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N.º 1 DA REVISTA MOTORES PUBLICADA PELO DIÁRIO AS BEIRAS

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Nicholas Cugnot, em 1700, con-venceu o rei de França a finan-ciar um projecto especial: pesa-va quase 10 toneladas e serviriapara arrastar peças da artilharia.O veículo atingia os 10 km/h. Naprimeira viagem Nicholas Cug-not percebeu que faltava qual-quer coisa: os travões. O veícu-lo de Cugnot derrubou um mu-ro e o inventor foi afastado dacorte. Mas deixou uma marca: oveículo movido por uma caldei-ra a vapor.Mais tarde, em 1883, na Ale-manha, Gottlieb Daimler, filhode padeiros, desenvolveu o mo-tor a explosão, de altas rotações.Em Mannheim, Carl Benz, fezalgo de semelhante. Nunca tra-balharam juntos já que Daimlerfaleceria anos antes da fusão (quegarantiu a sobrevivência dasduas empresas) em 1926. Nos Estados Unidos, Henry Fordnão inventou a máquina, mascriou o conceito: um automó-vel com preço suficientementeacessível para que qualquer ame-ricano pudesse comprá–lo. O primeiro Ford T foi lançado a1 de Outubro de 1908. A publi-cidade da época prometia quali-dade elevada a preço baixo parao carro das massas: quatro cilin-dros, 20 cv, veículo de turismocom cinco lugares, 850 dólares.Foi o primeiro automóvel de pro-

dução em série, contando comalguns dos actuais requisitos pa-ra a produção de automóveis: pe-ças de substituição e um preçode aquisição baixos. Mas a visão de Ford ia muitoalém do produto: introduziu a li-nha de montagem, a partir de1913, melhorou as condições devida dos trabalhadores, reduziuo horário de trabalho, aumentouos salários e a eficiência dostrabalhadores.Da vida de Nicholas Cugnot,Gottlieb Daimler, Carl Benz eHenry Ford, autênticas referên-cias da história do automóvel, re-tiramos, ainda hoje, ensinamen-tos para o futuro. Com a Revista Motores, abre–seuma nova página nos conteúdosque o DIÁRIO AS BEIRAS colo-ca regularmente à sua disposi-ção. Assumimos um novo desa-fio, numa altura menos favorá-vel no capítulo económico.Seria certamente mais fácil "des-cansar as armas", optando poruma estratégia defensiva. Nãosomos assim. Arriscámos.O primeiro número da RevistaMotores é por si só um sinal deque estamos no rumo certo:pelo apoio das marcas automó-veis, empresários do sector (enão só...) e dirigentes associati-vos. À semelhança de Cugnot temosum projecto e vontade ilimitadade fazer bem. Sempre entre ami-gos.

(*) Jornalista

DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 2 | JANEIRO DE 2009

abertura

Director: António Abrantes | Director Adjunto: Soares Rebelo | Director Comercial: Luís Filipe Figueiredo

Coordenadora de Produção: Carla Fonseca | Textos: COQF’08; Mário Nicolau | Paginação: Victor Rodrigues

Endereços e Telefones: Rua 25 de Abril, n. 7 Apartado 44 - 3040-935 Taveiro | 239980280

site: www.asbeiras.pt | e-mail: [email protected] | Tiragem: 12.000 exemplares

ficha técnica

Tempo dedesafios

Nesta edição apresen-tamos o novo Ford Ka.Já chegou ao mercadonacional e promete“agitar as águas”...

10 CAC temprojectopara anova sede

12 MéganeCoupéseguro eeficiente

14 Subaru estreia boxera diesel

20 Presidenteda ACAPelogia técnicosnacionais

22 JoanaFalcãoensaiaBMW 123d

24 JoãoFigueiredona rota do título

MÁRIO NICOLAU (*)

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notícias

Chevrolet Sparkno Salão deGenebra

■ O NOVÍSSIMO Chevro-let Spark vai ser revelado napróxima edição do Salão Au-tomóvel de Genebra, emMarço. A chegada ao mercado do no-vo modelo de entrada na ga-ma da marca americana che-gará ao mercado europeu noinício de 2010.

Iveco Irisbuslidera mercado■ COM 150 unidades vendi-das durante 2008, a Iveco Iri-bus é pela primeira vez, emPortugal, líder no segmentodos pesados de passageiros,alcançando uma quota demercado superior a 20 porcento, um crescimento ex-traordinário de 57,9 por cen-to em relação a igual períodode 2007.

Lamborghiniinaugura novo centro

■ A AUTOMOBILI Lambor-ghini abriu oficialmente asportas do seu novo centrode logística nas instalações deSant’Agata Bolognese. Ocu-pando uma superfície de11.000 metros quadrados, onovo centro de logística situa-se na zona empresarial esubstitui assim o actual cen-tro sediado em Anzola Emi-lia.

xclusivo da Citroën, o sis-tema funciona como umgestor do controlo de trac-

ção (ASR) que modifica os pa-râmetros de funcionamentoconsoante as necessidades e ostipos de piso.

Graças à análise de diversosparâmetros (inclinação da es-trada, tipo de neve, gelo, etc.)o computador permite maiorpatinagem das rodas motrizesgerindo separadamente as ro-das direita e esquerda em alter-nância. Daqui resulta um me-lhoramento do comportamen-

to nos arranques e nas acele-rações com uma capacidade dearranque impressionante emcondições muito difíceis.

O sistema «Snow Motion»oferece um desempenho mui-to próximo, em pisos com ne-ve, dos veículos de tracção inte-gral. Os ganhos, já relevantescom pneus normais, são espec-taculares num veículo equipa-do com pneus de inverno.

Além disso, o sistema«Snow Motion» melhora ocomportamento do veículo empisos molhados através de uma

melhor gestão da sobre-virageme permitindo maior derrapa-gem das rodas sem cortesabruptos do motor. Outra van-tagem do «Snow Motion» resi-de na anulação do factor de in-timidação para os condutoresmenos experientes na condu-ção em pisos muito escorrega-dios ou surpreendidos por umazona com gelo ou neve.

O sistema já está disponí-vel como opcional em toda a ga-ma Citroën C5, excepção feitaao 2.0i 16V com caixa de veloci-dades automática.

■ O ANO de 2008 ficamarcado para a MazdaMotor de Portugal comoo seu melhor ano de sem-pre em vendas de veícu-los novos, num total de5155 unidades, o que cor-responde a um cresci-mento de 3,7 por centoem contraste com a que-bra de 0,5 por cento que omercado registou. Nos automóveis ligeirosde passageiros, esta situa-ção é ainda mais expres-siva com um crescimen-to de 11,7 por cento paraum total de 4498 veículos.

Citroën

Controlo de tracçãointeligente

Mazda Motor de Portugal conquista novo record

E

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apresentação

o contrário de outros con-correntes, não se trata deuma versão de entrada na

gama, aliando um desempenhode nível superior com uma gran-de eficiência em termos de con-sumos e de emissões.

“O Insignia foi desenhadodesde o início para vir a ser umautomóvel particularmente efi-ciente. Adoptando uma série demedidas respeitantes ao motor,à resistência aerodinâmica e aoatrito, os engenheiros da GMconseguiram tornar este mode-lo especialmente ecológico semterem de comprometer o prazerde condução”, refere o directorgeral da Adam Opel GmbH,Hans Demant.

Assegurando excelente res-

posta mesmo em baixos regi-mes, o binário máximo de 350Nm está disponível desde as1750 rpm, podendo ser incre-mentado durante 15 segundospara 380 Nm, através da função“overboost”.

A inovadora tecnologia clean-tech, que efectua o controlo elec-trónico da combustão através deum sistema em circuito fecha-do, estreia-se neste motor de qua-tro cilindros common-rail.

Sensores de pressão integra-dos nas velas de incandescênciaconseguem medir um milhão devezes por minuto e com umaprecisão de 98 por cento as pres-sões de combustão, que podemir até 180 bar em cada um dos ci-lindros.

Os dados são enviados para osistema de gestão electrónica domotor, sendo a injecção de com-bustível continuamente regula-da. Este sistema em circuito fe-chado permite que o motor fun-cione sempre dentro de um re-gime ideal para maximizar a po-tência e minimizar as emissõesde gases de escape, melhorandoa eficiência e reduzindo o ruídode funcionamento. Outra dasvantagens da medição da pres-são em cada cilindro é a estabili-dade a longo prazo do processode combustão. Durante o tempode vida útil do motor, são com-pensados factores que causamdesgaste como imprecisões nodoseamento do combustível, to-lerâncias de componentes, a

variação das qualidades do com-bustível e condições de funcio-namento.

O Insignia ecoFLEX estáequipado com pneus de elevadaeficiência Michelin Primacy HP,especialmente desenvolvidos pa-ra o novo Opel. Tal como os res-tantes Insignia ecoFLEX cum-pre as normas de emissões Eu-ro V. Esta versão chegará ao mer-cado no decorrer deste ano.

Os técnicos da marca alemãefectuaram, também, o rebaixa-mento da carroçaria em 10 milí-metros, de forma a reduzir a su-perfície frontal, e incluiram umagrelha dianteira mais fechada,com o intuito de fazer deslocaro ar mais rapidamente para a zo-na do capô.

OPEL INSÍGNIA ECOFLEX

Economia sem compromissosO novo Opel Insignia ecoFLEX é um automóvel que conjuga uma eficiência notável do ponto devista ambiental com a elevada performance das versões convencionais.

Confortoa toda a prova...

Tablier é exemplode requinte

O Insignia ecoFlex está equipadocom pneus de elevada eficiência

A

ficha técnicaInsignia ecoFlexMotorAs versões ecoFLEX das gamasCorsa e Astra integram a mesmafilosofia do Insignia ecoFLEX. OOpel Corsa 1.3 CDTI ecoFLEXconsome apenas 4,1 litros de ga-sóleo aos 100 km, emitindo 109 gde CO2/km. Por sua vez, o Astra1.7 CDTI ecoFLEX regista apenas4,5 litros de gasóleo aos 100 km,para 119 g de CO2/km.

Prestações O Insignia ecoFlex acelera dos 0aos 100 km/h em 9,5 segundos eatinge 218 km/h.

Preço (a partir de)26.900€

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notícias

■ A MARCA sueca renovoupor completo a gama 9-3. Coma introdução do novo 1.9 TTiDbiturbo de 180 cv, unidade queé um dos motores mais poten-tes da sua classe e que constitui-rá o topo-de-gama da família demotores diesel do 9-3, a Saabpassa a oferecer uma das pro-postas mais atraentes no seg-mento premium. O motor 1.9TTiD assegura ao modelo sue-co prestações de elevado nívelcom emissões e consumos mui-to reduzidos - apenas 5,6 litrosaos cem quilómetros na médiaefectuada em ciclo combinado.Outro destaque da nova gama

Saab 9-3 é a disponibilização doavançado sistema de tracção in-tegral XWD, com controlo elec-trónico, que passará a estar dis-ponível com as motorizaçõesmais potentes a gasolina. O le-que de oferta Saab 9-3 é compos-to por três tipos de carroçaria -Sport Sedan (4 portas), SportHatch (carrinha) e Convertible(descapotável) - alargando-seatravés de cinco opções de mo-tores e 42 versões diferentes,com três níveis de equipamen-tos distintos. Todas a versõesSaab 9-3 foram reposicionadasao nível da oferta de equipamen-to e dos preços.

Saab 9-3 com diesel biturbo e 180 cavalos

Novo Volvo XC60seguro e empolgante

Toyota Caetano Portugal jáiniciou a comercializaçãoem pré-vendas do novo iQ.

Para a Toyota o desenvolvimen-to do novo iQ representou umenorme desafio, conseguindocorresponder às premissas deum veículo compacto que aliaconforto.

O iQ desafia o pensamentotradicional: pequeno mas espa-çoso, funcional mas emocional,compacto mas sofisticado. Umamáquina séria de conduzir queemite baixo nível de CO2, comapenas 99 g/km, indo de en-contro ao estilo de vida urbanodas principais metrópoles Euro-peias. O exclusivo iQ combina asdimensões exteriores ultra com-pactas com uma impressionan-te eficiência de espaço interior.Apesar de estar abaixo dos trêsmetros de comprimento, conse-gue comportar quatro lugares.

Ao contrário do que possa trans-parecer, a sua aparência é robus-ta e possui uma dinâmica apura-da, graças à sua largura e tam-bém à distância entre eixos. Ágilnas cidades, o iQ oferece elevadaestabilidade nas auto-estradas eelevado prazer de condução emestrada.

O iQ vai estar disponível emduas motorizações, duas cores(branco e preto) e três transmis-sões. A motorização a gasolina,1.0 VVT-i de 68 cavalos, está dis-ponível com dois tipos de trans-missões; a manual de 5 rela-ções ou à automática de variaçãocontinua Multidrive. O actualiza-do motor diesel 1.4 D-4D de 90cavalos, que inclui o filtro de par-tículas, encontra-se acoplado auma caixa de velocidades manualde seis relações.

O importador nacional Toyo-ta também definiu os níveis de

equipamento, o iQ e o iQ2. A ver-são de entrada conta com ar con-dicionado manual, vidros eléctri-cos, vidros traseiros e laterais es-curecidos, jantes de liga leve de15 polegadas, sistema de áudiocom 6 colunas, leitor de MP3, co-mandos de áudio no volante, en-trada auxiliar para iPod, compu-tador de bordo, entre outros as-pectos. A versão mais equipada,o iQ2, acrescenta o sistema inte-ligente de entrada e arranque,sensor de chuva, sensor de lumi-nosidade, espelho eletrocromáti-co, ar condicionado automáticoe faróis de nevoeiro. Neste nívelde equipamento, os clientes po-dem ainda optar pelo pack de na-vegação e/ou os estofos em pele.

A segurança também nãofoi descurada neste modelo de di-mensões compactas. Indepen-dentemente da motorização ouversão, o Toyota iQ encontra-seequipado com os mais avança-dos itens de segurança de série,como os nove airbags (incluindoo primeiro airbag de cortina tra-seiro do mundo), encostos de ca-beça activos e controlo de estabi-lidade e de tracção.

Os preços começam nos12.980 euros para a versão Toyo-ta iQ 1.0 VVT-i de caixa manual,estando também disponível a no-va caixa automática MultiDrive.Para os clientes que optem pelamotorização diesel, os preços ar-rancam nos 16.600 euros.

Revolução

Toyota iQ: de pequenino...Já chegaram à Europa as primeiras unidades dorevolucionário modelo Toyota iQ. A Toyota Cae-tano Portugal espera entregar os primeiros au-tomóveis em Março.

A

■ COM uma abordagemarrojada naquele que é osegmento automóvel maiscompetitivo e em maiorcrescimento à escala mun-dial, o novo Volvo XC60 reú-ne de forma empolgantedois estilos de automóvel.

Para além do seu eviden-te design “crossover”, umamultiplicidade de sistemasde segurança inteligentescompõe outra parte impor-tante do carácter especial doXC60. A mais apetecida no-vidade é o “City Safety”: umequipamento exclusivo que

ajuda o condutor a evi-tar ou reduzir

os efeitosdos impac-tos a baixavelocidade.

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primeira prova organi-zada pelo Clube Auto-móvel do Centro foi a 7.ª

edição do Rali Rainha Santa noano da sua fundação, iniciandoassim uma actividade regularna organização de provas des-portivas, intercâmbio de conhe-

cimentos com diversos clubescongéneres nacionais, autar-quias e instituições de solida-riedade social.

Segundo Armando Fidalgo,presidente do CAC, “o clube es-tá bem e recomenda-se, depoisde enterrar os mortos, tratámos

dos vivos, ou seja, consolida-mos as finanças e melhoramoso sector desportivo”. Há quatroanos, recorda, o CAC “estava na2.ª divisão do desporto automó-vel, na vertente dos ralis, e sefoi muito difícil chegar a estepatamar, o mesmo acontece na

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clube

Fundado em 1966, com o objectivo de fomentar e desenvolver todo odesporto motorizado, o Clube Automóvel do Centro (CAC) “tem na áreado automobilismo o seu principal interesse, pelo que tem vindo a desen-volver uma actividade constante na organização de inúmeras provas au-tomobilísticas”.

A

manutenção do clube neste es-calão”.

O Clube Automóvel do Cen-tro, à semelhança de muitos ou-tros, afirma Armando Fidalgo,“já conheceu dias melhores,mas ao fim de 42 anos conti-nuamos de portas abertas, en-quanto que, infelizmente, fica-ram pelo caminho instituiçõescom grandes pergaminhos nodesporto automóvel em Portu-gal”. Nos últimos quatro anos,de modo a garantir a sobrevi-vência do CAC, “foi necessá-rio trabalhar arduamente” emvárias áreas.

Neste momento o clube or-ganiza uma prova nacional deralis, em Mortágua, que só épossível pela “compreensão egrande apoio do presidente daCâmara, Afonso Abrantes, e dovice-presidente, Júlio Norte”.

No Open de Ralis, categoriade iniciação, o CAC promove oregresso da competição às me-moráveis estradas de Arganil.“As condições são excelentes econtamos com o apoio da autar-quia através do seu presidente,Ricardo Alves, que muito agra-decemos”, referiu.

O Rali Rainha Santa, umaprova emblemática do CAC euma das mais antigas a nívelnacional, tem sido acarinhadopela Câmara Municipal deCoimbra, Caixa Geral de Depó-sitos e administração do DolceVita Coimbra. “Carlos Encarna-ção, Francisco Bandeira e LealBarreto são três grandes ami-gos do CAC e têm aberto mui-tas portas”, disse.

A secção de Automóveis An-tigos é uma referência na acti-vidade do CAC, promovendoum rol de eventos durante oano que os amantes dos clás-sicos já não dispensam. “O Bei-ra Serra é um bom exemploda actividade da secção que con-juga as vertentes culturais e gas-tronómicas com os automóveisde outros tempos.

Conta com a participação depessoas que conhecem muitobem o clube e que tem um ca-rinho especial por esta verten-te da vida associativa”, afirma.

Na sequência da cedência deum terreno - pelo período de 50

Coimbra é cidade de excelência

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anos - pela Câmara Munici-pal de Coimbra, o CAC já co-meçou a trabalhar no projectoda tão desejada sede. “CarlosEncarnação, João Rebelo e LuísProvidência, o que agradece-mos, foram fundamentais pa-ra esta cedência, mas a própria

votação é, também, o reconhe-cimento daquilo que o CACtem feito pela cidade e pela re-gião”, considera.

Logo que a primeira fase es-teja concluída, será criado nasede do CAC um Museu daMiniatura Automóvel, com ex-

posição permanente de foto-grafia e de vídeos sobre o des-porto automóvel. “Vamos sen-sibilizar várias instituições pa-ra concretizar este projecto.Coimbra, ao contrário do quese diz por vezes, é uma cidadede excelência, pelo que o pro-

jecto da sede será uma mais-valia para a cidade. Há gentedisponível para trabalhar e va-mos conseguir”, conclui.

clube

Logo que aprimeira fase danova sede estejaconcluída, o presi-dente do CAC quercriar um Museu da MiniaturaAutomóvel e uma exposiçãopermanente defotografias.

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sensação de dinamismotransmitida pela sua facedianteira é-lhe conferidapela grelha frontal dota-

da de aberturas laterais com aca-bamento em cromado acetina-do e também por uma entra-da de ar central valorizada poruma travessa preta mate.

Os faróis, como um prolon-gamento das duas aberturas,atribuem ao automóvel umaidentidade forte e determina-da.

Na traseira, bem esculpida,sobressaem as vias sobredi-mensionadas e uma altura re-baixada de 12 mm relativamen-te à berlina. Esta forte persona-lidade traduz-se também naforma das ópticas traseiras.

Suspensas por cima das vias,integram as luzes de mínimos,quadradas, sobre fundo preto.Outro elemento diferenciadorque acentua o carácter des-portivo do coupé e lembra oconcept-car Fluence: as duas li-nhas verticais delimitam a su-perfície ocupada pelo logótipono portão traseiro e conferemvigor à forma arredondada dasecção traseira do coupé. O di-fusor de ar, na parte inferior dopára-choques traseiro, e o de-flector de portão traseiro comfunções aerodinâmicas refor-çam o seu temperamen-to desportivo.

Robusto e elegante,novo Mégane Coupé apre-senta uma elevada quali-

dade de acabamento reveladanos cortes, nas folgas da carro-çaria e na selecção de materiaise capitalizam os progressos rea-lizados em matéria de fiabilida-de e durabilidade em toda a ga-ma Renault.

Tem vias largas (1 546 mmà frente e 1 547 mm atrás) quesão a base e dão estabilidade aoveículo, sensação potenciada,no Coupé, pela pouca altura dacarroçaria (- 12 mm) e pelo seudesign traseiro.

As proporções, o desenho dalinha de cintura e as amplas su-perfícies das portas transmitemum sentimento de protecção.

Os pára-choques dianteiro etraseiro integram discretamen-te os sensores de auxílio ao es-

tacionamento. O tejadilho é li-gado às ilhargas por soldaduraa laser, o que permitiu eliminaros embelezadores de tecto.

No interior, a qualidade dosmateriais e das ligações entreos elementos foi objecto de umtrabalho cuidado, desde o pri-meiro nível de equipamento: opainel de bordo beneficia deum revestimento suave ao to-que e resistente à acção dosraios solares. O limpa-vidros es-tá escondido por trás da linhade capot não só por razões es-téticas, mas também para umamelhor prestação acústica e ae-rodinâmica.

O quadro de instrumentosinovador, associa a afixação ana-lógica do conta-rotações à afi-

NOVO MÉGANE COUPÉ

A

Paixão do quotidiO Novo Mégane Coupé é apaixonante, seguro e eficiente. Oferece sensações à altura do seu estilo.

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ficha técnicaMégane CoupéMotorCilindrada (cc) 1461

Potência (cv) 105

Binário máximo (Nm) 240

DimensõesComprimento total (mm) 4295Largura total (mm) 1808

Volume bagageira (dm3) 354

Prestações e consumos0 a 100 km/h (s) 10Velocidade máxima (km/h) 190Consumo combinado (l/100) 4,5

xação digital do visor central, as-segurando, assim, uma leitu-ra fácil e rápida dos instrumen-tos e um melhor controlo visualda velocidade.

Este último integra funçõesde velocidade, regulador e limi-tador de velocidade, indicado-res de nível de combustível e detemperatura, testemunho detrancamento das portas e indi-cador da pressão dos pneus.

A arquitectura, o desenho eos materiais utilizados nos ban-cos permitem percorrer longasdistâncias confortavelmente. Épossível ajustar o volante em al-tura e em profundidade, cujaamplitude pode ir até 45 mm.

Por seu lado, o acesso aos pe-dais também foi trabalhado: o

pedal de travão, desfasado 10mm relativamente ao do acele-rador, foi também alargado em30 mm para facilitar a deslo-cação do pé aquando da trava-gem. O Coupé dispõe de cincolugares e do mesmo banco tra-seiro que a berlina. O chassis,de série, é ainda mais dinâmi-co. A rigidez das molas de sus-pensão foi aumentada (17mm/100 DaN à frente e 22mm/100 DaN atrás).

A altura do centro da barraestabilizadora foi reduzida em30 mm e o centro de gravidadedo veículo é mais baixo 12 mm.

O novo Mégane Coupédisponibiliza o motor 2.0 litros,com 180 cv, e as variantes diesel,1.5 dCi, com 85 e 105 cv.

diano

Preço (a partir de)

23.800€

O chassis do novo Mégane Coupé é ainda maisdinâmico. A rigidez das molas de suspensão foiaumentada .

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Oferece, se-gundo a Subaru,

refinamento, resposta doacelerador e economia de com-bustível notáveis associados aemissões ultra-baixas e um com-portamento excepcional, graçasao reduzido peso e ao baixo cen-tro de gravidade do motor compistões horizontalmente opos-tos.

A gama Legacy é constituídapor versões Sedan, Wagon e o“crossover” Outback, com pre-ços muito competitivos, a par-tir de 29.980 euros para o Legacy2.0D Sedan.

O pri-meiro motor diesel da Subaru foidesenvolvido internamente uti-lizando a experiência de 40 anosna tecnologia de motores “boxer”associada aos conhecimentos dasobrealimentação recolhidos noCampeonato do Mundo de Ra-lis.

Veiga de Macedo, director ge-ral do Entreposto Comercial, im-portador da Subaru para Portu-gal, afirma que “o significadodeste novo e espantoso motorBoxer Diesel, tanto para as opor-tunidades de vendas como paraa nossa rede de revendedores,não pode ser subestimado”.

O Legacy Sedan, Wagon eOutback equipados com motorboxer diesel, não só têm a me-lhor eficiência de combustível

na classe dos automóveis depassageiros 4WD, como su-peram todos os principais ri-vais de igual calibre, masapenas com tracção a duasrodas. Com consumo médio de

5,6 litros por cada quilómetro eemissão de CO2 de apenas 148gr/km, a gama Legacy/Outbacké das mais eficazes no segmen-to, destacando-se igualmente nasprestações com uma velocida-de máxima de 208 km/h (Wa-gon, 203 km/h e Outback, 200km/h), cumprindo o exercício daaceleração 0-100 km/h em 8,7 se-gundos (8,9 seg. para o Wagon e9,2 seg. para o Outback).

O refinamento também é umponto forte do boxer diesel, comum nível de ruído interior a 46 dB(ralenti), o mais silencioso do seusegmento quando comparadocom BMW 320d (49dB) ou como VW Passat 2.0TDI (52dB).

Preços competitivos

Subaru com motorboxer dieselO primeiro automóvel de passageiros do mundo com motor boxer diesel

já iniciou a comercialização em Portugal.

Ford Lusitanavolta a crescer

■ A FORD LUSITANA ter-minou 2008 em alta, comcrescimentos quer na suaquota de mercado, quer noseu volume de vendas face a2007, em contra-ciclo com assuas principais concorrentese com o próprio mercado,que fechou o ano em queda.A base deste resultado assen-ta na actual excelência dagama de produtos da Ford,baseada nas linhas com a as-sinatura Kinetic Design, nasreconhecidas característicasdinâmicas de toda a gama ena atractiva política comercialpraticada na rede de conces-sionários Ford.

“Continuando a provar avalidade da nossa estratégiainiciada em 2004, a Ford Lu-sitana fechou mais um anode vendas - o quinto consecu-tivo - em crescendo, pelo quemantivemos intactos os nos-sos objectivos neste domí-nio”, afirma Diogo Rezende,presidente da Ford Lusita-na.

■ ATÉ AMANHã ainda é possível par-ticipar na votação nacional que vai elegero melhor “carro reciclado” e que se en-contra a decorrer no sítio www.toyota.pt.

A escolha é feita entre os 11 projec-tos finalistas do concurso sobre o am-biente, lançado pela Toyota - Reutilizarpara Ganhar - desafiando escolas do en-sino básico do primeiro ciclo a apresen-tarem projectos de automóveis feitos

através do reaproveitamento de mate-rial usado.

No total das duas edições, o desafioToyota “Reutilizar para Ganhar” contoucom a participação de cerca de 200 es-colas de todo o país, com um total de400 projectos a concurso, envolvendocerca de 10.000 alunos com idades en-tre os 6 e os 12 anos, tendo a Toyota ofe-recido perto de 45.000 euros em mate-rial didáctico às escolas e alunos parti-cipantes.

Nesta segunda edição, e após umasemi-final concorrida em Aveiro eCoimbra, onde participaram 27 escolas

com 64 projectos, a Caetano Auto (Cen-tro), apresenta a votação nacional osprojectos vencedores do 1º Prémio, emAveiro - EB1 de Verdemilho e Coimbra- EB1 de Montes Claros.

Toyota desafia escolas

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 16 | JANEIRO DE 2009

notícias

■ APRESENTADO no SalãoInternacional do Automóvel deParis (Mondial de l’Automobi-le), o novo Alto está alicerçadona experiência e conhecimen-to inigualáveis da Suzuki nodesenvolvimento de pequenosautomóveis.

Combina um estilo atraen-te e forte mobilidade urbanacom excelente desempenho emtermos de controlo dos consu-mos e da emissão de CO2. Onovo modelo oferece lumino-sidade e um interior espaçosoe confortável.

O novo Suzuki Altoapresenta um design despor-tivo e jovem que exala, simulta-neamente, solidez e energia ur-bana. Está perfeitamente en-quadrado nos gostos europeuse possui um baixo coeficiente

aerodinâmico. Com níveis ele-vados de qualidade, conforto esegurança, o novo Suzuki Al-to é a resposta às necessidadesactuais.

MCoutinho Centro, dis-tribuidor oficial Kia,aguarda com expectati-

va a chegada do novo Kia Soul. O arrojo estético promete

agradar aos clientes mais jovensou séniores com “sangue naguelra”.

O design do Kia Soul é umaagradável surpresa: o crossoverurbano exibe tecto sobre-eleva-do, aspecto compacto e combi-nação entre o ADN de um mo-novolume e a inspiração de umSUV.

Na prática, o Kia Soul não dei-xará ninguém indiferente e pro-mete espevitar o debate na ques-tão do design.

Com carroçaria de cinco por-tas, comprimento superior a qua-tro metros e distância entre eixos– 2,55 metros – assinalável, o KiaSoul proporciona espaço de gran-de fôlego no interior.

A nova proposta tentará man-ter os bons resultados da marca

na conquista dos clientes euro-peus, aproveitando o desempe-nho muito positivo do Cee’d.

No leque de motorizações,destacam–se o 1.4 gasolina (110cv) e 1.6 diesel (126 cv), ambosao serviço no Cee’d. Está aindaprevista uma versão a gasolina1.6l, também com 126 cv de po-tência.

O habitáculo irreverente colo-cam o Soul na agenda de quempretende um modelo diferente,

estando previstas vários elemen-tos para a personalização donovo Kia, que inclui sistema desom com colunas que se ilumi-nam em função do volume damúsica.

A versão EX, destinada a Por-tugal, conta com ESP, ar condi-cionado, câmara traseira de aju-da ao estacionamento (que sur-ge no retrovisor) e jantes em ligaleve de 18 polegadas. Os preçosnão são ainda conhecidos.

Chega em Março

Kia muito SoulDeve chegar em Março ao mercado nacional. A marca coreana apresen-ta-o como um “crossover urbano”.

Suzuki

Alto e divertido

A

■ PARA celebrar o come-ço da produção na nova e ul-tra moderna fábrica Hyun-dai na Europa, localizada emNosovice, República Checa,todos as variantes do mo-delo Hyundai i30 comercia-lizadas na Europa desde 1 deJaneiro beneficiam de umagarantia de fábrica de cincoanos. Esta decisão reforça deforma clara a confiança damarca na qualidade dos au-tomóveis produzidos na no-va fábrica.

Novo Classe Epioneiro na segurança

Hyundai i30cinco anos de garantia

■ COM mais de 20 novosaperfeiçoamentos a nível tec-nológico, o novo Classe E re-força o posicionamento líderda Mercedes-Benz na classede veículos topo de gama, queincluem notáveis inovaçõespara uma condução segura,que nenhum outro construtordo ramo automóvel dispõeneste tipo de combinação.Destacam-se os sistemasAttention Assist e AdaptiveMain Beam Assist, bem comoa travagem de emergência au-tomática, activada na iminên-cia de uma colisão.

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stabelece a ligação entre Mi-lão (a cidade onde nasceu,assim como a própria Alfa

Romeo, o que justifica o “Mi”) eTurim (Torino em italiano, daí o“To”).

Já caiu no goto dos jovenscondutores devido à irreverên-cia, tendo a Alfa Romeo utiliza-do o porta-estandarte 8C Com-petizione como fonte inspirado-ra. A forma dos vidros laterais, agrelha triangular proeminenteou o design dos grupos ópticosdianteiros e dos faróis traseirosde tecnologia LED, são exemplos.

Com 4060 mm de compri-mento, 1440 mm de altura e1720 mm de largura, o Mi.Totem espaço para quatro adultose marca a diferença pelo ambien-te no habitaculo devido à escolhacuidadosa dos materiais e nacombinação de cores, que garan-tem o reconhecido requinte ita-liano e o look desportivo da Al-fa Romeo.

O sistema “Alfa DNA” ermi-te afinar o desempenho do mo-delo às preferências de condu-ção e intervémn a

resposta do motor, dos travões,da direcção, da suspensão e dacaixa de velocidades, de formaa oferecer três modos distintosde condução: Dynamic (despor-tivo), Normal (urbano) ou Allweather (aderência precária).

A gama de motorizações in-cluiu quatro motores sobreali-mentados, dois a gasolina e doisdiesel, com potências que osci-lam entre os 90 e os 155 cv, mas,em Portugal, o novo turbodieselde 1,6 litros, com dois níveis de

potência, 105 e 120

cv, é que comanda as operações.O 1.4 T-Jet dá cartas nas ver-

sões a gasolina e na agenda damarca italiana estão motoriza-ções (ainda) mais desportivas,com potências superiores a 200cv...

A nova suspensão contracti-va, disponível de série em todasas versões, pensada para reduzirao máximo as oscilações e trepi-dações, o sistema de estabilida-de VDC, também presente de sé-rie, são dois dos trunfos do AlfaRomeo Mi.To.

DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 17 | JANEIRO DE 2009

mercado

Mi.tobeleza italiana

E

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 18 | JANEIRO DE 2009

lançamento

Ford Lusitana inicia 2009com um lançamento nomercado nacional. Desta

feita cabe ao novo Ford Ka as hon-ras de abertura da época de novi-dades, com o lançamento da se-gunda geração do modelo.“O novo Ford Ka começou a sermostrado ao público em Dezem-bro, embora o seu lançamentoocorra efectivamente agora. Deci-dimos adoptar esta estratégia emface da conjuntura da fiscalidadeque se antevia para este ano, ini-ciando uma fase de pré-vendas apreços de 2008, ou seja, antes danova realidade em termos de im-postos”, refere Santiago Sainz, di-rector geral de vendas e marke-ting da Ford Lusitana. Porém, a Ford Lusitana e a sua re-de de concessionários decidiu irmais além e, adoptando uma járeconhecida estratégia inerenteao lançamento de novos produ-tos, criou a edição especial ‘1st Edi-tion’, que acrescenta mais conteú-dos ao equipamento de série dagama. O stock de lançamento conta com400 unidades Ka 1st Edition equi-padas com tudo o que inclui o ní-vel de equipamento Titanium,complementando o conjunto comjantes de liga leve e vidros escure-cidos, numa oferta ao cliente semcusto adicional.“Por falar em custos, temos outrasurprese nos preços a praticar pa-ra esta edição especial. De facto,as 400 unidades dos novos Ka 1stEdition são propostas a um preçomuito competitivo e diferenciadodaqueles que serão praticados nasfuturas variantes Ka Titanium,que estarão no mercado logo queesta se esgote”, explica SantiagoSainz. Assim, o Ka 1.2i 1st Edition estádisponível em toda a rede de con-cessionários Ford por 11.995 eu-ros e o Ka 1.3TDCi 1st Edition por14.965 euros. A título de referên-

cia note-se que as versões Ka Ti-tanium (base, sem aqueles opcio-nais) irão ter um preço de 12.160euros para as versões equipadascom o motor 1.2i a gasolina e de15.750 euros para as dotadas dobloco turbodiesel commonrail1.3TDCi.

Aposta no conceito “tudo incluído”

Assim que se esgote a disponibi-lidade das 400 unidades especiaisKa 1st Edition, o novo Ford Kapassará a assentar depois numúnico nível de equipamento, de-nominado Titanium, que, em ter-mos de conteúdos, apostará noconceito de “tudo incluído” em fa-ce da procura dos clientes do seg-mento sub-B.O novo Ka Titanium terá de sériear condicionado manual, faróis denevoeiro, vidros eléctricos, airbagsfrontais e laterais, fecho central deportas com controlo remoto, sis-tema áudio CD/MP3, ficha liga-ção MP3, retrovisores eléctricosaquecidos e várias combinaçõesde estofos e cores (três sólidas enove metalizadas, com destaquepara os tons Blush e Piste), entreoutros elementos. Do leque de opcionais destacam-se as jantes de liga leve e os vidrosescurecidos (itens presentemen-te oferecidos nas variantes Ka 1stEdition), sistema auxiliar de esta-cionamento atrás, sistema Blue-tooth com controlo por voz emportuguês, ESP com controlo detracção (em complemento ao ABSde série), tecto panorâmico e spoi-ler traseiro, entre outros.Em termos mecânicos, a opção di-vide-se entre dois blocos distintos,o Duratec 1.25i (69cv) a gasolinae o Duratorq 1.3TDCi (75cv) tur-bodiesel com tecnologiacommonrail e filtro de partícu-las (DPF). Neste domínio destaquem-se os

baixos consumos e emissões deambos os motores. O primeirotem um consumo combinado deapenas 5,1 l/100 km e 119 g/kmde emissões, enquanto o blocodiesel mostra-se ainda mais fru-gal, com o seu consumo combi-nado de 4,2 l/100 km, e amigo doambiente, com apenas 112 g/kmde emissões.Dotado de todas as característicasinerentes ao seu segmento, o no-vo Ford Ka completa a gama deveículos de passageiros e, se-gundo Santiago Sainz, vai tornar-se numa referência na sua clas-

JÁ EM COMERCIALIZAÇÃO

Novo F0rd Ka 1st apos

AUTO GARAGEM COIM

A

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 19 | JANEIRO DE 2009

lançamento

se a todos os níveis. Decorria o mês de Janeiro de 1997- há precisamente 12 anos - quan-do a Ford Lusitana lançou em Por-tugal o Ford Ka original, modeloque, fruto da então nova assinatu-ra New Edge Design, veio rompercom o tradicionalismo instaladono segmento dos pequenos cita-dinos. A entrada do modelo no mercadonacional fez-se, como agora acon-tece com a segunda geração, atra-vés de uma edição especial de lan-çamento, precisamente denomi-nada Ka 1st Edition.

sta no preço

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Ponte de EirasCoimbraTel. 239 433 800

Secção de Peças239 433 811 | 239433 812239 433 821

ficha técnica Ford KAMotor

A opção divide-se entre dois blocos distin-tos, o Duratec 1.25i (69cv) a gasolina e o Du-ratorq 1.3TDCi (75cv) turbodiesel com tec-nologia commonrail e filtro de partículas(DPF).

Consumos

O primeiro tem um consumo combinado deapenas 5,1 l/100 km e 119 g/km deemissões, enquanto o bloco die-sel mostra-se ainda mais frugal,com o seu consumo combinadode 4,2 l/100 km

Preço (a partir de) 12.160€

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 20 | JANEIRO DE 2009

entrevista

Portugal tem condições paraser competitivo a nível mundial

José Ramos, Presidente da ACAP.

Em entrevista à Motores, opresidente da ACAP

coloca o nosso país na linhada frente da indústria auto-

móvel. “Temos uma mão-de--obra bastante qualificada

neste sector, o que é umavantagem competitiva de

enorme importância”,afirma.

Motores - Em Outubro de 2008, a ACAPanunciou o recurso aos tribunais devido aoagravamento da carga fiscal prevista no OE.Esta atitude mereceu alguma reacção porparte do Governo?José Ramos - Na conferência de Imprensaque organizámos, no passado dia 16 de Ou-tubro, criticámos abertamente a propostade Orçamento de Estado apresentada, a qualera bastante gravosa para o nosso sector.A proposta de limitar a 120g/km a emissãode CO2 dos veículos novos a adquirir , noâmbito do programa de incentivos ao aba-te, era contrária ao definido pela própria Co-missão Europeia em termos de emissões.De facto, a Comissão definiu que, a partirde 2012, as emissões médias do mercadode ligeiros de passageiros deverá ser de130g/km e , mesmo assim, só aplicada auma parte das frotas de cada construtor.Deste modo, não poderia, em nossa opi-nião, o Governo definir um tecto maisrestritivo do que a própria Comissão, daítermos dito que iríamos recorrer aos tribu-nais se tal medida se mantivesse. O que éfacto é que o Governo reconsiderou e, fa-ce aquilo que apresentamos na nossa con-ferência de Imprensa, alterou significativa-

mente a sua proposta inicial no que concer-ne ao ISV. Quanto ao referido limite deemissões o mesmo passou de 120 para140g/km.

Afirmou que o sector ainda não recuperouda recessão de 2003, mas, para a opiniãopública, antes da tão falada crise, a maioriadas marcas fazia eco de enorme sucesso nosníveis de comercialização. É possível clari-ficar este cenário?Não penso que a generalidade das mar-cas tenha feito eco de um enorme sucesso

de vendas até porque, efectivamente, des-de a recessão de 2003 o mercado tem esta-do estagnado. Isto não significa que deter-minados modelos, entretanto lançados, nãotenham sido casos de sucesso em termosde aceitação pelo mercado.

Tendo em conta a importância social e eco-nómica das unidades, de várias marcas, ins-taladas no nosso país, qual é a perspectivada ACAP face aos reajustamentos - com osconsequentes despedimentos - em cursoa nível mundial?Estamos perante uma crise a nível mundiale, como, é sabido a indústria automóvel foia primeira a ressentir-se dessa crise. Dadoque grande parte da produção da nossaindústria se destina à exportação, estamosa ter um reflexo dessa crise no nosso país.E isto numa altura em que os mercados,nos principais países de destino da nossaprodução, estão com quedas de vendas aci-ma dos dois digítos.

Portugal tem condições para combater adeslocalização das empresas do sector?Portugal tem condições próprias que per-mitem a manutenção de uma indústria au-

As parcerias

entre marcas

são positivas e

permitemreduzircustos.

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entrevista

tomóvel competitiva a nível mundial. E is-to porque, em primeiro lugar, temos umamão-de-obra bastante qualificada neste sec-tor, o que é uma vantagem competitiva deenorme importância. O facto de existir umaindústria de fabricantes de componentesperfeitamente consolidada também é umavantagem para a manutenção das fábricasde automóveis no nosso país. Infelizmen-te, continuamos a ter uma carga fiscal so-bre o automóvel bastante elevada o que éum factor negativo em termos da capta-ção de investimento estrangeiro neste sec-tor. Aliás é norma que os países com indús-tria automóvel tenham uma carga fiscal re-lativamente baixa, sendo Portugal umaexcepção a este princípio.

Há quem aponte os cenários de crise comomomentos de oportunidade para grandesnegócios. Esta perspectiva também é váli-da no sector automóvel?Essa é uma perspectiva que se aplica a to-dos os sectores da Economia e, naturalmen-te, também terá aplicação no sector auto-móvel.

As limitações ao crédito - quer para os clien-tes que pretendem comprar automóvel,quer para o financiamento das próprias em-presas - impostas pelas entidades bancáriasestão a complicar a actividade dos distribui-dores? Existe alguma saída?O recurso ao crédito reveste-se da maior im-portância no sector automóvel. É por issoque o nosso Sector foi dos primeiros a res-sentir-se da situação de crise que estamosa atravessar a qual começou precisamentepor ser uma crise na área do crédito. As en-tidades financeiras, devido à falta de li-quidez, estão a colocar cada vez mais entra-ves à concessão de crédito o que vem difi-cultar, ainda mais, a situação do nosso sec-tor. Para ultrapassar esta situação é precisoque os mercados financeiros voltem a fun-cionar normalmente, o que deverá ser umaprioridade imediata das várias entidades re-guladoras internacionais e dos próprios Es-tados.

Que áreas - grossistas de ligeiros, grossis-tas de pesados, peças e serviço de marca,concessionários de automóveis, motociclos,reboques de campismo e caravanas, veícu-los usados, máquinas industriais, máqui-nas agrícolas, comércio independente depeças e acessórios e pneus - têm sofridomais com a actual situação económica? Hácasos positivos?Dada a situação generalizada de crise deconfiança, quer de particulares quer de em-presas, que se tem vindo a verificar desdeo último quadrimestre do ano passado, to-

dos os sectores representados pela ACAPtêm vindo a sofrer com essa situação. Poroutro lado, não podemos ignorar que ain-da não existiu uma retoma desde a reces-são de 2003 pelo que, eventuais subidaspontuais não significam uma retoma dossectores.

O investimento em energias alternativas,por parte das marcas, é para levar a sério ouenquanto houver petróleo dificilmente sur-girão outros combustíveis?A indústria automóvel é a indústria quemais investimentos tem efectuado em in-vestigação e desenvolvimento pelo que o in-vestimento na utilização de energias alter-nativas nos veículos irá continuar e a provaé que as marcas anunciam, regularmente,o lançamento de várias soluções alternati-vas aos combustíveis tradicionais.

A concentração das marcas automóveis emdois ou três grandes grupos é inevitável? Te-rá consequências? Quais?Esse movimento de parceria entre constru-tores, que por vezes pode não passar por fu-são ou aquisição, tem provado ser uma boasolução dado que permite criar sinergias avários níveis o que, em última análise, setraduz em significativas reduções de cus-tos.

O Autódromo Internacional do Algarve temefectivamente a importância económica quetem sido referida na comunicação social?Não conhecendo os estudos de impacto eco-nómico do projecto não podemos deixar desalientar a sua importância para o nossopaís. A sua utilização regular, apesar da cri-se por que estamos a passar, é aliás a provadisso.

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elas ao volante

123d, segundo a BMW,é o primeiro modelo dosegmento com um mo-

tor equipado com dois turbo-compressores de geometria va-riável. É ainda o primeiro mo-tor do mundo integralmente emalumínio, com mais de 100 cvpor litro na categoria dos dieselde quatro cilindros com 2,0 li-tros.

A ergonomia perfeita e oequipamento - inclui ar condi-cionado automático, computa-dor de bordo e soberbo sistemade áudio - prometem viagenspara mais tarde recordar...

Menos de sete segundos nostradicionais 0 aos 100 Km/h,consumos na casa dos seis litrose emissões de 138 g/Km deCO2 integram “o cartão de visi-ta”.

O carbono está presente noexterior e no interior. E tambémna barra, anti-aproximação, sob

o capot, no difusor instalado natraseira, no avental dianteiro,nos retrovisores...

Na prática, na barra anti-aproximação, o carbono ultra-leve e, ao mesmo tempo, de ri-gidez extrema, liga as duas tor-res dianteiras das suspensões econtribui para o reforço da dian-teira, reduzindo os movimen-tos de torção nas curvas e garan-tindo precisão.

Joana Falcão elogia a belezado 123d - “o carbono torna-omuito bonito” - e o botão, no ta-blier, que permite “acordar” a fe-ra. “É um mimo que se dá aocliente e que contribui para asegurança, pois, ao exigir que ocondutor utilize a embraia-gem na fase de arranque do mo-tor, evita surpresas desagradá-veis se o veículo estiver engata-do”.

O volante desportivo BMWPerformance, com comandos

do sistema áudio e telefone,transporta o condutor para omundo da Fórmula 1 devido aoecrã tripartido no segmento su-perior. Disponibiliza dados efunções relevantes... para o des-porto automóvel: o race-metermarca até 25 voltas em pista; atemperatura do óleo e do liqui-do de arrefecimento do motor

também são fornecidas e a gearshitf... A instrutora de conduçãorendeu-se à “suavidade” do vo-lante: “as duas zonas do volan-te aumentam o conforto do con-dutor e a qualidade dos mate-riais é excepcional”.

Nos “contras”, Joana Falcãodetecta algumas limitações dosretrovisores exteriores e interio-

Máquina de precisão

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Rua das AreiasTrouxemil3025-137 Coimbra

Telf: 239 917 170Fax: 239 917 171Email: [email protected]

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 23 | JANEIRO DE 2009

elas ao volante

res “que não alcançam a lateraldo veículo”. A forma da traseiracomplica a tarefa e o ângulomorto exige atenção na alturade mudar de direcção.

Os apoios e pedais em alu-mínio e a alavanca da caixa ma-nual de seis velocidades com fo-le em alcântara BMW Perfo-mance são outros exemplos daexcelência em causa. A alavan-ca de velocidades BMW Perfor-mance não é uma “simples” ala-vanca, já que o curso foi reduzi-do em 25 por cento, de modo aproporcionar uma operaçãomais precisa, directa e rápida.Os spoilers laterais garantem aligação homogénea entre a dian-teira e a traseira do BMW 123d.

Mas há mais: o sistema detravagem BMW Performance éconcebido para uma conduçãodesportiva. A pinça (cor amare-la) de travão de alumínio de seisêmbolos no eixo dianteiroacompanha na perfeição os dis-cos de travão perfurados e ra-nhurados. Em piso molhado odesempenho é, também, exem-plar, pois os furos e as ranhurasdiminuem o aparecimento deuma película de água entre o re-vestimento dos travões e os pró-prios discos. Depois, há aindaque elogiar o desempenho dosengenheiros da BMW que,além do chassis, dotaram o 123dde suspensões, amortecedores,assim como estabilizadores, só-

lidos e que contribuem para aagilidade deste veículo de ex-cepção, que entusiasmou a ins-trutora de condução da EscolaInês de Castro.

Fácil de conduzir

O posto de condução é per-feito e os bancos são eficazes nosuporte lateral. Habitabilida-de, qualidade de construção ede materiais sem reparos.

Joana Falcão considera a cai-xa de seis velocidades “muitoboa” e sublinha a utilidade do “to-quezinho quando engrenamos amarcha-atrás, pois garante queela entrou”. Manusear a caixa develocidades do 123d é acessível“a qualquer condutor” e a potên-cia do motor diesel biturbo de 204cv facilita a tarefa. “É facílimo fa-zer o ponto de embraiagem, qua-se que o faz sozinho”, acrescen-ta. A direcção directa, que co-manda com grande exactidãoas inserções do veículo em cur-va, os travões potentes e muitoagradáveis em termos de sensi-bilidade são outras virtudes do123d com personalizado comcomponentes BMW Performan-ce. “É fácil de conduzir e muitoagradável. É confortável, seguroe tem as características de um au-tomóvel de maiores dimensões,pelo que, na cidade, facilita as ma-nobras de estacionamento. Nu-ma palavra: excelente.

É a mais potente e

exclusiva versão a

gasóleo do Série 1.

O motor diesel bi-

turbo de 204 cv ex-

plica a personalida-

de da “máquina”

que a instrutora de

condução Joana Fal-

cão conduziu com

sabedoria.

BMW 123d

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desporto

Preparado para o título

preparação exemplar do Peugeot407 S2000 é que nos permitiu es-tes resultados. São muito positivos,

pois algumas corridas não são tão favorá-veis ao nosso carro”, explica João Figuei-redo. O tipo de pneus, acrescenta, nalgu-mas situações, condiciona o desempenhonalgumas corridas, já que regista “maiordesgaste”.

O “empenho total” da Peugeot Sport,liderada por Carlos Barros, está na basedo sucesso do piloto da Automóveis doMondego que esteve na luta pelo título na-cional até ao fim do campeonato.

César Campaniço (BMW 320si), quegarantiu o título do PTCC - Campeonatode Portugal de Circuitos, foi obrigado a

trabalhar no duro, já que na última prova,no Autódromo Internacional do Algarve,cinco pilotos iniciaram o fim-de-semanacom aspirações ao título absoluto. “O Peu-geot 407 S2000 é bom, tem potencial e fal-ta limar pequenas arestas, de modo a queseja tão consistente como o carro que ga-

nhou”, afirma João Figueiredo.Com o Autódromo Internacional do Al-

garve o naipe de circuitos que integram oPTCC melhorou substancialmente, pois,considera o piloto, “está para além do nos-so país, é muito bom e apetrechado como que de melhor existe”. Neste momento

A edição 2008 do PTCC-Campeonato de Portugal deCircuitos ficou na memória

de João Figueiredo. O pilotoda Automóveis do Mondegosagrou-se vice-campeão ab-

soluto e garantiu o ceptrona categoria 1. Este ano pro-

mete repetir a dose. Mastem um sonho...

A

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desporto

só está ao serviço o complexo do autódro-mo, mas João Figueiredo confia no suces-so da pista algarvia, que inclui uma “sériede infra-estruturas relacionadas com o sec-tor, o que possibilitará maior dinamis-mo quer ao automobilismo nacional, querao automobilismo internacional”.

O traçado “à americana” é do agradodos pilotos e só tem paralelo com o deBrands Hatch. “Nas subidas e nas desci-das, quando se trava, não se sabe o quesurge a seguir. Na Europa a maior partedas pistas são planas e muito idênticas. Éuma grande obra e espero que seja umgrande trunfo para o nosso automobilis-mo”, referiu.

Após o período de estagnação a velo-cidade quase renasceu das cinzas, sendoo PTCC - Campeonato de Portugal de Cir-cuitos um factor fundamental na revira-volta.

O piloto da Automóveis do Mondegofala em “revolução”, mas deseja, ao mes-mo tempo, que os efeitos do PTCC “nãosejam uma moda”.

João Figueiredo dá vários exemplos: “háalguns anos atrás, a velocidade estava emalta e os ralis na mó de baixo. Depois, a si-tuação inverteu-se, mas, acima de tudo, é

necessário que a federação encontre umaforma de dinamizar todas as modalida-des, de modo a garantir padrões de com-petitividade e também grande retorno pa-ra os pilotos”.

Face ao cenário económico, João Figuei-redo é realista na análise à temporada2009: “tudo indica que iremos partici-par. Não sei se terei os mesmos adversá-rios ou se o número de concorrentes irádiminuir. Para já, ainda é cedo para ana-lisar o lote de adversários. Fala-se dapossibilidade do José Pedro Fontes regres-sar à velocidade, mas, para já, não existemgarantias. De qualquer modo, são os pilo-tos e as marcas que atraem espectadores.Quanto à nossa equipa, o objectivo é sóum: lutar pela vitória em cada corrida, demodo a discutirmos o título”.

Quanto a Coimbra, o piloto da Auto-móveis do Mondego deseja que a cidade“faça mais” pelo automobilismo. “Há gen-te, em Coimbra, que gosta de automóveise que adere.

O Clube Automóvel do Centro tem fei-to um grande esforço, mas é necessárioo apoio de mais entidades. Estou dispo-nível para ajudar na dinamização”, con-clui.

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notícias

■ HÉLDER RODRIGUES, ao garantir o 5.º lugar, e Paulo Gon-çalves, em 10.º, foram as estrelas da “companhia lusa” noDakar 2009. Nos automóveis, Adélio Machado cumpriu a totalidade do per-curso terminando a prova sem qualquer penalização e no 41º lu-gar. Nos T2 garantiu a 6ª posição. Francisco Pita e Martine Perei-ra foram felizes na estreia, tendo terminado a prova, enquantoRicardo Leal dos Santos, com o 75.º posto, ficou com água na bo-ca, já que garantiu o 11º lugar na etapa rainha e integrou os 10primeiros em vários momentos. A mecânica foi inimiga do pilo-

to de Coimbra. Nuno Inocêncio sofreua bom sofrer para completar a prova, de-

vido a problemas de toda a or-dem, e, nos camiões, Elisabe-te Jacinto começou bem -11.º lugar à geral -, mas saiude cena sem glória.

■ A RED BULL, marca líderentre as bebidas energéticas ea Citroën Sport, equipa parti-cipante no Campeonato Mun-dial de Ralis, decidiram conti-nuar a sua colaboração em2009.

A associação entre a RedBull e a Citroën iniciou-se nocomeço de 2008 no Rali da Ar-gentina e desde então tem-serevelado particularmente bemsucedida, com oito vitóriasconquistadas pelo C4 WRCcom as cores da Red Bull eagora o quinto título de Cam-peão do Mundo de Ralis Pilo-tos e Co-Pilotos para SébastienLoeb e Daniel Elena.

A Citroën é a marca prefe-rida pelos franceses e no seucatálogo possui uma vasta ga-ma de modelos inovadoresque são populares entre osmais jovens (e não só) e mar-cam a diferença para os pro-dutos dos seus rivais. O espí-rito moderno e dinâmico pro-movido pela empresa austría-ca enquadra-se perfeitamen-te na imagem de marca da Ci-troën. “Um dos primeiros si-nais da chegada da Red Bullcomo parceiro foi a nova de-coração do nosso C4 WRC.Penso que reforça a imagemda Citroën como marca ino-vadora”, disse Loeb.

Mais e melhor na segunda ediçãoDESAFIO ELF MAZDA 2009

■ JORGE NATÁRIO, director de rela-ções públicas da Mazda Motor de Portu-

gal, afirma que a se-gunda edição do

Desafio ElfMazda 2009 re-gista várias alte-rações em rela-ção à edição doano passado.

Mais e me-lhores pré-

mios, seis provas (cinco no calendáriodo Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno e o encerramento nas 24 HorasTT Vila de Fronteira), um novo esque-ma de pontuação (para os oito primei-ros, de 10 a 1 ponto), um limite máxi-mo de 15 pilotos inscritos e a obrigato-riedade de utilização de motores Maz-da, são, de uma forma resumida, asgrande novidades para os concorrentes.“É com grande orgulho que damos se-guimento a esta iniciativa que tanto su-

cesso alcançou logo na sua pri-meira edição.

Num primeiro anoconseguir desde logo oi-

to Mazda a concorrer, terseis carros inscritos nas 24

Horas de Fronteirae verificar

toda a atenção que nos foi dada ao lon-go de 2008, só podem ser motivos de sa-tisfação e de força para continuarmosno bom caminho que traçamos”, consi-dera Jorge Natário.

Para este ano, o responsável da MMPacredita que “estão reunidas as condi-ções para que voltemos a ser um dosgrandes pólos de animação do Campeo-nato de Portugal de Todo-o-Terrano”.

No caso da prova de encerramento anuance prender-se-à com o facto das 24horas de Fronteira “virem a contabili-zar duas pontuações distintas, uma às12 horas e outra às 24, podendo os pilo-tos mesmo desistindo no decurso dasprimeiras 12 regressar para pontuar nassegundas, um tónico extra que, dará umacréscimo de competitividade ao desa-fio na sua prova mais carismática”.

Rodrigues e Gonçalves no top 10 do Dakar 2009

Red Bull mantém apoio à CitroënRed Bull mantém apoio à Citroën

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 27 | JANEIRO DE 2009

fórmula 1

aulo Pinheiro afirmaque a crise internacio-nal até agora não afec-

tou o Autódromo Internacionaldo Algarve, cujo sucesso não sedeve ao preço praticado, porqueaté é um dos “circuitos mais ca-ros da Europa”.

“Até agora não nos tocou. Fe-lizmente, tudo o que tínhamosprogramado está confirmado,não houve nenhuma desistên-

cia. Aliás, temos tido uma enor-me procura em termos de reser-vas, até estamos com algunsproblemas para conseguir darresposta a tudo”, disse à Lusa oadministrador da Parkalgar.

Se a crise económica e finan-ceira internacional não tem atin-gido a nova infra-estrutura al-garvia, inaugurada pela Parkal-gar em Novembro do ano pas-sado, Paulo Pinheiro considera

que a razão da procura do autó-dromo não se deve ao factor pre-ço. “Nós, por aquilo que eu jul-go saber, devemos ser dos cir-cuitos mais caros da Europaneste momento.

Porque achamos que é umproduto de excelência, que é umcircuito de primeira linha, achoque o preço é um indicativo des-se nosso posicionamento”, afir-ma.

A presença de McLaren,Toyota, Renault, Williams eToro Rosso é um sinal da impor-tância da nova pista. Os testesvão ser cobertos por 200 jorna-listas, havendo a possibilidadede este número aumentar coma chegada de alguns com cre-denciais permanentes para oMundial, enquanto as cincoequipas têm um total de cercade 700 pessoas no circuito.

■ COM ALGUMA encenação,os mecânicos empurram o R29coberto por um lençol da “bo-xe” até ao “pit-lane” do Autódro-mo Internacional do Algarve,para depois entrarem em cenaos pilotos e o director-geral daequipa, com Alonso e Piquet alevantarem o pano branco an-tes de posarem para as fotogra-fias.

Ao espanhol, campeão doMundo em 2005 e 2006 pelaequipa francesa, antes de umabreve passagem pela McLaren,e ao brasileiro, filho do tricam-peão mundial Nelson Piquet,praticamente só faltavam as lu-vas e o capacete para estarem

completamente equipados pa-ra a competição.

Por contraste, o italiano sur-giu impecavelmente vestido deforma casual: fato escuro, comos botões apertados, mas semgravata, e óculos de lentes escu-recidas, apesar do tempo instá-vel.

Mais atrás, de forma quaseenvergonhada, o piloto de tes-tes francês Romain Grosjeantambém ocupava o seu espa-ço na cerimónia, o mesmo su-cedendo, embora ainda maisdiscretamente, com as três jo-vens esperanças da Renault Dri-ver Development: o italiano Da-vide Valsecchi, o francês Char-

les Pic e o dinamarquês MarcoSorensen.

A apresentação do R29 foiapenas estática e testemunha-da por todos os membros daequipa francesa presentes noAlgarve, que não se coibiam deir aplaudindo a criação técnicada marca francesa ou os seuspilotos.

Minutos antes aconteceu omesmo em frente à garagemda Williams-Toyota, onde o pi-

loto de testes Nico Hulkenbergapadrinhou a apresentação in-ternacional do novo FW31, es-ta muito mais rápida e sóbria.

O carro, que tinha algumadecoração, ao contrário do quea escuderia anunciara, foi em-purrado desde o interior da“box” logo à vista de todos e de-pois seguiram-se alguns minu-tos de disponibilidade do jovemalemão para as fotografias dapraxe.

Crise não afectaAutódromo do Algarve

P

Alonso e Piquetmostram Renault R29em Portimão

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em sede em S.João do Campo, às portas

de Coimbra, e existência legal. Com 12 só-cios e “grande vontade” de se afirmar nocontexto nacional da modalidade, a direc-ção do Rifos Club, constituída por RicardoFolhas, Carlos Santos, Carlos Delgado e Pau-lo Santos, está determinada na divulgaçãodo tuning e, ao mesmo tempo, no engran-decimento do clube.

À conversa com a Motores, os dirigentesCarlos Santos e Carlos Delgado recordamas participações nos maiores eventos quese realizam em Portugal, nomeadamenteem Santarém e Braga, neste caso com ca-riz internacional. Além da concentrações,passeios, jantares e exposições em que par-ticipam os sócios do Rifos Club tocam a reu-ni ao fim–de–semana para jornadas de con-vívio que, sublinha Carlos Santos, e ao con-trário do que se pensa muitas vezes, não in-cluem corridas e muito menos apostas. “Al-teramos o exterior e o interior dos automó-veis, mas não alteramos o motor. Streetracing e tuning são coisas diferentes. Nósnão fazemos corrida e os nossos sócios es-tão impedidos pelo regulamento do clubede participar nesse tipo de actividades”,explica Carlos Delgado.

Neste momento, em Portugal, a legali-zação do tuning continua a dar que falar. As

j a n -tes e as pelí-culas aplicadas nos vi-dros dos automóveis já estãolegalizadas, mas a situação ainda écomplicada para quem altera outros parâ-metros da viatura e se vê confrontado pelasautoridades. Carlos Santos não entende co-mo é que os acessórios são vendidos porempresas especializadas, pagam IVA e de-pois de instalados são considerados ilegais.Portugal está, deste modo, “muito longe darealidade de outros países em que as alte-rações introduzidas constam no livrete daviatura “normalmente”. Em muitos casos,há ainda um outro problema para grandeparte dos adeptos do tuning: “as pessoastransformam o carro do dia–a–dia, pois sóalguns têm possibilidade de possuir um car-ro unicamente para concentrações ou expo-sições”.

Reunir apoios para a realização, emCoimbra, de uma concentração de adeptosda modalidade é um dos objectivos da di-recção do Rifos Club que neste númeroda Motores dá a conhecer o Peugeot 306 deMauro Carvalho, fotografado por CatarinaPinto.

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rodapé simples105 euros + IVA

RIFOS CLUBE

Engenho e arte

T

tuning

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classificados

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BMW 320 TOURING, Ano2006. GPS Profissional, Senso-res de parqueamento, Faróis deXenon, 5.800 Km, Livro de revi-sões. Leitão e Santos, Tel.: 239918 322. Tlm.: 967 400 569

PORSCHE 911 TURBO, Ano2001. Nacional, 75.000 Km, Li-vro de revisões, 1 dono, Tectode abrir, GPS profissional. Lei-tão e Santos, Tel.: 239 918322. Tlm.: 967 400 569

MERCEDES BENZ CLASSE E220 CDI STATION AVANT-GARDE, Ano 2005. GPS, Senso-res parqueamento, luz e chuva,Faróis Xenon, Pele, 1 dono, livrode revisões. Leitão e Santos, Tel.:239 918 322. Tlm.: 967 400 569

MERCEDES BENZ CLASSE B180 CDI SPORTPACKET. Sen-sores de parqueamento, luz echuv, 1 dono, livro de revisões,GPS, Faróis de Xenon, Pele. Lei-tão e Santos, Tel.: 239 918322. Tlm.: 967 400 569

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PEUGEOT 407 2.0 HDI Sport.Ano 2004. ABS, Airbag, AC,bancos pele, comp. bordo, FC,JE, VE fumados. Tel. 239 963131, 239 964 028, 239 952 067.www.gentilauto.com

RENAULT SCÉNIC 1.5 DCI.Ano 2005. ABS, Airbag, AC,comp. bordo, faróis nevoeiro, FC,JE, VE. Tel. 239 963 131, 239 964028 , 239 952 067. www.genti-lauto.com

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classificados

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FIAT PUNTO 1.2, Ano 2002.VE, DA, FC, 5 portas. Preço5.250 €. Stand Marcauto –Calvão. Telem. 966 939 588

PEUGEOT 307 SW 1.6 HDI.Ano 2006. FC, RCD, AC, VE, DA,JE, ABS, cruise control, comp.bordo, esp. Eléctricos. Preço18.500 €. Stand Marcauto – Cal-vão. Telem. 966 939 588

SEAT IBIZA 1.4Ano 2004. Alar-me, VE, FC, RCD, AC, DA, JE,ABS, comp. bordo, esp. Eléctri-cos. Preço 12.000 €. Stand Mar-cauto – Calvão. Telem. 966 939588

PEUGEOT 307 HDI, Ano 2003.JE, AC, FC, RCD, VE, DA, 3 por-tas. Cinza prata. Auto Mais - Fi-gueira da Foz. Tlm. 966 796 478– 917 598 508

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LIGIER S/ CARTA, Ano 2005.Marco distrito automóveis. 236912 548 / 963 705 546.

SMART CDI, 2001.Marco dis-trito automóveis. 236 912 548 /963 705 546.

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Jantes | Pneus novos • Semi-novos | Alinhamento dedirecção | Calibragens | Reparação de jantes

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Alfa Romeoempresa atravessou umséculo de história e mui-tas das suas páginas me-

moráveis contribuíram para ahistória do automóvel.

Existem características quesempre fizeram parte de umaimagem colectiva global da Al-fa Romeo: o seu ‘cuore sporti-vo’ ou coração desportivo, vita-lidade indomável, o som domotor, a elegância das formase o design italiano.

Desde 1910 até hoje: a evo-lução de uma marca que foisempre inconfundível. A per-cepção da Alfa Romeo, numaviagem paralela através doscostumes Italianos e interna-cionais. A Alfa Romeo nos li-vros e filmes surge como umobjecto de desejo, um símbolode posição, uma imagem debeleza e expressão italiana.

Desde o Torpedo ao Duetto,passando pelo Giulietta. Es-tas são as Inesquecíveis: “obras

primas tecnológicas” desde aera épica dos automóveis queconquistaram o imaginário dosamantes de carros em todo omundo.

A Alfa Romeo tem partici-pado em competições desde osprimeiros meses da sua exis-tência: por vocação, por neces-

sidade, por convicção. Umavolta extraordinária pelo suces-so nas pistas, assinada pela Al-fa Romeo.

Em memória de todos osgrandes que contribuíram pa-ra a criação da lenda da AlfaRomeo, desde Tazio Nuvolari,“o Mantuano voador”, a Ferra-

ri, Fangio, engenheiro Merosi,e aos designers Jano, Pininfa-rina, e Zagato.

Mais do que uma simpleshistória da empresa como ins-tituição, mas também a longaaventura da Alfa Romeo, des-de os primeiros anos do sécu-lo passado até aos dias de ho-je, uma história cheia de cor,factos e personalidades.

O logotipo da Alfa Romeo écomposto por dois símbolos deMilão: A serpente Viscontinum fundo azul pálido (a ideiasurgiu de um jovem designerdo departamento técnico quereparou na serpente na torrede Filarete enquanto aguar-dava o eléctrico na Piazza Cas-tello) e a cruz vermelha numfundo branco, fechada numcírculo metálico com as pala-vras ALFA (“Anonima Lombar-da Fabbrica Automobili”) e MI-LANO separado pelos dois nósda dinastia de Sabóia.

A história conta que Henry Ford costumava tirar o seu chapéu cada vez

que via um Alfa Romeo passar, e que nodia em que venceu os Alfas, Enzo Ferrari

chorou como um bebé.

ACORAÇÃO DESPORTIVO

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história

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 33 | JANEIRO DE 2009

clássicos

história da secção temque se escreva, pois, du-rante a actividade do

CAC, tem contribuído para a“união das hostes” e, por conse-quência, para a sobrevivência dopróprio clube.

José Rolo, Vítor Silva, Pe-dro Banaco, Luís Plácido e Car-los Alberto Gomes são os ros-tos da Secção de AutomóveisAntigos do CAC que tem cercade 300 sócios e toca a reunir àterça-feira e à quinta-feira, das21H00 às 23H00.

Com uma tosta e uma “im-perial” à maneira acompa-nham-se as conversas sobre au-tomóveis de ontem e de hoje,recordam-se histórias de outros(saborosos) tempos e serve-seboa disposição. Tudo na sededo CAC, junto à Coimbracar. Oespírito vem de longe...

Em 1986, quando o CACcompletou 20 anos, os “ases”concretizaram, no dia 7 deMarço, a primeira edição dopasseio Beira Serra, que semantém no activo.

Este ano, além do Beira Ser-ra, como é conhecido, os vete-ranos do CAC têm na manga aRota da Baga, a edição 2009 dohistórico Rali Rainha Santa,mais uma dose (bem tempera-da...) da Rota da Chanfana, otradicional piquenique, o jan-tar de Natal (lá mais para afrente...) e uma novidade: a Ro-ta dos Moinhos.

Nas iniciativas que promo-vem, além do passeio na histó-ria em quatro rodas, os ho-mens do CAC juntam o útil aoagradável: gastronomia e cul-tura. Ou seja, dão a provar os

sabores da região e a conhecerinstituições com méritos reco-nhecidos nas mais variadasáreas.

Além da organização deeventos, a Secção de Automó-veis Antigos do Clube Automó-vel do Centro garante, atravésde protocolo com uma segura-dora, preços convidativos emseguros de “bólides” com maisde 25 anos, desde que os au-tomóveis em causa mante-nham o “estado de graça”.

José Rolo e companhia estãodisponíveis para mais esclare-cimentos na sede do CAC, naQuinta do Limoeiro, lote 2 R/cDt.º, em Coimbra. Se preferiro telefone: 239403090.

Secção do CAC

Clássicosao centro

AAGGEENNDDAA DDAATTAA AA AANNUUNNCCIIAARRROTA DA BAGADDAATTAA AA AANNUUNNCCIIAARRRALI RAINHA SANTADDAATTAA AA AANNUUNNCCIIAARRROTA DA CHANFANADDAATTAA AA AANNUUNNCCIIAARRROTA DOS MOINHOS

ASecção de Automóveis Antigos do Clube Automó-vel do Centro não deixa os créditos por mãosalheias.

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DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES | 34 | JANEIRO DE 2009

a fechar

agenda TV

QUIZZ códigodaestrada ConselhosSegurança&

Na compra de um automóveldeverá ter emconta equipamen-tos como o ABS eo EBD, repartidorda força de tra-vagem. As jantesespeciais ou oauto-rádio comleitor de mp3, porexemplo, podemser adquiridosmais tarde.

A que distância devo circular do veículo que se encontra à minha frente?

a) - A uma distância que me permita fazer uma condução segura, evitando sempresituações de risco.b) - A uma distância que não permita a entrada de outro veículo.c) - Nunca a menos de 25 metros.

(resposta na próxima edição)

Na próxima edição

Citroën C3 PicassoSeat ExeoMercedes Classe EMini Cabrio

SSPPOORRTTVVSPORTV26.ª FEIRA - DIA 3015:50 - Grelha de PartidaSÁBADO - DIA 3109:00 - Grelha de PartidaSPORTV3SÁBADO - DIA 3123:00 - Motociclismo - Supercross - Classe Racing

EUROSPORTWRC - RALI DA IRLANDAQuinta-feira (HOJE) 22H00 Sexta-feira (30)07H30; 22H00; 00H00Sábado (31)07H30; 23H00; 00H30

Novo ToyotaAvensis

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