N-1882b

Embed Size (px)

Citation preview

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 91 pginas

    CRITRIOS PARA ELABORAO DE PROJETOS DE INSTRUMENTAO

    Procedimento

    CONTEC Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.Comisso de Normas

    Tcnicas Toda esta Norma foi alterada em relao a reviso anterior

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do textodesta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pelaadoo e aplicao dos itens da mesma.

    SC - 10Instrumentao e

    Automao Industrial

    Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deveser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluode no segui-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usuriodesta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outrosverbos de carter impositivo.

    Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nascondies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidadede alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRASusurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir eaconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada no texto pela expresso:[Prtica Recomendada].

    Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possamcontribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC -Subcomisso Autora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item aser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostasso apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.

    Apresentao

    As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas portcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) eaprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dosrgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnicaPETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve serreanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicasPETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Parainformaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas TcnicasPETROBRAS.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    2

    PGINA EM BRANCO

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    3

    SUMRIO

    1 OBJETIVO .................................................................................................................................................7

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.......................................................................................................7

    2.1 TERMINOLOGIA, SMBOLOGIA E FORMULRIOS.....................................................................7

    2.2 TRANSMISSO DE SINAIS .........................................................................................................8

    2.3 MEDIO DE TEMPERATURA....................................................................................................8

    2.4 MEDIO DE VAZO.................................................................................................................8

    2.5 SISTEMAS DE SEGURANA.......................................................................................................8

    2.6 GRAU E TIPO DE PROTEO PARA EQUIPAMENTOS ELTRICOS .........................................9

    2.7 VLVULAS DE CONTROLE.........................................................................................................9

    2.8 VLVULAS DE SEGURANA ......................................................................................................9

    2.9 INSTALAO ..............................................................................................................................10

    2.10 AVALIAO DE DESEMPENHO DE TRANSMISSORES ............................................................10

    3 SMBOLOS................................................................................................................................................10

    4 DEFINIES.............................................................................................................................................11

    4.1 CALIBRAO..............................................................................................................................11

    4.2 CAVITAO (EM VLVULAS DE CONTROLE)............................................................................11

    4.3 COMPENSAO .........................................................................................................................11

    4.4 CONDIES NORMAIS DE OPERAO.....................................................................................11

    4.5 CONDIES DE REFERNCIA ...................................................................................................11

    4.6 CONTRAPRESSO SUPERIMPOSTA .........................................................................................11

    4.7 CONTRAPRESSO DESENVOLVIDA..........................................................................................12

    4.8 ELEMENTO PRIMRIO ...............................................................................................................12

    4.9 ERRO DE MEDIO....................................................................................................................12

    4.10 HISTERESE ...............................................................................................................................12

    4.11 INCERTEZA DE MEDIO ........................................................................................................12

    4.12 INSTRUMENTO DE INDICAO LOCAL...................................................................................12

    4.13 LIMITE INFERIOR DO RANGE (LRL).........................................................................................12

    4.14 LIMITE SUPERIOR DO RANGE (URL).......................................................................................12

    4.15 LINEARIDADE...........................................................................................................................13

    4.16 PRESSO DE PROJETO ...........................................................................................................13

    4.17 PRESSO ESTTICA ................................................................................................................13

    4.18 RANGE......................................................................................................................................13

    4.19 REPETIBILIDADE ......................................................................................................................13

    4.20 SINAL........................................................................................................................................13

    4.21 SISTEMA DE SUPERVISO E CONTROLE ...............................................................................13

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    4

    4.22 SPAN.........................................................................................................................................14

    4.23 TEMPERATURA AMBIENTE......................................................................................................14

    4.24 VLVULA DE CONTROLE .........................................................................................................14

    4.25 VAPORIZAO (EM VLVULAS DE CONTROLE).....................................................................14

    5 UNIDADES DE MEDIDA DE VARIVEIS DE PROCESSO.........................................................................14

    6 CASA DE CONTROLE...............................................................................................................................15

    6.1 GERAL.........................................................................................................................................15

    6.2 CONDICIONAMENTO DE AR E PRESSURIZAO.....................................................................15

    6.3 SISTEMAS DE SUPERVISO E CONTROLE...............................................................................16

    6.4 PADRONIZAO PARA TRANSMISSO DOS SINAIS................................................................16

    7 SISTEMAS DE ALIMENTAO PARA INSTRUMENTAO......................................................................16

    7.1 SISTEMAS PNEUMTICOS.........................................................................................................16

    7.2 SISTEMAS ELTRICOS ..............................................................................................................18

    8 CRITRIOS DE SELEO E ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS.......................................................19

    8.1 GERAL ........................................................................................................................................19

    8.2 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA ........................................................................................20

    8.3 INSTRUMENTOS DE PRESSO..................................................................................................24

    8.4 INSTRUMENTOS DE VAZO.......................................................................................................26

    8.5 INSTRUMENTOS DE NVEL ........................................................................................................32

    8.6 VLVULAS DE CONTROLE.........................................................................................................36

    8.7 VLVULAS DE ALVIO E SEGURANA.......................................................................................43

    8.8 VLVULAS DE ALVIO DE PRESSO E VCUO .........................................................................46

    8.9 DISCOS DE RUPTURA................................................................................................................46

    8.10 VLVULAS DE PARADA DE EMERGNCIA PARA INSTALAES DE PRODUO.................47

    8.11 ANALISADORES DE PROCESSO ..............................................................................................49

    8.12 FILOSOFIA DE ALARME E ANUNCIADORES DE ALARME.......................................................49

    8.13 SENSORES DE CHAMA.............................................................................................................52

    9 SISTEMAS INSTRUMENTADOS DE SEGURANA...................................................................................52

    10 REQUISITOS GERAIS PARA ELABORAO DO PROJETO DE INSTALAO........................................53

    10.1 REQUISITOS QUANTO A ACESSIBILIDADE.............................................................................53

    10.2 REQUISITOS QUANTO A VISIBILIDADE....................................................................................53

    10.3 REQUISITOS QUANTO A LINHAS DE IMPULSO, MATERIAIS, ACESSRIOS E SUPORTES....53

    10.4 INSTALAO DE INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA ..........................................................55

    10.5 INSTALAO DE INSTRUMENTOS DE PRESSO ...................................................................55

    10.6 INSTALAO DE INSTRUMENTOS DE VAZO........................................................................56

    10.7 INSTALAO DE INSTRUMENTOS DE NVEL..........................................................................57

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    5

    10.8 INSTALAO DE VLVULAS DE CONTROLE...........................................................................58

    10.9 INSTALAO DE VLVULAS DE SEGURANA E ALVIO.........................................................59

    10.10 INSTALAO DE SENSORES DE CHAMA...............................................................................60

    11 RECOMENDAES DE INSTALAO PARA TRANSMISSO DE SINAIS..............................................60

    11.1 GERAL.......................................................................................................................................60

    11.2 TRANSMISSO PNEUMTICA..................................................................................................60

    11.3 TRANSMISSO ELTRICA........................................................................................................62

    ANEXO A - CLCULO DO ERRO TOTAL PROVVEL...................................................................................65

    ANEXO B - CONEXES AO PROCESSO......................................................................................................69

    ANEXO C - DIMENSES DE POOS ROSCADOS PARA TERMOELEMENTOS ...........................................81

    ANEXO D - RAIOS PADRES RECOMENDADOS ........................................................................................85

    ANEXO E - RANGES E RESOLUES PADRES PARA INSTRUMENTOS DE PRESSO ..........................87

    ANEXO F -VALORES DE ACUMULAO PARA CLCULO DE VLVULAS DE ALVIO E SEGURANA.......89

    ANEXO G - CLCULO DE DEFORMAO DE ORIFCIOS DE RESTRIO.................................................91

    _____________

    /OBJETIVO

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    6

    PGINA EM BRANCO

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    7

    1 OBJETIVO

    1.1 Esta Norma estabelece critrios bsicos para a elaborao de projetos de Instrumentao.Critrios especficos devem ser analisados e citados separadamente.

    1.2 Esta Norma aplicada a:

    a) unidades de processamento;b) terminais;c) oleodutos;d) instalaes de produo;e) outras instalaes da PETROBRAS que utilizam o mesmo tipo de

    instrumentao de que trata esta Norma.

    1.3 A instrumentao de que trata esta Norma a indicada nos fluxogramas de engenharia, osquais servem de base para o projeto de detalhamento.

    1.4 Do projeto de detalhamento devem constar todos os documentos descritos, de formaqualitativa, na norma PETROBRAS N-1883.

    1.5 A identificao e simbologia a serem utilizadas nos fluxogramas de engenharia deveatender aos requisitos da norma ANSI/ISA-S5.1, exceto nos casos de ampliao de unidadesexistentes, onde aceitvel a utilizao de outros critrios. A simbologia a ser utilizada nosdemais documentos de projeto esto relacionadas na norma PETROBRAS N-1883.

    1.6 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edio e tambminstalaes/equipamentos j existentes, quando da sua manuteno ou reforma.

    1.7 Esta Norma contm Requisitos Mandatrios.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para apresente Norma.

    2.1 Terminologia, Smbologia e Formulrios

    PETROBRAS N-898 - Smbolos Grficos e Designaes para EsquemaEltrico;

    PETROBRAS N-1883 - Apresentao de Projetos de Instrumentao;PETROBRAS N-2021 - Requisio de Material para Instrumentao;

    ANSI/ISA-S5.1 - Instrumentation Symbols and Identification;ANSI/ISA-S51.1 - Process Instrumentation Terminology;

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    8

    ANSI Y 32.10 - Graphic Symbols for Fluid Power Diagrams;ISA-S20 - Specifications Forms for Process Measurement and

    Control Instruments, Primary Elements and ControlValves.

    2.2 Transmisso de sinais

    ANSI/ISA S50.1 - Compatibility of Analog Signals for ElectronicIndustrial Process Instruments;

    API RP 552 - Transmission Systems.

    2.3 Medio de Temperatura

    ANSI/ISA MC96.1 - Temperature Measurement Thermocouples;IEC 751 - Industrial Platinum Resistence Thermometer Sensors.

    2.4 Medio de Vazo

    ABNT NBR 13225 - Medio de Vazo de Fludos em Condutos Forados,Utilizando Placas de Orifcio e Bocais emConfiguraes Especiais;

    ANSI/ASME B 16.36 - Steel Orifice Flanges;ANSI/ASME MFC-5M - Measurement of Liquid Flow in Closed Conduits Using

    Transit-time Ultrasonic Flowmeters;ANSI/ASME MFC-6M - Measurement of Fluid Flow in Pipes Using Vortex

    Flow Meters;ANSI/ISA RP31.1 - Specification, Installation, and Calibration of Turbine

    Flowmeters;ISO 5167 - Measurement of Fluid Flow by Means of Orifice Plates,

    Nozzles and Venturi Tubes Inserted In Circular CrossSection Conduits Running Full;

    Manual de Medio de Vazo Atravs de Placas de Orifcio, Bocais e Venturis Nlson Martins, ISBN 85-7193-010-4;Principles and Practice of Flow Meter Engineering - L.K.Spink 9a edio.

    2.5 Sistemas de Segurana

    NR-13 - Norma Regulamentadora do Ministrio do Trabalho:Caldeiras e Vasos de Presso;

    PETROBRAS N-2247 - Vlvula Esfera em Ao para Uso Geral e a Prova deFogo;

    PETROBRAS N-2595 - Critrios de Projeto e Manuteno para SistemasInstrumentados de Segurana em Unidades Industriais;

    ANSI/ISA S 18.1 - Annuciator Sequences and Specifications;

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    9

    2.6 Grau e Tipo de Proteo para Equipamentos Eltricos

    ABNT NBR 5363 - Invlucros Prova de Exploso para EquipamentoEltrico;

    ABNT NBR 6146 - Invlucros de Equipamentos Eltricos - Proteo;ABNT NBR 8369 - Marcao de Equipamentos Eltricos para Atmosferas

    Explosivas;ABNT NBR 8447 - Construo de Equipamentos de Segurana Intrnseca.

    2.7 Vlvulas de Controle

    PETROBRAS N-2547 - Conversor de Freqncia para Controle de Rotao deMotor Eltrico at 660 Vca;

    ANSI/FCI 70-2 - Control Valve Seat Leakage;ANSI/ISA S75.01 - Flow Equations for Sizing Control Valves;ANSI/ISA S75.05 - Control Valve Terminology;ANSI/ISA S75.11 - Inherent Flow Characteristic and Rangeability of

    Control Valves;ANSI/ISA S75.13 - Method of Evaluating the Performance of Positioners

    with Analog Input Signals and Pneumatic Output;ANSI/ISA S75.17 - Control Valve Aerodynamic Noise Prediction;ANSI/ISA S75.19 - Hydrostatic Testing of Control Valves;API-RP-553 - Refinery Control Valves;API-STD-598 - Valve Inspection and Testing;IEC 534-8-4 - Industrial Process Control Valves - Part 8: Noise

    Considerations Section 4: Prediction of NoiseGenerated by Hydrodynamic Flow;

    ISA - Handbook of Control Valves, 2nd edition;ISA RP75.23 - Considerations for Evaluating Control Valve

    Cavitation;MSS SP-72 - Ball Valves with Flanged or Butt-Welding Ends for

    General Service.

    2.8 Vlvulas de Segurana

    PETROBRAS N-1645 - Segurana na Armazenagem de GLP;ABNT PNB 284 - Vlvulas de Segurana e/ou Alvio de Presso;

    Aquisio, Instalao e Utilizao;API-RP 520 - Sizing, Selection and Installation of Pressure Relieving

    Devices in Refineries - Part I, Sizing and Selection;API-RP 521 - Pressure Relief and Depressuring Systems;API-RP 526 - Flanged Steel Safety Relief Valves;API-RP 527 - Commercial Seat Tightness of Safety Relief Valves

    with Metal to Metal Seats;ASME Section I - Power Boilers;ASME Section VIII - Unfired Pressure Vessels;ASME PTC 25.2 - Safety and Relief Valves with Atmospheric

    Superimposed Back Pressure Before Discharging.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    10

    2.9 Instalao

    PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulao;PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Trmico a Alta Temperatura;PETROBRAS N-858 - Construo, Montagem e Condicionamento de

    Instrumentao;PETROBRAS N-1931 - Materiais para Instalao de Instrumentos;PETROBRAS N- 1996 - Projeto de Redes Eltricas em Envelopes de Concreto e

    com Cabos Diretamente no Solo;PETROBRAS N-1997 - Projeto de Redes Eltricas em Leitos para Cabos;PETROBRAS N-2022 - Detalhes de Instalao de Instrumentos de Presso;PETROBRAS N-2384 - Cabo Eltrico de Instrumentao;ABNT NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso;ABNT NBR 10300 - Cabos de Instrumentos com Isolao Extrudada de

    Polietileno (PE) ou Cloreto de Polivinila (PVC) paraTenses at 300 V;

    ANSI/API RP 551 - Process Measurement Instrumentation;API MPMS - Manual of Petroleum Measurement Standards;API-RP 520 - Sizing, Selection and Installation of Pressure Relieving

    Devices in Refineries - Part II: Installation;API-STD-2000 - Venting Atmospheric and Low Pressure Storage Tanks

    Nonrefrigerated and Refrigereted;IEC 1000-4-3 - Electromagnetic Compatibility (EMC) Part 4: Testing

    and Measurement Thecniques Section 3: Radiated,Radio-Frequency, Electromagnetic Field ImmunityTest.

    2.10 Avaliao de Desempenho de Transmissores

    ANSI/ISA S67.04 -Setpoints for Nuclear Safety-Related Instrumentation;IEC 770 - Methods of Evaluating the Performance of Transmitters

    for Use in Industrial Process Control Systems.

    3 SMBOLOS

    ABNT - Associao Brasileira de Normas TcnicasANSI - American National Standards InstituteAPI - American Petroleum InstituteASME - American Society of Mechanical EngineersCA - Corrente AlternadaCC - Corrente ContnuaCV - Capacidade de VazoINMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade

    IndustrialISA - The International Society for Measurement and ControlISO - International Organization for StandardizationIEC - International Electrotechnical CommissionMSS - Manufactures Standardization SocietyPSV - Pressure Safety Valve

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    11

    4 DEFINIES

    4.1 Calibrao

    Conjunto de operaes que estabelece, sob condies especificadas, a relao entre os valoresindicados por um instrumento ou sistema de medio, e os valores correspondentes dasgrandezas estabelecidos por padres.

    4.2 Cavitao (em Vlvulas de Controle)

    4.2.1 Para uma vlvula de controle operando com fluido lquido, temos:

    a) P1 presso absoluta a montante da vlvula;b) P2 presso absoluta a jusante da vlvula, aps recuperao de presso;c) Pv presso de vapor do fluido a temperatura de operao;d)P presso aps a sada da sede e no interior da vlvula.

    Nota: DP (= P1 P2) a perda de carga permanente devida a vlvula.

    4.2.2 D-se o nome de cavitao ao fenmeno que ocorre quando no transcorrer do processode reduo de presso, de P1 para P2, se verificar a seguinte situao:P < Pv e P2 > Pv .

    4.3 Compensao

    Para instrumentao de processo, tal termo aplicado a proviso de construo especial,incluso de dispositivo ou circuito suplementar, ou ainda o uso de materiais especiais, deforma a reduzir fontes de erro devido a variaes nas condies operacionais especificadas.

    4.4 Condies Normais de Operao

    Conjunto de ranges correspondentes as condies operacionais que determinado instrumentoou equipamento projetado para operar. As influncias de tais ranges nas caractersticas dedesempenho do referido instrumento ou equipamento, devem ser definidas individualmente econhecidas.

    4.5 Condies de Referncia

    Conjunto de ranges, normalmente estreitos, correspondentes as condies operacionais sob asquais determinado instrumento ou equipamento est submetido, quando so determinadassuas caractersticas de desempenho.

    4.6 Contrapresso Superimposta

    Presso na sada de uma PSV, no momento imediatamente anterior abertura da mesma.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    12

    4.7 Contrapresso Desenvolvida

    Aumento de presso na sada de uma PSV logo aps a sua abertura, i.e., o aumento de pressona descarga provocado pelo escoamento do fluido aliviado pela prpria vlvula. Este valor,somado contrapresso superimposta define a contrapresso total em uma PSV.

    4.8 Elemento Primrio

    Componente de um sistema cuja funo converter parte da energia associada a uma varivelmedida, em uma forma adequada a medio.

    4.9 Erro de Medio

    Resultado de uma medio menos o valor verdadeiro do objeto.

    Nota: Uma vez que o valor verdadeiro no pode ser determinado, utiliza-se, na prtica,um valor verdadeiro convencional.

    4.10 Histerese

    Propriedade de um componente do sistema, caracterizada pelo fato de que, para uma dadaexcurso do sinal de entrada, evidencia-se a dependncia do valor de sada, com histrico deexcurses anteriores e pela direo da excurso atual do sinal de entrada.

    4.11 Incerteza de Medio

    Parmetro, associado ao resultado de uma medio, que caracteriza a disperso dos valoresque podem ser atribudos ao objeto da medio.

    4.12 Instrumento de Indicao Local

    Instrumento de medio que apresenta visualmente o valor instantneo da varivel medida,prximo a(s) tomada(s) de processo.

    4.13 Limite Inferior do Range (LRL)

    Menor valor inferior do range que pode ser obtido atravs de ajuste, em um determinadoinstrumento ou equipamento.

    4.14 Limite Superior do Range (URL)

    Maior valor superior do range que pode ser obtido atravs de ajuste, em um determinadoinstrumento ou equipamento.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    13

    4.15 Linearidade

    Grau de proximidade entre uma curva e uma linha reta. Normalmente quantificada como omximo desvio entre a curva e uma linha reta, posicionada de forma a minimizar tal desvio.

    4.16 Presso de Projeto

    Valor de presso utilizado no projeto de um vaso ou outro equipamento de processo, com opropsito de determinar a mnima espessura admissvel ou caractersticas fsicas das partesinternas, para uma dada temperatura.

    4.17 Presso Esttica

    Para instrumentos de presso diferencial, o valor de presso do processo que aplicadoigualmente em ambas as tomadas.

    4.18 Range

    Regio onde se situam os valores que o objeto da medio pode assumir. Tal regio definidapelo intervalo entre dois valores:

    a) valor inferior do range (LRV);b) valor superior do range (URV).

    Exemplos:

    a) range: 0 a 15 kgf/cm2;b) range: -20 a 100 C;c) range: 0 a 100 m3/h.

    4.19 Repetibilidade

    Grau de proximidade entre os valores obtidos atravs de medidas sucessivas, na sada de umdeterminado instrumento ou equipamento, para um mesmo valor aplicado na entrada, com asdemais condies operacionais mantidas constantes. Tais medies so realizadas sobre todoo range do instrumento ou equipamento, no mesmo sentido, de forma a no incluir os efeitosde histerese.

    4.20 Sinal

    Grandeza que est funcionalmente relacionada ao objeto da medio.

    4.21 Sistema de Superviso e Controle

    Sistema que recebe sinais de medio e envia sinais de comando para atuao no processo, deforma a manter um conjunto de variveis de processo em valores pr-determinados.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    14

    4.22 Span

    Diferena algbrica entre os valores superior e inferior do range. Exemplos:

    a) range 0 a 15 kgf/cm2, span: 15 kgf/cm2;b) range - 20 a 100 C, span: 120 C;c) range 0 a 100 m3/h, span: 100 m3/h.

    4.23 Temperatura Ambiente

    Temperatura do meio que envolve o instrumento ou equipamento, considerando-se osmesmos instalados e dissipando calor.

    4.24 Vlvula de Controle

    Elemento final de controle, atravs do qual flui o fluido de processo, e que recebe sinal decomando de sistema de superviso e controle, para ajustar a rea de passagem, de modomodificar o valor da vazo do fluido de processo.

    4.25 Vaporizao (em Vlvulas de Controle)

    Para uma vlvula de controle operando com fluido lquido, temos:

    a) P1 presso absoluta a montante da vlvula;b) P2 presso absoluta a jusante da vlvula, aps recuperao de presso;c) Pv presso de vapor do fluido a temperatura de operao;d)P presso aps a sada da sede e no interior da vlvula.

    Notas: 1) DP (= P1 - P2) a perda de carga permanente devida a vlvula;2)A vaporizao ocorre quando no transcorrer do processo de reduo de presso,

    de P1 para P2, se verificar a seguinte situao: P < Pv e P2 < Pv .

    5 UNIDADES DE MEDIDA DE VARIVEIS DE PROCESSO

    5.1 Devem ser utilizadas as unidades abaixo relacionadas:

    a) temperatura.............................C;b) vazo......................................Vapor Dgua: t/h; Lquidos: m3/h; Gs: Nm3/h;c) presso....................................kgf/cm2 (manomtrico);d) vcuo e baixas presses...........mmH2O;e) nvel........................................% do range.

    Nota: Para as demais variveis devem ser utilizadas as unidades do Sistema Internacionalde Unidades (SI).

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    15

    5.2 A graduao das cartas e escalas deve ser linear. As indicaes devem ser de leituradireta, em 0 a 100 % do range ou nas unidades relacionadas no item 5.1.

    6 CASA DE CONTROLE

    6.1 Geral

    6.1.l As casas de controle que contm equipamentos eltricos devem ser preferencialmentelocalizadas em reas no classificadas, de acordo com a planta de classificao eltrica darea.

    6.1.2 As salas de controle devem ser dimensionadas para permitir ampliaes de no mnimo10 % de cada um dos seus equipamentos.

    6.1.3 Nenhuma linha de processo (exceto ar e vapor de aquecimento de ambiente, quandohouver necessidade) deve entrar na casa de controle.

    6.1.4 Os acessos para interligao de cabos e canaletas, na casa de controle, devem serdefinidos na planta de arranjo (lay-out) da casa de controle.

    6.1.5 do escopo da equipe de projeto de instrumentao fornecer informaes pertinentespara a execuo dos projetos de: arquitetura, iluminao, ergonomia, ventilao, arcondicionado e malha eltrica de terra.

    6.2 Condicionamento de Ar e Pressurizao

    6.2.1 Mesmo que a casa de controle no esteja localizada em rea classificada, os sistemas deventilao e ar condicionado devem manter, nos ambientes interiores as mesmas, a presso doar em valor mais elevado que a presso do ar externo. Tal pressurizao visa evitar a entradade poeira e gases, que possam prejudicar a operao de algum equipamento, trazer risco decontaminao, exploso ou incndios.

    6.2.2 Nas salas de baterias deve ser instalado sistema de ventilao forada, induzida, ou derefrigerao compatvel com o tipo de bateria utilizado. Nesta sala, a presso interna deveestar sempre menor que a presso nos ambientes adjacentes.

    6.2.3 No caso de haver possibilidade de captao, atravs do sistema de ventilao e arcondicionado, de gases ou vapores que representem perigo a integridade fsica das pessoas,deve ser instalado sistema capaz de detectar e bloquear o ar contaminado.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    16

    6.2.4 Devem ser previstos alarmes, no sistema de superviso e controle, de modo a anunciaranormalidades no sistema de ventilao e ar condicionado, tais como falhas em mquinas,temperatura alta e deteco de gases.

    6.3 Sistemas de Superviso e Controle

    6.3.1 Os sistemas de superviso e controle e suas interligaes devem ser definidos pelaPETROBRAS em documento adicional.

    6.3.2 Os invlucros dos equipamentos eltricos, a serem instalados em painis locais, devemser adequados a classificao eltrica de rea do local de instalao.

    6.4 Padronizao para Transmisso dos Sinais

    6.4.l Instrumentao pneumtica: 0,2 a 1 kgf/cm2 .

    6.4.2 Sinal eletrnico analgico: 4 a 20 mA.

    6.4.3 Em casos especiais podem ser utilizados outros padres associados a:

    a) termo-resistncias;b) transmissores digitais;c) termopares.

    Nota: Admite-se ainda para alguns sistemas auxiliares a transmisso hidrulica.

    6.4.4 Protocolos de comunicao digital, meios fsicos e topologias de redes utilizados paratroca de informaes entre os sistemas de superviso e controle e demais equipamentos ousubsistemas, devem ser definidos pela PETROBRAS em documento adicional.

    7 SISTEMAS DE ALIMENTAO PARA INSTRUMENTAO

    7.1 Sistemas Pneumticos

    7.1.1 Gerao de Ar de Instrumento

    7.1.1.1 No dimensionamento preliminar da capacidade do compressor de ar do sistemapneumtico os seguintes valores de consumo devem ser considerados:

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    17

    a) instrumentos consumidores............................1 Nm3/h;b) capacidade de reserva de 30 % do consumo calculado.

    7.1.1.2 No dimensionamento da capacidade do reservatrio de ar de instrumento deve serprevisto uma reserva, necessria para que sejam adotados os procedimentos operacionais deparada segura, conforme requerido no projeto bsico ou definido pelo usurio.

    7.1.1.3 Em locais em que os sistemas de controle tem como fludo de suprimento o gsnatural, devem ser observados os seguintes itens:

    a) filtragem e separao de lquido do fludo de alimentao;b) instrumentos com vlvulas piloto do tipo sem sangramento;c) material dos internos compatvel com a composio do gs natural utilizado.

    Nota: Caso a instalao seja abrigada, deve ser previsto escape dos gases no ponto maisalto do abrigo.

    7.1.1.4 Sob condies normais de operao, o sistema de suprimento de ar de instrumentosdeve ter uma presso mnima e controlada, no alimentador principal, de 7 kgf/cm2. Estapresso no deve exceder 12 kgf/cm2. A rede de distribuio de ar de instrumento deve serprojetada para assegurar uma presso mnima de 5 kgf/cm2 em suas extremidades.

    7.1.1.5 O ponto de orvalho do ar de instrumento, no sistema de distribuio deve ser nomnimo l0 C mais baixo que a mais baixa temperatura local.

    7.1.1.6 O teor de leo no ar de instrumento no deve exceder 1 ppm em volume.

    7.1.1.7 O ar de instrumento no deve conter partculas slidas de dimetro superior a3 micrometros.

    7.1.2 Distribuio de Ar de Instrumentos

    7.1.2.l Deve ser prevista medio de vazo no alimentador principal.

    7.1.2.2 Devem ser previstos, indicao de presso e alarme de presso baixa, no sistema desuperviso e controle.

    7.1.2.3 A distribuio de ar de instrumentos deve ser feita, sempre que possvel, atravs deum anel fechado.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    18

    7.1.2.4 Todas as tomadas para alimentao de instrumentos devem ter ser tiradas do topo datubulao de origem, com vlvulas de bloqueio individuais de 1/2. Devem ser previstos, nomnimo, 10 % de reserva nessas tomadas de 1/2, distribudas uniformemente pela rea, parafuturas derivaes.

    7.1.2.5 Os pontos baixos e terminais dos ramais devem ser providos de vlvulas de dreno.

    7.1.2.6 A rede de distribuio deve ser dimensionada para permitir escoamento do ar a umavelocidade mxima de 20 m/s.

    7.1.2.7 O critrio para dimensionamento dos ramais de alimentao deve considerar onmero de consumidores estimados (exceto vlvulas de controle sem posicionador) conformesegue:

    TABELA 1 - NMERO DE CONSUMIDORES VERSUS DIMETRO DATUBULAO

    Nmero de Consumidores Dimetro da Tubulao

    1 a 5 1/2

    6 a 20 1

    21 a 50 1 1/2

    51 a 100 2

    101 a 200 3

    7.2 Sistemas Eltricos

    7.2.l escopo da equipe de projeto de instrumentao definir:

    a) configurao do sistema;b) faixas de variao de tenses;c) capacidade dos sistemas;d) tempo mnimo de autonomia de operao dos sistemas, no caso de falha de

    alimentao;e) distribuio dos instrumentos associados a cada sistema de alimentao.

    7.2.2 Os sistemas de alimentao eltrica para instrumentos so definidos como:

    7.2.2.l Sistemas normais - so sistemas alimentados em corrente alternada, proveniente deum alimentador principal, no confivel, podendo ter chaveamento automtico para umalimentador secundrio, como por exemplo um gerador de emergncia. O tempo decomutao entre esses alimentadores pode interferir na operao normal dos sistemas desuperviso e controle.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    19

    7.2.2.2 Sistemas ininterruptos - so sistemas cujo tempo de comutao inferior ao tempomximo admissvel para que nenhum componente do sistema de superviso e controledesarme ou interrompa o sinal de sada. So sistemas compostos de:

    a) em CC (carregador e baterias);b) em CA (retificador, baterias, inversor e chave esttica).

    7.2.3 Devem ser alimentados por um sistema ininterrupto todos os instrumentos e sistemas desuperviso e controle envolvidos em:

    a) garantir a parada segura do processo;b) manter a continuidade de operao/produo de equipamentos essenciais

    (caldeiras, compressores, poos, etc.) em unidades cuja parada, mesmo por umcurto perodo de tempo, no desejvel.

    7.2.4 Os sistemas ininterruptos devem ser dimensionados para manter a carga de sadaalimentada por um perodo mnimo de 30 minutos de modo a garantir parada segura. Devemser previstos alarmes no sistema de superviso e controle, para sinalizar anormalidades nosistema ininterrupto, tais como: falta de tenso na entrada, alimentao pelas baterias e falhasinternas do sistema.

    7.2.5 O tipo de sistema, assim como o nvel de tenso fornecido pelo mesmo devem serdefinidos pela PETROBRAS em documento adicional.

    7.2.6 Os nveis de tenso de alimentao para a instrumentao e demais sistemasalimentados, devem respeitar os limites de variao mximo e mnimo admissveis pelosmesmos. O nveis padronizados so:

    a) em CC: 24 V para os instrumentos de campo para monitorao e controle;b) em CC: 120V para os sistemas de segurana;c) em CA: 120V, 60 Hz para os sistemas de superviso e controle.

    8 CRITRIOS DE SELEO E ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS

    8.1 Geral

    8.1.1 A instrumentao pneumtica deve se restringir a atuadores e posicionadores devlvulas de controle, atuadores de vlvulas on-off, atuadores de dampers e conversoreseletropneumticos. O uso de instrumentao pneumtica para medio e controle deve selimitar aos casos onde for previamente solicitado pela PETROBRAS.

    8.1.2 Todas as partes expostas a atmosfera, devem ser resistentes s condies ambientais,inclusive aquelas produzidas pelo processo. Deve ser sempre verificado nos dados deprocesso se existe alguma condio especial.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    20

    8.1.3 Todos os componentes eletrnicos ou eltricos que esto sujeitos a ataques de fungos eumidade, devem ser tropicalizados, isto , tratados com revestimento de poliuretano ouequivalente para inibir este ataque.

    8.1.4 Os invlucros dos instrumentos e equipamentos locais devem possuir grau de proteomnimo IP 65, exceto quando especificado de outra forma pela PETROBRAS.

    8.1.5 Todos os instrumentos e equipamentos eltricos devem apresentar certificados de tipode proteo compatvel com a respectiva classificao de rea. No caso de invlucros quenecessitem ser certificados quanto ao tipo de proteo e tambm quanto ao grau de proteo,ambas as comprovaes devem estar explicitadas em um mesmo certificado.

    Nota: Estes certificados devem ser emitidos pelo INMETRO ou por rgo credenciadopor esse.

    8.1.6 A conexo eltrica dos instrumentos deve ser l/2 NPT.

    8.1.7 A tolerncia de alimentao eltrica para os instrumentos e sistemas de superviso econtrole deve exceder especificada para os respectivos sistemas de alimentao eltrica.

    8.1.8 As conexes pneumticas dos instrumentos devem ser de 1/4 NPT.

    8.1.9 As chaves devem atender aos seguintes requisitos:

    a) ter seus contatos hermeticamente selados;b) diferencial de atuao deve atender ao mnimo requerido pela aplicao;c) devem ter o ponto de atuao ajustvel;d) os dispositivos de ajuste devem ser internos; quando possurem acesso externo,

    devem ser providos de tampa protetora;e) a capacidade de corrente dos contatos das chaves deve ser, no mnimo, 2A ou,

    50 % maior que a exigida em operao normal;f) a tenso de operao das chaves, em CC ou CA, deve ser compatvel com a

    alimentao do circuito ao qual ela est ligada.

    8.2 Instrumentos de Temperatura

    8.2.1 Critrios de Seleo

    8.2.1.1 As indicaes locais devem ser feitas com termmetros bimetlicos.

    8.2.1.2 Para indicao remota, os sensores utilizados devem ser termopares e termo-resistncias.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    21

    8.2.1.3 Para dimensionamento do comprimento das hastes, devem ser observados os valoresindicados no ANEXO C.

    8.2.1.4 Os sistemas selados de expanso no devem ser utilizados.

    8.2.2 Termopares e Termo-Resistncias (RTDs)

    8.2.2.l A nomenclatura, materiais, requisitos, limites de utilizao e fios de extenso dostermopares devem estar de acordo com a ANSI MC 96.1. Todos os termopares devem ser dotipo K, exceto quando contra indicado tecnicamente.

    8.2.2.2 Os termopares e termo-resistncias devem ter isolamento mineral e bainha em aoinoxidvel AISI 316. Nos casos onde no seja aplicvel o uso de poos de proteo, omaterial da bainha deve ser especificado de acordo com as condies do meio. Exemplo:skin point.

    8.2.2.3 O dimetro externo da bainha deve ser 6 mm.

    8.2.2.4 Todas as ligaes entre os termo-elementos e os cabos para transmisso de sinaldevem ser realizadas no cabeote dos termo-elementos. Exemplo: fios de extenso, integraisaos termopares, e os cabos de extenso em termopares mltiplos.

    8.2.2.5 No aceitvel a ligao srie ou paralelo de termopares para a medio de diferenade temperatura ou temperatura mdia respectivamente.

    8.2.2.6 Os termopares devem ter junta de medio isolada (no aterrada). Caso hajanecessidade de otimizao no tempo de resposta, deve-se analisar a utilizao de junta demedio aterrada, ou dimetro da bainha inferior a 6 mm.

    8.2.2.7 As termo-resistncias devem ser do tipo 3 fios, de platina, padro 100 ohms a 0 C, edevem obedecer aos padres estabelecidos na IEC-751.

    8.2.2.8 Todos os acessrios incluindo poo, cabeote, blocos terminais e outros, devem serfornecidos em conjunto pelo fabricante do termo-elemento.

    8.2.2.9 Os cabeotes devem ter, no mnimo, grau de proteo IP-55, fabricados em alumnio,e obrigatoriamente, de classificao eltrica compatvel com a classificao eltrica de rea. Atampa dos cabeotes deve possuir corrente de reteno conectada ao corpo.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    22

    8.2.2.10 A conexo do termo-elemento ao poo deve ser roscada em 1/2 NPT.

    8.2.3 Termmetros Bimetlicos

    8.2.3.l Os termmetros bimetlicos devem ter as seguintes caractersticas gerais:

    a) mostrador de no mnimo l00 mm de dimetro;b) conexo ao poo de 1/2 NPT;c) haste de ao inoxidvel AISI 316 com dimetro externo de 6 mm;d) incerteza de medio: 1 % do span;e) caixa de plstico ou AISI 304, com grau de proteo IP-55;f) ajuste de zero no ponteiro.

    8.2.3.2 As escalas devem ser de fundo branco com caracteres pretos. Recomenda-se osseguintes valores padronizados para os ranges, em C: -50/0/50; 0/100; 0/150; 0/200; 0/300;0/400; 0/500; 0/600.

    8.2.3.3 Em aplicaes sujeitas a vibrao ou medio em baixas temperaturas, usartermmetros bimetlicos com enchimento lquido compatvel.

    8.2.3.4 Somente em casos particulares, aceitvel a utilizao de termmetros tipo everyangle.

    8.2.4 Poos para Elementos de Medio de Temperatura

    8.2.4.l Todos os elementos sensores de temperatura devem ser protegidos com poos. Taispoos devem ser fornecidos em conjunto, pelo fabricante dos elementos sensores.

    8.2.4.2 Os poos devem ser usinados a partir de uma barra de ao inoxidvel AISI 316 amenos que as condies de processo exijam outro material. O material do poo deve serestampado no seu corpo ou no flange. Para medies de temperatura em fornalhas, caldeirasou montagem de elementos mltiplos em reatores, podem ser aceitos poos construdos apartir de tubo com extremidade soldada.

    8.2.4.3 As conexes dos poos s linhas de processo devem ser 3/4 NPT, sempre que asrespectivas especificaes de material de tubulao permitirem.

    8.2.4.4 As conexes flangeadas devem ser 1 1/2, e devem ser utilizadas nos seguintes casos:

    a) linhas de classe de presso 600 psi ou maiores;b) tubulaes operando abaixo de -29 C e acima de 370 C;c) servios sujos ou coqueantes;d) tubos ou equipamentos de ao liga, ou com revestimentos especiais;

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    23

    e) servios com catalisadores fluidizados e leitos de slidos granulados como nosreatores;

    f) servios onde haja inspeo freqente;g) quando houver possibilidade de corroso galvnica formada pela contaminao

    dos intervalos da rosca com o fluido de processo;h) quando a especificao de material de tubulao exigir.

    8.2.4.5 Os poos de teste devem ser providos de bujo e corrente, ambos em ao inoxidvelAISI 304.

    8.2.5 Termostatos

    Os termostatos no devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pelaPETROBRAS.

    8.2.6 Transmissores

    8.2.6.1 Os transmissores de temperatura devem possuir as seguintes caractersticas:

    a) ser eletrnicos, inteligentes e programveis, com a transmisso do sinal nomesmo meio fsico que a alimentao eltrica;

    b) poder operar em 24 Vcc, com sinal de sada linear em 4 a 20 mA, com umaresistncia de carga mnima de 500 W;

    c) possuir entrada para elemento sensor RTD ou termopar;d) prover isolamento eltrico entre entrada e sada;e) ser capazes de identificar falhas no elemento sensor tais como curto circuito ou

    circuito aberto;f) ser capazes de fixar o valor do sinal de sada, programvel em 0 ou 100 % da

    faixa, em caso de falha do elemento sensor;g) ser padronizados em toda a planta de forma a facilitar a manuteno.

    8.2.6.2 O erro total provvel inserido pelo transmissor na respectiva medio de temperaturapode ser avaliado segundo critrio descrito no ANEXO A.

    8.2.6.3 No so aceitos instrumentos receptores de sinal de termopares com leituragalvanomtrica direta.

    8.2.6.4 Os sistemas dedicados de indicao digital de temperatura devem atender aosseguintes requisitos:

    a) indicaes de ponto selecionado, valor da temperatura e unidade de medida;b) alarme visual para a indicao de abertura do termopar, quando o ponto

    selecionado ou no caso de falha do sistema digital;c) reserva mnima instalada de 10 % de pontos.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    24

    8.3 Instrumentos de Presso

    8.3.l Critrios de Seleo

    8.3.1.1 Para qualquer medio de presso, cujo sinal deva ser levado a mais de 10 metros doponto de medio, deve ser utilizado um transmissor de presso.

    8.3.1.2 Os elementos sensores do tipo Bourdon so os recomendados para os instrumentosde medio local de presso.

    8.3.1.3 Os ranges de operao dos instrumentos devem ser escolhidos de maneira que apresso de operao normal do processo esteja situada no segundo tero desta faixa,observada tambm a presso mxima de operao.

    8.3.1.4 As escalas e resolues dos instrumentos locais de presso (manmetros) devem serselecionadas de acordo com a TABELA E-1 do ANEXO E.

    8.3.1.5 O material das partes em contato com o fluido de processo deve ser ao inoxidvelAISI 316, a menos que, o fluido de processo exija outro material.

    8.3.1.6 Em instalaes de servios com ar comprimido, recomendvel que o material doselementos sensores sejam bronze ou lato.

    8.3.2 Manmetros

    8.3.2.l Para medida de presso direta e local o instrumento utilizado deve ser o manmetro.

    8.3.2.2 A cor do mostrador do manmetro deve ser branca e os nmeros e caracteres na corpreta.

    8.3.2.3 Os manmetros devem atender os seguintes requisitos:

    a) mostrador de no mnimo 100 mm de dimetro;b) conexo de 1/2 NPT;c) caixa em plstico ou AISI 304 com grau de proteo IP 55;d) ponteiro balanceado e com ajuste micromtrico;e) enchimento com glicerina;f) disco de ruptura na parte traseira;g) material do soquete deve ser o mesmo do elemento sensor: ao inoxidvel

    AISI 316.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    25

    8.3.2.4 O visor do manmetro deve ser de vidro de segurana com, pelo menos, 75 % detransparncia. A tampa do manmetro deve ser do tipo baioneta.

    8.3.2.5 Deve ser verificada a necessidade do uso de manmetros com frente slida, emaplicaes em que haja perigo a integridade fsica dos operadores.

    8.3.2.6 A incerteza de medio deve ser de 1 % do valor final do range. Para manmetrodiferencial a incerteza mxima admissvel de 2 % do valor final do range.

    8.3.2.7 Os manmetros com contatos eltricos, digitais ou com ponteiros para indicao dapresso mxima no devem ser utilizados.

    8.3.2.8 A escala utilizada nos manmetros diferenciais deve indicar diretamente o valor dodiferencial de presso medido.

    8.3.3 Transmissores

    8.3.3.l Os transmissores de presso devem possuir as seguintes caractersticas:

    a) ser eletrnicos, inteligentes e programveis, com a transmisso do sinal nomesmo meio fsico que a alimentao eltrica;

    b) poder operar em 24 Vcc, com sinal de sada linear em 4 a 20 mA, com umaresistncia de carga mnima de 500 W;

    c) ser padronizados em toda a planta de forma a facilitar a manuteno.

    8.3.3.2 O valor do erro total provvel inserido no sinal de medio pelo transmissor deve seravaliado segundo o ANEXO A.

    8.3.3.3 Todos os transmissores de presso diferencial devem suportar a presso mxima deprojeto dos equipamentos e tubulaes associados.

    8.3.4 Pressostatos

    8.3.4.1 Os pressostatos no devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pelaPETROBRAS.

    8.3.5 Acessrios para Instrumentos de Presso

    8.3.5.l O manmetro com amortecedor de pulsao deve ser instalado em servio onde hajapulsao do fluido de processo, como em descarga de bombas alternativas e em, suco edescarga de compressores alternativos.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    26

    8.3.5.2 Nos casos em que a presso mxima do processo possa ultrapassar o limite desobrepresso do instrumento, estes devem ser fornecidos com limitadores de sobrepressoajustados para 100 % do valor de fundo de escala.

    8.3.5.3 Em linhas e equipamentos com lquido, e em temperaturas elevadas, que possamdanificar o instrumento, deve ser previsto e instalado comprimento adicional nas linhas deimpulso, para a dissipao trmica necessria. Para aplicaes onde o fluido de processo sejavapor, utilizar tubo sifo ou serpentina de resfriamento.

    8.3.5.4 Para linhas onde o fluido de processo seja corrosivo, viscoso, solidificvel ou tenhacombinao destas propriedades, os instrumentos de presso devem:

    a) manmetros: utilizar diafragma de selagem;b) transmissores: ser instalados com pote de selagem ou selo diafragma, conforme a

    necessidade.

    8.3.5.5 Na seleo do diafragma de selagem deve ser observada a compatibilidade do fluidode processo, do fluido de enchimento, dos materiais do diafragma e o limite do prpriodiafragma. O diafragma deve ser fornecido acoplado ao instrumento e com conexo aoprocesso flangeada.

    8.3.5.6 Os instrumentos de presso diferencial devem ter manifold do tipo bloco deequalizao integral, com vent e dreno, em ao inoxidvel AISI 316 e conexo ao instrumentode 1/2.

    8.4 Instrumentos de Vazo

    8.4.1 Geral

    8.4.1.l Na medio de vazo devem ser utilizadas placas de orifcio com transmissores depresso diferencial.

    8.4.1.2 Os demais tipos de instrumentos, tais como medidores de rea varivel, deslocamentopositivo, medidores tipo turbina, eletromagnticos, vortex, ultra-snicos e coriolis, podem serusados onde sua utilizao seja estritamente necessria pelas condies do processo.

    8.4.1.3 Para tubulaes com dimetro interno menor que 50 mm, deve-se utilizarinstrumentos, para indicao local e transmisso, do tipo:

    a) placa de orifcio, com trecho reto expandido para 2, se o valor obtido para o bestiver dentro dos limites estabelecidos na norma ISO 5167;

    b) medidores tipo vortex;c) orifcios integrais ou sees de medio pr-montadas.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    27

    8.4.1.4 Para indicao local de vazo deve-se utilizar placa de orifcio e transmissor comindicao local.

    8.4.1.5 Para tubulaes com dimetro interno menor que 50 mm, que operem com fluidosno txicos e no inflamveis, deve-se utilizar para indicao local rotmetros.

    8.4.2 Medidores do Tipo Presso Diferencial

    8.4.2.1 Placas de orifcio:

    a) usar placas do tipo concntrico, com bordo reto, instaladas entre flanges deorifcio;

    b) quando o n de Reynolds da aplicao for inferior aos limites previstos para asplacas de bordo reto na norma ISO 5167, devem ser utilizadas placas de bordoquadrante, ou entrada cnica, respeitados os limites estabelecidos naNBR 13225;

    c) para as placas do tipo bordo quadrante devem ser utilizados sempre os raiospadres relacionados no ANEXO D; neste caso, devem ser feitos ajustes nosvalores da presso diferencial, ou da vazo mxima, calculados inicialmente;

    d)os orifcios integrais podem ser usados para vazes muito baixas, em tubulaesde dimetro interno menor que 50 mm, e que no contenham slidos emsuspenso;

    e) o material das placas deve ser ao inoxidvel AISI 316, a menos que ascondies de servio exijam outro material;

    f) as placas de orifcio devem ter as dimenses e tolerncias de fabricaoconforme norma: - ISO 5167, para placas bordo reto; - ABNT NBR 13225 para placas bordo quadrante e entrada cnica;

    g)a espessura recomendada para as placas de orifcio tipo bordo reto deve seguir aTABELA 2:

    TABELA 2 - DIMETRO NOMINAL DA LINHA VERSUS ESPESSURA DA PLACA

    Dimetro Nominal da Linha Espessura da Placa

    2 1/8

    3 1/8

    4 3/16

    6 1/4

    8 5/16

    10 3/8

    12 a 18 1/2

    > 18 3/4

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    28

    h) os flanges de orifcio devem ter no mnimo classe de 300 psi devendo atender asrecomendaes da ANSI/ASME B l6.36;

    i) a locao das tomadas, para placas de bordo reto e quadrante, deve se dar nosflanges de orifcio;

    j) no devem ser utilizadas tomadas locadas na tubulao;k) quando a placa for tipo entrada cnica, a locao das tomadas corner taps

    deve-se dar segundo ABNT NBR-13225;l) para aplicaes onde seja necessria uma rangeabilidade de vazo de at 9 para

    1, pode ser utilizada uma nica placa de orifcio, e dois transmissores de pressodiferencial;

    8.4.2.2 Demais elementos primrios:

    a) os tubos Venturi podem ser usados nos casos em que a presso esttica sejamuito baixa e onde a perda de carga admissvel deva ser pequena porconvenincias do processo, ou ainda onde se tenha fludos com slidos emsuspenso em quantidade tal que a utilizao de placas se torne inadequada;

    b) o Venturi tambm pode ser utilizado em linhas de grande dimetro (vazo alta)onde a perda de carga permanente introduzida no caso de utilizao de placas deorifcio resulte em gastos de energia, tais que justifiquem a utilizao doVenturi;

    c) a construo dos Venturis deve seguir as recomendaes da norma ISO 5167;d)os bocais de vazo s devem ser usados em aplicaes onde os demais

    elementos primrios no puderem ser usados, tais como:- medies de vazo de fludos em alta velocidade de escoamento, onde se

    deseja maior capacidade de medio com diferenciais de presso no muitoaltos;

    - escoamentos onde possa haver eroso de elemento primrio pelo fludopassante;

    Nota: A construo dos bocais deve seguir a norma ISO 5167.

    e) os Pitot e Pitot multifuro podem ser usados para a medio de vazo em sistemasonde a perda de carga, que introduzida pela utilizao de outros elementosprimrios, no admissvel e so aplicveis tambm em dutos e linhas de grandedimetro, onde outros tipos de medidores no so recomendveis.

    8.4.2.3 Clculo de placas de orifcio:

    a) no clculo das placas de orifcio de bordo reto, deve ser utilizada a metodologiadescrita na ISO 5167, bem como respeitados os limites de aplicabilidade;

    b) no caso de placas de bordo quadrante e entrada cnica utilizar a normaABNT NBR 13225;

    c) responsabilidade do projeto de detalhamento a execuo deste clculo;d) todos os fatores de clculo das placas de orifcio devem ser tomados nas

    condies de vazo normal de operao;e) para determinar a vazo mxima de clculo deve-se:

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    29

    - atribuir vazo mxima de clculo - VMC, o maior valor entre: vazo mnimade operao/ 0,3 e vazo mxima de operao/ 0,95;

    - verificar se o valor da vazo normal de operao se situa no seguinte intervalo:(VMC x 0,6) e (VMC x 0,8);

    - caso a vazo mxima de clculo obtida no se situe no intervalo descrito noitem anterior, deve-se consultar a engenharia de processo;

    - caso a vazo mxima de clculo obtida se situe no intervalo descrito, deve-seadotar o valor, mltiplo de 10, imediatamente superior, de modo a se facilitar ofator de escala;

    f) diferencial de presso para o clculo da placa, bem como a faixa do transmissordeve ser, sempre que possvel, igual a 2500 mmH20;

    g) quando no for possvel a escolha deste valor, deve ser adotado um dosseguintes: 125, 250, 500, 1250, 5000, 10000 e 20000 mmH2O;

    h) em caso de medio de fludo compressvel para faturamento, devem serutilizadas as equaes, especificaes e requisitos de instalao emconformidade com o Manual of Petroleum Measurement Standards, do API -MPMS, captulo 14, seo 3;

    i) em linhas com dimetro interno menor que 50 mm, expandidas para 2, omtodo de clculo do elemento deve ser o mesmo descrito anteriormente;

    j) trecho expandido deve cobrir o comprimento mnimo de tubulao retanecessria a montante e a jusante da placa;

    k) para gases e vapores a presso diferencial mxima, na placa de orifcio, expressaem kgf/cm2, no deve exceder 4 %, a presso esttica, expressa em kgf/cm2

    absoluta;l) quando a placa estiver sujeita a DP 2 kgf/cm2 deve ser verificada a espessura

    mnima da mesma de acordo com o ANEXO G.

    8.4.2.4 Transmissores

    a) Os transmissores de vazo devem atender aos seguintes requisitos:- ser eletrnicos, inteligentes e programveis, com a transmisso do sinal nomesmo meio fsico que a alimentao eltrica;

    - poder operar em 24 Vcc, com sinal de sada linear em 4 a 20 mA, com umaresistncia de carga mnima de 500 W;

    - ser padronizados em toda a planta de forma a facilitar a manuteno;- extrair a raiz quadrada do sinal de sada, para aplicao em malhas deindicao e controle;

    b) todas as partes em contato com o fluido de processo devem ser no mnimo deao inoxidvel AISI 316;

    c) todos os transmissores de vazo devem suportar as respectivas presses estticasmximas de projeto.

    8.4.3 Orifcios de Restrio

    8.4.3.l So recomendados quando se deseja obter uma queda de presso permanente numtrecho de tubulao.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    30

    8.4.3.2 O mtodo de clculo deve ser:

    a) para Gases:- se (DP)/(P1) 0,5 , ento seguir metodologia conforme placas de orifcio comtomadas pipe-taps, (API - MPMS Chapter 14, section 3, part 3);

    - se (DP)/(P1) > 0,5, ento seguir metodologia conforme mtodo para fluxocrtico descrito no livro Principles and Practice of Flow Meter Engineering deL.K.Spink 9a edio.

    Nota: Os valores de DP e P1 devem estar na mesma unidade, onde P1 expresso empresso absoluta.

    b) para lquidos conforme placas de orifcio com tomadas pipe-taps. A vazo declculo a prpria vazo normal cujo DP est sendo dimensionado.

    8.4.3.3 O material de construo deve ser no mnimo a ao inoxidvel AISI 316, a menos queo processo exija outro material.

    8.4.3.4 A espessura dos orifcios de restrio deve ser definida segundo critrios apresentadosno ANEXO G.

    8.4.4 Medidores de rea Varivel

    8.4.4.1 Rotmetros

    a) os rotmetros de corpo no metlico devem ser utilizados apenas , em indicaeslocais de fludos no txicos, inflamveis ou corrosivos, sendo sua aplicaomais comum em linhas menores que 2;

    b) devem ser especificados de modo que a vazo normal seja de 50 a 60 % domximo valor de operao;

    c) erro mximo de medida no deve exceder a 2 % da vazo mxima dentro dafaixa de 10 a 100 % da medio;

    d) os rotmetros devem ser de construo metlica com entrada vertical e sadalateral, sendo o flutuador do tipo removvel pelo topo do corpo do medidor;

    e) as conexes com a tubulao devem ser compatveis com a classe de presso dalinha, sendo normalmente flangeadas para as linhas de processo;

    f) no caso de utilizao de rotmetros em fluidos txicos ou inflamveis, altaspresses ou temperaturas, devem ser usados rotmetros com tubos metlicos eacoplamento magntico.

    8.4.5 Medidores do Tipo Deslocamento Positivo

    8.4.5.l Devem ser utilizados em servios de totalizao de vazo de lquidos, isentos departculas, onde seja requerida pequena incerteza de medio.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    31

    8.4.5.2 No so recomendados para servios com lquidos de viscosidade muito baixa,capazes de fluir pelas folgas do instrumento.

    8.4.5.3 Deve ser previsto a instalao de filtro a montante do medidor.

    8.4.5.4 Para aplicaes em faturamento devem ser observadas tambm as recomendaespara projeto e instalao presentes no API MPMS para esse tipo de medidor.

    8.4.6 Medidores Tipo Turbina

    8.4.6.l Os medidores do tipo turbina devem ter sua aplicao limitada a sistemas detransferncia para faturamento, onde se deseja menor incerteza que a alcanada pelosmedidores do tipo deslocamento positivo, ou medidores de presso diferencial.

    8.4.6.2 Os medidores tipo turbina no so recomendados para fludos com slidos emsuspenso, corrosivos ou erosivos que reduzam a vida til da turbina.

    8.4.6.3 A escolha do medidor tipo turbina acarreta cuidados especiais quanto a calibrao,desta forma deve ser previsto um sistema de calibrao para garantir a incerteza de medio.

    8.4.6.4 Devem ser observadas tambm as recomendaes para projeto e instalao presentesno API MPMS para esse tipo de medidor.

    8.4.7 Chaves de Vazo

    As chaves de vazo (fluxostatos) devem ser utilizadas apenas em aplicaes cuja funo adeteco de presena, ou no, de fluxo. Quando for necessrio detectar valores pr-determinados, diferentes de zero, deve ser utilizado uma malha composta de instrumentomedidor de vazo.

    8.4.8 Medidores Tipo Eletromagnticos

    8.4.8.l Medidores eletromagnticos tm suas aplicaes limitadas a lquidos comcondutividade eltrica adequada a esse tipo de medidor.

    8.4.8.2 Medidores eletromagnticos so recomendados onde se deseja medir vazo de lamas,fludos com slidos em suspenso, ou outros fludos de difcil medio com outrosinstrumentos, como fludos corrosivos e abrasivos. So recomendados ainda onde se deseja aperda de carga na tubulao reduzida a um mnimo e onde se tenha fludos com viscosidade,presso, temperatura ou peso especfico variando.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    32

    8.4.9 Os Medidores Tipo Vortex

    Na aplicao desses medidores devem ser observados os seguintes aspectos:

    a) fluidos com slidos em suspenso e viscosos devem ser evitados;b) a operao correta do medidor na vazo mnima de operao;c) a parte eletrnica deve ser de montagem remota em relao a parte sensora.

    8.4.10 Os Medidores Ultra-Snicos

    Os medidores ultra-snicos devem:

    a) ser do tipo tempo de trnsito, podendo ser do tipo montagem externa(clamp-on) ou do tipo insero (com carretel);

    b) ser utilizados em tubulaes de grande dimetro onde se requeira rangeabilidademaior que 10:1, e nenhuma perda de carga associada;

    c) observar os conceitos e recomendaes presentes na norma ANSI/ASMEMFC-5M.

    8.4.11 Os Medidores Tipo Coriolis

    So medidores de vazo mssica, indicados onde se necessite de incerteza de medioprxima a 1 %. Deve ser considerada a perda de carga associada.

    8.5 Instrumentos de Nvel

    8.5.1 Geral

    8.5.1.1 Os visores de nvel devem ser utilizados para indicao local.

    8.5.1.2 Para transmisso e controle, os instrumentos devem ser eletrnicos do tipo pressodiferencial. Os demais tipos de instrumentos, tais como empuxo, RF-admitncia, ultra-snico,condutividade, borbulhamento, servo-operado e outros podem ser utilizados onde suaaplicao seja estritamente necessria pelas condies de processo.

    8.5.1.3 Os visores e transmissores de nvel, dos equipamentos de processo, devem serespecificados de modo a medir nveis em todas as situaes necessrias a correta operaodos respectivos equipamentos.

    8.5.2 Visores de Nvel

    8.5.2.1 Os visores de nvel devem ser do tipo reflexivo, quando utilizados em aplicaes comfluidos transparentes, limpos e no viscosos.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    33

    8.5.2.2 Os visores de nvel tipo transparente devem ser utilizados nas seguintes aplicaes:

    a) produtos escuros;b) interface de lquidos de colorao distinta;c) destilados de densidade inferior 25 API e resduos destilados, produtos que

    ataquem o vidro com vapor dgua, soda custica, e que requerem a aplicao deproteo de Mica ou Kel-F;

    d) quando se faz necessrio o uso de sistema de lavagem para o visor (flushing).

    8.5.2.3 Os visores de nvel com cmara expandida devem ser utilizados em servios em quehaja:

    a) lquidos viscosos;b) slidos em suspenso;c) gases dissolvidos;d) casos onde se tenha rpidas variaes de nvel.

    8.5.2.4 Os visores de nvel tipo tubular, com varetas de proteo em comprimento nosuperior a 760 mm, podem ser usados em vasos no pressurizados que operem emtemperaturas inferiores 90 C, contendo produtos no inflamveis, no txicos e nocorrosivos.

    8.5.2.5 Os visores de nvel devem abranger os ranges dos demais instrumentos de medio denvel para indicao remota, controle e alarme.

    8.5.2.6 Os visores de nvel reflexivo e transparente, de vidro plano, somente devem utilizarsees com vidro de dimenso nominal 7 e 9, ficando o nmero mximo de sees limitadoem 5.

    8.5.2.7 Em casos onde haja necessidade de indicao de nvel com alturas superiores que ado item 8.5.2.6, devem ser usados tantos visores quanto necessrios. Neste caso, os visoresdevem ser superpostos no mnimo em 50 mm na parte visvel, de modo a no perderem acontinuidade de indicao.

    8.5.2.8 Os visores devem ser fornecidos com duas vlvulas do tipo angular para permitir alimpeza do visor com o equipamento em operao.

    8.5.2.9 Os visores devem ser fornecidos com esferas de segurana e vlvulas de dreno ealvio, com conexo compatvel com a especificao de material de tubulao.

    8.5.2.10 O material do corpo do visor deve estar de acordo com os materiais utilizados para ofludo e classe de presso do equipamento.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    34

    8.5.2.11 Devem ser evitados os iluminadores em visores do tipo transparente, exceto emindicao de interface entre dois lquidos ou onde estritamente necessrio, devendo oinvlucro ter tipo de proteo compatvel com a classificao de rea.

    8.5.2.12 Em servios com fluidos de elevada toxidade, ou que tenham suas propriedadesalteradas com a presena da luz (perxidos), os visores de vidro no so indicados, devendoser utilizados indicadores de nvel magntico.

    8.5.2.13 Visores de nvel, e instrumentos do tipo empuxo, devem ter aquecimento adequado(camisa) com vapor de baixa ou mdia presso, quando operarem com produtos viscosos,sujeitos a solidificao a temperatura ambiente.

    8.5.2.14 Para aplicaes em baixas temperaturas, os visores de nvel devem ser providos deextenso anti-congelante.

    8.5.3 Telemedio

    8.5.3.l Em tanques de armazenamento devem ser utilizados medidores de nvel de tecnologiaRADAR. Medidores tipo servo-operado devem se restringir aplicaes onde sejaindispensvel a medio associada de densidade do fluido e interface (lastro de gua). Deveser utilizado tubo acalmador nos seguintes casos:

    a) tanques que operem com teto flutuante ou selo flutuante;b) tanques que operem com agitadores ou misturadores;c) fluidos sujeitos a borbulhamento;d) tanques pressurizados, como por exemplo: esferas de GLP.

    8.5.3.2 Os materiais internos aos tanques, como antenas, guias de onda, tubos acalmadores,cabos e flutuador devem ser no mnimo de ao inoxidvel AISI 316.

    8.5.4 Transmissores

    8.5.4.l Para transmisso de sinais de nvel, os instrumentos devem ser do tipo empuxo oupresso diferencial. Instrumentos tipo ultra-snico, rdiofreqncia e radioativos tambmpodem ser utilizados, porm devem se restringir as aplicaes especficas que justifiquem suautilizao.

    8.5.4.2 Os transmissores de nvel devem ter as seguintes caractersticas:

    a) ser eletrnicos, inteligentes e programveis, com a transmisso do sinal nomesmo meio fsico que a alimentao eltrica;

    b) poder operar em 24 Vcc, com sinal de sada linear em 4 a 20 mA, com umaresistncia de carga mnima de 500 W;

    c) ser padronizados em toda a planta de forma a facilitar a manuteno;

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    35

    d) possuir ajustes de elevao e supresso, sendo que o clculo desses valores deveser efetuado pelo projeto de detalhamento.

    8.5.4.3 Todas as partes em contato com o fluido de processo, tais como flanges,deslocadores, diafragmas, bujes, etc., devem ser no mnimo de ao inoxidvel AISI 316,exceto quando as condies de processo exigirem outro material.

    8.5.4.4 Todos os transmissores de nvel devem ser adequados para suportar a presso deprojeto do equipamento associado.

    8.5.4.5 A utilizao de instrumentos de presso diferencial, com selos diafragmas remotos,deve se restringir a aplicaes onde seja difcil garantir a integridade da selagemconvencional, tais como medies de interface e densidade. Em tais casos devem serobservados os seguintes aspectos:

    a) diafragmas de dimetro 3;b) capilares de mesmo comprimento, cujas extenses sejam menores que 5 metros;c) proteo mecnica externa para os capilares;d) fluido de enchimento compatvel com a menor presso e a maior temperatura do

    processo;e) em aplicaes com vcuo o transmissor deve ser posicionado abaixo da tomada

    inferior.

    8.5.4.6 O uso de instrumentos de nvel tipo empuxo deve ser restrito a ranges at 1220 mm.Tais instrumentos devem possuir cmara externa, elemento tipo tubo de toro, vlvulas debloqueio e conexes para dreno e alvio.

    8.5.4.7 Instrumentos do tipo empuxo, para aplicaes em faixas maiores que 1220 mm,devem ser evitados. So aceitveis somente em equipamentos que possam ser facilmenteisolados do resto da planta, sem a necessidade de interrupo da operao dos mesmos.Nesses casos devem ser instalados internamente ao equipamento ou poo, protegidos por tuboguia.

    8.5.4.8 Para servios com temperaturas superiores a 200 C ou inferiores a 0 C, osinstrumentos do tipo de empuxo devem ser providos de extenso.

    8.5.5 Chaves de Nvel

    8.5.5.l Devem ser usados instrumentos com bia em cmara externa. O corpo da cmaraexterna deve ser do tipo flangeado, para permitir a remoo da bia. O uso de chaves combia interna condicionado a aprovao prvia da PETROBRAS.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    36

    8.5.5.2 O material do corpo deve ser no mnimo ao carbono, e as conexes devem serflangeadas de:

    a) 1 1/2 para bia externa;b) 4 para bia interna.

    8.5.5.3 O material da bia e haste deve ser no mnimo ao inoxidvel AISI 316.

    8.5.5.4 As chaves de nvel devem ser do tipo diferencial fixo, de 10 mm, exceto nos casos dechaves de nvel com 2 ou mais estgios.

    8.5.5.5 Em utilizao com produtos de alta presso e baixa densidade, como GLP ou vapordgua, deve ser utilizado chave de nvel tipo empuxo ou tipo eletrodo de condutividade.

    8.6 Vlvulas de Controle

    8.6.1 Seleo

    8.6.1.1 Para servios usuais, os seguintes tipos, listados em ordem de preferncia daPETROBRAS, devem ser utilizados respeitados os respectivos limites de aplicabilidade:

    a) vlvulas globo gaiola;b) vlvulas globo convencionais de assento simples ou duplo;c) vlvulas rotativas.

    Nota: Outros tipos de vlvulas podem ser utilizadas em casos onde os tipos citados nopossam ser aplicados.

    8.6.1.2 O uso de conversores de freqncia (variable speed drivers), para o controle derotao de motores eltricos deve ser considerado como alternativa ao uso de vlvulas decontrole, nos processos onde as mesmas estejam sendo utilizadas na regulao de vazo desada, de equipamentos acionados por motor eltrico, sem derivaes de fluxo entre oequipamento e a vlvula. Exemplos: descarga de bombas e dampers de ventiladores.

    8.6.1.3 Para o uso de conversores de freqncia deve-se observar os requisitos da normaPETROBRAS N-2547.

    8.6.1.4 Vlvulas tipo gaiola balanceada devem ser utilizadas em aplicaes de elevados DP,exceto quando se tratar de fluidos sujos, com slidos em suspenso ou muito viscosos.

    8.6.1.5 Vlvulas de controle globo devem ser do tipo corpos reversveis.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    37

    8.6.1.6 Para seleo entre as vlvulas globo convencionais sede simples ou sede dupla,devem ser observados os seguintes critrios:

    a) sede simples: classe de vedao superior a III; menor vazo mnima controlvel;ou corpo menor que 1 1/2;

    b) sede dupla: classe de vedao igual ou inferior a III e elevados valores de DP.

    8.6.1.7 Obturadores de assento duplo devem ser providos de guias na parte superior einferior.

    8.6.1.8 As vlvulas borboletas podem ser aplicadas onde se requeira coeficiente de vazo CVelevado, substituindo as vlvulas globo em tamanhos maiores que 6, ou em servios onde setenha pequeno diferencial de presso disponvel para perda na vlvula.

    8.6.1.9 Para aplicaes de vlvulas borboleta, onde no se admitam vazamentos, as sedescom materiais especiais antivazamento podem ser utilizados, respeitando-se as limitaes depresso e temperatura dos mesmos.

    8.6.1.10 As vlvulas angulares devem ser usadas em servios com presso diferencial muitoalta, ou onde haja risco de depsitos de slidos dentro da vlvula, tais como coque. Deve serobservado que o interno balanceado no aceito em servios com slidos em suspenso.

    8.6.1.11 Vlvulas diafragma devem ser utilizadas para baixa presso, at 200 psi. Soespecialmente recomendadas em sistemas contendo slidos em suspenso, lquidos viscosos,corrosivos ou produtos contaminantes.

    8.6.1.12 Admite-se vlvulas auto-operadas e piloto operadas para controle de presso, nvel etemperatura desde que as variaes mximas de processo a elas relacionadas sejam pequenas.

    8.6.1.13 As vlvulas esferas podem ser usadas em grandes vazes de lquidos com slidos emsuspenso, onde o DP for elevado, para operaes de corte ou de controle on-off.

    8.6.1.14 As vlvulas globo de trs vias do tipo divergente/convergente podem ser usadas emservios em que se requeira um desvio/mistura de fluxo, desde que observados os limites decontrolabilidade e o dimetro mximo de 6. Como alternativa, pode-se utilizar duas vlvulasem configurao split-range.

    8.6.1.15 O uso de vlvulas solenide instaladas diretamente em tubulaes de processo sujeito a aprovao prvia da PETROBRAS.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    38

    8.6.2 Caracterstica de Vazo Inerente

    8.6.2.1 A caracterstica de vazo deve ser escolhida de acordo com o seguinte critrio:Seja X= (DP)/(DPs),onde: DP o diferencial de presso na vlvula na condio de vazonormal de operao. DPs o diferencial de presso dinmico total do sistema em que avlvula est inserida, incluindo o prprio DP da mesma, na vazo normal de operao. Logo,valores estticos de presso no devem ser considerados. Ento:

    a) para X 0,6 utilizar caracterstica linear;b) para 0,4 < X < 0,6 utilizar caracterstica parablica modificada;c) para 0,3 X 0,4 utilizar caracterstica igual percentagem;d) cuidados devem ser tomados nos casos em que X < 0,3 pois a capacidade de

    controle da vlvula fica comprometida nessa faixa.

    8.6.2.2 Os seguintes aspectos tambm devem ser considerados:

    a) excepcionalmente, quando a perda de carga no conhecida, deve ser usadacaracterstica de igual percentagem;

    b) em controle tipo cascata, a seleo de caracterstica da vlvula de controle develevar em conta somente a malha secundria;

    c) vlvulas em reciclo de compressor devem ter caracterstica linear.

    8.6.2.3 Para caractersticas de vazo parablica modificada, os obturadores tipo V-port so ospreferidos por razes de rangeabilidade.

    8.6.2.4 A caracterstica de vazo escolhida pode ser obtida tanto pelo obturador da vlvula,como tambm, pelo uso de posicionador com came apropriado.

    8.6.3 Caractersticas Construtivas

    8.6.3.1 Geral

    a) vlvulas globo convencionais devem ser, sempre que possvel, do tipo com guiassuperior e inferior;

    b) devem ser utilizados obturadores de contorno;c) obturador tipo V deve ter seu uso restrito, no sendo permitida sua aplicao

    em fluidos contendo partculas slidas em suspenso e elevados DP;d) as vlvulas globo gaiola e convencionais, com dimetro maior ou igual a 1 1/2,

    devem ser do tipo fluxo tendendo a abrir;e) a classe de vedao das vlvulas de controle deve seguir a norma

    ANSI/FCI 70-2, nos casos que se requeira explicitamente vedao total, a classede vedao das vlvulas de controle deve seguir os requisitos da norma API-STD-598 high pressure closure test;

    f) as vlvulas com classe de vedao IV, V ou VI e que operem em temperatura at200 C, devem possuir em seus obturadores um anel selador de Teflon;

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    39

    g) as vlvulas de classe de vedao VI devem ser do tipo fluxo tendendo a fechar,exceto se as vlvulas:- forem falha abre e operarem com elevado DP;- projetadas para operarem com Cv menor que 30% do Cv total;- forem excntricas rotativas;

    h) as vlvulas de controle utilizadas tambm como vlvulas de corte (shut-off)devem atender tambm aos requisitos da norma PETROBRAS N-2595;

    i) As vlvulas de controle devem ser fornecidas com plaquetas de identificao emao inoxidvel AISI 316, fixidas permanentemente no corpo das mesmas, comgravao dos respectivos Tag`s, Cv, modelo, material do corpo, fabricante,dimetro, tipo, caracterstica e classe de presso.

    8.6.3.2 Conexes

    a) as conexes devem ser flangeadas e estar de acordo com a especificao dematerial de tubulao;

    b) o menor corpo de vlvula de controle permitido 3/4;c) em nenhum caso deve ser usado vlvula de controle com dimetro do corpo

    inferior metade do dimetro nominal da tubulao;d) no devem ser usadas vlvulas com dimetros de 1 1/4, 2 1/2, 3 1/2,

    4 1/2, 5 e 7.

    8.6.3.3 Castelo

    a) os castelos sem extenso devem ser usados na faixa de 0 C e 200 C;b) fora destes limites devem ser utilizados castelos com extenso plana ou aletada;c) todas as vlvulas devem possuir indicador de posio de abertura por meio de

    dispositivos ligados haste ou ao eixo.

    8.6.3.4 Materiais

    a) o material para a fabricao do corpo das vlvulas de controle deve ser o aocarbono, exceto quando a especificao de material de tubulao requerer outromaterial;

    b) os obturadores e sedes (internos) devem ser fabricados, no mnimo, em aoinoxidvel AISI 316;

    c) as guias dos obturadores devem ser fabricadas em material de maior dureza queos dos obturadores, como por exemplo ao inoxidvel 420;

    d) as hastes devem ser fabricadas, no mnimo, em ao inoxidvel AISI 316,revestidas com cromo duro e polidas;

    e) outros materiais devem ser usados quando requeridos pelas condies deprocesso;

    f) internos endurecidos deve ser utilizados nos seguintes casos:- temperatura do fluido superior a 300 C;- DP superior a 7 kgf/cm2;- fluidos contendo partculas slidas;- vaporizao;

    g) o material do engaxetamento deve ser o teflon, exceto quando tecnicamentecontra indicado;

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    40

    h) o uso de lubrificador no permitido.

    8.6.4 Dimensionamento

    8.6.4.l Para o dimensionamento das vlvulas de controle deve ser utilizada a normaANSI/ISA S75.01, sendo tambm de verificao obrigatria os seguintes itens:

    a) rangeabilidade (CVMX/CVMIN);b) tipo de escoamento (subcrtico, vaporizao, cavitao e bifsico);c) influncia de viscosidade;d) nvel de rudo segundo as normas ISA S75.17 e IEC-534-8-4;e) limite de velocidade na entrada da vlvula;f) dimetro mnimo em escoamentos compressveis, para evitar velocidades

    snicas.

    8.6.4.2 Quanto a rangeabilidade, devem ser observados os seguintes critrios:

    a) a vazo mxima a ser controlada deve ser limitada a 90 % do curso disponvelda vlvula de controle;

    b) a vazo mnima a ser controlada deve ser limitada a 10 % do curso disponvel davlvula de controle;

    c) levando-se em considerao a vazo mnima, normal e mxima atravs davlvula, o coeficiente de vazo escolhido para a vlvula (Cv da vlvula) ser:- (CVMIN /CV) > 0,10;- 0,30 < (CVNORMAL /CV) < 0,70;- (CVMAX/CV) < 0,90;

    d)caso no seja possvel enquadrar esses limites, deve-se utilizar duas, ou maisvlvulas de controle, em configurao split range.

    8.6.4.3 A cavitao incipiente ou total indesejvel, sendo portanto necessrio eliminar, noprojeto tal condio, atravs de uma das seguintes alternativas:

    a) selecionar vlvula de controle tal que seu fator de recuperao de pressoelimine a condio de cavitao;

    b) instalar uma ou mais vlvulas de controle a jusante da vlvula de controleinicialmente considerada, de modo a reduzir o valor de DP na mesma; nesse caso necessrio garantir que nenhuma dessas vlvulas esteja ainda em cavitao;

    c) utilizar vlvula de controle com internos anti-cavitantes.

    8.6.4.4 No aceitvel a utilizao de orifcios de restrio para se reduzir ou eliminarcondio de cavitao.

    8.6.4.5 Quanto ao rudo gerado pelas vlvulas de controle, devem ser observados os seguintesitens:

    a) nvel de rudo mximo admissvel de 82 dbA a 1 metro da vlvula;

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    41

    b) somente para vlvulas utilizadas em tubulaes em que as condies de processoexigem revestimento completo, com material isolante trmico, que o limitemximo admissvel assume o valor de 90 dbA;

    c) vlvula de controle operando com nvel de rudo acima do limite mximoestabelecido so indesejveis, sendo portanto necessrio eliminar tal condio,no projeto, atravs de uma das seguintes alternativas:- instalar uma ou mais vlvulas de controle a jusante da vlvula de controleinicialmente considerada, de modo a reduzir o valor de DP na mesma, nessecaso necessrio garantir que nenhuma dessas vlvulas esteja ainda excedendoo limite mximo admissvel de rudo;

    - utilizar vlvula de controle com internos de baixo rudo;d)para aplicaes com gases podem tambm ser utilizados dispositivos externos

    antirudo;e) os dispositivos externos antirudo possuem uma limitao de capacidade de

    reduo de rudo de 20 a 25 dB.

    8.6.4.6 No aceitvel a utilizao de orifcios de restrio para se reduzir ou eliminarcondio de rudo excessivo.

    8.6.4.7 O limite de velocidade na entrada da vlvula de controle deve estar de acordo com aseguinte TABELA 3:

    TABELA 3 - RELAO ENTRE SERVIO, VALOR RECOMENDADO E VALORMXIMO ACEITVEL PARA O LIMITE DE VELOCIDADE NAENTRADA DA VVULA DE CONTROLE

    Servio Valor RecomendadoValor Mximo Aceitvel

    gases e vapores < 0,3 MACH 0,5 MACH

    Lquidos < 7 m/s 10 m/s

    8.6.4.8 Em geral, vlvulas com caracterstica inerente de igual percentagem no devem termais do que 85 % do curso na vazo normal e vlvulas com caracterstica linear, 60 % docurso na vazo normal.

    8.6.4.9 Ateno deve ser tomada em relao ao CV de vlvula de controle, quando se utilizarinternos anticavitantes ou de baixo rudo, pois o valor de tal CV pode vir a ser menor que o CVda referida vlvula sem esses acessrios.

    8.6.4.10 Vlvulas de 3 vias devem ter caracterstica linear, e o CV selecionado deve estarimediatamente acima do CV calculado, para as condies de mxima vazo, sem fator desegurana. Vlvulas borboleta devem ser dimensionadas para um ngulo mximo de aberturade 60.

    8.6.5 Atuadores

    8.6.5.1 Os atuadores das vlvulas de controle devem ser pneumticos com retorno por mola.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    42

    8.6.5.2 Para os atuadores tipo diafragma o range de operao deve ser de 0,2 a 1,0 kgf/cm2

    para aplicaes normais, e de 0,4 a 2,0 kgf/cm2 em aplicaes de elevados DP.

    8.6.5.3 Para os atuadores tipo pisto o valor superior do range deve ser de 4,5 kgf/cm2.

    8.6.5.4 Outros atuadores tais como hidrulico, eletrohidrulico e motor eltrico, devem serrestritos a servios especiais.

    8.6.5.5 A seleo dos atuadores deve ser efetuada aps escolha do tamanho e tipo da vlvulade controle, considerando-se o mximo diferencial de presso que esta estar submetida,quando totalmente fechada. Este diferencial deve ser menor que os mximos diferenciaisaceitveis para cada tipo de atuador, conforme valores fornecidos pelos fabricantes.

    8.6.5.6 As velocidades de atuao devem ser observadas quanto sua adequao aosprocessos nos quais os mesmos iro operar.

    8.6.5.7 A ao do conjunto vlvula/atuador, deve ser conforme requerido pelo projeto, para asegurana da planta. Exemplos: falha abre, falha fecha ou falha estacionria.

    8.6.5.8 O modo de falha segura (fail-safe) de atuador tipo pisto, sem mola de retorno, s possvel com o uso de um tanque de capacidade, que deve ser fornecido com a vlvula paraessa aplicao. O tanque deve atender s especificaes para vasos de presso e ser fornecidocom certificado de teste.

    8.6.6 Posicionadores

    8.6.6.l Os posicionadores devem ser utilizados sempre, exceto nos seguintes casos:

    a) quando o tempo de resposta requerido na aplicao for menor que o tempo deresposta obtido com o conjunto posicionador e atuador;

    b) em controle de duas posies (on-off).

    8.6.6.2 Os posicionadores devem ser do tipo eletropneumticos, exceto nos casos de havervibrao excessiva no conjunto atuador/posicionador. Nesses casos, recomenda-se o uso deposicionador pneumtico e conversor I/P, montado em suporte no sujeito a vibrao.

    8.6.6.3 Os posicionadores eletropneumticos e pneumticos devem ser providos demanmetros para a indicao da presso de ar de suprimento e do sinal de sada doposicionador.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    43

    8.6.6.4 Os posicionadores pneumticos devem possuir contorno (by-pass) para permitir queo sinal pneumtico de controle seja aplicado diretamente na sada do posicionador.Excetuam-se porem os seguintes casos:

    a) vlvulas em configurao split-range;b) posicionadores que necessitem operar em ao reversa;c) atuadores que necessitem operar no range de 0,4 a 2 kgf/cm2 .

    8.6.7 Acessrios

    8.6.7.l volantes devem ser utilizados quando as vlvulas de controle forem instaladas semby-pass.

    8.6.7.2 Volantes no devem ser utilizados em vlvulas auto-operadas.

    8.6.7.3 O acessrio vlvula de travamento (lock-up) utilizado quando se deseja que avlvula permanea na sua ltima posio (fail locked) de controle, no caso de falha de ar desuprimento.

    8.6.7.4 Todas as chaves limites de posio das vlvulas de controle ou dampers no devemser de acionamento mecnico.

    8.6.7.5 Vlvulas Solenide

    a) vlvulas solenide devem ser compactas, sem engaxetamento, com corpo delato e internos em materiais resilientes;

    b) as conexes do corpo das vlvulas solenide devem ser roscadas 1/4 NPT;c) a classe de isolamento das bobinas das vlvulas solenide, deve ser adequada

    com a temperatura ambiente, sendo a classe mnima admissvel a classe H.

    8.6.7.6 Vlvulas filtro reguladoras

    As vlvulas filtro reguladoras devem ser adequadas as condies ambientais locais.

    8.7 Vlvulas de Alvio e Segurana

    8.7.1 Seleo e Dimensionamento

    8.7.1.l A seleo e o dimensionamento das vlvulas de alvio e segurana devem seguir asdeterminaes das normas e cdigos relacionados no item 2.8 desta norma. Dentre taisnormas e cdigos, para os itens que abordam um mesmo assunto, deve sempre prevalecer orequisito e/ou critrio mais exigente.

  • N-1882 REV. B ABR / 99

    44

    8.7.1.2 As esferas de armazenamento de GLP devem ser protegidas por vlvulas de alvio depresso, dimensionadas para caso de incndio e para efeito solar, nas quantidades e condiesdescritas na norma PETROBRAS N-1645.

    8.7.1.3 A vlvula de alvio e segurana do tipo convencional deve ser utilizada em aplicaescom fluidos no txicos, no viscosos ou no corrosivos, e quando ocorrer a seguintecondio: o valor da contrapresso superimposta for constante, ou varivel menor que(PAJ -1,1 POP), e o valor da contrapresso desenvolvida for varivel menor que 0,1 PAJ. Onde:

    a) PAJ a presso de ajuste da PSV;b) POP a presso de operao normal do equipamento.

    8.7.1.4 A vlvula de alvio e segurana do tipo balanceada deve ser utilizada em aplicaescom fluidos txicos, viscosos, corrosivos, ou quando ocorrer a seguinte condio: o valor dacontrapresso superimposta for varivel maior que (PAJ -1,1 POP), ou o valor da contrapressodesenvolvida for maior que 0,1 PAJ. Onde:

    a) PAJ a presso de ajuste da PSV;b) POP a presso de operao normal do equipamento.

    8.7.1.5 Devem ser respeitados os limites de presso aos quais o fole pode resistir. Casocontrrio devem ser utilizadas vlvulas piloto operadas.

    8.7.1.6 Devem ser usados os valores de acumulao de acordo com o ANEXO F.

    8.7.1.7 Para seleo de materiais, os valores de dimensionamento devem ser a presso deajuste (set pressure) e a temperatura de projeto, ou caso esta no seja disponvel, atemperatura mxima de operao. Por exemplo, no caso do dimensionamento para a condiode fogo, os materiais devem ser escolhidos considerando-se os valores da presso de ajuste e atemperatura mxima de operao, embor