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1 Tecnologia da soldagem Tecnologia da soldagem CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ÃO EM SOLDAGEM SOLDAGEM – CES CES MESTRADO EM GESTÃO E TECNOLOGIA MESTRADO EM GESTÃO E TECNOLOGIA Manoel Carreira Neto, Dr. Eng. Manoel Carreira Neto, Dr. Eng. Salvador Salvador – BA BA 2010 2010 pico: pico: 3 3 - Fontes de Energia de Soldagem Fontes de Energia de Soldagem A soldagem a arco exige um equipamento (fonte de energia ou máquina de soldagem) especialmente projetado para esta aplicação e capaz de fornecer tensões e corrente cujos valores se situam, em geral, entre 10 e 40V e entre 10 e 1200A

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Tecnologia da soldagemTecnologia da soldagem

CURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZAÇÇÃO EM ÃO EM SOLDAGEM SOLDAGEM –– CESCES

MESTRADO EM GESTÃO E TECNOLOGIAMESTRADO EM GESTÃO E TECNOLOGIA

Manoel Carreira Neto, Dr. Eng. Manoel Carreira Neto, Dr. Eng.

Salvador Salvador –– BABA20102010

TTóópico:pico:

3 3 -- Fontes de Energia de SoldagemFontes de Energia de Soldagem

A soldagem a arco exige um equipamento (fonte de energia ou máquina de soldagem) especialmente projetado para esta aplicação e capaz de fornecer tensões e corrente cujos valores se situam, em geral, entre 10 e 40V e entre 10 e 1200A

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• produzir saídas de corrente e tensão nos valores desejados e com características adequadas para o processo de soldagem;• permitir o ajuste destes valores de corrente e/ou tensão para aplicações específicas;• variar a corrente e tensão durante a operação de acordo com os requerimentos do processo de soldagem e aplicação

Adicionalmente, o projeto da fonte precisa atender outros requisitos tais como:

• estar em conformidade com exigências de normas e códigos relacionados com asegurança e funcionalidade;• apresentar resistência e durabilidade em ambientes fabris, com instalação e operação simples e segura• possuir controles/interface do usuário de fácil compreensão e uso;• quando necessário, ter interface ou saída para sistemas de automação.

REQUISITOS BREQUISITOS BÁÁSICOS DAS FONTESSICOS DAS FONTES

Atualmente, pode-se separar as fontes em duas classes básicas:

(a) máquinas convencionais, cuja tecnologia básica vem das décadas de 1950 e 60 (ou antes), e

(b) máquinas "eletrônicas", ou modernas, de desenvolvimento mais recente (décadas de 1970, 80, 90 e 2000)

EVOLUEVOLUÇÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEMÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM

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REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

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REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

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REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

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REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

REVISÃO ELETROTREVISÃO ELETROTÉÉCNICACNICA

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CICLO DE TRABALHOCICLO DE TRABALHO

O ciclo de trabalho deve ser selecionado de acordo com o tipo de serviçopara o qual se pretende utilizar a fonte. Unidades para uso na indústria parasoldagem manual são, em geral, especificadas com Ct de 60% na corrente detrabalho. Para processos semi-automáticos ou mecanizados, um Ct de 100% émais adequado. Fontes de pequena capacidade, de uso esporádico domésticoou em pequenas oficinas, podem ter um baixo ciclo de trabalho, por exemplode 20%, .

CICLO DE TRABALHOCICLO DE TRABALHO

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CICLO DE TRABALHOCICLO DE TRABALHO

DIMENSIONAMENTODIMENSIONAMENTO

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DIMENSIONAMENTODIMENSIONAMENTO

DIMENSIONAMENTODIMENSIONAMENTO

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FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAISClassificaClassificaççãoão

FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAISConstruConstruççãoão

Fontes convencionais que utilizam diretamente a energia elétrica da redesão formadas basicamente de um transformador, um dispositivo de controle da saída da fonte e um banco de retificadores (em equipamentosde corrente contínua),

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FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAIS

Para produzir níveis de saída adequados para a maioria dos processos de soldagem a arco, a energia elétrica da rede precisa ser convertida de suaforma original (tensão relativamente elevada e alternada) para a forma adequada para a soldagem, o que significa menores valores de tensão

O transformador é um dispositivo quetransfere energia elétrica de um circuitode corrente alternada para outroatravés de um campo magnético semmodificar a frequência, mas, dependendo de sua construção, levando a um aumento ou redução datensão

FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAIS

Os retificadores (símbolo: ) sãodispositivos eletrônicos queapresentam valores deresistência elétrica diferentesdependendo do sentido de fluxoda corrente, isto é, a resistênciaé baixa em um sentido e muitoelevada em outro. O uso destedispositivo em um circuito de corrente alternada permitebloquear o fluxo de corrente emum sentido e, desta forma, retificar a corrente.

RETIFICADORESRETIFICADORES

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FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAIS

RETIFICADORESRETIFICADORES

FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAIS

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FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAIS

FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAIS

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FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAISSistemas de ajustesSistemas de ajustes

Nos equipamentos convencionais, o sistema que permite o ajusteda saída da fonte é, em geral, de acionamento mecânico ouelétrico. As formas mais comuns de ajuste empregadas são:

FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAISSistemas de ajustesSistemas de ajustes

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FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAISSistemas de ajustesSistemas de ajustes

FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAISSistemas de ajustesSistemas de ajustes

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FONTES CONVENCIONAISFONTES CONVENCIONAISFONTES DO TIPO GERADORFONTES DO TIPO GERADOR

FONTES COM CONTROLE ELETRÔNICOFONTES COM CONTROLE ELETRÔNICO

Fontes convencionais estáticas (transformadores e transformadores-retificadores) dependem de sistemas mecânicos ou elétricos para o controle e ajuste de sua saída. Estas fontes pouco mudaram nos últimos quarenta oucinqüenta anos. Estes equipamentos têm, em geral, um formato fixo de suacurva característica, velocidade de resposta baixa (da ordem de 10-1 s), insuficiente para controlar diversos eventos que ocorrem no arco e natransferência de metal, além de serem de difícil interação com sistemasdigitais de controle. A partir da década de 1960 e, de forma importante, nasdécadas de 1980 e 1990, novos conceitos foram introduzidos no projeto e fabricação de fontes de energia para soldagem. Estes conceitos têm emcomum a introdução de dispositivos eletrônicos, muito mais versáteis e rápidos (figura 17), para o controle da saída da fonte.

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FONTES COM CONTROLE ELETRÔNICOFONTES COM CONTROLE ELETRÔNICO

FONTES COM CONTROLE ELETRÔNICOFONTES COM CONTROLE ELETRÔNICO

• Desempenho superior, isto é, apresentam resposta dinâmica e reprodutibilidade muito superiores às fontes convencionais.Funções múltiplas: A elevada velocidade de resposta, juntamente com as características de funcionamento dos tipos mais modernos de fonte permitemsimular, em uma única fonte, diferentes curvas características. Dependendo de suas características, particularmente de seu sistema de controle, o equipamentopode mudar a sua saída, inclusive o tipo de sua curva característica durante a operação de forma a responder, por exemplo, a eventos que estejam ocorrendono arco.• Conexão mais fácil com equipamentos periféricos e capacidade de ser programada: O controle eletrônico permite que a fonte troque sinais com sensores externos, microprocessadores internos, computadores, robôs, etc. Condições de soldagem “otimizadas” ou regras preestabelecidas para a seleçãode parâmetros de soldagem podem ser armazenadas em alguma forma de memória eletrônica e usadas para definir a operação do equipamento. Estacapacidade permitiu o desenvolvimento de fontes que podem ser operadasatravés de um único controle básico, as fontes conhecidas como “one-knob machines”.

CaracterCaracteríísticassticas das das fontesfontes eletrônicaseletrônicas

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FONTES COM CONTROLE ELETRÔNICOFONTES COM CONTROLE ELETRÔNICO

CaracterCaracteríísticassticas das das fontesfontes eletrônicaseletrônicas

• Redução de peso e dimensões: A introdução, na década de 1980, de fontesinversoras (ver abaixo) levou a uma grande redução nas dimensões do transformador devido ao uso de corrente alternada de alta frequência. Como o transformador é a maior parte de uma fonte convencional, isto permitiu umagrande redução no tamanho da fonte.• Maior custo e manutenção mais complexa.

FONTES COM CONTROLE ELETRÔNICOFONTES COM CONTROLE ELETRÔNICO

CaracterCaracteríísticassticas das das fontesfontes ConvencionaisConvencionais e e eletrônicaseletrônicas

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FONTES COM CONTROLE ELETRÔNICOFONTES COM CONTROLE ELETRÔNICO

Relação entre o tempo característico de fenômenos no arco elétricoe a frequência de controle de vários tipos de fontes (Ushio et al.)

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VARIAÇÕES NO MODO DE TRANSFERÊNCIA