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O “não ser” é uma questão filosófica muito polêmica. Ele é um grande equívoco para alguns filósofos e uma possibilidade real para outros. Na realidade, ninguém...
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“Não Ser” – Equívoco ou Possibilidade?
O “não ser” é uma questão filosófica muito polêmica. Ele é um grande
equívoco para alguns filósofos e uma possibilidade real para outros. Na
realidade, ninguém até agora conseguiu identificar, compreender ou
caracterizar com precisão este suposto “não ser”. Em outras palavras, não
se deixe iludir pela qualidade da retórica, pois a existência de um “não
ser” é apenas uma especulação filosófica.
O que é o “não ser”? O “não ser” é o oposto do ser. Ele é um “ser” que
não existe, pois “ser” é existir, ou seja, qualquer coisa é um “ser”.
Provavelmente, o conceito de “não ser” surgiu por estarmos habituados a
raciocinar através de opostos. Os fatos mostram que algo não pode ser o
que é e o seu oposto simultaneamente. Em outras palavras, o conceito de
“não ser” surge de uma tentativa de identificação de um oposto para o
“ser”.
O conceito de “não ser” contém uma grande incoerência, pois ele admite
a existência para algo cuja principal propriedade é a inexistência. Em
outras palavras, admitir a existência de um “não ser” é o mesmo que
aceitar a existência de um “ser” que seja feito exclusivamente de nada,
isto é, admitir a existência de algo que não existe.
O conceito de “não ser” é incoerente, principalmente, se supormos a
existência de um mundo material e outro imaterial. O que determina o
“ser” é a sua capacidade de suportar qualidades e não o contrário. Em
outras palavras, seria incoerente justificar o “não ser” através de
qualidades como imaterial ou invisível, pois as qualidades e os seres são
intrínsecos.
O “não ser” está implícito na visão de alguns cientistas, pois eles já
começam a admitir a possibilidade de que o universo tenha se originado
do nada. Em outras palavras, alguns cientistas acreditam que o universo
foi criado por um “não ser”. O “não ser” também está implícito na crença
de que a matéria escura estrutura tudo, do micro ao macrocosmo, pois a
matéria escura, o “nada” e o ”não ser” são a mesma coisa.
Ninguém provou ainda que seja impossível existir um ser diferente cujas
qualidades lhe possibilitem transformar-se nos seres que conhecemos. Em
outras palavras, nada impede que haja um “ser” imaterial que possa
materializar-se em outros seres. Provavelmente, Platão concordaria com
este raciocínio, pois para ele o “não ser” também era um “ser” de outro
tipo.
Acreditar na existência do “não ser” é um desserviço a evolução cultural e
humanística, pois isso distorce a nossa visão do mundo e,
consequentemente, o nosso comportamento. Eliminar este problema é
muito difícil, pois requer que saibamos de onde veem e para onde vão os
seres. Em outras palavras, a nossa evolução requer a compreensão do
processo de criação que materializa a todos os seres.
A compreensão do processo de materialização requer uma abordagem
totalmente diferente da usual. Esta abordagem deve preceder à física,
pois nesta fase a matéria ainda não existe. Este tipo de abordagem chama-
se protofísica (proto=antes). Em outras palavras, a compreensão da
materialização requer uma visão diferente da usual, pois ela envolve
informações que precedem as existências das ciências.
A Teoria do Big Brain é a única obra que explica como todos os seres
podem ser materializados a partir de uma abordagem protofísica. Esta
explicação é feita passo a passo totalmente amparada em fatos
inquestionáveis sem contrariar a lógica nem as ciências. A leitura da Teoria
do Big Brain é ideal prá quem busca o sentido da vida sem abrir mão da
coerência. Após a leitura desta obra, muita coisa passará a ser folclore
para você.
www.clubedeautores.com.br