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EMPAUTADISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA empautaonline.com.br Edição 0 - Ano 1 - Setembro/2015 São José EDIÇÃO 0 Chega a São José o mais novo veículo de comunicação Food Truck Tendência gastronômica mundial chega com tudo em São José POLÍTICA Deputado Hélio Nishimoto fala sobre cotidiano político e atuação na Assembléia Legislativa Mercado Imobiliário Com Rosemary Gomes, Delegada do CRECI e Diretora da Placar Imóveis Uber Taxistas da cidade temem concorrência com aplicativo para celular ENTREVISTA Carlinhos Almeida abre as portas do gabinete e fala sobre temas de interesse da população

N°1 / SETEMBRO / 2015

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Setembro / 2015

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“EMPAUTA”

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empautaonline.com.br

Edição 0 - Ano 1 - Setembro/2015

São José

EDIÇÃO 0Chega a São José o mais novo veículo de comunicação

Food TruckTendência gastronômica mundial chega com tudo em São José

POLÍTICADeputado Hélio Nishimoto fala sobre cotidiano político e atuação na Assembléia Legislativa

Mercado ImobiliárioCom Rosemary Gomes, Delegada do CRECI e Diretora da Placar Imóveis

UberTaxistas da cidade temem concorrência com aplicativo para celular

ENTREVISTACarlinhos Almeida abre as portas

do gabinete e fala sobre temas de interesse da população

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REVISTAEMPAUTACOMPARTILHE

► EXPEDIENTEDIRETORIA Vitor Bernardino Lucas MouraJORNALISTA RESPONSÁVEL Ana Carolina Turci MTB: 61.440 ► VENDAS PUBLICITÁRIAS▪ Ligue: (12) [email protected]: De segunda a sexta das 9h às 18h.

► REDAÇÃO▪ Ligue: (12) [email protected]: De segunda a sexta das 13h às 17h. ► [email protected]

FOTOGRAFIA: Lucas [email protected](12) 98816-1005

Acesse nosso site:www.empautaonline.com.br

CNPJ: 22.831.490/0001-00 / IM: 327663Rua Francisca Maria de Jesus, nº 347 Sala 712 - Ed. Atrium Office Jardim Satélite - S.J.Campos / SP

Distribuição gratuitaDirigida ao municipio de S. J. CamposTiragem: 5.000 Exemplares

Editorial

Após meses de trabalho, expectativas e dedicação quase exclusiva, temos o orgulho de olhar nossa primeira edição, retratando o que anteriormente fazia parte apenas da nossa mente ou de um sonho. Temos a satisfação não de um dever cumprido, mas de iniciar nosso dever mensal, que é trazer informação com qualidade e ética, produzida integralmente por nossa equipe, e mostrando diversos aspectos de nossa cidade den-tro dos mais variados temas, que sabemos que é de interesse da população Joseen-se. Não se trata apenas de uma simples realização, mas de uma ideologia de quem realmente acredita que a informação é capaz de mudar a vida das pessoas, além do simples prazer da leitura. Claro, não poderíamos deixar de estar sempre antenados ao contexto tecnológico, e por essa razão, temos nossa versão online, nossa rede social, mas o prazer de folhear, de sentir a revista em mãos, sabemos que isso nunca morre, a exemplo inclusive de países de primeiro mundo. Tenho a honra de neste momento ter você ai do outro lado, que espero que goste do nosso veículo, que interaja, seja em casa, ou em qualquer um de centenas de pontos em que distribuímos gratuitamente. Agradeço a esta oportunidade e quero que faça-mos a diferença mensalmente para você e também para nossos parceiros e amigos que acreditaram na ideia. Um abraço. Vitor Bernardino

Bem vindo, você leitor. Vendo nossa primeira edição quase pronta, tive um imenso orgulho de ter a oportunidade de fazer parte desse projeto que eu e Vitor vínhamos amadurecendo já a um tempo. Com tudo pronto, temos grande prazer de iniciar esta jornada rumo a proporcionar a população um novo meio de informação e ao empre-sário uma nova opção em marketing. Prezamos pela informação de qualidade e queremos dar voz às pessoas. Ouvir o que o Joseense tem a dizer e fazer da revista um diferencial, na hora de ler e se informar. Estamos focados e motivados a fazer dessa primeira edição algo especial e a cada mês sempre apresentar ao nosso público informações com qualidade, ética e dinamismo, retratando de forma abrangente sempre o nosso cotidiano local. A partir de hoje nos encontraremos mensalmente. Boa leitura. Lucas Moura

Índice4 | Cultura A Amy do Vale

5 | Happy HourPor um mundo mais cervejeiro

6 | EntrevistaCarlinhos Almeida

8 | EsporteA pequena grande atleta

9 | SaúdeCriolipólise

10 | GastronomiaA febre dos Food Trucks chega à cidade

12 | NegóciosMercado Imobiliário

13 | NegóciosEmpreendedoras em ação

14 | CAPA Edição 0

17 | CotidianoTaxistas da cidade exigem regulamentação de aplicativos

18 | CotidianoSão José 2030

19 | GenteA serviço do bem

20 | TecnologiaTem gadget na área

22 | PolíticaEntre São Paulo e São José

23 | Fala São JoséProtestos contra o governo Dilma

Cantora Fernanda Santos interpreta diva do Soul ► Pág. 5

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A Amy do vale

Com 25 anos e muita bagagem musical, Fernanda Santos é do tipo que carrega um brilho especial nos olhos quando fala sobre a importância da música em sua vida. “Fica até difícil de me expressar... A música é tudo para mim, é minha alma, minha renovação”. Paulistana de nascimento e joseense de coração, a cantora veio para cá com quatro anos e tempos

depois começou a cantar num coral de música erudita da região. “Lá eu tinha aulas de canto e história da música, depois comecei a cantar na igreja, onde passei cinco anos”. O gosto da cantora se direcionou para a MPB e foi ai que ela passou em um concurso na região dando o pontapé inicial de sua carreira. “De lá para cá comecei a cantar na noite e não parei mais”. Vocalista da Banda Gostoso Veneno há dois anos, referência musical da região, a cantora realiza em paralelo sua carreira solo com o cover da diva do soul Amy Winehouse. “Sempre admirei o trabalho da Amy. Comecei a introduzir algumas músicas dela no reportório, e percebi que aquilo me agradava muito. Para a preparação do personagem tento pe-gar seus trejeitos e características. A maquiagem e o cabelo eu mes-ma faço”. E faz muito bem, o visual impressiona tamanha semelhança com a diva tanto nos marcantes olhos delineados estilo gatinho, quanto no topetão, sua marca registrada. E as tatuagens? Amy possuía quinze espalhadas pelo corpo, Fernanda também contabiliza algumas e essa mera semelhança ajuda nossa imaginação a lembrar da cantora soul na hora do espetáculo. Com duração de duas horas, melodias marcantes como Me and Mr. Jones, Black to Back e You Know I’am No Good, foram escolhidas para entrar no repertório fazendo com que o público dançasse e cantasse em alto e bom som cada segundo. Com naturalidade e espontaneidade, ela impressiona fazendo os trejeitos da diva nos seus mínimos detalhes, como a jogada de cabelos para o lado, o olhar marcante para o vazio, além de claro, tomar uns golinhos de uísque entre uma canção e outra sendo recebida por gritinhos e palmas da plateia. Não podemos deixar de citar a banda, que, afinadíssima casa maravilhosamente bem com a voz potente de Fernanda. ▪

A cantora Fernanda Santos surpreende com cover de Amy Winehouse

cultura

Com voz poderosa e personalidade marcante a paulistana Fernanda Santos sobe nos palcos interpretando a diva do Soul Amy Winehouse em um espetáculo cover surpreendente

REDAÇÃO

Shows: (12) 98137-9999

FOTO

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Por um mundo mais cervejeiroHappy Hour

Com geladas artesanais produzidas em seu próprio espaço, o pub Haus Bier traz um novo conceito para a cidade

Esqueça a ideia de ir para o bar e se empanturrar com porções gigantes e se entregue aos variados tipos de cervejas artesanais que a casa ofere-

ce. Não que aqui não possua comidinhas saborosas, sim elas estão presentes e em porções individuais, mas o anfitrião é ou-tro. “Prezamos a drinkabilidade, ou seja, você pode degustar vários tipos de cerveja e não enjoar, por isso servimos tapas que

servem uma pessoa ou até duas e o intuito é só de petiscar mesmo”, explica um dos sócios da casa, Pedro Moura. Com mais três amigos, eles decidiram trazer para a cidade a marca de microcer-vejarias Haus Bier, um conceito que preza por uma cerveja única regional. “O perfil de cada candidato que decide abrir uma Haus Bier é avaliado, como já venho do ramo de cervejarias e um dos sócios é chefe de co-zinha, facilitou um pouco para que conse-guíssemos abrir a nossa”, conta. As receitas são padronizadas pelo gran-de mestre cervejeiro, Seu Hermes Balcon, fundador da marca e os franqueados tem liberdade para produzir suas cervejas tam-bém. “Consigo criar minhas receitas com ele, que aprovadas, são validadas e trazi-das para São José. Para o verão estamos desenvolvendo mais duas cervejas”. Com um cardápio descolado escrito a giz numa enorme parede que também dá espaço a alguns grafites, você encontra todas as opções de cerveja, sendo sempre três fixas e duas sazonais, assim como seu teor alcoólico e a disponibilidade, além das opções de “tapas” do dia. Sucesso de público a leve e equilibrada Pielsen sai gelada da torneira e harmoniza bem com o sticks de mozzarella. Agradam também o mix de salsichas mais a cerveja de trigo Weiss . Como o cardápio é rotativo, torça se en-contrar os crocantes bolinhos de pernil que nasceram para a encorpada Ale Red. Se ainda tiver fôlego, não saia sem pro-var a robusta IPA, uma cerveja forte com aroma de lúpulo bastante definido e fresco.

REDAÇÃO

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Haus Bier Pub: produção de cervejas artesanais

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Carlinhos almeida

Temos o prazer de recebê-lo para uma entrevista em nossa primeira edição. O Sr. acredita que é funda-mental uma população bem infor-mada para uma cidade mais bem su-cedida? Com certeza a educação tem um papel fundamental na formação das pessoas e isso possibilita que elas pos-sam ter acesso à informação e as coisas que acontecem em sua cidade, seu país e no mundo. É fundamental os veículos de comunicação que levam a informa-ção para as pessoas, principalmente se dentro desses veículos você puder ter varias abordagens e visões. Na Impren-sa brasileira falta pluralidade nas infor-mações. É sempre bom quando temos um veículo novo como a revista de vocês, que não é novo só por que esta chegando, mais por que vai abordar no-vos assuntos e outros pontos de vista.

Com é atualmente o seu relaciona-mento com a imprensa local? É um relacionamento de respeito. A prefei-tura sempre busca disponibilizar todas as informações de forma muito trans-parente. A nossa gestão implantou uma série de instrumentos que pela internet, o cidadão consegue acessar diversas in-formações como cálculo das passagens de ônibus, que antes era guardado a sete chaves, a lista das pessoas que estão no programa habitacional, entre outros.

Foram criadas ciclovias, finalizada a integração total dos ônibus, além das faixas exclusivas e também o proje-to de implantação do BRT que aqui em São José se chamará MOBI. O Sr. acredita que a Mobilidade pode ser considerada a grande conquista de sua gestão? Quais os próximos passos nesse sentido? Fomos além dos inves-timentos no sistema viário, temos obras de grande importância sendo feitas na cidade como a ampliação do viaduto Kanebo, a ampliação da ponte do Te-lespark na região norte e pavimentação em diversos bairros. Nós introduzimos na cidade a visão de que a mobilidade urbana não são apenas as vias para os automóveis. Nos implementamos os corredores de ônibus, ciclovias, as cam-

Entrevista

O prefeito da cidade abre as portas de seu gabinete e fala sobre temas de interesse público como mobilidade urbana, crise econômica, obras e reeleição

REDAÇÃO

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“Toda minha energia e capacidade de trabalho

esta voltada hoje à administração da

cidade. Estamos vivendo um momento difícil onde

o governo federal e estadual e todas as prefeituras do Brasil

tiveram queda de arrecadação e tem

dificuldade financeira”

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panhas de valorização do pedestre, a tra-vessia segura chamadas longo faixas. No mundo inteiro se debate alternativas para mobilidade urbana e nós fizemos diversos projetos nesse sentido.

Algumas mídias noticiaram que houve problemas na implantação da faixa ex-clusiva de ônibus na Avenida dos Astro-nautas, inclusive que o tráfego de car-ros teria sido liberado. Essa informação procede? A noticia que foi divulgada pela imprensa foi errada. Quando você tem um agente de trânsito organizando a orienta-ção é que ele prevaleça em relação à si-nalização, ele tem autoridade para isso. O agente viu que naquele momento não pas-sava ônibus e tinha um volume de carros e autorizou a passagem, mais não é que hou-ve suspensão. Toda mudança que você faz num sistema de trânsito que já esta funcio-nando há algum tempo gera alguns confli-tos no inicio e existe uma transição, como na Praça Kennedy que melhorou muito o tráfego de carros, porém nos primeiros dias causou confusão.

Com um investimento de R$ 2,5 milhões a Prefeitura irá prolongar e pavimentar vias de acesso para melhorar o trânsito na Zona Oeste e garantir a interligação do Jardim Aquarius com a Via Oeste. O Sr. pode falar um pouco das obras em andamento e futuras que estão sendo ou ainda serão realizadas em seu mandato?Temos várias obras em andamento e ou-tras que serão iniciadas nessa área da mo-bilidade. Na região central, essa ligação do Aquarius para o anel viário vai facilitar bastante a vida de quem mora tanto no Aquarius quanto no Urbanova e alivia um pouco o transito na região da Cassiano Ri-cardo e Jorge Zarur. Tem outras obras que vamos fazer desse tipo, por que as vezes uma pequena ligação resolve um grande problema. No Putim vamos fazer uma obra facilitando o acesso a UPA, além de uma via de ligação dentro da região leste a diversos bairros até chegar ao Campos São José.

Estamos vendo muitas demissões de grande empresas nos últimos dias cha-mando a atenção em específico a GM, fora diversos comércios que estão fe-chando as portas. Por mais que não seja um problema exclusivo de nossa cidade e que fuja da autarquia municipal, na opinião do Sr. como pessoa quais seriam as soluções para a superação desses pro-blemas? E o que a prefeitura tem feito nesse âmbito? Existe uma crise mundial que já é de longa duração e afeta toda a economia. No Brasil, nós nos livramos des-sa crise por conta de uma série de medi-das que o governo federal tomou princi-palmente desonerações, apoio ao crédito, aumento da renda das famílias. Só que ela acabou chegando por aqui e é muito difícil

um único país escapar de uma situação desta. Os reflexos dessa crise em São José são imediatos, por que nossa economia é muito integrada a economia nacional. A 1ª alternativa que temos é buscar uma nego-ciação que minimize essa crise na cidade. O 2º ponto é apoiar a abertura de novo em-preendimentos, não só no setor de serviço mais também no industrial, e o 3º ponto é o apoio a requalificação dos trabalhadores. Nós temos cursos, temos o qualifica São José que já formou mais de mil pessoas esse ano.

O Sr. acredita que a CASA DO TRABA-LHADOR onde estão unificados os aten-dimentos do PAT (Posto de Atendimen-to ao Trabalhador), Centro de Apoio aos Serviços Autônomos (CASA) e os cursos do Programa Qualifica São José, cola-bora para manter um menor índice de desemprego? Unificamos nossos atendi-mentos fazendo com que triplicássemos o número de trabalhadores atendidos e sem-pre com essa filosofia de orientar, prestar serviço, colocar a disposição o nosso PAT com as vagas disponíveis. Algo importan-te e que é pouco conhecido é referente ao nosso investimento ao centro de autôno-mos, um cadastro que a prefeitura tem com os profissionais que prestam esses serviços e que colocamos a disposição dos interes-sados.

Desde 2013 a cidade ganhou 24 acade-mias ao ar livre, totalizando 122 espa-ços. Sabemos que o projeto é da antiga gestão. Como foi a condução da sua administração em relação a projetos de gestões anteriores e em específico as academias? O Sr. vê as Academias com grande importância para a cidade? Se a gente for verificar o ser humano, ele não cria nada de novo, ele transforma aquilo que existe. Da mesma forma que o avanço da ciência, da tecnologia se baseia naquilo que já foi descoberto por outros, também na administração publica acontece assim. As academias ao ar livre já foram implanta-das em outras cidades e prefeitura da ges-tão passada viu essas experiências e apro-veitou aqui, isso é uma virtude. Da mesma

forma que em nossa gestão os programas que vemos que foram bons a cidade nos não só continuamos como ampliamos e em alguns casos corrigimos como o BAQ (Bolsa Auxilio de Qualificação), que apesar dos seus méritos tinha um grande equí-voco, ele não incentivava o bolsista a pro-curar um emprego, nós substituímos esse programa pelo PIQ (Programa de Incentivo a Qualificação), onde o bolsista faz cursos voltados ao mercado de trabalho compatí-veis ao trabalho que ele esta desenvolven-do na comunidade, e caso ele arrume uma oportunidade de trabalho ele é afastado durante esse período , e caso ele tenha su-cesso na oportunidade que teve, ai sim ele será desligado, caso não dê certo ele volta ao programa.

Considerando as próximas eleições, o Sr. e seu partido já pensam em como será a campanha para reeleição? Não estou pensando nisso no momento (pausa). Toda minha energia e capacidade de trabalho esta voltada hoje à administração da cida-de porque estamos vivendo um momento difícil onde o governo federal e estadual e todas as prefeituras do Brasil tiveram que-da de arrecadação e tem dificuldade finan-ceira, diante disso estamos procurando enfrentar e fazer medidas de melhoria da qualidade do gasto público e garantindo investimentos, apesar de toda essa crise estamos com uma série de obras na cidade e vamos iniciar outras.

O Sr. se considera vitorioso em sua tra-jetória política após três eleições verea-dor, três como Deputado Estadual, uma como Deputado Federal, fora a prefeitu-ra? Nesse caso é como no futebol. Você comemora no dia, na semana, no mês e depois ela vira história e dai você tem que alcançar uma nova vitória. Tenho orgulho, mais a gente busca vencer o dia a dia. Mi-nha vitória da semana passada foi viabilizar a implantação da rede de esgoto e da pa-vimentação em três bairros de São José no corredor de ônibus.

Hoje vemos a grande maioria dos políti-cos, eleitos ou não, de situação ou oposi-ção, mostrando seu ponto de vista atra-vés de redes sociais. O Sr. acredita que as redes facilitaram o acesso da população a informação e a estes diferentes pontos de vista? Isso fortaleceu a democracia?Em qualquer atividade, é bom você estar ligado a aquilo que surge de novo e buscar aproveitar aquele espaço sempre respei-tando sua característica. Da mesma forma que falar num programa de televisão é diferente do que falar num comício, estar presente na rede social para trocar ideias, dar sua opinião é diferente de publicar um artigo num jornal, essa sensibilidade que precisamos ter. Eu tenho minha página e procuro utilizar dessa forma. ▪

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“Com certeza a educação tem um

papel fundamental na formação das pessoas e isso possibilita que

elas possam ter acesso à informação e as

coisas que acontecem em sua cidade...”

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a pequena grande atleta

A atleta com três anos já mostrava talento nas piscinas

esporte

Com apenas 13 anos a nadadora joseense Sofia Rondel contabiliza diversas vitórias e se torna destaque em nível nacional

Nas águas não tem pra ninguém. A simpática atleta Sofia Rondel de 13 anos logo mostra que idade não é documento. “A disciplina é

fundamental em qualquer esporte. Além de treinar bastante, me alimento muito bem. Tenho que me esforçar, sou cobrada como qualquer nadador”, diz. Integrante do programa Atleta cida-dão, mantido pela prefeitura de São José dos Campos Sofia contabiliza resultados expressivos em sua carreira de nadadora. Os mais recentes foram três medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro, realizado em Belém (PA), sendo campeã nos 100 me-tros borboleta, 100 e 200 metros nado livre (quebrando o recorde nessas duas provas) e segundo lugar nos 50 metros nado livre.

Destaque também em competições em ní-vel estadual como o Troféu Kim Mollo, rea-lizado em maio em Mococa. Lá, ela foi sim-plesmente eleita à atleta mais eficiente da competição, com três títulos e três recor-des: 50 e 100 metros livres e 100 borboleta. Pensa que acaba por ai? No campeonato Paulista Infantil de Natação de Inverno ela novamente foi a melhor nadadora nas três provas que concorreu e ainda venceu nos 200 metros livres, além de estabelecer no-vos recordes nos três estilos mais rápidos (50,100 e 200 metros livres). Com toda essa maratona de treinos e competições, Sofia conta com apoio de toda sua família, especialmente de sua mãe Lucimara Garuffi Rondel, fã incondicional da filha e participante ativa de seus treinos. “Como mãe eu torço até o final, só que in-dependente de resultados o que realmente vale para mim é o sorriso que ela dá quan-

do finaliza cada competição”. Treinando de segunda a sábado em mé-dia 4000 metros por dia, a atleta aguarda seu próximo desafio: ser convocada para o campeonato paulista e brasileiro de fim de ano. “Acredito muito que ela esteja den-tro dessa seleção, vamos tentar repetir os resultados que tivemos nas últimas com-petições e que foram muito bons”, explica seu técnico Felipe Ribeiro. “Ela é uma ótima atleta: super disciplinada e dedicada. Busca sempre evoluir, além de muito talentosa”. A atleta que tem como ídolos as na-dadoras Fabiola Molina e Etiene Medeiros acredita que o sucesso se deve ao amor pelo esporte que surgiu quando era pe-quenininha. “Eu não deixei minha mãe em paz até ela me colocar na natação. Comecei a nadar com dois anos e nunca mais parei”. ▪

REDAÇÃO

“A disciplina é fundamental em qualquer esporte. Além de

treinar bastante, me alimento muito bem. Tenho

que me esforçar, sou cobrada como qualquer nadador”

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CriolipóliseSaúde

Febre na maioria das clinicas de estética da cidade, a crio-lipólise promete derrubar parte das gorduras localizadas por meio de um aparelho especifico de resfriamen-to intenso e controlado. “Esse não é um tratamen-

to invasivo, não tem furos, cortes, nem introdução de substâncias no organismo como em outras tecnologias. A resposta é excelen-te, perde-se até 30% de gordura em uma única sessão” explica a biomédica Dra. Natalie Lucasech que realiza a criolipólise há três anos. A fisioterapeuta e blogger An-dreza Goulart aprovou a técnica. “O resultado foi melhor que o esperado, notei a diferença em mais ou menos trinta dias. Estou tendo uma alimentação saudá-vel para manter tudo no lugar” , brinca. O pós-sessão de Andreza foi estável e tranquilo, “não tive nada demais, ficou meio verme-lhinho uma ou duas horas após a aplicação e logo a pele estava no tom normal, não senti nada de diferente”. O tratamento tam-bém funcionou para a jornalista Susana Steil de 31 anos, que ficou preocupada por ser muito sensível ao frio. “Na prática, o aparelho resfria tão devagar e aos poucos que você nem se incomoda. O único desconforto – se é que se pode chamar assim é no momento que o aparelho suga a gordu-ra”. A jornalista explica que depois da sessão tomou cuidados para que a pele não ficasse manchada. “Fui aconse-lhada a não me expor ao sol durante o período em que fiquei com marcas e com a pele avermelhada, justamente pra não ganhar manchas indesejadas. Respeitei isso e deu tudo certo!”

Mais nem todo mundo que fez o tratamento saiu satisfeito como Andreza e Susana . “Já tinha feito uma sessão na parte superior do abdômen e quando fiz na parte inferior reparei que a manta (tipo de tecido que reveste a área onde é feito o conge-lamento) usada era a mesma. Sai com uma queimadura grave

de lá”. Comenta Juliana*. “Procedi conforme me orientaram, mas a dor se tornou insuportável, aca-bei indo parar no pronto socorro. Usei medicamentos até a pele se-car, só que para minha infelicida-de ficou uma mancha enorme na barriga”. Lucasech explica que as quei-maduras realmente podem ocor-rer e os principais fatores estão ligados a descalibração do apa-relho, má qualidade da manta utilizada e sua reutilização e a capacitação do profissional que está operando o aparelho de criolipólise. “Quando avaliamos o paciente criamos um protoco-lo de tratamento observando a quantidade de gordura, se a tem-peratura selecionada for superior a que o paciente deve ser subme-tido, poderá acontecer uma quei-madura.” Algumas clínicas de estética, no entanto, andam vendendo sessões desse tratamento por

meio de sites de com-pras coletivas por va-lores bem abaixo do mercado. Desconfie! As clinicas com aparelhos certificados pela ANVI-SA e profissionais pre-parados cobram entre R$500,00 a R$1000,00 a sessão. “A criolipólise, como os demais trata-mentos estéticos, apre-senta contraindicações. Existem algumas res-trições e o profissional deve orientar se esse é o tratamento mais ade-quado a ser realizado ou não naquele momento e

em quais regiões. Quando você faz o tratamento num local ina-dequado pense sempre nas complicações futuras”, questiona Lu-casech. ▪

Tratamento que congela as gordurinhas extras divide opiniões entre pacientes e especialista garante que a técnica é segura, desde que realizada de maneira correta.

REDAÇÃO

Dicas para uma criolipólise segura- Saiba quem são os profissionais que trabalham ali: dermatologistas, cirurgiões plásticos, biomédicos especialistas em biomedicina estética e fisioterapeutas com especialização em dermato-funcional são os profissionais aptos a realizar o procedimento, sendo que todos devem passar por um curso de capacitação para trabalhar com o equipamento;

- Confira se o aparelho utilizado é regulamentado pela ANVISA;

- Na hora da sessão, confira se a manta (tecido que reveste a área a ser congelada e protege a superfície da pele) foi trocada a cada nova região escolhida.

por Dra. Natalie Lucasech

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gastronomia

A febre dos food trucks chega à cidade

Mania nos Estados Unidos e Europa, os food trucks aterrissam em São José dos Campos trazendo criatividade com comida boa e barata

Só na cidade de São Paulo até o mês de junho, foram emitidos 109 Termos de

Permissão de Uso ( TPUs) para comida de rua em veículos au-tomotores ou rebocados por estes – os food trucks, segun-do informações da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras. E a tendência é que esse tipo de comércio con-tinue crescendo nos próximos anos. “Existem muitas oportu-nidades nesse nicho, tanto na exploração de área de comér-cio, quanto na extensa possi-bilidade de cardápios a serem oferecidos”, explica o consultor do SEBRAE-SP, Alexandre Ro-bazza. “Aumentou o número de pessoas que nos procuram do ramo de alimentação de rua em busca de uma adequação ou reposicionamento de seus negócios, além de empreende-dores que enxergam oportuni-dades nesse mercado”, conclui. Mais a história nem sempre foi assim. Até o começo dos anos 2000 esse tipo de comér-cio ainda carregava consigo a estigma de comida de baixa qualidade. Isso só mudou a partir da crise econômica de 2008 nos Estados Unidos que levou muitos restaurantes a fe-char suas portas. Sem opção al-guns chefs investiram na velha modalidade despojada de fazer comida, oferecendo pratos re-quintados de alta gastronomia a baixo custo. Aqui no Brasil, a crise também deu um “empur-rão” para que esse comércio fosse popularizado e os truc-

keiros, assim como são chama-dos os chefs que pilotam as co-zinhas entre rodas começaram a mostrar seus dotes culinários. “Eu tinha uma padaria e a crise estava pegando fogo. Cheguei a ter oitenta funcio-nários e queria diminuir minha folha de pagamento além de ter mais flexibilidade de horá-rios”, conta o dono do Burge-

rock Truck, Armando Lemes de Junior. Há dois meses com o truck em circulação pelas ruas de São José, Junior se inspirou nas hamburguerias paulistanas para trazer um produto de qua-lidade para seus clientes. “Toda semana temos três opções fi-xas, e duas opções sazonais. O ponto forte esta na qualidade dos produtos e no blend( mis-

tura de carnes nobres para o hambúrguer ), mais esse é se-gredo da casa”, brinca. Para abrir o truck, ele seguiu a regulamentação, baseado no comércio de alimentação, o mesmo que era seguido quan-do ele tinha sua padaria. “Tan-to a Vigilância Sanitária, quan-to os bombeiros disseram que não podiam fiscalizar por que ainda não existia uma lei na ci-dade sobre isso”. O projeto de lei que autoriza a prefeitura a regulamentar a comercialização de alimentos em food trucks em áreas priva-das e públicas do município de São José dos Campos de auto-ria da Vereadora Juliana Fraga foi aprovado por unanimida-de em abril de 2015. “A partir desta aprovação, o processo de regulamentação será desenvol-vido pelo executivo, acompa-nhado por nós e por uma co-missão de empreendedores do ramo. Acredita-se que a regu-lamentação deve ser finalizada até o final do mês de agosto” comenta a vereadora. Para contornar a situação os Truckeiros estacionam seus ca-minhões em áreas particulares, além de festas e eventos, o que torna o negócio bastante van-tajoso tanto para eles como para quem cede o espaço. “Acho que os food trucks já vi-raram uma mania, hoje as lojas e os organizadores de alguns eventos estão nos procurando para divulgar nossos serviços em seus espaços, atraindo o público que se tornou fiel”, fes-teja Junior. Uma dica importante para quem quer se manter nes-

Quanto custa montar um Foodtruck?

Varia de 30 a 40 mil reais para carros pequenos e os maiores chegam à bagatela

de 95 mil reais. O tempo médio para a produção é de 20 a 25 dias dependendo da

complexidade.

REDAÇÃO

(da dir. para a esq.) Luis Carlos, Armando Lemes Junior e Guilherme Teodoro comandam o Burgerock Foodtruck

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se meio é investir nas redes so-ciais. “É fundamental criar uma rede de contatos via redes so-ciais para divulgar locais de atendimento e todas as infor-mações que potencializem a co-municação e o relacionamento com o mercado. Ter um produto diferenciado também é um fator dominante, especialmente por-que o investimento inicial não é baixo e, em geral, o ticket médio precisa ser maior para viabilizar o negócio”, explica o consultor do SEBRAE-SP Alexandre Roba-zza.

Como montar um Food Truck?

Ficou interessado em montar sua própria cozinha sobre rodas? Siga as dicas do consultor do SEBRAE-SP – Alexandre Robazza

- Conhecer bem o mercado e o grupo de clientes que se deseja atingir, para determinar o modelo e o porte do food truck; - Realizar um plano de negócios no qual possa prever questões como custos de montagem e potencial de venda; - É fundamental que o empreendedor teste suas receitas e a aceita-ção do público-alvo; - Verificar a legislação específica em sua cidade, pois na maioria dos municípios ainda não existe legislação regulamentando a operação de food trucks.

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A última tendência: Food bikes

Circulando pelas ruas da cidade, a jo-seense Camila Oliveira de 22 anos exibe sua food bike há dois meses. “Um mês foi só preparando e reformando a bicicleta deixando do jeitinho que eu queria” con-ta. Sendo uma alternativa mais econô-mica, ela viu nesse novo modelo de ne-gócio a oportunidade para vender seus brigadeiros que já eram famosos desde a época da faculdade. “Segui modelos de foodbikes de São Paulo e resolvi colocar os brigadeiros na bicicleta. Em média, vendo por dia de 60 a 70 brigadeiros.”

Setembro/2015 | empautaonline.com.br

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mercado imobiliário

Estamos vivendo um período de crise bem conhecida pe-los brasileiros e atingindo empresas de diversos segmen-tos. Em relação ao mercado imobiliário Joseense quais os efeitos reais da crise? Houve uma parada nas vendas, com o mercado parecendo aguardar a definição da economia e da política. A venda está difícil, mas as locações mantém o ritmo, porém com os valores dos aluguéis sendo mais negociados e com tendência a diminuírem.

Tanto para locações como para vendas a maior procura está sendo por novos ou usados? Há muito interesse nos dois tipos, porém a maioria absoluta dos imóveis para locação são os usados, alguns seminovos e poucos são imóveis novos.

Devido a nova lei de Zoneamento que está para apro-vação, vemos parada a construção de novos empreendi-mentos, você acha que isso dificulta a atuação do corre-tor que fica com menos imóveis para oferta? A atual lei de zoneamento é de 2010. Está para aprovação alterações que irão passar por consulta pública. Houve algumas tentativas de alterações na lei que foram anuladas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e está fazendo a Prefeitura de São José revisar mais de 9.000 projetos protocolados nos últimos cinco anos.

Você acredita que exigências maiores por parte dos ban-cos referente a financiamentos para compra de imóveis impulsionou as locações? Acredito que impulsionou pouco. Os locatários que comprariam imóveis usando financiamento e não estão conseguindo, continuam sendo inquilinos até que a situação mude.

Referente a locações, muitas pessoas ainda reclamam de dificuldades com relacionamento em imobiliárias devido a altas exigências de documentos mesmo com alterações na Lei do Inquilinato. Para você, qual a prática que deve-ria ser adotada para desburocratizar e consequentemente valorizar as imobiliárias da cidade, e fazer com que pro-prietários deixem seus imóveis nas mãos de especialistas ao invés de muitas vezes atuarem por conta própria? A lei do inquilinato já trouxe uma grande mudança para uma melhor relação entre proprietários e inquilinos. As altas exi-gências evitam problemas que muitas vezes são observadas apenas pelas imobiliárias que trabalham com a administração dos imóveis, auxiliando e recomendando as melhores opções em cada problema. A administração é bem mais que rece-ber o aluguel e repassar ao proprietário. Os clientes devem questionar tudo o que achar necessário e se afastar de quem dá respostas superficiais do tipo: “é assim mesmo”, “é o mer-cado”, “acredite em nós”. Os proprietários devem ir a mais de uma imobiliária e perguntar como funciona a locação e a ad-ministração. Quando o cliente administra por conta própria precisa ter pleno conhecimento das leis e saber que cláusulas proibitivas podem prejudicar a locação e o proprietário não terá a quem reclamar depois.

Rosemary Gomes é corretora de imóveis na cidade a 4 anos e a 3 anos resolveu investir em sua própria imobiliária, a Placar Imóveis,

que atua no mercado de vendas, locações e administração . É Delegada Distrital do CRECI no Jardim Satélite a 2 anos.

NEGÓCIOS

Proprietária da Placar Imóveis e Delegada Distrital do CRECI, Rosemary Gomes fala sobre o mercado imobiliário joseense e os efeitos da crise nacional

REDAÇÃO

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Empreendedoras em ação!

Aconteceu no dia 21 de julho na sede do SEBRAE-SP de São José dos Campos o encontro de mulheres de negócios. Por lá, foram apresentadas palestras e relatos de mulheres empreendedoras da região que conseguiram transformar seus sonhos em realidade, fazendo com que suas histórias servissem de inspiração para outras mulheres que estão

começando no mundo do business. “O prêmio é um reconhecimento do trabalho da mulher na economia, com o objetivo de contar suas histó-rias e encorajar outras pessoas que desejam empreender. É importante que elas comecem uma empresa aliando a outras atividades familiares”, explica a consultora de administração e gestão de pessoas do SEBRAE-SP Maria Lucia Candido. Os melhores relatos serão premiados em nível estadual em dezembro deste ano e a etapa nacional será em março de 2016. Batemos um papo com a empresária e designer gráfica Paula Bianconi Viana, dona da Betha Cloe. Considerada um exemplo de inovação pelo SEBRAE-SP a lojista foi na contramão da crise e hoje possui sua clientela fiel, a quem faz atendimento e consultoria personalizada seja online, em sua loja no bairro do Vila Ema ou até mesmo por WhatsApp.

Quem a inspirou a montar o seu negócio? A necessidade. A Betha Cloe veio de um hobby de moda, cresci indiretamente nesse mundo e tinha afinidade pela área. No começo a loja era um e-commerce e eu fazia também alguns bazares Vips em São Paulo, só que isso não susten-tava as minhas contas. E ai, surgiu à ideia de abrir a loja física.

Qual a diferença do seu produto para os outros? A Betha Cloe é um retrato do meu perfil. Toda a coleção eu escolho praticamente sozinha. Aposto nos modelos Sport Chic, e da pegada fashion sem muitos pro-dutos sazonais. Além disso, quando a loja completou um ano eu criei minha própria linha de t-shirts e moletons. A cada vinte dias sai uma “mini coleção” nova com três estampas em uma grade bem enxuta e sem repetição. Não trabalho com marcas famosas, procuro pequenas estilistas para montar nossas coleções. Acho que essa “não repetição” de peças é fundamental.

Você pensa em abrir um futuro negócio? Sim, mais uma Betha Cloe, só que em São Paulo. A nossa ideia é uma boutique pequenininha. O bairro foi escolhido a dedo – a charmosa Vila Ema. Acho que não cabe outra por aqui.

Que mensagem você passaria para mulheres que estão iniciando o seu próprio negocio? A loja é a “menina dos meus olhos”, é um filho. É um orgulho absurdo que tenho da marca. Então vale a pena investir e procurar profissionais. Vale também sonhar e se não der certo, tudo bem! A gente faz de novo... Você já veio com nada, se não der em nada não tem problema. ▪

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Encontro de mulheres de negócios do SEBRAE -SP aquece o setor comercial e discute sobre o prêmio - Mulher de Negócios visando as melhores iniciativas do público feminino

REDAÇÃO

O empreendedorismo feminino em números:

- 2,1 milhões de mulheres são empresárias no país.

- 45% da população economicamente ativa são mulheres, e a expectativa é de que cheguem a 49% em 2020. - O número de empreendedoras cresceu 21,4% no período de dez anos.

- Só na última década subiu de 48% para 54% a taxa de empreendedoras com negócios em atividade há mais de cinco anos. Fonte: Sebrae/SP

“ Era algo que tinha tudo para dar errado: Tinha pouco capital inicial e mal tinha

dinheiro para abrir a loja...Fiz de tudo: pintei, raspei chão, montei balcão...”

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Chegou!

CAPA

A Revista “EM PAUTA” vem com a proposta de trazer notícias da cidade com qualidade e ao alcance de todos

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Com mais de meio milhão de habitantes, nossa cidade possui um potencial incrí-vel: abrigamos grandes indústrias dos setores automotivo, aeroespacial e de

telecomunicação. Somos sede de alguns dos mais respeitados centros de pesquisa e desen-volvimento, como o Instituto Tecnológico de Ae-ronáutica (ITA/DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), além de contar com um conjunto de universidade públicas e priva-das sendo a 9ª cidade mais populosa do país, tudo isso aliado a uma cidade muito agradável de viver, rica em parques e espaços verdes. É só perguntar para qualquer joseense se ele trocaria aqui por outro lugar? A maioria com certeza res-ponderia que não! E é por isso que amamos São José dos Campos e acreditamos que as notícias acontecem e muito por aqui!

REDAÇÃO

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capa

Mais será que temos noção quem são as pessoas que nos cercam? Quem são as pessoas que fazem a diferen-ça na cidade, os estabelecimentos e festas culturais inte-ressantes que possuímos, assim como os assuntos do seu bairro ou daquele profissional que esta se destacando em nível nacional e até mesmo internacional e é joseense? A Revista Em Pauta veio para preencher essa lacuna trazendo informações exclusivas de tudo o que acontece em nosso município, sem deixar de dar espaço aos anunciantes que desejam levar sua marca a um nível notório de visibilidade. “Grande parte dos veículos com distribuição gratuita só seguem uma segmentação de assuntos, tínhamos a von-tade de explorar diversos focos - de cultura a política, e por mais que a internet dê acesso rápido e fácil a todos, nós acreditamos que o veículo impresso continua tendo notoriedade e credibilidade”, aponta Vitor Bernardino, um dos diretores da revista. “Sempre gostamos da área de comunicação e tínhamos muita vontade de fazer algo nesse ramo, porém eu focava no lado do marketing e mídia e o Vitor no lado jornalís-

tico e comercial. Aliamos as vontades e surgiu a ideia da EMPAUTA, até o nome foi especialmente pensando na nossa proposta: por aquilo que esta acontecendo, no foco do momento”, explica o di-retor Lucas Moura. A ideia saiu do papel finalmente quando eles perceberam que assuntos interessantes ao seu ponto de vista não estavam sendo divulgados e então viram a necessidade de expor esse lado por meio da revista. “Ficávamos sabendo de fatos que estavam ocorrendo na cidade e nada era mostrado pelas mídias locais”, comenta Vitor. Com uma tiragem focada exclusivamente para São José a revista é distribuída em pontos estra-tégicos da cidade como consultórios, edifícios co-merciais, lojas, escolas, órgãos públicos, cafeterias, shoppings e bancas de jornal para que a informa-ção chegue ao alcance de todos, sem restrição de bairro ou classe social. “A notícia deve ser levada para todos e a qualquer momento, sempre”, co-menta Lucas. Abordando temas com foco em cultura, negó-cios, tecnologia, educação, vida saudável, saúde, gastronomia, política, entrevista com personalida-

des da cidade, eventos, decoração, esporte, cotidiano e uma sessão de happy hour – onde mostra os locais bacanas da cidade quando o assunto é bar, a revista acredita que além de uma notícia de qualidade, é fundamental que as fotos e a diagramação sejam leves, de forma que o leitor se sinta motivado a ver o que esta acontecendo, priorizando uma linha editorial moderna e sem poluições. A equipe da revista também está tendo o apoio de diversos parceiros e aberta a novos, para que mensalmente o melhor chegue para cada leitor. ▪

A equipe da EM PAUTA ama São José os Campos e notícias de qualidade, e convida a todos a explorar tudo o que acontece por aqui!

Equipe afinada: (da esq.para a dir.) os Diretores Vitor Bernardino e Lucas Moura e a Jornalista responsável Ana Carolina Turci

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Taxistas da cidade exigem regulamentação de aplicativos

cotidiano

Cooperativas pedem que serviços facilitadores para chamadas de taxi tenham regras e temem a chegada do Uber,

o aplicativo que conecta direto a motoristas particulares

“Nunca mais precisei acenar por um taxi. Agora só chamo pelos aplicativos que tenho no meu smartphone. Além de seguro, são mais práticos” comenta a

relações públicas Ana Beatriz Leão. Assim como ela, milhares de pessoas deixaram a modalidade antiga de ficar na rua esperan-do por um taxi, ou então ligar no cartão-zinho do ponto da esquina e se renderam aos aplicativos como o EasyTaxi e o 99Taxis para ter mais praticidade na hora de se des-locar. “Com os aplicativos você tem a co-modidade de poder pagar com cartão de crédito. Se você for pegar um taxi na rua, a maioria só aceita dinheiro”, conclui. O taxista Herbert Ferreira também come-

mora a chegada desses aplicativos. “Essa tecnologia é excelente tanto para os ta-xistas quanto para os passageiros. Minhas corridas aumentaram e o resultado é visí-vel, além disso, tem o fator prático para o taxista que mostra em tempo real aonde a pessoa esta solicitando um taxi, fazendo com que você possa fazer uma corrida até mesmo quando estiver voltando para o seu ponto”. Mas, nem tudo são flores... Como esses aplicativos ainda não são regulamentados falta algumas regras de uso. “Se tem uma corrida na região, ele toca nos carros mais próximos e quem estiver perto fica com a corrida, só que ele não é cadastrado no carro e sim no aparelho e nem sempre nós estamos por lá. Tem que ter algum cadastro direto no veículo, para não tornar o negócio

clandestino”, comenta o presidente da As-sociação de Taxistas de São José dos Cam-pos Carlos Avelar. Um problema maior ainda quem vem tirando o sono dos taxistas é o aplicativo Uber - uma nova tecnologia que já está em vigor em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Trata-se de carros de luxo com motoristas e itens de conforto para os passageiros como balas e bebidas, e fun-ciona da mesma maneira que os taxis con-vencionais cobrando bandeira, quilometra-gem e taxa por minuto parado. “O Uber é um problema sério para a categoria, por que ele não cadastra só o taxista, mais tam-bém o terceiro. É uma concorrência desleal. Se ele pegar mesmo em nível nacional a profissão de taxista vai desaparecer”, con-clui Avelar.

Ao todo são 359 taxistas distribuídos em 40 pontos da cidade de São José dos Cam-pos, segundo a Prefeitura.

Entenda o Uber

O Uber é um aplicativo de celular que conecta uma pes-soa a um motorista particular. Digamos que você precisa ir até o trabalho, por exemplo. Pede um carro do mesmo jeito que faria com um apli-cativo de taxi. A diferença é que os carros são pretos, ge-ralmente de luxo com itens de conforto para os passa-geiros. Segundo a empresa, os motoristas do Uber devem se cadastrar no site, passar por uma checagem de ante-cedentes criminais, possuir carteira de habilitação que permita trabalhar como mo-torista profissional, ser dono do próprio carro e atender outros critérios exigidos pelo aplicativo.

REDAÇÃO

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O taxista Hebert Ferreira: aumento das corridas com uso de aplicativos como EasyTaxi e 99Taxis.

O presidente da Associação de Taxistas de São José dos Campos Carlos Avelar: “O Uber é uma ameaça para a categoria”.

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São josé 2030

cotidiano

Com a presença de autoridades, entre elas o prefeito e o economista e ex ministro da fazenda Delfim Netto, fórum de desenvolvimento econômico sustentável discute o futuro de São José dos Campos

Entre as 300 pessoas em meio a auto-ridades e convidados que lotaram o teatro do Colinas Shopping, foi lança-do pela prefeitura o Fórum de Desen-

volvimento Econômico Sustentável(FDES) com apoio do grupo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), do Grupo São José 2030 e do Colinas Sho-pping. “Nós fizemos essa proposta, por que hoje vivemos uma realidade extremamente desafiadora no que se refere ao desenvol-vimento econômico do Pais, especialmente aqui em São José . Desde que nós assu-mimos a prefeitura colocamos como uma grande desafio de virar o jogo”, disse o prefeito Carlinhos Almeida dando start a abertura do fórum. “ Para que a gente pos-sa avançar é fundamental que tenhamos a união da sociedade civil, do empresariado

e do poder público. Precisamos todos re-mar na mesma direção”. O idealizador do projeto São José 2030, o engenheiro Ozires Silva abordou a impor-tância da educação e deu a ideia de uma universidade do ar. “Aqui em São José, é cabível a ideia de uma universidade com especialidades voltada para a aeronáutica, de forma que a cidade não jogue fora sua vocação básica”. Para Célio Chaves, diretor do Ipplan, São José já possui uma tradição de planeja-mento. “Precisamos prever cenários e pos-sibilidades permitindo que a gente possa ter um futuro melhor para nossa geração e as futuras. O objetivo do Ipplan é ser o braço operacional que vai concretizar o fó-rum”, diz. O ponto alto foi a presença do econo-mista e ex ministro da fazenda Delfim Net-to que falou sobre perspectivas da econo-mia brasileira “ São José vai refletir o que

acontece no Brasil. É preciso estabelecer a confiança entre o governo e o setor priva-do para que voltemos a crescer.”. Com oti-mismo ele enfatiza. “Somos uma nação de 200 milhões de habitantes que é a sétima economia mundial e o bolsa família é um dos melhores projetos de inclusão social do mundo. Temos instituições fortes e po-demos voltar a crescer”. O fórum terá um corpo de aproximada-mente vinte membros coordenadores per-manentes, que serão indicados pelo Prefei-to Carlinhos de Almeida. Os demais participantes serão convida-dos livremente para participar de eventos temáticos e se reunirão ao longo do ano, promovendo palestras e debates abertos à população. O próximo evento do FDES será realiza-do no dia 23 de setembro com um debate sobre a resiliência ambiental e a infraestru-tura para o desenvolvimento. ▪

REDAÇÃO

Sete pontos considerados essenciais para o crescimento do município:

1- Faculdade de Medicina;2- Construção de um complexo de eventos com hotel cinco estrelas;3- Um novo complexo aeroespacial;4-Caracterização da cidade como pólo industrial e aeroespacial;5-Mobilidade urbana;6-Revisão da lei de zoneamento;7-Educação como base de evolução.

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Fonte: Grupo São José 2030

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A SERVIÇO DO BEMgente

Artista plástica por formação e vo-luntária por paixão, Vera Buffu-lin sempre teve a mania, ou sina como ela mesmo diz de ajudar o

próximo. “Acho que esse temperamento veio dos meus pais, que são pessoas mui-to boas. Só que eu também gosto de por a mão na massa e participar ativamente de tudo que esta acontecendo”. A tal mania foi se tornando algo sério e depois de anos trabalhando como voluntária presidente da Casa da Amizade foi chamada simulta-neamente para assumir a vice-presidência da APAE- SJC. “Tínhamos um terreno enor-me e caso não construíssemos nada iriam nos tomar aquele espaço. Conseguimos arrecadar dinheiro por ajuda de algumas pessoas que acreditavam em nosso traba-lho, entre eles o ex- prefeito Pedro Yves e a atual vereadora Angela Guadagnin”. Após seis anos de muita garra e von-tade por parte dos voluntários que esta-vam envolvidos para manter a construção de pé, a APAE - SJC abriu suas portas e hoje é referência no Vale em atendimen-to integral a pessoas com deficiência. São 2000m² equipados especialmente para receber 320 alunos. “Quando é um servi-ço sério, a gente constrói mesmo sem di-

nheiro, por meio de festas, da prefeitura e de amigos. Nesses anos a APAE me trouxe muitas alegrias e algumas tristezas tam-bém por parte de alguns problemas que o governo impõe”. A situação da APAE no momento é crí-tica e Vera teme que a instituição feche as portas. “Boa parte da nossa renda vinha por meio de testes do pezinho que nós realizávamos em nosso laboratório e eram feitos para o Vale inteiro, infelizmente a prefeitura perdeu a referência da saúde, então não temos mais para quem prestar esse serviço”. Além disso, as salas de aula agora devem ser separadas por idade au-mentando assim o número de professores. “Isso esta complicando ainda mais, tiraram

o dinheiro e o custo aumentou”. Outro problema que vem tirando o sono de Vera é referente ao novo sistema de inclusão que pede para que todas as pessoas com deficiência de natureza física, mental, intelectual ou sensorial deva ser incluído na escola, levando infelizmente a uma super lotação, forçando os alunos acima de trinta anos a deixar a institui-ção “Estou na APAE a todo esse tempo e vi grande parte deles crescer. Não temos como mandar os maiores embora, lá eles tem a chance de se desenvolver, são pes-soas felizes que cantam e dançam. É cla-ro, que podem conviver socialmente com todo mundo, mais para aprender e não sofrer bullying nada como ter uma escola especial só para eles”. A luta para que a APAE se mantenha é constante e Vera e os voluntários se des-dobram para ver tudo funcionando. “Faze-mos inúmeras festas, bazares e ações para levantar dinheiro. Tudo o que arrecadamos é para manter a nossa instituição. Nossa próxima campanha é: adote um excepcio-nal, ou seja, a pessoa que quiser participar paga um valor mensal para manter aquele aluno estudando e praticando as ativida-des conosco”. Pelos trabalhos prestados a comuni-dade, ela recebeu no dia 28 de agosto o titulo de cidadã joseense. “Fico muito con-tente e orgulhosa. Agradeço imensamen-te o carinho. Em minha opinião na vida a gente não precisa de títulos para ajudar. É obrigação do ser humano amparar quem precisa.” ▪

A frente da APAE há trinta anos Vera Buffulin arregaça as mangas pelo seu trabalho voluntário e mostra por que recebeu o titulo de cidadã joseense

REDAÇÃO

Para mais informações:APAE

3936.2084 / 3936.1326saojosedoscampos.apaebrasil.org.br

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Tem gadget natecnologia

Os Smartwatches pertencem a uma categoria de relógios que funcionam como uma extensão dos smartphones, usando a conexão Bluetooth ou NFC (Near Field Communication) para sincronizar as informações com os celulares. Esses relógios rodam alguns sistemas operacionais, como versões do Linux, Android e Tizen.

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área!

REDAÇÃO

Na era da “inteligência”, cresce o número de adeptos SmartWatch, o relógio funcional que serve como extensão do Smartphone

Criado em 1999, o primeiro re-lógio capaz de fazer ligações impressionou pela modernida-de. Pesando 50 gramas e com

espessura de dois centímetros o então modelo SPH-WP10 da marca Samsung podia funcionar como alternativa ao ce-lular por até 90 minutos devido a suas limitações de bateria. De lá para cá, 16 anos se passaram e a era dos produtos “Smart” foi se con-solidando. Não poderia deixar de ser di-ferente com os relógios que estão cada vez mais práticos e com a memória mais extensa. “Estou usando meu Smartwat-ch há apenas um mês e fiquei impres-sionado com a facilidade de utilização e controle de aplicativos, principalmen-te para a prática de esportes. Além da configuração de telas e uma maior in-teratividade com o aparelho utilizan-do comandos de voz”, define o cliente Ricardo Chade. Mas tudo pode ter um lado ruim, Chade comenta que o pro-duto necessita ser recarregado todos os dias. “Nada diferente do que fazemos com celular, mas nós não estamos acos-tumados a recarregar a bateria de reló-gios. Enfim, tudo em torno de mudança

de paradigmas”. As empresas do setor estão de olho nesse sucesso e não param de lançar novos modelos para agradar todos os públicos. Essa tecnologia anda se es-tendendo para modelos mais femininos, especifico para quem gosta de ativi-dade físicas e até mesmo um próprio para as crianças com foco em games . “O mercado de relógios inteligentes está começando a ganhar espaço entre os consumidores brasileiros, que estão percebendo, aos poucos, os benefícios desse tipo de produto”. Comenta Mar-cel Inhauser, especialista em produtos da área de celulares da LG Eletronics do Brasil. Ainda segundo Inhauser o sucesso está atrelado à percepção do consumi-dor sobre os benefícios que o produto traz. “Essa é uma tecnologia que facilita o cotidiano do cliente, foi assim com os smartphones e será assim com o smart-watch e outros vestíveis. É por isso que acreditamos que eles estejam ganhando popularidade. Eles não trazem algo que os consumidores acham que precisam, mas sim algo que melhore e diferencia e experiência que eles possuem com seus produtos tecnológicos”. ▪

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Entre São Paulo e São José

política

No 3º mandato consecutivo ao cargo de Deputado Estadual, Hélio Nishimoto divide o tempo entre as duas cidades e fala sobre cotidiano político e atuação na Assembleia Legislativa

Hélio Nishimoto tem 51 anos e é natural de Presidente Prudente–SP. Veio para São José dos Campos com 15 anos e na cidade perman-

eceu. Cursou a faculdade de Administração de Empresas e iniciou sua vida profissional como projetista aeronáutico. Antes de se tornar deputado estadual, Nishimoto foi eleito vereador em São José por quatro mandatos consecutivos (1996, 2000, 2004 e 2008).

O Sr. foi eleito com mais de 134 mil vo-tos, votação expressiva para o cargo de Deputado Estadual. Isso incentiva uma dedicação ainda maior na defesa dos in-teresses da população? Sem dúvida é um estímulo, mas acima de tudo considero um compromisso honrar esse eleitor, com um trabalho honesto, ético e responsável.

Como tem sido a divisão do tempo entre São José e São Paulo? Está faltando tem-po (risos). Por ser um representante da Re-gião Metropolitana do Vale, meu trabalho se estende além de São José dos Campos e São Paulo. Na medida do possível, visito os outros 38 municípios da região do Vale do Paraíba, Vale Histórico, Serra da Manti-queira e Litoral Norte para conversar com os prefeitos, vereadores e comunidade, conhecer as principais demandas e inter-mediá-las, junto ao governo do Estado. Na capital, além das atividades na Assembleia Legislativa e reuniões com o governo e re-presentantes, participo das ações que a co-munidade Nikkey promove em associações, clubes e entidades representativas fixadas

na capital paulista.

O Sr. tem uma atuação ativa em redes so-ciais. Essa tecnologia facilita uma maior aproximação com o eleitor? Sempre es-tou em busca dessa aproximação com as pessoas e procuro utilizar todos os canais possíveis para que isso ocorra de fato. Além de facilitar a aproximação, considero as re-des sociais um canal importante para a co-municação com o público e para a divulga-ção do meu trabalho.

O Sr. participou ativamente na última manifestação contra o Governo Federal do dia 16 de agosto. O que o Sr. pensa sobre o assunto? Com certeza estamos vivendo um momento histórico sem prece-dentes para o Brasil. Infelizmente, a moti-vação para tantas manifestações tem sido a insatisfação do povo com tantos escân-dalos de corrupção, contudo, felizmente, o resultado de tantas manifestações será o avanço da consciência política dos bra-sileiros. Sinto-me orgulhoso em fazer parte dessa massa insatisfeita que vai às ruas e, pacificamente, manifesta a sua indignação, o seu repúdio à corrupção e ao desgover-no. No meu ponto de vista, trata-se de um movimento contra a corrupção e não dire-tamente contra o governo x ou y, porém, “coincidentemente”, os protagonistas de tantos escândalos estão ligados ao gover-no federal.

O Sr. é do partido do Governador Geral-do Alckmin. Qual é o seu pensamento em relação a última greve dos profes-sores? Lutar por direitos é legítimo, mas entendo que a paralisação só deve aconte-

cer quando se esgotam todos os caminhos do diálogo. A greve teve seu valor, suscitou discussões em torno do problema, mas acabou prejudicando os alunos, que não podem ser privados do ensino.

Nos últimos quatro anos o Governo Es-tadual enviou para a Assembleia Legis-lativa o projeto de aumento da remu-neração dos servidores em destaque os da Secretaria da Educação como profes-sores e Agentes Escolares. Este ano isso não ocorreu. Como tem sido a condução deste assunto dentro da Assembleia?Mesmo que este Projeto de Lei não esteja na pauta, a Assembleia Legislativa continua atenta à situação na Educação, buscando aprimorar a relação do governo com o seg-mento educacional e os alunos. Porém, a crise financeira que assola o país dificulta decisões acerca do aumento de remunera-ção, sob risco de ultrapassar o orçamento e esbarrar nas restrições previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em relação à crise hídrica parte da popu-lação fala em falta de investimento, ou-tros em uma situação climática adversa que não poderia ser prevista. Qual sua opinião sobre o assunto? É um pouco de cada coisa, sim. Pouca previsibilidade da necessidade de grandes obras imediatas voltadas à preservação dos recursos hídri-cos e também a situação climática adversa que está afetando o Brasil inteiro. Contudo, estou acompanhando de perto os esforços do governado para amenizar os problemas da crise no estado de São Paulo e estou confiante que as ações e investimentos em-preendidos darão resultado.

REDAÇÃO

“Meu trabalho se estende além de São José dos Campos e São Paulo. Na medida do possível visito os outros 38 municípios da região do Vale do Paraíba para conversar com os prefeitos, vereadores e comunidade, para conhecer as principais demandas e intermediá-las.”

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protestos contra o governo dilmafala são josé

Milhares de brasileiros voltaram às ruas no dia 16 de agosto para manifestar sua insatisfação com a política do país. Pela terceira vez ao ano, manifestantes se reuniram em busca de melhorias no governo Dilma Rousseff em aproximadamente 270 cidades brasileiras e estrangeiras. Aqui em São José dos Campos as ruas foram tomadas por pelo menos 3 mil pessoas, segundo a Policia Militar e Guarda Municipal e 6 mil segundo os organizadores, concentradas em sua grande maioria no centro da cidade.E você o que o que acha desses protestos? Essas manifestações realmente surtem efeito em sua opinião? Fomos às ruas da cidade para saber o que o povo anda falando por aí...

E VOCÊ O QUE PENSA DO ASSUNTO? [email protected]

José Jorge – 49 anos – Taxista

“Não estou vendo resultado ainda, apesar de achar válido. Espero que chegue até os ‘grandes’ e eles possam resolver alguma coisa, por que a situação está complicada”

Julia Maria dos Santos – 18 anos – Estudante

“A gente teve as eleições e o povo teve a oportunidade de votar. Eles acham que pedindo para a Dilma sair isso vai resolver e não é esse o ponto. O problema não esta na Dilma, mais sim no congresso”.

Diana Lima – 38 anos – Teleoperadora

“Não é culpa só da Dilma, votei nela como pessoa e não como partido. E vejo que ela perdeu o foco, se eu fosse ela pediria para sair, se querem governar que governem, com certeza ela não queria que o Brasil chegasse nessa situação que esta hoje.”

Marina Tavares de Oliveira – 61 anos – Costureira

“Aprovo totalmente as manifestações, acho que o povo tem mesmo que ir as ruas, isso surte efeito. Fiquei super feliz de ver as pessoas participando, pois isso incentiva outros a participarem.”

Eunice Morais – 42 anos – Funcionária Pública

“Acho que devemos nos conscientizar mais na hora de votar. As manifestações não funcionam para essa finalidade, apesar de serem pacificas não consigo ver como isso vai resolver alguma coisa”.

Luiz Fernando de Oliveira – 58 anos – Ferramenteiro

“Eu participo das manifestações, apesar de não ter participado fisicamente desta vez. Nas redes sociais sempre estou participando e acredito que a reivindicação é sempre válida, não é um grito no vazio. A gente sempre é ouvido.”

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