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MUSEUMUSEUPAULISTAPAULISTA
“Um povo sem memória, é um povo sem passado e sem futuro”
(autor desconhecido)
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(MUSEU DO IPIRANGA)
Em 1885 começava a construção de um imponente edifício que seria o
”monumento” para celebrar a nossa independência e, consequentemente, a monarquia então vigente. Projetado pelo
italiano Tommaso Gaudêncio Bezzi, e construído pelo empreiteiro Luigi Pucci, o
edifício, ainda incompleto, foi dado por terminado em 189l, já que ao governo
republicano recém-assumido não interessava exaltar o antigo regime. O
Museu Paulista é carinhosamente conhecido como “Museu do Ipiranga”.
7 DE SETEMBRO DE 1895, SOLENIDADE DE INAUGURAÇÃO
O museu na atualidade
NESTA VISTA AÉREA DOS JARDINS, OBSERVE OS DOIS
DRAGÕES ABAIXO, SÍMBOLO DA DINASTIA DOS BRAGANÇA
Olhando-se para o lado norte, após o espelho d’água, vamos ver na baixada, junto às margens do riacho
Ipiranga, o monumento comemorativo à nossa independência. Foi projetado para as celebrações do 1º centenário da independência, no exato lugar onde o então príncipe-regente D. Pedro, teria dito a famosa
frase: “Independência ou Morte”. Seu projeto e construção deve-se ao escultor italiano Ettore
Ximenes e, na verdade, só foi inaugurado em 7 de setembro de 1926. Em sua cripta, encontram-se os
restos mortais do imperador D.Pedro I e da imperatriz Da. Leopoldina
A chamada “Casa do Grito”, situa-se pouco acima do monumento, à esquerda. A casa não é da época da independência, mas quando o pintor Pedro Américo veio ao local para fazer os esboços para o seu quadro, ela estava ali há já algumas décadas e, então, para efeitos de
composição, ele resolveu incluí-la na pintura. Atualmente está restaurada e ali funciona um pequeno museu, pertencente à prefeitura de SP.
O belo jardim, enfeitado por fontes e espelhos d’água, à maneira dos jardins de Versailles, foi projetado por Arsênio
Putemans, e inaugurado em 1920
Detalhes artísticos da construção
As luminárias do jardim
Transposta a entrada principal, estamos no grande saguão, decorado com colunas gregas, tendo à frente a magnífica escadaria de mármore que nos leva ao andar
superior. À esquerda deparamos com a estátua do bandeirante Raposo Tavares. Já à direita, a escultura do
bandeirante Fernão Dias Pais, o “caçador de esmeraldas”. Essas duas esculturas foram feitas pelo
artista Luiz Brizzolara.Na galeria à esquerda, a exposição “A Cidade se Transforma”, mostra os serviços
públicos de São Paulo entre 1890/1920 e ao fundo a biblioteca. Na galeria à direita, a exposição “Imagens Recriam a História”, com obras de Benedicto Calixto,
Oscar Pereira da Silva, Almeida Júnior, Henrique Bernardelli, J. Wasth Rodrigues e outros, além da
maquete “São Paulo em 1841”
Fotos: Museu Paulista
Foto: Museu Paulista
BIBLIOTECA
Instalada já na inauguração do Museu, tem seu perfil
especializado na área de História. Em seu acervo
existem cerca de 26 000 livros, 2 300 títulos de periódicos e 2
800 separatas. Integra o Sistema de Bibliotecas da USP.
Nesta sala, fazendo parte da exposição “Imagens Recriam a História”, vemos ao fundo a tela de Benedicto Calixto, “Fundação
de São Vicente”. É um óleo-sobre-tela, medindo 192 x 385,
datado de 1900. Na parede oposta, está a tela de Oscar
Pereira da Silva, “Fundação de São Paulo”, um óleo-sobre-tela,
medindo 185 x 340, de 1909
IMAGENS RECRIANDO A NOSSA HISTÓRIA
Na escadaria, onde a escultura de D. Pedro centraliza toda a atenção, estão representadas as principais figuras da expansão bandeirista para as
diversas regiões brasileiras. Na escada, propriamente dita, ânforas de vidro contêm a água
dos principais rios formadores do território brasileiro. E no teto, circundando a claraboia, os retratos dos principais personagens envolvidos com o processo da independência. Ao final da escada, temos duas galerias, à esquerda, com a exposição “Cotidiano e Sociedade” e à direita, “Universo do Trabalho”. À
frente, através de duas grandes portas, chegamos à parte mais importante do Museu: o Salão Nobre.
Fotos: Museu Paulista
Foto: Museu Paulista
Escultura em bronze, de Pedro I, feita por Rodolfo Bernardelli, inaugurada em 1926 Fotos: Museu Paulista
Foto: Museu Paulista
Este quadro, óleo-sobre-tela, denominado “Independência ou Morte”, foi encomendado ao pintor Pedro Américo, ainda pelo imperador Pedro II, em meados da década de 1880, para
figurar no salão nobre do então “monumento do Ipiranga”, que se construía no sítio onde fora proclamada a independência. O quadro foi finalizado em 1888, no atelier do artista, em Florença,
Itália, e retrata o momento em que o príncipe, cercado por sua guarda, arranca do braço as divisas portuguesas, e sacando sua espada, pronuncia a célebre frase. Foi montado no salão,
às vésperas da inauguração, em 1894. Suas dimensões são 760 x 415 cm.
Foto: Museu Paulista
Foto: Museu Paulista