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Não entender a idade adulta como: - idade da estabilidade, da autossuficiência, do domínio, do ter chegado lá... - da incapacidade para aprender, crescer

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Não entender a idade adulta como:

- idade da estabilidade, da autossuficiência, do domínio, do ter chegado lá...

- da incapacidade para aprender, crescer e transformar-se.

Ver a idade adulta como

- um processo a ser assumido como sujeito da própria história e vivido como vocação.

- um estado de constante evolução marcado por relações, papéis a serem desempenhados.

- um dinamismo marcado por crises, rupturas e reorganização da vida.

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“Embora ninguém possa voltar

atrás e fazer um novo começo,

qualquer um pode começar agora

e fazer um novo fim”

(Chico Xavier).

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“Estamos maduros para amadurecer quando

entramos na idade adulta, pois damos nascimento a

nós mesmos a vida inteira. A vida inteira do indivíduo

não é mais do que o processo de ‘dar

nascimento’ a si mesmo;na verdade teremos nascido

plenamente quando morrermos”

(E. Fromm).

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TEORIA DE ERIKSON• A vida humana obedece a etapas de evolução.

• Tais etapas possuem características próprias a serem vividas e assumidas.

• Cada etapa é vencida por um momento de crise que leva a uma reorganização.

• Cada etapa é influenciada pelas condições físicas, relacionamentos situações sociais e vivências pessoais.

• A passagem de um estágio a outro não é automática.

• O amadurecimento espiritual e a evolução da fé estão ligados a estas situações. As marcas de cada etapa interferem diretamente na vida espiritual.

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1.ª fase: JOVEM ADULTO (20-40 anos)

Desafio da intimidade que consiste em entrar num relacionamento verdadeiro com os outros, encontrando equilíbrio entre isolamento e a comunicação. O AMOR é solução positiva da intimidade.

2.ª fase: METADE DA IDADE ADULTA (40-60 anos)Desafio da geratividade, na qual o adulto sente-se responsável pelo que criou, em todos os níveis. O equilíbrio a ser encontrado é entre a estagnação e a geratividade. A SOLICITUDE é a marca positiva desta fase.

3.ª fase: FIM DA VIDA ADULTA (60...) Desafio de reconciliar-se com a existência assim como foi vivida, realizando o equilíbrio entre o desespero e a integração. A SABEDORIA é sinal de vida integrada e feliz.

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EVOLUÇÃO PSICO-RELIGIOSA DO ADULTO

- Estar na mão de Deus com serenidade e gratidão.

- Aceitação do próprio vivido na integridade do próprio ser.

INTEGRAÇÃOX

DESESPERO

Maturidade cristãCaracterísticasADULTA 4 (80 anos...)

- Assumir a vida como entrega e serviço à edificação da comunidade cristã e da transformação da sociedade.

- Ser fonte, saber cuidar, passar para as novas gerações a própria experiência. - Preocupação em continuar presente e atuante, em diálogo com as novas gerações.

GENERATIVIDADE X

ESTAGNAÇÃO“Para que estou? O que posso

fazer?”.

Maturidade cristãCaracterísticasADULTA 3 (80 anos...)

-Comunhão com Deus e com o próximo.-Adesão consciente à comunidade de fé, mesmo à custa de sacrifício.

- Relacionar-se sem perder a própria individualidade = fundamental para a realização afetiva, familiar e sexual e essencial para a opção personalizada, capaz de intimidade consigo, com os outros e com Deus.

INTIMIDADEX

ISOLAMENTO“Com quem estou e/ou quero

estar?”.

Maturidade cristã CaracterísticasADULTA 2(30-60...)

-Sentir-se amado, amar e optar livremente pelo projeto de Deus na vida, assumindo todas as conseqüências do ser cristão.

- Adultescência = busca de identidade (religiosa).- Resgate da auto-estima, segurança confiança em si, no outro, nas coisas, na vida.- Reafirmação do pólo da liberdade.- Experiência da amizade = receber/dar amor.- Aceitação objetiva da realidade, abrindo-se para o sentido maior.

IDENTIDADEX

CONFUSÃO“Quem sou eu, religiosamente

falando?”.

Maturidade cristãCaracterísticasADULTA 1(18-30 anos)

IDEAL DA CATEQUESEBASE PARA A CATEQUESE COM ADULTOSFASES

(Teoria de Erikson apresentada pelo Pe. Edênio Valle)

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• amar de modo oblativo, solidário e gratuito

• ter empatia com acolhimento e solidariedade

• viver na autonomia pessoal: proximidade e liberdade

• ter controle suficiente da vida emotiva

• integrar a sexualidade num projeto de vida guiado pelo amor

• autoaceitação por meio uma autoimagem normal

• adequado sentido da realidade: pessoal social e transcendente

• viver sem medos, dúvidas e ansiedade invencíveis

• ter uma visão projetiva de si e estabelecer metas

• viver a vida com alegria

INDICADORES DE MATURIDADE HUMANA

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I ntegrada no conjunto da existência

Psicologicamente bem assentada

Aprofundada

Diferenciada

Criativa Crítica

Aberta Comunitária

Ativa

Constante

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• Cultivar um olhar evangélico sobre o adulto, de simpatia: acolhimento incondicionado, sem preconceito (o primeiro adulto somos nós).

• Possibilitar ao adulto o resgate/ solidificação da auto-estima.

• Criar um clima de amizade e de gratuidade.

• Não infantilizar o adulto. Ele possui experiência rica diversificada. Sente-se dono de si e quer ser envolvido no processo de formação.

• Levar em conta a pessoa e o seu contexto.

• Responder às suas perguntas, partir de seus questionamentos e necessidades, pois busca a catequese por interesses concretos.

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• Atender às várias dimensões da vida adulta: realização, família, trabalho, luta, política, saúde, sofrimento, carências, morte.

• Propor uma catequese vivencial e não apenas doutrinal.

• Ajudar o adulto no desenvolvimento de sua resposta de fé.

• Não enquadrar, mas personalizar. Descobrir o “kairós” de cada um.

• Ajudar o adulto na interpretação de suas experiências vitais.

• Conciliar o pessoal e o comunitário.

• Sempre guiar-se pelo princípio da interação vida e formulação da fé.