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Relatório de Gestão 2014 Município da Praia da Vitória

Município da Praia da Vitória · 2015. 5. 21. · Município da Praia da Vitória Capítulo: Sumário Executivo 5 respetivamente. No contexto de revisões em baixa para as projeções

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ÍNDICE Índice ............................................................................................................................................. 2

Sumário Executivo ......................................................................................................................... 4

Nota Introdutória ...................................................................................................................... 4

O Enquadramento da Economia Portuguesa ............................................................................ 4

A Economia Portuguesa ............................................................................................................ 7

Projeções para a Economia Portuguesa 2014-2016 ............................................................... 11

Organização Municipal ................................................................................................................ 13

Assembleia Municipal ............................................................................................................. 13

Câmara Municipal ................................................................................................................... 14

Serviços da Autarquia .............................................................................................................. 15

Relatórios de Atividade dos Serviços Autárquicos .................................................................. 16

Divisão de Recursos Humanos e Financeiros ...................................................................... 16

Divisão Administrativa e Jurídica ........................................................................................ 23

Divisão de Investimentos e Ordenamento do Território .................................................... 36

Divisão de Gestão de Infraestruturas e Logística ................................................................ 39

Análise Orçamental ..................................................................................................................... 48

Execução Global do Orçamento .............................................................................................. 48

Orçamento Inicial Versus Final e Execução ......................................................................... 48

Fontes de Financiamento do Investimento......................................................................... 49

Fluxos de Caixa e Contas de Ordem ........................................................................................ 51

Fluxos de Caixa .................................................................................................................... 51

Contas de Ordem ................................................................................................................ 52

Execução do Orçamento da Receita ........................................................................................... 53

Análise Global da Receita ........................................................................................................ 53

Receitas Próprias ................................................................................................................. 54

Receitas Liquidadas e não Cobradas ................................................................................... 56

Transferências ..................................................................................................................... 57

Passivos Financeiros ............................................................................................................ 59

Execução do Orçamento da Despesa .......................................................................................... 60

Análise Global da Despesa ...................................................................................................... 60

Despesas de Funcionamento .............................................................................................. 60

Transferências Correntes .................................................................................................... 64

Investimento Global ............................................................................................................ 65

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Análise da Dívida do Município ................................................................................................... 68

Enquadramento ...................................................................................................................... 68

Endividamento – Stricto Sensu ............................................................................................... 68

Dívida Global ....................................................................................................................... 69

Dívida de Médio e Longo Prazo ........................................................................................... 70

Dívida de Curto prazo .......................................................................................................... 73

Endividamento – Lato Sensu ................................................................................................... 74

Limites Legais de Endividamento Municipal ....................................................................... 75

Entidades Relevantes para os Limites Legais ...................................................................... 75

Limite à Dívida Total do Município ...................................................................................... 75

Análise Económica e Financeira .................................................................................................. 76

Balanço .................................................................................................................................... 76

Ativo .................................................................................................................................... 76

Passivo ................................................................................................................................. 79

Fundos Próprios .................................................................................................................. 80

Demonstração de Resultados ................................................................................................. 81

Proposta de Aplicação do Resultado Líquido do Exercício ......................................................... 82

Aprovação do Relatório e Contas do Município ......................................................................... 83

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SUMÁRIO EXECUTIVO

NOTA INTRODUTÓRIA Nos dias de hoje assume particular relevância a prestação de contas, não só na perspetiva contabilística, monetária e financeira, como também no mérito e eficácia da concretização de programas pré estabelecidos e estrategicamente aferidos a planos de ação.

A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública. Dentro deste espírito, o órgão executivo de um município tem então de prestar contas em momentos diversos e a diferentes destinatários, como sejam:

� Aos eleitores, sobre o cumprimento dos compromissos assumidos previamente no programa eleitoral;

� Ao órgão deliberativo, Assembleia Municipal, a quem presta verdadeiramente contas para que este as aprecie em sessão ordinária a ocorrer durante o mês de Abril;

� Ao Tribunal de Contas, a quem presta jurisdicionalmente contas da sua atividade financeira;

� Ao Ministério da Administração Interna (DGAL e DROAP) e a outros órgãos de controlo externo (DGO e INE), a quem presta contas do ponto de vista da legalidade administrativa e do reporte regular da respetiva informação financeira.

Confrontados os decisores políticos com esta necessidade, sobressai a importância do papel do sistema contabilístico, cabendo-lhe assegurar a obtenção de informação económica, financeira e patrimonial, fiável e oportuna, e que possibilite a tomada de decisões e uma gestão mais eficiente, eficaz e económica na utilização dos sempre escassos recursos financeiros.

Na prossecução deste fim, o regime de contabilidade autárquica legalmente estabelecido (POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, e respetivas alterações) determina a elaboração do relatório de gestão como peça a integrar os documentos de prestação de contas.

O ENQUADRAMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA1 Na reunião de 4 de dezembro, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter a taxa das operações principais de refinanciamento em 0,05 por cento e as taxas das facilidades de depósito e de cedência de liquidez em -0,20 e 0,30 por cento,

1 Fonte: Banco de Portugal – Indicadores de Conjuntura 12/2014

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respetivamente. No contexto de revisões em baixa para as projeções da inflação e do PIB, o Conselho declarou que irá reavaliar no início de 2015 o impacto do estímulo monetário, a expansão do balanço do Eurosistema e as perspetivas para a evolução dos preços. Caso seja necessário dar mais resposta aos riscos de um período prolongado de baixa inflação, o Conselho permanece unânime no seu compromisso de implementar mais medidas não-convencionais, de acordo com o seu mandato. Tais medidas implicariam alterar no próximo ano a dimensão, o ritmo e a composição das medidas. Em resposta ao pedido do Conselho, os quadros do BCE e os comités do Eurosistema iniciaram o trabalho técnico que permitirá a implementação de mais medidas se necessário em tempo oportuno. Todas as medidas de política do Conselho são dirigidas a manter as expectativas de inflação de médio e longo-prazo firmemente ancoradas, em linha com o objetivo de inflação abaixo mas próximo de 2,0 por cento.

As taxas de juro do mercado monetário do euro permaneceram relativamente estáveis em novembro. No dia 16 de dezembro, as taxas de juro Euribor situavam-se em 0,03 por cento no prazo de 1 mês, 0,08 por cento nos 3 meses, 0,18 por cento nos 6 meses e 0,33 por cento nos 12 meses, o que corresponde a uma variação de 2, 0, -1 e -1 pontos base (p.b.), respetivamente, face a 31 de outubro.

A taxa de câmbio efetiva nominal do euro registou alguma variabilidade ao longo do mês de novembro e início de dezembro. Entre 31 de outubro e 16 de dezembro, o euro apreciou 1,2 por cento em termos nominais efetivos, refletindo apreciações de 4,0, 1,6 e 0,1 por cento em relação ao iene, à libra esterlina e ao dólar, respetivamente, e uma depreciação de 0,5 por cento face ao franco suíço.

O preço internacional do petróleo manteve a tendência de queda acentuada durante novembro e início de dezembro, atingindo níveis mínimos desde julho de 2009. No dia 16 de dezembro, o preço do barril de brent situava-se em 62 dólares (49,5 euros), o que representa uma queda de 28,1 por cento face aos níveis registados no final de outubro (queda de 28,2 por cento em euros).

A taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da área do euro em novembro foi 0,3 por cento, abaixo do valor de 0,4 por cento em outubro. A evolução descendente deveu-se sobretudo aos preços da energia, que caíram 2,6 por cento. Os preços dos serviços apresentaram o maior contributo positivo para a inflação, com uma taxa de variação homóloga de 1,2 por cento (inalterada face a outubro), seguidos dos preços dos bens alimentares transformados (descida de 0,8 por cento em outubro para 0,6 por cento em novembro). Os preços dos bens industriais não energéticos voltaram a apresentar uma queda de 0,1 por cento em novembro. A taxa de variação homóloga do IHPC excluindo bens energéticos e alimentares não transformados foi de 0,7 por cento, inalterada face a outubro.

A segunda estimativa do Eurostat confirmou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na área do euro no terceiro trimestre de 2014 de 0,2 por cento em cadeia, após 0,1 por cento no segundo trimestre. Em termos homólogos, o PIB subiu 0,8 por cento, a mesma taxa que no trimestre anterior. O crescimento no terceiro trimestre foi devido à

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procura interna, que cresceu 0,3 por cento em cadeia (contributo de 0,3 p.p.), após uma estagnação no trimestre anterior. Em termos das componentes da procura interna, o maior contributo veio do consumo privado (0,3 p.p.), correspondendo a uma aceleração em cadeia de 0,3 por cento no segundo trimestre para 0,5 por cento. O crescimento do consumo público permaneceu estável em 0,3 por cento em cadeia (contributo de 0,1 p.p.), enquanto a formação bruta de capital fixo contraiu a uma taxa de -0,2 por cento, após -0,6 por cento no trimestre anterior (contributo marginalmente negativo). O contributo externo líquido foi negativo (-0,1 p.p., face a 0,1 p.p. no segundo trimestre), refletindo sobretudo a desaceleração nas exportações de 1,4 para 0,8 por cento. As importações desaceleraram marginalmente para 1,2 por cento.

De acordo com as projeções macroeconómicas elaboradas por especialistas do Eurosistema para a área do euro divulgadas em dezembro, a taxa de variação anual do PIB real deverá ser de 0,8 por cento em 2014 (após -0,4 por cento em 2013) e aumentar para 1,0 e 1,5 por cento em 2015 e 2016, respetivamente. Segundo os especialistas dos Eurosistema, a atividade económica no início do ano foi mais fraca do que o antecipado, devido à evolução do investimento e das exportações. As projeções do Eurosistema mantêm o ritmo modesto de crescimento em 2015. Contudo, alguns fatores favoráveis externos e internos, entre os quais a política monetária na área do euro muito acomodatícia, deverão contribuir para aumentar o ritmo de crescimento do PIB durante 2015. A procura interna deverá também beneficiar de uma política orçamental de um modo geral neutra e de alguma melhoria nas condições de oferta de crédito. Espera-se que o aumento do rendimento real disponível via redução do preço das matérias-primas e a subida, embora modesta, dos salários e do emprego tenham um impacto positivo sobre o consumo privado. Adicionalmente, a atividade deverá também ser impulsionada pelo lado das exportações, dado o fortalecimento gradual da procura externa, associado ao efeito da depreciação do euro. No entanto, as perspetivas de médio prazo poderão ser negativamente condicionadas pela necessidade de reestruturação adicional dos balanços dos setores público e privado assim como pelo ainda elevado nível de desemprego e capacidade excedentária nalguns países da área do euro. A projeção para a inflação aponta para a manutenção da inflação em níveis baixos no médio prazo e uma subida gradual ao longo do horizonte de projeção. Assim, as projeções para a variação média anual do IHPC são de 0,5 por cento em 2014, 0,7 por cento em 2015 e 1,3 por cento em 2016. A queda recente no preço do petróleo levou a uma revisão significativa em baixa do cenário para a inflação. A redução gradual do nível negativo do hiato do produto, as pressões ascendentes externas sobre os preços e o nível mais baixo da taxa de câmbio do euro deverão contribuir para uma subida na taxa de inflação. Contudo, a ainda baixa taxa de utilização de capacidade da economia evitará uma subida acentuada na inflação. Excluindo os bens alimentares e os energéticos, a inflação deverá aumentar de forma gradual de 0,8 por cento em 2014 para 1,0 e 1,3 por cento em 2015 e 2016, respetivamente.

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A ECONOMIA PORTUGUESA2 De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no terceiro trimestre de 2014 o produto interno bruto (PIB) aumentou 1,1 por cento em volume face ao período homólogo, após uma variação de 0,9 por cento no segundo trimestre. Em relação ao trimestre anterior, o PIB aumentou 0,3 por cento, uma variação semelhante à registada no segundo trimestre. A procura interna contribuiu em 1,9 pontos percentuais (p.p.) para a variação homóloga do PIB, depois de um contributo de 1,7 p.p. no segundo trimestre. A procura externa líquida contribuiu negativamente em 0,9 p.p., depois de um contributo de -0,8 p.p. no trimestre anterior. A evolução da procura externa líquida reflete uma aceleração de magnitude semelhante nas exportações e nas importações. Relativamente à procura interna, o consumo privado e a formação bruta de capital fixo (FBCF) aceleraram, tendo o consumo público apresentado uma relativa estabilização.

Em novembro de 2014, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da atividade económica e o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, calculados pelo Banco de Portugal, registaram diminuições face ao mês anterior.

De acordo com os Inquéritos de Opinião da Comissão Europeia, no trimestre terminado em novembro de 2014, o indicador de sentimento económico registou um aumento relativamente ao terceiro trimestre do ano. Esta evolução refletiu melhorias nos indicadores de confiança dos consumidores, na construção e, em menor grau, na indústria transformadora. Adicionalmente, no setor do comércio a retalho registou-se uma estabilização do indicador de confiança, tendo diminuído ligeiramente no setor dos serviços.

Relativamente ao consumo privado, no trimestre terminado em outubro de 2014, o índice de volume de negócios no comércio a retalho, divulgado pelo INE, registou uma taxa de variação homóloga de 1,3 por cento em termos reais, após o aumento de 1,4 por cento no terceiro trimestre do ano. No trimestre terminado em novembro de 2014, as vendas de veículos ligeiros de passageiros, incluindo veículos todo-o-terreno, aumentaram 31,5 por cento, em termos homólogos, após uma variação de 29,8 por cento no terceiro trimestre de 2014.

Relativamente à FBCF, no trimestre terminado em novembro de 2014, as vendas de veículos comerciais ligeiros aumentaram 41,8 por cento, em termos homólogos (59,5 por cento no terceiro trimestre de 2014), enquanto as vendas de veículos comerciais pesados registaram um aumento de 51,4 por cento (41,9 por cento no terceiro trimestre). No mesmo período, as vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado interno diminuíram 9,8 por cento, em termos homólogos, após uma queda de 8,9 por cento no terceiro trimestre do ano. No trimestre terminado em outubro de 2014, as importações nominais de bens de equipamento excluindo material de transporte 2 Fonte: Banco de Portugal – Indicadores de Conjuntura 12/2014

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aumentaram 8,5 por cento, após um crescimento homólogo de 7,7 por cento no terceiro trimestre de 2014.

Segundo a informação relativa ao comércio internacional de bens, divulgada pelo INE, em outubro de 2014 as exportações nominais cresceram 9,4 por cento em termos homólogos, enquanto as importações aumentaram 1,2 por cento. No mesmo período, as exportações excluindo combustíveis aumentaram 9,8 por cento enquanto as importações cresceram 6,9 por cento. Em termos acumulados desde o início do ano, as exportações registaram um crescimento de 1,9 por cento face a igual período do ano anterior e as importações aumentaram 3,3 por cento. No mesmo período, e excluindo combustíveis, as exportações e as importações aumentaram 4,6 e 6,8 por cento, respetivamente.

Em novembro de 2014, o IHPC registou uma variação homóloga de 0,1 por cento, idêntica à registada no mês anterior. A taxa de variação anual manteve-se estável em -0,1 por cento. A variação homóloga refletiu uma queda dos preços dos bens, que foi ligeiramente mais do que compensada por um aumento dos preços dos serviços. No mesmo período, o IPC apresentou uma variação homóloga nula, enquanto a taxa de variação anual permaneceu estável em -0,2 por cento.

De acordo com a Síntese da Execução Orçamental da Direção Geral do Orçamento de outubro de 2014, o défice das Administrações Públicas em contabilidade pública nos primeiros dez meses deste ano ascendeu a 5959 milhões de euros, situando-se significativamente abaixo do observado no mesmo período de 2013 (7801 milhões de euros).

A receita fiscal do Estado aumentou 6,8 por cento entre janeiro e outubro de 2014 face a igual período do ano anterior, tendo mantido a tendência de desaceleração observada em setembro. Esta desaceleração tem sido visível na receita quer dos impostos diretos, que cresceu 7,9 por cento até outubro (menos 0,6 pontos percentuais que até setembro), quer dos impostos indiretos, que em igual período aumentou 5,9 por cento (menos 0,4 pontos percentuais que até setembro). Relativamente aos impostos diretos, entre janeiro e outubro de 2014 a receita do IRS apresentou um crescimento de 10,8 por cento em termos homólogos, enquanto a cobrança do IRC diminuiu 3,9 por cento. No que respeita aos impostos indiretos, a coleta do IVA manteve até outubro uma taxa de crescimento elevada (7,2 por cento), que correspondeu, contudo, a uma desaceleração face ao observado até setembro (7,7 por cento). Esta evolução encontra-se fortemente afetada pela queda dos reembolsos, tendo a coleta do IVA corrigida deste efeito registado um aumento bastante menos acentuado (2,6 por cento). A cobrança da generalidade dos restantes impostos indiretos continuou a apresentar taxas de crescimento elevadas, com destaque para os impostos sobre veículos e sobre o tabaco que aumentaram, respetivamente, 35,2 e 7,9 por cento até outubro. Pelo contrário, a receita do imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos e do imposto de selo continua a apresentar taxas de crescimento negativas (-0,1 e -6,7 por cento, respetivamente). De referir, adicionalmente, que a receita das contribuições para o

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Regime Geral da Segurança Social manteve até outubro o crescimento acumulado observado até ao mês anterior (3,3 por cento).

Nos primeiros dez meses de 2014, a despesa primária das administrações públicas diminuiu 0,9 por cento face a igual período do ano anterior. Em particular, a despesa com remunerações certas e permanentes desacelerou consideravelmente neste período, tendo-se observado um crescimento de 2,8 por cento, que compara com 3,7 por cento até setembro. Esta desaceleração advém, nomeadamente, da reposição da redução salarial em vigor entre 2011 e 2013. Importa, adicionalmente, considerar que o aumento da despesa com remunerações certas e permanentes ocorre num contexto de continuada redução do número de trabalhadores das administrações públicas. Relativamente à despesa com aquisição de bens e serviços, observou-se uma redução mais acentuada do que a evidenciada até setembro (-0,5 e -2,8 por cento até setembro e até outubro, respetivamente), o inverso sucedendo com o investimento (-34,7 por cento até setembro e -32 por cento até outubro). A despesa com pensões do Regime Geral da Segurança Social aumentou 3,0 por cento, mantendo-se a tendência de desaceleração observada nos dois meses anteriores, enquanto a despesa com a generalidade das restantes prestações sociais continuou a apresentar uma tendência de queda, com destaque para a despesa com o pagamento de subsídios de desemprego e apoio ao emprego, que recuou 17,5 por cento até outubro. Finalmente, nos primeiros dez meses do ano, a despesa com pensões e abonos da responsabilidade da Caixa Geral de Aposentações aumentou 8,3 por cento face ao período homólogo de 2013, tendo desacelerado em comparação com a execução até setembro (9,0 por cento).

No passado dia 28 de novembro foi divulgada a opinião da Comissão Europeia sobre os planos orçamentais dos Estados-Membros para 2015. No caso de Portugal, a Comissão convidou o Governo a adotar medidas de consolidação orçamental que garantam o cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Em outubro, a taxa de variação anual do crédito total ao setor privado não financeiro residente concedido por entidades residentes e não residentes diminuiu de -3,5 para -3,8 por cento. Esta evolução tem subjacente uma diminuição da taxa de variação anual do crédito total a sociedades não financeiras (de -3,6 para -4,0 por cento) e uma diminuição da taxa de variação anual do crédito total a particulares (de -3,3 para -3,6 por cento).

Relativamente ao crédito a sociedades não financeiras, observou-se uma diminuição da taxa de variação anual do crédito total a sociedades não financeiras privadas (em 0,4 pontos percentuais) e uma estabilização virtual da taxa de variação anual do crédito total a sociedades não financeiras públicas que não consolidam nas administrações públicas (em -18,1 por cento). No que se refere ao crédito a particulares, observou-se uma quase estabilização da taxa de variação anual do crédito total para aquisição de habitação (de -3,6 para -3,7 por cento) e uma diminuição da taxa de variação anual do crédito total para consumo e outros fins (de -1,2 para -1,9 por cento).

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Em outubro, a taxa de variação anual dos empréstimos concedidos ao setor não monetário residente (excluindo administrações públicas) por bancos residentes estabilizou em -4,4 por cento. Esta evolução resulta de uma diminuição da taxa de variação anual dos empréstimos a instituições financeiras não monetárias (de -2,6 para -3,6 por cento) e de um aumento marginal da taxa de variação anual dos empréstimos ao setor privado não financeiro (de -4,5 para -4,4 por cento). Esta evolução reflete um aumento marginal da taxa de variação anual dos empréstimos a sociedades não financeiras (de -5,2 para -5,1 por cento) e uma estabilização dos empréstimos a particulares (em -4,0 por cento). A estabilização da taxa de variação dos empréstimos a particulares resulta, por sua vez, da estabilização da taxa de variação anual dos empréstimos para aquisição de habitação (em -3,9 por cento) e de um ligeiro aumento da taxa de variação anual dos empréstimos para consumo e outros fins (de -4,8 para -4,6 por cento).

Em outubro, a taxa de variação em termos homólogos dos depósitos bancários do setor privado não monetário em bancos residentes aumentou marginalmente de 2,7 para 2,8 por cento. Por seu turno, a taxa de variação homóloga dos depósitos de particulares diminuiu de 1,3 para 1,0 por cento.

Em outubro, observou-se uma diminuição da taxa de juro média sobre saldos de empréstimos a sociedades não financeiras, de 4,05 para 4,01 por cento. No que se refere aos empréstimos a particulares, observou-se uma ligeira diminuição da taxa de juro de empréstimos para aquisição de habitação (de 1,50 para 1,46 por cento) e uma estabilização virtual nos empréstimos para consumo e outros fins (de 8,20 para 8,18 por cento). No que diz respeito às operações passivas, a taxa de juro média sobre saldos de depósitos e equiparados com prazo até 2 anos diminuiu 6 p.b., para 1,66 por cento, enquanto a taxa relativa aos depósitos com prazo superior a 2 anos diminuiu 9 p.b., para 2,74 por cento.

Em outubro, a taxa de juro média sobre novas operações de empréstimos a sociedades não financeiras aumentou face ao observado em setembro (de 4,59 para 4,76 por cento). No que diz respeito à taxa de juro média sobre novas operações de empréstimos a particulares para aquisição de habitação, registou-se uma diminuição (de 3,13 para 3,01 por cento). Por seu turno, a taxa de juro de empréstimos a particulares para consumo e outros fins registou uma diminuição significativa (de 7,51 para 6,90 por cento). Relativamente à taxa de juro sobre novos depósitos a prazo de sociedades não financeiras e particulares, observou-se uma estabilização, passando de 1,01 para 1,02 por cento.

Em novembro, a taxa de rendibilidade das obrigações do Tesouro com maturidade residual de 10 anos diminuiu 37 p.b. face ao nível observado no final do mês anterior, situando-se em 2,85 por cento. No mesmo período, o diferencial face à taxa de rendibilidade das obrigações alemãs de maturidade comparável diminuiu 23 p.b., para 215 p.b.. No decurso de dezembro, a taxa de rendibilidade da dívida pública portuguesa aumentou, situando-se em 2,91 por cento no dia 15 deste mês. O diferencial

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face à taxa de rendibilidade das obrigações alemãs aumentou para 229 p.b. no mesmo período.

Em novembro, o índice PSI Geral registou, em valores de fim de período, uma desvalorização de 2,6 por cento relativamente ao mês anterior, tendo acumulado uma desvalorização de 16,4 por cento em termos homólogos. O índice Dow Jones Euro Stoxx registou uma valorização de 4,6 por cento face ao mês anterior, tendo acumulado uma valorização de 5,0 por cento em termos homólogos. Entre o final de novembro e o dia 15 de dezembro, o índice bolsista português registou uma desvalorização de 8,6 por cento.

PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA PORTUGUESA 2014-20163 As atuais projeções macroeconómicas apontam para uma gradual recuperação da economia portuguesa nos próximos anos, ligeiramente acima do crescimento esperado para a área do euro. A dinâmica da economia portuguesa deverá continuar a ser maioritariamente assegurada pelo desempenho das exportações, a par de uma recuperação da procura interna, que será compatível com a manutenção de excedentes na balança corrente e de capital. Adicionalmente, as projeções são consistentes com uma afetação de recursos crescentemente orientada para os setores transacionáveis e mais produtivos da economia. Não obstante, o potencial de crescimento previsto para a economia portuguesa no horizonte de projeção é relativamente limitado. De facto, a desalavancagem dos setores público e privado, os desenvolvimentos demográficos, os limitados níveis de capital produtivo por trabalhador e o baixo dinamismo previsto para os principais parceiros comerciais – com destaque para o conjunto da área do euro – continuarão a condicionar o potencial de crescimento da economia portuguesa no futuro.

Nos últimos anos, a economia portuguesa prosseguiu um forte ajustamento, que permitiu alcançar progressos assinaláveis na correção dos desequilíbrios macroeconómicos. No entanto, o processo de reequilíbrio estrutural da economia ainda está incompleto e o ajustamento macroeconómico ainda exige aprofundamento. Simultaneamente, não se devem ignorar os riscos, de natureza interna e externa, que impendem sobre a economia portuguesa. Neste quadro, é crucial o cumprimento dos compromissos estabelecidos a nível europeu em termos do processo de consolidação orçamental, que são indispensáveis para sustentar uma trajetória descendente para o rácio da dívida pública. Em paralelo, o processo de reformas estruturais no sentido da criação de incentivos à inovação, à mobilidade de fatores e ao investimento em capital físico e humano deve ser aprofundado. Um consenso alargado em torno deste processo é fundamental para aumentar a credibilidade, a previsibilidade e a capacidade de implementação das políticas que o sustentam.

3 Fonte: Banco de Portugal – Boletim Económico – Dezembro 2014

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As condições anteriores são indispensáveis para promover uma melhor afetação dos recursos e o crescimento da produtividade, contribuindo assim para o desígnio de aumentar sustentadamente os níveis de bem-estar económico em Portugal.

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ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

ASSEMBLEIA MUNICIPAL Constituída por 32 membros, dos quais 21 são eleitos diretamente como deputados municipais e 11 indiretamente, uma vez que assumem aquela função na qualidade de presidentes das Juntas de Freguesia que constituem a divisão administrativa do Município da Praia da Vitória, a Assembleia Municipal, a 31 de dezembro de 2014, apresentava a seguinte composição:

Deputados Municipais Eleitos Diretamente (21) Presidentes das Juntas de Freguesia (11)

Partido Socialista (14)

Paulo Manuel Silva Codorniz (Presidente) Agualva José Sebastião Ribeiro Teixeira de Lima Noé de Melo Cota Maria de Fátima Pimentel Alves Homem Biscoitos Berto José Branco Messias Cecília de Jesus da Costa Lopes de Melo Isménia Carvalho Landeiro Alves Cabo da Praia Norberto Francisco Ávila Messias Mónica Andreia Simões Brum Luciano Miguel Mendes de Sales Fonte do Bastardo Verónica Dalila Moules Bettencourt Júlia Martinha Martins Borges Faria Décio Manuel Lourenço Santos Fontinhas José Manuel de Aguiar Paím Bruno Dimas Toledo Ávila Marco Euclides Lemos Martins Lajes Carla Andreia Valadão da Silva Meneses César Leandro da Costa Toste Marco Nuno Silva Pereira Monteiro Porto Martins Francisco Miguel Lima Nogueira Ana Rita Meneses Branco

Quatro Ribeiras

Partido Social Democrata (6) Rui Fernandes Nobre de Castro Paulo Jorge Silva Ribeiro Santa Cruz Maria Francisca Santos Toledo Gomes de Andrade Carlos Armando Ormonde da Costa José Carlos de Lima de Meneses São Brás Rui Avelino Sousa Martins Nuno Miguel Aguiar Meneses Maria das Mercês Borges de Meneses Monteiro Vila Nova Francisco José Martins Teixeira dos Santos Rui Fernando Pereira Barcelos Nogueira

Centro Democrático Social - Partido Popular (1) Pedro Gabriel Correia Nunes Teixeira Pinto

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CÂMARA MUNICIPAL Constituída por sete membros (1 presidente e 6 vereadores) a quem compete, num quadro de delegações previamente estabelecido, a responsabilidade pela definição de estratégias e políticas municipais, bem como as decisões mais relevantes sobre as atividades do município.

No âmbito deste órgão destaca-se, assim, através do mecanismo de delegações e subdelegações de competências, um “Corpo Executivo” constituído pelo Presidente da Câmara e os Vereadores investidos de responsabilidades na área de gestão, que têm a seu cargo a supervisão direta das atividades desenvolvidas ao nível dos serviços municipais para consecução dos objetivos que materializam as políticas definidas.

A estrutura política da Câmara Municipal e respetivos vereadores e suas funções atribuídas, a 31 de dezembro de 2014, era a seguinte:

Presidente: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro

� Desenvolvimento Económico

� Finanças

� Investimentos Estratégicos e Relações Externas

Vice-Presidente: Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos

� Solidariedade Social e Habitação

� Urbanismo e Recursos Naturais

Vereador: Tibério Manuel Faria Dinis

� Cultura, Educação e Qualificação

� Promoção Externa e Turismo

Vereador: Osório Meneses da Silva

� Desenvolvimento e Coesão Rural

� Infraestruturas e Acessibilidades

Vereador: Elmano Manuel Vieira Nunes

Vereadora: Maria Judite Gomes Parreira

Vereador: Paulo Noval Frederico

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SERVIÇOS DA AUTARQUIA

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RELATÓRIOS DE ATIVIDADE DOS SERVIÇOS AUTÁRQUICOS

DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

Secção de Contabilidade

Durante o ano de 2014, procedeu-se:

� Ao tratamento dos dados contabilísticos de base, assegurando o registo dos documentos contabilísticos necessários à prestação de contas, apuramento de resultados e gestão geral

� Ao lançamento dos documentos de despesa no compromisso - 2755

� Ao lançamento dos documentos da despesa nas entidades credoras, nomeadamente:

o Credores fornecedores - 2509

o Credores fornecedores - reembolsos e restituições - 36

o Credores pessoal – 825

o Credores outros – 758

o Credores outros – IVA – 7

� Ao lançamento de documentos em conferência, nomeadamente:

o Transferência para o credor 2013 – 12

o Lançamento de faturas 2014 – 18

� Ao lançamento contabilístico de garantias e cauções - devolvidas, referentes a empreitadas concluídas

� Ao lançamento dos processamentos referentes à faturação na marina municipal

� À constituição e reposição de 4 fundos de maneio

� À reconciliação bancária de 13 contas

� À reconciliação entre extratos de conta corrente dos fornecedores com as respetivas contas autárquicas com a seguinte tipologia:

o Fornecedores com movimentos regulares e mensais – 1 vez por trimestre

o Fornecedores com movimentos pontuais – amostragem 5 fornecedores por mês

� Ao cumprimento das seguintes obrigações fiscais:

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o Declaração de IVA – mensal

o Declaração Modelo 10 (rendimentos e respetivas retenções relativas a 2012) – Fevereiro

o Declaração de Informação Empresarial (IRS, IVA) – Junho

o Declaração para Comunicação dos Elementos das Faturas, aprovada pela Portaria n.º 426-A/2012 – mensal

� Ao envio da informação do FSM-Fundo Social Municipal no SIAL – trimestral

� Ao envio da informação do FSM-Fundo Social Municipal á DROAP – trimestral

� À organização dos procedimentos de prestação de contas referentes a 2013

� Rotina do fecho de mês na Contabilidade de Custos

o Custos de diretos de materiais

o Custos de materiais de economato

o Custos de mão-de-obra

o Custos de máquinas e viaturas

o Custos de amortizações

o Outros custos

o Repartição de custos indiretos

� Elaboração de:

o Contratos-Programa – 81

o Aditamentos – 5

o Protocolos – 2

o Acordos de execução - 11

� Assegurar o expediente administrativo, processamento de texto, informação e mapas, e arquivo inerente à Secção

Setor de Gestão Orçamental e Patrimonial

Durante o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014, foram executados os seguintes serviços:

� Registo de bens móveis, imóveis e incorpóreos, bem como todas as tarefas inerentes

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� Reconciliação contabilística mensal entre Património e Contabilidade

� Elaboração de informações sobre bens dispensáveis do Município da Praia da Vitória

� Controlo e análise das contas de imobilizado em curso

� Análise e correção de bens inseridos no Património

� Atualização e organização das fichas dos bens

� Cálculo mensal das amortizações dos bens e da quota-parte dos subsídios de investimento

� Revisões à despesa e à receita do Orçamento – 2

� Revisões ao Plano Plurianual de Investimentos e às Atividades Mais Relevantes – 2

� Alterações à despesa e à receita do Orçamento – 18

� Alterações ao Plano Plurianual de Investimentos e às Atividades Mais Relevantes – 14

� Guarda dos documentos previsionais do ano, bem como as suas respetivas alterações e revisões

� Informações de cabimento e de limitação de empreitadas – 2

� Mapa de controlo de cabimentos do ano (Contratos)

� Controlo dos cabimentos (verificação se os cabimentos estão comprometidos, se vão ser utilizados os valores que ainda não estão comprometidos)

� Conferência dos juros dos empréstimos bancários

� Conferência dos juros de mora debitados

� Envio dos documentos previsionais à DROAP

� Envio à DROAP trimestralmente do Inquérito às Despesas com Pessoal, onde consta a comparação com as despesas de pessoal do ano anterior

� Preparação e elaboração do Orçamento para 2015

Setor Financeiro e Tesouraria

No decorrer do ano de 2014 efetuaram-se diversas tarefas, tendo elas sido desempenhadas em duas componentes distintas: Financeira e de Tesouraria.

A componente Financeira executou as seguintes tarefas:

� Elaboração do orçamento de tesouraria anual

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� Atualização do Orçamento de tesouraria mensalmente (previsão e realização)

� Execução mensal da Situação Financeira

� Acesso a diversas contas bancárias via Internet, para melhor controlo de entradas e saídas de valores

� Conceção de mapas auxiliares para controlo das contas bancárias tendo em vista os pagamentos

� Execução do mapa de controlo de entrada de receitas

� Controlo mensal da liquidação de empréstimos bancários

� Envio semestral da previsão e posteriormente da realização dos documentos relativos aos empréstimos da habitação social (INH)

� Emissão de guias de receita, bem como a devolução por ofício do original da mesma

� Fecho diário dos dias

� Emissão de 2400 ordens de pagamento orçamentais e 678 ordens de pagamento de tesouraria

� Processamento de pagamento de vencimentos

� Entrega de descontos dos funcionários e da instituição às diversas entidades

� Reencaminhamento de valores relativos a exploração de pastagens cultivadas às freguesias do concelho

� Controlo da data de vencimento das certidões de não existência de dívidas à segurança social e DGCI

� Atualização da base de dados do SCA em termos de certidões de segurança social e finanças, mail e NIB bancário

� Elaboração de diversas informações financeiras

� Arquivo de toda a documentação inerente a este sector

� Conclusão de documentos e processos de pagamentos, na Gestão Documental

� Controlo do endividamento municipal

� Relatório trimestral de endividamento

� Envio de informação trimestral de endividamento às entidades competentes

� Elaboração e controlo do mapa de fundos disponíveis e pagamentos em atraso

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� Envio de informação mensal de fundos disponíveis e pagamentos em atraso à DGAL

� Prestar informação de fundos disponíveis em todas as despesas a efetuar

Entretanto, a componente de Tesouraria executou as seguintes tarefas:

� Cobrança de receitas diversas

� Contacto telefónico às diversas entidades, tendo em vista a liquidação do pagamento

� Efetua os pagamentos

� Elabora ofícios de saídas para os respetivos pagamentos

� Envio por correio eletrónico, das comunicações dos pagamentos efetuados

� Receção das certidões de não existência de dívidas à segurança social e DGCI

� Anulação de receita virtual

� Controlo de caixa

� Entrega de valores nas respetivas instituições bancárias

� Elaboração de diários e resumos diários de tesouraria

� Efetuou-se a cobrança de águas aos munícipes da Praia Ambiente, E.M.

� Atendimento ao público

Serviço de Aprovisionamento e Armazém

No âmbito das suas competências, o Serviço de Aprovisionamento e Armazém realizou, durante o ano de 2014, as ações e demais procedimentos que seguidamente se referem:

� Procedeu, atempadamente (1 ou 2 dias), às aquisições solicitadas por todos os serviços municipais, incluindo a abertura de concursos relativos a procedimentos de aquisição e contratação de bens e serviços, respeitando todos os preceitos legais aplicáveis

� No âmbito do Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro, foram elaborados os processos de aquisição de bens e serviços constantes no quadro seguinte:

o Procedimentos - 759

o Requisições externas/Pedidos de Aquisição - 986

� Tipos de Procedimentos:

o Regime simplificado – 749

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o Ajustes Diretos – 5

o Concursos Públicos – 5

� O Serviço procedeu à elaboração de programas de concurso e de caderno de encargos de concessões de bares de diversas zonas balneares, do bar/restaurante do bar sito à Avenida Marginal e de um lote no Estádio Municipal para atividade agro comercial

� Elaboração de propostas de autorização genérica para dispensa de parecer prévio da Câmara Municipal na celebração de contratos de prestação de serviços para o ano de 2014, entre outras propostas

� Foi efetuado um controlo mensal das requisições externas emitidas e ainda sem faturação, contactando quer o fornecedor quer o serviço requisitante, para apurar as respetivas causas, procedendo-se quando foi caso disso às respetivas inutilizações e estornos

� Receção de todas as faturas enviadas pelos fornecedores, procedendo à respetiva conferência, no que diz respeito à qualidade e quantidade, e lançamento nas aplicações GES ou OAD, consoante a aquisição seja para armazenagem ou compra direta

� Foi prestada informação sobre os consumos por centros de custo (Bens e Serviços), sempre que os serviços solicitaram

� Foi sendo efetuada, diariamente, a atualização das fichas de existências através do registo dos documentos e movimentação de stocks (entradas e saídas) na aplicação informática do Armazém, possibilitando uma informação atempada sobre os consumos de cada serviço requisitante

� A fim de evitar eventuais roturas de stock, no decorrer do período foram realizadas estatísticas e previsões de consumos de artigos necessários ao normal funcionamento das diversas unidades orgânicas do Município, para proceder à abertura dos respetivos processos de aquisição ou à emissão de requisições se se tratasse de fornecimentos contínuos

� No período referido, procedeu-se à manutenção e arquivo dos processos e demais documentos que decorreram pela Secção

� Procedeu-se ao levantamento das necessidades de material de fornecimento contínuo para abertura dos concursos

Serviço de Recursos Humanos e Qualidade

Procedeu o Serviço de Recursos Humanos e Qualidade no período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014, à execução das seguintes tarefas:

� Elaboração de processos para aposentação – 1

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� Elaboração de mapas de assiduidade relativamente aos Programas Estagiar e Trabalhadores Subsidiados

� Elaboração de mapas mensais para o Centro Nacional de Prestações Pecuniárias, Caixa Geral de Aposentações, SINTAP, STAL, ATAM, ANTAL, Seguro do Grupo, relativos aos descontos efetuados nos respetivos vencimentos

� Elaboração de mapas mensais para os Bancos

� Elaboração dos mapas mensais do seguro dos trabalhadores

� Arquivo de documentos

� Atualização e introdução de dados do cadastro dos funcionários no sistema informático

� Processamento de vencimentos – introdução de dados para processamento, tais como: trabalho extraordinário, reembolsos da ADSE, ajudas de custo, assiduidade, férias, faltas e licenças, promoções e prestações complementares, etc.

� Pedido de documentação a fim de confirmar o direito ao abono familiar a crianças e jovens, bem como o cálculo dos escalões dos mesmos

� Processamento do subsídio de Férias e duodécimos do subsídio de Natal

� Processamento dos acertos das tabelas de IRS e respetivos retroativos

� Apoio no preenchimento de impressos e requerimentos, a todos os trabalhadores

� Elaboração e preparação do mapa de férias

� Lançamento dos períodos de férias nos sistemas informáticos

� Elaboração do Balanço Social

� Elaboração da nova Orgânica Municipal

� Renovação da certificação do Sistema de Gestão da Qualidade

� Renovação e candidatura de 2 processos referente ao Projeto Estagiar L e T

� Elaboração de candidatura para colocação de 6 trabalhadores subsidiados

� Organização da reunião de aperfeiçoamento profissional (RAP) na Praia da Vitória

� Elaboração dos Acordos e respetiva ficha de identificação dos trabalhadores do Programa Recuperar – 1ª, 2ª, 3ª e 4ª fase

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� Conclusão do processo de Acordo Coletivo de Trabalho nº 106/2014, celebrado entre este Município e o SINTAP

� Preparação de todo o processo de formação

� Emissão das declarações de IRS referentes ao ano de 2014

� Organização da Festa de Natal de 2014

� Elaboração do orçamento de despesas com pessoal para 2015

� Preparação dos processos de atribuição e renovação das Bolsas de Estudo para o ano letivo 2014/2015

� Elaboração do mapa de pessoal do Município nos termos do Lei nº 35/2014, de 20 de junho

� Envio dos quadros trimestral e semestral, SIIAL e OE para a DGAL

� Elaboração das declarações mensais de remuneração

DIVISÃO ADMINISTRATIVA E JURÍDICA

Setor de Expediente

Durante o período compreendido entre os dias 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2014, o Expediente efetuou os seguintes trabalhos:

� Preparação dos trabalhos para reuniões as camarárias, nomeadamente, elaboração de minutas e respetivas atas, com especial destaque para o agendamento dos pontos constantes da ordem de trabalhos, organização e distribuição de fotocópias de toda a documentação constante da ordem de trabalhos a fim de ser entregue aos Vereadores do Executivo Camarário e preenchimento do respetivo protocolo

� Audição da gravação e elaboração das atas das reuniões camarárias

� Inserção no programa STA – Sistema de Tratamento de Atas de todos os pontos da ordem de trabalhos bem como das deliberações e intervenções constantes das Atas

� Backup para o disco rígido do computador e para CD-R dos ficheiros mp3 referentes às gravações das reuniões camarárias

� Elaboração de listagens com as presenças dos Vereadores nas reuniões camarárias para efeitos de posterior emissão de senhas de presenças

� Preparação dos trabalhos para as sessões da Assembleia Municipal

� Registo de correspondência recebida e expedida pela Câmara Municipal:

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o Entrada de correspondência

o Entrada de requerimentos

o Correspondência expedida

� Registo da Correspondência recebida pela Assembleia Municipal e encaminhamento da mesma para o senhor Presidente da Assembleia

� Gestão da correspondência eletrónica recebida pela Câmara Municipal, com especial relevo para a triagem dos emails mais importantes

� Atribuição de denominação a arruamentos da Urbanização Social da Serra de Santiago

� Apoio administrativo à Comissão Permanente da Assembleia Municipal

� Conversão para PDF e envio de diversa documentação ao Gabinete Multimédia para inserção no site deste Município

� Criação e atualização de entidades na Gestão Documental

� Digitalizações de diversa documentação, por solicitação dos diversos Serviços

� Regulamento de Apoio às Freguesias no Âmbito da Promoção e Salvaguarda dos Interesses Próprios das Populações – Aprovação

� Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo – Alteração

� Regulamento de Apoio às Entidades e Agentes Desportivos do Concelho da Praia da Vitória – Aprovação

� Alteração ao Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais – Alteração

� Apoio administrativo no âmbito do processo eleitoral dos deputados ao Parlamento Europeu – 25 de maio de 2014

� Alteração ao Regulamento Municipal de Taxas e Outras Receitas de Urbanização e Edificação – Apreciação pública

� Base das Lajes – Proposta do Município para um novo modelo de contrapartidas

� Sistemas Municipais e Autarquias Aderentes (SMAUT) ao Sistema Ponto Verde (SPV) Para a Ilha Terceira – Nomeação do representante do Município

� Revisão do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil da Praia da Vitória – Apreciação pública

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� Regulamento Municipal de Taxas e Outras Receitas de Urbanização e Edificação – Alteração – Aprovação

� Regulamento do Serviço Municipal de Proteção Civil da Praia da Vitória - Aprovação

Setor de Arquivo

� Tratamento, nomeadamente a correção das classificações dos documentos de entrada, e arquivamento de documentação proveniente de todos os sectores através da Gestão

� Satisfação de pedidos de processos de obras particulares e outros entregues, para consulta e/ou fotocopias, através do auxiliar e respetiva devolução ao arquivo

� Digitalização de documentos que foram remetidos por via informática aos diversos sectores

� Foram conferidos e arquivados processos de publicidade do setor de atendimento ao munícipe

� Prestação de informação diversa

� Procedeu-se à movimentação de todos os documentos e processos do setor de arquivo para um utilizador individual a fim de dar cumprimento à Nota de Serviço nº 4/2014

� A nova base de dados do arquivo, X-ARQ, já se encontra em pleno funcionamento e, aos poucos, está a fazer-se a reestruturação de alguns dos registos importados da base de dados antiga, fazendo a retificação das autoridades, como por ex., inserir números de contribuinte e eliminar as autoridades criadas em duplicado ou até em triplicado, também já se inseriu novos processos obras de construção e loteamentos com a descrição completa, ou seja, são descritas todas as peças que constam dos processos bem como respetivos nº de policia e também nº de descrição predial o que nos tem permitido agregar todos os diferentes processos decorridos no mesmo lugar, ex: uma construção e posterior ampliação

� Leitura e encaminhamento da legislação diariamente publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores, Jornal Oficial da União Europeia e Diário da Republica

� Levantamento e encaminhamento de doc./proc. referentes ao ano de 2009, no âmbito da proposta de melhoria dos processos do serviço de arquivo

� Foi feita a correspondência entre o classificador atualmente em vigor e Plano de Classificação da Informação Arquivística para a Administração Local versão 0.2 (MEF - Macroestrutura Funcional)

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Gabinete Jurídico

No período em questão, o Gabinete Jurídico prestou o habitual apoio em questões de diversa natureza, emitindo pareceres jurídicos (escritos e verbais) e elaborando (ou apoiando na elaboração de) protocolos, ofícios, propostas, respostas e contestações a pedidos, reclamações ou recursos.

Nesse âmbito e mais concretamente, efetuou-se o seguinte trabalho:

� Emissão de, pelo menos, 51 pareceres jurídicos referentes a questões e processos de diversa natureza, quer no âmbito do direito administrativo (execução e alteração de contratos no âmbito do Código dos Contratos Públicos, incluindo contratos de cedência e de concessão de exploração, processos de licenciamento de diversos tipos, designadamente atividades ruidosas, resíduos e contraordenações diversas, alojamentos turísticos e hospedagem, estacionamento, animais, touradas à corda, sepulturas, bem como, no âmbito do regime jurídico de urbanização e edificação, questões sobre obras particulares, designadamente obras de conservação, utilização de edifícios, penhora e legitimidade, isenção de impostos, liquidação de taxas e loteamentos, suspensão de eficácia de decisão de indeferimento, reconstrução e demolição de muros e pedidos de indemnização; no âmbito administrativo ainda, demos também parecer sobre questões relativas à realização de eventos durante o período de eleições e alteração do local de mesas de voto, sinalização do trânsito na via pública, corte ou poda de árvores, prazos de resposta no âmbito do código de procedimento administrativo, entre outros assuntos), quer no âmbito do direito civil (diversos pedidos de indemnização por responsabilidade civil extracontratual, processos de realojamento e execução judicial, penhora de créditos, regime do arrendamento urbano, entre outros)

� No âmbito dos processos de contraordenação, além da atividade de gestão normal dos processos, incluindo a instauração e instrução de processos, audição de arguidos, testemunhas e recolha de prova, realização de notificações diversas, liquidação de coimas e controlo do respetivo pagamento em prestações, foram ainda elaborados 69 relatórios finais e concluídos 70 processos

Serviço de Notariado

Processos concluídos:

� Direito de Superfície do campo de jogos das Fontinhas

� Venda do Restaurante Búzios

� Pavilhão da Agualva

� Pavilhão das Lajes

� Doação de um prédio rústico à Junta de Freguesia do Cabo da Praia

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� Compra e venda do prédio localizado no areal das Tronqueiras, Santa Cruz (CEMAH)

� Lixeira da Serra de Santiago

� Parcela de terreno na Ribeira de Santo Antão, Santa Cruz

� Compra e venda de um prédio rústico sito na Canada da Saúde, Santa Cruz (SDCPV)

� Compra e venda de um prédio rústico sito na Canada da Faneca, Cabo da Praia (Terceirense Rações)

� Compra e venda de 4 fogos na Vila das Lajes (EDIFER)

� Registo da antiga Escola dos Biscoitos

� Destaque de parcela do Estádio Municipal

� Direito de Superfície entre o Município e a Agespi

� Canada da Adada – Biscoitos

Processos em execução:

� Registo da Escola dos Remédios (Padre Lino Vieira Fagundes)

� Registo da Escola da Rua do Cabouco, Vila Nova

� Centro Cívico

� Registo de sobras da 25 de Abril

� Parcela de terreno da rua do cemitério de São Brás

� Regularização do armazém Municipal implantado no lote 3 do parque industrial

� Regularização Lote dos Magistrados

� Regularização da escola da Ladeira da Pena – Fontinhas

� Regularização do furo de captação de água F65 de São Brás

� Regularização do processo da Sr. Maria Etelvina (Avenida Marginal)

� Regularização das sobras de estrada da Canada dos Veristos

� Direito de Superfície a favor da Agespi do lote 39 na zona industrial, Cabo da Praia

Contratos:

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� Luís Paulo Nascimento Freitas (espaço C – Biscoitos)

� Deniz Lourenço Vieira Linhares – contrato de arrendamento

Propostas:

� Doação do terreno do Cabo da Praia à Junta de Freguesia

� Maria Margarida Parreira

� Lixeira das Lajes

� Substituição do Fiscal Único suplente do Conselho de Administração da Empresa Municipal Praia em Movimento e retificação à duração da respetiva nomeação

� Execuções fiscais

� Contraordenações

A preparação dos processos do Serviço de Notariado engloba as seguintes tarefas:

� Informações no programa Gestão Documental

� Ofícios no programa Gestão Documental

� Requisições de registo para o Instituto dos Registos e do Notariado

� Elaboração de IMI para o Serviço de Finanças

� Elaboração de requerimentos para o Serviço de Finanças

� Elaboração de propostas para as reuniões de Câmara e Assembleia

� Solicitação de documentos às entidades envolvidas em cada processo

� Solicitação de documentos ao arquivo

� Solicitação de levantamentos topográficos

� Trabalho de pesquisa

� Estudo de processos

Gabinete de Gestão de Biblioteca

Espaços e acessibilidade:

� No ano de 2014 foram sendo realizados na Biblioteca Municipal Silvestre Ribeiro (BMSR) diversos serviços, tanto internos como externos de apoio à comunidade

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� Foi reorganizado todo o espólio da Biblioteca Municipal Silvestre Ribeiro, em virtude de ter-se recebido muitas ofertas e doações de livros, onde se procedeu a uma nova arrumação de todo o rés-do-chão. Atualmente, a BMSR encontra-se com falta de espaço, tentando colmatar esta necessidade com a acomodação das obras no depósito de reservados. Alguns documentos já se encontram encaixotados por falta de espaço

Recursos Humanos:

� A equipa da Biblioteca é composta por 4 colaboradoras: 1 assistente-operacional que faz o atendimento e encaminhamento do público que entra no edifício e serviço de empréstimo, 2 assistentes-técnicas que prestam atendimento e apoio ao público na sala de referência e no espaço infantojuvenil e realizam a informatização de toda a documentação do espólio Bibliográfico da BMSR e 1 técnico superior, que coordena todos os serviços da BMSR e realiza a dinamização de todo o espaço e realiza a animação do livro e da leitura e a Hora do Conto

� Em fevereiro de 2014 foi afeto uma colaboradora no âmbito do projeto Recuperar, com a categoria de assistente-operacional para efetuar toda a limpeza do edifício. Esta colaboradora ainda exerce as suas funções na BMSR com prontidão e disponibilidade

� De 25 de julho a 29 de outubro de 2014, foi afeto um colaborador âmbito do projeto Recuperar, com a categoria de técnico de informática, para dar apoio no serviço de multimédia. O colaborador teria de assegurar o silêncio da sala, apoiar os utilizadores do serviço de multimédia e digitalizar todas as capas de todos os documentos do espólio bibliográfico da BMSR. No entanto, uma vez que o colaborador não conseguiu manter o silêncio da sala, obtendo algumas queixas por parte dos leitores da BMSR, e ter tido alguns problemas de relacionamento com membros da equipa da BMSR, o colaborador foi mudado para o setor de Arquivo do Município

Acervo documental:

� Deu-se continuidade ao processo de reorganização dos fundos documentais existentes, catalogação, classificação e indexação informatizada do fundo documental em livre acesso, utilizando como tabela classificativa que permite a arrumação dos documentos nas estantes de acordo com a Tabela de Classificação Decimal Universal (CDU); à colocação de etiquetas com códigos de barras para a gestão do acervo da BMSR; à reorganização do espaço de referência em livre acesso e no depósito de reservados e à composição de dados estatísticos acerca dos fundos documentais existentes

� Foram informatizados 2290 documentos: 1894 livros, 313 publicações periódicas, 83 em formato multimédia

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� Foram também realizadas 166 inscrições de novos leitores. A Biblioteca conta atualmente com 2840 utilizadores, registados e informatizados

Reprodução de Documentos:

� O serviço de reprodução de documentos efetuado continua a ser gratuito e restritivo (4 fotocópias por leitor, apenas de livros não passíveis de empréstimo domiciliário). Quando são necessárias tirar mais cópias, além das 4 gratuitas, o leitor fica comprometido de ir pagar esse excesso de cópias ao sector de atendimento da Câmara Municipal, enquanto procedemos à reprodução do documento pedido. Por enquanto, não existe pessoal nem sistema de faturação para que se possa alargar este serviço

� Assim, no ano de 2014 foram tiradas 884 cópias (redução de 45% relativamente ao ano de 2013):

o 593 para consumo interno e animação da BMSR

o 77 para consumo interno da CMPV

o 214 para leitores da BMSR, sendo na sua maioria estudantes

Neste período, foram pesquisados 12 documentos: 8 decretos foram facultados via e-mail, economizando-se a impressão de 104 páginas, e apenas foram utilizadas 38 folhas para a impressão de 4 decretos.

Durante este período, deram entradas na BMSR 885 novos documentos oferecidos.

No âmbito do projeto PRAIA DA VITÓRIA – CIDADE DOS LIVROS a 10 de fevereiro foi enviado um ofício sob o nº S/287/2014 a todos os Municípios e a todas as editoras portuguesas, num total de 637 ofícios, no sentido de oferecerem livros para o projeto. Durante o ano de 2014 recebeu-se 1485 documentos de 171 Municípios e editoras portuguesas.

Serviços Técnicos:

� Neste período, o serviço de empréstimo domiciliário foi realizado com a requisição de 2959 documentos: 1031 foram obras infantis, 352 juvenis, 1217 obras para adultos, 73 publicações periódicas e 286 multimédia

� No mesmo período, foram devolvidos 2608 documentos, 987 obras infantis, 273 juvenis, 1009 para adultos, 73 publicações periódicas e 266 multimédia

� Usufruíram deste serviço 1717 leitores

� Neste período, foram realizadas 938 pesquisas no serviço de referência pelos nossos utilizadores

� No decorrer deste período, estiveram presentes 1446 leitores neste espaço e foram lidas 3027 publicações periódicas

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� Neste período, foram sendo realizados recortes dos jornais locais sobre assuntos de interesse para a BMSR e para o Município. Este é realizado após o tempo de guarda do jornal que é de 3 meses. Assim sendo, foi realizado o respigo dos meses de outubro de 2013 a setembro de 2014

Animação cultural:

� No âmbito do plano anual de atividades da Biblioteca Municipal Silvestre Ribeiro, foram realizados vários eventos de animação cultural e de promoção da leitura

� Assim, neste período foram realizadas 26 exposições temáticas no expositor à entrada da Biblioteca

� Foram realizadas diversas atividades de apoio à leitura para escolas do concelho. A BMSR recebeu 26 visitas à instituição, com um total de 430 crianças

� Estas visitas tiveram como objetivo, fazer pesquisa sobre diversos assuntos e também ouvir a história do dia que é contada quando uma escola que pretenda fazer uma visita à BMSR

� Todas as quartas-feiras é realizada a hora do conto às 16:00 para as crianças do concelho que quiserem ouvir a história. Durante esta fase, foram realizadas 11 sessões com a participação de 16 crianças

� No ano de 2011 a Hora do Conto foi alargada aos estabelecimentos de ensino. A equipa da BMSR deslocou-se às escolas que efetuavam a sua marcação e realizou a Hora do Conto na sala de aula. Assim, foram realizadas 34 sessões com a participação de 2072 crianças

� Durante as férias da páscoa, entre os dias 7 e 17 de abril de 2014, foram realizadas diversas atividades de animação do livro e da leitura para crianças e jovens do concelho. Durante este período recebeu-se a visita de algumas Creches e Atl’s do concelho, para realizarem igualmente a atividade. No total, realizaram estas atividades 238 crianças

� Pelo segundo ano consecutivo a Biblioteca Municipal Silvestre Ribeiro realiza projeto Ler e Reler, fundamentando-se numa campanha de recolha e de empréstimo de manuais escolares. A BMSR recebeu desde o início deste projeto: 819 manuais escolares, 88 empréstimos, tendo sido até ao momento solicitado o apoio de cerca de 29 famílias. Desde o início deste projeto, a BMSR já efetuou 88 empréstimos

� A Biblioteca realizou no período de 7 de julho a 30 de agosto de 2014 a 6ª edição da atividade denominada Biblioteca Divertida que tem como objetivo atrair o público mais jovem à biblioteca durante as férias de verão

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� Têm sido realizadas atividades lúdico-pedagógicas diversificadas, tendo como ponto de partida o objeto livro, sendo as crianças convidadas a participar, todos os dias, numa atividade diferente, de acordo com a temática desenvolvida. Para a realização destas atividades temos tido o apoio de 4 jovens em julho e 2 jovens em agosto do Programa OTL Jovem de Verão

� Assim sendo, tivemos a participação de 260 crianças nas diversas atividades desenvolvidas

Nº de utilizadores:

� Neste período, utilizaram os diversos serviços da Biblioteca 11273 utilizadores. É de notar que, em média, utilizam diariamente os diversos serviços da BMSR 45 leitores

� Os espaços dedicados ao público infantil foram os espaços mais procurados pelos nossos leitores. Isto deve-se em parte pelo fato de serem realizadas atividades lúdico-pedagógicas durante as férias escolares. O problema é que o espaço infantojuvenil apenas pode acomodar 16 utilizadores sentados, o que muitas vezes foi difícil de suportar, uma vez que os estabelecimentos de ensino que nos visitaram, na maioria dos casos, continham turmas com mais de 20 alunos. Para melhorar este espaço, no futuro sugeria que o espaço infantojuvenil fosse mais amplo, com mais cadeiras e mesas para que se pudessem acomodar mais crianças nas atividades que decorrem na Biblioteca

� O espaço mais procurado foi o espaço multimédia. Isto se deve ao avanço das novas tecnologias, à grande procura deste serviço por parte de crianças e jovens (que vêm ocupar os seus tempos livres) e à cada vez mais crescente procura por parte de turistas que visitam o concelho. É notório o aumento de turistas que nos procuram para utilizarem os nossos computadores para comunicarem com as suas famílias nos seus países de origem. Para melhorar este espaço, sugeria que todos os equipamentos fossem acondicionados com auscultadores, para evitar o ruído e a instalação de câmaras, para que os turistas pudessem conviver melhor com as suas famílias. No entanto, isto poderia proporcionar maior ruído na sala. Por este fato, sugeria que, no futuro o espaço multimédia fosse colocado num espaço mais amplo, longe das salas de leitura

Durante o ano de 2014 foram realizados vários pedidos de cedência do Auditório da Casa das Tias de Nemésio para reuniões e conferências quer da Câmara Municipal quer de instituições público - privadas exteriores ao Município. Assim, neste período, foram realizadas 241 sessões no Auditório: 19 sessões organizadas pela Assembleia Municipal e sua Comissão Permanente, 29 sessões e/ou iniciativas organizadas pelo Município, 30 pela Biblioteca Municipal Silvestre Ribeiro, 144 sessões pela Universidade Aberta, para a realização de exames, 4 sessões pela Comissão de Festas da Praia’14, 10 sessões organizadas por instituições públicas exteriores ao Município e 5 sessões organizadas por privados.

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Gabinete de Sistemas de Informação

O Gabinete de Sistema de Informação, da Câmara Municipal da Praia da Vitória, desenvolveu durante o ano de 2014, as seguintes tarefas/atividades:

Tarefas diárias:

� Auxilio aos utilizadores em situações decorrentes da execução das aplicações

� Monitorização da execução das rotinas de salvaguarda de informação (Backups), nos servidores da rede informática do município, bem como às pastas de documentos das diversas workstations existentes na rede interna

� Registo informático dos Backups, tapes utilizadas e respetivos formatos

� Regularização de anomalias identificadas nos sistemas centrais, bem como nos equipamentos clientes e de comunicações

� Identificação e regularização de problemas referentes aos sistemas de comunicação

� Registo das operações de consola

� Manutenção dos servidores da autarquia e dos diversos equipamentos ativos de rede

� Monitorização e manutenção dos motores de base de dados existentes

� Trabalhos de Manutenção e atualização das plataformas de segurança de perímetro e segurança antivírus

Outras atividades:

� Manutenção de uma Base de Dados, com a estrutura, características e distribuição dos equipamentos informáticos que constituem a rede interna da CMPV

� Atualização para a versão mais recente e funcional das diversas aplicações do ERP AIRC, conversão da Base de Dados Autarquia, conforme exigências operacionais de cada versão

� Administração e Manutenção do domínio mpv.local, atualização da Base de Dados de suporte ao mesmo, nomeadamente através da Gestão de políticas de segurança relativamente às contas de utilizadores e computadores

� Reparação de vários computadores, nomeadamente, substituindo as respetivas motherboards, por os mesmos estarem avariados

� Formatação de PC(s), por os mesmos apresentarem baixos níveis de performance face ás características técnicas das suas componentes

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� Administração e manutenção das contas de e-mail e mailing list referentes ao domínio cmpv.pt

� Apoio técnico, a escolas do ensino Básico do Concelho

� Emissão de pareceres técnicos no âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação de acordo com as solicitações superiores

� Receção e acompanhamento a estagiários quer do curso Tecnológico de Informática da Escola Secundária Vitorino Nemésio, quer do programa Estagiar T

� Configuração e distribuição de novas workstations pelos diversos colaboradores municipais, no âmbito do projeto de “Modernização Administrativa”

� Configuração do novo acesso à Internet através de fibra ótica na Marina da Praia da Vitoria e no Serviço de Arquivo

� Migração da base de dados utilizada pelo software PHC (Gestão Marina Praia Vitoria), para o novo servidor (MARSERVER) por forma a permitir um melhor desempenho do software

� Instalação de uma solução de backups “open source” FreeNAS no Edifício da Rua de Jesus e nas Oficinas do Cabo da Praia, por forma a melhorar o desempenho da rede aquando da realização de backups

� Atualização do firmware dos switches HP utilizados no Edifício Administrativo da Rua do Cruzeiro para a versão mais recente

� Reorganização do bastidor existente no Edifício da Rua do Cruzeiro em conjunto com ASTP por forma a melhorar a disposição e identificação da cablagem existente no mesmo

� Formação dos Colaboradores no novo programa de Gestão Documental “Edoclink”

� Migração de dados da Gestão Documental da Ambisig para o Edoclink

� Inicio do processo de migração dos serviços Web, domínios cmpv.pt e festasdapraia.com, alojamento dos sites e servidor de email para a SmartcloudPT

Setor de Atendimento a Munícipes

Serviços prestados em 2014:

� Cemitério - 209

� Planta de Localização - 24

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� Máquinas de Diversão - 5

� Venda Ambulante - 139

� Interrupção de Trânsito - 41

� Iluminação, Cantoria e Arraial - 32

� Licença de Recinto Improvisado - 4

� Ruído - 37

� Licença de Representação - 36

� Licença Ocasional - 5

� Registo de Promotores de Espetáculos - 2

� Envio de Mapa Mensal de Espetáculos - 7

� Registo de Cidadão da União Europeia - 17

� Metrologia - 62

� Manifestações Taurinas - 115

� Venda de Medalhas, Livros e Iluminuras - 1

� Publicidade - 28

� Horários de Funcionamento - 27

� Parquímetros - 721

� Zonas Balneares - 23

� Autos de Vistoria - 119

� Mercado Municipal - 31

� Taxis - 11

� Apreensão de Veículos - 10

� Ocupação da Via Pública - 312

Outros serviços prestados:

� Emissão de guias de habitação social, marina bem como de todas as relacionadas com os nossos serviços

� Elaboração de ofícios, licenças, informações, requerimentos, avisos

� Notificações de faltas de pagamentos

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� Atendimento ao público

DIVISÃO DE INVESTIMENTOS E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Secção de Obras Particulares

� Projetos de construção, reconstrução, ampliação, comunicação prévia e outros – 79

� Projetos de loteamento – 2

� Alvarás de loteamento – 2

� Avisos – 4

� Editais – 6

� Alterações a alvarás de loteamento – 3

� Ofícios – 832

� Entrada de requerimentos – 1 087

� Alvarás de licenças de habitação – ocupação – 107

� Alvarás de licença de construção, prorrogação, ocupação da via pública e outros – 58

� Recibos de comunicação prévia – 10

� Alvará de alteração de utilização – 15

� Processos de informação prévia de construção, ampliação e loteamentos – 5

� Processos referentes a pequenas obras (substituição de telhados, reconstrução de muros de vedação, beneficiação de interiores de habitação, etc.) – 46

� Certidões (divisão em propriedade horizontal, destaques de parcelas e outras) – 138

� Processos de embargos/obras ilegais – 2

� Outras vistorias – 4

� Reclamações – 14

� Embargos – 2

� Alvará de utilização de infraestruturas de suporte de estações de radiocomunicações e respetivos acessórios – 1

� Pedidos diversos (ex: fotocópias, plantas de localização, etc.) – 227

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� Declarações do Plano Diretor Municipal – 10

� Estatística mensal para o Serviço Nacional de Estatística

� Relação de processos deferidos e indeferidos para reunião de Câmara

� Autos de entrega e guias de remessa de processos para o arquivo

� Introdução e atualização de todos os processos de obras no computador

� Apoio ao Sector Técnico de Obras Particulares

Setor de Projetos e Obras

Pelos nossos serviços foram executados os seguintes projetos:

� Alteração dos Sanitários Públicos do Edifício Beira-mar

� Instalação de grelhadores no espaço de campismo do Paúl

� Alteração ao projeto do Parque de Lazer do Cabo da Praia

� Alteração ao projeto dos “currais de cultivo” de Santa Rita

� Alteração ao projeto do Parque de Lazer das Quatro Ribeiras

� Estudo prévio do de construção do Canil Municipal

� Estudo para criação de mobiliário urbano para a cidade

� Zona de chuveiros da Prainha e Praia Grande

� Instalações Sanitárias da Marginal

� Instalações Sanitárias de apoio aos surfistas na Marginal

� Rampa de acesso ao Cemitério Municipal

� Alteração à Casa Mortuária de Santa Cruz

� Centro de Estimulação de Idosos na Escola dos Outeiros na Agualva

� Armazém no reduto da Escola das Outeiros na Agualva

� Bar e Instalações Sanitárias no Polidesportivo da Serra de Santiago

� Construção de camarins na “Dreamzone”

� Ampliação das Instalações Sanitárias Femininas da “Dreamzone”

� Instalações Sanitárias do Clube Naval

� Levantamento topográfico do Parque das Frechas na Agualva

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� Plano de Segurança Interno do edifício municipal da rua de Jesus

� Plano de Segurança Interno do edifício da Praia Ambiente na rua do Cruzeiro

� Plano de Segurança Interno da escola EB/JI da Vila Nova

� Plano de Segurança Interno do Auditório do Ramo Grande

� Estudo de manutenção e reparação de sistemas de aquecimento de águas sanitárias com recurso a energias alternativas

� Estudo de sistemas de aquecimento de águas sanitárias em instalações municipais com elevado consumo de gás

� Diligências para solucionar problemas na Iluminação Pública a energia solar no Passeio Marítimo dos Biscoitos

Foram executadas ou decorrem as seguintes empreitadas:

� Construção de Instalações Sanitárias no Pavilhão da Vila Nova

� Pavimentação da Rede Viária Municipal 2013

� Adjudicada a empreitada de Infraestruturação e Pavimentação de Arruamentos Municipais

� Construção de Ponte na Canada do Cavaco – São Brás

� Acompanhamento da construção da Casa Mortuária das Quatro Ribeiras

� Recuperação de zonas balneares afetadas pelo “mau tempo”

Foram ainda desenvolvidas seguintes atividades:

� Vistorias para avaliação de condições de habitabilidade e segurança de construções

� Vistorias para verificação de conformidade de infraestruturas executadas no âmbito de novos loteamentos

� Vistoria em conjunto com a SPRHI e elaboração de relatório de análise às infiltrações em habitações no Bairro Nossa Senhora de Fátima

� Elaboração de candidaturas a financiamento no âmbito do programa comunitário PROCONVERGÊNCIA

� Apoio às empresas municipais e Juntas de Freguesia na elaboração de procedimentos concursais e candidaturas a financiamento

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DIVISÃO DE GESTÃO DE INFRAESTRUTURAS E LOGÍSTICA

Serviço de Infraestruturas e Logística

Ao Serviço de Infraestruturas e Logística pertencem os setores de “Manutenção de Edifícios Escolares, Municipais e Mercado”, “Parque Auto e Máquinas” e “Infraestruturas Elétricas”.

O Setor de Manutenção de Edifícios Escolares, Municipais e Mercados dedicou-se às seguintes intervenções, sobretudo de pintura, canalização, reparação de equipamentos, resolução de infiltrações, entre outros:

� Pavilhões: Fonte do Bastardo, Porto Martins, Casa da Ribeira, São Brás, Quatro Ribeiras, Vila Nova, Fontinhas, Agualva, Lajes e Pavilhão das Artes Marciais

� Campos Municipais: Lajes, Fontinhas, Vila Nova, Estádio Municipal e Sintético

� Infraestruturas camarárias diversas: Antiga Escola Beira-Mar, Academia, Auditório Ramo Grande, Paços do Concelho, Edifício na Rua do Cruzeiro, Edifícios na Zona Industrial do Cabo da Praia, Edifício da Rua de Jesus, Casa Vitorino Nemésio, Bar na Marginal da Praia da Vitória, Zona Verde, Marina da Praia da Vitória, antiga Escola do Bairro Nossa Senhora de Fátima, Jardim Almeida Garrett, Parque de Campismo dos Biscoitos, entre outras

� Escolas: Aldeia Nova (Lajes), Fonte do Bastardo, Cabo da Praia, Casa da Ribeira, Fontinhas, Santa Rita, Santa Luzia, São Brás, Padre Lino Vieira Fagundes (Lajes), Vila Nova, Porto Martins e Creche e ATL na Fonte do Bastardo, Lajes, Fontinhas, Vila Nova e Biscoitos

� Casas de habitação social do município

� Zonas Balneares do Concelho e respetivas infraestruturas de apoio (Biscoitos, Quatro Ribeiras, Escaleiras, Caldeira, Porto Martins, Riviera, Prainha e Praia Grande)

� Cemitério Municipal

� Mercado Municipal da Praia da Vitória

� Mercado da Zona Balnear dos Biscoitos

� Reparação e manutenção de equipamentos de parques infantis (e.g. Parque Infantil junto ao Paul da Praia da Vitória e Skate Park)

� Reparação e manutenção de mobiliário urbano (e.g. bancos, bebedouros, mesas e cinzeiros)

� Apoio de emergência às populações devido a intempéries ocorridas

� Apoio à organização das Festas da Praia 2014

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� Gabinete de Serviços de Estrangeiros e Fronteiras na Marina da Praia da Vitória

� Serviços de carpintaria nos edifícios camarários, bem como apoio em edifícios e infraestruturas de entidades do Concelho

� Apoio em edifícios e infraestruturas de entidades do Concelho (e.g. Juntas de Freguesia, Impérios, Casas de Povo, Igrejas, Escuteiros, Clube Naval, APACDPV)

O Setor de Parque Auto e Máquinas dedicou-se, sobretudo, a:

� Inspeções e reinspecções das viaturas camarárias

� Manutenção/reparação mecânica de diversas viaturas e máquinas camarárias

� Colaboração no transporte de munícipes e equipamentos, solicitados por diversas entidades externas, como por exemplo, escolas do concelho, creches, projeto IMA, Associação de Jovens da Fonte do Bastardo, Capitania do Porto da Praia da Vitória

� Transporte de colaboradores, documentos e equipamentos da CMPV, Assembleia Municipal, Praia Ambiente, Gabinete de Turismo, Gabinete de Desporto e Ação Social da Associação Salão Teatro Praiense

� Intervenções com máquinas em diversas situações, como por exemplo, no Paul da Praia da Vitória, no Caminho do Joaquim Alves e Areal da Praia Grande e Prainha (solicitações internas e externas)

� Serviços de empilhador em diversas situações (solicitações internas e externas)

� Empréstimo de geradoras

� Apoio na logística da Onda Cultural Lajes e Festas da Praia

� Transporte de animais abandonados ao canil intermunicipal

� Intervenções de serralheiros em edifícios e infraestruturas camarárias, como por exemplo na marina da Praia da Vitória, vias municipais, parque de campismo da praia, pavilhões municipais, estádio municipal

� Intervenções de serralheiros em portas e portões em várias infraestruturas, como por exemplo pavilhões municipais, Parque de Campismo dos Biscoitos, escolas municipais, zonas balneares, terrenos camarários, Estádio Municipal, edifício da Santa do Facho

� Manutenção dos equipamentos do circuito de manutenção localizado no Parque Ambiental do Paul da Praia da Vitória e Avenida Marginal

� Verificação e intervenção nas caleiras nos pavilhões do concelho

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� Reparação/manutenção de mobiliário urbano

� Reparação de redes de delimitação nas Escolas

O Setor de Infraestruturas Elétricas dedicou-se particularmente a:

� Verificação de redes elétricas e resolução de problemas com instalações elétricas em diversas infraestruturas municipais e equipamentos, como por exemplo, habitações sociais do município, marina da Praia da Vitória, campos de jogos municipais, Zona Verde, escolas do concelho, pavilhões do concelho, zonas balneares; Estádio Municipal, fontes cibernéticas, Mercado Municipal e Jardim, Monumento ao Pescador

� Arranjo e Manutenção de iluminárias em várias freguesias do concelho

� Apoio em edifícios e infraestruturas de entidades do Concelho (e.g. Igreja da Vila Nova, Grupo de Forcados do Ramo Grande)

� Apoio na logística da Onda Cultural Lajes e Festas da Praia

� Instalação de ligação à terra de instalações de gás nas Escolas do Concelho

Serviço de Ambiente e Vias

Deste serviço fazem parte os setores de Manutenção de Zonas Balneares, Jardins, Zonas Verdes, Cemitérios e Recintos Desportivos e o setor de Manutenção de Estradas, Bermas e Fontes Cibernéticas. Ambos os setores prosseguiram a implementação dos respetivos Planos de Manutenção.

O Setor de Manutenção de Zonas Balneares, Jardins, Zonas Verdes, Cemitérios e Recintos Desportivos dedicou-se em 2014 essencialmente a:

� Manutenção e gestão dos espaços desportivos

� Transporte de material desportivo

� Descompactação de relvados sintéticos

� Arranjo de bomba de rega do Estádio Municipal

� Apoio na logística de torneios nos campos municipais e campeonatos de patinagem na Zona Verde

� Candidatura de Zonas Balneares ao Programa Bandeira Azul 2014, bem como ao Galardão “Praia Acessível”

� Preparação, manutenção e gestão das zonas balneares e respetivos equipamentos

� Manutenção e gestão de plantas ornamentais nas estufas

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� Disponibilização de arbustos para plantio

� Plantação e manutenção das floreiras e dos canteiros nos espaços verdes municipais

� Levantamento de árvores nos Serviços Florestais

� Montagem de sistemas de rega em rotundas

� Corte de relvas nos espaços verdes municipais, cemitério e Centro de Formação do Belo Jardim

� Execução de podas em diversas zonas do concelho (solicitações internas e externas)

� Decoração de salas para eventos de organização municipal

� Elaboração de guarda-sóis para as Zonas Balneares

� Manutenção dos Parques de Campismo dos Biscoitos e Praia

� Manutenção e gestão do Cemitério Municipal

O Setor de Manutenção de Estradas, Bermas e Fontes Cibernéticas procedeu à realização dos seguintes trabalhos:

� Colocação de 612.88 m2 de asfalto a quente e 77 m2 de asfalto a frio para reposição de pavimento

� Colocação de tout-venant em vias secundárias municipais e reposição de bagacina

� Recolha do resultado da limpeza de bermas e podas nas freguesias do concelho

� Limpeza e manutenção de sumidouros e sargetas

� Limpeza e colocação de herbicida em arruamentos

� Colocação, substituição e reparação de sinalização e espelhos nas vias municipais

� Limpeza de areias e terra na Marina e parques de estacionamento junto às Zonas Balneares e Avenida Marginal

� Remoção, transporte e manutenção de estruturas de papeleiras

� Pintura e marcação de vias municipais

� Transporte de animais para o canil

� Disponibilização de cancelas

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� Recolocação e arranjo de calçada em várias ruas do centro urbano

� Colocação e reposição de equipamentos para ordenar o estacionamento e circulação de viaturas

Projeto de Erradicação de Térmitas:

� Colocação de 352 armadilhas interiores e exteriores no Bairro de Santa Rita (antigo Bairro dos Americanos), e realização das respetivas vistorias

Projeto LIFE CWR:

� Monitorização diária dos parâmetros físico-químicos da água e avifauna nos 3 três pauis da Praia da Vitória, nomeadamente, Paul da Praia da Vitória (PPV), Paul do Belo Jardim (PBJ) e Paul da Pedreira do Cabo da Praia (PPCP) e respetivo tratamento de dados

� Tratamento dos dados referentes às análises trimestrais de 12 horas consecutivas no PPV e PPCP

� Apoio à equipa da HIDROMOD aquando da realização do Estudo da Hidrodinâmica da Praia da Vitória

� Elaboração de documentário “Tesouros Escondidos na Orla Costeira”, com a recolha de diversos testemunhos sobre a história dos três pauis da Praia da Vitória

� Preparação e logística do Seminário “Zonas Húmidas e Agricultura”, realizado a 31 de janeiro de 2014 na Academia da Juventude

� Atividades de Sensibilização Ambiental organizadas no âmbito do projeto

� Elaboração de brindes para distribuir aos participantes nas diversas atividades de sensibilização ambiental

� Preparação e entrega do Inception Report (relatório inicial do Projeto LIFE CWR)

� Elaboração e gestão do portal oficial do Projeto LIFE CWR e página social do Facebook

� Delimitação dos habitats e comunidades das espécies de flora dos Pauis

� Recolha de espécies de flora nos Pauis para criação de herbário

� Planeamento de nova estratégia de recolha de dados relativos aos birdwatchers que visitam a infraestrutura verde húmida do concelho

� Preparação e entrega do Progress Report (Relatório do progresso do Projeto LIFE CWR)

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� Recolha de algas do PPV para identificação pela Universidade dos Açores

� Preparação de dois guias de observação de aves no PPV para divulgação no portal do projeto e utilização nas sessões de sensibilização ambiental

� Preparação de folheto alusivo à flora do PPV

� Preparação de Plano de Sensibilização Ambiental para o Ano Letivo 2014/15

� Colaboração em projetos de final de curso de alunos da Universidade dos Açores

� Colocação de placas informativas do projeto nos Pauis

� Recolha e envio de águas dos Pauis para análise da qualidade da água por entidade externa

� Realização de mapeamentos

� Levantamento topográfico do PPCP

� Lançamento do percurso interpretativo da Infraestrutura Verde Húmida da Praia da Vitória

� Elaboração e entrega de folhetos e separadores de livros, alusivos ao projeto em locais de interesse

� Reestruturação do Projeto LIFE CWR (ações do projeto, orçamento e cronograma) e elaboração do Relatório de Progresso solicitado pela Comissão Europeia

� Remoção de espécies invasoras no PPV, nomeadamente a espécie Ricinus communis

� Elaboração e Divulgação das Newsletters do Projeto LIFE CWR

Setor de Execução de Empreitadas

O Setor de Execução de Empreitadas desenvolveu diversas ações, sobretudo na área de construção civil, em resposta às solicitações que recebeu, nomeadamente:

� Desmontagem da decoração de Natal

� Intervenções na Marina da Praia da Vitória

� Apoio a entidades externas, como por exemplo diversas intervenções na Zona de Lazer de São Brás, igrejas, Juntas de freguesia, entre outros

� Montagem e desmontagens de estruturas de palcos, tendas, tascas, carpetes e mastros para vários eventos no concelho

� Disponibilização e transporte de mesas e cadeiras para eventos

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� Disponibilização de ferros com tripé para ralis

� Correção de escoamento de águas pluviais, construção de sumidouros e tampas, em diversas freguesias

� Construção e reconstrução de diversos muros e paredes no concelho e transporte dos respetivos materiais

� Manutenção e limpeza de panos e respetiva estrutura do Claustro da Academia

� Manutenção e limpeza dos panos das diversas tendas

� Colocação, reparação e remoção das redes de retenção no areal das praias

� Intervenção no teto dos sanitários públicos da Praça

� Reparação de pavimentos

� Rebaixamento de passeios

� Limpeza de terrenos, demolição de barracas e respetivo transporte de materiais

� Trabalhos de pedreiros e carpinteiros em diversas freguesias

� Elaboração de estruturas em madeira para diversas infraestruturas camarárias e outras

� Intervenções em coberturas de habitações em consequência das intempéries

� Intervenções no Parque de Campismo da Praia

� Intervenções no Cemitério Municipal

� Logística das Festas da Praia 2014 (tendas, palcos, mastros, outros)

� Várias intervenções em edifícios municipais

� Logística da Feira do Livro

� Logística da Feira do Chocolate

� Construção e reparação de mobiliário urbano

� Montagem da decoração de Natal

� Montagem/desmontagem de salas para a realização de eventos

� Montagem/desmontagem das estruturas da tenda e outros para realização da Passagem de Ano

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Setor de Gestão da Marina

� Dragagem e manutenção da draga

� Candidatura da Marina da Praia da Vitória ao Programa Bandeira Azul 2014

� Reparações nos fingers e outros equipamentos

� Limpeza e ordenamento do parque seco

� Intervenção e manutenção do Travelift

� Manutenção e restruturação dos edifícios e equipamentos, como por exemplo no acesso a pessoas com mobilidade reduzida, remodelação de saídas de emergência, pinturas, lavagem de varandins

� Colocação de computadores com acesso à Internet na sala de convívio dos utentes da Marina

� Colocação de mobiliário urbano

� Reforço do molho interior da Marina

� Desmontagem e Montagem de redes dos parques a seco

� Colocação de cloro na rampa

� Balizagem das praias

� Realização de subidas e descidas com o pórtico

� Varagem de embarcações na grua

� Trabalhos administrativos

Serviço Municipal de Proteção Civil

� Reuniões da Comissão Municipal de Proteção Civil da Praia da Vitória

� Elaboração de plano de segurança interno de alguns edifícios camarários

� Preparação e acompanhamento da vistoria realizada ao Auditório do Ramo Grande

� Inventariação dos equipamentos de segurança contra incêndios e de evacuação

� Verificação do ponto de situação dos planos de segurança das diversas escolas do concelho bem como apoio na revisão/elaboração dos mesmos

� Revisão e atualização do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil da Praia da Vitória

� Elaboração do Regulamento do SMPCPV

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� Intervenções em situações de intempéries

� Emissão de parecer sobre alteração da Lei de Bases de Proteção Civil (solicitado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses)

� Participação em simulacro da Escola Básica e Integrada da Praia da Vitória

� Início do mapeamento da Zona Industrial do Cabo da Praia no âmbito da atualização do Plano de Emergência Externo do Terminal de Combustíveis da Praia da Vitória, assim como obtenção de dados caracterizadores das várias infraestruturas presentes

� Planeamento das atividades do SMPCPV para 2015

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ANÁLISE ORÇAMENTAL

EXECUÇÃO GLOBAL DO ORÇAMENTO

ORÇAMENTO INICIAL VERSUS FINAL E EXECUÇÃO

Este capítulo tem como finalidade analisar os elementos relativos à execução orçamental de 2014, nomeadamente no que se refere ao comportamento e evolução das suas principais variáveis. Cada uma destas perspetivas de análise, bem como a respetiva evolução, será objeto de maior detalhe ao longo do presente documento.

A análise da variação entre o orçamento inicial, final e executado permite aferir da concretização dos projetos a que nos propomos, nomeadamente a capacidade de gestão dos recursos da autarquia, bem como o esforço de angariação da receita, fator fundamental para a realização do objetivo político.

A estrutura orçamental assenta em receitas correntes e receitas de capital, que suportam as despesas correntes e as despesas de capital, respeitando o princípio do equilíbrio orçamental e sempre numa perspetiva de otimização dos recursos recebidos, face às necessidades de despesa.

De igual modo a anteriores gerências a taxa de execução da receita reporta-se à taxa de cobrança efetiva, e a taxa de execução da despesa, respeita a obrigações efetivamente pagas e não à despesa realizada.

ORÇAMENTO DO ANO 2014 Unidade: Euro

Designação Previsão Execução

Inicial Final Desvio Valor %

Receitas Correntes 8.061.584,00 8.061.584,00 0,00 8.515.693,69 105,63%

Receitas de Capital 10.256.260,00 3.605.512,58 -6.650.747,42 1.894.043,85 52,53%

Saldo da Gerência Anterior 0,00 629.223,82 629.223,82 629.223,82 100,00%

Total 18.317.844,00 12.296.320,40 -6.021.523,60 11.038.961,36 89,77%

Despesas Correntes 7.193.026,00 6.892.275,42 -300.750,58 6.150.692,03 89,24%

Despesas de Capital 11.124.818,00 5.404.044,98 -5.720.773,02 4.853.631,72 89,81%

Total 18.317.844,00 12.296.320,40 -6.021.523,60 11.004.323,75 89,49%

No ano de 2014 o Orçamento Inicial foi aprovado pelo valor de € 18.317.844, sendo a previsão para as Receitas Correntes de € 8.061.584 e tendo-se estimado para as Despesas Correntes € 7.193.026, o que determina que foi assegurado o respeito pelo princípio do equilíbrio orçamental.

Em matéria de rubricas de natureza de capital, o orçamento inicial das despesas foi definido para € 11.124.818 e o da receita pelo montante de € 10.256.260.

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Aprovado o Orçamento Inicial nestes termos, em consequência do conjunto das modificações aprovadas no decurso do exercício económico de 2014 apura-se como Orçamento Final para este exercício a quantia de € 12.296.320,40, pelo que se regista uma diminuição da dotação global do orçamento inicial de € 6.021.523,60, isto em resultado das revisões em baixa ao orçamento, face às receitas arrecadadas no final de 2013 e que contribuíram para o abate de dívida e/ou transitaram no saldo da gerência e que, como tal, tiveram que ser expurgadas das receitas de 2014.

No âmbito da execução orçamental afere-se que a taxa de execução das receitas correntes foi de 105,63%, o que revela um excelente grau de execução das receitas desta natureza, bem como a correta gestão orçamental.

No que respeita às receitas de capital, estas registaram uma execução na ordem dos 52,53%, face a um período de agravamento do estado da economia nacional, que tem afetado significativamente o sector público e privado e que tem condicionado a alienação de alguns ativos.

No capítulo da despesa, a taxa de execução atingiu 89,49%, com as despesas correntes a cumprir 89,24% e as despesas de capital 89,81% do total orçamentado. Saliente-se que as despesas de capital, que representam o investimento realizado no concelho atingiram 4,8 milhões de euros.

FONTES DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO

Na análise que se segue, pretende-se avaliar em que medida as diversas receitas municipais arrecadadas no exercício contribuem para financiar o investimento realizado pela autarquia, não deixando de salvaguardar que de acordo com o princípio da não consignação, em regra, o produto de quaisquer receitas não pode ser afeto à cobertura de determinadas despesas, salvo quando essa afetação for permitida por lei, como é o caso especifico de alguns investimentos que têm subjacentes a comparticipação de fundos comunitários e/ou a cooperação técnica e financeira do Estado.

Nesta esteira as receitas municipais foram agregadas em função da sua relevância em dois grandes grupos, as de carácter corrente que aparecem associadas à poupança corrente gerada no exercício, deduzida que seja das amortizações de capital e de outras despesas de capital de carácter residual e não reprodutivo, e as de natureza de capital que em função da sua tipicidade aparecem mais desagregadas, incluindo-se por último o contributo do saldo da gerência anterior.

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FONTES DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO Unidade: Euro

Designação Valor Peso no

Investimento Pago

Receitas de Capital (1) 1.894.043,85 50,24%

Venda de Bens de Investimento 585.601,00 15,53%

Fundo de Equilíbrio Financeiro Capital 550.768,00 14,61%

Fundos Comunitários 124.530,52 3,30%

Outras Transferências de Capital 393.144,33 10,43%

Passivos Financeiros 240.000,00 6,37%

Ativos Financeiros 0,00 0,00%

Outras Receitas de Capital 0,00 0,00%

Poupança Corrente Disponível para Financiar o Investimento (2)=(3)-(4)-(5)

1.328.236,12 35,23%

Poupança Corrente (3) 2.412.089,93 63,98%

Amortizações de Capital (4) 1.083.853,81 28,75%

Outras Despesas de Capital (5) 0,00 0,00%

Reposições não Abatidas nos Pagamentos (6) 0,00 0,00%

Total de Receita Gerada no Exercício Disponível para Financiar Investimento (7)=(1)+(2)+(6)

3.222.279,97 85,48%

Saldo da Gerência Anterior (8) 629.223,82 16,69%

Total (9)=(7)+(8) 3.851.503,79 102,17%

Despesas de Investimento Pagas (10) 3.769.777,91

Despesas de Investimento (10)/Fontes de Financiamento (9) 97,88%

Saldo para a Gerência Seguinte =(9)-(10) 81.725,88

A apreciação dos números aqui retratados permite aferir que o volume de receitas arrecadas durante a gerência, disponível para financiar despesas de investimento de carácter produtivo, totalizou € 3.222.279,97, contribuindo assim para cerca de 85,48% do investimento pago.

No cômputo geral, apesar da poupança corrente gerada assumir valores positivos, e de, ponderada isoladamente, permitir financiar cerca de 63,98% do investimento pago, deduzidas que lhe sejam as amortizações de capital e outras despesas de capital de carácter não reprodutivo, cujo pagamento deverá ser atempadamente salvaguardado. É notório que neste ano assumem especial preponderância as receitas provenientes do Fundo de Equilíbrio Financeiro e da alienação de ativos.

Por último convém mencionar que face ao volume decorrente das fontes de financiamento, concretizado que foi o pagamento de despesa de investimento no montante de € 3.769.777,91, ainda foi possível gerar um saldo para a gerência seguinte de € 81.725,88.

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FLUXOS DE CAIXA E CONTAS DE ORDEM Fruto de uma recomendação do Tribunal de Contas e não obstante o previsto nos pontos 7.6 do POCAL, o movimento das cauções quando em dinheiro está contemplado no “Mapa de Fluxos de Caixa” por estas serem objeto de tratamento contabilístico no sistema de contabilidade patrimonial, e estarem devidamente refletidas no saldo das dotações não orçamentais, bem como na conta de disponibilidades constante do balanço da autarquia.

Posto isto, no “Mapa das Contas de Ordem”, só estão refletidas as cauções e depósitos de garantia que revestem a forma de seguro caução, garantia bancária ou outra forma semelhante titulada por um documento.

FLUXOS DE CAIXA

O mapa de fluxos de caixa funciona como um documento síntese de toda a execução orçamental, articulando e equilibrando os recebimentos e pagamentos, quer de operações orçamentais quer de operações não orçamentais (operações de tesouraria e cauções em dinheiro).

As operações de tesouraria e as cauções em dinheiro são consideradas cobranças que os serviços autárquicos realizam para terceiros, são operações de entradas e saídas de fundos à margem do orçamento, sendo objeto de movimentação contabilística no sistema da contabilidade patrimonial.

No próximo quadro aparecem resumidamente os movimentos dos fluxos de caixa ocorridos durante a gerência de 2014.

RESUMO DOS FLUXOS DE CAIXA Unidade: Euro

Recebimentos Pagamentos

Saldo da Gerência Anterior 684.264,79 Despesas Orçamentais 11.004.323,75

Execução Orçamental 629.223,82 Correntes 6.150.692,03

Operações de Tesouraria 55.040,97 Capital 4.853.631,72

Receitas Orçamentais 10.456.825,81 Dotações não Orçamentais 725.762,05

Correntes 8.562.781,96 Operações de Tesouraria 725.762,05

Capital 1.894.043,85 Saldo para a Gerência Seguinte 107.549,25

Outras 0,00 Execução Orçamental 81.725,88

Dotações não Orçamentais 696.544,45 Operações de Tesouraria 25.823,37

Operações de Tesouraria 696.544,45

Total 11.837.635,05 Total 11.837.635,05

Podemos assim, retirar da leitura do quadro anterior que as entradas de fundos no decurso do ano em análise correspondem a um total € 11.153.370,26 dos quais € 10.456.825,81 são provenientes de receitas orçamentais e € 696.544,45 de receitas não orçamentais, mais precisamente, de operações de tesouraria.

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Em matéria de pagamentos verifica-se que sendo a despesa global de € 11.730.085,80, respeitam a pagamentos de natureza orçamental € 11.004.323,75, reportando-se o valor residual de € 725.762,05 a operações não orçamentais.

Balanceando pagamentos e recebimentos é percetível que transita para a gerência seguinte um saldo de € 107.549,25.

O gráfico que se segue permite-nos aferir o resultado dos movimentos financeiros efetuados durante a gerência de 2014 numa ótica de recebimentos e pagamentos.

CONTAS DE ORDEM

As contas de ordem têm por finalidade contabilizar factos ou circunstâncias que não produzem modificações no património da autarquia, mas que representam possibilidades de futuras alterações ao mesmo.

Na sequência do que já foi anteriormente mencionado, além dos recibos para cobrança, apenas as cauções e depósitos de garantia tituladas por documentos que revistam a forma de seguro caução, garantia bancária ou outra forma semelhante constam destas contas, estando por isso aqui excluídas as cauções em dinheiro.

No início do ano de 2014, a autarquia detinha € 282.938,48 de cauções rececionadas, com os movimentos ocorridos durante o ano, transitou para 2015 um valor de € 264.526,50.

Anota-se que os recibos para cobrança a favor da autarquia ascenderam ao montante de € 46.712,92 e as cobradas a € 22.325.89, transitando para a gerência seguinte um saldo de € 190.773,04, inferior ao da gerência anterior.

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EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA RECEITA

ANÁLISE GLOBAL DA RECEITA ESTRUTURA GERAL DA RECEITA Unidade: Euro

Designação

2013 2014

Valor Variação 2013/2012

Valor Variação 2014/2013

Receitas Correntes 7.840.464,13 26,37% 8.515.693,69 8,61%

Impostos Diretos 1.721.049,85 40,86% 2.118.508,61 23,09%

Impostos Indiretos 25.275,00 -36,74% 26.191,49 3,63%

Taxas, Multas e Outras Penalidades 133.963,78 -28,65% 140.773,35 5,08%

Rendimentos da Propriedade 7.479,89 -11,40% 8.924,52 19,31%

Transferências Correntes 5.722.759,69 25,66% 6.002.251,42 4,88%

Venda de Bens e Serviços Correntes 207.371,85 13,68% 213.063,84 2,74%

Outras Receitas Correntes 22.564,07 126,33% 5.980,46 -73,50%

Receitas de Capital 4.358.206,27 -15,83% 1.894.043,85 -56,54%

Venda de Bens de Investimento 1.027.400,00 327,88% 585.601,00 -43,00%

Transferências de Capital 2.244.805,81 -37,13% 1.068.442,85 -52,40%

Passivos Financeiros 1.086.000,46 -20,58% 240.000,00 -77,90%

Outras Receitas 130.641,52 -35,99% 629.223,82 381,64%

Reposições não Abatidas nos Pagamentos 8.833,79 1050,79% 0,00 -100,00%

Saldo da Gerência Anterior 121.807,73 -40,09% 629.223,82 416,57%

Total 12.329.311,92 6,41% 11.038.961,36 -10,47%

Ao longo deste último biénio, como facilmente se depreende, é visível uma diminuição da receita arrecadada, na ordem dos 10,47%, fruto da componente de natureza de capital, cuja diminuição se cifrou nos 56,54%.

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As receitas correntes, registaram um aumento de cerca de 8,61%, ficaram substancialmente além do inicialmente previsto, sobretudo pelo aumento da receita proveniente do IMI. Mais uma vez, ficou por transferir a componente do IRS referente a 2009 e a referente ao mês de dezembro de 2010.

Em matéria de receitas de capital, verifica-se uma redução considerável ao longo do biénio, sendo que se deve ressalvar que, no que respeita à receita proveniente de projetos cofinanciados, dado o fim do quadro comunitário e o início do novo, o montante transferido em 2014 foi inferior.

Centraremos, a análise das Receitas Municipais, nos subgrupos:

� Receitas Próprias;

� Receita Liquidada e não Cobrada;

� Transferências;

� Passivos Financeiros.

RECEITAS PRÓPRIAS

Considerando a importância de avaliar a capacidade que o município tem de formar receita sem recorrer à ajuda de terceiros, que mais não é do que avaliar o seu grau de autonomia financeira, procede-se de seguida à análise das receitas próprias, que correspondem ao total de receitas cobradas excluídas de transferências e empréstimos contraídos, subdividindo-as em grupos de natureza corrente e de capital.

RECEITAS PRÓPRIAS Unidade: Euro

Designação

2013 2014

Valor Variação 2013/2012

Valor Variação 2014/2013

Receitas Correntes 2.117.704,44 28,32% 2.513.442,27 18,69%

Impostos Diretos 1.721.049,85 40,86% 2.118.508,61 23,09%

Impostos Indiretos 25.275,00 -36,74% 26.191,49 3,63%

Taxas, Multas e Outras Penalidades 133.963,78 -28,65% 140.773,35 5,08%

Rendimentos da Propriedade 7.479,89 -11,40% 8.924,52 19,31%

Venda de Bens e Serviços Correntes 207.371,85 13,68% 213.063,84 2,74%

Outras Receitas Correntes 22.564,07 126,33% 5.980,46 -73,50%

Receitas de Capital 1.027.400,00 327,88% 585.601,00 -43,00%

Venda de Bens de Investimento 1.027.400,00 327,88% 585.601,00 -43,00%

Total das Receitas Próprias 3.145.104,44 66,36% 3.099.043,27 -1,46%

Total das Receitas Correntes 7.840.464,13 26,37% 8.515.693,69 8,61%

Total das Receitas 12.329.311,92 6,41% 11.038.961,36 -10,47%

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Em função dos dados aqui apresentados a conclusão mais premente que se retira é o ligeiro decréscimo manifestado pelas receitas próprias nestes dois últimos anos, sendo de anotar que no presente exercício, ao totalizarem € 3.099.043,27, diminuíram 1,46%, em resultado da redução da venda de bens de investimento, aliada ao efeito do aumento da receita associada ao IMI.

De forma a visualizar melhor a composição das receitas próprias, apresenta-se o gráfico seguinte.

De acordo com o referido anteriormente, vamos agora esmiuçar as receitas próprias, na sua componente mais expressiva: Impostos Diretos (68,36%).

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Impostos Diretos

EVOLUÇÃO DOS IMPOSTOS DIRETOS Unidade: Euro

Designação 2013 2014 Peso Variação Imposto Municipal sobre Imóveis 1.126.689,89 1.354.210,01 63,92% 20,19%

Imposto Único de Circulação 417.051,09 367.510,19 17,35% -11,88%

Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis

177.308,87 300.394,82 14,18% 69,42%

Derrama 0,00 96.393,59 4,55% N.A.

Total 1.721.049,85 2.118.508,61 100,00% 23,09%

Foram cobrados impostos diretos no valor global de € 2.118.508,61, o que determinou um aumento de 23,09%.

Como tem sido recorrente ao longo dos últimos anos a componente mais representativa desta rubrica é do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), tendo o Imposto Único de Circulação ultrapassado o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), facto explicado pela atual situação económica, que tem afetado o mercado imobiliário. A destacar também a derrama, cuja receita cobrada atingiu cerca de 96 mil euros.

RECEITAS LIQUIDADAS E NÃO COBRADAS

MAPA DE CONTROLO DA RECEITA Unidade: Euro

Receitas

Receitas por Cobrar no Início do Período

Receitas Liquidadas - Anulações

Receita Cobrada Bruta

Receita por Cobrar

Variação

Receitas Correntes 202.054,74 8.552.374,83 8.562.781,96 191.647,61 -5,15%

Impostos Diretos 0,00 2.163.676,67 2.163.676,67 0,00

Impostos Indiretos 0,00 26.191,49 26.191,49 0,00

Taxas, Multas e Outras Penalidades 127.480,82 157.742,86 142.693,56 142.530,12 11,81%

Rendimentos da Propriedade 0,00 8.924,52 8.924,52 0,00

Transferências Correntes 0,00 6.002.251,42 6.002.251,42 0,00

Venda de Bens e Serviços Correntes 74.573,92 187.607,41 213.063,84 49.117,49 -34,14%

Outras Receitas Correntes 0,00 5.980,46 5.980,46 0,00

Receitas de Capital 1.609.916,74 1.668.963,99 1.894.043,85 1.384.836,88 -13,98%

Venda de Bens de Investimento 0,00 585.601,00 585.601,00 0,00

Transferências de Capital 1.609.916,74 843.362,99 1.068.442,85 1.384.836,88 -13,98%

Passivos Financeiros 0,00 240.000,00 240.000,00 0,00

Total 1.811.971,48 10.221.338,82 10.456.825,81 1.576.484,49 -13,00%

Da análise deste quadro, é possível aferir que, o montante global desta rubrica ascende a € 1.576.484,49, o que representa, confrontando com o valor apresentado no ano transato um decréscimo de 13%.

No cômputo geral da receita por cobrar no final do exercício de 2014 identifica-se como elemento mais relevante, as Transferências de Capital, cujo saldo consiste nos

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montantes a receber do Governo Regional dos contratos referentes aos empréstimos para a construção e/ou aquisição de habitações sociais, bem como dos termos de aceitação no âmbito do Pro-Convergência de investimentos realizados.

As receitas liquidadas e não cobradas, assumem um valor significativo pelo que se justifica o esforço empreendido pelo município na sua recuperação.

TRANSFERÊNCIAS

O motivo impulsionador deste tipo de receitas está relacionado com a necessidade histórica de aproximar o poder democrático do comum cidadão. Existe um reconhecimento geral, que o poder político centralizado é gerador de ineficiências ao nível das decisões de natureza política, quer seja pelas opções de investimento público prosseguidas, que em muitos dos casos não correspondem às verdadeiras necessidades públicas das comunidades locais, quer seja pela redistribuição da receita pública, que continua a ser um problema que não está completamente resolvido. A comprovar tal facto, estão as estatísticas que vão sendo produzidas e que de facto demonstram que apesar de tudo existem áreas bastante assimétricas em relação a outras, nas quais em boa verdade, se vão concentrando maiores índices de desenvolvimento e rendimento.

Desta forma poderá dizer-se que as transferências para os municípios não estão vazias de metas e objetivos, antes têm um grande desígnio que deve ser perseguido, ou seja, a produção de melhores serviços e bens públicos, necessariamente ajustados aos interesses locais, e que na medida do alcançável possam contribuir para o todo nacional, não de forma puramente quantitativa, mas essencialmente, de forma qualitativa.

Neste sentido, o atual Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais, na sequência do regime anterior proclama e tenta aperfeiçoar diversos princípios, dos quais se destacam o “princípio da coerência”, que reafirma e reforça a ideia da descentralização através das atribuições e competências, às quais deve corresponder em paralelo uma efetiva transferência financeira. Mas também a coordenação das finanças locais com as estaduais, a qual visa o desenvolvimento equilibrado de todo o país e ainda atingir os objetivos e as metas com as quais Portugal se comprometeu no seio da união Europeia.

Reforça ainda a ideia da existência de um efetivo equilíbrio financeiro vertical e horizontal entre autarquias do mesmo grau, referindo-se o primeiro à necessidade de adequar os recursos de cada nível de administração às atribuições e competências que lhe correspondem. Já o segundo, refere-se à necessidade de afetar a receita pública de forma a conseguir diminuir as desigualdades geradas por diferentes capacidades em matéria de arrecadação de receitas ou necessidade de realização de despesa.

No sentido do anteriormente exposto, o município da Praia da Vitória tem tentado que as suas opções estratégicas reflitam os interesses locais, mas que ao mesmo tempo possam contribuir para o desenvolvimento da ilha Terceira, dos Açores e do país. Tais opções estratégicas são de alguma forma captadas através dos fundos que são

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transferidos da administração central para o município conforme se analisará de seguida.

Na ótica económica as receitas provenientes de transferências subdividem-se em correntes e de capital, podendo as primeiras ser definidas como aquelas que se destinam ao financiamento de despesas correntes ou sem uma afetação conhecida a

priori, e para financiamento de despesas de investimento, no caso das segundas. Tais receitas, conforme se referiu anteriormente, encerram em si um determinado objetivo ou seja a produção de melhores serviços e bens públicos.

No quadro seguinte reflete-se a natureza e montante das transferências recebidas no último biénio, as quais têm contribuído para a concretização do objetivo anteriormente mencionado.

TRANSFERÊNCIAS Unidade: Euro

Designação 2013 2014 Peso Variação

Transferências Correntes 5.722.759,69 6.002.251,42 84,89% 4,88%

Estado 5.421.136,00 5.823.857,00 82,37% 7,43%

Fundo de Equilíbrio Financeiro 4.533.637,00 4.956.915,00 70,11% 9,34%

Fundo Social Municipal 478.595,00 478.595,00 6,77% 0,00%

Participação Variável no IRS 408.904,00 388.347,00 5,49% -5,03%

Fundos Comunitários 125.456,44 0,00 0,00% -100,00%

Serviços e Fundos Autónomos 21.142,54 20.488,46 0,29% -3,09%

Região Autónoma dos Açores 155.024,71 157.905,96 2,23% 1,86%

Transferências de Capital 2.244.805,81 1.068.442,85 15,11% -52,40%

Estado 1.133.409,00 550.768,00 7,79% -51,41%

Fundo de Equilíbrio Financeiro 1.133.409,00 550.768,00 7,79% -51,41%

Fundos Comunitários 666.543,77 124.530,52 1,76% -81,32%

Serviços e Fundos Autónomos 169.912,51 168.064,47 2,38% -1,09%

Região Autónoma dos Açores 274.940,53 225.079,86 3,18% -18,14%

Total 7.967.565,50 7.070.694,27 100,00% -11,26%

Numa abordagem geral das transferências, pelo seu total e pelos dois grandes grupos que as compõe, correntes e de capital, verifica-se que do ponto de vista global a variação percentual face ao ano anterior se traduziu num decréscimo de 11,26% no total das transferências. Já na divisão entre correntes e de capital pode-se constatar que houve um acréscimo nas correntes, cujo percentual ascende a 4,88%, e um decréscimo mais significativo nas de capital de 52,4%. Em relação às primeiras este decorre essencialmente do aumento da componente FEF Corrente.

Como conclusão global, traduzida pelo gráfico seguinte, extrai-se que em matéria de transferências o peso das que se destinaram a investimento diminuiu em 2014 face a 2013, tendo por seu lado o peso das transferências correntes registado um aumento.

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PASSIVOS FINANCEIROS

Considerando a existência de capítulo próprio em matéria de análise do endividamento municipal, aqui apenas se refere que no decurso do exercício de 2014 o município contraiu um empréstimo de € 600.000,00, o qual foi integralmente amortizado no decorrer do ano.

Sendo a matéria da autonomia financeira uma questão de fundamental importância em qualquer organização, principalmente nos dias de hoje e que no caso dos municípios se vê agravada pelas reiteradas medidas de contenção orçamental existentes, reporta-se para capítulo próprio um conjunto de indicadores de gestão que permitem avaliar a posição do município quanto a esta matéria.

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EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA

ANÁLISE GLOBAL DA DESPESA Neste capítulo, procede-se a uma avaliação da execução orçamental da despesa em termos de pagamento, assim como da despesa faturada.

No contexto da análise da estrutura geral da despesa, insere-se o quadro representativo da despesa faturada e paga.

ESTRUTURA GERAL DA DESPESA Unidade: Euro

Designação 2013 2014

Variação Paga Faturada Paga

Despesas Correntes 6.659.661,98 6.441.548,57 6.150.692,03 -7,64%

Despesas com o Pessoal 3.395.303,67 3.433.712,24 3.431.653,52 1,07%

Aquisição de Bens e Serviços 1.192.554,15 1.556.559,09 1.331.562,21 11,66%

Juros e Outros Encargos 531.730,51 300.680,68 299.073,01 -43,75%

Transferências Correntes 1.455.241,00 1.087.403,00 1.025.209,73 -29,55%

Outras Despesas Correntes 84.832,65 63.193,56 63.193,56 -25,51%

Despesas de Capital 5.116.978,40 4.913.594,86 4.853.631,72 -5,15%

Aquisição de Bens de Capital 1.520.988,65 1.232.779,69 1.172.816,55 -22,89%

Transferências de Capital 2.280.291,82 2.596.961,36 2.596.961,36 13,89%

Passivos Financeiros 1.315.697,93 1.083.853,81 1.083.853,81 -17,62%

Total 11.776.640,38 11.355.143,43 11.004.323,75 -6,56%

No ano de 2014, a despesa global faturada situou-se em € 11.355.143,43. Relativamente à despesa paga, esta foi de € 11.004.323,75, traduzindo uma boa taxa de execução de pagamento ao atingir 96,91%.

Considerando a sua importância no contexto geral da estrutura da despesa, afigura-se necessário proceder a uma análise circunstanciada às seguintes componentes, sendo a parte correspondente ao serviço de dívida desenvolvida no capítulo dedicado à análise do endividamento:

� Despesas de Funcionamento;

� Transferências Correntes;

� Investimento Global;

� Serviço de Dívida.

DESPESAS DE FUNCIONAMENTO

As despesas de funcionamento são um importante indicador da dinâmica da atuação da autarquia, na medida em que traduzem o montante de encargos fixos e obrigatórios, agregando as despesas com pessoal, as despesas com aquisição de bens e serviços

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assim como as outras despesas correntes, cuja repartição nos últimos dois anos è visível no quadro seguinte.

ESTRUTURA GERAL DAS DESPESAS DE FUNCIONAMENTO

Unidade: Euro

Designação 2013 2014

Variação Paga Faturada Paga

Despesas com o Pessoal 3.395.303,67 3.433.712,24 3.431.653,52 1,07%

Aquisição de Bens e Serviços 1.192.554,15 1.556.559,09 1.331.562,21 11,66%

Outras Despesas Correntes 84.832,65 63.193,56 63.193,56 -25,51%

Total das Despesas de Funcionamento 4.672.690,47 5.053.464,89 4.826.409,29 3,29%

Total das Despesas Correntes 6.659.661,98 6.441.548,57 6.150.692,03 -7,64%

Total Geral das Despesas 11.776.640,38 11.355.143,43 11.004.323,75 -6,56%

Perante a apreciação do quadro, conclui-se que a rubrica que maior peso tem no total das despesas gerais é a de despesas com pessoal ao atingir 31,18%, enquanto no total das despesas de funcionamento atingem um peso de 71,1%.

As despesas com a aquisição de bens e serviços são a segunda rubrica com maior preponderância, sendo que as outras despesas têm um peso residual.

Com o objetivo de melhor apreciar a dinâmica das rubricas que integram esta tipologia de despesa, procede-se a uma análise mais detalhada das Despesas com Pessoal e da Aquisição de Bens e Serviços.

Despesas com Pessoal

No exercício de 2014, as despesas com pessoal tiveram um acréscimo de 1,07% em relação ao ano de 2013, explicado em grande parte pelo aumento das contribuições para a Caixa Geral de Aposentações.

As Remunerações Certas e Permanentes representam 77,34% do total destas despesas.

Os Abonos Variáveis ou Eventuais afiguram 1,21% do total das despesas com pessoal, comportando o valor de € 41.539,11, o que representa uma diminuição de 7,44% face a 2013.

A Segurança Social consome 21,44% do total das despesas com pessoal, alcançando a importância de € 735.915,37, evidenciando em relação ao ano anterior, um acréscimo de cerca de 10,62%.

A rubrica Despesas com Pessoal ocupa, assim, grande preponderância na globalidade das despesas correntes da Autarquia, apresentando a seguinte estrutura de encargos nos dois últimos exercícios.

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DESPESAS COM O PESSOAL Unidade: Euro

Designação Paga

Variação 2013 2014

Remunerações Certas e Permanentes 2.685.161,18 2.654.199,04 -1,15%

Titulares de Órgãos de Soberania e Membros dos Órgãos Autárquicos

145.953,60 144.392,18 -1,07%

Pessoal dos Quadros - RCIT 1.815.144,63 1.817.380,66 0,12%

Pessoal Aguardando Aposentação 738,92 5.706,44 672,27%

Pessoal em Qualquer Outra Situação 89.876,47 41.734,49 -53,56%

Representação 28.224,60 28.813,10 2,09%

Subsídio de Refeição 171.420,62 169.668,45 -1,02%

Subsídio de Férias e de Natal 345.281,74 345.936,58 0,19%

Remunerações por Doença e Maternidade/Paternidade

88.520,60 100.567,14 13,61%

Abonos Variáveis ou Eventuais 44.880,28 41.539,11 -7,44%

Horas Extraordinárias 1.389,06 1.460,94 5,17%

Ajudas de Custo 3.032,18 4.106,15 35,42%

Abono para Falhas 3.046,65 2.978,83 -2,23%

Subsídio de Trabalho Noturno 3.204,81 1.694,08 -47,14%

Outros Suplementos e Prémios 34.207,58 31.299,11 -8,50%

Segurança Social 665.262,21 735.915,37 10,62%

Encargos com a Saúde 72.685,19 72.458,79 -0,31%

Outros Encargos com a Saúde 20.987,58 20.956,39 -0,15%

Subsídio Familiar a Crianças e Jovens 25.717,80 21.442,25 -16,62%

Contribuições para a Segurança Social 528.994,24 601.165,34 13,64%

Seguros 16.877,40 19.892,60 17,87%

Total 3.395.303,67 3.431.653,52 1,07%

Afigura-se seguidamente um gráfico que representa a variação das rubricas despesas com pessoal nos anos de 2013 e 2014.

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Despesas com a Aquisição de Bens e Serviços

A Aquisição de Bens e Serviços contempla as despesas com a aquisição de serviços a terceiros, assim como os bens de consumo, face à sua estrutura, irá proceder-se a uma avaliação mais detalhada de cada uma das suas componentes.

A Aquisição de Bens e Serviços, em termos de faturação, totalizou € 1.556.559,09, o que representa um acréscimo de 8,83%, face a 2013.

Pela observação do quadro infra constata-se que a aquisição de serviços tem o maior peso do total das Aquisições de Bens e Serviços, representando 79,51%, estando incluídos neste total os encargos com as instalações, com eletricidade e água, entre outros serviços, como a ciência divertida, ministrada aos alunos do 1º Ciclo. Outra componente que se destaca é a da aquisição de outros bens.

AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS POR ECONÓMICA Unidade: Euro

Designação 2013 2014

Variação Faturada Faturada Paga

Aquisição de Bens 440.910,77 318.945,36 241.556,91 -27,66%

Combustíveis e Lubrificantes 118.903,74 104.670,92 93.577,89 -11,97%

Limpeza e Higiene 38.549,75 17.032,74 12.681,76 -55,82%

Vestuário e Artigos Pessoais 9.074,77 7.312,37 6.294,16 -19,42%

Material de Escritório 24.957,47 20.868,39 14.808,91 -16,38%

Material de Transporte - Peças 34.570,38 21.232,03 9.451,22 -38,58%

Outros Material - Peças 6.295,62 6.611,55 4.237,21 5,02%

Ferramentas e Utensílios 1.838,29 565,16 480,08 -69,26%

Outros Bens 206.720,75 140.652,20 100.025,68 -31,96%

Aquisição de Serviços 989.404,79 1.237.613,73 1.090.005,30 25,09%

Encargos das Instalações 543.147,67 558.111,73 468.076,14 2,76%

Limpeza e Higiene 150,80 80,00 0,00 -46,95%

Conservação de Bens 15.979,16 11.572,97 9.694,41 -27,57%

Locação de Edifícios 10.550,00 170.146,91 169.846,91 1512,77%

Comunicações 31.086,97 35.743,32 35.743,32 14,98%

Transportes 2.750,39 1.418,65 1.111,10 -48,42%

Seguros 10.186,87 16.417,84 16.417,84 61,17%

Deslocações e Estadas 3.895,43 5.117,70 4.317,70 31,38%

Estudos, Pareceres, Projetos e Consultadoria

11.507,20 17.428,60 14.301,60 51,46%

Formação 0,00 550,00 0,00 #DIV/0!

Publicidade 7.832,99 11.856,65 10.304,36 51,37%

Vigilância e Segurança 41.388,80 36.559,60 35.699,60 -11,67%

Assistência Técnica 33.015,80 27.110,16 22.040,90 -17,89%

Outros Trabalhos Especializados 49.025,85 28.087,14 23.991,60 -42,71%

Encargos de Cobrança de Receitas 43.468,49 51.154,04 51.154,04 17,68%

Outros Serviços 185.418,37 266.258,42 227.305,78 43,60%

Total 1.430.315,56 1.556.559,09 1.331.562,21 8,83%

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TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Na esfera das atribuições que são conferidas ao Município em vários campos de ação que vão desde a ação social, desporto, cultura, o Município conferiu ao longo deste exercício económico determinados subsídios a organismos e entidades, com intenção de financiar as suas despesas correntes, demonstrando um claro intervencionismo no processo de desenvolvimento urbano com a finalidade de proporcionar condições de desenvolvimento dos sectores cultural, desportivo, educacional e de ação social.

Esta cooperação financeira entre o Município, organismos e entidades é responsável por cerca de 9,32% do total da despesa paga no exercício de 2014.

Interessa ainda ressalvar que, de forma a garantir clareza e objetividade, o sistema de atribuição destes apoios tem sido matéria de enquadramento normativo interno.

Seguidamente insere-se um quadro elucidativo da distribuição das transferências correntes e subsídios atribuídos.

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES CONCEDIDAS Unidade: Euro

Designação 2013 2014

Variação Paga Faturada Paga

Sociedades e Quase Sociedades não Financeiras

60.540,00 98.990,00 91.030,00 50,36%

Administração Local 137.815,76 108.900,51 85.159,24 -38,21%

Segurança Social 0,00 106.898,79 106.898,79 N.A.

Instituições sem Fins Lucrativos 1.226.719,73 733.173,31 702.681,31 -42,72%

Famílias 30.165,51 39.440,39 39.440,39 30,75%

Total 1.455.241,00 1.087.403,00 1.025.209,73 -29,55%

No quadro apresentado, estão inscritas as transferências que se destinaram a apoiar a atividade de diversas instituições particulares com interesse municipal, assim como as delegações de competências em empresas municipais e juntas de freguesia.

Ao abrigo da rubrica de Transferências para Instituições Sem Fins Lucrativos, salientam-se os apoios concedidos no âmbito das atividades desportivas, culturais, humanitárias e sociais.

No contexto global das Transferências Correntes, o maior peso centra-se no apoio à Associação Salão Teatro Praiense, com um peso de 58,59%, do total das transferências correntes, seguido pelo programa de estágios de emprego e inserção profissional, com um peso agregado de 11,11%.

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DISTRIBUIÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Unidade: Euro

Sociedades e Quase Sociedades não Financeiras 91.030,00

Praia Ambiente, SA, EM - Gestão Zonas Balneares do Concelho 52.580,00

Praia Ambiente, SA, EM - Auditorias Técnicas Conservação Património 38.450,00

Administração Local 85.159,24

Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia 52.891,84

Associação Nacional de Municípios Portugueses 14.268,00

Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores 5.440,00

Associação de Municípios Portugueses do Vinho 1.000,00

Associação Regional de Turismo 6.759,40

GRATER 4.800,00

Segurança Social 106.898,79

Programas de Estágios de Emprego Inserção Profissional 106.898,79

Instituições sem Fins Lucrativos 702.681,31

Associação Salão Teatro Praiense - Atividade Corrente 600.633,00

Apoios no Âmbito do Regulamento de Apoio ao Desporto 27.700,00

Festas de Freguesia 11.520,00

Carnaval 13.600,00

Apoios a Diversas Instituições do Concelho 49.228,31

Famílias 39.440,39

Bolsas de Estudo 24.088,86

Indemnizações 8.347,08

Programas de Estágios de Emprego Inserção Profissional 7.004,45

Total 1.025.209,73

INVESTIMENTO GLOBAL

O investimento global do Município comporta o Investimento Direto, as Transferências de Capital (Investimento Indireto) e os Ativos Financeiros.

Proceder-se-á inicialmente à análise geral do seu comportamento e posteriormente detalhar-se-á cada uma das suas componentes.

A tabela que se apresenta de seguida, reflete a evolução dos diferentes agregados do investimento global no último biénio assim como permite aferir o peso de cada uma daquelas rubricas no total das despesas faturadas do próprio exercício.

INVESTIMENTO GLOBAL Unidade: Euro

Designação 2013 2014 Variação

Realizado Pago Realizado Pago Realizado Pago

Aquisição de Bens de Capital 1.780.783,11 1.520.988,65 1.232.779,69 1.172.816,55 -30,77% -22,89%

Transferências de Capital 2.293.019,52 2.280.291,82 2.596.961,36 2.596.961,36 13,26% 13,89%

Total 4.073.802,63 3.801.280,47 3.829.741,05 3.769.777,91 -5,99% -0,83%

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O investimento pago em 2014, ascende a € 3.769.777,91, correspondendo a 34,26% do total da despesa do Município. Apresenta uma redução de 0,83% em relação ao ano transato, assumindo particular relevância as transferências de capital ao exibirem € 2.596.961,36, ocupando cerca de 68,89% do investimento global.

Investimento Direto

O investimento direto engloba a aquisição ou produção de bens duráveis e de igual modo as melhorias ou modificações que visam aumentar o período de duração desses bens ou a sua produtividade. Esta tipologia de investimento consta de forma discriminada no Plano Plurianual de Investimentos (PPI).

O investimento direto realizado (faturado) no ano 2014 ascende a € 1.172.816,55, abaixo do verificado no ano anterior em cerca de 22,89%. Para este cenário, e pela sua representatividade, contribuíram as rubricas de Construções Diversas e Edifícios. Em rigor, o ano de 2013 caracterizou-se por um abate significativo à dívida, pelo que, em termos de transição, registou-se uma redução significativa em volume de faturação e pagamentos.

INVESTIMENTO DIRETO Unidade: Euro

Designação 2013 2014 Variação

Realizado Pago Realizado Pago Realizado Pago

Terrenos 83.939,58 83.939,58 697,00 697,00 -99,17% -99,17%

Habitações 0,00 0,00 348.911,17 348.911,17 N.A. N.A.

Edifícios 575.983,84 490.761,34 111.937,50 111.937,50 -80,57% -77,19%

Construções Diversas 679.502,63 590.253,86 312.058,92 278.818,95 -54,08% -52,76%

Equipamento de Informática 59.888,48 16.562,48 241.077,47 215.703,04 302,54% 1202,36%

Software Informático 23.206,96 23.206,96 0,00 0,00 -100,00% -100,00%

Equipamento Administrativo 0,00 0,00 1.645,57 1.466,21 N.A. N.A.

Equipamento Básico 96.463,94 96.463,94 383,48 383,48 -99,60% -99,60%

Outros Investimentos 261.797,68 219.800,49 216.068,58 214.899,20 -17,47% -2,23%

Total 1.780.783,11 1.520.988,65 1.232.779,69 1.172.816,55 -30,77% -22,89%

Transferências de Capital

As Transferências de Capital contemplam os fluxos monetários não reembolsáveis, que se destinam a financiar despesas de capital das entidades beneficiárias, onde se incluem as freguesias, as instituições sem fins lucrativos e empresas municipais e intermunicipais.

De seguida apresenta-se um quadro que reflete a distribuição das Transferências de Capital pelas suas componentes:

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DISTRIBUIÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL Unidade: Euro

Sociedades e Quase Sociedades não Financeiras 1.435.528,36

Praia em Movimento, EM - Delegação de Competências Recuperação Urbana 139.200,00

Praia em Movimento, EM - Delegação de Competências Gestão Diversas Áreas 922.216,90

Praia em Movimento, EM - Delegação de Competências Gestão Academia da Juventude 374.111,46

Instituições sem Fins Lucrativos 1.125.317,00

Associação Salão Teatro Praiense - Investimentos 782.157,00

Associação Salão Teatro Praiense - Festas da Praia 250.000,00

Ampliação e Modernização Sociedades Filarmónicas 87.500,00

Fundo de Coesão Rural 5.660,00

Administração Local 36.116,00

Cemitérios Meio Rural 21.116,00

Apoio à Construção de Casas Mortuárias 15.000,00

Total 2.596.961,36

No que se refere a este capítulo, verifica-se que o montante dos apoios pagos no ano 2014 atinge a importância de € 2.596.961,36.

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ANÁLISE DA DÍVIDA DO MUNICÍPIO

ENQUADRAMENTO O presente capítulo, dedicado à matéria do endividamento autárquico encontra-se estruturado em duas partes, que apesar de distintas se complementam, endividamento “Stricto Sensu” versus “Lato Sensu”.

� Endividamento - Stricto Sensu

Esta parte é orientada para uma apreciação circunstanciada à evolução do endividamento do município, desconsiderando as influências do sector empresarial local, das associações de municípios, como tem sido prática corrente dos últimos anos.

Anota-se que num primeiro momento é feita uma abordagem generalizada à evolução desta dívida global, e só depois se segue uma avaliação individualizada de cada uma das suas componentes, ao nível de curto e médio e longo prazo, sempre centrada nos valores das operações orçamentais retratados na contabilidade patrimonial.

� Endividamento - Lato Sensu

Este ponto é dedicado ao apuramento do endividamento líquido municipal compatível com o Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais (SEC95), incorporando no município os efeitos do endividamento das entidades que constituem o sector empresarial local (SEL), em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no seu regime jurídico e as associações de municípios, na proporção da sua participação, bem como dos limites específicos para a celebração de empréstimos de curto, médio e longo prazo. Por último, avalia-se a posição do município face a esses limites.

No âmbito desta análise ao endividamento, e independentemente da estrutura apresentada no balanço para efeitos de classificação em curto prazo e médio e longo prazo, considerou-se como dívida de médio e longo prazo, aquela cuja contratação ocorreu para um horizonte temporal superior a um ano.

ENDIVIDAMENTO – STRICTO SENSU A apreciação vertida ao longo deste capítulo atende à informação das operações de natureza orçamental contida no balanço, excluída dos adiantamentos, por se entender que os respetivos valores, ao estarem indexados a atos definitivos futuros não configuram no período em análise efetivas obrigações.

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DÍVIDA GLOBAL

No quadro a seguir inserido reproduz-se resumidamente o desenvolvimento da dívida global do município durante os últimos quatro anos, diferenciando-a apenas no que toca às componentes de curto e médio e longo prazo.

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA TOTAL Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014

Dívida de Médio e Longo Prazo 9.058.652,31 10.463.901,71 9.545.597,56 8.878.918,08

Dívida de Curto Prazo 5.305.401,70 2.647.820,89 1.575.775,71 513.229,66

Dívida Total 14.364.054,01 13.111.722,60 11.121.373,27 9.392.147,74

Taxa de Crescimento da Dívida -11,70% -8,72% -15,18% -15,55%

Médio e Longo Prazo -7,30% 15,51% -8,78% -6,98%

Curto Prazo -18,32% -50,09% -40,49% -67,43%

No âmbito da análise realizada à evolução da dívida global do município no decurso deste quadriénio, é inequívoco que mediante os resultados obtidos no exercício de 2014, se verificou a tendência de inflexão do total do endividamento municipal -“stricto

sensu”-, que apresenta em relação a 2013 uma redução de 15,55%.

O esforço empreendido no último quadriénio na redução da dívida, permitiu reduzir em 4,9 milhões de euros a dívida de curto, médio e longo prazo, contribuindo para tal a arrecadação de receita no âmbito da alienação de ativos não estratégicos para o município, os contratos ARAAL de cooperação com o Governo Regional e as transferências no âmbito do Pro-Convergência.

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DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZO

No exercício das suas competências, face às responsabilidades crescentes que lhe estão acometidas e à escassez de meios financeiros disponíveis, os municípios, para puderem promover a realização dos investimentos necessários à dotação de infraestruturas municipais, à criação de dinâmicas de desenvolvimento económico e social próprias, e à captação de importantes fundos comunitários, necessitam de recorrer muitas das vezes à contratação de empréstimos de médio e longo prazo.

Neste contexto, a apreciação a seguir introduzida é centrada na evolução da dívida de médio e longo prazo do município ao longo do último quadriénio, diferenciando-se para o efeito os empréstimos consoante concorram ou não para efeitos do cálculo dos limites do endividamento líquido e do de médio e longo prazo, nos termos previstos no Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais.

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZO Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014 Dívida de MLP no Início do Período (1) 9.771.870,75 9.058.652,31 10.463.901,71 9.545.597,56

Empréstimos de MLP 9.771.870,75 9.058.652,31 9.773.212,74 9.543.515,27

Outras Dívidas de MLP 0,00 0,00 690.688,97 2.082,29

Dívida de MLP Contraída e Utilizada no Período (2) 0,00 2.058.023,39 586.000,46 177.174,33

Empréstimos de MLP 0,00 1.367.334,42 586.000,46 0,00

Outras Dívidas de MLP 0,00 690.688,97 0,00 177.174,33

Amortizações do Período (3) 713.218,44 652.773,99 1.504.304,61 843.853,81

Empréstimos de MLP 713.218,44 652.773,99 815.697,93 843.853,81

Outras Dívidas de MLP 0,00 0,00 688.606,68 0,00

Dívida de MLP no Fim do Período (1+2-3) 9.058.652,31 10.463.901,71 9.545.597,56 8.878.918,08

Empréstimos de MLP 9.058.652,31 9.773.212,74 9.543.515,27 8.699.661,46

Outras Dívidas de MLP 0,00 690.688,97 2.082,29 179.256,62

Taxa de Crescimento da Dívida de MLP -7,30% 15,51% -8,78% -6,98%

Da análise efetuada à informação produzida conclui-se que durante o presente exercício económico, registou-se uma diminuição da dívida de médio e longo prazo, motivada em grande parte pela amortização do serviço da dívida.

Importa evidenciar que em 2014 deu-se continuidade ao serviço de dívida dos empréstimos contratados em anos anteriores que a cada ano que passa se vê mais abreviado, e que a seguir se identifica de forma individualizada.

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Serviço da Dívida

EVOLUÇÃO DO SERVIÇO DA DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZO

Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014 Empréstimos de MLP (1) 876.031,33 813.490,87 925.427,85 950.983,26

Amortizações 713.218,44 652.773,99 815.697,93 843.853,81

Juros 162.812,89 160.716,88 109.729,92 107.129,45

Outras Dívidas MLP (2) 0,00 0,00 688.606,68 0,00

Amortizações 0,00 0,00 688.606,68 0,00

Juros 0,00 0,00 0,00 0,00

Total do Serviço da Dívida MLP (1+2) 876.031,33 813.490,87 1.614.034,53 950.983,26

Amortizações 713.218,44 652.773,99 1.504.304,61 843.853,81

Juros 162.812,89 160.716,88 109.729,92 107.129,45

Taxa de Crescimento do Serviço da Dívida MLP

17,84% -7,14% 98,41% -41,08%

Amortizações 16,99% -8,47% 130,45% -43,90%

Juros 21,72% -1,29% -31,72% -2,37%

Juros/Receita Total Cobrada 1,12% 1,39% 0,89% 0,97%

Juros/Despesa Total Paga 1,13% 1,40% 0,93% 0,97%

Juros/Despesa de Capital Paga 2,07% 2,50% 2,14% 2,21%

Serviço da Dívida/Receita Total Cobrada 6,05% 7,02% 7,51% 8,61%

Serviço da Dívida/Despesa Total Paga 6,07% 7,08% 13,71% 8,64%

Considerando a importância da dívida de médio e longo prazo no contexto do endividamento municipal, assume particular relevância avaliar o peso dos encargos daí decorrentes, designadamente no que respeita aos juros e amortizações, e ao seu peso no total da despesa e receita municipal, o que justifica uma análise detalhada da evolução do serviço da dívida autárquica durante o último quadriénio, numa ótica orçamental.

Conforme se pode constatar no quadro supra, sobressai o acréscimo dos encargos decorrentes do serviço da dívida municipal, efeito sobretudo da componente das amortizações de capital associadas aos empréstimos bancários, de 2013 para este ano, sendo também visível uma diminuição dos juros, face à diminuição das taxas de juro EURIBOR, nos diversos prazos, mantendo-se inalterado o SPREAD.

Como se registou uma diminuição de juros cobrados, entre 2013 e 2014, importa tecer algumas considerações sobre esta componente, nomeadamente, quanto ao comportamento das taxas de juro que lhes estão associadas.

As taxas de juro associadas aos contratos de empréstimo comportam, regra geral, duas componentes, uma é o indexante, reportado às taxas EURIBOR e a outra é o SPREAD, isto é, o acréscimo (em pontos percentuais) ao indexante, que os bancos exigem quando concedem um financiamento com taxa variável.

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As taxas EURIBOR são as taxas de juro de referência do mercado monetário do euro para os prazos compreendidos entre 1 semana e 1 ano. Diariamente, as taxas EURIBOR são calculadas como uma média das contribuições diárias de um painel de bancos de referência do mercado monetário do euro, sendo divulgadas em percentagem, com arredondamento às três casas decimais.

A evolução das taxas EURIBOR está relacionada com as taxas de juro oficiais do Eurosistema, isto é, a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento, a taxa de juro da facilidade permanente de cedência marginal de liquidez e a taxa de juro da facilidade permanente de depósito, que são instrumentos fundamentais de condução da política monetária e de sinalização da sua orientação. As taxas de juro do Eurosistema regem-se pelo objetivo de estabilidade de preços definido pelo Conselho do Banco Central Europeu (BCE) que corresponde à manutenção da taxa de inflação num nível inferior mas próximo de 2% a médio prazo. Este objetivo pretende evitar situações prolongadas quer de deflação, quer de inflação superior à que o Conselho do BCE definiu como compatível com a estabilidade de preços.

Assim, é notório que, não obstante a situação económica mundial, cujo impacto na zona euro foi menos positivo, mas considerando os riscos de inflação, o BCE diminuiu as suas taxas de referência, o que levou à diminuição das restantes taxas de juro que lhe estão indiretamente associadas.

Em matéria de tributo do serviço da dívida para as diferentes componentes do orçamento municipal, verifica-se também que no cômputo geral o seu peso no total da despesa, e de igual modo no total da receita, registou um ligeiro aumento.

Posteriormente, apresenta-se uma descrição detalhada do Serviço da Dívida de Médio e Longo Prazo durante a gerência em apreço.

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO DA DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZO

Unidade: Euro

Designação Realizado em 2014

Amort. Juros Total Empréstimos Bancários BANIF 158.641,94 7.827,45 166.469,39

Empréstimos Bancários CGD 423.713,29 46.159,60 469.872,89

Empréstimos Bancários Millennium BCP 111.915,25 11.822,50 123.737,75

Empréstimos Bancários Santander Totta 8.509,15 363,90 8.873,05

Empréstimos Direção Geral do Tesouro e Finanças 141.074,18 40.956,00 182.030,18

Total 843.853,81 107.129,45 950.983,26

Composição da Dívida de Médio e Longo Prazo no Fim da Gerência

Justifica-se de igual modo identificar de forma detalhada os empréstimos existentes e respetivos valores do capital em dívida, diferenciando-os em função do seu grau de exigibilidade, à data de fecho de contas.

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COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZO POR GRAU DE EXIGIBILIDADE

Unidade: Euro

Designação Valor Peso

Exigível a Médio e Longo Prazo 7.844.140,50 90,17%

Empréstimos Bancários BANIF 1.473.143,72 16,93%

Empréstimos Bancários CGD 3.247.130,71 37,32%

Empréstimos Bancários Millennium BCP 1.488.821,40 17,11%

Empréstimos Bancários Santander Totta 83.228,61 0,96%

Empréstimos Direção Geral do Tesouro e Finanças 1.551.816,06 17,84%

Exigível a Curto Prazo 855.520,96 9,83%

Empréstimos Bancários BANIF 158.776,31 1,83%

Empréstimos Bancários CGD 434.262,69 4,99%

Empréstimos Bancários Millennium BCP 112.843,20 1,30%

Empréstimos Bancários Santander Totta 8.564,58 0,10%

Empréstimos Direção Geral do Tesouro e Finanças 141.074,18 1,62%

Total da Dívida de Médio e Longo Prazo 8.699.661,46 100,00%

Previsão da Dívida de Médio e Longo Prazo no Fim do Ano 2015

Por último, como fonte de informação adicional, insere-se um quadro prospetivo da composição desta tipologia de dívida no final da gerência de 2015.

PREVISÃO DA ESTRUTURA DA DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZO NO FIM DO ANO 2015

Unidade: Euro

Designação Valor Peso

Empréstimos Bancários BANIF 1.473.143,72 18,78%

Empréstimos Bancários CGD 3.247.130,71 41,40%

Empréstimos Bancários Millennium BCP 1.488.821,40 18,98%

Empréstimos Bancários Santander Totta 83.228,61 1,06%

Empréstimos Direção Geral do Tesouro e Finanças 1.551.816,06 19,78%

Total da Dívida de Médio e Longo Prazo 7.844.140,50 100,00%

DÍVIDA DE CURTO PRAZO

No grupo do endividamento de curto prazo está contemplada a dívida proveniente dos fornecedores c/c e de imobilizado, dos credores de transferências para as autarquias locais e por investimentos financeiros, e do Estado e Outros Credores, cuja evolução dos últimos quatro anos se retrata no quadro seguinte.

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EVOLUÇÃO DA DÍVIDA DE CURTO PRAZO Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014

Fornecedores C/C 333.178,33 852.955,96 573.968,76 241.028,55

Fornecedores C/C 333.178,33 852.955,96 573.968,76 241.028,55

Fornecedores de Imobilizado 2.774.531,25 792.730,30 445.746,86 105.646,82

Fornecedores de Imobilizado 1.805.589,08 660.208,38 445.746,86 105.646,82

Fornecedores de Imobilizado - Factoring 968.942,17 132.521,92 0,00 0,00

Outros Credores 2.197.692,12 1.002.134,63 556.060,09 166.554,29

Estado 12,00 281,95 24.314,86 639,59

Credores Diversos 2.197.680,12 1.001.852,68 531.745,23 165.914,70

Total da Dívida de Curto Prazo 5.305.401,70 2.647.820,89 1.575.775,71 513.229,66

Taxa de Crescimento da Dívida de Curto Prazo

-18,32% -50,09% -40,49% -67,43%

Fornecedores C/C -4,07% 156,01% -32,71% -58,01%

Fornecedores de Imobilizado -45,39% -71,43% -43,77% -76,30%

Outros Credores 105,79% -54,40% -44,51% -70,05%

Note-se que, como já havia sido referido, a dívida em causa não inclui o montante dos empréstimos de médio e longo prazo a amortizar em 2015, uma vez que já foram tidos em conta na análise à Dívida de Médio e Longo Prazo (dada a sua natureza), bem como os adiantamentos, por se entender que os respetivos valores, ao estarem indexados a atos definitivos futuros não configuram no período em análise efetivas obrigações.

Da análise dos dados acima reproduzidos podemos constatar que de 2011 para 2014, a dívida de curto prazo teve uma redução de cerca de 90,33%, consequência do comportamento da rubrica de fornecedores de imobilizado, que redundou numa variação na ordem dos 96,19% e a rubrica de outros credores com uma redução de 92,42%.

ENDIVIDAMENTO – LATO SENSU No âmbito das disposições constantes no atual Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais existe um conjunto de medidas tendentes ao controlo do endividamento municipal, designadamente a existência de um conceito de endividamento municipal que incorpora no município os efeitos do endividamento das entidades que constituem o Setor Empresarial Local (SEL), em caso de incumprimento das regras de equilíbrio, dos serviços municipalizados e as associações de municípios, na proporção da sua participação.

No decurso da análise aqui formalizada é fundamental contextualizar os efeitos decorrentes das sucessivas alterações ao conceito do endividamento municipal previsto na lei, que têm vindo a ser contempladas em sede de Lei de Orçamento do Estado, pois só assim é exequível uma análise comparativa que se pretende consistente.

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LIMITES LEGAIS DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL

Em concordância com o que foi exposto, afigura-se uma avaliação ao endividamento municipal durante o ano de 2014, que tem como limite à dívida total € 10.389.975,00.

ENTIDADES RELEVANTES PARA OS LIMITES LEGAIS

Face ao enquadramento do endividamento de acordo com a atual lei, e consagrado que se encontra o conceito que incorpora no município os efeitos do endividamento das entidades que constituem o setor empresarial local (SEL), em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no seu regime jurídico, dos serviços municipalizados e as associações de municípios, na proporção da sua participação, importa desde logo identificar as entidades relevantes para o limite legal estabelecido.

Como não podia deixar de ser, o contributo para o endividamento municipal das entidades participadas que constituem o setor empresarial local (SEL) é nulo no caso de ser cumprida a referida regra do equilíbrio de contas.

LIMITE À DÍVIDA TOTAL DO MUNICÍPIO

A apreciação do endividamento municipal a seguir promovida atende à informação contida no balanço, englobando por isso, quer as operações orçamentais quer não orçamentais, ao contrário da avaliação desenvolvida no capítulo da dívida de curto prazo, considerando que o conceito de endividamento municipal legalmente definido é compatível com o Sistema Europeu de Contas Regionais e Locais de 1995 (SEC). Pretende-se assim determinar a diferença entre a soma dos passivos, qualquer que seja a sua forma, incluindo nomeadamente os empréstimos contraídos, os contratos de locação financeira e as dívidas a fornecedores, e a soma dos ativos, nomeadamente o saldo de caixa, os depósitos em instituições financeiras, as aplicações de tesouraria, os créditos sobre terceiros e os investimentos financeiros.

Importa registar que o município cumpriu com o limite de endividamento.

Por último, insere-se um mapa resumo representativo do posicionamento do município em matéria de endividamento à data de 31 de dezembro de 2014, onde se sistematiza a informação relativa à dívida total.

LIMITE À DÍVIDA TOTAL MUNICIPAL 2014 Unidade: Euro

Designação Valor

Limite da Dívida Total 10.389.975,00

Endividamento Registado 10.360.668,17

Margem de Endividamento 29.306,83

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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA As demonstrações financeiras que se seguem afiguram, estruturadamente, a posição e o desempenho do Município, ao proporcionar a informação financeira em resultado das atividades desenvolvidas durante o ano 2014, orientadas por objetivos de uma gestão económica, eficiente e eficaz, no âmbito das suas atribuições e competências, para além da divulgação de informação comparativa com respeito ao período anterior. O conjunto das demonstrações financeiras do capítulo “Análise Económica e Financeira” inclui:

� Balanço;

� Demonstração de Resultados.

BALANÇO

ESTRUTURA E EVOLUÇÃO PATRIMONIAL DA AUTARQUIA - BALANÇO SINTÉTICO

Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014

Ativo Líquido 85.392.473,59 82.665.100,35 90.229.924,94 86.376.945,47

Imobilizado 82.026.630,62 79.782.071,40 87.297.298,87 84.339.276,75

Circulante 2.543.129,70 2.173.616,68 2.464.494,69 1.597.031,10

Existências 107.836,98 92.467,52 93.267,47 66.460,89

Dívidas de Terceiros 2.165.342,88 1.886.077,29 1.686.962,43 1.423.020,96

Disponibilidades 269.949,84 195.071,87 684.264,79 107.549,25

Acréscimos e Diferimentos 822.713,27 709.412,27 468.131,38 440.637,62

Passivo 52.033.389,79 48.859.248,83 47.146.101,30 44.163.572,63

Provisões para Riscos e Encargos 349.467,00 349.467,00 349.467,00 349.467,00

Dívidas a Terceiros 17.886.818,67 16.608.749,39 15.668.400,06 13.892.474,53

Médio e Longo Prazo 8.439.857,74 9.664.656,33 8.698.069,10 8.023.397,12

Curto Prazo 9.446.960,93 6.944.093,06 6.970.330,96 5.869.077,41

Acréscimos e Diferimentos 33.797.104,12 31.901.032,44 31.128.234,24 29.921.631,10

Fundos Próprios 33.359.083,80 33.805.851,52 43.083.823,64 42.213.372,84

Património 29.737.148,52 29.777.879,10 29.777.879,10 29.777.879,10

Ajustamentos Partes Capital Empresas 1.936.240,78 2.544.695,99 12.744.677,08 12.631.827,21

Reservas 2.534.896,13 3.291.639,51 3.291.639,51 3.291.639,51

Resultados Transitados 950.425,79 -192.535,22 -1.551.311,29 -2.657.878,90

Resultado Líquido do Exercício -1.799.627,42 -1.615.827,86 -1.179.060,76 -830.094,08

ATIVO

Imobilizado

A materialidade do ativo está manifestamente centrada no imobilizado, que absorve 97,64% do total do seu valor, característica esta inalterável ao longo dos diversos exercícios económicos, bem demonstrativa da importância do respetivo agregado no Município da Praia da Vitória, efetuada que seja a sua associação à política de investimento desde sempre prosseguida no intuito de promover o desenvolvimento e proporcionar uma melhor qualidade do serviço público prestado.

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ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO IMOBILIZADO

Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014 Bens de Domínio Público 33.279.396,13 32.681.084,52 31.501.287,10 30.271.785,83

Imobilizações Incorpóreas 1.313.363,09 1.173.936,89 811.563,78 488.259,68

Imobilizações Corpóreas 40.170.124,47 38.052.130,04 36.872.118,98 35.511.432,57

Investimentos Financeiros 7.263.746,93 7.874.919,95 18.112.329,01 18.067.798,67

Total 82.026.630,62 79.782.071,40 87.297.298,87 84.339.276,75

A oscilação face ao período homólogo foi negativa, na ordem dos 3,39%, fruto das amortizações do ativo imobilizado que totalizaram cerca de 3,4 milhões de euros.

As imobilizações corpóreas têm uma significante representatividade no ativo líquido imobilizado, acolhendo cerca de 42,11% do seu peso total, logo seguidas dos bens de domínio público com 35,89%, dos investimentos financeiros com 21,42% e das imobilizações incorpóreas com 0,58%, estas com menor expressão.

Conclui-se a apreciação do ativo imobilizado com a inserção de gráfico demonstrativo da sua composição no período em referência.

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Circulante

O ativo circulante representa 1,85% do ativo líquido, sendo constituído pelas existências, dívidas de terceiros e disponibilidades. A exemplo do verificado em exercícios anteriores, as dívidas de terceiros e as disponibilidades continuam a ser as rubricas predominantes no ativo circulante, comportando as maiores valorizações das diferenças do último quadriénio.

No quadro seguinte é claramente visível a alteração da estrutura das dívidas de terceiros, comparativamente ao precedente ano.

DÍVIDAS DE TERCEIROS - ATIVO LÍQUIDO Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014 Clientes/Contribuintes/Utentes C/C 29.940,92 18.449,87 14.131,49 6.575,92

Clientes/Contribuintes/Utentes Cobrança Duvidosa

5.275,48 41.601,32 18.577,92 11.930,60

Adiantamentos a Fornecedores 29.954,29 28.319,96 21.736,28 19.677,56

Estado e Outros Entes Públicos 216,40 0,00 0,00 0,00

Outros Devedores 2.099.955,79 1.797.706,14 1.632.516,74 1.384.836,88

Total 2.165.342,88 1.886.077,29 1.686.962,43 1.423.020,96

Acréscimos e Diferimentos

Do cumprimento do princípio da especialização dos exercícios resulta a inclusão nas demonstrações financeiras, no ativo do balanço, das rubricas de Acréscimos de Proveitos e de Custos Diferidos, cuja disposição se apresenta.

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014

27.1 - Acréscimos de Proveitos 417.098,90 393.936,60 460.073,43 427.304,77

27.1.9 - Outros Acréscimos de Proveitos 417.098,90 393.936,60 460.073,43 427.304,77

27.2 - Custos Diferidos 405.614,37 315.475,67 8.057,95 13.332,85

27.2.9 - Outros Custos Diferidos 405.614,37 315.475,67 8.057,95 13.332,85

Total 822.713,27 709.412,27 468.131,38 440.637,62

Em 2014, o reconhecimento de custos e proveitos de natureza ativa fixou-se em € 440.637,62, cabendo a Acréscimos de Proveitos o valor de € 427.304,77 e a Custos Diferidos o de € 13.332,85. Neste agrupamento a parcela dominante advém da verba referente ao IRS de março a dezembro de 2009 e de dezembro de 2010, que não foi transferida para o Município, que totaliza € 349.467,00, sendo outro dos agrupamentos importantes os impostos e taxas cobrados pela Administração Central em 2014, sobretudo no mês de dezembro, a transferir para o município no ano seguinte.

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PASSIVO

Dívidas a Terceiros

A agregação dos compromissos assumidos pelo município com maior materialidade concentra-se nas dívidas a terceiros, ao representar 33,23% do valor total do passivo.

DÍVIDAS A TERCEIROS - OPERAÇÕES ORÇAMENTAIS E NÃO ORÇAMENTAIS

Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014 Dívidas a Médio e Longo Prazo 8.439.857,74 9.664.656,33 8.698.069,10 8.023.397,12

Dividas a Curto Prazo 9.446.960,93 6.944.093,06 6.970.330,96 5.869.077,41

Total 17.886.818,67 16.608.749,39 15.668.400,06 13.892.474,53

Comparativamente ao ano anterior, o conjunto dos débitos a terceiros apresenta um abrandamento de € 1.775.925,53, convindo no entanto especificar as respetivas variações, atendendo à natureza da dívida, independentemente do seu posicionamento quanto à exigibilidade, e com distinção clara entre operações orçamentais e não orçamentais, relevando em particular as primeiras, dada a sua natureza. Refere-se que o valor de € 4.500.326,79 classificado nas dívidas a terceiros, indexado que está a atos definitivos futuros, não constitui, em bom rigor, dívida efetiva.

DÍVIDAS A TERCEIROS Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014

Médio e Longo Prazo 8.439.857,74 9.664.656,33 8.698.069,10 8.023.397,12

Curto Prazo 9.446.960,93 6.944.093,06 6.970.330,96 5.869.077,41

Empréstimos Bancários 1.318.794,57 799.245,38 847.528,46 855.520,96

Adiantamentos por Conta de Vendas 3.522.764,66 3.497.026,79 4.547.026,79 4.500.326,79

Fornecedores C/C (C/ Faturas Conferência)

333.178,33 852.955,96 573.968,76 241.028,55

Fornecedores Imobilizado (C/ Faturas Conferência)

2.774.531,25 792.730,30 445.746,86 105.646,82

Estado e Outros Entes Públicos 12,00 281,95 24.314,86 639,59

Outros Credores 1.497.680,12 1.001.852,68 531.745,23 165.914,70

Total 17.886.818,67 16.608.749,39 15.668.400,06 13.892.474,53

A pormenorização da análise da dívida do município consta de capítulo próprio inserido no presente Relatório de Gestão, para o qual se remete nesta parte.

Acréscimos e Diferimentos

Do cumprimento do princípio da especialização dos exercícios resulta a inclusão nas demonstrações financeiras, no passivo do balanço, das rubricas de acréscimos de custos e de proveitos diferidos, cuja constituição se demonstra de seguida.

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ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014

27.3 - Acréscimos de Custos 401.400,88 363.930,55 484.357,34 495.474,24

27.3.2 - Remunerações a Liquidar 297.003,86 289.290,49 410.901,74 412.588,40

27.3.3 - Juros a Liquidar 26.266,44 15.005,77 13.806,49 5.370,77

27.3.9 - Outros Acréscimos de Custos 78.130,58 59.634,29 59.649,11 77.515,07

27.4 - Proveitos Diferidos 33.395.703,24 31.537.101,89 30.643.876,90 29.426.156,86

27.4.5 - Subsídios para Investimentos 31.887.336,39 30.126.990,23 29.349.885,01 28.239.352,45

27.4.6 - Subsídios para Invest. Ativos Terceiros

769.024,35 695.213,58 607.982,67 527.461,83

27.4.9 - Outros Proveitos Diferidos 739.342,50 714.898,08 686.009,22 659.342,58

Total 33.797.104,12 31.901.032,44 31.128.234,24 29.921.631,10

Pela via de acréscimos e diferimentos concorre para os custos apurados em 2014, claramente, o montante registado na conta de remunerações a liquidar em 2015, ao representar cerca de 83,27% do total contabilizado. A importância de € 412.588,40 respeita no seu todo a pagamentos a efetuar em 2015 relativos ao mês e ao subsídio de férias, adicionados dos respetivos abonos e encargos sociais. O cálculo da estimativa para pagamento do mês e subsídio de férias foi efetuado com base nas remunerações pagas no referido mês de Junho de 2014, com os respetivos acertos face às alterações legislativas verificadas.

Quanto a proveitos diferidos a parcela mais significativa respeita a subsídios para investimentos, compreendendo 95,97% do total contabilizado. No referido grupo são refletidas as comparticipações a obter no âmbito de projetos homologados ao abrigo dos Quadros Comunitários de Apoio ou de Protocolos e Contratos-Programa para o efeito celebrados, com reconhecimento do direito na medida dos pedidos de pagamento formalizados. Estes montantes são progressivamente reconhecidos na demonstração de resultados numa base sistemática durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os custos de amortizações relacionados, isto é, durante a vida útil dos bens subsidiados.

Ainda a salientar o montante de € 659.342,58, de proveitos diferidos, relativo ao direito de superfície a favor da S.D.C.P.V., SA., e € 527.461,83 referente ao Aterro Sanitário da Ilha Terceira.

FUNDOS PRÓPRIOS

No final de 2014, o cômputo dos fundos próprios ascende a um valor inferior ao verificado no ano anterior, variação esta procedente dos resultados transitados dos exercícios anteriores.

Remete-se para as Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados a apreciação detalhada da estrutura dos Fundos Próprios, com explicitação e justificação dos movimentos associados.

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SÍNTESE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Unidade: Euro

Designação 2011 2012 2013 2014

Custos e Perdas 13.470.260,87 13.105.026,94 12.077.834,60 11.822.388,93

Total Custos Operacionais 10.230.372,80 8.916.580,64 9.467.689,79 9.159.050,93

Total Custos Financeiros 280.171,96 386.301,45 338.046,31 112.345,11

Total Custos Extraordinários 2.959.716,11 3.802.144,85 2.272.098,50 2.550.992,89

Proveitos e Ganhos 11.670.633,45 11.489.199,08 10.898.773,84 10.992.294,85

Total Proveitos Operacionais 8.899.864,81 8.481.457,13 8.862.512,57 9.015.119,59

Total Proveitos Financeiros 64.212,85 2.837,34 37.627,99 68.441,19

Total Proveitos Extraordinários 2.706.555,79 3.004.904,61 1.998.633,28 1.908.734,07

Resultado Líquido do Exercício -1.799.627,42 -1.615.827,86 -1.179.060,76 -830.094,08

Produto da atividade desenvolvida pelo Município da Praia da Vitória em 2014 foi originado um resultado líquido negativo de € 830.094,08, originário de um total de proveitos de € 10.992.294,85 e de custos incorridos de € 11.822.388,93.

Não obstante o resultado líquido do exercício ser negativo, na verdade, este número assume uma expressão tão significativa, dado o peso das amortizações do imobilizado, que totalizam € 3.487.860,59 e das próprias provisões constituídas no período de € 27.350,64. Deste modo, expurgando os efeitos destes dois agrupamentos temos um cash flow líquido positivo de € 2.685.117,15. Saliente-se que, quanto maior o investimento realizado, maior o peso das amortizações ao longo dos subsequentes exercícios económicos.

O detalhe da apreciação dos resultados financeiros e dos resultados extraordinários consta nas Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados, em pontos próprios.

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO

EXERCÍCIO

Tendo sido apurado no período em apreço um resultado líquido do exercício negativo de € 830.094,08, propõe-se que o mesmo seja aplicado da seguinte forma:

Resultados Transitados: - € 830.094,08.

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APROVAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS DO MUNICÍPIO

Submete-se o presente Relatório e Contas do Município à aprovação da Câmara Municipal, nos termos da alínea i), do n.º 1, do artigo 33º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

Após a sua aprovação, o mesmo deve ser submetido a apreciação e votação da Assembleia Municipal, nos termos da alínea l), do n.º 2, do artigo 25º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.