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-PÚBLICO- N-442 REV. Q 10 / 2015 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 7 páginas, Índice de Revisões e GT Revestimento Externo de Tubulação em Instalações Terrestres Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. SC - 14 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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N-442 REV. Q 10 / 2015

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 7 páginas, Índice de Revisões e GT

Revestimento Externo de Tubulação em Instalações Terrestres

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

SC - 14

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

Pintura e Revestimentos Anticorrosivos

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho

- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são

comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas

Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as

Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos

representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS

está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a

cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas

sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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1 Escopo 1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar o procedimento para a seleção do esquema de pintura externa de tubulação, inclusive flanges, válvulas, tês, reduções e demais acessórios, em instalações terrestres. 1.2 Para o caso de pintura de manutenção em instalações marítimas utilizar a PETROBRAS N-1374. 1.3 Esta Norma se aplica a pinturas iniciadas a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; PETROBRAS N-1021 - Pintura de Superfícies Galvanizadas, Ligas Ferrosas e não Ferrosas, Materiais Compósitos e Poliméricos; PETROBRAS N-1374 - Revestimentos Anticorrosivos para Unidades Marítimas de Exploração e de Produção; PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio; PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura; PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico; PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfície Molhadas; PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”; ABNT NBR 6493 - Emprego de Cores para Identificação de Tubulações; ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas; ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos; ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial; ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - Determinação do Perfil de Rugosidade;

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ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4: Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of Surface Profile - Stylus Instrument Procedure; ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5: Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile; ASTM D 610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel Surfaces; NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of Metals-Very Thorough Cleaning (WJ-2); SSPC VIS-4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared by Waterjetting; SSPC SP11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal.

3 Condições Gerais 3.1 Os esquemas de pintura descritos nesta Norma são estabelecidos levando-se em consideração as condições específicas a que estão sujeitos, a existência ou não de isolamento térmico e a temperatura de operação. 3.2 No caso de retoque ou pequenos reparos da pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo, devidamente justificada e aceita pela PETROBRAS, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC SP11. Para o caso de retoques ou pequenos reparos em serviços de pintura de manutenção, sem jateamento abrasivo, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio, conforme PETROBRAS N-2288. NOTA Atentar para os aspectos de compatibilidade entre as tintas usadas no retoque com as tintas

anteriormente utilizadas. 3.3 Para revestimentos externos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se seguir as recomendações estabelecidas na PETROBRAS N-13. 3.4 No caso de pintura de superfícies galvanizadas, ligas ferrosas e não ferrosas, materiais compósitos e poliméricos deve ser feito tratamento e condicionamento da superfície conforme a PETROBRAS N-1021. 3.5 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentem vestígios de óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de intemperismo em que se encontra a superfície (A, B, C ou D), de acordo com a ISO 8501-1, assim como os pontos em que a pintura, se existente, estiver danificada. Para superfícies já pintadas, identificar os pontos que apresentarem defeitos ou falhas de pintura conforme os requisitos da ASTM D610.

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3.6 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter à superfície a ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa ou gordura. O procedimento de tratamento de superfície deve ser conforme a Tabela 1. NOTA O hidrojateamento deve ser utilizado somente em serviços de manutenção. Em obras

novas, o hidrojateamento só é permitido se combinado com abrasivos.

Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície

Condições específicas

Procedimento para

tratamento da superfície

Grau de acabamento para

o jato abrasivo (ISO 8501-1)

Grau de acabamento para o

hidrojateamento (NACE WJ-2/SSPC-

SP WJ 2)

Perfil de rugosidade (ISO 8503-4 ou ISO 8503-5 ou

ABNT NBR 15488) (Nota 3)

1, 2 (alternativa),

3, 4, 5 e 6 (alternativa)

Tratar conforme a

PETROBRAS N-9

Sa 2 1/2 (mínimo)

WJ2 (mínimo)

50 μm a 100 μm

2 -

NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve.

NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na SSPC VIS-4/NACE VIS 7.

NOTA 3 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de rugosidade do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza angular.

3.7 Na aplicação dos esquemas de pintura devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13. 3.8 Nas tubulações cuja temperatura de operação é inferior a 80 °C, mas para as quais se prevê a realização de “steam-out”, utilizar o revestimento da Condição 2. 3.9 Nos cordões de solda e nos trechos em que a tubulação se apoia nos suportes, a aplicação deve ser obrigatoriamente à trincha, exceto para a tinta de etil silicato de zinco-alumínio, PETROBRAS N-2231. 3.10 Como alternativa aos esquemas de pintura estabelecidos nesta norma, pode ser utilizado revestimento anticorrosivo em pó aplicado por pistolas eletrostáticas em fábrica, desde que qualificada e aprovada pela PETROBRAS. [Prática Recomendada] NOTA O revestimento consiste da aplicação de duas demãos de tinta em pó, sendo a primeira de

base epóxi, e a segunda de base poliéster, ambas curadas termicamente. 3.11 Para identificação do produto transportado deve ser consultada a ABNT NBR 6493. 3.12 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do esquema de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser realizado conforme definido na PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1.

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4 Condições Específicas 4.1 Tubulações sem Isolamento Térmico 4.1.1 Condição 1 Tubulação de utilidades, de processo e de transferência. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C. 4.1.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar ou trincha. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 µm. O intervalo entre as demãos deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas. NOTA Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de no mínimo 12 horas e no máximo 120 horas.

4.1.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm. 4.1.2 Condição 2 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: acima de 80 °C até 500 °C. Aplicar revestimento único de uma demão de tinta de etil silicato de zinco e alumínio, conforme PETROBRAS N-2231, por meio pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 µm. NOTA Para temperaturas de operação de 80 °C a 200 °C recomenda-se, como alternativa, a

aplicação de uma demão da tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na PETROBRAS N-2912, com espessura mínima de película seca de 200 m. [Prática Recomendada]

4.1.3 Condição 3 Tubulações situadas na orla marítima ou sobre píer. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C. NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em

áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3 000 psi (mínimo).

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4.1.3.1 Tinta de Fundo Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA Como alternativa, aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 150 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve ser de seca ao toque, desde que operacionalmente possível, até 120 horas.

4.1.3.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 4.2 Tubulações com Isolamento Térmico 4.2.1 Condição 4 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: de -45 °C a 15 °C. Aplicar revestimento único em duas demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 150 m, por demão. 4.2.2 Condição 5 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: acima de 15 °C até 80 °C. Aplicar revestimento único aplicando uma demão de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 m. 4.2.3 Condição 6 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre, em serviço contínuo. Temperatura de operação: acima de 80 °C até 500 °C. Neste caso a tubulação não recebe esquema de pintura. NOTA Para temperaturas de operação de 80 °C a 200 °C aonde a tubulação venha a ficar exposta

a longos períodos fora de operação, com possibilidade de ocorrer corrosão, recomenda-se a aplicação de uma demão da tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na PETROBRAS N-2912, com espessura mínima de película seca de 200 m. [Prática Recomendada]

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Anexo A - Tabela

Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)

Norma PETROBRAS

Condição Esquema de pintura

(Norma PETROBRAS)

Tensão mínima de tração (MPa)

Notas 1, 2 e 3

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1 1a demão: N-2630 (100 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm)

15

1 (alternativa) 1a demão: N-2680 (100 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm)

15

2 Demão única: N-2231 (75 µm) 10

2 (alternativa) Demão única: N-2912 tipo I (200 µm) 12

3 1a demão: N-2912 tipo II (300 µm)

2a demão: N-2677 (70 µm) 15

3 (alternativa) 1a demão: N-2680 (150 µm) 2a demão: N-2680 (150 µm) 3a demão: N-2677 (70 µm)

15

4 1a demão: N-2680 (150 µm) 2a demão: N-2680 (150 µm)

15

5 Demão única: N-2680 (100 µm) 15

6 (alternativa) Demão única: N-2912 tipo I (200 µm) 12

NOTA 1 Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. NOTA 2 O teste deve ser considerado aprovado se atingidas uma das condições abaixo:

— o valor da tensão mínima de tração, sem apresentar falha tipo A/B; — qualquer valor acima de 20 % da tensão mínima de tração, apresentando qualquer tipo

de falha; NOTA 3 O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20 % acima da

tensão mínima de tração.

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IR 1/1

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D, E, F, G, H, J e K

Não existe índice de revisões.

REV. L

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. M

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. N

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. P

Partes Atingidas Descrição da Alteração

2 Exclusão da PETROBRAS N-9 e Inclusão da PETROBRAS N-2912

Tabela 1 Revisada

3.6 Inclusão de Nota

3.8 Revisada

3.11 Incluída

4.2.2 Revisada

4.2.3 Revisada

4.2.4 Exclusão

REV. P

Partes Atingidas Descrição da Alteração

2

Exclusão das PETROBRAS N-1202, N-1277, N-2628 e inclusão das ABNT NBR 15488, ISO 8503-4 , ISO 8503-5, ASTM D 610, NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 , SSPC VIS-4/NACE VIS 7

3.2 e 3.5 Revisadas

Tabela 1 Revisada

3.9 Exclusão da PETROBRAS N-1661

3.12 Incluída

4.1 e 4.2 Revisadas

Anexo A Incluído