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Museus em Números Volume 2

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  • Museus em Nmeros

    Volume 2

  • presidenta da repblica

    Dilma Rousseff

    vice-presidente

    Michel Temer

    ministra da cultura

    Ana de Hollanda

    presidente do ibram

    Jos do Nascimento Junior

    diretora do departamento de difuso, fomento e economia de museus

    Eneida Braga Rocha de Lemos

    diretor do departamento de planejamento e gesto interna

    Franco Csar Bernardes

    diretor do departamento de processos museais

    Mrio de Souza Chagas

    coordenadora geral de sistemas de informao museal

    Rose Moreira de Miranda

  • Museus em Nmeros

    Volume 2

    Ministrio da Cultura

    Instituto Brasileiro de Museus

    Braslia

    2011

  • Copyright 2011 - Instituto Brasileiro de Museus

    Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida desde que citada a fonte.

    Tiragem: 6.000 exemplares

    Impresso no Brasil

    unidade responsvel

    coordenao editorial

    Rose Moreira de Miranda

    coordenao de produo e anlise da informao

    Mayra Resende Costa Almeida

    ncleo do cadastro nacional de museus

    Karla Ins Silva Uzda

    equipe tcnica

    Adriana Bandeira, Alessandra Garcia, Ana Maria Moreira, Bruno Arago,

    Glucia Coelho, Isabella Biato, Jssica Santana, Lcia Ibrahim, Leonardo Neves,

    Michel Correia, Pedro Fideles, Renata Almendra, Thaisa Leite e Yris Lira

    estagirias

    Ana Paula Sene, Camila Leal e Keyla Waltz

    consultoria tcnica

    Lorena Vilarins dos Santos

    mapas

    Stefan Valim Menke

    imagens do acervo - museus ibram

    Sylvana Lobo - IBRAM/MINC

    design grfico e capa

    Marcia Mattos

    reviso

    Njobs Comunicao

    endereo/distribuio:

    INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS IBRAM

    Setor Bancrio Norte, Quadra 02, Bloco N, 12 andar

    Braslia/DF

    CEP: 70040-000

    Telefone: + 55 (61) 2024-4300

    www.museus.gov.br

    Instituto Brasileiro de Museus

    Museus em Nmeros/Instituto Brasileiro de Museus

    Braslia: Instituto Brasileiro de Museus, 2011.

    720 p.; 29,7 cm; vol. 2

    ISBN 978-85-63078-13-1

    1. Instituto Brasileiro de Museus

    2. Museus Estatstica

    CDU 069:31(81)

  • Gostaramos de registrar o nosso mais profundo agradecimento aos profissionais e instituies,

    que de diferentes formas, e em diferentes tempos e espaos, contriburam para este trabalho.

    Primeiramente aos museus brasileiros que, compreendendo a importncia estratgica do

    Cadastro Nacional de Museus (CNM), compartilharam suas informaes e, sobretudo, as

    mantiveram periodicamente atualizadas.

    Aos muselogos que ao longo dos primeiros quatro anos de atividades do CNM, se dedicaram

    a pesquisa e registro de todas as informaes utilizadas nesta publicao: Adriana Bandeira

    Cordeiro, Ana Paula Sene, Auriel Almeida, Emerson Castilho, Fernanda Magalhes Pinto,

    Gabriela Machado Alevato, Jssica Santana, Keyla Waltz, Lucia Ibrahim, Monique Magaldi,

    Penlope Saliveros Bosio Loponte e Rita Gama Silva.

    Aos assistentes nos Estados e todos os envolvidos com o campo, que sistematicamente contriburam

    para o levantamento e conferncia de informaes: Adolfo Samn Nobre de Oliveira (RJ, ES e

    PE), Alice de Ftima Miranda Soares (PA), Ana Carla Clementino (AC), Carine Silva Duarte (RS),

    Ceclia de Lourdes Fernandes Machado (SP), Dora Medeiros (PI), Elena Campo Fioretti (RR),

    Eliene Dourado Bina (BA), Elizabete Neves Pires (SC), Janana Luana Louise Xavier (RN), Joana

    Euda Barbosa Mundurucu (TO), Joo Batista Gomes de Oliveira (AP), Joo Paulo Vieira Neto (CE),

    Marli Fvero (SC), Maria Regina Batista Silva (AL, PE e SE), Meiri Ana Moreira Castro e Silva

    (MG), Rafael Duailibi Maldonado (MS), Regina Lucia de Souza Vasconcellos (AC e AM), Sandra

    Valria Felix de Santana (PB e RN), Simone Flores Monteiro (RS), Tnia Mara Quinta Aguiar de

    Mendona (GO) e Wvian Patrcia Pinto Diniz (PR).

    Aos profissionais que participaram do desenvolvimento desta publicao: Bruno Sadeck,

    Lorena Vilarins dos Santos, Nuno Duarte da Costa Bittencourt, Petras Shelton-Zumpano,

    Victor Hugo de Carvalho Gouvea e, em especial, a Marcia Mattos que para alm de sua

    atuao profissional destacada, nos brindou com sabedoria, pacincia e amizade no design

    grfico desta obra.

    Ao Ministrio da Cultura da Espanha e Organizao dos Estados Ibero-Americanos, que

    patrocinaram as atividades de implantao do CNM nos anos de 2006 e 2007.

    Por fim, gostaramos de registrar nossos agradecimentos especiais a Jos do Nascimento

    Junior, Mrio de Souza Chagas, Eneida Braga Rocha de Lemos, Claudia Storino e Marcio

    Rangel pelo incentivo, apoio e contribuio expressiva em todas as etapas do processo de

    concepo e implantao do CNM, sobretudo durante os anos de 2005 e 2006.

  • Sumrio ix Mapear para agir

    xi Museus e seus desafios

    xv Introduo

    Regies do Brasil 01 Regio Norte

    02 acre

    24 amap

    45 amazonas

    71 par

    97 rondnia

    115 roraima

    121 tocantins

    139 Regio Nordeste

    140 alagoas

    166 bahia

    191 cear

    216 maranho

    238 paraba

    263 pernambuco

    289 piau

    313 rio grande do norte

    340 sergipe

  • 363 Regio Sudeste

    364 esprito santo

    389 minas gerais

    415 rio de janeiro

    442 so paulo

    471 Regio Sul

    472 paran

    497 rio grande do sul

    523 santa catarina

    549 Regio Centro-Oeste

    550 distrito federal

    575 gois

    603 mato grosso

    627 mato grosso do sul

    Anexos

    655 ndice de mapas, grficos e tabelas dos captulos das UFs

    687 Iconografia

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    Mapear para agir

    Aprimorar a gesto das polticas culturais do Brasil tarefa essencial

    para que o Ministrio da Cultura (MinC) continue a avanar em sua misso

    frente ao desenvolvimento cultural brasileiro. Mas no possvel pensar em

    avano sem um diagnstico aprofundado sobre o cenrio cultural do Pas, em

    suas potencialidades e limitaes. No campo dos museus, ento, essa estrat-

    gia torna-se fundamental.

    Por isso o Ministrio da Cultura, por meio do Instituto Brasileiro de Museus

    (IBRAM), produziu esta publicao, que traz ao pblico levantamento feito

    pelo Cadastro Nacional de Museus (CNM) com informaes sobre localizao,

    acervo, acesso ao pblico, servios oferecidos e caracterizao fsica de todos

    os museus j mapeados pelo IBRAM em territrio nacional.

    Com este lanamento, o MinC atende demanda por subsdios consistentes

    para uma cartografia deste campo. Ele integra um esforo na direo de uma

    poltica de informaes e indicadores culturais que ser consolidada com a

    criao do Sistema Nacional de Informaes e Indicadores Culturais (SNIIC).

    O Museus em Nmeros ser uma publicao peridica, com edies trienais,

    para servir de referncia ao planejamento de polticas pblicas, ao desenvol-

    vimento de pesquisas e participao social.

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    Mais do que uma compilao de dados estatsticos, procurou-se analisar

    os dados levantados pelo Cadastro Nacional de Museus com um olhar

    multidisciplinar, compreendendo as particularidades do campo museo-

    lgico brasileiro.

    Procuramos produzir indicadores que respaldem o planejamento, a imple-

    mentao, o acompanhamento e a avaliao das polticas voltadas para museus,

    apontando rumos possveis ao dos gestores pblicos e privados.

    Nossa expectativa a de que os dados e anlises aqui apresentados ofeream

    parmetros orientadores para a ao dos museus do Brasil e para a investiga-

    o relacionada a este campo, alm de estmulo ao envolvimento da sociedade

    civil, que poder avaliar as polticas e aes voltadas aos nossos museus e

    propor novos rumos.

    Ana de Hollanda

    Ministra da Cultura

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    Museus e seus desafios

    As polticas pblicas devem sempre buscar a construo de indi-

    cadores que permitam avaliar sua abrangncia e seu desenvolvimento. Essa

    necessidade ainda mais premente na rea da gesto cultural, que tem pouca

    tradio na construo de nmeros que demonstrem sua importncia para o

    desenvolvimento humano.

    A discusso do tema da cultura como fator de desenvolvimento passa pela

    ampliao dos mecanismos de conhecimento das dinmicas existentes nos

    diversos setores que compem o campo cultural, entendendo suas complexi-

    dades e diversidades. necessrio compreender que trabalhamos com recur-

    sos sejam eles simblicos, histricos, sociais e econmicos que com-

    pem o universo dos fenmenos culturais, cada dia mais entrelaados em um

    mundo globalizado.

    A produo de indicadores para o campo do patrimnio cultural, em especial

    o patrimnio museolgico, no pode se restringir somente mensurao de

    pblico, visando ao aumento de rankings de visitao. A busca de elementos

    que permitam planejar melhor os impactos de todos os tipos de investimen-

    tos nessa rea somente ser possvel a partir de contedos informacionais

    que permitam aos gestores decidir como e onde os recursos pblicos devem

    induzir o desenvolvimento das nossas instituies e cidades.

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    Nesse sentido, estamos falando sobre um trabalho de coleta de informaes

    que tem a inteno de melhorar a gesto das polticas pblicas culturais, per-

    mitindo ao longo do tempo construir sries histricas que possibilitaro um

    olhar em perspectiva da evoluo dessas polticas.

    A primeira edio do livro Museus em Nmeros foi pensada com o intuito de

    suprir esta lacuna de informao, colaborando para anlise e perspectiva do

    campo dos museus. Comeamos, com esta publicao, a oferecer elementos

    para que os setores polticos, acadmicos e a sociedade civil enxerguem os

    museus de maneira transparente, com suas fortalezas e tambm suas fragili-

    dades, para que possamos avanar na melhoria do setor.

    Ao publicar Museus em Nmeros, elaborado a partir dos dados disponibiliza-

    dos pelas instituies museolgicas ao Cadastro Nacional de Museus, damos

    sequncia a um dos elementos fundamentais para o monitoramento do Plano

    Nacional Setorial de Museus: a produo de indicadores estatsticos que pos-

    sam contribuir para partilhar vises sobre um panorama diversificado com

    todos os agentes do setor museolgico, em cada Estado.

    A anlise dos dados revela, por exemplo, que ainda no passamos do Tratado

    de Tordesilhas. exceo da regio Sul, h ainda uma concentrao de insti-

    tuies museolgicas nas regies mais ricas, nos municpios com mais de 100

    mil habitantes e prximos ao litoral. Isso mostra a necessidade de ampliao

    das polticas pblicas na qual a cultura tenha um papel estratgico e o direito

    memria seja um eixo estruturante.

    Neste sentido, a tarefa de criar polticas setoriais exige do gestor pblico, em

    seu trabalho cotidiano, dois tipos de olhar. O primeiro deles um olhar pano-

    rmico, capaz de enxergar o campo e compreend-lo no cenrio mais amplo

    das polticas nacionais e internacionais. O segundo, e igualmente indispensvel,

    trata-se de um olhar mais especfico e acurado para o setor, capaz de visualizar,

    em nvel micropoltico, os elementos que determinam os contornos do setor.

    Essa regra de ouro ainda mais importante quando tratamos dos museus.

    O museu , por excelncia, um espao complexo. o espao social do saber e

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    do fazer; o lcus do conhecimento, das histrias, das identidades. Enquanto

    espao social, o museu reflete dinmicas sociais e nos lembra de que no

    basta olhar para a economia para avaliar o grau de desenvolvimento de uma

    sociedade, como bem nos lembra o socilogo francs Pierre Bourdieu. pre-

    ciso avaliar tambm seu capital cultural.

    Desde a criao da Poltica Nacional de Museus, em 2003, e com impulso ainda

    maior aps a entrada em cena do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) em

    2009, o Ministrio da Cultura tem empreendido esforos no sentido de fortale-

    cer o setor museal brasileiro. O objetivo no outro seno o de produzir parme-

    tros capazes de dialogar com a realidade do campo e indicar novos caminhos.

    O lanamento de Museus em Nmeros representa parte essencial desse projeto.

    Produto de quatro anos de um trabalho de pesquisa e anlise que envolveu

    mais de 30 profissionais de diversos campos de conhecimento, esta publicao

    traz um resultado indito: pela primeira vez na histria, o Brasil conta com um

    estudo aprofundado sobre a quantidade e as caractersticas de seus museus.

    Os dados apresentados nas pginas a seguir evidenciam o inegvel cresci-

    mento do campo museal brasileiro, a juventude da maior parte das institui-

    es, seu carter eminentemente pblico e o aumento da visitao. Apontam,

    por outro lado, discrepncias regionais, concentraes, dificuldades de acesso

    e outros desafios relacionados democratizao da experincia museal.

    O Instituto Brasileiro de Museus acredita que esta publicao torna-se desde

    j instrumento obrigatrio para o diagnstico e enfrentamento dos descom-

    passos do setor museolgico, ao permitir o acesso da sociedade civil a infor-

    maes pertinentes sobre o tema, alm de estimular a produo de conhe-

    cimento relacionado rea e possibilitar uma gesto mais qualificada dos

    museus do Brasil.

    Jos do Nascimento Junior

    Presidente do Instituto Brasileiro de Museus

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    Introduo

    Coletar, registrar, armazenar e validar sistematicamente volumes

    expressivos de dados so aes que produzem sentido quando desenvolvidas

    com o objetivo de estruturao e anlise, ampliando a gerao de informa-

    es em determinados campos. Esse processo, pertinente a qualquer rea do

    conhecimento, torna-se ainda mais relevante no campo museolgico brasi-

    leiro, que, historicamente, vem produzindo instrumentos descritivos para o

    compartilhamento de informaes referentes aos museus com a sociedade.

    Esse foi o desejo que motivou a criao do Cadastro Nacional de Museus

    (CNM) em 2006: manter um sistema capaz de processar regularmente infor-

    maes sobre a diversidade museal brasileira, contribuindo para a construo

    de conhecimento e seu compartilhamento pblico.

    Ao longo de seus quatro anos de existncia, vrios produtos foram gerados a

    partir dos dados fornecidos pelo CNM. So mapas, artigos, dissertaes, teses,

    relatrios, estatsticas, guias, sites, matrias jornalsticas, vdeos e uma srie de

    outros usos por uma larga gama de atores.

    No ano de 2010, a equipe do CNM/CPAI/CGSIM iniciou dois importantes

    projetos de publicao direcionados para pblicos diferentes. O primeiro res-

    gatava a tradio da produo de guias no Pas, entendendo a importncia

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    dessa ferramenta na divulgao dos museus brasileiros. Assim, aps 11 anos

    da impresso do ltimo catlogo de instituies museolgicas, foi lanado em

    maio deste ano o Guia dos Museus Brasileiros, contendo informaes sobre 3.118

    instituies mapeadas (incluindo 23 museus virtuais). A segunda publicao

    tem o objetivo de produzir e analisar dados sobre o setor museal brasileiro. O

    resultado desse trabalho constitui e d vida ao Museus em Nmeros.

    A publicao fruto da ao de uma equipe multidisciplinar, formada por

    profissionais oriundos da Museologia, Estatstica, Geografia, Antropologia,

    Sociologia, Histria, Pedagogia e Jornalismo, que se comprometeu a enfrentar

    o desafio de processar e analisar 545 variveis que pudessem ser decodificadas

    em informaes claras e objetivas para o setor museal; desse total, optamos

    por trabalhar com 337 variveis, apresentadas em frequncias simples e cru-

    zadas, oriundas de respostas auto-declaradas, prestadas por 1.500 instituies

    ao questionrio do CNM.

    Buscando cumprir um dos dez princpios fundamentais da produo de esta-

    tsticas oficiais, formulados pela Comisso de Estatstica das Naes Unidas1,

    buscamos conhecer padres de disseminao no campo das estatsticas muse-

    ais. Nesse sentido, raros foram os referenciais estatsticos localizados e con-

    sultados. O baixo nmero de publicaes contendo estatsticas museais esti-

    mulou ainda mais nosso trabalho, tendo em vista o imperativo de conhecer

    um segmento que cresce em nmeros substanciais.

    No Brasil, apesar dos importantes avanos realizados na gerao de indicado-

    res econmicos e sociais, recente a preocupao na construo de instru-

    mentos de aferio quantitativa e qualitativa do universo das expresses cul-

    turais. Nessa direo, ressaltamos o convnio estabelecido entre o Ministrio

    da Cultura (MinC) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE),

    em 2004, com o objetivo de desenvolver uma base consistente e contnua de

    informaes relacionadas ao setor cultural, de modo a fomentar estudos, pes-

    1 UNITED NATIONS STATISTICS DIVISION. Fundamental Principles of Official Statistics. Disponvel em: http://unstats.un.org/unsd/methods/statorg/FP-English.htm. Acesso em: 12 mai. 2011.

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    quisas e publicaes (...)2. Dessa ao resultaram duas publicaes: o Sistema

    de Informaes e Indicadores Culturais 2003 (lanado em 2006) e o Perfil dos

    Municpios Brasileiros: Cultura 2006 (lanado em 2007).

    No mesmo ano de 2007, a Secretaria de Polticas Culturais do Ministrio da

    Cultura comeou a reunir informaes quantitativas sobre os diferentes seg-

    mentos do setor cultural, incluindo os museus, cujos dados foram fornecidos

    pelo CNM. Os resultados foram divulgados na publicao Cultura em Nmeros,

    com edies realizadas em 2009 e 2010.

    A seguir, sintetizamos algumas informaes histricas, fundamentais para o

    entendimento do processo de construo do Museus em Nmeros.

    I - Coleta e estruturao de InforMaes MuseaIs:

    anteCedentes InternaCIonaIs e naCIonaIs

    O perodo posterior 2 Guerra Mundial caracterizado por estudiosos de

    diferentes reas do conhecimento como um marco para significativas mudan-

    as na histria do pensamento. Permeado por uma acelerao mpar na pro-

    duo de tecnologias de comunicao e informao, observa-se a ocorrncia

    de transformaes paradigmticas na sociedade, que afetaram diretamente

    instituies, sobretudo as de carter cultural e educacional.

    O museu, enquanto expresso cultural, tambm foi impactado por esse pro-

    cesso, tendo atravessando profundos questionamentos. Novos referenciais

    terico-conceituais, desdobrados em estratgias e mtodos diferenciados,

    visavam o desenvolvimento de uma funo social dessa instituio. Por outro

    lado, nessa mesma poca, surgiram iniciativas de abrangncia nacional e

    transnacional, que buscavam conferir organicidade ao setor museal.

    Em 1946 foi fundado o Internacional Council of Museums - ICOM (Conselho

    Internacional de Museus), uma organizao no-governamental, que man-

    tm relaes formais com a Organizao das Naes Unidas para a Educao,

    2 BRASIL. Sistema de Informaes e Indicadores Culturais. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsticas, 2006.

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    a Cincia e a Cultura (UNESCO), executando parte de seu programa para

    museus. O ICOM tem a misso de conservar, preservar e difundir o patrim-

    nio cultural, reunindo museus e profissionais de museus. Promove eventos,

    publicaes e programas de formao e intercmbio que visam difuso de

    conhecimentos, o aumento da participao do pblico em museus, atualiza-

    o de padres profissionais, dentre outros objetivos3.

    Dentre os trabalhos de cooperao entre UNESCO e ICOM, destaca-se a for-

    mulao, em 1950, de um dos primeiros questionrios transnacionais para a

    coleta de dados de museus. O questionrio, alm de levantar a quantidade de

    instituies museolgicas por pas, tinha o objetivo de registrar informaes

    capazes de auxiliar na padronizao de definies, classificaes e mtodos

    para a coleta de dados. A experincia foi empreendida em 52 pases, entre

    eles o Brasil4.

    O resultado das averiguaes foi registrado na publicao Basic Facts and

    Figures: illiteracy, education, libraries, museums, books, newspapers, newsprint, film

    and radio, lanada em 19525. Foram registradas, por pas6, as quantidades totais

    de museus existentes, alm de dados relativos visitao, subdivididos em: a)

    ano em que foi prestada a informao; b) nmero de museus que responde-

    ram a questo; e c) nmero de visitantes. A ttulo de comparao, elencamos

    os dados de 20 pases com o maior nmero de museus, utilizando como crit-

    rio de desempate o ano de informao, em ordem crescente. Somamos, ainda,

    os dados relativos ao nmero de habitantes e extenso territorial, arrolados

    no final da publicao.

    3 INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS. Disponvel em: http://icom.museum. Acesso em: 12 mai. 2011.

    4 UNESCO. Preliminary Report on Museum Statistics. Paris, 1958.

    5 UNESCO. Basic Facts and Figures: illiteracy, education, libraries, museums, books, newspaper, newsprint, film and radio. Paris, 1952.

    6 A publicao de 1952 abriga, na pgina 34, uma tabela com as informaes referentes a museus de 26 pases. Posteriormente,

    porm, foi publicado um adendo a essa edio, na qual foram arroladas informaes referentes a 52 pases.

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    sntese das taBelas 7 Museus e vIsItantes e apndICe rea e populao

    pas n de Museus

    vIsItantes de Museus

    populao (1950) rea (kM)ano

    n de

    Museus

    n de

    vIsItantes

    1 Estados Unidos da Amrica 3.000 ... ... ... 151.689.000 7.828.000

    2 Frana 1.011 1951 62 3.999.000 41.934.000 551.000

    3 Itlia 839 1950 111 1.836.000 46.272.000 301.000

    4 Reino Unido 698 ... ... ... 50.616.000 244.000

    5 Sua 295 ... ... ... 4.694.000 41.000

    6 ustria 285 ... ... ... 6.906.000 84.000

    7 Holanda 283 1950 283 2.789.000 10.114.000 32.000

    8 Japo 203 ... ... ... 82.900.000 369.000

    9 Sucia 202 ... ... ... 7.017.000 449.000

    10 Polnia 198 1950 139 6.497.000 24.977.000 312.000

    11 Blgica 193 1951 1 21.000 8.639.000 31.000

    12 Canad 180 ... ... ... 13.845.000 9.953.000

    13 Dinamarca* 169 ... ... ... 4.271.000 43.000

    14 Espanha 152 1949 152 1.289.000 28.287.000 503.000

    15 Iugoslvia 151 1951 151 2.561.000 16.250.000 257.000

    16 Tchecoslovquia 126 ... ... ... 12.596.000 128.000

    17 Brasil 116 1948 85 1.203.000 52.124.000 8.516.000

    18 Portugal 116 1950 88 442.000 8.490.000 92.000

    19 Romnia 112 ... ... ... 16.094.000 237.000

    20 Grcia 105 1950 101 121.000 7.960.000 133.000

    *Excluda as Ilhas Feroe

    FONTE: UNESCO, 1952

    Mesmo com intervalo de quatro anos de diferena entre as informaes for-

    necidas pelos pases, notam-se dados bastante expressivos quando analisados

    em perspectiva comparada. Destaca-se, por exemplo, o nmero de museus

    informado pelos Estados Unidos da Amrica: 2,86% a mais do que o 20 colo-

    cado. notvel, tambm, o nmero de visitantes nos museus da Polnia, em

    comparao aos outros nove pases que registraram este dado.

    A pesquisa foi repetida bienalmente, sendo seus resultados periodicamente

    publicados. Interessante notar que j na terceira edio da investigao (1956)7

    h uma ligeira diminuio do nmero de pases respondentes (47) e, ainda,

    uma amostra diferenciada, em comparao a 1952. No h dados referen-

    7 UNESCO. Basic Facts and Figures: international statistics relating to education, culture and communication. Paris, 1956.

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    tes aos Estados Unidos, Itlia, Reino Unido, Sua, Sucia, Tchecoslovquia

    e Romnia, dificultando uma anlise comparativa. J o Brasil apresentou as

    seguintes informaes:

    sntese das taBelas 10 Museus e vIsItantes e a populao e rea

    pas n de Museus

    vIsItantes de Museus

    populao (1950) rea (kM)ano

    n de

    Museus

    n de

    vIsItantes

    1 Brasil 131 1952 104 1.226.000 57.098.000 8.514.000

    FONTE: UNESCO, 1956

    Dando continuidade ao trabalho, em maro de 1957, a UNESCO enviou uma

    correspondncia a 20 pases para a coleta de dados. Entretanto, naquele ano o

    Brasil no enviou informaes, sendo os dados publicados no Preliminary Report

    on Museum Statistics8 compilados a partir de quantitativos disponibilizados no

    Anurio Estatstico do Brasil, realizado pelo ento Conselho Nacional de Estatstica.

    Segundo o referido documento, o Brasil possua o seguinte nmero de institui-

    es museolgicas no perodo que compreende os anos de 1947 a 1952:

    sntese das taBelas de nMero de Museus e vIsItantes (1947 1952)

    ano 1947 1948 1950 1951 1952

    n de Museus 83 90 102 115 131

    vIsItantes N de museus 71 85 91 99 104

    Visitantes 1.013.000 1.203.000 1.576.000 1.624.000 1.226.000

    FONTE: UNESCO, 1958

    A demanda peridica de dados sobre museus e sua posterior publicao, rea-

    lizada pela UNESCO em parceria com o ICOM, foi fundamental para criar em

    nosso Pas uma cultura de coleta, sistematizao e publicao de informaes

    sobre os museus brasileiros, em forma de guias. No nos parece coincidncia

    que a data de impresso do primeiro guia de museus no Brasil tenha ocorrido

    8 UNESCO. Preliminary Report on Museum Statistics. Paris, 1958.

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    trs anos aps o trabalho inicial da UNESCO, e nem que sua edio tenha sido

    realizada pelo Ministrio das Relaes Exteriores, em ingls.

    Produzido por Helosa Alberto Torres, em 1953, o Museums of Brazil o resul-

    tado da compilao de dados provenientes do Arquivo do ento Servio do

    Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (SPHAN), da Diviso de Estatsticas

    do Ministrio da Educao e Sade, e do Museu Nacional, instituio da qual

    a pesquisadora era diretora. No prefcio da publicao, Helosa Torres faz

    meno a dados recebidos que no foram includos no trabalho, por serem

    considerados vagos e, em alguns casos, contraditrios9 sem, no entanto,

    mencionar o instrumento para a coleta dessas informaes. Na obra, 175 ins-

    tituies museolgicas foram agrupadas por natureza administrativa, tipolo-

    gia utilizada pelo SPHAN poca.10

    A autora, alm do nome e endereo do museu, oferece em alguns casos um texto

    descritivo da instituio, ressaltando aspectos relativos sua histria, vincula-

    o administrativa e publicaes. Vale, ainda, frisar dois aspectos interessantes

    observados no referido guia: o primeiro o registro do ento Conselho Estadual

    de Museus e Bibliotecas da Secretaria de Educao de So Paulo como museu e,

    o segundo, o arrolamento de instituies em processo de implantao.

    Em 1958, uma comisso de conservadores e tcnicos de museus, chefiada por

    Guy de Hollanda, e composta por Elza Ramos Peixoto, Lygia Martins Costa,

    Octvia Corra dos Santos Oliveira, Regina Monteiro Real, A. T. Rusins e F.

    dos Santos Trigueiros publicou o livro Recursos Educativos dos Museus Brasileiros.

    Na introduo da obra informado que a pesquisa foi realizada com o apoio

    do Governo Brasileiro, o Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE)

    e a ento Organizao Nacional do Internacional Council of Museums (ONICOM),

    hoje denominada ICOM-Brasil, em atendimento demanda gerada pela

    UNESCO, utilizando o modelo formulado por essa Organizao. Na publi-

    cao so relacionadas informaes referentes ao nome e localizao de 145

    museus, complementados pelos seguintes dados, quando existentes: nome do

    9 TORRES, Helosa Alberto. Museums of Brazil. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1953.

    10 As tipologias utilizadas foram: federal, estadual, municipal, eclesistico, ligado a instituio civil e privado.

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    diretor, dias e horrios de visitao, finalidade da instituio, acervo, expo-

    sies, histrico, caractersticas do prdio, categoria (natureza e vinculao

    administrativa), expedies cientficas, publicaes, conferncias, cursos,

    visitas-guiadas, biblioteca, arquivo, fototeca, filmoteca, organizao e pessoal,

    oramento, bibliografia, nmero de visitantes e nmero de leitores.

    Na dcada de 1970, outra obra, de carter similar, foi editada: o Guia dos Museus

    do Brasil. A primeira edio foi realizada em 1972 por uma equipe de pesqui-

    sadoras coordenada por Fernanda de Camargo e Almeida. O levantamento

    registrou 399 museus dispostos em ordem alfabtica. Em 1978, Maria Elisa

    Carrazoni organizou a segunda edio do guia, relacionando 401 museus

    ordenados por unidade federativa.

    Nesse mesmo perodo, foi realizado pelas muselogas Neusa Fernandes e

    Sonia Gomes Pereira o primeiro guia de abrangncia local de museus. Trata-se

    do livro Museus do Rio, editado em 1973, em duas verses: uma em portugus,

    e a outra em ingls e francs. Inaugurava-se, ento, uma prtica de produo

    de guias regionais (Bahia, Distrito Federal, Paran, Rio Grande do Sul, So

    Paulo e etc.), bem como guias temticos (museus literrios, museus de cultura

    militar, museus e espaos de cincia e tecnologia e etc.).

    Os muselogos Fausto Henrique dos Santos, Fernando Menezes de Moura e

    Neusa Fernandes realizaram a pesquisa publicada no Catlogo dos Museus do Brasil,

    em 1983, pela Associao Brasileira de Museologia (ABM). Na publicao foram

    relacionadas 926 instituies museolgicas. A segunda tiragem do livro foi lan-

    ada em 1986, e a terceira, trs anos depois, como uma edio comemorativa ao

    Centenrio da Repblica, na qual foram arrolados 1.158 museus - o nmero mais

    alto de museus publicamente disseminados no Brasil durante o sculo XX.

    Em 1993, a Universidade de So Paulo (USP) criou um Banco de Dados sobre

    Patrimnio Cultural, que visava integrar e tornar acessveis informaes e

    documentos na rea de Preservao de Bens Culturais (...).11 Para esse programa

    11 UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Centro de Preservao Cultural. Disponvel em: www.usp.br/cpc/v1/html/wf04_banco.htm.

    Acesso em: 14 mai. 2011.

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    foram criadas bases de dados com temticas especficas, destacando-se a Base

    de Dados de Museus Brasileiros CAMUS, que agrega informaes coletadas

    a partir de um formulrio desenvolvido em parceria com a Vitae (Apoio

    Cultura, Educao e Promoo Social). Esse trabalho resultou, em 1996, na

    publicao do Guia de Museus Brasileiros. Em 1997, foi realizada nova edio que

    relacionava informaes acerca da natureza, especialidade, atividades, acervo,

    tipo de pblico e horrio de atendimento de 755 museus. No ano 2000, foi

    realizada nova edio do Guia, com dados de 529 instituies.

    No sculo XXI, foi dada continuidade a produo de guias estaduais e guias

    temticos de museus, havendo, no entanto, uma descontinuidade relativa a

    publicaes de cunho nacional. A fim de sanar esta lacuna, como fruto do

    trabalho realizado pelo CNM, foi lanado o Guia dos Museus Brasileiros, durante

    as comemoraes da Semana Nacional de Museus, em maio de 2011. O livro

    abriga informaes sobre a localizao e contatos da instituio, ano de cria-

    o, natureza administrativa, horrio de funcionamento, ingresso, tipologia

    de acervo, visita-guiada, infraestrutura para o recebimento de turistas estran-

    geiros e portadores de necessidades especiais, alm de veicular, quando exis-

    tentes, informaes sobre bibliotecas e arquivos histricos de museus.

    Com o lanamento do Museus em Nmeros pretendemos compartilhar os

    resultados do primeiro estudo estatstico no campo museal de abrangncia

    nacional, estadual e distrital, publicado em nosso pas. Trata-se de uma obra

    concebida a partir do reconhecimento da importncia das estatsticas muse-

    ais na caracterizao e na anlise dos fenmenos culturais, em especial dos

    processos museais.

    II Museus eM nMeros: MetodologIa da pesquIsa e notas tCnICas

    A publicao Museus em Nmeros resultante dos dados processados pelo

    Cadastro Nacional de Museus. A unidade da pesquisa do CNM , conforme

    explicitado pelo prprio nome do sistema de informao, o museu. Quando

    o trabalho foi iniciado, em 2006, o conceito de museu adotado foi o formu-

    lado pelo ento Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do

    Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (DEMU/IPHAN), que estabelecia:

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    O museu uma instituio com personalidade jurdica prpria ou vincu-

    lada a outra instituio com personalidade jurdica, aberta ao pblico, a ser-

    vio da sociedade e de seu desenvolvimento e, que apresenta as seguintes

    caractersticas:

    I - o trabalho permanente com o patrimnio cultural, em suas diversas

    manifestaes;

    II - a presena de acervos e exposies colocados a servio da sociedade com

    o objetivo de propiciar a ampliao do campo de possibilidades de construo

    identitria, a percepo crtica da realidade, a produo de conhecimentos e

    oportunidades de lazer;

    III A utilizao do patrimnio cultural como recurso educacional, turstico

    e de incluso social;

    IV - a vocao para a comunicao, a exposio, a documentao, a inves-

    tigao, a interpretao e a preservao de bens culturais em suas diversas

    manifestaes;

    V a democratizao do acesso, uso e produo de bens culturais para a pro-

    moo da dignidade da pessoa humana;

    VI a constituio de espaos democrticos e diversificados de relao e media-

    o cultural, sejam eles fsicos ou virtuais.

    Sendo assim, so considerados museus, independentemente de sua denomina-

    o, as instituies ou processos museolgicos que apresentem as caractersti-

    cas acima indicadas e cumpram as funes museolgicas.

    Em 2009, com a promulgao do Estatuto de Museus, o CNM passou a adotar

    o conceito de museu expresso na Lei n 11.904, de 14 de janeiro, que estabe-

    lece em seu Artigo 1o:

    Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituies sem fins lucrativos

    que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expem, para fins de pre-

    servao, estudo, pesquisa, educao, contemplao e turismo, conjuntos e cole-

    es de valor histrico, artstico, cientfico, tcnico ou de qualquer outra natureza

    cultural, abertas ao pblico, a servio da sociedade e de seu desenvolvimento.

    Pargrafo nico. Enquadrar-se-o nesta Lei as instituies e os processos museo-

    lgicos voltados para o trabalho com o patrimnio cultural e o territrio visando ao

    desenvolvimento cultural e socioeconmico e participao das comunidades.

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    A coleta de dados no CNM realizada mediante as aes de cadastramento e

    mapeamento, descritas a seguir.

    O cadastramento dos museus brasileiros realizado atravs de questionrio

    prprio, acompanhado de manual explicativo (Anexo 2 Volume 1), vei-

    culado em verses impressa e digital, disponvel para download no site12 do

    Instituto Brasileiro de Museus.

    As informaes desse questionrio so divididas em oito blocos temticos:

    I dados InstItuCIonaIs

    A. IDENTIFICAO

    B. CARACTERSTICAS GERAIS DA INSTITUIO

    II aCervo

    III aCesso ao pBlICo

    Iv CaraCterIzao fsICa do Museu

    v segurana e Controle patrIMonIal

    vI atIvIdades

    vII reCursos HuManos

    vIII oraMento

    Os questionrios so enviados s instituies museolgicas, que os preenchem

    voluntariamente. Adicionalmente, foi desenvolvida uma metodologia de cre-

    denciamento e treinamento de assistentes, para o trabalho local de cadastra-

    mento dos museus. Em parceria com as secretarias estaduais de cultura e

    com os sistemas estaduais e municipais de museus, os assistentes locais rea-

    lizaram cadastramento de museus nas seguintes unidades federativas: Acre,

    Amazonas, Amap, Bahia, Cear, Gois, Esprito Santo, Distrito Federal, Minas

    Gerais, Mato Grosso do Sul, Par, Paraba, Paran, Pernambuco, Rio de Janeiro,

    Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e So Paulo.

    Aps o recebimento do questionrio uma equipe tcnica realiza a checagem

    dos dados prestados pelo museu, a fim de averiguar se houve resposta a todos

    12 IBRAM. Cadastro Nacional de Museus. Disponvel em: www.museus.gov.br.

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    os itens considerados obrigatrios, alm de monitorar possveis inconsistn-

    cias entre questes. Mediante a necessidade de complementao de infor-

    maes ou o esclarecimento de dvidas, realizado contato telefnico ou,

    quando necessrio, endereada correspondncia. O cadastramento, portanto,

    s efetivado aps conferncia das respostas encaminhadas e resoluo de

    possveis pendncias.

    Em sequncia, expedido ofcio notificando o cadastramento instituio e as

    informaes prestadas so inseridas na base de dados. Todos os dados veiculados

    no questionrio de cadastramento do CNM constam em sua base de dados, que

    est disponvel para consulta pblica e gratuita no site do IBRAM. Cabe, ressal-

    tar que, por questo de segurana no so disponibilizadas as informaes refe-

    rentes aos itens V Segurana e Controle Patrimonial e VIII Oramento.

    Alm da atividade de cadastramento, realizado o levantamento sistemtico

    de instituies museais brasileiras, utilizando como principais fontes os peri-

    dicos de circulao nacional e local, revistas especializadas e informaes

    disponibilizadas na Internet. Cabe tambm, nesse sentido, ressaltar o impor-

    tante trabalho de cooperao tcnica estabelecido com sistemas estaduais e

    municipais de museus.

    As informaes bsicas utilizadas para o mapeamento so: nome da instituio,

    endereo completo e, quando possvel, a natureza administrativa e o ano de

    criao, para o caso dos museus que esto abertos ao pblico. Em relao aos

    museus em implantao solicitada a data de inaugurao da instituio e aos

    museus fechados a data de re-abertura, bem como o motivo do fechamento.

    Antes de serem inseridas na base de dados e publicadas na Internet, todas as

    informaes so verificadas junto aos museus.

    Como data de corte da pesquisa que originou este Museus em Nmeros, a extra-

    o dos dados na base de dados do CNM foi realizada em 10 de setembro de

    2010. Foram verificados 3.025 museus mapeados, sendo que neste universo,

    1.500 museus responderam ao questionrio de cadastramento.

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    taBela a - quantIdade de Museus Mapeados e Cadastrados,

    segundo unIdades da federao e grandes regIes, BrasIl, 2010

    unIdade da federao

    total de Museus Mapeados

    Museus Cadastrados junto ao CnM

    frequnCIa

    sIMples%

    frequnCIa

    sIMples%

    BRaSiL 3.025 100,0 1.500 100,0

    norte 146 4,8 70 4,7

    Rondnia 15 0,5 4 0,3

    Acre 23 0,8 11 0,7

    Amazonas 41 1,4 17 1,1

    Roraima 6 0,2 1 0,1

    Par 42 1,4 27 1,8

    Amap 9 0,3 7 0,5

    Tocantins 10 0,3 3 0,2

    nordeste 632 20,9 273 18,2

    Maranho 23 0,8 11 0,7

    Piau 32 1,1 10 0,7

    Cear 113 3,7 55 3,7

    Rio Grande do Norte 65 2,1 30 2,0

    Paraba 63 2,1 14 0,9

    Pernambuco 98 3,2 46 3,1

    Alagoas 61 2,0 26 1,7

    Sergipe 25 0,8 10 0,7

    Bahia 152 5,0 71 4,7

    sudeste 1.151 38,0 571 38,1

    Minas Gerais 319 10,5 165 11,0

    Esprito Santo 61 2,0 26 1,7

    Rio de Janeiro 254 8,4 118 7,9

    So Paulo 517 17,1 262 17,5

    sul 878 29,0 453 30,2

    Paran 282 9,3 99 6,6

    Santa Catarina 199 6,6 119 7,9

    Rio Grande do Sul 397 13,1 235 15,7

    Centro -oeste 218 7,2 133 8,9

    Mato Grosso do Sul 54 1,8 27 1,8

    Mato Grosso 43 1,4 28 1,9

    Gois 61 2,0 39 2,6

    Distrito Federal 60 2,0 39 2,6

    FONTE: CADASTRO NACIONAl DE MUSEUS IBRAM/MINC, 2010

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    Para a apresentao dos resultados nesta publicao, os dados numricos, suas

    representaes grficas13 e as anlises estatsticas foram organizadas em dois

    volumes.14 O primeiro volume abriga dois captulos: o Panorama Internacional

    das Estatsticas Museais e o Panorama Nacional, em que so apresentados dados

    sobre os oito blocos temticos do CNM. Nesse captulo, foram analisadas

    as informaes prestadas pelo universo dos 1.500 museus cadastrados, com

    exceo do tpico referente a Dados Institucionais no qual so apresentadas

    anlises sobre a disperso dos 3.025 museus registrados em nossa base de

    dados, considerando, portanto, tanto as instituies cadastradas, quanto as

    mapeadas. Observamos que nesta edio foram processadas informaes rela-

    tivas somente aos museus presenciais, excluindo, portanto, as informaes

    referentes a museus virtuais.

    No que se refere apresentao em tabelas das informaes sobre as Unidades

    da Federao (UF) no captulo Panorama Nacional, adotamos a metodologia

    de apresentao tabular do IBGE, que apresenta as UF em sentido horrio,

    visando, dessa forma, dialogar com os instrumentos estatsticos produzidos

    pelo IBGE e pelo MinC. Sendo assim, a primeira unidade federativa apresen-

    tada Rondnia e a ltima o Distrito Federal.

    O segundo volume apresenta os dados dos museus por Unidades da Federao,

    sendo que todos os captulos analisam as informaes prestadas pelo universo

    dos 1.500 museus cadastrados. Salientamos que, devido ao nmero varivel de

    instituies respondentes em cada UF, em determinadas questes o nmero

    de respostas resultou em informaes com 100% de um determinado uni-

    verso. Nessas situaes, foram inseridas informaes sobre os dados nos tex-

    tos apresentados em cada captulo e suprimido o grfico. O processo resultou

    em diferenas na quantidade de grficos entre as unidades federativas, sem

    prejuzos para sua compreenso.

    13 Todos os grficos e tabelas apresentados nesta publicao esto disponibilizados em formato Excel no CD encartado do Volume 1.

    14 As tabelas e grficos desta publicao apresentam os percentuais arredondados e com uma casa decimal. O arredondamento

    utilizado segue as regras estabelecidas pela Resoluo 886/66 da Fundao IBGE: sendo o ltimo algarismo igual ou superior a 5,

    aumenta-se em uma unidade o ltimo algarismo a permanecer; caso o ltimo algarismo seja inferior a 5, o ltimo algarismo a

    permanecer se mantm. Dessa forma, o leitor poder encontrar somatrios em alguns grficos variando de 99,9% a 100,1%.

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    xxix

    III da arte de ConCluIr

    Representar estatisticamente um processo social complexo, como o setor

    dos museus no Brasil, gerou em todos os atores envolvidos na construo

    do Museus em Nmeros aprendizagens de diferentes naturezas. Ensinamentos

    derivados de estudos, mtodos, comparaes e prticas. Mas talvez, a lio

    mais importante tenha sido a referente ao tempo. Aprender quando che-

    gado o momento de concluir.

    O trmino de uma obra resulta de uma sensao de completude. Da certeza

    de no haver mais nada a ser acrescentado. E esse foi um sentimento difcil

    de ser alcanado. Mesmo aps produzir 29 mapas, 3 quadros, 3 figuras, 102

    tabelas, 1.339 grficos e centenas de pginas de textos, que mesclam conte-

    dos histricos e analticos, gostaramos de ter avanado. Sabemos da respon-

    sabilidade que produzir o primeiro estudo estatstico na rea de museus.

    E mais: compreendemos o quanto este instrumento ser fundamental para a

    reviso ou a formulao de polticas pblicas de museus. Por outro lado, tam-

    bm temos conscincia do papel desta publicao, que o de instaurar novas

    reflexes, debates e pesquisas a respeito de e para o campo museal.

    Assim, para concluir este trabalho, no haveria melhor pensamento do que o

    utilizado por Umberto Eco no prefcio do livro A Vertigem das Listas:

    Quer dizer, eis um livro que no poderia deixar

    de concluir-se com um et cetera.15

    Rose Miranda

    Coordenadora Geral de Sistemas de Informao Museal

    Instituto Brasileiro de Museus

    15 ECO, Umberto. A Vertigem das Listas. Rio de Janeiro: Record, 2010.

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  • Regies do Brasil

  • Regio

    Norte

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    02

    A exemplo do que aconteceu em outros Estados brasileiros, o Acre teve

    sua histria marcada por um perodo de crescimento econmico acelerado

    associado a um intenso processo de migrao. A ocupao do territrio ini-

    ciou-se por volta de 1878, com a chegada de colonos brasileiros em uma rea

    indefinida quanto aos limites com a Bolvia e o Peru. Esses colonos, em sua

    maioria oriundos do Nordeste do Pas, fixaram-se no territrio acreano impul-

    sionados pelo extrativismo da seiva de ltex para a fabricao da borracha.

    Devido riqueza gerada pelo comrcio da borracha, em 1899 a Bolvia ocupou

    a rea territorial do Acre, iniciou o recolhimento de impostos e fundou Puerto

    Alonso (hoje Porto Acre) na tentativa de assegurar o domnio das terras. Os

    brasileiros revoltosos com a situao iniciaram o conflito que terminou com

    a assinatura, em 1903, do Tratado de Petrpolis, pelo qual o Brasil recebeu a

    posse definitiva da regio em troca de reas no Mato Grosso, do pagamento

    de 2 milhes de libras esterlinas e do compromisso de construir a estrada de

    ferro Madeira-Mamor.1

    Em 1962, o territrio do Acre foi elevado categoria de Estado. Atualmente,

    o 15 em extenso e abriga em seu territrio 23 instituies museolgicas

    1 ACRE (Estado). Acre em nmeros 2009. Disponvel em: www.ac.gov.br. Acesso em: 8 dez. 2010.

    AcreAcre

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    03

    Rio Branco

    Peru

    Bolvia

    Amazonas

    Rondnia

    69 W

    69 W

    72 W

    72 W

    6 S 6 S

    9 S 9 S

    12 S 12 S

    1 Museu

    2 a 5 Museus

    6 a 10 Museus

    11 a 50 Museus

    51 a 100 Museus

    101 Museus ou mais

    Diviso Municipal

    LEGENDA

    0 50 100 15025

    Km

    Mapa de dIsperso

    dos Museus do aCre

    FONTE: CADASTRO NACIONAl DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    mapeadas. Destas, 14 esto localizadas em Rio Branco, conferindo unidade

    federativa uma concentrao de 60,9% de museus na capital, como pode ser

    verificado no Grfico 1.

    A atividade seringalista, relevante para a economia e cultura do Estado,

    tema do primeiro museu acreano: Museu da Borracha Governador Geraldo

    Mesquita, em Rio Branco. Fundado em 1978, por ocasio do Centenrio da

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    04

    Imigrao Nordestina, o museu hoje mantido pela Fundao Elias Mansur,

    com subsdios do Estado. Grande parte de seu acervo foi doado por pes-

    soas interessadas em preservar os registros culturais acreanos e composto

    majoritariamente por recortes de jornais e revistas.2 Alm dessa instituio,

    existem quatro museus no Estado que tm sua fundao ligada ao tema do

    extrativismo da borracha, sendo dois dedicados memria do seringueiro

    Chico Mendes, assassinado em 1988.

    Com 22 municpios, o Acre se destaca pela porcentagem mais alta da regio

    Norte de municpios com museus (27,3%). A Tabela 1 mostra que a relao entre

    populao e nmero de museus de 28.495, o segundo menor resultado do Pas,

    superado somente pelo Rio Grande do Sul. O nmero , ainda, inferior ao da

    regio, de 100.160, e do nacional, de 60.822 habitantes por museu.

    grfICo 1 - nMero de Museus na CapItal e na uf e porCentageM (%)

    de ConCentrao de Museus na CapItal, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    14

    23

    60,9%

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    Nmero de museus na capital da Unidade da Federao

    Nmero de museus na Unidade da Federao

    Concentrao de museus na capital do Estado

    taBela 1 - relao entre populao e nMero de

    Museus no aCre, regIo norte e BrasIl, 2010

    loCal populao nMero de Museuspopulao/

    nMero de Museus

    Acre 655.385 23 28.495

    Norte 14.623.316 146 100.160

    Brasil 183.987.291 3.025 60.822

    FONTE: CADASTRO NACIONAl DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    2 Questionrio do Cadastro Nacional de Museus preenchido pelo Museu da Borracha Governador Geraldo Mesquita.

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    dados InstItuCIonaIs

    Das 23 instituies mapeadas no Acre, 11 responderam ao Cadastro Nacional

    de Museus (CNM). Portanto, as informaes apresentadas a seguir referem-se

    ao universo de museus acreanos cadastrados, sendo consideradas apenas as

    respostas vlidas.3

    A maior parte dos museus do Estado (54,5%) foi fundada a partir de 2001

    (Grfico 2). Esse dado diverge do ocorrido no restante do Pas, em que o per-

    odo de maior dinamismo na fundao de museus ocorreu a partir da dcada

    de 1990.

    No Acre, 81,8% das instituies museolgicas so de natureza pblica. Os

    museus estaduais representam a maior parte deste universo (63,6%), seguidos

    dos federais e de outra natureza administrativa, ambos com 18,2%. Dentre

    os museus cadastrados, no h incidncia de vinculao municipal, situao

    distinta do panorama nacional, onde a maioria dos museus (41%) so desta

    natureza. Tambm no foram cadastradas instituies privadas, das categorias

    associaes, empresas, sociedades ou fundaes (ver Grficos 3 e 3.1).

    grfICo 2 - nMero de Museus por ano

    de fundao, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    0 0 0 0 0 0 0 0

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    At1900

    De 1901a 1910

    De 1911a 1920

    De 1921a 1930

    De 1931a 1940

    De 1941a 1950

    De 1951a 1960

    De 1961a 1970

    De 1971a 1980

    De 1981a 1990

    De 1991a 2000

    De 2001a 2009

    3 Dados relativos data de corte da pesquisa: 10 de setembro de 2010.

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    grfICo 3 - porCentageM (%) de Museus por

    natureza adMInIstratIva, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Pblica

    Outra

    81,8

    18,2

    grfICo 3.1 - porCentageM (%) de Museus por CategorIas

    de natureza adMInIstratIva, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    18,2

    63,6

    0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

    18,2

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    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    Federal Estadual Municipal Associao Empresa Fundao Sociedade Outra

    InstruMentos de gesto

    Somente um museu, de esfera federal, possui regimento interno. A existncia

    de plano museolgico foi declarada tambm por uma nica instituio. Esse

    cenrio diverge da orientao do Estatuto dos Museus sobre o dever das unida-

    des museais em elaborar e implantar essa ferramenta. A falta de profissionais

    especializados atuando nos museus do Acre, como ser visto no tpico Recursos

    Humanos, pode ser considerado um dos fatores que justificam esta situao.

    grfICo 4 - porCentageM (%) de Museus segundo

    a exIstnCIa de regIMento Interno, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

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    grfICo 5 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva

    segundo a exIstnCIa de regIMento Interno, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    50,0

    0,0 0,0 0,0 0,00,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    Federal Estadual Municipal Privada Outra

    grfICo 6 - porCentageM (%) de Museus segundo a

    exIstnCIa de plano MuseolgICo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    9,1

    90,9

    grfICo 7 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva

    segundo a exIstnCIa de plano MuseolgICo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    0,0 0,0 0,0 0,0

    50,0

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    50,0

    60,0

    Federal Estadual Municipal Privada Outra

    assoCIao de aMIgos

    Nenhum museu cadastrado no Acre dispe de associao de amigos, sendo

    essa a realidade de quatro Estados da regio Norte. No entanto, cabe obser-

    var que, dentre todas as regies brasileiras, o Norte possui a porcentagem

    mais alta no que se refere existncia de associaes de amigos nas unidades

    museolgicas (30%), impulsionada pelos Estados do Par e do Amazonas.

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    08

    aCervo

    Quanto ao acervo, seis museus preservam at 3.000 bens culturais e uma

    instituio possui mais de 100.000 objetos (Grfico 8).

    Muitos dos museus do Acre possuem acervos que renem mltiplas tipo-

    logias. Conforme a realidade percebida, tanto em termos nacionais quanto

    regionais, as colees mais comuns no Estado so de Artes Visuais (90,9%) e de

    Histria (81,8%). Em seguida, esto os acervos de Imagem e Som, Arqueologia

    e Antropologia e Etnografia (os trs em 63,6%) e Cincias Naturais e Histria

    Natural (36,4%). Acervos biblioteconmicos foram citados por 27,3% dos

    museus e os Virtuais, por 18,2%, conforme demonstrado no Grfico 9.

    De acordo com os Grficos 10 e 10.1, o percentual de instituies que regis-

    tram seus acervos de 45,5%, menor que o verificado no panorama nacional,

    que de 78,7%. O instrumento mais usual para esse tipo de atividade o livro

    de registro, utilizado por 80% dos museus. A ficha de catalogao e a docu-

    mentao fotogrfica so utilizadas por 60% das instituies. Nenhum museu

    declarou ter software de catalogao.

    A taxa de museus que declararam possuir acervos tombados de 27,3%

    (Grfico 11), sendo a instncia estadual de proteo a nica indicada pelos

    museus do Acre. No panorama nacional, essa taxa de 10,1% e a sua instncia

    mais frequente a federal, com 34,2% (Brasil Grficos 14 e 14.1).

    grfICo 8 - nMero de Museus segundo a quantIdade

    de Bens CulturaIs do aCervo, aCre, 2010

    De 1 a 500 De 501 a 3.000

    De 3.001a 10.000

    De 10.001a 30.000

    De 30.001 a 100.000

    Mais de100.000

    2

    4

    2

    1 1 1

    0

    1

    2

    3

    4

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    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

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    taBela 2 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva

    segundo nMero de Bens CulturaIs do aCervo, aCre, 2010

    nMero de Bens do aCervo

    natureza adMInIstratIva total

    Federal Estadual Municipal Associao Empresa Fundao Sociedade Outra

    De 1 a 500 - 28,6 - - - - - - 18,2

    De 501 a 3.000 - 42,9 - - - - - 50,0 36,4

    De 3.001 a 10.000 50,0 14,3 - - - - - - 18,2

    De 10.001 a 30.000 - - - - - - - 50,0 9,1

    De 30.001 a 100.000 - 14,3 - - - - - - 9,1

    Mais de 100.000 50,0 - - - - - - - 9,1

    total 100,0 100,0 - - - - - 100,0 100,0

    FONTE: CADASTRO NACIONAl DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    grfICo 9 - porCentageM (%) de Museus

    por tIpologIa de aCervo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS IBRAM / MINC, 2010

    9,1

    0,0

    0,0

    0,0

    18,2

    27,3

    36,4

    63,6

    63,6

    63,6

    81,8

    90,9

    0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

    Outros

    Cincia e Tecnologia

    Arquivstico

    Documental

    Virtual

    Biblioteconmico

    Cincias Naturais e Histria Natural

    Antropologia e Etnografia

    Arqueologia

    Imagem e Som

    Histria

    Artes Visuais

    grfICo 10 - porCentageM (%) de Museus segundo

    sItuao de regIstro do aCervo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Registrado

    No registrado

    45,5

    54,5

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    10

    grfICo 10.1 - porCentageM (%) de Museus segundo o tIpo de

    InstruMento utIlIzado para regIstro do aCervo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS IBRAM / MINC, 2010

    0,0

    60,0

    60,0

    80,0

    0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

    Software de catalogao

    Documentao fotogrfica

    Ficha de catalogao

    Livro de registro

    grfICo 11 - porCentageM (%) de Museus

    segundo toMBaMento do aCervo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    27,3

    72,7

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    aCesso do pBlICo

    No momento do corte temporal da pesquisa, dentre os museus cadastrados,

    apenas o Museu Universitrio da Universidade Federal do Acre (UFAC)

    Acervos Histricos, Artes (Pinacoteca) e Histria Natural estava em implan-

    tao e sem previso para abertura (Grfico 12).

    Conforme mostra o Grfico 13, de tera-feira a sexta-feira a maioria dos

    museus acreanos fica aberta (90,9%). Nos fins de semana, 63,6% dos museus

    permanecem abertos, percentual que cai s segundas-feiras (36,4%). Portanto,

    no que se refere ao funcionamento dos museus, os dados obtidos no Estado

    do Acre so semelhantes aos verificados nacionalmente, com uma nica res-

    salva: no cenrio nacional, h mais museus abertos na segunda-feira do que

    nos finais de semana (Brasil Grfico 16).

    A exigncia de agendamento para visitao acontece em apenas uma institui-

    o museolgica cadastrada (Grfico 14) e em nenhum museu h cobrana

    de ingresso.

    De acordo com o Grfico 15, um museu acreano (9,1%) possui mecanismo

    de comunicao com o turista estrangeiro. A instituio afirma que possui

    publicao em outro idioma (a terceira ferramenta mais comum no panorama

    nacional Brasil - Grfico 19.1).

    grfICo 12 - porCentageM (%) de Museus segundo

    sItuao de aBertura ao pBlICo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Aberto

    Em implantao

    90,9

    9,1

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    12

    grfICo 13 - porCentageM (%) de Museus segundo

    aBertura por dIa da seMana, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    36,4

    90,9 90,9 90,9 90,9

    63,6 63,6

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    Segunda-feira Tera-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sbado Domingo

    grfICo 14 - porCentageM (%) de Museus segundo

    neCessIdade de agendaMento, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    9,1

    90,9

    grfICo 15 - porCentageM (%) de Museus segundo exIstnCIa de

    Infraestrutura para reCeBIMento de turIstas estrangeIros, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    9,1

    90,9

  • MU

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    CR

    E

    13

    CaraCterIzao fsICa dos Museus

    Segundo o Grfico 16, nesta unidade federativa todos os museus possuem reas

    edificadas inferiores a 10.000 m2. A maioria das instituies (33,3%) conta com

    rea total entre 501 e 1.000 m2, realidade diversa da maioria dos museus bra-

    sileiros, em que 40,1% possui rea de at 500 m2 (Brasil Grfico 26).

    No quesito rea edificada, a Tabela 3 demonstra que os dois museus acrea-

    nos inseridos na categoria natureza administrativa outra possuem at 100 m2.

    A maioria das instituies (55,5%) possui reas construdas de at 500 m2. A

    porcentagem de 33,3% observada para as maiores reas edificadas (de 1.001 a

    10.000 m2) refere-se a duas instituies estaduais.

    Quanto s instalaes, observa-se no Grfico 17 que oito museus declararam

    possuir bebedouros, mesmo nmero dos que informaram possuir sanitrios

    (o que representa 72,7%). Cinco dispem de estacionamento (45,5%), dois de

    lanchonete (18,2%), um de livraria e um de telefone pblico (9,1%, cada).

    Os Grficos 18 e 18.1 revelam que h estrutura para portadores de necessi-

    dades especiais em 36,4% dos museus, quais sejam: rampa de acesso (100%),

    sanitrios adaptados (50%) e elevadores adaptados (25%).

    grfICo 16 - porCentageM (%) de Museus

    segundo rea total (M2), aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    22,2

    33,3

    22,2

    11,1 11,1

    0,0 0,00,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    30,0

    35,0

    At 500 De 501 a1.000

    De 1.001 a2.000

    De 2.001 a5.000

    De 5.001 a10.000

    De 10.001 a100.000

    Mais de100.000

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    14

    taBela 3 - porCentageM (%) de Museus por natureza

    adMInIstratIva segundo rea edIfICada (M2), aCre, 2010

    rea edIfICada (m)

    natureza adMInIstratIva total

    Federal Estadual Municipal Associao Empresa Fundao Sociedade Outra

    At 100 - - - - - - - 100,00 22,2

    De 101 a 200 - - - - - - - - -

    De 201 a 500 100,0 33,3 - - - - - - 33,3

    De 501 a 1.000 - 33,3 - - - - - - 22,2

    De 1.001 a 10.000 - 33,3 - - - - - - 22,2

    Mais de 10.000 - - - - - - - - -

    total 100,0 100,0 - - - - - 100,0 100,0

    FONTE: CADASTRO NACIONAl DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    grfICo 17 - porCentageM (%) de Museus por

    tIpos de Instalaes exIstentes, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    0,0

    9,1

    9,1

    18,2

    45,5

    72,7

    72,7

    0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0

    Loja

    Telefone Pblico

    Livraria

    Lanchonete

    Estacionamento

    Sanitrios

    Bebedouro

    grfICo 18 - porCentageM (%) de Museus que possueM Instalaes

    destInadas a portadores de neCessIdades espeCIaIs, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Possui

    No possui

    36,4

    63,6

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    15

    grfICo 18.1 - porCentageM (%) de Museus por tIpos de Instalaes

    para portadores de neCessIdades espeCIaIs, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    0,0

    0,0

    0,0

    0,0

    25,0

    50,0

    100,0

    0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0

    Outras instalaes

    Etiquetas/Textos em Braille

    Sinalizao em Braille

    Vagas exclusivas

    Elevador adaptado

    Sanitrio adaptado

    Rampa de acesso

    segurana e Controle patrIMonIal

    No quesito segurana, verifica-se no Grfico 19 que 18,2% dos museus afir-

    maram possuir planos de segurana e de emergncia (o que representa dois

    museus, os quais utilizam plano de combate a incndio), taxa inferior nacio-

    nal, que de 41,2% (Brasil Grfico 32). J em relao adoo de medi-

    das preventivas contra incndio (como treinamento peridico dos profissio-

    nais, brigada de incndio, reviso dos extintores e da rede eltrica), 72,7%

    responderam afirmativamente (Grfico 20). Em 54,5% (Grfico 21), existem

    equipamentos de deteco e combate a incndio, tendo sido verificados nos

    museus acreanos os seguintes tipos: extintor, hidrante, mangueira e detector

    de incndio, itens detalhados no panorama nacional (Brasil Tabela 15).

    O Grfico 22 mostra que equipamentos de conservao e controle climtico

    so utilizados em 36,4% das instituies museolgicas pesquisadas. J no que

    se refere a equipamentos eletrnicos de segurana nos museus do Acre, h

    alarmes e sensores em todas as instituies.

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    16

    grfICo 19 - porCentageM (%) de Museus segundo exIstnCIa

    de planos de segurana e de eMergnCIa, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    18,2

    81,8

    grfICo 20 - porCentageM (%) de Museus segundo adoo

    de MedIdas preventIvas Contra InCndIo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Adota

    No adota

    72,7

    27,3

    grfICo 21 - porCentageM (%) de Museus segundo exIstnCIa

    de equIpaMentos de deteCo e CoMBate a InCndIo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    54,5

    45,5

    grfICo 22 - porCentageM (%) de Museus segundo exIstnCIa de

    equIpaMentos de Conservao e Controle ClIMtICo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    36,4

    63,6

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    17

    atIvIdades

    ModalIdades de exposIo

    A taxa de museus segundo a realizao de exposies de longa durao de

    90,9% (Grfico 23). Ao cruzar esses dados com os de natureza administrativa

    das instituies, constata-se que todos os museus estaduais e os de natureza

    administrativa outra declararam possuir esse tipo de exposio, assim como 50%

    dos museus federais, o que representa apenas uma instituio (Grfico 25).

    No que tange s exposies de curta durao, a taxa de 72,7% (Grfico 24).

    Conforme o Grfico 26, a maior porcentagem por categoria administrativa

    para museus com exposies de curta durao foi de 85,7%, referente a seis

    museus estaduais. A taxa de 50% verificada para esfera federal e para a natu-

    reza administrativa outra representa um museu de cada.

    Cabe observar que nenhum museu do Acre indicou o planejamento e a reali-

    zao de exposies itinerantes.

    grfICo 23 - porCentageM (%) de Museus segundo realIzao

    de exposIo de longa durao, aCre, 2010

    Sim

    No

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    90,9

    9,1

    grfICo 24 - porCentageM (%) de Museus segundo realIzao

    de exposIes de Curta durao, aCre, 2010

    Sim

    No

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    72,7

    27,3

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    18

    grfICo 25 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva,

    segundo realIzao de exposIo de longa durao, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    50,0

    100,0 100,0

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    120,0

    Federal Estadual Outra

    grfICo 26 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva,

    segundo realIzao de exposIes de Curta durao, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    50,0

    85,7

    50,0

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    Federal Estadual Outra

    ao eduCatIva

    De acordo com o Grfico 27, dos museus cadastrados junto ao CNM, um

    (9,1%) declarou a existncia de setor ou diviso de ao educativa, sendo que

    os segmentos de pblico atendidos por essas aes so o adulto e a terceira

    idade. Em mbito nacional, a taxa referente existncia desse setor maior,

    alcanando a porcentagem de 48,1% (Brasil Grfico 43).

    grfICo 27 - porCentageM (%) de Museus segundo exIstnCIa

    de setor ou dIvIso de ao eduCatIva, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    9,1

    90,9

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    19

    VISITAS GUIADAS

    Conforme explicitam os Grficos 28 e 28.1, visitas guiadas so oferecidas em

    90,9% das instituies museolgicas do Estado. Todas so realizadas com moni-

    tores/guias e seu agendamento solicitado em 40% dos casos. Essas visitas, de

    acordo com o Grfico 29, so oferecidas por todos os museus estaduais e as ins-

    tituies categorizadas como de natureza administrativa outra ofertam esta ativi-

    dade. Cabe ressaltar que no foi indicada outra forma de visita guiada nos museus

    do Acre, realidade observada tambm nos demais Estados da regio Norte.

    grfICo 28 - porCentageM (%) de Museus segundo

    realIzao de vIsItas guIadas, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    9,1

    90,9

    grfICo 28.1 - porCentageM (%) de Museus que proMoveM vIsIta

    guIada CoM MonItor segundo neCessIdade de agendaMento, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    40,0

    60,0

    grfICo 29 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva,

    segundo realIzao de vIsItas guIadas, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    50,0

    100,0 100,0

    0,0

    20,0

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    100,0

    120,0

    Federal Estadual Outra

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    20

    BIBlIoteCas e arquIvos HIstrICos

    Os Grficos 30 e 30.1 indicam que 36,4% das instituies museolgicas do

    Estado declararam possuir bibliotecas, dentre as quais 75% permitem acesso

    do pblico. Os arquivos histricos, por sua vez, esto presentes em 18,2% das

    instituies cadastradas e todos permitem acesso do pblico, conforme se

    observa no Grfico 31.

    grfICo 30 - porCentageM (%) de Museus segundo exIstnCIa

    de BIBlIoteCa eM suas dependnCIas, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    36,4

    63,6

    grfICo 30.1 - porCentageM (%) de Museus que possueM BIBlIoteCa

    segundo perMIsso de aCesso pBlICo, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    75,0

    25,0

    grfICo 31 - porCentageM (%) de Museus segundo exIstnCIa

    de arquIvo HIstrICo eM suas dependnCIas, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    18,2

    81,8

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    21

    atIvIdades CulturaIs e puBlICaes

    Os dados apresentados no Grfico 32 sobre atividades promovidas pelos

    museus indicam a mesma porcentagem, de 54,5%, para: conferncias, semi-

    nrios e palestras; cursos e oficinas; cinema e projees de vdeo; e eventos

    sociais e culturais.

    Os tipos de publicaes mais frequentemente produzidas no Acre pelos

    museus so: material de divulgao (45,5%), guias (9,1%) e revista, boletim ou

    jornal eletrnico (9,1%). Outros tipos de publicao somam 9,1% (Grfico 33).

    grfICo 32 - porCentageM (%) de Museus segundo

    atIvIdades CulturaIs proMovIdas, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS IBRAM / MINC, 2010

    18,2

    36,4

    45,5

    54,5

    54,5

    54,5

    54,5

    0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

    Outras atividades

    Espetculos musicais

    Espetculos teatrais/Dana

    Conferncias, seminrios, palestras

    Cursos/Oficinas

    Cinema/Projees de vdeo

    Eventos sociais e culturais

    grfICo 33 - porCentageM (%) de Museus segundo

    puBlICaes produzIdas, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    9,1

    0,0

    0,0

    0,0

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    0,0

    9,1

    9,1

    45,5

    0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

    Outras

    Catlogo do museu

    Catlogo de exposio de curta durao

    Anais

    Revista, boletim ou jornal impresso

    Material didtico

    Guia

    Revista, boletim ou jornal eletrnico

    Material de divulgao

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    22

    reCursos HuManos

    No que tange ao quadro de funcionrios dos museus cadastrados do Acre

    segundo setor ou especialidade observa-se no Grfico 34 que os setores de

    limpeza (16), diretoria (9), segurana (9) e administrativo (7) foram os mais

    citados. No corpo tcnico das instituies acreanas existem 7 historiadores, 1

    conservador e 1 arquivista, no havendo nenhum profissional graduado como

    muselogo, bibliotecrio, pedagogo, arquiteto ou antroplogo. Vale destacar

    que h na categoria outro o maior quantitativo de funcionrios (44).

    Conforme os Grficos 35 e 36, em 54,5% das instituies museolgicas exis-

    tem polticas de capacitao profissional, indicando percentual superior ao

    nacional (Brasil Grfico 55). Entretanto, no que se refere existncia de

    programa de voluntariado, a porcentagem acreana (9,1%) inferior brasi-

    leira, de 32,1% (Brasil Grfico 56).

    grfICo 34 - nMero de funCIonrIos dos Museus

    segundo setor ou espeCIalIdade, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    44

    0

    0

    0

    0

    0

    1

    1

    4

    7

    7

    9

    9

    16

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

    Outro

    Muselogo

    Bibliotecrio

    Pedagogo

    Arquiteto

    Antroplogo

    Arquivista

    Conservador

    Manuteno

    Administrativo

    Historiador

    Segurana

    Diretoria

    Limpeza

    Nota: Foram contabilizados os estagirios, bolsistas e voluntrios.

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    23

    grfICo 35 - porCentageM (%) de Museus segundo

    exIstnCIa de poltICa de CapaCItao de pessoal, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    54,5

    45,5

    grfICo 36 - porCentageM (%) de Museus segundo

    exIstnCIa de prograMa de voluntarIado, aCre, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    9,1

    90,9

    oraMento

    O Cadastro Nacional de Museus no obteve informaes oramentrias de

    nenhum dos museus do Estado do Acre.

  • iNS

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    Na formao histrica do Amap, reconhecido como Estado pela

    Constituio Federal de 1988, encontram-se razes indgenas, africanas e portu-

    guesas, e ainda francesas e holandesas. O aspecto multicultural se deve a disputas

    pela posse do territrio que, aps longas contendas, ficou sob domnio lusitano.

    Para consolidar a posse do territrio e proteg-lo das invases francesas, os portu-

    gueses edificaram a Fortaleza de So Jos de Macap. Marco de criao da capital

    amapaense, a construo militar at hoje uma das principais referncias hist-

    ricas do Estado. Em sua construo, que se prolongou por 18 anos, foi utilizada

    fora de trabalho livre, representada pelos oficiais, soldados do exrcito, capa-

    tazes e mestres de ofcio, e mo de obra compulsria, composta por indgenas

    capturados na regio e negros africanos comprados pelo governo da capitania.1

    De maneira semelhante ao que ocorre nos demais Estados da regio amaznica, a

    cultura popular do Amap forte e possui influncias diversificadas: indgenas,

    africanas e missionria-religiosa. Boi-Bumb, Marabaixo e a Festa de So Tio so

    algumas das manifestaes que integram o calendrio cultural amapaense.

    1 GOVERNO DO ESTADO DO AMAP. Disponvel em: www4.ap.gov.br. Acesso em: 1 mar. 2011.

    AmapAmap

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    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), resi-

    dem no Amap 587.311 habitantes. A relao entre populao e nmero de

    museus de 65.257 pessoas por unidade museolgica. O ndice menor que

    a proporo da regio de 100.160 habitantes por museu , mas est acima

    do nacional, de 60.822, conforme apresentado na Tabela 1. Dos nove museus

    mapeados no Estado, seis encontram-se na capital Macap (Grfico 1).

    51 W

    51 W

    54 W

    54 W

    3 N 3 N

    0 0 1 Museu

    2 a 5 Museus

    6 a 10 Museus

    11 a 50 Museus

    51 a 100 Museus

    101 Museus ou mais

    Diviso Municipal

    LEGENDAMacap

    OCEANOATLNTICO

    Guiana FrancesaSuriname

    Par

    0 50 10025

    Km

    Mapa de dIsperso dos

    Museus do aMap

    FONTE: CADASTRO NACIONAl DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

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    De acordo com os dados do Cadastro Nacional de Museus (CNM), o Museu

    Histrico do Amap Joaquim Caetano da Silva o mais antigo do Estado. Sua

    origem est ligada ao Museu Territorial, fundado em 1948 no contexto de

    aumento da ocupao do Estado motivado pela descoberta de grandes jazidas

    minerais na Serra do Navio. Extinto em 1970, o Museu Territorial teve seu

    acervo incorporado, 20 anos depois, ao Museu Histrico do Amap Joaquim

    Caetano da Silva, cuja coleo composta de objetos arqueolgicos, fotogra-

    fias e acervo documental manuscrito dos sculos XIX e XX.2

    grfICo 1 - nMero de Museus na CapItal e na uf e porCentageM (%)

    de ConCentrao de Museus na CapItal, aMap, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    69

    66,7%

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    Nmero de museus na capitalda Unidade da Federao

    Nmero de museus naUnidade da Federao

    Concentrao de museusna capital do Estado

    taBela 1 - relao entre populao e nMero

    de Museus no aMap, regIo norte e BrasIl, 2010

    loCal populao nMero de Museuspopulao/

    nMero de Museus

    Amap 587.311 9 65.257

    Norte 14.623.316 146 100.160

    Brasil 183.987.291 3.025 60.822

    FONTE: CADASTRO NACIONAl DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    2 Questionrio do Cadastro Nacional de Museus preenchido pelo Museu Histrico do Amap Joaquim Caetano da Silva.

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    dados InstItuCIonaIs

    As informaes apresentadas a partir deste tpico so referentes aos sete

    museus do Estado que responderam ao questionrio do Cadastro Nacional de

    Museus, considerando-se apenas as respostas vlidas.3

    A criao de instituies museais fenmeno recente no Amap. Seis dos sete

    museus cadastrados foram fundados entre 2001 e 2009; apenas um museu

    data da dcada de 1980 (Grfico 2). Todas as unidades museolgicas cadas-

    tradas so de natureza pblica: uma federal e seis estaduais. O Amap no

    possui museus municipais, de associao, empresa, fundao ou de natureza

    administrativa outra, conforme se verifica no Grfico 3.

    grfICo 2 - nMero de Museus por ano

    de fundao, aMap, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    0 0 0 0 0 0 0 0 0

    1

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    At1900

    De 1901a 1910

    De 1911a 1920

    De 1921a 1930

    De 1931a 1940

    De 1941a 1950

    De 1951a 1960

    De 1961a 1970

    De 1971a 1980

    De 1981a 1990

    De 1991a 2000

    De 2001a 2009

    grfICo 3 - porCentageM (%) de Museus por

    CategorIas de natureza adMInIstratIva, aMap, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    14,3

    85,7

    0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    Federal Estadual Municipal Associao Empresa Fundao Sociedade Outra

    3 Dados relativos data de corte da pesquisa: 10 de setembro de 2010.

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    InstruMentos de gesto

    Em relao aos instrumentos norteadores da gesto dos museus do Amap,

    42,9% declararam possuir regimento interno (Grfico 4). O percentual de

    instituies que apresentam plano museolgico semelhante (Grfico 6), o

    que no indica necessariamente que as mesmas instituies responderam

    positivamente ambas as questes. O regimento interno utilizado no museu

    federal cadastrado e em 33,3% dos estaduais conforme observado no Grfico

    5. J o plano museolgico utilizado em 50% dos museus estaduais, sendo

    que a instituio federal declarou no possu-lo, de acordo com o Grfico 7.

    grfICo 4 - porCentageM (%) de Museus segundo a

    exIstnCIa de regIMento Interno, aMap, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    42,9

    57,1

    grfICo 5 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva

    segundo a exIstnCIa de regIMento Interno, aMap, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    100,0

    33,3

    0,0 0,0 0,00,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    120,0

    Federal Estadual Municipal Privada Outra

    grfICo 6 - porCentageM (%) de Museus segundo a exIstnCIa

    de plano MuseolgICo, aMap, 2010

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    Sim

    No

    42,9

    57,1

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    grfICo 7 - porCentageM (%) de Museus por natureza adMInIstratIva

    segundo a exIstnCIa de plano MuseolgICo, aMap, 2010

    0,0

    50,0

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    10,0

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    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    Federal Estadual Municipal Privada Outra

    FONTE: CADASTRO NACIONAL DE MUSEUS - IBRAM / MINC, 2010

    assoCIao de aMIgos

    Nenhum dos museus cadastrados no Estado dispe de associao de amigos.

    Na regio Norte, Rondnia, Acre e Roraima tambm no possu