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BH, 2001-12 - Dinâmica recente: um colossal crescimento da frota de veículos automotores
A frota de veículos mais do que dobrou em uma década, enquanto o volume de passageiros do transporte coletivo por ônibus cresceu apenas 8,5% no mesmo período
Rede Viária de Belo Horizonte
Ano 2002: 2,7 milhões de vpd Ano 2012: 4,1 milhões de vpd
• O transporte coletivo teve forte perda de participação ao longo
de uma década, caindo de 57,6% em 2002 para 34,6% em 2012
• A participação do automóvel subiu de cerca de 1/3 para
aproximadamente 50%, sendo o modal mais utilizado em 2012
Matriz de transporte urbano de Belo Horizonte, em % (excluídas as viagens “a pé”)
BH, 2002 e 2012: grande aumento das viagens e maior participação dos modos individuais
Lei Federal da
Mobilidade Urbana
Lei Municipal da
Mobilidade Urbana
Nova Legislação Urbanística de
BH
Observatório da Mobilidade CoMUrb
Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de BH (2010/2020)
Revisão participativa do PlanMob-BH durante a IV Conferência de Política Urbana : (fevereiro a agosto de 2014)
Desenvolvimento
do PlanMob-BH
(2008 a 2010)
Lei Mun. nº.
10.134/2011: inst. a
Política Municipal
de MUS
Dec. nº. 15.317/13:
institucionaliza o
PlanMob-BH
Dec. nº. 15.318/13:
cria o CoMUrb
1. Integração entre o planejamento do
transporte urbano e as políticas de
uso e ocupação do solo
2. Prioridade aos serviços de transporte
público na circulação urbana e sua
melhoria contínua
3. Estímulo aos modos não motorizados
de transporte
4. Incentivos ao uso mais racional e
inovador do automóvel
Pilares estruturantes
Política Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável de BH
Características atuais do sistema de transporte por ônibus de BH
Monitoramento via SITBus em tempo real no COP BH
• Contratos de concessão vigentes até 2028
(celebrados em 2008)
• 4 consórcios concessionários (envolvendo 40 empresas
operadoras), com atuação por área geográfica
• 291 linhas de ônibus
• 7 estações de integração entre linhas e serviços
• Frota com 2.956 ônibus, com 3,5 anos de idade média
(15% c/ ar cond.)
• SITBus: sistema inteligente integrado (SBE + SAO + SIU)
• 27 mil viagens por dia útil, 100% com fiscalização
eletrônica
• 1,55 milhões de passageiros pagantes por dia útil
• Cartão BHBUS: usado por 70% dos passageiros pagantes
• 12% da demanda tem gratuidade (cartões específicos)
1º. modelo: Foco nos Custos
Especificação dos serviços
Controle dos preços
Controle da produção
2º modelo: Foco nas Receitas
Regulação
Fiscalização
Controle da qualidade
Gestor especifica
a oferta e controla
os custos
Gestor regula
parâmetros e
controla qualidade
� Remuneração
pelos custos
operacionais
� Reajuste por
planilha
referencial de
custos (“GEIPOT”)
� Câmara de
Compensação
Tarifária, com
contabilidade de
déficits e
superávits
� Remuneração pelas
receitas tarifária e
extra-tarifárias
� Reajuste tarifário por
fórmula paramétrica
(cesta de índices)
� Fiscalização do
atendimento aos níveis
de serviços definidos
no contrato de
concessão
Modelos de concessão de ônibus em BH: antes e depois de nov.2008
BH 1998 - 2008 BH 2008 - 2028
Sistema MOVE, tronco-alimentado convencional e demais linhas
(diametrais, perimetrais, radiais e semi-expressas)
Linhas alimentadoras de estações e linhas circulares
Linhas de “vilas e favelas”
1) Integração temporal com Cartão BHBUS:
Dias úteis e sábados: desconto de 50% na viagem seguinte, em um intervalo de 90 minutos
Domingos: 3 a 4 viagens, com pagamento de uma única tarifa, em um intervalo de 90 minutos entre cada par de viagens
2) Integração física com Cartão BHBUS em estações de transferência MOVE:
Tarifa “zero” na viagem seguinte
Política tarifária vigente no sistema BH de ônibus
R$
3,70
R$
2,65
R$
0,85
80% das
viagens
18% das
viagens
2% das
viagens
Tarifa média ponderada = R$ 3,21
Inclui benefícios de meia tarifa integrada+ baldeação livre nas Ets MOVE
MOVE, o BRT de BH: características físicas e operacionais
23 km de corredores exclusivos com duas faixas de tráfego por sentido, 5 estações de integração nas pontas e 40 de transferência ao longo dos corredores, transportando cerca de 500 mil pass./dia
Desafios: impactos da política tarifária do BRT Move na demanda e na receita
Demanda média transportada pelo BRT MOVE:
cerca de 500 mil passageiros / dia útil
Impactos planejados do BRT MOVE no Sistema:� estancar tendência de queda dos passageiros
pagantes
� 39 mil pass./dia beneficiados com a política
tarifária (tarifa regional + integrações)
� acréscimo imediato de 0,44% na receita tarifária
Impactos verificados após 18 meses de operação:
� demanda total transportada pelo Sistema
aumentou cerca de 1%
� 140 mil pass./dia são beneficiados com a tarifa
regional reduzida e com integrações a custo “zero”
� assim, a receita tarifária total caiu cerca de 6 %
Os usuários “aprenderam a navegar” na rede MOVE,
apropriando-se dos benefícios tarifários, mas ....
� Necessidade de Reequilíbrio Tarifário
1) Estações de integração (4):
Total: R$ 10 milhões / ano
Média: R$ 2,5 milhões / ano / estação
2) Estações de transferência (40):
Total: 20 milhões / ano
Média: R$ 500 mil / ano / estação
Custeio anual estimado – 2015 (*)
(*) não inclui custo de pessoal de operação / gestão
Conservação, limpeza, manutenção, vigilância, etc.
Desafios: custeio da manutenção das estações do BRT MOVE