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F1 FÉLIX DA COSTA PODE ESTREAR-SE PELA RED BULL NA CHINA OG!ER MotoGP Lorenzo entra a vencer no Qatar RALI DE PORTUGAL DESPEDE-SE DE LISBOA E DO ALGARVE POSTO À PROVA SORDO MERGULHA NA MULTIDÃO DE FAFE MERCEDES quer surpreender em Xangai 12-04-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00 DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 935 www.motor.online.pt

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F1 FÉLIX DA COSTA PODE ESTREAR-SE PELA RED BULL NA CHINA

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RALI DE PORTUGAL DESPEDE-SE DE LISBOA E DO ALGARVE

POSTO À PROVA

SORDO MERGULHA NA MULTIDÃO DE FAFE

MERCEDES quersurpreender em Xangai

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rali de portugal2 12 de Abril de 2013

Automobilismo de luto

Presidente da FPAK não resistiu a um AVCLuiz Pinto de Freitas, presi-

dente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), morreu na segunda-feira à noite, vítima de acidente vascular cerebral (AVC). Aos fa-miliares e amigos, o jornal MO-TOR apresenta desta forma as

mais sentidas condolências. Pinto de Freitas, de 63 anos, presidia à FPAK, organismo no qual já tinha sido secretário-geral, desde 2006, depois de ter sucedido no cargo a Vasconcelos Tavares.

Luiz Carlos de Brito Pinto de Freitas, cujo mandato na FPAK

terminava este ano, integrava ainda o elenco do Conselho Mundial de Automobilismo da Federação In-ternacional do Automóvel (FIA) e preparava-se para acompanhar mais uma edição do Rali de Portugal.

O Automóvel Clube de Portugal, entidade organizadora do Rali de

Recuperado da gripe que o impediu de estar presente no WRC Fafe Rally Sprint, o francês Sébastien Ogier, vencedor das edições

de 2010 e 2011 do Rali de Portugal, surge este ano como o mais sério candidato à vitória, estatuto reforçado com os dois recentes

triunfos no mundial da especialidade. Para que a prova portu-guesa fosse ainda mais animada só há a lamentar a ausência do

campeão Loeb.

Francês da Volkswagen pode cimentar liderança no Mundial

Ogier recupera… favoritismo

Depois dos triunfos na terra portuguesa ao serviço da Citroën, Sébastien Ogier não pôde defender esses títulos na temporada passada – competiu com um Skoda Fabia -, mas este ano surge na estrutura de uma Volkswagen que apostou forte na construção de um carro ganhador.

Apesar de o projeto da marca alemã apontar para um desenvolvi-mento de cinco anos, a Volkswagen está a tirar todo o partido do Polo R

WRC e já de alguma experiência de Ogier, que começa cada vez mais a ser apontado como o sucessor do seu compatriota, Sébastien Loeb, nove vezes consecutivas campeão do Mundo.

A ausência de Loeb é cada vez mais notada no campeonato, princi-palmente no seio da Citroën, tendo a marca francesa registado apenas uma vitória, na prova inaugural, precisamente através do gaulês, que, no entanto, optou por compe-

tir parcialmente este ano, estando previsto que corra em apenas quatro provas.

Enquanto Ogier lidera já com alguma vantagem o campeonato, a Citroën tem em Portugal que apostar forte para recuperar pontos em ter-mos de pilotos, já que nas marcas, e muito por culpa da vitória de Loeb na prova inaugural, ainda está na frente, com seis pontos de vanta-gem sobre a equipa francesa.

Papel destinado normalmente à Ford quando tentava “roubar” o protagonismo à equipa gaulesa, a Citroën deixa nas mãos do finlandês Mikko Hirvonen a responsabilidade de lutar pelo título, mas o piloto nórdico ainda não conseguiu se afirmar totalmente.

Na mente de Hirvonen está ainda a última edição da prova, que venceu, mas uma irregularidade no Citroën ditou a sua desclassifica-ção, permitindo ao norueguês Mads Ostberg ser declarado vencedor.

Depois de ter vencido na sec-retaria na temporada passada, Os-tberg regressa este ano a Portugal desejoso de repetir o triunfo – o único no Mundial de ralis -, mas desta feita no terreno.

Apesar de a vitória em 2012 ter-lhe caído nas mãos, Ostberg já provou ser muito rápido nos pisos de terra e tem agora uma oportuni-dade para se mostrar e para tentar levar o Ford Fiesta RS da equipa Qatar M-Sport ao lugar mais alto do pódio.

A 47.ª edição do Rali de Por-tugal arranca hoje (sexta-feira) no Algarve, decorrendo até domingo.

Depois do anúncio da participação de Bruno Magalhães no Rali de Portugal

e SATA Rali Açores, o piloto português e o seu navegador, o experiente Nuno

Rodrigues da Silva já se encontram no Algarve a preparar a edição 2013 do

Rali de Portugal, prova pontuável para o Campeonato

do Mundo de Ralis.

Piloto do Peugeot 207 S2000 não esconde ambição

Bruno Magalhães quer ser “o melhor português”

Bruno Magalhães, tricampeão nacional de Ralis (2007, 2008 e 2009) conseguiu garantir para já, a participação em duas das provas pontuáveis para a Taça de Ouro de Ralis, estando ainda a tentar via-bilizar o terceiro evento, o Rali da Madeira, prova que venceu o ano passado.

Ao volante de um Peugeot 207 S2000 preparado pela Delta Rally, Magalhães está focado em conseguir ser o melhor português em prova. E para isso esteve em Itália no final de Março com toda a estrutura a preparar este regresso. “Foram testes importantes não só para ganhar ritmo competitivo na terra mas também para escolhermos as afina-ções base para o Rali de Portugal. Acho que esse trabalho foi bem conseguido”, começou por explicar Bruno Magalhães.

“Tenho como meta para esta prova ser o melhor português em prova. Penso estarem reunidas as condições para isso. E só com bons resultados posso ambicionar vencer a Taça de Ouro de Ralis, que é o meu objetivo principal”, concluiu.

Portugal, manifestou pesar pela morte de Luiz Pinto de Freitas, sub-linhando que “dedicou a sua vida ao automobilismo e foi uma das personalidades que mais lutou pela visibilidade do desporto automóvel português”.

O jornal MOTOR aproveita a

oportunidade para apresentar as mais sentidas condolências aos familiares e amigos de Luiz Pinto de Freitas, um verdadeiro apaixonado pelo mundo dos automóveis, que agora fica de luto e necessariamente mais pobre...

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rali de portugal 12 de Abril de 2013 3

O diretor do Rali de Portugal, prova que arranca hoje no Algarve, está convicto de que a 47.ª edição será uma prova bem dis-putada, “ao nível do que de melhor se faz

no Campeonato do Mundo”, sublinhando o sucesso já alcançado com a realização do

WRC Fafe Rally Sprint, um “bom aperitivo”.

Pedro Almeida diz que a prova portuguesa é uma “referência mundial”

“Do melhor que se faz no Campeonato”

“Esperamos que seja uma prova bem disputada, ao nível do que de melhor se faz no Campeonato do Mundo de ralis. O Rali de Portugal é hoje uma referência mundial, temos edições muito animadas do ponto de vista desportivo e, felizmente, muito bem organizadas”, justifica Pedro Almeida.

O mesmo responsável confirma essa esperança com a realização no passado sábado do WRC Fafe Rally Sprint, que foi muito elogiado por pi-lotos e espetadores e constituiu desde já “um bom aperitivo”.

A ausência do francês Sébastien Loeb, nove vezes campeão do Mundo, é lamentada por Pedro Almeida, embora tenha ressalvado que o pi-loto gaulês não foi tão dominador em Portugal como em outras provas do campeonato do Mundo.

“Admito que Sebastien Loeb esteve em nove temporadas ao mais alto nível, embora não tenha sido tão incisivo em Portugal, mas se a sua ausência, por um lado, é uma pena, por outro, permitirá um maior equilíbrio”, destacou.

A entrada em cena da Volkswagen também mereceu destaque por parte de Pedro Almeida, que lembrou o atual domínio do francês Sébastien Ogier – venceu duas das três primei-ras provas do campeonato, e que para o diretor da prova lusa tem tudo para ser o novo “xerife na cidade”, assum-indo o papel do seu compatriota.

Em relação aos conjuntos por-tugueses presentes, Pedro Almeida lamentou o reduzido número: “Infe-lizmente, e um bocadinho fruto da situação económica do nosso país, e já não é deste ano, o número de eq-

uipas portuguesas presentes na prova nacional que conta para o Campeonato do Mundo não tem sido muito elevado. Este ano, por exemplo, temos apenas oito equipas portuguesas entre os 72 inscritos”.

“No entanto, se o número não é muito elevado, a verdade é que algu-mas dessas equipas são de qualidade e podem ter um desempenho interes-sante, não digo de vitória, mas podem surpreender”, acrescentou.

Pedro Almeida fez, no entanto,

A ausência de Ar-mindo Araújo, que

ficou este ano de fora do Mundial de ralis, e a reti-rada parcial do

Rali de Portugal do campeonato nacio-nal marcam a 47.ª

edição da prova, que arranca hoje

no Algarve. Ricardo Moura, das oito eq-uipas portuguesas inscritas este ano,

parte como favorito, tentando resistir às

investidas de Pedro Meireles.

Ausência de Armindo Araújo também se faz notar entre os pilotos da casa

Ricardo Moura e Pedro Meireles no duelo interno

Depois de ter competido na equipa Mini, da qual foi afastado na tempo-rada passada, Armindo Araújo não conseguiu reunir apoios para poder correr na presente temporada, sendo a ausência lusa mais notada na prova.

O novo figurino do campeonato nacional de ralis deixa parcial-mente de fora o Rali de Portugal,

questão de frisar o número de equi-pas estrangeiras inscritas, referindo que o facto de haver 64 equipas in-scritas, “deixa perceber o impacto que o rali tem a nível do Campeonato do Mundo e do interesse que ele tem”.

Para Pedro Almeida, “isto tem a ver com o facto de a prova se realizar em Portugal, de ser um rali compacto, económico e interessante para as equipas”.

A eventual mudança do rali para as zonas norte e centro do país foi também

abordada. “A questão da mudança do rali não é nova. Ao ACP, enquanto entidade responsável pela organiza-ção e promoção do Rali de Portugal, compete-lhe encontrar as melhores condições para que a prova permaneça em lugar de destaque”, referiu.

Pedro Almeida adiantou ser “normal que a direção do ACP desen-volva contactos com as mais diversas entidades no sentido de garantir as melhores condições para o sucesso futuro do rali”. “Nesta altura, existe um `lobby´ muito forte para que o rali regresse às zonas norte e centro do país. Aparentemente não é uma decisão que esteja completamente fechada, mas julgo que quer o Al-garve quer o Baixo Alentejo, onde decorre a prova desde 2005, têm uma palavra a dizer e, se de facto há empenho destas regiões em terem o rali, é óbvio que têm uma palavra a dizer”, frisou.

A justificar o interesse que a prova pode ter para as regiões onde decorre, Pedro Almeida recordou o estudo anual que a Universidade do Algarve realiza sobre o impacto que a prova tem. “Como exemplo, o impacto da última edição da prova foi avaliado em praticamente 100 milhões de euros, dos quais 55 milhões foram em despesa direta feita pelas equipas e pelos espetadores na zona onde a prova decorreu”, disse.

cuja pontuação apenas conta para que os pilotos deitem fora o seu pior resultado nas cinco provas do nacional, no qual têm que ter participado em todas para poderem beneficiar dessa pontuação.

Além do Rali de Portugal, os pilo-tos podem ir buscar pontos extra às outras duas provas internacionais, o

Rali dos Açores e o Rali da Madeira, sendo que apenas podem escolher uma pontuação obtida num desses ralis. Para que não fiquem esvaziadas de interesse, foi instituída a Taça de Ouro, para a qual contam apenas as pontuações obtidas nas três provas internacionais.

Num ano cada vez mais marcado pela crise económica, apenas oito equipas portuguesas estão inscritas no Rali de Portugal, sendo Ricardo Moura (Mitsubishi) o mais forte can-didato à vitória entre os lusos.

Com Bernardo Sousa fora das contas, Moura terá de se acautelar com as investidas de Pedro Meireles, que tentará tirar partido do seu Skoda Fabia S2000.

Em termos de campeonato na-cional, serão disputadas 11 provas especiais de classificação, terminando a prova nacional após a disputa da úl-tima classificativa de sábado, especial que, a exemplo do mundial, contará como uma “powerstage”, atribuindo pontos extra aos três primeiros clas-sificados desse troço.

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rali de portugal4 12 de Abril de 2013

PROGRAMAPrograma da 47.ª edição do Rali de Portugal, que ar-ranca hoje (sexta-feira) no Algarve: 1.ª etapa – Hoje (Sexta-feira)08:58: PEC 1 - Mú 1 (20,32 km)10:05: PEC 2 – Ourique 1 (18,32 km)11:43: PEC 3 - Mú 2 (20,32 km)12:50: PEC 4 – Ourique 2 (18,32 km)18:05: PEC 5 - SSS Lisboa (3,27 km) 2.ª etapa – Amanhã (sábado)10:09: PEC 6 – Santana da Serra 1 (31,12 km)11:36: PEC 7 – Vascão 1 (25,37 km)12:14: PEC 8 – Loulé 1 (22,78 km)15:09: PEC 9 – Santana da Serra 2 (31,12 km)16:36: PEC 10 – Vascão 2 (25,37 km)17:14: PEC 11 – Loulé 2 (22,78 km) 3.ª etapa - Domingo:08:06: PEC 12 – Silves 1 (21,52 km)09:06: PEC 13 – Almodôvar 1 (52,30 km)12:31: PEC 14 – Silves 2 (21,52 km)13:38: PEC 15 – Almodôvar 2 (52,30 km)

MUNDIAISClassificação dos mundiais de pilotos e de construtores antes do Rali de Portugal, quarta prova do campe-onato. Pilotos 1. Sébastien Ogier (Fra) 74 pontos 2. Sébastien Loeb (Fra) 43 3. Mikko Hirvonen (Fin) 30 4. Daniel Sordo (Esp) 27 5. Mads Ostberg (Nor) 26 6. Thierry Neuville (Bel) 25 7. Jari-Matti Latvala (Fin) 15 8. Martin Prokop (Che) 14 9. Bryan Bouffier (Fra) 1010. Nasser Al-Attiyah (Qat) 1011. Juho Hanninen (Fin) 812. Chris Atkinson (Aus) 813. Ken Block (EUA) 614. Sepp Wiegand (Ale) 415. Henning Solberg (Nor) 416. Benito Guerra (Mex) 417. Evgeni Novikov (Rus) 318. Olivier Burri (Sui) 219. Michal Kosciuszko (Pol) 120. Yazeed Al Rajghi (Ara) 1 Construtores/escuderias: 1. Citroën Total Abu Dhabi WRT 87 pontos 2. Volkswagen Motorsport 81 3. Qatar M-Sport WRT 37 4. Qatar WRT 35 5. Abu Dhabi Citroen WRT 23 6. Jipocar Czech National Team 14 7. Lotus WRC Team 12

RESUMO DE VITóRIAS NO RALI DE PORTUGAL:- PILOTOS:-- Cinco: Markku Alen, Fin-- Três: Hannu Mikkola, FinMassimo Biasion, ItaArmindo Araújo, Por-- Duas: Juha Kankkunen, FinCarlos Sainz, EspColin McRae, EscTommi Makinen, FinSébastien Loeb, FraSébastien Ogier, Fra-- Uma:Carpinteiro Albino, PorTony Fall, IngFrancisco Romãozinho, PorSimo Lampinen, SueJean-Pierre Nicholas, FraAchim Warmbold, AleJean Luc Therier, FraRafaelle Pinto, ItaSandro Munari, ItaWalter Rohrl, AleMichele Mouton, FraTimo Salonen, FinJoaquim Moutinho, PorFrançois Delecour, FraRui Madeira, PorRichard Burns, IngDidier Auriol, FraDaniel Carlsson, SueLuca Rossetti, ItaMads Ostberg, Nor - MARCAS:-- Nove: Lancia-- Oito: Citroen-- Cinco: Fiat-- Quatro: Renault SubaruToyotaFord-- Três: Audi -- Duas: MitsubishiPeugeot -- Uma: BMW

PALMARÉSPalmarés do Rali de Portugal, cuja edição de 2013 se inicia na sexta-feira, no Algarve:1967: Carpinteiro Albino/Silva Ferreira, Por (Renault)1968: Tony Fall/Ron Crellin, Ing (Lancia)1969: Francisco Romãozinho/João Canas Mendes “Jocames”, Por (Citroen)1970: Simo Lampinen/John Davenport, Sue/Ing (Lancia) - Pontuável Europeu de ralis1971: Jean-Pierre Nicolas/Jean Todt, Fra (Renault)1972: Achim Warmbold/John Davenport, Ale/Ing (BMW)1973: Jean Luc Therier/Jacques Jaupert, Fra (Renault) - Pontuável Mundial ralis1974: Rafaelle Pinto/Arnaldo Bernacchini, Ita (Fiat)1975: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Lancia)1976: Sandro Munari/Silvio Maiga, Ita (Lancia)1977: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Fiat)1978: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Fiat)

1979: Hannu Mikkola/Arne Hertz, Fin/Sue (Ford)1980: Walter Rohrl/Christian Geistdorfer, Ale (Fiat)1981: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Fiat)1982: Michele Mouton/Fabrizia Pons, Fra/Ita (Audi)1983: Hannu Mikkola/Arne Hertz, Fin/Sue (Audi)1984: Hannu Mikkola/Arne Hertz, Fin/Sue (Audi)1985: Timo Salonen/Seppo Harjanne, Fin (Peugeot)1986: Joaquim Moutinho/Edgar Fortes, Por (Renault)1987: Markku Alen/Ilka Kivimaki, Fin (Lancia)1988: Massimo Biasion/C. Cassina, Ita (Lancia)1989: Massimo Biasion/Tiziano Severo, Ita (Lancia)1990: Massimo Biasion/Tiziano Severo, Ita (Lancia)1991: Carlos Sainz/Luis Moya, Esp (Toyota)1992: Juha Kankkunen/Juha Piironen, Fin (Lancia)1993: François Delecour/Daniel Grataloup, Fra (Ford)1994: Juha Kankkunen/Nicky Grist, Fin/Gal (Toyota)1995: Carlos Sainz/Luis Moya, Esp (Subaru)

1996: Rui Madeira/Nuno Rodrigues Silva, Por (Toyota)1997: Tommi Makinen/Seppo Harjanne, Fin (Mitsubishi)1998: Colin McRae/Nicky Grist, Esc/Gal (Subaru)1999: Colin McRae/Nicky Grist, Esc/Gal (Ford)2000: Richard Burns/Robert Reid, Ing (Subaru)2001: Tommy Makinen/Risto Mannisenmaki, Fin (Mitsubishi)2002: Dider Auriol/Thierry Barjou, Fra (Toyota)2003: Armindo Araújo/Miguel Ramalho, Por (Citroen)2004: Armindo Araújo/Miguel Ramalho, Por (Citroen)2005: Daniel Carlsson/Mattias Andersson, Sue (Subaru)2006: Armindo Araújo/Miguel Ramalho, Por (Citroen)2007: Sébastien Loeb/Daniel Elena, Fra/Mon (Citroen)2008: Luca Rosseti/Matteo Chiarcossi, Ita (Peugeot)2009: Sébastien Loeb/Daniel Elena, Fra/Mon (Citroen)2010: Sébastien Ogier/Julien Ingrassia, Fra (Citroen)2011: Sébastien Ogier/Julien Ingrassia, Fra (Citroen)2012: Mads Ostberg/Jonas Andersson, Nor/Sue (Ford)

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WRC FaFe Rally SpRint 12 de Abril de 2013 5

O espanhol Dani Sordo, em Citroën DS3, bateu na final o norueguês da Ford, Mads Ostberg, por 1 segundo e 1 décimo. Sordo, que fez “algumas modificações no carro”

para esta segunda largada, fez o tempo de 3.39.20, enquanto Ostberg realizou o

crono de 3.40.30.

Novo duelo Citroën-Ford no Fafe Rally Sprint

Sordo bate por um segundo Ostberg

O espanhol da Citroën Dani Sordo venceu hoje o “WRC Fafe Rally Sprint”, batendo o norueguês da Ford Mads Ostberg na terceira passagem pelo troço da Lameirinha. Os dois pilotos ficaram separados por um segundo. Sordo, no Cit-roën DS3 WRC, registou 3.39,2 minutos, tirando cinco segundos ao tempo que fizera na segunda passagem.

O terceiro melhor foi o checo Martin Prokop, em Ford Fiesta WRC, a quase 10 segundos do vencedor. O quarto foi o norueguês da Volkswagen Andreas Mikkelsen, a 17 segundos de Dani Sordo.

Entre os portugueses, o mel-hor foi Pedro Meireles, em Skoda Fabia S2000, alcançando o sexto lugar da geral. Ricardo Moura e

Adruzilo Lopes foram os segundo e terceiro melhores entre os pilotos nacionais presentes no “WRC Fafe Rally Sprint”.

OStbERg MAiS RáPiDO NAS PRiMEiRAS PASSAgENS

Após as duas primeiras pas-sagens, o piloto norueguês da Ford Mads Ostberg foi o mais rápido no “WRC Fafe Rally Sprint”, seguido pelo espanhol da Citroën Dani Sordo. Entre os dois pilotos registou-se menos de um segundo de diferença. O norueguês foi o primeiro na segunda passagem, com o tempo de 3:43:4, contra os 3:44:01 do espanhol, que tinha sido o mais rápido na primeira passagem. O terceiro mais rápido foi o Norueguês Andreas Mikkelsen,

no Volkswagen Polo R WRC, com 3:49:2.

Entre os portugueses, o melhor tempo foi registado por Ricardo Moura, com 4:00:2. O segundo

Os dois pilotos apoiados pela ARC Sport participaram no WRC Fafe Rally Sprint

que encheu de entusiasmo e alegria aquela região minhota. Com dedicação total e

muita paixão, Ricardo Moura (Mitsubishi Lancer Evo IX) e Adruzilo Lopes (Subaru Impreza STI) deram espectáculo, diverti-

ram-se e estiveram em destaque entre todos aqueles que desfilaram pelos últi-

mos seis quilómetros da especial de Fafe/Lameirinha.

Ricardo Moura chegou a liderar entre os portugueses

Adruzilo Lopes em perfeita forma

Ricardo Moura, duas vezes con-secutivas Campeão de Portugal de Ralis (2011 e 2012), foi o mais rápido nas duas primeiras passagens pela especial eleita, deixando Pedro Meireles sempre na segunda posição. No entanto, na derradeira passagem, os argumentos de um Skoda Fabia S 2000 acabaram por ser superiores, com Ricardo Moura a terminar na se-gunda posição entre os portugueses,

melhor registo de pilotos portu-gueses, após as duas primeiras passagens, coube a Pedro Meireles, num Skoda Fabia S2000.

O público marcou presença em

grande número, sendo provável que estejam mais de 100 mil pessoas a assistir à passagem dos carros do mundial de ralis pelos troços de Fafe-Lameirinha.

a apenas seis décimas de segundo de diferença.

E se este duelo pelo melhor português e sexto da geral no WRC Fafe Rally Sprint acabou por ser interessante de seguir, o mesmo se pode dizer do excelente resultado alcançado por Adruzilo Lopes, que regressado ao volante do Subaru impreza da ARC Sport, mostrou estar em excelente forma, vencendo

outro duelo fantástico com Miguel Campos.

Adruzilo Lopes foi o 3º melhor piloto português e o oitavo da clas-sificação geral.

Um evento muito bem consegui-do, onde os dois pilotos da ARC Sport

estiveram em excelente plano.“Fiquei muito contente com a

prestação do Ricardo Moura e do Adruzilo Lopes.

O grande objectivo desta festa em Fafe era o espectáculo, e acho que foi conseguido em pleno, numa

demonstração perfeita do total entu-siasmo pelo desporto automóvel que se sentiu em todos os momentos”, afirmou Augusto Ramiro, que já pre-para mais uma participação da ARC Sport no Vodafone Rally de Portugal, que arranca hoje no Algarve.

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WRC FaFe Rally SpRint6 12 de Abril de 2013

Organização fala em mais de 120 mil pessoas

Loucura total na Lameirinha

Antes do início da segunda edição do “WRC Fafe Rally Sprint”, que se disputou no antigo troço da Lameirinha, milhares de es-petadores preencheram as quatro zonas espetáculo preparadas pela

organização. O Automóvel Clube de Portugal, entidade organizativa, esperara a presença de mais de 100 mil espetadores, número que terá sido superado segundo as imagens divulgadas pela RTP e mais tarde

confirmado (120 mil pessoas) pelo presidente Carlos Barbosa.

Como ocorreu no ano pas-sado, a maioria dos adeptos dos ralis concentraram-se, várias horas antes, nos dois saltos (Pereira e

Presidente da Câmara não tem dúvidas

Rali de Portugal vai regressar a FafeO presidente da Câmara de

Fafe, José Ribeiro, disse ter a certeza de que o Rali de Portu-gal regressará a Fafe em 2014. O autarca revelou que já há um contrato-programa celebrado com o Automóvel Clube de Portugal (ACP) que prevê a possibilidade de a prova do campeonato do mundo regressar ao norte do país. O edil

disse que a autarquia gasta cerca de 200 000 euros na organização do “WRC Fafe Rally Sprint”, que hoje se disputa naquele concelho minhoto.

José Ribeiro anunciou ainda que a autarquia está disponível para investir mais na segurança, construindo até proteções definitiv-as para os espetadores. Contudo,

observou, o município só fará esses investimentos se tiver a garantia do ACP sobre a realização da prova no norte do país nos próximos três anos. “Estamos disponíveis para que o rali fique em Fafe, o mais possível, porque é um grande car-taz de promoção de Fafe, até em termos internacionais”, disse.

José Ribeiro explicou que a pas-

sagem do rali por Fafe, no próximo ano, será mais barata do que a prova que se disputou. O presidente da Câmara de Fafe recordou que foi feita uma “aposta muito forte nas questões de segurança” e elo-giou o comportamento do público. “Verifica-se uma grande disciplina por parte do público. É incrível a atitude dos espetadores”, observou,

frisando que essa situação ajudará ao regresso do Rali de Portugal a Fafe. Para José Ribeiro, “os espe-tadores tomaram consciência que eles são a chave do rali”.

José Ribeiro, considerou, por outro lado, um “absurdo e um ex-agero” o facto de terem sido coloca-dos 300 agentes da GNR no troço para zelarem pela segurança.

Pedra Sentada) e no Confurco, tidos como os locais mais espetaculares dos 6,34 quilómetros deste antigo troço de terra do Rali de Portugal. Centenas de adeptos marcaram assim presença animada nas zo-nas espetáculo desde sexta-feira, incluindo muitos estrangeiros, so-bretudo espanhóis. O ambiente era o habitual destes eventos, não faltando os inúmeros cartazes e bandeiras, para além das tendas e churrasqueiras usadas para as refeições dos “aficionados”.

No Confurco, a densa moldura humana, constituída por milhares de pessoas nas colinas que ro-deavam a estrada, fez lembrar as bancadas de um grande estádio de futebol.

Durante a manhã, centenas de pessoas também passaram pela zona de assistência, no parque da cidade de Fafe, onde se en-contravam parados os carros de competição.

Apesar da ausência do líder do mundial de ralis, o francês Sé-bastien Ogier, da Volkswagen, por razões de saúde, a prova contou com a participação das três mar-

cas oficiais (Citroën, Volkswagen e Ford).

A equipa francesa e campeã do mundo de construtores em título foi liderada pelo finlandês Mikko Hirvonen, atual terceiro classificado do mundial. O espanhol Dani Sordo, segundo piloto oficial da Citroën em Fafe, acabaria por vencer a prova com todo o mérito.

A Ford inscreveu dois carros oficiais que foram entregues a Mads Ostberg e Nasser Al-Attiyah. A Volkswagen, que lidera o campe-onato, esteve representada nesta prova por Andreas Mikkelsen.

A lista de inscritos integrou ainda os por tugueses Ricardo Moura (Mitsubishi), campeão na-cional, Miguel J. Barbosa (Mitsub-ishi), Pedro Meireles (Skoda), José Pedro Fontes (Subaru) e Miguel Barbosa (Subaru), Fernando Peres (Ford) e Adruzilo Lopes (Subaru), tendo a vitória sorrido ao piloto do Fabia.

A prova em Fafe marcou o arranque oficioso do Rali de Por-tugal, quarta prova do Mundial de ralis, que arranca hoje e se disputa até domingo no Algarve.

Rali de Portugal pode regressar ao NorteO presidente da Federação

Internacional do Automóvel (FIA), Jean Todt, citado pelo líder do Au-tomóvel Clube de Portugal (ACP), manifestou vontade que o Rali de Portugal regresse ao norte do país em 2014.

“Ele é um grande adepto para esta mudança”, afirmou Carlos Barbosa, contando a conversa que tivera com Jean Todt.

O presidente do ACP acres-centou que o líder da FIA, que marcou presença visível em Fafe para assistir ao “WRC Fafe Rally Sprint”, ficou “muito entusiasmado com a paixão do público do norte” pelos ralis.

Carlos Barbosa acrescentou que estão a ser feitos contactos com as câmaras do norte, nomeadamente Por to e Fafe, porque, disse, é naquela região “onde há a grande paixão pelos automóveis”.

“Se chegarmos a acordo com as cinco câmaras que faltam, para o ano temos o rali no Porto. Não depende de nós, mas está tudo no bom caminho. Estamos muito confiantes”, confirmou Carlos Barbosa.

Segundo o presidente do ACP, o regresso da prova do mundial de ralis ao norte, onde não se disputa desde 2001, representará um custo adicional de meio milhão de euros. “Se o Governo quiser, se o turismo quiser e se as câmaras nos ajudarem estaremos cá em cima”, acrescentou.

Se for confirmado o regresso ao norte, o presidente da entidade organizativa do Rali de Portugal promete uma etapa na zona de Fafe, com várias classificativas, outra na zona de Arganil e a clas-sificativa espetáculo, no centro do Porto.

Carlos Barbosa informou ainda que no “WRC Fafe Rally Sprint” es-tiveram cerca de 120 mil pessoas,

Carlos Barbosa diz que Jean Todt é um “grande adepto” da mudança

mais 20 mil do que em 2012. “É uma loucura num percurso de seis quilómetros. Correu muito bem,

o público esteve excecional”, co-mentou, agradecendo o apoio da Câmara de Fafe.

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FÓRMULA 1 12 de Abril de 2013 7

António Félix da Costa pode estrear-se no ‘grande circo’

“Pronto para correr na China”

“Estou lá, caso aconteça alguma coisa, mas espero que os pilotos possam fazer o seu trabalho e trazer para casa mais uma vitória para a Red Bull. Mas se acontecer alguma coisa, estou lá, pronto para correr”, observou o piloto português.

Félix da Costa lembrou que já esteve antes no ‘grande circo’ com a equipa do alemão Sebastian Vettel, tricampeão mundial de F1, mas não de forma oficial, na qualidade de terceiro piloto, em substituição do suíço Sebastien Buemi, que vai par-ticipar na etapa inglesa do Mundial de resistência.

“É sempre bom estar presente com

a equipa campeã do Mundo, pois só tenho coisas a aprender. A Red Bull tem vários pilotos e ser escolhido entre os mais novos é bom sinal. Quer dizer que estou a fazer as coisas bem feitas e que sou o próximo na lista da Red Bull”, assinalou.

Félix da Costa atribuiu a chama-da da Red Bull à vitória conquistada em Monza (Itália), na primeira prova do campeonato de Fórmula Renault 3.5, e, apesar do agrado com que recebeu a notícia da sua participação na terceira prova do Mundial de F1 de 2013, alertou para os riscos de uma entrada em falso.

“Entrar mal na F1 pode ser um

problema e queimar anos e anos de trabalho, porque a F1 é um desporto muito complexo, muito complicado e por isso quero que a minha entrada seja bem planeada, com boa prepa-ração. Entrar de repente, num fim-

Grande Prémio da China disputa-se este fim-de-semana

A flexibilidade dos compostos médios e macios também significa que várias estratégias estão abertas para as equipas, e no passado as primeiras posições foram decididas através do uso de táticas extrema-mente amplas de corrida. A chuva – uma característica notada nas duas primeiras corridas realizadas até agora – também não é uma ocorrência incomum na China, para que se pudesse ver a aparência do verde Cinturato intermediário e azul Cinturato, os caraterísticos pneus de chuva.

Paul Hembery, diretor da Pirelli, faz assim a antevisão da prova chine-sa: “O Grande Prémio da China às vezes produziu algumas das melhores corridas do ano, onde a estratégia tem estado na vanguarda da ação. Com todos os nossos compostos, tendo ob-tido o mais suave este ano, a degrada-ção é deliberadamente mais extrema, levando a um melhor desempenho, mas a história tem mostrado que nunca leva muito tempo para as eq-uipas e pilotos chegarem no topo dos pneus. Xangai é menos agressivo com os pneus do que a última jornada na

Malásia, mas é de esperar ver a maioria dos concorrentes optar por três paragens nas boxes, embora alguns pilotos possam tentar duas. No ano passado, tive-mos um novo vencedor com a Mercedes e Nico Rosberg, q u e f o r a m capazes de ti-rar o máximo proveito dos seus pneus desde o início do fim-de-semana, a fim de causar uma sur-presa. Isso veio mostrar exatamente o que é possível fazer com uma gestão correcta dos pneus neste momento da temporada”.

Por seu lado, o embaixador da marca Pirelli, Jean Alesi, salienta também a importância de uma boa escolha de pneus, assim como uma boa estratégia de corrida: “A China é um circuito que não é tão típico como os outros. Embora eu nunca tenha corrido lá, parece que é uma grande pista. Do ponto de vista dos pneus, os pilotos terão de encon-trar o melhor compromisso entre o desempenho e a degradação, o que é exatamente do jeito que sempre foi na

de-semana de corrida é tudo menos isso”, assinalou.

O português, que também poderá substituir um dos pilotos da Toro Rosso – “satélite” da Red Bull -, considerou que este é mais um passo

importante no objetivo de conquistar proximamente um “volante” na F1, mas deixou a advertência em rela-ção à subida à categoria rainha do desporto automóvel: “Ou será em 2014 ou não será nunca”.

Fórmula Um. Corri através de muitos regulamentos de pneus diferentes e fornecedores durante a minha car-reira - mesmo na era dos pneus de qualificação - e, enquanto todos eles tinham diferentes aspectos, a Pirelli é a marca que mais deu em termos de entretenimento para todos os fãs: até agora vimos duas fantásticas cor-ridas. Isto era exatamente o que foi pedido e, na minha opinião, o que a disciplina precisava. Uma coisa que não muda em tudo isto é que as melhores equipas sempre terão maior sucesso, e nesse caso não há razões para ninguém se queixar, porque este vai ser sempre um campeonato muito competitivo, tendo em conta os regulamentos”.

No ano passado, os compostos médios e macios também foram escolhidos para o Grande Prémio da China. O vencedor da corrida (Nico Rosberg) adoptou uma estratégia de duas paragens, a partir dos macios e depois de completar duas passagens no meio. Os segundo e terceiro clas-sificados (Button e Hamilton) para-ram três vezes: com início no macio, mudando para o soft novamente, e depois de completar duas passagens finais sobre o meio. O quarto colocado (Webber) também parou três vezes, mas fez apenas uma passagem sobre os softs, seguida de três no meio, enquanto o quinto classificado (Vet-tel) parou duas vezes numa estratégia similar à de Rosberg.

António Félix da Costa manifestou-se “pronto para correr” no Grande Prémio da China, onde se estreará como terceiro pilo-

to da Red Bull, mas advertiu que uma en-trada em falso na Fórmula 1 pode “queimar

anos de trabalho”.

A Pirelli escolheu pneus médios e macios (P Zero Branco e P Zero Amarelo) para a Chi-

na, a primeira vez que esta combinação sur-ge este ano. A China é bem conhecida pela

sua pista suave mas arrebatadora, com ambiente e temperaturas moderadas, o que

torna o território ideal para esta combina-ção. Em termos desportivos, Nico Rosberg ainda se lembra bem da vitória conseguida

na época passada, o que faz com que a Mer-cedes seja apontada como uma flecha de

prata a mais um triunfo (in)esperado…

Será que a Mercedes vai surpreender novamente em Xangai?!

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NOTICIÁRIO8 12 de Abril de 2013

48ª edição do Sata Rallye Açores apresentada

Presentes pilotos de 16 países do mundo

O responsável máximo pela or-ganização do Sata Rallye Açores admite que “esse foi um dos objetivos traçados” para a edição de 2013, apesar das dificuldades financeiras, realçando a importância da prova para “dar uma boa publicidade do rali e também da Região”.

“Não é nada fácil trazer pilotos da Rússia, Letónia, Lituânia, Alemanha, Finlândia, Áustria, Itália, França e Irlanda aos Açores. Há certos países que estão a 3 e a 4 mil quilómetros de distância, só a fazer esse percurso terrestre corresponde a quatro dias de viagens de todos os camiões para

chegarem aos Açores e tem um custo associado de cerca de seis a sete mil euros”, relembrou o responsável pela organização da prova.

As inscrições para a 48ª edição do Sata Rallye Açores terminaram quarta-feira, mas a lista de inscritos só será publicada no próximo amanhã (sábado), sendo que estão confirma-das as presenças do polaco Robert Kubica, ex-piloto de fórmula 1, e do checo Jan Kopecky (IRC).

“Nós estamos a ter uma boa lista, penso que é a melhor lista de todos os tempos. O Sata Rallye Açores vai ter mais de dez carros S2000 num

ano de crise económica que assola toda a Europa e é um sucesso fazer um Rali com este tipo de viaturas no meio do Atlântico”, sublinhou Fran-cisco Coelho.

De fora ficou a possibilidade de trazer aos Açores um ex-campeão do mundo de ralis, como tinha sido prometido, não só devido aos con-strangimentos económicos como por outras razões. “Não foi possível porque este campeão está a fazer no mesmo dia do nosso Sata Rallye Açores uma outra prova e não era possível estar em

Ferrari Portugal estreia-se no Blancpain Endurance Series

A edição 2013 do Blancpain Endurance Series arranca este fim-de-semana no circuito italiano de Monza com mais de 60 carros inscritos. A Ferrari Portugal com Filipe Barreiros/Francisco Guedes vão-se estrear no Campeonato, considerado por muitos, como um dos mais competitivos de Grande Turismo e que coloca em pista alguns dos melhores pilotos da actualidade.

Os pilotos portugueses vão dividir a condução do Ferrari 458 da AF Corse na categoria Gentleman Trophy. Nesta primeira prova as ambições dos pilotos lusos passam por: “Conseguir o melhor resultado possível. Será a primeira vez que competimos neste campeonato com características distintas das que estamos habituados, sobretudo, no que toca ao número de carros em

pista. Vai ser um enorme desafio”, começou por explicar Filipe Barreiros.

Para Francisco Guedes esta primeira corrida será de adapta-ção: “Acredito que os treinos terão um papel fundamental na nossa adaptação. Não vamos para esta prova com expectativas elevadas mas sim de fazermos um bom trabalho e de evoluirmos. Só este fim-de-semana é que vamos perceber quem são os nos-sos adversários e onde nos posicionados face a eles. Será uma prova de aprendizagem”, rematou Francisco Guedes.

Todo o fim-de-semana de competição poderá ser acompan-hado no site do Campeonato em: http://blancpain-endurance-series.com/

dois sítios ao mesmo tempo. Não foi possível mas esperemos que no futuro se consiga conciliar essa situação”, admitiu.

Na apresentação oficial da edição de 2013 do Sata Rallye Açores foi levantada a preocupação com a greve da SATA agendada para os dias que antecedem a competição, mas o secretário regional do turismo e trans-portes, Vítor Fraga, admitiu acreditar numa solução, apesar de não ceder às reivindicações dos trabalhadores. “Enquanto secretário da tutela não

vou dar nenhuma in-dicação ao conselho de administração do Grupo SATA para com-eter uma ilegalidade, mas com a mesma convicção que faço isso também tenho a convicção que nós todos juntos, todos aqueles que defendem o interesse dos Açores e dos açorianos, va-mos conseguir ultra-passar toda e qualquer dificuldade que nos coloquem para con-seguirmos atingir os nossos objetivos, que é o sucesso para os

Açores e para os açorianos”, disse. A 48ª edição do Sata Rallye

Açores, que se realiza entre 25 e 27 deste mês e integra pela primeira vez o novo campeonato da Europa, vai ter mais cinco Provas Especiais de Classificação (PEC), quatro horas de emissão da Eurosport e transmissão via internet de duas passagens pelo troço das Feteiras, prevendo-se que mais de 120 milhões de espetado-res possam acompanhar a prova portuguesa.

O presidente do Grupo Desportivo Comer-cial, Francisco Coelho, adiantou, na apre-

sentação oficial da 48ª Edição do Sata Rallye Açores, que a prova vai contar com

a participação de pilotos oriundos de 16 países. “Este ano, pela primeira vez, os Aço-res vão ter a presença de 16 países do mun-

do. É uma grande vitória para os Açores”, afirmou Francisco Coelho.

Filipe Barreiros e Francisco Guedes entusiasmados com novo desafio

Salão Motorclássico de 2013

Os resultados da 9ª edição do Motorclássico – Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos, que teve lugar no fim-de-semana passado, cresceram em relação à edição do ano anterior.

No total, 180 expositores esgotaram o espaço disponível no Pavilhão 3 da FIL – Feira Internacional de Lisboa, que recebeu mais de 40 mil visitantes ao longo dos três dias do evento.

No Salão Motorclássico decorreram vários eventos como concentrações, exposições temáticas, lançamentos de livros, passeios de motos e automóveis, sessões de autógrafos ou o Leilão de Veículos Clássicos & Automobilia que levou 250 lotes à praça, com peças e preços para todas as bolsas.

Mais de 40 mil visitantes na FIL

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wtcc 12 de Abril de 2013 9

Ao compartilha-rem as vitórias

no último do-mingo em Mar-

raquexe, Michel Nykjaer (Chevro-let) e Pepe Oriola (Seat) tornaram-

se os 26º e 27º vencedores na

história do WTCC.

Algo raro no Campeonato do Mundo

Dois novos vencedores em Marraqueche

Michel Nykjaer, que ganhou a primeira corrida em Marrocos, tornou-se assim no primeiro pi-loto dinamarquês a conseguir uma vitória no Campeonato do Mundo, enquanto Pepe Oriola, vencedor da segunda corrida, passa a ser o quarto piloto espanhol a averbar tal feito, depois de Jordi Gené, Porteiro Félix Hernández e Sérgio.

O último piloto que tinha en-

trado no restrito clube dos vence-dores foi Stefano D’Aste, que venceu corridas na Áustria e no Japão de 2012. A última tempo-rada em que o WTCC celebrou o triunfo de dois novos vencedores foi em 2009: Colin Turkington no Japão e Norbert Michelisz em Macau.

No entanto, esta ocorrência foi ainda mais rara já que Nykjaer e

O piloto português Tiago Monteiro (Honda) foi forçado a abandonar a segunda prova do Mundial de Carros de Turismo, em Marraquexe, Marrocos, depois de embater contra um muro na segunda jornada do WTCC.

Piloto português embateu contra um muro

Tiago Monteiro forçado a abandonar

Sábado, na qualificação, Monteiro foi forçado a abandonar prematuramente devido a um toque no muro, situação que voltaria a repetir-se na primeira corrida, depois do amortecedor do Honda Civic ceder e atirar o piloto português, mais uma vez, contra o muro. Os danos no automóvel não foram possíveis de reparar em tempo útil de forma a poder participar na segunda prova do dia.

“Sabíamos desde o início que este cir-cuito seria bastante agressivo para os am-ortecedores, devido aos corretores. Foi um problema durante todo o fim-de-semana. Infelizmente, na primeira corrida, e mesmo com todas as cautelas que tive, uma parte

do suporte do amortecedor cedeu e fui pro-jetado contra os muros. Não era o desfecho que esperávamos, mas há corridas assim”, disse Tiago Monteiro, no final de uma prova para esquecer.

O piloto dinamarquês Michel Nykjaer foi o primeiro vencedor do dia na jornada dupla que teve lugar em Marraquexe, batendo o italiano Gabriele Tarquini por uma margem mínima, para obter a sua primeira vitória no WTCC.

À partida para a terceira ronda do WTCC, que vai ter lugar a 27 e 28 de abril, na Eslováquia, Tiago Monteiro ocupa a sétima posição do mundial (14 pontos), liderado por Yvan Muller (58).

ClASSIFICAçõESPilotosPos. Piloto Pontos1. MUllER Yvan 88 2. NYKJÆR Michel 51 3. TARQUINI Gabriele 51 4. CHIlTON Tom 48 5. NASH James 43 6. ORIOlA Pepe 39 7. BASSENG Marc 28 8. MACDOWAll Alex 26 9. HUFF Rob 19 10. MONTEIRO Tiago 14 11. CORONEl Tom 8Equipas1. Honda 1452. lada 70

Oriola conseguiram ganhar uma corrida no mesmo fim-de-semana, uma proeza que apenas ocorreu por cinco vezes, quatro delas du-rante a temporada inaugural do campeonato, em 2005. A quinta e última vez que um evento WTCC tinha coroado dois novos vencedores remonta a 2006, quando Yvan Muller e Alain Menu compartilharam vitórias em Brands Hatch.

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NOTICIÁRIO10 12 de Abril de 2013

World Series by Renault em Monza

António Félix da Costa vence segunda corrida

Félix da Costa forçou o ritmo logo no início da corrida e, conquis-tada a liderança, soube gerir até final esta segunda prova da etapa inicial do campeonato.

“Estivemos nos limites nas primeiras duas voltas. Depois, foi como disputar as qualifica-ções. Tentei conservar os pneus, mas, mesmo assim, senti algu-mas dificuldades para controlar o Kevin [Magnussen]. Estou muito

feliz, depois da desilusão de on-tem [sábado]”, afirmou o portu-guês, citado pelo site oficial deste campeonato.

No sábado, Félix da Costa teve de abandonar depois de um furo no pneu direito traseiro, quando seguia na segunda posição.

A segunda etapa do World Series by Renault está agendada para 27 e 28 de abril, no circuito espanhol de Motorland.

Primeira jornada do Ferrari Challenge em Monza

Filipe Barreiros levou o Ferrari 458 da Ferrari Portugal/AF Corse ao Top 8 na segunda corrida da jornada inaugural do Ferrari Challenge Europa - Copa Shell em Monza (Itália). Na primeira corrida, estava no 10º lugar quando foi abalroado por um adversário que lhe partiu a direção do seu carro e o impediu de progredir em termos de resultado, forçando ao abandono.

Cerca de 30 carros em pista num circuito predominantemente rápido e onde todos querem ser bem sucedidos. Filipe Barreiros partiu para ambas as corridas da 14ª posição e ambicionava conseguir ficar no top 10, mas uma boa gestão da corrida e um ritmo forte, permitiu-lhe chegar ao oitavo lugar na segunda corrida do fim-de-semana: “Correu bastante bem. No arranque não corri quaisquer riscos para evitar eventuais toques. Depois dei início a uma boa recuperação até cruzar a linha de meta no oitavo lugar”, disse satisfeito o piloto português, que no dia anterior teve sorte diferente.

“Na corrida de sábado fiz um bom arranque e estava a ganhar posições quando fui abalroado por um adversário que partiu a direção do Ferrari e não me permitiu continuar em pista. Fiquei aborrecido pois foi um toque logo no início da prova, quando já estava em 10º e com fortes possibili-dades de continuar a recuperar lugares”, continuou.

Assim, e pela primeira vez a solo em pista, uma vez que na época pas-sada dividiu o Ferrari com Francisco Guedes, Filipe Barreiros não podia estar mais satisfeito: “Estou contente com o resultado de hoje e sobretudo com a perspetiva de melhorar ainda mais corrida após corrida”, rematou.

A próxima jornada decorre a 19 de Maio, em Brno, na República Checa.

As corridas deste fim-de-semana podem ser revistas no próximo dia 17 de Abril no Motors TV, a partir das 21h00.

O piloto português António Félix da Cos-ta, da Red Bull Junior Ream, redimiu-se do azar da véspera, quando foi forçado a de-

sistir devido a um furo, e venceu a segunda corrida em Monza do World Series

by Renault.

Filipe Barreiros em oitavo lugar

DTM arranca no primeiro fim-de-semana de maio

Filipe Albuquerque esteve, ao volante do seu Audi RS 5 DTM, em Hockenheim para preparar a época 2013 do DTM que arranca no primeiro fim-de-semana de Maio. A chuva condicionou o trabalho em pista, no entanto o piloto português mostrava-se satisfeito com o equilíbrio da sua máquina.

Filipe vai regressar hoje (sexta-feira) novamente ao volante para dar seguimento ao trabalho iniciado: “Foi pena a chuva não ter permitido estar tanto tempo em pista como desejaríamos. De manhã fizemos poucas voltas. À tarde à medida que a pista ia secando fomos trabalhando um pouco mais. Fiquei satisfeito com o equilíbrio inicial do carro. Ficaram ainda muitas soluções por testar e há ainda muito trabalho para fazer. Na sexta (hoje) estou novamente em pista e espero que as condições atmosféricas estejam mais favoráveis”, rematou o piloto português.

O dia terminou para Filipe com a triste notícia do falecimento do Presidente da Federação de Automobilismo e Karting, Luiz Pinto Freitas: “As minhas palavras vão para os familiares e amigos do Luiz. As minhas sentidas condolências”.

Filipe Albuquerque testa em Hockenheim

Campeonato japonês de Grand Turismo

O piloto português André Couto iniciou, no circuito japonês de Okayama, mais uma temporada do campe-onato japonês de Grand Turismo com um 14.º lugar, numa prova que em que os pneus ditaram o resultado final. “Começámos muito bem o fim-de-semana, com um quarto lugar na grelha de partida em treinos livres e qualificação feita à chuva”, explicou André Couto.

A chuva da qualificação desapareceu na corrida e o piloto português e o seu companheiro Seiji Ara, em Lexus SC430, foram caindo de posição “até terminar a corrida em 14º lugar”. “Os pneus, desta vez, não corresponderam na corrida depois de terem tido uma forte prestação nos treinos livres e na qualificação”, explicou o piloto.

André Couto garantiu não ter sido a sua equipa, a única prejudicada pela prestação dos pneumáticos Yokohama já que o Nissan de Horonobu Yasuda e de Michael Krumm, depois de terem conquistado o terceiro lugar da grelha, terminaram no 13º lugar da qualificação. “Estamos num campeonato em que os pneus, a escolha da borracha certa, fazem a diferença e basta dizer que os dois primeiros lugares, para carros da Honda, utilizaram pneus Bridgestone”, explicou o piloto português, ao salientar que para próxima corrida, em Fugi, “daqui a três semanas” espera que as escolha “seja mais positiva “.

O campeonato japonês de Grand Turismo prolonga-se por nove corridas e termina em meados de novembro.

André Couto abre com 14º lugar

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motociclismo 12 de Abril de 2013 11

MotoGP abre no Qatar com “show” de Valentino Rossi

Lorenzo no comando da ‘armada’ espanhola

De regresso à Yahama, depois de uma passagem falhada pela Ducati, Rossi quase ficou pelo caminho no início da corrida, mas recuperou até à segunda posição, ficando à frente de outros dois es-panhóis, o estreante Marc Marquez e Dani Pedrosa.

Marc Marquez, vencedor do Mundial de Moto2 em 2012, conseguiu levar a sua Honda ao pódio, ganhando a batalha com o seu companheiro de equipa Dani Pedrosa, vice-campeão de MotoGP na temporada transata.

Se Jorge Lorenzo venceu à vontade na classe rainha, o seu

compatriota Pol Espargaro (Pons Kalex) teve bem mais dif icul-dades para se impor na corrida de Moto2, batendo por menos de um segundo (0,844) o britânico Scott Redding (Kalex).

Na corrida de Moto3, os qua-tro primeiros foram espanhóis, com Luis Salom (KTM) a impor-se a Maverick Viñales (KTM) e Alex Rins (KTM), que também acaba-ram no pódio.

Por seu lado, o por tuguês Miguel Oliveira (Mahindra), que partiu do quinto lugar da grelha, não conseguiu acompanhar o ritmo dos primeiros e acabou

O espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha), campeão em título, dominou a corrida

de MotoGP do Gran-de Prémio do Qatar,

primeira prova do Mundial de motoci-

clismo, que teve três vencedores de Es-

panha e um “show” especial de Valenti-

no Rossi.

Mundial de Velocidade – Moto3

Após as escaramuças iniciais, rapi-damente Miguel Oliveira começou um longo duelo com Arthur Sissis. Depois de meia dúzia de voltas à pista, a situa-ção ficou mais clara, pois na dianteira isolou-se um grupo de cinco concor-rentes, vindo depois Oliveira e o piloto australiano. Nessa fase, era já claro que a moto do português não conseguia rivalizar em velocidade de ponta com as do quinteto à sua frente, obrigando o lusitano a aplicar-se no miolo do circuito para se impor a Sissis.

A oito voltas do fim, porém o malaio

Miguel Oliveira abre com sétimo lugarMiguel Oliveira teve uma estreia auspiciosa aos comandos da Mahindra. No G.P. do Qa-

tar, na corrida nocturna da classe Moto 3 que abriu o Mundial de Velocidade, o piloto português conquistou o 7.º lugar, resultado

que deixa boas perspectivas para a nova temporada.

Khairuddin juntou-se à dupla em con-fronto. Na ponta final, Oliveira manteve o 7.º posto durante a maior parte do tempo, ainda conseguiu ultrapassar Khairuddin, mas este impôs a maior ve-locidade de ponta da sua moto na recta da meta, batendo Miguel ao sprint.

“Foi notório que a nossa moto pre-cisa de melhorar bastante em termos de motor”, admitiu Miguel Oliveira, confes-sando estar “contente com o meu estilo de pilotagem e com a minha prestação.” Além disso, “com uma moto que foi construída num espaço de tempo muito

curto e com poucas oportunidades de testar, acho que estamos bastante bem colocados. E para começarmos este projecto já com um sétimo lugar é muito positivo, estou optimista para as próximas corridas”.

Classificação: 1.º Luis Salom (KTM)

em sétimo, a 17,566 segundos do vencedor, sendo ul t rapas-sado sobre a meta por Zulfahmi Khairuddin.

Com o triunfo nas três catego-rias, a Espanha somou o 17.º “hat-trick” no mundial de motociclismo de velocidade, uma década depois do primeiro, em França (2003), com Sete Gibernau (MotoGP), Toni Elias (250cc) e Dani Pedrosa (125cc).

A próxima prova do Mundial, o Grande Prémio das Américas, está marcada para 21 de abril, perto de Austin, no Texas (Estados Unidos).

38m26,859s; 2.º Maverick Viñales (KTM) a 0,417; 3.º Alex Rins (KTM) a 0,423; 4.º Alex Marquez (KTM) a 0,701; 5.º Jonas Folger (Kalex/KTM) a 0,916; 6.º Zulfahmi Khairuddin (KTM) a 17,488; 7.º Miguel Oliveira (Mahindra) a 17,566; 8.º Arthur Sissis

(KTM) a 28,966; (…).Campeonato Moto3: 1.º Luís Sa-

lom, 25 pontos; 2.º Maverick Viñales, 20; 3.º Alex Rins, 16; 4.º Alex Marquez, 13; 5.º Jonas Folger, 11; 6.º Zulfahmi Khairuddin, 10; 7.º Miguel Oliveira, 9; 8.º Arthur Sissis, 8; (…).

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motociclismo12 12 de Abril de 2013

Nacional de Velocidade em Braga

Xavi Fores vence em superbikes

A cor r ida de Superb ike e Campeonato Galego de Spor t Produção Extreme reuniu 19 pilo-tos, e ia na sexta volta quando um concorrente espanhol sofreu uma queda, obrigando à entrada da ambulância em pista. Contaram 5 voltas, a adicionar a mais 17 fei-tas numa segunda parte. A n t e s da interrupação, Ferran Casas era o comandante, seguido do seu compatriota Xavi Fores. Depois, no reatamento foram alternando no comando, com Fores a vencer por magros 2,5s. A seguir, Ivo Lopes foi um persistente 3.º classificado, diante de Tiago Magalhães e Pedro Monteiro.

Os pilotos da classe de Super-stock 600 e do Campeonato Galego

de Sport Produção partilharam a pista, para uma corrida que teve em Hugo Moreira o destacado vencedor. Nas primeiras três voltas ainda comandou Hélder Bessa, mas depois Moreira foi para a frente e isolou-se, terminando com 18,2s sobre Bessa. Ruben Nogueira manteve sempre o 3.º lugar, e Romeu Leite acabou no 4.º posto.

Na Moto Jún io r, du ran te bastante tempo alternaram no comando Fábio Lopes e João Vieira. Depois Lopes atrasou-se, e entretanto Paulo Leite passou a capitanear o pelotão a quatro voltas do f im, batendo Vieira apenas por 0,8s. O 3.º foi Saul Fernandes, diante do melhor da

A chuva foi a indesejável companhei-ra do pelotão da Velocidade em Bra-ga, por ocasião da primeira jornada

do Campeonato Nacional/ Vodafone. Choveu durante todo o dia, de forma

não muito forte mas persistente, afec-tando treinos e corridas. O espanhol

Xavi Fores foi o vencedor em Superbi-ke, cuja prova teve de ser interrompi-

da devido a acidente.

Campeonato Nacional de Motocross

Nesta segunda ronda do Campe-onato alinharam meia centena de pilotos seniores – dos quais 27 em MX2 e os restantes 23 na MX1 – mais 16 participantes no “Nacional” de Iniciados. A chuva só fez o apare-cimento na ponta final do programa, afectando parte da segunda manga de Iniciados e toda a corrida Elite, perante bastante público.

Na Elite, precisamente, Hugo Santos liderou durante uma dúzia de voltas. Hugo Basaúla arrancou mal e teve de recuperar até chegar ao comando, para vencer com 9,1s

Hugo Basaúla continua a vencerEm Marinha das Ondas, o pódio Elite teve

a mesma constituição da primeira jornada do Campeonato. Hugo Basaúla continua na

senda dos êxitos, tendo igualmente ganho a manga da classe MX1, sempre diante de Hugo Santos, enquanto Sandro Peixe foi

3.º na Elite e saiu vitorioso na MX2.

sobre o transmontano. Já Sandro Peixe instalou-se em definitivo no 3.º posto logo à terceira volta, ter-minando destacado de João Vivas, enquanto Luís Oliveira foi o segundo melhor representante da MX2, mas já a uma volta do vencedor.

Quanto à manga de MX2, Sandro Peixe teve um mau arranque, e na volta inaugural era apenas 5.º clas-sificado. Luís Oliveira foi o coman-dante durante oito voltas, mas depois atrasou-se devido a duas quedas. Ainda assim ficou em 2.º, atrás de Peixe, enquanto Fábio Maricato

desalojou o seu irmão Jorge do 3.º lugar na penúltima volta. Esse lugar era antes ocupado por Diogo Graça, forçado a desistir com problemas de embraiagem. Ainda, Pedro Carvalho teve actuação mais discreta que o habitual, pois na semana anterior lesionou um ombro em treinos.

classe Produção, Jorge Silva, en-quanto Alex Costa foi o primeiro das 85cc. Referência ainda para a desistência por queda no arranque de David Ferreira, e a de Angel Outerelo por avaria.

Nas Motos Clássicas, a partir da terceira volta Alberto Pires chamou seu ao primeiro lugar, impondo-se

Na manga de MX1, Hugo Basaúla e João Vivas caíram logo na primeira curva, perdendo tempo. Aproveitou Hugo Santos para liderar durante metade da corrida, mas depois foi ultrapassado por Basaúla. João Vivas conseguiu ser 3.º, diante de Daniel Pinto e Miguel Gaboleiro.

Quanto aos Iniciados, o espan-hol Pablo Sôto voltou a dominar na primeira manga, diante de João Ol-iveira a 3,5s e Carlos Moreira. Porém, na segunda corrida Oliveira chegou finalmente à vitória, com 1m03,5s sobre Sôto, enquanto Bruno Charrua foi desta vez o 3.º colocado.

por 9,8s a Fernando Martins. O pódio foi completado por António Machado, e na 4.ª posição abso-luta ficou o melhor representante da classe 2, José Barbosa.

Finalmente, Alberto Pires con-seguiu outro triunfo na corrida do Troféu Século XXI/ Taça Luís Carreira, na qual exerceu claro

domínio, terminando com apre-ciável vantagem sobre Paulo Sotero e Nélson Rosa.

Depois desta jornada de ab-ertura no Circuito Vasco Sameiro, o Campeonato Nacional de Ve-locidade/ Vodafone irá prosseguir a 19 de Maio, no Autódromo do Estoril.

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comércio & indústria 12 de Abril de 2013 13

Recorde de potência

O novo coupé de quatro portas de elevado desempenho da Mercedes-AMG oferece uma excecional combi-nação entre experiência de condução desportiva, arrojado, e exclusividade num segmento totalmente novo. Tal como com o CLS 63 AMG Shoot-ing Brake (2012) e o CLS 55 AMG (2004), aquando do seu lançamento, não tem concorrentes directos. Mas tal como os anteriores, também deve vir a servir de inspiração para outros construtores.

A combinação entre elevado rendi-mento do motor e binário, juntamente com o sistema de tracção integral AMG 4MATIC, confere ao CLA 45 AMG características de condução quase ao nível das de um desportivo. Acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos e a sua velocidade máxima está limitada eletronicamente nos 250 km/h. Con-tudo, o motor impressiona também pela eficiência, com um consumo combinado de 6,9 litros aos 100 km, já em conformidade com a norma de controlo de emissões EU6, que apenas entra em vigor em 2015, e com o lim-ite de partículas por quilómetro que se tornará obrigatório em 2017.

TUrBO TwIn-SCrOLLPara incrementar a capacidade de

resposta do motor, a Mercedes-AMG recorreu ao turbo de dupla entrada (twin-scroll), à minimização das re-strições do escape e a um inovador sistema de injecção. O sistema de escape tem condutas cruzadas de grande diâmetro e uma válvula de es-cape controlada automaticamente, que resolve dois conflitos aparentemente inconciliáveis: a dinâmica pura e o conforto em viagem. Como opção, o A 45 AMG pode receber um sistema de escape com válvula AMG Performance, que proporciona uma sonoridade ainda mais impressionante.

Os elevados padrões dinâmicos do CLA 45 AMG exigem um sistema de refrigeração altamente eficaz. O radiador, que ocupa toda a parte da frente do módulo de refrigeração, é complementado por um radiador adicional alojado na cava da roda. Juntamente com o radiador de ar (intercooler), montado em série com os outros radiadores, uma bomba eléctrica de alto desempenho assegura que o fluxo de água necessário passe pelos radiadores localizados atrás das grandes condutas de admissão. E a re-frigeração do óleo da transmissão está integrada no circuito de refrigeração da água do motor.

O CLA 45 AMG está equipado de série com o sistema de tração integral variável AMG 4MATIC. A potência do motor é enviada para o eixo traseiro por um veio de transmissão de duas secções e, com o intuito de obter uma repartição de peso favorável, foi

adotada uma embraiagem multidisco de acionamento eletro-hidráulico, integrada no diferencial traseiro.

ESP dE TrêS fASESA interacção entre a tracção in-

tegral, o ESP de três fases e o ESP com Assistência dinâmica em Curva proporciona características exclusivas. O ESP de três fases permite ao condu-tor alterar a dinâmica de acordo com as suas preferências de condução. O ESP com Assistência dinâmica em Curva complementa o sistema ESP: numa condução dinâmica em curva, são apli-cadas travagens impercetíveis na roda de dentro que originam um momento de rotação em função do eixo vertical.

E de modo a oferecer uma condução altamente dinâmica, a suspensão dianteira de três braços foi dotada de mangas de eixo reforçadas e elementos elasticocinemáticos totalmente novos. O eixo traseiro de quatro braços também é totalmente novo.

SEMELhAnTE AO CLS 63 AMGQuanto ao design do CLA 45 AMG,

qualquer semelhança com o CLS 63 AMG é totalmente intencional. O visual dinâmico foi reforçado com a dupla grelha dianteira AMG e a barra transversal no avental di-anteiro, ambos em cinzento titânio mate. As generosas entradas têm rebordos pretos que reforçam o fluxo de ar nos módulos de arrefecimento posicionados logo atrás. As óticas Bi-xénon fazem parte do equipamento de série.

de perfil, tem inserções laterais nas soleiras cin-zento titânio mate, jantes de liga leve AMG de dois raios e a inscrição TUrBO AMG nos

guarda-lamas. de traseira, revela a saia AMG, revelan-do não só as aber-turas das entradas de ar laterais, como também um difusor e uma apl icação em cinzento titânio mate. As duas saí-das cromadas do sistema de escape AMG, com válvula de escape , con-tribuem para refor-çar o apelo dinâmi-co do modelo e as óticas traseiras em LEd são de série.

Já no interior, o equipamento de série compreende bancos desportivos em cabe-dal, cintos de segurança vermelhos, volante multifunções com patilhas e em-baladeiras das portas AMG. A harmonia é reforçada pela combinação do alumínio escovado no painel de instrumentos com as saídas de ventilação em material gal-vanizado. O painel de instrumentos AMG tem ecrã central a cores, menu principal AMG e função rACETIMEr.

O início das vendas do Mercedes-Benz CLA 45 AMG está marcado para julho de 2013 e o lançamento no mer-cado deve ter início em setembro.

novo Mercedes-Benz CLA 45 AMG previsto para Setembro

O Mercedes-Benz CLA 45 AMG estreou no Salão Au-tomóvel de Nova Iorque, que decorre até ao próximo dia 15. Assente na mesma filosofia do CLS 63 AMG,

tem motor de série turbo de 2.0 litros e quatro cilin-dros mais potente do mundo, que debita 360 cavalos

de potência para um binário de 450 Nm.

fIChA TéCnICACilindrada (cc) 1991Potência (cv/rpm) 360/6000Binário máximo (nm/rpm) 450/2250-5000Consumo misto (l/100 km) 6,9 - 7,1Emissões de CO2 (g/km) 161 - 165norma de Emissões EU6Aceleração 0-100 km/h (s) 4,6Velocidade máxima 250 km/h*

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Futurista e luminoso

Baseado no concept Technospace apresentado no Salão de Genebra, o novo Citroën C4 Picasso estabelece uma mudança de época fruto de um design forte e expressivo e de um interior inspirado num loft, com um ambiente puro e luminoso, dando um salto em qualidade perceptível.

Baseado na nova plataforma EMP2 (Efficient Modular Platform 2) do grupo PSA Peugeot Citroën, o novo C4 Picasso regista outro verdadeiro salto de geração graças às proporções, aliando um formato compacto (menos 40 mm em comprimento do que o anterior) a uma maior habitabilidade, graças a uma distância entre eixos 55 mm maior, e um volume da bagageira recorde de 537 litros VDA (mais 40 litros). Acrescenta ainda um novo equilíbrio entre conforto e comporta-mento em estrada, com uma direcção assistida eléctrica e ligações ao solo optimizadas.

O peso inferior em 140 kg relati-vamente à geração anterior (tão leve como o C3 Picasso), associado a um tratamento aerodinâmico específico (SCx 0,71) e a uma gama de motores optimizados, confere-lhe uma maior eficiência, nomeadamente através da versão de 98 g/km de CO2, valor recorde na categoria. Será também o primeiro modelo da Citroën a beneficiar de uma motorização BlueHDi, que obedece às normas Euro 6 e integra um módulo SCR (Selective Catalytic Reduction).

O novo C4 Picasso traz um con-

junto de tecnologias ao serviço do bem-estar, entre as quais um interface de condução 100 por cento táctil, associado a um ecrã panorâmico de 12 polegadas de alta definição. Conta também com outras inovações para uma condução descontraída e fácil, graças aos sistemas Vision 360, Park Assist ou ainda o regulador de veloci-dade activo e os cintos de segurança activos.

EnERGiA E fluiDEz DE linHASDesenhado por fréderic Soubirou,

a assinatura lateral cromada em C e os flancos esculpidos dão uma per-sonalidade forte ao perfil do novo C4 Picasso e sublinham o espaço para os passageiros da frente e traseiros, com linhas fluidas e enérgicas.

A secção frontal marca uma ren-ovação no estilo da marca, com uma nova apresentação dos chevrons, que se estendem por um «olhar» tecnológico. finas luzes diurnas com leds prolongam-se habilmente pela carroçaria, sendo acompanhados por faróis localizados logo abaixo. As luzes de nevoeiro completam a assinatura luminosa completamente original.

inspiradas nos concepts Tubik, Survolt e Revolt, as luzes traseiras têm

novo Citroën C4 Picasso no segundo semestre de 2013

O novo Citroën C4 Picasso privilegia o conforto a bordo para “viagens em primei-

ra classe”, como refere a marca, sem es-quecer o design dinâmico, com linhas si-

multaneamente suaves e vanguardistas – ou até futuristas -, numa harmonia global muito bem conseguida. Dá um claro salto

geracional, mas não esquece a ascendência.

Emissões e consumos recordeO novo Citroën C4 Picasso é o primeiro monovolume compacto equipado com motorizações térmicas que garantem menos de 100 g/km de CO2. De facto, o bloco e-HDi 90 Airdream, dotado de uma nova geração de caixas de seis velocidades pilotadas (ETG6), não emite mais do que 98 g/km de CO2, obtendo-se um consumo misto de 3,8 l/100 km, um recorde na categoria.nas variantes Diesel, a tecnologia Stop&Start equipa o conjunto dos blocos (excepto HDi 90 BVM), o motor principal da gama, o e-HDi 115, emite 104 g/km de CO2 com a transmissão ETG6 (105 g/km com caixa manual) e um consumo misto de 4 l /100 km. O novo C4 Picasso será também o primeiro modelo da Citroën a integrar um motor BlueHDi 150, que cumpre com as normas Euro 6, emitindo 110 g/km de CO2.A caixa de seis velocidades manual, disponível para todas as variantes diesel (excepto HDi 90), completa-se com uma nova caixa de velocidades pilotada de seis relações. A oferta em termos de caixas de velocidades será completada por uma transmissão automática de 6 velocidades, que estará disponível no primeiro semestre de 2014. finalmente, o novo C4 Picasso beneficia do Controlo de Tracção inteligente, sistema electrónico que melhora a motricidade nos pisos de reduzida aderência.

um efeito 3D de enorme profundidade e ar futurista. Além disso, a vista traseira é reforçada pela adopção de um portão amplo e robusto, que proporciona um acesso fácil à bagageira. O Citroën C4 Picasso está disponível em oito cores e três hipóteses de jantes de liga leve de 16, 17 e 18 polegadas e desenho inédito.

no interior, a atmosfera é aprimo-rada e tratada no espírito de um loft, impressão reforçada pelo pára-brisas panorâmico de série e pelo grande tecto em vidro que, tal como na geração an-terior, conta com uma superfície vidrada referencial de 5,30 m2. O conforto é o requinte são reforçados pelo Pack lounge, que se compõe de assentos com massagem à frente, um assento Relax, que permite ao passageiro di-anteiro estender as pernas e, extensivo a todos os lugares, um apoio de cabeça Relax para suporte da nuca. O painel de bordo de desenho assimétrico combina diferentes materiais e cores e nos mais pequenos detalhes foi colocado cuidado e requinte.

inTERfACE 100 POR CEnTO TáCTil

O novo Citroën C4 Picasso integra um interface de condução 100 por

cento digital e simultaneamente intu-itivo e estético, estruturado em torno de dois ecrãs, colocados na secção central - um táctil, de série, de 7 polegadas e um panorâmico HD de 12. O ecrã de 7 polegadas integra sete botões de pressão, que permitem comandar o conjunto das funções do veículo: cli-matização bi-zona, navegação, áudio, telefone, ajudas à condução, serviços de conectividade.

O ecrã de 12 polegadas apresenta informações essenciais de condução e é configurável em qualquer altura pelo condutor, que pode escolher informa-ções de navegação ou ainda ajudas à condução. E para estar sempre contactável, o novo C4 Picasso dispõe de um portal de aplicações de conec-tividade (Citroën Multicity Connect) comandado a partir do ecrã táctil de 7 polegadas.

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SiStema ViSiON 360Para além do acesso ao inte-

rior e arranque em mãos-livres (aDmL), da abertura eléctrica da bagageira ou ainda da câmara tra-seira de estacionamento, o novo C4 Picasso propõe um conjunto de inovações para uma condução descontraída e fácil, tais como o Sistema ViSiON 360, exclusivo no segmento. Graças a quatro câmaras colocadas em redor do veículo, o condutor pode escolher várias vistas da viatura, como a visão de pássaro, apenas visão traseira ou visão panorâmica

Depois, o sistema PaRK aS-SiSt auxilia o estacionamento, ajudando o condutor na busca do espaço de estacionamento que, uma vez localizado, leva à realização de uma manobra automática. O condutor apenas tem que gerir a aceleração e a travagem.

e no capítulo da segurança, novo C4 Picasso é um concen-trado de tecnologias ao serviço da antecipação e da assistência para uma condução cada vez mais segura e serena. tem um sistema de regulação de veloci-dade activo, que recorre a um radar localizado no pára-choques dianteiro, que detecta e aler ta para qualquer desaceleração do veículo que segue à frente, ao mesmo tempo que mantém uma distância constante, actuando com o acelerador e o travão mo-tor, num limite de mais ou menos 25 km/h. Uma vez que o caminho fique desimpedido, o automóvel retorna automaticamente a ve-locidade programada.

Os cintos de segurança ac-tivos do condutor e passageiro da frente estão equipados com motores que o bloqueiam auto-maticamente em caso de perigo, para uma máxima protecção. em complemento, com o aFiL, o condutor é aler tado para a transposição da linha delimita a estrada através de vibrações no próprio cinto.

O tratamento das imagens obtidas a partir de uma câmara em miniatura integrada no ret-rovisor interior gere o sistema automático dos faróis, signifi-cando que liga e desliga auto-maticamente os faróis de acordo com as condições de tráfego e de iluminação ambiente.

O sistema de vigilância de ângu lo mor to por u l t ra -sons informa o condutor da presença de um veículo nos ângulos mor-tos através de um díodo laranja, colocado no canto do retrovisor exterior.

e há ainda o CitROËN etouch, serviço que integra, entre outros, um s i s t ema de chamada de emergênc ia e de ass is tênc ia localizadas (de acordo com os países), dois serviços gratuitos e disponíveis 24 h por dia, 7 dias por semana, operando a partir de um cartão Sim integrado, que garante, em caso de incidente ou acidente, uma localização precisa e uma intervenção rápida dos serviços de socorro.

mODULaRiDaDe ReFeReNCiaLO novo Citroën C4 Picasso

mantém-se como a referência em termos de modularidade: Na 1ª fila de bancos, o rebatimento das costas do banco do pas-sageiro cria uma mesa; Na 2ª fila, os três bancos individuais da mesma largura rebatem-se em formato plano e reclinam para um maior confor to, sendo também

FiCha téCNiCaCitROËN C4 PiCaSSO Vti 120 thP 155 hDi 90 e-hDi 90 e-hDi 115 e-hDi 115CaiXa De VeLOCiDaDeS BVm5 BVm6 BVm6 BmP6 BVm6 BmP6Potência máxima (cv/rpm) 120/6000 156/6000 92/4000 92/4000 115/3600 115/3600Binário máximo (overboost) (Nm/rpm) 160/4250 240/1400-4000 230/1750 230/1750 270 (285)/1750-2500 270 (285)/1750-2500Velocidade máxima (km/h) 187 209 173 175 189 1890-100 km/h (s) 12,3 9,0 12,9 13,7 11,8 12,3CONSUmOS (misto - l/100 km) 6,3 6,0 4,2 3,8 4,0 4,0emiSSÕeS CO2 (misto - g/km) 145 139 110 98 105 104PeSOS em VaZiO (kg) 1252 1296 1279 1289 1298 1295Depósito de combustível (l) 57 57 55 55 55 55DimeNSÕeS (mm) Comprimento: 4428; Largura (sem/com retrovisores): 1826/2117; altura: 1611Distância entre eixos (mm) 2785Volume da bagageira VDa (dm3) 597

ajustáveis longitudinalmente para uma maior flexibilidade.

O novo C4 Picasso oferece também diferentes espaços de ar-rumação, com destaque o grande espaço na secção cent ra l do painel de bordo que contém uma entrada para jacks, outra USB e uma tomada de 220V.

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Luxo e requinte ímpares

Pela primeira vez na história do Mercedes-Benz Classe S, o foco do desenvolvimento assentou na Lim-ousine de luxo com longa distância entre eixos e, ao contrário do que se verificou no passado, a versão de dis-tância normal entre eixos derivou desta mais comprida. Tudo porque o Classe S está posicionado firmemente como uma Limousine de luxo de prestígio nos mercados internacionais de grande dimensão, tais como os EUA, a China ou o Japão.

Apesar de, em qualquer lugar na Europa e na América do Norte, o proprietário de um Classe S estar frequentemente ao volante, ele é de-finitivamente um veículo conduzido por um motorista na Ásia. A consequência lógica é o número de novas funciona-lidades relacionadas especificamente com conforto e segurança na traseira do veículo.

INTErIor LUxUoSoo design interior do novo Classe

S é a personificação do luxo clássico, mas muito moderno. Assenta num estilo fluido e elegante. os traços e linhas horizontais criam um ambiente caraterizado por amplitude visual e solidez, onde a alta qualidade e a elegância caminham de mãos dadas. o conceito do interior do Classe S com-bina a condução e o conforto espacial e operacional ao mais alto nível.

o revestimento em madeira é uti-lizado generosamente, especialmente no painel de instrumentos e na consola central. As superfícies metalizadas dos comandos - com acabamento de pin-tura com efeito de pérola e sombreado de três cores, para combinar com a cor do interior - realçam a qualidade. E os passageiros de trás viajam também em primeira classe: o design dos bancos,

dos painéis das portas e de todos os comandos têm o mesmo padrão da parte dianteira.

o visor redesenhado estende-se em frente do condutor e é um elemento-chave do alinhamento horizontal. Substitui o painel de instru-mentos tradicional e combina várias outras funções de um modo visual e ergonómico altamente sofisticado. o visor parece flutuar livremente, uma impressão reforçada pela iluminação ambiente de fundo com efeito de coroa.

Dois visores a cores de alta res-olução em formato 8:3 com diagonal de ecrã de 30,7 cm constituem o novo centro de informação do Classe S. o visor do lado esquerdo desempenha as funções do painel de instrumentos anterior, oferecendo ao condutor toda a informação importante. o visor do lado direito permite o controlo conveniente das funções de informação, entreteni-mento e conforto.

ESCrITórIo MóvELCom numerosas estreias mundi-

ais, tais como a função de massagem ENErGIZING (14 almofadas de ar no encosto accionadas separadamente e uma função integrada de aquecimento com o princípio de pedras quentes) ou a ventilação activa dos bancos com inversão das ventoinhas, a Mercedes-Benz elevou o conforto dos bancos e da climatização no Classe S para um novo nível. Estão disponíveis cinco opções diferentes de bancos traseiros, incluindo um banco Executive com um ângulo do encosto regulável até 43,5 graus, permitindo que os ocupantes na traseira se concentrem no trabalho ou que relaxem confortavelmente. outra estreia mundial, incluída no pack Warmth Comfort, são os apoios de braço aquecidos nos painéis centrais das portas na dianteira e na traseira.

Estão disponíveis três novas fun-cionalidades que melhoram a segu-rança na traseira: um motor eléctrico no enrolador do encaixe do cinto de segurança levanta e baixa o encaixe. o

beltbag é uma faixa insuflável do cinto de segurança que consegue reduzir o risco de ferimentos nos passageiros traseiros numa colisão frontal ao aliviar a pressão na caixa torácica. o banco reclinável está equipado de fábrica com um cushionbag que evita que o ocupante deslize sob o cinto em caso de acidente.

Ainda como estreia mundial, o novo Classe S tem um sistema activo de perfume incluído no pack AIr-BALANCE, que é ligado e desligado manualmente com regulação manual da intensidade. outra funcionalidade do pack AIr-BALANCE é a filtragem melhorada da alimentação do ar exte-rior no interior do veículo. A ionização é outra componente do pack que, num modo de funcionamento combinado, torna inactivos determinados vírus, bactérias e esporos. Ao mesmo tempo, o ar pode ser purificado por uma concentração aumentada de iões de oxigénio com carga negativa (efeito relaxante).

MULTIMéDIA rENovADAUma geração multimédia total-

mente renovada estreia-se no novo Classe S. outras inovações incluem o sistema multiutilizador, que permite o acesso independente às fontes do sistema de entretenimento a partir de qualquer banco. o novo Classe S é igualmente a primeira Limousine de luxo a ser equipada de fábrica com o sistema Frontbass único, em queu os woofers estão instalados na carroçar-ia e utilizam o espaço com quase 40 litros no elemento transversal e no elemento lateral como câmara de ressonância. A função de controlo do condutor para todos os bancos é outra funcionalidade nova.

A apresentação interativa dos conteúdos é uma nova funciona-lidade da função de navegação, que inclui uma bússola animada, o “Driveshow” para informação do passageiro, tal como num avião, e a visualização de Google Maps nas unidades superior e traseira.

A bordo do novo Mercedes-Benz Classe S

O objectivo da Classe S da Mer-

cedes-Benz é a per-feição. O lema “The best or nothing” (o melhor ou nada) é visível particular-mente no interior, desde o ar condi-cionado aos ban-

cos, passando pelo sistema de entreteni-mento e informação

ou pelo conforto e pela segurança na

parte traseira.