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Jornal fundado a 1 de Outubro de 1925 Natal de 2014 O que as crianças pedem ao Pai Natal Centrais Maratona oferece jantar no Natal para pessoas necessitadas “A nossa intenção é propor- cionar às pessoas uma expe- riência gastronómica, mas tam- bém companhia nesta noite” P.A. Lista excluída ameaça impugnar eleições no Montepio Secretária de Estado nas Caldas contra a violência doméstica “uma queixa desvalorizada hoje pode significar uma mulher morta amanhã” Pag. 14 Pag. 17

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€ €Jornal fundado a 1 de Outubro de 1925

Natal de 2014O que as crianças pedem ao Pai Natal

Centrais

Maratona oferece jantar

no Natal para pessoas

necessitadas

“A nossa intenção é propor-

cionar às pessoas uma expe-

riência gastronómica, mas tam-

bém companhia nesta noite”

P.A.

Lista excluída ameaça

impugnar eleições no

Montepio

Secretária de Estado

nas Caldas contra a

violência doméstica

“uma queixa desvalorizada hoje

pode significar uma mulher morta amanhã”

Pag. 14Pag. 17

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Sociedade

NOVOS EMIGRANTES - O OESTE NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO

“No Luxemburgo existe um respeito enorme pelas regras sociais”

Miguel Albuquerque Martins

Caldas da Rainha

28 anos

Differdange – Luxemburgo

Contabilista

Percurso escolar: Escola Primária Bairro da Ponte, EB D. João II,

Escola Secundária Raul Proença, Escola Secundária Rafael Bordalo

Pinheiro, ISCAC (Instituto Superior de Contabilidade e Administração

de Coimbra), Universitatea Babes-Bolyai Cluj-Napoca (Roménia)

Trabalho na área de contabilidade numa das mais prestigiadas empresas luxemburguesas do ramo, tendo um dia a dia “normal” para quem trabalha nesta área - a típica vida de escritório.

O meu trajecto casa-trabalho é feito de automóvel, pois para além de morar relativamente perto, o que me possibilita ter depois activida-des extra-laborais, aproveito tam-bém os combustíveis serem bem mais baratos que em Portugal. Mas podia deslocar-me de transportes públicos, pois com facilidade exis-tem comboios ou autocarro para fazer qualquer distância

Habito numa vila com pouco mais de 25.000 habitantes, que, embo-ra pequena, disponibiliza equipa-mentos desportivos e sociais de excelência, em que há uma enorme comunidade portuguesa, onde por vezes me faz esquecer que estou noutro país, pois em qualquer rua

há um café ou mini mercado tipica-mente português com os produtos portugueses.

Tendo o Luxemburgo um salário mínimo três vezes superior ao por-tuguês, e oferecendo o Estado lu-xemburguês imensas apoios sociais à população, seria de esperar que o custo de vida fosse elevado. Mas acontece o oposto: os preços dos produtos são na sua grande maioria, ou semelhantes ou inferiores a Por-tugal, excepção feita à habitação, aos seguros, e em termos alimen-tares à carne e a certos legumes. O preço do peixe não dá para compa-rar pois é quase inexistente a sua venda aqui. Mas tudo o resto posso encontrar e preços semelhantes a Portugal.

Culturalmente reparo-me com uma sociedade altamente desenvol-vida, fruto do seu poder económico, mas também com a facilidade com

que em poucas horas de automóvel se pode estar em capitais europeias como Paris, Bruxelas ou Amester-dão, e mesmo de avião há uma série de aeroportos internacionais relati-vamente perto. Ninguém faz férias no Luxemburgo. Todos fazem ferias no estrangeiro, o que lhes traz tam-bém bastantes conhecimentos cul-turais.

Não existem grandes raízes cul-turais luxemburguesas, não há um estilo de música próprio, ou uma gastronomia de origem. É tudo con-sumido vindo do exterior. O facto de o comércio estar fechado aos domingos, faz com que a população tenha que se entreter em eventos culturais ou desportivos, ou então em alturas de sol é ver os parques e jardins cheios de gente a aproveita-rem para conviver entre si.

Miguel Albuquerque Martins

O que mais gosta do país onde vive?

A forma de viver em e para co-munidade é o que mais aprecio no Luxemburgo. É notável como um país com mais de meio milhão de habitantes, consegue albergar em si uma mescla de nacionalidades e culturas tão diversifi cada. Existe um respeito enorme pelas regras sociais. Por exemplo, a reciclagem é cumprida na íntegra por todos. Aprecio também a enorme partici-pação da população em qualquer espécie de eventos promovidos pe-las associações locais ou estatais, sejam elas de cariz desportivo, cul-tural ou social, em que mesmo no In-verno com temperaturas negativas,

as pessoas saem de casa para poder participar nesses eventos.

O que menos aprecia?O clima frio e cinzento caracte-

rístico da Europa central é o que mais chateia. Passam-se semanas em que o céu está sempre cinzen-to, nem uma rasgo de sol aparece, mesmo no Verão. O Inverno é frio e chuvoso e o facto de anoitecer mais cedo que em Portugal faz parecer que está tudo com falta de cor, nes-ta época do ano.

De que é que tem mais saudades de Portugal?

Saudades de Portugal são imen-sas, mas só mesmo da família e da

namorada. Por mais que as novas tecnologias ajudem no contacto diário, não é a mesma coisa que a presença física, e isso é do que mais sinto saudades. O mais difícil de estar fora do pais é estar longe das pessoas que mais gosto.

A sua vida vai continuar por aí ou

espera regressar?

O objectivo é sempre um dia regressar, nem que seja quando for idoso, mas nos próximos anos gostaria de continuar por aqui pois, infelizmente, profi ssional-mente Portugal nos tempos mais próximos não me irá conseguir ofe-recer as condições de trabalho e a qualidade de vida que aqui usufruo.

“O FACTO DE O COMÉRCIO ESTAR FECHADO AOS DOMINGOS, FAZ COM QUE A POPULAÇÃO SE ENTRETENHA EM EVENTOS CULTURAIS OU DESPORTIVOS”

A Câmara das Caldas da Rainha vai obrigar a empresa OralMed a repintar a sua fa-chada, num edifício na Praça da República, depois de esta ter utilizado uma cor que não tinha sido autorizada.

Segundo o presidente da autarquia, Tinta Ferreira, a empresa tinha solicitado, em 2011, autorização para pintar a fachada, mas o pedido de alteração da cor referia que

esta fi caria branca e os con-tornos das janelas a cinzento. O pedido foi aprovado, após parecer positivo da Direcção Geral do Património, uma vez que este está localizado na zona histórica das Caldas.

Foi com surpresa que o próprio presidente da Câ-mara se deparou com a cor utilizada (um azul que faz parte do logotipo da clínica dentária), numa intervenção

realizada durante o fi m-de--semana prolongado no início deste mês. “Foi desagradá-vel passar ali no feriado e perceber que aquilo tinha sido feito durante o fi m-de--semana”, comentou Tinta Ferreira à Gazeta das Caldas.

A cor utilizada para a pin-tura da fachada causou mui-ta indignação entre a popu-lação e o tema foi bastante discutido nas redes sociais.

Os responsáveis de uma empresa de design que está instalada no primeiro an-dar do edifício (Mini Desig-ners Studio) lançaram uma mensagem de alerta para a situação, com imagens que comparavam o antes e o depois da intervenção. “Os ‘minidesigners studio’, mesmo trabalhando neste edifício, não foram avisa-dos destas alterações das

quais discordamos”, referiu Ricardo Fonseca, que conside-ra “completamente desca-bidas as cores utilizadas”.

Como o que está execu-tado não corresponde ao projecto aprovado na au-tarquia, a execução da obra foi embargada e os proprie-tários foram notifi cados para fazerem a rectifi cação necessária. Para além disso será aberto um processo de

contra-ordenação que pode-rá levar a uma multa.

O nosso jornal contactou a OralMed que se mostrou dis-ponível para explicar o que tinha sido feito, mas até ao fecho desta edição estavam ainda a reunir a documenta-ção necessária para respon-der às nossas perguntas.

Pedro [email protected]

Pintura de fachada na Praça causa indignação

|A pintura original e a que fi cou agora. Várias pessoas consideram as novas cores “completamente descabidas”

DR PEDRO ANTUNES

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Sociedade

Foi construída na Benedita uma árvore de Natal feita de sapatos. Esta iniciativa, da Associação Desenvolvimen-to Empresarial da Benedita, surge da tradição de fabrico de calçado nesta localidade, mas também pela tradição da prenda no sapatinho.

Esta é mais uma forma de dinamizar o comércio, atrain-do mais visitantes aquela vila.

Para concretizar esta ideia a ADEB contou com a parti-

cipação e financiamento de vários empresários e comer-ciantes beneditenses. A quali-dade e quantidade de calçado angariado levou os respon-sáveis da iniciativa a doarem sapatos a instituições de soli-dariedade.

Esta associação desenvolveu ainda um crachá identificativo para os comerciantes locais.

I.V.

Uma árvore de Natal com sapatos na

Benedita

O espectáculo-percurso “Rastilho de Luz” irá decorrer hoje, 19 de Dezembro, a partir das 18h00, pela localidade da Usseira (Óbidos). Inicialmente estava previsto realizar-se na passada sexta-feira, mas as condições climatérias adver-sas levaram ao seu adiamento.

O evento, integrado na Vila Natal, é feito pela comuni-dade, que preparou poemas, cânticos, jogos e desenhos. Também o grupo de dança e de teatro irão actuar. Alguns dos participantes farão ence-nações associadas à história

de Santa Luzia e aos episódios mais marcantes da vida da-quela santa, num espectáculo que irá decorrer entre o Lar-go de São Pedro e a Igreja de Santa Luzia, onde estará ace-sa a tradicional fogueira.

Estão previstos quatro mo-mentos de espectáculo, traba-lhados no tempo e no espaço, e as pessoas são convidadas a participar trazendo cordas, fios, ou até atacadores, e as-sim criando o rastilho de luz que une os “quadros”.

F.F.

Rastilho de Luz nas ruas da Usseira

adidado para hoje

Cerca de 1600 idosos do con-celho das Caldas participaram num almoço de convívio para assinalar a quadra natalícia, que teve lugar a 15 de Dezem-bro na Expoeste, com muita animação e até baile.

Depois de no ano passado a organização (a cargo da Câ-mara e das Juntas de Fregue-sia), ter sido surpreendida por uma adesão muito acima do que era esperado, o que pro-vocou muitos protestos, na edição de 2014 foram prepa-rados mais de 2.000 lugares.

“Este ano preparámo-nos para todas as eventualida-des e até pusemos lugares a mais”, referiu a vereadora Maria da Conceição Pereira.

Este foi o terceiro ano em que o convívio de Natal para os cidadãos seniores do con-celho teve um almoço, para além do baile de animação. Nos anos anteriores a Câmara realizava apenas uma festa com lanche.

“No Inverno os dias são mais curtos e eles gostam de ir para casa mais cedo, por isso torna-se mais agradável servir um almo-

ço”, explicou a vereadora.No almoço podem partici-

par os utentes do cartão mu-nicipal sénior, que conta com mais de 3.000 aderentes, mas também os idosos institucio-nalizados ou que estejam em centros de dia. Segundo a ve-readora, ninguém fica de fora desde que se inscreva.

Em nome das instituições de solidariedade social, Clara Justino agradeceu à autarquia por proporcionar este encon-tro, mas também aos funcio-nários das várias entidades que colaboraram para que tudo tivesse corrido bem.

A vereadora Maria Concei-ção Pereira também pediu uma salva de palmas para todos os que ajudaram neste evento “que só é possível porque há muita gente en-volvida”. A autarca lembrou que a Acção Social trabalha em rede no concelho, tornan-do possível um melhor traba-lho.

Em relação à festa, adian-tou que “procuramos que seja uma tarde animada, divertida e diferente”.

O presidente da União de

Freguesias de Tornada e Sa-lir do Porto, Henrique Teresa, também falou em nome dos seus colegas autarcas, sau-dando a organização deste ano por ter conseguido ultra-passar os problemas de so-brelotação que aconteceram em 2013.

Para o presidente da Câma-ra, Tinta Ferreira, são momen-tos como estes, “de convívio

e de amizade”, que dão ain-da mais valor ao Natal, que é desta forma “comemoradocom mais amizade”.

Tinta Ferreira, que nesse dia celebrava o seu 50º ani-versário, teve ainda a oportu-nidade de ouvir os 1600 idosos cantarem-lhe os parabéns.

Pedro Antunes

[email protected]

Idosos do concelho em confraternização

de Natal na Expoeste

|Cerca de 1600 idosos almoçaram e passaram uma tarde de convívio, com música e baile

Este ano a Câmara das Caldas vai abrir as portas do CCC às crianças carenciadas, pela primeira vez neste géne-ro de iniciativas.

Amanhã, 20 de Dezembro, a partir das 15h30, terá lugar a festa “Natal Mágico 2014”, no qual as crianças poderão assistir a um filme e a uma peça de teatro. No final pode-rão levar um lanche, rechea-do de guloseimas, para casa.

“Queremos levar as crianças a um espaço a

que habitualmente não vão”, referiu a vereadora Maria da Conceição Pereira.

Na segunda-feira, a partir das 15h00, terá lugar, no pa-vilhão da associação Cultu-ral, Desportiva e Recreativa Arneirense, uma outra festa, com animação e actividades lúdicas, durante o qual have-rá um lanche e serão ofereci-dos os cabazes para famílias carenciadas.

P.A.

Festa de Natal no CCC para

crianças carenciadas

A associação Óbidos.com lançou uma campanha de re-colha de bens alimentares, vestuário, produtos de higie-ne e agasalhos para distribuir pelos sem abrigo e a famí-lias carenciadas da região.

Os produtos podem ser entre-gues na sede da associação empresarial, na Estada Nacio-nal nº 8, em Óbidos.

F.F.

Óbidos.com lança campanha

solidária

Pub.

PEDRO ANTUNES

Até ao dia 22 de Dezembro está a decorrer uma recolha de brinquedos que podem ser en-tregues no Museu Malhoa. Trata--se de uma iniciativa da Direcção Regional de Cultura do Centro, que pretende “fazer renascer o

espírito de entreajuda, que tão

bem caracteriza a época natalí-

cia que se aproxima, oferecendo

um brinquedo a quem mais pre-

cisa”, explica nota sobre a cam-panha.

Os brinquedos que forem re-colhidos serão posteriormente

entregues às crianças da Santa Casa da Misericórdia e também à Associação Ordem do Trevo das Caldas da Rainha. Aos par-ticipantes pede-se que juntem um cartão de Boas Festas para a criança que vai receber o brin-quedo, ou que conte a história do mesmo a quem o vai oferecer.

Para mais informações con-tactar o Museu José Malhoa atra-vés do [email protected] ou pelo tel. 262831984.

N.N.

Recolha de Brinquedos no Museu

Malhoa

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Sociedade

A propósito desta época natalicia, lançámos um desafio às crianças entre os seis e os 12 anos para nos fazerem chegar desenhos sobre a Gazeta das Caldas e o Natal. Eis os 5 melhores desenhos cujos jovens autores ganharam entradas duplas para a Kid zania.

O Natal e a Gazeta das Caldas

Sancha Madalena C. Fonseca - 11 Anos

Maria Henriques Capinha- 10 Anos

Lourenço Santo- 11 Anos Catarina Franco - 8 Anos

Joana Reis

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Sociedade

Momentos de poesia, dan-ça, música, canto e abraços juntaram os técnicos, cola-boradores e utentes da San-ta Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha na Festa de Natal, que se realizou na tarde de domingo, 14 de Dezembro.

A festa ficou também mar-cada com a inauguração da sala de convívio, integrada na obra de ampliação daquela instituição.

“Foi uma prenda de Natal do empreiteiro e da fiscali-zação”, disse o provedor da Santa Casa da Misericórdia caldense, Lalanda Ribeiro, re-ferindo-se ao facto da obra ter sido acabada na sexta-feira passada, permitindo aos cola-boradores fazer a decoração e os preparativos para o conví-vio de Natal, agora com mais espaço.

O responsável desta insti-tuição lembrou que o espaço da sala de convívio era peque-no e que as pessoas já esta-vam a “sofrer” há mais de um ano sem conseguir ver a rua, com as paredes tapadas devido à obra. “Agora, as pessoas que estão nestas salas de estar já podem ir até à jane-la ver a vista, que dá para a Estrada da Foz”, disse.

A restante obra deverá estar terminada em Março, passando a albergar o centro de acolhimento, que actual-mente funciona num prédio na Praça 5 de Outubro. Nessa altura, “se tivermos dinhei-ro poderemos equipar o espaço, senão teremos que utilizar material já usado”,disse, aproveitando a época natalícia para apelar à solida-riedade. “Gostávamos que

houvesse uma ajuda por parte da comunidade”, pe-diu Lalanda Ribeiro.

Actualmente a Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha emprega 120 funcioná-rios nas suas várias valências. O lar de idosos conta com 67 utentes, a Casa de Repouso tem 18 idosos, enquanto que o Lar de Infância e Juventude alberga 14 meninas e o Centro de Acolhimento Temporário 14 crianças. O jardim-de-in-fância é frequentado por 75 crianças e a Loja Social presta apoio a mais de 200 pessoas.

Esta instituição possui ain-da a Cantina Social, que ac-tualmente fornece 160 refei-ções diárias.

Para breve está previsto o início de uma nova valência, a funcionar no centro de recur-sos comunitário (instalado no

ex-pólo da Universidade Cató-lica), e que consiste no aten-dimento e encaminhamento imediato de pessoas neces-sitadas. “No fundo, iremos fazer o mesmo que a Se-gurança Social já faz”, ex-plicou Lalanda Ribeiro, acres-centando que este projecto está em desenvolvimento por-que aquele organismo está com algumas dificuldades de pessoal e não consegue dar resposta a todas as necessi-dades.

A Santa Casa será a única instituição no distrito a de-senvolver este projecto e irá abarcar não apenas o conce-lho caldense, mas também os de Óbidos, Bombarral e o sul de Alcobaça.

Fátima Ferreira

[email protected]

Festa de Natal estreia novas instalações da Santa Casa da Misericórdia

|Um casal de utentes interpretou a Sagrada Família |As funcionárias da Misericórdia numa das actuações da tarde

Crianças do concelho recebem livros

na Vila Natal

As crianças dos jardins-de--infância do concelho de Óbi-dos visitaram, no passado dia 10 de Dezembro, a Vila Natal e receberam, cada uma, um livro de lembrança. Este será depois trabalhado nas salas de aula e trocado com cole-gas. Uma dinâmica que dará já alguns produtos ligados à leitura e aos livros, e que a au-tarquia pretende mostrar de-pois no Festival Internacional de Literatura de Óbidos, pre-visto realizar no próximo ano entre Setembro e Outubro.

A 11 de Dezembro foi a vez

do primeiro ciclo visitar o evento e os meninos verem o seu empenho, enquanto defensores do planeta, ser recompensado com um es-petáculo-concerto e com um livro “O Planeta Limpo”, de Fi-lipe Pinto, cantor que também esteve presente na iniciativa. A vereadora Celeste Afonso recebeu os alunos nos dois dias e destacou o facto das crianças terem recebido pre-sentes com “uma finalidade de partilha entre a comuni-dade educativa”.

F.F.

|As crianças receberam o livro e assistiram ao

espectáculo de Filipe Pinto

O presépio instalado, desde 8 de Dezembro, junto à sede da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, no jardim Francisco Almeida Grandella, está a ser um local de peregrinação na-quela vila.

Da responsabilidade da Jun-ta de Freguesia, que o dedica a toda a população, o presé-

pio tem a particularidade de conter, para além da imagem do estábulo com as figuras natalícias, representações de vários outros locais, como um moinho, um castelo, uma tasca e o centro da vila, entre outros.

P.A.

Um presépio diferente

na Foz do Arelho

|O presépio está colocado junto à sede da Junta

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FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

PEDRO ANTUNES

DR

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Sociedade

Ir ao Parque dos Monges para visitar a Vila dos Sonhos é um autêntico dois em um. É uma oportunidade para des-frutar de tudo o que o parque tem durante o resto do ano, mas com todo o espírito do Natal e várias actividades as-sociadas.

Ao Jardim Bíblico foi acres-centado um presépio vivo. A torre da escalada passou a ser a Escalada à Árvore de Natal e o slide é agora a Descida das Renas. A Granja do Convento foi convertida na Casa do Pai Natal. Um dos alpendres é um local onde as crianças escre-vem a carta ao Pai Natal e no outro há uma fábrica dos brin-quedos. Na visita ao Pai Natal, todas as crianças recebem uma lembrança. Ao lado, no Monge Agrónomo, situa-se agora o Jardim do Pai Natal. E como o Pai Natal mora na Lapónia, vol-ta e meia cai um nevão.

Nas ruas circulam figuran-tes que animam a criançada. São sobretudo duendes, mas também há um boneco de neve que desperta o imaginá-rio dos mais novos.

Há ainda uma sala de tea-tro, que recebe três peças bem engraçadas, exibidas de

manhã e de tarde no espaço da Arca de Noé. Na entrada, uma das salas foi convertida numa sala de cinema, onde o urso da Coca Cola (marca parceira do evento), exibe um filme em 3D onde é revelado o segredo daquele refrigerante.

As novidades não se ficam por aqui. No Museu dos Do-ces Conventuais as crianças podem fazer bolachas com formas natalícias e também é possível assistir à confecção de doces de chocolataria, que se podem adquirir, tal como xaropes de Natal. O chocolate era uma novidade guardada para Março, mas foi anteci-pada porque fazia sentido já o ter agora, porque está associado ao Natal , disse Miguel Martins, director do parque.

Não há neste evento pre-tensões de rivalizar com a Óbidos Vila Natal, garante Mi-guel Martins. “Nem estamos vocacionados para isso”,sublinha, “apenas resolve-mos abrir durante o Natal e, abrindo, não faz sentido não ter apontamentos de Natal”.

De todas as actividades habituais, as únicas que não

estão disponíveis são a ca-noagem, devido ao tempo in-vernoso, e o slide grande, por questões de segurança. De resto, é possível fazer tudo o resto, da mesma forma.

“É mais um atractivo”,realça o director do parque, que acrescenta que muitas das pessoas que estão a ade-rir ao evento nem sequer co-nheciam o parque e a sua acti-vidade habitual.

É também nesta ideia de promoção que foi criada uma modalidade diferente nas en-tradas. O slide e a escalada, que são actividades pagas à parte durante o ano, estão in-cluídas no bilhete de 5 euros, “para as pessoas perce-berem essa vertente mais radical do parque”, explica Miguel Martins.

A adesão tem sido “uma sur-presa” para Miguel Martins, que acredita que o evento vai contribuir para que o parque atinja um ambicioso objectivo de visitas anual para 2014, 80 mil visitas, face às 15 mil em 2013.

TRABALHAR EM PARCERIAS

A Vila dos Sonhos tem asso-ciada a imagem da Coca Cola,

o que Miguel Martim refere ser mais uma parceria que um patrocínio. De resto, é possí-vel associar facilmente a ima-gem do Pai Natal do evento ao que a marca utiliza nas suas publicações.

É também esta empresa que fornece as lembranças que as crianças recebem do Pai Na-tal. “É um parceiro que está cá todo o ano, temos uma relação muito próxima com todos os parceiros”, refere Miguel Martins, que menciona também parcerias importan-tes com a Câmara de Alcoba-ça, e com os museus do Vinho e da Bernarda.

Para este evento, foi ainda criada uma parceria com a Ro-doviária do Tejo, que garante transferes desde Lisboa, Bom-barral, Caldas da Rainha e Lei-ria. O bilhete do autocarro é válido como bilhete de entra-da no parque.

MAIS NOVIDADES PARA MARÇO

No final deste evento o parque vai estar encerrado para reabrir em Março com um conjunto de novidades. Miguel Martins não quis desvendar tudo o que ha-

verá de novo na Primavera, mas levantou um pouco o véu.

“Temos uma parceria importante com o Olivier,que é o Cavaleiro Negro no Mercado Medieval de Óbidos, e a equipa dele vai ficar connosco a tempo in-teiro”, revelou.

Essa parceria vai permitir criar um novo espaço, uma zona medieval, que vai ter 30 a 40 espectáculos por dia.

O horário de funcionamento passa a ser até à meia-noite e o número de trabalhadores poderá aumentar dos 40 que colaboram nesta altura para 80 a 100 pessoas.

O objectivo é que o parque continue a ter sempre novos atractivos para trazer mais pessoas e fixá-las no Oeste.

Joel [email protected]

Também se festeja o Natal no Parque dos MongesO Parque dos Monges, em Alcobaça, volta este ano a estar aberto durante o mês de Dezembro. A Vila dos Sonhos, que vai estar aberta até 25 de Dezembro, não pretende ser um parque temático ligado exclusivamente ao Natal, mas sim um atractivo para que mais pessoas visitem aquele espaço onde a natureza é rainha.

FOTOS JOEL RIBEIRO

|Não faltam actividades para miúdos e graúdos na Vila dos Sonhos

|Miguel Martins diz que o evento está a superar as

expectativas

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Sociedade

Hoje, 19 de Dezembro, prossegue o programa de animação de Natal, promo-vido pela Associação Co-mercial, no centro da cida-de. Está prevista animação durante todo o dia com os alunos da Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, que vão dar vida às intervenções “Onde anda o Peru?”, “Uma Árvore sem Prendas?” e “Duendes Christmas Dan-ce”.

No dia 20 de Dezembro, às 10h00, às 11h00 e ao meio--dia haverá Cânticos do Ad-vento (Paróquia das Caldas da Rainha - Presépio vivo) na Rua das Montras.

Os alunos do Colégio Rai-nha D. Leonor farão duran-

te a manhã a apresentação musical “A Todos um Bom Natal...” ao mesmo tempo que decorrerá uma arruada com Cottas Jazz Club. Às 11h30, o Orfeão Caldense vai actuar na Rodoviária.

A 21 de Dezembro, há vá-rias iniciativas, entre elas a apresentação, durante a tarde, do Natal POP por alunos do Colégio Rainha D. Leonor e da Escola Voca-cional de Dança Ensino Arti-culado. Estas acções decor-rem nas ruas da Liberdade, Dr. Júlio Lopes e Alexandre Herculano. No centro da cidade, actuará também Rancho Infantil do Areco e está prevista a Chegada dos Reis Magos ao Presépio, ac-

tividade que conta com a dinamização da Associação de Criadores do Cavalo Lu-sitano do Oeste e do Agru-pamento de Escuteiros. No passado sábado, 6 de Dezembro, uma das muitas propostas da animação na-talícia levou cerca de uma centena de participantes ao renovado tabuleiro da Praça da Fruta para dançar zumba. Só que, ao fim de três músicas, a chuva não deixou continuar com as co-reografias. Ainda assim, a dança do momento prome-te regressar ao coração da cidade, logo nos primeiros dias de 2015.

N.N.

ACCCRO continua a promover animação natalícia pela cidade

|A Zumba invadiu a Praça da Fruta mas por causa do mau tempo, a dança vai regressar a

4 de Janeiro

Música, prendas, lanche e até uma declaração de amor. De tudo isto houve na festa de Natal do Estabelecimento Pri-sional das Caldas da Rainha, que se celebrou na passada terça-feira, 16 de Dezembro.

A música esteve a cargo dos caldenses Terabyte e de Jéssica Cipriano, mas também de um recluso que fez questão de apresentar algumas can-ções do seu país de origem (Brasil).

A cantora Jéssica Cipriano foi surpreendida pelo locutor João Carlos Costa que desa-fiou os reclusos a encenar uma declaração de amor. Curiosa-mente, o alegado pretendente estava mais preocupado com o facto de ser casado e da sua mulher poder vir a descobrir, do que propriamente com a declaração, a qual não teve

dificuldades em fazer.Depois do espectáculo mu-

sical seguiu-se um lanche, organizado pelo grupo de vi-sitadores da Igreja Católica (com produtos oferecidos por empresas locais).

Segundo Fernandes Alves, coordenador dos visitadores, o principal objectivo deste grupo é o de dar assistência religiosa aos reclusos, mas colaboram sempre que po-dem com toda a comunidade do estabelecimento prisional.

A directora da cadeia, Joa-na Patuleia, diz que a festa de Natal pretende levar aos reclusos uma mensagem de esperança e de solidarieda-de, transmitida pelas pessoas que vêm do exterior para os reconfortar. “São valores im-

portantes para eles em ter-

mos de integração social”,

referiu.A responsável sublinhou o

papel que João Carlos Costa tem tido na organização des-tas festas e também dos ar-tistas que se disponibilizam a actuar gratuitamente. Desta vez os reclusos tinham pren-das para eles, nomeadamente peças de cerâmica e traba-lhos artesanais feitas pelos próprios no interior da cadeia.

No EPCR estão actualmente 130 reclusos, mas até ao Natal um sairá em liberdade. Du-rante a época natalícia há 10 reclusos, que estão em regi-me aberto, que poderão estar juntos com a família durante as saídas precárias, e para os outros há também visitas alargadas.

Pedro Antunes

[email protected]

Festa de Natal na cadeia das Caldas com música e presentes

|A festa contou com a participação de artistas caldenses e de um recluso

Pub.

PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES

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19 | Dezembro | 2014

Sociedade

1Serigrafia de “Miss Rabbit”

(edição limitada de 10 exemplares)

Preço: 10 euros

À venda na associação Nau, Rua

Sebastião Lima, 16

2Serigrafia de “Lord Mandraste”

(edição limitada de 10 exemplares)

Preço: 15 euros

À venda na associação Nau, Rua

Sebastião Lima, 16

3Cavacas das Caldas (250 gramas)

Preço: 2,75 euros

À venda na Pastelaria Machado, Rua

de Camões, nº 47

4Pilinhas das Caldas (cinco bolos)

Preço: 4 euros

À venda na Pastelaria Machado, Rua

de Camões, nº 47

5Licor Pilau das Caldas

Preços: 50 cl (12 euros), 20 cl (7,95

euros) e 5 cl (3,5 euros)

À venda na Musas da Rainha, Rua do

Parque, nº 3

6Jarra da Libelinha (Faianças Bordallo

Pinheiro)

Preço: 197,50 euros

À venda na Papelaria Bordalo, Rua das

Montras, nº 19

7Beijinhos de Óbidos

Preço: 4,5 euros

À venda na Mercearia Pena,

Rua Heróis da Grande Guerra,

51

Sugestões de prendas de Natal da região para os nossos leitoresA Gazeta das Caldas fez uma visita por vários locais da cidade onde são vendidos produtos de origem da região, ou cujos autores tenham ligação às Caldas, com propostas do mais tradicional a algumas ideias mais arrojadas.Para esta recolha visitámos não só lojas que estão abertas ao público durante o ano, mas também mercados de Natal com fins solidários, como é o caso da Olha-te, no primeiro andar do Centro Comercial D. Carlos I, e

8M’ama das Caldas

(ideia de Maria José Rocha

e concepção do ceramista

Herculano Elias)

75 euros

À venda no Centro Cultural e

de Congressos das Caldas da

Rainha

9Bola Positiva do projecto

Positive Growth

Preço: 14 euros

À venda na venda de Natal da

Olha-te, Centro Comercial D.

Carlos I, 1º andar

10“Tui”, livro de Rita Campos

com ilustrações de Joana

Matos

Preço: 9 euros

À venda no espaço de Natal

da Olha-te, Centro Comercial

D. Carlos I, 1º andar

11Colar da colecção "Beating"

de Liliana Alves - Jewelry

Design

Preço: com fio de seda 145

euros e com fio de prata 157

euros

À venda no espaço da

autora no Centro Incubador

da Expoeste ou por encomenda ([email protected], ou

917455585)

12Prato para prova de azeite

do Laboratório de Histórias

(História de Joana Bértholo e

ilustrações de Luís Favas)

Preço: 43 euros

À venda na “A Venda”, Largo

Dr. José Barbosa, 8

13Saco (totebag) de Zélia Évora

Preço: 23,50 euros

À venda na “A Venda”, Largo

Dr. José Barbosa, 8

14Presépio do mestre Ferreira da

Silva (Cencal)

Preço: 30 euros

À venda no mercado de Natal

da Liga dos Amigos do Hospital

das Caldas, Praça da República

(ex-Zaira)

15Árvore de Natal (Braz Gil)

Preço: 15 euros

À venda no mercado de Natal

da Liga dos Amigos do Hospital

das Caldas, Praça da República

(ex-Zaira)

16Presépios de vários autores

Preço: de 16 a 220 euros

À venda na Gazeta das Caldas,

Rua Raul Proença, 56

17“As Caldas de Bordalo”, livro de

Isabel Castanheira

Preço: 40 euros (assinantes) e

45 euros (não-assinantes)

À venda na Gazeta das Caldas,

Rua Raul Proença, 56

18“Hansi Staël - Cerâmica,

Modernidade e Tradição”, livro

de Rita Gomes Ferrão

Preço: 17.00 euros (assinantes)

e 15.30 euros (não-assinantes)

À venda na Gazeta das Caldas,

Rua Raul Proença, 56

da Liga dos Amigos do Hospital das Caldas da Rainha, na Praça da República (antiga Zaira).Sem querermos ser exaustivos na nossa recolha, apresentamos apenas algumas ideias para prendas, mas não faltam outros produtos que podem ser encontrados nas lojas caldenses.

P.A.

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Sociedade

“Há todos os dias no-vidades e como tal há sempre um motivo para regressar à nossa loja”. O mote é dado por Célia Antu-nes, a coordenadora do Olha--Te, satisfeita com a forma como está a decorrer a venda natalícia deste ano. Há traba-lhos feitos em tecido, em pa-pel, doçaria, bijutaria, velas, postais antigos, produtos na-turais, livros, aguarelas, num sem fim de propostas que po-

dem constituir-se como boas propostas de prendas para familiares e amigos.

“Juntos, movemos o mundo”, disse a mentora deste projecto, que vai con-tinuar a organizar iniciativas que visam proporcionar acti-vidades totalmente gratuitas para quem sofre de cancro.

O Olha-Te conta com a co-laboração de vários autores e de voluntários, que são maioritariamente da região e

que participam com os seus saberes neste iniciativa. Além dos produtos também estão presentes algumas experiências relacionadas com a Psicologia Positiva. A socióloga Isabel Vicente, que é uma das voluntárias do projecto que realizou uma pós-graduação nesta área e como tal está a desenvolver produtos relacionados com esta aprendizagem. Presen-te está uma bola que propõe

pensamentos e que visa pro-mover o bem-estar em quem a experimenta.

Célia Antunes está agora a preparar novas actividades para apoiar os doentes que ultrapassam a doença e que tentam voltar à rotina habi-tual.

O Olha-Te tem como par-ceiros, nesta iniciativa nata-lícia, a DL Ambientes, Beiji-nhos d’Óbidos, Ú das Caldas, Alunos da Escola Rafael Bor-dalo Pinheiro, Mozo Creative Studio, Criar Eco, o mágico Rui Cruz, Rotary Club Caldas da Rainha, Clube de Sorop-timistas Caldas da Rainha, Inercálcio Portugal, SA, e o Lions Club.

MÁGICO SURPREENDEU TRANSEUNTES

Para além da venda dos arti-gos, o Olha-Te também ofere-ce experiências à comunidade. Na manhã de sábado, 13 de De-zembro, na rua das Montras, realizou-se uma performance de magia com Rui Cruz. Este mago trouxe cartas, lenços, cordas e confettis para realizar os seus truques de ilusionismo, tendo apresentado um espec-táculo interactivo que atraiu gente de todas as idades.

Rui Cruz é natural de Santa-rém e já actuou em várias edi-ções do Caldas Late Night, nas ruas da cidade e nos Silos. O mágico autodidacta, adora ac-

tuar ao vivo na rua, local onde “acontecem sempre mo-mentos únicos” e é também onde o performer ganha a sua vida. “Dá para o sustento”, contou o mágico, que também dá formação nesta área.

Uma das últimas acções em que participou uniu as suas artes de magia à Matemática, tendo dado um workshop a atletas do mundo dos núme-ros.

Rui Cruz diz que vai voltar a fazer mais apresentações nas Caldas, local onde gosta de ac-tuar e tem vários amigos como Célia Antunes, a mentora do Olha-Te.

N.N.

Olha-te vende prendas de Natal para financiar as suas actividades

|Célia Antunes é a responsável pelo Olha-Te |Rui Cruz trouxe ilusionismo e magia ao centro da cidade

O Olha-Te tem este ano uma loja destinada à angariação de fundos que está a funcionar no piso 1 do Centro Comercial D. Carlos I. Este projecto de apoio aos doentes de cancro e seus familiares conta com a parceria da Associação Comercial do Concelho de Caldas e Óbidos e o apoio dos proprietários de uma das lojas do centro comercial.

A sexta-feira, 12 de dezem-bro, foi mais uma noite em que o Colégio Rainha D. Leonor ce-lebrou o Natal, com uma Festa que apaixonou o público com uma história intrigante, desta vez, com uma missão de 007. Contando com atuações bri-lhantes e divertidas de alunos e professores, passando por alguns momentos de suspense, o palco brilhou.

No dia 12 de dezembro realizou-se, mais uma vez, a Festa de Natal do Colégio Rai-nha D. Leonor no espaço gim-nodesportivo da escola, com a duração de aproximadamente uma hora e um quarto. O tema da festa centrou-se numa re-criação das famosas missões de 007. Em 0014-Licença para festejar é retratada uma mis-são que consiste em descobrir o responsável pelo roubo da obra-prima de Bordalo Pinhei-ro- o tradicional Zé Povinho. Entre viagens de carro pela cidade das Caldas da Rainha, ameaças, lutas numa discote-ca, perseguições numa fábrica,

entre outros, nada o impede de cumprir a sua missão. Pelo meio ainda teve tempo para vi-ver momentos de romance com a sua Bond Girl.

Para que todos os encarrega-dos de educação, familiares e amigos dos alunos participan-tes do pré-escolar ao ensino secundário pudessem assistir à festa, realizaram-se, novamen-te, duas sessões, com cerca de 1000 alunos e com a presença de 3000 convidados.

Este ano a grande novida-de da Festa foi a participação dos alunos da Educação Pré--escolar, que, com apenas três, quatro e cinco anos, estiveram à altura do desafio, apresen-tando uma coreografia ao som do tão conhecido genérico dos filmes 007.

Para além da atuação dos alunos, a festa contou também com a participação de docentes e não docentes e de encarrega-dos de educação que brindaram o público com duas atuações que constituíram alguns dos momentos mais altos da noite.

Após a Festa, Tânia Galeão da direção pedagógica do CRDL, mostrou-se orgulhosa com o sucesso da mesma, refe-rindo que é um prazer integrar a direção desta escola (Colégio Rainha D. Leonor), ser uma das professoras e uma das encar-regadas de educação que tem o privilégio de trabalhar com uma equipa de excelência, que pauta o seu dia-a-dia por valo-res que nos orgulham, segundo a mesma, alguns dos fatores

que permitiram este sucesso foram a união, o optimismo, a perseverança e a gratidão (…) que (…) nos permitiram, mais uma vez, viver uma noite má-gica com aqueles que fazem parte desta comunidade edu-cativa! Rematou a sua decla-ração agradecendo aos alunos, pais, professores, funcionários e amigos.

Texto da responsabilidade do

Colégio Rainha D. Leonor

Festa de Natal do Colégio Rainha D. Leonor

|Este ano a grande novidade da Festa foi a participação

dos alunos da Educação Pré-escolar

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NATACHA NARCISO NATACHA NARCISO

DR

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Sociedade

Magia, teatro e música fi-zeram parte do espectáculo da festa da campanha de so-lidariedade “Desembrulhar Sorrisos” que se realizou, pela terceira vez, a 7 de Dezembro, na Expoeste.

Depois do espectáculo, que terminou com a chegada do Pai Natal em patins, as mais de 400 crianças de famílias carenciadas do concelho, com

idades até aos 12 anos, pude-ram receber uma prenda de Natal. No final houve ainda um lanche-convívio.

O mágico Rui Cruz, que tinha participado no TEDex das Caldas a 4 de Outubro, foi quem mais entusiasmou a pla-teia, composta pelas crianças e pelos seus pais. Os truques de magia fizeram as delícias dos miúdos e graúdos, tendo

alguns deles subido ao palco e participado num dos vários actos.

Os alunos da EBI de Santo Onofre também participaram com actuações musicais e teatrais, terminando a festa com a actuação do cantor cal-dense Paulo Seixais, autor e intérprete do hino da Ordem do Trevo.

É esta associação quem,

desde há três anos, organiza uma recolha de brinquedos para oferecer às crianças das famílias. Desde o ano passa-do, a Ordem do Trevo passou a partilhar a organização des-te evento com outras entida-des.

Cada um dos 42 parceiros teve um ponto de recolha onde foram entregues brinquedos,

livros e jogos para serem ofe-recidos a quem precisa. Os voluntários foram depois res-ponsáveis pela selecção e em-brulho dos brinquedos, numa longa jornada que durou toda a semana anterior à festa.

Para além disso, houve vá-rias empresas que contribuí-ram com produtos para o lan-che do evento.

José Viegas, presidente da

associação Ordem do Trevo, destacou que tudo só foi pos-sível por haver um grupo de pessoas “com boa vontade, que quer colaborar e aju-dar, e que em vez de estar em casa sentada no sofá a ver televisão, faz pelos ou-tros”.

Pedro [email protected]

“Desembrulhar Sorrisos” com magia, teatro e música

|Uma tarde muito animada que só foi possível graças aos voluntários da Ordem do Trevo |No final foram entregues prendas a mais de 400 crianças

Nove presépios, espalhados por vários lugares da fregue-sia dos Vidais, participam num concurso promovido pela Junta de Freguesia local.

“Presépios da minha Al-deia” é o nome da iniciativa que tem como objectivos pro-mover as visitas turísticas ao concelho e dar oportunidade às várias entidades de mos-trarem o seu trabalho. Cada

um tem, pelo menos, quatro metros quadrados, mas há fi-guras com grandes dimensões ainda maiores.

“Queremos pôr a fregue-sia a mexer e nesta época natalícia fazia todo o sen-tido lançar o desafio das associações em colaborar numa iniciativa destas”, ex-plicou Virgílio Filipe, presiden-te da Junta dos Vidais.

O autarca ficou muito con-tente pela forma como os vo-luntários das várias associa-ções se empenharam para ter o melhor presépio. “Às vezes perde-se um bocado o con-vívio que existia nas aldeias, mas quando há um objecti-vo comum as pessoas entu-siasmam-se”, disse.

Foi criado um roteiro de presépios que passa pela

maior parte dos lugares da freguesia: Casal do Rei, Arco da Memória, Cortem, Ribeira de Crastos, Mosteiros, Carras-queira e Vidais.

Em cada um dos lugares a res-pectiva associação fez o seu pre-sépio e nos Vidais há três junto à igreja paroquial. Para além dis-so, há ainda um grande presépio junto à sede da Junta, que não participa neste concurso.

Estão a ser distribuídos fo-lhetos com o roteiro, o qual vai ainda estar disponível na aplicação para “smartpho-nes” da Câmara (Cityguide).

Os presépios foram insta-lados a 8 de Dezembro e vão estar em exposição até 6 de Janeiro, altura em que serão conhecidos os três melhores. No dia 11 deslocaram-se à freguesia os elementos do júri

(o escultor Carlos Reis, José Antunes, director do Centro de Artes, e Carlos Coutinho, coordenador dos Museus Ma-lhoa e de Cerâmica) para fa-zer a sua avaliação. Também o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, se juntou ao périplo por todos os lugares de Vidais.

Pedro Antunes

[email protected]

Vidais promove concurso de presépios

|São nove os presépios a concurso |Junto à sede da Junta está também colocado um presépio que faz parte do roteiro, mas

não do concurso

PEDRO ANTUNES PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES PEDRO ANTUNES

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Sociedade

Já lá vai o tempo em que o Natal começava em dezem-bro! Atualmente muitas lojas já têm de decidir se fazem montras com as decorações de Halloween ou as de Natal.

Este constante crescimento da época Natalícia é muitas ve-zes caracterizado por ser um “evento Natalício”. Esta pers-pectiva de evento tem a sua origem à séculos atrás, quando as igrejas utilizavam os serviços religiosos para atrair pessoas e transmitir ideias religiosas, mantendo as pessoas na igreja. Neste âmbito, os autores Erlnoff e Marshall referem que “hoje, o sucesso da religião, dos par-tidos políticos, das iniciativas, das marcas e dos produtos depende fortemente dos con-textos em que as suas ideias são comunicadas, para gerar o desejo de participar e comprar o que é oferecido.” Para isso existe sempre a necessidade de inovar produtos e serviços, para que as informações e a pu-blicidade seja o suficiente para obter o sucesso do evento nas suas várias áreas.

A época define-se aqui como um intervalo ou período de tem-po; evento como algo que aconte-ce num determinado período de tempo com um propósito e uma estratégia determinada e, objec-to, como produto ou serviço.

Será então que a época Nata-lícia se transformou num evento que passa a ser mais comercial do que espiritual e religioso?

Segundo os autores Kotler e Keller “o marketing está por toda a parte. Formal ou infor-malmente as pessoas e orga-nizações envolvem-se num grande número de atividades que poderiam ser chamadas de marketing”. Acrescentam que o bom marketing tem de ser tornado um ingrediente para o sucesso dos negócios, que ele afeta profundamente a vida

quotidiana e está em tudo o que fazemos – “nas roupas que ves-timos, nos sites que clicamos, passando pelos anúncios que vemos.”

O Natal passou então de uma quadra em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo para um negócio?

MARKETING DE NATAL E A FESTA DE FAMÍLIA

Sob este ponto de vista o marketing também evoluiu adaptando-se às tendências da atualidade, porque esta discipli-na “em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumi-dores aborda-o seres humanos integrais com mentes, corações e espíritos”. Kotler sublinha que em tempos de crises económi-cas mundiais, o marketing ganha tremenda importância para a vida dos consumidores que são afetados pela turbulência so-cial, económica e ambiental. No contexto de epidemias, pobreza, destruição ambiental, só as em-presas com a filosofia de negócio

assente num marketing e que oferecem respostas e esperança aos consumidores são bem suce-didas, porque tocam nos consu-midores “num outro nível”.

O Natal já é uma festividade que por si só toca nas pessoas, porque comemora uma data do-tada de valor simbólico e espiri-tual; o que se pode tornar numa vantagem para todos os objetos disponíveis e promovidos nesta quadra. Este conceito está ade-quado às tendências dos consu-midores, que procuram não só o bom desempenho funcional e estético dos objetos como também o emocional e o espi-ritual. Neste assunto, a palavra de ordem continua a ser só uma - diferenciação. A diferenciação, utilizada enquanto estratégia de marketing ou uma caracte-rística do design de um objeto, deve ser visto como algo torna-do único ou uma mais valia no seu género, numa determinada circunstância.

Refletindo sobre a crescente “antecipação” do Natal, que se começa a tornar visível no iní-

cio de novembro, esta pode ser analisada sob dois prismas: um negócio que quer ser iniciado mais cedo ou numa necessida-de emocional das pessoas - no domínio da esperança - no valor espiritual.

A tendência deste marketing dotado de espiritualidade já não é uma questão nova no design. Como exemplo o autor Papa-nek abordava este problema no seu livro, na forma como o designer pode conceder valor espiritual aos objetos concebi-dos. A resposta prende-se num design com “preocupações sus-tentáveis do meio ambiente, no facilitar a vida de algum grupo marginalizado pela sociedade, no alívio da dor, na ajuda aos pobres e dos seus direitos, na poupança de energia ou criação de energias renováveis ou em salvar recursos insubstituíveis”.

Mas afinal estará o Natal do-tado desta “espiritualidade”? Será que pensamos nos presen-tes que compramos para ofere-cer com este cariz ecológico, de ajuda aos necessitados, de pou-

pança de recursos? A necessi-dade do objecto adquirido será realmente posta em causa? O valor emocional e simbólico dos objetos será respeitado e en-quadrado ao Natal?

Sob o meu ponto de vista o Natal será sempre uma festa de família, plena de simbolismo pelo que representa – o aniver-sário do nascimento de Jesus Cristo. A tradição da festa , figu-rada na família mais chegada, na lareira, nos pés descalços e um sapato junto ao pinheiro, no pre-sépio com luzes a piscar, na ceia do bacalhau com couve portu-guesa, batatas e vinho tinto, tem um significado muito próprio.

O Natal é verdadeiramente espiritual: uma noite onde as palavras enchem a alma, as gargalhadas se perdem no ar, a ansiedade das crianças é ex-pressada pela eficácia com que comem, onde se mergulha no afecto e no esquecimento das tristezas do quotidiano. É uma época em que se pensa no ou-tro, em que “fazemos uma pau-sa” dos nossos problemas e se ajuda o próximo, em que se dá um sorriso e um abraço, em que se telefona, envia um postal e mais atualmente se manda um sms, um e-mail ou coloca um like nas redes sociais.

O presente de Natal, com o passar do tempo, ganhou um outro valor – é substituível, per-de relevância. Dou muito mais importância ao beijo, ao abraço, ao sorriso, às palavras, às pes-soas que me tocam e à minha família. Mas esta constatação cresceu com o tempo, as crian-ças vibram com as prendas, eu, adulta, vibro com a serenidade do momento.

Se ofereço prendas claro que sim; o consumismo está enraiza-do na sociedade, quase que fica-mos mal vistos se não dermos um presente e continua a haver o es-tigma do objecto caro ou da lem-

brança. Mas, antes da aquisição, já realizei uma reflexão do que o outro gosta, anseia ou imagino que necessita; a minha filosofia, formação ou educação (como lhe queiram chamar) faz com que não compre só por comprar, exi-ge um esforço e tempo adicional da utilidade e pressupõe preocu-pações sustentadas nalguns dos princípios abordados no design de Papanek.

Se olho para reflexo do ma-rketing e do design no evento Natalício, lógico que sim. Quanto mais não seja para analisar a ten-dência ou o próprio produto ou serviço.

Mas se me perguntarem qual é a minha melhor prenda? Ela seria mesmo uma escapadinha em família para um destino má-gico. O que entendo por destino mágico? Um qualquer onde pos-sa estar a viver esta tranquilida-de em família, em Peniche ou em Tóquio, tanto importa. Como alguém disse: “Natal é sempre que um Homem quer”.

Desejo a todos um Feliz Natal carregado de espiritualidade!

* PhD docente da Escola Supe-rior de Tecnologia e Gestão (Ins-tituto Politécnico de Leiria) e da Faculdade de Arquitetura e Artes (Universidade Lusíada do Porto).

Fontes bibliográficas:·Erlnoff M. & Marshall T.

(2008) Design Dictionary, Bos-ton: Birkhauser, pp.154-5;

·Kotler P. & Keller K. (2006), Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing, 12º Edição, São Paulo: Pearson, p. 2.

·Kotler, P., Kartajaya H. & Se-tiawan I. (2010) Marketing 3.0: From Products to Customers to Human Spirit, New Jersey: Wiley John & Sons, Inc., pp 4-6.

·Papenek, V. (1995) Arquitec-tura e Design: Ecologia e Ética, Lisboa: Edições 70, pp 58 – 81.

Sobre o espiritual do Natal - uma reflexão sob o ponto de vista do

design e do marketing Por: Raquel J. F. Antunes*

Com a chegada do Natal e do Ano Novo regressam os ex-cessos alimentares associa-dos a estas épocas festivas, uma situação que pode pro-vocar ansiedade e preocupa-ção com o controlo de peso. O alerta é da Unidade de Nutri-ção Clínica do Hospital Lusía-das Lisboa que deixa algumas recomendações para que pos-sa desfrutar dos prazeres des-

ta época sem consequências para a saúde.

“O ideal durante estas épo-

cas de festa é tentar manter

o equilíbrio entre a vontade

de ingerir as tradicionais e

deliciosas iguarias e a neces-

sidade de as ingerir. Em mo-

mento algum devem deixar

que a ansiedade do aumento

de peso lhes tire o prazer de

comemorar esta época em fa-

mília”, afirma Ana Rita Lopes, Coordenadora da Unidade de Nutrição Clínica do Hospital Lusíadas Lisboa.

Realizar todas as refeições e em pequenas quantidades, evitando estar mais de três horas sem comer e beber água ou infusões sem adição de açúcar entre as refeições são alguns dos conselhos dados pela especialista que

sugere ainda vários truques para tornar as receitas “igual-

mente saborosas mas menos

calóricas” como, por exemplo, “trocar as natas por iogurte

natural, utilizar apenas as cla-

ras dos ovos em detrimento

dos ovos inteiros, dar priorida-

de à farinha integral, a alimen-

tos magros e optar por peru”.É comum durante estas épo-

cas depararmo-nos com mui-

tas sobras de alimentos. Para esta situação, a médica revela que as pessoas devem “optar

pela congelação das refeições

ou distribuir os alimentos pe-

los convidados, acondicionan-

do-os adequadamente em re-

cipientes fechados”.“O Natal e o Ano Novo são

apenas dois dias, por isso é

importante que as pessoas

não prolonguem as festivida-

des e a ingestão de alimentos

mais calóricos, caso contrário

o peso será mais difícil de con-

trolar. Assim que terminem

estes dias, deve reiniciar uma

alimentação equilibrada e

deve retomar a prática de ati-

vidade física diária”, conclui.

Texto da responsabilidade do

grupo Lusíadas Saúde

Alimentação nas festas natalícias causa ansiedade

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Sociedade

As eleições para o Montepio Rainha D. Leonor, que se rea-lizam hoje, estão longe de ser pacíficas, apesar de não haver uma segunda lista por esta ter sido recusada devido a irregu-laridades processuais (falta de pagamento de quotas dos seus elementos).

Os ex-candidatos ameaçam agora impugnar as eleições porque o presidente da As-sembleia Geral, Carlos Aurélio da Silva Marques dos Santos, é também administrador da CEDIMA, uma empresa que tem relações directas com o Montepio, funcionando, inclu-sivamente, no próprio edifício da instituição.

Numa carta entregue aos corpos gerentes, é referido que o desempenho dessas fun-ções em simultâneo viola os estatutos do Montepio Rainha D. Leonor que, por sua vez, de-terminam a nulidade da lista apresentada.

Perante o exposto, “conside-ramos que é dever dos actuais responsáveis do Montepio Rai-nha D. Leonor decretar a nuli-dade da lista apresentada pelo conselho de administração e, como consequência, que as eleições a realizar no próxi-mo dia 19 de Dezembro sejam desprovidas de listas”, refere o documento.

À Gazeta das Caldas, Mário Pedro e Filipe Mateus, que pre-tendiam candidatar-se, res-pectivamente, a presidente e a primeiro vogal do conselho de administração do Montepio, disseram que irão impugnar as eleições de hoje se estas se realizarem.

“Já que foram tão rigorosos com o cumprimento dos esta-tutos na não aceitação da nos-sa lista, queremos que usem de igual rigor também com a lista deles”, disseram.

Mário Pedro e Filipe Mateus contaram que pediram para pagar as quotas em atraso dos candidatos da sua lista, mas que tal lhes foi recusado, com o argumento de que isso iria contra os estatutos. Um argumento que não contes-tam. Mas perante tal “rigidez”, dizem agora que também não podem ser flexíveis. “O nosso ponto de vista é que os es-tatutos têm de ser aplicados às duas listas e não apenas a uma”, diz Filipe Mateus. Daí a intenção de avançar com um processo de impugnação na esfera judicial caso as eleições se realizem.

“IRREGULARIDADE JÁ NÃO EXISTE”

Mas a verdade é que as eleições vão mesmo realizar--se. José Luís Pereira Ferreira, presidente do Conselho de Ad-ministração do Montepio, con-

firma para hoje o acto eleitoral e desvaloriza a carta dos seus opositores.

“Nem sequer está assinada. Sei quem a entregou, mas não sei quem a subscreve”, disse à Gazeta das Caldas.

Quanto à alegada irregula-ridade, diz que esta “não tem fundamento” e que, em todo o caso, já tinha sido sanada ainda antes da apresentação da lista de continuidade. “A ter havido alguma irregularidade, esta já deixou de existir”, dis-se, embora sem explicar de que forma.

A lista que será sufragada tem praticamente os mesmos elementos que hoje estão em funções nos órgãos sociais do Montepio.

Em 150 anos de história, esta instituição caldense nun-

ca teve mais do que uma lista a disputar os votos dos associa-dos. Também não a terá hoje, mas é inédito que haja uma luta pela tomada do poder.

Por forma a saírem do ano-nimato, Mário Pedro deu à Gazeta das Caldas todos os nomes da lista opositora, que publicamos na íntegra (ver caixa).

MENOS RECEITAS E MAIS PREJUÍZOS

Mário Pedro e Filipe Mateus, ambos financeiros, dizem que começa a ser dramática a si-tuação do Montepio, que teve prejuízos de 40.531 euros em 2012 e de 186.500 euros em 2013. O grosso deste agrava-mento é explicado por uma redução dos serviços presta-

dos em quase meio milhão de euros, enquanto a estrutura de custos se manteve inalterável.

“Em Torres Vedras também há um hospital público, mas há dois hospitais privados e ambos dão lucro. Porque é que nas Caldas dá prejuízo?”, per-gunta Mário Pedro, afirmando que no Montepio todas as va-lências médicas dão prejuízo e que o único negócio que dá lucro é o parque de estaciona-mento.

Filipe Mateus diz ainda que uma análise às contas da ins-tituição revela que, se se ex-purgar o efeito do negócio do condomínio residencial, os pre-juízos operacionais do Monte-pio seriam ainda maiores.

Carlos Cipriano

[email protected]

Lista recusada ameaça impugnar

eleições no Montepio Rainha

D. Leonor

|A associação mutualista caldense vive momentos de sobressalto com as

eleições para os seus órgãos sociais

Assembleia Geral

Presidente – Paulo Sérgio Almeida Sousa Secretário – Elisa Cristina Tomas Oliveira Secretário – Ana Maria Ribeiro Gonçalves

Conselho Fiscal

Presidente – Nuno Filipe David Barros MarquesSecretário – Luís António Carvalho Teixeira

Durão SilveiraRelator – Mário Manuel Parreira Tomas

Suplente – Mónica Alexandra Pereira Gomes Martins

Suplente – Luís Filipe Oliveira Henriques Ramos

Conselho de Administração

Presidente – Mário Filipe Sabino de Almeida Pedro

Vogal – Filipe André Teodoro Esteves MateusVogal – Fernando Manuel Luís Duarte

Suplente – Carlos Manuel Vieira XavierSuplente – Ivo Sebastião Blanc Capinha Henriques

Lista opositora para o Montepio Rainha D. Leonor (rejeitada por questões processuais)

Conselho Geral

- Joaquim Alberto Henriques Franco - Ana Margarida Pinheiro Ferreira Isaac

- Álvaro Baltazar Silva Jerónimo- Maria Regina Morais Melícias Duarte Cunha

- Joaquim José de Oliveira Lopes - Maria Luísa Santos Barros Gomes Barbosa

- Raul Cristiano Fernandes Rodrigues - Teresa Paula Xavier Gonçalves Pires Marques

- Paulo Jorge Silva Félix - Maria Teresa Santos Morgado

- Sabina Ribeiro Ramalho

Suplentes

Pedro Viriato Mesquita Oliveira - Maria Madalena Santos Cruz Perdigão

- Vera Maria MoraisMarina Isabel Timóteo Santos

Promover a saúde oral, a alimentação saudável e a ci-dadania activa, mas também a prevenção da diabetes, foi o objectivo de uma acção rea-lizada no Centro de Recursos Comunitário da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, no qual participaram 112 crianças.

Esta acção de promoção para a Saúde Oral tem sido promovida em vários locais do país pela “Mundo a Sorrir” (Associação de Médicos Den-tistas Solidários Portugue-ses), que conta com o apoio da União das Misericórdia Portugueses.

Segundo Diana Mendes, técnica do gabinete de Recur-sos e Inovação Social da Mise-ricórdia caldense, do conce-lho das Caldas participaram alunos do primeiro ano da EBI de Santo Onofre, do Centro

Escolar de Santo Onofre e da Escola de 1º Ciclo da Encosta do Sol.

Através de jogos, de fanto-ches e de uma pequena pales-tra, as crianças participantes puderam aprender hábitos de vida saudáveis e também a melhor forma de escovar os dentes. Para além disso, os participantes tiveram ainda um espaço onde puderam fa-zer desenhos sobre os dentes e sobre o Natal.

O programa é financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano e conta ainda como parceiros o Insti-tuto Luso Ilírio para o Desen-volvimento Humano e o Plano Nacional de Ética no Despor-to. No total serão abrangidas nesta acção, até ao final do ano, 70 mil crianças e jovens.

P.A.

Crianças aprenderam

sobre saúde oral e

hábitos saudáveis

|As crianças aprenderam a melhor forma de escovar os

dentes

Pub.

PEDRO ANTUNES

DR

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19 | Dezembro | 2014

Sociedade

Seis homens e duas mulhe-res, com idades entre os 17 e os 51 anos, foram detidas no início desta semana, 15 e 16 de Dezem-bro, pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR das Caldas da Rainha, no âmbito de uma inves-tigação sobre tráfico de droga.

As detenções tiveram lugares em várias localidades dos distri-tos de Leiria e Lisboa, incluindo nas Caldas da Rainha. Durante as buscas domiciliárias foram apreendidas 420 doses de he-roína, 16 gramas de canábis e 76 gramas de pólen de haxixe. A GNR apreendeu ainda três tele-visões, uma máquina de filmar, telemóveis e três computadores.

As máquinas de venda de tabaco continuam a ter muita “procura” por parte dos ladrões nesta região. Desta vez foram furtadas, num estabelecimento comercial no Vimeiro, três má-quinas de brindes, uma máquina de venda de tabaco e uma televi-são. Tudo no dia 8 de Dezembro. Nesse dia, na Maiorga (Alcoba-ça), foi furtado um carro.

A 9 de Dezembro foi roubado um carro em Óbidos. Quatro dias depois, a 13 de Dezembro, foi assaltada a associação de Casal do Rei (Vidais), de onde levaram vários maços de tabaco.

A 12 e 14 de Dezembro, nas Caldas, a PSP recuperou duas viaturas, avaliadas em 600 e 1500

euros respectivamente, que ti-nham sido furtadas nas noites anteriores. Também no dia 14, a PSP de Peniche recuperou um automóvel, avaliado em 800 eu-ros, que tinha sido furtado nessa noite.

Na madrugada de 13 de De-zembro, às 3h53, a PSP das Cal-das deteve um homem de 35 anos que conduzia com uma taxa de álcool no sangue de 2,49 gr/l.

De 8 a 14 de Dezembro, a GNR das Caldas da Rainha registou, na área do seu destacamento territorial, um total de 22 aciden-tes, dos quais resultaram nove feridos ligeiros. Durante esse período foram testados 153 con-dutores, dos quais nove tinham uma taxa de alcoolémia superior ao legalmente permitido. Foram detidos quatro condutores por condução de veículos ligeiros sem habilitação legal.

Durante a operação, intitula-da “Alcohol and Drugs” (a GNR não resiste aos anglicismos que estão hoje tanto em voga) a 14 de Dezembro, a GNR das Caldas fiscalizou 120 condutores, dos quais nove tinham uma taxa de alcoolémia superior ao legal-mente permitido. Foram ainda levantados 10 autos à legislação rodoviária.

Pedro Antunes

[email protected]

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

Oito pessoas detidas pela GNR das Caldas por

suspeita de tráfico de droga

Dar uma maior atenção a um grupo de risco, muitas vezes marginalizado e vítima de maus tratos, é o objectivo dos protocolos que o coman-do da PSP de Leiria assinou com 11 instituições do dis-trito que trabalham na área da deficiência, no âmbito do programa especial “Signifi-cativo Azul”.

Os protocolos foram assi-nados a 3 de Dezembro, Dia Mundial das Pessoas com Deficiência. Em todo o pais estão envolvidas 170 institui-ções.

O programa visa pro-mover o incremento da se-gurança de pessoas com deficiência intelectual ou multideficiência, mas tam-bém das pessoas que com elas interagem.

Estão previstas acções de formação para funcionários das instituições, familiares e pessoas com deficiência re-lacionadas com a prevenção de situações de violência e de maus tratos, por um lado,

e para elementos policiais no âmbito desta problemáti-ca, do atendimento e do seu encaminhamento, por outro. Segundo a PSP, 96 agentes já tiveram formação nesta área.

Vão ainda realizar-se acções de sensibilização e a PSP irá fazer um maior acompanhamento de situa-ções de maior risco que ve-nham a ser detectadas.

As instituições que assina-ram o protocolo a sul do dis-trito foram a Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados (Pen-iche), o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor - Caldas da Rainha, a Coopera-tiva de Ensino e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Nazaré e o Centro de Edu-cação Especial, Reabilitação e Integração de Alcobaça, as quais vão trabalhar direct-amente com as esquadras dessas localidades.

P.A.

PSP celebrou protocolos

com instituições da área da

deficiência

João Silva é o novo director

do Agrupamento de Escolas

Raul ProençaO professor João Silva é o

novo director do Agrupamen-to de Escolas Raul Proença, tendo obtido 13 votos dos membros do Conselho Ge-ral, contra oito do candidato Paulo Prudêncio. A reunião decorreu no passado dia 11 de Dezembro.

João José Bernardes e Silva é professor há 23 anos, dos quais 21 passados na Esco-la Secundária Raul Proença onde lecciona Geografia. Es-teve também cinco anos como vice-presidente do conselho executivo da Escola Secundá-ria Raul Proença, na equipa de José Pimpão, tendo sido impli-citamente apresentado como seu sucessor. Foi também pre-sidente do Conselho Geral do agrupamento.

De acordo com a agora pre-sidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Raul Proença, Cândida Calado, o agendamento da tomada de posse está dependente da homologação do resultado

eleitoral, que é da responsa-bilidade da Direcção Geral de Administração Escolar.

Em Óbidos o processo ainda está a decorrer. Foram admi-tidos dois candidatos, Artur Oliveira e Vítor Rodrigues e excluída Susana Cardoso, que entretanto interpôs recurso. Este procedimento veio atra-sar o processo, pelo que só no início de 2015 é que haverá resultados. Nenhum dos três é professor em Óbidos, mas isso não obsta, de acordo com a lei, a que se candidatem ao cargo de director.

F.F.

No próximo dia 21 de De-zembro realiza-se nos Pim-pões uma recolha de sangue solidária. A colheita irá decor-rer entre as 9h00 e as 13h00 e é organizada pelos Amigos da

Dádiva de Sangue de Santo Onofre, com o apoio do Insti-tuto Português do Sangue e dos Pimpões.

F.F.

Recolha de sangue solidária

Pub.

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19 | Dezembro | 2014

Sociedade

O programa Alimentação Inspirada em parceria com a associação Olha-te e a EHTO realizaram no dia 12 de De-zembro um workshop de doces de Natal vegan, con-feccionados sem a adição de açúcar, glúten e lactose.

Foram ensinadas seis re-ceitas: arroz doce integral, mousse de chocolate, trufas cheesecake, mangoji, bolo de chocolate com batata doce e bolachas de Natal

(com sabor às tradicionais broas natalícias).

O workshop foi frequen-tado por dez pessoas que aprenderam a confeccionar estas iguarias com Gina Fi-lipe, da Alimentação Inspira-da, auxiliada por três alunos da escola caldense, que ce-deu também as suas insta-lações.

I.V.

Doces de Natal vegan

Uma refeição japonesa en-volve sempre um certo ceri-monial e tem cada vez mais adeptos em todo o mundo. Ra-zão a que não é indiferente um certo fascínio que tem para os ocidentais participarem num repasto com esta originalidade.

Não admira pois que o “jantar japonês – sushi e sashimi”, orga-nizado pela Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, situada nas Caldas da Rainha, não tivesse preenchido a sala com muitos fi éis admiradores e apreciado-res de cozinha tão sofi sticada como próximo das coisas mais naturais deste mundo.

Uma parte considerável da cozinha japonesa, nomeada-mente os sushis e sashimis, que é a mais conhecida no ocidente, têm adoradores e detractores, uma vez que se associa a mesma a peixe e carne crua cozinhados com um arroz meloso.

Mas para quem conhece melhor aquela cozinha dos nossos antípodas, recordará que há várias preparações que têm os portugueses como raiz e infl uência, dado que fo-ram os nossos compatriotas de há mais de meio milénio que primeiro chegaram aque-las paragens.

O jantar que decorreu na passada quinta-feira, dia 4 de Dezembro nas instalações da-quela escola que funcionam nas Caldas da rainha, reuniu mais de três dezenas de inte-ressados que seguiram aten-tamente e foram provando as várias propostas culinárias.

O jantar estava integrado numa aula prática dos alunos do 3º ano, dos vários ramos (operações turísticas e hote-leiras, técnicas de cozinha/

pastelaria e técnicas de servi-ço de restauração e bebidas), que tiveram como convidado os chefes Igor Martinho e Ri-cardo Viegas.

O primeiro, Igor Matinho, tem 30 anos, foi aluno da Es-cola de Restauração e Hotela-ria do Estoril e hoje é um con-ceituado chef, vencedor do concurso do chefe cozinheiro ano de 2009, tendo estagiado em 2010 no considerado me-lhor restaurante do mundo, o Noma de Copenhaga.

Ao fi m de semana Igor re-gressão à sua terra natal criando os seus menus no Restaurante Mae Luisa, nos arredores de Rio Maior (Ar-rouquelas), sendo que duran-te a semana trabalha num conceituado restaurante de Setúbal, Rockalot.

Para esta refeição japone-sa, o chef Igor trouxe um es-pecialista em cozinha orien-tal, o chef Ricardo Viegas. Para comer a refeição os par-ticipantes podiam usar os tra-dicionais talheres ocidentais como os pauzinhos japoneses chamados de hashis ou fachis, que são facilmente manuseá-veis pelos orientais e que dão uma certa dor de cabeça a to-dos nós.

COMER JAPONÊS

A refeição foi aberta com um carpaccio de Vieiras com pinhões torrados e soja, numa osmose entre sabores italia-nos e japoneses, com fi nas fatias de vieiras regadas com um sabor fresco a que não era alheia a soja.

Seguiu-se uma inspirada tempura de camarão com le-gumes com molho teriaki. A

tempura consiste em peda-ços de vegetais e mariscos envolvidos numa polma de ovo fi na e muito fria, fritos durante 2 a 3 minutos em óleo muito quente, que lhe deixa um aspecto crocante e muito saboroso. A tempura foi intro-duzida no Japão por missioná-rios portugueses no séc. XVI, inspirando-se o nome no facto de que estes missionários não comiam carnes vermelhas durante a Quaresma, sendo a tempura um seu substituto na preparação de legumes e mariscos. Hoje em Portugal o prato mais parecido é o doa peixinhos da horta. O segredo está na massa que deve ser bem fl uida e no molho agri-doce que dá sabor especial e um toque puramente japonês à receita.

Seguiu-se na refeição os conhecidos sushi e sashimis, que acompanham com um in-grediente muito agressivo em termos de sabor, mas que no fi nal deixa um gosto interessa que é o wasabi, e que serve como desinfectante para ma-tar as bactérias e parasitas eventualmente existentes no

peixe cru.A origem do sushi é remota,

estando associada à conser-vação do peixe cru em arroz avinagrado, apesar da sua ac-tual confi guração não ter mais de dois séculos. No Japão é vendido em qualquer local de comidas, como fast food (co-mida rápida), especialmente em pontos de venda na rua, servindo à refeição como qua-se como uma entrada. É feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, combinado com fatias fi nas peixe cru e muito fres-co, marisco, vegetais ou ovo. Esta mistura permite ao peixe ou marisco fermentar, sendo conservado com o arroz e sal. O termo “sushi” signifi ca “Ri-soto Japonês” que “é azedo”.

Por seu lado o sashimi é um verdadeiro petisco japo-nês também confeccionado com peixes e mariscos muito frescos, cortados em fi nas fatias e servidos apenas com um molho especial, podendo ser também mergulhado em soja, gengibre ou wassabi. Tradicionalmente no Japão o sashimi como o suchi podem

servir como entradas numa refeição, sendo considerado no primeiro caso um dos me-lhores pratos da culinária da-quele país. Também pode sre o prato principal acompanha-do de arroz ou sopa de misu.

Foi ainda servido uns sabo-rosos hot roll´s e no fi nal um sushi banana split, um doce com imitação do prato típico japonês,

A refeição foi acompanha-da com vinho verde de Mon-ção e sake. O saké é o vinho

dos japoneses feito também à base de arroz fermentado que ganha algum álcool neste pro-cesso. No fi nal foi ainda servi-do um chá.

Os alunos que participaram na confecção do jantar esta-vam felizes e muito emociona-dos por terem compreendido que uma refeição também pode sre um momento ines-quecível. O preço da refeição foi de 20 euros.

JLAS

Um jantar japonês nas Caldas da Rainha – narrativa de uma aventura

com comida crua mas muito saborosa

|A equipa da noite após uma refeição de inspiração oriental |Um prato com sushi e sashimi

Refeições Low Cost...está “maluquinho”

Além dos pratos do dia, grelhamos na hora:

Prato normal c/ acompanhamentos à sua escolha + bebida copo

Mini-prato com acompanhamentos à sua escolha sem bebida

Take-away com acompanhamentos à sua escolha sem bebida

Bitoque (vitela/frango/febras)MaminhaVitelinhaSalsicha ToscanaPeito de frango

Francesinhas (frango/febras/vitela/vegetariana/bacalhau)

Costeletas de PorcoHamburguers c/ ovo e queijo a cavaloAlheiraSecretosFebras

5,00€=3,50€=5,50€=

Centro Comercial Vivaci - Caldas da Rainha

Venha saborear...

Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos os Clientes e Amigos.

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JLAS JLAS

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19 | Dezembro | 2014

Sociedade

A Escola de Sargentos do Exército (ESE) deu início no final do mês de Novembro a mais um ano lectivo, com a abertura do 43º Curso de Formação de Sargentos (CSF). A cerimónia, que de-correu no grande auditório do CCC, foi presidida pelo Chefe de Estado-Maior do

Exército, Carlos Jerónimo.Na cerimónia foram en-

tregues os diplomas aos 181 instruendos que concluíram o 39º e 40º Cursos de For-mação de Sargentos (CFS) do Serviço de Saúde, do 41º CFS Armas e Serviços e do 3º Estágio Técnico-Militar. Foram ainda premiados os

instruendos que mais se destacaram.

O 43º CFS que agora se inicia é composto por 50 ins-truendos, número igual ao do curso anterior, seleccio-nados entre os 742 candida-tos oriundos dos três ramos das Forças Armadas.

Os alunos deste curso ti-veram a primeira aula no grande auditório do CCC, versada pelo professor Má-rio Vaz, da Universidade do Porto. O tema foi um estudo que está a ser desenvolvido em parceria entre o Exército e aquela Universidade e que envolve a ESE para estudar a melhoraria das condições dos soldados portugueses em cenários climatéricos extremos, quer através da melhoria do treino, quer do equipamento. O estudo tem já o envolvimento do tecido empresarial para desenvol-ver acessórios que melhor se adaptem à utilização dos militares.

Um dos produtos que já foi desenvolvido, em conjun-

to com o centro tecnológico do calçado, foi uma palmilha que se adapta melhor aos pontos de pressão do pé, beneficiando pelo conforto. Está também previsto de-senvolver novos modelos de bota.

Numa parceria com a Montecampo, esta empresa está ainda a desenvolver um novo tipo de mochila que compense o peso que o sol-dado carrega para manter o eixo de gravidade centrado, evitando lesões nas costas.

Mário Vaz defendeu que estes produtos são também úteis para a sociedade civil e podem chegar, depois, ao consumidor, representan-do até uma oportunidade de obtenção de receita por parte do exército através de uma chancela de produto recomendado. De resto, esta prática já é comum em for-ças armadas de outros paí-ses, como Estados Unidos, Suíça ou Inglaterra.

J.R.

Escola de Sargentos do Exército abriu o novo

ano lectivo

|Os melhores alunos dos cursos que terminaram foram

premiados

Nos últimos dois anos, as forças de segurança regista-ram cerca de 40 queixas de violência doméstica no conce-lho das Caldas da Rainha. Um número que, segundo a verea-dora da acção social, Maria da Conceição Pereira, tem vindo a aumentar e que levou a autar-quia a tomar medidas, nomea-damente com a criação deste gabinete de apoio à vitima.

“Não podemos aceitar

que no século XXI ainda aconteçam situações de violência física, psicológica ou sexual”, disse a autarca, acrescentando que as mulhe-res que sofrem abusos preci-sam de protecção e, sobretudo, de orientação. A governante destacou que não é fácil toma-rem a decisão de apresentar queixa pois trata-se de uma violência que é praticada den-tro de casa.

Maria da Conceição Pereira pediu a colaboração de todos na denúncia destes casos, lembrando que se trata de um crime público. A autarca destacou ainda a importância do trabalho conjunto entre as várias entidades públicas e forças de segurança para que possam terminar com o flagelo. “É uma luta que vale a pena e a quem todos lhe reconhe-cemos o trabalho” disse à secretária de Estado, garantin-do-lhe que pode contar com o “exército” caldense para lutar contra os números da violência, que continuam a assustar.

Também o presidente da Câ-mara, Tinta Ferreira, deixou o compromisso da autarquia em ajudar as vítimas de violência doméstica, defendendo que esta mobilização é necessária para a evolução da sociedade e dignificação do ser humano.

O autarca destacou também a acção de Teresa Morais, no-meadamente no trabalho que está a desenvolver em prol do distrito em que foi eleita.

Na inauguração do novo ga-binete, a secretária de Estado, Teresa Morais, realçou que as Caldas da Rainha é um dos ca-sos “de resposta imediata e entusiasmada” ao apelo feito pelo seu ministério no sentido da criação de parcerias para a implementação de estruturas de apoio.

A governante reconheceu que nem todos os municípios do país respondem com a “mesma prontidão e entu-siasmo a este apelo”, pelo que ficou “muito confortada pelo facto de alguns deles, como foi o caso das Caldas

da Rainha, terem tomado em mãos esta iniciativa”,disse.

MAIS DE 27 MIL CASOS DENUNCIADOS EM 2013

O distrito de Leiria dispunha de três estruturas de atendi-mento a vítimas de violência doméstica e de uma casa abri-go. A partir deste mês conta com mais duas estruturas de atendimento e, em Janeiro terá a funcionar uma nova resposta para acolhimento de emergên-cia para vítimas.

“Este aumento de três es-truturas, que serão integra-das na rede pública, repre-senta um grande esforço e empenho dos municípios”,disse a governante, destacan-do que neste distrito existia uma carência a este nível que era preciso colmatar.

Reportando-se aos dados do relatório anual de segurança interna, Teresa Morais divulgou que se registou um decréscimo de 81 participações de 2012

para 2013. Contudo, no primei-ro semestre deste ano a ten-dência inverteu-se, tendo-se registado uma ligeira subida (mais seis queixas) em relação ao ano passado.

Esta aparente estabilidade nos números de casos de violên-cia apresentados à PSP e GNR não descansa Teresa Morais, que considera que muitos casos continuam ocultos no interior de muitas casas e famílias.

A nível nacional, em 2013, foram participados mais de 27 mil casos de violência domes-tica, um número alto que Tere-sa Morais considera que pode ser um bom indício, partindo do pressuposto que há mais vitimas que tornam público o seu flagelo e existe uma maior pró-actividade para com estes casos por parte das forças de segurança.

“Uma queixa desvaloriza-da hoje pode significar uma mulher morta amanhã”,alertou a governante, desta-cando a mudança de atitude registada por parte das forças

de segurança, também resulta-do da formação assumida pelo Ministério da Administração Interna.

Ainda assim, Portugal está, de acordo com Teresa Morais, na linha da frente em matéria de prevenção e combate à vio-lência doméstica, destacando os vários programas do gover-no nesta área, nomeadamente na protecção e apoio à autono-mização das vitimas.

O Gabinete de Atendimento a Vítimas de Violência Domés-tica está a funcionar no serviço de acção social da autarquia durante o seu horário de fun-cionamento (9h00-12h30 e das 14h00-17h30). Pode também ser contactado através do tel. 262240000.

Irá prestar atendimento e acompanhamento às vitimas, de forma gratuita e confiden-cial, em articulação com outras entidades e instituições.

Fátima Ferreira

[email protected]

“Uma queixa desvalorizada hoje pode significar uma mulher morta amanhã”A prevenção e denuncia da violência doméstica tem merecido o empenho da secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, que tem pugnado que esta “luta” seja prioritária no governo. “Uma queixa desvalorizada hoje pode significar uma mulher morta amanhã”, alertou a governante nas Caldas da Rainha, aquando da inauguração do Gabinete de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica, no passado dia 4 de Dezembro. O gabinete encontra-se a funcionar nos Paços do Concelho, com uma técnica especializada e a colaboração de uma psicóloga e de uma jurista.

|Os governantes ladeados pela equipa que garante o serviço do gabinete

de apoio à vitima nas Caldas

|A secretária de Estado destacou a importância das parcerias para a

implementação das estruturas de apoio

Pub.

FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

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19 | Dezembro | 2014

Sociedade

A edição deste ano da Ma-ratona de Cartas da Amnistia Internacional superou todos os resultados obtidos ante-riormente no Oeste, fruto da participação de mais escolas do que nos anos anteriores. No total foram recolhidas 2311 cartas pelos sete agrupamen-tos participantes (faltando, à hora do fecho desta edição, contabilizar as do Cenfim de Torres Vedras e da escola D. João II). Ainda assim, os re-sultados são os melhores de sempre no Oeste, numa ini-ciativa que de ano para ano chega a mais pessoas.

Os quatro casos escolhidos pela Amnistia Internacional foram os de Chelsea Manning (militar americano que divul-gou documentos confidenciais no Wikileaks), Liu Ping (activis-ta chinesa do Movimento dos Novos Cidadãos), Moses Aka-tugba (nigeriano condenado à morte por um assalto à mão ar-mada que nega ter cometido) e

as mulheres da comunidade de Mkhondo, na África do Sul (que vivem sem o mínimo acesso à saúde e à informação).

A Maratona de Cartas, como é habitual, realizou--se no Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de De-zembro) e percorreu este ano sete agrupamentos do Oeste (Cencal, Cenfim, Raul Proen-ça, Rafael Bordalo Pinheiro, S.Martinho do Porto, D.João II, Escolas de Cister Alcobaça e Centro de Educação Especial Rainha Dona Leonor).

Esta iniciativa tem vindo a ter mais adesão a cada ano o que leva Teresa Mendes representante da Amnistia In-ternacional no Oeste a vatici-nar que para o ano ainda será melhor. A mesma responsável destacou que este evento leva as pessoas a perceber que "basta uma carta e uma assi-

natura" para ajudar a mudar o mundo. A mesma responsável lembrou também que qual-

quer um, em qualquer altura do ano, pode escrever uma carta.

Já Dina Bernardo, técnica de formação do Cenfim, con-tou que foi a primeira vez que esta escola se associou à ini-ciativa. "Os jovens ficam mais

consciencializados acerca dos

direitos humanos e as viola-

ções que ocorrem aos mes-

mos" concluiu. Tomás Lamberto, aluno do

curso de Técnico de Manu-tenção Industrial do Cenfim, nunca tinha participado nesta iniciativa, mas realça a sua importância. A minha carta sozinha não muda nada, mas se forem muitas podemos incentivar à mudança. Este formando salientou ainda o facto de a Amnistia se deslo-car às escolas. “Mais pessoas

tomam conhecimento e parti-

cipam” explicou.

Isaque Vicente

[email protected]

Amnistia Internacional bate recorde de cartas no Oeste

|Um grupo de formandos do Cenfim escreve cartas para a China, África do Sul, Nigéria e USA

A praia da Foz do Arelho foi escolhida pela Kia, fabricante sul-coreano de automóveis, para filmar o anúncio televi-sivo de um novo modelo que deverá iniciar a comerciali-zação em Janeiro de 2015. As filmagens decorreram duran-te a tarde de terça-feira sob grande secretismo pois nem sequer a empresa represen-tante da Kia nas Caldas da Rainha tinha conhecimento do evento.

A produtora Production Service Portugal, responsável pelas gravações, dirigiu este processo que envolveu cerca de 70 pessoas, entre elas al-

gumas de nacionalidade sul--coreana. A Junta de Fregue-sia da Foz do Arelho também colaborou com os trabalhos, disponibilizando dois tracto-res e cinco funcionários para apoio logístico.

As filmagens decorreram em plena praia, bem junto à aberta, e nem o mau tempo que se fez sentir na terça-feira impediu a gravação. Da Aveni-da do Mar era também possí-vel perceber alguma azáfama sobretudo pela presença de várias carrinhas da produtora e do vai e vem do tractor que transportava os elementos da comitiva.

Segundo informação reco-lhida junto da produtora, não está ainda definida a difusão deste comercial, mas é ga-rantido que será emitido em vários países, podendo ser apenas na Europa ou mesmo no resto do mundo.

Fernando Sousa, presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, considera que a es-colha da sua praia para esta campanha internacional “éuma mais-valia para a Foz do Arelho e para o conce-lho” em termos de divulga-ção, pelo que não hesitou em colocar os serviços da junta ao dispor da produtora.

Apesar de se realizarem num local público, as filma-gens decorreram com exa-gerado secretismo e não foi possível recolher imagens que envolvessem o automó-vel. Deverá, contudo, tratar-se do novo Kia Sorento, um SUV que fez a primeira aparição pública no Salão Automóvel de Paris no passado mês de Outubro e que tem lançamen-to previsto para o início do próximo ano. Este é um dos modelos pilar da marca sul--coreana.

J.R.

Kia filma anúncio para campanha

internacional na Foz do Arelho

|As filmagens decorreram junto da aberta

Pub.

Pub.

ISAQUE VICENTE

JOEL RIBEIRO

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Actividade Económica

Um casal americano costuma vir a Portugal em Agosto e na sua passagem por Óbidos leva sem-pre ginja. No entanto, este ano em Outubro voltou, de propósito a Óbidos, para comprar mais, pois era impensável passarem o Natal sem ginja para oferecer aos amigos. Esta história, contada pela empresária Marina Brás à ministra Assunção Cristas é exemplificativa da procura cres-cente que este licor tem, tanto no país, onde a Frutóbidos co-mercializa 90% da sua produção, como no estrangeiro, estando já a ser vendida em 14 países.

Só em 2013 esta empresa produziu 110 mil litros de licor tendo capacidade para produzir o dobro. No entanto, a dificulda-de em conseguir garantir uma boa produção do fruto dificulta a existência da matéria prima suficiente para esse objectivo.

Depois de ouvir as preocu-pações de alguns agricultores, a ministra da Agricultura, As-sunção Cristas, incentivou-os a candidatarem-se a financiamen-tos para investigação científica, assegurando que há apoios co-munitários para os estudos que permitam aumentar a produção nacional daquele fruto.

“Há um trabalho que é im-portante fazer em conjunto com as universidades e há fundos comunitários para financiar esses projectos, de maneira a que possa haver melhores produtividades, com selecção das melhores plantas”, disse a governante, incentivando os produtores a apostar neste fruto. De acordo com Assunção Cristas a aposta na investigação é essencial para

que possam aumentar a sua produção e, consequentemente “produzir mais e internacio-nalizar cada vez mais um pro-duto de excelência que tem tanto a ver com as nossas raízes e que nos diz tanto”.

A governante garantiu que haverá linhas de apoio para promover a investigação e que esta deve ser feita tendo por base uma “aliança muito forte” entre a produção e as próprias universidades. Deixou, por isso, o desafio aos produtores para que se juntem, façam um caderno de encargos e vão ter com uma universidade ou com o instituto de investigação do Ministério.

Assunção Cristas incentivou--os ainda a arranjar um profes-sor especialista na área, que seja o pivot desses projectos e que sejam elaborados trabalhos de mestrado ou doutoramento. “É, talvez, a maneira mais eficaz de termos uma inves-tigação verdadeiramente aplicada, com resultados práticos e muito útil para toda a área económica”, dis-se a responsável, que quer ver o bom exemplo da transformação replicado na parte da produção.

A ministra da Agricultura explicou ainda que foi criada, a nível nacional, uma identifi-cação geográfica para a “ginja de Óbidos e Alcobaça” e que o processo está agora em Bruxe-las, para que possa também ser reconhecida a nível europeu.

DOCES E COSMÉTICOS À BASE DE GINJA

Pioneira na produção de licor de ginja no concelho, a

Frutóbidos foi adquirida por Marina Brás em 2001, altura em que as vendas se resumiam aos estabelecimentos de Óbidos e região. A empresária começou a incentivar a produção do fruto, com o aumento do preço pago aos fruticultores. Em 2004 também exportou pela primeira vez para o Brasil.

A partir daí o crescimento tem sido gradual e actualmente a empresa, que dá trabalho a sete pessoas, já comercializa para 14 países dos cinco con-tinentes.

Desde há três anos que a Frutóbidos funciona em novas instalações, à saída da Amorei-ra, com maior capacidade para armazenamento e desenvolvi-mento da produção do licor. Em 2013 produziram 110 mil litros de licor, o que se traduziu num volume de facturação na ordem de um milhão de euros. Actual-mente, e ainda sem fechar o ano, a empresa já apresenta um aumento de 10% na sua facturação.

A aposta feita na investiga-ção permitiu também alargar o leque de produtos feitos à base da ginja, estendendo-os agora à área alimentar e da cosmética.

Prontos a comercializar estão também alguns doces como pastéis de ginja e de licor de gin-ja, compotas, rebuçados e chás. “Vamos aproveitar a nossa fábrica antiga e começar a produzir os produtos que se-rão lançados durante o ano de 2015”, explicou Marina Brás.

Já os produtos de cosmé-tica deverão ser lançados no segundo semestre do próximo ano, mas a sua comercialização

depende de uma reclassificação dos resíduos em subprodutos, por parte do Ministério do Ambiente.

Existe um esfoliante facial de ginja feito com pedaços de pedúnculos, um soro facial, um creme corporal e almofa-das para dores musculares. Estas aplicações permitem o

aproveitamento de todos os subprodutos desde os caroços, pedúnculos, folhas e do próprio fruto.

Os cosméticos foram desen-volvidos no âmbito do doutora-mento de Elisabete Maurício, em Bio-medicina, em colabo-ração com uma universidade espanhola e outra portuguesa,

num grupo de investigação ligado à universidade Lusófona.

Estas aplicações permitem completar um ciclo, deixando de haver resíduos para passar a existir um aproveitamento total da ginja.

Fátima Ferreira

[email protected]

Ministra da Agricultura incentiva investigação

para uma maior produção de ginja de ÓbidosA ministra da Agricultura, Assunção Cristas, visitou no passado dia 10 de Dezembro a empresa Frutóbidos, na Amoreira (Óbidos) e comprovou in loco o trabalho “de excelência” ali desenvolvido na produção do licor de ginja. Confrontada com as dificuldades ao nível da produção do fruto, a governante encorajou os produtores de ginja a candidatarem-se a financiamentos para projectos de investigação sobre aquele fruto, garantindo-lhes que há apoios comunitários para estudos que permitam depois o aumento da produção e da produtividade.

| Assunção Cristas visitou a Frutobidos, uma pequena empresa que já exporta para 14

países

“Estávamos a ver se hoje podíamos assinar o contra-to, mas ainda estão a ser afinados detalhes”, disse a ministra da Agricultura, As-sunção Cristas, garantindo que está “muito próximo” o lançamento da empreitada do projecto de regadio das Baixas de Óbidos.

Trata-se de um investimento de 27 milhões de euros, dos quais 22,2 milhões compar-ticipados pelo Programa de Desenvolvimento Regional (Proder), e que responde a um

anseio de várias décadas dos agricultores.

A obra deverá estar pronta dentro de três anos, permi-tindo a mais de um milhar de agricultores das freguesias da Amoreira e do Olho Marinho, em Óbidos, e do Pó e da Roliça, no Bombarral, aumentar a sua produção e a qualidade dos produtos.

Desenvolvido em duas fa-ses, na primeira será cons-truída uma estação elevatória que filtrará a água para a rega. Posteriormente serão

construídos 50 quilómetros de tubagem por onde passarão 5,5 milhões de metros cúbicos de água, que permitem irrigar 750 hectares de terras do blo-co de Óbidos e 440 hectares do bloco da Amoreira, com-preendendo parcelas agrícolas dos concelhos de Óbidos e Bombarral. Desta fase fará ainda parte a rede de drena-gem e 50 quilómetros de rede viária, que permitirá o acesso às explorações.

F.F.

Lançamento da empreitada da rede de rega estará

“muito próximo”

|A empresa vai começar a apostar, em 2015, em produtos alimentares e cosméticos feitos a partir do aproveitamento da ginja

FÁTIMA FERREIRA

FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

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Página Cultural

CALDAS DA RAINHA

Herculano Elias expõe presépiosHoje, 19 de Dezembro, pelas 17h30, no Museu

do Hospital e das Caldas, será inaugurada a ex-posição de escultura e pintura “Presépios e Praça da Fruta”, de Herculano Lino Elias.

Este autor é mestre na arte da miniatura, géne-ro que trabalha desde 1950 seguindo a tradição familiar herdada do seu tio-avô Francisco Elias. A exposição poderá ser apreciada até 31 de Janeiro.

Centro Comercial da Rua das

MontrasAté ao dia 23 de Dezembro está a decorrer no

Centro Comercial da Rua das Montras um Mer-cado de Natal onde podem ser adquiridos peças de cerâmica de autor, feitas em tecido, bijutaria e pinturas. O Mercado de Natal funciona entre as 10h00 e as 19h00.

Colectiva no Espaço AbrilAté 15 de Janeiro, continua patente no Espaço

Abril uma exposição de pintura e de cerâmica. Da mostra fazem parte obras de Carlos Mingote, Carmo Carboila, Luísa Avelar, Luísa Fonseca, Rogério Guimarães, Victor Felgueiras e Serigado. O Espaço Abril fica na Rua de Camões, nº51, em frente ao Parque D. Carlos.

Aniversário da freguesia do

NadadouroA freguesia do Nadadouro comemora hoje, 19

de Dezembro, o seu 57º aniversário. Para assina-lar esta data irá realizar-se uma actividade que consiste em plantar árvores na rua Eng. Luís Paiva e Sousa. Os utentes do Centro de Dia e as crianças da escola e do jardim de infância do Nadadouro colaboram com a junta de freguesia local para concretizar esse objectivo.

Banda Sinfónica do Exército no

CCCA Banda Sinfónica do Exército dá hoje, 19 de

Dezembro, um concerto às 18h30 e outro às 21h30 no CCC.

No domingo, dia 21, o bailado Quebra-Nozes é apresentado no mesmo palco pela prestigiada companhia Russian Classical Ballet, liderada por Evgeniya Bespalova.

O espectáculo decorrerá às 17h00 e a entrada custa entre os 15 e os 22 euros (podendo ainda beneficiar de descontos para crianças, estudan-tes, seniores ou bilhetes de família).

Centro cultural espíritaHoje, sexta-feira, 19 de Dezembro, pelas 21h00,

vai decorrer uma conferência sobre o porvir na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.

Coral de Coimbra no Museu MalhoaAmanhã, 20 de Dezembro, pelas 16h00, realiza-

-se no Museu Malhoa um concerto com o Grupo Coral de Coimbra Advocal. Serão interpretadas canções de Natal e fados de Coimbra. Esta é uma iniciativa da Liga de Amigos daquele museu e as entradas são livres.

ÓBIDOS

Concerto de Natal nas GaeirasA Sociedade Filarmónica e Recreativa Gaeiren-

se realiza, no próximo dia 20 de Dezembro, pelas 21h00, o seu concerto de Natal.

O espectáculo terá lugar na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, nas Gaeiras.

Concerto de Natal na Praia D’El ReyO Praia D’El Rey Golf & Beach Resort promove

um concerto de Natal Solidário no seu club house, no próximo dia 29 de Dezembro, pelas 21h00. O espectáculo estará a cargo da Orquestra Monte Oliveti, composta por 17 músicos.

Os bilhetes estão disponíveis a partir de cinco euros.

Paralelamente, haverá também um jantar opcional composto por iguarias típicas desta quadra.

Feira do livro da AmoreiraA Feira do Livro da Amoreira recebe este sába-

do o concerto de Natal da Orquestra Juvenil de Óbidos, às 15h30. Para as 16h30 está previsto um Tempo de Poesia com Maria Besuga, Inês Fouto e Cristina Soares.

Às 19h00 Fernando Rocha irá partilhar as suas memórias literárias.

Troncos de Natal reunidos em livro

Amanhã, 20 de Dezembro, pelas 15h00, na Li-vraria da igreja de S. Tiago (junto ao castelo) vai ser lançado o livro B(o)ûche troncos de Natal que reúne 60 receitas dos alunos finalistas do curso de Pastelaria da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO).

Os troncos de Natal vão estar em exposição du-rante a sessão de lançamento e serão sorteados por quem adquirir o livro nesse dia. A obra tem um custo de 10 euros.

ALCOBAÇA

Cinematic no cine-teatro João

d’OlivaO Cinematic, novo espectáculo de Natal da

Academia de Dança de Alcobaça, realiza-se hoje, 19 de Dezembro, às 21h30 no Cine-Teatro de Alco-baça - João d’Oliva Monteiro.

A Academia de Dança de Alcobaça é um projec-to integrado na Academia de Música de Alcobaça e os seus cursos são reconhecidos pelo Ministério da Educação.

Associação de Cultura Espírita de

AlcobaçaAmanhã, 20 de Dezembro, às 16h00, decorrerá

uma conferência subordinada ao tema “Euta-násia”

O evento terá lugar na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Escola, nos Capuchos - Alcobaça. As entradas são gra-tuitas.

NAZARÉ

“Eu e o Mar” até JaneiroA Exposição “Eu e o Mar: Profissões Tradicio-

nais de Peniche” está patente, até 10 de Janeiro, na galeria da Biblioteca Municipal da Nazaré.

A mostra, agora itinerante, foi produzida pela Câmara de Peniche em 2011 e apresenta seis ofícios tradicionais de Peniche através de seis histórias de vida de antigos e actuais profissio-nais ligados ao mar.

A mostra está aberta ao público de segunda a sexta-feira das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 e, ao sábado, das 15h00 às 18h00 (encerra aos domingos e feriados). A entrada é livre.

FESTAS

O Vau em Festa (Óbidos)Começou ontem, quinta-feira, a festa em honra

de Nª. Sra. Da Piedade no Vau, Óbidos.Para a manhã de quinta-feira estava marcado

um peditório (9h00), para a tarde uma missa (14h30) seguida de procissão. À noite houve baile com Zé Café e Guida. Hoje, dia 19, sexta-feira, realiza-se a “Grande Noite Mágica”. O baile terá início às 22h00 e conta com as actuações de Mega Music, Rute Marlene, Belito Campos e As Latinas. Depois do baile a noite segue com o dj Suman. No sábado, às 23h00 serão Os Lords a subir ao palco, deixando o dj Suman tomar conta das hostes às 3h00.

O restaurante abre, todos os dias, às 19h00 para servir jantares (frango assado, carne de porco portuguesa, bacalhau à vau).

Festa na Gracieira (Óbidos)Entre os dias 25 e 28 de Dezembro realiza-se

a Festa em Honra do Menino Jesus, na Gracieira (Óbidos). Os festejos contam com o seguinte programa:

25 de Dezembro

09h00 - Alvorada15h00 - Missa em honra do menino jesus se-

guida de procissão23h00 - Actuação com o Bico D’Obra e Dj Tiago M.

26 de Dezembro

09h00 - Alvorada20h00 - Serviço de restaurante. Ementa: Gre-

lhados Mistos23h00 - Actuação com a Ganda Banda e djs

No Maka

27 de Dezembro

09h00 - Alvorada20h00 - Serviço de restaurante. Ementa: Enso-

pado de Borrego23h00 - Actuação com o Bico D’Obra e djs Dro-

pkob e Tapetron

28 de Dezembro

09h00 - Alvorada16h00 - Actuação do grupo Etnográfico de dan-

ças e Cantares Belo Horizonte - Salgueiro 23h00 - Actuação com OS Lords.

CINEMA

VIVACINE

SALA 1 - Big Hero 6 2D

Realização: Don Hall e Chris WilliamsCom: Alan Tudyk, James Cromwell e Jamie ChungTodos os dias às 12h50***; 15h20; 18h00; 21h20

SALA 2 – À Noite no Museu - O Segredo do Faraó

Realização: Shawn LevyCom: Ben Kingsley, Ben Stiller, Owen Wilson, Rebel Wison e Robin WilliamsTodos os dias às 13h05***; 15h40; 18h10; 21h40; 00h10**

SALA 3 – O Hobbit – A Batalha dos 5 Exércitos

Realização: Peter JacksonCom: Benedict Cumberbatch; Cate Blanchett; Luke Evans, Martin Freeman, Orlando Bloom, Ian McKellen e Hugo WeavingTodos os dias às 15h10; 18h10; 21h10; 00h10**

SALA 4 – Os Pinguins de Madagascar 2D (V.P.)

Realização: Eric Darnell e Simon J. SmithCom vozes de: Bruno Ferreira, Anselmo Ralph, Jorge Mourato, Rui Paulo e Carlos MacedoTodos os dias às 13h00***; 15h35; 18h20

SALA 4 – Virados do Avesso

Realização: Edgar PêraCom: Diogo Morgado, Jorge Corrula, Nicolau Breyner, Nuno Melo e Rui UnasTodos os dias às 21h45; 00h00**

SALA 5 - Exodus: Deuses e Reis 2D

Realização: Ridley ScottCom: Christian Bale, Joel Edgerton, Ben Kingsley Todos os dias às 15h15; 18h15; 21h15

Nota: * Domingos e feriados** Sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado*** Sábado, domingos e feriadosHá sessões nos dias 25 e 31 de Dezembro

As informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

AGENDACULTURAL

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Página Cultural

Paula Violante é a convidada do último mês do ano da colec-ção de cerâmica contemporâ-nea da Gazeta das Caldas. O seu percurso teve início na Es-cola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, onde frequentou o extinto curso de Artes e Ofícios.

A autora prosseguiu a sua formação no Cencal e poste-riormente licenciou-se na ESAD em 2007 em Design de Cerâmica e Vidro. Antes de iniciar o seu trabalho no seu próprio atelier em A-dos-Negros, Paula Violan-te esteve no atelier da Bolota, que fica na Travessa da Água Quente, próximo da Rainha.

A ceramista tem participado em feiras e em mostras de arte e de artesanato, tendo marcado presença de forma individual e colectiva. Foi, por exemplo, uma das autoras que marcou presença da Feira de Cerâmica Contemporânea de S. Martinho do Porto.

“Família Feliz” é como se in-titula a peça que a autora criou

para a Gazeta das Caldas. Na obra encontra-se representada a Sagrada Família, estabelecen-do, desta forma, uma ligação com a época natalícia. Paula Violante começou a trabalhar

com presépios para participar na exposição dedicada a esta área que se realizou nas Gaeiras em 2011.

Para a colecção deste sema-nário – que tem por base peças que se possam pendurar – a au-tora colocou as três figuras do presépio modeladas em baixo relevo num azulejo de grés cozi-do a 1020ºC. As representações foram decoradas com óxido e vidrados cerâmicos.

A peça em cerâmica é com-plementada por um pedaço de madeira que Paula Violante recolhe na praia e que é “tra-zida” pelo mar. Posteriormente trata estes materiais naturais e conjuga-os nas suas propostas artísticas, tal como acontece na peça da colecção que criou para este semanário.

“Família Feliz” está à venda por 25,50 euros para assinantes da Gazeta das Caldas e por 30 euros para não assinantes. Faz parte de uma série de 50 que são numeradas e assinadas por Paula Violante. Aceitam-se inscrições para a sua aquisição pelo e-mail [email protected]

N.N.

Família Feliz de Paula Violante para o Natal

|A peça da caldense reflecte sobre os valores ligados à

época natalícia

Em 1909 uma vendedora de pinhões na Praça da Repú-blica fazia a capa da revista “Ilustração Portugueza”, do jornal O Século, mostrando já a actividade e importância desta praça, cujo empedrado remonta a 1883. Pelas paredes do Museu do Ciclismo, muitas outras fotografias e objectos mostram como foi mudando a vida da praça do longo da sua existência.

O director do museu e res-ponsável pela exposição, Mário Lino, referiu-se à Praça da Fruta como o “pulmão cultural da cidade e um espelho do tra-balho de pequenos agricul-

tores, cerâmicos, artífices e oleiros”. Estes vendiam o barro transformado em tachos, bilhas, cântaros, alguidares e fogareiros. No topo sul do tabuleiro vendiam-se enxadas, panelas, cafeteiras e canecos de rega.

E como a casa que recebe a mostra está ligada ao ciclismo, encontra-se patente a bicicleta de um vendedor muito conhe-cido na cidade: o “Marcelo das Galinhas”, alcunha dada a Marcelo César de Abreu, que percorria as freguesias do con-celho à procura dos “melhores galináceos”, que depois trans-portava na sua bicicleta até

casa, onde eram abatidos. No dia seguinte “vendia a carne das galinhas e as enxundias amarelinhas [gordura], pró-prias para dar cor e sabor a um excelente caldo de canja, verdadeiramente campes-tre, que ia à mesa das famí-lias mais abastadas”, recorda Mário Lino na revista Reflexos Fotográficos, também lançada no passado sábado.

O autor da mostra destacou a regeneração do tabuleiro, que trouxe de “novo a dignidade” que aquela praça representa na memória colectiva. Parte do trabalho feito durante a inter-venção, nomeadamente a nível

arqueológico, pode agora ser visto, encontrando-se expostos pedaços de azulejos e de peças de cerâmica.

De acordo com o arqueólogo Ricardo Lopes, que integrou a equipa de especialistas durante o início das obras, encontra-ram-se, entre outros vestí-gios, perto de 900 fragmentos pertencentes aos painéis que compunham a antiga Capela de Nossa Senhora do Rosário e duas moedas do reinado de D. Manuel.

Presente na inauguração, o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, reiterou que o exe-cutivo tomou a opção certa

ao apenas fazerem uma esca-vação superficial, de 60 a 80 centímetros de profundidade, e assim garantir que a praça sobrevivesse.

O autarca admitiu que a ideia de ali fazer um parque de estacionamento subterrâneo “era útil”, mas destacou que se fosse aberto um buraco mais fundo, mais vestígios se encon-trariam e este ficaria aberto por vários anos.

“Há quem diga que a praça vai morrer numa década, mas eu estou convencido que ela vai sobreviver”, re-feriu Tinta Ferreira, acrescen-tando que o município pretende,

no futuro, mostrar o espólio recuperado com as escavações, tanto através do Arquivo Muni-cipal, como num novo edifício que pretendem dedicar a esta temática.

Tinta Ferreira destacou ainda a proximidade das localidades de Figueiró dos Vinhos e La Codosera (cujos responsáveis estavam presentes na mostra) às Caldas e referiu-se a Mário Lino como o seu “ministro” dos Negócios Estrangeiros, pois é o grande mentor destes inter-câmbios.

Fátima Ferreira

[email protected]

História da Praça da Fruta em exposição

no Museu do Ciclismo

|Mário Lino fez uma visita guiada pela mostra, que integra várias fotos da sua autoria |Dezenas de pessoas marcaram presença na inauguração da exposição

Uma viagem pelo passado e presente da Praça da Fruta é a proposta feita pelo Museu do Ciclismo caldense. Na sua sala de exposições encontram-se patentes fotografias, vídeos, objectos e documentos que contam a história deste ex-libris da cidade que foi recentemente alvo de obras de regeneração. A inauguração decorreu no passado sábado, 13 de Dezembro, na presença de representantes das autarquias de Figueiró dos Vinhos e La Codosera (localida-des com intercâmbios com as Caldas), devendo a mostra prolongar-se até Fevereiro de 2015.

Livro sobre Hansi Stael à

venda na Gazeta das Caldas

O livro “Hansi Stael -Cerâmi-ca, modernidade e tradição” encontra-se à venda na Gazeta

das Caldas.

Hansi Staël (1913-1961) foi di-rectora artística da Secla entre 1950 e 1959 e viveu nas Caldas naqueles anos.

O livro que fala da vida e obra desta artista é da autoria de Rita Gomes Ferrão, investigado-ra, que foi também a curadora da exposição sobre Hansi Stael que se realizou em Lisboa em Outubro passado.

A obra foi posteriormente

apresentada nas Caldas, no Atelier-Museu António Duarte, pela autora e pelo galerista Nuno Cardoso, responsável pela exposição na capital.

Rita Ferrão será a curadora da exposição sobre Hansi Stael que será feita em 2015 nas Cal-das e que conta com o apoio da autarquia.

“Hansi Stael -Cerâmica, mo-dernidade e tradição” custa 17 euros para o público em geral e 15.30 euros para assinantes da Gazeta das Caldas.

N.N.

FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

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Centrais

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal espero que possas dar felicidade aos meninos que nunca

brincaram na sua vida e que não têm comida, nem brinquedos.

Este Natal desejava que me desses a coisa que eu tanto quero, que a minha

mãe ficasse boa o mais rapidamente possível, para poder voltar a andar sem ser

em cadeira de rodas e brincar comigo.

Um resto de Natal feliz para toda a gente, até mesmo para os que não têm

abrigo nem comida. Luís M iguel Pires

4.º B

Querido Pai Natal

Desejo que todo o mundo tenha saúde e alegria. E que tragas casa aos sem

abrigo e, que todos se respeitem uns aos outros, que par tilhem as coisas. Também

era bom se desses amizade às pessoas mais furiosas e, que ninguém mentisse.

Desejo que brinquem uns com os outros independentemente da forma e da raça.

Às pessoas que não têm comida nem roupa, eu agradecia que lhes desses isso.

E, como presente, eu queria um Ipad, uma Barbie, uma Nancy e também um livro.

Ana Carolina Agostinho4.º B

Amigo Pai Natal,Eu sou aluno da Escola do Bairro da Ponte e tenho sido bom aluno. Espero que estejas bem e que o trabalho aí na fábrica esteja a correr bem. Se alguma coisa correr mal conta comigo para te ajudar. Principalmente para a minha mãe e o meu pai eu quero muita saúde. Para mim peço pouca coisa que é para não te cansar: um tablet ou um computador era o que eu mais desejava. O meu mano, que ainda é pequenino, quer um homem aranha e um panda, são estes os desejos dele.A minha mãe quer roupa, sapatos, e mais coisas de mulher. Não sei como as mulheres ligam tanto a isto! A mãe Natal também é assim? Vou-me despedir. M uitos abraços e saúde do teu amigo

Bacari Fati4.º B

Querido Pai Natal

Querido Pai Natal, eu desejo um feliz Natal para ti. Já viste que no mundo

há tantos meninos que são tão infelizes? Gostava que tu, querido Pai Natal

desses amor e carinho a esses crianças principalmente aos meninos que vivem

nos países africanos sempre em lutas e onde acabam por morrer milhares de

crianças. Todas as crianças merecem muito amor, muito carinho, saúde. Todos

os meninos merecem uma casa para viver e comida para não passarem fome.

Se me pudesses dar umas prendinhas eu agradecia. Gostaria de ter a Nancy

do mundo,o parque de atrações dos Pinipons, o diário das Monster High, um

tablet, um telemóvel, o conjunto de revistas das Monster High, a Lagoona nos

13 desejos, um colar, uma car teira das Monster High e um cavalo de verdade.

M uitos beijinhos da tua amiga

Patrícia da Costa4.º B

Querido Pai Natal,Sabemos que andas muito atarefado mas achamos que tens um tempinho para ler a nossa car ta.Para nós não pedimos muita coisa, apenas um Ferby, apesar de sabermos que não nos por támos muito, muito bem!Gostaríamos que distribuísses o resto dos presentes aos meninos que ainda não tiveram opor tunidade de os ter.Sabemos que o mais impor tante é ter saúde, felicidade, abrigo, paz e dinheiro pois isso ajuda a sobreviver com dignidade.Gostávamos de te conhecer e, claro, o Rodolfo e as suas companheiras, sem esquecer os maravilhosos duendes que trabalham de noite e de dia para fabricarem os nossos presentes. Não te esqueças de pôr uma cor mais avermelhada no nariz das outras renas para elas não ficarem com inveja do Rodolfo. Desejamos-te um Natal muito feliz.

Das tuas amigas ,M atilde da Branca e JoanaDuar te

4.º B

Querido Pai Natal,

Eu sou aluno da Escola do Bairro da Ponte e estou a escrever esta car ta

para ti e para te desejar um feliz Natal.

Eu queria que todas as pessoas fossem felizes e amigos uns dos outros.

Espero que não te canses e não te zangues com ninguém, embora eu pense

que isso é quase impossível.

Não te esqueças da minha morada e também não te esqueças de deixar o

Rodolfo e as outras renas comerem a comida que vou deixar no telhado para elas.

A coisa que eu mais desejava neste Natal é que tu desses comida, roupa e

prendas aos mais pobres.

A minha tar taruga também gostava de ter um aquário novo porque o dela

é pequeno. Para mim gostava de receber uma playstation e muita felicidade.

Eu sei que vais trabalhar muito para tornares todas as crianças felizes.

Adeus e até dia 25 de dezembro.Um abraço do teu amigo

Tiago Fernandes4.º B

Querido Pai Natal,

Nós sabemos que te costumam pedir muitas prendas tais como playstations,

brinquedos, videojogos, etc, mas, aquilo que todos devíamos pedir era felicidade

saúde, amor e paz para todos.

Para mim eu só queria umas coisitas: uma bicicleta nova e grande dava-me

jeito, e novos livros para ler, mas se não puder ser, não faz mal. Eu sei que tu

podes não ter espaço no saco e que tens muitas coisas para entregar, mais de

mil e uma coisas em todas as casa do mundo inteiro.

Eu sei que tu também recebes presentes tais como biscoitos e leite por

isso, se não conseguires entregar as prendas, pelo menos espalha felicidade

por todo o lado. E, não te esqueças dos mais pobres, dá-lhes casa, trabalho e alimentos.

Espero que estejas feliz. Com toda a cer teza trabalhaste muito este ano

e deves estar cansado.

Eu sei que é época de doces mas não comas muitas guloseimas principalmente

por causa do açúcar e tem cuidado com o colesterol.

Um grande abraço do teu amigoPedro Gomes

Querido Pai NatalAo longo dos meses deves ter visto muitas coisas e, como vês já estamos na altura do Natal, época em que fazes as pessoas felizes com a tua bondade.Como já deves ter reparado há muitas pessoas que não têm abrigo, comida e nem frequentam a escola, essas crianças devem ser muito tristes.Às vezes eu refilo com o comer que me dão, sem pensar que há crianças que não têm comida nenhuma.

No Natal o impor tante não é receber presentes, é receber amor e carinho da família e dos amigos.Pai Natal, como penso que tive um compor tamento bom, acho que merecia presentes, gostaria de receber: um jogo para a Nintendo, uma Monster High , um Ferby, uma Barbie e alguns jogos, mas em especial, amor e carinho.

Um beijinho da tua amigaDulce Bordalo

4.º B

Querido PNesta altura chegam ao Pai Natal milhões de cartas com os mais diversos pedidos dos meninos e me

Gazeta das Caldas mostra, nesta edição de Natal, exemplos dessas cartas, escritas pelos alunos do 1º ciclo deAs crianças mais altruístas, talvez influenciadas pelos conselhos da professora, pedem paz, amor, carinho e casa para os sem a

no, as meninas são quase unânimes no pedido de prendas relacionadas com o sucesso do momento - a Violeta -, uma BaNão faltam também os pedidos de playstations, tablets ou Ipads, mas também outro

|A Escola do Bairo da Ponte. Os encarregados de educação não autorizam a publicação de fotos dos seus educandos.

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25Centrais19 | Dezembro | 2014

Querido Pai NatalEu gostava que desses ao mundo paz e amor, que acabasses com as lutas e

que nos amasses, queria que desses um lar aos sem-abrigo e que desses companhia às pessoas que não a têm. Quero que tires aos ricos a ganância.

Também quero que não haja pessoas que vendam droga e que as pessoas más se tornem em pessoas bondosas e amigas dos outros em vez de os roubarem ou matarem.

Além dos sentimentos, um queria uma Ps4.Bom Natal!

Um grande abraço do teu amigoFrancisco Gancho Pereira

4.º ano

Querido Pai Natal

Eu chamo-me Guilherme, tenho 9 anos e ando na EB dos Casais da Serra.

Ao longo do ano por tei-me muito bem. Ajudei os meus pais, professores e

amigos e até tive boas notas.

Neste Natal eu queria ter as seguintes prendas: uma wii nova, uma bola de

futebol do Benfica, o equipamento do Ronaldo e uma Play Station.

Espero que me possas trazer todas essas prendas no trenó e desejo-te

umas boas festas. Deste teu amigo, Guilherme

4.º ano

Querido Pai Natal

Eu chamo-me Beatriz e tenho 8 anos.

Eu gostaria de ter no Natal o microfone da Violeta, a Nanci Camarim, a

Barbie Sereia, uma árvore de Natal pequenina com luz, tintas para pintar, um

piano de brincar, uma bicicleta nova, um telemóvel de dedos [touch], uma caixa

só para mim de Ferrero Rocher, uma corda para saltar, o CD da Violeta, um

patim cor-de-rosa, umas botas de Inverno brancas com pêlo por dentro, mas

quero mesmo que o meu pai volte para casa. Da tua amiga,

Beatriz da Silva Viegas3.º ano

Querido Pai Natal

Eu sou o Dinis e tenho nove anos.

Sei que me tenho andado às vezes a por tar-me mal mas além disso, eu

gostaria de ter um carro telecomandado, uma Playstation e um jogo novo: o

quatro em linha.Eu gostaria era de ter um helicóptero para brincar com os meus amigos.

Espero que me possas trazer todas estas prendas e desejo-te umas boas

festas.

Do teu amigo Dinis Carvalho Lúcio

Dinis Carvalho Lúcio

Querido Pai NatalEste Natal eu quero um microfone da Violeta, uma Nanci que se pode maquilhar e quero a boneca da Elsa. Quero um pente novo para me pentear e quero a guitarra da Violeta. Também materiais para a escola e quero um comboio de brincar e ainda roupa nova. Eu quero passar o Natal com a minha mãe e quero paz no mundo todo. Eu gosto de ti Pai Natal e das tuas prendas.

Beijos, Ana Beatriz

2º ano

Querido Pai NatalEu chamo-me Ruben, tenho 10 anos e ando na EB dos Casais da Serra. Ao longo do ano por tei-me mais ou menos bem. Às vezes ajudo os meus pais e professores e tive notas satisfatórias.Neste Natal gostava de ter um monopoly, um helicóptero telecomandado, um skate e uma trotinete.

Espero que me possas trazer todas estas prendas e desejo-te umas Boas Festas.

Deste teu amigoRuben Ricardo da Silva Viegas

4.º ano

Querido Pai Natal

Eu chamo-me Madalena, tenho 8 anos e ando na EB de Casais da Serra.

Ao longo do ano por tei-me bem. Ajudei os meus pais, professores e amigos e

até tive boas notas.

Querido Pai Natal eu quero para o Natal, bonecas, uma bicicleta, muitas

coisas da Violeta e também quero uma coisa: O apar tamento dos Pinipons e

a maquilhagem.Quero a Nanci a Mergulhadora, quero um Nenuco de dormir e muitas Barbis

que têm um armário de roupa para meter brilhantes nos vestidos nas saias e

nas camisolas, um jogo do Porquinho Comilão. E uma casa da Barbie e uns

ténis iguais aos da minha amiga Beatriz e malas e anéis de brincar e ainda um

hospital da Barriguitas.

Desejo-te umas Boas Festas.

Espero que e possa trazer todas estas prendas.

Desejo um Natal cheio de amor, paz e amizade. Feliz Natal

Desta tua amiga,

M adalena Louro Santos

Querido Pai NatalOlá, eu sou o Duar te e tenho 9 anos.Pai Natal, eu este ano não vou pedir muitos brinquedos.Este ano eu só quero ter uns patins, um jogo dos dinossauros para a minha Playstation 3. Também quero o Dragão Desdentado que cospe fogo.Eu quero a Playstation que chama X-box com o jogo dos robôs.Também quero o Transformer Dinossauro e os últimos dois brinquedos são um lança teias e o homem de ferro.

Eu quero muita roupa fixe.Eu quero a coisa mais impor tante delas todas: amor, felicidade, união e que na noite de Natal toda a minha família (tios, primos e avôs estejamos todos a jantar na minha casa e que haja espírito de Natal.Só desejo um bom Natal.

Adeus Pai Natal. Desejo-te um bom Natal. Adeus.Duar te

Querido Pai Natal

Eu chamo-me Eduardo Correia, tenho 9 anos e ando na EB dos Casais da

os meus pais queria receber as seguintes prendas:

Queria uma Play Station, um trablet, um helicóptero telecomandado, um

autógrafo do Cristiano Ronaldo, um computador, uma televisão e gostava de

conhecer amigos novos.

Desejo-te umas boas festas.Deste teu grande amigo,

Eduardo Filipe Oliveira Correia

Pai Natal...eninas que dizem que se portaram bem durante o ano e agora querem ver esse esforço recompensado. e uma escola urbana (Bairro da Ponte) e de uma escola em meio rural (Casais da Serra, na freguesia do Landal).

abrigo, mas todos lembram ao velhinho das barbas brancas que também é tempo de brincar. Quanto a género masculino e femini-arbie ou uma Nancy, enquanto os meninos querem helicópteros, bicicletas, jogos, ou o equipamento do Cristiano Ronaldo.os bem menos materialistas, como o regresso de um pai ou as melhoras de uma mãe.

F.F.

|Alguns dos meninos e meninas da escola dos Casais da Serra que escreveram as cartas ao Pai Natal aqui reproduzidas

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2619 | Dezembro | 2014

Página Cultural

Um percurso profissional “caracterizado pelo méri-to”. Foi desta forma que Mário Gonçalves se referiu a Matilde Couto na sua intervenção, que decorreu no final do jantar em sua homenagem. O organiza-dor deu a conhecer as várias fases da carreira da home-nageada, tendo referido que foi trabalhadora-estudante, pois exerceu funções técnicas e administrativas no Museu José Malhoa desde 1968 até à sua integração na carreira de museologia, pois tornou-se conservadora em 1982.

O orador afirmou que profis-sionalmente o Museu de José Malhoa foi “a Casa” de Matilde Couto pois foi àquele museu que se dedicou durante mais anos, tendo estado vários vezes na

direcção, quando cessaram as funções dos directores João Saavedra Machado e de Paulo Henriques, entre 1987 a 1992 e entre 1998 a 1999, respectiva-mente. Após concurso público, passou a ser directora.

Mário Gonçalves acrescentou ainda que a homenageada, a par com a sua profissão, “cumpriu com reconhecida idoneida-de, o desempenho de inúme-ras actividades de carácter cultural e social”. Referindo alguns, o orador deu a conhecer que a homenageada foi membro fundador e presidiu ao Clube Soroptimist Internacional das Caldas em 2007, de que foi presidente da direcção e, já este ano, sendo actualmente membro da Comissão Executiva do Conselho da Cidade.

Para o presidente da Câmara, Tinta Ferreira esta foi “uma excelente iniciativa dos pro-motores pois é uma homena-gem merecida e justa”. O edil relembrou que Matilde Couto foi “uma directora muito empenhada e dedicada no que se refere à conservação do património dos museus”. O edil contou que trabalhou com a ex-directora quando o Museu Malhoa encerrou para remode-lação em 2008, e houve neces-sidade de transferir um núcleo da colecção para o Museu do Ciclismo. “Tivemos uma ex-celente relação de trabalho, muito útil, que permitiu que essa transição fosse tranqui-la e pacífica”, disse. Para Tinta Ferreira, a homenageada deu “um importante contributo

à componente museológica das Caldas da Rainha”.

“OS MUSEUS ESTÃOEM “MUDANÇA DE

PARADIGMA””

A homenageada referiu que toda a vida profissional foi dedicada ao património e à cultura e que desde 1968, altura em que entrou para o Museu Malhoa, fez “um percurso de aprendizagens”. Matilde Couto fez referência a várias personalidades ligadas aquele espaço museológico, salientan-do a acção do fundador António Montes, Maria Helena Coimbra e de Nicole Ballu-Loreiro.

A partir de 1972, Matilde Couto trabalhou com o director João Saavedra Machado (que faleceu há dois meses), tendo sido “15 anos de trabalho entusiasmado, num período de mutações da sociedade e da política e de exigência e de intervenção cultural, decorrentes do 25 de Abril”.Foi aquele responsável que a inscreveu no curso de Conser-vador de Museus, promovido pelo Instituto Português do Património Cultural. Palavras

de apreço à acção de Paulo Henriques, que dirigiu o Malhoa e ainda recordou que em 2006, o museu caldense encerrava para a realização da obra de requalificação que demoraram dois anos.

Em 2007, alterações da admi-nistração central levam a que Matilde Couto passe a dirigir também o Museu de Cerâmica. A homenageada deixou pala-vras de apreço às equipas dos museus e sobre este último sublinhou que a sua Oficina de Olaria “continua e, por vezes, intensifica uma acção que intervém no meio e distingue o Museu, aproximando-se das instituições e deixando a sua marca”, acrescentou. Deixou ainda o desejo da con-cretização da ampliação do Mu-seu de Cerâmica, algo esperado há muito por várias direcções, do Grupo de Amigos e Câmara Municipal.

Em 2011, quando foi direc-tor do IMC João Brigola, este responsável “dá por termi-nada a comissão de ser-viço [de Matilde Couto] sem avaliação”. Pela defesa da dignidade, e impulsionada por amigos, decide “questionar,

reclamar em sede própria”.A atitude mereceu o acordo e a reposição do cargo de direcção pelo Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. Ainda nesse ano, a tutela passa alguns museus à dependência das administrações regionais. O Museu José Malhoa, o da Cerâmica e o da Nazaré deixam a tutela central e passam para a Direcção Regional de Cultura do Centro.

Matilde Couto dirige estes três espaços museológicos desde então e diz que “estes dois últimos anos da minha vida nos museus, um passa-do recente, tão recente, que será cedo para o avaliar. Os museus estão em “mudança de paradigma”. Como coor-denadores dos museus calden-ses estão actualmente Carlos Coutinho, nas Caldas e Dóris Santos, na Nazaré. São estes os actuais responsáveis pelos espaços museológicos e que também marcaram presença, proferindo palavras de apreço para com a homenageada.

Natacha Narciso

[email protected]

“Uma justa homenagem” à directora caldense

Matilde Couto

Foi um serão de agradecimento e de reconhecimento ao mérito de Matilde Couto (ex-directora dos museu Malhoa, da Cerâmica e da Nazaré) que se viveu a 4 de Dezembro no restaurante “A Lareira”. Ao todo foram 62 pesso-as, entre familiares e amigos, que participaram neste evento organizado por uma comissão liderada por Mário Gonçalves, que foi presidente da Liga dos Amigos do Museu de José Malhoa. O presidente da Câmara também marcou presença e afirmou que a homena-geada “deu um importante contributo à componente museológica das Caldas da Rainha”.

|Da esquerda para a direita: Mário Gonçalves, Matilde Couto, Tinta Ferreira, Carlos

Coutinho e Dóris Santos

|Mais de 60 pessoas quiseram participar nesta iniciativa de homenagem

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NATACHA NARCISO NATACHA NARCISO

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2719 | Dezembro | 2014

Página Cultural

A adaptação para filme da obra Os Maias revelou-se uma surpresa para os cerca de 180 espectadores que estiveram no grande auditório do CCC na passada quarta-feira, para a sessão das 21h30. A apresenta-ção da obra, por parte de Hugo Mestre Amaro, bem antes do filme começar foi apenas mais um pormenor, numa obra toda ela singular de João Botelho. O realizador conseguiu conferir--lhe um ar de teatro para o qual muito contribuíram os cenários pintados a óleo por João Quei-rós, alguns dos quais mediam 40 metros de comprimento e 12 de altura. Os actores estiveram bem, a participação do caldense Graciano Dias (Carlos da Maia) foi irrepreensível, mas Pedro Inês (no papel de João da Ega) deu outra magia à obra graças a uma interpretação que soube tirar partido do carácter satíri-co do personagem.

A história de Os Maias con-tinua, 150 anos depois, muito actual. Se, na altura foi uma crítica ao país e às suas elites, à política, à economia e à cor-rupção, o que ficaria por criti-car num romance homónimo actual? Nada. É que, bem vistas as coisas, o país não mudou assim tanto. Por isso, a obra de Eça de Queiroz permanece tão actual.

A adaptação para a grande tela poderia ter sido feita de muitas outras formas e servir outros propósitos, mas este filme conta a história que o realizador queria contar com os meios de que dispunha. “Os

meus Maias não são os Maias do

Eça de Queiroz, são uma parte”

afirmou o realizador, à Gazeta

das Caldas.

João Botelho já tinha passado para a tela O Livro do Desassos-sego (Fernando Pessoa) que considera “o maior romance do

século XX”. Depois disso o seu maior desafio foi precisamen-te realizar Os Maias. Em sua opinião, neste romance o velho Afonso da Maia (interpretado por João Perry no filme) simbo-liza Portugal. Um Portugal que morre com a morte do próprio Afonso da Maia.

O realizador explicou tam-bém que a ideia dos cenários tem uma dupla vertente: ar-tística e económica. Ou seja, a falta de recursos para apostar numa grande produção em termos de recreação histórica levou a uma solução artística que resultou muito bem.

“DÂMASO”GOSTOU DAS CALDAS

Hugo Mestre Amaro, actor que desempenhou Dâmaso Salcedo deste filme e que tem acom-panhado a sua projecção na digressão nacional, não conhecia as Caldas e o que mais o impres-sionou foi a Praça da Fruta.

Quando chegou à cidade notou, com agrado, a existência deste mercado e não perdeu a opor-tunidade de ali adquirir alguns produtos. “E também visitámos

uma loja de louças onde comprá-

mos alguns presentes de Natal”

contou à Gazeta das Caldas.

O actor gostou também de conhecer o café Os Capristanos com a sua porta giratória e todo o movimento de pessoas e

autocarros que circunda o café. Quanto à cidade, “é muito

limpinha, muito típica”, disse Hugo Mestre Amaro, queixando--se do frio e da falta de tempo para a conhecer melhor. Para além disso, realçou as condições do CCC e a forma como foram acolhidos. “Este auditório é uma

mais valia para as Caldas da

Rainha” concluiu.Estava também prevista uma

sessão para as escolas às 14h30, mas devido à grande procura por parte dos agrupamentos escolares caldenses, esta foi antecipada por outra sessão às 11h30. Ao todo, 660 alunos e pro-fessores viram o filme no CCC.

Isaque Vicente

[email protected]

Os Maias de João Botelho surpreenderam no CCC

|O actor Hugo Mestre Amaro apresentou a obra ao

público presente no CCC

|Carlos da Maia (o caldense Graciano Dias) com Dâmaso Salcedo (Hugo Mestre Amaro)

O pintor João Queirós foi o responsável pelos cenários do filme “Os Maias”. O artista esteve nas Caldas no passado mês de Novembro, - a participar numa das tertúlias promovidas pelo Casal da Eira Branca e pela Editora Abysmo – e contou à Gazeta das Caldas que aceitou o desafio de fazer os cenários para o filme de João Botelho, “Os Maias”. O tempo em rela-ção aos trabalhos cinematográ-ficos é bem diferente do tempo

necessário ao desenvolvimento dos seus trabalhos artísticos. À Gazeta, o pintor comentou que a execução das pinturas dos cenários “foi uma encomenda, que teve que ser feita num curto espaço de tempo”. Este artista também já realizou uma grande exposição no Atelier--Museu António Duarte, no ano 2000, da qual fizeram parte 180 desenhos seus a carvão.

N.N.

Cenários do filme foram pintados

por João Queirós

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ISAQUE VICENTE DR

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2819 | Dezembro | 2014

Página Cultural

“Ambiente Inteiro” é como se designa o livro de António Eloy, autor ecologista que está ligado às Caldas da Rainha e à Gazeta das Caldas desde as lu-tas contra o Nuclear em Ferrel.

Este consultor de empresas da área das energias reno-váveis, lançou esta obra no Porto e em Lisboa e contou com apresentação de Paulo Santos, presidente da Fundação para a Protecção dos Animais Selva-gens (FAPAS).

Segundo António Eloy, “Am-biente Inteiro” dedica-se a temas como “o território, as

espécies, as florestas a agri-

cultura e a gastronomia, áreas

que ainda não tinha abordado

noutros livros”. Somam-se

ainda textos do autor sobre a exploração dos recursos natu-rais, a conservação da natureza e as paisagens.

“Desde o ano 2000, este é o

meu 28º livro”, disse o ecolo-gista que já escreveu sobre as diferentes energias renováveis que há no planeta, sobre os rios e mares e que ainda tem várias outras obras dedicadas às políticas de ambiente.

O TRIBUNAL QUE SE CONDENOU A SI PRÓPRIO

Neste novo “Ambiente In-teiro” há, por exemplo, um capítulo dedicado a um aconte-cimento que teve lugar em 1999, em Nisa, e que foi a destruição

de 400 ninhos de andorinhas--dos-beirais que estavam no palácio da justiça local. Estes foram mandados destruir pelo próprio tribunal com uma auto-rização especial do Instituto da Conservação da Natureza.

O acto levou à apresentação de uma providencia cautelar por parte da FAPAS, que de-sencadeou um processo no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que acabou por decidir a favor das andorinhas, tendo então ordenado ao tribunal de Nisa que mandasse retirar as redes de protecção que havia colocado no edifício para evi-tar a reocupação das aves. O acórdão do STJ alertou ainda para o facto do Estado não se

poder alhear da responsabili-dade que lhe cabe na defesa da vida selvagem. António Eloy participou nas acções de protesto efectuadas naquela época, tendo recordado que foi histórico o facto do “Tribunal

se ter condenado a si próprio

já que é contra a lei destruir

ninhos de andorinhas na altura

da nidificação”.“Ambiente Inteiro”, que foi

escrito de forma acessível para o público em geral, além de vários textos deste divulgador de ciência, inclui também de ou-tros investigadores como Hen-rique Pereira dos Santos (sobre a evolução das paisagens) e de Carlos Aguiar que se dedica à história e à importância das leguminosas.

No prefácio desta obra, a vice-presidente da Associação Portuguesa de Educação Am-biental, Fátima Almeida, afirma que “tem sido relevante o con-

tributo de António Eloy para a

sensibilização e o aumento da

consciência global sobre as

questões ambientais e as suas

implicações na vida individual

e colectiva”.O ecologista que divulga

ciência e sustentabilidade em conferências em escolas de todo o país vai lançar, a curto prazo um novo livro, designado “Grão de Areia” onde reúne a história de 40 anos de lutas pelo ambiente e pela cidadania. “Ambiente Inteiro” custa sete euros.

Natacha Narciso

[email protected]

Livro sobre Ambiente à venda

na Gazeta das Caldas

|António Eloy está ligado às Caldas da Rainha e ao Oeste há vários anos “Onze heróis do ambiente” intitula uma história escrita no ano passado por alunos do Complexo do Alvito e que agora está publicada no livro Histórias da Ajudaris̀ 14.

O custo do livro é de cinco euros e reverte para aquela associação de carácter social e humanitária, sem fins lucra-tivos, que luta contra a fome, pobreza e a exclusão social.

O conto agora premiado com a edição em livro conta a his-tória de uma turma do 6º ano em prol do ambiente.

Desde o ano passado que estes alunos participam no projecto eco-escolas, tendo o complexo do Alvito recebido, pela terceira vez, a bandeira verde. Fizeram também uma recolha de medicamentos para

reciclagem pelas freguesias do concelho e envolveram-se de tal forma que a Valorsul já considerou o 6º D uma turma exemplar na recolha.

O livro foi lançado primeiro no Porto e, no passado dia 2 de Dezembro, no complexo do Alvito, juntamente com a exposição de ilustração sobre os contos, que seguirá agora para Évora. Esta obra estará à venda na escola e na Biblioteca de Óbidos até ao fim do ano.

Esta não é a primeira vez que textos da turma são publi-cados. No ano passado alguns alunos viram também textos publicados no ebook Identi-dades, editado pela Biblioteca da Lourinhã em parceria com a editora Leya.

F.F.

Alunos do Alvito

publicam “Onze

heróis do ambiente”

|Os pequenos autores que inventaram e escreveram a

história agora publicada

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NATACHA NARCISO

FÁTIMA FERREIRA

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32 Opinião19 | Dezembro | 2014

UM LIVRO POR SEMANA 399

C o m o s e g u n d o título de «Dos Vul-c õ e s d a Atlântida à Galáxia Di-gital», este livro é uma viagem na v i d a d o

padre/jornalista António Rego sujeita a etapas, paragens e compassos de espera. Não é livro para se ler depressa. As suas 271 páginas englobam a entrevista de Paulo Rocha (196 pág.), o prefácio do Patriarca de Lisboa (3 pág.) e 72 páginas de memórias, testemunhos, ensaios e uma oração do autor. As 24 páginas de fotografias (preto e branco e a cores) não estão numeradas. Já Vitorino Nemésio advertiu («para o Ilhéu

a Geografia é mais importante do que a História») e o padre António Rego em 1964 partiu para a sua vida de jornalista com essa ideia («A terra imprime carácter. E o mar.») mas sem esquecer que «o mundo não acaba na terra onde nascemos» embora «noventa e sete por cento de Portugal seja mar». Natural das Capelas (ilha de São Miguel) o jovem semi-narista cedo descobre outros Mundos em Angra do Heroísmo (ilha Terceira). Não só dentro do seminário («foi uma grande fábri-ca de amigos») mas também fora dele numa ilha onde o Povo tem um ritual de vida diferente de São Miguel: «Menos dolorista, com outra concepção do trabalho, do convívio e da festa, com olhos pretos brilhantes, semelhantes aos luzeiros do céu». O ponto de partida é uma afirmação («Não estou aqui para ver mas para ver,

viver e contar») passando da Ilha para o Mundo mas sem esquecer as raízes, o pai e a mãe. O primei-ro lembrava-lhe que «se queria ser padre tinha de ser a sério», a segunda «tinha um português bonito, sem vírgulas e quase sem pontos, sem erros também porque a minha avó tinha sido mestra». Além do Português, o Latim foi muito importante: co-meçou por ser «uma máquina de silêncio numa igreja» mas, mais tarde, foi a base para descobrir outros autores e fazer «entre-vistas em Moscovo, Pequim e outros locais». Sem esquecer o Grego e o Hebraico, para as leituras bíblicas. António Rego (o padre) sempre considerou a sua identidade como una («Somos um só, no altar como na rua») e como jornalista cedo começou a ter problemas com o «lápis azul»: «No jornal «A União» a Censura

cortou-me alguns textos mas eu dava a volta e dizia o mesmo por outras palavras.» O caso específico das Ilhas dos Açores leva-o a referir a Fajã do Santo Cristo em São Jorge: «As pessoas reuniam-se na igreja, na hora da missa, colocavam o rádio sobre o altar e seguiam unidas toda a celebração.» O lugar é muito belo mas há anos atrás os aces-sos eram impossíveis. A única nota desagradável é o uso do «acordo» ortográfico. Algumas gralhas podem ser melhoradas numa futura edição: «palava» por palavra na página 15, «e» por de ordinandos na página 53, «Acão» por Acção Católica na página 57, «Peça» por Pessa na página 84, «padre» por cardeal Ribeiro na página 94, «adverso» por avesso na página 131, «manteve» e «manter» na mesma frase na página 144, «empresários» por

empresariais na página 150, abreviatura «ENG» não explicada na página 162, «vós» por Vós na página 168, «Internet» sem itálico na página 172 mas com itálico nas 174 e 175, «Internet» com caixa alta e caixa baixa na página 187 e «Lazaro» por Lázaro» na página 270. Há nestas páginas muito sangue pisado, seja na tristeza quando fala dos vencidos do catolicismo» («ficaram remos parados por falta de braços») seja no humor quando o jornalis-ta japonês pergunta na sala de imprensa do Vaticano - «A que horas entra o Espírito Santo?»

(Editora: Paulinas, Foto: Luís Costa/Ecclesia, Prefácio: D. Ma-nuel Clemente, Contracapa: Berta Cabral, Manuel Clemente e Roberto Carneiro)

José do Carmo Francisco

«A Ilha e o Verbo» de António Rego

Está a decorrer entre 28 de Jul-ho e o dia 8 de Agosto de 2015 o 23ºJamboree Mundial, desta vez no Japão. O Agrupamento 909 – Al-feizerão já participou em diversos jamborees mundiais, apenas com representação dos recursos adultos, todos maiores de 23 anos. Neste fomos mais ambiciosos e queremos que a nossa representação seja na realidade para quem se fazem estes Jamborees mundiais, que são para os jovens escuteiros, com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos.

Por ser uma actividade que decorre no estrangeiro, e este em particular, quase no outro lado do mundo, limita em muito, particular-mente por razões de ordem finan-ceira, a participação de todos os escuteiros que neste ano escutista reuniriam as condições para poder-em participar.

Assim, por decisão unânime, não podendo ir todos, teremos uma rep-resentação de cinco pioneiros no 23º Jamboree no Japão. De modo a não sobrecarregar as famílias, pronta-mente todos os escuteiros têm co-laborado no sentido de realizarmos colectas, cabazes de Natal, venda de fruta, de material reciclado, bo-los, cafés… enfim, tudo o que sirva para juntar num saco o resultado das diversas colaborações e que no final, será dividido pelos cinco pioneiros, de modo a fazerem face aos custos da viagem, da inscrição no Jamboree e demais despesas que um empreendimento desta enverga-dura acarreta.

Serão estes jovens acompanhados de dois dirigentes, vulgo chefes dos escuteiros, que permanecerão junto destes rapazes e raparigas.

Como tem sido hábito nestes eventos, em especial neste tão longínquo e com a colaboração dos nossos pioneiros, faremos como sempre fizemos - levar para partil-har as nossas tradições, os nossos hábitos, a nossa cultura, o nome de Alfeizerão, do Oeste e de Portugal.

Muito obrigado a todos os que desde a primeira hora connosco têm colaborado, e um grande bem-haja, para todos aqueles que também vão ajudar a tornar realidade o que por agora ainda é só um sonho. Que Deus nos Ajude a todos!

Joaquim J. Dantas Vizoso

Dirigente Agrupamento 909 - Alfeizerão

As cartas não devem exceder os 4500 caracteres, devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do BI ou Cartão de Cidadão, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de leitores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

CORREIO DOS LEITORES

O

Agrupamento

909 no

Jamboree

Mundial no

Japão

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19 | Dezembro | 2014

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3419 | Dezembro | 2014

Divulgação Institucional

EBI DE STO. ONOFREEntre voos e outras histórias

Na Biblionofre, biblioteca escolar da EBI de Santo Onofre, vai estar patente, entre os dias 9 de dezembro e 16 de janeiro, a expo-sição “Entre voos e outras histórias”, da autoria da artista Mónica Ramos, composta por trabalhos inspirados em vários contos infan-tis como Alice no País das Maravilhas, O Aprendiz de Feiticeiro, o Polegarzinho, entre outros.

Além das ilustrações, a exposição inclui também mostra de livros e alguns apontamentos relacionados com as obras expostas.

A inauguração está marcada para o dia 5 de dezembro, pelas vinte horas, na Biblionofre.

Convidamos toda a comunidade a uma viagem pelo mundo da fantasia. Aguardamos por si!

A equipa da Bilbionofre

ESCOLA BORDALO PINHEIROCurso de Mecatrónica no

“Estoril Racing Festival 2014”

No dia 29 de novembro de 2014 nós, os alunos do curso de Mecatrónica Automóvel do Agrupamento de Escolas Rafael Bor-dalo Pinheiro, realizámos uma visita de estudo ao Autódromo do Estoril para assistir ao “Estoril Racing Festival 2014”. O festival consistia em diversas provas de várias categorias, Clássicos, Single Seaters e Caterham.

Assistimos a corridas de classificações, de treinos e a uma prova de clássicos, de 2 horas ou 250 quilómetros, ao final da tarde, antecipada por um show aéreo acrobático. Tivemos ain-da acesso às boxes e ao paddock, onde conseguimos assistir a vários problemas que os pilotos e os mecânicos têm com os carros no decorrer das provas e dos treinos, por exemplo com temperaturas altas com o motor. Ainda tivemos a honra de ouvir informações de um Engenheiro sobre a construção, estética, suspensão e motor do Single Seater da Fórmula Tuga.

Fora das corridas existiam também alguns simuladores, nos quais, para muitos de nós, foi possível sentir as reais dificuldades e o prazer que os pilotos sentem nas pistas.

Queremos agradecer à professora Alexandra Sampaio, ao seu marido e filho e à Fórmula Tuga por nos terem proporcionado um dia bem passado, em que vimos de perto aquilo que gostamos e que é a nossa área de formação.

Os alunos do 2º ano de Mecatrónica Auto

ETEO Seminário sobre eco-inteligência e

sustentabilidade ambiental

No âmbito do curso Técnico de Energias Renováveis, a comu-nidade Tamera - Relíquias (Odemira), deslocou-se à ETEO onde apresentou uma palestra sobre Eco inteligência e sustentabilida-de ambiental. A comunidade de Tamera já foi visitada várias vezes pelos alunos dos cursos de Energias e Turismo. Nesta comunida-de os alunos tomaram contacto com os processos de produção de energia, captação e retenção de água e agricultura biológica. A parceria estratégica entre a comunidade de Tamera e a ETEO resulta de um protocolo estabelecido entre as duas instituições e envolve várias áreas tecnológicas, como energia solar térmica, fotovoltaica e recursos hídricos aplicados aos sistemas de bombagem e rega solares.A p r o d u ç ã o h i d r o p ó n i c a d e l e g u m e s , b e m a s -sim como a s técnic a s de permacultura , foram te -m a s d e b at id o s e a p r e s e n t a d o s n e s t e s e min á r io .O tratamento dos resíduos orgânicos e o seu aproveita-mento para produção de biogás, fazem parte de um pro-jeto a ser implementado na “aldeia renovável“ da ETEO.Professores da ETEO trabalham desde há algum tempo em conjunto com a equipa tecnológica de Tamera promovendo o intercâmbio de conhecimento e troca de experiências na “Aldeia Solar” de Tamera.A “construç ão sustentável“ a tecnologia e os pro -cessos construtivos utilizando fardos de palha fo-r a m c o l o c a d o s e m e v i d ê n c i a n e s t e s e m i n á r i o . Os motores stirling, aplicações e desenvolvimento das comunidade s foram um dos momentos a l tos de s te evento pelo seu mentor, o físico Jurgen Kleinwatchter.Este engenheiro físico, investigador e também ele membro da comunidade de Tamera, esteve na ETEO, vindo diretamente da Austrália, onde investiga os processos de retenção da energia produzida através de sistemas solares e das lentes de Fresnel.Tendo a comunidade de Tamera por base da sua alimentação o “veganismo”, a ETEO, em parceria com a Escola Hotelaria Turis-mo e a “Ecocriar”, proporcionaram um almoço vegan na Escola de Hotelaria e Turismo. Este mereceu nota digna de registo por parte de todos que nele participaram.

Escola Técnica Empresarial do Oeste

XXIII Congresso Nacional JSD

No passado fim-de-semana, decorreu em Braga o XXIII Con-gresso Nacional da JSD onde foram eleitos os novos órgãos na-cionais. Simão Ribeiro sucede assim a Hugo Soares na liderança da JSD Nacional.

A JSD das Caldas da Rainha manteve neste Congresso uma das maiores delegações do distrito de Leiria. A JSD das Caldas da Rainha esteve assim representada por 5 Delegados ao Congresso, Catarina Alves, Rui Constantino, Rodrigo Amaro, Francisco Teles e Luís Gomes. A JSD Caldas da Rainha esteve ainda representada neste Congresso pelo Presidente da Mesa João Uva e pelo Pre-sidente da Comissão Politica Paulo Espírito Santo, na qualidade de membro do Conselho Nacional.

Durante os três dias de congresso muitas temáticas se debateram tendo sido aprovadas moções sobre a Educação, Emprego e Empreendedorismo, Justiça Intergeracional e Estado Sustentável, sendo que o novo líder da JSD deu especial ênfase ao tema da Educação.

A JSD Caldas da Rainha vê reforçada a sua presença nos órgãos nacionais. O actual vice-presidente da JSD Caldas da Rainha, Rui Constantino, foi eleito para o Conselho Nacional, enquanto que o também vice-presidente da concelhia, Rodrigo Amaro integrará o gabinete da formação da JSD. Hugo Viegas, vogal da JSD Caldas da Rainha foi ainda indicado para a Comissão Eleitoral Independente.

Hoje continuamos a ter nos órgãos nacionais uma voz a de-fender os interesses das Caldas da Rainha, da Região Oeste, do Distrito de Leiria e de Portugal, é assim com muito orgulho que a JSD das Caldas da Rainha viu ser eleito ao Conselho Nacional para os próximos dois anos o seu Vice-Presidente Rui Constantino.

O presidente da Comissão PolíticaPaulo Espírito Santo

JS de Leiria no Congresso Nacional

Decorreu no passado fim-de-semana em TrÓia o XIX Congresso Nacional da Juventude Socialista onde mais de 600 congressistas discutiram políticas de juventude e para o futuro do nosso país.

O Congresso Nacional da Juventude Socialista reuniu-se ao fim de dois anos para proceder a eleição dos novos órgãos nacionais da estrutura e para a reeleição de João Torres como Secretário--geral da Juventude Socialista.

A distrital de Leiria da Juventude Socialista esteve represen-tada por militantes de Leiria, Marinha Grande, Pombal, Batalha, Porto de Mós, Peniche, Ansião e Figueiró dos Vinhos. Esta repre-sentação foi conseguida no esforço de reativação de estruturas concelhias há muito desaparecidas começada neste ano.

A Juventude Socialista de Leiria conseguiu com esse esforço um reforço de presenças nos órgãos nacionais da Juventude So-cialista com o Presidente de Federação Diogo da Cruz Rodrigues (Leiria) a manter o lugar na Comissão Nacional e na Comissão Politica Nacional, e António Alves (Leiria), Joel Gomes (Pombal), Pedro Moleano (Porto de Mós), Telmo Reis (Marinha Grande), Susana Rosa (Alvaiázere) e Sofia Dias (Pombal) foram eleitos para a Comissão Nacional da Juventude Socialista.

Foram ainda eleitos Tiago Gonçalves (Peniche), Bruno Lourei-ro (Pombal) e Ana Filipa Nicolau (Peniche) foram eleitos como representantes da Juventude Socialista na Comissão Nacional do Partido Socialista.

De referir que o Congresso Nacional da Juventude Socialista contou com a presença do atual Secretário-geral do Partido Socialista o Camarada António Costa que discursou sobre a ne-cessidade que Portugal têm de conseguir atrair de volta os jovens de forma a potenciar assim a economia e o futuro de Portugal.

O Presidente Mário Soares recebeu a maior homenagem da Juventude Socialista, tornando-se Militante de Honra da estru-tura de juventude do Partido Socialista, e deixando entre as palavras de agradecimento uma frase muito importante para todos os congressistas presentes “Quando chego a uma sala destas, cheia de gente jovem, numa situação em que o país está de cócoras, em que tudo foi destruído, em que não há nada (…) e em que tanta gente, por medo ou por qualquer outra razão, não é capaz de lutar, estar aqui e ver-vos a vocês todos aqui aos berros pela liberdade e pela democracia, para mim é o melhor que me poderiam ter feito”.

Diogo da Cruz Rodrigues

Presidente da Federação de Leiria da Juventude Socialista

Complexo Escolar do Alvito

Incluída na campanha “Mantinha dos Valores”, dinamizada pelo Complexo Escolar do Alvito (na recolha de bens essenciais para bebés / crianças de famílias carenciadas e Ajuda de Berço), foram feitas pelas famílias dos alunos mantinhas, e os “Valores” foram o tema da Festa de Natal.

Dramatizações, Dança, Ginástica, Saltos de Mini tranpolim, Filmes espalharam, o Amor, a Felicidade, o Altruísmo, a Gracio-sidade, a Partilha, a Família, a Amizade, a Alegria, os Sentimen-tos e a Memória, vivida no Complexo por uma comunidade que partilhou a Festa da Família.

Também nesta quadra o grupo de animadores, apresentou a todos os alunos o teatro: “ O Pai Natal Preguiçoso e a Rena Rodolfa.”

Complexo Escolar do Alvito

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A Direcção e Comando desta Associação Humanitária vem por este meio expressar o seu sincero agradecimento a toda a População do Concelho das Caldas da Rainha pelos Donativos efectuados para o tradicional Cortejo de Oferendas.Desejamos a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

Abílio Maria Camacho

O ComandanteNelson Eduardo Susano Cruz

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FUTEBOL

ATLETISMO COLECTIVIDADES

O Torreense não deixou o Caldas chegar à liderança

Jorge Serrazina na palestra no auditório da EHTO

O Torreense venceu o Caldas no derby do Oeste. A formação de Torres Vedras aproveitou o que lhe aconteceu de mal e as mudanças que isso obrigou para vencer a partida com um rigor muito grande, sobretudo na segunda parte a jogar com menos um.

O primeiro infortúnio foi a lesão do avançado Darlan, aos 35 minutos. A substituição forçada levou Flávio do corredor direito para o eixo do ata-que e foi o primeiro golpe no Caldas. O jogador, de 18 anos, revelou-se muito mais influente naquela e já antes de marcar tinha estado bastante perto.

O Caldas não reagiu à mudança a tempo, e pareceu até adormecer depois dela, deixando de pressionar como tinha feito até ali na zona de meio--campo. Deixou que o Torreense construísse toda a jogada sem que alguém saísse ao encontro da bola. E de nada serviu o aviso do avançado deixado dois minutos antes com uma jogada idêntica.

Até aí tinha havido mais Caldas, que sem deslumbrar era a equipa mais esclarecida, mais ofensiva e que mais noção de perigo levava à baliza adversária.

O infortúnio foi também o aliado do TorreenseCampo da Mata, Caldas da RainhaÁrbitro: André Gralha, Assistentes: Carlos Covão e Patrício Pereira, AF Santarém

CALDAS 0Luís Paulo [2]; André Cruz [2] (Telmo [2], 45’), Militão [3], Rony [2] e Frias [2]; André Santos [3], Paulo Inácio [2] (Tiago Lopes [2], 45’) e Tiago Esgaio [2] (Farinha [1], 79’); Hemiliano [2], Sabino [2] e João Rodrigues [2]Suplentes: Maurício, Almeida, Clemente, SimõesTreinador: Luís Brás

TORREENSE 1Cléber; Fred, Soro, Denis e Tomás; Honrado, Igor (Gregg, 59’) e Pepo; Flávio, Darlan (Caminata, 35’) (Cosme, 45’) e Mário MateusSuplentes: César Paulo, Brites, Friday, BinaTreinador: Filipe MoreiraAo intervalo: 0-1Marcador: Flávio (39’)Disciplina: amarelo a Honrado (42’ e 45’+1), Tiago Esgaio (76’), César Paulo (90’+2 no banco) e Denis (90’+4). Vermelho por acumulação a Honrado (45’+1) e directo a César Paulo (90’+4)

A segunda adversidade que foi convertida em força pelo Torreense foi a expulsão de Honrado, em cima do intervalo. O médio defensivo fez duas faltas para a amarelo no espaço de quatro minutos e André Gralha não lhe perdoou nenhum.

Reduzido a 10 em toda a segunda parte, o Tor-reense fez o que lhe competia. Fechou-se a sete chaves e quase desapareceu do ataque, com toda a gente a defender. Quando as forças foram faltando queimou todo o tempo que pôde.

Até César Paulo, guarda-redes suplente, foi para o espaço onde os suplentes aquecem – já depois de esgotadas as alterações – para colocar segundas bolas em campo. Viu amarelo por isso e foi expulso por protestos, depois de também já se ter envolvido em picardias com os adeptos do Caldas.

O Caldas atacou e teve em três ou quatro cru-zamentos oportunidade para chegar ao golo, mas

Tentámos o nosso melhorTentámos dar o nosso me-

lhor, fizemos muitos cruza-mentos, algumas finalização, mas por vezes acontece destes dias que a bola não quer entrar. O Flávio é um bom jogador e estávamos avisados do valor dele, talvez nos tenhamos desorganizado depois daquela paragem e eles aproveitaram para fazer o golo. Temos que estar melhor e mais atentos. Continuamos em segundo, podíamos estar em primeiro, mas faltam jogos e se continuarmos como até aqui vamos conseguir o que não era objectivo no início da época mas que é agora: irmos à fase de subida. Tenho jogado menos esta época, é ao mister que decide quem são os 11 que vão a jogo e decide pelos melhores, tive esta oportunidade e se tiver outra é trabalhar para a equipa vencer.

André Frias, jogador do Caldas

Dia nãoA primeira parte foi equilibrada e o Torreense

colocou-se em vantagem num lance de mérito do finalizador. Fizemos alterações na segunda parte para tentar empatar e dar a volta ao jogo e não posso acusar os jogadores de nada, mas não fizemos o trabalho da melhor maneira. Não utilizámos os corredores de forma a fazer daí o último passe e com o tempo a ansiedade trouxe erros nesse capítulo. Tivemos um dia não, acontece com todas as equipas, grandes ou pequenas.

Luís Brás, treinador do Caldas

Saber defender com menos umFomos melhores na primeira parte e por isso

ficámos em vantagem, na segunda o Caldas foi melhor com posse de bola mas não materializou. É um prémio saber defender com um homem a me-nos, estou muito satisfeito com os meus jogadores.

Filipe Moreira, treinador do Torreense

MELHOR DO CALDASMilitão 3Teve maior influência na segunda parte, chamado a ‘matar’ cedo as tentativas de saída do Torreense para o ataque, o que fez muito bem até tendo em conta que a ala direita só atacava. Ainda foi à área mas aí não conseguiu resolver.

é difícil jogar assim quando falta jogadores altos na frente. Sabino foi quem teve a melhor oportu-nidade, num canto, mas Cléber tapou-lhe a baliza.

Joel Ribeiro

[email protected]

CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES - SÉRIE F

O beneditense Jorge Serrazina levou a bandeira portuguesa até ao Everest Trail Race, prova disputada nos Himalaias. Com um 7º lugar na classificação geral, conseguiu ser o 1º português e o 1º do seu escalão nesta prova disputada a 4000 me-tros de altitude. O grupo de corridas “Não fazemos nem mais um… Km” organizou, na passada sexta-feira, uma palestra no auditório da Escola de Hotelaria e Turismo para dar a conhecer a aventura deste português nos Himalaias.

Numa prova no sul de Espanha, em que fazia um calor insuportável, Jorge Serrazina encostou-se numa sombra e dormiu a siesta. Daí para cá ficou conhecido no mundo das corridas por fazer a sesta durante as provas. “Desta vez não fiz porque estava muito frio, mas sentei-me durante um bocadinho”, contou entre risos.

O Everest Trail Race consistia em fazer 160 quilómetros em 6 dias, divididos em 6 etapas. A maior alti-tude a que a corrida se fazia eram os 4068 metros. O ultra-maratonista completou o percurso em cerca de 28 horas. Às costas carregava um peso de 8.25 quilos na mochila (roupa para a noite, água, etc).

A ideia de ir aos Himalaias surgiu quando viu informações no Facebook sobre esta competição. A oportunida-de de fazer “férias com a família, o aliciante desafio do tecto do mundo” foram os motivos para se aventurar

nesta prova, para além de que a cor-rida era ao seu gosto (por etapas) e que nunca tinha corrido acima dos 3300 metros.

Assim, decidiu-se a ir e apanhou um voo para Katmandu, no Nepal. Depois de 21 horas, de uma escala em Madrid e outra em Istambul, aterrava em solo asiático.

A presença de imensas crianças e a confusão do tráfego urbano com todo o ruído das buzinas foram alguns aspectos que notou na sua visita ao Nepal. “Sinto-me bem a correr e podendo associar isso ao turismo de natureza, melhor ainda…” afirmou.

Para ser ultra-maratonista a prin-cipal dificuldade é a preparação psicológica visto que, numa corrida destas distâncias e durações, um atleta passa por várias fases. Jorge Serrazina não conta com nenhum apoio nem ganha prémios monetá-rios nestas provas na montanha. “É mesmo por gosto” concluiu.

Para o futuro está planeada a Transpyrenea, a travessia dos Piri-néus em 2016, numa prova de 898 quilómetros que deve ser concluída num máximo de 400 horas.

Um recém apaixonado desta mo-dalidade, o caldense Mário Felizardo, salientava o papel de “guru” que Jorge Serrazina tem para ele e para os seus colegas. “É sempre um prazer poder desfrutar alguns quilómetros com ele” exclamou.

Este corredor explicou que, por

nos últimos anos ter levado uma vida sedentária, decidiu começar a cor-rer e que, entretanto, se apaixonou pelos trails.

CALDAS ULTRA TRAILEM JULHO DE 2015

Esta palestra serviu também para apresentar o Caldas Ultra Trail, que será organizado pelo grupo “Não fa-zemos nem mais um… Km”.

A primeira edição está previsa para o mês de Junho, em data ainda a definir e terá partida e chegada na freguesia do Nadadouro.

Esta prova irá albergar uma cami-nhada (15 quilómetros), um trail (25 quilómetros) e um ultra trail (55km)

e passará pelas freguesias de Foz do Arelho, Serra do Bouro e Salir do Porto.

Com a criação desta prova surge também o Troféu Oeste Trail que con-tará a participação nas três corridas da região (Caldas Ultra Trail, Ultra Trail Nocturno de Óbidos e os Trilhos de S. Bartolomeu, na Nazaré) e elegerá o campeão.

“Esta corrida vai promover as Cal-das e possibilitar aos seus munícipes participar numa prova na natureza - o melhor ginásio que pode haver”, afir-mou Henrique Frazão, do grupo das corridas de quarta à noite.

Isaque Vicente

[email protected]

Jorge Serrazina levou a bandeira portuguesa ao Everest Trail Race RECTIFICAÇÃOUm dia histórico para a

Mata de Porto MouroNo texto publicado na última edição

de 6 de Dezembro referente às colecti-vidades Um dia histórico para a Mata de Porto Mouro foi referido que o pre-sidente da colectividade era Luís Rocha quando na verdade é Maria de Fátima. Aos visados as nossas desculpas.

Passeio ACP-BTT, Mães e

Pais Natais em AlfeizerãoO ACP-BTT em colaboração com a

Santa Casa da Misericórdia da Fre-guesia de Alfeizerão, convida todos a participar num Passeio de Bicicleta (BTT) dos 8 aos 88, a realizar no dia 21 de Dezembro de 2014 pelas 09h00, com partida e chegada no Edifício da Santa Casa da Misericórdia de Alfeize-rão (uso obrigatório de capacete). As inscrições revertem a favor da Santa Casa da Misericórdia, através de gé-neros alimentares, por ex. (leite, óleo, azeite, farinha, massas, conservas)

Almoço de Natal do MVDO MVD vai realizar um almoço con-

vívio de Natal pelas 13h, no dia 21 de Dezembro no Centro de Alto Rendimento de Badminton nas Caldas da Rainha. Convidam-se todos os atletas, novos e antigos, que tenham competido nalguma modalidade pelo MVD, bem como todos os pais, dirigentes, amigos e simpatizan-tes do MVD. O almoço tem um preço de 10 euros por pessoa. Inscrições pelos números 918666566 ou 917859099.

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3819 | Dezembro | 2014

Desporto

FUTEBOL DE 7 TORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS B

TORNEIO DISTRITAL DE TRAQUINAS A

AE ÓBIDOS 6Dylan Félix “cap”; Gustavo Costa; João Ferreira; Gonçalo Ribeiro; Pedro Marques; Duarte Pereira; Afonso Costa; Francisco Duarte; Afonso Duarte; Guilherme Narciso; Afonso Flores e Alexandre Sousa.

G.D. ATOUGUIENSE 2Nuno Jorge; Dinis Pinto; Isabel Cardoso; Tomas Francisco; Simão Martins; Tomas Ferreira; Ivo Domingos; Inês Simões; Tiago Vitorino; Vasco Silva; Lucas Peddar; Henrique Lopes; Francisco Batista e Jaylen Teodoro.

No passado sábado, 13 de Dezem-bro, no Complexo Desportivo de Óbi-dos concretizou-se o último jogo deste primeiro calendário de Benjamins B, que trouxe até à vila natal de Óbidos a congénere da Atouguia da Baleia.

Duas equipas que se conhecem bem, tendo havido logo desde o início um grande equilíbrio. Contudo aos oito minutos de jogo, após um bom lance de troca de bola entre os atletas de Óbidos, estes adiantaram-se no mar-cador. Tendo-se voltado a trabalhar muito, mas sem golos, que apare-ceram nos últimos cinco minutos da primeira parte, dois para a Atouguia aos 19 e aos 20 minutos com dois lan-ces de desacerto defensivo da equipa da casa. A equipa da casa já perto do intervalo e após marcação de um canto, onde com alguns ressaltos jun-to da baliza adversária, João Ferreira

conseguiu restabelecer a igualdade.Regressadas as equipas para se-

gunda parte, o jogo teve quase sempre o mesmo sentido, beneficiando da boa eficiência dos atletas de Óbidos que conseguiram logo aos 2 e 4 minutos adiantarem-se no marcador pelo atle-ta Duarte Pereira, que foi uma peça muito importante nas transições da equipa de Óbidos.

Sem nunca conseguirem chegar com verdadeiro perigo junto da baliza da equipa da casa, foi novamente a equipa de Óbidos que de livre directo faz o quinto golo da partida e o sexto

golo nasce também de um outro livre, com João Ferreira a concretizar na recarga, aos 23 minutos da segunda parte.

Assim se chegou ao final da partida, com ambas as equipas de parabéns, pelo desportivismo e boa formação que os seus atletas demonstraram ser trabalhada nas suas bases.

A equipa técnica e coordenação da escola aproveita o momento para agradecer e desejar umas festas feli-zes a todos.

A equipa de Benjamins B da AE Óbidos é patrocinada pela Frutóbidos.

CALDAS 4Duarte Almeida, Francisco Almeida, Martim Silva, Guilherme Lopes, Francisco Norte, Tomás Ferreira, Henrique Vinhais, João Mateus, André Guimarães, Afonso SantosTreinadores. Daniel Ferreira e Vítor Ferreira

E. ACADÉMICA 4Gonçalo Ramos, Afonso Paulo, Pedro Lacerda, Luca Azevedo, Martim Amaro, Telmo Santos, Tomás Ribeiro, Francisco Martins, António SeguroTreinador: Rui Oliveira

Empate a quatro a atestar a qualidade e o equilíbrio entre os dois conjuntos no derby caldense.

O Caldas começou melhor e dominou a primeira parte, pelo que era justa a vantagem de dois golos que obteve. A formação alvinegra jogava compacta com as linhas bem adiantadas, obri-gando a Escola Académica a trabalhar muito para conseguir sair em situação de ataque. O posicionamento dos p elicanos permitia-lhes recuperar muitas bolas e jogar mais tempo em situação de ataque e os golos foram consequência disso.

Na segunda parte a Escola Académica marcou logo nos instantes iniciais, o que

se não foi fruto de ter regressado ao jogo mais solta e confiante, contribuiu para isso.

Com a equipa mais espalhada no campo, os academistas criavam mais dificuldades ao Caldas e não demoraram muito a empatar. E a partir daí o jogo foi

bastante equilibrado. O Caldas voltou a adiantar-se e a Escola Académica a em-patar por duas vezes. E os últimos dois golos até aconteceram nos derradeiros minutos, provando que o jogo foi tudo menos monótono.

J.R.

Equipa da AE Óbidos

Equipa de traquinas A do Caldas

Equipa de Óbidos mais assertiva na segunda parte

Caldas e Escola Académica empatam a quatro

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS SUB-13 SÉRIE “F”

TORNEIO DISTRITAL INFANTIS SUB 12

TORNEIO DISTRITAL BENJAMINS A - SÉRIE G

ESCOLA ACADÉMICA 3Afonso Marques; Alexandre Silva; Bernardo Veludo; Duarte Couto; Gonçalo Veludo; Guilherme Martins; Guilherme Rocha; João Ferreira; João Lopes; José Silva; Ruben Rosario; Tiago Francisco; Santiago Rodrigues; Vitor Varyvoda.Treinador: Hugo Jacinto. Delegado: João Martinho

CALDAS “A” 3Tomás Moreira; Gonçalo Barreiras; Ulisses Magalhães; António Brito; Gonçalo Matias; Martim Magalhães; Tiago Seixas; Guilherme Nogueira; Lourenço Ferreira; Joel Martins; Rafael Pinheiro; Daniel Coelho; Alexis Branco; Daniel Frunze.Treinador: Tiago Lourenço. Delegado: David Silva

A Escola Académica de Futebol iniciou o jogo querendo provar o seu valor em campo, disputando-o de cabeça erguida com grande atitude e agressividade sobre a bola, conse-guindo bloquear as saídas de jogo do Caldas e saindo rápido para o ataque. Os visitantes demoraram um pouco a entrar no jogo e acusaram algum nervosismo ao início com a grande pressão da equipa da casa ao portador da bola, começando a disputar o jogo e a criar mais perigo na parte final do primeiro tempo, estando o resultado ao intervalo com 2-0 com os golos de Bernardo Veludo e Rúben Rosário a darem vantagem aos academistas.

A 2ª parte disputou-se a uma gran-de intensidade de jogo, com o Caldas a mostrar algum desconforto com o

resultado e a dar tudo para reverter a situação, e com a Escola Académi-ca a querer continuar a sua grande prestação e a não se deixar intimidar, tornando o jogo destes jovens atletas com um ritmo elevadíssimo, com os jogadores a deixarem tudo em campo. O Caldas começou a estar melhor no jogo criando mais jogadas de perigo, conseguindo reduzir para 2-1, mas a equipa da casa nunca se deixou intimidar, e através de contra ataques rápidos criou situações de desequilíbrio podendo sentenciar o jogo, chegando de novo à vantagem de dois golos, com o capitão Gonçalo Veludo a marcar através de um grande remate de fora da área.

Nos últimos 10 minutos a pressão da equipa do Caldas e o seu inconfor-mismo deu resultado, conseguindo ter tempo para ainda empatar a partida, colocando o resultado final em 3-3.

No final o resultado acaba por re-flectir o equilíbrio demonstrado em campo, com um grande espectáculo de futebol, emocionante até ao final, ficando bem vincada a qualidade des-tas duas grandes equipas de infantis sub-13. A Escola Académica de Futebol agradece a todos os apoiantes que es-tiveram presentes no jogo, e ao apoio logístico do Hipermercado E.Leclerc e

Estores Rainha.

ARECO/COTO 1ESCOLA ACADÉMICA 3

Tiago Dias, Bernardo Norte, Arneo Santos, Ricardo Romão, Edgar Severino, Carlos Santos, Renato Galveias, Afonso Sousa, Rúben Ramos e Diogo Rebelo.Trein ador: Prof. Cláudio Lourenço

No primeiro lance do jogo, a EAF chega à vantagem no marcador, fruto de uma bela jogada colectiva e com uma excelente finalização. Após o golo, assistiu-se à reacção da equipa da ARECO, com os seus atletas de-monstrando muita entrega ao jogo e com uma postura bastante agressiva. Mas pela frente tinha uma Académica muito bem organizada defensivamen-te e por isso durante toda a primeira parte foram raras as ocasiões que existiram de golo.

Na segunda parte a Escola Acadé-

mica conseguiu organizar-se melhor ofensivamente, tendo bons momentos de posse de bola sempre com objecti-vidade. A equipa do Coto continuavam a tentar chegar à baliza academista mas sem sucesso. Seria novamente a EAF a marcar. Por duas vezes, em duas jogadas muito idênticas, e mais uma vez com muita frieza na finalização. Já perto do final do encontro, um alívio de bola por parte da ARECO apanhou o guarda-redes da Escola Académica desprevenido, reduzindo o resultado para 3-1. Excelente a prestação dos jovens árbitros, que mesmo havendo várias situações de incumprimento ético de alguns jogadores, a atitude foi sempre muito pedagógica.

A E.A.F. agradece ao hipermercado E.LECLERC, AKI-D’EL-MAR e Estores

Rainha, pelo apoio logístico.

GD ATOUGUIENSE 0Bernardo, Guilherme Valentim, Ângelo, Francisco Tomás, Diogo, Joel, Francisco Martins, Joshua, Martim, Telmo, Ricardo, Dinis, XavierTreinador: Filipe

AE ÓBIDOS 11Micas, Chaves, Miguel, Guilherme (1), Rodrigo, Sebastião (2), Gonçalo, Leandro (1), Duarte, Hugo (1), Diogo (3), Yann (3), Rafael.Treinador: Sérgio

Mesmo sem recorrer ao máximo de virtudes que tem dentro dele, o Óbidos soube lidar com as circunstâncias de jogo e acabou por ultrapassar de forma fácil e natural os obstáculos colocados pelo Atouguiense. Fê-lo com a simplicidade que os gigantes devem assumir em despiques desta natureza, mas seguindo sempre o con-veniente principio de que não devem desprestigiar-se adversários desta natureza. E foi esta linha de respeito e coerência que o colocou a cima de qualquer surpresa, acabando dessa forma por levar o jogo para um resul-tado volumoso e que como é obvio se esperava: terminou 11-0, mas também podia ter ficado 12-0 que ninguém

ficaria surpreendido…O Atouguiense teve oxigénio para

nove minutos. Apresentou-se bem organizado, com um meio-campo muito povoado de maneira a preju-dicar os corredores de penetração das peças mais influentes da oleada máquina azul.

A máquina azul está bem afinada e não dá indicadores de poder ficar por aqui. A média de golos no torneio é de 8,6 por jogo (43 em 5 jornadas), sendo que das quatro vitórias no torneio ti-veram contornos de goleada. O Óbidos desta temporada é uma máquina de bater recordes. Sábado, em Atouguia, goleou a equipa local (11-0) e somou a 4ª vitória em jogos oficiais.

Em rigor, a segunda parte tornou--se dispensável: o vencedor desde cedo foi encontrado, por força de uma movimentação ofensiva demolidora e terrivelmente eficaz. Tratou-se de um jogo de sentido único em que além de aplaudirem os golos que se marcaram os adeptos dos morcegos se entreti-veram a contar os que se falharam…

Arlindo Ferreira

Empate a três a fechar a primeira fase

Vantagem madrugadora

Morcegos intocáveis

A Escola Académica de Futebol deseja Boas FestasA Escola Académica deseja a todos

os seus alunos, técnicos, directores e respectivos familiares os votos sinceros de Feliz Natal e Próspero Ano Novo, estendendo igualmente esses votos com um especial agra-decimento ás seguintes empresas,

escolas, instituições, e orgãos da administração autárquica: Eleclerc; Aki-Delmar; Estores Rainha; Câmara Municipal de Caldas da Rainha; Junta de Freguesia N. S. do Pópulo; Junta de Freguesia Santo Onofre; Jornal Gazeta das Caldas; Jornal das Caldas;

Gráfica Macedos; Agrupamento de Escolas Raul Proença; Agrupamento de Escolas D. João II; Agrupamento de Escolas Bordalo Pinheiro; Infancoop; Jardim de Infãncia Nuclisol; Centro Ernesto Moreira; Lar “ O Sossego”; Lar do Carvalhal Benfeito.

Rua da Estação, 2A 2500-156Caldas da Rainha

Chave do concurso 50 (2014/12/14)1X2

1 Belenenses - Braga X2 Sporting - Moreirense X3 Penafi el - Nacional X4 Gil Vicente - Académica X5 P. Ferreira - Arouca X6 Maritimo - Estoril X7 Tondela - Beira-Mar X8 Leixões - U. Madeira X9 Braga B - Benfi ca B X10 Sporting B - Porto B X11 Maritimo B - V. Guimarães B X12 Manchester UTD. - Liverpool X13 Arsenal - Newcastle XSuper 14: Porto - Benfi ca 0 : M

Chave do concurso 49 Extra (2014/12/09 a 11)1X2

1 Benfi ca - B. Leverkusen X2 Chelsea - Sporting X3 Porto - Shakhtar X4 Mónaco - Zenit X5 B. Munique - CSKA Moc. X6 Barcelona - P.SR. Germain X7 Liverpool - Basileia X8 Roma - Manchester C. X9 Galatasaray - Arsenal X10 B. Dortmund - Anderlecht X11 A. Bilbau - Bate Borisov X12 Panathinaikos - Estoril X13 Rio Ave - Aalborg XSuper 14: Juventus - At. Madrid 0 : 0

Concurso nº 52/2014 (2014/12/28)1 X 2

1 Southampton - Chelsea X2 Aston Villa - Sunderland X3 Hull - Leicester X4 Manchester C. - Burnley X5 Q.P. Rangers - Crystal P. X6 Stoke C. - West Bromwich X7 West Ham - Arsenal X8 Newcastle - Everton X9 Nottingham F. - Birmingham C. X10 Blackbun R. - Middlesbrough X11 Cardiff C. - Watford X12 Millwal - Bornemouth X13 Reading - Norwich C. X

Concurso 100/20143 - 6 - 7 - 14 - 28 + 7 Concurso 99/201415 - 24 - 28 - 41 - 47 + 7

Concurso 100/20143 - 7 - 12 - 13 - 25 + 5 - 8Concurso 99/20142 - 15 - 28 - 31 - 37 + 4 - 6

Concurso 50/20145.938.414

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Desporto

ACADÉMICA 38CALDAS RC 5

Luís Gaspar, Pedro Santos, Bernardo Mateus, Rui Santos, Cristiano Manuel, António Jardim, Gonçalo Sampaio, Ricardo Marques, Giorgi Turabelidze, Salvador Cambournac, Jonathan Nolan (1 E), Rodolfo Varela, Tomás Melo, Nika Charkviani, João Vieira, Delcio Mateus, Pedro Madaleno, Cláudio França e Guilherme NevesTreinador: Patricio Lamboglia

Em confronto duas equipas de es-calões diferentes, que respeitaram, ambas, o espírito do jogo e da Taça. O campo estava pesado, existia algum publico e o jogo disputou-se ao meio--dia e tempo agradável sem chuva do dia 15 de Dezembro.

A primeira parte foi bastante equili-brada, o que se espelhou no resultado de 10-0 a for da Académica, ao interva-lo, fruto de 2 ensaios aos 8 e 40 minutos.

Seguiram-se 10 minutos de domínio Pelicano, instalado no meio-campo coimbrão, fruto de um muito bom de-sempenho da melée Caldense.

Os 10 minutos seguintes foram de reacção e domínio Academista, mas contrariado por defesa aguerrida e valente dos Caldenses, procurando o contra-ataque com pontapés à touche ou tácticos.

Nos últimos 10 minutos desta primei-ra metade assistiu-se a alguns erros técnicos - recepção, de parte a parte, concluídos com o seguindo ensaio da AAC, após nova penalidade jogada rápi-

da e concluída à ponta. Resultado algo inglório para o Caldas que conseguiu uma primeira parte competente.

A segunda parte iniciou-se com várias penalidades dos Pretos que, no entanto obtiveram um ensaio transformado aos 6 minutos, após boa penetração. Seguiu-se uma reacção Pelicana com várias fases encadeadas junto aos últimos 5 metros Acade-mistas, não conseguindo, no entanto os Caldenses o merecido ensaio, ao perderem a bola em cima da linha. Até aos 30 minutos os Pretos aceleraram o jogo e alcançaram, 2 bons ensaios, ambos convertidos, aproveitando bem esta fase de superioridade.

Mas, feridos no seu orgulho, os Caldenses desenvolveram uma fase de boas jogadas, a partir de uma linha

avançada lutadora, alcançando um ensaio após penetração do centro Pedro Madaleno concluído pelo aber-tura Jonathan Nolan à passagem dos 30 minutos.

Eventualmente, os Caldenses per-mitiram mais um ensaio, voltando contudo, a instalar-se nos 22 metros adversários até final da partida, con-quistando, neste último período, 6 penalidades, com consequentes ten-tativas de jogar para o ensaio, contudo também bem contrariadas pela defen-siva aguerrida da AAC.

Resultado final favorável à equipa da Divisão de Honra de 38-5, justo, mas jogo bastante competente e com fases de bom Rugby por parte da equipa da 1ª Divisão, num encontro bem dirigido e muito agradável de seguir.

Nas Caldas da Rainha realizou-se um Convívio de Natal de Rugby para os escalões mais novos – Sub-8, Sub-10 e Sub-12 no passado Domingo dia 14 de Dezembro. Para além do clube da casa, participaram o Rugby Clube de Santarém e St. Julian’s.

No escalão mais novo assistiu-se a encontros disputados com muita garra e conseguiram-se marcar vários ensaios e fazer inúmeras placagens.

No escalão intermédio de Sub-10 os jovens pelicanos jogaram 3 jogos, contra RC Santarém e St.Julian’s A e St. Julian’s B, jogos que foram todos muito disputados. Liderada pelo jovem Diogo Silva, que perdeu a conta de pla-cagens que fez, a equipa caldense de-monstrou que o rugby pode e deve ser jogado pelos jogadores mais novos.

Nos Sub-12 apresentaram-se 14 atletas que também jogaram 3 jo-gos. Começaram o convívio com um grande jogo, muito bem organizado e bem disputado. Conseguiram marcar muitos ensaios e ocuparam muito bem o espaço. No 2º jogo, frente ao St. Julian’s A perderam um pouco a noção de como deveriam jogar. Por fim e frente ao RC Santarém, equipa muito bem estruturada, foi um jogo mais

disputado. Com o cansaço a acumular e devido às dificuldades impostas pelo adversário, o jogo passou a ser um pouco mais anárquico, com pouco critério. Todavia, todos os 14 atletas estiveram extremamente bem e com um bom espírito de equipa.

CRC – Sub-8: Salvador Leal, Tiago Domingues (Capitão)

Treinador: Diogo VasconcelosCRC – Sub-10: Diogo Silva (Capi-

tão), Guilherme Oliveira, Martim Domingues, Sophie Collis, William Auwerkerken, David Oliveira (Torreen-

se Rugby), Zé Miguel Horta, Rodrigo Caetano, Maria Isabel Vidigal, Pedro Borralho

Treinador: James CollisCRC – Sub-12: Pedro Santos, Afon-

so Oliveira, António Pardal, Duarte Bebiano, André Gonçalves, Lourenço Santo, José Contreras (Capitão), Afon-so Serra, Manuel Carriço (Capitão), Francisco Venâncio, Francisco Pereira, Eduardo Egrejas, Tomás David, João de Paula.

Treinador: Daniel Fernandes e Jo-nathan Nolan

Académica afasta o Caldas RC da Taça de Portugal

Convívio de Natal de Sub 8, 10 e 12 nas Caldas

RÂGUEBI

BODYBOARD

FUTEBOL

FUTSAL

Os caldenses saem da Taça de Portugalcom uma derrota em Coimbra

Os jovens jogadores mostraram muita garra e vontade

I DISTRITAL SENIORES MASCULINOS

As três equipas da Casa do Benfica das

Caldas venceram

Campo 5 de Outubro, Alfeizerão

SU ALFEIZERENSE 0Nuno, Evandro (Ruben, 74’), Leandro, Cláudio (Paulo Jorge, 45’), Marco, Bruno, Telmo, Wilson (Rui Pedro, 53’), Guido, João, NicolauSuplentes: Pedro Sousa, GersonTreinador: Paulo Roque

AE ÓBIDOS 5Natalino Jesus, Flávio Silva, João Duarte, Gonçalo Vicente, Bernardo Paulo, Pedro Maçãs “cap” (Nuno Lopes 84’), Romeu, João Gaspar, Pestinha (João Pacheco, 59’), Marcelo Paulo e João Rodrigues (Rui Silva 75’).Suplentes: Rúben, Rafael Lourenço, José Correia e Ricardo Andrade.Treinador: José Vala. Adjunto: João Madruga. Delegado: João Paulo. Massagista: Manuel CaeiroGolos: Pestinha, João Rodrigues, Marcelo, Pedro Maçãs, João Pacheco

A AE Óbidos deslocou-se no passa-do Domingo ao terreno do Alfeizerão para disputar a 9ª jornada da 1ª fase em Seniores. Após o desaire em casa na jornada anterior, regressaram às vitórias e logo com uma goleada de 5-0.

A primeira parte do jogo foi equili-brada, com mais posse de bola para o Óbidos e mais contenção do Alfeizerão, que ainda criou a primeira ocasião de

golo, em contra-ataque, levando a bola a embater no poste. Após este lance só deu Óbidos e foi com naturalidade que chegou à vantagem por Pestinha, que recebeu um passe nas costas da defe-sa do Alfeizerão e fez passar a bola por cima do guarda-redes. O 2-0 chegaria logo de seguida, com um grande passe a rasgar a defesa de João Gaspar, para João Rodrigues finalizar com classe.

Na segunda parte o Alfeizerão arris-cou um pouco mais, tentando pressio-nar mais à frente, mas foi o Óbidos que foi ampliando o resultado, primeiro por Marcelo a finalizar após cruzamento, depois pelo capitão Pedro Maçãs, na cobrança dum livre com um belo remate ao ângulo, após o arbitro do encontro ter marcado penálti e o seu auxiliar, que estava mais longe, ter corrigido para falta fora da área. O Alfeizerão ainda permitiu a Natalino, guarda-redes do Óbidos, brilhar ao defender um penálti. Mas foi novamente o Óbidos a marcar por João Pacheco a finalizar uma grande jogada de contra-ataque.

A A. E. Óbidos recebe na 10ª jornada a União da Serra, a 21 de Dezembro às 15h.

O Caldas RC deslocou-se a Tondela para disputar a 5ª etapa do Torneio Inter-Regional de Sevens Feminino e terminou no sexto posto.

Novamente no grupo com Agrária A e B, venceram o primeiro jogo com as ‘bês’ por 24-0, apesar de ter faltado mais comunicação e placagem. Contra a Agrária A, o jogo, a concentração e or-ganização evoluíram, ainda que tenham sofrido uma pesada derrota de 59-0.

Seguiu-se a Bairrada. Na primeira parte duas falhas na placagem permiti-ram dois ensaios à equipa do centro. Na segunda parte, as caldenses riposta-ram, com dois ensaios não convertidos. No fim, o jogo acabou por ser muito renhido com um resultado de 12-10, com a vitória a escapar nos últimos 30 segundos por erro de manuseamento de bola.

Para terminar o dia enfrentaram o CRAV. O Caldas sabia que tinha de ser mais concentrado e aguerrido e superou as expectativas, estando organizadas e focadas, determinadas a placar e também a ripostar conse-guindo marcar ensaios contra o CRAV pela primeira vez. Ainda assim o CRAV venceu por 31-10, face aos 55-0 da etapa anterior.

CRC: Carolina Ferreira, Rafaela Ferreira, Josefa Gabriel, Filipa Mateus, Adriana Ferreira, Inês Pereira, Maria Francisca Baptista e Filipa Vidigal

Treinador: Paulo Santos

SUB18 COM DERROTA PESADAOs Sub18 do CRC sofreram uma der-

rota pesada no terreno do Montemor--o-Novo, por 155-0, um adversário bastante forte que os caldenses de-frontaram com apenas 13 jogadores.

Em minoria os jovens caldenses sabiam que este era um jogo maiori-tariamente defensivo, e ao inicio ainda

conseguiram controlar as constantes investidas dos avançados de Mon-temor, mas a agilidade e rapidez de Montemor superou a linha defensiva do Caldas, e os ensaios começaram a surgir, sobretudo pelos 3/4.

Desistir não era uma opção e na primeira parte os caldenses ainda tentaram criar uma dinâmica tentando abrir buracos na defesa adversária, mas a pressão da mesma levou o CRC a cometer erros e a perder as bolas para o adversário.

CRC Filipe Brás Gil, Diogo Vascon-celos, Tiago Castelo, João Lopes, João Caetano, Dorin Plamadeala, Filipe Silva, Francisco Piló, Daniel Fernandes, Diogo Nobre, Francisco Marques, Ricardo Rei e David Figueiredo.

Treinador: Jonathan Nolan

SUB16 CONTINUAM IMPLACÁVEISO Caldas RC estendeu a série vito-

riosa para quatro jogos com 84-0, num jogo em que mais uma vez foi possível fazer algumas trocas e testar jogado-res noutras posições, bem como ainda estrear 2 jogadores sub14.

A equipa do CRC rapidamente as-sumiu o jogo, marcando ensaio atrás de ensaio, sem qualquer resposta. Ao intervalo verificava se 54-0.

Na segunda parte, num jogo bem mais organizado e com mais critério, o CRC não tirou o pé do acelerador e continuou com a mesma atitude e postura no jogo dilatando o marcador até aos 84-0 resultado final.

CRC: Bernardo Dourado, Ricardo Rei, Rodrigo Esteves, João Vasconcelos, Diogo Lucas, Afonso Montargil, JP Go-mes, Baltasar F, Alexandre Viera, Tomas Lamboglia, Leonardo Ferreira, Eduardo Vieira, Francisco Marques, António Mal-tez, Diogo Vieira, Tomas Jacinto.

Treinador: António Jardim

Mais um fim de semana desportivo cheio de boas noticias para a Casa do Benfica, as três equipas que jogaram levaram de vencidas os seus adver-sários. Os infantis venceram por 5-4 a equipa do Sp. da Estrada, excelente resultado num jogo vivido de forma intensa até ao fim. Os juniores vence-

ram por 6-3 a equipa do Casal Velho passando assim para as meias finais da taça distrito, com uma entrega enorme e uma enorme exibição colectiva. Por fim os seniores venceram o derby com os Vidais por 3-4 num jogo nem sempre bem jogado, mas com o principal objec-tivo a ser alcançado, a vitória.

AE Óbidos regressa às vitórias

Equipa Feminina sexta em Tondela

A Campeã do Mundo de

Bobyboard é de AlcobaçaNa passada sexta-feira Teresa

Almeida, natural da freguesia do Vimeiro de Alcobaça sagrou-se ven-cedora do principal título da Asso-ciação Internacional de Surf. Esta é a segunda vez que uma portuguesa traz o título para casa, 16 anos depois de Dora Gomes, em 1998, ter desbravado o caminho.

Este é um ano em cheio para a bodyboarder de 22 anos do Clube de Desportos Alternativos da Nazaré que já em Outubro se havia sagrado vice-campeã europeia, em Marrocos.

Na Playa Cavancha, no Chile, a atleta alcobacense bateu Yuleiner Gonzalez (venezualana), Anne La-coste (francesa) e Neymara Carvalho (brasileira).

À data do fecho desta edição a atle-ta portuguesa regressava a Portugal tendo à sua espera uma recepção surpresa. É que a junta de freguesia do Vimeiro decidiu organizar uma viagem ao aeroporto para receber a campeã mundial.

I.V.

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4019 | Dezembro | 2014

Desporto

I LigaJornada 13Belenenses 0 Sp. Braga 1V. Guimarães 0 Rio Ave 0Penafiel 2 Nacional 1Gil Vicente 1 Académica 1P. Ferreira 2 Arouca 1FC Porto 0 Benfica 2V. Setúbal 0 Boavista 1Marítimo 0 Estoril 0Sporting 1 Moreirense 1Classificação Pts J V E D GM GSBenfica 34 13 11 1 1 30 7FC Porto 28 13 8 4 1 27 7V. Guimarães 28 13 8 4 1 22 9Sp. Braga 25 13 7 4 2 22 8Sporting 24 13 6 6 1 25 12P. Ferreira 22 13 6 4 3 18 14Belenenses 21 13 6 3 4 15 15Rio Ave 19 13 5 4 4 19 15Moreirense 17 13 4 5 4 11 12Marítimo 16 13 5 1 7 19 18Estoril 15 13 3 6 4 17 21Boavista 13 13 4 1 8 9 25Nacional 12 13 3 3 7 11 15V. Setúbal 11 13 3 2 8 8 21Penafiel 10 13 3 1 9 10 26Académica 9 13 1 6 6 8 18Arouca 9 13 2 3 8 7 21Gil Vicente 6 13 0 6 7 8 22Jornada 14 21 DezembroAcadémica PenafielArouca MarítimoBenfica Gil VicenteSp. Braga P. FerreiraEstoril V. GuimarãesNacional SportingFC Porto V. SetúbalRio Ave BelenensesMoreirense Boavista

Campeonato Nacional de SenioresJornada 13U. Leiria 1 Eléctrico 1Mafra 1 Alcanenense 1Riachense 2 Sertanense 2Caldas 0 Torreense 1Ouriense 2 Fátima 1Classificação Pts J V E D GM GSMafra 27 13 8 3 2 16 12Caldas 25 13 7 4 2 20 14U. Leiria 23 13 7 2 4 22 14Eléctrico 21 13 5 6 2 18 12Torreense 21 13 5 6 2 9 12Sertanense 20 13 5 5 3 18 18Alcanenense 20 13 6 2 5 20 24Fátima 9 13 1 6 6 14 17Ouriense 5 13 1 2 10 16 25Riachense 4 13 0 4 9 16 21Jornada 14 20 DezembroAlcanenense EléctricoSertanense MafraTorreense RiachenseFátima CaldasOuriense U. Leiria

Distrital de HonraJornada 11Pelariga 1 Alqueidão Serra 0Peniche 1 Alcobaça 2Ansião 1 Pataiense 0Portomosense 0 Guiense 1Moita Boi 1 Pousos 2Unidos 0 Beneditense 1Vieirense 2 Alvaiázere 1Marrazes 1 Nazarenos 1Classificação Pts J V E D GM GSGuiense 28 11 9 1 1 22 8Pousos 25 11 8 1 2 28 12Vieirense 22 11 7 1 3 16 13Alcobaça 20 11 6 2 3 22 15Marrazes 20 11 5 5 1 13 6Peniche 17 11 5 2 4 18 12Pelariga 17 11 5 2 4 13 12Moita Boi 15 11 4 3 4 26 21Beneditense 13 11 3 4 4 9 8Alqueidão Serra 13 11 4 1 6 11 18Nazarenos 12 11 3 3 5 9 15Ansião 12 11 4 0 7 10 20Alvaiázere 10 11 2 4 5 13 18Portomosense 8 11 2 2 7 17 19Unidos 7 11 2 1 8 11 25Pataiense 7 11 1 4 6 7 23Jornada 12 21 DezembroAlqueidão Serra MarrazesAlcobaça PelarigaPataiense PenicheGuiense AnsiãoPousos PortomosenseBeneditense Moita BoiAlvaiázere UnidosNazarenos Vieirense

I Distrital Masculinos - Série CJornada 9Bombarralense 1 Atouguiense 3Mirense 0 U. Serra 7Maceirinha 3 Nadadouro 0Alfeizerense 0 AE Óbidos 5Classificação Pts J V E D GM GSMaceirinha 24 9 8 0 1 33 5U. Serra 22 9 7 1 1 33 4AE Óbidos 21 9 7 0 2 31 11Bombarralense 15 9 5 0 4 19 11Atouguiense 9 9 3 0 6 11 30Alfeizerense 8 9 2 2 5 9 17Nadadouro 7 9 2 1 6 6 15Mirense 0 9 0 0 9 2 51Jornada 10 21 DezembroAtouguiense MaceirinhaMirense BombarralenseNadadouro AlfeizerenseAE Óbidos U. Serra

II Nacional de Juniores - Série DJornada 13Loures 3 Alverca 2Real 2 SL Cartaxo 2O Elvas 3 Ac. Santarém 1Mafra 1 Caldas 1Marinhense 2 Sintrense 0Classificação Pts J V E D GM GS

Caldas 26 13 8 2 3 23 18Loures 25 13 8 1 4 31 14Alverca 25 13 7 4 2 26 17Marinhense 25 13 7 4 2 18 10Real 23 13 6 5 2 15 7Mafra 13 13 3 4 6 20 23Sintrense 13 13 4 1 8 15 21Ac. Santarém 11 13 3 2 8 19 31O Elvas 11 13 3 2 8 14 28SL Cartaxo 9 13 2 3 8 13 25Jornada 14 20 DezembroSintrense MafraAc. Santarém RealCaldas O ElvasMarinhense LouresSL Cartaxo Alverca

I Distrital JunioresJornada 7Unidos 1 Batalha 2U. Serra 0 AE Óbidos 1Nadadouro 0 Atouguiense 1Biblioteca 2 Turquel 3Classificação Pts J V E D GM GSAE Óbidos 18 6 6 0 0 33 0Boavista 15 6 5 0 1 25 10Unidos 15 6 5 0 1 17 3Batalha 12 7 4 0 3 20 10Turquel 9 6 3 0 3 10 19U. Serra 6 6 2 0 4 8 13Atouguiense 6 6 2 0 4 5 21Biblioteca 3 7 1 0 6 5 21Nadadouro 0 6 0 0 6 4 30Jornada 8 27 DezembroBatalha BoavistaAE Óbidos UnidosAtouguiense U. SerraTurquel Nadadouro

Distrital de Honra, JuvenisJornada 8Peniche 4 Os Nazarenos 1Caldas A 2 Marrazes 0U. Leiria B 4 Sp. Pombal A 1Avelarense 3 Marinhense B 1SL Marinha A 2 Alcobaça A 1Vieirense 3 U. Serra 1Classificação Pts J V E D GM GSCaldas A 21 8 7 0 1 20 6U. Leiria B 17 8 5 2 1 24 7Peniche 17 8 5 2 1 15 10Sp. Pombal A 16 8 5 1 2 18 8Alcobaça A 15 8 5 0 3 26 16SL Marinha A 14 8 4 2 2 16 10Vieirense 9 8 2 3 3 12 15Os Nazarenos 9 8 2 3 3 12 18Marrazes 6 8 2 0 6 13 18Marinhense B 5 8 1 2 5 8 17Avelarense 4 7 1 1 5 10 30U. Serra 0 7 0 0 7 2 21Jornada 9 10 JaneiroPeniche Caldas AMarrazes U. Leiria BSp. Pombal A AvelarenseMarinhense B SL Marinha AAlcobaça A VieirenseOs Nazarenos U. Serra

I Distrital JuvenisJornada 7Peso 1 Beneditense 2Caldas B 3 Turquel 0Areco 0 AE Óbidos 2Nadadouro 0 Atouguiense 6Classificação Pts J V E D GM GSAE Óbidos 19 7 6 1 0 15 5Atouguiense 16 7 5 1 1 21 8Caldas B 15 7 5 0 2 15 9Beneditense 12 7 4 0 3 18 9Peso 12 7 4 0 3 18 11Areco 4 7 1 1 5 10 16Turquel 4 7 1 1 5 10 16Nadadouro 0 7 0 0 7 4 37Jornada 8 27 DezembroBeneditense TurquelCaldas B AE ÓbidosAreco AtouguienseNadadouro Peso

Nacional de Iniciados - Série EJornada 16Torreense 1 U. Leiria 2Salvaterrense 1 Moçarriense 2Caldas 0 SL Cartaxo 1Portalegrense 2 CADE 1D. Castelo Branco 0 SL Marinha 1Classificação Pts J V E D GM GSU. Leiria 43 16 14 1 1 45 15CADE 34 16 11 1 4 38 18SL Cartaxo 30 16 10 0 6 32 28Torreense 29 16 9 2 5 26 13SL Marinha 27 16 8 3 5 23 21Salvaterrense 22 16 7 1 8 28 25Caldas 20 16 6 2 8 28 22Moçarriense 13 16 4 1 11 21 48Portalegrense 12 16 4 0 12 20 46D. Castelo Branco 4 16 1 1 14 8 33Jornada 17 4 JaneiroMoçarriense CaldasU. Leiria PortalegrenseSL Cartaxo D. Castelo BrancoSL Marinha TorreenseSalvaterrense CADE

Distrital de Honra, IniciadosJornada 8Caldas B 0 Avelarense 2Portomosense 2 Alcobaça A 1Beneditense A 0 Marinhense 2Vieirense 0 Atouguiense 7EAS Mª Grande A 3 Marrazes A 0U. Batalha A 0 U. Leiria B 3Classificação Pts J V E D GM GSMarinhense 21 8 7 0 1 26 6EAS Mª Grande A 21 7 7 0 0 21 3Alcobaça A 15 8 5 0 3 19 14Beneditense A 13 8 4 1 3 17 8U. Leiria B 13 8 4 1 3 13 6Marrazes A 11 8 3 2 3 7 13Caldas B 10 8 3 1 4 6 14Avelarense 9 8 2 3 3 11 17Portomosense 8 8 2 2 4 5 14

U. Batalha A 7 7 2 1 4 9 11Atouguiense 6 8 1 3 4 12 10Vieirense 0 8 0 0 8 3 33Jornada 9 11 JaneiroCaldas B PortomosenseAlcobaça A Beneditense AMarinhense VieirenseAtouguiense EAS Mª Grande AMarrazes A U. Batalha AAvelarense U. Leiria B

I Distrital IniciadosSérie D

Jornada 7Marinhense B 2 Beneditense B 0Alcobaça B 1 Biblioteca 2Maceirinha 0 Nazarenos 4Turquel 7 Batalha B 0Classificação Pts J V E D GM GSNazarenos 19 7 6 1 0 36 3Marinhense B 19 7 6 1 0 26 4Biblioteca 15 7 5 0 2 16 5Beneditense B 12 7 4 0 3 9 7Maceirinha 6 7 2 0 5 9 20Alcobaça B 6 7 2 0 5 10 23Turquel 6 7 2 0 5 9 23Batalha B 0 7 0 0 7 0 30Jornada 8 11 JaneiroBeneditense B BibliotecaAlcobaça B NazarenosMaceirinha Batalha BMarinhense B Turquel

Série EJornada 7Caldas C 2 Peniche 1Peso 1 Bombarralense 3Atouguiense B 2 AE Óbidos 5Classificação Pts J V E D GM GSPeniche 15 6 5 0 1 29 5Areco 12 6 4 0 2 14 6AE Óbidos 12 6 4 0 2 18 12Caldas C 10 6 3 1 2 12 10Peso 4 6 1 1 4 8 15Atouguiense B 4 6 1 1 4 7 23Bombarralense 4 6 1 1 4 5 22Jornada 8 11 JaneiroAreco PenicheCaldas C BombarralensePeso AE Óbidos

Distrital de Infantis Sub 13Série E

Jornada 8Biblioteca 2 Beneditense 4Caldas B 0 Os Nazarenos 7Alcobaça A 14 Turquel 0Barrio 3 Portomosense 2Classificação Pts J V E D GM GSAlcobaça A 19 7 6 1 0 52 5EAS Mª Grande 19 7 6 1 0 43 5Os Nazarenos 15 7 5 0 2 33 13Beneditense 15 7 5 0 2 26 14Barrio 9 7 3 0 4 14 43Portomosense 7 7 2 1 4 24 25Caldas B 4 7 1 1 5 11 36Biblioteca 3 8 1 0 7 11 30Turquel 3 7 1 0 6 8 51Jornada 9 20 DezembroBeneditense Caldas BOs Nazarenos Alcobaça ATurquel BarrioPortomosense EAS Mª Grande

Série FJornada 7A-Dos-Francos 0 Atouguiense 11E. Académica 3 Caldas A 3AE Óbidos 3 Alcobaça B 0Peso 1 Peniche 6Classificação Pts J V E D GM GSCaldas A 19 7 6 1 0 56 6Peniche 18 7 6 0 1 47 4E. Académica 14 7 4 2 1 36 9Atouguiense 12 7 4 0 3 28 17AE Óbidos 10 7 3 1 3 16 17Peso 4 7 1 1 5 20 42Alcobaça B 4 7 1 1 5 12 39A-Dos-Francos 0 7 0 0 7 4 85ApuradosCaldas A, Peniche, E. Académica e Atouguiense

Torneio Distrital de Infantis Sub 12Série F

Jornada 6Bombarralense 1 Atouguiense 10ARECO 1 E. Académica 3Peniche 2 AE Óbidos 3Jornada 7 20 DezembroAtouguiense ARECO 11h00E. Académica Peniche 11h00AE Óbidos Caldas 11h00

Torneio Distrital Benjamins ASérie G

Jornada 5Peniche 5 ARECO 0Caldas 4 E. Académica 1Atouguiense 0 AE Óbidos 11Nadadouro 14 A-dos-Francos 0Jornada 6 20 DezembroARECO A-dos-Francos 11h00E. Académica Peniche 09h30AE Óbidos Caldas 11h00Atouguiense Nadadouro 11h00

Torneio Distrital Benjamins BSérie E

Jornada 5AE Óbidos 6 Atouguiense 2Alcobaça 8 Caldas 2Biblioteca 4 Peniche 4

Torneio Distrital Traquinas ASérie F

Jornada 3Alcobaça 6 Beneditense 1E. Académica B 1 Caldas B 5Nazarenos 1 Biblioteca 2Turquel 0 Alfeizerense 7Jornada 4 10 JaneiroBeneditense Nazarenos 11h00Caldas B Alcobaça 11h00E. Académica B Turquel 11h00Biblioteca Alfeizerense 11h00

Série G

Jornada 3Areco 0 Nadadouro 13AE Óbidos 2 Atouguiense 4A-dos-Francos 0 Peniche 11Caldas A 4 E. Académica A 4Jornada 4 10 JaneiroNadadouro A-dos-Francos 09h30Atouguiense Areco 11h00AE Óbidos Caldas A 11h00Peniche E. Académica A 11h00

Torneio Distrital Traquinas BSérie E

Jornada 3Bárrio 8 Nazarenos 2Alfeizerense 1 Caldas 5Beneditense 2 Alcobaça 2Jornada 4 10 JaneiroNazarenos Beneditense 11h00Caldas Bárrio 09h30Alcobaça Atouguiense 11h00

Campeonato Nacional FemininoJornada 13Laura Santos 3 Albergaria 1Fut. Benfica 4 Vilaverdense 0Valadares 1 A-dos-Francos 0Ouriense 6 Cesarense 0Leixões 0 Boavista 0Em atrasoValadares 2 Vilaverdense 0Classificação Pts J V E D GM GSFut. Benfica 32 13 10 2 1 28 6Ouriense 30 13 9 3 1 34 11Valadares 28 13 9 1 3 29 8A-dos-Francos 18 13 5 3 5 27 21Laura Santos 18 13 5 3 5 26 23Albergaria 16 13 5 1 7 18 23Leixões 14 13 3 5 5 20 24Vilaverdense 14 13 4 2 7 15 25Boavista 12 13 3 3 7 14 26Cesarense 1 13 0 1 12 8 52Jornada 14 21 DezembroVilaverdense AlbergariaA-dos-Francos Fut. BenficaCesarense ValadaresBoavista OurienseLeixões Laura Santos

Distrital FemininoClassificação Pts J V E D GM GSA-Dos-Francos 12 4 4 0 0 19 3Belenenses 9 4 3 0 1 15 8Barrio 7 4 2 1 1 10 7Arcuda 7 4 2 1 1 6 11Maceirinha 5 4 1 2 1 6 8Reg. Pontes 4 4 1 1 2 7 9Turquel 1 4 0 1 3 5 12Caldas 0 4 0 0 4 4 14Jornada 5Reg. Pontes A-Dos-Francos 20 Dez 16h00

Arcuda Caldas 21 Dez 11h00

Barrio Belenenses 20 Dez 15h30

Maceirinha Turquel 20 Dez 18h00

FUTSAL

II Divisão Nacional - Série DJornada 10Fátima 5 Casal Velho 2Vila Verde 6 Eléctrico 2Soujovem 1 Amarense 6Miranda Corvo 1 Boa Esperança 2Olho Marinho 3 Caranguejeira 3Classificação Pts J V E D GM GSVila Verde 28 10 9 1 0 47 21Amarense 27 10 9 0 1 44 23Fátima 21 10 7 0 3 37 27Boa Esperança 19 10 6 1 3 34 27Caranguejeira 13 10 4 1 5 23 26Casal Velho 12 10 4 0 6 36 36Olho Marinho 11 10 3 2 5 26 33Eléctrico 8 10 2 2 6 37 44Miranda Corvo 4 10 1 1 8 24 41Soujovem 3 10 1 0 9 28 58Jornada 11Boa Esperança Soujovem 03 Jan

17h00

Fátima Caranguejeira 03 Jan 17h00

Eléctrico Miranda Corvo 03 Jan 18h00

Amarense Vila Verde 03 Jan 18h30

Olho Marinho Casal Velho 03 Dez 18h00

Distrital de HonraJornada 10Arnal 4 Concha Azul 1Vidigalense 6 U. Santiago 2Igreja Velha 2 Caldas 4Mendiga 6 Mata Milagres 2Q. Sobrado 3 S. Bento 6Catarinense 2 Biblioteca 3Garecus 6 Pocariça 6Classificação Pts J V E D GM GSArnal 24 10 7 3 0 42 21Mendiga 22 10 7 1 2 49 28Q. Sobrado 21 10 7 0 3 49 35Caldas 17 10 5 2 3 49 38Vidigalense 17 10 5 2 3 33 33Mata Milagres 16 10 5 1 4 35 33Pocariça 15 10 4 3 3 45 38Concha Azul 15 10 5 0 5 36 38S. Bento 14 10 4 2 4 40 33Garecus 14 10 4 2 4 43 40Catarinense 10 10 3 1 6 36 39Igreja Velha 7 10 2 1 7 28 48U. Santiago 6 10 2 0 8 36 62Biblioteca 3 10 1 0 9 24 59Jornada 11Arnal Vidigalense 19 Dez

21h30

U. Santiago Igreja Velha 20 Dez 19h00

Caldas Mendiga 21 Dez 17h00

Mata Milagres Q. Sobrado 19 Dez 21h30

S. Bento Catarinense 20 Dez 19h00

Biblioteca Garecus 20 Dez 19h00

Concha Azul Pocariça 20 Dez 21h30

I Distrital Masculinos - Série EJornada 10

FUTEBOL

Prémio Jogador Regular

Jogo Total

À classificação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 Militão 3,5 482 Sabino 2 473 Luís Paulo 2 46,54 André Santos 3 45,55 Juvenal - 436 Paulo Inácio 2 40,57 Rony 2 39,58 João Rodrigues 2 389 Danny Rafael - 3610 Tiago Esgaio 2 3411 Telmo 2 3012 Simões - 29,513 Farinha 1 2214 Hemiliano 2 2115 Diogo Clemente - 1616 Rui Almeida - 1617 André Frias 2 1018 André Cruz 2 819 Tiago Lopes 2 620 Ricardo E. Santo - 621 Nelsinho - 322 Marcelo Sousa - 2

SENIORES1 Sabino - 92 João Rodrigues - 53 Simões - 3

JUNIORES1 Marcelo Santos - 62 João Martins 1 53 João Ribeiro - 3

INICIADOS1 Rafael Roque - 112 João Subtil - 53 Nuno Marques - 44 Filipe Henriques 1 325 Autogolo (Peniche) 1 1

Prémio Melhor MarcadorQuiosque Bernardino

Largo José MalhoaTlf: 262 842 810

Jogo Total

Por motivos de espaço, publicamos apenas os três melhores marcadores de cada escalão e os marcadores dos golos apontados nas jornadas de cada fim-de-semana. O número à esquerda representa a classificação do atleta.

JUVENIS1 Bernardo Silva - 52 João Gonçalves - 43 Nuno Duarte - 45 Francisco Henriques 1 36 Ricardo Ferreira 1 39 Ruben Santos 1 117 Tomás Seixas 1 118 Gonçalo Custódio 1 1

NDA Vidais 3 Casa Benfica 4Ferrel 4 Alvorninha 2Sp. Estrada 4 Landal 7Gaeirense 9 Ribafria 4Classificação Pts J V E D GM GSGaeirense 25 10 8 1 1 49 23Landal 21 10 7 0 3 41 25Ferrel 18 10 6 0 4 48 35Ribafria 18 10 6 0 4 41 35Sp. Estrada 16 10 5 1 4 32 34Casa Benfica 13 10 4 1 5 26 29Alvorninha 7 10 2 1 7 22 40NDA Vidais 0 10 0 0 10 16 54Jornada 11Landal NDA Vidais 19 Dez

21h30

Casa Benfica Ferrel 20 Dez 21h00

Ribafria Alvorninha 20 Dez 21h00

Gaeirense Sp. Estrada 20 Dez 21h30

Campeonato Nacional FemininoClassificação Pts J V E D GM GSBenfica 22 8 7 1 0 45 9Quinta Lombos 18 8 6 0 2 26 7Golpilheira 18 8 6 0 2 23 11Ourentã 13 8 4 1 3 14 17Porto Salvo 11 8 3 2 3 23 27Arneiros 7 8 2 1 5 11 28Louriçal 4 8 1 1 6 7 21NDA Vidais 0 8 0 0 8 11 40Jornada 9Porto Salvo Ourentã 21 Dez

18h00

Arneiros Quinta Lombos 20 Dez 18h30

Louriçal Golpilheira 20 Dez 19h00

NDA Vidais Benfica 20 Dez 20h00

I Distrital Feminina - Série BJornada 13Pocariça 5 Q. Sobrado 3Alcaidaria 7 U. Serra 3Ribafria 4 Dom Fuas 1Em atrasoAlvorninha 1 Pocariça 6Classificação Pts J V E D GM GSPocariça 29 11 9 2 0 52 20Q. Sobrado 24 12 8 0 4 48 21Alcaidaria 18 11 6 0 5 47 31Dom Fuas 17 11 5 2 4 28 30U. Serra 11 11 3 2 6 20 44Ribafria 8 11 2 2 7 19 40Alvorninha 6 11 2 0 9 16 44Jornada 14U. Serra Pocariça 21 Dez

19h00

Dom Fuas Alcaidaria 20 Dez 21h00

Alvorninha Ribafria 21 Dez 18h00

Distrital de InfantisSérie C

Jornada 5Casal Velho 6 Jucalense 1Alvorninha 0 Catarinense 3Pederneirense 2 Ribafria B 2Em atrasoCatarinense 5 Pederneirense 2

Classificação Pts J V E D GM GSRibafria B 13 5 4 1 0 30 10Casal Velho 12 5 4 0 1 22 12Catarinense 9 5 3 0 2 14 11Pederneirense 4 5 1 1 3 11 15Alvorninha 3 5 1 0 4 12 25Jucalense 3 5 1 0 4 7 23Jornada 6Jucalense Catarinense 11 Jan

15h00

Alvorninha Ribafria B 10 Jan 11h30

Casal Velho Pederneirense 10 Jan 11h30

Série DJornada 5Casa Benfica 5 Sp. Estrada 4Bombarralense 2 Peniche AC 2Olho Marinho 9 Ribafria A 2Classificação Pts J V E D GM GSPeniche AC 13 5 4 1 0 30 9Bombarralense 11 5 3 2 0 22 12Casa Benfica 10 5 3 1 1 26 14Sp. Estrada 6 5 2 0 3 18 17Olho Marinho 3 5 1 0 4 22 37Ribafria A 0 5 0 0 5 9 38Jornada 6Sp. Estrada Peniche AC 10 Jan

15h00

Ribafria A Bombarralense 15 Nov 17h00

Casa Benfica Olho Marinho 11 Jan 11h00

Torneio Distrital de BenjaminsSérie E

Jornada 5Ribafria "A" 2 Peniche AC "A" 8Olho Marinho 7 Alvorninha 1

VOLEIBOL

II Divisão Nacional - Série D14ª JornadaEsmoriz 0 SL Benfica 3Vilacondense 3 V. Guimarães 0Sp.Caldas 3 Clube K 0Madalena 3 Leixões 0Sp.Espinho 3 Castelo Maia 0Clube K 0 Vilacondense 3Classificação Pts J V DFonte Bastardo 32 11 11 0SL Benfica 31 11 10 1Madalena 24 11 8 3Sp.Espinho 23 11 8 3Castelo Maia 20 11 7 4Vilacondense 19 11 6 5Leixões 14 11 4 7Sp.Caldas 12 11 5 6Esmoriz 10 11 3 8V. Guimarães 9 11 3 8Ac. Espinho 3 11 1 10Clube K 1 11 0 1115ª Jornada 20 DezembroSL Benfica Sp.Caldas 17h00V. Guimarães Ac. Espinho 18h00Esmoriz Madalena 17h00Vilacondense Sp.Espinho 15h30Leixões Fonte Bastardo 17h0016ª 21 DezembroMadalena Sp.Caldas 17h00

A equipa de desporto da Gazet a d as Caldas deseja aos leitores e colaboradores um Feliz Natal

Exposição Nacional e

Pré-Olímpica este fim-

de-semana na ExpoesteA Expoeste recebe nos dias 20

e 21 de Dezembro a 42ª Exposi-ção Nacional e Pré Olímpica de Columbofilia. A mostra procura conciliar a vertente desportiva e a vertente comercial desta modalidade. Este evento servirá também para apurar a selecção nacional que irá representar na 34ª Exposição Olímpica, que terá lugar em Budapeste, Hungria, de 14 de Janeiro a 18 de Janeiro de 2015. Paralelamente, decorrerá uma mostra comercial com inú-meras empresas ligadas ao sector da columbofilia e/ou às principais actividades económicas da região.

COLUMBOFILIA

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4119 | Dezembro | 2014

Desporto

BASQUETEBOL

NATAÇÃO BADMINTON

Quarta vitória consecutivaPavilhão Escola Rafael Bordalo Pinheiro Árbitros: Alexandre Oliveira, Daniel Pereira

PIMPÕES BASQUETEBOL 55Ruben Ferreira (9), Gonçalo Costa (1), Tiago Pedro, Nuno Estrelinha (2), David Carmo (8), Diogo Coelho (18), António Spínola (2), Filipe Cação (2), André Jesus, Joaquim Figueiras (5), Valter Meneses “cap” (8), João Luis.Treinador: Jorge Coelho e Adrianus de Leeuw. Director: Rafael Chust e Humberto Estrelinha. Estatística: Paulo Aragão

SIMECQ 42Parciais: 1º (14-8), 2º (13-10), 3º (10-11), 4º (18-13)

Jogo importante para a equipa dos Pimpões que, vencendo, tinha hipótese de se afirmar como séria candidata aos 4 primeiros lugares da classificação geral da zona centro--sul, que dão acesso directo à 2ª fase do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, mas do outro lado estava um adversário com apenas menos uma vitória, o que fazia prever um jogo complicado.

Apesar dos visitantes se terem apresentado nas Caldas com apenas 7 atletas não fez com que se poupas-sem fisicamente, e foi com grande intensidade que se iniciou a partida. A equipa da Cruz Quebrada apostava ofensivamente no 1x1 com constantes

rotações posicionais dos seus atletas, apoiadas em bloqueios centrais para desiquilibrar a defesa adversária. Felizmente para a equipa dos Pimpões que a percentagem de concretização do SIMECQ durante o 1º período es-teve abaixo dos 50%, permitindo aos homens da casa ganhar uma curta vantagem de 14-8. Com a colocação de uma defesa zona por parte dos visi-tantes vieram ainda mais dificuldades ofensivas por parte da equipa da casa, impedindo que a vantagem fosse mais ampla ao intervalo, 27-18.

Quando se pensava que os calden-ses viriam para a segunda parte do

jogo mais concentrados e dispostos a distanciarem-se decisivamente no marcador logos nos primeiros 10mins aconteceu o contrário, e foi com algum espanto que, a sensivelmente 8 mins do final, o resultado marcava uma diferença de aenas 3pts entre as duas equipas, obrigando a uma entrega ainda maior por parte da equipa dos pimpões para impor a sua superiori-dade através do seu jogo colectivo. O resultado final de 55-42 garante a procurada vitória que permite à equi-pa caldense manter-se nos lugares de acesso à 2ª fase do Campeonato, objectivo principal da época.

Os atletas do MVD

Raquel Evangelista, Marcela Tanascescu, Ricardo Oliveira, Ruben

Gonçalves, Edi Santos, Leandro Sousa e Paulo Ramalho

Plantel de seniores masculinos dos Pimpões

As Sub-19 Femininas perderam com a equipa do Soutocico

MVD na 3ª Jornada Zonal de Seniores

ARECO alcança segundo lugar em Serpins

Realizou-se no passado dia 13 de Dezembro no Pavilhão Municipal de Serpins, a terceira Jornada de Senio-res com o MVD a ser representado por 17 atletas: António Paiva, Rafael Miguel, Beatriz Ferreira e Vera Mar-tinho na Categoria Absoluta, André Fernandes, Diogo Vasques, João San-tos, Rogério Santos e Maria Ferreira na Categoria C e Afonso Costa, Hélder Nascimento, James Collis, Luís Ferrei-ra, Ricardo Fernandes, Vasco Santos, Marlene Chapman e Tina Cussen na Categoria D.

Na Categoria Absoluta, na prova de Singulares Homens, António Paiva foi o 3º classificado e Rafael Miguel foi o 5º classificado. Na prova de Singulares Senhoras, Beatriz Ferreira foi a vencedora e Vera Martinho foi a 2ª classificada. Na prova de Pares Homens, António Paiva/Rafael Miguel foram os 2ºs classificados. Na prova de Pares Mistos, Rafael Miguel/Vera Martinho foram os vencedores, en-quanto António Paiva/Beatriz Ferreira foram os 3ºs classificados.

Na Categoria C, João Santos foi o 2º classificado em Singulares Homens. André Fernandes, Diogo Vasques e Rogério Santos ficaram-se pelos 1/8 de final. Na prova de Pares Homens, André Fernandes/João Santos foram os vencedores e Diogo Vasques/Rogério Santos foram os 2ºs classifi-

cados. Na prova de Pares Mistos, João Santos/Maria Ferreira foram os 2ºs classificados.

Na Categoria D, na prova de singu-lares homens, Afonso Costa, Hélder Nascimento, James Collis, Luís Ferrei-ra, Ricardo Fernandes e Vasco Santos ficaram-se todos pelos 1/16 de final. Na prova de Singulares Senhoras, Tina Cussen atingiu as ½ finais. Na prova de Pares Homens, a dupla Luís Ferreira/Ricardo Fernandes atingiram os ¼ de final, enquanto Afonso Costa/Hélder Nascimento e James Collis/Vasco Santos ficaram-se pelos 1/8 de final. Na prova de Pares Senhoras, Marlene Chapman/Tina Cussen foram as 2ªs classificadas e, na prova de Pares Mis-tos, Afonso Costa/Tina Cussen foram os vencedores e James Collis/Marlene Chapman foram os 3ºs classificados.

Neste Jornada, o MVD – Movimento Desportivo contou com o apoio de Farmácia Alvorninha, Loja Túnica, Ederterras – Escavações e Remoções de terra, GPessa – Engenheiros Asso-ciados, Lda, Promol, Frigosto, Ferreira Mobílias, Obrana, Ana Saramago, Café Katekero, Escola de Condução Caldas, Restaurante O Selim, Europeia Hotel e Mr. Pizza.

No próximo fim-de-semana é a vez dos Não Seniores entrarem em acção com a realização da 3ª Jornada Zonal, a realizar-se em Castelo Branco.

ARECO - Associação Recreativa e Cultural do Coto, participou no 3º Zonal de Seniores de Badminton, na freguesia de Serpins, concelho da Lousã com 7 atletas, alcançando uma razoável prestação, destacando as vencidas duas meias finais (Singular Homem e Par Homem Categoria D) e o 2º lugar (Par Misto Categoria D).

2º lugar Par Misto Categoria D

Edi Santos / Raquel Evangelista ARECO 5-21; 14-21 Afonso Costa/Tina Cussen MVD

1/2 Final Par Homem Categoria D Ricardo Oliveira ARECO/ Miguel Ba-

tista Ind 15-21; 19-21 João Gonçalves/Marcelo Mendes DCB

1/2 Final Singular Homem CategoriaRicardo Oliveira ARECO 16-21; 10-21

Luís Ferreira AAC

Bons resultados para os PimpõesCom Sub-12 Mistos e Sub-14 Mas-

culinos à espera de calendários das próximas competições, as demais equipas dos Pimpões estiveram em grande.

Os Sub-16 Masculinos receberam em casa o BC Lis, para disputar a última jornada antes da Fase Final. Num jogo dominado de fio a pavio, ainda que sem alguns jogadores presentes por compromissos do foro pessoal, os caldenses mantiveram o seu estatuto de invencibilidade. Após parciais de 27-5, 24-8, 13-13 e 29-16, a vitória sorriu aos caldenses por expressivos 93-42. A cereja em cima do bolo seria um desconto de tempo a um segundo do fim, soli-citado por Nuno Martins, em que ensaiou uma jogada entre Gustavo Morgado e Ricardo Monteiro, que por muito pouco não dava em cesto, mas que deixou a bancada eufórica a aplaudir durante alguns minutos! Uma vez que venceram a 2ª Fase do Campeonato Distrital, nos dias 3 e 4 de Janeiro as Caldas da Rainha rece-berão a Fase Final do Campeonato, onde competirão os Pimpões, Juncal, BC Lis e Marinhense.

As Sub-19 Femininas receberam a equipa do Soutocico. Reduzidas de início a 6 unidades, as pupilas de Nuno Martins foram incapazes fazer frente à rápida equipa do Soutocico. Após parciais de 8-20, 8-20, 4-21 e 10-23, o resultado final de 30-84, ainda que pesado, reflecte o que se passou em campo.

Já os Sub-18 Masculinos do Prof. Chaleira Damas foram de visita ao

CBL, em Leiria, onde venceram o jogo por um ponto e mantiveram a liderança na 2ª Fase da competição, o que poderá conduzir à realização da Fase Final de Sub-18 Masculinos nas Caldas da Rainha.

Por sua vez, os Seniores Masculi-nos receberam em casa o SIMECQ, de Lisboa, e não sem alguma dificuldade levaram o jogo de vencida por 55-42, resultado escasso face à diferença qualitativa entre as 2 equipas.

As equipas de basquetebol dos Pimpões aperfeiçoam a sua condição física graças aos treinos específicos, acompanhados por treinadores pes-soais, nas instalações do Balance Health Club, sem o qual os resulta-dos desportivos obtidos não seriam possíveis.

CALENDÁRIO:Campeonato Distrital – Fase Final –

Sub-16 Masculinos

Pimpões x Marinhense – 03/01/15 – 17h00 (Pavilhão Rainha D. Leonor – Caldas da Rainha)

Campeonato Distrital – 1ª Fase –

Sub-19 Femininos

Pimpões x BC Lis – 21/12/14 – 11h00 (Pavilhão Rafael Bordalo Pinheiro – Caldas da Rainha)

Campeonato Distrital – 1ª Fase –

Sub-18 Masculinos

Pimpões x Marinhense – 21/12/14 – 17h00 (Pavilhão Rafael Bordalo Pi-nheiro – Caldas da Rainha)

Campeonato Nacional da 1ª Divisão –

Série Centro/Sul – Seniores Masculinos

Pimpões x Barreirense – 21/12/14 – 15h00 (Pavilhão Rafael Bordalo Pi-nheiro – Caldas da Rainha)

CAMPEONATO NACIONAL DA 1ª DIVISÃO SENIORES MASCULINOS

Atleta do MVD convocada para o estágio da

selecçãoNo dia 4 de Dezembro, a atleta do

MVD – Movimento Desportivo recebeu a convocatória para o estágio de não seniores, a realizar do dia 21 a 23 de Dezembro. Beatriz Ferreira faz parte do lote de 12 atletas sub-19 (seis mas-culinos e seis femininos) que integram este estágio. Recorde-se que a atleta do MVD tem demonstrado uma boa forma física tendo sido a 2ª classifi-cada nas provas de Singulares e Pares Senhoras, não escapando assim ao olhar do seleccionador nacional.

Victoria Kaminskaya de ouro

e prata na HolandaA nadadora dos Pimpões/Cimai

Victoria Kaminskaya participou de 12 a 14 deste mês na Amsterdam Swim Cup, na Holanda, integrada na selecção nacional absoluta.

Victoria Kaminskaya venceu a prova dos 400m estilos e foi segunda nos 200m estilos, contirbuindo, assim para uma das duas vitórias da comitiva na-cional e com duas das cinco medalhas.

A participação portuguesa foi positiva, registando-se ainda recor-de nacional nos 100m costas para Pedro Oliveira, com 55.55 segundos e a obtenção de mínimos nos 2100m estilos para Diogo Carvalho para os mundiais de Kazan 2015 e a entrada no Projeto Olímpico Rio de Janeiro de 2016. Ana Monteiro venceu os 200m mariposa.

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19 | Dezembro | 2014 42

O objectivo de Catarina Carvalho para estas duas provas é, principalmente, fazer o máximo de pontuação possível, tendo já em vista o apuramento para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 na Coreia do Sul.

A SES Cup, de 10 a 16 de Janeiro, vai servir para fazer afinações e “aquecer os

motores” para as olimpíadas da juventu-de. Nesta prova, os objectivos passam por ficar “bem posicionada, se possível à

frente dos atletas dos países com pouca

neve, porque os outros são inalcançá-

veis”, refere Catarina Carvalho.Já o pai, Mário Carvalho, acredita que

a filha está a ser cautelosa para não criar demasiada expectativa, mas recorda que antes de uma lesão grave no joelho Catarina conseguia estar nas 10 melho-

res da sua idade e agora “ela está numa

das melhores fases em termos físicos e

psicológicos”.Tendo em conta o objectivo a longo

prazo, a presença na Coreia do Sul em 2018, Catarina Carvalho acredita que os 200 pontos FIS (Federação Internacional de Ski) necessários são “exequíveis”.Mas, acrescenta, se por alguma razão não conseguir, poderá ainda participar em provas do hemisfério sul.

É precisamente por essa presença ser plausível que Catarina é aposta da Federação de Desportos de Inverno e do Comité Olímpico Português.

E esta presença tem mais significado quando há apenas mais uma portugue-sa no programa olímpico português a residir em Portugal, todos os outros são filhos de emigrantes e vivem em países com muita neve, como Andorra, França ou Suíça.

“Fiquei muito contente e dá-me alen-

to. Não gosto de passar o Natal longe da

família, mas a vontade de ir passa por

cima disso e dá-me força para ir treinar

e dar o meu melhor. Vejo isso como um

incentivo e uma oportunidade”, disse a atleta ao nosso jornal.

O ESQUI ESTÁ-LHE NO SANGUECatarina Carvalho é um caso singular

em Portugal. Não cai neve nas Caldas da Rainha – a não ser em ocasiões muito isoladas – mas o esqui corre-lhe nas veias. Começou a esquiar nas viagens de família às estâncias da Serra Neva-da. Era tão pequena que tinha que ir às costas do pai, numa cadeira própria para transporte de crianças. Depois começou a ter aulas. Primeiro com o próprio Mário

Carvalho, que dava aulas na Serra Neva-da, e depois com outros professores da-quela estância. As aptidões que revelou levaram-na a querer mais e mais.

Acredita que a prova que lhe deu o clique foi… no Porto. Numa rampa artificial, montada na Rua 31 de Janeiro. “Era pequenita ainda, lembro-me que

quando chamaram o terceiro classifi-

cado fiquei muito triste porque pensei

que não tinha ficado em terceiro e em

segundo e primeiro não ia ficar. Mas

depois chamaram-me mesmo para o

primeiro lugar e fiquei muito confusa

porque não estava nada à espera”, relata Catarina Carvalho.

Percebeu ali o que era a com-petição, que tinha esse gosto e aptidões naturais.

À beira de completar 18 anos é duas vezes campeã nacional absoluta e mais três vezes nos escalões jovens, para lá de várias participações em provas interna-cionais.

TREINAR SÓ NO ESTRANGEIROO problema de ser uma esquia-

dora num local onde não há neve é que não há sítio para treinar. Mas há formas de contornar a situação e Catarina Carvalho não deixa por-menores ao acaso. Faz ginásio no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha, sob a orientação da olímpica Telma Santos. Também pratica ginás-tica em trampolins e ballet, que a ajudam a trabalhar aspectos como a harmonia, equilíbrio e flexibilidade, essenciais para quando desce as pistas

de slallom.Para treinar na neve tem que se

deslocar ao estrangeiro, porque nem na Serra da Estrela o consegue fazer. A estância que a Turistrela explora, a única em Portugal, dá para esquiar, mas não para treinar competição, porque a empresa não deixa colocar as bandeiras necessárias, refere Mário Carvalho. “É a

mesma coisa que ter uma piscina e não

deixar as pessoas treinarem competi-

ção”, lamenta.Este ano Catarina Carvalho já se des-

locou no Verão à Áustria – apesar de não saber na altura que iria estar presente nas

o l impíada s da juven-

tude – para treinar na academia Beni Reich. Voltou ao glaciar austríaco em Novembro para treinar com técnicos espanhóis, os mesmos com quem está a trabalhar de 13 a 22 deste mês na Serra Nevada, a preparar as duas competições que se seguem.

Não ter neve disponível para treinar todos os dias é um handicap que Cata-rina receia que nem toda a gente com-preenda. “Quando vou a provas tenho

que explicar às pessoas para não espe-

rarem vitórias, há pessoas que treinam

todos os dias e eu se for uma semana em

dois meses já é bom”, adverte.

Joel Ribeiro

[email protected]

VOLEIBOL

ESQUI ALPINO

SP. CALDAS 3Nuno Pereira, Miguel Agapito (L), André Conde (L), Pombeiro, Ivo Rodrigues, Binho, Kiká, Luca, Mané, João Santos, Comendinha, XipoTreinador: Júlio Reis

CLUBE K 0Campino, Rezendes, Silveira, Filipe, Valdemar, Vítor, Cortez, João J., HugoParciais: 25-15, 25-12, 25-17

O Sporting Clube das Caldas fechou a primeira volta do campeonato com uma vitória fácil sobre o Clube K. Os calden-ses dominaram e venceram o jogo sem grandes dificuldades, permitindo-se dar minutos de jogo a todos os atletas de forma equitativa e todos responderam de forma muito positiva.

É até um jogo sem grande história. Os açorianos equilibraram os sets quando o Sp. Caldas deixou, e quando os cal-denses quiseram não deram qualquer hipótese. E foi assim em todos os sets.

O primeiro seguiu com algum equi-líbrio na distribuição de pontos até

perto do segundo tempo técnico, que se atingiu com o resultado em 16-12. Mas até ao final do set os caldenses só per-mitiram mais três pontos aos visitantes.

Apresentando sempre uma configu-ração distante daquele que tem sido o seis base, o Sp. Caldas nunca deixou de ser melhor e muitas vezes bastava colo-car a bola do outro lado da rede, mesmo sem forçar muito o andamento, para o ponto ficar para a equipa da casa.

Nota ainda para a eficácia da defesa baixa do Sporting das Caldas ao longo do encontro, que perante uma menor agressividade no bloco permitiu muitas vezes que a bola continuasse no ar.

Depois de um segundo set arrebata-dor, o terceiro acabou por ser um pouco mais equilibrado, mas apenas porque os caldenses baixaram o nível de agres-sividade, apesar de o manter num nível suficiente para vencer sem sobressalto.

Joel Ribeiro

[email protected]

I DIVISÃO NACIONAL

Júlio Reis deu mais tempo de jogo aos jogadores menos utilizados

A equipa de cadetes femininos do Sp. Caldas

Jogo para moralizar ‘as tropas’Objectivo mantém-se

O jogo foi simples, eles não apareceram dentro do horário es-perado e parece que menosprezaram um pouco o jogo, nós uti-lizámos todas as nos-sas peças para finali-zar bem esta primeira volta. Tivemos uma fase prolongada a jogar fora, são viagens longas que condicionam, come-çámos sempre bem mas nem sempre conseguimos reagir depois da melhor forma. O nosso objectivo mantém-se, quanto mais pudermos subir na tabela melhor. Temos que ir buscar os pontos que perdemos nos jogos a 3-2 e fazer alguma surpresa. A nível pessoal não jogava há algum tempo e foi bom poder voltar a jogar. Sinto-me bem apesar de algumas contrariedades físicas.

Mané, jogador do SCC

Para moralizarTivemos mês e meio a jogar fora,

com resultados que podiam ter sido bem melhores. A primeira volta não foi de encontro ao que estávamos à espera mas a equipa está a ficar mais entro-sada. Acredito que vai ser possível ir de encontro aos nossos objectivos. Esta equipa serviu para moralizar, conseguimos os três pontos e agora temos dois jogos difíceis fora (Benfica e Madalena) para depois voltarmos a casa para uma série de jogos que es-peramos nos possam lançar de forma decisiva para o que queremos. Vamos ter uma pausa grande em Janeiro que vai dar para entrosar ainda mais a equipa e para recuperar os jogadores que têm tido lesões.

Júlio Reis, treinador do SCC

Catarina Carvalho é a única portuguesa nos Olímpicos da Juventude Europeia

Catarina Carvalho, de 17 anos, vai participar nos Jogos Olímpicos da

Juventude Europeia, que se realizam de 24 a 31 de Janei-ro na Áustria e no Liechtens-tein. Para além da esquiado-ra caldense, só há mais um português em prova, Samuel Almeida, mas Catarina é a única que reside em Portu-gal. Ainda antes desta com-petição, Catarina Carvalho vai participar na Roménia na SES Cup, um campeonato de-dicado aos atletas de países com pouca neve.

Cadetes femininos perderam na negra

As cadetes do Sp. Caldas perderam por 2-3 com o Maristas. No primeiro set a equipa caldense, estando a ganhar por 20-19, devido à descon-centração acabou por perder o set por 25-21. Conseguiu corrigir, fazendo um óptimo no set por 25-9 e o terceiro, com maior dificuldade, por 25-23. No quarto set não esteve tão bem, per-mitindo o empate a dois. Na primeira negra disputada pela equipa o nervo-sismo instalou-se e o jogo caiu para as visitantes por 5-15.

SCC: Leonor Carvalho, Leonor Oliveira, Bárbara Ribeiro, Rayane Cavalcante, Ni-cole Almeida, Carolina Alexandre, Fran-cisca Góis, Margarida Carriço, Mariana Figueiredo, Érica Santos e Sara Correia.

Treinadora: Inês Rocha

JUNIORES FEMININOS VENCERAMAs juniores femininos do Sp. Cal-

das venceram na Marinha Grande o Marinhense por 1-3. Foi uma equipa concentrada e determinada aquela que entrou em jogo, perante uma equipa que compensou as carências técnicas com garra e determinação. Ainda assim cedo se percebeu que caldenses eram claramente superio-res, cedendo apenas 11 e 12 pontos nos dois primeiros sets. No terceiro as

da casa fizeram das fraquezas forças e forçaram erros nas caldenses, con-seguindo reduzir com 25-20. No quarto e último set disputado o Sp. Caldas voltou a concentrar-se e empenhar-se no encontro levando de vencida o set e o jogo por 3-1 com mais um expressivo 9-25 no set decisivo.

SCC: Ana Rodrigues, Ândria Prínci-pe, Leonor Pereira, Cristiana Lopes, Inês Marques, Carolina Pacheco “cap”, Júlia Gaspar, Beatriz Silva, Mariana Luzio, Nicole Sousa, Beatriz Gamboa, Beatriz Susano.

JUNIORES DERROTADOS EM CASAA equipa de juniores masculinos

do Sp. Caldas perdeu por 3-0 com o CV Oeiras. Foram três sets bastante equilibrados e a equipa caldense até esteve à frente 2° e no 3°, mas erros nos momentos cruciais e as dificulda-des em fechar pontos perante um blo-co forte do Oeiras ditaram o resultado, apesar dos caldenses nunca darem o jogo como perdido.

O SCC: Afonso Reis; Bernardo Pa-rente, Daniel Dias, Diogo Gomes, Diogo Oliveira; Fábio Costa; João Comen-dinha; João Fragoso, Manel Álvaro, Miguel Agapito “cap”, Rúben Santos.

Treinador: Eduardo Andrade

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19 de Dezembro de 2014

INFORMAÇÃOA Assembleia Eleitoral funcionará na Sede da Instituição, sita na Rua Heróis da Grande nº 108 em Caldas da Rainha, no dia 19 de Dezembro de 2014, podendo os associados, que estejam na plenitude dos seus direitos, votar entre as 15.00 horas e as 20.00 horas, sendo esta posteriormente transferida para o Auditório da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, local onde funcionará a Assembleia Geral Ordinária convocada para as 20.00 horas.

Caldas da Rainha, 5 de Dezembro de 2014

O Presidente da Assembleia Geral

Dr. Carlos Aurélio da Silva Marques dos Santos

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19 | Dezembro | 2014

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Isaura AndrezoN: 15-11-1920 | F: 28-11-2014AGRADECIMENTO

A família vem por este meio agradecer profundamente todo o apoio e carinho que lhe foi dedicado pelas meninas do Centro Social Fonte Santa. Um bem-haja a todos.

(2206)

VALE DE MACEIRA – ALFEIZERÃO

Maria do Rosário Martins Borges

N: 18-04-1926 | F: 11-12-2014

AGRADECIMENTOSua Família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria a sua vontade, serve-se deste meio para testemunhar o seu mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da sua querida e saudosa extinta, bem como todos os que por outro modo manifestaram a sua amizade, o seu apoio e pesar.

Agência Funerária Vítor Simões, Lda – Alfeizerão(2222)

SAPEIROS – ALFEIZERÃO

Eleutério Feliciano PedroN: 15-08-1923 | F: 15-12-2014

AGRADECIMENTOSua Família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria a sua vontade, serve-se deste meio para testemunhar o seu mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu querido e saudoso extinto, bem como todos os que por outro modo manifestaram a sua amizade, o seu apoio e pesar.

Agência Funerária Vítor Simões, Lda – Alfeizerão

CASAL DO AGUIAR – ALFEIZERÃO

José DuqueN: 19-04-1912 | F: 15-12-2014

AGRADECIMENTOSua Família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria a sua vontade, serve-se deste meio para testemunhar o seu mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu querido e saudoso extinto, bem como todos os que por outro modo manifestaram a sua amizade, o seu apoio e pesar.

Agência Funerária Vítor Simões, Lda – Alfeizerão (2222)

Júlia Longo Tavares Adam

23 ANOS DE ETERNA SAUDADESua família participa que será celebrada Missa pelo seu Eterno Descanso no dia 29/12/2013, pelas 19 horas na Igreja de Nossa Senhora da Conceição .

(6816)(2237)

António Luis Fazendeiro Mil HomensNasceu: 11-07-1930 | Faleceu: 21-12-2013

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

Descansa em Paz

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19 | Dezembro | 2014

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Faustino de OliveiraF: 20-12-2003

11 ANOS DE ETERNA SAUDADE

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Carlos Eurico Larcher de Brito

Pereira Santos

DOIS ANOS DE SAUDADE

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Maria Adelina da Graça

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Deolinda de Jesus Timóteo

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José Carlos da Silva Ferreira Carreira

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Fábio Filipe Carvalho Sedas

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4619 | Dezembro | 2014

Gazeta dos Animais

[email protected]

Perdidos, Achados & para AdopçãoOferecer um cão no Natal: um presente “doce” ou “envenenado”?

Se está a pensar oferecer um cachorro de prenda de Natal, terá que ponderar nas contrapartidas que isso pode trazer. Quan-do escolhemos um presente, tentamos seleccionar algo que se enquadre com o perfil da pessoa a quem o vamos oferecer. Mesmo que esta não goste, levamos o talão de troca, para que a pessoa em causa, se assim o entender, possa trocar o presente.

Os cachorros não vêm com talão de de-volução! É preciso analisar uma série de factores para poder tomar a decisão correc-ta, porque no final de contas vamos tomar uma decisão que não é nossa para tomar, mas sim da pessoa que vai receber o animal.

Primeiro que tudo, é preciso perceber se o futuro dono está disposto a ter um cão e se a sua rotina assim o permite, pois um cão altera bastante a vida de uma pessoa, casal ou família.

Outro factor a ter em conta é a idade da pessoa, o local onde vive e a tipologia do imóvel. Se viver num apartamento não deve ter um cão muito temperamental, enérgico e de grandes dimensões porque se optar por um animal com estas características, pode ter problemas ao nível de compor-tamentos indesejados, como é o caso da destruição do mobiliário, e problemas

patológicos graves como ansiedade, fobias ou agressividades.

A disponibilidade da pessoa também deve ser tida em conta, bem como a sua vida profissional, se vive sozinha, em família ou com outras pessoas e se estas em caso de necessidade estão dispostas a colaborar nas tarefas e bem-estar do animal. Pois os animais para serem equilibrados têm de ter rotinas certas, como é o caso do horário das refeições, as horas de ir à rua fazer as neces-sidades, passear, brincar e ainda reservar horários para o trabalho dos animais, com o objectivo de desenvolver os instintos, a condição física e a sanidade mental.

Também outro aspecto muito importan-te, e que por vezes dá origem a uma decisão egoísta e precipitada, a ter em conta é a al-tura das férias. Se não está para ir de férias e levar o cão ou não planeia encontrar uma solução, como é o caso de inscrever o cão num hotel canino ou deixá-lo com alguém de confiança, então não pode ter um.

Esta crónica não é apenas direccionada para quem quer oferecer um cachorro mas também para quem pretende adqui-rir um. Como tal, peço que reflicta e que tome a decisão correcta para a felicidade e bem-estar de ambos. Um cão não é um

brinquedo a pilhas que se pode desligar, arrumar ou deitar fora, mas sim um ser vivo que está connosco nos bons e nos maus momentos. Os cães exigem bastante de nós mas, em contrapartida, proporcionam-nos momentos de extrema felicidade. O cão é sem sobra de dúvidas o melhor e mais fiel amigo que podemos ter.

Francisco Barata

[email protected]

O Gaspar é meigo, sociável e bem comportado. Dá-se bem com todos os seus companhei-ros (cães e cadelas). É jovem e de porte pequeno/médio.Contacte os Serviços Veteri-

nários da Câmara Municipal

- 262240000 ou 968453812

É meigo e sociável. Dá-se bem com todos os seus companhei-ros (cães e cadelas). É adulto e de porte pequeno/médio.Contacte os Serviços Veteri-

nários da Câmara Municipal

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A Popota de certeza que se visse o Pai Natal fazia uma festa, mas a melhor prenda seria uma adopção! Venha conhecê[email protected]

Neste Natal a tímida Piaf gostaria de encontrar uma família e um lar. Venha co-nhecê[email protected]

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4719 | Dezembro | 2014

Bloco de Notas

Telefones úteisCALDAS DA RAINHA102 FM Rádio - 262403487ACCCRO - 262832203Biblioteca Municipal - 262841728Bombeiros Voluntários - 262840550/262840555Caldas Sport Clube – 262832319/262832918Câmara Municipal - 262240000CEIDRO - 262841968CENCAL - 262840110CENEL (EDP)- 262830600CENEL (Avarias) - 800506506Centro da Juventude - 262840900Centro de Artes - 262840540Centro Cultural e de Congressos - 262889650Centro de Emprego (IEFP) - 262837450Centro Hospitalar/Hospital Termal - 262830300Complexo Desportivo Municipal – 262845460Correios de Portugal – 262840040CP – Comboios de Portugal – 262836633/808208208DRARO - 262840140DREL - 262833203EBI 123 Sta. Catarina - 262927866EBI 123 Sto. Onofre - 262840690EDP - 262002900Emergência -112Escola Básica n.º 2 (Avenal) - 262842861Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol) - 262842931Escola D. João II - 262870700Escola de Sargentos do Exército - 262889590Escola Secundária R. Bordalo Pinheiro - 262870070Escola Secundária Raul Proença - 262840560Escola Superior de Arte e Design - 262830900Escola Superior Biotecnologia Universi-dade Católica - 262839330Escola Técnica Empresarial do Oeste - 262842247Escola Tecnologia e Gestão Industrial - 262839332Expoeste – 262843713GAT - 262841981GNR – 262830180

Montepio Rainha D. Leonor - 262837100/262832092Museu de Cerâmica - 262840280Museu de José Malhoa - 262831984Pavilhão Gimnodesportivo - 262824027Pavilhão Rainha D. Leonor – 262843300Piscina Escolar Municipal – 262832888 Pronto-socorro- 262823691/262823713PSP - 262870360 - Fax - 262870361/2Registo Civil de Caldas da Rainha - 262 840 100Repartição de Finanças (Direcção Geral dos Impostos) - 262832620Rodoviária do Tejo - 262831067S.I.R. Pimpões - 262877740Segurança Social (Casa do Povo) - 262832335 Serviços Municipalizados - 262240002 Sporting Club das Caldas - 262843332Tribunal do Trabalho - 262837250Tribunal Judicial da Comarca – 262840640TSF Caldas - 262837290/262837297UCSP das C. da Rainha - 262840443/45USF Rafael Bordalo Pinheiro – 262840448USF Rainha D. Leonor - 262870388USF da Tornada - 262836005

ÓBIDOSBiblioteca Municipal - 262955556Bombeiros Voluntários – 262959728 (Urgências) 262959144Câmara Municipal - 262955500Casa do Povo - 262959180CTT - 262 955040EBI 2,3 Josefa d’Óbidos - 262955330Farmácia Oliveira - 262959198GNR - 262955000Óbidos.com - 262950194Piquete Água - 262955505 ou 937400400Piscinas Municipais - 2629555550Posto de Turismo - 262959231Protecção Civil – 262955515Rádio Litoral Oeste - 262955300Rede de Museus e Galerias - 262955557Região de Turismo do Oeste - 262955060Repartição de Finanças – 262959143

BOMBARRALBombeiros Voluntários - 262601601Câmara Municipal - 262609020Conservatória do Registo Civil - 262609340Correios de Portugal - 262609080Escola Básica do 1º Ciclo – 262604310Escola Secundária - 262609130GNR - 262605241Museu Municipal - 262609055/54Posto de Turismo - 262609053Repartição de Finanças - 262605175Rodoviária do Tejo - 262605233UCSP Bombarral - 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários - 262925500Centro Social e Paroquial - 262925560Correios de Portugal – 262925280Escola Básica do 1º Ciclo - 262929711Externato Cooperativo - 262925180Farmácia Alves – 262925510USF Santa Maria - 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância - 262999888Casa do Povo/Segurança Social - 262999616Centro Social Paroquial - 262999341Correios de Portugal – 262995000Escola Básica do 1º Ciclo - 262999090Farmácia - 262999605Santa Casa da Misericórdia – 262990842UCSP Litoral - 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários – 262985100/262989201Correios de Portugal – 262989281Delegação da Rodoviária do Tejo - 262989625Escola Básica do 1º Ciclo – 262980240Escola do 2º e 3º Ciclo com Secundária - 262985090Farmácia Central - 262989475Fundação Manuel Francisco Clérigo - 262985030GNR - 262995030Instituto Socorros Náufragos e Dele-gação Marítima - 262989245Parque de Campismo Colina do Sol - 262989763Posto de Turismo - 262989110/262989515

JUNTAS DE FREGUESIACaldas da RainhaA-dos-Francos – 262949534Alvorninha – 262930548Carvalhal Benfeito – 262927865Coto – 262836888Foz do Arelho – 262979432Landal – 262949730N. Sra. Pópulo – 262832729Nadadouro - 262979108S. Gregório – 262930614Salir de Matos – 262877732Salir do Porto – 262980682Serra do Bouro – 262978084Sta. Catarina – 262927259Sto. Onofre – 262823601Tornada – 262881430Vidais - 262930401

ÓbidosA-dos-Negros – 262958602Amoreira – 262969334Gaeiras – 262958671Olho Marinho – 262969103São Pedro – 262959977Santa Maria – 262958802Sobral da Lagoa – 262968630Usseira – 262950588Vau - 262968670

BombarralJunta de Freguesia - 262605886BeneditaJunta de Freguesia - 262929493

AlfeizerãoJunta de Freguesia - 262999290

São Martinho do PortoJunta de Freguesia - 262989188TÁXISCaldas da RainhaR. Eng. Duarte Pacheco – 262831098Praça da República – 262832455Foz do Arelho262979401/919304824/915443993Alvorninha 917520420Nadadouro - taxi 24 horas919917827BombarralPraça do Município – 262605332Óbidos

Porta da Vila - 262959183

Ficha Técnica

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

CALDAS DA RAINHAFARMÁCIAS DE SERVIÇO

Gazeta das Caldas

não se responsabiliza por eventuais alterações na calendarização das farmácias de serviço.

http://www.anf.pt/site/farmserv.php

SEXTA, 19 - Central - Praça da República

SÁBADO, 20 - Rosa - Av. 1º de Maio

DOMINGO, 21 - Perdigão - Bairro da Ponte

SEGUNDA, 22 - Branco Lisboa - Rua Almirante Cândido dos Reis

TERÇA, 23 - Rainha - Av. Engº Marcelo Morgado, 1-3

QUARTA, 24 - Caldense - Praça 5 de Outubro

QUINTA, 25 - Caldense - Praça 5 de Outubro

SEXTA, 26 - Maldonado - R. Sangreman Henriques, 12

FUNDADORES: Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR: José Luís de Almeida Silva [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO: Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS: Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Pedro Antunes - cp. 2987 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINA-

ÇÃO: Carla Caiado - Carlos Reis - DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIREC-

ÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Setembro - 40.000 (Quatro edições)

Cantinho da Energia! Cantinho da Energia

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última sema-na, 78% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.

Deta lhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovol-taicos correspondeu a 55,8 kWh, o que permitiu abaste-cer os electrodomésticos da cozinha, a iluminação e os eq-uipamentos de climatização. Energia EólicaGeral: Durante a última sem-ana o vento permitiu gerar, em média, a electricidade suficiente para abastecer 156 000 habitações, graças à pro-dução de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Leiria. Detalhe: A produção de elec-tricidade de origem eólica na passada semana per-mitiu abastecer 56% das habitações de Leiria. Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 47% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante a semana anterior. Detalhe: O aquecimento de

águas a partir de painéis solares térmicos em Leiria permitiu a uma família pou-par, por exemplo, 1,93 m3 de gás natural, durante a última semana.

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48 Última

Se já é difícil ser-se um bom atleta quando as condi-ções para treinar não são as ideais, então imagine-

-se o que é ter jeito para esquiar e viver num local onde não há neve em mais de 200 quilómetros e nem aí dar para treinar, só se conseguindo noutro país. Mas a realidade é que há uma esquiadora de enorme potencial nessas condições... nas Caldas da Rainha. Chama-se Catarina Carvalho, tem 17 anos e é a única praticante de desportos de Inverno a residir em Portugal que vai estar presente no Festival Olímpico da Juventude Euro-peia em Janeiro do próximo ano, na Áustria e no Liechtenstein.

O gosto pelo esqui nasceu cedo, muito cedo. E isso é, em muitos casos, um passo importante para se ser bom no que se faz. E a persistência fez o resto. Nunca desistiu, o que até teria sido o mais fácil perante tantos obstáculos que surgiram pelo caminho. Não foi só a distância para a neve e impossibilidade de treinar diária, semanal ou mesmo mensalmente. Foi também uma das lesões mais difíceis de ultrapassar para qualquer atleta: uma rup-tura total dos ligamentos cruzados do joelho. Essa persistência valeu-lhe muitas conquistas pelos escalões de formação fora, mesmo quando competia contra atletas que vivem em países de neve e que treinam com muito mais regularidade.

No Natal contam-se contos que inspiram as pessoas a acreditar que podem realmente ser felizes e, por isso, que melhor altura para contar esta história, que é bem real? Catarina Carvalho não desistiu daquilo em que acredita, mesmo num cenário tão improvável, e triunfa. E por isso Zé Povinho tinha que assinalar esta história, porque é deveras inspiradora.

Zé Povinho não esconde a sua preferência e admira-ção por projectos e activi-dades que têm como base

e origem os recursos naturais locais e que levam o nome e a imagem da região a todo o mundo.

Esta atitude empresarial ou dos criativos que vivem na região, cons-titui um motivo de regozijo e simultaneamente um incentivo para que outros sigam estes exemplos e façam valer os princípios “glocais”: pensar global, agir local e pensar local, agir global.

É que há muito coisa que os locais não dão importância por as julgarem de uma grande banalidade, mas podem constituir oportunidades no mercado e sociedade global.

Já não é a primeira vez que Zé Povinho fala na ginja de Óbidos e agora com uma nova razão, com as notícias que vêm de outro produtor daquele concelho, a Frutóbidos, localizada na Amoreira.

Além da produção do delicioso néctar à base de ginja, que já chega hoje a muitos países como uma bebida generosa de origem portuguesa, lançaram várias inovações que levaram a empresa a produzir um leque de produtos da área alimentar e da cosmética.

Entre estes novos produtos estão os pastéis de ginja, o licor, as compotas, rebuçados ou chás, e ainda produtos para cosmética, utilizando também subprodutos desde os caroços, pedúnculos e as folhas.

Por tudo isto, a empresária Marina Brás, responsável pela Frutóbidos, merece o destaque e um elogio porque soube acres-centar valor a um fruto que até há pouco tempo se limitava a uma única utilização, por mais interessante que fosse, e que agora rentabiliza o produto no seu todo, incluindo o que era desperdício. Aliás esta sua capacidade de inovação foi reconhecida pela visita recente de uma ministra da República à sua empresa. Um verda-deiro presente de Natal para a Frutóbidos e para Marina Brás.

A Semana do Zé Povinho

Gazeta fecha mais cedoA próxima edição da Gazeta das Caldas fecha no domingo à

noite e só vai chegar aos nossos assinantes na segunda-feira da semana seguinte.

Esta situação inusitada deve-se à não distribuição de corres-pondência por parte dos CTT nos dias 24, 25 e 26 de Dezembro, o que nos obriga a antecipar o encerramento da educação por forma a expedir a Gazeta na terça-feira, dia 23.

Os nossos anunciantes e colaboradores deverão, assim, fazer--nos chegar os originais até às 20h00 do próximo domingo, dia 22 de Dezembro.