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Museu - Aquisição_documentação

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...mergulhe fundo no detalhamento do objeto,

decodificando-o inteiramente, assim será mais fácil manipulá-lo

para a exposição... (carta de Georges-Henri Rivière

em 10 de maio de 1971) ... De fato, do levantamento de acervo que você fez para o Guia dos Museus do Brasil, deverá sair a estrutura bem perfilada para o sistema de documentação...

(carta de Yvonne Oddon em 15 de outubro de 1972)

... É imprescindível que apesar do novo cargo, você não abandone a pesquisa para a documentação de

nosso acervo, tentando fazê-lo falar como você mesmo diz, pois este plano será útil não só para nós mas para todos os países de onde o sol nasce até onde ele se

põe...

(carta do Embaixador Paulo Carneiro — em 28 de junho de

1979)

... Lendo o objeto profundamente, numa

decodificação total, como você propõe, ele poderá nos trazer magnifícos informes para a

história... (Fernand Braudel, em 21 de março de 1985)

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Fernanda de Camargo-Moro

MUSEU: AQUISIÇÃO/DOCUMENTAÇÃO

tecnologias apropriadas para a preservação dos bens culturais Prefácio de Paulette Olcina

LIVRARIA EÇA EDITORA 1986

Coleção Eleutherias

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copyright — 1986 — Fernanda de Camargo e Almeida Moro Editado e distribuído pela Livraria Eça Editora com o apoio técnico de MOUSEION/Centro de Estudos Museológicos e

Ciências do Homem

Cip-Brasil.Catalogação na fonte

Sindicato Nacional de Editores de Livros, RJ

e documentação utilizada, po

Museu: Aquisição-Documentação/Fernanda de Camargo-Moro

(prefácio de Paulette Olcina) — Rio de Janeiro: Livraria Eça Editora,

1986.

Bibliografia:

1 — Aquisição de acervo/Documentação museográfica. 2—

Museus-Museologia —

Manuais. I -Mouseion. II — Titulo

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À Decca que com sua amizade e dedicação tornou este livro possível

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in memoriam

Yvonne Oddon Paulo Carneiro Fernand Braudel Georges Henri Rivière

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"...entre os meios de comunicação, eu preferi

os objetos..." Georges Henri Rivière

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Agradecimentos Colofão Identificação do Autor

1 - Considerações Gerais .................................................................................................... 41 2 - Desenvolvimento das Primeiras Etapas de Identificação, os Primeiros Dossiês..........42 3 - Detalhamento Sobre Instrumentos Essenciais de Identificação: Numeração, Marcação,

Medição ....................................................................................................................... 49 Parte III – Da Documentação: Elementos Aprofundados da Decodificação

1 - Considerações Gerais .................................................................................................... 79 2 - Instrumentos de Captação: Classificação Genérica e Ficha Classificatória....................81 3 - Instrumentos de Resgate: Catálogos, índices e Convenções...........................................85 4 - Exemplificações............................................................................................................ 93

Parte IV – Da Documentação: Elementos Auxiliares para a Decodificação e seus Instrumentos 1 - Documentação Fotográfica ......................................................................................... 185 2 - Instrumentos Para Empréstimos ................................................................................. 186 3 - Confecção de Fichas ................................................................................................... 208 4 - Convenções Generalizadas Utilizadas Para o Preenchimento de Fichas e Demais

Instrumentos de Documentação ................................................................................ 210 Anexo II - Material Necessário Para a Documentação das Coleções Parte V - Da Docnaientaçáo da Expansão

1 - Considerações Gerais .................................................................................................. 220 2 - Norma Técnica Para Etiquetas e Textos Complementares.........................................220 3 - Publicações e Outros Produtos do Museu ................................................................... 224

Glossário ................................................................................................................................ 236 Bibliografia ............................................................................................................................. 243 Índice Remissivo ...................................................................................................................... 310

Ética de Aquisições do ICOM/Conselho Internacional de Museus. Parte II — Da Documentação: Elementos Básicos para a Decodificação

1 - O Conceito de Aquisições e sua Abrangência ............................................................... 17 2 - Política de Aquisição .................................................................................................... 19 3 - A Comissão de Acervo e suas Atribuições .................................................................... 20 4 - Formas Comuns de Aquisição ...................................................................................... 21 5 - Formas Singulares de Aquisição ................................................................................... 24 6 – Procedimento Para Dar Baixa ...................................................................................... 27 7 – Conteúdo Básico Para o Dossiê de Aquisições ............................................................ 28

ANEXO - I - Convenção da UNESCO de 1970

SUMÁRIO

Prefácio Introdução Parte I – Políticas e Procedimentos Para Aquisições

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Este trabalho de Dr. Fernanda de Camargo-Moro chega na hora certa.

Ele será precioso para os profissionais dos museus brasileiros no momento em que a revolução informática que vivemos atinge o mundo da Cultura como ela antes fizera submergir o da Ciência, depois de ter transformado o da Tecnologia e o da Economia. De forma visível e paulatina, esta revolução modifica e modificará cada vez mais nossa vida quotidiana, nosso relacionamento social. Os museus não escapam também à sua imposição.

Mas, em todos os domínios que a Informática conquistou, a experiência demonstrou e ainda demonstrará diariamente que ela não é boa servidora de uma disciplina se não for manipulada por aqueles que a controlam perfeitamente, na teoria ou na prática. A museologia não escapa desta regra fundamental.

O computador é e permanece um instrumento colocado à disposição dos profissionais do museu. Um instrumento que pode armazenar informações maciças, e as restituir quando solicitado. Ele economiza tempo, esforços, mas não substitui nem os conhecimentos, nem o desempenho, nem a experiência que permite ao profissional exercer o privilégio da inteligência humana: decidir.

Cabe ao profissional do museu ter o controle de seu instrumento — e somente ele o poderá fazer — dirigindo o trabalho do técnico que é o especialista em informática, a fim de que a máquina execute bem o que se espera dela. Este controle, porém, não existirá, se não houver uma percepção perfeita das próprias bases da museologia.

É por isso que esta obra vem na hora certa. Os museus brasileiros se beneficiarão da experiência internacional de Fernanda de Camargo-Moro — experiência adquirida junto ao ICOM — Conselho Internacional de Museus, da grande profissional de documentação que foi Yvonne Oddon, assim como do museólogo brilhante Georges Henri Rivière, e depois enriquecida por anos de estudos intensivos nos museus dos diversos continentes.

Partindo do primeiro documento museológico, o Livro Diário, Fernanda apresenta todos os aspectos da documentação das coleções desde sua entrada no museu: a ficha de identificação prévia do objeto, realizada

PREFÁCIO

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quando de sua aquisição pelo museu, os registros de inventário, as diversas fichas de catalogação, a documentação administrativa, os problemas com plexos de classificação, os dossiês de coleção, etc...

É bom que uma das personalidades do mundo dos museus, das melhores categorizadas para tratar de museologia sob todos os aspectos, tenha levado a término este trabalho. Ele será um excelente diário de trabalho para os profissionais experientes e trará aos jovens que se lançam ou se lançarão na apaixonante aventura que é o museu contemporâneo, métodos racionais para tratar os delicados problemas que aparecerão em sua carreira, preparando-os para uma melhor utilização das técnicas modernas.

Sinto-me feliz de apresentar este trabalho, pois estou certa que ele ajudará estes jovens a dar às riquezas culturais do Brasil o lugar que elas merecem nos museus do mundo de amanhã.

Chefe do Centro de Documentação UNESCO - ICOM - 1970-1983 Secretária Geral Adjunta do ICOM - 1980-1985

PAULETTE OLCINA

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As diversas etapas seguidas por nós nos últimos anos, dentro de uma preocupação dirigida para a preservação dos bens culturais, levaram-nos a refletir profundamente sobre todo o universo do que chamaríamos a ciência da preservação. Analisamos o processo que vai da aquisição dos bens culturais, com intuito de preservá-los, até a sua difusão, documentação, manutenção, conservação e segurança, nos seus mais diferentes aspectos.

Dentro desta reflexão, temos nos dirigido para as tecnologias apropriadas para a preservação, isto é, os sistemas alternativos dentro da realidade que é nossa, e que paulatinamente dentro da situação que o mundo hoje atravessa, vai se tornando de todos. Nesta proposta, equacionada a uma realidade comum aos diversos acervos pertencentes às diversas instituições, ou aqueles ainda esparsos pelo Brasil afora, chegamos à conclusão que a aquisição e a documentação eram os campos básicos para uma primeira discussão. Não adiantaria mais uma vez tangenciar estes dois pontos dentro de uma obra mais abrangente, e sim discuti-los com maior amplitude dentro do universo destes campos de ação, interligando-os e analisando-os em sua atribuição individual e conjunta.

Dois aspectos nos preocuparam muito, o primeiro a aquisição desenfreada e indiscriminada de acervo, portanto não seletiva, que vem desequilibrando terrivelmente o conceito de herança cultural de uma nação – neste caso a nossa — fazendo-a excessivamente pródiga em certas áreas e paupérrima em outras. Por outro lado ou o segundo, a má interpretação desta herança através de sistemas de documentação insuficientes que não permitem a análise de profundidade e a decorrente expansão de conceitos, nem mesmo a própria conservação e segurança destes acervos.

Nesta reflexão chegamos a uma série de parâmetros, e buscamos dar uma forma coerente com a prática quotidiana, isto é, a rotina básica destas etapas do ato de preservar.

Buscamos analisar a problemática da aquisição em toda sua extensão — coleta, compra, doação, legado, troca e empréstimo, tentando também refletir sobre a seleção deste ou daquele tipo de aquisição.

Já na parte de documentação, nos ativemos bastante ao detalhe. Grande parte dos sistemas utilizados para documentação é insuficiente e afirmamos

INTRODUÇÃO

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que esta insuficiência torna-se ainda maior nos sistemas que utilizam a informática, sem o devido preparo prévio dos dossiês dentro das normas necessárias de documentação museológica. Neles a falta de informações detalhadas em relação a interpretação museográfica é geralmente falha, a proposta encaminhada aos técnicos de informática é estreita, o vocabulário museológico é pobre, e tenta incorporar-se a padrões de informática já estabelecidos para outras fontes documentais que possuem dimensões diversas das dos acervos museológicos.

Ao número de dados não recolhidos por falha neste tipo de sistema, juntam-se outros, existentes em todos os sistemas e provenientes da pobreza documental imposta a muitos museus pela falta de documentos de proveniência do acervo, insuficiência de pesquisa, e falta de preparo do pessoal técnico existente.

Insistindo ainda sobre o uso da informática em relação ao acervo dos museus, percebemos com preocupação que muitos colegas não buscam uma utilização racional e simplificada nesta relação, onde a informatização das referências do acervo, isto é, o rápido armazenamento de dados, e fácil e rápido acesso a estes dados para atingir um bom resultado, depende de uma detalhada organização do conteúdo dos mesmos em toda sua abrangência, e que este trabalho é necessariamente da alçada do museólogo.

A este compete iniciar uma etapa da decodificação do objeto, manipulando-o, identificando-o, documentando-o exaustivamente, conservando-o, proporcionando-lhe uma existência concreta, tangível, isto é, real e segura, fazendo o passado tornar-se acessível através da documentação.

Caberá ao especialista de informática manipular as informações recebidas do museólogo e reinterpretar as convenções estabelecidas pela documentação museográfica, estabelecendo então seus próprios códigos de manipulação de informação, facilitando o armazenamento, o resgate e a dinamização cada vez maior destas informações através de seus extensos recursos.

Nesta reflexão, baseada em experiências práticas, vimos o erro existente em sistematizar uma coleção dando partida simultânea nos dois processos, sem a necessária base documental especializada prévia. É preciso antes de tudo manipular este acervo dentro de uma visão museológica, isto é, utilizando o conceito musealizar no sentido de preservar. — Preservar o quê? A herança cultural que aquela peça representa. E nesta herança cultural não pode haver dicotomia entre o que foi feito pelo homem e o que não foi obra dele — temos que pensar no universo como um todo — o homem, sua obra, seu meio ambiente.

Não pretende este livro esgotar o assunto, mas tratar da atividade museográfica de documentação dos bens móveis, para que ela possa ser armazenada e consultada artesanalmente ou utilizando sistemas mais complexos e sofisticados.

Rio de Janeiro, julho de 1986.

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PARTE I

Políticas e Procedimentos para Aquisições

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I - POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÕES

1 — O conceito de aquisição e sua abrangência

O acervo constitui-se na primeira responsabilidade de um museu, pois é através de sua aquisição, interpretação e dinamização que ele se comunica, desenvolvendo sua proposta cultural. Sob a direção do responsável pela instituição, tais atividades são realizadas por todo o pessoal do museu, que compreende:

− a equipe técnica: museólogos, conservadores, curadores, educadores, pesquisadores, museógrafos, animadores e demais especialistas, bem como seus respectivos auxiliares;

− a equipe de apoio: guardas, porteiros, a tendentes, serventes e danais auxiliares de serviços gerais; e

− a equipe transitória: estagiários, pesquisadores a curto prazo, voluntários, etc.

Para que todo este trabalho seja realizado de forma correta, é preciso que se estabeleça uma atuação sistemática, porém de grande sensibilidade, em relação à mensagem que o museu deseja transmitir a qual se engloba interpretação, proposta através de seu mecanismo museológico, e técnicas de dinamização, que o farão dialogar com a comunidade.

Em todo este procedimento a ética museológica deve ser observada, pois ela é a base de toda a mecânica que permite aos indivíduos de formação interdisciplinar manipular a delicada instituição - museu, preservando-a para gerações futuras.

A responsabilidade que o profissional de museu tem frente às gerações passadas e futuras na transmissão dos bens culturais, sua herança cultural, é imensa. Cabe a ele não apenas preservá-la sem pensar em seu valor de momento, mas também, com este mesmo pensamento, selecionar a coleta, e captar o máximo de informações passadas, presentes e futuras, documentado e portanto, enriquecendo o acervo coletado, e tornando-o fonte de conheci- mento para o desenvolvimento da humanidade.

Abordaremos aqui o problema extenso da coleta de objetos pelo museu em suas diversas formas de seleção. Este processo geral de captação de acervo é denominado tecnicamente aquisição.

Chama-se, portanto aquisição o ato de adquirir acervo para um museu ou instituição similar, qualquer que seja sua forma ou procedimento. Esta aquisição pode ser através de: coleta de campo compra

permuta (troca) doação legado.

São ainda convencionados como forma singular de aquisição os depósitos permanentes e os empréstimos a longo e curto prazos.

Para um museu funcionar bem, atendendo sua proposta como instituição, é necessário que a aquisição de seu acervo seja bem sistematizada, ou seja, que a mecânica de aquisição seja democrática e abrangente, mas dentro da proposta do museu. É também imprescindível que a aquisição seja comprovada por provas de posse, que são: na coleta de campo, o diário do coletor e/ou os fichários do terreno; na compra, o respectivo recibo e a documentação com probatória

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de origem e proveniência; e nos demais, os documentos pertinentes que comprovem posse e procedência.

Muitos museus são constituídos através de uma grande doação de peças que no conjunto podem definir ou não sua proposta. Quando dizemos definir ou não, é porque se muitas vezes as peças provenientes de uma doação ou legado, formam entre si um grupamento classificatório e são adequadas ao que o museu tem como proposta, outras vezes existe uma grande discrepância entre a coleção doada e a titulação ou proposta do museu a que se destina, ou mesmo as peças doadas formam entre si um conjunto extremamente heterogêneo, de várias procedências, sem possibilidades de estabelecimento de vínculo.

Um dos exemplos são as costumeiras doações aos museus históricos, feitas por famílias ilustres, de peças de arte decorativa, sem nenhuma documentação, que julgam ter pertencido a seus antepassados, ou antepassado, personagem vinculado à história. Ainda haveria solução se estas peças fossem devidamente estudadas, proporcionando uma documentação básica referente à parte social da época retratada pelo museu, ou o dia-a-dia do personagem, se for figura de grande interesse. Entretanto, elas frequentemente são incorporadas ao museu como símbolos de personagens e canhestramente afogadas num mar de fatos.

Outro exemplo é a criação de um museu cujas coleções são adquiridas a posteriori, geralmente de forma paulatina e nem sempre dentro de uma proposta coerente. Há ainda o museu que é criado oficialmente com a finalidade de homenagear uma pessoa ou fato. Por outro lado, uma coleção que nada tem a ver com aquele assunto é adquirida ou doada. Casam os dois e nasce uma instituição esdrúxula.

Existe também o caso das divisões de acervo, das chamadas partilhagens, ou tentativas de divisão e de adequação dos acervos aos perfis de diferentes museus, geralmente pertencentes a uma mesma instituição, como por exemplo uma fundação com diversas unidades museus. Neste caso os transtornos são menores, pois o acervo é geralmente interpretado como propriedade da Fundação, como um todo, permitindo uma adequação melhor e tecnicamente mais fácil.

Lembramos ainda o caso de peças que pertencem a mais de uma instituição e que mudam de alojamento por períodos, de acordo com regimentos pré-estabelecidos. Estes casos de partilhagem, felizmente bem raros, acarretam sérias dificuldades de conservação, além de vários problemas éticos, administrativos e jurídicos. A conservação é sempre complicada, pois embora os técnicos tentem criar um meio ambiente similar nos dois museus receptadores, o deslocamento e transporte periódicos criam um impasse. Casos como este devem ser evitados.

A problemática decorrente das permutas ou trocas de peças intermuseus ou instituições, ou entre museus e indivíduos, é das mais difíceis de serem resolvidas. As permutas enfrentam problemas sérios de deontologia, geralmente envolvendo todos que nela atuam, além dos problemas de avaliação.

Não se trata apenas de avaliar em função do valor-preço de ambas as peças e seu possível equacionamento, mas a necessidade de buscar uma informação mais subjetiva, um conceito relacionado com a integração de ambas peças em ambas coleções, as vantagens que traria a permuta para as duas partes etc...

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Quando a permuta é realizada entre museus integrantes de um mesmo sistema administrativo, como citamos em relação à partilha, o caso torna-se mais fácil, mas quando trata-se de instituições diferentes entra um aspecto jurídico dificílimo de contornar, e às vezes até impossível como geralmente ocorre nas tentativas de permuta de obras entre indivíduos e instituições.

Finalmente lembramos o comportamento dos museus ligados a programas de coleta que estabelecem uma proposta de ação determinada por sua função de investigação. Estes museus costumam diferir na política de captação de acervo, que é regida pelo programa geral de investigação.

Todos os exemplos acima são mais ou menos comuns nos museus públicos e privados, e são regidos por uma série de regulamentos. Entre os museus privados há ainda o caso do museu do colecionador, geralmente oriundo de uma coleção cuidadosamente selecionada, deixada como legado para uma fundação instituída pelo poder público ou privado, ou sociedade civil de direito privado. Estes museus às vezes têm uma série de pré-requisitos para aquisição, que protege a seleção do acervo.

O ponto básico imprescindível para todos os museus é a necessidade de organização fundamental dos acervos, principalmente a sistematização da aquisição e a boa documentação do que foi adquirido. Mesmo os museus ligados a um programa de coleta estão subordinados à sistematização, que aí é ditada pelo programa conjunto de ação: coleta x investigação x proposta.

Para que um museu possa funcionar bem, atendendo a sua proposta como instituição é preciso que a aquisição de seu acervo seja bem selecionada, além de sistematizada,

A idéia de selecionar o acervo, sistematizando a aquisição, não implica em qualquer tipo de atitude antiexpansionista, e tem a missão de uma boa estruturação do mesmo, isto é, a vinculação perfeita entre acervo x filosofia da instituição x proposta de trabalho x comunidade.

Recentemente empregam o termo deselitizar os acervos com referência à necessidade de coletar um tipo de acervo anteriormente menos coletado, a não ser pelos museus arqueológicos e etnográficos, e, hoje, infelizmente considerados pelos próprios empregadores do termo - menor. Mesmo a utilização do termo dite vem sendo malfeita,, esquecendo-se da abrangência verdadeira que a palavra tem sob o ponto de vista seletivo. Não se trata de deselitizar os acervos, e sim de tornar a coleta, qualquer que seja, mais abrangente. Mas é preciso que esta coleta não perca sua porcentagem real na seleção do acervo representativo de todas as áreas, para que se possa ter um panorama vasto e autêntico da memória do povo. Povo também é abrangente, pois inclui todos os segmentos da sociedade.

Quanto à seleção, o museu não pode ser interpretado como uma extensão do guarda-móveis. É preciso evitar o acúmulo de peças inúteis, sem significado, sem valor em função do museu, geralmente mais oriundas de doações ou legados, raramente de coleta e mais raramente ainda de permuta e compra. Contudo, deve haver uma percepção muito grande para que não sejam julgadas inúteis, sem valor em função do museu, peças ou espécimens que serão imprescindíveis num desenvolvimento interdisciplinar e futuro.

2 - Política de Aquisição

Um museu que possui uma boa política de aquisição dignifica não apenas

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seu acervo, mas também seu doador, seu legatário, seu coletor, enfim todos aqueles envolvidos na transação.

Para que se possa estabelecer a estrutura desta política de aquisição temos que pensar num critério geral para aquisição de acervo baseado em:

— a peça deve ter um bom potencial para pesquisa e estudo; — a peça deve ser de interesse para exposição e estudo dentro da filosofia e proposta do museu, visto como um todo dentro de uma ótica interdisciplinar em desenvolvimento;

— a peça deve ser significativa, em função de sua própria representação: isto é, um bom representante de sua classe, ou um fator de complementação, seja quanto à extensão, ou preenchimento de lacuna;

— a peça deve ser analisada, levando em consideração o ponto de vista estético e/ou histórico, e/ou arqueológico, e/ou etnográfico, e/ou científico, e sua importância social, seu simbolismo, sua raridade, seu potencial;

— mesmo quando observado um conjunto de peças, cada uma delas não deve deixar de ser analisada individualmente c equacionada dentro de um sistema de prioridades;

— a peça deve ser estudada e analisada também em conjunto com as demais peças do acervo já existente equacionando-a, portanto, a este.

3 - A Comissão de Acervo e suas Atribuições

A seleção para aquisição é uma atribuição da direção, sendo ouvido o corpo técnico. Para isto, os diretores dos museus ou as autoridades de tutela instituem a Comissão de Acervo, cuja atribuição é orientá-los não só neste trabalho, mas em toda a política relativa ao acervo. A Comissão de Acervo ideal deve ser composta de 5 a 7 membros. Nos grandes e médios museus deverão fazer parte dela, de acordo com a possibilidade do museu: o especialista encarregado da documentação/inventário, o museólogo chefe, museólogos/curadores de áreas, especialistas em conservação, pesquisadores interdisciplinares. Caso o museu não tenha conservador permanente deverá cooptar um de sua confiança. Para os pequenos museus podem ser chamados além dos ou do museólogo e do especialista da disciplina básica do museu, pessoas da comunidade bastante ligadas ao museu, que tenham conhecimento de causa. Lembramos que mesmo nos pequenos museus a Comissão deverá contar sempre com os préstimos de um museólogo e de um conservador ainda que externos.

A Comissão é instituída por cinco anos, podendo os membros serem reconduzidos. A cada cinco anos, no entanto, a proposta de trabalho ou política de aquisição deve ser reexaminada para se ter certeza de sua adequação à realidade. Após este reexame, a Comissão apresentará por escrito esta política atualizada ao Diretor, para sua aprovação ou não, e, neste caso conseqüentemente haverá troca de idéias para aceite ou reformulação. Esta possível mudança qüinqüenal diz respeito apenas ao perfilamento das aquisições do museu. O funcionamento básico técnico e ético já deve ter sido sistematizado pelo regimento interno do museu dentro de regras praticamente universais de funcionamento, como as que citaremos a seguir.

A Comissão estudará todos os assuntos sob sua jurisdição, tomará decisões e recomendará ao Diretor suas propostas. Sua forma de funcionamento é a de colegiado, e como tal sua ação é forte e poderosa. São as seguintes áreas que

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estão sob a jurisdição da Comissão: doação, legado, compra, empréstimos, depósitos permanentes, permuta, "casos de baixa (dar baixa)".

Uma peça ou espécimen encaminhado à Comissão de Acervo já deve ter passado pelo museólogo responsável pelo inventário que o documentou, colocando uma etiqueta provisória, fazendo uma ficha provisória de empréstimo, anotando o ato de entrega pelo proprietário no Livro Diário, e organizando a documentação de origem (ver detalhes no Capítulo seguinte). Com esta documentação inicia-se o dossiê da aquisição da peça que é encaminhado à Comissão de Acervo.

Ainda que a peça ou espécimen não seja aceito, a documentação servirá de extensão ao histórico do museu, indicando até o que entrou em cogitação para o acervo, sua proveniência, seu encaminhamento, enfim uma série de dados que serão sempre úteis à instituição.

A Comissão é obrigada a fiscalizar profundamente a validade da documentação. Um museu não pode adquirir objetos que tenham sido roubados, exportados ou importados de forma ilegal. E obrigatória a documentação oficial das autoridades concernentes tanto à exportação, como à importação de bens científico-culturais, mostrando a lisura de sua origem e da transação ou transações efetuadas (ver os anexos sobre este assunto: Convenção da UNESCO, Ética de Aquisição - ICOM).

4 - Formas Comuns de Aquisição

Da Coleta

A aquisição através da coleta de campo, em suas diversas modalidades, faz parte do programa de pesquisa do museu. A Comissão não intervém na coleta, mas é sempre cientificada da entrada do acervo, embora o comando do programa geral de investigação, que rege a coleta de campo, não seja de sua alçada, a Comissão dele participa e precisa tomar conhecimento oficial imediato de todo o enriquecimento de acervo que conseqüentemente teve o museu, visto que passará a gerir os empréstimos e permutas, mesmo das peças coletadas.

Das doações e legados

A. Do procedimento:

1 - O museólogo/curador especialista da área correspondente deve orientar o Diretor quanto a doações ou legados. Caberá, porém, um estudo mais aprofundado da Comissão de Aquisição, e de toda a curadoria, quando:

0ª são oferecidos itens muito volumosos com mais de 3m2 (individualmente ou grupados), afetando portanto o espaço do museu;

1ª é oferecida uma coleção extensa, excedendo 20 peças ou espécimens, que possa afetar o perfil do acervo e portando o museu;

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2ª a peça ou espécimen representa uma nova área de coleta para o museu ou para uma de suas divisões;

3ª a peça ou espécimen tem aspectos dúbios na documentação de origem;

4ª a embalagem e transporte apresentam despesas extras;

5ª houver recusa ou dúvida por parte do museólogo/curador da área.

Mas mesmo as doações ou legados que não estão nos casos acima, e por- tanto podem obter o aceite direto do Diretor através do museólogo/curador, deverão ter obrigatoriamente toda documentação do e para o Diretor encaminhada por intermédio da Comissão de Acervo, que assim de tudo tomará ciência. No entanto, antes de dar a palavra final, o Diretor pode - e achamos que seria o mais correto - solicitar que a Comissão dê seu parecer após receber a justificativa escrita do museólogo/curador envolvido, juntamente com toda a documentação existente.

2 - Após receber o relatório, por escrito, com as justificativas do museólogo/curador especialista da área, bem como o máximo de documentação sobre a peça, a Comissão de Acervo fará recomendações ao Diretor a respeito dos itens "a", "b", "c", "d", "e" e "f'. É de praxe, enquanto o assunto estiver em estudos, manter o Diretor informado. A Comissão discutirá todas as dúvidas com o museólogo/curador. E deverá notificar imediatamente o Diretor, tanto sobre os casos de recusa peremptória (sempre por escrito), como sobre os de aceite por parte do museólogo/curador.

No caso 1-a, deverá ser ouvido também o Chefe da Segurança. No caso 1- d, a Comissão de Acervo poderá chamar outros especialistas para opinarem e o caso deverá ser plenamente aclarado. Deverá sempre ser evitada solução apressada.

Peças ou espécimens que não tenham comprovação legal de procedência não podem ser aceitas. Esta comprovação, nas peças estrangeiras requer o comprovante legal de exportação e/ou de importação, que compreende também a prova da transação efetuada.

Esta norma é válida para qualquer tipo de aquisição.

A Comissão entregará a proposta final ao Diretor, acompanhada de um dossiê detalhado. O Diretor estudará a proposta e dará sua decisão podendo chamar a Comissão para consultas e reestudos, quantas vezes se fizer necessário.

B. Das restrições:

1 - Em alguns museus o aceite de doações e legados não admite possibilidade

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de restrições por parte do doador ou legatário. Nestes casos nenhum comprometimento é aceito sobre exposição, atribuição ou localização de uma doação ou legado. As vezes quando a doação é feita diretamente em nome de uma instituição que possui mais de um museu, nem mesmo uma garantia existe que ela fique num determinado museu, se isto não for esclarecido na documentação.

No entanto, mesmo nesses casos a Comissão de Acervo pode propor certos detalhes e restrições que julgue necessários. Estas restrições são geralmente devido ao estado de conservação da peça ou espécimen, problemas de segurança e sua posição frente ao acervo em exposição. Estas proposições, após o aceite pelo Diretor, deverão ser encaminhadas e anotadas no registro e em toda a documentação do museu, e obrigatoriamente cumpridas.

2 — Há, no entanto museus cujo sistema de aquisição permite que sejam aceitas restrições feitas por parte do doador ou legatário. Estas restrições às vezes impedem: empréstimos a serem enviados e outras instituições, participação de exposições itinerantes, deslocamento da área de exposição, etc..., bem como, muitas vezes, especifica os créditos que devem constar da etiqueta, catálogos, etc.... Tudo isto deve ser anotado cuidadosamente no dossiê da peça. As restrições para serem aceitas passarão pela Comissão de Acervo e pelo Diretor que as aceitou, e, portanto devem ser aceitas para sempre, não podendo uma nova comissão ou novo Diretor modificá-las, a não ser por novo acordo escrito e comprovado pelo doador. Em caso de legado não há solução.

C. Do valor das doações e legados:

Nos museus públicos do Brasil - Estado do Rio de Janeiro - por exemplo, geralmente é praxe que a doação e o legado dêem entrada tendo como valor a unidade monetária padrão. Somente a compra entra com o valor pago pela instituição.

Em muitos países há uma lei que possibilita utilizar doações de obras de arte ao Estado como pagamento de direitos de sucessão, partilha e imposto de renda. De acordo com a Conservadora Irene Bizot, da Direção dos Museus de França, (no documento de trabalho do Comitê ICOM de Belas Artes - Londres - 1983) "estas doações são também uma das formas de evitar a evasão do patrimônio de obras excepcionais... representam uma fonte considerável de enriquecimento do patrimônio..., às vezes chegam a constituir um novo museu". Porém em todos os casos é necessária a avaliação feita por uma autoridade estabelecida para este fim. No Brasil a denominada Lei Sarney vem atender esta área de forma bastante abrangente.

Das Compras

Cabe à Comissão de Acervo fazer um relatório anual ao Diretor, em tempo hábil, sobre a situação das demandas e atendimento de compra de acervo, quando então apresentará proposta para o ano seguinte. Este relatório independe de envio imediato de outras solicitações urgentes. Trata-se de uma análise anual com previsão. Para a Comissão de Acervo, o ano terá início e término considerados de modo a permitir a inclusão das propostas no orç mento seguinte, o que pode significar por exemplo, um início em agosto com término em julho.

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Complementando os critérios gerais de seleção citados logo no início, ire- mos observar outros pontos, pois, a peça a ser comprada, além de possuir um bom potencial para estudo e exposição, deverá ter estes pontos analisados diretamente em função do programa-proposta do museu:

a) Qual sua importância c necessidade no contexto do acervo e da proposta do museu? b) Precisa ser comprada? Estão esgotadas as possibilidades de doação? c) Está em bom estado de conservação? Foi analisada profundamente?

Foram estudadas as restaurações que possui? d) Esta compra é prioritária em relação a outros pedidos de compra? e) O preço é bom? Foi comparado e estudado devidamente? f) Tem sido feita uma análise equilibrada de atendimento por área versus

necessidade?

Pense em função disto na peça que está sendo cogitada.

No orçamento para compra de acervo, os créditos públicos ou privados especificamente locados ao museu, embora geridos pela Direção, serão propostos e justificados pelos museólogos curadores envolvidos, obedecendo a uma programação. A Comissão de Acervo estudará a justificativa e apresentará ao Diretor uma proposta. Este porém, previamente, já deve ter dado à Comissão um escalonamento de prazos possíveis para a realização das compras.

Às vezes, o museólogo/curador ou o próprio Diretor incumbe-se de orientar as compras específicas com fundos privados, e as feitas com dinheiro de doadores, em cumprimento a uma determinação proposta. Mas mesmo nestes casos, conforme consta no item referente a legados e doações, o mu- seólogo/curador deve sempre notificar a Comissão sobre a possível compra, através de justificativa ou relatório, por escrito. A nosso ver, mesmo em tais ocasiões, é conveniente que o Diretor solicite uma intervenção mais profunda da Comissão.

Propostas para aquisição de acervo podem ser submetidas à Comissão em qualquer época, desde que haja urgência ou outras razões para isso. Para tal, podem ser conseguidos fundos extra-orçamentários públicos e/ou privados.

As prioridades de compra, no entanto, devem ser assinaladas sempre, equacionando-as às demandas já em pauta.

Por ocasião de leilões, os museus e instituições afins têm prioridade de compra. Os responsáveis pela previsão orçamentária devem levar em conta o enriquecimento do acervo, facultando uma maior flexibilidade e disponibilidade que atenda a este tipo de aquisição. Nestes casos, freqüentemente, os museus, mesmo públicos, costumam ser atendidos por empresas ou doadores particulares. A Comissão de Acervo deve estudar as peças com antecedência, fazendo suas recomendações. Quando a verba é da instituição, ou já locada para este fim, o Diretor analisará juntamente com o departamento financeiro os limites de preço aceitáveis, (v. doações e legados).

5 — Formas Singulares de Aquisição

Antigamente os museus eram repositórios de toda a sorte de peças, um verdadeiro depósito de objetos e, excepcionalmente, foram até usados, de modo antiético, para a exposição de peças que seriam postas futuramente à

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venda, e ali estavam em busca de uma valorização.

Felizmente a política geral do museu moderno mostrou que só devem ser aceitas como empréstimo peças que interessem ao museu para estudo e exposição, isto é, que estejam dentro dos limites da proposta do museu, ou que a estendam de modo corrente. O aspecto ético é muito observado e uma série de precauções são tomadas com este fim.

Os empréstimos podem ser a longo prazo e a curto prazo, bem como já citamos, em forma de depósito permanente.

O empréstimo a longo prazo j pode ser por tempo determinado ou indeterminado. E bom lembrar, mais uma vez, que uma peça de empréstimo não pode jamais ser registrada no livro de Tombo ou Registro como acervo pertencente ao museu.

Lembramos, também, que o ideal é que estes empréstimos tenham sempre seu tempo determinado, embora possa ser renovado quantas vezes se fizer necessário. Assim o museu sabe quando pode contar com a peça e não estará sujeito a uma retirada brusca, o que pode acontecer nos empréstimos por tempo indeterminado.

Seria conveniente também prever que mesmo uma peça emprestada por tempo indeterminado não possa ser retirada sem uma carência de tempo estipulada previamente, ainda que o caso seja especial como, por exemplo: morte do proprietário e petição do herdeiro.

E preciso que a programação do museu que inclui a peça seja sempre respeitada, e isto precisa ser estipulado no ato de empréstimo. Inclui-se, por exemplo, no documento de empréstimo em observações: a peça ficará no museu, por empréstimo, pelo prazo de cinco anos, inalterável de ambas as partes, podendo ou não ser renovado no final deste prazo.

O empréstimo a curto prazo, a ser anotado no Livro para Empréstimos a Curto Prazo, geralmente tem a finalidade de estudo e/ou de exposição temporária. As entradas para possíveis aquisições são também consideradas como tal.

O depósito permanente é uma quase doação. Trata-se de um tipo singular de aquisição de acervo geralmente procedente de instituições cuja legislação proíbe doações. Também resolve problemas gerados por promessas e manias do proprietário da peça. Nele a peça é assumida de forma permanente pela instituição que a recebe, porém sua referência não é de propriedade, mas apenas de guarda.

Certos museus fazem um Livro de Tombo especial para estes DP (depósitos permanentes), com outra numeração. Outros os colocam em Empréstimo a Longo Prazo, assinalando DP ao lado do registro, o que nos parece melhor.

Há sempre uma possibilidade deste depósito permanente ser juridicamente cancelado, daí preferirmos considerá-lo como um empréstimo a longo termo ou a longo prazo.

Todos os empréstimos precisam ser apresentados à Comissão de Acervo. O museólogo/curador envolvido apresentará uma justificativa escrita à Comissão. Em alguns museus, no entanto, são freqüentemente dispensadas de julgamento pela Comissão as peças ou espécimens solicitados como empréstimo para uma determinada exposição temporária, quando são oriundas de outro museu e possuem todos os pré-requisitos necessários de documentação. Mas, mesmo assim, estas peças passam pela Comissão para que tome ciência e

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analise o estado da obra, estudando sempre a documentação para ver se todos os pré-requisitos foram cumpridos.

A Comissão deverá estar sempre a par do tempo de duração de cada empréstimo, e conseqüentemente da ou das prorrogações.

Do Empréstimo de Peças do Museu a Outras Instituições

O pedido de outra instituição chega diretamente às mãos do Diretor que envia cópia ao museólogo/curador da peça, através da Comissão. Este deve enviar ao Diretor um relatório sobre a situação da peça ou espécimen quanto a seu estado de conservação e sua posição frente ao acervo, recomendando ou não o empréstimo.

Sendo o material solicitado de menor importância frente ao acervo, ou existindo no museu vários exemplares iguais, estando em bom estado e tendo o museólogo/curador recomendado o empréstimo, o trabalho da Comissão é quase de rotina. Porém, quando a peça ou espécimen é de média e maior importância frente ao acervo, é requerido um estudo mais profundo por parte da Comissão, sendo solicitada uma documentação maior.

No entanto, pronunciando-se o museólogo/curador contra o empréstimo, há uma tendência a que seja apoiado, ou ao menos será obrigatoriamente ouvido e julgado com a máxima atenção. Se o Diretor concordar com o empréstimo contra a opinião do especialista encarregado da peça - museólogo/curador -, ele (o Diretor) arcará sozinho com toda a responsabilidade.

As peças ou espécimens em mau estado de conservação, ou muito frágeis, não devem ser jamais emprestadas ou aceitas como empréstimo.

NOTA: Todo o encaminhamento de empréstimo, tanto do museu como para o museu, é obrigatoriamente realizado pelo representante legal, o Diretor. Quando se trata de uma Fundação ou outro tipo de instituição coletiva, cabe ao dirigente supremo (Presidente ou Diretor Geral), seguindo a hierarquia, encaminhar a documentação aos canais competentes.

Das permutas

Em se tratando de permuta ou doação, a Comissão necessitará também do voto unânime, após ler a justificativa do museólogo/curador da peça. Da mesma forma que nos demais casos quando este especialista dá um parecer negativo, a Comissão tende a acompanhá-lo.

Permutas, às vezes, são proibidas pela legislação local ou pelo estatuto ou regimento do museu. São, então, substituídas por depósitos permanentes ou empréstimos simultâneos. A regência da Comissão no entanto é a mesma.

Em todos estes casos, a documentação escrita a ser entregue pela Comissão ao Diretor constará de ampla explanação e justificativa, e será arquivada, com o resultado obtido, no inventário Geral, com cópia no dossiê da peça.

NOTA:

Como já dissemos anteriormente a permuta é procedimento dos mais complicados, só encontrando similitude com as alienações por venda, tão combatidas e geralmente proibidas nos museus públicos. Se a permuta não for em caráter definitivo, ela deve ser considerada como duplo empréstimo, e assim tornar- se-á viável desde que seja entre instituições de finalidade similar. Não podemos aceitar empréstimos entre instituições que obedeçam a códigos

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éticos diferentes.

A permuta definitiva requer da Direção do Museu, do Corpo Técnico e da Comissão de Aceite, um procedimento semelhante à junção daquele utilizado para compra com o de dar baixa visando alienação por venda. Aconselhamos que jamais seja cogitado este tipo de permuta ou mesmo empréstimo entre obras pertencentes a museus e obras pertencentes a indivíduos em caráter privado. A grande solução quando se trata de casos de grande importância é resolvê-lo através de empréstimos simultâneos. Para tal o procedimento é o mesmo para empréstimos recebidos e enviados.

6 - Procedimento para "dar baixa"

Trata-se do item mais difícil e contestado dentro das atividades deste setor. Dar baixa é sempre uma grande preocupação, pois traz uma série de interpretações e complicações sob o ponto de vista técnico e ético. Principalmente no ato de dar baixa pode haver todo um comprometimento ético profissional, merecendo um cuidado enorme e uma base de fundamentação perfeita, pois pode também ser considerado crime. O termo dar baixa eqüivale ao que em língua inglesa se chama deaccession e em francês alliénation. Significa que a peça ou espécimen será alienado definitivamente do acervo. No Brasil, utilizamos para as soluções definitivas: dar baixa, pois o termo alienar em português não estabelece que a atitude tomada é definitiva.

É compreensível que uma peça ou espécimens que esteja em processo irrecuperável de deterioração, até mesmo colocando em perigo outras peças, possa ser alienada definitivamente ou dada baixa do acervo, através de sua destruição. A ordem para isso, entretanto, deve vir de autoridade de tutela maior, após serem ouvidos o encarregado da conservação, o museólogo/curador da peça e a Comissão de Acervo.

E permitida, então, a destruição do que resta da peça, após ser exaustivamente fotografada. O registro no Livro de Tombo é riscado com tinta vermelha, e as demais fichas além de receberem uma observação, ocupando todo o campo levam um X em tinta vermelha de um lado a outro. Seu número de registro jamais será reutilizado.

Em caso de roubo, a Comissão de Acervo, após ouvir a Comissão de Inquérito e ter seu resultado final, marcará com um pequeno x vermelho no lado esquerdo do registro daquela peça no Livro de Tombo e rubricará. Também fará uma observação nas fichas, marcando nelas no lado direito, em cima um x vermelho à tinta. Se a peça for encontrada, será feito um círculo com tinta verde em volta do x vermelho.

Somente quando foi oficialmente e comprovadamente destruída, pode receber o tratamento total de baixa no registro e nos demais documentos.

A alienação de uma peça do acervo por venda deve ser sempre evitada Trata-se de prática que traz sérios problemas éticos. Nos museus públicos da maior parte dos países há interdição total para a venda de seus acervos. Mesmo nos museus privados, a alienação por venda é sempre avaliada numa análise que envolva a problemática ética, além de ser feito um estudo profundo sobre a projeção futura do museu.

Nos casos possíveis de alienação ou baixa, o procedimento deve ser o seguinte:

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A - Quando ocorrer a destruição da peça, o museólogo/curador responsável pela peça frente a coleção respectiva, fará a solicitação por escrito, anexando a justificativa e o dossiê completo da peça, e encaminhará esta documentação à Comissão de Acervo. A entrega deve ser feita quatro semanas antes da reunião da Comissão, para tratar do assunto. Esta o fará circular imediatamente entre os membros, para estudo.

B - Mesmo a peça tendo que ser suprimida por motivo de degradação biológica, sem possibilidade de recuperação, colocando outras peças ou espécimens em risco, etc... o voto da Comissão precisa ser obrigatoriamente unânime e o Diretor, ao receber a proposta da comissão, também a estudará com cuidado. Poderá a Comissão ou o Diretor também solicitar parecer de outros especialistas.

7 - Conteúdo Básico para o Dossiê de Aquisições

Localização da Aquisição no tempo e no espaço

Data exata - dia, mês, ano, hora.

Caso a documentação seja feita em caráter retroativo e não havendo possibilidade de estabelecer datas exatas, citar datas aproximadas - especificando.

Local da Aquisição

Dar referências exatas: geográficas, topográficas de latitude e longitude

País, região, estado, município, rua, número e complementos

Em se tratando de coleta, situar a coleta com a precisão acima citada.

Tipo de Aquisição

Especificar se foi: coleta doação legado compra troca empréstimo depósito

Detalhar ao máximo todos detalhes da aquisição relativos a cada modalidade. Não esquecer de descrever de forma extensa o procedimento.

Fonte da Aquisição

Especificar se a fonte foi clara, precisa, direta, ou se foi indeterminada ou duvidosa.

Identificar detalhadamente o vendedor, doador, legatário, colocando também o seu endereço completo. No caso de coleta, identificar o responsável. Nos casos de empréstimo, depósito, troca, dar todas as referências acima solicitadas sobre o indivíduo ou instituição de procedência.

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Caso a transação tenha sido realizada através de intermediários (leiloeiros etc.. .), após identificar extensamente e comprovadamente esta fonte imediata de aquisição, passe parc\ subitem.

Procedência - Especifique com detalhes o possuidor da peça imediatamente anterior, isto é aquele que entregou a peça ao intermediário para a transação.

Outras providências - Deverão ser citadas e bem documentada sempre que for possível, a relação e as várias informações provenientes de proprietários anteriores. Anexar ao dossiê os documentos disponíveis.

Preço da Aquisição

Todas as informações que possuam envolvimento financeiro deverão ser codificadas. Esta codificação deverá ser estendida também para identificar a moeda que foi utilizada na transação. Caso tenha sido realizada em moeda estrangeira, citar, e adicionar ao lado o valor na moeda com local e data.

1) Citar a avaliação, citando e identificando o responsável. Juntar ao dossiê de aquisição o documento de avaliação juntamente com o termo de responsabilidade do avaliador, e sua bio-data (oficial).

2) Deixar lugar no dossiê para avaliações posteriores.

3) Anexar detalhes sobre a operação financeira - número do documento ou documentos bancários, nome do Banco, agência etc...

As avaliações hoje são obrigatórias, em todas as formas de aquisição, não apenas para efeito de segurança e seguro, mas também devido as novas facilidades que incrementam as doações e legados.

Nota - Cabe ao especialista de museu ou da disciplina correlata a função de definir a autenticidade da obra. Cabe a outros profissionais a função de avaliar (apressar). As avaliações devem ser realizadas por indivíduos ou instituições designados para tal, não podendo ser feita por museólogos. Já a pesquisa autenticatória como já citamos, é da alçada dos profissionais de museus e outros especialistas, desde que tenham a devida capacitação.

Identificação dos responsáveis pela aquisição

Identificação (Nome e registro) endereço e função do responsável

Caso seja mais de um (ex-diretor e museólogo, etc...; tesoureiro da instituição e museólogo etc...) especificar detalhadamente.

Caso seja uma missão de coleta juntar à este dossiê todas as informações, com especificações minuciosas sobre as diversas etapas.

Identificar os membros da Comissão de Aceite do museu durante este período, indicando qual a participação que teve. Anexe ao dossiê o documento expedido pela Comissão.

Identificação completa do responsável por este dossiê.

Local, data e assinatura.

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ANEXO I

Convenção sobre as medidas que devem ser adotadas para proibir e impedir a importação, a exportação e a transferência ilícita de bens culturais

(adotadas pela Conferência Geral da UNESCO em sua 16ª Sessão - Paris, 14 de novembro de 1970).

A Conferência Geral das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, em sua 16ª reunião celebrada em Paris de 12 de outubro a 14 de novembro de 1970:

4) Recordando a importância das disposições da Declaração de Princípios de Colaboração Cultural Internacional que a Conferência Geral aprovou em sua 14ª Reunião. -Considerando que o intercâmbio de bens culturais e educativos aumenta o conheci mento sobre a civilização humana, enriquece a vida cultural de todos os povos e inspira o respeito mútuo e a estima entre as nações.

5) Considerando que os bens culturais são um dos elementos fundamentais da civilização e da cultura dos povos, e que só adquirem seu verdadeiro valor quando se conhecem com maior precisão sua origem, sua história, seu meio.

6) Considerando que todo o Estado tem o dever de proteger o patrimônio constituído pelos bens culturais existentes em seu território contra os perigos de roubo, escavação clandestina e exportação ilícita.

-Considerando que para evitar estes perigos é indispensável que todo Estado tenha cada vez mais consciência das obrigações morais inerentes ao respeito de seu patrimônio cultural e de todas as nações.

7) Considerando que os museus, as bibliotecas e os arquivos, como instituições culturais, devem velar para que a constituição de suas coleções seja baseada em princípios morais universalmente reconhecidos.

-Considerando que a importação, e exportação e a transferência ilícita de propriedades dificultam a compreensão mútua das nações que a UNESCO tem o dever de favorecer, entre outras formas, recomendando aos Estados interessados convenções a este respeito.

8) Considerando que a proteção do patrimônio cultural para ser eficaz deve organizar-se tanto no plano nacional como no internacional e que para tal exige estreita colaboração entre os Estados.

9) Considerando que a Conferência Geral da UNESCO já adotou em 1964 uma recomendação com este objetivo.

10) Tendo examinado novas propostas relativas às medidas destinadas a proibir e impedir a importação, e exportação e a transferência de propriedades ilícitas de bens culturais, questão que constituiu o ponto 19 da ordem do dia da Reunião. Depois de ter sido decidido na 15ª Reunião que esta questão seria objeto de uma convenção internacional aprova, no dia 14 de novembro de 1970, - a seguinte Convenção:

Artigo Primeiro

Para a finalidade desta Convenção são considerados bens culturais os objetos que por questões religiosas ou profanas, tenham sido expressamente designados por cada Estado como de importância para a arqueologia, pré-história, história, literatura, artes e ciência e que pertençam às seguintes categorias:

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a) As coleções e exemplares raros de zoologia, botânica, mineralogia e anatomia e os objetos de interesse paleontológico. b) Os bens relacionados com a história, com inclusão de história da ciência e tecnologia, história militar e social, assim como a vida dos dirigentes, pensadores, cientistas e artistas nacionais e os acontecimentos de importância nacional. c) Produtos de escavações arqueológicas (incluindo as regulares e as clandestinas) ou de descobrimentos arqueológicos. d) Elementos procedentes do desmembramento de monumentos artísticos ou históricos ou de e dos sítios arqueológicos. e) Antigüidades que tenham mais de cem anos, tais como inscrições, moedas e selos gravados. f) Objetos de interesse etnológico. g) Os bens de interesse artísticos tais como: I - quadros, pinturas e desenhos feitos inteiramente à mão, em qualquer suporte ou em qualquer material (com exclusão dos desenhos industriais e dos artigos manufaturados decorados à mão). II - produções originais em arte estatutária e de escultura em qualquer material. III - gravuras, estampas e litografias originais. IV - assemblagens, colagens, montagens artísticas, originais em qualquer material. h) manuscritos raros, e incunábulos, livros, documentos e publicações antigas de especial interesse (histórico, artístico, científico, literário, etc.) soltos ou em coleções; i) selos de correio, selos fiscais e análogos, soltos ou em coleções. j) arquivos, incluídos os fonográficos, fotográficos e cinematográficos. k) objetos de mobiliário que tenham mais de 100 anos e instrumentos de música antigos.

Artigo 2 1 - Os Estados Partes na presente Convenção recomendam que a importação, a exportação e a transferência ilícita dos bens culturais constitui uma das causas principais do empobrecimento do patrimônio cultural dos países de origem destes bens, e que uma colaboração internacional constitui um dos meios mais eficazes para proteger os bens culturais destes países contra o perigo resultante daqueles atos. 2 - Com este objetivo, os Estados membros se comprometem a combater estas práticas com os meios que dispõe, sobretudo suprimindo suas causas detendo seu curso e ajudando a efetuar as reparações que se imponham. Artigo 3 São ilícitas a importação, e exportação, e a transferência de propriedade dos bens culturais que sejam efetuadas infringindo as disposições adotadas pelos Estados Partes em virtude da presente convenção. Artigo 4 Os Estados Partes na presente Convenção reconhecem que para os efeitos da mesma formam parte do patrimônio cultural de cada Estado os bens culturais que pertençam às seguintes categorias: a) bens culturais devidos ao gênio individual ou coletivo de nacionais do Estado a que concernem, ou que hajam sido criados em seu território por nacionais de outros países ou apátridas, que nele residam. b) bens culturais achados no território nacional. c) bens culturais adquiridos por missões arqueológicas, etnológicas ou de ciências naturais com o conhecimento de autoridades competentes do país de origem destes bens. d) bens culturais que hajam sido objeto de intercâmbio livremente consentido. e) bens culturais recebidos a título gratuito ou adquirido legalmente com o consentimento das autoridades competentes do país de origem destes bens.

Artigo 5 Para assegurar a proteção de seus bens culturais contra a importação, a exportação e a transferência de propriedades ilícitas, os Estados Partes na presente Convenção se obri-

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gam a estabelecer em seu território, dentro de sua própria realidade, as medidas que ainda não existam, um ou diversos serviços de proteção do patrimônio cultural, dotados de um pessoal qualificado e em número suficiente para assegurar de modo eficaz as funções abaixo enumeradas: a)contribuir para a elaboração de projetos de textos legislativos e regulamentos que

permitam a proteção do patrimônio cultural e de um modo especial a repressão das importações, exportações e transferências de propriedades ilícitas dos bens culturais importantes;

b) estabelecer e manter em dia, a partir de um inventário nacional de proteção, a lista dos bens culturais importantes, públicos e privados, cuja exportação constituiria um considerável empobrecimento do patrimônio cultural nacional;

c)fomentar o desenvolvimento ou a criação das instituições científicas e técnicas (museus, bibliotecas, arquivos, laboratórios, oficinas, etc ...) necessárias para garantir a conservação e a valorização dos bens culturais;

d) organizar o controle das escavações arqueológicas, garantindo a conservação "in situ" de determinados bens culturas e proteger certas zonas reservadas para futuras investigações arqueológicas;

e)estabelecer para benefício de pessoas interessadas (conservadores, curadores, colecionadores, antiquários) normas que se ajustem aos princípios éticos formulados na presente Convenção e velar pelo respeito a estas normas;

f) exercer uma ação educativa para estimular e desenvolver o respeito ao patrimônio cultural de todos os Estados e difundir amplamente as disposições da presente Convenção;

g) velar para que se dê publicidade apropriada a todos os casos de desaparecimento de um bem cultural.

Artigo 6 Os Estados Partes na presente Convenção se obrigam: a) estabelecer um certificado adequado no qual o Estado exportador autorize a exportação daquele bem ou

dos bens culturais, certificado este que deverá acompanhar todos os bens culturais regularmente exportados;

b) proibir a saída de seu território dos bens culturais não acompanhados dos certifica- dos de exportação antes mencionados;

c) dar difusão oportuna a esta proibição, especialmente entre os indivíduos que possam exportar e importar bens culturais.

Artigo 7 Os Estados Partes desta Convenção se obrigam: a) a tomar as medidas necessárias, de acordo com a legislação nacional, a fim de impedir a aquisição de

bens culturais procedentes de outro Estado Parte da Convenção, pelos museus e outras instituições similares situadas em seu território, se estes bens tiverem sido exportados ilicitamente depois da entrada em vigor da Convenção e, sempre que possível, informar o Estado de origem, Parte desta Convenção da oferta de bens culturais exportados ilicitamente deste Estado depois da entrada em vigor da presente Convenção em ambos os Estados;

b-i) A proibir a importação de bens culturais roubados de um museu, um monumento público civil ou religioso, ou uma instituição interessada, situados no território de outro Estado Parte da Convenção, depois da entrada em vigor da mesma nos Estados em questão, sempre que se prove que tais bens figuram no inventário da instituição interessada.

ii) A tomar medidas apropriadas para recuperar e restituir, a pedido do Estado de origem Parte da Convenção, todos os bens culturais roubados e importados depois da entrada em vigor da Presente Convenção em ambos os Estados concernentes, com a condição que o Estado requerente indenize a pessoa que adquiriu o bem inocentemente ou que seja possuidora legal destes bens. As requisições de recuperação e retorno devem ser feitas por via diplomática. O estado requerente deverá facilitar, à sua custa, a documentação comprovante necessária para justificar sua petição, recuperação e restituição. Os Estados Partes se absterão de impor direitos de Aduana e outros encargos sobre os bens culturais restituídos com referência ao presente artigo. Todos os gastos correspondentes à restituição do ou dos bens culturais em questão correrão a cargo do Estado Requerente.

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Artigo 8 Os Estados Partes da presente Convenção se obrigam a impor sanções penais ou admimistrativas, a toda

a pessoa responsável por haver infringido as proibições contidas nos Artigos 6(b) e 7(b) acima citados.

Artigo 9 Todo Estado Parte da presente Convenção cujo patrimônio cultural se encontre em

perigo por conseqüência de pilhagens arqueológicas ou etnológicas, poderá dirigir um apelo aos Estados interessados. Os Estados Partes da presente Convenção se comprometem a participar em qualquer operação internacional concernente a estas circunstâncias, para determinar as medidas concretas necessárias, incluindo o controle de exportação, de importação e do comércio internacional dos bens culturais concernentes ao assunto. Enquanto se procede o estabelecimento de um acordo, cada Estado interessado tomará disposições provisórias no que seja possível, para evitar que o patrimônio cultural do Estado requerente sofra danos irreparáveis.

Artigo 10 Os Estados Partes da presente Convenção se obrigam: a) A restringir, através da educação, da informação e da vigilância a transferência dos

bens culturais ilegalmente retirados de qualquer Estado Parte da presente Convenção e a obrigar os antiquários, na forma pertinente de cada país e sob pena de sanções penais ou administrativa a manter um registro que mencione a procedência de cada bem cultural, o nome e a direção do fornecedor, a descrição e o preço de cada bem vendido, e a informar ao comprador do bem cultural da proibição de exportação a que pode estar sujeito este bem.

b) A esforçar-se através da educação em criar e desenvolver no público o sentimento de valorização dos bens culturais e o perigo que o roubo, as escavações clandestinas e as exportações ilícitas representam para o patrimônio cultural.

Artigo 11 São consideradas como ilícitas a exportação e a transferência forçada de bens culturais

resultantes direta ou indiretamente da ocupação de um país por potência estrangeira.

Artigo 12 Os Estados Partes da presente Convenção respeitarão o patrimônio cultural nos territórios onde eles

asseguram as relações internacionais e tomarão medidas apropriadas para proibir e impedir a importação, a exportação e a transferência de propriedades ilícitas de bens culturais nestes territórios.

Artigo 13 Os Estados Partes da presente Convenção se obrigam ainda de acordo com a legislação

de cada Estado: a) A impedir por todos os meios adequados a transferência de propriedade de bens

culturais que tendam a favorecer a importação e a exportação ilícitas destes bens; b) A assegurar a colaboração de seus serviços competentes para a rápida restituição a

quem de direito dos bens culturais exportados ilicitamente; c) A admitir uma ação reivindicatória dos bens culturais perdidos ou roubados, exercida por seus

proprietários legítimos ou em nome dos mesmos; d) a reconhecer o direito imprescindível de cada Estado Parte da presente Convenção

de classificar e declarar inalienáveis determinados bens culturais, de modo que não possam ser exportados, e a facilitar a recuperação pelo Estado interessado dos que já houverem sido exportados.

Artigo 14 Para prevenir as exportações ilícitas e para fazer face às obrigações oriundas da implementação desta

Convenção, cada Estado Parte da Convenção deverá, tanto quanto possível, prover o serviço nacional responsável pela proteção de seus bens culturais, de um orçamento adequado e poderá também criar fundos para atender os fins mencionados.

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Artigo 15 Nenhuma disposição da presente Convenção impedirá que os Estados Partes estabeleçam acordos

particulares entre eles ou prosseguindo na execução de acordos já concluídos concernentes à restituição de bens culturais removíveis de seus territórios de origem, por qualquer razão, antes de ter entrado em vigor esta Convenção.

Artigo 16 Os Estados Partes da presente Convenção indicarão em relatórios periódicos que eles

apresentarão à Conferência Geral da UNESCO, nas datas e na forma que eles determinarão, as disposições legislativas e regulamentos e outras medidas que eles terão adotado para a aplicação da presente Convenção, assim como detalhes sobre as experiências que tenham obtido neste campo.

Artigo 17 1 - Os Estados Partes na presente Convenção poderão recorrer à ajuda técnica da

UNESCO sobre tudo què concerne a: a) informação e educação b) consultoria e aconselhamento de especialistas c) coordenação e bons ofícios 2 - A UNESCO poderá, por sua própria iniciativa, realizar pesquisas e publicar estudos sobre assuntos

relacionados com a circulação ilícita de bens culturais. 3 - Com este objetivo, a UNESCO poderá também recorrer à cooperação de organizações não

governamentais competentes. 4 - A UNESCO poderá, por iniciativa própria, apresentar propostas aos Estados Partes

com vistas ao cumprimento da presente Convenção. 5 - Por solicitação de pelo menos dois Estados Partes desta Convenção que estejam envolvidos em

disputa sobre a aplicação desta Convenção, a UNESCO poderá oferecer seus bons ofícios para estabelecer um acordo entre eles.

Artigo 18 A presente Convenção foi redigida em inglês, francês e em russo. Os quatro textos fazem geralmente fé.

Artigo 19 1 - A presente Convenção será submetida à ratificação ou aceitação dos Estados Membros da UNESCO

de acordo com seus respectivos procedimentos constitucionais. 2 - Os instrumentos de ratificação ou de aceitação serão depositados com o Diretor

Geral da UNESCO.

Artigo 20 1 - A presente Convenção estará aberta para adesão a todos os Estados não membros da

UNESCO, convidados a aderir a ela pelo Conselho Executivo da Organização. 2 - A adesão se dará mediante o depósito de um instrumento de adesão em poder do

Diretor Geral da UNESCO.

Artigo 21 A presente Convenção entrará em vigor três meses depois da data de depósito do terceiro instrumento de

ratificação, de aceite ou de adesão, porém somente com respeito aos Estados que hajam depositado seus respectivos instrumentos de ratificação, aceite ou de adesão nesta data ou anteriormente. Para cada um dos outros Estados entrará em vigor três meses depois do depósito de seu instrumento respectivo de ratificação, de aceitação ou de adesão.

Artigo 22 Os Estados Partes da presente Convenção reconhecem que esta é aplicável não só a seus

territórios metropolitanos, mas também aos territórios de cujas seleções internacionais estão encarregados, e se comprometem a consultar em caso necessário, aos Governos ou demais autoridades competentes dos territórios mencionados no momento de ratificar, aceitar

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ou aderir à Convenção ou tê-lo feito anteriormente, com vistas a assegurar a obtenção da aplicação nestes territórios, bem como notificar o Diretor Geral da UNESCO sobre quais são os territórios nos quais a Convenção será aplicada. Esta ratificação terá efeito três meses depois da data de sua recepção.

Artigo 23 1 - Cada um dos Estados Partes da presente Convenção terá a faculdade de denunciá-la

em seu próprio nome ou em nome de todo o território cujas relações internacionais seja responsável.

2 - A denúncia será notificada mediante instrumento escrito que será depositado em poder do Diretor Geral da UNESCO.

3 - A denúncia terá efeito doze meses depois da recepção do instrumento de denúncia.

Artigo 24 O Diretor Geral da UNESCO informará aos Estados Membros da Organização, aos estados não membros a que se refere no Artigo 20, assim como às Nações Unidas, do depósito dos instrumentos de ratificação, de aceitação ou de adesão que se mencionam nos Artigos 19 e 20, da mesma forma que as modificações e denúncias respectivamente previstas nos Artigos 22 e 23.

Artigo 25 1 - A Conferência Geral da UNESCO poderá revisar a presente Convenção. Entretanto; a revisão só atingirá os Estados que se tomem parte da Convenção revisada. 2 - No caso em que a Conferência Geral aprove uma nova convenção que se constitua uma revisão total ou parcial da presente, e se a nova Convenção não dispuser ao contrário, a presente Convenção deixará de estar aberta à ratificação, aceitação ou adesão a partir da data da entrada em vigor da nova Convenção revisada.

Artigo 26 De acordo com o disposto no Artigo 102 da Carta da O.N.U. esta Convenção será registrada no

Secretariado das Nações Unidas por demanda do Diretor Geral da UNESCO. Feita em Paris, no dia dezessete de novembro de 1970, em dois exemplares autênticos,

que levam a assinatura do Presidente da Conferência Geral em sua 16ª reunião e do Diretor Geral da UNESCO, os quais serão depositados nos arquivos da UNESCO e cujas cópias autenticadas serão remetidas a todos os Estados a que se referem os Artigos 19 e 20, assim como às Nações reunidas.

O anterior é o texto autêntico da Convenção devidamente adotado pela Conferência da UNESCO, em sua 16ª reunião, celebrada em Paris e terminada em 14 de novembro de 1970. Na Fé do qual colocam sua assinatura neste dia dezessete de novembro de 1970.

O Presidente da Conferência Geral Atílio Del'Oro Maini.

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princípio serve não só para o objeto artístico, como para o arqueológico, etnográfico, histórico ou pertencente às ciências naturais."

Após esta data o Secretariado do ICOM colocou em prática as proposições do grupo de especialistas que as propuseram, o presente documento precede e anuncia a publicação no final deste ano um resumo de leis que regem em cada país a pesquisa de campo e a exportação dos bens culturais.

O momento é de se convidar o profissional no seu conjunto a examinar as recomendações que lhe são feitas pelo ICOM a fim de as adotar como base de seus próprios regulamentos em matéria de aquisição. A adoção dessas recomendações por um museu será considerada como efetiva desde a recepção pelo Secretariado da fórmula específica. E bem evidente que as recomendações do ICOM não podem ser considerados como um código definitivo aplicado a todos os museus.

- Como primeira contribuição para estabelecimento de um código de ética profissional no domínio das aquisições, o pessoal do museu adere às recomendações do ICOM como sendo as normas mínimas para aquisições de objetos, aceitando assim ajudar outros países na preservação e no enriquecimento de seu patrimônio cultural, bem como a dar um tratamento preferencial cm todos os domínios da atividade profissional aos demais museus que aderem a estas recomendações.

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Data Assinatura autorizada

A assinatura de acordo é válida desde a recepção pelo Secretariado do ICOM (Maison de 1'UNESCO, 1, rue Miollis, Paris 15) da presente fórmula, acompanhada de um documento descrevendo o programa e a política de aquisições do museu, assim como as aquisições e serviços demandados pelo museu.

RECOMENDAÇÕES DO ICOM:

1 — O museu hoje não é mais um simples depósito de objetos: ele tem por missão adquirir objetos dentro de um programa específico de: a) pesquisa científica; b) educação; c) preservação; d) valorização nacional e internacional, natural e cultural.

2 - Alguns museus podem cobrir todos os itens deste vasto programa, enquanto que outros se especializam em certos pontos. Em conseqüência disto um objeto só será adquirido se ele estiver enquadrado dentro dos objetivos do museu tal qual foram descritos no programa acima citado (§ 1).

3 - O objeto que se pretende adquirir pode ser enquadrado num vasto esquema de categorias, que podem ser assim definidos: a) objetos reconhecidos pela ciência ou pela comunidade na qual eles possuem plena significação cultural, tendo uma qualidade única e como tal sendo inestimável. b) os objetos, que embora não sendo necessariamente raros, tenham valores que derivem de seu meio ambiente cultural e natural.

4 - O objeto só tem significação (cultural e científica) se estiver documentado por completo. Nenhuma aquisição deveria ser feita sem documentação, embora algumas exceções possam ser admitidas no caso de certos objetos que se aproximem da definição da- da no parágrafo 3 a), desde que o essencial da documentação relativa a estes objetos possa ser reconstituído por um estudo sistemático posterior à aquisição.

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5 - Na maioria dos casos é durante as missões de pesquisas científicas que se pode efetuar aquisições diretas da melhor maneira. Estas missões podem ter lugar no país de origem ou no estrangeiro. Neste último caso elas devem ser feitas com a cooperação e de acordo com as leis deste país estrangeiro.

6 - As aquisições diretas podem ser também efetuadas em cooperação com um museu ou com a instituição responsável pela proteção do patrimônio nacional, no país de origem dos objetos pesquisados. Os mesmos princípios podem ser aplicados "mutais mutandis" aos objetos que se enquadrem na definição dada no parágrafo 3 a).

7 - O objeto adquirido diretamente tem todas as oportunidades de ser bem documentado, o mesmo não podendo ser dito daqueles que são adquiridos indiretamente. Enquanto que as aquisições diretas, efetuadas de acordo com o que está implícito nos parágrafos 5 e 6, estarão de acordo com as normas éticas, os processos indiretos correm o risco de não estarem de acordo com as mesmas normas.

8 - As aquisições indiretas que compreendem doações e legados são em geral adquiri- das através de um ou vários intermediários. Quando um museu se acha obrigado a adquirir um objeto indiretamente, ele deve sempre o fazer obedecendo às leis e interesse do país de procedência ou do país de origem, quando no caso o país de procedência só exercer o papel de local de transação comercial.

9 - A responsabilidade do museólogo nos museus que têm como missão essencial a preservação do patrimônio nacional é tripla: a) adquirir e preservar para o país em questão as coleções exaustivas que ilustram todos os aspectos do patrimônio natural e cultural da nação; b) ajudar o controle do movimento internacional dos objetos pertencentes a este patrimônio; c) cooperar com os museus estrangeiros e outras instituições científicas a fim de assegurar uma representação correta de sua cultura no plano internacional.

10 - É imperativo que no museu para preencher completamente suas funções de educação e de instrumento de compreensão internacional, seu pessoal científico respeite as normas éticas mais elevadas, não somente no domínio muito importante dos processos de aquisição, mas também nos outros domínios de sua atividade profissional. Mas deve ser particularmente observado como princípio absoluto que um museu, uma outra instituição similar ou um colecionador devam sempre agir de boa fé e se esforçar o máximo possível para não adquirir, direta ou indiretamente, qualquer objeto que dê razões a crer, quer seja pela falta de documentação suficiente, quer seja por outro motivo qualquer, que tenha sido ilegalmente exportado de seu país de origem.

SUGESTÕES PARA A APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES

11 - Os objetivos e programas dos museus deveriam ser publicados. Uma tal medida encorajaria as trocas e a ajuda exterior.

12 - A aquisição dos objetos por qualquer museu não deveria limitar-se somente ao que é necessário à exposição, mas a um número suficiente de objetos levando em conta sua conservação, as necessidades de pesquisa, da assistência aos museus locais através de trocas ou depósitos e das trocas internacionais. Entretanto deve ser excluída a simples acumulação de objetos pela única razão do valor econômico.

13 - As coleções reunidas para trocas deveriam compreender objetos de qualidade suficiente para provocar uma contrapartida da mesma qualidade por parte de outros museus. As trocas não deveriam ser feitas somente de objetos por objetos, mas também de objetos em troca de serviços ou de equipamento.

14 - A documentação reunida durante uma missão científica deveria ser posta à disposição de museu competente no país onde fosse realizada a missão, durante um determinado

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período de tempo fixado anteriormente, no qual os direitos científicos seriam reservados ao descobridor. Esta mesma documentação seria posta à disposição do museu interessado no país que organizou a missão.

15 — Obedecidas as regras jurídicas nacionais e as recomendações e convenções da UNESCO relacionadas com a partilha dos produtos das escavações, é preciso se esforçar para respeitar ao máximo a integridade ecológica dos grupos de objetos.

Certos objetos, certas coleções são às vezes emprestadas a um museu ou a uma instituição científica de um país estrangeiro para fins de estudo. Neste caso eles devem retornar à instituição a que pertencem o mais breve possível.

16 — Se obedecidas as regras jurídicas nacionais e as recomendações e convenções da UNESCO, o museu tiver razões de duvidar do caráter lícito de uma aquisição anterior, deverá tomar contato com o museu ou com uma outra organização profissional no país de origem, com a finalidade de examinar em cada caso particular as medidas que deverão ser tomadas para preservar da melhor maneira possível os interesses das duas partes.

17 - No caso de objetos serem oferecidos a um museu, dos quais ele, o museu, teria razões para duvidar de seu caráter lícito, ele tomaria contato com as autoridades competentes do país de origem a fim de ajudar a salvaguardar o patrimônio nacional deste país.

18 - As doações e legados só deverão ser aceitas mediante uma cláusula previdente, dizendo respeito aos objetos exportados ilicitamente de um outro país. Neste caso as autoridades do museu terão direito de tomar as medidas acima mencionadas.

19 - Os museus do país que por circunstâncias políticas ou econômicas detiverem uma parte importante dos bens culturais de países que não estiverem em condições de proteger eficazmente seu patrimônio cultural, deverão fazer lembrar às autoridades de seu país e a seus colecionadores que eles têm o dever moral de remediar esta situação.

20 - Os museus que se comprometerem a aplicar as regras éticas e as proposições práticas formuladas acima, do parágrafo 1 ao 19, deverão dar um tratamento preferencial a todas as atividades profissionais compatíveis com as leis em vigor.

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PARTE II

Da Documentação/Elementos Básicos para a Decodificação

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II- DA DOCUMENTAÇÃO - ELEMENTOS BÁSICOS PARA DECODIFICAÇÃO

1 — Considerações Gerais

A boa e cuidadosa documentação do acervo de um museu é um fator imprescindível para todas as atividades a que ele se propõe. Através da documentação cada objeto pertencente ao acervo é decodificado.

Documentar cada uma das peças de forma completa, de maneira que sua identificação seja perfeita, não é tarefa fácil. Para isto é preciso estabelecer um sistema de documentação apropriado para o acervo do museu alvo ou conjunto de museus, baseando-se em estruturas técnicas gerais e especializa- das, bem como estabelecendo uma série de convenções. Estas convenções são essenciais em todo o desempenho do trabalho, pois permitem uma padronização básica essencial.

Denomina-se inventário o levantamento individualizado e completo dos bens relativos a uma instituição ou pessoa, abrangendo registro, identificação e classificação. Este conjunto, quando é completo em relação a uma instituição, toma o nome de inventário geral.

Ao inventariar temos que pensar em:

O QUE?

COMO?

ONDE?

QUEM?

QUANDO? POR QUÊ?

Temos de levar cm conta que as peças de um museu (museália) podem ser heterogêneas, mesmo que ele seja especializado; que são quase sempre numerosas, frágeis e preciosas; e que o ideal seria que pudéssemos contar com sistemas já prontos, uniformizados, para qualquer tipo de museu.

Infelizmente, apesar dos esforços que vêm sendo realizados pela comunidade museológica mundial, não há ainda um sistema deste tipo. O que existe são estruturas básicas gerais, itens mínimos requeridos, porém que carecem de detalhamento adequando-os à medida de cada museu.

A busca de uma linguagem geral ainda é restrita às áreas básicas, e para podermos trabalhar é necessário que usemos nossas próprias regras escritas, convenções e glossários, que nos permitam manipular a informação de forma similar dentro de um mesmo contexto.

Chama-se record a informação manipulada para documentar uma peça, sendo este nome utilizado para a documentação relativa a todas as etapas.

Quanto mais padronizarmos a nossa linguagem na confecção dos records, mais rápida e abrangente será nossa área de ação e portanto nossa possibilidade de expansão e de intercâmbio.

O uso de uma documentação bem estruturada, profunda e detalhada, porém fácil em sua utilização, é essencial para todos os museus, independentemente de serem ricos, pobres, públicos, privados, localizados em países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Regras escritas, estudos e pesquisas profícuas, disciplina no trabalho, e muita atenção são obrigatórios tanto para o pequeno museu, com menos recursos e cujo trabalho é artesanal, como para os grandes museus que utilizarão ou já utilizam sofisticados sistemas de armazenamento de informações

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e formas rápidas de acesso a estas informações, através da computação. O importante para todos, porém, é ter a organização de base bem estruturada, pois isto será imprescindível mesmo para a confecção do software, se houver computação.

A documentação inicial, manuscrita, e, muitas vezes, cheia de correções, é insubstituível. Também é imprescindível a confecção posterior de fichas bem cuidadas, batidas à máquina ou escritas cuidadosamente, de forma bem clara, ordenada e legível. Uma não substitui a outra.

Não apenas para a segurança e pesquisa mas para toda a função do museu, o documento escrito é obrigatório e as diversas etapas importantíssimas. Tudo que for possível deve ser escrito, e nada do que foi escrito deve ser destruído. Se o novo inventário é dinâmico e essencial, o antigo é necessário e insubstituível, devendo ser preservado e consultado.

Os chamados arquivos mortos (documentação antiga quando da existência de uma nova) precisam ser guardados de forma prática que permita o rápido acesso e manuseio.

Para iniciar o caminho que deve seguir uma boa documentação vamos lembrar:

"O Museu é a única instituição que aprecia e estuda objetos, com profundidade. Arquivos e Bibliotecas são envolvidos somente com material gráfico. Universidades são orientadas para as palavras, assim sendo os professores e alunos entendem e usam bem recursos literários. Todos, porém têm menos convívio com os objetos''.

Os museus não se atêm aos objetos somente pelo seu potencial direto, mas devem preocupar-se profundamente com a informação associada que recebem, aumentam e difundem, dando ao objeto uma visão interdisciplinar, proporcionando-lhe um universo maior.

Se a fotografia é importantíssima como informação para a documentação por nos trazer a forma, a documentação escrita cujas informações alcançam tal detalhe, que nos fazem visualizar a imagem, é mais do que imprescindível, pois traz também detalhes que muitas vezes os olhos não vêem. O ideal é possuir ambas, pois a descrição certa é aquela que acrescenta além da memória fotográfica.

Para estabelecermos um sistema de documentação seguro e profícuo para um museu, temos que adequar as normas básicas que se seguem à realidade de suas coleções.

2 - Desenvolvimento das primeiras Etapas de Identificação – formação dos primeiros dossiês

A - Recebimento da peça

Numa aquisição por coleta de campo realizada pela própria instituição, a peça é recebida pelo Setor de Documentação já com etiqueta e um número provisório - o número referencial da coleta, que é o número de identificação daquela peça ao ser coletada —, além de anotações de campo. Dá entrada imediatamente, isto é, recebe o número de registro, sua identificação permanente no museu.

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Nos demais casos de aquisição, originários de doação, compra, legado,

etc..., a peça receberá, ao dar entrada, uma numeração provisória que propomos ser a de empréstimo a curto prazo, com etiqueta correspondente. Será feita uma ficha provisória, cuja cópia, juntamente com a peça, será então encaminhada para estudo ao museólogo/curador da área, com toda a documentação disponível, incluindo uma cópia da ficha provisória (a original ficará arquivada). O museólogo/curador formará um dossiê que, juntamente com a peça, passará às mãos da Comissão de Acervo. A Comissão de Acervo, depois de estudar e discutir o assunto, encaminhará sua proposta ao Diretor.

Se a peça não for aceita será devolvida ao proprietário, ou seu representante oficial, e permutada pelo recibo. Se a peça for aceita dará entrada, tomando imediatamente o número de registro.

- Se a aquisição for por empréstimo, a Longo Prazo ou mesmo a Curto Prazo, seguirá documentada para a Comissão de Acervo para o aceite e daí para o seu destino, permanecendo com o número de empréstimo a Curto Pra- zo, se for o caso, ou tomando seu número de empréstimo a Longo Prazo. Isto dependerá do tipo de aquisição. Como dissemos, o empréstimo é uma aquisição atípica, inscrita nos Livros de Empréstimos a Longo e a Curto Prazos.

B - Anotações sobre o Livro Diário

O Diário dentro da documentação é um livro-caderno de anotações, com páginas numeradas, similar ao caderno de campo dos pesquisadores (arqueólogos, botânicos, etnógrafos), onde o museólogo responsável pela documentação anota as peças e as informações que recebe. Muitos outros profissionais de museu, além dos responsáveis pelo inventário, têm um diário, neste caso um pouco diferente, e afeito à sua área de trabalho. Os museólogos/curadores, conservadores e educadores o têm, como o têm os chefes de segurança, não só para informações que recebem quotidianamente, mas para as ideias que surgem diariamente em suas respectivas áreas.

Tal livro tem como uma de suas obrigações ser informal e escrito deforma rápida, mas clara, para que possa ajudar não só o autor, mas também seu substituto, quando necessário. Deve estar sempre à mão, e pode receber correções de momento, e rabiscos decorrentes do uso de um rascunho, mas não pode ter jamais folhas retiradas. Mesmo as informações que mais tarde foram julgadas erradas devem permanecer invioláveis. A inviolabilidade de um texto de Diário é um dos pontos básicos para a documentação. O que foi escrito deve permanecer, e se não for verdadeiro, deve ser redigido o desmentido à parte, sem riscar ou destruir a informação anterior. Nesta área tudo é muito complexo e uma informação tida como errada pode tornar-se uma verdade futura ou um fator da dedução imprescindível.

As anotações de um Livro Diário de documentação são mais ou menos assim:

1986 - 14 de janeiro: e- 131 (1986) João de Souza (Rua do Paraíso, nº 34, Cidade X, País Y, telefone : 104325) quer doar a cadeira que foi de seu pai Manoel, Prefeito da Cidade de Santa Cruz da Ribeira de 1924-1927. A cadeira é de madeira escura e tem as seguintes dimensões: altura 1.10m, largura 0,45m, pés 0,50m assento 0,45m x 0,40m, costas 0,60 x 0,40m. Contou que o

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pai usava a cadeira sempre que recebia seus correligionários. Reparar que tem uma pequena figa do lado esquerdo (comprovado), que ele mesmo (o pai) colocou para dar sorte (penso eu: tirar o mau olhado). Trouxe só para mostrar, a fotografia do pai da qual mandará fazer cópia; ficou de entregar a cópia para o dossiê que irá para a Comissão de Acervo (Recibo nº e-131 (1986). A fotografia também é importantíssima como documento e seria o ideal que ele doasse o original ao museu ficando com a cópia. Após a saída do João esteve seu irmão Antonio (Antonio de Souza) que a princípio apenas contou que o pai tem um livro de sonetos publicado; no fim da visita deixou-nos também o livro (26 cm de comprimento x 14 cm de largura x 05 cm de espessura, encadernação de couro marrom, envelhecida, lombada dourada, inscrito Meus Sonetos), que poderá vir a ser doado junto com a cadeira e o recibo de compra da própria, datado de 1925; receberam os números e-132 (1986) e e-133 (1986), bem como os recibos correspondentes.

Encaminhei à Direção do museu toda a documentação, e a cadeira ao museólogo/curador da área de arte decorativa que a guardou na sala especial da reserva técnica. Disse-me o museólogo que a peça parecia estar infestada por térmitas, o que será averiguado com urgência, e tomadas providências, mas concordou que se trata de objeto de boa qualidade e de grande interesse também como móvel, além do fato histórico. O livro, em perfeito estado, foi encaminhado para a Divisão de livros antigos. 1986 - 16 de janeiro - 17 de janeiro - Folga de plantão. 1986 - 21 de janeiro - Joaquim Paiva telefonou para ter notícias da peça que deixou para estudo sobre compra - em 8 de janeiro (ref. e-128 (1986). Avisei que a Comissão só dará resposta dentro de dois dias.

Estas notas informais tomadas a partir da chegada da peça são muito importantes para sua documentação.

C - Certificações e Recibos Provisórios

Além do Livro Diário e da inscrição da peça no Livro de Empréstimo a Curto Prazo é confeccionada uma ficha de entrada em dois exemplares baseada nos termos de lançamento da peça no referido Livro de Empréstimos, e anexada de uma etiqueta com o número de empréstimo a curto prazo que a peça tomou e uma identificação básica, ambos escritos em verde. Ao proprietário ou fonte da peça será dado um recibo provisório.

Para tal alguns museus têm uma peça única, destacável em quatro partes, compreendendo a etiqueta, as duas fichas e o recibo.

Todas estas fontes provisórias de identificação devem prover as seguintes informações: número de empréstimo provisório, datas de recebimento e inscrição, nome genérico, dimensão, proveniência e o que mais puder ser informado.

Estas informações, como já dissemos, passarão ao museólogo/curador para estudo e organização do dossiê antes de ser enviado à Comissão de Acervo.

D - Dar Entrada

— Da mesma forma que as peças coletadas, a peça ou espécimen aceito para fazer parte do acervo de um museu, dá entrada, ou seja, recebe um número

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de identificação denominado número de registro que será seu para sem- pre, sua referência permanente. Este número é inscrito no Livro de Tombo ou de Registro, com a identificação da peça; com os mesmos itens do Livro de Tombo é feita a ficha de registro. Uma nova etiqueta de papelão cm substituição à escrita em verde será atada com fios na peça e receberá este número em preto e também uma identificação básica como na anterior ( ). Exemplo: (em letras pretas grandes 1986/0033, letras pequenas: Antonio Parreiras – Retrato Y, 47 x 38 cm).

Este objeto ficará aguardando a marcação definitiva (ver Numeração e Marcação).

E - Quanto ao Livro de Tombo ou de Registro e à Ficha de Registro

Deverão ter os seguintes dados ou atributos mínimos (ver a exemplificação do Livro de Tombo em anexo):

Nome da instituição - (no Livro de Tombo consta apenas na abertura, na ficha aparece em cada uma) - número de registro da peça - data de ingresso e/ou de aquisição definitiva - nome do objeto - descrição (sumária) - classificação genérica - forma de ingresso ou de aquisição - origem - procedência - histórico do objeto e mais um item:

- Observações

Estes atributos mínimos básicos são reconhecidos como tal pelo Comitê Internacional de Documentação do Conselho Internacional de Museus e fazem parte da primeira investigação ou pesquisa necessária para a documentação do acervo no museu. Mas não podemos esquecer que são atributos mínimos e que é portanto elementar a investigação ou pesquisa necessária para a documentação do acervo no museu. Mas não podemos esquecer que são atributos mínimos e que é portanto a investigação que deles provém.

Analisando estes atributos básicos ou mínimos:

1- Nome da Instituição - No livro de Tombo este item consta do termo de abertura. Nas fichas é o nome da instituição ou museu responsável pelo inventário. Não se pode dizer instituição proprietária do acervo, pois o inventário atinge também as peças cm empréstimo e esta linha de atributos é obrigatória para todos os livros e fichas de registro, incluindo os de empréstimos.

2- Número de Registro - É o número de identificação da peça naquela instituição. Quando cita-se apenas Número de Registro refere-se a este número permanente de registros e os números de registro de empréstimo são nominados apenas número de empréstimo. São também obrigatórios como identificação básica frente ao museu receptador, porém devem ser apoiados sempre nos números de identificação da peça frente ao museu proprietário, isto é, nos números de registro. Um cuidado especial deve ser dado aos menores detalhes da numeração (ver numeração).

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3- Datas de ingresso e/ou de aquisição definitiva - Trata-se da data cm que a peça foi inventariada ou deu entrada - ingressou - no registro do museu. Geralmente difere de data de coleta, de compra, ou de doação. Estas outras datas citadas que constam do Livro Diário ou de Documento de Campo, aparecerão na ficha classificatória, mais completa, como outras datas. No Livro de Tombo, às vezes, aparecem em Observações. No caso de empréstimo esta data é do lançamento no livro.

4- Nome do Objeto - O nome comum pelo qual o objeto é conhecido. Deve ser sempre cm linguagem corrente, jamais usando dialetos ou nomes regionais. Estes só aparecerão em lugares apropriados na ficha classificatória e nos índices remissivos.

5- Descrição - Além de unia descrição básica, devem constar, dependendo do objeto, informações primárias em relação ao material, dimensões, peso, cronologia, autor, estado de conservação, etc... Esta parte deve ser bem resumida e objetiva, tanto nos Livros de Tombo como nas fichas de registro, e tratada com maior profundidade nas fichas classificatórias, quando poderão então frutificar, abrindo diferentes propostas para o estudo, (v. Ficha Classificatória)

6- Classificação Genérica - Dependerá de interpretação. Primeiramente, depende de ser considerado objeto ou espécimen, o que implica em ter sido feito ou não pelo homem. E, depois, levará em conta uma informação mais objetiva (ver Ficha Classificatória), baseada na sua função ou interpretação face à coleção.

7- Forma de ingresso ou de aquisição - Modo como se obteve a posse do objeto: coleta, compra, doação, legado depósito c os diversos tipos de em- préstimo.

8-- Origem - Local onde a peça foi feita ou criada.

9- Procedência - É preciso não confundir procedência com a origem da peça, que pode ser diferente. A procedência da peça refere-se ao proprietário ou fonte imediata onde a peça foi adquirida, isto é , fonte ou procedência da aquisição. Às vezes ela foi adquirida na sua própria origem, outras vezes não. Deve ser anotado do proprietário anterior, se for o caso, ou local de aquisição. O mesmo acontece quanto a origem. Já quanto aos proprietários anteriores (se houver), serão anotados detalhadamente na ficha classificatória.

Nota do autor: - Lembramos, no entanto, que, às vezes, ao definirmos a peça incluímos uma série de informações tipológicas envolvendo a origem (Ex.: sopeira de Macau).

10- Histórico do Objeto

Dados complementativos de descrição relativos ao histórico daquele objeto. Não confundir com História daquele objeto.

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- É preciso que haja o décimo primeiro item denominado ObservaObservaObservaObservaçõçõçõções, es, es, es, pois ele possibilitará o acréscimo de informações. Nada impede também que sejam adicionados outros itens ou atributos.

Como já dissemos, estes atributos são mínimos, e a documentação e a pesquisa jamais poderão parar aí. Numa etapa posterior, é essencial que o trabalho prossiga através de uma pesquisa profunda e interdisciplinar, motivada na documentação para a ficha classificatória.

Um dos problemas sérios dos museus é que a falta de uma equipe multidisciplinar de profundidade, e a preocupação com outras atividades, provoca constantemente uma parada na pesquisa neste ponto. A pesquisa se detém apenas nos atributos mínimos, tornando-se uma investigação restrita, linear, constando de uma certa descrição e de um histórico evolutivo. Esta tendência dos museus em restringir a profundidade da pesquisa pautando-a frequentemente dentro dos pré-requisitos mínimos é uma das temeridades da museologia atual.

F - Descrição do Livro de Tombo ou Livro de Registro

Como já vimos, este livro é aquele em que registramos os objetos ou espéçimens ao darem entrada no museu. Nele é anotada também sua baixa (Ver Aquisição). Funciona como um livro de registro de cartório, e é denominado Livro de Tombo ou, simplesmente, Tombo. Outros livros similares são usados para dar entrada nos empréstimos a longo e a curto prazo, neste caso é necessário utilizar um para cada tipo de empréstimo. Todos estes livros, junta- mente com as fichas de registro, fazem parte da documentação básica elementar do acervo e rege-se dentro de uma norma similar. Sua enumeração é corrida, não sendo admitidas repetições nem reutilizações (Ver Numeração).

Para cada Livro de Tombo ou para os Empréstimos são utilizados livros encadernados, grossos, pautados, com páginas numeradas, de preferência de papel não ácido. Os utilizados no serviço público costumam ser feitos por encomenda, com identificações, mas isto não é o mais importante.

O essencial é que sejam de boa qualidade, com a lombada bem costurada, e a seqüência da numeração das folhas controlada a priori.

Usa-se também, em casos muito especiais, folhas soltas, batidas à máquina, numeradas, rubricadas e encadernadas (costuradas) de forma a não poderem se despregar.

Convém que o Livro seja preenchido com boa caligrafia, uniforme, usando tinta permanente, preta, pois é necessário fazer fotocópias e guardá-las em outro local.

A utilização do Livro ocupa as páginas de duas em duas, pois ele é usado na largura total de sua abertura, ocupando a página da esquerda e da direita.

As divisórias verticais devem ser feitas cuidadosamente com régua, dentro de uma medida já testada de acordo com o conteúdo aproximado que é previsto para cada informação. O ideal seria poder resumir todas as informações numa linha, mas isto é praticamente impossível na maior parte dos casos. As divisórias devem conter os itens básicos já citados, salvo o item 1, mais Observações.

No preenchimento a descrição deve ser sucinta, objetiva e bem completa. E aconselhável usar convenções sempre que possível.

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O Livro de Tombo receberá o termo de abertura no anverso da página 01. As páginas 01 reverso e 02 devem receber o glossário de preenchimento para cada item. O primeiro tombo, isto é, o primeiro objeto a ser tombado, aparecerá na primeira linha do reverso da segunda página.

O preenchimento deste Livro fica a cargo de um especialista designado para tal, devendo ter substitutos treinados. Todos os dias o Livro será guardado cuidadosamente. A máxima atenção no lançamento do tombo é essencial (Ver Correções).

Nota: Modelo de termo de abertura para o Livro de Tombo:

Este Livro de Tombo, contendo... folhas numeradas, destina-se ao registro do acervo do Museu X. Suas folhas são rubricadas pelo responsável pelo registro e pelo Diretor do Museu. Data:

Assinaturas: ---------------------------------------------------

Responsável pelo registro

Diretor do Museu

Modelo de termo de fechamento para o Livro de Tombo:

Este Livro de Tombo, contendo.....folhas, numeradas, destinou-se ao registro do acervo do Museu X. Suas folhas, foram rubricadas pelo responsável pelo registro e pelo Diretor do Museu.

Data:

Assinaturas: ---------------------------------------------------

Responsável pelo registro

Diretor do Museu

G - Já a ficha de Registro deve ser de tamanho padrão; deverá conter os seguintes dados: nome do museu ou da instituição, número de registro da peça, classificação genérica básica, nome do objeto, descrição, forma de ingresso ou de aquisição, estado de conservação, histórico do objeto. Esta ficha deve ter uma linguagem curta e objetiva. Poucos detalhes, porém essenciais para a rápida identificação. O Glossário de preenchimento deve ser impresso atrás.

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3 - Detalhamento sobre Instrumentos Essenciais de Identificação: numeração, marcação e medição

A numeração é um dos elementos básicos de todo o sistema de identificação e controle de um objeto, pois através do número de registro ele é rapidamente identificado e relacionado com sua documentação, proporcionando uma informação maior.

Há alguns anos, costumavam utilizar os museus uma série de sistemas complicados para a numeração, esquecendo-se que, se existem números, o importante além da identificação é poder utilizá-los seqüencialmente de forma que haja uma ordenação e portanto fácil acesso e informação, bem como poder servir-se deles para ter noção de quantidade.

Para uma melhor segurança das coleções, é necessária a utilização de um número único para o registro de cada objeto, o número do registro, que é o de sua entrada no Livro de Tombo ou de Registro. Este número, a identificação do objeto no museu ao qual pertence, será repetido sempre como referência ao objeto nos diversos catálogos, fichas, negativos, diapositivos, cópias fotográficas, publicações, durante a análise curadorial e durante as etapas da conservação.

É importante também que as bases, molduras, estojos, ou outros sustentadores que pertençam à peça tenham uma marcação indicativa correlata, mostrando tratar-se de um adendo.

Certos museus ainda usam números compostos de diversas partes e, às vezes, misturados com letras-símbolo, na esperança de que a numeração traga uma identificação mais completa. Durante um certo tempo falou-se muito em numeração tripartite: composta de três partes com diferentes significações. Hoje, estes tipos mais complexos de numeração vêm sendo alijados, por serem complicados e bitolados, dificultando a rápida identificação da peça. A numeração tem que ser mais simples, segura, funcional e incisiva.

O tipo de numeração modernamente usado nos museus para registro é o binário seqüencial. Compreende o uso dos três últimos algarismos ou do número total, neste caso quatro algarismos, referente ao ano em que deu entrada, seguido de um elemento de separação e, então, a numeração comum de forma seqüencial. A classificação genérica e outros itens para os quais um dia pensou-se em usar números e letras-símbolo inclusas, devem ficar por conta dos índices remissivos, que permitem uma maior maleabilidade de identificação. Com o sistema binário seqüencial é fácil o controle do número de peças existentes. Basta tomar ciência do número total de peças registradas e descontar as baixas, isto é, peças que deixaram de existir naquele acervo.

E necessário lembrar que o número de registro dado a uma peça é permanente. Mesmo que seja dada baixa a esta peça, o número continua a ser dela e não pode ser reutilizado. Veremos, no entanto, que há casos graves que pode necessitar de uma modificação.

A numeração binária seqüencial inicia-se no registro da primeira peça. Exemplo: Esta tomou, obviamente, o número 1986/00001. Estamos, pois no ano de 1986 e as entradas de peças prosseguem. No último dia de trabalho do ano de 1986 , a última peça que será registrada entrará, digamos, com o número 1986/00097. No dia 02 de janeiro de 1987 entrará a peça representando

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o ingresso seguinte ao de número 1986/00097, o qual receberá o número 1987/00098, seguindo-se então o 1987/00099, 1987/00100, etc... Ao entrar o último ingresso de 1987, ele tetá, suponhamos, o número 1987/00358 o seguinte, primeiro a entrar em 1988, será: 1988/00359. Com este sistema, a entrada anual é controlada, sabe-se não apenas o número de entradas anuais, como também o número total do acervo e, principalmente, não há perigo de confusão numérica.

É erradíssimo fazer-se numeração anual, isto é, zerada anualmente. O número de complicações que traz é imenso, dando margem inclusive a confusões quanto à numeração similar. Se tal sistema estiver sendo usado precisa ser substituído.

Quando há erro na numeração usada no museu, é importante que seja cuidadosamente corrigido. Nos casos mais amplos, e bastante graves, a numeração poderá chegar a ser inteiramente refeita, e os números antigos passarão a ser denominados - números anteriores, aparecendo logo após o número e sigla de identificação NA (Numeração Anterior). Eles também são considera- dos de forma genérica, nas fichas classificatórias, como outros números, designação esta que também atinge os diversos números que a peça teve em outras coleções ou instituições, ou mesmo outras numerações auxiliares ou provisórias da própria instituição, como as de catálogo. Estas não são NA.

Para melhor identificação, a sigla referente ao museu atualmente proprietário da peça aparece antes do número na numeração de registro mesmo nos casos de NA; e a sigla do museu ou instituição a que a peça pertenceu no passado aparece no final do número.

Usaremos no exemplo a sigla MG para a instituição a que a peça pertence atualmente: peça MG 1986/021, outros números: MG 1978/043 NA; e 1962/037 MUX (Museu Universitário X). Isto quer dizer que a peça que tinha o número MUX 1962/037 quando pertencia ao Museu Universitário X, onde dera entrada em 1962, foi doada à instituição MG em 1978, onde entrou com o número MG 1978/043. Este inventário teve problemas sérios em sua numeração que precisou ser inteiramente refeita, daí ter tomado o número de registro MG 1986/021 no ano em que foi refeita, em substituição ao número MG 1978/043. Os denominados outros números, no entanto, são todos os citados, ou seja, o do Museu de origem MUX o NA, número anterior da instituição MG, além dos números provisórios e outros. E se a peça tivesse um NA na instituição MUX? Então apareceria: 1962/037 MUX (1928/04 MUX- NA), significando que havia uma entrada anterior, datada de 1928 que teve que ser refeita em 1962. Para isto usa-se geralmente o parêntesis. Casos como este último são mais raros, mas é preciso anotá-los e principalmente adicioná-los também em outros números.

Cita também MRM/Dudley/Wilkinson e o Manual do MDA que: o número de registro é considerado como número de identificação única e permanente, verdadeira base para o controle do objeto com o máximo de segurança. Por isso a modificação do número de registro só pode ser feita em casos muito graves e o NA (Numeração Anterior) e as anotações são imprescindíveis.

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Quando se passa para um sistema computadorizado, poderá ser gerado um novo número para cada peça neste sistema, mas a referência ao número de registro permanecerá sempre, por ser este o número de identidade da peça frente ao museu ou coleção. O novo número gerado é a identificação daquela peça no programa ou sistema, porém, considerar-se-á sempre o número de registro da peça como identificação permanente.

Quando está sendo realizada uma série de tombamentos, o controle dos números de registro deve ser diário. Somente uma disciplina rígida, obrigando a leitura dos registros do dia anterior, no início dos trabalhos, bem como da revisão dos registros do dia, ao encerrar os trabalhos, permite uma ordenação maior do Livro e a correção imediata através de anotações. Mesmo assim podem ocorrer erros.

Números pulados por esquecimento terão que ser anulados. Isto é um transtorno para o inventário, pois será mais uma anotação, além da diminuição a ser feita permanentemente na contagem. Mas não há outra solução. Lembramos que tais números devem ser cancelados, não podendo ser utilizados posteriormente.

Repetição de número é outro caso muito sério que deve ser evitado a todo custo. A revisão diária obrigatória do Livro de Tombo ao ser iniciada e terminada a tarefa, pode fazer com que o caso seja resolvido mais facilmente, pois permite a quase imediata correção e a respectiva anotação. Isto sendo feito logo a seguir não traz tantos problemas.

Será dada baixa no número repetido riscando-o em preto, juntamente com os demais itens de identificação da peça. Logo abaixo da anotação, registra-se então a peça novamente, com outro número.

A dificuldade é ainda maior quando a repetição for antiga, tendo sido descoberta muito mais tarde, ou depois de vários registros. O número repetido, isto é, segundo número similar utilizado e suas respectivas anotações serão riscados como no caso anterior, reaparecendo depois a peça como dando entrada no momento em que foi corrigido o erro.

Em ambos os casos, as anotações serão feitas tanto no Livro de lombo, como nas fichas, em observações. No caso das fichas, a observação será anotada mesmo que estas fichas sejam de confecção posterior.

Os problemas que surgem quanto à numeração podem ser muitos outros e de diversas fontes. Recentemente tivemos a seguinte consulta: constatou-se que uma peça encontrada na reserva de um museu não havia sido tombada. Tratava-se de peça desgarrada, oriunda de uma coleção que fora absorvida por doação de outro museu (Museu X), e cujo tombamento fora esquecido na época. Recomendamos então que se desse entrada no Livro de Tombo naquele momento, (8 anos depois da outra parte da coleção), logicamente com a numeração seqüencial do momento atual, e que em Observações fossem feitas anotações sobre a situação. Tomou o número 1985/04238 1975/0932/MX (Museu X) - pintura, óleo sobre tela, de A. P etc. Observações: peça da coleção X, proveniente de doação (1976) do Museu X onde fora tombada em 1973 com o número: Museu X 1973/0932. Esta peça foi encontrada na reserva em 29 de dezembro de 1985, sem número de registro neste museu.

Peças compostas de diversas partes, como por exemplo um bule com tampa

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ou um anjo com asas removíveis, deverão receber uma letra minúscula do alfabeto (a, b, c, ...) em seguida à numeração para cada uma das partes que as compõem. O bule levaria, suponhamos, o número 1986/0004a e a tampa 1986/004b; já o anjo teria, digamos, o corpo com o número 1986/0002a, a asa direita 1986/0002b e a asa esquerda de 1986/0002c - com isso, a referência de tombamento da peça será sempre única, acrescentando-se apenas a letra, de acordo com seus detalhes.

Quando se trata de par, cabe um número diferente para cada componente. Se derem entrada juntos, os números logicamente serão seqüenciais; caso contrário, receberão números de acordo com a ordem de entrada. Em todos os casos, no entanto, deve haver no registro e em toda a documentação a referência entre parêntesis "par", seguindo-se do número correspondente ao outro par. Por exemplo: um par de candelabros - o primeiro a dar entrada tombo o número 1986/00027 (par 1986/00028), o segundo 1986/00028 (par 1986/00027). Se por acaso um foi adquirido antes e o outro depois, o primeiro a ingressar tomou o número 1986/00033 e mais tarde foi doado ou adquirido o outro par que tomou o número 1986/00094. Foi anotado então 1986/00033 (par 1985/00094) e no primeiro e 1986/00094 - (par 1986/00033) no segundo. Há casos também em que só mais tarde, durante o estudo, descobre-se o par quando, então, é colocada a referência. Os conjuntos como aparelhos de chá, baixelas, etc... seguem a mesma interpretação e não devem jamais ter um número global.

Numera-se cada componente em separado, com referência em Observações ao conjunto a que pertencem.

Numeração de referência, de empréstimo, de exposição, etc ...

O fato de cada peça ou espécimen ter um só número e registro durante toda sua vida no museu, não impede que ela possua numerações de referência, isto é, seja contada ou referida numa seleção e use tal número de conta ou de referência para certas eventualidades. Porém mesmo nestas ocasiões o número de registro será obrigatoriamente anotado.

O primeiro número de referência que a peça recebe é um número de uso provisório. Este número pode ser o da coleta, dado numa ordenação durante a coleta de campo feita ou não pela própria instituição, ou então o número de empréstimo a curto prazo, que as peças oriundas de outros tipos de aquisição recebem ao dar entrada no museu.

Exemplo: 1 - Coleta

Estamos levando em consideração a coleta do museu X que tem um programa estabelecido de uma série de escavações em diversos sítios denomina- dos DH3, DH4, CH2, etc..., sendo estes sítios arqueológicos ou áreas de pesquisa botânica, entre outros.

Consideremos a numeração MUX III - DH3 / 0432 / 04 / 1986. Optamos pela numeração em relação à expedição de coleta de campo do museu que, neste caso, tem a sigla MUX. A expedição a que nos referimos é a terceira

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que o museu realiza (daí a numeração III), no sítio DH3, em abril de 1986 (04/1986). A expedição seguinte para outro sítio, que chamaremos de CH2, será a quarta do MUX (MUX IV), em 09 de 1986; e a peça a que nos referimos é o achado duzentos desta expedição naquele sítio. Temos, portanto: MUX IV - CH2 / 200 / 09 / 1986. Ora, se voltássemos ao sítio DH3, em novembro de 1986, em outra expedição, esta seria: MUX V - DH3 / número do achado /11/ 1986.

Denomina-se número de coleta ao do achado, ou seja da peça conseguida dentro de determinada expedição. Há casos, no entanto, onde numa nova expedição a um mesmo sítio continua-se a numeração da anterior. Teríamos então MUX III - DH3/0432/04/1985 e MUX V - DH3/0433/11/1986. Isto dependerá da convenção. Nós optaríamos por esta última.

2 — Entrada como empréstimo a curto prazo para fins de doação posterior

e - 131 (1986) (ver o exemplo do Livro Diário)

3 - Entrada como empréstimo a curto prazo para fins de exposição:

Foram emprestadas ao Museu A (MA) 05 peças em novembro de 1982. Estas são:

a - uma colher de prata, séc. XVIII, 7 x 2 cm., Museu Y, nº 1980/00008;

b - um estribo de prata, séc. XVIII, 18 X 16cm., Museu Y, nº 1980/00025;

c - uma aquarela de Pancetti, séc. XX, 14 x 24 cm (23 x 28 cm), Museu Z, nº 1983/00031;

d - um tapete Bukara, séc. XIX, 100 x 200 cm, Museu X, nº1980/00004;

e - um prato, porcelana de Limoges, séc. XIX, 25 cm Ø, Museu Y, n- 1980/00086; haviam sido anteriormente emprestadas ao museu A, a curto prazo, cerca de outras 43 peças provenientes de diversas instituições. Então as cinco peças citadas ao serem recebidas em 1982 tomaram os seguintes núme- ros de empréstimo a curto prazo: MA/e-44 (1982), MA/e-45(1982), MA/e-46 (1982), MA/e-47 (1982), MA/e-48 (1982). A colher de prata do Museu Y n- 1980/00008, por exemplo, nesta ocasião, tomou o número de empréstimo 44 no Museu A (e-44 (1982). Um ano depois, esta peça, que já fora devolvida, voltou a ser emprestada ao Museu A onde haviam sido recebidas por empréstimo mais de 30 peças depois dela. O segundo empréstimo levou então o nº MA/e-74 (1983). Portanto, a mesma peça nº 1980/00008 do Museu Y, recebeu o nº e-44 (1982) quando emprestada em 1982 ao Museu A, e o nº e-74 (1983) quando voltou a ser recebida como empréstimo pela mesma instituição no ano seguinte. Concluímos então que cada empréstimo de uma peça corresponde a um número, que nada tem a ver com o número de registro dela no seu museu de origem.

Da mesma forma, em uma exposição as peças são numeradas especialmente para aquele evento, o que difere totalmente de seu número de registro. O mesmo acontece nas publicações. Entretanto, por questão de segurança, recomenda-se que em toda documentação venha expresso, no final da citação, o número de registro da peça no museu a que pertence.

Um exemplo: Exposição No Caminho das índias - Sala dos Quatro Continentes - Museu X. (catálogo).

Nº 1 - (número de catálogo) um anjo, madeira, 50x15x5 cm, originário de

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Madura - índia, séc. XVIII, nº de registro BM 1943/0084 (BM é a sigla do Museu de origem).

Nº 2 - (número de catálogo) imagem de São Francisco Xavier, marfim, 15x9x4cm, Macau - China séc. XVII, nº de registro AM 1973/0002 (AM é a sigla do outro museu).

A numeração corrida relacionando a peça na exposição é indispensável (nºs 1 e 2 do exemplo), pois seria desagradável para o público ter como referência nos catálogos somente o número de registro das peças expostas; isso tornaria difícil e demorado o acesso à informação porque estes números normalmente não obedecem a uma seqüência. Por outro lado, é essencial que conste sempre, principalmente nos catálogos, o número de registro no museu de origem, o que implica numa informação mais completa. Quanto ao número de empréstimo, não aparece jamais para o público, mas é citada a instituição a que a peça pertence.

Da mesma forma que não se deve lançar no Livro de Tombo os empréstimos, mesmo os de longo prazo, não se deve fazê-los participar da mesma numeração. O empréstimo ;a longo prazo dá entrada através de um livro similar ao de Tombo, denominado Livro de Empréstimo a Longo Prazo (LELP), a numeração dos ingressos é precedida de um E maiúsculo, equivalente a em- préstimo a longo prazo. Será utilizada também uma forma binária - três ou quatro números referentes ao ano, hífen e não barra, seguindo-se a numeração, que é sempre seqüencial como na numeração de registro de acervo per- manente. Temos pois: E-1984-0001, referente ao primeiro empréstimo a longo prazo a ser recebido naquele museu. Em 30 de dezembro de 1985 o em- préstimo a ser registrado foi o de E-1985-0032. Em janeiro de 1986 chegou um empréstimo a ser registrado foi o E-1986-0033. A sigla do museu deve ir sempre na frente MX/E-1986-0033.

Em todos os tipos de empréstimos é obrigatório que seja anotado o número completo de registro da peça na instituição a que pertence, ao lado de sua descrição.

Por exemplo: uma peça foi emprestada por 5 anos em 1974 para o museu B (MB) e entrou para o registro de empréstimo com o número MB/E-1974-0032. Cinco anos depois, em 1979, foi retirada. Foi então dada baixa no Livro de Empréstimo. O número de referência foi riscado no Livro (risca fina), com tinta vermelha, e não mais utilizado. Foi portanto dada baixa daquele empréstimo. Em 1985, a peça voltou a ser emprestada por cinco anos. Recebeu então o número atualizado E-1985-0087 no LELP, mais datas, referências para identificação, procedência e finalmente em Observações o antigo E-1974-0032. Por quê? Porque trata-se de um empréstimo novo e o número antigo foi adequado ao empréstimo anterior do qual foi dado baixa. Não se trata, pois, de um número de registro da peça e sim do número de seu empréstimo naquele museu.

O empréstimo a curto prazo é anotado no Livro de Empréstimo a Curto Prazo (LECP), e corresponde a um período menor que um ano ou a uma exposição, estudo, possibilidade de aquisição etc. Em sua forma, o livro é parecido com o Livro de Tombo ou de Registro e o de Empréstimo a Longo Prazo.

A numeração para curto prazo é a seguinte: para a primeira peça, exemplo:

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e-00001 (1986), seguindo-se de e-00002 (1986). No final de 1986 o número está, digamos, em e-00049 (1986). O primeiro empréstimo a curto prazo de 1987 terá o número e-00050 (1987) A interpretação sobre a numeração e o dar baixa é a mesma da usada para empréstimo a longo prazo, e a sigla do museu aparece de forma similar. Quando se trata de empréstimo a curto prazo, que se transforma posteriormente em aquisição, é dada a baixa conforme foi citado e escreve-se em Observações: deu entrada como nº..., na data X.

Nota:

O número de zeros à esquerda é geralmente calculado em relação ao número aproximado de peças que o acervo teria. Porém, exatamente como na Matemática elementar, a colocação de zeros à esquerda do número em nada o altera.

MARCAÇÃO

Chama-se marcação o ato de numerar uma peça visando sua identificação.

Esta marcação é necessária e obrigatória, podendo ser, dependendo de sua intenção: provisória, semipermanente e permanente.

Marcação Provisória

Chama-se marcação provisória aquela cuja necessidade de duração é de caráter provisório ou transitório. É o que ocorre nas seguintes situações:

Peças aguardando marcação definitiva; peças com numeração de coleta de campo; peças que dão entrada como empréstimo temporário para estudo, análise, ou exposição; peças em trânsito.

Geralmente a marcação provisória é feita através da anexação de etiquetas amarradas com fios, diretamente na peça. O tipo de etiqueta ideal, é a de papel de cor natural, não ácido, amarrada com fio de algodão, seda ou nylon (dependendo da peça), trazendo os números escritos de forma bem clara e uma identificação básica descritiva da peça e do que se propõe. Esta identificação se faz ainda mais obrigatória quando a peça nunca foi anteriormente marcada, pois sendo a etiqueta apenas atada na peça há sempre o perigo de soltar-se e a peça ficar sem referência..

Este tipo de marcação também é usado como marcação complementar nas reservas técnicas e áreas de estudo e conservação, pois proporciona uma identificação rápida e fácil, evitando o manuseio excessivo da peça durante a averiguação.

As peças provenientes de coleta de campo, seja ela arqueológica, etnográfica, histórica, botânica ou outra, já devem dar entrada no museu com este tipo de etiqueta anexada, juntamente com as anotações complementares dos cadernos de campo, caixas com numerações provisórias, etc ...

Contudo, as que são encaminhadas à Comissão de Acervo para aquisição recebem, ao entrar no museu, etiquetas e um número provisório de empréstimo a curto prazo dentro do conceito de empréstimo transitório. Estas etiquetas devem ser cuidadosamente conservadas até o registro ou tombamento da peça. Nelas aparece a sigla do museu seguindo-se do número do empréstimo.

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Exemplo:

MPR/e-047/1986 Para possível doação

Proveniência: Coleção X (Col. x - 1978/0024) Descrição: prato Macau - China, séc. XVIII Dim.: 300 mmØ

Estas entradas têm como apoio o Livro Diário, da mesma forma que as provenientes de coletas de campo têm os Cadernos de Campo.

As peças ao serem emprestadas devem levar ou trazer uma etiqueta de identificação relativa ao seu número de registro.

Exemplo: MAO 1979/037a e MAO 1979/03b (MAO - sigla do museu que empresta = Museu de Artes Orientais).

- Terrina da Companhia das índias, 30x20x13 cm,, Folhas de Tabaco (corpo (a), tampa (b) + descrição).

Empréstimo ao Museu MPR, razão do empréstimo: Exposição No Caminho das índias.

A peça foi acondicionada e colocada numa caixa de papelão que levou além de FRÁGIL, o número MAO 1979/037 a e b (em letras grandes) - Destino: Museu MPR, Exposição: no Caminho das índias - FRÁGIL / OBJETO DE MUSEU:

Nos empréstimos, quando a peça dá entrada no museu receptador (no exemplo MPR) é tombada num dos livros de empréstimo, neste caso a curto prazo, e quanto à etiqueta, levam também a de empréstimo.

Exemplo MPR e-1030(1982)(número de empréstimo da instituição receptadora MPR)

Estatueta de marfim, 9x4x5 cm. Figura de Buda (identificação básica). Exposição: No Caminho das índias (a que se propõe/razão do empréstimo) nº MAO 1979/0043 (número de registro na Instituição de origem – Museu de-Artes Orientais - sigla MAO)

(O número na instituição de origem é sempre imprescindível)

Os objetos pequeninos, jóias, espécimens, etc ... levam o número nas chamadas etiquetas de joalheiro que são penduradas por um fio. Todos os cuidados devem ser tomados para que não se misturem. Os estojos são marcados com o mesmo número das etiquetas.

Rótulos e etiquetas de fibra sintética - resistentes à água e/ou ao álcool. Com números escritos em tinta permanente, são usados no interior de vidros contendo espécimens conservados em líquido, para todos os tipos de marcação provisória ou definitiva.

Faixas de algodão - são usadas para marcação de tecidos e roupas com finalidade geralmente temporária. Estas faixas devem ser de algodão não alvejado onde números correspondentes são escritos com tinta não ácida. Plaquetas de alumínio - muito comuns nos órgãos públicos, devem ser usadas apenas para marcação do equipamento dos museus. Às vezes são também utilizadas em peças pesadas de ferro e aço. No entanto só aconselhamos seu emprego quando for equipamento, nos quais elas devem ser presas pelos dois lados para evitar atrito. Fios de metal atando estas plaquetas só são aceitos

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quando revestidos de PVC, assim mesmo para períodos bastante reduzidos, pois a mais longo prazo sempre há perigo de corrosão.

NOTA: Os órgãos governamentais têm que entender que o acervo não pode levar plaquetas de metal para sua identificação.

Marcações Definitivas, Semipermanentes e Permanentes

São denominadas marcações definitivas, aquelas que se propõem a identificar o objeto de forma definitiva. São consideradas como tal, não apenas as marcações permanentes, mas também as semipermanentes, que se não forem retiradas com conhecimento técnico tornam-se definitivas.

Para o mundo de ontem, por paradoxal que pareça, a marcação semipermanente era aceita de forma definitiva, mesmo em peças de grande risco, atualmente há uma preocupação crescente com a marcação, em função da segurança dos objetos, principalmente das obras de arte e dos objetos únicos (unicats), mais constantemente cobiçados. Por esta razão temos que nos deter de forma mais profunda na análise do tipo de marcação e suas particularidades, optando, às vezes, por uma marcação definitiva. Lembramos, porém que este tipo de marcação definitiva só pode ser recomendada na medida que puder ser realizada sem problemas para a conservação do objeto.

Em geral, a diferença entre os dois tipos de marcação depende do tipo de material e de como é empregado. A marcação semipermanente resolve perfeitamente tudo o que diz respeito à identificação e à segurança básica. O número colocado é permanente em termos de durabilidade, mas pode ser retirado coma utilização de recursos técnicos especializados, sem deixar marcas. O permanente acrescenta o fato de ser uma marcação irremovível, tornando-se um grave empecilho, entre outras coisas, para a comercialização; tonos que lembrar ainda que a peça é afetada. A tentativa de anulação ou retirada de uma marcação permanente deixará sempre marcas, geralmente passíveis de reidentificação.

No entanto, permanente ou não, terá sempre que ser feita com todo o cuidado técnico, pois ambas por si já são um risco, maior ou menor, do ponto de vista da conservação.

A marcação semipermanente é encarada como atividade de rotina na documentação. Mas a permanente exige ordem escrita da Direção do Museu (aliás o próprio museólogo/curador da peça após ouvir o conservador ao pro- por à Direção este tipo de marcação apresenta obrigatoriamente justificativa escrita).

No caso dos museus privados, será sempre ouvido o proprietário.

Qualquer tipo de marcação só deve ser realizada após uma averiguação das condições de conservação da peça, seguindo-se a limpeza do local a ela destinado. Esta limpeza deve ser feita de acordo com o tipo de peça, com pano macio, algodão em rama e/ou pincel de pêlo macio. Jamais deve ser empregado o algodão branco fino ou tecidos sintéticos e peludos. Quanto ao material para a limpeza, dependerá também do tipo de objeto, mas não pode ser corrosivo, nem abrasivo. É essencial ouvir antes o conservador/restaurador.

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As tintas usadas para a marcação podem ser permanentes ou não, dependendo da marcação que se deseja. Para a semipermanente em certos tipos de material, principalmente os porosos, deve ser usada sempre uma base de verniz antes da numeração. Em ambos os casos, permanente ou não, um verniz de base diferente será usado após a inscrição do número, como camada protetora. Um verniz muito usado é o Acriloid 75, ou então verniz de unha transparente (esmalte incolor), de boa qualidade, dissolvido em 50% de acetona. Quando um deles é solúvel em álcool, o outro terá que sê-lo em acetona, para que não se dissolva ao ser aplicada a segunda camada. Para passá-lo deve ser usado pincel médio, macio, de boa qualidade, que como todos os pincéis serão imediatamente limpo após o uso. Já para a numeração deve ser usado pincel 00 ou 000, com tinta preta adequada, permanente ou não; além do pincel, quando for usada base, pode ser também utilizada a caneta com pena 0,4 e 0,5mm.

Os números empregados precisam ser sempre pequeninos, feitos com muito cuidado, bem legíveis.

NOTA: podem ser feitas também marcações com tinta a óleo, mas levam 24 horas para secar e são semipermanentes.

Tipos de materiais e sua marcação

A. materiais porosos: madeira, cerâmica não esmaltada, terracota, objetos modelados em gesso. O local selecionado deve ser limpo com um chumaço de algodão em rama, embebido em etanol.

Para marcação semipermanente, pincelar o verniz no local preparado para receber a marcação. Deixar secar 15 minutos. Escrever o número completo do registro (exemplo: MA/1986/0343), com tinta preta nanquim, ou da cor do nanquim que for selecionada. Deixar secar 15 minutos e então passar outra camada de verniz, esta para proteção. Caso seja usada tinta a óleo deve-se deixar secar 24 horas antes de passar a camada protetora.

Para marcação permanente, após a limpeza, escrever muito cuidadosamente o número completo do registro com pincel 000 e tinta permanente diretamente na peça. Deixar secar 15 minutos (a não ser que a umidade relativa tenha porcentagem muito alta, e que levará mais tempo), e então passar uma camada protetora de verniz. Esta camada é sempre obrigatória como proteção contra posteriores alterações de número.

NOTA: aconselhamos a confecção de uma amostragem sempre que um novo material for utilizado.

B - Materiais não porosos ou impérvios: vidro, louça ou cerâmica esmaltada, etc ..

Limpar gentilmente a superfície com um chumaço de algodão em rama, embebido em etanol ou numa solução de bicabornato em pó em água destilada. Não deve ser removida nenhuma laca ou verniz que esteja em bom estado. Escrever o número à tinta com pincel fino. Quando pretende-se uma marcação permanente, usar tinta permanente, de preferência preta, e deixar secar 15 minutos. Se for semipermanente, usar tinta que não seja permanente e deixar também secar durante 15 minutos. Após a secagem, pincelar o local com o verniz formando a camada protetora.

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Nota: Os vidros provenientes de escavações arqueológicas, carecem de exame detalhado, pois freqüentemente criam uma camada porosa.

C - Superfícies de metal - (exceto jóias, moedas e objetos preciosos). Para a marcação permanente numa situação especial, muito pensada, pode ser usado o recurso de gravar a sigla do museu e o número, seguido de três pontos. Esta marcação deve ser em tamanho mínimo, realizada por gravador experiente no local padronizado ou mais viável. Exemplo: EKR/1979/0432..., os três pontos são para não permitir adulteração na seqüência. Recomenda-se fazer à tinta a marcação semipermanente de objetos frágeis, sempre com pincel para não arranhar, e coberta com a camada protetora.

D - Couros - Pode ser usada a marca à tinta diretamente, mas alguns usam base fina após limpeza antes de levar o número, seguindo a camada protetora. Uma marcação através de pirogravura em couro no lugar convencional é uma forma permanente que evita reações.

E. Têxteis e indumentárias - Usar etiquetas de pano: algodão ou linho, não alvejados. Cortar pedaços do tamanho desejado, bordar ou escrever sobre eles os números com tinta de tinturaria ou tinta à prova d'água. Lavar as etiquetas para que a tinta perca sua acidificação, depois de secas costurá-las cuidadosamente. Para tapetes, tapeçarias, tramas largas, são usadas agulhas sem ponta; nas tramas finas e roupas, agulha com ponta. O fio usado deve ser de boa qualidade, seda ou algodão. Evitar sempre os fios de nylon, principalmente nas peças frágeis.

F. Objetos de papel - A forma mais conveniente é limpar a área com pano, chumaço seco de algodão em rama ou pincel macio.

Para a marcação semipermanente, escrever levemente o número com lápis H2; para a permanente, calcar firmemente com ponta seca ou escrever com pena fina 0,2.

G. Plásticos - são limpos com pano seco macio ou flanela. Não podem levar verniz nem solvente, que são destrutivos, tampouco ser limpos com etanol. Em alguns casos é possível lavá-los com água e sabão neutro. Para os números, o ideal é fazer uso da tinta a óleo diretamente no local e deixar secar 24 horas. Geralmente os objetos de plásticos levam marcação semipermanente.

Elementos proibidos para a marcação

Deve ser terminantemente proibido o uso de rótulos e etiquetas gomadas e auto-adesivas, tais como: fita adesiva, etiquetas gomadas e/ou autocolantes, rótulos plásticos com goma, material sintético aderente à peça, incluindo o celofane, além de colas de látex ou de borracha, colas caseiras ou industrializadas que usem material orgânico, exemplo: goma arábica, cola de farinha de trigo, etc ... (Estas são proibidas ainda que contenham formol).

Cores usadas na marcação Usar:

branca e tons claros preta

preta, marrom, grená branca

azul e verde escuro branca

verde clara, cinza preta amarelo

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Nas etiquetas grandes presas por fio - a marcação é feita com tinta preta quando se trata de número de registro permanente - quando é provisório é usada geralmente tinta verde.

Localização das Marcas

Como já dissemos, o número de registro de uma peça - sua marcação física - identifica-a em relação à documentação, e portanto é obrigatório.

Para podermos identificar uma peça de modo rápido e objetivo é preciso que seja estabelecida uma convenção sobre a localização destes números (marcas) nas peças. Esta disciplina de conduta na marcação prestará imensos serviços para a boa preservação da peça, diminuindo o excesso de manuseio, e permitirá uma identificação rápida junto ao sistema de documentação.

Esta padronização quanto à localização é imprescindível quando se trata do acervo de um museu e torna-se paulatinamente obrigatória nos museus ou instituições vinculadas a um mesmo sistema de documentação. Quanto maior for a expansão da convenção, melhor e maior a área de atendimento.

A escolha do local convencionado para cada tipo de peça ou espécimen precisa ser, antes de tudo, racional. Convém colocar o número de modo a facilitar a identificação, mas sem comprometer a presença visual do objeto. Quando a peça estiver na reserva técnica ou nas áreas de estudo, é essencial a complementação através de etiquetas grandes atadas com fio, com o número de registro bem grande, o que, como já dissemos, possibilita a rápida identificação sem necessidade de manuseio.

Temos que lembrar que as peças divididas em partes devem obrigatóriamente receber a marcação indicada nas diversas partes como aparece na numeração de registro. Exemplo: um bule com tampa solta deve levar o número seguido de a no corpo e de b na tampa; uma escultura parcelada deve levar o número seguido da identificação da parte a, b, c, d, etc ...

Espécimens de História Natural - quanto a localização e tipo das marcas observa-se, geralmente, a seguinte convenção:

Quando preservado em fluido, usa-se rótulo de fibra sintética, escrito com tinta à prova de líquido, colocado no frasco. Sempre que possível é feita uma marcação com tinta permanente no próprio espécimen.

Ossos - quando se trata de um esqueleto completo, é escolhido um local plano freqüentemente nos ossos mais largos, e que não encubra nenhuma característica importante; passa-se então a base de verniz, escreve-se o número à tinta e depois cobre-se com a camada protetora.

Quando se trata de ossos desmantelados e avulsos deve ser colocado um número em cada. Quando pertencem a um mesmo esqueleto terão números iguais com a identificação a, b, c, d em seguida ao número.

Herbário - etiquetas são colocadas nas folhas de herbário ou na caixa ou frasco que contém o espécimen - Quando há possibilidade, um dos bons controles é também fotografar o espécimen com o número e colocar na ficha, porém não se trata de uma alternativa e sim de uma complementação.

Espécimens zoológicos em geral - são marcados com etiqueta amarrada no próprio espécimen. Sempre que puder deverá ser também marcado diretamentemente o espécimen, de preferência na pata, com tinta nanquim usando base e camada protetora. Em Aves taxidermizadas usa-se um anel de alumínio com o

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número na pata direita, ou na existente.

Ovos - são marcados com tinta nanquim na parte mais larga arredondada.

Peles - são identificadas com etiquetas, porém devem ter uma discreta marcação à tinta na parte interna, se for o caso também podem receber o número pirogravado.

Penas - são marcadas à tinta no cálamo. O número é marcado diretamente num local que não atrapalhe o estudo da peça, usando nanquim e depois a camada protetora de verniz. Quando isto é impossível são utilizadas etiquetas de papel não ácido, atadas cuidadosamente com fio de seda ou de algodão puro.

Material Geológico.

Pedras grandes, médias e pequenas levam o número pintado embaixo (nas médias e pequenas pode ser por baixo), à direita.

Pedras preciosas são guardadas em caixas especiais com escaninhos numerados.

Pinturas

Quadros com suportes rígidos ou semi-rígidos são marcados atrás, embaixo à direita, com tinta permanente e, às vezes, também com tinta a óleo. O mesmo número é colocado no chassi, e na moldura se houver. Nesta última deve ser demonstrado que é equipamento. Certos museus por precaução colocam a marca também à esquerda, em cima formando uma diagonal; outros, nos quatro cantos; ainda há os que escrevem discretamente na parte de trás da tela.

Desenhos, Aquarelas e Gravuras

São marcados atrás embaixo, junto ao ângulo direito. Se for utilizado passe partout deverá receber também a marca no mesmo lugar.

Tapetes e Tapeçarias

São utilizadas etiquetas de tecido, costuradas delicadamente no reverso embaixo, à direita. Se tiver franja antes do seu início.

Instrumentos Científicos

Os números são colocados à tinta, de acordo com o material de que são feitos, na parte de baixo à direita. Todas as peças removíveis deverão receber o número e a identificação a, b, c,. (V. numeração) - Quando a peça for de metal e de um certo tamanho, poderá ter o número gravado.

Escultura - nos vultos redondos e relevos o número é colocado atrás, embaixo, à direita; nas diversas partes, quando for composta. Não se coloca em lugar onde seja necessário tocar ao transportar a peça.

Indumentária - são costuradas etiquetas de tecido numeradas, colocadas como o são, de forma ortodoxa, as etiquetas de roupa. Estas já existindo, as etiquetas do inventário devem ser colocadas ao lado, à sua direita. Exemplo:

camisa - no colarinho, atrás saia - na cintura, atrás, chapéu - na fita interna, atrás, sapato - na sola no lugar denominado alma. bolsa - na parte de dentro, junto à abertura, luva - no pulso, por dentro. Leque - o número é colocado à tinta na parte de trás da primeira vareta ou na parte de trás do cabo, conforme o modelo.

Móveis - além da marcação principal, atrás, embaixo, à direita, recebem tam

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bém marcas em todas as partes desmontáveis: interior das gavetas, estruturas etc...

Louças - devem receber marcação embaixo na parte não exposta. Quando se tratar de terrinas, potes ou outras peças que possuam tampa ou que sejam formadas de diversas partes, todas deverão levar marcação e a indicação a, b, c...

Moedas - não recebem marcação. Os números são escritos num molde de papel não ácido, colocado embaixo de cada peça na bandejinha, escaninho ou caixas individuais. Se forem usados envelopes - obrigatoriamente anti-ácidos, o número deve constar neste envelope.

Fotografias e/ou desenhos são imprescindíveis para identificação de moedas, medalhas e demais peças que não podem levar marcação. Este tipo de acervo geralmente tem possibilidades de identificação muito objetivas através dos catálogos básicos de referência.

Jóias - além do que já foi citado anteriormente as jóias são dificílimas de mar- car. Pulseiras do gênero escrava levam marcas do lado de dentro, geralmente com tinta permanente, o mesmo pode ser tentado no interior dos cabuchões e outras peças de certo volume. As demais levam etiquetas de joalheiro, são guardadas em caixas especiais numeradas e em envelopes de papel não ácido.

Livros, álbuns, etc. - são numerados à esquerda, no canto embaixo, na parte traseira da capa. Caso esta seja decorada, marcar na primeira página. Páginas soltas são marcadas embaixo, no ângulo esquerdo, a lápis, ou a ponta seca quando a marcação for de caráter permanente. É preciso diferenciar bem o que é acervo de museu e o que é acervo da biblioteca do museu.

Selos - são numerados levemente atrás, a lápis, ou com tinta no envelope de papel não ácido onde são guardados.

Bonecas - são geralmente marcadas à tinta na parte de trás da cabeça, à altura da nuca. Caso não seja possível, marca-se no pé ou no corpo atrás. Algumas vezes, para as mais preciosas, usa-se etiquetas de joalheiro com o número. E o caso dos bebês e bonecas de biscuit, pequenos bebês de marfim, etc ... Cestas - são marcadas por dentro, à tinta, sobre a fibra caso esta seja larga. Caso o trançado seja fino usa-se etiqueta de pano com o número, costurada, ou ainda etiqueta de papel não ácido, presa à cesta com fio de algodão.

Armas de fogo - o número é marcado com tinta no cabo ou coronha, embaixo, próximo ao gatilho. Para armas de cano longo, o número é marcado no canto esquerdo no final da fenda; em armas com cilindro é marcado em cima destes.

Armas brancas (arcos, arpões, facas, bastões, etc ...) - nos bastões arpões, facas o número é colocado no punho; na haste das flechas e na parte interna do arco. Facas e espadas são numeradas na parte inferior do cabo ou punho, também podem ser numeradas na lâmina abaixo do punho.

Fotografias - a localização na cópia positiva é atrás, embaixo, junto ao ângulo direito, a nanquim preto com pena fina 0,2 se for definitiva, ou a lápis leve. Se for provisória. Se for negativo, aconselhamos marcar o envelope individual ou atrás junto ao ângulo esquerdo, devendo ser usado pincel 000 e tinta branca nanquim. Para negativos de vidro a localização é a mesma e sugerimos o uso do mesmo tipo de pincel 000 e de tinta nanquim. Esta marca só pode ser feita na margem de vidro puro, isto é, sem película fotográfica. Preferimos no en-

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tanto, sempre que possível, fazer as marcas à tinta na cópia da fotografia que ficará no fichário, guardar os negativos e fotografias em papel especial e os de vidro em tecido, macio e liso, dentro de um envelope grosso, não ácido, à prova de luz, identificando-o com o número de referência da fotografia do fichário. A numeração do negativo e das fotos é sempre uma intromissão sob ponto de vista estético, e deve ser evitado.

Diapositivos são as fotografias que por necessidade de rápida utilização na organização dos audiovisuais e pelas dificuldades na identificação urgente, recebem marcação curta e prática, podendo, porém se optar por uma mais extensa. Esta marcação é feita na moldura com, pena 0,2 da seguinte maneira:

1 - Colocação no centro da moldura do número de registro da peça;

2 - Se a opção for mais extensa, o nome do autor ou similar é escrito em cima, junto à borda, à direita. No centro, em cima da transparência, o título da obra. Na lateral à direita a dimensão da obra. Embaixo, no centro, logo abaixo da transparência, a origem (local de origem). A esquerda o meio / suporte e à direita o número de registro.

Os museus que possuem fotografias como acervo, devem dar um número de registro para cada original. Neste caso aconselhamos a que tenham cópias deste acervo nos fichários de documentação, com a numeração similar. De- vemos lembrar que restringir-se apenas ao uso do Unitermo neste tipo de museus, como os de imagem e som, por exemplo, é uma temeridade. É preciso também não confundir acervo de fotografias com fotografias de acervo.

Vimos que a marcação não é fácil, traz problemas de conservação e mesmo as mais perfeitas podem ser passíveis de retirada por especialistas. Mas apesar de tudo elas são obrigatórias e imprescindíveis. Não podemos cogitar um inventário sem marcação. No entanto a identificação perfeita não depende só delas, é preciso que haja documentação de grande precisão, profundidade e abrangência.

MEDIÇÃO

O conhecimento das medidas de extensão, volume e peso de uma peça é indispensável como fator de identificação e, portanto, obrigatório na documentação.

Estas medidas devem ser tiradas por museólogo e/ou especialista da disciplina, usando material para medição adequado e de alta precisão.

Tratamos aqui da medição para documentação museológica básica, que pode ou não diferir do tipo utilizado para análise com intuito de outra pesquisa especializada.

O sistema adotado para tomar medidas deve ser sempre aquele em uso no país em que se executa a documentação, no nosso caso o sistema métrico decimal. Cada museu, ou conjunto de instituições que estabeleçam uma convenção para documentação integrada, deve convencionar, a priori, a unidade padrão do sistema que empregará para evitar possíveis enganos e decorrentes complicações. Dependendo do tipo de coleção poderemos sugerir o centímetro, ou o milímetro, como base. Como unidade de peso preferimos o grama. Uma outra convenção a ser estabelecida também a priori é a relativa às dimensões a serem tomadas das peças, sua interpretação e sua nomenclatura.

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Interpretação das Medidas

Ao iniciar-se a medição das peças de um acervo para documentá-lo é preciso estabelecer por escrito as convenções, que são uma série de regras e denominações. Uma das regras principais é a denominação homogênea. Assim, usam-se os termos: altura, largura, profundidade, bem como comprimento, dependendo da adequação na convenção.

Basicamente o comprimento seria a medida de maior extensão na frente e atrás (salvo a altura) e a largura é a medida perpendicular ao comprimento entre a parte da frente e a de trás. A altura é a medida de alto a baixo. O diâmetro aplica-se apenas como medida para objetos circulares e a espessura para determinar a qualidade de espesso, a grossura.

Geralmente a convenção estabelecida para designar as medidas é sempre interpretada em função de nossa ótica frente ao objeto. Isto é em relação à posição do objeto no espaço.

Exemplo: pinturas, murais, tapeçarias, gravuras - dá-se como referência altura e largura.

Armas, tapetes, tecidos, colchas - dá-se como medida comprimento e largura. Móveis dá-se altura, comprimento e largura ou profundidade.

Das peças planas, ou de suas dimensões, são tiradas duas medidas; e das peças de três dimensões ou de volume são tiradas três medidas: vertical, horizontal e profundidade. Quando uma peça é circular é medido o diâmetro e colocado ao lado "Ø". Quando se trata de uma esfera é medida a circunferência. Nas peças ovais planas mede-se o eixo maior e menor.

Nas peças ovais volumosas a preocupação atem-se bastante ao cálculo de volume. Nas peças planas em forma de losango mede-se também o eixo maior e o eixo menor. Nas retangulares e quadradas as medidas são tiradas em todos os lados pois devem ter sua igualdade. O peso deve ser tomado sempre que possível, em alguns casos é imprescindível.

As medidas irregulares são marcadas .(irreg.), as estimadas (es), as aproximadas (ap.) e as precisas (pc.).

Há uma convenção básica e internacional que faz com que na maioria dos objetos, principalmente pinturas, gravuras e esculturas, citemos primeiramente a medida vertical, no caso a altura, depois a medida horizontal, no caso a denominada largura, quando o objeto tiver três dimensões, em terceiro a medida de profundidade.

Muitas vezes estas medidas aparecem citadas somente assim: 23 x 16 cm ou 17 x 27 x 33 cm. Subentende-se que no primeiro caso a extensão vertical é 23 cm .e extensão horizontal é 16 cm. Já no segundo caso as referências são para medida vertical 17 cm, horizontal 27 cm e de profundidade 33 cm.

Em se tratando de outras peças como, por exemplo, tapeçarias, tecidos, armas brancas, etc... cita-se primeiro o comprimento e a seguir a largura, etc...

Quando não aparece a indicação do padrão, por exemplo, 0,423 sabe-se que está sendo usado o metro como padrão e a medida indica 423 mm, ou 0,423m. Da mesma forma, quando não há outras indicações as medidas referem-se a peça sem os elementos adicionais (molduras, bases etc).

Em relação à unidade padrão, são encontradas nos catálogos das exposições, as mais diversas convenções, por exemplo:

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1 prato 300 mm Ø 1 tapete 2, 30 x 1,80 m

Estas diferenciações costumam ser decorrentes do empréstimo de peças e conseqüente uso de documentação oriunda de outros museus, sem homogeneização do conjunto. Esta diversificação é perigosa, pois uma pequena distração ao se anotar pode estabelecer confusão. O ideal seria que sempre houvesse homogeneidade e fossem equacionados os padrões em uso no museu receptador e responsável pelo catálogo.

1 prato 0,300 mØ 1 tapete 2,30 x 1,80 m

Nos catálogos, esculturas de vulto redondo freqüentemente aparecem apenas com a medida de altura. Porém nas fichas e demais elementos de registro é preciso mencionar as medidas de forma mais completa, com maiores minúcias.

Quando as medidas são detalhadas é preciso dar uma especificação melhor mas a seqüência é praticamente a mesma. Exemplo: para uma estátua:

Extensão vertical ou altura total da estátua: 145 cm (esta altura total inclui a base esculpida no mesmo bloco).

Altura de figura: 100 cm Altura da base no monobloco: 45 cm. Largura máxima: 47 cm. Largura mínima: 20 cm. Profundidade: 37 cm.

Como medir

Pinturas, telas, painéis são medidos de preferência na parte de trás, tendo como base para medição o suporte rígido. A primeira medida a ser tomada é a vertical, seguindo-se a horizontal. Deve ser tomada a medida total da tela com moldura, depois da tela sozinha sem moldura, e por fim da moldura sozinha. As medidas são anotadas devidamente em ordem e conferidas. Nas pinturas há uma convenção. Chama-se altura a medida vertical e largura a medida horizontal.

Aquarelas, guaches, desenhos e gravuras são medidos no total da folha de papel em que foram feitosv Mede-se também o campo ocupado pela composição. Na medida total da folha coloca-se após a abreviação fl para indicar que Se trata de folha. Se o passe-partout impedir o controle do tamanho da folha, mede-se o total com passe-partout coloca-se pst. Mas é essencial a medida exata do campo da composição. A denominação das medidas é similar às da pintura.

Escultura - se a base de apoio for parte intrínseca da escultura e não um elemento adicional, formando portanto um corpo único, inclui-se na medida da altura. E denominada medida total, citada em primeiro lugar, vindo em seguida a medida da escultura sem a base. (Na estatuária, logo após mencionar-se também a medida da cabeça). Passa-se, então, à medida horizontal, convencionada como largura, e anota-se as partes máxima e mínima se elas estão no corpo ou na base, etc... A terceira medida é a de profundidade. Toma-se depois o peso. Caso a base da escultura não seja inclusa, a obra deve ser medida em primeiro lugar separada e depois anotadas as medidas da base. A medida total é porém necessária para um bom cálculo de espaço. Quando a

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peça é parcelada, ou composta de diferentes partes, que formam em conjunto o todo da obra, deve ser tomada primeiramente a medida total do conjunto e depois as medidas das partes. Ao lado destas coloca-se a abreviação pte.

Mobiles - diferem das esculturas, sua medida é tomada por partes e na forma mais extensa que se propõe. Deve ser sempre pesado.

Móveis - são tomadas medidas nas três dimensões: vertical, horizontal e de profundidade. São obrigatórias também medidas detalhadas das diversas partes como gavetas, portas, etc... Nos móveis convenciona-se que a altura é a extensão vertical, a extensão horizontal maior é o comprimento e denomina-se como largura a medida de profundidade.

Indumentária - para roupas são tomadas medidas como para j costureira ou alfaiate. O modelo é que ditará as necessidades. Mede-se o comprimento ou altura da abertura do pescoço à barra, ou do ombro à barra; medida de busto, das mangas, de largura de saia, largura de pernas de calças, quadril, circunferências do pescoço, comprimento das mangas, comprimento do corpo até a cintura, etc...

Sapatos - tirar a medida da sola: comprimento total e largura das partes mais ou menos largas. Tirar as alturas máxima e mínima nas laterais. Tomar também a medida do salto na altura e largura. Dar o número convencional do pé. Exemplo: nº 35/ Brasil (1986).

Chapéus - mede-se o diâmetro ou a circunferência da parte interna da copa, além da altura desta, a circunferência máxima e a largura da aba.

Azulejos - são medidos individalmente, quando cada peça forma um todo. Quando se trata de um conjunto de azulejos que forma em grupo uma cena, isto é, também um todo, as medidas verticais e horizontais são dadas em azulejos e especificada a medida de cada azulejo.

Exemplo: in Catálogo da Exposição Arts of Islam — Hayward Gallery, 1976

394 - Azulejo, esmalte azul e turquesa sobre fundo branco esmaltado, 35,5cm2.

ou — Azulejo, desenho hexagonal, tons de azul esmaltado 14x14 cm.

Exemplo: — Catálogo da Exposição Portugal e Pérsia — Fundação Calouste Gulbenkian

- Frontal de altar, tipo pássaros e flores 6x13 azulejos de aproximadamente 14 xl4 cm cada, século XVII, Museu Machado de Castro.

Armas brancas - tira-se o comprimento e a largura totais e, em separado, a extensão do comprimento e a largura da lâmpada, que são importantíssimos.

Armas de fogo - torna-se o comprimento total e depois o diâmetro do cano. Toma-se também dimensões especiais, principalmente do calibre.

Bastões, tacapes, bordunas - tira-se as medidas ou comprimento, e a circunferência nas partes maiores e menores quando for roliço. Quando não, tira-se a largura. E importante pesar.

Lanças , flechas, arcos- seguem os padrões acima, sempre com detalhamento e descrições, usando os termos comprimento, largura, espessura, etc.

Cestaria - tira-se a altura e o diâmetro das partes máximas e mínimas.

Objetos de uso ou de adorne em geral, dependendo da forma - segue-se os critérios citados para escultura ou cestaria.

Material arqueológico - além de ser obrigatoriamente pesado, serão tomadas

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as medidas necessárias, de acordo com o tipo de objeto, visando a sua documentação museológica. As outras medições úteis à pesquisa arqueológica figurarão no lugar específico do documento. Moedas, medalhas - toma-se a medida do diâmetro se for redonda, ou das laterais se for quadrada, etc... Toma-se também a medida da espessura (esp.) e anota-se suas irregularidades (irreg.). A tomada de peço é obrigatória. Na averiguação destas medidas são analisados o peso versus o diâmetro, em função da composição das ligas.

Espécimes de História Natural - as medidas devem ser tomadas sob a orientação do especialista da área. Podem abranger duas ou três dimensões de acordo com suas características e com anotações máximas, mínimas e irregularidades. As dificuldades que têm fazem com que sejam utilizados também os termos já citados: estimado (es.) aproximado (ap.) e preciso (pr.), bem como parte (ptc.). A tomada de peso é essencial.

Maquinária pesada - geralmente ao lado do peso em grama, caso exceda a uma tonelada, vem o total entre parêntesis em tonelada. As medidas tomadas são baseadas na forma da peça especificando as partes de que é composta.

Instrumentos musicais - mede-se a altura, o comprimento, a largura, a profundidade e a espessura; se houver muitas diferenciações também as medidas máximas e mínimas. Em alguns instrumentos mede-se o diâmetro. Aconselha-se tomar o peso.

Exemplo: Rabab (instrumento de cordas - indu mugal), com parte arredonda-da

Altura 104,6 cm Diâmetro 21,5 cm Ø

Instrumentos de precisão - seguir o item relativo a instrumentos musicais. A averiguação do peso é essencial.

Tapete - são tiradas duas medidas. Geralmente usam-se os termos comprimento e largura. Muitas vezes anota-se ainda a espessura do tapete. As franjas devem ser medidas e localizadas, bem como as partes não trabalhadas. As medidas portanto devem ser totais, e também em separado da parte essencial ou campo, e das franjas, etc...

Costuma ser necessário tirar medidas complementares, como as de parte de um tapete, móvel ou objeto. Exemplo: a espessura de um tapete, a espessura da tábua de uma mesa, a altura e a largura de uma gaveta.

Como vemos, a interpretação sob determinados aspectos pode parecer heterogênea, mas trata-se de uma convenção básica generalizada. O melhor seria sempre padronizar ou convencionar os detalhes, definindo-os num glossário de termos para cada sistema de documentação, a fim de evitar possíveis complicações.

Daremos, a título de amostragem, uma série de exemplos de medidas citadas em documentação e catálogos de importantes museus:

Metropolitam Museum of Art — Nova Yorque

- nº 51.112.2 Gauguin, Paul 1848 - 1903 Ia Orana Maria Inscrito no canto esquerdo, embaixo: Ia Orana Maria

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óleo sobre tela Altura 44 - 3/4, Largura 34 - 1/2 polegadas (113,7x87,7 cm) Assinado e datado (parte de baixo,à direita): P. Gauguin, 91. Legado Samuel A. Lewinsohn, 1951. -nº 65.10.3 têxteis: - Tecido Século XIX Americano

Colcha tecida à mão, lã azul e branca; assinada e datada: Nancy Brown/1835 Lã Comprimento 96” Largura 80 polegadas Compra, 1965 etc ..

Museum of Moder Art - Nova Yorque - nº 37168.1-5 Cruz-Diez, Carlos Transchromies, portfolio 1965 serigrafia a cor Dimensões: Total: 7 7/16 x 1 7/16" (18,9 x 18,9 cm) . Folha (ap.): 10 1/2" x 11/1/2" (26,7 x 29,2cm) Ausência de assinatura.

L. A. Mayer Institution for Islamic Art - Jerusalém

- Catálogo Textiles from Egypty" 4º e 3º séculos C. E.

Túnica 6º e 7º séc. medidas: frente de abertura do pescoço 113 cm (altura)

largura no meio 91 cm largura de mangas: 34 cm material: tafetá chamalote e tapeçaria

- Catálogo Ancient Carpets

Tapete da Transilvânia

Lã. Comprimento 185, cm, Largura 127 cm.

Ànatólia.. Pérgamo, segunda metade do séc. XVII ... • Fundação Calouste Gulbenkian – exposição Portugal e a Pérsia

Planificação e realização dos Serviços de Belas Artes, Biblioteca Geral, Exposições e Museografia e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa)

Cofre madeira achareada com lâminas e colunas de cristal lapidado e capitéis de prata Século XVI Dim.: 66,5 x 68 x 96 cm. Proveniente do Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa. Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboa.

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Azulejo

Frontal de Altar - tipo de pássaros e flores Séc. XVII

Museu Machado de Castro - Coimbra. Nota neste caso como citamos, o azulejo forma um todo, isto é, um friso, ele é então medido:

6 azulejos na vertical (altura) por 13 azulejos na horizontal (largura), cada um destes azulejos tem aproximadamente 14 cm. de altura e 14 cm. de comprimento. Logo a medida básica vertical e horizontal é dada em quantidade de azulejos de 14 x 14 cm. cada.

Catálogo da Exposição Arts of Islam - Hayward Gallery - 1976 Nº 394 - Azulejo, esmalte azul e turquesa sobre fundo de esmalte branco 35 cm2 (a medida é do azulejo) ou ainda poderia ser: nº 395 - Azulejo, esmalte turquesa, fundo areia, desenhos geométricos 14 x 14 cm.

Nota: o tipo de medição do nº 395 é mais preciso do que o anterior.

Galeries Natíonales du Grand Falais Catálogo da Exposição Ramses le Grand - 1976

Jarra de vinho (Tumba de Tuy) Altura 0.745 (m) Largura máxima 0,34 (m) Diâmetro do gargalo 0.009 (m) Espessura do gargalo 0.0006 (m) Nota do autor como trata-se de material arqueológico existe uma atenção especial para i espessura do gargalo.

Colar de Psousenes Altura total: 0,645 m Diâmetro interior máximo: 0,135 m Altura total dos pingentes com florzinhas: 0,307 m Altura do fecho:0,109m Largura do fecho: 0,073 m Espessura do fecho: 0,02 m ouro e lápis lázuli

Museu do Petit Palais - 1983 - Catálogo da Exposição Au Pays de Baal et d'Astarté

10000 ans d'art en Syrie

Ex.: moldes de terraçota do Palácio de Mari

- Molde circular Mari, Palais Amorite terracota séc XIX - XVIII A.C. Diâmetro: 0,186m Altura: 0,038m Alepo ....

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- Molde retangular

Mari, Palais Amorite terracota séc. XIX-XVIII A.C. Altura: 0,083m Comprimento: 0,235m Largura: 0,19m Alepo....

- Cilindro Selo Siria Hematita cerca dc 1700 A.C. 0,021 x 0,010 m Louvre ......

- Microlito Nadaouiych 2 (Oásis d'El Kown) Silex cerca 12000 A.C. Kebariano geométrico Altura 0,003m

- Riton Hgcu Minet e Beide . terracota.... XIV - XIII sec. A.C. Altura: 0,272m Diâmetro: 0,133m

- Conta Mureybcl, fase III Osso 8º milênio Altura: 0,03. m

- Bracelete Q78A Ebla (Tell Mardikh) - Hipogeu Ouro cerca 1825-1750 A.C. diâmetro: 0,056m

- Águia Leontocéfala

Mari (Tell Hariri) Tesouro de IJr, palácio, Lápis lázuli, ouro, betume e cobre Altura 0,128m; largura 0,119 m; espessura 0,01m

- Lâmpadas cm forma dc Pé Homs (achado) Bronze Séc, VI A. D. Altura: 12, 5cm; comprimento: I6cm; altura com corrente de pendurar 39cm

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- Esteia funerária de moça Palmira - Necrópole Calcário tenro 15 século A. D. 0,410 x 0,30 m

Metropolitan Museum of Art — Nova Iorque

- Catálogo da Exposição The Vatican Collection - The Papacy and Art Valerio Belli (1486-1546)

Três medalhões esculpidos com cenas da paixão de Cristo Vicenza c. 1524

cristal de rocha com moldura de prata altura, cada: com moldura: 4 1/2" (1 l,5cm) sem moldura: 3 7/8" (10 cm) Largura, cada, com moldura: 4 7/8" (12,8cm) sem moldura: 4 3/8" (11,lcm) A - Traição de Cristo

Inscrito: Valerius Vicentinus. F Inv. nº 2413

B - Cristo Carregando a Cruz Inscrito: Valerius Vicentinus. F Inv. Nº 2412

C - O Sepultamento Inscrito: Valerius, Debellis Vicen. Inv. Nº 2415

Biblioteca Apostólica Vaticana.

História Geral da Arte no Brasil Walter Zanini Coordenação Editorial Instituto Walther .Moreira Salles Fundação Djalma Guimarães São Paulo, 1983 Volume I

A Arte no Período Pré-colonial - 1

- Adorno plumário, Mundukuru plumas de mutum e arara, 51 x69cm, Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro

- Cetro de plumas de arara e mutum, Mundukuru Altura 70 cm

Col. Staalichen Museum, Munique

- Coifa com cobre-nuca, Mundukuru, plumas sobre tecido de algodão

Comprimento 60 cm; diâmetro 49 cm Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro.

- Máscara Timbira trançado e franja de palha de buriti,

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161 x 121 cm Col. Museu Nacional

- Pingente labial, Bororó madrepérola, plumas e cabelo 36 cm Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro

- Tanga de miçangas, Makuxi 17 x 38 cm Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro/

- Bastidor de armar tangas Rio Branco madeira, 40 x 57 cm Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro

- Licocó, estilo clássico, Karajá cerâmica Altura 85 cm Col. Museu Goeldi, Belém

- Cestos, Tapirapé, seda e lâminas de buriti, Altura 24 x 26 diâmetro Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro

- Banco Zoomorfo, alto rio Xingu Madeira

Altura 26,5 cm; largura 66,5 cm Col. Ribeiro, Rio de Janeiro

- Ralador de mandioca, Baniwa madeira e quartzo Comprimento 108 x largura 37 Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro

Do Século XVI ao inicio do século XIX: maneirismo, barroco e rococó - 3

- Antonio Francisco Lisboa Profeta Abdias Pedra sabão Altura 328 cm Santuário de Bom Jesus de Matosinhos Congonhas do Campo, Minas Gerais.

Século XIX - Transição e início do século XX — 4 - João Batista Castagneto "Manhã de Setembro", 1982 óleo s/tela Altura 60 x largura 92 cm Coleção M. N. B. A. - Rio de Janeiro Revista Brasileira de Zoologia - Guia prático para conhecimento e identificação das tainhas e paratis do li- toral brasileiro. São Paulo 2(1): 1 - 12

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15-XII- 1983 - Mugil liza Valenciennes, 1836 família mugilidae gênero mugü comprimento total — 1m comprimento da cabeça 0,10 Largura ... peso-8 kg nadadeira caudal, etc... Material padrão básico para medição compasso esquadros transparentes trena de metal fita métrica de pano

Por maior precaução e segurança dos objetos, eles devem ser medidos tendo como base a trena de aço, da forma mais precisa e cuidadosa possível. Estas medidas devem ser registradas inicialmente a lápis nas anotações, e só depois passadas à tinta para as fichas e demais documentos permanentes. Quando o tipo de objeto, por sua forma, carecer de uma fita métrica de pano, deve haver sempre um equacionamento aos padrões da trena aço.

4 — Para sistematizar uma coleção já registrada e corrigir erros

Muitas vezes uma coleção já registrada tem problemas sérios que impedem sua boa identificação, bem como o rápido acesso às informações. Freqüentemente consistem numa série de imperfeições e erros que precisam de eficiente correção, outras vezes o sistema não permite o desenvolvimento da pesquisa de forma satisfatória. Será preciso, então, fazermos uma análise geral da situação para vermos se poderemos remediar o sistema ou se teremos que refa- zê-lo inteiramente. Para tal, é preciso inspecionar o Livro de Tombo ou de Registro, levantar todo o tipo de documentação existente, analisar as diversas etapas, reparando bem como foram realizadas. E necessário ainda comparar a documentação existente com as peças, e analisar com profundidade uma amostragem tipológica extensiva. Recomendamos a utilização da ficha de recolhimento de dados.

As falhas da numeração do registro são um dos pontos mais difíceis nestes casos. Se houver oportunidade, o ideal é conservar como identificação a numeração de origem. Na impossibilidade, ela será considerada números anteriores - NA (ver numeração), e uma nova numeração será adotada.

Para implantar o sistema novo ou mesmo para reorganizar um sistema antigo, é preciso utilizar novas fichas mais adequadas. As antigas, no entanto, serão sempre imperdíveis e devem obrigatoriamente ser anexadas ao dossiê da respectiva peça.

Mas para tudo isso é preciso um método:

1 - Ter uma idéia de conjunto lendo a documentação existente e analisando a peça em função da documentação e vice-versa. Comparar o Livro de Tombo, a ficha de registro, à ficha classificatória e às demais fichas, e anotar os erros a lápis.

2 - Responder o questionário de controle.

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3 - Estudar a situação do Livro de Tombo ou de Registro.

4 - Discutir o caso com os demais membros do corpo técnico envolvidos no assunto.

5 - Estudar uma nova ficha e começar uma extensa amostragem para ver se é ideal. Para tal, uma boa seleção de peças diferentes deve ser feita para experimentar o sistema de documentação em estudo, até chegar a uma boa solução.

6 - Comparar os dois sistemas, e retificar o novo em tudo que se fizer ne- cessário.

7 - Iniciar a adoção do novo sistema, formando dossiês com a nova docu- mentação anexando também a antiga.

8 - Não esquecer de anotar nas fichas novas a referência anterior.

Erros no Livro de Tombo ou de Registro

São encontrados Livros de Tombo com tantos erros que têm que ser refei- tos inteiramente. Rasuras em Livros de Tombo não só são perigosas, mas terminantemente proibidas e anbélicas. Como já foi dito anteriormente, o que se permite, em alguns casos, são anotações para correções imediatas, ou ano- tações complementativas posteriores, desde que não haja rasuras.

Se temos que fazer um novo Livro de Tombo, o Livro antigo passa a ser Livro Morto, mas é guardado cuidadosamente para permitir fácil acesso à informação, pois é indispensável. Este livro - Livro Antigo ou Livro de Tom- bo Morto,ievará no início, embaixo do termo de abertura, os dizeres: "Este Livro foi substituído por motivo de força maior, explicado na folha nº (anverso ou reverso) onde foi interrompido. Segue-se a assinatura do responsável pela Instituição, o Diretor do Museu, a do responsável pelo inventário e a data por extenso. Na página em que foi interrompido faz-se a anota ção: "Este Livro de Tombo tem seu uso interrompido nesta página, e será substituído por um novo Livro, pela seguinte razão:

Segue-se a assinatura do responsável pela instituição, o Diretor do Museu, a do responsável pelo inventário e a data por extenso, além do visto da autoridade de tutela. As páginas em branco são anuladas com um X em vermelho ocupando integralmente o campo de cada página.

O novo Livro de Tombo ou de Registro terá na sua lavratura de abertura o seguinte: "Este Livro de Tombo ou de Registro será dedicado ao registro das peças do acervo do Museu X em substituição ao livro anterior anulado por motivo de força maior". Seguem-se as já citadas assinaturas e vistos, além da data.

Em caso de modificação do registro das peças faz-se alusão ao antigo nú- mero em Observações. A ordem de entrada antiga poderá ser observada, mas a data é a atual pois está dando entrada naquele livro. Então veremos: o Livro está sendo iniciado em 10 de outubro de 1986:

1986/0001 - 10/10/186 - Bule de chá, 23 x 18 cm, pata inglesa, século XVIII marca T. Robbins, doação Manuel Crisóstomo de Souza, dezembro 1972/1243 NA - 03/12/1972.

1986/0002 - 10/10/1986 - Estatueta de pedra sabão, 32xl3cm, São João Evangelista, Minas Gerais, séc. XVIII, autor

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desconhecido. Doação Mário Cruz, agosto 1973. Obs.: 1973/0357 NA-14/08/1973.

A substituição do Livro de Tombo e da numeração só deve ser feita quando não há outra solução possível. Pode haver o caso em que a numeração esteja perfeita e o Livro com rasuras. aí deve ser passado a limpo, exatamente igual quando não há outra solução possível. Pode haver o caso em que a numeração esteja perfeita e o Livro com rasuras, aí deve ser passado a limpo, exatamente igual, sem modificações na numeração existente. O problema mais sério no entanto é o da numeração errada.

Quando há poucas correções, por exemplo, há chance de fazê-las no item

Observações, porém sempre sem rasura. Quando descobrem-se números duplos, e geralmente são poucos, podem ser usadas, em certos casos especiais, letras maiúsculas no final entre parêntesis. Não se usa nunca a letra E, para não confundir com empréstimo. Somente A, B, C, D, no máximo, por exemplo: 1983/0212 - aparecendo três vezes: 1983/0212(A) é o primeiro; 1983/0212(B) é o segundo; 1983/0212(C) é o terceiro, e o quarto 1983/0212(D). Anota-se em Observações como: erros por repetição de número. Faz-se também um pontinho verde do lado esquerdo, antes do número ser iniciado. Ao descobrir-se o erro faz-se, imediatamente, uma observação na linha inteira indicando que os números XXX estão repetidos e que o acervo deve ser acrescentado de X peças. Quando nota-se no dia ou no dia seguinte ao tombamento o erro, refaz-se a numeração toda referente àquele dia e a observação terá que ser redigida imediatamente após a lavratura daquele dia, ou antes do dia seguinte. É muito raro haver mais de três números repetidos, e se forem controlados diariamente não haverá repetição sem a possibilidade de observação extensa, escrita e renumeração imediata. Os casos de números repetidos geralmente acontecem quando há mudanças de página. Exemplo:

final de página: 1983/0147-10/11/1983 - um tapete Arraiolo, 100 x 200 cm, Portugal, 1947, doação Maria Afonsina de Souza, 14/10/1983.

Obs.: ---------------------------------------------------------

página seguinte: 1983/0147- 10/11/1983 - sopeira de louça, Macau, 25x30 x 4 cm, séc. XVII, doação Maria Afonsina de Souza, 17/10/1983.

1983/0148/ - 10/11/1983 - imagem de marfim, São Francisco Xavier, Macau, 12x6x3cm, séc. XVII, doação Antonio Rego.

Neste momento ao reler, vê -se o duplo número. Risca-se o segundo com traço fino verde e escreve-se embaixo, logo após o final do 1983/0148, Obs.: o número 1983/0147 supracitado foi cancelado por ser duplo e tomará o número logo a seguir que corresponderá à sopeira de louça 1983 / 0149 - 10/11/1983 - uma sopeira de louça, Macau, séc. XVII... O número 1983/0148 permanecerá como está.

Como já dissemos, a correção pode ser feita se ocorrer no mesmo dia ou antes de encerrar a próxima entrada. O mesmo comportamento será observa- do nos Livros de Empréstimo. Porém para uma boa segurança todo cuidado é pouco. E por isso recomendamos mais uma vez que se releia a lavratura anterior antes de iniciar uma nova; quando encerrá-la é aconselhável relê-la jun- tamente com a anterior. Cuidado especial deve ser sempre tomado nos inícios de páginas.

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PARTE III Da Documentação/Elementos Aprofundados para a Decodificação

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III - DA DOCUMENTAÇÃO: ELEMENTOS APROFUNDADOS PARA DECODIFICAÇÃO

1 — Considerações gerais

Como vimos, a primeira etapa da documentação é dedicada à identificação básica, - decodificação básica, já a segunda atem-se à análise de maior profundidade, decodificação de profundidade.

Na primeira, a peça foi registrada, foram elaborados os primeiros 'records' para sua identificação, bem como sobre a forma da transação efetuada para adquiri-la. Esta primeira etapa realizada sob a direção do coordenador do in- ventário envolveu além da análise ou indentificação básica, a medição, a nu- meração e a marcação, juntamente com os trabalhos anteriores da Comissão de Aceite.

Seja qual for o tipo de aquisição, depois de aceita, a peça passa então para a segunda etapa e portanto inteiramente às mãos do pessoal especializado, sob a direção do curador daquela peça. Mesmo as aquisições por empréstimo de- vem ficar sob a responsabilidade de um curador. Em suma, cada curador en- carregar-se-á de um certo número de peças de sua especialização sejam da coleção permanente, sejam peças oriundas de empréstimos.

Esta segunda etapa é comumente chamada de catalogação aprofundada ou classificação, pois nela são confeccionadas as fichas classificatórias que for- marão o Catálogo Geral, e serão organizados os diversos catálogos e índices.

Dentre as etapas da decodificação denomina-se catalogar o ato de identificar e relacionar bens culturais ou espécimens naturais através do seu estudo que poderá ter maior ou menor profundidade em sua análise e posterior fichamento. Este, com uma descrição completa e a localização da peça no tempo e no espaço, objetiva uma forma de identificá-la.

É denominada, genericamente, ficha de catálogo ou ficha catalográfica. qualquer ficha relativa à ordenação, análise ou classificação de peças de um acervo. Não sendo este nome específico a nenhum tipo determinado de ficha.

Chamam-se catálogos, os conjuntos de fichas devidamente ordenadas. Catálogo Geral é o conjunto total de fichas de diversos tipos e diferentes conteúdos. Este nome, por decorrência também é usado para designar a publicação mais característica do museu - o catálogo - que tem a mesma interpretação, porém mais extensa e em forma de publicação, como veremos na parte final deste livro.

Denomina-se classificar a segunda parte de análise, mais profunda, em sua decodificação da peça, tendo como ponto principal a ficha classificatória e as

deduções conseqüentes que dela se extraírem. Esta ficha é também denominada ficha de inventário museológico pois representa o enfoque museológico pleno, e uma prova disso é a demonstração da abrangência desta documenta- ção, classificando a peça, além de identificá-la.

O nome inventário museológico, porém, traz freqüentemente uma certa confusão, daí optarmos hoje pela denominação de classificação, para esta etapa da decodificação.

Quanto ao preenchimento da ficha classificatória, é da alçada do especia- lista, e deve ser feito de forma paulatina, acompanhando a pesquisa, cuja

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orientação deve ser multidisciplinar para atingir a necessária interdisciplinaridade.

Os primeiros dados nela anotados serão os da ficha de registro, ou do Livro de Registro (Tombo ou Empréstimo): sendo úteis também na pesquisa as anotações provenientes do Livro Diário, e de qualquer outra fonte existente.

A ficha classificatória ao ser preenchida deve contar sempre com a presença da peça, propiciando a leitura museológica e as diversas etapas de percepção, análise e dedução, que envolvem a classificação. Tal ficha tem obrigatoriamente um glossário para denominações (nomenclaturas) e um para o seu próprio preenchimento que devem estar sempre presentes e serem relidos ao se complementar a ficha. As convenções estabelecidas devem ser sempre ob- servadas (Ver Convenções).

Todas as fichas classificatórias, sejam mais ou menos profundas, abrangem mais ou menos extensamente as seguinte áreas:

— Identificação da peça e sua localização no museu. — História desta peça em função de sua participação no acervo do museu. — História desta peça em função de sua criação ou descobrimento no tempo e no espaço. — Descrição da peça quanto a sua característica física. — Descrição da peça quanto a seu conteúdo, seu uso, sua classificação, sua tipologia e respectivo detalhamento.

Não somente em extensão, de acordo com as instituições que dela se utilizam, como também em abrangência de peças de um mesmo acervo, quanto maior a padronização de uma ficha, mais extenso e rápido é o sistema de recuperação da informação. Porém, não adianta nem extensão nem rapidez, em detrimento de informações mais específicas, ou seja, mais detalhadas e objetivas. Daí o interesse de optarmos por áreas gerais similares referentes à identificação dos dois primeiros e abrir áreas diferenciais de forma específica relativa aos três últimos. Tudo isto de acordo com a carência equacionada a cada tipo de acervo.

Alguns especialistas adotam uma ficha extensiva, de fácil manejo, adequada a peças de museu tais como obras de arte e artefato, porém que permite também a documentação de espécimens de História Natural. Denomina-se ficha de objeto de museu ou de museália, é uma ficha de largo espectro, porém freqüentemente restrita quanto a seus instrumentos para a decodificação.

No entanto quando buscamos uma decodificação de maior profundidade, são estabelecidos sistemas integrados através da ação de estruturas básicas, com campos de equacionamento bastante definidos nas áreas de classificação específica dos diferentes temas.

Dissemos anteriormente que, quanto mais padronizarmos a ficha, mais rápida é a manipulação da informação, isto não impede que possamos aumentar o sistema específico de captação de informação. Daí abandonarmos a idéia de uma ficha geral de objeto de museu, com pouca especificidade nas três últimas áreas anteriormente citadas, e optarmos por um grupo de fichas que embora iguais nas duas primeiras áreas, nas demais são similares mas não iguais por terem sido equacionadas aos diversos tipos de acervo.

Devemos pois fazer uma estrutura comum para o sistema, e áreas de especialização equacionadas à classificação de cada tipo de coleção.

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Nada impede que o sistema seja de fácil manejo, de baixo custo, mas que preencha objetivamente as carências nas áreas específicas e permita um en- trosamento interdisciplinar além do das áreas comuns de apoio. 2 - Instrumentos de Captação: Classificação Genérica e Ficha Classificatória

Dá-se o nome de museália aos objetos de museu em geral. A classificação genérica da museália é sempre baseada na interpretação que ela recebe do instituidor do sistema de documentação.

No entanto é geralmente usada como ponto de partida a divisão básica e clara em duas grandes áreas:

Objetos feitos pelo homem e Objetos não feitos pelo homem

Neste sentido, e com freqüência, quando se menciona objeto, assume-se espécimen, artefato, ou qualquer outro tipo de peça. Todos estes nomes indicam uma unidade, existencial, seja realização da natureza: uma flor, um animal, seja do homem: uma pintura, uma roupa, um martelo, que no momento que entra no museu, passando a fazer parte do acervo, tornaram-se museália.

Numa consideração total temos, então,'dentro da museália, as duas divisões acima. Tal distinção é importantíssima. Áfinal trata-se de uma primeira e profunda diferenciação básica sob o ponto de vista de documentação, que permite um manejo fundamental.

Em princípio, conviria colocar todos os objetos não feitos pelo homem numa única ficha de forma objetiva, e os realizados por ele em outra. Ainda que possam ser feitas fichas comuns a ambos, nas áreas de registro e de ico- nografia, na ficha classificatória esta diferenciação é a base para um funcio- namento mais adequado e objetivo.

Tendo estas duas áreas básicas diferenciadas em pontos necessários e incisivas nos pontos de controle, a organização de um sistema é mais fácil.

A partir daí, dentro destas duas áreas, os setores específicos de documentação na ficha classificatória vão sendo enquadrados na ótica desejada, tendo sua nomenclatura e seu glossário estabelecidos.

Os objetos não feitos pelo homem abrangem as seguintes áreas: - espécimens da flora ou botânicos - espécimens da fauna ou zoológicos - espécimens geológicos - restos humanos - fósseis (estes apesar de poderem ser de origem botânica, zoológica, etc.

muitas vezes são colocados em fichas especiais para uma melhor adequação durante o processo documental).

Já os objetos feitos pelo homem freqüentemente são classificados de acor- do com seu uso ou função mais imediata e abrangem:

- objetos de uso pessoal, ex: uma carteira, um pince-nez, uma saia, um tapete (quando de uso pessoal) etc... - objetos de uso doméstico: uma tijela, um copo, um tapete (em sua função doméstica) etc... - objetos de uso profissional: um buril, um estetoscópio, uma espada, um tapete, etc...

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- objetos de arte: uma pintura, uma escultura, um tapete (em sua função estética) etc... - objetos rituais: um cibório, uma espada ritual, um tapete (em sua função ritual) etc... - objetos de proteção, defesa e combate: uma alabarda, um arco, um revolver, uma espada, um tapete (em sua função protetora) etc... - objetos industriais: uma máquina impressora, etc... - objetos de transporte: um trem, um carro, etc... - objetos de lazer e diversão: um baralho, um jogo de damas, etc... - objetos sociais de intercâmbio ou permuta: uma moeda, um selo, um tapete (em sua função de escambo na Pérsia Antiga por ex.) etc... - objetos de uso desconhecido: objetos que entram assim na documentação quando ainda não se sabe sua serventia. - documentos e livros - um Livro de Horas, o documento da Lei Áurea, etc... - estruturas arquitetônicas: um capitei, uma coluna, etc...

Os objetos, para efeito de documentação, são considerados integralmente, em suas partes, seus restos, seus fragmentos e ruínas.

Nada impede que um objeto possa ser enquadrado em mais de uma destas atribuições, ver o exemplo dado: o tapete, porém deve ser dada preferência àquela que se adapta à interpretação primordial do acervo do qual faz parte. As demais atribuições entram paulatinamente em palavras-chave, índices, observações, etc.

A clàssificação genérica é mais abrangente quando usada nos museus enciclopédicos, ou de carácter geral, onde o enfoque de equacionamento do acervo, é, portanto mais amplo. À medida que a área dc atuação do museu vai se especializando, o foco de interpretação também diminui seu campo, tornando-se mais específico e, em função disso, reduzindo sua ótica.

Portanto ao selecionarmos a classificação genérica de cada objeto, temos que optar pela mais importante e de maior objetividade no contexto do museu, e deixar que a multiplicidade de informes, contida no objeto, e decodificada pela ficha, seja recuperada através do uso de palavras-chave e índices remissivos.

Para este trabalho ser objetivo é preciso que o museu estabeleça: - estudo de profundidade sobre o acervo; - a definição da interpretação prioritária deste acervo e sua proposta filosófica; - o sistema de classificação; - a organização da listagem de nomenclatura ou nomenclátor; - o glossário sobre o método de utilização.

Assim, por exemplo, num museu de arte podemos pensar em instituir uma série de subclassificações, dependendo da sua proposta, após observação e estudo do acervo, analisando as conveniências e a mais extensa possibilidade de manipulação da informação. Por exemplo:

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O acervo quanto à sua forma de comunicação: escultura, pintura, gravura, tapeçaria... o acervo quanto à sua dimensão: plana (pintura, gravura ...) tridimensional ou volumosa (escultura, objeto ...)

ou quanto à sua cronologia: Pré-História, Proto-História, Idade Média...

ou ainda de acordo com o século: ...XIV, XVII, XVIII, ...

ou mesmo com o estilo: ... Renascença, Barroco, Neoclássico ...

ou mesmo relativo a autores: Aleijadinho, Portinari, Picasso, Debret, Gauguin ...

ou geográfica: América/Brasil/Rio de Janeiro Ásia/India/Goa Europa/Portugal/Algarve/Faro África/Moçambique, Cabo Verde etc...

ou à temática:

Retrato, auto-retrato, paisagem, cena histórica, cena do quotidiano etc...

Como vimos em relação aos exemplos, todas estas subclassificações ainda podem ser subdivididas e rearrumadas através da interpretação, de acordo com a necessidade e/ou o sentido que se pretende dar à escolha da interpretação básica ou principal, seguindo-se das demais. Para chegar-se a tal é preciso uma extensa amostragem para análise e seleção.

Exemplo:

Amostragem inicial

dimensão plana - pintura - óleo sobre tela Séc. XIX - Brasil - Rio de Janeiro - Paisagem - óleo sobre tela - Taunay Séc. XX - Brasil - Niterói - Paisagem - óleo sobre tela - A- Parreiras Séc. XX - Brasil - Salvador/Bahia - Paisagem - óleo sobre tela - Pancetti Séc. XX - Brasil - Minas Gerais - Paisagem - óleo sobre madeira - Guignard Paisagem - Taunay - óleo sobre tela - Rio de Janeiro

Ao compormos uma ficha devemos pensar sempre no escalonamento e prioridades de informações em relação à proposta de conteúdo. Por exemplo: ao compormos a ficha classificatória vemos que as informações são grupadas por conceitos, o que permite rápida visão de conjunto em cada área de informação. Já nas fichas de registro deve haver possibilidade de um rápido con- trole de indentificação.

Infelizmente não podemos dizer que daremos como exemplo fichas cuja validade se estenda exatamente a todos os museus de uma determinada especialidade, mas sim conteúdos passíveis de uso nos museus daquela especialidade. Baseados nos exemplos e na série de informações técnicas existentes devemos pensar numa proposta adequada àquele museu, ou sistema de museus, analisando o acervo de cada um. Se pararmos para estudar bem um todo

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poderemos realizar uma ficha de estrutura única que seja polivalente e usada de forma extensa, como sugeriu Yvonne Oddon no trabalho de fôlego que realizou para o Centro de Documentação do ICOM/UNESCO em 1971/1973.

Ela parte daquela estrutura que denominamos - Oddon - e vai aumentando as possibilidades de informação ao abrir área por área de cada tipo de acervo nas áreas não comuns. Esta ficha contou com nossa colaboração como esta- giária e posteriormente nossa interpretação por solicitação da autora.

Partindo desta proposta de Yvonne Oddon saíram todos os principais sistemas de documentação utilizados internacionalmente. Até nos sistemas informatizados mais sofisticados é sentida sua poderosa influência. Na sua simplicidade, Yvonne diz que seu sistema atenderia os museus pequenos e médios com coleções mistas. Hoje ele serve como base para sistemas extensos de museus enciclopédicos e mesmo dos especializados, independendo do tamanho. Poderíamos mesmo dizer que ele permitiu um aceleramento na informatização dos museus.

O sistema estrutural que temos utilizado (ver Mouseion/86) integra as áreas comuns e especifica as áreas diferenciais, permite uma manipulação maior e abrangente da ficha classificatória, aumentando a captação e o resgate de informes. Ele age como ponte para uma informatização rápida e profícua dos acervos, o que cada dia torna-se mais acessível a todos os museus, desde que a documentação museográfica esteja pronta. Mesmo aqueles que não possam tratar sua documentação informatizando-a, através dos índices e catálogos poderão ter também um bom acesso e cruzamento de informações.

Chamamos atenção para a adaptação de fichas de uma instituição para outra, onde um fator poderosíssimo que é o da reinterpretação dentro da proposta de cada instituição, geralmente categórica, inibindo a decodificação de certas áreas. Para obtermos um bom resultado, é preciso que as fichas de todas as especializações deixem sempre uma boa brecha para a interdisciplinaridade facilitando uma constante alimentação de novos informes e portanto futuros intercruzamentos e enriquecimentos.

Acrescentamos ainda que as fichas precisam ser gêmeas dos glossários, de outra forma não haverá possibilidade de chegar-se num futuro próximo à homogeneidade de informações requerida para a integração de um sistema..

É interessantíssimo observar a disparidade que aparece nas fichas classificatórias de um mesmo objeto, não só quando feita por profissionais de diferentes especialidades, mas também em relação a museus de diferentes propostas. Trata-se de uma problemática de interpretação envolvente que só a democrática abertura do conceito multidisciplinar permite que haja uma certa interação. Dizemos certa interação, pois a proposta do museu, sua tipologia estabelecida, age como fator inibidor desta multidisciplinaridade pois classifica o objeto dentro de sua própria interpretação.

Mesmo a área da ciência,que através da classificação especializada já existente deveria ter uma possibilidade de maior homogeneidade, peca pela falta

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de visão global, pois abandona informes da museália ambivalente que embora aparentemente sem interesse para sua área de interesse, poderiam gerar outros informes de grande serventia.

Exemplo: Instituidor do sistema Museu de História Natural

Objeto a ser classificado: Gravura de uma flor, realizada no século XIX, por um participante de missão estrangeira que veio ao Brasil.

- O museu geralmente se atem somente ao aspecto científico da flor e sua relação científica com a Missão. Todo o aspecto formal, histórico e de realização é abandonado, isto é, não é resgatado da peça. Porém, através da análise iconográfica do todo, e do esmiuçamento profundo dos detalhes, podem ser obtidos informes que enriqueceriam ainda mais as informações científicas já obtidas - dando uma visão mais extensa do todo.

Aspectos da ficha classificatória

Constitui o instrumento de documentação, ou seja o record de maior profundidade como captador de informes cujas alternativas são as mais diversas.

As melhores não só para a identificação completa como para dar a visão completa do objeto, intrínseca e extrinsecamente, tornam-se portanto indis- pensáveis para a segurança.

As vezes são denominadas fichas classificatórias de objetos de museu, interpretando indefinidamente artefatos e espécimens genericamente como objetos de museu, com muito poucos diferenciais, num conceito abrangente de fichas para a museália. Outras, são mais extensas e objetivas, possibilitando um melhor e maior equacionamento da ficha às demandas da museália e exigindo do instituidor do sistema de documentação museográfica um estudo do conjunto das peças a classificar e um bom equacionamento de seu instrumento: a ficha.

Mesmo quando são utilizados sistemas informatizados, ela deverá existir fisicamente, arquivada, coexistindo portanto com as informações contidas no software. Esta ficha deve ser anterior ao início do processo de informatização, podendo ser enriquecida continuamente com novos informes.

Deverá ser de papel grosso, sempre que possível antiácido, e de duplo padrão (v. no final, nas especificações). Hoje, não são mais utilizados desenhos e formas especiais, muito menos o papel colorido que nos tempos antigos visava identificar os vários tipos de fichas ou assuntos. A ficha deve ser simples, o conteúdo listado ordenadamente com os itens devidamente preenchidos, e deixados em branco os que não interessarem. O importante é o conteúdo. Esta ficha torna-se similar nos sistemas informatizados àquelas que sairão das impressoras. Quanto a estas também devem ter sempre um espécimen arquivado para consulta manual. No final deste capítulo nos deteremos em alguns exemplos de conteúdos (itens) já devidamente testados. Entre elas a Oddon I, e suas decorrências imediatas, a EKR-, e a MOUSEION 86.

3 — Instrumentos de Resgate: Catálogos, índices, Convenções

Apesar de vir do grego Katálogos - relação ou lista sumária, metódica e geralmente alfabética de pessoas e coisas, o catálogo adquiriu maiores

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proporções na sua relação com a museologia e a documentação.

Diz MDA (Museum Documentation Association - Inglaterra), em seu "Practical Museum Documentation" que a distinção entre um catálogo e um índice é mais filosófica do que prática. E que para cada coleção é-um bom princípio ter um único catálogo completo e uma série de índices com rápidas entradas. Uma entrada em um índice propicia o acesso ao 'record' completo sobre este item no catálogo. Desta forma, continua MDA, a documentação prevê o máximo acesso à informação disponível com o mínimo esforço de anotação.

Esta prática é a que também recomendamos, baseando o Catálogo Geral na ficha classificatória ampla e profunda como a sugerida e indexando as diversas áreas. Cada entrada tem o número de identificação da peça e a referência à área de acesso na ficha classificatória. O número e a ordenação numérica servem como apoio para todo o sistema e permitem a rápida recuperação. Assim diversos índices são estabelecidos.

Alguns especialistas no entanto referem-se como catálogos às fichas básicas de referência, ou seja, as fichas dos índices de referência, em suas diversas ordenações, sua organização com múltiplas interpretações - propiciando um melhor conhecimento do acervo, isto é, a formação dos diversos catálogos que darão origem às palavras chave ao ser informatizado, permitindo uma agilidade maior no cruzamento de informações.

Estes índices de referência são obrigatórios em todos os museus e devem abranger diversas áreas. Os dois primeiros tipos e imprescindíveis são o topográfico ou de localização da peça no museu, e o de classificação genérica. Seguem-se depois o de origem geográfica, o de autores ou fabricantes, o de doadores, o de estudiosos do assunto, o de materiais, o de jazidas e sítios arqueológicos, o de áreas etnográficas e de história natural, etc... conforme a necessidade dos museus.

Todos estes índices são organizados por ordem alfabética, para rápido acesso, e remetidos através do número de indentificação para o Catálogo Geral.

Exemplos: ficha de índice topográfico - por peça Estatueta de Tanagra - Psiché Sala I - vitrine A prateleira 1 - primeira à esquerda nº de Registro: EKR/1979/0454

ficha de índice topográfico - por local Vitrine A - Sala I – estatueta prateleira I – 1ª esq. Psiché - EKR/1979/0454

2ª esq. Eros - EKR/1979/0450 3ª esq. Sofocleana - EKR/1980/0872 4ª esq. Demeter (?) - EKR/1980/0791 etc...

Certos especialistas organizam também fichas grandes com plantas de cada sala de exposição ou reserva técnica de um museu, assinalando a localização de peças. São elementos essenciais para a segurança.

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Para os índices de referência como veremos também para outros tipos, não

são obrigatórias as fichas impressas. Podemos usar fichas comuns das que denominamos meio padrão - 16 x 11, 2 cm (ver Confecção de Fichas), de cartolina quadriculada. Geralmente são brancas com traço ou traços de cor (feitos com hidrocolor na beirada) dentro de uma convenção ou código pré-estabele- cido. A marcação verde e amarela para os catálogos principais (topográfico e classificação genérica) tem uso extenso internacionalmente. Outras cores também são usadas em listas ou em triângulos coloridos em cada uma das pontas de cima para identificação do tipo de catálogo de referência.

As fichas têm como chamada ou cabeçalho o conceito para o qual se realiza aquele índice.

Exemplos:

índice topográfico - são de dupla interpretação:

a) por peça: Debret, Jean Baptiste Gravura x 24 x 18 cm Localização: Sala Y Parede A - esquerda / em cima nº de Registro - MH/1982/0402

ou

b) por local: Sala Y Parede A Debret, J.B. - Gravura x - nº Reg. MH/1982/0402 Debret, J.B. - Gravura y – nº Reg. MH/1980/0201 Debret, J.B. - Gravura a – nº Reg. MH/1979/0045 Rugendas, M. - Gravura a – nº Reg. MH/1978/0021 Parede B Rugendas, M. - Gravura c – nº Reg. MH/1977/0001 etc... Parede C... etc...

índice por autores: dois tipos de fichas

a) Ficha conjunta Debret, Jean Baptiste (Paris 1768 - 1848) Gravura a - 24 x 18 cm – nº Reg. MH/1979/0045 Gravura b - 20 x 16 cm – nº Reg. MH/1979/0046 Gravura c - 24 x 18 cm - nº Reg. MH/1979/0081 Gravura d - 22 x 16 cm – nº Reg. MH/1979/0090 Gravura e ... etc...

b) Ficha individual Debret, Jean Baptiste (Paris 1768- 1848)

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Lundu 24 x 16 cm Litografia - 1821 nº Reg.

índice geográfico:

França Taunay, N.A. pintura óleo/tela 19 x 28 cm Título: Paisagem com Ponte nº de Reg. EK/1980/0024

índice por tema:

Marinha Castagneto, G.B. Pintura óleo/tela 12 x 22 cm Título: Marinha X nº de Reg. MS/1981/0015

Marinha Navarro da Costa, João pintura óleo/tela 29 x 20 cm Título: Marinha nº de Reg. MS/1982/0032

Vimos então que o cabeçalho emitindo o conceito básico vem em primeiro lugar, seguindo-se outros itens como título da obra e o número de registro, às vezes apenas o número do registro; e que podem ser feitas fichas individuais para índice de cada peça e também fichas remissivas com uma listagem mais abreviada contendo identificações básicas do autor e local. É obrigatório citar sempre ao lado do nome da peça o número de sen registro. Este número é mais importante até que o título, pois com ele chega-se num minuto ao dossiê total e a todos os detalhes.

Os índices são organizados dentro de sua concepção, em ordem alfabética ou cronológica dependendo da atribuição.

Exemplo: no índice de obras de um pintor.

O de Debret viria depois do pintor Castagneto mesmo no índice geral dos pintores. Mas dentro do índice da obra de Debret, as obras têm listagem cronológica em relação à data de criação ou também de ordem quanto ao seu registro no museu, ou ordem de entrada como acervo.

É alfabética a ordenação do índice Geral, mas é numérica a do Registro Geral de Inventário e Catálogo Geral, que representam a documentação completa do museu.

Como podemos ver, os diversos catálogos de referência são reunidos

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geralmente como um todo na ficha classificatória, ou seja, são referências a trechos da ficha classificatória e 'records' complementares e seu acesso é manipulado através dos índices. Com isto temos uma documentação geral formada dos dossiês completos de cada peça, organizados por ordem numérica compondo o Catálogo Geral. A partir dele, através de índices de referência, podem ser manipuladas informações que permitam recuperar os chamados pequenos catálogos. Mas não é preciso confeccionarmos diversas documentações suplementares, sem necessidade. Daí MDA falar sobre a interpretação dos catálogos. O concreto é o Catálogo Geral ou Arquivo Geral de dossiês compostos de toda documentação existente sobre cada peça fonte de 'records' que podem ser manipulados e rearrumados quando necessário através dos ín- dices.

A partir de então se optarmos pela informatização deste acervo o material estará apto para passar às mãos do especialista em informática que o colocará no sistema.

Como resultante da pesquisa oriunda da catalogação abrangente e classificatória sai a denominada Ficha de Catálogo Comentado ou Discursivo. Freqüentemente podendo ser considerada transitória dentro da constante reinterpretação da museália, nela se processa uma série de operações de raciocínio, dedução e detalhamento em relação à peça.

Este tipo de documentação é muito utilizado nos catálogos impressos referentes à exposição da qual a peça participa. Também é freqüente nos catálogos raisonné, e nas análises temáticas para teses e publicações.

Convenções

Define-se por convenções as regras estabelecidas como base para a interpretação de um acervo, dentro de um sistema de documentação, sendo portanto indispensáveis para o desempenho de toda a proposta.

Através destas convenções são definidos não apenas limites e interpretações, iniciando-se com a própria proposta de classificação quanto à sua interpretação, quanto à numeração, marcação e medição, como já vimos anteriormente, mas também a proposta de cada item da documentação, as definições de termos, e até o uso de abreviações, sistemática de lançamento de nomes, etc...

As citadas convenções quanto a classificação genérica, como já vimos anteriormente, são bastante complexas e carecem de um estudo profundo do acervo em seu universo, em harmonia com a filosofia da proposta da instituição.

Importantíssimas também, dentro da escala de prioridades, são as denominadas convenções primordiais ou básicas, e delas fazem parte a terminologia apropriada (nomenclaturas), seus glossários e índices.

A convenções são, portanto, essenciais em todo o processo de decodificação da museália.

Glossários e Nomenclaturas

Denomina-se Glossário dc Preenchimento as instruções convencionadas para o preenchimento de cada item de um instrumento de decodificação seja

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ele ficha, livro de registro ou documentos similares.

Quando se trata de livros de registro, e nestes englobamos o Livro de Tombo e os de Empréstimos, estes glossários ocupam o reverso da primeira folha, isto é, a página seguinte a do termo de abertura do livro e o anverso da segunda folha.

Tal tipo de glossário, por ser lançado num livro, tem que ser escrito à mão, de forma cuidadosa, em letra de forma pequenina e harmônica, sendo usada sempre tinta preta permanente. Quando possível deve ser usado normógrafo para assegurar a boa qualidade das letras.

Nas fichas de registro, os glossários de preenchimento costumam ser impressos na parte de trás. Por serem menores e menos detalhadas, estas fichas têm esta possibilidade de trazer o glossário na própria ficha, individualmente. O mesmo acontece com as fichas iconográficas e outras de informação mais restrita.

Embora mais extensas e detalhistas, geralmente composta de mais de uma folha, as fichas para empréstimo externo também carecem de glossários indi- viduais impressos na própria ficha, mais precisamente no corpo de cada folha, quase sempre atrás.

Para estes glossários incluídos como texto no corpo das fichas, aconselhamos o uso de letras minúsculas e espaços bem distribuídos. Nas fichas editadas com o uso de repografia, sugerimos para o glossário o uso de redução a um tamanho bem pequeno.

Nas fichas classificatórias, o glossário de preenchimento normalmente vem anexo, mas, em alguns casos, pode também vir impresso na parte de trás de cada folha. Quando anexo, é comum ser destinado um glossário para cada grupo de fichas, ou para cada especialista que trabalhe no assunto.

O essencial em todos os casos é que nenhuma ficha seja preenchida sem o acompanhamento do glossário correspondente. Nos glossários de preenchimento, geralmente os itens são descritos da seguinte forma:

Exemplo - item nº 01 - nome da instituição, refere-se ao nome da instituição instituidora do inventário, dar o nome completo, ou item nº 23 - autor - Dar o nome completo do autor, porém este item só pode ser usado se houver documentação comprobatória da autoria, se houver dúvida lançar no item nº 24. item nº 24 - atribuição - Dar o nome completo do autor, se for o caso da Escola a que é atribuída a obra. Só usar este item se houver dúvidas quanto à autoria, se houver documentação comprobatória da autoria usar o item nº 23. ou item 4 - outros números - Refere-se a outros números que a peça poderá ter tido (números antigos) nesta coleção ou em ou- tra, bem como números de ordenação (computadorização, catálogos, etc...) Não esquecer de usar números completos, incluindo ano e sigla.

Estes exemplos são gerais, cada instituição vai estabelecer suas próprias convenções para os glossários de preenchimento.

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Para que um objeto identificado possa expandir-se na ficha classificatória de forma objetiva e produtiva é necessário o estabelecimento de uma terminologia, isto é, de nomenclatura e suas respectivas definições.

No entanto, ainda que esses instrumentos tenham seu uso aumentado durante o preenchimento da ficha classificatória, ou seja, no momento em que o objeto é analisado e classificado, já haviam começado a tornar-se obrigatórios desde que foi iniciada a documentação. Pois assim que o objeto recebe uma denominação já estamos participando do nomenclátor, conjunto de nomenclaturas - necessitando suas listagens e suas definições.

Estas denominações objetivas, as nomenclaturas, são obrigatórias para o aperfeiçoamento do sistema documental e têm que ser bem analisadas e dosadas pois se de um lado podem se expandir, de outro disciplinam e sistematizam em sua utilização, tornando a linguagem homogênea. Como nomenclatura usam-se palavras básicas e restritas, mas que através da sinonímia atingem um universo em constante expansão. A consulta constante dos glossários faz com que isto seja feito de forma ordenada e objetiva.

Nomenclatura é pois o nome que damos tecnicamente à identificação de cada objeto dentro de uma terminologia internamente consistente e aceita de forma geral por um conjunto, seja numa área de especialização, seja uma instituição, etc... Isto é uma convenção estabelecida. A idéia inicial foi de Linneus como um sistema para identificação, isto é, uma terminologia para a classificação de espécimens de história natural, e vem sendo utilizada há muito tempo nos museus e outros centros desta especialização. Esta idéia foi reinterpretada e adaptada a diversas áreas da ciência, da técnica e da arte, entre elas as denominadas ciências de preservação e portanto a museologia. Ela vem sendo utilizada modernamente em relação aos objetos feitos pelo homem para possibilitar uma maior objetividade e agilidade na documentação.

Os nomendátors usados pelos museus no campo que ultrapassa a história natural, ainda restringem-se à interpretação de uma determinada área ou instituição. Entretanto, há tentativas de estabelecimento de uma nomenclatura de base internacional para objetos de museu. Para tal, estão sendo feitos estudos e testes de um sistema racional de prioridades atingindo a nomenclatura dos objetos feitos pelo homem. Mas ainda está muito longe chegar-se a um bom resultado. No momento, e talvez até por muito tempo, o que é imprescindível é que cada museu, instituição ou aglomerado de instituições organize sua própria nomenclatura, suas listagens, seu glossário de termos com a mesma obrigatoriedade que organiza seu glossário para preenchimento de fichas.

A nomenclatura é pois o nome selecionado para indicar uma determinada peça no sistema. Se de um lado o uso de uma nomenclatura padroniza, rejeitando o sinônimo exato no preenchimento da ficha, por outro ela aumenta a possibilidade de denominação específica e objetiva.

Cada nomenclatura deve ser acompanhada de sua definição, mais precisamente, a definição daquele termo naquela terminologia convencionada, proporcionando o aumento de informações que permite a recuperação cada vez maior da informação. Ao conjunto de nomenclaturas damos o nome de

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nomenclátor ou glossário nomenclátor, que deve possuir uma série de índices, permitindo um rápido acesso à informação. Estes índices devem ser remissivos e amplos em todos os sentidos para que possam atender às necessidades de forma rápida.

Para colocar o nomenclátor em funcionamento, devemos organizar, antes de tudo, o fichário de nomenclaturas denominado Arquivo Nomenclátor, onde são arquivadas fichas do tipo meio padrão quadriculadas contendo informações precisas: nomenclatura + definição, permitindo uma ampliação constante e um rápido manuseio.

A ficha de uma nova nomenclatura e sua definição ingressa sempre no conjunto (nomenclátor) quando a palavra é usada pela primeira vez. Para uma rápida apreensão da idéia, muitas vezes são também desenhados ou colocadas fotografias de exemplos. A nomenclatura não se restringe aos objetos, mas também atende a situações, materiais utilizados, etc... As vezes a palavra em- pregada é estrangeira, e pode ser nacionalizada (aportuguesada) ou não. Não se trata de falta de patriotismo a utilização de palavras estrangeiras ou aportuguesadas, mas sim de uma melhor e mais objetiva comunicação, quando não existe o termo na própria língua. Exemplos:

fidebeque - feed back - a recuperação de uma informação; a palavra é de origem inglesa aportuguesada, craquelê (port.) - craquelé (fr.) - o aparecimento de estrias ou pequenas rachaduras numa pintura; palavra de origem francesífaportuguesada.

foxing - o aparecimento no papel de manchas descoloridas, amarelas ou escuras, causadas por problemas relativos à ação do mofo nos sais de ferro, geralmente quando a umidade relativa é alta. A palavra é inglesa mesmo, recuperada pela nomenclatura local.

Denomina-se índice Nomenclátor as listagens ordenadas de nomenclaturas, e é o conjunto ordenado de termos ou palavras identificadoras usadas. Alguns especialistas também agregam as palavras que são operadas de forma remissiva.

Exemplos: com referência a objetos: copo (nomenclatura) vaso de água - ver copo (vaso de água deve ser usado de forma remissiva) cama (nomenclatura) leito (móvel) - ver cama (leito em função de mobiliário está sendo usado de forma remissiva)

com referência à conservação (nomenclatura): craquelê fenda rachadura foxing mofado etc...

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quanto ao mão/suporte: o meio é a técnica e o suporte é a base (ou material) na qual esta técnica é aplicada. pintura sobre madeira: óleo (meio) sobre madeira (suporte) tempera sobre madeira etc... pintura sobre tela: óleo (meio) sobre tela (suporte) etc..

Exemplo: nomenclatura com a respectiva definição

estatueta: estátua de pequeno porte, feita em série. Estatueta pode significar apenas estátua de pequeno porte, mas nesta convenção ela também indicará que é feita em série. 4 - Exemphficações

FICHA CLASSIFICATÓRIA POLIVALENTE - ODDON-1 (adaptável para diversos tipos de acervo) elaborada pelo Centro de Documentação UNESCO-ICOM

Conteúdo básico

1 Nº do objeto ........................... 4 Classificação...................... 5 Localização no museu ............

2 Instituição .................................................................................................................................

3 Proprietário ...............................................................................................................................

6 Local de origem ........................................................................................................................

7 Nome do objeto ou da espécie ..................................................................................................

8 Nome do autor ou classe, ordem, família, gênero ................................................................................................................

9 Materiais ...................................................................................................................................

10 Descrição, técnicas, título (se houver), assinatura, dimensões .................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................

11 Data, modo, fonte e lugar de aquisição .........................................................................................................................

12 Preço pago, avaliação, data (se houver)..............................................................................................................................

13 Coletor, missão....................................................................................................................

14 Grupo cultural ou étnico......................................................................................................

15 Função,uso,utilização..........................................................................................................

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16 Cronologia; dúvidas acerca da autenticidade ..................................................................................................................

17 Estilo, escola, influências representadas..................................................................................................................................

18 História...................................................................................................................................

19 Conservação, restauração, notas museográficas.......................................................................................................................

20 Documentação...................................................Código do museu ..............................................

Técnico responsável pela ficha: ..................................................... Negativo ...............................

"Para os museus mistos, a ficha classificatória polivalente, evoluindo para um sistema de rápido armazenamento e resgate destinado a facilitar a gestão das coleções, nos parece suficiente na maioria dos casos. Contudo um museólogo, especialista num determinado tipo de coleção, pode também utilizá-la com fichas complementares, decorrentes das rubricas numeradas do guia. Estas rubricas permitirão ao especialista anotar as informações suplementares indispensáveis à pesquisa, e, principalmente, graças à sua numeração, efetuar relações e comparações com os objetos ou espécimens de qualquer outra categoria. No entanto, os trabalhos destinados à pesquisa científica mais elevada e às coleções altamente especializadas ultrapassam o nível museográfico ao qual nos detemos nesta proposta.

Cabe aos especialistas comparar, avaliar e fazer sua escolha entre as diversas classificações já experimentadas, ou propor outras, levando em conta as necessidades da pesquisa a nível internacional. Daí não nos termos detido com maiores detalhes nos códigos de classificação.

Ê evidente que na maior parte dos casos a documentação recolhida sobre as coleções a catalogar nitidamente insuficiente, principalmente no que se refere aos dados antigos, a eterna preocupação dos museólogos.

Pessoal e tempo necessários para este trabalho são sempre mal previstos e insuficientes, e é mesmo quando nos lembramos que é mais útil ser preciso nos dados fatuais que eloqüente na interpretação. Será, pois, muitas vezes, como um memento que este guia poderá ser utilizado, e também e, principalmente, como um texto para ensinamento para os museólogos encarregados da documentação das coleções". Palavras de Yvonne Oddon, anotações feitas durante o estágio no ICOM, Unidade de formação profissional 1971-1973

EVOLUÇÃO DE UM SISTEMA PARA MUSEUS ESPECÍFICOS DECORRENTES DA ODDON I - (CIMCIM)

Itens para a Ficha de Identificação.

elaborada pelo CIMCIM (Comitê Internacional de Museus e Coleções de Instrumentos Musicais do ICOM)

Conteúdo básico Número do objeto no museu Número de inventário do coletor Nome do objeto ou espécimen

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Objeto coletado ( ) recebido ( ) comprado ( ) vendedor ou doador:

Localidade

Data de aquisição Nome do coletor

Viagem ou missão científica Preço

Artista

Origem

Grupo étnico ou espécie Material e técnica Função ou uso

Foto n° Negativo n° Foto inventário do coletor nº

Descrição e estado do objeto

Dimensões

Observações

Dossiê técnico nº

Adaptação do conteúdo estrutural da Ficha de Classificação para Acervos Polivalentes - ODDON I - elaborada pelo comitê Internacional do ICOM para Museus e Coleções de Instrumentos Musicais - CIMCIM

Conteúdo básico

IDENTIFICAÇÃO Nº de Inventário Instituição Propriedade

DESIGNAÇÃO

Nome do instrumento Nome vernácula Tradução literária

ORIGEM GEOGRÁFICA de produção de distribuição de utilização Origem duvidosa

GRUPO ÉTNICO OU CULTURAL Produtor Nome vernácula Distribuidor Nome vernácula Usuário Nome vernácula

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CONSTRUTOR OU ARTESÃO

Nome do construtor Assinatura Nacionalidade Marca Estatus Atribuição Artesões complementares

OFICINA: ESCOLA :

ÉPOCA :

CRONOLOGIA

Época de construção Época e tipo da aquisição original Objeto novo ou adquirido ( )

ESTILO

PEÇA NÃO ORIGINAL Reconstruída ( ) Data Transformada ( ) Data Reprodução ( ) Data Réplica ( ) Modelo ( ) Modelo aumentado ( ) Modelo reduzido ( ) Escala ( ) Falso ( )

HISTÓRIA

Propriedade no momento da aquisição Proprietários anteriores Executantes destacados

Detalhamento da ficha para instrumentos musicais anteriormente citada. CIMCIM

CLASSIFICAÇÃO Categoria principal Subcategoria

DADOS TÉCNICOS & DESCRITIVOS Principais materiais de que é feito Outros materiais Construção: técnicas Forma Dimensões gerais Descrição e dimensões dos elementos constitutivos Página:cores Ornamentação Características musicais

LOCALIZAÇÃO NO MUSEU (anotar com lápis) USO

Características gerais Lugar Período

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FOTOGRAFIA

Duração Freqüência Proibições Modalidades

Local e manutenção (para os usuários)

Executantes: usuários (idade, sexo, estatus, especialização)

O executante também é o construtor ( ) é um profissional ( ) Função (específica ou tradicional) Indeterminada ( ) Variável ( ) Além de musical ( ) No momento da execução

CARACTERÍSTICAS OU VALOR Localmente Para o museu DATA DE AQUISIÇÃO LOCAL DE AQUISIÇÃO TIPO & FONTE DE AQUISIÇÃO Compra ( ) Fonte Coleta ( ) Fonte Legado ( ) Fonte Intercâmbio ( ) Fonte Troca ( ) Fonte Objeto de empréstimo ( ) Fonte Objeto em depósito ( ) Fonte NOME DO ADQUIRENTE NOME DO IDENTIFICADOR

Preço eventual

ESTADO & CONSERVAÇÃO

No momento da aquisição ( ) Apta para sua execução ( )

Bom ( ) Regular ( ) Mau ( )

Incompleto Elementos que faltam Elementos incorporados Retocado ( ) Transformado ( ) Natureza da deterioração Tratamentos efetuados e datas

Pronto para sua execução ( data )

DOCUMENTAÇÃO : REFERÊNCIAS

Doc. iconográfica geral ( )

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Figuração em obra de arte: Pintura ( ) Desenho ( ) Escultura ( ) Tapeçaria ( ) Fotografia preto e branco ( ) A cor ( ) Negativo preto e branco ( ) A cor ( ) Cartão postal preto e branco ( ) Em cor ( ) Filme cinematográfico ( ) preto e banco ( ) A cor ( ) Diapositivo preto e branco ( ) A cor ( ) Gravação ( ) Som e tomada para vídeo ( )

Doe. bibliográfica

Catálogo de exposição permanente ( ) ..........................................................................................

Catálogo de exposição temporária ( ) .......................................................................................... Catálogo cientifico ( ) .......................................................................................................... Catálogo para venda ( ) .......................................................................................................

Texto publicado ( ) ...................................................................................................................... Manuscrito ou legado ( ) ..................................................................................................... Bibliografia ( ) ..............................................................................................................

FICHA REALIZADA POR ............................................................................................................. EM ....................................................................................................................................................

Trechos da EKR - 03 (gerada de Oddon I)

I - IDENTIFICAÇÃO

1 - Instituição

2 - Número de entrada

3 - Localização

4 - Restrições

5 - Número de microficha

6 - Fotografias

7 - Outros Números

8 - Outras datas

9 - Data Geral

10 - Número Geral

II - DESCRIÇÃO TÉCNICA

11 – Classe

12 - Meio/material

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13 - Suporte/Técnica

14 - Moldura/Pedestal

15 - Descrição Física

16 - Condições

17 – Restauração

18 - Quantidade

19 - Altura/Comprimento

20 - Largura/Diâmetro

21 - Profundidade

22 - Unidade Métrica

23 - Peso

24 - Unidade empregada

25 - Dimensões especiais

III-ASSUNTO e AUTOR

26 - Titulo

27 - Grupo/Séries/Edição

28 - Data/Período

29 - Escola

30 - Origem

31 - Assunto

32 - Motivos Decorativos

33 - Motivos Iconográficos

34 - Inscrições

35 - Assinatura

36 - Artista

37 - Atribuições

38 - Lugar de nascimento

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39 - Data de nascimento

40 - Data de morte

41 - Nacionalidade

42 - Outras informações biográficas

43 - Residência quando a obra foi executada

44 - Gravador

45 - Impressor

46 - Editor/Fundidor/Executor/Fabricante

47 - Outras Técnicas

IV – HISTÓRICO

48 - Atual Proprietário

49 - Número de Identificação do proprietário

50 - Fonte (Procedência direta em relação à aquisição)

51 - Modo de aquisição

52 - Data da aquisição

53 - Crédito mandatário

54 - Proveniência

55 - Exposições

56 - Publicações

57 - Outros Dados

58 - Anotações especiais

59 - Vinculação histórica — Fato

60 - Vinculação histórica — Chave

61 - Identificação do Inventariante

TRECHOS DE NOMENCLATURA E DO GLOSSÁRIO II referente ao sistema EKR-03 (usado para determinada coleção)

(Esta nomenclatura simples é usada em listagens rápidas, no dia-a-dia, mas apenas pelos mais experientes que não têm necessidade de consulta simultânea com o rio nomenclátor)

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Exemplo de listagem de nomenclatura

Bronze Ágata Argila

Cobre Alabastro Barbotina

Estanho Âmbar Caolim

Ferro Basalto Celadon

Latão Cristal Cerâmica

Ouro Granito Gesso

Platina Lápis Lazuli Grès

Prata Mármore Majólica

Ònix Porcelana

Pórfiro Terracota

Vidro

Carvalho Algodão

Cedro Linho

Cerejeira Lã

Ébano Seda

Jacarandá Couro

Mogno Marfim

Sicômoro Osso

Teca Papel

Vinhático Pergaminho

Exemplo de listagem quanto à condições de conservação:

Abrasão Fenda

Craquelê Foxing

Clivagem Irisão

Corrosão Lasca

Desbotamento Mofo

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Descoloração Pátina

Erosão Pentimento

Embranquecimento Rachadura

etc.... etc....

Exemplo de listagem quanto ao meio/técnica - área de pintura

afresco esmalte

aquarela óleo

guache pastel

encáustica têmpera (à base de ovo; ou de cola; nu de caseína - especificar)

etc... material sintético (resina acrílica, poliester, epoxy, etc..)

Exemplo de glossário nomenclátor:

Conservação:

pentimento: efeito na pintura relativo ao aumento da superfície translúcida nas partes superiores, fazendo emergir tons e/ou formas que estavam embaixo. Teoricamente é causado por uma modificação progressiva no índice de refração de um meio em óleo. Esta modificação é citada como ocorrendo sem perda de pigmento. À medida que o índice de refração aumenta, mais luz penetra através da camada pictórica, fazendo com que a pintura, o desenho, etc., das camadas mais inferiores apareçam.

fenda: em conservação usa-se este termo para significar uma rachadura que corre pelo veio da madeira, de cima até embaixo, formando uma abertura.

de material / suporte:

barbotina: suspensão opaca, cremosa, conseguida através da mistura de argila em pó com água.

quanto ao nome do objeto:

monstranza - ostensório gigante para uma pomposa exposição da óstia.

MOUSEION - 1986

Exemplo para uma documentação de coleta e identificação abrangente quanto ao seu atendimento pois visa atender ecomuseus, museus enciclopédicos, ou sistemas de museus integrados, podendo também ser utilizada individualmente por museus específicos de acordo com sua temática.

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MOUSEION 1986 Regras principais a serem seguidas, bem como itens necessários para as fichas de coleta.

1 - Cada peça do acervo receberá um número de Inventário Geral. Esta numeração será corrida a partir de 1, recebendo na frente o número do ano em que deu entrada no inventário do museu. Ex.: 1986/0001, etc...

2 - No final de cada ano, o número da frente, isto é, do ano, muda, mas o outro prossegue, ex. :1986/10034 (em 30.12.1986 e 1987/10035 em 2 de janeiro de 1987).

3 - Será portanto proibida a numeração era seqüência apenas anual, isto é, a que se encerra como o ano. Ex.: 1986/10033....1987/00001.

4 - As diversas partes de uma peça, isto é, de um todo, são enumeradas a, b, c, d,

5 - O número das peças que por questões especiais recebem baixa serão encerrados não serão dados jamais a outra peça.

6 - A Baixa só é concedida em casos muito especiais, com o consenso de toda a Comissão de Acervo.

7 - Os números de coleta são denominados "outros números", bem como os números de referência setorial.

8 - O número de inventário é dado pela direção geral do programa de inventário.

9 - Serão feitas fichas individuais para cada peça, inclusive em se tratando de peças iguais.

10 - Serão feitos vocabulários específicos para o acervo.

11 - As peças sempre que possível serão marcadas com tinta nanquim preta e isoladas com verniz incolor com uma camada em cima e embaixo (vernizes de bases diversas).

12 - A marcação deve ser colocada de acordo com as normas técnicas especializadas.

Itens que devem constar da ficha de objeto de museu

Nota: Pode ser utilizada para Arte com bom rendimento.

I - Identificação nome da instituição nº do inventário geral nº do empréstimo (se for o caso) nº do inventário na instituição de procedência (se houver) número da ficha setorial ou de coleta nome comum outro nome ou outros nomes título

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104

nome completo ou identificação classificada sistema identificador data da identificação

II - Produção/Criação método função da pessoa que produziu ou criou nome do produtor ou criador local de produção ou criação detalhe da produção ou criação data da produção ou criação

III - Coleta procedência: nome do local/detalhe/número do local latitude e longitude ( ) outras coordenadas ( ) valores & unidades (precisão) contexto/detalhe método de coleta nome do coletor data de coleta número de coleta

IV - Associação associação palavra-chave pessoa associada ( ) data associada ( ) atividade ( ) detalhe

V - Aquisição modo de aquisição procedência: adquirido de: adquirido em: data e local preço condições sim ( ) não ( ) de que tipo avaliação data de avaliação proveniência (dados sobre aquisições anteriores)

VI - Descrição I (função - forma) descrição tipológica: função descrição geral: parte: aspecto: descrição palavras-chave/detalhe cor ( ) decoração ( ) estrutura ( ) forma ( ) textura ( ) terminação ( ) estilo ( ) origem ( ) dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) comprimento ( )

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espessura ( ) diâmetro ( ) base ( ) peso ( ) outra ( ) valores & unidades (precisão) inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) método ( ) posição ( ) detalhe ( ) desvio ( ) adicionamento ( ) modificação ( ) detalhe ( )

VII - Descrição II (quanto a seu estado de conservação e material) condição física/detalhe e palavras-chave inteireza/detalhe materiais/detalhe e palavras-chave

VIII -Armazenamento local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) data do armazenamento ( ) inventariante data

IX - Processamento conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( ) método detalhe operador data referência cruzada

X - Classificação para documentação autor data título periódico ou publicação volume detalhe

XI - Observações

XII - Desenho ou fotografia

Glossário de utilização

Nota: A ficha pode ser preenchida paulatinamente. O item que não interessar ou que não for o caso deverá permanecer em branco.

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Identificação parte da ficha que contém dados relativos a identificação do objeto de museu.

− nome da instituição - refere-se ao nome da instituição instituidora do inventário geral do museu. Pode-se citar o nome da instituição, seu código, ou referência numérica. As peças podem dar entrada como pertencentes ao museu ou como empréstimo.

− número do inventário geral — número de registro do objeto de museu dentro desse inventário geral.

− número de empréstimo (se for o caso) — número dado ao objeto de museu pela instituição que recebe o empréstimo

− número de inventário na instituição de procedência (se houver) - número dado ao objeto de museu pela instituição da qual procede.

− número de ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o objeto recebeu em outras identificações, por ex.: número de identificação setorial, número de coleta.

nota: quando o objeto é composto de mais de uma parte, citar qual a parte que está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta pelo número de registro, seguido de a, b, c, d, etc... que indica as partes.

− nome comum - nome pelo qual é oficialmente conhecido.

− outro nome, outros nomes - é uma alternativa para um desempenho específico definido pelo seu tipo. Como tipo entende-se, por ex.: coloquial, dialeto, linguagens especiais, técnico, etc...

− título — caso haja um título, transcrevê-lo na forma original.

− nome completo ou identificação classificada - série de informações que ampliam o nome ou associam esta peça a uma classe particular de objetos. O nome completo é uma complementação do nome comum, que pode incluir palavras-chave que expressem conceitos que sirvam para definir o objeto. Estes conceitos podem referir-se aos materiais de que é feito o objeto, o período ou estilo, a forma , a função do objeto.

− Sistema - neste item deve-se fazer referência ao sistema de classificação usado.

− Identificador - o responsável pelo fornecimento destes dados e pela identificação do objeto.

− Data - data da entrada dos dados para identificação.

Produção/Criação estes itens fornecem informações sobre a produção e/ou criação do objeto.

Page 101: Museu - Aquisição_documentação

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− método — o método usado para produzir ou criar o objeto é uma palavra-chave, por ex.:

desenhar,

entalhar, modelar,

esculpir, pintar,

fundir, tecer,

gravar, tornear

gravar com água-forte, tricotar,

manufaturar, soldar, etc ..

− função da pessoa que produziu ou criou - deve ser indicada através de palavras-chave, como por ex.: artesão, artista, ceramista, desenhista, escultor, entalhador, fabricante (nome genérico), fundidor, fotógrafo, gravador, inventor, soldador, tecelão, torneiro, etc ..

O método de produção ou criação e a pessoa que realizou o objeto são dois conceitos que devem ser citados em conjunto. É melhor definir fabricante como um termo geral para indicar um artesão ou firma de pequena produção, e manufator como um termo geral para uma firma de produção em massa. No caso de artista aparece com sua especialização.

− nome do produtor ou criador — citar o nome da pessoa ou instituição que produziu ou criou o objeto (usar convenção para nomes).

− local de produção ou de criação - nome do local em que o objeto foi produzido ou criado (usar convenções para nomes de local).

− detalhe da produção ou criação — este item destina-se aos detalhes que possam ampliar as informações sobre a produção ou criação do objeto.

− data de produção ou criação — data em que o objeto foi produzido ou criado (usar convenções para datas).

Coleta esta parte inclui informações sobre o meio ambiente em que o objeto foi coletado e sobre o ato de coletar.

nota: esta seção é destinada aos objetos coletados em campo. Caso a, forma de aquisição seja outra, só preencher esta seção caso possa documentá-la.

− procedência - item que se refere à procedência do objeto.

− nome do local/detalhe - nome referente ao local e detalhes em que o objeto foi

Page 102: Museu - Aquisição_documentação

108

coletado. Deve-se fazer uma listagem de nomes de locais associados a detalhes, dentro da convenção estabelecida para nomes de locais. Deve-se incluir nesta informação o número do local dado a ele pelo coletor.

- latitude & longitude ( )

− outras coordenadas ( ) — As coordenadas da localidade devem ser expressas através da Latitude e Longitude, ou ainda através de Outras Coordenadas. Marcar com um X a parte que for utilizada.

- valores & unidades (precisão) A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e unidades, com precisão. Para indicar com precisão utilizar os termos: aproximado, pelo mapa, vago, ±.

- contexto/detalhe - usar palavras-chave e detalhes que descrevam o meio ambiente Referências devem ser feitas ao habitat ou estratigrafia do local, ou ainda ao ponto exato em que o objeto foi encontrado ou coletado.

- método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções como: resgate, escavação, in situ, achado de superfície. Não usar conceitos gerais como "achado", "coleta". Às vezes este item tem que ser deixado em branco.

- coletor — nome do encarregado da coleta (usar convenções para nomes).

- data - data de realização da coleta (convenções).

- número - número que recebe o objeto durante a coleta, achado ou número de outra coleção.

Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais como: registro de pessoas, lugares e atividades com que o objeto está relacionado.

- associação - as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação com que o objeto está relacionado.

- pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição ligada ao objeto.

- data associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a data com que o objeto está vinculado.

- atividade ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o objeto está vinculado.

- detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso

Page 103: Museu - Aquisição_documentação

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seja necessário. Usar palavras-chave, por ex.: Associação -palavras-chave: exposição - nome do conceitua lista, — título da exposição, — data da inauguração, — local de realização, — maiores detalhes.

Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do objeto pela Instituição.

- modo de aquisição - maneira pela qual o objeto foi adquirido. Usar convenções para palavras-chave: achaco, coleta de campo (arqueologia, ciências naturais, etnografia, história, etc. .), empréstimo, legado, transferência, troca.

Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.

- nota: em "Observação" e em "Documentação" anotar todos os documentos utilizados na aquisição ou sobre a mesma.

- procedência:

- adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou pessoa de que a instituição adquiriu o objeto. Colocar o nome e endereço (usar convenções para nomes).

- adquirido em: data e local da aquisição.

- preço - citar a quantia paga em caso de compra.

- condições:

sim ( )

não ( ) - citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada.

- de que tipo: citar o tipo de restrição feita, caso tenha havido, restrições quanto a empréstimo, quanto a fotografia, etc. Se preciso, colocar maiores detalhes em "Observações".

- avaliação - anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar documentos sobre a avaliação nas partes da ficha apropriadas.

- data - data em que foi efetuada a avaliação (usar convenções para datas).

- proveniência - citar as aquisições anteriores, se for o caso

-Descrição geral I este item refere-se às informações sobre a descrição do objeto com relação a sua função, aspectos descritivos em geral, e dimensões (forma). O uso das convenções e palavras-chave é recomendado.

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- descrição tipológica:

− função - através de convenções definir a função do objeto.

− materiais - utilizar o termo mais preciso para definir o tipo ou tipos de materiais que compõem o objeto. Estabelecer convenções internas.

− descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe — neste item citar e/ou marcar com um X todos os outros aspectos descritivos do objeto. Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do objeto. Por ex.: cor ( ) decoração ( ) estrutura ( ) forma ( ) textura ( ) terminação ( ) estilo ( ) origem ( ) cultura ( ).

dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) diâmetro ( ) peso ( ) outras ( ) - marcar com um X as dimensões tomadas do objeto.

- valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser fornecida através de unidades, usar de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto utilizar os seguintes termos ao lado das unidades: ex.: aproximada, estimada, precisa,±.

- inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) - este item refere-se ao tipo de marca que o objeto possui. Transcrever ou

descrever a inscrição ou marca.

- método citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e os conceitos tais como assinados e datados. Usar convenções, por ex.: assinado, autografado, com iniciais, datado, entalhado, etiqueta, gravado, impresso, relevo, aguada, aquarela, óleo, pincel, pintura, etc.

- posição neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve-se utilizar as seguintes convenções, ex.:

base (interna, externa) borda (interna, externa) corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito), etc..

- detalhe – complementar as informações através de maiores detalhes.

- desvio ( )

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adicionamento ( )

modificação ( ) - qualquer mudança verificada na tipologia do objeto deve ser indicada pelos termos citados, com maiores especificações através dos detalhes.

Desvio é utilizado quando o objeto tem características originais que diferem da norma aceita para este tipo de objeto.

Adicionamento - quando verifica-se que houve acréscimo em alguma parte do objeto.

Modificação — quando o original foi alterado depois de sua produção.

Descrição II a descrição de um objeto pode ser dividida em duas partes. Esta parte não se refere a certos dados como dimensões ou os resultados de uma análise. Ela diz respeito à condição física do objeto e aos materiais de que é feito.

- condições física/detalhe e palavras-chave - item referente a forma física do objeto, que pode ser definida através das seguintes palavras-chave, ex.: bom, danificado, excelente, frágil, quebrado, precário, reparado, torcido, usado.

- inteireza/detalhe neste item fazer referência se o objeto está completo ou incompleto. A distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois um objeto pode estar em perfeito estado de conservação, mais incompleto, isto é, faltando uma das partes de que é composto.

Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde o objeto está armazenado e a data em que ele foi guardado no local.

- local:

exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

- data do armazenamento - data em que o objeto foi guardado em determinado local.

- inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos dados contidos nesta ficha (usar convenções para nomes).

- data data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.

- nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.

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Processamento espaço da ficha reservado à informações sobre o processamento e tipo de documentação recebidos pelo objeto.

- método: Conservação ( ) Reprodução ( ) Outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada.

Citar com detalhes os tipos de processamento, a saber: Análise: química ( ) espectroscópica ( ) visual ( ) raio X ( ) Conservação: consolidação ( ) limpeza ( ) preservação ( ) reparo ( ) restauro ( ) Preparação: corte ( ) secção ( ) Reprodução: molde ( ) modelagem ( )

desenho ( ) pintura ( ) fotografia: preto & branco ( )

a cor ( ) negativo ( ) diapositivo ( ).

- detalhes - ver acima os detalhes de método e complementá-los caso seja necessário.

- operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo processamento.

- Data - data em que se deu o processamento.

- detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados.

- referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. Para indicar referência cruzada usa-se o código da instituição, mais o elemento de separação (:) mais o número de identificação.

Classificação para documentação

parte da ficha destinada a conter dados sobre a documentação citada sobre o objeto ou durante a confecção da ficha. O documento pode ser uma ficha, um livro, artigo, anotações de campo, um mapa, uma fotografia anterior, uma carta, etc... Deve-se citar também a que parte da ficha esta documentação se refere, indicando-se qual o tipo de documentação utilizada, isto é, se é, por ex.: descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, nominação. Itens a serem citados: autor, título do livro ou da publicação, nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, etc ...).

Page 107: Museu - Aquisição_documentação

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Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto. Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou um resumo sobre o objeto.

Desenho ou fotografia local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto.

Itens que devem constar da ficha para espécimen geológicos

I - Identificação

nome da instituição número de inventário geral número da ficha setorial ou de coleta (outros números) nome do espécimen (comum) nome do espécimen (científico) ou identificação classificada: corrente ( ) etiqueta ( ) outro ( ) sistema categoria identificador data de identificação

II - Coleta

procedência: nomes do local/detalhe latitude e longitude ( ) outras coordenadas ( ) valores & unidades (precisão) altitude ( ) depressão ( ) valores & unidades (precisão) palavra-chave para estratigrafia / detalhe

complexo ( ) zona ( ) rocha ( ) idade ( ) estratigrafia / detalhe método de coleta dàta em que foi efetuada a coleta coletor número de coleta

III Armazenamento

local: exposição reserva técnica

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outro data do armazenamento inventariante data

IV - Aquisição

modo de aquisição adquirido de: adquirido em: data e local preço condições sim ( ) não ( ) de que tipo avaliação data de avaliação

V - Descrição

Condição física / detalhe e palavra-chave inteireza / detalhe dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) espessura ( ) peso ( ) outras ( ) valor & unidades (precisão) parte: aspecto: descrição palavra-chave / detalhe cor ( ) forma ( )

VI - Processamento

conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( ) método operador data detalhes referência cruzada

VII – Associação associação palavra-chave pessoa associada ( ) data associada ( ) atividade ( ) detalhe ( )

VIII - Classificação para documentação

autor data título periódico ou publicações

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volume detalhe

IX - Observações

X - Desenho ou foto (6x9)

Glossário de Utilização — materiais geológicos

Nota: os materiais geológicos são peculiares, pois, freqüentemente, em caso de coleta, a origem e a procedência são a mesma, salvo em poucos casos como lavas, meteoritos, etc.

Os materiais fósseis também podem ser registrados nas fichas de História Natural dependendo da convenção estabelecida.

Devem ser também estabelecidas convenções para nomes próprios, nomes de lugares, datas, elementos de separação e para listagem de palavras-chave (ver Convenções).

Todas as palavras da ficha que foram utilizadas para formar índices devem ser sublinhadas ou riscadas com lápis de cor ou tinta colorida.

Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação do espécimen.

− nome da instituição — refere-se ao nome da instituição a qual pertence o espécimen pode-se citar o nome da instituição, seu código ou referência numérica.

− número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o espécimen recebeu em outras identificações, tais como números de identificação setorial, números de coleta, etc...

− número de inventário geral - número de registro do espécimen dentro do inventário geral

− nome do espécimen (comum) — nome simples ou aquele pelo qual o espécimen é conhecido na região.

- nome do espécimen (científico) - ou de identificação classificada. Toma-se como base o nome científico do espécimen em toda a documentação a ele relacionada.

− nota: restrições - os nomes dos espécimens (científico) - ou comum constituem uma descrição formalizada e devem ser restritos a tais conceitos. Qualquer descrição detalhada do espécimen e sua forma devem ser incluídos na parte relativa à descrição nesta ficha.

− forma - este item refere-se à aparência física do espécimen, ou seu modelo, formato ou método de preservação. Deve-se estabelecer convenções tais como: (exemplos)

artifical fóssil montado

bloco fotografia núcleo

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concha fragmento polido

cristal impressão réplica

diapositivo modelo secção

esqueleto molde transferência

- identificação classificada - série de elementos descritivos que associam o espécimen que está sendo fichado com uma classe particular de espécimen . Estabelecer uma lista de palavras-chave dentro de uma ordem hieráquica, do geral para o particular. Preceder o gênero pelo nome da família ou de um grupo mais categorizado. Sublinhar o gênero, espécie e nomes triviais. Ex. Schwagerinidae Triticites arcticus.

Esta identificação classificada deve ser citada usando-se um nome constante do arquivo (o mais recente dado espécimen), o nome que consta da etiqueta, outro nome. Marcar com um X o nome utilizado, pode-se também utilizar mais de um. Definem Longitude e Latitude. Se outras coordenadas forem usadas, marcar com um X.

− valores & unidades (precisão) - A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e unidades, com precisão. Por esta razão usam-se os termos: aproximada, pelo mapa, ±.

− altitude ( ) depressão ( ) outras posições ( ) - a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos:

Altitude, Depressão ou Outras Posições. Marcar com um X a parte utilizada.

− valores & unidades (precisão) - a leitura da posição deve ser feita através de valores e unidades, com precisão. Por esta razão usam-se os termos: aproximada, pelo mapa, vago, ±.

- altitude ( ) depressão ( ) outras posições ( ) - a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos:

Altitude, Depressão ou Outras Posições. Marcar com um X a parte utilizada.

- valores & unidades (precisão) —a leitura da posição deve ser feita citando os termos em valores e unidades, com precisão. A precisão é detalhada com relação ao valor, através dos termos: precisa, vaga, de acordo com o mapa, ±.

- estratigrafia / detalhe — palavra-chave para estratigrafia - colocar notas sobre a estratigrafia do local, que pode ser indicada através dos termos: complexo ( ) rocha ( ) zona ( )

corrente ( ) etiqueta ( ) outra ( )

Page 111: Museu - Aquisição_documentação

117

idade ( )

Marcar com um X as partes utilizadas. Quanto ao detalhe este serve para complementar a informação e deve estar relacionado com o nome mais geral do local.

− método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções, como: in situ.

− sistema — refere-se ao sistema classificatório em que a identificação é baseada, neste caso o geológico. - categoria — define a importância do nome deste espécimen.

Por ex. citado, figurado, holotipo, tipo, paratipo.

− Identificador — citar o nome da pessoa que identificou o espécimen. Utilizar as convenções para nomes próprios.

− data - data de identificação do espécimen. Usar as convenções para datas.

Coleta esta parte inclui informações sobre o meio ambiente em que o espécimen foi coletado e sobre o ato de coletar.

- nota: restrições: esta seção é destinada apenas aos espécimen coletados em campo

− procedência - item que se refere à procedência do espécimen.

− nome do local / detalhe - nome referente ao local e detalhes em que o espécimen foi coletado. Deve-se fazer uma listagem de nomes de locais associados a detalhes, dentro da convenção estabelecida para nomes de locais. Deve-se incluir nesta informação o número do local dado a ele pelo coletor.

latitude e longitude ( ) outras coordenadas ( ) — As coordenadas da localidade devem ser expressas através de termos

que definam Longitude. Se outras coordenadas forem usadas, suprimir Longitude e Latitude e citar as outras coordenadas.

— outra posição a outra posição deve ser indicada através dos termos: Altitude, Depressão ou Outra posição. Os números são expressos em unidades com a maior precisão possível. Quando os termos Altitude e/ou Depressão não forem utilizados, preencher o item Outra Posição, como por ex.: altura da base do rochedo.

− estratigrafia da localidade - pode ser indicada através dos seguintes termos: Complexo — complexo geológico, Rocha — unidade rochosa, Zona - divisão bioestratigráfica, Idade - idade relativa. Os detalhes da estratigrafia devem também ser citados.

− localidade/detalhe - observações sobre o local de coleta.

Page 112: Museu - Aquisição_documentação

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− informações sobre o ato de coleta:

− método de coleta — para descrever o método de coleta utilizar os seguintes termos:

in situ, núcleo, draga, etc. .

− coletor - nome do encarregado da coleta (usar convenções para datas).

− número da coleta - número dado ao espécimen durante a coleta ou achado.

Armazenamento parte da ficha que contém dados referentes ao local onde a peça está armazenada e a data em que ele foi armazenada.

− local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

− data - data em que a peça foi armazenada em determinado local.

− inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos dados contidos na ficha (utilizar convenções para nomes).

− data — data em que foi feito o registro do espécimen nesta ficha.

− nota: as fichas antigas devem ser conservadas como material para referência.

Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do espécimen pela instituição.

− modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para palavras-chave e detalhes. Ex. Palavras-chave: achado, coleta de campo, compra, doação, empréstimo, legado, transferência, troca.

Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.

− nota: em "Observações" e "Documentação" citar documentos utilizados na aquisição, sobre a mesma.

− adquirido de: procedência - nome do proprietário anterior (pessoa ou instituição).

− adquirido em: data e local de aquisição.

− preço — citar a quantia paga em caso de compra.

− condições sim ( ) não ( ) - citar se durante o processo de aquisição do espécimen foram feitas

restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada.

− de que Ex. de restrições: quanto a fotografia, Copyright, empréstimo, tipo - etc.

Page 113: Museu - Aquisição_documentação

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- nota: maiores detalhes colocar em "Observações.

− avaliação — anotação sobre a quantia em que foi avaliado o espécimen.

− data - data de avaliação (convenções para data)

Descrição a descrição de um espécimen pode ser dividida em um determinado número, de informações que devem ser citadas de forma suscinta.

− condições físicas / detalhe e palavra-chave - item referente à forma física do objeto, que deve ser citada através das seguintes palavras-chave: bom, danificado, frágil, quebrado, precário, ruim, torcido, excelente.

− inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o espécimen está completo ou não. A distinção entre completo e condição física deve ser observada - um espécimen pode estar em perfeitas condições, mas incompleto.

− dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) espessura ( ) peso ( ) comprimento ( ) diâmetro ( ) outras ( ) - marcar com um X as dimensões domadas.

− valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser feita através de unidades, de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto utilizar os termos seguintes, ao lado das unidades: aproximada, estimada, precisa, ±.

− parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe -

este item refere-se à descrição geral do espécimen, utilizando-se outros aspectos que complementam a descrição. Esta pode se referir ao todo ou a parte do espécimen. Convenções utilizadas: cor, decoração, dimensão, estrutura, fase, forma, idade, materiais. Em "Documentação" ou em "Observações" anotar os documentos relativos a esta parte. Marcar com um X as partes utilizadas.

Processamento espaço da ficha reservado à informação sobre o processamento e documentação recebidos pelo espécimen.

Marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os tipos de processamento, a saber:

Análise: química ( ) espectroscópica ( ) visual ( ) raio X ( )

Conservação:

consolidação ( ) limpeza ( )

preservação ( ) reparo ( )

restauração ( )

Cor ( ) forma ( ) fase ( ) etc..

- método: - Conservação ( ) - Reprodução ( ) - Outros/detalhes ( )

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Datação: carbono radioativo ( )

dendrocronologia ( ) termoluminescência ( ) outro ( )

Preparação: corte ( ) secção ( ) taxidermia ( )

Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) desenho ( ) pintura ( ) fotografia: preto & branco ( ) a cor ( ) negativo ( ) diapositivo ( )

− operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis.

− data - data em que se deu o processamento.

− detalhes — maiores dados complementativos sobre operador e a data.

− referência cruzada - refere-se à inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. Para indicar a referência cruzada usa-se o código da instituição, o elemento de separação ( : ) e o número de identificação.

Associação este item contém informações ligadas à história do espécimen, tais como: registro de pessoas, lugares e atividades a que o espécimen está relacionado.

− associação - as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação palavra-chave de associação com que o espécimen está relacionado.

− pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição ligada ao espécimen.

− data associada ( ) — marcar com um X se for o caso , e citar a data com que o espécimen está associado.

− atividade ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o espécimen está vinculado.

− detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. Usar palavras-chave, por ex.: Associação - palavra-chave: exposição − nome do conceitualista, − título da exposição, − data da inauguração, − local de realização, − maiores detalhes.

Classificação para Documentação neste espaço, citar os documentos referentes ao espécimen ou

que foram usados durante a confecção da ficha. O documento

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pode ser um livro, um artigo, anotações, um mapa, fotografia anterior, uma carta, etc... Deve-se' citar também a que parte da ficha a documentação se refere, indicando-se o tipo de documento utilizado (descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, nominação). Itens a serem citados: nome do autor, título do livro ou artigo, periódico ou publicação, nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, etc.)

Observações Neste espaço citar quaisquer informações a mais sobre o espécimen. Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou resumo do espécimen.

Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x ( ) do espécimen.

Itens que devem constar da ficha para espécimen de história natural Fauna e Flora

I - Identificação nome da instituição número da ficha setorial ou de coleta (Outros números) número de inventário geral nome do espécimen (comum) nome do espécimen (científico) forma sexo idade fase identificação classificada corrente ( ) etiqueta ( ) outro ( ) sistema categoria identificador data da identificação

II - Coleta

procedência: nome do local / detalhe / número do local latitude e longitude ( ) outras coordenadas ( ) valores & unidades (precisão) habitat/detalhe localidade método de coleta coletor data da coleta número da coleta

III - Armazenamento

local: exposição ( )

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reserva técnica ( ) outro ( ) data do armazenamento inventariante data

IV - Aquisição

modo de aquisição adquirido de: adquirido em: data e local preço condições sim ( ) não ( ) de que tipo avaliação data de avaliação

V - Descrição

condição física/detalhe e palavras-chave inteireza/detalhe dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) espessura ( ) peso ( ) outras ( ) valores & unidades (precisão) parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe cor ( ) forma ( )

VI - Processamento

conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( ) método detalhe operador data detalhes referência cruzada

VII — Associação

associação palavra-chave pessoa associada ( ) data associada ( ) atividade ( ) detalhe ( )

VIII - Classificação para documentação

autor

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data título periódico ou publicações volume detalhe

IX - Observações

X - Desenho ou fotografia (6 x 9)

Glossário de Utilização

Identificação - parte da ficha que contém dados relacionados com a identificação do espécimen.

− nome da instituição — refere-se ao nome da instituição a qual pertence o espécimem. Pode-se citar o nome da instituição, seu código ou referência numérica.

− número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o espécimen recebeu em outras identificações, por exemplo: número de identificação setorial, número de coleta, etc..

− número de inventário geral - número de registro do espécimen dentro do inventário geral

− nome do espécimen — nome simples ou aquele pelo qual é conhecido na região. (comum)

- nome do espécimen (científico) — ou de identificação classificada. Toma-se como base o nome científico do espécimen em toda a documentação a ele relacionada.

− nota: restrições - os nomes dos espécimens (científico) ou comum constituem uma descrição formalizada e devem ser restritos a tais conceitos. Qualquer descrição detalhada do espécimen e sua forma deve ser incluída na parte relativa à descrição nesta ficha.

- forma este item refere-se à aparência física do espécimen, formato ou método de preservação. Deve-se estabelecer convenções tais como: (exemplos)

artificial herbário seco concha impressão úmido

conjunto molde corpo montagem crânio pele esqueleto prensado fragmento secção

Não utilizar detalhes sobre a preservação, sobre a condição física do espécimen, nem sobre o nome do espécimen.

- sexo indicar este item usando o nome por extenso ou uma inicial:

Page 118: Museu - Aquisição_documentação

124

M masculino F feminino I indeterminado

— idade — item que se refere à idade do espécimen. Para indicá-la poder-se usar um número ou então uma palavra-chave, ex. Anfíbio: ovo, larva, jovem, adulto; Artropode: ovo, larva, ninfa, magalopa, nauplius, Cypris, Protoninfa, Deuteroninfa, Subimago, Imago, adulto; Mamíferos: infantil, feto, jovem, adulto; Pássaros: ovo, ninho, imaturo, jovem, adulto,recém-emplumado; Répteis: ovo, jovem, adulto.

— fase — citar uma palavra-chave que descreva a forma polimórfica ou fase: casta, plumagem, soldado (térmita), eclipse (ave).

— identificação classificada - série de elementos descritivos que associam o espécimen que está sendo fichado com uma classe particular de espécimens. Estabelecer uma lista de palavras-chave, dentro de uma ordem hierárquica do geral para o particular.

EX. Mollusca Bivalvia Pectinidae Angiosperma Ranuculaceae Ranunculus Bulbosus (nestes exemplos não

há referência à taxinomia)

Esta identificação classificada deve ser citada usando-se um nome corrente ou um nome constante do arquivo (o mais recente dado ao espécimen), o nome que consta da etiqueta, outro nome. Marcar com um X o nome utilizado, pode-se também utilizar mais de um ...........................................................

refere-se ao sistema classificatório em que a identificação é baseada. Ed. sistemas: botânico, zoológico. No caso das coleções mistas não há necessidade de completar este item. Listas, tratados, flora, etc. não constituem sistemas de classificação (e não são válidos), porém podem ser citados como documentos.

item que define a importância do nome de espécimen em tela.

Termos incluídos: citado, figurado, tipo, holotipo. As designações devem se restringir às usadas pelos códigos botânico e zoológico.

— identificado - citar o nome da pessoa que identificou o espécimen. Utilizar as convenções para nomes próprios.

— data - citar a data em que foi realizada a identificação, utilizando as convenções para datas.

corrente ( ) etiqueta ( ) outro ( )

- sistema -

- categoria -

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125

— nota: anotar no item "Documentação" os documentos referentes a este item.

Coleta parte da ficha que se refere aos espécimens coletados no campo

procedência: item que se refere à proveniência do espécimen.

todos os nomes do local e detalhes a eles associados de- vem ser listados. Somente utilizar como palavras-chave os nomes que podem ser encontrados no mapa. Uma ordem hierárquica deve ser utilizada para os nomes dos locais. Ex. Reservatório (lado sul). o número do local refere-se ao código numérico estabelecido para designar determinado local. Este código é estabelecido pelo coletor.

− latitude e longitude ( ) outras coordenadas ( ) — As coordenadas da localidade devem ser expressas através da Latitude

e Longitude, ou ainda através de Outras Coordenadas. Marcar com um X a parte que for utilizada.

valores & unidades (precisão) — A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e unidades, com precisão. Para indicar precisão utilizar os termos: aproximado, pelo mapa, vago, ±.

altitude ( ) depressão ( ) outras posições ( ) — a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos:

Altitude, Depressão ou Outra Posição. Marcar com um X a parte que for utilizada.

valores & unidades (precisão) - a leitura da posição deve ser feita citando os termos em valores e unidades . A precisão é detalhada com relação ao valor, através dos termos: através de mapa, precisa, ±.

-habitat / detalhe - o habitat de uma localidade é registrado através de convenções.

Ex. aquático, ácido, básico, cultivado, duna, floresta, fluvial, marítimo, montanha, não classificável, neutro, pântano, parasítico, rochedo, etc. Ex: parasítico & Rattus rattus (Le. o espécimen é um parasita que dá no Rattus rattus) Detalhe - informação complementar sobre a localidade.

− método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções: resgate, morto em cativeiro, armadilha, ninho, etc. Não usar conceitos gerais como "achado", "coleta". Às vezes este item tem que ser deixado em branco.

− coletor — nome do encarregado da coleta (usar convenções para nomes).

− data - data de realização da coleta (convenções)

- nome do local - detalhe / número do local

Page 120: Museu - Aquisição_documentação

126

− número da coleta - número que recebe o espécimen durante a coleta ou achado aparece também em "outros números".

Armazenamento - esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde a peça está armazenada e data em que ela foi armazenada.

− local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

− data — data em que a peça foi guardada em determinado local.

− inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos dados contidos nesta ficha (utilizar convenções para nomes próprios)

− data — data em que foi feito o registro do espécimen nesta ficha.

− nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.

Aquisição - parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do espécimen pela instituição.

− modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para palavras-chave e detalhes. Ex. Palavras-chave: achado, coleta de campo, compra, doação, empréstimo, legado, transferência, troca. Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.

-nota: em "Observação" e "Documentação" citar documentos utilizados na aquisição, ou sobre a mesma.

− adquirido de: procedência - nome do proprietário anterior (pessoa ou instituição)

− adquirido em: data e local da aquisição.

− preço — citar se durante o processo de aquisição do espécimen foram feitas restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada. Ex. de restrições: quanto à fotografia, copyright, empréstimo, etc.

− nota: maiores detalhes colocar em "Observações".

− avaliação — anotação sobre a quantidade em que foi avaliado o espécimen.

− data - data da avaliação (convenções para data)

Descrição a descrição de um espécimen pode ser divida em um determinado número de informações que devem ser citadas de forma suscinta.

− condição física/detalhe e

Page 121: Museu - Aquisição_documentação

127

palavra-chave - item referente à forma física em que se encontra o espécimen, que deve ser citada através das seguintes palavras-chave: bom, danificado, frágil, quebrado, precário, ruim, usado, torcido, excelente.

inteireza/ detalhe - neste item fazer referência se o espécimen está completo ou não. A distinção entre completo e condição física deve ser observada - um espécimen pode estar em perfeitas condições, mas incompleto.

− dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) espessura ( ) peso ( ) outras ( ) — marcar com um X as dimensões tomadas. diâmetro ( )

− valores & unidades (precisão) — a representação das dimensões deve ser feita através de unidades, de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto utilizar os termos seguintes, ao lado das unidades: aproximada, estimada, precisa, ±.

− parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe -

este item refere-se à descrição geral do espécimen, utilizando-se outros aspectos que completam a descrição. Esta pode se referir ao todo ou a parte do espécimen. Convenções utilizadas: cor, decoração, dimensão, estrutura, fase, forma, idade, materiais. Em "Documentação" ou em "Observações" anotar os documentos relativos a esta parte. Marcar com um X as partes utilizadas.

Processamento espaço da ficha reservado à informações

− método: − Conservação sobre o processamento e documentação recebidos pelo espécimen ( ) Marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os Reprodução tipos de processamento, a saber: Outros ( ) Análise: química ( ) espectroscópia ( )

visual ( ) raio X ( ) Conservação: consolidação ( ) limpeza ( ) preservação ( ) reparo ( ) restauração ( ) Datação: Carbono radioativo ( ) dendrocronologia ( ) termoluminescência ( ) outro ( ) Preparação: corte ( ) secção ( ) taxidermia ( ) Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) desenho ( ) pintura ( ) fotografia ( ): preto & branco ( ) a cor ( ) negativo ( ) diapositivo ( )

− detalhe - ver acima

-operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis.

Cor ( ) forma ( ) fase ( ) etc..

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128

− data — data em que se deu o processamento.

− detalhes — maiores dados complementativos sobre o operador e a data.

− referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. Para indicar a referência cruzada usa-se o código da instituição, o elemento de separação (:), e o número de identificação.

Associação este item contém informações à história do espécimen, tais como: registro de pessoas, lugares e atividades a que o espécimen está relacionado.

— associação —

palavra-chave — as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação com que o espécimen está relacionado.

— pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição ligada ao espécimen.

— data associada ( ) — marcar com um X se for o caso, e citar a data com que o espécimen está vinculado.

— atividade ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o espécimen está associado.

— detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. Usar palavras-chave, por ex: Associação - palavra-chave : exposição − nome do conceitualista, − título da exposição, − data da inauguração, − local de realização, − maiores detalhes.

Classificação para Documentação

neste espaço, citar os documentos referentes ao espécimen ou que foram usados durante a confecção da ficha. O documento pode ser um livro, um artigo, anotações, um mapa, fotografia anterior, uma carta, etc. Deve-se citar também a que parte da ficha a documentação se refere, indicando-se o tipo de documento utilizado (descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, nominação)

Itens a serem citados: nome do autor, título do livro ou artigo, periódico ou publicação, nome do editor, volume , data, detalhes (páginas, prancha, mapas, etc.).

Observações Neste espaço citar quaisquer informações a mais sobre o espécimen. Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou resumo do espécimen

Desenho, fotografia local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do espécimen.

Itens que devem constar da ficha de objeto arqueológico

I - Identificação

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nome da instituição número da ficha setorial ou de coleta (outros números) número de inventário geral

nome do objeto (comum) material nome completo ou identificação classificada sistema numero de fragmentos identificador data da identificação

II - Datação

período ou data método para datação referência cruzada pesquisador data

III - Coleta ou escavação nome do sítio arqueológico número do sítio arqueológico Latitude e Longitude ( ) valores & unidades (precisão) nome do local/detalhe contexto período do contexto ou data do contexto detalhes sobre a localidade coleta/método nome do coletor data número do achado

IV - Aquisição modo de aquisição procedência: adquirido de: adquirido em: data e local preço: condições sim ( ) não ( ) de que tipo avaliação data de avaliação

V - Descrição

condições físicas/detalhe e palavras-chave inteireza/detalhe dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) comprimento ( )

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espessura ( ) diâmetro ( ) base ( ) peso ( ) outra ( ) valores & unidades (precisão) descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe acabamento ( ) aspecto ( ) cor ( ) cultura ( ) decoração ( ) dureza ( ) estilo ( ) estrutura ( ) fase ( ) forma ( ) função ( ) método de manufatura ( ) queima ( ) retoque ( ) sinal de uso ( ) setor ( ) tradição ( ) textura ( ) tipo ( ) origem ( ) inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) método posição

VI — Armazenamento

local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) data do armazenamento inventariante data

VII — Processamento

conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( ) método detalhe operador data referência cruzada

VIII - Associação associação palavra-chave pessoa associada ( ) data associada ( ) atividade ( ) detalhe

Glossário de Utilização

Identificação parte da ficha que contém dados relacionados com a identificação do objeto.

- nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence o objeto. Pode-se citar o nome da instituição, seu código ou referência numérica.

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- número da ficha setorial ou de coleta (outros números) números anteriores que o objeto recebeu em outras identificações, por ex. número de identificação setorial, número de coleta, etc..

- número de inventário geral - número de registro do objeto dentro do inventário geral.

- nota: quando o objeto e' composto de mais de uma parte, citar qual a parte que está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta pelo número seguido de a, b, c, d, etc..., que indica as partes.

- nome do objeto - refere-se ao nome comum pelo qual o objeto é conhecido.

- material - indica a matéria prima de que é feito o objeto. Neste item estabelecer convenções de acordo com a coleção.

- nome completo ou identificação classificada — refere-se ao nome científico ou

nome que completa a informação, proveniente de um sistema de classificação ao qual se recorre para achar o significado do nome.

- sistema - indicar o sistema utilizado para classificar a peça. Atenção: listagens, tratados, etc. não constituem um sistema de classificação. Eles devem ser anotados no setor "Documentação".

- número de fragmentos - este item refere-se às partes fragmentadas, não reconstituídas, que por formarem um objeto deverão receber o mesmo de inventário, acrescido de a, b, c, d, etc. que se relacionam com as partes (ver nota em número de inventário geral).

- data de época em que foi feita esta identificação (Usar convenções: data) identificação

Datação setor referente à informações sobre os processos estabelecidos para datar o objeto.

- período ou data refere-se ao período ou data do objeto em si, e não a data do contexto em que o objeto foi encontrado.

- método para datação - citar o método utilizado para estabelecer a data de confecção do objeto. Deve-se indicar uma convenção para a datação. Ex. tipológica ( ) dendrocronológica ( ) carbono radioativo ( ) termoluminescência ( ) outro ( )

- refere-se à inter-relação com outra ficha em que o processo é citado. Por ex: a do Laboratório de Pesquisa, a do Departamento de Conservação, etc.. Para indicar a referência cruzada usa-se o código da instituição, o elemento de separação ( :) e o número de identificação.

Page 126: Museu - Aquisição_documentação

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- pesquisador - nome do pesquisador ou instituição responsável pelo processo de datação (usar convenções para nomes).

- data - data em que o processo de datação foi efetuado (usar convenções para data).

Coleta ou escavação - esta parte da ficha contém informações sobre o local em que o objeto foi coletado/escavado ou sobre esta coleta. Refere-se somente aos objetos coletados no campo.

- nome do sítio arqueológico - citar o nome referente ao local em que o objeto foi encontrado.

- número do sítio arqueológico — citar o código numérico dado ao sítio arqueológico.

- Latitude e Longitude - informações sobre as coordenadas onde se situa o sítio arqueológico. Pode-se

citar também outras coordenadas.

- valores & unidades (precisão) - as coordenadas são indicadas através de valores e unidades que devem ser fornecidos com o máximo de precisão. Para isto utilizar convenções como: aproximada, vaga, estimada, pelo mapa, ±.

- nome do local/detalhe - nome da localidade em que se situa o sítio arqueológico. Maiores informações sobre a localidade devem ser fornecidas através de detalhes (ex. se está situada num vale, montanha, etc..)

- contexto - fornecer informação sobre o local da própria escavação, levando-se em consideração a camada estratigráfica.

- data do contexto ou período do contexto - data referente ao contexto da escavação e não à data da confecção do objeto.

- detalhes sobre a localidade - informações mais detalhadas ainda sobre o sítio arqueológico. Ex. situado a 20 m da entrada do vale.

- coleta/método - informações e descrição sobre o método usado para coletar. Ex escavação, achado de superfície, etc. (estabelecer convenções)

- nome do coletor - refere-se ao nome da pessoa ou instituição responsável pela coleta (usar convenções para nome)

- data - data em que foi efetuada a coleta (usar convenções para data)

- número do achado - número dado ao objeto quando da escavação, coleta, achado. Este número já foi citado em "outros números" mas deverá ser repetido neste espaço.

Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do objeto pela instituição.

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- modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para palavras-chave: por ex.: achado, coleta de campo, doação, compra, empréstimo, legado, transferência, troca ou permuta.

Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.

- nota: em "Observações" colocar todos os documentos utilizados na aquisição ou sobre a mesma, o que ocorrerá também em "Documentação".

- prodedência: adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou pessoa de quem a instituição adquiriu o objeto. Colocar o nome e endereço (usar convenções).

- adquirido em: data e local da aquisição.

- preço — citar a quantia paga em caso de compra.

- condições sim ( ) não ( ) — citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas

restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada.

- de que tipo - citar o tipo de restrição feito, caso tenha havido, ex. restrições quanto ao empréstimo, quanto a fotografia, etc. Se preciso colocar mais detalhes em "Observações".

- avaliação - anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar documentos sobre a avaliação nos espaços adequados da ficha.

- data - data em que foi feita a avaliação

- proveniência - proprietários anteriores. Citar locais, nomes e datas.

Descrição a descrição de um objeto pode ser dividida em determinado número de informações que devem ser citadas de forma suscinta.

- condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente à forma física em que se encontra o objeto, isto é, seu estado físico, o que deve ser citado através das seguintes palavras-chave: bom, danificado, frágil, quebrado, precário, ruim, usado, torcido, excelente.

- inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o objeto está completo ou incompleto. A distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois um objeto pode estar em perfeito estado de conservação, mas incompleto, isto é, faltando' uma das partes de que é composto.

- dimensões tomadas:

altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) diâmetro ( ) peso ( ) outras ( )

- marcar com um X as dimensões tomadas do objeto.

- valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser fornecida através de unidades, usar de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto utilizar os termos seguintes, ao lado das unidades: aproximada, estimada, precisa, ±.

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- descrição geral:parte: descrição palavra-chave/detalhe

— neste item citar e/ou marcar com um X todos os outros aspectos descritivos do objeto. Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do objeto: acabamento ( ) aspecto ( ) cor ( ) cultura ( ) dureza ( ) estilo ( ) estrutura ( ) fase ( ) forma ( ) função ( ) método de manufatura ( ) queima ( ) retoque ( ) sinal de uso ( ) setor ( ) tradição ( ) textura ( ) tipo ( ) origem ( )

- inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) — este item refere-se ao tipo de marca que o objeto possui. Transcrever ou

descrever a inscrição ou marca.

- método - citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e conceitos tais como assinados e datados. Usar convenções, ex. assinado, autografado, com iniciais, datado; em relevo, estampado, etiquetado, gravado, marca d'água, aquarela, aguada, óleo, pincel, pintado, tinta. Para indicar o método pode-se também citar maiores detalhes através de uma ou mais palavras-chave, ex. assinado & pena & tinta.

- posição — neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve utilizar as seguintes convenções: base (interna, externa) borda (interna, externa) corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito)

Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde a peça está armazenada e a data em que ela foi guardada no local.

- local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

- data - data em que a peça foi guardada em determinado local.

- inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos dados contidos nesta ficha (usar convenções para nomes).

- data - data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.

- nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.

Processamento espaço da ficha reservado às informações sobre o processamento e tipo de documentação recebido pelo objeto.

- método: Conservação ( )

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Reprodução ( ) Outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os tipos de processamento, a saber: Análise: química ( ) espectroscópica ( ) visual ( ) raio X ( )

Conservação: consolidação ( ) limpeza ( ) preservação ( ) reparo ( ) restauração ( ) Datação: carbono radioativo ( ) dendrocronologia ( ) termoluminescência ( ) tipologia ( ) outro ( )

Preparação: corte ( ) secção ( )

Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) desenho ( ) pintura ( ) fotografia: preto & branco a cores ( ) negativo ( ) diapositivo ( )

- detalhes — ver acima os detalhes de método e complementá-los caso seja necessário.

- operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo processamento.

- data - data em que se deu o processamento.

- detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados.

- referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. Para indicar referência cruzada usa-se o código da instituição, mais o elemento separador (:), mais o número de identificação.

Associação esta parte da ficha contém informações ligadas à história do objeto, tais como: registro de pessoa, lugares, atividades, datas aos quais o objeto está relacionado. As palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação com que o objeto está envolvido: coleção, consumo, descrição, exposição, fato, menção, observação, posse, venda, uso.

- pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição a que o objeto está vinculado.

- data associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a data com que o objeto está ligado.

- atividade ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o objeto está associado.

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- detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. Usar palavras-chave, por ex. Associação - palavra-chave: exposição: - nome do conceitualista, - nome de quem montou, - título da exposição, - data da exposição, - local de realização, - maiores detalhes.

Classificação para documentação - parte da ficha destinada a conter dados sobre a documentação citada sobre o objeto ou durante a confecção da ficha.

O documento pode ser um livro, artigo, anotações, um mapa, uma fotografia anterior, uma carta, etc. Deve-se citar também a que parte da ficha esta documentação se refere, indicando-se qual o tipo de documentação utilizada, isto é, se é: descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, nominação. Itens a serem citados: autor, título do livro ou da publicação, nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, etc...)

Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto. Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou resumo do objeto.

Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto.

Itens que devem constar da ficha de artefato histórico

I - Identificação

nome da instituição número da ficha setorial ou de coleta (outros números) número de inventário geral nome comum outro nome ou outros nomes tipo nome completo ou identificação classificada sistema identificador data da identificação

II — Descrição

condição física/detalhe e palavras-chave observador data inteireza/detalhe descrição tipológica: função materiais

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descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe cor ( ) decoração ( ) estrutura ( ) forma ( ) textura ( ) terminação ( ) estilo ( ) origem ( )

dimensões tomadas:

altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) diâmetro ( ) base ( ) peso ( ) outra ( ) valores & unidades (precisão)

inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) método ( ) posição ( ) detalhe ( ) desvio ( ) adicionamento ( ) modificação ( ) detalhe ( )

III - Armazenamento

local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) data do armazenamento inventariante data

IV - Produção

método função da pessoa que produziu nome da pessoa que produziu local de produção detalhe da produção data da produção

V - Associação

associação palavra-chave pessoa associada ( ) data associada ( ) atividade ( ) detalhe

VI - Aquisição

modo de aquisição procedência:

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adquirido de: adquirido em: data e local preço condições sim ( ) não ( ) de que tipo avaliação data de avaliação proveniência (dados sobre aquisições anteriores)

VII — Processamento

conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( ) método detalhe operador data referência cruzada

VIII - Classificação para documentação

autor data título periódico ou publicação volume detalhe

X — Observações

XI - Desenho ou fotografia (6 x 9)

Glossário de Utilização

Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação do artefato histórico.

- nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence o artefato histórico. Pode-se citar o nome da instituição, seu código ou referência numérica.

- número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o objeto recebeu em outras identificações, por ex. número de identificação setorial, número de coleta.

- número do inventário geral - número de registro do artefato histórico dentro do inventário geral

- nota: quando o artefato é composto de mais de uma parte, citar qual

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a parte que está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta pelo número de registro, seguido de a, b, c, d, etc. que indica as partes.

- nome comum - nome pelo qual o artefato é oficialmente conhecido.

- outros nomes - é uma alternativa para um desempenho específico pelo seu

- tipo - tipo entende-se, por ex.: coloquial, dialeto, linguagens especiais, técnico, etc.

- nome completo ou identificação classificada - série de informações que ampliam o nome ou associam este artefato a uma classe particular de objetos. O nome completo é uma complementação do nome comum, que pode incluir palavras-chave que expressem conceitos que sirvam para definir o objeto. Estes conceitos podem referir-se aos materiais de que é feito o objeto, ao período ou estilo, à forma, à função do objeto.

- sistema — neste item deve-se fazer referência ao sistema de classificação usado.

- identificador - o responsável pelo fornecimento destes dados e pela identificação do objeto.

- data - data de entrada dos dados para identificação.

Descrição parte da ficha que fornece informações referentes à descrição do objeto. A descrição pode ser dividida em determinado número de informações que devem ser citadas de forma sucinta.

- condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente a forma física do objeto, que pode ser definida através das seguintes palavras-chave, ex. bom, danificado, excelente, frágil, quebrado, precário, reparado, torcido, usado.

- inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o objeto está completo ou incompleto. A distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois um objeto pode estar em perfeito estado de conservação, mas incompleto, isto é, faltando uma das partes de que é composto.

- observador - responsável pela informação

- data — período em que a informação foi fornecida.

- descrição tipológica:

- função — através de convenções, definir a função do objeto.

- materiais - utilizar o termo mais preciso para definir o tipo ou tipos de materiais que compõem o objeto. Estabelecer convenções internas.

- descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra/detalhe - neste item citar e/ou marcar com um X todos os outros aspectos descritivos do objeto.

Page 134: Museu - Aquisição_documentação

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Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do objeto: Por ex.

cor ( ) decoração ( ) estrutura ( )

forma ( ) textura ( ) terminação ( )

Estilo ( ) origem ( ) cultura ( )

- dimensões tomadas: altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) diâmetro ( ) peso ( ) outras ( )

- marcar com um X as dimensões tomadas do objeto.

- valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser fornecida através de unidades, usar de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto utilizar os seguintes termos ao lado das unidades: ex. aproximada, estimada, precisa, ±.

- inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) - este item refere-se ao tipo de marca que o objeto possui. Transcrever ou

descrever a inscrição ou marca.

- método - citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e os conceitos tais como assinados e datados. Usar convenções, por ex. assinado, autografado.com iniciais, datado entalhado, etiqueta, gravado, impresso, relevo, aguada, aquarela, óleo, pincel, pintura, etc.

- posição - neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve-se utilizar as seguintes convenções, ex.: base (interna, externa) borda (interna, externa) corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito), etc.

- detalhe — complementar as informações através de maiores detalhes.

- desvio ( ) adicionamento ( ) modificação ( ) - qualquer mudança verificada na tipologia do objeto deve ser indicada

pelos termos citados, com maiores especificações através dos detalhes. Desvio é utilizado quando o objeto tem características originais que diferem da norma aceita para este tipo de objeto. Adicionamento - quando verifica-se que houve acréscimo em alguma parte do objeto. Modificação - quando o original foi alterado depois de sua produção.

Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde o objeto está armazenado e a data em que ele foi guardado no local.

- local: exposição ( )

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reserva técnica ( ) outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

data do armazenamento - data em que o objeto foi guardado em determinado local

- inventariante — nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos dados contidos nesta ficha (usar convenções para nomes).

- data - data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.

- nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.

Produção estes itens fornecem informações sobre a criação do artefato.

-método - o método usado para produzir o objeto é uma palavra-chave, por ex. entalhar, modelar, esculpir, tecer, fundir, tornear, gravar, tricotar, gravar com água-forte, soldar, manufaturar,

- função da pessoa que produziu - deve ser indicada através de palavras-chave, como por ex. artesão, artista, ceramista, desenhista entalhador, fabricante (termo genérico) fundidor, fotógrafo, gravador, inventor soldador, tecelão, torneiro, etc.

O método de produção e a pessoa que produziu o objeto são dois conceitos que devem ser citados em conjunto. É melhor definir fabricante como um termo geral para indicar um artesão ou firma de pequena produção, e manufator como um termo geral para uma firma de produção em massa.

- nome do produtor - citar o nome da pessoa ou instituição que produziu o objeto (convenções para nomes)

- local de produção — nome do local em que o objeto foi produzido (convenções para nomes de local)

- detalhe da produção - este item destina-se aos detalhes que possam ampliar as informações sobre a produção do objeto.

- data de produção - data em que o objeto foi produzido (usar convenções para datas).

Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais como: registro de pessoas, lugares e atividades com que o objeto está relacionado.

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- associação — as palavras de associação descrevem o tipo de associação com palavra-chave o que o objeto está relacionado. Por ex. coleção, consumo, descrição, exposição, menção, observador, posse, venda, uso.

- pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição ligada ao objeto.

- data associada ( ) - marcar com um X se for o caso e citar a data com que o objeto está vinculado.

- atividades ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o objeto está associado.

- detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. Usar palavras-chave, por ex.

Associação - palavra-chave: exposição - nome do conceitualista, - título da exposição, - data da inauguração, - local de realização, - maiores detalhes.

Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do objeto pela instituição.

- modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para palavras-chave: achado, coleta de campo, doação, compra, empréstimo, legado, transferência, troca. Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.

-nota: em "Observações" e em "Documentação" anotar todos os documentos utilizados na aquisição ou sobre a mesma.

- procedência: adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou pessoa de

quem a instituição adquiriu o objeto. Colocar o nome e endereço (usar convenções para nomes).

- adquirido em: data e local da aquisição.

- preço - citar a quantia paga em caso de compra.

- condições sim ( ) não ( ) - citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas restrições

quanto ao uso, Marcar com um X a parte utilizada.

- de que tipo - citar o tipo de restrição feita, caso tenha havido, ex. restrições quanto a empréstimo, quanto a fotografia, etc. Se preciso, colocar maiores detalhes em "Observações".

- avaliação — anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar

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documentos sobre a avaliação nas partes da ficha apropriadas.

- data - data em que foi efetuada a avaliação(usar convenções para datas).

- proveniência - citar as aquisições anteriores, se for o caso.

Processamento espaço da ficha reservado a informações sobre o processamento e tipo de documentação recebidos pelo objeto.

- método: Conservação ( ) Reprodução ( ) Outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os tipos de

processamento, a saber: Análise: química ( ) espectroscópica ( )

visual ( ) raio X ( ) Conservação: consolidação ( ) limpeza ( )

preservação ( ) reparo ( ) restauração ( ) Preparação: corte ( ) secção ( ) Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) desenho ( ) pintura ( ) fotografia: preto & branco ( )

a cor ( ) negativo ( ) diapositivo ( ).

-detalhes - ver acima os detalhes de método e complementá-los caso seja necessário.

-operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo processamento.

- data - data em que se deu o processamento.

- detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados.

- referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. Para indicar referência cruzada usa-se o código da instituição, mais o elemento de separação (:), mais o número de identificação.

Classificação para documentação

Parte da ficha destinada a conter dados sobre a documentação citada sobre o objeto ou autor, título do livro ou da publicação, nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, etc..).

Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto. Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou um resumo sobre o objeto.

Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto.

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Itens que devem constar da ficha de objeto etnográfico

I - Identificação nome da instituição número da ficha setorial ou de coleta número de inventário geral nome comum outros nomes tipo nome completo ou identificação classificada sistema

II - Produção

método de produção função e nome do produtor local de produção data de produção detalhe

III - Coleta

procedência nome do local/detalhe contexto/detalhe latitude e longitude- ( ) outras coordenadas ( ) valores & unidades (precisão) altitude ( ) depressão ( ) valores & unidades (precisão) detalhe método de coleta coletor data número da coleta

IV - Associação

associação - palavra-chave pessoa associada ( ) data associada ( ) atividade detalhe

V - Aquisição

modo de aquisição procedência: adquirido de: adquirido em:

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preço condições sim ( ) não ( ) de que tipo avaliação data

VI - Descrição condições físicas/detalhe inteireza/detalhe dimensões tomadas altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) diâmetro ( ) base ( ) peso ( ) outra ( ) valores & unidades (precisão) descrição tipológica: função materiais descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe cor ( ) conteúdo ( ) decoração ( ) estrutura ( ) fase ( ) forma ( ) estilo ( ) origem ( ) textura ( ) inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) método ( ) posição detalhe desvio ( ) adicionamento ( ) modificação ( ) detalhe

VII — Armazenamento local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) data do armazenamento inventariante data

VIII - Processamento conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( ) método de talhe operador

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data referência cruzada

IX - Classificação para documentação autor data título periódico ou publicação volume detalhe

X - Observações

XI - Desenho ou fotografia (6 x 9)

Glossário de Utilização

Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação do objeto.

- nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence o objeto. Pode-se citar o nome da instituição, seu código ou referência numérica.

- número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o objeto recebeu em outras, identificações, por ex. número de identificação setorial, número de coleta.

- número de inventário geral - número de registro do objeto dentro do inventário geral.

- nota: quando o objeto é composto de mais de uma parte, citar qual a parte que está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta pelo número de registro, seguido de a, b, c, d, etc., que indica as partes.

- nome comum - nome pelo qual o objeto é conhecido. Ex. relógio, caneta, moeda, boneca, etc.

- outros nomes - é uma alternativa para um desempenho específico definido pelo seu tipo. Como tipo entende-se por ex., ...

- tipo - coloquial, dialeto, linguagens especiais, técnico, etc...

- nome completo ou identificação classificada - série de informações que ampliam o nome ou associam o objeto em tela à uma classe particular de objetos.

O nome completo é uma complementação do nome comum, que pode incluir palavras-chave que expressem conceitos que sirvam

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para definir o objeto. Estes conceitos podem referir-se aos materiais de que é feito o objeto, ao período ou estilo, à forma e à função do objeto.

- sistema - neste item deve-se fazer referência ao sistema de classificação utilizado

Produção parte da ficha que fornece informações sobre a produção do objeto.

- método - o método usado para produzir o objeto é uma palavra-chave, por ex. entalhar, modelar, esculpir, tecer, fundir, tornear, gravar, tricotar, gravar com água forte, soldar,

manufaturar

- função da pessoa que produziu - deve ser indicada através de palavras-chave, como por ex. artesão artista ceramista, desenhista, entalhador, fabricante (termo genérico) fundidor, fotógrafo, gravador, Inventor. soldador, tecelão, torneiro, etc...

Estes dois conceitos: o método de produção e a função da pessoa que produziu o objeto devem ser usados em conjunto. Ê melhor definir fabricante como um termo geral para indicar um artesão ou firma de pequena produção, e manufator como um termo geral para indicar uma firma de produção em massa.

- nome do produtor - citar o nome da pessoa que produziu o objeto (usar convenções para nomes) ou da instituição.

- local de produção - nome do local em que o objeto foi produzido (usar convenções para nomes de lugar)

- detalhe da produção - este item destina-se aos detalhes que possam ampliar as informações sobre a produção do objeto.

- data da produção - data em que o objeto foi produzido (usar convenções para datas).

Coleta esta parte da ficha contém informações sobre o meio ambiente em que o objeto foi coletado e sobre o ato de coletar.

- nota: restrições: esta seção é destinada apenas aos objetos coletados em campo.

- procedência - item que se refere à proveniência do objeto.

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- nome do local/detalhe - nome referente ao local e detalhes em que o objeto foi coletado. Deve-se fazer uma listagem de nomes de locais associados a detalhes, dentro da convenção estabelecida para nomes de locais. Deve-se incluir nesta informação o número do local dado a ele pelo coletor.

- latitude e longitude ( ) - outras coordenadas ( ) - As coordenadas da localidade devem ser expressas através de termos

que definem Longitude c Latitude. Se outras coordenadas forem usadas, marcar com um X.

- valores & unidades (precisão) - A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e unidades, com precisão. Por esta razão usam-se os termos, por ex.: aproximada, pelo mapa, vago, ± .

-altitude ( ) depressão ( ) outras posições ( ) - a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos:

Altitude, Depressão ou Outras Posições. Marcar com um X a parte utilizada.

- valores & unidades (precisão) - a leitura da posição deve ser feita citando os termos em valores e unidades, com precisão. A precisão é detalhada com relação ao valor, através dos termos: precisa, vaga, de acordo com o mapa,±.

- detalhe - citar maiores informações que complementam esta informação.

- método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções, como por ex. in situ

- coletor - citar o nome da pessoa ou instituição responsável pela coleta (usar convenções para nomes próprios e de local)

- data - data em que foi realizada a coleta.

- número da coleta - número dado ao objeto durante a coleta ou achado.

- nota: citar em "Documentação" os documentos sobre a coleta. Pode ser uma citação do caderno de campo do coletor, um mapa, etc..

Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais como: registro de pessoas, lugares e atividades com que o objeto está relacionado.

- associação - palavra-chave - as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação com

que o objeto está ligado. Por ex. coleção, consumo, descrição, exposição, menção, observador, posse, venda, uso.

- pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição a que o objeto está vinculado.

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- data associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a data com que o objeto está vinculado.

- detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. Usar palavras-chave, por ex. Associação - palavra-chave: exposição: - nome do conceitualista, - nome de quem montou a exposição, - título da exposição, - data da exposição, - local de realização, - maiores detalhes.

Aquisição parte da ficha que se refere a informações sobre a aquisição do objeto pela instituição.

- modo de aquisição - maneira pela qual o objeto foi adquirido. Usar convenções para palavras-chave, por ex. achado, coleta de campo, doação, compra, empréstimo, legado, transferência, troca. Convenções para detalhes, por ex. permanente, crédito mandatário, temporário.

-nota - em "Observações" e "Documentação" citar os documentos utilizados na aquisição.

- procedência:

- adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou pessoa de quem a instituição adquiriu o objeto. Colocar o nome, endereço (usar convenções).

- adquirido em: data e local da aquisição.

- preço - citar a quantia paga em caso de compra.

- condições sim ( ) não ( ) — citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas restrições

quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada.

- de que tipo - citar o tipo de restrição feito, caso tenha havido, ex. restrições quanto a empréstimo, quanto a fotografia, etc. Se preciso colocar mais detalhes em "Observações".

- avaliação — anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar documentos sobre a avaliação em "Documentação".

- data - data em que foi efetuada a avaliação. (usar convenções para datas)

Descrição a descrição de um objeto pode ser dividida em determinado número de informações que devem ser citadas de forma suscinta.

- condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente à forma física em que se encontra o objeto, isto é, seu estado físico, o que deve

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ser citado através das seguintes palavras-chave: bom, danificado, frágil, quebrado, precário, ruim, torcido, excelente.

inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o objeto está completo ou in- completo. A distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois um objeto pode estar em perfeito estado de conservação, mas incompleto, isto e', faltando uma das partes de que é composto.

dimensões tomadas:

altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) diâmetro ( ) peso ( ) outras ( ) - marcar com um X as dimensões tomadas do objeto.

valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões tomadas ser fornecida através de unidades, usar de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto utilizar os seguintes termos a ao lado das unidades: aproximada, estimada, precisa,±.

descrição tipológica: informações que definem a tipologia do objeto

função - através de convenções, definir a função do objeto.

materiais — utilizar o termo mais preciso para definir o tipo ou tipos de materiais que compõem o objeto. Estabelecer convenções.

descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe - neste item citar e/ou marcar com um X todos os outros aspectos descritivos do objeto. Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do objeto. Por ex. cor ( ) conteúdo ( ) decoração ( ) estrutura ( ) fase ( ) forma ( ) estilo ( ) origem ( ) textura ( )

inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( )

descrição ( ) - este item refere-se ao tipo de marcação que o objeto possui. Transcrever ou descrever a inscrição ou marca.

método - citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e os conceitos tais como: assinado e datados. Usar convenções, por ex.: assinado, autografado, com iniciais, datado, entalhado, etiqueta, gravado, impresso, relevo, aguada, aquarela, óleo, pincel, pintura, etc..

posição - neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve-se utilizar as seguintes convenções, ex. base (interna, externa) borda (interna, externa) corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito) etc..

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- detalhe - complementar as informações através de maiores detalhes.

- desvio ( ) adicionamento ( ) modificação ( ) — qualquer mudança verificada na tipologia do objeto deve ser indicada

pelos termos citados, com maiores especificações através de detalhes.

Desvio é utilizado quando o objeto tem características originais que diferem da norma aceita para este tipo de objeto.

Adicionamento - quando verifica-se que houve acréscimo em alguma parte do objeto.

Modificação - quando o original foi alterado depois de sua produção.

Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde o objeto está armazenado e a data em que foi guardado no local.

- local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

- data do armazenamento - data em que o objeto foi guardado em determinado local.

- inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos dados contidos nesta ficha (usar convenções para nomes).

- data - data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.

- nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.

Processamento espaço da ficha reservado às informações sobre o processamento recebido pelo objeto.

- método: conservação ( ) reprodução ( ) outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada. Citar os detalhes sobre os tipos de

processamento, por ex.: Análise: química ( ) espectroscópica ( ) visual ( ) raio X ( ) Conservação: consolidação ( ) limpeza ( ) preservação ( ) preparo ( ) restauração ( ) Datação: carbono radioativo ( ) dendrocronologia ( ) termoluminescência. ( ) tipologia ( ) outro ( )

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Preparação: corte ( ) secção ( ) Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) desenho ( ) pintura ( )

fotografia: preto & branco ( ) a cor ( ) negativo ( ) diapositivo ( )

- detalhes - ver acima detalhes sobre método c complementá-los caso seja necessário.

- operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo processamento.

- data - data em que foi executado o processamento, - detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados.

- referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha cm que o processamento é citado. Para indicar referência cruzada usa-se o código da instituição, mais o elemento de separação ( :), mais o número de identificação.

Classificação para documentação parte da ficha destinada a conter dados sobre a documentação citada sobre o objeto ou durante a confecção da ficha.

O documento pode ser um livro, artigo, anotações, um mapa, uma fotografia anterior, uma carta, etc. Deve-se citar também a que parte da ficha esta documentação se refere, indicando-se qual o tipo de documentação utilizada, isto é , se é, por ex.: descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, nominação.

Itens a serem citados: autor, título do livro ou da publicação, nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, etc.)

Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto. Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou um resumo do objeto.

Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto.

Itens que devem constar na ficha para peça de ciência e tecnologia

I - Identificação

nome da instituição número da ficha setorial ou de coleta (outros números) nome da peça (comum) nome da peça (científica) nome de quem identificou a peça data da identificação

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II - Descrição

condição física/detalhe e palavras-chave inteireza/detalhe

descrição tipológica: materiais (indicar por partes: ex: base, braço..) função dimensões tomadas altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) peso ( ) outras ( ) valores & unidades (precisão)

descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe cor ( ) forma ( ) decoração ( ) origem ( ) inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) método ( ) posição ( ) detalhe ( )

desvio ( ) adicionamento ( ) modificação ( ) detalhe ( )

III - Armazenamento

local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) data do armazenamento inventariante data do inventário

IV - Produção

método função do fabricante nome do fabricante nome da fábrica e/ou local de produção local da fábrica e/ou local de produção data de produção detalhe

V - Associação

associação palavra-chave

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pessoa associada ( ) data associada ) atividade ( ) detalhe

VI - Aquisição

modo de aquisição adquirido de: adquirido em: data e local

preço condições sim ( ) não ( ) de que tipo

avaliação data de avaliação

VII - Proveniência

proprietários anteriores locais nomes datas

VIII - Empréstimos & exposições

nome local data

IX - Processamento

conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( )

método detalhe operador data referência cruzada

X - Classificação para documentação autor data título periódico ou publicação volume detalhe

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XI - Observações

XII - Desenho ou fotografia (6 X 9)

Glossário de Utilização

Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação da peça.

- nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence a peça. Pode-se citar o nome da instituição, seu' código ou referência numérica.

- número da ficha setorial ou de coleta (outros números) números anteriores que a peça recebeu em outras identificações, por ex. número de identificação setorial, número de coleta, etc.

- número de inventário geral - número de registro da peça no inventário geral.

- nota: quando a peça é composta de mais de uma parte, citar qual a parte que está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta do número de registro, seguido de a, b, c, d, etc. que indica as partes.

- nome comum - nome pelo qual a peça é oficialmente conhecida.

- nome científico - nome pelo qual a peça é conhecida cientificamente.

- nome de quem identificou a peça - nome do responsável pela identificação da peça.

- data da identificação da peça - data de entrada dos dados para identificação.

Descrição parte da ficha que fornece informações referentes à descrição do objeto. A descrição pode ser dividida em determinado número de informações que devem ser citadas de forma sucinta.

- condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente à forma física da peça, que pode ser definida através das seguintes palavras-chave, ex.

bom, danificado, excelente, frágil, quebrado, precário, reparado, torcido, usado.

- inteireza/detalhe - neste item fazer referência se a peça está ou não completa.

A distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois uma peça pode estar em bom estado de conservação, mas incompleta, isto é, faltando uma das partes de que é composta.

- descrição tipológica:

- materiais - através de palavras-chave indicar o material ou materiais de que é composta a peça.

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função - através de convenções definir a função da peça.

dimensões tomadas:

altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) peso ( ) outras ( )

marcar com um X as dimensões tomadas.

valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões tomadas da peça deve ser fornecida através de unidades, usar de preferência o centímetro ou metro. O valor deve ser tomado com precisão, para isto utilizar os seguintes termos ao lado das unidades medidas, ex. aproximada, estimada, vaga, precisa, ±.

descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe — neste item citar e/ou marcar com um X todos os outros aspectos descritivos do objeto. Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do objeto. Por ex. cor ( ) forma ( ) decoração ( ) origem ( )

inscrição ( ) marca ( ) transcrição ( ) descrição ( ) - este item da ficha refere-se ao tipo de marca e/ou inscrição que a peça

possui. Transcrever ou descrever a inscrição ou marca na ficha.

método - citar o tipo de método utilizado para marcar ou inscrever, os materiais usados e os conceitos tais como gravado, assinado. Usar convenções, por ex. assinado, autografado, com iniciais, datado, entalhado, etiqueta, gravado, impresso, em relevo, aguado, aquarela, óleo, pincel, pintura, tinta, etc...

posição - citar o local de colocação da marca ou inscrição na peça. Deve-se utilizar convenções como por ex. base (interna, externa) borda (interna, externa) corpo (parte superior, parte inferior, interna e/ou externa; lado esquerdo, lado direito, etc.)

detalhe - complementar as informações através de maiores detalhes

- desvio ( ) adicionamento ( ) modificação ( ) - qualquer mudança verificada na peça deve ser assinalada,

especialmente quando esta mudança interfere nas características tipológicas da peça.

Desvio é utilizado quando a peça sofre um processo de desvio de suas características.

Adicionamento - quando a modificação dá-se por acréscimo.

Modificação - quando o original foi alterado depois de sua produção.

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Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local em que a peça foi guardada e a data em que este armazenamento se deu.

2. local: exposição ( ) reserva técnica ( ) outro ( ) — marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

3. data do armazenamento - fornecer a data em que a peça foi guardada em determinado local.

4. inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável (usar convenções para nomes)

5. data - data em que foi feito o registro da peça nesta ficha.

6. nota: utilizar as fichas antigas como referência.

Produção estes itens fornecem informações sobre o processo de criação e/ou fabricação e/ou produção da peça.

-método - dar informações sobre o método empregado para produzir a peça. Deve-se utilizar palavras-chave, estabelecidas a partir da coleção. Ex. fundir, soldar, tornear, manufaturar, etc.

7. função do fabricante — deve ser indicada através de palavras-chave, por ex. encarregado, desenhista, montador, manufator, etc.

8. nome do fabricante — nome de quem fabricou a peça (usar convenções para nomes)

-nome da fábrica e/ou local de produção — citar o nome da fábrica onde foi produzida a peça, ou o nome do local de sua produção.

9. local da fábrica e/ou local de produção - citar o nome do local, com detalhes.

10. data de produção - utilizar convenções para datas.

11. detalhes - utilizar detalhes que possam complementar as informações sobre a fabricação da peça.

Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais como: registro de pessoas, lugares e atividades com que o objeto está relacionado.

12. associação - palavra-chave - as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação a que a peça está relacionada. Por ex. coleção, consumo, descrição, exposição, menção, posse, venda, uso, etc.

13. pessoa associada ( ) - marcar com um X caso esta parte seja utilizada, e citar o nome da pessoa com que a peça está associada.

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− data associada ( ) — marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com a qual a peça está ligada.

− detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário, usar palavras-chave, ex. Associação - palavra-chave — exposição: − título da exposição − data da exposição − local da exposição, etc.

Aquisição — parte da ficha que contém informações sobre a aquisição da peça pela instituição.

modo de aquisição — maneira pela qual a peça foi adquirida. Usar convenções, como por ex. achado, coleta de campo, doação, compra, empréstimo, legado, transferência, troca, permuta, etc. Usar detalhes para maiores complementações, por ex. permanente, crédito mandatário, temporário, etc.

-nota: citar em "Observações" ou em "Documentação" os documentos relativos à aquisição (anotações, recibo, etc.)

− adquirido de: dados referentes à procedência da peça, isto é, o nome da pessoa ou instituição da qual a peça foi adquirida.

− adquirido em: local e data - citar o local e a data da aquisição.

− preço - fornecer os dados sobre a quantia paga em caso de compra.

− condições sim ( ) não ( ) - informar se durante o processo de aquisição foram estabelecidas

restrições como porex.com referência a empréstimo, proibição de que tipo - de fotografar, etc.

marcar com um X a resposta necessária.

− avaliação - anotação sobre a quantia em que foi avaliada a peça. Acrescentar documentos sobre a avaliação nos espaços adequados da ficha, i. é, "Observações", "Documentação".

− data - data do processo de avaliação.

Proveniência espaço da ficha relativo aos dados que se referem a antigos proprietários da peça, fornecendo informações sobre a história da peça.

− proprietários anteriores - citar os nomes das pessoas ou instituições aos quais a peça pertenceu.

− locais - citar, utilizando convenções, os nomes dos locais de que provém a peça.

− datas - datas referentes à proveniência da peça.

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Empréstimos & exposições parte da ficha que fornece dados sobre a existência da peça e sua movimentação.

— nome local data dados complementativos da história da peça.

Processamento espaço da ficha reservado a informações sobre o processamento e tipo de documentação recebidos pelo objeto.

— método conservação ( ) reprodução ( ) outros processamentos ( ) - marcar com um X a parte utilizada.

Citar com detalhes os tipos de processamento, a saber: Análise: química ( ) espectroscópica( ) visual ( )

raio X ( ) Conservação: consolidação ( )

limpeza ( ) preservação ( ) reparo ( ) restauração ( )

Preparação: corte ( ) secção ( ) Reprodução: molde ( )

modelagem ( ) desenho ( ) pintura ( )

fotografia: preto & branco ( ) a cores ( ) negativo ( ) diapositivo ( )

-detalhes - ver acima os detalhes sobre método e caso seja necessário, complementá-los.

— operador - pessoa responsável ou instituição responsável pelo processamento.

— data - data de realização do processamento.

— detalhe - maiores informações sobre o assunto.

— referência cruzada — refere-se à inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. Para indicar referência cruzada usa-se: o código da instituição, mais o elemento separador (:), mais o número de identificação.

Classificação para documentação — parte da ficha que contém dados sobre a documentação citada sobre a peça ou durante a elaboração da ficha.

O documento pode ser um livro, um artigo, anotações de campo, um mapa, uma fotografia, uma carta, um recibo. Citar também a que parte da ficha a documentação se refere, indicando qual o

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tipo de documentação utilizada, por ex. descrição, menção, referência, iconografia, ilustração, listagem, etc. Itens a serem citados: autor, título do livro ou artigo, nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapa, etc..)

Observações local destinado a conter qualquer informação a mais sobre o objeto. Esta parte pode ser utilizada também como uma etiqueta ou um resumo sobre o objeto.

Desenho ou fotografia local destinado à colocação de desenho ou foto da peça. (foto 6 x 9)

Sugestões para estabelecimento de convenções internas para preenchimento das fichas de documentação

1 - Elementos de separação:

' : ' (dois pontos) para separar conceitos diferentes. Ex. Identificador : data Silva, S. : 19.01.1986

Neste exemplo usa-se o elemento separador ' : ' para separar dois conceitos diferentes, isto é, o identificador e a data.

2 — Elementos separadores para palavras-chave e detalhes:

a) para dividir palavras-chave usar ' &' Ex. azul & branco, 1985 & 1986,

Barra de S. João & Búzios

b) para dividir listas de palavras-chave usar' ;' ( ponto e vírgula) como separador de lista

Ex. sucupira ; jacarandá ; vinhátio, bronze ; ferro ; latão.

c) elemento separador indicando que uma palavra-chave é um termo mais geral que o outro. Usar & como elementos separadores de sublistas.

Ex. metal < ferro & latão >, madeira sucupira & jacarandá > mármore < verde & branco >

d) elemento separador para distintuir uma palavra-chave de seu detalhe complementativo. Usar ( e ) - parêntesis. Pode ser usado antes ou depois da palavra-chave.

Ex. (antes) 1986, 1986 (cerca) azul (escuro) &vermelho (claro).

e) elemento separados para indicar uma seqüência de informação, utilizar

Ex. 1984 = 1986, significa a realização de uma atividade que foi iniciada em 1984 e que se realizou até 1986. nos 19 = 31 significa uma seqüência fotográfica.

Page 155: Museu - Aquisição_documentação

161

Convenções para palavras-chave e detalhes, tais como: nomes de pessoas, nomes de lugares, elementos descritivos e datas.

Nomes de pessoas

Os nomes de pessoas podem formar uma série de índices (doadores, coletores, pesquisadores, autores, etc...)

É preciso adotar um sistema de utilização para sobrenome, nome, iniciais, títulos e qualificações.

Um dos métodos é colocar: 0ª o sobrenome em primeiro lugar seguido de informações adicionais, tais como iniciais ou

nomes próprios, título e qualificações (detalhe) Ex.

1) Silva, S. 2) Silva, Sérgio Prof. ou Silva, Prof. Sérgio 3) Silva, Sérgio Professor ou 4) Silva, Professor Sérgio 5) Silva, Sérgio Prof. (Museu X) 6) Porto, Lúcia, isto é, Lúcia Porto 7) Souza Porto, Lúcia, isto é, Lúcia Souza Porto 8) Leite, A.P. (nasc. 1901, morte 1975)

Este método é prático e facilita as listagens por ordem alfabética. Outra convenção é o uso da ordem normal dos nomes. Assim teríamos:

1) S. Silva 2) Prof. Sérgio Silva ou Sérgio Silva, Prof. 3) Professor Sérgio Silva ou Sérgio Silva Professor 4) Prof. Sérgio Silva (Museu X) 5) Lúcia Porto 6) Lúcia Souza Porto 7) A. P. Leite (nasc. 1910, morte 1975)

Dois nomes de duas pessoas diferentes podem ser escritos utilizando o elemento de separação: ' & '

Ex. 1) Leite & Silva 2) Souza Porto, L. & Silva, Sérgio

ou Lúcia Souza Porto & Sérgio Silva 3) Souza Porto Lúcia, Prof. & Silva, Sérgio Prof.

Deve-se estabelecer também convenções para nomes de instituição.

Nomes de lugar Os nomes de localidades podem ser considerados como palavras-chave e detalhe. Se a coleção do museu é internacional deve-se citar o nome do país de origem; se nacional citar também o nome do Estado. Este pode ser escrito por inteiro ou de acordo com as siglas estabelecidas. Os nomes de lugar devem ser utilizados dentro de uma ordem hierárquica, isto é, do geral para o particular, ex. Estado, Município, Cidade, etc.

Elementos descritivos

Page 156: Museu - Aquisição_documentação

162

São palavras que nomeiam ou descrevem coisas e devem ser consideradas como palavras-chave e detalhes Ex. 1) para cores de um objeto: azul (desbotado) & verde

2) para condição física de um objeto precário (começando a decair)

Convenções para determinar data: uma data ou período deve ser considerado como palavra-chave e detalhes a ela relacionados. Ex.

1) 1985 (antes) 2) (antes) 1975 3) 1986 (cerca) 4) (cerca) 1986 5) 1000 A.C. (antes de Cristo) 6) 300 D.C. (depois de Cristo) 7) 1979 = 1986 (de 1979 a 1986) 8) 1986, janeiro 31

Ex. 1) 1979 = 1986 (de 1979 até 1986) 2) 1980 & 1986 (em 1980 e em 1986)

Convenção para datas: Ex. l) ano / mês / dia 1986 / 03 /0 7

2) dia / mês / ano 07 /03 / 1986.

Page 157: Museu - Aquisição_documentação

163

ODDON

GUIA PARA CATALOGAÇÃO E NALISE DAS COLEÇÕES DOS MUSEUS MISTO POR YVONNE ODDON

Decodificação Parcial

(realização por Yvonne Oddon com a cooperação de FCA/Mouseion 1971/73 - 1985/86

Nota Os nomes em negrita (maiúsculas) correspondem às divisões básicas que podem ser encontradas em fichas polivalentes do Centro de Documentação UNESCO — ICOM, e nas fichas de museália. Seguem-se divisões e subdivisões que expandir-se-ão não só nas fichas classificatórias de profundidade, mas também nos índices e fichas de catálogo, formando as palavras-chave. É bom lembrar que trata-se de um primeiro guia para catalogação e não uma ficha.

COMPETÊNCIA DA PEÇA

1. Número do objeto ou do espécimen no museu. 1.1 Eventualmente: número de inventário do coletor no campo

2. Nome do Museu (e em caso de sua não utilização usar sua sigla) 2.2 Eventualmente: nome da coleção cujo objeto ou espécimen faz

parte atualmente no museu (v.a. 18: coleções procedentes; 20.12: números antigos de inventário)

2.3. A peça faz parte de uma série (v. 8.49) 2.4 A peça faz parte de um conjunto cultural ou natural (monumento, parque, etc).

3. Nome do organismo ou serviço administrativo responsável pela instituição na qual se encontra a peça (província, Cidade, Ministério, Universidade.)

3.5 A peça tem um valor cultural nacional 3.6 A peça tem um valor cultural internacional (v. condições de acesso ou de conservação em 5.999; 18.8; 20.6)

CLASSIFICAÇÃO

4. Área geral da coleção a qual pertence a peça (ex. Arte, Etnografia, Ciências Naturais, etc...)

4.1. Área geral - de acordo com um sistema geral de classificação (ex. CDU; LC; etc.) 4.2 Área getal - de acordo com um sistema especializado conhecido (...) 4.3 Área geral - num quadro alfabético de classificação 4.5 Categoria da coleção neste domínio geral (ex. Pintura, Objetos domésticos;

Botânica,....) 4.51 Categoria - de acordo com um sistema geral de classificação 4.52 Categoria - de acordo com um sistema especializado 4.53 Categoria - dentro de um quadro alfabético de classificação

Page 158: Museu - Aquisição_documentação

164

4.6 subcategoria4.61 a 4.63: seguir o plano abaixo) 4.7 A peça é um espécimen tipo (Ciências naturais V. 20.64) 4.8 A peça é um documento secundário ou imagem (v. 20.3_.)

4.81 – impresso 4.82 – visual 4.83 - sonoro (v. 10.99) 4.84 - a peça é uma reprodução:

4.841 - fac-simile 4.842 – cópia 4.843 – molde 4.845 - modelo "tamanho grande" 4.846 - modelo reduzido 4.847 - modelo aumentado 4.848 - maquete

4.9 A peça é uma imitação 4.92 A peça é uma interpretação

4.925 se trata de uma tradução (de um documento escrito) 4.93 A peça è uma reconstituição (v. 16.9; 19.58) 4.94 A peça é uma amostra (v. 11.68) 4.95 A peça é um espécimen vivo (v. 8.5) ......

............................................................................................................................................................

4.99 A peça é notoriamente um falso (v. 6.9; 8.9; 11.48; 16.8)

LOCALIZAÇÃO DO OBJETO OU DO ESPÉCIMEN

O desenvolvimento desta rubrica não se impõe nos museus onde a ficha descritiva possui um sistema de marcação. É entretanto de interesse adotar as seguintes subdivisões:

5. Localização 5.1. Exposição permanente no Museu

5.11. sala ou galeria nº 5.112. vitrine nº 5.113. Prateleira

5.2. Exposição temporária no Museu 5.21. - título da exposição fv. 20.81) 5.22. - datas da exposição 5.23. - local (plano de acordo com de 5.11 a 5.113, etc)

5.3. Coleção de estudo (subdivisão de acordo com a sinalização do museu) 5.4. Reserva nº

5.41 (prateleira, Seção, etc. ..) 5.45 Depóstio nº . . .

5.451 (Prateleira, Seção, etc. ..) 5.5. Departamento do Museu nº. . . 5.6. Serviço do Museu nº 5.7. Laboratório do Museu nº. . .

5. 71 Atelier do Museu n°.. .

Page 159: Museu - Aquisição_documentação

165

5.8 Hall

5.81 Desembaraçar; corredor nº. . . 5.82 Escada; patamar 5.83 Pátio 5.84 Jardim

5.9 Empréstimo a curto prazo 5.91 Local 5.92 datas extremas... 5.95 Exposição itinerante...

5.951 Locais 5.952 datas extremas

5.99 Empréstimo a longo prazo (v. 11.37; 13.8) 5.991 Local 5.992 data de envio ... 5.999 Acesso reservado (v. 3.4 a 3.6; 18.8; 19.9)

ORIGENS GEOGRÁFICAS DA PEÇA (v. 14)

6. Local ou área de produção (v. 11.5; local de coleta ou sítio de escavação) 6.1. eventualmente: código geográfico

6.12 - eventualmente: código topográfico ou cartográfico 6.123 — eventualmente: latitude e longitude

6.2.- país; território 6.3. - província ou estado 6.4.- região; departamento 6.5.- distrito; comuna 6.6. - cidade; vilarejo

6.61 - bairro; local - citado 6.7. Local ou área dc distribuição (10.28 & 14.5)

(6.712 a 6.76 de acordo com as subdivisões precedentes) 6.8. Origem geográfica duvidosa (v. 8.9)

(v. 15.39: peça de importação recente)

DENOMINAÇÃO - DESIGNAÇÃO

7. Nome específico do objeto ou na linguagem usual do museu Espécie do espécimen (v. 8.5)

7.1. Variantes do nome 7.2. Nome cientifico, em caso determinado 7.3. Nome vernacular (indicar a língua) do país de origem

7.31. - tradução literária 7.32. - variantes

7.4. Nome vernacular no país de utilização (indicar a língua) 7.41. tradução literária 7.42. Variantes 7.45. Sexo do espécimen

7.5. Nome das diferentes partes constitutivas da peça (v. descrição & dimensões: 10.9) 7.51 - Assinalação da parte

7.511 - nome na linguagem usual do Museu 7.512 - nome cientifico 7.513 - nome vernacular

Page 160: Museu - Aquisição_documentação

166

7.514 - tradução literária 7.521 a 7.529 e 7.531 a 7.533) outras partes constitutivas, de acordo com o mesmo plano de subdivisões, etc)

7.6. Nome das diferentes partes anexas ou acessórios da peça (ver descrição e dimensões: 10.92)

7.61. Assinalação da parte 7.611. nome na linguagem usual do Museu 7.612. nome científico 7.613. nome vernacular 7.6131. tradução literária 7.621. a 7.629. outras partes anexas ou acessórios, 7.631. a 7.639. de acordo com o mesmo plano de subdivisões etc)

7.7. Eventualmente: menção dos elementos acrescentados ao objeto (v. 10.75; 10.93; 19.6)

7.8. Objeto ou espécimen problemático, sem denominação precisa 7.9. Nem objeto, nem espécimen, a peça se compõe de um lote ou

de um conjunto formando uma unidade associada a um objeto ou a uma coleção (v. 9.94; amostras: & 8.58)

AUTOR - ARTISTA - ARTESÃO...

8. Nome do autor, artista, artesão, fabricante... 8.1. Variantes do nome (8.12 a 8.16: outras variantes) 8.2. Nacionalidade do autor, artista, etc.

8.21. Ligação ética ou cultural do autor (v. 14) 8.22. Local do nascimento 8.25. Data de nascimento, em caso de falta

8.251. época de nascimento aproximada 8.3. Sexo do autor, fabricante, etc.

8.35. Estatus social do autor, fabricante, etc... 8.4. Grau de especialização do autor, artista, etc. . (profissional ou não. . .)

8.41. O fabricante é também quem utiliza (v. 10.262; 15.532) 8.42. Atribuição da obra ao autor não identificado de maneira precisa 8.43. Autores ou artistas secundários (.artistas gravadores, impressores,

etc..)... 8.45. Eventualmente:nome do atelier (v. 10.24)... 8.47. Assinatura, marca, punção, etc. (v. 10.95; 15.44) 8.48. Título dado ou atribuído à obra (v. inscrições: 10.958)

8.481. – variantes 8.49. Nome genérico dado à categoria em questão da obra ou do objeto

de arte (v. o tema: 10.31 & 32) 8.50 Espécimen: nome da classe (v. Espécie: 7; sexo: 7.45) 8.51 Espécimen: nome de ordem 8.52 Espécimen: nome da família 8.53 Espécimen: nome do gênero (v. Espécimen vivo: 4.95)

Page 161: Museu - Aquisição_documentação

167

8.58 Espécimen .estreitamente associado a uma dada categoria (ex.

semente de planta; ovo de pássaro; larva de inseto, etc. v. 4.94; 7.6, etc.)

8.9 Problemas de autenticidade (v. 4.99; 11.45; 16.8)

DADOS TÉCNICOS E DESCRITIVOS 9. Materiais constitutivos da peça

9.1. Principal matéria constitutiva (de acordo com a avaliação usada no Museu) 9.11. - na linguagem usual do Museu 9.12. - nome científico 9.13. - nome vernacular (indicar a língua)

9.131. tradução literária 9.132. em código, caso não exista (ex. o código trilingüe alfa numérico do Centro de

Documentação Museográfico Unesco — Icom) 9.2. Outros materiais (9.211 a 9.214; 9.311 a 9.314; 9.411 a 9.414, etc) (v.9.97) 9.7. Eventualmente: material de suporte (v. 10.93: 7.7) 9.8. Proveniência e transporte da matéria prima

9.81. Aquisição no local de fabricação 9.812. — condições particulares 9.813. — variações 9.814. — transporte (ex. por água; por terra) 9.815. — condições particulares (ex. efetuado por homens, mulheres, crianças,

com ajuda de animais). 9.816. — variações

9.82. Proveniência e transporte de outros materiais, no território de fabricação: 9.821 a 9.286) 9.831 a 9.836) de acordo com as subdivisões precedentes 9.841 a 9.846) etc.)

9.9 Importação da matéria prima 9.91 Origem geográfica 9.92 Condições particulares de importação

9.921 Variações 9.922 Transporte

9.9221 — condições particulares de transporte 9.9222 — variações

9.93 a 9.9339) Importação de outros materiais 9.94 a 9.949) de acordo com as 9.95 a 9.959) subdivisões precedentes 9.96 a 9.969)

Page 162: Museu - Aquisição_documentação

168

9.97 Material pictórico 9.971 - pigmento 9.972 - amálgama 9.973 - fixador; verniz 9.98 - Material do suporte (A - Z)

10 Técnicas de fabricação: de transformação 10.1 Principal técnica (de fabricação ou de execução (ex. torno ou modelagem etc. de

uma porcelana) 10.11 Nome da técnica (ou código: ex. código alfa-numérico A-Z)

10.112 Particularidades 10.113 Utensílios (v. 15.25) 10.114 Utensílios 10.115 Utensílios etc.

10.12 Outras técnicas utilizadas (brilho, cozimento de uma porcelana) 10.12 a 10.125) 10.13 a 10.135) subdividir como 10.11 10.14 a 10.145)

10.2 Condições de fabricação, de execução 10.21 Período de fabricação (estação, dia da semana, etc) (v. 16) 10.22 Duração média de fabricação 10.23 Principais estágios da fabricação: etapas ou estados da obra

10.231 Principais etapas ou estado da obra 10.24 Local tradicional de fabricação (v. 6; 8.45) (ex. na casa: na frente da

casa: num atelier; num local secreto, etc.) 10.25 Pessoal tradicional (v.. 8.3...)

10.251 trabalho individual (v. 8.41 & 15.34 10.252 empresa familiar 10.253 empresa de uma tribo, de um clã, de uma casta (v. decoração: 10.728)

10.26 - aprendizagem; aquisição das técnicas (v. 15.55;) (v. Utilizadores e utilização: 15.5...)

10.27 Modo de distribuição (v. 6.7 & 14.5) 10.3. Descrição da peça propriamente dita

10.31 Característica do tema tratado (utilizar um código ou uma classificação, ou as subdivisões 10.31 a 10.3199 reservadas aqui) Gênero da Obra de Arte. Por exemplo: 10.312 - personagem, retrato 10.3121 - auto-retrato 10.313 - grupo; "gênero", cena 10.314 - composição (em geral) 10.315 - natureza (em geral)

10.3151 - plantas; flores 10.3152 - animais 10.3153 - paisagem

10.31532- marinha 10.3154 - fenômenos naturais 10.3155 - natureza morta

10.316 - monumentos 10.317 - característica religiosa

Page 163: Museu - Aquisição_documentação

169

10.318 - característica abstrata 10.319 - característica não figurativa em geral

10.32 Assunto ou tema tratado (mesmas indicações que acima, e possibilidade de utilizar as subdivisões 10.321 a 10.329 de acordo com os temas indexados sob os números 15.21 a 15.299) por exemplo.

10.322 - tema da infância 10.329 - tema da morte 10.331 - tema da caça 10.369 - tema do mercado 10.371 - tema de jogos 10.378 - tema mitológico etc.

10.38 Eventualmente: categoria de personagens representado (código a determinar) 10.388 — eventualmente: nomes dos personagens representados (A-Z)

ou código a determinar 10.39 Eventualmente: tema iconográfico, de acordo com as divisões de A Z ou de

acordo com código especial (ex. INCONCLASS): (v. 10. 73) 10.4 Forma da peça (de acordo com um código determinado de formas) 10.5 Patina - 10.6 Cor(s) (de acordo com um código determinado de cores) (v.9.97) 10.7 Decoração; ilustração

10.71 Tipo de decoração e motivos decorativos (de acordo com um código determinado, uma classificação, ou ordem A-Z)

10.72 Técnica de decoração (mesma indicação; utilizar em caso de falta o código alfa numérico de técnicas)

10.729 A decoração é realizada pelo fabricante 10.729 A decoração é realizada por outra pessoa (se for importante determinar este item, utilizar de 10.7291 a 10.7294, de acordo com as subdivisões dadas em 8.1....)

10.73 Característica e significado da decoração (v. 10.35; 15.3..) 10.731 - estética (v. 15.211 & 15.33) 10.732 - profano 10.733 - tradicional 10.734 - simbólico 10.735 - cerimonial 10.736 - ritual; religioso; mágico 10.737 - significado de ordem médica 10.741 - significado de ordem econômica 10.742 - significado de ordem jurídica 10.743 - significado de prestígio ou de autoridade 10.744 - significado de ordem histórica; tribal; familiar 10.748 - significado lendário (v. 15.25)

10.75 Ornamentação ou decoração temporária, dependendo de certas circunstâncias (v. 7. 7; 10.93)

10.8 Dimensões máximas (em cm) 10.81 Altura

Page 164: Museu - Aquisição_documentação

170

10.811 Formato (do um livro, de um manuscrito. . .) 10.82 Largura

10.821 Profundidade 10.822 Comprimento

10.83 Espessura 10.831 Parâmetro.

10.85 Peso 10.88 Conjunto total 10.89 Número de páginas de um livro, de um manuscrito

10.9 Posição e dimensões das partes constitutivas de peça (ver 7.11) etc, por exemplo: 10.911) 10.912) nomes de diferentes partes 10.913) determinadas

10.92 Posição e dimensões das partes anexas ou acessórios do objeto (v. 7.6), por exemplo: 10.921) 10.922) de acordo com os nomes das 10.923) partes determinadas

10.93 Posições e dimensões dos elementos ligados ao objeto (v. 7. 7; 9.7; 10. 78) 10.939 Dimensões do quadro, ou outros elemento fixos de montagem; encadernação

10.94 Inscrições 10.95 Assinatura ou marca do artista ou do artesão; colofões, punções, etc. (ver 8.47; 15.44)

10.958 Título inscrito (v. 8.48) 10.96 Outras inscrições

10.961 Inscrições na parte traseira da obra 10.962 Inscrições na parte dianteira da obra 10.97Elementos descritivos de um livro ou de um manuscrito: utilizar por exemplo os seguintes índices, com recuperações nos parágrafos correspondentes do guia geral:

10.971 - a assunto: 1.31; 10.32 ... 10.972 - nome do autor: 8 = ....

10.973 - título: 10.958= ... 10.974 - cidade da edição: 6.6 ... =

10.975 - nome do editor: 8.43 .... = .... 10.976 - data de edição: 16 =

10.9771 - número de páginas: 10.98 =.... 10.9772 - ilustrações: 10.7 = .... 10.9773 - formato: 10.811 = ....

10.9774 - colofio: 10.95 10.978 - encadernação: 10.939 = ... 10.979 - tradução: 4.925

etc. 10.98 Odor específico da peça, caso tenha terminado 10.99 Elementos descritivos do som: código ou classificação a determinar (v. 4.83; 20. 7) v.

página)

10. 99 Características musicais (Exemplo para uma abertura)

Page 165: Museu - Aquisição_documentação

171

10.991 10.992 Âmbitos:

10.9921 menos de uma oitwa 10.9922 uma a duas oitavas 10.9923 duas a três oitavas 10.9924 trás a quatro oitavas 10.9925 quatro a cinco oitavas 10.9926 cinco a seis oitavas 10.9927 sete a oito oitavas 10.9928 sete a oito oitavas 10.9929 mais de oito oitavas

19.993 Pés:

19.993 Pés: 10.9931 8' pés 10.9932 8'8' pés 10.9933 4' pés 10.9934 8'4'pés 10.9935 8'8'4' pés 10.9936

à outras combinações (Hass) 10.9939

10.994 Som fundamental: instrumentos de sopro; diapasão 440

10.995 Escalas (A - Z) A = aberrante D = diatônica Di = distõnica C = cromática E = harmônica Eq = equieptatônica H = exatônica P = pentatônica T = tetratônica Tr = tritônica

10.996 Harmônicas 10.997 Acorde

AQUISIÇÃO ( O local evidentemente pouco lógico desta rubrica se explica pelo fato da ficha descritiva ter sido concebida por questões práticas da gestão das coleções)

11 Data da aquisição ( dia / mês / ano) 11.1 Eventualmente: hora e estação (locais) 11.2 Data aproximada 11.3 Modo de aquisição

11.31 Compra (v. 12; 13) 11.32 Coleta, (resultado) colheita

11.322 - escavação (v. 13.1; 13.4; 13.5 etc. ) 11.33 Doação 11.34 Legado

Page 166: Museu - Aquisição_documentação

172

11.35 Troca (v. 13.6) 11.36 Empréstimo (v. 13. 7) 11.37 Depósito (v. 13,8) 11.38 Aquisição feita através de subvenção especial

11.381 — nome da pessoa ou do organismo doador 11.39 Objeto retido pela alfândega, ou por um exportador eventual

11.4 Fonte de aquisição (v. 13...) 11.41 Nome do vendedor ou do doador (v. 15.43) 11.42 Endereço do vendedor ou do doador 11.43 Estatus do vendedor ou do doador (11.381) 11.44 Nome do intermediário eventual (v. 13.2)

11.441 Endereço do intermediário eventual 11.442 Peça que se tornou o objeto de uma encomenda

11.45 Fonte indeterminada ou duvidosa (v.a. 8.9; 11.68) 11.46 Fonte suspeita

11.5 Local de aquisição da coleta, da aquisição ou Sítio da escavação (v.a. 6; 14...; 14.5) 11.51 Eventualmente: código geográfico (especificar qual)

11.512 Eventualmente referência topográfica ou cartográfica 11.513 Latitude e longitude 11.514 Referências precisas de campo (v.a. 11.68) 11.515 Nome do local habitado mais próximo 11.516 Categoria arqueológica do sítio da escavação 11.517 proprietário do sítio

11.6 Nome do país ou do território do local de aquisição ou da escavação 11.63 - província ou estado 11.64 - região; departamento província ou estado ... 11.65 - distrito;comuna... 11.66 - cidade; aldeia...

11.661 — bairro; localidade 11.662 — Logradouro, número.

11.67 Condições ecológicas locais (v.a. 4.94 &13.4) 11.671 — categoria de habitação 11.672 - solo 11.673 — clima; temperatura 11.674 — vegetação 11.675 — meio animal 11.676 — meio humano

11.68 Informações duvidosas (v.a. 11.45)

Condições de Aquisição (ver fonte 11.4) 12 Preço de compra (especificar em que moeda)

12.1 - tipo de regulamento 12.2 Avaliação (datada) 12.3 Avaliação para seguro

Page 167: Museu - Aquisição_documentação

173

(Para este tipo de informação é muitas vezes utilizada somente a referência ao dossiê técnico da peça ou da doação) 13 Nome do responsável pela aquisição por conta do Museu

13.1 Nome do coletor no campo 13.2 Eventualmente: nome do informante 13.3 Eventualmente: nome do agente de transmissão (v.a. 11.44) 13.4 Técnicas utilizadas para a coleta, aquisição antecipada ou para

a escavação (va. 11.68) 13.5 Nome da Missão, da Expedição, da Viagem de estudos

13.51 Datas da Missão, da Expedição, da Viagem de estudos 13.6 Fonte da troca (v.a. 11.35) 13.7 Fonte do empréstimo (v.a. 11.36) 13.8 Fonte do depósito (v.a. 11,37)

ORIGEM TÉCNICA E CULTURAL (v.a. 6.) 14 Grupos étnicos

14.1 Grupo étnico produtor (na língua usual do Museu) (v.a. 8.21) 14.11 Grupo étnico produtor ( em língua vernacular) 14.12 Grupo lingüístico 14.13 Cultura 14.131 — Código (especificar qual)

14.2 Grupo étnico distribuidor (na língua usual do Museu) (v.s. 6.7 & 10.27) 14.21 Grupo étnico distribuidor (na língua vernacular)

14.3 Grupo étnico utilizador ( na língua usual do Museu) (v.a. 6.8; 15.5) 14.31 Grupo étnico utilizador (na língua vernacular)

( juntos aos números precedentes, os algarismos 5, 7 e 8 podem significar: tribo, clã, classe, casta)

FUNÇÃO - USO - UTILIZAÇÃO

15 Função, uso, utilização 15.1 Tipo de função

15.11 Função indeterminada 15.12 Função variável

15.121 — no tempo 15.122 - no espaço

15.13 Função do objeto no momento da aquisição (caso seja diferente da função específica assinalada)

15.2 Função específica do objeto (v.a. 15.7) (Cada número pode eventualmente dar lugar à subdivisões, mas aconselhamos, neste nível, utilizar uma enumeração alfabética simples) 15.21 Correspondente a atitudes ou a reações individuais

15.211 — sentimento estético (v.a. 10.731 & 15.331) 1 5.212 — vigília, repouso, sono, sonho 1 5.213 — cólera, dor, queixas 15.214 - terror 15.215 - alegria, admiração, amizade

Page 168: Museu - Aquisição_documentação

174

15.216 — funções fisiológicas & sexuais 15.217 — cuidados corporais

15.2171 — reações ao frio, ao calor, aos insetos (va. 15.218) 1 5.218 Funções de proteção

15.2181 — indumentária e acessórios(A-Z) 15.21812- adorno (A-Z)

15.2182 - habitação (A-Z) propriamente dita & anexos 15.21821 - mobiliário (A-Z) 15.21822 - fogo; lar (A-Z) 15.21823 - objetos domésticos, em geral: A—Z, ou de acordo com seu

uso: v. 15.243; 15.25.. etc. 15.22 Correspondente às idades da vida

15.221 - concepção, gravidez, parto 15.222 - infância 15.223 - iniciação, etc. 15.224 - amor, "fazer a corte", noivado 15.225 - casamento 15.226 - família 15.227 - parentesco 15.228 - velhice 15.229 - morte ...

15.2291 - Luto ... 15.23 Funções de aquisição

15.231 - colheita & apanhar (reunir) 15.232 - caça 15.233 - pesca (A-Z) 15.234 - agricultura (v.a. 15.231)

15.2341 - preparação do solo, arroteamento etc. 15.2342 - semeaduras & plantações (A - Z). cuidados 15.2343 - coletas, debulha, etc. (A-Z) 15.2344 - produtos do solo (A-Z)

15.235 — criação; animais domésticos 15.24 Funções de consumo (v.a. 15.2198)

15.241 — corte & limpeza dos alimentos 15.242 — pilar, moer, amassar (A-Z)

15.243 - cozimento; preparação dos alimentos (v.a. 15.21822) 15.244 — conservação dos alimentos (A-Z) 15.245 — bebidas; tirar água dos alimentos etc.

15.2451 - recipientes (v.a. 15.21823) (A-Z) 1 5.246 - fermentação; álcoois (v.a. 15.248) 15.247 - a refeição (v.a. 15.2198) (A-Z) 15.248 — excitantes e narcóticos 1 5.249 — tabaco; cachimbos

15.25 Ferramenta, utensílios, etc., com especificações diversas

Page 169: Museu - Aquisição_documentação

175

15.251 — considerados do ponto de vista de trabalho executado: utilizar um código de técnicas (por ex. o código alfa-numérico A - Z) — do Centro de Documentação Unesco — ICOM: utensílios utilizada para o engate de objeto = 15.251/.S48) 15.252 — considerados do ponto de vista de matéria transformada (por ex. utilizando o código alfa-numérico de Centro para os materiais: utensílio referente ao trabalho em couro = 15.252 /.C85; (em inglês: L 46)

15.26 Transporte; comunicação; comércio 15.261 - chamadas; sinais, etc.; sinais escritos (A-Z) 15.262 - andar, deslocamentos, viagens 15.263 - transporte humano (A-Z) 1 5.264 - transporte animal (A-Z) 15.265 - arrastar & rolar (A-Z) 15.266 - navegação

15.2662 - lacustre 15.2663 - marítima

15.267 - doações, presentes, permutas, trocas (A-Z) 15.268 - moedas & medidas (A-Z) 15.269 - mercados & caravanas; feiras

15.27 Recreação; jogos; esportes; artes 15.271 - jogos & esportes (A-Z) 15.272 - divertimentos coletivos, festas

15.2721 - danças 15.2722 - música popular 15.2723 - manifestações de caráter tradicional ou cerimonial (v.a. 15.29...)

15.273 - artes (v.a. característica de decoração: 10.731; sentimento estético: 15.211: valor: 15.331)

1 5.274 — ligada à narrações, contos, aventuras, etc... 15.275 — fábulas, animais... 15.276 — humor & sátira 15.277 — aventuras 15.278- heróis & mitologia (v.a. 15.281) 15.279 Funções médicas & científicas (A-Z)

15.28 Funções sociais & políticas 15.281 — história, origens, epopéia (v.a. 15.278) 15.282 — em relação à diversas categorias sociais (ex. mendigos, etc) (A-Z) 15.283 — em relação à autoridade, os chefes, o prestigio 15.284 — manifestações e acontecimentos públicos (v.a. divertimentos populares: 15.272) 15.285 — recepção, homenagens, despedidas 15.286 — em relação à justiça, à criminalidade, etc. 15.287 — queixas e queixosos 15.288 — julgamentos, ordalias, castigos (A-Z) 15.289 — conflitos e guerras

15.29 Funções cerimoniais ou rituais; magia, etc.

Page 170: Museu - Aquisição_documentação

176

15.291 — em relaçflo aos cultos & ritos da natureza e dos elementos 15.292 — funções religiosas: cultos dos grandes deuses e dos deuses criadores;

grandes religiões 15.293 — cultos tribais e cultos dos ancestrais 15.294 — fetichistas, feiticeiros, shamãs, sacerdotes 15.295 — ritos propiciatórios, oferendas, sacrifícios 15.296 — exorcismos & interdições 15.297 — ritos medicinais; curandeiros 15.298 — ritos especiais (A-Z), por ex. gêmeos, etc. 15.299 — confrarias e sociedades secretas

15.3 Característica, valor tradicional ou significado ligado à peça (cm função do meio ambiento cultural) (v.a. 3.5...; 10.73...; 15.7) 15.31 Valor de relíquia, em geral 15.32 a peça não pode ser dada, nem vendida, nem trocada 15.33. . .

subdividir de 15.331 a 15.348 de acordo com o plano utilizado para a decoração, sob a numeração de 10.731 a / 0.748; por exemplo: 15.331 valor estético (v.a. 10. 731) 15.334 significação simbólica da peça 15.348 lendas ligadas ao objeto ou ao espécimen etc.

15.349 Característica ou valor variável 15.3491 - no tempo 15.3492 - no espaço

15.35 A peça é considerada localmente com rara 15.36 A peça é considerada localmente como comum 15.37 A peça è considerada localmente como arcaica 15.38 O objeto ou espécimen desapareceu localmente

15.381 — data ou época aproximada do desaparecimento 15.39 O objeto ou espécimen é considerado como de aparição recente na região

(v.a. 6.65; 16.9) 15.4 O objeto ou o espécimen é considerado como de aparição recente na região (v.a. 6.6 16.9)

15.41 Individual 15.411 — condições particulares (idade, sexo, especialização, es tatus social,

etc.. Em caso contrário, subdividir como 15.5...) 15.42 Coletivo

15.421 — condições particulares 15.43 Propriedade no momento da aquisição (se ela for diferente dos casos acima

citados) (v.a. 11.41) 15.44 Marcas de propriedade (v.a. 8.47 & 10.95)

15.5 Usuários (pessoa ou grupo; v.a. 15.8:etnia) 15.51 Idade

15.512 - velhos 15.513 - crianças 15.514 - adolescentes

Page 171: Museu - Aquisição_documentação

177

15.515 — uns ou outros indiferentemente 15.516 — variável

15.52 Sexo 15.521 — masculino 15.522 — feminino 15.523 — um ou outro indiferentemente

15.53 Especialização 15.531 — o usuário é um profissional 15.532 — o usuário ó também o fabricante (v.a. 8.41; 10.262)

15.54 Estatus (casta, seita, sociedade secreta, etc) (v.a. 15.644) 15.55 Modo de aprendizagem (v.a. 10.26)

15.6 Condições tradicionais de utilização 15.61 Objeto de uso local

15.611 Objeto de exportação 15.62 Período de utilização determinada (estação, dias, etc.)

15.621 Período de utilização variável 15.622 Período de utilização indeterminado 15.623 Duração total de utilização do objeto (v.a. 5.93)

15.63 Local de utilização determinado 15.631 Local de utilização variável 15.632 Local de utilização indeterminado

15.64 freqüência de utilização 15.641 — objeto de utilização corrente (v.a. 15.36) 15.642 — objeto submetido à interdições ou tabus (v.a. 15.32) 15.643 — objeto raramente utilizado 15.644 — objeto de uso efêmero (feito para uma ocasião determinada e em seguida

abandonado) 15.7 Circunstâncias especiais de utilização

Utilizar em caso de término as subdivisões dadas sob a numeração 15.2, por ex.: 15.275 objeto utilizado por ocasião de um casamento 15.729 objeto utilizado por ocasião de luto 15.7343 objeto utilizado por ocasião de uma colheita 15.769 objeto utilizado no mercado

etc. (ver 15.13: função do objeto no momento da aquisição)

15.8 Maneiras ou modalidades de utilização 15.81 Preparação para a utilização 15.82 Manipulação; transporte

15.821 — posição durante a utilização 15.8211 - posição do objeto (A-Z)

15.822 — posição do usuário 15.8221...- (subdivisões eventuais)

15.83 Duração de cada período de utilização (v.a.a 15.623) 15.84 Objeto utilizado sozinho 15.85 objeto utilizado em associação com outros (v.a.

18.43 & 21.15) em caso de numeração vencida) 15.851 — utilização em associação com objetos da mesma natureza

Page 172: Museu - Aquisição_documentação

178

15.852 — utilização em associação com os objetos de natureza diferente 15.86 Localização do objeto entre os períodos de emprego (A-Z), ou as subdivisões escolhidas para definir o local de fabricação, sob a numeração 10.25...) 15.87 Entretenimento tradicional e a "vida" do objeto (subdivisões a serem determinadas) 15.88 Substituição eventual

DADOS CRONOLÓGICOS 16 Data ou período de produção do objeto ou idade do espécimen

(idade, período, época, século, etc. Utilizar em caso inexistente as divisões cronológicas da CDU classificação decimal universal, i é 16.1)

16.1 Data exata 16.12 Data aproximada

16.2 Processo de datação, em caso de não existência 16.3 Cronologia determinada por um fato ou um fenômeno representado ou sugerido

pela peça 16.31 Cronologia aproximada determinada pela época da

coleta original da peça 16.4 Eventualmente, divisões por grandes épocas artísticas 16.5 Eventualmente, divisões por grandes épocas geológicas 16.6 Eventualmente, divisões por grandes épocas arqueológicas (levando-se em

conta a origem geográfica) 16.7 Cronologia duvidosa 16.8 Objeto novo, jamais utilizado 16.9 Objeto novo, jamais utilizado, confeccionado em intenção do comprador (v.a.

15.39: peça de importação recente; v.a. 4.93; 19.5)

ESTILO - ESCOLA - INFLUÊNCIAS REPRESENTADAS (va. 16.4; 14.5)

17 Estilo (A-Z) (ou melhor, código a determinar, utilizando as subdivisões 17.1 a 17.499) 17.5 Escola (A-Z) (ou melhor código a ser determinado, utilizando as subdivisões

17.51 á 17.699) 17.7 Influências (A-Z) (ou melhor código a ser determinado, utilizando as

subdivisões 17.71 à 17.799) 17.8 - aculturação (código geográfico, ou utilização das subdivisões 17.81 a 17.861

de acordo com 6.1 a 6.61 para definir a zona de influência)

HISTÓRIA - HISTÓRICO DA PEÇA (remeter ao Dossiê técnico)

18 Diferentes dependências do objeto ou do espécimen (v.a. 15.4) 18.1 Museus ou coleções públicas (A-Z)

18 11 Coleções privadas (A-Z)

18.12 Pessoas . (A-Z)

Page 173: Museu - Aquisição_documentação

179

18.2 A peça figurou em uma ou várias exposições: 18.21 Locais 18.22 Datas limite (v.a. 20.81 & 20.82)

18.3 A peça figurou em uma ou em várias vendas públicas 18.31 Locais 18.32 Datas

18.4 A peça está associada: 18.41 - a um personagem (A-Z) 18.42 - a um acontecimento (v.a. 15.345) 18.43 - a um ou vdrios outros objetos (v.a. 15.84; 21.15-21.54)

18.5 Fontes da obra (v.a. 18.5) 18.6 Fontes de inspiração 18.7 Dados jurídicos (propriedade; direito do autor; proteção; estatus do

espécimen tipo, etc.: subdividir de (18 71 a 18 79) (va. 3; 5.9...; 19.7; 20.17)

CONSERVAÇÃO

19 Estado de Conservação da Peça 19.1 Estado da peça por ocasião de sua aquisição

19.12 Bom 19.13 Medíocre 19.14 Mau

19.2 - Natureza da deterioração ou da alteração existente por ocasião de sua aquisição (A-Z ou código a determinar)

19.3 - Origem ou causa desta deterioração ou alteração (A-Z, código a determinar, ou subdivisões seguintes) 19.31 - clima, temperatura, higrometria 19.32- luz 19.33 - agente biológico 19.34 - uso; tempo 19.35 - acidente 19.36 - deterioração devido ao transporte (do local da

aquisição ao Museu) 19.4 Objeto com traços de retoques ou de transformações (va. 7.7) 19.5 Objeto reconstituído (v.a. 4.93; 16.9)' 19.6 Objeto ou espécimen incompleto

19.61 - elementos que faltam 19.7 Objeto adequado para ser utilizado em uma demonstração

20 Tratamento em ateliê ou em laboratório (consultas eventuais no Dossiê do ateliê ou do laboratório do Museu)

20.1 Exame da peça (objeto ou espécimen) 20.11 Métodos físicos

20.111 - datas 20.12 Métodos químicos

20.121 - datas 20.2 Preparação efetuada no Museu (ex. Taxidermia) 20.3 Montagem efetuada no Museu 20.4 Tratamentos ou restauração feitos no Museu

20.41 Categoria do tratamento (A-Z ou código particular)

Page 174: Museu - Aquisição_documentação

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20.411 – aplicado por quem 20.412 – aplicado quando

20.42 Datas das operações de controle 2.5 Tratamentos propostos

20.51 Categorias de tratamento (A -Z ou código particular) 3.6 Precauções particulares a serem tomadas para a conservação da peça (v.a. de 3; 18.7)

20.61 - resultado do levantamento do estado da peça (v.a. 3.5;4.7) 20.62 - resultado do levantamento de seu problema (v.a. 10.95) 20.63 - resultado do levantamento dos materiais de que é feita 20.64 - resultado do levantamento da raridade (em cada um destes itens indicar as medidas a serem tomadas, de acordo com um código a ser determinado, ou por ordem alfabética)

DOCUMENTAÇÃO 21 – Museográficas

21.1 Referências de gestão 21.12 Antigos números de inventário da peça (v.a. 1$) 21.13 Presença no Museu de um Dossiê técnico da peça ou da coleção da qual faz parte 21.14 Presença no Museu dê um Dossiê de laboratório relativo à peça 21.15 Presença no Museu de objetos ou de espécimens associados à esta peça (v.a. 8.58; 15.85; 18.43) (Dar os números de inventário destas peças) 21.16 Utilização eventual desta peça no Museu (ex: demonstração do objeto). 21.17 Nome do possuidor o Copyright (v.a. 18.7)

21.2 Nome do identificador da peça 21.21 - data de identificação 21.22 - Data de registro

21.3 Nome da pessoa responsável pela catalogação 21.31 - data da catalogação

21.4 Objeto retirado definitivamente da coleção 21.41 - data da retirada

21.5 Referências áudio visuais 21.51 - Referências às fotografias da peça

21.511 — número das fotos em preto & branco 21.512 — número das fotos em cor 21.513 — número dos negativos — preto/branco 21.514 — número dos negativos — cores

21.52 Referências aos diapositivos da peça 21.521 - em preto 21.522 - em cores

21.53 Referência no Museu dos cartões postais da peça 21.531 - em preto 21.532 – em cores

Page 175: Museu - Aquisição_documentação

181

21.54 Cartazes 21.55 Cópias, croquis, desenhos da peça

21.6 Referências iconográficas, em geral 21.61 Figurações em arte plástica (A-Z. Ex. Gravuras: E 76; Pintura P3 7;

Escultura: s 37) 21.62 Referência à figuração da peça num filme

21.622 - em preto 21.622 - a cores

21.63 Referência à figuração da peça na televisão 21.64 Referência à figuração da peça em fita magnética 21.65 Referência à figuração da peça em videocassete 21.66 Reproduções da peça

21.661 - cópia 21.662 - molde

21.7 Existência de um registro sonoro da peça no Museu (v.a. 4.83; 10.99) 21.71 - cilindro; em cera 21.72 - disco 21.73 - fita magnética 21.74 - magnetoscópio 21.75 - filme

..... etc. 21.76 Existência no Museu de registro comparativo seguir as subdivisões

precedentes 21.8 Registros sonoros, em outra instituição 21.9 Presença de figurações iconográficas do objeto ou do espécimen na arte local do país de origem

21.91 Referências bibliográficas 21.911 Catálogos de exposições onde aparece a peça (v.a. 18.2)

21.9111 - no Museu 21.9112 - datas 21.912 Catálogos de exposições organizadas por outras instituições 21.9121 - local 21.9122 - datas limite 21.9123 outros catálogos de acordo com o mesmo plano de subdivisões

21.913 Catálogos de vendas onde aparece a peça (v.a. 18.3) 21.9131 - local 21.9132 - datas 21.9133 outros catálogos de vendas

...

21.914 - Catálogo cientifico 21.915 — Existência de textos sobre o tema da peça

21.9151 - autor 21.9152- local 21.9153- data

Page 176: Museu - Aquisição_documentação

182

21.916 — Manuscritos, dossiês, etc_. 21.9161 autor 21.9162 local 21.9163 data

21.917 — Outras obras publicadas 21.9171 autor 21.9172 local 21.9173 data

21.918 — Textos trazendo apenas reprodução fotográfica da peça 21.9181 autor 21.9182 local 21.9183 data

21.919 — Textos comparativos 21.9191 autor 21.9192 local 21.9193 data

22 - Referências bibliográficas

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183

.

PARTE IVPARTE IVPARTE IVPARTE IV Elementos Auxiliares para a Decodificação e seus Instrumentos

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185

IV - DOCUMENTAÇÃO: ELEMENTOS AUXILIARES PARA A DECODIFICAÇÃO E SEUS INSTRUMENTOS

1 — Documentação Fotográfica

Um bom sistema de documentação conta com documentação fotográfica, em preto e branco e a cores. O alto preço da fotografia e o fato de ter que ser tirada com máquina de boa qualidade dentro de uma boa técnica, faz com que muitos museus não possam contar com este serviço da forma desejada. Em alguns países são feitas a priori fotografias rápidas, com máquina de revelação instantânea para a documentação inicial, visando uma rápida identificação enquanto se aguarda uma boa fotografia. Para nós isto torna-se difícil pelo alto custo deste tipo de filme e pelo fato das fotografias serem sem precisão e, portanto, inadequados como solução permanente. Isso representa um ônus grande, sem segurança e sem futuro.

Uma idéia mais adequada à nossa realidade é acrescentar às fichas iniciais a confecção de pequenos desenhos com bom detalhamento, utilíssimos não só enquanto se aguarda o serviço fotográfico, mas também para uso permanente visando melhor detalhamento.

Para uma boa documentação fotográfica definitiva o ideal é a confecção de: negativos, tamanho 6X6 cm, preto e branco, com filme que tenha boa possibilidade de captação de mínimos detalhes; negativos a cores, tamanho 6 X 9 cm. (cromos para impressão); negativos, 35mm, a cores (diapositivo para projeção).

Sempre que possível as fotos devem ser feitas de uma só vez para evitar muito manuseio e deslocamento das peças. Nas peças de vulto redondo - objetos, esculturas, mobiliário, a fotografia deve ser retirada da parte da frente e de trás da peça. Quando possível convém fazer mais de um negativo, um deles com o número anexo (número grande escrito num papelão colocado ao lado), o outro da peça livre; o fundo deve ser sempre liso. E interessante também fotografar a peça no seu. local de exposição e/ou na reserva técnica.

Os negativos são guardados em envelopes de papel fino, não ácido, numerados de acordo com o número de registro da peça, e colocados em envelopes fortes também de papel não ácido, igualmente numerados em ordem seqüencial, num fichário adequado. As cópias também devem ser guardadas em envelopes com as características já mencionadas, numeradas, e colocadas na pasta do dossiê, dentro de um envelope maior e bem grosso. O ideal é que o material utilizado para armazenagem seja, dentro das possibilidades, antitérmico e antiácido. Temos que ver porém não apenas o ideal mas, também, o possível que, às vezes, é somente o uso de papel manteiga e de envelope pardo para o acondicionamento dos negativos e das fotos. É importante que nem o negativo nem a cópia sejam expostos à luz, calor e umidade.

O número que leva cada exemplar é sempre o do registro correspondente da peça, por exemplo: 1985/0423, que deve ser escrito obrigatoriamente num dos negativos ou fotografia. São, porém sempre obrigatórios os números completos nos envelopes pardos e nos de papel glassine.

Page 179: Museu - Aquisição_documentação

186

Os contatos de fotos devem ser colocados em certas fichas para rápido controle. O ideal é que uma pequena foto possa também ser anexada na ficha de registro, além da ficha iconográfica que tem as fotografias correspondentes à peça. Deve ser feita uma ficha para cada ângulo ou tipo de fotografia, anexando-a e referendando-a. A fotografia leva o número do registro da peça seguido de F maiúsculo, além de N maiúsculo para o negativo preto e branco, n minúsculo para os negativos â cores.

Então teremos: 1984/02733 F - Fotografia - cópia em papel. 1984/02733 Fn - para o negativo a cores. 1984/02733 FN - para o negativo preto e branco E-1983-432 F - fotografia da peça em empréstimo etc...

As fotografias de peças na reserva, em salas de exposição ou em conjunto são guardadas à parte, com anotações de referência que permitem seu relacionamento com as peças e locais.

Confecção da ficha iconográfica

Tamanho duplo padrão, dela deve constar:

Número de registro da peça, título ou nome do objeto, classificação genérica, autor ou fabricante, localização no museu, local para fotografia em preto e branco ou a cores. Este espaço deve ser de 6 X 9 cm para possibilitar o uso de diversos tamanhos de fotografia. Pode ser mais de uma para cada peça, de- pendendo do ângulo e diversidades das fotografias tiradas. Neste caso recebem a indicação a, b, c, d conforme o ângulo lembrando que a é a foto principal.

O número de registro da Ficha deve ser sempre colocado em cima, à direita, permitindo uma rápida identificação conjunta com a fotografia, que fica à esquerda, e o título que está na primeira linha. O glossário de preenchimento é impresso no reverso.

2 — Instrumentos para Empréstimo

Lista de controle para empréstimo de obras enviadas por e para um museu ou instituição

1. Solicitação. a solicitação para empréstimo de objetos com informações detalhadas deve ser feita através de pedido por escrito, dirigido ao Diretor do Museu, quando possível com 3 meses de antecedência da data do envio das peças. Em se tratando de peças de maior importância', porém, deve haver uma previsão anterior à estipulação da programação anual, o que significa até agosto do ano anterior à exposição.

2. Prazo de Empréstimo : Os empréstimos são feitos por períodos definidos de tempo, sendo da alçada da direção do museu que estipula o prazo máximo de acordo com a solicitação. Certos objetos no entanto só podem ser emprestados por pequenos períodos de tempo, por questões de conservação ou de preservação da peça junto ao museu a que pertence. Em certos casos, prestes a terminar o período do empréstimo, pode ser feito um pedido de prorrogação do mesmo através de solicitação escrita ao Diretor do museu,

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que aceitará ou não a proposta. É mais interessante fazer uma previsão da. possibilidades de prorrogação já no texto da primeira solicitação de empréstimo.

3. finalidades: Os empréstimos são concedidos prioritariamente para museus e instituições afins com objetivos de exposições e estudo. Peças raras, frágeis e em mau estado de conservação não devem ser emprestadas. Museus jamais devem realizar empréstimos para favorecer a especulação do mercado de arte.

4. Condições: a) O Relatório para Informações deve ser preenchido antes de qualquer tomada de posição, seguindo-se o processo interno de julgamento por parte da Comissão de Acervo do museu, b) O museu pode requerer como uma das condições para autorizar o empréstimo, a inspeção da instalação do local por um membro de sua equipe, de preferência o museólogo/curador responsável pelo mesmo. Esta inspeção é sempre realizada às expensas do Comodatário. c) Empréstimos feitos com duração maior do que três meses devem ser inspecionados trimestralmente, e esta inspeção deve constar do relatório sobre o empréstimo, que será mandado pelo museu Comodante ao Comodatário.

5. Exposições Itinerantes: Nos empréstimos feitos para exposições itinerantes o comodante precisa supervisionar e aprovar todas as áreas do percurso da exposição. Impõe-se análise atenta do tipo de objeto emprestado e sua relação com o tipo de exposição prevista. Peças únicas e sensíveis devem ser evitadas.

6. Proteção: Durante o empréstimo os objetos serão protegidos contra fogo, destruição, roubo, maltratos, umidade e temperaturas extremas, luz excessiva, insetos, vermes e sujeira. O museu Comodante avisará o Comodatário das especificações exigidas quanto ao controle de segurança e de meio ambiente, bem como os requisitos relativos às instalações e a manutenção.

7. Seguro: O seguro ficará a cargo do Comodatário durante o período do empréstimo, a não ser em casos em que o museu comodante abra mão do seguro. Mesmo assim, a responsabilidade do comodatário é plena. A documentação do seguro deve ser entregue ao Museu antes do envio do empréstimo. Em certos casos o museu comodante pode assegurar os objetos dentro de uma política total de risco, cobrando ao comodatário os prêmios relativos ao período do empréstimo.

8. Transporte e Embalagem: Os objetos serão embalados e transportados, tanto na ida quanto na volta, de acordo com as instruções do museu como- dante.

9. Fotografia: A não ser em casos especiais, os objetos podem ser fotografados para catálogo, posters, cartões e outros tipos de publicidade, e também para fichas de controle de conservação, sempre em relação à exposição para qual foi feito o empréstimo. Não deve ser permitida reprodução para fins exclusivamente comerciais ou para qualquer outra proposta não prevista pelo comodante. Os créditos devem ser obrigatoriamente dados ao museu comodante.

10. Custos: Todos os custos decorrentes do empréstimo (transporte, embalagem, seguro e preparação dos objetos para viagem e para exposição), ficarão sob o encargo do comodatário.

Informações sobre processos de solicitação de empréstimo e suas condições

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podem ser pedidas diretamente ao museólogo/curador responsável pelo empréstimo.

Dossiê de Empréstimo

É composto de várias fichas e recibos contendo informações referentes ao empréstimo de obras: como fazer a solicitação, período de duração, finalidades, condições, proteção, seguro, transporte e embalagem.

Relatório para Informações - ficha tamanho duplo padrão; várias páginas; é uma ficha extensa que levanta uma série de condições obrigatórias para que o empréstimo seja realizado. Abrange: situação jurídica do museu e todas as informações sobre o museu solicitante, controle ambiental, controle de segurança no museu solicitante, garantias de transporte e conservação, responsabilidades, razões do empréstimo.

Recibo Geral - ficha tamanho duplo padrão; contém informações sobre uma série de peças emprestadas simultaneamente, possibilitando sua identificação.

Relatório de Registro de Empréstimo - ficha tamanho duplo padrão; documento que comprova o ato de empréstimo. Nele a peça é identificada, bem como é dada sua condição física. E usado como documentação complementar nas áreas técnicas, acompanha as Condições de Empréstimo.

Ficha de Controle das Condições de Empréstimo - ficha tamanho duplo padrão; contém, além da identificação da peça, informações sobre as condições exigidas para que um empréstimo seja efetuado; informações sobre o museu solicitante, garantias de segurança, conservação, transporte e embalagem, e responsabilidades. Sua função é anteceder o Contrato de Empréstimo, possibilitando o estudo das condições que o empréstimo requer.

Contrato de Empréstimo - recebido ou enviado - ficha tamanho duplo padrão; traz a identificação do que se empresta e do que se recebe. Conterá: número de registro de peça (para informação mais completa, deve estar anexa uma cópia da ficha classificatória), estado de conservação, duração de empréstimo, dados sobre seguro, embalagem e transporte, créditos obrigatórios, recomendações especiais. E de todo recomendável que venham impressas as condições básicas de empréstimo, e ter área confidenciais. E guardado de forma segura junto às Fichas Mestras.

Ficha de Controle de Empréstimo - tamanho duplo padrão; contém, além da identificação, itens referentes ao conteúdo do contrato, tem as condições básicas de empréstimo impressas (para um fácil manuseio). A ficha traz escrito que ela é parte do contrato e dele depende. Deve ter obrigatoriamente fotografia, ao menos em preto e branco. São manipuladas pela área técnica, não devendo ter confidencial. As fichas de empréstimo a longo e a curto prazos diferenciam-se quanto à numeração e ao preenchimento.

Recibo de Empréstimo - similar à ficha, tem escrito recibo. São feitos em três vias que devem ser preenchidas obrigatoriamente com carbono, para serem exatamente iguais, porém assinadas individualmente.

Relatório de Estado de Conservação das Peças em Empréstimo - ficha tamanho duplo padrão; contém informações sobre o estado de conservação da peça ao chegar e ao sair do museu. E acompanhado de fotografia e de responsabilidades.

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Recibo para Objetos Deixados em Custódia Temporária - tamanho duplo padrão; contém dados sobre a finalidade da custódia, prazo, descrição dos objetos com condições anexadas ao recibo.

Relatório para Devolução e Recebimento de Empréstimo - tamanho duplo padrão; contém informações que controlam a entrada e a saída dos objetos em empréstimo, como: informações sobre a peça, condições, fotografia, instruções quanto a embalagem, transporte, tipo de transação, responsabilidades.

Ficha de Pedido de Transporte - tamanho duplo padrão; contém informações sobre a finalidade do transporte, número de itens, tipo de transporte solicitado, instruções especiais quanto à embalagem, modo de transportar e responsabilidades.

NOTA: Toda a documentação de empréstimo é feita em 3 vias. Os diversos instrumentos devem ter o glossário de preenchimento no reverso, ou incluso nos itens respectivos.

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RELATÓRIO PARA INFORMAÇÕES Para Instituições Comodatárias

Para o provável comodatário:

Respondendo a este relatório sobre as condições do prédio, seguro, segurança e manutenção, você estará ajudando a avaliar a possibilidade do empréstimo que está requerendo. Favor responder as perguntas abaixo, da forma mais completa possível.

Data do Relatório: .............................................................................................................................

INSTITUIÇÃO COMODATÁRIA (a que pede emprestado) Nome: ................................................................................................................................................ Endereço: .......................................................................................................................................... Cidade: ................................... Estado: ................................. CEP:.................................................. País: ............................................................. Telefone: ..................................................................... Diretor: ............................................................................................................................................. Formação: ......................................................................................................................................... Museólogo/Curador responsável por todos os cuidados e aspectos da manutenção deste empréstimo Nome: ............................................................................................................... Cargo que ocupa na Instituição: ........................................................ Formação: .............................................................. Telefone: .............................................. Tipo de instituição e atividades gerais: .............................................................................................

............................................................................................................................................................ Título da Exposição / Finalidade do Empréstimo: ............................................................................ Datas previstas para o empréstimo: de.......................................... até ............................................. Possibilidades de dilatação do prazo (dar razões e prazo máximo)................................................... ............................................................................................................................................................ Descrição dos itens a serem emprestados:.......................................................................................... ............................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................ PARTE I............................................................................................................................................

Seguro

1 - A Instituição Comodatária geralmente tem cobertura de seguro para os seguintes itens: a. Risco total, cobertura total do prédio do museu (sujeito às exclusões de praxe) para todas as coleções próprias e emprestadas. Sim ( ) Não ( ) b. Responsabilidade legal de propriedades de terceiros sob sua responsabilidade, custódia e controle. Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja sim, cite o limite de responsabilidade total e parcelada, definindo: CZ$:................................................................................................................ c. Contra fogo: proteção extensiva do prédio que abrigará os itens a serem emprestados. Sim ( ) Não ( ) d. Contra arrombamento e roubo do acervo abrigado no prédio a ser usado para esta exposição. Sim ( ) Não ( ) 2 - Houve destruição ou perda-de propriedade de terceiros nos últimos três anos? Sim ( ) Não ( ) Caso a resposta seja sim, cite as circunstâncias: ............................................................................... ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

(use a parte detrás caso seja necessário)

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3 - Se a resposta 2 foi afirmativa, cite as providências para a segurança tomadas após o último sinistro:...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................

PARTE II - A

1 - O prédio que abrigará as peças emprestadas é: a. Construção feita especialmente para museu: antiga ( ) moderna ( ) b. Prédio adaptado antigo ( ) ou moderno ( )

2 - Proteção e Segurança a. Construção resistente ao fogo. Sim ( ) Não( ) b. Prédio situado num raio a 8 quilômetros do Corpo de Bombeiros. Sim ( ) Não ( ) c. Fica situado num raio de 20 metros do hidrante. Sim ( ) Não ( ) d. E equipado com extintores contra incêndio nas áreas de exposição e de reservas técnicas. Sim ( ) Não ( ) Caso a resposta seja sim, cite o número e o tipo que existe em cada área:............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... e. Possui sistema de sprinklers? Sim ( ) Não ( ) f. E equipado com detectores de calor e de fumaça? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja sim, cite o tipo e localize o posto central de alarme ........................................................................................ g. Possui sistema de alarme contra roubo? Sim ( ) Não ( ). Se a resposta for sim, citar o tipo e localize o posto central de alarme. h. Tem Equipe de Segurança formada? Sim ( ) Não ( ) i. É servido por Agentes de Segurança (guardas, vigias, etc...)? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja sim, dão 24 horas de serviço? Sim ( ) Não ( ) j. E equipado com fechaduras de cilindro duplo, trancas em todas as portas de acesso, funcionando durante o fechamento do museu? Sim ( ) Não ( ) 1. E equipado com fechaduras e barras para proteção das janelas? Sim ( ) Não ( ) m. Possui vitrines com fechaduras especiais? Sim ( ) Não ( ) n. Possui vitrines com sistema de alarme? Sim ( ) Não ( ) o. São utilizados disjuntores e sistemas de controle apurados para a parte elétrica? Sim ( ) Não ( ) p. O museu tem cisternas e reservatório de água suficientes? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja positiva dar a capacidade em litros ..................................................................

PARTE II - B Conservação

9 - É equipado com aparelhos para controle de temperatura e de umidade? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja sim, especificar os tipos: ...........................................................................................

Qual a porcentagem de umidade relativa no museu durante a época em que a exposição está prevista? (calcular sob os últimos 5 anos) ................................................................

Existe controle para as variações de temparatura e de umidade? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja sim, de que tipo? ........................................................................................................................

2 - É equipado para proteger os objetos em exposição contra a incidência di- reta de raios solares? Sim ( ) Não ( ).

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3 - As lâmpadas têm filtros de proteção contra raios ultravioleta? Sim ( ) Não ( )

4 - Os objetos colocados em vitrines estão protegidos contra os raios ultravioleta e contra o calor provocado pela iluminação interna? Sim ( ) Não ( )

5 - Nas áreas de exposição e de reservas técnicas é permitido fumar? Sim ( ) Não ( )

6 - Há atividades sociais nas áreas de exposição? Sim ( ) Não ( ) Caso a res- posta seja sim, de que tipo? ............................................................................................................................................

7 - Éxistem plantas vivas nas áreas previstas para exposição? Sim ( ) Não ( )

PARTE III Manutenção, Transporte e Depósito

1 - Como serão transportados os objetos emprestados para o seu museu na ida e na volta? ................................................................................................... ..................................................................................................................................................................................................................

2 - Caso o transporte seja organizado pela sua instituição, os objetos serão guardados em caixas fechadas, protegidas contra mudanças climáticas? Sim ( ) Não ( )

3 - O museu possui facilidades adequadas e segurança para armazenar caixotes, embalagens e outros materiais para embalagem especial? Sim ( ) Não ( )

4 - Como é feito o transporte das obras para as áreas de exposição? ...............................................

............................................................................................................................................................

Tem escadas? ............................................. Portas largas? .........................................................

Monta cargas? ............................................ Dolis? .....................................................................

5 - Qual o peso máximo e / ou o tamanho dos caixotes que você pode acomodar? ........................

Nas reservas técnicas? ............................................. Na área de apoio prevista para a exposição? ...........................................................................................................................................................

6 - O museu conta com pessoal treinado, experiente e competente para lidar com os objetos emprestados, e mesmo para carregá-los de um ponto a outro? Sim ( ) Não ( )

7 - Quem supervisiona este serviço? .................................................................................................

8 - O museu possui um laboratório de conservação, com pessoal especializado? Sim ( ) Não ( )

9 - Descreva como pretende expor os objetos emprestados, quanto ao: espaço: ...................................................................................... equipamento: ............................................................................ controle ambiental: ...................................................................

10 - Sua proposta de segurança está bem equacionada ao tipo de acervo? Sim ( ) Não ( )

11 - Forneça uma fotografia ou desenho detalhados da área de exposição a ser utilizada, incluindo suas dimensões e localização de portas e janelas.

12 - A montagem das exposições é feita por especialistas, dirigidos por museólogo? Sim ( ) Não ( )

13 - O manuseio das peças é feito por museólogos ou conservadores apenas? Sim ( ) Não ( )

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14 - Quem será o eonceitualista da exposição? ................................................................................

formação: ..........................................................................................................................................

15 - Qual é a proposta da exposição? Anexar o projeto museológico:...............................................

........................................................................................................................................................... Este relatório deve ser preenchido, assinado e enviado para: Nome do Comodante: ....................................................................................................................... (nome do Diretor do Museu ou da Instituição que emprestará as peças) Endereço completo: ..........................................................................................................................

CONDIÇÕES PARA CONTROLE DE SAÍDA DE OBJETOS

1 - Empréstimos de coleções do Museu dependem do Contrato para Empréstimos Enviados, aprovado pelo Museu, após o recebimento do relatório para informações, devidamente preenchido, e seu julgamento.

2 - Objetos enviados pelo Museu para estudo, identificação, restauração, fotografia, reprodução, exames ou outros propósitos, deverão também contar com os cuidados especiais previstos e ampla proteção contra destruição ou perda, incluindo, em certos casos, seguro, enquanto estiverem sob custódia do Comodatário. Os objetos enviados devem retornar na data prevista, que consta do Recibo Geral para Controle de Saída de Objetos, ou dentro do novo período de empréstimo, de acordo com a prorrogação aceita pelo Comodante.

3 - Caso haja qualquer tipo de destruição ou perda dos objetos, o Museu Comodante deverá ser imediatamente comunicado, seguindo-se um relatório escrito, o mais completo possível, acompanhado de documentação fotográfica. Caso a destruição ou perda ocorra durante o transporte, pede-se à empresa responsável todo o material restante, inclusive a embalagem, para acurada inspeção.

4 - O método usado para embalagem e transporte costuma ser indicado pelo Museu Comodante, e deve atender a todas as normas técnicas de segurança.

5 - Para os objetos que retornam a seu proprietário levados pelo Museu, o Recibo Geral para Controle de Saída de Objetos deve ser assinado e devolvido imediatamente ao Museu Comodatário. Qualquer dúvida sobre o estado do empréstimo deve ser elucidada 48 horas a contar do dia de seu recebimento; caso contrário o Museu Comodatário não aceitará mais responsabilidades sobre os referidos objetos.

MUSEU X (nome do COMODANTE) Nº do Contrato: .................................... Endereço: CONTRATO PARA EMPRÉSTIMO ENVIADO Para ..................................................................................................................................................

(nome do COMODATÁRIO) ............................................................................................................................................................ (endereço) (telefone) de: ..................................................................................................................................................... (nome do museólogo curador responsável pelo empréstimo) (telefone) ............................................

De acordo com as condições em anexo, os objetos abaixo listados serão emprestados somente para as seguintes finalidades: ...................................................................................................................

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pelo período: de................................................. até ........................................................................... (dar o tempo aproximado de saída e de retorno)

Localização dos objetos durante o período de empréstimo: ............................................................. ............................................................................................................................................................

Assinatura do museólogo curador responsável pelo empréstimo:

Número de Registro - Descrição dos objetos (citar tamanho, manterial, outros números, etc...) Valor do Seguro

(utilizar outra folha se for necessário)

Seguro (ver condições em anexo) ( ) a cargo do COMODANTE e prêmio cobrado do COMODATÁRIO ( ) a cargo do COMODATÁRIO ( ) isento de seguro Transporte e Embalagem Objetos embalados por:.................................................................... a cargo do COMODATÁRIO:

sim ( ) não ( ) Objetos transportados para: (endereço) ............................................................................................ ............................................................................................................................................................

do museu de outro local: ............................................................................ O transporte será via: IDA: ............................................................................................................... VOLTA: ............................................................................................................................................ Créditos obrigatórios:

(para constar de etiquetas de exposição e do catálogo) Recomendações Especiais para montagem e manutenção:.........................................................................................................................................................................................................................

(utilizar outra folha se necessário)

Condições para empréstimo:

1) Proteção

Será dada proteção especial, de forma permanente, aos objetos emprestados, a fim de protegê-los contra roubo, destruição por fogo, deterioração, etc... O COMODATÁRIO concorda em fornecer os requisitos necessários para instalação e manutenção, de acordo com os itens anotados no CONTRATO PARA EMPRÉSTIMO ENVIADO. Além disto, o museu (COMODANTE) requer que seja feita inspeção anterior do museu que solicita o empréstimo, com especial atenção às áreas de exposição, por especialistas de sua equipe, geralmente o museólogo curador responsável pelas peças a serem empresta- das, acompanhado do Chefe da Segurança. As peças serão encaminhadas devidamente embaladas, acompanhadas de documentação. Caberá ao museólogo curador responsável pelo empréstimo acompanhar as peças ao local de exposição. Esta despesa fica, geralmente, a cargo do COMODATÁRIO, salvo outra combinação. O COMODANTE poderá enviar um responsável (geralmente o museólogo curador responsável pelo empréstimo) para controlar as peças emprestadas. A entrada deverá ser sempre franqueada a este especialista. Nenhum objeto poderá ser alterado, limpo ou consertado sem a permissão

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escrita do museu comodante. Os objetos deverão ser mantidos em prédios seguros contra incêndio 24/24 horas, com controle permanente de umidade relativa e de iluminação, de acordo com as regras técnicas especiais; deverão também, ser protegidos contra insetos, vermes, ou sujeira. Somente poderão ser manuseados por museólogos experimentados.

2 —Seguro

Os objetos serão segurados durante o período deste empréstimo pelo valor declarado neste contrato, contra risco total. No caso de empréstimo a longo termo ou longo prazo, os valores e prêmios do seguro serão revistos periodicamente. O museu (COMODANTE) se reserva, então, o direito de solicitar o aumento da cobertura e/ou os prêmios, caso se faça necessário.

Se o COMODATÁRIO está encarregado do seguro do objeto, o museu (COMODANTE) deve receber um certificado de seguro ou uma copia da apólice feita em favor do museu, antes do transporte dos objetos. O Diretor e os museólogos responsáveis pela curadoria do objeto a ser emprestado e pelo inventário devem ser notificados, por escrito, ao menos 20 dias antes de qualquer caso de cancelamento ou de mudança de vulto na programação do COMODATÁRIO. Qualquer lapso nesta cobertura será de responsabilidade do COMODATÁRIO. Quando se dispensa o seguro, o COMODATÁRIO concorda em indenizar o COMODANTE em caso de perda ou de dano aos objetos emprestados, exceto nos casos resultantes da deterioração gradativa e de problemas inerentes à guerra e ao risco nuclear. No caso de perda ou de dano, o máximo de responsabilidade do COMODATÁRIO será limitada ao valor declarado no item Valor de Seguro, que consta no CONTRATO PARA EM- PRÉSTIMO ENVIADO e que é imprescindível ser mantido, mesmo quando se realiza o seguro.

3 — Embalagem e Transporte

Devem ser feitos com métodos seguros, aprovados inicialmente pelo museu (COMODANTE). A desembalagem e a reembalagem serão feitas por pessoal experimentado, sob a direção dos museólogos responsáveis pelo em- préstimo em ambas as instituições. A reembalagem deverá ser a mesma ou similar à embalagem inicial, utilizando-se os mesmos métodos de quando as obras foram recebidas. Quaisquer instruções adicionais deverão ser seguidas. É importante anexar um texto elucidativo sobre a embalagem, utilíssimo na reembalagem.

4-Crédito

Cada um dos objetos deverá ter sua identificação e nela já constar os créditos devidos. Caso isto não tenha sido combinado por escrito, nenhuma reprodução será permitida ao COMODATÁRIO. Deverá ser previsto, com antecedência, o número de fotografias necessárias para o catálogo e para uso publicitário da exposição, visando a finalidade aprovada durante as démarches para o empréstimo, bem como todo o material gráfico que venha a ser feito reproduzindo as peças.

5 — Custos

Caso tenha sido combinado de forma diferente, todos os custos de embalagem, transporte e seguro estarão a cargo do COMODATÁRIO.

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6 — Retorno/Prorrogamento de Prazo/Cancelamento

Objetos emprestados serão obrigatoriamente devolvidos ao museu em condições satisfatórias ao fim do prazo aprovado. Qualquer prorrogação do período de empréstimo terá que ser aprovada por escrito pelo Diretor ou por seu substituto, e coberto pelo seguro, além de obedecer aos mesmos pré-requisitos técnicos, por questões de segurança e de conservação.

Quando houver qualquer tipo de conflito entre este CONTRATO e quaisquer problemas do COMODATÁRIO, os termos deste CONTRATO serão os válidos.

Este CONTRATO está lido pelo COMODATÁRIO que concorda com as condições acima propostas pelo COMODANTE. assinado ....................................................... data: .............................................................. (COMODATÁRIO / responsável autorizado) Cargo: .............................................................................................................................................. (Esta aprovação é de responsabilidade do COMODATARIO, caso ele seja mudado durante o empréstimo, a nova autoridade deve endossar a responsabilidade) Aprovado pelo museu (COMODANTE): .......................................................................................

(nome e assinatura) (Esta aprovação é de responsabilidade da Autoridade de Tutela do Museu, caso ela seja mudada durante o empréstimo, nova autoridade deve endossar a responsabilidade) Cargo: ......................................................... Data:............................................................................ (Favor assinar e devolver 2 cópias)

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MUSEU X Endereço: RECIBO GERAL PARA CONTROLE DE SAÍDA E OBJETO : data : ............................................................ para : .......................................................................... ............................................................................................................................................................ de: ..................................................................................................................................................... O objeto abaixo listado está sujeito às condições em anexo. pelo período: de ........................................... até ............................................................................... museólogo curador responsável: ...................................................................................................... aprovado pelo Diretor: ......................................................................................................................

Número de Registro Descrição do Objeto Valor do Seguro Condições

Tipo de Transação: (para estudo, exposição, etc...) empréstimo enviado para outro museu ou instituição: ..................................................................... para restauração: ............................................................................................................................... para reprodução: ............................................................................................................................... para exame: ....................................................................................................................................... devolução de empréstimo: ................................................................................................................ controle de identificação:.................................................................................................................. permuta: ............................................................................................................................................ distribuição: ...................................................................................................................................... transferência: ....................................................................................................................................

DADOS SOBRE TRANSPORTE Meio de Transporte:..................................

ne de caixas: ....................................... peso ............................... cargas: .......................................... tamanhos: ........................................... recibo: ...................................................... nº de registro da peça: ......................... nº desta solicitação:....................................... rubrica do Diretor: ........................................................................................................................... PEDIDO DE TRANSPORTE Para: Depto., Divisão, Seção: .......................................................................................................... De: .................................................................................................................................................... Favor providenciar transporte dentro dos seguintes requisitos Enviado para: (nome e endereço) ..................................................................................................... ............................................................................................................................................................ Finalidade do transporte ( ) entrega ( ) devolução caso seja para uma exposição especial, citar o nome: ...................................................................... Proveniência: (nome, endereço, telefones) ....................................................................................... Data em que o transporte deverá chegar ao destino: ........................................................................ Recomendações para o transporte: Nº de itens (embalagem) ( ) caixas ( ) caixotes ( ) outros Descrição sucinta do material (incluir peso aproximado e metros cúbicos)

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Via Valor estimado do transporte (codificado) Seguro: ................... ( ) férrea entregue ao transportador ( ) aérea ....................................... ( ) rodoviária ou a outro .......................

Museólogo encarregado do embarque: .............................................................................................

Instruções especiais (informações sobre como carregar, arrumar, embrulhar, empacotar)

museólogo encarregado da embalagem: ...........................................................................................

Nome e cargo do solicitante:............................................................................................................. Assinatura: ........................................................................................................................................

Para uso oficial somente do Museólogo Responsável pelo transporte ou solicitante: Nº de controle deste transporte: ................................. data: .............................................................

Nº deste pedido: ........................................................ data de solicitação: ....................................... custo estimado: .............................................. peso: .........................................................................

Recebimento data de envio: ....................... custo atual: .................................... recibo de pagamento assinado nome do museólogo curador .............................................................................................................

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RELATÓRIO PARA DEVOLUÇÃO DE EMPRÉSTIMO, QUANTO A EMBALAGEM E O TRANSPORTE; Para: ........................................................... De: ................................................................................

........................................................... museólogo curador endereço: .................................................... ................................

........................................................... ................................ Inspeção das condições feitas por museólogo curador ( ) Depto. ( ) Div. ( ) Seção data: .................................................................................................................................................. Preparação: Embalagem materiais utilizados: .......................................................................................................................... custo: ................................................................................................................................................. Recipiente: materiais utilizados: .................................................... custo: ................................................................................................................................................. Horas gastas no preparo da embalagem: ............... X taxa: ................ : custo:................... Cobrar de: .................................................... Total do custo: ............................................................ Caixa 1 Tamanho: Peso: Caixa 2 Tamanho: Peso: Caixa 3 Tamanho: Peso: etc... Lista de embalagens e de instruções: em anexo ( ) dentro das caixas ( ) observações no reverso ( ) Preparado por: ........................................... data final: ..................................................................... Entregue a: ................................................... data: ............................................................................

Tipo de transação: ( ) empréstimo externo ( ) devolução de empréstimo ( ) empréstimo intramuros ( ) para exame ( ) para restauro ( ) para fotografia ( ) devolução para exame e reprodução ( ) devolução para aprovação ( ) troca ( ) baixa ( ) transferência ( ) outra" Atestado por:..................................................................................................................................... embalado por: ................................................... aprovado por:...................................................... data em que foi expedido: ................................... por: ...................................................................... empresa de transportes:......................................................................................................................

Recebido em boa condição e de acordo com as Condições em anexo Assinatura: ........................................................ data: ...................................................................... Favor assinar e enviar esta cópia para o endereço acima Este recibo deverá ser feito em três vias. museólogo curador responsável:

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200

LISTA DE CONTROLE INTERNO PARA OBJETOS QUE FORAM RECEBIDOS COMO EMPRÉSTIMO Recebimento de Relatório data: ............................................... Recebido por: ...................................................................... Para: ................................................... ............................................................ Unidade:........................................................ Via: ................................................................................................................................................... Número de caixotes / caixas: ............................................................................................................ Inspeção feita por: ( ) museólogo curador ( ) Departamento

( ) Divisão ( ) Seção ( ) Laboratório de Restauro data: ..........................................

Nome do Museu objetos condições fotografia (anexar relatório)

continuar atrás

Fumigação: ( ) não há necessidade ( ) fumigado datas ..................................................................................

Localizacão: ........................................................................................................................................Inspeção da Alfândega, caso tenha havido necessidade local: ...................................................... data: .............................................................................. Embalagem ( ) guardada para a devolução (localização):

( ) destruída ( ) conservada

Relatório feito por: ........................................ data: .........................................................................

cargo Objeto entregue a: ........................................... data: .......................................................................

cargo

RECOMENDAÇÕES PARA EMPRÉSTIMOS DE OBJETOS RECEBIDOS

1 — Manutenção e Preservação

O Museu X dispensará aos objetos emprestados o mesmo cuidado e manutenção que às suas próprias coleções. Os objetos em custódia serão protegidos contra: fogo, roubo, descuido, sujeira e insetos, além de iluminação, temperatura e umidade inadequadas. Fica determinado entre o Comodante e o Comodatário isenção de ambos quanto à responsabilidade decorrente da deterioração inerente e gradativa a que estão sujeitos todos os objetos. Qualquer dano sofrido durante o recebimento ou durante a custódia dos objetos será imediatamente comunicado ao Comodante.

O Comodante está ciente de que todos os objetos emprestados estão em condições de suportar as tensões comuns de embalagem e de transporte.

2 — Transporte e Embalagem

Os custos do transporte e da embalagem estarão a cargo do Museu Comodatário

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a não ser que o empréstimo seja feito a pedido do Comodante. O tipo de envio deverá ser combinado por ambas as partes.

Regulamentos alfandegários serão acrescidos quando se tratar de transporte internacional. O Comodante será responsável pela embalagem adequada e segura dos objetos, bem como pelo tipo de transporte, devendo fornecer instruções quanto a desembalagem e a reembalagem. Os objetos serão devolvidos embalados com os mesmos materiais ou com materiais semelhantes, a não ser que o Comodante autorize o contrário.

3-Seguro

Os objetos terão seguro total de risco a cargo do Comodatário. Este seguro será feito de acordo com a importância especificada pelo Comodante, a qual é calculada de acordo com o valor justo de mercado. Se o Comodante não estiver apto a calcular esta importância, o Comodatário estabelecerá um valor para o seguro durante o período de empréstimo. A importância a ser paga pelo seguro é a única recompensa do Comodante em caso de perda ou de destruição.

Caso o Comodante mantenha sua própria cobertura de seguro, o Comodatário deverá receber um certificado de seguro, que nomeará como segurados adicionais o Governo e/ou Fundação a que o Museu pertence (se for o caso), ou então abrirá mão da sub-rogação. Neste caso o Comodatário não será responsável por erros e deficiências de informação da Companhia de Seguros do Comodante, ou por quaisquer lapsos que hajam na cobertura do seguro. No caso de empréstimo a longo prazo, cabe ao Comodante a responsabilidade de manter em dia as avaliações do seguro.

Caso se tenha dispensado o seguro, este contrato de empréstimo será o único instrumento que o Comodante possuirá para reclamar e cobrar seus direitos, se houver perda ou destruição da propriedade emprestada.

4 - Reproduções

Não havendo recomendações contrárias, os objetos emprestados poderão ser fotografados ou reproduzidos pelo Museu Comodante para fins educativos, de catálogo e de publicidade. Aí entende-se também que os objetos em exposição poderão ser fotografados pelo público em geral, dependendo exclusivamente do que for estabelecido pelo Museu Comodante.

5 - Devolução do Empréstimo

Salvo recomendação contrária, o Comodatário só poderá entregar os objetos emprestados ao Comodante. Se o Comodatário não conseguir contatar o Comodante dentro do prazo previsto para o empréstimo, os objetos ficarão sob a guarda do Museu Comodatário por riscos e expensas do Comodante. Havendo mudança legal de proprietário durante o período do empréstimo, o novo dono deverá apresentar provas legais e satisfatórias ao Comodatário. Depois de lidas e aceitas as condições acima citadas é solicitada ao Comodante: Assinatura ..................................................... Data: ........................................................................ (Comodante ou seu representante autorizado) Cargo: ............................................................................................................................................... Aprovado pelo Comodatário: Assinatura: ..................................................... Data: ........................................................................ Cargo: ...............................................................................................................................................

Este documento será feito em três vias.

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MUSEU X Endereço completo

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE OBJETO RECEBIDO

............................................................................................................................................................ (unidade)

do: ..................................................................................................................................................... (nome do comodante)

............................................................................................................................................................ (endereço e telefone)

De acordo com as condições em anexo, o objeto abaixo citado é emprestado para a seguinte finalidade:.................................................................................................................. ............................................................................................................................................................ para o período de:........................................... até ............................................................................. (durante este período de tempo a custódia do objeto corre por conta do Comodatário, ver também: Transporte)

Objeto Descrição Valor (citar dimensões, material e breve relatório de condições,

incluir fotografias recentes, tipo de transporte)

(caso o espaço não seja suficiente utilizar outra folha) Seguro (ver condições em anexo) - (O seguro é realizado caso as condições da instituição o permitam) a cargo do Comodatário: ................................................................................................................... a cargo do Comodante: ..................................................................................................................... dispensa de seguro: ........................................................................................................................... Transporte: o método de expedição está combinado acima: O objeto será expedido do ................. endereço: .......................................................................................................................................... último dia para chegada: ................................................................................................................... após o período de empréstimo será remetido para o endereço acima citado (a não ser que haja citação de outro local), na seguinte data:........................................................................................... o envio será via: ................................................................................................................................ (instruções especiais para embalagem e transporte deverão ser citadas em folha separada) Os custos serão pagos por: COMODATÁRIO COMODANTE EMBALAGEM ( ) ( ) ENVIO ( ) ( ) SEGURO ( ) ( ) Custos a serem citados: .....................................................................................................................

(nas etiquetas e no catálogo da exposição) Condições Especiais: ........................................................................................................................

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Empréstimo nº ................................................................................................................................... Nº de Registro e sigla do Museu de origem ...................................................................................... MUSEU ............................................................................................................................................ Endereço: ..........................................................................................................................................

RELATÓRIO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO – EMPRÉSTIMO RECEBIDO PELO MUSEU

Comodante: ...................................................... Finalidade: ............................................................. Objeto:................................................. Departamento, Divisão, Seção do Museu ........................... ..................................... .................................................... .....................................

Estado de Conservação ao chegar Estado de Conservação ao sair ao Museu do Museu Fotografia: sim ................. não: .................... Fotografia: sim: ............... não: ...................................

Examinado por: ................................................... Examinado por:............................................. Título: .............................. Título: ........................................................... Data: .............................. Data: ............................................................. Favor preencher este formulário e enviar ao museólogo responsável quando terminar o prazo deste empréstimo.

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Museólogo curador responsável:......................................................................................................... ............................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................ (nome e ne de matrícula)

RELATÓRIO PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DE EMPRÉSTIMO QUANTO A EMBALAGEM E TRANSPORTE

Data de chegada do objeto ao Museu: ................................................................................................ Recebido de: (Comodante) ............................................... Para: ........................................................ .......................................................................................... Unidade: .................................................. Número de caixotes/caixas: .................. Via: ..................................................................................... Inspecionado por: ( ) unidade ( ) laboratório de conservação ( ) museólogo responsável:

Número de registro Objetos Condições Fotografia

Fumigação: ( ) não necessária ( ) já fumigada localização:... .......

data: ................. Inspeção alfandegária, caso necessária:

local de realização: ..................................................................................... data: ..................................................................................................

Informações sobre a embalagem local: .......................................... ( ) não aproveitável ( ) aproveitável

Responsável pelo relatório: ....................................................... data: .......................................................................................... Objetos liberados para: Tipo de Transação: ( ) empréstimo ( ) exame & relatório ( ) permuta ( ) doação ( ) fotografia

data: ( ) exame intramuro ( ) devolução de empréstimo ( ) transferência ( ) restauração ( ) outra

Registrado por:..................................................... Recibo nº: .......................................................

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MUSEU X Endereço completo: ......................................................................................................................... ............................................................................................................................................................ Telefone. .......................................................................................................................................... Departamento, Divisão, Seção de Museologia RELATÓRIO DO REGISTRO DE EMPRÉSTIMO Empréstimo nº........................

Data:.................................................... nº de registro e sigla do Museu de origem: Para: ................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................ Nome e endereço completo Telefone Estas fichas indicam que o objeto citado está emprestado à nossa Instituição por: ......................................... datas: de .............................. até ..........................................

Comodante

Objeto (descrição) ...........................................................................................................................

Condições

Nº do empréstimo Número de Registro na origem Favor anexar informações sobre as Condições e as fichas de empréstimo de todos os objetos supracitados neste documento, bem como fotografias identificadas.

Observações: .................................................................................................................................... ........................................................................................................................................................... Relatório feito por: ............................................................................................................................ ........................................................................................................................................................... Título Data ........................................................................ Favor enviar cópia para os museólogos responsáveis pelo empréstimo de ambas as instituições.

CONDIÇÕES PARA A CUSTÓDIA DE OBJETOS DEIXADOS TEMPORARIAMENTE PARA ESTUDO NO MUSEU

1. O Museu X dispensará aos objetos deixados sob sua custódia exatamente o mesmo cuidado que tem para com seu próprio acervo, porém está isento de responsabilidades extras e riscos com relação a estes objetos. 2. Os dados fornecidos no recibo para objetos deixados em custódia temporária para estudo no museu são da responsabilidade do proprietário ou de seu representante legal. As avaliações citadas não são da responsabilidade do museu, nem por ele fornecidas. A custódia destes objetos não significa o endosso de sua autenticidade por parte do Museu.

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3. Não haverá seguro para os objetos em custódia, a não ser que o proprietário o faça previamente,

seguindo as normas do Regulamento para Empréstimo do Museu. Este documento isenta o Museu, seu Corpo Técnico e todo seu pessoal de qualquer responsabilidade referente aos objetos sob custódia, salvo em casos comprovados de negligência.

4. Caso não haja proibição escrita por parte do proprietário, o Museu poderá fotografar os objetos para fins específicos.

5. Ao término do prazo da custódia os objetos serão retirados por seu proprietário ou representante legal. Se isto não ocorrer, o Museu após um prazo de 30 dias terá o direito de devolvê-los diretamente ao proprietário. Neste caso, a despesa correrá por conta do proprietário. Se durante o período de custódia houver mudança de proprietário, o novo dono deverá apresentar provas suficientes ao Museu antes do prazo para retirada dos objetos. Os objetos serão devolvidos ao proprietário dentro dos padrões técnicos estabelecidos pelo Museu. A falta de assinatura e de envio ao Museu de cópia deste Documento, dentro do prazo de 30 dias após o embarque dos objetos, isentará o Museu de quaisquer responsabilidades futuras sobre os mesmos.

6. No caso destes objetos estarem sendo oferecidos ao Museu para compra ou doação, o proprietário terá que apresentar provas seguras de seu direito de propriedade sobre os ditos objetos ao Museu, bem como toda a documentação que possui sobre os mesmos.

7. O Museu não receberá em nenhuma hipótese objetos que não tenham comprovação de origem, e que possam ter sido oriundos de exportação ou importação ilícita.

Li e concordo com as Condições acima e certifico que tenho a mais completa autoridade para concordar com as mesmas.

Data: ................................................................ Assinatura: ............................................................... (proprietário ou seu representante legal) Assinatura do museólogo responsável pela custódia ........................................................................ Assinatura do Diretor do Museu: ..................................................................................................... Número do Recibo: ........................................................................................................................... Visto da Comissão do Acervo: ......................................................................................................... Nota: Este documento será feito em três vias. Ficando o Proprietário com duas e o Museu com

uma durante a custódia. O segundo documento do Proprietário será entregue ao Museu, assinado como recibo quando da retirada dos objetos.

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Nº do Recibo: ...................................................................................................................................... Nome do museólogo responsável ............................................................................................................................................................

MUSEU X Endereço:

RECIBO PARA OBJETOS DEIXADOS EM CUSTÓDIA TEMPORÁRIA PARA ESTUDO NO MUSEU

Os objetos abaixo listados são recebidos de acordo com as condições anexadas a este documento, juntamente com as fichas de classificação correspondentes a cada um. Recebido de:......................................................................................................................................

(nome do proprietário) ............................................................................................................................................................

(endereço completo) Finalidade da Custódia: ( ) identificação ( ) estudo para: ................ empréstimo ........................... transferência ............. permuta ................ doação .......................... compra ( ) outras: (descrever exatamente) .................................................................................................... Data prevista para a remoção dos objetos: .......................................................................................... Caso não haja acordo mútuo, a custódia dos objetos a qual corresponde este recibo não poderá exceder o prazo de três meses.

Descrição dos Objetos Previsão de avaliação do proprietário (incluindo estado de conservação) Outras avaliações:

Departamento de Museologia, Divisão ou Seção: .............................................................................. Data de recebimento: ........................................ Assinatura: ............................................................... Número de matrícula e nome em letra de forma: ............................................................................. Nota: este recibo deverá ser feito em três vias; duas ficarão com o museu e uma com o proprietário. RECIBO DE EMPRÉSTIMO INTERNO (Interdepartamentos da reserva técnica para área de

exposições, etc...) De: Exposição ( ) Reserva Técnica ( ) Para: Departamento de Museologia ( ) Divisão ( ) Seção ( )

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Nome do museólogo solicitante: ......................................................................................................... Número de matrícula: ......................................................................................................................... Finalidade do empréstimo: ( ) exame ( ) estudo ( ) conservação ( ) fotografia ( ) baixa

Número de registro Descrição do objeto Condições

Período de empréstimo: de ......................................... até .................................................................. Prorrogação do prazo de empréstimo: até ........................................................................................... Assinatura do solicitante: .......................................... data ................................................................. Assinatura do museólogo curador responsável: Assinatura do Diretor: .........................................................................................................................

3 - CONFECÇÃO DE FICHAS

Fichas só devem ter seus itens impressos depois que a amostragem comprovou que são ideais para aquele tipo de acervo, antes disso, e quando houver dificuldade financeira, elas podem ser mesmo confeccionadas à mão. Quanto ao preenchimento, as primeiras preenchidas, ou fichas de rascunho, são feitas à mão podendo ou não virem mais tarde a ser copiadas à máquina. Quanto à cor serão de preferência brancas. Fichas coloridas em certos casos são condenadas pois encarecem, não são reprogramáveis e instituem uma definição apriorística, freqüentemente não objetiva em sua convenção simbólica. Só devem ser usadas na distinção: acervo, equipamento, biblioteca de apoio.

Em fins de 1976, num projeto para o Ministério da Educação e Cultura (Brasil) estudamos uma amostragem de estruturas para fichamento básico para os acervos brasileiros, baseados no levantamento dos acervos que vínhamos fazendo desde 1971. A idéia que já havíamos proposto em 1975 (Diagnóstico dos Museus Brasileiros) era testar diversas categorias de fichas para uso nos nossos museus, inicialmente de acordo com dois tipos básicos de especialização: 1 - os objetos feitos pelo homem; 2 - os objetos não feitos pelo homem. Depois de testadas, as fichas seriam confeccionadas pelo MEC em grande quantidade, distribuídas nos museus federais, e colocadas à venda no órgão especializado, a preço de custo, o que facultaria a todos os demais museus públicos e privados sua aquisição. Seriam fichas básicas glossários correspondentes, e que provocaria de forma simples e democrática uma sistematização geral. A nova orientação do governo fez com que o projeto fosse abandonado e que não pudéssemos finalizá-lo* porém de 1980-1983 tomamos uma iniciativa similar, restrita aos acervos dos museus do Estado do Rio de Janeiro, antiga Superintendência de Museus da FUNARJ. O resultado foi razoável, não só quanto ao barateamento de custo, neste caso para aqueles museus e os demais que se agregaram ao sistema, como também por haver permanentemente material disponível adequado, objetivo, e motivar a sistematização de linguagem. O tempo de treinamento do pessoal e aplicação do sistema não foi suficientemente extenso para que obtivéssemos um resultado imediato.

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O estudo que continuamos fazendo e aplicando, bem como o constante intercâmbio com colegas

especialistas, nos mostra que a ficha ideal tem quanto a seu formato praticamente um padrão só, que pode ser simples, duplo ou ainda usado pela metade.

Para as fichas de registro, e as iconográficas (com fotos), sugerimos o padrão ou ficha simples, tamanho 16 x 22,5cm; para a ficha classificatória, e para a discursiva a dupla 32 x 22.5 cm; e para as de Arquivo Nomenclátor e catálogos de referência a de meio padrão tamanho 16 x 11,2 cm. Se nós observarmos bem, usa-se para todas uma folha de papel ofício de 32 x 22,5 cm, integral para a ficha dupla, metade para a simples ou padrão, e 1/4 para a de meio padrão ou pequena. Estes tamanhos facilitam o arquivamento. Os fichários poderão ser os mesmos para o padrão e a dupla (duplo padrão dobrado). Nas emergências ainda pode ser usado este mesmo fichário com pequena separação para as fichas pequenas, organizadas em dois grupos.

A ficha dupla pode ser guardada dobrada ao meio, em fichários de aproximadamente 26 x 36 cm, o mesmo usado para a ficha padrão; poderá também ser acondicionada em cadernos - fichários.

Quanto à qualidade do material para a confecção de fichas padrão e duplo padrão aconselhamos cartolina de boa qualidade ou papel de 80 quilos. Para a pequena costuma se usar também papel cartão, que permite melhor manuseio.

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4 - CONVENÇÕES GENERALIZADAS, CONVENÇÕES UTILIZADAS PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS E DEMAIS INSTRUMENTOS DE DOCUMENTAÇÃO

Ao lado das convenções básicas que são usadas para facilitar a padronização da terminologia empregada no preenchimento das fichas, é possível cada museu estabelecer outros tipos de convenção de acordo com suas próprias necessidades. Todas deverão sempre vir por escrito.

Exemplo:

− Convenções utilizadas para nomes de pessoas: E essencial adotar um padrão para ordenação do sobrenome, iniciais e nomes, títulos e qualificações. A melhor forma é usar o sobrenome, seguido das iniciais do nome e do título, qualificação, etc.

Assim temos: Souza, M.J., Museóloga, Diretora Souza, Maria José, Museóloga Souza, Maria José, Diretora Souza, Maria José (Museu X)

Este método é útil pois obriga uma ordenação.

Entretanto, nem sempre os nomes aparecem nos documentos de fonte desta forma, daí utilizar-se também: M.J. Souza (ou) Diretora Maria José Souza (ou) Maria José Souza (Museu X)

Para não causar problemas, é preciso prestar atenção e utilizar sempre os nomes da mesma forma em toda a documentação, para haver uniformidade. Convencionando: Souza, M.J., Museóloga, Diretora Abreu, J.J., advogado, assessor, etc...

− Convenção utilizada para nomes de lugares. Devem ser listados de forma hierárquica, do mais específico para o mais geral.

Exemplo: 1, Rua das Violetas, São Paulo, S.P., Brasil − Datas Devemos neste caso, considerar em primeiro lugar a parte mais importante da data, o resto vem como detalhes.

Exemplo: 1986 (abril) - se a data principal for o ano. abril (1986) - se o foco principal for o mês. − Exemplo de seqüência de datas: 1980 = 1986, indica uma seqüência de datas: de 1980 até 1986. − Exemplo de datas diferentes:

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1983 & 1986 - 1983 e 1986 sem seqüência. Toda vez que a data não é exata usa-se a palavra circa entre parêntesis.

Exemplo: 1984 (circa).

Data composta de dia, mês e ano deve ter a seguinte grafia: 24.02.1986 ou 24.12.986 ou ainda 24.10.86. O melhor é colocar o ano inte- gral: 1986. − Convenções usadas para indicar estado de conservação:

As seguintes palavras podem ser usadas: bom, regular, ruim, quebrado, restaurado, frágil, entortado, usado, desbotado, rachado, completo, incompleto, etc..., além das específicas do Glossário: craquelê, foxing, mofado, etc... Lembrar que o conceito de incompleto nada tem a ver diretamente com o estado de conservação da peça. Por exemplo: um bule pode estar sem a tampa, incompleto, porém o que existe está em bom estado de conservação. Aspectos Gerais − Abreviações usadas para dimensões - kg, cm, gr, m etc...

− Deve-se utilizar letra maiúscula para os nomes próprios e minúscula para os demais. − Evitar o uso de o, a, de. Por exemplo: doação Conceição Novaes, em vez de: doação de Conceição Novaes. − Usar sempre substantivos em lugar de adjetivos ou verbos. Exemplo: utilizar a palavra doação em vez de doado. − Procurar usar a forma de singular e nunca de plural. − Utilizar letras minúsculas depois do número de registro, quando o objeto e formado de mais de uma parte. Exemplo: 1986/0040a, 1986/0040b. − Para número de empréstimo a curto prazo, utilizar a seguinte grafia: e minúsculo, hífen seguido do número e da data entre parêntesis. Exemplo: e-142 (1982) − Para o número de empréstimo a longo prazo, usar a seguinte grafia: E maiúscula, seguido de hífen e do número. Exemplo: E-1982-040. − Para fotografia usar o número de registro completo seguido de F maiúsculo, acrescentando n e p para negativo ou papel - para as fotos de uma mesma peça (Ver Documentação Fotográfica).

DESIGNAÇÃO E TÍTULOS − Usar o substantivo comum para designar a peça quando preencher a ficha classificatória de registro e nos Livros de Tombo e de Empréstimos a Curto e a Longo Prazos. Por exemplo: documento uniforme pintura boneca etc... Não utilizar nomes regionais em dialeto neste item, e sim no item Observações

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ou ainda em: Outros Dados, a não ser que ele faça parte do título. Exemplo: NAIFEA FOA IPOIPO - título de obra de Gauguim em língua polinésia; nome dado pelo próprio autor. Caso uma obra tenha dois títulos, os dois devem entrar na ficha separados pelo sinal &.

Exemplo: TA MATETE & LE MARCHE - obra de Gauguin, duplo título usado na documentação da obra. No caso de peças de procedência estrangeira deve ser citado o título na língua original e depois na língua local. Exemplo: MONSTRANZA (OSTENSÓRIO) LA VIERGE AUX ROCHERS (A VIRGEM DOS ROCHEDOS), etc ...

Prever: Nomes usados para designar as técnicas pelas quais um objeto foi feito. Este nome é sempre considerado uma das palavras-chave. Exemplo: pintada esculpida gravada desenhada litografada modelada manufaturada fotografada etc...

- Nomes usados para designar a pessoa ou pessoas ligadas à produção do objeto (também podem ser consideradas palavras chave) Exemplo: descobridor artista entalhador artesão desenhista inventor fabricante fotógrafo impressor cartógrafo gravador armeiro

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torneiro prateiro joalheiro etc...

Convenções para designar forma de aquisição: Exemplo: palavra-chave coleta depósito empréstimo doação compra legado permuta transferência

Códigos confidenciais − Para a Ficha Mestra que contém o custo ou avaliação deverá ser estabelecido um código interno e confidencial. Exemplo: avaliação e data B M/1.10.1983 eqüivale a Cz$ 2.000,00, em 1º de outubro de 1983 (esta convenção é apenas um exemplo, para ela B quer dizer 2 e M mil...Cada instituidor fará a sua). Os códigos são sempre escritos e guardados com segurança absoluta. − Localização do objeto no museu: Anota-se a localização seguida de um elemento de separação (&), depois a data, se for o caso. Por exemplo: Sala V & Parede E Mais completo, localização com data Exemplos: Sala X & Parede B dir./10.11.1985 Reserva Técnica & Estante II & Prat. 3/15.02.1984. E sempre útil estabelecer códigos ou numeração fixa para as salas, prateleiras, paredes, etc...

− Descrição do material: O material é indicado a princípio de forma simples: madeira, mármore, etc..., a seguir com maior detalhe: madeira; jacarandá; madeira: imbúia. − Quando uma peça é composta de mais de um material, utiliza-se a seguinte convenção: Exemplo: Móvel x, madeira & metal, ou Móvel Y, madeiras carvalho & mogno

− Palavras usadas para designar marcas e inscrições nos objetos: Exemplos: autografado datado marcado gravado

detalhes de campo

permanente Longo e curto prazo.

etc...

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etiquetado impresso pirogravado marca d'água

Quanto à localização da marca: base (debaixo) corpo beira (interna, externa) anverso, reverso, à direita, à esquerda, ângulo, etc...

− Convenções para citação bibliográfica, seguem em geral as regras usadas em Biblioteconomia: de Melo Franco, Afonso Arinos: 1975: O Palacete do Caminho Novo – Solar da Marquesa dos Santos: UEG: Rio de Janeiro. Convenções utilizadas pelo ICOM para citação bibliográfica: Nossos Museus dos Anos 80. Rio de Janeiro, Superintendência de Museus da Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro, 1980, 40 p., ill. (Segue-se a codificação deles: 120.4.2; 33). Goulart, Maria Lúcia. Projeto de exposições arqueológicas: blocos e Testemunhos (Revista do Museu Paulista São Paulo, V. 27. 1980, p. 339-355, ill.)

− Termos convencionados para designar processos usados na preservação dos objetos: Exemplo: Conservação limpeza reparo consolidação reforço etc... Análise: visual raio X química carbono 14 transluminescência. etc... Termos para designar tipos de reprodução: Exemplo: cópia reprográfica maquete réplica gravação video tape etc... filme: preto & branco, a cores fotografia: preto & branco, a cores, negativo, positivo, cópia, diapositivo, etc...

Convenções para documentação de livros, revistas, etc... autor: data: título: editor: volume: capítulo: página: parágrafo: nota

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Convenções para indicar volume, parte, página 4 (6), 99- 211, quer dizer: volume 4, parte 6, páginas 99 a 211.

Termos que relacionam a documentação e que descrevem a forma da referência sobre o tema: Exemplos: figurado ilustrado listado mencionado descrito referenciado nomeado

− Convenções usadas para indicar dimensões: Ø - medida de diâmetro irreg. - significa medida irregular esp. - espessura es. - medida estimada ap. medida aproximada pre. - medida precisa etc... (ver Medição)

− Convenções usadas para numeração: (ver Numeração)

− Convenções usadas para designar tipos de fotografia: Fp - fotografia, cópia em papel Fn - para negativo a cores FN - para negativo em preto e branco

− Outras abreviações fl. - indica folha pst. - indica passe partout etc...

− Convenções utilizadas para cores - ficam a critério do instituidor do sistema e são utilizadas cm fichas, catálogos, etc..., em forma de barras, pequenos pontos e/ou triângulos, feitos com hidrocolor, com finalidade de identificação dentro de um código pré-estabelecido. Costuma-se usar: - risco vermelho para anulação;

pontos verdes para atenção geralmente nos livros; barra verde no catálogo topográfico ou de localização da peça no museu; barra amarela no catálogo de classificação genérica.

Cabe lembrar que esta estrutura de convenções não é ortodoxa. De acordo com as necessidades do acervo, pode ser modificada pelo instituidor do sistema, que poderá acrescentar novas convenções.

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ANEXO II

MATERIAL NECESSÁRIO PARA A DOCUMENTAÇÃO DAS COLEÇÕES

Um livro grosso, de 300 a 500 folhas, numeradas, com capa dura (para tombamento) Dois livros de 200 folhas, numeradas, com capa dura (para registro de empréstimo) Um livro menor, com folhas numeradas e de capa dura (para Diário) Fichas impressas para registro Fichas impressas para classificação Fichas impressas para fichário iconográfico de controle, com lugar para fotografia Fichas quadriculadas para diversos tipos de catálogos (meio padrão) Separadores com lugar para escrever a indicação do que contém Separadores em ordem alfabética Arquivos de aço, médios, com fechaduras de segurança, para dossiês e pastas suspensas Arquivos de aço, médios, com fechaduras de segurança, com gavetas para fichas padrão Arquivo de aço, pequeno, com gavetas para fichas (meio padrão) Arquivos para documentação fotográfica Pastas suspensas Pastas com elástico de presilha (para dossiê) Lápis H2, H Apontadores para lápis finos e grossos Caneta esferográfica de ponta fina Caneta esferográfica de ponta suave (média) Borrachas Penas de ave apontadas Penas de aço finas, com caneta Caneta do tipo Rothring, Faber Castel ou similar (0, 2; 0,4; 0,5) Tinta nanquim (cores: preta, branca, vermelha) Tinta à prova d'água, cores preta e branca Tinta a óleo, cor preto carvão Tinta a óleo, cor vermelho (vermelhão) Tesoura com ponta Tesoura sem ponta Agulha com ponta Agulha sem ponta Cola em bastão Fita adesiva transparente e fosca, bem como de dupla cola (para não usar nas peças) Fita métrica flexível Trena metálica Papelão, cor natural ou branca, se possível não acidificado Envelopes para negativos de papel glassine Envelopes pequenos pardos Envelopes médios pardos Envelopes grandes pardos

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Etiquetas de papelão com barbante, tamanhos diversos (de preferência papel não acidificado, se possível 100% de trapo) Etiquetas de fibra, à prova d'água e de álcool para o interior de frascos que contêm espécimens guardados em líquidos. Pinças Alicate Pregos Fita de embalagem externa auto-adesiva Caixas de papelão ondulado Barbante grosso para embalagem Barbante fino para etiquetas Fio de seda Fio de nylon Fio de algodão Plaquetas de alumínio ou de aço com números de identificação (dar os números necessários) Lentes de aumento Fita de máquina de escrever Esmalte de unha transparente Acetona Acrylon B-75 Cola líquida de secagem rápida Fios de algodão Fios de seda Fios de linho Corda Fina Barbante médio (Os fios são usados de linho, algodão, nylon ou corda para prender nas peças ou espécimens; para costurar as etiquetas de pano nos tecidos usar fios de al godão, de acordo com o tipo de tecido. E preciso lembrar que certos fios sintéticos cortam tecidos delicados) Caixas desmontáveis de papelão ondulado

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PARTE V

Da Documentação de Expansão

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V - DA DOCUMENTAÇÃO DE EXPANSÃO

1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Oriunda da decodificação mais aprofundada, este tipo de documentação é aquela pela qual o museu se comunica diretamente com o público. Freqüentemente, através dela, o museu se estende para além de seu espaço formal, difundindo mensagens, conceitos e conhecimentos provenientes de sua atividade de pesquisa.

Podemos dividi-la em dois setores:

— Documentação elucidativa e de apoio e complementação da peça, ou conjunto de peças.

— Documentação de difusão e ampliação externa do acervo, e de conceitos expressos através de exposições, ou outras formas de comunicação.

No primeiro caso, citamos as etiquetas e textos complementares, e no segundo, as publicações e demais produtos do museu.

2- NORMA TÉCNICA PARA ETIQUETAS E TEXTOS COMPLEMENTARES

Denomina-se etiqueta o documento sumário de decodificação de uma peça. É usada para identificação do acervo em todos os setores do museu, podendo ter como suporte qualquer tipo de material (papel, madeira, tecido, acrílico, metal, estuque, alvenaria). Sua inscrição pode ser feita à mão, ou impressa nas mais diversas técnicas, sempre com tinta indelével. Em certos casos, dependendo do material, poderá ser usada gravação a seco. Pode ser atada na peça ou colocada na sua proximidade, dependendo de sua função.

Nas exposições, a etiqueta básica, simples instrumento para identificação direta, muitas vezes precisa ser complementada por uma etiqueta mais extensa,

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explicativa que liga o título ou subtítulo ao tema principal da exposição.

O ideal seria que nas exposições as peças pudessem veicular todas as suas mensagens, e que fossem utilizadas apenas etiquetas como apoio para identificação. No entanto, raramente isto é possível, fazendo-se sentir necessário o uso de textos escritos maiores que supram lacunas de informação. Estes textos são chamados de textos complementares, e têm como meta situar as peças - objetos testemunha - dentro da proposta.

Atualmente, exposições que desenvolvem um tema têm um conceitualista responsável pela interpretação de sua proposta. Geralmente cabe a ele redigir os textos complementares de forma sutil e indutiva, porém com linguagem acessível, interligando os objetos testemunha e inserindo-os habilmente no contexto desenvolvido.

Convenções para etiquetas básicas a serem usadas em exposições

I - Objetos tridimensionais A - Etiqueta completa, geralmente utilizada também nas reservas técnicas 1ª Linha (letras maiúsculas) Título resumindo a categoria do objeto (forma-função), seguido da denominação local em itálico. 2ª Linha (letras maiúsculas) Localização no espaço e no tempo. Do geral para o particular. Ex.: região, data ou país, região, data ou país, região, município, data... etc... ou ainda data (se o nome da localidade de origem for desconhecido). 3ª Linha (letras minúsculas) Número de inventário, indicação se é um empréstimo de outro museu; se foi doação, nome do doador; nome da missão, se for parte de uma coleção antiga especificar. 4ª Linha (letras minúsculas) Se as referências acima foram insuficientes para explicar totalmente o objeto, use notas a partir desta linha.

B - Casos em que o material e/ou a técnica de manufatura não são menciona- das nas subdivisões acima, e que são necessárias para individualizar as características do objeto. 1ª Linha (letras maiúsculas) Título significando a categoria do objeto (forma-função) 2ª Linha (letras minúsculas) Material-técnica, seguido de localização no espaço e no tempo (veja item A) 3ª e 4ª Linhas (ver item A)

C - Casos nos quais as normas técnicas são baseadas na seleção

1ª Linha (letras maiúsculas) Título significando categoria (forma-função e material-técnica) 2ª Linha (letras minúsculas) Localização no espaço e no tempo 3ª e 4ª Linhas (ver item A)

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D - Casos em que o objeto é exposto de acordo com suas finalidades iconográficas

1ª Linha (letras maiúsculas)

Título resumindo a figuração representada pelo objeto.

2ª Linha (letras minúsculas)

Forma-função mais localização no espaço e no tempo (ver item A)

3ª e 4- Linhas (letras minúsculas) (ver item A)

E - Casos em que diversos grupos são reunidos de acordo com sua apresentação/exposição.

1 - As informações contidas nas 2- e 5- linhas são iguais. Na linha referente ao número de inventário, os números de inventário são escritos de acordo com a ordem do objeto em exposição. 2 - As informações contidas nas 2- e 3- linhas não é idêntica. Para cada item diferente deve-se dar uma informação.

II — Fac-simile tridimensional, modelos, maquetes

Usa-se a mesma informação utilizada para o objeto original, seguida do seguinte: fac-simile, modelo, maquete com indicação da escala entre parênteses, depois o número de inventário.

III — Plano em relevo

1ª - Linha (letras maiúsculas) Explicação da região específica (espaço e tempo) 2ª - Linha (letras minúsculas) Número de inventário seguido de indicações entre parênteses tais como: plano em relevo, mais escala do plano.

IV — Material impresso e manuscritos

a - Material impresso 1ª Linha (letras maiúsculas) Título em vernáculo e em itálico (sublinhado, se o título estiver contido no documento) e indicação do nome do autor. 2ª Linha (letras minúsculas) Localização no tempo e no espaço (ver item: objetos tridimensionais). Colocar também o Editor e a data da edição. Caso seja a mesma, colocar somente a última. 3ª Linha (letras minúsculas) Número de inventário precedido pela indicação da Biblioteca (caso haja sido inventariado).

b - Manuscritos 1ª Linha (letras maiúsculas) (ver material impresso) 2ª Linha (letras minúsculas) Localização no espaço e no tempo (ver item: objetos tridimensionais).

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3ª- Linha (letras minúsculas) Número de inventário precedido pela abreviação convencionada utilizada para manuscritos.

c - Material e manuscrito em exposição por causa de um detalhe particular 1ª Linha (letras maiúsculas) Assunto, nome do autor (eventualmente), data em que o fato foi observado. 2ª Linha Título em letras maiúsculas, se o título estiver marcado no manuscrito. Local, editor (eventualmente), paginação (eventualmente). Data da edição. 3ª Linha (letras minúsculas) Número de inventário precedido por Biblioteca ou Manuscrito (abreviações)

V — Pinturas, desenhos e gravuras 1ª Linha Título do trabalho (comprovado), a forma da ortografia deve ser respeitada. - Letras maiúsculas em itálico (sublinhadas). 2ª Linha Autor (maiúsculas) + técnica / suporte (itálico) 3ª Linha (maiúsculas) Localização no espaço e no tempo referente a criação da obra. Caso seja gravura: o nome do editor deve ser precedido pelo nome da casa editora, localizando no tempo e no espaço. Diferentes casos podem ser analisados: Data do empréstimo legal: E.L. 1859. Data precisa de acordo com o trabalho: 1840. Datas das atividades do autor, do editor, do gravador, etc... Entre 1820 e 1857 Datas conhecidas: 1856 - 1880 - 1883, etc.

4ª Linha Número de inventário Este número deve ser seguido de notas especiais, dependendo do caso: Doação, Missão ... Grandes coleções são mencionadas da seguinte maneira: Antiga Coleção do Senhor Y.

VI - FAC-SIMILE BIDIMENSIONAL

Mesmo sistema utilizado para o original, com indicação (itálico - fac-simile), depois do número do inventário.

VII - Fotografias

a - Fotografia de um documento

Mesmo sistema utilizado para o original, seguido pelas seguintes indicações depois do número de inventário: (foto aum.) = fotografia aumentada

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(foto gr.) = fotografia grande (foto red.) = fotografia reduzida

b - Fotografia original lª Linha (letras maiúsculas): assunto 2ª Linha (letras minúsculas) Localização no espaço e no tempo (cf. Objetos tridimensionais) 3ª Linha (letras minúsculas): de acordo com o caso se o clichê pertence ao museu: Número de inventário precedido por FOTO. Se o clichê não pertence ao museu: Número de inventário (caso haja), precedido pela sigla de empréstimo e seguido pelo nome do autor, e pelo nome da firma, precedido por FOTO.

Nota: O uso do número de registro nas etiquetas utilizadas em exposições, depende do critério adotado pelo museu. Alguns têm esse número sob sigilo, outros não. Lembrar que o número de inventário é o do museu a qual a peça pertence. A referência ao empréstimo nas etiquetas deve ser sempre obrigatória. Quanto ao número do empréstimo, deve ser usado apenas quando a peça estiver nas reservas ou em trânsito, jamais nas exposições.

3 - PUBLICAÇÕES E OUTROS PRODUTOS DO MUSEU

Como documentação complementar ou de expansão, estão as publicações que agem como difusoras de informações sobre o acervo. Torna-se indispensável que um museu publique o conteúdo de suas coleções, sua proposta, sua pesquisa, e bastante material de apoio, para facilitar a participação do público, bem como difundir sua existência e sua função de forma extensa. A estes produtos do museu - as publicações - juntamos outros produtos do museu e sobre o museu que, hoje, são praticamente obrigatórios: edições de cartões postais, cartazes, jogos, mini exposições, outros tipos de kits, réplicas, e material inspirado sobre o tema do acervo ou das exposições temporárias. Para coordenar as atividades da área de publicações, o museu deve estabelecer uma comissão especializada da qual farão parte não apenas especialistas do museu, como também outros especialistas convidados. A Comissão estabelece os padrões da publicação, seja qual for o tipo de público que tem que atingir, seja quanto ao conteúdo, seja quanto à forma. Não nos referimos apenas a publicações custosas; mesmos o mais simples folheto, feito artesanalmente, merece uma atenção especial e bem apurada, quanto ao padrão. As publicações de um museu, periódicas ou não, devem atender aos especialistas e ao público. Algumas delas como os catálogos, quando bem feitos, atendem simultaneamente a ambos. No entanto, esta abrangência que seria o ideal para todas, no que se refere à difusão de publicação, nem sempre é possível, sob o ponto de vista de difusão de pesquisa.

Entre as publicações periódicas estão:

1) Os anais que são as publicações mais ortodoxas quanto ao seu conteúdo. Deles devem participar apenas artigos ou matéria ligada ao museu e à sua

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estrutura: acervo, pesquisa, proposta, realizações, sempre abordados sob um prisma bastante técnico e por especialistas do museu, ou estreitamente vinculados ao tema. Por ser mais restrito, apesar de sua grande utilidade, trata-se de uma publicação cara e com maior dificuldade de financiamento. Além dos artigos selecionados, os anais costumam publicar uma resenha das atividades do período e não podem prescindir, como todas as demais publicações de bibliografias e índices remissivos. Costumam ser usadas como ilustrações: fotografias, gráficos e desenhos técnicos.

2) Revistas e outros tipos de periódicos são sob todos os aspectos, os mais fáceis de edição não só por ter maior nº de ilustrações, uma múltipla abordagem nos assuntos e, portanto, toda uma atividade mais dinâmica, mas também devido à sua periodicidade e o decorrente financiamento oriundo de assinaturas. Podem ser mais ou menos especializadas dependendo do público. Mesmo entre as revistas científicas, hoje são comuns as de divulgação, que, embora de interesse para especialistas, são franqueadas a um público não especializado, através de uma abordagem gráfica de grande qualidade, com bastante e sedutoras ilustrações, temas bem selecionados e a utilização de uma linguagem motivadora. A possibilidade de contar com assinaturas, como citamos anteriormente, é acrescentada a abertura para inclusão de anúncios eticamente de acordo com o tema, o que faz com que estes tipos de publicações sejam de fácil produção. A importância da periodicidade é tanta, que certas instituições culturais do tipo museu passaram a considerar os catálogos de exposições temporárias da mesma forma que certos teatros encaram o programa relativo às suas atividades, como "periódicos", possibilitando assinaturas e maior regularidade de anúncios.

Todas estas publicações têm no entanto um ponto em comum: a necessidade de amplo rigor técnico em todos os detalhes, pois é deste rigor que nasce a imagem que o museu transmite. Devem ter também uma disciplina rígida na obediência ao calendário que se propuserem: anual, semestral, quadrimestral, até semanal, podendo ser feitos números duplos ou triplos quando necessários.

Já as publicações não periódicas quanto ao calendário, são de 4 tipos 3) Publicações técnicas oriundas de pesquisa específica, como os catálogos de diversas espécies; os livros técnicos de museologia, documentação, conservação e disciplinas de base em relação ao museu e suas coleções; monografias e outras publicações sobre a discussão e difusão da investigação, e os denominados livros de arte desde que relativos à pesquisa das coleções; 4) As publicações de apoio, ex.: Guias, mapas, folhetos e folhas de apoio; 5) As vinculadas aos programas de dinamização, ex.: livretos infantis, jogos, etc.; 6) Os produtos gráficos do museu: cartões postais, cartazes, jogos inspirados. A estes juntam-se os denominados outros produtos do museu: réplicas, peças inspiradas (lenços, écharpes, bijuterias, e objetos para casa, inspirados na temática da peça do museu e/ou de uma determinada exposição).

Catálogos

O Catálogo é a forma gráfica essencial de documentação do museu; trata-se

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de um meio de comunicação típico e objetivo para difusão de suas propostas. Através dele o museu comunica os estudos e pesquisa que vêm sendo realizados sobre um determinado aspecto, utilizando seus próprios meios de interpretação: a concentração na peça, sua imagem, interpretação, sua relação com o meio ambiente.

Os catálogos podem abordar o acervo completo ou parcial, uma determinada coleção, ser organizados por tema, autor, época, ou ainda visando a determinada exposição. Diferem quanto ao grau de abrangência e profundidade.

Chama-se catálogo Faisonné - o catálogo abrangente, extenso e profundo de um determinado tema ou autor. É denominado "raisonné", por exemplo, o catálogo sobre determinado artista em que sua obra inteira é dissecada. Há bons trabalhos do gênero, sobre os mais diversos temas, geralmente de imenso fôlego, realizados com profundidade e revelando a dedicação de uma vida.

Menos aprofundados, os catálogos gerais dos museus são no entanto indispensáveis. Concentram-se na descrição das coleções e em sua documentação básica. Têm fotografias que podem ser pequenas e relativas a cada peça, ou maiores e relativas às peças principais. O ideal seria ter ambas, com todas as peças representadas, sendo as principais em tamanho maior.

Estes catálogos devem ter um texto sobre o Museu, sua proposta, sua história e uma boa descrição analítica das coleções em geral, e se possível, também um maior detalhamento por área. Cabe ao especialista ou especialistas a feitura dos textos. O prefácio fica por conta do Diretor da Instituição e/ou da autoridade maior. A bibliografia deve ser bem levantada, equacionada e abrangente, de modo a constar tudo que foi publicado a respeito da história, acervo, proposta e atividades do Museu.

Quando o catálogo é relativo a uma das coleções do Museu, a conotação é diferente. A pesquisa setorial é bem maior, mais profunda, carecendo de partes referentes ao conjunto ao qual se reporta, e detalhes maiores e bem discutidos de cada peça. Não se trata de um livro comum sobre o assunto, e sim um catálogo com características específicas: texto explanatório sobre a temática, devendo obrigatoriamente entrar em detalhes de profundidade sobre cada peça, abordando seu aspecto físico, seu conteúdo, sua proposta, classificando-as, fazendo ligações, descrevendo detalhes e peculiaridades, dando sempre que possível uma visão multidisciplinar. As ilustrações são importantíssimas, bem como gráficos, mapeamento e desenhos de apoio. Nos referentes às coleções arqueológicas e de história natural, os desenhos detalhistas são importantíssimos.

Hoje em dia é comum uma transformação destes catálogos quanto à qualidade gráfica em verdadeiras obras de arte, reunindo a pesquisa de profundidade, uma esmerada editoração, com fotos a cores, e detalhamento luxuoso de encadernação. Porém para que possa ser considerado como um bom catálogo é preciso que cumpra sua função técnica documental, antes de atingir o objetivo estético. Nestes catálogos, a apresentação pode corresponder a de uma personalidade externa, mas que seja profundamente vinculada ao assunto. Os especialistas da coleção costumam redigir o texto, com a participação eventual de outros especialistas convidados. Hoje em dia usa-se com muito sucesso o acoplamento de diversos textos multidisciplinares, possibilitando uma visão maior, com diversas interpretações sobre a coleção, ou sobre cada peça.

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Este tipo de catálogo carece de uma bibliografia bem elaborada e detalhista. Esta bibliografia pode ser organizada em ordem alfabética sobre o ponto de vista geral, ou seletiva, dividida ou não por área e abrangência, ou ainda em ordem cronológica.

O catálogo de uma exposição temporária tem outro tipo de estrutura, uma série de inclusões e variações de acordo com a proposta da exposição. E curioso notar que muitos museus que jamais publicaram catálogos sobre exposição permanente, jamais deixaram uma exposição temporária sem seu catálogo. Se poderia dizer que os catálogos das exposições temporárias são, hoje em dia, das mais fascinantes mídias dos museus.

Belíssimas, com ilustrações esmeradas, algumas bastante sofisticadas, estas publicações aparecem cada dia mais. Contudo é preciso que elas não percam sua função primordial: a relação da peça, seu estudo, sua descrição, sua rela- ção com a temática discutida.

O catálogo de uma exposição temporária, e isto é válido também para os demais catálogos, não é apenas uma listagem de peças com suas medidas, sua procedência, algumas fotos, um pequeno texto e a apresentação assinada por uma personalidade. E preciso que haja a descrição das peças, a discussão em volta de cada uma delas, dados bem pesquisados sobre sua origem e procedência. Recomenda-se uma ficha comentada de cada peça, onde sejam mencionadas fontes de estudo, além da discussão temática.

Um catálogo bem feito e profundo é uma fonte de documentação ímpar, e no caso do de uma exposição temporária ele deve, portanto, exprimir e discutir o conceito proposto pela mesma, assumindo a filosofia de trabalho que a dirigiu, já que uma exposição temporária não deve ser apenas uma amostragem, mas um desafio decorrente da pesquisa.

Estes catálogos geralmente iniciam-se com os agradecimentos às entidades de apoio e participação da exposição, com freqüência, apresentando uma listagem de personalidades, que patrocinaram o evento, principalmente quando se trata de exposição conjunta ou com objetos emprestados de outras instituições, outras cidades, outros países.

O prefácio ou apresentação é da autoridade máxima organizadora: há, às vezes, até mais de uma apresentação, quando se trata de duas instituições que organizam, seguindo-se então a apresentação do conceitualista, que é aquele que propõe a temática da exposição. Sucede-se uma série de textos correlatos que devem ser dos especialistas envolvidos com a exposição ou convidados a debater o tema. E sempre interessante acrescentar um texto sobre a museologia empregada, as técnicas museográficas e de conservação, e até da atividade dinâmica complementar. São colocados também mapas gráficos, plantas, etc..

E obrigatória a descrição e a discussão de cada peça exposta. Nesta descrição deve haver, como depois exemplificaremos - número da peça na exposição, título, classificação, medidas, procedência, número de registro da peça com a sigla do museu a que pertence, numeração do catálogo, seguindo-se então um histórico ou discussão sobre a peça. O ideal é que seja prevista uma pequena ilustração de cada peça além das grandes e principais que aparecerão intercaladas com texto. Estas ilustrações deverão incluir a montagem da ex- posição, e demais etapas técnicas.

Quando a exposição é arqueológica ou de história natural, além das fotografias, são imprescindíveis os desenhos mostrando localização, espessura, e demais detalhamentos da peça.

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As bibliografias podem ser abrangentes e seletivas, organizadas de forma geral, por temática, ou por ordem cronológica, dependendo da intensão que se tem na interpretação e detalhamento dado à exposição.

O ideal é juntar sempre que possível uma pequena bibliografia a cada peça e depois uma mais extensa no final.

O poderoso catálogo da exposição: Civiltá del'700 a Napoli 1734-1799, realizado em dois volumes, além de uma série de textos da maior importância, tem uma bibliografia organizada de forma cronológica, essencial ao estudo do assunto diretamente proposto pela exposição, mas também dirigida àqueles que se preocupam com as raízes napolitanas do neoclássico , com estudos sobre as cidades da Campania: Pompéia, Herculano, etc.. Esta bibliografia de fôlego abrange todas as publicações realizadas entre 1538 e 1980 sobre o tema desenvolvido pela exposição.

Outras vezes, no entanto, o interesse maior poderia ser por uma bibliografia comentada, como a que foi usada no livro Museums Security ICMS - Tillotson. Esta bibliografia, como citam os responsáveis, se propões como fonte indicativa de amparo ao leitor na busca de informações mais específicas sobre cada item.

A bibliografia das personalidades a que se refere a exposição - artistas, heróis, etc... é outro ponto de interesse a ser anexado nestes catálogos, além de textos detalhados sobre o meio ambiente, e outros aspectos pertinentes para situar a exposição.

Além de orientar a visita a determinada exposição, o catálogo é uma fonte preciosa de consulta, aí encontrando-se, freqüentemente, um tipo de informação sobre as peças ou o tema desenvolvido, que de outra forma seria difícil obter.

E preciso no entanto não confundir este tipo de catálogo, com as citadas listagens simplistas de peças distribuídas nas exposições, nem com os livros de arte que possuem uma documentação do tipo catalogação ou fichamento básico de obras sobre o tema que se propõe. Tais livros costumam ter nos anexos, ou mesmo no corpo, fotografias pequeninas com indicações sobre o autor, proveniência de obra, medidas, etc.; o fato de terem estes anexos não transforma estes livros em Catálogo. Cada um traz sua proposta.

O Catálogo da Exposição Os Cavalos de São Marco - Veneza (copyright Procuradoria de San Marco e Olivetti) 1977 - 1979, é dividido em três partes, mais apêndices. Inicia-se com dois prefácios escritos por dois especialistas e depois divide-se em: Parte I - Os Cavalos de S. Marco na História (análise histórica e fontes documentárias). Parte II - A descrição dos Cavalos de S. Marco (detalhes sobre o aspecto descritivo visto sob óticas diferentes).Parte III - Estudos científicos e técnicos (análise sobre os estudos e técnicas usadas para conservação e preservação). Em anexo - textos complementativos especificamente técnicos sobre conservação.

A este estudo extensivo característico de um Catálogo que foi traduzido e publicado em diversas línguas e acompanhou a citada exposição, o Metropolitam Museum of Art anexou um catálogo menor, um apêndix bem cuidado, relativo à parte que foi acoplada à exposição quando de sua passagem por Nova Iorque. Como Catálogo este exemplo editado pelo Metropolitan é

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primoroso, trazendo uma série de informações preciosas e abrangentes, um dos bons exemplos a serem seguidos.

O mesmo se poderia dizer do já citado "Civiltá del'700 a Napoli"; do Catálogo publicado na França para a exposição "Au Pays de Baal et d'Astarté - 10 000 ans d'Art Syrien" (26 de outubro de 1983 - 8 de janeiro de 1984), do da exposição 'TAmérique vue par 1'Europe" (17 de setembro de 1976-3 de janeiro de 1977), e do de "Venezia e il Spazio Cênico (La Biennale) Carnnevalle dei Teatro/Mostra no Palazzo Grassi" - 12/19 de fevereiro de 1980. Estes exemplares são notáveis em sua abrangência e profundidade de informações, fazendo com que se tornem preciosas fontes de documentação. Além de textos essenciais, a parte iconográfica atinge grande desenvoltura. No "Venezia e il Spazio Cênico" vê-se a divisão temática da exposição em três abordagens: a Cidade como ambiente, a amostragem do poder, e o personagem - multidão (massa). Seu desempenho é revelado num catálogo dividido em três partes: a primeira contém uma série de ensaios por especialistas examinando o tema proposto; a segunda, o catálogo das peças expostas referente a cada uma das áreas da temática; e a terceira, a iconografia seletiva. A bibliografia também é dividida por temática e torna-se necessária ao estudo não apenas do Carnaval, mas de Veneza em si.

Um dos problemas seriíssimos na confecção dos catálogos é o do tempo. Uma exposição deve dispor de tempo suficiente para o estudo, elaboração e confecção do catálogo. E inadmissível um catálogo cheio de erros e ausências. Há cerca de 14 anos, em 1972, a exposição do Sesquicentenário da Independência teve em seu catálogo a maior errata que se tem notícia, o pior é que a errata não só foi incompleta como desapareceu de muitos exemplares, e este catálogo, hoje, serve e continuará servindo como documentação, transmitindo seus erros a diversas gerações de pesquisadores. E preciso pois que as erratas, soluções finais de emergência, sejam sempre completas e venha carimbado na primeira página de cada exemplar: "imprescindível consultar errata". Os textos devem ser alvo de profunda reflexão e revisão por verdadeiros especialistas. A despreocupação qualitativa é visível também em catálogos mais recentes, alguns até luxuosos, porém contendo erros flagrantes e bastante sérios.

Ao lado destes maus exemplos temos aqui no Brasil outros excelentes catálogos cujas informações são essenciais e únicas, como o da Exposição de 1891, e o da exposição Seis Décadas de Arte Contemporânea (Paço Imperial - Coleção Roberto Marinho, 1985)

A publicação de um catálogo é uma responsabilidade imensa e deve ter sempre como coordenador um especialistas da matéria, além de, numa segunda etapa, programadores c demais especialistas.

A National Gallery de Washington publicou em 1979 o catálogo "The Art of the Pacific Islands", admirável exemplo, onde apesar do enfoque artístico a visão interdisciplinar histórica, geográfica, etnográfica se fez presente com muita objetividade. Exposição de grande impacto; "The Art of the Pacific Islands" teve em seu catálogo uma contrapartida importante.

Nas exposições relativas aos Festivais do Islam e da índia, ambos os eventos realizados em Londres, o número de catálogos e livros publicados foi grande, servindo como sólida base para estes eventos. Nestas duas ocasiões (Festival do Islam, 1976, e Festival da índia, 1982), além dos diversos catálogos referentes a cada exposição, foram também editadas séries de livros de

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arte vinculados ao assunto, usando como ilustrações grande número de peças expostas nas mostras dos referidos eventos. Entre os catálogos das exposições do Festival da índia, sem luxo porém bem cuidado, muito simples em sua confecção, uma capa contendo folhas soltas, o catálogo "Britain in índia" relativo à exposição do Commonwealth Institute (Festival da índia, 1982) é um bom exemplo de catálogo criativo, objetivo e de baixo custo. De altíssimo nível, bem mais luxuoso e poderia se dizer mesmo carismático, edição primorosa, cara e trabalhada, foi o Catálogo para a exposição - The Image of Man - realizada na mesma época na Hayward Gallery, em Londres. Dois opostos, mas ambos excelentes como resultado.

Prosseguindo-se em relação a este Festival, os catálogos "índia Observed", "The Indian Herirage" e "Court Life and Arts under Mughal Rules", relativos a outras exposições, são também bons exemplos, mais simples na confecção do que o anterior, porém essenciais como documentação. O mesmo se pode dizer dos pequenos Catálogos do Festival de Islam "Sana'a", "The Beduins", "Music and Musical Instruments in the World of Islam", e "The Art of Haussa". Nesta linha, o ano da índia/França, 1985 - 1986, deu origem à realização de várias exposições com catálogos notáveis "Raza" e "Arquitetura da índia", trazem uma série de novas propostas.

Já sob o ponto de vista de análise estética, "Da Tiziano a EI Greco – La Storia dei Manierismo a Venezia 1540 - 1590" (exposição realizada no Palazzo Ducale - Veneza - 1981) é um excelente exemplar, mostrando uma pesquisa exaustiva, realizada por uma série de especialistas. A documentação específica dedicada à peça é observada de forma crítica e profunda, propiciando também a dedução própria do consultante.

Para as artes e tradições populares - "Le Fait Divers" - relativo a exposição do mesmo nome, realizada no Museu Nacional de Artes e Tradições Populares (1982/1983), em Paris, é um bom exemplo: simples, formato pequeno, este catálogo transmite bem as pesquisas e a proposta realizada pela exposição do mesmo nome, que visou registrar e estudar a presença deste tipo de informação, relativa aos fatos diferentes ou notícias de ocorrências populares, pitorescas, trágicas, algumas fúteis, outras tortuosas, publicadas em jornais e revistas francesas. Além das especificações do acervo gráfico exposto, o catálogo analisa os fatos sob diversos pontos de vista, alguns deles bem pitorescos. Este tipo de catálogo seria excelente para as mostras de literatura de cordel e de acervos do tipo dos museus de imagem e do som. "Le Français à la Table", editado pelo mesmo ATP (1985) é um bom catálogo que atende à evolução de costumes.

Visando a relação das cidades com o desenvolvimento cultural, a análise de dois Catálogos torna-se primordial: Jerusalém em "De la Bible à nos Jours - 3000 ans d'art','e Viena em "Vienne - 1880- 1938 - naissance d'un siècle".

Em ambas se faz sentir o diálogo entre as diversas manifestações culturais propostas pelas exposições; e os catálogos suprem com uma documentação vasta o que foi trabalhado museograficamente pela exposição.

O Catálogo "De la Bible à nos Jours - 3000 ans d'art", e seu anexo "Hommage à l'École de Paris" (Grand Palais - Paris 1985) obedece à estrutura geral de catálogos e inova trazendo, ao descrever a peça, a palavra do seu próprio curador.

Já a exposição "Vienne 1880 - 1938 - naissance d'un siècle" (Centro

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pompidou/Paris, Fevereiro a maio 1986), que contou também com um Petit Journal de interesse (pequeno resumo da proposta da exposição), e com a publicação e republicação de uma série de obras decorrentes de sua proposta, tem como publicação principal o "Catálogo" - 820 páginas, 800 ilustrações que conseguem reproduzir a pluridisciplinaridade do evento. Porém na nossa opinião não se trata de um catálogo e sim de um livro texto da Exposição com algumas conotações de Catálogo. Este livro representa de forma literária o que a exposição mostrou de forma museográfica.

Quanto ao tipo de descrição a ser usada em relação, a cada peça, os catálogos variam:

Exemplos

Catálogo — Civiltá del ' 700 a Napoli 1734- 1799 (original italiano)

Giuseppe Grioci

343 - Immacolata (Imaculada) Porcelana branca, Fábrica Real de Capodimonte h. (altura) 35 (cm) Napoli, Museo e Gallerie Nazionali di Capodimonte (inv. 7817)

Documentada entre as obras modeladas de Giuseppe firicci entre 22 de dezembro de 1744 e I8de agosto de 1745(Mimeri Riccio 1878: 21º').

Apresenta características das quais temos notícias nos primeiros anos de atividade da fábrica, quando também desenvolveu uma temática do tipo profano. Uma outra versão do mesmo objeto (ou talvez a mesma?) se encontraria em 1894 na Coleção Maglione Oneto (De Le Ville - sur-Ylton 1894:134) V. D. M. = sigla do autor deste texto.

Catálogo: An Pays de Baal et d'Astarté - 10 000 ans d'Art cn Syrie (original em francês)

Museu do Petit Palais 26 de outubro de 1983 - 8 de janeiro de 1984 - Figura Feminina Bugras, (Meio Eufrates) Calcário Circa 6400-5900 A.C. Altura: 0,044 m; largura 0,054 m Museu de Deir ez-Zor: BJ 145/2162 Bibl: Land das Baal, 1982 nº 5

Esta pequena figura infelizmente muito fragmentada representa uma mulher sentada, com pernas dobradas. Ela é de cuidadosa confecção, etc..

Ebla 114 - Cabeça miniatura

Tell Mardikh Ebla, Palácio G, L 2913 Calcário D.A. III B época d'Agadi 2400 - 2250 A.C. Altura: 0,03 m, largura 0,023 m Aleppo (T.M.77. G.220) Bibli: Matthiae 1978, p. 277, fig. 18, 1980 Cp 2645

Esta pequena máscara furada em cima, e diante das orelhas para receber uma cabeleira que devia comportar duas mechas enquadrando o rosto, tinha anteriormente olhos e sobrancelhas incrustadas. Ela tem os esboços dos sorrisos das esculturas do D. A. III, mas um maior realismo similar à arte de Agade.

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121 - Documento de contabilidade Tell Mardikh Ebla Terra cozida pelo incêndio Circa 2300 A.C. 0,040 x 0,042 x 0,019 m Alepo (TM. 76.G. 790) Bibli: land das Baal 1982, nº 80

Pequeno tablete de contabilidade enumerando saídas de melai, notadamente ouro, com menção de um artesão.

254 - Tablete aramaica de 571 -570 A.C. Sfiré (?) ao sul de Alepo Argila cozida VI século A.C. Altura: 0,070 m; largura 0,05 m Louvre: AO 21063 Bibl.: Stacky 1960, p 99- 115 Tradução; (do original para o francês) A ....................... 1 - ... Bait’el-‘a-asáni 2 - (à) Bait’el-Yada (em hora de) 3-27 sides de prata 4 - no ano de 34 5 - de Nabucodonozor rei de 6 - Baby/lonia. Testemunho Ga’la. B .................................. 7 - (filho de) SWH; testemunha 8 - (BA) yt’el - dalani filho de 9 - jyzkit; testemunha 10 – Bat’el - dalani filho de 11 - D X H W T; testemunha

Como exemplo de abrangência interdisciplinar deste tipo de informação, damos como amostragem o verbete referente a peça (gravura) o Tatu (pg. 43) do Catálogo da Exposição l’Amérique Vue par l’Europe

Grand Palais - 17 de setembro de 1976 - 3 de janeiro de 1977

Éditions Musées Nationaux (original em francês)

28 - Tatu (Tatou) - Ilustração de loyfull News Out of the Newe Founde Worlde de N. Monardes, traduzido em inglês por John Frampton, Londres, 1596 1577 - Gravura em madeira - dimensões da página 20 x 15 cm Clevelanda Medicai Library Association

"- O médico espanhol Nicolau Monardes (1493 - 1588) é conhecido sobretudo por sua obra sobre os produtos naturais do Novo Mundo publicados de início em duas partes (SeviIha 1596 - 1571), depois reeditado num só volume com o título "Primerie y segunda e tercera partes de la historia medicinal de las cosas que se traem de nuestras índias Occidentales que sirven em Medicina - Sevilha - 1574. Mas a obra conhece sua maior difusão graças às traduções que foram feitas em latim por Charles de 1’Écluse: De Simplicihis medicametis ex ocidentali Índia delatis, Anvers 1574, em italiano por Annibale Briganti (Veneza - 1576 - reeditada quatro vezes até 1605) em inglês por John Frampton, comerciante inglês, que passou numerosos anos na Espanha, e publicou também a primeira tradução inglesa de Marco Polo (1579).

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233

A lofull Newe do título concerne às propriedades medicinais atribuídas às plantas, às pedras e mesmo à certas partes do corpo dos animais trazidos da América. Monardes descreve com detalhes as curas obtidas pelo uso da "sacaparilla" (nome aplicado a diversas plantas provenientes tanto do Novo Mundo como do Antigo), do sassafra (tido como remédio específico contra doenças venéreas), do girassol, das batatas, etc.. Recomenda a aplicação externa de folhas de tabaco para as dores de cabeça, todos os males do coração, os do peito, os do estômago, para a doença de pedra... a aerofagia... as dores do parto... as doenças respiratórias...

O tatu tem virtudes curativas unicamente de seu rabo: é preciso reduzi-lo a pó, tomar a porcentagem de uma cabeça de alfinete, fazer pequenas bolinhas e colocar na orelha quando se tem dor, a dor desaparecerá; da mesma forma se temos batidas na cabeça e uma certa surdez. O remédio se revelou muito eficaz para muitas pessoas que dele utilizaram e que curaram desta maneira.

O tatu é um dos animais que mais impressionaram os exploradores da América do Sul, no século XVI, e que eles deram descrições mais surpreendentes, foi comparado ao rinoceronte e ao cavalo encouraçado. As primeiras representações que foram feitas aparecem, talvez nos mapas, como por exemplo: de Diego Ribera, em 1529 (Biblioteca do Vaticano). A nuiis antiga imagem editada é de madeira entalhada, ilustrando a Historia Animalium de Conrado Gesner, editada em 1554, em 7Mrich (ver p. 20): Monardes precisa que o Tatu figurado na edição de seu livro editado em 1574foi desenhado de um espécimen conservado no Museu Gonçalo de Molina e é esta imagem que deriva a gravura publicada na tradução de Frampton".

Bibliografia N. Monardes: loyfull Neves out of the Rounded Worlde / Introdução de Stephen Gaselle - Londres/Nova Iorque, 1925.

Este exemplo mostra a boa documentação de uma peça num Catálogo. A exposição em tela abrange a América e seu impacto na Europa. A gravura é o conduto para a mensagem o Tatu, e não apenas o Tatu, sua existência, sua forma, mas também as curas produzidas por plantas e animais do Novo Mundo e por este animal especificamente. Numa perspectiva mais ampla, mostra uma visão geral da pesquisa, a medicina de Monardes, sua expansão e o detalhamento, o uso da iconografia da época e o tipo de impressão usada. Há portanto um equacionamento ideal, entre o verbete e o conceito da exposição, principalmente do setor da exposição a que está afeito, cujo conceito específico é o tema sobre a América de Mellin de Saint Gelais: "Outros animais, outros frutos, outras verduras...".

O texto referente à peça em tela mostra, através de uma linguagem simples e objetiva, uma discussão crítica abrangente e bem equacionada do objeto, e sua função em relação ao tempo e ao espaço.

Já as monografias sobre assuntos de ligação com a proposta, o acervo e os cuidados técnicos necessários ao museu, bem como os manuais para uso dos especialistas, devem ter sempre planejamento e organização que permita uma ordenação. Estas publicações, como as demais acima citadas, são muitas vezes organizadas em séries, porém não é necessário estabelecer uma previsão cronológica para sua edição. A finalidade da série é ampliar a base de informações proposta.

Exemplo: Museu X - série monografias arqueológicas: I - Os Vidros; II - As Terracotas, etc.. Monografias de Arte: I - Pintura; II - Escultura, etc... ou I - Navarro da Costa; II - Portinari; III - Volpi, etc.. Monografias de Conservação:

A conservação dos metais nos países tropicais, etc..

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Uma atenção muito especial deve ser dada à editoração destas publicações técnicas, principalmente sob o ponto de vista de redação. O Copydesk deve ser muito cauteloso. Perfeições de estilo são necessárias, desde que não alterem de forma alguma o sentido do texto. Uma atenção muito grande será dada à coerência.

Habitualmente o diretor de pesquisa redige a apresentação da monografia, seguindo-se o texto e uma bibliografia selecionada, muito bem analisada e adequada. Muitos museus preparam uma edição simples e bem cuidada, multigrafando e colocando capas presas com espiral. Outros as têm publicado em séries de folhas duplas impressas e presas com o grampinho que vêm a formar um bom livro ao serem encadernadas em conjunto.

Nos nossos dias freqüentemente há necessidade de optar por este tipo de publicação singela como solução. De fácil, rápida e barata edição, estas folhas são um veículo de informação atuante no processo da rápida difusão de informação e, portanto, do intercâmbio de conhecimento.

Livros de Arte sobre o acervo dos museus são hoje uma boa fonte de renda e difusão destas instituições. Livros sobre museu em si como um todo, sobre partes das coleções, às vezes sobre uma ou poucas peças, geralmente com excelentes fotos a cores e uma boa introdução, têm sido editados com enorme sucesso. Estas edições eventualmente arrecadam bons fundos que podem ser utilizados para propiciar a publicação de peças científicas de grande importância oriundas da pesquisa do museu e cuja possibilidade de financiamento para a edição é menor. Outro fato interessante, e que deve ser sempre apoia- do, é a edição (geralmente em fac-similes) de livros antigos e documentos de um museu.

As publicações de apoio - Guias, mapas, folhas soltas, variam de um museu para outro. O Guia deve sempre ser elaborado em conjunto por especialistas das diversas áreas do museu - museólogos, curadores, arquitetos, educadores, e depois trabalhado pelos comunicadores. O texto deve ser de fácil compreensão, com gráficos, plantas, e algumas ilustrações. As letras devem ser grandes. Tudo muito nítido, pois será usado para leitura geralmente em pé, dentro do museu.

O Guia bem cuidado, bastante detalhado, muitas vezes contendo fotos, com mapas e gráficos deve ser vendido, bem como os mapas soltos, coloridos, bastante detalhados, alguns com desenhos isométricos do prédio. Já os peque- nos folders multigrafados, folhas soltas de apoio, etc., e mapas ligeiros devem ser distribuídos gratuitamente nos museus desde que haja esta possibilidade. E fácil encontrar patrocínio para tais acessórios de apoio ao visitante. Quando não existe possibilidade de distribuição gratuita deste tipo de material, nada impede que possam ser colocados à venda na lojinha do museu, por baixo preço.

Os museus devem editar fotos em preto e branco e ã cores, e diapositivos de seu acervo. Este material é cedido mediante pagamento ou não, dependendo do objetivo a que se destina. Séries de diapositivos, algumas com texto, escritos ou gravados, fotos em tamanho postal ou ampliações maiores são vendidas comumente nas lojas do museu.

Cartões postais e cartazes têm boa repercussão. O tema que abordam deve ser escolhido dentro de um conceito de avaliação entre proposta x público alvo. Como custam caro e buscam apresentar um excelente padrão de qualidade,

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estes importantes auxiliares à divulgação do museu requerem uma atenção muito especial. É fácil conseguir patrocínio para os cartazes, mas não para os cartões. Ambos, porém, são essenciais. Ao selecionarmos sua iconografia, devemos nos concentrar nos assuntos perenes.

Os jogos dos museus são de diversos tipos. Há jogos mais sofisticados e publicados com esmero, ligados ao acervo ou à exposição, quanto à temática e iconografia; e jogos para consumo feitos artesanalmente pelos grupos do Setor Educativo. Ambos têm ampla função - não só motivando os visitantes - participantes, mas levando o museu muito além de seu espaço formal. Hoje são difundidos com sucesso jogos de salão cuja temática i ligada a museus.

E preciso no entanto que os jogos sejam feitos sempre com a supervisão do especialista do assunto tratado, para que não contenham informações errôneas.

Os produtos dos museus ultimamente têm sido ampliados cada vez mais. A confecção de réplicas é sempre maior, mas um cuidado muito especial é necessário. Elas não devem jamais ser do mesmo tamanho dos originais, nem ter assinaturas do autor do original. Geralmente os objetos - réplica de um museu, levam um selo de chumbo preso por arame, ou uma outra elucidação ou marca que o identifique como tal.

É comum que as peças de museu originem a confecção de produtos inspirados: ècharpes, lenços, tecidos, bem como abotoaduras e broches. A Exposição Papacy and Art, que levou as Coleções Vaticanas ao Metropolitan Museum expôs para venda uma belíssima coleção de objetos e peças de vestuário e bijuterias inspiradas nas peças.

Assim, o anjinho de um afresco transformou-se em broche, pinturas de teto em motivos de ècharpes, etc...

Todos estes produtos devem ter um exemplar de cada coletado e guardado, pois fazem parte da documentação do museu em suas atividades.

Geralmente os museus guardam cuidadosamente os originais dos fotolitos, pranchas, etc..., não só para uso futuro, mas como testemunha de sua memória.

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GLOSSÁRIO

Convencionado para esta publicação

aceite — ato de aceitar

aceite direto — peças que tenham atribuições exatas para participar do contexto do acervo existente num museu ou instituição. Essas peças, geralmente, vêm por doação e têm documentação perfeita. Porém não prescindem do aval da Comissão de Acervo.

acervo — 1) conjunto de objetos e/ou espécimens que constituem a coleção ou as coleções de um museu ou de uma instituição;

2) conjunto de obras de um museu; 3) conjunto de bens que integram um patrimônio; 4) conjunto de objetos ou espécimens

animadores — profissionais que cuidam da animação cultural, que poderá ser de um museu, de um monumento, de um território, etc..

aquisição — ato de adquirir acervo para um museu ou instituição similar, qualquer que seja sua forma ou procedimento.

arquivo nomenclátor — fichário de Nomenclaturas (Elemento Concreto)

avaliação — ato ou efeito de determinar o valor de um objeto.

baixa — 1) cancelamento de um objeto ou especimen de uma coleção por deterioração, perda (ou venda);

2) processo pelo qual se remove permanentemente um objeto de uma coleção. O objeto é removido de forma permanente da coleção de um museu, geralmente, através de desaparecimento por dano.

bem cultural — objeto testemunha da cultura do homem, pertencente ao seu patrimônio,

bem imóvel — monumento fixo, oriundo da natureza ou construção realizada pelo homem.

bem móvel — objeto ou monumento que pode ser deslocado, caderno de campo — livro de anotações das pesquisas de campo.

captação de acervo — recolhimento de objetos e espécimens para constituir uma coleção de um acervo

catálogo ) um arquivo composto de fichas de catálogo, uma (ou mais) para cada objeto que faz parte de uma coleção permanente;

2) publicação contendo listagem e descrição dos objetos que fazem parte de uma exposição especial de uma coleção;

3) classificação metódica de objetos, com descrição de detalhes; é de responsabilidade do curador.

classe 1) conjunto de objetos agrupados por possuir características comuns. 2) objetos ou espécimens que podem ser ordenados em classes, daí usarmos para esta ordenação o termo classificação.

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coleção 1) conjunto de objetos da mesma natureza ou que têm qualquer relação ente si; 2) reunião de objetos, de espécimens; 3) agrupamento de objetos.

coleta — recolhimento de objetos ou espécimens com finalidade de estudo e preservação.

coleta de campo — forma de aquisição oriunda de um ato de coletar vinculado a um trabalho de campo. Pode ser arqueológica, paleontológica, geológica, histórica, etc.

comissão de acervo — grupo estabelecido para a seleção do acervo a ser adquirido pelo museu.

compra — ato de adquirir um objeto ou espécimen mediante pagamento, comunicar - transmitir, difundir, estabelecer ligações.

comunidade — 1) grupo de pessoas considerado como um todo, em virtude de múltiplos aspectos, sejam eles: geográficos, econômicos e/ou culturais; 2) grupo de pessoas considerado dentro de uma formação social complexa em suas características específicas e individualizantes.

conjunto — o todo formado por peças ou elementos.

conservação — em museografia, toda intervenção técnica realizada com o fim de manter através do tempo, em condições ótimas de tratamento e de meio ambiente, as características do objeto ou espécimen.

conservador — especialista encarregado da conservação total ou parcial das coleções do museu.

conservar — resguardar de dano.

créditos — citações de nomes de indivíduos e/ou instituições patrocinadoras ou doadoras, em etiquetas, agradecimentos, publicações, etc..

curador — termo vindo do inglês "curator", indica o responsável por alguma coisa, que poderá ser uma coleção inteira, uma parte de uma coleção, uma exposição determinada. Tem obrigatoriamente uma formação, uma especialização.

(dar baixa)- alienação permanente de uma peça ou espécimen do acervo, (v. baixa)

degradação biológica — deterioração causada por agentes biológicos.

D.P. — depósito permanente

depósito permanente - peça (objeto ou espécimen) que passa ao acervo de uma instituição

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de forma permanente, porém que como legalmente não poderia ser doada, recebe esta denominação, podendo ter uma série de restrições em seu desempenho instituídas pelo depositante.

deslocamento da área — mudança de peça de um local para outro.

deselitizar os acervos — expressão moderna, que visa chamar atenção para o fato de certas direções de museus terem-se preocupado apenas com a coleta de materiais pertencentes às camadas da sociedade melhor aquinhoadas financeiramente. Este fato decorre de uma interpretação moderna, porém inexata, do termo elite.

dinamização do museu — animação cultural realizada através da interpretação do acervo de um museu.

diário — ver Livro Diário

diretor de museu — aquele que dirige a instituição e é o responsável direto por tudo o que nela acontece.

doação — acervo adquirido através de dádiva.

doador — aquele que faz doação.

documentação do museu 1) Processo de organização dos diversos elementos de identificação do acervo. 2) conjunto de conhecimentos e técnicas que têm por fim a pesquisa, reunião, descrição, produção e utilização dos documentos sobre as coleções.

dossiê documental — conjunto de documentos sobre determinado objeto; coleção, exposição, etc...

equipe de apoio aqueles que prestam serviços auxiliares, porém também, imprescindíveis para o funcionamento do museu: guardas, porteiros, vigias, atendentes, serventes, carpinteiros, eletricistas, etc...

equipe permanente — aqueles que trabalham no museu em caráter permanente.

equipe técnica — o grupo de especialistas responsável pela atividade técnica do museu.

museólogos, museógrafos, educadores de museu, conservadores:

equipe transitória — aqueles que prestam serviços ao museu por um tempo determinado.

empréstimo a curto prazo objeto ou espécimen emprestado a um museu por curto período de tempo.

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especialista disciplinar — profissional com formação superior que se dedica especialmente ao estudo de uma disciplina ou estudo. Historiador, antropólogo etc ...)

espécimen — as coisas da natureza; exemplo, tipo, geralmente referindo-se à história natural, também utilizado no sentido de modelo.

estagiário — aquele que desenvolve um trabalho dirigido por um especialista, dentro de um programa desenvolvido durante um determinado período de tempo.

ética museológica — deontologia relativa a museus e à museologia. Existem códigos estabelecidos por diversas instituições entre elas o Conselho Inter- nacional de Museus - ICOM.

etiqueta — tipo de identificação de um objeto que estabelece sua relação com sua natureza, conteúdo, propriedade, proveniência, etc...

exposição — exibição pública, mostra de diversos objetos conjugados por uma idéia básica. Pode ser de caráter permanente ou temporário.

exposição itinerante — exibição destinada a percorrer diversos locais.

exposição permanente — exibição de objetos da coleção do museu de forma permanente.

exposição temporária — exibição de objetos por tempo determinado.

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glossário de preenchimento — instruções convencionadas para o preenchimento de cada item de um instrumento de codificação.

grupamento classificatório publico alvo — público específico em relação a uma determinada atividade.

guardar — vigiar com o fim de defender, proteger e preservar.

identidade cultural — conjunto de características culturais próprias, pertencentes a uma comunidade ou a um povo.

identificação de um objeto — ação de uma série de estudos baseados em conhecimentos prévios e comparados em relação a um objeto.

índice nomenclátor — listagem de nomenclaturas, instrumentos de decodificação — fichas, livro de registro etc... interpretação — o ato de interpretar.

interpretar — expressão crítica resultante do conceito de um ou mais indivíduos sobre uma obra de arte, ou sobre um determinado tema, etc.

legado — acervo adquirido através de dádiva de uma pessoa morta, deixado por testamento.

legatário — herdeiro testamentário.

lei da doação — Referia-se apenas à lei francesa que trata de doações. Hoje, é empregado para indicar qualquer legislação similar oriunda de qualquer país.

livro de empréstimo — livro onde são registrados dados sobre os objetos emprestados ao museu, pode ser relativo a empréstimos a curto e a longo prazo. Um dos livros de registro.

livro de tombo — livro onde são registrados os dados sobre os objetos que dão entrada as coleções de um museu.

livro diário — livro ou caderno de anotações sobre a relação da museália com a instituição. Cada membro da equipe técnica deve ter o seu.

marcação definitiva — aquela que se propõe a identificar o objeto de forma definitiva. Pode ser permanente ou semipermanente.

marcação permanente — marcação que não poderá ser retirada.

marcação provisória — quando realizada em caráter transitório.

marcação semipermanente — tecnicamente é a mais usada como marcação definitiva, pois ela só poderá ser retirada com conhecimento técnico.

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museália — peça de museu, objetos ou espécimens que fazem parte do acervo de um museu.

museólogo — especialista em museologia, formado por curso de nível superior. No Brasil, regulamentado pela Lei nº 7287, de 15 de outubro de 1985.

museólogo curador — aquele que além de museólogo é especializado numa área determinada.

museu — instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e expõe, para fins de estudo, educação e deleite, material testemunha do homem e de seu meio ambiente (artigo 32 dos Estatutos do ICOM).

museu privado — instituição dependente de fundos e direção privados. museu público — instituição dependente do poder público.

numeração provisória — número dado a um objeto ou espécimen em caráter transitório.

nomenclátor — conjunto de nomenclaturas.

nomenclaturas — terminologia convencionada para um determinado sistema de documentação.

número de registro — numeração dada a um objeto a ser registrado no museu por ocasião de sua entrada para a coleção. Trata-se da identificação essencial da peça frente ao museu.

patrimônio — complexo de bens móveis e/ou imóveis, naturais e culturais, materiais ou não, e tudo o mais que pertence a uma pessoa, um grupo de pessoas, a um povo, a uma determinada instituição, região, país, etc..

patrimônio global — complexo de bens culturais e naturais, considerados como um todo.

permuta — aquisição do acervo através de troca.

pesquisa interdisciplinar — pesquisa oriunda do estudo conjunto realizado por vários especialistas disciplinares.

pessoal de museu — de um modo abrangente todos aqueles que trabalham num museu.

preservação — ato ou efeito de preservar.

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preservar — salvaguardar, proteger, manter livre de perigo ou de qualquer tipo de dano ou destruição.

política de aquisição — o que em inglês chama-se "acquisition policies", nada tendo a ver com a palavra "politics"(política), trata-se da sistematização da aquisição do acervo dentro de uma proposta estipulada pelo museu.

profissionais de museu — aqueles que trabalham no museu, exercendo sua atividade especializada, inclui: museólogos, educadores, museógrafos, animadores, arquitetos, especialistas de disciplinas afins.

proposta do museu — plano ou projeto proposto para o funcionamento de um museu.

provas de posse — documentos que comprovam que aquela peça pertence àquele determinado museu ou indivíduo.

público — conjunto de pessoas que assistem a determinada atividade (Sociol.: agregado ou conjunto instável de pessoas pertencentes a grupos sociais diversos, e dispersas sobre determinada área, que pensam e sentem de modo semelhante a respeito de problemas, gostos ou movimentos de opinião).

publico alvo — público específico em relação a uma determinada atividade.

público do museu — conjunto de pessoas, heterogêneo ou não, que assiste às atividades do museu. Pode ser fixo e/ou flutuante. Nos novos conceitos de museologia usa-se sempre participam em vez de assistem

registro — Ato fundamental para o estabelecimento da relação do objeto do museu.

restauração - 1) trabalho de recuperação feito em construção ou em objeto parcialmente destruído; 2) intervenção que se realiza num objeto com a finalidade de recompô-lo.

segurança — conjunto de sistemas preventivos ou não, para combater e evitar fogo, roubo, catástrofes, deteriorações.

trabalho de campo - atividade realizada num determinado local para estudo e coleta de material, quer seja arqueológico, paleontológico, geológico, histórico, artístico, etc.

voluntário - pessoa que desenvolve trabalho gratuito dentro do programa de um museu. E também chamado de benévolo.

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243

Bibliografia Preparada pelo Centro de Documentação UNESCO/ICOM, revista e complementada pelo autor. (Paris/Julho 1986)

(convenções do Centro de Documentação: nome do autor, título e detalhamento descritivo da obra, palavras chave sobre o conteúdo (PC)

Parte I - Aquisição

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Page 236: Museu - Aquisição_documentação

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Page 302: Museu - Aquisição_documentação

310

Índice remissivo

aceite

procedimentos e restrições

aquisição comissão de acervo 20 - 21, 25 conceito e abrangência da 17 conteúdo básico do dossiê para 28 - 29 critério geral de seleção 24 critério geral para 20 delinição 17 formas comuns de:

coleta 17,19,21 compra 17,23 doação 17,18,21 legado 17,18,21

formas singulares depósito permanente, empréstimo a curto prazo, empréstimo a longo prazo, permuta (troca) 17 - 26

políticas e procedimentos 17-29 preço 29 provas de posse 17 políticas 19

baixa (V. dar baixa)

bibliografia 243 - 309

Braudel. Fernand(V. agradecimentos)

Carneiro. Paulo (V. agradecimentos)

Catálogo 85,225 233

Centro de Documentação UNESCO - ICOM (V. agradecimentos)

classificação 81

ficha classificatória 81,85 Oddon1 93 - 94 sistêmica Mouseion 1966 103 - 162 EKR - 03 98 - 100

coleta 17, 19, 21

comissão de acervo 20-21,25,26 áreas de jurisdição 20 - 21 atribuições 20 - 21 composição 20 forma de funcionamento 20- 21,25,26 tempo de duração 20

compra 17

confecção de fichas 208 - 209

confecção da ficha iconográfica 186

Conselho Internacional de Museus (V. agradecimentos e prefácio)

Convenção da Unesco - 1970 citação 21 reprodução 30 - 35

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311

convenções definição 89 para indicar:

aspectos gerais 211 citação bibliográfica 214 códigos confidenciais 213 datas 210-211 designação e títulos 212 descrição do material 213 designações e técnicas 212 dimensões 215 documentação de livros e revistas 214 indicai estado de conservação 211 localização da marca 214 localização do objeto no museu 213 marcas e inscrições nos objetos 213 nomes de lugares 210 nomes de pessoas 210 outras abreviações 215 pessoa(s) ligada(s) à produção 212 processos de preservação 214 tipos de fotografia 215 tipos de reprodução 214

correção de erros 73 - 76

custódia 189

dar baixa casos de 27 procedimento 27 controle 21

decodificação elementos aprofundados 79 elementos auxiliares 185 elementos básicos 41

depósito permanente 17,25

diário do coletor 17

doação 17-18,21

documentação de expansão etiquetas e textos complementares 220 - 223 publicações 223 outros produtos do museu 234 - 235

documentação fotográfica 185

dossiês de aquisição 28 - 29 de empréstimo 188-208 primeiros

anotações sobre o livro diário 43 certificações e recibos provisórios 44 livro de tombo/ficha de registro 45 recebimento da peça 42

dossiê de empréstimo contratos 188,193 - 196, 202 condições para controle de salda 193 ficha de controle das condições 188 ficha de controle do empréstimo

Page 304: Museu - Aquisição_documentação

312

recebido ou enviado 188 fichas de pedido de transporte 199 recibo de empréstimo 188 recibo geral 188,197-198 recibo para objetos em custódia 189,207 relatório de registro 188 - 205 lista de controle Interno para objetos que foram recebidos como empréstimo 206 relatório do estado de conservação das peças 188,203 relatório para controle de recebimento 204 quanto a embalagem e transporte relatório para devolução e recebimento 189 relatório para informações 188,190 - 193

Dudley & Wilkinson (MRM) elementos básicos para decodificação

inventário - definição 41 relações com a computação 42 record 41

empréstimo a curto prazo 17,25 a longo prazo 17,25 a outros Instituições 28 dossiê de empréstimo 188 -207 duplo empréstimo 26 entrada de empréstimos 43, 44 Instrumentos para 186 - 209

equipe de apoio 17

equipe técnica 17

equipe transitória 17

ética de aquisições 21, 36 – 38

ética museológica aquisição 17 sistematização do comportamento 20

etiquetas convenções para etiquetas básicas referente a:

fac-simile bidimensional 223 lac-simile tridimensional, modelos, maquetes 222 fotografias 223 material impresso e manuscritos 222 nas reservas 55 - 56 objetos tridimensionais 221 pinturas, desenhos, gravuras 223 plano em relevo 222 rótulos sintéticos (v. marcação) 58

exemplificações de fichamento EKR - 03 98 - 100 Mouseion 1986 103- 182 OddonI 93

ficha dassificatória análise 85

Page 305: Museu - Aquisição_documentação

313

definição 81 exemplificações:

adaptação mais detalhada feita pelo CIMCIM 95 - 98 evolução de um sistema para museus específicos decorrentes de Oddon I 94 ficha classificatória polivalente OddonI 93 sistema EKR - 03 98- 100 trechos de nomenclatura e do glossário EKR - 03 100 - 102 Mouseion 1986 103 - 162

ficha de objeto de museus ou de museália definição 80 exemplificação 103 - 113 padronização 81

ficha classificatória Mouseion 1986 103- 162

ficha de registro

formas peculiares de aquisição (V. depósito, empréstimo)

glossário de preenchimento 89 - 90 do livro 236 - 242 outros (v. Mouseion 1986)

guia para catalogação e análise das coleções dos museus mistos por Ivonne Oddon 163 - 182

ICOM (V. também Conselho Internacional de Museus) ética de aquisições

citação 21 reprodução 36 - 38

Centro de documentação UNESCO - ICOM - V. Bibliografia

Índices 87-93

fndices de referência explicação 88 exemplos:

geográfico 88 por autores 87 por tema 88 topográfico por local 87 topográfico por peça 87

instrumentos essenciais de Identificação marcação 58 medição 66 numeração 49

instrumentos para empréstimo lista de controle 186

dossiê 188 inventário

definição 41 (v. elementos básicos para decodificação) 235

Page 306: Museu - Aquisição_documentação

314

leilões prioridades de compras 24

livro de empréstimo 54, 55

livro de tombo atributos básicos ou mínimos 45 - 47 descrição 47 – 48

livro diário anotações 43 - 44

material necessário para a documentação das coleções 216-217

marcação complementar 55 cores de marcar 59 definição 55

elementos proibidos de marcação 59 etiquetas 55 - 56 etiquetas e rotulos sintéticos 56 localização das marcas:

álbuns 62 aquarelas 61 armas brancas 62 armas de fogo 62

aves taxidermizadas 60 bonecas 62 cestas 62 desenhos 61 diapositivos 62 escultura 61 espécimens zoológicos 60 fotografias 62 gravuras 61 herbárie 60 indumentária 61 instrumentos científicos 61 jóias 62 leque 61 livros 62 louças 62 ma irial geológico 61 moedas 62 móveis 61 ossos 60 ovos 61 peles 61 penas 61 pinturas 61 preservado em fluido 60 selos 62 tapeçarias 61 tapetes 61

objetos pequeninos 56 permanente 57 plaquetas de alumínio 56 provisória 57 quanto ao material:

couro 59 metal 59 não porosos 58 papel 59

Page 307: Museu - Aquisição_documentação

315

plástico 59 porosos 58 têxteis e indumentária 59

semipermanentes 57 MDA

manual do 50 medição

como medir: aquarelas 65 arcos 66 armas 66 armas de fogo 66 azulejos 66,69 bastões bordunas cestaria desenhos escultura espécimens de história natural flechas gravuras guaches indumentária (chapéus, roupas, sapatos) instrumentos de precisão instrumentos musicais lanças maquinária pesada material arqueológico medalhas móbiles moedas móveis objeto de adorno objeto de uso painéis pintura tacapes tapete telas

convenções básicas de padrão interpretação das medidas

altura comprimento diâmetro elementos adicionais espessura largura profundidade

Monreal, Luis (V. agradecimentos) Mouseion - 1986

documentação sistêmica: fichas para objeto de museu artefato histórico convenções básicas espécimen biológico-flora/fauna espécimen geológico objeto arqueológico objeto de arte - v. objeto de museu objeto etnográfico peça de ciência e tecnologia

6666666565676665656667676667

66-67676667666666656566676564646464646465646464

103-113136-143

160121-128113-121128-136

144-152152-160

Page 308: Museu - Aquisição_documentação

316

nomenclátor

nomanclaturas

Navaes, Lourdes(V. agradecimentos)

numeração binário seqüêncial numeração anterior (NA) numeração anual numeração de coleta numeração de empréstimo numeração de pares numeração de peças compostas de diversas partes numeração de referência, de empréstimo de exposição números anteriores número de catálogo números pulados número de registro outros números problemas de numeração repetição de números

números(V. numeração)

objeto da museu

Oddon I, fichas Oddon, Yvonne(V. agradecimentos)

decorrências guia para catalogação e análise das coleções dos museus mistos Oddon I prefácio

Olcina. Paulette

Agradecimentos prefácio

Olivaira, Octávia(Octávia C dos Santos Oliveira) agradecimentos

ordenações

partilhagem

permuta

pessoal do museu

equipes

políticas de aquisições procedência

profissional de museus equipe técnica relação dos profissionais (v. equipe técnica) responsabilidades

provisórios, certificações e recibos

publicações técnicas

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317

Raffin. Anne(v. agradecimentos) recibos

provisórios (v. dossiê de empréstimo) 44

Réplicas 235 restriçóes

do museu quanto ao aceite 22 p r parte do proprietário 22

Rivière. Gaorges Henri

v. prefácio v. agradecimentos

Silveira. Nise

agradecimentos textos complementares 220 troca (v. permuta) UNESCO

Convenção de 1970 30-35 va1or

das doações e legados 22 Varine, Hugues de(V. prefácio)

Page 310: Museu - Aquisição_documentação

318

Agradecimentos

Toda proposta de decodificação das coisas deve ser humildemente encarada como uma tentativa, e para tal são estabelecidas convenções que permitam o diálogo com estas "coisas".

Buscamos atender esta proposta através de um instrumento simples, sem chamadas e notas de rodapé, e que desencadeie um trabalho rápido e direto.

No momento em que esta tentativa tornou-se um livro e entra no prelo, não posso deixar de pensar "nas coisas", acervos de museus, coleções e países, e agradecer às pessoas cuja cooperação e estímulo foram imprescindíveis.

Ao meu avô João Cândido, e à D. Otávia de Oliveira, ex-professora do Curso de Museus do Rio, que me levaram a dar os primeiros passos tentando puxar as mensagens contidas nas coisas.

Aos saudosos Yvonne Oddon, e Georges Henri Rivière, queridos mestres, que não apenas durante meu trabalho junto ao Centro de Documentação Unesco-Icom (Conselho Internacional de Museus), mas sempre, me orientaram nas encruzilhadas da documentação.

A Paulo Carneiro, inesquecível representante do Brasil na Unesco, que durante dez anos insistiu para que este livro fosse escrito, e a Fernand Braudel que, no ano passado, num longo e último encontro, dialogou sobre a importância da decodificação dos objetos para o desenvolvimento da história.

À Paulette Olcina, especialista admirável, cuja cooperação foi capital para todas as etapas deste trabalho, e à Anne Raffin, suave e capaz documentalista do Centro de Documentação Unesco-Icom, por todo auxílio que trouxe, principalmente quanto ao levantamento bibliográfico.

A Luis Monreal, ex-Secretário Geral do Icom, atual diretor do Getty Institute for Conservation (USA) que tanto me cobrou um instrumento direto de trabalho.

À Helde Maria e principalmente à Sandra Murta, que descobriram a museologia na revisão dos originais; a Tito, Paulo e todos mais da equipe Publilegal que pacientemente executaram, nos mínimos detalhes, a com- posição dos textos.

O livro, entrando no prelo, mais agradecimentos virão, e antecipo desde já o meu muito obrigado a todos da Gráfica.

Não posso esquecer minha família e agradecer a tolerância que teve com meus atrasos, meus lapsos, e por estar a nossa casa sempre mergulhada em papéis. Especialmente a meu marido por sua compreensão com a museália e ao meu filho Marcello pela interpretação que deu a tudo que sofreu, criando a capa.

E à Decca, símbolo de dedicação e grande inspiradora, para quem ofereço este livro.

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COLOFÃO

Preparação do original

Supervisão: Fernanda de Camargo - Moro Revisão técnica: Lourdes Maria Martins do Rego Novaes/MOUSEION Copydesk: Helda Maria Porto Revisão: Sandra Murta Apoio bibliográfico: Centro de Documentação UNESCO-ICOM: Anne Raffin Capa: Marcello Noronha/Tribo da Comunicação índices: Fernanda de Camargo - Moro/Lourdes Novaes

Realização Gráfica Composição -Publilegal Publicidade Montagem e Arte Final: Publilegal Publicidade Revisão de Provas: Sandra Murta Formato Fechado: 14 x 21 cm Mancha: 30,2 cíceros Impressão do texto: off-set — cores 1/1 Impressão de capa: off set — cores 2/0 Papel do texto: off set 75 g. papel da capa: off set 180 g. Acabamento: costurado e colado, brochura Fotolitagem: Impressor: Portinho Cavalcanti Editora Rio de Janeiro Tiragem: 2000 exemplares. Fim da execução: outubro de 1986 Lançamento: XIV Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus

Buenos Aires — outubro de 1986

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IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR

Fernanda de Camargo-Moro, nasceu no Rio de Janeiro. Graduada em museologia, fez mestrado e doutoramento em arqueologia após pesquisas realizadas no Mediterrâneo e no Oriente Médio, e curso de especialização em preservação de bens culturais no ICCOM (Centro Internacional de Conservação — Roma). Estagiária do ICOM (Conselho Internacional de Museus), trabalhou sob a orientação de Yvonne Oddon, Georges-Henri Riviêre e Hugues de Varine. Foi Professora da Cadeira de Arqueologia do Curso de Museus do Rio de Janeiro, Coordenadora dos Seminários da AM ICOM-Brasil (arqueologia, preservação museologia e educação em museus) conveniados com a FUNARTE, ICCROM e Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e professora titular de Organização Geral de Museus na Escola de Museologia PNUD/ Cocultura, em Bogotá. Entre 1972 e 1974 colaborou com Nise da Silveira na organização do Museu de Imagens do Inconsciente, encarregando-se da parte museológica. A partir de 1974 fez uma série de Missões para a UNESCO como consultora, principalmente no Caribe, América Central e Asia, onde dirigiu o Seminário sobre Patrimônio Cultural em Port of Spain (1978), foi relatora da Conferência de Museus de Ciência e Tecnologia em Manila (1978) e coordenou o Seminário sobre o uso de hologramas em museus em Paris (1981). No Brasil, em 1976, participou a convite do MEC juntamente com Clarival Valadares e Edson Motta do grupo de estudos que propôs a criação de um sistema nacional de museus. Presidente da Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro, em 1979, em 1980 passou a Diretor Superintendente de Museus e coordenadora da pesquisa museológica da FUNARJ (Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro) e Presidente do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. Tendo sido após, também, nomeada Diretora do Museu do Primeiro Reinado e Membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Atualmente é Conservadora da Coleção Eva Klabin Rapaport, e Diretora de Mouseion — Centro de Estudos Museológicos e de Ciências do Homem, instituição associada ao ICOM e a vários órgãos internacionais. Autora de vários planos diretores para museus, entre eles o do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro e o do Ecomuseu da Itaipu Binacional, e de vários livros de museologia e arqueologia, é membro do Conselho de Redação da revista Museum da UNESCO (Paris) e da Museum Management and Curatorialship da Butterworth Scientific (Londres). Presidente do ICOM-Brasil/Associação de Membros do ICOM — Conselho Internacional de Museus e do Comitê Brasileiro do ICOM, foi Vice-Presidente do Comitê Internacional de Arqueologia e História (1977-1983), membro fundador do Comitê de Museologia e membro de sua primeira Direção, atualmente também é membro do Comitê Ad-hoc para o estabelecimento de um Código Profissional de ética para profissionais de museus proposto pelo ICOM. É Membro do Comitê de Direção Executiva do ICOM Internacional, da Comissão de Museus da União Internacional de Ciências Antropológicas e Etnográficas e da Sociedade Internacional de Promoção e Interpretação do Patrimônio Cultural.

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