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ARAUTO | Sexta-feira, 23 de março de 2018 03 Na Toca do Orelha, o espaço da diversão FOTOS ARAUTO Palco dos principais even- tos em Vera Cruz, a Praça José Bonifácio está vestida com os símbolos da Páscoa. O coelhão na entrada identifica a proximidade da data mais doce do ano. Mas o que chama atenção de quem passa pelo coração da cidade é a Toca do Orelha. A Casa Temática se transformou no espaço do coelho - ou das coelhas, já que são as monitoras das EMEIs que estão no trabalho. Elas são verdadeiras artistas. Pintam o rosto da criançada, contam histórias e sorriem o tempo todo. Na tarde do último domin- go, dia 18, o público era tímido na Praça. Mas quem estava lá deu uma conferida na Toca do Orelha. Lisiane Raaschen levou a filha Gabrielly, de 5 anos. Sorridente, a menina ouviu histórias e teve um “bi- gode de coelho” desenhado no rosto. Ah, o nariz também ganhou cor. “Foi a Gabrielly PROGRAMAÇÃO 19 a 23 de março: Turma do Orelha pelas escolas de Vera Cruz. 28 de março: 19 horas – 1ª Feira do Chocolate e Mostra de Artesanato de Páscoa, na Praça. Produção de doces feitos por mulheres rurais. Haverá Caça aos Ovos de Páscoa. No palco, musical de Pás- coa e artistas locais. 31 de março: 19 horas – Encenação da Paixão e Morte de Cristo, da Cia Cara e Coragem, de Candelária, na Praça. Segue a Feira do Cho- colate e a Mostra de Artesanato. Já dá pra falar em gincana? ARQUIVO MUNICIPAL Aos poucos, o clima da maior disputa começa a tomar for- ma e as equipes a se alvoroçar em volta da gincana. No Museu Municipal existe um arquivo com muitas imagens. Essas duas foram resgatadas para o Epa de hoje. São da 4ª Gincana de Integração promovida pela Juventude Católica (JUCA) em 1985. As duas imagens são da abertura, em frente a Escola Anchieta. A disputa ocorreu em 18 e 19 de maio de 1985 e contou com sete equipes. A campeã foi a Bagual, seguida pela Equipe Unijan; e em 3º lugar a Equipe Sírio. Uma das tarefas foi feita na Praça José Bonifácio, e cada participante teve que empinar uma pandorga. A mesma devia conter o nome da equipe e o tempo concedido para conseguir empiná-la foi de três minutos e ela devia ser mantida, pelo menos, um minuto no ar. Também, as equipes tiveram que trazer o primeiro livro do poeta alegretense nascido em 30 de julho de 1906. Po- diam, numa outra hipótese, apresentar um livro que falasse exclusivamente desse poeta, mas que devia conter obriga- toriamente parte desse seu primeiro trabalho. A solução era Mário Quintana e seu primeiro livro foi “A Rua dos Cataventos”, editado em 1940. que me convidou pra vir pra cá [Praça]”, brinca a mãe. Os vera-cruzenses Alzira e Reni Grunewald também passaram pela Casa Temá- tica. Na verdade, levaram a netinha Maria Eduarda, de 4 anos. Foi a pequena também que convidou para o passeio no fim de semana. Encantada com livros e com o espaço, ela cantou músicas de Páscoa junto com as monitoras. “A Maria Eduarda adora Páscoa. Fez ninho em casa, está à es- pera do coelinho”, sorri a avó, que, assim como o avô, aprova a iniciativa de ter um espaço de entretenimento às crianças. QUER VISITAR? A Toca do Orelha abre de terça a sexta-feira, das 17 às 21 horas, e aos sábados e domin- gos, das 15 às 20 horas. TEMPO DE ESPERANÇA A Páscoa não é só de choco- late. É também de esperança, de reflexão. “A programação de Páscoa reascende em cada FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS Liberados mais de Cz$ 24 milhões para Vera Cruz. Guido Hoff diz que isso representa 20% do orçamento deste ano. Eis a chamada de capa da edição do Vera-cruzense do dia 24 de março de 1988. Conquista de verbas em Brasília, para as mais diversas áreas, renderam duas páginas no jornal de 30 anos atrás. um a esperança, sentimen- to tão necessário diante do mundo atual. Provocamos as crianças a pensar, de um jeito criativo. Estamos nas escolas com um espetáculo artístico que se apresentará 28 vezes, engajamos as mulheres rurais. As atrações são variadas, me- xem com a cidade, convidam os moradores a reflexão e fazem com que as crianças saibam o sentido real da data cristã”, sintetizou o secretário de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer de Vera Cruz, Lucas Dalfrancis.

Na Toca do Orelha, Já dá pra falar o espaço da diversão em gincana?admv2.sizing.com.br/projetos/arauto/images/PagMat/Pag... · 2018. 3. 22. · São da 4ª Gincana de Integração

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ARAUTO | Sexta-feira, 23 de março de 2018 03

Na Toca do Orelha, o espaço da diversão

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Palco dos principais even-tos em Vera Cruz, a Praça José Bonifácio está vestida com os símbolos da Páscoa. O coelhão na entrada identifi ca a proximidade da data mais doce do ano. Mas o que chama atenção de quem passa pelo coração da cidade é a Toca do Orelha. A Casa Temática se transformou no espaço do coelho - ou das coelhas, já que são as monitoras das EMEIs que estão no trabalho. Elas são verdadeiras artistas. Pintam o rosto da criançada, contam histórias e sorriem o tempo todo.

Na tarde do último domin-go, dia 18, o público era tímido na Praça. Mas quem estava lá deu uma conferida na Toca do Orelha. Lisiane Raaschen levou a fi lha Gabrielly, de 5 anos. Sorridente, a menina ouviu histórias e teve um “bi-gode de coelho” desenhado no rosto. Ah, o nariz também ganhou cor. “Foi a Gabrielly

PROGRAMAÇÃO

19 a 23 de março: Turma do Orelha pelas escolas de Vera Cruz.

28 de março: 19 horas – 1ª Feira do Chocolate e Mostra de Artesanato de Páscoa, na Praça. Produção de doces feitos por mulheres rurais. Haverá Caça aos Ovos de Páscoa. No palco, musical de Pás-coa e artistas locais.

31 de março: 19 horas – Encenação da Paixão e Morte de Cristo, da Cia Cara e Coragem, de Candelária, na Praça. Segue a Feira do Cho-colate e a Mostra de Artesanato.

Já dá pra falar em gincana?

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Aos poucos, o clima da maior disputa começa a tomar for-ma e as equipes a se alvoroçar em volta da gincana. No Museu Municipal existe um arquivo com muitas imagens. Essas duas foram resgatadas para o Epa de hoje. São da 4ª Gincana de Integração promovida pela Juventude Católica (JUCA) em 1985. As duas imagens são da abertura, em frente a Escola Anchieta. A disputa ocorreu em 18 e 19 de maio de 1985 e contou com sete equipes. A campeã foi a Bagual, seguida pela Equipe Unijan; e em 3º lugar a Equipe Sírio. Uma das tarefas foi feita na Praça José Bonifácio, e cada participante teve que empinar uma pandorga. A mesma devia conter o nome da equipe e o tempo concedido para conseguir empiná-la foi de três minutos e ela devia ser mantida, pelo menos, um minuto no ar.

Também, as equipes tiveram que trazer o primeiro livro do poeta alegretense nascido em 30 de julho de 1906. Po-diam, numa outra hipótese, apresentar um livro que falasse exclusivamente desse poeta, mas que devia conter obriga-toriamente parte desse seu primeiro trabalho. A solução era Mário Quintana e seu primeiro livro foi “A Rua dos Cataventos”, editado em 1940.

que me convidou pra vir pra cá [Praça]”, brinca a mãe.

Os vera-cruzenses Alzira e Reni Grunewald também passaram pela Casa Temá-tica. Na verdade, levaram a netinha Maria Eduarda, de 4 anos. Foi a pequena também que convidou para o passeio no fi m de semana. Encantada com livros e com o espaço, ela cantou músicas de Páscoa junto com as monitoras. “A Maria Eduarda adora Páscoa. Fez ninho em casa, está à es-pera do coelinho”, sorri a avó, que, assim como o avô, aprova a iniciativa de ter um espaço de entretenimento às crianças.

QUER VISITAR?A Toca do Orelha abre de

terça a sexta-feira, das 17 às 21 horas, e aos sábados e domin-gos, das 15 às 20 horas.

TEMPO DE ESPERANÇAA Páscoa não é só de choco-

late. É também de esperança, de refl exão. “A programação de Páscoa reascende em cada FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS

Liberados mais de Cz$ 24 milhões para Vera Cruz. Guido Hoff diz que isso representa 20% do orçamento deste ano. Eis a chamada de capa da edição do Vera-cruzense do dia 24 de março de 1988. Conquista de verbas em Brasília, para as mais diversas áreas, renderam duas páginas no jornal de 30 anos atrás.

um a esperança, sentimen-to tão necessário diante do mundo atual. Provocamos as crianças a pensar, de um jeito criativo. Estamos nas escolas com um espetáculo artístico que se apresentará 28 vezes, engajamos as mulheres rurais. As atrações são variadas, me-xem com a cidade, convidam os moradores a reflexão e fazem com que as crianças saibam o sentido real da data cristã”, sintetizou o secretário de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer de Vera Cruz, Lucas Dalfrancis.