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GRUPO NABEIRO PROMOVE OS VINHOS ADEGA MAYOR

NABEIRO PROMOVE OS VINHOS ADEGA MAYOR · 2012. 12. 18. · Adega Mayor tem vindo a crescer de uma forma sustentada, dando a conhecer os vinhos que produz num mercado que mostra cada

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  • GRUPO NABEIRO PROMOVE OS VINHOS ADEGA MAYOR

  • O grupo Nabeiro

    para a áreada produção

    vitivinícola, AdegaMayor, vai apostar

    fortemente emAngola e no Brasil

    para aumentar asexportações nospróximos anos.

    Falámos comRITA NABEIRO,administradora

    do grupo.

    Grupo nabeiroaposta em angola paraA PROMOÇÃO DOS VINHOSADEGA MAYOR

  • esde quando está a

    Adega Mayor pre-sente em Angola?

    A Adega Mayorestá em Angoladesde o seu pri-meiro ano de ac-tividade - 2007.

    Como surgiu a oportunidade de entrarem Angola?O Grupo Nabeiro encontra-se em An-gola, desde 1998, através da AngoNa-beiro. Começou por ser uma empresaexclusivamente dedicada ao café, tendocomo objectivo recuperar o prestígiointernacional deste produto de exce-lência angolano, inicialmente atravésde marcas como a Ginga.

    Hoje, a AngoNabeiro produz, expor-ta e importa café, mas também possuiuma operação comercial directa. Estaactividade foi uma porta aberta paratrabalhar outros produtos do grupo,como os vinhos da Adega Mayor.

    Qual a vossa quota de mercado?Não dispomos de dados de mercado quepermitam responder a essa questão.

    Anunciaram recentemente um reforçoda aposta nesse mercado. Qual o vos-so objectivo a médio prazo?Actualmente, Angola é o nosso principalmercado de exportação. Algumas das

    nossas marcas de vinho como o Caiado,o Monte Mayor e o Reserva do Comen-dador já vão sendo reconhecidas pelosconsumidores. No entanto, acreditamos

    que ainda temos espaço para crescer e du-

    plicar vendas em dois anos.Para tal precisamos de criar uma maior

    brand awareness, através da implemen-tação de acções de relações públicas, de

    actividades promocionais no ponto devenda, mas também através do reforçoda equipa no terreno.

    O incremento da vossa posição neste enoutros mercados pode ser uma opção à

    crise que se faz sentir em Portugal?A exportação foi, desde sempre, uma

    aposta da Adega Mayor e do Grupo Na-beiro. A AngoNabeiro está em Angolahá mais de 10 anos (mais conhecida pe-las marcas Delta Cafés e Ginga) e, nes-sa altura, não falávamos de crise comoa que vivemos hoje em Portugal.

    No entanto, além de Angola e de Por-

    presente emangola desde2007, data que

    marca o seu

    primeiro anode actividade, a

    Adega Mayor temvindo a crescer

    de uma formasustentada, dando

    a conhecer osvinhos que produz

    num mercado

    que mostracada vez maior

    interesse pelaárea dos vinhos

  • tugal, o grupo já tem operação direc-ta em Espanha, França, Luxemburgoe Brasil. Possui ainda parceiros nosdiferentes continentes. Posso dizer

    que existe um reforço da aposta nosmercados externos, mas desde sempresoubemos que, para crescer, teríamosde atravessar fronteiras e conquistarnovos mercados.

    Acima de tudo, não queremos umafuga fácil da crise que se sente em Portu-

    gal, mas sim construir um futuro susten-tável com os nossos parceiros em Angolae no resto do mundo. Só assim se cons-tróem marcas sólidas e resistentes.

    Apesar da situação complicada tencio-nam reforçar a vossa posição no merca-do nacional?É certo que a economia e o mercadonacional está em contracção e que, se

    queremos crescer, teremos que procu-rar mercados alternativos e fortes. Con-

    tudo, mesmo com a crise em Portugal,a Adega Mayor tem continuado a cres-cer no mercado doméstico.

    Sabemos que, para obter bons resulta-

    dos, é preciso trabalhar bem e acreditar

    que podemos vencer. E, acima de tudo,é necessário saber ler o mercado, adap-tarmo-nos, sermos um bom parceiro dos

    nossos clientes, percebendo o seu negó-cio e ajudando-o a potenciar o mesmo.

    Os momentos de crise podem ser trans-formados em oportunidades?Sem dúvida. As empresas que consegui-rem ultrapassar a crise sairão mais refor-

    çadas. Para tal é preciso ser mais aguerri-do, criativo e mais focado do que nunca.

    Qual é o vosso volume de negócios em

    Angola?

    Angola representa 10 por cento do nosso volume de negócios global.

    Relativamente ao meio de distribuição,qual o mais utilizado?A nossa operação em Angola é directa,através da força de vendas da AngoNa-beiro, onde temos uma presença forteno mercado de Horeca.

    ?a vasta gama de vinhos, qual a mais

    procurada pelos clientes angolanos?O Caiado, que entrou no mercado an-

    golano no ano passado e tem tido umaóptima receptividade dentro da gamade entrada. Num segmento alto, o Re-serva do Comendador. Ambos tintos.

    Quantos colaboradores têm actualmentea trabalhar em Angola?A Angonabeiro conta com pouco mais de

    uma centena de colaboradores. A equipacomercial conta com 17 pessoas.

    Tencionam reforçar esse número?Acima de tudo tencionamos especia-lizar a equipa e segmentar os canais.Teremos mais um elemento especiali-zado a partir de Janeiro.

    Que outros mercados fora de Portugalvos despertam a atenção para futurosinvestimentos? Porquê?

    Inglaterra, porque é uma montra paraos vinhos de todo o mundo. A China,pelo seu crescimento e pela sua dimen-

    são, que se traduz em oportunidade.O Brasil porque é um mercado natu-

    ral pela relação entre os países lusófo-

    nos, pela escala, porque acabámos demontar uma operação directa e pelasua apetência por vinhos alentejanos.

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    M

    «EXISTE UM REFORÇO DA APOSTA NOSMERCADOS EXTERNOS, MAS DESDE SEMPRE

    SOUBEMOS QUE, PARA CRESCER, TERÍAMOS DEATRAVESSAR FRONTEIRAS E

    CONQUISTAR NOVOS MERCADOS»

    A ANGONABEIROPRODUZ, EXPORTA E

    importa café. mastambém possuiuma operaçãocomercial directa.Esta actividade foiuma porta aberta

    para começar atrabalhar outrosprodutos do grupo,como os vinhosda Adega Mayor

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