N-2247_D 3a Emenda

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N-2247 CONTECComisso de Normalizao Tcnica

REV. D

04 / 2009

Vlvula Esfera de Ao - Requisitos Suplementares3a Emenda

SC-17Tubulao

Esta a 3a Emenda da PETROBRAS N-2247 REV. D, que incorpora a 2a emenda, e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: NOTA 1 As novas pginas com as alteraes efetuadas esto colocadas nas posies correspondentes. NOTA 2 As pginas emendadas, com a indicao da data da emenda, esto colocadas no final da norma, em ordem cronolgica, e no devem ser utilizadas. - Sumrio: (2a Emenda) Alterao do texto.

- Captulo 2: Incluso das normas PETROBRAS N-1645 e N-2546. (2a Emenda) Incluso da norma ABNT NBR NM ISO 9712. (2a e 3a Emenda) Incluso da norma ASTM B 841. (1a Emenda) Excluso do termo A ser publicada na norma PETROBRAS N-2827. (1a Emenda) Alterao do ttulo da norma MSS SP-55. (3a Emenda) Excluso da norma API STD 589. (3a Emenda) - Itens 4.2 e 4.3: (2a Emenda) Alterao do texto. - TABELA 3: (2a Emenda) Alterao do texto. - TABELA 4: (2a e 3a Emenda) Alterao do texto. - Item 6.4.2: (2a Emenda) Alterao do texto. - Item 6.4.3: (1a e 3a Emenda) Alterao do texto.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

2 pginas

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04 / 2009

3a Emenda- Item 6.4.5: (2a Emenda) Alterao do texto. - Item 6.6.2: (2a Emenda) Alterao do texto. - Item 6.6.3, alnea e): (3a Emenda) Excludo. - Incluso do item 6.6.6: (2a Emenda) - Item 6.7.2: (2a Emenda) Alterao do texto. - Item 7.2.2.1: (2a e 3a Emenda) Alterao do texto. - Item 7.5.2: (2a Emenda) Alterao do texto. - Captulo 8: (3a Emenda) Alterao do ttulo.

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VLVULA ESFERA DE AO REQUISITOS SUPLEMENTARES

EspecificaoEsta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior. Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pela adoo e aplicao dos seus itens. Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo. Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada]. Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora. As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma. A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

CONTECComisso de Normalizao Tcnica

SC - 17Tubulao

ApresentaoAs Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

24 pginas, ndice de Revises e GT

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SUMRIO1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 4 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 5 3 SMBOLOS E SIGLAS......................................................................................................................................... 6 4 DEFINIES....................................................................................................................................................... 7 4.1 NOMENCLATURA ........................................................................................................................... 7 4.2 VLVULA ESFERA TESTADAS A FOGO (FIRE TESTED TYPE) ................................................ 7 4.3 VLVULA ESFERA DE USO GERAL .............................................................................................. 7 4.4 DIMETRO DE PASSAGEM............................................................................................................ 7 4.5 PASSAGEM PLENA......................................................................................................................... 7 4.6 PASSAGEM REDUZIDA .................................................................................................................. 7 4.7 ESFERA FLUTUANTE ..................................................................................................................... 7 4.8 VLVULAS DE DUPLO BLOQUEIO E DRENO (DOUBLE BLOCK AND BLEED) ........................ 7 4.9 ESFERA FIXADA POR EIXOS (MONTAGEM TRUNNION) .......................................................... 8 5 CONDIES GERAIS ........................................................................................................................................ 8 5.1 CLASSIFICAO................................................................................................................................. 8 5.1.1 QUANTO AO TIPO DE PASSAGEM (VER FIGURA A-4) ................................................................. 8 5.1.2 QUANTO AO TIPO DE EXTREMIDADES (VER FIGURA A-2)......................................................... 8 5.1.3 QUANTO AO TIPO DE CONSTRUO (VER FIGURA A-3)............................................................ 8 5.1.4 QUANTO AO TIPO DE ACIONAMENTO .......................................................................................... 9 5.2 CONDIES DE FORNECIMENTO - GARANTIA DE FABRICAO ................................................ 9 5.3 REQUISITOS BSICOS PARA ORDEM DE COMPRA....................................................................... 9 6 CONDIES ESPECFICAS DE PROJETO ...................................................................................................... 9 6.1 CORPO ............................................................................................................................................................ 9 6.2 SEDES ........................................................................................................................................................... 12 6.3 ESFERA ......................................................................................................................................................... 12 6.4 PARAFUSOS E PORCAS .............................................................................................................................. 12 6.5 VEDAO DO CORPO OU TAMPA .............................................................................................................. 14 6.6 VEDAO DA HASTE - SISTEMA DE ENGAXETAMENTO ......................................................................... 14 6.7 ALAVANCA..................................................................................................................................................... 15 6.8 DISPOSITIVO ANTIESTTICO...................................................................................................................... 15

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6.9 PLACA DE IDENTIFICAO .............................................................................................................. 15 7 INSPEO, ACEITAO E REJEIO ........................................................................................................... 16 7.1 GERAL ................................................................................................................................................ 16 7.2 INSPEO.......................................................................................................................................... 16 7.2.1 INSPEO VISUAL E DIMENSIONAL....................................................................................... 16 7.2.2 ENSAIOS.................................................................................................................................... 16 7.3 REPAROS E TRATAMENTO TRMICO ............................................................................................ 17 7.4 TESTE DE PRESSO......................................................................................................................... 17 7.5 TESTE DE ALVIO DE CAVIDADE ..................................................................................................... 18 8 PRESERVAO, ACONDICIONAMENTO, EMBALAGEM E TRANSPORTE .................................................. 18 9 DOCUMENTAO DE PROJETO E FABRICAO ........................................................................................ 18

TABELASTABELA 1 - PADRES CONSTRUTIVOS DAS VLVULAS ESFERA INDUSTRIAIS ........................................... 4 TABELA 2 - DIMETRO INTERNO DE PASSAGEM............................................................................................ 10 TABELA 3 - TIPO DE MONTAGEM INTERNA DE VLVULAS ESFERA ............................................................. 11 TABELA 4 - MATERIAIS DOS ESTOJOS / PARAFUSOS E PORCAS................................................................. 13

FIGURASFIGURA A-1 - DESENHO GERAL DE VLVULA ESFERA .................................................................................. 20 FIGURA A-2 - TIPO DE EXTREMIDADE DE VLVULA ESFERA ........................................................................ 21 FIGURA A-3 - CONSTRUO DO CORPO DE VLVULA ESFERA ................................................................... 22 FIGURA A-4 - TIPO DE PASSAGEM DE VLVULA ESFERA.............................................................................. 22 FIGURA A-5 - TIPO DE MONTAGEM INTERNA DE VLVULA ESFERA ............................................................ 22 FIGURA A-6 - LOCALIZAO DE DRENOS E CONEXES AUXILIARES ......................................................... 23 FIGURA A-7 - TIPO DE CONSTRUO DE VLVULA ESFERA ........................................................................ 24

______________ /OBJETIVO

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N-22471 OBJETIVO

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1.1 Esta Norma estabelece os requisitos suplementares de projeto e fabricao, bem como as condies gerais de fornecimento, inspeo e aceitao para vlvulas esfera de ao-carbono, aos-liga e aos inoxidveis de construo fundida ou forjada, para uso nas instalaes de Explorao, Produo, Refino e Transporte, naqueles servios e materiais previstos nas normas PETROBRAS N-76, N-2668 e na especificao tcnica de materiais da rea de Explorao e Produo ET-200.03.

1.2 As vlvulas objeto desta Norma correspondem s classes de presso ASME 150, 300, 600, 900, 1500 e 2500; e 800 da norma ISO 15761 (API Std 602).

1.3 As vlvulas esfera objeto desta Norma esto definidas na TABELA 1.

TABELA 1 - PADRES CONSTRUTIVOS INDUSTRIAIS

DAS

VLVULAS

ESFERA

Material do Corpo / Extremidades da vlvula Ao Fundido ou Forjado DN Flange ou Solda de Topo (Ver Nota) 2 - 36 Classe Uso Geral 150 a 600 2 - 24 900 2 - 16 1500 2 - 12 2500 150 RO 1/2 - 1 1/2 800 1500, 2500 ES Ao Forjado

API SPEC 6D Requisitos suplementares, conforme Captulo 6 desta Norma

BSI BS 5159

-

-

Testada a Fogo

API SPEC 6D + ISO 10497 + Requisitos suplementares, conforme Captulo 6 desta Norma

-

ISO 17292 + ASME B16.34 ISO 10497 + + ISO 10497 + Requisitos Requisitos suplementares suplementares conforme conforme Captulo 6 Captulo 6 desta Norma desta Norma

Nota:

Para dimetros maiores do que os padronizados a dimenso face-a-face deve ser acordado com a PETROBRAS e o fabricante. O projeto deve ser conforme norma ASME B16.34.

1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edio e tambm a instalaes/equipamentos j existentes, quando da sua manuteno ou reforma.

1.5 No caso de conflito de requisitos entre esta Norma e os documentos complementares citados no Captulo 2, a prevalncia desta Norma.

1.6 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas. 4

N-22472 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

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Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. - Acondicionamento e Embalagem de Vlvulas; - Projeto Mecnico de Tubulaes Industriais; - Materiais de Tubulao Para Instalaes de Refino e Transporte; PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulaes Metlicas; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-1590 - Ensaio No-Destrutivo - Qualificao de Pessoal; PETROBRAS N-1645 - Critrios de Segurana para Projeto de Instalaes Fixas de Armazenamento de Gs Liquefeito de Petrleo; PETROBRAS N-1693 - Critrio para Padronizao de Material de Tubulao; PETROBRAS N-2546 - Critrios para Utilizao de Vlvulas Esfera Fire-Safe; PETROBRAS N-2668 - Vlvulas Industriais; PETROBRAS N-2827 - Identificao e Validao de Projetos de Vlvulas Industriais; ET-200.03 - Materiais de Tubulao para Instalaes de Produo e Facilidades de Processo; ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos; ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos; ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio No-Destrutivo - Qualificao e Certificao de Pessoal; ISO 10497 - Testing of Valves - Fire Type-Testing Requirements; ISO 14313 (API SPEC 6D) - Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems - Pipeline Valves; ISO 15761 (API STD 602) - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes DN 100 and Smaller, for the Petroleum and Natural Gas Industries; ISO 17292 - Metal Ball Valves for Petroleum, Petrochemical and Allied Industries; API SPEC 6D - ISO 14313:1999, MOD, Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems Pipeline Valves; API STD 602 - Compact Steel Gate Valves - Flanged, Threaded, Welding, and Extended-Body Ends; ASME B1.20.1 - Pipe Thread, General Purpose (Inch); ASME B16.5 - Pipe Flanges and Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch Standard; ASME B16.25 - Buttwelding Ends; ASME B16.34 - Valves-Flanged, Threaded and Welding End; ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60; ASME B18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws, Inch Series; ASME B18.2.2 - Square and Hex Nuts; ASME B31.3 - Process Piping; ASME BPVC - Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Division I, Apndice 8; ASTM A 105 - Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping Applications; PETROBRAS N-12 PETROBRAS N-57 PETROBRAS N-76

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N-2247ASTM A 182

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ASTM A 193

- Standard Specification for Forged or Rolled Alloy and Stainless Steel Pipe Flanges, Forged Fittings, and Valves and Parts for High-Temperature Service; - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting Materials for High Temperature Service;

5-A

N-2247ASTM A 194

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ASTM A 216

ASTM A 217

ASTM A 262 ASTM A 350

ASTM A 351 ASTM A 352

ASTM A 744

ASTM A 997 ASTM B 841 ASTM B 849 ASTM B 850 BSI BS 5159 MSS SP-45 MSS SP-55

MSS SP-91

- Standard Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High Pressure or High Temperature Service, or Both; - Standard Specification for Steel Castings, Carbon, Suitable for Fusion Welding, for High-Temperature Service; - Standard Specification for Steel Castings, Martensitic Stainless and Alloy, for Pressure-Containing Parts, Suitable for High-Temperature Service; - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack in Austenitic Stainless Steels; - Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Forgings, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components; - Standard Specification for Castings, Austenitic, for Pressure-Containing Parts; - Standard Specification for Steel Castings, Ferritic and Martensitic, for Pressure-Containing Parts, Suitable for Low-Temperature Service; - Standard Specification for Castings, Iron-Chromium-Nickel, Corrosion Resistant for Severe Service; - Standard for Practice for Investment Castings, Surface Acceptance Standards, Visual Examination; - Standard Specification for Electrodeposited Coatings of Zinc Nickel Alloy Deposits; - Standard Specification for Pre-Treatments of Iron or Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Standard Guide for Post-Coating Treatments of Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Cast Iron and Carbon Steel ball Valves for General Purposes; - Bypass and Drain Connections; - Quality Standard for Steel Castings for Valves, and Fittings and Other Piping Components - Visual Method for Evaluation of Surface Irregularities; - Guidelines for Manual Operation of Valves.

3 SMBOLOS E SIGLASABENDE ABNT API ASME ASTM BSI END EPS ES FJA FR ISO MSS PIT - Associao Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo; - Associao Brasileira de Normas Tcnicas; - American Petroleum Institute; - American Society of Mechanical Engineers; - American Society for testing and Materials; - British Standards Institution; - Ensaio No Destrutivo; - Especificao de Procedimento de Soldagem; - Extremidade com Encaixe para Solda; - Face Junta Anel; - Face com Ressalto; - International Organization for Standardization; - Manufacturers Standardization Society of the Valve and Fittings Industry, Incorporation; - Plano de Inspeo e Testes; 6

N-2247RO SCH

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- Extremidade com Rosca; - Schedule.

6-A

N-22474 DEFINIES

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Para os propsitos desta Norma so adotadas as definies dos itens 4.1 a 4.9.

4.1 Nomenclatura Deve ser adotada a nomenclatura conforme indicado na FIGURA A-1.

4.2 Vlvula Esfera Testadas a Fogo (Fire Tested Type) Vlvulas especialmente projetadas e fabricadas com caractersticas de resistncia ao teste sob fogo (fire tested type), testadas conforme norma ISO 10497.

4.3 Vlvula Esfera de Uso Geral Vlvulas com anis resilientes para servios gerais onde no seja requerido teste a fogo conforme normas PETROBRAS N-1645 e N-2546.

4.4 Dimetro de Passagem Dimetro til de passagem da esfera. Para vlvulas de 2 e maiores, o dimetro de passagem deve ser conforme estabelecido na norma API SPEC 6D. Para dimetros menores que 2 o dimetro de passagem deve ser conforme item 6.1.1.1.

4.5 Passagem Plena Caracterstica que possuem as vlvulas, cuja seo de passagem equivalente seo interna do tubo (ver FIGURA A-4).

4.6 Passagem Reduzida Caracterstica que possuem as vlvulas, cuja seo de passagem menor que a seo interna do tubo (ver FIGURA A-4).

4.7 Esfera Flutuante Tipo de montagem interna cuja esfera suportada pelas sedes, com bloqueio na sede a jusante do sentido do fluxo (ver FIGURA A-5).

4.8 Vlvulas de Duplo Bloqueio e Dreno (Double Block and Bleed) Vlvulas que vedam em ambas as sedes simultaneamente, independentes do sentido de fluxo.

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4.9 Esfera Fixada por Eixos (Montagem Trunnion) Tipo de montagem interna cuja esfera suportada por eixos (ver FIGURA A-5). Toda vlvula Trunnion de uso geral deve ser duplo bloqueio (Double Block and Bleed).

4.9.1 Vlvulas com Efeito Pisto Simples (Single Piston Effect) Vlvulas em que a presso na cavidade atua no sentido de afastar o porta-sede da esfera, permitindo o alvio de presso para as extremidades da vlvula. Esse tipo de vlvula permite o alvio automtico da sobrepresso na cavidade do corpo.

4.9.2 Vlvulas com Efeito Pisto Duplo (Double Piston Effect) Vlvulas em que a presso na cavidade atua no sentido de aumentar o contato do porta-sedes contra a esfera. Para esse tipo de vlvula requerida um dispositivo de alvio de presso automtico.

5 CONDIES GERAIS5.1 Classificao

5.1.1 Quanto ao Tipo de Passagem (ver FIGURA A-4) a) passagem plena; b) passagem reduzida.

5.1.2 Quanto ao Tipo de Extremidades (ver FIGURA A-2) a) b) c) d) flageadas; solda de topo; solda de encaixe com niple de extenso; roscadas.

5.1.3 Quanto ao Tipo de Construo (ver FIGURA A-3)

5.1.3.1 Do Corpo (ver FIGURA A-3 e item 6.1.3) a) inteiria com tampa aparafusada; b) as 2 partes aparafusadas (bipartida); c) as 3 partes aparafusadas (tripartida).

5.1.3.2 Da Esfera (ver FIGURA A-7) a) slida; b) cavidade selada; c) cavidade vazada.

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N-22475.1.3.3 De Montagem Interna (ver FIGURA A-5) a) flutuante; b) Trunnion.

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5.1.4 Quanto ao Tipo de Acionamento a) vlvulas no motorizadas, acionadas atravs de volante, com ou sem mecanismo de reduo; b) vlvulas motorizadas, acionadas atravs de sistemas eletromecnicos, hidrulicos ou pneumticos.

5.2 Condies de Fornecimento - Garantia de Fabricao A garantia de fabricao deve atender ao estabelecido nas Condies Gerais de Fornecimento de Material da PETROBRAS.

5.3 Requisitos Bsicos para Ordem de Compra

5.3.1 Os pedidos de compra de vlvulas padronizadas devem utilizar as especificaes de materiais e dados construtivos, conforme as normas PETROBRAS N-76 ou PETROBRAS N-2668 ou especificao tcnica ET-200.03 e solicitar os certificados de teste ou outros requisitos adicionais de qualidade que possam ser requeridos.

5.3.2 Nos casos de vlvulas especiais, os pedidos de compra devem conter, adicionalmente ao item 5.3.1, as condies operacionais que impliquem em solues particulares (fludo e contaminantes, temperatura, presso e limpeza com vapor).

5.3.3 A organizao desses dados descritivos deve ser conforme o Padro de Descrio de Material (PDM) da PETROBRAS.

6 CONDIES ESPECFICAS DE PROJETOAs vlvulas devem atender aos requisitos especficos de sua norma construtiva e, adicionalmente, aos requisitos listados a seguir, do item 6.1 ao 6.9.

6.1 Corpo

6.1.1 O corpo das vlvulas deve ser conforme indicado nos itens 6.1.1 a 6.1.7.

6.1.1.1 Vlvulas at 1 1/2, da classe 800, construdas conforme norma ISO 17292 devem ser de passagem plena, conforme TABELA 2.

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TABELA 2 - DIMETRO INTERNO DE PASSAGEMDN (pol) 1/2 3/4 1 11/2 Passagem (mm) 12,5 17 24 37

6.1.1.2 Vlvulas de 2 em diante, conforme norma API SPEC 6D, devem ter o corpo tipo longo com passagem plena.

6.1.1.3 Para curva de presso x temperatura, da classe 800, consultar a norma ISO 15761 (API STD 602).

6.1.2 Devem ser previstos ressaltos no corpo das vlvulas, a fim de permitir a instalao de conexes auxiliares de drenagem ou contorno, de acordo com a norma MSS SP-45. Para vlvulas de esfera flutuante, com dimetros de 2 e acima, deve ser previsto ressalto no corpo na posio G. Para vlvulas de montagem Trunnion, com dimetros de 4 e acima, devem ser previstos ressaltos nas posies A, B, E, F e J. Nos casos em que a geometria do corpo impedir as posies E(A) ou B(F), optar por um dos pares, ou seja E e B ou A e F (ver FIGURA A-6).

6.1.2.1 No caso de montagem Trunnion, o corpo deve conter obrigatoriamente um furo roscado com bujo para dreno na posio J, conforme a norma MSS SP-45. No permitida montagem do bujo utilizando fita ou pasta de 1)TEFLON, exceto para vlvulas de uso geral.

6.1.2.2 O bujo deve ser macio e no mesmo grupo de material do corpo.

6.1.3 Os corpos podem ser inteirios com tampa aparafusada, ou em 2 ou 3 partes aparafusadas. No aceitvel que os flanges de juno do corpo possuam o plano das faces coincidentes com a linha de centro da haste.

6.1.4 As extremidades devem atender as seguintes normas: a) extremidades flangeadas: norma ASME B16.5, para dimetros at 24; norma ASME B16.47 srie A para dimetros de 26 at 36, norma ASME B16.47 srie B para dimetros de 38 at 60 e classes 150 e 300; norma ASME B16.47 srie A para dimetros de 38 at 60 e classes 600 e 900; b) extremidades para solda de topo norma ASME B16.25; c) extremidades roscadas norma ASME B1.20.1 (NPT); d) extremidades de encaixe para solda para classes 800 conforme a norma ISO 17292; para classes 1500 e 2500, conforme a norma ASME B16.34.1)

TEFLON marca registrada da DuPont para resinas, filmes, fitas e fibras de politetrafluoretileno (PTFE), sendo um exemplo adequado de um produto comercialmente disponvel. Esta informao dada para facilitar aos usurios na utilizao desta Norma e no significa uma recomendao do produto citado por parte da PETROBRAS. possvel ser utilizado produto comprovadamente equivalente, desde que conduza a resultado comprovadamente igual.

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6.1.4.1 As vlvulas com sede resiliente e extremidades de encaixe para solda devem ser fornecidas com niples de extremidades planas, SCH 160 para os aos-carbono e liga e SCH 80S para os aos inoxidveis, com extenso de 100 mm, podendo ser integral ao corpo ou tampa (na vlvula tripartida) ou soldadas nas duas extremidades. A solda deve atender aos requisitos previstos na norma PETROBRAS N-133, item 4.5.10. O material do niple deve ser de qualidade compatvel com o material do corpo da vlvula.

6.1.4.2 Para vlvulas testadas a fogo no so aceitas as extremidades roscadas. O acabamento para extremidades flangeadas, do tipo FR e FJA, deve ser conforme as normas ASME B16.5 ou ASME B16.47 para dimetros padronizados.

6.1.5 A dimenso face a face deve ser conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) ou ISO 17292.

6.1.6 O tipo de montagem das vlvulas de uso geral e testadas a fogo (Fire Tested Type) deve ser conforme TABELA 3.

TABELA 3 - TIPO DE MONTAGEM INTERNA DE VLVULAS ESFERADimetro 1/2 a 1 1/2 2 a 4 6 e acima 150 Flutuante 300 600 800 Flutuante Trunnion Trunnion 900 1 500 2 500

Trunnion

6.1.7 Reteno de Presso

6.1.7.1 As vlvulas com montagem Trunnion devem ser do tipo efeito de pisto simples (single piston effect) exceto quando especificado em contrrio.

6.1.7.2 As vlvulas com montagem Trunnion do tipo efeito de pisto duplo (double piston effect) somente so aceitas quando solicitado na ordem de compra. Neste caso, deve ser prevista a instalao de dispositivo de alvio de presso automtico.

Notas:

1) Se o sistema de alvio vier incorporado ao corpo da vlvula, a mesma passa a ter sentido nico, o qual deve estar indicado no corpo da vlvula. 2) O sistema deve ser fornecido com vlvulas de bloqueio a montante e a jusante do dispositivo de alvio para permitir acesso para manuteno. 3) Na ordem de compra deve ser indicado o sistema de alvio a ser adotado para a vlvula.

6.1.7.3 As vlvulas flutuantes de 2 e acima, bem como as do tipo Trunnion, devem ser projetadas de forma a aliviar a presso contida na cavidade do corpo em at 1,33 vez a presso mxima da classe da vlvula, sem perder suas caractersticas de vedao.

6.1.7.4 As vlvulas no devem ter sentido preferencial de vedao, a no ser que especificado em contrrio na requisio de compra. 11

N-22476.2 Sedes

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6.2.1 O material da sede resiliente deve ser adequado para servio com hidrocarbonetos lquidos ou gasosos, lcool e gua produzida com seguintes contaminantes: CO2, H2S e cloretos, com temperatura de trabalho determinada pela norma PETROBRAS N-1693, limpeza com vapor at 180 C e atender a toda a faixa de presses admissveis da classe de presso da vlvula. Casos especiais devem ser analisados adequando o material sempre que necessrio.

6.2.2 No so aceitas vlvulas com anis de regulagem para as sedes.

6.2.3 Vlvulas Testadas a Fogo

6.2.3.1 Os anis de vedao devem ser em material resiliente e dispor de vedao secundria metlica, conforme normas construtivas correspondentes.

6.2.3.2 Deve ser evitada a vedao do tipo metal-metal, sendo que a utilizao somente permitida com a aprovao prvia do requisitante.

6.3 Esfera

6.3.1 As esferas, desde que no especificado em contrrio, devem possuir passagem plena e cilndrica. Podem ser dos tipos slida com cavidade selada ou com cavidade vazada conforme FIGURA A-7.

6.3.2 As esferas, desde que no especificado em contrrio, podem ser em ao-carbono fundido, com revestimento de cromo duro ou nquel qumico. [Prtica Recomendada]

6.4 Parafusos e Porcas

6.4.1 Os parafusos da unio corpo/tampa ou do corpo bipartido ou tripartido devem ser conforme TABELA 4.

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TABELA 4 - MATERIAIS DOS ESTOJOS / PARAFUSOS E PORCASMaterial do Corpo ASTM A 105 ASTM A 216 Gr WCB ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ASTM A 352 Gr LCB ASTM A 350 Gr LF3 CL 1 ASTM A 352 Gr LC3 ASTM A 182 Gr F11 CL 2 ASTM A 217 Gr WC6 ASTM A 182 Gr F5 ASTM A 217 Gr C5 ASTM A 182 Gr F304 ASTM A 351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 ASTM A 351 Gr CF8M ASTM A 182 Gr F317 ASTM A 351 Gr CG8M ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 351 Gr CF8C Material dos Estojos/Parafusos ASTM A 193 Gr B7 Material das Porcas ASTM A 194 Gr 2H Revestimento

ASTM A 320 Gr L7 ou ASTM A 193 Gr B8M

ASTM A 194 Gr 4L ou ASTM A 194 Gr 8M

Quando solicitado. Ver item 6.4.3.

ASTM A 193 Gr B16

ASTM A 194 Gr 2H

ASTM A 193 Gr B8M

ASTM A 194 Gr 8M

No Aplicvel

6.4.2 As vlvulas testadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os parafusos listados na TABELA 4. Para os casos no cobertos na TABELA 4 e/ou norma PETROBRAS N-2668, o requisitante deve elaborar a especificao de compra definindo o material dos parafusos. Neste caso, este conjunto deve ser certificado com teste a fogo. Como alternativa ao material ASTM A 193 GR B7 podem ser usados estojos e parafusos em ASTM A 193 GR B16, mantendo o revestimento indicado na TABELA 4.

6.4.3 Quando solicitado na ordem de compra, os estojos/parafusos e porcas devem ser revestidos com zinco nquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alvio de tenses e de hidrognio, conforme normas ASTM B 849 e ASTM B 850.

6.4.4 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da vlvula for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB aceitvel o teste de impacto a -45 oC e para o material da vlvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3 aceitvel o teste de impacto a -60 oC.

6.4.5 Os parafusos de unio do corpo tampa ou das partes que compem o corpo bipartido ou tripartido devem ser do tipo estojo, norma ASME B18.2.1, UNC-2A at 1 e UN-2A a partir de 1 1/8, com porcas sextavadas, norma ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter no mnimo 1 fio e no mximo 3 fios de rosca alm da porca.

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N-22476.5 Vedao do Corpo ou Tampa

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6.5.1 A vedao do corpo ou da tampa, para as vlvulas testadas a fogo (fire tested type), deve atender as condies do teste da norma ISO 10497, devendo ser com juntas de vedao do tipo espiralada, em ao inoxidvel austentico, com enchimento de grafite flexvel.

6.5.2 A vedao do corpo ou da tampa para as vlvulas de uso geral, deve ser feita atravs de anis resilientes (O-ring), atendendo a norma construtiva correspondente e, adicionalmente, deve ser provida de uma vedao complementar em um anel de grafite, para evitar o vazamento pelo corpo em caso de falha dos anis resilientes. Este tipo de vedao pode ser aceito para vlvulas testadas a fogo, desde que atendidas as condies do teste da norma ISO 10497.

6.5.3 O material dos componentes citados nos itens 6.5.1 e 6.5.2 deve ser adequado para servio com hidrocarbonetos lquidos ou gasosos e lcool com temperatura de trabalho determinada pela norma PETROBRAS N-1693, limpeza com vapor at 180 C e atender a toda a faixa de presses admissveis da classe de presso da vlvula.

6.6 Vedao da Haste - Sistema de Engaxetamento

6.6.1 A vedao da haste das vlvulas testadas a fogo (fire tested type) deve atender as condies do teste da norma ISO 10497, devendo possuir preme gaxetas e gaxetas em grafite flexvel com fios de 1)INCONEL.

6.6.2 Para vlvulas testadas a fogo e para uso geral, as gaxetas devem ser de grafite flexvel reforadas com fios de INCONEL com, no mnimo, 3 anis.

6.6.3 Especificao padronizada para as gaxetas: a) confeccionadas com anis pr-moldados ou de material tranado; b) de grafite flexvel expandido, 99 % mnimo de pureza, com reforo de fio de INCONEL, de alta resistncia; c) de seo quadrada; d) isenta de qualquer ligante ou aglomerante ou aditivo; e) ALNEA EXCLUIDA - EMENDA 04/2009

6.6.4 Os anis de gaxeta devem ser montados observando-se o material, dimenses e emendas defasadas de 90.1)

INCONEL o nome comercial do tipo adequado fabricao de liga metlica de boa resistncia corroso,

tenso de ruptura e estabilidade trmica. Esta informao dada para facilitar aos usurios na utilizao desta Norma e no significa uma recomendao do produto citado por parte da PETROBRAS. possvel ser utilizado produto comprovadamente equivalente, desde que conduza a resultado igual.

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6.6.5 No mnimo a cada 2 anis colocados, deve-se dar um pr-aperto.

6.6.6 O projeto deve prever possibilidade de ajuste de aperto das gaxetas sem necessidade de remoo do acionamento, inclusive em vlvulas com engrenagens de reduo.

14-A

N-22476.7 Alavanca

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6.7.1 Desde que no especificado em contrrio, o uso de redutores deve ser conforme a norma PETROBRAS N-1693.

6.7.2 Quando a vlvula for acionada manualmente por alavanca, esta deve ser dimensionada de tal forma que estando a vlvula submetida mxima presso diferencial da classe, o esforo dispendido pelo homem seja de, no mximo, 360 N, e atender aos requisitos da norma MSS SP-91.

6.8 Dispositivo Antiesttico As vlvulas esfera de uso geral e testadas a fogo devem ser providas de dispositivo antiesttico em toda a faixa de dimetro. Esses dispositivos devem possuir certificado de teste conforme requerido pelas respectivas normas construtivas.

6.9 Placa de Identificao

6.9.1 As vlvulas devem conter placa de identificao conforme indicado na norma construtiva e atender as marcaes e requisitos adicionais dos itens 6.9.2 e 6.9.3.

6.9.2 A placa de identificao deve ser fabricada em ao inoxidvel, fixada como segue: a) para as vlvulas fundidas, deve ser fixada superfcie externa da aba do flange de ligao do corpo ou da tampa; b) para as vlvulas forjadas, deve ser fixada ao volante ou alavanca por meio de sua porca; c) o elemento de fixao da placa deve ser em ao inoxidvel austentico.

6.9.3 As vlvulas testadas a fogo devem ser identificadas com a sigla ISO - FT e a especificao do material dos internos (haste, obturador e sede) e das vedaes (gaxetas e juntas).

6.9.4 Alm do exigido pela norma construtiva, a placa de identificao deve conter as seguintes informaes: a) identificao desta Norma complementar: N-2247; b) especificao do material das gaxetas e junta de vedao; c) temperatura mxima de utilizao contnua (para vlvulas em condies especiais); d) pedido de compra

Nota:

Estas informaes podem estar contidas em uma placa adicional.

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N-22477 INSPEO, ACEITAO E REJEIO7.1 Geral

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O inspetor, que representa o comprador, deve ter livre acesso s instalaes do fabricante, enquanto perdurar a inspeo das vlvulas e o cumprimento do contrato com o comprador. O fabricante deve fornecer ao inspetor todas as facilidades, para a execuo da inspeo. A menos que seja estabelecido em contrrio todos os ensaios e inspees devem ser feitos no local de fabricao, antes da entrega do material, devendo o inspetor ser avisado com antecedncia, conforme previsto nas Condies Gerais de Fornecimento de Material PETROBRAS. Quando especificado nos documentos de compra, pode haver inspeo durante a fabricao, devendo para tanto o fabricante enviar o plano de inspeo para comentrio e indicao dos pontos de espera obrigatrios. Quando especificado nos documentos de compra, o fornecimento deve ser acompanhado de informaes tais como: a) b) c) d) e) f) curva de torque de acionamento da vlvula; torque recomendado de aperto dos parafusos; desenhos dimensionais; especificao do engaxetamento; manual de manuteno e operao; certificado de matrias-primas.

7.2 Inspeo A inspeo deve ser realizada conforme a rotina de inspeo e requisitos de inspeo contratuais PETROBRAS.

7.2.1 Inspeo Visual e Dimensional

7.2.1.1 Visual Deve ser verificado o acabamento superficial do material conforme abaixo: a) b) c) d) e) fundidos: conforme norma MSS SP-55; forjados: conforme norma especfica do material; partes usinadas: conforme projeto do fabricante; face dos flanges: conforme norma ASME B16.5; Microfundidos: conforme norma ASTM A 997.

7.2.1.2 Dimensional O dimensional da vlvula deve ser verificado de acordo com o projeto do fabricante e demais requisitos desta Norma.

7.2.2 Ensaios Para o caso de esferas com revestimento deve ser analisado o relatrio de inspeo por lquido penetrante executado por inspetor qualificado.

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7.2.2.1 Os inspetores de END devem ser certificados de acordo com a norma ABNT NBR NM ISO 9712. Os procedimentos devem ser aprovados por inspetor certificado nvel III.

7.2.2.2 O ensaio por lquido penetrante deve ser executado obrigatoriamente antes e depois da aplicao do revestimento, para garantir a sanidade da pea. Critrio de aceitao: deve ser conforme cdigo ASME BPVC - Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Division I, Appendix 8.

7.2.2.3 Para as peas fundidas em ASTM A 351 Gr CF8 e Gr CF8M o fabricante deve fornecer os seguintes certificados de inspeo: a) composio qumica do corpo e tampa; b) tratamento trmico de solubilizao; c) ensaio para verificao de sensitizao corroso intergranular conforme a norma ASTM A 262 Prtica E; d) ensaio de lquido penetrante conforme requisito suplementar S6 da norma ASTM A 351, com critrio de aceitao conforme norma ASME B16.34.

Notas:

1) No utilizar o material ASTM A 351 Gr CF8 ou CF8M para os servios de hidrocarbonetos com cido naftnico; para estes casos usar o Gr CG8M. 2) Caso haja dificuldades do fabricante aceitar a execuo do teste de corrosividade intergranular, se deve especificar a norma ASTM A 744 (que prev este ensaio como requisito suplementar) em lugar da norma ASTM A 351 (em que no h previso desse ensaio como requisito suplementar).

7.2.2.4 Prever no controle da fabricao o requisito de teste por pontos, para identificao dos materiais do corpo e dos internos, exceto para o ao-carbono.

7.3 Reparos e Tratamento Trmico Os defeitos encontrados nas vlvulas durante a inspeo, que possam ser corrigidos com solda, devem ser reparados de acordo com os requisitos da ASTM aplicvel e a norma PETROBRAS N-133, com os procedimentos de soldagem e os ENDs previamente qualificados. Quando for necessria a execuo de tratamento trmico, esse tratamento trmico deve ser registrado em grfico.

7.4 Testes de Presso

7.4.1 Os testes de presso devem ser de acordo com as normas construtivas. Os tempos mximos de teste so de at 1,5 vez o tempo definido pela norma construtiva, contados a partir da estabilizao da presso.

7.4.2 Os testes devem ser efetuados com as vlvulas limpas, isentas de leo ou graxa. O teste de integridade deve ser realizado sem pintura.

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7.4.3 O fluido utilizado para o teste hidrosttico pode ser querosene ou gua limpa isenta de leo, sendo permitido o uso de antioxidante e produto bactericida. Nesse caso, quando o fluido de teste for gua para teste de vlvulas em ao inoxidvel austentico ou ferrtico-austentico (duplex) deve ser usada gua com teor de cloretos no superior a 30 ppm.

7.4.4 O fluido utilizado para o teste pneumtico pode ser ar ou gs inerte.

7.4.5 A temperatura ambiente de teste no deve ser inferior a 15 C.

7.4.6 As bancadas de teste devem ter, no mnimo, 2 manmetros calibrados, com a escala tal que a presso de teste fique entre 25 % e 75 % do fundo de escala. A periodicidade de calibrao deve ser de, no mximo, 6 meses. No caso de serem utilizados transmissores de presso microprocessados a periodicidade de calibrao deve ser a recomendada pelo fabricante do instrumento, porm no superior a 12 meses.

7.5 Teste de Alvio de Cavidade

7.5.1 Deve ser realizado teste de alvio de cavidade para vlvulas esfera flutuantes de 2 e acima, conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) Anexo C.7.3.

7.5.2 Deve ser realizado teste de alvio de cavidade para vlvulas esfera montagem Trunnion (Single Piston Effect) conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) Anexo C.7.2, sendo que as extremidades devem estar pressurizadas a 100 % do rating e o alvio deve ocorrer antes de ser atingido 133 % do rating.

7.5.3 O lote de vlvulas a ser testado deve ser conforme norma ABNT NBR 5426, nvel de inspeo II, plano de amostragem simples, inspeo normal e NQA 2,5 %.

8 PRESERVAO, ACONDICIONAMENTO, EMBALAGEM E TRANSPORTEAs vlvulas devem ser preservadas, acondicionadas e embaladas conforme norma PETROBRAS N-12.

9 DOCUMENTAO DE PROJETO E FABRICAO9.1 As vlvulas de uso geral e testadas a fogo devem ter seu projeto homologado conforme norma PETROBRAS N-2827.

9.2 As vlvulas testadas a fogo devem ser ainda certificadas conforme recomendaes contidas na norma ISO 10497.

9.2.1 Os requisitos para qualificao de vlvulas testadas a fogo devem possuir, no mnimo: a) sistema de qualidade conforme norma ABNT NBR ISO 9001; 18

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b) apresentao de um certificado de teste de prottipo, realizado por certificadora independente e tradicional.

9.2.2 O contedo mnimo do certificado de teste de prottipo deve ser: a) b) c) d) e) modelo/descrio construtiva da vlvula; nmero do desenho de conjunto e reviso; condies de teste (afirmao da norma e reviso); laudo; variveis essenciais (condies construtivas da necessidade de novo teste, caso sejam alteradas).

vlvula

que

definem

9.2.3 No caso de fornecedores licenciados, os testes devem ser realizados em vlvulas manufaturadas pelo fabricante, no sendo vlidos certificados de testes realizados pelo licenciador.

9.3 Quando requerido Data Book no documento de compra, o Data Book deve conter os seguintes documentos: a) certificado de conformidade do fornecedor, conforme item 9.2.2 e todos os documentos referenciados neste certificado; b) PIT; c) identificao e incluso de todos os relatrios de inspeo PETROBRAS; d) identificao e incluso de relatrios de no-conformidades crticas.

9.4 Para cada vlvula ou lote o fornecedor deve apresentar um certificado de conformidade contendo a seguinte documentao quando aplicvel: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) relao dos materiais crticos rastreveis; registros de inspeo (dimensional, visual, END); resultados dos testes realizados; tratamento trmico aplicado; registro de torques em parafusos; registro de torque de acionamento; EPS utilizada; valores de dureza; nmero do pedido de compra; materiais de vedao.

/ANEXO A _____________

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NDICE DE REVISES REV. A, B e CNo existe ndice de revises.

REV. DPartes Atingidas Todas Revisadas Descrio da Alterao

_____________IR 1/1

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GRUPO DE TRABALHO - GT-17-06 MembrosNome Eduardo de Araujo Saad Fernando Costa dos Santos Junior Gottfried Engelbert Wolgien Junior Hernon Viana Filho Joo Batista Rosa Joo Bosco Santini Pereira Jorge Firmino Godoi Jorge Simes Henriques Jorivaldo Medeiros Jose Duarte da Silva Luiz Carlos Almendra Milton Correa Raul Fernando Pereira Ricardo Peron Di Puglia Sergio Paulo R. de Souza Walter Nunes Camara Walter Ribeiro Wu Shin Chien Lotao ENGENHARIA/IEABAST/EAB/SE E&P-ENGP/IPMI/EISA MATERIAIS/EMAT/PDR E&P-ENGP/IPMI/EISA E&P-UN-BA/ATP-S/PRGC AB-RE/ES/TEE E&P-UN-BC/ENGP/EMI UN-REDUC/EN CENPES/EB-AB-G&E/EEQ COMPARTILHADO/SERV COMPARTILHADO/RSPS/BS/STEC E&P-UN-RIO/ENGP/EISA UN-REPAR/EM ENGENHARIA/SL/SEQUI/ATFCM E&P-UN-ES/ATP-JUB/CHT/OP-P-34 MATERIAIS/CDBS/ATF UN-REPLAN/EN/PCM UN-REPLAN/MI/EE Telefone 819-3302 814-8799 819-1810 814-2575 821-4321 814-3159 861-7777 813-2419 812-6227 819-1812 851-6379 816-1624 856-2565 819-3485 865-3651 819-1889 853-6263 853-6707 Chave SG6J K074 CWFN K0M8 RKCZ DPQ0 ZN1R ED2C BR15 EM7D RC9D FMC0 ARX9 ENCT EDM7 SMF7 RP3F RP3C

Secretrio TcnicoPaulo Cezar Correa Defelippe ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3079 EEM8

_____________

N-22472 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

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Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. - Acondicionamento e Embalagem de Vlvulas; - Projeto Mecnico de Tubulaes Industriais; - Materiais de Tubulao Para Instalaes de Refino e Transporte; PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulaes Metlicas; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-1590 - Ensaio No-Destrutivo - Qualificao de Pessoal; PETROBRAS N-1693 - Critrio para Padronizao de Material de Tubulao; PETROBRAS N-2668 - Vlvulas Industriais; PETROBRAS N-2827 - Identificao e Validao de Projetos de Vlvulas Industriais; ET-200.03 - Materiais de Tubulao para Instalaes de Produo e Facilidades de Processo; ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos; ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos; ISO 10497 - Testing of Valves - Fire Type-Testing Requirements; ISO 14313 (API SPEC 6D) - Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems - Pipeline Valves; ISO 15761 (API STD 602) - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes DN 100 and Smaller, for the Petroleum and Natural Gas Industries; ISO 17292 - Metal Ball Valves for Petroleum, Petrochemical and Allied Industries; API SPEC 6D - ISO 14313:1999, MOD, Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems Pipeline Valves; API STD 602 - Compact Steel Gate Valves - Flanged, Threaded, Welding, and Extended-Body Ends; API STD 589 - Fire Test for Evaluation of Valve Stem Packing; ASME B1.20.1 - Pipe Thread, General Purpose (Inch); ASME B16.5 - Pipe Flanges and Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch Standard; ASME B16.25 - Buttwelding Ends; ASME B16.34 - Valves-Flanged, Threaded and Welding End; ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60; ASME B18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws, Inch Series; ASME B18.2.2 - Square and Hex Nuts; ASME B31.3 - Process Piping; ASME BPVC - Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Division I, Apndice 8; ASTM A 105 - Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping Applications; ASTM A 182 - Standard Specification for Forged or Rolled Alloy and Stainless Steel Pipe Flanges, Forged Fittings, and Valves and Parts for High-Temperature Service; ASTM A 193 - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting Materials for High Temperature Service; PETROBRAS N-12 PETROBRAS N-57 PETROBRAS N-76

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N-2247ASTM A 194

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ASTM A 216

ASTM A 217

ASTM A 262 ASTM A 350

ASTM A 351 ASTM A 352

ASTM A 744

ASTM A 997 ASTM B 849 ASTM B 850 BSI BS 5159 MSS SP-45 MSS SP-55

MSS SP-91

- Standard Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High Pressure or High Temperature Service, or Both; - Standard Specification for Steel Castings, Carbon, Suitable for Fusion Welding, for High-Temperature Service; - Standard Specification for Steel Castings, Martensitic Stainless and Alloy, for Pressure-Containing Parts, Suitable for High-Temperature Service; - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack in Austenitic Stainless Steels; - Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Forgings, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components; - Standard Specification for Castings, Austenitic, for Pressure-Containing Parts; - Standard Specification for Steel Castings, Ferritic and Martensitic, for Pressure-Containing Parts, Suitable for Low-Temperature Service; - Standard Specification for Castings, Iron-Chromium-Nickel, Corrosion Resistant for Severe Service; - Standard for Practice for Investment Castings, Surface Acceptance Standards, Visual Examination; - Standard Specification for Pre-Treatments of Iron or Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Standard Guide for Post-Coating Treatments of Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Cast Iron and Carbon Steel ball Valves for General Purposes; - Bypass and Drain Connections; - Quality Standard for Steel Castings for Valves, and Fittings and Other Piping Components - Radiographic Examination Method; - Guidelines for Manual Operation of Valves.

3 SMBOLOS E SIGLASABENDE ABNT API ASME ASTM BSI END EPS ES FJA FR ISO MSS PIT RO SCH - Associao Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo; - Associao Brasileira de Normas Tcnicas; - American Petroleum Institute; - American Society of Mechanical Engineers; - American Society for testing and Materials; - British Standards Institution; - Ensaio No Destrutivo; - Especificao de Procedimento de Soldagem; - Extremidade com Encaixe para Solda; - Face Junta Anel; - Face com Ressalto; - International Organization for Standardization; - Manufacturers Standardization Society of the Valve and Fittings Industry, Incorporation; - Plano de Inspeo e Testes; - Extremidade com Rosca; - Schedule. 6

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TABELA 4 - MATERIAIS DOS ESTOJOS / PARAFUSOS E PORCASMaterial do Corpo ASTM A 105 ASTM A 216 Gr WCB Material dos Estojos/Parafusos ASTM A 193 Gr B7 Material das Porcas ASTM A 194 Gr 2H Revestimento

Zinco nquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ASTM A 320 Gr L7 ASTM A 194 Gr 4L Grau 5 a 8, ASTM A 352 Gr LCB ou ou com alvio de ASTM A 350 Gr LF3 CL 1 ASTM A 193 Gr B8 CL 2 ASTM A 194 Gr 8TA tenses e de ASTM A 352 Gr LC3 hidrognio, conforme ASTM A 182 Gr F11 CL 2 normas ASTM A 217 Gr WC6 ASTM A 193 Gr B16 ASTM A 194 Gr 2H ASTM B 849 e ASTM A 182 Gr F5 ASTM B 850. ASTM A 217 Gr C5 ASTM A 182 Gr F304 ASTM A 351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 ASTM A 351 Gr CF8M ASTM A 182 Gr F317 ASTM A 351 Gr CG8M ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 351 Gr CF8C

ASTM A 193 Gr B8 CL 2 ASTM A 194 Gr 8TA No Aplicvel

6.4.2 As vlvulas testadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os parafusos listados na TABELA 4. Para os casos no cobertos na TABELA 4 e/ou norma PETROBRAS N-2668, o requisitante deve elaborar a especificao de compra definindo o material dos parafusos. Neste caso, este conjunto deve ser certificado com teste a fogo.

6.4.3 Os estojos/parafusos e porcas devem ser revestidos com zinco nquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alvio de tenses e de hidrognio, conforme normas ASTM B 849 e ASTM B 850.

6.4.4 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da vlvula for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB aceitvel o teste de impacto a -45 oC e para o material da vlvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3 aceitvel o teste de impacto a -60 oC.

6.4.5 Os parafusos de unio do corpo tampa ou das partes que compem o corpo bipartido ou tripartido devem ser do tipo estojo, norma ASME B18.2.1, UNC-2A at 1 e UN-2A a partir do 1 1/8, com porcas sextavadas, norma ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter, no mnimo, 1 fio e, no mximo, 3 fios de rosca alm da porca.

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SUMRIO1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 4 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 5 3 SMBOLOS E SIGLAS......................................................................................................................................... 6 4 DEFINIES....................................................................................................................................................... 7 4.1 NOMENCLATURA........................................................................................................................... 7 4.2 VLVULA ESFERA DE USO GERAL.............................................................................................. 7 4.3 VLVULA ESFERA TESTADAS A FOGO (FIRE TESTED TYPE) ............................................... 7 4.4 DIMETRO DE PASSAGEM........................................................................................................... 7 4.5 PASSAGEM PLENA ........................................................................................................................ 7 4.6 PASSAGEM REDUZIDA ................................................................................................................. 7 4.7 ESFERA FLUTUANTE .................................................................................................................... 7 4.8 VLVULAS DE DUPLO BLOQUEIO E DRENO (DOUBLE BLOCK AND BLEED) ....................... 7 4.9 ESFERA FIXADA POR EIXOS (MONTAGEM TRUNNION) ......................................................... 8 5 CONDIES GERAIS ........................................................................................................................................ 8 5.1 CLASSIFICAO.................................................................................................................................. 8 5.1.1 QUANTO AO TIPO DE PASSAGEM (VER FIGURA A-4) ............................................................ 8 5.1.2 QUANTO AO TIPO DE EXTREMIDADES (VER FIGURA A-2) .................................................... 8 5.1.3 QUANTO AO TIPO DE CONSTRUO (VER FIGURA A-3)....................................................... 8 5.1.4 QUANTO AO TIPO DE ACIONAMENTO ..................................................................................... 9 5.2 CONDIES DE FORNECIMENTO - GARANTIA DE FABRICAO ................................................. 9 5.3 REQUISITOS BSICOS PARA ORDEM DE COMPRA........................................................................ 9 6 CONDIES ESPECFICAS DE PROJETO ...................................................................................................... 9 6.1 CORPO ................................................................................................................................................. 9 6.2 SEDES ................................................................................................................................................ 12 6.3 ESFERA .............................................................................................................................................. 12 6.4 PARAFUSOS E PORCAS................................................................................................................... 12 6.5 VEDAO DO CORPO OU TAMPA................................................................................................... 14 6.6 VEDAO DA HASTE - SISTEMA DE ENGAXETAMENTO.............................................................. 14 6.7 ALAVANCA ......................................................................................................................................... 15 6.8 DISPOSITIVO ANTIESTTICO........................................................................................................... 15

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N-22472 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

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Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. - Acondicionamento e Embalagem de Vlvulas; - Projeto Mecnico de Tubulaes Industriais; - Materiais de Tubulao Para Instalaes de Refino e Transporte; PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulaes Metlicas; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-1590 - Ensaio No-Destrutivo - Qualificao de Pessoal; PETROBRAS N-1693 - Critrio para Padronizao de Material de Tubulao; PETROBRAS N-2668 - Vlvulas Industriais; PETROBRAS N-2827 - Identificao e Validao de Projetos de Vlvulas Industriais; [A ser publicada] ET-200.03 - Materiais de Tubulao para Instalaes de Produo e Facilidades de Processo; ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos; ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos; ISO 10497 - Testing of Valves - Fire Type-Testing Requirements; ISO 14313 (API SPEC 6D) - Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems - Pipeline Valves; ISO 15761 (API STD 602) - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes DN 100 and Smaller, for the Petroleum and Natural Gas Industries; ISO 17292 - Metal Ball Valves for Petroleum, Petrochemical and Allied Industries; API SPEC 6D - ISO 14313:1999, MOD, Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems Pipeline Valves; API STD 602 - Compact Steel Gate Valves - Flanged, Threaded, Welding, and Extended-Body Ends; API STD 589 - Fire Test for Evaluation of Valve Stem Packing; ASME B1.20.1 - Pipe Thread, General Purpose (Inch); ASME B16.5 - Pipe Flanges and Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch Standard; ASME B16.25 - Buttwelding Ends; ASME B16.34 - Valves-Flanged, Threaded and Welding End; ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60; ASME B18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws, Inch Series; ASME B18.2.2 - Square and Hex Nuts; ASME B31.3 - Process Piping; ASME BPVC - Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Division I, Apndice 8; ASTM A 105 - Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping Applications; ASTM A 182 - Standard Specification for Forged or Rolled Alloy and Stainless Steel Pipe Flanges, Forged Fittings, and Valves and Parts for High-Temperature Service; ASTM A 193 - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting Materials for High Temperature Service; PETROBRAS N-12 PETROBRAS N-57 PETROBRAS N-76

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N-2247ASTM A 194

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ASTM A 216

ASTM A 217

ASTM A 262 ASTM A 350

ASTM A 351 ASTM A 352

ASTM A 744

ASTM A 997 ASTM B 841 ASTM B 849 ASTM B 850 BSI BS 5159 MSS SP-45 MSS SP-55

MSS SP-91

- Standard Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High Pressure or High Temperature Service, or Both; - Standard Specification for Steel Castings, Carbon, Suitable for Fusion Welding, for High-Temperature Service; - Standard Specification for Steel Castings, Martensitic Stainless and Alloy, for Pressure-Containing Parts, Suitable for High-Temperature Service; - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack in Austenitic Stainless Steels; - Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Forgings, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components; - Standard Specification for Castings, Austenitic, for Pressure-Containing Parts; - Standard Specification for Steel Castings, Ferritic and Martensitic, for Pressure-Containing Parts, Suitable for Low-Temperature Service; - Standard Specification for Castings, Iron-Chromium-Nickel, Corrosion Resistant for Severe Service; - Standard for Practice for Investment Castings, Surface Acceptance Standards, Visual Examination; - Standard Specification for Electrodeposited Coatings of Zinc Nickel Alloy Deposits; - Standard Specification for Pre-Treatments of Iron or Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Standard Guide for Post-Coating Treatments of Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Cast Iron and Carbon Steel ball Valves for General Purposes; - Bypass and Drain Connections; - Quality Standard for Steel Castings for Valves, and Fittings and Other Piping Components - Radiographic Examination Method; - Guidelines for Manual Operation of Valves.

3 SMBOLOS E SIGLASABENDE ABNT API ASME ASTM BSI END EPS ES FJA FR ISO MSS PIT - Associao Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo; - Associao Brasileira de Normas Tcnicas; - American Petroleum Institute; - American Society of Mechanical Engineers; - American Society for testing and Materials; - British Standards Institution; - Ensaio No Destrutivo; - Especificao de Procedimento de Soldagem; - Extremidade com Encaixe para Solda; - Face Junta Anel; - Face com Ressalto; - International Organization for Standardization; - Manufacturers Standardization Society of the Valve and Fittings Industry, Incorporation; - Plano de Inspeo e Testes; 6

N-22474 DEFINIES

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JUL / 2006

Para os propsitos desta Norma so adotadas as definies dos itens 4.1 a 4.9.

4.1 Nomenclatura Deve ser adotada a nomenclatura conforme indicado na FIGURA A-1.

4.2 Vlvula Esfera de Uso Geral Vlvulas com anis resilientes para servios no crticos ou perigosos, como gua, ar e demais fludos enquadrados na categoria D da norma ASME B31.3, cuja aplicao deve ser limitada temperatura indicada na norma PETROBRAS N-1693.

4.3 Vlvula Esfera Testadas a Fogo (Fire Tested Type) Vlvulas especialmente projetadas e fabricadas, para servios crticos, conforme definido na norma ASME B31.3, tais como: hidrocarbonetos, com caractersticas de resistncia ao teste sob fogo (fire tested type).

4.4 Dimetro de Passagem Dimetro til de passagem da esfera. Para vlvulas de 2 e maiores, o dimetro de passagem deve ser conforme estabelecido na norma API SPEC 6D. Para dimetros menores que 2 o dimetro de passagem deve ser conforme item 6.1.1.1.

4.5 Passagem Plena Caracterstica que possuem as vlvulas, cuja seo de passagem equivalente seo interna do tubo (ver FIGURA A-4).

4.6 Passagem Reduzida Caracterstica que possuem as vlvulas, cuja seo de passagem menor que a seo interna do tubo (ver FIGURA A-4).

4.7 Esfera Flutuante Tipo de montagem interna cuja esfera suportada pelas sedes, com bloqueio na sede a jusante do sentido do fluxo (ver FIGURA A-5).

4.8 Vlvulas de Duplo Bloqueio e Dreno (Double Block and Bleed) Vlvulas que vedam em ambas as sedes simultaneamente, independentes do sentido de fluxo.

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6.1.4.1 As vlvulas com sede resiliente e extremidades de encaixe para solda devem ser fornecidas com niples de extremidades planas, SCH 160 para os aos-carbono e liga e SCH 80S para os aos inoxidveis, com extenso de 100 mm, podendo ser integral ao corpo ou tampa (na vlvula tripartida) ou soldadas nas duas extremidades. A solda deve atender aos requisitos previstos na norma PETROBRAS N-133, item 4.5.10. O material do niple deve ser de qualidade compatvel com o material do corpo da vlvula.

6.1.4.2 Para vlvulas testadas a fogo no so aceitas as extremidades roscadas. O acabamento para extremidades flangeadas, do tipo FR e FJA, deve ser conforme as normas ASME B16.5 ou ASME B16.47 para dimetros padronizados.

6.1.5 A dimenso face a face deve ser conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) ou ISO 17292.

6.1.6 O tipo de montagem das vlvulas de uso geral e testadas a fogo (Fire Tested Type) deve ser conforme TABELA 3.

TABELA 3 - TIPO DE MONTAGEM INTERNA DE VLVULAS ESFERADimetro 1/2 a 1 1/2 2 a 4 6 e acima 150 Flutuante 300 600 800 900 Flutuante Trunnion Trunnion 1500 2500

6.1.7 Reteno de Presso

6.1.7.1 As vlvulas com montagem Trunnion devem ser do tipo efeito de pisto simples (single piston effect) exceto quando especificado em contrrio.

6.1.7.2 As vlvulas com montagem Trunnion do tipo efeito de pisto duplo (double piston effect) somente so aceitas quando solicitado na ordem de compra. Neste caso, deve ser prevista a instalao de dispositivo de alvio de presso automtico.

Notas:

1) Se o sistema de alvio vier incorporado ao corpo da vlvula, a mesma passa a ter sentido nico, o qual deve estar indicado no corpo da vlvula. 2) O sistema deve ser fornecido com vlvulas de bloqueio a montante e a jusante do dispositivo de alvio para permitir acesso para manuteno. 3) Na ordem de compra deve ser indicado o sistema de alvio a ser adotado para a vlvula.

6.1.7.3 As vlvulas flutuantes de 2 e acima, bem como as do tipo Trunnion, devem ser projetadas de forma a aliviar a presso contida na cavidade do corpo em at 1,33 vez a presso mxima da classe da vlvula, sem perder suas caractersticas de vedao.

6.1.7.4 As vlvulas no devem ter sentido preferencial de vedao, a no ser que especificado em contrrio na requisio de compra. 11

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TABELA 4 - MATERIAIS DOS ESTOJOS / PARAFUSOS E PORCASMaterial do Corpo ASTM A 105 ASTM A 216 Gr WCB Material dos Estojos/Parafusos ASTM A 193 Gr B7 Material das Porcas ASTM A 194 Gr 2H Revestimento

Zinco nquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ASTM A 320 Gr L7 ASTM A 194 Gr 4L Grau 5 a 8, ASTM A 352 Gr LCB ou ou com alvio de ASTM A 350 Gr LF3 CL 1 ASTM A 193 Gr B8 CL 2 ASTM A 194 Gr 8TA tenses e de ASTM A 352 Gr LC3 hidrognio, conforme ASTM A 182 Gr F11 CL 2 normas ASTM A 217 Gr WC6 ASTM A 193 Gr B16 ASTM A 194 Gr 2H ASTM B 849 e ASTM A 182 Gr F5 ASTM B 850. ASTM A 217 Gr C5 ASTM A 182 Gr F304 ASTM A 351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 ASTM A 351 Gr CF8M ASTM A 182 Gr F317 ASTM A 351 Gr CG8M ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 351 Gr CF8C

ASTM A 193 Gr B8 CL 2 ASTM A 194 Gr 8TA No Aplicvel

6.4.2 As vlvulas testadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os parafusos listados na TABELA 4. Para os casos no cobertos na TABELA 4 e/ou norma PETROBRAS N-2668, o requisitante deve elaborar a especificao de compra definindo o material dos parafusos. Neste caso, este conjunto deve ser certificado com teste a fogo.

6.4.3 Os estojos/parafusos e porcas onde indicado na TABELA 4 devem ser revestidos com zinco nquel (Zn-Ni), conforme norma ASTM B 841, Classe 1, Tipos B e E, com alvio de tenses para desidrogenao, conforme normas ASTM B 849 e ASTM B 850.

6.4.4 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da vlvula for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB aceitvel o teste de impacto a -45 oC e para o material da vlvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3 aceitvel o teste de impacto a -60 oC.

6.4.5 Os parafusos de unio do corpo tampa ou das partes que compem o corpo bipartido ou tripartido devem ser do tipo estojo, norma ASME B18.2.1, UNC-2A at 1 e UN-2A a partir do 1 1/8, com porcas sextavadas, norma ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter, no mnimo, 1 fio e, no mximo, 3 fios de rosca alm da porca.

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N-22476.7 Alavanca

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6.7.1 Desde que no especificado em contrrio, o uso de redutores deve ser conforme a norma PETROBRAS N-1693.

6.7.2 Alavancas e volantes acionadores devem ser capazes de suportar um esforo no inferior a 360 N e atender a norma MSS SP-91.

6.8 Dispositivo Antiesttico As vlvulas esfera de uso geral e testadas a fogo devem ser providas de dispositivo antiesttico em toda a faixa de dimetro. Esses dispositivos devem possuir certificado de teste conforme requerido pelas respectivas normas construtivas.

6.9 Placa de Identificao

6.9.1 As vlvulas devem conter placa de identificao conforme indicado na norma construtiva e atender as marcaes e requisitos adicionais dos itens 6.9.2 e 6.9.3.

6.9.2 A placa de identificao deve ser fabricada em ao inoxidvel, fixada como segue: a) para as vlvulas fundidas, deve ser fixada superfcie externa da aba do flange de ligao do corpo ou da tampa; b) para as vlvulas forjadas, deve ser fixada ao volante ou alavanca por meio de sua porca; c) o elemento de fixao da placa deve ser em ao inoxidvel austentico.

6.9.3 As vlvulas testadas a fogo devem ser identificadas com a sigla ISO - FT e a especificao do material dos internos (haste, obturador e sede) e das vedaes (gaxetas e juntas).

6.9.4 Alm do exigido pela norma construtiva, a placa de identificao deve conter as seguintes informaes: a) identificao desta Norma complementar: N-2247; b) especificao do material das gaxetas e junta de vedao; c) temperatura mxima de utilizao contnua (para vlvulas em condies especiais); d) pedido de compra

Nota:

Estas informaes podem estar contidas em uma placa adicional.

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7.2.2.1 O pessoal que executa e avalia as atividades de END, deve ser certificado por uma entidade independente, que desenvolva sua atividade conforme o Sistema Nacional de Qualificao de Pessoal em END da ABENDE e/ou PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/SEQUI, no mbito nacional. Os procedimentos devem ser aprovados por inspetor qualificado PETROBRAS nvel III.

7.2.2.2 O ensaio por lquido penetrante deve ser executado obrigatoriamente antes e depois da aplicao do revestimento, para garantir a sanidade da pea. Critrio de aceitao: deve ser conforme cdigo ASME BPVC - Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Division I, Appendix 8.

7.2.2.3 Para as peas fundidas em ASTM A 351 Gr CF8 e Gr CF8M o fabricante deve fornecer os seguintes certificados de inspeo: a) composio qumica do corpo e tampa; b) tratamento trmico de solubilizao; c) ensaio para verificao de sensitizao corroso intergranular conforme a norma ASTM A 262 Prtica E; d) ensaio de lquido penetrante conforme requisito suplementar S6 da norma ASTM A 351, com critrio de aceitao conforme norma ASME B16.34.

Notas:

1) No utilizar o material ASTM A 351 Gr CF8 ou CF8M para os servios de hidrocarbonetos com cido naftnico; para estes casos usar o Gr CG8M. 2) Caso haja dificuldades do fabricante aceitar a execuo do teste de corrosividade intergranular, se deve especificar a norma ASTM A 744 (que prev este ensaio como requisito suplementar) em lugar da norma ASTM A 351 (em que no h previso desse ensaio como requisito suplementar).

7.2.2.4 Prever no controle da fabricao o requisito de teste por pontos, para identificao dos materiais do corpo e dos internos, exceto para o ao-carbono.

7.3 Reparos e Tratamento Trmico Os defeitos encontrados nas vlvulas durante a inspeo, que possam ser corrigidos com solda, devem ser reparados de acordo com os requisitos da ASTM aplicvel e a norma PETROBRAS N-133, com os procedimentos de soldagem e os ENDs previamente qualificados. Quando for necessria a execuo de tratamento trmico, esse tratamento trmico deve ser registrado em grfico.

7.4 Testes de Presso

7.4.1 Os testes de presso devem ser de acordo com as normas construtivas. Os tempos mximos de teste so de at 1,5 vez o tempo definido pela norma construtiva, contados a partir da estabilizao da presso.

7.4.2 Os testes devem ser efetuados com as vlvulas limpas, isentas de leo ou graxa. O teste de integridade deve ser realizado sem pintura.

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7.4.3 O fluido utilizado para o teste hidrosttico pode ser querosene ou gua limpa isenta de leo, sendo permitido o uso de antioxidante e produto bactericida. Nesse caso, quando o fluido de teste for gua para teste de vlvulas em ao inoxidvel austentico ou ferrtico-austentico (duplex) deve ser usada gua com teor de cloretos no superior a 30 ppm.

7.4.4 O fluido utilizado para o teste pneumtico pode ser ar ou gs inerte.

7.4.5 A temperatura ambiente de teste no deve ser inferior a 15 C.

7.4.6 As bancadas de teste devem ter, no mnimo, 2 manmetros calibrados, com a escala tal que a presso de teste fique entre 25 % e 75 % do fundo de escala. A periodicidade de calibrao deve ser de, no mximo, 6 meses. No caso de serem utilizados transmissores de presso microprocessados a periodicidade de calibrao deve ser a recomendada pelo fabricante do instrumento, porm no superior a 12 meses.

7.5 Teste de Alvio de Cavidade

7.5.1 Deve ser realizado teste de alvio de cavidade para vlvulas esfera flutuantes de 2 e acima, conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) Anexo C.7.3.

7.5.2 Deve ser realizado teste de alvio de cavidade para vlvulas esfera montagem Trunnion conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) Anexo C.7.2.

7.5.3 O lote de vlvulas a ser testado deve ser conforme norma ABNT NBR 5426, nvel de inspeo II, plano de amostragem simples, inspeo normal e NQA 2,5 %.

8 PRESERVAO, CONDICIONAMENTO, EMBALAGEM E TRANSPORTEAs vlvulas devem ser preservadas, acondicionadas e embaladas conforme norma PETROBRAS N-12.

9 DOCUMENTAO DE PROJETO E FABRICAO9.1 As vlvulas de uso geral e testadas a fogo devem ter seu projeto homologado conforme norma PETROBRAS N-2827.

9.2 As vlvulas testadas a fogo devem ser ainda certificadas conforme recomendaes contidas na norma ISO 10497.

9.2.1 Os requisitos para qualificao de vlvulas testadas a fogo devem possuir, no mnimo: a) sistema de qualidade conforme norma ABNT NBR ISO 9001; 18

N-22472 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

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Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. - Acondicionamento e Embalagem de Vlvulas; - Projeto Mecnico de Tubulaes Industriais; - Materiais de Tubulao Para Instalaes de Refino e Transporte; PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulaes Metlicas; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-1590 - Ensaio No-Destrutivo - Qualificao de Pessoal; PETROBRAS N-1645 - Critrios de Segurana para Projeto de Instalaes Fixas de Armazenamento de Gs Liquefeito de Petrleo; PETROBRAS N-1693 - Critrio para Padronizao de Material de Tubulao; PETROBRAS N-2546 - Critrios para Utilizao de Vlvulas Esfera Fire-Safe; PETROBRAS N-2668 - Vlvulas Industriais; PETROBRAS N-2827 - Identificao e Validao de Projetos de Vlvulas Industriais; ET-200.03 - Materiais de Tubulao para Instalaes de Produo e Facilidades de Processo; ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos; ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos; ABNT NBR ISO 9712 - Ensaios No-Destrutivos - Qualificao e Certificao de Pessoal; ISO 10497 - Testing of Valves - Fire Type-Testing Requirements; ISO 14313 (API SPEC 6D) - Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems - Pipeline Valves; ISO 15761 (API STD 602) - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes DN 100 and Smaller, for the Petroleum and Natural Gas Industries; ISO 17292 - Metal Ball Valves for Petroleum, Petrochemical and Allied Industries; API SPEC 6D - ISO 14313:1999, MOD, Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems Pipeline Valves; API STD 602 - Compact Steel Gate Valves - Flanged, Threaded, Welding, and Extended-Body Ends; API STD 589 - Fire Test for Evaluation of Valve Stem Packing; ASME B1.20.1 - Pipe Thread, General Purpose (Inch); ASME B16.5 - Pipe Flanges and Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch Standard; ASME B16.25 - Buttwelding Ends; ASME B16.34 - Valves-Flanged, Threaded and Welding End; ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60; ASME B18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws, Inch Series; ASME B18.2.2 - Square and Hex Nuts; ASME B31.3 - Process Piping; ASME BPVC - Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Division I, Apndice 8; ASTM A 105 - Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping Applications; 5 PETROBRAS N-12 PETROBRAS N-57 PETROBRAS N-76

N-2247ASTM A 194

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ASTM A 216

ASTM A 217

ASTM A 262 ASTM A 350

ASTM A 351 ASTM A 352

ASTM A 744

ASTM A 997 ASTM B 841 ASTM B 849 ASTM B 850 BSI BS 5159 MSS SP-45 MSS SP-55

MSS SP-91

- Standard Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High Pressure or High Temperature Service, or Both; - Standard Specification for Steel Castings, Carbon, Suitable for Fusion Welding, for High-Temperature Service; - Standard Specification for Steel Castings, Martensitic Stainless and Alloy, for Pressure-Containing Parts, Suitable for High-Temperature Service; - Standard Practices for Detecting Susceptibility to Intergranular Attack in Austenitic Stainless Steels; - Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Forgings, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components; - Standard Specification for Castings, Austenitic, for Pressure-Containing Parts; - Standard Specification for Steel Castings, Ferritic and Martensitic, for Pressure-Containing Parts, Suitable for Low-Temperature Service; - Standard Specification for Castings, Iron-Chromium-Nickel, Corrosion Resistant for Severe Service; - Standard for Practice for Investment Castings, Surface Acceptance Standards, Visual Examination; - Standard Specification for Electrodeposited Coatings of Zinc Nickel Alloy Deposits; - Standard Specification for Pre-Treatments of Iron or Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Standard Guide for Post-Coating Treatments of Steel for Reducing Risk of Hydrogen Embrittlement; - Cast Iron and Carbon Steel ball Valves for General Purposes; - Bypass and Drain Connections; - Quality Standard for Steel Castings for Valves, and Fittings and Other Piping Components - Radiographic Examination Method; - Guidelines for Manual Operation of Valves.

3 SMBOLOS E SIGLASABENDE ABNT API ASME ASTM BSI END EPS ES FJA FR ISO MSS PIT - Associao Brasileira de Ensaios No Destrutivos e Inspeo; - Associao Brasileira de Normas Tcnicas; - American Petroleum Institute; - American Society of Mechanical Engineers; - American Society for testing and Materials; - British Standards Institution; - Ensaio No Destrutivo; - Especificao de Procedimento de Soldagem; - Extremidade com Encaixe para Solda; - Face Junta Anel; - Face com Ressalto; - International Organization for Standardization; - Manufacturers Standardization Society of the Valve and Fittings Industry, Incorporation; - Plano de Inspeo e Testes; 6

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TABELA 4 - MATERIAIS DOS ESTOJOS / PARAFUSOS E PORCASMaterial do Corpo ASTM A 105 ASTM A 216 Gr WCB ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ASTM A 352 Gr LCB ASTM A 350 Gr LF3 CL 1 ASTM A 352 Gr LC3 ASTM A 182 Gr F11 CL 2 ASTM A 217 Gr WC6 ASTM A 182 Gr F5 ASTM A 217 Gr C5 ASTM A 182 Gr F304 ASTM A 351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 ASTM A 351 Gr CF8M ASTM A 182 Gr F317 ASTM A 351 Gr CG8M ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 351 Gr CF8C Material dos Estojos/Parafusos ASTM A 193 Gr B7 Material das Porcas ASTM A 194 Gr 2H Revestimento

ASTM A 320 Gr L7 ou ASTM A 193 Gr B8M

ASTM A 193 Gr B16

Zinco nquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, ASTM A 194 Gr 4L Grau 5 a 8, ou com alvio de ASTM A 194 Gr 8M tenses e de hidrognio, conforme normas ASTM A 194 Gr 2H ASTM B 849 e ASTM B 850.

ASTM A 193 Gr B8M

ASTM A 194 Gr 8M

No Aplicvel

6.4.2 As vlvulas testadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os parafusos listados na TABELA 4. Para os casos no cobertos na TABELA 4 e/ou norma PETROBRAS N-2668, o requisitante deve elaborar a especificao de compra definindo o material dos parafusos. Neste caso, este conjunto deve ser certificado com teste a fogo. Como alternativa ao material ASTM A 193 GR B7 podem ser usados estojos e parafusos em ASTM A 193 GR B16, mantendo o revestimento indicado na TABELA 4.

6.4.3 Os estojos/parafusos e porcas devem ser revestidos com zinco nquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alvio de tenses e de hidrognio, conforme normas ASTM B 849 e ASTM B 850.

6.4.4 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da vlvula for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB aceitvel o teste de impacto a -45 oC e para o material da vlvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3 aceitvel o teste de impacto a -60 oC.

6.4.5 Os parafusos de unio do corpo tampa ou das partes que compem o corpo bipartido ou tripartido devem ser do tipo estojo, norma ASME B18.2.1, UNC-2A at 1 e UN-2A a partir de 1 1/8, com porcas sextavadas, norma ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter, no mnimo, 1 fio e, no mximo, 3 fios de rosca alm da porca.

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7.2.2.1 Os inspetores de END devem ser certificados de acordo com a norma ABNT NBR ISO 9712. Os procedimentos devem ser aprovados por inspetor certificado nvel III.

7.2.2.2 O ensaio por lquido penetrante deve ser executado obrigatoriamente antes e depois da aplicao do revestimento, para garantir a sanidade da pea. Critrio de aceitao: deve ser conforme cdigo ASME BPVC - Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Division I, Appendix 8.

7.2.2.3 Para as peas fundidas em ASTM A 351 Gr CF8 e Gr CF8M o fabricante deve fornecer os seguintes certificados de inspeo: a) composio qumica do corpo e tampa; b) tratamento trmico de solubilizao; c) ensaio para verificao de sensitizao corroso intergranular conforme a norma ASTM A 262 Prtica E; d) ensaio de lquido penetrante conforme requisito suplementar S6 da norma ASTM A 351, com critrio de aceitao conforme norma ASME B16.34.

Notas:

1) No utilizar o material ASTM A 351 Gr CF8 ou CF8M para os servios de hidrocarbonetos com cido naftnico; para estes casos usar o Gr CG8M. 2) Caso haja dificuldades do fabricante aceitar a execuo do teste de corrosividade intergranular, se deve especificar a norma ASTM A 744 (que prev este ensaio como requisito suplementar) em lugar da norma ASTM A 351 (em que no h previso desse ensaio como requisito suplementar).

7.2.2.4 Prever no controle da fabricao o requisito de teste por pontos, para identificao dos materiais do corpo e dos internos, exceto para o ao-carbono.

7.3 Reparos e Tratamento Trmico Os defeitos encontrados nas vlvulas durante a inspeo, que possam ser corrigidos com solda, devem ser reparados de acordo com os requisitos da ASTM aplicvel e a norma PETROBRAS N-133, com os procedimentos de soldagem e os ENDs previamente qualificados. Quando for necessria a execuo de tratamento trmico, esse tratamento trmico deve ser registrado em grfico.

7.4 Testes de Presso

7.4.1 Os testes de presso devem ser de acordo com as normas construtivas. Os tempos mximos de teste so de at 1,5 vez o tempo definido pela norma construtiva, contados a partir da estabilizao da presso.

7.4.2 Os testes devem ser efetuados com as vlvulas limpas, isentas de leo ou graxa. O teste de integridade deve ser realizado sem pintura.

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7.4.3 O fluido utilizado para o teste hidrosttico pode ser querosene ou gua limpa isenta de leo, sendo permitido o uso de antioxidante e produto bactericida. Nesse caso, quando o fluido de teste for gua para teste de vlvulas em ao inoxidvel austentico ou ferrtico-austentico (duplex) deve ser usada gua com teor de cloretos no superior a 30 ppm.

7.4.4 O fluido utilizado para o teste pneumtico pode ser ar ou gs inerte.

7.4.5 A temperatura ambiente de teste no deve ser inferior a 15 C.

7.4.6 As bancadas de teste devem ter, no mnimo, 2 manmetros calibrados, com a escala tal que a presso de teste fique entre 25 % e 75 % do fundo de escala. A periodicidade de calibrao deve ser de, no mximo, 6 meses. No caso de serem utilizados transmissores de presso microprocessados a periodicidade de calibrao deve ser a recomendada pelo fabricante do instrumento, porm no superior a 12 meses.

7.5 Teste de Alvio de Cavidade

7.5.1 Deve ser realizado teste de alvio de cavidade para vlvulas esfera flutuantes de 2 e acima, conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) Anexo C.7.3.

7.5.2 Deve ser realizado teste de alvio de cavidade para vlvulas esfera montagem Trunnion (Single Piston Effect) conforme a norma ISO 14313 (API SPEC 6D) Anexo C.7.2, sendo que as extremidades devem estar pressurizadas a 100 % do rating e o alvio deve ocorrer antes de ser atingido 133 % do rating.

7.5.3 O lote de vlvulas a ser testado deve ser conforme norma ABNT NBR 5426, nvel de inspeo II, plano de amostragem simples, inspeo normal e NQA 2,5 %.

8 PRESERVAO, CONDICIONAMENTO, EMBALAGEM E TRANSPORTEAs vlvulas devem ser preservadas, acondicionadas e embaladas conforme norma PETROBRAS N-12.

9 DOCUMENTAO DE PROJETO E FABRICAO9.1 As vlvulas de uso geral e testadas a fogo devem ter seu projeto homologado conforme norma PETROBRAS N-2827.

9.2 As vlvulas testadas a fogo devem ser ainda certificadas conforme recomendaes contidas na norma ISO 10497.

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