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- São Paulo: Minha Cidade! - LARGO DA LARGO DA MEMÓRIA MEMÓRIA “Um povo sem memória, é um povo sem passado e sem futuro” (autor: desconhecido)

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- São Paulo: Minha Cidade! -

LARGO DA LARGO DA MEMÓRIAMEMÓRIA

“Um povo sem memória, é um povo sem passado e sem futuro”

(autor: desconhecido)

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O Largo da Memória era no princípio (séc. XVII e XVIII), a bifurcação de dois caminhos: após a passagem da ponte

sobre o ribeiro do Anhangabaú, à direita pegava-se a estrada para Jundiaí (atual R. 7 de Abril), enquanto que pela esquerda tomava-se o caminho para Pinheiros e Sorocaba (atual Quirino

de Andrade). Era então conhecido como largo ou ladeira do Piques. Em 1814, no vértice dessa bifurcação, construiu-se um chafariz com a água vinda do Tanque Reuno, situado na atual praça 14 Bis. O local foi então urbanizado e ajardinado, sendo construído na parte mais alta, uma fonte, encimada por um

obelisco (memória) em cantaria, para assinalar a passagem do então governo provisório (1814 a 1822).

Foi projetado pelo marechal Daniel Pedro Müller e executado pelo mestre-pedreiro Vicente Gomes Pereira. Em 1876 com o alargamento das ruas adjacentes, os

jardins ficaram menores e a área foi murada. Em cerca de 1916, o então prefeito Washington Luís, contratou o arquiteto Victor Dubugras e o pintor José Wasth Rodrigues, para uma grande reforma no local, que tomou as feições atuais, sendo então preservado apenas o obelisco, tal como era desde sua criação. Foi nomeado oficialmente “Largo da Memória”, e é

considerado o mais antigo jardim público da cidade.

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Militão de Azevedo assim o retratou em duas vistas, nos idos de 1862:

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Em 1910, uma foto anterior às reformas:

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Em 1922, após as reformas:

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Em 1934, outra visão do largo, mostrando ao fundo a ladeira da

Memória, atualmente desaparecida com a construção da estação Anhangabaú do Metrô. Em seu lugar estão as escadas-

rolantes ligando a rua Formosa à Xavier de Toledo (no alto).

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2007

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Este painel, composto em azulejos, foi pintado por José Wasth Rodrigues, e mostra uma cena do dia-a-dia, na época do antigo chafariz. Vêem-se aí tropeiros com

suas mulas, e escravas recolhendo água.

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CRÉDITOS

- Histórico: dados extraídos do livro “Ensaio d’um Quadro Estatístico da Província de São Paulo” de Daniel Pedro Müller - 1837 - reeditado pelo Governo do Estado de São Paulo em 1978

- Fotos antigas: Militão de Azevedo (1862) e outros; - As fotos atuais são de nossa autoria.

- PPS: Idealizado e organizado pelo fotógrafo Gilberto Calixto Rios.

- Montado em janeiro de 2008 - Fundo musical: “Vibrações” (de Jacob do Bandolin) com

Aleh Ferreira e seu conjunto.

Mais fotos de São Paulo em nosso site:http://imagensdesaopaulo.v10.com.br

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