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EMEB Antonio José Mantuan 1 MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIVISÃO DE ENSINO SEÇÃO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA … · 2018-06-05 · e no desenvolvimento das atividades desenvolvidas junto às mesmas, além, é claro, de esteticamente, ... No

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EMEB Antonio José Mantuan

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIVISÃO DE ENSINO

SEÇÃO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

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SUMÁRIO

I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR .............................................................. 3

1. Quadro de Identificação dos Funcionários .................................................................................... 4

2. Quadro de Organização das Turmas ............................................................................................... 5

3. Histórico da Unidade Escolar .............................................................................................................. 5

II- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................................ 8

III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO

ANO DE 2016 ..................................................................................................... 13

IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA

ESCOLA ............................................................................................................. 25

1. O entorno da nossa creche ............................................................................................................... 25

2. Equipe Escolar ........................................................................................................................................ 27

2.1. Professores ......................................................................................... 27

2.2. Auxiliares em Educação ....................................................................... 37

2.3. Funcionários ........................................................................................ 38

3. Conselho de Escola ............................................................................................................................... 40

4. Associação de Pais e Mestres ........................................................................................................... 42

V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ................... 44

OBJETIVOS ........................................................................................................ 44

1. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento .......................... 44

2. Rotina......................................................................................................................................................... 51

3. Adaptação ................................................................................................................................................ 66

4. Planos Anuais .......................................................................................................................................... 78

5. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos .................................................................................... 94

6. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos .............................................................. 95

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO ............................................................ 97

VII. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 98

VIII. ANEXOS ..................................................................................................... 99

PROJETOS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ...................................................... 101

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I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Nome:

Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Antônio José Mantuan

Endereço:

Avenida Albert Schweitzer nº 416_Bairro Ferrazópolis_São Bernardo do Campo_ São

Paulo. CEP: 09790-000

Telefones/FAX: (11) 4127-7666/ (11) 4334-1187

E-mail: [email protected]

Blog: http://antoniojosemantuan.blogspot.com.br

CIE - 229970

Equipe gestora:

Michele Cristina Fonseca Antunes – Diretora Escolar

Rosa Maria Nunes Corrêa Xavier Faganelli – Coordenadora Pedagógica

Orientadora Pedagógica:

Sandra Gonçalves Meneguzzo

Equipe de Orientação Técnica:

Eliana Crippa: Psicóloga

Denise Pereira da Silva: Fonoaudióloga

Ana Maria Diniz Canet: Terapeuta Ocupacional

Nível de ensino oferecido pela escola:

Creche, crianças de 0 a 3 anos

Períodos e horários de funcionamento da escola:

Integral das 7h30 às 17h30

Horário de atendimento da Secretaria:

7h30 às 17h30

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1. Quadro de Identificação dos Funcionários

MATRÍ CULA

NOME CARGO HORÁRIO DE TRABALHO

PERÍODO DE

FÉRIAS

41.635-7 Adams Defensor Silva Aux. em Educação

8h30 às 17h30 janeiro

Terceirizada

Aélia P. Ferreira V. Costa Cozinheira 7h às 16h48 dezembro

37.964-4 Alessandra Maini

Reginaldo

Aux. em

Educação

8h às 17h janeiro

41.095-3 Antônio Daniel de F.

Camêlo

Oficial de Escola 7h às 16h/9h às

18h

junho

35.403-8 Claudiana da Silva L.

Destro

Aux. em

Educação

8h às 17h janeiro

19.551-1 Cristiane Santana Garcia Prof. Substituta 7h às 15h/ 10h às 18h

janeiro

41.462-2 Cristyane Martins de Souza

Professora 7h às 15h janeiro

61.554-1 Dagmar Ferreira de

França

Auxiliar de

limpeza

6h40 às 15h40 janeiro

42.041-9 Daniela da Mata Silva Professora 10h às 18h janeiro

19.710-7 Eliete A. Costa Bonfim Auxiliar de

limpeza

6h40 às 15h40 janeiro

37.031-5 Erica Aparecida Gallo Aux. em

Educação

7h50 às 16h50 janeiro

26777-8 Ester Costa de Aquino Profª. readaptada

7h às 13h janeiro

Terceirizada

Gislaine Quintino dos Reis

Cozinheira 7h às 16h48 dezembro

28.240-7 Lourdes Dias Rossi Professora 7h às 15h janeiro

65.641-8 Luana Cosmo de M. Brito Frente de Trabalho

8h às 17h dezembro

62.338-0 Lucielia Nascimento Barros

Auxiliar de limpeza

9h às 18h julho

18.469-3 Luzia Regina Pripko Professora 10h às 18h janeiro

37.004-8 Marcia Oshiro Kogati Professora 10h às 18h janeiro

Terceirizada

Maria Mendes da Silva Cozinheira 7h às 16h48 dezembro

28460-3 Michele Cristina F. Antunes

Diretora 7h às 16h/ 9h às 18h

janeiro

26.059-8 Patrícia Alves Prestes Professora 7h às 15h janeiro

33.367-0 Raquel de Sousa Campos

Aux. em Educação

8h às 17h janeiro

26.291-4 Rosa Maria N. C. X.

Faganelli

Coord. Pedag. 7h às 16h / 9h

às 18h

janeiro

19.823-4 Sandra Maria de Jesus

Viana

Auxiliar de

limpeza

9h às 18h julho

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42.424-3 Sandra Regina F.

Carreira

Professora 10h às 18h janeiro

42.462-5 Sebastião Dionizio de Souza

Professor 10h às 18h janeiro

60.881-3 Silvia Regina Valotta Prof. substituta 7h às 15h/ 10h às 18h

janeiro

41.166-6 Thais Figueiredo Santos Aux. em

Educação

8h10 às 17h10 janeiro

32874-0 Tomiko Gondo Aux. em

Educação

8h às 17h janeiro

42.496-8 Valdinei de Oliveira Aux. em Educação

7h50 às 16h50 janeiro

23.700-4 Vera Lucia do Carmo Silva

Professora 7h às 15h janeiro

26.323-7 Viviane de Almeida

Ferreira

Professora 7h às 15h janeiro

2. Quadro de Organização das Turmas

Perío

do

Agrupa

mento

Tur

ma

Professores e Auxiliares Total de

alunos por

turma

Total

de alunos

Inte gral

BERÇÁRIO II

Viviane, Sandra Carreira, Érica, Adams*

13

87

INFANTIL I A Patricia, Marcia, Raquel,

Claudiana**

16

INFANTIL I B Cristyane Martins, Regina, Thais, Valdinei*

18

INFANTIL

II

A Lourdes, Daniela e Alessandra 20

INFANTIL

II

B Vera, Sebastião e Tomiko 20

*Auxiliares de apoio que ajudam preferencialmente nestas turmas ** Auxiliar volante que ajuda preferencialmente nesta turma

3. Histórico da Unidade Escolar

Esta Unidade Escolar foi inaugurada no mês de maio do ano de 1992. Sua

estrutura era de madeira e seu prédio foi adaptado no terreno localizado no fundo do prédio atual da escola. Sua denominação era “Creche do Bairro Ferrazópolis”.

Em 01/10/92 foi inaugurado o atual prédio escolar, mais adequado, denominado em 24/11/94 como “Creche Municipal Antonio José Mantuan”, em homenagem ao

falecido “Zé da farmácia”, dono da farmácia do bairro. No ano de 1998 a escola passou a ser chamada pela nomenclatura de EMEI

módulo I e em final de 1999 pela nomenclatura de EMEB, permanecendo assim até a

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presente data.

A estrutura da escola não permite o atendimento de toda demanda local, pois esta é bastante numerosa, se considerarmos o número elevado de famílias que procuram a

escola ao longo do ano letivo, para além do período de inscrições, a fim de fazerem o cadastro que coloca as crianças na lista de espera.

Em 4 de abril de 2009, a prefeitura realizou o cadastramento das crianças que precisavam de creche, e ainda que consideremos que esse cadastro tenha sido realizado

em todas as escolas do município, o que portanto, distribuiria bastante a população da

região onde se encontra a escola, nos surpreendemos com o número de apenas 85 crianças inscritas nessa ocasião, o que certamente não corresponde com a necessidade

de vagas para essa região. Nesta unidade escolar, a organização do espaço físico e dos materiais pedagógicos

utilizados, já passou por diversas reestruturações. Até meados de 1994, embora as crianças utilizassem a sala de aula como um dos

locais da escola em que se desenvolviam as atividades pedagógicas, os recursos materiais utilizados para as mesmas, ficavam disponíveis apenas para que os

educadores pudessem acessá-los de acordo com o planejamento das atividades a serem desenvolvidas. Os materiais eram guardados em armários fechados, o que

impossibilitava seu alcance pelas crianças. Em Julho/94, pautados nas reflexões desencadeadas através do Projeto Creche

Viva, projeto este desenvolvido pelas diretoras de quatro unidades escolares, no qual nossa escola estava inserido, reavaliamos a organização dos espaços e dos materiais

pedagógicos em nossa escola.

A partir de então, todos os materiais que deveriam ser usados pelas crianças, passaram a ficar acessíveis a estas em prateleiras baixas, para que as mesmas

pudessem escolher o que desejassem, brincassem e guardassem em seguida, o que, segundo avaliação do grupo, favoreceria o desenvolvimento da autonomia.

Com relação à utilização dos espaços coletivos, criamos alguns onde se poderiam desenvolver atividades voltadas a áreas específicas do conhecimento. Assim foram

criadas áreas para se trabalhar com artes, blocos, brincadeira simbólica e música; o que contribuiu para ampliarmos as possibilidades de utilização dos diversos espaços

escolares por todas as classes da escola. Essa nova organização dos espaços, advinda das discussões suscitadas através do projeto acima mencionado, trouxe uma nova

“cara” para a escola, qualificando o atendimento que oferecíamos às crianças. Em meados de 1998, as salas de aula deixaram de ser áreas de atividades e

passaram a ser somente espaço referência para as crianças de cada grupo, a fim de que pudessem criar vínculos com aquele lugar e com as crianças da mesma classe, fazendo

daquele espaço o local de registro da história do percurso percorrido com relação às

aprendizagens desenvolvidas ao longo do ano por cada aluno. Nesse sentido eram afixadas às paredes da sala de aula, as atividades desenvolvidas pelas crianças.

A partir dessa experiência, pudemos acompanhar mais de perto o que cada classe estava trabalhando, em que estavam interessados, sobre o que conversavam, quais os

conhecimentos que ali circulavam e, perante essa nova estruturação do espaço da sala de aula, passamos a contar apenas com o “ateliê” e casinha, para que se trabalhassem,

respectivamente, os conteúdos relacionados à artes e brincadeira simbólica. Em 1999, reorganizamos um espaço da escola, com o objetivo de construirmos

uma biblioteca. Os livros passaram a ser organizados em caixas, segundo seus temas. O espaço destinado à biblioteca foi dividido com o espaço destinado à área da

casinha.

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Embora tenhamos avaliado que o referido espaço não fosse o ideal, obtivemos

bons resultados se considerássemos a organização anterior dos livros, tendo em vista a acessibilidade permitida aos educadores e crianças que a nova organização adotada,

possibilitava. Em dezembro de 2000, recebemos na escola a visita do professor Edmir Perrotti,

idealizador do projeto das bibliotecas escolares interativas, que possibilitou a ampliação do olhar da equipe para as questões do espaço da biblioteca escolar. Este trouxe

sugestões para aprimorar este espaço e o trabalho nele desenvolvido.

A APM da escola que foi constituída no mês de julho de 2001 recebeu um repasse de verbas que viabilizou a adequação de alguns espaços e possibilitou a reforma de

outros. O banheiro das crianças, por exemplo, recebeu pias, vasos sanitários e descargas adequadas ao tamanho das crianças que atendemos. O salão do berçário e

classe de 1 ano, também foi reformado, sendo construída uma parede que o transformou em duas salas independentes. A sala destinada ao berçário agora pode

contar, no lugar do lactário e do antigo trocador, com uma sala para banho e troca dos bebês; mais arejada e com janelas amplas. Vale lembrar que uma dessas janelas é

direcionada para dentro da sala de aula, o que possibilita ao educador, acompanhar a atividade das crianças que estão na sala com os demais educadores.

A despensa também foi ampliada, possibilitando um melhor armazenamento e conservação dos alimentos.

As salas de aula 1, 2 e 3 foram ampliadas e passaram a contar com “colmeias” próprias dentro das salas (antes estas ficavam no banheiro). Tal fato favoreceu o

trabalho com a autonomia e identidade das crianças desenvolvido pela escola.

No local do antigo toldo, localizado fora das salas de aula, foi colocada uma cobertura de policarbonato. As salas de aula também ganharam cortinas.

Na área externa, optamos por “fechar” o anfiteatro que era como um “buraco” e trazia riscos de queda às crianças. Assim, ganhamos uma nova área para a realização

de atividades ligadas à área de corpo e movimento. O playground foi todo reformado, ganhando novos brinquedos. Isso oportunizou às

crianças novos desafios a serem transpostos. Em julho de 2004, após muitos anos de espera, a APM conseguiu efetivar a

construção de um canteiro para horta, que está localizado em frente às salas de aula 1, 2 e 3. Isso facilitou a utilização desse espaço pelas crianças, bem como o

acompanhamento por parte dos educadores. A construção desse espaço ampliou mais uma vez as possibilidades de aprendizagem das crianças, nesse caso em específico, com

relação à área de Ciências e Meio Ambiente. Nesta mesma ocasião mudamos a localização do portão de entrada principal, de

forma que pudemos eliminar a escada existente para o acesso à escola. Este recurso

deixou a entrada mais segura para as crianças e acessível aos cadeirantes. Ampliamos ainda uma área externa à biblioteca, criando um espaço com duas

casinhas de boneca. Quanto ao espaço da biblioteca, enfrentamos dificuldades que se agravaram após

a invasão da escola, sofrida no mês de setembro do ano de 2007, pois esta ocasionou a destruição do espaço da mesma e de grande parte do mobiliário e quase totalidade do

acervo do qual dispúnhamos, devido ao incêndio ocorrido. No entanto, ao longo dos últimos anos letivos pudemos, através da utilização do

repasse de verbas à APM da escola, adquirir novo acervo, mobília específica e reformar o espaço, adequando-o às necessidades e aos objetivos de utilização da BEI. Trata-se,

de um espaço adaptado, devido à suas medidas (25 metros quadrados).

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Desde então, passamos a contar também com uma PABE parceira, que organizava

o espaço e o acervo da BEI dentro das concepções da REBI. Esta PABE realizou uma formação com a equipe de educadores, dentro do HTPC, num total de 10 horas, a fim de

que estes pudessem compreender tal organização e se sentissem um pouco mais seguros com relação à utilização desse novo espaço com as crianças.

A PABE, desde então, destinava, dentro de sua jornada semanal de trabalho, duas horas a serem cumpridas em nossa escola. Todo o trabalho de tratamento do acervo era

feito pela mesma. O trabalho da REBI foi reformulado e não contamos mais com a

parceria da PABE. Além da biblioteca, outros espaços da escola passaram por reforma, como o

banheiro dos funcionários e a lavanderia. Outros espaços novos também foram construídos, como as salas para a secretaria e para a coordenação pedagógica, sala

múltiplo uso e almoxarifado interno que, além de favorecerem um melhor desempenho profissional dos funcionários que utilizam diretamente esses espaços, contribuiu

significativamente na organização dos materiais pedagógicos utilizados com as crianças e no desenvolvimento das atividades desenvolvidas junto às mesmas, além, é claro, de

esteticamente, terem deixado a escola mais bonita e organizada. No ano de 2011 a APM realizou, através da verba repassada pela PMSBC,

troca total de areia do playground, alisamento do piso de uma parte da área externa objetivando amenizar as imperfeições e evitando assim possíveis quedas das crianças,

reforma das casinhas de madeira, aquisição de alguns tapetes de EVA para utilizá-los em sala de aula, reposição do acervo da biblioteca, aquisição de uma máquina

fotográfica e manutenções e reparos de maneira geral.

Já no ano de 2013 foram compradas duas novas casinhas de madeira com verba do PDDE/FNDE. O sistema de drenagem do nosso parque foi totalmente

reformado por empresa contratada diretamente pela Secretaria de Educação. Também conquistamos a cerca de alambrado em volta de todo o parque, evitando, assim, que

animais utilizem a areia como sanitário. Ressaltamos, porém que continuamos necessitando de reforma da área externa

(piso, pintura de paredes, entre outros aspectos) e banheiro das crianças. Nos primeiros meses do ano letivo de 2015, cerca de 30% da comunidade

escolar (alunos e funcionários) apresentaram febre, vômito, dores abdominais e diarreia (sintomas nem sempre associados). Frente a tal situação, a direção escolar notificou a

Vigilância Sanitária. Esta mais as Vigilâncias Ambiental e Epidemiológica fizeram vistoria na unidade e realizaram diferentes encaminhamentos para a contenção do surto. Tais

orientações trouxeram algumas modificações em diferentes espaços e mais especificamente da sala do berçário, descritas na íntegra na página 58 deste

documento, no item Cuidados.

É importante ressaltar que o Conselho de Escola e a APM conseguiram adquirir sapatilhas individuais, chinelos tipo “crocs” e propés para os educadores do

berçário, bem como a substituição do trocador deste espaço por um com material naval.

II- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

O texto Concepções Pedagógicas tem a difícil tarefa de apresentar de forma

concisa a visão sobre Criança, Educação e Educador pelos profissionais desta unidade escolar, bem como os princípios/diretrizes “Qualidade de Educação”, “Atendimento à

Diversidade”, “Autonomia”, “Gestão Democrática” e “Valorização do Profissional da

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Educação”, que norteiam a rede municipal de São Bernardo e como estes balizam a

nossa prática. Após estudos e discussões a equipe escolar entende, para este momento, que:

CRIANÇA

A concepção de criança foi histórica e socialmente construída ao longo dos

tempos, passando por diferentes olhares. Nos debruçaremos para explicar como esta equipe escolar entende o conceito de criança.

Compreendemos a criança como um ser com direito e capaz de pensar, sentir e se expressar e, como ser social que é, necessita da interação com o outro e com o meio

para um desenvolvimento saudável. Sabemos também que é produto e produtora de cultura, portanto precisamos

respeitar e valorizar os saberes construídos anteriormente a sua entrada na escola e como elemento indispensável para o planejamento de ações.

Nesse rico momento de tantas descobertas, a criança mostra-se curiosa e criativa, portanto é pertinente que instiguemos o interesse pela observação, exploração e pelos

questionamentos.

Neste ambiente coletivo, como em qualquer outro, as regras sociais regem e indicam caminhos e, por vezes, diferentes daqueles que estão acostumadas e é por

meio da convivência com seus pares que essa organização será compreendida. Dessa forma, a ideia de que cada criança é única, precisa ser respeitada em sua

individualidade e em sua cultura não pode se distanciar das nossas convicções e, principalmente de nossas ações.

EDUCAÇÃO

Entendemos que a educação se firma por meio das relações, dos espaços e das

ações de seus profissionais, portanto muitos vínculos são estreitados de forma sutil e desde antes da entrada da criança na escola. Ele começa quando a família tem sua

primeira entrada na escola e a partir desse momento, a intenção é sempre fortalecer esses laços, pois ambas as instituições tem por objetivo o desenvolvimento global da

criança. Pensando em seu ingresso em um ambiente diferente, a escola é cuidadosamente

organizada para acolher essas crianças da melhor forma possível. Essa construção tem por objetivo o estabelecimento de um vínculo afetivo com a criança para que possa

sentir-se segura, entender o que está acontecendo, familiarizar-se com o novo ambiente de forma prazerosa, bem como continuar a construir parceria com a família.

Para além da acolhida, a educação escolar pauta-se na intencionalidade do ato educativo em diferentes aspectos, como ao planejar intervenções que favoreçam a

ampliação do repertório cultural das crianças, na forma como intervém nas diferentes situações do cotidiano, em como avalia e replaneja as ações.

Espera-se que o educador assuma a postura de observador da criança da forma

mais ampla possível, seja um avaliador do trabalho proposto e, principalmente, mediador, incentivando, provocando e dando suporte para a construção do

conhecimento e deve também estar sempre ciente de que é na troca de experiências que a criança e o educador compartilham saberes diferentes.

A educação não se encerra nos muros da escola, pois esta reflete e é reflexo de

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seu tempo e cultura, portanto a escola carece da parceria da família para se fortalecer.

Dessa forma o respeito, a acolhida e o convite para esse permanente caminhar conjunto também faz parte de ações adotadas por esta Unidade.

Outros profissionais também atuam de forma a colaborar com a escola, quando necessário, como por exemplo, a Equipe de Orientação Técnica (EOT), profissionais da

saúde, entre outros.

EDUCADOR

Como educadores temos um papel fundamental no desenvolvimento das crianças.

Assim, a nossa função deverá ser mediador de aprendizagem. O educador é aquele que permite e favorece o desenvolvimento de relações de

confiança e de prazer através da atenção, gestos, palavras e atitudes. Deve ser um eterno aprendiz, paciente, perseverante, aberto a novos desafios e

conhecimentos, aprendendo com a reflexão de sua própria prática e respeitando as características individuais das crianças. Estabelecendo limites claros e seguros que

permitam a elas sentirem-se protegidas em suas decisões e escolhas para as quais

ainda não têm suficiente maturidade, mas que ao mesmo tempo permitam o desenvolvimento da autonomia e autoconfiança sempre que possível.

A presença do educador é fundamental no processo educativo. Precisa ser atento e disponível a tudo o que se passa, aberto a sugestões, opiniões, diálogo, elaboração e

participação nos projetos/atividades. Deve promover o envolvimento, a interação social e a aprendizagem, sendo flexível, dinâmico e trabalhando em conjunto com a

comunidade escolar, crianças e pais.

QUALIDADE DE EDUCAÇÃO

Considerando a importância da parceria entre família e escola como forma de

crescimento e troca de experiências, planejamos várias ações de maneira a garantir um bom acolhimento para as crianças e suas famílias. Podemos destacar, dentre elas, o Dia

de Boas Vindas, momento em que a família e a criança podem vivenciar situações da

rotina escolar. Não há como falar em qualidade de educação sem abordar o tema planejamento,

pois este norteia as práticas pedagógicas e, com o embasamento da avaliação, possibilita a reflexão do trabalho para alcançar os objetivos propostos, valorizando os

saberes e respeitando as diferenças. Além do planejamento, percebe-se o cuidado com a organização dos espaços, das

propostas, das atividades, etc. visando a autonomia da criança e ampliação de conhecimentos.

Outro ponto crucial é o espaço destinado à formação e às discussões sobre prática/teoria, para além do corpo docente, contemplando todos os demais segmentos

da equipe escolar. Todo o processo educacional se dá com a colaboração e comprometimento das

pessoas que atuam na comunidade escolar, direta e/ou indiretamente com as crianças, imprimindo qualidade ao trabalho desenvolvido.

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ATENDIMENTO À DIVERSIDADE

Procuramos garantir, dentro de nossas possibilidades, a qualidade no atendimento

a todos, seja em relação a adequação do espaço, na utilização de recursos, na busca de diferentes parcerias, no planejamento, práticas e intervenções que atendam às

necessidades de cada criança, respeitando e valorizando suas individualidades. Acreditamos na importância da formação sistemática para todos os profissionais

da educação em relação ao atendimento à diversidade, buscando a qualificação do trabalho.

AUTONOMIA

De acordo com a Proposta Curricular de São Bernardo do Campo:

Autonomia refere-se à capacidade de se ter posicionamentos,

discernimento, de elaborar projetos pessoais e participar

cooperativamente de projetos coletivos, de organizar-se em função

das metas eleitas, governar-se participar da gestão de ações

coletivas, estabelecer critérios, eleger princípios.

Parecer do grupo acerca das diferentes dimensões sobre autonomia:

Autonomia do aluno

Consideramos importante identificar os conhecimentos que o aluno traz, valorizar

suas capacidades na construção do saber, incentivá-lo na busca gradativa da autonomia

e investir na relação com o outro (criança/criança e criança/adulto) e com o meio.

Autonomia pedagógica

Compreendemos este tópico como a participação efetiva de todos os segmentos na elaboração do trabalho escolar.

Essa ação se traduz nas discussões coletivas para a elaboração do Projeto Político Pedagógico, elaboração dos planos de curso, projetos, adequação dos conteúdos e

diferentes tomadas de decisões. Contamos com espaço para formações, trocas de experiências e discussões que

contribuem para nossa prática pedagógica.

Autonomia administrativa

Este é um princípio diretamente ligado à gestão democrática. Portanto, as decisões referentes a administração de recursos materiais, humanos e financeiros,

devem ser pautadas em discussões das necessidades pela equipe escolar em consonância com os órgãos colegiados.

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GESTÃO DEMOCRÁTICA

Todo trabalho tem por objetivo aprimorar o atendimento ao aluno. Há um clima de confiança na equipe que favorece a participação de todos nas

decisões coletivas, contribuindo com o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Embora haja cuidado na organização e transparência nas reuniões de Conselho de

Escola e APM, ainda sentimos a necessidade de uma maior participação da comunidade nas discussões acerca das diferentes demandas da unidade escolar.

VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

A valorização dos profissionais da educação transpassa os muros escolares.

Infelizmente, ao longo de muitas décadas, tais profissionais do nosso país – e a Educação como um todo – foram sendo diminuídos socialmente. Apesar de sempre

ouvirmos que a Educação é o caminho para a ascensão social, a profissão do magistério é pouco atraente não só pela baixa remuneração, mas também pela diminuição do

status que possui perante a sociedade. Entretanto, quando se fala em professores/educadores de Educação Infantil,

principalmente da creche, existe uma consideração especial por parte das famílias. Como suas crianças são muito pequenas e dependentes, elas tendem a valorizar o

trabalho desenvolvido com seus filhos. Os professores e demais educadores da creche, então, são reconhecidos pela maioria das famílias atendidas como profissionais

qualificados, dignos de respeito e consideração. Outro ponto de valorização destes profissionais é a formação continuada. A

carga horária semanal dos professores já é contemplada com momentos para estudo, diferentemente da carga dos auxiliares em educação, contudo a escola se organizou

para que estes se reúnam por uma hora semanal para discussões de assuntos

pertinentes à educação. A equipe gestora procura desenvolver um plano que atenda às necessidades formativas de ambos os segmentos, tendo como premissa que todos são

educadores e que a criança é prioridade. Sendo assim, de maneira geral, ainda temos muito que avançar no que se

refere à valorização dos profissionais da educação. De maneira mais específica, ou seja, em nossa Unidade Escolar, temos buscado cumprir com nosso papel educativo na

formação das crianças e expor às famílias a importância do mesmo; a maioria destas tem valorizado e agradecido por nosso trabalho. Acreditamos que devemos iniciar o

processo de valorização dos profissionais da educação partilhando com a comunidade que atendemos nossos sucessos e desafios; aos poucos, uma parcela cada vez maior da

sociedade dará valor ao magistério.

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III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE

ESCOLAR NO ANO DE 2016

EMEB Antonio José Mantuan

Síntese da Avaliação Final 2016 com participação da Equipe Escolar de 2017

A Avaliação Final contou com dois momentos distintos e imprescindíveis para sua elaboração. O primeiro deles aconteceu no dia 11 de novembro de 2016 durante a

última Reunião Pedagógica do ano. O objetivo desta reunião foi exclusivamente avaliar os trabalhos desenvolvidos. A segunda etapa e não menos importante se deu na

Reunião Pedagógica de 1º de março de 2017. Neste encontro a equipe escolar e, especialmente o corpo docente que foi significativamente modificado em virtude da

remoção, (re)visitaram o registro da avaliação construída pela equipe do ano anterior e puderam fazer parte desse documento, discutindo, avaliando e propondo adequações

que consideraram pertinentes. Continuamos utilizando como base os tópicos levantados pelas equipes anteriores,

entendendo que os mesmos ainda não foram contemplados em sua totalidade. Além disso, os Eixos 1) Gestão Democrática, 2) Acesso, permanência e sucesso escolar e 3)

Práticas pedagógicas pautaram nossas discussões no momento de avaliarmos o fazer da escola.

Cabe ressaltar que as avaliações dos planos de formação de cada segmento bem

como a avaliação das famílias ocorreram em outros momentos, a saber, nos próprios encontros por segmento e na última reunião com pais, respectivamente.

Eixo 1 – Gestão Democrática

1. Aproximar famílias

Aproximar as famílias da prática escolar foi um dos objetivos almejados por nós no final de 2015. Precisávamos investir neste aspecto e em ações que aproximassem as

famílias das práticas que desenvolvemos. Para além das atividades já instituídas, tais como, reuniões com pais e sábados letivos, realizamos (na medida do possível)

atualizações do blog, jornal (que seria semestral), convite aos pais para participarem

de mais atividades na escola, circulação do PPP por entre as famílias com espaço para comentários e sugestões, etc.

Funcionários

Discussões Sugestões para 2017

Para alcançar esse objetivo, a escola

investiu em ações que fortalecessem o acesso das famílias às atividades

realizadas na creche. A atualização do blog e do painel na entrada da escola,

circulação do PPP por entre as famílias com espaço para comentários/sugestões,

bem como a distribuição semestral do Jornal Mantuan (considerando para estas

as restrições impostas pela lei eleitoral),

foram algumas das estratégias utilizadas.

Comunicação

Envio do PPP impresso para circulação entre as famílias logo

após a homologação, contudo, o documento deve ter sido

anteriormente apresentado em reunião com pais e fazer deste

também objeto de discussão nessas reuniões;

Impressão do PPP pela Secretaria da

Educação – manter 10 cópias, ou

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Outra vertente utilizada foi a maior oferta

às famílias de atividades propostas pela escola ao longo do ano, como reuniões

formativas com pais, convite às famílias

para participarem dos sábados letivos, Tarde Fashion, apreciação de teatros e

palestras, entre outras ações e, consequentemente, a busca de maior

participação por parte dos convidados. A equipe escolar avaliou que as ações

propostas foram coerentes com o objetivo e que este foi alcançado de forma

satisfatória, considerando os comentários das famílias, bem como, a participação

nos eventos, mesmo os que foram organizados durante a semana.

Como forma de qualificar o trabalho, a equipe apontou, de forma unânime, para

a permanência e aprimoramento das

ações já adotadas.

seja, 2 cópias por turma – para

rodízio entre as famílias PPP Digital, com fotos p/ ilustração

e também em forma de vídeo (para

postar no Blog) Melhoria da divulgação do Blog

Escolar: migrar para Plataforma Wix, que funciona bem em celular

A realização de pesquisa junto às famílias para conhecer os interesses

desse público e proporcionar maior qualidade na impressão das

fotografias em relação ao JORNAL SEMESTRAL (Ver possibilidade de

impressão pela Secretaria da Educação)

Eventos O fechamento do parque nos

sábados letivos quando a proposta

for oficinas; o objetivo dessa ação é favorecer a participação das famílias

nas ações planejadas e propostas para o dia;

Continuação das propostas com oficinas para os sábados letivos,

devido ao retorno da comunidade.

Encaminhamentos para 2017

Comunicação e Eventos

Há a intenção de colocar em prática em 2017 todas as sugestões apontadas.

Famílias

Comunicação A avaliação foi realizada de forma coletiva

durante a reunião com pais das cinco turmas. Todos os grupos avaliaram que a

comunicação escola/família ocorreu de forma eficiente por meio dos diferentes

instrumentos. Alguns pais de uma das classes apontaram que poucas vezes

acessaram o blog e quando o fizeram o mesmo não estava atualizado.

Reunião com pais

Houve divergência nessa questão,

contudo três dos cinco grupos consideraram o atual formato das

reuniões como sendo o que mais lhes agrada.

Comunicação A criação de Grupos de WhatsApp

pelas turmas poderá ser uma ferramenta útil para a comunicação

com as famílias. A Equipe Escolar apontou que cada turma terá

autonomia de decidir se quer ou não utilizar esse recurso. Caso opte por

usá-lo, será necessário construir regras junto às famílias e sempre

comunicar a Equipe Gestora. Reunião com pais

Continuar atendendo as famílias em

outros momentos agendados, caso não possam comparecer à Reunião

com Pais ou queiram tratar de algum assunto específico;

Dois grupos avaliam que seria

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EMEB Antonio José Mantuan

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Eventos

A maioria dos pais (três dos cinco grupos) avaliou como ótimos os eventos

propostos pela escola e ressaltam a

importância da participação das famílias juntamente com as crianças.

melhor se as reuniões acontecessem

em apenas um dia e com meio período de aula para todos;

Uma parte dos pais de uma turma

sugeriu também que as reuniões acontecessem durante os sábados

letivos, contudo, se assim o fizermos, não atingiremos o objetivo

da interação família-criança-creche. Fazer uma “AGENDA MENSAL POR

TURMA” (individual por turma) + “BILHETE DA REUNIÃO” para

comunicar o dia e horário das Reuniões com Pais (tal bilhete já era

enviado). Juntar Reunião com Pais com

atividades extracurriculares Cativar os pais pela pauta

antecipada fazendo uma

“provocação” para que as famílias venham aprender conosco

Eventos Um dos grupos aponta que a escola

deveria ter maior autonomia para organizar as festas ou eventos junto

às famílias, contudo vale apontar que isso acontece. Outro grupo

defende o trabalho com datas comemorativas, como Dia de São

João, Dia do Índio, entre outras, desde que não sejam Dia das Mães

ou Dia dos Pais em consideração aos órfãos. Destacam a Tarde

Fashion e sugerem para os sábados

letivos festas a fantasia, festas típicas, teatros ou eventos que

incluam apresentações musicais. Em um dos grupos houve também a

indicação de festa de encerramento. Investir em eventos como Tarde

Fashion, Desfile de Fantasias, oficinas com a parceria dos pais,

contação de histórias e teatros que envolvam as famílias entre outros.

Encaminhamentos para 2017

Comunicação Apenas a equipe do berçário utilizará o aplicativo Whats app como um recurso

pedagógico.

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Reunião com Pais

Considerando a proposta de reorganização para a reunião com pais por parte significativa das famílias, contudo ainda assim a minoria, manteremos o formato

atual realizando uma reunião por dia.

Em relação ao convite para a reunião, a escola continuará encaminhando os bilhetes informando sobre a importância da presença e datas e, cada turma terá a liberdade

para organizar um convite personalizado, caso opte por ele. Quanto ao atendimento individualizado para os pais que não puderem participar da

reunião e desejam um momento com os educadores, temos por prática agendar conversar com o professor durante o momento de HTP.

Eventos

Em relação à comemoração de diferentes datas, a escola mantém seu posicionamento descrito no texto que integra este documento, intitulado como “Datas

comemorativas”. Daremos continuidade às ações no sentido de convidar as famílias em diferentes

momentos do ano para participarem de atividades na escola.

2. Ampliar a participação na APM e CE Para alcançarmos esse objetivo, adotamos ações indicadas em 2015, como conversa

com pais sobre a importância da participação na APM e CE e agendamos as reuniões para os dias de HTPC para que pudéssemos ter professoras colaborando com as

discussões. Ainda assim a presença dos pais se diluiu no decorrer do ano e nem sempre conseguimos garantir a presença dos professores. Quais outras ações podemos

adotar para fortalecer essa presença?

Funcionários

Discussões Sugestões para 2017

Uma questão que sempre está presente

nas avaliações anuais é a baixa

frequência dos pais na APM e Conselho de Escola ou a diminuição da frequência

no decorrer do ano letivo. Frente a essa constatação, o grupo discutiu e levantou

possíveis ações que possam estimular a participação dos pais. A maioria das

pessoas aposta na força da divulgação feita entre os pares. Sugerem que os

pais que participam atualmente da APM e Conselho de Escola contem para os

demais como ocorrem as reuniões, assim como falem da importância dessa

participação. Grande parte se mantém na mesma linha de pensamento que

aborda a necessidade de investimento e

sensibilização dos pais por meio de diferentes chamamentos.

Convidar um pai integrante da APM

para conversar e explicar melhor para

as famílias e fazer o convite para que participem, deixando bem claro a

importância dos mesmos na APM e o quanto podem contribuir para a

melhoria do ambiente escolar até o final do ano letivo; postar vídeo no

Blog; Investir na chamada aos pais com

frases de impacto, depoimentos, vídeos com crianças mostrando o que

precisa ser feito e outros com slogans de chamamento, como “E agora, o que

vamos fazer? Chama a APM!” ou “Vem para a APM você também, vem!”

Esses materiais devem ser divulgados

também no blog escolar ou na página do facebook para divulgação do blog;

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Outra sugestão é a conversa da gestão

na primeira reunião com pais, mais a presença de integrantes da APM em

vigência para falar da importância do

órgão; Convidar os pais para uma visita pela

escola na reunião do 1º trimestre mostrando a eles o que precisa ser

feito e que para isso precisamos da participação das famílias é outra

possibilidade; Utilizar parte do HTP do mês para

conversa prévia com os professores sobre os assuntos da APM foi outra

possibilidade levantada em um dos grupos.

Divulgar ações da APM e fazer convites, por meio de projetos, fotos,

falas das próprias crianças.

Encaminhamentos 2017

Com exceção do uso do Facebook, o grupo optou por encaminhar as sugestões

apresentadas.

Famílias

Discussões Sugestões para 2017

Dois grupos apontam que as reuniões

são boas e os horários propostos (início do período da manhã e final do período

da tarde, alternadamente) são flexíveis para atender as diferentes necessidades

das famílias.

Dois grupos sugerem que a pauta seja

descrita no convite da reunião e não avaliam como sendo bons os horários

dos encontros; Fazer a retrospectiva para os pais,

vendo fotos do antes e do depois das intervenções com as verbas de APM

Colocar qual é o papel de cada membro da APM para os pais terem

conhecimento Conscientizar as famílias sobre a força

que a APM e os demais órgãos

colegiados possuem

Encaminhamentos 2017

Considerando que não foi apontamento da maioria dos grupos, os horários alternados propostos para as reuniões serão mantidos e as demais sugestões serão colocadas em

prática.

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3. Melhorar a segurança das crianças

Em relação à segurança das crianças alguns itens foram realizados, como a instalação dos protetores de quina e telas nos ralos, adequação da altura das torneiras de jardim,

troca parcial do piso das salas 2 e 3, reforma das casinhas e a compra de cadeiras

infantis. Em contrapartida, vários itens não foram contemplados por insuficiência de verba, como alisamento do piso, instalação de cercas junto ao jardim/horta e a compra

de objetos que impedissem as portas de fecharem abruptamente. Quais outras demandas vocês apontam para serem inclusas nas tarefas para 2017, considerando a

verba e as prioridades?

Funcionários

Discussões Sugestões para 2017

A maior parte das pessoas entendeu ser importante a retomada das questões que

ficaram pendentes por conta de verba e também apontaram que a reforma do

parque deve ser inserida na lista de prioridades. Um grupo trouxe uma

observação interessante sobre a

mudança do ponto de vista de algo considerado prioridade, como no caso da

indicação para 2016 da retirada dos degraus em frente às salas 1,2 e 3. Essa

necessidade se desfez após esse espaço ser revitalizado, pois as crianças

passaram a subir nos degraus para observar as plantas e não mais com o

intuito de correr e pular dos mesmos, com o risco de se machucarem.

Retomada das prioridades indicadas para 2016 mais a reforma do parque

apareceram na grande maioria dos grupos;

Colocação de tapetes de E.V.A. no espaço da biblioteca para melhor

acomodar as crianças e aquisição de

mais tapetes para as salas; Manutenção dos ventiladores dos

diferentes ambientes da escola, assim como do controle do DVD;

Instalação de filtro nas torneiras utilizadas para a escovação;

Troca do chuveiro do banheiro; Revestimento do balcão do berçário

com E.V.A. Manutenção no portão do parque

Encaminhamentos para 2017

De acordo com a possibilidade financeira, há intenção de encaminhar as sugestões

apresentadas.

4. Organização dos espaços

Os professores ficaram responsáveis pela organização dos espaços (biblioteca, almoxarifados e ateliê) quinzenalmente em horário de HTP. Como avaliam hoje esse

aspecto e o que ainda podemos fazer para um resultado mais eficiente?

Funcionários

Discussões Encaminhamentos para 2017

O grupo avaliou de forma unânime que,

apesar dos diferentes espaços estarem mais organizados, toda a equipe de

professores acabou se perdendo em meio às diferentes demandas, faltando

disciplina para manutenção dos mesmos. Também elogiaram o empenho das

professoras Daiane e Cristiane para a organização do almoxarifado interno e

indicam que deve ser preservada. Um

Que os momentos de arrumação

sejam garantidos em reunião pedagógica, como fizemos a pintura

do chão, ação que alcançamos sucesso;

Que pensemos num cronograma para organização, cuja temporalidade

considere as diferentes necessidades, pois alguns espaços não precisam de

organização quinzenal e outros ainda

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dos grupos apontou que a biblioteca é o

espaço mais complicado para a manutenção, pois há grande circulação

de pessoas. Alguns levantamentos foram

realizados a partir dessas discussões.

podem ser mensais com mutirão das

professoras, contudo o ateliê precisa ser organizado semanalmente por

duplas;

Que seja elaborada uma planilha onde conste se a tarefa foi ou não realizada

e o motivo. Inclusão de um coordenador para cada

espaço, visando lembrar o grupo e organizar estas arrumações,

Encaminhamentos para 2017

Há intenção de que todas as propostas sejam encaminhadas neste ano.

Eixo 2 – Acesso, permanência e sucesso escolar

1. Aprimorar o acolhimento Uma questão recorrente nos apontamentos anteriores era a importância de adotarmos

ações de acolhimento às famílias cujas crianças ingressaram após o início do ano letivo. Dessa forma definimos que a entrevista com a família e a reunião para pais novos

deveria acontecer antes do primeiro dia de aula da criança e que o Dia de Boas Vindas seria prática em qualquer época do ano. Acreditam que tais ações cumpriram o seu

papel? Quais outras propomos nesse sentido?

Funcionários

Discussões Sugestões para 2017

Acolhimento

O grupo avaliou, sem divergência alguma, que as ações já adotadas pela

escola em relação ao acolhimento de crianças e famílias devem ser mantidas e

justificam com a certeza de que junto ao acolhimento caminham a segurança e a

confiança, aspectos que certamente fazem diferença nessa relação.

Acolhimento

Manutenção das ações adotadas.

Encaminhamentos para 2017

A sugestão corresponde ao encaminhamento a ser dado à questão.

Famílias

Acolhimento

Houve consenso em relação ao bom atendimento por parte dos diferentes

segmentos da escola em relação às famílias e crianças.

Sem indicações.

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2. Diminuir o desperdício de alimentos

Os projetos relacionados à alimentação tinham por objetivo principal diminuir o desperdício de comida. Como avaliam essa questão atualmente? Há indicativos para

2017? Quais?

Funcionários

Discussões Sugestões para 2017

Três de cinco grupos concordam que o

trabalho pedagógico, sem dúvida contribuiu para a diminuição do

desperdício. Dois deles atribuem tal fato à introdução do self service, justificando

que muitas vezes as crianças se recusavam a aceitar o prato feito por

conter alimentos que não eram do agrado. Um desses grupos ainda

complementou que esse trabalho com o Infantil I no 2º semestre, contribuiu

muito para o desenvolvimento da

autonomia dessas crianças do Infantil II. Um grupo aponta que são muitos e

próximos os horários das refeições e que talvez esse fato contribua para a recusa

em alimentar-se bem em todas as refeições e, um último grupo, diz que

esse assunto ainda pode ser alvo de muitas discussões, pois há divergências

em torno desse tema.

Colocar na agenda das crianças os

horários em que as refeições são servidas na escola para ciência das

famílias e para que possam se organizar em casa;

Reforçar o trabalho pedagógico sobre alimentação;

Que permaneça a inserção do self service para as crianças do infantil I

no 2º semestre; Que os professores continuem com o

trabalho pedagógico com as crianças

no sentido de orientá-las e incentivá-las a diminuir o desperdício de

alimentos; Que pelo menos um educador possa

participar das refeições junto às crianças como exemplo para uma boa

alimentação das mesmas. Falar com chefia da alimentação escolar a

respeito disso; ter alternância do educador que vai experimentar a

refeição junto com as crianças. Trabalhar projetos de conscientização

em sala de aula com as crianças, em relação ao desperdício de alimentos,

ensinando a colocar no prato somente

a quantidade de comida que irá comer e acompanhar seu desenvolvimento na

alimentação. Deixar a repetição acontecer, mas só colocando

pouquíssima comida no prato; a criança pode pegar quanto quiser para

comer, mas trabalhar para não jogarem comida fora.

Encaminhamentos para 2017

As sugestões acima serão encaminhadas neste ano, contudo em relação à possibilidade de que um educador de cada turma se alimente juntamente com as crianças como

forma de incentivo, depende da anuência da seção de Seção de Alimentação Escolar, pois até o momento esta não é a recomendação.

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3. Limpeza do espaço escolar

Os indicativos da avaliação de 2015 foram em relação ao aumento do número de funcionários e quantidade/qualidade dos materiais de limpeza, itens que não nos

cabem ações diretas. Refletindo sobre o que nos compete, apontem aspectos positivos

e outros que podem ser qualificados em relação à limpeza da creche.

Funcionários

Discussões Sugestões para 2017

Dois dos cinco grupos apresentaram divergência de opiniões. Um destaca

várias tarefas e o zelo como são feitas e o outro aponta que há necessidade de

melhorar a qualidade da limpeza da creche, apesar de caracterizarem como

não sendo de grande impacto no dia a dia. Este último grupo também abordou

a questão legal, que segundo uma das funcionárias do apoio, elas não tem

autorização para limpar lugares que

demandem subir em escada, por conta do risco de queda. Frente a essa

colocação, o grupo pediu que a escola cobre dos órgãos competentes

providências para a limpeza de lugares de difícil acesso. A má qualidade da cera

enviada também foi lembrada e apontaram a falta de propriedade para

falar dos demais materiais de limpeza. Um último grupo reforça a necessidade

de comunicação entre educadores e apoio para que as salas possam ser

limpas em alguns momentos diferenciados, como, por exemplo,

quando a turma permanecer por mais

tempo longe do espaço, contudo reforça que cada segmento deve estar atento às

suas atribuições.

Definir dias, horários e responsáveis para a limpeza dos ambientes;

Observar mais as condições climáticas, pois após uma chuva muitas vezes é

possível a utilização do solário, desde que sequem os brinquedos e puxem a

água empoçada, bem como da área externa.

Também é preciso otimizar e manter de forma constante a limpeza do

banheiro das crianças;

Inserir semanalmente no cronograma de todas as turmas um tempo maior

para uma atividade interna, considerando a possibilidade de chuva,

para que possa ser utilizado para limpeza da sala.

Não fazer uso de cera nas salas de aulas (piso fica escorregadio)

Encaminhamentos para 2017

As sugestões acima serão encaminhadas.

Famílias

Este foi outro item avaliado satisfatoriamente por todos os grupos e

também não houve indicações para o

próximo ano. Uma das turmas reforçou que a escola está sempre limpa e que

eles sentem-se acolhidos por todos os funcionários da creche.

Sem indicações.

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Eixo 3 – Práticas Pedagógicas

1. Refletir sobre a nossa prática Como vocês caracterizariam o trabalho desenvolvido nesta EMEB no que se refere ao

respeito à criança e sua individualidade, a construção de conhecimento e desenvolvimento da autonomia?

Comunidade Escolar

Discussões Sugestões para 2017

Todos os grupos concordaram que o foco

do trabalho desenvolvido nesta Unidade Escolar tem por objetivo o respeito à

individualidade, à construção do

conhecimento e da autonomia, contudo reconhecem que algumas organizações,

necessárias para o bom andamento da creche, por vezes acabam não

favorecendo, principalmente o que diz respeito aos desejos dos pequenos.

Apontam que, medida do possível, é dada às crianças poder de escolha, mas

não deixam de observá-las, afinal, são crianças. Destacam que se alimentam

praticamente sozinhas, fazem uso do self service e tem sua voz ouvida nos

projetos. Há também o desfralde e o uso do banheiro de forma mais consciente

(limpar-se, dar descarga, lavar as

mãos); colocar os próprios calçados, tirar as roupas, arrumar os diferentes

espaços após o uso, entre outras ações. Além disso, em nossa prática trazemos

assuntos de interesse e do dia a dia dos pequenos. Apontam que a organização

dos educadores anterior à jornada formativa colaborava mais para o

desenvolvimento do trabalho, pois contavam com mais pessoas por um

maior espaço de tempo. Um dos grupos apontou que a possibilidade de ofertar o

lanche da tarde na sala tornou o momento de acordar muito mais

tranquilo. Avaliam também que as

atividades em que as crianças ficam mais livres se tornaram mais frequentes

e concluem que todas essas ações certamente contribuíram

significativamente para a formação de cada criança.

A continuidade dessas práticas, bem

como o estimulo ao “ócio criativo” ou exploração livre dos espaços e

brincadeiras, além dos momentos de

contemplação; Externam o desejo de ter um educador

a mais em cada equipe, apesar da ciência de que tal ação extrapola o

campo de atuação da escola. Manter as ações adotadas, e criar

novas atividades que desenvolvam o conhecimento, autonomia e

individualidade das crianças.

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Encaminhamentos para 2017

Com exceção da presença de mais um educador no grupo, as demais sugestões podem

ser encaminhadas dentro da proposta de trabalho de cada equipe.

Famílias

Aprendizagem

Todos os grupos destacam o desenvolvimento das crianças e três

deles apontaram como excelente. Um dos grupos (turma do Infantil II) relatou

que sentirá falta da escola. Relata com entusiasmo que as crianças fazem

reconto de histórias e falaram o ano todo sobre o mosquito Aedes Aegypti.

Atuação dos educadores

Outra vez, com unanimidade, os pais avaliaram de forma muito satisfatória a

atuação de todos os educadores. Um dos

grupos descreveu os profissionais como sendo carinhosos, atenciosos e

competentes. Fez também referência à gestão pela preocupação e atenção em

contatá-los quando necessário.

Reflexo dos projetos/atividades no âmbito familiar

Como reflexo do trabalho pedagógico, todas as turmas avaliaram de forma

muito positiva a aprendizagem das crianças. Três grupos apontaram que as

crianças se desenvolveram muito mais do que esperavam e que ações atreladas

aos projetos se refletiam em casa. Um

dos grupos destacou também o avanço das crianças em relação à autonomia.

Sem indicações

2. Discutir a possível manutenção do projeto coletivo Em 2015 indicaram pela manutenção de um único tema para os projetos desenvolvidos

por toda a escola, dentre os outros elaborados por cada turma. Neste ano o tema foi

“brincadeiras”. Como avaliam o desenvolvimento desse trabalho pela escola? Continuam indicando um tema para todas as turmas? Por quê?

Funcionários

Discussões Sugestões para 2017

Quatro dos cinco grupos avaliaram como

positivo que a escola adote um único tema para desenvolvimento do projeto,

além dos outros projetos de cada turma.

Permanência de um único tema para

projeto com diferentes abordagens.

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Apesar de considerar válido o projeto

coletivo, um dos grupos aponta que faltou maior divulgação do trabalho e, na

contramão desse pensamento, outro

afirmou que foi possível notar uma devolutiva significativa em todas as

turmas. Conta que houve parceria entre as turmas, integração e socialização

entre as diferentes faixas etárias, além da participação das famílias. Outro

acrescenta que apesar de único, os temas são amplos e permitem diferentes

olhares que contemplem a cada agrupamento. Como dito anteriormente,

apenas um dos grupos avalia não foi tão produtivo, visto que cada turma tem um

perfil de trabalho para direcionar os projetos.

Encaminhamentos para 2017

Foi mantida a sugestão acima.

3. Formação continuada

Para a avaliação acerca do trabalho formativo realizado com professores em HTPC e durante as reuniões com os Auxiliares em Educação, algumas questões foram

consideradas, como pertinência dos temas abordados; qualidade dos materiais utilizados; organização dos encontros; condução das reuniões e participação do grupo.

Professores Auxiliares em Educação

O grupo de professores avalia que vários

encontros foram destinados ao plano de formação e outros foram destinados à

discussão de assuntos relativos às práticas e especificidades da creche,

como elaboração de relatórios,

organização e socialização dos materiais utilizados nas reuniões com pais,

preparação para a visita ao zoológico, formação com as pesquisadoras da

Universidade Metodista, apresentação de dramatizações, avaliação do ano, entre

outras. Avaliam que os materiais utilizados nos

encontros auxiliaram na compreensão de temas discutidos, qualificando o trabalho

realizado em sala, desde que o profissional estivesse aberto para tal.

Entendem que tanto a organização dos encontros quanto à condução dos

O grupo de auxiliares também avalia que os

temas discutidos nas formações são pertinentes à realidade da creche. Apontam

também que a troca de experiências entre os integrantes dessa equipe, a interação e

os próprios temas abordados além de

ampliar conhecimentos e, consequentemente a qualidade do trabalho,

também tem melhorado a relação com as crianças e que servem de reflexão inclusive

em diferentes situações no âmbito familiar. Quanto aos materiais avaliaram como sendo

de qualidade e garantem que os vídeos se mostram mais eficientes para compor as

discussões que a leitura de textos. Acreditam que o pequeno número de

integrantes da equipe favoreça a participação e interação dos membros nas

reuniões. Destacam ainda que as piadas descontraem a reunião, deixando a

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EMEB Antonio José Mantuan

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mesmos favoreceram o trabalho, pois

todos tinham a liberdade e eram estimulados a expor seu ponto de vista o

que auxiliou na busca coletiva de

soluções frente às problemáticas que vivenciamos na prática e contribuiu para

a participação dos professores.

formação mais leve e ainda descrevem que

a CP conduz o grupo de forma sutil, retomando com suavidade o foco das

discussões, quando preciso. Finalizam

dizendo que reclamam, mas gostam das formações.

Sugestão para 2017

Como sugestão, nos momentos de formação do ano letivo, que todos tragam uma “nutrição” que considerem pertinente à nossa realidade para compartilhar

com os colegas.

Encaminhamentos para 2017

A sugestão será encaminhada.

IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO

DA ESCOLA

1. O entorno da nossa creche

Nossa escola está inserida no Ferrazópolis, bairro próximo ao centro da cidade. Além de nossa unidade, a comunidade conta com mais quatro EMEB’s de 0 a 3 anos:

EMEB José Roberto Preto, EMEB Manoel Torres de Oliveira, EMEB Walter Carmona e a EMEB Marcos José Ribeiro, sendo estas duas últimas inauguradas ao final de 2016.

Conta também com a EMEB Hygino Baptista de Lima, EMEB Di Cavalcanti, EMEB

Mauricio Caetano de Castro, EMEB Mariana Benvinda da Costa que atendem crianças de 3 a 5 anos. Além destas unidades municipais, há outras de Ensino Fundamental I e II

Ensino Médio, sendo algumas estaduais. Com a inauguração das novas creches houve uma considerável redução da lista de

espera desta EMEB, apesar de ainda não suprir toda a demanda por vagas. Temos próximos à escola um posto policial, uma banca de jornal, algumas oficinas

mecânicas, minimercados, açougue, Terminal Metropolitano Ferrazópolis, Hipermercado Wall Mart, corpo de bombeiros, UBS Jardim Leblon e Ferrazópolis, UPA Silvina, o

Shopping São Bernardo Plaza, entre outros locais de comércio e atendimento à população.

1.1. Plano de Ação para Comunidade Escolar

Justificativa Reconhecendo a importância da comunidade no cotidiano escolar, realizaremos atividades que possibilitem e estimulem a sua

participação.

Objetivos

Gerais

Ampliar o acesso da comunidade às dependências da escola; Propiciar o contato da comunidade com as atividades desenvolvidas

junto às crianças; Estabelecer e estreitar vínculos entre os funcionários e a comunidade.

Objetivos Reconhecer a importância na construção da autonomia da escola

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Específicos pública;

Buscar atender as reais necessidades da comunidade escolar; Reconhecer a importância da participação da família no cotidiano da

vida escolar das crianças;

Ações Propostas

(Metodologia)

Exposição de atividades/projetos das crianças para as famílias ao longo do ano;

Elaboração e postagem do álbum referente ao período de adaptação; Inserção do PPP no blog da escola e apresentação do mesmo nas

reuniões com pais; Busca de parceria com especialistas para desenvolvimento de

palestras com assuntos de interesse da comunidade; Realização de reuniões formativas com pais, tratando de temas

relacionados ao desenvolvimento das crianças;

Solicitação da avaliação dos pais/familiares em diferentes situações do cotidiano escolar;

Organização trimestral do mural com assuntos relacionados aos temas e atividades abordados pela escola;

Atualização do blog escolar; Elaboração semestral do Jornal do Mantuan.

Prazo / Periodicidade

Momentos pontuais (lembrando que são parte do processo): Álbum de adaptação: 1º trimestre;

Sábados letivos: 24/06/2017 e 25/11/2017; Reuniões trimestrais com pais;

Atividades diversas com as famílias/comunidade ao longo do ano;

Momentos de entrada e saída.

Responsáveis Equipe Escolar

1.2. Avaliação

A avaliação do trabalho desenvolvido pela creche junto à comunidade escolar

acontece no decorrer do ano e por diferentes meios, sendo alguns mais pontuais, como: a avaliação do período de adaptação; avaliação realizada ao término das reuniões com

pais; avaliação referente ao trabalho realizado no ano; nos sábados letivos, por meio de painéis nos quais a comunidade expressa suas considerações e também via caixa de

sugestões na entrada da escola. Outros instrumentos, não menos importantes, também são considerados, como críticas e sugestões via registro em agenda e conversa com as

famílias, seja de modo mais espontâneo, seja por reunião agendada. Toda essa riqueza de informações contribui grandemente para que possamos rever

nosso trabalho na busca constante do aperfeiçoamento das ações desenvolvidas.

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2. Equipe Escolar

2.1. Professores

2.1.1. Caracterização

Atualmente nosso grupo é composto por 12 (doze) professores, sendo 03 (três)

efetivas, 06 (seis) designados e 03 (duas) professoras substitutas. A maioria das professoras é bastante experiente atuando em nossa rede há bastante tempo, algumas

na Educação Infantil e outras no Ensino Fundamental. Esta escola tem como

característica uma grande rotatividade de professores, como é possível visualizar no quadro abaixo, a grande maioria ingressou na escola neste ano e, mesmo as professoras

mais antigas estão aqui há não mais do que quatro anos. Isto demonstra o cuidado que é necessário ao preparar a formação continuada, entendendo que um grupo precisa de

constância para avançar como grupo e, neste caso, estamos sempre em recomeço e não temos muito tempo para avançar com muita profundidade nos temas estudados.

Às terças-feiras os professores participam do HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo), divididos em dois agrupamentos: das 08h às 11h e das 14h às

17h, quando realizamos a formação continuada em horário de serviço. Todos os professores desta escola trabalham 40h/semana e possuem somente

uma matrícula na Rede Municipal de São Bernardo do Campo. A jornada de 40 horas das professoras é organizada da seguinte forma: 26h40’

(05h20’ diários) de regência em trabalho direto com os alunos, durante a aula ou saídas pedagógicas; 03 horas de HTPC, destinado à formação e discussão de diferentes

assuntos pertinentes à educação; 03h20’ semanais de HTPL (Horário de Trabalho

Pedagógico de Livre Escolha) para que possam realizar diferentes atividades voltadas às questões pedagógicas e por fim o HTP com carga de 07 horas semanais, diluídas ao

longo da semana (vide quadros abaixo), destinada a estudo, planejamento, diferentes registros referentes à classe, organização de atividades, atendimentos aos pais,

reuniões com a equipe gestora, entre outras ações de cunho estritamente pedagógico.

PROFESSORES

Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo no

MSBC

Tempo

na escola

Nível Médio

Graduação Pós

Graduação

Cristiane Santana

Garcia PROFESSORA SUBSTITUTA

Pedagogia 11 anos e 6

meses

Fev/

2017

Cristyane Martins

de Souza PROFESSORA DESIGNADA

Pedagogia Psicopedagogia 1 ano e 10

meses

Fev/

2017

Daniela da Mata

Silva PROFESSORA DESIGNADA

Magistério Biologia 11 meses Fev/

2017

Lourdes Dias Rossi PROFESSORA TITULAR

Pedagogia Psicopedagogia

e Inclusão 11 anos

Fev/

2013

Luzia Regina

Pripko

PROFESSORA

DESIGNADA

Magistério 10 anos e

11 meses

Fev/

2014

Marcia Oshiro

Kogati

PROFESSORA DESIGNADA

Pedagogia 6 anos 04 anos

Patrícia Alves

Prestes PROFESSORA

TITULAR Pedagogia

Neuropsicopeda

gogia 18 anos

Fev/

2017

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Sandra Regina

Ferreira Carreira PROFESSORA DESIGNADA

Pedagogia Psicopedagogia

e Inclusão 7 meses

Fev/

2017

Sebastião Dionizio

de Souza PROFESSOR

DESIGNADO Pedagogia 5 meses

Fev/

2017

Silvia Regina

Valotta PROFESSORA SUBSTITUTA

Magistério Letras 09 anos e

11 meses

Fev/

2017

Vera Lucia do

Carmo Silva PROFESSORA

TITULAR

Pedagogia

Especialização

em educação

infantil

20 anos? Fev/

2017**

Viviane de Almeida

Ferreira PROFESSORA

TITULAR

Licenciatura

Plena para

Séries

Iniciais

Educação,

Comunicação e

TI.

18 anos Fev/

2015

* A funcionária Marcia Oshiro trabalhou nesta escola como auxiliar em educação de 2013 ao 1º

semestre/2016 e retornou em 2017 como professora.

**A funcionária Vera iniciou em nossa escola no dia 02/02/1997, porém, desde 2009 esteve em função

gratificada na Secretaria de Educação, retornando à Unidade apenas em fevereiro de 2017.

Quadros de Horários da Jornada Formativa 2017

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2.1.2. Plano de Formação para os Professores

O foco do trabalho para o primeiro semestre será a retomada parcial do PPP 2016,

para que o percurso trilhado até o momento não se perca devido grande alteração do corpo docente a cada remoção. Estamos convictas de que essa retomada será acrescida

de novas ideias e práticas que qualificarão o trabalho e contribuirão para a escrita desse caminhar. O trabalho no segundo semestre partirá da proposta para um olhar mais

aprofundado sobre como organizamos, até o momento, o plano de cada turma para o ano letivo, pautado nas áreas do conhecimento. Esse será o disparador para discussões

posteriores acerca da contribuição que o trabalho alicerçado nos campos de experiências possa trazer para nossa prática pedagógica.

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Plano de Formação: Revisitando o PPP

Justificativa

Considerando a especificidade da escola que a cada dois anos tem a

grande maioria do corpo docente alterado em virtude do processo de

remoção, consideramos como de extrema importância uma breve retomada de formações dos anos anteriores relacionadas no PPP para

que esse trajeto não se perca em meio às mudanças. Propomos discutir temas abordados no PPP para que possamos arejar nossos

pensamentos sobre as diferentes possibilidades do fazer pedagógico, dando dessa forma, continuidade ao trajeto que agora percorremos

juntos.

Público-alvo Professores e auxiliares em educação

Tempo

Previsto

De março a agosto

Responsáveis Equipe Gestora, sobretudo, a Coordenação Pedagógica

Objetivo

Geral

Apresentar para o grupo algumas formações realizadas em anos

anteriores, atreladas às práticas trazidas no PPP com o objetivo de respaldar ações adotadas trazendo os temas para a discussão e,

consequentemente, para novas possibilidades de abordagem, fazendo do PPP um instrumento dinâmico e funcional.

Objetivos

específicos

Conhecer o registro no PPP 2016 acerca do período de adaptação, analisar sua coerência com a prática, avaliar esse período em 2017 e

apontar adequações necessárias para o próximo ano;

Conhecer procedimentos básicos na prevenção de acidentes e cuidados

com a saúde, inclusive do adulto;

Discutir a importância do trabalho com oralidade na creche;

Resgatar brevemente o processo formativo em artes e as ricas discussões acerca do tema em nossa creche;

Refletir sobre a importância da literatura no cotidiano da criança, bem como as especificidades da leitura e da contação de histórias;

Resgatar de forma concisa aspectos relacionados ao desenvolvimento infantil, especialmente o que se refere a birra;

Apresentar ao grupo o processo para as reuniões formativas com os pais, acolhendo contribuições para colaborar com esse processo.

Conteúdos

Discutir a forma como a escola se organizou neste ano para atender as

crianças durante o período de adaptação e registrar indicativos para 2018;

Socializar com o grupo as informações trazidas pela Dra. Gabriela (pediatra da UBS Ferrazópolis em 2014), pela equipe do SAMU em

dezembro de 2016 acerca de cuidados e procedimentos relacionados à saúde, entre outros materiais;

Socializar as indicações da Vigilância Sanitária frente à situação em que mais de trinta por cento dos alunos e funcionários se viram

envolvidos em um grande surto de diarreia e vômito; Discutir sobre a modificação do objetivo da arte nas instituições

escolares no decorrer dos tempos, traçando um paralelo da nossa

formação enquanto alunos e nossa atuação como educadores;

Refletir sobre a importância da ampliação do repertório artístico;

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Discutir práticas diárias relacionadas a esta área;

Enfatizar a leitura para bebês, importância da contação de histórias e

suas possibilidades; Discutir a birra reconhecendo-a como parte do desenvolvimento

infantil; Apresentar as características do desenvolvimento da fala, a

importância do trabalho com oralidade e socialização de práticas; Discutir os encaminhamentos da escola para a realização das reuniões

formativas com pais.

Estratégias

Utilizar como base o texto do PPP 2016 para que possamos: o Amparar nossas discussões e reavaliarmos o período de

adaptação deste ano, com indicativos para 2018; o Apresentar as orientações trazidas pela pediatra Dra. Gabriela

em palestra nesta escola e compiladas no texto do PPP 2015, associadas às orientações dadas pela equipe do SAMU no final de

2016 acerca de diferentes procedimentos relacionados à saúde, dentre a socialização de outros materiais;

o Participar de palestra com a equipe do SAMU neste ano; o Resgatar nossa vivência escolar acerca da arte;

o Rediscutir as práticas relacionadas à arte em nossa escola; o Fazer uso de diferentes materiais (escritos, vídeos – inclusive as

contações gravadas em nossa escola) como meio de afirmação

de que a leituras diárias e das contações devem fazer parte de nossa rotina escolar;

o Socializar nossas experiências em relação a reunião com pais. Trazer essa discussão para nossas expectativas enquanto

organizadores de tais reuniões e socializar a forma como encaminhamos as reuniões formativas com pais em 2016,

sempre com vistas para que o grupo contribua para a qualificação dos encontros;

o Enriquecer as discussões com vídeos e diferentes textos que corroborem com os temas trazidos à discussão (vídeos da Vivi

sobre as diferentes abordagens: crianças atuando mediante texto universalmente conhecidos e crianças sendo autores de texto

interpretado por outras pessoas); o Estimular a troca de experiências em relação aos temas

abordados.

Avaliação

Ocorrerá durante o processo como elemento norteador do trabalho e ao final do mesmo, com questionamentos referentes à contribuição

das discussões para a prática, qualidade do material apresentado e condução dos encontros.

Referências Bibliográficas

EMEB Antonio José Mantuan. Adaptação. PPP 2016;

Irismar, Cristiane e Elisângela. Roda de conversa com mães sobre o período de adaptação.2015;

EMEB Antonio José Mantuan. Cuidados. PPP 2016; Fernando e Paulo César. Conversando sobre primeiros socorros.

SAMU,2016; Becker, Daniel.Como lidar com a febre das crianças.

<https://www.youtube.com/watch?v=73ai0eFhmVU>. Acesso 17 de

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março de 2017.

Barbieri, Stela. Onde está a arte na infância? Coleção Interações; Holm, Anna Marie. Baby Art. Os primeiros passos com a arte;

Faria, Daniella Freixo. Conversa com Criança.

<https://www.youtube.com/watch?v=bHiSRoQR1hw> Acesso em 17 de março de 2017.

Michele Antunes, Rosa Maria Faganelli e Viviane Almeida. Reunião Formativa com Pais. Seminário de Educação. 2017.

Plano de Formação: Elaboração de relatórios de acompanhamento

Justificativa

Resgatamos aqui parte do nosso percurso de elaboração dos relatórios

de acompanhamento das crianças. Há alguns anos atrás nesta creche,

o registro de tais documentos preocupava-se em relatar ações que as crianças já faziam com autonomia, as que demandavam ajuda e

aquelas que necessitavam de maior investimento por parte da equipe, focando as diferentes áreas do conhecimento. Em 2014, por

intervenção de Sandra Meneguzzo, nossa Orientadora Pedagógica na época, ampliamos essa escrita de modo a apresentar ao leitor o

trabalho realizado no semestre e, a partir deste, os apontamentos sobre as especificidades da criança, procurando incluir nesse

documento questões relacionais, a forma com que a criança lida com as diferentes situações do contexto escolar, bem como suas

preferências. Considerando o percurso apresentado, as conquistas e a certeza de podermos qualificá-lo, entendemos ser de extrema

importância essa discussão com esse “novo” corpo docente, ressaltando que apenas três professoras trilharam esse caminho

conosco nos anos anteriores.

Público-alvo Professores

Tempo

Previsto

Maio a Julho

Responsáveis Equipe Gestora, sobretudo, a Coordenação Pedagógica

Objetivo Geral

Apresentar ao grupo a forma como organizamos, até o momento, os

relatórios de acompanhamento, discutir elementos que antecedem e compõem os registros e trocar experiências a fim de qualificar o

documento, tornando mais humanizado.

Objetivos específicos

Discutir a importância da observação do grupo de forma sistematizada; Discutir sobre a observação de grupo e individual;

Discutir a fotografia e vídeos como forma de registro; Discutir sobre aspectos que devem ser abordados nos relatórios e a

importância de um registro bem elaborado.

Conteúdos

Observação como elemento norteador do registro;

Produção e revisão coletiva da escrita;

Socialização de bons registros.

Discutir a forma como estão realizando as observações (do grupo e da

criança);

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Estratégias

Apreciar vídeo sobre avaliação na Educação Infantil;

Socializar a forma como os professores organizavam a escrita dos relatórios em outras unidades escolares;

Apresentar como o fizemos nesta escola até 2016 (assuntos comuns,

texto comum apresentando o trabalho e parte específica); Apresentar um relatório onde falamos pontualmente sobre avanços e

dificuldades; Apresentar um relatório que abarca também questões relacionais e a

forma como a criança lida com a resolução de problemas; Apresentar os vídeos das turmas de Infantil IIA e IIB de 2016 que

eram utilizados em reunião com pais, apresentando a parte comum do relatório;

Socializar a escrita de um relatório por turma com o objetivo de conhecermos diferentes modos de elaboração e, em pequenos grupos,

trocarmos para leitura e possíveis apontamentos a fim de qualificarmos o documento.

Avaliação

Ocorrerá durante o processo como elemento norteador do trabalho e

ao final do mesmo, por meio da qualidade dos relatórios elaborados. Questionamentos referentes à contribuição das discussões para a

prática, do material apresentado e condução dos encontros também farão parte desse processo.

Referências

Bibliográficas

Hoffman, Jussara. Avaliação da Educação Infantil;

Proposta Curricular. Instrumentos metodológicos.

Tempo de creche. Documentação Pedagógica como aprendizagem para crianças e professores.< http://www.tempodecreche.com.br/registros-e-avaliacoes/documentacao-pedagogica-como-aprendizagem-para-

criancas-e-professores/>. Acesso em 20 de março de 2017; Tempo de creche.Registro fotográfico: muito mais do que

documentar!< http://www.tempodecreche.com.br/registros-e-avaliacoes/registro-fotografico-muito-mais-do-que-documentar/>.

Acesso em 20 de março de 2017. Tempo de creche. Um guia para a jornada do relatório individual.

http://www.tempodecreche.com.br/espaco-de-coordenar/um-guia-para-a-jornada-do-relatorio-individual/. Acesso em 20 de março de

2017; Barbosa, Maria Carmen Silveira. Uma ferramenta para educar-se e

educar de outro modo. <http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/6243/uma-ferramenta-para-educar-se-e-educar-de-outro-

modo.aspx>. Acesso em 20 de março de 2017.

Plano de formação: Campos de experiência

Justificativa

Já vem acontecendo há algum tempo, discussões acerca da

organização curricular da Educação Infantil. Apesar de termos seguido até o momento a Proposta Curricular do Município como base para a

elaboração de nossos planos anuais, faz-se necessário olharmos para essas discussões e pensarmos em como aproximar os campos de

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experiência de nossa prática pedagógica.

Público-alvo Professores

Tempo

Previsto

Agosto a dezembro, com possibilidade de continuidade em 2018.

Responsáveis Equipe Gestora, sobretudo, a Coordenadora Pedagógica, com apoio da

Orientadora Pedagógica.

Objetivo

Geral

O objetivo desse estudo é o de olhar para a forma como nos colocamos até o momento em relação ao currículo e a forma como podemos fazê-

lo relembrando de que a criança tem um lugar privilegiado nesse processo.

Objetivos específicos

Analisar a organização curricular desta Unidadade; Rediscutir currículo da educação infantil;

Conhecer a organização do currículo pautado nos campos de experiência;

Retornar para nosso currículo pensando em possíveis adequações a

partir desse estudo.

Conteúdos

A organização dos planos anuais desta creche para cada turma;

Discussão acerca do currículo da educação infantil; Discussão acerca da coerência entre a concepção de criança que temos

em nosso PPP a forma como nos organizamos na creche e possíveis adequações para maior aproximação.

Estratégias

Inicialmente, trazer à discussão a forma como esta unidade organiza

seu currículo, observando a ordem cronológica e área do conhecimento. Após esse primeiro momento, conversar sobre qual a

atuação da criança frente às propostas com as quais usualmente organizamos nosso planejamento.

As discussões teriam continuidade com a discussão sobre currículo, pautada no livro Currículo na Educação Infantil, apesar da utilização de

outros materiais como apoio.

Avaliação

Ocorrerá durante o processo como elemento norteador do trabalho e ao final do mesmo. Questionamentos referentes à contribuição das

discussões para a prática, do material apresentado e condução dos encontros também farão parte desse processo.

Referências

Bibliográficas

Salles, Fátima; Faria, Vitória. Currículo na Educação Infantil. Barbosa, Maria Carmem. Diálogos para a construção do currículo da infância

paulistana. < https://www.youtube.com/watch?v=QTfDIsIvsAU>. Acesso em 05 de abril de 2017. Goulart, Ana Lúcia. Diálogos para a construção do currículo da infância

paulistana. <https://www.youtube.com/watch?v=WfyIQLUDLPQ> Acesso em 05 de abril de 2017.

Pinazza, Monica Appezzato . Diálogos para a construção do currículo da infância paulistana. < https://www.youtube.com/watch?v=VewnZ55EwVw> Acesso em 05 de abril de 2017.

BRASIL, Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB Nº: 20/2009. Conselho Nacional de Educação. Brasília, 2009.

_______, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Base Comum Curricular Nacional. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2017.

Barbosa, Maria Carmen. Horn, Maria da Graça. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil.

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2.2. Auxiliares em Educação

2.2.1. Caracterização

Os auxiliares em educação tem jornada de trabalho de 40 horas semanais. Neste ano

de 2016 contamos com oito auxiliares. O grupo de auxiliares também passa por muitas mudanças constantemente após as atribuições. A maioria dos profissionais são

experientes por estarem na rede há mais de cinco anos, porém a maioria está na escola há menos de dois anos. Embora não seja exigida a formação em nível superior, metade

dos educadores a possuem. As tarefas deste quadro de funcionários consistem em:

Auxiliar os professores no planejamento e na execução das tarefas diárias de acordo com a rotina de cada classe;

Auxiliar os professores na elaboração e no desenvolvimento do trabalho pedagógico com as crianças;

Discutir e elaborar juntamente com os professores o planejamento da rotina e das

sequências didáticas das classes; Participar de reuniões Pedagógicas, ajudando assim a planejar a rotina da escola;

Ajudar a planejar e participar de visitas para estudo do meio e/ou ampliação do universo cultural, com ou sem as crianças, com objetivos pedagógicos e de

atualização profissional; Participar de cursos e palestras relativos à educação.

AUXILIARES EM EDUCAÇÃO

Nome Situação

funcional Escolaridade

Tempo no

MSBC

Tempo na

escola

Adams Defensor

Silva

Auxiliar em

educação

Médio

Completo

1 ano e 7

meses 8 meses

Alessandra Maini

Reginaldo

Auxiliar em

educação

Médio

Completo

4 anos e

11 meses 1 ano

Claudiana da Silva

Lima Destro

Auxiliar em

educação

Administração 6 anos e

10 meses 1 ano

Érica Aparecida

Gallo

Auxiliar em

educação

Ciências

Contábeis

5 anos e 9

meses 3 anos

Raquel de Sousa

Campos

Auxiliar em

educação

Letras e

Pedagogia

8 anos e

11 meses

8 anos e

11 meses

Thais Figueiredo

Santos

Auxiliar em

educação Letras

Gênero e

Sexualidade 2 anos 1 mês

Tomiko Gondo Auxiliar em

educação

Médio

Completo 9 anos 09 anos

Valdinei de

Oliveira

Auxiliar em

educação

Médio

Completo 6 meses 6 meses

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2.2.2.Plano de Formação para os Auxiliares

O grupo de auxiliares não têm obrigatoriedade de participar do HTPC, mas

entendendo a necessidade de formação destes profissionais, os auxiliares terão semanalmente uma hora de formação, dentro do horário de trabalho. A mesma ocorrerá

às sextas-feiras, das 11h30min às 12h30min, sendo concomitante com o momento de

repouso das crianças e sem grande prejuízo para o trabalho com as mesmas. Salientamos ainda que o Plano de Formação apesar de planejado para um ano letivo

pode estender-se por um tempo maior (intenção da formação continuada) devido à demanda de trabalho, aprofundamento do tema, envolvimento do grupo, etc.

A priori o plano será formado por três momentos. O primeiro será a participação desse grupo de profissionais na (re)elaboração de textos que comporão o PPP 2017.

Mais adiante traremos à discussão elementos relacionados à natureza do trabalho sobre os quais depositam preocupações, tais como diferentes abordagens com as crianças,

transitando entre a linguagem oral e mediação, a delicadeza das relações entre escola/família e as profissionais. O terceiro movimento seria o de registro, incluindo as

abordagens já citadas somadas a explicitação da forma como diferentes procedimentos são realizados. Esse material, além da riqueza de sua produção e tudo que nela está

envolvida, também poderá ser utilizado como uma das formas de apresentação do trabalho para os novos auxiliares que vierem para compor o quadro em diferentes

momentos.

Vale lembrar que o plano é flexível e deverá considerar outras demandas surgidas no decorrer de seu curso.

2.2.3. Avaliação do Plano de Formação dos Professores e Auxiliares em Educação

A avaliação será realizada durante o processo como forma de reorganização ou

validação do trabalho. Ao término de cada bloco formativo os educadores farão sua avaliação, considerando a condução da formação, material trabalhado, sua participação

e refletindo sobre a contribuição das discussões para sua prática. A equipe gestora fará

por sua vez, uma avaliação dos encontros, levando em consideração a participação dos membros do grupo e dando possíveis encaminhamentos diante das avaliações.

2.3. Funcionários

2.3.1. Caracterização

Nossa equipe de funcionários é composta: Equipe de apoio: Dagmar, Eliete, Luciélia,

Sandra Viana e Luana; Equipe da cozinha: Maria Mendes, Gislaine e Aélia; Secretaria: Antônio Daniel (Oficial de Escola) e Ester (professora readaptada); Equipe Gestora:

Rosa Maria (Coordenadora Pedagógica) e Michele Antunes (Diretora Escolar).

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2.3.4 - Rotina da Equipe de Auxiliares de Limpeza

Tarefas para todos os funcionários da equipe de limpeza:

Todos os ambientes a serem limpos devem passar por limpeza diária adequada, envolvendo limpeza ou lavagem de piso, limpeza de mesas e cadeiras, limpeza de

prateleiras, brinquedos, paredes, portas, vidros entre outras coisas; Os funcionários da equipe de limpeza deverão se informar com os educadores sobre

os melhores horários para limpeza, organização das salas de aula e lavagem de brinquedos; a manutenção da higienização diária do banheiro das crianças fica sob

responsabilidade de dois funcionários para que as crianças possam encontrá-lo sempre

em condições de uso adequadas; Não usar palha de aço ou lado verde das esponjas nos móveis e mesas de fórmica,

bem como nas portas e janelas com acrílico (com exceção das mesas que são usadas no ateliê e salas de aula);

Cada funcionário é responsável por deixar ao final do dia, utensílios usados por si, limpos e organizados;

Todos são responsáveis por preparar os ambientes em dias de reuniões pedagógicas, reuniões com pais, reuniões com APM e Conselho de Escola, organizando o espaço,

mesas e cadeiras, antes e depois dos eventos; Retirar do uso e comunicar à Diretora, sempre que encontrar brinquedos e

equipamentos quebrados, bem como serviços de manutenção a serem providenciados; Os produtos e equipamentos a serem usados pelos funcionários e que podem oferecer

riscos às crianças não devem ser deixados acessíveis a elas; As cadeiras, mesas e chão do refeitório, lactário deverão ser limpas pela equipe de

limpeza. No chão utilizarão a varrição úmida. O refeitório é limpo em todas as trocas de

turmas. Repor papel toalha e higiênico nos ambientes;

Manter nos ambientes sob sua responsabilidade um cesto com pano de chão para limpeza de emergência e manter este pano sempre limpo;

Limpeza do piso do refeitório entre todas as refeições; Limpeza dos ventiladores do refeitório semanalmente;

Retirar o lixo das salas após o lanche, evitando proliferação de moscas; Colocar por volta das 11h de todas as terças e quintas-feiras, os sacos de lixo na

calçada para coleta. Às sextas-feiras isso deve acontecer no final da tarde.

Tarefas individuais da equipe de limpeza*

DAGMAR FERREIRA DE FRANÇA

Tarefas sob sua responsabilidade:

Diariamente: Berçário, sala 4, lactário, área externa (fundos) no período da manhã, biblioteca e abrir a escola;

Semanalmente: Lavanderia, biblioteca, calçada (2x), banheiro feminino (2x) e controle do material de limpeza.

*Sujeito a alterações e/ou adequações conforme necessidades que surgirem ao longo do ano letivo.

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ELIETE ALVES COSTA BONFIM

Tarefas sob sua responsabilidade:

Diariamente: Sala 3, área externa (fundos) no período da manhã, lactário, biblioteca e sala de reuniões;

Semanalmente: Banheiro administrativo (3x), biblioteca, calçada (2x), sala de reuniões, coordenação e auxiliar na abertura da escola com Dagmar;

LUANA COSMO DE MOURA BRITO (Frente Municipal de Trabalho – trabalha das

13h às 17h)

Tarefas sob sua responsabilidade:

Diariamente: Sala 2, estacionamento, banheiro das crianças após o almoço, ateliê;

Semanalmente: Diretoria, sala 2, solário, playground, auxiliar demais colegas;

LUCIÉLIA NASCIMENTO BARROS

Tarefas sob sua responsabilidade: Diariamente: Banheiro das crianças no final do dia, sala 1, almoxarifado interno,

retirada de lixo, área externa (frente), casinha e secretaria; Semanalmente: Almoxarifado externo, almoxarifado interno, controle de material de

higiene (luvas descartáveis, shampoo, condicionador etc.), playground, ajudar no fechamento da escola;

MARIA DA GLÓRIA DE SOUZA (com restrições médicas)

Tarefas sob sua responsabilidade: Diariamente: Sala 2, banheiro das crianças no final do dia;

Semanalmente: Banheiros Masculinos (2x), solário, almoxarifado externo, sala 2,

playground, ajudar no fechamento da escola, auxiliar demais colegas.

SANDRA MARIA DE JESUS VIANA (com restrições médicas)

Tarefas sob sua responsabilidade:

Diariamente: Sala 2, estacionamento, banheiro das crianças após o almoço, repor papel toalha e sabonete líquido em todos os ambientes da creche, fechar a escola;

Semanalmente: Solário, almoxarifado externo, sala 2, auxiliar demais colegas.

3. Conselho de Escola

3.1. Caracterização do Conselho de Escola

O Conselho de Escola (C.E.) tem por objetivo discutir com representantes da

comunidade escolar (pais e funcionários) diferentes assuntos do cotidiano da escola. Durante as reuniões os integrantes do C.E. discutem, decidem e deliberam as ações que

envolvem a Unidade Escolar e todos têm o mesmo poder de decisão.

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Esse órgão colegiado é constituído por representantes de todos os segmentos, ou

seja: Diretor da escola; 1 professor; 02 funcionários (da equipe da limpeza ou da cozinha ou auxiliar); 04 pais (sendo que um deve ser também da APM) e ainda são

eleitos suplentes em nº de 50% do total.

CONSELHO DE ESCOLA Mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018

NOME FUNÇÃO

SEGMENTO

TITULAR/

SUPLENTE

MAURINEI BENTO Representante dos

pais

Pai de aluno(a) Titular

KELLY REGINA DADÁRIO Representante dos

pais

Mãe de aluno(a) Titular

ELIZABETE DE MOURA MARTINS Representante dos

pais

Mãe de aluno(a) Titular

TAMARA DE JESUS PINTO Representante dos

pais

Mãe de aluno(a) Titular

ANA PAULA PEREIRA GUIMARÃES Representante dos

pais

Mãe de aluno(a) Suplente

ROSANA MONTEIRO DA COSTA Representante dos

pais

Mãe de aluno(a) Suplente

LUZIA RIBEIRO DE SOUSA Representante dos

pais

Mãe de aluno(a) Suplente

GLAUCIA CIPRIANO FIGUEIREDO Representante dos

pais

Mãe de aluno(a) Suplente

DANIELA DA MATA SILVA Representante do

corpo docente Professora Titular

THAIS FIGUEIREDO SANTOS Representante dos

funcionários

Auxiliar em

educação Titular

MICHELE CRISTINA FONSECA ANTUNES Membro nato Diretora Escolar Titular

DAGMAR FERREIRA DE FRANÇA Representante dos

funcionários Auxiliar de limpeza Titular

SILVIA REGINA VALOTTA Representante dos

funcionários Professora Suplente

PATRICIA ALVES PRESTES Representante dos

funcionários Professora

Suplente

TOMIKO GONDO Representante dos

funcionários

Auxiliar em

educação

Suplente

ÉRICA APARECIDA GALLO Representante dos

funcionários

Auxiliar em

educação Suplente

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4. Associação de Pais e Mestres

4.1. Caracterização

Da mesma forma que o Conselho de Escola, a Associação de Pais e Mestres (APM)

também é um órgão colegiado composto por pais e professores. Essa associação tem personalidade jurídica, ou seja, possui um registro no Cadastro Nacional de Pessoa

Jurídica (CNPJ) e, por isso, pode receber o repasse de verbas da prefeitura e utilizá-lo, considerando as discussões e executando as decisões tomadas pelo Conselho de Escola.

Membros da APM

Mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018

NOME FUNÇÃO SEGMENTO

ELAINE CRISTINA DE OLIVEIRA Diretora Executiva Mãe de aluno(a)

KELLY REGINA DADÁRIO Vice-Diretor Executivo Mãe de aluno(a)

MARIA APARECIDA OLIVEIRA 1ª SECRETÁRIO Mãe de aluno(a)

ROSANA MONTEIRO DA COSTA 2ª SECRETÁRIO Mãe de aluno(a)

GLÁUCIA CIPRIANO FIGUEIREDO 1ª TESOUREIRA Mãe de aluno(a)

LUIZA RIBEIRO DE SOUSA 2ª TESOUREIRA Mãe de aluno(a)

MICHELE CRISTINA FONSECA

ANTUNES

Presidente do Conselho Especial/Membro

do Conselho Deliberativo Diretora Escolar

CRISTYANE MARTINS DE SOUZA Conselho Deliberativo

1ª Secretária Professora

TAMARA DE JESUS PINTO Conselho Deliberativo

2ª Secretário Mãe de aluno(a)

AMANDA MIRANDA DOS SANTOS Conselho Deliberativo

Membro Mãe de aluno(a)

MAURINEI BENTO Conselho Deliberativo

Membro Pai de aluno(a)

VIVIANE DE ALMEIDA FERREIRA Conselho Fiscal

Presidente Professora

ELIZABETE DE MOURA MARTINS Conselho Fiscal

Membro Mãe de aluno(a)

RENATA DE ASSIS BARBOSA Conselho Fiscal

Membro Mãe de aluno(a)

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5. Plano de Ação Integrado do Conselho de Escola e APM

Justificativa

A importância do envolvimento dos pais e/ou responsáveis na escola para

discutirem interesses coletivos a respeito do ensino, melhoria da aprendizagem, qualidade do trabalho prestado e aplicação dos recursos repassados através da Secretaria de Educação.

Objetivos

Gerais e

específicos

Envolver pais e ou/responsáveis que compõem esses órgãos no sentido de compreenderem o Plano de Trabalho da APM; a articulação dos pais na escola

e a importância da participação; Participar das discussões acerca dos encaminhamentos necessários para a

concretização do trabalho pedagógico; Participar da elaboração e aprovação do Calendário Escolar; Participar do planejamento de eventos com as famílias;

Participar do planejamento das visitas educativas.

Ações

Propostas

(Metodologia)

Reuniões mensais em conjunto (Associação de Pais e Mestres e Conselho de Escola)

Responsáveis Equipe gestora

Cronograma

Reuniões mensais na segunda terça-feira do mês. Os horários para tais

reuniões serão às 7h30 e às 16h50; haverá revezamento mensal quanto ao horário das reuniões para que todas as famílias, bem como os funcionários da

escola, tenham oportunidade de participar.

Levantamento de prioridades Para 2017

No dia 11 de abril de 2017 os membros da APM e do Conselho de Escola se

reuniram durante Reunião Mensal e decidiram que as prioridades para a utilização da verba que receberemos em 2017 serão as seguintes:

1) reforma dos brinquedos do parque; 2) conserto dos ventiladores das salas de aula e da máquina de lavar;

3) aquisição de tapetes de E.V.A. para a biblioteca; 4) troca da persiana do berçário por cortina de pano;

5) alisamento do piso da frente da creche;

6) aquisição de materiais pedagógicos para uso nos projetos das turmas e/ou materiais de escritório para uso administrativo.

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5.1 Avaliação

A avaliação será realizada de forma contínua, ao final de cada encontro de forma verbal e por escrito ao final de cada semestre.

V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

OBJETIVOS

Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases;

Objetivo da Educação Básica LDB: Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

Capítulo II

Seção I Das Disposições Gerais

“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Seção II Da Educação Infantil

“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco,

na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da

comunidade.”

1. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento

Objetivo Geral da Escola

Contribuir para a formação íntegra da criança respeitando a sua individualidade e

diversidade sócio cultural, promovendo condições para o desenvolvimento de sua autonomia, considerando suas vivências nas relações com o meio.

Objetivos da Educação Infantil – 0 a 3 o Proporcionar um ambiente onde as crianças possam:

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o Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando

significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações com o meio; o Ampliar o conhecimento sobre o seu próprio corpo, suas possibilidades de

atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem estar;

o Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

o Conhecer diferentes manifestações culturais como construtivas de valores e

princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade; o Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e

pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;

o Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do

mesmo; o Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens

(corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de

significações; o Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua

curiosidade frente ao objeto de conhecimento; o Proporcionar à criança uma vida social, possibilitando o acesso e a ampliação

dos conhecimentos num ambiente prazeroso.

LÍNGUA PORTUGUESA

A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos mais importantes

para que as crianças ampliem suas possibilidades de inserção na sociedade. A linguagem influencia a formação do sujeito, possibilita a construção de muitos

conhecimentos e auxilia o desenvolvimento do pensamento. Daí a necessidade de se trabalhar com a linguagem na educação infantil, ampliando a capacidade de

comunicação e expressão da criança e seu acesso ao mundo letrado. A ampliação dessa capacidade de se comunicar está relacionada ao desenvolvimento gradativo das

capacidades associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.

Objetivos:

Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar

desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral, contando suas

vivências;

Interessar-se pela leitura de histórias; familiarizar-se aos poucos com a escrita por

meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano

com livros, revistas, histórias em quadrinhos etc.

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MATEMÁTICA

O trabalho com a matemática contribuiu para a formação de cidadãos autônomos e na

resolução de situações problema. Organizar melhor suas informações e estratégias, bem como proporcionar condições para a aquisição de novos conhecimentos matemáticos,

suprindo as necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que as incidam na mais variada gama de domínios do pensamento, além de instrumentalizá-las

nas práticas sociais.

Objetivos:

Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, entre outras.

CORPO E MOVIMENTO

Ao movimentarem-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. Ao

brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. Deve-se oferecer um ambiente

físico e social onde as crianças se sintam protegidas e acolhidas, seguras para vencer

desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmos, dos outros e do meio em que vivem,

propiciando o desenvolvimento de aspectos específicos da motricidade das crianças, abrangendo uma reflexão acerca das posturas corporais implicadas nas atividades

cotidianas.

Objetivos: Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;

Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, etc., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;

Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para o uso de objetos diversos.

MÚSICA

A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e

relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. É uma das formas mais importantes de expressão humana, em todas as culturas, o que por si só justifica sua presença no

contexto da educação de um modo geral e na educação infantil, particularmente.

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Objetivos:

Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;

Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais; Ampliar o repertório musical.

ARTES

“A arte é um caminho que leva para regiões que o tempo e o

espaço não regem”. Marcel Duchamp

As Artes estão presentes no cotidiano infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na

areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão etc.), ao pintar os objetos e até mesmo o próprio corpo, a criança utiliza-se das artes

visuais para expressar experiências sensíveis. Pode-se afirmar, então, que as artes

visuais são uma linguagem pela qual o ser humano se expressa e se comunica e, por isso, precisa estar inserida no contexto educacional escolar.

Contudo, ao falarmos em Artes não podemos nos limitar às artes visuais.

Infelizmente, por longos anos, esta linguagem foi privilegiada nas esferas escolares. Por muitas vezes as aulas de artes limitavam-se a colorir desenhos pré-estruturados,

geralmente relacionados a alguma data comemorativa. Nos dias atuais, muitas escolas já superaram esta fase e buscam meios de proporcionar às crianças experiências mais

significativas com as Artes, baseando-se em estudos, trocas de experiências e muito planejamento e avaliação.

Baseamo-nos nesta premissa (estudo, troca de experiências, planejamento e

avaliação) para aprofundarmos nossos conhecimentos e durante o ano de 2013 desenvolvemos estudos sobre o tema. Tais estudos embasaram a escrita deste texto

que trará, deste ponto em diante, algumas nuances da nossa formação, acompanhadas

de nossas reflexões.

Discutimos e observamos nossa prática e pudemos afirmar, entre outros aspectos, que o trabalho com artes é muito intenso na creche. Desde a oferta de diferentes

materiais para manipulação e exploração até produções variadas, nas quais os alunos podem vivenciar as mais diversas situações, conhecer e explorar materiais, criar,

apreciar e discutir, cuidar do ambiente, dos materiais, de si e dos colegas, etc. Os eixos fazer, apreciar e refletir1 estão presentes nas práticas, considerando as especificidades

das turmas.

Comungamos do pensamento de Ana Angélica Albano quando faz a seguinte afirmação:

1Os eixos fazer, apreciar e refletir são explicados na Proposta Curricular de São Bernardo do Campo

(2007), um dos materiais que compuseram nossos estudos.

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Mais importante do que o material utilizado nas aulas de

arte, é a atitude do professor.

Podemos afirmar que a arte permeia os diferentes lugares e tempos no cotidiano escolar, pois não se encerra no espaço do ateliê e não se limita à linguagem visual.

Propiciar aos alunos o acesso a diferentes músicas, de diferentes gêneros e épocas,

favorece a ampliação do repertório musical. A dramatização, a dança e as artes visuais também precisam ser consideradas no desenvolvimento do trabalho com artes.

Frente ao aporte teórico que sustentou nossas discussões, compreendemos que

devemos colaborar na construção e ampliação do repertório artístico dos alunos e isso não se dá apenas pela apresentação de imagens. A socialização das produções e o

contato entre eles durante a realização das atividades propicia a curiosidade do fazer artístico pelo outro, assim como a troca de experiências propicia também o diálogo,

possibilitando a experimentação, a apreciação direta. Essas trocas também favorecem a

construção do acervo pessoal dos alunos. Essa situação não se restringe às atividades de artes visuais.

Trouxemos também para nossas conversas a forma como nos habituamos a ver e não

enxergar nosso entorno. Entendemos que esse é um exercício constante que devemos fazer para colaborar com a nossa forma de olhar e, consequentemente, colaborar com

nossos alunos no que se refere a ver, observar e apreciar.

Vale também destacar que, em nossas conversas, falamos da observação acerca das atividades expostas pela escola. Estas não estavam relacionadas aos aspectos

convencionais de beleza e estética. Quando questionados sobre o possível motivo, foram unânimes em afirmar que a valorização está no processo, na produção da criança e não

no resultado. Existem sim, e são necessárias, atividades direcionadas pelos adultos e que o resultado é visualmente diferente de quando a criança é a autora. Felizmente não

é essa a preocupação nas propostas e, principalmente, para a seleção das atividades

expostas nos diferentes espaços.

Concluímos, como dissemos anteriormente, que o trabalho com arte é realmente muito expressivo nesta creche. As diferentes linguagens são exploradas no decorrer do

ano e a preocupação com os três eixos: fazer, fruir e refletir faz parte do processo. Ressaltamos ainda nossa preocupação com a construção e ampliação de repertório.

Encerramos com a resposta da Ana Angélica Albano frente à pergunta sobre qual

seria o papel da arte na formação de uma pessoa:

Ela ocupa um lugar entre o sonho e a realidade. As pessoas precisam do imaginário para acessar suas imagens e

emoções e dar forma ao que querem expressar e que, às vezes, não cabem em palavras, mas são possíveis de serem expressas em pinturas, filmes e músicas. A arte possibilita o

trânsito entre o cognitivo e o afetivo, o consciente e o inconsciente, porque habita essa zona intermediária. A

criança pequena trafega por esse espaço com muita espontaneidade. Ela tem acesso direto às imagens, porque

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pensa por imagem e, por isso facilmente se comunica pelas

linguagens artísticas.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Este eixo de trabalho reúne temas pertinentes ao mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de forma integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as

especificidades de fontes, abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das ciências humanas e naturais, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo

que nos cerca.

Objetivos: Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer

contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.

BRINCAR

O brincar constitui-se num dos principais eixos do trabalho desenvolvido na Unidade

Escolar; é através desta ação que a criança inicia seu processo de autoconhecimento, toma contato com a realidade na qual está inserida e passa, através das representações

que faz das relações e experiências vividas, a expressar os conhecimentos e sentimentos que apresenta com relação a seu meio. O ato de brincar possibilita a

interação da criança com este. Brincando a criança tem a oportunidade de exercitar suas funções, experimentar

desafios, investigar e conhecer o mundo de maneira natural e espontânea.

As crianças – orientadas de maneira intencional pelos adultos – desenvolvem as bases psicológicas da criatividade e da imaginação. Ou seja, podemos considerar que antes de

brincar de faz de conta a criança tem um longo percurso de aprendizagem e desenvolvimento. Não há como os pequenos imaginarem que pedaços de madeira são

bonecas, por exemplo, antes de compreenderem o que é uma madeira, experimentar, apalpar, lançar... é preciso aprender todas essas funções possíveis do objeto antes de

fazer com que ele seja uma ferramenta para a imaginação. Para tanto o papel da creche é o de construir junto às crianças situações e desafios

para que, gradativamente, ampliem suas aprendizagens sobre as funções humanas que damos aos objetos. Lev Semenovich Vigotsky é um estudioso que contribui para

entendermos essa questão. Além dele há os estudos de Jean Piaget, um biólogo que estudou o desenvolvimento infantil e auxilia a nossa compreensão sobre os processos

psicológicos da brincadeira. Com base nos estágios de desenvolvimento de Piaget é que segue abaixo um

quadro que explicita essa evolução das crianças:

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Fases O que a criança faz (exemplos de ação)

Jogos de exercício ou sensório motor

(até 2 anos de idade)

1)Simples;

2)Combinação sem finalidade;

3)Combinação com finalidade;

4)Exercício com palavra.

1) Puxa, lança ou despeja um objeto;

2) Coloca e tira o objeto de um lugar (transfere);

3) Coloca, tira e classifica objetos por tamanho;

4) Repete palavras para exercitar o que aprendeu a

falar.

Combinações simbólicas (de 02 a 03 ou

04 anos de idade)

1) Simples;

2) Compensatórias;

3) Liquidantes;

4) Antecipatórias.

1) Imita uma mãe ninando um bebê;

2) Compensa o que não pode fazer: brinca de ir à

cozinha se não pode;

3) Revive uma situação desagradável: vai a um velório

e brinca, depois, que morreu;

4) Antecipa sentimentos seus em objetos: diz que a

boneca não quer dormir sozinha no quarto porque

tem medo.

Jogos de construção ou acoplagem (04

a 07 anos)

1) Acoplagem.

1) Monta diferentes objetos, pois planeja e exterioriza

o que deseja criar.

Simbolismo (de 04 a 10 anos de idade)

1) Combinação simbólica ordenada;

2) Imitação exata do real;

3) Simbolismo coletivo.

1) Brinca de casinha, mas faz as ações de acordo com

seus desejos;

2) Cópia fiel das relações entre pais e filhos;

3) Brinca junto com outras crianças sem competição

ou intensa interação.

Essas fases de desenvolvimento seguem até a chegada dos jogos de regras que,

segundo Jean Piaget, mostram que a criança é capaz de conviver com ganhos e perdas, além de inserir outras pessoas em suas vivências lúdicas.

Reafirmamos, assim, que nossa função é qualificar as bases dos jogos de exercícios e

a transição para a as combinações simbólicas. Assim, as crianças podem enriquecer seu repertório de criatividade a imaginação.

Quando a criança brinca, utiliza sua imaginação e fantasia para questionar tudo aquilo que parece se constituir em verdade absoluta. Através do brincar ela nega os

significados óbvios e pré-determinados pelo adulto, construindo um universo próprio no qual atribui-se novos significados a símbolos já conhecidos.

Ao brincar, a criança também expressa sentimentos. A forma com a qual ela lida e se envolve na brincadeira desenvolvida possibilita-lhe exteriorizar suas emoções.

Em nossa escola, desenvolvemos também um trabalho com as brincadeiras simbólicas e também procuramos oferecer às crianças um ambiente rico em estímulos e

diversidade de materiais que favoreçam o desenvolvimento, a imaginação e a criatividade das crianças nas ações voltadas ao brincar nas mais diversas situações

propostas. Entendemos que o brincar é a principal atividade da criança, mostra como ela vê o

mundo e como gostaria que ele fosse. Quando brincam as crianças criam o seu próprio

mundo para entender o mundo dos adultos. Vivem vários personagens no decorrer da

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brincadeira, criam regras e as modificam constantemente. Entendemos que é necessário

as crianças vivenciarem o faz de conta, compreendam sua individualidade para depois compreender regras coletivas vivenciadas nos jogos. Consideramos que no momento de

faz de conta a criança se desenvolve cognitiva e afetivamente. Na falta de um determinado objeto a criança utiliza outro dando sentido com o que está brincando, vê

vários personagens de acordo com o que lhe é proposto e a socialização com o adulto e com outras crianças são fundamentais para o entendimento de regras sociais.

Como incremento aos momentos de brincadeira, disponibilizamos vários materiais que

são organizados e oferecidos às crianças conforme planejamento do professor. Os mesmos são guardados nos almoxarifados interno, externo e salas de aula, com

exceção dos brinquedos do berçário, que ficam restritos à utilização da turma. Grande parte fica acondicionada em caixas organizadoras, separados por temas. Os de maior

uso estão no almoxarifado interno e depois de selecionados são levados para as salas de aula e disponibilizados aos alunos. Estes devem ser devolvidos no mesmo espaço no

final da semana. Também temos por prática orientar para que as crianças guardem os brinquedos com cuidado e zelem pelos mesmos.

Quanto à higienização dos brinquedos, a Vigilância Epidemiológica orientou que ocorresse semanalmente e, em situações de surto de diarreia, diariamente, ao menos os

do berçário. Indicaram também que nessas situações os brinquedos de pano não deverão ser oferecidos aos alunos. Esta é uma meta a ser atingida, porém sabemos da

dificuldade em alcançá-la devido ao número de funcionários. Por enquanto, a higienização desses materiais, acontece com maior espaçamento de tempo.

Todas as áreas externas da escola são descobertas, o que levou o grupo de

educadores a elaborar um circuito de atividades nas salas de aula, o que denominamos rotina de chuva. São ofertados para as crianças em cada sala atividades diferentes,

estes momentos variam de 20 a 25 minutos, os educadores com sua turma circulam entre os espaços. Ressaltamos que neste ano a turma do berçário participará a partir do

segundo semestre. Em 2015, nos propomos a manter a rotina de chuva devendo esta sofrer adequações

devido à nova realidade da Jornada Formativa, da qual estamos nos apropriando gradativamente.

Outra proposta é a implantação do “Dia de...” que ocorrerá mensalmente, sempre na última quarta-feira do mês (caso necessário, transfere-se para a próxima). Os

educadores planejam e elaboram um espaço, com tema único para que todas as turmas possam usufruir por um maior tempo da atividade. Eis alguns exemplos: dia de médico;

dia de mercado; dia de cabeleireiro; etc. Dependendo da necessidade, alguns materiais (sucata) podem ser solicitados aos pais. Para melhor organização desses eventos, as

professoras que fazem o HTP no início do período ficarão responsáveis pela organizarão

os espaços (7h às 8h), mediante planejamento, e as que participam do HTP ao término do período (17h às 18h) pela reorganização dos mesmos.

2. Rotina

2.1. Organização da rotina geral da escola

A rotina é parte integrante da vida da escola. É através desta que se organizam

tempo e espaço escolares de forma a favorecer a construção do conhecimento por parte das crianças.

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Por meio da rotina os educadores estruturam sua prática pedagógica, organizando

seu fazer de maneira intencional, favorecendo a todos os indivíduos envolvidos, pois, confere previsibilidade com relação às atividades que vão ocorrer, além de possibilitar

às crianças, a construção das noções de espaço e tempo, essenciais no processo de desenvolvimento de sua independência e autonomia.

Ao organizar a rotina contemplamos o equilíbrio entre atividades que requerem maior e menor movimento, atividades livres e atividades dirigidas, individuais e em grupos,

necessidade de maior e menor concentração, além de sempre ter em mente as

possibilidades e o nível de desenvolvimento de cada faixa etária. A organização do espaço constitui-se também em um importante fator na organização

da rotina de trabalho na escola, pois promove oportunidades para o contato social e para a privacidade, bem como possibilita também a construção da identidade pessoal e

grupal, do conhecimento e da autonomia. A estruturação e organização dos diversos espaços da escola norteiam o trabalho

pedagógico, estando intimamente relacionada à estruturação do tempo. É importante que as crianças, sempre que possível, participem nas decisões sobre a organização

destes espaços para que dele se apropriem, sintam que o mesmo lhes pertence. O espaço reflete a imagem do grupo. Ter marcas, registros, materiais que possam

simbolizar a história da turma, quem são as pessoas que ali estão, do que gostam, o que fazem, retratando momentos de atividades, pesquisas e estudos vividos. Os

materiais das crianças e de uso próprio devem estar à vista e ao alcance delas, organizados de acordo com critérios construídos pelo grupo e identificados com clareza.

O espaço de experiência das crianças deve ser ampliado.

Uma marca do ambiente nas nossas salas de aula é a utilização de música de diferentes gêneros e tempos, que não apenas acompanha como também permeia boa

parte das atividades realizadas com as crianças. De acordo com os princípios mencionados, descrevemos abaixo, em linhas gerais, a

composição da rotina escolar diária.

2.2. Entrada e saída de alunos

A entrada dos alunos acontece das 07h30 às 08h. As crianças e seus responsáveis são

recepcionados no portão da escola por um funcionário que acompanha tanto o momento de entrada quanto o de saída e também atende às diferentes demandas.

Os responsáveis acompanham as crianças até suas respectivas salas, onde são recebidos pelo professor do período da manhã. Nesse momento, as crianças são

acolhidas e convidadas a participar de diferentes atividades, previamente planejadas e

organizadas por esse profissional. As propostas contemplam atividades que os alunos possam realizar com mais autonomia e são repetidas durante a semana, seguindo o

critério de constância e permanência, porém com flexibilidade, dependendo da observação dos educadores no que se refere ao interesse das crianças. Além de escolher

qual ou de quais atividades irá participar, a criança também pode optar por escolher a atividade onde está um colega com quem tem mais afinidade.

Para essas propostas diversos recursos materiais são dispostos em diferentes espaços dentro da sala de aula. Costumamos privilegiar na atividade diversificada as áreas de

conhecimento de Língua Portuguesa (por meio do manuseio de diferentes materiais impressos), Matemática (por meio de jogos), Artes Visuais (com materiais para a

realização de desenho livre e modelagem) e brincadeira simbólica. Entendendo a

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importância das atividades diversificadas tanto para a observação e intervenção do

professor quanto para a interação entre as crianças, indicamos que estas sejam inseridas no planejamento das turmas também em outros momentos da rotina.

Tanto na entrada quanto na saída dos alunos, os educadores também atendem aos pais/responsáveis, recebendo ou transmitindo recados rápidos e realizando

esclarecimentos a possíveis dúvidas. O portão é aberto às 16h50 para a saída das crianças e fechado às 17h30. O

momento da saída também é organizado com o mesmo cuidado, desde a acolhida dos

responsáveis por um funcionário como a preparação da sala com as atividades diversificadas citadas anteriormente.

Todas as salas devem ter próximo à porta de saída uma relação das pessoas autorizadas pelos pais/responsáveis legais para a retirada da criança.

Dessa forma o professor responsável pela saída da turma deverá permitir que a criança se ausente da sala apenas na companhia dos pais/responsáveis legais ou pelas

pessoas previamente autorizadas por estes, mediante a confrontação do número de RG apresentado no momento da retirada com a informação contida na lista, zelando assim

pela integridade da criança.

2.2.1. Café da manhã

Por volta das 08h as crianças do berçário e Infantil I dirigem-se ao refeitório sob a

supervisão dos educadores para o início do café da manhã. As turmas do Infantil II o

iniciam às 08h30, após a saída do primeiro grupo e limpeza das mesas e do chão. Assim como nos demais momentos da rotina escolar, há um trabalho de incentivo

para que todos se alimentem bem. Os educadores também cuidam para que as dietas adequadas pela Seção de Alimentação Escolar sejam ofertadas às crianças que delas

necessitam (crianças com laudo do médico ou nutricionista), realizam orientações com o objetivo de evitar/minimizar o desperdício, estimulam a turma a cuidar do espaço e dos

materiais utilizados, assim como fomentam ações que auxiliam o desenvolvimento da autonomia de cada criança.

Esta é a primeira refeição oferecida na escola. Normalmente são oferecidos bolachas, pães, bolinho integral, leite, iogurte ou cereais

de acordo com o cardápio do dia. Cada turma se organiza para este momento de uma forma específica, atendendo da melhor forma as necessidades das crianças.

Os alunos do berçário necessitam de maior intervenção dos educadores que os auxiliam em todas as ações. Além do cardápio descrito acima mamadeiras também são

oferecidas.

Os educadores das turmas de Infantil I orientam e auxiliam as crianças durante as refeições, promovendo uma boa alimentação e estimulando a autonomia.

No agrupamento do Infantil II, este momento também é supervisionado pelos educadores, porém, como são mais autônomos eles já se servem de leite e pães.

Após o término da refeição os alunos organizam o espaço recolocando as cadeiras junto às mesas, despejando as sobras no lixo ou no balde coletor e colocando os copos

nos locais adequados.

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2.2.2. Hidratação

Nas salas de aula há um recipiente que é higienizado e abastecido com água filtrada

por uma das funcionárias da equipe da cozinha todas as manhãs. A água é ofertada em diferentes momentos do dia, exceto no acompanhamento das

refeições, garantindo a ingestão do líquido, para todas as crianças. Algumas conseguem servir-se com maior autonomia, outras são auxiliadas pelos educadores.

Além da água também é servido diariamente suco natural (mamão, laranja, melancia,

limão, maçã, etc.), em temperatura ambiente no intervalo entre o café da manhã e o almoço.

É realizada uma pequena pausa durante a atividade que estiver sendo desenvolvida neste momento pelas diferentes turmas, no local onde as mesmas estiverem, exceto na

biblioteca. Ao término da ingestão todas as canecas são colocadas pelas crianças em uma

bandeja destinada a esse fim e são levadas para a cozinha por um educador.

2.2.3 Roda de conversa

A roda de conversa é uma atividade permanente. É um momento planejado e

organizado pelos educadores para discussão de diversos assuntos inclusive para que sejam realizados os combinados do dia e construção de regras de convivência.

O educador deve estimular que as crianças se expressem, mesmo que seja a partir da

produção de apenas uma palavra incentivando e mediando todas as falas para que, a cada oportunidade, as crianças possam colocar seus pontos de vista, escutar os dos

colegas e assim estimular a ampliação do vocabulário e a capacidade de comunicação. Esta prática proporciona o sentimento de pertencimento ao grupo, a construção da

identidade e de valores como a cooperação, a amizade, o respeito e a cidadania. A conversa sobre assuntos ligados ao resgate de atividades já realizadas,

acontecimentos já vividos pelas crianças e pelos educadores, as rodas de música e a chamada (quando os educadores convidam as crianças a falarem sobre os alunos que

estão presentes e ausentes através da utilização de cartelas com os nomes e/ou fotografias de todos) também são estratégias muito utilizadas nas rodas de conversa.

2.2.4. Parque

No parque são desenvolvidas atividades relacionadas à área de conhecimento de Corpo e Movimento, onde além do trabalho desenvolvido através da utilização dos

brinquedos existentes no local, permite a criança estabelecer uma relação com o meio pelas conquistas e desafios que o espaço proporciona.

Também são propostas atividades que envolvam a utilização de areia com o auxílio de baldes, pás e outros recursos materiais que favorecem a modelagem e a brincadeira

simbólica. Na rotina de cada turma da escola estão garantidos 30 minutos de utilização diária

desse espaço, alternadamente.

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2.2.5. Artes Visuais (desenho, pintura e modelagem)

Essa área de conhecimento constitui-se num forte eixo de trabalho dentro da

educação infantil de 0 a 3 anos. São propostas às crianças atividades de produção, reflexão e apreciação artísticas de

obras de diferentes artistas. Os educadores buscam trabalhar com diferentes estratégias, alternando os recursos

materiais, enfocando as mais diversas formas de expressão, dando oportunidade à

criança de conhecer e experimentar diferentes meios secos (lápis de cor, giz de cera, canetas hidrocor, etc.) e aquosos (guache, aquarela, pintura a dedo, plasticor etc.),

objetos (tesoura, pincel etc.), além dos diferentes suportes com os quais trabalhamos (sulfite, cartolina, dobradura, camurça etc.), necessários ao fazer artístico tanto do

desenho como da pintura. Com a turma do Berçário e Infantil I inicialmente são realizadas atividades, que são

antecedidas pela experimentação por parte dos bebês, de tintas e massas comestíveis a fim de garantir suas primeiras experiências com os recursos utilizados para se produzir

arte. As atividades que envolvem modelagem sempre despertam grande interesse por

parte das crianças, que as realizam com grande prazer. Nestas atividades utilizamos massinhas caseiras e industrializadas, assim como argila.

Há um cuidado para que novos elementos sejam apresentados, tais como barbante, cola, grãos, palitos, pedras, pedaços de madeira, pás, espátulas, colheres, carretilhas,

rolinhos, moldes vazados, fita crepe, sementes, corantes de cores diferentes e

temperaturas diversas (morna, natural e gelada), que além de ajudarem a estimular a criatividade das crianças também oportuniza o trabalho com a percepção de diferentes

sensações, através da experimentação de diversas texturas e temperaturas.

2.2.6 Atividade de intersalas

A Intersalas tem como objetivo principal promover a autonomia de escolha das crianças. As atividades que constituem a intersalas são planejadas e preparadas

previamente pelos educadores sempre com o cuidado de oferecer algo que as crianças já sejam capazes de realizar sem a intervenção direta do adulto. Tais momentos

também proporcionam a integração e interação dos pequenos uns com os outros, independente da faixa etária; os bebês aprendem com as crianças de 3 anos e vice-

versa.

Para esse momento a escola passa a ser organizada por atividade e não por agrupamento de turmas ou trio de educadores.

O planejamento das atividades para a intersalas ocorre nas reuniões pedagógicas, contemplando brincadeira simbólica, artes, corpo e movimento, bem como o uso

diferentes linguagens no espaço da biblioteca. A prática da Intersalas existe em nossa escola desde o ano de 2001, quando

acontecia somente duas vezes por semana. A equipe do ano de 2006 estudou em Reunião Pedagógica, sob a orientação da professora Laura Valadares (diretora de escola

de 0 a 3 anos, aposentada da Rede Municipal de Ensino de São Bernardo do Campo), quais os objetivos da Intersalas e o que a mesma proporciona com relação às

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possibilidades de integração/interação e aprendizagem das crianças das diferentes

faixas etárias, além do exercício da escolha e da autonomia. Entre 2010 e 2013 a Intersalas aconteceu diariamente e, no ano de 2014, de

segunda à quinta-feira, sempre das 14h10 às 14h20, independente das condições climáticas, pois havia uma organização prévia dos espaços para os dias chuvosos.

A equipe de 2015, vivendo a implantação da Jornada Formativa na carga horária semanal das professoras e acreditando na importância da Intersalas para as crianças,

sugeriu que a mesma permanecesse, porém, somente às terças-feiras pela manhã, das

9h50 às 10h20, e às quintas-feiras à tarde, das 14h20 às 14h50. As professoras dos períodos contrários usarão cerca de 10 minutos do HTP para preparar os materiais nos

diferentes espaços. Desta forma, as crianças serão acompanhadas pelos educadores responsáveis pela regência naquele período sem a necessidade que nenhum deles se

retire da sala para organização prévia da atividade. Durante a realização da mesma, a equipe de educadores é dividida de forma que um

educador de cada turma atue num espaço diferente, garantindo que as crianças tenham pelo menos um educador-referência em cada espaço. Para isso, nas Reuniões

Pedagógicas é elaborada uma tabela de organização dos educadores em cada espaço e um tempo é reservado para o planejamento das equipes formadas.

Nos anos de 2013 e 2014, na última sexta-feira de cada mês do segundo semestre letivo, a intersalas foi substituída por atividades especiais como apresentações

artísticas, teatrais e musicais, sob a responsabilidade dos educadores de cada turma com suas respectivas crianças. A equipe de 2015, por conta da implantação da Jornada

Formativa, preferiu retomar o assunto no início do segundo semestre letivo. Em 2016,

continuaremos a propor a intersalas por duas vezes na semana, como no ano anterior.

2.2.7 Hora da história

A contação e a leitura de histórias são extremamente importantes para o

desenvolvimento das crianças desde muito pequenas. As crianças vivenciam esses momentos e se identificam/interessam pelos personagens como, por exemplo, quando

escutam as histórias com o lobo. As crianças brincam, imitando-o, identificando-se com ele e lidam com seus próprios medos.

Além disso, essa atividade fornece às crianças elementos literários e sociais que as ajudam a ampliar seu repertório de palavras e seu conhecimento sobre o mundo e sobre

si mesmas. Com base nessas considerações, a leitura de histórias é uma atividade permanente na

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possibilita diferentes aprendizagens para as crianças, aproximando-as da cultura escrita de forma lúdica.

Temos como objetivo principal nessa atividade estimular a imaginação. Além disso, utilizamos as histórias como recursos para enriquecer projetos e estudos temáticos

(como por exemplo, quando estudamos animais e inserimos as histórias sobre esse tema ou projeto na rotina da creche) e possibilitar à criança que expresse sentimentos e

vivências, qualificadas pela identificação que tem com determinados personagens. Para tanto a biblioteca existente na instituição é fonte de pesquisa para os profissionais, pois

a escolha prévia do livro permite a preparação da leitura, busca de estratégias de entonação de voz e demais sonoridades.

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É importante salientar que a leitura de histórias, conforme já apontamos neste texto,

é uma atividade permanente, mas, a contação de histórias ocorre em momentos mais ‘espaçados’, pois necessita de maior preparação e de construção/confecção de materiais.

Antes dos pequenos apreciarem as contações, há um trabalho intenso de preparação dos contadores e do ambiente.

Isso não significa que a leitura seja menos importante, ou, que tenha poucos elementos para a criança aprender. Significa somente que na contação é preciso que os

contadores conheçam a história minuciosamente para somente depois contar sem o

apoio do material gráfico e saibam criar e improvisar. Sendo assim, entende-se que para fazer leitura ou contar uma história é preciso

despertar ‘encantamento’ nas crianças, seja por meio de imposição vocal, modificando a voz para diferenciar momentos e personagens ou pelo uso de recursos diversos como no

caso da contação, a fim de que as crianças entrem no mundo da imaginação. Também é preciso antecipar às crianças o momento mágico que se aproxima e ofertar o que há de

melhor para os pequenos.

2.2.8 Atividades de corpo e movimento

As atividades de Corpo e Movimento são atividades permanentes que permeiam de maneira muito significativa o trabalho com as crianças na escola.

Para tais atividades, que ocorrem em espaços variados da escola (sala de aula, área

externa, parque, etc.) planejamos a utilização de diversos recursos, como os modulares que propiciam desafios motores mais específicos (rampa, escada, túnel) e de outros

elementos (bolas, cordas, bambolês, carrinhos para empurrar, pneus, motocas, brinquedos de areia, entre outros) que estimulam o desenvolvimento das habilidades

motoras das crianças, considerando as necessidades e potencialidades de cada faixa etária.

Ainda na área de Corpo e Movimento também propomos brincadeiras tradicionais como corre-cotia, esconde-esconde, brincadeiras de roda em geral, circuito de desafios

motores, danças e outras, em maior ou menor escala.

2.2.9 Roda de música

A roda de música é uma atividade permanente e diária. São realizadas com diferentes

recursos, como CD, uso de imagens e músicas também da preferência das crianças. É uma valiosa estratégia para auxiliar a criança no desenvolvimento da oralidade,

expressão corporal e estímulo ao apreço e percepção musical. A música amplia o espaço da roda para além da sala de aula e se incorpora em outros

momentos da rotina, ampliando o repertório cultural das crianças, oferecendo oportunidades de trabalhar corpo e voz, corpo e movimento, ritmos individuais e

coletivos. Nessas rodas também podem circular os conhecimentos relativos a apreciação

musical, na qual o educador poderá apresentar diferentes instrumentos compositores, ritmos, épocas, estilos.

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2.2.10 Cuidados

As atividades de cuidados são muitas dentro da creche e estão atreladas ao educar. O olhar para as possibilidades da ação pedagógica se enreda para o trabalho

realizado como um todo. Alimentar uma criança pode até parecer um ato mecânico, por meio do qual se

supre a necessidade fisiológica, mas é muito mais amplo. Quando o momento das

refeições é organizado há sempre o cuidado em se pensar na melhor forma de auxiliar a criança para que gradativamente consiga realizar tal atividade com autonomia. Também

é preciso estar atento se a criança está se alimentando de modo satisfatório, observando o quanto e como se alimenta, suas preferências, entre outros olhares.

Considerando o espaço físico do refeitório, o horário das refeições é sempre dividido em dois agrupamentos. Um deles utilizado pelas crianças do Infantil I e berçário

e o outro pelos alunos do Infantil II. As crianças do Infantil I recebem o prato montado com o arroz e feijão. A mistura

e a salada são colocados em recipientes diferentes para que possam optar pelo consumo, o que não dispensa o incentivo dos educadores para que aceitem os alimentos

ofertados no cardápio. Também são incentivados, no decorrer do tempo, a se servirem da mistura e salada. Nos últimos meses de aula, as crianças do Infantil I começam a

fazer uso do balcão térmico e se servem sempre com apoio e orientação dos educadores.

As crianças do Infantil II fazem uso do balcão térmico e são incentivadas e

orientadas pelos educadores a se servirem dos alimentos, considerando, além da autonomia, o desenvolvimento gradativo da noção de quantidade, espaço, peso e

responsabilidade quanto à necessidade de evitar o desperdício. Após o término das refeições, todos os alunos do Infantil I e Infantil II, jogam o

resto de comida no lixo, colocam as canecas, potes, pratos e talheres nos respectivos lugares, colaborando com a organização do espaço.

A oferta das refeições acontece nos seguintes horários:

08h às 08h30 café da manhã para berçário e Infantil I;

08h30 às 09h café da manhã para o Infantil II;

09h30 hidratação para todos os alunos;

10h30 às 11h almoço para berçário e Infantil I

11h às 11h30 almoço para Infantil II

13h30 às 14h10 o lanche é servido na medida que as crianças despertam do repouso

15h20 às 15h50 jantar para berçário e Infantil I

15h50 às 16h20 jantar para Infantil II

A mesma atenção destinada à alimentação é percebida quanto aos momentos de higiene pessoal. Além de zelar pela saúde dos pequenos, há a preocupação em ensinar a

importância desses procedimentos e como realizá-los. Sabemos também que aquelas crianças que já fazem a higiene das mãos, escovam os dentes e fazem uso do banheiro

sozinhas, ainda assim precisam do acompanhamento do adulto para colaborar com a finalização das ações e possíveis orientações.

Uma das questões abordadas no manual “Orientações Aos Pais Para a Saúde Oral Infantil”, elaborado pela Dra. Dóris Rocha Ruiz, especialista em Odontopediatria e

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Mestre em Ciências pela UNIFESP, trata da autonomia da criança de até seis anos

quanto à escovação.

Até os seis anos de idade recomenda-se que a higiene oral seja realizada pelo responsável. A partir desta idade, a

criança pode (fazer) escovar sozinha, porém sempre com a supervisão de um adulto. Lembre-se que as crianças devem permanecer no banheiro sempre com a presença de um

adulto afim de evitar alguns acidentes como quedas e afogamentos, ou ainda a ingestão de produtos em excesso

como pasta de dentes e/ou líquidos para bochechos.

A hora do repouso também demanda diferentes ações para que este seja mais um momento acolhedor da rotina. Sabemos que o sono é um ato espontâneo, portanto não

há como obrigar a criança a dormir, porém a necessidade fisiológica aliada a um ambiente convidativo favorece esse descanso.

Existem muitas pesquisas que relacionam o sono ao estado de saúde das pessoas. Segundo Lígia Perez Paschoal, Marlene Felomena Marianodo Amaral e Rosa Virgínia

Pantini, autoras do texto “Momentos de sono e descanso são questões de currículo na Educação Infantil?”, é no momento do sono que o fortalecimento do sistema

imunológico acontece, além da secreção e liberação de hormônios (do crescimento, insulina e outros), descanso e relaxamento muscular, reposição do déficit energético

adquirido ao longo do dia e fixação da memória recente. Outras questões comportamentais e emocionais também podem estar atreladas à qualidade do sono.

Segue trecho desse documento que aborda em média o tempo de sono indicado para

diferentes faixas etárias, ressaltando que as diferenças pessoais precisam ser consideradas e atendidas.

Na nossa experiência temos observado a necessidade de

organizar rotinas que sejam bastante flexíveis quando o bebê ingressa na instituição com menos de um ano de vida,

pois neste período algumas crianças ainda não construíram horários de sono tão fixos. Ainda nesta faixa etária é

necessário organizar pelo menos um momento no período da manhã e outro à tarde. Já para as crianças próximas de 2 e 3 anos, um período passa a ser suficiente e para as acima de

4 anos não é preciso estruturar um momento para que todo o grupo durma, mas sim organizar situações de maior

tranquilidade e descanso. Nesta fase percebemos que apenas algumas crianças ainda necessitam do sono diurno,

fazendo com que a instituição organize situações de modo a contemplar as necessidades individuais, sem estruturar um momento para todo o grupo.

A organização da creche para a hora do repouso acontece da seguinte forma:

enquanto as crianças vão para o almoço a equipe de apoio organiza a sala. Colchões são colocados no chão com os travesseiros invertidos, de forma que a respiração não seja

em direção ao rosto do amigo e sim para os pés deste. Cada colchão recebe um jogo de lençol, fronha e edredon numerados. Essa numeração é relacionada a uma criança, pois

esse material será utilizado apenas por ela durante o ano.

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Outros procedimentos adotados para compor um ambiente favorável é a redução

da iluminação e a colocação de uma música suave de fundo. Orientamos que não sejam fechadas todas as portas e janelas, devido à necessidade de ventilação cruzada na sala.

Para as crianças que demonstram não querer dormir ou que acordam antes dos demais, é indicada a possibilidade de realização de alguma atividade que não interfira

no descanso dos demais, como: manusear um livro, desenhar, etc. Para que o despertar aconteça de forma mais tranquila possível, a iluminação da

sala é reestabelecida, as crianças que acordam vão sendo direcionadas para o uso do

banheiro ou para a troca de fraldas e esse movimento colabora para que todos despertem e se preparem para o lanche que será oferecido na sequência. As crianças do

berçário que sentem a necessidade de repousar durante o período em que estão na creche o fazem, porém sem essa preparação da sala.

Outra questão que deve ser tratada neste documento é a do banho. As crianças das turmas de Infantil I e Infantil II tomam banho na creche apenas se necessário,

como em caso de evacuação de consistência amolecida, vômito, mediante a percepção de cansaço físico por conta da alta temperatura do ambiente, entre outras

possibilidades. Temos um banheiro único para essas classes e com apenas quatro box para banho, estando dois desativados.

A partir de 2014, Sandra Meneguzzo, nossa Orientadora Pedagógica, indicou que o banho diário para as crianças do berçário fosse introduzido, pois sempre ressaltou a

importância desse momento, tanto no que diz respeito ao cuidado físico, quanto à riqueza de possibilidades, para o estreitamento dos laços afetivos entre bebê e

educador. O banho é mais uma rica oportunidade para descobertas e deve ser explorado

em todas as possibilidades, sendo assim, precisa ser dado de acordo com a necessidade da criança para que não haja brevidade na ação a fim de atender a todos em um

reduzido espaço de tempo. Como qualquer orientação não basta ser dita. Precisa ser vivenciada pelos educadores, avaliada, discutida e adequada. Portanto, não deve estar

apenas na responsabilidade dos auxiliares ou dos professores, mas sim de toda a equipe. Desde então o banho faz parte da rotina da turma do berçário.

Também registramos neste documento, as orientações dadas à equipe escolar pela Dra. Gabriela, na época pediatra da UBS Ferrazópolis, que realizou uma palestra no

segundo semestre de 2014 a fim de esclarecer as dúvidas previamente levantadas pelos funcionários em relação à saúde das crianças e adultos.

Para melhor organização das diferentes informações tratadas, o texto abaixo foi organizado em forma de perguntas e respostas.

Qual a validade para uma prescrição médica?

Dra. Gabriela entende que podemos considerar válida uma prescrição de antitérmico

(paracetamol, dipirona) por até seis meses. Se a criança estiver com febre e tivermos conosco essa prescrição, a criança poderá ser medicada.

Como proceder em caso de queimaduras?

Em caso de lesões por contato com superfícies quentes, como panela e ferro de passar roupas, coloca-se a parte afetada sob a água corrente, lavando com sabão e

posteriormente essa área deve ser hidratada. Porém, se a queimadura for pelo contato direto com fogo, principalmente no rosto, há maiores riscos de complicação, portanto as

chamas devem ser apagadas, preferencialmente com pano molhado e seguir em busca

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de socorro médico. Outra possibilidade é a queimadura pelo contato com líquidos

quentes. A única indicação é levar a vítima para o hospital.

Criança com estomatite pode vir para a escola? E crianças com conjuntivite e varicela (catapora)?

Não há restrição em relação à estomatite, porém para as duas outras doenças, a criança deve ficar afastada.

Quando é hipotermia? É considerada hipotermia temperatura abaixo de 35º.

Em qual temperatura podemos considerar que a criança está com febre?

Dra. Gabriela explica que existem diferentes entendimentos para tal definição, porém ela considera febre a partir de 37,8 º, com medição nas axilas.

É recomendável dar banho morno na criança com febre, caso não haja

antitérmico? Se notarmos que a criança está tendo aumento de temperatura, ainda que não seja

caracterizada como febre, 37,5º, por exemplo, é interessante dar o banho e entrar em contato com a família. A mesma recomendação é para quando estiver próximo ao

horário de saída. Dar o banho e informar que a criança apresentou febre há pouco. Outra possibilidade para baixar a temperatura, mesmo após a medicação (dipirona por

exemplo, demora por volta de 40min a 1h para fazer efeito) é a realização de

compressa com água morna, por volta dos 30º (aquela temperatura que consideramos fria para banho no inverno, porém não é a temperatura da água que sai da torneira, é

um pouco mais quentinha). Os panos limpos devem ser embebidos nessa água, torcidos e colocados na testa, nas axilas, virilhas e abdômen. Também é recomendável que a

criança fique com menos roupas. Tanto o banho quanto a compressa podem ser feitas quando se percebe discreta

elevação de temperatura, como em febres altas (39º/39,5º). É mais um recurso. Questionada se seria possível um choque térmico por conta do banho em criança com

febre, Dra. Gabriela não considera provável e reforça que o banho deve ser morninho e não frio.

Caso via contato telefônico, a mãe informe que estará na creche por volta de 40 minutos, Michele diz não ver necessidade do banho e questiona se seu entendimento

está correto. Dra. Gabriela concorda com Michele quando diz que o primeiro movimento frente a febre é a medicação e o contato com a família e o banho pode ficar em segundo

plano, digo segundo movimento.

Atenção: Febre acompanhada de manchas/hematomas no corpo (não as que lembram quando estamos com frio), muita sonolência ou de chiado no peito (não som parecido

com “peito cheio de secreção”, mas lembra um “gatinho” por conta de asma) é sinal de emergência.

Orienta a levar a criança para a UPA, caso o contato com a família seja impossível e todas as demais tentativas sejam infrutíferas, principalmente nos casos acima (febre

acompanhada por: manchas no corpo, sonolência, cansaço ou crise de asma), pois a UBS não dispõe de recursos materiais para situações mais graves.

Lembra que a febre pode causar convulsões. Explica que há crianças que convulsionam a partir de 40ºC e outras com 38ºC. Normalmente já prescrevem receitas que podem

ser usadas em caso de febre, evitando o risco de que convulsione.

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O que fazer em caso de convulsão? É preciso garantir que a criança/adulto consiga respirar e não se sufoque com a própria

saliva. Para isso é preciso mantê-la deitada de lado e proteger sua cabeça para que não se machuque no contato com o chão.

Se houver condição a criança deve ser levada para o hospital. Também é possível observar e caso a convulsão não ceda em 1 ou 2 minutos devemos acionar o SAMU, isso

porque considera o tempo de deslocamento da equipe de resgate. Informa que já deve

ter uma atenção especial quando a convulsão demora mais que 05 minutos e as consequências para convulsão com tempo maior que 10 minutos podem ser muito

graves, inclusive o óbito. A mesma indicação serve para os casos que envolvam o adulto.

Orientações dadas pela Sra. Elaine, da Vigilância Sanitária e Sr. Romão, da Vigilância Ambiental em 03/03/2015

Além dos cuidados diários descritos até o momento, recebemos em 2015 algumas orientações mais específicas das Vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e Ambiental,

frente à demanda de trabalho apresentada pela gestão escolar devido a um surto de diarreia, vômito e febre (sintomas nem sempre associados).

Desconhecemos os agentes causadores de tal situação. Apresentamos abaixo algumas das orientações recebidas por esses órgãos, como medida de combate, bem como

prevenção de novos surtos.

Orientação: Com o objetivo de evitar contaminação cruzada, é necessário separar as

pias da cozinha para atividades específicas: 01 para lavagem das mãos;

01 para higienização dos alimentos; 01 para higienização dos utensílios.

Ação: A escola já providenciou.

Orientação: Trocar as lâmpadas fluorescentes da cozinha, que atualmente só possuem

proteção contra queda, por suportes que protejam contra explosão. Ação: Não foi realizada por falta de equipe técnica para fazê-lo e por falta de verba

para tal contratação.

Orientação: Instalar telas em todas as janelas da cozinha e uma porta telada na entrada.

Ação: Não foi realizado em virtude da falta de verba para cumprimento de tal orientação.

Orientação: O espaço do lactário não poderá ser utilizado pelos funcionários da escola,

exceto por uma funcionária da equipe da cozinha para, exclusivamente, preparar o leite a ser servido aos bebês.

Ação: A direção escolar esclareceu que o leite é preparado na própria cozinha, bem

como informou que esse é o único espaço para guardar e aquecer as marmitas dos

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funcionários. Algumas ações foram adotadas e há um controle muito rígido, realizado

pela própria diretora, no sentido de manter o espaço sempre muito bem asseado.

Orientações dadas pela Sra. Ana Lúcia, enfermeira da Vigilância Epidemiológica

Orientações gerais

• Usar um par de luvas para as trocas, inclusive as de xixi. Após o término da higiene

da criança, jogar as luvas no lixo, lavar as mãos da criança e bem como higienizar as

próprias mãos com água e sabão;

• Repetir o procedimento a cada troca;

• Manter unhas curtas, não usar anéis, pulseiras e correntinhas, pois acumulam

sujidades, as quais trazemos e levamos para nossas casas;

• Sugerem que se evite o uso de brincos devido ao risco de acidentes;

• Para a higienização do trocador antes e após cada troca é necessária forte fricção, por

no mínimo três vezes do álcool gel. A equipe de apoio limpará cada trocador com

solução de hipoclorito diariamente;

• Não permitir que as crianças entrem sem calçados no banheiro, bem como sentem-se

no chão. Caso coloque as mãos no chão é necessário lavá-las;

• Ensinar as crianças a dar descarga somente com a tampa do vaso sanitário abaixada,

tanto para xixi quanto para cocô, assim como adotar tal procedimento;

• Durante um surto de diarreia, realizar a lavagem diária dos brinquedos. Observação:

passamos por essa situação e a indicação não foi realizada por ser inviável se

considerarmos a demanda de trabalho e os recursos humanos disponíveis;

• Fora do surto, a lavagem dos brinquedos deve ocorrer semanalmente, sempre com

solução de hipoclorito. Observação: Tal indicação não foi realizada por ser inviável se

considerarmos a demanda de trabalho e os recursos humanos disponíveis;

• Lavar as mãos dos alunos sempre que voltar para a sala;

• Os educadores deverão realizar a higiene de suas mãos ao chegar na creche, bem

como antes de ofertar qualquer alimento às crianças;

• No momento das refeições sempre que precisar amarrar o tênis das crianças ou

limpar um nariz que estiver escorrendo é preciso lavar as mãos antes de voltar a

alimentar qualquer criança;

• Cuidar para não tossir e não espirrar durante a oferta de alimentos às crianças. Caso

aconteça, o prato da criança deverá ser refeito. Não assoprar as refeições para

esfriá-las;

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• As escovas devem ser enxutas antes de serem guardadas. Não podem, em hipótese

alguma, entrar em contato com as cerdas de outras escovas, bem como precisam ser

acondicionadas em local seco e limpo, sempre;

Orientações mais específicas ao Berçário

• Não entrar, em hipótese alguma, na sala do berçário com os sapatos que usou na rua.

Orientaram que se tenha um chinelinho para uso somente no berçário e este não

pode ser utilizado no trocador;

• Lavar as mãos dos bebês após cada troca de fralda;

• Na limpeza do trocador é necessária a fricção, no mínimo por três vezes, de modo a

permitir a higiene do mesmo pelo álcool gel. A equipe de apoio limpará cada trocador

com solução de hipoclorito diariamente;

• Os brinquedos e livros do berçário não poderão ser utilizados por outras turmas;

• Em caso de surto de diarreia, retirar de uso os brinquedos e livros de pano;

• Lavar semanalmente os tapetes de EVA, mesmo com a proibição da entrada no

berçário com sapatos utilizados na rua;

• Não manter as escovas no trocador para o berçário e nem no banheiro para as demais

turmas;

• O solário será de uso exclusivo do berçário.

Observação: Para esta orientação houve uma adaptação, considerando que o solário é

uma área contígua tanto do berçário como do Infantil I A, o espaço será utilizado por

ambas às turmas.

2.2.11 Sobre o Programa Saúde na Escola (PSE)

O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma iniciativa do Governo Federal e iniciou no ano de 2013. Todas as informações acerca do mesmo podem ser acessadas no site

do MEC. Especificamente para as crianças atendidas na creche, o PSE propõe ações

conjuntas da equipe da saúde (UBS Ferrazópolis) e da equipe escolar. Uma vez por ano é realizado o exame antropométrico em todas as crianças

(pesagem e medição) e a averiguação das Cadernetas de Vacinação. Os dados colhidos são lançados num sistema do Ministério da Saúde pela equipe da UBS e, caso sejam

verificadas irregularidades, a escola fica responsável por avisar a família.

Além disso, há quatro visitas anuais da dentista e sua equipe para avaliar a dentição das crianças e encaminhar para tratamento na UBS do bairro, caso seja

necessário. A dentista também faz escovação supervisionada com as crianças e orienta os educadores e familiares quanto à melhor forma de realizar tal procedimento.

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2.2.12 Práticas pedagógicas específicas com cada área de conhecimento – sequências didáticas

Cada trio/quarteto de educadores planejam no início do ano letivo as sequências

didáticas/projetos que pretendem desenvolver junto a sua turma.

Os temas a serem estudados variam de uma turma para outra, pois podem partir de interesse demonstrado pelas crianças, necessidades observadas pelos educadores ou

mesmo afinidade dos mesmos para trabalhar com determinadas áreas do conhecimento. As sequências de atividades compõem, juntamente com as atividades permanentes e

independentes, as modalidades organizativas que permeiam o trabalho desenvolvido na escola.

2.2.13 Estudo de meio

O(s) estudo(s) de meio devem estar relacionados às atividades que os educadores planejaram para o decorrer do ano letivo.

Contudo, optamos por discutir com o grupo de educadores as possíveis saídas mais adiante, considerando que os projetos para o segundo semestre serão elaborados

oportunamente e que a verba do Termo de Colaboração entre a Prefeitura e a APM da

EMEB Antonio José Mantuan ainda não está totalmente definida.

2.2.14 O que pensamos sobre...

Datas Comemorativas

Em 2011 realizamos uma discussão sobre datas comemorativas com o objetivo de afirmar nossas concepções acerca do assunto, pois a maior dificuldade do ano anterior a

este respeito foi que enquanto o tempo transcorria, íamos construindo, refazendo, modificando concepções, não realizávamos mais festas com caráter comemorativo, mas

não sabíamos o que fazer enquanto isso. Isto ainda era motivo de dúvidas e anseios para muitos funcionários. Pensando na questão da escola pública, gratuita e laica e

levando em consideração a proposta curricular que não indica ações pedagógicas

estruturadas em datas comemorativas, encaminhamos ações pautadas por tais princípios.

Reafirmamos os princípios da escola laica e gratuita que vai de encontro aos símbolos religiosos presentes em muitas datas comemorativas, chegamos ao consenso que não

podemos priorizar religiões e desconsiderar minorias por isso não devemos utilizar estes símbolos, que muitas vezes instigam o capitalismo e o consumismo de maneira

subliminar e muitas escolas encaminham sem refletir o verdadeiro significado, muitas vezes forças hegemônicas como a mídia, comércio e religiões, se aproveitam disso para

exercer suas ações na sociedade, visando a alienação. Discutimos a arrecadação de renda em festas, que já não é uma realidade da nossa escola e que muitas vezes a

família não tem condições para participar e priva-se do evento, consideramos esta

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prática excludente. Também pensamos que nossas festas não podem ter caráter

assistencialista e compensatório, isto é, temos de ter claro que as crianças estão em um ambiente educacional e que não é papel da escola compensar coisas que cabe a família

providenciar, pois ainda sente-se “um peso”, uma sensação de dever não cumprido quando se deixa de oferecer certas comemorações às crianças. A família tem o direito

de escolher qual é a sua ideologia e a escola o dever de respeitar todas e se manter laica.

Assim, é papel da escola acolher o que a criança traz e não vetar suas fantasias ou

anseios, pois não podemos cair em extremismos ou em autoritarismo. Já realizamos no ano anterior eventos/festas sem envolver comemorações religiosas e

exortação ao consumismo, priorizando aspectos culturais, projetos pedagógicos, valorizando a família e o brincar, pois a questão cultural/histórica deve prevalecer sobre

a conotação religiosa e todas as atividades devem ter perspectiva pedagógica. Já são evidentes para a escola os valores sociais que circulam entre a população

usuária e entre os integrantes da equipe escolar, este assunto ainda é arraigado nos grupos e que só através da reflexão e do democratismo é que conseguiremos

desmistificar tais concepções, pois conhecemos também a origem histórica de determinadas festas/datas. Utilizaremos reunião com pais, oportunidades do dia-a-dia e

incentivaremos o envolvimento dos pais na organização dos eventos, construindo com a comunidade usuária novas expectativas sobre os eventos e festas que a escola

organiza, pois festa também é uma “aula” quando se têm o princípio do ensino e aprendizagem.

Refletimos sobre a intencionalidade pedagógica que a escola e os profissionais têm ao

realizar festas comemorativas, apesar de sempre buscar o resgate da cultura, dos valores humanos como o respeito ao próximo, a solidariedade e o companheirismo,

sabemos que estes são valores atitudinais que devemos trabalhar com as crianças ao longo do ano e não só nestes eventos.

Sabemos que é menos nocivo a comunidade realizar festas/eventos discutindo os porquês com a equipe escolar, do que não fazer nada, mas ainda percebemos que a

comunidade vê que a escola que não faz nada neste sentido pode ser desqualificada e achamos conveniente uma normativa da Secretaria de Educação para toda a rede de

São Bernardo do Campo.

3. Adaptação

“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a

criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles

do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e

que está conhecendo o ambiente da instituição, mas o contrário do que o tema sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação.

Depende também da forma como é acolhida.” Cisele Ortiz.

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O período de adaptação inicia-se muito antes dos primeiros dias da criança na escola; ele acontece desde os momentos de inscrição e matrícula, ainda no ano anterior. Os

primeiros contatos da família com a escola são imprescindíveis para se estabelecer vínculos de parceria e a maneira como a escola recepciona as famílias e as orienta

durante esta fase burocrática fará toda a diferença na adaptação dos pequenos. No momento da entrevista realizada pelos educadores este contato é ainda maior, pois

possibilita saber particularidades de cada criança e de sua respectiva família.

A adaptação, então, é um momento fundamental, inclusive para os alunos que já frequentaram a escola nos anos anteriores, pois existem mudanças de educadores, de

colegas e da rotina. Faz-se necessário estabelecer novos vínculos aluno/escola/família e trazer segurança às crianças, bem como conhecimento aos educadores sobre cada

aluno, permitindo o contato com as famílias, acolhendo suas dúvidas e construindo laços de confiança entre todos os envolvidos neste processo. Em um espaço diferente, com

pessoas desconhecidas, algumas crianças podem apresentar comportamentos diferentes daqueles já conhecidos por seus familiares. Por isso, tal assunto é abordado na primeira

reunião com pais que ocorre antes do início das aulas para que estes também possam, em parceria com a escola, desenvolver ações no contexto familiar que venham a

contribuir com a adaptação de sua criança à nova realidade na qual está inserida.

Respeitar os medos e a ansiedade das famílias é imprescindível, visto que, estas

também precisam estar seguras quanto ao acolhimento e bem-estar de seus filhos na escola. Frente a esta situação de adaptação, a organização da rotina escolar exige

flexibilidade diante das singularidades enfrentadas nesse momento. É preciso que a

equipe escolar desenvolva uma série de ações no sentido de acolher e tranquilizar as crianças, oferecendo a estas as condições necessárias para que se sintam seguras,

queridas e respeitadas em suas individualidades.

Considerando a complexidade desse cenário e a importância da acolhida das crianças

e suas famílias, realizamos várias ações que antecederam o início do ano letivo de 2017, tais como: acolhida às famílias durante o processo de inscrição e matrícula; reunião com

pais de alunos novos ainda em 2016; organização de funcionamento da escola para que todos os funcionários pudessem estar no mesmo horário com o objetivo de atender, da

melhor forma possível, as crianças em suas especificidades; reunião com todos os pais antes do início das aulas; o Dia de Boas Vindas; subdivisão das turmas para que os

grupos pudessem ser atendidos de forma mais individualizada; entrevista com pais; extensão do período de adaptação para os alunos que apresentaram essa necessidade.

Durante Reunião com Pais que antecedeu o ínicio das aulas, os educadores de cada turma explicaram aos mesmos, entre outros assuntos abordados, o objetivo do Dia de

Boas Vindas que é o acolhimento da criança, no qual são propostas atividades para que

realize juntamente com seu responsável, a fim de que seu primeiro dia na escola seja agradável e que possa favorecer a criação e/ou estreitamento dos laços afetivos entre

criança, família e escola. Para melhor organização desse momento, os educadores combinaram com as famílias os horários para a participação, considerando a

necessidade da subdivisão em grupos para melhor atendimento.

No dia sete de fevereiro, a saber terça-feira, deu-se início ao ano letivo de 2017, ao

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Período de Adaptação e ao Dia de Boas Vindas. Nesse dia crianças e familiares

permaneceram na escola por duas horas consecutivas, conhecendo diferentes espaços e vivenciando atividades diversas que ocorrem na rotina escolar, tais como: momento

das refeições, higiene, atividades de corpo e movimento, artes, entre outras. O primeiro grupo ficou na escola das 7h30min às 9h30min e o segundo das 10h às 12h.

Considerando os apontamentos da equipe escolar, houve uma maior preocupação em contemplar no planejamento atividades que, além de despertarem o interesse,

proporcionassem maior envolvimento e interação entre criança e família. Vale ressaltar

que esse cuidado ocorre durante todo o ano letivo e não somente no período de adaptação.

Considerando as indicações de anos anteriores, desde o dia 08 de fevereiro, a saber quarta-feira, as turmas de Berçário e Infantil I A e Infantil I B tiveram uma organização

de horários diferenciada das turmas de Infantil II A e B.

Ao término do texto, apresentamos diferentes tabelas com os horários para o período

de adaptação.

Em relação às entrevistas com pais/responsáveis, os educadores apresentaram as

seguintes possibilidades de dias e horários para a realização das entrevistas em 2017: no dia 06 (10h às 12 h), após o término da reunião com pais e nos dias 07, 08 e 09 no

período da tarde (13h às 15h).

O perído de adaptação foi encerrado no dia 24 de fevereiro e no dia 02 de março,

quinta-feira após o feriado de carnaval, deu-se inicio ao horário normal das aulas, com entrada das 07h30‘ às 08h e saída das 16h50‘ às 17h30‘. Somente as crianças que

apresentaram maior dificuldade de adaptação tiveram adequações de horário mediante

combinado com as famílias e conhecimento da Orientadora Pedagógica.

Outra ação realizada em anos anteriores e mantida este ano foi a elaboração de um

álbum retratando o período de adaptação. Tal material foi disponibilizado aos pais em formato digital por meio de postagem no blog da escola. O objetivo é possibilitar às

famílias mais uma forma de conhecer um pouco mais sobre o acolhimento e o trabalho desenvolvido na creche. As familias serão convidadas à assisti-lo na creche, com a

turma de seu filho. Posteriormente à essa apresentação, as famílias que não puderem participar desse momento e que não têm acesso ao blog via internet, poderão apreciá-

lo na escola, mediante a combinados prévios.

A avaliação desse período pelas famílias será realizada por meio de pesquisa após a

exibição do material de cada turma, bem como por postagens no blog. Os dados serão tabulados e serão apresentados oportunamente nesse ambiente virtual.

Dessa forma, até o presente momento, entendemos que por mais que as famílias precisem alterar por alguns dias suas rotinas, compreendem que esse espaço de tempo

é fundamental para a criança e esta, sem dúvida, é o centro de nossas atenções e razão

para todo o nosso trabalho.

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Indicativos para 2018

Após discussão e avaliação com os educadores acerca do período de adaptação 2017,

eis os indicativos para 2018: Manter a proposta de planejamento de atividades que envolvam familiares para o Dia

de Boas Vindas;

Reforçar os objetivos do Dia de Boas Vindas aos familiares na Reunião com Pais para

que os mesmos participem das atividades com seus filhos e orientá-los que os

registros fotográficos sejam breves e a atenção nesse curto período seja para a criança;

Manter o oferecimento aos alunos do Infantil I e do Infantil II o arroz e feijão servidos no prato e a mistura e salada em outros recipientes;

Manter os três dias, considerando as especificidades, o período para realização das entrevistas com os pais, abrindo exceções, caso necessário;

Manter a concentração de todos os funcionários no horário das 07 às 16h, como fizemos nos dois últimos anos;

Considerando a importância da presença de todos os educadores na recepção e nos primeiros dias letivos com a criança, mantemos a organização de dois agrupamentos

de alunos no período da manhã, dentro do período de regência dos professores;

Após os primeiros dias de aula, todos os alunos farão o mesmo horário, com aumento

gradativo no tempo de permanência. Nesse período sugerimos que, para o agrupamento das 10h às 12h o suco seja ofertado às 10h10 e o horário do almoço

seja das 11h10‘ às 11h40‘, para melhor aceitação.

Considerações finais

Por fim, pode-se concluir que adaptação é um processo que nunca se finda. O

educador precisa estar sempre atento às mudanças de comportamento das crianças, buscando acolhê-las em suas singularidades, seja no início, no meio ou ao término do

ano letivo. O nascimento de um irmãozinho, a mudança para uma nova casa, a notícia da perda de emprego do pai ou da mãe, a separação dos pais e muitas outras situações

podem trazer desconforto emocional para os pequenos; procurar compreender este momento e acolher famílias e crianças é primordial e constitui-se como parte integrante

do trabalho de toda a equipe.

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Organização de horários para período de adaptação 2017

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Reunião Formativa com Pais

A proposta de reunião formativa com pais é prática instituída na EMEB Antonio José Mantuan desde 2015 e surgiu da necessidade observada pela gestão em qualificar

esses encontros. Repensar essas reuniões incorporando a elas momentos de formação sobre temas

específicos, oferecendo aos pais informações sobre os diversos conflitos/desafios que seus filhos enfrentam em cada fase de suas vidas não foi tarefa das mais fáceis, mas

possível e gratificante.

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A organização para a reunião formativa com pais compreende basicamente três

etapas. Começa com o planejamento realizado em HTPC e HTP com a escolha do tema que cada turma irá abordar (considerando necessidades e demandas); seleção,

organização, produção do material que será exposto e socialização entre as diferentes equipes. A segunda parte é a reunião propriamente dita que tem início com a

apresentação da rotina e/ou trabalho realizado com a turma por meio de diferentes mídias digitais (vídeos, áudios e fotografias) e como as crianças se relacionam com as

diferentes interfaces desse contexto. Na sequência acontece a explanação sobre o tema

específico, pautando-o nas vivências dos presentes, bem como em diferentes aportes teóricos. A formação abre a possibilidade para discussão e socialização de experiências

entre todos os participantes, fazendo com que haja uma rica circulação de informações. E o encontro culmina com a avaliação feita pelos familiares, considerando a relevância

do tema, encaminhamento do encontro e levantamento de possíveis temas para o próximo encontro. Como última etapa, os educadores também avaliam a reunião e

socializam em HTPC. Ocorrem anualmente quatro reuniões, sendo estas organizadas como no exemplo

abaixo:

ORGANIZAÇÃO DAS REUNIÕES COM PAIS – AGOSTO/2016

DATA REUNIÃO DAS 8h às 10h TURMA QUE ENTRA ÀS 13h:

01/08, 2ªf BERÇÁRIO

Educadoras: Elaine, Romana, Sandra e

Alessandra.

IA-

Educadoras: Rejane, Amanda e Raquel

02/08, 3ªf IA-

Educadoras: Rejane, Amanda e Raquel.

BERÇÁRIO

Educadoras: Elaine, Romana, Sandra e

Alessandra.

04/08, 5ªf IB-

Educadoras(es): Andreia Lopes, Márcia

Silva, Erica e Adams.

IIB-

Educadoras: Viviane, Andreia Pereira e

auxiliar.

05/08, 6ªf IIA-

Educadoras: Lourdes, Eliane e Tomiko.

IB-

Educadoras(es): Andreia Lopes, Márcia

Silva, Erica e Adams.

08/08, 2ªf IIB-

Educadoras: Viviane, Andreia Pereira e

auxiliar.

IIA-

Educadoras: Lourdes, Eliane e Tomiko.

Importante: 1) organizamos as reuniões de pais da seguinte forma: no dia da reunião do seu (a)

filho (a), ele (a) terá aula no período normal, porém outra turma terá aula somente no período da

tarde para que estes educadores possam estar com as crianças cujos pais estarão em reunião. A

Reunião c/ pais será das 8h às 10h; as professoras farão atendimentos individuais às famílias que

necessitarem das 10h às 11h no mesmo dia da reunião.

2) Todas as demais turmas terão aula normal (entrada das 7h30 às 8h e saída das 16h50 às

17h30).

Esta organização busca favorecer maior participação dos pais, assim como

envolvimento de outros seguimentos da creche, como direção e coordenação. Vale ressaltar que esse formato foi vivenciado e avaliado de forma positiva pela

maioria das famílias na avaliação realizada no final de 2016.

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4. Planos Anuais

BERÇÁRIO

LINGUA PORTUGUESA

Objetivo geral

Ampliar as possibilidades de inserção, participação e interação nas diversas práticas

sociais.

Objetivos específicos

Expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio de diferentes possibilidades

comunicativas, aproximando-as da linguagem oral;

Ampliar suas possibilidades de organização e comunicação de ideias.

Conteúdos

Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação presentes no

cotidiano, expressando seus desejos, necessidades e sentimentos;

Solicitação de ações: pedir a outras pessoas que façam coisas ou convidá-las a fazer

juntas;

Participação em jogos de linguagem como canções, rodas, etc.

Participação em jogos simbólicos; recreação e imitação de situações vividas;

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em

quadrinhos, etc.

Avaliação

Os educadores deverão observar como as crianças se comunicam nas diferentes

situações durante a rotina seja por meio da linguagem oral, corporal ou associadas.

MATEMÁTICA

Objetivo geral

Desenvolver seu raciocínio lógico matemático a partir de situações do cotidiano.

Objetivos específicos

Participar de situações reais que utilizem a contagem oral, noções de espaço;

Localizar-se espacialmente;

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Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,

características e possibilidades associativas (empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc.);

Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objetos).

Conteúdos

Ter contato com a contagem oral em jogos, brincadeiras e músicas junto com o

professor, nos diversos contextos;

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e propriedades

principais e suas propriedades associativas: empilhar, rolar, encaixar, etc.;

Noções de tempo e espaço;

Exploração do espaço;

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

Avaliação

Os educadores deverão observar a exploração dos bebês com os jogos de encaixe, a

forma como empilham as peças, colocam objetos dentro e fora de determinado

recipiente, como exploram os materiais disponibilizados, entre outras possibilidades.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo geral

Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo social, natural e

cultural.

Objetivos específicos

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Relacionar-se com outras pessoas para além do grupo familiar;

Envolver as famílias nas ações de combate ao Aedes Aegypti.

Conteúdos

Construção de sua identidade a partir da convivência com pessoas do seu grupo;

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;

Conhecimento do próprio corpo e cuidados pessoais por meio de jogos e brincadeiras

realizados durante os próprios cuidados; Observação de animais e plantas;

Exploração de objetos e suas propriedades (som, odor, temperatura, movimento, cor,

textura, etc.).

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Avaliação

A avaliação deve ser constante, levando em consideração os processos vivenciados pela

criança. Os educadores devem atualizar seus registros a cada conquista que a criança

realizar.

CORPO E MOVIMENTO

Objetivo geral

Atuar sobre o meio físico, social e cultural conhecendo gradativamente os limites e

potencialidades de seu corpo.

Objetivos específicos

Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação, por meio da

exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias habilidades

motoras–engatinhar, rolar, andar com apoio de objetos ou dos educadores, sem apoio,

etc.;

Desenvolver a capacidade de explorar dos diferentes materiais e objetos, utilizando

movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo;

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais;

Identificar o próprio corpo;

Deslocar-se no espaço de diferentes maneiras e com diferentes graus de autonomia;

Coordenar os movimentos do próprio corpo.

Conteúdos

Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio das

brincadeiras e nas demais situações de interação e cuidado;

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras tais como

velocidade, força, resistência e flexibilidade, através do deslocamento no espaço;

Desenvolvimento da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

Realização de diferentes movimentos individuais e em grupo.

Avaliação

A avaliação do movimento deve ser constante, levando em consideração os processos

vivenciados pela criança. Os educadores devem atualizar seus registros a cada

conquista que a criança realizar.

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ARTES

Objetivo geral

Desenvolver a imaginação, expressão, sensibilidade e comunicação artística.

Objetivos específicos

Participar de ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;

Estimular o interesse para a realização de atividades artísticas;

Utilizar diversos materiais sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades

de expressão e comunicação;

Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio de diferentes

objetos e materiais por meio da manipulação;

Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com formas diversas de

expressões artísticas;

Ter contato com as mais variadas imagens, das suas próprias produções e dos colegas;

Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos e pinturas.

Conteúdos

Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e coletivos;

Exploração e manipulação de materiais, meios e suportes diversos;

Exploração de movimentos gestuais;

Apreciação e identificação de imagens diversas.

Avaliação

A avaliação deve ser contínua e registrada a cada contato com diferentes tipos de

materiais para observar a reação, como se comporta frente a apreciações e atividades.

Será avaliada a exploração de materiais, a participação nas atividades tanto de criação

quanto de apreciação.

MÚSICA

Objetivo geral

Possibilitar que a criança tenha contato com as mais variadas formas de produzir sons,

com jogos, canções e brincadeiras, partindo do repertório que conhece, ampliando suas

experiências no contato com outros gêneros, estilos e culturas diferentes.

Objetivos específicos

Apreciar diferentes gêneros musicais;

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Desenvolver o gosto musical;

Ampliar o repertório musical;

Ampliar a percepção de som e silêncio;

Desenvolver a capacidade de reconhecimento de diferentes sons;

Utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros;

Recrear-se com brincadeiras cantadas;

Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na exploração e

produção musical;

Perceber as variações de ritmo, através de dança, palmas, instrumentos, batimento das

mãos e pés.

Conteúdos

Brincadeiras cantadas;

Elementos musicais – som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade e timbre;

Exploração de brinquedos sonoros;

Escuta de obras musicais variadas;

Jogos de estimulação da percepção auditiva e imitação gestual;

Brincadeiras com a produção de sons vocais diversos (imitando e criando).

Avaliação

Avaliar o interesse, a participação e a forma como o aluno se expressa por meio da

linguagem musical, nas diferentes propostas, fazendo dessa avaliação um instrumento

para o (re)planejar das ações.

INFANTIL IA E IB

LÍNGUA PORTUGUESA

Linguagem oral e escrita

Objetivo geral

Ampliar as possibilidades da criança de inserção, participação e interação nas diversas

práticas sociais.

Objetivos específicos

Incentivar que a criança se comunique de modo a se fazer entender;

Estimular a criança para que cada vez mais faça uso da fala como meio de expressar

pensamentos, necessidades, representar o mundo e atuar sobre ele;

Estimular o apreço pela leitura;

Estimular a ampliação do vocabulário por meio da leitura e de diferentes interações

sociais;

Incentivar a participação em jogos de linguagem como canções, roda e etc.;

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Incentivar a participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações

vividas.

Conteúdo

Estímulo à comunicação verbal da criança na manifestação de suas necessidades,

desejos e ideias;

Participação em diferentes situações que envolvam leitura, contos, dramatização de

diferentes histórias da literatura infantil;

Participação em jogos de linguagem como canções, rodas, etc.

Participação em jogos simbólicos; recreação e imitação de situações vividas;

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em

quadrinhos, etc.;

Participação em atividades que trabalhem a grafia do próprio nome dentro do conjunto

de outros nomes significativos nas situações em que se fizer necessário.

Avaliação

A avaliação se dará durante todo o processo educativo e acarretará mudanças no

processo de ensino-aprendizagem, caso se façam necessárias.

MATEMÁTICA

Objetivo geral

Estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático a partir de situações do

cotidiano. Proporcionar situações e experiências cotidianas com significados para que as

crianças possam vivenciar situações matemáticas, que envolvam: contagem oral,

noções temporais, formas, grandeza entre outras.

Objetivos específicos

Estabelecer aproximações com algumas noções matemáticas presentes no cotidiano da

criança, como contagem oral, noções temporais, de espaço, de formas e as de

grandezas e medidas;

Desenvolver a capacidades de agrupamento ou separação de elementos por

semelhanças ou diferenças;

Capacidade de identificar as posições dentro/fora, em cima/embaixo, aberto/fechado,

perto/longe e ao lado em relação ao próprio corpo por meio de vivências;

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,

características e possibilidades associativas (empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc.);

Estimular a lateralidade através de estímulos, motivações e atividades de coordenação;

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Estimular a capacidade de situar cronologicamente os fatos para organizar seu tempo e

suas ações, orientando-se também no espaço.

Conteúdo

Contagem oral em jogos, noções de quantidade, brincadeiras e músicas junto com o

professor, nos diversos contextos;

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do cotidiano;

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e propriedades

principais e suas propriedades associativas: empilhar, rolar, encaixar, etc.;

Noções de tempo e espaço;

Exploração do espaço;

Relação parte-todo;

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas

Avaliação

Avaliar as apropriações das crianças ao manipularem e explorarem, objetos e

brinquedos possibilitando assim que as mesmas descubram suas propriedades e

características.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo geral

Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato

com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e

interesse.

Objetivos específicos

Explorar o ambiente manifestando interesse e curiosidade pelo mundo social, natural e

cultural;

Desenvolver a autonomia e a interação com o meio ambiente, valorizando sua

importância para a preservação das espécies e qualidade de vida;

Identificar as partes do corpo;

Experimentar situações em que possa explorar e conhecer a si mesmo e o mundo, por

meio de descobertas e novos desafios;

Explorar o ambiente, para que possa relacionar-se com pessoas, estabelecer contato

com animais, plantas, objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;

Conhecer os principais cuidados que devemos ter com o nosso corpo para a preservação

da saúde;

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Desenvolver percepções tátil, olfativa, gustativa, auditiva e visual através de

experiências;

Desenvolver o gosto por uma alimentação saudável como forma de preservação da

saúde;

Reconhecer a família e os grupos sociais em que estamos inseridos;

Aprender sobre o aedes aegypti e as consequências de sua proliferação aos seres

humanos (formas de contágio, prevenção e tratamento), enfatizando a adoção coletiva

de medidas que colaborem para acabar com o mosquito e a importância da higiene para

mantermos a saúde;

Iniciar o desfralde, transformando-o num processo divertido e lúdico, estimulando a

retirada das fraldas;

Conhecer e vivenciar valores humanos.

Conteúdos

Meio Ambiente (animais, plantas e o ser humano);

Fenômenos da Natureza;

Hábitos de Higiene;

Alimentação;

Eu;

Minha família;

Desfralde.

Avaliação

Ocorrerá de forma contínua considerando o desenvolvimento integral da criança em

contato com o meio.

CORPO E MOVIMENTO

Objetivo geral

Atuar sobre o meio físico, social e cultural conhecendo gradativamente os limites e

potencialidades do seu corpo.

Objetivos específicos

Experimentar os limites do corpo (rolar, engatinhar, arrastar, pular, correr...);

Experimentar movimentos amplos (lentos, rápidos, etc.);

Estimular o equilíbrio e a coordenação motora;

Identificar o próprio corpo, explorando-o e controlando-o conforme a necessidade;

Perceber, imitar e produzir sons e ritmos utilizando o corpo e diferentes materiais;

Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo.

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Conteúdos

Reconhecimento do próprio corpo;

Expressão de sensações e ritmos corporais;

Exploração de diferentes posturas corporais e agilidade ao deslocar-se no espaço;

Exploração e utilização de movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.

Avaliação

Avaliar a apropriação das crianças no desenvolvimento de suas habilidades corporais.

ARTES VISUAIS

Objetivo geral

Estimular a expressão, a imaginação, a observação, a sensibilidade e a comunicação

artística.

Objetivos específicos

Oportunizar situações em que as crianças desenvolvam a imaginação, a expressão, a

sensibilidade e a comunicação;

Ampliar o conhecimento de mundo em relação às diversas formas de expressão

artística;

Estimular a participação em atividades que tragam desenho, pintura e modelagem em

suas propostas;

Incentivar a exploração das características e possibilidades de manuseio de diferentes

materiais;

Incentivar o cuidado com os materiais utilizados para as produções, bem como em

relação ao espaço;

Entender a arte como forma comunicativa.

Conteúdos

Estímulo à coordenação motora fina por meio do manuseio de diferentes materiais;

Exploração da capacidade de produzir diferentes marcas;

Apreciação de telas de diversos artistas;

Observação e identificação de imagens diversas;

Exploração de características de diferentes materiais, como texturas, espessuras, entre

outras.

Avaliação

Ocorrerá de forma contínua, por meio das observações.

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MÚSICA

Objetivo geral

Desenvolver possibilidades de expressão artística por meio da linguagem musical.

Objetivos específicos

Sentir prazer na realização de atividades musicais, como apreciação, improvisação,

confecção de instrumentos e objetos sonoros, etc.;

Reconhecer, identificar e pesquisar fontes sonoras, explorando possibilidades de

produção de som e silêncio;

Produzir e utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros;

Recrear-se com brincadeiras cantadas e jogos rítmicos;

Divertir-se ao cantar sozinho ou acompanhado;

Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na exploração e

produção musical;

Perceber as variações de ritmo, através de dança, palmas, instrumentos, batimento das

mãos e pés;

Atentar-se às sensações que as músicas despertam nas pessoas;

Reconhecimento de diferentes timbres de voz, inclusive de sua própria;

Estimular a memória musical.

Conteúdos

Participação em brincadeiras e em jogos cantados e rítmicos;

Elementos musicais – som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade e timbre;

Exploração de materiais sonoros;

Produção musical – exploração, improvisação, interpretação;

Escuta de obras musicais variadas;

Participação em situações que integrem música, canções e movimentos corporais;

Jogos de estimulação da percepção auditiva e imitação gestual;

Brincadeiras com a produção de sons vocais diversos (imitando e criando).

Avaliação

A avaliação na área de música será contínua, levando em consideração as experiências

vivenciadas pelas crianças.

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INFANTIL II A E B

LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivo geral

Ampliar, gradativamente, suas possibilidades de comunicação e expressão,

interessando-se por conhecer vários gêneros textuais, por meio da linguagem oral e

escrita e participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar

suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas.

Objetivos específicos

Desenvolver a oralidade, interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos;

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;

Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução;

Respeitar colocações de outras pessoas, tanto no que se refere às ideias quanto ao

modo de falar e escutar;

Participar de atividades em que seja necessária a utilização da linguagem oral, exemplo:

roda de conversa, chamadinha, etc.;

Conseguir fazer relatos de situações vividas;

Participar de diferentes situações de leitura;

Escolher os livros para ler e apreciar;

Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores;

Familiarizar-se com a função social da escrita.

Conteúdos

Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivencias e expressar

desejos, vontades, necessidades e sentimentos nas diversas situações de interação

presentes no cotidiano;

Participação em jogos de linguagem como canções, rodas de leitura, de conversa, etc.;

Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas;

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em

quadrinhos, etc.;

Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original

no que se refere à descrição de personagens, cenário e objetos, com ajuda do educador.

Avaliação

Será feita de maneira contínua, observando a participação das crianças durante as

atividades propostas, a ampliação do vocabulário, a organização de ideias para se

expressar nas diferentes situações comunicativas. Enfim, levando em consideração os

processos vivenciados pelas crianças, resultado de um trabalho intencional dos

educadores.

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MATEMÁTICA

Objetivo geral

Proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de

estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano,

como contagem, relações espaciais, quantidades, etc.

Objetivos específicos

Estabelecer aproximações com algumas noções matemáticas presentes no cotidiano da

criança, como contagem oral, relações espaciais, noções temporais, de espaço, de

formas e as de grandezas e medidas;

Localizar-se espacialmente;

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,

características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc.;

Explorar propriedades geométricas de objetos e figuras;

Desenvolver algumas noções espaciais: dentro/ fora, em cima/ embaixo, perto/ longe,

frente/atrás: ao lado;

Perceber a relação parte-todo.

Conteúdos

Utilização de contagem oral, das noções de quantidade em jogos, brincadeiras e

músicas junto com o professor, nos diversos contextos;

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e propriedades

principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, encaixar, etc.;

Exploração de diferentes corpos (tamanhos, cores e espessuras) e formas geométricas.

Noções de tempo e espaço;

Exploração do espaço;

Relação parte-todo.

Avaliação

Será feita de maneira contínua, levando em consideração os processos vivenciados

pelas crianças, resultado de um trabalho intencional dos educadores.

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CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo geral

Desenvolver o cuidado e a preservação do meio ambiente, valorizando atitudes, a partir

de suas próprias ações. Demonstrar interesse e curiosidade pelo social e natural,

levantando hipóteses, interpretando e buscando informações e confrontando ideias.

Objetivos específicos

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Conhecer alimentos in natura e incentivar a alimentação saudável;

Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato

com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e

interesse;

Orientar e incentivar o cuidado com o próprio corpo e o uso das práticas de higiene

corporal e do ambiente, como elementos promotores da saúde;

Aprender sobre o mosquito Aedes Aegypti e os males que causa, bem como maneiras de

combatê-lo.

Conteúdos

Possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo social e

natural;

Conhecimento do próprio corpo por meio da exploração de suas habilidades físicas,

motoras e perceptivas;

Contato com pequenos animais e plantas;

Oportunidade de experimentar novos alimentos e ampliar o repertório sobre frutas e

legumes;

Atividades diversas, entre elas: roda de conversa, de história, de música e apresentação

de vídeos que visem estimular as práticas de higiene;

Atividades diversas, entre elas: roda de conversa utilizando-se de imagens, rodas de

música e apresentação de vídeos sobre o mosquito Aedes Aegypti.

Avaliação

Será feita de maneira contínua, levando em consideração os processos vivenciados

pelas crianças, bem como as aprendizagens adquiridas e demonstradas pelas mesmas,

resultado de um trabalho intencional dos educadores.

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CORPO E MOVIMENTO

Objetivo geral

Ampliar e controlar, gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de

deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilização em jogos,

brincadeiras, danças e demais situações, bem como apropriar-se progressivamente da

imagem de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos,

desenvolvendo o cuidado com o próprio corpo.

Objetivos específicos

Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação, por meio da

exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias habilidades

motoras – andar, correr, pular, etc.;

Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e brincadeiras;

Desenvolver a capacidade de explorar dos diferentes materiais e objetos, utilizando

movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo;

Apropriar-se, progressivamente, da imagem de seu corpo, conhecendo e identificando

suas partes;

Desenvolver o cuidado com o corpo;

Valorizar suas conquistas corporais e dos outros;

Explorar possibilidades de gestos e ritmos corporais;

Coordenar os movimentos do corpo;

Envolver–se e criar diversos enredos nos momentos de brincadeira simbólica;

Conseguir participar de alguns jogos de regras simples;

Brincar de roda.

Conteúdos

Exploração de movimentos, gestos e ritmos corporais;

Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a cultura local, nas

diversas épocas da história e por diferentes grupos sociais, por meio do resgate de

jogos, brincadeiras e danças.

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras tais como

velocidade, força, resistência e flexibilidade, através do deslocamento no espaço –

andar, correr, pular, saltar, etc.;

Realização de diferentes movimentos individuais e em grupo;

Reconhecimento progressivo das partes do próprio corpo;

Valorização e ampliação dos movimentos.

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Avaliação

Será feita de maneira contínua, levando em consideração os processos vivenciados

pelas crianças, resultado de um trabalho intencional dos educadores.

ARTES

Objetivo geral

Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e

materiais explorando suas características, propriedades de manuseio e entrando em

contato com formas diversas de expressões artísticas. Produzindo trabalhos de arte,

utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem,

desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.

Objetivos específicos

Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de aula, no ateliê,

em espaços expositivos dentro e fora da escola;

Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;

Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar

suas possibilidades de expressão e comunicação;

Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio de diferentes

objetos e materiais por meio da manipulação;

Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com formas diversas de

expressões artísticas;

Participar de rodas de apreciação das mais variadas imagens, das suas próprias

produções e dos colegas;

Explorar os mais variados movimentos para produzir desenhos e pinturas;

Utilizar a arte como forma de linguagem através do desenho, pintura, modelagem e

colagem;

Conhecer e utilizar diversos meios, suporte e instrumentos.

Conteúdos

Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e coletivos;

Exploração e manipulação de materiais diversos;

Exploração de gestos e movimentos;

Apreciação e identificação de imagens diversas;

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Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de

arte;

Criação de desenhos, pinturas, modelagens e colagens.

Avaliação

Será feita de maneira contínua, levando em consideração os processos vivenciados

pelas crianças, resultado de um trabalho intencional dos educadores.

MÚSICA

Objetivo geral

Desenvolver por meio da música, a representação, a autoestima e integração social,

além da oralidade. Meio de experimentar, expressar e recriar o mundo.

Objetivos específicos

Sentir prazer na realização de atividades musicais – de apreciação, confecção de

instrumentos e objetos sonoros, etc.;

Ampliar o repertório musical e de palavras;

Pesquisar fontes sonoras diferentes, explorando possibilidades de produção de som e

silêncio;

Conhecer diferentes ritmos e expressões musicais.

Conteúdos

Exploração de materiais e a escuta de obras musicais para propiciar o contato e

experiências com a matéria prima da linguagem musical: o som (suas qualidades) e o

silêncio, em diversos momentos da rotina;

Rodas de música;

Rodas de música com instrumentos musicais, como a caxirola e utilizando-se do próprio

corpo para produzir som.

Avaliação

Será feita de maneira contínua, observando a participação das crianças durante os

trabalhos, através da roda de música, a ampliação do vocabulário, etc., levando em

consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de um trabalho

intencional dos educadores.

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5. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos

Avaliar vai além de olharmos para crianças como seres meramente observados, ou

seja, a intenção pedagógica avaliativa dá condições para os educadores criarem

objetivos e planejarem atividades adequadas, dando assim um real ponto de partida

para esta observação. Torna-se claro a necessidade de se construir conhecimentos e

reflexão por parte dos educadores acerca do processo avaliativo formal na Educação

Infantil.

A avaliação se destina a obter informações capazes de favorecer o desenvolvimento

das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas

medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma

importância fundamental no fazer educativo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na seção II, referente à Educação Infantil,

artigo 31, preconiza que: "(...) a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e

registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao

ensino fundamental".

A avaliação nessa etapa deve ser processual e destinada a auxiliar o processo de

aprendizagem, fortalecendo a autoestima das crianças. No que se refere às crianças, a

avaliação deve permitir que elas acompanhem suas conquistas, suas dificuldades e suas

possibilidades ao longo de seu processo de aprendizagem.

5.1 Relatório semestral de desenvolvimento do aluno

Os relatórios de desenvolvimento dos alunos são instrumentos produzidos pelos

professores ao final de cada semestre do ano letivo e devem estar pautados em

observações e registros.

O objetivo desse documento é possibilitar ao outro (família ou outros profissionais)

conhecer qual o trabalho desenvolvido nesse período, quais as intervenções necessárias

para que a criança respondesse de forma positiva às propostas, os avanços alcançados

pela criança e quais as intervenções ainda se fazem necessárias. Além desse aspecto,

assume um papel de inegável importância no que tange a ser instrumento de reflexão

da prática para os professores e leme norteador para a (re)tomada de decisões no que

se refere ao planejamento das ações.

Para além dessa avaliação que é extremamente pertinente para proposição de

encaminhamentos a partir desse diagnóstico, é necessário também estar atento, refletir

e registrar sobre as relações que essa criança estabelece com o outro (adultos e

crianças), como se porta diante de um desafio, como reage em uma situação

conflitante, entre outras possibilidades.

Esse documento deve ser composto por diferentes e qualificados olhares. É preciso

conhecer o aluno e registrar todos esses e muitos outros aspectos de forma

individualizada.

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A elaboração dos relatórios, como dito anteriormente, é de responsabilidade dos

professores da turma, portanto, ambos devem se responsabilizar pela escrita e estética

do documento. Vale ressaltar que apesar de não fazer parte das atribuições dos

auxiliares em educação, estes podem e tem condições de colaborar ricamente com

observações e registros das mesmas. Devem também conhecer cada relatório produzido

e podem discutir com a equipe, colaborando com a construção do documento.

Todos os relatórios são lidos pela Coordenadora Pedagógica (CP) e discutidos

posteriormente com os educadores, visando aprimorá-lo, se necessário. Ao término do

primeiro semestre, são impressos em duas vias. Uma delas é entregue às famílias e a

outra arquivada no prontuário da criança, após ciência dos responsáveis em Reunião

com Pais. Os relatórios das turmas de Infantil II, do segundo semestre são impressos

em três vias, sendo uma arquivada no prontuário, a segunda entregue à família e a

última encaminhada à EMEB na qual a criança dará prosseguimento à sua vida escolar.

Antecedendo o relatório de acompanhamento dos alunos, os professores elaborarão

um relatório geral da classe, que aborda os aspectos ligados ao grupo, ao trabalho que

foi desenvolvido com a turma durante aquele semestre que se encerrou, as diferentes

intervenções propostas e uma breve avaliação do trabalho que deverá embasar o ajuste

do planejamento subsequente.

5.1.2. Avaliação dos pais no final do semestre sobre o desenvolvimento da

criança

Na reunião com pais (após o recesso e na última do ano), estes são convidados a

participarem de uma atividade coletiva, na qual podem falar ou escrever (a estratégia é

opção de cada trio/quarteto de educadores) a respeito das mudanças mais significativas

que observaram com relação ao processo de desenvolvimento de seu filho.

Entre outros aspectos, destacam-se o desenvolvimento e aprimoramento da

linguagem oral e interesse por ler e ouvir histórias, a aquisição e aprimoramento de

uma série de habilidades motoras e a autonomia para o desenvolvimento de diversas

atividades do cotidiano como, por exemplo, vestir-se, servir-se a alimentar-se sozinho e

melhoria com relação aos cuidados com a higiene do próprio corpo como escovar os

dentes, por exemplo.

Além disso, é apresentado às famílias o Relatório Semestral de Desenvolvimento do

aluno. Os pais e/ou responsáveis leem os relatórios e assinam ciência em campo

próprio. Muitos costumam conversar com os educadores após a leitura dos relatórios

para compreender um pouco mais sobre o desenvolvimento de seus filhos.

6. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

Um dos instrumentos para que a qualidade se faça de fato é o planejamento do

trabalho pedagógico. A mudança curricular é uma condição necessária para realizar uma

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reforma educacional que leve à maior qualidade e que se assegure nosso desejo:

contribuir para a construção de um desenvolvimento saudável do ser humano em

crescimento.

Em nossa unidade temos a preocupação de definir quais objetivos, conteúdos,

estratégias, avaliação a serem trabalhados com as diferentes faixas etárias que

atendemos, assim como pensar em nosso replanejamento após as nossas observações,

registros e reflexões individuais e coletivas.

6.1. Acompanhamento dos instrumentos metodológicos e reuniões dos

trios/quartetos de educadores com a CP

Os planos de curso dos grupos (berçário, Infantil I e Infantil II) trazem os objetivos,

conteúdos, estratégias e avaliação, reforçando que o planejamento precisa ser flexível e

ajustado às necessidades que surgirem e/ou forem observadas.

Quinzenalmente a CP recebe o planejamento dos trios/quartetos de educadores para

poder acompanhar o trabalho pedagógico que vêm sendo desenvolvido junto às crianças

das diferentes turmas. Após leitura desse instrumento, ocorre uma devolutiva escrita

para que questões relacionadas às atividades propostas às crianças possam ser

discutidas e refletidas.

Ocorrerão encontros com os professores durante os HTPs, para discussão do

planejamento ou conversa mais dirigida com a Equipe Gestora ou somente com a CP, de

acordo com a necessidade.

Junto ao planejamento quinzenal, as professoras fazem o registro reflexivo, com foco

nos projetos desenvolvidos (entre outros aspectos) a fim de avaliar o desenvolvimento

de uma atividade, a participação das crianças, sua atuação, avanços e dificuldades, cuja

reflexão colaborará com o planejamento da quinzena seguinte.

6.2. Observação em sala de aula pela CP

A entrada da CP nas salas de aula acontece nas mais variadas situações do cotidiano

escolar. Desde um simples cumprimento aos educadores e crianças, para dar um

recado, observar o movimento do grupo, intervenções dos educadores,

encaminhamentos de atividades, comportamento de algumas crianças, participar ou

assistir de alguma atividade, como acompanhamento do planejamento, enfim são

muitas as possibilidades para essa entrada que também acontecerá quando a equipe de

educadores solicitar auxílio nas mais diversas questões de sala de aula.

Se necessário, após a observação de sala, a CP organizará um registro a Equipe

Gestora ou somente a CP realizará reunião com o trio/quarteto de educadores a fim de

socializar suas observações, discutir com o grupo possibilidades e realizar os

encaminhamentos que se fizerem necessários.

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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII. REFERÊNCIAS

BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/1996.Brasília,1996.

______. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.

______. Ministério da Educação. Brinquedos e Brincadeiras de creche. BRASÍLIA, 2012.

______. Ministério da Educação. Critérios para um atendimento em Creche que Respeite

os Direitos Fundamentais das Crianças. BRASÍLIA, 2009.

RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Orientações para profissionais da Educação Infantil. Rio de Janeiro, 2010.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de Validação: Adaptação na Educação Infantil. São Bernardo do Campo, 2003.

_______________________. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de Validação: Avaliação na Educação Infantil. São Bernardo do Campo, 2004.

_______________________. Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular: Educação Infantil. Volume II, Caderno 2. São Bernardo do Campo, 2007.

SÃO PAULO. Coordenação de Vigilância à Saúde. Manual de Boas Práticas de Higiene e de Cuidados com a Saúde para Centros de Educação Infantil. São Paulo, 2008.

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VIII. ANEXOS

Descrição da Estrutura Física da Escola

5 salas de aula

1 sanitário para crianças 1 sala para a diretoria

1 sala para a secretaria 1 sala para a coordenação pedagógica

1 sanitário feminino para uso da comunidade 1 sanitário masculino e para portadores de deficiência para uso da comunidade

1 sanitário feminino para uso das funcionárias da escola 1 sanitário masculino para uso dos funcionários da escola

1 almoxarifado externo 1 almoxarifado interno

1 pátio coberto, utilizado como refeitório

1 sala de reuniões 1 sala de múltiplo uso, utilizada, essencialmente como ateliê de arte

1 biblioteca escolar (espaço adaptado devido às medidas do local) 1 cozinha com despensa

1 lactário 1 banheiro para banho e troca de bebês

1 banheiro para banho, troca e utilização das crianças de 1, 2 e 3 anos 1 lavanderia

1 tanque de areia com brinquedos de playground 1 solário com brinquedos plásticos de playground

Área externa para atividades físicas e recreativas (localizada nos fundos da escola) Área externa para atividades físicas e recreativas (localizada na frente da escola,

contendo duas casinhas em madeira para brincadeira simbólica) Canteiros para horta (localizados em uma das laterais da escola)

Materiais Pedagógicos e Equipamentos

Salas de aulas equipadas com mesas e cadeiras infantis, lousa, colchonetes,

armários, prateleiras, colmeias, tapetes, aparelho de som portátil; Sala multiuso com materiais gráficos como caneta hidrocor, caneta esferográfica azul

e vermelha, caneta gel, giz de cera tipo artesanal, giz de lousa, lápis de cor tipo jumbo, lápis preto, lápis de carpinteiro, borracha, apontador, massa para modelagem, argila,

tinta guache, tinta para pintura a dedo, rolinho para pintura, pincéis em diferentes tamanhos, brochinhas, anilina, cola colorida, cola colorida com gel, cola comum, papéis

diversos como sulfite branco, colorido, papel pardo, cartolina, papel color set, dobradura, celofane, laminado, crepom, cartão, tesoura sem ponta, tesoura para

picotar; Espaço adaptado para biblioteca escolar com diversos livros de literatura infantil,

artes, literatura para educadores, dvd’s, cd’s, microcomputador, tv, aparelho de dvd,

prateleiras, carrinhos para leitura, almofadas comuns, almofadas com motivos de animais;

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Almoxarifado interno com materiais pedagógicos e brinquedos diversos como jogos

de montar, bandinha, kits para brincadeiras simbólicas; Playground com diversos brinquedos como escorregador, balanços, casinhas do

Tarzan, cama elástica; Casinhas de bonecas com móveis em tamanho adequado às crianças, como

geladeira, fogão, pia, tábua de passar roupas; Solário com brinquedos para bebês como gangorra, casinha de bonecas, mini

escorregador, balanços;

Cozinha equipada com fogão industrial, geladeira industrial e também domiciliar, liquidificadores semi-industriais e domiciliares, processador de legumes elétrico e

doméstico, batedeira, espremedor de laranjas elétrico, algodoinha, utensílios diversos, armários tipo planejados, bancadas com três cubas e um tanque em inox;

Refeitório com mesas e cadeiras infantis, cadeirões para bebês, balcão térmico; Lactário com fogão domiciliar, forno de micro-ondas, pia;

Lavanderia equipada com máquinas de lavar e secar roupas, tanques, bancada de apoio aos serviços, aspiradores de pó, lavadora de alta pressão;

Almoxarifado externo onde fica armazenado todo o estoque de produtos de limpeza bem como os equipamentos diversos para atividades físicas;

Contamos ainda com máquinas fotográficas, filmadora, aparelho projetor (datashow) com tela de projeção, microcomputadores para secretaria, coordenação pedagógica,

biblioteca e educadores.

Biografia do Patrono

Antonio José Mantuan nasceu na cidade de Piracicaba, no dia 15 de dezembro de

1950. Era filho do Sr. Benedito Mantuan e de Dona Elvira de Aguiar Rosário Mantuan.

Foi casado com a Sra. Afra Mantuan e teve três filhos: Daniela, com 19 anos; Priscila,

com 15 anos e Antonio José Mantuan Jr., com 11 anos (idades referentes à época da

promulgação da Lei nº 4207/94 que denominou a Creche Antonio José Mantuan).

Zé da Farmácia, cognome pelo qual era popularmente conhecido, por ser proprietário

de uma farmácia há mais de 16 anos no Bairro Ferrazópolis, era pessoa muito querida e

estimada por todos, ajudando, no decorrer de todos esses anos, com a doação de

remédios e internações hospitalares às pessoas menos favorecidas.

Foi candidato a vereador em 1992, pelo PMDB, obtendo a expressiva votação de

1.100 (mil e cem) votos. No início da década de 1990 era Assessor do Gabinete da

Presidência da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.

Sua simplicidade, amizade e predisposição em ajudar o próximo, fizeram com que

Antonio José Mantuan adquirisse milhares de amigos e admiradores no decorrer de sua

existência. Seu passamento causou grande consternação no Município.

Fonte: Anexo Único da Lei Municipal nº 4207, de 15 de junho de 1994.

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PROJETOS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

QUEM CONTA UM CONTO, ENCANTA UM TANTO!!!

PÚBLICO ALVO: Berçário

DURAÇÃO PREVISTA: de Março a Novembro. O projeto será dividido em três etapas,

cada uma sendo desenvolvida em um trimestre.

JUSTIFICATIVA

Optamos em trabalhar com Contos de Fadas por acreditarmos que é o gênero que mais

desperta o interesse das crianças e que por isso favorece o trabalho com a oralidade,

memória, imaginação, criatividade, interpretação, assim como ajudar as crianças a

entenderem seus sentimentos, além de ampliar o seu repertório cultural.

OBJETIVO GERAL

Por meio dos Contos Chapeuzinho Vermelho e Os três porquinhos, temos por objetivo

aproximá-los do universo literário, contribuindo assim para o desenvolvimento da sua

imaginação e criatividade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Estimular a comunicação, oralidade e imaginação do aluno por meio da leitura,

contação de histórias e dramatização dos contos de fadas;

● Apresentar o mesmo conto por meio de diferentes recursos;

● Oferecer recursos musicais e lúdicos.

DESENVOLVIMENTO

1ª Etapa: Conhecendo as histórias

Nesta primeira etapa, vamos focar em apresentar vários contos e trabalhar de forma

sistemática com dois em especial: Chapeuzinho Vermelho (período da manhã) e Os três

porquinhos (período da tarde) em diferentes suportes e formatos:

➢ Vídeos: vários contos de fadas em animação a serem trabalhados durante a rotina

da creche,

➢ Áudios: histórias em áudio com sonoplastia,

➢ Contação: as contações das histórias serão realizadas com livros, fantoches,

dedoches, caixas de contação, máscaras das personagens, instrumentos musicais,

entre outros recursos,

➢ Exploração do cesto de objetos da Chapeuzinho Vermelho/Os três porquinhos

➢ Teatro: dramatização das histórias pelos educadores, utilizando diversos espaços

da creche.

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2ª Etapa: Interagindo com o conto e seus personagens

A segunda etapa do projeto compreende atividades onde as crianças terão maior

contato com os personagens, estes se materializando para os alunos por meio de seus

educadores. Serão diversas atividades, descritas a seguir:

➢ Os Três Porquinhos em teatro de arena;

➢ Brincadeiras de faz-de-conta envolvendo o cenários das histórias e personagens;

➢ Onde está o lobo? – criação de um percurso pela creche, onde as crianças

procurarão pelo lobinho;

➢ Criação de um painel com imagens dos principais personagens dos contos focados,

para trabalhar características físicas e emocionais dos mesmos;

➢ Trabalho com as músicas que pertencem aos contos: Pela estrada fora, Lobo Mão,

Mamãezinha, Quem tem medo do lobo mau – educadores cantando e explorando

instrumentos;

➢ Criação de fantoches com o rosto dos alunos, como personagens, convidando os

pais a contarem as histórias em casa;

➢ Contação de história pelos pais de forma presencial e virtual;

➢ Rodas de música com caixinha de música contendo pandeiro, flauta, tambor e

violão;

➢ Criação de um kit com livros de contos de fadas para realização de empréstimo.

3ª Etapa: Finalização do projeto

A terceira e última etapa tem como objetivo principal finalizar o projeto. Para isso,

diversas ações serão desenvolvidas, a seguir:

➢ Grande festa de aniversário do lobo, nas casinhas, convidando os alunos para

participarem. Haverá a junção dos personagens nesta festa: três porquinhos,

mamãe porquinha, Chapeuzinho Vermelho, Mamãezinha, Vovó e Caçador;

➢ Apresentação do material construído no decorrer do ano em reunião de pais ou no

último sábado letivo;

➢ Postagem no blog da escola de cada etapa do projeto;

➢ Confecção de um DVD ou disponibilização do material digital (para ser salvo em

pen drive dos pais) com as imagens e gravações do projeto.

PRODUTO FINAL

Como produto final, teremos a grande festa de aniversário do antagonista das duas

histórias, o Lobo. A festa será realizada nas casinhas e contará com o apoio de diversos

funcionários para a realização do evento, que também poderá contar com a presença de

outros personagens dos contos trabalhados no decorrer do ano.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser reguladora. Vários aspectos deverão ser observados no decorrer

e no final do processo: O interesse e interação dos alunos com as histórias e com os

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materiais e suportes utilizados, reconhecimento das personagens, desenvolvimento da

oralidade e ampliação do repertório.

PROJETO LEITURA

PÚBLICO ALVO: Infantil IA

DURAÇÃO PREVISTA: ao longo do ano letivo de 2017

ÁREAS DO CONHECIMENTO: Língua Portuguesa, Música e Artes

JUSTIFICATIVA

“... é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias... escutá-

las é o início da aprendizagem para ser leitor, é ter um caminho absolutamente infinito

de descobertas, de compreensão do mundo.” (Abramovich, 1989, p.16)

Partindo dessa premissa, entendemos que a leitura/contação de histórias propicia à

criança o desenvolvimento da sua oralidade, ampliação de seu repertório e o contato

com o mundo letrado.

OBJETIVO GERAL

Incentivar o hábito e o gosto pela leitura através de momentos prazerosos, onde será

motivada a trabalhar a imaginação e a manifestar preferências.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Ampliar o repertório cultural

- Propiciar o acesso ao universo literário

- Desenvolver a oralidade

- Provocar a curiosidade

- Expressar sentimentos

- Reconhecer/interpretar imagens

CONTEÚDOS

- Apreciação de dramatizações realizadas pelos educadores

- Exploração de materiais relacionados aos contos (livros, fantoches, dedoches, entre

outros)

- Participação em diferentes situações de leitura/contação de contos de fadas

- Realização de atividades artísticas/musicais relacionadas ao tema

METODOLOGIA

- Leitura

- Contação de histórias com fantoches, dedoches e outros suportes

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- Exploração livre ou dirigida de materiais relacionadas ao tema

- Dramatizações, pintura, colagem, rodas de música

- Histórias cantadas

- Brincadeiras com fantasia

- Vídeos, áudio, apreciação de imagens

RECURSOS

- Livros

- Fantoches

- Dedoches

- TV e DVD

- Aparelho de som e CDs

- Fantasias

PRODUTO FINAL

Exposição das atividades e de todo o processo realizado através de fotos e ou vídeos.

Apresentação de contação de história.

AVALIAÇÃO

Será realizada durante todas as etapas, observando a participação e o interesse das

crianças nas atividades propostas, bem como o seu desenvolvimento.

PROJETO CONTOS & FÁBULAS

MALETA VIAJANTE!

EDUCADORES: Cristyane Martins, Luzia Regina Pripko, Thais Santos e Valdinei Oliveira.

TURMA: Infantil IB, ano 2017.

DURAÇÃO PREVISTA: Segundo semestre de 2017

JUSTIFICATIVA

É indispensável que as práticas de leitura assumam desde cedo o papel

fundamental na formação de futuros leitores. As crianças sempre gostam de novidades

e quando se pode levar algo da escola para casa, que possibilite um momento especial

em família e que desperte o imaginário de todos, é melhor ainda!

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OBJETIVO GERAL

O projeto visa integrar as crianças, família e escola; estimular e incentivar o

hábito da leitura e o cuidado com o manuseio dos livros, enriquecer e ampliar o

repertório vocabular da criança, além de trabalhar o imaginário.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Integrar família e escola;

Permitir o acesso a variados livros de contos e fábulas;

Desenvolver a linguagem oral da criança e oportunizar a criatividade, imaginação

e humor;

Despertar o gosto pela leitura;

Estimular o manuseio e o cuidado com os livros e demais materiais;

Ampliar o repertório vocabular através da leitura e contação de história;

Incentivar os pais a se tornarem participantes ativos no processo de leitura de seu

filho;

Estimular a leitura para que seja algo prazeroso e não obrigatório.

Desenvolver o hábito de ouvir com atenção.

DESENVOLVIMENTO

Será confeccionada uma maleta de plástico decorada (ou outro material ainda a

ser definido). As crianças, cada uma por vez, levarão esta maleta para casa às sextas-

feiras. Na maleta deverá constar um livro de contos e fábulas (títulos a serem

definidos), um caderno de registros, giz de cera e/ou lápis de cor. Sendo assim, na

segunda-feira a criança trará a maleta de volta à escola, para que no momento da nossa

roda de conversa possamos compartilhar com toda turma as falas das famílias obtidas

através dos registros, os desenhos realizados pelas crianças e/ou fotos (na reunião de

pais conversaremos sobre a possibilidade de cada família anexar uma foto do momento

junto ao seu registro).

Em sala, além de ações que envolvam a apreciação de imagens, rodas de leitura,

contação de histórias e utilização de recursos audiovisuais, também realizaremos com

as crianças a dramatização dos contos e fábulas através de fantoches, palitoches e

dedoches.

RECURSOS MATERIAIS

Livros de contos e fábulas (a definir);

Maleta decorada;

Caderno de registros;

Giz de cera;

Lápis de cor;

Fantoches;

Palitoches;

Dedoches;

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Recursos audiovisuais: cd’s e dvd’s.

PRODUTO FINAL

Será elaborado um painel contendo imagens do percurso de todo trabalho

realizado em sala com a turma, além de fotos e registros realizados pelas famílias.

AVALIAÇÃO

Ocorrerá durante todo o processo.

PROJETO

ANIMAIS NOSSOS AMIGOS

EDUCADORES: Cristyane Martins, Luzia Regina Pripko, Thais Santos, Valdinei Oliveira.

TURMA: Infantil IB - Ano 2017.

DURAÇÃO PREVISTA: segundo semestre de 2017.

JUSTIFICATIVA

Os animais fazem parte do mundo em que vivemos e tem sua importância no meio

ambiente. Como as crianças gostam muito de animais e ficam fascinadas ao

visualizarem um, este tema será com certeza muito interessante e produtivo.

OBJETIVOS GERAIS

Considerando o interesse que o tema suscita nas crianças e o trabalho proposto, temos

por objetivo estimular o sentimento de apreço aos animais e contribuir com a

construção de valores positivos em relação a eles, respeitando e compreendendo a

existência de uma grande variedade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver e ampliar o conhecimento dos educandos sobre animais, seu habitat,

suas características e cuidados que se deve ter com os mesmos, além de trabalhar

a oralidade das crianças.

DESENVOLVIMENTO Apresentação de figuras de animais, conversando com as crianças sobre o nome

dos animais, seu habitat, suas características, hábitos e alimentos;

Apresentação dos animais em vídeos;

Cantar músicas de animais;

Contação de histórias de animais ou que contenham animais;

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Confecção de cartaz coletivo com colagem de figuras de animais, escolhidas de

revistas, etc...

RECURSOS

Material impresso com histórias de animais;

Vídeos;

Áudios;

Fichas com figuras de animais.

PRODUTO FINAL

Confecção de um cachorro em tamanho natural com varetas, jornais, papel machê

e guache.

AVALIAÇÃO

Ocorrerá durante todo o processo.

PROJETO LITERATURA NA CRECHE

PÚBLICO ALVO: Infantil II A

TEMPO PREVISTO: Será desenvolvido no decorrer do ano letivo de 2017.

JUSTIFICATIVA

O gosto pela leitura surge a partir do contato com uma boa e variada literatura,

principalmente quando este contato ocorre nos primeiros anos de vida. Percebemos que

nossas crianças já demonstram admiração e interesse pelo personagem “lobo” da

história de Chapeuzinho Vermelho. Sendo assim, achamos importante resgatarmos esse

e apresentarmos outros personagens que encontramos nas ricas histórias da literatura

infantil, ampliando dessa forma esse universo cultural.

OBJETIVO GERAL

Propiciar aos alunos o contato com a literatura, estimular o gosto pela leitura e

contribuir com a ampliação repertório cultural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver o gosto pela leitura através do manuseio de livros.

Propiciar momentos de enlevo ao ouvir a leitura feita pela professora das diversas

histórias e contos.

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Instigar o gosto pela representação dos diversos personagens.

Representar os diferentes cenários (dos contos) através da Arte.

METODOLOGIA

A proposta inicial é de trabalharmos por duas vezes na semana com as atividades

relacionadas ao projeto, considerando as flexibilizações que se fizerem necessárias e a

observação do interesse do grupo.

As rodas de história, conversa e música serão elementos fundamentais para os

momentos que envolvam leitura, contação, apreciação de imagens, canções e diferentes

assuntos relacionados aos contos.

Imagens, desenhos animados e áudios também serão outros recursos utilizados para a

apresentação de histórias e, portanto, inseridos no planejamento das ações. As

contações envolvendo diferentes recursos serão apresentadas e também poderão ser

utilizadas pelas crianças como possibilidades de reconto.

PRODUTO FINAL

Confecção de um painel que retrate o percurso do desenvolvimento do projeto.

AVALIAÇÃO

A avaliação será de forma continua e processual para percebermos os avanços de cada

criança, bem como a participação de cada um durante as atividades propostas.

REFERÊNCIAS

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Introdução – Volume 1.

ValidAção, Caderno de Educação Municipal, Período Integral para Crianças de 0 a 6

anos.

CORDEL ANIMADO

PÚBLICO ALVO: Turmas do Infantil II A e II B.

ÁREAS DE CONHECIMENTO: Linguagem Oral, Escrita, artes, expressão corporal.

TEMPO PREVISTO: Será desenvolvido no decorrer do ano letivo.

JUSTIFICATIVA

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Literatura de cordel, também conhecida como folheto, é um gênero literário popular de

grande importância no Brasil, principalmente no nordeste brasileiro e são escritos em

forma de rimas e alguns são ilustrados. Por conter uma linguagem popular, é um gênero

que retrata o cotidiano do nordestino e a sua realidade, mas pode retratar qualquer

outro assunto. Diante disso e visto que a leitura é o principal instrumento na educação,

a escola tem um papel fundamental de conduzir o educando ao universo da leitura.

Através da poesia popular, que é o cordel, o aluno pode conhecer aspectos de um

espaço geográfico e cultural do Brasil, sendo conduzido a uma viagem fascinante

através da imaginação.

OBJETIVO GERAL

Estimular o interesse dos alunos para a leitura da literatura de cordel, explorando e

ampliando assim o seu conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer algumas histórias da literatura de cordel, seus autores e divertir-se ao

recitá-las/recontá-las;

Ampliar o vocabulário e o repertório cultural;

Aproximar a criança da cultura escrita por meio da literatura de cordel;

Estimular a comunicação por meio da linguagem oral;

Estimular a criatividade e a expressividade individual e coletiva;

Incentivar a leitura simbólica e visual de forma lúdica.

METODOLOGIA

Colocar à disposição das crianças algumas histórias de cordel, para exploração e

leitura;

Confeccionar um boneco da história do jacaré e a árvore de dinheiro;

Dramatização de histórias trabalhadas;

Reprodução de história com fantoches;

Leitura e dramatização da história Caixinha e objetos;

Confeccionar com as crianças alguns brinquedos da história A bagunça dos

brinquedos;

Apresentar e degustar o milho verde cozido na roda de conversa;

Recitar algumas literaturas de cordel tais como: Bagunça dos brinquedos, História

do jacaré, Milho encantado, A árvore do dinheiro, Lampião lá no sertão,

Chapeuzinho Vermelho, O patinho feito, entre outras...

RECURSOS

Materiais reutilizáveis como caixas de leite, de sapatos, entre outros materiais;

Folhetos de literatura de cordel;

Livros de história de cordel;

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Espigas de milho.

AVALIAÇÃO

A avaliação será processual e contínua, levando em consideração os processos

vivenciados pelas crianças por meio de atividades realizadas.

PRODUTO FINAL

Apresentação de uma peça teatral.