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NASCIDOS PARA VOAR MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 1 “Estudar é o meio mais próximo de enxergar o futuro, o binóculo dos seus sonhos.”

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 1

“Estudar é o meio

mais próximo de

enxergar o futuro,

o binóculo dos seus sonhos.”

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 2

AVIAÇÃO CIVIL

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO

DECOLANDO SONHOS

DISCIPLINA: CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES

CONHECIMENTOS TÉCNICOS DE AERONAVES

CRONOGRAMA DE ESTUDOS PARA BANCA ANAC CONFORME MCA5811 (MANUAL DO CURSO DE COMISSÁRIO DE VÔO – ANAC)

Montagem e edição: Josué Gomes de Faria

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 3

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE BORDO

DISCIPLINA: CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES

MCA5811 – Manual do Curso Comissário de bordo - 7.3.6

Área curricular: Técnica

Ementa : • Conhecimentos técnicos sobre aeronaves.

CONHECIMENTOS TÉCNICOS SOBRE

AERONAVES

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA PROVA

• Definir aeronave segundo o Art. 106 do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA). • Definir aeródino. • Definir aeróstato. • Definir fuselagem. • Classificar as fuselagens quanto ao tipo de estrutura. • Relacionar cada tipo de fuselagem com suas respectivas características principais. • Identificar cada tipo de fuselagem. • Definir empenagem. • Identificar cada um dos componentes da empenagem. • Identificar a empenagem na estrutura da aeronave. • Definir grupo motopropulsor. • Classificar as aeronaves quanto ao número de motores. • Identificar as aeronaves pelo número de motores. • Classificar as aeronaves quanto ao tipo de motor. • Identificar as características principais das aeronaves com motores convencionais. • Identificar as características principais da aeronave turbojato, da aeronave turbofan e da aeronave turboélice. • Definir trem de pouso. • Classificar os trens de pouso quanto ao tipo de superfície de operação. • Identificar trem de pouso litoplano. • Identificar trem de pouso hidroplano. • Identificar trem de pouso anfíbio. • Classificar os trens de pouso quanto à fixação. • Identificar trem de pouso fixo. • Identificar trem de pouso retrátil. • Identificar trem de pouso escamoteável. • Classificar os trens de pouso quanto à posição da roda auxiliar (bequilha). • Identificar trem de pouso convencional.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 4

• Identificar trem de pouso triciclo. • Definir asa da aeronave. • Identificar cada um dos componentes da asa. • Definir envergadura da asa. • Classificar as aeronaves quanto ao número de planos da asa. • Identificar aeronave monoplana. • Identificar aeronave biplana. • Identificar aeronave triplana. • Classificar as aeronaves quanto à posição da asa em relação à fuselagem. • Identificar aeronave de asa baixa. • Identificar aeronave de asa média. • Identificar aeronave de asa alta. • Identificar aeronave de asa parassol. • Classificar as aeronaves quanto à fixação da asa na fuselagem. • Identificar aeronave com asa semicantilever. • Identificar aeronave com asa cantilever. • Definir superfícies de comando primárias. • Relacionar cada tipo de superfície de comando primária com suas respectivas características principais. • Identificar, nas aeronaves, cada tipo de superfície de comando primária. • Definir superfícies de comando secundárias. • Relacionar cada tipo de superfície de comando secundária com suas respectivas características principais. • Identificar, nas aeronaves, cada tipo de superfície de comando secundária.

SUBUNIDADES DE ESTUDOS PARA PROVA

1.1 Aeronave – Definição conforme o Art. 106 do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) (revisão) 1.2 Aeródino e aeróstato – Definições 1.3 Principais componentes estruturais da aeronave 1.3.1 Fuselagem 1.3.1.1 Definição 1.3.1.2 Classificação quanto aotipo de estrutura: longarina ou tubular, monocoque e semi-monocoque – Características principais de cada uma. 1.3.2 Empenagem 1.3.2.1 Definição 1.3.2.2 Componentes 1.3.2.2.1 Superfície horizontal: estabilizador horizontal e leme de profundidade (profundor) 1.3.2.2.2 Superfície vertical: estabilizador vertical (deriva) e leme de direção (leme) 1.3.3 Grupo motopropulsor

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 5

1.3.3.1 Definição 1.3.3.2 Classificação da aeronave quanto ao número de motores: monomotora e multimotora 1.3.3.3 Classificação da aeronave quanto ao tipo de motor 1.3.3.3.1 Aeronaves com motores convencionais – Características principais 1.3.3.3.2 Aeronaves com motores a reação: turbojato, turbofan e turboélice – Características principais 1.3.4 Trem de pouso 1.3.4.1 Definição 1.3.4.2 Classificação quanto ao tipo de superfície de operação: litoplano, hidroplano e anfíbio 1.3.4.3 Classificação quanto à fixação: fixo, retrátil e escamoteável 1.3.4.4 Classificação quanto à posição da roda auxiliar (bequilha): convencional e triciclo 1.3.5 Asa 1.3.5.1 Definição 1.3.5.2 Componentes: extradorso (dorso), intradorso (ventre), bordo de ataque, bordo de fuga, raiz da asa, ponta de asa 1.3.5.3 Envergadura – Definição 1.3.5.4 Classificação da aeronavequanto ao número de planos da asa: monoplana, biplana e triplana 1.3.5.5 Classificação da aeronavequanto à posição da asa em relação à fuselagem: de asa baixa, de asa média, de asa alta e de asa parassol 1.3.5.6 Classificação da aeronave quanto à fixação da asa na fuselagem: com asa semicantilever e com asa cantilever 1.4 Superfícies de comando primárias 1.4.1 Definição 1.4.2 Tipos: ailerons, profundor e leme – Características principais de cada tipo 1.5 Superfícies de comando secundárias 1.5.1 Definição 1.5.2 Tipos: compensadores, hipersustentadores e spoilers– Características principais de cada tipo 1.5.2.1 Tipos de hipersustentadores: flapes, stats e slots – Características principais de cada tipo

OBS.: Observem onde estão marcados sublinhados,

pois são dicas de prova

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 6

CONHECIMENTOS BÁSICOS DE AERONAVES

INTRODUÇÃO

Estudos de conhecimentos básicos de aeronaves voltadas para formação do Comissário de Vôo, das Partes das aeronaves, classificações, motores, sistemas, das formas das aeronaves, alojamento de componentes e suas diferentes partes destinadas a cumprir a cada uma determinada função.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 7

CONHECIMENTOS TÉCNICOS DE AERONAVES

Definição de Aeronave

A Definição conforme o Art. 106 do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) LEI Nº 7.565, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1986. Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas,apto a transportar pessoas ou coisas.

O que estudar?

1 - Definição de Aeronave conforme

o Art. 106

CLASSIFICAÇÃO DAS

AERONAVES

As aeronaves são classificadas

como aparelhos mais leves que o ar

e os mais pesados que o ar e

dividem-se em duas categorias:

Aeróstatos e Aeródinos.

AERÓSTATOS

Aeróstatos é o nome dado às

aeronaves mais leves que o ar. Elas

se sustentam no ar baseados no

Princípio de Arquimedes:

"Todo corpo mergulhado num fluido

(líquido ou gás) sofre, por parte do

fluido, uma força vertical para cima

(empuxo), cuja intensidade é igual ao

peso do fluido deslocado pelo corpo".

Basicamente existem dois tipos de

aeróstatos – Balões e Dirigíveis

Aerodinos

Aeróstatos

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 8

Os Balões são aeróstatos que não

possuem propulsão própria, eles

permanecem no ar, devido à sua

flutuabilidade. Um balão viaja

impulsionado pelo vento consoante

a sua direção e intensidade.

Existem balões de vôo livre, em que

a deslocação é feita através da

impulsão externa das correntes

atmosféricas, e balões cativos que

não se deslocam estando

permanente presos ao solo.

Há três tipos principais de balões:

Balões de ar quente: obtêm

seu poder de flutuação

através do aquecimento do ar

em temperatura ambiente.

Eles são os tipos de balões

mais comuns atualmente.

Balão a gás: são balões enchidos com um gás não aquecido tal como Hidrogênio, Hélio, Amônia e Gás de carvão.

Balões de Rozier: utilizam ambos gases aquecidos e não aquecidos para subir. O mais comum uso moderno desse tipo de balão é em recordes de vôos a longa distância tais como as recentes circunavegações em balões.

Um balão de ar quente

Logo, quando o piloto de um balão

aciona o queimador aquece o ar

que está dentro do balão. Como a

densidade deste ar aquecido fica

menor que a do ar ao redor, fora do

balão, isto gera um empuxo, que é

uma força para cima, a qual

sustenta o balão. Esta sustentação

gerada é dita ESTÁTICA, por isto

são chamados Aeróstatos (ar +

statos, de estático).

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 9

Os Dirigíveis são aeróstatos com

propulsão própria, sustentam-se

através de uma grande cavidade

que é preenchida com um gás

menos denso que o ar atmosférico,

como por exemplo, o gás hélio ou

mesmo o inflamável gás hidrogênio.

Antigamente eram chamados de

"balões dirigíveis", da palavra

dirigible, significando "controlável"

ou "navegável". Isso foi resumido

para "dirigível" e com o passar do

tempo esse termo continuou sendo

usado. Os balões Distinguem-se de

um dirigível, pois os dirigíveis que

também é uma aeronave flutuante,

possuem meios mecânicos de

propulsão e direção através de um

leme.

Os dirigíveis usam gás represado

em compartimentos, com densidade

menor que o ar ao redor, que

elevam uma cabine de tripulantes

e/ou passageiros, com maior

dirigibilidade que o balão, pois além

de subir e descer pode mudar de

direção utilizando um leme de

direção e possuem motor para os

deslocamentos a frente.

Os dirigíveis são divididos em:

Dirigíveis rígidos - Totalmente construído com estruturas rígidas, mantendo assim seu formato com ou sem gás no seu interior.

Dirigíveis semi-rígidos - a forma deste dirigível é mantida pelo invólucro de bolsa de gás e parte por uma amarração que reforça esta bolsa longitudinalmente.

Dirigíveis não rígidos - a forma deste dirigível é mantida pelo invólucro de bolsa de gás.

O que estudar?

1 – Definição de aeróstato

AERÓSTATOS - são os

balões e dirigíveis - são

aeronaves mais leves que o

ar baseados no principio de

Arquimedes (que vamos

estudar em teoria de vôo,

pois desse principio que vem

o conceito de empuxo)

Os dirigíveis possuem

propulsão própria e um leme

de direção.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 10

AERÓDINOS

Aeródinos são aeronaves mais pesadas que o ar e que voam baseadas na 3ª

Lei de Newton:

“A toda ação imposta a um corpo, corresponde

a uma reação de igual intensidade e direção,

porém no sentido oposto”

e no princípio de Bernoulli:

“Em um fluido em movimento, quando a velocidade aumenta, a pressão estática

diminui”.

Alguns Exemplos de aeródinos são:

Autogiro (ou girocóptero) Avião (ou aeroplano)

Avrocar - projeto de um aeródino circular desenvolvido pelo Canadá durante a Guerra Fria a pedido do governo dos Estados Unidos da América.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 11

Convertiplano – Helicóptero-avião - é um aeródino motopropulsor híbrido que, por ser dotado de asas fixas e também de asas rotativas, é capaz de assumir uma "configuração de helicóptero" (para obter sustentação nas asas rotativas) e também converter-se a uma "configuração de avião" (para obter sustentação nas asas fixas). As asas rotativas são

acionadas por motores. - Bell Boeing V-22 Osprey

Ecranoplano - foi projetado para movimentar-se voando a poucos metros de altura sobre uma superfície plana, geralmente aquática, sem ser detectado pelos radares inimigos, aproveitando o chamado efeito solo.

Helicóptero Motoplanador Ornitóptero Planador

Exemplos de Aerodinos

O que devo estudar?

1 - Definição de Aerodinos

Aerodinos são aeronaves mais pesadas que o ar e

que voam baseadas na 3ª Lei de Newton e no

princípio de Bernoulli

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 12

ESTRUTURAS DE AERONAVES

Em estruturas de aeronave de asa fixa é divido em cinco partes principais - fuselagem, asas, estabilizadores, superfícies de controle e trem de pouso, mas

também existem vários sistemas e dispositivos. A fuselagem de helicóptero consiste da célula, rotor principal e caixa de engrenagens de redução (gearbox), rotor de cauda (em helicópteros com apenas um rotor principal) e trem de pouso.

Estrutura de Aeronave asa fixa

Estrutura de aeronave asa rotativa: helicóptero

FUSELAGEM A fuselagem é a estrutura principal ou o corpo da aeronave. Ela provê espaço para a carga, controles, acessórios, passageiros e outros equipamentos. Em aeronaves

monomotoras é a fuselagem que também abriga o motor. Em aeronaves multi-motoras os motores podem estar embutidos na fuselagem, podem estar fixados à fuselagem ou suspensos pelas asas. Elas variam, principalmente

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 13

em tamanho e arranjo dos diferentes compartimentos.

O que devo estudar?

1 - Definição de fuselagem: A fuselagem é a estrutura principal ou o corpo da aeronave. Ela provê espaço para a carga, controles, acessórios, passageiros e outros equipamentos.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE FUSELAGEM

Existem 3 tipos gerais de construção de fuselagens: treliça ou

tubular, monocoque e semi monocoque.

FUSELAGEM TRELIÇA OU TUBULAR

A fuselagem treliça ou tubular consiste de uma armação rígida feita de membros como vigas, montantes e barras que resistem à deformação gerada pelas cargas aplicadas de estresses estruturais.

Aeronave com fuselagem tubular

paulistinha Neiva P-56

Em modo mais simples é feita por tubos de aços soldados, que podem conter cabos de aços esticados para suportar o esforço de tração. A fuselagem tipo treliça é geralmente revestidas por telas

Estrutura de uma aeronave com fuselagem treliça/

tubular

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 14

FUSELAGEM MONOCOQUE

A fuselagem tipo monocoque (revestimento trabalhante), baseia-se largamente na resistência do revestimento para suportar os estresses primários. Lança mão de perfis, cavernas e paredes para dar formato à fuselagem, porém é o revestimento que suporta os estresses primários. Sendo então Composta por anéis (os anéis dão o formato de cavernas) e revestimento externo (placas de alumínio). Uma vez que não há esteios ou estais e longarinas, o revestimento deve ser forte o bastante para manter a fuselagem

rígida. Sendo assim, o maior problema envolvido na construção monocoque é manter uma resistência suficiente, mantendo o peso dentro de limites aceitáveis.

Para superar o problema

resistência/peso da construção

monocoque, uma modificação

denominada semi-monocoque foi

desenvolvida. Em adição aos perfis,

cavernas e paredes, a construção

semi-monocoque possui membros

longitudinais que reforçam o

revestimento, longarinas. A célula

reforçada é revestida por uma

estrutura completa demembros

estruturais.

Aeronave com fuselagem monocoque -Yakoklev Yak6

FUSELAGEM SEMI-

MONOCOQUE

A fuselagem semi-monocoque é construída primariamente de ligas de alumínio e magnésio, apesar de encontrarmos aço e titânio em áreas expostas a altas temperaturas. As vigas de reforço são menores e mais leves que as longarinas e servem como preenchimentos. É composta por cavernas (As cavernas são anéis metálicos que dão formato aerodinâmico à

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 15

fuselagem), longarinas e revestimento metalico.

Elas possuem alguma rigidez, mas são principalmente usadas para dar forma e para fixar o revestimento. As fortes e pesadas longarinas prendem as paredes e as falsas nervuras, e estas, por sua vez,

prendem as vigas de reforço. Tudo isso junto forma a estrutura rígida da fuselagem. Há inúmeras vantagens em se usar uma fuselagem semi-monocoque. As paredes, cavernas, vigas de reforço e longarinas facilitam o desenho e a construção de uma fuselagem aerodinâmica, e aumentam a resistência e rigidez da estrutura. A principal vantagem, contudo, reside no fato de que ela não depende de uns poucos membros para resistência e rigidez. Isso significa que uma fuselagem semi-monocoque, devido a sua construção, pode suportar danos consideráveis e ainda ser forte o suficiente para se manter unida. O revestimento metálico é rebitado às longarinas, paredes e outros membros estruturais, e suporta parte do esforço. Por isso é empregada nas aeronaves atualmente.

Parte fuselagem Boeing 787 Dreamliner

O que devo estudar?

1- Definição de fuselagem;

2 - Relacionar cada tipo de fuselagem com suas respectivas

características principal;

3 - Identificar cada tipo de fuselagem;

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 16

4 - Classificação quanto ao tipo de estrutura: treliça ou tubular, monocoque e

semi-monocoque – Características principais de cada uma:

A fuselagem treliça ou tubular é feita de tubos de aços soldados e revestida por tela.

A fuselagem tipo monocoque é composta por anéis (os anéis dão o formato de cavernas) e revestimento externo (placas de alumínio).

A fuselagem semi-monocoque é composta por cavernas (As cavernas são anéis metálicos que dão formato aerodinâmico à fuselagem), longarinas e revestimento metálico.

A diferença da Semi-monocoque para a monocoque é

as longarinas, a monoque não possui longarinas

Toda vez que você ver a palavra “SEMI” significa

reforço, suporte ou montante: Semi-monocoque(

fuselagem reforçada, que no caso reforçadas pelas

longarinas)

EMPENAGEM

A empenagem é a parte da

estrutura da aeronave na parte

terminal da fuselagem, região

traseira da aeronave. Ela é

constituída por dois estabilizadores

cujo objetivo é estabilizar a

aeronave tanto vertical como

horizontalmente, ou seja, sendo ela

responsável pela estabilidade

longitudinal e direcional do avião. O

estabilizador vertical na qual contém

o leme de direção que orienta a

aeronave para a esquerda ou direita

e o estabilizador

horizontal que contem o profundor

ou leme de profundidade na qual

controla o movimento de subida ou

descida da aeronave.

ESTABILIZADOR

VERTICAL

O estabilizador vertical tem a função de estabilizar a aeronave verticalmente, nela esta fixada o leme de direção que é uma estrutura móvel que controla o movimento da aeronave para a esquerda ou direita. O controle deste estabilizador é efetuado pelo piloto através dos pedais situados debaixo do painel de instrumentos (cockipt).

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 17

ESTABILIZADOR

HORIZONTAL

O estabilizador horizontal tem a função de estabilizar a aeronave horizontalmente, nele esta fixado o profundor ou leme de profundidade, e controla o movimento do avião para cima ou para baixo, ou a sua subida ou descida (Cabrar ou Picar). O controle deste estabilizador é efetuado

empurrando (movimento de descida do avião), ou puxando (movimento de subida do avião), a manche.

TIPOS DE EMPENAGEM

Quanto ao tipo ou classificação de empenagens são:

Convencional

em “T”. – em cruz ou cruciforme

em “V”. – em “V” invertidO - Butterfly.

Dupla

Empenagem convencional: Onde

os estabilizadores horizontais então

na parte final da fuselagem e o

estabilizador vertical localiza-se na

fuselagem.

Empenagem T: Esta empenagem

em forma de T onde os

estabilizadores horizontais estão na

parte superior do estabilizador

vertical.

Empenagem V: Esta empenagem

é um pouco mais complicada de

todas. Existe um estabilizador

vertical e uma horizontal distinta, em

vez disso, há duas superfícies de

controle dispostos em forma de um

V e o ângulo em que estas

superfícies são decompostos

permitindo-lhes as forças

aerodinâmicas de modo que a sua

resultante são equivalentes aos

gerada por um leme e um de

profundidade. Essas superfícies

podem ser comandadas, ambas

para baixo ou para cima, ao mesmo

tempo. Quando utilizadas dessa

forma, o resultado é o mesmo que

seria obtido com qualquer outro tipo

de profundor. Esse comando é

executado através do manche. Esse

tipo de empenagem são chamados

tecnicamente de "ruddervators" e

podem ser comandado em sentidos

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 18

opostos um ao outro, empurrando -

o pedal do leme direito ou esquerdo.

Se o pedal do leme direito for

empurrado, a superfície direita se

move para baixo e a esquerda para

cima. Isso produz um movimento de

rotação que moverá o nariz da

aeronave para a direita ou

esquerda.

Empenagem Dupla - A cauda

dupla normalmente é utilizada como

forma de se posicionar o

estabilizador vertical fora da esteira

de vórtices principalmente em

elevados ângulos de ataque.

LEME DE DIREÇÃO O leme é um dispositivo de controle de direção de embarcações ou aeronaves. O princípio de funcionamento consiste em desviar o fluxo do fluido, seja água no caso de navios e ar no caso de aeronaves, de modo a que através de um par ação/reação conseguir girar o navio ou aeronave para a posição pretendida. Sendo a empenagem com função de estabilizar a Aeronave e Além da importância enorme dos estabilizadores, o leme de direção

também tem o seu papel fundamental para que esse vôo esteja estabilizado com a função de dar direção a aeronave e ao vôo. O leme esta fixado na parte posterior do estabilizador vertical. Sendo comandado por pedais, que ao pisar no pedal direito, o avião vira para a direita e vice-versa.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 19

Este comando é responsável pelo movimento em torno do eixo vertical (movimento de guinada).

Ao pisar no pedal esquerdo,

aeronave vira para a esquerda

Ao pisar no pedal direito, a

aeronave vira para a direita

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 20

LEME DE

PROFUNDIDADE OU

PROFUNDOR

O profundor ou leme de

profundidade é uma superfície de

controle de vôo móvel horizontal

existente na extremidade traseira da

cauda dos aviões, responsável pelo

movimento do avião sobre seu eixo

lateral, aumentando ou diminuindo o

ângulo de ataque da aeronave.

Este comando é responsável pelo

movimento para frente e para trás

do manche que atua no eixo lateral

da aeronave inclinado o nariz desta

para baixo, movimento de picar; e

para cima, movimento de cabrar

respectivamente.

Os movimentos sobre o eixo lateral

da aeronave são denominados

arfagem. As superfícies

aerodinâmicas que atuam para

execução deste movimento são os

profundores (lemes de

profundidade), localizados no bordo

de fuga do estabilizador horizontal.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 21

Empurrando o manche o nariz gira

para baixo - Picar

Puxando o manche o nariz gira para

cima - Cabrar

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 22

O que devo estudar?

1. Empenagem -Definir empenagem.

2. Componentes – Identificar cada um dos componentes da

empenagem

3. Identificar a empenagem na estrutura da aeronave.

4. Superfície horizontal: estabilizador horizontal e leme de profundidade (profundor)

5. Superfície vertical: estabilizador vertical (deriva) e leme de direção (leme)

A empenagem é a parte da estrutura da aeronave na parte terminal

da fuselagem, região traseira da aeronave ou cauda da aeronave

Ela é constituída por dois estabilizadores: Horizontal e vertical

Estabilizador horizonte – Profundor ou leme de profundidade

Estabilizador vertical – Leme de direção

O estabilizador vertical na qual contem o leme de direção que

orienta a aeronave para a esquerda ou direita e o estabilizador

horizontal que contem o profundor ou leme de profundidade na

qual controla o movimento de subida ou descida da aeronave,

cabrar ou picar

GRUPO

MOTOPROPULSOR

CONCEITOS BÁSICOS

GRUPO MOTO-PROPULSOR

Motopropulsores são máquinas

capazes de gerar empuxo, com o

objetivo de impulsionar aeronaves.

Por exemplo, chama-se de grupo

motopropulsor o conjunto de motor

e hélice em aeronaves com motores

convencionais, e turbina e hélice em

turboélices e turbina em turbojatos

em aeronaves com motores a

reação. Este grupo é um conjunto

de componentes que fornece tração

necessária para o vôo. Seguem

abaixo os tipos mais usados:

Motor Convencional:

Motor a Pistão.

Motor a reação:

Turbojato,

Turbofan,

Turbohélice

Nos aviões monomotores de

pequeno porte, o grupo

motopropulsor é constituído por um

motor a pistão e uma hélice.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 23

.

Motor Convencional – Motor a pistão

e Hélice

Motor a Reação - Turbojato

Motor a Reação - Turbofan

CLASSIFICAÇÃO DA

AERONAVE QUANTO AO

NUMEROS DE MOTORES

Costumamos dizer que as quantidades de motores das aeronaves são:

Monomotor – um motor Bimotor – dois motores Trimotor – três motores Quadrimotor – quatro motores Multimotor – Mais de quatro motores

Motor Turbohélice

Atenção:

Para fins técnicos o termo

correto conforme MCA5811, as

classificações da aeronave

quanto ao número de motores

são:

Monomotor – apenas um motor

Multimotor - Mais de um motor

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 24

CLASSIFICAÇÃO DAS AERONAVES QUANTO O

TIPO DE MOTOR

Um motor de aeronave deve ser :

Confiável: Motores para aeronaves

operam em temperatura, pressão,

velocidade ao extremos e, portanto,

necessitam realizar de forma

confiável e segura em todas as

condições de melhor maneira

possível.

Relação peso/potência: quanto mais

leve e potente melhor , um motor

pesado aumenta o peso vazio da

aeronave e reduz a sua carga.

Compactação: quanto menor e mais

leve melhor pois diminui sua frente

de arrasto, exemplo um motor radial

ocupa maior área frontal que um

motor de cilindros opostos.

Economia: um motor aeronáutico

deve ser o mais econômico possível

e ter maior rendimento possível.

AERONAVES COM

MOTORES

CONVENCIONAIS

O motor convencional também conhecido como motor a pistão, ciclo de otto, alternativo, hoje em dia é mais utilizado em aeronaves de menor porte.

COMBUSTÍVEL

O Avgas ou gasolina de aviação é um combustível de alta octanagem usado em aeronaves com motor a pistão.

A gasolina de aviação é o principal combustível dos motores a pistão usados em aviões. A gasolina de aviação apresenta propriedades, requisitos de desempenho e cuidados diferenciados das demais gasolinas. Em todo o processo de manuseio, transporte e armazenamento da AVGAS são usados equipamentos exclusivos

Tipos de Gasolina de aviação - AVGAS

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 25

para o produto, sendo o sistema periodicamente inspecionado para garantir que esteja meticulosamente limpo e isento de qualquer possibilidade de contaminação.

O monitoramento constante do produto inclui a drenagem diária do tanque de armazenamento e das unidades abastecedoras, filtragem do produto antes do abastecimento (filtro micrômetro) e inspeção periódica dos respectivos filtros.

O AvGas pode aparecer nas cores

vermelho, verde e a azul que

atualmente, é a única gasolina de

aviação oferecida no mercado.

CONHEÇA O MOTOR CONVENCIONAL

O motor que equipa as aeronaves é o motor de explosão ou de combustão de quatro tempos. Ele é chamado assim porque seu funcionamento se baseia exatamente em quatro estágios ou tempos diferentes.

Veja cada um deles:

Cessna 172 Skyhawk

Gasolina de Aviação -AVGAS Azul

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Veja como são basicamente os elementos de um motor convencional

Cilindro Pistão

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AERONAVES COM MOTORES A REAÇÃO:

TURBOJATO, TURBOFAN,

TURBOHÉLICE

Com o passar do tempo as

aeronaves foram ficando maiores e

começando atingir grandes

velocidades e em grandes altitudes.

Para isso acontecer foram

desenvolvidos motores melhores e

mais eficientes. Esse motor foi

chamado de motor a reação,

também conhecido como motor a

jato ou ainda apenas como reator, é

um motor que expele um jato rápido

de algum fluido para gerar uma

força de impulso. Em geral, o termo

se refere a uma turbina que expele

um jato em alta velocidade, gerando

empuxo e, com isto, gerando força

propulsora, ou seja, gerando

tração, baseando- se na Terceira

Lei de Newton, ação e reação:

“A toda ação imposta a um

corpo, corresponde a uma

reação de igual intensidade

e direção, porém no sentido

oposto”

Muitos tipos de motores a reação têm uma entrada de ar, a qual a qual fornece a quantidade de ar existente na exaustão, o avião voa mais rápido quando o motor expeli uma massa de ar com maior velocidade ou maior volume de ar. O empuxo produzido pelo motor necessário para o avanço da aeronave, é a descarga de gases resultantes da queima ar/combustível sob pressão, onde a partir da 3°lei de Newton irá criar uma força de mesma intensidade em sentido contrário, a lei da “ação e reação”.

Aquilo que você vê geralmente pendurado nas asas dos aviões NÃO é a TURBINA, e sim o MOTOR. A definição de turbina é de uma máquina construída para captar e converter energia mecânica e térmica contida em um fluido em trabalho de eixo (por exemplo, em uma usina hidrelétrica). Nos aviões modernos, a turbina é uma peça responsável por girar os compressores e o fan do motor que fica DENTRO do motor, logo atrás da câmara de combustão.

Os principais tipos de motores à reação:

Turbo-Jato Turbofan Turbo-Hélice

Mas dentro desses tipos de motores existem variações em cada modelo de acordo com a especificação da aeronave e do fabricante.

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COMBUSTÍVEL

O querosene de aviação, também conhecido pela sigla QAV-1, é o combustível utilizado em aviões e helicópteros dotados de motores à reação, como turbo-jatos, turboélices ou turbo-fans.

TURBOJATO

O Turbojato o tipo mais simples e

mais antigo de motor a reação. Em

27 de Agosto de 1939 o Heinkel He

178 tornou-se o primeiro avião do

mundo a voar sob a propulsão do

turbojato, transformando-se assim

no primeiro avião a jato funcional. O

ar é sugado por um compressor

rotativo e é comprimido, em

sucessivos estágios para maiores

pressões antes de passar pela

câmara de combustão. O

combustível é misturado ao ar

comprimido e é queimado na

câmara de combustão com o auxílio

de ignitores (Velas de ignição).

O processo de combustão eleva

significativamente a temperatura do

gás, fazendo com que os gases

expelidos expandam-se através da

turbina, na qual a força é extraída

para movimentar o compressor.

Embora este processo da expansão

reduza a temperatura e a pressão

do gás na saída da turbina, ambas

estão ainda muito acima das

condições naturais. Dos 100% do ar

que entra no motor, 100% é

queimado. O gás em expansão sai

da turbina através dos bocais de

saída do motor, produzindo um jato

de alta velocidade. Chamado de

motor de jato puro.

Bombardeiro Boeing B-52

Stratofortres

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Veja a diferença de tamanho do motor turbojato do B52 e 737-800NG com o motor turbofan que vamos estudar adiante:

MOTOR TURBOFAN

O turbofan é um motor a reação utilizado em aeronaves projetadas especialmente para altas velocidades de cruzeiro. Possui um excelente desempenho em altitudes elevadas, entre 10 e 15 mil metros, apresentando velocidades subsônicas na faixa de 700 Km/h até 1.100 Km/h.

Basicamente, o motor é constituído

por um “fan” (ventilador ou

ventoinha), que complementa o

fluxo de ar gerado pelos

compressores de baixa pressão e

alta pressão.

Os aviões comerciais atuais são

equipados com motores turbofans,

nos quais um compressor de baixa

pressão age como um ventilador,

levando ar não apenas para o

centro do motor, mas também para

um duto secundário. O fluxo de ar

secundário passa por um "bocal

frio" ou é misturado com gases de

exaustão à baixa pressão da turbina

antes de se expandir com os gases

do fluxo principal.

O Turbo Fan é um motor a reação

assim como o Turbo jato, porém

este possui um Fan, que

é responsável pela admissão do ar

que será levado ao Bypass e para a

câmara de combustão, onde este

será comprimido, queimado,

expandido e por fim exaurido na

Pratt & Whitney J-57 – Boeing B52 - Turbojato

CFM 56 Boeing 737-800NG - Turbofan

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 30

seção de exaustão, porem neste

momento este ar encontra a sua

volta o ar que passou pelo Bypass,

(ar mais frio) e o choque destes

gases (câmara de combustão e

bypass) produz redução de ruídos e

consumo. Alem de tração devido

este movimentar maiores massas

de ar.

Praticamente todos os motores que

impulsionam os aviões comerciais e

executivos a jato atualmente são

turbofans. Eles são apreciados por

sua eficiência e por serem

relativamente pouco ruidosos em

relação aos modelos de aeronaves

impulsionados por turbojatos.

Esses motores produzem cerca de 80% do empuxo pelo fan passando pelo bypass e somente 20% pelo motor, sendo que 5% queimado.

Entretanto, é importante notar que turbofans utilizam grandes entradas de ar para desacelerar o ar a velocidades subsônicas (conseqüentemente reduzindo as ondas de choque através do motor).

O ruído de qualquer tipo de turbojato está fortemente relacionado com a velocidade dos gases expelidos. Os Turbofans são relativamente menos ruidosos se comparados aos turbojatos.

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Motor Turbofan

MOTOR TURBOHÉLICE

O motor turbo hélice se diferencia dos motores turbo-jato e turbofan, por ter uma hélice acoplada no eixo do compressor. O turboélice é chamado também de motor de reação mista, pois é, basicamente, um motor a jato acionando uma hélice.

E uma pequena parte da propulsão é resultante dos gases de escapamento que também irão criar uma força de reação:

90% da propulsão é produzida pela hélice;

10% da propulsão é produzida pela queima.

Alguns pensam só porque a aeronave tem hélice, ela é um avião antigo, olha para uma aeronave com hélice e pensam estarem embarcando em algo com tecnologia obsoleta, perigosa e imaginam que os de hélices são teco-teco gigante e os jatos são muito melhores e modernos,mas enganam-se. Turbohelice é um tipo de motor a reação/turbina que se utiliza de uma RGB – Reduction GearBox (caixa de engrenagens de redução) que move um conjunto de hélices que gera a tração ao avião.

Entretanto nos “turbojatos e turbofans” os gases de exaustão são os maiores responsáveis pela força de tração, no turbohelice o papel se inverte e a força gerada no eixo que gira o conjunto é maior do que os gases expelidos.

Existem turbohelices onde a tração da hélice responde por até 90% da força, sendo complementada pelos gases de exaustão os demais 10%.

As hélices acopladas na turbina via RGB convertem alto giro e baixo

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 32

torque em baixo giro e alto torque, e nestes motores geralmente são de velocidade constante e pitch variável. Os propulsores do tipo turboélice são aplicados em aviões que voam abaixo dos 700Km/h, onde se tornam viáveis e eficientes.

Em uma visão mais simples, o turbohelice consiste de uma entrada de ar, compressores, câmara de combustão e turbina.

O principio de funcionamento é o mesmo dos “jatos”, onde a diferença é que a força gerada pelos gases faz com que um conjunto de hélice gire com grande torque. Os motores turbohelices são caros e por isso geralmente são aplicados em aviões de alta performance em pousos e decolagens curtas (STOL), onde o importante é a performance em tais lugares e não a velocidade de cruzeiro. É muito usado na aviação regional como por exemplo os ATR,

FOKKER 50, DASH 8, EMBRAER 110/120, CESSNA CARAVAN entre muitos outros. Então quando vocês embarcarem em Turbohelice, seja um ATR ou EMB120 ou qualquer outro do avião regional aplicado em nossa aviação Brasileira, não ache que é um ultrapassado, é apenas um motor que faz o mesmo do jato, só que com aparência diferente e a uma velocidade menor, e alem de ser muito moderno. Alguns turbohélices são de turbina livre, isto é, têm uma turbina para acionar a hélice e outra, independente, para acionar o compressor. Um tipo de motor turbohélice de turbina livre consagrado é o turbohélice de fluxo reverso Este tipo de motor é bastante compacto e tem seu funcionamento diferente. O ar é admitido pela parte traseira do motor e a saída dos gases de escapamento é feita na parte dianteira. Um exemplo deste motor é o PT6, que equipa o Bandeirante, King Air e dentre outros.

ATR 72-500 - Motor PW127

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 33

O que devo estudar?

• Definir grupo motopropulsor. • Classificar as aeronaves quanto ao número de motores. • Identificar as aeronaves pelo número de motores. • Classificar as aeronaves quanto ao tipo de motor. • Identificar as características principais das aeronaves com motores convencionais. • Identificar as características principais da aeronave turbojato, da aeronave turbofan e da aeronave turboélice.

Definição -

É o conjunto que fornece a tração necessária ao vôo, tendo com isso velocidade para que conseqüentemente se adquira sustentação. Os motores também fornecem energia elétrica, pneumática e hidráulica aos vários componentes do avião.

Classificação da aeronave quanto ao número de

motores: monomotora e multimotora:

Para fins técnicos o termo correto conforme MCA5811, as classificações

da aeronave quanto ao número de motores são:

Monomotor – apenas um motor

Multimotor - Mais de um motor

Classificação da aeronave quanto ao tipo de motor Aeronaves com

motores convencionais – Características principais

Nos aviões monomotores de pequeno porte, o grupo motopropulsor é

constituído por um motor a pistão e uma hélice, utilizando como

combustível a gasolina de aviação.

Aeronaves com motores a reação: turbojato turbofan e turboélice – Características principais

Turbojato - Neste tipo de motor a força propulsora é obtida pelos gases

de escapamento do motor, Dos 100% do ar que entra no motor, 100% é

queimado. O gás em expansão sai da turbina através dos bocais de saída

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 34

do motor, produzindo um jato de alta velocidade. Chamado de motor de

jato puro, tendo como combustível o querosene de aviação.

Turbo-Fan - basicamente um motor turbo-jato, com uma maior área de

admissão de ar, constituído por um “fan” . Sua maior vantagem é a

economia de combustível com bom desempenho, 80% do ar passa

passando pelo bypass e somente 20% pelo motor, sendo que 5%

queimado e utiliza-se como combustível o querosene de aviação.

Turbo-hélice = O motor turbo hélice se diferencia dos motores turbo-jato

e turbofan, por ter uma hélice. Sendo que 90% da força é fornecida pela

hélice e 10% pólos gases de escapamento do motor. Utiliza-se como

combustível o querosene de aviação.

TREM DE POUSO

Quando perguntamos para alguém:

o que é Trem de pouso? Logo vai

responder, Ah, são aquelas

rodinhas dos aviões que fazem

andar no chão ". O Trem de pouso é

um dos principais componentes do

avião. É usado tanto na decolagem

quanto no pouso. É o que fornece

sustentação e mobilidade ao avião

em meio sólido ou líquido, podendo

ser rodas para uso em terra,

flutuadores para uso em meio

líquido, tem também como funções

amortecer os impactos do pouso,

Frear o avião e Controlar a direção

no taxiamento ou manobras no solo.

Um dos principais componentes do

trem de pouso é o pneu, que pode

chegar á 32 num avião de grande

porte como Antonov 225.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO

AO TIPO DE SUPERFICIE DE

OPERAÇÃO: LITOPLANO,

HIDROPLANO E ANFÍBIO

Quanto a sua classificação existem

aviões que operam no meio

aquático e outros no meio terrestre.

Nesse sentido, os aviões

classificam-se em Litoplanos (ou

aviões terrestres), hidroplanos (ou

hidroaviões), aviões anfíbios.

LITOPLANOS

São aeronaves que pousam em

superficieis solidas ou pistas

solidas.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 35

HIDROPLANOS

São aeronaves que pousam em

superficeis liquidas, ou seja um

aeronave preparada para decolar e

pousar sobre a superfície da água.

ANFIBIO

São aeronaves que podem pousar

tanto em superfícies solidas quanto

na superfície liquidas, é a junção de

Litoplano com hidroplanos.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FIXAÇÃO: FIXO, RETRATIL E

ESCAMOTEÁVEL Quanto a sua fixação temos 3 tipos

de fixação:

Fixo;

Retratil;

Escamoteavel.

FIXO

O trem de pouso do tipo Fixo, como

o próprio nome diz permanecem na

mesma posição já vindo de fabrica,

pode ser visto na maioria das vezes

em aeronaves mais antigas ou de

instrução.

RETRÁTIL

O trem de pouso Retrátil é do tipo

de trem que é caracterizado por

deixar uma parte das rodas para

fora, ou seja ele recolhe mas fica a

mostra na barriga da aeronave.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 36

ESCAMOTEAVEL

O trem de pouso Escamoteável

temos diversos exemplos como a

Boeing 737 ou das aeronaves mais

moderna, pois esses se recolhem

por completo e é guardado em um

compartimento na barriga da

aeronave ou na própria em asa de

algumas aeronaves, através de um

sistema hidráulico e posteriormente

abaixados pouco antes do pouso.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À

POSIÇÃO DA RODA

AUXILIAR (BEQUILHA):

CONVENCIONAL E

TRICICLO

Sobre a posição da roda auxiliar, ou

bequilha, em questão das

disposições das rodas temos:

Convencional;

Triciclo.

CONVENCIONAL

Trem de pouso convencional é visto

com mais frequência em aviões

mais antigos. É constituído de duas

rodas na frente do avião e uma roda

de suporte menor que fica sob a

empenagem. A roda traseira no

trem de pouso convencional pode

se mover em qualquer direção.

COMPARTIMENTO TREM DE POUSO

BOEING 737

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 37

TRICICLO

Trem de pouso triciclo é o tipo mais

comum de trem de pouso visto nas

aeronaves modernas. Pois Trata-se

de uma inversão do padrão do que

é utilizado em trem de aterrissagem

convencional.

Há uma roda próximo ao nariz e, em

seguida, duas rodas principais ainda

mais para trás da aeronave, na

barriga da aeronave. As rodas estão

dispostas no mesmo padrão como

as rodas de um triciclo, daí o nome.

As rodas traseiras tiram o peso da

força do pouso e estão ligadas por

suportes nas partes mais fortes das

asas ou da fuselagem. Isso distribui

a força do pouso uniformemente por

toda a estrutura da aeronave.

A vantagem desta configuração,

relativamente à anterior, é o fato de

ser mais seguro em frenagens mais

acentuadas, impedindo que

o avião entre em capotamento

frontal (Cavalo de pau).

O que devo estudar?

• Definir trem de pouso.

• Classificar os trens de pouso quanto ao tipo de superfície de operação.

• Identificar trem de pouso litoplano.

• Identificar trem de pouso hidroplano.

• Identificar trem de pouso anfíbio.

• Classificar os trens de pouso quanto à fixação.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 38

• Identificar trem de pouso fixo.

• Identificar trem de pouso retrátil.

• Identificar trem de pouso escamoteável.

• Classificar os trens de pouso quanto à

posição da roda auxiliar (bequilha).

• Identificar trem de pouso convencional.

• Identificar trem de pouso triciclo.

Trem de pouso – Definição - O Trem de pouso é um dos principais

componentes do avião. É usado tanto na decolagem quanto no pouso

Classificação quanto ao tipo de superfície de operação: litoplano,

hidroplano e anfíbio:

Litoplanos - São aeronaves que pousam em superfícies sólidas ou pistas

solidas.

Hidroplano - aeronaves que pousam em superfícies liquidas ou na água

Anfibio -São aeronaves que podem pousar tanto em superfície solidas

quanto na superfície liquidas,

Classificação quanto à fixação: fixo, retrátil e escamoteável:

Fixo - O trem de pouso do tipo Fixo, como o próprio nome diz

permanecem na mesma posição já vindo de fabrica,

Retratil - O trem de pouso Retrátil é do tipo de trem que é caracterizado

por deixar uma parte das rodas para fora, ou seja ele recolhe mas fica a

mostra na barriga da aeronave.

Escamoteavel - Recolhem por completo e é guardado em um

compartimento na barriga da aeronave ou na própria em asa de algumas

aeronaves.

Classificação quanto à posição da roda auxiliar (bequilha): convencional

e triciclo

Convencional - É constituído de duas rodas na frente do avião e uma roda

de suporte menor que fica sob a empenagem. A roda traseira no trem de

pouso convencional pode se mover em qualquer direção.

Triciclo - Pois Trata-se uma inversão do padrão do que é utilizado em

trem de aterrissagem convencional. Há uma roda próximo ao nariz (trem

de nariz) e, em seguida, duas rodas principais ainda mais para trás da

aeronave, na barriga da aeronave.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 39

ASAS

As asas de uma aeronave são

superfícies desenhadas para

produzir sustentação quando

movidas rapidamente no ar.

O desenho particular para uma

dada aeronave depende de uma

série de fatores, tais como:

tamanho, peso, aplicação da

aeronave, velocidade desejada em

vôo e no pouso, e razão de subida

desejada. As asas de uma aeronave

de asas fixas são chamadas de asa

esquerda e asa direita,

correspondendo à esquerda e à

direita do piloto, quando sentado. É

uma superfície ou perfil

aerodinâmico, que também

chamado de aerofólio, destinado

então à sustentação aerodinâmica,

ou seja, gerar a sustentação, além

de servir de suportes para partes

auxiliares como motor, trem de

pouso, flaps, spoilers, etc.

O aerofólio é o próprio formato do

corte da asa, que varia de acordo

com o tipo e o propósito do avião.

Um aerofólio é projetado para

provocar variação na direção da

velocidade de um fluido. A reação

do fluido sobre o aerofólio é devido

a variação na quantidade de

movimento é uma força (3ª Lei de

Newton).

Estão presentes na maioria dos

aparelhos com capacidade para

voar, como as aeronaves. São as

asas que alem prover

a sustentação, faz com que controle

o avião e permaneça no ar. Os

Aviões costumam ter asas rígidas,

mas flexíveis para poderem suportar

melhor as tensões e turbulências.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 40

COMPONENTES PRINCIPAIS

DA ASA: EXTRADORSO

(DORSO), INTRADORSO

(VENTRE), BORDO DE

ATAQUE, BORDO DE FUGA,

RAIZ DA ASA, PONTA DA

ASA

Antes de falarmos sobre os

componentes principais, vamos

viajar um pouco nas asas para

podemos encontrar outros diversos

dispositivos e componentes. Toda

asa de avião é equipada com

superfícies de controle. Entretanto,

nem todas as superfícies de

controle do avião estão localizadas

nas asas. As superfícies de controle

que estão localizadas nas asas são

os flaps e os ailerons. Algumas

(geralmente as dos aviões maiores,

como os usados pelas companhias

aéreas) ainda possuem slats,

spoilers e outras superfícies de

controle.

Vamos então aprender a identifica-

los?

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 41

Para a prova da Anac, basta saber apenas o básico dos

Componentes Principais da Asa: extradorso (dorso), intradorso (ventre),

bordo de ataque, bordo de fuga, raiz da asa, ponta de asa

EXTRADORSO

O extradorso é uma superfície

convexa da asa e significa “fora” ou

superfície exterior, do dorso, é

também oposto ao intradorso.

INTRADORSO

O Intradorso é uma superfície

côncava da asa e significa: Intra =

“interna” e “inferior”, dentro ou

ventre do dorso. É o lado oposto

ao extradorso.

BORDO DE ATAQUE

Bordo de ataque é a extremidade

dianteira da asa, geralmente

arredondada, ou seja, a parte da

frente da asa,.

Em algumas aeronaves existem

Slats/Slots e também Degelo

(Deice) ou Antigelo ( Antice).

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 42

BORDO DE FUGA

Bordo de fuga é o ponto por onde

o vento se escapa quando em

contato com uma superfície.

Numa asa de avião, o bordo de

fuga é o local onde se encontram os

ailerons e os flaps que estão

situados na parte traseira das

extremidades das asas.

RAIZ DA ASA

É a parte entre a asa e a fuselagem,

extremidade interna da asa, é parte

que tem a maior área da asa devido

a junção asa-fuselagem que é um

dos pontos mais complexos no

projeto estrutural de uma aeronave,

pois é na Raiz que une a asa com a

fuselagem.

PONTA DA ASA

É a extremidade exterior ou

extremidade livre da asa, a menor

área alar. É onde é colocado um

componente aerodinâmico que tem

por função diminuir o arrasto

induzido, por causa do vórtice que é

criado na ponta de asa.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 43

Ela surge devido a diferença

de pressão da no intradorso e no

extradorso da asa, a alta pressão

com a baixa velocidade no

intradorso tende a subir pela

extremidade da ponta da asa para a

baixa pressão e com alta velocidade

no extradorso, gerando vortices. Na

ponta da asa normalmente forma

um vórtice, que transfere para a

aeronave trepidações, além da

perda de sustentação na parte final

da asa e aumento de consumo de

combustível. Para resolver esse

problema, foi criado um dispositivo

que levou diversos nomes e

patentes: Winglets, Wingtips,

Wingtanks, Sharklets e dentro

outros.

O objetivo dela é reduzir a

resistencia/ arrasto e, com isso,

aumentar a velocidade e

economizar combustível. Além

disso, ela ajuda na sustentação.

Quando este dispositivo é instalado,

esta faz com que ele com menos

vórtices possíveis, dificultando que

a pressão do intradorso suba para

o extradorso. Atualmente, quase

100% das aeronaves de grande

porte que saem de fábrica vem com

esses dispositivos. A Boeing (em

algumas versões), do mesmo modo,

em todos os aviões comerciais

da Airbus e ate mesmo

da EMBRAER já saem de fábrica

com winglets.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 44

ENVERGADURA

É a distância entre as pontas das asas, ou seja, é a distancia entre a ponta da

asa esquerda ate a ponta da asa direita.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 45

CLASSIFICAÇÃO DA AERONAVE QUANTO AO NÚMERO DE

PLANOS DA ASA: MONOPLANO, BIPLANA E TRIPLANA

MONOPLANO

Possuí somente uma asa ou 1 (um) plano de asa.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 46

BIPLANO

Possuí duas asas, é uma configurada uma acima da outra separada

por montantes ou cordas, ou seja, 2 (Dois) planos de asas.

TRIPLANO

Possui três asas uma sobre a outra ou seja 3 planos,geralmente

montada em forma escalonada de degraus ascendentes.

QUADRIPLANO

Possuí quatro asas uma sobre a outra, ou seja, 4 (Quatro) planos

de asas

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 47

MULTIPLANO

Várias asas ou vários planos de asas, o termo é usado para se

aplicar em uma configurada uma acima da outra separada por

montantes ou cordas.

A classificação quanto ao numero de asas para a

prova São: : Monoplana, biplana e triplana

CLASSIFICAÇÃO DA AERONAVE QUANTO À POSIÇÃO DA

ASA EM RELAÇÃO A FUSELAGEM: DE ASA BAIXA, DE ASA

MÉDIA, DE ASA ALTA E DE ASA PARASSOL

Quanto à localização da asa na fuselagem, os aviões podem ser:

asa baixa

asa média

asa alta

asa parassol

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 48

ASA BAIXA

Montada perto, entre o final ou inferior da fuselagem.

ASA MÉDIA

Montada no meio, ou central da fuselagem.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 49

ASA ALTA

Montada acima, ou superior da fuselagem.

ASA PARASSOL

Montada sob a fuselagem, com montantes ou suportes que são

presos à sob fuselagem.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 50

CLASSIFICAÇÃO DA AERONAVE QUANTO À FIXAÇÃO DA

ASA NA FUSELAGEM

Quanto à fixação da asa na fuselagem, podem ser:

CANTILEVER

A asa é fixa na fuselagem sem nenhum auxílio. . As asas cantiléver

são melhores, sob o ponto de vista aerodinâmico, mas os esforços

de flexão são maiores.

SEMI-CANTILEVER

A asa é fixa na fuselagem com o auxílio de estais e montantes (com

Suportes)

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 51

O que devo estudar?

• Definir asa da aeronave.

• Identificar cada um dos componentes da asa.

• Definir envergadura da asa.

• Classificar as aeronaves quanto ao número de planos da asa.

• Identificar aeronave monoplana.

• Identificar aeronave biplana.

• Identificar aeronave triplana.

• Classificar as aeronaves quanto à posição

da asa em relação à fuselagem.

• Identificar aeronave de asa baixa.

• Identificar aeronave de asa média.

• Identificar aeronave de asa alta.

• Identificar aeronave de asa parassol.

• Classificar as aeronaves quanto à fixação da

asa na fuselagem.

• Identificar aeronave com asa semicantilever.

• Identificar aeronave com asa cantilever.

ASA

Definição - As asas de uma aeronave são superfícies para produzir

sustentação quando movidas rapidamente no ar.É uma superfície ou

perfil aerodinâmico, que também chamado de aerofólio. alem prover a

sustentação, faz com que controle o avião e permanecer no ar. São

rígidas, mas flexíveis para poderem suportar as tensões e turbulências.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 52

Componentes: extradorso (dorso), intradorso (ventre), bordo de ataque,

bordo de fuga, raiz da asa, ponta de asa

EXTRADORSO - Superior da asa

INTRADORSO - Inferior da asa

BORDO DE ATAQUE - Parte da frente da asa

BORDO DE FUGA - Parte traseira da asa

RAIZ DA ASA - É a parte entre a asa e a fuselagem, extremidade interna

da asa, é parte que tem a maior área da asa devido a junção asa-

fuselagem

PONTA DA ASA - É a extremidade exterior ou extremidade livre da asa, a

menor área da asa.

Envergadura

Definição - distância entre as pontas das asas, ou seja, é a distancia entre

a ponta da asa esquerda ate a ponta da asa direita.

Classificação da aeronave quanto ao número de planos da asa:

monoplana, biplana e triplana

MONOPLANO - Possuí somente uma asa ou 1 (um) plano de asa.

BIPLANO - Possui 2 (Dois) planos de asas.

TRIPLANO - Possui 3 (três) planos de asas.

Classificação da aeronave quanto à posição da asa em relação à

fuselagem: de asa baixa, de asa média, de asa alta e de asa parassol

ASA BAIXA - Montada perto, entre o final ou inferior da fuselagem.

ASA MÉDIA - Montada no meio, ou central da fuselagem.

ASA ALTA - Montada acima, ou superior da fuselagem.

ASA PARASSOL - Montada sob a fuselagem, com montantes ou suportes

que são presos à sob fuselagem.

Classificação da aeronave quanto à fixação da asa na fuselagem: com asa

semicantilever e com asa cantilever

CANTILEVER - A asa é fixa na fuselagem sem nenhum auxílio

SEMI-CANTILEVER - A asa é fixa na fuselagem com o auxílio de estais e

montantes (com Suportes)

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 53

SUPERFÍCIES DE COMANDO

PRIMÁRIAS

As superfícies primárias de controle

são semelhantes em construção e

variam em tamanho, forma e

método de fixação.

As Superfícies primárias : São as

superfícies de controle de vôo da

aeronave. São aquelas que através

do seu acionamento influenciam

diretamente o movimento de

rotação de um dos eixos da

aeronave, essas superfícies

utilizadas para modificar a atitude

da aeronave em torno de seus três

eixos imaginários, que cruzam no

centro de gravidade.

TIPOS SUPERFÍCIES DE

COMANDO PRIMÁRIAS:

AILERONS, PROFUNDOR

E LEME

AILERONS

Os Ailerons são partes móveis

dos bordos de

fuga das asas de aeronaves de asa

fixa, que servem para controlar o

movimento de rolamento da

aeronave.

São movimentados pelo piloto

através da atuação lateral pelo

manche. Os ailerons são superfícies

aerodinâmicas de controle muito

usadas em aeronaves de asa fixa,

são peças fabricadas em metal

(geralmente alumínio e ligas

metálicas) ou material

composto (geralmente fibra de

carbono e resina epóxi) usadas

largamente na aviação como

importantes superfícies móveis de

controle que permitem a inclinação

lateral da aeronave em relação ao

seu eixo longitudinal.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 54

Os ailerons são, geralmente,

interconectados, de forma que um é

movido para baixo enquanto o outro

se move para cima, e vice-versa.

Os ailerons fazem parte da asa de

aeronaves de asa fixa e são tão

importantes como outras superfícies

aerodinâmicas de controle, como os

profundores, fixados

no estabilizador horizontal, e

o leme de deriva no estabilizador

vertical.

Sempre fixados nos bordos de fuga

da parte fixa das asas, ou seja, na

parte de trás da parte fixa das asas,

os ailerons são chamados também

de lemes de inclinação lateral,

embora esta expressão seja pouco

conhecida e usada no meio

aeronáutico.

O bordo de fuga é a parte traseira

da asa, de formato mais afilado, por

onde o ar que percorreu a superfície

da mesma escoa. A função do

aileron é mover-se, para cima ou

para baixo (alternadamente em

cada lado da asa) a fim de alterar

esse fluxo de ar, respectivamente

diminuindo ou aumentando

a sustentação naquele lado da

aeronave, fazendo-a girar em torno

de seu eixo longitudinal (movimento

de rolagem).

Ao serem acionados os ailerons -

com um movimento para a direita ou

esquerda do manche - estes atuam

de forma inversa de cada lado da

asa, ou seja quando se quer girar o

avião para a direita, o aileron da asa

esquerda baixa e o aileron da asa

direita levanta.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 55

Com isto a sustentação da asa

direita baixa ao variar o ângulo de

ataque da asa direita para um

ângulo inferior e o contrário

acontece na asa esquerda fazendo

rolar o avião no eixo longitudinal e

no caso para a direita.

Movimento que faz o aileron se da

em torno do Eixo longitudinal, que é

uma linha reta imaginária que une o

nariz à cauda do avião. O

movimento que a aeronave faz em

torno deste eixo se chama

ROLAGEM, ROLAMENTO,

BANCAGEM ou INCLINAÇÃO

LATERAL.

LEME DE DIREÇÃO

O leme conforme já estudamos, esta fixado na parte posterior do estabilizador vertical. Sendo comandado por pedais, que ao pisar no pedal direito, o avião vira para a direita e vice-versa.

Os pedais atuam nos freios quando o avião está no solo, sendo assim considerados BIFUNCIONAIS. A parte inferior do pedal atua no leme de direção e a parte superior do pedal atua no freio das rodas.

Movimento que faz o leme se da em torno do Eixo vertical que é uma linha reta imaginária que corta a aeronave verticalmente. O movimento que a aeronave faz em torno deste eixo se chama GUINADA.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 56

PROFUNDOR

O profundor ou leme de

profundidade que também já

estudamos, é uma estrutura móvel

fixada no estabilizador Horizontal

que controla o movimento do avião

para cima ou para baixo, a sua

subida ou descida, cabrar ou picar.

O movimento que faz o profundor se

dá em torno do Eixo lateral ou

transversal que é uma linha reta

imaginária que cruza de um lado da

asa ao outro. O movimento que a

aeronave faz em torno desse eixo

se chama ARFAGEM, quando feito

para cima chama-se CABRAR e

quando feito para baixo, PICAR.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 57

SUPERFICIES DE COMANDO

SECUNDÁRIAS

São aquelas que não influenciam

diretamente os movimentos da

aeronave, mas afim de suportar e

aliviar os esforços estresses

exercidas sobre as superfícies

primarias quando elas estiverem

pesadas, elas são chamadas

também De superfícies auxiliares. O

grupo das superfícies de comando

secundárias ou auxiliares consiste

de superfícies como os

compensadores, painéis de

balanceamento, servo-

compensadores, flapes, “spoilers” e

dispositivos de bordo de ataque

(Slats/ slots). Seu propósito é o de

reduzir a força requerida para atuar

os controles primários, fazer

pequenas compensações e

balancear a aeronave em vôo,

reduzir a velocidade de pouso ou

encurtar a corrida de pouso, e

mudar a velocidade da aeronave em

vôo.

TIPOS DE SUPERFICIES DE

COMANDO SECUNDÁRIAS:

COMPENSADORES,

HIPERSUSTENTADORES E

SPOILERS

COMPENSADORES

Um dos mais simples e importantes

dispositivos auxiliadores do piloto de

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 58

uma aeronave é o compensador

montado nas superfícies de

comando. Apesar do compensador

não tomar o lugar da superfície de

comando, ele é fixado a uma

superfície de controle móvel e

facilita seu movimento ou o seu

balanceamento.

Todas as aeronaves, com exceção

de algumas muito leves, são

equipadas com compensadores que

podem ser operados da cabine de

comando. Os compensadores de

algumas aeronaves são ajustáveis

apenas no solo.

São Localizados sempre no interior

do comando primário, bordo de fuga

das superfícies primarias, a

superfície de comando secundária

tem a finalidade de aliviar as

pressões dos comandos primários

quando existir uma mudança

prolongada de atitude do avião,

como por exemplo, num vôo

ascendente.

Existe o compensador do aileron,

profundor e leme de direção.

HIPERSUSTENTADORES

São mecanismos adaptados

às asas que permitem aumentar

consideravelmente a

sustentação do aerofólio.

O Perfil aerodinâmico (Asa) para

gerar uma sustentação máxima

para decolagem, necessita do

auxilio do grupo motopropulsor que

Esquema de um compensador de Aileron

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 59

são capazes de gerar empuxo, com

o objetivo de impulsionar as

aeronaves, aumentando o ar sobre

as asas laminarmente, mas o que

ocorre é que se dá o início de um

turbilhonamento já próximo ao

bordo de fuga do extradorso da asa

quando esta atinge o ângulo de

ataque crítico.

Para evitar esse turbilhonamento

uma solução foi tomada, é preciso

aumentar o perfil da asa criando

uma superfície móvel no bordo de

fuga, assim aumentando o

escoamento laminar sobre o

extradorso, evitando turbilhonar

antes da hora, aumentando então o

coeficiente de sustentação, assim o

turbilhonamento se dará depois do

bordo de fuga.

O flape ou flap, assim como o Slat

ou Slot são um dispositivos

hipersustentadores que possibilita

aumentar a curvatura da asa.

SPOILERS

Os spoilers ou speedbrakes são

peças móveis posicionadas sobre

as asas de aviões, com a função de

diminuir a sustentação de uma

aeronave. Spoilers abre-se sobre o

extradorso das asas, descolando o

escoamento e criando um

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 60

estol controlado na asa atrás de si e

reduzindo a sustentação naquela

região da asa. São também

chamados de freios aerodinâmicos.

É um procedimento comum usar os

spoilers em voo, mas não serve

para reduzir a velocidade para o

pouso, pois essa é uma função dos

flaps. A função principal dos speed

brakes é aumentar a razão de

descida de uma aeronave sem

aumentar consideravelmente a

velocidade.

TIPOS DE

HIPERSUSTENTADORES:

FLAPES, SLATS E SLOTS

FLAPES

Os flapes de asa são usados para

dar uma sustentação extra à

aeronave. Esses dispositivos

servem como o próprio nome diz,

para aumentar a sustentação. Eles

são utilizados tanto na decolagem

(para aumentar a velocidade)

quanto no pouso (para diminuir a

velocidade e prover boa

sustentação), eles reduzem a

velocidade de pouso, encurtando

assim a distância de pouso, para

facilitar o pouso em áreas pequenas

ou obstruídas, pois permite que o

ângulo de planeio seja aumentado

sem aumentar muito a velocidade

de aproximação. Além disso, o uso

dos flapes durante a decolagem

reduz a corrida de decolagem.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 61

A maioria dos flapes são

conectados às partes mais baixas

do bordo de fuga da asa, entre os

ailerons e a fuselagem. Os flapes de

bordo de ataque (slats/slots) são

usados, principalmente em grandes

aeronaves que voam a alta

velocidade. Os flaps podem ser

usados em dois momentos do voo:

1. Durante a aproximação para

o pouso, em graduação

(ajuste) máxima, permitindo

que a aeronave reduza a sua

velocidade de aproximação,

evitando o estol. Com isso a

aeronave pode tocar o solo

na velocidade mais baixa

possível para se obter a

melhor performance

de frenagem no solo.

2º - Durante a decolagem, em

ajuste adequado para produzir a

melhor combinação de sustentação

(máxima) e arrasto (mínimo),

permitindo que a aeronave percorra

a menor distância no solo antes de

atingir a velocidade de descolagem.

Quando eles estão recolhidos, eles

se encaixam nas asas e servem

como parte do bordo de fuga da asa

gerando maior sustentação Quando

eles estão baixados ou estendidos

formam um ângulo de

aproximadamente 45º ou 50º com a

corda aerodinâmica da asa. Isso

aumenta a cambra (área) da asa e

muda o fluxo de ar.

Os Tipos de flaps são:

Flape simples

Flape ventral

Flape com fenda

Flape tipo "fowler" - este é o que

mais aumenta o coeficiente de

sustentação, pois além de

aumentar a curvatura da asa,

também aumenta sua área.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 62

Já vimos que todo perfil tem um

coeficiente de sustentação máximo,

o qual não pode ser ultrapassado,

devido a um início de deslocamento

no extradorso da asa quando esta

atinge o ângulo de ataque crítico.

Entretanto usando os chamados

dispositivos hipersustentadores é

possível aumentar

consideravelmente o coeficiente de

sustentação.

A figura abaixo mostra os tipos de

dispositivos hipersustentadores

mais utilizados em aviões:

O flape e o slat/ slot.

Os Slats e Slots é um dispositivo de

sustentação auxiliar do bordo de

ataque da asa, se move para frente

para permitir a passagem de ar,

aumentando a curvatura da asa no

bordo de ataque, pode ser chamado

de fendas ou ranhuras, é também

responsável por aumentar o ângulo

de ataque crítico, mas ao mesmo

tempo ele “suaviza” o escoamento

da asa evitando o turbilhonamento

do ar, ou seja, permite a asa da

aeronave produzir mais

sustentação.

SLAT

O slat são dispositivos

hipersustentadores de bordo de

ataque, é uma lâmina móvel que

permanece recolhida durante o voo

normal e se estende quando

necessário, formando um slot ou

fenda.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 63

SLOT

Também denominado fenda ou

ranhura, é um dispositivo

hipersustentador de bordo de

ataque que aumenta o ângulo de

ataque crítico do aerofólio sem

alterar sua curvatura. Consiste

numa fenda que suaviza o

escoamento no extradorso da asa,

evitando o turbilhonamento. Isso faz

com que a asa possa atingir

ângulos de ataque mais elevados,

produzindo mais sustentação.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 64

O que devo estudar?

• Definir superfícies de comando primárias.

• Relacionar cada tipo de superfície de comando primária com suas respectivas

características principais.

• Identificar, nas aeronaves, cada tipo de superfície de comando primária.

• Definir superfícies de comando secundárias.

• Relacionar cada tipo de superfície de comando secundária com suas

respectivas características principais.

• Identificar, nas aeronaves, cada tipo de superfície de comando secundária.

Superfícies de comando primárias

Definição - : São as superficeis de controle de vôo da aeronave. São

aquelas que através do seu acionamento influenciam diretamente o

movimento de rotação de um dos eixos da aeronave

Tipos: ailerons, profundor e leme – Características principais de cada tipo

AILERONS - Os Ailerons são partes móveis dos bordos de fuga das asas

de aeronaves de asa fixa, que servem para controlar o movimento de

rolamento da aeronave.São movimentados pelo piloto através da atuação

lateral pelo manche, que permitem a inclinação lateral da aeronave em

relação ao seu eixo longitudinal.

LEME DE DIREÇÃO - O leme conforme já estudamos, esta fixado na parte

posterior do estabilizador vertical. Sendo comandado por pedais, que ao

pisar no pedal direito, o avião vira para a direita e vice-versa.Movimento

que faz o leme se da em torno do Eixo vertical, tal movimento que a

aeronave faz em torno deste eixo se chama GUINADA.

PROFUNDOR - O profundor ou leme de profundidade que também já

estudamos, é uma estrutura móvel fixada no estabilizador Horizontal. O

movimento que faz o profundor se dá em torno do Eixo lateral, tal

movimento que a aeronave faz em torno desse eixo se chama ARfAGEM,

quando feito para cima chama-se CABRAR e quando feito para baixo,

PICAR.

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NASCIDOS PARA VOAR

MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 65

Superfícies de comando secundárias

Definição - São aquelas que não influenciam diretamente os movimentos

da aeronave, mas a fim de suportar e aliviar os esforços estresses

exercidas sobre as superfícies primarias quando elas estiverem pesadas,

elas são chamadas também se superfícies auxiliares.

Tipos: compensadores, hipersustentadores e spoilers – Características

principais de cada tipo

COMPENSADORES – O compensador é montado nas superfícies

primárias dos comandos de vôo, São Localizados sempre no interior do

comando primário, no bordo de fuga das superfícies primarias, a

superfície de comando secundária tem a finalidade de aliviar as pressões

dos comandos primários.

HIPERSUSTENTADORES - São mecanismos adaptados às asas, para

aumentar o perfil da asa e assim que permitir aumentar

consideravelmente a sustentação do aerofólio.

SPOILERS - Os spoilers ou speedbrakes são peças móveis posicionadas

sobre as asas de aviões, com a função de diminuir a sustentação de uma

aeronave. São também chamados de freios aerodinâmicos.

Tipos de hipersustentadores: flapes, stats e slots – Características

principais de cada tipo.

FLAPES - Os flapes de asa são usados para dar uma sustentação extra à

aeronave, para aumentar o perfil da asa e assim permitir aumentar

consideravelmente a sustentação do aerofólio.

o Tipos de flaps são:

Flape simples

Flape ventral

Flape com fenda

Flape tipo "fowler" - este é o que mais aumenta o coeficiente de

sustentação, pois além de aumentar a curvatura da asa, também aumenta

sua área.

SLAT - O slat são dispositivos hipersustentadores de bordo de ataque.

SLOT - Quando o slat é estendida forma uma fenda ou ranhura, que é

denominada "slot", que suaviza o escoamento no extradorso da asa,

evitando o turbilhonamento. Isso faz com que a asa possa atingir ângulos

de ataque mais elevados, produzindo mais sustentação.

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MANUAL DE FORMAÇÃO DO COMISSÁRIO DE VÔO Página 66

REFERÊNCIAS

Aeronave - Código Brasileiro de Aeronáutica. LEI Nº 7.565, DE 19 DE

DEZEMBRO DE 1986. - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7565.htm

Aerostatos - https://pt.wikipedia.org/wiki/Aer%C3%B3stato

Balões - https://pt.wikipedia.org/wiki/Bal%C3%A3ohttp://portal-da-

aviacao.blogspot.com.br/2011/02/superficies-de-comando-primarias.html

Aerodinos - https://pt.wikipedia.org/wiki/Aerodinos

http://www.dicionarioinformal.com.br/aeronave/

Estrutura de aeronave - http://aviacaomarte.com.br/wp-

content/uploads/2015/04/01Estruturas-de-aeronaves.pdf

http://www.engbrasil.eng.br/revista/v212010/artigos/artigo11v212010.pdf

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABg54AA/aerodinamica-aviao?part=5

http://sabemosdetudo.com/transportes/ask17969-

Quais_sao_os_tipos_de_empenagem_aeronave.html

http://pt.slideshare.net/mastermidia/cga-e-tva-pp-e-cms-2007

http://estudeaviacao.blogspot.com.br/2011/07/conceitos-basicos-grupo-moto-

propulsor.html

http://culturaaeronautica.blogspot.com.br/2010/02/cara-e-perigosa-gasolina-de-

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