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__________________________________________________________________________________Av. Dr. José Soares de Azevedo, 48 – Fone (44) 3234 8700 – Fax (44) 3234-3877 CEP 86730-000 – Astorga – PR – Site: www.astorga.pr.gov.br Município de Astorga Estado do Paraná DECRETO Nº 052/2020 SÚMULA: DECRETA MEDIDAS TEMPORÁRIAS DE PREVENÇÃO AO CONTÁGIO PELO COVID-19 NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ASTORGA, ESTADO DO PARANÁ, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 61, IV, DA LEI ORGÂNICA MUNICIPAL; CONSIDERANDO a declaração de PANDEMIA realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação ao vírus Covid-19 em 11/03/2020; CONSIDERANDO a informação da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná de casos confirmados em nosso território (874 Casos em boletim emitido em 17/04/2020), um incremento de pouco mais de 800 casos no período de 30 dias; CONSIDERANDO a Nota Informativa nº 3 de 11/03/2020 e a portaria nº356 de 11/03/2020 da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, que dispõe sobre a regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que estabelece as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19). CONSIDERANDO que desde o Decreto 031/2020 o Município cumpriu um período de mais de 15 dias de restrições severas, e vem progressivamente realizando flexibilizações. CONSIDERANDO a ausência de casos confirmados no Município de Astorga, sendo que até o momento (20/04/2020) temos 28 casos já descartados e 12 em investigação. CONSIDERANDO os Boletins Epidemiológicos de 08 a 12 do Ministério da Saúde, que enquadram o Município entre as fases de Preparação e Investigação. CONSIDERANDO o acompanhamento e evolução dos casos da região pela Secretaria de Saúde e pelo Comitê Especial de Enfrentamento criado pelo Decreto 033/2020. CONSIDERANDO que a necessidade de movimentos coordenados pelos Municípios da Região, a fim de evitar fluxo de pessoas decorrente da existência de serviços/produtos em determinada cidade, e principalmente levando em conta que as cidades pólos da região, estão com suas atividades comerciais funcionando (com restrições).

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Dr. José Soares de Azevedo, 48 – Fone (44) 3234 8700 – Fax (44) 3234-3877 CEP 86730-000 – Astorga – PR – Site: www.astorga.pr.gov.br

Município de Astorga Estado do Paraná

DECRETO Nº 052/2020

SÚMULA: DECRETA MEDIDAS TEMPORÁRIAS DE PREVENÇÃO AO

CONTÁGIO PELO COVID-19 NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ASTORGA, ESTADO DO PARANÁ, NO USO

DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 61, IV,

DA LEI ORGÂNICA MUNICIPAL;

CONSIDERANDO a declaração de PANDEMIA realizada pela Organização Mundial da

Saúde (OMS) em relação ao vírus Covid-19 em 11/03/2020;

CONSIDERANDO a informação da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná de casos

confirmados em nosso território (874 Casos em boletim emitido em 17/04/2020), um

incremento de pouco mais de 800 casos no período de 30 dias;

CONSIDERANDO a Nota Informativa nº 3 de 11/03/2020 e a portaria nº356 de

11/03/2020 da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, que dispõe sobre a

regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020,

que estabelece as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância

internacional decorrente do coronavírus (COVID-19).

CONSIDERANDO que desde o Decreto 031/2020 o Município cumpriu um período de

mais de 15 dias de restrições severas, e vem progressivamente realizando

flexibilizações.

CONSIDERANDO a ausência de casos confirmados no Município de Astorga, sendo que

até o momento (20/04/2020) temos 28 casos já descartados e 12 em investigação.

CONSIDERANDO os Boletins Epidemiológicos de 08 a 12 do Ministério da Saúde, que

enquadram o Município entre as fases de Preparação e Investigação.

CONSIDERANDO o acompanhamento e evolução dos casos da região pela Secretaria

de Saúde e pelo Comitê Especial de Enfrentamento criado pelo Decreto 033/2020.

CONSIDERANDO que a necessidade de movimentos coordenados pelos Municípios da

Região, a fim de evitar fluxo de pessoas decorrente da existência de serviços/produtos

em determinada cidade, e principalmente levando em conta que as cidades pólos da

região, estão com suas atividades comerciais funcionando (com restrições).

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CONSIDERANDO os riscos na saúde eminentes a que a população do Município de

Astorga está sujeita, e os riscos sociais que já vem sendo enfrentados decorrentes da

crise econômica;

CONSIDERANDO ainda a Lei Federal 13.979, de 06 de fevereiro de 2020

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 30, I, da Constituição Federal, compete aos

Municípios, legislar sobre assuntos de interesse local e que, nos termos do art. 6º e art.

196 da Constituição Federal, é dever do Estado implementar ações sociais e econômicas

que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos;

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 1º, III, 6º e 196 a 200 da Constituição Federal,

que estabelece a dignidade da pessoa humana, como fundamento do Estado de Direito,

e assegura o dever do Estado na promoção da saúde, como direito social garantido a

todos os cidadãos;

D E C R E T A

Capítulo I – Das atividades públicas

Art. 1º - Em razão da manutenção da situação de emergência em saúde pública

decorrente da pandemia de Coronavírus, ficam mantidas e prorrogadas as disposições

contidas nos Decretos Municipais 031/2020, 032/2020, 033/2020, 036/2020, 039/2020,

039/2020, 041/2020, 046/2020 e 048/2020, que não colidirem com o presente decreto,

sendo estabelecidas as seguintes medidas, a saber:

Art. 2º - Pelo Município, permanece suspenso por prazo indeterminado:

I – O Centro de Convivência dos Idosos Municipal;

II – Eventos, reuniões e ou atividades sujeitas à aglomeração de pessoas, das quais

dependam da utilização de espaço público ou autorização Municipal;

III – A participação de servidores em eventos, cursos ou treinamentos realizados de

forma presencial;

IV – A utilização áreas de lazer públicas, tais como quadras esportivas, complexos de

esporte e lazer, Academias da Terceira Idade.

Art. 3º - Determina-se o acesso controlado aos Prédios e Repartições Públicas, pelo

prazo de 30 (trinta) dias, a fim de evitar aglomeração.

I – Todos setores e departamentos deverão priorizar o agendamento de atendimento, e

possibilitar o atendimento via telefone;

II – O Município deverá promover ações visando soluções e atendimento não presencial,

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através de canais eletrônicos oficiais.

Capítulo II – Das atividades comerciais

Art. 4º - Permanecem suspensas as seguintes atividades:

I – casas noturnas, pubs, lounges, tabacarias, boates e similares;

II – clubes, associações recreativas e afins;

III – Transporte intermunicipal de passageiros (ônibus de linha ou metropolitano).

Art. 5º - Fica estabelecido o funcionamento estabelecimentos comerciais, empresariais,

escritórios de profissionais liberais, inclusive cartórios, de segunda à sexta-feira, das 13h

às 18h, e aos sábados das 8 às 12h, em caso de inexistência de tratamento diverso por

este decreto.

§ 1° - Aos prestadores de serviços:

I – deve ser mantida a distância mínima de 2 (dois) metros entre o atendente e o cliente;

II – proibida a espera em salas de recepção, devendo os atendimentos serem pré-

agendados por meio não presencial (telefone, mensagem eletrônica ou similar);

III – a utilização de máscaras;

IV – o fornecimento de álcool gel 70º INPM aos clientes;

§2º - Recomenda-se, sempre que possível a realização de teletrabalho (home office);

§3º - Incluem-se na prestação de serviços as imobiliárias e serviços congêneres;

Art. 6º - Fica permitida a abertura de academias de ginástica e assemelhados a partir de

22/04/2020, desde que obedecidas as seguintes condições:

I – o atendimento deverá ser das 7h até as 20h, de segunda a sexta;

II – deverão trabalhar com horário agendado, sendo proibida a permanência de clientes

em espera;

III – a permanência de pessoas no espaço interno das academias deve ser limitado a uma

pessoa a cada 30m² (trinta metros quadrados) de área útil do estabelecimento, incluindo

professores e instrutores;

IV – os locais de uso comum deverão ter acesso controlado para evitar aglomerações,

bem como ser higienizados periodicamente

V – obrigatório a higienização do ambiente entre os atendimentos;

VI – seja realizado plano de trabalho, a ser apresentado no momento da fiscalização, em

relação à segurança dos trabalhadores e clientes, contemplando inclusive planos de

contenção em relação ao COVID-19 tratados neste artigo;

VII – Proíbe-se, nas academias, a prática de atividades de contato (como artes marciais).

Art. 7º - Ficam autorizadas as atividades religiosas conforme autorização expressa do

artigo 2º, Inciso XXXVIII do Decreto Estadual nº 4317 de 21 de março de 2020.

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Parágrafo único: As atividades religiosas deverão ser realizadas por meio de

aconselhamento individual, a fim de evitar aglomerações, recomendando-se a adoção de

meios virtuais nos casos de reuniões coletivas, segundo determinação disposta na alínea

“a” do dispositivo legal citado no caput deste artigo 5º.

Art. 8º - Aos restaurantes, lanchonetes, praças de alimentação, sorveterias e cafeterias

fica autorizado o funcionamento na modalidade delivery e entrega no local, sem

possibilidade de consumo no estabelecimento.

I – Na modalidade retirada no balcão, o horário de atendimento limite será até as 21h;

II – Autorizado funcionamento para modalidade delivery independente do horário.

Art. 9º - Fica autorizado, a critério do gestor (gerente), o atendimento normal aos

Bancos e Cooperativas de Crédito, devendo estes observar:

I – Guichês devem manter distância entre os usuários de no mínimo 1 (um) metro;

II – Deverão realizar marcações de solo a fim de orientar filas, mantendo ao menos 2

metros de distância de cada usuário, sendo esta organização de responsabilidade do

estabelecimento;

III – Deverão manter o asseio e limpeza dos terminais, balcões, maquininhas e espaços

comuns.

Parágrafo único: Fica autorizado a abertura de Casas Lotéricas, das 8h às 18h, de

segunda-feira a Sexta-feira, e das 8h as 12h aos sábados.

Art. 10 - A abertura de comércios de produtos direcionados à Construção Civil fica

estabelecido de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados das 8h até 12h.

Art. 11 – As feiras livres terão funcionamento de segunda a sexta das 15h até as 20h e

aos domingos das 8h até 12h, sem consumo no local;

Art. 12 – Hotéis e hospedagens;

I – nos hotéis, todo hóspede deverá preencher ficha com dados completos, dados e

origem, motivação da viagem de forma detalhada, contato de emergência e estado de

saúde;

II – As refeições não poderão ser realizadas em espaço comuns;

III – deverão realizar controle rígido nas áreas comuns, limitando seu serviço a apenas

hospedagem, não permitindo aglomeração de hóspedes em seu interior;

Art. 13 - Dos Mercados e Supermercados, define-se o funcionamento de segunda a

sábado, das 8h às 18h, respeitadas as seguintes normas:

I – Deverão regular o acesso de clientes afim de não formar aglomeração na parte

interna ou externa ao estabelecimento;

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II – Recomenda-se que o ingresso de clientes seja limitado a UMA pessoa da família;

III – Locais que possuírem estacionamento com portão de acesso, devem controlar a

entrada desde este ponto;

IV – Deverão manter ocupação máxima de clientes na proporção de 1 para cada 25m² de

área;

V – Deverão manter controle de filas internas, seja em caixa ou balcões de produtos

(como açougue e padaria), de preferência com marcação de solo, mantendo clientes

distantes no mínimo de 2,0m;

VI – Deverão proibir clientes de realizar compras que caracterizem estocagem de

produtos essenciais;

VII – Deverão promover periodicamente o asseio de superfícies, balcões, gôndolas e

similares, “maquininhas” de cartão, e qualquer outra superfície de contato comum de

funcionários e clientes;

VIII – É proibido balcões de demonstração/degustação de produtos.

a) Recomenda-se veementemente que pessoas com idade superior a 60 (sessenta)

anos e aqueles que se enquadrem no grupo de risco, abstenham-se de frequentar tais

locais, fazendo o uso de entregas por delivery ou pedindo auxílio a terceiros e familiares;

b) os funcionários destes estabelecimentos deverão utilizar equipamentos de

proteção (tais como luvas e máscaras).

Art. 14 - Das padarias e açougues:

I – Deverão regular o acesso de clientes afim de não formar aglomeração na parte

interna ou externa ao estabelecimento;

II – Deverão priorizar o atendimento delivery;

III – Fica terminantemente proibida a venda para consumo dentro do próprio

estabelecimento, inclusive removendo ou não permitindo acesso a espaços com mesas e

cadeiras;

IV – Limita-se o funcionamento destes estabelecimentos de segunda a sábado, das 7h até

as 19h, e aos domingos das 7 h até as 13h.

V – Os funcionários destes estabelecimentos deverão utilizar equipamento de proteção

no atendimento ao público;

VI – Deverão promover periodicamente o asseio de superfícies, balcões, gôndolas e

similares, “maquininhas” de cartão, e qualquer outra superfície de contato comum de

funcionários e clientes.

Art. 15 - Dos Postos de Combustível:

I – Deverão facilitar o pagamento dos clientes, sem necessitar de acesso aos

caixas/balcões, com máquinas de cartão sem fio, que deverão ser asseadas

adequadamente após cada uso;

II – Deverão organizar a área de conveniência, a fim de evitar aglomeração de pessoas;

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III – Deverão PROIBIR o consumo de produtos da conveniência na área de seu

estabelecimento sobre pena de multa.

Art. 16 - Das Farmácias:

I – Deverão auxiliar na informação aos clientes sobre o Coronavírus e seus riscos;

II – Priorizar o delivery de medicamentos;

III – Restringir a entrada de clientes, de no máximo DUAS pessoas dentro do

estabelecimento.

Parágrafo único: Devem evitar a venda indiscriminada de medicamentos ligados a

“soluções” para o Coronavírus, ou em quantidades desnecessárias.

Art. 17 – Os estabelecimentos de ensino público ou privadas continuam suspensos,

podendo funcionar sua secretaria administrativa.

Parágrafo único: Nos estabelecimentos de ensino a distância, permitido a realização de

provas, limitando o número de pessoas no ambiente, na proporção de uma a cada 20m².

Art. 18 – Do Transporte de passageiros no município:

I – Estão permitidos com ocupação máxima de 35% da capacidade nominal descrita no

CRLV do veículo;

II – Deverão dar preferência aos profissionais da saúde e segurança, e trabalhadores

ativos;

III – Fica terminantemente proibido o transporte de passageiros definidos como grupo de

risco da OMS;

Art. 19 - O funcionamento das indústrias em sua plena capacidade fica mantido apenas

para aquelas que fabriquem produtos considerados essenciais.

§ 1º - Em havendo dúvida quanto ao enquadramento da atividade no rol de produtos

essenciais, deverá ser consultada a Comissão Especial de Fiscalização;

§ 2º - Os funcionários deverão trabalhar utilizando equipamentos de segurança;

§ 3º - As indústrias não essenciais poderão trabalhar com no máximo de 50% (sessenta

por cento) de sua capacidade, desde que:

I – Forneça equipamentos de proteção individual aos seus colaboradores;

a) Indispensável uso de máscaras;

b) Luvas e protetores oculares para aqueles que tenham contato com público.

II – Realize plano de trabalho, a ser apresentado no momento da fiscalização, em relação

à segurança dos trabalhadores, contemplando inclusive planos de contenção em relação

ao COVID-19;

a) Deverá ser respeitado distanciamento mínimo de 2 (dois) metros entre cada

trabalhador;

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b) Deverão ser disponibilizados materiais para limpeza de bancadas e estações de

trabalho;

c) Os locais de uso comum dos funcionários deverão ter acesso controlado para

evitar aglomerações, bem como ser higienizados periodicamente.

III – Não é permitido o trabalho de funcionários que estejam enquadrados como grupo

de risco do COVID-19, conforme preconiza a OMS;

IV – Aos funcionários que se utilizam de transporte coletivo, a empresa deverá

proporcionar o transporte individual;

V – Recomenda-se a manutenção dos empregos pelas empresas que aderirem a liberação

parcial tratada neste parágrafo.

Art. 20 – Dos velórios e sepultamentos:

I – Não deverão durar mais de 4 horas;

II – Será permitida a presença de no máximo 10 pessoas no local de velório;

III – Não será permitida aglomeração ao entorno do local;

IV – Recomenda-se que as pessoas mantenham distanciamento e evitem tocar na pessoa

velada;

V – O local deve manter portas e janelas abertas e fornecer álcool em gel para as pessoas

presentes;

VI – Nos sepultamentos, será permitida a presença de 15 pessoas no cemitério;

VII – Proibida a permanência nos velórios e sepultamentos de pessoas com mais de 60

anos, enquadradas como grupo de risco do COVID-19, e pessoas suspeitas de ter

contraído a doença;

VIII – Fica proibida a realização de velório em igrejas, templos, residências ou qualquer

outro local não destinado especialmente para tal;

IX – Fica proibido a realização de velórios em caso do óbito ser suspeito de COVID-19.

Art. 21 - Permanecem autorizadas as obras de construção civil privadas, desde que

respeitem o limite de até 4 (quatro) trabalhadores envolvidos diretamente na sua

execução.

Art. 22 - Dos barbeiros, cabeleireiros, salões de beleza e similares:

I – o atendimento será das 8h até as 18h, de segunda a sábado;

II – deverão trabalhar com horário agendado, sendo proibido a permanência de clientes

em espera;

III – estações de atendimento devem manter distância de no mínimo 5 metros entre elas;

Parágrafo único - Deverão obedecer rigidamente as normas de combate ao Coronavírus

contidos no anexo I desde decreto sob pena de cassação do alvará de funcionamento,

sem prejuízo da multa anteriormente prevista;

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Art. 23 - Aos profissionais da saúde, que não da rede pública, fica mantido o

atendimento eletivo, com as seguintes condições:

I – o atendimento será das 8h até as 18h, de segunda a sexta;

II – deverão trabalhar com horário agendado, sendo proibida a permanência de clientes

em espera;

III – o atendimento deverá ser individual, sendo permitida a permanência de

acompanhante apenas quando necessário;

IV – Os atendimentos deverão ter intervalo mínimo de 15 minutos;

V – Obrigatório a higienização do ambiente entre os atendimentos;

Parágrafo único - Deverão obedecer rigidamente as normas de combate ao Coronavírus

contidos no anexo I desde decreto sob pena de cassação do alvará de funcionamento,

sem prejuízo da multa anteriormente prevista;

Art. 24 - Permite-se o serviço de lavagem de veículos, com até 5(cinco) funcionários,

sendo que deverão dar preferência aos veículos de transporte coletivo e veículos da frota

municipal.

Art. 25 – Fica proibido o comércio ambulante no município realizado por pessoas não

residentes em Astorga.

Art. 26 – Aos Bares fica autorizado o funcionamento na modalidade delivery e entrega

no local, sem possibilidade de consumo no estabelecimento e arredores.

I – Na modalidade retirada no balcão, o horário de atendimento limite será até as 19h,

devendo o estabelecimento manter portas fechadas após este horário;

II – Autorizado funcionamento para modalidade delivery independente do horário.

III – A caracterização de consumo no local poderá ser realizada através de fotos, que

ocasionará cassação do alvará de licença e fechamento imediato do estabelecimento.

Capítulo III – Outras disposições

Art. 27 – Fica proibida a aglomeração de pessoas em locais públicos, bem como locais

privados, admitindo-se apenas movimentações transitórias, sujeitos à responsabilização

administrativa, civil e penal.

Art. 28 – Fica determinado para toda a população, independente da faixa etária ou da

condição de saúde, o uso obrigatório de máscaras (fabricadas preferencialmente em

tecido), nos espaços abertos ao público e privados, inclusive os comerciais, a partir de

27/04/2020.

§ 1º - Poderão ser usadas máscaras de confecção caseira de acordo com as normas

estabelecidas pela NOTA INFORMATIVA Nº 3/2020-CGGAP/DESF/SAPS/MS do

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Ministério da Saúde.

§ 2º - Os estabelecimentos comerciais que permitirem a entrada de pessoas sem as

máscaras estarão sujeitos à multa, bem como responsabilização civil e penal, nos termos

dos decretos supramencionados, sujeitando-se inclusive o infrator à cassação de alvará

de funcionamento.

Art. 29 – Em relação à formação de filas, além das diretrizes já dispostas em decretos

anteriores, os estabelecimentos deverão:

I – Assegurar a distância mínima de 2 (dois) metros entres os clientes, visando diminuir a

possibilidade de contaminação dos usuários ;

II – Desenvolver estratégias para diminuir o tempo que o usuário/cliente permanece em

fila, como por exemplo, realizando triagens previas das demandas e priorizar o

atendimento de clientes preferenciais;

III – As filas deverão preferencialmente ser em ambiente externo, e com controle de

fluxo para o interior do estabelecimento, observadas as normas relativas ao número de

pessoas por metro quadrado já estabelecida;

IV – Obrigatoriamente deverá ser realizada marcação de solo no exterior e no interior do

estabelecimento para que os clientes possam manter distância segura;

V – Criar mecanismos para o atendimento de pessoas de grupo de riscos, priorizando o

atendimento à distância e delivery.

Art. 30 – Para fiscalização do contido neste Decreto, bem como nos decretos 031/2020,

032/2020, 033/2020, 036/2020, 039/2020, 039/2020, 041/2020, 046/2020 e 048/2020,

fica autorizada a criação da Comissão Especial de Fiscalização, com composição a ser

definida via Portaria específica.

Art. 31 – Em razão da situação de emergência ora declarada, fica autorizada a dispensa

de licitação para aquisição de bens e serviços destinados ao enfrentamento da emergência

e para manutenção dos serviços públicos essenciais, nos termos do art. 24, da Lei

Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e do art. 4º da Lei Federal nº 13.979, de 6 de

fevereiro de 2020.

Art. 32 - Nos feriados dos dias 21/04 e 01º/05, somente poderão funcionar as seguintes

atividades a saber:

I – serviços de saúde de urgência, emergência e internação;

II – bombas de abastecimento dos postos de combustíveis;

III – distribuidoras de água e gás;

IV – farmácias, de forma presencial ou através de delivery;

V – Serviços funerários.

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Art. 33 – Sendo mantidos os números atuais relativos à disseminação do Coronavírus no

Município e na região, a partir de 04/05/2020, o horário de funcionamento previsto no

artigo 4º desde decreto será estendido, de segunda a sexta, das 8h até 18h.

Art. 34 – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas disposições

em contrário.

PAÇO MUNICIPAL, aos 20 (vinte) dias do mês de abril de 2020 (dois mil e vinte).

ANTONIO CARLOS LOPES

Prefeito Municipal

FLÁVIO AUGUSTO MATSUOKA CESTARI

Procurador Jurídico

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Av. Dr. José Soares de Azevedo, 48 – Fone (44) 3234 8700 – Fax (44) 3234-3877 CEP 86730-000 – Astorga – PR – Site:

www.astorga.pr.gov.br

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ANEXO I

Protocolo de Atendimento – Combate ao COVID-19

ORIENTAÇÕES GERAIS

NÃO cumprimentar clientes com aperto de mãos e/ou abraço;

NÃO compartilhar utensílios como copos, talheres, ETC;

A fixação de cartazes com as devidas orientações aos funcionários;

Higienizar canetas, calculadoras, máquina de cartão e outros utensílios a cada cliente

atendido com álcool 70%;

Deverá ser feita a higienização das mãos:

• Ao chegar ao local de trabalho;

• Ao manusear dinheiro e máquina de cartão;

• Após manusear mercadorias;

Utilização de máscaras conforme recomendação do Ministério da Saúde.

Higienização de balcões, gôndolas e mostradores;

Higienização do piso a cada 2h com solução clorada (Água Sanitária);

Evitar limpeza com vassoura (suspensão de partículas);

Controlar fluxo de entrada de clientes evitando aglomerações;

Usar marcação no piso onde o cliente deve aguardar a fila, com ao menos 2 metros de

distância entre as pessoas;

Deve-se disponibilizar ponto de água, sabonete líquido ou álcool 70% para clientes;

Obrigatória a desinfecção de balcões, vitrines, maçanetas, torneiras, porta papel toalha,

porta sabão líquido, corrimões;

Estabelecer rotina frequente de desinfecção de cestinhas e carrinhos de compras ;

Serviços de entrega devem evitar entrar em residências, caso necessário utilizar

equipamentos de proteção individualizados (máscara e luvas) e retirar calçado;

Permitir a entrada de apenas uma pessoa por família;

Não permitir a entrada com crianças;

Serviços que possuírem ar condicionado, manter limpos os componentes do sistema de

climatização (bandejas, serpentinas, umidificadores, ventiladores e dutos) de forma a

evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à saúde humana e manter a

qualidade interna do ar;

Funcionários ou clientes suspeitos de coronavírus (Febre, tosse e/ou sintomas

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respiratórios) devem procurar atendimento em consultórios e ambulatórios da rede

pública ou privada/convênios e passar por consulta médica para avaliação, definição de

diagnóstico provável e encaminhamentos das medidas necessários;

Fica proibido o uso de bebedouros nos estabelecimentos.

Máquina de recebimento deve ser constantemente higienizada pelo estabelecimento com

álcool 70%.

SALÕES DE BELEZA, BARBEARIAS E CONGÊNERES

Atendimento individualizado com hora marcada, respeitando o número máximo de

cliente permitido por metro quadrado;

Utilizar máscara e luvas descartáveis para cada cliente.

Higienizar utensílios que não sejam passiveis de esterilização após cada uso com álcool

70.

Em caso de o cliente apresentar sintomas gripais, não atender.

Proibido atendimento de clientes no grupo de risco.

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Ministério da SaúdeSecretaria de Atenção Primária à Saúde

Departamento de Saúde da FamíliaCoordenação-Geral de Garantia dos Atributos da Atenção Primária

NOTA INFORMATIVA Nº 3/2020-CGGAP/DESF/SAPS/MS

A Lei nº 13.969, de 06 de fevereiro de 2020 e a Portaria nº 327, de 24 de março de 2020, que estabelecem medidas de prevenção, cautela e redução de riscos de transmissão para o enfrentamento da COVID-19, fixam a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O Ministério da Saúde tem realizado ações para adquirir esses produtos de diversos fornecedores, tanto nacionais quanto internacionais, bem como ações no sentido de descentralizar os recursos para apoiar os estados, municípios e Distrito Federal na compra desses EPIs conforme suas necessidades. Contudo, diante do cenário da pandemia pelo COVID-19, há escassez de EPIs em diversos países, em especial das máscaras cirúrgicas e N95/PFF2, para o uso de profissionais nos serviços de saúde (Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 356, de 23 de março de 2020).

A partir desse cenário, o Ministério da Saúde recomenda que máscaras cirúrgicas e N95/PFF2 sejam priorizadas para os profissionais, considerando que os serviços de saúde são os locais com maior potencial de concentração de vírus, ao mesmo tempo em que a manutenção de suas atividades precisar ser garantida, mediante ações que visem a proteção de profissionais e pacientes.

Pesquisas têm apontado que a utilização de máscaras caseiras impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, garantindo uma barreira física que vem auxiliando na mudança de comportamento da população e diminuição de casos.

Nesse sentido, sugere-se que a população possa produzir as suas próprias máscaras caseiras, utilizando tecidos que podem assegurar uma boa efetividade se forem bem desenhadas e higienizadas corretamente. Os tecidos recomendados para utilização como máscara são, em ordem decrescente de capacidade de filtragem de partículas virais:

a) - Tecido de saco de aspirador

b) - Cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%)

c) - Tecido de algodão (como camisetas 100% algodão)

d) - Fronhas de tecido antimicrobiano

O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que esteja bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.

Dado que, quanto maior a aglomeração de pessoas, maior a probabilidade de circulação do vírus, o uso das máscaras caseiras faz especial sentido quando houver

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necessidade de deslocamento ou permanência para um espaço onde há maior circulação de pessoas.

Pessoas com quadro de síndrome gripal que estiver em isolamento domiciliar, deve continuar usando preferencialmente máscara cirúrgica. O mesmo vale para o cuidador mais próximo dessa pessoa, quando estiver no mesmo ambiente da casa.

Como fazer uma máscara caseira:

Existem diferentes formas para confeccionar as máscaras caseiras, podendo utilizar materiais encontrados no dia-a-dia, como camisetas ou outras roupas em bom estado de conservação, até tecidos específicos confeccionadas com máquinas de costuras e elásticos.

Algumas orientações de como confeccionar as máscaras caseiras estão sendo compartilhadas em diversos canais de comunicação, como cortar camisetas deixando em camada dupla e formas que possibilitem a fixação ao rosto, ou recortes de tecidos com metragem de 21 e 34 cm e com utilização de elásticos.

Modelo 1, usando uma camiseta:

e) Corte a camiseta e espessura dupla usando como base as marcações indicadas na figura;

f) Faça um ponto de segurança na parte inferior (para segurar ambas as toalha);

g) Insira um papel entre as camadas;

h) Amarre a alça superior ao redor do pescoço, passando por cima das orelhas;

i) Amarre a alça inferior na direção do topo da cabeça;

Modelo 2, usando costura e elástico:

j) Separe o tecido que tenha disponível (tecido de algodão, tricoline, cotton, TNT, outros têxteis).

k) Faça um molde em papel de forma no qual o tamanho da máscara permita cobrir a boca e nariz, 21 cm altura e 34 cm largura

l) Faça a máscara usando duplo tecido.

m) Prenda e costure na extremidade da máscara um elástico, ou amarras.

As medidas de utilização e higienização das máscaras caseiras fazem a diferença para a eficiência da iniciativa. Desta forma, os seguintes cuidados devem ser utilizados:

n) O uso da máscara caseira é individual, não devendo ser compartilhada entre familiares, amigos e outros.

o) Coloque a máscara com cuidado para cobrir a boca e nariz e amarre com segurança para minimizar os espaços entre o rosto e a máscara.

p) Enquanto estiver utilizando a máscara, evite tocá-la na rua, não fique ajustando a máscara na rua.

q) Ao chegar em casa, lave as mãos com água e sabão, secando-as bem, antes de retirar a máscara.

r) Remova a máscara pegando pelo laço ou nó da parte traseira, evitando de tocar na parte da frente.

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s) Faça a imersão da máscara em recipiente com água potável e água sanitária (2,0 a 2,5%) por 30 minutos. A proporção de diluição a ser utilizada é de 1 parte de água sanitária para 50 partes de água (Por exemplo: 10 ml de água sanitária para 500ml de água potável).

t) Após o tempo de imersão, realizar o enxágue em água corrente e lavar com água e sabão.

u) Após lavar a máscara, a pessoa deve higienizar as mãos com água e sabão.

v) A máscara deve estar seca para sua reutilização.

w) Após secagem da máscara utilize o com ferro quente e acondicionar em saco plástico.

x) Trocar a máscara sempre que apresentar sujidades ou umidade.

y) Descartar a máscara sempre que apresentar sinais de deterioração ou funcionalidade comprometida.

z) Ao sinais de desgaste da máscara deve ser inutilizada e nova máscara deve ser feita.

O uso das máscaras caseiras é mais uma intervenção a ser implementada junto com as demais medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde como o distanciamento social, a etiqueta respiratória e higienização das mãos visando interromper o ciclo da COVID-19.

Essas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde, quando adotadas em conjunto, potencializam os efeitos da proteção contra o COVID-19 no país e por isso são tão importantes de serem adotadas por toda a população. A participação de todos é extremamente importante para a interrupção da cadeia de transmissão, independente da presença ou não de sintomas, uma vez que já existem evidências da ocorrência de transmissão pessoa a pessoa.

Nesse sentido, o Ministério da Saúde adere e reforça a iniciativa organizada pela sociedade, chamada “Máscara para Todos” (#Masks4All) e reforça o lema “Eu protejo você e você me protege”.

Documento assinado eletronicamente por Lucas Wollmann, Diretor(a) do Departamento de Saúde da Família, em 03/04/2020, às 18:24, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017.

Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Fabiano do Carmo Said, Diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Substituto(a), em 03/04/2020, às 19:52, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site http://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 0014293194 e o código CRC C70D7402.