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Mr & Mrs Darcy Em Pemberley - O&P

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Page 1: Mr & Mrs Darcy Em Pemberley - O&P

Mr. & Mrs. Darcy em Pemberley

By Susan Mason-Milks

Elizabeth acordou levemente desorientada, mas então rapidamente lembrou onde estava – na grande cama no quarto de Darcy. Os últimos dias – e noites – tinham sido a perfeição. Sua primeira noite juntos, seu cochilo da tarde, jantar à luz de velas, e então mais noite de novas experiências e revelações – esse tipo de intimidade em um relacionamento era muito mais do que ela jamais teria sonhado. Finalmente, ela era verdadeiramente esposa dele e embora seu rosto ruborizasse ao pensar no que havia se passado entre eles, seu corpo formigava e seu coração se regozijava.

Enquanto ela permanecia deitada, tomando o tempo que precisava para ficar inteiramente desperta, ela sentiu que estava sozinha na grande cama. Pareceu estranho que Darcy tivesse levantado sem acordá-la, e ela começou a imaginar o quanto dormira. O relógio lhe disse que era apenas oito da manhã, não tão tarde quanto ela pensara. Esticando os braços acima da cabeça, ela espreguiçou-se inteiramente e pensou em seus planos para o dia.

No momento em que se sentou, ela percebeu que sentia a falta de algo muito importante – sua camisola. Na pressa de se unirem na noite anterior, Darcy o havia tirado e jogado em algum lugar. Deveria ter caído no chão perto da cama. Escaneando o quarto, ela o viu devidamente dobrado em uma cadeira, juntamente com seu roupão. Ela grunhiu. Duas coisas vieram à sua mente – como ele chegara lá e, mais importante, como ela iria recuperá-lo.

A cadeira estava muito longe da grande cama. Recuperar suas roupas significava ter que andar dez metros completamente despida. Ela morreria de vergonha se um dos servos entrasse no quarto exatamente naquele momento! E se Darcy retornasse? Era uma coisa estar com ele debaixo das cobertas, mas seria diferente se ele a visse despida à luz do dia. Apenas pensar nisso fazia seu rosto esquentar.

Finalmente, reconhecendo que teria de esperar um longo tempo se não encarasse a caminhada, ela respirou fundo e andou até a cadeira. Ela acabara de vestir a camisola e ia pegar o roupão quando bateram na porta. Impelida a agir, ela andou para a cama e deslizou para ela, puxando as cobertas ao seu redor.

A porta abriu e Darcy entrou carregando uma bandeja com café e bolinhos. “Eu trouxe o seu café da manhã, Mrs. Darcy. Ah, vejo que já levantou,” ela disse, assentindo em direção á cadeira.

“Foi você que...” sua voz sumiu, enquanto ela apontava ansiosamente para a cadeira.

“Não, suas coisas estavam lá quando acordei.”

“Então alguém entrou aqui quando estávamos dormindo e...” sua voz sumiu de novo. Elizabeth grunhiu e puxou as cobertas sobre a cabeça. Darcy riu enquanto punha a bandeja na cama. Gentilmente, ele descobriu seu rosto e beijou sua testa.

“É mais provável que tenha sido sua criada, Margaret, já que o seu roupão estava na cadeira também,” ele disse enquanto servia café nas delicadas xícaras de porcelana.

“Não acho que eu vá me acostumar em ter criados ao meu redor o tempo todo. Isso nunca lhe perturbou? Às vezes eu sinto como se nunca estivesse sozinha.”

Darcy riu levemente. “Eu não penso nisso. A presença dele é só uma consequência da vida. Claro, há momentos em que quero ficar sozinho. Todos sabem que não devem entrar no meu escritório sem bater, e normalmente ninguém entra no meu quarto pela manhã antes que eu chame. Talvez deva dizer o mesmo para a sua criada.”

“Não tenho certeza se algum dia ficarei confortável. Eles devem saber tudo o que fazemos.”

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Ele ergueu uma sobrancelha. “Bem, nem tudo.” Darcy adicionou leite e açúcar na xícara antes de dá-la a Elizabeth. Erguendo o braço, ele segurou uma mecha de seu cabelo e a observou atentamente. Ela corou sob seu olhar.

“Meu amor, se você for corar toda vez que eu olhar para você...” ele começou enquanto acariciava o rosto dela com seu polegar. Ela inclinou a cabeça contra sua mão.

“Não posso controlar. Só acontece,” ela disse.

Ele riu brevemente. “Estranho, não é? Essa é a única situação em que é você quem fica envergonhada ao invés de mim.”

“Não me provoque.” Ela pôs a xícara na bandeja. “Agora eu sinto uma grande necessidade de ouvi-lo dizer que me ama.”

Com isso, ele sorriu. “Lizzy, meu amor, você deve saber que é meu mundo. Não acho que eu realmente vivia até conhecer você.” Ele espalhou beijos em sua pele sensível, começando logo abaixo da orelha até o seu ombro.

Ela arrepiou-se. Inclinando levemente sua cabeça para trás, ela fechou os olhos, perdida nas sensações.

Quando alcançou o obstáculo que era a alça de sua camisola, ele gentilmente a deslizou por seu ombro. “Lizzy?”

“Humm?” Sonhadoramente ela abriu os olhos e o encontrou observando-a.

“Eu te amo,” ele disse suavemente.

Pondo suas mãos ao redor do pescoço dele, ela o puxou para si. Lentamente, sem a menor pressa, ele fez com que seus lábios comunicassem exatamente a extensão do seu amor.

***

Texto original: http://austenauthors.net/pp200-mr-mrs-darcy-at-home-at-pemberleyTradução: Lizzie Rodrigueshttp://lizzierodrigues.blogspot.com.br/

Nota: Essa em uma cena do livro Mr. Darcy’s Proposal.