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8 | CADERNO 2 | SALVADOR, SEGUNDA-FEIRA, 6/4/2009 com essa formação”. Quando questionada sobre outras capitais, ela não titubeia. “Quero ir para o mundo com esse trabalho (risos). Mas é muito complicado. O que eu acho que pode acontecer é fazer como tem sido com a minha carreira nesses anos todos. Ora, eu vou sozinha, ora, eu vou com a minha banda, que é o meu quarteto”, diz. A crise econômica mundial, para Leila, fez diminuir a cora- gem dos contratantes de shows. “Com muita razão, existe medo de arriscar. Você não tem nunca 100% de garantia no retorno. A não ser que seja um megassuces- so, uma Ivete Sangalo, aí não existe risco. A demanda pelos meus shows solo é gritante em relação aos outros porque o risco de perder dinheiro, ou de não ter público, é mínimo. Viajamos eu e mais três”. E completa: “O dinheiro ho- nesto é pouco. Sempre. Mas não é uma coisa que me assusta. Não não fico de braços cruzados es- perando que a coisa aconteça. Eu vou atrás mesmo. Se não puder ir levada, eu vou me fazer levar pa- ra as cidades. Vou chegar em Sal- vador com toda certeza”. MÚSICA Cantora lança registro de show com canções de um dos mais importantes compositores para sua carreira Leila ilumina obra de Gudin WASHINGTON POSSATO | DIVULGAÇÃO A cantora Leila Pinheiro ao lado do compositor Eduardo Gudin. Ela planeja gravar DVD da turnê EDUARDO VIEIRA [email protected] O público que acompanha a car- reira de Leila Pinheiro, segura- mente, conhece os versos de Ver- de, interpretados inicialmente pela cantora no Festival dos Fes- tivais, da TV Globo, em 1985. Mas grande parte dele não sabe que a canção é da autoria de Eduardo Gudin e José Carlos Costa Netto. Assim acontece com outras tan- tas músicas, que se imortalizam mais pelo reconhecimento (mui- tas vezes merecido) do intérprete do que do compositor. Na tentativa de alinhar a ba- lança, Leila Pinheiro coloca nas lojas o álbum Pra Iluminar – Lei- la Pinheiro e Eduardo Gudin ao Vivo, recheado com composi- ções e parcerias deste paulistano que ajuda a contar a história mu- sical da intérprete paraense. “O álbum é uma homenagem a Gudin porque é a obra dele. Es- te grande compositor precisa mesmo ser muito conhecido neste País porque ele é muito bom. As pessoas ouviram falar de Gudin por causa do Verde, e pon- to. Porque até as canções que elas conhecem, não sabem que são dele. Além disso, a intenção é ce- lebrar nossa amizade”, diz Leila, em entrevista por telefone. SHOW – Pra Iluminar foi fruto de uma temporada de shows reali- zada em 2007 no Teatro da Fecap, em São Paulo. A ideia original não era eternizar o espetáculo, mas o resultado foi tão positivo para Leila que ela decidiu regis- trar. “A Fecap tem estrutura para gravar CD ao vivo. Então, quando acabaram os shows, levei o HD para casa e vi que estava tudo cer- to. O show foi tecnicamente mui- to bem cuidado. No fundo, mes- mo sem saber, já podia imaginar que isso ia acontecer”. Todo o repertório, assim co- mo os arranjos das canções, foi idealizado pelo compositor. As músicas passeiam por sambas, sonoridades mais densas e letras que falam de amor, em interpre- tações elegantes. Além de Verde, fazem parte do álbum canções de sucesso como Pra Iluminar , Paulista (compos- ta com Costa Netto), Ainda Mais (assinada também por Paulinho da Viola), O Amor e Eu, Chorei (com Mauro Duarte e Paulo Cé- sar Pinheiro) e Mente (com Paulo Vanzolini, gravada também por Clara Nunes). O trabalho inclui a inédita O Amor Veio me Visitar , composta em parceria com Ro- berto Riberti. Antes de cair na estrada com a turnê de Pra Iluminar , que deve render até mesmo um DVD a ser gravado em São Paulo, Leila arru- ma as malas e segue para o Japão, em trabalho paralelo. Logo após a viagem, no início de maio, co- meça a pensar na turnê, que, por enquanto, só está confirmada para Rio e São Paulo. “Ainda não sei como vai ficar a agenda porque este ano, com a crise, é atípico em todos os sen- tidos. Como a formação da ban- da era muito grande, vou ter que diminuir para o Teatro Rival (no Rio). Acredito que vamos seguir “Vou atrás. Se não puder ir levada, vou me fazer levar para as cidades” Leila Pinheiro, cantora Rogê e boa companhia Se o velho ditado bíblico “dize-me com quem andas, e te direi quem és“ ainda servir para alguma coisa, então o cantor e compositor carioca Rogê está bem na fita. Em seu terceiro álbum, o rapaz surge muito bem acompanhado por bons nomes da atual cena musical carioca, como o sambista Arlindo Cruz, Seu Jorge, Luiz Melodia, Jaques Morelenbaum, Maurício Baia, Gabriel Moura e Jovi Joviniano, entre outros. Sem demarcar territórios em ritmos ou estilos específicos, Rogê gosta mesmo é de variar, indo do samba ao reggae sem muito esforço ou invencionices modernosas. Brasil em Brasa, na verdade, soa como uma declaração de amor do músico não exatamente ao Brasil em si, mas a um Rio de Janeiro que agoniza entre a nostalgia de um passado glorioso e a realidade brutal do hoje em dia. Não à toa, a faixa mais interessante do CD é Numa Cidade Longe Daqui, elaborada crônica de Arlindo Cruz, Acyr Marques e Franco – com a narração de Paulo César Pereio em participação especial – sobre a escalada do poder paralelo. (Chico Castro Jr.) Brasil em Brasa Rogê Independente R$ 20 www.rogebrasil.com.br Relespública mistura pop e rock em novo CD MARGARETH CASTILHO | DIVULGAÇÃO Efeito Moral Relespública MNF Music R$ 21,90 www.relespublica.com TENTAÇÕES MÚSICA Dylan por outros artistas MARCOS CASÉ [email protected] Influenciados principalmente pelo rock inglês dos anos 60, como The Who, The Kinks, Small Faces, The Stooges e The Clash, mas também com a pegada brasileira do grupo Ira!, os curitibanos do Relespública chegam ao quinto álbum da carreira de 20 anos com Efeito Moral. E quem assistiu à apresentação do power trio formado por Fábio Elias (voz e guitarra), Emanoel Moon (bateria) e Ricardo Bastos (baixo) ano passado, acompanhando Nasi (ex-Ira!), pode observar que eles estão ainda mais afiados. Com boas composições e ótimas melodias, o trabalho reflete a fase mais madura do grupo, que, mesmo com tanto tempo na estrada, não perdeu a verve nem a pureza característica de quem está começando. No novo disco, a participação de Samuel Rosa (Skank) dá um ar mais pop à faixa Tudo Que Eu Preciso, um dos destaques ao lado de Não Seja Otário, Não, além das baladas S.O.S e Catavento, e dos rocks Nós Estamos Aqui, Uma Chance Ao Amor e Olha Que Absurdo. Destaque também para a psicodélica Lara Bee e o Homem Que Contava Histórias. Emanoel Moon (bateria), Fábio Elias (voz e guitarra) e Ricardo Bastos (baixo): juntos há 20 anos Bob Dylan recebe homenagem de um grande time de artistas da música nacional e internacional na coletânea Letra & Música – Bob Dylan. Foram escalados, Caetano Veloso, Mallu Magalhães, Renato Russo, Gal Costa, Ruy Maurity, Vitor Ramil, Fred Nascimento, Twiggy, Luanh, Jomar Schrank, Profiterolis, Daniel Lopes, Evandro Mesquita e Engenheiros do Hawaii. Entre os intérpretes que se destacam no álbum, estão Gal Costa cantando Negro Amor, versão da música It´s All Over Now, Baby Blue também interpretada pelo grupo Engenheiros do Hawaii na última faixa –, além de Renato Russo, com If You See Him Say Hello, e Caetano Veloso, com Jokerman. Também estão inseridas outras versões das composições do compositor estadunidense, como Batismo dos Bichos (Man Gave Name To All The Animals)e Joaquim (Joey) cantadas, respectivamente, por Ruy Maurity e Vitor Ramil. Quem também aparece com boa interpretação é Mallu Magalhães cantando It Ain´t Me Babe. (Rafael Tiago Nunes) Letra & Música - Bob Dylan Coletânea Coqueiro Verde R$ 24,90 www.coqueiroverderecord.com.br Sucessos de Bollywood A aura indiana que emana dos personagens da autora Glória Perez e os cenários cuidadosamente construídos seriam muito mais sinceros se as canções presentes no álbum Caminho das Índias – indianofossem melhor aproveitadas no folhetim. Elemento importante para compor a cena, uma trilha sonora bem-elaborada é capaz de emocionar até o menos emotivo dos telespectadores. As músicas do disco são famosas no Oriente e combinam muito bem com as personagens consagradas daquela região. É aí que mora o perigo. A trilha se apropria dos hits de Bollywood – consagrada indústria cinematográfica da Índia (a maior do mundo) – e não consegue embalar os núcleos famíliares de Raj (Rodrigo Lombardi) e Maya (Juliana Paes) como o faz nos longas indianos. Quem aprecia as produções orientais vai reconhecer faixas como Beedi, do filme Omkara (2006) ou Kajra Re, do longa Bunty Aur Babli (2005). Na novela, sobram dança e movimento, mas faltam afinação e sintonia entre as canções e o que é exibido na tela. (Içara Bahia) Caminho das Índias – indiano Vários Som Livre R$ 24,90 www.somlivre.com Pra Iluminar Leila Pinheiro e Eduardo Gudin Tacacá R$ 34,90 www.leilapinheiro.com.br

MÚSICA Leila ilumina obra de Gudin - Fora do arp.download.uol.com.br/leilapinheiro/ATarde_Salvador...Mesquita e Engenheiros do Hawaii. Entre os intérpretes que se destacam no álbum,

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8 | CADERNO 2 | SALVADOR, SEGUNDA-FEIRA, 6/4/2009

com essa formação”.Quando questionada sobre

outras capitais, ela não titubeia.“Quero ir para o mundo com essetrabalho (risos). Mas é muitocomplicado. O que eu acho quepode acontecer é fazer como temsido com a minha carreira nessesanos todos. Ora, eu vou sozinha,ora, eu vou com a minha banda,que é o meu quarteto”, diz.

A crise econômica mundial,para Leila, fez diminuir a cora-gem dos contratantes de shows.“Com muita razão, existe medode arriscar. Você não tem nunca100% de garantia no retorno. Anão ser que seja um megassuces-so, uma Ivete Sangalo, aí nãoexiste risco. A demanda pelosmeus shows solo é gritante emrelação aos outros porque o riscode perder dinheiro, ou de não terpúblico, é mínimo. Viajamos eu emais três”.

E completa: “O dinheiro ho-nesto é pouco. Sempre. Mas nãoé uma coisa que me assusta. Nãonão fico de braços cruzados es-perando que a coisa aconteça. Euvou atrás mesmo. Se não puder irlevada, eu vou me fazer levar pa-ra as cidades. Vou chegar em Sal-vador com toda certeza”.

MÚSICA ❚ Cantora lança registro de show com canções de um dos mais importantes compositores para sua carreira

Leila ilumina obra de GudinWASHINGTON POSSATO | DIVULGAÇÃO

A cantora Leila Pinheiro ao lado do compositor Eduardo Gudin. Ela planeja gravar DVD da turnê

EDUARDO VIEIRAe d u a rd o a v i e i r a @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r

O público que acompanha a car-reira de Leila Pinheiro, segura-mente, conhece os versos de Ve r -d e, interpretados inicialmentepela cantora no Festival dos Fes-t i va i s, da TV Globo, em 1985. Masgrande parte dele não sabe que acanção é da autoria de EduardoGudin e José Carlos Costa Netto.Assim acontece com outras tan-tas músicas, que se imortalizammais pelo reconhecimento (mui-tas vezes merecido) do intérpretedo que do compositor.

Na tentativa de alinhar a ba-lança, Leila Pinheiro coloca naslojas o álbum Pra Iluminar – Lei-la Pinheiro e Eduardo Gudin aoVi vo, recheado com composi-ções e parcerias deste paulistanoque ajuda a contar a história mu-sical da intérprete paraense.

“O álbum é uma homenagema Gudin porque é a obra dele. Es-te grande compositor precisamesmo ser muito conhecidoneste País porque ele é muitobom. As pessoas ouviram falar deGudin por causa do Ve rd e, e pon-to. Porque até as canções que elasconhecem, não sabem que sãodele. Além disso, a intenção é ce-lebrar nossa amizade”, diz Leila,em entrevista por telefone.

SHOW – Pra Iluminar foi fruto deuma temporada de shows reali-zada em 2007 no Teatro da Fecap,em São Paulo. A ideia originalnão era eternizar o espetáculo,mas o resultado foi tão positivopara Leila que ela decidiu regis-trar. “A Fecap tem estrutura paragravar CD ao vivo. Então, quandoacabaram os shows, levei o HDpara casa e vi que estava tudo cer-to. O show foi tecnicamente mui-to bem cuidado. No fundo, mes-mo sem saber, já podia imaginarque isso ia acontecer”.

Todo o repertório, assim co-mo os arranjos das canções, foi

idealizado pelo compositor. Asmúsicas passeiam por sambas,sonoridades mais densas e letrasque falam de amor, em interpre-tações elegantes.

Além de Ve rd e, fazem parte doálbum canções de sucesso comoPra Iluminar, Pa u l i s t a (compos-ta com Costa Netto), Ainda Mais(assinada também por Paulinhoda Viola), O Amor e Eu, C h o re i(com Mauro Duarte e Paulo Cé-sar Pinheiro) e Me n t e (com PauloVanzolini, gravada também porClara Nunes). O trabalho inclui ainédita O Amor Veio me Visitar,composta em parceria com Ro-berto Riberti.

Antes de cair na estrada com aturnê de Pra Iluminar, que deverender até mesmo um DVD a sergravado em São Paulo, Leila arru-ma as malas e segue para o Japão,em trabalho paralelo. Logo apósa viagem, no início de maio, co-meça a pensar na turnê, que, porenquanto, só está confirmadapara Rio e São Paulo.

“Ainda não sei como vai ficar aagenda porque este ano, com acrise, é atípico em todos os sen-tidos. Como a formação da ban-da era muito grande, vou ter quediminuir para o Teatro Rival (noRio). Acredito que vamos seguir

❛“Vou atrás. Senão puder irlevada, vou mefazer levar paraas cidades”

Leila Pinheiro, cantora ❚

Rogê e boa companhiaSe o velho ditado bíblico“dize-me com quem andas, ete direi quem és“ ainda servirpara alguma coisa, então ocantor e compositor cariocaRogê está bem na fita. Em seuterceiro álbum, o rapaz surgemuito bem acompanhado porbons nomes da atual cenamusical carioca, como osambista Arlindo Cruz, SeuJorge, Luiz Melodia, JaquesMorelenbaum, Maurício Baia,Gabriel Moura e JoviJoviniano, entre outros. Semdemarcar territórios em ritmos

ou estilos específicos, Rogêgosta mesmo é de variar, indodo samba ao reggae semmuito esforço ou invencionicesmodernosas. Brasil em Brasa,na verdade, soa como umadeclaração de amor do músiconão exatamente ao Brasil emsi, mas a um Rio de Janeiroque agoniza entre a nostalgiade um passado glorioso e arealidade brutal do hoje emdia. Não à toa, a faixa maisinteressante do CD é NumaCidade Longe Daqui,elaborada crônica de ArlindoCruz, Acyr Marques e Franco –com a narração de Paulo CésarPereio em participação especial– sobre a escalada do poderparalelo. (Chico Castro Jr.)

Brasil em BrasaRogêIndependenteR$ 20w w w. ro g e b r a s i l . c o m . b r

Relespública misturapop e rock em novo CD

MARGARETH CASTILHO | DIVULGAÇÃO

Efeito MoralRelespúblicaMNF MusicR$ 21,90w w w. re l e s p u b l i c a . c o m

TENTAÇÕES MÚSICA

Dylan por outros artistas

MARCOS CASÉm c a s e @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r

Influenciados principalmentepelo rock inglês dos anos 60,como The Who, The Kinks, SmallFaces, The Stooges e The Clash,mas também com a pegadabrasileira do grupo Ira!, oscuritibanos do Relespúblicachegam ao quinto álbum dacarreira de 20 anos com EfeitoMoral. E quem assistiu àapresentação do power trioformado por Fábio Elias (voz eguitarra), Emanoel Moon(bateria) e Ricardo Bastos (baixo)ano passado, acompanhandoNasi (ex-Ira!), pode observar que

eles estão ainda mais afiados.Com boas composições e ótimasmelodias, o trabalho reflete afase mais madura do grupo,que, mesmo com tanto tempona estrada, não perdeu a vervenem a pureza característica dequem está começando. No novodisco, a participação de SamuelRosa (Skank) dá um ar mais popà faixa Tudo Que Eu Preciso, umdos destaques ao lado de NãoSeja Otário, Não, além dasbaladas S.O.S e Catavento, e dosrocks Nós Estamos Aqui, DêUma Chance Ao Amor e OlhaQue Absurdo. Destaque tambémpara a psicodélica Lara Bee e oHomem Que Contava Histórias. Emanoel Moon (bateria), Fábio Elias (voz e guitarra) e Ricardo Bastos (baixo): juntos há 20 anos

Bob Dylan recebe homenagemde um grande time de artistasda música nacional einternacional na coletâneaLetra & Música – Bob Dylan.Foram escalados, CaetanoVeloso, Mallu Magalhães,Renato Russo, Gal Costa, RuyMaurity, Vitor Ramil, FredNascimento, Twiggy, Luanh,Jomar Schrank, Profiterolis,Daniel Lopes, EvandroMesquita e Engenheiros doHawaii. Entre os intérpretesque se destacam no álbum,estão Gal Costa cantando

Negro Amor, versão da músicaIt´s All Over Now, Baby Blue –também interpretada pelogrupo Engenheiros do Hawaiina última faixa –, além deRenato Russo, com If You SeeHim Say Hello, e CaetanoVeloso, com Jokerman.Também estão inseridas outrasversões das composições docompositor estadunidense,como Batismo dos Bichos(Man Gave Name To All TheAnimals) e Joaquim (Joey)cantadas, respectivamente,por Ruy Maurity e Vitor Ramil.Quem também aparece comboa interpretação é MalluMagalhães cantando It Ain´tMe Babe. (Rafael TiagoNunes)

Letra & Música - Bob DylanColetâneaCoqueiro VerdeR$ 24,90w w w. c o q u e i ro v e rd e re c o rd . c o m . b r

Sucessos de BollywoodA aura indiana que emana dospersonagens da autora GlóriaPerez e os cenárioscuidadosamente construídosseriam muito mais sinceros seas canções presentes no álbumCaminho das Índias –indianofossem melhoraproveitadas no folhetim.Elemento importante paracompor a cena, uma trilhasonora bem-elaborada é capazde emocionar até o menosemotivo dos telespectadores.As músicas do disco sãofamosas no Oriente e

combinam muito bem com aspersonagens consagradasdaquela região. É aí que mora operigo. A trilha se apropria doshits de Bollywood – consagradaindústria cinematográfica daÍndia (a maior do mundo) – enão consegue embalar osnúcleos famíliares de Raj(Rodrigo Lombardi) e Maya(Juliana Paes) como o faz noslongas indianos. Quem apreciaas produções orientais vaireconhecer faixas como Beedi,do filme Omkara (2006) ouKajra Re, do longa Bunty AurBabli (2005). Na novela, sobramdança e movimento, masfaltam afinação e sintonia entreas canções e o que é exibido natela. (Içara Bahia)

Caminho das Índias –indianoVáriosSom LivreR$ 24,90w w w. s o m l i v re . c o m

Pra IluminarLeila Pinheiro e Eduardo GudinTa c a c áR$ 34,90w w w. l e i l a p i n h e i ro . c o m . b r