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N-1852 REV. F JAN / 2006 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 60 páginas e Índice de Revisões ESTRUTURAS OCEÂNICAS - FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE UNIDADES FIXAS Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 05 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Instalações e Operações Marítimas “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

N1852

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  • N-1852 REV. F JAN / 2006

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 60 pginas e ndice de Revises

    ESTRUTURAS OCENICAS - FABRICAO E MONTAGEM

    DE UNIDADES FIXAS

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pela adoo e aplicao dos seus itens.

    CONTEC Comisso de Normalizao

    Tcnica

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo.

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    SC - 05

    Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.

    Instalaes e Operaes Martimas

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

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    PREFCIO Esta Norma PETROBRAS N-1852 REV. F JAN/2006 a Revalidao da norma PETROBRAS N-1852 REV. E AGO/99, incluindo sua Emenda de NOV/99. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis para a fabricao e montagem de estruturas ocenicas fixas de ao utilizadas em produo de petrleo e gs natural. 1.2 Esta Norma se aplica at a solda de ligao da estrutura com elementos complementares, inclusive, tais como: tanques de flutuao, risers, elementos dos sistemas de drenagem, grauteamento e alagamento. 1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edio. 1.4 Esta Norma contm Requisitos Tcnicos e Prticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma.

    PETROBRAS N-13 - Requisitos Tcnicos para Servios de Pintura; PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulaes Metlicas; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-1374 - Pintura de Plataforma Martima de Explorao e de

    Produo; PETROBRAS N-1590 - Ensaio No-Destrutivo - Qualificao de Pessoal; PETROBRAS N-1594 - Ensaio No-Destrutivo - Ultra-Som; PETROBRAS N-1595 - Ensaio No-Destrutivo - Radiografia; PETROBRAS N-1596 - Ensaio No-Destrutivo - Lquido Penetrante; PETROBRAS N-1597 - Ensaio No-Destrutivo - Visual; PETROBRAS N-1598 - Ensaio No-Destrutivo - Partculas Magnticas; PETROBRAS N-1643 - Instalao de Anodos Galvnicos e Inertes; PETROBRAS N-1644 - Construo de Fundaes e de Estruturas de

    Concreto Armado; PETROBRAS N-1678 - Estruturas Ocenicas - Ao; PETROBRAS N-1729 - Anodos de Liga de Alumnio; PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos,

    Forjados e Laminados; PETROBRAS N-1789 - Uso da Cor em Plataformas Martimas; PETROBRAS N-1812 - Estruturas Ocenicas; PETROBRAS N-1859 - Consumvel de Soldagem com Propriedade

    Assegurada; PETROBRAS N-1892 - Estruturas Ocenicas - Iamento; PETROBRAS N-1965 - Movimentao de Carga com Guindaste; PETROBRAS N-2125 - Estruturas Ocenicas - Pesagem; PETROBRAS N-2298 - Instalao e Pr-Operao de Sistema de Proteo

    Catdica - Dutos Terrestres;

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    PETROBRAS N-2301 - Elaborao da Documentao Tcnica de Soldagem; ABENDE NA-001 - Qualificao de Pessoal em Esaios No-Destrutivos; ANSI/AWS C4.1 - Surface Roughness Guider for Oxigen Cutting; ANSI/AWS D1.1 - Structural Welding Code - Steel; API RP 2A - Recommended Practice for Planning, Designing, and

    Constructing Fixed Offshore Platforms; API RP 2X - Recommended Practice for Ultrasonic Examination of

    Offshore Structural Fabrication and Guidelines for Qualification of Ultrasonic Technicians;

    API SPEC 2B - Specification for Fabricated Structural Steel Pipe; ASME - Boiler and Pressure Vessel Code - Section IX; ASTM A 6 - Specification for General Requirements for Rolled

    Steel Plates, Shapes, Sheet Piling and Bars for Structural use;

    ASTM A 20 - Specification for General Requerements for Steel Plates for Pressure Vessels;

    ASTM A 370 - Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products;

    ASTM E 92 - Test Method for Vickers Hardness of Metallic Materials;

    BSI BS-5500 - Specifications for Unfired Fusion Welded Pressure Vessels;

    BSI BS-5996 - Methods for Ultrasonic Testing and Specifying Quality Grades of Ferritic Steel Plate;

    FBTS N-001 - Qualificao e Certificao de Inspetores de Soldagem.

    3 DEFINIES Para os propsitos desta Norma so adotadas as definies indicadas nos itens 3.1 a 3.8. 3.1 Componente Chama-se componente a qualquer pea sada de fbrica, tais como virola, tramo e n (ver FIGURA 1, detalhes 1, 2 e 4) ou ao subconjunto formado por duas ou mais peas fabricadas, tais como, tramo e n com membro tubular (ver FIGURA 1, detalhe 5). 3.2 Grau de Conformao Relao entre a espessura e o dobro do raio de curvatura da superfcie externa de uma pea conformada. 3.3 Junta Tubular Junta soldada entre a extremidade, recortada convenientemente, de um contraventamento ou ramificao e a superfcie externa do tronco (ver FIGURA 2). 3.4 Junta Tubular Sobreposta (Overlapping Joint) Junta soldada entre a extremidade recortada de um contraventamento ou ramificao e a superfcie externa de outro contraventamento ou ramificao (ver FIGURA 2).

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    3.5 Membro Tubular Subconjunto final resultante da soldagem, por junta de topo, das extremidades de 2 ou mais tramos com eixo comum (ver FIGURA 1, detalhe 3). 3.6 Plano Crtico Qualquer plano definido por, pelo menos, 2 juntas soldadas no mar unindo 2 conjuntos ou subconjuntos. 3.7 Tramo Pea resultante da soldagem, por junta de topo, das extremidades de 2 ou mais virolas ou 2 ou mais tubos sem costura com eixo comum. O tramo deve ser soldado a virola(s) e/ou outro(s) tramo(s) e/ou cone(s) para formar um membro tubular, uma estaca ou o tronco de um n (ver FIGURA 1, detalhe 2). 3.8 Virola Pea cilndrica fabricada pela conformao de uma chapa e posterior soldagem por junta de topo, ao longo da geratriz de fechamento da superfcie cilndrica (ver FIGURA 1, detalhe 1).

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    JUNTA LONGITUDINAL

    JUNTAS CIRCUNFERENCIAIS

    JUNTAS TUBULARES

    ("OVERLAPPING JOINT") JUNTA TUBULAR SOBREPOSTA

    FIGURA 2 - DIVERSOS TIPOS DE JUNTAS SOLDADAS 4 CONDIES GERAIS 4.1 Documentao 4.1.1 O procedimento de recebimento, identificao e armazenagem de materiais e componentes deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia indicada:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) critrios de conferncia dos documentos de fabricao: certificado de

    fabricao dos componentes, certificados de qualidade dos materiais, laudos de END e exames dimensionais;

    e) mtodo e extenso da inspeo de recebimento, incluindo os seguintes itens: identificao, estado geral da superfcie, exame dimensional e proteo das peas e componentes;

    f) sistema de identificao e mtodo de marcao; g) definio das condies de armazenagem, da diviso das reas de

    armazenamento e do mtodo de estocagem e proteo de todos os componentes e materiais utilizados;

    h) mtodos de movimentao de materiais e componentes; i) segurana no armazenamento de produtos inflamveis.

    4.1.2 O procedimento de preaquecimento deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia indicada:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) mtodos e equipamentos a serem utilizados; e) tipo, composio dos combustveis e comburentes; f) mtodo e extenso de verificao e medio dos limites mximo e mnimo de

    temperatura.

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    4.1.3 O procedimento de fabricao deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia abaixo:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) relao dos componentes a serem fabricados; e) plano de inspeo com o seguinte contedo mnimo:

    - pontos de inspeo previstos ao longo de todo o ciclo de produo, incluindo a inspeo em subfornecedores, a inspeo durante a produo e a inspeo final;

    - caractersticas que so inspecionadas em cada ponto; - tipos de exames, ensaios, testes ou verificaes a serem efetuados em cada

    ponto; - indicao dos procedimentos que so utilizados; - indicao dos critrios de aceitao; - indicao dos pontos de espera obrigatrios; - planos de amostragem, se utilizados;

    f) sistema de transferncia e identificao dos componentes de acordo com o plano de corte;

    g) mtodo de traagem, corte e transferncia da identificao; h) processos de conformao; i) tipo de bases, suportes e guias utilizados; j) mtodo de acoplamento, ajustagem e pr-fixao de componentes:

    - posio relativa dos componentes (mtodo e equipamentos de verificao, medies e locais para execuo das medies);

    - dispositivos de ajustagem e pr-fixao (tipos, aplicao, quantidade, afastamento e dimenses);

    - mtodo de ponteamento; k) cuidados gerais a serem adotados na soldagem; l) seqncia de montagem dos componentes; m) seqncia de soldagem dos componentes; n) mtodo de identificao de juntas soldadas; o) mtodo de controle e correo de deformao; p) controle dimensional (tolerncias, estudo prvio das contraes ps-soldagem,

    variaes de temperatura, equipamentos, mtodos, referncias, recalques admissveis de apoios e plano de inspeo contendo fases da execuo).

    4.1.4 O procedimento de montagem deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia abaixo:

    a) objetivo b) normas aplicveis; c) definies; d) plano de inspeo com o seguinte contedo mnimo:

    - pontos de inspeo previstos ao longo de todo o ciclo de produo, incluindo a inspeo em subfornecedores, a inspeo durante a produo e a inspeo final;

    - caractersticas que so inspecionadas em cada ponto; - tipos de exames, ensaios, testes ou verificaes a serem efetuados em cada

    ponto; - indicao dos procedimentos que so utilizados; - indicao dos critrios de aceitao; - indicao dos pontos de espera obrigatrios; - planos de amostragem, se utilizados;

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    e) tipos de bases e suportes provisrios e permanentes, selas de giro e apoios

    pivotados; f) mtodo de alinhamento e nivelamento dos apoios de estrutura; g) preparao e testes do terreno; h) mtodos de acoplamento, ajustagem e pr-fixao de componentes

    estrutura: - posio relativa dos componentes (mtodo e equipamentos de verificao,

    medies e locais para execuo das medies); - dispositivos de ajustagem e pr-fixao (tipos, aplicao, quantidade,

    afastamento e dimenses); i) seqncia de montagem dos componentes; j) seqncia de soldagem dos componentes; k) mtodo de identificao de juntas soldadas; l) tipos de andaimes, escadas e elevadores (plano de instalao, inspeo e

    manuteno); m) cuidados gerais a serem tomados na soldagem; n) mtodo de controle e correo de deformaes; o) controle dimensional (tolerncias, estudo prvio das contraes ps-soldagem,

    variaes de temperatura, equipamentos, mtodos, referncias, recalques admissveis de apoios, deformaes antes, durante e aps a montagem, pr-deformaes, eixos de sees e plano de inspeo contendo as fases de execuo).

    4.1.5 O procedimento de recebimento, tratamento, conservao e manuseio de consumveis de soldagem deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia abaixo:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) sistema de controle de distribuio dos consumveis para os soldadores e

    operadores de soldagem; e) requisitos exigidos pela norma PETROBRAS N-133.

    4.1.6 O procedimento de enchimento adicional, de reparo de solda e metal de base deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia indicada:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) mtodos e equipamentos para enchimento adicional; e) mtodo para remoo de defeitos:

    - limitaes quanto s dimenses de defeitos a reparar, tipos de defeitos, posies, acabamentos;

    - mtodos para remoo do metal da regio do defeito; - fases de inspeo e execuo de exames no-destrutivos;

    f) procedimento de soldagem da executante, aplicvel; g) inspees finais (exames no-destrutivos); h) quantidade mxima de reparos no mesmo local.

    4.1.7 O procedimento de tratamento trmico deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia indicada:

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    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) especificaes e/ou caractersticas dos equipamentos de aquecimento

    utilizados: dimenses e capacidade; e) arranjo fsico das peas em tratamento; f) mtodo de fixao, remoo de termopares e inspeo de rea aps remoo; g) quantidade e locao dos termopares ao componente: croquis com a

    quantidade e locao de termopares, bem como sua posio em relao aos elementos de aquecimento e isolamento entre os termopares - termopar/elementos de aquecimento;

    h) caractersticas e materiais dos termopares; i) regio a ser aquecida e isolada; j) mtodo para isolamento trmico; k) mtodo de preparao das peas: travamento, suportes e remoo do

    tratamento trmico; l) parmetros de tratamentos trmicos; m) registros e relatrios.

    4.1.8 O procedimento de exame dimensional deve conter, no mnimo, o seguinte contedo na seqncia indicada:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) componentes e estruturas a serem inspecionados; e) mtodos, equipamentos e gabaritos utilizados no exame dimensional de

    componentes e da estrutura; f) descrio do mtodo de execuo dos exames: para os componentes e

    estrutura, incluindo dimenses e geometria a serem inspecionados; g) relatrios.

    4.1.9 O procedimento de movimentao de cargas deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1965 e conter, no mnimo, o seguinte contedo:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) condies gerais:

    - mquinas disponveis; - catlogos e tabelas; - acessrios utilizados; - inspeo das mquinas e acessrios;

    e) plano de movimentao de carga; f) memrias de clculo contendo:

    - critrios adotados para cada plano ou fase especfica; - cuidados especiais com os componentes a serem movimentados; - condies ambientais e de segurana operacional; - sistema de sinalizao, comunicao e coordenao de operao;

    g) relatrio de prova de carga direta sobre o terreno de fundao nas reas de operao de movimentao de carga, quando a prova de carga for realizada;

    h) memorial descritivo abordando todas as fases de movimentao de carga; i) certificado do teste de todos os acessrios de movimentao; j) requisitos adicionais.

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    4.1.10 O procedimento de retirada dos apoios, aps a concluso da estrutura (Jack-Down), deve conter, no mnimo, o seguinte contedo:

    a) objetivo; b) normas aplicveis; c) definies; d) equipamentos utilizados:

    - faixa de utilizao compatvel com os valores previstos; e) tipo de apoio:

    - tubos, chapas e/ou perfis metlicos; f) verificao dos esforos nos acessrios; g) determinao das cargas previstas nos apoios; h) diferena de cota prevista e tolerncia, aps retirada dos apoios, nos pontos de

    referncia; i) plano de execuo do servio, e mtodo de retirada dos apoios; j) determinao da seqncia de retirada dos apoios; k) formulrio do relatrio de registro dos valores dos deslocamentos absolutos da

    estrutura em cada uma das fases da seqncia da retirada; l) memria de clculo de verificao da resistncia estrutural, considerando todas

    as fases da operao. 4.1.11 Procedimento de Pesagem Deve ser elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2125. 4.2 Preparo do Terreno e Fundaes 4.2.1 A preparao do terreno, bem como as fundaes e estruturas de concreto armado (blocos e pistas de embarque) devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1644. O espaamento entre apoios deve ser tal que no cause deformaes ou tenses maiores que as admissveis no membro apoiado ou no restante da estrutura. 4.2.2 Deve ser feita uma marcao de eixo e elevao nas bases e suportes. 4.3 Recebimento e Armazenagem 4.3.1 O estado geral da superfcie dos materiais e componentes deve atender a norma ASTM A 20, item 9. Os reparos por solda em chapas na usina no devem ser permitidos. 4.3.2 O certificado deve preencher os requisitos da norma PETROBRAS N-1678, captulo 5, para a classe de material correspondente. 4.3.3 Os componentes estruturais devem atender aos requisitos de controle dimensional, posicionamento de soldas e identificao estabelecidos, respectivamente, nos itens 4.6, 5.1.2, 5.2.3 e 5.3.3 desta Norma.

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    4.3.4 Os chanfros devem ser submetidos a um exame visual dimensional de acordo com o item 4.10.3 desta Norma. 4.3.5 A armazenagem e movimentao no devem causar avarias nos materiais e componentes. 4.3.6 A armazenagem e movimentao devem ser tais que assegurem a preservao da identificao, sua visibilidade e acesso. 4.3.7 Itens tais como chapas e perfis podem ser armazenados ao tempo, com os necessrios cuidados para evitar empenos devido posio inadequada ou escoramento insuficiente e utilizando calos para evitar que fiquem em contato direto com o solo. [Prtica Recomendada] 4.3.8 Os tubos devem ser armazenados com ligeira inclinao para evitar empoamentos. 4.3.9 Perfis e tubos galvanizados ou pintados devem ser armazenados com o devido cuidado, a fim de evitar danos na camada protetora. 4.3.10 As chapas devem ser armazenadas umas sobre as outras com defasagem nas bordas para facilitar o manuseio, devendo essa parte defasada ser protegida com leo prova dgua. O terreno deve ser em desnvel e revestido com brita. 4.3.11 Para armazenagem de tubos pode ser utilizado o arranjo em pirmide, respeitando-se a resistncia do solo. [Prtica Recomendada] 4.3.12 No caso de recebimento de material para pintura e proteo catdica, deve ser seguido o estabelecido no item 4.9 desta Norma. 4.3.13 Os materiais para pintura devem ser armazenados de acordo com a norma PETROBRAS N-13, item 4.3. 4.3.14 Os materiais para proteo catdica devem ser armazenados segundo a norma PETROBRAS N-2298. 4.3.15 Os consumveis para soldagem devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-133, itens 4.5.2 a 4.5.6. Deve ser verificado se o nmero da corrida dos consumveis para soldagem recebidos coincide com o nmero da corrida constante nos certificados e se os certificados esto de acordo com as especificaes. 4.3.16 Os consumveis de soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma PETROBRAS N-133, itens 4.5.10 e 4.5.11.

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    4.4 Soldagem 4.4.1 A soldagem deve atender a norma PETROBRAS N-133 alm dos requisitos desta Norma. 4.4.2 Os inspetores de soldagem devem estar qualificados pelo Sistema Nacional de Qualificao e Certificao de Pessoal de Soldagem (SNQC-PS), conforme norma FBTS N-001. No caso dos inspetores de soldagem nvel II, requerida qualificao conforme norma ANSI/AWS D1.1. 4.4.3 Os procedimentos de soldagem devem ser elaborados de acordo com a norma PETROBRAS N-2301 alm dos requisitos desta Norma. 4.4.4 Qualificao do Procedimento de Soldagem 4.4.4.1 Procedimentos de soldagem constantes do Banco de Dados da Fundao Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS) so considerados como qualificados, estando sujeitos somente aos testes de produo. 4.4.4.2 Os procedimentos de soldagem devem ser qualificados de acordo com a norma ANSI/AWS D1.1 e os requisitos desta Norma.

    4.4.4.3 A limitao das variveis essenciais deve ser conforme determinado na parte B da Seo 5.5 da ANSI/AWS D1.1 com as exigncias adicionais abaixo, sendo que quaisquer alteraes das variveis essenciais requerem uma nova especificao e qualificao do procedimento de soldagem:

    a) troca de polaridade; b) troca do consumvel (especificao e classificao); c) troca do tipo de junta e posio de soldagem conforme definido na tabela

    5.10.5 da norma ANSI/AWS D1.1; as juntas tubulares T, K e Y no so qualificadas pela junta 6GR, porm qualificam todas as outras juntas;

    d) troca dos limites de espessuras conforme definido na TABELA 1 desta Norma e suas Notas;

    e) em juntas tubulares a alterao da relao d/D 0,75 para d/D > 0,75 exige nova qualificao; a faixa de qualificao dos dimetros para o membro principal e secundrio a estabelecida pela tabela 5.10.1 da norma ANSI/AWS D1.1;

    f) juntas tubulares com um ngulo entre o tronco e a ramificao menor que 30 requerem nova qualificao da junta, de acordo com a FIGURA 7 desta Norma, em um ngulo igual ou menor ao que deve ser soldado;

    g) no caso de soldas com eletrodos revestidos, quando a variao de voltagem e/ou de corrente exceder a 15 % dos valores apresentados no registro de qualificao do procedimento de soldagem e/ou a variao de mais de 10 % da velocidade de soldagem;

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    h) no caso de preparao do bisel para soldagem, o padro de acabamento deve

    preferencialmente ser conforme o previsto no item 3.2.2 da Seo 3 da norma ANSI/AWS D1.1; a adoo do padro de acabamento definido pela norma ANSI/AWS C4.1, conforme previsto na nota 4 do item 3.2.2 da norma ANSI/AWS D1.1, na qualificao do procedimento de soldagem, qualifica o padro de acabamento previsto no item 3.22 da Seo 3 da norma ANSI/AWS D1.1.

    4.4.4.4 Para a qualificao dos procedimentos de soldagem devem ser realizados ensaios no-destrutivos e ensaios mecnicos conforme a TABELA 1. TABELA 1 - ENSAIOS NO-DESTRUTIVOS, ENSAIOS MECNICOS PARA

    QUALIFICAO E FAIXA DE ESPESSURA QUALIFICADA

    Ensaios Mecnicos

    Dobramento8) Macro / Dureza

    Faixa de Espessura

    Qualificada (mm)9) Tipo de Junta

    Espessura de

    Referncia e (mm)2)

    END (100 %) 1) 5)

    Trao7)

    Face Raiz Lateral Chapas Tubos

    Impacto3)

    4) Mnimo Mximo

    e < 9,0 V+ER 2 2 2 - 1 2 - 3,0 9,0

    9,0 e < 51 V+PM+ER 2 - - 4 1 2 4 CONJ. 10 51 Topo, com penetrao

    total

    (tubos e chapas) e 51 V+US+PM 2 - - 4 1 2 6 CONJ. 31 e e < 51 V+US+PM - - - - 2 - 4 CONJ. 3,0 51 ngulo, com penetrao

    total (chapas) e 51 V+US+PM - - - - 2 - 6 CONJ. 31 e e < 51 V+US+PM - - - - - 3 4 CONJ. 3,0 51

    Tubulares e 51 V+US+PM - - - - - 3 6 CONJ. 31 e

    ngulo, com solda de filete

    Qualquer V+PM - - - - 2 2 - 3,0 e

    Notas: 1) V - Visual, ER - Radiografia, US - Ultra-Som, PM - Partculas Magnticas.

    2) A espessura da pea de teste que deve ser tomada como referncia para seleo dos ensaios no-destrutivos, ensaios mecnicos para qualificao e faixa de espessura qualificada, assim como para determinao do ensaio de impacto da zona fundida, zona afetada termicamente e metal-base devem ser realizados na temperatura estabelecida na norma PETROBRAS N-1678, tabela 4.

    3) O ensaio de impacto, sempre que a espessura permitir, deve ser feito conforme determinado na TABELA 1. Em caso de utilizao de mais de um processo de soldagem na mesma junta, se geometricamente possvel, a extenso de ensaios de impacto ampliada para 6 conjuntos em qualquer espessura, desde que o processo de solda seja incorporado regio soldada. Os corpos-de-prova dos conjuntos so retirados com o entalhe no centro da zona fundida e na linha de fuso nas regies correspondentes a cada processo. Os corpos-de-prova dos 2 conjuntos restantes devem ser retirados a 2 mm e 5 mm da linha de fuso, na regio correspondente ao processo de maior energia de soldagem.

    4) Para materiais Classe D, com e < 23,4 mm, no necessrio o ensaio de impacto.

    5) Na impossibilidade de acesso para a execuo do ensaio por partculas magnticas, o mesmo pode ser substitudo pelo ensaio por lquido penetrante.

    6) O ensaio por partculas magnticas, lquido penetrante e visual deve, sempre que o acesso o permitir, ser feito pelos dois lados da junta soldada.

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    7) Ver Nota (7) Figura 5.10.1.3.F da norma ANSI/AWS D1.1. 8) Ver Nota (2) Figura 5.10.1.3.H da norma ANSI/AWS D1.1. 9) A faixa de espessuras qualificadas est na TABELA 1 desta Norma. A maior

    espessura qualificada , no entanto, ainda limitada pela mxima espessura qualificada de acordo com a tabela 4 da norma PETROBRAS N-1678 para a temperatura de impacto usada na qualificao do procedimento.

    10) As juntas soldadas por um s lado devem ter os seus extremos tamponados, a fim de impedir a visualizao da raiz durante a qualificao.

    11) As chapas devem ter a indicao da direo de laminao. 12) A faixa de dimetros qualificada a indicada na Tabela 5.10.1 da norma

    ANSI/AWS D1.1. 13) Em processos que possam gerar falta de fuso, deve ser previsto ensaio de

    ultra-som.

    75 mm

    2t

    t 1

    t 3

    t = t 1

    t 1

    t 22t = t

    FIGURA 3 - ESPESSURAS DO METAL DE BASE PARA REFERNCIA 4.4.4.5 Na qualificao de juntas soldadas de topo, a preparao das chapas de teste e a retirada dos corpos-de-prova devem atender as alneas abaixo e FIGURA 4:

    a) quando for requerido ensaio de impacto, as chapas de teste e o registro de qualificao de procedimento de soldagem devem ter a direo de laminao paralela direo da soldagem;

    b) os corpos-de-prova de impacto devem ser retirados do lado da solda correspondente ao ltimo passe.

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    400 mm (MN.)

    800 mm(MN.)

    50 mm (MN.)

    50 mm (MN.)DOBRAMENTO

    DOBRAMENTO

    DOBRAMENTO

    DOBRAMENTO

    MACRO/DUREZA

    VCHARPY

    TRAO

    ZAT - 5 mm

    ZAT - 2 mm

    LINHA DE FUSO

    METAL DE SOLDA

    TRAO

    FIGURA 4 - CHAPA DE TESTE E RETIRADA DE CORPOS-DE-PROVA PARA

    SOLDAS DE JUNTAS DE TOPO 4.4.4.6 Na qualificao da junta soldada de topo, a preparao de tubos de teste e retirada dos corpos-de-prova devem atender aos itens abaixo e FIGURA 5:

    a) os tubos de teste e o registro de qualificao do procedimento de soldagem devem ter a indicao de direo de laminao, quando for exigido ensaio de impacto;

    b) os corpos-de-prova de impacto devem ser retirados do lado da solda correspondente ao ltimo passe; caso o procedimento inclua a soldagem na posio vertical ascendente, o corpo-de-prova para ensaio de impacto deve ser retirado desta posio.

    DOBRAMENTOTRAO

    DOBRAMENTO

    ZAT 5 mm

    ZAT 2 mm

    LINHA DE FUSO

    METAL DE SOLDA

    MACRO/DUREZA

    DOBRAMENTO

    PARTE SUPERIOR

    DOBRAMENTO

    TRAO

    MACRO/DUREZA IMPACTO

    FIGURA 5 - TUBO DE TESTE E RETIRADA DE CORPOS-DE-PROVA PARA

    SOLDAS DE JUNTAS DE TOPO COM PENETRAO TOTAL EM TUBOS

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    4.4.4.7 Na qualificao de juntas de ngulo soldadas com penetrao total, as peas de teste e a retirada dos corpos-de-prova devem atender os itens abaixo e a FIGURA 6:

    a) quando for requerido ensaio de impacto, as chapas de teste e o registro de qualificao de procedimento de soldagem devem ter a direo de laminao paralela direo da soldagem;

    b) as espessuras e preparao dos chanfros devem ser selecionadas, tendo em vista as faixas a qualificar, de acordo com a norma ANSI/AWS D1.1, seo 5, parte 8, as faixas de espessuras a considerar neste caso so as da tabela 5.10.1, item 1 da norma ANSI/ASW D1.1 e Nota 10 da TABELA 1 desta Norma, considerando como mxima espessura qualificada e < 51 mm; para espessuras superiores, a chapa de teste deve ter a espessura real da junta a ser qualificada, sendo que espessuras maiores qualificam as menores at 31 mm.

    MACRO/DUREZA

    MACRO/DUREZA

    200 mm (MN.)

    IMPACTO

    600 mm (MN.)

    400 mm (MN.)

    ZAT 2 mmLINHA DE FUSO

    METAL DE SOLDA

    ZAT 5 mm

    FIGURA 6 - PEAS DE TESTE E RETIRADA DE CORPOS-DE-PROVA PARA

    SOLDAS DE JUNTAS DE NGULO COM PENETRAO TOTAL 4.4.4.8 Na qualificao de juntas de ngulo com solda de filete, a preparao das chapas de teste e a retirada dos corpos-de-prova devem atender aos itens abaixo:

    a) as chapas de teste para qualificao devem seguir a configurao correspondente para junta de ngulo com solda de penetrao total;

    b) os corpos-de-prova para macro/dureza devem ser retirados da regio correspondente, nas chapas de teste para juntas de ngulo com soldas de penetrao total.

    4.4.4.9 Na qualificao de juntas tubulares com penetrao total, a preparao da pea de teste e a retirada dos corpos-de-prova devem atender aos itens abaixo e FIGURA 7:

    a) quando for requerido ensaio de impacto, as peas de testes para o registro de qualificao de procedimento de soldagem devem ter a direo de laminao paralela direo da soldagem;

    b) para juntas tubulares soldadas com progresso ascendente, os corpos-de-prova para ensaio de impacto devem ser retirados da posio correspondente a 90 graus ou 270 graus da circunferncia da ramificao;

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    c) os corpos-de-prova para macro/dureza devem ser retirados das posies 0 grau, 90 graus e 180 graus ou 0 grau, 180 graus e 270 graus;

    d) para qualificao de juntas tubulares em fbrica, permitido o posicionamento horizontal do membro principal conforme a FIGURA 15.

    (EIXO VERTICAL)

    270 90

    180

    0

    (EIXO INCLINADO PARA BAIXO)RAMIFICAO

    TRONCO

    600 mm (MN.)

    300 mm (MN.)

    270

    D

    45

    200 mm( MN. )

    d

    FIGURA 7 - PEA DE TESTE E RETIRADA DE CORPOS-DE-PROVA PARA

    SOLDAS DE JUNTAS TUBULARES COM PENETRAO TOTAL 4.4.4.10 Os ensaios no-destrutivos devem estar de acordo com o item 4.10.2 desta Norma e avaliados de acordo com os itens 4.10.5 a 4.10.7 desta Norma. 4.4.4.11 Os ensaios mecnicos devem ser realizados e avaliados de acordo com:

    a) trao: os corpos-de-prova devem ser preparados de acordo com a norma ANSI/AWS D1.1 figura 5.10.1.3.F; o ensaio deve ser conduzido conforme norma ASTM A 370 e os resultados devem atender aos requisitos da norma ANSI/AWS D1.1, item 5.12.1;

    b) dobramento lateral: os corpos-de-prova devem ser preparados de acordo com a norma ANSI/AWS D1.1 figura 5.10.1.3.H; o ensaio deve ser conduzido conforme norma ANSI/AWS D1.1, item 5.27.1 e os resultados devem atender aos requisitos da norma ANSI/AWS D1.1, item 5.12.2;

    c) dobramento de face e de raiz: os corpos-de-prova devem ser preparados de acordo com a norma ANSI/ASW D1.1 figura 5.10.1.3.J (2) dobramento transversal; o ensaio deve ser conduzido conforme norma ANSI/AWS D1.1, item 5.27.1 e os resultados devem atender os requisitos da norma ANSI/AWS D1.1, item 5.12.2;

    d) macrografia: os corpos-de-prova devem ser preparados de acordo com o procedimento da cdigo ASME IX, QW 470 e QW 471 sendo que a macrografia deve mostrar claramente a zona fundida e a zona afetada termicamente, o exame da seo deve ser feito com um aumento entre 5 vezes e 10 vezes e deve ser obtida uma fotografia em escala 1:1 e a junta deve apresentar transies suaves entre zona fundida e metal-base e deve atender os limites de aceitao de descontinuidades estabelecidos nos itens 5.28.3, 10.17.1 e 10.7.3.1 da norma ANSI/AWS D1.1; para o caso de juntas tubulares, o perfil de solda deve atender aos itens 5.2.4.4 a 5.2.4.7 desta Norma;

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    e) solda em ngulo: a junta soldada deve apresentar fuso na raiz; f) dureza: os corpos-de-prova previamente preparados para o exame

    macrogrfico devem atender aos seguintes critrios: - devem ser utilizados no ensaio de dureza, devendo ser utilizada a medio de

    dureza pelo mtodo Vickers, com carga de 50 N; - as impresses devem ser feitas ao longo de linhas distando 1 mm das

    superfcies do material; - devem ser feitas, no mnimo, 6 impresses ao longo das linhas, na regio da

    solda; - na ZTA, devem ser feitas impresses a cada 0,5 mm, comeando o mais

    prximo possvel da linha de fuso (ver FIGURA 8); - o ensaio deve ser conduzido conforme a norma ASTM E 92; - a dureza mxima admitida em qualquer ponto testado deve ser 350 HV;

    g) impacto: os corpos-de-prova e procedimento de ensaio devem seguir os seguintes critrios: - devem ser de acordo com a norma ASTM A 370, entalhe em V, tipo A; - os corpos-de-prova devem ser retirados a uma distncia de 2 mm da face do

    metal-base correspondente ao ltimo passe da solda; - os 4 conjuntos de corpos-de-prova requeridos para espessura menor ou igual

    a 51 mm devem ser retirados, respectivamente, com entalhes localizados no centro da zona fundida, na linha de fuso e a 2 mm e 5 mm da linha de fuso, conforme a FIGURA 9;

    - os 2 conjuntos adicionais requeridos, quando a espessura for maior que 51 mm, devem ser retirados da regio da raiz, no centro da zona fundida e linha de fuso (Ver FIGURA 9);

    - o valor mdio das energias absorvidas pelos 3 corpos-de-prova de cada um dos conjuntos no deve ser inferior ao requisito de energia absorvida para o metal-base, selecionado segundo o limite de escoamento nominal de projeto, conforme a norma PETROBRAS N-1678, tabela 5 e tabela 11;

    - adicionalmente, nenhum dos corpos-de-prova pode apresentar energia absorvida inferior a 75 % do valor requerido para mdia;

    - para juntas de materiais de classes diferentes, deve ser considerado o material de menor limite de escoamento e/ou de classe menos nobre, segundo a norma PETROBRAS N-1678;

    - a temperatura de ensaio deve ser selecionada conforme a tabela 4 da norma PETROBRAS N-1678;

    - a direo de soldagem no corpo-de-prova deve ser paralela direo de ramificao;

    - na impossibilidade da direo de soldagem ser paralela direo de laminao, os valores mnimos da tabela 11 da norma PETROBRAS N-1678 devem ser acrescidos de 50 %.

    Nota: Em soldas dissimilares devem ser atendidos os requisitos referentes ao material

    de menor resistncia e tenacidade. 4.4.4.12 Reteste As exigncias do pargrafo 5.14 da norma ANSI/AWS D1.1 devem ser totalmente atendidas.

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    4.4.5 Qualificao de Soldadores e Operadores de Soldagem 4.4.5.1 Geral As exigncias gerais para qualificao de soldadores e operadores de soldagem devem ser de acordo com a norma ANSI/AWS D1.1. Testes de qualificao de soldadores e operadores de soldagem devem ser executados de acordo com as exigncias para aplicao dos procedimentos de soldagem previamente qualificados. Soldadores e operadores de soldagem previamente qualificados podem ser aceitos a julgamento exclusivo da PETROBRAS. Aos soldadores e operadores de soldagem somente deve ser permitida a execuo de soldagem para as quais eles tenham sido qualificados. As qualificaes devem ser executadas com materiais usados na fabricao ou materiais de soldabilidade equivalente, conforme a tabela 4.1.1 e itens 5.5.1.1 a 5.5.1.4 da norma ANSI/AWS D1.1. Soldadores e operadores de soldagem que executaram um teste de qualificao de procedimento de soldagem satisfatrio so por ele qualificados. Soldadores e operadores de soldagem no so qualificados em soldas de produo. Mtodos de teste dos corpos-de-prova, os resultados dos ensaios e os retestes devem estar de acordo com as exigncias das partes C e D da seo 5 da norma ANSI/AWS D1.1. No caso da soldagem do calcanhar de juntas tubulares com acesso por um s lado e com ngulo entre tronco e ramificao ou contraventamento inferior ou igual a 30 graus, o soldador deve ser qualificado de acordo com as exigncias desta Norma item 4.4.4.3 alnea f) para a qualificao do procedimento de soldagem deste tipo de junta tubular. A qualificao dos soldadores e operadores de soldagem deve ser considerada como efetiva durante a fabricao. Entretanto os mesmos esto sujeitos requalificao, se suas soldas apresentarem um ndice de reparo superior a 2,5 %, considerando-se o comprimento de solda inspecionada por ultra-som ou 7 % considerando-se o nmero de filmes radiogrficos executados. Para testes de qualificao de soldagem, cada soldador e cada operador de soldagem deve possuir um nmero de identificao ou um smbolo que o mesmo deve usar para identificar toda a soldagem a ser feita por ele. O soldador ou operador de soldagem no pode trocar sua identificao aps ou durante a execuo da fabricao. Os ndices de desempenho de soldadores devem ser aplicados aps a inspeo de 10 metros de solda por ultra-som ou aps a execuo de 20 radiografias de cada soldador. 4.4.5.2 Exigncias Adicionais para Soldadores Quando o enchimento de metal de solda (amanteigamento) no membro da ramificao ou tronco permitido pela PETROBRAS com a ramificao instalada, o soldador executante do enchimento deve demonstrar sua habilidade para executar este trabalho pela aprovao no teste da caixa de amanteigamento para cada posio que usar na produo do trabalho. Os detalhes do teste da caixa de amanteigamento so mostrados na FIGURA 9.1. O critrio de aceitao visual para ambas as extremidades da macro/seo atacada e polida e includa como superfcie soldada o seguinte:

    a) no deve haver trincas; b) deve haver total fuso entre as camadas adjacentes ao metal de solda e entre

    o metal de solda e o metal-base; c) mordedura no deve exceder a 1 mm de profundidade; d) a mxima dimenso de qualquer incluso de escria no deve ser maior do

    que 2,5 mm; e) a soma da maior das dimenses de todas as incluses de escria no deve

    exceder a 6,0 mm; f) a mxima dimenso de qualquer poro no deve exceder a 1,6 mm; g) a soma da maior das dimenses de todos os poros maiores que 1,0 mm no

    deve exceder a 6,0 mm.

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    4.4.6 Os consumveis devem atender s normas PETROBRAS N-133 e N-1859. 4.4.6.1 Na soldagem dos componentes de estruturas que sejam de material do tipo A, deve sempre ser utilizado consumvel que atenda a norma PETROBRAS N-1859 tipo II para soldagem de todos os materiais. Estruturas outras que no de material tipo A e que no apresentem condies especficas previstas pelo projeto, podem fazer uso dos seguintes tipos de consumveis:

    a) soldagem de material Tipo B ou C: consumvel conforme norma PETROBRAS N-1859 Tipo I;

    b) soldagem de material tipo D: consumvel AWS especfico. 4.4.6.2 Em soldas dissimilares de materiais do tipo A, B, C ou D, deve ser utilizado o tipo de consumvel, I ou II da norma PETROBRAS N-1859 conforme o determinado abaixo para o ao de maior exigncia em resistncia:

    a) solda de material A com B, C ou D: consumvel tipo II; b) solda de material B com C ou D: consumvel tipo I; c) solda de material C com D: consumvel tipo I.

    4.4.6.3 Caso se utilize mais de um tipo de consumvel, deve ser prevista uma sistemtica de identificao e rastreabilidade dos consumveis.

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    4.4.6.4 Em soldas dissimilares, a seleo do consumvel deve ser feita de maneira que sejam atendidos os requisitos de propriedades mecnicas do material de menor resistncia e tenacidade. 4.4.6.5 Em membros com requisitos de tenacidade (Charpy-V ou CTOD), a largura do passe depositado deve ser no mximo 3 vezes o dimetro da alma do eletrodo. 4.4.7 A marcao da junta soldada deve ser feita por meio de puno com ponta arredondada e de acordo com a norma PETROBRAS N-133, item 4.13. 4.4.8 As soldas no devem ser interrompidas antes que tenham sido completados pelo menos 25 % da rea da seo transversal da junta. 4.4.9 Os passes de acabamento devem utilizar a tcnica de deposio retilnea. 4.4.10 Toda operao de ponteamento, soldagem provisria e selagem, deve atender aos requisitos da norma PETROBRAS N-133, item 4.12. 4.4.10.1 O comprimento mnimo de um ponto deve ser de 50 mm para membros da estrutura principal (nvel I e II) e quando a dimenso da pea permitir. 4.4.10.2 Aps o fechamento da virola na calandra ou em dispositivos especiais, esta deve ser ponteada imediatamente. Os pontos devem ter, no mnimo, 80 mm de comprimento e devem ser espaados de, no mximo, 40 mm. 4.4.10.3 Pontos ou passes de selagem em componentes da estrutura com nvel de inspeo I ou II conforme definido no item 4.10.4.1 que sejam removidos por goivagem, por lixadeira ou esmeril, devem ser inspecionados, por lquido penetrante ou partculas magnticas segundo as normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598, respectivamente. 4.4.10.4 Os pontos de solda e passes de selagem a serem incorporados s soldas devem ser esmerilhados e inspecionados visualmente. 4.4.10.5 Todos os dispositivos auxiliares de montagem devem ser removidos aps a concluso da montagem de acordo com a norma PETROBRAS N-133, item 4.12 e as regies das soldas, em estrutura principal, ensaiadas por lquido penetrante ou partcula magntica, segundo as normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598, respectivamente. 4.4.11 O reparo de soldas e do metal de base deve seguir o item 4.10 da norma PETROBRAS N-133. A remoo do metal de base pode ser feita somente at 20 % da espessura.

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    4.4.11.1 No caso de goivagem para reparo, a superfcie goivada deve estar completamente esmerilhada, no devendo apresentar superfcie irregular. A superfcie esmerilhada deve ser ensaiada por partculas magnticas ou por lquido penetrante, segundo as normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598, respectivamente, e no deve apresentar descontinuidades superiores quelas mostradas no item 4.10.5 desta Norma. 4.4.11.2 Para regies da estrutura de nveis de inspeo I e II (ver item 4.10.4.1), a rea reparada com deposio de metal de solda deve ser submetida aos mesmos ensaios no-destrutivos exigidos para a junta original, sendo que o trecho deve ser totalmente ensaiado e deve estender-se, no mnimo, em 100 mm a partir de cada extremidade do reparo. 4.4.11.3 Nos casos de reparos sem deposio de metal de solda, a regio reparada deve ser ensaiada, pelo menos, por lquido penetrante. 4.4.12 As regies goivadas, mesmo quando essa operao no se destinar a reparos, devem estar completamente esmerilhadas, no devendo apresentar superfcie irregular. 4.4.13 Para as dimenses que possam ser afetadas pela soldagem, essas devem ser verificadas antes, durante e aps essa operao. 4.5 Fabricao e Montagem de Componentes 4.5.1 Aps a traagem e antes do corte, deve-se transferir a identificao das chapas para cada parte a ser cortada. 4.5.2 A superfcie de corte deve se apresentar lisa e uniforme, sem ranhuras profundas, de acordo com o especificado no item 3.2.2 da norma ANSI/AWS D1.1 e item 4.4.4.3 alnea h) desta Norma. 4.5.3 Os defeitos de laminao em superfcies cortadas, bem como as descontinuidades de laminao, devem ser analisadas e avaliadas segundo o item 4.10.3 desta Norma. 4.5.4 As juntas de topo de membros alinhados axialmente ou por uma das superfcies, devem ser preparadas de tal modo que a transio da espessura no exceda a uma inclinao de 1:4. 4.5.5 Devem ser previstos meios de ajuste fino entre peas, quando do acoplamento das peas em locais de difcil acesso ou quando as peas possurem peso excessivo. 4.5.6 Em caso de ns, juntas tubulares e cruzamentos de perfis, o acoplamento deve ser verificado aps a montagem e antes da soldagem. 4.5.7 Juntas soldadas com cobre-junta so admitidas somente quando no tiverem acesso para contra-solda ou inspeo visual da raiz ou, ainda, quando especificadas pelo projeto.

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    4.5.8 Caso ocorram danos superficiais na operao de montagem, que no sejam permitidos pelo item 4.10.3 desta Norma, estes devem ser reparados por esmerilhamento ou soldagem (ver item 4.4.11) desta Norma. Para tal, as peas devem ser afastadas ou mesmo retiradas do local de montagem. 4.5.9 Quando forem utilizados calos, estes devem ser empregados gradual e uniformemente ao longo de toda a pea em trabalho. Tal procedimento no deve provocar deformao plstica localizada na superfcie da chapa em grau superior ao admitido no item 4.5.13 desta Norma. 4.5.10 O fechamento da virola pode ser feito em dispositivos especiais, desde que a virola no saia da calandra ou da prensa com folga circunferencial, entre bordas, superior a 50 mm. [Prtica Recomendada] 4.5.11 No caso de esquadrejamento da virola aps retirada da calandra, a diferena na direo longitudinal entre bordas no deve ser superior a 25 mm (ver FIGURA 10).

    25 mm

    FIGURA 10 - DIFERENA NA DIREO LONGITUDINAL ENTRE BORDAS DE

    VIROLA 4.5.12 Quando da utilizao da conformao por prensa, a virola prensada no deve apresentar marcas da ferramenta visveis na superfcie. Quando estas marcas existirem, devem ser esmerilhadas e examinadas segundo o item 10.17.1 da norma ANSI/AWS D1.1. A pea no deve apresentar forma poligonal durante ou aps a conformao. 4.5.13 O grau de conformao mximo admissvel para o caso de conformao a frio dos materiais classes A e B deve ser conforme abaixo:

    a) aos estruturais totalmente acalmados ao alumnio (teor de alumnio solvel > 0,015 %) - 5 %;

    b) aos estruturais acalmados ao Si (teor mnimo de Si de 0,15 %) - 4 %. 4.5.13.1 Caso seja necessrio submeter o material a graus de conformao superiores aos indicados no item 4.5.13, devem ser realizados testes de envelhecimento artificial do material.

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    4.5.13.2 O teste de envelhecimento deve ser feito utilizando-se um corpo-de-prova de trao conforme norma ASTM A 370, figura 4, tipo chapa, retirado do material a ser conformado. O corpo-de-prova deve ter deformao permanente igual a 5 %, ou valor igual ao grau de conformao a ser imposto ao material, o que for maior, e a seguir envelhecido artificialmente a 250 C durante 1 h. O corpo-de-prova de trao deve ser retirado de forma que se possa dele obter 3 corpos-de-prova para ensaio de impacto conforme norma ASTM A 370, charpy - entalhe V - tipo A, com mesma orientao que os corpos-de-prova de impacto utilizados na certificao do material. Os corpos-de-prova de impacto devem ser obtidos alinhados transversalmente, com entalhes contidos na seo transversal mdia do corpo-de-prova de trao (FIGURA 11) e perpendiculares espessura da chapa (KVT). As condies e resultado do ensaio de impacto devem atender ao mnimo requerido pela especificao do material. 4.5.13.3 Caso os resultados do teste de envelhecimento no atendam ao disposto no item 4.5.13.2 desta Norma, o componente conformado deve sofrer tratamento trmico de alvio de tenses, conforme item 4.7 desta Norma.

    IMPACTO: ASTM A-370, CHARPY V-NOTCH TYPE ATRAO: ASTM A-370, FIG. 4, PLATE TYPE

    CL

    NO MNIMO12 mm

    FIGURA 11 - CORPOS-DE-PROVA PARA TESTE DE ENVELHECIMENTO

    ARTIFICIAL 4.5.14 Qualquer conformao efetuada em temperaturas superiores a 425 C em qualquer ponto do material e em qualquer fase da operao, deve ter o seu procedimento qualificado segundo o item 4.5.14.3 desta Norma. 4.5.14.1 No deve ser efetuada nenhuma operao de conformao no intervalo de temperatura de 205 C a 425 C. 4.5.14.2 Os mtodos de aquecimento e de controle de temperatura devem ser tais que assegurem a homogeneidade de aplicao do calor, bem como a manuteno da temperatura correta ao longo e atravs de toda a pea. 4.5.14.3 O processo de conformao deve ser qualificado atravs de ensaio de impacto (sem envelhecimento), trao e dobramento realizado conforme item 6 da norma PETROBRAS N-1678. Na amostra para teste, conforme figura 1 da norma PETROBRAS N-1678, devem ser aplicados ciclos trmicos equivalentes aos que o material deve sofrer durante e aps o processo de conformao. Os resultados dos ensaios devem atender ao mnimo requerido pela especificao do material.

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    4.5.14.4 Se a temperatura exceder a 650 C em qualquer ponto do material, em qualquer fase da operao, o componente deve sofrer tratamento trmico compatvel com o tratamento realizado na usina siderrgica. 4.5.14.5 Caso o processo implique em um grau de conformao superior aos limites impostos no item 4.5.13 desta Norma e a temperatura da operao de conformao seja tal que no haja obrigatoriedade de tratamento trmico de normalizao, deve ser feito tratamento trmico de alvio de tenses do componente, aps soldado. 4.5.14.6 Caso seja necessrio o tratamento trmico de alvio de tenses de componentes conformados a quente, admite-se o emprego do mtodo de Holloman-Jaffe, visando-se especificar um tratamento trmico complementar que, somado aos ciclos trmicos sofridos pelo material durante o processo, seja equivalente ao tratamento trmico normal de alvio de tenses, conforme item 4.7.2 desta Norma. 4.5.15 A seqncia de montagem e soldagem deve ser elaborada de forma a minimizar a ocorrncia e a intensidade de tenses residuais de montagem na estrutura, conforme item 3.4 da norma ANSI/AWS D1.1. Deve-se procurar fazer com que os subconjuntos a serem incorporados estrutura utilizem o mximo possvel a solda em posio plana, bem como os processos de soldagem automticos ou semi-automticos. 4.5.16 Caso seja necessrio montar algum acessrio provisrio tais como escadas, passadios e olhais, devem ser sempre utilizados procedimentos de soldagem qualificados e estes devem atender ao item 4.4.10 desta Norma. 4.5.17 No caso de reparo de no-conformidade dimensional utilizando-se aquecimento localizado, o procedimento deve ser qualificado como previsto no item 4.5.14.3 desta Norma. Caso o aquecimento no ultrapasse a 600 C, no h necessidade de qualificao de procedimento. 4.6 Identificao de Componentes 4.6.1 Todos os componentes devem ser identificados. 4.6.2 A identificao dos componentes deve ser efetuada mediante emprego de puno com pontas arredondadas. 4.6.3 O local da identificao deve ser revestido com verniz ou tinta, de modo que a marcao seja mantida at a utilizao na estrutura. 4.6.4 Devem ser utilizadas as seguintes cores para cada tipo de material, observando-se que cada componente deve ter uma faixa de 50 mm de largura pintada em toda a extenso de seu eixo longitudinal no caso dos grupos I e II, sendo que no caso do grupo IV devem ser pintadas 2 faixas da mesma cor.

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    TABELA 2 - CORES DE IDENTIFICAO

    Grupo do Ao Classe Cor de Identificao

    A Preto B Verde C Branco

    I

    D Sem pintura A Azul B Vermelho C Amarelo

    II

    D Sem pintura A Amarelo B Verde IV C Branco

    4.6.5 O arranjo da identificao deve ser tal que seus dgitos possam estar contidos, no mximo em um retngulo de 250 mm x 300 mm e, no mnimo, 120 mm x 200 mm. 4.6.6 A altura dos dgitos deve estar compreendida entre 13 mm e 25 mm. 4.6.7 A identificao deve ser feita em uma das extremidades, sempre do lado externo, devendo ser transferida em caso de corte do componente. 4.7 Tratamento Trmico 4.7.1 O tratamento trmico de alvio de tenses deve ser aplicado devido ao grau de conformao e conformao a quente conforme previsto nos itens 4.5.13 e 4.5.14 desta Norma e nos seguintes casos:

    a) juntas tubulares T, K, Y, ns e anis enrijecedores em que a espessura do membro principal a ser soldado seja superior a 38 mm;

    b) todas as juntas de topo ou ngulo com solda de penetrao total e espessura superior a 63 mm;

    c) soldas circunferenciais e longitudinais do membro principal posicionados na regio hachurada na FIGURA 15;

    d) elementos estruturais de grande complexidade geomtrica, mesmo que no estejam enquadrados nos casos anteriores, sempre que especificado pelo projeto.

    Nota: Nesses casos, o tratamento trmico pode ser dispensado se o metal de base for

    comprado com garantia de propriedade CTOD, conforme norma PETROBRAS N-1678. O consumvel de soldagem deve atender s exigncias da norma PETROBRAS N-1859, tipo II.

    4.7.2 Os parmetros de tratamento trmico devem estar de acordo com os requisitos do item 4.4 da norma ANSI/AWS D1.1.

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    4.7.3 As temperaturas devem ser controladas por termopares em contato efetivo com a pea em tratamento e devem estar em nmero suficientes, de forma a garantir o controle das faixas de temperatura e gradientes especificados. 4.7.4 As temperaturas indicadas pelos termopares devem ser registradas em grficos contnuos durante toda a execuo do tratamento. 4.7.5 O tratamento trmico localizado deve atender os seguintes itens:

    a) s permitido tratamento trmico localizado em juntas de topo circunferenciais e juntas de topo de perfis cujas extremidades estejam livres, o qual s deve ser feito abrangendo toda a extenso da junta;

    b) para componentes tubulares, uma regio de pelo menos e x R2,5 , onde R o raio externo e e a espessura de referncia do material, deve ser mantida na temperatura especificada pelo perodo de tempo especificado, conforme FIGURA 6 da norma PETROBRAS N-115;

    c) regio a ser isolada deve ser igual a ex R10 no total; d) a regio aquecida deve ser isolada de tal modo que a temperatura do material

    na extremidade fora do isolamento no exceda a 300 C. 4.8 Testes de Produo 4.8.1 Deve ser preparado um plano de execuo de testes de produo para as soldas de penetrao total contendo:

    a) procedimentos de soldagem da executante (PSE) utilizados; b) metragem de solda e faixa de espessura prevista para cada PSE utilizado; c) quantidade de testes de produo para cada PSE; d) identificao, espessura e tipo de junta de cada teste de produo.

    4.8.2 Para materiais classe A ou B conforme norma PETROBRAS N-1678, deve ser realizado um teste de produo para cada 200 m ou frao de solda concluda, para cada procedimento de soldagem. 4.8.3 Para materiais classe C ou D conforme norma PETROBRAS N-1678, deve ser realizado um teste de produo para cada 400 m ou frao de solda concluda, para cada procedimento de soldagem. 4.8.4 Na soldagem de membros de classes diferentes prevalece a extenso requerida para o de menor exigncia. 4.8.5 As peas de teste para testes de produo devem ser preparadas conforme item 4.4.4 desta Norma.

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    4.8.6 A soldagem da pea de teste deve ser realizada simultaneamente a uma solda normal de produo, utilizando um dos soldadores ou operadores envolvidos na execuo das soldas de produo e sem qualquer alterao nas variveis definidas pelo procedimento de soldagem da executante (PSE) em questo. 4.8.7 Os ensaios no-destrutivos e ensaios mecnicos a executar em cada teste de produo devem ser aqueles previstos na qualificao do procedimento de soldagem para o tipo de junta em questo (ver TABELA 1). 4.8.8 A retirada de corpos-de-prova das peas de teste deve ser de acordo com os itens 4.4.4.2 a 4.4.4.7 desta Norma. 4.8.9 Os detalhes de execuo dos ensaios no-destrutivos e ensaios mecnicos e os critrios de aceitao devem ser conforme itens 4.4.4.10 a 4.4.4.12 desta Norma. 4.8.10 Para o caso de juntas longitudinais soldadas de topo, a chapa de teste, deve ser conforme os seguintes itens:

    a) a chapa de teste deve ser conforme definida para a qualificao de juntas soldadas de topo, em chapas, item 4.4.4.5 desta Norma;

    b) a chapa de teste deve ser ponteada como um complemento da junta longitudinal, de modo que cada passe depositado nos componentes em fabricao seja tambm depositado no teste.

    4.8.11 Para o caso de juntas circunferenciais soldadas de topo, a pea de teste deve ser conforme definido para qualificao de juntas soldadas de topo em tubos, item 4.4.4.6 desta Norma e deve ter o dimetro e a espessura de acordo com o procedimento de soldagem da executante (PSE) e, no mnimo, 500 mm de comprimento. Para dimetros acima de 600 mm, pode ser utilizada a chapa de teste definida no item 4.4.4.5 desta Norma. 4.8.12 Para o caso de juntas tubulares, a pea de teste deve ser conforme a FIGURA 7 desta Norma e deve ter suas dimenses escolhidas em funo dos limites estabelecidos pelo item 4.4.4.9 desta Norma. 4.8.13 Para o caso de juntas de ngulo soldadas com penetrao total, a pea de teste deve ser conforme a FIGURA 6, item 4.4.4.7 desta Norma. Quando a soldagem for automtica, deve ser utilizada a pea de teste ponteada como uma extenso da solda de produo. 4.9 Pintura e Sistema de Proteo Catdica 4.9.1 Pintura 4.9.1.1 O sistema de pintura da zona de transio e da zona atmosfrica deve estar rigorosamente de acordo com a norma PETROBRAS N-1374, obedecendo padronizao das cores da norma PETROBRAS N-1789.

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    4.9.1.2 A aplicao das tintas deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-13. 4.9.2 Sistema de Proteo Catdica 4.9.2.1 O recebimento, armazenagem e manuseio dos anodos, devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-2298. 4.9.2.2 A instalao dos anodos deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1643. 4.10 Inspeo 4.10.1 Inspetores e Operadores para Ensaios No-Destrutivos Os inspetores e operadores para ensaios no-destrutivos devem estar qualificados conforme a norma PETROBRAS N-1590 e norma ABENDE NA-001. 4.10.2 Procedimentos de Ensaios No-Destrutivos A inspeo por meio de ensaios no-destrutivos deve ser realizada segundo procedimentos qualificados conforme a seguir:

    a) visual: norma PETROBRAS N-1597; b) exame radiogrfico: norma PETROBRAS N-1595; c) partculas magnticas: norma PETROBRAS N-1598; d) ultra-som: norma PETROBRAS N-1594; e) lquido penetrante: norma PETROBRAS N-1596.

    Nota: Os procedimentos devem ser qualificados por inspetores nvel 3, qualificados pelo

    Sistema Nacional de Qualificao e Certificao de Ensaios No-Destrutivos. 4.10.3 Inspeo de Chanfros 4.10.3.1 As descontinuidades em superfcies cortadas das chapas devem ser analisadas e avaliadas segundo o item. 3.2.3 e a tabela 3.2.3 da norma ANSI/AWS D1.1 ou conforme o item 4.4.4.3 alnea h) desta Norma, se aplicvel. 4.10.3.2 Os chanfros preparados para solda devem ser examinados antes da montagem e devem se apresentar completamente lisos e uniformes. Qualquer descontinuidade na superfcie dos chanfros deve ser lixada, esmerilhada ou reparada por solda. Posteriormente, a regio do reparo deve ser examinada por procedimentos de inspeo por partculas magnticas ou lquido penetrante e ultra-som. 4.10.3.3 As descontinuidades de laminao, detectadas aps a soldagem estar terminada, devem ter sua extenso avaliada e reportada, atravs de ensaio por ultra-som especfico. Como critrio de aceitao, devem ser utilizados os itens 3.2.3.2 e 3.2.3.3 (1), (2), (3), (4), (5) e (6) da norma ANSI/AWS D1.1.

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    4.10.4 Inspeo de Juntas Soldadas - Extenso e Seleo dos Ensaios

    No-Destrutivos 4.10.4.1 A seleo dos ensaios no-destrutivos deve ser feita em funo do nvel de inspeo a que o componente est sujeito e a extenso desses ensaios deve ser conforme a TABELA 3. O projeto pode alterar o nvel de inspeo de um determinado componente atravs de anlise especfica.

    a) nvel de inspeo I: - ns das pernas; - perna de jaqueta; - perna de convs; - estacas; - luva de estaca; - olhais de iamento; - interseo de componentes e acessrios de nvel de inspeo II e III com

    quaisquer membros definidos acima e tambm com a chapa de ligao do vigamento principal com as pernas do convs;

    - pedestal de guindastes; - juntas tubulares (exemplo: T, K, Y) das pernas;

    b) nvel de inspeo II: - vigamento principal do convs; - ns das faces; - ns das mesas; - contraventamento de jaqueta e convs; - outras juntas tubulares (exemplo: T, K, Y); - estrutura de suporte da tocha (flare); - vigas de deslizamento; - anis de reforo; - interseo de componentes e acessrios de nvel de inspeo III com

    quaisquer membros acima; - amarrao (peiao / sea - fastening); - suportes dos tanques de flutuao;

    c) nvel de inspeo III: - guia de estacas; - bandeja de lama; - tubos de revestimento (casing); - guia de condutores; - suporte de dutos de interligao (riser); - tubos coletor de leo (sump); - batentes (bumpers); - vigamento de piso, passarelas e escadas; - anodos.

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    TABELA 3 - EXTENSO E SELEO DE ENSAIOS NO-DESTRUTIVOS (%) (1),

    (2), (3), (4), (8), (9), (10), (11), (12), (13) E (14)

    Convs Jaqueta Estacas Nvel de

    Inspeo Tipo de Solda ER

    14) US PM

    5)

    6) ER 14) US

    PM 5)

    6) ER 14) US

    PM 5)

    6) JASA - - 100 - - 100 - - - JTPT - 50 100 20 50 100 - - -

    Chapas e

    Perfis JAPT - 100 100 - 100 100 - - JASA - - 100 - - 100 - - 20(7)JTPT

    Longitudinal 5 50 100 5 50 100 5 20 20

    JTPT circular 5 100 100 5 100 100 5 100 100

    I

    Tubos

    Tubular - 100 100 - 100 100 - - - JASA - - 50 - - 50 - - - JTPT - 50 50 - 20 20 - - -

    Chapas e

    Perfis JAPT - 50 50 - 20 20 - - - JASA - - 20 - - 20 - - - JTPT

    Longitudinal 5 20 20 5 20 20 - - -

    JTPT Circular 5 20 50 5 50 50 - - -

    II

    Tubos

    TUBULAR - 20 20 - 20 100 - - - Notas: 1) A extenso dos ensaios indicados na TABELA para os nveis de Inspeo I e II

    so aplicveis para cada solda. As soldas dos componentes de nvel de inspeo III devem ser inspecionadas apenas por ensaio visual.

    2) A extenso dos ensaios pode ser reduzida metade nas soldas totalmente executadas por processo automtico (arco submerso), excetuando-se as soldas existentes nos troncos.

    3) Os smbolos utilizados significam:

    a) JASA (junta de ngulo com solda de filete); b) JTPT (junta de topo com penetrao total); c) JAPT (junta de ngulo com penetrao total); d) ER (ensaio radiogrfico); e) US (ensaio por ultra - som); f) PM (ensaio por partculas magnticas).

    4) Quando a inspeo de uma solda em que esteja especificada a extenso

    parcial de ensaio no-destrutivo revelar defeitos, 2 outras regies adjacentes da mesma solda devem ser examinadas cada uma com a extenso original. Se nos 2 ensaios adicionais no forem revelados defeitos, a solda pode ser aceita aps o reparo e ensaio da regio original. Se um dos 2 exames adicionais revelar defeitos, toda a solda deve ser ensaiada.

    5) Pelo lado interno, quando houver acesso, mesmo percentual. 6) Em regies sem acesso para o ensaio por partculas magnticas, pode ser

    utilizado lquido penetrante. 7) Aplicvel nas juntas de ngulo com solda em ngulo das unhas de estacas. 8) Caso seja especificado tratamento trmico de alvio de tenses de uma junta

    soldada, os ensaios no-destrutivos, com exceo de radiografia, devem ser repetidos na mesma extenso indicada na TABELA, aps o tratamento.

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    9) Nos casos de reparo do chanfro, a superfcie deve ser ensaiada com lquido

    penetrante, em 100 %, ou por meio de partculas magnticas (tcnica dos eletrodos).

    10) No caso de enchimento adicional com solda no chanfro, a superfcie deve ser ensaiada 100 % com lquido penetrante e ultra-som.

    11) Quando requerido ensaio radiogrfico parcial, preferencialmente devem ser examinadas as 2 extremidades.

    12) Nos locais de membros nvel I e II, onde forem removidas soldas provisrias, deve ser realizado ensaio por partcula magntica em 100 % da regio, aps esmerilhamento.

    13) A aplicao dos ensaios no-destrutivos somente deve ser feita 24 h aps a concluso das soldas. Quando efetuado um tratamento de ps-aquecimento conforme a norma PETROBRAS N-133, requisitos referentes ao ao-carbono mangans, os ensaios no-destrutivos podem ser realizados to logo a pea atinja a temperatura ambiente.

    14) As juntas com penetrao total, soldadas por um s lado, sem cobre junta, exceto juntas circunferenciais em estacas, devem ter o percentual de inspeo no-destrutiva complementada para: - JTPT = 100 % ER (junta de topo de penetrao total); - JAPT = 100 % US (junta de ngulo de penetrao total).

    15) Para JTPT onde haja acesso para ensaio visual pelo lado da raiz da junta soldada e nos casos onde no haja acesso, porm a vida a fadiga da junta seja superior a 100 anos, o ensaio radiogrfico pode ser substitudo pelo ensaio por ultra-som;o percentual dos demais ensaios deve ser mantido conforme indicado na TABELA.

    4.10.4.2 Todas as soldas devem ser inspecionadas por ensaio visual, em uma extenso de 100 %. 4.10.5 Critrios de Avaliao de Descontinuidades Superficiais em Juntas Soldadas

    Detectadas por Exame Visual, Partculas Magnticas e Lquido Penetrante As soldas no devem apresentar descontinuidades que excedam aos limites do item 10.17.1 da norma ANSI/AWS D1.1. 4.10.6 Critrios de Avaliao de Descontinuidades em Juntas Soldadas, Detectadas por

    Ultra-Som 4.10.6.1 Este critrio se aplica a procedimentos de ultra-som elaborados de acordo com a norma PETROBRAS N-1594, exceto quanto tcnica de calibrao da sensibilidade que deve atender os requisitos da norma API RP 2X. 4.10.6.2 Toda avaliao de descontinuidades deve ser efetuada com o ganho primrio corrigido, ou seja, o ganho primrio acrescido das perdas por transferncia. 4.10.6.3 Devem ser classificadas, dimensionadas e registradas todas as descontinuidades que tiverem refletividade maior do que -6dB em relao curva de referncia primria. 4.10.6.4 O registro das descontinuidades deve conter:

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    a) a posio da descontinuidade na direo longitudinal da junta soldada; b) a posio da descontinuidade na seo transversal da junta soldadas atravs

    de croqui em escala 1:1; c) o comprimento da descontinuidade; d) a classificao da descontinuidade, de acordo com a norma API RP 2X; e) a amplitude do eco da descontinuidade em relao curva de referncia, em

    dB; f) a altura da descontinuidade (quando o critrio nvel C da norma API RP 2X for

    aplicvel). 4.10.6.5 As descontinuidades registradas devem ser avaliadas de acordo com o critrio nvel A do API RP 2X, exceto as descontinuidades localizadas na raiz de juntas tubulares soldadas por um s lado, que satisfaam s condies abaixo, as quais devem ser avaliadas pelo critrio nvel c:

    a) tenham vida a fadiga superior a 100 anos; b) no sejam sobrepostas (over laping); c) no tenham enrijecedores internos; d) o perfil da solda no tenha sido melhorado como na figura 10.13.1A Alt. #2 dda

    norma ANSI/AWS D1.1. Notas: 1) Para a aplicao da exceo acima citada, os inspetores de ultra-som devem

    ser qualificados conforme norma ABENDE NA-001 na modalidade de ultra-som, nvel 2, norma US-N2-AEI e norma PETROBRAS N-1590, para o dimensionamento da altura das descontinuidades.

    2) Considerar como raiz a regio at 3 mm para o interior da solda. 4.10.6.6 Se, luz do critrio mencionado, a avaliao dos resultados der margem a dvidas sobre a qualidade da solda, pode-se optar por 2 alternativas:

    a) reparar a solda; b) executar um teste de controle, que consiste em radiografar a solda ou abr-la

    por amostragem em alguns locais; neste caso, pode-se aplicar, para avaliao dos resultados, o critrio de avaliao de descontinuidades para ensaio radiogrfico, item 4.10.7 desta Norma, desde que todas as descontinuidades anteriormente detectadas no ensaio por meio de ultra-som tenham sido tambm detectadas por meio do ensaio radiogrfico, ou desde que a abertura da solda tenha permitido identificar claramente a natureza das descontinuidades.

    4.10.6.7 Devem ser registradas todas as descontinuidades transversais solda que tiverem refletividade maior que a curva de 20 %. 4.10.6.8 Descontinuidades com a mesma posio na profundidade devem ser separadas por uma distncia igual a, pelo menos, uma vez o comprimento da maior descontinuidade, para que possam ser consideradas como descontinuidades distintas. Caso contrrio, devem ser consideradas como uma descontinuidade nica, com comprimento igual soma do comprimento das descontinuidades com a distncia que as separa, conforme a FIGURA 12.

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    (*) COMPRIMENTO

    (*)

    DIST. < A

    DESC. A DESC. B

    FIGURA 12 - DESCONTINUIDADES DISTINTAS 4.10.7 O critrio de avaliao de descontinuidades internas, em juntas soldadas, detectadas por ensaio radiogrfico deve ser conforme o estabelecido na TABELA 6. TABELA 6 - LIMITES DE ACEITAO DE DESCONTINUIDADES INTERNAS DE

    JUNTAS SOLDADAS

    Nveis de Inspeo Tipo de Descontinuidade I e II III

    Falta de fuso ou penetrao incompleta No aceitveis

    Comprimento 2e com limite mximo = a 50 mm 1) 2) 3)

    Porosidade e incluso de tungstnio Incluso de escria

    De acordo com a norma ANSI/AWS D1.1, item 10.17.3 para tubos e item 8.15.2 para perfis

    Concavidade interna sem acesso para inspeo visual

    So aceitveis se a densidade medida na regio da concavidade for menor ou igual que a medida no metal de base

    Trincas No aceitveis Notas: 1) Se descontinuidades alongadas esto situadas em linha e a distncia entre

    elas menor que o comprimento da indicao mais longa, as descontinuidades devem ser avaliadas como uma indicao contnua.

    2) Qualquer grupamento tais como incluses de escria, porosidade e falta de fuso, deve ser julgado como a mais sria das descontinuidades agrupadas.

    3) Os limites indicados nas Notas 1 e 2 no podem ser aplicados mais de uma vez dentro de um comprimento de solda igual a 5 vezes o comprimento da regio defeituosa.

    5 CONDIES ESPECFICAS 5.1 Componentes Tubulares 5.1.1 Fabricao e Montagem 5.1.1.1 Em qualquer comprimento de 3 m de tubo, devem existir no mximo 2 soldas circunferenciais, para fabricao.

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    5.1.1.2 A defasagem entre as juntas longitudinais deve ser, no mnimo, de 90 graus. Para o tronco, pode ser adotado 90 graus ou 600 mm, o que for menor. 5.1.2 Controle Dimensional Os componentes tubulares devem ter suas variveis dimensionais verificadas de acordo com os itens 5.1.3 a 5.1.9. 5.1.3 Dimetro Devem ser controlados atravs da medida do permetro da virola na sua extremidade, de acordo com o norma API Spec. 2B. 5.1.4 Espessura Deve ser verificada fora da rea de solda e deve obedecer aos seguintes limites:

    a) no caso de componentes tubulares com costura, deve prevalecer o disposto na norma ASTM A 20 tabela 1;

    b) no caso de componentes tubulares sem costura, deve prevalecer o disposto na norma de fabricao do tubo.

    5.1.5 Comprimento 5.1.5.1 O comprimento mnimo de cada virola utilizada na fabricao de estacas deve ser de 1,0 m. 5.1.5.2 Para outras aplicaes, a virola deve ter, como comprimento mnimo, o menor valor entre 1 m e uma vez o dimetro externo do componente e deve seguir o estabelecido no item 5.1.1 desta Norma. 5.1.5.3 Caso no sejam especificadas tolerncias de fabricao especiais, o comprimento de cada componente no deve diferir do comprimento nominal mais do que 12 mm por cada metro, restrito a um mximo de mais ou menos 300 mm. 5.1.6 Flecha 5.1.6.1 A mxima flecha permissvel em quaisquer 3 m deve ser de 3 mm, sendo que para quaisquer 12 m a flecha mxima deve ser de 12 mm. 5.1.6.2 Para comprimentos maiores que 12 m, a flecha mxima para o comprimento total deve ser de 13 mm obedecidas s condies do item 5.1.6.1 desta Norma. 5.1.6.3 A flecha deve ser medida em, no mnimo, 3 planos espaados de 120 graus ao longo do permetro.

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    5.1.7 Alinhamento de Juntas de Topo 5.1.7.1 Para juntas de topo circunferenciais, o desalinhamento no deve exceder a 10 % da espessura da parede do componente e o mximo valor permitido 6 mm, desde que qualquer desalinhamento maior que 3 mm receba solda de ambos os lados e mantenha a transio especificada no item 4.5.4 desta Norma. 5.1.7.2 Para juntas de topo longitudinais, o desalinhamento no deve exceder a 3 mm ou 10 % da espessura da parede do componente, o que for menor. 5.1.7.3 Para tubos de dimetro menor ou igual a 300 mm (12), o alinhamento interno da junta circunferencial pode ser obtido atravs de esmerilhamento externo, com a transio especificada no item 4.5.4 desta Norma. 5.1.8 Ovalizao A mxima ovalizao permitida em qualquer extremidade da virola deve ser de 1 % do dimetro nominal ou 6 mm, o que for menor; ou seja, quando a diferena entre o maior e o menor dimetro exceder a 1 % do dimetro nominal ou 6 mm, o que for menor. 5.1.9 Esquadro de Bisis 5.1.9.1 A face da raiz nas extremidades dos tramos no deve estar fora de esquadro excedendo a 0,5 % do dimetro externo, mximo de 4 mm, medido com esquadro topado na extremidade do tramo (ver FIGURA 13). 5.1.9.2 Esta verificao deve ser feita em, no mnimo, 2 posies defasadas de 90 graus. 5.2 Ns e Juntas Tubulares T, K, Y 5.2.1 Soldagem 5.2.1.1 A menos que claramente especificado no projeto, todas as soldas devem apresentar penetrao completa. As juntas tubulares sobrepostas e as soldas que unem chapas de reforo, passantes ou no, aos membros principal e secundrio, esto includas neste caso.

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    X/2

    X/2

    NO MNIMO 2 POSIES DEFASADAS DE 90~1ESTA VERIFICAO DEVE SER FEITA EM

    X

    FIGURA 13 - ESQUADRO DE BISIS 5.2.1.2 A mnima espessura de solda, abertura de raiz, ngulo de chanfro, devem ser as indicadas na Tabela 10.13.1A do norma ANSI/AWS D1.1. Devem ser controladas pelo menos nas posies 0 grau, 90 graus, 180 graus e 270 graus. No caso da espessura de solda, este controle deve ser feito atravs de riscador na superfcie do tronco nas posies 0 grau, 90 graus, 180 graus e 270 graus fora da rea da solda. 5.2.1.3 O perfil de acabamento da solda de juntas tubulares T, K, Y deve ser especificado pelo projeto, conforme definido na norma ANSI/AWS D1.1, tens 10.7.5, 10.7.6, tabela 10.7.6 e figuras 10.13.1.A, 10.13.1.A Alt. 1 e 10.13.1.A Alt. 2. 5.2.2 Fabricao e Montagem 5.2.2.1 A fabricao dos elementos estruturais que fazem parte do tronco e ramificaes ou contraventamento deve seguir o disposto nos itens 4.5 e 5.1.1. 5.2.2.2 No devem ser usados mtodos de ajuste e abertura de chanfro, com chama ou eletrodo de carvo com a ramificao ou contraventamento em posio. 5.2.2.3 As tolerncias de ajustagem devem seguir a norma ANSI/AWS D1.1, item 10.16. 5.2.2.4 A abertura e face de raiz ao longo de toda a junta devem obedecer s tolerncias previstas no item 5.2.2.5 desta Norma. 5.2.2.5 Tcnicas e Critrios Quando a montagem dos componentes no satisfizer aos critrios do pargrafo 10.14.3 e 3.3.4 da norma ANSI/AWS D1.1, ento as seguintes exigncias so aplicveis:

    a) aberturas de raiz maiores do que 6 mm e menores ou iguais a 13 mm e menores ou iguais a 10 % do permetro da ramificao, podem ser aprovados para enchimento por solda (amanteigamento) do membro principal, sem remoo da ramificao, desde que a junta no esteja includa em uma das condies previstas na Nota 1;

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    b) aberturas de raiz maiores do que 6 mm e menores ou iguais a 19 mm e

    menores ou iguais a 5 % do permetro da ramificao, podem ser aprovados para enchimento por solda (amanteigamento) do membro principal, sem remoo de ramificao, desde que a junta no esteja includa em uma das condies previstas na Nota 1;

    c) para aberturas de raiz excedendo ao previsto nas alneas a) ou b), a PETROBRAS pode aceitar, a seu critrio: - enchimento (amanteigamento) conforme descrito nas alneas a) ou b), ou; - janela para acesso ao lado interno da ramificao para contra-solda, ou; - remoo da ramificao para fins de enchimento e radiografia ou ultra-som

    antes da reinstalao, ou; - remoo da seo da ramificao e recolocao da pea de material

    equivalente, ou; - o uso de tcnica de enchimento controlado, no membro principal, como

    detalhado na FIGURA 14, antes da reinstalao do membro secundrio. Notas: 1) Para aplicaes crticas tais como juntas com pelo menos uma das seguintes

    condies citadas abaixo, uma das tcnicas citadas na alnea c) deve ser aplicada exceto o amanteigamento, que no aceitvel: - vida a fadiga abaixo de 100 anos; - sobreposio; - anis internos; - especificao do perfil conforme Figura 10.13.1.A Alt. #2 da norma

    ANSI/AWS D1.1. 2) O enchimento deve ser executado por um soldador qualificado para

    enchimento (ver item 4.4.5.2).

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    DO D.I. 12,5 mm (MN.)DESLOCAMENTO TERICO

    DA RAIZ.ABERTURA NOMINAL

    ESPESSURA DOENCHIMENTO

    DA CLASSE DO PERFIL DORAIO ESPECIFICADO.R

    SEO A-A

    11

    2 1/2

    DETERMINADO PELAS EXIGNCIADESLOCAMENTO DO D.E.

    A

    A

    PASSO 1 - DETERMINAR A ESPESSURA DO ENCHIMENTO DE SOLDA A SER APLICADO. PASSO 2 - LOCAR AS IMPRESSES DO DIMETRO EXTERNO E DIMETRO INTERNO DA

    RAMIFICAO SOBRE A SUPERFCIE DO MEMBRO PRINCIPAL. PASSO 3 - DETERMINAR OS AFASTAMENTOS REQUERIDOS DAS IMPRESSES DO

    DIMETRO INTERNO E DIMETRO EXTERNO. PASSO 4 - A PARTIR DAS CURVAS REQUERIDAS E A ESPESSURA DO ENCHIMENTO DE

    SOLDA NECESSRIA, DETERMINAR A EXTENSO DO ENCHIMENTO E LOCAR AS LINHAS DO DIMETRO INTERNO E DIMETRO EXTERNO.

    PASSO 5 - PREAQUECER E SOLDAR DE ACORDO COM A ESPECIFICAO DE SOLDAGEM APROVADA PELA PETROBRAS, USANDO A TCNICA DE SOLDAGEM SEM OSCILAES, EXECUTANDO QUANTAS CAMADAS DE PASSES DE SOLDA FOREM NECESSRIAS PARA ALCANAR A ESPESSURA DO ENCHIMENTO DE SOLDA.

    PASSO 6 - A SUPERFCIE DO ENCHIMENTO, EXCLUINDO O ADOAMENTO, DEVE SER ESMERILHADA SEM DEIXAR ONDULAES.

    PASSO 7 - A SUPERFCIE DO ENCHIMENTO E O ADOAMENTO DEVEM SER VISUALMENTE INSPECIONADAS PARA FUSO COMPLETA DO MATERIAL E NO DEVEM APRESENTAR TRINCAS, INDICAES DE ESCRIA, POROSIDADE OU GOTA FRIA LAMINADA NA SUPERFCIE E AS MORDEDURAS DEVEM SER MENORES DO QUE 0,2 MM.

    PASSO 8 - AS SUPERFCIES DO ENCHIMENTO DEVEM SER INSPECIONADAS POR PARTCULAS MAGNTICAS.

    PASSO 9 - A SUPERFCIE PLANA ESMERILHADA DEVE SER SUBMETIDA A ENSAIO DE ULTRA-SOM EM 100 %.

    FIGURA 14 - TCNICA DE ENCHIMENTO CONTROLADO DO MEMBRO

    PRINCIPAL

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    5.2.2.6 Aps a montagem e antes da soldagem, os valores reais dos ngulos dos chanfros nas posies 0 grau, 90 graus, 180 graus e 270 graus devem ser registrados. 5.2.2.7 Caso seja necessrio, na fabricao de ns, que dentro do comprimento mnimo especificado para a ramificao seja realizada uma solda circunferencial, esta deve ficar a uma distncia mnima de 300 mm da solda da junta tubular (ver dimenso x da FIGURA 15).

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    5.2.2.8 No caso de ocorrncia de superposio de soldas, estas devem ser esmerilhadas at seu nivelamento com o metal-base em uma extenso correspondente a 3 vezes a espessura do tronco. Esta regio deve sofrer inspeo por ultra-som e partculas magnticas. 5.2.2.9 A extremidade da solda longitudinal da ramificao deve ser esmerilhada at nivelar com o metal-base, em uma regio correspondente a 2E (E = espessura do tronco) conforme a FIGURA 16. Esta regio deve sofrer inspeo por ultra-som e partculas magnticas.

    2E

    FIGURA 16 - ESMERILHAMENTO DE SOLDAS LONGITUDINAIS DA

    RAMIFICAO 5.2.2.10 Na regio equivalente a 2E (hachurada) da FIGURA 15 ou 50 mm, no devem ser posicionadas soldas circunferenciais ou longitudinais. Caso isto no possa ser respeitado as soldas devem ser esmerilhadas at nivelar com o metal-base, em uma extenso correspondente a 2 E (E = espessura do tronco). Esta regio deve sofrer inspeo por ultra-som e partcula magntica. O alvio de tenses pode ser dispensado caso a nota do item 4.7.1 seja atendida. 5.2.2.11 A distncia mnima de qualquer solda circunferencial da ramificao e a extremidade para solda no canteiro deve ser de, no mnimo, 1 dimetro ou 1 m, o que for menor (ver FIGURA 15). Caso isto no possa ser respeitado, a solda deve ser completamente esmerilhada at nivelar com o metal-base. Esta regio deve sofrer inspeo por ultra-som e partculas magnticas. 5.2.2.12 Quando a ramificao for interceptada por reforo externo, a montagem destes deve atender o item 4.1.3 da norma API RP 2A. A distncia de qualquer solda longitudinal ou circunferencial da ramificao ou contraventamento solda da interseo com o reforador deve ser, no mnimo, 300 mm. Caso isto no possa ser respeitado, as soldas envolvidas devem ser completamente esmerilhadas at nivelar com o metal-base. 5.2.3 Controle Dimensional 5.2.3.1 Aps a soldagem o n deve obedecer as tolerncias da FIGURA 17. Para ns da estrutura fabricados no canteiro (sem pr-fabricao), s devem ser controlados os pontos de trabalho.

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    5.2.3.2 Na extremidade de cada membro, aps montagem e soldagem, devem ser feitas medies de permetro e ovalizao. Tais medies devem estar dentro das tolerncias previstas nos itens 5.1.3 e 5.1.8 desta Norma. 5.2.3.3 As medies da flecha do membro principal devem ser feitas de acordo com o disposto no item 5.1.6, inclusive critrios de aceitao. 5.2.4 Inspeo 5.2.4.1 Antes da montagem da ramificao ou contraventamento, a rea da solda no tronco deve ser examinada 100 %, por ensaio por ultra-som, com a finalidade de se pesquisar defeitos de laminao. Esta rea deve se estender at 3 vezes a espessura do tronco, medindo-se a partir do ponto de encontro da geratriz externa da ramificao ou contraventamento com o dimetro externo do tronco. O critrio de registro e aceitao deve ser o previsto na norma BSI-5996 - nvel LC 4. 5.2.4.2 Todas as juntas devem ser inspecionadas visualmente em 100 % externa e, internamente quando possvel, segundo o disposto no item 4.10.4 desta Norma. 5.2.4.3 A abertura de raiz, o ngulo de chanfro e a espessura mnima de solda devem ser inspecionados conforme os requisitos estabelecidos no item 5.2.1.2 desta Norma. 5.2.4.4 O perfil de solda do lado externo das juntas tubulares deve ser inspecionado conforme os requisitos estabelecidos no item 5.2.1.3 desta Norma. 5.2.4.5 A concordncia da solda com o metal de base deve ser suave e sem recobrimento. 5.2.4.6 Quando do uso de chapas de reforo passantes, o acabamento superficial da solda de ligao da chapa de reforo ramificao ou contraventamento na regio da extremidade da chapa de reforo deve apresentar uma superfcie lisa e em concordncia com o metal-base. 5.3 Perfis 5.3.1 Soldagem 5.3.1.1 Todas as soldas devem apresentar penetrao total, inclusive chapas de reforos soldadas alma ou mesa do perfil, exceto nos casos especificados no projeto. 5.3.1.2 As peas a serem unidas por solda de filete devem apresentar o maior contato possvel e, em nenhum caso, devem estar afastadas mais do que 3,0 mm. Quando o afastamento for 1,5 mm ou maior, a perna de solda de filete deve ser aumentada do valor correspondente diferena de abertura real para a abertura de 1,5 mm.

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    5.3.1.3 O item 5.3.1.2 desta Norma aplicvel, tambm, para soldas de filete em juntas sobrepostas. 5.3.1.4 Os passes de acabamento devem ser depositados, utilizando-se a tcnica de deposio retilnea. 5.3.2 Fabricao e Montagem 5.3.2.1 As juntas de topo entre peas, tendo larguras diferentes, devem ter uma transio suave, com inclinao mxima de 1:4 ou, raio de 600 mm, tangente menor largura (ver FIGURA 18), exceto nos casos especificados no projeto. 5.3.2.2 A distncia mnima entre 2 juntas deve ser 2 vezes a altura da viga ou 1 m, o que for menor, desde que no se tenha mais de 3 juntas em quaisquer 3 m. 5.3.2.3 Alm do estabelecido no item 5.3.2.2 acima, as emendas devem ser tais, que a distncia mnima entre quaisquer juntas e os apoios, prevista na FIGURA 19, seja obedecida.

    2L >1 L

    L1

    14

    41

    2L OUL1

    R = 600 mm

    2L

    FIGURA 18 - CONCORDNCIA DE PERFIS

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    L/2

    L

    L/2

    L

    EXISTIR JUNTAS SOLDADASREGIES ONDE NO PODEM

    L/8 L/8

    L/2

    L/8 L/8

    FIGURA 19 - TOLERNCIA PARA POSICIONAMENTO DE JUNTAS SOLDADAS

    5.3.3 Controle Dimensional 5.3.3.1 No caso de perfis soldados, as tolerncias dimensionais devem atender aos requisitos da TABELA 7 e FIGURAS 20 e 21.

    TABELA 7 - TOLERNCIA DE ALINHAMENTO E DA SEO TRANSVERSAL

    Tipo de Desvio Figura Notao Cota

    Referncia Tolerncia % Valor

    Mximo mm

    Flecha Lateral ou Vertical do Perfil

    20 f L 0,15 30

    Comprimento 1), 2) 20 L L 0,10 10 Altura 21 h h 0,10 6 Inclinao da Alma 21 V h 0,8 25 Rotao do Flange 21 V2 b/2 2,5 10 Flecha Lateral da Alma(Flambagem)

    21 V3 h 0,75 25 Excentricidade da Alma com a Mesa

    21 V1 b 1,0 10 Notas: 1) Para o caso de pr-fabricao, podem ser adotadas outras tolerncias que

    visem facilitar a montagem da estrutura no canteiro. As novas tolerncias devem ser registradas claramente em desenhos aprovados e devem sempre ser inferiores em valor absoluto s mostradas nesta TABELA.

    2) O desalinhamento permitido nas juntas de topo dos perfis deve ser de acordo com a norma ANSI/AWS D1.1, item 3.3.3.

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    5.3.3.2 No caso de reforos longitudinais e transversais, as tolerncias dimensionais devem atender s TABELAS 8 e 9, respectivamente e a FIGURA 22.

    TABELA 8 - TOLERNCIAS PARA REFOROS LONGITUDINAIS EM PERFIS

    Tipo Notao Cota de Referncia Tolerncia % Flecha Normal Alma da Viga f1 Lo 0,30 Flecha Paralela Alma da Viga f2 Lo 0,30 Rotao R b 1,5 Desvio de Posio V h 1,0

    Nota: Existindo cotas diferentes (Lo, b ou h), deve ser adotado o menor valor em cada

    caso, como cota de referncia.

    TABELA 9 - TOLERNCIAS PARA REFOROS TRANSVERSAIS EM PERFIS

    Tipo Notao Cota de Referncia

    Tolerncia % Valor Mximo (mm)

    Flecha Normal Alma da Viga f1 h 0,30 - Flecha Paralela f2 h 0,30 - Rotao R b 1,5 15 Desvio de Posio V Lo 1,0 15

    Nota: Existindo cotas diferentes (Lo, b ou h), deve ser adotado o menor valor em cada

    caso, como cota de referncia.

    R

    Vf1

    2f

    Lo

    h

    b

    FIGURA 22 - REFOROS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS EM PERFIS

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    5.3.3.3 No caso de serem utilizados perfis laminados tipos S, M, W, C, MC, L ou T, as tolerncias dimensionais a serem adotadas devem ser as previstas na norma ASTM A 6, tabelas 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26, aplicadas adequadamente a cada tipo de perfil. 5.3.3.4 Embora os perfis laminados possam ser fornecidos segundo o disposto no item 5.3.3.3 desta Norma, a tolerncia final exigida na montagem deve ser obedecida. 5.3.4 Inspeo 5.3.4.1 Na unio da alma com a mesa, a transio do metal de solda para o metal-base deve ser suave e sem recobrimento. 5.3.4.2 Caso a solda de unio entre a mesa e a alma seja tipo em ngulo, o acabamento deve atender o disposto na norma ANSI/AWS D1.1 item 3.6. 5.3.4.3 Quando a regio das mesas das vigas principais receberem solda de modo a haver probabilidade de decoeso lamelar, as mesas devem ser ensaiadas 100 % por ultra-som em uma regio de at 3 vezes a espessura da mesa, para cada lado da solda, antes da soldagem de acordo com a norma BS-5996 - nvel LC 4. Essa exigncia no se aplica a solda de unio da alma com a mesa. 5.4 Montagem Integra