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www.maisdestaque.com.br 48 ANO 09 | Nº 48 | JAN/FEV | 13 O valor do Liberdade de Hollywood e O que é Perfeição? Escolha sua mente Tempo P. 16 P. 28 P. 62 P. 130 IMPRESSO ENVELOPAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Remetente: Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo - Cep: 01040-000 NASCE UMA NOVA ESPERANÇA MIL IGREJAS EM CINCO ANOS. Essa é a meta da União Leste Brasileira (ULB), que surge para administrar a igreja na Bahia e em Sergipe. A história começa a ser escrita

Nasce uma Nova Esperança

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Mil igrejas em cinco anos. Essa é a meta da União Leste Brasileira (ULB), que surge para administrar a igreja Adventista do sétimo Dia na Bahia e em Sergipe. A história começa a ser escrita

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48nºANO 09 | Nº 48 | JAN/FEV | 13

O valor do Liberdade de Hollywood e O que éPerfeição? Escolhasua mente Tempo

P. 16 P. 28 P. 62 P. 130

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A Revista Mais Destaque é uma publicação da Seven Editora, preparada especialmente para o público cristão. O conteúdo dos artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista, cujo espaço preza pela liberdade de expressão e pluralidade de ideias. Permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e esta nota seja incluída.

índice

Tiragem: 15.000 exemplares

ULB: Nasce uma nova esperançaUma história que começou no ano passado. com o voto da igreja mundial, surgiu a sede administrativa da União leste Brasileira (UlB), que guiará a igreja adventista do sétimo Dia na Bahia e em sergipe

SeçõeseDiTOrial saúDeaPsPrOfissãOPé na esTraDaeVangelismO

aPsOcOnTOsVisãO mUnDialaPlacemPresarialfiQUe POr DenTrO

cOnTa cOrrenTeHinOsinfanTilesTilOseU DireiTOeViDÊnciasacOnTeceU cOmigOrefleXãO

10 ENTREVISTAPr. Almir Marroni, da DSA, destaca: “2013 é o ano do discipulado”

esPecialVocê tem ideia da guerra que Hollywood trava a todo tempo por sua mente?

eDUcaçãOFranco progresso na Faculdade Adventista da Bahia: um novo presente; um futuro ainda melhor

16 COMPORTAMENTOPensamento divino gerado de forma espontânea. O que é perfeição?

50 EVANGELISMOPor que Deus permite que astragédias ocorram? (parte 3)

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destaque-seEu bem poderia iniciar mais este editorial da MD come-morando o nono aniversário desta publicação - ocorrido em novembro, em São José dos Campos -, que atravessou mo-mentos turbulentos e que, pela graça de Deus e muito traba-lho (obviamente), vem se firmando no cenário adventista a cada exemplar impresso, lido, entregue ou comentado.

Mas não, preferimos (digo em nome de toda a valiosa equipe de profissionais, colaboradores, anunciantes e par-ceiros) destacar que nada faria sentido se não fosse para cumprir a missão evangelizadora aceita e você, caro leitor, que permanece ao lado da Palavra que importa, seja apenas nesta, do penúltimo exemplar ou ao longo de 48 edições. E como tudo passou rápido...

A 48ª edição da MD traz uma excelente notícia aos ad-ventistas do nosso Brasil, sobretudo aos membros baianos e sergipanos: a implementação da União Leste Brasileira (ULB), que guiará o trabalho da igreja nos dois estados. A nova União já nasce grande, sem uma história para contar, por não ter um passado, mas com um futuro que se prefigura vitorioso. Vale a leitura.

Depois de acompanhar essa verdadeira celebração da igreja na região Nordeste, você poderá ler toda a cobertura do evento de aniversário da MD. Fotos, depoimentos e parte da história deste veículo. E não para por aí. Ainda tem muito mais: Educação, Aconteceu Comigo, Evidências e por aí vai.

Sequer podemos expressar o quanto estamos orgulhosos por este material que você tem agora em suas mãos. Se você apreciar esta leitura quer dizer que fomos bem sucedidos, pois conseguimos superar os desafios e cumprimos o objeti-vo que tínhamos em mente quando começamos a produção: ser fonte de informação e evangelho.

Enfim, é ano novo. Tempo de reflexão e autocrítica para que tenhamos um 2013 daqueles de, como dizem por aí, “ti-rar o chapéu”.

Tenha uma excelente leitura.

Tive a oportunidade de conhecer a Revista MD há três edições, quando recebi um exemplar na igreja que frequento na Casa Verde (SP). Desde então, acompanho este importante mi-nistério. Gostei de acompanhar o trabalho de-senvolvido pelos empresários adventistas na FE, na capa da edição 47. Estou ansiosa para receber a próxima revista. Quero distribuir a todos os meus familiares.

Marrien Lopes, estudante de Nutrição

Que grata surpresa ter lido a entrevista do jornalista Michelson Borges, da Casa Publica-dora Brasileira (CPB) e do blog Criacionismo. Acompanho o trabalho deste profissional há algum tempo. Por sinal, sempre acesso o blog dele e costumo compartilhar com amigos. Foi muito legal poder conhecer mais sobre a história dele. Parabéns a toda equipe MD pela escolha do entrevistado.

Luís Bertoldi, autônomo

A cada edição, a MD me proporciona boas notícias. Fiquei muito feliz ao saber da aber-tura do curso de Medicina na Universidade Adventista do Peru. Espero, um dia, ter a chance de conhecer essas instalações.

Carla da Cunha, enfermeira

Sou mãe de um lindo menino de seis anos. Ele adora a seção Infantil, pois consegue aprimorar a sua leitura a cada edição. Eu não poderia deixar de registrar e elogiar o trabalho da MD. Parabéns!

Mônica Ruiz, estudante

Participe da Revista Mais Destaque: Envie-nos seu comentário, sugestão ou crítica via email ou Twitter: [email protected] twitter.com/maisdestaque

Marcelo Iná[email protected]

DiV

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Nossa voz

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entrevista

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apoio emocional e espiritual. É uma grande responsabilidade ser pai, esposo e pastor, segundo o coração de Deus.

O que mais motiva no seu ministério?A possibilidade de ser a última geração,

aquela que estará entre as que contempla-rão em vida a volta de Jesus Cristo, o nosso Salvador.

Qual é a função do vice-presidente da IASD na América do Sul?

Há um ano foram nomeados dois vice--presidentes, o pastor Bruno Raso e eu. Basicamente, temos atribuição de dar su-porte à administração da Divisão Sul-Ame-ricana. Como atividade principal, temos a missão de aconselhar e acompanhar os diversos departamentos da igreja. Além de dividir esta responsabilidade com o pastor Bruno Raso, respondo pelos serviços de Espírito de Profecia, Desenvolvimento de Liderança e acompanhamento dos minis-térios de apoio.

Comente sobre o projeto do livro “A Grande Esperança”.

É impossível falar do livro “A Grande Esperança” sem mencionar o projeto mais amplo do livro missionário. Este surgiu em 2006, com uma distribuição de um milhão de exemplares do livro “O Grande Conflito”. Ano a ano, a igreja aprimorou o projeto, de-finiu formato ideal e escolheu outros livros, sempre com ênfase em uma mensagem distintiva da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), como, por exemplo, a volta de Jesus, Lei de Deus e o sábado. “A Grande Esperança” ganhou destaque mundial porque, com este livro, especificamente, a Associação Geral colocou a distribuição de exemplares como uma prioridade entre as atividades missionárias. Espera-se que os adventistas distribuam 175 milhões de exemplares em todo o mundo até o final de 2013. Portanto, o projeto ainda não ter-minou e continuamos perseguindo o alvo de colocar um exemplar em cada casa do território da DSA. Deus está à frente deste trabalho. Neste ano, cerca de 20 milhões de livros serão distribuídos casa por casa em várias cidades, entre elas, Buenos Aires, na Argentina, Guaiaquil, no Equador, e La Paz, na Bolívia.

Quais são os projetos para 2013?A igreja vem intensificando suas ações.

“2013, O ANO dOdISCIPULAdO”A Associação Geral colocou a distribuição do livro “A Grande Esperança” como prioridade. Espera-se que mais de 175 milhões de exemplares sejam entregues até o final do ano por Tadeu Inácio

Atualmente, o pastor Almir Marroni ocupa o cargo de vice-presidente da Divisão Sul-Americana (DSA). Porém, sua trajetória dentro da organização adventista tem mais de três décadas. Sua história, até alcançar o posto atual, começou em 1982, quando concluiu o curso de Teologia no antigo IAE (atual Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp). Depois disso, atuou como pastor assistente, professor de En-sino Religioso e, durante 28 anos, na área de Publicações (nível de Associação, Mis-são, União e Divisão). Desde o ano passado, ocupa a função na vice-presidência da DSA.

O pastor é casado com Wiliane Marro-ni, diretora do Ministério da Mulher e da Associação Feminina da Área Ministerial (AFAM) da DSA. O casal tem duas filhas: Maressa, 29, médica em Campinas (SP), e Mailen, 27, fisioterapeuta atuante no setor de pesquisas do hospital Dante Pazzanese, em São Paulo.

Qual é a importância da sua família em sua trajetória?

A família é o dom mais importante que recebi de Deus. É a base terrena onde damos e recebemos amor, compreensão,

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Deus não abençoa uma igreja estagnada

e expectante. ele faz grandes milagres na vida daqueles que obedecem a ordem de marchar, ainda que o mar esteja fechado”

O novo ano promete muito trabalho a toda a liderança ad-ventista. Posso citar alguns deles: 2013 será o ano do disci-pulado com ênfase na comunhão, relacionamento e missão. O evangelismo nos grandes centros urbanos e plantação de novas igrejas receberão atenção especial das finanças da igreja, a ideia é estabelecer a IASD em lugares importantes e estratégicos; o projeto Impacto Esperança, a ser realizado no dia 20 de abril; a distribuição do livro missionário nos lugares ainda não alcançados em 2012; a distribuição do DVD “A Única Esperança” nos lugares que já foram alcançados pelos livros; além do evangelismo web, em setembro, e Evangelismo via satélite, em novembro.

Dentre estes projetos destaque um e qual será a sua im-portância?

Para mim, precisamos terminar o que já foi iniciado: um livro em cada casa nos países que compõem a DSA. Esse é um projeto sem grandes custos, mas de grande alcance e impacto. É fácil motivar a igreja para essa atividade e, diferentemente da maioria das nossas ações, podemos avaliar se completa-mos ou não o projeto.

Quais as maiores lições adquiridas ao longo de sua expe-riência junto à organização adventista?

Ao longo da vida, Deus nos ensina muito. Mas, para mim, a maior lição vem da certeza de que Deus não abençoa uma igreja estagnada e expectante. Ele faz grandes milagres na vida daqueles que obedecem a ordem de marchar, ainda que o mar esteja fechado diante deles.

Como você avalia o trabalho e desenvolvimento da DSA nesses últimos anos?

A igreja avançou muito nos últimos anos, especialmente no uso dos meios de comunicação e na distribuição de pu-blicações. Hoje, temos visto e participado de ações que há uma década estavam escondidas nas prateleiras mentais dos sonhos impossíveis. Atualmente, a igreja não tem medo de se

levantar e o faz com ousadia quando a liderança dá o primeiro passo de fé. Portanto, vivemos dias especiais e cremos que se Deus promete Sua ajuda, Ele assim o fará.

Em que setores da igreja o trabalho carece de melhorias?Precisamos servir mais e mostrar nossa face para a co-

munidade. Projetos como Vida por Vidas, Mutirão de Natal e Quebrando o Silêncio têm mostrado que a sociedade presta mais atenção na doutrina da igreja quando a vê cumprindo os ideais cristãos na prática. Portanto, cada igreja precisa fazer a diferença onde está e pregar de todas as maneiras. Boa parte de nossas igrejas está localizada em locais valiosos, e precisamos abrir mais as nossas portas. Reuniões somente aos sábados e nas noites de domingo e quarta-feira limitam muito nosso potencial. Temos que aproveitar melhor nossos templos e oferecer mais às pessoas de nossas cidades. No en-tanto, é bom enfatizar que não apenas do púlpito a mensagem adventista é disseminada, mas ela deve estar nas ruas, por meio de ações que aliviem o sofrimento e que levem o amor de Deus às pessoas, independente do local que elas se encontram.

Qual é o seu versículo favorito?Meu versículo favorito está no Salmo 63, versículo 3: “Por-

que a tua graça é melhor do que a vida.”

Deixe uma mensagem para os leitores da Revista Mais Destaque.

O maior perigo que pode existir para um adventista do Sétimo Dia é o de ter a convicção da verdade, mas abraçá-la timidamente na vida prática. Quando a igreja em todo mundo se levanta em busca de reavivamento e reforma, precisamos decidir se faremos parte desse movimento ou se seremos meros espectadores. Uma coisa é certa: nos últimos dias, a igreja será forte espiritualmente e isso não acontecerá de modo corporativo e muito menos automaticamente. É crucial ter uma decisão convicta e uma atitude determinada ao lado do Senhor Jesus.

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comportamento

O QUe éPerfeiçãO?

por Ariney Oliveira é maestro, compositor e escritor

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Perfeição é a plenitude divina habitan-do o corpo e controlando os pensa-mentos, emoções, desejos e intenções. Significa a busca pela pessoa de Deus

até o ponto do não mais eu, mas Cristo em mim. Perfeição é o pensamento divino gerado espon-taneamente no interior da alma, dando signifi-cado eterno ao que é temporário. Compreende também esgotamento e drenagem de toda in-tenção do eu interior, transformando o coração natural em deserto, um lugar morto, sem vida.

Jesus era o próprio Deus, vivo em “carne e osso”, pensando e agindo na matéria e forma humana. Isso é o que Paulo chama de toda a plenitude da divindade. “Porque nEle habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2:9). Jesus era Deus no sentido mais elevado e no sentido mais material possí-vel. Representou a totalidade divina habitando a matéria humana. Era Deus na essência do ser e homem no corpo e em Suas funções metabó-licas, mentais e emocionais.

Não podemos ser toda a plenitude da divin-dade porque, se fôssemos, seríamos Deus. No entanto, podemos ter a plenitude da divindade como força ativa e transformadora dentro de nós. Essa presença é o elemento que nos puri-fica, nos transforma e nos santifica. Em outras palavras, perfeição é a presença abundante de Deus em nós.

Ao contrário do que muitos pensam, perfei-ção não tem relação alguma com fazer ou não fazer coisas. Quem pensa assim, ainda não en-tendeu quem é; não se conhece. Perfeição não pode estar ligada ao fazer, e isso por um sim-ples fato: mesmo quando fazemos algo bom, corremos o risco de ter uma intenção má por trás destas ações.

Exemplifiquemos: quando eu estava na fa-culdade, regia um coral na igreja que frequen-tava. Era um grupo de voluntários da comuni-dade. Eu queria muito fazer daquele coral uma extensão do meu desejo de ser grande. Ensai-ávamos regularmente e cantávamos na igreja praticamente todos os finais de semana. Com o passar do tempo, o nível do grupo foi melho-rando até chegarmos ao ponto de cantar com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

A orquestra, regida pelo falecido maestro Eleazar de Carvalho, executava muitas peças, cantatas e oratórios do repertório sinfônico coral. Para um grupo de pessoas simples, aque-la era uma experiência incrível. Poder cantar obras de Haydn, Mozart, Bach, Beethoven e tantos outros era algo maravilhoso.

Só que no meio disso tudo, do meu coração, brotava uma sensação estranha, mas gostosa.

em outras palavras, perfeição é a presença

abundante de Deus em nós

O engano

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Quanto mais tempo eu passo com ele, mais ele se manifesta na minha alma

Era um silencioso desejo de ser notado e percebido como a pessoa que havia levado um coral de igreja aos palcos mais importantes do Brasil. Confesso que não entendia, à época, que sentimento era aquele.

Precisei de muitos anos para dar nome ao que era uma das piores coisas que alguém poderia ter dentro de si. Era um sentimento de grandeza, superioridade, de achar que eu era melhor do que os outros, de querer ter a glória e esperar por um tapete vermelho estendido para mim todas as vezes que descesse de minha limusine na porta da igreja.

Eu queria ser elogiado, reconhecido, venerado e louva-do. Existia a necessidade de me sentir superior aos outros. Além disso, tratava os outros com desprezo e frieza, postu-ra típica de alguém que se acha melhor, mas não consegue ver quem é. Cantávamos músicas que falavam de Deus, que reconheciam Sua soberania, mas dentro de mim havia outra criatura querendo os holofotes e a primeira posição.

É possível fazer a coisa certa e ainda assim estar errado. Eu fazia tudo certo, sempre buscando estar em harmonia com aquilo que me ensinavam ser correto. No entanto, nada do que eu fazia podia mudar a realidade que vivia em meu coração. Mesmo fazendo o certo, eu era errado. Realizar uma atividade na igreja não me transformou por dentro. Isso eu só pude entender muitos anos mais tarde, quando a força do amor pleno me alcançou e se revelou em toda a sua singela grandiosidade.

Por isso, a perfeição não pode ser definida pelo que se faz ou não se faz. O “fazer” só tem sentido se for uma exten-são da presença divina na pessoa. Essa presença é a única possibilidade que temos de domar o “monstro incontrolá-vel” que vive enjaulado dentro de nós. Qualquer coisa que não seja isso, não é perfeição.

Mas como é possível chegar a esse nível de existência? Seria isso algo alcançável ou apenas uma distante miragem de uma realidade que jamais se concretizará? É possível ser transformado nessa profundidade e abrangência? A respos-ta está em Enoque.

A Bíblia diz que Enoque andou com Deus e que o Pai o tomou para Si. O mesmo aconteceu com Elias e Moisés, que foram levados por Ele porque eram amigos, tinham intimi-dade, possuíam a plenitude divina no coração. Eram pesso-as que buscavam a Deus e O colocavam em primeiro lugar em todos os sentidos, momentos, afazeres e contextos.

Essa perfeição não é moldada pelo realizar, pelo fazer, mas pela busca contínua pelo Senhor e por Sua presença no interior. Quando buscamos a força de Deus e praticamos a intimidade solitária, somos possuídos, invadidos, morados e habitados por esse poder transformador.

É aqui que está a perfeição. Quanto mais tempo eu pas-so com Ele, mais Ele Se manifesta na minha alma. Quanto mais tempo eu dedico a esse encontro, quanto mais tempo me coloco diante dEle, mais profunda é minha transfor-mação interior. Meus pensamentos mudam de fonte. Eles deixam de ser gerados pelo meu “eu natural” e passam a ser construídos a partir de Sua presença em mim. Quanto

Fazer o certo não basta

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Fonte: Locomovida - Reflexões sobre a intimi-dade com Deus na jornada humana

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mais tempo coloco nessa relação, mais puras se tor-nam minhas intenções, meus desejos e sentimentos. Isso acontece porque eles brotam da nascente pura e perfeita de Sua pessoa que está em mim.

E quando vejo pensamentos, sentimentos e emo-ções, desejos e intenções que não correspondem a essa realidade, vou a Ele em oração e luto até que Sua força transformadora destrua aquilo que me destrói. Para algumas pessoas pode ser um vício de muitos anos; para outros, um sentimento de ira incontrolá-vel, uma fraqueza de caráter, um medo ou fobia, um desânimo pela vida, uma falta de coragem ou um de-sequilíbrio interior com surtos de ansiedade ou im-pulsividade.

Qualquer que seja a situação, devemos desenvol-ver o hábito do encontro diário, regular e sem pressa para vencermos todo esse número de barreiras, limi-tes e manifestações do mal que estão dentro de nós. É assim que somos perfeitos, quando buscamos tanto a Deus que já não existimos mais na forma natural, passando a ser uma extensão do querer e do realizar divino em nós.

Para aqueles que ainda vivem se esforçando ao máximo para agradar a Deus e se tornarem perfei-tos, lembro que Enoque foi embora porque andou

com Deus. Moisés brilhou no rosto e na alma porque esteve com o Senhor. Elias parou a chuva por três anos e meio porque orou a Deus. João foi chamado de amado porque amou a Deus. Maria Madalena foi libertada de si mesma porque se entregou e aceitou ser tocada pelo Amor que habitava um corpo.

Somos perfeitos quando o Perfeito está em nós, age em nós e cria uma nova realidade existencial em nós. Somos perfeitos quando Ele executa a faxina da alma e expulsa todo traço do eu natural que nos torna escravos. Somos perfeitos quando, em nossa fraqueza e debilidade, convidamos o Dono de tudo a entrar e organizar o caos de nosso vazio assolado pelos ventos gélidos do mal incontrolável.

Em vez de tentarmos ser o que jamais seremos; em vez de sofrermos a culpa e a frustração de não conseguir, deixemos que Deus seja e faça o que não podemos ser e nem fazer. Não há outra forma de al-cançar vida. Só Ele pode realizar em mim o que não posso fazer por mim mesmo.

Perfeição é isto: aceitar a própria impossibilidade e buscar a transformação no único lugar que a pode oferecer. É não ser para que Ele seja. Deus em mim, essa é minha única possibilidade.

Não ser para que Ele seja

somos perfeitos quando o Perfeito está em nós, age em nós e cria uma nova realidade existencial

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a última edição da MD, na conclusão da reportagem “O exer-cício e a moral”, convidei você, caro leitor, a começar, assim como eu, um programa de atividades físicas.

Dois meses, aproximadamente, se passaram, e só tenho a agradecer a Deus pela motivação em voltar a fazer exercí-cios. Comecei com alongamentos todas as manhãs e várias vezes durante o dia. Isso já mudou e melhorou muito a mi-nha saúde. A partir daí, minha dor nas costas praticamente deixou de existir.

Voltei também a caminhar e a correr (de vez em quando, confesso). Ainda falta muito para ser o esportista que um dia fui e desfrutar da saúde que advém disto. Contudo, me sin-to bem melhor e desejo, em breve, fortalecer a musculatura com exercícios mais específicos.

Espero que você também tenha começado a se mexer, seja andando de bicicleta, correndo, caminhando, nadando, jogando futebol, vôlei etc. O grande negócio envolvido em todo este cenário é deixar a preguiça de lado e se movimen-tar. Sua saúde agradece.

Fazer exercícios é um bom começo para ter uma vida saudável, mas não é tudo. Há pouco mais de quatro anos fi-quei muito doente e Deus usou oito remédios para me curar, inclusive o exercício sendo um deles. Leia a história comple-ta nas linhas que seguem.

Jamais esquecerei aquela noite fria de junho de 2008. Eram quase 3h da manhã. Despertei repentinamente, com uma forte dor de cabeça e uma terrível sensação de medo. Fui ao banheiro, tive pensamentos confusos, meu coração começou a disparar. O que estava acontecendo comigo? Senti calor, vontade de caminhar, de sair correndo. Devido à hora, comecei a fazer uma “caminhada” na sacada de minha casa. Por vezes, achei que estava louco.

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a naturezapara me curar

por Márcio Basso

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reméDiOs De DeUs. Exercitar-se é um bom começo para uma vida saudável, mas não é tudo

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Lembro-me que disse à minha es-posa que não me sentia nada bem, mas ela, meio dormida, não entendeu o que se passava. Fui à sala e comecei a es-cutar música cristã. A minha cabeça estava inquieta, cheia de pensamentos estranhos. Pensei na morte. Algumas lembranças tristes também vieram à mente, coisas antigas. Conversei com Deus e supliquei por Sua ajuda. Aí aprendi a primeira lição de um dolo-roso processo de recuperação: na alta madrugada, só Deus está totalmente desperto para ouvir o que você tem a dizer de coração.

O dia raiou e a minha esposa, então, compreendeu que eu não estava nada bem. Não fui trabalhar naquele dia e, em vez de receber a visita de amigos, ganhei uma bela repreensão de um superior por eu haver cultivado – com uma agenda cheia demais – tudo aqui-lo que eu sentia. Ele tinha certa razão, mas eu precisava mais de carinho do que repreensão naquele momento.

Minha querida Eliza voltou mais cedo do trabalho e, ao chegar, chorou ao ver o meu estado e também por sen-tir-se mal em não haver me auxiliado durante a madrugada.

Daquele dia em diante senti dores

em praticamente todas as partes do corpo. Pensei que estava com todas as doenças possíveis e imagináveis. Começamos, assim, uma longa visita a médicos especialistas em diversas áreas. Eu continuava mal, sem vontade de nada, com um constante mal-estar, acordando praticamente todas as noites, com tremor e diarreia. O meu quadro piorava e, ao mesmo tempo, os exames não apontavam nada. Eu não entendia o que acontecia. Alguns médicos diziam que eu tinha depres-são e síndrome do pânico. Para mim, a nomenclatura era irrelevante. Sentia dores físicas, mentais e espirituais.

Um dos momentos mais delicados foi quando fiquei 14 noites sem dor-mir. Eu não conseguia descansar. Acor-dava a cada instante, com o mesmo cenário: pesadelos, mal-estar, corpo formigando, tremor, diarreia. Nestes momentos, pensei realmente que mor-reria. Foi quando pedi à minha esposa que orasse, pois não aguentava aquela situação. Graças a Deus, a partir daí eu não fiquei sem dormir uma noite se-quer. Isso dura até os dias de hoje.

Mas não foi apenas a oração da Eli-za que me curou. Aprendi oito passos que me levaram à cura e a conhecer melhor o meu corpo. Se postos em prá-tica, acredito que podem curar e preve-nir qualquer enfermidade.

Tomar abundante água pura, res-

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pirar ar puro, descansar o necessário diariamente, o que envolve dormir cedo e parar para estar com Deus no sábado, fazer exercícios físicos seis vezes por semana, comer alimentos em seu estado mais natural. Durante minha recuperação, não fazia uso de alimentos industrializados.

Outros remédios naturais são: usar moderadamente as coisas boas e abs-ter-se totalmente das que são prejudi-ciais, tomar banho de sol e a aprender a confiar em Deus.

Não fui resistente ao uso de medi-camentos, mas sempre pedi a Deus que não gostaria de utilizá-los. Para minha sorte, os médicos nunca me obrigaram a tomar qualquer remédio. E eu não tomei. A minha recuperação foi lenta, mas hoje me sinto totalmente curado e conhecedor do meu corpo. Aprendi a me conhecer melhor, a deixar de pen-sar no amanhã e de remoer o passado, e a não querer realizar milhares de coi-sas ao mesmo tempo.

Através da minha doença, aprendi a obedecer as leis da saúde, pois são por meio delas que Deus nos comunica vida, “vida em abundância”. Contudo, recomendo a leitura da Bíblia e do livro “A Ciência do Bom Viver”.

afliçãO. “Um dos momentos mais delicados foi quando fiquei 14 noites sem dormir”

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Durante uma entrevista em um dos programas mais famosos de televisão do mundo, o Larry King Live (da TV norte-americana), Madonna e o apresentador Larry King conversavam sobre a filha da popstar, que tinha dois anos de idade. Madonna nem sempre dava tudo o que a pequena queria. Nem mesmo TV. Segue o diálogo:Madonna: Eu cedo quando ela diz que quer um chiclete sem açúcar. Aí eu digo sim, mas nada de ver TV. King: Por que ela não pode ver TV?Madonna: Porque não quero que ela fique viciada. As crian-ças ficam viciadas em televisão. Ficam hipnotizadas.

Alguém que já ganhou milhões por causa da TV não dei-xa que sua própria filha assista a uma simples entrevista? O que será que Madonna sabe que a maioria dos cristãos nem sequer busca considerar em suas atitudes frente à te-

levisão? Ao nos sentarmos para ver um programa ou um filme, sofremos algum tipo de influência? Que efeito eles têm sobre nós?

Talvez você pense - como eu já pensei - que aquilo que você assiste não tem nenhum efeito sobre sua mente ou em seu bem-estar espiritual. Para encontrar as respostas por mim mesmo, comecei a me aprofundar em pesquisas. As informações que encontrei mostram claramente que Hollywood e a indústria do entretenimento estão travando uma guerra para conquistar nossa mente.

Campo de batalhaComo Hollywood planeja fazer isso? Em primeiro lugar,

vamos examinar a mente e seu funcionamento. A maior parte dela é conhecida como o lobo frontal. Essa porção é

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O campo de batalhadeHollywood

especial

Você tem alguma ideia da guerra que Hollywood está travando por sua mente?por Scotty Mayer

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nossa central de comando. É a parte do nosso cérebro que usamos para tomar decisões baseadas em bom senso ou mau juízo. A realidade é que quanto mais prejudicamos nosso julgamento, mais propensos estamos a tomar de-cisões equivocadas. E quanto mais obscurecermos nosso juízo, mais difícil será ouvir a voz de Deus.

O cérebro possui quatro engrenagens ou padrões de onda: beta, alfa, teta e delta. Qual é a diferença entre elas? Quando nosso cérebro está na faixa beta, estamos desper-tos e temos a capacidade de aprender, pensar e nos con-centrar. Na faixa alfa, o cérebro está calmo e relaxado. Na faixa teta, a função cerebral é lenta, como quando estamos já prontos para cair no sono. Na faixa delta, já estamos des-frutando de um sono profundo.

Tratemos um pouco mais sobre a faixa alfa do cérebro. Quando nossa mente está nesta faixa, estamos despertos, mas é como se estivéssemos em “outro mundo”. A faixa alfa não é ruim, mas ser forçado a entrar nela por uma hipnose contínua é bastante perigoso. Enquanto a mente está neste modo, o que vier a ser sugerido ao nosso subconsciente não ocasionará nenhum sinal de alerta em nossa mente.

Caso não tenham percebido ainda, a hipnose vai muito além da visão clássica de alguém segurando um relógio de bolso na frente dos olhos de outra pessoa. Ao nos acomo-darmos no sofá e ligarmos a TV para ver nosso programa favorito, é necessário somente meio minuto para que a mente saia da faixa beta para alfa, o estado no qual ocorre a hipnose. Assim que isso acontece, nosso juízo fica preju-dicado. Além de recebermos várias imagens de violência

e imoralidade em nossa mente, é muito provável que não haja reação de nossa parte.

Não se esqueça que a indústria da publicidade e pro-paganda tem a consciência que isso acontece conosco, e gasta bilhões de dólares anualmente sabendo que se eles promoverem seus produtos diversas vezes enquanto nos-sa mente está em alfa, em algum momento, nós comprare-mos aqueles itens. Para eles, é como um jogo, com recom-pensas extremamente valiosas.

Como Satanás nos atacaSe as pessoas estão usando a tecnologia para ganhar

o nosso dinheiro, como é que Satanás está usando a mes-ma ferramenta para transformar nosso caráter? É possível que o inimigo esteja usando a indústria cinematográfica e televisiva para promover seus estratagemas e nem sequer percebamos, porque “não é contra carne e sangue que te-mos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões ce-lestes” (Efésios 6:12).

Paul Schrader, famoso roteirista de Hollywood, certa vez declarou: “As pessoas têm essa noção equivocada de que o sistema de Hollywood possui princípios, morais ou valores. Não há nada disso.”

O produtor David Puttnam tem um pensamento seme-lhante com relação à indústria cinematográfica: “Os filmes são incrivelmente bons ou maus. Eles fazem uma desor-dem dentro de sua mente. Roubam o que há em você na escuridão do cinema a fim de formar atitudes sociais ou fazê-lo conformar-se com elas.”

Da boca de quem trabalha na indústria, há motivos ve-lados na maioria dos filmes produzidos hoje em dia. Quan-

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O cérebro possui quatro engrenagens ou padrões de onda: beta, alfa, teta e delta

enquanto algumas pessoas ganham dinheiro com a TV, satanás usa a mesma ferramenta para transformar nosso caráter

Os 4 padrões de onda do cérebro:

Beta: estamos despertos e temos a capacidade de aprender, pensar e nos concentrar;

Alfa: o cérebro está calmo e relaxado;

Teta: a função cerebral é lenta, como quando estamos já prontos para cair no sono;

delta: já estamos desfrutando de um sono profundo.

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do compreendemos como a mente funciona quando esta-mos vendo um programa de TV ou um filme, a declaração do Sr. Puttnam faz sentido, porque a maioria dos filmes, atualmente, possui algum tipo de tom espiritual negativo obscuro em seu enredo.

Por exemplo, o filme “A Bússola de Ouro” foi baseado na série de sucesso “Fronteiras do Universo”, que foi criação do autor Philip Pullman. Como autor de literatura infantil, Pullman disse o seguinte sobre sua obra: “Estou tentando minar a base da crença cristã. O Sr. Lewis (C.S. Lewis) pen-saria que estou fazendo a obra do demônio”. Em outra en-trevista, o Sr. Pullman admitiu abertamente: “O propósito de meus livros é matar Deus.”

Se estivermos preenchendo nossa mente lendo livros e vendo filmes dessa natureza, em vez de estudarmos as verdades plenas da Bíblia, seremos transformados, talvez inicialmente, apenas no subconsciente, mas com o pas-sar do tempo, esse tipo de entretenimento vai minar toda crença moral que estimamos.

E quanto aos super-heróis?Os super-heróis - aqueles personagens repletos de po-

deres mirabolantes - desempenham um papel importante na indústria do entretenimento. A cada ano, os filmes que apresentam esses personagens são os que mais arreca-dam dinheiro. Mas tem muito mais por trás deles que ape-nas grandes arrecadações de dinheiro.

Podemos citar alguns exemplos emblemáticos, como:

Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha, Hulk... Enfim, eles não são invenções contemporâneas, são baseados em deuses mitológicos do Egito, da Grécia e de Roma. Eles foram simplesmente redesenhados em um novo formato capaz de atrair e hipnotizar.

Quando eu era mais novo, queria ser como o Batman, com todo aquele arsenal de ferramentas em seu cinto. Hoje, quando me lembro disso, vejo o personagem do Batman totalmente oposto ao de Jesus. O Pai nunca agiu movido por revanche como faz o “homem morcego”. Jesus nunca usou força ou violência para dizer alguma coisa ou para se defender. O Senhor nunca mascarou Sua verdadei-ra identidade. A lista de diferenças é imensa.

A única coisa que levaremos para o céu conosco é o nosso caráter. O diabo fará qualquer coisa para garantir que nosso caráter seja o oposto ao de Jesus. Sem qualquer dúvida, uma das grandes ferramentas que ele pode usar para debilitar nosso bom senso é a indústria do entreteni-mento. E se ele puder debilitar nosso discernimento espi-ritual, ele terá sido bem sucedido.

Vamos nos desligar da televisão e dos filmes e, pela graça de Cristo, gastar mais tempo com Ele, preparando nosso caráter para o céu. Eu desafio os leitores da Mais Destaque a fazerem um jejum de mídia por 30 dias e docu-mentar as mudanças que serão experimentadas, seja aca-dêmica, social ou espiritualmente. Desliguem-se de todo o tipo de programa de TV, filmes, iPods, internet etc. Note a direção que Deus quer dar à sua vida.

com o passar do tempo, esse tipo de entretenimento vai minar toda crença moral que estimamos

especial

30 reVisTa mais DesTaQUe30 reVisTa mais DesTaQUe

Sobre o autorScott Mayer cresceu como adventista em Paradise,

Califórnia, EuA. Fez faculdade de cinema com grandes es-peranças de realizar seu sonho de trabalhar na indústria de filmes e televisão. Logo após concluir a faculdade, arrumou as malas e partiu para Hollywood, onde rapidamente con-seguiu um emprego como operador de câmera na televi-são. Não demorou muito para que os encantos do estilo de vida hollywoodiano o afastassem de tudo o que tivesse a ver com Deus. Ele viveu a vida como filho pródigo, em

busca de gratificação imediata, até que Deus enviou-lhe as pessoas certas no momento certo para chamá-lo a sair desse caminho destrutivo.

Após ser convidado para palestrar em um acampa-mento para jovens sobre sua experiência em Hollywood, nasceu “O Campo de Batalha de Hollywood”, uma apresen-tação que analisa profundamente os efeitos que a referida cidade tem sobre nossa mente e como o diabo está usan-do a indústria do entretenimento para enganar a muitos.

Para agendamento de palestras ou aquisição de DVDs, ligue para a fatos incríveis Brasil: (19) 3827-4275 | (11) 3042-0642 ou escreva para: [email protected]

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FATOS INCRIVEIS

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INFORME PuBLICITÁRIOaps

Ex-cineasta hollywoodiano alerta jovens cristãos

O norte-americano scott mayer esteve na igreja adventista do capão redondo, na primeira semana de dezembro, e falou sobre os perigos da indústria cinematográfica

Com o tema “Batalha em Hollywood”, a Semana de Oração Jovem trouxe Scott Mayer, ex-cineasta e ator norte-americano, à Igreja Adventista do Ca-pão Redondo, em São Paulo, para falar sobre os

perigos de filmes e seriados à vida cristã. Em Hollywood, Mayer atuou como ator por seis anos e cinegrafista por ou-tros quatro. Trabalhou em produções como “The Biggest Loser” e “A Bela e a Fera”. Hoje, coordena o ministério Little Lights, que é responsável pela produção de vídeos cristãos.

Como você entrou em Hollywood?Eu sempre fui adventista. Mas comecei a me afastar de

Deus em busca de sucesso, fama e dinheiro. Estava na fa-culdade de Mídia Digital e fui orientado a tentar trabalhar em Hollywood. Consegui entrar e isso fez com que eu me afastasse mais ainda de Deus. Foram quase dez anos por lá.

E como foi seu reencontro com Deus?Um dia meu irmão me convidou para ir a uma festa de

ex-alunos de um colégio adventista. Lá, encontrei um ga-roto que fez com que eu acordasse para a realidade. Várias

pessoas vinham comentar comigo que achavam legal eu es-tar trabalhando em Hollywood, mas esse garoto virou e me disse: “Legal, mas eu tenho uma pergunta para você. Como está o seu relacionamento com Deus?”. A partir deste mo-mento, voltei para a igreja.

O tema da semana foi “Batalha em Hollywood”. Como você define essa batalha?

Batalha mental. Hollywood é um campo de batalha que luta para conseguir sua mente.

Existe diferença entre assistir filme em casa e assistir no cinema?

Sim, existe. No cinema, você entra mais na trama do fil-me. Estudos revelam que nesta situação o seu cérebro se-gue o mesmo padrão de ondas cerebrais de quando alguém está em estado de hipnose, por exemplo.

Explique um pouco mais sobre o funcionamento do nosso cérebro enquanto assistimos algo.

Estudos mostram que é ativada a mesma região do cé-

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por Priscilla Stehling – Assessora de Comunicação da Associação Paulista Sul (APS)

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“devemos aprender a cuidar com o que colocamos em nossa mente, porque, segundo a Palavra, ‘pela contemplação nós seremos transformados’” (Scott Mayer)

rebro quando se faz ou assiste algo. São os neurônios de espe-lho. Você tem neurônios no seu cérebro que estão associados ao aprendizado. Este foi o jeito como Deus construiu a nossa mente. Podemos aprender, assim como uma criança, através da visão. É como se você estivesse fazendo aquilo que enxergamos. Sugiro que as pessoas pesquisem sobre este assunto porque faz sentido, e da mesma forma é perigoso.

Hoje se fala muito no termo “indústria do entretenimento”. O que você pensa sobre este conceito?

Igreja e cinema, ambos os lados estão apresentando o mes-mo assunto: a guerra sobre o grande conflito. A diferença é você identificar onde está a verdade desta mesma história. Do jeito como eles querem, pregam sobre como e de onde viemos, quem é Deus, todas as coisas que a igreja tenta ensinar. Mas utilizam caminhos mais atraentes para fazer isso.

A cada dia, a Igreja Adventista aumenta mais o uso de di-versos meios de comunicação para anunciar a mensagem de esperança. Podemos entender os meios de comunicação como uma faca de dois gumes?

Sim. Precisamos usar a comunicação para anunciar a men-sagem adventista ao mundo. Hoje produzo documentários. Nós queremos que as pessoas usem a mídia para trazer as pessoas para Deus e não para irem à Hollywood, que, por sua vez, irá empurrá-las para fora. Precisamos desta ajuda na igreja.

Como você avalia o aumento na produção de filmes para o público evangélico? Alguns deles, inclusive, mesclam men-sagens bíblicas com conceitos espíritas.

O inimigo tenta fazer com que as pessoas acreditem que ele não existe. Ellen White diz que a última tentativa do mal de nos enganar seria vir como Cristo. Ele tenta fazer todo mundo acre-ditar na guerra, mas mostra falsos cristos. As pessoas que assis-tem mais a filmes do que leem a Bíblia poderão seguir o Cristo errado. Contudo, existem muitos bons filmes. Estes, dão suporte ao que a Palavra ensina.

O que você pensa sobre o filme “O Livro de Eli”, que defende a Bíblia como um livro importante, mas, no entanto, é car-regado de cenas de violência e outras práticas não apoiadas nos conceitos bíblicos?

O que me assusta era que o trabalho dele era proteger a Bí-blia a todo custo. Nós sabemos que o tempo da perseguição virá. Sabemos que terão igrejas que vão querer fazer você pensar da maneira como eles desejam. Deus não nos chama para atacar e até matar pessoas que pensam de um jeito diferente do nosso.

Há alguns dias foi divulgado o vídeo do testemunho do ator Angus T. Jones, que se converteu à mensagem adventista. Como você avaliou a repercussão na mídia e dos membros da igreja?

A indústria do entretenimento controla a informação. Se al-guém começa a falar algo contra o sistema deles, eles começam a atacar esta pessoa. Dizem que a igreja está interessada no di-nheiro do ator etc. Conheço algumas pessoas que deram estu-dos bíblicos para Angus, e é muito interessante ler o que a mídia diz sobre ele e ver que eles divulgam os fatos todos errados. Não devemos confiar sempre no que a mídia informa, pois existe o controle da informação. O que é interessante de Hollywood é que existe uma disposição grande para aceitar a todos, exceto os cristãos. Daí a conversa muda. E uma vez que os olhos de Angus se abriram, ele não conseguiria mesmo trabalhar naquele ramo.

Tanto ele quanto você precisaram ter pulso firme para deci-dir seguir a Deus, custe o que custar. Deixe uma mensagem a jovens que ainda não tomaram esta decisão.

Eu acredito que Deus está nos chamando para sermos tes-temunhas para o mundo. Em Mateus 24, lemos que o evangelho será pregado a todo mundo e, então, o fim virá. Mas nós não podemos nos esquecer de uma parte deste verso que diz pregar “em testemunho”. Nós somos a maior destruição para o traba-lho de Deus quando não damos um bom testemunho. Da mes-ma maneira, quanto mais perto ficarmos de Cristo, as pessoas olharão a nossa vida e dirão “eu quero isso para a minha vida”. Devemos aprender a cuidar com o que colocamos em nossa mente, porque, segundo a Palavra, “pela contemplação nós se-remos transformados”. Devemos estar cada dia em mais comu-nhão com Deus e nos envolver com a mídia para espalhar essa mensagem a todos.

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educação

O sonho de construir uma grande instituição educacio-nal na região Nordeste do país se tornou realidade em meados de fevereiro de 1978, após a compra da fazenda Capoeiruçu, no município de Cachoeira, no

recôncavo baiano. Nesta época, os líderes da igreja não tive-ram dúvida: a escola deveria ser construída ali. Neste período, um casal de missionários foi enviado à Bahia para integrar a equipe de pioneiros que iniciariam o projeto desta nova insti-tuição de ensino. Foi assim que nasceu o Instituto Adventista de Ensino do Nordeste, também conhecido como IAENE.

Na década de 80, as atividades foram intensificadas e os cursos regulares (de níveis fundamental e médio) começa-ram a ser implantados. O mesmo aconteceu com as aulas de música. Naquela época, foram construídos duas importantes instalações, os residenciais feminino e masculino.

Com todo o crescimento e progresso que a instituição já naturalmente vivia, um passo importante alavancou ainda mais a história do IAENE: a chegada do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia - SALT/IAENE -, em 1987. Após uma importante decisão, o Seminário de Teologia Setor Norte do Brasil foi transferido do ENA - Educandário Nordestino

com grandes mudanças e franco crescimento vivido pela faculdade adventista da Bahia nos últimos anos, um futuro ainda mais promissor se configura para os próximos cinco anos

UM NOVO PRESENTE; UM fUTURO AINdA MELHORpor Daniel Cruz | Fotos: Arquivo IAENE

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faculdade recebe novo diretor-geral

O novo diretor-geral eleito para liderar as ativi-dades do campus da faculdade adventista da Bahia chegou à instituição. O pastor juan choque fernandez, ex-reitor da Universidad Peruana Unión, esteve na Bahia no final de novembro do ano passado, onde foi apresentado aos diretores e gerentes da instituição.

A apresentação do novo diretor-geral ficou por conta da liderança da mantenedora da faculdade adventista. O pastor geovani Queiroz, presidente da União leste-Brasileira da iasD, entidade que gerencia as ações estratégicas do iaene, disse ser “um grande momento para a instituição, que tem projetos arrojados de crescimento”. na ocasião, o pastor choque falou por alguns minutos ao público presente no auditório do prédio administrativo. ele disse ser uma honra ser escolhido para servir a Deus e que se sente lisonjeado por ter sido enviado para o Brasil. “O país está no cen-tro do mundo. e a instituição precisa aproveitar este momento para crescer”, vibrou o diretor. O tema do desenvolvimento institucional foi a tônica do primeiro discurso do pastor choque. na visão do novo líder, uma meta que não deixará de ser perseguida é a evolução do status institucional, de faculdade para universidade, em um médio prazo. “é um objetivo que não podemos desmerecer”, contou.

além de participar desta reunião,o pastor juan choque também se reuniu com alguns gestores de áre-as funcionais do campus, onde conversou, entre outros assuntos, sobre projetos futuros e investimentos.

Adventista -, em Pernambuco, para o IAENE. Com isso, a escola passou a ter o primeiro curso de ensino superior.

Mais de 30 anos depois, o que vemos é um complexo educa-cional de alto nível infraestrutural e acadêmico. Atualmente, o IAENE vive um período de transformação e desenvolvimento, que deve se intensificar ainda mais nos próximos anos. Com um novo nome, Faculdade Adventista da Bahia, a instituição oferece desde a educação infantil até o superior, com cursos de Administração, Enfermagem, Fisioterapia, Pedagogia, Psicolo-gia e Teologia, além dos mais de 30 cursos de pós-graduação.

“O crescimento que ocorre na igreja afeta a instituição diretamente, principalmente com o surgimento da nova União Leste-Brasileira. Nos próximos anos, a escola vai passar por uma mudança muito grande no aspecto físico. Se alguém qui-ser vê-la como é hoje, deve ver logo. O avanço não é só na estrutura física, mas, também, no corpo docente, que é com-posto por um grande número de mestres e doutores. Existe também a possibilidade da criação de um novo polo de aulas em Salvador. O departamento de marketing iniciou uma pes-quisa de campo para ver quais cursos poderão ser oferecidos na capital baiana.

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por Fabio Bergamo

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Pr. Juan Choque Fernandez foi apresentado

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educação

a proposta de desenvolvimento integral é o fator que pode mudar a vida dos que estudam e dos que serão beneficiados pelos futuros profissionais

Mudança de perfil e números relevantesOutro aspecto importante é com relação à mudan-

ça no perfil da escola. O número de alunos adventis-tas aumentou nos últimos anos, uma realidade que a escola não conhecia. Isso demonstra a estrutura sólida e de confiança construída ao longo do tempo.

O número de matrículas reflete a boa atuação da instituição. São mais de 1,5 mil alunos só no ensino superior. No ano passado, 288 alunos se formaram e, em 2012, mais de 300 concluíram os estudos. Já na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio, são 900 alunos, sendo que 551 deles são internos.

Com tantos planos realizados e projetos para o futuro, o sucesso do IAENE também é visto com bons olhos pelos servidores que fazem parte des-se crescimento. O professor Elton Oliveira, diretor administrativo, disse que a escola já vislumbra um período de grande crescimento. “Podemos destacar três aspectos em que estamos trabalhando para am-pliar. O primeiro é o FIES, o financiamento estudantil oferecido pelo Governo Federal aos estudantes. Os valores do benefício foram triplicados. Essa é uma grande notícia. O segundo é a segurança. Existe uma preocupação muito grande com os nossos alunos”, afirmou. “Por esse motivo, estamos instalando um circuito interno de TV nas áreas comuns da escola, visando o monitoramento e vigilância em todos os ambientes. E por fim, os grandes investimentos na bi-blioteca, que giram em torno de 200 mil reais. Existe uma preocupação enorme com a biblioteca, por isso, contratamos mais um profissional, totalizando três bibliotecários”, acrescentou Oliveira.

Os alunos também destacam o momento. “É per-ceptível este período de transformação que expe-rimenta o IAENE. Sentimos uma preocupação da direção com os alunos, e isso desperta em nós com-prometimento”, diz Letícia Alves, aluna do 4º ano de Administração.

O objetivo da Faculdade Adventista da Bahia é formar cidadãos com alto padrão de qualificação profissional. Os alunos devem estar preparados para enfrentar o mercado de trabalho de maneira ética, sem esquecer os valores bíblico-cristãos ensinados na escola. Isso vai torná-los cada vez mais fortes nas resoluções dos problemas sociais e morais.

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profissão

em boas mãosSEGURANçA

condicionamento físico e equilíbrio emocional são elementos preponderantes àqueles que desejam ingressar na carreira de bombeiro e ter a oportunidade de salvar vidas

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por Thiago Novaes

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Por ser uma profissão de risco, as oportunidades de emprego estão sempre abertas aos bons profissionais

Profissão respeitada por prestar serviços importantes à sociedade como um todo. Sempre à disposição para salvar quando o assunto é preservação do patrimônio ameaçado de destruição, combate a incên-

dios, resgate às vítimas de afogamentos e acidentes, além de conscientização da população em relação às medidas de segurança adotadas na prevenção de incêndios. Sim, estamos falando do bombeiro, aquele profissional que integra a força de Segurança Pública dos Estados.

No Brasil, a Liga Nacional dos Corpos de Bom-beiros Militares do Brasil (Ligabom) é a instituição responsável por reunir e promover as corporações de todos os estados do país.

O bombeiro pode atuar como soldado, cabo, sar-gento e oficial. Para exercer esta profissão, normal-mente, é necessário ser brasileiro, maior de 18 anos, possuir a carteira de reservista (no caso dos homens), ter o ensino médio completo e não possuir anteceden-tes criminais. Vale lembrar que as exigências variam de acordo com o estado da Federação.

Em relação à altura, exige-se que o homem tenha a partir de 1,65m. Para as mulheres, a medida mínima cai para 1,60m. Geralmente, em função da escala de horários e da intensa rotina, solicita-se que o candida-to seja solteiro. Recomenda-se que o candidato saiba nadar e dirigir. Para tornar-se um oficial, é preciso que o bombeiro curse uma escola superior de forma-ção e aperfeiçoamento.

Formação necessáriaAtualmente, existem três escolas de nível superior

para formação de oficiais-bombeiros no país: no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Contudo, exis-tem cursos de formação de soldados, cabos e sargen-tos bombeiros em todos os estados e alguns cursos de aperfeiçoamento de oficiais. O candidato a bombeiro pode ingressar na corporação como soldado ou como oficial. Para ambos os cargos, o recrutamento é feito através de concurso público.

Para ser um bombeiro civil (ou brigadista parti-cular), é necessário realizar um curso de formação de Bombeiro Civil Profissional. O brigadista particular atua em empresas públicas e privadas, escolas, comu-nidades etc, seja na prevenção e combate a incêndio ou em primeiros socorros.

O bombeiro deve ter um ótimo condicionamento físico, equilíbrio emocional para resolver todo tipo de situação e desejo de servir a população salvando

vidas. Além disso, este profissional deve ter raciocínio rápido, resistência física, disciplina, coragem, lideran-ça, boa saúde, capacidade de trabalhar em equipe, de trabalhar sob pressão, de não se abalar quando se depara com pessoas acidentadas e ensanguentadas, de decidir e cumprir ordens.

Mercado de trabalhoHá estados onde o Corpo de Bombeiros está as-

sociado à Polícia Militar. Neste caso, o recrutamento é feito através de concurso público, independente do posto, ou seja, tanto para oficiais como para cargos inferiores na hierarquia militar. Por ser uma profissão de risco, as oportunidades de emprego estão sempre abertas aos bons profissionais.

No setor público, o bombeiro é selecionado por meio de concurso público. Já a quantidade de vagas varia de estado para estado, pois depende da visão dos governantes sobre a importância da segurança pública. As mulheres têm boas perspectivas, já que os contingentes femininos estão crescendo a passos largos se comparados a outros períodos.

Por outro lado, no setor privado, o profissional deve ter uma boa formação e, assim, será facilmente absorvido pelo mercado de trabalho. Existem mui-tos postos de trabalho e a procura é grande, já que a prevenção de incêndios e acidentes é uma área em crescimento constante.

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profissão

Na igrejaA profissão pode contribuir muito na missão. Entre

as diversas atividades, é possível ajudar na implanta-ção de todo o sistema de segurança contra incêndios, ou seja, contribuindo na prevenção e na promoção de uma segurança maior. Os bombeiros podem ajudar também em muitas especialidades do Clube de Desbravadores.

Dia do bombeiroNo dia 02 de julho comemora-se o dia do bombeiro.

A data foi decretada oficialmente no Brasil em 1954. Os primeiros registros dos serviços do Corpo de Bombeiros no Brasil surgiram no ano de 1856, quando o imperador D. Pedro II assinou um decreto que caracterizava a dimi-nuição dos incêndios.

Antes da criação dessa corporação, as pessoas apa-gavam os incêndios contando com a ajuda de vizinhos e amigos, além de contar com a boa sorte de se encontrar água em abundância na localidade. Na época, as latas iam passando de mão em mão até chegarem ao local do incên-dio, de forma bem simples e arriscada, podendo causar maiores danos, em razão da falta de preparo das pessoas.

Hoje em dia, podemos acessar o Corpo de Bombeiros através do telefone 193, que atende localidades de todo o país. Mas esse número deve ser preservado de trotes e brincadeiras de mau gosto, pois podem atrapalhar no salvamento de vidas que estejam em perigo.

Além de servirem para apagar fogo, esses profissio-nais são preparados para fazer resgates de pessoas que correm risco de perder a vida, socorrer animais em situ-ações difíceis, asfixia, tentativa de suicídio, afogamentos e traumas em acidentes, desaparecimentos em florestas, matas etc.

Fazem ainda a fiscalização em empresas, garantindo condições de primeiros atendimentos em caso de incên-dios, onde as mesmas devem manter extintores cheios e oferecer equipamentos de segurança aos funcionários.

Os bombeiros também desenvolvem projetos sociais e educativos, levando às escolas orientações a jovens e crianças sobre formas de evitar acidentes, cuidados em represas, piscinas e praias, cuidados com álcool e fogo, acidentes em brincadeiras, não mexer em produtos de limpeza, não ingerir remédios sem orientação de pessoas adultas, entre outras. Além disso, eles mostram o quanto é importante ter atitudes corretas enquanto cidadãos, como manter a ordem de nossas cidades, respeitar as leis e cumprir com nossas obrigações.

Esse trabalho é muito importante, pois, através da prevenção, levam para os estudantes orientações que podem evitar acidentes, tornando-os mais responsáveis.

Em São Paulo, você pode conhecer mais sobre os Bom-beiros no site: www.corpodebombeiros.sp.gov.br

cooperar com a Defesa civil, em casos em que o exército for mobilizado

realizar perícias de incêndios

educar a população, através de palestras em escolas, por exemplo, para conscien-tizá-la sobre a prevenção de incêndios

Orientar as pessoas sobre os riscos oferecidos por piscinas, balões, insetos, fogos de artifício etc

fazer salvamentos e buscas em todo tipo de ambiente

socorrer pessoas em risco de morte em inundações, catástrofes e desabamentos

fiscalizar o cumprimento das leis que dizem respeito à prevenção contra incêndios em estabelecimentos comerciais e residenciais

AçÃO SOSDentre as principais atividades do bombeiro, podemos citar:

A profissão pode contribuir muito na missão. entre as diversas atividades, é possível ajudar na implantação de todo o sistema de segurança contra incêndios, ou seja, contribuindo na prevenção e na promoção de uma segurança maior

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pé na estrada

A história da Igreja Cristã está intima-mente ligada à Turquia, que foi um dos berços do cristianismo e onde existiram algumas das maiores igrejas do mundo

antigo. Entre os anos 47 e 49 d.C., o apóstolo Paulo viajou para Antioquia, a fim de pregar o evange-lho e fundar as primeiras igrejas cristãs fora da Palestina (Judeia). Ali, a mensagem de Paulo teve grande aceitação e foi onde, pela primeira vez, os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos.

As “sete igrejas da Ásia Menor” mencionadas no livro de Apocalipse (Eféso, Esmirna, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodiceia e Pérgamo) encon-tram-se no território da atual Turquia. Além disso, fica naquele país a cidade de origem do apóstolo Paulo, Tarso.

Constantinopla (atual Istambul) se tornou, em 330 d.C., o centro da religião cristã, do Império Romano e mais tarde do Império Bizantino (Im-pério Romano do Oriente). Em 380 d.C., o Cristia-nismo foi declarado a religião oficial do Império Romano, durante o reinado de Teodósio I.

Após o surgimento do islamismo na Arábia e sua expansão nos séculos VII e VIII, o cristianismo perdeu força na Turquia. Depois da queda de Cons-tantinopla para os Otomanos, no século XV (1453), e o fim do Império Bizantino, a Turquia se tornou definitivamente um país de maioria islâmica.

A comunidade cristã atual é formada por orto-doxos, em sua maioria protestantes e um pequeno grupo de católicos. Todavia, há também comuni-dades de ex-muçulmanos, mas que se reúnem de forma discreta.

Geralmente, os jovens deixam o país para estu-dar. E isso faz com que a população cristã diminua. Os turcos guardam amargas lembranças de ações da igreja em tempos remotos e têm falsas percep-ções e ideias sobre o cristianismo.

A perseguiçãoA constituição garante liberdade religiosa e,

geralmente, o governo respeita esse direito na prática. Ainda que os prosélitos (indivíduos que aderiram a uma doutrina) sejam legais no país, muçulmanos, cristãos e baha’is enfrentam algu-mas restrições e prisões ocasionais sob a acusa-ção de praticarem reuniões não autorizadas.

Respeitar a liberdade religiosa dos não mu-çulmanos é essencial para a concretização da expectativa da Turquia, em participar da União Europeia. Portanto, a reforma de leis contra igre-jas cristãs tem sido facilitada, e o preconceito antiocidental foi retirado de textos didáticos es-colares. A atual liderança do partido Justiça e Desenvolvimento (AK) chegou até a restaurar uma antiga igreja armênia no leste, ignorando as obje-ções dos seus membros, mas, ao mesmo tempo, o sentimento anticristão está no ar.

44 reVisTa mais DesTaQUe44 reVisTa mais DesTaQUe

A igreja e a perseguição religiosaTurquia:

Os turcos guardam amargas lembranças de ações da igreja em tempos remotos

por Redação MD

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pé na estrada

Um novo ultranacionalismo mes-clado com militância islâmica tem causado numerosos ataques contra cristãos nos últimos anos em toda a Turquia. Na região do Mar Negro, adolescentes desempregados estão especialmente inclinados a isso. “O empenho dos cristãos está crítico”, diz Husnu Ondul, presidente da sede da Associação Turca dos Direitos Hu-manos de Ancara.

Em 2011, o governo da Turquia criou uma emenda que visa o fim da opressão que a minoria cristã - com-posta por armênios e gregos - enfren-tam no país. Além disso, o governo turco iniciou um processo de devo-lução de propriedades confiscadas dos cristãos nos últimos anos, entre elas, edifícios escolares, cemitérios, hospitais e igrejas. Essa foi uma exi-gência da União Europeia à Turquia no tribunal dos Direitos Humanos.

História e PolíticaLocalizada em uma região estra-

tégica, entre a Europa e a Ásia, a Tur-quia era uma espécie de encruzilha-da para muitos povos da antiguidade. Em alguns períodos, a região fez par-te de importantes rotas comerciais, sendo constantemente atravessada por caravanas que transportavam seda e especiarias da China. O nome Turquia significa “terra dos turcos”. Os chineses chamavam os povos que habitavam a Ásia Central de Tu-kin. Os bizantinos utilizavam o nome Tourkia para se referir à Hungria medieval.

A Turquia conta com uma rica história. A região da Anatólia (Ásia Menor), hoje parte da Turquia, foi o lar de vários impérios da antiguida-de, como Troia, Hitita, Persa, Grego, Romano e Bizantino. Após a chegada do islamismo à região, no século VII,

o país foi dominado por impérios is-lâmicos, como o Abássida, o Seljúcida e o Otomano.

A história do país é inf luenciada tanto pela Europa quanto por povos da Ásia, já que a região denominada de Anatólia localiza-se nesse conti-nente. Constantinopla, cidade fun-dada pelo imperador Constantino, passou a ser a capital do Império Bi-zantino (Império Romano do Orien-te), após a queda de Roma, em 476 d.C. Os bizantinos conquistaram os Bálcãs, a Anatólia e o norte da África. Mas, com o advento do Islã, no século VII, os bizantinos encontraram nos árabes um adversário à altura, que já haviam conquistado a Pérsia e o Egi-to, ansiando por levar seu poderio e religião para as terras dominadas pe-los bizantinos. O fato gerou diversas

guerras entre os dois povos, entre os séculos VII e XV.

Em 1299, começaram a surgir os responsáveis pela queda do Império Bizantino e pela configuração atual da Turquia. A tribo muçulmana dos Otomanos foi aumentando sua inf lu-ência e poder sobre outras tribos. Desta forma, estabeleceram-se como o Estado mais forte da região e do-minaram a maior parte da Anatólia.

Em 1453, conquistaram Constan-tinopla e mudaram seu nome para Istambul. O apogeu do Império Oto-mano se deu no reinado de Solimão I, que subiu ao poder em 1520 e liderou os exércitos turcos, chegando à Vie-na, na Áustria.

A decadência do domínio turco iniciou-se no século XVII e durou até o fim da I Guerra Mundial, quando a Turquia, aliada da Alemanha, foi derrotada e perdeu suas possessões no Oriente Médio e na África.

Após o armistício, os nacionalis-tas turcos ganharam poder, expulsa-ram os gregos que haviam invadido o país e proclamaram a República, em 1923. A nova nação tomou algumas medidas revolucionárias.

A Turquia juntou-se às Nações Unidas em 1945 e, em 1952, tornou--se membro da Organização do Tra-tado do Atlântico Norte (OTAN). Na última década, o país sofreu muitas reformas que fortaleceram sua de-mocracia e economia.

Pensando em oferecer essa ex-periência, a Daleturismo preparou um cruzeiro especial, que passa por Turquia e Grécia. Vale a pena experi-mentar essa emoção.

respeitar a liberdade religiosa dos não

muçulmanos é essencial para a

concretização da expectativa da

Turquia em participar da União europeia

fonte: Portas Abertas

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evangelismo

“Eternidade de bênçãos e alegria. Deus promete um tempo quando não haverá mais choro, lágrimas, dor e sofrimento”

rafael rossi, pastor e secretário Ministerial Associado da DSA

Por que deus permitetragédias esofrimento?

Neste exemplar, a MD dá sequência ao conteúdo abordado nas últimas duas edições. Acompanhe a terceira parte a seguir.

A grande pergunta que os seres humanos fazem é: por quê? São tantos os nossos ques-tionamentos, mas a Bíblia não nos deixou sem quaisquer respostas.

Conheci há alguns dias uma mulher que sofre de dores constantes. Os médicos vêm tentando chegar ao seu diagnóstico, mas até agora nada. Ao orar com ela, não percebia em seu rosto revolta, mas, em suas palavras, era nítida a certeza do cumprimento da promessa de Jesus para o alívio eterno.

Talvez você esteja sofrendo de uma doen-ça física ou dor de cabeça neste exato momen-to. A dor incomoda, sufoca, mata. Mas no céu, depois de incontáveis dias de pura felicidade e com a eternidade à frente, alguém pergunta: “Então, como está sendo a sua vida?”

Você poderia dizer: “Está sendo absoluta-mente maravilhosa. Palavras não podem des-crever a alegria e a satisfação que tenho.”

Esse mesmo alguém lhe pergunta de novo: “Mas você sofreu muito antes de chegar aqui?”. Você pensaria e, olhando para trás, di-ria: “Bem, sim, é verdade que tive dias doloro-sos, não posso negar isso. Eles foram difíceis. Mas quando eu coloco dentro do contexto, à luz do derramamento da bondade de Deus

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para comigo, os dias ruins não podem ser comparados com a eternidade de bên-çãos e alegrias que estou sentindo.”

Deus promete um tempo quando não haverá mais choro, lágrimas, dor e sofri-mento. Deixe as palavras de 1 Coríntios 2:9 mergulhar em sua alma: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem ja-mais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam”. É preciso amar verdadeiramente.

E por último, decidimos ser amargos diante do sofrimento e das tragédias ou nos voltamos a Deus e vivemos com paz e coragem para superar os obstáculos?

Todos já vimos exemplos de como o mesmo sofrimento faz com que uma pes-soa fique amarga, rejeite a Deus. Isso faz com que esse indivíduo se torne duro, bravo e carrancudo. Em outras pessoas pode causar a sua volta para Deus, tor-

nando-as mais suaves, amorosas, dispos-tas a ajudar outras pessoas que sentem dor, e necessitam de auxílio.

Alguns, que, por exemplo, perdem o filho em uma tragédia causada por um motorista embriagado, cultivam dentro de si uma raiva crônica e interminável desespero. Já outros, externalizam seu sofrimento para ajudar quem já passou pelo mesmo problema.

Certa vez, li uma frase com os seguin-tes dizeres: “Eu acredito que todo sofri-mento é, pelo menos, uma oportunidade em potencial para o bem. Cabe à nossa livre escolha para concretizar esse po-tencial. Nem todos nos beneficiamos do sofrimento para aprender com ele, por-que isso cabe a nós, cabe ao nosso livre arbítrio”. Nós fazemos a escolha: quer fu-gir de Deus ou correr para Ele?

Mas o que acontece se correr para

Ele? Voltando ao texto de João 16:33, que acompanhamos no primeiro artigo des-sa série, Jesus nos diz: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições, mas ten-de bom ânimo; eu venci o mundo.”

Em outras palavras, Jesus nos oferece duas coisas de que precisamos quando estamos sofrendo: paz para lidar com nosso presente e coragem para se rela-cionar com o nosso futuro.

Como? Porque Ele venceu o mundo! Através da sua própria dor e morte, o so-frimento não tem mais a última palavra. A morte não tem a última palavra mais. Deus tem a última palavra!

Até mesmo a morte. Ela não é o ponto final da existência humana, mas a vírgula de uma história que continuará por toda a eternidade para aqueles que decidem por Jesus.

jesus nos oferece duas coisas de que precisamos quando estamos sofrendo: paz para lidar com nosso presente e coragem para lidar com o nosso futuro

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evangelismo

Cada lágrima derramada torna-se Sua lágrimaA resposta definitiva de Deus ao sofrimento não é

uma explicação, é a encarnação. O sofrimento é um pro-blema pessoal, que exige uma resposta pessoal. E Deus não é uma divindade distante, isolada ou desinteressa-da. Ele entrou em nosso mundo e experimentou pes-soalmente a nossa dor. Jesus está ali, nos lugares mais baixos e escuros de nossas vidas.

Você está quebrado? Ele foi quebrado como o pão por nós. Você se sente desprezado? Jesus era despreza-do, o mais rejeitado entre os homens. Você grita dizendo que não aguenta mais? Ele era um homem de dores e experimentado no sofrimento. Será que alguém vai te trair? Ele também foi. São seus relacionamentos con-fiáveis? Ele amou e foi rejeitado. Será que as pessoas se voltam contra você? Muitos esconderam seus rostos dEle como se fosse um leproso.

Deus não só conhece e simpatiza com você em seus problemas. Afinal, qualquer amigo pode fazer isso. Qual-quer amigo pode se sentar ao seu lado e consolá-lo e ter empatia por você. Mas Jesus está muito mais próximo de você do que o seu melhor amigo.

Quando você coloca sua confiança nEle, então, Ele estará em você. Portanto, seus sofrimentos são seus so-

frimentos, sua tristeza é a sua tristeza. Assim, quando ocorre uma tragédia, quando o sofrimento vem e você opta por correr em direção aos braços de Jesus, você vai descobrir que nEle está a paz para lidar com o pre-sente, a coragem para lidar com seu futuro e você re-presentará a incrível promessa de vida eterna no céu.

Todos nós vamos passar por dor e sofrimento. É inevitável, não adianta fugir. Amigos, neste mundo re-pleto de pecado e cicatrizes, nunca saberemos quando a morte virá bater. Muitas vezes, não obtemos qualquer aviso de um ataque cardíaco, quando um motorista bê-bado cruzará o canteiro central da avenida que atraves-samos, quando um incêndio acontecerá, uma doença surgirá ou quando um avião perderá a potência. E, as-sim, a pergunta que eu estou obrigado a fazer é esta: “Você está pronto?”

Um dos versos com grande significado para o cris-tão é o de 1 João 5:13: “Estas coisas vos escrevi a fim de que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em nome do Filho de Deus.”

Então, não perca seu tempo e decida agora. Decida hoje, neste momento, de modo que se a tragédia acon-tecer, a sua eternidade com Deus esteja assegurada. Não existe nada melhor.

“estas coisas vos escrevi a fim de que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em nome do filho de Deus” (1 joão 5:13)

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infOrme PUBliciTáriO

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apso

Cruzada Evangelística de Sorocaba

Texto e Fotos: APSo

A Cruzada Evangelística de Sorocaba foi um marco para o departamen-to de Evangelismo da Associação Paulista Sudoeste (APSo). Milhares de pessoas passaram por experiências emocionantes e de transfor-

mação. As igrejas Central e do Colégio Adventista local foram beneficiadas com um rico planejamento: 14 dias de programação, 12 cantores e diversas mensagens inspiradoras apresentadas pelo pastor Ari Celso Cidral.

No total, foram 230 batismos. Isso contribuiu para que o Campo alcan-çasse 2.017 batismos em 2012. Com este número, o grupo superou a meta inicial, que era de 2.012 batismos até 12 de dezembro do ano passado.

sUPeraçãO. em 2012, o campo superou a expectativa com 2017 batismos até 12 de dezembro

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apso

Grande Convenção do Ministério Jovem

O treinamento oferecido pelo Ministério Jovem da Associação Paulista Sudoeste (APSo) para

os oficiais de 2013 reuniu mais de 720 líderes - entre aventureiros, desbravadores e jovens -, no Cam-ping Pastor José Maria Barbosa Silva, em Araçoiaba da Serra, en-tre os dias 14 e 16 de dezembro.

Nem a chuva, a lama ou o frio impediram este grupo de líderes de receber treinamento, moti-vação e os desafios para 2013. O comprometimento de nossa ju-ventude pôde ser refletido tam-bém nas conquistas da liderança. Como pudemos ver no sábado (15) pela manhã, a diretora de Jo-vens, Cida Negocia, foi investida em Liderança Jovem pelo pastor Ronaldo Arco, líder de jovens da União Central Brasileira (UCB).

Entre a equipe de palestrantes, estava a jovem Estatielma Caires, que, unida a dois amigos, inicia-ram a Missão Calebe, na Bahia. Mesmo debaixo de muita chuva, Estatielma abriu a Bíblia e con-tou através de sua história como Deus tem conduzido a juventude no projeto de evangelismo jovem Missão Calebe, que é um instru-mento para levar a salvação para as pessoas que ainda não conhe-cem a Cristo Jesus e aos jovens que aceitam este chamado divino de todo o coração.

“Na grande convenção, inicia-mos um movimento para levantar uma geração, uma geração de ver-dadeiros seguidores de Jesus Cris-to. Geração Viva: amada no céu, temida no inferno e conhecida na Terra”, disse José Venefrides, pas-tor de jovens APSo.

por Ana Paula Silva | Fotos: APSo

liDerança Da igreja. Organizadores celebram convenção; mais de 720 pessoas estiveram reunidas

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Novo Tempo inaugura estúdios e homenageia patrono da Comunicação Adventistapor Marcio Basso | Fotos: Marcelo Inácio

Festa. Uma verdadeira celebra-ção. No dia em que completa 91 anos, o filantropo Milton Soldani Afonso foi condeco-rado como patrono da comu-

nicação adventista. Em companhia da esposa Arlete e dos filhos Carlos, Neide, Paulo e Celso, e outros 12 membros da família, o doutor Milton recebeu as mais altas honras pelo apoio que concede há anos à Igreja Adventista, em especial à área de comunicação.

O evento, realizado na segunda quarta-feira de dezembro (12), teve a participação de autoridades civis e da alta liderança da igreja, entre eles, o diretor mundial de comunicação,

Williams Costa Jr.; o presidente da Hope Channel, Brad Thorp; o diretor da Rádio Adventista Mundial, Dowell Chow; além do presidente da Igreja Adventista na América do Sul, Erton Köhler; Edson Rosa, diretor de comunicação na Améri-ca do Sul; e Antonio Tostes, diretor geral da Rede Novo Tempo de Comunicação.

Ao abrir as comemorações, Tostes fez menção “não apenas ao apoio (de Milton), mas à sua influência e exem-plo”. Já o pastor Erton Köhler enfatizou a diferença que um homem pode fazer na sociedade, lembrando que “grande parte das pessoas que vêm à igreja na América do Sul o faz através da rádio, TV e internet”. Estes são ministérios

contos

exemplo, visão e in-fluência: as marcas do principal filantropo da igreja adventista no Brasil, milton afonso

recOnHecimenTO. milton afonso recebe condecoração das mãos do pastor erton Köhler

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“meu coração está prestes a explodir. não fiz nada, apenas coloquei as minhas mãos e Deus colocou o seu poder” (milton afonso)

apoiados por grandes quantias de di-nheiro vindas do empresário e dono da Golden Cross, Milton Afonso.

Köhler destacou o papel visionário de Milton e o comparou ao personagem bíblico Calebe, que por sua fidelidade a Deus possuiu a terra prometida. O pas-tor também destacou que, enquanto a maioria dos empresários investe ape-nas nos próprios negócios e na aqui-sição de propriedades, Milton Afonso fez diferente. “Foi um homem usado por Deus, que investia na causa dEle”.

caleBe. na imagem acima, o pastor erton Köhler ora pelos 91 anos do empresário e destaca seu papel visionário o comparando ao personagem bíblico Calebe, que, por sua fidelidade a Deus, possuiu a terra prometida

emOçãO. na foto, o Quarteto arautos do rei homenageia milton afonso com hinos especiais

(milton afonso) “foi um homem usado por Deus, que investia na causa dele” (Pr. erton Köhler)

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contos

infraesTrUTUra Para seis esTúDiOs. Prédio milton soldani afonso tem 5 mil metros quadrados

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neste espaço, você pôde acompanhar lindas histórias de milton afonso. Por ora, encerramos a seção contos com “chave de ouro”

Novas instalaçõesA festa serviu também para a inaugu-

ração do prédio Milton Soldani Afonso, onde vão funcionar seis estúdios, em um espaço de 5 mil m², com capacidade para produzir aproximadamente oito vezes o que é feito hoje.

Quem também manifestou palavras de apreço ao novo patrono da comunica-ção adventista foi o pastor Williams Costa Jr. Em referência às novas instalações, o representante da liderança mundial disse que elas servirão para pregar “a maravi-lhosa mensagem da volta de Jesus”.

Na ocasião, o diretor da Rádio Mun-dial Adventista, Dowell Chow, lembrou

aos cerca de 350 presentes no Auditório Milton Souza a importância do trabalho do doutor Milton para as comunicações em nível mundial.

Antes da exibição do documentário “O menino que vendia doces e entregava so-nhos”, sobre a vida do empresário, Milton expressou palavras simples e profundas, que sintetizam sua obra: “Meu coração está prestes a explodir. Eu não fiz nada, apenas coloquei as minhas mãos e Deus colocou o seu poder”.

O filme completo, que conta a vida do menino pobre que sempre gostou de aju-dar ao próximo, foi exibido no dia 27 de dezembro pela TV Novo Tempo.

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“O sistema do governo de Deus sempre foi baseado em Seu caráter. Afinal, ‘Deus é amor’ (1 Jo 4:8). Toda obediência que resulta da força e do medo é contrária aos princípios de Deus”

Ted Wilson é pastor e líder mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia

jesus morreu para defender nosso direito de escolha

visão global

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Entre todas as crenças Adventistas do Sétimo Dia, uma das principais e estritamente baseada nas Es-crituras é a crença da liberdade de escolha. Este é, de fato, o tema central do grande conflito entre o

bem e o mal. Já existia muito antes do início dos tempos. O sistema de governo de Deus sempre foi baseado em Seu caráter. Afinal, “Deus é amor”(1 Jo 4:8). Deste modo, toda obediência que resulta da força e do medo é contrária aos princípios de Deus. Satanás ataca o fundamento do sistema de governo do Senhor ao declarar que ninguém O adora por amor, mas por medo. Por isso, Deus pôs a árvore do conhe-cimento do bem e do mal no Jardim do Éden, dando ao ser humano liberdade de escolha de obedecer-Lhe ou não.

Após nossos primeiros pais terem escolhido o senhorio de Satanás, de fato, perderam seu poder de escolha. Não ha-via mais retorno ao perfeito estado de obediência a Deus por amor. A iniciativa teve que vir de fora, pois Deus tinha a solução. Antes da criação da Terra, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo haviam formulado um plano de salva-ção, no qual Jesus tomaria o nosso lugar. Cristo veio a esta Terra, viveu uma vida de obediência amorosa ao Seu Pai, refutando as declarações de Satanás de que a lei de amor de Deus não podia ser obedecida. Ele, então, morreu por nós e pagou o preço por nossos pecados para que outra vez tivés-semos o poder de escolha.

A obra de Cristo por nossa salvação não terminou com Sua morte na cruz. Ele agora intercede por nós no Lugar Santíssimo do santuário celestial. O juízo investigativo ini-ciado em 1844 (Dn 8:14) gira principalmente em torno das escolhas, à medida que se fazem públicos os registros des-sas escolhas, de cada indivíduo, a favor ou contra Deus.

Por essa razão, os Adventistas do Sétimo Dia promovem tenazmente a proteção dos direitos religiosos de todos. Queremos proteger o direito de cada pessoa de fazer sua decisão por Deus. É claro que não queremos proteger as coisas erradas que são completamente contra a lei do Pai,

mas queremos que todos possam escolher acreditar em um poderoso Deus de amor que proveu a salvação para cada um de nós. Mesmo desejando que todos conheçam o amor do Senhor das Escrituras, não forçamos ninguém. Forçar al-guém, ainda que a fazer coisas boas, vai contra a Sua vonta-de e confirma a mentira de Satanás sobre Seu caráter. Deus deve ser obedecido por amor. Essa é, de fato, a essência da liberdade religiosa.

Em quase todos os lugares, a liberdade de culto é de-fendida. A maioria diz que acredita em liberdade religiosa. Quando visito países onde a liberdade de consciência é per-mitida, agradeço as autoridades políticas pela liberdade re-ligiosa oferecida aos seus cidadãos, e afirmo que esses prin-cípios são o fundamento de uma sociedade mais completa. A aplicação desse princípio, porém, geralmente é diferente.

Em alguns lugares onde a ênfase religiosa não era per-mitida no passado, o cenário político mudou, mas foi subs-tituído por uma religião dominante, potencialmente hostil às outras religiões. Os Adventistas do Sétimo Dia devem se proteger contra essa prática, e nunca se sentirem culpados por essa aplicação seletiva da liberdade religiosa, mesmo ao crescermos numericamente e em influência.

Ao olharmos para nossa história, vemos que quando religião e política estão muito próximas, há potencial de abuso. Muitas vezes, quando as organizações religiosas predominantes têm acesso ao poder social e político, há po-tencialmente a tendência de diminuir a liberdade individual daqueles que não pertencem à maioria. Por isso, é impor-tante que os membros da igreja em todo o mundo tomem constantemente a iniciativa de informar o governo local e nacional, líderes cívicos, outras organizações religiosas e até mesmo líderes comerciais a respeito de nossas crenças e necessidade de liberdade religiosa. Isso deve ir além do que simplesmente uma lista de crenças, e deve incluir nossa abordagem à vida como defensores da liberdade de consci-ência. Quando a visão das pessoas a respeito de quem são os Adventistas do Sétimo Dia for melhor, governos, outras organizações religiosas e líderes de outras áreas de ativi-dade serão capazes de concluir que os membros da nossa igreja não são um grupo estranho e dissonante, mas sim, pessoas que têm no coração o bem da humanidade e que es-tão comprometidas na construção da sociedade e da nação. Dessa maneira, nosso apelo por liberdade religiosa será muito melhor compreendido e aceito.

Dentro do Coração

a obra de cristo por nossa salvação não terminou com sua morte na cruz. ele agora intercede por nós no lugar santíssimo do santuário celestial

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Somos salvos pela graça e completamente devedores e

dependentes de um Deus poderoso e amoroso, que

não apenas nos criou, mas nos redimiu

fonte: Texto extraído da Revista Adventist World | Edição de maio/2011

O Departamento de Relações Públicas e Liberdade Re-ligiosa da Associação Geral produz material de excelen-te qualidade e trabalha diligentemente em todo o mundo, conscientizando sobre liberdade religiosa e influenciando o pensamento dos líderes. Isso, entretanto, não é suficiente. É necessário que cada Adventista do Sétimo Dia compreenda, se envolva e promova a liberdade religiosa e a liberdade de consciência. Todos necessitamos comunicar nossa compre-ensão de que a vida é um dom abrangente criado por Deus e que envolve os aspectos físico, mental, social e espiritual.

De todas as pessoas deste mundo, os membros da Igre-ja Adventista devem ser os mais amigáveis e proativos em demonstrar quem somos, o que somos, o que defendemos e como podemos ajudar a construir sociedades saudáveis. Onde quer que estivermos, devemos buscar oportunidades de nos associar às pessoas, porém, não comprometendo nossas crenças. Embora não creiamos em ecumenismo, de-vemos procurar oportunidades de trabalhar com as pessoas, ajudando-as a fazer boas escolhas.

Ao fazermos amizade, seremos solicitados a explicar nos-sa crença singular e estilo de vida. Isso nos dará oportunida-de de ajudar as pessoas a conhecerem quem somos e por que somos defensores da liberdade religiosa.

Teremos a oportunidade de falar de nossa fé e de ofere-cer literatura cristã, inclusive o maravilhoso livro O Grande Conflito, cuja autora, Ellen White, declarou que, de toda sua obra, gostaria que este livro fosse o mais amplamente divul-gado. Em particular, a obra mostra quão dramaticamente im-portante é a liberdade religiosa e a necessidade de fazermos escolhas corretas e seguirmos a Deus. Por que não lê-lo mais uma vez este ano, como preparo para a maravilhosa distri-buição mundial que ocorrerá também neste ano?

Mesmo nos lugares onde a liberdade religiosa é pratica-da, há sempre o perigo de perder o que não é valorizado. Por esse motivo, a vigilância constante é o preço pago pela liber-dade religiosa. Esta não é peculiar aos Adventistas do Sétimo Dia, ela é algo que estamos excepcionalmente qualificados para defender no mundo todo.

Certo vez, li um adesivo de um amigo: “Pregue sempre o evangelho. Se necessário, use as palavras”. Ser um adven-tista do Sétimo Dia vai muito além de apenas um grupo de crenças ou a escolha de um estilo de vida. Tem a ver, em úl-tima instância, com nosso relacionamento com Deus e como tratamos os outros. Enfim, são as nossas escolhas que nos colocam completamente nas mãos de Deus de modo que per-mitimos que Ele trabalhe em nós por meio do Espírito Santo.

Devemos entender, claramente, que somos salvos pela graça e completamente devedores e dependentes de um Deus poderoso e amoroso, que não apenas nos criou, mas nos redimiu. Quando isso acontecer, nossa vida não abordará apenas a fé de maneira mecânica ou legalista. Ao contrário, como consequência de nossa gratidão e completa submissão ao Senhor Criador do Universo, assumirá uma dinâmica re-pleta do Espírito.

Há um ditado que diz: “Há mais religião em um pedaço de pão, do que imaginamos”. Quando repartimos um pão com um vizinho ou ajudamos alguém em suas necessidades bási-cas, alguém na prisão ou que está enfrentando problemas em seu casamento – seja o que for, quando estamos ajudando as pessoas, é ai que estamos dizendo poderosamente ao mundo que somos Adventistas do Sétimo Dia.

Mesmo defendendo a liberdade religiosa, sabemos pelas profecias que, no futuro, por vários fatores, haverá restrição da liberdade de consciência em todo o mundo. Mesmo as-sim, ainda devemos ser otimistas quanto ao futuro, porque sabemos o final da história. A Bíblia nos garante o destino profético do povo de Deus. Quando leio livros como O Gran-de Conflito, por exemplo, entendo que a igreja de Deus Pai chegará até o fim e que o Senhor tem Sua mão firme e pode-rosa sobre ela. Enquanto guardamos e protegemos o precio-so dom da liberdade religiosa, usemos toda essa importante liberdade para mostrar às pessoas o Originador da escolha, o maravilhoso Deus de amor que está sempre disposto a es-tender Seu amor.

visão global

Sabendo quem somos Mostrando quem somos

Defendendo a liberdade

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a UniãO lesTe Brasileira (UlB) sUrge Para administrar dois estados da região nordeste do Brasil: Bahia e sergipe. a nova instituição nasce grande, sem história para contar, mas com um iminente futuro que se prefigura vitorioso. evangelho, trabalho e fé

Uma nOVaesPerança

por Geovani queiroz | Franck Oliveira | Tadeu Inácio

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U m esportista jamaicano foi considerado o maior ve-locista de todos os tempos por muitos jornalistas e analistas esportivos. ele se tornou bicampeão olím-pico e mundial, isso sem falar das quebras de recor-des nos 100 e 200 metros rasos, além do reveza-mento 4x100. é também o único atleta na história

bicampeão em todas as três modalidades em jogos olímpicos de forma consecutiva. estou falando de Usain st. leo Bolt. seus fei-tos o tornaram um ícone do esporte. é óbvio que tamanho sucesso não apareça da noite para o dia. Os grandes resultados são frutos de muito trabalho, dedicação, engajamento, competência e pai-xão por fazer o que se gosta.

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capa

O apóstolo Paulo fala de estádios, atletas, corridas e de uma carreira que nos está proposta; de uma coroa incor-ruptível (I Cor. 9:25). Para alcançarmos essa coroa do mundo espiritual, domí-nio próprio, muita luta, paixão e meta são palavras fundamentais para quem não quer ser desqualificado (I Cor. 9:25-27). Isso não só no mundo por vir, mas as palavras do servo de Deus se aplicam também àqueles que querem ter sucesso nos empreendimentos da vida material, espiritual, familiar, emo-cional ou em qualquer outro aspecto.

“É neste mesmo espírito de luta, de-safio, foco, trabalho e objetivos espiri-tuais que começamos a escrever uma história que durará até a volta de Jesus. Ela não tem passado, mas, certamente, terá um futuro brilhante, porque ‘vosso Deus é quem vai convosco e pelejará por vós’ (Deut. 20:04). Uma história que começou no ano passado, com o

voto da Igreja Mundial, fez surgir a sede administrativa União Leste Brasileira (ULB), no segundo trimestre de 2012, que guiará a igreja nos estados de Bahia e Sergipe”, diz o pastor Geovani Queiroz, presidente da ULB.

Como Usain Bolt, que, com muito trabalho e dedicação, se tornou em pouco tempo um campeão mundial - mesmo com a descrença de alguns -, a ULB, através do envolvimento e con-sagração dos seus membros e líderes, além de muita paixão pelo que se faz, alcançará grandes feitos para glória de Deus e salvação de muitos. “Porque o sonho dos seus líderes é grande e ob-jetiva ir além”, afirma Queiroz.

Futuro brilhante e reavivamentoA Igreja Adventista do Sétimo Dia

na região Nordeste sempre viveu uma motivação e alegria diferenciada das outras partes do Brasil. Um colorido

vivo, uma força de atração, uma vivaci-dade, hospitalidade e dedicação - itens próprios da região -, que levaram a igreja a um rápido crescimento. Todo este cenário resultou na divisão da sede administrativa em Recife (a UNeB - União Nordeste Brasileira), fazendo, as-sim, surgir a ULB. A nova União já nasce grande, sem uma história para contar, por não ter um passado, mas com um futuro que se prefigura vitorioso.

“São dois estados absolutamente apaixonantes e que possuem caracte-rísticas ímpares. A Bahia é gigantesca, feliz e multirracial. Por sua vez, Sergipe é extremamente promissor, diversifi-cado, elegante e receptivo. Juntos, têm tudo para se destacarem no acelerado crescimento da igreja para os próximos anos”, conta Franck Oliveira, assessor de Comunicação da União Nordeste Brasileira (UNEB).

A ULB nasce com cinco sedes admi-

“é neste mesmo espírito de luta, dasafio, foco, trabalho e objetivos es-pirituais que começamos a escrever uma história que durará até a volta de jesus” (Pastor geovani Queiroz, presidente da União leste Brasileira)

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nistrativas, milhares de alunos em dezenas de escolas, uma Rádio AM, dezenas de cidades que recebem o sinal aberto da TV Novo Tem-po, milhares de igrejas e centenas de distritos pastorais com homens e mulheres dispostos a pagar o preço pelos sonhos à sua frente.

A União que chama seus membros (inclu-sive crianças e adolescentes) para um reavi-vamento e reforma, para buscar a Deus nas primeiras horas da manhã, para serem mais doadores para que a igreja avance, os convi-da também ao discipulado, ao projeto Terra de Esperança, à visitação de casa em casa, a construir centros de influência nas grandes cidades, ao ajuntamento em pequenos grupos, à construção de cinco novos colégios e, espe-cialmente, para a construção de mil igrejas em cinco anos, projeto este, que será o carro chefe do desenvolvimento.

Esta é a ULB, de um povo mestiço, do des-cendente do índio, do negro, do branco, do pardo, não importa. Esta é a União Leste, dos baianos e sergipanos, que vivem em uma linda região, de praias exuberantes; um litoral de águas verdes e céu claro, que exemplifica a esperança viva que vai no coração deste povo. Uma esperança que nasce e que dá os primei-ros passos; uma esperança ainda que pequena, em seu início, mas já corre dando, à passos lar-gos, os primeiros saltos do crescimento. Esta é a ULB, sem uma história para contar, mas com a mesma energia e alegria de uma criança, que correrá para vitória, para um futuro brilhante, um futuro promissor, pelo caminho que ela já planejou para si.

O Nordeste sempre foi uma região abençoada, com uma igreja em ebulição. Um povo feliz, entusiasmado e envolvido com o evangelho e a salvação de pesso-as. Vi e senti isso nos anos que trabalhei nesta geografia - que guardo com muito carinho em meu coração. A determinação e dedicação dos adventistas do Nordeste levaram a igreja ao crescimento que ela alcançou, ao ponto de fazer-se necessário o surgimento da nova sede administrativa

em Salvador (BA): União Leste Brasileira (ULB). Por ela, a igreja na Bahia e Sergipe será administrada e guiada daqui para frente.

Com o nascimento desta União, o crescimento da igreja nes-tes estados será mais acelerado, através de uma administração mais próxima; resultando na satisfação por uma igreja mais bem assistida. Os sonhos da União Leste e o comprometimento de todos realizarão ainda grandes coisas. Ou seja, com o desafio do evangelismo nas grandes cidades, o discipulado, a construção de mil novas igrejas, o desenvolvimento da fidelidade cristã, a cons-trução de cinco grandes escolas, a multiplicação dos pequenos grupos, a vivência na comunhão, relacionamento e missão. Enfim, esperamos verdadeiros milagres no meio dos adventistas da ULB.

É fato que esta nova sede administrativa não tem uma his-tória para contar, afinal, ela está em seus primeiros momentos de vida e começou a dar seus primeiros passos há pouco tempo, mas já escuto rumores de que as expectativas para o futuro são tremendas. E, pelo que o Senhor tem feito pela igreja no Brasil e no mundo no decorrer da história, sabemos que coisas incríveis e verdadeiros milagres acontecerão entre baianos e sergipanos.

Estarei orando pelos membros da igreja, voluntários, líderes, pastores e administradores, ou seja, todos aqueles que, de maneira direta ou indireta, contribuem com esta igreja, porque a paixão pelo evangelho é latente em seus corações.

Além de orar, vamos de nossa parte, como sede na América do Sul, ajudar no que for preciso para que a igreja, por essas lindas terras nordestinas, cresça veementemente, sem parar, até a volta de Cristo. Sei que isto é perfeitamente possível, pois o coração de vocês pulsa por Jesus; afinal, o povo adventista nordestino tem o coração no altar e não mede sacrifícios para alcançar o topo, a excelência - não importa onde esteja, não importa o preço a pagar; o que realmente importa é salvar milhares de pessoas por quem Jesus morreu. Maranata.

Uma igreja QUe cresce sem Parar

”são dois estados absolutamente apaixonantes e que possuem caracte-rísticas ímpares. a Bahia é gigantesca, feliz e multirracial. Por sua vez, sergipe é extremamente promissor, diversifi-cado, elegante e receptivo. juntos, têm tudo para se destacarem no acelerado crescimento da igreja para os próxi-mos anos” (franck Oliveira, assessor de comunicação da UneB)

“a determinação e dedicação dos adventistas do nordeste levaram a igreja ao crescimento que ela alcançou, ao ponto de fazer-se neces-sário o surgimento da nova sede administrati-va” (Pastor erton Köhler)

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por Pr. Erton Köhler, da Divisão Sul-Americana

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capa

Através de um ousado plano de expansão, a ULB construirá mil novas igrejas em cinco anos, acelerando ain-da mais seu crescimento. Desde que a União Leste Brasileira (ULB) foi criada, sua administração vem percorrendo distrito por distrito em todas as regi-ões administrativas de sua geografia, motivando e mobilizando os fiéis para se envolverem e investirem em um ba-dalado plano de expansão. Tal propósito visa, efetivamente, construir pequenas congregações por toda região.

O projeto recebeu um nome que está contagiando a todos: “Santuários de Es-perança”. Segundo o ousado empreendi-mento, aproximadamente mil pequenas igrejas devem ser construídas no perí-odo de cinco anos. A iniciativa puxará toda a comitiva de metas e trabalhos da igreja na ULB. “Queremos ‘plantar’ essas mil congregações em bairros, vilarejos, lugares distantes, não importa onde. O projeto ‘Santuários de Esperança’ am-pliará o projeto de expansão da Igreja Mundial”, declara com euforia o pastor Geovani Queiroz, presidente da ULB.

Segundo ele, os investimentos ini-ciais na construção dessas capelas de-vem se aproximar dos R$ 30 mil por templo. Uma igreja por distrito a cada ano. Ou seja, cinco capelas por cada re-gião pastoral em cinco anos. De onde virão estes recursos? A fatia do bolo será

dividida em três partes: ULB, as sedes administrativas locais (Associação/Mis-são) e os distritos pastorais.

Com essas mil novas capelas, a previ-são é que 100 novos distritos pastorais surjam na Bahia e Sergipe. Consequen-temente a isso, o surgimento de novas sedes administrativas, que impulsiona-rão ainda mais o “trem bala” adventista desta região do Brasil. As expectativas são tão promissoras que já se comentam nos corredores das igrejas destes dois estados um dito que se tornou popular: “Quem viver, verá”.

O projeto não só deve crescer em números de templos e expansão geo-gráfica, como deve também criar uma consciência de igrejas mais bem locali-zadas e mais apresentáveis. Os templos a serem construídos seguirão um padrão definido pelo Departamento de Enge-nharia da organização, agregando valor à marca e imagem da Igreja Adventista.

Para Miguel Almeida, um dos líderes voluntários e ancião da Igreja Central de Salvador, o projeto traz um crescimen-to orientado “com acompanhamento, padronização, melhor aspecto físico, melhor qualidade, diminuindo custos e ampliando a visibilidade da igreja”. Segundo ele, que conheceu de perto a proposta, a época em que cada congre-gação local construía seu templo sem uma padronização e orientação profis-

sional está se fossilizando. “Igrejas mais apresentáveis e popularmente visíveis é a nova tendência”, destaca.

É o que pensa também Clóvis Ara-gão, ancião na Igreja Central de Teixeira de Freitas (BA). Ele crê que “nos dias de hoje devemos levar a mensagem a todos os lugares, bairros e centros alcançando a população de todas as faixas etárias”. Aragão entende que “ações como esta potencializam a presença da Igreja Ad-ventista do Sétimo Dia”.

A igreja onde ele faz parte já se envolveu no projeto alcançando áreas próximas à sua congregação, no intuito de abrir um novo templo. “Do que de-pender de nós, queremos, em menos de cinco anos, se Deus assim permitir, construir esses templos”, declara entu-siasmado. Por fim, o ancião classifica o projeto como “arrojado, envolvente e motivador”. Trata-se de um desafio para os fiéis, uma ideia que dá uma motiva-ção extra. “Estamos prontos para vencer esse desafio o mais rápido possível”, en-cerra convicto.

A proposta está se alastrando rapi-damente, de tal maneira que todos os distritos pastorais e comissões distritais - coordenadoras do projeto “Santuários de Esperança” - estão sendo implanta-dos para acompanhar, mobilizar e mo-tivar para que o projeto seja, de fato, concluído no tempo determinado.

carrO-cHefe DO crescimenTO: mil nOVas igrejas“santuários da esperança”.com esses mil novos templos, a previsão é que 100 novos distritos pastorais surjam na Bahia e sergipe. Quem viver, verá

(da esq. para a dir.) Os pastores Cícero Gama, Geovani queiroz e Ivo Vasconcelos

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aplac

Uma Casa de Oração para todas as comunidades

A Associação Planalto Central (tam-bém conhecida como APLAC) é a família adventista com mais de 23 mil membros espalhados pelo Distrito Federal e parte de Goiás.

E nossa família tem mostrado seu cresci-mento através do envolvimento dos membros em ações e projetos missionários, por meio de pessoas que decidem entregar suas vidas a Jesus e também em função do crescimento patrimonial, com inaugurações de novos tem-plos de esperança, por exemplo.

Em 2012, foram 16 novas igrejas construí-das, inauguradas ou reinauguradas para aten-der às necessidades de crescimento e também para realizar a missão de pregar o evangelho em todo o mundo.

Uma das datas mais importantes na vida de uma congregação envolve o estabelecimen-to e inauguração de uma nova casa de adora-ção. Uma nova casa de adoração diz muita coisa. Fala de uma comunidade viva que uniu suas forças, seus recursos, seu tempo e suas

energias em torno de um grande sonho: o de oferecer o melhor lugar para o Senhor estar junto a Seus filhos e para a glória do Seu nome. Fala de uma comunidade que deseja compar-tilhar a esperança encontrada na Palavra de Deus com seus familiares, amigos e vizinhos para que eles também encontrem a paz e vi-vam com esperança.

Sonhos e sonhadores. A história da Igreja Adventista se mistura à história da vida de muitos pioneiros que acompanharam esses templos nascerem, crescerem e terem uma nova estrutura para abrigar e receber melhor o fruto do trabalho evangelístico: novos mem-bros. Histórias como as de Lindiomar Arcanjo de Novaes, da recém-inaugurada igreja de Ta-guatinga Norte, no Distrito Federal. Foram 42 anos de sonhos, 12 deles em construção, que se tornaram realidade há pouco tempo, no dia 15 de dezembro do ano passado.

“O que foi celebrado foi a realização de um sonho que fazia 42 anos que estava sendo so-nhado. Esse novo prédio significa ainda mais

por Liane Prestes | fotos: Aplac

mais que novas estruturas e faixadas bonitas, as dezenas de igrejas inauguradas pela aPlac representam também missão

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bênçãos de Deus para a comunidade local e também para os membros dessa igreja”, considera Novaes.

A igreja de Taguatinga Norte tem ago-ra capacidade para 900 pessoas e 1.700 metros quadrados de área. A obra come-çou a ser construída em 2007, com a aju-da de doadores generosos e da fidelidade dos membros.

A compra do terreno e a construção são sempre um desafio, principalmente na questão financeira. Em sua maioria, os terrenos têm boa localização e contam com metros quadrados que suprem por completo a necessidade da infraestrutura da futura igreja.

Mas Deus sempre provê os meios para realização de Sua obra nesta Terra e, atra-vés da fé no cumprimento dessa promes-sa, os membros têm recebido doações das maneiras mais inesperadas.

Porém, nem sempre se trata de uma nova aquisição, mas, sim, de uma amplia-ção ou modernização.

A igreja de Taguatinga Centro foi a

primeira Igreja Adventista do Sétimo Dia a ser organizada no Distrito Federal, há exatos 48 anos. Em janeiro de 2012, o local ganhou “cara” e estruturas no-vas. Aproximadamente 950 membros acreditaram na necessidade da obra e cooperaram com seus recursos. A igreja, localizada ao lado do Centro Educacional Adventista de Taguatinga (CEAT) e de uma área comercial movimentada passou a atrair novos olhares e visitas.

“Este prédio é um referencial em todo o comércio da região. Ao convidar as pessoas, notei que a reinauguração é um novo ânimo para que visitem a igre-ja”, disse Milton José dos Santos, membro desde a organização.

Missão GlobalOs programas, projetos e ações de

evangelismo são cuidadosamente prepa-rados para fazer crescer as congregações já existentes e atrair novos membros.

Contudo, para atender o chamado de Cristo de pregar o evangelho a todo

o mundo, é preciso atender regiões e ci-dades onde ainda não existe a presença adventista. Para isso, foi estabelecido o projeto “Sem Fronteira”, que desenvolve atividades focadas em 20 cidades e regi-ões administrativas do Distrito Federal e de Goiás com este perfil.

A pequena cidade de Damianópolis, no estado de Goiás, foi um desses municí-pios atendidos pelo projeto “Missão Glo-bal”. A inauguração do primeiro templo adventista aconteceu no dia 13 de outu-bro de 2012. Inicialmente sem presença adventista, hoje mais de 50 pessoas se reúnem todos os sábados, sendo que 12 delas já decidiram pelo batismo.

Para o presidente da APLAC, Charlles Britis, “esse crescimento representa duas realidades: o envolvimento dos membros na missão de pregar o evangelho e fazer conhecido o perdão e a salvação, além do novo desafio, que consiste em não se aco-modar dentro da nova igreja e, sim, traba-lhar lá fora, na comunidade, para trazer novas pessoas para a casa de Deus.”

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“a compra do terreno e a construção são sempre um desafio. Em sua maioria, os terrenos têm boa localização e suprem por completo a ne-cessidade da infraestrutura da futura igreja”.

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empresarial

A gestão de riscos e a redução de custos é um foco constante de empresas de todos os segmen-

tos do mercado. De igual maneira, a redução das despesas com indenização também é uma preocupação constante das empresas do segmento de seguros.

Há quem diga que risco pode ser bom. Sem risco não haveria recompen-sa. O objetivo de gerenciar riscos não é eliminá-los, mas compreendê-los de forma a extrair benefícios com os as-pectos positivos e minimizar os aspec-tos negativos. Isto requer clareza sobre quais riscos você está preparado para enfrentar, o quanto está preparado e se você tem processos para gerenciar estes riscos.

Estatisticamente, os valores envol-vidos em danos causados pelos moto-ristas adventistas são inferiores aos dos demais condutores acidentados. Esta constatação é facilmente explicá-

vel em função de os membros da co-munidade adventista evitarem deter-minados hábitos que trazem consigo a distração ao volante e a maior inci-dência de casos às seguradoras: não consumir bebidas alcoólicas, cigarro e, sobretudo, por manter um estilo de vida mais proveitoso e saudável.

Isso pode não parecer relevan-te, mas na hora de uma situação de emergência ou de imprevisto, ter boa percepção e antecipar a reação propor-ciona um ganho de segundos que faz a diferença entre ocasionar um acidente e conseguir evitá-lo.

Como interpretamos isso? Aciden-tes acontecem, mas se o motorista não está sob a influência de substâncias químicas, que prejudicam seus reflexos e a percepção, é capaz de reagir mais rápido e com maior eficiência.

Por esses motivos, algumas segu-radoras, ao identificarem esses fatos,

customizaram um seguro desenvolvi-do especificamente para atender a esse grupo, com uma condição diferenciada.

Como é o caso da Adven Correto-ra de Seguros LTDA. A companhia foi constituída em 1987, como um braço da Gecali Seguros, em razão da percep-ção de que seria importante termos uma corretora dedicada exclusivamen-te aos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia e com condições diferencia-das para atender às necessidades deste grande grupo.

O que nos levou a isso foi que cons-tatamos juntos às seguradoras com quem operamos que a “sinistralidade” deste grupo é inferior à média apre-sentada pelo mercado. Além de uma menor “sinistralidade”, os eventos de sinistro (colisão, por exemplo) ocor-rem em uma dimensão menor, ou seja, os valores envolvidos são inferiores à média acompanhada no mercado.

por Jorge Massari

na hora de uma situação de emergência ou de imprevisto, ter boa percepção e antecipar a reação proporciona um ganho de segundos que faz a diferença entre ocasionar um acidente e conseguir evitá-lo

a adven corretora é uma empresa dedicada exclusivamente aos membros da igreja adventista

do sétimo Dia que apresenta condições diferenciadas para atender este grupo

Gestãode Riscos

O objetivo de gerenciar riscos não é eliminá-los, mas compreendê-los e extrair benefícios

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infOrme PUBliciTáriOempresarial

sistema Público de escrituração Digital (sPeD) trouxe mudanças para o sistema atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores

Modernidadeàs obrigações

O SPED foi desenvolvido com o objetivo de unificar, em uma grande base de dados, todas as informações fiscais, tribu-

tárias e operacionais dos contribuin-tes. O sistema visa facilitar o controle da aplicação da legislação por parte das empresas, combatendo também a sonegação fiscal, já que o uso intensivo da tecnologia da informação, através do cruzamento de informações nos bancos de dados disponíveis, promete identifi-car mais rapidamente indícios de pro-blemas nas informações enviadas.

E o que o SPED muda na relação das empresas com o fisco e contadores? A relação das empresas com o fisco muda porque as regras também mudaram,

sobretudo na forma como as informa-ções serão enviadas. O nível de detalhes transmitidos ao fisco é muito maior e, com isso, é preciso ter cuidado triplica-do com a qualidade das informações dis-ponibilizadas nos vários sistemas que o SPED criou, desde a emissão DANFE, até a prestação de contas através da es-crituração contábil e fiscal digital, além das demais obrigações acessórias. Tudo precisa estar correto e consistente.

Não se quer dizer que antes não hou-vesse a necessidade de estar correto, mas agora o detalhamento excessivo faz com que as possibilidades de cruzamen-tos entre as informações sejam ainda maiores, elevando os riscos de incidên-cia de erros, ainda mais quando os sis-temas fiscais e contábeis não estão inte-grados, e são alimentados por meio da digitação de determinadas informações.

Com um cenário de tantas incertezas e mudanças, é fundamental que as em-presas procurem se valer de profissio-nais especialistas. E quando se fala em SPED, não resta dúvida de que o impacto do sistema no dia a dia das empresas é grande. Deste modo, é imprescindível que elas busquem a orientação de um bom contador ou empresa de contabi-lidade, visando adaptar seus sistemas e processos à nova realidade. Por isso, en-tendo que a relação das empresas com seus contadores também mudou - ou

deve mudar -, pois eles são fundamen-tais nesse momento.

Não se concebe mais a relação em-presa x contador ser apenas para o cál-culo de impostos e envio de obrigações acessórias. O risco da operação fiscal das empresas está muito maior, reque-rendo mais interação entre as áreas co-merciais, administrativas, fiscais e con-tábeis da empresa. Assim, o contador compreende um importante aliado na interação entre as áreas, auxiliando na geração das informações, no envio dos arquivos para o fisco e no fornecimento de informações para tomada de deci-sões gerenciais.

O detalhamento excessivo faz com que as possibilidades de cruzamentos entre as informações sejam ainda maiores

“A sua empresa necessita de uma assessoria contábil mais eficiente nos dias de hoje”

Douglas P. Barros é contador da Perez Barros Contabilidade

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inVisTa nO Bem mais PreciOsO: O seU caráTerVOcÊ nUnca mais será O mesmO!A Revista Desbravar está com tudo! Além de reunir assuntos e curiosidades sobre Desbravadores e Clubes, discute temas jovens e atuais. Esta revista chegou para fazer a diferença em sua vida! E aí, vai ficar fora dessa? Assine agora mesmo!

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Para ir além, é preciso

A revista Desbravar é uma publicação da Seven Editora.www.seveneditora.com.br

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fique por dentro

Celebração em grande esti-lo. Os nove anos da Revista Mais Destaque (MD) foram comemorados no final de

novembro, no Teatro da Universida-de do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos (SP). A ocasião reuniu leitores (também “novos” lei-tores), parceiros e apoiadores da MD.

Os mais de 300 convidados pre-sentes puderam conferir, além da pregação do pastor Montano de Bar-ros, ex-orador de “A Voz da Profecia” e atual presidente da Associação do Rio de Janeiro, o lançamento do DVD “Uma geração”, do afinadíssimo Gru-po Nova Voz.

No decorrer do evento, foram sorteados alguns prêmios. Entre eles, o mais concorrido: uma semana para um casal no belíssimo Centro Adventista de Treinamento e Recrea-ção (CATRE). Ah! E com direito a um pacote de massagens.

MAIS dESTAqUE CELEBRA NOVE ANOSdE HISTóRIA, CONqUISTAS E CONfIANçA NO PROPóSITO

Momento de oração com o pastor marco lamarques, departamental de Lar e Família da Associação Paulista do Vale (APV)

por Tadeu Inácio | fotos: Nielle Pimentel

O momento de reflexão do evento ficou por conta do pastor montano de Barros, atual presidente da associação do rio de janeiro (arj)

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MAIS dESTAqUE CELEBRA NOVE ANOSdE HISTóRIA, CONqUISTAS E CONfIANçA NO PROPóSITO

“O esforço de cada dia de traba-lho é recompensado em ocasiões como essa. Não existem defini-ções para explicar nossos senti-mentos de comemoração neste nono aniversário da revista, que leva a todos a Palavra que impor-ta. Pedimos a Deus para que essa celebração possa ser repetida por muitos anos” (marcelo inácio, di-retor executivol da MD)

“Temos mantido o foco no que é ‘de cima’ e, por isso, temos o prazer de estar comemorando hoje mais um ano de vida - ou melhor, nove anos. que Deus continue abençoando nosso trabalho, nossos leitores, nossa igreja e nossos clien-tes, que são essenciais para a continuidade deste ministé-rio. E que venha o décimo aniversário” (rafael sampaio, diretor comercial da MD)

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Verdadeira adoraçãoEm seus dizeres, o pastor Montano

destacou a preparação ocorrida pela equi-pe da MD para que o evento pudesse acon-tecer. Baseado na Palavra, ele citou pla-nejamento semelhante: a festa preparada por Maria a Jesus, ocorrida em Betânia.

“Além de Jesus e Maria, estavam pre-sentes Lázaro, que fora ressuscitado dos mortos, Marta e Simão, o leproso fariseu. Os discípulos estavam ali. Uma festa, um jantar especial para homenagear uma pes-soa que deveria estar em destaque: Jesus. Todos ali presentes tinham motivos para homenagear Cristo”, disse. “Você já fez isso alguma vez? Preparar uma ocasião para receber alguém muito especial?”, indagou.

“Nos jantares daquele tempo, as mesas ficavam próximas do chão. Em determi-nado momento entra uma mulher, Maria. Ela entra com um vaso de alabastro, que contém um perfume preciosíssimo. Ela quebra o vaso e derrama o líquido sobre a cabeça de Jesus. O preço daquela essência era exorbitante: 300 denários. Vejo nesta história um grande exemplo de verdadeira adoração e agradecimento. É o que vemos aqui,” contou o pastor.

Na sequência, Montano destacou os itens que compõem a “verdadeira adora-ção”. Entre os elementos, estão: preparo, planejamento, expressão de gratidão e fa-zer sempre o seu melhor.

“Jesus cercou Maria com Seu amor e a tocou. Aproximou-Se dela e fez uma coisa em sua vida que apenas ela entende. De-monstre o que Jesus fez e faz por você. Ma-ria, no jantar, quis demonstrar, explodir de gratidão. Derramou um frasco inteiro de perfume. É assim quando Jesus nos toca. Explodimos de gratidão”, disse o pastor.

fique por dentro

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“a verdadeira adoração é composta por preparo, planejamento, expressão de gratidão e fazer sem-pre o seu melhor”, disse o pastor montano

marcelo Brito, membro da igreja adventista da Vila maria (sP), foi o feli-zardo da noite e ganhou uma semana (com direito a acompanhante) no CATRE, que fica localiza-do em santa catarina

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CD - Grupo Teen & CiaHoje é o momento

DVD - Vencedor Sérgio Saas & Raiz Coral

Lançamentos

Rua Conde de Sarzedas, 224 - Centro São Paulo (SP) | 11 3341-7772Contatos: *Tim (11) 98492-4419 | *Vivo (11) 99709-9124 | *Oi (11) 96270-9610 | *Claro (11) 97652-3928

Segunda a Sexta das 9h às18h | Domingos e feriados das 9h às 14hwww.lojatotalgospel.com.br | www.twitter.com/lojatotalgospel

DVD - Cânticos Vocal Voltando para o Éden

CD - Melissa Barcelos - SaudadeLivro - LocomovidaAriney Oliveira

DVD - Corajosos

DVD - Arautos do Rei - 50 anos

Blue-Ray - Fernanda Lara Magnífico Deus

CD - Ellen CristinaReflexo do Amor

CD - Tatiana Costa - Faça Diferença

DVD - Luiz ClaudioEu Dependo de Ti - Ao vivo

DVD - Filhos de IsraelDaniel Lüdtke

DVD - Prisma - Indo pra Casa

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GRuPO NOVA VOz “CONquISTA” uMA NOVA LEITORA. Janaína Nogaroto, estudante de Psicologia, com-pareceu ao evento para ouvir as músicas do Grupo Nova Voz (durante apresentação na foto acima). “Cada momento foi maravilhoso. Amei todas as músicas. Deus foi louvado aqui nesta noite”, disse a “nova” leitora da MD. “Além disso, conheci a Revista Mais Destaque, que, com certeza, vou ler a partir de agora”, revelou

Internacionalização da marca à espera do 10° aniversário

Durante nove anos de história, a MD vem tornando realidade o sonho de levar os ensinamentos do Pai ao maior número de pessoas possível. Durante esta trajetó-ria, 1,1 milhão de pessoas no Brasil e no mundo tiveram acesso aos exemplares especialmente produzidos. Atualmente, a “Palavra que importa” é recebida em todo o Brasil e em mais quatro países: Estados Unidos, Chile, Peru e Equador.

Para atender toda essa crescente de-manda, ao que tudo indica, brevemente, a tiragem deve receber um aumento consi-derável. E o 10° aniversário vem aí. O tra-balho de toda a equipe já está direcionado para tal comemoração. Você não perde por esperar.

famÍlia, a Base De TUDO nO Vi-Ver. nas imagens ao lado, rafael ao lado de sua esposa Thaís e seu filho Theo, e Marcelo ao lado de sua esposa aline

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A REVISTA MAIS dESTAqUE existe para informar com qualidade e para ampliar a sua visão sobre a Palavra que importa

nove anos de história. mais de um milhão de leitores. conteúdos atuais e de interesse social. Uma publicação voltada a informar e debater assuntos importantes a qualquer cristão do Brasil e do mundo

www.maisdestaque.om.br facebook.com/maisdestaque

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(11) 3852-6404

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fique por dentro

Sucesso nas parceriasA MD não pode deixar de agrade-

cer a todos os parceiros que contri-buíram e contribuem para que este ministério continue atuante. Antigos anunciantes; novos amigos.

Muitas empresas ao longo desses nove anos publicaram suas marcas e serviços em nossas páginas e colhe-ram bons frutos.

Em São José dos Campos, espe-cialmente, deixamos nossos sinceros agradecimentos a:

ruth e clóvis costa da advir Turismo“Durante a parceria de quase quatro anos com a Mais Destaque, temos visto o crescimento da revista. Olhamos toda a história dela e vemos como isso cresceu. Ela não só cresceu, mas te-mos visto como a Mais Destaque tem sido uma bênção para os membros da igreja. Este veículo conseguiu estabelecer um novo mecanismo de comunicação extra-institucional. Ou seja, uma revista muito bem aceita pelo seu alto gabari-to. Ela está em sintonia e harmonizada com os princípios da igreja”, disse Clóvis.

magali e silvio santana, proprietários da Vemseg“Temos trabalhado juntos nesta parceria promovendo, não somente a questão da revista ou a atuação da nossa em-presa, mas fazendo também com que isso tome proporções maiores para que entre a comunidade adventista haja um intercâmbio de negócios. Vejo o trabaho da Mais Destaque para a obra, pois consegue congregar pessoas e empresas, sempre trazendo notícias e informações importantes para o crescimento espiritual dos leitores”, contou Silvio.

alexandre reis, proprietário da elo Brindes“A Mais Destaque chegou em um mo-mento muito importante para a nossa empresa. Sempre tive a visão que fal-tava algo parecido no mercado. A Elo Brindes existe há 17 anos e essa par-ceria, que dura quase um ano, só veio a fortalecer a nossa marca. Estamos satisfeitos e a tendência é melhorar.”

fábio azevedo, adminstrador do caTre“A parceria já dura seis anos, e é algo muito bom. Não só financeiramente, como também em amizades. Afinal, encontramos pessoas imbuídas com a mesma ideia: louvar a Deus por tudo o que Ele tem nos dado.”

alex landim, marketing do iaP“Revista importante porque trata de vários assuntos que envolvem a nos-sa igreja. O IAP foi um dos pioneiros a participar com a MD. Tivemos o prazer de estarmos presentes em todos os aniversários. A Mais Destaque conse-gue atingir São Paulo e, agora, outros estados e países. Temos interesse nesta relação porque somos um internato e temos alunos de todo o Brasil.”

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Conheça nossospatrocinadores

Associação Paulista do Vale

A Advir Turismo é uma agência com experiência em viagens nacionais e internacionais, que também oferece operações no mercado de câmbio. Cruzeiros e pacotes incríveis esperam por você. Boa viagem! www.advirturismo.com.br / (11) 3120-7855

a história da mais Destaque está diretamente ligada à atuação de seus parceiros. no 9° aniversário, agradecemos a confiança em nosso trabalho e na atuação dessas importantes empresas e instituições:

A Escola Adventista de São José dos Campos é uma das 300 unidades escolares da Rede Adventista de Educação. Conta com mais de mil alunos e oferece educação infantil, fundamental, ensino médio e cursos técnicos. www.saojosedoscampos.educacaoadventista.org.br / (12) 3936-2208

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“este tipo de iniciativa tem que ocorrer mais vezes” (Pastor ronaldo de Oliveira, presidente da aPV)

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Empresários, empreendedores adventistas e convidados, estive-ram reunidos no colégio Adven-

tista de São José dos Campos (SP), em novembro. Com o objetivo de promo-ver novas parcerias e negócios, a Net Work Shop Mais Sucesso 2012 contou com a participação de 30 empresas, que tiveram a oportunidade de expor seus produtos e serviços durante o dia.

Ao ouvir diversos convidados, foi possível afirmar que o evento alcançou a expectativa de aproximar clientes e fornecedores em prol de novas ideias, representações e informações úteis para quem esteve disposto a participar das palestras ministradas no decorrer do evento.

Este item, por sinal, contou com a participação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que além da palestra so-

bre o Micro Empreendedor Individual (MEI), ministrada pela consultora Cari-na de Sá, montou um posto de atendi-mento ao público interessado em abrir ou gerenciar um empreendimento.

Outros consultores colaboraram com a programação Mais Sucesso, en-tre eles, Carlos Luize, Douglas Perez, Hélio Marson, Felipe Xavier e Alan Lima. Cada um, em sua especialidade, palestrou sobre marketing, sistema tributário, composição de preços, se-gurança e o uso da web para alavancar os negócios.

A Superbom e a Casa Publicadora Brasileira (CPB) estiveram presentes e receberam centenas de pessoas em seus espaços reservados na área ex-terna da exposição. Todos puderam ter acesso aos produtos oferecidos a pre-ços especiais. Além disso, a Superbom atendeu visitantes interessados em

firmar parcerias com a empresa e re-presentar seus produtos. Assim, o pri-meiro passo foi conhecer toda a nova estratégia de expansão.

Algo que chamou a atenção foi a presença de visitantes de outros esta-dos, como Minas Gerais, Rio de Janei-ro, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, além dos participantes que vieram de diversas cidades do Vale do Paraíba e da Grande São Paulo.

A Associação Paulista do Vale (APV) foi a grande parceira na organização do Net Work Shop 2012. Na opinião do pastor Ronaldo de Oliveira, presidente da APV, “este tipo de iniciativa tem que ocorrer mais vezes”. Ele, que é um in-centivador de ações empreendedoras, revelou que já foi firmado entre a APV e a Mais Sucesso o compromisso de re-alizar o Net Work Shop em 2013, que vai ocorrer em Guarulhos (SP), uma das áreas administrativas do campo.

O programa Mais Sucesso e a Rede Brasil Diário, organizadores do Net Work Shop 2012, agradecem ao públi-co que prestigiou o evento e aos apoia-dores e expositores. “Nossa sincera gratidão e o convite para estarmos jun-tos novamente na realização da pró-xima edição em 2013”, divulgou, em nota, a comissão organizadora.

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Empreendedorismo é tema de encontro em São José dos Campos fonte: www.maissucesso.com.br | fotos: Rafael Sampaio

esTraTégia. fernando francisco, um dos organizadores do evento, concede entrevista

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dE LIBERdAdEUM CONTO

por Bruna Mateus Rabelo dos Reis

O ator angus jones deixou o seriado “Two and a Half men” motivado por sua crença adventista

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Era uma vez um garotinho que, quase sem querer, ficou famoso. Hollywood, de repente, era o lu-gar que podia chamar de “casa”. Talentoso, não demorou muito

para ganhar dinheiro com a fama, e não ha-via nada ao alcance de sua imaginação que não pudesse alcançar com as mãos. Seus pezinhos logo se acostumaram aos tapetes vermelhos e ao glamour das luxuosas festas das celebridades.

O tempo passou e o garotinho cresceu. Os aplausos e as dezenas de guitarras em-poeiradas no quarto não mais preenchiam seu tempo e seu coração. Em casa, seus pais viviam um inferno, e tudo o que ele queria era ficar longe dali. Tornou-se amigo do ál-cool. Depois do tabaco, maconha e cocaína.

Na rua, o menino prodígio do show busi-ness não era mais reconhecido pelas pes-soas. E quando isso acontecia, preferia que fosse invisível. Percebia a repulsa naqueles olhares e podia ler aqueles pensamentos: “Como ele chegou a esse ponto?”

Seu nome? Macaulay Culkin. Mas, com as devidas adaptações, esta poderia ser a história de outros artistas renomados: Lindsay Lohan, Amy Winehouse, Britney Spears, Heath Ledger, Haley Joel Osment e tantos outros jovens talentos que não so-breviveram à televisão ou ao cinema.

Acontece que, entre tantos roteiros trá-gicos e previsíveis, um ator “atrevido”, aos 19 anos, abandonou os scripts tradicionais e resolveu criar seu próprio texto. Anteven-do o que o destino lhe reservava, decidiu

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mudar a rota do show. “Ficou louco. Está sendo manipulado por uma igreja em busca de sua fortuna”, é o que estão dizendo dele por aí. Aqui vai uma opinião: “Porque, certo mesmo, seria aca-bar como todos os seus iguais e morrer jovem, só para deixar um breve registro biográfico na Wikipedia, que, daqui a alguns dias, ninguém vai ler. É o que eu vejo nas entrelinhas desse dis-curso dos ‘livres da religião’”.

É engraçado como a provável (ou possível?) saída de An-gus T. Jones do seriado “Two and a Half Men”, motivada por sua crença religiosa, cause tanta polêmica. Mas não faz mais de dois anos que o protagonista da série, o ator veterano Charlie Sheen, notório dependente químico, deixou o programa (inspirado e idealizado nele, diga-se de passagem) em virtude de problemas decorrentes do abuso de álcool, drogas e prostituição. Se Angus deixasse o seriado em circunstâncias semelhantes às de seu co-lega de trabalho, será que o público aceitaria a decisão com uma atitude menos agressiva? Seria mais aceitável o fim de uma car-reira hollywoodiana em virtude da cocaína, em lugar da Bíblia?

Decidir é precisoA decisão de Jones, para os mais desavisados, pode parecer

ilógica ou irracional, mas um olhar mais atento sobre o vídeo em que ele conta seu testemunho será capaz de revelar que sua longa busca espiritual (ele costumava ir a três ou quatro cultos por domingo), à procura de um lugar que preenchesse o vazio em sua alma – que nem a maconha, que ele admite ter usado, foi capaz de suprir – só terminou quando ele entrou em uma Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Ali, diferentemente do que muitos pensam (talvez por igno-rância e desinformação), não houve interesse pela fortuna de Angus. Essa igreja não precisa do dinheiro de seus crentes. Ela já existe há mais de 100 anos e se tornou a religião cristã que mais cresce no mundo em número de membros, sem o dízimo de nenhum milionário. Nenhum pastor adventista tornou-se mais rico ou pôde trocar de carro simplesmente porque o “Jake” de “Two and a Half Men” agora faz parte da comunidade. Na ver-dade, e para ser bem sincera, o único proveito que essa igreja poderá usufruir com a confissão espiritual desse ator é a influ-ência que ele poderá exercer (e já está fazendo) sobre pessoas a quem a maioria de nós nunca teria acesso. A repercussão do discurso desse garoto e a coragem que ele teve de colocar em risco sua carreira e reputação valem muito mais do que seus mi-lhares de dólares.

Por falar nisso, é interessante perceber que a mãe dele este-ja, agora, preocupada com a possibilidade de Angus ser explo-rado por essa igreja. Afinal, utilizar o talento de uma criança a partir dos quatro anos de idade, submetendo-a ao estresse do ritmo da televisão, tolhendo-lhe a infância a fim de fazer fortu-na, não é exploração?

Ao analisar todos esses fatos, percebo como é espantoso o poder do preconceito. A sociedade impõe mudanças culturais e sociais todos os dias e nos dá, como única opção, aceitá-las, sob o pretexto do fim da discriminação e da afirmação do direito inerente a todos os seres humanos, de exercer livremente suas escolhas, sem ser incomodado ou questionado quanto a elas. Ocorre que, no tocante ao direito à liberdade de crença, não se opera a mesma lógica. Opor-se ao senso comum e acreditar no sobrenatural, esperar pela restauração deste planeta e crer que a esperança para o futuro encontra-se tão somente no homem--Deus, Jesus Cristo, e na morte dEle na cruz é ser alienado, “fra-co”, manipulado ou vítima de uma “lavagem cerebral”.

Portanto, se é para ser assim desse jeito, muito prazer, meu nome é loucura.

“Porque a loucura de Deus é mais sábia do que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte do que a força do homem” (1Co 1:25).

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a sociedade impõe mudanças culturais e sociais todos os dias e nos dá, como única opção, aceitá-las, sob o pretexto do fim da discriminação e da afirmação do direto inerente a todos os seres humanos

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A partir de março deste ano, aproximadamente 500 igre-jas pertencentes à União Central Brasileira (UCB) receberão o DVD explicativo do projeto “Roupão da Fé”. Gravado em 28 de novembro, na Igreja Central Paulistana, o material traz também importantes participantes. Entre eles, Arautos do Rei; e os pastores Ivan Saraiva, orador de “A Voz da Profecia”; Antônio Tostes, diretor-geral da Rede Novo Tempo de Comu-nicação (NT); Domingos Sousa, presidente da União Central Brasileira (UCB); e Sidionil Biazzi, presidente da Associação Paulistana (AP).

A proposta é que os DVDs sejam utilizados em cada Igreja Adventista do Estado de São Paulo, mais precisamente du-rante a Semana do Reencontro, que ocorre em meados do próximo mês de novembro. “Sinto-me realizado em Deus por ter a oportunidade de alcançar grandes conquis-tas com o principal objetivo deste trabalho, que é promover o retorno de centenas de almas para a igreja”, resume Marcos Camilo, idealizador do pro-jeto, que já batizou aproximadamente mil pessoas desde o início das atividades.

Mais sobre o “Roupão da Fé”Qual a importância no ato de estender a mão a

uma pessoa no momento em que ela mais precisa?

“Os que desejam buscar a verdade, precisam ser ensinados a estudar diligentemente a Palavra de Deus. Alguém terá de ajudá-los a edificar sobre um fundamento firme” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, pág. 364).

A ação evangelizadora na vida de Marcos começou quan-do ele, ainda criança, passou a acompanhar seu querido avô Antônio Camilo, já falecido, que buscava almas para Jesus.

Dedicada às pessoas que já foram batizadas e que estão fora da igreja por diversas razões, a ação consiste na visita a esses filhos pródigos, que recebem o forte apelo e um roupão de batismo como símbolo da nova aliança com Deus.

“A volta triunfal de centenas de filhos pródigos é reche-ada de espiritualidade e sacramentada com um novo batis-mo”, empolga-se Camilo.

Projeto “Roupão da fé” grava dVd e reúne lideranças da igreja por Tadeu Inácio | Fotos: Thiago (Chapolim)

fé e emOçãO. Pastor antônio Tostes, da nT,

fala durante a gravação

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Recentemente, a Igreja Adventista de Vila Maria, em São Paulo, completou 50 anos. Entre outros programas para celebrar a marca, o Ministério de

Publicações e Espírito de Profecia local realizou uma ce-rimônia repleta de emoção no início de dezembro para inaugurar e consagrar o mais novo Mini Centro White da Associação Paulista Leste (APL).

O Culto Divino teve a presença do pastor Davi Deana, que partilhou com a congregação o texto de 2 Crônicas 20:20, no qual mostrou a importância de crermos no Se-nhor e termos fé em nossos profetas e a maravilhosa bên-ção alcançada devido ao Mini Centro.

“E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deser-to de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis.”

Enquanto o Mini Centro não era inaugurado, no de-correr do ano de 2011 e 2012, no primeiro sábado de cada mês foi realizado “O Culto do Poder”. Tendo por ob-jetivo o estudo dos livros do Espírito de Profecia e dire-cionando para o reavivamento e reforma, os momentos

eram especialmente preparados para que famílias, ca-sais, jovens e juvenis se aproximassem mais de Deus. A ação teve início no ano passado, quando a diretora e atual associada do departamento, Cidnéia Santos, enxergou a necessidade de aproximar a igreja de tão importante ri-queza aos membros.

Planejamento e oraçãoO Ministério de Publicações e Espírito de Profecia

objetivou no ano passado a implantação de um Centro de Estudos. Tudo foi cuidadosamente planejado e, sob a orientação de Queila Tavares e do ancião Marcelo Mar-tins, Ester Corrêa, Vagner Corrêa e equipe, começaram os preparativos para concretização deste projeto.

No decorrer do ano, através de campanha que visava à doação de livros e matérias que pudessem servir para es-tudo e meditação, o projeto tomava forma. Contaram com a colaboração financeira, material, mas, principalmente,

puderam contar com as orações de vários membros.No momento da inauguração, o pastor Deana cortou a

faixa, enquanto os diretores de departamento - junto com os anciões da igreja - retiraram o tecido que cobria a pla-ca do Mini Centro. Todos os membros presentes tiveram a oportunidade de vislumbrar tanto esforço e dedicação que culminaram na realização de mais um sonho. Para consagrar este mais novo espaço, o Pr. Jeferson Tavares elevou uma prece a Deus.

MINI CENTRO WHITE é INAUGURAdO

a ação teve início no ano passado, quando a diretora e atual asso-ciada do departamento, cidnéia santos, enxergou a necessidade de aproximar a igreja de tão im-portante riqueza

por Redação MD

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Eles já estão por toda parte: em painéis de elevado-res, nos cardápios de restaurantes e agora tam-bém nos livros. O alfabeto braile possibilita aos deficientes visuais a escrita e a leitura através de “pontinhos” em alto relevo. No Brasil, já são mais

de 400 mil pessoas que leem braile, segundo a pesquisa Re-tratos da Leitura.

Com os pequenos pontos em alto relevo, é possível fa-zer 64 combinações que podem apresentar letras simples e acentuadas, pontuações, números e sinais matemáticos. Para os deficientes visuais, a invenção do francês Louis Braille é a garantia de acesso a livros e outras fontes de informação.

Este europeu perdeu a visão aos três anos de idade em um acidente com uma ferramenta na oficina do pai. Aos 16 criou o código. A superação serve de exemplo para muitos deficientes visuais.

Na capital paulista, por exemplo, há uma associação que desenvolve esse conceito com os membros: a Associação de Deficiente Visuais e Amigos (ADEVA). A instituição trabalha para a inclusão dos deficientes visuais na sociedade, prepa-

rando-os para o mercado de trabalho através de cursos pro-fissionalizantes para jovens e adultos.

As apostilas são impressas na própria associação, assim como alguns livros e calendários. Mas fora deste ambiente adaptado para eles, a realidade é outra. Segundo o presidente da Associação, Markiano Charan Filho, “há muito o que fazer, pois existe uma escassez de livros em braile, principalmente no que diz respeito a conteúdos didáticos e paradidáticos.”

Superação na PalavraE foi isso o que José Valdízio percebeu quando perdeu a

visão aos 33 anos. As dificuldades começaram a surgir em sua vida. Para vencê-las, era preciso não ficar parado. Então, o rapaz procurou estudar o vocabulário dos cegos. Tempos depois, para entrar novamente no mundo das palavras, ele conheceu a Bíblia em braile e sua vida começou a mudar.

“Eu não tinha objetivo, minha vida era só dormir, dia e noite. Através da Bíblia, comecei a conhecer o amor de Deus pelas pessoas”, conta. Ele tem toda a coleção da Bíblia em braile, em um total de 38 volumes. Estudioso, já leu três ve-

por Franciele Mota

ponta dos dedosA Bíblia na

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Para participar do programa so-cial da sociedade Bíblica do Brasil e receber em casa os exemplares da Bíblia, basta entrar em conta-to com a sBB e fazer o cadastro: www.sbb.org.br

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zes. Valdízio faz parte de um programa social da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), que possibilita o acesso rápido e fácil à Bíblia em braile.

Atualmente, são mais de três mil cegos que participam do programa “A Bíblia para pessoas com deficiência vi-sual”. A principal ação dessa proposta está na produção e distribuição gratui-ta de literatura bíblica em braile e em áudio para os deficientes visuais cadas-trados no programa, além de entidades que se dedicam ao atendimento desse público: igrejas, comunidades e biblio-tecas. São mais de dez anos de impres-são da Bíblia em braile no Brasil.

Os beneficiados pelo programa re-cebem, trimestralmente, um volume da Bíblia. Quando completam a coleção, são mais de 40 quilos de papel. Em-pilhados, têm aproximadamente dois metros de altura. Uma verdadeira bi-blioteca espiritual, de acordo com Erni Seibert, secretário de Ação Social e Comunicação da SBB. “Quando a gente olha para as pessoas com necessidades especiais, notamos que elas precisam

ser tratadas de uma forma absoluta-mente especial. É justamente nisso que o nosso trabalho está concentrado”, afirma com precisão.

Capacidade de impressãoE a forma especial é impressa na

própria gráfica da SBB. Integrada à Gráfica da Bíblia, a Imprensa Braile re-úne equipamentos de última geração, importados da empresa norueguesa “Braillo”, que é especializada em insu-mos para impressão em braile.

Com capacidade de impressão de 1,2 mil páginas por hora, a tecnologia possibilita que a Bíblia completa seja impressa em quase seis horas, o que permite agilidade e custos reduzidos. Esses resultados alcançados possibi-litaram a produção da primeira Bíblia em braile em português. O equipamen-to faz a impressão sem matriz, direto no papel. Desta forma, é possível im-primir desde um exemplar da Bíblia completa, ou alguns volumes, até uma tiragem maior. E o mais interessante: a impressão é frente e verso.

O processo de acabamento ocorre de maneira manual. Basta encadernar com espiral ou capa dura. Assim, o trabalho dispendioso beneficia o cam-po cultural, social e espiritual, pois a mensagem da Palavra traz esperança e vontade de superar os obstáculos aos deficientes visuais.

“Se a pessoa apresenta dificulda-des em ler o braile, temos que oferecer oportunidades. Quando esse ser entra em contato com a Bíblia, ele entra em contato com a história da humanidade e seus problemas. Assim, ele se abre para um mundo diferente. E a Bíblia ajuda muito para essa abertura, essa inclusão dentro da sociedade”, diz Erni Seibert. “Através da Bíblia, comecei a conhecer o amor de Deus pelas pesso-as”, finaliza o secretário de Ação Social e Comunicação.

“através da Bíblia, comecei a conhecer o amor de Deus pelas pessoas”

(erni seibert, secretário de ação social e comunicação da sociedade Bíblica do Brasil)

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Os empreendedores adventistas de São Paulo tiveram mais uma oportunidade de se reunirem

para promover a troca de ideias e a elaboração de planos para projetos da igreja. Diferente das outras edições, que foram caracterizadas por um jan-tar, nesta ocasião, os empreendedores tiveram três dias - de 30 de novembro a 02 de dezembro -, na Pousada Recan-to Almeida, em Campos do Jordão, para participar das atividades.

Fechar o ano com “chave de ouro”. Unidas, mais de 30 pessoas estiveram presentes em um clima descontraí-do, feliz e ao mesmo tempo proveito-so, sempre com o censo de que existe uma missão maior a cumprir: ser uma bênção com uma abrangência cada vez maior para traduzir o envolvimento na vida das pessoas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.

Nesta edição, entre outros convi-dados, estiveram presentes membros

da Federação dos Empreen-dedores Adventistas (FE) e da União Central Brasileira (UCB), representada por seu presidente, o pastor Domin-gos Sousa. Ambas as insti-tuições demonstraram total apoio à iniciativa. O líder no Estado de São Paulo trouxe o apoio da Igreja Adventista por meio de projetos que se-rão realizados em conjunto no decorrer deste ano.

“Nossos encontros come-çaram pequenos e de manei-ra informal, como um verda-deiro encontro de amigos. Agora, projetamos ser uma organiza-ção com propósitos e planos, que, di-rigida por Deus, certamente, será uma benção a todos”, afirma Douglas Perez, diretor da Perez Barros Contabilidade.

“Algumas decisões foram tomadas durante esses dias”, diz Clovis Costa,

diretor da Advir Turismo. Entre elas, a formalização do grupo, dando ao mesmo uma identidade, corpo e obje-tivos que nortearão as ações daqui em diante; manter a promoção de network entre os empresários, empreendedores e profissionais liberais adventistas no Estado de São Paulo; e, além dos encon-tros mensais (a serem realizados sem-pre na última quinta-feira do mês), dois encontros semestrais (um em maio e outro em novembro).

“Percebo que Deus tem bons planos para nossos empresários e empreen-dedores, mas sinto também que já pas-sou da hora de nos organizarmos para somarmos forças, nos ajudando e ala-vancando os projetos de Deus para Sua causa nesta Terra”, destaca Costa.

“Temos bons planos para este gru-po em 2013. Pedimos orações para que as coisas aconteçam conforme os pla-nos de Deus, que serão sempre os me-lhores”, encerra Rafael Sampaio, diretor comercial das revistas Mais Destaque e Desbravar.

por Tadeu Inácio | fotos: MD

ENCONTRO dE EMPRESáRIOS AdVENTISTAS TRAz NOVIdAdES federação dos empreendedores adventistas e União central Brasilei-ra estiveram presentes e apoiaram a iniciativa

sUcessO. Pr. Domingos sousa fala aos presentes no último encontro de 2012

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conta corrente

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Dízimos e ofertas. A promessa que o Senhor faz aos que são dizimistas fiéis, tem que ver com um sincero e íntimo relacionamento do homem com o Criador do Universo.

Deus nos deixou conselhos apropriados e um ca-minho a seguir. Ele não promete riqueza ou acumu-lação de bens. “Não acumuleis para vós outros tesou-ros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde a traça nem ferru-gem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam” (Mateus 6:19-20).

O que Ele promete é a certeza de que não vai nos abandonar, que não vai permitir que falte nada para nossa manutenção. Uma vida estável financeiramente trará segurança emocional, alegria e felicidade para todos os membros da família.

Podemos buscar todas as formas de obter segu-rança financeira e até ajuda de parentes e amigos, mas só existe uma fonte segura que realmente promete e cumpre suas promessas: Deus. Se desejarmos ter a certeza do auxílio divino, temos que buscar Sua justi-ça, conhecer Sua vontade e colocá-la em prática, per-mitindo que Ele dirija nossos caminhos.

Quanto à questão financeira, existe um verso bí-blico encontrado em Malaquias 3:10: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimen-to na Minha casa; e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida”. Deus dese-ja ser nosso sócio. Se formos fiéis a Ele, receberemos as bênçãos espirituais e materiais que nos foram pro-metidas.

Contudo, para entender o dízimo é preciso com-preender antes o que significa o termo “mordomia” na Bíblia. Ao contrário do que muitos pensam, a mordo-

relacionamento com DeusNossas finanças no

“Não podemos esquecer que tudo o que possuímos pertence a Deus. Ele nos entre-ga 100% e pede que devolvamos 10%”

antonio Tostes é diretor da Rede Novo Tempo de Comunicação

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mia não significa facilidades. A palavra sig-nifica o estilo de vida da pessoa que aceita o senhorio de Cristo, andando em parceria com Deus e agindo como Seu agente para administrar Seus negócios na Terra.

Não podemos esquecer que tudo o que possuímos pertence a Deus. Ou seja, quando entregamos o dízimo não estamos dando nada a Deus, estamos apenas de-volvendo aquilo que pertence a Ele. Deus nos entrega 100% e pede que devolvamos apenas 10%.

Dizimar é tirar o egoísmo do nosso coração e colocar nossa confiança em Deus, não no dinheiro. Assim, confiantes, teremos mais sabedoria para gastar nosso dinheiro, pois adquirimos uma perspecti-va correta da nossa escala de valores, sa-bendo assim diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é supérfluo.

Quando o Pai criou o homem, Ele esta-beleceu um princípio de relacionamento com o Senhor. Esse princípio de relaciona-mento envolvia dois aspectos importan-tes. O homem poderia falar face a face com Deus, todos os dias da semana, mas Deus separou um em especial, o sábado, para ser o centro deste relacionamento.

O outro aspecto que envolvia o princí-pio de relacionamento foi o fato de Deus ter colocado no Jardim do Éden a árvore do conhecimento do bem e do mal. Ele dis-se aos nossos primeiros pais que não de-veriam comer o fruto daquela árvore, por-que se assim o fizessem, eles morreriam em consequência da desobediência. Toda-via, Deus permitiu aos nossos primeiros pais comerem o fruto de todas as demais árvores do jardim para sua manutenção e pleno bem-estar.

Nós conhecemos a história. Adão e Eva desobedeceram a Deus, pecaram, come-ram do fruto proibido e, como consequên-cia, deveriam morrer. Porém, Cristo Jesus Se ofereceu para vir a este mundo e mor-rer no lugar dos pecadores.

A décima parteEntendemos, portanto, que Deus insti-

tuiu o dízimo para que fossem cumpridos os mesmos objetivos estabelecidos para os seres humanos: o reconhecimento da dependência de Deus, o reconhecimento de que são criaturas e não criadores e a oportunidade de demonstrar lealdade e obediência ao Deus que os criou.

Dízimo quer dizer a décima parte. Por-tanto, devemos devolver a Deus a décima parte de tudo aquilo que Ele nos concede. O dízimo é do Senhor, Lhe pertence, e Ele

Dizimar é tirar o egoísmo do nosso coração e colocar nossa confiança em Deus, não no dinheiro

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o pediu de volta. A promessa que Deus faz aos que são dizimistas fiéis tem que ver com um sincero e íntimo relacionamento do homem com Deus.

“Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos tomamos” (I Crônicas 29:14). O que Deus espera, sim, receber do homem, está expresso em Provérbios 23:26: “Dá-me, filho Meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos Meus caminhos.”

É impossível manter um relacionamento com Cristo sem amá-lo. Quando amamos Jesus, guardamos os Seus mandamentos, porque Jesus faz de nós novas criaturas. Contudo, o dízimo não tem nenhum valor para Deus se não estiver incluído no conjunto de uma vida toda dedicada ao Senhor. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (Provér-bios 28:9).

Jesus não precisa dos nossos dízimos para nos amar e nos dar suas bênçãos. Mas aquele que ama Jesus é fiel em devolver a Deus o dízimo como uma oferenda de amor e de gratidão por tantas bênçãos que recebe sem merecer. Na mente do filho de Deus, o dízimo nunca representa uma tentativa de barganhar com Deus, ou seja, como dizem, um “toma lá, dá cá”.

O dízimo é um dinheiro sagrado e não compete a nós estabelecermos um critério de entrega diferente daquele proposto pela igreja, mesmo que seja com mo-tivos nobres.

Em referência à igreja cristã, está escrito em I Co-ríntios 9:14: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho”. Com o dízimo, Deus proporciona recursos financeiros para que o evangelho seja pregado em todas as nações, tri-bos, povos e línguas.

Fazendo um resumo do que dissemos até aqui, po-demos afirmar duas coisas bem distintas: objetivo e destino. No primeiro, Deus instituiu o dízimo com um único objetivo: reconhecermos que somos criaturas e não criadores, reconhecermos que somos dependentes Dele e demonstrarmos fidelidade a Ele. Em relação ao destino, o Senhor destinou o dízimo para uma obra es-pecífica, que é manter a pregação do evangelho.

Diferenças entre dizimar e ofertarMas qual a diferença entre dizimar e ofertar? Vamos

imaginar que um amigo lhe empreste um livro. Você o

leva para casa, lê, estuda, fica várias semanas com ele e depois devolve ao seu proprietário. Você demonstrou que é fiel, leal e obediente ao devolver ao dono o que lhe pertence. Mas isto não quer dizer gratidão.

Agora você vai a uma loja, compra uma bonita ca-neta e dá de presente a esse seu amigo como demons-tração de reconhecimento pelo que ele fez por você. Agindo assim, você demonstrou amor, amizade e, prin-cipalmente, gratidão ao seu amigo. Pode ser que a ca-neta não tenha um valor material muito significativo, mas você a comprou com aquilo que era seu, de sua propriedade.

Dizimar é um ato de obediência, não de gratidão. Se queremos demonstrar nosso reconhecimento, amor e gratidão por tudo que Deus fez e faz por nós, devemos fazê-lo dando-Lhe algo que é de nossa propriedade, através de nossas ofertas.

Ofertar é uma consequência do amor. O maior exemplo nos foi dado pelo próprio Deus. Em João 3:16, lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Devemos agir da mesma forma com o Pai, lembran-do sempre que O amamos de todo coração porque Ele nos amou primeiro.

Mas por que Deus não disse quanto deveríamos ofertar como Ele fez com o dízimo? Por um motivo sim-ples: ofertar é a forma de dizer o quanto O amamos e o quanto estamos gratos a Ele.

Dizimar é dar 10%, nem mais, nem menos. Isto é ser obediente. Mas ofertar envolve gratidão. Somos nós que devemos estabelecer o tamanho de nossa gratidão. A Palavra esclarece a forma ou o critério que devemos usar para determinar nossas ofertas.

Em Deuteronômio 16:17, lemos que “cada um ofe-recerá na proporção em que possa dar, segundo a bên-ção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido.”

Veja que Deus usou o mesmo critério dos dízimos: um percentual de nossas “bênçãos materiais”. O dízimo representa 10%. Na questão das ofertas, nós mesmos devemos determinar o percentual que iremos aplicar, conforme tivermos proposto no coração.

“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9:7).

Ofertar é a forma de dizer o quanto O amamos e o quanto estamos gratos a ele

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hinos

Henry van Dyke, o ilustre autor da letra deste hino, nasceu na Pensilvânia, EUA, em 1852. Graduou-se no seminário Princeton de Teologia, em 1877. Tornou-se pastor e serviu em várias igrejas nos EUA, inclusive na maior igreja Presbiteriana de Nova York, onde ganhou fama de grande pregador.

Durante alguns anos, foi professor de li-teratura inglesa na Universidade Princeton. Em 1914, durante a Primeira Guerra Mun-dial, foi capelão da marinha americana. Mais tarde, foi nomeado embaixador americano na Holanda, quando Woodrow Wilson - seu amigo e conselheiro - era presidente dos EUA. Escreveu também importantes livros devocionais e culturais, sendo considerado um dos maiores autores de sua geração.

Em determinada ocasião, Dyke foi convi-dado a fazer uma série de palestras no Co-légio Williams, na cidade de Berkshire, que ficava próxima às grandes montanhas de Massachusettts. Inspirado na beleza e gran-diosidade daquelas montanhas, escreveu o hino exaltando o poder de Deus manifestado em todas as obras de Sua criação.

Na manhã seguinte, ao encontrar com o diretor do colégio, lhe entregou o texto e disse: “Este é um hino para você. Suas mon-tanhas aqui me inspiraram a escrevê-lo. Ele

deve ser cantado com a música ‘Hino de ale-gria’, de Beethoven*.”

Cantemos as grandezas e maravilhas das obras de Deus, através deste hino inspirador.

1ª EstrofeJubilosos Te adoramos, Deus da glória, Deus do amor. Nosso coração transborda em louvor a Ti, Senhor. Rompe as nuvens da tristeza, do pecado e do temor. Doador da eterna graça, enche-nos do Teu amor!

2ª EstrofeTuas obras anunciam teu poder e resplendor. Céus e terras cantam hinos em louvor a ti, Senhor. Vales, montes e campinas, lindos prados, verde mar,aves, fontes cristalinas, todos querem Te adorar!

3ª EstrofeAleluia, aleluia a Jesus, o Redentor!Aleluia eternamente em louvor a Ti, Senhor. Ao Consolador dai glória, pois conforto e vida traz. Aleluia ao Pai eterno, Deus da graça, Deus da paz!

JUBILOSOS TE AdORAMOS “rendei graças ao senhor, invocai o seu nome, fazei reconhecidos, entre os povos, os seus feitos. cantai-lhe, cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas. gloriai-vos no seu nome; alegre-se o coração dos que buscam o senhor” (salmos 105:1-3)

“Porque a Minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito, que treme da Minha Palavra”

Posso Crer no Amanhã Histórias inspiradoras dos grandes hinos da fé cristã

“Dyke, inspirado na beleza das montanhas, escreveu o hino exaltando o poder de Deus manifestado em todas as obras de sua criação”

Pr. Tercio sarli

*Ludwig van Beethoven nasceu na Alemanha, em 1770. Estudou com grandes mestres, como Mozart e Haydn. Foi um dos maiores compositores de todos os tempos. um admirável gênio musical. Morreu em 1827.

Henry van Dyke (1852-1933) Ludwig van Beethoven (1770-1827)

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essa e outras histórias você encontra no site:

www.tiahelenita.com.br

As pessoas sorriam ao ver outra vez o cartaz preso na janela da casa do Sr. Pedro: “Precisa-se de um rapaz”. Não que houvesse falta de rapazes – às ve-zes apareciam mais de uma dúzia deles no período da manhã, para conseguir o emprego. Pedro era muito rico. Por isso, os rapazes queriam agradá-lo.

– Ele precisa de um moço de reca-dos. Deve ser um trabalho fácil e de boa remuneração – comentavam uns com os outros.

Um moço chamado João Ferreira ofereceu-se para o emprego e foi admi-tido. Durante toda a manhã, ele ficou ocupado com os afazeres. Apesar de ser um pouco preguiçoso, João gostava do serviço. À tarde, ele foi enviado para o sótão para começar o trabalho.– Ali, você deverá arrumar uma grande caixa – disse o Sr. Pedro. João ficou de-sanimado.

Ao abri-la, João viu apenas pregos velhos, parafusos, pedaços de ferro, cha-ves quebradas e outras coisas.

“Nem vale a pena começar. Eu não fui contratado para isso”, pensou.

Quase meia hora mais tarde, o Sr. Pedro o encontrou.– Você já arrumou as coisas que estavam na caixa? – perguntou Pedro.– Não encontrei nada para pôr em or-dem. Só havia pregos e outros objetos velhos – respondeu João.

– Exatamente. Era isso que eu queria que fosse colocado em ordem. Você não fez? – retrucou o senhor.– Não, senhor. Estava escuro e frio lá em cima e achei que aquilo não merecia ser feito. Fui contratado para dar recados - respondeu de bate-pronto.– Creio que você foi contratado para fazer o que lhe for ordenado – disse o Sr. Pedro.

Depois, o senhor sorriu amavelmen-te e deu uma atividade para João fazer no centro da cidade. Alegre, o jovem foi declarando para si mesmo que sabia como dominar o velho: era só apegar-se com firmeza aos seus próprios direitos.

Às seis horas em ponto, João rece-beu a importância prometida por um dia de trabalho e, então, para sua sur-presa, o Sr. Pedro disse que seus ser-viços não seriam mais necessários. No dia seguinte, tornou a aparecer a velha tabuleta na janela: “Precisa-se de um rapaz”. Foi retirada antes do meio-dia. Carlos Antônio foi o felizardo. Recados? Houve grande número deles. Uma hora antes de terminar o dia, o senhor pe-diu para o rapaz arrumar os objetos da enorme caixa.

Ele não ficou com medo dos ratos, nem do frio, mas achou que não valia a pena se incomodar com o que estava na caixa. Remexeu os itens e levou alguns pregos e chaves para o patrão.

- Só isto que convém guardar. O resto não presta mais - afirmou.

No fim do outro dia, Carlos Antônio recebeu o pagamento e foi dispensado. A tabuleta, então, voltara à janela.– Não tenho a mínima ideia do porquê que fui despedido – queixou-se Carlos para sua mãe.

A seguir chegou Alberto. Ele não sa-bia nada sobre os outros rapazes e reali-zou seus deveres sem suspeitar da exis-tência da grande caixa, até a manhã do dia seguinte, quando, em um momento de folga, foi enviado para arrumá-la.

Passou a manhã, chegou a hora do almoço e Alberto ainda não tinha des-cido do sótão. O Sr. Pedro foi até lá e perguntou:

– Já acabou?– Não, senhor. Ainda falta muito –

respondeu o garoto.Horas depois, Alberto disse:

– Fiz o melhor que pude, e encontrei isso no fundo da caixa – disse o rapa-zinho. Era uma moeda de ouro e valia muito dinheiro.

Alberto usou pequenas tábuas para separar os objetos, classificando-os em: parafusos bons, pregos pequenos, cha-ves entortadas, pedaços de ferro etc. Pedro sorriu e pensou:

“Belo trabalho. Creio ter encontrado o menino certo.”

Alberto tornou-se o conhecido moço de recados da empresa Pedro e Compa-nhia Ltda. Pedro lhe deu um quadrinho que trazia seu verso bíblico preferido: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito” (Lucas 16:10).

Mais tarde, ele tornou-se sócio da empresa e ganhou muito dinheiro.

Autoria desconhecida | Ilustração: Alda Conceição

infantil

Precisa-se deum rapaz

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Texto e fotos: Emanuelle Prette, criadora do blog Noivando Casando Amando

casamento: Regras de etiqueta para os convidados

estilo

Muitas pessoas adoram ir a ca-samentos. Os motivos por esse gostar passam por emoção,

amizade, respeito e amor. No entan-to, não é muito comum encontrarmos pessoas que conhecem ou ao menos se atentem às regras de etiqueta para esse evento mais do que especial na vida do casal apaixonado.

Em meio a todas as posturas existen-tes, podemos fazer um breve resumo so-bre as principais delas. Lista de convida-dos, convites entregues, trajes e horário são itens relevantes:

• Lista: Nunca se ofereça ou peça para ser convidado para o casamento, e muito menos fique chateado se não for convidado. A lista de convidados é a parte mais difícil para o casal. Muitos não possuem condições financei-ras para convidar todos os amigos e colegas. Outros, em contrapartida, simplesmente esquecem alguém devido à correria dos preparativos.

•Convite: Se aquele cartão bonito que o convida para a cerimônia foi feito apenas para você e seu companheiro ou foram entregues apenas dois convites individuais, en-tenda que os noivos estão esperando apenas duas pes-soas para a festa. Levar pessoas a mais que não foram convidadas é indelicado e ainda prejudica a organização do buffet, que está preparado para um certo número de convidados. O ideal é confirmar presença para o casa-mento, já que os noivos pagam por pessoa.

•Trajes: Atenção, não use roupa branca, por favor, pois o branco é exclusivo da noiva, pelo menos na cultura brasi-leira. Ademais, fiquem atentos às normas de apresenta-ção pessoal dispostas na maioria dos contratos de utili-zação das Igrejas Adventistas para casamentos. Todos devem estar de acordo com os princípios de modéstia, decoro e simplicidade, ou seja, principalmente em relação aos participantes diretos da cerimônia. É proibido o uso de roupas curtas, decotes exagerados, roupas transparentes

e uso de joias e adornos sob pena de terem que usar véu, lenço, chale ou até ocorrer o impedimento da pessoa par-ticipar do casamento.

•Horário: Respeite a hora agendada no convite. Não chegue apenas para a festa e pule a cerimônia religiosa, pois é deselegante. E se for para a igreja, não saia cor-rendo para a recepção antes que termine a cerimônia. Sua presença ali até o final é uma forma de demonstrar respeito e carinho para com os “pombinhos”. Os primeiros a sair devem ser os noivos, depois os padrinhos e, por úl-timo, os convidados.

•Enfeites: Não leve para casa os detalhes da festa. Por mais bonitos que sejam, os arranjos da mesa, porta-guar-danapos e outros detalhes não são seus. Já pensou se os noivos tiverem que arcar com o prejuízo dos itens que su-mirem da decoração?

•Educação: uma obrigação dos convidados do casa-mento é cumprimentar os noivos durante a festa. Agrade-ça-os pelo convite, deseje felicidades e bênçãos à nova vida. A famosa “saída à francesa” só é permitida quando você já tenha cumprimentado os noivos antes. Caso con-trário, procure-os antes de ir.

Sendo assim, aproveite o momento e celebre o amor.

Orientações sobre casamento: www.noivandocasandoamando.com

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seu direito

O próprio nome do Seguro DPVAT é es-clarecedor: Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Ter-restre. Isso significa que o DPVAT é um

seguro que indeniza vítimas de acidentes cau-sados por veículos que têm motor próprio (por isso o nome automotores) e circulam por terra ou por asfalto (as conhecidas vias terrestres).

Observe que, nesta definição, não se enqua-dram trens, barcos, bicicletas e aeronaves. É justamente por isso que acidentes envolvendo esses veículos não são indenizados pelo segu-ro. A mesma definição menciona que o DPVAT cobre danos pessoais, o que significa que não há cobertura para danos materiais, como por exemplo, roubo, colisão ou incêndio do veículo.

Outro dado importante a ser destacado é que o seguro DPVAT é obrigatório e foi criado em de-zembro de 1974. A Lei 6.194/74 determina que todos os veículos automotores de via terrestre, sem exceção, paguem o seguro. A obrigatorie-dade do pagamento garante às vítimas de aci-dentes com veículos o recebimento de indeniza-ções, ainda que os responsáveis pelos acidentes não arquem com tal responsabilidade.

por Redação MD

dPVAT: VOCê CONHECE SEUS dIREITOS?

Todos os veículos automotores de via terrestre devem pagar o seguro. isso garante às vítimas de acidentes o recebimento de indenizações

seguro cobre danos pessoais. não há cobertura para danos materiais, como roubo, colisão ou incêndio

por Redação MD

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seu direito

• Morte: decorrente de acidente envolvendo veículos automotores de via terrestre ou cargas transportadas por esses veículos;

• Invalidez permanente total ou parcial: decorrente de acidente envolvendo veículos au-tomotores de via terrestre ou cargas transpor-tadas por esses veículos. O valor da indenização é calculado com base no percentual de invalidez permanente enquadrado na tabela de Normas de Acidentes Pessoais. Para esse efeito, leva-se em consideração o laudo médico emitido ao fim do tratamento e, conforme a necessidade, o laudo pericial;

• Despesas de Assistência Médica e Suple-mentares (DAMS): decorrentes de tratamento realizado, sob orientação médica, por motivo de acidente envolvendo veículos automotores de via terrestre ou por cargas transportadas por esses veículos. A cobertura de DAMS prevê o reembolso de despesas devidamente comprovadas.

Valor do seguro DPVAT poderá ser atualizado pelo IPCA

O valor da indenização do seguro DPVAT poderá ser atualizado pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo). O Projeto de Lei 4393/12 prevê que o reajuste ocorra todos os anos no começo do ano, mais precisamente no mês de fevereiro.

O autor da proposta, deputado Professor Victório Galli (PMDB-MT), acredita que a defasagem do segu-ro chegou a 31,4%, de junho de 2007 a julho de 2012, enquanto a arrecadação com o DPVAT tem aumenta-do continuamente. “De uma arrecadação de R$ 1,9 bilhão em 2005, o DPVAT arrecadou R$ 6,7 bilhões em 2011, ou seja, mais do que triplicou”, afirmou. “As indenizações neste período também cresceram, mas

em proporção ligeiramente inferior”, acrescentou o deputado.

De acordo com a Agência Câmara, atualmente, a indenização para acidentes com morte ou que cau-sem invalidez é de 40 vezes o valor do maior salário mínimo. Já o reembolso à vítima, no caso de despe-sas médicas devidamente comprovadas, é de 8 vezes o valor do salário mínimo. A medida altera o Decre-to-Lei 73/66, que trata do sistema nacional de segu-ros privados.

O projeto está apensado ao Projeto de Lei 505/91, que extingue o seguro DPVAT, e está pronta para ser votado no Plenário.

Fonte: www.infomoney.com.br

O segUrO DPVaT Oferece TrÊs cOBerTUras:

São estes os valores de indenização do Seguro DPVAT, definidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. O pagamento destes valores em reais - e não em salá-

rios mínimos - foi ratificado pela Lei 11.482/07.• Morte: R$ 13,5 mil• Invalidez permanente: até R$ 13,5 mil• DAMS (Despesas Médicas e Hospitalares): até R$ 2,7 mil

indenização para acidentes com morte ou invalidez é de 40 vezes o valor do maior salário mínimo

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seu direito

A pergunta é feita todo ano por muitos proprietários de veículos. Na maioria das vezes, tudo o que se sabe é que a obri-gatoriedade do pagamento é es-tabelecida em lei, mas ninguém sabe ao certo o que há por trás dela.

De acordo com o site ofi-cial do seguro, trata-se de um mecanismo de ajuste e equilí-brio social, que leva em conta a grande quantidade de acidentes de trânsito no país, que vem au-mentando. O número de mortes registrado em 2010 foi três ve-zes superior ao aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso fez com que o país se posicionasse na 5ª colocação entre as nações com maior nú-mero de óbitos no trânsito.

Quem paga o seguro DPVAT contribui para que as indeniza-ções continuem sendo pagas às vítimas e seus familiares. Ele é recolhido de uma parte da po-pulação para garantir que toda a população receba o benefício. Então, o seguro funciona como um fundo garantidor das inde-nizações em todo o país e o pa-gamento do seguro acaba sendo um ato de cidadania e respeito para com o próximo.

As indenizações são pagas a partir da metade de arrecada-ção do seguro DPVAT que não vai para o governo. A primeira metade, de acordo com a lei, vai para o SUS (Sistema Único de Saúde), que recebe 45% da arrecadação para remunerar os hospitais públicos e particula-

res conveniados, enquanto 5% são destinados para a realiza-ção de campanhas de segurança no trânsito.

Os 50% restantes da arreca-dação são administrados pela Seguradora Líder, administra-dora do DPVAT em todo o país. De acordo com a seguradora, a intenção é cumprir não só com um objetivo social de trans-parência como também para alertar as autoridades sobre o assunto. “O trânsito tem ficado cada vez mais violento. Foram mais de 256 mil acidentados no período (indenizados), uma média de quase 950 (939,38) pessoas por dia no Brasil. É um número alarmante”, indica Ri-cardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT.

Pagar O DPVaTPara QUÊ?

Brasil é o 5º país com maior número de óbitos no trânsito, de acordo com Oms

Para maiores informações, acesse o site: www.dpvatsegurodotransito.com.br

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fORçA E dISCIPLINA A SERVIçO dOS

SOLdAdOS ROMANOS

evidências

“O achado da tumba de um general que teria sido inspiração para a saga de Maximus despertou o interesse de muitos aficionados”

rodrigo silva é doutor em Teologia Bíblica

Quando eles tinham a chance de crucificar na frente de cidadãos comuns um comandante que perdeu a batalha, eles se sentiam

tão poderosos que tal sentimento terminava por viciá-los

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Guerras e vida militar sempre foram uma fonte de inspiração para a pro-dução de filmes em geral. Lançado no ano 2000 pelo diretor Ridley Scott, o filme O Gladiador foi um campeão de bilheteria com 12 indicações e cinco

oscars. Tendo um elenco de atores famosos como Richard Harris e Russel Crowe, o enredo traz uma história fictícia ocorrida nos dias finais do reinado de Marco Aurélio, imperador de Roma. Ao ver que a morte se aproximava, o imperador decide tornar pública sua intenção de deixar o trono para o gene-ral Maximus. Ao saber disto, o príncipe Comodus, herdeiro natural do trono, mata seu próprio pai, assume o poder e passa a perseguir Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se es-conder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.

Das telas para a vida real, a saga de Maximus ganhou vida recentemente, quando arqueólogos italianos anunciaram o achado da tumba de um general que teria servido de inspiração para o personagem principal do filme. A descoberta foi feita em Roma e despertou o interesse de muitos aficionados pela história antiga.

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O QUe DiZ O PaPirO? MAXIMuS E ROMA.Os detalhes da rotina vivida na história antiga continuam despertando o interesse de muitas pessoas

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evidências Para ser um soldado do império, o candidato era submetido a um treinamento militar pesado

Sob o comando da arqueóloga senior Daniela Rossi, o túmulo foi escavado ao longo da via Flamínia, nas bordas do Rio Tigre. Ali, havia construções modernas que esta-vam sendo realizadas a todo vapor. Preciosos restos de construção em mármore, como colunas e, princi-palmente, inscrições ornamentais foram preservados graças a uma inundação ocorrida no Rio Tigre há séculos atrás.

Estes artefatos revelaram impor-tantes detalhes à vida do homem que estava ali sepultado. A começar pelo seu nome completo que seria Marcus Nonius Macrinus. Desco-briu-se também que ele era origi-nário da cidade de Brescia, no nor-te da Itália, e que foi comissário de polícia, magistrado, cônsul da Ásia e um confidente do imperador, que desejava que ele lutasse nas guerras

contra as tribos germânicas no nor-te da Europa.

Não é por menos que os arque-ólogos responsáveis pelo projeto de escavação disseram que este foi o mais importante monumento roma-no escavado nos últimos 30 anos.

Quanto ao enredo do filme, as semelhanças entre a história hollywoodiana de Maximus e Mar-cus são poucas ou quase inexisten-tes.

No filme, o dedicado general Maximus é indicado pelo impera-dor romano a suceder-lhe no trono, coisa que nem de longe aconteceu. Ali também é o filho de Marco Au-rélio que assassina o próprio pai para assumir o poder, sendo que, na verdade, esse imperador morreu vitimado por uma peste enquanto estava em uma campanha militar ao norte do Danubio. Apesar de Macri-

nus, o verdadeiro general romano ser o favorito de Marco Aurélio e se envolver em batalhas lado a lado com o imperador, no segundo sécu-lo, tal como o personagem do filme, a sua vida teve um desfecho melhor.

Ele não foi vendido como escra-vo para depois voltar a Roma como gladiador em busca de vingança. Ele também não se tornou o inimigo mortal de Commodus, o novo im-perador. Pelo que dizem as inscri-ções encontradas em seu túmulo, ele viveu e morreu cercado na mais fina glória romana.

Para ser um soldado do impé-rio, o candidato tinha que enfrentar muitas provas e treinamento militar bastante pesado. O alistamento se fazia entre 18 e 23 anos, com cur-so básico, que durava em torno de quatro a cinco meses. O trabalho era severo. Logo no primeiro dia, o

no exército romano, o alistamento dos soldados ocorria entre os 18 e 23 anos de idade

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evidências

soldado recebia uma medalha com seu nome e a legião a que ele haveria de per-tencer. Ele deveria levar essa medalha consigo todos os dias enquanto estivesse no exército.

Um dos requisitos mais importantes era a altura, geralmente superior à média da população local. Ninguém com me-nos de 1,80m seria aceito nas milícias. A carreia militar durava cerca de 25 anos. Neste período, o soldado não poderia se casar ou juntar grande soma de dinheiro.

O pagamento consistia em auxílio para manutenção. Também tinha algo em dinheiro, dizem que 50 denários por ano. Calcular quanto isso representaria hoje não é tarefa fácil. Quase oito dias de trabalho por moeda. Não era mesmo uma profissão bem remunerada. Outra parte do pagamento era feita por meio de quantidades indefinidas de sal. A re-lação precisa entre este procedimento e a vida militar não está clara para alguns historiadores.

A teoria comum de muitos especialis-tas é que a palavra soldado viria do latim “sal dare”, que quer dizer “dar sal”.

O antigo historiador romano Plínio, que viveu no primeiro século da era cris-tão, escreveu: “Em Roma, os soldados eram pagos originalmente com sal e a palavra salário deriva deste costume.”

Contudo, isso não significava que os soldados não poderiam ficar ricos ao se aposentarem. Muito pelo contrário. O militar romano poderia acumular mé-ritos e riquezas dadas pelo imperador. Isso se houvesse destaque no serviço de dedicação da glória de Roma. Além disso, ao darem baixa, os combatentes recebiam um terreno em uma colônia romana, uma quantia de dinheiro para servir como fundo de aposentadoria e alguns empréstimos adicionais do go-verno. Jovens camponeses enxergavam nessa oportunidade uma forma de subi-rem na vida. Isso sem contar a sensação de poder que o uniforme trazia.

Como combatentes, os legionários praticavam atitudes cruéis, que iam des-de o estupro a mulheres até a desmorali-zação pública de um governante ou chefe de guerra de um exército derrotado.

Quando os soldados de Roma ti-nham a chance de crucificar na frente

de cidadãos comuns um comandante que perdeu a batalha, ele se sentia tão pode-roso que tal sentimento terminava por viciá-lo. Aliás, houve vezes que o número de crucificações foi tão expressivo que faltou madeira para tantas execuções. Pequenas estacas no chão eram usadas para amarrar os condenados com as mãos para o alto e os pés presos em cor-da para ficarem assim até morrer por de-sidratação ou exposição excessiva ao sol.

E quanto às tropas romanas, como elas eram formadas?

Segundo as crenças da época, seus números chegavam “às bordas do infini-to”. Cada legião era formada por quatro a oito mil soldados armados. O número

variava bastante devido às constantes e numerosas baixas.

Na época de Julio Cesar, suas legiões nunca contaram com mais de três mil ho-mens. O que, sem dúvida, foi considerado um feito heroico, principalmente durante suas guerras para conquistar Gália, que é a atual França.

De um modo geral, o exército roma-no era organizado por uma hierarquia muito bem definida. Havia um número significativo de médicos, enfermeiros, veterinários, padeiros e até carpinteiros, que também faziam parte da tropa.

O soldado romano era muito bem equipado e seu uniforme era realmente de bom gosto. Havia algumas variações básicas que dependiam da região que o soldado pertencia ou ao posto ocupado.

A armadura romana consistia pri-mariamente de um escudo de superfície convexa (de 0,75 cm de altura), uma es-pada levada sempre na coxa direita, cha-mada “espada espanhola”, que permitia golpes poderosos, pois a lâmina era forte e precisa. Além disso, o soldado levava dois dardos ou lanças, um capacete de bronze e tornozeleiras. A maioria deles usava também um elmo de bronze, da largura de um palmo para cada lado, co-nhecido como o “protetor do coração”.

Para o apóstolo Paulo, era preciso ser um “bom soldado de Cristo”. “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2 Timóteo 2:3).

O apóstolo Paulo, por sinal, conhe-ceu de perto as milícias romanas. Aliás, existe uma possibilidade histórica de que ele mesmo, sendo cidadão romano, teria na juventude obtido treinamento militar com os legionários. É interessante - e ao mesmo tempo curiosa - a equiparação que o apóstolo faz entre o serviço mili-tar de Roma e o alistamento cristão no exército de Deus.

Aliás, certa vez, escrevendo a Timó-teo, seu pupilo na fé, Paulo recomendou sem rodeios que o jovem fosse um “bom soldado de Cristo” e descreveu seu pró-prio ministério como sendo um combate, um combatente que estava enfrentando uma batalha. Neste caso, uma batalha espiritual.

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2 Timóteo 4:7)

Um dos requisitos mais importantes era a altura. ninguém com menos de 1,80m seria aceito

Na próxima seção Evidências, você vai descobrir três lições sobre guerras que podem ser aplicadas ao tema “batalhas espirituais”.

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Av. Acrisio Cruz, 403 - Praça da Imprensa - Aracaju - Brazil

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126 reVisTa mais DesTaQUe126 reVisTa mais DesTaQUe

aconteceu comigo

E ra uma menina sensível, cristã e muito que-rida por todos na Igreja Adventista do Guará, na grande Brasília (DF). Nascida em uma fa-mília adventista, numerosa e muito comuni-

cativa, realizava almoços com os irmãos e irradiava alegria para todos. Foi num ambiente assim que Cláu-dia Queiroz iniciou o seu desenvolvimento espiritual.

O tempo passou, e aos 15 anos de idade a jovem conheceu Manassés Queiroz. Após cinco anos de na-moro, enfim, se casaram. Três anos se passaram, e veio o primeiro filho: Jhonatas. A segunda herdeira, Sarah Tayane, nasceu depois de mais algum tempo.

Mesmo tendo uma família feliz, Cláudia escondia no coração um vazio espiritual que era disfarça-do pelo seu temperamento falante e expansivo. Foi quando a depressão se agravou. Neste momento, em meio à angústia, a mãe de família clamava aos céus: “Deus, eu não consigo me sentir amada. O Senhor realmente me ama?”

Na tentativa de suprir o seu vazio por Deus, ela alimentava o sonho de obter muito dinheiro. Seu gosto pela política de Brasília fez com que prestasse serviços para variados políticos e, aos poucos, se via encantada com uma vida social intensa e diversifi-cada no aspecto profissional.

Foi nesse ínterim que seu marido recebeu um chamado para trabalhar na sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Iniciava, assim, uma nova fase na vida do casal.

Na mesma época, Cláudia conheceu a proposta das 40 madrugadas com Deus. Logo, sentiu-se atraída por ela e decidiu participar. Afinal, desejava algo novo em sua experiência com Deus.

Por meio de orações, meditações e estudos nas madrugadas, Cláudia começou a experimentar, dia a dia, a cura para o seu vazio espiritual. Ela se sentia leve e fortalecida, pois o pesadelo da depressão che-gava ao seu fim. Finalmente, depois de tanto tempo

SER FELIz É FAzER AVONTAdE dE dEUS

por Manassés queiroz | Fotos: arquivo pessoal | Edição: Redação MD

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como cristã, conseguia sentir-se amada por Deus. Naquela fase da sua vida, seu coração se apai-

xonou por Jesus e, a partir daquele momento, ex-perimentava sua verdadeira conversão. Praticando esse novo estilo de vida, começou a viver lindas experiências com Deus, através de um verdadeiro reavivamento, acompanhado por várias reformas.

Sonhos: o chamado do CriadorFoi nesse contexto que, em maio de 2008, Cláudia

teve um sonho que marcou sua vida. Ela conta que estava com as malas prontas para uma mudança. Em cada bolsa havia o nome de um membro de sua família. Na sequência, uma voz suave dizia: “Vocês se mudarão para outra cidade para Me servir”. Quando acordou, foi tomada de grande emoção. Ao se lem-brar do sonho, contou ao seu marido e, em seguida, afirmou: “Prepare-se, porque vamos receber um cha-mado para servirmos a Deus em outra cidade.”

Cláudia se apresentou convicta sobre a mudança anunciada em seu sonho, mas no fundo do coração sentia certo receio, pois havia sido chamada para um cargo público muito promissor.

Alguns meses depois, ela teve um segundo sonho. Desta vez, viu claramente uma cidade interiorana com um clima frio, cortada por um rio e com mon-tanhas em torno dela. Esse município ficava a apro-ximadamente 60 km de São Paulo. Uma voz falava: “Vocês irão morar nesta cidade”. Ao acordar, dizia para si mesma: “Deus, que coisa incrível!”

Dias depois, o governador de Brasília nomeou Cláudia para outra função de responsabilidade com um salário três vezes maior. Com isso, a dúvida e o receio aumentaram. “Por que, justamente agora que Deus tem uma missão para mim, está acontecendo tudo isso?”, pensava.

Um terceiro sonho aconteceu um mês depois. Cláudia conta que Jesus se aproximou dela e fez um convite: “Venha, quero lhe mostrar algo especial, aqui da sua janela”. Então, Cristo a conduziu calma-mente e lhe mostrou um caminhão enorme estacio-nado na entrada do prédio com os seguintes dizeres: “Novo Lar Mudanças”. “Você está indo para a Rede Novo Tempo, em Jacareí”, revelou o Pai.

Com muita emoção, Cláudia relatou o novo sonho

ao seu marido. Era algo intrigante para Manassés porque não havia, até então, nenhum sinal de cha-mado. Mas o poder de Deus não tarda. Não demorou muito, e algo incrível aconteceu. No mês seguinte, seu chefe o procurou para fazer uma consulta. “O que você acha de servir a Deus na Rede Novo Tempo na área de evangelismo online?”, indagou.

Embora o casal estivesse aguardando o chamado para servir a igreja em outra instituição, quando a proposta chegou provocou um grande impacto. Pa-recia que uma grande balança havia sido colocada diante deles para que pesassem todos os detalhes antes da decisão final.

“Grande em conselho e magnífico em obras; por-que os teus olhos estão abertos sobre todos os ca-minhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas obras” ( Jeremias 32:19).

A tomada de decisãoDe um lado, havia para Cláudia a comodidade de

estar em sua cidade natal, junto à família, amigos, e uma interessante carreira profissional. Do outro lado, uma missão que representava muitas renúncias, mas que oferecia uma perspectiva de realizar um trabalho especial para Jesus.

Cláudia confessa que não foi nada fácil decidir. O que pesou mais na balança foram as novas experi-ências vividas com Deus, os sonhos ainda vivos na memória e um grande desejo de fazer a vontade dEle.

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“Grande em conselho e magnífico em obras; porque os teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas obras” (Jeremias 32:19)

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Seu marido já estava seguro de que seria uma expe-riência gratificante e, assim, a resposta positiva da família foi anunciada. A mudança ocorreu no final de janeiro de 2009, depois de 23 festas de despedidas.

Jacareí era uma cidade diferente, desconhecida, que apresentava novos desafios à família missioná-ria. Afinal, era sua primeira mudança de cidade. A adaptação não foi fácil, tampouco rápida, porém, no dia a dia, a poderosa mão do Senhor se apresentava para ajudar e socorrer.

Cláudia, inicialmente, assumiu suas responsa-bilidades nos departamentos Anjos da Esperança e Escola Bíblica. Em 2010, tornou-se secretária de A Voz da Profecia e Está Escrito para auxiliar o pastor Fernando Iglesias e o quarteto Arautos do Rei. Em

2011, retornou para a Escola Bíblica, onde se encon-tra atualmente no atendimento dos programas de TV e Rádio da Novo Tempo.

Além de todas as atividades semanais em sua vas-ta agenda, ela possui um ministério (alcanceopoder.com.br) realizado juntamente com seu esposo, que é autor de três livros: “Alcance o Poder”, “Ministérios para Todos” e “Jejum Espiritual para os Cinco Sen-tidos”. O casal missionário viaja pelo Brasil, a cada final de semana, apresentando suas experiências com Jesus e ministrando seminários sobre reavivamento, reforma e cumprimento da missão em igrejas, esco-las, a uditórios, nos presídios de Tremembé (SP), entre outros lugares.

Hoje, depois de quatro anos servindo a Rede Novo Tempo, Cláudia se sente realizada pelo serviço de-sempenhado. “Na maioria das ligações que recebo na Escola Bíblica, tenho a alegria de ouvir muitos milagres extraordinários. Deus tem operado na vida das pessoas que atendo de forma impactante. Eu nunca vou me acostumar com tantas coisas lindas que Cristo tem realizado na vida delas”, diz.

Os desafios continuam. Contudo, Cláudia conserva em seu coração a alegria de servir ao Senhor e afir-ma em tom contagiante: “Ser feliz é fazer a vontade de Deus!”

O casal missionário viaja pelo Brasil, a cada final de semana, apresentando suas experiências com Jesus e ministrando seminários sobre reavivamento, reforma e cumprimento da missão

aconteceu comigo

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O VALOR dO TEMPO

reflexão

É nesse dom que existimos, sonhamos, planejamos e exe-cutamos todas as nossas obras. Ele é a matéria prima com a qual podemos fazer a diferença no mundo e mostrar a razão para a qual existimos. Contudo, em muitos momentos de nos-sa vida, ele parece ser “cruel”. Um problema a ser resolvido ou um carrasco temível. No fundo, o tempo é como o barro do oleiro que, quando colocado no torno, dá-se a ele a forma que bem quisermos.

O fato é que o tempo pode ser moldado de maneira des-pretensiosa, pode ser lidado sem objetivos claros e até esque-cido, ignorado e desvalorizado. Mas quando nós damos o real valor ao tempo, podemos transformá-lo em coisas maravilho-sas, como grandes obras, lindos relacionamentos, fortes ami-zades e até em expressão de amor, nosso principal ativo.

O tempo é completamente maleável ao nosso caráter, mas

uma coisa ele não é: complacente. Muito pelo contrário, ele é implacável. Não podemos estocá-lo ou segurá-lo em seu rumo, pois o tempo acontece a cada segundo e não é possível dar uma pausa em sua cadência ou voltar ao ponto inicial no mo-mento em que ele começou para nós. Só podemos contar com esse segundo que temos.

“Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testifican-do os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir” (1 Pedro 1:11).

Certas pessaos só dão conta de que praticamente tudo já passou aos 47 minutos do segundo tempo, como dizem. Ainda há tempo para tomar aquela atitude? Talvez. Bem, se o juiz for legal, pode ser que haja preciosos minutos de acréscimos. Mas, certamente, muito pouco para decidir uma partida. E se a vida, assim como uma partida, é medida em tempo, para al-guns mais e para outros menos, é hora de refletir se estamos aproveitando o nosso tempo da forma mais proveitosa.

Que tempo dedicamos à família, ao descanso de qualidade, aos verdadeiros amigos, aos filhos e ao cônjuge? Que tempo gastamos para refletir e meditar? Quanto valor damos aos an-seios da nossa alma?

Essa pequena reflexão me faz dar o maior valor do mundo para os dias que passaremos juntos nesse bom lugar. Haverá tempo, e isso significa que poderemos usá-lo para aperfeiçoar nossa vida, crescer em nossas competências e, acima de tudo, nos unirmos mais uns aos outros e em nosso Deus.

Você já calculou o valor dessa oportunidade?

“Certas pessoas só dão conta de que praticamente tudo passou já aos 47 minutos do segundo tempo. Ainda há tempo para tomar aquela atitude? Talvez”

elnio freitas é administrador da união Central Brasileira

Depois da graça de jesus, o tempo é o maior dom que o Pai celeste poderia ter dado a cada um de nós

Quando nós damos o real valor ao tempo, podemos transformá-lo em coisas maravilhosas como grandes obras, lindos relacionamentos, fortes amizades e até em expressão de amor, nosso principal ativo

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