rua Marechal Aguinaldo Caiado
de Castro, próxima ao Terminal da Misericórdia e
à Praça XV.
O título deste artigo revela um pouco de seu
estado atual, fruto do ostracismo vivido desde a
demolição do Morro do Castelo. O mato cresce
entre o calçamento original; ratazanas andam e
se escondem entre as pedras; a parte superior
da ladeira acumula lixo e dejetos humanos. O
largo da Misericórdia foi transformado em
estacionamento. A lateral gradeada apresenta
aspecto de sujeira e abandono, sendo sua
calçada estreita e irregular. Porém, acreditamos
que os ares do passado possam renascer e a
caminhada torne-se aprazível à medida que sua
história seja conhecida.
História esta iniciada em 1567, quando Estácio
de Sá venceu e expulsou franceses e Tamoios da
região do Flamengo. Por questões de defesa, o
núcleo da cidade foi transferido da região entre o
Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar para o alto
de um morro denominado inicialmente “do
Descanso”, e posteriormente do “Castelo”, devido
à fortificação neste erigida chamada de Fortaleza
ou Castelo de São Sebastião.
Para chegar ao topo deste morro, foram abertos
alguns caminhos, dentre os quais a Ladeira da
Misericórdia, atualmente o Logradouro mais
antigo do Rio de Janeiro. A sua pavimentação, do
tipo de pé-de-moleque, permanece original;
sendo esta a primeira via do Rio a receber
calçamento, por ordem do vice-rei Conde da
Cunha, em 1617.
Encostada em seu sopé foi erigida a Igreja de
Nossa Senhora do Bonsucesso, padroeira da
Santa Casa da Misericórdia, instituição localizada
logo após a Igreja; ambas as edificações
sobreviventes às reformas urbanísticas do século
XX. Não tiveram a mesma sorte os monumentos
construídos no topo deste caminho: o Colégio
dos Jesuítas, as igrejas de São Sebastião e de
Bom Jesus dos Perdões e o Castelo de São
Sebastião; tampouco as casas telhadas e
sobradadas que surgiram ao longo da ladeira.
Todos ruíram com o desmanche do Morro do
Castelo.
No início do Século XVII, a população começou a
estender-se pela várzea, no entorno do morro.
Neste processo, nasceram a Rua da Misericórdia
e o Largo da Misericórdia, no encontro da rua
com a ladeira. A ladeira tornou-se a principal via
de ligação entre a várzea e o morro, tendo um
grande fluxo de pessoas e mercadorias.
A transferência do núcleo urbano provocou o
deslocamento da elite carioca e progressiva
decadência e marginalização do Morro do
Castelo. Tal desvalorização culminou com o
desmonte do morro, em 1922; restando apenas
RELÍQUIAS DO MORRO DO CASTELO
O cenário carioca no início do século 20 era o seguinte: na tentativa dos republicados de apagar tudo que lembrasse o
período monárquico; e inserido nas comemorações do centenário da Independência do Brasil, que incluíam a realização
da Feira Internacional de 1922, o Governo decidiu promover uma série de reformas urbanísticas para a modernização e
embelezamento da Cidade do Rio de Janeiro, na época Capital do Brasil.
Dentre os projetos incluídos nesta reforma estava o desmonte do Morro do Castelo, que com seu casario antigo em sua
maioria mal e ocupado por uma população pobre, destoava dos ideais de modernidade e progresso tão em voga naquele
momento.
Apesar de protestos dos que eram contra a tal empreitada de destruição da memória da cidade, o morro do castelo foi
demolido, dando lugar a uma esplanada denominada Esplanada do Castelo. Dele só restaram algumas relíquias, que
listamos abaixo:
A Ladeira da Misericórdia, tema principal deste artigo, a lápide de Estácio de Sá que se encontra na igreja dos
Capuchinhos no bairro da Tijuca; os três retábulos e um púlpito da antiga igreja que ficava no alto do morro e hoje
estão na igreja de N. Sra. de Bonsucesso localizada ao lado da ladeira da Misericórdia; três portais de igreja que hoje
estão na fachada da Igreja de Sto. Inácio em Botafogo e um frontão da igreja que está exposto no Museu Histórico
Nacional que fica em frente da ladeira
É neste espírito da preservação do patrimônio e do legado desses opositores ao desmonte do morro do Castelo, que nos
atrai uma visita às únicas relíquias que testemunham um pouco da história do berço da cidade do Rio de Janeiro.
parte da Ladeira da Misericórdia, testemunho
único do segundo núcleo de formação da cidade
do Rio de Janeiro. Entretanto, com as
transformações urbanas a Rua da Misericórdia
teve sua conformação alterada e não encontra
mais com o Largo e com a Ladeira da
Misericórdia.
Representante do Rio colonial, a ladeira teve sua
importância histórica e cultural reconhecida pelo
INEPAC (Instituto Estadual de Patrimônio
Cultural) em 1965, quando foi analisada e
tombada. Porém, o tombamento por si só não
garante a conservação e a sobrevivência do bem.
É necessário que ele venha acompanhado de
uma série de políticas como conservação,
15
restauração, manutenção e integração deste
patrimônio à população local; planejamento e
inclusão do bem em roteiros turísticos que
contemplem seu entorno rico em monumentos
históricos e culturais como o Museu Histórico
Nacional, o Museu da Imagem e do Som e a
Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso.
Contudo, atualmente a Ladeira da Misericórdia
não é alvo destas políticas e parece fadada à
invisibilidade. Esperamos que as autoridades
compreendam sua importância e vislumbrem o
potencial turístico, dispensando planejamento
adequado para torná-la um atrativo turístico de
qualidade. E que, num futuro próximo, a ladeira
não clame mais por misericórdia.
Produzindo...
Por Amanda Oliveira
16
Tem um texto, muito engraçado por sinal, que de
tempos em tempos recebo nessas correntes por
e-mail comparando o trabalho dos Produtores
com o das Prostitutas. Ele tenta dar conta de
“explicar” um pouco sobre a profissão que faz
com que novelas, filmes, telejornais e
propagandas aconteçam, mas que aos olhos do
grande público é totalmente desconhecida. Tanto
que dificilmente você verá uma criancinha
responder, quando indagada sobre o que quer
ser “quando crescer”, “quero ser produtora”.
O próprio termo, “produtora”, acho muito
curioso, pois é tão genérico que abarca montes
de profissões diferentes (tenta dar um buscar
num site de emprego e você verá vagas de
produtores de moda, TV, cinema, conteúdo,
eventos e até engenheiros de produção) e ainda
por cima é o nosso local de
trabalho (ex.: “você trabalha
aonde?” R: “Numa
produtora...”).
Mas, colega, a verdade é: sem
nós, nada acontece.
Jornalistas e repórteres podem
ter o melhor furo de reportagem
do momento, diretores,
roteiristas e publicitários podem
ter as melhores idéias, que nada
sai do papel sem os produtores
para operacionalizar e
transformar tudo em realidade
prática, em produto pronto para
ser comunicado.
Essa semana, por exemplo,
comecei a produzir alguns
episódios de uma sitcom
iraquiana que se passa, em
parte, no Brasil. Nessa primeira
etapa, trabalhamos o conceito
da história, pensando sempre
em como viabilizá-la
visualmente. Como trata-se de um produto para
TV estrangeira, de um país que pouco conhece
do Brasil, temos que pensar como visualmente
mostrar de onde estamos falando. Então, as
principais locações externas são Pão-de-Açúcar,
Cristo Redentor, Praia de Copacabana e por aí
vai. Isso porque temos que fazer nosso produto
criar uma identificação com o telespectador,
temos que através de imagens mostrar para ele
onde estamos. Até essa parte tudo claro, pois
temos a sorte de viver numa cidade conhecida
mundialmente e facilmente reconhecida.
O desafio começa nas locações internas e no
clima “Brasil” exigido por essa produção e pela
maioria das produções estrangeiras. Num caso
desses lidamos o tempo todo com a tentação de
cair no Brasil pitoresco, um Brasil que só existe
na cabeça dos turistas. Mas, para se fazer
Comunicação de qualidade é preciso usar o clichê
de forma inteligente e em doses homeopáticas,
porque senão acabamos por reproduzir
incessantemente um imaginário do nosso país
como um lugar de selvas promíscuas, onde
convivem macacos, araras e sambistas em trajes
mínimos.
O bom produtor, como o bom comunicador de
forma geral, é aquele que consegue fazer o
casamento entre os clichês (necessários sim,
para a identificação e o sentimento de empatia
que deve ser criado no público) e a deturpação
desses mesmos clichês, mostrando que eles não
resumem e encerram em si a realidade das
pessoas e lugares dos quais falam. É preciso
mostrar, mesmo na ficção, que a realidade da
qual ela fala é multifacetada e multidimensional.
E esse resultado muitas vezes só é alcançado
depois de muitas brigas! E pode apostar que o
produtor está envolvido em todas elas,
justamente porque é o profissional responsável
pela Comunicação para a Comunicação!
17
E não se trata aqui de abstração “filosofesca”! É
a pura verdade: somos o principal elo de ligação
entre todos os profissionais envolvidos na
realização de uma produção. Falamos com todos,
do diretor à cozinheira, pois por incrível que
pareça uma comida ruim pode causar o mesmo
estrago que uma câmera quebrada. E para quem
se apaixonou e quer seguir a profissão, um
aviso: é bom que você saiba agüentar a pressão
e goste de resolver problemas, pois todos eles
recaem sobre o produtor. Afinal, a melhor
produção não é a que não tem problemas (até
porque NÃO EXISTE), mas aquela em que todos
os problemas são resolvidos.
"Semelhanças entre Produtores e Prostitutas...
1 - Você trabalha em horários estranhos (que nem as prostitutas).
2 - Te pagam para fazer o cliente feliz (que nem as prostitutas).
3 - Seu trabalho vai sempre além do expediente (que nem as prostitutas).
4 - Você é mais produtivo à noite (que nem as prostitutas).
5 - Você é recompensado por realizar as idéias mais absurdas do cliente (que nem
as prostitutas).
6 - Seus amigos se distanciam de você e você só anda com outros iguais a você
(que nem as prostitutas).
7 - Quando você vai ao encontro do cliente você precisa estar apresentável, mas
quando você volta parece que saiu do inferno(que nem as prostitutas).
8 - O cliente sempre quer pagar menos e quer que você faça maravilhas(que nem
as prostitutas).
9 - Quando te perguntam em que você trabalha você tem dificuldade para explicar
(que nem as prostitutas).
10 - Se as coisas dão errado é sempre culpa sua (que nem as prostitutas).
11 - Todo dia você acorda e diz: NÃO VOU PASSAR O RESTO DOS MEUS DIAS
FAZENDO ISSO (que nem as prostitutas)".
Manhã Gloriosa é um
filme que retrata bem
o dia-a-dia de um
p r o d u t o r d e T V .
18
Por Ana Teresa Barradas
19
A capacidade de se comunicar é uma das
características do homem, e no mundo
contemporâneo, a comunicação é primordial,
sendo difícil imaginar as relações sem ela. Nesse
sentido, tem-se na língua, um importante meio,
um elemento facilitador e poderoso na interação
com o outro.
Porém, a necessidade do homem em se fazer
entender vai além, e antes do surgimento da
língua, outras formas de comunicação já eram
utilizadas. Um bom exemplo é o homem das
cavernas, que através de grunhidos e gestos,
interagia satisfatoriamente com o seu o meio.
No entanto, o mundo evoluiu, as sociedades se
transformaram e logicamente, a comunicação
acompanhou essa tendência; a movimentação do
corpo e os barulhos já não eram mais suficientes,
os sons precisavam ser padronizados e
entendidos, os desejos e vontades tinham que
ganhar forma, as novas descobertas não podiam
ficar escondidas, e assim, os outros sentidos
humanos foram amadurecendo gradativamente.
Dia após dia, novas descobertas eram
incorporadas à vida cotidiana: as primeiras letras,
os fonemas, as sílabas, a junção delas nas
palavras,... Pronto! O homem acabara de
descobrir o grande poder que advinha de sua
própria boca! As simples vontades, de agora em
diante, podiam ser verbalizadas em instantes: os
longos minutos que antes se lavava tentando
demonstrar o que se queria, agora como mágica,
eram substituídos por algumas poucas palavras.
Em pouco tempo, uma língua, a princípio,
universal, dominava o mundo.
Tudo parecia perfeito, com a humanidade em
plena sintonia. Mas, os limites da sociedade
estavam se tornando pequenos para apenas uma
língua. A divisão entre dominantes e dominados
começava a preocupar. A ganância, o uso da força
e o abuso de poder surgiam como consequências
negativas desse processo evolutivo. Mais uma vez,
a necessidade de transformações urgia, em meio a
desigualdade que insistia em crescer. Antes que o
mundo se tornasse um caos, alguma coisa tinha
que ser feita.
A multiplicidade das línguas tem origem
bíblica, remete ao famoso episódio da Torre de
Babel. Entretanto a necessidade de comunicação é
tão antiga quanto o homem e sua condição de ser
social o fez desenvolver vários tipos de linguagem.
Atualmente, alguns estudiosos defendem que o
mais importante é se comunicar; conseguindo se
fazer entender, a linguagem não precisa,
necessariamente, ser verbal.
Nesse sentido, a linguagem corporal se
destacou como uma forma de comunicação efetiva
e cada dia, ganha mais importância. Elemento
auxiliar em processos terapêuticos, a linguagem
não-verbal muitas vezes costuma ser uma
manifestação inconsciente, expressando
sentimentos que de alguma forma, ficaram
reprimidos. Não são raras as situações em que a
boca fala e o corpo desmente, numa tentativa de
demonstrar o quanto as emoções influenciam na
oralidade.
De forma mais simples, é impossível não
reconhecer um rosto vermelho de raiva, ou roxo
de vergonha, o olhar de pavor diante do perigo
iminente, o morder dos lábios de nervoso, a perna
balançando de ansiedade,... Enfim, atitudes
comuns, porém bastante significativas dentro de
um contexto.
Aspectos da personalidade também são
percebidos pela maneira de se expressar: pessoas
ansiosas tendem a falar mais rapidamente, os
introvertidos normalmente só verbalizam o
necessário, enquanto que a fala dos extravagantes
é contínua e veloz.
Também não se deve esquecer dos gestos, que
variam de acordo com o país ou região; por
exemplo, nem sempre um polegar levantado
significa positivo, ou um piscar de olhos,
demonstração de interesse, sendo preciso
interpretá-los de acordo com a cultura local e a
situação. E o que dizer então dos gestos
específicos de algumas profissões? Mergulhadores,
por exemplo, usam determinados gestos que fora
do ambiente de trabalho mudam completamente
de sentido.
É interessante então, prestar atenção ao que
se diz e tentar perceber os movimentos realizados
durante a fala; tarefa difícil, pois muitas vezes
eles são involuntários. Porém compreender que os
significados ultrapassam os limites das palavras,
já é um bom caminho para se começar a pensar
no assunto. Ou quem sabe, fazer dessa reflexão o
assunto da próxima conversa!