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22, 23 E 24 DE AGOSTO 2018 | RIO DE JANEIRO | CENTROBRASILEIRODEPESQUISASFÍSICAS CBPF Do mundo arcaico às cosmologias modernas Do mundo arcaico às cosmologias modernas NATUREZA, UNIVERSO E CAOS NATUREZA, UNIVERSO E CAOS REALIZAÇÃO PATROCÍNIO APOIO CEAC COSMOS E CONTEXTO CENTRO DE ESTUDOS Revista eletrônica de Cosmologia e Cultura AVANÇADOS DE COSMOLOGIA cosmosecontexto.org.br 22, 23 E 24 DE AGOSTO 2018 | RIO DE JANEIRO | CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS CBPF As civilizações antigas olhavam os céus e de lá traziam relatos de fenômenos visíveis e de suas causas invisíveis. Para diminuir a insegurança da imensidão desconhecida do cosmos, cenários míticos de criação do mundo foram construídos. Diferentes povos produziram diversos recitais dessa criação que resultaram estranhamente semelhantes, como se exercessem uma atração recíproca, como se partissem de uma mesma fórmula e somente a ênfase em um ou outro detalhe específico os distinguissem. Na história recente, com o método científico, uma nova narrativa apareceu. O mundo transfigurou-se em universo e novos modos de interpretar os fenômenos do céu apareceram, propondo uma descrição completa de tudo que existe, a matéria, a energia e a própria estrutura do espaço e do tempo. A descrição dessas totalidades sejam elas entendidas como abertas ou fechadas, o cenário onde se apresentam os diversos cosmos, embora distintos, possuem uma inusitada corrente que os liga, uma possível herança de um modo fundamental de propor uma cosmologia. Nesse simpósio, organizado pela revista eletrônica Cosmos e Contexto juntamente com o Centro de Estudos Avançados de Cosmologia (CEAC), iremos percorrer o caminho desde a ordem mítica à orquestração científica do que existe, aquém e além da ciência, a história que as diferentes civilizações produziram e que tratam do mundo, do universo, do cosmos e do caos. E, como deve ser todo o verdadeiro saber antidogmático, questionar se devemos aceitar que somente a ciência tenha o monopólio de construção do real. MARIO NOVELLO Coordenador do CEAC programação 22 de agosto | QUARTA-FEIRA 9h30 | KATIA MARIA PAIM POZZER 10h30 – 11h | INTERVALO 11h | JULIO GRALHA 12h – 14h | ALMOÇO 14h | JOsé AbdAllA HelAyël-NetO 15h | MÁRCIO TAVARES D’AMARAL 23 de agosto | QUINTA-FEIRA 09h30 | AUTERIVES MACIEL 10h30 – 11h | INTERVALO 11h | JOHNNI LANGER 12h – 14h | ALMOÇO 14h | MARIO NOVELLO 15h | NELSON JOB 16h | LUIZ CARLOS BOMBASSARO 24 de agosto | SEXTA-FEIRA 9h | FRANCISCO MOURÃO 10h – 10h15 | INTERVALO 10h15 | WILSON ROBERTO VIEIRA FERREIRA 11h15 | FRANKLIN CHANG AUTERIVES MACIEL filósofo | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio | UVA - Veiga de Almeida FRANCISCO ALVES MOURÃO NETO sacerdote taoísta FRANKLIN CHANG analista junguiano JOsé AbdAllA HelAyël-NetO físico | Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) JOHNNI LANGER historiador | Universidade Federal da Paraíba (UFPB) JULIO GRALHA historiador | Universidade Federal Fluminense (UFF) KATIA MARIA PAIM POZZER historiadora | Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) LUIZ CARLOS BOMBASSARO filósofo | Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) MÁRCIO TAVARES D’AMARAL filósofo | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) MARIO NOVELLO cosmólogo | Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) NELSON JOB pesquisador transdiciplinar | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) | Transaberes WILSON ROBERTO VIEIRA FERREIRA jornalista | Universidade Anhembi Morumbi (UAM) PALESTRANTES EQUIPE TÉCNICA CONCEPÇÃO | GLÁUCIA PESSOA PESQUISA DE IMAGEM | LUIZ SALGADO NETO REVISÃO | IVANA MEDEIROS PROJETO GRÁFICO | HENRIQUE VIVIANI | www.amperdesign.com.br Monumento a Giordano Bruno. Pietrasanta, Versília, Toscana, Italia / Foto Davide Papalini. Creative Commons

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22, 23 e 24 de agosto 2018 | RIo de JANeIRO

| CeNtRO BRAsIleIRO de pesquIsAs físICAs CBPF

Do mundo arcaico às cosmologias modernas

Do mundo arcaico às cosmologias modernas

NAtuRezA, uNIveRsO e CAOs

NAtuRezA, uNIveRsO e CAOs

RealIzação PatRoCínIo aPoIo

CEAC COSMOS E CONTEXTO Centro de estudos revista eletrônica de Cosmologia e Cultura AvAnçAdos de CosmologiA cosmosecontexto.org.br

22, 23 e 24 de agosto 2018 | RIo de JANeIRO | CeNtRO BRAsIleIRO de pesquIsAs físICAs CBPF

as civilizações antigas olhavam os céus e de lá traziam relatos de fenômenos visíveis e de suas causas invisíveis. Para diminuir a insegurança da imensidão desconhecida do cosmos, cenários míticos de criação do mundo foram construídos.

diferentes povos produziram diversos recitais dessa criação que resultaram estranhamente semelhantes, como se exercessem uma atração recíproca, como se partissem de uma mesma fórmula e somente a ênfase em um ou outro detalhe específico os distinguissem.

na história recente, com o método científico, uma nova narrativa apareceu. O mundo transfigurou-se em universo e novos modos de interpretar os fenômenos do céu apareceram, propondo uma descrição completa de tudo que existe, a matéria, a energia e a própria estrutura do espaço e do tempo.

A descrição dessas totalidades sejam elas entendidas como abertas ou fechadas, o cenário onde se apresentam os diversos cosmos, embora distintos, possuem uma inusitada corrente que os liga, uma possível herança de um modo fundamental de propor uma cosmologia.

nesse simpósio, organizado pela revista eletrônica Cosmos e Contexto juntamente com o Centro de estudos Avançados de Cosmologia (CeAC), iremos percorrer o caminho desde a ordem mítica à orquestração científica do que existe, aquém e além da ciência, a história que as diferentes civilizações produziram e que tratam do mundo, do universo, do cosmos e do caos. e, como deve ser todo o verdadeiro saber antidogmático, questionar se devemos aceitar que somente a ciência tenha o monopólio de construção do real.

mArio novelloCoordenador do CeAC

programação

22 de agosto | quArTA-fEirA

9h30 | KAtiA mAriA PAim Pozzer

10h30 – 11h | intervAlo

11h | JUlio grAlhA

12h – 14h | Almoço

14h | JOsé AbdAllA HelAyël-NetO

15h | márCio tAvAres d’AmArAl

23 de agosto | quiNTA-fEirA

09h30 | Auterives mACiel

10h30 – 11h | intervAlo

11h | Johnni lAnger

12h – 14h | Almoço

14h | mArio novello

15h | nelson Job

16h | luiz CArlos bombAssAro

24 de agosto | SEXTA-fEirA

9h | FrAnCisCo mourão

10h – 10h15 | intervAlo

10h15 | Wilson roberto vieirA FerreirA

11h15 | FrAnKlin ChAng

Auterives mACiel filósofo | Pontifícia universidade Católica do rio de Janeiro, PUC-Rio | UVA - Veiga de Almeida

FrAnCisCo Alves mourão neto sacerdote taoísta

FrAnKlin ChAng analista junguiano

JOsé AbdAllA HelAyël-NetO físico | Centro brasileiro de Pesquisas Físicas (CbPF)

Johnni lAnger historiador | universidade Federal da Paraíba (uFPb)

Julio grAlhA historiador | universidade Federal Fluminense (uFF)

KAtiA mAriA PAim Pozzer historiadora | universidade Federal do rio grande do sul (uFrgs)

luiz CArlos bombAssAro filósofo | universidade Federal do rio grande do sul (uFrgs)

márCio tAvAres d’AmArAl filósofo | universidade Federal do rio de Janeiro (uFrJ)

mArio novello cosmólogo | Centro brasileiro de Pesquisas Físicas (CbPF)

nelson Job pesquisador transdiciplinar | universidade Federal do rio de Janeiro (uFrJ) | transaberes

Wilson roberto vieirA FerreirA jornalista | universidade Anhembi morumbi (uAm)

PalestRantes

equIPe téCnICa

ConCePção | gláuCiA PessoA

PesQuisA de imAgem | luiz sAlgAdo neto

revisão | ivAnA medeiros

ProJeto gráFiCo | henriQue viviAni | www.amperdesign.com.br

Monum

ento a Giordano Bruno. pietrasanta, versília, toscana, Italia / foto davide papalini. Creative Comm

ons

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Do Caos À CRIação Do unIVeRso: uMa naRRatIVa MítICa Da MesoPotÂMIa KAtIA MARIA pAIM pOzzeR

os mesopotâmicos foram os responsáveis pela invenção das cidades, da agricultura ir-rigada, da escrita, da astronomia e por mitos de criação. em um destes textos, o poema Enûma Eliš, eles narram sua aversão ao caos e o longo e confl ituoso processo de surgimen -to dos deuses, da natureza e do homem. era imperioso ordenar o mundo e, para isso, foi ne-cessário realizar uma luta sangrenta entre di-vindades e estabelecer um vencedor que iria nomear e, assim, criar o universo. Propomos analisar este documento excepcional do mun-do oriental e refl etir sobre a cosmovisão de uma das primeiras civilizações da antiguidade.

o Céu no egIto antIgo: IMPaCtos CultuRaIs, soCIaIs e MÁgICo-RelIgIosos

JulIO GRAlHA

No egito Antigo, assim como em outras socie-dades complexas da Antiguidade, a natureza exercia um fascínio e um impacto signifi cativo na percepção de mundo (natural ou divino). desta forma, na cultura, na sociedade, e nas práticas mágico-religiosas, esta Natureza es-

tava presente. todavia, se esta visão moderna sobre os antigos é “tranquila” e aceita com relação à fauna e à fl ora, no que concerne ao Céu e à As-tronomia antiga, a situação é mais complexa (so-bretudo nas Ciências Humanas) ao analisar os mes-mos impactos. Assim sendo, na presente pales -tra, nossa intenção é abordar o Céu egípcio e de-monstrar o fascínio, o signifi cado e o conhecimen -to para esta sociedade milenar.

InteRaçÕes FunDaMentaIs e CosMologIas MoDeRnas: uMa Relação De sínCoPes e ContRateMPos JOsÉ ABdAllA HelAYËl-NetO

Com o trabalho de einstein de 1917, Considerações cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral, a cosmologia adquire o status de uma nova teoria física. em seguida, em 1925 e 1926, com os traba-lhos de Heisenberg, dirac e schrödinger, estabe-lecem-se as bases para a descrição quântica do microcosmo. A partir de então, a física de intera-ções fundamentais e a cosmologia, em regime de síncopes e contratempos, passam a dialogar, até que, nos dias de hoje, o micro e o macrocosmo não podem ser tratados senão em sintonia fi na. A proposta desta con tribuição ao sim-pósio do mundo arcai-co às cosmologias mo-dernas é assinalar as ideias, os trabalhos e os debates que, defi nitiva-mente, constituíram os marcos da união da mi-crofísica – representada pela ideia do vácuo quân-tico – com a macrofísica, da qual emerge o grande desafi o da constante cos-mológica.

o CosMos, a natuReza, o MunDo: segunDo os sIsteMas, segunDo a VIDaMARCIO tAvARes d’AMARAl

A intervenção visa levantar marcos históricos no tratamento das conexões entre mundo, natureza e cosmos em diversos momentos da história da cultura ocidental, com o objetivo de ganharmos

instrumentos para a compreensão da conjuntura atual no que se re-fere a essas macro categorias de classifi cação do mundo e da vida. esse trajeto histórico mostrará conexões e desconexões, e re-velará alguns paradigmas inte-ressantes para o que poderia ser uma refl exão histórico-fi lo-sófi ca sobre a nossa atualidade – essa, exatamente, em que se diz que o tempo da refl exão, da busca de fundamentos e do pensamento radical acabou.

Do Caos ao CosMo: o segReDo Do gRanDe RItoRnelo AuteRIves MACIel

A construção de um ritornelo cósmico exige uma compreensão preliminar das ordenadas desse complexo conceito. Procurando sua elucidação na passagem das forças caóticas para as forças ter-restres, e destas para as forças cósmicas, explica-remos as construções territoriais, as paisagens melódicas e os personagens rítmicos que se en-contram conjugados na constituição de um ritor-nelo territorial. daí, operaremos a passagem de um pequeno ritornelo a um grande ritornelo. Nos-sa meta é explicar o segredo dessa extraordinária construção.

CosMologIa e astRonoMIa nÓRDICa na eRa VIKIng JOHNNI lANGeR

A Edda de snorri é uma das fontes mais completas para se entender a cosmologia escandinava. nela, a parte do mundo habitado pelo homem é cha-mada de Midgard; os deuses habitam Asgard. A região marginal não habitada por humanos é de-

nominada de Utgard e separada de Midgard por rios. Ao norte, localiza-se Jotunheim, onde se si-tua também o reino dos mortos, Hel. Ao sul, loca-liza-se Muspell, apresentada como perigosa. o centro do sistema cósmico é a árvore conhecida como Yggdrasill (“cavalo de odin”). ela é o centro do universo e o divide em três regiões cósmicas distintas em um eixo vertical: o plano celestial dos deuses, o intermediário dos humanos e gigantes e o inferior dos mortos – o submundo.

os unIVeRsos Da CosMologIa CIentíFICa MARIO NOvellO

os caminhos que a cosmologia contemporânea oferece estão produzindo uma crítica profunda à visão tradicional do mundo centrada nos hábitos humanos, de inspiração antropológica, e conse-quentemente abalando as certezas que a física elaborou em seus quinhentos anos de atividade.

Reconhecer que vivemos em um universo inaca-bado, que as leis físicas não são pétreas e que va-riam no tempo e no espaço, revela um mundo aberto, por fazer, sem uma ordem fi xa. somos as-sim atirados à tarefa de reconstrução de uma vi-são científi ca do mundo.

VeRtIgens na unIDaDe DInÂMICa NelsON JOB

existem várias perspectivas de como o cosmos funciona. As versões desse funcionamento se dão, muitas vezes tendendo à parcialidade: uma descri-ção física, um mito de origem, uma conceituação ontológica, uma representação pictórica etc. nossa apresentação tratará de como várias dessas pers-pectivas confl uem e como se pode habitar o campo conceitual ao longo delas. nesses transaberes, emerge uma “unidade dinâmica”, em que imanência e devir coabitam no emaranhamento ao longo da fi losofi a, ciência, arte e espiritualidade, estimulan-do suas ressonâncias mais intensas. O que chama-mos de “unidade dinâmica” norteará essas resso-nâncias ao longo desses saberes.

unIVeRso, uMa suBstÂnCIa ÚnICa – as Bases MetaFísICas Da CosMologIa eM gIoRDano BRuno luIz CARlOs BOMBAssARO

A concepção de Giordano bruno de um único uni-verso, “todo-Uno”, homogêneo e infi nito, povoado por inúmeros mundos, provocaria uma mudança cosmológica radical, pois implicaria considerar uma nova ideia de deus, agora compreendido como imanência indiferenciada, e também a pro-posição de uma nova possibilidade para a compre-ensão da própria posição do humano no cosmos. Grandioso, portanto, o projeto de renovação con-ceitual proposto por giordano bruno. mas seria esse projeto bruniano realmente consistente e convincente?

Do que não teM FoRMa nasCeM toDas as CoIsasfRANCIsCO Alves MOuRÃO NetO

Há três vias taoístas na direção da criação do uni-verso. A via mitológica: o mito de Pangu, que ao romper o ovo de dezoito mil anos, separa o Yang e o Yin, criando e sustentando o Céu e a terra. A via sistêmica: o absoluto gera o um, o um gera o dois, o dOIs gera o tRÊs e o tRÊs gera as deZ mil coi -sas, universos-bolhas sequenciais, povos-raiz. e a via mística: do que não tem forma, nascem to -das as coisas. o que não tem sentimentos mantém as coisas em ordem. o que não tem nome cultiva todos os seres.

PoR que o MunDo teM que aCaBaR? a neoaPoCalíPtICa e a esCatologIa líquIDa WIlsON ROBeRtO vIeIRA feRReIRA

no passado, todas as religiões possuíam uma escatologia: alguma narrativa sobre o fi m dos tempos onde os maus seriam punidos e os bons salvos. Mas essas religiões tornaram-se “líquidas”, sob os escombros das antigas reli-giões salvacionistas viraram pastiches que se rendem ao utilitarismo das necessidades do presente – “teologia da prosperidade”, “cabala do dinheiro” ou o islamismo dos homens-bom-ba. essa nova religião “líquida” e ecumênica precisa criar uma nova escatologia, uma narra-tiva midiática sobre o “fi m dos tempos” que junte convicções ecoambientais, geofísicas e astrofísicas.

CosMoVIsão e PsICologIa analítICa fRANKlIN CHANG

A visão cosmológica da psicologia analítica de C.g. Jung engloba tanto o mundo exterior material e visível, quanto o mundo interior psíquico e invisível. A consciência ocupa um papel fundamental na cosmovisão junguiana, porque ela é o que permite ao homem partici-par do contínuo processo de criação cósmica. Assim, o papel do homem é dignifi cado, e ad-quire um signifi cado.

CrÉdito dAs FigurAs: [1] nascer do sol no momento da criação. gravura contida no Livro dos mortos de Khensumose. egito, c. 1000 A.e.C. Creative Commons; [2] Die Grundlage der allgemeinen Relativitätstheorie. Primeira página do manuscrito de Albert einstein explicando a teoria da relatividade geral, s.d. einstein Archives online / Creative Commons; [3] Manusyaloka, que representa o mapa do mundo humano, é um diagrama cosmológico do século XIX originário do oeste do Rajastão, Índia [1890-1900]. World digital library / Creative Commons; [4] Yggdrasill, a árvore cósmica. gravura de Finn magnusen, 1859. Creative Commons; [5] Alexander Friedmann previu na década de 1920 a expansão do universo. retrato do matemático russo Alexandre Friedmann (1888-1925) nos arredores de Moscou, Rússia, 1925. leningrad Physico-technical Institute, cortesia AIP emilio segrè Visual Archives; [6] Físico britânico, Fred Hoyle declarou que a geografi a e a história não importavam na estrutura métrica do universo, pois sendo o espaço homogêneo sua geometria é a mesma em todos os pontos. Fred Hoyle (1915-2001), década de 1950. Com a permissão do master e Fellows do st. John’s College, universidade de Cambridge; [7] Quarto de Círculo móvel. denis diderot, Jean-baptiste lerond d’Alambert. Encyclopédie ... Astronomie, Instrumens, Quart de cercle Mobile, 1767, v. 4, Pl. 14 [detalhe]. Creative Commons.

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