47
NARRATIVAS DIGITAIS EM HIPERVÍDEO António Maneira Rio de Janeiro, 24 de Agosto, 2015 GPDOC - Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura da UERJ [email protected]

NARRATIVAS DIGITAIS EM HIPERVÍDEO · NARRATIVAS DIGITAIS EM HIPERVÍDEO António Maneira Rio de Janeiro, 24 de Agosto, 2015 GPDOC - Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura da

Embed Size (px)

Citation preview

NARRATIVAS DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

António Maneira

Rio de Janeiro, 24 de Agosto, 2015

GPDOC - Grupo de Pesquisa

Docência e Cibercultura da [email protected]

O MEU PERCURSO

Lic. Design de Comunicação - Belas-artes da Universidade de Lisboa

Produção “multimédia” - Laboratório Multimeios - Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT)

Mestrado em Ciências da Comunicação: Audiovisuais,

Multimédia e Interactividade - Faculdade de Ciências Sociais Humanas da

Universidade Nova de Lisboa (FCSH)

Produção, Gestão, Formação “multimédia” - Lab.eLearning na FCT

Doutorado em Media Digitais - UT Austin|Portugal (FCT + FCSH+ UT

Austin)

Projectos, encontros de professores,… - Educom (Associação

Portuguesa de Telemática Educativa)

Lic. e Mestrado Design Multimédia - Universidade da Beira Interior

2

NESTA APRESENTAÇÃO

Sobre a minha tese O problema de investigação

Uma aproximação alternativa

A metodologia de investigação

A implementação do estudo

Os resultados e contribuições

Narrativas Digitais em Hipervídeo Vídeo na internet

Bases de dados

Narrativa digital

Hipervídeo Semântico

3

LEARNING ACTIVITIES WITH SEMANTIC

HYPERMEDIA IN HIGHER EDUCATION

ACTIVIDADES DE APRENDIZAGEM

COM HYPERMEDIA SEMÂNTICO

NO ENSINO SUPERIOR

Orientador:

Prof. Carlos Correia (UNL)

Co-orientadores:

Prof. Joan Hughes (UTA)

Prof. João Correia de Freitas (UNL)4

(Bolsa)

O PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO

5

O PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO

O ensino superior não está totalmenteadaptado a um mundo cada vez maisdigital

O que diz a literatura:

Os modelos e práticas de ensino não são fáceis de mudar

Os estudantes têm baixa literacia para os media digitais

Não existe uma fórmula que possa ser aplicada para que haja mudança

6

UMA APROXIMAÇÃO ALTERNATIVA

Novos formatos hipervídeo

Internet e redes sociais online

Modelo de ensino participativo

7

UMA APROXIMAÇÃO ALTERNATIVA

Formato hipervídeo – hipermedia semâmtico com a aplicação

autora livre (Korsakow)

Vídeos curtos são ligados por palavras-chave (que dão sentido)

Pesquisa, download e reutilização de aplicações e conteúdos

Site de partilha e discussão para a turma (Wordpress)

Modelo adaptável ao professor e aos alunos

8

A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO

Design-Based Research

9

Avaliação

Desenvolvimento

Design

Análise

Implementação

A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO

Design-Based Research:

Promover melhorias efetivas que possam ser replicadas

Realizada em contexto real com a colaboração dos

professores

Fundado em teoria e princípios já usados

Realizar várias iterações para refinar princípios de design

de instrução

A IMPLEMENTAÇÃO DO ESTUDO

11

A IMPLEMENTAÇÃO DO ESTUDO

3 implementações (5 a 8 semanas cada)

Encontrar professores interessados

Adaptar o modelo

Sessão inicial

Observação participante

Focus groups

Inquéritos (questionário e entrevistas)

Análise de resultados (vídeos, vídeos interactivos, esboços,

capturas de ecrã, comentários escritos, blog de turma…)

12

OS RESULTADOS E CONTRIBUIÇÕES

13

Butões

com

links

fixos

Main Media

SNUs’ Previews

OS RESULTADOS E CONTRIBUIÇÕES

14

45%

55%

0 0 09%

73%

18%

0 0

13%

75%

13%

0 0

CONCORDO

TOTALMENTE

CONCORDO NÃO CONCORDO NEM

DISCORDO

DISCORDO DISCORDO

TOTALMENTE

Austin Lisboa 1 Lisboa 2

Na generalidade gostei das actividades de aprendizagem

em que desenvolvemos vídeo interactivos.

OS RESULTADOS E CONTRIBUIÇÕES

Competências:

Síntese

Categorização

Apropriação

Edição Multi-linear

Networking

Negociação

15

OS RESULTADOS E CONTRIBUIÇÕES

Atitudes:

Entusiasmo na exploração

Auto gestão

Empatia

Cooperação

Colaboração

Trabalho de equipa

16

H i p er v ídeo S e m ânt i co

NarrativaDigital

Bases de

dados

Vídeosonline

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

17

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

18

Vídeos online

Dinâmicos e imersivos

Curta duração

Compatíveis com diversos sistemas

Ajustáveis a diversos formatos

Ajustáveis a diferentes redes

Fáceis de partilhar

Pessoais

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

Alex Bruns (2007)

19

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

Vídeos online:

Graava - http://www.producthunt.com/tech/graava

20

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

21

Bases de dados

Categorias (tags)

DescritoresVídeo Cenário Áudio Personagens Acção

00011 Floresta Aves António Fotos de

Macaco

00023 Barco Golfinhos Ana Apresentação

de ilha

00031 Cachueira Cachueira Turista Mergulho

00042 Cachueira Serginho Serginho Explicações

sobre cobras

00052 Restaurante Som de

restaurante

Turista Ida à Foz do

Iguaçu

00006 Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu Turista Aprecia o

momento

00017 Alambique Moagem da

cana

Turista Prova

Cachaça

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

22

Vídeo como Base de Dados

Dziga Vertov - The man of the moving camera

(1929)

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

23

Vídeo como Base de Dados

Vertov The man of the moving camera (1929)

Ridley Scott Life in a day (2011)

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

24

Narrativa digitais

Pessoais (primeira pessoa)

Realização barata

Interativas

Não lineares/multi-lineares

Com hiperlinks (Ted Nelson, 1965)

Tempo

Exposição CriseClimax

(resolução)Desfexo

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

25

“Kino-Automat" (Expo 1967)

“D-Dag” (2000) (Dogme 95)

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

26

Tempo

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

27

Início

Episódio

Episódio

Episódio

Episódio

Episódio

Ganhou !

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

Aplicações:

Treehouse - https://interlude.fm

Racontr - https://racontr.com

Hypervídeos:

Fort McMoney - http://fortmcmoney.com/

30

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

31

Tempo

Exposição CriseClimax

(resolução)Desfexo

HYPERVÍDEO SEMÂNTICO

32

?

Michael Wesch (2008)

HYPERVÍDEO SEMÂNTICO

Links dinâmicos gerados “na hora”

Dependentes de uma fórmula (algoritmo pré-

programado)

Conjunto de palavras-chave (dão sentido à

narrativa)

33

HYPERVÍDEO SEMÂNTICO

Vídeos curtos com princípio meio e fim (30 seg. a 2 min.)

Criação de mapa ou rede de conceitos e narrativas

Atribuição de palavras-chave de entrada e de saída a cada

video

34

HYPERVÍDEO SEMÂNTICO

35

Palavras-chave

de Saída

“E depois?”

Palavras-chave

de Entrada

*Smal Narrative Unit (Pequena Unidade Narrativa)

Como funciona o Korsakow?

HYPERVÍDEO SEMÂNTICO

36*SNU - Pequena Unidade Narrativa

*

Como funciona o Korsakow?

NARRATIVA DIGITAIS EM HIPERVÍDEO

37

Tempo

Climax

(resolução)

Siemens & Tittenberger (2009, p.1)

39

OBRIGADO

40

OBRIGADO

Dissertação:

http://hdl.handle.net/10362/13871

[email protected]

https://amdigitalmedia.wordpress.com/

www.korsakow.org

41

ANÃO NOS OMBROS DE GIGANTES

Audiovisuais e Interactividade

Bandura, Mayer, Paivio, Clark, Feldon, Shephard ...

Contrutivismo

Piaget, Papert, Pea , Perkins, Jonassen, Reeves...

Narrativa

Murray, Anderson, Iiyoshi, Hannafin, Liu, Bera...

Redes semânticas

Spiro, Shapiro e Niederhauser, Pollock, Squire, Reed, Miles, Brusilovsky, Damásio, Barsalou...

Redes sociais

Vygotsky, Torniai...

Conectivismo

Siemens...42

ANÃO NOS OMBROS DE GIGANTES

Metodologias action research

Wilfred Carr e Stephen Kemmis;

Investigação em tecnologias digitais e educação

Daniel Peraya e Bernardette Chalier;

Metodologias design-based research

Ann L. Brown; Clara Coutinho, Terry Anderson e Julie Shattuck,

Jan Herrington e Thomas Reeves;

Métodos quantitativos e qualitativos

Luísa Aires, David Scott e Robin Usher.

43

REFERENCE:

How is education to fulfill its societal role of clarifying confusion when tools of control

over information creation and dissemination rest in the hands of learners, contributing

to the growing complexity and confusion of information abundance?

Siemens, G. & Tittenberger, P. (2009). Handbook of Emerging

Technologies for Learning. University of Manitoba. Retrieved

May 8, 2012

http://ltc.umanitoba.ca/wikis/etl/index.php/Handbook_of_Em

erging_Technologies_for_Learning

44

Michael Wesch (2008)

45

RESEARCH QUESTIONS

RQ1 – Semantic hypermedia authoring

RQ2 – Media provider

RQ3 – Collaborative network

RQ4 – Korsakow usability

RQ5 – Design principles

46

NARRATIVA

Quem são estes personagens?

O que é que eles querem?

Porque é que o querem?

O que é que fazem para o conseguir?

O que os impede?

Quais as consequências?

Descobrir as respostas a estas questões de fundo e moldá-las na história é a grande tarefa criativa.

Robert McKee – Story: Style, structure, Substance, and principles ofScreenwriting

47