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Palavras-chave: Chapa fina. Aço-carbono 13 páginas ABR 1992 Bobinas finas e chapas finas de aço- carbono e de aço baixa liga e alta resistência - Requisitos gerais NBR 11888 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição NBR 5607 - Aço-carbono - Determinação de silício - Método do ácido perclórico - Método de ensaio NBR 5608 - Aço-carbono - Determinação de silício - Método do ácido sulfúrico - Método de ensaio NBR 5609 - Aço-carbono - Determinação de cobre - Método iodométrico - Método de ensaio NBR 5610 - Aço-carbono - Determinação do níquel - Método da dimetilglioxima - Método de ensaio NBR 5611 - Aço-carbono - Determinação de cromo - Método do persulfato - Método de ensaio NBR 5612 - Aço-carbono - Determinação de enxofre - Método volumétrico-iodométrico - Método de en- saio NBR 5613 - Aço-carbono - Determinação de manga- nês - Método do bismuto de ensaio - Método de ensaio NBR 5614 - Aço-carbono - Determinação de alumí- nio - Método calorimétrico - Método de ensaio NBR 5615 - Aço-carbono - Determinação de molibdê- nio - Método gravimétrico - Método de ensaio NBR 5616 - Ligas ferrovanádio - Análise química - Método de ensaio NBR 5902 - Chapa de aço - Determinação do índice de embutimento pelo método Erichsen modificado - Método de ensaio 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomen- da, fabricação e fornecimento a que devem obedecer as bobinas finas e chapas finas, a quente e a frio, de aço-car- bono e de aço baixa liga e alta resistência. No caso de ha- ver divergências entre esta Norma e a especificação par- ticular do produto, prevalece o prescrito na norma particu- lar do produto. 1.2 Esta Norma não se aplica a bobinas e chapas de piso. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5018 - Aço-carbono - Determinação de enxofre - Método volumétrico-acidimétrico - Método de en- saio NBR 5604 - Aço-carbono - Determinação de carbo- no - Método gasométrico por combustão direta - Método de ensaio Origem: Projeto EB-2188/1988 CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia CE-01:202.02 - Comissão de Estudo de Produtos Laminados Planos de Aço de Baixo Carbono e Aço de Baixa Liga e Alta Resistência NBR 11888 - Coils and sheets of carbon and high strength low alloy steel - General requirements - Specification Descriptors: Sheets. Carbon-steel. Low alloy steel Esta Norma cancela e substitui a NBR 6663/1983 Reimpressão da EB-2188, de DEZ 1991 Especificação Copyright©1992, ABNT–AssociaçãoBrasileirade NormasTécnicas Printed in Brazil/ ImpressonoBrasil Todos osdireitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas /LFHQoDGHXVRH[FOXVLYDSDUD3HWUREUiV6$

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Palavras-chave: Chapa fina. Aço-carbono 13 páginas

ABR 1992

Bobinas finas e chapas finas de aço-carbono e de aço baixa liga e altaresistência - Requisitos gerais

NBR 11888

SUMÁRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definições4 Condições gerais5 Condições específicas6 Inspeção7 Aceitação e rejeição

NBR 5607 - Aço-carbono - Determinação de silício -Método do ácido perclórico - Método de ensaio

NBR 5608 - Aço-carbono - Determinação de silício -Método do ácido sulfúrico - Método de ensaio

NBR 5609 - Aço-carbono - Determinação de cobre -Método iodométrico - Método de ensaio

NBR 5610 - Aço-carbono - Determinação do níquel -Método da dimetilglioxima - Método de ensaio

NBR 5611 - Aço-carbono - Determinação de cromo -Método do persulfato - Método de ensaio

NBR 5612 - Aço-carbono - Determinação de enxofre- Método volumétrico-iodométrico - Método de en-saio

NBR 5613 - Aço-carbono - Determinação de manga-nês - Método do bismuto de ensaio - Método deensaio

NBR 5614 - Aço-carbono - Determinação de alumí-nio - Método calorimétrico - Método de ensaio

NBR 5615 - Aço-carbono - Determinação de molibdê-nio - Método gravimétrico - Método de ensaio

NBR 5616 - Ligas ferrovanádio - Análise química -Método de ensaio

NBR 5902 - Chapa de aço - Determinação do índicede embutimento pelo método Erichsen modificado -Método de ensaio

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomen-da, fabricação e fornecimento a que devem obedecer asbobinas finas e chapas finas, a quente e a frio, de aço-car-bono e de aço baixa liga e alta resistência. No caso de ha-ver divergências entre esta Norma e a especificação par-ticular do produto, prevalece o prescrito na norma particu-lar do produto.

1.2 Esta Norma não se aplica a bobinas e chapas de piso.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5018 - Aço-carbono - Determinação de enxofre- Método volumétrico-acidimétrico - Método de en-saio

NBR 5604 - Aço-carbono - Determinação de carbo-no - Método gasométrico por combustão direta -Método de ensaio

Origem: Projeto EB-2188/1988CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e MetalurgiaCE-01:202.02 - Comissão de Estudo de Produtos Laminados Planos de Aço de BaixoCarbono e Aço de Baixa Liga e Alta ResistênciaNBR 11888 - Coils and sheets of carbon and high strength low alloy steel - Generalrequirements - SpecificationDescriptors: Sheets. Carbon-steel. Low alloy steelEsta Norma cancela e substitui a NBR 6663/1983Reimpressão da EB-2188, de DEZ 1991

Especificação

Copyright © 1992,ABNT–Associação Brasileira deNormas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

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2 NBR 11888/1992

NBR 5921 - Chapas finas a quente de aço de baixa li-ga e alta resistência mecânica, resistentes à corro-são atmosférica, para usos industriais - Especifi-cação

NBR 6006 - Classificação por composição químicade aços para construção mecânica - Procedimento

NBR 6153 - Produto metálico - Ensaio de dobra-mento semiguiado - Método de ensaio

NBR 6157 - Materiais metálicos - Determinação da re-sistência ao impacto em corpos-de-prova entalha-dos simplesmente apoiados - Método de ensaio

NBR 6209 - Materiais metálicos não-revestidos - En-saio não-acelerado de corrosão atmosférica - Méto-do de ensaio

NBR 6210 - Preparo, limpeza e avaliação da taxa decorrosão de corpos-de-prova em ensaios de corro-são atmosférica - Método de ensaio

NBR 6215 - Produtos siderúrgicos - Terminologia

NBR 6340 - Aço-carbono - Determinação do fósforo- Método alcalimétrico - Método de ensaio

NBR 6341 - Aço-carbono - Determinação do manga-nês - Método do persulfato - Método de ensaio

NBR 6364 - Defeitos de superfície, forma e dimen-sões em produtos laminados planos de aço não re-vestidos - Terminologia

NBR 6651 - Chapas finas a frio de aço-carbono paraesmaltagem vítrea - Especificação

NBR 6671 - Materiais metálicos - Determinação dadureza Rockwell - Método de ensaio

NBR 6673 - Produto plano de aço - Determinaçãodas propriedades mecânicas à tração - Método deensaio

NBR 8164 - Folhas e chapas de aço de baixo car-bono - Determinação da anisotropia plástica e doexpoente de encruamento - Método de ensaio

NBR 8268 - Produto plano laminado de aço-carbonoe de aço de baixa liga e alta resistência - Embala-gem - Padronização

Nota: Os métodos de análise química são válidos tambémpara os aços de baixa liga.

3 Definições

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-dos em 3.1 a 3.11 e nas NBR 6215 e NBR 6364.

3.1 Afastamento inferior

Diferença entre a dimensão nominal e a dimensão mínimapermissível.

3.2 Afastamento superior

Diferença entre a dimensão máxima permissível e a di-mensão nominal.

3.3 Aço de alta resistência

Consideram-se aços de alta resistência todos os aços aocarbono com limite de escoamento (LE) mínimo especifi-cado maior ou igual a 300 MPa, os aços baixa liga e altaresistência e os aços (médio e alto teor de carbono e baixocarbono com teor de Mn maior ou igual a 1,20%) comer-cializados exclusivamente segundo requisitos de compo-sição química (ver NBR 6006 e NBR 6215).

3.4 Aço de baixa resistência

Consideram-se aços de baixa resistência os aços ao car-bono com limite de escoamento (LE) especificado menorque 300 MPa e os aços (baixo carbono com teor de Mnmenor que 1,20%) comercializados exclusivamente se-gundo critérios de composição química (ver NBR 6006 eNBR 6215).

3.5 Amostra

Porção de material retirado de um produto, com a finali-dade de conhecer sua natureza, qualidade ou tipo, pormeio de inspeção, análise e/ou ensaio.

3.6 Borda aparada

Borda resultante de um processo de corte mecânico oupor oxicorte, nas linhas finais de acabamento.

3.7 Borda natural

Borda obtida após a laminação a quente ou a frio, semaparamento nas linhas finais de acabamento.

3.8 Coroa

Diferença entre a espessura no meio da largura do produ-to e a média aritmética das espessuras tomadas a partirdas bordas do produto plano laminado, conforme as Fi-guras 1, 2 e 3, de acordo com a equação:

2 e e

- e C 21 +=

Onde:

C = coroa, em mm

e = espessura no meio da largura do produto lamina- do, em mm

e1 e e2 = espessuras tomadas a partir das bordas, em mm

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NBR 11888/1992 3

3.9 Dimensão nominal

Dimensão especificada na encomenda, que fixa a origemdos afastamentos.

3.10 Perfil transversal

Representação gráfica dos valores da espessura ao lon-

go da largura, tomadas numa seção perpendicular à dire-ção final da laminação do produto plano.

3.11 Cunha

Diferença entre as espessuras das duas bordas do produ-to plano laminado, conforme a Figura 4.

L = largura

x = 10 mm

(bordas aparadas)

ou 20 mm

(bordas naturais)

Figura 3 - Coroa negativa (C < 0)

Figura 2 - Coroa positiva (C > 0)

Figura 1 - Coroa

Onde:

e1, e2 = espessuras tomadas a partir das bordas, em mm

X = 10 mm (bordas aparadas) ou 20 mm (bordas naturais)

Figura 4 - Cunha

4 Condições gerais

4.1 Siglas

As siglas que devem ser utilizadas, quando for convenien-

te a designação simplificada de termos e expressões re-ferentes a produtos planos laminados de aço, são dadasconforme o quadro a seguir.

Termo ou expressão Sigla

Acabamento áspero ASAcabamento brilhante BRAcabamento espelhado ESAcabamento fosco FSBobina a frio BFBobina a quente BQBobina a quente, com laminação de acabamento BQA

/continua

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4 NBR 11888/1992

Bobina a quente, decapada BQDBobina a quente, decapada e com laminação de acabamento BQD-ABobina zincada produzida com linha contínua BZCBorda aparada BABorda natural BNChapa aplainada por estiramento com marcas de garras CEGChapa aplainada por estiramento sem marcas de garras CEChapa chumbada CCChapa de piso CPChapa fina a frio CFFChapa fina a quente CFQChapa fina a quente, com laminação de acabamento CFQ-AChapa fina a quente, decapada CFQ-DChapa fina a quente, decapada e com laminação de acabamento CEQ-DAChapa zincada produzida em linha contínua CZCChapa zincada produzida em linha semicontínua CZSOleado OL

Termo ou expressão Sigla

/continuação

(1) Exemplo da encomenda:

a) bobina a quente, NBR 5921, 2,00 mm x 1000 mm, 50 t, não decapada, sem passe de laminação de acabamento, superfície 2, bor-das aparadas, não oleada para a peça pintada não exposta “armação do chassi de caminhão”, ou BQ, NBR 5921; 2,00 mm x 1000mm, 50 t, superfície 2; BA, para a peça pintada não exposta, “armação do chassi de caminhão”;

b) chapas finas a frio, NBR 6651 EEV, 1,20 mm x 773 mm x 3000 mm, 30 t, superfície B, acabamento de superfície fosco, bordas apara-das, oleada, tolerâncias normais, para peça exposta, “tampa fixa da lavadora”, ou CFF, NBR 6651 EEV; 1,20 mm x 773 mm x3000 mm, 30 t, superfície D, FS, BA, OL, tolerâncias normais para peças expostas “tampa fixa da lavadora”.

4.2 Modo de fazer a encomenda(1)

4.2.1 Nos pedidos de bobinas e chapas, segundo estaNorma, devem constar:

a) bobina fina ou chapa fina, a quente ou a frio;

b) número da especificação, grau, classe ou tipo par-ticular, caso haja;

c) dimensões nominais, em milímetros, na seguinteordem:

- espessura;

- largura;

- comprimento, exceto para bobinas;

d) quantidade pedida, em tonelada;

e) decapada ou não decapada, no caso de bobinasfinas e chapas finas a quente;

f) com ou sem passe de laminação de acabamento,no caso de bobinas finas e chapas finas a quente;

g) superfície 1 ou superfície 2, no caso de bobinas fi-nas e chapas finas a quente;

h) superfície A, superfície B ou superfície C, no casode bobinas finas e chapas finas a frio;

i) acabamento de superfície: áspero, fosco ou bri-lhante, no caso de bobinas finas e chapas finas afrio;

j) bordas naturais ou bordas aparadas;

l) oleada ou não oleada;

m) tolerâncias para espessura, normais ou restritas;

n) fornecimento com garantia de conformação de pe-ça, quando for o caso;

o) uso final do material;

p) tipo de revestimento a ser aplicado no material;

q) requisitos adicionais combinados previamente en-tre produtor e comprador.

4.2.2 Cada item do pedido deve conter somente materialque apresente as mesmas características de cada alíneade 4.2.1.

4.3 Marcação

4.3.1 A marcação deve ser efetuada diretamente sobre aembalagem, por meio de pintura ou etiqueta resistente àsintempéries, marcada de forma indelével e firmementepresa à embalagem. No caso de amarrado, a marcaçãodeve ser feita na face superior e em uma das laterais. Nocaso de bobina, a marcação deve ser feita na espira in-terna e externa.

4.3.2 A critério do produtor, pode ser feita marcação in-dividual, efetuada na face garantida, com tinta que não te-nha características corrosivas e seja facilmente removí-vel.

4.3.3 Cada amarrado ou bobina, segundo esta Norma, de-ve conter a seguinte marcação:

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NBR 11888/1992 5

características mecânicas ou a aptidão, a conformação eo aspecto superficial do material, antes ou depois daconformação, não devem estar presentes.

Tabela 1 - Espessuras padronizadas e massa teórica correspondente

Espessura Massa Espessura Massapor m2(A) por m2(A)

(mm) (kg) (mm) (kg)

0,30(B) 2,36 1,32 10,380,32 2,51 1,40 10,990,34 2,67 1,50(B) 11,780,36 2,83 1,60 12,560,38(B) 2,98 1,70(B) 13,340,40 3,14 1,75 13,740,43 3,38 1,80 14,130,45(B) 3,53 1,90(B) 14,920,48 3,77 2,00(B) 15,700,50 3,92 2,12 16,640,53 4,16 2,25(B) 17,660,56 4,40 2,36 18,530,60(B) 4,71 2,50 19,620,65(B) 5,10 2,65(B) 20,800,70 5,5 2,75 21,590,75(B) 5,89 2,80 21,980,80 6,28 3,00(B) 23,550,85(B) 6,67 3,15 24,730,90(B) 7,06 3,35(B) 26,300,95 7,46 3,75(B) 29,441,00 7,85 4,00 31,401,06(B) 8,32 4,25(B) 33,361,12 8,79 4,50(B) 35,321,20(B) 9,42 4,75(B) 37,291,25 9,81 5,00(B) 39,25

(A) A massa indicada tem por base a massa específica de 7,85 x 103 kg/m3 e a espessura nominal correspondente.(B) Estas espessuras são preferenciais, isto é, são padrões em pe- lo menos uma usina.

5.3.2 Decapagem

As bobinas finas a quente e chapas finas a quente podemser fornecidas decapadas ou não decapadas, a pedido docomprador, e de acordo com as limitações do produtor.

5.3.3 Laminação de acabamento

As bobinas finas a quente e chapas finas a quente podemser fornecidas com ou sem passe de laminação de aca-bamento, a pedido do comprador, e de acordo com as li-mitações do produtor.

5.3.4 Oleamento

5.3.4.1 As bobinas finas e chapas finas podem ser forneci-das oleadas ou não oleadas, a pedido do comprador, e deacordo com as limitações do produtor.

5.3.4.2 Quando fornecidas oleadas, ambas as faces rece-bem uma película protetora, de óleo, de forma que, sobcondições usuais de embalagem, transporte, manuseio earmazenagem, as bobinas finas e chapas finas não apre-sentem oxidação durante um prazo de três meses, a partirda data em que o material for colocado à disposição do

a) nome ou símbolo do produtor;

b) núm ero de identificação do produtor que ind ividua-lize o lote e permita o levantamento do processo domaterial durante a produção;

c) número da especificação respectiva, bem como ograu, classe ou tipo particular, caso haja;

d) qualidade de superfície;

e) dimensões, em milímetros, na seguinte ordem:

- espessura;

- largura;

- comprimento, exceto para bobinas;

f) massa em toneladas, ou número de chapas.

4.3.4 Exigências adicionais quanto à marcação devem serobjeto de consulta ao produtor.

4.4 Embalagem

O tipo de embalagem e a exigência de massa máxima doamarrado ou bobina devem ser estabelecidos na en-comenda, de acordo com as limitações do produtor. Nocaso da embalagem, consultar a NBR 8268.

4.5 Certificado

4.5.1 Por solicitação do comprador, pode ser fornecidocertificado contendo a identificação, a designação comple-ta da especificação particular do material, as dimensõesnominais, e um ou mais dos seguintes grupos de ca-racterísticas do lote:

a) propriedades mecânicas;

b) composição química.

4.5.2 O certificado, quando fornecido, deve acompanhar anota fiscal, ou ser entregue antecipadamente.

4.5.3 O certificado só pode ser emitido e fornecido peloprodutor.

5 Condições específicas

5.1 Espessuras padronizadas

5.1.1 A série de espessuras padronizadas bem como aequivalência entre a massa teórica e a espessura devemestar conforme a Tabela 1.

5.2 Processo de fabricação

O processo de fabricação das bobinas finas e chapas fi-nas fica a critério do produtor, devendo ser, quando soli-citado, comunicado ao comprador.

5.3 Condições de acabamento

5.3.1 Microestrutura e condições internas

Tamanho de grão ferrítico grosseiro, nível de inclusõesnão metálicas ou outros defeitos internos, que afetem as

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6 NBR 11888/1992

comprador. Essa resistência à oxidação e a qualidade doóleo devem ser determinadas por observações durante aarmazenagem, ou por ensaios de laboratório com efeitoacelerado.

5.3.4.3 A película de óleo deve ser facilmente removívelpor soluções alcalinas, por detergentes industriais ou porsolventes clorados (tri ou percloroetileno).

5.3.5 Aplainamento por estiramento

Por solicitação do comprador e de acordo com a capa-cidade do produtor, as chapas finas podem ser forneci-das aplainadas por estiramento. Neste caso, devem serestabelecidas, no momento da encomenda, as tolerân-cias dimensionais e de forma. As chapas finas a frioaplainadas por estiramento podem ser fornecidas com ousem marcas de garras.

5.3.6 Bordas

As bobinas finas e chapas finas podem ser fornecidas combordas naturais ou com bordas aparadas, a pedido docomprador, e de acordo com as limitações do produtor. Asbordas naturais podem apresentar-se danificadas pormanuseio ou processamento, garantindo-se, entretanto, ovalor da largura pedida.

5.3.7 Acabamento de superfície

As bobinas finas a frio e chapas finas a frio podem serfornecidas com um dos acabamentos de superfície, con-forme a Tabela 2. Os valores limites da rugosidade cons-tantes da Tabela 2 são apenas de caráter indicativo. Oacabamento de superfície brilhante só se aplica à superfí-cie A ou à superfície B.

Tabela 2 - Acabamento de superfície

Acabamento de superfície Rugosidade Ra(A) Indicações de uso

Brilhante ≤ 0,6 Adequado para revestimento por eletrodeposiçãoou acabamento em que se deseje brilho

Fosco 0,6 - 1,5 Adequado para fosfatização e pintura

Áspero 1,5 - 3,00 Aplicável quando se deseja superfície com maiorrugosidade

(A) Comprimento de amostragem: 0,80 mm.

5.4 Condições de superfície

5.4.1 As bobinas finas a quente e chapas finas a quentequanto à qualidade de superfície classificam-se em:

a) superfície 1;

b) superfície 2.

5.4.2 O material fornecido com superfície 1 pode apresen-tar leves imperfeições de superfície, desde que não im-peçam a sua aplicação no uso previsto. Esta superfície éindicada para aplicações mais nobres, em que o recon-dicionamento deve ser mínimo ou nenhum.

5.4.3 O material fornecido com a superfície 2 podeapresentar defeitos leves a moderados. Esta superfície éindicada para aplicações menos nobres, podendo admitirmaior recondicionamento do que aquele permitido para asuperfície 1.

5.4.4 As bobinas a frio e chapas finas a frio quanto à qua-lidade de superfície classificam-se em:

a) superfície A;

b) superfície B;

c) superfície C.

5.4.5 O material fornecido com superfície A é indicado pa-ra utilização em peças expostas, onde o aspecto de su-perfície tem decisiva importância, não podendo ocorrerdefeitos que obriguem ao trabalho de recondicionamentopara sua utilização.

5.4.6 O material fornecido com superfície B pode conteresparsos defeitos de superfície, desde que não impeçamo seu emprego no uso previsto. Quando utilizado em pe-ças expostas, pode implicar leves trabalhos de recondi-cionamento.

5.4.7 O material fornecido com superfície C não deve serindicado para ser utilizado em peças expostas. Esta su-perfície pode conter defeitos leves a moderados que, pa-ra a utilização do material, podem acarretar maior traba-lho de recondicionamento do que aquele permitido para asuperfície B. A superfície pode ser azulada e conter man-chas escuras.

5.4.8 A superfície pedida é garantida somente em uma dasfaces (superior para chapas e exterior no caso de bobinas),podendo ocorrer na outra face maior quantidade de de-feitos, desde que não impeçam o emprego do material nouso previsto. Por solicitação do comprador e de acordocom as limitações do produtor, pode ser assegurada amesma qualidade de superfície para as duas faces.

5.4.9 A bobina pode apresentar trechos que não atendamà qualidade da superfície pedida. A porcentagem (ou va-lor) máxima requerida deve ser objeto de consulta aoprodutor.

5.5 Tolerâncias de análise química

Nos casos em que se efetuar análise química confirma-tória, as variações permissíveis em relação à análise depanela devem estar conforme a Tabela 3. Como os açosefervescentes e capeados são caracterizados por falta deuniformidade em sua composição química, especialmente

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NBR 11888/1992 7

Tabela 4 - Localização das tolerâncias dimensionais e de forma

Material Tolerância Aplicação Seção Tabela

Aço baixa resistência - tolerância normal 5.8.1 5Espessura Aço baixa resistência - tolerância restrita 5.8.1 6

Aço alta resistência 5.8.1 7

Aço alta resistência com bordas naturais 5.8.2 8Aço alta resistência com bordas aparadas 5.8.2 8

Aço baixa resistência 5.8.3 9Aço alta resistência 5.8.3 9

Desvio de Aço baixa resistência 5.8.4 10aplainamento Aço alta resistência 5.8.4 10

Empeno Aço baixa resistência com bordas aparadas 5.8.5 11lateral Aço alta resistência com bordas aparadas 5.8.5 11

Desvio de Aço baixa resistência 5.8.6 -esquadria Aço alta resistência 5.8.6 -

Aço baixa resistência - tolerância normal 5.9.1 12Espessura Aço baixa resistência - tolerância restrita 5.9.1 13

Aço alta resistência 5.9.1 14

Aço baixa resistência com bordas naturais 5.9.2 15Aço baixa resistência com bordas aparadas 5.9.2 15Aço alta resistência com bordas naturais 5.9.2 15Aço alta resistência com bordas aparadas 5.9.2 15

Aço baixa resistência 5.9.3 16Aço alta resistência 5.9.3 16

Desvio de Aço baixa resistência 5.9.4 17aplainamento Aço alta resistência 5.9.4 17

Empeno Aço baixa resistência com bordas aparadas 5.9.5 18lateral Aço alta resistência com bordas aparadas 5.9.5 18

Desvio de Aço baixa resistência com bordas aparadas 5.9.6 -esquadria Aço alta resistência com bordas aparadas 5.9.6 -

Bobinasfinas echapasfinas aquente

Bobinasfinas echapasfinas afrio

Comprimento

Comprimento

Largura

Largura

os elementos carbono, fósforo e enxofre, as variaçõespermissíveis para a análise química não são apropriadaspara esses aços.

Tabela 3 - Tolerâncias de análise química

Variação permissível (%)

Abaixo do limite Acima do limitemínimo máximo

Carbono 0,03 0,04Manganês 0,04 0,10Fósforo - 0,01Enxofre - 0,01Silício 0,02 0,05Cobre 0,02 0,03Nióbio 0,001 0,01Vanádio 0,001 0,01Molibdênio 0,01 0,01Cromo 0,04 0,04Níquel 0,03 0,03Titânio 0,001 -

5.6 Tolerâncias dimensionais e de forma

A Tabela 4 serve para orientar a localização das tolerân-cias dimensionais e de forma que constam nesta Norma.

5.7 Tolerância normal e tolerância restrita

As bobinas finas e chapas finas, exceto para aço de alta

resistência, podem ser solicitadas com tolerância de es-pessura normal ou tolerância restrita. A opção deve cons-tar no pedido.

5.8 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinasfinas a quente e chapas finas a quente

5.8.1 Tolerâncias na espessura

5.8.1.1 As tolerâncias na espessura das bobinas finas aquente e chapas finas a quente, de aço baixa resistência,devem estar conforme a Tabela 5 para as tolerânciasnormais, e a Tabela 6 para as tolerâncias restritas.

5.8.1.2 As tolerâncias na espessura das bobinas finas aquente e chapas finas a quente, de aço alta resistência,devem estar conforme a Tabela 7.

5.8.1.3 A medição de espessura deve ser feita em qualquerponto distante no mínimo 10 mm da borda, no caso debordas aparadas, e 20 mm, no caso de bordas naturais.

5.8.1.4 Por solicitação do comprador, os afastamentos su-perior e inferior podem ser diferentes dos valores dadosnas Tabelas 5, 6 e 7, desde que a tolerância correspondaaos valores destas Tabelas.

5.8.1.5 As bobinas finas a quente fornecidas sem o apa-ramento das pontas podem conter 5 m no máximo por ex-tremidade, com a espessura fora dos limites permissíveis.

Elemento

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8 NBR 11888/1992

Tabela 5 - Tolerâncias normais na espessura de bobinas finas a quente e chapas finas a quente, de aço de baixa resistênciaUnid.: mm

Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)

(e) 600 < L ≤ 800 800 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 1500 < L ≤ 1800 L > 1800

e ≤ 1,80 0,15 0,15 0,18 0,18 -

1,80 < e ≤ 2,50 0,18 0,20 0,23 0,23 0,25

2,50 < e ≤ 3,00 0,21 0,21 0,23 0,25 0,27

3,00 < e ≤ 4,00 0,23 0,23 0,25 0,26 0,28

4,00 < e ≤ 5,00 0,25 0,25 0,30 0,30 0,30

Tabela 6 - Tolerâncias restritas na espessura de bobinas finas a quente e chapas finas a quente, de aço baixa resistênciaUnid.: mm

Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)

(e) 600 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 2000

e ≤ 1,80 0,13 0,14

1,80 < e ≤ 2,00 0,14 0,15

2,00 < e ≤ 2,25 0,15 0,16

2,25 < e ≤ 2,50 0,16 0,17

2,50 < e ≤ 2,80 0,17 0,18

2,80 < e ≤ 3,00 0,18 0,19

3,00 < e ≤ 4,00 0,19 0,20

4,00 < e ≤ 5,00 0,20 0,21

Tabela 7 - Tolerâncias na espessura de bobinas finas a quente e chapas finas a quente, de aço alta resistênciaUnid.: mm

Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)(1)

(e) 600 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 1500 < L ≤ 1800 L > 1800

e ≤ 2,00 0,23 0,25 0,28 -

2,00 < e ≤ 2,50 0,25 0,28 0,30 0,33

2,50 < e ≤ 3,00 0,26 0,29 0,31 0,34

3,00 < e ≤ 4,00 0,29 0,31 0,33 0,35

4,00 < e ≤ 5,00 0,34 0,35 0,36 0,38

(1) No caso de aços alta resistência com limite de escoamento mínimo especificado maior que 400 MPa, esses valores devem ser acrescidos de 25%.

5.8.2 Tolerâncias na largura

5.8.2.1 As tolerâncias na largura das bobinas finas a quen-te e chapas finas a quente, de aço alta resistência, combordas aparadas e com bordas naturais devem estarconforme a Tabela 8.

5.8.3 Tolerâncias no comprimento

As tolerâncias no comprimento das chapas finas a quen-te, de aço baixa resistência ou de aço alta resistência,devem estar conforme a Tabela 9.

5.8.4 Tolerâncias no desvio de aplainamento

As tolerâncias no desvio de aplainamento das chapasfinas a quente, de aço baixa resistência ou de aço altaresistência, devem estar conforme a Tabela 10.

5.8.5 Tolerâncias no empeno lateral

5.8.5.1 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finasa quente, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-cia, com bordas aparadas, devem estar conforme a Tabe-la 11.

5.8.5.2 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finasa quente, com bordas naturais, devem ser objeto deconsulta ao produtor.

Tabela 8 - Tolerâncias na largura de bobinas finas a quente e de chapas finas a quente, de aço alta resistência, com bordas aparadas e com bordas naturais

Unid.: mm

Largura nominal Afastamento superior(A)

(L) Bordas naturais Bordas aparadas

L ≤ 1200 25 6

L > 1200 35 9(A) Afastamento inferior: zero.

5.8.2.2 As bobinas finas a quente fornecidas com bordasnaturais podem ter nas extremidades a largura fora doslimites permissíveis. A porcentagem (ou valor) máximorequerido deve ser objeto de consulta ao produtor.

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NBR 11888/1992 9

Tabela 9 - Tolerâncias no comprimento de chapas finas a quente de aço baixa resistência ou de aço alta resistênciaUnid.: mm

Comprimento nominal (C) Afastamento superior(A)

C ≤ 500 4

500 < C ≤ 1000 6

1000 < C ≤ 1500 13

1500 < C ≤ 2000 19

2000 < C ≤ 3000 25

3000 < C ≤ 4000 32

4000 < C ≤ 5000 38

5000 < C ≤ 6000 44

C > 6000 50

(A) Afastamento inferior: zero.

Tabela 10 - Tolerâncias no desvio de aplainamento de chapas finas a quenteUnid.: mm

Desvio de aplainamento permissível em função da largura nominal (L)

Espessura nominal (e) Aço baixa resistência Aço alta resistência(A)

L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 L > 1500 L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 L > 1500

e ≤ 2,00 18 20 25 23 25 31

2,00 < e ≤ 5,00 15 18 23 19 23 29

(A) No caso de aços alta resistência com limite de escoamento mínimo especificado maior que 400 MPa, esses valores devem ser acrescidos de 25%.

Unid.: mm

Comprimento nominal (C) Empeno lateral permissível(A)

C ≤ 1000 3

1000 < C ≤ 1500 5

1500 < C ≤ 2000 6

2000 < C ≤ 3000 8

3000 < C ≤ 4000 12

4000 < C ≤ 5000 16

5000 < C ≤ 6000 22

6000 < C ≤ 9000 32

9000 < C ≤ 12000 38

(A) O empeno lateral permissível, no caso de bobinas, é de 25 mm em cada trecho de 6000 mm ou fração.

Tabela 11 - Tolerâncias no empeno lateral de chapas finas a quente de aço baixa resistência ou de aço alta resistência em bordas aparadas

5.8.6 Tolerância no desvio de esquadria

O desvio de esquadria permissível para chapas finas aquente, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-cia, com bordas aparadas, é de 1 mm para cada 100 mmde largura ou fração.

5.9 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinasfinas a frio e chapas finas a frio

5.9.1 Tolerâncias na espessura

5.9.1.1 As tolerâncias na espessura das bobinas finas afrio e chapas finas a frio, de aço baixa resistência, devemestar de acordo com a Tabela 12, para as tolerânciasnormais, e com a Tabela 13, para as tolerâncias restritas.

5.9.1.2 As tolerâncias na espessura das bobinas finas afrio e chapas finas a frio, de aço alta resistência, devemestar conforme a Tabela 14.

5.9.1.3 A medição da espessura deve ser feita em qualquerponto distante no mínimo 10 mm da borda, no caso de bordasaparadas, e 20 mm, no caso de bordas naturais.

5.9.1.4 Por solicitação do comprador, os afastamentos su-perior e inferior podem ser diferentes dos valores dadosnas Tabelas 12, 13 e 14, desde que a tolerância correspon-da aos valores destas Tabelas.

5.9.1.5 As bobinas finas a frio fornecidas sem aparamentodas pontas podem conter 15 m no máximo por extremida-de, com a espessura fora dos limites permissíveis.

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10 NBR 11888/1992

Tabela 12 - Tolerâncias normais na espessura de bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistênciaUnid.: mm

Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)

(e) 600 < L ≤ 800 800 < L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 L > 1500

0,30 ≤ e ≤ 0,50 0,05 0,05 0,05 0,05 -

0,50 < e ≤ 0,80 0,08 0,08 0,08 0,09 0,10

0,80 < e ≤ 1,00 0,08 0,09 0,09 0,09 0,10

1,00 < e ≤ 1,32 0,10 0,10 0,10 0,10 0,13

1,32 < e ≤ 1,80 0,13 0,13 0,13 0,15 0,16

1,80 < e ≤ 2,50 0,15 0,18 0,18 0,20 0,22

e > 2,50 0,20 0,23 0,24 0,25 0,25

Tabela 14 - Tolerâncias na espessura das bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço alta resistênciaUnid.: mm

Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)

(e) 600 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 L > 1500

0,30 ≤ e ≤ 0,40 0,09 0,10 -

0,40 < e ≤ 0,60 0,10 0,11 0,13

0,60 < e ≤ 0,80 0,11 0,13 0,14

0,80 < e ≤ 1,00 0,13 0,14 0,16

1,00 < e ≤ 1,20 0,15 0,16 0,18

1,20 < e ≤ 1,60 0,18 0,19 0,21

1,60 < e ≤ 2,00 0,20 0,21 0,24

2,00 < e ≤ 2,50 0,23 0,25 0,28

e > 2,50 0,25 0,29 0,29

Tabela 13 - Tolerâncias restritas na espessura de bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistênciaUnid.: mm

Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)

(e) 600 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 L > 1500

0,30 ≤ e ≤ 0,45 0,04 - -

0,45 < e ≤ 0,65 0,05 0,06 -

0,65 < e ≤ 0,80 0,06 0,07 0,08

0,80 < e ≤ 0,95 0,07 0,08 0,08

0,95 < e ≤ 1,12 0,08 0,08 0,08

1,12 < e ≤ 1,32 0,08 0,09 0,09

1,32 < e ≤ 1,55 0,10 0,11 0,11

1,55 < e ≤ 1,80 0,11 0,12 0,12

1,80 < e ≤ 2,00 0,12 0,13 0,13

2,00 < e ≤ 2,25 0,13 0,14 0,14

2,25 < e ≤ 2,50 0,14 0,15 0,15

2,50 < e ≤ 2,80 0,15 0,16 0,16

e > 2,80 0,16 0,17 0,17

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NBR 11888/1992 11

5.9.2 Tolerâncias na largura

5.9.2.1 As tolerâncias na largura das bobinas finas a frio echapas finas a frio, de aço baixa resistência ou de aço altaresistência, com bordas aparadas e com bordas naturais,devem estar conforme a Tabela 15.

5.9.2.2 As bobinas finas a frio fornecidas com bordasnaturais podem ter nas extremidades a largura fora doslimites permissíveis. A porcentagem (ou valor) máxima re-querida deve ser objeto de consulta ao produtor.

5.9.3 Tolerâncias no comprimento

As tolerâncias no comprimento das chapas finas a frio, deaço baixa resistência ou de aço alta resistência, devemestar conforme a Tabela 16.

5.9.4 Tolerâncias no desvio de aplainamento

As tolerâncias no desvio de aplainamento das chapas fi-nas a frio, de aço baixa resistência e de aço alta resistên-cia, devem estar conforme a Tabela 17.

5.9.5 Tolerâncias no empeno lateral

5.9.5.1 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finasa frio, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-cia, com bordas aparadas, devem estar conforme a Tabe-la 18.

5.9.5.2 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finasa frio com bordas naturais devem ser objeto de consulta aoprodutor.

Unid.: mm

Comprimento nominal (C) Empeno lateral permissível(A)

C ≤ 1000 31000 < C ≤ 1500 51500 < C ≤ 2000 62000 < C ≤ 3000 83000 < C ≤ 4000 124000 < C ≤ 5000 165000 < C ≤ 6000 226000 < C ≤ 9000 329000 < C ≤ 12000 38

(A) Valores aplicáveis somente às chapas. O empeno lateral permissível, no caso de bobinas, é de 25 mm em cada trecho de 6000 mm ou fração.

Tabela 15 - Tolerâncias na largura de bobinas finas a frio, e chapas finas a frio, de aço baixa resistência ou aço alta resistência, com bordas aparadas e bordas naturais Unid.: mm

Largura nominal Afastamento superior(A)

(L) Bordas naturais Bordas aparadas

L ≤ 1200 20 5

L > 1200 25 8(A) Afastamento inferior: zero.

Tabela 16 - Tolerâncias no comprimento das chapas finas a frio, de aço baixa resistência ou de aço alta resistênciaUnid.: mm

Comprimento nominal (C) Afastamento superior(A)

C ≤ 500 4 500 < C ≤ 1000 61000 < C ≤ 1500 131500 < C ≤ 2000 192000 < C ≤ 3000 253000 < C ≤ 4000 324000 < C ≤ 5000 385000 < C ≤ 6000 44 C > 6000 50

(A) Afastamento inferior: zero.

Tabela 17 - Tolerâncias no desvio de aplainamento de chapas finas a frio de aço baixa resistência e de aço alta resistência

Unid.: mm

Desvio de aplainamento permissível em função da largura nominal (L)

Espessura nominal (e) Aço baixa resistência Aço alta resistência(A)

L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1500 L > 1500 L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1500 L > 1500

e ≤ 0,70 15 19 24 19 24 300,70 < e ≤ 1,25 13 15 21 16 19 26 e > 1,25 10 13 19 13 16 24(A) No caso de aços com especificação de limite de escoamento mínimo maior que 400 MPa, esses valores devem ser acrescidos de 25%.

Tabela 18 - Tolerâncias no empeno lateral de chapas finas a frio, de aço baixa resistência ou de aço alta resistência com bordas aparadas

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12 NBR 11888/1992

5.9.6 Tolerâncias no desvio de esquadria

O desvio de esquadria permissível para chapas finas deaço baixa resistência ou de aço alta resistência, combordas aparadas, deve ser de 1 mm para cada 100 mmde largura ou fração.

6 Inspeção

6.1 Condições de inspeção

6.1.1 A inspeção, a amostragem e os ensaios das bobinasfinas e chapas finas devem ser realizados integralmentenas dependências do produtor, antes do embarque domaterial.

6.1.2 Se for do interesse do comprador acompanhar a ins-peção, a amostragem e os ensaios das bobinas finas echapas finas, o produtor deve conceder-lhe todas as fa-cilidades necessárias e suficientes à verificação de que aencomenda está sendo atendida de acordo com o pedi-do, sem que haja interrupção do processamento ou atra-so na produção. A inspeção pode ser feita diretamentepelo comprador ou por inspetor credenciado.

6.2 Amostragem

6.2.1 As amostras para os ensaios das bobinas finas echapas finas devem ser retiradas conforme a rotina doprodutor e conforme as Figuras 5, 6 e 7. A freqüência daamostragem é objeto da especificação particular doproduto.

Onde:

L = largura da chapa

A = amostra a um quarto da largura para ensaio de tração

B = amostra a um quarto da largura para ensaio de R e n

E = amostra transversal à direção de laminação para ensaio de embutimento

Figura 5 - Posição das amostras

Figura 6 - Orientação dos corpos-de-prova na amostra A

Figura 7 - Orientação dos corpos-de-prova na amostra B

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NBR 11888/1992 13

6.2.2 As amostras para os ensaios das bobinas são retira-das da espira externa. Se os valores obtidos no ensaio nãoatenderem aos requisitos especificados, admite-se a re-tirada de outra amostra após o descarte dessa espira, de-vendo os resultados dos novos ensaios atender aos re-quisitos especificados na norma particular do produto.

6.2.3 No caso de chapas finas (que são sempre cortadas debobinas), a amostra é retirada após descarte da extremi-dade e em qualquer posição, durante o corte da bobina, acritério do produtor.

6.2.4 A distribuição dos corpos-de-prova na amostra e asdimensões da amostra ficam a critério do produtor, res-peitando-se, entretanto, a posição das amostras (A ou B,da Figura 5, dependendo da especificação particular doproduto) e a orientação dos corpos-de-prova em relaçãoà direção e laminação, conforme as Figuras 5 e 6.

6.2.5 Os corpos-de-prova para os ensaios de tração longi-tudinal, impacto longitudinal e dobramento longitudinaldevem ser retirados respectivamente nas posições TL, ILe DL da amostra A, conforme as Figuras 5 e 6, de modo queos eixos longitudinais dos corpos-de-prova sejam parale-los à direção de laminação.

6.2.6 Os corpos-de-prova para ensaios de tração transver-sal, impacto transversal e dobramento transversal devemser retirados, respectivamente, nas posições TT, IT e DTda amostra A, conforme as Figuras 5 e 6, de modo que oseixos longitudinais dos corpos-de-prova sejam perpen-diculares à direção final de laminação.

6.2.7 O corpo-de-prova para ensaio de embutimento deveser retirado na posição e, da Figura 6, transversalmente àdireção de laminação.

6.2.8 O corpo-de-prova para análise química deve consis-tir em cavacos retirados de toda a espessura da chapa fi-na, na mesma amostra A, da Figura 5. Quando a espe-cificação particular do produto não exigir a retirada da a-mostra A, a análise química deve ser realizada na posiçãoQ, da Figura 5.

6.2.9 O ensaio de dureza deve ser realizado no mesmo cor-po-de-prova que é utilizado para o ensaio de embutimento.Quando não for feito ensaio de embutimento, o ensaio dedureza deve ser realizado na cabeça do corpo-de-provado ensaio de tração, antes deste ensaio, ou em uma dasextremidades do corpo-de-prova do ensaio de dobra-mento, antes deste ensaio. Se for efetuado somente en-

saio de dureza, este deve ser realizado na posição D,conforme a Figura 5.

6.2.10 Os corpos-de-prova para ensaios de tração, para adeterminação do índice de anisotropia normal (R) e doexpoente de encruamento normal (n), devem ser retiradosem três direções diferentes (TT, TL e TD) da amostra B,conforme as Figuras 5 e 7, de modo que os eixos doscorpos-de-prova sejam perpendiculares, paralelos e dia-gonais à direção de laminação, respectivamente. Se ou-tros tipos de ensaios para a determinação da anisotropianormal (R) forem utilizados, as condições do teste devemser objeto de consulta ao produtor.

6.3 Ensaios

6.3.1 A definição dos ensaios a que devem ser submetidasas bobinas finas e chapas finas, a quantidade bem comoa orientação dos corpos-de-prova são objeto da especi-ficação particular de cada produto, e devem ser executa-das nas dependências do produtor.

6.3.2 Os ensaios a que devem ser submetidas as chapasfinas devem ser realizados conforme as NBR 5018,NBR 5604, NBR 5607, NBR 5608, NBR 5609, NBR 5610,NBR 5611, NBR 5612, NBR 5613, NBR 5614, NBR 5615,NBR 5616, NBR 5902, NBR 6153, NBR 6157, NBR 6209,NBR 6210, NBR 6340, NBR 6341, NBR 6671, NBR 6673,NBR 8164.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Se os resultados de qualquer ensaio representativo deum lote não satisfizerem aos requisitos especificados nanorma particular do produto, os ensaios devem ser re-petidos utilizando-se as mesmas amostras, devendo osnovos ensaios atender aos requisitos especificados. Casocontrário, o lote deve ser rejeitado ou então novas bobi-nas finas ou chapas finas (em número duplo ao anterior)devem ser amostradas e ensaiadas, sendo as anterioresrejeitadas. Os novos ensaios devem atender aos requisi-tos especificados. Caso contrário, todo o lote deve serrejeitado.

7.2 As bobinas ou chapas finas que, durante a inspeçãode recebimento ou durante a utilização por parte do com-prador, não estiverem de acordo com o estabelecido nes-ta Norma ou na especificação particular do produto de-vem ser separadas, mantendo-se adequadamente a iden-tificação e a armazenagem do lote, notificando-se de ime-diato o produtor para a comprovação no estabelecimentodo comprador. Ao produtor devem ser concedidas todasas condições necessárias à inspeção.

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